Você está na página 1de 20

RELATÓRIO DE ATENDIMENTO À NORMA DE DESEMPENHO NBR 15.

575

ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

1. REQUISITOS A SEREM Contratação de serviço especializado de medição de


ATENDIDOS NO INÍCIO DO Documentação que demonstra o atendimento aos ruído com emissão de laudo técnico e ART - Anotação de
1.    Classe de ruído (I, II ou III),
DESENVOLVIMENTO DO requisitos Responsabilidade Técnica (CREA) ou RRT (Registro de
PRODUTO Responsabilidade Técnica);

O projetista de arquitetura deve registrar em memorial


Caracterizar as condições de exposição do terreno que descritivo a zona bioclimática considerada para posterior
1 2.    Zona bioclimática (1 a 8),
deverão ser consideradas no desenvolvimento do produto análise dos requisitos relacionados a ela (cálculo da
transmitância e da capacidade térmica).

A região de vento, segundo a NBR 6123, deve estar


Caracterizar as condições de exposição do terreno que considerada no projeto de esquadrias e no memorial de
1 3.    Região de vento (conforme a NBR 15575).
deverão ser consideradas no desenvolvimento do produto estruturas (descritivo) ou prancha de projeto que registre a
região de vento e os parâmetros de vento considerados.

Identificar com os projetistas se existem riscos previsíveis Levantamento com todos os projetistas que atuarão no
– ambientais, geotécnicos e estruturais, ou outros como empreendimento para que avaliem a existência destes
Caracterizar as condições de exposição do terreno que risco de alagamentos e enchentes, contaminação de solo, riscos e dos estudos que devem ser feitos caso se detecte
1
deverão ser consideradas no desenvolvimento do produto condições adversas de vento em função de topografia do riscos específicos. Após a consideração destes estudos
terreno, chuvas de granizo intensas, etc. que exijam para adoção de soluções de projeto os relatórios destes
estudos técnicos específicos e, providenciar estes estudos. estudos devem ser armazenados.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Todos os projetos devem mencionar explicitamente as


Caracterizar as condições de exposição do terreno que
1 normas que atendem com título, número e ano de
deverão ser consideradas no desenvolvimento do produto
publicação.
Evidências de atendimento de normas em projeto – as
normas que os projetos das várias especialidades devem
atender.
Deve-se discutir com cada projetista as normas que aquela
Caracterizar as condições de exposição do terreno que
1 especialidade deve atender no início do desenvolvimento
deverão ser consideradas no desenvolvimento do produto
de cada projeto.

Quando o projetista especifica um produto deve


especificar de acordo com as respectivas normas de
Caracterizar as condições de exposição do terreno que Normas de especificação de materiais, componentes e especificação e o fornecedor escolhido deverá demonstrar
1
deverão ser consideradas no desenvolvimento do produto sistemas construtivos este atendimento por meio de certificação de produtos,
Programa Setorial da Qualidade e/ou ensaios próprios (ver
diretrizes de suprimentos).

2. REQUISITOS
A consultoria de segurança contra incêndio deve
QUE PRECISAM enquadrar o empreendimento pela sua ocupação e altura
SER ATENDIDOS nas condições da NBR 14432 para determinar os Tempos
Requeridos de Resistência ao Fogo dos elementos
NOS PROJETOS DE construtivos. Este enquadramento deve estar descrito em
ARQUITETURA, memorial específico do consultor determinando os TRRF
dos vários tipos de elementos construtivos do
INTERIORES E empreendimento – pisos, paredes, elementos estruturais.
PAISAGISMO

Deverão ser compatibilizados os valores previstos na NBR


Tempo Requerido de Resistência ao Fogo dos elementos 14432, na NBR 15200, e nas instruções técnicas do Corpo
2 Segurança contra incêndio de Bombeiros (IT nº 8). Este memorial deverá ser
construtivos - TRRF
entregue ao arquiteto e ao projetista de estruturas para que
as soluções a serem adotadas tenham o TRRF necessário.

Arquitetura – paredes de escadas, poços de elevador,


paredes entre áreas comuns e unidades, paredes entre
unidades. Usar dados da IT nº 8 do Corpo de Bombeiros
2
(anexo 2) e outros dados disponíveis. Estruturas –
elementos estruturais verificados de acordo com a ABNT
NBR 15200.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Ainda no projeto de arquitetura é necessário estabelecer


um programa de necessidades de instalações elétricas
visando prever adequadamente aquilo que o usuário
precisará face à disponibilidade de equipamentos no
2 Segurança contra incêndio Riscos de ignição e curto circuitos. mercado e face ao acesso que os consumidores têm a estes
equipamentos, de modo a evitar que façam adaptações
inadequadas que causam sobrecargas (ex. previsão de ar-
condicionado, cargas de chuveiro conforme os
equipamentos de mercado etc.)

Previsão de projeto de Sistema de Proteção Contra


Descargas – SPDA atmosféricas de acordo com a NBR
2 Segurança contra incêndio Proteção contra descargas atmosféricas
5419 e orientação aos usuários e condomínio sobre
inspeção periódica e manutenção do sistema.

O projeto de instalações de gás deve ser elaborado de


acordo com as respectivas normas técnicas de projeto e a
execução deve ser fiscalizada para assegurar que o projeto
seja inteiramente atendido. NBR 13523 - Central de gás
liquefeito de petróleo – GLP; NBR 15358 - Rede de
2 Segurança contra incêndio Riscos referentes às instalações de gás
distribuição interna para gás combustível em instalações
de uso não residencial de até 400 kPa — Projeto e
execução; NBR 15526 - Redes de distribuição interna para
gases combustíveis em instalações residenciais e
comerciais - Projeto e execução.

