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Anexo ao Comunicado nº 30/1-5 de 26/11/09, do GT PETROBRAS/ENGENHARIA-ABEMI-ABCE

PÚBLICA

TÍTULO: Nº.: Rev.: FL.:


PROCEDIMENTO DE CONCRETAGEM PEC-0101.04 0 1/13

CONTROLE DE EMISSÃO E REVISÃO

REV DESCRIÇÃO DATA ELAB/VERIF APROVAÇÃO

0 Emissão Inicial 26/11/09 SGT GT PETROBRAS/


Padronização de ENGENHARIA –
Procedimentos ABEMI-ABCE

REVISÃO REV.0
DATA 26/11/09
EXECUTADO SGT
VERIFICADO GTT
CIVIL
APROVADO GT

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SUMÁRIO PÁGINA

1. OBJETIVO ............................................................................................................... ... 3


2. ABRANGÊNCIA .......................................................................................................... 3
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ............................................................................ 3
4. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES................................................................. 3
5. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES .............................................................................. 4
6. PALAVRAS – CHAVE................................................................................................. 5
7. RECURSOS................................................................................................................ 5
8. MÉTODO EXECUTIVO E DE INSPEÇÃO.................................................................. 7
9. REQUISITOS DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE ................................. 10
10. REGISTROS .............................................................................................................. 11
11. FIGURAS ................................................................................................................... 11
12. ANEXOS. .................................................................................................................... 11

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1 - OBJETIVO
Estabelecer os requisitos mínimos para a execução dos serviços de concretagem de modo a garantir a
qualidade dos serviços realizados.

2 - ABRANGËNCIA
Este procedimento aplica-se aos contratos de construção civil firmados entre empresas associadas à
ABEMI e a Petrobras/ ENGENHARIA.

3 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

3.1 - NORMAS PETROBRAS

N-1644 - Construção de fundações e de estruturas de concreto armado;

N-1943 - Controle tecnológico de concreto e aço para armadura - qualificação de pessoal;

N-2109 - Controle dimensional - qualificação de pessoal;

3.2 - NORMAS ABNT

NBR 5738 - Moldagem e cura de corpos de prova cilíndricos ou prismático de concreto ;

ABNT NBR 5739 – Concreto – Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos;

NBR NM 33 - Concreto – Amostragem de concreto fresco;

NBR NM 67 - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone;

NBR NM 68 - Determinação da consistência pelo espalhamento na mesa de Graff;

NBR 6118 - Projeto e execução de obras de concreto armado;

NBR 6494 - Segurança nos Andaimes;

NBR 7212 - Execução de concreto dosado em central ;

NBR 12654 - Controle Tecnológico dos Materiais Componentes do Concreto;

NBR 12655 - Reparo controle e recebimento de concreto;

NBR 14787 - Espaço confinado - Prevenção de Acidentes, Procedimentos e Medidas de Proteção;

NBR 14931 - Execução de estruturas de concreto – procedimento;

NBR 15146 - Controle tecnológico de concreto - Qualificação de pessoal - Requisitos;

NBR 15523 - Qualificação e certificação de inspetor de controle dimensional ;

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3.3 - OUTRAS REFERÊNCIAS

Documentos de engenharia (Projetos de Formas, especificações e etc.)


Diretriz Contratual – Anexo de Requisitos de SMS
Diretriz Contratual – Anexo de Requisitos da Qualidade

4 - ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES

Gerente de Contrato

• Administrar e assegurar os recursos e meios necessários para cumprimento dos requisitos


estabelecidos para execução das concretagens, bem como o cumprimento deste procedimento.

Responsável pela produção (Engenheiro Civil ou Técnico Civil)

• Programar e supervisionar as atividades das equipes de execução dos serviços;


• Providenciar os recursos (materiais, equipamentos e mão de obra) necessários para execução das
atividades no prazo estabelecido;
• Assegurar o cumprimento deste procedimento e recomendações de segurança e qualidade em
conjunto com a equipe de QSMS;e
• Treinar as equipes de produção na execução dos serviços.

Equipe de Execução dos serviços

• Executar os serviços em conformidade com este procedimento;


• O Encarregado da Equipe deverá orientar os colaboradores sobre os riscos envolvidos e o
cumprimento do procedimento; e
• Solicitar a PT (Permissão de Trabalho) quando for o caso.

