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DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E EXPANSÃO

SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE PROJETOS E CONSTRUÇÃO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES DE ALTA TENSÃO

ESPECIFICAÇÃO
DE OBRAS CIVIS
DE SUBESTAÇÕES

Rev.1 – FEV/12
ÍNDICE ANALÍTICO

1 - SER VI Ç O S PR EL I MI N A R ES. . . . .. .. . .. .. . ... . .. . .. .. .. . .. .. . .. .. . .. .. .. . .. ... . .. . .. .. .. . .. .. . .. .. . .. . 8


1.1 - MOBILIZAÇÃO .......................................................................................................... 8

1.2 - CANTEIRO DE OBRAS .......................................................................................... 8


 1.2.1 - I N S T A L A Ç Õ E S ................................................................................................ 8
 1.2.2 - D I S P O S I Ç Ã O D E R E J E I T O S ........................................................................ 8
 1.2.3 - L O C A L I Z A Ç Ã O ................................................................................................ 8

1.3 - ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE ENERGIA ................................................. 9


 1.3.1 - Á G U A ................................................................................................................. 9
 1.3.2 - E S G O T O ........................................................................................................... 9
 1.3.3 - E N E R G I A .......................................................................................................... 9
 1.3.4 - C O N T R O L E ...................................................................................................... 9

1.4 - LOCAÇÃO E ACOMPANHAMENTO .................................................................... 9


 1.4.1 - M A T E R I A L ........................................................................................................ 9
 1.4.2 - E Q U I P A M E N T O ..............................................................................................10
 1.4.3 - E X E C U Ç Ã O .....................................................................................................10
 1.4.4 - G A B A R I T O S ....................................................................................................10

1.5 - PLACAS DE OBRA ................................................................................................ 10

1.6 - DESMOBILIZAÇÃO ................................................................................................ 11

2 – T E R R A P L E N A G E M ........................................................................12
2.1 - MOBILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ............................................................ 12

2.2 - LIMPEZA DO TERRENO ...................................................................................... 12

2.3 - ESCAVAÇÃO E CARGA ....................................................................................... 12

2.4 - TRANSPORTE E ESPALHAMENTO .................................................................. 13


 2 . 4 . 1 - T R A N S P O R T E N O S L I M I T E S D A Á R E A D A S U B E S T A Ç Ã O ................10
 2 . 4 . 2 - T R A N S P O R T E ALÉM D O S L I M I T E S D A Á R E A D A S U B E S T A Ç Ã O .....10

2.5 - COMPACTAÇÃO .................................................................................................... 13

2.6 - GENERALIDADES ................................................................................................. 14

2.7 - DESMOBILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS .................................................... 14

2
3 – F U N D A Ç Õ E S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3.1 - ESCAVAÇÕES ........................................................................................................ 15
 3 . 1 . 1 - E Q U I P A M E N T O ..............................................................................................15
 3 . 1 . 2 - E X E C U Ç Ã O .....................................................................................................15

3.2 - EXECUÇÃO DAS FUNDAÇÕES ......................................................................... 15


 3.2.1 - M A T E R I A I S .....................................................................................................15
 3.2.2 - E Q U I P A M E N T O S ...........................................................................................16
 3.2.3 - E X E C U Ç Ã O .....................................................................................................16
 3.2.4 - C O N T R O L E .....................................................................................................16

4 - C O N C R E T O E S T R U T U R A L . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
4.1 - APILOAMENTO ...................................................................................................... 17
 4 . 1 . 1 - E Q U I P A M E N T O ..............................................................................................17
 4 . 1 . 2 - E X E C U Ç Ã O .....................................................................................................17
 4 . 1 . 3 - C O N T R O L E .....................................................................................................17

4.2 - CONCRETO DE REGULARIZAÇÃO .................................................................. 17


 4 . 2 . 1 - E X E C U Ç Ã 0 ......................................................................................................17

4.3 - FORMAS ................................................................................................................... 17


 4.3.1 - M A T E R I A I S .....................................................................................................18
 4.3.2 - E Q U I P A M E N T O ..............................................................................................18
 4.3.3 - E X E C U Ç Ã O .....................................................................................................18
 4.3.4 - C O N T R O L E .....................................................................................................19

4.4 - ARMADURA ............................................................................................................. 19


 4 . 4 . 1 - M A T E R I A I S .....................................................................................................19
 4 . 4 . 2 - E X E C U Ç Ã O .....................................................................................................19

4.5 - CONCRETO ............................................................................................................. 20


 4.5.1 - M A T E R I A I S .....................................................................................................20
 4.5.2 - E Q U I P A M E N T O ..............................................................................................20
 4.5.3 - E X E C U Ç Ã O .....................................................................................................20
 4.5.4 - C O N T R O L E .....................................................................................................24

4.6 - REATERRO ............................................................................................................. 25


 4.6.1 - MATERIAIS .....................................................................................................25
 4.6.2 - E Q U I P A M E N T O ..............................................................................................25
 4.6.3 - E X E C U Ç Ã O .....................................................................................................25
 4.6.4 - C O N T R O L E .....................................................................................................26

3
5 – E D I F I C A Ç Õ E S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
5.1 – ALVENARIA ............................................................................................................ 27
 5 . 1 . 1 - M A T E R I A I S .....................................................................................................27
 5 . 1 . 2 - E X E C U Ç Ã 0 ......................................................................................................27
 5 . 1 . 3 - C O N T R O L E .....................................................................................................28

5.2 - LAJE .......................................................................................................................... 28


 5 . 2 . 1 - M A T E R I A I S .....................................................................................................28
 5 . 2 . 2 - E X E C U Ç Ã O .....................................................................................................28

5.3 - INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS (ÁGUA) ........................................................... 29


 5.3.1 - M A T E R I A I S .....................................................................................................29
 5.3.2 - E X E C U Ç Ã O .....................................................................................................29
 5.3.3 - C O N T R O L E .....................................................................................................30

5.4 - INSTALAÇÕES SANITÁRIAS (ESGOTO) ........................................................ 30


 5 . 4 . 1 - M A T E R I A I S .....................................................................................................30
 5 . 4 . 2 - E X E C U Ç Ã O .....................................................................................................30
 5 . 4 . 3 - C O N T R O L E .....................................................................................................30

5.5 - PISOS E REVESTIMENTOS ............................................................................... 30


 5 . 5 . 1 - M A T E R I A I S .....................................................................................................30
 5 . 5 . 2 - E X E C U Ç Ã O .....................................................................................................31

5.6 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ............................................................................... 32


 5 . 6 . 1 - E X E C U Ç Ã O .....................................................................................................32
 5 . 6 . 2 - C O N T R O L E .....................................................................................................33

5.7 – COBERTURA .......................................................................................................... 33


 5 . 7 . 1 - M A T E R I A I S .....................................................................................................33
 5 . 7 . 2 - E X E C U Ç Ã O .....................................................................................................33

5.8 - SISTEMA DE ÁGUAS PLUVIAIS ....................................................................... 34


 5 . 8 . 1 - M A T E R I A I S .....................................................................................................34
 5 . 8 . 2 - E X E C U Ç Ã O .....................................................................................................34
 5 . 8 . 3 - C O N T R O L E .....................................................................................................34

5.9 - ESQUADRIAS METÁLICAS ............................................................................... 35


 5 . 9 . 1 - M A T E R I A I S .....................................................................................................35
 5 . 9 . 2 - E X E C U Ç Ã O .....................................................................................................35
 5 . 9 . 3 - C O N T R O L E .....................................................................................................35

5.10 - REVESTIMENTOS E IMPERMEABILIZAÇÕES ......................................................... 35


 5 . 1 0 . 1 - M A T E R I A I S ...................................................................................................36
 5 . 1 0 . 2 - E X E C U Ç Ã O ...................................................................................................36

4
5.11 - VIDROS .................................................................................................................. 37

5.12 - PINTURA ................................................................................................................ 37


 5 . 1 2 . 1 - E X E C U Ç Ã O ...................................................................................................37
 5 . 1 2 . 2 - P I N T U R A S C O M T I N T A S P R E P A R A D A S ...............................................37

5.13 - SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ................................................. 38


 5 . 1 3 . 1 - E X E C U Ç Ã O ...................................................................................................38

6 – U R B A N I Z A Ç Ã O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
6.1 - MALHA DE ATERRAMENTO ............................................................................... 40
 6 . 1 . 1 - E X E C U Ç Ã O .....................................................................................................40
 6 . 1 . 2 - C O N T R O L E .....................................................................................................40

6.2 - DRENAGEM SUPERFICIAL ................................................................................ 40


 6.2.1 - M E I A - C A L H A D E C O N C R E T O ....................................................................40
 6.2.2 - V A L A D E T U B O T I P O D R E N O ....................................................................41
 6.2.3 - G A L E R I A C O M T U B O D E C O N C R E T O .....................................................41
 6.2.4 - P O Ç O D E I N S P E Ç Ã O ...................................................................................41
 6.2.5 - D I V E R S O S .......................................................................................................41
 6.2.6 - G E N E R A L I D A D E S .........................................................................................41

6.3 - DRENAGEM PROFUNDA ..................................................................................... 41


 6.3.1 - P R E P A R O D E V A L A S ...................................................................................42
 6.3.2 - D R E N O S E M T U B O S F U R A D O S ................................................................42
 6.3.3 - C A I X A S D E I N S P E Ç Ã O E B O C A D E L O B O .............................................42
 6.3.4 - D A N O S C A U S A D O S À D R E N A G E M ..........................................................42

6.4 - CERCAS E PORTÕES .......................................................................................... 42


 6.4.1 - CERCA COM TELA DE ARAME GALVANIZADO (ALAMBRADO) .....43
 6.4.2 - CERCAS DE ARAME FARPADO .................................................................43
 6.4.3 - P O R T Õ E S ........................................................................................................43
 6.4.4 - A T E R R A M E N T O .............................................................................................43
 6.4.5 - S E C C I O N A M E N T O ........................................................................................43

6.5 - CANALETAS E CAIXAS DE PASSAGEM PARA CABOS ............................. 44


 6 . 5 . 1 - C A N A L E T A S ....................................................................................................44
 6 . 5 . 2 - C A I X A S D E P A S S A G E M D E C A B O S .........................................................44

6.6 - PAVIMENTAÇÃO DAS VIAS DE ACESSO, CIRCULAÇÃO E


ESTACIONAMENTO ........................................................................................................ 44
 6 . 6 . 1 - R E G U L A R I Z A Ç Ã O .........................................................................................44
 6 . 6 . 2 - G U I A S ( M E I O - F I O ) E S A R J E T A S ..............................................................45
 6 . 6 . 3 - P A V I M E N T A Ç Ã O A R T I C U L A D A .................................................................45

5
6.7 - GRAMAGEM E ARBORIZAÇÃO ......................................................................... 46
 6.7.1 - S E R V I Ç O S P R E L I M I N A R E S ........................................................................46
 6.7.2 - S E R V I Ç O S D E P L A N T I O .............................................................................46
 6.7.3 - E N L E I V A M E N T O ............................................................................................46
 6.7.4 - A R B O R I Z A Ç Ã O ..............................................................................................47
 6.7.5 - C O N T R O L E E C O N S E R V A Ç Ã O I N I C I A L ..................................................47

6.8 - REVESTIMENTO DE BRITA NA ÁREA ENERGIZADA ................................ 47

7 – L I M P E Z A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
7.1 - LIMPEZA GERAL ................................................................................................... 49

7.2 - REVESTIMENTO E PAVIMENTAÇÕES ........................................................... 49

7.3 - VIDROS .................................................................................................................... 49

7.4 - APARELHOS ........................................................................................................... 49

7.5 - PÁTIOS, PASSEIOS, ACESSOS ....................................................................... 49

8 - INSPEÇÃO E TESTES.................................................................50
8.1 - INSPEÇÃO E TESTES .......................................................................................... 50

8.2 - FALHAS E/OU DEFEITOS ................................................................................... 50

6
GENERALIDADES

A presente Especificação tem a finalidade de estabelecer as condições


mínimas obrigatórias que a Empreiteira deverá observar na execução de Obras Civis de
Subestações.
As especificações fixam critérios para utilização de materiais e
equipamentos, o processo de execução, já consagrado em nosso meio técnico, e o
controle de qualidade.
Os serviços estão agrupados em seções assim classificadas: Serviços
Preliminares, Terraplenagem, Fundações, Concreto Estrutural, Edificações,
Urbanização, Limpeza, Inspeção e Testes.
A seção sobre Terraplenagem compreende as atividades de limpeza da área,
desenvolvendo com detalhes os serviços de corte e aterro.
As fundações comumente ex ecutadas em obras de Subestações são
constituídas de sapatas, blocos e estacas a trado.
A parte sobre Concreto Estrutural reúne desde a fase de apiloamento do
terreno, obrigatório na execução de estruturas como blocos e sapatas, até a fase do
reaterro, intercalando -se: concreto de regularização, formas e armadura, por se
tratarem de atividades intimamente ligadas aos serviços de concretagem.
As edificações merecem um detalhamento maior, devido à grande variedade
de itens utilizados na construção.
Na Urbanização, incluem-se as diversas atividades ligadas à obra, tais como:
malha de aterramento, serviços relativos à drenagem, cercas e portões, canaletas de
cabos, pavimentação, meio -fio c.as vias de acesso internas da subestação,
ajardinamento e revestimento de brita na área energizada.
Finalizando esta Especificação Técnica, na parte sobre a Conclusão da Obra,
incluem-se as atividades de Limpeza, Inspeção e Testes.

7
1 - SERVIÇOS PRELIMIN ARES

1.1 - MOBILIZAÇÃO
Neste item, a Empreiteira deverá incluir todos os serviços relativos ao
planejamento e providências para mobilização do in ício e continuidade sem interrupção
de obra nos prazos fixados no Contrato.
Compreende a programação de veículos (carros, caminhões, etc) para
atender a obra em toda a sua duração. Compreende, também, busca, contratação e
deslocamento de pessoal para o canteiro de obras, revisão e transporte até o local da
obra de máquinas, ferramentas e equipamentos, sendo inclusive equipamentos para
proteção individual dos operários (EPI) exigidos pelas Condições Gerais de Segurança
e Medicina do Trabalho.
A mobilização dos serviços de Terraplenagem não será incluída neste item,
uma vez que são tratados em separado.
A medição destes serviços será liberada conforme quantitativo da Planilha de
Custos no primeiro mês de medição das atividades de Obras Civis indicadas no
Cronograma Físico.

1.2 - CANTEIRO DE OBRAS

 1.2.1 - INSTALAÇÕES
As Instalações de que trata esta Especificação correspondem ao conjunto de
edificações provisórias necessárias à execuçã o da obra, tais como: escritório,
almoxarifado, refeitório, alojamento de pessoal, oficina, depósito, ferramentaria e
sanitários, compatíveis com a quantidade de operários na obra. Deverão ser previstos
também um sistema de abastecimento d‟água e de energi a para o canteiro.
Estas edificações, serão do tipo “containers”, com estrutura em chapas de
aço, devidamente aterradas .
Em função do tamanho e duração da Obra, a CELG definirá as quantidades e
áreas mínimas destes “containers” ou fornecerá projetos padrões específicos para tal .
No escritório do Canteiro deverá ser previsto um armário , um bebedouro e
uma mesa ou prancheta, para uso da Fiscalização.
Neste item, deverão ser incluídos também todos os serviços decorrentes da
implantação do Canteiro com a manu tenção de sua estrutura durante a obra.

 1.2.2 – DISPOSIÇÃO DE REJEITOS


Atenção especial será dispensada à organização e disposição do lixo , sendo
necessária a separação adequada, que permita a reciclagem, quando possível.
Os rejeitos deverão ser descarta dos conforme legislação pertinente, em local
definido pela prefeitura.

 1.2.3 - LOCALIZAÇÃO
O Canteiro deverá ser instalado em local de fácil acesso, em terreno firme e
protegido de eventuais desmoronamentos e limpo de mato, atendendo operações de
8
manobra, carga e descarga de veículos. Prever áreas destinadas a depósito de
materiais e guarda de equipamentos próxima à obra, visando minimizar as distâncias
de transporte, atendendo também às condições de segurança e menor custo
operacional.

1.3 - ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE ENERGIA

 1.3.1 - ÁGUA
Em locais não servidos por rede pública, prever a perfuração de uma cisterna
com bomba para atender às necessidades da obra e que poderá ficar após conclusão
das obras para abastecimento da subestação. No projeto de Urb anização da
Subestação deverá constar a localização desta cisterna e das demais instalações. Caso
este dado não esteja disponível, o projetista deverá ser consultado .

 1.3.2 - ESGOTO
Construção de uma rede coletora de esgoto com fossa séptica e sumidouro.

 1.3.3 - ENERGIA
Deverá ser prevista a instalação de rede de energia , devidamente
dimensionada, para atender a execução da obra. De preferência, a rede será ligada a
um padrão trifásico, com medidor específico .
A distribuição no canteiro poderá ser execut ada em postes de madeira com
altura suficiente para não interferir com tráfego de veículos.
Todos as derivações para distribuição de energia no canteiro deverão possuir
disjuntores tripolares com capacidade adequada com cargas e tensões.

 1.3.4 - CONTROLE
A medição da construção do Canteiro ( item1.2), abastecimento de água,
energia, bem como aprovação do Canteiro e constatação “IN LOCO” pela Fiscalização
que o pessoal e equipamentos previstos para o mês inicial já foram mobilizados,
conforme o Cronograma Fís ico, deverá ser efetuada após a conclusão da construção do
referido Canteiro.

1.4 - LOCAÇÃO E ACOMPANHAMENTO


Entende-se por Locação a todos os serviços de topografia ou outros com eles
relacionados, necessários à perfeita demarcação das obras a serem cons truídas na
área da Subestação , inclusive o geo rreferenciamento da mesma .

 1.4.1 - MATERIAL
A Empreiteira deverá prever a utilização dos seguintes materiais: estacas,
piquetes de madeira, varas de bambu ou madeira, tinta a óleo em cor destacável,
pincel pequeno, arame galvanizado, linha de nylon, pregos com cabeça e sarrafos de
madeira.

9
 1.4.2 - EQUIPAMENTO
Os equipamentos a serem utilizados serão os seguintes: estação total, nível,
trenas de aço, miras, balizas, guarda-sol, prumo de centro e nível de mão.
A Fiscalização examinará todos os equipamentos quanto às suas
procedências e estado de conservação, cabendo à CELG o direito de não permitir a
utilização de aparelhos inadequados aos serviços de topografia.
A estação total, níveis e trenas de aço deverão ser de fabricantes da melhor
qualidade existente no mercado

 1.4.3 - EXECUÇÃO
A Empreiteira deverá observar os seguintes pontos para o desenvolvimento
das atividades de locação e acompanhamento da obra:
a) a CELG estabelecerá, para os trabalhos objeto da presen te Especificação, as
coordenadas “GPS” e os marcos topográficos que servirão tanto para a Empreiteira na
demarcação da obra, como para ela, para controle, devendo aquela tomar as
precauções necessárias à preservação de tais referências. Dois destes marcos, serão
georreferenciados dentro da área da Subestação e fora da área energizada .
b) a Empreiteira deverá conferir, no local, todas as dimensões indicadas nos desenhos,
procedendo ao exame geral de todos os alinhamentos, dimensões e cotas.
c) a Empreiteira será responsável pela execução e precisão de todos os serviços de
topografia e auxiliares, necessários ao desenvolvimento das etapas consecutivas de
construção.
d) as divergências eventualmente encontradas nos alinhamentos, dimensões e cotas,
deverão ser comunicadas imediatamente à CELG. A locação da obra obedecerá a duas
etapas, bem distintas, a saber: terraplenagem e construção.

 1.4.4 - GABARITOS
A Empreiteira deverá executar na área terraplenada, cavaletes contínuos,
tantos quantos forem necessários, for mando retângulos ou quadrados, em torno de uma
estrutura ou grupo de estruturas a serem erigidas, com afastamento mínimo destas de
2,00m e nivelados na cota do embasamento indicado em projeto. A partir dos eixos
formados pelos marcos topográficos, deverão ser fixadas as coordenadas das
estruturas a construir, em eixos auxiliares, através do fincamento de pregos nos
cavaletes, identificando -os com índices referenciados aos eixos principais, partindo -se
da esquerda para a direita e de baixo para cima.

1.5 - PLACAS DE OBRA


Deverá a Empreiteira fornecer, instalar e fazer manutenção de placas
exigidas pelo CREA, na qual deverão constar os nomes e números de registro dos
projetistas e responsáveis técnicos , conforme orientação da CELG .
Deverão também providenciar placas de obra do governo do Estado de Goiás
fazendo menção das características de obras tais como custos, prazos de execução,
capacidade e órgão financiados do empreendimento, etc.

10
1.6 - DESMOBILIZAÇÃO
Ao término das obras, o Canteiro deverá ser complet amente removido.
A medição da Desmobilização será efetuada após a conclusão da obra com a
devolução de todos os materiais de propriedade da CELG e a obra limpa para ser
recebida pela Fiscalização , observando-se os critérios técnicos e leis ambientais para
a disposição final dos resíduos .

