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APOCALIPSE – ESBOÇOS DE ESTUDOS

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Edwin R. Thiele

EMMANUEL MISSIONARY COLLEGE


Berrien Springs, Michigan
1951

Tradução: Henrique Berg

Preparo: César Augusto da Costa

Agradecemos às Profas. Ruth Nelson


e Albertina Simon
pelo auxílio prestado na revisão desta apostila.

COLÉGIO ADVENTISTA BRASILEIRO


1960
Apocalipse – Esboços de Estudos 2
ÍNDICE

Prefácio...................................................................................3

1. Vista geral do Livro do Apocalipse.....................................6


2. O Estudo do Apocalipse.....................................................8
3. A Revelação de Jesus Cristo (cap. 1)..............................23
4. As Cartas às Sete Igrejas (caps. 2,3)...............................45
5. Os Selos e a Obra do Selamento (caps. 4,5,6,7,8:1).....109
6. As Sete Trombetas (caps. 8,9,10:7,11:15-19)................201
7. O Anjo Com o Livro Aberto (cap. 10)..............................229
8. O Templo e as Duas Testemunhas (cap. 11).................232
9. A Mulher e o Dragão (cap. 12).......................................242
10. O Leopardo e a Besta de Dois Chifres (cap. 13)............253
11. As Últimas Mensagens de Deus e a Ceifa (cap. 14)......272
12. As Sete Últimas Pragas (caps. 15,16)............................290
13. A Mulher e a Besta Cor de Escarlata (cap. 17)..............308
14. A Queda da Grande Babilônia (cap. 18 – 19:4).............321
15. As Bodas do Cordeiro e o Conflito Final (cap. 19:5-21) 338
16. O Milênio (cap. 20).........................................................346
17. A Nova Terra (caps. 21,22)............................................355
Apocalipse – Esboços de Estudos 3
PREFÁCIO

Cada livro da Bíblia tem a sua mensagem especial ou específica. Se


existe algum livro da Bíblia superior aos demais e que deve ser estudado
e entendido por aqueles sobre os quais virá o fim do mundo, este é o
livro remate da Palavra de Deus.
Neste livro se encontram revelações importantes dos
acontecimentos do passado e circunstâncias do futuro, de coisas vistas e
não vistas, das forças do bem e dos poderes do mal. Aqui se descerram
as cortinas para o filho de Deus poder ter um vislumbre das imensas
forças que desde os primeiros dias da história têm lutado para obter o
domínio do mundo, de movimentos instituídos por Deus para realizar o
Seu objetivo na terra, e dos esforços do diabo para reunir a humanidade
toda sob o deu governo maligno.
Neste volume estão delineadas cenas de todas as cores e matizes, de
todos os climas e eras, Aqui se acham descritas as atividades da
prostituta e do dragão, da virgem e do Cordeiro; aqui estão pintados os
horrores do lago de fogo e às glórias do mar de vidro; aqui se refletem as
desolações do abismo e as incomparáveis belezas da cidade eterna de
Deus.
A linguagem do Apocalipse é bem colorida e pitoresca. O livro trata
de igrejas e trombetas, de selos e trovões, reis, montes e tronos, de
cavalos brancos, vermelhos e pretos, de arco-íris e esmeraldas, de
estrelas da manhã, ruas de ouro e portões de pérolas; de Babilônia e
Apoliom, Abadom e Armagedom, Gog e Magog, Éfeso e Laodicéia, da
chave de Davi e da sinagoga de Satanás, dos frutos da árvore da vida e
do vinho da ira de Deus, do Alfa e do Ômega, de anjos que seguram os
quatro ventos da terra e da vinda dos exércitos celestiais com Aquele que
governaria com vara de ferro e reinará como Rei dos reis e Senhor dos
senhores.
O Apocalipse não é um livro fácil de entender. Ele é uma revelação
de Deus, mas é uma revelação dada em grande parte na forma de
Apocalipse – Esboços de Estudos 4
símbolos. Nenhum outro livro da Bíblia tem sido interpretado tão variada
e confusamente. A reação do estudante, à primeira vista, é de que o livro
em grande parte está além da razão e da compreensão, e que deve
permanecer fechado ao entendimento do homem. Todavia, este livro é de
Deus e é da Sua divina vontade que ele transmita ao homem uma
revelação do céu clara e oportuna.
Para ser corretamente entendido, o livro do Apocalipse requer
elucidação divina e um estudo muito cuidadoso, Para aquele que procura
fervorosamente a luz, para aquele que deseja procurar esmerada e
perseverantemente a verdade com muita oração, para aquele que deseja
comparar cuidadosamente Escritura com Escritura e estudar os caminhos
de Deus no manual da história, um diligente estudo do livro do
Apocalipse oferece incontáveis possibilidades; Muitas são as jóias sob a
superfície que se encontram aguardando os esforços daquele que procura
tesouros nesta mina de verdade.
Não se deve supor que já se entenda tudo o que esta profecia
contém, nem que as explicações mais aceitas sejam as que mais se
aproximam do correto. O desdobramento de toda a verdade sempre têm
sido progressivo e não há razão alguma para crer que seja diferente
quanto ao Apocalipse de João. Nenhuma tentativa se fará nesta apostila
para fazer uma exposição verso por verso, mas somente as bases
essenciais em forma de esboço.
Ao entregar-se o estudante a um estudo sistemático, cuidadoso e
cheio de oração da maravilhosa profecia de João, possa ele receber
aquela bênção prometida àquele que lê e aos "que ouvem as palavras
desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o
tempo está próximo."

Edwin R. Thiele
Apocalipse – Esboços de Estudos 5
ABREVIATURAS:
AA. - Atos dos Apóstolos
CBV. - Ciência do Bom Viver
CE. - Colportor Evangelista
CS. – Conselhos Sobre Saúde
CC. - Caminho a Cristo
CSES - Conselhos Sobre a Escola Sabatina
GC. - Grande Conflito, O
CPPE - Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes
DTN. - Desejado de Todas as Nações, O
Ed. - Educação
Ev. - Evangelismo
HR. - História da Redenção
PE. - Primeiros Escritos
LS - Life Sketches
MDC. - Maior Discurso de Cristo, O
MS. - Manuscripts
MJ. - Mensagens aos Jovens
OE. - Obreiros Evangélicos
PJ. - Parábolas de Jesus
PP. - Patriarcas e Profetas
PR. - Profetas e Reis
R&H. - Review and Herald
SG. - Spiritual Gifts
SP. - Spirit of Prophecy
SpT. - Special Testimonies
SpTM. - Special Testimonies to Ministers
ST. - Signs of the Times
T. - Testimonies
TM. - Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos
TS. - Testemunhos Seletos
VE. - Vida e Ensinos
Apocalipse – Esboços de Estudos 6
VISTA GERAL DO LIVRO DO APOCALIPSE

I. INTRODUÇÃO
Capítulo 1. A revelação dada a João; Cristo entre os castiçais.

II. CARTAS ÀS SETE IGREJAS

III. OS SETE SELOS


Capítulo 4. O lugar do trono celeste.
Capítulo 5. O Cordeiro digno de abrir os selos.
Capítulo 6. A abertura dos primeiros seis selos.
Capítulo 7. A retenção dos ventos e a obra do selamento.
Capítulo 8:1. A abertura do sétimo selo.

IV. AS SETE TROMBETAS


Capítulo 8. As primeiras quatro trombetas.
Capítulo 9. A quinta e a sexta trombeta.
Capítulo 10:7; 11:15-19. A sétima trombeta.

V. A APROXIMAÇÃO DO TEMPO DO FIM


Capítulo 10. O poderoso anjo com o livro aberto.
Capítulo 11. O templo e as duas testemunhas.

VI. POTÊNCIAS ORDENADAS CONTRA O CÉU


Capítulo 12. O grande dragão vermelho.
Capítulo 13. A besta semelhante ao leopardo; a besta de dois
chifres.

