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Joinville
16/11/2013
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.....................................................................................................3
O Livro.................................................................................................................4
CONCLUSÃO....................................................................................................15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................16
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INTRODUÇÃO
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O Livro
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Primeira seção: Cristo e os sete candeeiros
Após dar o conteúdo que as cartas deveriam conter, abre-se uma porta
no céu e Jesus chama João para lhe mostrar as coisas que estariam por vir
(Ap. 4.1). Então ele vê um trono celeste, no qual se assenta o Senhor, cercado
por vinte e quatro tronos com vinte e quatro anciãos e por sete lâmpadas de
fogo (sete espíritos de Deus). Podemos observar o sentido profundo trazido por
essa simbologia. Sabemos das grandes promessas do Senhor feitas para o
seu povo escolhido: promessa de salvação ao povo de Israel (Lv. 20.24-26; Is.
10.20-21; Rm 11.26), e promessa de salvação à igreja (Jo 14.2-3; Jo 13.36; Mt
16.18). Analisando a simbologia, com os vinte e quatro anciãos, Jesus faz
menção à esses dois povos por meio de suas primícias: o povo de Israel é
lembrado por meio de suas 12 tribos (ou seus 12 patriarcas) e a igreja por meio
de seus 12 apóstolos. Com isso, temos às profecias do Senhor cumpridas ao
estarem ao seu redor com suas coroas os 24 representantes do seu povo
escolhido: a igreja de Cristo (Mt 19.28), e os remanescentes de Israel (Rm
11.26; Ap 20.4). Os sete espíritos de Deus, nos traz a ideia de totalidade e
perfeição das características dadas pelo Senhor à Jesus: espirito de sabedoria,
de entendimento, de conselho, de fortaleza, de conhecimento, de temor do
Senhor e o próprio Espírito de Deus (Is 11.2).
João avistou, ainda, um “mar de vidro, semelhante ao cristal” e “quatro
animais cheios de olhos, por diante e por detrás” (Ap 4.6). O “mar de vidro”
aqui citado faz menção à bacia que os sacerdotes utilizavam para a purificação
após os sacrifícios, é uma simbologia de purificação. Os quatro animais,
representam a criação (muitas passagens bíblicas ao tratarem da criação, ou
fazerem alguma descrição da natureza, abordam de alguma maneira o número
quatro – “os quatro cantos da terra”, “os quatro ventos da terra” (Ap 7.1),
“nações, tribos, povos e linguas” (Ap. 7.9)).
Então, ele avista na mão direita de Deus o “Livro da vida”, o qual
representa o propósito de Deus para com o seu povo escolhido e para com a
humanidade, fechado por sete selos. Ninguém seria capaz de abri-lo, senão o
“Leão da tribo de Judá”, “a Raiz de Davi”, o “Cordeiro” que contém os sete
espíritos de Deus (Ap 5.5-6). Jesus se aproxima do Pai e, então, recebe
autoridade para abrir o Livro. Jesus, então começa a abrir o livro, desatando os
selos. Cada selo aberto por Cristo representa um evento ocorrido (ou que irá
ocorrer) na história da humanidade.
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Ao abrir-se o primeiro selo, eis que aparece um “cavalo branco; e o que
estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu
vitorioso, e para vencer.” (Ap 6.2). Temos aqui a liberação de um cavaleiro ao
mundo. Por meio das escrituras Sagradas, podemos ter conhecimento da
vontade e propósitos do Senhor com a terra e, com isso, observar que o “Livro
da Vida” e a sua abertura (os selos) vem a ser justamente o cumprimento de
seus propósitos. O cavaleiro branco, é a liberação da Palavra, do evangelho de
Cristo (através da igreja) ao mundo (Mt 28.18-20), a qual terá sua missão (sua
disseminação) concluída, alcançando a vitória (Mt 16.18-19). É a autorização
de Cristo Jesus para a pregação do evangelho.
