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Por Terras dos Mouros – Parte I : Évora

Évora tem o centro histórico, rodeado de muralhas, e está classificada como Património da Humanidade pela
UNESCO.

A visitar:

O Jardim Público de Évora,


• A Muralha Medieval (numa das laterais do parque);
• O Palácio de D. Manuel, do século XVI;
• As Ruínas Fingidas, do século XIX.
O Palácio de Dom Manuel foi frequentado por muitos dos reis de Portugal. Posteriormente, com a decadência
da cidade, foi parcialmente demolido para dar lugar ao mercado municipal da cidade. O que vemos hoje é o
pouco que restou do palácio: a Galeria das Damas. Ao lado do palácio ficam as Ruínas Fingidas.

A Igreja de São Francisco foi construída no século XIII como casa dos franciscanos. No entanto, devido a
maior presença da corte e reis portugueses em Évora ao longo dos séculos XV e XVI, foi sendo reformada e
ampliada. Perdeu com isso a simplicidade original franciscana, mas por outro lado seu interior tornou-se
extremamente pomposo para receber os reis – o que lhe rendeu o título na época de Convento do Ouro.
Apesar de não ser uma igreja bonita por fora, seu o interior vale muito a pena ser visitado.

A capela dos Ossos faz parte da Igreja de São Francisco. Foi construída na primeira metade do século XVII, no
antigo dormitório dos frades franciscanos. A quem nela entrar, a ideia é provocar uma reflexão sobre a
brevidade das nossas vidas: no seu interior, as paredes são todas – sem exceção – revestidas com ossos e
caveiras humanas; à entrada somos recebidos por uma frase que ficará na memória “Nós ossos que aqui
estamos, pelos vossos esperamos”, que nos mostra que a vida é só uma passagem.

Chafariz das Porta de Moura, hoje desativada, trazia a água do aqueduto da Prata e foi construída no século
XVI em estilo renascentista.
O Convento de Nossa Senhora do Carmo, situa-se no Largo das Portas de Moura, está decorado com pinturas
maneiristas e atualmente, pertence à Universidade de Évora.

A Universidade de Évora é a segunda mais antiga Universidade de Portugal. Fundada em 1559, permaneceu
por dois séculos sob a direção dos Jesuítas, através da Compahnhia de Jesus.
O ensino era da responsabilidade dos jesuítas, pelo que, após a sua expulsão em 1759, a Universidade foi
encerrada, tendo reaberto em 1979!
Ver o edifício do Colégio dos Espírito Santo da Universidade de Évora que assenta numa planta quadrangular
que envolve um grande claustro, também conhecido por Pátio dos Gerais. No centro deste pode ver-se um
chafariz.

O templo Romano de Évora é uma das mais importantes evidências da presença dos romanos em Portugal. Foi
construído no século I no fórum romano, em homenagem ao imperador Augusto, tendo sido erradamente
chamado de templo de Diana (deusa da caça).
O Jardim de Diana localiza-se bem no centro cultural da cidade e nele pode-se encontrar um miradouro onde
é possível ver toda a beleza envolvente.

Na sua origem, o Palácio Cadaval tinha como nome Palácio da Torre das Cinco Quinas. Foi construído, em
parte, sobre as muralhas de Évora, que faziam parte do antigo Castelo de Évora. Junto à Torre de Évora, o
fidalgo descendente da coroa portuguesa Martim Afonso de Melo, servidor do Mestre de Avis, mandou
construir este edifício, que foi a casa de vários monarcas, como D. João II, D. João IV e D. João V, bem como
D. Fernando II quando este foi acusado da conspiração contra o rei D. João II. O fim deste rei foi a decapitação
em plena praça do Giraldo, em 1483. No início da década de 1990, o Palácio dos Duques de Cadaval veio a
ser restaurado por iniciativa da então Duquesa de Cadaval, Dª. Claudine Marguerite Marianne Tritz, esposa do
10º Duque de Cadaval. Aqui há festivais de música e provas de vinho.

