com
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A o declínio da sociedade atual é resultado da postura negligente que os jovens têm com relação ao fortalecimento de ideias comunistas.
B o futuro do planeta depende de um diálogo mais saudável entre os jovens e os mais velhos, o qual não deve prescindir da interação
virtual.
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?q=bauman
C os jovens poderão alterar positivamente o curso da história, com a condição de passarem a se dedicar às relações da vida real. 1/8
o planeta e seus habitantes estão ameaçados, pois não há como esperar que os jovens desenvolvam uma postura responsável quanto ao
D
09/05/2019
seu futuro. Questões de Provas - Questões de Concursos | Qconcursos.com
E os jovens têm se mostrado tão negligentes com o futuro quanto seus ancestrais, e isso fará recrudescer o declínio da civilização.
Bauman – Sou tudo, menos desesperançoso.Confio que os jovens possam consertar o estrago que os mais velhos fizeram.
Essa passagem está adaptada a um artigo científico, escrito na terceira pessoa, em linguagem correta, culta e formal, em:
A Bauman não julga-se desesperançoso. Demonstra confiança de que será reparado pelos mais jovens as faltas dos mais velhos.
B Bauman não acha que ele é desesperançoso. É confiante que os jovens podem dar um jeito no estrago que os mais velhos deixaram.
C Bauman não vê-se como desesperançoso. Está confiante de que os jovens encontram-se aptos à corrigir os equívocos dos mais velhos.
D Bauman não se diz desesperançoso. Confia no poder que os jovens tem pra retificar os erros dos mais velhos.
E Bauman não se considera desesperançoso. Tem confiança na capacidade de os jovens repararem os danos provocados pelos mais velhos.
à percepção de que, em função da cultura do imediatismo, potencializada pelo consumismo, momentaneamente desperdiça-se a sabedoria
A
acumulada pelo homem na história.
B a um momento de reflexão a respeito da utilidade, no presente, das crenças e valores advindos do passado.
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a uma crise sem precedentes na história da humanidade, cujas consequências atingirão um vasto contingente de pessoas antes que a
C
09/05/2019
solução seja encontrada. Questões de Provas - Questões de Concursos | Qconcursos.com
à crise no sistema educacional, causada pelo fato de se ter acesso a um excesso de informações, que implicam prejuízos para a própria
D
psique humana
a uma espécie de intervalo vivido no tempo histórico, no qual ainda não se encontrou uma forma eficaz de lidar com os novos desafios
E
impostos pela realidade.
A midiatização.
C globalização
A transitórias, superficiais e impessoais, cujas associações ocorrem com base em propósitos muitas vezes limitados e instrumentais.
D individualistas e afetivas.
E instrumentais, a fim de suprir a necessidade cotidiana, pois os indivíduos necessitam preservar seus bens pessoais.
7 Q922170 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2018 Banca: COPESE - UFT Órgão: UFT Provas: COPESE - UFT - 2018 - UFT - Administrador | COPESE - UFT - 2018 - UFT - Assistente
Social | COPESE - UFT - 2018 - UFT - Pedagogo | COPESE - UFT - 2018 - UFT - Engenheiro Civil | COPESE - UFT - 2018 - UFT - Engenheiro
Elétrico | COPESE - UFT - 2018 - UFT - Arquivista | COPESE - UFT - 2018 - UFT - Analista de Tecnologia da Informação ...
Leio o excerto da entrevista com o sociólogo Zygmunt Bauman, concedida à revista ISTOÉ, e responda a questão.
ISTOÉ – O que caracteriza a “modernidade líquida”?
Zygmunt Bauman – Líquidos mudam de forma muito rapidamente, sob a menor pressão. Na verdade, são incapazes de manter a mesma forma
por muito tempo. No atual estágio “líquido” da modernidade, os líquidos são deliberadamente impedidos de se solidificarem. A temperatura
elevada — ou seja, o impulso de transgredir, de substituir, de acelerar a circulação de mercadorias rentáveis — não dá ao fluxo uma
oportunidade de abrandar, nem o tempo necessário para condensar e solidificar-se em formas estáveis, com uma maior expectativa de vida.
ISTOÉ – As pessoas estão conscientes dessa situação?
