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vieram também outros imigrantes das antigas colónias africanas. Até os anos 90, a
maioria de emigração para Portugal foi constituída por esses imigrantes africanos.
Desde os fins do século XX até hoje podemos observar diversificação dos fluxos quanto
à nacionalidade e mesmo assim cresceu o número dos imigrantes residentes em
Portugal. Este fenómeno é causado pelas condições internas nos países de origem dos
imigrantes, mas também pelas condições de vida existentes em Portugal e pela política
migratória do país, que nos últimos 20 anos ofereceu várias oportunidades de
legalização da residência.
No início do século XXI assiste-se a uma mudança clara, uma vez que o total dos
residentes com nacionalidade estrangeira passou a representar 2.01% do total da
população em 2000 e 3.94% em 2005. O ano de 2001 foi marcado pela implementação
de um novo regime de autorizações de permanência, o que impulsionou o crescimento
dos fluxos migratórios em Portugal e incitou à imigração dos cidadãos da Europa de
Leste.
Este novo fluxo alterou de forma expressiva a configuração e características do
panorama migratório nacional. A partir de 2004 observou-se uma estagnação da
evolução dos fluxos migratórios no contexto de recessão económica, fim das grandes
obras públicas, e de maior eficácia no controlo dos fluxos migratórios irregulares.
No final da década de 2000, os residentes com nacionalidade estrangeira
representavam 4.3% do total da população residente. Apesar do número total de
imigrantes não ser muito elevado comparando com outros países europeus, deve se
salientar o seu aumento significativo nestes últimos 25 anos.
De 1990 a 2000, o número de imigrantes com nacionalidade estrangeira duplicou, de
107,767 para 207,587; e voltou a duplicar nos 9 anos seguintes, de tal forma que em
2009 havia 454,191 imigrantes em Portugal.
A partir desta data, ocorreu um declínio contínuo da comunidade imigrante em
Portugal, refletindo o impacto da crise económica.
Relativamente aos residentes com naturalidade estrangeira é necessário ser cuidadoso
na interpretação destes dados, por um lado porque só existem dados a partir de 2001
(censos) e continuamente a partir de 2009 (eurostat).
Por outro lado, é importante ter em consideração que são contabilizados os cidadãos
com nacionalidade portuguesa que nasceram no estrangeiro e simultaneamente
residiam em Portugal.
Os números da emigração portuguesa são elevados (em 2015 havia 2,306,321
emigrantes portugueses no mundo), e por isso seria expectável uma elevada tendência
de residentes com naturalidade estrangeira.
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.
A maior comunidade de imigrantes em Portugal é a brasileira: um em cada cinco
estrangeiros a viver em Portugal tem essa nacionalidade (105.423 cidadãos). Mas
registou-se um aumento dos pedidos de autorização por parte dos cidadãos bengali
(+165,1%), brasileiros (+143,7%), nepaleses (+141,2%), indianos (+127,3%) e
venezuelanos (+83,2%).
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Economia e recursos
Além do mais, imigrantes alimentam a economia, sim. O jornal Público fez uma
matéria sobre o tema e afirmou que, em 2017, os imigrantes contribuíram com
603,9 milhões de euros em prestações sociais. Eles beneficiaram de apenas 89,6
milhões de euros em 2017. Por isso, Portugal acaba de reformular sua Lei de
Estrangeiros para atrair pessoas qualificadas e estudantes.
Um país multicultural
Uma sociedade multicultural e mais integrada pode ser a base de uma renovação
benéfica ao país, influenciando o desenvolvimento do turismo, de novos segmentos
da economia e aquecendo outros setores. Sem contar que incentiva transformações
interessantes e a mudança de mentalidade. Tudo isso pode ser benéfico para o país
em vários sentidos, não apenas em números.
Consequências negativas
Absorver as pessoas
Para além dos problemas mencionados, existe uma deficiência e precariedade das
condições de vida nas áreas degradadas, que são vistas pelos nacionais como forma
de exclusão social.
Conflitos
A imigração data desde a milhares de anos com génese nos séculos XIX e XX. O
processo de descoberta de novos continentes e terras permitiu o homem tirar proveito
de tais situações. Depois da Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945) e com o processo
da Revolução Industrial conjugado com a necessidade de expansão económica dos
sectores como a Agricultura e a Indústria, a mão de obra passou a ser um factor sine
qua non.
De acordo o Organização Internacional para as Migrações (OIM) considera –se
migração o movimento de população para o território de um Estado ou dentro do
mesmo que abrange todo movimento de pessoas, seja qual for o tamanho, sua
composição ou causas; inclui a migração de refugiados, pessoas deslocadas, pessoas
desarraigadas, migrantes económicos.
