SISTEMA DA QUALIDADE PO

– PROCEDIMENTO OPERACIONAL

IDENTIFICAÇÃO REVISÃO FOLHA Nº

PROCESSO

PO 004 01 1/3
EXECUÇÃO DE FÔRMA

1. OBJETIVO
Eficiência e uniformidade da aplicação do processo.

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Projeto Arquitetônico Projeto
Estrutural
Projetos de Fôrmas e/ou Projetos de Instalações para Marcação de Furação (quando necessários).

3. RESPONSABILIDADES
3.1 – RESPONSÁVEL DA OBRA 3.2 – ENCARREGADO E/OU ESTAGIÁRIO DA OBRA

Comandar a execução dos serviços que serão realizados na obra.

3.3 – PEDREIROS E CARPINTEIROS

Executar os serviços que serão realizados na obra

4. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
• Sarrafos e chapas de madeira;
• Estroncas;
• Prego;
• Maquina serra mármore;
• Disco para corte em madeira;
• Desmoldante;
• Martelo;
• Projeto de formas;
• Trena;
• Prumo;
• Esquadro metálico;

5. PROCEDIMENTOS

Elaborado/revisado por: Aprovado para uso:

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Ivila Aila De Jesus Santos Data Gustavo Góes Data
PROCESSO IDENTIFICAÇÃO REVISÃO FOLHA Nº

PO 004 01 2/ 3
EXECUÇÃO DE FÔRMA

5.1 - Montar as fôrmas obedecendo rigorosamente às especificações do projeto, respeitando o grau

de acabamento das peças a serem concretadas.
5.2 - As fôrmas e os escoramentos poderão ser de madeira, metálicas ou de outros materiais.
5.3 - As fôrmas deverão ter resistência para suportar as pressões resultantes do lançamento e vibração,
devendo ser mantidas rigorosamente na posição correta e não sofrerem deformações, cuidados que
deverão ser tomados durante o escoramento;
5.4 - As fôrmas dos pilares não deverão ser construídas de forma contínua, abrangendo mais de um
lance, podendo ser removidas após o endurecimento do concreto em um lance e montadas no seguinte
recobrindo o concreto endurecido do lance anterior no mínimo em 10cm. Devem também ser bem
fixadas sobre o concreto endurecido para evitar a “desforma” durante concretagem e desvios em
relação aos alinhamentos ou perda de argamassa. Se necessário usar parafusos ou prendedores
adicionais;
5.5 - Os escoramentos e as fôrmas devem ser calculados e executados levando-se em consideração o
sistema de trabalho, a aplicação de vibradores externos e todas as imperfeições e flexões inevitáveis,
de fôrma que os limites da área de concreto obtida não se afastem mais de 1 cm do inicialmente
previsto;
5.6 - As fôrmas das peças de concreto aparente poderão ser constituídas de painéis de tábua de 1ª
(lisas e desempenadas), ou ainda constituída de painéis de compensado plastificado.
5.7 - As fôrmas para a superfícies curvas deverão ser construídas de maneira a ficarem precisamente
com as curvaturas exigidas no projeto.
5.8 - As fôrmas são retiradas de acordo com as orientações do Engenheiro. Não se admitirá na
desforma o uso de ferramentas metálicas como pés de cabra, alavancas, talhadeiras, entre o concreto
endurecido e a fôrma.
5.9 - Choques ou impactos violentos deverão ser evitados, devendo para cada caso ser estudado outro
método de desforma.
5.10 - Após a desforma, todas as imperfeições de superfície tais como pregos, aspereza, arestas
causadas pelo desencontro dos painéis das fôrmas e outros deverão ser tratadas e corrigidas.
5.11 - A reutilização da fôrma, depois de limpa e preparada, será liberada ou não pelo Encarregado
que verificará suas condições.
5.12 – FÔRMAS PARA PILARES
5.12.1 – As fôrmas devem ser bem apoiadas no terreno em estacas firmemente batidas, ou em
estrutura existente;
5.12.2 – No caso de pilares altos analisar contraventamento em dois ou mais pontos da peça, prevendo
travessas com sarrafos para evitar flambagem.
5.12.3 – As gravatas devem ter dimensões proporcionais as alturas dos pilares. Na parte inferior dos
pilares a distância entre as gravatas devem ser de 30 cm a 40 cm.
5.12.4 – Antes de apoiar a fôrma no solo, fazer para limpeza e lavagem do fundo, se necessário raspar
o concreto existente;
5.12.5 – No caso de pilares altos deixar janelas intermediárias para concretagem em etapas ou
executar concretagem com lances máximos de 2,00m recomendados pela norma.
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EXECUÇÃO DE FÔRMA

5.13 - FÔRMAS PARA VIGAS E LAJES

5.13.1 - Deve-se verificar se as fôrmas têm amarrações, escoramentos e contraventamentos
(escoras laterais inclinadas) suficientes para não sofrerem deslocamentos ou deformações
durante o lançamento do concreto.
5.13.2 - As distâncias máximas de eixo a eixo são:
Para gravatas 0,6 a 0,8m;
Para caibros horizontais das lajes 0,5m;
Entre mestras ou até apoio nas vigas 1 a 1,2m;
Entre pontaletes das vigas e mestras das lajes 0,8 a 1m.
5.13.3 - Ter cuidado especial nos pontos de apoio dos pontaletes sobre o terreno para evitar recalque
e por consequência flexão nas vigas e lajes.
5.13.4 - Quanto mais fraco o terreno, maior a tábua, ou melhor, ainda duas tábuas ou pranchas.
5.13.5 - Prever cunhas duplas nos pés de todos os pontaletes para possibilitar uma desforma mais
suave e mais fácil.
5.13.6 - Cada pontalete de madeira pode ter somente uma emenda, a qual não deve ser feita no terço
médio do seu comprimento. Somente uns terços de todos os pontaletes podem ter emendas. Nas
emendas, os topos das duas peças a emendar devem ser planos e normais ao eixo comum. Devem ser
pregadas sobre juntas de sarrafos em toda a volta das emendas.
5.13.7 - Nos pontaletes maiores do que 3m, prever travamentos horizontais segundo duas direções e
contraventamento para evitar flambagem.
5.13.8 - Nas fôrmas laterais das vigas (principalmente no caso de vigas altas) e das paredes (muro de
arrimo, cortinas) prever um bom escoramento lateral com mãos francesas entre a parte superior da
escora vertical e a travessa do pontalete ou contra o piso ou terreno.
5.13.9 - Nas paredes altas prever mãos francesas em diversas alturas.
5.13.10 - Nas vigas de grandes vãos prever contra-flexas, quando não indicadas no projeto, podem
ser executadas com cerca de 1/300 do vão.

5.14 - JUNTAS NAS FÔRMAS

5.14.1 - A junta entre tábuas ou chapas compensadas dever ser bem fechadas, utilizando material
vedante adequado ou com mata juntas.

5.15 - PRECAUÇÕES DURANTE E DEPOIS DA EXECUÇÃO DA FÔRMA

5.15.1 - Utilizar sempre a mesma trena para locação dos gastalhos;
5.15.2 - Evitar choques da armadura com os painéis já posicionados, de maneira a não danificar as
chapas de compensado;
5.15.3 - Para pilares com mais de 2,50m prever uma janela de inspeção para limpeza antes da
concretagem;

6. CONTROLE DE REGISTROS
Os registros da qualidade gerados pelas atividades deste procedimento são controlados na planilha de
controle de registros.