Zygmunt Bauman – Acredito que todos estamos cientes disso, num grau ou outro. Pelo menos, às vezes, quando uma catástrofe, natural ou
provocada pelo homem, torna impossível ignorar as falhas. Portanto, não é uma questão de “abrir os olhos”. O verdadeiro problema é: quem é
capaz de fazer o que deve ser feito para evitar o desastre que já podemos prever? O problema não é a nossa falta de conhecimento, mas a falta
de um agente capaz de fazer o que o conhecimento nos diz ser necessário fazer, e urgentemente. Por exemplo: estamos todos conscientes das
consequências apocalípticas do aquecimento do planeta. E todos estamos conscientes de que os recursos planetários serão incapazes de sustentar
a nossa filosofia e prática de “crescimento econômico infinito” e de crescimento infinito do consumo. Sabemos que esses recursos estão
rapidamente se aproximando de seu esgotamento. Estamos conscientes — mas e daí? Há poucos (ou nenhum) sinais de que, de própria vontade,
estamos caminhando para mudar as formas de vida que estão na origem de todos esses problemas.
ISTOÉ – E o que o senhor chama de “amor líquido”?
Zygmunt Bauman – Amor líquido é um amor “até segundo aviso”, o amor a partir do padrão dos bens de consumo: mantenha-os enquanto eles
te trouxerem satisfação e os substitua por outros que prometem ainda mais satisfação. O amor com um espectro de eliminação imediata e, assim,
também de ansiedade permanente, pairando acima dele. Na sua forma “líquida”, o amor tenta substituir a qualidade por quantidade — mas isso
nunca pode ser feito, como seus praticantes mais cedo ou mais tarde acabam percebendo. É bom lembrar que o amor não é um “objeto
encontrado”, mas um produto de um longo e muitas vezes difícil esforço e de boa vontade.
Fonte: BAUMAN, Zygmunt. In: Revista ISTOÉ. Disponível em:
<https://istoe.com.br/102755_VIVEMOS+TEMPOS+LIQUIDOS+NADA+E+PARA+DURAR+/>. Acesso em: 12 fev. 2018 (fragmento
adaptado).
A revista pergunta ao sociólogo se as pessoas estão conscientes da situação mundial e Bauman responde que:
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A as pessoas estão cientes da situação e todas estão mobilizadas para promoverem mudanças rápidas na sua filosofia de vida e de consumo.
09/05/2019 Questões de Provas - Questões de Concursos | Qconcursos.com
as pessoas estão incomodadas com as transformações climáticas, mas elas não querem abdicar de seu modo de vida consumista, já que
B
acreditam que os recursos naturais são infindáveis e se renovam a cada ciclo climático.
as pessoas estão conscientes de que os recursos naturais do planeta podem acabar e a filosofia consumista pode sofrer as consequências
C
desse esgotamento.
as pessoas acreditam que os recursos naturais são intermináveis, por isso, preferem viver uma prática de crescimento econômico ligado
D
ao consumo do que tomar qualquer atitude para transformar seu entorno.
A As relações sociais construídas pelo consumo geram relações cada vez mais sólidas e estáveis.
Os próprios membros da sociedade de consumo são mercadorias de consumo, qualidade que os torna autênticos membros dessa
B
sociedade.
E O novo indivíduo consumista assume características sólidas e quase sempre posterga o prazer do consumo.
A insegurança.
B solidariedade.
C liberdade.
D paz.
E amor.
Desmoronamento da antiga ilusão moderna, ou seja, questionamento da crença de que há um fim do caminho em que andamos, um
B
estado de perfeição a ser atingido no futuro.
Desregulamentação e privatização das tarefas e deveres modernizantes. Na modernidade líquida, não existem mais valores individuais,
C
apenas sociais.
Nesta sociedade líquida, transformada pelo mercado, também os valores mais importantes da vida passam pelo mesmo processo de
D
materialização tal qual um simples mercadoria.
O processo de transformação pelo qual passa a humanidade pode ser aplicado ao mundo globalizado que, na sua empolgação compulsiva
E
para produzir bens de consumo acaba produzindo um número significante de lixo.
