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CAPÍTULO I
DAS NORMAS GERAIS
SEÇÃO I
Das Licenças para Construção
§2º – Para a concessão de licença nos casos previstos neste artigo, serão exigidos
croquis e cortes esquemáticos, contendo dimensões e áreas.
Art. 7º - A construção de prédios ou edifícios públicos será regulada por Lei Federal
específica.
Art. 10 - Os projetos deverão estar de acordo com esta Lei e a Legislação vigente
sobre Zoneamento e Parcelamento do Solo.
SEÇÃO II
Dos Projetos e dos Alvarás de Construções
Dos Alvarás
SEÇÃO III
Dos Prazos para Início e Término das Obras
§ 1º - Decorrido o primeiro prazo sem que a obra tenha sido iniciada, ou findo o
segundo sem que haja sido concluída, para o seu início ou prosseguimento será necessária a
revalidação do alvará, sujeitando-se o contribuinte ao pagamento da taxa correspondente.
§ 2º - Ficará sem efeito a aprovação do projeto, cuja obra não tenha sido iniciada no
prazo de 12 (doze) meses da expedição do respectivo alvará.
SEÇÃO IV
Dos Projetos
Art. 20 – O prazo máximo para aprovação dos projetos é de 30 (trinta) dias úteis, a
contar da data de entrada do requerimento no Protocolo Geral da Prefeitura. Findo este
prazo, se o interessado não tiver sido convidado para esclarecimentos ou correções, poderá
Art. 21 – Se, no caso do artigo anterior, aprovado o projeto, o interessado não retirar
o respectivo alvará, no prazo de 60 (sessenta) dias, será embargada a construção até a
satisfação desta exigência.
Parágrafo Único – As obras que por sua natureza exigirem prazos superiores para
construção, poderão ter o prazo previsto no “caput” do artigo ampliado, mediante o exame
do cronograma pela Prefeitura Municipal.
SEÇÃO V
Alinhamento e Nivelamento
Art. 29 – Nos cruzamentos de vias públicas, com ângulo inferior a 600, os dois
alinhamentos serão concordados por um terceiro normal à bissetriz do ângulo por eles
formado e de comprimento variável entre 2,50 m (dois metros e cinqüenta centímetros) e
4,50 m (quatro metros e cinqüenta centímetros). Este remate poderá, porém, ter qualquer
forma, contanto que seja inscrita nos 3 (três) alinhamentos citados.
§ 1º - Essa concordância somente será exigida no pavimento térreo.
§ 2º - Nos cruzamentos dos logradouros bastante desnivelados, ficará a juízo da
Prefeitura a determinação da concordância.
CAPÍTULO III
SEÇÃO I
Início, Andamento e Conclusão das Obras - Demolições
Art. 32 - Uma obra será considerada iniciada assim que estiver com os
alicerces prontos.
Art. 35 - Não será permitida sob pena de multa ao responsável pela obra, a
permanência de qualquer material de construção na via pública, por tempo maior que o
necessário para sua descarga e remoção.
SEÇÃO II
Dos Elementos Geométricos
Art. 38 – As obras deverão ser executadas de acordo com o projeto aprovado nos
seus elementos geométricos essenciais.
§ 1º - Consideram-se elementos geométricos essenciais na construção dos edifícios,
os seguintes:
I – altura do edifício;
II - os pés-direitos;
III – as espessuras das paredes;
IV – as dimensões dos pavimentos e compartimentos;
V – as áreas dos pavimentos, a área total e a área de cada economia distinta;
VI – as dimensões das áreas e passagens;
VII – a posição das paredes;
VIII – a área coberta e tipo da cobertura;
IX – a posição e as dimensões dos vãos em geral;
X – as dimensões das saliências;
§ 2º - As alterações que tiverem de ser feitas em obra licenciada, serão permitidas,
desde que não desobedeçam às determinações deste Código.
SEÇÃO III
Do Término das Obras
I – quando se tratar de prédio com 2 (dois) ou mais pavimentos, caso em que poderá
ser concedida baixa de construção, por partes, à medida que estas se concluírem;
II – quando se tratar de prédio composto de parte comercial e parte residencial e
puder, cada qual, ser utilizada independentemente da outra.
SEÇÃO IV
Do “Habite-se”
Art. 44 – Nenhuma edificação poderá ser ocupada sem que seja procedida a vistoria
pela Prefeitura e expedido o respectivo “habite-se”.
