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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.........................................................................................03
Apocalipse de João..................................................................................04
Questões de interpretação........................................................................05
Simbolismo no Apocalipse.........................................................................07
ARREBATAMENTO..................................................................................11
Arrebatamento Pré-tribulacionista ............................................................11
Arrebatamento Pós-tribulacionista........................................................... 13
Arrebatamento Meso-tribulacionista..........................................................12
ESTADO INTERMEDIÁRIO
É com grande temor e tremor que, venho através desse simpósio de apocalipse, elucidar
algumas das mais diversas dúvidas do livro mais comentado e estudado entre os amantes da
palavra de Deus.
Dentre os mais variados assuntos que o livro de apocalipse expõe, destaco o arrebatamento da
igreja. O arrebatamento é uma das matérias escatológicas, que mais interessa a igreja nos
dias atuais.
A matéria do arrebatamento visa, preparar a igreja para o encontro com o Senhor, despertar
nos crentes o desejo pela santificação, e motivar a propagação do evangelho.
Espero que, ao terminar este simpósio a igreja esteja mais disposta e ansiosa pelo encontro
com o Senhor,
A paz!!!
ESCRITO: 95 AD
GÊNESIS APOCALIPSE
Há três divisões no livro de apocalipse que devem ser conhecidas e estão registradas em
Ap1. 19:
As coisas que vistes (as coisas passadas) isto é, a visão, as coisas que são (as coisas
presentes) Isto é, as igrejas, as coisas que hão de suceder (as coisas futuras) Isto é,
acontecimento depois da dispensação da igreja. O livro foi inicialmente endereçado as sete
igrejas da Ásia, porém devemos entender que o numero sete indica plenitude (um todo) o sete
ao invés de ser um número de perfeição, é um número de plenitude, de algo completo. O livro
de apocalipse fala de sete coisas representadas em sete:
(1) sete igrejas (2) sete sinais (3) sete montes (4) sete selos (5) sete
flagelos (6)sete trombetas (7) sete condenações
QUESTÕES DE INTERPRETAÇÃO
Muitas vezes, é a falta de fé que faz com que algumas pessoas considerem como
simbólico um texto literal. Por exemplo, a ressurreição de Cristo pode ser tão inacreditável
para alguns, que podem acabar considerando-a um símbolo. Encontramos na bíblia
diversas situações que envolvem o literalismo e o simbolismo:
Texto simbólico: É aquele que utiliza linguagem figurada. Por exemplo, a parábola
do filho pródigo (Lc.15).
Alguns termos, quando usados como símbolos, podem ter um sentido em um texto e
sentido diferente ou até contrário em outra passagem. Por exemplo, o leão representa
Cristo em um texto (Ap.5.5) e Satanás em outro (I Pd.5.8). A "estrela da manhã"
representa Cristo em um texto (Ap.22.16) e o Diabo em outro (Is.14.12). Não temos nisso
nenhuma confusão. Um símbolo é usado na bíblia como um recurso didático e não de forma
mística, como se aquele animal estivesse "consagrado" para representar sempre
determinada pessoa. Não podemos, portanto, fazer uma regra. Cada texto pode apresentar
O SIMBOLISMO NO APOCALIPSE
João viu realidades espirituais indescritíveis. Notamos seu esforço para explicar o que
estava vendo, ouvindo e sentindo. Ele faz diversas comparações na tentativa de transmitir
aos leitores suas impressões. Assim, os termos "como", "semelhante" e o verbo "parecer"
são utilizados para dar uma idéia das extraordinárias visões do autor. Em outros momentos
ele não faz comparações explícitas, mas usa as figuras de forma direta, fazendo
comparações implícitas.
Os símbolos usados pelo autor eram bem familiares para os seus destinatários. Livros
selados, trombetas, carros puxados por cavalos, letras gregas, tudo isso era do
conhecimento das pessoas que receberiam o Apocalipse. Ao lermos, precisamos saber o que
cada coisa significa e qual era o seu sentido naquela época. Talvez não consigamos isso
para todos os itens envolvidos, mas este é o caminho a ser trilhado pelo intérprete.