Comunicação Social > Tecnologias na Comunicação e Atualidades , Globalização da Informação , Machine Learning
11 Q942800
Novas Mídias , Tecnologia da Informação e das Comunicações , Teorias da Comunicação , Principais Teorias e Autores
Ano: 2018 Banca: UECE-CEV Órgão: SECULT-CE Prova: UECE-CEV - 2018 - SECULT-CE - Analista de Cultura - Comunicação Social e Mídias
Digitais
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A Paul Lazarsfeld — duplo fluxo da comunicação
09/05/2019 Questões de Provas - Questões de Concursos | Qconcursos.com
B Regis Debray — pensamento mediológico
B ação revolucionária.
C probabilidade e do acaso.
13 Q908159 Psicologia > Conceito, Histórico, Atuação e Objetos de Estudo da Psicologia Social
Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: DPE-RJ Prova: FGV - 2014 - DPE-RJ - Técnico Superior Especializado - Psicologia
Em seus diversos livros que retratam a contemporaneidade, Bauman destaca uma economia própria das sociedades em geral que se distingue da
chamada sociedade de produtores, cujas condições necessárias à vida eram a segurança, o planejamento a longo prazo, a acumulação, entre
outras. A economia das sociedades contemporâneas está centrada fundamentalmente
A no narcisismo.
C no capitalismo.
D no consumismo.
E na sexualidade.
Leio o excerto da entrevista com o sociólogo Zygmunt Bauman, concedida à revista ISTOÉ, e responda a questão.
ISTOÉ – O que caracteriza a “modernidade líquida”?
Zygmunt Bauman – Líquidos mudam de forma muito rapidamente, sob a menor pressão. Na verdade, são incapazes de manter a mesma forma
por muito tempo. No atual estágio “líquido” da modernidade, os líquidos são deliberadamente impedidos de se solidificarem. A temperatura
elevada — ou seja, o impulso de transgredir, de substituir, de acelerar a circulação de mercadorias rentáveis — não dá ao fluxo uma
oportunidade de abrandar, nem o tempo necessário para condensar e solidificar-se em formas estáveis, com uma maior expectativa de vida.
ISTOÉ – As pessoas estão conscientes dessa situação?
Zygmunt Bauman – Acredito que todos estamos cientes disso, num grau ou outro. Pelo menos, às vezes, quando uma catástrofe, natural ou
provocada pelo homem, torna impossível ignorar as falhas. Portanto, não é uma questão de “abrir os olhos”. O verdadeiro problema é: quem é
capaz de fazer o que deve ser feito para evitar o desastre que já podemos prever? O problema não é a nossa falta de conhecimento, mas a falta
de um agente capaz de fazer o que o conhecimento nos diz ser necessário fazer, e urgentemente. Por exemplo: estamos todos conscientes das
consequências apocalípticas do aquecimento do planeta. E todos estamos conscientes de que os recursos planetários serão incapazes de sustentar
a nossa filosofia e prática de “crescimento econômico infinito” e de crescimento infinito do consumo. Sabemos que esses recursos estão
rapidamente se aproximando de seu esgotamento. Estamos conscientes — mas e daí? Há poucos (ou nenhum) sinais de que, de própria vontade,
estamos caminhando para mudar as formas de vida que estão na origem de todos esses problemas.
ISTOÉ – E o que o senhor chama de “amor líquido”?
Zygmunt Bauman – Amor líquido é um amor “até segundo aviso”, o amor a partir do padrão dos bens de consumo: mantenha-os enquanto eles
te trouxerem satisfação e os substitua por outros que prometem ainda mais satisfação. O amor com um espectro de eliminação imediata e, assim,
também de ansiedade permanente, pairando acima dele. Na sua forma “líquida”, o amor tenta substituir a qualidade por quantidade — mas isso
nunca pode ser feito, como seus praticantes mais cedo ou mais tarde acabam percebendo. É bom lembrar que o amor não é um “objeto
encontrado”, mas um produto de um longo e muitas vezes difícil esforço e de boa vontade.
Fonte: BAUMAN, Zygmunt. In: Revista ISTOÉ. Disponível em:
<https://istoe.com.br/102755_VIVEMOS+TEMPOS+LIQUIDOS+NADA+E+PARA+DURAR+/>. Acesso em: 12 fev. 2018 (fragmento
adaptado).