Com a abertura do segundo selo, “outro cavalo, vermelho; e ao que
estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, e que se
matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.” (Ap 6.4). Essa é
liberação dada por Cristo para que o mundo passasse por dificuldades e
tribulações (guerras e mortes), este cavaleiro tem a missão de destruição (Jo
16.33). Devemos entender que com a queda de Adão, todos se afastaram de
Deus porque “todos pecaram” (Rm 5.12), e com isso temos por naturalidade
nos afastarmos dele. Com isso, torna-se necessário que passemos por
dificuldades e adversidades para que possamos ser tratados; precisamos
entender que devemos buscar o Senhor e seu Reino sempre em primeiro lugar
(Mt 6.33) e permanecer nele mesmo que o mundo tente nos impedir. Mas para
isso, precisamos viver esses acontecimentos para que haja a consolidação
desse entendimento em nossa mente (Rm 12.2). Vale ressaltar que, ao passo
que o cavaleiro branco vai vencendo (a mensagem é disseminada), temos
também o aumento gradativo das destruições (avanço do cavalo vermelho).
Porém, o cavaleiro do cavalo vermelho tem poder para atingir apenas as coisas
terrenas, pois a Palavra do Senhor permanecerá para todo o sempre (2Tm 2.9;
1Pe 1.25).
Então o terceiro selo é aberto, e surge “um cavalo preto e o que sobre
ele estava assentado tinha uma balança em sua mão. E ouvi uma voz no meio
dos quatro animais, que dizia: Uma medida de trigo por um denário e três
medidas de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho.” (Ap
6.5-6). Este cavaleiro representa fome, distúrbios sociais causados pela
desigualdade. A balança traz um significado de que será cobrado valores
exorbitantes por pouca quantidade de comida (um denário era um salário
recebido por um trabalhador comum por um dia inteiro de serviço). Ainda por
cima, é ordenado “não danifiques o azeite e o vinho”. Devemos entender a
cultura da época para definirmos o significado dessa afirmação: trigo e sevada
era a alimentação de pessoas menos favorecidas, mas azeite e vinho era a
alimentação de pessoas de alto nível. Com isso podemos discernir que a
ordem basicamente seria: que haja fome, porém que não prejudique os ricos.
Essa afirmação, no mínimo intrigante, traz a ideia de que não se deve reagir à
fome atingindo os que tem em abundância, vem a ser uma espécie de não à
revolução. A ordem é que aqueles que não tem, aguentem firmemente, sendo
perseverantes, sem prejudicar os que tem (Mt 16.24; Jo 16.33).
Após isso, “eis um cavalo amarelo, e o que estava assentado sobre ele
tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a
quarta parte da terra, com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da
terra.” (Ap 6.8). Este cavaleiro traz uma espécie de aprofundamento das
catástrofes, por meio dele vem a morte através da espada (reforçando o
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cavaleiro vermelho), da fome (reforçando o cavaleiro preto), de pestes
(doenças) e também pelas feras da terra (animais selvagens).
Com a abertura do quinto selo, há a ocorrência de um evento celestial:
“vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de
Deus e por amor do testemunho que deram.” (Ap 6.9). E estas almas (que são
os mártires por amor a Cristo, aqueles que perderam sua vida por causa do
evangelho), assim como é de desejo de todo cristão, pedem a Deus que seja
feita a sua justiça. E lhes foram dadas vestes brancas e ordenadas que
“repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o
número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos como
eles foram.” (Ap 6.11). Temos aqui o Senhor dizendo para esperarem, pois a
hora da realização da sua justiça ainda não havia chegado; entende-se que até
a abertura do quinto selo não se inicia o tempo da sua justiça, sendo ainda o
tempo de oferta do evangelho e salvação para o mundo (ainda é o período da
missão do cavaleiro branco).
Porém, com a abertura do sexto selo, é chegada a hora da revelação da
justiça e da ira de Deus (Ap 6.17). Neste momento, antes da destruição do
mundo, um anjo aparece e grita aos quatro anjos liberados para a destruição
“Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que hajamos selado
nas suas testas os servos do nosso Deus.” (Ap 7.3). Haviam ainda pessoas
escolhidas por Deus na terra, mas ainda não convertidas, que precisavam ser
marcadas para que permanecessem vivas e pudessem ter a oportunidade de
conversão. Elas eram “cento e quarenta e quatro mil”, “de todas as tribos dos
filhos de Israel.” (Ap 7.4). E voltando-se novamente os seus olhos para o trono,
João avista uma grande e incontável multidão de todas as “nações, e tribos, e
povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando
vestes brancas e com palmas nas suas mãos.” (Ap 7.9). E um dos anciãos
afirma “Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas
vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.” (aqui retrata o estado eterno
que terão todos os salvos em Cristo). Portanto, o sexto selo marca o fim de
todas as coisas. A abertura do sétimo selo vem a ser o estado final, paz e
tranquilidade (“silêncio”). Com isso, o apóstolo segue para a outra abordagem
quanto ao fim dos tempos, confirmando a circularidade do livro mencionada
anteriormente.