ATENÇÃO: Projeto de interiores Reação ao fogo dos


materiais de revestimentos e de isolamento térmico e
Os revestimentos que não sejam incombustíveis
acústico – propagação de chamas e densidade ótica de
(argamassa, pinturas à base de água, cerâmica, etc.), isto é,
fumaça.
materiais como tintas à base de solventes, tecidos,
As classes de propagação de chamas e densidade ótica de
2 Segurança contra incêndio polímeros, madeira, devem ser especificados com a
fumaça se referem a ensaios a serem realizados pelos
demonstração do fabricante (por ensaio) de que se
fabricantes de revestimentos de pisos, paredes, coberturas
enquadra nas classes previstas nas partes 3 (pisos),4
e isolantes térmicos e acústicos, absorventes acústicos –
(fachadas e paredes) e 5 (coberturas) da NBR 15575.
segundo as normas de métodos de ensaio previstas na
NBR 15575 – ISO 1182, NBR 9442 ASTM E662.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Pisos: A face inferior do sistema de piso (camada


estrutural) deve classificar-se como: I ou II A, quando
estiverem associadas a espaços de cozinha; I, II A ou III
A, quando estiverem associadas a outros locais internos da
habitação, exceto cozinhas; I ou II A, quando estiverem
2 Segurança contra incêndio
associadas a locais de uso comum da edificação; I ou II A,
quando estiverem associadas ao interior das escadas, de
poços de elevadores e montacargas e de átrios,
porém, com Dm (densidade específica óptica máxima de
fumaça) igual ou inferior a 100.

A face superior do sistema de piso, composto pela camada


de acabamento incluindo todas as camadas subsequentes
que podem interferir no comportamento de reação ao fogo,
2 Segurança contra incêndio
deve classificar-se como I, II A, III A ou IV A em todas as
áreas da edificação, com exceção do interior das escadas
onde deve classificar-se como I ou II A, com Dm ≤ 100.

Os materiais empregados nas camadas do sistema de piso,


Reação ao fogo dos materiais de revestimentos e de desde que protegidos por barreiras incombustíveis que
2 Segurança contra incêndio isolamento térmico e acústico – propagação de chamas e possam se desagregar em situação de incêndio, ou que
densidade ótica de fumaça. contenham juntas através das quais o miolo possa ser
afetado, devem classificar-se como I, II A ou III A.

As superfícies internas das vedações verticais externas


(fachadas) e ambas as superfícies das vedações
verticais internas devem classificar-se como:
I, II A ou III A, quando estiverem associadas a espaços de
cozinha; I, II A, III A ou IV A, quando estiverem
associadas a outros locais internos da habitação, exceto
2 Segurança contra incêndio cozinhas; I ou II A, quando estiverem associadas a locais
de uso comum da edificação; I ou II A, quando estiverem
associadas ao interior das escadas, porém com Dm inferior
a 100.
Os materiais empregados no meio das paredes (miolo),
sejam externas ou internas, devem ser classificados como
I, II A ou III A.

A superfície inferior das coberturas e subcoberturas,


ambas as superfícies de forros, ambas as superfícies de
materiais isolantes térmicos e absorventes acústicos e
2 Segurança contra incêndio
outros incorporados ao sistema de cobertura do lado
interno da edificação devem classificar-se como I, II A ou
III A.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Os projetistas de Arquitetura, Instalações Hidráulicas,


Instalações elétricas e consultoria de segurança contra
2 incêndio devem apresentar em memorial descritivo todas
as leis, instruções normativas e normas ABNT atendidas
em seus respectivos projetos e especificações.

Atendimento a toda a legislação pertinente sobre


Segurança contra incêndio segurança contra incêndio e a todas as demais normas
ABNT sobre o tema.

No caso específico da NBR 9077 é recomendável que os


critérios e considerações adotados para dimensionar as
2
saídas de emergência sejam explicitados no memorial a
ser elaborado no projeto de arquitetura.

2 Outras exigências em relação ao requisito de segurança contra incêndio serão tratadas nos requisitos de pisos, e requisitos relativos ao projeto de sistemas hidrossanitários.

Evidências de adoção de medidas visando minimizar o O projeto de arquitetura deve proporcionar que todos os
risco de ocorrência de: desníveis ou locais com riscos de que pessoas possam ter
acesso e estejam em altura que possam causar ferimentos
em quedas (incluindo crianças, pessoas com deficiências,
etc.) tenham proteções (a norma de guarda-corpo, NBR
14718) define que nenhum desnível com 1,00 m ou mais
de altura pode ser desprovido de guarda-corpo.
1. Queda de pessoas em altura: telhados, áticos, lajes de
cobertura e quaisquer partes elevadas na construção.
Segurança no uso e operação
2
ATENÇÃO: Projeto de paisagismo/áreas de lazer
Todos os locais em que haja risco de queda de pessoas,
tais como piscinas, coberturas e áticos, caixas d’água etc.
devem ter formas de controlar o acesso de pessoas, tais
como guarda-corpos, portas, portões, etc.
2. Acessos não controlados aos riscos de
quedas.

OBS: piscinas infantis em relação a piscinas de adultos


configuram risco de queda, requerendo separação e
controle de acesso.

