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INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, IP

DELEGAÇÃO REGIONAL DE LISBOA E VALE DO TEJO


CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE SINTRA

CLC6_ Urbanismo e Mobilidade


DR3/DR4

1. Identificar e caraterizar uma comunidade imigrante em


Portugal (evidenciar a “sociedade plural” em que Portugal se
transformou)
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Ao nível das comunidades de imigrantes presentes em Portugal, a dos cabo-


verdianos assume-se como a de maior importância, não apenas pelo facto de ser a
segunda mais numerosa, mas, sobretudo, por ser a mais antiga.

Mais de 100 mil cabo-verdianos residem em Portugal, a segunda maior comunidade


na diáspora, logo depois dos mais de 200 mil emigrantes de Cabo Verde nos
Estados Unidos da América.

Ao analisar os gráficos, a comunidade cabo-verdiana oficialmente tem um valor


mais baixo nas estatísticas, isto deve-se ao facto de existir ainda muitos emigrantes
ilegais a residir em Portugal.

Os cabo-verdianos estão na génese da imigração em Portugal nos últimos 50 anos


uma vez que já nos anos sessenta se registava a sua vinda para trabalhar,
maioritariamente na construção civil e obras públicas.

No entanto, estes cabo-verdianos sendo portugueses não podiam considerar-se, na


altura, imigrantes estrangeiros. Todavia, essa movimentação foi-se verificando, com
maior ou menor intensidade, até aos dias de hoje. Os imigrantes cabo-verdianos em
Portugal constituem actualmente um dos grupos numericamente mais
representativos, sobretudo se considerarmos para além do número oficial de
imigrantes os seus descendentes e aqueles que ao longo das últimas décadas se
foram naturalizando portugueses.

É nas regiões de Lisboa, Setúbal, Faro e Porto que encontramos a maior densidade
populacional cabo-verdiana. Em lisboa temos o Bairro do Alto da Cova da Moura, a
maior "cidade" cabo-verdiana em Portugal. São mais de 6.000 pessoas que vivem
no labirinto de ruas entre a estação de comboios da Damaia e o IC19. Surgiu
ilegalmente, mas em mais de 40 anos de existência ganhou legitimidade com
associações e negócios a surgir nos 16 hectares de um proprietário que agora quer
vender o terreno
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Ao nível de grupo etário o maior número está situando entre os 25 e os 34 anos, no


entanto dos 15 aos 64 anos temos 79,9% da população residente.

Quanto ao género existe mais mulheres que homens.

Apesar de ser ainda a 2ª maior comunidade estrangeira, ao longo dos anos tem
vindo a baixar a percentagem dentro dos emigrantes a residir em Portugal.
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2. Identificar as barreiras linguísticas e culturais que os


imigrantes enfrentam e as formas como estão a ser
ultrapassadas (instituições de apoio, entre outros)
Os mais velhos falam, em geral, apenas Crioulo e entendem mal Português. Aqueles
que aprenderam uma variedade, mesmo incipiente, da língua portuguesa, falam
Crioulo entre si, mas tendem a falar Português com os filhos, com receio de que o
Crioulo possa vir a afectar o seu sucesso escolar. Ainda assim, as crianças têm
várias oportunidades de adquirir o Crioulo, quer com os familiares, vizinhos e
amigos, quer com os recém-chegados de Cabo Verde.

Dada a tradicional concentração de alunos de origem africana e, em particular, de


alunos de origem cabo-verdiana, em determinados bairros e escolas, é muito vulgar
que alunos de outras origens, nomeadamente, portugueses (nestes casos, em
minoria), aprendam e falem Crioulo, como forma de reforço da identidade do grupo.
Isto acontece, em particular, no primeiro ciclo de escolaridade.

Existe o projeto Turma Bilingue com a duração de quatro anos, é coordenado pelo
Instituto de Linguística Teórica e Computacional, com o apoio da Fundação
Gulbenkian, está implementado na Escola Básica do 1.º ciclo do Vale da Amoreira
perto da Moita e EB 2,3 José Cardoso Pires da Amadora.