VII. AS MENSAGENS FINAIS DE DEUS E A CEIA


Capítulo 14. A tríplice mensagem angélica; a vinda de Cristo e a ceia.
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VIII. AS SETE ÚLTIMAS PRAGAS
Capítulo 15. Os sete anjos com as sete últimas pragas.
Capítulo 16. O derramamento das sete taças da ira de Deus.

IX. A S ENTENÇA CONTRA OS PODERES DAS TREVAS


Capítulo 17. A mulher e a besta cor de escarlata.
Capítulo 18. A queda final de Babilônia.
Capítulo 19. A vitória dos exércitos do céu sobre a besta.
Capítulo 20. Satanás preso no abismo e seu lançamento no lago de
fogo.

X. A GLORIOSA HERANÇA DOS JUSTOS


Capítulo 21. A Nova Jerusalém.
Capítulo 22. O rio e a árvore da vida; as recompensas finais.

XI. BIBLIOGRAFIA

Barnes, Albert, Notes on the Book of Revelation, xxxviii-xlvi.


Dunch, Taylor G., Studies in the Revelation, 1-4.
Elliott, E. B., Horae Apoclypticae, I, xxv-xxviii.
Garratt, Samuel, A Commentary on the Revelation of St. John, 16-25.
Geissinger, James Allen, Heart Problems and World Issues, 13-25.
Hendriksen, W., More than Conquerors, 22-64.
Polhamus, William Robert, The Unveiling of Jesus Christ, 13-22.
Reid, William J., Lectures on the Revelation, 10-12.
Scott, C. Anderson, Revelation, 75, 76.
Smith, Justin A., Commentary on the Revelation, 21-25.
Swete, Henry Barclay, The Apocalypse of St. John, xxxii-xli.
Apocalipse – Esboços de Estudos 8
O ESTUDO DO APOCALIPSE

I. A IMPORTÂNCIA DO LIVRO DO APOCALIPSE

A. Uma bênção aos que lêem


"O Senhor abençoa a todo aquele que com humildade e mansidão,
procura compreender o que está revelado no Apocalipse. Este livro fala tanto
acerca da imortalidade e da glória, que todos os que o lêem e pesquisam
fervorosamente recebem as bênçãos prometidas àqueles 'que ouvem as
palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas'. Apoc.
1:3." – TM, 114.

"Diz o profeta: "Bem-aventurado aquele que lê" - há os que não querem


ler; a bênção não é para estes. "E os que ouvem" - há alguns, também, que
se recusam a ouvir qualquer coisa relativa às profecias; a bênção não é para
esta classe. "E guardam as coisas que nela estão escritas" - muitos se
recusam a atender às advertências e instruções contidas no Apocalipse;
nenhum desses pode pretender a bênção prometida. Todos os que
ridicularizam os assuntos da profecia, zombando dos símbolos ali
solenemente dados, todos os que se recusam a reformar a vida e preparar-
se para a vinda do Filho do homem, não serão abençoados." – GC., 341.

B. O compreender o livro trará um reavivamento


"Quando nós, como um povo, compreendermos o que este livro para
nós significa, ver-se-á entre nós grande reavivamento. ... Quando os livros
de Daniel e Apocalipse forem bem compreendidos, terão os crentes uma
experiência religiosa inteiramente diferente. Ser-lhes-ão dados tais
vislumbres das portas abertas do Céu que o coração e a mente se
impressionarão com o caráter que todos devem desenvolver a fim de
alcançar a bem-aventurança que deve ser a recompensa dos puros de
coração. ... Se nosso povo estivesse meio desperto, se reconhecesse a
proximidade dos acontecimentos descritos no Apocalipse, realizar-se-ia uma
reforma em nossas igrejas, e muitos mais creriam na mensagem." – TM.,
113, 114, 118.
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C. O testemunho das verdadeiras testemunhas redundará numa
sacudidura.
"Perguntei a significação da sacudidura que eu vira, e foi-me mostrado
que era determinada pelo testemunho direto contido no conselho da
Testemunha Verdadeira à igreja de Laodicéia. Isso produzirá efeito no
coração daquele que o receber, e o levará a empunhar o estandarte e
propagar a verdade direta. Alguns não suportarão esse testemunho direto, e
se levantarão contra ele, e isso é o que determinará a sacudidura entre o
povo de Deus." – VE., 176.

D. Esforços do inimigo para cegar os homens às verdades do


Apocalipse
"À medida que nos aproximamos do final da história deste mundo, as
profecias referentes aos últimos dias exigem nosso estudo especial. O último
dos escritos do Novo Testamento está cheio de verdades cuja compreensão
nos é necessária. Satanás cegou as mentes, de modo que se satisfazem
com qualquer desculpa para não estudarem o Apocalipse." – PJ., 133.

"Por que, pois, esta dilatada ignorância com respeito a uma parte
importante das Sagradas Escrituras? Por que esta relutância geral em
pesquisar-lhes os ensinos? É o resultado de um esforço estudado do
príncipe das trevas para esconder dos homens o que revela os seus
enganos. Por esta razão, Cristo, o Revelador, prevendo a luta que seria
ferida contra o estudo do Apocalipse, pronunciou uma bênção sobre os que
lessem, ouvissem e observassem as palavras da profecia." – GC., 342.

E. Para servir de guia à igreja através da dispensação cristã.


"Em figuras e símbolos, assuntos de vasta importância foram
apresentados a João para que os relatasse, a fim de que o povo de Deus do
seu século e dos séculos futuros tivesse inteligente compreensão dos
perigos e conflitos diante deles.
"Esta revelação foi dada para guia e conforto da igreja através da
dispensação cristã." – AA. , 583.
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F. Especialmente para os últimos dias.
"Pregadores e o povo têm considerado o livro do Apocalipse como
sendo misterioso, e de menos importância que outras porções das Escrituras
Sagradas. Vi, porém, que este livro é na verdade uma revelação dada para o
benefício especial daqueles que vivessem nos últimos dias, a fim de os guiar
no descobrir sua verdadeira posição e seus deveres. Deus encaminhou a
mente de Guilherme Miller para as profecias, e deu-lhe grande luz quanto ao
livro do Apocalipse." – PE., 231.
"Foram reveladas a João cenas de profundo e palpitante interesse na
experiência da igreja. Viu ele a posição, os perigos, os conflitos e o
livramento final do povo de Deus. Ele registra as mensagens finais que
devem amadurecer a seara da Terra, sejam os molhos para o celeiro
celeste, ou os feixes para os fogos da destruição. Assuntos de vasta
importância lhe foram desvendados, especialmente para a última igreja, a
fim de que os que volvessem do erro para a verdade pudessem ser
instruídos em relação aos perigos e conflitos que diante deles estariam.
Ninguém necessita estar em trevas no que respeita àquilo que está para vir
sobre a Terra." – GC., 341, 324.
"A João, o Senhor revelou os assuntos que viu serem necessários para
o Seu povo nos últimos dias. As instruções que deu, encontram-se no livro
de Apocalipse. Os que querem ser coobreiros de nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo, mostrarão profundo interesse nas verdades que se encontram
nesse livro. Pela pena e pela voz procurarão tornar claras as coisas
maravilhosas para cuja revelação Cristo veio do Céu. ...
"As solenes mensagens que foram dadas, em sua ordem, no
Apocalipse, devem ocupar o primeiro lugar no espírito do povo de Deus. Não
devemos deixar que qualquer outra coisa nos domine a atenção.
"O precioso tempo está passando rapidamente, e há perigo de que
muitos serão roubados do tempo que deveria ser dado à proclamação das
mensagens que Deus enviou a um mundo caído. A Satanás agrada ver a
distração das mentes que deveriam estar empenhadas no estudo das
verdades que têm que ver com realidades eternas." – 3 TS., 278, 279.
"O testemunho de Cristo, testemunho do mais solene caráter, deve ser
apresentado ao mundo. Através de todo o livro do Apocalipse se encontram
as mais preciosas e enobrecedoras promessas, assim como advertências da
mais tremenda e solene importância. Não quererão os que professam
possuir conhecimento da verdade ler o testemunho dado por Cristo a João?
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Não há aí meras conjeturas, nem enganos científicos. Há, sim, as verdades
que dizem respeito a nosso bem-estar presente e futuro. – 3 TS., 279.