Biblioteca Pública de Évora, com 217 anos de existência, foi fundada pelo Arcebispo Frei Manuel do Cenáculo.
Presentemente, a Biblioteca Pública de Évora é uma das mais antigas e mais ricas de Portugal, no que diz
respeito às suas coleções.

A Sé de Évora (basílica Sé de Nossa Sra. da Assunção), também conhecida como catedral de Évora, é uma
igreja marcada pela transição do estilo romano para o gótico. Construída em granito, é também uma das mais
antigas igrejas da cidade. O melhor, é que é possível subir ao telhado, e ver todo o centro histórico e suas as
casas, o Templo Romano de Évora e o Aqueduto da Prata.

No centro histórico de Évora, pode-se deparar com uma das ruas mais populares e também, mais comerciais:
a Rua Cinco de Outubro. É uma rua com um traço típico português repleta de pequenas lojas de recordações e
de artesanato regional. É importante destacar as célebres queijadas de Évora.
Aqui, virar em direção à praça de Sertório.

Os Paços do Concelho na Praça do Sertório, são hoje a Câmara Municipal de Évora. O edifício da Câmara
Municipal de Évora era uma casa nobre com um grande pátio na entrada, um fontanário, escadas de granito,
cocheira e cavalariça, celeiro, adega, jardim e uma torre de cerca moura. No andar superior encontravam-se as
habitações.
Com a aquisição, fizeram-se obras que não vieram a ajudar a cobrir na íntegra as necessidades dos serviços
camarários e judiciais. Então, em 1908 é iniciado um projeto de remodelação dos Paços do Concelho de Évora
que estaria concluído no início da década seguinte. Entre as várias mudanças destacam-se o grande átrio, a
escadaria e coberturas metálicas que vai encontrar logo que entrar, o varandim e o Salão Nobre. Já em 1987,
na tentativa de fazer um bar para funcionários no Arquivo que ocupava uma sala do rés-do-chão, foram
descobertos vestígios arqueológicos de umas termas romanas. Não deixe de visitar, gratuitamente, o interior
dos Paços do Concelho de Évora e as termas. Para isso, basta entrar no edifício pela porta principal. Mas só
depois de observar a fachada.Leia as inscrições em ambos os lados da porta e repare no mais antigo brasão
de armas usado pelo concelho, bem lá no topo da Câmara Municipal. O brasão representa o valente Geraldo
Sem Pavor, que conquistou Évora aos mouros em 1167.

O desenvolvimento económico e cultural de Évora no final da Idade Média colocou a cidade no mapa político
de Portugal – Évora tornou-se no século XVI a segunda mais importante cidade de Portugal. Como
consequência disto, os reis e sua corte passaram a frequentar mais a cidade, permanecendo aí por longas
temporadas.
A cidade cresceu em tamanho e o abastecimento de água tornou-se insuficiente. O Aqueduto Água da Prata
foi construído no século XVI (1537) neste contexto, para suprir a deficiência no abastecimento de água da
cidade. Este prolonga-se deste este ponto por cerca de 18 km, até à Herdade do Divor, onde vai abastecer (há
um trilho inclusivé).

A praça do Giraldo recebeu seu nome de um nobre conquistador e guerreiro português, que livrou Évora do
domínio Mouro no século XII. Seu nome: Geraldo sem Pavor. A igreja de S. Antão e o Banco de Portugal ficam
também na praça do Giraldo. Podemos ver o cahfariz de mármore com 8 bicas, que representa as 8 ruas que
aí vão dar.
Por Terras dos Mouros – Parte II : Serpa

