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Roteiro Viagem Itália

Dia 01 – Chegada em Roma às XXh

FLORENÇA – A capital da Toscana


Florença é uma cidade como poucas no mundo. Sua relação com a história e arte
foram essenciais para a cultura ocidental. Foram os banqueiros florentinos que
financiaram as navegações espanholas e portuguesas e, graças a elas, o continente
Americano foi descoberto. Fundada por soldados romanos, Florença cresceu devido à
sua posição estratégica, próxima a rios.
Após a queda do Império Romano, Florença foi dominada por godos e bizantinos,
enquanto na Idade Média, por conta de sua riqueza agrícola e estar estrategicamente
localizada, Florença conseguiu se sobressair.
Depois disso, Carlos Magno conquistou a cidade em 774 e a tornou parte do Império
Carolíngio; saltando para 1115, a cidade conquistou sua liberdade e os florentinos
derrotaram o vigário imperial, tomando posse de castelos e aldeias próximas.
Em 1125, Florença conseguiu dominar Fiesole, aliou-se a Pisa na luta contra Siena, e
disputava relações comerciais com a Santa Sé. Em busca da hegemonia da região
da Toscana, Florença foi à guerra contra Pisa em 1218.
Nesse período a nobreza foi abatida e, em 1293, todos os nobres foram expulsos do
poder, o que deu início ao período do Segundo Povo. Nesse momento da
história, Florença já era a cidade mais importante da Toscana, e Pisa tinha perdido a
guerra para Gênova, em 1284, enquanto Siena começava a declinar. 
Apesar dos conflitos religiosos, econômicos e políticos, Florença se superou e acabou
se transformando um poderoso centro comercial de toda a Europa.
A partir de 1326 novas atividades comerciais surgiram e, nasceu o banco. Pois é: o
banco foi criado em Florença.
Em 1406, Florença conquistou Pisa e tornou-se uma potência marítima, atraindo
grande número de pessoas para a cidade.
A hegemonia dos Médici, que foi a família mais rica e influente de toda a história de
Florença, começou nesse período, no início do século XV. Em 1434 Cosimo, o Velho,
tomou posso da cidade.
Os Médici caíram com a morte de Lorenzo, o Magnífico, e quando seu filho Pietro
assumiu o poder para comandar a cidade, em 1492, os florentinos se rebelaram contra
ele e o expulsaram da cidade, findando, assim, o primeiro período do governo Médici.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os acessos para a cidade foram destruídos, ou
seja, as pontes, e somente a Ponte Vecchio foi poupada, especialmente por seu valor
artístico.
Uma breve história de Florença – Guerra e paz. Destruição e Renascimento. Arte,
cultura e lazer. Essa é Florença. Destino indiscutivelmente assertivo para qualquer
pessoa que decida viajar para Itália.
Tenha em mente que uma das melhor atrações de Florença é caminhar pelas ruas e
ver suas belezas, inclusive, fazer o mesmo passeio de manhã e a noite, quando as
cores mudam e a iluminação faz uma diferença no cenário.

Dia 02 – Florença - Tenha em mente que uma das melhor atrações de Florença é
caminhar pelas ruas e ver suas belezas, inclusive, fazer o mesmo passeio de manhã e a
noite, quando as cores mudam e a iluminação faz uma diferença no cenário.

Duomo di Firenze (cartão postal da cidade), ou melhor, a catedral Santa Maria del


Fiore. É a maior igreja da cidade e a famosa cúpula, construída por Filippo Brunelleschi,
é um grande obra de engenharia – ele se inspirou no Panteão, em Roma. Você pode
entrar na Igreja de graça, basta enfrentar a fila.

Na praça que fica a Igreja também estão a Torre de Giotto e o Batistério (as portas são
obras de arte incríveis). Todos são patrimônios mundiais da Unesco. Dá para subir no
alto da Torre e do Duomo, comprando um mesmo ticket, por 18 euros. O ingresso
inclui, ainda, a entrada no Batistério, no Museo dell’Opera del Duomo e nas criptas da
igreja.
Piazza della Republica (onde fica o antigo fórum romano): há uma maquete que
indica como era Florença naquela época. Após era romana, durante a Idade Média,
essa região mudou muito e virou uma área densamente povoada e com grande fluxo
de pessoas, onde chegou a funcionar, até o século 16, um importante mercado
conhecido como Mercato Vecchio. Mas essas construções medievais foram todas
derrubadas a renovação da praça. A obra marcou a proclamação de Florença como
capital da Itália. Hoje, o que se encontra lá é um arco enorme, uma coluna e, em volta,
vários cafés, artistas de rua e um carrossel. A 200 metros dali, está o Mercato Nuovo,
construído no século 16 para substituir o antigo. Hoje, o lugar é voltado para o
comércio de couro. É ali que fica uma curiosa estátua de javali conhecida como Il
Porcellino. A superstição do século 18 garante que quem passa a mão no focinho dele
voltará a Florença em algum ocasião. E se você colocar uma moeda na boca dele e ela
cair dentro da fonte, terá boa sorte.
Para a hora do almoço minha sugestão é que você vá comer no maravilhoso I’ Girone
De’ Ghiotti. O espaço pequeno faz sanduíches incríveis de produtos locais, diversos
sabores a preços muito convidativos. Foi de longe a melhor refeição que fiz em
Florença. E não sou só eu que digo isso, o espaço está em um dos primeiros lugares
no TripAdvisor. Uma dica: você pode pegar o sanduíche para levar e comer numa
praça ou pode subir e tentar uma das mesinhas no andar de cima. 
Essa praça é onde fica o Palazzo Vecchio, que abriga um museu e a prefeitura da
cidade. Lá dentro fica o incrível Salão dos Quinhentos, construído em 1494, com 1200
metros quadrados com esculturas e pinturas. Inicialmente foi encomendado para que
Leonardo da Vinci e Michelangelo fizessem painéis no salão, mas nenhum dos dois
terminou o trabalho. Dentro do palácio também ficam outros salões ricamente
decorados. A visita dura cerca de 1h30, então se você tiver interesse, recomendo
entrar.