G. Deve ser mais prezado pelos educadores.


"Os que aceitam o lugar de educadores, devem prezar mais e mais a
vontade revelada de Deus, tão clara e impressivamente apresentada em
Daniel e Apocalipse." – 2 TS., 412.
"No livro de Apocalipse, lemos acerca de uma obra especial que Deus
deseja que Seu povo faça nestes últimos dias. ... O tempo é breve. Acham-
se sobre nós os perigos dos derradeiros dias, e cumpre-nos vigiar e orar, e
estudar e dar ouvidos às lições que nos são dadas nos livros de Daniel e de
Apocalipse." – 2 TS., 410, 411.
"Esta é a educação que deve ser dada pacientemente. Sejam as
nossas lições apropriadas piara os dias em que vivemos e sejam dadas as
nossas instruções religiosas de conformidade com as mensagens que Deus
envia." – 6 T., 128.

H. Mensagem que se deve proclamar a todo o mundo.


"Fui instruída de que as profecias de Daniel e Apocalipse devem ser
impressas em livros pequenos, com as necessárias explicações, e devem
ser enviados por todo o mundo. Nosso próprio povo necessita de que a luz
seja colocada diante dele em linhas mais claras.
"A visão que Cristo apresentou a João, apresentando os mandamentos
de Deus e a fé de Jesus, deve ser definidamente proclamada a todas as
nações, povos e línguas. As igrejas que são representadas por Babilônia,
são apresentadas como tendo caído de seu estado espiritual para se
tornarem um poder perseguidor contra os que guardam os mandamentos de
Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo. Esse poder perseguidor é
representado a João como tendo chifres de cordeiro mas falando como
dragão. ...
"Ao nos aproximarmos do fim do tempo, haverá maiores e sempre
maiores demonstrações externas do poder pagão; deuses pagãos revelarão
seu assinalado poder e se exibirão diante das cidades do mundo. E este
plano já começa a cumprir-se. Por uma variedade de imagens representou o
Senhor Jesus a João o caráter ímpio e a influência sedutora dos que se têm
distinguido por sua perseguição ao povo de Deus. Todos carecem de
sabedoria para pesquisar cuidadosamente o mistério da iniqüidade que
Apocalipse – Esboços de Estudos 12
aparece tanto na finalização da história da Terra. ... No próprio tempo em
que vivemos, o Senhor chamou Seu povo e encarregou-o de proclamar uma
mensagem. ...
"Os perigos dos últimos dias estão sobre nós, e por nosso trabalho
devemos advertir o povo do perigo em que está. Não deixeis que as cenas
solenes que a profecia tem revelado sejam deixadas por tocar. ... Deixemos
que Daniel fale, que fale o Apocalipse e digam a verdade." – TM., 117, 118.

DANIEL E APOCALIPSE, LIVROS COMPLEMENTARES

"No Apocalipse todos os livros da Bíblia se encontram e se cumprem.


Ali está o complemento do livro de Daniel. Um é uma profecia; o outro uma
revelação. O livro que foi selado não é o Apocalipse, mas a porção da
profecia de Daniel relativa aos últimos dias." – AA., 585.
"As coisas reveladas a Daniel foram mais tarde completadas pela
revelação feita a João na ilha de Patmos. Esses dois livros devem ser
cuidadosamente estudados. ...
"O livro de Daniel é descerrado na revelação a João, e nos transporta
para as últimas cenas da história da Terra. ...
"Estudai o Apocalipse em ligação com Daniel; pois a história se
repetirá. ...
"Era minha idéia ter os dois livros encadernados juntos, Apocalipse
seguindo a Daniel, oferecendo mais ampla luz sobre os assuntos
apresentados em Daniel. O alvo é unir esses livros, mostrando que ambos
se relacionam com os mesmos assuntos." – TM., 114-117,

III. APOCALIPSE, UM LIVRO DE CONTRASTES:

A obra de Cristo e Sua igreja Obra de Satanás e sua coorte


O fruto da árvore da vida O vinho da ira de Deus
A vitória gloriosa para os justos Derrota completa para os ímpios
Regozijo dos redimidos Terror dos sentenciados
O mar de vidro O lago de fogo
A ressurreição da vida A ressurreição da morte
Promessas aos vencedores Maldições aos impenitentes
Apocalipse – Esboços de Estudos 13
Cristo em Seu trono para sempre O diabo no lago de fogo
Deus limpará todas as lágrimas As sete últimas pragas
Jesus e os exércitos do céu A besta e os exércitos da terra
A vinda da N. Jerusalém em glória Babilônia caída em vergonha
Cantando o cântico de Moisés e do Cordeiro Clamando às rochas e às montanhas
O cavalo branco da vitória O cavalo escuro da morte
Salvos pelo Cordeiro que foi morto Destruído pelo Leão de Judá
O banquete das bodas do Cordeiro O b. das aves, dos capitães da terra
As sete igrejas As sete cabeças do dragão
Os que guardam os mandamentos Os feiticeiros, assassinos e idólatras
A testemunha fiel e verdadeira A serpente que engana a terra
O selo de Deus O sinal da besta
Vestidos de branco por serem preciosos Púrpura e escarlata, cheio de abominações
A virgem sem mancha A meretriz, cheia de blasfêmia
Ora vem, Senhor Jesus Escondei-nos da ira do Cordeiro

"A Bíblia se sobressai em contrastes vivos e evidentes. O pecado e a


santidade são postos lado a lado, para que, considerando-os, possamos
fugir de um e aceitar o outro. ... Nós mesmos devemos decidir se queremos
sofrer as conseqüências de um ou desfrutar o prêmio do outro." – PR., 676.

IV. SIMBOLISMO

A. O uso de simbolismo
1. Nas nações do Oriente Médio
Antiga Mesopotâmia
Egito
Assíria
Babilônia
Pérsia
Grécia
Roma
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2. Na Bíblia
a. O Velho Testamento
Sistema do Santuário
Profecia
Instrução e reprovação divinas
b. O Novo Testamento
As parábolas de Jesus
3. No mundo moderno

B. As razões para uso do simbolismo


1. Apresentação efetiva da verdade
"Os homens podiam aprender do desconhecido pelo conhecido; coisas
celestiais foram reveladas pelas terrenas; Deus Se revelou na semelhança
do homem. Assim era nos ensinos de Cristo: o desconhecido era ilustrado
pelo conhecido; verdades divinas por coisas terrenas, com as quais o povo
estava mais familiarizado. ...
"O ensino por parábolas era popular e atraía o respeito e a atenção,
não só dos judeus mas também dos de outras nações. Ele não poderia
haver usado método de ensino mais eficaz. ...
"Jesus procurava um caminho para cada coração. Usando ilustrações
várias, não só expunha a verdade em Seus diversos aspectos, mas apelava
também para os diferentes ouvintes. Despertava-lhes o interesse pelos
quadros tirados do ambiente de sua vida diária. Ninguém que escutasse o
Salvador podia sentir-se negligenciado nem esquecido. " – PJ., 17, 20, 21.

2. Apresentação impressiva da verdade


"Jesus desejava despertar a indagação. Procurou despertar os
indiferentes e impressionar-lhes o coração com a verdade. ...
"Cristo também tinha verdades para apresentar, as quais o povo não
estava preparado para aceitar, nem mesmo compreender. Este é outro
motivo, por que Ele lhes ensinava por parábolas. Relacionando Seu ensino
com cenas da vida, da experiência ou da natureza, assegurava a atenção e
impressionava os corações. Mais tarde, ao olharem os objetos que Lhe
haviam ilustrado os ensinos, lhes viriam à lembrança as palavras do divino
Mestre. Às mentes que estavam abertas para o Espírito Santo foi, cada vez
Apocalipse – Esboços de Estudos 15
mais, desdobrada a significação dos ensinos do Salvador. Mistérios eram
esclarecidos, e aquilo que fora difícil de compreender se tornava evidente." –
PJ., 20, 21.

