Você está na página 1de 19

Apocalipse

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.........................................................................................03

Apocalipse de João..................................................................................04
Questões de interpretação........................................................................05

Simbolismo no Apocalipse.........................................................................07

Quadro representativo da igreja................................................................08

ARREBATAMENTO..................................................................................11
Arrebatamento Pré-tribulacionista ............................................................11

Arrebatamento Pós-tribulacionista........................................................... 13

Arrebatamento Meso-tribulacionista..........................................................12

ESTADO INTERMEDIÁRIO

A vida após a morte............................................................................... 15

O que não é estado intermediário..............................................................16

O que é estado intermediário................................................................... 17

O Sheol, Hades antes e depois do calvário................................................ 18

pr.cristofer@gmail.com (67) 991477174 / (67) 992588240


https://www.facebook.com/pr.cristofer
INTRODUÇÃO

É com grande temor e tremor que, venho através desse simpósio de apocalipse, elucidar
algumas das mais diversas dúvidas do livro mais comentado e estudado entre os amantes da
palavra de Deus.

Dentre os mais variados assuntos que o livro de apocalipse expõe, destaco o arrebatamento da
igreja. O arrebatamento é uma das matérias escatológicas, que mais interessa a igreja nos
dias atuais.

Se considerarmos que, só participará do arrebatamento, aquele que, esta aguardando a vinda


do Senhor com prudência e dedicação. Então a matéria tem por principal objetivo despertar o
anseio pela salvação do Senhor.

A matéria do arrebatamento visa, preparar a igreja para o encontro com o Senhor, despertar
nos crentes o desejo pela santificação, e motivar a propagação do evangelho.

Espero que, ao terminar este simpósio a igreja esteja mais disposta e ansiosa pelo encontro
com o Senhor,

Desejo a todos um bom simpósio

A paz!!!

pr.cristofer@gmail.com (67) 991477174 / (67) 992588240


https://www.facebook.com/pr.cristofer
APOCALIPSE

AUTOR: APÓSTOLO JOÃO

TEMA: CONSUMAÇÃO DOS SÉCULOS

ESCRITO: 95 AD

Apocalipse é o livro das escrituras que desvenda os grandes acontecimentos da


história, principalmente a revelação em glória do Senhor Jesus, que é descrita como a
segunda face de sua vinda. Apocalipse é o termo que veio do grego APOKALUPSIS que
significa “revelação daquilo que anteriormente estava escondido ou era
desconhecido”. O título mais aplicável para o livro é encontrado em seu 1º vers. (Ap.
1.1). E a finalidade com que foi escrito pode ser encontrada também neste vers. No
desdobramento deste tema central, Jesus Cristo é revelado em sua glória em contraste com
sua apresentação nos evangelhos, quando da sua humilhação.

No Apocalipse, Jesus Cristo é apresentado relacionando-se com o tempo como aquele


“que é que era e que há de vir”. O Senhor é apresentado neste livro como o Soberano
dos reis da terra ( Ap1.1,5) Cordeiro que foi morto ( Ap.5. 6,12); Sumo Sacerdote (Ap 8.3-
6); Rei e juiz (Ap. 19.11; 20.15).Observe que no livro de Daniel é dito para encerrar as
palavras e selar o livro, por que tal profecia era destinada para o tempo do fim e isso se
tratava de dias mui distantes (Dn 8. 26; 12.4,9).