Dia 03 – Pisa
1 h 22 min (98,1 km) via SGC Firenze - Pisa – Livorno
Pisa é uma cidade repleta de monumentos construídos com um peculiar estilo
românico conhecido como estilo pisano, entre os quais se destacam o Duomo e
o Batistério. Essas duas imponentes construções formam um excelente conjunto com a
Torre de Pisa.

Praça do Duomo, conhecida como a Praça dos Milagres, construída entre os séculos XI
e XIII, e que reúne quatro monumentos de grande importância, tanto que são
reconhecidos como Patrimônio da Humanidade, pela UNESCO, desde 1987. Embora
seja óbvio dizer, a primeira coisa para se ver em Pisa é, de fato, a Praça do Duomo, é
aqui que se concentram alguns dos monumentos mais representativos do estilo
românico pisano.

Você pode admirar a Catedral de Santa Maria Assunta, do Batistério de San Giovanni,
o Camposanto, e, claro, a famosa torre do sino, mais conhecida como a Torre
Inclinada. O Duomo é um exemplo maravilhoso da chamada Pisa Romântica, segundo
a lenda, aqui há também o candelabro de incenso que Galileu Galilei observou para
‘desenhar’ a lei do isocronismo do pêndulo, mas aquele visto hoje veio depois disso.
A igreja é uma verdadeira obra-prima e é testemunha do prestígio e da riqueza
conseguida pela República Marítima de Pisa no momento do seu maior esplendor. A
separar a conquista, a Torre Inclinada, é o símbolo da cidade de Pisa. Está entre as sete
maravilhas do mundo moderno, que atrai o primeiro olhar para a sua inclinação muito
acentuada, mas, em seguida, o que é notável é a sua simples perfeição arquitetônica
com seis níveis de arcadas, linhas curvas e mármore branco.

A Torre Inclinada de Pisa e o Batistério


A Torre Inclinada é na verdade uma torre sineira, que remete a 1773 e faz parte do
complexo arquitetônico que está localizada na Praça do Duomo. Tem cinquenta e seis
metros e é composta por oito andares. Para subir na torre existem três lances de
escadas em espiral, com 296 degraus. Depois há o Batistério, o maior da Itália, com
107,25 metros de circunferência e a simplicidade absoluta, as decorações, de fato, são
mínimas.

Camposanto
Finalmente, na Praça, há o Camposanto, um cemitério monumental para explorar, a
partir do pátio, cheio de maravilhas como os sarcófagos romanos, desenhos
preparatórios valiosos e grandes túmulos nas galerias laterais. Ele lembra que Pisa não
é apenas a Praça dos Milagres, é quase uma obrigação um passeio ao longo do Corso
Itália, através do qual você entra na Praça da Prefeitura, com o Palácio Gambacorti.
Outro lugar que merece uma visita é a Praça dos Cavaleiros, onde ficava o antigo
fórum romano da cidade, e onde, hoje, fica a sede da Escola Normal Superior.

VISITE AS LUNGARNI
Outro aspecto para se levar em conta, em Pisa, são as ‘lungarni’, que são
as espetaculares ruas que costeiam o Rio Arno. Há uma forte ligação entre Pisa e a
água. Não poderia ser de outra forma, uma vez que, grande parte de sua fortuna, foi
construída a partir da antiga República Marítima. Uma caminhada ao longo dessas
ruas é imperdível. Há muitos palácios dos senhores de antigamente, palácios do
passado com vista para as estradas ao longo do rio; a maioria das estruturas, embora
inspiradas no Renascimento, na verdade datam da Idade Média e, em qualquer caso,
foram transformadas ao longo dos séculos.
Palácio Medici e as Muralhas da Cidade
Assim, as ruas que margeiam o rio Arno, acabam sendo a sala de estar da cidade. É
uma visão tão bonita, tão magnífica, que todos ganham. A parte mais conhecida é a
chamada ‘Lungarno Mediceo’, onde fica o Palácio Medici, que agora é a sede da
Prefeitura. Finalmente, interessante e imperdível, são as muralhas da cidade, ainda
bem preservadas, com seus grandes portões monumentais, mas um dia não será
suficiente para conhecê-los, então você terá que voltar a esta bela cidade toscana.

Dica de restaurante: Il Pizzomane – Pisa

Dica: tomar o sorvete admirando a Ponte del Mezzo e a maravilhosa vista do


Lungarno Pisano encostado no seu “beira-rio”.
 Gelateria De’ Coltelli – Lungarno Pacinotti, 23 – Pisa

Praia de pisa: Marina de Vecchiano, é uma praia livre, tranquila e protegida por
dunas e com o Parque de San Rossore (parque protegido) logo ao lado.

Dia 04 – TOSCANA e partiu Siena


- Visita às vinícolas Chianti

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