3. Apresentação específica da verdade


a. Revelação de determinados aspectos da verdade.
b. Nem toda a verdade é entendida em qualquer época.
4. Reprovação
a. Para o mensageiro da verdade.
"Havia ainda outro motivo para os ensinar por parábolas. Entre as
multidões que O rodeavam, havia sacerdotes e rabinos, escribas e anciãos,
herodianos e maiorais, amantes do mundo, beatos, ambiciosos que
desejavam, antes de tudo, achar alguma acusação contra Ele. Espias
seguiam-Lhe os passos, dia a dia, para apanhá-Lo nalguma palavra que Lhe
causasse a condenação, e fizesse silenciar para sempre Aquele que parecia
atrair a Si o mundo todo. O Salvador compreendia o caráter desses homens
e apresentava a verdade de maneira tal, que nada podiam achar que lhes
desse oportunidade de levar Seu caso perante o Sinédrio. Em parábolas, Ele
censurava a hipocrisia e o procedimento ímpio daqueles que ocupavam altas
posições, e, em linguagem figurada, vestia a verdade de tão penetrante
caráter que, se as mesmas fossem apresentadas como acusações diretas,
não dariam ouvidos a Suas palavras e teriam dado fim rápido a Seu
ministério. Mas enquanto repelia os espias, expunha a palavra tão
claramente, que o erro era reconhecido e os sinceros lucravam com Suas
lições." – PJ., 22.
b. Para o povo de Deus
c. Para a Palavra de Deus
5. Para despertar o estudo e a meditação

C. A compreensão dos símbolos bíblicos


1. Verdades importantes que devem ser entendidas, reveladas a João.
"Em figuras e símbolos, assuntos de vasta importância foram
apresentados a João para que os relatasse, a fim de que o povo de Deus do
seu século e dos séculos futuros tivesse inteligente compreensão dos
perigos e conflitos diante deles." – AA., 583.
Apocalipse – Esboços de Estudos 16
2. As dificuldades não devem trazer desânimo.
"Ninguém deve desanimar no estudo do Apocalipse por causa de seus
símbolos aparentemente místicos. "Se algum de vós tem falta de sabedoria,
peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto." – Tia.
1:5." – Ed., 191.
3. Não deve ser interpretada do ponto de vista pessoal.
"A discórdia e divisão que há entre as igrejas da cristandade são em
grande parte devidas ao costume que prevalece de torcer as Escrituras, a
fim de apoiar uma teoria favorita. Em vez de estudar cuidadosamente a
Palavra de Deus com humildade de coração, a fim de obter conhecimento de
Sua vontade, muitos procuram apenas descobrir algo singular ou original. ...
"Outros, possuindo ativa imaginação, lançam mão das figuras e
símbolos das Escrituras Sagradas, interpretam-nos de acordo com sua
vontade, tendo em pouca conta o testemunho das Escrituras como seu
próprio intérprete, e então apresentam suas fantasias como ensinos da
Bíblia." – GC., 520, 521.
4. Comparação de Escritura com Escritura.
5. Os símbolos do Oriente Médio
6. Costumes e práticas do Oriente Médio

V. COMPREENSÃO MAIS CLARA E COMPLETA DA VERDADE

A. Nem toda a verdade está revelada


"Ao que está em viva comunhão com o Sol da Justiça, sempre se
revelará nova luz sobre a Palavra de Deus. Ninguém deve chegar à
conclusão de que não há mais verdades a serem reveladas. O que busca a
verdade com diligência e oração encontrará preciosos raios de luz que ainda
hão de brilhar da Palavra de Deus. Ainda se acham dispersas muitas gemas
que devem ser reunidas para tornar-se propriedade do povo remanescente
de Deus." – CSES., 34.
"Maior luz brilhará sobre todas as grandes verdades da profecia, e
serão compreendidas com vivacidade e brilho, porque os radiantes raios do
Sol da Justiça iluminarão todo o conjunto." – Ev., 198.
"O Senhor deseja conceder-nos luz abundante" – MS. 18, 1880.
"Sempre que o povo de Deus estiver crescendo em graça, obterá
constantemente uma compreensão mais clara de Sua Palavra. Há de
Apocalipse – Esboços de Estudos 17
distinguir mais luz e beleza em suas sagradas verdades. Isto se tem
verificado na história da igreja em todos os séculos, e assim continuará até
ao fim. Mas, à medida que a verdadeira vida espiritual declina, tem sido
sempre a tendência cessar o crente de avançar no conhecimento da
verdade. Os homens ficam satisfeitos com a luz já recebida da Palavra de
Deus, e desistem de qualquer posterior investigação das Escrituras. Tornam-
se conservadores, e procuram evitar novo exame.
"O fato de não haver controvérsias ou agitações entre o povo de Deus,
não devia ser olhado como prova conclusiva de que eles estão mantendo
com firmeza a sã doutrina. Há razão para temer que não estejam
discernindo claramente entre a verdade e o erro. Quando não surgem novas
questões em resultado de investigação das Escrituras, quando não
aparecem divergências de opinião que instiguem os homens a examinar a
Bíblia por si mesmos, para se certificarem de que possuem a verdade,
haverá muitos agora, como antigamente, que se apegarão às tradições,
cultuando nem sabem o quê." – 2 TS., 311, 312.
"Seja qual for o grande adiantamento intelectual do homem, não pense
ele, nem por um momento, que não há necessidade de inteira e contínua
indagação das Escrituras em busca de maior luz. Como um povo, somos
convidados individualmente ao estudo da profecia. Devemos observar
atentamente, a fim de distinguir qualquer raio de luz que Deus nos
apresente. Devemos apanhar os primeiros clarões da verdade; e, mediante
estudo apoiado pela oração, poder-se-á obter mais intensa luz, a qual
poderá ser apresentada aos outros.
"Quando o povo de Deus está à vontade, satisfeito com a luz que já
possui, podemos estar certos de que Ele os não favorecerá. É Sua vontade
que eles marchem sempre avante, recebendo a avultada e sempre
crescente luz que para eles brilha. A atitude atual da igreja não agrada a
Deus. Tem-se introduzido uma confiança em si mesmos que os tem levado a
não sentir nenhuma necessidade de mais verdade e maior luz. ... Deus
deseja que se faça ouvir uma voz despertando Seu povo para a ação." – 2
TS., 313, 314.