O programa Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP) e o Centro


Nacional de Apoio ao Imigrante (CNAI), servem de ponte para que os alunos que
chegam de fora ou sejam filhos de imigrantes, frequentem as escolas mais próximas
de casa ou do trabalho do encarregado de educação.

Associação Luso Caboverdeana de Sintra – ACAS, desenvolve o Projecto Escolhas


Saudáveis, que lhe permite uma maior intervenção junto das crianças, jovens e
seus familiares, sendo a comunidade cabo-verdiana a maior beneficiária.

A Câmara Municipal de Sintra ao abrigo do programa de habitação social FOPI, tem


apoiado o realojamento cabo-verdianos que ainda residem nas barracas da sua
localidade.

Existe a Associação CaboVerdeana que é uma instituição particular, sem fins


lucrativos que procura manter vivo no dia-a-dia da cidade de Lisboa um espaço de
multiculturalidade onde a música, a gastronomia, os debates, as conferências, os
seminários e a formação com carácter qualificante, irmanam cabo-verdianos,
portugueses e outros povos e culturas na sociedade portuguesa.
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3. Referir o impacto dessa cultura na nossa própria cultura


(língua, gastronomia, música, teatro, TV, …)
A gastronomia constitui um factor fundamental que representa e identifica a
comunidade cabo-verdiana. Há aqueles a quem durante os finais de semana não
podem faltar uma “Cachupa” como a refeição do dia. Habitualmente não constitui a
refeição só da família, mas também dos amigos, vizinhos e conhecidos da zona,
tentado assim mostrar esta faceta gastronómica de Cabo Verde, constituindo um
pilar fundamental da construção, reconstrução e reprodução da identidade
sociocultural cabo-verdiana.

Em relação as suas cerimónias sociais e culturais verifica-se um certo entusiasmo


nas suas preservações e difusões, como por exemplo a realização de várias
festas/actividades em honra a alguns santos, onde se agrupa um número avultado
de emigrantes cabo-verdianos, vive-se um ambiente acolhedor, exibindo desta
forma as várias facetas do povo cabo-verdiano.

Na vertente da música temos como principais géneros o Batuque, Funana, Coladera


e Morna, pudemos aqui nomear bastantes músicos, mas os com mais destaque e
conhecidos são: Sara Tavares, Boss AC, Mayra Andrade, Cesária Évora, Tito Paris,
Nelson Freitas, Gil Semedo, Bana, Gama, Philippe Monteiro Irmãos Verdade.

Na área do teatro pudemos falar da peça Chiquinho, inspirada na obra literária de


Baltasar Lopes, com o mesmo nome. Esta criação teatral é fiel à poesia do romance
e conta a história do protagonista a partir da sua infância, a sua juventude em São
Vicente e o seu regresso ao São Nicolau, até o momento da sua partida para
América.

Chiquinho é uma coprodução resultante de uma parceria entre Companhia de Teatro


Fladu Fla (Cabo Verde) e Companhia de Teatro de Sintra / Chão de Oliva (Portugal).

A história retrata as conjunturas da seca e toda a dinâmica do povo das ilhas, com
foco em São Nicolau, numa luta persistente contra a fome, face à esperança eterna
na chuva que não cai. Ciente da previsão do lunário perpetuo sobre a seca cíclica de
20 em 20 anos no país, provocado pelo desvio da chuva das terras áridas para o
mar, a força da crença no divino obriga o povo a manter o apego firme à terra,
mesmo que entre no processo da morte lenta, provocada pela fome.

Nesse drama de uma “vida miúda” como o próprio sujeito da história nos faz saber,
ora como narrador, ora como personagem integrante da sua própria vida, durante
uma hora, faz-se uma abordagem dos capítulos da obra. Os três atores e uma atriz,
interpretam vários episódios desta história que se transformou em clássico da
literatura cabo-verdiana.

