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DELEGAÇÃO REGIONAL DE LISBOA E VALE DO TEJO

CENTRO DE FORMAÇÃO E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL DE ALCOITÃO

Guião de exploração de um filme - Migrações


Título: A Gaiola Dourada
Ano: 2013
Realizador: Rúben Alves
Elenco principal: Rita Blanco – Maria Ribeiro; Joaquim de
Almeida – José Ribeiro; Bárbara Cabrita – Paula Ribeiro; Alex
Alves Pereira – Pedro Ribeiro; Roland Giraud – Francis Caillaux

Sinopse
Num dos melhores bairros de Paris, Maria e José Ribeiro vivem há cerca de 30 anos na
casa da porteira no rés-do-chão de um prédio da segunda metade do século XIX. Este
casal de imigrantes portugueses é querido por todos no bairro: Maria, uma excelente
porteira, e José, um trabalhador da construção civil fora de série. Com o passar do
tempo, este casal tornou-se indispensável no dia a dia dos que com ele convivem.
Surge então a possibilidade de concretizarem o sonho das suas vidas: regressar a
Portugal em excelentes condições. Mas estarão, Maria e José, verdadeiramente com
vontade de deixar França e de abandonar a sua preciosa gaiola dourada?

1. Indique a profissão das personagens Maria, José, Paula e Pedro.


2. Refira o grau de instrução das personagens Maria, José, Paula e Pedro.
3. Caracterize o grau de integração de Maria e de José (língua, comida).
4. Caracterize o grau de integração de Paula e Henrique (língua).
5. Identifique as causas da emigração do casal Ribeiro.
6. Mencione a região portuguesa de origem do casal Ribeiro.
7. Apresente as palavras-chave que definem o conteúdo do filme.
8. Caracterize o dia a dia da comunidade portuguesa radicada em França.
9. Descreva os sacrifícios e a forma de estar das primeiras gerações de emigrantes
em França.
10. Problematize a seguinte afirmação: os choques culturais podem levar a um
enriquecimento ou a um conflito.
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CENTRO DE FORMAÇÃO E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL DE ALCOITÃO

2. Leia o texto.
«São cada vez mais jovens... e qualificados. E se o desejo é o mesmo – procurar lá fora
o que Portugal é incapaz de oferecer –, muitos dos emigrantes portugueses de hoje são
talentos que o País tende a desperdiçar. O País «está a perder massa cinzenta».
Resultado: perdem as empresas, perde a economia, perde o País.
Ao todo, fontes consulares estimam que no ano passado entre 100 mil a 120 mil
portugueses tenham decidido fazer as malas e cruzar a fronteira. E muitos eram
licenciados.
De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional, o aumento
do número de portugueses com canudo que anularam a inscrição nos centros de
emprego para emigrar chegou aos 49,5% entre 2009 e 2011. E embora os números
revelem que estes são uma minoria no total da emigração, sair do País torna-se cada vez
mais uma opção para os que não conseguem arranjar por cá emprego.
A entrada de cidadãos nacionais em países como a França, a Suíça ou o Canadá mantém-
se, pois nos últimos cinco anos o aumento não tem sido muito expressivo, ao contrário
do que acontece com outros países. Brasil e Angola estão na lista dos destinos mais
apetecidos desta nova vaga. No caso do Brasil, os dados do Ministério do Trabalho
brasileiro revelam que, no ano passado, foram concedidas 1599 autorizações de
trabalho a cidadãos nacionais, mais do dobro do verificado em 2010 (798). Na antiga ex-
colónia africana é mais difícil obter dados, mas sabe-se que, em 2010, de acordo com o
Observatório da Emigração, encontravam-se no país cerca de 95 mil portugueses.»
Adaptado de Destak (artigo de 29.12.2013)

2.1 Compare as informações recolhidas no filme com as do texto, considerando os


seguintes pontos:
• Referir a década em que o casal Ribeiro emigrou.
• Confrontar as características do casal Ribeiro, enquanto emigrantes, com os
atuais emigrantes (profissão, grau de escolaridade).
• Referir as principais áreas de chegada dos emigrantes portugueses na
década em que o casal Ribeiro emigrou e atualmente.

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