B. Possibilidade de erros nas apresentações do passado.


"Não há desculpas para alguém tomar a posição de que não há mais
verdades a serem reveladas, seja ele quem for, nem a de que todas as
nossas explicações da Escritura estejam sem erro. O fato de serem certas
Apocalipse – Esboços de Estudos 18
doutrinas mantidas como verdades por muitos anos pelo nosso povo, não é
prova de que nossas idéias são infalíveis. Tempo não pode tornar erro em
verdade, e a verdade tem recursos para ser exata. Nenhuma doutrina
verdadeira perderá qualquer coisa ao ser submetida à investigação
rigorosa." – E.G.W., R&H, 20-12-1892.
"Em alguns dos nossos importantes livros que durante anos têm sido
publicados, e que têm trazido muitos ao conhecimento da verdade, podem-
se encontrar questões de menor importância que precisam ser estudadas
cuidadosamente e corrigidas. Sejam estes assuntos considerados por
aqueles que se acham regularmente à testa das nossas publicações. Não
permitais que estes irmãos, nem nossos colportores, nem nossos ministros,
exagerem estas questões destes livros salvadores de almas a ponto de
perderem a sua influência." – E.G.W., MS. 11, 1910 (Publicado em Preach
the Word, p. 7)
"Opiniões prezadas há tempo não devem ser consideradas infalíveis.
Foi a má vontade dos judeus em abandonar as suas tradições estabelecidas
no passado que lhes causaram a ruína. Eles não permitiam que se visse
falha alguma em suas opiniões ou em suas explicações das Escrituras.
Mesmo que certos pontos de vista tenham sido mantidos por homens de
experiência, se não tiverem uma base clara na palavra escrita, devem ser
abandonadas.
"Temos muitas lições a aprender, e muitas, muitas a desaprender.
Somente Deus e o céu são infalíveis. Aqueles que acham que não devem
desistir de uma idéia acalentada, que nunca têm ocasião para mudar uma
opinião, serão desapontados." – E.G.W., R&H, 26-7-1892.
"Opiniões acalentadas, costumes e hábitos praticados há tempo,
devem ser provados pelas Escrituras; e se a Palavra de Deus se opõe às
vossas idéias, então, para o bem de vossas almas, não forceis as Escrituras,
como o fazem muitos para destruição da sua alma ao procurar torcê-las para
ter um testemunho a favor dos seus erros. Seja a vossa indagação, que é a
verdade? E não, como tenho eu crido até aqui ser verdade? Não interpreteis
as Escrituras à luz de vossas crenças já formadas, nem declareis verdade
qualquer doutrina de homem finito. Seja a vossa indagação: que dizem as
Escrituras?" " – E.G.W., R&H, 23-3-1902.
"Não devemos pensar: bem, nós temos toda a verdade, nós
compreendemos os pilares básicos de nossa fé, e podemos descansar neste
Apocalipse – Esboços de Estudos 19
conhecimento. A verdade é uma verdade progressiva, e devemos andar na
luz crescente. ...
"Não devemos pretender que nas doutrinas vistas por aqueles que
estudaram a Palavra da verdade, não exista algum erro, pois homem vivente
algum é infalível." – E.G.W., R&H, 23-3-1890.
"Temem alguns que se reconhecerem estar em erro, ainda que seja
num simples ponto, outros espíritos serão levados a duvidar de toda a teoria
da verdade. Têm, portanto, achado que não se deve permitir a pesquisa; que
ela tenderia para a dissensão e a desunião. Mas se tal é o resultado da
pesquisa, quanto mais depressa vier, melhor. Se há aqueles cuja fé na
Palavra de Deus não suportará a prova de uma pesquisa das Escrituras,
quanto mais depressa forem revelados melhor; pois então estará aberto o
caminho para lhes mostrar seu erro. Não podemos manter a opinião de que
uma posição uma vez assumida, uma vez advogada a idéia, não deve, sob
qualquer circunstância ser abandonada. Há apenas Um que é infalível:
Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida." – TM., 105.

C. A Bíblia deve ser estudada com um espírito suscetível ao ensino.


"Ao examinar as Escrituras não vos esforceis por interpretar-lhe as
declarações de acordo com vossas idéias preconcebidas, mas por
compreender os princípios fundamentais da fé cristã." – CSES., 25.
"Devemos estudar a Palavra de Deus com coração contrito, um espírito
suscetível de ser ensinado e pleno de oração. Não devemos pensar, como
os judeus, que nossas próprias idéias e opiniões são infalíveis, nem como os
católicos, que certos indivíduos são os únicos guardiões da verdade e do
conhecimento, que os homens não têm o direito de examinar as Escrituras
por si mesmos, mas devem aceitar as explanações dadas pelos Pais da
igreja. Não devemos estudar a Bíblia com o propósito de manter nossas
opiniões preconcebidas, mas com o único objetivo de aprender o que Deus
disse." – TM., 105.
"Não estamos seguros quando tomamos a posição de não querer
aceitar qualquer coisa além daquilo que fixamos como sendo verdade.
Devemos tomar a Bíblia, e investigá-la minuciosamente por nós mesmos.
Devemos cavar fundo na mina da Palavra de Deus à procura da verdade." –
E.G.W., R&H, 18-6-1889.
Apocalipse – Esboços de Estudos 20
D. Um exame cuidadoso e diligente trará compreensão mais clara
da verdade.
"Quanto mais minuciosa e estudiosamente procuramos pela verdade
como por um tesouro escondido – pois há verdades brilhantes e de
importância das quais discernimos agora apenas as sombras – tanto mais
seguros avançaremos na luz como Ele na luz está. Discerniremos o
esplendor e o valor da verdade como jóias preciosas. .. Há para nós uma
magnificente glória à medida que avançamos, mas que nunca veremos a
menos que avancemos." – E.G.W., carta 16, 1900.
"Este livro (Apocalipse) exige minucioso estudo cheio de oração,
temendo que seja interpretado conforme idéias de homens, e que se dê uma
falsa configuração à sagrada palavra do Senhor. ...
"No Apocalipse são pintadas as coisas profundas de Deus. Aqueles
cujos corações estão inteiramente santificados a Deus serão aproximados
para ver as gemas inestimáveis através do telescópio da fé. E ao aplicarem
a verdade à prática, ainda mais profundos mistérios serão inculcados na
alma. Aqueles, assim honrados, deverão comunicar a outros aquilo que
receberam. ." – E.G.W., carta 16, 1900.
"Que ninguém pense que por não poder explicar o significado de cada
símbolo do Apocalipse, é-lhe inútil pesquisar este livro numa tentativa de
conhecer o significado da verdade que ele contém. Aquele que revelou estes
mistérios a João dará ao diligente pesquisador da verdade um antegozo das
coisas celestiais." – AA., 584.

E. Os tempos à nossa frente exigem compreensão clara da verdade.


"Tem-se atribuído a nosso povo uma insignificância demasiada, para
ser ele digno de nota, mas virá uma mudança. Os movimentos já estão
sendo feitos. O mundo cristão está agora executando movimentos que
necessariamente levarão o povo guardador dos mandamentos de Deus a
ser notados. ...
"Cada posição de nossa fé será examinada e se não formos
estudantes consumados da Bíblia, fundamentados, fortificados, estáveis, a
sabedoria dos grandes homens do mundo ser-nos-á demasiada." – E.G.W.,
carta 6, 1886.
"Não nos aprofundamos suficientemente em nossa busca da verdade.
Toda alma que crê na verdade presente será levada onde dela se requererá
que dê a razão da esperança que nela há. Exigir-se-á do povo de Deus que
Apocalipse – Esboços de Estudos 21
se levante diante de reis, príncipes, legisladores e grandes homens da Terra,
e estes devem saber que eles sabem o que é a verdade." – TM., 119.
"Homens que agora pregam a outros, ao examinarem, quando chegar
o tempo de angústia, a posição em que se encontram, verificarão que há
muitas coisas para as quais não podem dar uma razão satisfatória. Até que
fossem assim provados, desconheciam sua grande ignorância. E há na
igreja muitos que contam por certo que compreendem aquilo em que crêem,
mas que, até surgir uma discussão, ignoram sua fraqueza. Quando
separados dos da mesma fé, e forçados a estar sozinhos e expor por si
mesmos sua crença, ficarão surpreendidos de ver quão confusas são suas
idéias do que têm aceito como verdade. ...
"É vontade de Deus que todos os fundamentos e posições da verdade
sejam profunda e perseverantemente investigados, com oração e jejum. Os
crentes não devem ficar em suposições e mal definidas idéias do que
constitui a verdade. Sua fé deve estar firmemente estabelecida sobre a
Palavra de Deus, de maneira que, quando o tempo de prova chegar, e eles
forem levados perante os concílios para responder por sua fé, sejam
capazes de dar uma razão para a esperança que neles há, com mansidão e
temor. ...
"É importante que, ao defender as doutrinas que consideramos artigos
fundamentais da fé, nunca nos permitamos o emprego de argumentos que
não sejam inteiramente retos. Eles podem fazer calar um adversário, mas
não honram a verdade. Devemos apresentar argumentos legítimos, que não
somente façam silenciar os oponentes, mas que suportem a mais profunda e
perscrutadora investigação." – 2 TS, 312, 313.