Tal como relata o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD),
“aproximadamente 195 milhões de pessoas moram fora de seus países de origem, o
equivalente a 3% da população mundial, sendo que cerca de 60% desses imigrantes
residem em países ricos e industrializados. No entanto, em decorrência da estagnação
económica oriunda de alguns países desenvolvidos, estima-se que, 60% das migrações
ocorram entre países em desenvolvimento”.
O conflito e a insegurança que nos encontramos imbuídos ultimamente, têm originado
uma onda de imigrantes sem precedentes para diversos países da Europa,
concretamente: Espanha, França, Portugal, Itália e Grécia. Grande parte com origem
em países em conflito, nomeadamente: Líbia, Síria, Nigéria, Somália, Eritreia,
Bangladesh e Marrocos e outros países.
Causas da Migração
São várias as causas atribuídas a migração, com maior destaque para: políticas,
económicas, religiosas, étnicas, naturais, socioculturais, turísticas e bélicas.
Políticas
O modelo político do país, a falta de liberdade de expressão, ausência de jornais
privados e a coibição de alguns regimes políticos são factores que contribuem
fortemente para a imigração de países aonde as liberdades fundamentais são mais
eficazes e sobretudo respeitadas;
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Económicas
O fraco crescimento das economias, acaba por se repercutir em diversos indicadores
económicos como: taxas de inflação, taxas de juros e o desemprego, que corroboram
para um débil desenvolvimento das economias.
Assistindo-se uma elevada densidade populacional que conduz a má remuneração dos
empregos, contribuindo para elevados fluxos migratórios;
Religiosas
O combate e a estigmatização de grupos religiosos, a não aceitação de indivíduos que
professam religiões distintas. Em grande parte dos países a intransigência religiosa tem
originado muitas mortes, o exemplo prático são os considerados “extremistas
religiosos”.
Étnicas
Geralmente são causadas por grupos ou comunidades com origens étnicas diferentes,
que quando instalados numa determinada região ou área, acabam por expulsar os
demais, que normalmente constituem a minoria.
Naturais
São normalmente, provocadas por secas, inundações, catástrofes, erupções vulcânicas
ou outras intempéries de índole diversa. A população é obrigada a imigrar com o
intuito de sobreviver.
Socioculturais
Acontece quando os cidadãos acabam imigrar para as grandes metrópoles por motivos
de ordem cultural, aonde acabam por ficar pelo facto de favorecer o desenvolvimento
da sua actividade: Estudantes, músicos, cientistas e artistas.
Turísticas
Acontecem quando os cidadãos viajam para um país como turistas, com o objetivo de
passar as férias, ou conhecer novos locais, e acabam por permanecer e trabalhar.
Bélicas
Estão relacionadas com os conflitos armados e guerras civis que acabam por degradar
grande parte das infraestruturas e o tecido produtivo do país, levando-o as ruínas.
Ultimamente está tem sido uma das principais causas de grande parte dos principais
fluxos migratórios.
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Com sol de primavera todo o ano, o país distingue-se pelo carinho e a simpatia dos
locais, na forma como recebem os estrangeiros, e na mistura de cenários urbanos e de
natureza.
Macau
Para os que sonham com uma experiência na Ásia, Macau é talvez a melhor opção em
termos de custo e qualidade de vida. Macau é um dos países asiáticos mais baratos
para viver, apesar de o custo ser mais elevado do que na Europa. A oferta cultural e
gastronómica e a segurança e estabilidade política, são os três fatores mais atrativos do
país.
As profissões com maior probabilidade de sucesso são:
Advogados, economistas, gestores (devido à quantidade de bancos e casinos no país),
engenheiros e arquitetos. O salário médio ronda os 2.100 euros. Para obter autorização
de residência basta ter um contrato de trabalho com uma empresa local.
Reino Unido
Mesmo com a conjuntura política atual, o Reino Unido continuará a ser um país de
eleição para viver e trabalhar. No que diz respeito à qualidade de vida, as
características internacionais, a oferta cultural, o nível educativo elevado e as
oportunidades sociais e alternativas de lazer fazem do país uma boa escolha para ter
uma experiência internacional.
O custo de vida é relativamente elevado, mas os salários são bastante razoáveis, com o
salário mínimo a chegar aos 1.500 euros, mais do dobro que em Portugal. O Reino
Unido apresenta das taxas de desemprego mais baixas dos países desenvolvidos,
havendo procura para praticamente todas as profissões, com foco em professores,
enfermeiros, profissionais de saúde e restauração. As áreas mais bem pagas são
finanças, gestão, engenharia e programação