3º PESSOAL: Nas exortações aquele que tem ouvidos ouça, e nas promessas ao vencedor
a) Um padrão que se tem respeito muitas e muitas vezes através dos séculos
Essas passagens não têm seqüência da narrativa profética, mas indo para trás e para
frente, resumem o passado e antecipam o futuro. A ordem da narrativa é, portanto
cronologicamente pelos acontecimentos simbolizados nos selos, nas trombetas e nas taças.
Arrebatamento
1. Pré-tribulacionistas:
Tribulação
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Crêem no arrebatamento antes da grande tribulação, segundo essa visão a Igreja não
passará pela grande tribulação, porque:
Ap 1 fala do passado (“as coisas que vistes”); Ap 2,3 do presente (“as coisas que
são”) ; Ap 4-22 do futuro (“as coisas que hão de ser”). Depois de Ap 3 a Igreja nunca é
mencionada. Em Ap 4 os 24 anciãos (símbolos da igreja local totalizada futura) já estão no
trono antes de começar a Tribulação; em Ap 19:8,14 a igreja local totalizada futura VOLTA
à terra ao final da Tribulação; logo não estava aqui naquele período!
Cristo prometeu aos [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais: “Eu te
guardarei da hora da provação” Ap 3:10.
12
José (tipo de Cristo) casou-se com Asená (tipo da Igreja) quando estava rejeitado
pelos seus irmãos (tipo de Israel) e antes dos 7 anos de fome Gn 41:45. Enoque foi
arrebatado antes do dilúvio Jd 14-16; Gn 5:24; Noé, antes das águas Gn 6; Lc 17:26-
27,30; Ló, antes do fogo Gn 19; Lc 17:28-30.
Somente quando os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais (“o sal”)
forem retirados é que o mundo entrará em completa e veloz putrefação moral e espiritual
(2TS 2:67-10).
Cada [verdadeiro] crente das [verdadeiras] igrejas locais, o corpo de Cristo, é uma só
com Ele e em Ele. Portanto, se os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais
passassem pela 70a. semana, o próprio Cristo passaria pelo julgamento e castigo de Deus,
o que é impossível Hb 9:25-27.
Se algum dos [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais passasse pela
Tribulação, como todos lá têm que se sujeitar ao Diabo Ap 13:7, então Cristo estaria sujeito
ao Diabo ou deixaria de ser o cabeça de cada [verdadeira] igreja local.
2. O Arrebatamento pós-Tribulacionista2
† Era da
Igreja
Tribulação Milênio
Eternidad
e
13
3. Meso-tribulacionista
O Arrebatamento meso-Tribulacionista1
Neste ponto de vista, a Igreja passaria pela ira e a perseguição do anticristo na primeira metade da
Tribulação. A posição meso-Tribulacionista usa a profecia das duas testemunhas em Apocalipse 11 para apontar
que o Arrebatamento ocorreria no meio da Tribulação:
†
Tribulação Milênio Eternidade
Era da Igreja
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"E [as duas testemunhas] ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia: Subi para aqui. E subiram ao
céu em uma nuvem; e os seus inimigos os viram."
Estado intermediário
São vários os argumentos que reforçam a doutrina bíblica sobre a vida além túmulo.
•Argumento teológico. Procura provar que a vida do ser humano tem uma finalidade
alem da própria vida física. Há algo que vai alem da matéria de nossos corpos, é a parte
espiritual. Quando Jesus Cristo aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção, estava,
de fato, desfazendo a morte espiritual e concedendo vida eterna, a imortalidade (2 Tm
1.10). A vida humana tem uma finalidade superior, uma razão de ser, um propósito.
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•Não é Purgatório. Heresia lançada pelos católicos romanos para identificar o Sheol
Hades como lugar de prova, ou de segunda oportunidade, para as almas daquelas pessoas
que não conseguiram se purificar o suficiente para alcançarem o céu. Declara a doutrina
romana que é uma forma desses mortos serem provados e submetidos a um processo de
purificação. Entretanto, essa doutrina não tem base na Bíblia e é feita sobre premissas
falsas. Se o Purgatório fosse uma realidade, então a obra de Cristo não teria sido completa.