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2 - T E R R AP L E N AG E M

2.1 - MOBILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS


Envolve as operações de transporte (ida) do equipamento necessário à
execução dos serviços tais como: tratores de esteira, motoniveladoras, moto escr apers,
tratores de pneus, pás mecânicas, compactadores, caminhões, etc. A CELG medirá
transporte da patrulha por quilômetros de distância, de Goiânia até o local da obra.
A mobilização para a terraplenagem será feita em 02 (duas) etapas. Na
primeira, serão mobilizados os eq uipamentos necessários às operações de limpeza, à
definição do platô, e dos taludes de corte e das saias de aterro, conforme projeto. Na
segunda, serão mobilizados os equipamentos para o preparo final das vias de
circulação, que receberão encascalhamento o u bloquetes e a reconstituição das áreas
que receberão lastro de brita. Todos estes serviços deverão ser acompanhados
topograficamente .

2.2 - LIMPEZA DO TERRENO


Compreende a escavação e carga da camada vegetal, matérias orgânicas,
raízes e outros materia is inconvenientes na área a ser terraplenada e demarcadas no
projeto, bem como nas áreas de empréstimo s e de jazidas . A CELG pagará o volume
delimitado na área a ser terraplenada mais as áreas de empréstimo, acrescida de 5%
(cinco por cento). Os materiais poderão ser transportados para dentro ou para fora do
terreno da subestação, sendo estes transportes pagos através do item 2.4 a seguir.

2.3 - ESCAVAÇÃO E CARGA


Compreende as operações mecânicas de escavação e carga nas áreas de
corte a partir do terreno natural após a limpeza, até as cotas de projeto, mais as
operações efetuadas em áreas de empréstimo e/ou jazidas indicadas no projeto. O
quantitativo, em volume, se rá por metro cúbico escavado, medido nas áreas de corte
e/ou de empréstimo , sem qualquer acréscimo a título de empolamento . Caso haja
empréstimo, a limpeza da área para retirada do material, deverá ser incluída no item
2.2.
A escavação será classificada pela CELG como materiais de 1 a e 2 a
categoria, enquadrando -se em 1 a categoria os solos e m geral residuais ou
sedimentares, seixos rolados ou não, com diâmetro máximo inferior a 0,15m, qualquer
que seja o teor de umidade apresentado. O processo de extração é compatível com a
utilização de “Dozer” ou “Scraper” rebocado ou motorizado.
Os materiais de 2 a categoria compreende m os solos de resistência ao
desmonte mecânico inferior à da rocha não alterada, cuja extração se processe por
combinação de métodos que obriguem a utilização do maior equipamento de
escarificação exigido contratualmente; a extração eventualmente pode envolver o uso
de explosivos ou processo manual adequado . Estão incluídos nesta categoria os blocos
de rocha de volume inferior a 2 m 3 e os matacões ou pedras de diâmetro médio
12
compreeendido entre 0,15 e 1,00m .
O transporte destes materiais será pago conforme o item 2.4.

2.4 - TRANSPORTE E ESPALHAMENTO


Envolve o bota-fora da camada vegetal, o transporte de material de corte
para as áreas de aterro, do material excedente de corte para outras áreas (bota -fora) e
ainda de materiais p rovenientes de empréstimos e/ou jazidas.
A medição do volume será por m 3 de material transportado dentro dos limites
da área da subestação ou por m3 x km quando efetivamente houver carga e transporte,
de empréstimo, jazida ou bota-fora além dos limites da área da subestação. Nesse
caso, a CELG considerará a distância mínima de 5 km.
Após a liberação, todo material transportado deverá ser espalhado
convenientemente em área a ser definida pela fiscalização, com anuência dos órgãos
competentes

2.4.1 - TRANSPORTE NOS LIMITES DA ÁREA DA SUBESTAÇÃO


Enquadram-se aqui, geralmente os seguintes sub -itens, que serão medidos
3
em m (metros cúbicos):
a) O volume da região de corte, transportado para a região de aterro, sem
qualquer acréscimo a título de empolamento.
b) O volume da camada vegetal, da área de empréstimo, obtido pela
multiplicação desta pela espessura média da camada expurgada.
c) O volume da camada vegetal, da área de jazidas de cascalho, obtido pela
multiplicação desta, pela espessura da camada expurgada .

2.4.2 - TRANSPORTE ALÉM DOS LIMITES DA ÁREA DA SUBESTAÇÃO


Enquadram-se aqui, os seguintes volumes, que serão medidos em m 3 (metros
cúbicos) e multiplicados pela distância de transporte de cada um deles em quilometro,
ficando estabelecido que a CELG cons iderará a distância mínima de 5 km.
a) O volume da camada vegetal da área a ser terraplanada , obtido pela
multiplicação desta espessura da camada expurgada acrescido de 5% (cinco
por cento).
b) O volume de empréstimo, calculado como sendo a diferença posit iva entre
o volume de aterro empolado e o volume de corte. Nos casos em que haja
bota-fora, considerar a diferença entre o volume de corte e o volume de ater ro
empolado.
c) O volume de cascalho, resultante da multiplicação da área efetivamente
encascalhada, por sua espessura, acrescido do coeficiente ede empolamento,
aqui fixado em 15% (quinze por cento).|

2.5 - COMPACTAÇÃO
Os solos que vierem a compor os aterros (de preferência, o mesmo material
oriundo dos cortes), deverão ser isentos de materiais orgânic os, micáceos e

13
diatomáceos. As turfas e argilas orgânicas não devem ser empregadas. Os solos
adequados, espalhados em camadas não superiores a 30cm não deverão gerar
camadas finais compactadas superiores a 20cm . Deverão ser homogeizados,
umedecidos, se necessário, e compactados até atingirem 95% da densidade máxima
(proctor normal).
As camadas que não atingirem as condições mínimas de compactação e
máxima de espessura, deverão ser escarifadas e refeitas até que atinjam os padrões
mínimos aqui exigidos.
Os volumes efetivamente compactados a serem medidos, se subdividirão
conforme se segue :
a) Volume de aterro devidamente cubicado, sem nenhum acréscimo a título de
empolamento;
b) Volume obtido pela multiplicação da área terraplenada por 20(vinte)
centímetros, já que as áreas de aterro antes de recebê -lo, bem como o grade
final das áreas de corte deverão ser escarificadas, homogeneizadas, levadas
à umidade ótima e compactadas;
c) Volume obtido pela multiplicação das áreas das vias internas
encascalhadas, pela espessura final de 10(dez) centímetros da camada de
cascalho compactada.

A complementação do volume de aterro para suprir a deficiência ou


insuficiência de materiais extraídos dos cortes, será com materia is escavados de áreas
de empréstimo selecionada s.
O volume de material de empréstimo será obtido pela diferença entre o
volume de aterro, acrescido do percentual de empolamento e o volume de corte (sem
empolamento).

2.6 - GENERALIDADES
As cotas de projeto foram determinadas visando a compatibilízaçã o dos
volumes de corte e aterro, considerando 15% como coeficiente de empolamento e 20cm
como espessura da camada vegetal. No decorrer dos serviços, a Fiscalização poderá
alterar as cotas do projeto, visando a redução de volumes de empréstimos ou bota -fora
que venham a ocorrer caso as características do solo ou a espessura da camada
vegetal sejam diferentes das aqui consideradas. Os taludes de corte e aterro deverão
apresentar a inclinação definida nos projetos e acabamento esmerado que venha a
proporcionar superfícies planas e alinhadas. Os locais que não permitam acabamento
mecânico, como os cantos internos, deverão levar acabamento manual. Os custos de
acompanhamento topográfico serão cotados no item 1.4 desta Especificação. Os custos
dos ensaios de contr ole da compactação e outros, estarão embutidos nos custos
unitários dos serviços de terraplanagem.

2.7 - DESMOBILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS


Após a conclusão dos serviços de Terraplenagem, as operações de
transporte (volta) do equipamento necessário à execuç ão dos serviços serão medidas
pela CELG por quilômetros de distância da obra até Goiânia.
A desmobilização também será executada em 02 (duas) etapas,
correspondendo a cada uma das mobilizações especificadas no item 2.1.

14
3 - F U N D AÇ Õ E S

3.1 - ESCAVAÇÕES
As escavações para execução de estruturas situadas abaixo do nível da
Subestação deverão obedecer às dimensões e cotas indicadas em projetos específicos.
Se a natureza do solo e a profundidade a ser atingida indicarem a
possibilidade de desmoronamento, será o brigatório o escoramento das paredes, sendo
estudado, para cada caso, o tipo mais conveniente.
Para os serviços de escavação, deverão ser rigorosamente observadas as
recomendações da NBR 9061:1985 - Segurança de escavação a céu aberto, adotando -
se as medidas de proteção necessárias para que, durante a execução dos trabalhos,
não ocorram acidentes que possam ocasionar danos materiais e humanos.

 3.1.1 - EQUIPAMENTO
6- PARA OS SERVIÇOS

As ferramentas a serem utilizadas dependerão do tipo e dimensões do


serviço a executar.
No caso de utilização de equipamentos, estes deverão ser autorizados
previamente pela Fiscalização.

 3.1.2 - EXECUÇÃO
As escavações para quaisquer tipos de estruturas deverão obedecer a todas
as prescrições das Normas de Segurança. As esc avações deverão apresentar após o
apiloamento, um rebaixamento de 5cm na sua cota de fundo, para permitir a execução
de lastro de concreto de regularização.
Na hipótese do uso de escoramento que possibilite a continuidade das
escavações, a Empreiteira dev erá apresentar à Fiscalização, antes do inicio de sua
execução, comprovação de sua estabilidade.
0 fundo da cava de fundação deverá apresentar -se nivelado, na cota
estabelecida em projeto e fortemente apiloado para execução das etapas seguintes de
construção.
Os materiais oriundos das escavações, não aproveitados em reaterros ou
regularização de pátio, deverão ser transportados e dispostos convenientemente em
áreas pré-determinadas ou aprovadas pela Fiscalização

3.2 - EXECUÇÃO DAS FUNDAÇÕES


A execução das fundações obedecerá basicamente às indicações de projeto,
ao disposto nesta Especificação e, no que se aplicar, à NBR 6122 - Projeto e
Execução de Fundações , da ABNT.

 3.2.1 - MATERIAIS
Os materiais a serem utilizados constituir -se-ão de cimento, areia, b rita, aço
CA-50 ou aço CA-60, arame de ferro recozido, arame de ferro galvanizado, tábuas e

15
pontaletes de madeira, pregos ou outros, conforme projeto especifico.

 3.2.2 - EQUIPAMENTOS
Os equipamentos e ferramentas deverão adequar -se à execução do tipo de
fundação indicado em projeto.

 3.2.3 - EXECUÇÃ0
As fundações de que trata esta Especificação foram divididas conforme se
segue:
a) Estacas
As estacas, eventualmente previstas, deverão ser executadas com diâmetro s
e comprimentos especificados em projeto.
O comprimento das estacas deverá ser fixado de acordo com a natureza do
terreno, conforme orientação do projeto .
A locação das estacas deverá ser feita rigorosamente conforme projeto.
O concreto a ser utilizado nas estacas será de cimento, areia e brita, traço
especificado em projeto, de consistência seca, salvo indicação contrária em projeto.
O processo de concretagem deverá ser cuidadoso, de modo a não misturar o
material do solo com o concreto. A Empreiteira deverá lançar o concreto no interior do
furo, em ca madas.

b) Sapatas
As sapatas poderão ser do tipo isolada ou corrida, conforme especificado em
projeto.
A execução das escavações, regularização, armação, forma, concreto e
reaterro obedecerão às Especificações correspondentes.

c) Blocos
Os blocos serão e xecutados conforme indicado nos projetos. As escavações,
regularizações, armações, formas, concreto e reaterros obedecerão às Especificações
correspondentes.

d) Tubulões
Os tubulões serão executados conforme indicado nos projetos.

 3.2.4 - CONTROLE
Todas as fundações deverão ser examinadas rigorosamente quanto ao prumo
e locação, antes da concretagem.
A Empreiteira somente poderá dar prosseguimento a uma determinada etapa
de execução, quando a precedente for examinada e liberada pela Fiscalização.

16
4 - C O N C R E T O E S T R U T U R AL

4.1 - APILOAMENTO
Entende-se por apiloamento à operação necessária à consolidação da capa
do terreno imediatamente inferior em: fundos de cavas de fundações, em todos os
locais onde previsto a aplicação de lastro de concreto de regulariz ação. O apiloamento
será executado, através da aplicação conveniente no solo, de energia de compactação
manual ou mecânica

 4.1.1 - EQUIPAMENTO
O equipamento destinado ao serviço de apiloamento ser á sempre que
possível, o compactador mecânico. Alternativam ente poderão ser utilizados soquetes
de ferro de aproximadamente 100cm2 de área na base, 12kg de p eso, caindo de uma
altura mínima de 30cm.

 4.1.2 - EXECUÇÃO
A superfície que receber á apiloamento deverá estar na umidade ótima , a fim
de obter-se o grau de compactação desejável para o tipo de material a ser consolidado.
A empreiteira deverá restringir às áreas delimitadas em projeto ou, em último
caso, por absoluta necessidade, às áreas demarcadas pela Fiscalização.

 4.1.3 - CONTROLE
O controle será efetuado p or apreciação visual da área apiloada.

4.2 - CONCRETO DE REGULARIZAÇÃO


Entende-se por concreto de regularização à camada de concreto utilizada
como lastro para o concreto estrutural dos diversos tipos de fundação.

 4.2.1 - EXECUÇÃ0
O concreto de regulariz ação terá o traço especificado em projeto e a
espessura da camada será, no mínimo, de 5cm, salvo indicação contrária em projeto.
Na execução do concreto de regularização, a Fiscalização poderá solicitar à
Empreiteira a adição de impermeabilizante de acordo com indicação em projeto.
A camada de concreto de regularização deverá ser executada bem adensada,
apresentando regularidade de espessura e distribuída por toda a cava de fundação.

4.3 - FORMAS
As formas são dispositivos estruturais que emprestam ao conc reto, após seu
endurecimento, a forma geométrica estabelecida em projeto para a peça.
Os escoramentos são peças necessários para posicionar, dar rigidez às
formas e suportar o peso da estrutura e sobrecargas, até que o concreto adquira a
resistência minima desejada.

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 4.3.1 - MATERIAIS
Os materiais a serem utilizados constituir -se-ão de tábuas, sarrafos, caibros,
pontaletes em madeira roliça da região e pregos.
No caso de concreto acima do nível do terreno , serão empregadas chapas de
madeira compensada , plastificada e resinada, bem como preparados apropriados para
desforma.
A Empreiteira poderá utilizar, opcionalmente, tubos e perfis metálicos para
escoramentos.
Como alternativa para forma, aceitar -se-á a utilização de painéis metálicos
devidamente dimensionad os para resistir aos esforços durante a concretagem.

 4.3.2 - EQUIPAMENTO
Os equipamentos deverão adequar -se aos serviços de confecção e montagem
das formas e dos escoramentos.

 4.3.3 - EXECUÇÃO
As formas deverão ser executadas de modo que suas dimensões ate ndam
exatamente às medidas de projeto.
Os painéis que constituirão as formas deverão apresentar engravatamento
adequado, de modo que não venham a sofrer deformações que prejudiquem o aspecto
final da peça.
As formas e seus escoramentos deverão ser constru ídos de modo que as
tensões conjugadas provenientes do peso próprio, peso do concreto, cargas acidentais
e operações de concretagem e adensamento, não ultrapassem os limites de segurança
dos materiais de que são originários.
Os escoramentos das formas deve rão ser executados com pontaletes,
caibros, sarrafos ou madeira roliça.
As tábuas para fabricação dos painéis das formas não poderão ter espessura
menor que 2,5cm.
As gravatas constituintes dos painéis não poderão ter emendas.
As formas, bem como os escor amentos, deverão ser facilmente
desmoldáveis, não sendo permitido que pedaços de madeira sejam deixados aderentes
ao concreto, ou nos locais onde serão executados os reaterros.
A Empreiteira deverá observar cuidadosamente a estanqueidade da forma, de
modo a impedir a perda de nata de concreto.
As formas para execução de concreto aparente serão constituídas de madeira
compensada de boa qualidade , plastificada, de no mínimo, 12mm de espessura. Na
fabricação dos painéis deverão ser evitados, tanto quanto possí vel, peças pequenas de
material que provoquem aspecto de remendos no concreto.
No caso de formas para concreto aparente, estas deverão ser lubrificadas
internamente com desmoldante apropriado que evite a aderência do concreto.
A Empreiteira deverá prever a berturas nas formas que permitam a inspeção e
limpeza, lançamento e adensamento do concreto. As formas ou os painéis
reaproveitados, deverão superpor -se ao trecho anteriormente concretado não mais de
3cm e serão cuidadosamente vedados contra o concreto pro nto, a fim de impedir
vazamento de nata, durante a concretagem, pela junta ali formada.
As formas e os escoramentos deverão ser retirados sem choques,
obedecendo a programa pré -estabelecido e de acordo com os requisitos contidos na
18
NBR-6118 - “Projeto e execução de obras de concreto armado” , da ABNT.

Quando não for utilizado cimento de alta resistência inicial ou processos que
acelerem o endurecimento, a retirada das formas e do escoramento deverá obedecer ao
seguinte esquema de desforma:
a) faces laterai s - 3 dias;
b) faces inferiores, deixando -se pontaletes bem encunhados e convenientes
espaçados - 14 dias;
c) faces inferiores, sem pontaletes - 21 dias.
Os pontaletes utilizados no escoramento somente poderão ter uma emenda e
esta não deverá ser feita no terço médio de seu comprimento.
Quando ocorrer a necessidade de executar emendas, deverão ser pregadas
cobrejuntas em toda a volta das emendas e estas por sua vez deverão ser feitas com
os topos dos pontaletes planos e normais ao eixo comum.
Os dispositivos para retirada sem choques do escoramento serão
constituídos de cunhas, caixas de areia ou outros dispositivos adequados para esse
fim.
Os pontaletes de mais de 3,00m de comprimento devem ser contraventados
para se evitar a flambagem, salvo se a Empreitei ra demonstrar que tais medidas são
desnecessárias. A Fiscalização poderá exigir da Empreiteira a demonstração da
estabilidade das formas e dos escoramentos, ficando estabelecido “a priori” que a
mesma será responsável pela demolição e reconstrução de qualq uer peça que
apresentar deformações ou defeitos.

 4.3.4 - CONTROLE
O controle das formas será efetuado tendo -se em conta os seguintes fatores:
locação, materiais empregados, dimensões, alinhamentos, nivelamentos, verticalidades
e ângulos, esquadrejamento, e stanqueidade, rigidez e lubrificação.
O controle dos escoramentos será efetuado tendo -se em conta: material
utilizado, espaçamento, rigidez do conjunto, eventuais emendas, contraventamentos e
encunhamentos para desforma.

4.4 - ARMADURA
As barras de aço empregadas nas armações para concreto armado deverão
satisfazer à NBR-6118 - “Projeto e execução de obras de concreto armado”, e à NBR-
7480 - “Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado –
Especificação”, ambas da ABNT.

4.4.1 - MATERIAIS
Os materiais serão constituídos de vergalhões de aço nas categorias CA -24,
CA-50 e CA-60, conforme indicação de projeto.
A Empreiteira deverá prever, também, arames de ferro doce para amarração,
com bitolas apropriadas para fixação dos ferros grosso e fino d as armaduras.

 4.4.2 - EXECUÇÃ0
As barras de aço não deverão apresentar quaisquer substâncias prejudiciais

19
à aderência, retirando as escamas eventualmente descascadas por oxidação. Os
vergalhões de aço deverão ser alinhados, cortados, dobrados e armados com o indicado
nos desenhos.
Os dobramentos das barras, em ângulos e ganchos, deverão ser feito
obedecendo-se aos raios de curvatura previsto no projeto, respeitados os mínimos
desvios estabelecidos na NBR-6118.
O dobramento de qualquer barra, quando utilizada emenda com solda, não
poderá ser feito próximo a esta.
As emendas das barras da armadura deverão limitar -se às previstas no
projeto e, caso ocorra a necessidade de efetuarem -se outras emendas, estas deverão
obedecer às prescrições da NBR-6118.
A armadura deverá ser convenientemente colocada no interior das formas de
modo que, durante a concretagem, ela permaneça inalterada.
A Empreiteira deverá observar, rigorosamente, os recobrimentos das
armaduras indicados em projeto e, para tanto, permitir -se-á o uso de arame ou de
tarugos de aço ou de tacos de concreto ou argamassa (espa çadores).
Nas malhas formadas pela armadura aceitar -se-á, no máximo, um cruzamento
livre entre dois cruzamentos amarrados.
As plataformas de serviço deverão ser dispostas de tal forma q ue não
provoquem deslocamentos das armaduras. Os ferros de espera deverão ser
devidamente protegidos contra a oxidação e perfeitamente limpos, de modo a permitir
boa aderência, ao retomar -se a concretagem.

