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A Câmara Municipal de Senador Canedo, Estado de Goiás, aprovou e eu, Prefeito Municipal,
sanciono a seguinte lei:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º - Qualquer construção ou reforma, de iniciativa pública ou privada, somente poderá ser
executada após exame, aprovação do projeto, concessão de licença de construção pela
Prefeitura, de acordo com as exigências contidas neste Código e mediante a
responsabilidade de um profissional legalmente habilitado.
Art. 2º - Para os efeitos deste código ficam dispensados da apresentação do projeto, contudo
sujeitas à concessão de licença, as edificações destinadas à habitação, assim como as
pequenas reformas, desde que apresentem as seguintes características:
Parágrafo Único – Para concessão de licença, nos casos previstos neste artigo, serão
exigidos croquis com suas dimensões na escala igual ou inferior a 1:100 será permitido
apenas uma licença por imóvel.
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Art. 4º - O responsável por instalações de atividades que possa ser causadora de poluição,
ficará sujeito a apresentar ao órgão estadual (FEMAGO) E/OU FEDERAL (IBAMA) que tratam
do controle ambiental o projeto de instalações para prévio exame e aprovação, sempre que a
Prefeitura Municipal julgar necessário
Art. 5º - Os projetos deverão estar de acordo com esta lei e com a legislação vigente sobre
zoneamento e parcelamento do solo.
CAPÍTULO II
DO PROJETO
I – planta de situação e locação na escala 1:500 (um por quinhentos) onde constarão:
a) Projeção da edificação ou das edificações dentro do lote, figurando rios, canais e outros
elementos que possam orientar as decisões das autoridades municipais;
b) dimensões das divisas do lote e dos afastamentos da edificação em relação às divisas e às
outras edificações porventura existentes;
c) cotas de largura do(s) logradouro(s) e dos passeios contíguos ao lote;
d)orientação do norte magnético;
e) indicação da numeração do lote e quadra a ser construído e dos lotes vizinhos;
f) medida de projeção de cada unidade, cálculo da área total construída de cada unidade;
g) curvas de nível de um em um metro.
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II – Planta Baixa de cada pavimento de construção na escala de 1:50 (um por cinqüenta) ou
1:100(um por cem), determinando:
a) a altura dos compartimentos, níveis dos pavimentos, altura das janelas peitoris, e
demais elementos necessários à compreensão do projeto, na escala 1:50 (um por
cinqüenta) ou 1:100(um por cem) e no caso de escadas e /ou rampas estas deverão
constar, em pelo menos, em um dos cortes.
V – elevação da fachada ou fachadas voltadas para a via pública na escala 1:50 (um por
cinqüenta) ou 1:100(um por cem)
§1° - Haverá sempre escala gráfica, o que não dispensa a indicação de cotas
§2° - Em qualquer caso, as pranchas exigidas no “caput” do presente artigo, deverão ser
moduladas, obedecendo as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
§3° - No caso de reforma ou ampliação deverá ser indicado no projeto o que será demolido,
construído ou conservado de acordo com as seguintes convenções de cores:
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Parágrafo único - O órgão competente da Prefeitura poderá solicitar sempre que necessário,
o memorial descritivo para as demais construções.
CAPITULO III
DA APROVAÇÃO DO PROJETO
Art. 10º - Para efeito de aprovação de projetos ou concessão de licença, o proprietário deverá
apresentar à Prefeitura os seguintes documentos:
Parágrafo único - As obras que por sua natureza exigirem prazo superior a 02 (dois) anos
para construção poderão ter o prazo previsto no “caput” deste artigo, ampliado, mediante o
exame do cronograma pela Prefeitura.
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Art.12 – A Prefeitura terá prazo Maximo de 30 (trinta) dias, a partir da data de entrega do
projeto, para se pronunciar, expirando o prazo, o proprietário tem como aprovado o seu
projeto.
Art. 14 – Quando expirado o prazo do alvará e a obra e a obra não estiver concluída, deverá
ser providenciada a solicitação de uma nova licença que poderá ser concedida em prazo de
01 (hum) ano sempre após vistoria da obra pelo órgão municipal competente.
CAPITULO IV
DA EXECUÇÃO DA OBRA
Art. 15 – Uma obra será considerada iniciada assim que estiver com os serviços de fundações
em andamento.