F. Satanás determinado a impedir a luz de brilhar.


"Há ainda muita verdade preciosa a ser revelada ao povo neste tempo
de trevas e perigo, mas é o determinado propósito de Satanás impedir que a
luz da verdade brilhe no coração dos homens. Se queremos possuir a luz
que nos foi provida, devemos mostrar que a desejamos por meio de diligente
estudo da Palavra. Preciosas verdades, que há muito têm estado em
obscuridade, hão de ser reveladas numa luz que lhes manifestará o sagrado
valor; pois Deus glorificará Sua Palavra, fazendo-a aparecer numa luz em
que nunca dantes a contemplamos. Mas os que professam amar a verdade
devem exercitar as faculdades para compreender as coisas profundas da
Apocalipse – Esboços de Estudos 22
Palavra, a fim de que Deus seja glorificado, e Seu povo, abençoado e
iluminado." – CSES., 25.

VI. BIBLIOGRAFIA

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1926, 1.
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Ministry, Abril, Maio, 1929, 15.
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Wordsworth, Chr., The New Testament, 147-156.
Apocalipse – Esboços de Estudos 23
A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO

I. TEXTO BÁSICO: Apocalipse 1

II. INTRODUÇÃO: Versos 1-3

A. Título: Verso 1
1. Apokalupsis Iesou Christou
Tradução de Moffat: "Uma revelação por Jesus Cristo, que Deus
Lhe deu para Seus servos, para mostrar-lhes o que se passará em
breve. Ele a descerrou por enviá-la através do Seu anjo ao Seu
servo João."
Tradução Americana: "Uma revelação feita por Jesus Cristo a
qual Deus Lhe deu para descerrar aos Seus escravos o que
acontecerá em breve. Ele a anunciou e a comunicou por Seu anjo
ao Seu escravo João."
Tradução de Weymouth: "A revelação dada por Jesus Cristo, que
Deus Lhe concedeu, para que pudesse fazer conhecido aos Seus
servos certos acontecimentos que dentro em pouco se passarão.
Ele enviou o Seu anjo e a comunicou ao Seu servo João."
Tradução de Lloyd: "A revelação de Jesus Cristo, que Deus Lhe
deu, para mostrar aos Seus servos coisas que se passarão dentro
em breve; e Ele as enviou e as declarou por Seu anjo ao Seu
servo João."
Tradução de Knox: "Esta é a revelação de Jesus Cristo, que Deus
Lhe permitiu fazer conhecida a Seus servos coisas que logo
deverão encontrar seu cumprimento. E Ele enviou Seu anjo para
descerrar o modelo delas ao Seu servo João."
Revised Standard Version: "A revelação de Jesus Cristo, que
Deus Lhe deu para mostrar aos Seus servos o que logo terá lugar;
e Ele a fez conhecida por enviar Seu anjo ao Seu servo João."
Apocalipse – Esboços de Estudos 24
Twentieth Century New Testament: "Esta é a revelação de Jesus
Cristo, que Deus Lhe deu para fazer conhecida aos Seus servos
uma revelação daquilo que logo terá lugar. Ele a enviou por Seu
anjo a João, Seu servo."

a. Significação: Um desdobramento, uma revelação, um descerrar


da verdade.
b. Usos de "apokalupsis" no Novo Testamento.
O termo "apokalupsis" é usado dezoito vezes e é traduzido
como segue:
revelação 14 vezes Rom. 2:5; 16:25; I Cor. 14:6, 26;
II Cor. 12:1, 7; Gál. 1:12; 2:2;
Efés. 1:17; 3:3; II Tess. 1:7;
I Ped. 1:13; 4:13; Apoc. 1:1.
iluminar 1 vez Luc. 2:52.
manifestação 1 vez Rom. 8:19.
vinda 1 vez I Cor. 1:7.
aparição 1 vez I Ped. 1:7.

B. Objetivo do Livro Apoc. 1:1

C. O anjo de Deus – Apoc. 1:1; DTN., 68.

D. O escritor
1. Sua identidade
a. Testemunho do Apocalipse – João. Apoc. 1:1, 4, 9; 21:2; 22:8.
O livro do Apocalipse declara ser ele o produto de João. Não
existe nenhuma identificação que identifique este João,
nenhuma pretensão de ser João o apóstolo, mas não pode ser
nenhum outro a não ser ele. Ninguém teria assinado assim tão
simplesmente sem qualquer outra explicação. João era, em seu
tempo, o único sobrevivente dos apóstolos de Jesus, e a
Apocalipse – Esboços de Estudos 25
simples assinatura "João", aposta ao livro, indicaria
imediatamente, a não ser que grossa fraude estivesse envolvida
de que João o apóstolo fosse o escritor. É muito provável que
uma revelação tão importante como a que este livro contém
fosse ou tivesse sido confiada a um indivíduo insignificante e
desconhecido também, trazendo o nome João.
b. Testemunho dos pais da igreja
Papias (c. 120 A.D.) André de Capadócia (6º século)
num comentário sobre o
Apocalipse declarou que Papias,
Irineu, Metódio e Hipólito se
constituem testemunhas dignas
do seu crédito, e cita um
comentário sobre Apoc. 12:7-9.
Irineu (c. 180 A.D.) declarou ter
sido Papias um ouvinte de João, e
um companheiro de Policarpo
(Adv. Haer. V. 33). Dificilmente
se pode crer que teríamos um
testemunho tal a respeito de
Papias se não fosse geral e
completamente aceito que para
ele Apocalipse era uma produção
de João o apóstolo.
Justino Mártir (140 A.D.) Referiu-se ao Apocalipse como
obra de João, um dos apóstolos
de Cristo. (Dialogue 81:4)
Melito (c. 170 A.D.) Melito de Sardes, uma das sete
igrejas do Apocalipse, escreveu
um comentário sobre este livro e
ao que tudo indica, considerava-o
como produto do apóstolo João.
Apocalipse – Esboços de Estudos 26
Irineu (c. 180 A.D.) Declarou positiva e repetidamente
que o Apocalipse foi escrito por
João um discípulo de Cristo.
(Adver. Haer. II.22.5; III.3.4;
IV.20.11; 30.4; V.26.1;35.2;
Euzébio, História Eclesiástica.
III.23.3; IV.14.6; V.8.4; V.25.16)
Clemente (c. 200 A.D.) Clemente de Alexandria, do qual
existem ainda muitos escritos,
cita diversas vezes o livro do
Apocalipse e numa referência a
Apoc. 21:21, fala destas palavras
como as do apóstolo João (Paed.
B. II).
Tertuliano (c. 200 A. D.). Tertuliano, um dos mais eruditos
pais da igreja latina, dá
testemunho amplo do Apocalipse
e expressamente declara ser ele
obra do apóstolo João (Adv.
Marc., III.14.24).
Hipólito (c. 220 A. D.) Escreveu um comentário sobre o
Apocalipse, de tal peso e
autoridade que é tido por muitos
como o grande responsável pela
aceitação geral do Apocalipse na
igreja cristã, de sua época em
diante. Sobre uma estátua de
mármore de Hipólito, escavada
perto de Roma, em 1551 e agora
no Vaticano, está uma lista de
seus escritos, encontrando-se
numa delas o que segue: "Sobre o
Apocalipse – Esboços de Estudos 27
Evangelho e o Apocalipse de S.
João."
Orígenes (c. 230 A.D.) Incluiu o Apocalipse em seu cânon
das Escrituras inspiradas. De João
escreveu como sendo o que "se
reclinou no peito de Jesus, que
nos deixou um evangelho, e que
escreveu o Apocalipse, embora
recebesse ordem para selar
aquelas coisas que os sete trovões
pronunciaram." Citado por
Euzébio, H.E. VI.25.
Embora a atitude da primitiva igreja fosse quase universal a
favor da autoria do Apocalipse como sendo de João, o
apóstolo, pontos de vista discordantes começaram a se
introduzir quase no fim do segundo século. Naquele tempo a
obscura seita dos "Aloji', com Caio, um presbítero romano (c.
200 A.D.) atribuíram-na a Cristo. Dionísio (c. 250 A.C.)
interpretando mal uma declaração de Papias, insistiu em dois
Joãos, um 'o apóstolo' e outro 'o presbítero' sendo este último
considerado por ele como o escritor do Apocalipse. Nesta idéia
foi seguido por Euzébio (c. 300). Daquele tempo em diante a
rejeição da autoria apostólica de Apocalipse desenvolveu-se
ampla e freqüentemente no Oriente. Embora aceito quase
unanimemente desde o princípio da igreja ocidental, foi
reconhecido com considerável cepticismo entre as igrejas da
Grécia e da Síria durante algum tempo. É por isto que não
encontramos o Apocalipse na "Peshita" nem nas primitivas
formas das versões egípcias e armênias do Novo Testamento.
Cirilo de Jerusalém (c. 380) não o inclui em sua lista e é
omitido por escritores de Antioquia como Crisóstomo,
Teodoro de Mopsueste e Teodoreto.
Apocalipse – Esboços de Estudos 28
Vê-se desta maneira que o testemunho digno de confiança dos
pais da igreja a favor da autoria Joanina do Apocalipse é na
realidade muito forte. Quando a igreja entrou num período de
declínio, porém, é que se introduziram dúvidas a respeito de
sua canonicidade e validade.