Todos os locais em que haja risco de componentes se


romperem e se tornarem cortantes precisam ter
especificações que minimizem este risco:

ü  Paredes ou portas em vidro que não sejam


perceptíveis na passagem dos usuários (dar
visibilidade);
ü  Cantos vivos;

ü  Revestimentos potencialmente cortantes;


2 Segurança no uso e operação 3. Partes cortantes e perfurantes
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS
2 Segurança no uso e operação 3. Partes cortantes e perfurantes

ü  Playgrounds devem ser projetados de acordo


com a NBR 16071 (Parte 5 – Projeto das áreas
de lazer) e os brinquedos e equipamentos devem
ser comprados de fabricantes certificados pelo
Inmetro ou que demonstrem atender esta norma
(Parte 2 – requisitos de segurança) pela
apresentação de ensaios.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

A NBR 7199 - Projeto, execução e aplicações de vidros na


construção civil define que: “acima do pavimento térreo,
as chapas de vidro, quando dão para o exterior e não têm
proteção adequada, só podem ser colocadas a 1,10 m
acima do respectivo piso; abaixo desta cota, quando sem
proteção adequada, o vidro deve ser de segurança
laminado ou aramado. Internamente os vidros só podem
ser colocados a partir de 0,10 m acima do piso;

No pavimento térreo os vidros recozidos (vidros comuns)


4. Partes cortantes e perfurantes
só podem ser colocados a partir de 0,10 m acima do piso.
No caso de portas ou divisórias, quando não houver
proteção adequada, também deve ser usado vidro de
segurança.

OBS: embora a NBR 7199 só mencione o uso de vidro de


segurança em portas no pavimento térreo é recomendável
que os demais vidros de áreas comuns abaixo de 1,10 m
sejam também vidros de segurança (são considerados
vidros de segurança segundo a mesma norma os vidros
laminados, temperados e aramados).

2 Segurança no uso e operação


Elaborar projeto de fachadas de argamassa ou
5. Dessolidarização de partes da fachada revestimento cerâmico; definir procedimento de controle
tecnológico de execução.

Especificação de trincos, fechaduras, etc. com verificação


6. Riscos decorrentes da operação das partes móveis prévia de seu grau de risco aos usuários. Análise de
amostras.

Projeto com dimensionamento de guarda- corpo (com


profissional responsável) ou realização dos ensaios no
guarda-corpo em prazo compatível com a obra. A partir de
7. Riscos de ruptura das proteções
1,0 m de desnível deve haver guarda-corpo segundo a
NBR 14718. Obs.: o projeto arquitetônico do guarda-
corpo deve também estar de acordo com a NBR 14718.

Os pisos devem ser firmes e regulares de forma a não


favorecer os tropeções e quedas. Não podem haver
desníveis abruptos, sem identificação de mudança de nível
(cor, soleiras que distingam a passagem de nível, etc.).
8. Irregularidades em pisos

Não pode haver rugosidade excessiva nos pisos de modo a


ferir o usuário quando em contato direto.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Os pisos de áreas molhadas (áreas externas, banheiros que


tenham chuveiro em toda a sua extensão, e áreas de
serviço), de terraços/sacadas, de escadas e rampas, devem
ter coeficiente de atrito ≥ 0,4.

Obs.: a instrução técnica nº 10 do Corpo de Bombeiros do


Estado de São Paulo exige coeficiente ≥ 0,5.

Este coeficiente deve ser comprovado pelo fabricante por


9. Resistência ao escorregamento meio de ensaio (obs.: pode-se aceitar uma ficha técnica do
fabricante de revestimento com o coeficiente de atrito
2 Segurança no uso e operação declarado com assinatura de técnico responsável de modo
que ele se responsabilize pela informação).

Recomenda-se que além destes ambientes em que a NBR


15575 coloca requisito obrigatório outros ambientes que
tenham risco de escorregamento também utilizem
revestimentos com coeficiente de atrito ≥ 0,4, tais como
salões de festas, áreas de churrasqueiras.

Não pode haver frestas entre componentes do piso maiores


10. Frestas em pisos
que 4 mm.

Calcular a transmitância térmica e a capacidade térmica


das paredes utilizadas como fachada de acordo com a
NBR 15220 Parte 2 (ou modelos de cálculo em planilhas
automatizadas – pode-se utilizar o modelo da UNICAMP
– pelo Google procurar Unicamp Propriedades Térmicas
dos Materiais entrando na planilha com os dados
necessários para o cálculo considerando o tipo de bloco, as
Transmitância térmica e capacidade térmica de juntas entre eles, o posicionamento da parede (sentidos
paredes dos furos), os revestimentos utilizados e suas espessuras.
3. FACHADA Desempenho térmico
OBS: é o requisito que determina a composição da parede
utilizada na fachada.

Em Zona Bioclimática 3 a 8: para cores claras


(absortância - α ≤ 0,6) no revestimento da fachada admite-
se transmitância térmica ≤ 3,7 W/m2.K e para cores
escuras (absortância α> 0,6) transmitância ≤ 2,5 W/m2.K
e capacidade térmica (independentemente da cor) ≥ 130
kJ/m2.K.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Verificação se o código de obras ou sanitário local define


critério para ventilação. Se houver este critério na
legislação local a NBR 15575 define que deve ser
atendido este critério.

Em caso contrário atender à tabela da NBR 15575 Parte 4


que define % de ventilação efetiva em relação à área de
piso do ambiente em função da zona bioclimática do
empreendimento.

Zona bioclimática 3 = 7% de área efetiva de piso dos


ambientes de permanência prolongada (salas e
dormitórios).

