ELABORAÇÃO DE UM PRODUTO COMO ATIVIDADE PRÁTICA DA

OBSERVAÇÃO VIRTUAL

Prof. Orientador:Karla Francine Correa Freitas

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Biblioteconomia (FLEX 7702) – Estágio Supervisionado I: Foco na Gestão da
Informação
17/12/2020

RESUMO

Com o crescimento substancial da informação e de documentos se torna

imprescindível a elaboração de orientações específicas para direcionar o bibliotecário
e sua equipe na tomada de decisão em relação ao acervo sob sua responsabilidade.
O presente trabalho apresenta um estudo e uma interpretação para por em prática
uma política de desenvolvimento de coleções para a biblioteca Museu da Moda.
Busca-se apresentar diretrizes importantes para um planejamento de desenvolvimento
da coleção, visando o crescimento racional do acervo, atendendo de forma eficaz a
comunidade onde a biblioteca está inserida. Se propõe uma análise situacional da
coleção e prescrições para o seu crescimento tendo em vista: dar apoio aos cursos
ministrados; atender alunos, professores e profissionais técnico- administrativo
levando em consideração os recursos financeiros disponíveis.

Palavras-chave: Bibliotecas escolares. Política de desenvolvimento de coleções.

Formação de coleções.

1 INTRODUÇÃO

A palavra biblioteca tem sua origem do latim, Bibliotheca, e significa, em

tradução literal, estojo de livros, ou o local onde se armazenam livros. Campello
e Caldeira (2008) definiram que a biblioteca é um acervo de materiais
impressos, ou não, exemplos são: filmes, fotografias, livros, dentre
outros.Quando chegamos a uma biblioteca, dificilmente temos a noção dos
diversos espaços que compõem o seu todo, bem como as especificidades dos
seus setores.
Importante ressaltar que, quando se inicia o processo de implantação de
uma biblioteca, deve-se atentar a detalhes que são indispensáveis para que
seus serviços sejam adequados à futura clientela real e potencial.
A partir da década de 80, com a criação da internet, muita coisa mudou,
a globalização das informações foi facilitada, a velocidade da informação
mudou e as barreiras geográficas foram quebradas. Quando surgiram os
motores de busca, a velocidade com que a pesquisa evoluiu foi extraordinária e
inimaginável em tempos anteriores.
Antigamente, quando uma pessoa precisava efetuar uma pesquisa, ela
ia à biblioteca, escolhia os livros relacionados, enciclopédia ou o que fosse
preciso, folheava o material e lia seu conteúdo para encontrar a informação
necessária. Hoje uma pessoa entra no Google, digita um conjunto de termos e,
em menos de um segundo, tem milhões de materiais sobre aquele assunto.
(Fonte: livros; Organização de Unidade de Informação; Fontes de Informação).
O curso de Biblioteconomia da UNIASSELVI Centro Universitário
Leonardo da Vinci,visa capacitar profissionais para gerenciar e organizar
centros de informação. Para tanto, é ministrada a disciplina de estágio
supervisonado I- Foco na gestão da informação. “Quando um estágio previsto é
bem direcionado, acompanhado e executado de acordo com a lei, representa
papel decisivo na formação profissional” (BIANCHI, 2011, p. 13).
O Estágio Virtual foi realizado no ambiente virtual das instituições e teve
como objetivo analisar a gestão da informação por meio do estudo do uso das
fontes de informação. Para isso, foi realizada a identificação das fontes de
informação mais utilizadas; foram feitas observações na busca de informações
como nome da biblioteca, missão e objetivos, histórico, usuários reais da
unidade de informação e funcionamento da organização, estrutura
administrativa, tipo de acesso às coleções e publicações da biblioteca.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 – A Gestão da Informação

Atualmente o uso e a transferência de informação vêm sofrendo uma

série de mudanças nas últimas décadas, devido à era do conhecimento. A
gestão da informação vem reforçando esse período e dando o devido suporte
para administrar, organizar e compartilhar a informação e o conhecimento.
Considerando a afirmação de Davenport (2004, p. 14) a gestão da
informação trata essencialmente de como coletar, armazenar, consultar,
distribuir e explorar a informação no interior das organizações e nas redes de
fornecedores, clientes e outros parceiros que, cada vez mais, tomam parte da
economia moderna.
 Nessa perspectiva, a maior vantagem competitiva na nova economia é
o investimento em pessoas, e para que isto ocorra é necessário que estas
saibam reconhecer uma informação relevante, e a usem de maneira eficaz. Por
isso, a preocupação com a coleta, armazenamento e disponibilização da
informação.
A gestão da informação implica a adoção de práticas gerenciais
compatíveis com as conclusões citadas sobre os processos de criação e
aprendizado individual e, também, a coordenação sistêmica de esforços em
vários planos: organizacional; estratégico e operacional; normas formais e
informais (Molina, 2008).
Segundo Valetim (2002), a gestão da informação pode ser definida
como um processo que trabalha no âmbito do conhecimento explícito, ou seja,
são dados e informações que já estão consolidados em algum tipo de veículo
de comunicação. Como exemplo, pode-se citar desde o livro impresso até a
rede Internet.
Atualmente, o volume de informações cresce a uma grande velocidade,
fazendo com que haja certa dificuldade em organizá-las e disponibilizá-las.
Existe a necessidade de se difundir rapidamente o maior volume possível de
informações em cada área. A gestão da informação é um meio de coletar,
organizar e disseminar esse conhecimento gerado.
De acordo com Oliveira e Bertucci (2003), a gestão da informação se
tornou um instrumento estratégico utilizado, na maioria das vezes e
principalmente, no âmbito institucional, para controlar e auxiliar decisões, por
meio da fluidez do fluxo da informação, análise prévia e consolidação das
informações para os usuários. Essa perspectiva é a que, geralmente, vem
norteando as concepções de gestão da informação no contexto organizacional.
A ela adicionaremos, portanto, elementos como a interação,
possibilidade de colaboração e compartilhamento, visando à multiplicidade da
informação no âmbito da instituição. Compreendemos que o comportamento
informacional dos funcionários e executivos é alterado diante da demanda da
informação e daqueles que lidam profissionalmente com ela, em um papel de
mediação que absorve a característica de multiplicadores.

2.1 – Etapa da Observação e Diagnóstico

 A biblioteca serve de apoio para o ensino, pesquisa e extensão.
Nesse sentido, sua missão vai além de selecionar, armazenar e disponibilizar
materiais informacionais, ela também presta serviços à comunidade acadêmica
em prol de sua capacitação e desenvolvimento.
As bibliotecas , tendo em vista um atendimento cada vez mais
qualificado de seus usuários, demandam processos de melhoria contínua em
diversos aspectos de sua estrutura e funcionamento. A melhoria contínua
(kaizen) tem sido importante por apresentar resultados significativos e ser a
base de conduta para melhorar a performance de organizações bem sucedidas
(SHIBA; GRAHAM; WALDEN, 1997).
Para Bessant e Caffyn (1997), a melhoria contínua pode ser definida
como um processo de inovação incremental, focada e contínua, envolvendo
toda a organização com pequenos passos, frequência contínua e pequenos
ciclos de mudanças que, vistos separadamente têm pequenos impactos, mas
somados podem trazer uma contribuição significativa para o desempenho
organizacional. A biblioteca escolar necessita de políticas bem
estruturadas que fomentem o gerenciamento racional e sustentável e devem
contar com a participação de toda a comunidade escolar, uma nova cultura
passa a ser construída pois é a biblioteca que habilita os alunos para a
aprendizagem ao longo da vida e desenvolve sua imaginação, preparando-os
para viver como cidadãos responsáveis.
No Brasil, tem-se ainda a Lei 12.244/10 que dispõe sobre a
universalização das bibliotecas nas instituições de ensino e determina que
todas as escolas do país possuam uma biblioteca.
Essas, por sua vez, devem contar com materiais videográficos e
documentos registrados em qualquer suporte destinados a consulta, pesquisa,
estudo ou leitura, dentre as quais se encontram também as bibliotecas das
escolas municipais. Subsidiar e orientar a melhoria contínua em bibliotecas
escolares demanda diagnósticos capazes de identificar aspectos a serem
melhorados em determinados recortes de tempo, tendo em vista a identificação
de elementos para elaboração de um plano de melhorias e posteriormente a
análise de sua eficácia orientada pelos objetivos pretendidos.
 2.2 – Etapa do Desenvolvimento da Política de Desenvolvimento de
Coleções

