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Apocalipse – Escatologia

Apocalipse – Escatologia

Introdução. Apocalipse é um livro de difícil interpretação, embora, de


modo geral, seja mais simples que os evangelhos. Isso se deve à
existência de menos problemas de críticas da fonte no livro. São quatro
os principais problemas no estudo de Apocalipse: O simbolismo; a
estrutura do livro; o debate entre as interpretações; preteristas,
idealistas e futuristas; e o uso do A.t. A função do simbolismo é
intensamente debatida, especialmente com respeito a sua relação com o
passado (a mentalidade apocalíptica por trás do livro), com o presente
(os eventos dos dias de João) e com o futuro (eventos futuros na história
da igreja ou no escaton). E Tudo isso, é claro, está intimamente
relacionado com as linhas de interpretação do livro.

Pano de fundo
O livro de apocalipse encerra o cânon e a história do Novo Testamento.
Independentemente da questão se foi ou não o último a ser escrito, é
final em seu pensamento, pois encerra a expectativa de uma igreja que
fora lançada no mundo como uma instituição e que aguardava
ansiosamente que sua missão se consumasse.
Apocalipse é único por muitas razões. É o único livro do novo
testamento inteiramente dedicado à profecia. Praticamente todo seu
simbolismo se relaciona com imagens e símbolos que ocorrem nos livros
proféticos do A.T, e grande parte do seu conteúdo é profético,
relacionando-se com o futuro. O Autor declara explicitamente que o
mensageiro que lhe trouxe a última visão viera do Senhor, “O Senhor. O
Deus dos espíritos dos profetas, [que] enviou seu anjo para mostrar aos
seus servos as coisas que em breve hão de acontecer” (Ap. 22,6), e no
versículo seguinte menciona a “profecia deste livro”.
Apocalipse situa-se na classe da literatura apocalíptica. A literatura
apocalíptica era geralmente produzida em épocas de perseguição e
opressão para encorajar aqueles que sofriam por causa de sua fé.
A escrita apocalíptica não é para causar medo ou desespero, ao contrário
disso, ela é uma escrita que fornece ao cristão esperança e força na
perseverança, mesmo diante de uma terrível e ferrenha perseguição. A
perseverança dos santos, é olhar para o apocalipse com amor e anseio,
pois a certeza da sua esperança está na segunda vinda de Cristo Jesus.

O conteúdo do Apocalipse

O livro de Apocalipse como, citado mais acima, não é um livro de fácil


interpretação, pois se trata de uma literatura muito peculiar, mesmo
entendendoentendo o gênero literário, precisa-se ter cuidado na leitura,
usar uma boa hermenêutica, para que possa ter êxito na exegese e assim
está seguro do que realmente João passou para a igreja.
George E. Ladd, nos apresenta uma forma de estudarmos o conteúdo de
apocalipse. Para ele, é importante interpretar o livro como um todo, e é
necessário ter em mente um esboço do conteúdo. Ladd, organizou um
esquema que se baseia na estrutura literária do livro, que é indicada pela
expressão “em espírito” (1:10; 4: 1-2; 17:3; 21:10). Neste esquema, o
autor separa o conteúdo do livro como visões, separando cada um e qual
a sua importância na interpretação.
A primeira visão (1:9 – 3:22) consiste no Cristo exaltado e suas cartas às
sete igrejas. Cristo é visto em pé, em meio a sete castiçais de ouro (1:2 e
ss.), simbolizando sua superintendência na vida de seu igreja na terra. As
cartas às sete igrejas (2-3) são sete cartas reais a sete igrejas da Ásia
Menor. O fato de que existiam outras igrejas na Ásia nessa época, sugere
que sete delas são escolhidas para serem representantes de toda igreja.
Aqui, nessas cartas, está a mensagem de Cristo para a sua igreja em todos
os tempos.
Segunda visão (4:1 – 16:21) retrata o trono celestial com um livro selado
com sete selos na mão de Deus. Este só po ser aberto pelo Leão da tribo
de Judá, que é o Cordeiro de Deus sacrificado (4:1 -11). Segue-se uma
série tripla de sete eventos: a abertura dos sete selos (5: - 8:1), o toque
das sete trombetas (8:2 – 9:21) e o esvaziamento das sete taças (15:1 –
16:21). Cada selo, cada trombeta e cada taça é seguido de uma
representação simbólica de algo que acontece na terra.
A terceira visão (17:1 – 21:8) é a grande prostituta, a Babilônia (17:1,5), a
Grande cidade, que tem domínio sobre todos os reis da terra (17:18). O
julgamento e destruição da Babilônia são então anunciados e retratados
(18:1-24), seguindo por um hino de louvor por sua destruição (19:1-5).
Uma visão final retrata a Jerusalém celestial, que é a Noiva, a esposa do
Cordeiro (21:9 – 22:5). O livro termina com um epílogo (22:6-21),
convidando os homens a receberem a dádiva de vida por parte de Deus
(22:17)
Reino Milenar – É uma assunto que gera muitos conflitos, devido a
dificuldade de interpretação.