Zona bioclimática 8 na região Sudeste (RJ) – 8% de área


efetiva de piso dos ambientes de permanência prolongada
(salas e dormitórios).
Ventilação de acordo com o Código de Obras ou
3 Desempenho térmico
sanitário ou conforme tabela da NBR 15575 Parte 4.

A área considerada é a área efetiva de abertura de


ventilação do ambiente, sendo que para o cálculo desta
área somente são consideradas as aberturas que permitam
a livre circulação do ar, devendo ser descontadas as áreas
de perfis, vidros e de qualquer outro obstáculo; nesta área
não são computadas as áreas de portas internas. No caso
de cômodos dotados de portas-balcão ou semelhantes, na
fachada da edificação, toda a área aberta resultante do
deslocamento da folha móvel da porta é computada.

NOTA DA NBR 15575 Parte 4 - Nas zonas de 1 a 6 as


áreas de ventilação devem ser passíveis de serem vedadas
durante o período de frio.

No desenvolvimento do projeto deve ser realizada a


estimativa do nível de isolamento que a esquadria deve
proporcionar em função: da área do vão, do índice de
isolação sonora da parede utilizada o que deve ser tomado
a partir de dados existentes sobre a parede, e da área da
parede (ver fórmula nas diretrizes de fachada e planilha
automatizada Alcoa – pelo Google procurar Alcoa-NBR
15575/calculadora para determinar o isolamento).

Fachada de dormitório – isolamento acústico do


Desempenho acústico – é o requisito para
conjunto parede + esquadria de, no mínimo 20, 25 ou 30
3 determinação da esquadria a ser utilizada em
dB, de acordo com a Classe de Ruído em que se encontra
dormitórios.
o empreendimento
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO
Fachada de dormitório À ATENDER
– isolamento acústico do PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS
Desempenho acústico – é o requisito para
conjunto parede + esquadria de, no mínimo 20, 25 ou 30
3 determinação da esquadria a ser utilizada em
dB, de acordo com a Classe de Ruído em que se encontra
dormitórios.
o empreendimento

Após a estimativa feita em projeto: na contratação do


fornecedor de esquadrias prever prazo no cronograma para
realização de ensaio de desempenho acústico em protótipo
para identificar se a esquadria a ser usada atinge o valor
requerido. Obs.: a esquadria deve atender ainda todos os
requisitos da NBR 10821 (permeabilidade ao ar,
estanqueidade, etc.). Caso se utilize esquadria padronizada
o fornecedor deverá apresentar o resultado de ensaio da
tipologia/dimensões a ser utilizada.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

As paredes usadas como fachadas devem atender aos


critérios de esforços previstos na NBR 15575 – 4, o que
deve ser demonstrado por ensaios dos fabricantes destes
sistemas de paredes.

Resistência a impacto de corpo mole e corpo duro,


3 Desempenho estrutural
cargas suspensas, ação de portas
Qualquer solução de projeto que coloque na fachada um
elemento de vedação sobre o qual não se conheça o
desempenho estrutural segundo os requisitos da NBR
15575, precisará de dimensionamento ou ensaios que
demonstrem o atendimento dos critérios previstos.

Conforme previsto na parte 5 da NBR 15575 as coberturas


em que há acesso de automóveis precisam resistir a uma
carga de 25 kN aplicada a 50 cm do piso o que se aplica
também a dispositivos como guarda-rodas.

3 Desempenho estrutural Resistência a impacto de automóveis


Para situações onde há sobressolos com a possibilidade de,
num acidente, um automóvel romper a parede de vedação,
recomenda-se prever a mesma situação. Deve ser estudada
com o projetista de estruturas solução em concreto (por
exemplo viga invertida) ou alvenaria armada que possa
atender a esta condição.

A parede deverá ter ensaios que demonstram a capacidade


de atingir os valores previstos na NBR 15575:4.
Estanqueidade das paredes em função da zona de vento
3 Estanqueidade em que se encontra o empreendimento; estanqueidade das
esquadrias segundo a NBR 10821. As esquadrias devem ser dimensionadas e ensaiadas
segundo os critérios de altura e região de vento em que se
encontra o empreendimento de acordo com a NBR 10821.

Para atingir a vida útil mínima prevista (40 anos), todos os


componentes de fachada devem atender suas respectivas
normas técnicas de especificação (paredes e seus
revestimentos, esquadrias, guarda-corpos, etc.) e além
disso a especificação deve levar em conta a condição de
exposição a que estarão sujeitos, com base no que é
previsível à época do projeto, tais como variações de
temperatura, chuva, vento, umidade, granizo, neve/geada,
3 Durabilidade Vida útil mínima do sistema fachada poluição buscando-se materiais que possam
comprovadamente resistir a estas condições nos períodos
de vida útil previstos na NBR 15575.

Também é necessário apresentar no Manual de uso,


operação e manutenção as condições de manutenção
requeridas, incluindo eventuais substituições de partes do
sistema de fachada.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Devem ser especificadas em projeto todas as condições de


uso, operação e manutenção dos sistemas de vedações
verticais internas e externas, especialmente com relação a:

a)  caixilhos, esquadrias e demais componentes;

b)  recomendações gerais para prevenção de falhas e


acidentes decorrentes de utilização inadequada (fixação de
peças suspensas com peso incompatível com o sistema de
paredes, abertura de vãos em paredes com função
estrutural, limpeza de pinturas, travamento impróprio de
janelas tipo guilhotina e outros);
Manter a capacidade funcional durante a vida útil de
projeto, desde que submetidos às intervenções periódicas
3 Manutenabilidade c)  periodicidade, forma de realização e forma de registro
de manutenção especificadas pelos respectivos
fornecedores. de inspeções;
d)  periodicidade, forma de realização e forma de registro
das manutenções;

e)  técnicas, processos, equipamentos, especificação e


previsão quantitativa de todos os materiais necessários
para as diferentes modalidades de manutenção, incluindo-
se não restritivamente as pinturas, tratamento de fissuras e
limpeza;

f)  menção às normas aplicáveis.


