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Prefeitura Municipal de Itabirinha

ESTADO DE MINAS GERAIS

Lei nº 902/2003
"Dispõe sobre o Código de Obras do município de
Itabirinha e dá outras providências".

A Câmara Municipal de Itabirinha, Estado de Minas Gerias, no uso de suas


atribuições conferidas em Lei, aprovou e eu em seu nome sanciono a seguinte Lei;

PRIMEIRA PARTE

CAPÍTULO I
Das Condições Gerais

Art. 1º - Qualquer construção somente poderá ser executada dentro do perímetro


urbano após a aprovação do projeto da obra e concessão de Licença de Construção pela Prefeitura
Municipal, sob a responsabilidade de profissional legalmente habilitado e que esteja dentro das
disposições do presente código.
Art. 2º - Para obter aprovação do Projeto e Licença de Concessão, deverá o
interessado submeter à Prefeitura Municipal projeto de Obra.
Art. 3º - Os projetos deverão estar de acordo com a legislação vigente sobre
zoneamento e loteamento.
Parágrafo Único - Os casos omissos e não regulamentados serão objetos de
consulta obrigatórios ao órgão municipal competente, instruída com os documentos exigidos, atendendo
no que couber ao previsto nesta Lei, a fim de que a Prefeitura Municipal possa emitir parecer técnico
conclusivo.

CAPÍTULO II
Da Aprovação do Projeto

Art. 4º - De acordo com a espécie da obra, os respectivos requerimentos serão


apresentados com obediência às normas estabelecidas neste regulamento.
§ 1º - As pranchas terão as dimensões mínimas de 0,22m x 0,33m (vinte e dois por
trinta e três centímetros), podendo ser apresentadas em cópias e constarão dos seguintes elementos:
a) a planta baixa de cada pavimento que comporta a construção, determinando o
destino de cada compartimento e suas dimensões;
I - a elevação da fachada ou fachadas para a via pública;
II -os cortes, transversal e longitudinal da construção, com as dimensões
verticais;
III - as plantas de cobertura com as indicações dos caimentos;

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IV - a planta de situação (locação) da construção, indicando a sua posição em


relação às divisas, devidamente cotada e sua orientação;
§ 2º - Para as construções de caráter especializado (cinema, fábrica, hospital,
etc.), memorial descritivo das instalações de água, esgoto e eletricidade; o memorial descritivo deverá
conter especificações de iluminação, ventilação artificial, condicionamento de ar, aparelhagem contra
incêndio, além de outras inerentes a cada tipo de construção.

§ 3º - Poderá ser exigida a apresentação dos cálculos de resistência e


estabilidade, assim como outros detalhes necessários à boa compreensão da obra.
Art. 5º - As escalas mínimas serão:
I - de 1:500 para plantas de situação;
II - de 1:50 para plantas baixas, fachadas e cortes;
III - de 1:200 para planta de cobertura;
IV - de 1:25 para os detalhes.
Parágrafo Único - Os projetos para construção de grandes proporções poderão ser
apresentados em escalas inferiores às exigidas neste artigo, devendo, contudo, ser consultado o órgão
competente da Prefeitura Municipal e desde que seja integrada por legendas explicativas para
conhecimento preciso do projeto.
Art. 6º - No caso de reformas ou ampliações, deverá seguir-se à convenção:
I - preto - para as partes existentes;
II - amarelo - para as partes a serem demolidas;
III - vermelho - para as partes novas ou acréscimos.
Art. 7º - Quando se tratar de construções destinadas ao fabrico ou manipulação de
gêneros alimentícios, frigoríficos ou matadouros, bem como estabelecimentos hospitalares e congêneres,
deverá ser ouvido o órgão de Saúde do Estado ou do Município.
Art. 8º - Serão sempre apresentados 02 (dois) jogos completos assinados pelo
proprietário e pelo autor do projeto, dos quais, depois de aprovados, um será entregue ao requerente
junto com a licença de construção e conservado na obra, a ser sempre apresentado quando solicitado por
fiscal de obras ou autoridades competentes da Prefeitura Municipal e o outro será arquivado.
Art. 9º - O título de propriedade do terreno ou equivalente deverá ser anexado ao
requerimento.
Art. 10º - O prazo máximo de aprovação é de 45 (quarenta e cinco) dias úteis, a
contar da data de entrega do requerimento no Protocolo da Prefeitura. Findo este prazo, se o interessado
não tiver sido convidado para esclarecimentos ou correções, poderá dar início à construção, mediante
comunicação prévia à Prefeitura, ficando, porém, o proprietário e/ou profissional, responsáveis pelo que
for executado em desacordo com este código.
Parágrafo Único - As convocações do interessado ou as comunicações serão feitas,
necessariamente, mediante Edital que se afixará na Prefeitura, em local acessível.
Art. 11º - A aprovação do Projeto terá validade por 01 (um) ano, ressalvando ao
interessado requerer revalidação.

