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DELEGAÇÃO REGIONAL DE LISBOA E VALE DO TEJO


CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE SINTRA

UC4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS


DR3 – POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCLUSÃO

Políticas públicas de inserção e inclusão multicultural.

a. Registe momentos migratórios (de entrada e saída) verificados


em Portugal ao longo dos tempos.
A emigração é um fenómeno que caracterizam a sociedade portuguesa
contemporânea, contudo, este não é um fenómeno recente, existindo em Portugal há
centenas anos, desde o século XIV.
Ainda que ao longo dos séculos ganhava novos aspetos, novos fatores e variado a
quantidade, podemos dizer que se mantém uma constante da vida dos portugueses.
Nos anos 70-80 do século passado o Portugal ganhou uma nova característica – tornou
se um destino dos imigrantes.
Fases da emigração portuguesa
A origem da emigração portuguesa situa-se já na primeira metade do século XV. Como
o início pode ser considerada a conquista de Ceuta no ano 14151 ou a colonização da
Madeira (por volta de 1420), onde foram fixadas as primeiras colónias permanentes.
Este movimento migratório inicial intensificou-se com a expansão ultramarina por
causa das necessidades ligadas com a colonização das outras ilhas (Açores, Cabo Verde,
São Tomé e Príncipe) e também com a defesa e manutenção das fortalezas na costa
africana e Índias Orientais.
Todavia, neste período ainda não podemos falar sobre uma emigração significante,
mas é sem dúvida o traço inicial deste fenómeno histórico. Analisando segundo os
países de destino, emigração portuguesa pode ser dividida em fases seguintes:
Fase transatlântica (predominantemente para o Brasil), século XVI - fim da
Segunda Guerra Mundial;
Primeiro movimento intra-europeu a partir da década de 1960 até 1974
(predominantemente para França e Alemanha);
Segundo movimento intra-europeu após a adesão à União Europeia (1986 –
anos 90)
Emigração de globalização e anticrise (século XXI, migrações de trabalhadores
qualificados e expatriados para o Brasil, antigas colónias, etc.).
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Num breve resumo pudemos dizer que, inicialmente, os portugueses emigraram


sobretudo para as suas colónias, possivelmente porque foi mais fácil integrar-se numa
sociedade em que se fala mesma língua e onde existe uma cultura semelhante.
Contudo, isto mudou durante o Estado Novo, precisamente durante os anos 50 do
século XX. A maioria dos portugueses optava por outros países europeus, que eram
mais economicamente desenvolvidos e ofereciam boas oportunidades do trabalho e
esta situação mante-se até presente.
Contudo, nos últimos anos podemos observar certa reativação de um fluxo que já
existiu no passado colonial, porque hoje há um número considerável de portugueses
quem emigram para Angola ou Moçambique. Mesmo como a emigração
contemporânea para Europa, este movimento é motivado quase exclusivamente por
existência das melhores oportunidades no mercado de trabalho.
Podemos dizer que emigração é uma tradição na sociedade portuguesa. Sem dúvida
existe uma continuidade nos movimentos emigratórios, como se trata de uma tradição
existente desde o século XIV-XV, ao percurso foram criadas comunidades portuguesas
nos muitos países. Este facto é muito importante, porque facilita a integração do
emigrante no país do destino.