A política de desenvolvimento de coleções é uma atividade essencial

nas bibliotecas. A partir desta política, as diretrizes traçadas na formação do
acervo, permite que a coleção da biblioteca seja abrangente, em consonância
ao seu tipo de usuários. Na política são elaboradas direções para que o
bibliotecário possa embasar sua apreciação no processo de seleção, aquisição,
remanejamento e descarte, conservação e preservação e, por fim, avaliação do
acervo.
Para a formação do acervo, a biblioteca deverá seguir a política no
intuito de adquirir materiais que sirvam para o apoio informacional às pesquisas
e atividades de ensino, acompanhando os conteúdos previstos nos programas
das disciplinas.
Ela consiste basicamente no estabelecimento de uma matriz de
assunto, que é lista de assunto combinada a uma escala de pontos (indicador
de profundidade, nível de coleção ou a outros indicadores). Esta matriz
direciona como cada assunto deverá ser desenvolvido dentro do acervo para
que a biblioteca atinja sua missão institucional, comprometida com a missão da
instituição otimizando sobremaneira a aquisição e a avaliação da coleção.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A biblioteca deve desenvolver um apoio à formação dos indivíduos e no

processo de ensino e aprendizagem, porém percebi que a sua importância é
subestimada, quando vemos sua realidade.
Para desempenhar o papel virtual forma eficaz a biblioteca deve contar
sempre com instrumentos que façam dela, um espaço competente e de
confiança.
Para isto, se faz necessária a elaboração de uma política de
desenvolvimento de coleções documentada e com normas sólidas visando o
crescimento e o valor da coleção. A política para o desenvolvimento de
coleções vai permitir que o acervo da biblioteca consiga atender seus objetivos.
REFERÊNCIAS

CAMPELLO, Bernardete (Coord.). Biblioteca escolar como espaço de

produção do conhecimento: parâmetros para bibliotecas escolares. Belo
Horizonte, 2010.
CASTRO FILHO, Claudio Marcondes de. Biblioteca escolar e a lei
12.244/2010: caminhos para a implantação. Biblioteca Escolar em Revista,
Ribeirão Preto, v. 1, n. 1, p.30-41, 2012. Semestral. Disponível em: . Acesso
em: 04 mar. 2013.
FEBAB. Modelo flexível para um sistema nacional de bibliotecas
escolares. Brasília, 1985.
FIGUEIREDO, Nice. Estudos de uso e usuários da informação. Brasília:
IBICT, 1994.
-----------------. Diretrizes para una política de desarrollo de las
colecciones sobre la base del modelo Conspectus, 2001. HAUM, Haieska
(Org). Política de desenvolvimento de acervo das bibliotecas escolares da
Rede Municipal de Belo
MAROTO, Lucia Helena. A biblioteca escolar no Brasil hoje. In:___.
Biblioteca escolar, eis a questão!: do espaço do castigo aos centro do fazer
educativo. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
MAXIMINO, Pedro Manuel Cardina. Metodologia para avaliação de
coleções: estudo aplicado a uma biblioteca portuguesa. 2006. Tese
(Doutorado) [– Universitat de Barcelona, Barcelona, 2006.
MENDONÇA, Marília Alvarenga Rocha; MACIEL, Alba Costa. Bibliotecas
como organizações. Rio de Janeiro, Interciência, 2006. MORO, Eliane L. da
Silva, ESTABEL, Lizandra. Ação cultural na biblioteca escolar. São Paulo.
APÊNDICES

Centro Universitário Leonardo da Vinci

 CURSO DE BIBLIOTECONOMIA (FLEX7702) -ESTÁGIO CURRICULAR
OBRIGATÓRIO I-FOCO NA GESTÃO DOCUMENTAL-PLANO
EMERGENCIAL PANDEMIA

DIAGNÓSTICO:
BIBLIOTECA NACIONAL DIGITAL BRASIL
BIBLIOTECA PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS
BIBLIOTECA DO MUSEU DA MODA

JANUARIA
2020/2

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..................................................................................................3

2 DIAGNÓSTICOS...............................................................................................4

2.1 DIAGNÓSTICO UNIDADE DE INFORMAÇÃO: BIBLIOTECA NACIONAL

DIGITAL DA BRASIL............................................................................................4

2.1.1 A Instituição Mantenedora........................................................................4

2.1.2 Unidade de Informação.............................................................................4

2.2 DIAGNÓSTICO UNIDADE DE INFORMAÇÃO: BIBLIOTECA PÚBLICA
ESTADUAL DE MINAS GERAIS..........................................................................7

2.2.1 A Instituição Mantenedora........................................................................7

2.2.2 Unidade de Informação.............................................................................7

2.3 DIAGNÓSTICO UNIDADE DE INFORMAÇÃO: BIBLIOTECA DO MUSEU

DA MODA...........................................................................................................10

2.3.1 A Instituição Mantenedora......................................................................10

2.3.2 Unidade de Informação.............................................................................9

CONCLUÇÃO-----------------------------------------------------------------------------------13
REFERÊNCIAS..................................................................................................14

APÊNDICES.......................................................................................................15

1 INTRODUÇÃO

A biblioteconomia é uma atividade de grande importância que

compreende um conjunto de informações teóricas que são indispensáveis no que
diz respeito a organizar, recuperar e disseminar a informação/conhecimento.
Tendo isto como base, ela tem a missão de formar profissionais habilitados e
capazes; que inseridos no processo de transformação da sociedade, devem
acompanhar as novas tendências da Biblioteca como organização.
Numa sociedade onde o panorama nos apresenta muitas mudanças na
sua forma de gerar conhecimento e informação em que as empresas e as
organizações estão inseridas precisam cada vez mais atenção aos avanços e
novos suportes informacionais, percebe-se que o processo de busca por
conhecimento e informação que caracteriza a função da produção tecnológica
tende a se expandir com a busca por inovações e desenvolvimento mais
acelerado de novos produtos e serviços baseados na informação.

A dinâmica e a interação das novas formas de tecnologias de

comunicação e informação com a sociedade provocam transformações, e a
expansão das redes de comunicação contribui para as relações sociais. A
informação possui um caráter público, material e social da informação desde o
início dos tempos.

Para que a gestão da informação seja realizada de forma adequada, é

importante conhecer as fontes de informação, tanto internas quanto externas,
que envolvem o ambiente em que está inserida a organização, pois essas
fontes variam em formatos e conteúdo, que irá influenciar no processo de uso
de seus usuários. Esse diagnóstico tem como premissa conhecer os ambientes
de gestão da informação das seguintes instituições:

• Biblioteca Nacional Digital do Brasil

• Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais Instituição

• Biblioteca do Museu da Moda

A pesquisa foi realizada no ambiente virtual das instituições e teve

como objetivo analisar a gestão da informação por meio do estudo do uso das
fontes de informação. Para isso, foi realizada a identificação das fontes de
informação mais utilizadas; foram feitas observações na busca de informações
como nome da biblioteca, missão e objetivos, histórico, usuários reais da
unidade de informação e funcionamento da organização, estrutura
administrativa, tipo de acesso às coleções e publicações da biblioteca. A
importância de um diagnóstico se dá pela busca da melhoria das informações,
que será entregue conforme as demandas de seus usuários pelas instituições.

2 DIAGNÓSTICOS

2.1 DIAGNÓSTICO UNIDADE DE INFORMAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL

DIGITAL BRASIL

2.1.1 A Instituição Mantenedora

No contexto da sociedade da informação em que vivemos, a

documentação tradicional, guardada em instituições de preservação da
memória, cedeu lugar a uma nova realidade virtual em permanente construção,
capaz de se transferir de lugar e mídia em fração de segundos, reproduzindo-
se ilimitada e simultaneamente no tempo e no espaço.

O advento das bibliotecas digitais possibilitou a abertura de espaço

para novos modelos de acesso e interoperabilidade aos registros de memória
documental, onde a organização e a representação da informação, face à nova
realidade da web, encontram-se em permanente estágio de evolução.

Neste sentido, novas técnicas, padrões e protocolos emergem, com o

intuito de otimizar os usos dos recursos digitais, que surgem em escala
exponencial a cada dia. Em âmbito nacional, pensar em preservação da
memória é pensar no acervo de uma biblioteca nacional, pois esse reflete o
histórico da produção intelectual do país, sua diversidade e sua evolução.