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Art. 12º - Não é permitido introduzir no Projeto qualquer modificação depois de


aprovado, sob pena de o mesmo considerar-se globalmente recusado.
§ 1º - Somente através de um novo projeto poderá ser aprovada a modificação a
ser a introduzida no anterior.

CAPÍTULO III
Da Licença Para Construir

Art. 13º - Nenhuma obra ou demolição de obra se fará na cidade e vilas do


Município de Itabirinha sem Prévia Licença da Prefeitura e sem que sejam observadas as disposições do
presente Código.
§ 1º - O requerimento de licença, dirigido ao Prefeito Municipal, será
acompanhado do Projeto da Obra.
§ 2º - A expedição do Alvará somente poderá ser dirigida em expediente
regularmente instruído e à vista, nos termos deste Código, das informações e pareceres que são
obrigatórias dos órgãos fazendários e de fiscalização de edificações.
§ 3º - O Alvará somente poderá ser expedido pelo órgão responsável pela
fiscalização de edificação e conterá, obrigatoriamente, assinatura do dirigente desse Órgão e do Prefeito
Municipal.
§ 4º - Será nulo de pleno direito o Alvará expedido sem observância de qualquer
dos requisitos constantes deste Código.
Art. 14º - Dependem de prévia aprovação dos Projetos as respectivas obras:
licença para construção, reforma, modificações ou acréscimos de edificações ou de suas dependências.
Parágrafo Único - Somente serão consideradas de caráter definitivas as
construções cujos Projetos hajam sido aprovados pela Prefeitura.
Art. 15º - Depende da licença, mas não se sujeita à apresentação e aprovação do
Projeto:
I - a construção residencial até 70,00m2 (setenta metros quadrados) e cômodo
comercial até 40m2 (quarenta metros quadrados) que atendam as condições de higiene e segurança.
II - a construção de muro no alinhamento do logradouro público, desde que esse
alinhamento e o nivelamento tenham sido dados pela Prefeitura.
III - O simples conserto ou reparo na edificação.
IV - Ampliação até 20m2 (vinte metros quadrados) no pavimento térreo, de
compartimento de uso residencial e comercial, desde que não contrarie a disposição da legislação
urbanística municipal;
V - Demolição definitiva da construção.
Parágrafo Único - A prefeitura fornecerá projeto-padrão para as construções
residenciais até 60 m2 (sessenta metros quadrados).
Art. 16º - Não depende de licença, mas deve ser, por escrito, previamente
comunicado à Prefeitura, pelo interessado:
I - a pintura de Edifício quando exigir andaime e tapume;

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II - a construção de muro divisório;


III - a construção de dependência não destinada à habitação humana ou qualquer
finalidade comercial ou industrial, inclusive coberta, com área inferior a 20,00m2 (vinte metros
quadrados), viveiros, galinheiros, caramanchões, estufas, e tanques para fins domésticos, desde que tais
dependências fiquem afastadas 10m (dez metros), no mínimo, do alinhamento do logradouro público;
IV - a construção de abrigo provisório para operários ou depósitos de materiais e
suas instalações, as quais deverão ser demolidas logo que concluída a obra.
Art. 17º - Nos edifícios existentes, que estiverem em desacordo com as
disposições deste Código, serão permitidas obras de reconstrução parcial ou de conserto, se não vierem
estas obras dar lugar à formação de novos elementos em desacordo com as normas legais e concorrerem
para melhoria de suas condições de higiene e segurança.
§ 1º - A licença, nos casos previstos neste artigo, dependerá de aprovação pela
Prefeitura dos respectivos Projetos, que deverão ser acompanhados de memorial em que se especifique
as obras projetadas e justifique sua necessidade.
§ 2º - Antes de aprovar os projetos das obras, na hipótese do Art. 17, a Prefeitura
poderá mandar fazer um vistoria no edifício para julgar a conveniência ou não de conceder a licença.

CAPÍTULO IV
Da Execução da Obra

Art. 18º - Observar-se-ão os seguintes prazos para conclusão da Obra, contados da


aprovação do respectivo Projeto:

ÁREA DA CONSTRUÇÃO INICÍO CONCLUSÀO


Até 1000m2 06 meses 18 meses
De 1001 até 2000 m2 08 meses 24 meses
De 2001 até 3000 m2 10 meses 30 meses
Acima de 3000 m2 12 meses 36 meses

§ 1º - Decorrido o primeiro prazo sem que a obra tenha sido iniciada ou findo o
segundo sem que haja sido concluída, para seu início ou prosseguimento, será necessária a revalidação
do Alvará.
§ 2º - Decorrido o prazo de 24 (vinte e quatro) meses sem que a obra tenha sido
iniciada, considerar-se-á automaticamente revogada a licença para construção.
§ 3º - Considerar-se-á obra iniciada assim que estiver com os alicerces prontos.
Art. 19º - Será obrigatória a colocação de tapume, sempre que se executar obras
de construção, reforma ou demolição no alinhamento da via pública.
§ 1º - Excetuam-se dessa exigência os muros e grades inferiores a 2 (dois) metros
de altura.
§ 2º - Os tapumes deverão ter altura mínima de 2,00 (dois) metros e poderão
avançar até a metade do passeio.
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Art. 20º - Não será permitida, em hipótese alguma, a ocupação de qualquer parte
da via publica com materiais de construção, salvo na parte limitada pelos tapumes.