Serpa, cidade conquistada aos Mouros por D. Afonso Henriques em 1166, tendo sido perdida por várias vezes
nas constantes lutas da Reconquista.
Foi definitivamente constituída como concelho por D. Dinis, que também mandou reconstruir o seu castelo e
cercar Serpa por uma cintura de muralhas, em 1295.
Castelo de Serpa , com as casas dentro de muralhas onde habitam os serpenses, e o Aqueduto.
Aqui se podem apreciar as famosas Chaminés de Escuta, que permitiam aos da casa ouvir tudo o que se
passava no exterior sem terem necessidade de se mostrar ou expor e que atingem uma altura considerável,
quase o dobro da de Habitação.
Torre do Relógio de Serpa é um vestígio do passado islâmico da região. O relógio foi instalado na torre no
ano de 1440, constituindo a terceira torre relojoeira mais antiga do país.
A Praça da República é um largo localizado no coração do centro histórico de Serpa. Lá se localiza a câmara
municipal da cidade alémd de prédios imponentes. Há ainda cafés e restaurantes, uma área de circulação de
turistas e moradores.
O Museu do Relógio de Serpa é um dos poucos museus do mundo dedico a esta temática. Possui um rico
acervo com cerca de 2.500 relógios mecânicos datados desde 1630 até modelos atuais. Sua sede está
instalada no antigo prédio do Convento do Mosteirinho (século XVI), no centro histórico da cidade de Serpa.
Consiste em uma coleção privada, criada a 40 anos através, que iniciou-se com uma herança de três relógios
de bolso. Antônio Tavares Almeida foi o seufundador.
Museu Etnográfico de Serpa, localiza-se ao lado da porta Leste do centro histórico em um antigo mercado.
Contém exposições sobre o cultivo agrícola e sobre os lagares de azeite. Tem também um percurso expositivo
onde se ilustram várias profissões tradicionais da região, como ferreiro, oleiro, entre muitos outros.
Ermida de São Gens – Nossa Senhora de Guadalupe, capela dedicada à Santa construída no início do séc. XVI,
no alto da localidade de São Gens. De estilo simples, com arquitetura gótica, toda branca com detalhes em
azulejos. No interior, há uma imagem talhada do séc. XV, de Nossa Senhora de Guadalupe.
Palácio dos Condes de Ficalho ou Casa do Castelo, foi mandado construir D. Francisco de Melo, alcaide-mor
de Serpa no final do século XVI. Está classificado desde 2007 como Monumento Nacional.

Pulo do Lobo é um daqueles locais onde a natureza nos surpreende.


O Pulo do Lobo, que encontra-se entre os 33 e os 35 metros de altitude, é um desnível muito estreito no qual
existe uma fenda por onde se precipitam as águas do Guadiana. É por essa fenda que, observando o curso da
água do miradouro situado na margem direita, é patente que, a jusante da queda, o rio tem dois leitos: um
mais largo e de formas arredondadas que deverá ter origem glaciar e, ao centro deste, como um traço mais
fundo, o leito atual , rasgado pela erosão das águas. O acesso ao Pulo do Lobo poderá ser feito pelas duas
margens do rio, a partir da Aldeia da Amendoeira, na estrada Mértola - Beja (margem esquerda) ou a melhor
escolha que é partir de Serpa, aldeia de Vale de Poços onde encontrará indicações para virar à direita (margem
direita). Mais à frente poderá ver o Pego dos Sáveis, local onde as águas subitamente se acalmam formando
um sereno lago.

Conta a lenda, que em tempos passados, vivia na Corte Gafo uma princesa de beleza deslumbrante. No outro
lado do rio, vivia um pobre camponês, moço destemido, que saltava sobre o abismo para poder encontrar-se
com a sua amada. Um dia, o pobre moço foi apanhado pelo pai da princesa, que o ameaçou com severo
castigo se ele ousasse novamente aquele atrevimento. As ameaças não assustaram o rapaz que, continuou
com os seus destemidos saltos, visitando às escondidas a sua bela princesa. Quando o surpreendeu de novo,
o rei pôs em prática a sua ameaça. Chamou uma bruxa que lhe lançou o seguinte feitiço: -"Se saltares
novamente o rio, transformar-te-ás em lobo." Mas isto não impediu que o rapaz continuasse a saltar para se
encontrar com a sua amada, sob a forma de lobo.
Quando o pai da princesa descobriu que os encontros se mantinham, reuniu os seus homens e os seus cães e
lá partiram todos em perseguição do desafortunado rapaz, que a princesa não quis abandonar. Tinham fugido
os dois na direção do rio, e, quando lá chegaram, tentaram saltar para a outra margem.
Contudo, a princesa não alcançou o outro lado, caiu no desfiladeiro e desapareceu na água revolta. O rapaz
não suportou a dor de perder o seu grande amor e lançou-se também no abis-
mo, onde morreu, meio homem, meio lobo.
Por Terras dos Mouros – Parte III : Moura

Moura, cidade medieval com herança mourisca.


