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SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE IDENTIFICAÇÃO: PES.

008

Procedimento de Execução de Serviço Rev. 03 Folha: 1 de 6

Processo: IMPERMEABILIZAÇÃO

Aprovado para uso


Carlos Alberto de Carvalho Junior 17/10/2008
NOME-ASS DATA

CÓPIA CONTROLADA
REGISTRO DE ALTERAÇÕES
DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO
Retirada do item responsabilidades do Procedimento. Acerto na FVS de proteções para
20/07/2007
impermeabilização flexível. Retirada de PCMAT em documentos de referência
20/02/2008 Revisão na formatação, exclusão da capa e sumario

17/10/2008 Revisão geral do PES.

1. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Memorial descritivo da obra, projeto de arquitetura executivo, projeto de alvenaria (caso exista) e projeto de
impermeabilização (caso exista).

2. PROCEDIMENTO
2.1. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Sistema semi-flexível de impermeabilização – ARGAMASSA POLIMÉRICA
 Resina acrílica bi-componente.
Sistema flexível de impermeabilização – MANTA ASFÁLTICA
 Mantas asfálticas para aplicação com maçarico;
 Mantas alfálticas para aplicação com asfalto quente, utilizando-se caldeira para diluição do asfalto;
 Primer asfáltico;
 Asfalto oxidado para aplicação com asfalto quente;
 Argamassa pronta auto-nivelante e expansiva para grauteamento;
 Pintura anti-raiz a base de alcatrão.
Sistema semi-flexível de impermeabilização- MEMBRANA EPOXÍDICA FLEXIBILIZADA
 Epóxi Flexibilizado composto com alcatrão de hulha, curado com poliamidas;
 Epóxi Flexibilizado totalmente isento de solvente, curado com poliamidas.

2.2. EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS


2.2.1. Banheiros, Saunas Secas e à Vapor, Banheiras e Áreas Técnicas
Início da aplicação de impermeabilização após término da alvenaria, instalações hidráulicas, chumbamento
de tubulações, contra piso e arremates.
2.2.2. Varandas (quando previsto em projeto ou memorial descritivo)
Início da aplicação de Impermeabilização após término da alvenaria e chumbamento dos ralos, e antes do
início da execução da fachada, e colocação dos chapins (se houver).
2.2.3. Caixas d’água
Início da aplicação de Impermeabilização logo após a cura do concreto, desforma e tratamento de nichos
de concretagem.
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2.2.4 – Cortinas
Início da aplicação de Impermeabilização logo após a cura do concreto, desforma e tratamento de nichos
de concretagem.
2.2.5 – Canaletas
Após a conclusão de eventuais alvenarias, regularizações de massa e chumbamento de tubulações.
2.2.6 – Baldrames
Início da aplicação de Impermeabilização antes do começo da alvenaria.
2.2.7 - Poço de elevador
Início da aplicação de Impermeabilização logo após a cura do concreto, desforma e tratamento de nichos
de concretagem.
2.2.8 - Laje de periferia / rampa de garagem / canaletas piscinas / jardineiras e floreiras
É aconselhável executar em período distinto ao da execução de revestimento de fachada, evitando assim a
queda de pequenas partículas que prejudiquem a colagem da manta e/ou a aderência do asfalto.
Deverá já ter sido executado: chumbamento de tubulações e instalações elétricas e previsão para fixação
de gradis/pergolados.
2.2.9 - Laje de cobertura
Após a cura do concreto, desde que já tenham sido previstas as fixações para balancins, pára-raios, etc.
2.2.10 - Laje de subsolo
Após a cura do concreto, e em caso de presença de lençol freático recomenda-se antes da retirada do
sistema de rebaixamento de lençol freático.
2.2.11. - Sistema semi-flexível de impermeabilização – Epóxi e Argamassa Polimérica
2.2.11.1. - Preparo da Superfície
A superfície a ser impermeabilizada deve estar limpa, isenta de pó, elementos soltos, restos betuminosos,
graxa, etc.
Os ferros aparentes, sem efeito estrutural, deve ser feito um escareamento ao redor e cortar os ferros a uma
profundidade de 3cm e, nestes locais, deve-se proceder a recomposição da área com argamassa de cimento e areia,
aderida com adesivo à base de Epoxi.
Os nichos de concretagem devem ser detectados, abertos e recompostos, conforme citado acima.
As passagens de ralos e/ou tubos na estrutura devem ter um diâmetro maior que esta e também recomenda-
se executar em forma de tronco de cone, de modo a dar condições ideais para fixação e grouteamento dos tubos e
ralos. O chumbamento poderá ser feito com grout ou com adesivo apropriado para chumbamentos.
Ao redor desses ralos e/ou tubos, recomenda-se um tratamento com adesivo à base de Epoxi.