4.5 - CONCRETO
O concreto a ser utilizado em obra s de Subestações deverá ter a seguinte
constituição: cimento Portland comum ( NBR 5732/91) ou cimento Portland de alta
resistência inicial ( NBR 5733/91), areia lavada (NBR 7211/05 ), pedra britada n° 1 e n°
2 (NBR 7211/05), água para amassamento ( NBR 6118) e aditivos (NBR 6118).
O traço do concreto , para atingir a resistência característica de projeto,
deverá ser determinado através de ensaios realizados por laboratório tecnológico
idôneo. Este traço deverá ser apresentado à Fiscalização e anexado ao Diário de Obra,
antes da aplicação do concreto na obra.

 4.5.1 - MATERIAIS
Os materiais a serem empregados nas fabricações de concretos deverão
obedecer ao disposto nesta Especificação.

 4.5.2 - EQUIPAMENTOS
Os equipamentos deverão adequar -se às atividades de fabr icação,
transporte, lançamento e adensamento dos concretos.
Os motores das betoneiras e dos vibradores, quando elétricos, deverão ser
em 220V.

 4.5.3 - EXECUÇÃO
A Empreiteira deverá obedecer as seguintes etapas necessárias à execução
dos concretos:

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a) Armazenamento dos Materiais
O cimento embalado em sacos deverá ser armazenado em pilhas de no
máximo 10 sacos, salvo se o tempo de armazenamento for no máximo de 15 dias e,
somente neste caso, poderá atingir 15 sacos.
O local de armazenamento do cimento deverá estar suficientemente protegido
das intempéries, da umidade e de outros agentes nocivos à sua qualidade.
O empilhamento do cimento deverá seguir uma ordem cronológica, de modo a
facilitar uma inspeção e o seu emprego de acordo com o tempo de armazenamento. De
qualquer forma, não deverão ser utilizados cimentos que permaneceram por mais de 90
dias em estoque.
A brita e a areia deverão ser estocadas em locais que não permitam a
contaminação, próximas do lugar de utilização e devidamente separadas para não
ocorrer uma possível mistura desses materiais.
A água deverá satisfazer às determinações da NBR-6118 quanto ao aspecto
qualitativo.
A Empreiteira deverá programar e controlar o consumo de água necessário à
fabricação dos concretos e argamassas, bem como prote ger estes suprimentos de
eventual contaminação.

b) Fabricação dos Concretos


A Empreiteira deverá fornecer, quando solicitado, relatório expedido por
entidade idônea nacional, que forneça análise do cimento e agregados utilizados.
Deverá fornecer os result ados dos ensaios realizados em corpos de prova para a
dosagem experimental (traço do concreto).
A Empreiteira somente poderá fabricar concretos pelo processo de
amassamento manual, com a expressa autorização da Fiscalização, que poderá optar
por este recurso quando o volume de concreto for pequeno e de pouca
responsabilidade.
O amassamento manual deverá ser realizado com a mistura prévia, a seco,
dos agregados com cimento e, posteriormente, a adição de água, aos poucos, até
conseguir-se massa de aspecto uni forme.
O amassamento mecânico será executado sem interrupção no Canteiro de
Obras.
A ordem de colocação dos agregados na misturadora da betoneira deverá ser
a seguinte:
- parte da água de amassamento;
- parte do agregado graúdo;
- cimento;
- restante da água e areia;
- restante do agregado graúdo.
As betoneiras a serem utilizadas terão a capacidade mínima para um saco de
cimento, deverão estar em perfeito estado de conservação, sem incrustações de
concreto, com as pás da misturadora sem deformações e serem limpas diariamente,
após o término da concretagem.

c) Transporte
As distâncias de transporte do concreto fresco deverão ser as menores
possíveis, de modo que as eventuais perdas de umidade não comprometam sua
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homogeneidade e provoquem a segregação dos mat eriais.
O transporte poderá ser efetuado na direção horizontal, vertical ou obliqua,
mas a Empreiteira deverá examinar cuidadosamente os problemas de segurança e
notificar, antecipadamente, à Fiscalização, sobre o sistema a ser empregado.
O intervalo de te mpo para transporte do concreto fresco, entre o fim do
amassamento e o inicio do lançamento na forma, não poderá ser superior à uma hora,
salvo no caso de utilização de retardadores de pega.

d) Lançamento
Antes do lançamento do concreto fresco, a Empreite ira deverá molhar as
formas até a saturação e eliminar os excessos de água e sujeiras, por orifícios que
possibilitem suas vedações posteriores.
Em nenhuma hipótese aceitar -se-ão lançamentos de concreto fresco cuja
pega tenha iniciado ou concreto remistura do. A Empreiteira deverá evitar, no
lançamento do concreto, incrustações de argamassa nas paredes internas das formas e
nas armaduras.
A altura de lançamento em queda livre do concreto fresco não deverá
ultrapassar 2,00m e as peças estreitas e altas serão concretadas através de janelas
abertas nas faces laterais, convenientemente espaçadas, ou por meio de trombas ou
funis.
No caso de ocorrer infiltração de água no terreno de fundação, na fase de
lançamento de concreto, a Empreiteira deverá tomar cuidados es peciais, de modo a
impedir que o concreto fresco seja lavado.
Quando ocorrer a necessidade de empregar -se processo de lançamento
submerso de concreto, este será objeto de Especificação Complementar.

e) Adensamento
A operação de adensamento tem a finalidad e de obter maior compacidade do
concreto, obrigando as partículas a preencher todos os vazios e expulsar o ar formado
no interior.
O adensamento por socagem somente será permitido quando a Fiscalização
optar por execução de concreto pelo processo de amassa mento manual.
Quando ocorrer a necessidade do emprego de soquetes em adensamentos
manuais, o concreto deverá ser fabricado com uma consistência muito plástica e
socado energicamente, de modo a garantir a boa compacidade da massa. No
adensamento manual as e spessuras das cama das não poderão ultrapassar a 20cm.
A Empreiteira, ao utilizar o adensamento mecânico vibratório, deverá tomar
cuidados para não vibrar a armadura e esta não aderir ao concreto, em determinados
pontos, formando vazios ao redor da mesma. N o adensamento mecânico, as
espessuras das camadas a serem vibradas deverão adequar -se ao comprimento da
agulha do vibrador de imersão, atingindo pelo menos 3/4 do seu comprimento.
A agulha do vibrador de imersão deverá ser introduzida verticalmente no
interior da massa a adensar. As posições sucessivas de colocação da agulha do
vibrador de imersão na camada a ser adensada será tal que o seu raio de ação, medido
em centímetros, corresponda numericamente ao diâmetro da agulha.
O tempo de vibração será fixado pelo aparecimento de uma pequena camada
de argamassa na superfície de concreto e pela cessação quase completa do
despreendimento de bolhas de ar.
22
A retirada da agulha do vibrador da massa do concreto deverá ser efetuada
lentamente e a nova inserção, o mais rapidamente possível.
Os vibradores de imersão utilizados em obras de Subestações serão os de
alta frequência.
Em qualquer um dos processos utilizados, adensamento manual ou mecânico,
a Empreiteira deverá tomar as devidas precauções para evitar o aparecim ento de
ninhos de concretagem ou segregação do material.

f) Juntas
As juntas terão a finalidade de atender aos deslocamentos causados pela
contração ou dilatação do concreto, provenientes das perdas de umidade ou variações
de temperatura ou, ainda, de sim plificar a execução da estrutura.
A classificação das juntas, para efeito desta Especificação, será:
-juntas de contração ou dilatação;
-juntas de concretagem.
A Empreiteira, para execução de juntas de contração ou dilatação, deverá
observar rigorosamente as recomendações de projeto.
As juntas de concretagem somente serão permitidas quando verificar -se a
impossibilidade de cumprir -se o plano de concretagem de uma dada estrutura em uma
única etapa. Verificada a necessidade de recorrer -se a execução de uma ju nta de
concretagem, a Empreiteira deverá comunicar o fato à Fiscalização.
A junta de concretagem deverá localizar -se onde forem menores os esforços
de cisalhamento e, preferencialmente, em posição normal aos esforços de compressão,
salvo se demonstrado que a junta não diminuirá a resistência da peça.
As superfícies das juntas de concretagem deverão obedecer aos seguintes
tratamentos, antes do rein ício de concretagem:

i) Concreto Novo
Aplicar jato de água ou ar sob pressão entre 4 e 6 horas após o término d a
construção, removendo toda a nata de cimento que tenha ficado sobre a mesma,
tornando-a o mais áspera possível;
Espalhar sobre a superfície, regularizando -a, uma camada com espessura
mínima de 1cm de argamassa no traço 1:3, de cimento e areia, com o mesm o fator
água/cimento do concreto;
Em seguida, ainda com a argamassa úmida, reiniciar a concretagem da peça,
misturando ambas as camadas no adensamento.

ii) Concreto Velho


Remover toda a nata de cimento endurecida e o agregado fino, com o auxilio
de uma escova de aço ou jato de areia, de modo que o agregado graúdo fique
aparente; Limpar a poeira da superfície com jato de água; Espalhar uma camada de
argamassa sobre a superfície, no traço 1:3, de cimento e areia e fator água/cimento
idêntico ao do concreto, com espessura minima de 1 cm; Em seguida, ainda com a
argamassa úmida, reiniciar a concretagem da peça, misturando ambas as camadas, no
adensamento.
A junta de concretagem poderá ser executada, alternativamente, caso conste
de projeto ou a critério da Fisc alização, utilizando -se adesivo à base de resina epóxi e,
neste caso, a Empreiteira seguirá as instruções do fabricante.
23
g) Desforma
A Empreiteira deverá, na desforma, tomar o máximo cuidado, a fim de não
afetar a superfície do concreto.
A retirada das fo rmas e escoramentos deverá ter aprovação prévia da
Fiscalização, que examinará o estágio de endurecimento do concreto.
Quando ocorrer a necessidade de desforma prematura do concreto, este
deverá ter o seu traço ajustado com aceleradores de pega adequados e devidamente
aprovado pela Fiscalização.

h) Cura
A Empreiteira deverá realizar o sazonamento do concreto durante os 7
primeiros dias após a concretagem, protegendo -o contra mudanças bruscas de
temperatura, secagem prematura, chuvas fortes, água torrencial , agentes químicos,
choques e vibrações.
As superfícies do concreto expostas às intempéries e sujeitas a uma
secagem prematura deverão ser umedecidas periodicamente ou recobertas por areia ou
saco de aniagem umedecido ou, ainda, protegidas com impermeabili zantes de cura.
O endurecimento do concreto poderá ser antecipado utilizando -se processo
térmico adequado, porém sem a dispensa das medidas de proteção contra a secagem.

i) Concreto de “Block -Outs”


Os “block-outs” serão executados na 2a. fase de concretag em, que ocorrerá
por ocasião da montagem das estruturas eletromecânicas.
A Empreiteira deverá, antes da introdução dos chumbadores nos “block -outs”,
proceder à limpeza de detritos e retirada de toda água de chuva eventualmente
armazenada no seu interior.
Uma vez fixada a posição correta dos chumbadores e com a devida
autorização da Fiscalização, a Empreiteira procederá à concretagem dos “block -outs”
com o mesmo traço do concreto utilizado na base ou com a utilização dos aditivos
especificados no projeto , obedecendo a todas as recomendações contidas nesta
Especificação.

 4.5.4 - CONTROLE
A CELG, a qualquer tempo, no decorrer da obra, poderá exigir o controle do
concreto através do “Slump Test” e de corpos de prova e esclerometria , devendo a
Empreiteira apresen tar, por sua conta, um relatório dos resultados, expedido por
laboratório idôneo.
A CELG reserva -se o direito de moldar corpos de prova e realizar o “Slump
Test”, sempre que julgar necessário tomar esta medida.
O número de corpos de prova deverá ser de con formidade com as normas
brasileiras.
Os corpos de provas serão protegidos contra o sol e a chuva e, após a
retirada das formas, deverão ser armazenados em local úmido e fresco.
O transporte dos corpos de prova até o laboratório será efetuado em caixas
de madeira, sendo devidamente envolvidos por serragem umedecida.
Cada lote de corpos de provas deverá conter etiqueta com os seguintes
dados:
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a) data da moldagem;
b) local de aplicação (obra e estrutura);
c) traços;
d) número de cada corpo de prova (em seqüên cia);
e) quantidade;
f) cimento (marca e tipo);
g) procedência da areia;
h) procedência da pedra britada;
i) “Slump Test”;
j) quantidade e tipo de aditivo;
l) moldador dos corpos de prova.
No topo do corpo de prova deverá constar o número da amostra. Na l ateral
do corpo de prova deverá constar o local de aplicação.
A Empreiteira será responsável pelas eventuais demolições e reconstruções
de estruturas cujos resultados dos ensaios de ruptura dos corpos de provas
apresentarem valores inferiores aos constante s dos projetos, sem qualquer ônus para a
CELG. Antes desta medida, é facultada à Empreiteira a realização de ensaios
complementares tais como esclerometria e retirada de amostras indeformadas (corpos
de prova), entre outros.
A Empreiteira deverá prever a fabricação de padiolas, conforme dimensões
estabelecidas no traço laboratorial , de modo a atender a alimentação da betoneira,
para que não haja perdas de materiais.

4.6 - REATERRO
Os reaterros de que trata esta Especificação compreendem o preenchimento
dos vazios com material adequado, oriundos das diferenças de volume entre as
escavações para embasamentos e os volumes de concreto das estruturas até o nível do
terreno, devidamente compactado.

 4.6.1 - MATERIAIS
O material para reaterro será proveniente da e scavação ou oriundo de
empréstimos, a critério da Fiscalização.

 4.6.2 - EQUIPAMENTO
Os equipamentos deverão adequar -se aos serviços de reaterro , sendo que, a
compactação será feita com soquete manual de ferro ou compactador mecânico .

 4.6.3 - EXECUÇÃ0
O reaterro será em camadas com espessura máxima de 0,20m.
Antes do inicio da compactação, o solo a ser empregado deverá ter a
umidade corrigida para a ótima .
A distribuição das camadas deverá ser feita uniformemente nos intervalos
entre as paredes da cava e a estrutura de concreto.
O material poderá ser compactado com soquetes ou compactador mecânico,
de acordo com as condições locais da obra.

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Caso os materiais apresentem umidade excessiva, est es deverão receber
conveniente aeração , antes de serem utilizados . Esta medida deve ser empregada até
que a umidade ótima seja atingida.
Os materiais não aproveitáveis em reaterros deverão ser removidos para
bota-fora, previamente escolhidos pela Fiscalização , conforme item 2 (Terraplan agem).
O volume será pago como transporte de material excedente, e já está incluso no custo
unitário dos serviços.
O reaterro deverá ser executado com o máximo cuidado, de modo a não
provocar possíveis danos à estrutura.

 4.6.4 - CONTROLE
O controle será efetuado por observação visual. A Fi scalização poderá exigir
a qualquer momento o controle tecnológico do reaterro executado .

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5 - E D I F I C AÇ Õ E S

5.1 – ALVENARIA
As paredes serão executadas em tijolos maciços cerâmicos, em tijolos
furados cerâmicos ou em blocos de concreto , conforme especificado em projeto .

 5.1.1 - MATERIAIS
Os materiais a serem empregados serão: tijolos maciços cerâmicos (NBR-
6460 e NBR-7170), em tijolos furados cerâmicos , blocos de concreto (NBR -7173),
argamassa para assentamento (NBR-9287), em traço conveniente para cada caso.
As argamassas para emprego nas alvenarias deverão ter seus elementos
convenientemente dosados e atender as normas da ABNT quanto a sua qualidade e
resistência do conjunto.

 5.1.2 - EXECUÇÃO
Os tijolos maciços cerâmicos deverão ter dimensões uniformes, arestas
vivas, textura homogénea, sonoros e sem vitrificação superficial.
Os blocos de concreto deverão ter dimensões uniformes, arestas vivas e com
bom aspecto visual.
Os tijolos maciços deverão ser abundantemente molhados antes de sua
colocação.
As fiadas assentadas deverão ser perfeitamente alinhadas, em nível,
aprumadas e com juntas desencontradas, simetricamente distribuídas, formando linhas
verticais interrompidas. As juntas horizontais terão uma espessura máxima de 15 mm e
as juntas verticais uma espessura máxima de 10 mm. As paredes serão
cuidadosamente faceadas pelo lado externo.
Quando forem executadas paredes partindo de pilares, a Empreiteira deverá
deixar pontas de ferro 1/4 polegada de espera, com comprimento de 0,40m e
espaçadas de 0,50m em cada pilar, para possibilitar conveniente amarração. O pano da
parede de vedação, que fecha a estrutura de concreto, deverá ser calçado na parte
superior, com tijolos dispostos obliquamente a 45º. Este calçamento ou encunhame nto
só poderá ser executado decorridos 8 dias após a conclusão do pano de parede.
Sobre os vãos das portas e janelas deverão ser construídas vigas de
concreto armado, convenientemente dimensionadas, com espessuara igual à da
alvenaria, com apoio mínimo pa ra cada lado de 40cm e/ou pilares adjacentes e altura
não inferior a 10cm. Igualmente deverão ser construídas contra vergas nos peitoris,
nas dimensões anteriores para as janelas ou c aixilhos diversos, que possuam vãos
superiores à 1,50m.
Quando os vãos forem relativamente próximos e na mesma altura,
recomenda-se um única verga sobre todos eles .

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 5.1.3 - CONTROLE
O controle será efetuado por observação visual e verificações aleatórias da
rigidez, alinhamento, prumo, nivelamento, etc.

5.2 - LAJE
As lajes poderão, conforme projeto especifico, serem executadas em
concreto armado ou pré-fabricadas, obedecendo -se os dispositivos desta
Especificação.

 5.2.1 - MATERIAIS
Os materiais a serem utilizados constituir -se-ão de vigotas pré-moldadas ou
nervuradas, ferro, elementos vazados de cerâmica ou concreto , “EPS”, cimento, areia,
brita, pontaletes, tábuas, madeirit e pregos.

 5.2.2 - EXECUÇÃO
A execução das lajes de concreto armado, deverá atender o item 4 desta
Especificação.
As lajes pré-moldadas deverão ser projeta das (calculadas) e executadas
obedecendo rigorosamente as normas da ABNT, os tópicos sobre Projeto e Execução
de estrutura de concreto armado, desta especifi cação, bem como as especificações do
fabricante.
As seguintes diretrizes básicas deverão ser obedecidas:

A) Escoramento
O escoramento para montagem da laje deverá ser conforme as
Especificações do fabricante.
O distanciamento entre pontaletes de escoramento não deverá ser superior a
1,50 m. A Empreiteira deverá prever contra -flechas conforme orientação do fabricante.
b) Montagem
A distribuição das vigotas deverá obedecer às indicações de projeto ou, na
omissão por parte deste, seguir a planta de montagem do Fabricante.
A Empreiteira deverá dispor tábuas para passarela sobre as vigotas para
colocação de elementos vazados e durante a concretagem , evitando com isso possíveis
acidentes e danos nas estruturas pré -moldadas e lajotas.
c) Peças Embutidas
As caixas de passagem, eletrodutos, etc, deverão ser dispostos conforme
projeto específico, após o assentamen to dos elementos vazados.
A Empreiteira somente poderá dar prosseguimento na execução da laje após
a devida liberação das peças embutidas , pela Fiscalização.
d) Ferragem
As lajes levarão ferros de distribuição conforme orientações do fabricante e
projeto.
O sentido de colocação dos ferros de distribuição será perpendicular às
vigotas e espaçadas de acordo com orientação do projeto ou Fabricante.

NEGATIVOS

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Os ferros negativos serão dispostos conforme projeto ou orientação do
Fabricante.

SUPLEMENTARES
Os ferros suplementares serão dispostos conforme projeto ou orientação do
Fabricante.

e) Concretagem
A concretagem será feita conforme orientações contidas nos itens 4.4 e 4.5.
Antes da concretagem, as vigotas e lajotas deverão ser molhadas
abundantemente.

5.3 - INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS (ÁGUA)


As instalações destinadas ao abastecimento e distribuição água fria serão
executadas rigorosamente de projetos respectivos, complementados por esta
Especificação, devendo atender também às Normas Brasileiras.

 5.3.1 - MATERIAIS
Os materiais a serem utilizados constituir -se-ão de tubos e conexões de ferro
galvanizado, ferro fundido ou plástico (PVC), conforme indicação de projeto. A
Empreiteira deverá prever a utilização de material acessório que possibilite a perfe ita
ligação dos vários componentes das instalações.
Os acessórios das instalações, tais como: válvulas, registros, torneiras, etc.,
serão de bronze, aço ou latão, adequados às pressões que deverão suportar , conforme
indicação de projeto . As últimas conexões onde haverá a fixação dos metais deverão
ser com buchas de latão .
As válvulas de pia e lavatórios, registros , torneiras, chuveiros e ducha
higiênica, serão de primeira linha , qualquer que seja o fabricante.
Sob a pia e lavatório deverão ser instalados ar mários em “MDF”.
No banheiro, deverão ser instalados acessórios tais como : saboneteira,
papeleira, cabides, espelho,etc
Na cozinha, deverá ser instalada uma geladeira de 200 litros .