O projeto deve dar condição adequada de realização destas
atividades tendo previsto acessos adequados e com
segurança.

Especificar as paredes que requerem desempenho acústico


com base em dados de ensaios realizados para o tipo de
vedação utilizada (alvenaria de blocos cerâmicos, de
blocos de concreto, drywall, etc.).

A parede deve ser especificada na fase de projeto com


relação ao tipo de bloco, espessura, revestimentos e
preenchimento de juntas e fixação superior, bem como
presença de caixas de instalações elétricas. Na execução
de obra deve-se ter cuidados para que estas condições não
repercutam em perda de isolamento.

Isolamento acústico mínimo nas paredes que separam


uma unidade de outra e paredes que separam uma Para paredes com divisa entre unidades deve-se atender 45
4. PAREDES INTERNAS Desempenho acústico
unidade de áreas comuns como corredores, poços de dB se fizer divisa com dormitório e 40 dB se não houver
elevadores, escadas. dormitório em qualquer dos lados.

(Dados de ensaios de campo (DnTw) – quando o


fabricante oferece dados de ensaios em laboratório deve-se
considerar que para ter por exemplo 45 dB de isolamento
em campo deve-se ter o resultado de até 50 dB pelo menos
em laboratório (2 a 5 dB a mais dependendo da qualidade
da execução).

Deve-se atender ainda 45 dB medidos em campo em


paredes em divisa com áreas de uso coletivo. Na alvenaria
ou sistema drywall deve-se buscar a parede que
proporciona este isolamento segundo os dados
disponíveis.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Em função do tamanho do hall, dos materiais de


revestimento e do tipo de parede utilizada na parede de
geminação deve ser calculado por um profissional da área
de acústica segundo modelos previstos na norma BS EN
12354-1:2000, o valor de isolamento a ser proporcionado
pela porta (Rw da porta – ensaio de laboratório). Este
Isolamento acústico mínimo do conjunto de paredes de valor deverá ser demonstrado pelo fabricante de portas
4 Desempenho acústico com ensaios específicos.
geminação e portas de entrada das unidades.

Classes de portas foram definidas pela ABIMCI


(associação dos fabricantes de portas) quanto ao
desempenho acústico:
·        Classe 1 isola entre 20 e 24 dB;
·        Classe 2 isola entre 24 dB e 28 dB;

Em paredes de áreas molhadas - Condição de ensaio


com exposição água por 24 horas;
Ensaios do fabricante de sistema de paredes devem
mostrar em que condição de revestimentos este requisito é
atendido; devem ser definidos critérios de projeto de
4 Estanqueidade
impermeabilização como detalhes de virada da
impermeabilização nas paredes de banheiros ou outras
Em paredes em contato com áreas molháveis - Não áreas molhadas e molháveis.
pode ocorrer a presença de umidade perceptível nos
ambientes contíguos, desde que respeitadas as condições
de ocupação e manutenção previstas em projeto e descritas
no manual de uso e operação.

Para atingir a vida útil mínima prevista todos os


componentes do sistema de paredes internas (20 anos)
devem atender suas respectivas normas técnicas de
especificação (paredes e seus revestimentos, portas, etc.) e
além disso a especificação deve levar em conta a condição
de exposição a que estarão sujeitos como é o caso de áreas
4 Durabilidade Vida útil mínima do sistema de vedações verticais internas
molhadas, buscando-se materiais que possam
comprovadamente resistir a estas condições nos períodos
de vida útil previstos na NBR 15575. Também é
necessário apresentar no “Manual de uso, operação e
manutenção” as condições de manutenção requeridas
incluindo eventuais substituições de partes.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Devem ser especificadas em projeto todas as condições de


uso, operação e manutenção dos sistemas de vedações
verticais internas e externas, especialmente com relação a:

a)  caixilhos, esquadrias e demais componentes;

b)  recomendações gerais para prevenção de falhas e


acidentes decorrentes de utilização inadequada (fixação de
peças suspensas com peso incompatível com o sistema de
paredes, abertura de vãos em paredes com função
estrutural, limpeza de pinturas, travamento impróprio de
janelas tipo guilhotina e outros);
Manter a capacidade funcional durante a vida útil de
projeto, desde que submetidos às intervenções periódicas
4 Manutenibilidade c)  periodicidade, forma de realização e forma de registro
de manutenção especificadas pelos respectivos
fornecedores. de inspeções;
d)  periodicidade, forma de realização e forma de registro
das manutenções;

e)  técnicas, processos, equipamentos, especificação e


previsão quantitativa de todos os materiais necessários
para as diferentes modalidades de manutenção, incluindo-
se não restritivamente as pinturas, tratamento de fissuras e
limpeza;

f)  menção às normas aplicáveis.


O projeto deve dar condição adequada de realização destas
atividades tendo previsto acessos adequados e com
segurança.