Fases da imigração para Portugal


A imigração é um fenómeno muito mais recente em Portugal. Os primeiros fluxos
consideráveis dos imigrantes chegaram só nos anos 80 do século passado. Logo depois
da Revolução, Portugal tornou-se um país atraente e aberto aos cidadãos estrangeiros,
porque foi preciso preencher as posições sobretudo não qualificadas, que eram vagas
por causa de emigração dos portugueses. Nos anos 80 iniciou o processo de criação de
um enquadramento legal da imigração atual, que hoje pode ser considerado muito
desenvolvido, como é também orientado à problemática de integração dos imigrantes.
Os primeiros fluxos grandes chegaram depois da Revolução de 1974, e foram ligados
com o processo de descolonização. Trata-se sobretudo de portugueses retornados, mas
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vieram também outros imigrantes das antigas colónias africanas. Até os anos 90, a
maioria de emigração para Portugal foi constituída por esses imigrantes africanos.
Desde os fins do século XX até hoje podemos observar diversificação dos fluxos quanto
à nacionalidade e mesmo assim cresceu o número dos imigrantes residentes em
Portugal. Este fenómeno é causado pelas condições internas nos países de origem dos
imigrantes, mas também pelas condições de vida existentes em Portugal e pela política
migratória do país, que nos últimos 20 anos ofereceu várias oportunidades de
legalização da residência.
No início do século XXI assiste-se a uma mudança clara, uma vez que o total dos
residentes com nacionalidade estrangeira passou a representar 2.01% do total da
população em 2000 e 3.94% em 2005. O ano de 2001 foi marcado pela implementação
de um novo regime de autorizações de permanência, o que impulsionou o crescimento
dos fluxos migratórios em Portugal e incitou à imigração dos cidadãos da Europa de
Leste.
Este novo fluxo alterou de forma expressiva a configuração e características do
panorama migratório nacional. A partir de 2004 observou-se uma estagnação da
evolução dos fluxos migratórios no contexto de recessão económica, fim das grandes
obras públicas, e de maior eficácia no controlo dos fluxos migratórios irregulares.
No final da década de 2000, os residentes com nacionalidade estrangeira
representavam 4.3% do total da população residente. Apesar do número total de
imigrantes não ser muito elevado comparando com outros países europeus, deve se
salientar o seu aumento significativo nestes últimos 25 anos.
De 1990 a 2000, o número de imigrantes com nacionalidade estrangeira duplicou, de
107,767 para 207,587; e voltou a duplicar nos 9 anos seguintes, de tal forma que em
2009 havia 454,191 imigrantes em Portugal.
A partir desta data, ocorreu um declínio contínuo da comunidade imigrante em
Portugal, refletindo o impacto da crise económica.
Relativamente aos residentes com naturalidade estrangeira é necessário ser cuidadoso
na interpretação destes dados, por um lado porque só existem dados a partir de 2001
(censos) e continuamente a partir de 2009 (eurostat).
Por outro lado, é importante ter em consideração que são contabilizados os cidadãos
com nacionalidade portuguesa que nasceram no estrangeiro e simultaneamente
residiam em Portugal.
Os números da emigração portuguesa são elevados (em 2015 havia 2,306,321
emigrantes portugueses no mundo), e por isso seria expectável uma elevada tendência
de residentes com naturalidade estrangeira.
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As maiores comunidades de cidadãos imigrantes em Portugal são originárias dos países


da Comunidade de Língua Portuguesa (CPLP), com destaque para o Brasil e Cabo Verde;
enquanto os ucranianos consistem no terceiro grupo mais representativo; seguindo-se
dos angolanos e guineenses. Em 2015, as comunidades estrangeiras residentes em
Portugal com uma dimensão entre os 9,000 e 40,000 indivíduos têm origem em países
como a Ucrânia, Angola, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe.

.
A maior comunidade de imigrantes em Portugal é a brasileira: um em cada cinco
estrangeiros a viver em Portugal tem essa nacionalidade (105.423 cidadãos). Mas
registou-se um aumento dos pedidos de autorização por parte dos cidadãos bengali
(+165,1%), brasileiros (+143,7%), nepaleses (+141,2%), indianos (+127,3%) e
venezuelanos (+83,2%).
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b. Indique quais as consequências, positivas e negativas, das


migrações para Portugal (no que respeita aos imigrantes pode
consultar o observatório das migrações, com abundante
informação sobre os impactos)

Os imigrantes causam alterações no país de acolhimento, neste caso falamos de


Portugal. Estas podem ser positivas ou, pelo contrário, a entrada de imigrantes pode
ter um impacto negativo.
Consequências positivas
Equilíbrio populacional

A Imigração em Portugal poderia desacelerar a queda no número de habitantes.


Estima-se que a população atual, de 10,4 milhões, caia para 7,8 milhões até 2060
se nada for feito. O envelhecimento e baixa natalidade geram a escassez de mão de
obra qualificada e, em 50 anos, o país poderá apenas ter metade da população em
idade produtiva.

Economia e recursos

Novas pessoas aumentam a população economicamente ativa e a geração de


impostos. A Imigração em Portugal acelera a chegada de mão de obra qualificada e
de mais consumidores para gerar crescimento na economia.

Além do mais, imigrantes alimentam a economia, sim. O jornal Público fez uma
matéria sobre o tema e afirmou que, em 2017, os imigrantes contribuíram com
603,9 milhões de euros em prestações sociais. Eles beneficiaram de apenas 89,6
milhões de euros em 2017. Por isso, Portugal acaba de reformular sua Lei de
Estrangeiros para atrair pessoas qualificadas e estudantes.

Um país multicultural

Uma sociedade multicultural e mais integrada pode ser a base de uma renovação
benéfica ao país, influenciando o desenvolvimento do turismo, de novos segmentos
da economia e aquecendo outros setores. Sem contar que incentiva transformações
interessantes e a mudança de mentalidade. Tudo isso pode ser benéfico para o país
em vários sentidos, não apenas em números.

Consequências negativas
Absorver as pessoas

O país tem realizado um conjunto de políticas que incentivam a chegada e a


absorção produtiva da Imigração em Portugal com a nova Lei de Estrangeiros. No
entanto, o fato é que este acaba sendo um processo lento, que exige adaptações e
investimentos nas empresas, na legislação, na infraestrutura das cidades e dos
serviços públicos para receber um fluxo migratório vindo de várias partes do
mundo.
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Devido à imigração, Portugal passou a ter problemas de habitação, saúde, educação


e segurança.