 5.3.2 - EXECUÇÃO
As colunas de canalização correrão embutidas nas alvena rias, ou outros
espaços preparados.
As derivações correrão, também, embutidas nas paredes, vazios, rebaixos de
lajes, forro falso, etc., evitando -se, sempre que possível, a sua inclusão em concreto.
Tratando -se de edifícios estruturados, as canalizações de verão ser assentes antes da
execução das alvenarias de tijolos.
As canalizações de distribuição de água nunca serão inteiramente
horizontais, devendo apresentar declividade minima de 2% no sentido do escoamento.
As deflexões das canalizações serão executad as com auxílio de conexões apropriadas.
Os reservatórios d‟água serão executados rigorosamente de acordo com os
projetos estruturais e de instalações hidráulicas. Todos os pontos de utilização deverão
ser executados rigorosamente conforme indicações no pro jeto.

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 5.3.3 - CONTROLE
As canalizações de distribuição serão, antes do fechamento dos rasgos das
alvenarias, submetidas a um controle visual e a um teste de pressão, verificando -se os
eventuais vazamentos. Este teste deverá ser feito sob orientação e visto da
Fiscalização, sem o que não será liberada para medição a execução deste serviço.
De um modo geral, toda a instalação será convenientemente verificada pela
Fiscalização, quanto às suas perfeitas condições e de funcionamento.
As extremidades livres das c analizações deverão ser protegidas
obrigatoriamente com “plugs”, até a montagem dos respectivos aparelhos, não sendo
permitido o emprego de buchas de madeira.

5.4 - INSTALAÇÕES SANITÁRIAS (ESGOTO)


O sistema de instalações sanitárias de que trata esta Espe cificação,
compreende todas as ramificações de esgoto desde os vários pontos de origem até a
descarga na fossa séptica e desta até o poço sumidouro ou sistema de esgoto público e
instalação de todos os equipamentos sanitários.

 5.4.1 - MATERIAIS
Os materiais a serem utilizados na rede de esgoto serão tubos e conexões de
plástico (PVC), conforme indicação de projeto.
As eventuais irregularidades deverão ser comunicadas imediatamente à
Fiscalização. Todas as louças e metais sanitários deverão ser de primeira l inha,
qualquer que seja o fabricante, ficando a critério da Fiscalização, o aceite ou recusa da
peça. Os vasos sanitários serão com caixa acoplada.

 5.4.2 - EXECUÇÃO
As colunas de esgoto , inclusive de ventilação e as suas derivações correrão
embutidas nas alvenarias e rebaixos de pisos. As cavas abertas no solo para
assentamento das canalizações só poderão ser fechadas após a verificação e liberação
pela Fiscalização das condições das juntas, tubos, proteção dos mesmos e níveis de
declividade.
As declividades indicadas nos projetos serão consideradas como mínimas,
devendo-se efetuar uma verificação geral dos níveis. Os equipamentos sanitários
deverão ser assentes com a mais absoluta estanqueidade, obedecidas rigorosamente
as posições relativas constantes em p rojeto.

 5.4.3 - CONTROLE
As canalizações serão submetidas à prova de estanqueidade e
impermeabilidade, conforme disposto na NBR-8160/99.
As extremidades das tubulações serão vedadas com tampões apropriados,
até a montagem dos equipamentos sanitários. Em hi pótese alguma será permitido o uso
de buchas de papel ou madeira.

5.5 - PISOS E REVESTIMENTOS


Esta Especificação trata da execução de pavimentações internas e externas
dos edifícios.
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 5.5.1 - MATERIAIS
Os materiais necessários à execução dos pisos serão; ci mento, areia, brita,
argamassa e espaçadores .
Os pisos, de acordo com o projeto, poderão constituir -se dos seguintes
materiais: cerâmica esmaltada e anti-derrapante, placas vinílicas, chapas de aço,
granitina, rodapés em cerâmica, soleiras em mármore ou gr anito.

 5.5.2 – EXECUÇÃO

Antes da execução dos pisos, deverão ser executados : as instalações d e


eventuais eletrodutos e canalizações e o aterro interno, o qual deverá ser
convenientemente apiloado, de modo a constituir uma infra -estrutura de resistência
uniforme.
Os pisos, para efeito de aplicação desta Especificação, compreendem:

a) Base de Concreto Simples


O concreto a ser utilizado terá resistência característica mínima (fck) de
15MPa, salvo indicação contrária em projeto.
As superfícies das bases ter ão níveis ou inclinações conforme os caimentos
fixados para os revestimentos.

b) Cimentado
O cimentado será em argamassa de cimento e areia, no traço 1:3 e com 3 cm
de espessura.
A Empreiteira deverá executar o cimentado obedecendo aos caimentos
indicados em projeto para os escoamentos.
A superfície da base deverá ser perfeitamente limpa e suficientemente lavada
no momento do lançamento da argamassa.
Após o lançamento, a argamassa será sarrafeada e desempenada de modo a
apresentar uma superfície não muito áspera.
O cimentado será dividido em painéis através da colocação de juntas,
conforme indicado em projeto.

c) Piso em Cerâmica Esmaltada e/ou anti-derrapante


A Empreiteira deverá utilizar cerâmica de qualidade extra, nas cores e
dimensões indicadas em pro jeto ou definidos pela Fiscalização.
As peças deverão ser cuidadosamente selecionadas, eliminando -se todas
aquelas que apresentarem defeitos de superfície ou variação de bitola.
A disposição das peças deverá obedecer à indicação de projeto.

d) Piso em Placas Vinílicas (tipo Paviflex ou similar).


As placas serão de cor e dimensões determinadas em projeto. As saliências
ou reentrâncias não serão admitidas, devendo a Empreiteira cuidar para que o piso
apresente perfeito nivelamento e esquadrejamento entre as fiadas das placas. A
aplicação das placas deverá ser efetuada por profissional experiente, de maneira a
proporcionar um piso esteticamente perfeito e duradouro.
As placas com cantos defeituosos ou emendas de qualquer natureza não
serão aceitas.
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As superfíc ies de piso e das tampas das canaletas da sala de comando
deverão estar em um mesmo plano.

e) Tampas para Canaletas em Chapa de Aço.


As tampas para canaletas em chapas corrugadas de aço deverão ser
executadas rigorosamente de acordo com o projeto. Após co rtadas as tampas, estas
deverão ter suas bordas esmerilhadas para a eliminação das arestas.
Serão recusadas todas as peças com empenos, corrosão, distorção de
formas ou qualquer outro defeito.
O corte das tampas deverá ser efetuado de modo a garantir um en caixe com
folga no berço existente nas bordas das canaletas, não devendo, entretanto, esta folga
ser superior a 1,5mm.
Os perfis metálicos para apoio das tampas deverão ser fixados nas bordas
das canaletas, de modo que haja um nivelamento daquelas com o pi so acabado.
A fixação das cantoneiras deverá seguir o disposto no sub -item anterior.

f) Rodapés e soleiras
Os rodapés e soleiras a serem colocados serão indicados em projeto, de
conformidade com o piso utilizado. Qualquer que seja o material, os rodapés e soleiras
deverão atender às determinações de projeto. Os rodapés em material cerâmico serão
assentados da mesma forma que o piso correspondente.

5.6 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


Compreende as instalações de luz e força nas edificações, executada
rigorosamente de acordo com o projeto.
A Empreiteira deverá obedecer, além das indicações de projeto e às
orientações desta Especificação, às prescrições da NBR-5410 da ABNT e demais
entidades com jurisdição sobre o assunto.

 5.6.1 - EXECUÇÃO
Os eletrodutos serão em PVC preto, roscável, de marca de qualidade
superior e correrão embutidos em paredes, lajes, pisos ou outros espaços preparados
para esta finalidade.
As ligações entre tubos serão por meio de luvas.
As conexões entre tubos e caixas serão efetuadas por meio de arruelas e
buchas apropriadas.
As deflexões serão obtidas por meio de conexões especialmente fabricadas
para tal fim.
A Empreiteira poderá executar pequenas deflexões nos tubos de modo a
orientá-los para os pontos de descida na alvenaria, mas será rejeitad o todo e qualquer
eletroduto que apresentar redução de seção ou fendas.
As caixas embutidas nas lajes serão firmemente fixadas nas formas e
somente poderão ser abertos os olhais destinados a receber ligações de eletrodutos.
As caixas embutidas nas paredes deverão facear o paramento da alvenaria,
mas de modo a não provocar excessiva profundidade após concluído o revestimento
previsto para o local.

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As posições relativas das caixas embutidas na alvenaria em relação ao piso
acabado serão fornecidos em projeto. Em casos omissos, a Fiscalização deverá ser
consultada. A instalação dos condutores será efetuada sem prejuízo do disposto na
NBR-5410, após a execução dos seguintes serviços: limpeza e secagem interna na
tubulação, pavimentações que levem argamassa, telha dos ou impermeabilização de
cobertura, assentamento de portas, janelas e vedações que impeçam a penetração da
chuva.
O desencapamento de fios para emendas será cuidadoso, só podendo ocorrer
nas caixas.
Os fios desencapados serão limpos e revestidos com fit a isolante apropriada.

 5.6.2 - CONTROLE
Quando concluída a fiação, esta deverá ser testada e apresentar uma
resistência de isolamento mínimo de 100 Mohms, entre condutores e entre estes e a
terra, não devendo baixar aquém de 2 Mohms.
Todas as extremidades livres dos tubos serão, antes das concretagens e
durante a construção, convenientemente obturadas, a fim de evitar a penetração de
detritos e umidade.
A Fiscalização fará a verificação da posição dos elementos instalados, assim
como do funcionamento dos me smos e de todos os circuitos.

5.7 – COBERTURA
A cobertura das edificações deverá ser executada conforme especificado em
projeto.

 5.7.1 - MATERIAIS
O madeiramento constituir -se-á de peças de madeira, de primeira qualidade,
com resistência adequada e seção transversal indicada no projeto .
A Empreiteira deverá prever a utilização de ferros de espera na laje de
cobertura, para amarração do madeiramento ou braçadeiras para fixação com
embuchamento adequado, conforme orientação de projeto.
O telhado será executa do com peças e acessórios de primeira qualidade,
conforme projeto.
Os materiais e acessórios a serem utilizados, deverão ser de acordo com as
Especificação do Fabricante da telha.

 5.7.2 - EXECUÇÃO
Toda madeira deverá ser primeiramente tratada com produtos fungicidas
atóxicos.
Todas as peças deverão ser selecionad as, evitando-se a colocação de peças
com empena, trincas ou cantos quebrados.
A emenda das cumeeiras e terças deverão coincidir com os apoios, de forma
a se obter maior segurança e rigidez da ligaç ão.
Os furos em telhas de fibro -cimento, deverão ser executados com broca,
sendo vedada a perfuração a percussão.
A circulação de pessoal durante a execução da cobertura será sobre tábuas

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ou chapas compensadas, nunca sobre as telhas.
A fixação das peças em fibro-cimento será feita com parafusos providos de
arruelas de alumínio e plástico. Todos os vãos existentes entre os perfis e as vigas de
madeira deverão ser convenientemente vedados.
A Empreiteira deverá obedecer rigorosamente às inclinações do telhado,
previstos em projeto ou recomendadas pelo fabricante , de modo a garantir perfeito
encaixe de todos os elementos.

5.8 - SISTEMA DE ÁGUAS PLUVIAIS


O sistema de águas pluviais compreende um conjunto de dispositivos
necessários para o recolhimento das águas pluviais provenientes da cobertura e sua
condução rápida e segura para os coletores de drenagem existentes ao longo da
periferia, junto ao passeio dos edifícios.

 5.8.1 - MATERIAIS
Os materiais necessários à execução dos sistemas de águas pluviais,
inclusive impermeabilização , seguirão as orientações de projeto .

 5.8.2 - EXECUÇÃO
O sistema de águas pluviais deverá ser construído rigorosamente conforme
projeto.
As calhas deverão apresentar declivídade uniforme, orientadas para as
coletoras e ralos.
As concordâncias de telhados com paredes serão guarnecidas por rufos de
chapas galvanizadas.
Os rufos e calhas deverão ser fabricados com o devido cuidado, a fim de não
ocorrerem desencontros nas extremidades das peças, por falha no dimensionamento e
rasgos nas dobras, provenientes de dobramento inadequado.
As peças que compõem os rufos e calhas deverão ser unidas com um
trespasse mínimo de 5 cm, rebitadas a cada 20 cm ao longo do desenvolvimento
transversal da peça e soldadas por completo, em toda a emenda.
As calhas e os rufos deverão ser fixados com parafusos, incrustando -se, na
laje de cobertura ou alvenaria, através de embuchamento, a critério do projeto. Todas
as dobras dos rufos e calhas, bem como os pontos de fixação, deverão ser protegidos
com tinta antiferrug inosa, metálica, na cor alumínio.
Os ralos e grelhas deverão adaptar -se perfeitamente aos condutores e terão
rebordo apropriado que permita a vedação. As grelhas serão adaptadas às canaletas,
calhas, etc., de acordo com as indicações de projeto.

 5.8.3 - CONTROLE
Todos os pontos possíveis de infiltrações de água ou detritos em paredes e
tetos deverão ser examinados pela Empreiteira , que fará os devidos reparos e
impermeabilizações.
A liberação dos serviços será precedida por testes de estanqueidade.
A Empreiteira deverá examinar as concordâncias de todos os elementos que
constituem os rufos e calhas e corrigir os arremates.

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5.9 - ESQUADRIAS METÁLICAS
As esquadrias metálicas (janelas, portas, portões e outros) deverão ser
rigorosamente conforme projeto, inde pendente do material utilizado na sua fabricação.

 5.9.1 - MATERIAIS
Os materiais destinados à fabricação de esquadrias deverão obedecer ao
especificado no projeto.

 5.9.2 - EXECUÇÃO
As esquadrias deverão ser assentadas com a maior perfeição.
As peças que ap resentarem imperfeições, serão recusadas.
A Empreiteira deverá cuidar para que as esquadrias metálicas sejam
fabricadas em material novo, limpo, perfeitamente desempenado, sem nenhum defeito
de fabricação e, ainda, com os perfis de materiais indicados em p rojeto. As esquadrias,
uma vez armadas, deverão ser marcadas de modo a permitir a fácil identificação e
assentamento nos respectivos locais.
As chapas e perfis empregados na confecção das esquadrias deverão ser
submetidos a um tratamento preliminar antioxi dante.
Os quadros serão perfeitamente esquadrados, terão todos os ângulos ou
linhas de emenda soldados, bem esmerilhados ou limados de modo a desaparecem as
rebarbas e saliências de solda.
Todos os furos para rebites ou parafusos serão escariados e as aspe rezas
limadas.
As ferragens serão inteiramente novas, em perfeitas condições de
funcionamento e acabamento.
A localização das esquadrias será realizada com precisão, de modo a se
evitarem discrepâncias de posição ou diferenças de níveis facilmente perceptí veis.
Os acessórios para manobras, serão aqueles integradas em obediência aos
respectivos desenhos de projeto. Os portões, tanto para pedestres como para veículos,
deverão ser construídos rigorosamente conforme o respectivo projeto.
A Empreiteira será int eiramente responsável pelo prumo e nível das
esquadrias e pelo seu funcionamento perfeito, depois de definitivamente fixadas. Os
chumbadores serão solidamente fixados à alvenaria ou ao concreto, com argamassa de
cimento e areia, ou por outro processo, desd e que aprovado pela fiscalização .

 5.9.3 - CONTROLE
O controle dos serviços de assentamento de esquadrias será feito por
apreciação visual.
Todos os vãos envidraçados expostos às intempéries serão submetidos à
prova de estanqueidade por meio de jato de mang ueira d‟água sob pressão.

5.10 – REVESTIMENTOS E IMPERMEABILIZAÇÕES


Os revestimentos de que trata esta Especificação terão a finalidade de
proporcionar efeitos estéticos ou de proteção dos edifícios.
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A Empreiteira deverá executar rigorosamente os revestim entos determinados
em projeto para cada parede interna ou externa, teto ou laje de cobertura da
edificação.

 5.10.1 - MATERIAIS
Os materiais básicos para revestimento constituir -se-ão de cimento, cal,
areia e cerâmicas esmaltadas .

 5.10.2 - EXECUÇÃO
A Empreiteira, antes de dar in ício aos revestimentos, deverá observar as
seguintes recomendações:
- os revestimentos serão executados por pessoal especializado;
- as superfícies deverão ser limpas e abundantemente molhadas;
- as argamassas que apresentarem vestígi os de endurecimento não devem
ser aplicadas;
- os revestimentos somente poderão ser iniciados após acompleta pega das
argamassas de assentamento da alvenaria e tubulações embutidas;
- as superfícies deverão apresentar -se completamente desempenadas.
Os revestimentos comumente utilizados em Edifícios de Subestações deverão
obedecer, além das determinações de projeto, as seguintes instruções:
a) Chapisco
As superfícies destinadas a receber outro tipo de revestimento deverão ser
chapiscadas com argamassa, traço 1:3, de cimento e areia grossa.
b) Emboço
Os emboços serão iniciados após a completa pega dos chapiscos. As
superfícies emboçadas deverão apresentar um aspecto aderente e rigorosamente
desempenadas.
As argamassas para execução de emboços serão elaboradas com cimento,
cal e areia, no traço indica do em projeto.
A espessura do emboço não deverá exceder a 20 mm.
c) Reboco Paulista
O reboco paulista corresponde a um revestimento único de argamassa, em
traço conveniente de cimento , areia fina, e aditivos para melhoria da trababilidade,
rigorosamente desempenado e com espessura máxima de 25 mm.
d) Revestimentos Cerâmicos
Os revestimentos cerâmicos serão de 1ª qualidade, sendo descartados
aqueles que denotarem defeitos de superfície, discrepância de bitola ou emp eno.
O revestimento será executado por profissional experiente e capacitado a
realizar um serviço esmerado e durável.
O assentamento deverá ser feito com argamassa de 1ª qualidade .
A colocação deverá ser feita de modo que as bordas tenham espessura
constante e de acordo com instruções do fabricante . As peças cortadas não deverão
apresentar rachaduras nem emendas.
As bordas de corte deverão ser esmerilhadas de forma a se apresentarem
lisas, com arestas vivas e perfeitas.
O rejuntamento será feito com material flexível, de espessura e coloração
adequadas.
A Empreiteira deverá efetuar rigoroso controle de prumos e níveis do
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paramento, recusando os assentamentos que não apresentarem arremate perfeito,
especialmente na concordância das peças com o teto e, eventua lmente, com o piso.

5.11 - VIDROS
Os vidros serão sempre planos, lisos ou do tipo fantasia, canelados ou
martelados, conforme o fim a que se destinem, e obedecerão às seguintes prescrições: -
- Deverão ser de primeira qualidade, sem bolhas ou falhas e de e spessura
definida em projeto e constante;
- Não deverão ficar em contato direto com a ferragem dos caixilhos metálicos
e serão fixados aos mesmos por baguetes de ferro ou massa;
- Deverá ser evitado o corte no local da construção;
- Serão asseguradas folgas entre os vidros e os caixilhos, conforme
especificado nas normas;
- Ao término da colocação dos vidros, deverá ser feita a limpeza cuidadosa,
removendo o excesso de massa aderente à superfície do vidro e os caixilhos.

5.12 - PINTURA
Sempre que houver superfícies a pintar, estas deverão estar secas,
cuidadosamente limpas e convenientemente preparadas para o tipo de pintura que
receberão. Deverão ser tomadas precauções contra a poeira durante os trabalhos, até
que as tintas sequem completamente.

 5.12.1 - EXECUÇÃO
Cada demão de tinta somente poderá ser aplicada quando a precedente, seja
de tinta ou de massa, estiver perfeitamente seca, sendo conveniente guardar um
intervalo de vinte e quatro horas, no mínimo, entre demãos sucessivas, salvo indicação
em contrário do Fabricante da tinta. Para demãos sucessivas de massa, o intervalo
conveniente será de quarenta e oito horas.
Os trabalhos de pintura em locais precariamente abrigados ou a descoberto
serão interrompidos enquanto chover.
Serão tomados cuidad os especiais para evitar que a tinta salpique em
superfícies não destinadas à pintura, tais como concreto aparente, vidros, ferragens,
metais, madeira, etc; quando não for possível evitar, remover a tinta enquanto úmida.
Todas as superfícies de ferro que n ão vierem da fabricação com tinta
protetora anti -ferruginosa, serão convenientemente lixadas, escovadas, limpas e
preparadas de modo a não ficar com manchas de ferrugem. Receberão, então, duas
demãos de fundo anti-ferruginoso, previamente aprovado pela Fiscalização. Somente
então poderá ser procedida a pintura das peças. Salvo onde especificado, ou por
autorização da Fiscalização, serão empregadas unicamente tintas já preparadas em
fábrica e colocadas na obra em sua embalagem original intacta.