Introdução. Apocalipse é um livro de difícil interpretação, embora, de


modo geral, seja mais simples que os evangelhos. Isso se deve à existência
de menos problemas de críticas da fonte no livro. São quatro os principais
problemas no estudo de Apocalipse: O simbolismo; a estrutura do livro; o
debate entre as interpretações; preteristas, idealistas e futuristas; e o uso
do A.t. A função do simbolismo é intensamente debatida, especialmente
com respeito a sua relação com o passado (a mentalidade apocalíptica por
trás do livro), com o presente (os eventos dos dias de João) e com o futuro
(eventos futuros na história da igreja ou no escaton). E Tudo isso, é claro,
está intimamente relacionado com as linhas de interpretação do livro.

Pano de fundo
O livro de apocalipse encerra o cânon e a história do Novo Testamento.
Independentemente da questão se foi ou não o último a ser escrito, é final
em seu pensamento, pois encerra a expectativa de uma igreja que fora
lançada no mundo como uma instituição e que aguardava ansiosamente
que sua missão se consumasse.
Apocalipse é único por muitas razões. É o único livro do novo testamento
inteiramente dedicado à profecia. Praticamente todo seu simbolismo se
relaciona com imagens e símbolos que ocorrem nos livros proféticos do
A.T, e grande parte do seu conteúdo é profético, relacionando-se com o
futuro. O Autor declara explicitamente que o mensageiro que lhe trouxe a
última visão viera do Senhor, “O Senhor. O Deus dos espíritos dos
profetas, [que] enviou seu anjo para mostrar aos seus servos as coisas que
em breve hão de acontecer” (Ap. 22,6), e no versículo seguinte menciona
a “profecia deste livro”.
Apocalipse situa-se na classe da literatura apocalíptica. A literatura
apocalíptica era geralmente produzida em épocas de perseguição e
opressão para encorajar aqueles que sofriam por causa de sua fé.
A escrita apocalíptica não é para causar medo ou desespero, ao contrário
disso, ela é uma escrita que fornece ao cristão esperança e força na
perseverança, mesmo diante de uma terrível e ferrenha perseguição. A
perseverança dos santos, é olhar para o apocalipse com amor e anseio,
pois a certeza da sua esperança está na segunda vinda de Cristo Jesus.

O conteúdo do Apocalipse

O livro de Apocalipse como, citado mais acima, não é um livro de fácil


interpretação, pois se trata de uma literatura muito peculiar, mesmo
entendendo o gênero literário, precisa-se ter cuidado na leitura, usar uma
boa hermenêutica, para que possa ter êxito na exegese e assim está
seguro do que realmente João passou para a igreja.
George E. Ladd, nos apresenta uma forma de estudarmos o conteúdo de
apocalipse. Para ele, é importante interpretar o livro como um todo, e é
necessário ter em mente um esboço do conteúdo. Ladd, organizou um
esquema que se baseia na estrutura literária do livro, que é indicada pela
expressão “em espírito” (1:10; 4: 1-2; 17:3; 21:10). Neste esquema, o
autor separa o conteúdo do livro como visões, separando cada um e qual
a sua importância na interpretação.
A primeira visão (1:9 – 3:22) consiste no Cristo exaltado e suas cartas às
sete igrejas. Cristo é visto em pé, em meio a sete castiçais de ouro (1:2 e
ss.), simbolizando sua superintendência na vida de seu igreja na terra. As
cartas às sete igrejas (2-3) são sete cartas reais a sete igrejas da Ásia
Menor. O fato de que existiam outras igrejas na Ásia nessa época, sugere
que sete delas são escolhidas para serem representantes de toda igreja.
Aqui, nessas cartas, está a mensagem de Cristo para a sua igreja em todos
os tempos.
Segunda visão (4:1 – 16:21) retrata o trono celestial com um livro selado
com sete selos na mão de Deus. Este só po ser aberto pelo Leão da tribo
de Judá, que é o Cordeiro de Deus sacrificado (4:1 -11). Segue-se uma
série tripla de sete eventos: a abertura dos sete selos (5: - 8:1), o toque
das sete trombetas (8:2 – 9:21) e o esvaziamento das sete taças (15:1 –
16:21). Cada selo, cada trombeta e cada taça é seguido de uma
representação simbólica de algo que acontece na terra.
A terceira visão (17:1 – 21:8) é a grande prostituta, a Babilônia (17:1,5), a
Grande cidade, que tem domínio sobre todos os reis da terra (17:18). O
julgamento e destruição da Babilônia são então anunciados e retratados
(18:1-24), seguindo por um hino de louvor por sua destruição (19:1-5).
Uma visão final retrata a Jerusalém celestial, que é a Noiva, a esposa do
Cordeiro (21:9 – 22:5). O livro termina com um epílogo (22:6-21),
convidando os homens a receberem a dádiva de vida por parte de Deus
(22:17)
Reino Milenar – É uma assunto que gera muitos conflitos, devido à
dificuldade de interpretação.

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