CAPÍTULO V
Das Penalidades

Art. 21º - Qualquer obra em, qualquer fase, sem a respectiva licença, estará
sujeita a embargo, multa de 5% (cinco por cento) a 20% (vinte por cento) do Valor Referência na região
e demolição.
§ 1º - A multa será elevada ao dobro se em um prazo de 24 (vinte e quatro) horas
não for paralisada a obra e será acrescida de 1% (um por cento) (do Valor Referência por dia de não
cumprimento da ordem de embargo).
§ 2º - se, decorridos 05 (cinco) dias após o embargo, persistir a desobediência,
independentemente das multas aplicadas, será requisitado força policial para impedir a construção ou
proceder à demolição.
Art. 22º - A execução da obra em desacordo com o projeto aprovado determinará
o embargo se, no prazo de 15 (quinze) dias a contar da notificação, não tiver sido dada a entrada na
regularização.
Art. 23º - O levantamento do embargo somente ocorrerá após a comprovação do
cumprimento de todas as exigências que determinaram e recolhimento das multas aplicadas.
Art. 24º - estarão sujeitas à pena de demolição total ou parcial os seguintes casos:
I - Construção clandestina, entendendo-se como tal a que for executada sem
prévia aprovação do projeto e licença de construção;
II - Construção feita em desacordo com projeto aprovado;
III - Obra julgada insegura e não se tomar as providências necessárias à sua
segurança.
Parágrafo Único - A pena de demolição não será aplicada se forem satisfeitas as
exigências dentro do prazo concedido.

CAPÍTULO VI
Da Aceitação da Obra

Art.. 25º - Uma obra só será considerada terminada quando tiver em fase de
pintura e com as instalações hidráulicas e elétricas concluídas.
Art. 26º - Após a conclusão da obra deverá ser requerida a vistoria da Prefeitura
Municipal ou do Centro de Saúde.
Art. 27º - A Prefeitura Municipal ou o Centro de Saúde mandará proceder a
vistoria e caso a obra esteja em acordo com o projeto, fornecerá ao proprietário o "HABITE-SE", no
prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar da data da entrada do requerimento.
§ 1º - Se no prazo máximo marcado neste artigo não for despachado o
requerimento, as obras serão consideradas aceitas.

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§ 2º - Uma vez fornecido o habite-se a obra é considerada aceita pela Prefeitura


Municipal.
Art. 28º - Será concedido o habite-se parcial, a juízo da repartição competente.
Art. 29º - Nenhuma edificação poderá ser utilizada sem a concessão do habite-se.
Art. 30º - Na hipótese de ter sido o prédio ocupado, sem a obtenção prévia do
habite-se, ser-lhe-á negada ou revogada a baixa, com as comunicações legais, subsistindo esta até a
regularização definitiva da obra.
SEGUNDA PARTE
Das Condições Gerais Relativas às Edificações

CAPÍTULO I
Dos Terrenos

Art. 31º - Não poderão ser arruados nem loteados terrenos que forem, a critério da
Prefeitura Municipal, julgados impróprios para habitação. Não poderão ser arruados nem loteados os
terrenos cujo loteamento prejudique reservas florestais.
§ 1º - Não poderão ser aprovados projetos de loteamento nem permitida a abertura
de via em terrenos baixos e alagadiços sujeitos a inundação sem que sejam previamente aterradas e
executadas as obras de drenagem necessárias.
§ 2º - Os cursos d'água não poderão ser alterados sem prévio consentimento da
prefeitura Municipal.

CAPÍTULO II
Das Fundações

Art. 32º - Sem prévio saneamento do solo, nenhuma construção poderá ser
edificada sobre terreno:
I - úmido e pantanoso;
II - misturado com húmus ou substâncias orgânicas.
Art. 33º - As fundações serão executadas de modo que a carga sobre o solo não
ultrapasse os limites indicados nas especificações das Normas Técnicas Brasileiras da ABTN
(Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Parágrafo Único - As fundações não poderão invadir o leito da via pública,
devendo ser executadas de maneira que não prejudiquem os imóveis vizinhos, sejam totalmente
independentes e situadas dentro dos limites do lote.
Art. 34º - As construções comuns ou especiais deverão ser projetadas de modo
que fique perfeitamente assegurada a estabilidade da obra.

CAPÍTULO III
Das Paredes

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Art. 35º - As paredes externas de uma edificação serão sempre impermeáveis.