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Zygmunt Bauman define amor líquido como “um amor “até segundo aviso””, “o amor a partir do padrão dos bens de consumo”. Ao relacionar
amor líquido com “um amor “até segundo aviso””,Questões
09/05/2019 identifica-se o modo
de Provas de linguagem:
- Questões de Concursos | Qconcursos.com
A metafórico, pois está presente uma relação de contiguidade nos enunciados, por meio de um atributo comum conferido a ambos.
B paradoxal, pois identificamos nos enunciados uma proposição aparentemente absurda, resultado da união de ideias contraditórias.
C sinestésico, pois identificamos, na relação de semelhança dos enunciados, a presença da união de impressões sensoriais diferentes.
D hiperbólico, pois está presente uma relação de exagero nos enunciados, o que torna o amor ainda mais expressivo.
Complexidade é sinônimo de transdisciplinaridade, sendo necessário unificar duas culturas (exatas e humanas), conservando a
A
capacidade analítica das ciências exatas juntamente com a capacidade sintética das ciências humanas.
O indivíduo consumidor vive em estado de perene incerteza, pois deve adequar- se aos padrões de grupo para não ser excluído, o que o
B
difere do homem do mundo moderno que encontrava na produção sólidos esquemas de referência.
Uma sociedade pode ser definida como líquido-moderna se as situações nas quais os homens atuam se modificam antes que seus modos
C
de agir consigam se consolidar em hábitos e procedimentos.
A visão pós-moderna do mundo é a de um número ilimitado de modelos de ordem, cada qual gerado por um conjunto relativamente
D
autônomo de práticas. A ordem não precede as práticas e, por conseguinte, não pode servir como medida externa de sua validade.
Português > Interpretação de Textos , Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos. , Sintaxe
16 Q414470
Análise sintática
Ano: 2014 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Florianópolis - SC Prova: FEPESE - 2014 - Prefeitura de Florianópolis - SC - Auditor Fiscal de
Tributos Municipais
Texto 2
Entrevista - Zygmunt Bauman
Zygmunt Bauman é um dos pensadores contemporâneos que mais têm produzido obras que refletem os tempos contemporâneos. Professor
emérito de sociologia da Universidade de Leeds, Bauman propõe o conceito de “modernidade líquida” para definir o presente, em vez do já
batido termo “pós-modernidade”, que, segundo ele, virou mais um qualifcativo ideológico. A seguir, trecho da entrevista concedida pelo
sociólogo à revista CULT.CULT Na obra Tempos líquidos, o senhor afirma que o poder está fora da esfera da política e há uma decadência da
atividade do planejamento a longo prazo. Entendo isso como produto da crise das grandes narrativas, particularmente após a queda dos regimes
do Leste Europeu. Diante disso, é possível pensar ainda em um resgate da utopia?
Zygmunt Bauman Para que a utopia nasça, é preciso duas condições. A primeira é a forte sensação (ainda que difusa e inarticulada) de que o
mundo não está funcionando adequadamente e deve ter seus fundamentos revistos para que se reajuste. A segunda condição é a existência de
uma confiança no potencial humano à altura da tarefa de reformar o mundo, a crença de que “nós, seres humanos, podemos fazê-lo”, crença esta
articulada com a racionalidade capaz de perceber o que está errado com o mundo, saber o que precisa ser modificado, quais são os pontos
problemáticos, e ter força e coragem para extirpá-los. Em suma, potencializar a força do mundo para o atendimento das necessidades humanas
existentes ou que possam vir a existir.
CULT Por que se fala tanto hoje de “fim das utopias”?
Zygmunt Bauman Na era pré-moderna, a metáfora que simboliza a presença humana é a do caçador. A principal tarefa do caçador é defender
os terrenos de sua ação de toda e qualquer interferência humana, a fim de defender e preservar, por assim dizer, o “equilíbrio natural”. A ação do
caçador repousa sobre a crença de que as coisas estão no seu melhor estágio quando não estão com reparos; de que o mundo é um sistema
divino em que cada criatura tem seu lugar legítimo e funcional; e de que mesmo os seres humanos têm habilidades mentais demasiado limitadas
para compreender a sabedoria e harmonia da concepção de Deus.