c. O testemunho do estilo e da linguagem.


d. O testemunho do Espírito de Profecia.
"João alcançou avançada idade. Testemunhou a destruição de
Jerusalém e a ruína do majestoso templo. Último sobrevivente dos
discípulos que haviam privado intimamente com o Salvador, sua mensagem
teve grande influência em estabelecer o fato de que Jesus é o Messias, o
Redentor do mundo. ...
" Por decreto do imperador foi João banido para a ilha de Patmos,
condenado 'por causa da Palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus
Cristo'. Apoc. 1:9. ...
"Aqui, afastado das cansativas cenas da vida, e dos ativos labores dos
primeiros anos, ele teve a companhia de Deus, de Cristo e dos anjos
celestiais, e deles recebeu instrução para a igreja por todo o tempo futuro.
Os eventos que teriam lugar nas cenas finais da história deste mundo foram
esboçados perante ele; e ali escreveu as visões recebidas de Deus. " – AA.,
569-571.

2. O testemunho de João – Apoc. 1:2; AA., 539-592.


Tradução de Knox: "Um que foi levantado testemunha pela Palavra
de Deus, e pela verdade a respeito de Jesus Cristo, como os seus
próprios olhos a viram."
Tradução Americana: "Aquele que testifica o que viu – da
mensagem de Deus e do testemunho de Jesus Cristo."
Tradução de Young: "Aquele que testificou a Palavra de Deus, e o
testemunho de Jesus Cristo, como também muitas coisas conforme
as viu."
Tradução de Douay: "Aquele que deu testemunho da Palavra de
Deus, e o testemunho de Jesus Cristo, das coisas que assim viu."
Apocalipse – Esboços de Estudos 29
Novo Testamento Sírio: "Aquele que foi levantado para
testemunhar a Palavra de Deus e o testemunho de Jesus, o Messias,
como tudo o que viu."
"... João podia falar do amor do Pai como nenhum outro discípulo
poderia fazê-lo. Ele revelou a seus semelhantes o que sentia em sua própria
alma, representando em seu caráter os atributos de Deus. A glória do
Senhor se revelava em sua face. A beleza da santidade que o havia
transformado irradiava de seu semblante com a glória de Cristo. Com
adoração e amor contemplou ele o Salvador até que assemelhar-se a Ele e
com Ele familiarizar-se, tornou-se-lhe o único desejo, e em seu caráter se
refletia o caráter de seu Mestre....
"Era um pregador de poder, fervente e profundamente sincero. Em bela
linguagem e voz musical, falou das palavras e obras de Cristo, expressando-
se de maneira a impressionar o coração dos que o ouviam. ...
"Como testemunha de Cristo, João não se empenhou em controvérsia
ou em fastidiosos debates. Declarou o que sabia, o que tinha visto e ouvido.
Havia estado intimamente relacionado com Cristo, tinha-Lhe ouvido os
ensinos, testemunhado Seus poderosos milagres. Poucos puderam, como
João, ver as belezas do caráter de Cristo. Para ele as trevas tinham
passado; brilhava a verdadeira luz. Seu testemunho com respeito à vida e
morte do Salvador era claro e penetrante. Da abundância que havia no
coração brotava o amor pelo Salvador enquanto ele falava; e poder algum
lhe podia impedir as palavras." – AA., 545, 546, 555.

E. O tempo em que foi escrito


1. Imperadores de Roma durante o período do Novo Testamento
Augusto morreu em 19-8-14 A.D.
Tibério morreu em 16-3-37.
Calígula 16-3-57 a 24-1-41.
Cláudio 24-1-41 a 13-10-54.
Nero 16-10-54 a 30-4-68.
Galba morreu em 15-1-69.
Oto morreu em 16-4-69.
Vitélio morreu em 21-12-69.
Vespasiano Proclamado imperador em Alexandria em 1-7-69.
Apocalipse – Esboços de Estudos 30
Tito 23-6-79 a 13-9-81.
Domiciano 13-9-81 a 18-9-96.

2. Teorias paradoxais quanto ao tempo do Apocalipse.


a. Durante o reinado de Cláudio.
b. Durante o reinado de Nero.
c. Durante o reinado de Domiciano.
d. Hipóteses compostas.
3. Evidências favoráveis ao reinado de Domiciano (81-96 A.D.)
a. Os pais da igreja
Os primitivos pais da igreja criam definidamente que o livro
do Apocalipse fora escrito durante o reinado do imperador
Domiciano. Euzébio utilizou a tradição da igreja primitiva
neste assunto, e fixou o exílio de João em Patmos na última
parte do reinado de Domiciano. Entre os pais da igreja que se
podem citar a este respeito estão os seguintes:
Irineu (c. 180 AD.) – "No fim do reinado de Domiciano".
Clemente de Alexandria (c. 200 AD.)
Orígenes (c. 230 AD.)
Vitorino (c. 290)
Jerônimo (c. 380)
b. O Espírito de Profecia
"O imperador Domiciano estava cheio de ira. Não podia contrafazer as
razões do fiel advogado de Cristo, nem disputar o poder que lhe
acompanhava a exposição da verdade; determinou, contudo, fazer silenciar
sua voz. ...
"Por decreto do imperador foi João banido para a ilha de Patmos,
condenado 'por causa da Palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus
Cristo'. Apoc. 1:9." – AA., 569, 570.
c. Opiniões de autoridades modernas
"As variadas evidências históricas que se tem investigado concorrem
todas para confirmar a data original que Irineu expressamente indicou para o
Apocalipse, como tendo sido visto e escrito no final do reinado de
Apocalipse – Esboços de Estudos 31
Domiciano; isto é, perto do fim do ano 95, ou no começo de 96.
Concordemente, até aqui a grande maioria dos mais abalizados
historiadores eclesiásticos e críticos da Bíblia, tanto católicos como
protestantes, franceses, alemães e ingleses – escritores que não tiveram
inclinações sobre o ponto em questão, de uma ou de outra maneira, de
qualquer acalentada teoria particular de interpretação profética, – por
exemplo, Tillemont, Dupin, Boussuet, Le Clerc, Turretin, Spanheim,
Basnage, Lampe, Mosheim, Mill, Whity, Lardner, etc. – todos igualmente a
adotaram. ... Podemos, estou convicto, depender desta verdade, com
confiança implícita e sem hesitação, como sobre a verdade de quase
qualquer fato relatado na história." – E. B. Elliott, Horae Apocalypticae, I, 47,
48.
4. O reino de Domiciano
Domiciano era o segundo filho do imperador Vespasiano (69-79
A.D.) e irmão de Tito (79-81). Possuía uma disposição taciturna e rude,
cheio de opinião própria e ambicioso de poder. Esteve enciumado de seu
irmão, e quando o trono repentinamente lhe foi confiado, tornou-se um
déspota franco, tomando o título de senhor e deus. Apesar de sua
habilidade industriosa, administrativa e militar, e são juízo, ele era
odiado por causa de seu espírito despótico e entrou na história como um
tirano cruel. Ele deliberadamente contrariava o senado e raramente o
convocava, exceto para declarar-lhe suas próprias decisões. Vastas
somas de dinheiro foram necessárias às guerras na Bretanha, Alemanha e
no Danúbio, que foram desembolsadas da nobreza romana, o que o fez
incorrer em intenso desagrado.
Domiciano era muito ativo em suprir os interesses da religião
nacional. Ele se opôs à divulgação dos cultos orientais mas construiu um
templo aos deuses Ísis e Serápis. Os judeus tiveram permissão para
adorar em suas próprias sinagogas mas tinham que pagar o tributo
destinado ao templo de Júpiter. A revolta dos judeus ocorreu em 85-86
A.D., e a perseguição aos cristãos em 95 A.D.. Do reinado de Domiciano
em diante o culto ao imperador era imposto mais severamente aos
cristãos como prova de lealdade.
Apocalipse – Esboços de Estudos 32
Os últimos anos do imperador foram amargurados por sedições e
desconfianças. As execuções resultavam apenas em novas sedições ainda
mais tiranicamente reprimidas. Domiciano finalmente encontrou a morte
nas mãos de um escravo de sua mulher. A nobreza aclamou a sua morte
com festejos públicos enquanto o senado respondia com uma
condenação à sua memória, fazendo raspar seu nome de todos os
monumentos.