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Quarta seção: o dragão e as sete vozes
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Quinta seção: as sete taças
Este ciclo traz enfoque à ultima parte da última semana (os 42 meses
finais), a qual tem 7 taças da cólera de Deus preparadas para si. Esse é o
período onde será revelada a ira do Senhor sobre os ímpios, os seguidores da
besta. Ao derramar da primeira taça pelo anjo, “sobrevieram úlceras malignas e
perniciosas.”. A segunda taça torna a água do mar em sangue e mata “todo ser
vivente que havia” ali. Então, o quarto “anjo derramou a sua taça sobre o sol, e
foi-lhe dado queimar os homens com fogo.”. Com o quinto, a terra “se tornou
em trevas, e os homens remordiam a língua por causa da dor que sentiam”. A
sexta taça é, então, derramada e há a liberação de demônios presos que se
unem a todos os reis do mundo inteiro e se “ajuntaram no lugar que em
hebraico se chama Armagedom.”. E, enfim, a sexta taça traz a destruição total.
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Os dez chifres representam dez reis que estarão apoiando a besta e
reinando com ela. Eles lutarão contra Jesus, porém ele os vencerá, e tornará
vitoriosos a todos quanto escolheu desde antes da fundação do mundo (Ap
17.14). Temos aqui novamente a descrição da aglomeração no Armagedom
para lutarem contra o Senhor (Ap 16.16).
O capítulo 18 traz o fim, a destruição do sistema mundano. E todos os
que não foram selados por Deus, lamentarão por verem aquela, na qual
depositaram toda a sua fé, cair e ser destruída em tão pouco tempo.
Na sequência, segue-se no capitulo 19 (pela primeira vez) os
preparativos para a nova vida com Deus, uma espécie de introdução à
chegada do “novo céu” e da “nova terra” que será melhor descrita na próxima
seção. Os céus se abrem, e eis que vem o exército celestial (possivelmente
também os salvos, tidos como vencedores) com o cavaleiro branco à frente,
cujo nome é “REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.”. A besta e o
anticristo são lançados no lago de fogo que arde com enxofre (juntamente com
o Diabo, porém este último só será abordado na próxima seção), e os demais
foram comidos pelas aves ordenadas pelo anjo à devorarem.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bíblia Judaica Completa: o Tanakh (AT) e a B´rit Hadashah (NT). Editora Vida, São
Paulo, 2010.
Bíblia de Estudo Plenitude para Jovens. Barueri, São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil,
2008.
Biblia Sagrada. Nova Tradução na Linguagem de Hoje. Sociedade Bíblica do Brasil, São
Paulo, 2008.
Millard J. Erickson, INTRODUÇÃO À Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1997
Pesquisa na internet:
www.gotquestions.org/Portugues/24-anciaos-Apocalipse.html
www.segredodedavi.blogspot.com.br/2008/10/os-sete-espritos-de-deus-em-
apocalipse.html
www.ebdareiabranca.com/2012/1trimestre/licao02ajuda2.html
www.gotquestions.org/Portugues/24-anciaos-Apocalipse.html
www.arcauniversal.com/mundocristao/estudos-biblicos/noticias/estudo-do-apocalipse-os-
vinte-e-quatro-anciaos-14194.html
www.solascriptura-tt.org/SoteriologiaESantificacao/SalvacaoEternaDoCrente-LASilva.htm
www.estudosdabiblia.net/b09_12.htm
www.bible.com/pt-BR/bible/211/mat.24.ntlh
www.estudosgospel.com.br/estudos/diversos/inferno-seol-hades-gehena-tartaro.html
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