Já em Apocalipse é dito que o tempo do fim está próximo (Ap.1.3b) e as coisas


acontecerão brevemente (Ap1.1). É dito bem claramente em relação as palavras da profecia
desse livro em Ap.22.10: Não Seles! O livro é um registro do que o apóstolo João viu e
ouviu e há o uso constante dos símbolos (há cerca de 300 símbolos) e cada um com um
significado definido.O livro de Apocalipse é um livro maravilhoso, pois concluiu a história
que começou no gênesis. Tudo o que foi iniciado no livro dos começos é consumado no livro
de Apocalipse.

pr.cristofer@gmail.com (67) 991477174 / (67) 992588240


https://www.facebook.com/pr.cristofer
Observe um quadro comparativo entre Gênesis e Apocalipse:

GÊNESIS APOCALIPSE

O CÉU E A TERRA FORAM CRIADOS NOVO CÉU E NOVA TERRA

APARECEM O SOL E A LUA NÃO HÁ NECESSIDADE DELES

HÁ UM JARDIM HÁ UMA CIDADE SANTA

CASAMENTO DO 1º ADÃO CASAMENTO DO 2º ADÃO

PRINCÍPIO DO PECADO FIM DO PECADO

APARECIMENTO DE SATANÁS PRISÃO ETERNA DE SATANÁS

Há três divisões no livro de apocalipse que devem ser conhecidas e estão registradas em
Ap1. 19:

As coisas que vistes (as coisas passadas) isto é, a visão, as coisas que são (as coisas
presentes) Isto é, as igrejas, as coisas que hão de suceder (as coisas futuras) Isto é,
acontecimento depois da dispensação da igreja. O livro foi inicialmente endereçado as sete
igrejas da Ásia, porém devemos entender que o numero sete indica plenitude (um todo) o sete
ao invés de ser um número de perfeição, é um número de plenitude, de algo completo. O livro
de apocalipse fala de sete coisas representadas em sete:

(1) sete igrejas (2) sete sinais (3) sete montes (4) sete selos (5) sete
flagelos (6)sete trombetas (7) sete condenações

QUESTÕES DE INTERPRETAÇÃO

Muitas vezes, é a falta de fé que faz com que algumas pessoas considerem como
simbólico um texto literal. Por exemplo, a ressurreição de Cristo pode ser tão inacreditável
para alguns, que podem acabar considerando-a um símbolo. Encontramos na bíblia
diversas situações que envolvem o literalismo e o simbolismo:

pr.cristofer@gmail.com (67) 991477174 / (67) 992588240


https://www.facebook.com/pr.cristofer
Texto literal: É aquele que se refere a fatos. São histórias ou profecias. Se
desconsiderarmos seu caráter literal, estaremos anulando as palavras de Deus. Por
exemplo, a crucificação de Jesus está relatada em um texto literal (MT. 27).

Texto simbólico: É aquele que utiliza linguagem figurada. Por exemplo, a parábola
do filho pródigo (Lc.15).

Termo literal e simbólico alternadamente: Uma palavra pode ser usada


literalmente em uma passagem bíblica e como símbolo em outra. Por exemplo, as estrelas
no Salmo 8.3 são literais. Em Apocalipse 1.20, as estrelas são simbólicas, representam
anjos. Em Apocalipse 9.1, a estrela é simbólica e parece representar uma pessoa ou um
anjo. Em Apocalipse 8.10-12, a estrela pode ser simbólica ou literal. Nesse caso, não
podemos afirmar com certeza. Vemos, portanto, que uma palavra pode ser usada de várias
formas na bíblia. Isso mostra que não podemos fazer uma regra e achar que toda estrela na
bíblia seja um símbolo.

Texto literal e simbólico simultaneamente: A história de Abraão é literal. O povo


de Israel está aí para comprovar isso. Aquele episódio de Abraão levando Isaque para ser
sacrificado é literal. Foi um fato histórico. Mas, ao mesmo tempo, usando de alegoria,
Abraão pode representar Deus, Isaque pode ser visto como um símbolo de Jesus e o
sacrifício podem representar a crucificação. Assim, um texto literal pode ter um aplicação
simbólica. Desse modo podemos ver inúmeros fatos no Velho Testamento. É possível, numa
visão simbólica, extrair-lhes as lições sem negar-lhes o aspecto literal. O batismo e a ceia
mencionados na bíblia são literais e ao mesmo tempo simbólicos. São fatos ocorridos mas
sempre representando uma realidade espiritual. O mesmo acontece com a ceia do Senhor.