Moura é defendida por um Castelo, e nas muralhas há um parque com paisagem de olivais e colinas.
Suas ruas estreitas e irregulares formam um labirinto de casas caiadas todas enfeitadas com vasos de flores.
Mouraria de Moura, a oeste do Castelo, com ruas apertadas onde os Mouros foram forçados a reinstalar-se
depois da Reconquista Cristã, do lado de fora das muralhas. Este bairro é um beco e tem três ruas que se
cruzam de casas térreas que têm curiosas chaminés abobadadas. Aqui pode-se encontrar um Poço Árabe.
Fora dos jardins emerge a antiga Igreja Manuelina de São João Baptista, século XVI, com uma exuberante
porta. No interior tem especial destaque os azulejos sevilhanos do século XVII. Encontre a Fonte das 3 Bicas
em mármore.
O primeiro registo do Lagar de Azeite tem a data de 1810, mantendo-se em funcionamento até 1941. É um
testemunho fiel do fabrico de azeite sem recurso a máquinas, anterior a industrialização. A sua autenticidade e
o seu estado de conservação fazem com que o Lagar de Varas do Fojo seja um exemplar raro na Península
Ibérica. Aberto de 3.ª feira a domingo: 9h30-12h30 / 14h30-17h30—Grátis.
Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos, é aqui que as máquinas transformam a azeitona em azeite, num
processo não adulterado: basta apenas lavar, fresar, esmagar, girar e filtrar. Fica a sul da cidade e vende
azeite virgem e extra virgem em garrafas.
Jardim Dr. Santiago, jardim público, de estilo vitoriano, onde se encontra um parque infantil e fontes Termais
ao lado. Após entrar pelo grande portal de arcadas, há um carrinho de fogo antigo puxado a cavalo e dada a
elevação do local, pode-se avistar a paisagem do Alentejo e Barragem do Alqueva.

Aqui encontrará arvores com mais de 100 anos.


Por Terras dos Mouros – Parte IV : Viana do Alentejo - Alcáçovas

+ Paço dos Henriques, igualmente conhecido como Paço Real da Vila ou Paço das Alcáçovas, foi construído
nos finais do século XIII, no local do antigo castelo, por ordem do rei D. Dinis, para servir como residência
real. Ficou principalmente conhecido por ter sido o local de assinatura do Tratado de Alcáçovas, em 1479.

Tratado de Alcáçovas - tratado de paz entre os reinos de Portugal (rei Afonso V de Portugal e seu filho João
II) e Espanha (Reis Católicos, Isabel de Castela e Fernando de Aragão) para por termo à Guerra de sucessão
de Castela (1475-1479) e para divisão do domínio dos mares entre os dois reinos ibéricos: a norte para a
coroa de Espanha, e a sul as terras descobertas e a descobrir para a coroa de Portugal. Espanha recebeu as
ilhas Canárias enquanto Portugal obteve o reconhecimento do seu domínio sobre a Ilha da Madeira, o
arquipélago dos Açores, o de Cabo Verde e a Costa da Guiné. O tratado foi ratificado em Toledo, em 1480,
pelos Reis Católicos, ficando conhecido por Tratado de Alcáçovas – Toledo.