Bibliotecas nacionais designadas como “lugares de memória” cumprem

o seu papel de guardiãs e, ao longo dos anos, vêm incorporando outras
missões, sempre com o intuito de atender à sociedade a que servem, como
afirma Lima:

As bibliotecas não são apenas lugares onde se preserva a memória e

se possibilita a continuidade de uma sociedade, mas principalmente
lugares onde ocorrem rupturas com a tradição. A história das
bibliotecas e a história de como elas classificam os conhecimentos e
consequentemente as ciências é também a história do que uma
sociedade, as instâncias de poder e um meio intelectual decidem
transmitir (LIMA, 2004, p. 46).

2.1.2 Unidade de Informação

As novas tecnologias surgidas após a Segunda Guerra, e que

culminaram com o surgimento da Web nos anos noventa, trouxeram à
Biblioteca Nacional um novo modelo dinâmico e aberto, oposto ao tradicional
de guardiã estática da memória nacional.
Neste sentido, foi criada a Biblioteca Nacional Digital - BNDigital, um sistema
aberto, interconectado, e ao mesmo tempo voltado à preservação da memória
documental brasileira.
Oficialmente lançada em 2006, a BNDigital integra coleções que desde 2001
vinham sendo digitalizadas no contexto de exposições e de projetos temáticos,
em parceria com instituições nacionais e internacionais.
A partir de 2008, a entrada da Biblioteca Nacional no mundo digital recebeu
aporte financeiro do Ministério da Cultura (MinC), mediante a inclusão no
Programa Livro Aberto, da ação orçamentária “Biblioteca Nacional Digital”.
 Esta ação tem a finalidade de ampliar e democratizar o acesso da
população aos documentos que compõem o Acervo Memória Nacional através
de sua digitalização e disponibilização na Internet por meio da BNDigital.
A BNDigital está internamente constituída por três segmentos: Captura e
armazenagem de acervos digitais, Tratamento técnico e publicação de acervos
digitais e Programas e Projetos de digitalização e divulgação. Conta com uma
equipe interdisciplinar composta por bibliotecários, historiadores, arquivistas e
digitalizadores.

A BNDigital materializa duas das tradicionais missões das bibliotecas

nacionais: preservar a memória cultural e proporcionar o amplo acesso às
informações contidas em seu acervo.
Ao ser criada, a BNDigital tinha propósitos bem definidos que ainda se mantêm
como objetivos de sua existência, são eles:

 Ser fonte de excelência para a informação e a pesquisa,

 Ser veículo disseminador da memória cultural brasileira,
 Proporcionar conteúdo atualizado e de interesse dos usuários,
 Alcançar públicos cada vez maiores, neutralizando as barreiras físicas,
 Atender interesses das diversas audiências (pesquisadores
profissionais, estudantes, público “leigo”)
 Preservar a informação através de sua disseminação,
 Preservar os documentos originais evitando o manuseio desnecessário
 Ajudar instituições parceiras na preservação e acesso à memória
documental brasileira
 Reunir e completar virtualmente coleções e fundos dispersos
fisicamente em diversas instituições,
 Aumentar os conteúdos em língua portuguesa disponíveis na web; e
 Replicar para instituições interessadas através de cursos, estágios e
treinamentos as tecnologias, normas e padrões adotados na gestão de
conteúdos digitais.

Enquanto Estrutura e funcionamento da organização (horário de

funcionamento, quadro de funcionários, endereço físico, site da instituição)
temos:
 segunda a sexta-feira, das 9h às 18h,

 quadro de funcionários bibliotecários, historiadores, arquivistas e

digitalizadores.

 Fundação Biblioteca Nacional Av. Rio Branco, 219 3º andar Centro Rio
de Janeiro, RJ CEP: 20040-008
 Site: http://bndigital.bn.gov.br/
Sistema de gerenciamento de acervo é Livre, destaca a seleção de
textos que noticiaram fatos históricos e obras relevantes para o contexto atual,
apresentados com o objetivo de divulgar o acervo aos pesquisadores e ao
grande público.
Foi identificado os seguintes tipos de representação temática utilizada
pela instituição.
 Cartografia
 Iconografia
 Manuscritos
 Música
 Obras Gerais
 Obras Raras
 Periódicos

Em relação a política de desenvolvimento e coleção pode-se

considerar o valor histórico ou memorial, a importância e a raridade de obras
específicas, assim como a relevância de coleções, na sua totalidade ou em
parte, selecionadas de forma a reunir uma massa crítica de informação, um
volume mínimo de conteúdos que permita a contextualização e o inter-
relacionamento das obras que compõem a BNDigital.
As diversas coleções incorporadas ao acervo ao longo dos anos,
através de aquisição ou doação, reúnem peças raras e de importante valor
histórico.
 Tipografia do arco do cego
  Benedito Ottoni
 Araujense Conde da Barca
 Thereza Christina Maria
 arquivo Arthur Ramos
 Condes de Castelo Melhor
 Diogo Barbosa Machado
  
A instituição possui serviços oferecidos e acessos na forma de Direitos
autorais, reprodução do acervo, pesquisa a distância, intercâmbio entre
bibliotecas, biblioteca acessível para o público.
O serviço possui como resultado o assentamento (registro) e a
publicação das informações legais declaradas pelo autor/titular no
requerimento de registro, conforme cópia da obra intelectual depositada. Além
disso, é garantida a preservação da cópia da obra intelectual registrada, pelo
prazo de duração dos direitos patrimoniais, para consulta e referência futura,
ressalvadas as restrições de acesso às obras inéditas, em atenção aos direitos
morais do autor.
Por fim, é emitida e entregue ao requerente uma Certidão que resume,
certifica e dá fé às principais informações legais assentadas no processo de
registro referentes à obra intelectual e aos direitos de seus titulares.

2.2 DIAGNÓSTICO UNIDADE DE INFORMAÇÃO BIBLIOTECA PÚBLICA

ESTADUAL DE MINAS GERAIS

2.2.1 A Instituição Mantenedora

O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas foi institucionalizado em

1984, e hoje é coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo por
meio da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e
Equipamentos Culturais e da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas.

Seu objetivo é planejar e executar projetos e programas que promovam

a ampliação do serviço bibliotecário à população dos municípios do Estado,
visando democratizar o acesso à informação e à leitura. Segundo Milanesi
(1993, p. 15),
A ciência é cumulativa e a biblioteca tem a função de preservar a
 memória – como se ela fosse o cérebro da humanidade –
organizando a informação para que todo ser humano possa usufruí-
la. Isso vai da biblioteca especializada para o homem de ciência. A
distância é grande – a mesma que existe entre o subdesenvolvimento
e o desenvolvimento.