Discriminação laboral e social

Isto acontece porque, em Portugal, os imigrantes pouco qualificados são


inferiorizados:

Recebem salários inferiores aos dos nacionais;


Não têm direito a férias pagas;
Não têm direito ao 13ºmês;
Têm problemas com o pagamento (quando este existe);
Não têm direito a seguro contra acidentes de trabalho.

De acordo com o Inquérito Europeu sobre valores, os portugueses dão mostras de


baixos níveis de aceitação do ‘outro’ nas suas vidas privadas, mas em público
tendem a adaptar formas de conduta e a exprimir valores que consideram
socialmente correctos.

Para além dos problemas mencionados, existe uma deficiência e precariedade das
condições de vida nas áreas degradadas, que são vistas pelos nacionais como forma
de exclusão social.

Conflitos

Infelizmente, movimentos de Imigração em Portugal também fizeram aflorar


medos, ressentimentos, conflitos e preconceitos diversos. Muita gente acha que os
imigrantes vão roubar os empregos, vagas das universidades, levar doenças e até
causar divórcios entre casais portugueses. Os argumentos criados são variados e,
definitivamente, compõem uma narrativa construída por pessoas intolerantes ou
pouco informadas.

As principais causas e dificuldades verificadas desses problemas são:


A discriminação;
O domínio da língua do país de acolhimento;
A falta de alojamento qualificado;
A dificuldade em aceder a serviços de saúde e assistência social de
qualidade;
Mão-de-obra barata.
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c. O que leva à imigração? Pesquise notícias que justifiquem as


causas das migrações e compare as estruturas de oportunidade
nos vários países (a nível económico, social, cultural, religioso...).

A imigração data desde a milhares de anos com génese nos séculos XIX e XX. O
processo de descoberta de novos continentes e terras permitiu o homem tirar proveito
de tais situações. Depois da Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945) e com o processo
da Revolução Industrial conjugado com a necessidade de expansão económica dos
sectores como a Agricultura e a Indústria, a mão de obra passou a ser um factor sine
qua non.
De acordo o Organização Internacional para as Migrações (OIM) considera –se
migração o movimento de população para o território de um Estado ou dentro do
mesmo que abrange todo movimento de pessoas, seja qual for o tamanho, sua
composição ou causas; inclui a migração de refugiados, pessoas deslocadas, pessoas
desarraigadas, migrantes económicos.
Tal como relata o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD),
“aproximadamente 195 milhões de pessoas moram fora de seus países de origem, o
equivalente a 3% da população mundial, sendo que cerca de 60% desses imigrantes
residem em países ricos e industrializados. No entanto, em decorrência da estagnação
económica oriunda de alguns países desenvolvidos, estima-se que, 60% das migrações
ocorram entre países em desenvolvimento”.
O conflito e a insegurança que nos encontramos imbuídos ultimamente, têm originado
uma onda de imigrantes sem precedentes para diversos países da Europa,
concretamente: Espanha, França, Portugal, Itália e Grécia. Grande parte com origem
em países em conflito, nomeadamente: Líbia, Síria, Nigéria, Somália, Eritreia,
Bangladesh e Marrocos e outros países.

Causas da Migração
São várias as causas atribuídas a migração, com maior destaque para: políticas,
económicas, religiosas, étnicas, naturais, socioculturais, turísticas e bélicas.
Políticas
O modelo político do país, a falta de liberdade de expressão, ausência de jornais
privados e a coibição de alguns regimes políticos são factores que contribuem
fortemente para a imigração de países aonde as liberdades fundamentais são mais
eficazes e sobretudo respeitadas;
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Económicas
O fraco crescimento das economias, acaba por se repercutir em diversos indicadores
económicos como: taxas de inflação, taxas de juros e o desemprego, que corroboram
para um débil desenvolvimento das economias.
Assistindo-se uma elevada densidade populacional que conduz a má remuneração dos
empregos, contribuindo para elevados fluxos migratórios;
Religiosas
O combate e a estigmatização de grupos religiosos, a não aceitação de indivíduos que
professam religiões distintas. Em grande parte dos países a intransigência religiosa tem
originado muitas mortes, o exemplo prático são os considerados “extremistas
religiosos”.
Étnicas
Geralmente são causadas por grupos ou comunidades com origens étnicas diferentes,
que quando instalados numa determinada região ou área, acabam por expulsar os
demais, que normalmente constituem a minoria.
Naturais
São normalmente, provocadas por secas, inundações, catástrofes, erupções vulcânicas
ou outras intempéries de índole diversa. A população é obrigada a imigrar com o
intuito de sobreviver.
Socioculturais
Acontece quando os cidadãos acabam imigrar para as grandes metrópoles por motivos
de ordem cultural, aonde acabam por ficar pelo facto de favorecer o desenvolvimento
da sua actividade: Estudantes, músicos, cientistas e artistas.
Turísticas
Acontecem quando os cidadãos viajam para um país como turistas, com o objetivo de
passar as férias, ou conhecer novos locais, e acabam por permanecer e trabalhar.
Bélicas
Estão relacionadas com os conflitos armados e guerras civis que acabam por degradar
grande parte das infraestruturas e o tecido produtivo do país, levando-o as ruínas.
Ultimamente está tem sido uma das principais causas de grande parte dos principais
fluxos migratórios.
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Os melhores países para trabalhar em 2020