Símbolo com mais de um sentido alternadamente

Alguns termos, quando usados como símbolos, podem ter um sentido em um texto e
sentido diferente ou até contrário em outra passagem. Por exemplo, o leão representa
Cristo em um texto (Ap.5.5) e Satanás em outro (I Pd.5.8). A "estrela da manhã"
representa Cristo em um texto (Ap.22.16) e o Diabo em outro (Is.14.12). Não temos nisso
nenhuma confusão. Um símbolo é usado na bíblia como um recurso didático e não de forma
mística, como se aquele animal estivesse "consagrado" para representar sempre
determinada pessoa. Não podemos, portanto, fazer uma regra. Cada texto pode apresentar

pr.cristofer@gmail.com (67) 991477174 / (67) 992588240


https://www.facebook.com/pr.cristofer
uma situação diferente. Existem porém, elementos na literatura ou na tradição judaica que
nos permitem enxergar alguns padrões de simbologia, conforme veremos na seqüência.

O SIMBOLISMO NO APOCALIPSE

João viu realidades espirituais indescritíveis. Notamos seu esforço para explicar o que
estava vendo, ouvindo e sentindo. Ele faz diversas comparações na tentativa de transmitir
aos leitores suas impressões. Assim, os termos "como", "semelhante" e o verbo "parecer"
são utilizados para dar uma idéia das extraordinárias visões do autor. Em outros momentos
ele não faz comparações explícitas, mas usa as figuras de forma direta, fazendo
comparações implícitas.

Algumas ocorrências de "como" - 1.10,14,15; 2.18,27; 4.1,6,7; 6.1,6,12,13. Algumas


ocorrências de "semelhante" - 1.13; 2.18; 4.3,6,7. Verbo "parecer" - 9.19.

Os símbolos usados pelo autor eram bem familiares para os seus destinatários. Livros
selados, trombetas, carros puxados por cavalos, letras gregas, tudo isso era do
conhecimento das pessoas que receberiam o Apocalipse. Ao lermos, precisamos saber o que
cada coisa significa e qual era o seu sentido naquela época. Talvez não consigamos isso
para todos os itens envolvidos, mas este é o caminho a ser trilhado pelo intérprete.

Quando pensamos em livros, logo imaginamos blocos de páginas de papel envolvidas


por capas protetoras. Os livros mencionados em Apocalipse, porém, eram rolos de
pergaminho, peles de animais. Eram livros selados. Quando pensamos em selo, logo
imaginamos pequenos adesivos utilizados pelos correios. Porém, os selos do apocalipse são
lacres, a exemplo daqueles que os reis usavam para fechar suas correspondências, de modo
que as mesmas não pudessem ser violadas no meio do caminho. O selo tinha a marca do
anel do rei. Portanto, se alguém o quebrasse, não poderia fazer outro igual para substituí-
lo. O simbolismo do Apocalipse utiliza como figuras: fenômenos naturais, cores, minerais
(pedras preciosas), animais, relações humanas e até nomes significativos da história judaica
como Jezabel e Balaão.

QUADRO REPRESENTATIVO DAS SETE IGREJAS DA ÁSIA MENOR


7

pr.cristofer@gmail.com (67) 991477174 / (67) 992588240


https://www.facebook.com/pr.cristofer
Igreja Significaçã Apresentaçã Elogio Repreensã Recompensa
Período o o de Cristo o
Éfeso Igreja Segura as 7 Perseverança; Abandono Alimentar-se
1º sec. AD impassível estrelas e boas obras. do da arvore da
anda no Pôs a prova os primeiro vida
meio dos falsos mestres amor
sete
candelabros