2.2.2 Unidade de Informação

Em Minas Gerais, cerca de 800 unidades formam o Sistema Estadual

de Bibliotecas Públicas. Essa ação regionalizada começou com a própria
criação da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, em 1954, quando o
Governador Juscelino Kubitschek determinou à nova biblioteca que desse
assistência técnica a municípios do interior para que neles fossem criadas
salas públicas de leitura.
O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas foi institucionalizado em
1984, e hoje é coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo por
meio da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e
Equipamentos Culturais e da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas.
Seu objetivo é planejar e executar projetos e programas que promovam a
ampliação do serviço bibliotecário à população dos municípios do Estado,
visando democratizar o acesso à informação e à leitura.
A Missão é Reunir e organizar acervos bibliográficos e audiovisuais
para serem colocados a serviço da comunidade; incentivando o uso do livro
como fonte básica de informação e lazer; preservando e divulgando a
bibliografia relativa a Minas Gerais. Atuação: no território de Minas Gerais, mas
com consulta pública aberta a todos.
Segundo Chiavenato (2005) a missão funciona como o proposito para
as atividades da organização. Serve par clarificar e comunicar os objetivos da
organização, seus valores básicos e estratégia organizacional.
A criação da biblioteca tem como teve como objetivos e finalidades os
seguintes tópicos:
1. incentivar a criação, expansão e manutenção de bibliotecas públicas no
Estado;
2. promover a articulação inter-regional das bibliotecas públicas e comunitárias
por meio de redes de bibliotecas;
3. apoiar a capacitação do quadro de recursos humanos das bibliotecas
públicas e comunitárias;
4. assessorar tecnicamente as bibliotecas públicas e comunitárias, visando a
melhoria na qualidade dos serviços prestados;
5. apoiar projetos culturais de estímulo à leitura no âmbito das bibliotecas
públicas e comunitárias;
6. cadastrar as bibliotecas públicas e comunitárias do Estado e manter o
cadastro atualizado, visando produzir, periodicamente, análises para subsidiar
o planejamento das ações da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e
Bibliotecas;
7. elaborar, produzir e emprestar as Exposições Literárias Itinerantes, visando
promover o incentivo à leitura literária nas bibliotecas públicas e comunitárias
do Estado.
Em relação aos usuários reais da unidade de informação o acesso é
disponibilizado a toda comunidade.
Enquanto Estrutura e funcionamento da organização (horário de
funcionamento, quadro de funcionários, endereço físico, site da instituição)
temos:
 Site: http://www.bibliotecapublica.mg.gov.br/index.php/pt-br/
 Quadro de Funcionários: Não foi possível verificar
 Horário de funcionamento: Anexo Professor Francisco Iglesias | Rua
da Bahia, 1.889 Empréstimo Domiciliar, Referência e Estudos e Passarela
Cultural: (incluindo sala de Internet e sala de estudos) segunda a sexta-feira,
das 10h às 18h Sábado, das 8h às 12h
 Edifício Luiz de Bessa | Praça da Liberdade, 21 Infanto-juvenil,
Braille, Periódicos e Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães: Segunda a
sexta-feira, das 8h às 18h. Sábado, das 8h às 12h.
O Sistema de gerenciamento de acervo é próprio diretamente no site,
não foi possível verificar o tipo de sistema ou dados mais técnicos.
Foi identificado os seguintes tipos de representação temática utilizada
pela instituição.
 Livros
 Folhetos
 Catálogos
 Artigos
 Recortes
  Teses e Dissertações
 Monografias
 Normas
 Material gráfico
 Música
 Planta
 Periódicos
 Eventos SUBSL
 Gravação de Vídeo
 Mapas
 CD-ROMs
 Slides
 Gravação de Som
 Disquetes
 Anuário
 Apostila
 Anais
 Diapositivo
 Guia
 Lâminas
 Manual
 Relatório
 Manuscritos
Em relação a política de desenvolvimento e coleção, não foi possível
acessar o documento, mas existe no site um item para sugerirmos obras a
serem adquiridas pela Instituição.
Vergueiro (1989, p. 15) apresenta que o "desenvolvimento de coleções
é, acima de tudo, um trabalho de planejamento [...]
A instituição possui serviços oferecidos e acessos na forma de
empréstimos de livros, acessória técnica e eventos. A Biblioteca disponibiliza
apenas o acesso de consulta virtual ao acervo, os livros são físicos, mas
disponibiliza outros tipos de informações e documentos de forma digital, como
revistas e artigos.
 2.3 DIAGNÓSTICO UNIDADE DE INFORMAÇÃO BIBLIOTECA DO MUSEU
DA MODA

2.3.1 A Instituição Mantenedora

A Biblioteca do Museu da Moda condiz com o conceito de Biblioteca

Pública Temática, ou seja, possuem serviços especializados, no caso, pelo
desenvolvimento ao acervo de Moda que tem como objetivo atingir o usuário
tanto potencial como real, que compõe o público da Moda
da cidade de Belo Horizonte e Região Metropolitana.
A etapa de seleção de documentos busca fortalecer os documentos do
acervo de Moda que compõe o acervo da Biblioteca.
Como a Biblioteca do Museu da Moda também atende crianças,
adolescentes, jovens, adultos e idosos, que buscam por literatura,
generalidades e inclusive alguns documentos são fontes de informação para
pesquisadores que só encontram determinados documentos na biblioteca do
Museu da Moda, que tem uma história marcada por mudanças significativas
nas prioridades de seleção.
Essa característica híbrida e em constante formação caracterizam a
identidade da Biblioteca do Museu da Moda.

2.3.2 Unidade de Informação

A Biblioteca do Museu da Moda, faz parte do histórico e peculiar prédio

que atualmente é entendido enquanto Museu da Moda. Trata-se do primeiro
museu com temática da Moda público do Brasil.

Os objetivos da instituição são gerar reflexões acerca da Moda Mineira

e Brasileira, das novas preocupações mundiais com relação a usos e
costumes, a partir da temática Moda e suas implicações nos hábitos diários de
consumo e quais impactos no cotidiano da vida em sociedade. É possível
compreender os objetivos da biblioteca do Museu da Moda, uma biblioteca
temática, ou seja, trata-se de uma biblioteca pública temática.

A biblioteca do museu da moda busca promover o acesso à informação

a toda comunidade de Belo Horizonte região metropolitana, por meio de serviço
de referência, empréstimos, reserva de livros, sugestão de aquisições, acesso
à internet, espaço para estudo.

O Museu da Moda de Belo Horizonte - MUMO, inaugurado em 2016,

surgiu como uma evolução do Centro de Referência da Moda, criado em 2012.
Tornou-se, então, o primeiro museu público de moda do Brasil e importante
marco para o reconhecimento da moda como bem cultural da capital. Com
essa iniciativa, reforçou-se o reconhecimento da moda como bem cultural e
patrimônio nacional, por meio da adoção, pela instituição, de um programa
dinâmico e variado.

Os espaços da instituição são entendidos para além de exposições,

encontrando-se também abertos para criação, fruição e experimentação, a
missão da biblioteca Museu da Moda é:

 preservar, pesquisar e difundir acervos referentes à moda na capital

mineira, em suas múltiplas facetas, dialogando com a
contemporaneidade e estimulando o pensamento crítico”. Nesse
sentido, pretende “ser uma instituição de referência em memória,
conservação e pesquisa de moda, indumentária e comportamento”.
Enquanto Estrutura e funcionamento da organização (horário de
funcionamento, quadro de funcionários, endereço físico, site da instituição)
temos:
 De terça a sexta, das 9h às 21h; Sábado e domingo, das 10h às 14h
 Rua da Bahia, 1149, Centro, 30160-011, Belo Horizonte, MG
 CEP: 30160-011
 Site: http://www.bhfazcultura.pbh.gov.br/mumo
 E-mail Público: mumo.fmc@pbh.gov.br

De acordo com a definição de Cunha (2014, p. 21), temos: “Usuário

potencial: pessoa, grupo ou entidade cujas atividades vinculam-se,
direta ou indiretamente, ao atendimento da missão e dos objetivos
estratégicos da organização ou comunidade na qual está inserida a
unidade de informação e podem vir a ser utilizadores dos serviços e
produtos dessa unidade”. Os usuários potenciais podem ser
compreendidos todos aqueles que residem na cidade de Belo
Horizonte e região metropolitana, que possuem comprovante de
residência. No caso de menores de 16 anos é necessário realizar o
cadastro em conjunto com os responsáveis.
 O Sistema de gerenciamento de acervo é próprio, composto por
literatura estrangeira, brasileira dentre outras.
Tipo de representação temática utilizada pelas instituições;

 Obras
 Revistas
 jornais
 Monografias
 Teses
 Folhetos
 Catálogos
 cursos,
 palestras,
 aulas abertas,
 exposições,
 visitas temáticas
 livro de literatura
 livro infantil
Propondo-se a ser um espaço democrático e de livre acesso do
público. Em relação a política de desenvolvimento e coleção, não foi possível
acessar o documento, mas existe no site um item para sugerirmos obras a
serem adquiridas pela Instituição.

“Para as bibliotecas a política de desenvolvimento de coleções é um

documento básico, entretanto parece haver resistência quando se pensa em
construir uma política de acervo museológico. É como se o acervo textual,
documental ou bibliográfico fosse algo que independesse do restante e que
prescindisse dos controles e da documentação para incorporação de doações
à coleção. É necessário que tanto os gestores de museus quanto os
profissionais das áreas de informação e museologia tenham a compreensão de
que o trabalho em equipe é imprescindível para a definição e construção de
uma política global de acervo que inclua um programa consistente de
gerenciamento de doações”. (http://www.revistamuseu.com.br/artigos/art_.asp?
id=26723)

A instituição possui serviços oferecidos e acessos para leitura e

pesquisa, obras de Ciências Humanas e Artes, realiza empréstimos
domiciliares de livros de ficção (romances, contos, crônicas, poesia e peças
teatrais) e de biografias. Conta também com uma coleção de livros sobre moda
que reflete importantes aspectos do tema, com leitura reservada à biblioteca.
Além disso, a BMUMO oferece atividades como Rodas de leitura, visitas
guiadas e oficinas literárias.