Art. 36º - As paredes que separam unidades distintas deverão ter características de
resistência ao fogo e isolamento acústico correspondente a uma parede de alvenaria de tijolos comuns,
revestida com argamassa de cal e areia, com espessura acabada de 0,25m (vinte e cinco centímetros) e
deverão estender-se até o telhado.
Art. 37º - Quando executadas com outro material, as espessuras deverão ser
equivalentes às do tijolo quanto à impermeabilização, acústica, resistência e estabilidade.

CAPÍTULO IV
Dos Pisos

Art. 38º - Os alicerces e toda área pavimentada ficarão separadas do solo em toda
a superfície por uma camada de concreto magro com 0,10m (dez centímetros) de espessura, no mínimo.
Art. 39º - O terreno em torno das edificações junto às paredes será revestido,
numa faixa de 0,60m (sessenta centímetros) de largura, com material impermeável e resistente, somando
- se à calçada.
Art. 40º - Os pisos serão convenientemente revestidos com material adequado,
segundo cada caso.
Parágrafo Único - O material de revestimento deverá ser aplicado de modo a não
ficarem espaços vazios.

CAPÍTULO V
Das Fachadas

Art. 41º - É livre a composição de fachada.


Parágrafo Único - Nas fachadas dos edifícios construídos no alinhamento, serão
permitidas saliências até o máximo de 0,20m (vinte centímetros), desde que situadas acima do 1º
(primeiro) pavimento e como elemento decorativo.

CAPÍTULO VI
Dos Passeios

Art. 42º - É obrigatória a construção de passeio onde também for a construção de


muro ou gradil.
Art. 43º - A largura do passeio e seu “grade" serão estabelecidos pela prefeitura
Municipal.
Art. 44º - As rampas destinadas à entrada de veículos não poderão exceder a
0,50m (cinqüenta centímetros) no sentido da largura do passeio e terá a menor extensão possível.
Art. 45º - Os passeios deverão ter transversalmente uma declividade de 3% (três
por cento), no sentido do alinhamento para o meio-fio.

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Art. 46º - Os meios-fios serão de pedra resistentes ou de concreto e observarão as


seguintes condições:
I - Terão comprimento mínimo de 0,50m (cinqüenta centímetros) a altura mínima
de 0,40m (quarenta centímetros) e espessura, na face superior de 0,15m (quinze centímetros);
II - Terão a face externa, até a altura de 0,20m (vinte centímetros), a face superior
e as dos topos regularmente aplainadas;
III - Terão a face externa aprumada e paralela ao alinhamento do logradouro
público, acompanhando o “grade" aprovado para este;
IV - Terão as juntas no topo tomadas com argamassa de cimento e areia;
V - Nos cruzamentos das vias públicas, os dois elementos serão concordados por
um arco de círculo com raio adequado.
Art. 47º - Nos passeios gramados, a arborização ficará dentro da faixa. Nos
passeios pavimentados em toda a sua largura, a arborização ficará no passeio, em aberturas próprias,
deixadas na pavimentação ao longo do meio-fio.
Art. 48º - Os passeios serão pavimentados com:
I - Chapa de argamassa de cimento e areia;
II - Ladrilho;
III - Mosaico.
Parágrafo Único - A Prefeitura Municipal adotará para cada logradouro público o
tipo de pavimentação de passeio que lhe parecer mais conveniente.

CAPÍTULO VII
Das Coberturas

Art. 49º - As coberturas das edificações serão construídas com materiais que
permitam:
I - Perfeita impermeabilização;
II - Isolamento térmico.
Art. 50º - As águas pluviais provenientes das coberturas serão esgotadas dentro
dos limites do lote, não sendo permitido o deságüe sobre os lotes vizinhos ou logradouros.

CAPÍTULO VIII
Dos Pés Direitos

Art. 51º - Como pé direito será considerada a medida entre o piso e o teto e
dispõe-se o seguinte:
I - Dormitórios, salas, escritórios, copas e cozinhas: mínimo de 2,60m (dois
metros e sessenta centímetros) - máximo de 3,40m (três metros e quarenta centímetros);

II - Banheiros, corredores e depósitos: mínimo de 2,20m (dois metros e vinte


centímetros) - máximo de 3,40m (três metros e quarenta centímetros)

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III - Lojas: mínimo de 3,00m (três metros) - máximo de 4,50m (quatro metros e
cinqüenta centímetros).
IV - Porões: mínimo de 0,50m (cinqüenta centímetros) a contar do ponto mais
baixo do nível inferior do piso do primeiro pavimento;

V - Porões habitáveis: mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros)


quando se trata de compartimento para permanência diurna e 2,70m (dois metros e setenta centímetros),
quando de permanência noturna - máximo de 3,40m (três metros e quarenta centímetros);

VI - Prédios destinados ao uso coletivo, tais como: cinemas, auditórios, etc.


mínimo de 6,00m (seis metros);

VII - Nas sobrelojas, que são pavimentadas imediatamente acima das lojas,
caracterizadas por pés direitos reduzidos: mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) -
máximo de 3m (três metros), além dos quais passam a ser considerados como pavimentos.