Esmirna Igreja O primeiro e Rica no sentido Nenhuma Não sofrer o


100 A.D. a perseguida o último. espiritual dano da
313 A.D. Esteve morto segunda
e tornou a morte
viver
Pérgamo Igreja Tem a “Conservas o Aceitação Comer do
313 A.D. a popular espada meu nome e de falsas maná
538 A.D. afiada de não negaste a doutrinas escondido,
dois gumes minha fé” pedrinha
branca com
novo nome
Tiatira Igreja que O Filho de Amor, serviço, Tolerava Autoridade
Idade transige Deus. Olho fé, Jezabel sobre as
média até a como chama perseverança, nações
reforma de fogo obras
numerosas
Sardes Pós Igreja Tem os7 Alguns não Tens nome Vestes
reforma morta Espíritos contaminaram de brancas,
de Deus suas vestes que vive, nome
e as 7 mas jamais
estrelas esta morta apagado do
livro
da vida
Filadélfia Igreja O Santo. O Guardaste Nenhuma Coluna no
Grande missionári verdadeiro. minha palavra templo
avivamento a Tem a chave e não negaste de Deus,
de Davi meu nome nome de
Deus escrito
nele
Laodicéia Igreja O Amém. A Nenhum!!! Morna, Sentar-se
Atualidade morna testemunha acha que com Cristo
fiel e não no seu trono
verdadeira precisa de
nada
Este quadro apresenta um quádruplo aspecto

1º LOCAL: Para as igrejas que foram enviadas

pr.cristofer@gmail.com (67) 991477174 / (67) 992588240


https://www.facebook.com/pr.cristofer
2º ADMOESTATÓRIO: A todas as igrejas em todas as épocas como teste através dos quais
elas podem discernir seu verdadeiro estado espiritual diante de Deus

3º PESSOAL: Nas exortações aquele que tem ouvidos ouça, e nas promessas ao vencedor

4º PROFÉTICA: Quando revel em duas áreas de história espiritual da igreja

a) Um padrão que se tem respeito muitas e muitas vezes através dos séculos

b) O progresso do seu estado espiritual até o fim da dispensação.

No livro do apocalipse há importantes passagens que são parentéticas suplementares


como, por exemplo, o remanescente judeu e os santos da tribulação (Ap.7. 1-17); o anjo, o
livrinho e as duas testemunhas (Ap. 10.1-11; 11.14); o cordeiro e o remanescente (Ap14.1-
13); a reunião dos reis da terra e a preparação para o armagedom (Ap.16.13-16) e os
quatro aleluias no céu ( Ap.19.1-6).

Essas passagens não têm seqüência da narrativa profética, mas indo para trás e para
frente, resumem o passado e antecipam o futuro. A ordem da narrativa é, portanto
cronologicamente pelos acontecimentos simbolizados nos selos, nas trombetas e nas taças.

pr.cristofer@gmail.com (67) 991477174 / (67) 992588240


https://www.facebook.com/pr.cristofer
10

pr.cristofer@gmail.com (67) 991477174 / (67) 992588240


https://www.facebook.com/pr.cristofer
Na figura anterior vimos um breve resumo dos últimos dias. O que entendemos, é que
dentro do apocalipse, após o período da igreja na terra tipificado na carta as sete igreja.
Culminando com o arrebatameto da igreja dando assim início a uma das principais doutrinas
da escatologia bíblica a doutrina do arrebatamento.

Arrebatamento

O arrebatamento da igreja mar o início do período da grande tribulação, dentro dessa


doutrina existem pelo menos três linhas de pensamento acerca dos que crêem no
arrebatamento.

PALAVRAS ESCRITAS NA LÍNGUA GREGA

a)Optomai - ( aparecer ) aparecerá pela segunda vez ( Hb 9:28 )

b)Ercomai - ( vir ) virei outra vez ( Jo 14:3 )

c)Epphanos - ( aparição ) aparição de Nosso Senhor ( I Tm 6:14 )

d)Apokalypsi - ( revelação, desvendamento ) manifestação ( I Co 1:7 )

e)Parousia - ( presença e ou vinda ) vinda ou retorno ( II Ts 2:8 )

1. Pré-tribulacionistas:

Tribulação

Era da O acordo do Milênio Eternidade

† Igreja anticristo com


Israel (Dn 9:27)

11

pr.cristofer@gmail.com (67) 991477174 / (67) 992588240


https://www.facebook.com/pr.cristofer
Arrebatament
o ocorre antes 3 1/2 3 1/2
da anos anos
Tribulação (A
p 3.10)

Crêem no arrebatamento antes da grande tribulação, segundo essa visão a Igreja não
passará pela grande tribulação, porque:

A Bíblia nunca assim o declarou explicitamente.