SEÇÃO V
Da Demolição
Art. 46 – Exceto no caso de perigo iminente, não será feita a demolição de prédio no
alinhamento, sem o tapamento da frente correspondente à fachada, até o limite de 50%
(cinqüenta por cento) da largura do passeio.
SEÇÃO VI
Da Interdição
CAPÍTULO IV
DAS CONDIÇÕES GERAIS RELATIVAS A EDIFICAÇÃO
SEÇÃO I
DAS FUNDAÇÕES
SEÇÃO II
DAS PAREDES E DOS PISOS
SEÇÃO III
Art. 61 – Nas escadas de uso coletivo sempre que a altura a vencer for
superior a 2,80 m (dois metros e oitenta centímetros) será obrigatório intercalar um patamar
de largura mínima igual a largura afetada para a escada.
SEÇÃO IV
DAS FACHADAS
SEÇÃO V
DAS COBERTURAS
SEÇÃO VI
DAS MARQUISES E BALANÇOS
SEÇÃO VII
DOS MUROS, CALÇADAS E PASSEIOS
SEÇÃO VIII
DA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO
SEÇÃO IX
DOS ALINHAMENTOS E DOS AFASTAMENTOS
SEÇÃO X
DAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS
CAPÍTULO VII
SEÇÃO I
DAS CONDIÇÕES GERAIS
§1º - Poderá ser admitido um quarto de serviço com área inferior àquela
prevista no presente artigo, e com largura mínima de 2,00 m (dois metros).
§ 2º - Os banheiros que contiverem apenas um vaso e um chuveiro, ou um
vaso e um lavatório, poderão ter área mínima de 1,50 m² (um metro e cinqüenta centímetros
quadrados) e largura mínima de 0,90 m (noventa centímetros).
§ 3º - As portas terão 2,10 m (dois metros e dez centímetros) de altura no
mínimo, sendo sua largura variável segundo especificações do “caput” do artigo.
SEÇÃO II
DOS EDIFÍCIOS DE APARTAMENTOS
SEÇÃO III
DOS ESTABELECIMENTOS DE HOSPEDAGEM
CAPÍTULO VIII
SEÇÃO I
DAS EDIFICAÇÕES PARA USO INDUSTRIAL
SEÇÃO II
SUBSEÇÃO I
Disposições Gerais
Art. 86 – Além das disposições do presente Código que lhe forem aplicáveis,
as edificações destinadas ao comércio, serviço e atividades profissionais, deverão ser
dotadas de:
SUBSEÇÃO II
Dos Postos de Abastecimento de Automóveis
limites de escolas, quartéis, creches, asilos, igrejas, hospitais, casas e centros de saúde,
casas noturnas, clubes, áreas industriais com grande concentração de trabalhadores,
supermercados, hipermercados e similares.
SUBSEÇÃO III
Das Fábricas de Produtos Alimentícios
SUBSEÇÃO IV
Das Fábricas e Oficinas
SUBSEÇÃO V
Dos Depósitos de Inflamáveis e Explosivos
SUBSEÇÃO VI
Das Lojas
Art. 101 - As lojas não poderão ter superfície inferior a, 16,00m2 (dezesseis
metros quadrados) e deverão permitir a inscrição de um círculo com raio mínimo de 1,50m
(um metro e cinqüenta centímetros).
SUBSEÇAO Vll
Dos Cafés, Botequins, Bares, Restaurantes, Confeitarias, etc.
SUBSEÇÃO VIII
Dos Depósitos e Entrepostos de Leite
SUBSEÇAO IX
Dos Açougues e Entrepostos de Carnes
SUBSEÇÃO X
Das Peixarias e Entrepostos de Pescados
SUBSEÇAO XI
Dos Mercados
VII - deverão possuir pátio para manobra de veículos e ter acesso por 2
(dois) portões, no mínimo, com largura não inferior a 4,00m (quatro metros);
VIII - quando possuírem áreas internas, estas não poderão ter a largura
inferior a 4,00m(quatro metros) e serão pavimentadas com material impermeável e
resistente.