Responsável pela Garantia da Qualidade / Coordenador do Controle da Qualidade

• Atuar de forma que os serviços sejam executados de acordo com este procedimento;
• Realizar as inspeções e evidenciar os resultados nos registros de qualidade. - Anexo 1 – FVS (Ficha
de Verificação de Serviço);
• Se responsabilizar pela guarda e arquivo dos registros gerados, incluindo elaboração e fechamento
de data-book final;
• Monitorar as atividades de acordo com Plano de Inspeção;
• Interpretar e divulgar este procedimento para todos os profissionais envolvidos no processo; e
• Responder pela sistemática de rastreabilidade requerida nos documentos aplicáveis.

Coordenador / Técnico de SMS

• Orientar e acompanhar a execução dos serviços a fim de evitar desvios, incidentes, acidentes e
impactos ao meio ambiente;

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• Realizar atividades de integração de segurança dos colaboradores, de acordo com os procedimentos


e instruções aplicáveis;
• Executar mapeamento de riscos envolvidos na execução dos serviços de concretagem;
• Participar da elaboração e divulgação da APR – Análise Preliminar de Riscos, em conjunto com a
equipe de execução;
• Atender aos requisitos de SMS, em conformidade com as definições contratuais; e
• Auditar e controlar a conformidade dos requisitos do SMS.

5 - TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

Armadura - Conjunto composto por barras de aço conforme especificação do projeto, que atua em
conjunto com o concreto, com a função de resistir à tração.

Concreto - Mistura íntima homogênea de aglomerantes, agregados, água e eventualmente aditivos.

"Slump Test" - Ensaio para determinar a consistência do concreto antes da hora do lançamento.

"Flow Test" - Ensaio para determinar a consistência do concreto mediante o espalhamento do tronco
de cone na mesa de Graff.

Adensamento - Consiste na ação de vibrar o concreto dentro da forma para eliminar vazios, que pode
ser por processo mecânico.

Traço - Forma de exprimir a dosagem de concreto

Retração - Diminuição de volume do concreto independente da ação de cargas externas.

6 - PALAVRAS CHAVE

• CONCRETO
• CONCRETAGEM

7 – RECURSOS

7.1 - RECURSOS HUMANOS

7.1.1 - RECURSOS HUMANOS - FUNÇÕES ENVOLVIDAS

Engenheiro civil;
Mestre de obras;
Inspetor de civil;
Topógrafo;
Encarregado;
Técnico de qualidade ou civil;
Auxiliar de laboratório;
Carpinteiro;
Pedreiro;
Armador;
Eletricista;
Ajudante;
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Técnico de segurança do trabalho;


Técnico de meio ambiente
Operador da bomba, grua ou guindaste.

7.1.2 - COMPETÊNCIA (FORMAÇÃO/TREINAMENTO/QUALIFICAÇÃO /EXPERIÊNCIA)

7.1.2.1 COMPETÊNCIAS DOS PROFISSIONAIS

As atividades inerentes ás funções que afetam a qualidade dos serviços têm sua competência
estabelecida com base na formação, treinamento, habilidade e experiência na função conforme
indicado a seguir:

EXPERIÊNCIA
FUNÇÃO FORMAÇÃO TREINAMENTO HABILIDADE
MÍNIMA
Superior em Interno – Planos e Registro no órgão
Engenheiro Civil Engenharia Civil
2 anos
Procedimentos competente
Interno – Planos e
Mestre de Obras Primeiro Grau --- 2 anos
Procedimentos
Qualificação
Inspetor de Construção Conforme norma IBRACON ou
Civil - nível 1 e/ou 2 NBR 15146
---
ENGENHARIA/SL
/SEQUI
Qualificação
Interno – Planos e ABENDI ou
Topógrafo --- ---
Procedimentos ENGENHARIA/SL
/SEQUI
Primeiro Grau Interno – Plano e
Encarregado --- 1 ano
(Desejável) Procedimentos
Técnico de qualidade Interno – Plano e Registro no órgão
Técnico Nível Médio competente
2 anos
ou Civil Procedimentos
Segundo grau Interno – Plano e
Auxiliar de laboratório --- 6 meses
(Desejável) Procedimentos
- Especialização
em elétrica;
- Primeiros
Primeiro Grau Interno – Planos e Socorros;
Eletricista
Procedimentos -Certificado na 6 meses
NR-10 curso
básico de 40
horas
Interno – Planos e
Carpinteiro Alfabetizado ---
Procedimentos 6 meses
Procedimentos e
Armador Alfabetizado ---
Instruções 6 meses
Interno – Planos e
Ajudante --- --- ---
Procedimentos
Técnico de Segurança Nível Técnico em Interno – Plano e Registro no órgão
2 anos
do Trabalho Segurança do Procedimentos competente