 5.12.2 - PINTURAS COM TINTAS PREPARADAS


Todas as pinturas com tintas preparadas, como: zarcão, óleo, esmalte,
verniz, grafite, PVA base látex, e outras indicadas nesta Especificação Técnica, serão
executadas conforme instruções dos Fabricantes e de um modo geral obedec erão às
seguintes disposições:

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- Todas as tintas serão de primeira qualidade e de Fabricantes conceituados,
conforme indicações de projeto ou previamente aprovados pela Fiscalização.
- Todas as tintas serão rigorosamente agitadas dentro das latas ou baldes e
periodicamente mexidas com ferramenta apropriada e limpa, para assegurar a
homogeneidade da mistura.
- As tintas somente poderão ser afinadas ou diluídas com solventes
apropriados e de acordo com as instruções do respectivo Fabricante.
- Sempre haverá l impeza prévia e completa das superfícies, com remoção de
manchas de óleo, graxas, mofos e outras porventura existentes.
- Em todas as superfícies de ferro e de madeira, também nas demais
recomendadas pelo Fabricante, haverá lixamento preliminar a seco e po sterior
espanamento.
-Massas e "primers" serão aplicados também em obediência às instruções
dos Fabricantes.
- As superfícies externas e internas serão pintadas nas cores e tipos
constantes em projeto .
- Em obras de Subestações, a última demão deverá s er aplicada após a
conclusão da montagem eletromecânica (equipamentos e painéis) dentro da Sala de
Comando.

5.13 - SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA


Quando não houver rede pública próxima à Subestação, deverá ser previsto o
sistema de captação d'água que cons tituir-se-á de: poços (cisterna), bomba, conjunto
elevatório, rede de abastecimento de água e reservatório.
Os poços de que trata esta Especificação limitar -se-ão à captação de água
proveniente de aquífero próximo à superfície. O poço aqui referido poderá ser aquele
perfurado para atender o consumo durante a execução da obra .

 5.13.1 - EXECUÇÃO
A localização de poço de captação de água será definida por ocasião da
instalação do canteiro de obras, em posição estratégica. O ponto escolhido dentro da
Subestação para escavação do poço deverá situar -se, de preferência, em local oposto
aos dispositivos de recolhimento ou passagem de águas servidas da Casa de Comando.
Em qualquer caso, situar -se-á em local a uma distância superior a 20 (vinte)
metros da fossa sépti ca e sumidouro.
- O diâmetro do poço será de 1,20m.
- O poço deverá ser escavado obedecendo -se rigorosamente a verticalidade.
A profundidade final deverá alcançar 1,00m abaixo do nível d‟água.
Os materiais retirados da escavação deverão ser depositados à d istância não
inferior a 50 cm da borda do poço.
Na hipótese da ocorrência de solo de alteração de rocha ou matacão de
grandes proporções, dificilmente removíveis ou desagregáveis, ou rocha sã, a
escavação do poço deverá ser interrompida e o fato imediatame nte comunicado à
Fiscalização.
- O poço deverá ser revestido com tubos (anéis) de concreto armado.
- O revestimento em anéis de concreto armado deverá ter as juntas acima da

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lâmina d'água revestidas com argamassa de cimento e areia, traço 1:3.
As instalações hidráulicas do conjunto elevatório (motor -bomba e acessórios,
inclusive tubulações e conexões) deverão seguir as recomendações do Fabricante e
atendendo a altura manométrica.
A Empreiteira deverá executar a tampa do poço de acordo com indicação do
projeto específico.
A Empreiteira deverá locar e executar a rede de abastecimento de água
conforme projeto específico.
As valas para execução da rede deverão apresentar uma profundidade de
80cm e largura de 30 cm, acrescidas do diâmetro do tubo.
O fundo da vala deverá ser devidamente regularizado e fortemente apiloado.
Os tubos deverão ser convenientemente ligados às conexões na superfície,
de modo a garantir perfeita estanqueidade e posicionados no fundo da vala com o
máximo cuidado.
A Fiscalização deverá libera r a rede de abastecimento através de teste
hidráulico, antes do reaterro das valas.
O reaterro deverá ser feito conforme especificado para tubulações de
drenagem, de forma a não provocar danos na rede.

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6 - U R B AN I Z AÇ Ã O

6.1 - MALHA DE ATERRAMENTO


As operações que envolvem os serviços de malha de aterramento são
constituídas de: abertura de valetas, lançamento de cabos de cobre nu, corte e solda
da malha, fechamento das valetas, cravação das hastes e abertura de poços de
aterramento, conforme indicado em pro jeto.

 6.1.1 - EXECUÇÃO
A Empreiteira deverá locar e executar a malha de aterramento, rigorosamente
conforme projeto, inclusive da torre de Telecomunicações.
As valetas deverão ser executadas com largura máxima de 20cm e
profundidade de acordo com a indicaç ão em projeto.
Os cabos da malha e as hastes serão de fornecimento CELG. Os materiais
para a solda exotérmica e os demais acessórios (pó, cadinho, alicate, etc) a serem
utilizados nos serviços de confecção da malha de aterramento das Subestações serão
de fornecimento da Empreiteira.
Após lançamento dos cabos, a Empreiteira deverá soldar os pontos de
interseção da malha conforme indicação em projeto.
O reaterro das valetas da malha de aterramento deverá ser executado em
camadas de 20cm, fortemente compactadas.
Antes da execução do reaterro dos poços de aterramento, a parte submersa
deverá ser preenchida com brita nº 2 até 20cm acima do nível d‟água.
Os rabichos são as ligações da malha de aterramento horizontal principal
com as estruturas eletromecânicas e equipamentos, cuja execução deverá ocorrer por
ocasião do início e/ou durante os serviços de montagem.

 6.1.2 - CONTROLE
A Fiscalização deverá certificar -se da execução da malha conforme projeto,
verificando ao longo da mesma a profundidade, a disposição do s cabos, os pontos de
solda e a altura correta das hastes, antes de liberar o serviço para reaterro.
Os serviços da malha de aterramento estarão liberados para medição de
faturamento quando estiverem totalmente concluídos (escavação, lançamentos, soldas
e compactação, etc). Os serviços serão medidos para efeito de faturamento de acordo
com os quantitativos efetivamente executados.

6.2 - DRENAGEM SUPERFICIAL

 6.2.1 - MEIA-CALHA DE CONCRETO


Serão executadas nos locais e larguras definidos nos projetos , meia-calhas
de concreto armado , locadas e niveladas com os caimentos indicados. A Empreiteira
deverá proceder às operações de escavação, assentamento, reaterro compactado,
nivelamento e rejuntamento.

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 6.2.2 - VALA DE TUBO TIPO DRENO
Serão executadas nos locais de finidos nos projetos , em tubos de concreto ou
PVC apropriados, nos diâmetros indicados. Após a colocação da manta geotêxtil que
envolverá a brita, as valas serão recompostas com uma mistura de brita 1, brita 2 e
pedra marroada, conforme detalhe. Os serviços constarão de escavação, remoção de
terra excedente, nivelamento e rejuntamento.

 6.2.3 - GALERIA COM TUBO DE CONCRETO E/OU PVC


Serão executadas nos locais definidos nos projetos, em tubos de concreto
armado, tipo CA -1, nos diâmetros indicados. As valas s erão recompostas com aterro
compactado. Os serviços constarão de escavação, reaterro, remoção da terra
excedente, nivelamento e rejuntamento.

 6.2.4 - POÇOS DE INSPEÇÃO


Serão executados conforme detalhe nos locais indicados no projeto, devendo
ser revestidos internamente em argamassa.

 6.2.5 – CAIXAS DE INFILTRAÇÃO


Serão executados conforme detalhe nos locais indicados no projeto, devendo
ser protegidos em alvenaria de blocos de concreto, assentados em crivo.

 6.2.6 – VALETAS DE CONTRIBUIÇÃO


As valetas de cont ribuição consistem basicamente em um corte de seção
triangular, no pátio terraplenada, conforme o projeto de drenagem. Posteriormente,
deverá ser preenchida com a mesma brita que recobrirá o pátio. O comprimento, a
locação e a declividade de fundo d as valetas obedecerão o projeto executivo .

 6.2.7 - DIVERSOS
Quaisquer valas ou caixas definidas ou não nos projetos que venham a ser
executadas serão medidas por quantidade (metro ou unidade) efetivamente executados.

 6.2.8 - GENERALIDADES
Não serão aceitos tubos ou calhas quebradas, trincadas ou fissuradas. As
valas deverão ser escavadas com alinhamentos, dimensões e declividades indicadas no
projeto. Os fundos de vala deverão ser energicamente apiloados. A locação e o
controle topográfico dos serviços aqui espec ificados serão de responsabilidade da
Empreiteira, podendo a CELG mandar refazer quaisquer serviços que não atendam os
requisitos mínimos de qualidade.
Os serviços referentes à drenagem, só poderão ser executados após a
conclusão da malha de terra, a fim d e se evitar danos àquele sistema.

6.3 - DRENAGEM PROFUNDA


A drenagem da área deverá ser executada conforme o projeto executivo e
terá função de propiciar um escoamento rápido às águas superficiais que ficariam
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retidas no pátio da subestação, quando da oco rrência de precipitações
Os tubos em geral, furados ou fechados, poderão ser cerâmicos vidrados
interna e externamente obedecendo às exigências da NBR 5645/1990 da ABNT ou de
concreto, obedecendo a NBR 8890/2003 da ABNT. Todos os dispositivos de drenagem
deverão ser locados e nivelados topograficamente sob responsabilidade da Empreiteira,
a qual arcará com todos os ônus de demolição e reconstrução de toda a parte que
esteja em desacordo com os projetos ou com a presente Especificação.
Os serviços deverão se r executados conforme as determinações que se
seguem:

 6.3.1 - PREPARO DE VALAS


As escavações deverão ser executadas de acordo com o indicado no projeto,
inclusive as inclinações mínimas.
O fundo da vala deverá sofrer compactação manual ou com equipamento
pneumático. Os tubos serão apoiados diretamente sobre o solo compactado.

 6.3.2 - DRENOS EM TUBOS FURADOS


Os tubos furados deverão ser assentados com os furos para cima, com as
pontas no sentido da declividade das valas alinhados, observando -se a perfeita
justaposição das pontas e bolsas.
Os tubos serão recobertos por uma camada de brita fina e o enchimento
restante das valas será em brita n° 2.
Os 10 centímetros finais de acabamento serão executados com a mesma
brita usada para recobrir a área energizada.

 6.3.3 - CAIXAS DE INSPEÇÃO E BOCA DE LOBO


As caixas de inspeção e as bocas de lobo serão executadas em alvenaria de
tijolos maciços, revestida em argamassa de cimento e areia , ou blocos de concreto.
As caixas de inspeção terão seção transversal quadrada conf orme projeto e
profundidade variável. Tanto a caixa de inspeção quanto a boca de lobo serão
executadas após a colocação dos tubos.

 6.3.4 - DANOS CAUSADOS À DRENAGEM


Quaisquer danos causados às instalações de drenagem, durante a execução
das obras, deverão ser corrigidas sob responsabilidade e ônus da Empreiteira. Todas
as obras destinadas à execução dos reparos ao sistema de drenagem serão feitas
obedecendo a esta Especificação, sendo tomados cuidados especiais no tocante à
desobstrução dos drenos e recoloc ação da brita.
A brita retirada das valas de drenagem só poderá ser reutilizada após sua
separação por peneiramento, de modo a permitir o preenchimento das valas com brita
colocada em função de seu diâmetro, conforme mostrado no projeto .

6.4 - CERCAS E PORTÕES

 6.4.1 - CERCA COM TELA DE ARAME GALVANIZADO (ALAMBRADO)


No perímetro da área da subestação, emprega -se uma cerca mista com 4 fios

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de arame farpado e tela, fixados em postes e postes esticadores com escoras de
concreto armado, seção quadrada, com exte nsão no topo inclinada a 45º
Os postes serão pré-moldados conforme projeto, de 1ª qualidade, devendo
ter comprimentos de 2,80m na parte reta e aproximadamente 0,35m , na parte inclinada .
Os postes deverão ser firmemente fixados no solo e distanciados de 2,00m, entre si.
Os fios de arame farpado deverão ser galvanizados, com 4 farpas, espaçadas
de 10 em 10cm, bitola 2 x 14 BWG, conforme a Norma NBR 6317/1982 da ABNT .
O fio de arame farpado deverá ser fixado aos postes de concreto no seu
topo, inclinado por me io de um arame liso galvanizado nº 14, de comprimento
aproximadamente de 30cm, que se faz passar através de um furo no corpo do poste e
em seguida é dobrado e torcido, de modo que o fio de arame farpado fique preso entre
ele e o poste.
Uma mureta de concr eto deverá ser executada com 30 cm de altura, dos
quais 10cm enterrados no solo. A mureta deverá envolver todo o perímetro da
subestação ligando os postes, exceto nos portões.
A tela será fabricada em arame galvanizado, bitola 12 BWG, malha de 50,0 x
50,0 mm e largura de 1,80 m. A tela deverá ter hastes nas duas bordas, das quais a
inferior deverá ficar engastada 5cm, na mureta de concreto.
A tela deverá ser colocada do lado externo dos postes que circunda o pátio ,
apoiada em arame galvanizado nº 10 , nas pa rtes superior e intermediária .

 6.4.2 - CERCAS DE ARAME FARPADO


Normalmente são empregadas como cercas de limite de propriedade.
Deverão ser constituídas de 10 fios de arame farpado 16 BWG, fixados em postes de
concreto armado, seção quadrada, com extensão no topo inclinado de 45°. 0
espaçamento dos fios de arame farpado deverá ser garantido por meio de varilhas de
arame verticais, soldadas aos fios, duas em cada vão.
As dimensões e forma de fixação dos postes deverão obedecer ao exposto no
Item 6.4.1.

 6.4.3 - PORTÕES
O acesso à área da subestação será através de um conjunto de portões,
destinados a pessoas e a veículos, e que devem permanecer constantemente fechados.
No poste ao lado do portão de acesso para pessoas, deverá ser instalado u m botão
para sinalização de campainha . Este deverá estar voltado para o lado interno da área .
Uma seta indicativa de sua localização deverá ser pintada no poste .
Os portões deverão ser executados conforme detalhes de projeto.

 6.4.4 - ATERRAMENTO
Para segurança do pessoal, t odas as cercas e alambrados devem ser
aterrados e conectados à malha de terra da subestação . No caso de muros, os arames
na parte superior devem ser também aterrados.

 6.4.5 - SECCIONAMENTO
Deverá ser seccionada toda cerca ou muro, em locais onde acima destes,
esteja prevista a passagem de linhas de transmissão e de linhas de distribuição.

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6.5 - CANALETAS E CAIXAS DE PASSAGEM PARA CABOS
O presente item tem por finalidade estabelecer exigências quanto à execução
de canaletas, envelopes de dutos e caixas de p assagem, destinadas a alojar os cabos
de força, controle e iluminação.
As escavações, os apiloamentos, os lastros de concreto simples, as
alvenarias de blocos, as formas, as armaduras, o concreto e os reaterros deverão ser
executados conforme consta nos it ens específicos. Todos os elementos deverão ser
locados topograficamente.

 6.5.1 - CANALETAS
Serão executadas em concreto armado , 20 MPa, moldado “in loco”, com bom
acabamento ou alvenarias de blocos, conforme projeto.
As canaletas serão drenadas através de abertura no fundo, conforme projeto,
nos cruzamentos com as linhas de drenagem ou através de furos à trado com brita ,
conforme projeto.
O acabamento do fundo das canaletas deverá ser executado em argamassa
de cimento e areia no traço 1:4, executado em dec live para que a água seja escoada
para os pontos de drenagem previstos. As declividades deverão ser de, no mínimo,
0,2%, obedecendo a distância média entre duas saídas consecutivas.
As tampas das canaletas externa s serão em concreto armado 20 MPa.
As canaletas internas ao edifício receberão tampas de chapas metálicas
corrugadas („xadrez”) de 6.3mm de espessura. Estas tampas receberão primeiramente
tratamento anti -ferruginoso, sendo depois pintadas em esmalte sintético, em cor a ser
definida pela fiscaliza ção. Os suportes para cabos das canaletas compõem -se de tubos
de PVC rígido roscável, com diâmetro de 1 ½”.

 6.5.2 - CAIXAS DE PASSAGEM DE CABOS


As caixas de passagem serão em tijolo maciço comum ou em blocos de
concreto, revestidos com argamassa de ciment o e areia, com tampas em concreto
armado.

6.6 - PAVIMENTAÇÃO DAS VIAS DE ACESSO, CIRCULAÇÃO E


ESTACIONAMENTO
Compactação é a operação destinada a oferecer ao leito capacidade de
resistir aos esforços sem deformar -se excessivamente.
O leito das vias deverá ser bem compactado, pelo menos com as
características mínimas exigidas no item 2 – Terraplenagem, desta Especificação
Técnica.
A princípio, o material utilizado será o mesmo existente no local. Caso o
material não atinja a resistência desejada, a camada d everá ser raspada e
recompactada de modo a ser obtida tal resistência.
A compactação deverá ser realizada até as cotas indicadas em projeto.

 6.6.1 - REGULARIZAÇÃO
Após a compactação, será realizada a regularização do leito, lançando -se o
excesso em bota -fora.

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A seção transversal deverá ser regularizada com o abaulamento em direção
às laterais, conforme indicado no projeto. A declividade média do abaulamento é de
2%.

 6.6.2 – GUIAS (MEIO-FIO) E SARJETAS


As guias (meio-fio) serão pré -moldadas, assentadas sobre o terreno
convenientemente preparado. As sarjetas serão moldadas “in loco”.
No preparo do terreno deverá ser substituído o material de baixa resistência,
até a profundidade necessária. 0 apiloamento, tanto do material transportado como do
terreno natural, deve ser cuidadoso e uniforme, feito com soquetes de ferro de
aproximadamente 100cm2 de área na base, 12kg de peso, caindo de uma altura mínima
de 30cm. Apiloada a base, será espalhada uma camada de concreto magro de 5cm de
espessura. A base deverá ser umedecida antes do lançamento do concreto.
O concreto deverá ter resistência de 20MPa . Deverá ser dado acabamento
com desempenadeira de madeira. O caiment o longitudinal das sarjetas deverá ser
verificado com uma régua de 3,00 metros, corrigindo -se qualquer depressão. O
caimento mínimo das sarjetas será de 0,5% em direção às bocas -de-lobos.
As juntas de contração serão espaçadas de 2,5 0m e as de dilatação de 100m
em 100m, e serão tapadas com uma mistura de asfalto e pedrisco.
Após a concretagem, a sarjeta deverá ser conservada constantemente úmida,
durante 7 dias no mínimo, usando -se para isso areia ou sacos de aniagem molhados
várias vezes ao dia.

 6.6.3 - PAVIMENTAÇÃO ARTICULADA


Esta Especificação fixa as características requeridas para o fornecimento e
execução de pavimentação com blocos articulados de concreto pré -moldado, tipo
“blocket”, nas áreas indicadas em projeto.
A pavimentação deverá ser precedida d e execução das guias (meio-fios) e
tubulações subterrâneas.
O greide e o perfil transversal do leito deverão seguir, rigorosamente, as
dimensões estabelecidas no projeto.
Deverão ser observados os caimentos e o abaulamento necessárias para o
escoamento das águas pluviais. Todo o material empregado para a execução dos
serviços deverá estar de acordo com as normas vigentes.
Os blocos deverão ser fabricados por processos que assegurem a obtenção
de um concreto homogêneo e compactado, sem trincas ou fraturas qu e possam
prejudicar a resistência e durabilidade da pavimentação.
Ensaios realizados com os blocos de amostragem deverão apresentar
resistência à compressão superior a 22 MPa e índice de absorção inferior a 5%.
Os blocos articulados deverão ter a forma hex agonal e possuir dispositivos
eficazes de transmissão de carga de um bloco para outro.
Os blocos terão espessura de 10cm, não se admitindo variações superiores a
5,0mm.
A pavimentação articulada de concreto deverá consistir dos seguintes
serviços:
- Raspagem do leito para corrigir as variações do greide e perfis
transversais.
- Compactação do leito.
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- Sobre a base compactada será lançada uma camada de material inerte,
areia ou pó de pedra, com espessura uniforme não inferior a 5 cm, na qual serão
assentados os blocos de concreto.
- O assentamento será iniciado com uma fileira de blocos dispostos na
direção da menor dimensão da área a pavimentar.
- O arremate com alinhamentos existentes será feito com o auxílio de peças
pré-moldadas ou cortadas em forma de 1/ 4, 1/2 ou 3/4 de bloco.
- A abertura das juntas deverá estar compreendida entre 5 e 10mm.
- Enchimento das juntas com areia, pedrisco ou outro material granular
inerte, compactação por percussão, para se processar devidamente o adensamento do
material de enchimento.

6.7 - GRAMAGEM E ARBORIZAÇÃO


Conforme indicado no projeto executivo, diversas áreas serão protegidas com
gramagem, dando-lhes condições de resistência à erosão.
Para o revestimento dessa áreas com grama, é indispensável que o local
esteja drenado, de forma a impedir o escoamento das águas de chuva em maior volume
sobre a superfície tratada. A Empreiteira deve levar em consideração os depósitos de
materiais e de terra vegetal, no sentido de ser executado o processo mais eficiente,
econômico e adequado para proteção e embelezamento. Deverá, também, providenciar
área para extração de grama batatais. O porte de graminea deve ser baixo. As
dimensões das leivas devem ser uniformes, seja mecânico ou manual o seu processo
de extração.
Além dos equipament os usuais para transporte e para o movimento
superficial de terra, a Empreiteira deverá utilizar implementos e utensílios no
tratamento de doenças e combate às pragas, adubadores para adubos químicos e
orgânicos e demais pequenos utensílios do gênero

 6.7.1 - SERVIÇOS PRELIMINARES


Os serviços preliminares de plantio devem ter a seguinte sequência:
a) Revolvimento e escarificação do solo;
b) Nivelamento do terreno;
c) Combate às pragas e doenças;
d) Drenagem da área;
e) Camada de terra vegetal;
f) Correção da acidez, se necessária; e
g) Adubação orgânica e química, se necessária.