Emirados Árabes Unidos
Neste país, um jovem recém-licenciado europeu conseguirá obter um salário mínimo
na ordem dos 3.000 euros (não existem impostos sobre o rendimento), podendo ser
mais elevado consoante a sua área de estudo e setor de atividade. As áreas com maior
taxa de empregabilidade neste país são finanças, hotelaria, serviços em geral e
indústria petrolífera. O visto é conseguido com um contrato de trabalho, sendo um dos
países mais seguros do mundo e com barreiras linguísticas reduzidas, já que o inglês é a
língua predominante.
É um país virado para o mundo, que agrega e concilia diferentes culturas, religiões e
etnias (população local apenas representa 10% da população total), pelo que a
qualidade de vida e o conforto oferecidos para estrangeiros são uma das suas principais
bandeiras.
Cabo Verde
O arquipélago africano de língua oficial portuguesa é um país com grande estabilidade
política e paz social, oferecendo uma boa qualidade de vida. A população local é
acolhedora, o ritmo de vida é menos acelerado e, em geral, os serviços funcionam
bastante bem.
O custo de vida é, habitualmente, mais alto do que em Portugal, no entanto os salários
e benefícios de um europeu a viver no país estão de acordo com os padrões
internacionais. Os setores com maior empregabilidade são a hotelaria, comércio e
outros serviços onde a procura de talento é maior, nomeadamente por comerciais,
chefs, técnicos de informática e programadores e contabilistas.
Quer o visto temporário para experiências profissionais de curta duração, quer o visto
de residência são fáceis de obter, apenas um pouco demorados, pelo que devem ser
pedidos com antecedência. Trata-se de um país seguro e tranquilo, apesar de serem
recomendadas algumas precauções.
Colômbia
O custo de vida em Bogotá, capital do país, pode ser um pouco mais elevado, mas
desce para metade em cidades secundárias como Medellín, Cali ou Barranquilla, sendo
as melhores opções para viver e trabalhar.
Engenharia industrial, engenharia informática, medicina e geologia são as áreas com
mais saída, sendo que uma pessoa com mestrado ou doutoramento facilmente
consegue emprego no país. Apesar de o salário mínimo ser de 215 euros, pessoas com
mestrado ou especialização podem ganhar facilmente valores entre os 3.000 a 4.000
euros.
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Com sol de primavera todo o ano, o país distingue-se pelo carinho e a simpatia dos
locais, na forma como recebem os estrangeiros, e na mistura de cenários urbanos e de
natureza.
Macau
Para os que sonham com uma experiência na Ásia, Macau é talvez a melhor opção em
termos de custo e qualidade de vida. Macau é um dos países asiáticos mais baratos
para viver, apesar de o custo ser mais elevado do que na Europa. A oferta cultural e
gastronómica e a segurança e estabilidade política, são os três fatores mais atrativos do
país.
As profissões com maior probabilidade de sucesso são:
Advogados, economistas, gestores (devido à quantidade de bancos e casinos no país),
engenheiros e arquitetos. O salário médio ronda os 2.100 euros. Para obter autorização
de residência basta ter um contrato de trabalho com uma empresa local.
Reino Unido
Mesmo com a conjuntura política atual, o Reino Unido continuará a ser um país de
eleição para viver e trabalhar. No que diz respeito à qualidade de vida, as
características internacionais, a oferta cultural, o nível educativo elevado e as
oportunidades sociais e alternativas de lazer fazem do país uma boa escolha para ter
uma experiência internacional.
O custo de vida é relativamente elevado, mas os salários são bastante razoáveis, com o
salário mínimo a chegar aos 1.500 euros, mais do dobro que em Portugal. O Reino
Unido apresenta das taxas de desemprego mais baixas dos países desenvolvidos,
havendo procura para praticamente todas as profissões, com foco em professores,
enfermeiros, profissionais de saúde e restauração. As áreas mais bem pagas são
finanças, gestão, engenharia e programação

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