Fig. 1 – Detalhe de ralo sistema epóxi


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Nos pontos onde foram utilizados os ralos anti-infiltração não será executado o chumbamento, porém, o tratamento
com adesivo à base de Epóxi, assim como a impermeabilização do ambiente não deverá ser descartada.
Eventualmente ocorrendo fissuras na superfície da laje, recomenda-se abrir canaletas em forma de “U”, com
aproximadamente 2 cm de profundidade, ao longo de tais fissuras. Essas canaletas devem ser calafetadas com adesivo
à base de Epóxi para, então, proceder-se a Impermeabilização da laje.

2.2.11.2 – Aplicação do material


a) Epóxi
O produto pode ser aplicado diretamente sobre o concreto, sobre argamassas (cimento e areia) de regularização ou
ainda sobre argamassas poliméricas ( no caso depressões positivas).
O componente B ( agente endurecedor) deve ser adicionado ao componente A (resina) na proporção pré dosada
indicada na embalagem. A mistura deve ser homogenizada energicamente por 3 a 5 minutos. O tempo de abertura da
mistura será cerca de 4 hs dependendo da temperatura ambiente.
O produto deve ser aplicado em duas ou mais demãos, sempre precedida de uma demão de primer, do mesmo
material, mas com viscosidade mais baixa para ancoragem, com trincha, pincel, rolo de lã de carneiro ou pistola.
A aplicação da demão consecutiva deve ser feita após ter ocorrido a secagem ao toque, que dependendo da
temperatura pode ocorrer entre 6 a 12 hs.
Em áreas descobertas não deverão ser executados os serviços em dias de chuva. A superfície a ser
impermeabilizada deverá estar seca, não apresentando pontos de umidade.

(Fig. 2 – Detalhe de rodapé sistema epóxi)


b) Argamassa Polimérica
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O produto deve ser aplicado na forma de pintura. Para aplicação deve-se adicionar o conteúdo total do componente A
ao componente B, misturando aos poucos até completa homogeneização do produto.
Aplicar com brocha ou instrumento equivalente em duas ou mais demãos, com intervalo mínimo entre demãos de 4
horas.
Em áreas descobertas não deverão ser executados os serviços em dias de chuva.

2.2.11.3. Teste de estanqueidade


Devem ser colocadas barreiras na área impermeabilizada, para que seja executado o teste de estanqueidade com
lâmina d’água, com no mínimo 5 cm e duração de 72 horas, para verificação da eficiência na aplicação do Sistema
empregado na área.
Ao final do teste deve-se observar se há alguma umidade emergente. Na ocorrência da eventual falha no sistema,
após o devido reparo, o teste deverá ser realizado novamente. Deve-se procurar otimizar a utilização da água.

2.2.12. Sistema flexível de impermeabilização


2.2.12.1. Preparo da superfície
A superfície a ser impermeabilizada deve estar limpa, isenta de pó, elementos soltos, restos betuminos, graxas, etc.
Tratamento das falhas de concretagem:
 Apicoar as falhas (trincas, nichos de concretagem, etc.), limpá-las e preenchê-las com grout.
Ralos e tubulações emergentes:
As passagens de ralos e/ou tubos na estrutura devem ter um diâmetro maior que esta e também recomenda-se
executar em forma de tronco de cone, de modo a dar condições ideais para fixação e grouteamento dos tubos e ralos. O
chumbamento poderá ser feito com grout ou com adesivo.
2.2.12.2. Regularização
Os pisos deverão ter caimentos mínimos de 1% para os pontos de escoamento de água ( ralos ou canaletas ).
Os cantos vivos deverão ser sempre arredondados.
Os elementos verticais deverão ser tratados previamente chapiscados visando melhor aderência da argamassa.
A argamassa de regularização deverá obedecer o traço de 1:3 (cimento: areia).
2.2.12.3. Aplicação do material
a) Impermeabilização com maçarico:
Após a secagem total da regularização e limpeza da superfície, aplicar 1 demão de primer, com rolo ou trincha, em
toda a superfície em contato com a manta asfáltica. O tempo mínimo de secagem do primer é de 24hs, exceto em locais
fechados, onde devemos insuflar a área através de ventilação forçada. Após a passagem do primer, inicia-se a colagem
da manta asfáltica sempre pelas superfícies horizontais até o topo da meia cana. Sua aplicação deverá obedecer a ordem
dos pontos mais baixos (ralos e canaletas) para os pontos mais altos. Não há necessidade de retirar o filme de polietileno
da manta, pois este se extingue assim que entrar em contato com a chama do maçarico.
Após a colagem da primeira manta, as demais deverão ser aplicadas paralelamente a esta com sobreposição mínima
de 10 cm, tomando precaução para que haja uma perfeita fusão entre elas.
Concluída a etapa anterior, inicia-se a execução dos rodapés, colando a manta de baixo para cima, obedecendo a uma
sobreposição mínima de 10cm à manta já aderida.
Em áreas descobertas não deverão ser executados os serviços de aplicação do primer e colagem da manta em dias
de chuva. A superfície a ser impermeabilizada deverá estar seca, não apresentando pontos de umidade.
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b) Impermeabilização a asfalto quente:


Neste processo a manta será aderida ao asfalto oxidado a quente. Este asfalto será aquecido, em caldeira elétrica, a
gás ou a lenha, sendo a última a mais utilizada pela obra, pois poderá ser executada com tambor e tijolos de barro ou
concreto.
Após a secagem total da regularização e limpeza da superfície, aplicar 1 demão de primer, com rolo ou trincha, em
toda a superfície em contato com a manta asfáltica. O tempo mínimo de secagem do primer é de 24hs.
Após a passagem do primer, inicia-se a colagem da manta asfáltica, sempre das superfícies horizontais até o topo
da meia cana. Sua aplicação deverá obedecer a ordem do ponto mais baixo para o mais alto. As mantas destinadas a
colagem através de asfalto quente, possuem em suas faces acabamento arenoso. Esta é especialmente produzida para
receber asfalto.
Inicia-se a aplicação pressionando e desenrolando a manta simultaneamente sobre uma camada de asfalto quente,
previamente espalhada com brocha de meada ou rodo de madeira, tomando o cuidado de sempre manter um excesso
na frente do rolo da manta. O consumo mínimo de asfalto será de 2,5 Kg/m2.
Na colagem deve-se pressionar fortemente a manta no sentido do centro para as bordas evitando a formação de
bolhas de ar.
Durante a aplicação deve-se alinhar a bobina desenrolando-a totalmente e rebobinando-a novamente.
As bobinas devem ser transportadas em pé e evitar sua proximidade à fontes de calor.
O asfalto quente não poderá ser aplicado mais do que 50cm a frente do rolo da manta para não perder sua
temperatura e consequentemente sua aderência.
Após a colagem da primeira manta, as demais deverão ser aplicadas paralelamente.
A sobreposição das mantas deve ser no mínimo de 10cm, é recomendado a passagem de um rolete após a
sobreposição ou acabamento com a ponta arredondada de uma espátula tomando precaução para que haja uma
perfeita fusão entre elas.
Concluída a etapa anterior, inicia-se a execução dos rodapés, colando a manta de baixo para cima, obedecendo
uma sobreposição mínima de 10cm a manta já aderida.
Em áreas descobertas, não deverão ser executados os serviços de aplicação do primer colagem da manta em dias
de chuva. A superfície a ser impermeabilizada deverá estar seca, não apresentando pontos de umidade.
2.2.12.4. Testes de estanqueidade
Após a aplicação da manta, deve-se isolar a área impermeabilizada com barreiras, para que seja efetuado o teste de
estanqueidade com água. Este deverá ter duração mínima de 72hs. Caso haja falha no sistema, após o devido reparo,
deverá ser repetido o mesmo teste, seguindo os mesmos critérios mencionados. Procurar otimizar o uso da água,
podendo-se utilizar a piscina ou a própria caixa d’água como reservatório.
2.2.13. Proteção Primária
Em locais onde haja trânsito de pessoas, após o teste e antes da proteção mecânica ou acabamento definitivo, a
impermeabilização deve estar protegida. Deve-se executar sobre a impermeabilização, argamassa de cimento e areia,
traço 1:4 (em volume) desempenada com espessura mínima de 1.5cm.
2.2.14. Proteção Mecânica
Após os testes, deverá ser colocado um elemento de separação constituído por manta geotextil, filme de polietileno
ou similar, para impedir a aderência, permitindo assim movimentos independentes entre as camadas e tela galvanizada
em elementos verticais.
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(Fig. 3 – Detalhe de tubulações expostas/emergentes)

NOTA: IMPERMEABILIZAÇÃO
Com Maçarico:
1. Adesivo asfaltico a base de solvente p/ aplicação a frio
2. Manta asfaltica monocamada 4 mm
Com Asfalto Quente:
1. Primer AD Flex 601 (ou similar)
2. Asfalto Vit tipo II/25 (ou similar)
3. Manta Asfaltica SBS 4mm AP

2.3. PRESERVAÇÃO DOS SERVIÇOS


É recomendável evitar trânsito e impactos sobre a superfície para não danificar a impermeabilização.

3. FORMULÁRIOS E MODELOS CORRELATOS


 FVS.008 A – Impermeabilização Flexível
 FVS.008 B – Impermeabilização Semi-Flexível

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