Se alguém quer garantir sua salvação eterna, precisa garanti lá em vida física. Depois da
morte, só resta à ressurreição.
•Não é Limbus Patrum. O vocábulo limbus significa borda, orla. A idéia é paralela ao
Purgatório e foi criada pelos católicos romanos para denotar um lugar na orla ou borda do
inferno, onde as almas dos antigos santos ficavam ate a ressurreição. Ensina ainda essa
igreja que o limbus patrum (pais) era aquela orla do inferno onde Cristo desceu após sua
morte na cruz, para libertar os pais (santos do Antigo Testamento) do seu confinamento
temporário e leva los em triunfo para o céu. Identificam “o seio de Abraão” como sendo o
limbus patrum (Lc 16.23). Mas, o limbus patrum não tem apoio bíblico, e nem existe uma
orla para os pais (santos antigos).
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•É um lugar de consciência ativa e ação racional. Segundo Jesus descreveu esse lugar,
o rico e Lazaro participavam de uma conversação no Sheol Hades, estando apenas de lados
diferentes (Lc 16.19-31). O apostolo Paulo descreve o, no que diz respeito aos salvos, como
um lugar de comunhão com o Senhor (2 Co 5.6-9; Fp 1.23). A Bíblia denomina o como um
“lugar de consolação”, “seio de Abraão” ou “Paraíso” 9Lc 16.22,25; 2 Co 12.2-4). Se fosse
um lugar neutro para as almas e espíritos dos mortos, não haveria razão para Jesus
identifica lo com os nomes que deu. Da mesma forma “o lugar de tormento” não teria razão
de ser, se não houvesse consciência naquele lugar. Rejeita se segundo a Bíblia, a teoria de
que o Sheol Hades é um lugar de repouso inconsciente. A Bíblia fala dos crentes falecidos
com “os que dormem no Senhor” (1 Co 15.6; 1 Ts 4.13), e isto não refere se a uma forma
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•Antes do Calvário. O Sheol Hades dividia se em três partes distintas. Para entender
essa habitação provisória dos mortos, podemos ilustra lo por um circulo dividido em três
partes. A primeira parte é o lugar dos justos, chamada “Paraíso”, “seio de Abraão”, “lugar
de consolo” (Lc 16.22,25; 23.43). A segunda é a parte dos ímpios, denominada “lugar de
tormentos” (Lc 16.23). A terceira fica entre a dos justos e a dos ímpios, e é identificada
como “lugar de trevas”, “lugar de prisões eternas”, “abismo” (Lc 16.26; 2 Pe 2.4; Jd v.6).
Nessa terceira parte foi aprisionada uma classe de anjos caídos, a qual não sai desse
abismo, senão quando Deus permitir nos dias da Grande Tribulação (Ap 9.1-12). Não há
qualquer possibilidade de contato com esses espíritos caídos; habitantes do Poço do
Abismo.
•Depois do Calvário. Houve uma mudança dentro do mundo das almas e espíritos dos
mortos após o evento do Calvário. Quando Cristo enfrentou a morte e a sepultura, e as
venceu, efetuou uma mudança radical no Sheol Hades (Ef 4.9,10; Ap 1.17,18). A parte do
“Paraíso” foi trasladada para o terceiro céu, na presença de Deus (2 Co 12.2,4), separando
se completamente das “partes inferiores” onde continuam os ímpios mortos. Somente, os
justos gozam dessa mudança em esperança pelo dia final quando esse estado temporário se
acabara, e viverão para sempre com o Senhor, num corpo espiritual ressurreto.
CONCLUSÃO
Essa doutrina fortalece a nossa fé ao dar-nos segurança acerca dos mortos em Cristo, e é a
garantia de que a vida humana tem um propósito elevado, alem de renovar a nossa esperança
de estar para sempre com o Senhor.
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