Deve ser compatibilizado pelo consultor de segurança


Ver item segurança no uso e operação com todos os
contra incêndio, o TRRF que os pisos e a estrutura que lhe
5. PISOS Segurança no uso e operação requisitos relativos a pisos na parte relativa ao projeto de
dá suporte deve atender em relação à NBR 14432 e
arquitetura.
instrução técnica do Corpo de Bombeiros.

Os requisitos de selagem envolvem a especificação de


materiais adequados de selagem que tenham o mesmo
TRRF dos pisos para os locais onde há tubulação
polimérica com diâmetro ≥ 40 mm atravessando pisos
Na parte 3 da NBR 15575 são apresentados os requisitos entre pavimentos; a especificação de registros corta-fogo
específicos de segurança contra incêndio com relação aos para as tubulações de ventilação e ar condicionado que
pisos que tratam do TRRF – Tempo Requerido de transpassarem os pisos, a especificação de selagem para as
Resistência ao Fogo, que os sistemas de pisos e a estrutura derivações das instalações localizadas em prumadas
5 Segurança contra incêndio
que lhe dá suporte devem atender além dos requisitos de enclausuradas que devem ser seladas; a especificação de
selagem corta- fogo em situações de prumadas e passagem material intumescente para as grades de derivações nos
de tubulações bem como tubulação de ventilação banheiros de dutos de ventilação/exaustão permanentes;
permanente. também devem ser especificadas as paredes e sistema de
exaustão de lareiras e churrasqueiras que devem ser
compostos por materiais incombustíveis e devem atender
somente uma lareira ou churrasqueira e/ou as conexões
com prumada coletiva.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Ver item a respeito na parte referente ao projeto de


5 Segurança contra incêndio Reação ao fogo dos revestimentos de pisos
arquitetura.

Definir os padrões de sistemas de laje para os diferentes


segmentos de empreendimentos segundo o nível de
Definir a laje a ser utilizada considerando o nível de
desempenho pretendido - mínimo, solução em laje com
desempenho acústico pretendido em relação ao isolamento
espessura mínima que atenda as condições previstas nos
ao ruído de impacto e ao ruído aéreo pretendido para o
requisitos; intermediário ou superior – solução com piso
empreendimento. Ruído aéreo:
flutuante com o uso de mantas entre a laje e o contrapiso
ou sistema de revestimento a ser entregue nos dormitórios.

Estudar as soluções e seus custos associados padronizando


5 Desempenho acústico por segmento de mercado. Deve-se atentar que os
resultados se mantém quando mantidas as variáveis que
ü  Diferença padronizada de nível ponderada ≥
influem sobre este resultado – tamanho do vão, espessura
45 dB e
da laje e contrapiso, sistema estrutural (ex. a mesma laje, o
mesmo vão, quando em estrutura convencional ou
alvenaria estrutural apresentam resultados diferentes).

Caso haja área de uso coletivo sobre uma unidade


ü  Nível de pressão sonora padronizado privativa definir solução para atender ao requisito de
ponderado ≤ 80dB. isolamento quanto ao ruído de impacto em 55 dB (que só é
atingido usando pisos flutuantes).

Áreas molhadas devem ser estanques (áreas da edificação


cuja condição de uso e exposição pode resultar na Para as áreas molhadas deve haver solução que assegure a
formação de lâmina d’água pelo uso normal a que o estanqueidade porque são áreas sujeitas à presença de
ambiente se destina (por exemplo, banheiro com chuveiro, lâmina d’água.
área de serviço e áreas descobertas).

A NBR 9575 é a norma que define como selecionar o


sistema de impermeabilização e que define que deve haver
projeto de impermeabilização.

5 Estanqueidade
Áreas molháveis e secas não são estanques: áreas
molháveis - áreas da edificação que recebem respingos de Entende-se por projeto básico e executivo de
água decorrentes da sua condição de uso e exposição e que impermeabilização especificações detalhadas do sistema
não resulte na formação de lâmina d’água pelo uso normal de impermeabilização a ser usado e detalhes gráficos de
a que o ambiente se destina (por exemplo, banheiro sem sua aplicação. Isto pode ser padronizado para todos os
chuveiro, lavabo, cozinha e sacada coberta); O usuário empreendimentos por meio de um caderno técnico com a
deve ser informado se as áreas são molhadas, molháveis especificação e detalhamento em todas as situações como
ou secas. térreos, sacadas, floreiras, áreas de lazer etc.

No Manual de uso, operação e manutenção deve-se


apresentar de forma didática as áreas que são estanques e
as que não são orientando que nestas últimas não se pode
utilizar água de lavagem.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Áreas secas
Áreas onde, em condições normais de uso e exposição, a
5 Estanqueidade utilização direta de água (por exemplo, lavagem com
mangueiras, baldes de água, etc.) não está prevista nem
mesmo durante a operação de limpeza.

Os pisos a serem empregados em áreas molhadas e


molháveis não podem, quando expostos a uma lâmina
d’água de 10 mm na cota mais alta, por um período de 72
h, não podem apresentar, após 24 h da retirada da água,
danos como bolhas, fissuras, empolamentos,
destacamentos, descolamentos, delaminações,
eflorescências e desagregação superficial.
5 Estanqueidade Resistência a umidade

A alteração de tonalidade, visível a olho nu, frente à


umidade é permitida desde que informada previamente
pelo fabricante.

Isto deve ser assegurado pelo fabricante mediante a


apresentação de ensaios.