Art. 16 - Deverá ser mantido na obra o alvará de licença juntamente com o jogo de cópias do
projeto apresentado à Prefeitura e por ela visado, para apresentação quando solicitado aos
fiscais de obras ou a outras autoridades competentes da Prefeitura.
Parágrafo Único - os tapumes deverão ter a altura mínima de 02 (dois) metros e não poderão
ocupar mais do que a metade da largura do passeio.
Art. 18 - Não será permitida, sob pena de multa ao responsável pela obra, a ocupação de
qualquer parte da via publica com materiais de construção, salvo na parte limitada pelo
tapume.
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CAPITULO V
DA CONCLUSÃO E ENTREGA DA OBRA
Art. 19 - Uma obra é considerada concluída quando tiver condições de habitabilidade, estando
em fase de pintura e com as instalações hidro-sanitarias e elétricas em funcionamento.
Art. 21 - Procedida a vistoria e constatado que a obra foi realizada em consonância com o
projeto aprovado, a Prefeitura Municipal fornecerá ao proprietário o “habite-se”, no prazo de
30 (trinta) dias, a contar da data de entrega do requerimento.
§1º - Nenhuma edificação poderá ser ocupada sem o “habite-se” expedido pela Prefeitura
§2º - Para edificações situadas em vias públicas dotadas de rede de água e esgoto, não será
concedido o “habite-se” sem que a mesma esteja interligada a esses sistemas.
Art. 22 - Poderá ser concedido o “habite-se” parcial a juízo do órgão competente da Prefeitura
Municipal.
Parágrafo Único - O “habite-se” parcial poderá ser concedido nos seguintes casos:
I - quando se tratar de prédio composto de parte comercial e parte residencial e cada uma
pode ser utilizada independentemente da outra;
II - quando se tratar de mais de uma construção feita independentemente no mesmo lote;
III - quando se tratar de edificação em vila ou conjunto habitacional, estando seu acesso
devidamente concluído;
IV – quando se tratar de edificações de mais de 01 (hum) pavimento, que a estrutura, a
alvenaria e o revestimento externo estejam concluídos;
V - quando se tratar de prédios de apartamentos, em que uma parte esteja completamente
concluída e caso a unidade em questão se situe acima da quarta laje, é necessário que pelo
menos um elevador esteja funcionando e possa apresentar o respectivo certificado de
funcionamento.
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CAPITULO VI
NORMAS GENERICAS DAS EDIFICAÇÕES
SEÇÃO I
DAS FUNDAÇÕES
Art. 23 - As fundações serão executadas de modo que a carga sobre o solo não ultrapasse os
limites indicados nas especificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
§1º - Sem prévio saneamento do solo, nenhuma construção poderá ser edificada sobre
terreno:
a) úmido e pantanoso,
b) misturado com húmus ou substancias orgânicas;
c) Que haja se servido de deposito de lixo ou material nocivo à saúde publica.
§2º - As fundações não poderão invadir o leito da via pública, nem prejudicar os imóveis
vizinhos, ou seja, se situar dentro dos limites do lote, sob pena da obra ser embargada.
SEÇÃO II
DAS PAREDES E DOS PISOS
Art. 24 - As paredes tanto externas como internas, quando executadas em alvenaria de tijolo
comum, deverão ter espessura mínima de 0,15m (quinze centímetros)
Parágrafo Único - As paredes de alvenaria de tijolo comum que constituírem divisões entre
economias distintas e as construídas nas divisas dos lotes deverão ter espessura mínima de
0,25(vinte e cinco centímetros)
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Art. 28 - os pisos ao nível do solo serão assentados sobre uma camada de concreto de 0,10
(dez centímetros) de espessura, convenientemente impermeabilizados.
SEÇÃO III
DOS CORREDORES
Parágrafo Único - Os corredores deverão ter deverão ter iluminação e ventilação natural, de
acordo com as normas da ABNT.
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SEÇÃO IV
DAS ESCADAS E RAMPAS
Parágrafo único - No caso de edificação possuir elevador, a largura mínima da escada poderá
ser reduzida para 1,20m (um metro e vinte centímetros).
Art. 34 - Nas escadas de uso coletivo sempre que a altura a vencer for superior a 2,80m (dois
metros e oitenta centímetros), será obrigatório intercalar um patamar de largura mínima igual
à largura adotada para a escada.