 6.7.2 - SERVIÇOS DE PLANTIO


Após a preparação e irrigação do local, a Empreiteira iniciará os serviços de
plantio.

 6.7.3 - ENLEIVAMENTO
As leivas (blocos) serão podadas rente ao solo, arrancadas e transportadas
para o local do plantio. Após a colocação no local, serão cobertas com uma leve
camada de terra para preenchimento dos vazios. Nas áreas inclinadas, à critério da

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Fiscalização, serão apoiadas em estacas de varas de madeira e lev emente
compactadas após o recobrimento com terra.

 6.7.4 - ARBORIZAÇÃO
Para o plantio das árvores, o terreno deverá ser escavado com um diâmetro
de aproximadamente 60cm e profundidade de aproximadamente 1,00m.
No fundo da cava, deverá ser colocada uma camad a de terra vegetal e adubo
adequado, até uma altura que no restante da cava caibam as raízes da muda. O
enchimento do restante da cava deverá ser efetuado com uma mistura idêntica à
“usada no fundo, devendo sofrer um pequeno apiloamento. Após o plantio, a muda
deverá ser amarrada a uma estaca de madeira suficientemente forte e de comprimento
ligeiramente superior à altura da muda, para que o crescimento da árvore se dê sem
tortuosidades.
As mudas deverão ser irrigadas diariamente até que sua pega esteja
assegurada.
Serão submetidas à aprovação da Fiscalização, quanto ao tamanho e
qualidade, as mudas a serem plantadas. A Empreiteira será responsável pela
replantação de qualquer muda que não pegue ou se apresente sem condições normais
de crescimento, sem qualq uer ônus para a CELG.
As mudas a serem plantadas não poderão ser de árvores frutíferas, mas
apenas ornamentais.

 6.7.5 - CONTROLE E CONSERVAÇÃO INICIAL


Sendo a Empreiteira responsável pela formação e consolidação dos
revestimentos vegetais, isentos de irreg ularidades e de ervas ou outras impurezas,
deverá zelar pela conservação inicial e pela manutenção das condições ideais de
limpeza e umidade necessárias ao desenvolvimento dessa vegetação. Falhas deverão
ser reparadas às expensas da Empreiteira, até o rece bimento final dos serviços.

6.8 - REVESTIMENTO DE BRITA NA ÁREA ENERGIZADA


Conforme indicado em projeto, as áreas da subestação, destinadas a
implantação de bases de equipamentos e de estruturas de barramento, deverão
receber um lastro de pedra britada nº 2 (de 12,5 a 25 mm), em uma camada com
espessura uniforme, de 10 cm. Para execução do lastro de pedra britada, o terreno
deverá estar acertado e devidamente compactado.
Após executado o acerto do terreno, o lastro deverá ser executado
imediatamente. Caso esta aplicação não seja imediata e o piso já preparado sofra
qualquer dano, correrão por conta da Empreiteira todos os ônus de reconstrução e
reparos.
Todos os abatimentos verificados no piso da subestação, mesmo após a
colocação do lastro de pedra brita da, deverão ser reparados pela Empreiteira, sem
qualquer ônus para a CELG.
A área a ser britada deverá ser toda contornada com meio -fio de concreto
pré-moldado.
No caso de ampliações e reformas no pátio já britado, a remoção do lastro de
brita existente será executada em 02 (duas) etapas. Na primeira etapa , será removida a
camada superficial ainda limpa (isenta de terra). Na segunda etapa , será removida a

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brita restante, em contato com o solo. Estes materiais serão depositados em áreas
separadas. Após o preparo do terreno, a reposição do lastro será feita inicialmente com
o espalhamento do material que estava em contato com o solo , formando uma primeira
camada de cerca de 5cm de espessura . Em seguida, será lançado o material mais
limpo, complementando a esp essura de 10cm. Caso necessário, utilizar brita adicional,
nova, nesta complementação .

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7 - LIMPEZ A

7.1 - LIMPEZA GERAL


Terminados os trabalhos de construção, todas as edificações serão limpas
pela Empreiteira. Esta limpeza consistirá em lavagem geral e r emoção de todas as
manchas de tinta dos pisos impermeáveis, paredes, esquadrias, vidros, aparelhos
sanitários e metais, usando -se, em cada caso, a técnica e os materiais adequados.
As áreas externas pavimentadas serão limpas, bem como as suas
adjacências, e todo o entulho será removido.
Para todos os efeitos, as diversas partes da obra somente serão
consideradas concluídas e, portanto, recebidas, após haver sido efetuada a limpeza
final de cada uma das partes.

7.2 - REVESTIMENTO E PAVIMENTAÇÕES


Ladrilhos cerâmicos: lavagem com solução de ácido clorídrico, na proporção
de uma parte de ácido para 5 de água.
Azulejos e Pastilha: lavagem com água e sabão.
Pisos vinílicos: lavagem com água e sabão.

7.3 - VIDROS
Obedecerá ao que segue:
- Respingo de tinta: remo vê-los com removedor adequado e esponja de lã de
aço fina.
- Lavagem com água e papel absorvente (podendo ser jornal).
- Remoção dos excessos de massa com lâminas de gilete, com espátulas
finas, sem causar danos às esquadrias.

7.4 - APARELHOS
- Sanitário s: lavagem com água e sabão, sem qualquer adição de ácidos.
- De iluminação: solução fraca de soda cáustica (1:30), passada com esponja
de lã de aço fina, após o que lava -se com água e sabão

7.5 - PÁTIOS, PASSEIOS, ACESSOS


Após a limpeza, será feita a remo ção de todo o entulho para fora da obra.

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8 - INS P EÇ Ã O E TE S TE S

8.1 - INSPEÇÃO E TESTES


Após a conclusão de todos os trabalhos, a Fiscalização fará uma inspeção
final, constatando a fidelidade de construção aos desenhos executivos e às respectivas
Especificação, especialmente ao disposto a seguir.
A consolidação dos aterros, onde for especificada compactação, será
verificada.
A solidez da estrutura será observada, especialmente quanto à existência de
trincas, recalques, etc. As portas e janelas deverão abr ir e fechar livremente, com
todas as ferragens em perfeito funcionamento.
As canalizações, de qualquer natureza, deverão ser rigorosamente
inspecionadas e testadas contra vazamentos e outros defeitos.
A instalação elétrica, após a sua ligação à rede extern a, será inspecionada e
todas as chaves e aparelhos serão testados.
Os caimentos dos pisos no sentido de escoamento das águas de lavagem
e/ou águas pluviais serão verificados.
A impermeabilidade e a vedação dos telhados será comprovada.
A impermeabilização de alicerces, paredes, marquises, lajes, caixas d‟água e
outras unidades especificadas, bem como a pintura impermeabilizante de paredes e
peças estruturais, concreto e madeira serão testadas.
A uniformidade e a qualidade das pinturas serão verificadas .

8.2 - FALHAS E/OU DEFEITOS


A Empreiteira deverá tomar providências imediatas para reparar, seja qual
fora extensão ou o alcance dessas medidas, quaisquer falhas, defeitos ou omissões
que contrariem as disposições das Normas Brasileiras da ABNT e/ou outras ado tadas,
dos desenhos do projeto executivo, da Especificação Técnica, com todas as despesas
por sua conta e em obediência às instruções da Fiscalização.

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ESPECIFICAÇÕES E NORMAS TÉCNICAS

PARA MONTAGEM ELETROMECÂNICA

DE SUBESTAÇÕES
ET.ME03.CELG

ÍNDICE

I.0 GENERALIDADES......................................................................................................3
.1 SERVIÇOS....................................................................................................................3
.2 MÉTODOS DE TRABALHO................................................................................ ..........3
.3 ASSISTÊNCIA DA CONTRATADA................................................................................3
.3.1 ORGANIZAÇÃO DA CONSTRUÇÃO............................................................................3
.3.2 DIÁRIO DE OBRAS.......................................................................................................4
.3.3 CONTROLE DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS........................................................ 4
.3.4 SERVIÇOS EVENTUAIS............................................................................................... 4
.3.5 MATERIAIS DE CONSUMO.......................................................................................... 4
.3.6 FORNECIMENTO DE MATERIAIS................................................................................ 4
.4 FISCALIZAÇÃO.............................................................................................................4
.5 ACOMPANHAMENTO DA OBRA.................................................................................. 5
.5.1 PLANEJAMENTO, CONTROLE E ACOMPANHAMENTO DA OBRA........................... 5
.5.2 PLANEJAMENTO EXECUTIVO GLOBAL................................................................... ..6
.5.3 PROGRAMAÇÃO DA OBRA......................................................................................... 6
.5.4 ATRASOS NA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS............................................................. .6
.5.5 MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS........................................................................................ ..6
.6 COMISSIONAMENTO.................................................................................................. .7
.7 CANTEIRO DE OBRAS................................................................................................ 7

II.0 OBRAS ELETROMECÂNICAS................................................................................ 8


.1 ESTRUTURAS PARA REDE AÉREA........................................................................... 8
.2 REDE AÉREA.............................................................................................................. .9
.2.1 CABO CONDUTOR.......................................................................................................9
.2.2 TUBO DE ALUMÍNIO...................................................................................................10
.2.3 REDE DE PROTEÇÃO AÉREA.................................................................................. 10
.2.4 CADEIAS DE ISOLADORES....................................................................................... 11
.3 EQUIPAMENTOS DO PÁTIO......................................................................................11
.4 EQUIPAMENTOS DAS EDIFICAÇÕES.......................................................................12
.5 ELETRODUTOS, CAIXAS E ACESSÓRIOS DO PÁTIO.............................................13
.6 BANDEJAS, SUPORTES E ACESSÓRIOS PARA CABO...........................................13
.7 CABLAGEM.................................................................................................................14
.8 MALHA DE TERRA, ATERR. DE EQUIP. E ESTRUTURAS.......................................15
.9 ILUMINAÇÃO E TOMADAS EXTERNAS.....................................................................15
.10 INST. ELÉT. DAS EDIFICAÇÕES (P/ EMPREIT. CIVIL).............................................16
.11 SERVIÇOS ADICIONAIS............................................................................................. 16

III.0 FECHAMENTO DA OBRA...................................................................................... 17


.1 INSPEÇÃO E TESTES OPERACIONAIS.................................................................... 17
.2 SERVIÇOS COMPLEMENTARES.............................................................................. 18
.3 ENCERRAMENTO DA OBRA..................................................................................... 18

2
ET.ME03.CELG

I GENERALIDADES

O presente volume contém as normas gerais, que fornecem a CONTRATADA,


informações, bem como estabelecem as condições normativas, que disciplinam
métodos a serem empregados na execução da obra.

I.1 SERVIÇOS

Todos os serviços objeto desta Especificação encontram-se descritos no Memorial


Descritivo, detalhado nos projeto e especificados nas planilhas de custos.
Todos os equipamentos e materiais a serem montados na Subestação são de
fornecimento da CELG, exceto aqueles inerentes aos diversos tipos de serviços e
evidenciados nestas especificações, como de fornecimento da CONTRATADA.
Todos os serviços deverão ser realizados com rigorosa observância aos projetos,
normas técnicas, bem como obediência às prescrições constantes na presente
especificação.

I.2 MÉTODOS DE TRABALHOS

Os métodos e meios empregados para a execução das várias etapas dos serviços,
serão de livre opção da CONTRATADA, sujeitos entretanto, a sugestões e aprovações
da CELG, quando se torne necessário salvaguardar as características, o cronograma, e
a qualidade dos serviços.
Se em qualquer ocasião a CELG julgar, que os métodos empregados na execução dos
serviços, são ineficientes, sera exigido da CONTRATADA, sem ônus para a CELG, o
aumento de mão-de-obra, de sua segurança, de sua eficiência e adequabilidade.
A CONTRATADA não ficará exonerada da obrigação de empregar os meios adequados
ao melhor rendimento dos serviços, mesmo que a CELG não lhe faça tais exigências.
Somente a CONTRATADA será e permanecerá responsável pela segurança, eficiência e
adequabilidade de métodos de trabalho, mão-de-obra e equipamentos empregados.
Todos os serviços serão feitos no sentido do progresso requerido pelo cronograma da
obra, e com o objetivo específico de ter a Obra ou parte dela, pronta para energização na
data estipulada pelo cronograma.

I.3 ASSISTÊNCIA DA CONTRATADA

A CONTRATADA deverá dedicar particular e constante atenção à fiel execução dos


trabalhos, e deverá está continuamente representada no canteiro, mantendo um
escritório, no qual deverá ter sempre uma cópia do Contrato e seus anexos.

I.3.1 ORGANIZAÇÃO DA CONSTRUÇÃO

A CONTRATADA, na execução dos serviços, deverá apresentar-se com uma completa


organização da obra, fornecendo inclusive toda a supervisão, administração, segurança,
mão-de-obra especializada, apoio logístico, transporte, ferramentas, veículos,
equipamentos e materiais de consumo.
Todos os equipamentos e ferramentas necessários à execução dos serviços, deverão
ser fornecidos pela CONTRATADA, em plenas condições de uso e funcionamento,
correndo por sua conta as despesas com manutenção e operação dos mesmos.

I.3.2 DIÁRIO DE OBRA

3
ET.ME03.CELG

Deverá ser mantido pela CONTRATADA no canteiro, um "DIÁRIO DE OBRA", onde a


fiscalização e CONTRATADA, farão anotações referentes ao andamento dos serviços,
qualidade dos mesmos, mão-de-obra, etc. Deverão ser anotados também,
reclamações, advertências, e problemas de ordem técnica, que requeiram soluções
para continuidade dos serviços.

I.3.3 TRANSPORTE E CONTROLE DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

A CONTRATADA receberá os equipamentos e materiais a serem fornecidos pela CELG


ou terceiros, em seus almoxarifados, correndo por sua conta a carga, descarga, guarda,
controle, conferência, transporte no canteiro e montagem.
O transporte do tanque com a parte ativa dos transformadores de força será fornecido
pele CELG, ficando a CONTRATADA responsável pela carga e descarga, utilizando
ferramentas próprias, conforme MANUAL DE CADASTRAMENTO DE FIRMAS
EMPREITEIRAS DE OBRAS E SERVIÇOS.

I.3.4 SERVIÇOS EVENTUAIS

Eventuais furos, cortes, pontos de solda, dobragem de tubos e perfis metálicos,


constituem parte integrante dos serviços contratados. Portando se houver necessidade
de adaptações, como placas de apoio, calços e etc., para montagem dos equipamentos
e estruturas, tais serviços deverão ser realizados pela CONTRATADA, tendo seus
custos diluídos nos itens unitários correspondentes.
Os materiais necessários à execução desses serviços, deverão ser levantados e
relacionados pela CONTRATADA e posteriormente solicitados por escrito, à CELG.
Todas as peças submetidas a processos de adaptações, que venha a danificar suas
características de tratamentos especiais e pinturas, deverão ser recondicionadas e
repintadas pela CONTRATADA, de tal sorte que fiquem garantidas no mínimo, as
mesmas condições anteriores a tais processos.

I.3.5 MATERIAIS DE CONSUMO

Os materiais de consumo, tais com fitas isolantes e de amarração, terminais pré-


isolados, anilhas de identificação para cabos, zarcão para rosca, composto antióxido,
tinta, pincel, estopa, benzina e demais materiais de consumo, deverão ser fornecidos
pela CONTRATADA, e terem seus custos, diluídos nos itens unitários correspondentes.
Nas obras civis da montagem eletromecânica, os materiais como: cimento, areia, pedra,
brita, madeira, ferro mão de obra e encargos necessários para a execução das obras e
instalações, são de fornecimento da CONTRATADA, tendo seus custos diluídos nos
preços unitários de planilha.

I.3.6 FORNECIMENTO DE MATERIAIS

O eventual fornecimento de materiais, não enquadrável em materiais de consumo da


montagem, deverão ser fornecidos pela CONTRATADA, após a autorização escrita da
CELG. O pagamento destes materiais será efetuado de acordo com o custo de sua
efetiva aquisição, acrescido de uma taxa de administração de 10%, sem a incidência do
BDI, ou conforme previsto nas Cláusulas Contratuais.

I.4 FISCALIZAÇÃO

4
ET.ME03.CELG

A CELG, através de sua equipe de engenheiros, fiscais, ou de terceiros, exercerá plena


e constante fiscalização da obra, no que se refere à obediência aos Projetos,
Especificações , qualidade, quantidade e estado dos materiais, ferramentas,
equipamentos, mão-de-obra , tendo amplo acesso à obra, e aos documentos que lhe
digam respeito.
Cabe à CONTRATADA facilitar sob todos os aspectos essa fiscalização,
atendendo suas recomendações verbais, quando rotineiras, ou por escrito.
A ação da fiscalização, não eximirá a CONTRATADA da obrigação de examinar o
Projeto Executivo, nem reduzirá a sua responsabilidade por erros ou omissões na
execução dos serviços.

A fiscalização terá em especial, poderes para:

- Aprovar o dimensionamento das diversas equipes de trabalho, bem como os meios


para execução da obra, tais como veículos, equipamentos, ferramentas, e segurança,
colocados no Canteiro;

- Se em alguma ocasião a fiscalização da CELG Julgar que os métodos empregados na


execução dos serviços, a qualidade da mão-de-obra, e equipamentos da
CONTRATADA, estão inadequados ao ritmo, ou à melhor qualidade dos serviços, a
CONTRATADA estará obrigada a adotar prontamente as medidas adequadas para
corrigir as deficiências e irregularidades detectadas, sem ônus para CELG;
- Exigir a permanência na obra, do pessoal previsto pelo manual de cadastramento,
para o fiel cumprimento de seu Cronograma, bem como o uso dos materiais de
segurança, coletiva e individual, dentro das normas exigidas por lei e pela CELG;
- Fiscalizar a correta execução da obra, conforme Projetos, Especificações e normas
vigentes, podendo recusar qualquer trabalho ou material, que não corresponda aos
padrões determinados, ficando o ônus, por conta da CONTRATADA;
- Alterar qualquer parte do Projeto Executivo ou Especificações Técnicas, sempre que
esta medida for necessária a melhor execução da obra;
- Rejeitar materiais, equipamentos, ferramentas, máquinas, meios de transporte, ou
outros, que por sua qualidade ou estado, não se coadunem com a melhor execução
dos serviços, e ou cronograma da obra, ficando o ônus por conta da CONTRATADA.
- Exigir a retirada de qualquer empregado, direto ou indiretamente subordinado à
CONTRATADA, inclusive empregados de eventuais prepostos que, a critério da
Fiscalização, comprometam o bom andamento dos serviços; e
- Controlar a efetiva aplicação dos materiais e equipamentos fornecidos pela CELG ou
adquiridos em seu nome, devendo vistar todos os Controles, e as Requisições
referentes aos mesmos.
Onde os projetos e especificações técnicas forem eventualmente omissas, ou na
hipótese de dúvidas quanto à sua interpretação, deverá ser sempre consultada a
fiscalização.
A fiscalização a ser exercida de conformidade com o exposto acima, será efetuada no
interesse exclusivo da CELG, não exclui nem reduz a responsabilidade da
CONTRATADA, inclusive perante terceiros, por qualquer irregularidade ou má
execução, e na eventual ocorrência de tais casos, não implicam em co-
responsabilidade da CELG ou de seus prepostos, pelos danos ou prejuízos disso
decorrentes.

I.5 ACOMPANHAMENTO DA OBRA

I.5.1 PLANEJAMENTO, CONTROLE E ACOMPANHAMENTO DA OBRA.

5
ET.ME03.CELG

A CONTRATADA deverá prever na obra, recursos para planejar, acompanhar e


controlar o andamento dos serviços, de modo a possibilitar:
- Revisões no "Programa Executivo Global"
- Cronograma das atividades
- Cronograma de recursos humanos
- Programação semanal de serviços
- Apropriação e medição dos serviços executados
- Arquivo técnico de documentação do projeto
- Controle de qualidade dos serviços

I.5.2 PROGRAMA EXECUTIVO GLOBAL

Após a homologação dos serviços, a CONTRATADA deverá apresentar um "Programa


Executivo Global" para a obra, constando de:
- CRONOGRAMA executivo da montagem, com data do início e término
- CRONOGRAMA de distribuição de equipes, e efetivo por função
- CRONOGRAMA de utilização de veículos e equipamentos.