Ap 1 fala do passado (“as coisas que vistes”); Ap 2,3 do presente (“as coisas que
são”) ; Ap 4-22 do futuro (“as coisas que hão de ser”). Depois de Ap 3 a Igreja nunca é
mencionada. Em Ap 4 os 24 anciãos (símbolos da igreja local totalizada futura) já estão no
trono antes de começar a Tribulação; em Ap 19:8,14 a igreja local totalizada futura VOLTA
à terra ao final da Tribulação; logo não estava aqui naquele período!

Cristo prometeu aos [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais: “Eu te
guardarei da hora da provação” Ap 3:10.

Ap 15:1; 16:1,19 dizem que a Grande Tribulação é um período de juízo sobre um


mundo ímpio, sobre as igrejas apóstatas, e sobre Israel rebelde. Usam expressões
fortíssimas: “flagelo”, “vinho do furor de Deus”, “7 taças da cólera de Deus”! Mas Jo 5:24,
Rm 5:9, 1Ts 5:9 nos garantem que o salvo “não entra em juízo”, “não foi destinado para a
ira”, e “Jesus nos livra da ira vindoura”.

A Grande Tribulação, embora afetando o mundo inteiro, é primordialmente para


castigar Israel Jr 30:4-9; Dn 12:1; Mt 24:15,21.

Não há nenhum sinal cronológico quanto à vinda de Cristo para arrebatar os


[verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais; mas há muitos sinais cronológicos
(“1260”, “2520 dias”, “tempo, tempos e metade de tempo”, “42 meses”, etc.) que se
aplicam só a Israel.

12

pr.cristofer@gmail.com (67) 991477174 / (67) 992588240


https://www.facebook.com/pr.cristofer
Dn 9:25-27 profetizou 70 semanas para Israel. Na 69ª., Israel rejeitou e crucificou
seu Senhor, por isso a “fita VHS” de Israel foi interrompida e acionada a da dispensação das
igrejas locais. Completada esta, será reacionada a fita de Israel, para cumprir-se a 70a.
semana, a Grande Tribulação, chamada “Tribulação de Jacó” em Dn 12:1; Jr 30:7; Ap 12:7-
9. Como os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais não estiveram presente
nas primeiras 69 semanas, não estarão na 70a.

A trombeta de 1Co 15:52 (instantânea; relacionada com o Arrebatamento) é diferente


da de Ap 10:17; 11:15-19 (prolongada Ap 10:7; relacionada com juízo)!

José (tipo de Cristo) casou-se com Asená (tipo da Igreja) quando estava rejeitado
pelos seus irmãos (tipo de Israel) e antes dos 7 anos de fome Gn 41:45. Enoque foi
arrebatado antes do dilúvio Jd 14-16; Gn 5:24; Noé, antes das águas Gn 6; Lc 17:26-
27,30; Ló, antes do fogo Gn 19; Lc 17:28-30.

Somente quando os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais (“o sal”)
forem retirados é que o mundo entrará em completa e veloz putrefação moral e espiritual
(2TS 2:67-10).

Cada [verdadeiro] crente das [verdadeiras] igrejas locais, o corpo de Cristo, é uma só
com Ele e em Ele. Portanto, se os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais
passassem pela 70a. semana, o próprio Cristo passaria pelo julgamento e castigo de Deus,
o que é impossível Hb 9:25-27.