3. CONSIDERAÇÕES

Foi um grande aprendizado o primeiro período de estágio, com o

conhecimento adquirido por meio da pesquisa pude observar a importância da
biblioteca virtual nesse período de pandemia. Sabe-se que as bibliotecas
virtuais sempre tiveram de prestar o melhor serviço e oferecer o melhor produto
para os usuários e com a internet essa tarefa se tornou mais fácil, tendo em
vista que, o usuário deixou de apenas consumir para também produzir
conhecimento.

As bibliotecas virtuais combinam tecnologia e recursos de informação

para permitir o acesso remoto, quebrando as barreiras físicas entre os
recursos. Embora esses recursos permaneçam especializados para atender às
necessidades dos usuários, as bibliotecas virtuais permitirão que professores e
alunos e usuários aproveitem amplos serviços para terem mais conhecimento e
aprendizagem. Foi possível observar que os pontos positivos das bibliotecas
pesquisadas lida com diversos tipos de usuários, além dos eventos ligados a
cultura, literatura, incentivo à leitura e atividades educativas e, através desta
experiência, conhecer os setores que a compõe, as demandas do bibliotecário,
a dinâmica de funcionamento e as necessidades informacionais dos usuários.

A experiência adquirida durante as atividades realizadas no estágio

realizado através das pesquisas nas Bibliotecas virtuais, contribuiu de forma
significativa para construção de conhecimentos técnicos da profissão. O
estágio proporcionou uma maior compreensão do perfil do bibliotecário em uma
unidade de informação, tornando um aprendizado na construção do futuro
profissional.
REFERÊNCIAS

MINAS GERAIS. Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Lei n. 1087,

de 02 de jun. 1954. Cria a Biblioteca Pública de Minas Gerais e dá
outras providências. Disponível em: . Acesso em: 30 out. 2017.

MINAS GERAIS. Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Lei nº

11.726, de 30 de dez. de 1994. Dispõe sobre a política cultural do
Estado de Minas Gerais. Disponível em:
http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=2292, Acessado
em: 30/10/2017.

OSWALDO, Ângelo. A Biblioteca Pública Estadual ganha novo nome

para reforçar suas raízes mineiras. Superintendência de Bibliotecas
Públicas e Suplemento Literário de Minas Gerais: Belo Horizonte: 2017.
Disponível em:
http://www.bibliotecapublica.mg.gov.br/index.php/pt-br/noticias/240-
biblioteca-publicaganha-novo-nome-para-reforcar-suas-raizes-mineiras,
Acessado em: 28/07/2017.

PAULA, João Antônio de. 40 anos da Coleção Mineiriana. Suplemento

Literário de Minas Gerais, Belo Horizonte, Secretaria do Estado de
Cultura, dez., 2009, p.13-19. (Edição especial Coleção Mineiriana).

SILVEIRA, Fabrício José Nascimento da. Biblioteca pública, identidade

e enraizamento: elaborações intersubjetivas ancoradas em torno da
Luiz de Bessa. 2014. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) –
Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas
Gerais, Belo Horizonte, 2014.

SISTEMA ESTADUAL DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS DE MINAS

GERAIS. (sistema.sub@cultura.mg.gov.br). Construindo uma Minas
Leitora [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por
 fabrisilveira@gmail.com em 18/01/2018.

THOMPSON, Paul. A voz do passado. Rio de Janeiro: Paz e

Terra,1992.

WORCMAN, Karen; PEREIRA, Jesus Vásquez (Coords.). História

falada: memória, rede e mudança social. São Paulo: SESC-SP : Museu
da Pessoa : Imprensa Oficial, 2006.

TARPANI, Cláudia. Biblioteca de Museus. Programa de gerenciamento

de coleções. Revista Museu. Disponível em
http://www.revistamuseu.com.br/artigos/art_.asp?id=26723 (acesso:
28/06/2013)

APÊNDICES
ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO VIRTUAL – ESTÁGIO 1 BIBLIOTECONOMIA
ETAPA 1 – PREPARATÓRIA – PESQUISA- ESTUDO E ANÁLISE DA
INSTITUIÇÃO
Curso: Biblioteconomia para Licenciados e Biblioteconomia Turma: FLX7702
Disciplina: Estágio 1 Semestre: 2020/2
ELABORAÇÃO: Tutor Externo: Karla Francine Correa Freitas
Nome do Acadêmico (a):Lilian Aparecida Andrade Costa Madureira

ORIENTAÇÕES
Enfatizamos que houve mudança apenas na atividade da prática no campo de estágio. A
legislação neste tempo de pandemia, não permite a realização presencial desta prática. Além do
mais, sabemos que as instituições se encontram fechadas, de modo que inviabilizaria a atuação
do estagiário. Vale reforçar que serão aceitos para a realização do Estágio Curricular
Obrigatório, os e as acadêmicos (as) que preencheram integralmente os requisitos, conforme
define o Manual de Estágio, disponível na Trilha de Aprendizagem no AVA. Confira se você
está realmente está apto

INFORMAÇÕES DA INSTITUIÇÃO 1:
Pesquisar na WEB, três (3) instituições diferentes dentro do campo da Biblioteconomia, que podem ser de
qualquer tipo, leia-se, instituições nacionais, regionais, municipais brasileiras de natureza pública, privada,
escolar, universitária, institucional ou outras, desde que possuam acervos disponíveis na web. Ao escolher
os três ambientes que possuam seus acervos disponíveis na web, seja por meio de softwares de
gerenciamento de acervos, bibliotecas digitais ou virtuais diferentes, você está definindo o seu objeto de
estágio.

Nome da Instituição 1:

Biblioteca Nacional Digital Brasil

Localização:
http://bndigital.bn.gov.br/

Histórico da Instituição:
As novas tecnologias surgidas após a Segunda Guerra, e que culminaram com o surgimento da Web nos
anos noventa, trouxeram à Biblioteca Nacional um novo modelo dinâmico e aberto, oposto ao tradicional de
guardiã estática da memória nacional.
Neste sentido, foi criada a Biblioteca Nacional Digital - BNDigital, um sistema aberto, interconectado, e ao
mesmo tempo voltado à preservação da memória documental brasileira.
Oficialmente lançada em 2006, a BNDigital integra coleções que desde 2001 vinham sendo digitalizadas no
contexto de exposições e de projetos temáticos, em parceria com instituições nacionais e internacionais.
A partir de 2008, a entrada da Biblioteca Nacional no mundo digital recebeu aporte financeiro do Ministério
da Cultura (MinC), mediante a inclusão no Programa Livro Aberto, da ação orçamentária “Biblioteca
Nacional Digital”. Esta ação tem a finalidade de ampliar e democratizar o acesso da população aos
documentos que compõem o Acervo Memória Nacional através de sua digitalização e disponibilização na
Internet por meio da BNDigital.
A BNDigital está internamente constituída por três segmentos: Captura e armazenagem de acervos digitais,
Tratamento técnico e publicação de acervos digitais e Programas e Projetos de digitalização e divulgação.
Conta com uma equipe interdisciplinar composta por bibliotecários, historiadores, arquivistas e
digitalizadores.

Área de Atuação, objetivos e finalidades:

A BNDigital materializa duas das tradicionais missões das bibliotecas nacionais: preservar a memória
cultural e proporcionar o amplo acesso às informações contidas em seu acervo.

Ao ser criada, a BNDigital tinha propósitos bem definidos que ainda se mantêm como objetivos de sua
existência, são eles:

- Ser fonte de excelência para a informação e a pesquisa;

- Ser veículo disseminador da memória cultural brasileira;
- Proporcionar conteúdo atualizado e de interesse dos usuários;
- Alcançar públicos cada vez maiores, neutralizando as barreiras físicas;
- Atender interesses das diversas audiências (pesquisadores profissionais, estudantes, público “leigo”);
- Preservar a informação através de sua disseminação;
- Preservar os documentos originais evitando o manuseio desnecessário;
- Ajudar instituições parceiras na preservação e acesso à memória documental brasileira;
- Reunir e completar virtualmente coleções e fundos dispersos fisicamente em diversas instituições;
- Aumentar os conteúdos em língua portuguesa disponíveis na web; e
- Replicar para instituições interessadas através de cursos, estágios e treinamentos as tecnologias, normas e
padrões adotados na gestão de conteúdos digitais.