I.5.3 PROGRAMAÇÃO DA OBRA

Semanalmente, no canteiro de obra, deverá ser realizada, reunião para programação


dos serviços, na qual deverá ser verificado o andamento das atividades programadas
na semana anterior, e programadas novas atividades para as próximas semanas.
Na elaboração do cronograma de montagem eletromecânica, a CONTRATADA deverá
levar em conta que as obras civis, estarão em fase de conclusão, e portanto deverá
programar suas atividades, em função das etapas civis já concluídas, e da presença da
empreiteira civil no canteiro. A CONTRATADA deverá também levar em consideração,
as datas previstas para entrega de equipamentos, conforme fornecida pela CELG.
Para garantir o bom andamento dos serviços, em paralelo com a CELG a
CONTRATADA, deverá designar um Engenheiro experiente como representante e
coordenador da obra, que entre outras funções terá que: elaborar as (PS)
Programações Semanais de serviços com antecedência mínima de 15 (quinze) dias;
controlar o suprimento, solicitando junto com a PS, ao coordenador da CELG, todos os
equipamentos e materiais faltantes e de fornecimento da CELG, que comprometem tal
programação.
A CONTRATADA deverá manter ainda uma equipe necessária ao bom andamento
administrativo e técnico da OBRA, tais como:

A - Encarregado Administrativo: para controle e funcionamento da obra.


B - Almoxarife: para controle de material no canteiro de obra;
C - Ferramenteiro: para controlar, guardar e manter em condições permanentes de uso
todo o ferramental demandado pela Obra;
D -Vigia: para guardar as dependências, os materiais do canteiro de obra.

Estes serviços terão seus custos diluídos nos preços cotados para Taxa de Benefícios
e Despesas Indiretas - BDI.

I.5.4 ATRASOS NA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

6
ET.ME03.CELG

A CONTRATADA deverá alertar por escrito à CELG sempre que houver atrasos do
cronograma, e propor com a devida antecedência o programa de recuperação da obra.

I.5.5 MEDIÇÃO DE SERVIÇOS

A medição dos serviços executados deverá ser feita pela CELG e CONTRATADA no
canteiro de obra, no período do 1º ao 5º dia do mês subseqüente.
Esta medição consistirá na apresentação de um memorial de cálculo (boletim de
medição), devidamente executado nas planilhas de preços unitários, e apresentada em
02 (duas) vias aos setor de construção, para a devida aprovação.
Após sua aprovação final, será devolvida uma cópia à CONTRATADA, para emissão de
fatura.
Caso haja fatura de reajuste, esta deverá ser emitida no mesmo período e processada
junto à fatura principal no protocolo da CELG.

I.6 COMISSIONAMENTO

O cronograma físico de execução da obra deverá programar para o final das atividades
da montagem eletromecânica o comissionamento e revisões finais, para o atendimento
à operação comercial da mesma.
Á CONTRATADA competirá fornecer mão-de-obra para, eventuais revisões e ou
omissões ocorridas durante a montagem.

I.7 CANTEIRO DE OBRAS

O proponente deverá por ocasião da visita ao local da obra, verificar as áreas, galpões
e demais instalações existentes no local, que possam ser aproveitadas.
O "Layout" das instalações do canteiro deverá ser submetido à aprovação da CELG,
devendo a CONTRATADA cuidar da manutenção e conservação das instalações, até o
fechamento da obra.
Deverão ser executadas todas as instalações complementares necessárias, tais como:
almoxarifado, oficinas, ferramentarias, depósitos, instalações sanitárias, elétricas e
hidráulicas.
Deverá ser reservado para uso da fiscalização um escritório com dimensionamento de
12m² de área; contendo 01 (uma) escrivaninha, cadeiras, 01 (uma) prancheta para
desenho 01 (uma) prateleira, 01 (uma) mapoteca para desenhos.
O fornecimento e a distribuição de água necessária à execução da obra será de
responsabilidade da CONTRATADA.
Caberá à CONTRATADA o fornecimento e a distribuição de toda energia elétrica
necessária à execução dos serviços, tais como: iluminação para trabalhos noturnos ou
mesmo diurnos, em interiores de equipamentos, quadro de comando, etc.
Fará parte da distribuição de energia elétrica ao canteiro, a alimentação provisória das
resistências de anticondensação de umidade dos equipamentos, desde o momento em
que os mesmos forem colocados na obra, até as suas energizações definitivas.
Todas as redes de distribuição de energia deverão ser executadas de acordo com as
Normas Técnicas vigente, e com aprovação da fiscalização.
No encerramento da obra, todas as instalações provisórias deverão ser demolidas e
removidas sob total expensa da CONTRATADA.

CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO

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ET.ME03.CELG

Estes serviços terão seus custos diluídos nos preços da Taxa de Benefícios e
Despesas Indiretas - BDI.

II OBRAS ELETROMECÂNICAS

II.1 ESTRUTURAS PARA REDE AÉREA

Todas as peças das estruturas deverão ser montadas e assentadas conforme indicado
nos desenhos.
As estruturas suportes dos barramentos e rede aérea serão montadas em bases e
nenhuma estrutura poderá ser montada nas fundações, nos 7 (sete) dias seguintes à
concretagem das mesmas. Todas as colunas de concreto deverão ser niveladas por
meio de teodolito ou nível e acunhados com madeira até a colocação dos anéis e vigas.
Após a fixação das vigas, as bases das colunas de concreto deverão ser saturada com
água e areia preferencialmente sob pressão. Após a compactação deverá ser dado um
acabamento com argamassa de cimento no traço 1:3, enriquecido com Kemox ou
produto similar.
Os materiais de consumo tais como: Areia, brita e cimento para implantação das
colunas, postes e vigas, deverá estar incluído nos preços unitários.
Toda ferragem galvanizada deverá ser manuseada com cuidado para evitar
dobramento ou dano à galvanização. Peças entortadas durante o manuseio poderão
ser usadas se puderem ser recuperadas sem dano à galvanização ou no caso da
galvanização ser recuperável, a juízo da fiscalização.
Os parafusos deverão ser colocados de maneira a ter as respectivas porcas do lado
externo da estrutura.
Os parafusos de fixação das vigas deverão receber o aperto final de modo a não
colocar em risco a resistência dos mesmos.
Deverão ser utilizados somente chaves apropriadas adequadas aos tipos de parafuso,
e apertar sem ocasionar deformações da porca, ou retirada da escama de
galvanização.
A suspensão das vigas e colunas deverá ser feita por meio de equipamentos
apropriados.
A permissão para utilização de cabos de aço fica a critério da fiscalização, devendo
esta indicar os pontos da estrutura que deverá ser protegido por elementos de madeira,
borrachas etc.
A suspensão de partes das estruturas deverá ser feita de tal maneira que as mesmas
não sejam submetidas a esforços maiores que os previstos nos diagramas de carga.
Após a colocação das vigas na posição e apertados os parafusos de fixação, é que se
processará o aperto dos chumbadores de fixação das estruturas às bases.
As vigas de ferro galvanizado não deverão ter contato diretamente com a terra ou brita,
mas sim, apoiadas sobre madeira para evitar danos a sua galvanização.
Todos os danos causados aos perfis metálicos ou a pintura deverão ser reparados sob
responsabilidade e ônus da CONTRATADA.
Na eventualidade das vigas e suportes de ferro galvanizado apresentarem pontos de
oxidação, estes deverão ser lixados e limpos com aplicação de produtos tais como,
freazinc ou tinta de fornecimento da CONTRATADA, devendo o acabamento ser
submetido à aprovação da fiscalização.
Durante a montagem das estruturas metálicas, poderá ser admitida perdas normais
para parafusos e arruelas até 0,5%, sendo debitados a CONTRATADA os valores
acima deste limite. Todos os alinhamentos, verticalidades, flechas e contra flechas das
estruturas, deverão ser verificados topograficamente por aparelhos de precisão.

CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO

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ET.ME03.CELG

Os serviços serão liberados para medição quando estiverem completamente montados


sobre suas bases, verificando os posicionamentos e apertos finais dos parafusos,
chumbadores, devidamente aterrados.
Na unidade a ser cotada para medição deverá estar incluído todos os materiais de
consumo, tais como: cimento, areia, brita e serviços gastos na execução dos mesmos.

COLUNAS E VIGAS DE CONCRETO:


Serão medidos por unidade de colunas e viga totalmente montada, nivelada e aterrada,
pronto para receber as redes aéreas.

VIGAS E SUPORTES METÁLICOS:


Serão medidos por quilo (kg) de ferragens montada, incluindo também o peso dos
parafusos, porcas, arruelas, etc., enfim todo material metálico referente às vigas e
suportes.

II.2 REDE AÉREA

II.2.1 CABO CONDUTOR

A instalação dos barramentos deverá obedecer rigorosamente às indicações de projeto,


sendo a CONTRATADA responsável pela reconstrução de qualquer parte executada
em desacordo com essas indicações.
Para retirada dos cabos das respectivas bobinas, as mesmas deverão ser apoiadas
sobre cavaletes, através de eixos metálicos. Em nenhuma hipótese será permitido
desenrolar o cabo com a bobina apoiada sobre suas faces laterais.

Durante o processo de retirada do cabo da bobina não deverá ser permitido o contato
do cabo com o solo, mas sim apoiado sobre pequenos cavaletes de madeira colocados
a distâncias regulares. Os cavaletes deverão ter suas partes horizontais ligeiramente
arredondadas para não danificar os cabos.
Todos os cabos a serem usados nos barramentos e nas derivações deverão ser pré
tensionados antes de serem içados para as respectivas cadeias, utilizando-se tensões
indicadas no projeto, durante um período mínimo de 36 horas. Devendo os mesmos ter
comprimento ligeiramente maiores que os definitivos, possibilitando que os
equipamentos de pré tensionamento sejam presos em partes que não serão utilizáveis
no barramento definitivo.
Para o pré tensionamento deverão ser usados dinamômetros, catracas camelong,
tensores, etc., com capacidade suficiente. Os métodos a serem utilizados deverão ser
submetidos à aprovação da fiscalização, a qual poderá aprová-lo ou não, bem como
sugerir modificações que lhes pareçam oportunas.
Quando da retirada dos cabos das bobinas, estes deverão ser inspecionados, não
podendo ser utilizados cabos com defeito.
Quaisquer irregularidades constatadas deverão ser imediatamente levadas ao
conhecimento da fiscalização, a qual deliberará sobre as providências que deverão ser
tomadas. Os cabos deverão ter acabamento perfeito, isentos de fios cortados ou
danificados e texturas firme. Antes de se efetuar o corte de qualquer cabo, deverão ser
colocados fitas nos dois lados da região a ser cortada, evitando-se dessa maneira que
o encordoamento do cabo seja danificado ou afrouxado.
Os grampos e conectores terminais serão à compressão ou aparafusados. Após o pré-
dimensionamento do cabo, deverá ser observado que a fita usada para fixação das
camadas fique fora da borda externa da luva. Terminada a prensagem das luvas,
deverá ser verificado pela fiscalização se as mesmas estão sem curvaturas ou

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ET.ME03.CELG

rachaduras, ou ainda defeitos de prensagem. Caso isto venha a ocorrer os danos serão
de responsabilidade exclusiva da CONTRATADA.
Terminada a prensagem das luvas, as rebarbas apresentadas deverão ser eliminadas.

CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
Os serviços serão liberados para medição quando estiverem totalmente instalados,
inclusive os acabamentos. As medições serão feitas por metro linear de cabo. Sendo
que a medida do comprimento dos cabos condutores instalados será feita tomando as
distâncias horizontais de cabo, desprezado o comprimento adicional devido às flechas,
e descontados os comprimentos das cadeias.
Para os "Jumper", serão considerados os comprimentos entre dois pontos de ligação,
conforme executados.
Os condutores de descida serão medidos tomando-se a diferença das cotas entre os
barramentos e ou equipamentos interligados. O preço cotado deverá incluir materiais de
consumo utilizados na execução dos serviços.

II.2.2 TUBO DE ALUMÍNIO

Os barramentos e as interligações entre equipamentos deverão ter todas as suas


conexões aparafusadas.
Os tubos de alumínio deverão ser cortados e preparados rigorosamente dentro das
indicações do projeto, para que se encaixem perfeitamente nos conectores. Após o
corte, os tubos deverão ter suas bordas devidamente acertada, evitando-se rebarbas.
Nos vãos maiores que (seis) 6 metros, os tubos deverão ser pré-envergados, para
anular em parte a flecha natural. Para atenuar as vibrações, serão colocados nos
interiores dos tubos, sobras de cabos conforme indicação dos projetos. Os parafusos
dos conectores deverão ser apertados com torquímetro apropriado, conforme indicado
pelo fabricante.
Onde necessário, os tubos devem ser dobrados com máquinas apropriadas.

CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
Os serviços serão liberados para medição quando estiverem totalmente concluídos,
inclusive seus acabamentos.
As medições serão feitas por metro linear de tubo instalado, e quantitativos fornecidos
pela Planilha de Preços Unitários.
Os preços cotados deverão incluir todos os serviços, e materiais de consumo
necessários para montagem.

II.2.3 REDE DE PROTEÇÃO AÉREA

A instalação dos cabos pára-raios, grampos e acessórios será realizada de acordo com
o projeto. Os métodos de montagem deverão ser compatíveis com o descrito no item
II.2.1, rede aérea.
Para fixação dos cabos pára-raios, as estruturas serão providas de meios que
possibilitem o engastamento das manilhas e grampos de tensão conforme projeto.
A instalação dos cabos pára-raios, inclui as ligações aos cabos de aterramentos das
estruturas..

CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
Os serviços serão liberados para medição quando estiverem totalmente montados
conforme projeto, e concluídos todos os acabamentos relacionados à sua instalação.
As medições serão feitas por metro linear de cabo instalado, sendo considerado as
distâncias horizontais de centro das estruturas, desprezado o comprimento adicional

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ET.ME03.CELG

devido às flechas. O preço cotado deverá incluir os serviços e materiais de consumo


necessários à execução dos mesmos.

II.2.4 CADEIAS DE ISOLADORES

As cadeias de isoladores deverão ser montadas no chão, utilizando-se as ferragens,


isoladores e demais componentes, e posteriormente içadas para as respectivas
estruturas suportes.
Após a montagem das cadeias, ainda no chão, as "cupilhas" de cada isolador
componente, deverão ter as pontas ligeiramente abertas, para melhor fixação.
Terminado a montagem dos barramentos, deverá ser verificados os alinhamentos e
verticalidade das estruturas, bem como as flechas e contra flechas.

CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
Os serviços serão liberados para medição quando estiverem completamente montados
e conectados conforme projeto, as medições serão feitos por unidade instalada. Sendo
que o preço cotado deverá incluir o fornecimento de todos os serviços e materiais de
consumo necessários à montagem desta cadeias.

II.3 EQUIPAMENTOS DO PÁTIO

Serão denominados equipamentos do pátio: disjuntores, transformadores, cubículos,


seccionadoras, capacitores de acoplamento, transformadores de corrente,
transformadores de potencial, pára-raios, bobinas de bloqueio e todos os demais
equipamentos instalados no pátio.
A CELG fornecera os equipamentos com seus respectivos acessórios e inclusive
conectores, cabendo a CONTRATADA fornecer todos os materiais diversos, agregados
na instalação e montagem dos equipamentos, tais como: (ferragens, parafusos, tubos,
fios e demais acessórios), conforme detalhe de montagem específico dos
equipamentos. Estes materiais terão seus custos diluídos no custo de montagem do
equipamento.
A CONTRATADA será responsável pelos equipamentos desde o momento que os
receber até o recebimento final pela CELG.
Os equipamentos deverão ser montados obedecendo rigorosamente às indicações dos
projetos detalhados para montagem e recomendações dos fabricantes.
No momento da recepção dos equipamentos pela CONTRATADA, esta deverá abrir as
caixas que contenham as partes do mesmo e verificá-los, tendo sempre presente um
representante da fiscalização. Nesta ocasião deverão ser verificadas todas as partes
componentes, quanto ao número e condições que se apresentam.
Quaisquer irregularidades ou danos constatados deverão ser anotados pela
fiscalização, sendo que caberá a CELG providenciar as reposições necessárias das
peças danificadas e rejeitadas pela CONTRATADA.
Os danos causados aos equipamentos fornecidos pela CELG serão apropriados e terá
todos os custos diretos e indiretos debitados à CONTRATADA.
Os serviços de montagem destes equipamentos deverão ser executados conforme
orientação dos projetos e acompanhados pela fiscalização da CELG. Os equipamentos
deverão ser colocados sobres suas bases, utilizando cordas NYLON. À instalação
destes equipamentos deverá ser executada utilizando-se os materiais e acessórios
fornecidos, tais como, (parafusos, chumbadores, ferragens, tubulações e fios), de
maneira a se obter o perfeito funcionamento dos mesmos.
A montagem dos disjuntores e transformadores serão executados sob supervisão do
fabricante. As despesas com o supervisor correrão por conta da CELG, assim como o
fornecimento de ferramentas especiais. No caso dos transformadores, a CELG
fornecerá o equipamento para tratamento de óleo e a mão-de-obra da CONTRATADA.

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ET.ME03.CELG

Depois de concluída a montagem eletromecânica dos equipamentos, a CONTRATADA


deverá providenciar a limpeza total (resíduos de tinta, graxas, terra, etc.) das
porcelanas, estruturas e bases dos mesmos.

CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
Os serviços de montagem destes equipamentos estarão liberados para medição
quando estiverem totalmente montados sobre suas bases, nivelados, instalados todos
os seus acessórios (ferragens, caixas, tubulações, fiações, aterramentos e demais
componentes de montagem), ajustados e regulados para o perfeito funcionamento dos
mesmos. As medições são por unidades instalados, sendo que todos os serviços e
materiais de consumo necessários para montagem dos mesmos deverão ter seus
custos diluídos nos preços de montagem.

II.4 EQUIPAMENTOS DAS EDIFICAÇÕES

São denominados equipamentos das edificações: painéis, quadros, instrumentos de


comando, controle e medição, baterias e retificadores, transformadores para serviços
auxiliares, grupo gerador, etc.
Todos os instrumentos de proteção, medição, comando e controle, serão instalados em
painéis, no edifício de comando. Os painéis serão fornecidos com fiação interna,
executada pelo fabricante, com a aparelhagem colocada ou eventualmente embalada
em separado, a ser montada pela CONTRATADA.
Os painéis serão fixados sobre o piso através de chumbadores. As ligações dos cabos
externos aos bornes terminais das réguas dos painéis, deverão ser feitas de acordo
com as indicações do projeto. Todos os cabos deverão ser identificados através de
anilhas, com números e ou letras, conforme projeto. Deverá ser deixado internamente
ao painel um segmento de cabo de comprimento adequado, cuja capa externa deverá
ser retirada, liberando-se os condutores. Os condutores deverão ser colocados um ao
lado do outro retilineamente formando chicote, evitando-se desta forma que sejam
trançados uns aos outros. O chicote deverá ser preso convenientemente, através de fita
plástica de amarração, de fornecimento da CONTRATADA.
As baterias de acumuladores serão instalados em sala reservada para esta finalidade.
A CONTRATADA deverá efetuar a montagem completa das baterias, conforme
instruções do fabricante. No Edifício de Serviços Auxiliares será instalada uma
subestação abaixadora de 13.800/380 V, com transformadores trifásicos e grupos
geradores. Além dos transformadores, deverão ser montadas as chaves seccionadoras
de 15 kV, barramento aéreo, conforme indicado nos projetos. O grupo diesel será
instalado no Edifício de Serviços Auxiliares. Deverá ser considerada a instalação do
grupo completo, incluindo tubulações, tanque de óleo e demais acessórios,
componentes dos mesmos.
No Edifício de Serviços Auxiliares, ou no pátio, serão instalados painéis de
intertravamento, conforme projeto. Todos os equipamentos a serem instalados nas
edificações serão entregues à CONTRATADA. No momento da recepção dos
equipamentos pela CONTRATADA, esta deverá abrir as embalagens que contenham
as partes dos mesmos e verificá-los com cuidado, tendo sempre presente um
representante da fiscalização. Nesta ocasião deverão ser verificadas as partes
componentes quanto à quantidade e condições que se apresentam. Qualquer
irregularidade deverá ser informada à fiscalização, e anotada no "DIÁRIO DE OBRAS".

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ET.ME03.CELG

A avaliação de danos, como recuperável ou irrecuperável, será julgada pelo fabricante.


As montagens deverão ser executadas com utilização de cordas de nylon ou sisal e
nunca com cabos de aço.
Todos os serviços de cablagem dos painéis, quadros, caixas, terão seus custos diluídos
nos preços de montagem. A montagem destes equipamentos deverá ser feita de
maneira que o seu correto posicionamento possa ser verificado topograficamente.
Deverão ser verificados o seu nivelamento, prumo e esquadro das partes a serem
interligadas mecanicamente, assegurando-se dessa forma as condições para uma
perfeita regulagem. O aperto dos parafusos de fixação deverá ser executado de forma
criteriosa, evitando-se apertos desiguais e parafusos frouxos.
A montagem destes equipamentos inclui a colocação sobre suas bases a instalação de
todos os seus acessórios (relés, chaves, medidores, réguas de bornes, ligações dos
instrumentos, fiações, etc.), aterramentos, ajustes, regulagens e limpeza dos mesmos.

CRITÉRIOS PARA MEDIÇÃO


Os serviços de montagem destes equipamentos serão liberados para medição de
faturamento quando estiverem completamente montados, como indicados pelos
projetos. As medições serão feitas por unidades instaladas, e todos os serviços e
materiais de consumo relacionados à montagem dos mesmos, devendo ter seus
custos diluídos nos preços unitários da planilha.

