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Valle d’Aosta é uma região autônoma localizada no extremo norte da Itália, fazendo

fronteira com a Suíça e a França, bem como com a região italiana de Piemonte. Tendo 3.262km
de extensão, é dividida em 74 comunas e possui aproximadamente 126 mil habitantes. A região
é reconhecidamente bilíngue e tem italiano e francês como línguas oficiais. Sua capital é Aosta.
É a menor região da Itália e fica no meio dos Alpes, sendo cercada por quatro das mais
altas montanhas de toda a Europa: monte Branco, Cervino, monte Rosa e o Maciço do Grande
paraíso. Os mais importantes vales são o Colle del Piccolo San Bernardo e o Colle del Gran
San Bernardo, mesmo nome do túnel da região. Na parte sul, o Parque Nacional Gran Paradiso
é mais antigo parque nacional do país e ocupa 700km². Por conta de sua localização, o clima
varia pouco, tendo um inverno característico dos Alpes e um verão de temperaturas amenas. A
parte central é a única que conta com um clima mais ameno.
Por ser uma região autônoma, Valle d’Aosta possui estatuto próprio e uma administração
mais independente do que o resto do país. Isso se deve, basicamente, a um fator histórico
importantes: a região era anteriormente francesa. A França, por sua vez, cedeu o território ao
que, na época, era o Reino de Piemonte. Apenas bem depois da unificação da Itália, logo após
a queda do fascismo, em 1945, a região garantiu o status de autônoma.
Veja alguns pontos turísticos famosos da região:
O monte Cervino (Matterhorn em alemão) é a montanha mais conhecida dos Alpes.
Situado na fronteira entre Itália e Suíça, foi a última das montanhas alpinas a ser escalada.
Um fato curioso é que seu formato inspirou o do chocolate Toblerone.

O Maciço do Monte Rosa faz parte dos Alpes Peninos, localizado em ambos os lados da
fronteira Itália-Suíça. O Monte Rosa é o segundo mais alto maciço depois do Maciço do
Monte Branco. Seu topo é o Pico Dufour, a 4.633m de altura.
O Arco de Augusto fica na capital Aosta, e foi construído pelo general romano Aulo
Terêncio Varrão Murena no ano 25 a.C., em comemoração pela vitória dos romanos
contra os salassos. Desde sua construção, sofreu diversas modificações, entre elas a adição
de uma imagem de Jesus crucificado, no período medieval.

O Teatro Romano de Aosta, a capital da região, fica anexo às antigas muralhas da cidade,
junto à decumanus maximus, a principal via do lugar. Estima-se que podia receber até 4
mil pessoas e remonta aos tempos do imperador Cláudio.
É um dos mais importantes complexos religiosos de Valle d’Aosta, formado da colegiada
de SS. Pietro e Orso, do campanário, do claustro e do Priorado. A colegiada contém um
ciclo fragmentado de afrescos, um coro de madeira e vitrais. No claustro, decorado no
estilo românico, a religiosidade do tempo é percebida. Nos capitéis das colunas existem
figuras de monstros alternando-se com figuras dos santos. A estrutura foi incrementada ao
longo da Idade Média.

O Castelo de Fénis fica a 13km da capital, na cidade de Fénis. Foi construído na intenção
de ser a residência de prestígio da família do visconde de Aosta, os Challant.
O Castelo de Issogne está localizado na cidade de Issogne, na margem direita do rio Dora
Baltea. Construído na época do Renascimento, ele se destaca por seus afrescos com cenas
vida cotidiana e a fonte em formato de romã.

Lago Blu, em Val d’Ayas Catedral de Aosta, em Aosta

Criptoportico Forense, em Aosta



Versão italiana do fondue;
seu principal ingrediente é o
queijo Fontina DOP.


Sopa tradicional que pode levar
queijo fontina, repolho, canela
e caldo de carne.


Biscoito doce que leva
açúcar, clara de ovo, manteiga,
avelã, nozes e baunilha
em sua composição.
Piemonte é uma região italiana localizada no noroeste do país. Faz fronteira com França
e Suíça, além das regiões italianas de Vale d’Aosta, Lombardia, Ligúria e Emília-Romanha.
Possui aproximadamente 4 milhões de habitantes e área de 25.400km², sendo a segunda maior
regione da Itália.

A região se divide em oito províncias: Alessandria, Asti, Biella, Cuneo, Novara, Verbano-
Cussio-Ossola, Vercelli e Turim (Torino), tendo esta última como capital. Um fato interessante
sobre esta província é que de 1815 a 1864 ela foi a primeira capital da Itália.

Piemonte vem da expressão “ai piedi del monte”, que significa aos pés do monte,
nomeando o lugar que é marcado por suas cadeias montanhosas. Entre os vales de importantes
províncias, como Torino, corre o rio Pó, o principal da região. A maciça presença montanhosa
condiciona o clima alpino rígido, caracterizado por invernos muito frios e verões quentes. As
temperaturas são mais amenas nas planícies, em que a variação térmica é menor.

Veja os locais mais visitados de cada província a seguir:


Construída em forma hexagonal às margens do Rio Tanaro, é um dos mais magníficos
monumentos de fortificação do século 18 e um dos poucos ainda existentes e preservados na
Europa. Tendo seis frentes de muralhas ligadas por caminhos e túneis, existia uma ponte de
pedra sobre o Rio Tanaro que ligava a Cittadella à cidade.