Art. 35 - As escadas de uso coletivo deverão ter superfícies revestidas com material
antiderrapante.
Art. 36 - Serão admitidas rampas de acesso, internas ou externas, desde que atendam ao
seguinte:
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SEÇAO V
DOS VÃOS DE ACESSO
SEÇÃO VI
DOS ELEVADORES
SEÇÃO VII
DAS COBERTURAS
Art.41 – Nas coberturas das edificações deverão ser empregados materiais impermeáveis,
incombustíveis e imperecíveis, de reduzida condutibilidade calorífica e capazes de resistirem
a ação dos agentes atmosféricos.
Art. 42 – As águas pluviais provenientes das coberturas serão esgotadas dos limites do lote,
não sendo permitido o deságüe sobre lotes vizinhos ou logradouros.
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SEÇÃO VIII
DAS MARQUISES E BALANÇOS
§1º - Nenhum de seus elementos estruturais ou decorativos poderá estar a menos de 2,50m
(dois metros e cinqüenta centímetros) acima do passeio público e o Maximo de 4,00m (quatro
metros).
§2º - A construção de marquises e balanços não poderão prejudicar a arborização e
iluminação publica, assim como não ocultar placas de nomenclatura ou numeração.
SEÇÃO IX
DOS MUROS, CALÇADAS E PASSEIOS
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de sarjeta ou drenos, para desvios de águas pluviais ou de infiltrações que causem prejuízo
ou danos nos logradouros públicos e aos proprietários vizinhos.
Art.48 – Serão comuns os muros e cercas divisórias entre propriedades urbanas e rurais,
devendo os proprietários dos imóveis confinantes concorrerem em partes iguais com as
despesas de sua construção e conservados na forma do Art. 588 do Código Civil.
SEÇÃO X
DA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO
Parágrafo Único – O disposto neste artigo não se aplica a corredores e a caixas de escada.
Art.50 – Não poderá haver abertura em paredes levantadas sobre a divisa ou a menos de
1,50m (hum metro e cinqüenta centímetros) da mesma.
Art.52 – Os poços de ventilação não poderão, em qualquer caso, ter área menor que 1,50m²
(hum metro e cinqüenta centímetro quadrados), nem dimensão menor que 1,00m (hum metro)
devendo ser revestidos internamente e visitáveis na base. Somente serão permitidos para
ventilar compartimentos de curta permanência.
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Art. 54 – Nenhum compartimento poderá ser iluminado através de outro, seja qual for a
largura e a natureza da abertura de comunicação, excetuando-se os vestíbulos, as salas de
espera, depósitos e despensas.
Art.56 – A soma de área dos vãos de iluminação e ventilação de um compartimento terá seu
valor mínimo em fração da área desse compartimento, conforme o seguinte:
a) salas, dormitórios e escritórios – 1/6 da área do piso;
b) cozinhas, banheiros e lavatórios – 1/8 da área do piso;
c) demais cômodo – 1/10 da área do piso.
Art.57 – A distancia da parte superior da janela o teto não deve ser superior a 1/5 do pé-
direito.
Art.58 – São consideradas áreas internas de iluminação aquelas que estão situadas dentro
das divisas do lote ou encostadas a esta, e deverão o seguinte:
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Parágrafo único – As dimensões mínimas da tabela deste artigo são validas par alturas de
compartimentos até 2,70m (dois metros e setenta centímetros). Quando essas alturas forem
superiores a 2,70 (dois metros e setenta centímetros) para cada metro de acréscimo n altura
do compartimento ou fração deste, as dimensões mínimas ali estabelecidas serão
aumentadas de 10% (dez por cento).
SEÇÃO XI
DOS ALINHAMENTOS E DOS AFASTAMENTOS
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II – profundidade máxima, quando tiver apenas uma abertura que obedeça às dimensões
da galeria, 25,00m (vinte e cinco metros).
SEÇÃO XII
DOS PÉ-DIREITOS
Art. 63 – Como pé-direito será considerado a medida entre o piso e o teto, e dispõe o
seguinte:
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SEÇÃO XIII
DAS INSTALAÇÕES HIDRAULICAS E SANITÁRIAS
Art. 64 – É obrigatória a ligação da rede domiciliar às redes gerais de água e esgoto, quando
tais redes existirem na via publica onde se situa a edificação.