SEÇÃO III
DOS ESTABELECIMENTOS HOSPITALARES E LABORATÓRIOS
SEÇÃO IV
DAS ESCOLAS E DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
SEÇÃO V
DOS EDIFÍCIOS PÚBLICOS
Art. 109 – Além das demais disposições deste Código que lhes forem
aplicáveis, os edifícios públicos deverão obedecer ainda as seguintes condições mínimas,
para cumprir o previsto no artigo 3º da presente Lei:
I - rampas de acesso ao prédio deverão ter declividade máxima de 8% (oito
SEÇÃO VI
DOS POSTOS DE ABASTECIMENTO DE VEÍCULOS
Art. 111 – Além de outros dispositivos deste Código que lhes forem
aplicáveis, os postos de abastecimento de veículos estarão sujeitos aos seguintes itens
I - apresentação de projetos detalhados dos equipamentos e instalações;
II - construção em materiais incombustíveis;
III - construção de muros de alvenaria de 2,00 m (dois metros) de altura,
separando-o das propriedades vizinhas;
IV - construção de instalações sanitárias franqueadas ao público, separadas
para ambos os sexos;
Parágrafo Único – As edificações para postos de abastecimento de veículos
deverão ainda observar as normas concernentes à legislação vigente sobre inflamáveis.
SEÇÃO VII
DAS ÁREAS DE ESTACIONAMENTO
VII - hospitais, clínicas e casas de saúde: 1 (uma) vaga para cada 100,00 m²
(cem metros quadrados) de área útil.
Parágrafo Único – Será considerada área útil para os cálculos referidos
neste artigo, as áreas utilizadas pelo público, ficando excluídos: depósito, cozinhas,
circulação de serviço ou similares.
Art. 113 – A área mínima por vaga será de 15,00 m² (quinze metros
quadrados), com largura mínima de 3,00 m (três metros).
CAPÍTULO IX
DAS DEMOLIÇÕES
CAPÍTULO X
Art. 118 – Qualquer obra, em qualquer fase sem a respectiva licença estará
sujeita a multa, embargo, interdição e demolição.
CAPÍTULO XI
SEÇÃO – I
Das Penalidades
Art. 127 – As infrações dos dispositivos deste Código serão punidas com as
seguintes penas:
I - embargos da obra;
II - multa;
III – demolição;
IV - interdição do prédio ou dependência.
Parágrafo único – A aplicação de uma das penas previstas neste artigo não
prejudica a de outra, se cabível.
Art. 128 – Sem prejuízo da aplicação das penas previstas no artigo anterior,
a Prefeitura representará ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura em casos de
manifesta demonstração de incapacidade técnica ou inidoneidade moral do profissional
infrator.
SEÇÃO II
Dos Embargos
SEÇÃO III
Da Demolição
Art. 132 - Será imposta a pena de demolição, total ou parcial, na forma que
dispuser o regulamento.
SEÇÃO IV
Das multas
c) edificações com área entre 76,00 m² (setenta e seis metros quadrados) e 100,00 m²
(cem metros quadrados)
............................................................................................................ 7% / m²;
d) edificações com área acima de 100,00 m² (cem metros quadrados) ..............10% /
m²;
CAPÍTULO XII
SEÇÃO I
Do Tapume
Art. 139 – A altura do tapume não poderá ser inferior a 2,10m (dois metros e
dez centímetros), havendo, quando necessário, uma proteção inclinada sob o ângulo de 45°
(quarenta e cinco graus) atingindo até um ponto cuja projeção sobre o passeio diste do
meio-fio, no máximo, a quarta parte da largura do passeio, a qual não poderá ser
ultrapassada.
SEÇÃO II
Do Andaime
SEÇÃO III
Do Material de Construção na Via Pública
Art. 143 – Com as retiradas dos tapumes e andaimes, deve ser feita completa
e geral limpeza do logradouro público fronteiro à obra, removendo-se o entulho para lugar
conveniente. Esta limpeza será executada dentro de 24 (vinte e quatro) horas, a contar da
data da retirada dos tapumes.
Parágrafo único – Deverão também ser feitos pelo construtor os reparos
dos estragos causados na via pública.
SEÇÃO IV
Dos Lotes para Construção
Art. 144 – Para que seja permitida a edificação é necessário que o terreno
preencha uma das seguintes condições:
I – constitua lote em subdivisão de terreno aprovado pela Prefeitura;
II – faça frente para logradouro público, apresentando, pelo menos, 10,00m
(dez metros) de testada e tenha sido adquirido ou ficado sob promessa de venda,
comprovada a venda ou a promessa por documento hábil.
III – tenha atualmente edificação, ou haja sido ocupado por prédio demolido,
desde que mantidas as dimensões constantes das respectivas escrituras;
IV – esteja localizado entre prédios situados na zona comercial, não
importando suas dimensões, atendidas as demais exigências deste Código.