Identificação dos usuários reais da Unidade de Informação:

Comunidade em geral.

Estrutura e funcionamento da organização (horário de funcionamento, quadro de funcionários, endereço

físico, site a instituição):

 segunda a sexta-feira, das 9h às 18h,

 quadro de funcionários bibliotecários, historiadores, arquivistas e digitalizadores.
 Fundação Biblioteca Nacional Av. Rio Branco, 219 3º andar Centro Rio de Janeiro, RJ
CEP: 
 20040-008
  Site: http://bndigital.bn.gov.br/

Sistema de gerenciamento de acervo (qual? se é livre ou proprietário);

Livre, destaca a seleção de textos que noticiaram fatos históricos e obras relevantes para o contexto atual,
apresentados com o objetivo de divulgar o acervo aos pesquisadores e ao grande público.

Tipo de representação temática utilizada pelas instituições;

 Cartografia
 Iconografia
 Manuscritos
 Música
 Obras Gerais
 Obras Raras
 Periódicos

Verificar se há política de desenvolvimento e coleção disponível;

Considerar o valor histórico ou memorial, a importância e a raridade de obras específicas, assim como a
relevância de coleções, na sua totalidade ou em parte, selecionadas de forma a reunir uma massa crítica de
informação, i.e. um volume mínimo de conteúdos que permita a contextualização e o inter-relacionamento
das obras que compõem a BNDigital. As diversas coleções incorporadas ao acervo ao longo dos anos,
através de aquisição ou doação, reúnem peças raras e de importante valor histórico.

 Tipografia do arco do cego

 Benedito Ottoni
 Araujense Conde da Barca
 Thereza Christina Maria
 arquivo Arthur Ramos
 Condes de Castelo Melhor
 Diogo Barbosa Machado
  
Identificar os serviços oferecidos e acessos.
Direitos autorais, reprodução do acervo, pesquisa a distância, intercâmbio entre bibliotecas, biblioteca
acessível para o público.
O serviço possui como resultado o assentamento (registro) e a publicação das informações legais declaradas
pelo autor/titular no requerimento de registro, conforme cópia da obra intelectual depositada. Além disso, é
garantida a preservação da cópia da obra intelectual registrada, pelo prazo de duração dos direitos
patrimoniais, para consulta e referência futura, ressalvadas as restrições de acesso às obras inéditas, em
atenção aos direitos morais do autor.
Por fim, é emitida e entregue ao requerente uma Certidão que resume, certifica e dá fé às principais
informações legais assentadas no processo de registro referentes à obra intelectual e aos direitos de seus
titulares.

INFORMAÇÕES DA INSTITUIÇÃO 2:

Nome da Instituição Concedente:

Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais

 
Localização:
http://www.bibliotecapublica.mg.gov.br/index.php/pt-br/

Histórico da Instituição:
Em Minas Gerais, cerca de 800 unidades formam o Sistema Estadual de   Bibliotecas Públicas.  Essa ação
regionalizada começou com a própria criação da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa,
em 1954, quando o Governador Juscelino Kubitschek   determinou à nova biblioteca que desse assistência
técnica a municípios do interior para que neles fossem criadas salas públicas de leitura. O Sistema
Estadual de Bibliotecas Públicas foi institucionalizado em 1984, e hoje é coordenado pela
Secretaria de Estado de Cultura e Turismo por meio da Superintendência de
Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais e da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura
e Bibliotecas. Seu objetivo é planejar e executar projetos e programas que promovam a  ampliação de
serviço bibliotecário à população dos municípios do Estado, 
visando democratizar o acesso à informação e à leitura.

Área de Atuação, objetivos e finalidades:

A Missão:  Reunir e organizar acervos bibliográficos e audiovisuais para serem colocados a

serviço da comunidade; incentivando o uso do  livro  como  fonte  básica  de  informação  e lazer;
preservando e divulgando a bibliografia relativa a Minas Gerais.  Atuação: no território de Minas Gerais,
mas com consulta pública aberta a todos.  Objetivos e finalidades: 
1.  incentivar a criação, expansão e manutenção de bibliotecas públicas no Estado;
2. Promover a articulação inter-regional  das  bibliotecas  públicas  e  comunitárias  por meio de redes de
bibliotecas;
3. A capacitação do quadro de recursos  humanos  das  bibliotecas  públicas  e comunitárias;
4.  Assessorar tecnicamente as  bibliotecas  públicas  e  comunitárias,  visando  a  melhoria na qualidade dos
serviços prestados;
5.  apoiar projetos culturais  de  estímulo  à  leitura  no  âmbito  das  bibliotecas  públicas  e comunitárias;
6. Cadastrar as bibliotecas públicas e  comunitárias  do  Estado  e  manter  o  cadastro atualizado,  visando 
produzir,  periodicamente, análises para  subsidiar  o  planejamento das ações da Diretoria do Livro,
Leitura, Literatura e Bibliotecas;
7. Elaborar, produzir e emprestar  as  Exposições  Literárias  Itinerantes,  visando promover  o  incentivo  à 
leitura  literária  nas  bibliotecas  públicas  e  comunitárias  do Estado

Identificação dos usuários reais da Unidade de Informação:

Comunidade em geral.

Estrutura e funcionamento da organização (horário de funcionamento, quadro de funcionários, endereço

físico, site da instituição):
Quadro de Funcionários: Não foi possível verificar
Horário de funcionamento Anexo Professor Francisco Iglesias | Rua da Bahia, 1.889 Empréstimo
Domiciliar, Referência e Estudos e Passarela Cultural: (incluindo sala de Internet e sala de estudos) segunda
a sexta-feira, das 10h às 18h Sábado, das 8h às 12h  
Edifício Luiz de Bessa | Praça da Liberdade, 21 Infanto juvenil, Braille, Periódicos e Galeria de Arte Paulo
Campos Guimarães: Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Sábado, das 8h às 12h 
Site: http://www.bibliotecapublica.mg.gov.br/index.php/pt-br/ 

Sistema de gerenciamento de acervo (qual? se é livre ou proprietário);

Sistema é próprio diretamente no site, não foi possível verificar o tipo de sistema ou dados mais técnicos

Tipo de representação temática utilizada pelas instituições;

Utilização de filtro com os temas:
  Livros
  Folhetos
  Catálogos
  Artigos
  Recortes
  Teses e Dissertações
  Monografias
  Normas
  Material gráfico
  Música
  Planta
  Periódicos
  Eventos SUBSL
  Gravação de Vídeo
  Mapas
  CD-ROMs
  Slides
  Gravação de Som
  Disquetes
  Anuário
  Apostila
  Anais
  Diapositivo
  Guia
  Lâminas
  Manual , Relatório
  Manuscritos  

Verificar se há política de desenvolvimento e coleção disponível;

Não foi possível acessar o documento, mas existe no site um item   para sugerirmos obras a serem
adquiridas pela Instituição.

Identificar os serviços oferecidos e acessos.

Empréstimos de livros, acessória técnica e eventos. 
A Biblioteca disponibiliza apenas o acesso de consulta virtual ao acervo os livros são físicos, mas
disponibiliza outros tipos de informações e documentos de forma digital, como revistas e artigos.       

INFORMAÇÕES DA INSTITUIÇÃO 3

Nome da Instituição Concedente:

Biblioteca do Museu da Moda

Localização:
http://www.bhfazcultura.pbh.gov.br/mumo

Histórico da Instituição:
A biblioteca do Museu da Moda faz parte da rede municipal de bibliotecas públicas, que na cidade de Belo
Horizonte conta com 21 dessas unidades. No caso da Biblioteca do Museu da Moda, ela faz parte do
histórico e peculiar prédio que atualmente é entendido enquanto Museu da Moda. Trata-se do primeiro
museu com temática da Moda público do Brasil. Os objetivos da instituição são gerar reflexões acerca da
Moda Mineira e Brasileira, das novas preocupações mundiais com relação a usos e costumes, a partir da
temática Moda e suas implicações nos hábitos diários de consumo e quais impactos no cotidiano da vida em
sociedade.