Art. 65 – Se não houver rede de esgoto as edificações serão dotadas de fossas sépticas
afastadas de, no mínimo 5,00m (cinco metros) das divisas dos lote e 25,00m (vinte e cinco
metros) de distancia da cisterna com capacidade proporcional ao numero de pessoas na
ocupação do prédio.
§1° - Depois de passarem pela fossa séptica, as águas serão infiltradas no terreno por meio
de sumidouro convenientemente construído
§2º - As águas provenientes de pias de cozinhas e de copa deverão passar por uma caixa de
gordura antes de serem lançadas no sumidouro.
§3° - As fossas com sumidouros deverão ficar a uma distancia mínima de 25,00m (vinte e
cinco metros) de raio de poços de captação de água, situadas no mesmo terreno ou em
terreno vizinho.
Art.66 – Os banheiros e sanitários serão definidos de acordo com as peças que possuem:
I – quando possuírem banheira, bidê, vaso sanitário e lavatório terão áreas mínimas de
3,00m² (três metros quadrados) de forma tal que permita a inscrição, no plano de piso, de um
circulo de diâmetro mínimo de 1,20m(um metro e vinte centímetros);
II – quando possuírem chuveiro, vaso sanitário e lavatório terão áreas mínimas de 2,50m²
(dois metros e cinqüenta centímetros quadrados) de forma tal que permita a inscrição, no
plano do piso, de um circulo de diâmetro mínimo de 1,20m(hum metro e vinte centímetros);
III – quando possuírem chuveiro, vaso sanitário e lavatório terão área mínima de 2,00m² (dois
metros quadrados) de forma tal que permita a inscrição, no plano, de um circulo de diâmetro
mínimo de 1,00m (hum metro);
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IV – quando possuírem vaso sanitário e lavatório terão área mínima de 1,50m² (hum metro e
cinqüenta centímetros) de forma tal que permita a inscrição, no plano do piso, de um circulo
com diâmetro mínimo de 1,00m (hum metro)
§1° - os banheiros e sanitários que se enquadram no previsto nos incisos I, II e III deste
artigo, não poderão ter comunicação direta com a sala, copa, cozinha e despensa
§2° - os que se enquadram no item IV não poderão ter comunicação direta com a cozinha e
despensa.
§3° - o banheiro só poderá ter comunicação direta com dormitórios, quando houver um outro
banheiro comum, ou a habitação se constituir em apenas uma sala, um dormitório e cozinha.
CAPITULO VII
DAS EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS
SEÇÃO I
DAS CONDIÇÕES GERAIS
SEÇÃO II
DAS SALAS
I – área mínima de 12,00m² (doze metros quadrados), permitindo a inscrição no plano do piso
de um círculo de diâmetro mínimo de 3,00m (três metros).
Parágrafo Único – No caso de haver mais de uma sala na mesma edificação, as demais
poderão ter área mínima de 9,00m² (nove metros quadrado), de forma que permita a inscrição
no plano do piso, de um circulo de diâmetro mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta
centímetros).
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SEÇÃO III
DOS DORMITÓRIOS
I – área mínima de 10,00m² (dez metros quadrados), permitindo a inscrição no plano do piso
de um círculo de diâmetro mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros)
§1° - No caso de haver mais de um dormitório na mesma edificação, os demais poderão ter
área mínima de 9,00m² (nove metros quadrados), com forma tal que permita a inscrição no
plano do piso, de um círculo de diâmetro mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta
centímetros);
§2° - Os dormitórios de empregados domésticos terão área mínima de 5,00m² (cinco metros
quadrados), e forma tal que permita a inscrição no plano do piso, de um círculo de diâmetro
mínimo de 2,00m (dois metros).
SEÇÃO IV
DAS COZINHAS, COPAS, DEPÓSITOS E ÁREAS DE SERVIÇO
I – Área mínima de 6,00m² (seis metros quadrados), permitindo no plano do piso, a inscrição
de um círculo de diâmetro de 1,80m (um metro e oitenta centímetros).
Art.71 – As cozinhas e copas não poderão ter comunicação direta com os dormitórios ou com
as instalações sanitárias.