Se algum dos [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais passasse pela
Tribulação, como todos lá têm que se sujeitar ao Diabo Ap 13:7, então Cristo estaria sujeito
ao Diabo ou deixaria de ser o cabeça de cada [verdadeira] igreja local.

2. O Arrebatamento pós-Tribulacionista2

† Era da
Igreja
Tribulação Milênio
Eternidad
e

13

pr.cristofer@gmail.com (67) 991477174 / (67) 992588240


https://www.facebook.com/pr.cristofer
 A acordo do  Arrebatamento ocorreria somente no fim
antricristo com da Tribulação (Ap 19:11)
3 1/2 3 1/2 anos
Israel (Dn 9:27 anos  

Crêem no arrebatamento depois da grande tribulação, segundo essa visão crêem


assim por que:

No Arrebatamento pós-Tribulacionista, o Arrebatamento e o Aparecimento Glorioso de


Cristo se fundem em um só evento. Em outras palavras, a posição pós-Tribulacionista não
considera o Arrebatamento e o Aparecimento Glorioso de Cristo como dois eventos
distintos. O conceito do pós-Tribulacionismo se apóia na identificação incorreta da Igreja
como sendo os santos da Tribulação, sendo que os santos da Tribulação se referem aos
convertidos após o Arrebatamento, quando não há mais Igreja sobre a terra. Ou seja, para
a posição pós-Tribulacionista, a Igreja passaria por todo o período de Trbulação, mas em
seu final seria arrebatada, com a segunda Vinda de Cristo. Não existe nenhuma passagem
bíblica que justifique este argumento e por isso, esta posição tem sido freqüentemente
refutada.

3. Meso-tribulacionista

O Arrebatamento meso-Tribulacionista1

O Arrebatamento meso-Tribulacionista é parecido ao pré-Tribulacionista, porém


assume que o Arrebatamento ocorrerá no meio da Tribulação, tomando como
base Mateus 24:15,21 e Apocalipse 11:12.

Neste ponto de vista, a Igreja passaria pela ira e a perseguição do anticristo na primeira metade da
Tribulação. A posição meso-Tribulacionista usa a profecia das duas testemunhas em Apocalipse 11 para apontar
que o Arrebatamento ocorreria no meio da Tribulação:


Tribulação Milênio Eternidade
Era da Igreja

14

pr.cristofer@gmail.com (67) 991477174 / (67) 992588240


https://www.facebook.com/pr.cristofer
 Primeira vinda
de Cristo  O aparecimento glorioso de
3 1/2 anos 3 1/2 anos
1/2 semana 1/2 semana Cristo (Ap 19:11) 
  deDaniel 9:27 deDaniel 9:27
Apocalipse 11:12

"E [as duas testemunhas] ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia: Subi para aqui. E subiram ao
céu em uma nuvem; e os seus inimigos os viram."

Estado intermediário

I. A VIDA DEPOIS DA MORTE

São vários os argumentos que reforçam a doutrina bíblica sobre a vida além túmulo.

•Argumento histórico. Se a questão da vida alem morte estivesse fundamentada


apenas em teorias e conjecturas filosóficas, ela já teria desaparecido. Mas as provas da
crença na imortalidade estão impressas na experiência da humanidade.

•Argumento teológico. Procura provar que a vida do ser humano tem uma finalidade
alem da própria vida física. Há algo que vai alem da matéria de nossos corpos, é a parte
espiritual. Quando Jesus Cristo aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção, estava,
de fato, desfazendo a morte espiritual e concedendo vida eterna, a imortalidade (2 Tm
1.10). A vida humana tem uma finalidade superior, uma razão de ser, um propósito.

•Argumento moral. Há um governador moral dentro de cada ser humano chamado


consciência que rege as suas ações. Sua existência dentro do espírito humano indica sua
função interna, como um sensor moral, aliado à soberania divina.