Já no mundo moderno, a metáfora da humanidade é a do jardineiro. O jardineiro não assume que não haveria ordem no mundo, mas que ela
depende da constante atenção e esforço de cada um. Os jardineiros sabem bem que tipos de plantas devem e não devem crescer e que tudo está
sob seus cuidados. Ele trabalha primeiramente com um arranjo feito em sua cabeça e depois o realiza. Ele força a sua concepção prévia, o seu
enredo, incentivando o crescimento de certos tipos de plantas e destruindo aquelas que não são desejáveis, as ervas “daninhas”. É do jardineiro
que tendem a sair os mais fervorosos produtores de utopias. Se ouvimos discursos que pregam o fim das utopias, é porque o jardineiro está
Considerando as relações sintáticas entre os termos, bem como o sentido do enunciado, assinale a alternativa que apresenta a reescrita correta
da frase abaixo, em conformidade com a norma culta da língua portuguesa.
“Professor emérito de sociologia da Universidade de Leeds, Bauman propõe o conceito de ‘modernidade líquida’ para definir o presente, em vez
do já batido termo ‘pós-modernidade’, que, segundo ele, virou mais um qualifcativo ideológico.”
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?q=bauman 6/8
Bauman, professor emérito de sociologia da Universidade de Leeds propõe para definir o presente, o conceito de ‘modernidade líquida’
A
em vez do já batido termo ‘pós-modernidade’
09/05/2019 que, segundo
Questões ele, -virou
de Provas mais de
Questões umConcursos
qualificativo ideológico.
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Em vez do já batido termo ‘pós-modernidade’, para definir o presente o professor emérito de sociologia da Universidade de Leeds,
B
Bauman, propõe o conceito de ‘modernidade líquida, que, segundo ele, virou mais um qualificativo ideológico.
Uma vez que para definir o presente, o já batido termo pós-modernidade’ virou mais um qualificativo ideológico; segundo Bauman o
C
conceito de ‘modernidade líquida’ foi proposto pelo professor emérito de sociologia da Universidade de Leeds.
Para definir o presente, Bauman, professor emérito de sociologia da Universidade de Leeds, propõe o conceito de ‘modernidade líquida’
D
em vez do já batido termo ‘pós- modernidade’, que virou mais um qualificativo ideológico, segundo ele.
O conceito de ‘modernidade líquida’, é proposto por Bauman, professor emérito de sociologia da Universidade de Leeds que afirma que
E
o termo ‘pós-modernidade’ por virar um qualificativo ideológico, ficou batido para definir o presente.
Certo
Errado
Certo
Errado
C a questiona − resolvê-los
D a questiona − resolver-lhes
20 Q444455 Português > Interpretação de Textos , Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos.
Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRT - 13ª Região (PB) Prova: FCC - 2014 - TRT - 13ª Região (PB) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação
Hoje, aos 88 anos, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman é considerado um dos pensadores mais eminentes do declínio da civilização. Bauman
é autor do conceito de “modernidade líquida”. Com a ideia de “liquidez”, ele tenta explicar a Luís A. Giron as mudanças profundas que a
civilização vem sofrendo com a globalização e o impacto da tecnologia da informação.
L.A.G. − De acordo com sua análise, as pessoas vivem um senso de desorientação. Perdemos a fé em nós mesmos?
Zygmunt Bauman − Ainda que a proclamação do “fim da história” de Francis Fukuyama não faça sentido, podemos falar legitimamente do
“fim do futuro”. Durante toda a era moderna, nossos ancestrais avaliaram a virtude de suas realizações pela crescente (genuína ou suposta)
proximidade de uma linha final, o modelo da sociedade que queriam estabelecer. A visão do futuro guiava o presente. Nossos contemporâneos
vivem sem esse futuro, de modo que estamos mais descuidados, ignorantes e negligentes quanto ao que virá. Fomos repelidos pelos atalhos do
dia de hoje.
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?q=bauman 7/8
L.A.G. − As redes sociais aumentaram sua força na internet como ferramentas eficazes de mobilização. Como o senhor analisa o
surgimento de uma sociedade em rede?