Quanto ao cinema temos o filme "Os dois Irmãos", uma coprodução luso-cabo-
verdiana que adapta ao cinema o livro do escritor cabo-verdiano Germano Almada.

É uma parceria entre o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas de Cabo


Verde e a produtora portuguesa TAKE 2000-Produções, teve um custo de um milhão
e 200 mil euros, com o Governo cabo-verdiano a investir 22 milhões de escudos
(200 mil euros), teve participação exclusiva de atores cabo-verdianos e as
filmagens decorreram durante o ano 2017 em várias localidades do concelho de
Santa Catarina de Santiago.
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4. Refletir sobre a imigração em Portugal (no geral):


dramas/barreiras; instituições/apoios; entre outros…

Atualmente, os imigrantes são apenas 4% da população de Portugal, que é de


aproximadamente 10,4 milhões de habitantes.

Os números da Imigração em Portugal permanecem relativamente estáveis há pelo


menos 11 anos, na casa de 400 mil pessoas. Entretanto, o governo está atento a
uma forte tendência de aumento. Em 2018, o acréscimo da população estrangeira
residente representou o maior número da série iniciada em 1976. Portugal acolhe,
hoje, 480 mil estrangeiros, segundo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

 51% dos estrangeiros em Portugal atuam em setores de base, como


construção, indústria e trabalhos pouco qualificados. Suas remunerações
médias são mais baixas que as dos trabalhadores portugueses;

 Os estrangeiros correm mais risco de pobreza e estão mais vulneráveis ao


desemprego. Em 2017, a taxa de desemprego para imigrantes não-europeus
era de 14,4%. Para o total da população era de 8,9%;

 No entanto, os imigrantes ficam menos tempo sem trabalho. Afinal, aceitam


ocupações piores. A taxa de desemprego de quem procura trabalho há 25
meses ou mais é de 21,2% dos imigrantes, contra 40,7% dos portugueses.

No geral imigrar para Portugal é difícil. Muita gente nem sequer imagina como é
complexo mudar de país e fundar uma nova vida, do zero. Para se ter uma ideia,
trazemos três pontos importantes que fazem parte da realidade da Imigração em
Portugal vivida pelos imigrantes.

1. Dificuldades profissionais

Embora Portugal esteja vivendo um bom momento de recuperação econômica, nem


sempre o imigrante consegue aproveitar as chances que surgem. É preciso estar
inserido no mercado, ter contatos profissionais e as qualificações necessárias no
lugar certo, na hora certa. Mesmo brasileiros com boa formação enfrentam
dificuldades na validação de diploma e currículo, além de uma série de outras
burocracias. É um processo caro e desgastante.

2. Especulação imobiliária

Afeta quem mora em Portugal e principalmente quem chega a cidades grandes


como Lisboa e Porto. Sabendo do aumento da procura dos imigrantes por imóveis,
os proprietários elevam os preços, que dispararam, e aumentam as exigências.
Chegam a exigir até 12 meses de pagamento antecipado do aluguel e mais de um
fiador. Entre 2013 e 2018, de acordo com o grupo Confidencial Imobiliário, os
preços dos imóveis cresceram 46% em Portugal.
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3. Saudades do que ficou para trás

Sim, é bem difícil lidar com o fato de estar sozinho, sem família ou amigos por
perto, para apoiar, levar afeto e fazer companhia. É um fator relevante que precisa
ser considerado, pois muitas pessoas simplesmente desistem e retornam ao seu
país de origem por isso.

Vantagens e desvantagens da Imigração em Portugal


Prós
Equilíbrio populacional

A Imigração em Portugal poderia desacelerar a queda no número de habitantes.


Estima-se que a população atual, de 10,4 milhões, caia para 7,8 milhões até 2060
se nada for feito. O envelhecimento e baixa natalidade geram a escassez de mão de
obra qualificada e, em 50 anos, o país poderá apenas ter metade da população em
idade produtiva.

Economia e recursos

Novas pessoas aumentam a população economicamente ativa e a geração de


impostos. A Imigração em Portugal acelera a chegada de mão de obra qualificada e
de mais consumidores para gerar crescimento na economia.