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Trabalho
Técnico de Meio Interno – Plano e
Nível Técnico --- 1 ano
Ambiente Procedimentos
Interno – Planos e
Demais M.O.D. Alfabetizado --- 6 meses
Procedimentos

Nota: Caso a diretriz contratual estabeleça diferentes níveis de competência, valerá aquela indicada
no instrumento contratual.

7.2 - EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS

Os recursos necessários para a execução dos serviços de concretagem estão listados na tabela
abaixo. Esta lista não é exaustiva, cabendo à supervisão do contrato disponibilizar os recursos
(equipamentos, ferramentas, instrumentos) que se fizerem necessários.

Gericas;
Carrinho de mão;
Caçamba;
Grua;
Bombas de concreto;
Réguas vibratórias;
Vibrador;
Réguas metálicas / desempenadeiras;
Acabadoras (tipo helicópteros);
Colher de pedreiro.

8. MÉTODO EXECUTIVO E DE INSPEÇÃO

8.1 Ensaios de Recebimento do Concreto

8.1.1 Determinação da consistência (“Slump Test”) / (“Flow Test”)

¾ A determinação da consistência do concreto será pelo abatimento do tronco de cone conforme


norma ABNT NBR NM 67.

¾ Concretos ou argamassas com abatimento maiores do que 160 mm terão sua consistência
medida pelo espalhamento na mesa de “Graff”, de acordo com a norma ABNT NBR NM 68.

8.1.2 Moldagem de corpos de prova

¾ Serão moldados, no mínimo, 4 corpos de prova por caminhão betoneira, para determinação da
resistência característica aos 7 e 28 dias conforme norma ABNT NBR 5738 e ABNT NBR 5739.

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8.2 Juntas no Concreto

¾ No caso de existirem juntas de concretagem, devem ser observadas as recomendações da


norma NBR 14931. Somente serão executadas juntas no concreto, nos locais previamente definidos
no projeto.
¾ As superfícies da junta de concretagem / construção devem ser tratadas após o início de pega,
de modo a produzir uma superfície rugosa e com a exposição dos agregados.

¾ Imediatamente antes do reinício da concretagem, a superfície da junta deve ser perfeitamente


limpa com jatos de ar comprimido e água, de modo que todo o material solto seja removido,
mantendo-se a superfície da junta molhada sem poças de água.
¾ Eventualmente, o lançamento do concreto pode ser interrompido em função de problemas que
possam ocorrer, por exemplo: paralisação por chuvas, raios, etc. Caso o lançamento reinicie antes
do início da pega do concreto já lançado, não é necessário nenhum tratamento. Caso contrário é
dado o mesmo tratamento das juntas de construção.
¾ As juntas ocorridas indevidamente por fenômenos imprevisíveis, quando ocorrerem e forem
peças estruturais submetidas a esforços de flexão, a proposição para o tratamento deverá ser
submetida ao projetista / Fiscalização para avaliação.

8.3 Preparo do Concreto

8.3.1 Equipamentos

¾ O concreto será fabricado por usina dosadora automatizada e transportado da usina até o local
de aplicação por caminhão betoneira.

8.3.2 Condições de fornecimento

¾ O concreto será solicitado especificando o Fck (resistência característica); o abatimento (“Slump


Test”) ou espalhamento pela mesa de Graff (Flow Test) para abatimentos maiores que 160 mm;
diâmetro máximo do agregado, tipo de cimento e volume (m³). A quantidade mínima fornecido será o
equivalente a 1/5 da capacidade do equipamento de mistura ou agitação, não inferior a 1m³.

8.4 Mistura e Transporte do Concreto

¾Devem estar de acordo com os requisitos especificados para o traço qualificado e Procedimento de
Fornecimento de Concreto Dosado em Central, a ser emitido pela empresa fornecedora de concreto.