09/05/2019 Questões de Provas - Questões de Concursos | Qconcursos.com
Bauman − As redes sociais eram atividades de difícil implementação entre as comunidades do passado. De algum modo, elas continuam assim
dentro do mundo off-line. No mundo interligado, porém, as interações sociais ganharam a aparência de brinquedo de crianças rápidas. Não
parece haver esforço na parcela on-line, virtual, de nossa experiência de vida. Hoje, assistimos à tendência de adaptar nossas interações na vida
real (off-line), como se imitássemos o padrão de conforto que experimentamos quando estamos no mundo on-line da internet.
L.A.G. − Como o senhor vê a nova onda de protestos no Oriente Médio, nos Estados Unidos e na América Latina, que aumentou nos
últimos anos?
Bauman − Se Marx e Engels escrevessem o Manifesto Comunista hoje, teriam de substituir a célebre frase inicial – “Um espectro ronda a
Europa − o espectro do comunismo” − pela seguinte: “Um espectro ronda o planeta − o espectro da indignação”. Esse novo espectro comprova
a novidade de nossa situação em relação ao ano de 1848, quando Marx e Engels publicaram o Manifesto. Faltam-nos precedentes históricos
para aprender com os protestos de massa e seguir adiante. Ainda estamos tateando no escuro.
L.A.G. − O senhor afirma que as elites adotaram uma atitude de máximo de tolerância com o mínimo de seletividade. Qual a razão
dessa atitude?
Bauman − Em relação ao domínio das escolhas culturais, a resposta é que não há mais autoconfiança quanto ao valor intrínseco das ofertas
culturais disponíveis. Ao mesmo tempo, as elites renunciaram às ambições passadas de empreender uma missão iluminadora da cultura. Hoje,
as elites medem sua superioridade cultural pela capacidade de devorar tudo.
L.A.G. − Como diz o crítico George Steiner, os produtos culturais hoje visam ao máximo impacto e à obsolescência instantânea. Há uma
saída para salvar a arte como uma experiência humana importante?
Bauman − Esses produtos se comportam como o resto do mercado. Voltam-se para as vendas na sociedade dos consumidores. Uma vez que a
busca pelo lucro continua a ser o motor mais importante da economia, há pouca oportunidade para que os objetos de arte cessem de obedecer à
sentença de Steiner.
L.A.G. − Seus livros parecem pessimistas, talvez porque abram demais os olhos dos leitores. O senhor é pessimista?
Bauman − A meu ver, os otimistas acreditam que este mundo é o melhor possível, ao passo que os pessimistas suspeitam que os otimistas
podem estar certos... Mas acredito que essa classificação binária de atitudes não é exaustiva. Existe uma terceira categoria: pessoas com
esperança. Eu me coloco nessa terceira categoria.
(Adaptado da entrevista de: GIRON, Luís Antônio, publicada na revista Época. 19/02/2014. Disponível em http://epoca.globo.com)
Para Bauman, o consumo de produtos na sociedade deve ser diferenciado da fruição de obras artísticas, pois a função engrandecedora da
A
arte e seu valor intrínseco mantiveram-se intactos, mesmo diante do impacto da sociedade de consumo.
Bauman embasa a afirmação de que podemos falar legitimamente do “fim do futuro” no fato de que perdemos a fé em nós mesmos,
B
razão pela qual é considerado “pessimista”, pelo entrevistador.
A novidade de nossa situação em relação ao ano de 1848 refere-se ao fato de que, na atualidade, a tecnologia permite e facilita
C
mobilizações em massa com velocidade jamais vista na história da humanidade.
Bauman relaciona o fato de que as elites renunciaram às ambições (...) de empreender uma missão iluminadora da cultura à baixa
D
qualidade dos produ- tos artísticos atualmente consumidos pela maioria.
A partir da afirmação de que os pessimistas suspeitam que os otimistas podem estar certos..., infere-se que os chamados “pessimistas”
E
desejam um mundo melhor do que o que se apresenta à humanidade hoje.
Respostas
1: D 2: C 3: E 4: E 5: C 6: A 7: C 8: B 9: A 10: C 11: B 12: A 13: D 14: A
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