Para atingir a vida útil mínima prevista para os sistemas


de pisos (13 anos) todos os componentes de pisos devem
atender suas respectivas normas técnicas de especificação
(revestimentos, impermeabilização, rejuntes, mantas
acústicas ou isolantes térmicos) e além disso a
especificação deve levar em conta a condição de
exposição a que estarão sujeitos com base no que é
previsível à época do projeto tais como tráfego/cargas,
variações de temperatura, chuva, vento, umidade, granizo,
5 Durabilidade Vida útil mínima do sistema de pisos neve/geada quando externos, tráfego quando internos,
buscando-se materiais que possam comprovadamente
resistir a estas condições nos períodos de vida útil
previstos na NBR 15575.

Também é necessário apresentar no Manual de uso,


operação e manutenção as condições de manutenção
requeridas incluindo eventuais substituições de partes do
sistema como rejuntes, etc.

Todos os pisos especificados devem resistir à exposição


aos agentes químicos normalmente utilizados na
edificação ou presentes nos produtos de limpeza
doméstica desde que usados conforme recomendação do
5 Durabilidade Resistência a ataque químico, resistência ao desgaste fabricante.

Isto deve ser assegurado pelo fabricante mediante a


apresentação de ensaios.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Os diferentes tipos de pisos utilizados nos ambientes


devem ser especificados analisando-se as classes de
Desgaste por abrasão - As camadas de acabamento da resistência à abrasão adequadas em função do tráfego que
habitação devem apresentar resistência ao desgaste devido haverá sobre eles. Em pisos cerâmicos esmaltados esta
5 Durabilidade
aos esforços de uso, de forma a garantir a vida útil propriedade é o índice PEI, em não esmaltados é a abrasão
estabelecida em projeto conforme a ABNT NBR 15575-1. profunda, em rochas ornamentais é o índice de desgaste
Amsler e nos demais deve-se solicitar de cada fabricante
seu ensaio em relação à resistência à abrasão.

O projeto deve assegurar o acesso necessário e as


Assegurar as condições de realização de manutenção nos condições de realização de atividades de limpeza,
5 Manutenibilidade
sistemas de pisos ao longo da vida útil. conservação e substituição dos pisos ou seus
componentes.

Nas áreas comuns em edifícios residenciais devem ser


asseguradas todas as condições previstas na NBR 9050.

5 Funcionalidade e Acessibilidade Atender aos requisitos da NBR 9050. O projeto deve especificar a sinalização e locais da
sinalização, além de considerar a adequação da camada de
acabamento dos degraus das escadas e das rampas, bem
como deve especificar desníveis entre as alturas das
soleiras.

A planicidade da camada de acabamento ou superfícies


Este critério não se aplica a camadas de acabamento em regularizadas para a fixação de camada de acabamento das
5 Conforto visual e antropodinâmico relevo ou àquelas que, por motivos arquitetônicos, assim áreas comuns e privativas deve apresentar valores iguais
foram projetadas. ou inferiores a 3 mm com régua de 2 m em qualquer
direção.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

O projeto de cobertura deverá atender aos itens previstos


na NBR 15575 Parte 5 quanto ao desempenho estrutural –
Quando for usado telhado como cobertura deve haver um
resistência e deformabilidade, resistência aos esforços
projeto, o qual deve apresentar memorial descritivo que
dinâmicos, impacto de corpo mole e de corpo duro, ação
declare o atendimento aos requisitos previstos na Parte 5.
de granizo, locais dimensionados para o caminhamento de
pessoas e integridade do sistema de cobertura.

Observar o requisito relativo às platibandas que devem ser


dimensionadas e deve-se indicar ao condomínio as cargas As telhas a serem utilizadas devem atender as suas
que podem ser utilizadas em equipamentos de manutenção respectivas normas de especificações.
da fachada.
6. COBERTURAS Desempenho estrutural

Quando for utilizada cobertura em laje impermeabilizada


o projeto estrutural deverá observar os requisitos previstos
na Parte 5.

Desempenho estrutural de sistemas de forros - Os forros


devem suportar a ação da carga vertical correspondente ao Os sistemas de forros utilizados no empreendimento
objeto que se pretende fixar, mm, onde L é o vão do forro. devem ser projetados prevendo-se os pontos em que se
A carga mínima de uso é de 30 N. pode fixar objetos como cargas suspensas e deve haver
orientação aos usuários sobre os locais preparados para
receber cargas e os valores admissíveis (exemplo: locais
previstos para a fixação de varais).

Deve haver previsão de proteções que permitam que os


serviços de manutenção nas coberturas sejam realizados
Proteções e controle de acesso nas partes elevadas e
6 Segurança no uso e operação sem riscos (platibandas, ganchos para cabos e linhas de
acessos para manutenção.
vida, etc.) e deve haver possibilidade de controlar o acesso
de pessoas a estas áreas.

A superfície inferior das coberturas e subcoberturas,


ambas as superfícies de forros, ambas as superfícies de
materiais isolantes térmicos e absorventes acústicos e
outros incorporados ao sistema de cobertura do lado
Os materiais de forros e componentes de coberturas
interno da edificação devem classificar-se como I, II A ou
devem apresentar ensaios que permitam caracterizar estas
III A de acordo com a Tabela 1 ou Tabela 2, conforme o
classes.
método de avaliação previsto. No caso de cozinhas, a
6 Segurança contra incêndio classificação deve ser I ou II A. A face externa do sistema
de cobertura deve classificar-se como I, II ou III (Parte 5
da ABNT NBR 15575)

Aterramento de coberturas metálicas - Sistemas de


cobertura constituídos por estrutura e/ou por telhas
Previsão e detalhamento do aterramento em projeto.
metálicas devem ser aterrados de acordo com a ABNT
NBR 5419.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Adotar valores de U calculados no Anexo da ABNT NBR


Transmitância térmica – U - (ver tabela 5 da ABNT NBR 15220 ou calcular especificamente. Os valores de U para
6 Desempenho térmico
15575 Parte 5) as coberturas devem atender a tabela 5 da ABNT NBR
15575 Parte 5.