¾O sistema de transporte deverá, sempre que possível, permitir o lançamento direto do concreto nas
fôrmas. Quando não for possível será adotado o uso de depósitos intermediários, estanques e
confeccionados com material impermeável. A mistura e o preparo do concreto deverão atender a
norma NBR 12654 e NBR 12655.

¾O transporte do concreto por bomba deve ser feito observando-se os seguintes cuidados:
• limpar os tubos antes e depois de cada concretagem;

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• lubrificar os tubos, antes de sua utilização, com argamassa, a qual não pode ser utilizada na
concretagem;
• O diâmetro interno da tubulação de bombeio deve ser, no mínimo, 4 vezes maior que o
diâmetro máximo do agregado.

8.6 Lançamento do Concreto

8.6.1 Altura de queda

¾ O concreto deverá ser lançado o mais próximo possível de sua posição final, evitando a
segregação de seus componentes. Deverão ser tomadas precauções para manter a homogeneidade
do concreto.

¾ A altura de queda livre não poderá ultrapassar 2,0 metros, ultrapassando essa altura o concreto
deverá ser lançado por janelas abertas nas partes laterais ou por meio de calhas, funil ou trombas.

¾ Em nenhuma hipótese deve-se fazer o lançamento após o início da pega.

8.6.2 Tempo entre a mistura e o lançamento

¾O tempo de transporte que decorre desde o início da primeira adição de água até a entrega do
concreto, deve ser:
• fixado de forma que o fim do adensamento não ocorra após o início de pega do concreto e
das camadas ou partes contíguas a essa remessa (evitando a formação de junta fria);
• inferior a 90 minutos e fixado de maneira que até o fim da descarga seja de, no máximo, 150
minutos

Nota 1:
Caso seja adicionado algum tipo de aditivo retardador de pega, estes tempos poderão ser alterados.
Para isso, o uso de qualquer aditivo deve ser aprovado antecipadamente pela fiscalização.

8.7. Adensamento do concreto

¾O adensamento do concreto é feito através de vibradores de imersão ou réguas vibratórias.

8.7.1 Modo de vibração

¾Introduzir e retirar a agulha do vibrador lentamente de modo que o orifício formado pelo mesmo se
feche naturalmente. O vibrador deve penetrar cerca de 10 cm na camada inferior de modo a garantir
perfeita ligação entre as duas camadas.

¾Não transportar o concreto no interior da peça com o auxilio do vibrador para evitar a segregação
de seus componentes. Evitar o contato do vibrador com as barras da armadura e os painéis da
forma.

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8.7.2 Posicionamento do vibrador

¾ O vibrador é aplicado verticalmente, e a distância entre os pontos de aplicação devem ser 1,5
vezes o raio de ação conforme a tabela abaixo:

Ø da agulha (mm) Distância entre Pontos de Vibração (cm)


18
35
45 28
60 35

90 49
110 58

8.7.3 Espessuras das Camadas a Serem Adensadas

¾ A espessura da camada não deve ser maior do que ¾ da medida da haste metálica do vibrador.

8.7.4 Tempo de Vibração

¾ Permanecer com o vibrador no concreto o suficiente para garantir o perfeito adensamento e a


expulsão das bolhas de ar incorporadas no interior da massa do concreto. O tempo de permanência
não deve ser maior que 30 segundos, no mesmo ponto.

8.8. Cura do concreto

8.8.1 Tempo de Cura

¾ Enquanto não atingir endurecimento satisfatório, o concreto deverá ser protegido contra agentes
prejudiciais, tais como: mudança brusca de temperatura, secagem, chuva, água torrencial.

¾ A cura deverá ser iniciada logo após o inicio de pega do concreto, devendo ser mantida por um
período mínimo de 7 dias.

8.8.3 Métodos Aplicados

¾ Cura úmida: Manter as superfícies sempre molhadas com lamina de água, sacos de aniagem,
manta de bidim, sacos de papel ou camada fina de areia bastante saturada.

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¾ Cura Química: Pintura ou pulverização com produtos que formem uma película na superfície do
concreto e que impeçam que haja evaporação da água do concreto.

8.9 Reparos no concreto

¾Cabe à fiscalização avaliar o grau de comprometimento do elemento estrutural e solicitar


procedimento específico para a patologia ocorrida.