15

pr.cristofer@gmail.com (67) 991477174 / (67) 992588240


https://www.facebook.com/pr.cristofer
•Argumento metafísico. Os elementos imateriais do ser humano denunciam o sentido
metafísico que compõe a sua alma e espírito. Esses elementos são indissolúveis; portanto,
como evitar a realidade da vida alem morte? É impossível! A palavra imortalidade no grego
é athanasia e significa literalmente ausência de morte. No sentido pleno, somente Deus
possui vida total, imperecível e imortal (1 Tm 1.17). Ele é a fonte de vida eterna e ninguém
jamais pode da lá. No sentido relativo, o crente possui imortalidade conquistada pelos
méritos de Jesus no Calvário (2 Tm 1.8-12).

II. O QUE NÃO É ESTADO INTERMEDIÁRIO

•Não é Purgatório. Heresia lançada pelos católicos romanos para identificar o Sheol
Hades como lugar de prova, ou de segunda oportunidade, para as almas daquelas pessoas
que não conseguiram se purificar o suficiente para alcançarem o céu. Declara a doutrina
romana que é uma forma desses mortos serem provados e submetidos a um processo de
purificação. Entretanto, essa doutrina não tem base na Bíblia e é feita sobre premissas
falsas. Se o Purgatório fosse uma realidade, então a obra de Cristo não teria sido completa.
Se alguém quer garantir sua salvação eterna, precisa garanti lá em vida física. Depois da
morte, só resta à ressurreição.

•Não é Limbus Patrum. O vocábulo limbus significa borda, orla. A idéia é paralela ao
Purgatório e foi criada pelos católicos romanos para denotar um lugar na orla ou borda do
inferno, onde as almas dos antigos santos ficavam ate a ressurreição. Ensina ainda essa
igreja que o limbus patrum (pais) era aquela orla do inferno onde Cristo desceu após sua
morte na cruz, para libertar os pais (santos do Antigo Testamento) do seu confinamento
temporário e leva los em triunfo para o céu. Identificam “o seio de Abraão” como sendo o
limbus patrum (Lc 16.23). Mas, o limbus patrum não tem apoio bíblico, e nem existe uma
orla para os pais (santos antigos).

•Não é Limbus Infantus. A palavra infantus refere se à crianças. Na doutrina romana,


havia no Sheol Hades um lugar especial de habitação das almas de todas as crianças não
batizadas. Segundo essa doutrina, nenhuma criança não batizada pode entrar no céu. Por

16

pr.cristofer@gmail.com (67) 991477174 / (67) 992588240


https://www.facebook.com/pr.cristofer
outro lado, é inaceitável a idéia do limbus infantus como lugar de prova, também para
crianças.

•Não é estado para reencarnações. Não é um lugar de migrações e perambulações


espaciais. Os espíritas gostam de usar o texto de Lucas 16.22,23, para afirmarem que os
mortos podem ajudar os vivos. Mas Jesus, ao ensinar sobre o assunto, declarou que era
impossível que Lazaro ou algum outro que estivesse no Paraíso saísse daquele lugar para
entregar mensagem aos familiares do rico, Jesus disse que os vivos tinham “ a Lei e os
Profetas”, isto é, eles tinham as Escrituras. Os mortos não podiam sair de seus lugares para
se comunicarem como os vivos. Portanto, é uma fraude afirmar essa possibilidade de
comunicação com os mortos. Usam equivocadamente João 3.3 para defenderem a idéia de
reencarnação. Vários textos bíblicos anulam essa falsa doutrina (Dt 18.9-14; Jó 7.9,10; Ec
9.5,5; Lc 16.31).

III. O QUE É ESTADO INTERMEDIÁRIO

•É uma habitação espiritual fixa e temporal. Biblicamente, o Estado Intermediário é


um modo de existir entre a vida e a ressurreição final do corpo sepultado. No Antigo
Testamento, esse lugar é identificado como Sheol (no hebraico), e no Novo Testamento
como Hades (no grego). Os dois termos dizem respeito ao reino da morte (Sl 18.5; 2 Sm
22.5,6). É um lugar espiritual em que as almas e espíritos dos mortos habitam fixamente
ate que seus corpos sejam ressuscitados para a vida eterna ou para a perdição eterna. É o
estado das almas e espíritos fora de seus corpos, aguardando o tempo em que terão de
comparecer perante Deus.