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I – área mínima de 1,80m² (hum metro e oitenta centímetros quadrados), permitindo no plano
do piso a inscrição de um círculo de diâmetro mínimo de 1,20m (um metro e vinte
centímetros).
SEÇÃO
RESDENCIAS GERMINADAS
Art. 75 – Será permitida, em cada lote, a edificação de, no máximo, 02 (duas) casas
geminadas, desde que satisfaçam as seguintes condições:
SEÇÃO VI
DOS EDIFICIOS DE PARTAMENTOS
Art. 77 – Além de outras disposições do presente Código que lhes forem aplicáveis, os
edifícios de apartamento deverão obedecer as seguintes condições:
I – possuir local centralizado para coleta de lixo, com terminal em recinto fechado;
II – possuir equipamento para extinção de incêndio;
III – possuir área de recreação, coberta ou não, proporcional ao numero de compartimentos
de permanência prolongada, possuindo;
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a) para edifícios com apartamentos com área de 60,00m² (sessenta metros quadrados) até
100m² (cem metros quadrados) ,uma vaga para cada apartamento;
b) para edifícios com apartamentos de área entre 100,00m² (cem metros quadrados) a
150,00m² (cento e cinqüenta metros quadrados) duas vagas para cada apartamento;
c) para edifícios com apartamentos de área superior a 150,00m² (cento e cinqüenta metros
quadrados), três vagas para cada apartamento;
d) o recuo de frente obrigatório não poderá ser utilizado como área de estacionamento de
veículos.
SEÇÃO VII
DOS ESTABELECIMENTOS DE HOSPEDAGEM
Art.78 – Além de outras disposições deste Código e das leis Municipais, estaduais e federais
que lhes forem aplicáveis, os estabelecimentos de hospedagem deverão obedecer às
seguintes condições:
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III – cozinha;
IV – dependência para guarda de utensílios de limpeza e serviços;
V – lavatório com água corrente em todos os dormitórios;
VI – instalação sanitárias do pessoal de serviço independente e separados dos destinados
aos hospedes;
VII – local centralizado para coleta de lixo com terminal em recinto fechado.
Art. 80 – Nos demais casos deverão ser respeitados as normas estabelecidas pela
EMBRATUR.
CAPÍTULO VIII
DAS EDIFICAÇÕES NÃO RESIDENCIAIS
SEÇÃO I
DAS EDIFICAÇÕES PARA USO INDUSTRIAL
Art. 81 – A construção reforma ou adaptação de prédios pra uso industrial somente será
permitida em áreas previamente aprovadas pela Prefeitura Municipal.
Art. 82 – Além das demais disposições dente Código que lhes forem aplicáveis, as
edificações de uso industrial deverão obedecer aos seguintes requisitos:
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V – iluminação natural, nos locais de trabalho, através de abertura com área mínima de 1/7
(um sétimo) da área do piso, sendo admitidos lanternin ou “shed”.
SEÇÃO II
DAS EDIFICAÇÕES DESTINADAS AO COMERCIO,
SERVIÇOS E ATIVIDADES PROFISSIONAIS
Art. 83 – Além das disposições do presente Código que lhes forem aplicáveis, as edificações
destinadas ao comércio, serviço e atividades profissionais, deverá ter área igual não inferior a
14,00m² (quatorze metros quadrados) e no plano do piso, a inscrição de um circulo com
diâmetro mínimo de 3,00m (três metros), e devendo ser dotados de:
§1° - Nos bares, cafés, restaurantes, confeitarias e congêneres, será obrigatório instalações
sanitárias para cada sexo, independentemente da metragem da área útil.
§2º - A natureza do revestimento do piso e das paredes das edificações destinadas ao
comercio dependerá da atividade a ser desenvolvida, devendo ser executados de acordo com
as leis sanitárias do Estado.
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§1° - Os açougues, peixarias e estabelecimentos congêneres deverão ter água corrente e ser
dotados de pias e não ter comunicação direta com os compartimentos destinados à
habitação.
§2° - Nas farmácias, os compartimentos destinados à guarda de drogas, aviamentos de
receitas e curativos aplicação de injeções, deverão atender às mesmas exigências
estabelecidas para os locais de manipulação de alimentos.