CAPÍTULO IX
Da Iluminação e Ventilação dos Compartimentos

Art. 52º - São consideradas áreas internas de iluminação aquelas que estão
situadas dentro das divisas do lote ou encostadas a estas e deverão satisfazer o seguinte:

I - Ter a área mínima de 4,00 m2 (quatro metros quadrados);

II - Permitir, em cada pavimento considerado, ser inserido um círculo cujos


diâmetros sejam:

a) Para edifícios até 03 (três) pavimentos: 1,50 m

b) Para edifícios de 04 (quatro) pavimentos: 2,00 m

c) Para edifícios de 05 (cinco) pavimentos: 2,50 m

d) Para cada pavimento acima do 5º (quinto) andar serão acrescidos 0,50m (cinqüenta centímetros) às
suas dimensões mínimas.

Parágrafo Único - As dimensões mínimas da tabela deste artigo são válidas para
alturas de compartimentos até 3,00m (três metros). Para cada metro de acréscimo na altura do
compartimento, ou fração deste, as dimensões mínimas ali estabelecidas serão aumentadas de 10% (dez
por cento).

SEÇÃO II

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Dos Vãos de Iluminação e Ventilação

Art. 53º - Todos os compartimentos, seja qual for o seu destino, devem ter
abertura em plano vertical diretamente para via pública ou área interna.
§ 1º - Não se aplica a disposição acima a peças destinadas a corredores e caixas de
escada.
§ 2º - As disposições destas normas podem sofrer alterações em compartimentos
de edifícios especiais como: galerias, ginásios, salas de reuniões, átrios de hotéis e bancos,
estabelecimentos industriais e comerciais, nos quais serão exigidas iluminação e ventilação conforme a
destinação de cada um.
Art. 54º - A soma da área dos vãos de iluminação e ventilação de um
compartimento terá seu valor mínimo expresso em fração da área desse compartimento, conforme a
seguinte tabela:
I - Salas, dormitórios e escritórios - 1/6 (um sexto) da área do piso;
II - Cozinhas, banheiros e lavatórios - 1/8 (um oitavo) da área do piso;
III - Demais cômodos - 1/10 (um décimo) da área do piso.

CAPÍTULO X
Dos Afastamentos

Art. 55º - Todos os prédios construídos ou reconstruídos dentro do perímetro


urbano deverão obedecer a um afastamento mínimo de 2,00 (dois metros) em relação à via pública.
Art. 56º - Nas edificações será permitido o balanço acima do pavimento de acesso,
desde que não ultrapasse o limite máximo de 1,20m (um metro e vinte centímetros).
§ 1º - Quando a edificação apresentar diversas fachadas voltadas para os
logradouros públicos, esse artigo é aplicável a cada uma delas.
Art. 57º - Os prédios comerciais, construídos somente em área delimitada pela
municipalidade, que ocuparem a testada do lote, deverão obedecer ao seguinte:
I - O caimento da cobertura deverá sempre ser no sentido oposto ao passeio ou
paralelo a este.
II - No caso de fazer passagem lateral em prédios comerciais, esta nunca será
inferior a 1m (um metro).
III - Se essa passagem tiver como fim acesso público, para o atendimento de mais
de três estabelecimentos comerciais, será considerada galeria e obedecerá ao seguinte:
a) Largura mínima - 3,00m (três metros)
b) Pé direito mínimo - 4,50m (quatro metros e cinqüenta centímetros).
c) Profundidade máxima (quando tiver apenas uma abertura) - 25,00m (vinte e
cinco metros).
d) No caso de haver duas aberturas e serem em linha reta, a profundidade poderão
ser de até 50,00 m (cinqüenta metros).

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Art. 58º - Aos prédios industriais somente será permitida a construção em áreas
previamente determinadas pela municipalidade, em lotes nunca inferiores a 800,00 m2 (oitocentos
metros quadrados), cuja largura mínima seja 20,00m (vinte metros), obedecendo ao que se segue:
I - Afastamento de uma das divisas laterais de no mínimo 3,00m (três metros),
sendo observado a não contiguidade das paredes dos prédios e cabendo a Prefeitura Municipal
estabelecer o sentido obrigatório do afastamento.
II - Afastamento mínimo de 5,00m (cinco metros) da divisa com passeio, sendo
permitido neste espaço pátio de estacionamento.
Art. 59º - Os recuos mínimos para os diversos tipos de edificações serão os
seguintes:

NATUREZA DA DO DAS DIVISAS DAS DIVISAS


CONSTRUÇÃO ALINHAMENTO LATERAIS DO FUNDO
Residenciais
Unifamiliares e
coletivas até dois
pavimentos 2,00m 1,50m 1,50m
Outras edificações
residenciais 2,00m 2,50 2,00m

§ 1º - As edificações não residenciais, situadas em centro comercial, poderão


atingir o alinhamento e as divisas do terreno. Se forem construídas fora do alinhamento deverão ser
recuadas no mínimo 2,00m (dois metros). Estas edificações deverão estar dentro das disposições do
Código Civil Brasileiro, que trata do assunto.
§ 2º - Em caráter excepcional, a critério do órgão competente, residência
unifamiliar poderá ser edificada, até o primeiro pavimento, no limite da divisa lateral, observadas as
demais disposições legais.
§ 3º - As construções nos lotes com testada para dois ou mais logradouros deverão
respeitar os afastamentos mínimos em cada um dos alinhamentos. Ficará, no entanto, a critério do autor
do projeto, para os efeitos de recuos, a indicação das fachadas lateral e de fundo.