Além do mais, imigrantes alimentam a economia, sim. O jornal Público fez uma
matéria sobre o tema e afirmou que, em 2017, os imigrantes contribuíram com
603,9 milhões de euros em prestações sociais. Eles beneficiaram de apenas 89,6
milhões de euros em 2017. Por isso, Portugal acaba de reformular sua Lei de
Estrangeiros para atrair pessoas qualificadas e estudantes.

Um país multicultural

Uma sociedade multicultural e mais integrada pode ser a base de uma renovação
benéfica ao país, influenciando o desenvolvimento do turismo, de novos segmentos
da economia e aquecendo outros setores. Sem contar que incentiva transformações
interessantes e a mudança de mentalidade. Tudo isso pode ser benéfico para o país
em vários sentidos, não apenas em números.

Contras
Absorver as pessoas

O país tem realizado um conjunto de políticas que incentivam a chegada e a


absorção produtiva da Imigração em Portugal com a nova Lei de Estrangeiros. No
entanto, o fato é que este acaba sendo um processo lento, que exige adaptações e
investimentos nas empresas, na legislação, na infraestrutura das cidades e dos
serviços públicos para receber um fluxo migratório vindo de várias partes do
mundo.
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Conflitos

Infelizmente, movimentos de Imigração em Portugal também fizeram aflorar


medos, ressentimentos, conflitos e preconceitos diversos. Muita gente acha que os
imigrantes vão roubar os empregos, vagas das universidades, levar doenças e até
causar divórcios entre casais portugueses. Os argumentos criados são variados e,
definitivamente, compõem uma narrativa construída por pessoas intolerantes ou
pouco informadas.

Instituições e Apoios

Centro Nacional de Apoio ao Imigrante (CNAI)

Os CNAI foram criados em 2004 para, de uma forma integrada, responder com
eficácia e humanidade, aos problemas de integração que se colocam aos cidadãos
imigrantes que escolheram Portugal como país de acolhimento. Para tal, à
semelhança de uma Loja do Cidadão, foram congregados na mesma plataforma de
atendimento várias Instituições e Gabinetes Especializados, a funcionar de uma
forma articulada e complementar, com partilha de um mesmo sistema informático,
todos os serviços centrados nas necessidades dos clientes.

Linha de Apoio a Migrantes

A Linha de Apoio a Migrantes (LAM) disponibiliza informação, em 14 idiomas


diferentes, para além dos disponíveis na bolsa do Serviço de Tradução Telefónica, a
cidadãos, associações, empresas e instituições da Administração Pública, para
ajudar à integração dos migrantes em Portugal.

Serviços de apoio a imigrantes (estrangeiros em Portugal):

ajudando a garantir a igualdade em áreas como o acesso ao trabalho, habitação,


saúde e educação

esclarecendo as dúvidas dos/as imigrantes

aconselhando quem liga e/ou encaminhando os casos que precisem de outro tipo de
apoio para as entidades que podem ajudar.

Solidariedade Imigrante - Associação para a defesa dos direitos dos


imigrantes

Disponibiliza informações sobre direitos e deveres dos cidadãos estrangeiros e apoio


nas seguintes situações:

– A regularização (autorização de residência e de permanência, visto de estudo…)

– O reagrupamento familiar

– O asilo político.

– O direito à educação, à saúde, à habitação, à segurança social e ao trabalho.


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Apoia e acompanha os trabalhadores na resolução dos conflitos laborais.

Prestam apoio em situações relacionadas com prisões, tribunais e zona internacional


do aeroporto de Lisboa.

Têm uma parceria com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (UNIVA)


para orientação e acompanhamento na procura de emprego e na formação
profissional.

Organizam cursos de português, inglês, russo, árabe, crioulo e informática.

Organizam Workshops de dança, percussão, vídeo e outras áreas artísticas.

Organizam encontros interculturais e concertos, no âmbito da defesa dos direitos


humanos, com o objectivo de permitir o conhecimento de culturas diferentes e um
debate de ideias e experiências.