Parágrafo único – As condições previstas nos itens “III” e “IV” se aplicam
apenas a terrenos cujos prédios tenham sido aprovados ou regulamentados perante o
cadastro imobiliário.
Art. 145 – Em cada lote será permitida a construção de, no máximo, 2 (duas)
edificações, das quais 1 (uma) nos fundos.
§ 1º - No caso de serem erigidas 2 (duas) construções no lote, as respectivas
dependências deverão ser incorporadas a cada uma delas.
§ 2º - Nos lotes de testada igual ou superior a 20,00m (vinte metros) ambas
as edificações poderão ser de frente.
§ 3º - Os lotes de esquina poderão receber, igualmente, 2 (duas) edificações
de frente.
§ 4º - Os casos previstos no presente artigo e respectivos parágrafos, deverão
obedecer a todas as demais prescrições deste Código.
§ 5º - Os lotes com testadas para 2 (dois) logradouros, poderão receber
construções que ocupem área coberta até 80% (oitenta por cento) de sua área total,
obedecida as áreas de iluminação e ventilação previstas neste Código.
§ 6º - Nos lotes do distrito comercial, a área coberta das edificações poderá
corresponder até 100% (cem por cento) da área total, respeitada as áreas de iluminação e
ventilação.
SEÇÃO V
Da Numeração de Prédios
Art. 150 – Quando em um mesmo lote ou edifício houver mais de uma casa
destinada a ocupação independente, cada um destes elementos poderá receber numeração
própria distribuída pelo órgão competente, sempre com referência à numeração da entrada
pelo logradouro público.
Art. 151 – A numeração dos novos edifícios, bem como das unidades
autônomas que os compuserem, será distribuída por ocasião do processamento da licença
para edificação, obedecido o seguinte critério:
I – nos prédios até 9 (nove) pavimentos, a distribuição dos números para
cada unidade autônoma será representada por três algarismos, onde os dois últimos indicam
a ordem de cada uma delas nos pavimentos em que se situarem; o último algarismo, ou
seja, o correspondente ao da classe das centenas, representará o número do pavimento em
que as unidades se encontram;
Art. 153 – Quando um prédio ou terreno, além de sua entrada principal, tiver
entrada por mais de um logradouro, o proprietário poderá obter, mediante requerimento, a
designação da numeração suplementar relativa a posição do imóvel em cada um destes
logradouros.
SEÇÃO VI
Dos Muros e Passeios
Art. 157 – Quando o terreno não for edificado, a vedação se executará por
muro, com 1,60m (um metro e sessenta centímetros) de altura, no mínimo, obedecendo ao
“grade” do logradouro.
Parágrafo único – O proprietário de terreno não edificado, além da
obrigatoriedade de murá-lo, deverá mantê-lo capinado e limpo.
Art. 162 – Nos passeios com largura igual ou superior a 3,00m (três metros)
é obrigatória a arborização, por conta da Prefeitura, cabendo ao proprietário zelar pela sua
conservação.
Parágrafo único – Nos passeios gramados, a arborização ficará na faixa
gramada. Nos passeios totalmente pavimentados, a arborização se fará em aberturas
próprias distando o seu centro 0,60m (sessenta centímetros) do meio-fio.
SEÇÃO VII
Das Águas Pluviais
Art. 165 – As águas pluviais serão canalizadas por baixo dos passeios, até as
sargetas, não sendo permitidas aberturas nos muros.
CAPÍTULO XIII
DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS
SEÇAO I
Dos Engenheiros, Arquitetos e Construtores
Art. 170 - Deferido o requerimento, o registro será feito em livro próprio, com
os seguintes dados:
I - nome, por extenso, do candidato (pessoa, firma ou empresa), bem como sua
possível abreviatura usual;
II - transcrição de todos os dizeres de sua carteira profissional, bem como de
quaisquer documentos a ela anexados pelo CREA;
III - anotação do número do requerimento e data do despacho do Prefeito,
determinando o registro;
IV - anotação do registro de pagamento da taxa de inscrição;
V - endereços do escritório e da residência do candidato.
§ 1º - Para o exercício da profissão serão exigidas as provas de quitação dos
impostos municipais devidos e da anuidade do C.R.E.A.
§ 2º - O descumprimento de qualquer dos dispositivos anteriores acarretará a
imediata suspensão do registro.
SEÇAO II
Das Definições
CAPÍTULO XIV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 176 – Esta Lei entrará em vigor em 60 (sessenta) dias da data de sua
publicação, revogada as disposições em contrário.