CAPÍTULO XI
Das Águas Pluviais

Art. 60º - O terreno circundante à edificações será preparado de modo que permita
franco escorrimento das águas pluviais para via pública ou para o terreno a jusante.
§ 1º - É vedado o escoamento para a via pública de águas servidas de qualquer
espécie.
§ 2º - Os edifícios situados no alinhamento deverão dispor de calhas e condutores
e as águas serão canalizadas por baixo do passeio até a sarjeta.

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CAPÍTULO XII
Das Circulações em Um Mesmo Nível

Art. 61º - As circulações em um mesmo nível de utilização privativa, em uma


unidade residencial e comercial, terão largura mínima de 0,80m (oitenta centímetros), para uma
extensão de até 5,00m (cinco metros). Excedido esse comprimento, haverá um acréscimo de 0,05m
(cinco centímetros), na largura, para cada metro ou fração em excesso.
Parágrafo Único - Quando tiverem mais de 10,00m (dez metros) de comprimento,
deverão receber luz direta.
Art. 62º - As circulações, em um mesmo nível, de utilização coletiva, terão as
seguintes dimensões mínimas para:
I - Uso residencial - largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros),
para uma extensão máxima de 10,00m (dez metros). Excedido este comprimento haverá um acréscimo
de 0,05m (cinco centímetros) na largura para cada metro ou fração em excesso.
II - Uso comercial - largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros),
para uma extensão máxima de 10,00m (dez metros). Excedido esse comprimento haverá um acréscimo
de 0,10m (dez centímetros) na largura, para cada metro ou fração em excesso.

CAPÍTULO XIII
Das Circulações de Ligação de Níveis Diferentes

SEÇÃO I
Das Escadas

Art. 63º - As escadas deverão obedecer às normas estabelecidas nos parágrafos


seguintes:
§ 1º - As escadas para uso residencial unifamiliar terão largura mínima de 0,80m
(oitenta centímetros) e deverão ser construídas de material incombustível.
§ 2º - As escadas para uso coletivo terão largura mínima de 1,20m (um metro e
vinte centímetros) e deverão ser construídas de material incombustível.
§ 3º - Deverão, sempre que o número de degraus consecutivos for superior a 20
(vinte), intercalar um patamar com a extensão mínima de 0,80m (oitenta centímetros) e com a mesma
altura dos degraus.
§ 4º - Será tolerado o uso de escadas helicoidais somente para uso privativo, sendo
que a parte mais larga do piso de cada degrau deverá ter no mínimo 0,30m (trinta centímetros).
Art. 64º - O dimensionamento dos degraus obedecerá aos seguintes índices:
I - Altura máxima - 0,18m (dezoito centímetros);
II - Profundidade mínima - 0,25m (vinte e cinco centímetros).

SEÇÃO II
Das Rampas
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Art. 65º - Quando de uso privativo, as rampas terão largura mínima de 0,80m
(oitenta centímetros).
Art. 66º - As rampas para uso coletivo não poderão ter largura inferior a 1,20m
(um metro e vinte centímetros) e sua declividade máxima será de 15% (quinze por cento).

CAPÍTULO XIV
Dos Vãos de Acesso

Art. 67º - Os vãos de acesso obedecerão, no mínimo, ao seguinte:


I - Dormitórios, salas, salas destinadas a comércio, negócios e atividades
profissionais - 0,70m (setenta centímetros);
II - Lojas - 1,00m (um metro).
III - Cozinhas e copas - 0,80m (oitenta centímetros);
IV- Banheiros e lavatórios - 0,60m (sessenta centímetros).

CAPÍTULO XV
Dos Materiais

Art. 68º - As especificações dos materiais a serem empregados em obras e modo


de seu emprego serão estabelecidos pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

CAPÍTULO XVI
Das Taxas de Ocupação

Art. 69º - Para as construções residenciais, a taxa de ocupação não excederá a


70% (setenta por cento), considerando as normas do artigo 59.
Art. 70º - Para as construções comerciais e industriais a taxa de ocupação poderá
atingir até 100%(cem por cento), desde que outros dispositivos desse Código sejam obedecidos.