¾Na eventual ocorrência de defeitos superficiais, adotar o procedimento descrito abaixo para os
devidos reparos.

8.9.1 Fuga de Argamassa e Ponto de Segregação

¾ Retirar todo concreto segregado com auxílio de ponteiros ou talhadeiras até atingir o concreto
íntegro. Limpar a superfície com água corrente, para eliminar pó e material solto. Manter a superfície
molhada antes de iniciar os reparos. Aplicar sobre a área tratada, argamassa aditivada para garantir
a aderência, com consistência plástica.

8.9.2 Exposição de Armadura

¾Apicoar a área afetada, remover todas as partes soltas e deixar a armadura livre. Posteriormente
toda a área será escovada com escova de aço e lavada. Em seguida será aplicado um adesivo
estrutural e preenchida com concreto. Após a concretagem será feito o corte do excesso, em
seguida uma regularização com argamassa descrita no item 8.9.1.

8.9.3 Deslocamento da Forma

¾ Cortar o excesso do concreto, em seguida regularizar com argamassa descrita no item 8.9.1.

Nota 2 :
A superfície acabada deverá apresentar a mesma tonalidade e textura do concreto existente.

Em todos os reparos, o concreto ou a argamassa empregados deverão ter a mesma resistência e o


mesmo tipo de cimento empregado na concretagem da estrutura.

9. REQUISITOS DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE

9.1. - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

• Botas de Couro de Segurança;


• Capacete de Segurança;
• Cinto de Segurança (quando do trabalho em altura acima de 2 metros)
• Luva de Raspa;
• Óculos de Segurança com Proteção Lateral;

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• Protetor Auricular; ( Quando for necessário)

Nota: todos os EPI´S devem ter CA.

9.2 - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

• Cabo guia (quando aplicável);


• Roda pé e guarda corpo nos andaimes
• Isolamento de áreas de riscos;
• Placas de sinalização e utilização de barreiras;
• Guarda corpo;
• Acessos adequados.

9.3 - RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA

¾ Deverão ser utilizados os EPI’s adequados ao risco e às condições de meio ambiente,


conforme prescrito no PPRA, PCMAT, LPRO, APR e VRT.

¾ A supervisão e exigência do uso correto dos EPI´s por todos os elementos da equipe são de
responsabilidade do encarregado.

¾ O encarregado dos serviços deverá constantemente verificar as condições dos equipamentos,


EPI´s, instalações e ferramentas, verificando se estão em boas condições de operação e uso,
garantindo a integridade e segurança de todos os componentes da equipe.

¾ Realizar DDSGI (Diálogo Diário do Sistema de Gestão Integrada) antes de iniciar as


atividades.

¾ Os serviços somente poderão ser iniciados após o conhecimento dos riscos existentes por
todos os colaboradores envolvidos.

¾ Quando um componente da equipe constatar uma condição insegura deverá imediatamente


paralisar a atividade e comunicar ao encarregado.

¾ Todos os trabalhos, inclusive em altura e em espaços confinados, deverão atender às normas


de segurança e acompanhados pela Equipe de SMSRS-ECO.

¾ Deverão ser utilizadas garrafas térmicas com água potável para hidratação dos componentes
da equipe quando as atividades forem realizadas longe dos bebedouros.

9.4 - RECOMENDAÇÕES DE MEIO AMBIENTE

¾ Realizar DDSGI (Diálogo Diário do Sistema de Gestão Integrada) antes de iniciar as


atividades. Procurar manter sempre limpa e organizada a área de trabalho e áreas adjacentes.

¾ Praticar os aspectos Meio Ambiente quanto aos resíduos gerados: óleo, graxa, restos de
estopas, papel, copos descartáveis, destino da água, etc.

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¾ Deverá ser prevista proteção do solo sob a bomba de lançamento de concreto com a
utilização de lona plástica ou outro dispositivo similar.

¾ Realizar reuniões periódicas sobre os aspectos do meio ambiente relacionadas às etapas


atuais de serviços.

10. REGISTROS

FVS - Ficha de Verificação dos Serviços;

Nota: Poderão ser utilizados outros formulários de inspeção, desde que sejam aprovados no início
dos serviços.

11. FIGURAS

- Não há figuras citadas neste procedimento

12. ANEXOS

- Não há

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