.
Área de Atuação, objetivos e finalidades:
É possível compreender os objetivos da biblioteca do Museu da Moda, uma biblioteca temática, ou seja,
trata-se de uma biblioteca pública temática. A biblioteca do museu da moda busca promover o acesso à
informação a toda comunidade de Belo Horizonte região metropolitana, por meio de serviço de referência,
empréstimos, reserva de livros, sugestão de aquisições, acesso a internet, espaço para estudo.

Identificação dos usuários reais da Unidade de Informação:

Comunidade em geral.

Estrutura e funcionamento da organização (horário de funcionamento, quadro de funcionários, endereço

físico, site da instituição):
De terça a sexta, das 9h às 21h; Sábado e domingo, das 10h às 14h
Rua da Bahia, 1149 , Centro, 30160-011, Belo Horizonte, MG
CEP: 30160-011
Site: http://www.bhfazcultura.pbh.gov.br/mumo
E-mail Público: mumo.fmc@pbh.gov.br

Sistema de gerenciamento de acervo (qual? se é livre ou proprietário);

A seleção do acervo é própria composto por literatura estrangeira, brasileira dentre outras.

Tipo de representação temática utilizada pelas instituições;

 Monografias
 Revistas
 jornais
 Teses
 Folhetos
 Catálogos
 cursos,
 palestras,
 aulas abertas,
 exposições,
 visitas temáticas
 livro de literatura
 livro infantil

Verificar se há política de desenvolvimento e coleção disponível;

Não foi possível verificar

Identificar os serviços oferecidos e acessos.

A Biblioteca Museu da Moda oferece, para leitura e pesquisa, obras de Ciências Humanas e Artes, realiza
empréstimos domiciliares de livros de ficção (romances, contos, crônicas, poesia e peças teatrais) e de
biografias. Conta também com uma coleção de livros sobre moda que reflete importantes aspectos do tema,
com leitura reservada à biblioteca. Além disso, a BMUMO oferece atividades como Rodas de leitura,
visitas guiadas e oficinas literárias.
 Centro Universitário Leonardo Da Vinci

(FLEX7702)
(CURSO DE BIBLIOTECONOMIA)

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I: FOCO NA GESTÃO DA

INFORMAÇÃO

Proposta de Política de Formação e

Desenvolvimento de Coleções

JANUARIA
2020
 1- INTRODUÇÃO

A Biblioteca do Museu da Moda condiz com o conceito de Biblioteca Pública

Temática, ou seja, possuem serviços especializados, no caso, pelo desenvolvimento
ao acervo de Moda que tem como objetivo atingir o usuário tanto potencial como real,
que compõe o público da Moda da cidade de Belo Horizonte e
Região Metropolitana.
A etapa de seleção de documentos busca fortalecer os documentos do acervo
de Moda que compõe o acervo da Biblioteca.
Como a Biblioteca do Museu da Moda também atende crianças, adolescentes,
jovens, adultos e idosos, que buscam por literatura, generalidades e inclusive alguns
documentos são fontes de informação para pesquisadores que só encontram
determinados documentos na biblioteca do Museu da Moda, que tem uma história
marcada por mudanças significativas nas prioridades de seleção.
Essa característica híbrida e em constante formação caracterizam a identidade
da Biblioteca do Museu da Moda.

1.1 Missão e Objetivo

A biblioteca Museu da Moda tem como missão “preservar, pesquisar e difundir

acervos referentes à moda na capital mineira, em suas múltiplas facetas, dialogando
com a contemporaneidade e estimulando o pensamento crítico.
Os objetivos da instituição são gerar reflexões acerca da Moda Mineira e
Brasileira, das novas preocupações mundiais com relação a usos e costumes, a partir
da temática Moda e suas implicações nos hábitos diários de consumo e quais
impactos no cotidiano da vida em sociedade. A instituição oferece cursos, palestras,
aulas abertas, exposições, visitas temáticas propondo-se a ser um espaço
democrático e de livre acesso do público, ser um lugar de discussões, pesquisa e
desenvolvimento do conhecimento que tem por essência promover a liberdade,
criatividade, sustentabilidade e o livre acesso a informações, como suportes
essenciais para uma nova ordem social, que seja constituída na solidariedade e
cooperação.
O público visado para a instituição, não implica em apenas o público da
moda, e sim toda a população de Belo Horizonte.

Objetivos da unidade de informação

 É possível compreender os objetivos da biblioteca do Museu da Moda, uma
biblioteca temática, ou seja, trata-se de uma biblioteca pública temática. A biblioteca
do museu da moda busca promover o acesso à informação a toda comunidade de
Belo Horizonte região metropolitana, por meio de serviço de referência, empréstimos,
reserva de livros, sugestão de aquisições, acesso a internet, espaço para estudo. A
seleção resulta em um acervo plural composto por literatura estrangeira, brasileira,
enfoque para a memória da cidade de Belo Horizonte e escritores Belo Horizontinos
(alguns inclusive frequentavam a biblioteca como é o caso do Pedro Nava) e uma
atual preocupação no fortalecendo do acervo com a temática moda, além de revistas e
jornais.

1.2 Definição, importância e objetivos da política.

Incentivar e promover o gosto pela leitura, democratizar o acesso, visando à

inclusão social e a inclusão digital, por meio de um acervo sempre atualizado, analisar
os objetivos gerais da organização à qual está inserida a biblioteca, definir a extensão
e a profundidade na cobertura temática da coleção, segundo os diferentes níveis da
comunidade a ser atendida, conhecer a situação da coleção a fim de elaborar o
orçamento necessário para solucionar os problemas, proceder à análise quantitativa
da coleção, cobrir áreas de maior demanda da comunidade, definindo as prioridades
da seleção, determinar critérios para intercâmbio de material bibliográfico, determinar
critérios para recebimento de doações e descartes, procurar atender a todas as
sugestões, comunicando ao solicitador sobre a aquisição
ou não do item solicitado, determinar critérios para preservação e conservação dos
materiais (encadernação e
restauração etc), definir critérios para avaliação do valor da coleção, definir critérios
para duplicação de documentos, coordenar a reavaliação periódica da coleção, a fim
de definir quando e sob quais condições o material será remanejado e descartado do
acervo.

1.3 Descrição da clientela.

De acordo com a definição de Cunha (2014, p. 21), temos: “Usuário potencial:

pessoa, grupo ou entidade cujas atividades vinculam-se, direta ou indiretamente, ao
atendimento da missão e dos objetivos estratégicos da organização ou comunidade na
qual está inserida a unidade de informação e podem vir a ser utilizadores dos serviços
e produtos dessa unidade”. Os usuários potenciais podem ser compreendidos todos
aqueles que residem na cidade de Belo Horizonte e região metropolitana, que
possuem comprovante de residência. No caso de menores de 16 anos é necessário
realizar o cadastro em conjunto com os responsáveis.
De acordo com a definição de Cunha (2014, p. 21), temos: “Usuário real: usuário com
o qual a unidade de informação já estabeleceu contato por meio de seus produtos e
/ou serviços informacionais; usuário ativo; contrário de usuário potencial”.
Todos aqueles que possuem cadastro e efetivamente fazem empréstimos nas
bibliotecas do sistema FMC e utilizam o espaço. Para realizar cadastro é necessário
ter acima de 16 anos, levar documento de identidade e comprovante de residência.
Como a Biblioteca do Museu da Moda faz parte de um Sistema de Bibliotecas em
conjunto com mais outras diversas, qualquer usuário que esteja cadastrado em
alguma dessas outras bibliotecas vinculadas a Fundação Municipal de Cultura são de
fato usuários reais. É oferecido a essas pessoas, a possibilidade de devolução em
qualquer uma das bibliotecas, por meio do serviço de Malote.
A relação entre seleção e usuários é suprema, tendo em vista que as novas
aquisições e fortalecimento do acervo dos livros de Moda buscam atender ao público
que lida com esse assunto em seus ofícios, como costureiras, alfaiates, estudantes de
Moda, Designers, professores e estudiosos, e por que não? Curiosos que por ventura
se atraíram pelo tema do Museu e através do acesso aos livros da biblioteca do
Museu da Moda tem a possibilidade de aprofundar no assunto Moda.

1.4 Participação e papel da biblioteca em programas cooperativos de

GEI (nacionais e internacionais).

A biblioteca possui a política de GEI que oferece aos bibliotecários um roteiro

que permite visualizar o panorama que permeia todas as atividades que envolvem os
acervos físicos e digitais da unidade de informação, dando-lhes os subsídios
necessários para tomada de decisão em cada uma das etapas. Além disso, o
documento garante a continuidade dos serviços planejados, independente da
presença da equipe que o elaborou.