Sistema de impermeabilização especificado conforme as


respectivas normas e com testes de campo registrados.
6 Estanqueidade Assegurar a estanqueidade da cobertura.
Para telhados assegurar em projeto a estanqueidade
considerando as condições de vento do local.

Evidência por meio de memorial descritivo quanto ao


Os requisitos de desempenho estrutural serão atendidos atendimento de todas as normas que incidem sobre o
pela conformidade do projeto de estrutura com as projeto de estruturas (NBR 6118, NBR 6120, NBR 6123,
respectivas normas de projeto e com a adoção de critérios NBR 8681, NBR 15200 e normas de especificação –
compatíveis com as condições de exposição (ventos, concreto, aço, fôrmas e escoramento ou normas de projeto
agressividade do solo e do ar, etc.) de alvenaria estrutural). Obs.: ver modelo de memorial
descritivo da ABECE.
7. REQUISITOS A SEREM
ATENDIDOS NO PROJETO ESTRUTURA
DE ESTRUTURAS
Os requisitos de segurança contra incêndio da estrutura
envolvem o atendimento à NBR 15200 – Projeto de
estruturas de concreto em situação de incêndio.
Na definição da espessura de lajes de dormitórios utilizar
dados de desempenho acústico quanto ao ruído aéreo e
quanto ao ruído de impacto.
O requisito de desempenho acústico do sistema de piso
exige que a espessura da laje seja definida com base em
dados de desempenho acústico de lajes.

As tubulações aparentes fixadas até 1,5 m acima do piso


devem resistir aos impactos que possam ocorrer durante a Previsão de proteções em tubulações aparentes até 1,5 m
vida útil de projeto, sem sofrerem perda de funcionalidade no projeto de sistemas hidrossanitários;
(impacto de utilização) ou ruína (impacto limite),

As tubulações aparentes, enterradas ou embutidas devem


8. REQUISITOS A SEREM
ter fixações adequadas às cargas que devem suportar -
ATENDIDOS NO PROJETO
Desempenho estrutural Tubulações suspensas
DE SISTEMAS
HIDROSSANITÁRIOS
O projeto deve apresentar o dimensionamento dos
suportes e fixadores em projeto definindo suas
Os fixadores ou suportes das tubulações, aparentes ou não, características e posicionamento em função das cargas
assim como as próprias tubulações, devem resistir, sem decorrentes do peso d’água previsto no requisito.
entrar em colapso, a cinco vezes o peso próprio das
tubulações cheias d’água para tubulações fixas no teto ou
em outros elementos estruturais, bem como não apresentar
deformações que excedam 0,5% do vão.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Os aparelhos de acumulação a gás ou elétricos, utilizados


para o aquecimento de água devem ser providos de
Apresentar aos usuários especificação técnica destacando
dispositivo de alívio para o caso de sobrepressão e
8 Segurança no uso e operação que observem ao adquirir os equipamentos que tenham os
também de dispositivo de segurança que corte a
dispositivos de segurança previstos neste requisito.
alimentação do gás ou da eletricidade em caso de
superaquecimento

Aterramento das instalações, dos aparelhos aquecedores,


dos eletrodomésticos e dos eletroeletrônicos.
Previsão de aterramento dos itens elétricos presentes no
8 Segurança contra incêndio projeto de hidrossanitário (sistemas de aquecimento,
Todas as tubulações, equipamentos e acessórios do bombas, etc.)
sistema hidrossanitário devem ser direta ou indiretamente
aterrados conforme ABNT NBR 5410.

O sistema de água potável deve ser separado fisicamente


de qualquer outra instalação que conduza água não potável
de qualidade insatisfatória, desconhecida ou questionável.
O projeto de sistemas hidrossanitários deve caracterizar a
8 Saúde, higiene e qualidade do ar separação que evite contato do sistema de água potável
com qualquer fonte de água imprópria para o consumo.
Os componentes da instalação do sistema de água fria não
podem transmitir substâncias tóxicas à água ou
contaminar a água por meio de metais pesados.

Condição a ser observada na especificação em projeto, na


9. REQUISITOS A SEREM
qualificação dos fornecedores de serviços de instalações
ATENDIDOS NO PROJETO
que tenham a aquisição de materiais inclusa e na inspeção
DE SISTEMAS ELÉTRICOS Observar o atendimento das normas aplicáveis em projeto, dos serviços.
especialmente ABNT NBR 5410, ABNT NBR 5419 e
outras de especificações de materiais, componentes e
SISTEMAS ELÉTRICOS
sistemas (especial atenção a disjuntores certificados pelo
Inmetro – os quais têm certificação compulsória - e
eletrodutos de materiais que não propaguem chamas).
Evidência por meio de disposição do fabricante
9 informando as certificações do INMETRO dos seus
produtos (disjuntores, eletrodutos, quadros, etc)

Obs.: são relacionados acima os requisitos específicos que não são cobertos pelas normas de projeto do sistema hidrossanitário a serem atendidas.

Você também pode gostar