SEÇÃO III
EDIFICAÇÕES PARA FINS ESPECIAIS
I – creches;
II – estabelecimento de ensino pré-escolar;
III – escolas de 1° e 2º gaus;
IV – centros de ação social
V – estabelecimentos de serviço de saúde como: hospitais, centros preventivos, postos de
saúde, laboratórios, clinicas de Raio X e qualquer modalidade da área;
VI – cemitérios;
VII – mercados;
VIII – matadouros;
IX – instalações para o corpo de bombeiros;
X – postos policiais e delegacia de policia;
XI – postos telefônicos;
XII – agencia de correios e telégrafos;
XIV – terminais de transportes;
XV – postos de abastecimentos de veículos;
XVI – cinemas, teatros, auditórios, salas de espetáculos e congêneres;
XVII – instalações para os esportes;
XVIII – edificações de apoio aos serviços de infra-estrutura urbana;
XIX – demais edificações julgadas especiais pela autoridade competente.
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§1° - Os critérios de localização e implantação das edificações para fins especiais serão
definidos a critério do órgão municipal competente, pela lei de zoneamento ou se necessário,
terá anuência prévia dos órgãos especializados a nível Federal e Estadual.
§2° - As vagas para estacionamento de veículos nas edificações para fins especiais, serão
exigidas, conforme o caso, a critério do órgão municipal competente
Parágrafo Único – Não havendo lugares fixos, a lotação será calculada na base de 1,60m²
(hum metro e sessenta centímetros quadrados) por pessoa.
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SEÇÃO IV
DOS ESTABELECIMENTOS HOSPITALARES E LABORATÓRIOS
SEÇÃO V
DAS ESCOLAS E DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
I – área de recreação correspondente a duas vezes, no mínimo, a soma das áreas das salas
de aula:
II – ter instalações sanitárias separadas por sexo, com as seguintes proporções mínimas:
a) um vaso sanitário para cada 50,00m² (cinqüenta metros quarados); um mictório para
cada 25,00m²(vinte e cinco metros quadrados), para alunos do sexo masculino;
b) um vaso sanitário para cada 20,00m² (vinte metros quadrados) e um lavatório para
cada 50,00m² 9cinquenta metros quadrados), pra alunos do sexo feminino;
c) um bebedouro para cada 40,00m²(quarenta metros quadrados).
SEÇÃO VI
DOS EDIFICIOS PÚBLICOS
Art. 90 – Além das demais disposições deste Código que lhes forem aplicaves, os edifícios
públicos deverão obedecer ainda as seguintes condições mínimas, para cumprir o previsto no
artigo 3° da presente Lei.
I – rampas de acesso ao prédio deverão ter declividade macima de 8% (oito por cento),
possuir piso anti-derrapante e corrimão na altura de 0,75m (setenta e cinco centímetros);
II – na impossibilidade de construção de rampas, a portaria deverá ser no mesmo nível da
calçada;
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III – quando da existência de elevadores, estes deverão ter dimensões mínimas de 1,10m x
1,40m (hum metro e dez centímetros por um metro e quarenta centímetros);
SEÇÃO VII
DOS POSTOS DE ABASTECIMENTOS DE VEÍCULOS
Art. 92 – Além de outros dispositivos que lhes forem aplicáveis, os postos de abastecimento
de veículos estarão sujeitos às seguintes normas:
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SEÇÃO VIII
DAS ÁREAS DE ESTACIONAMENTO
Parágrafo Único – Será considerada área útil para os cálculos referidos neste artigo, as áreas
utilizadas pelo público, ficando excluídos: depósito cozinhas, circulação de serviço ou
similares.
Art. 94 – A área mínima por vaga será de 15,00m² (quinze metros quadrados), com largura
mínima de 3,00m(três metros).
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Art. 95 – Será permitido que as vagas de veículos exigidas para as edificações ocupem as
áreas liberadas pelos afastamentos laterais, frontais e de fundo.
Art.96 – As áreas de estacionamento que porventura não estejam neste Código, serão
estabelecidas pelo órgão competente da Prefeitura Municipal.
SEÇÃO IX
DAS DEMOLIÇÕES
Parágrafo Único – O requerimento da licença para demolição, deverá ser assinado pelo
proprietário da edificação a ser demolida.
