Você está na página 1de 4

ROTEIRO FRANÇA

Rio Loire: o mais longo rio da França, com 1012 km de extensão, nasce no maciço central da
França em Lyon.

Vale do Loire: Também conhecido como Vale dos Reis, foi refúgio para a nobreza francesa nos
séculos XV e XVI. Possui em torno de 1000 castelos, sendo 300 abertos à visitação.

1º dia ORLEANS – porta de entrada para o Vale do Loire; centro norte da França, fica a 120 km
ao sul de Paris, 115 mil habitantes; Cidade cortada pelo Rio Loire, tem 05 pontes (George V ou
Port Real é a mais importante);

Em 52 a.c., foi conquistada por Júlio César;

O fato histórico mais importante de Orleans remete à Guerra dos Cem Anos (1337 a 1453)
entre Inglaterra e França pela sucessão do trono Francês. Com a morte de Carlos IV, Rei da
França, em 1328, Eduardo III, da Inglaterra, começou a reivindicar também o trono francês por
ser sobrinho do Rei falecido e também neto de Felipe IV (que havia sido Rei da França de 1285
a 1305), impedindo o delphin Carlos VII

Em 1428, surge Joana D’Arc, que elaborou um plano para vencer os ingleses em 08 de maio de
1429, fato que lhe deu o comando das tropas francesas. Ela venceu três importantes batalhas
às margens do Rio Loire.

Em junho de 1429, ela venceu importantes batalhas nas margens do Rio Loire; em 1453 vitória
da França, Joana D’Arc é queimada pela Inquisição e a mando dos ingleses. O vale do Loire foi
definitivo na consolidação da monarquia francesa.

Pontos Turísticos

Museu Casa de Joana D’Arc (fecha às segundas feiras);

Estátua em Bronze de Joana D’Arc;

Rue Joana D’Arc e Igreja Santa Cruz (possui vitrais que contam a história francesa).

2º dia AMBOISE

Castelo de Chamborg: O Palácio da Natureza, o maior da região, construído por Francisco I, de


1519 a 1574, é uma das maiores obras primas arquitetônicas do Renascimento Francês.

O parque de Chamborg possui 22 mil km² de extensão (equivalente ao centro de Paris),


protege várias espécies ameaçadas. Há 500 anos, na região existiam fazendas pequenas que
forma compradas pelo Rei, que construiu o parque de Chamborg. Hoje a região é um paraíso
selvagem. A caça foi abandonada 100 anos após a construção do Palácio, o que permitiu a
preservação da floresta.

O castelo possui 10.000m², 440 salas, 365 janelas e 84 escadas (a mais famosa, a escadaria
aberta em dupla hélice).
Curiosidade: A salamandra era o símbolo do reinado de Francisco I, pelo fato de ser um animal
resistente ao fogo. Há inúmeros desenho de salamandras no palácio de Chamborg por este
motivo.

Castelo de Ussé: Castelo que inspirou o conto de fadas da Bela Adormecida.

Castelo de Amboise: Foi residência de vários reis. Francisco I morou lá dos 4 aos 20 anos, até
ser coroado Rei. Mesmo depois de Rei, voltou várias vezes ao castelo. Localizado sob um
rochedo às margens do Rio Loire, está a menos de 500m do Clos Lucé. Sua construção remonta
o sec XI, quando um conde reconstruiu o que era uma fortaleza; por 4 séculos foi ampliado e
melhorado, sendo confiscado por Carlos VII, em 1434. Tornou-se um dos favoritos dos reis
franceses Neste castelo se encontra o túmulo de Leonardo da Vinci.