2- ESTOQUES DE INFORMAÇÃO (ACERVO E COLEÇÕES)

 2.1 Materiais que o compõem (conteúdo e formato).

Acervo multidisciplinar constituído de livros, obras de referência, jornais e

revistas de caráter informativo de âmbito nacional e internacional, histórias em
quadrinhos, e livros em diversos formatos (braile, audiolivro e livro falado), filmes,
vídeos e CDs, lançamentos e mais vendidos, jogos, fantasias, adereços e
brinquedos.

Acervo com foco nas obras nacionais e estrangeiras, clássicos da literatura

nacional e estrangeira, incluindo a infantil, prêmios e outros, além de obras gerais
sobre história, arte, psicologia, religião, ciências sociais e biografias, entre outras.
Todos os gêneros do cinema mundial, documentários, shows, infantis e filmes para
adultos.

Aventuras (infantis e adultos), biográficos, dramáticos, fantasia, humor,

históricos, literários, mangás, super-heróis, underground e técnicas. Jogos /
brinquedos Infantis, juvenis e adultos.

Adereços para todas as faixas etárias, adquiridos de acordo com a

necessidade das atividades ou mediações.

2.2 Recursos financeiros disponíveis para sua formação e desenvolvimento

O atual panorama econômico e social obriga de certa forma as organizações

a buscar cada vez mais métodos e técnicas de qualidade, no sentido de se manter no
mercado e conquistar mais clientes. A Qualidade Total como método é uma
ferramenta importante a qual a organização dispõe para atingir esse fim.
Devido à sua complexidade e dinâmica conceituar qualidade não é tarefa
fácil, no entanto é de fundamental importância buscá-la incessantemente como um
caminho de se alcançar um diferencial estratégico e se obter vantagens competitiva.
Investir em qualidade, dos pequenos detalhes aos grandes planejamentos
estratégicos, possibilita às empresas a conquista de espaço e um excelente retorno,
como a fidelidade do cliente e alta lucratividade. Bem como evitam desperdícios
produtivos mediante a otimização das operações, com vistas à eficiência.

3- DESENVOLVIMENTO DOS ESTOQUES DE INFORMAÇÃO

 3.1 Responsabilidade da seleção (atores, princípios, atribuições e competências).

Esta não é uma tarefa simples, e para tanto, sempre é bem-vindo o

acompanhamento de uma equipe ou comissão de apoio. Segundo Romani e Borszcz
(2006), tal comissão, liderada por um bibliotecário, tem objetivo de apoiar o
planejamento das atividades que envolvem a formação e desenvolvimento da coleção
e do acervo.
Além do referido profissional, recomenda-se que participem diversos
representantes das principais áreas de atuação da organização a qual a unidade de
informação está subordinada, bem como representantes do setor administrativo e
financeiro. Dentre as principais atribuições desta comissão, encontra-se:
a) analisar e avaliar a política de seleção e seus princípios e normas;
b) ajudar na realização de uma reavaliação periódica do processo;
c) coordenar programas de desenvolvimento de acervo;
d) procurar conhecer as características de seus usuários, seus interesses
culturais e suas principais atividades profissionais.

3.4 Critérios por tipo de obra e de suporte físico.

Para garantir a qualidade na aquisição de novos materiais foram

estabelecidos os seguintes critérios para seleção: adequação aos projetos
desenvolvidos pela instituição, respeitando as particularidades de cada projeto,
adequação do material aos objetivos e níveis educacionais das instituições parceiras,
autoridade do autor e/ou editor, tualidade técnico-científica dos conteúdos, número de
usuários potenciais que poderão utilizar o material, adequação do material ao
objetivo, nível educacional, linhas de pesquisa e áreas temáticas,custo, considerando-
se a verba disponível e a possibilidade de substituição satisfatória por outros materiais
existentes na Biblioteca, boas condições físicas do material, quantidade (excesso ou
escassez) de material sobre um determinado assunto na Biblioteca, disponibilidade de
acesso, conveniência do formato e compatibilização com equipamentos existentes,
em se tratando de acervo multimídia, citação em fontes bibliográficas.
Estes devem tomar por base três fatores decisivos: o interesse da
comunidade a ser servida, a imparcialidade e os recursos financeiros destinados
para a aquisição.

4 -FORMAS DE AQUISIÇÃO
 Os critérios para seleção de doações são os mesmos utilizados para a seleção
de material. Destinação das doações.

As doações poderão ter os seguintes destinos: incorporação ao acervo,

doação ou permuta com outras instituições.

As obras recebidas por doação e incorporadas ao acervo não serão

devolvidas.

Os critérios para seleção das obras permutadas são os mesmos utilizados

para a seleção de material adquirido por compra e doação. Além desses, também
será analisada disponibilidade de publicações para realização da permuta.

Através desta modalidade a biblioteca recebe a produção técnico-científica da

instituição, como as teses e dissertações e materiais publicados pela editora da
UFSC que devem ser depositadas na Biblioteca em formatos e quantidades
estabelecidas na legislação vigente na instituição. As dissertações e teses
depositadas serão digitalizadas e será mantido um exemplar no formato impresso.

5 -AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS

A formação, desenvolvimento e organização do acervo devem ser encarados

como um processo permanente no qual as atividades de seleção, aquisição e
avaliação de materiais devem permanecer em contínua sintonia com as necessidades
de informação da comunidade de usuários.

A coleção deve ser desenvolvida tomando por base um plano preestabelecido

que garanta sua continuidade e adequação necessária à formação da coleção (tanto
em termos de conteúdo quanto de formato). Pode-se compreender a Biblioteca do
Museu da Moda enquanto uma Biblioteca Pública Temática.

O descarte retira total e definitivamente da coleção; o remanejamento –

deslocamento para locais de menor acesso, onde os materiais são acomodados
compactamente a fim de que ocupem o menor espaço possível e a conservação –
retirada do material para recuperá-lo fisicamente. Em último lugar, ocorre a avaliação
de coleções, que é a etapa menos efetuada em bibliotecas, devido à falta de tempo
dos bibliotecários e falta de conhecimento adequado em relação a avaliação.
 Existem bibliotecas públicas que possuem acervos especializados e, por isso,
vem sendo denominadas como Bibliotecas Públicas Temáticas, ou que oferecem
serviços especializados para um determinado público e, por isso, são identificadas
pelo público, tal como Biblioteca Pública Infantil, ou Biblioteca Pública Especial. São
bibliotecas públicas que se caracterizam como bibliotecas especializadas em uma
determinada área/assunto.

O ambiente configura-se de maneira a representar a área/assunto em foco,

assim como as coleções que compõe o seu acervo, os serviços que oferecem e a
programação cultural. Sendo uma biblioteca pública, diferenciam-se das bibliotecas
especializadas por atender a todos os públicos.

Embora não seja uma tarefa fácil, por demandar um minucioso e contínuo
estudo, a elaboração desse documento servirá como diretriz para o estabelecimento
de estratégias de ações e atuará como instrumento delimitador de critérios na tomada
de decisões para a composição e desenvolvimento do acervo.

A etapa mais importante da política de desenvolvimento de coleções é o

processo de seleção, pois por meio dele se garante a qualidade e o ajustamento do
acervo para atender a contento as reais necessidades dos usuários.
 REFERÊNCIAS

CUNHA, Murilo Bastos; AMARAL, Sueli Angelica do; DANTAS, Edmundo Brandão.
Manual de Estudo de Usuários da Informação. São Paulo: Atlas, 2014.

Museu da Moda de Belo Horizonte. Disponível em:

<https://prefeitura.pbh.gov.br/noticias/conheca-o-museu-da-moda>. Acesso em 26 de
Junho de 2018.

Manifesto da UNESCO/IFLA para Bibliotecas Públicas. Disponível em:

<https://www.ifla.org/files/assets/public-libraries/publications/PL-manifesto/pl-
manifesto-pt.pdf>. Acesso em 26 de Junho de 2018.

Rede Pergamum. Disponível em: <http://www.pergamum.pucpr.br/redepergamum/>.

Acesso em 26 de Junho de 2018.

Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas. Disponível em:

<http://snbp.culturadigital.br/tipos-de-bibliotecas/>. Acesso em 26 de Junho de 2018.