CAPITULO X
DAS CONTRUÇÕES IRREGULARES
Art.99 – Qualquer obra, em qualquer fase sem a respectiva licença estará sujeita a multa,
embargo, interdição e demolição.
§1° - Expedida a notificação esta terá o prazo de 15 (quinze) dias para ser cumprida.
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§2° - Esgotado o prazo de notificação, sem que a mesma seja atendida, lavrar-se-á, o auto de
infração.
Art.102 – Não caberá notificação, devendo o infrator ser imediatamente autuado quando:
I – estiver sendo executada sem a licença ou alvará da Prefeitura Municipal, nos casos em
que o mesmo for necessário conforme previsto na presente lei;
II – for desrespeitado o respectivo projeto;
III – o proprietário ou o responsável pela obra recusar-se a atender a qualquer notificação da
Prefeitura Municipal referente às disposições deste Código;
IV – não forem observados o alinhamento e nivelamento;
V – estiver em risco sua estabilidade;
Art. 104 – Para embargar uma obra severa o fiscal, ou funcionário credenciado pela prefeitura
Municipal lavrar um auto de embargo.
Parágrafo Único – O embargo somente será levantado após o cumprimento das exigências
consignadas no auto de embargo.
Art. 105 – O prédio, ou qualquer de suas dependências, poderá ser interditado provisória ou
definitivamente pela Prefeitura Municipal nos seguintes casos:
I – ameaça à segurança e estabilidade das construções próximas;
II – obras em andamentos com risco para o publico ou para o pessoal da obra.
Art. 106 – Não atendida a interdição e não realizada a intervenção ou indeferido o respectivo
recurso, terá inicio a competente ação judicial.
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CAPITULO XI
DAS MULTAS
Art.107 – A aplicação das penalidades previstas no capitulo X da presente lei, não exime o
infrator da obrigação do pagamento de multa por infração e da regularização da mesma.
Art. 108 – As multas serão calculadas por meio de alíquotas e percentuais sobre a Unidade
de Referencia Municipal (URM) e obedecerá ao seguinte escalonamento:
I – iniciar e executar obras sem licença da Prefeitura Municipal:
a) edificações com área de 60,00m² (sessenta metros quadrados) – 1%m²
b)edificações com área acima de 60,00m² (sessenta metros quadrados) – 5%m²
CAPITULO XII
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art.110 – É obrigatória a fixação de placas nas fachadas das edificações ou tapumes, no caso
de obras, indicando o nome ou numero dos logradouros que lhes são adjacentes e o numero
do imóvel de acordo com os padrões e critérios estabelecidos pela Prefeitura Municipal.
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Art. 111 – Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
ANEXO
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Secretaria Municipal de Planejamento Urbano
XIV – HABITE-SE: autorização expedida pela autoridade Municipal para ocupação e uso das
edificações concluídas;
XV – INTERDIÇÃO: ato administrativo que impede a ocupação de uma edificação;
XVI – LOGRADOURO PÚBLICO: parte da superfície da cidade destinada ao transito ou uso
publico, oficialmente reconhecida por uma designação própria;
XVII – MARQUISES: estrutura em balanço destinada à cobertura e proteção de pedestres;
XVIII – MUROS DE ARRIMO: muros destinados a suportar os esforços do terreno;
XIX – NIVELAMENTO: regularização do terreno através de cortes e aterros;
XX – PASSEIO: parte do logradouro destinado à circulação de pedestre (o mesmo que
calçada);
XXI – PÉ-DIREITO: distância vertical entre o piso e o teto de um compartimento;
XXII – RECUO: incorporação ao logradouro publico de uma área de terreno em virtude de
recuo obrigatório;
XXIII – SUMIDOURO: poço destinado a receber afluente da fossa séptica e permitir sua
infiltração subterrânea;
XXIV – TAPUME: proteção de madeira que cerca toda extensão do canteiro de obras;
XXV – VAGA: área destinada a guarda de veículos dentro dos limites do lote;
XXVII – VISTORIA: diligencia efetuada por funcionar credenciados pela Prefeitura para
verificar as condições de uma edificação ou obra em andamento.
Gabinete do Prefeito Municipal de Senador Canedo, Estado de Goiás, aos vinte e seis dias do
mês de dezembro do ano de hum mil novecentos e noventa.
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