É o maior prédio de Alessandria. Situado na Piazza Libertà, foi construído no século 18 pelo
Marquês Tommaso Ghilini em direção ao Arco do Triunfo. O Arco foi construído em 1768
para homenagear o rei Vittorio Amadeo II quando ele esteve visitando a cidade. Ao redor do
Arco surgiu a Piazza Matteotti com vários palácios em estilo “art nouveau”, tendo servido
também como uma referência para a construção de outros palácios.
É a principal igreja de Asti, a maior igreja em Piemonte e o mais importante exemplo da
arquitetura gótica no norte da Itália. A sua construção remonta aos últimos anos do século XIII
e início do século XIV, cuja edificação foi realizada sobre as fundações de uma antiga igreja
edificada no século XI e consagrada em 1132. Curiosidade: a igreja tem dois órgãos, um de
Liborio Grisanti, construído em 1768, e construído pelos irmãos Serassi, em 1844.

A poucos metros da Cattedrale, você pode visitar a cripta do mártir, e ver também os restos da
calçada romana, além de alguns assentamentos antigos onde estão os túmulos do século VIII.
Localizado a 1,159 metros acima do nível do mar, é o maior santuário dedicado à Virgem
Maria que existe nos Alpes. O santuário carrega consigo a lenda de que uma imagem de
Maria, esculpida por São Lucas, foi encontrada ali, sendo este o motivo de sua construção.

O funicolare é um bondinho com vista panorâmica de toda a cidade.


Em funcionamento desde 1937, a estação demorou 37 anos para ser totalmente construída. É
um peça chave na vida dos cidadãos.

Em 1557, um ataque promovido por Carlos Cossé, da França, quase destruiu por completo a
igreja. Ela, entretanto, permaneceu de pé e passou, posteriormente, por algumas reformas,
tendo a mais significativa acontecido entre 1656 e 1664, por conta dos jesuítas. Antes que a
Companhia de Jesus fosse extinta pelo Papa Clemente XVI, a igreja recebeu estatuas
representativas das Américas e China em sua fachada.
É a principal e mais tradicional ópera de Piemonte. Possui esse nome em homenagem ao
maestro Carlo Coccia, que comandou o teatro por mais de 30 anos até falecer.

O Museu de História Natural Faraggiana Ferrandi em Novara tem uma coleção que vem da vila
de Meina Faraggiana com mais de 1000 espécies de mamíferos, répteis, aves e peixes coletados
durante muitos anos pela Sra. Faraggiana. O centro da exposição é tem espécies locais e
exóticas. Conta hoje com cerca de 2.400 exemplares, principalmente mamíferos e aves.
O Sagrado Monte Calvário de Domodossola (também Conhecido Como Sacro Monte
Calvario) é um santuário Católico romano na Colina Mattarella, com vista para Domodossola.
É um dos nove Sacri Monti do Piemonte e Lombardia, incluído na lista de Património
Mundial da UNESCO. Foi construído em 1657 em resposta aos desejos dos Frades
Capuchinhos, da Gioacchino Cassano e da Andrea Rho.

A Isola Bella é uma das ilhas do arquipélago das Ilhas Borromeu, na parte alpina do Lago
Maggiore. Isola Bella tem 320 metros de comprimento por 400 metros de largura e é
completamente ocupada pelo Palácio Borromeu e pelos seus jardins ao estilo italiano.
A Sinagoga de Vercelli surge no local onde ficava um gueto de judeus, aproximadamente em
1874, com projeto criado por Giuseppe Locarni. Ficou abandonada depois da Segunda Guerra,
mas sua revitalização teve início em 2003.

Fundado em 1901 por Antonio Borgogna e seu amigo Vicenzo Laviny, em homenagem ao pai
de Antonio, o museu abriga obras do século XIV ao XX, que vão de pinturas e afrescos a
esculturas, tapeçarias e outros artefatos.
Uma das atrações mais conhecidas na Piazza Castello é o Palazzo Reale, eleito em 1997 como
Patrimônio Mundial da UNESCO. Construído na era da dinastia Saboia, o edifício recebeu
diversas reformas e ampliações. Sua arquitetura em estilo barroco, rococó e neoclássico pode
ser vista de pertinho em visita aberta ao público, assim como todas as obras de arte, tapeçarias
e mobília com um extraordinário valor artístico e cultural. Nele, há a Galleria Sabauda, que
contém as coleções de arte da Casa de Saboia.

Considerando que Torino é o lar da montadora FIAT, o Museu do Automóvel de Turim não é
destinado apenas para os apaixonados por carros, mas também para quem gosta de história.
Por lá você encontrará desde o primeiro modelo de carro a vapor, passando por muitos outros
que marcaram o país e o mundo, como o icônico Fiat 500 e os atuais carros de Fórmula 1.

molho tradicional piemontês servido
quente e no qual se mergulha vegetais
crus, como aipo, pimentões, alcachofras,
rabanetes, cenoura ou levemente
cozidos, como batata, beterraba e nabo.
Ele é preparado numa panelinha especial,
mantida constantemente aquecida, e que
é levada à mesa para que os comensais
possa mergulhar os pedaços de legumes.


Trata-se de um prato frio à base de
carne magra de vitela servido como
entrada, acompanhado de molho de atum.
Além do atum, o molhinho leva azeite,
alcaparras, anchovas e gema de ovo cozida.
Esse é um dos pratos típicos do Piemonte
mais famosos e difundidos em toda a Itália.


A panna cotta é uma sobremesa apreciada
e difundida em toda a Itália, mas ela tem
origens piemontesas. Esta sobremesa
pertence à família dos pudins, mas seu
ingrediente básico é o creme de leite.
Seu preparo é bem simples e é uma sobremesa
apreciada por todos. É possível combiná-la com
diversos sabores, como caramelo, chocolate,
frutas vermelhas, entre outros.

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