Organizam e participam em debates e exposições sobre a luta dos imigrantes em


Portugal, em colaboração com universidades, escolas e outros organismos.

Propõem-se a organizar muitas outras actividades, nos bairros, nos locais de


trabalho e na rua, contando com a participação dos imigrantes.

Têm um bar aberto e organizam jantares à volta de gastronomia do mundo,


debates, filmes e música de vários países, para promover a confraternização e a
vivência intercultural.

Par alem das actividades que desenvolvem com todas as comunidades imigrantes, a
associação, pela dinâmica exercida, criou outras áreas de trabalho, nomeadamente
o Jornal da SOLIM, o grupo Juventude e mobilidade, o grupo Direito à Habitação, o
grupo Mulheres Imigrantes.

Centro Nacional de Apoio à Integração de Migrantes (CNAIM)

Os CNAIM (Centros Nacionais de Apoio à Integração de Migrantes) foram criados em


2004 para dar resposta a diferentes dificuldades sentidas pelos imigrantes, no seu
processo de integração em Portugal.

As diferenças culturais, organizacionais e legislativas, a par da quantidade de


serviços diferentes, aos quais os imigrantes têm de recorrer, levaram o ACM, I.P.
(Alto Comissariado para as Migrações, I.P.) a criar um local que reunisse, num
mesmo espaço, diferentes serviços, instituições e Gabinetes de Apoio ao Imigrante.
Um espaço pensado especialmente para os imigrantes. Atualmente, existem três
Centros Nacional de Apoio à Integração de Migrantes (CNAIM), um em Lisboa, um
no Norte e um no Algarve.
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Referências online
https://www.gee.gov.pt/pt/lista-publicacoes/estatisticas-de-imigrantes-em-
portugal-por-nacionalidade/paises/cabo-verde-1/3947-populacao-estrangeira-com-
estatuto-legal-de-residente-em-portugal-cabo-verde/file

http://www.iltec.pt/divling/_pdfs/linguas_crioulo_cv.pdf

https://www.educare.pt/noticias/noticia/ver/?id=15174&langid=1

https://acaboverdeana.pt/

https://rr.sapo.pt/2016/11/07/pais/cova-da-moura-viagem-pela-maior-cidade-
cabo-verdiana-em-portugal/especial/67763/

http://www.programaescolhas.pt/conteudos/noticias/ver-
noticia/4b23b87792776/comunidade-cabo-verdiana-em-sintra-mais-proxima-de-
cabo-verde

https://repositorio.iscte-iul.pt/bitstream/10071/13930/1/Identidades%2C
%20perten%C3%A7as%20e%20afinidades%20dos%20jovens%20descendentes
%20de%20imigrantes%20africanos%20na%20%C3%81rea%20Metropolitana
%20de%20Lisboa.pdf

https://run.unl.pt/bitstream/10362/8104/1/sandra.pdf

https://www.cm-
amadora.pt/images/TERRITORIO/INFORMACAO_GEOGRAFICA/PDF/TRAB_ACADEMI
COS/tese_estrat_migrantes_cabo_verdianos.pdf

https://www.chaodeoliva.com/periferias/periferias-2020/388-chiquinho-fladu-fla-
comp-teatro-sintra

http://musicadecaboverde.com/generos-musicais-de-cabo-verde/

https://www.dn.pt/lusa/lusomundo-interessada-na-exibicao-de-filme-os-dois-
irmaos-em-portugal-9074035.html

https://www.eurodicas.com.br/imigracao-em-portugal/

http://www.rcc.gov.pt/Directorio/Temas/ServicosCidadao/Paginas/Centro-Nacional-
de-Apoio-ao-Imigrante-(CNAI).aspx

https://eportugal.gov.pt/servicos/contactar-a-linha-de-apoio-a-migrantes

http://www.solimigrante.org/?page_id=10

https://imigrante.sef.pt/

https://poise.portugal2020.pt/cnaim-porto

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