•É um lugar de consciência ativa e ação racional. Segundo Jesus descreveu esse lugar,
o rico e Lazaro participavam de uma conversação no Sheol Hades, estando apenas de lados
diferentes (Lc 16.19-31). O apostolo Paulo descreve o, no que diz respeito aos salvos, como
um lugar de comunhão com o Senhor (2 Co 5.6-9; Fp 1.23). A Bíblia denomina o como um
“lugar de consolação”, “seio de Abraão” ou “Paraíso” 9Lc 16.22,25; 2 Co 12.2-4). Se fosse
um lugar neutro para as almas e espíritos dos mortos, não haveria razão para Jesus
identifica lo com os nomes que deu. Da mesma forma “o lugar de tormento” não teria razão
de ser, se não houvesse consciência naquele lugar. Rejeita se segundo a Bíblia, a teoria de
que o Sheol Hades é um lugar de repouso inconsciente. A Bíblia fala dos crentes falecidos
com “os que dormem no Senhor” (1 Co 15.6; 1 Ts 4.13), e isto não refere se a uma forma
17

pr.cristofer@gmail.com (67) 991477174 / (67) 992588240


https://www.facebook.com/pr.cristofer
de dormir inconsciente, mas de repouso, de descanso. As atividades existentes no Sheol
Hades não implicam que os mortos possam sair daquele lugar, mas que estão retidos ate a
ressurreição de seus corpos para apresentarem se perante o Senhor (Lc 16.19-31; 23.43;
7.59).

IV. O SHEOL HADES, ANTES E DEPOIS DO CALVÁRIO

•Antes do Calvário. O Sheol Hades dividia se em três partes distintas. Para entender
essa habitação provisória dos mortos, podemos ilustra lo por um circulo dividido em três
partes. A primeira parte é o lugar dos justos, chamada “Paraíso”, “seio de Abraão”, “lugar
de consolo” (Lc 16.22,25; 23.43). A segunda é a parte dos ímpios, denominada “lugar de
tormentos” (Lc 16.23). A terceira fica entre a dos justos e a dos ímpios, e é identificada
como “lugar de trevas”, “lugar de prisões eternas”, “abismo” (Lc 16.26; 2 Pe 2.4; Jd v.6).
Nessa terceira parte foi aprisionada uma classe de anjos caídos, a qual não sai desse
abismo, senão quando Deus permitir nos dias da Grande Tribulação (Ap 9.1-12). Não há
qualquer possibilidade de contato com esses espíritos caídos; habitantes do Poço do
Abismo.

•Depois do Calvário. Houve uma mudança dentro do mundo das almas e espíritos dos
mortos após o evento do Calvário. Quando Cristo enfrentou a morte e a sepultura, e as
venceu, efetuou uma mudança radical no Sheol Hades (Ef 4.9,10; Ap 1.17,18). A parte do
“Paraíso” foi trasladada para o terceiro céu, na presença de Deus (2 Co 12.2,4), separando
se completamente das “partes inferiores” onde continuam os ímpios mortos. Somente, os
justos gozam dessa mudança em esperança pelo dia final quando esse estado temporário se
acabara, e viverão para sempre com o Senhor, num corpo espiritual ressurreto.

CONCLUSÃO

Essa doutrina fortalece a nossa fé ao dar-nos segurança acerca dos mortos em Cristo, e é a
garantia de que a vida humana tem um propósito elevado, alem de renovar a nossa esperança
de estar para sempre com o Senhor.

18

pr.cristofer@gmail.com (67) 991477174 / (67) 992588240


https://www.facebook.com/pr.cristofer

Você também pode gostar