CAPÍTULO XVII

Art. 71º - Nas edificações em geral o índice de utilização do lote não poderá ser
superior a:
I - 6 (seis) para prédios comerciais;
II - 4 (quatro) para edifícios de habitação coletiva (apartamentos ou hotéis);

CAPÍTULO XVIII
Das Marquises

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Art. 72º - A construção de marquises na fachada das edificações obedecerá às


seguintes condições:
I - Serão sempre em balanço;
II - A face extrema do balanço deverá ficar afastada do meio-fio, no mínimo,
0,20m (vinte centímetros);
III - Ter altura mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), a partir do
ponto mais alto do passeio e a máxima de 4,00m (quatro metros);
IV - Permitirão o escoamento das águas pluviais exclusivamente para dento dos
limites do lote;
V - Não prejudicarão a iluminação e arborização públicas, assim como não
ocultarão placas de nomenclaturas ou numeração.

TERCEIRA PARTE
Das Habitações em Geral

CAPÍTULO I
Da Habitação Mínima

Art. 73º - A habitação mínima é composta de uma sala, um dormitório e um


compartimento de instalação sanitária.

CAPÍTULO II
Das Salas e Dormitórios

Art. 74º - As salas terão área mínima de 8,00m2 (oito metros quadrados).
Art. 75º - Se a habitação dispuser de apenas um dormitório este terá
obrigatoriamente a área mínima de 9,00m2 (nove metros quadrados). Havendo mais de um, a área
mínima será de 6,00m2 (seis metros quadrados).
Parágrafo Único - Os armários fixos não serão computados no cálculo das áreas.
Art. 76º - A forma das salas e dormitórios será tal que permita a inscrição de um
círculo de 1,00m (um metro) de raio, entre os lados opostos e concorrentes.
Art. 77º - A profundidade dos cômodos não poderá exceder a 2,5 (duas e meia)
vezes o pé-direito.

CAPÍTULO III
Das Cozinhas e Copas

Art. 78º - As cozinhas terão área mínima de 4,00m2 (quatro metros quadrados).
§ 1º - Se as copas estiverem unidas às cozinhas, por meio de vão sem fechamento,
a área mínima dos dois compartimentos em conjunto será de 8,00m2 (oito metros quadrados).

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§ 2º - As paredes terão um revestimento de até 1,50m (um metro e cinqüenta


centímetros) de altura, no mínimo, de material resistente, liso e impermeável.
§ 3º - Os pisos serão ladrilhados ou equivalentes.
§ 4º - As cozinhas não podem ter comunicação direta com os dormitórios ou com
as instalações sanitárias.
§ 5º - Serão abundantemente providas de iluminação.
Art. 79º - A área mínima das copas será de 4,00m2 (quatro metros quadrados).

CAPÍTULO IV
Das Instalações Sanitárias

Art. 80º - É obrigatória a ligação da rede domiciliar às redes gerais de água e


esgoto, quando tais redes existirem na via pública e em frente a construção.
§ 1º - Em situação em que não haja rede de esgoto, será permitida a existência de
fossas sépticas, afastadas no mínimo 5,00m (cinco metros) da divisa.
§ 2º - Em caso de não haver redes de distribuição de água, esta poderá ser obtida
por meio de poços com tampo perfurados em parte mais alta em relação à fossa e dela afastado no
mínimo 15,00m (quinze metros).
Art. 81º - Todos os serviços de água e esgoto serão feitos em conformidade com
os regulamentos do órgão municipal sobre o assunto.
Art. 82º - Toda habitação será provida de banheiro e, sempre que for possível,
reservatório de água com capacidade para 200 litros/pessoa.
Art. 83º - Os compartimentos destinados a banheiro terão área mínima de 2,00m2
(dois metros quadrados).
Art. 84º - Os compartimentos de instalações sanitárias terão as paredes, até a
altura de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), e os pisos revestidos de material liso, resistente e
impermeável (azulejo, ladrilhos, etc).

CAPÍTULO V
Dos Porões

Art. 85º - Nos porões, qualquer que seja a sua utilização, serão observadas as
seguintes disposições:
I - Deverão dispor de ventilação permanente por meio de redes metálicas de
malhas estreitas e sempre que possível diametralmente opostas;
II - Todos os compartimentos terão comunicação entre si, com aberturas que
garantam a ventilação.
Art. 86º - Nos porões habitáveis, serão respeitadas as exigências fixadas para os
compartimentos de outros planos.

CAPÍTULO VI
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Das Garagens e Outras Dependências

Art. 87º - As garagens em residências destinam-se exclusivamente à guarda de


automóveis.
§ 1º - A área mínima será de 10,00m2 (dez metros quadrados), tendo o lado menor
2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), no mínimo.

§ 2 º - O pé-direito quando houver teto, será de no mínimo 2,50m (dois metros e


cinqüenta centímetros).
§ 3º - As paredes terão a espessura mínima de meio tijolo de material
incombustível.
§ 4º - O piso será de material liso e impermeável, sobre base de concreto de 0,10m
(dez centímetros) de espessura, com declividade suficiente para escoamento das águas de lavagem para
fossas ou dispositivos ligados à rede de esgoto.
§ 5º - Não poderão ter comunicação direta com dormitórios e serão dotadas de
aberturas que garantam a ventilação permanente.
Art. 88º - As edículas destinadas à permanência diurna, noturna, ou depósito,
obedecerão às disposições deste Código como se fosse edificação principal.
Art. 89º - As lavanderias obedecerão às disposições referentes a cozinhas para
todos os efeitos.