+ Museografia do Pagus – Paço dos Henriques alberga no seu 1º andar uma exposição permanente dedicada
ao fabrico dos chocalhos. A 1.ª sala é dedicada ao contexto histórico do edifício e da vila de Alcáçovas através
de uma cronologia geral. A 2ª sala – Sala do Fabrico dos Chocalhos – Arte e Técnica onde através de uma
vitrine nos são apresentadas as várias fases do fabrico do Chocalho. A sala também é composta por vários
utensílios relacionados com o ofício: bancos de embarrar; bancos de mestres chocalheiros, bigornas, tesouras,
grossas e ferros de forja. Na 3.ª sala é nos apresentada a paisagem sonora e património genético que os
chocalhos produzem: os sinos, os guizos, os animais que cartografam a paisagem sonora e os chocalhos
utilizados em humanos (Os Caretos de Podence e os Bugios [Sobrado – Valongo]). A 4.ª sala é dedicada aos
mestres chocalheiros. Foi efetuado um levantamento desde o século XVII/ XVIII sobre as famílias que se
dedicavam à arte chocalheira. Em seguida surge-nos a sala dedicada ao património cultural imaterial onde nos
é referenciada a importância da Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial (2003), e a
inscrição da arte chocalheira inscrita pela Unesco na Lista do Património Cultural Imaterial que Necessita de
Salvaguarda Urgente, a 1 de Dezembro de 2015. Está também presente nesta sala a exposição “esta coisa tão
nossa de querer ser património mundial”, composta por cartoons de Luís Afonso; “o figurado de Estremoz”,
também faz parte do espólio desta sala, como um outro exemplo inscrito pela Unesco como património
imaterial da humanidade. A última sala menciona a importância da História Oral. A História Oral surge em
meados do século XX, resultante do encontro Antropologia com a História, onde o visitante é convidado a
depositar uma experiência de vida, para memória presente e futura.

+ Igreja de N. Sr.ª da Conceição ou Capela das Conchas - Inseridos no conjunto arquitetónico do Paço dos
Henriques, a Capela e Jardim das conchas (como são conhecidos localmente) constituem um exemplar sui
generis da diversidade cultural do Alentejo. A água e as conchas traduzem uma forte imagem marítima para
quem visita a capela e o jardim, com cerca de 26 espécies de conchas, em consonância com a azulejaria e
elementos vítreos, e pelo circuito da água, que se iniciava no poço e seguia pelo aqueduto em direção ao
tanque.

+ Fábrica dos Chocalhos Pardalinho - O mestre chocalheiro José Luís Reis Maia fez a sua aprendizagem com o
seu tio, o Mestre Francisco Barroso. Posteriormente esta família passou a elaborar os chocalhos na oficina da
Quinta do Vale do Freixo, composta por quatro mestres chocalheiros: José Luís Reis Maia, Francisca Maia, a
sua esposa, o seu filho Guilherme Maia e o seu sócio Francisco Cardoso. Em 2011 Guilherme Maia e Francisco
Cardoso inauguram a Fabrica dos Chocalhos Pardalinho, na Zona Industrial de Alcáçovas. É uma unidade fabril
com espaços separados para as diversas fases do fabrico do chocalho. Contudo o equipamento assenta numa
evolução tecnológica: a forja foi substituída pelo forno elétrico ou a gás; e o corte inicial da chapa é efetuado
por uma guilhotina elétrica, no sentido de conciliar as novas tecnologias e as formas tradicionais, existindo um
bom diálogo entre a tecnologia e a tradição. O ofício tem sido ensinado a artesãos fora do seio familiar, com o
intuito de não deixar morrer a manufatura de chocalhos. Hoje em dia esta fábrica integra 6 colaboradores no
ofício. O chocalho e o seu fabrico correm o risco de desaparecer, é preciso, e de forma urgente, transmitir às
gerações mais novas a importância deste instrumento.

Rua dos Saberes e Sabores, 12 7090 – Alcáçovas Telem 960100696/ 968685101

+ Ermida do Senhor da Pedra

+ Castelo de Viana do Alentejo -raizes em 1313, data da 1.ª carta de foral da Vila de Viana do Alentejo, é
composto pela estrutura amuralhada com 5 torres e por um conjunto de espaços religiosos que se encontram
no seu interior: Igreja Matriz de Nossa Senhora da Anunciação, pela Igreja da Misericórdia de Viana do
Alentejo (igrejas de matriz Manuelina, estilo gótico tardio), pela Capela de Santo António e pela antiga capela
de Nossa Senhora da Assunção, hoje convertida no centro de interpretação para o conjunto. Conta ainda com
um cruzeiro Manuelino que sustenta a imagem da virgem do leite.

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