II.5 ELETRODUTOS, CAIXAS E ACESSÓRIOS DO PÁTIO

Os serviços constantes destes item abrangem toda tubulação elétrica após a caixa de
comando dos equipamentos, caixa de interligação de vãos e ou quadro de comando e
controle, inclusive caixas de passagens e acessórios, tais como: suportes, braçadeiras,
etc., para utilização em: Cablagem de força Comando e controle, Cabos coaxiais e
cabos telefônicos
Para os casos de necessidade de corte nos tubos de ferro galvanizado, estes deverão
ser executados através de serra, não podendo ser executado em nenhuma hipótese
corte a quente. Após o corte, as bordas do tubo deverão ser devidamente limadas. Para
recuperação da galvanização, deverá ser utilizado o processo de pintura com tinta a
base de zinco, (Freazinc ou similar). Nas interligações das tubulações com as canaletas
de cabos, as paredes desta deverão ser perfuradas e os tubos eficientemente
chumbados com argamassa de cimento e areia. Na execução desses serviços, deverá
ser tomado cuidado para que não fique argamassa no interior do tubo. Na ponta do
tubo que fica no interior da canaleta, deverá ser colocada bucha, e não deverá interferir
com a instalação dos suportes de cabos da canaleta.
As curvas necessárias serão feitas através de equipamento apropriado, a frio, sem
enrugamento, amassaduras ou avarias na galvanização, obedecendo-se raios de
curvatura mínimos, recomendados para cada bitola.

CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
Os serviços serão medidos por metro linear de tubulação executada, incluindo obras
complementares, e apto para passagem dos respectivos cabos. As obras civis
eventualmente necessárias para execução das tubulações, tais como, escavação,
reaterro, caixas de passagem, materiais de consumo, terão seus custos diluídos nos
preços unitários.

II.6 BANDEJAS, SUPORTES E ACESSÓRIOS PARA CABOS

Estes serviços envolvem a instalação das ferragens e junções, retoques na


galvanização e aterramentos, conforme projeto.

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ET.ME03.CELG

Os leitos para cabos, bandejas e suportes, serão instalados nas galerias das
edificações, galerias externas e canaletas do pátio da Subestação conforme indicações
dos projetos.
Por ocasião do recebimento dos materiais, a CONTRATADA deverá proceder a uma
verificação visual nos diversos componentes, verificando a camada de zinco e
selecionando as peças, para aplicação em cada trecho conforme previsto.
Na montagem deverá ser observado o nivelamento dos suportes, tal que após a fixação
fiquem alinhados. A montagem destes acessórios, inclui a colocação de todos os seus
componentes tais como: parafusos chumbadores, ferragens e etc, fixados, ajustados e
aterrados, prontos para lançamentos dos cabos.

CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
Os serviços de montagens destes acessórios, serão liberados para medição, quando
estiverem completamente montados conforme projetos. Sendo que as medições serão
feitas conforme unidades de planilha e, incluindo todos os serviços e materiais de
consumo, relacionados à instalação dos mesmos,terão seus custos, diluídos nos preços
de montagem.

II.7 CABLAGEM

Os cabos serão fornecidos em bobinas de madeira, nos comprimentos padrões do


fabricante. Os cabos ao serem retirados das bobinas, deverão ser desenrolados com as
mesmas apoiadas em cavaletes, as quais deverão girar livremente. Não será permitido
que o cabo seja desenrolado com bobina apoiada sobre suas faces laterais.
Os cabos deverão ser instalados em eletrodutos, bandejas, ou em canaletas, devendo
ainda ser adequadamente fixados em seu percursos. Na passagem dos cabos, nos
painéis, caixas de equipamentos e quadros, deverá ser utilizados prensa-cabos.
No lançamento os cabos deverão ser dispostos em camadas, que abranjam toda a
largura da canaleta. Nas bandejas, em cada nível, os cabos deverão ser presos aos
suportes através de braçadeiras de nylon.
Antes do início do lançamento dos cabos, a CONTRATADA deverá efetuar um estudo
para melhor aproveitamento das bobinas, tomando por base os comprimentos contidos
em cada uma, e os trechos de lançamentos. Não serão permitidos emendas dos cabos,
e as sobras deverão estar dentro dos limites permitidos.

Após o lançamento do cabo, a parte que ficará dentro dos quadros, painéis, e nas
caixas dos equipamentos, deverá ser retirada à capa externa, sem causar dano à
fiação. A parte final da capa externa deverá apresentar acabamento "ponta de lápis", e
receber uma camada de cordonê, que deverá ser iniciada antes do começo do
biselamento da capa, e receber ainda um banho de verniz isolante. Os materiais
necessários à execução desse acabamento, bem como para amarração dos cabo nas
bandejas, canaletas, e entradas dos quadros e painéis, serão de fornecimento da
CONTRATADA. As extremidades dos condutores serão ligadas às réguas terminais
com bornes.
As extremidades dos condutores tipo telefônico, serão soldadas aos bornes das réguas
terminais. As conexões dos cabos de força, deverão ser feitas por meio de conectores
adequados à aplicação, conforme o tipo do equipamento, e cabo correspondente. A
blindagem dos cabos deverá ser ligada à rede de terra, através de uma cordoalha,
sendo de um lado soldada à blindagem, e do outro ligado à malha de terra. Os cabos a
serem lançados em tubulações, devera receber previamente uma camada de talco
industrial, e serem puxados de modo a não danificá-los. Não será permitido o uso de
graxa nos cabos.
Nos quadros com chapa de piso, e onde o acesso dos cabos, for por meio de
eletrodutos, os cabos serão fixados através de prensa-cabos, com bucha de vedação

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ET.ME03.CELG

de borracha. Imediatamente após a execução das furações feitas na Obra, as chapas


deverão ser repintadas com fundo e tinta de acabamento. As muflas terminais serão
executadas com esmero por profissionais devidamente capacitados, e em dias secos.
Devendo seguir as instruções dos fabricantes .

CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
Os serviços de cablagem estarão liberados para medição de, quando estiverem
totalmente lançados, amarrados em seus suportes, e conectados em seus terminais,
aterrados e com o acabamento de pontas. As medições serão feitas por metro de cabo
instalado, e deverão estar incluídos o fornecimento de todos os materiais miúdos
necessários ao completo acabamento dos serviços, tais como: anéis fixadores, anilhas
de identificação, conectores, terminais, cordonê, vernizes isolantes e de autofusão para
acabamento, cordoalhas, soldas e aterramento.

II.8 MALHA DE TERRA, ATERRAMENTO DE EQUIPAMENTOS E


ESTRUTURAS

A rede de terra já se encontra instalada, fornecendo os rabichos necessários para


aterramento dos equipamentos, suportes metálicos e estruturas. Caso haja
necessidade de instalação de novos rabichos de aterramento, estes deverão
compreender desde a retirada dos cabos das respectivas bobinas, corte nos tamanhos
indicados, fixação e conexão dos mesmos.
Para execução de qualquer corte, o cabo deverá ser devidamente amarrado, nos dois
lados da área de corte. Esta amarração deverá ser feita através de fios ou fitas
apropriadas, para evitar que o encordoamento do cabo seja desfeito.
Os conectores de fixação tipo unha, ou paralelo deverão ser instalados, em furos
previamente executados nas estruturas, e equipamentos.
Nos casos dos pára-raios não será admitido emendas nos rabichos.

CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
O custo de execução dos aterramentos de estruturas e equipamentos deverão estar
diluídos nos preços unitários destes itens.
Os serviços de malha de terra, estarão liberados para medição de faturamento, quando
estiverem totalmente concluídos (escavação, lançamentos, soldas e compactação etc).
Os serviços serão medidos para efeito de faturamento, de acordo com os quantitativos
executados.

II.9 ILUMINAÇÃO E TOMADAS EXTERNAS

Estes serviços envolvem a instalação de todos os elementos que compõem o projeto


tais como: postes, luminárias, refletores, tubulações, caixas, tomadas, quadros, fiações,
etc.
Os materiais que compõem a execução deste projeto serão entregues pela CELG a
CONTRATADA, no canteiro da obra. O controle e aplicação destes materiais serão de
inteira responsabilidade da CONTRATADA.
A execução da tubulação deverá ser feita, conforme descrito no item II.5, deste
memorial. As caixas de passagem em alvenaria, existentes no caminhamento das
tubulações, deverão ter seus custos diluídos nos preços unitários de tubulações.
A instalação das luminárias e refletores deverá ser executada conforme detalhado em
projeto, e normas técnicas de luminotécnica.

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ET.ME03.CELG

A instalação das caixas de passagens metálicas e tomadas deverá ser executada


conforme detalhado no projeto.
A fiação dos circuitos deverá ser executada, com fio de isolamento 600 V. Esta fiação
deverá ser feita conforme esquemas de projeto, e nas derivações das caixas de
passagens serão aplicados bornes tipo "SINDAL", para atender as ramificações dos
circuitos. Não será permitido o lançamento de fios diretamente em contato com o solo,
e nem ramificações aéreas fora de tubulações. Todos os serviços e materiais de
consumo tais como: fitas de autofusão e isolantes, anilhas, cordonê, bornes para
derivações, etc., deverão ser fornecidos pela CONTRATADA, e ter seus custos diluídos
nos preços unitários, cotados para estes serviços.

CRITÉRIOS DE MEDIÇÕES
Estes serviços estarão liberados para medições, quando estiverem totalmente
concluídos (instalações de acessórios, ferragens, fixações, lâmpadas, bornes,
luminárias, escavações, compactações, fiação), e todos os demais componentes do
projeto.
Os serviços serão medidos para efeito de faturamento, de acordo com os quantitativos
estimados em planilha.

II.10 INSTALAÇÃO ELÉTRICA DAS EDIFICAÇÕES (PELA EMPREITEIRA CIVIL)

Este item envolve a instalação dos quadros de distribuição, pontos de luz, interruptores,
tomadas, fiação elétrica, telefone e tomadas do Edifício de Comando, Edifício de
Serviços Auxiliares, e Alojamento.
Os quadros de distribuição serão fixadas em suportes, ou na parede, conforme projeto.
Os pontos de luz incluem a instalação completa de todos os tipo de luminárias, inclusive
lâmpadas, reatores e demais acessórios. A instalação inclui a montagem, revisão e
teste conforme projeto.
Os interruptores serão simples ou múltiplos, embutidos ou externos, conforme detalhes
de projetos.
As tomadas serão embutidas ou aparentes, de 2, 3 ou 4 pólos, conforme detalhes dos
projetos.
A instalação da fiação, inclui a fiação propriamente dita, e as conexões aos aparelhos,
interruptores, etc. Todos os serviços e materiais de consumo, tais como: fitas de
isolação, anilhas, bornes para derivações, cordonê, etc., deverão ter seus custos
diluídos nos preços unitários, cotados para estes serviços.

CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
Os serviços serão medidos por unidade dos itens relacionados, completamente
montada e ligada, apta para funcionamento do conjunto de iluminação de cada
Edificação:
Os serviços referentes à instalação Elétrica das Edificações acima descritos, não fazem
parte do escopo da CONTRATADA de Montagem Eletromecânica, devendo ser
executados pela EMPREITEIRA CIVIL.

II. 11 SERVIÇOS ADICIONAIS

São denominados Serviços Adicionais todos aqueles serviços necessários, que surgem
no transcurso de uma obra e, não se enquadram na "Planilha de Preços Unitários para
Montagem", e que se fazem necessário para complementação do Projeto Executivo.
Estes serviços deverão ser executados obedecendo mesmo padrão, mesmas
especificações técnicas, e cláusulas contratuais referentes aos serviços contratados.
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ET.ME03.CELG

A responsabilidade da CONTRATADA, no que se refere à qualidade destes serviços,


não será diminuída, mas sim, extendida a eles.
Para todos os serviços enquadrados como Adicionais, deverá ser adotado o seguinte
procedimento:

- Reunião com a fiscalização da CELG, para aprovação, dimensionamento e previsão


de tempo, pessoal e materiais a serem utilizados no referido serviço;
- Expedição de Ordem de Serviço Adicional (OSA), específica para cada serviço,
assinada pela Fiscalização da CELG e encarregado de obra pela CONTRATADA;
- Toda OSA, deverá conter, um número de controle de obra, a especificação resumida
do serviço, a equipe solicitada, e previsão de tempo necessário, à realização do
mesmo;
- Registro indispensável no "Diário de Obra", do número e termos das OSA que
surgirem, início e andamento detalhado, e término do "Serviço Adicional" realizado;
- Depois de concluído o SA, deverá ser anotado no "Diário de Obra", um resumo diário
do uso de Mão-de-Obra (Homem/hora), Equipamentos e Máquinas
(Equipamento/Hora), e Materiais consumidos para a execução dos mesmos.

A caracterização dos serviços como Adicionais poderá ainda ser discutida pela
Coordenação, e chefia do setor de construção de Subestações, e mesmo por outros
setores da CELG.

CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
Os serviços adicionais serão medidos através das anotações constantes no "Diário de
Obra", de onde serão retiradas as horas efetivamente utilizadas (mão de obra,
máquinas, equipamentos, e veículos), solicitado no O.S.A.
Os serviços adicionais deverão ser pagos utilizando-se os preços cotados nas -
Planilha de Preços Unitários para Veículos e Equipamentos.
Se na "Planilha de Preços Unitários" para Montagem Eletromecânica houver algum
item no qual o "Serviço Adicional" puder ser enquadrado, deverá ser feita uma medição
normal, (por item de planilha), sendo necessário, o devido registro no "Diário de Obra".
Na medição, a CONTRATADA deverá comprovar mediante demonstrativo de custo
unitário (hora/dia); o pessoal, máquinas, equipamentos e veículos utilizados na
execução destes serviços.

III FECHAMENTO DA OBRA

III.1 INSPEÇÃO E TESTES PRÉ-OPERACIONAIS

O Departamento de Engenharia e Transmissão, conjuntamente com os Setores de


Operação e Manutenção da CELG, executarão todos os testes operacionais, testes de
funcionabilidade, energização, e entrada em operação comercial, assim como os
devidos ajustes, e aferição dos instrumentos de controle, proteção e medição.
No decorrer dos serviços de montagem, a CELG se reserva o direito de proceder a
testes e verificações, logo após a montagem de cada equipamento, visando minimizar

17
ET.ME03.CELG

as tarefas pertinentes aos testes finais, sem que isto venha interferir nos serviços de
montagens, e no cronograma da obra.
A CONTRATADA deverá efetuar juntamente com a fiscalização da CELG uma inspeção
geral na subestação, antes da entrega à operação para testes. Esta inspeção deverá
constar de no mínimo:

- verificação dos aterramentos;


- verificação visual dos circuitos de controle e auxiliares;
- verificação da pintura de equipamentos e estruturas, e eventuais retoques;
- verificação de conexões em geral e reapertos;
- verificação de distância entre barramentos, entre barramentos e terra;
- verificação de incrustações nos isoladores dos equipamentos e cadeias;
- verificação das ferragens das cadeias de isoladores, e cabos pára-raios;
- operação de abertura e fechamento dos disjuntores, e chaves seccionadoras;
- testes de continuidade da fiação das réguas de bornes;
- ajustes e regulagem de todos os equipamentos instalados.

CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
Para os serviços objeto deste item, deverá ser apresentado preço da equipe descrita
por hora (Equipe/H), conforme especificado na Planilha de Preços Unitários para
Montagem.
A medição será, em Equipe/hora, e considerada concluída após liberação final pelo
Departamento de Engenharia e Transmissão da CELG.
No caso de obras de maiores portes, em que o tempo for pequeno, face no volume de
serviços a serem realizados, esta equipe a pedido da fiscalização, poderá ser
aumentada. Deverá ser feita uma composição de custos, tomando por base os preços e
quantitativos para este fim.

III.2 SERVIÇOS COMPLEMENTARES

Serão considerados serviços complementares, todos aqueles serviços de acabamentos


e revisões, necessários para conclusão e entrada em operação comercial da obra:
- Retoques na pintura interna da sala de comando
- Limpeza geral na sala de comando, interior de painéis, pátio canaletas, caixas de
ligações, etc.
- Reparos diversos na SE decorrentes da instalação executada (grama, brita, bases de
concreto, canaletas, etc.) e recolocação das tampas nas canaletas, caixas de
passagens, etc.
- Eventual substituição de peças ou componentes em painéis de comando ou
equipamentos.
- Limpeza de equipamentos para execução de testes pela CELG, principalmente em
buchas e isoladores.
- Um jogo completo de desenhos, com indicações das eventuais modificações
introduzidas durante a execução da obra.
- Todos os demais serviços necessários à finalização da montagem eletromecânica da
obra.

CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
Estes serviços deverão ter seus custos diluídos nos preços de administração da obra
"BDI".

III. 3 ENCERRAMENTO DA OBRA

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ET.ME03.CELG

Concluída a obra, vistoriada, testada, julgada de conformidade com os Projetos e


Especificações, e recebidas pelos Departamentos de Engenharia e Transmissão, a
CONTRATADA deverá fazer um levantamento completo dos materiais e equipamentos
fornecidos pela CELG, do seguinte modo:

01 - Os materiais fornecidos pela CELG, ou os provenientes de desmonte, antes de


serem devolvidos ao almoxarifado em Goiânia, deverão ser previamente
classificados, identificados, embalados pela CONTRATADA, e corretamente
relacionados para Devolução.

02 - As sobras de materiais deverão ser classificadas como segue:

. Materiais em mal estado: São materiais que depois de recondicionados, poderão


ser reaproveitados;
. Materiais em bom estado: São os materiais em condições de serem reaplicados
sem qualquer recondicionamento.
. Sucatas: Todos os materiais classificados pela fiscalização com sucatas,
deverão ser relacionados à parte, para devolução.

03 - Os materiais em bom ou mau estado deverão ser separados por tipos, e


cuidadosamente embalados. Sendo que, todas as partes componentes de um
mesmo equipamento, deverão formar um único volume para o transporte. Quando
as peças de um mesmo equipamento tiverem que ser devolvidas em volume
separado, as mesmas deverão ser identificadas segundo o equipamento de que
fazem parte.

Ex.: "SE XAVANTES-HASTE DA SECCIONADORA - 138 kV - CÓDIGO 1230-


013.972-6".

As identificações das peças, deverão ser feitas com etiquetas de alumínio ou na


madeira, com as letras gravadas, ou pintadas e amarradas à embalagem.
As embalagens dos equipamentos e materiais, também deverão ser
identificadas segundo sua procedência, conteúdo e estado do mesmo.

Ex.: "SE XAVANTES - CONTÉM 3 PÓLOS DE SECCIONADORA - 138 kV -


CÓDIGO 1230-013.972.6 - MATERIAL A SER RECONDICIONADO".

Nas embalagens dos materiais em bom estado, além das identificações acima
deverá constar:

"MATERIAL DESTINADO AO ESTOQUE GERAL".

04 - Cabos e Condutores

Em linhas gerais, serão considerados materiais em bom estado, os seguintes:

- cabos de controle com lances iguais ou superiores a 50m;


- cabos de energia de A.T., a critério da fiscalização;
- tubos ou varras de cobre o alumínio, com comprimentos iguais ou superiores a
2 metros;
- cabos de cobre ou alumínio com lances iguais ou superiores a 30 metros.

Comprimento ou lances inferiores aos constantes acima, poderão ser considerados


como materiais em mau estado.

19
ET.ME03.CELG

Cada lance de cabo de controle, energia, cobre ou alumínio nu deverá ser


identificado separadamente.
EX.:

"SE DAIA"
CABO DE CONTROLE 6X12 - 50m
CÓD. 1420.016.553.7
"MATERIAL DESTINADO AO ESTOQUE GERAL".

05 - Embalagens para Devolução de Materiais

Todas as embalagens deverão ser feitas com madeira, de espessura adequada e


resistente, de forma a dar o máximo de proteção aos seus conteúdos.
As embalagens deverão ser previamente aprovadas pela fiscalização, antes de
liberadas para transporte.
Os danos causados aos equipamentos materiais, equipamentos, transportados em
embalagens, ficarão sob inteira responsabilidade e ônus da CONTRATADA.
Equipamentos e instrumentos de medição e proteção ou sinalização, deverão ser
embalados à prova de umidade, e colocados dentro das caixas adequadas com
enchimento de papel ou palha, de tal forma, que fiquem protegidos contra quebra
ou danificações por choques ou trepidações.

06 - Codificações dos Materiais

Todo material deverá ser devolvido devidamente identificado e codificado, com os


mesmos códigos que foram fornecidos pela CELG. Caso não haja codificação a
fiscalização CELG deverá ser consultada e sob liberação por escrito, a empreiteira
poderá devolver o material conforme definição da fiscalização CELG.
Quando a CONTRATADA não conhecer o código de um determinado material, a
mesma deverá solicitá-lo à fiscalização da CELG, antes da devolução.

07 - Relação de Materiais em Devolução

A relação de materiais para devolução, devera estar identificados, quanto a código,


especificação, tipo, fabricante quantidade, e estado de conservação.

Ex.: "CÓDIGO: 1020.006.027.5 - TRANSFORMADOR DE CORRENTE - 34,5 kV -


RELAÇÃO 25-50-100/5-5A - TIPO COK 279 - HITACHI LINE - nº de série 12832/3 /
série 12832/3/4, QUANTIDADE: 3, EM BOM ESTADO.

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