Palácio de Clos Lucé: Foi dado por Francisco I a Leonado da Vinci. Francisco I amava a arte
renascentista, tendo convidado Leonado da Vinci, que aos 64 anos se mudou para França (foi
de mula da Itália à Amboise, levando consigo a Monalisa). Leonardo da Vinci era conselheiro
do Rei. No castelo existem protótipos de uma cidade ideal, o Parc da Vinci. Nos jardins há
painéis sobre o estudo do corpo humano feito por Da Vinci. Ele utilizou a anatomia em suas
obras de arte. Os móveis originais usados por Da Vinci foram solicitados e enviados à Itália. Os
que lá existem são réplicas. Ele viveu 3 anos no Clos Lucé: Chegou em 1516 e faleceu em
02/05/1519, aos 67 anos no quarto do seu castelo

Castelo de Chaumont-sur-Loire: Comprado por Catarina de Médices para praticar a caça. Ela
era mãe de três reis, casada com Henrique II ( filho de Francisco I ).

Castelo de Chenonceau “castelo das Mulheres”: Construído sob o Rio Cher, afluente do Rio
Loire. Do Castelo Medieval do sec XII só restou uma torre. Após, a versão moderna. A Rainha
( Catarina de Medices) e a amante do rei ( Diana de Poitier) foram donas do Castelo. Quando
Henrique II morreu em 1559, Catarina se vingou e tirou de Diana as jóias e o castelo que o rei
havia lhe dado de presente. Catarina se mudou para Chenonceau e fez várias mudanças no
castelo, um cenário de disputas. O Palácio tem flores frescas em seus aposentos todos os dias
do ano. É o castelo particular mais visitado da França atrás de Versailles. Rousseau, Voltaire e
Montesquieu visitaram e se hospedaram no Chenonceau.

Castelo de Blois: Diversidade de estilos arquitetônicos, o maior salão do período medieval


francês; Possui o teto todo decorado com a flor de lis, símbolo da realeza francesa.

6º dia BORDEAUX

Melhor região para se hospedar: Rue Sainte Catherine (próximo à) ou Place de La Bourse (mais
cara);
A Place de La Bourse foi construída entre 1730 e 1775, localizada às margens do Rio Gironne é
um dos mais emblemáticos cartões postais da cidade, o espelho d’água.

Cidades próximas a visitar:

1 – Margaux 30 km

2 –Saint Emilion 50km. Almoçar no restaurante La Terrasse Rouge, na área das vinícolas.

3 Médoc

Visitar: Château de Ferrand;

Cathédrale de Saint Andre em estilo gótico, demorou mais de 400 anos para ficar pronta (1137
a 1615);

Basilique Saint Michel sec XIV e XVI;

Pórticos: Porte Dijeaux e Portal de Caillait; há inúmeros pórticos pela cidade;

Pont de Pierre primeira ponte, para ver a vista da cidade

Place de la Victoire: Nela há o pórtico Port d’acquitane, para homenagear a vinicultura.

Museu do Vinho – La Cité du Vin (duas horas para visita completa).

Grand Théâtre – uma das mais antigas estruturas teatrais em madeira da Europa, que jamais
fora queimada ou necessária sua reconstrução. Sede oficial da Ópera Nacional de Bordeaux.

Grosse Cloche uma das mais antigas torres da França, são resquícios que sobraram da
fortificação construída como defesa da cidade de Bordeaux;

Jardim Public – brinquedos para crianças.

Place des Quinconces, arquitetura romana em Bordeaux, uma das maiores praças urbanas da
Europa.

Possibilidade de fazer um mini cruzeiro (há um escritório de turismo na Place de La Bourse,


para contratação do passeio);

Bike Tour – bourdeauxbybike.com;

Para compras, as ruas: Promenade Sainte Catherine e Cours de L’Intendance.

Restaurantes:

 Julien Cruège (desconhecido da maioria dos turistas, menu com preço fechadode 31
euros o jantar);
 Le Chapeau Rouge, para almoço;
 Le Grand Café.
 Brasserie L’Orleans
 Amorino
 Restaurante no Grand Theatre com 1 estrela Michellin.
 Baillardram Canelés Café, para comer doce típico da região.
 Bar à Vin – escola de somelliers

Saint Emilion – Há um trenzinho guiado que sai da cidade e passa pelas vinícolas, parando em
uma para degustação e comprinhas. O bilhete pode ser adquirido no Office de Tourisme, no
centro da Cidade.

Arcachon – Cidade praiana a 50 min de Bordeaux.

Você também pode gostar