CAPÍTULO VII
Das Lojas

Art. 90º - As lojas deverão possuir pelo menos um sanitário, convenientemente


instalado.
§ 1º - Será dispensada a construção de sanitário quando a loja for contígua à
residência do comerciante, desde que o acesso ao sanitário dessa residência seja independente de
passagem pelo interior das peças de habitação.
§ 2º - A natureza do revestimento do piso e das paredes das lojas dependerá do
gênero e do comércio para que foram destinadas. Esses revestimentos serão executados de acordo com
as Leis Sanitárias do Estado.

CAPÍTULO VIII
Das Habitações Coletivas

SEÇÃO I
Das Condições Gerais
Art. 91º - As habitações coletivas com mais de 02 (dois) pavimentos serão
executadas com material incombustível.

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§ 1º - As instalações sanitárias estarão, no mínimo, na proporção de uma para


cada grupo de 05 (cinco) cômodos.
§ 2º - Deverá haver um reservatório de água na parte superior do prédio, com
capacidade de 200 (duzentos) litros para cada cômodo e, se necessário, bomba para o transporte vertical
da água até aquele reservatório.
§ 3º - Os edifícios de edificação coletiva serão dotados de caixas receptoras para
correspondências em local de fácil acesso e no pavimento ao nível da via pública.

SEÇÃO II
Dos Hotéis e Casas de Pensão

Art. 92º - Os dormitórios deverão ter as paredes revestidas, até 1,50m (um metro e
cinqüenta centímetros) de altura, no mínimo, de material resistente, liso, não absorvente e capaz de
resistir a freqüentes lavagens.
§ Único - São proibidas as divisões precárias de tábuas tipo tabiques.
Art. 93º - As copas, cozinhas, despensas, instalações sanitárias e para banho terão
as paredes revestidas com azulejos até a altura de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) e o piso
terá revestimento de material cerâmico.
Art. 94º - Haverá, na proporção de um para cada dez hóspedes, gabinetes
sanitários e instalações para banhos quentes e frios, devidamente separados, para ambos os sexos.
Art. 95º - Haverá instalações próprias para os empregados, com sanitários
completamente isolados da secção de hóspedes.
Art. 96º - Em todos os pavimentos haverá instalações visíveis e de fácil acesso
contra incêndios.

SEÇÃO III
Dos Prédios Para Escritórios

Art. 97º - Aos prédios para escritórios aplicam-se os dispositivos sobre habitações
coletivas, com a seguinte alteração: As instalações sanitárias estarão na proporção de uma para cada
cinco salas em cada pavimento.
§ 1º - Os sanitários múltiplos serão divididos em salas independentes, com
biombo de espessura mínima de 1/4 (um quarto) de tijolo e de 2,00m (dois metros) de altura.
§ 2º - A área total do compartimento será tal que, dividida pelo número de celas,
dê o quociente mínimo de 2,00m2 (dois metros quadrados), respeitado, porém, o mínimo de 1,50m2
(um metro e cinqüenta centímetros quadrados) para cada cela.

CAPÍTULO IX
Dos Postos de Serviço e de Abastecimento de Veículos

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Art. 98º - Nas edificações para posto de abastecimento de veículos, além das
normas que forem aplicadas por este regulamento serão observadas as concernentes à legislação sobre
inflamáveis.
Art. 99º - A limpeza, lavagem e lubrificação de veículos devem ser feitas em
boxes isolados, de modo a impedir que a poeira e as águas sejam levadas para o logradouro ou neste se
acumulam. As águas de superfície serão conduzidas para caixas separadas das galerias, antes de serem
lançadas na rede geral.
Art. 100º - Nos postos de serviço e de abastecimento de veículos deverão ser
construídos compartimentos para o uso dos empregados e instalações sanitárias com chuveiros.
Art. 101º - Deverão possuir instalações sanitárias para os usuários separados das
de empregados.

CAPÍTULO X
Das Obras nas Vias Públicas

Art. 102º - A Prefeitura municipal poderá exigir dos proprietários a construção de


muros de arrimos, sempre que o nível do terreno diferir da via pública.
Art. 103º - A construção e a conservação dos passeios serão feitas pelo
proprietário de acordo com as especificações da Prefeitura Municipal.
§ Único - Para a entrada de veículos no interior do lote, deve ser rebaixada a guia
e rampeado o passeio. O rampeamento não poderá ir além de 0,50m (cinqüenta centímetros) da guia.
Art. 104º - Revogam - se as disposições em contrário, está Lei entra em vigor na
data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Itabirinha-MG, aos 22 dias do mês de dezembro de 2003.

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