5. A época em que o Apocalipse foi escrito.


a. Os judeus
(1) Jerusalém destruída
(2) O templo destruído
(3) A nação desolada
b. A igreja
(1) Divulgava rápido o cristianismo
(2) Perseguição
(3) Apostasia e declínio espiritual
c. O império
(1) Ofensas e defesas
(2) O culto imperial
(3) Intolerância e perseguição

F. As bênçãos de Deus sobre o leitor – Apoc. 1:3.


Revised Standard Version: "Bem-aventurado é aquele que lê alto
as palavras desta profecia, e bem-aventurados são aqueles que
ouvem, e guardam o que nela está escrito; pois o tempo está
próximo."
Tradução de Moffat: "Bem-aventurado é aquele que lê alto e bem-
aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e que põem
no coração o que nela está escrito; pois o tempo está próximo."
Apocalipse – Esboços de Estudos 33
Tradução de Knox: "Uma bênção sobre todo o que esta lê, e sobre
todos os que dão ouvidos a estas palavras da profecia, e se
conservam fiéis à sua mensagem; pois o tempo está bem à mão."

SAUDAÇÃO: Apoc. 1:4-8

A. Às sete igrejas: verso 4.


1. O uso do número sete na Bíblia
Gên. 2:2 Semana de sete dias
Gên. 7:2 Animais limpos tomados para a arca de sete em sete
Êxo. 25:37 Sete lâmpadas para o candeeiro
Lev. 4:6 Sangue espargido sete vezes
Lev. 14:16 Óleo espargido sete vezes
Lev. 23:15 Sete sábados
Lev. 23:39 Festa de sete dias
Núm. 12:15 Levariam sete dias fora do acampamento
Deut. 15:1 Livres dos credores depois de sete anos
Jos. 6:4 Sete sacerdotes diante da arca
Jos. 6:15 Jericó rodeada sete vezes
Rute 4:15 Sete filhos
Jó 42:8 Sete bezerros e sete carneiros
Sal. 119:164 Louvor a Deus sete vezes ao dia
Atos 6:3 Sete diáconos
2. O número sete no Apocalipse
Apoc. 1:4 Sete igrejas
Apoc. 1:4 Sete espíritos
Apoc. 1:12 Sete candeeiros
Apoc. 1:16 Sete estrelas
Apoc. 5:1 Sete selos
Apoc. 5:6 Sete chifres e sete selos
Apoc. 8:2 Sete anjos com sete trombetas
Apoc. 10:3 Sete trovões
Apocalipse – Esboços de Estudos 34
Apoc. 12:3 Sete cabeças com sete coroas
Apoc. 15:1 Sete anjos com as sete últimas pragas
Apoc. 17:9 Sete montes
Apoc. 17:10 Sete reis
3. A significação do número sete
"O número sete indica plenitude." – AA., 585.
4. A significação das sete igrejas
a. Sete igrejas locais na Ásia Menor
b. Sete períodos da igreja
c. Sete condições da igreja
d. A igreja universal

B. A saudação cristã
1. Uso bíblico
a. Jesus João 20:19, 21, 26; 14:27; 16
b. Pedro I Ped. 1:1,2; 5:14; II Ped. 1:2
c. João II João 3; III João 14
d. Judas Jud. 2
e. Paulo Rom. 1:7; 16:20; I Cor. 1:3; II Cor. 1:2; 13:11;
Gál. 1:3; 6:16, 18; Ef. 1:2; 6:23, 24; Filip. 1:2;
Col. 1:2; I Tess. 1:1; II Tess. 1:2; 3:16, 18;
I Tim. 1:2; II Tim. 1:2; Tito 1:4; Fil. 3
2. O espírito de paz e o espírito de Deus e a atmosfera do céu
I Tess. 5:23; Heb. 13:20; II Cor. 13:11; Rom. 14:17; 15:33
3. A fonte de paz Gál. 5:22; Isa. 26:3; 32:17,18; 57:19;
Rom. 5:1; Efés. 2:14
4. Nenhuma paz para os pecadores Isa. 57:20, 21; Gál. 5:19-21

C. A Trindade
1. Deus o Pai – Verso 4
a. Eterno, por Existente por Si mesmo: Isa. 44:6; 57:15; Jer. 10:10;
Sal. 90:2; Deut. 33:27; João 5:26; I Tim. 1:17; Apoc. 4:8
Apocalipse – Esboços de Estudos 35
2. O Espírito Santo – Verso 4
a. Os sete Espíritos de Deus. Apoc. 3:1; 4:5; 5:6
b. Os olhos de Deus. Apoc. 5:6; Zac. 3:9; 4:10; Prov. 15:3; Heb.
4:13; II Crôn. 16:9; Sal. 139:1-10
"Os olhos do Senhor "passam por toda a Terra, para mostrar-Se forte
para com aqueles cujo coração é perfeito para com Ele". II Crôn. 16:9.
Dentre todas as nações, tribo e língua, Ele vê homens e mulheres que estão
orando por luz e conhecimento. ...
"O Espírito Santo está implantando a graça de Cristo no coração de
muito nobre pesquisador da verdade, ativando suas simpatias
contrariamente a sua natureza e à sua anterior educação. A 'luz verdadeira,
que alumia a todo o homem que vem ao mundo' (João 1:9), está brilhando
em sua alma; e esta luz, se aceita, guiará seus passos para o reino de
Deus." – PR., 376, 377.
"O Espírito Santo é o representante de Cristo, mas despojado da
personalidade humana, e dela independente. Limitado pela humanidade,
Cristo não poderia estar em toda parte em pessoa. Era, portanto, do
interesse deles que fosse para o Pai, e enviasse o Espírito como Seu
sucessor na Terra. Ninguém poderia ter então vantagem devido a sua
situação ou seu contato pessoal com Cristo. Pelo Espírito, o Salvador seria
acessível a todos." – DTN., 669.
3. Jesus Cristo – Versos 5-8
a. A Testemunha fiel. Apoc. 1:5; 3:14; João 18:37; Isa. 55:4
b. As primícias dos ressuscitados: Apoc. 1:5; Col. 1:15-18; Sal.
89:27; I Cor. 15:20; Rom. 8:29
Tradução Americana: "O primogênito dos mortos."
Tradução de Knox: "O primogênito dos mortos ressuscitados."
Twentieth Century New Testament: "O primeiro dos mortos a
nascer de novo."
c. Príncipe dos reis da terra. Apoc. 1:5; Sal. 89:27; Isa. 55:4;
Efés. 1:20-22; Filip. 2:7-11
d. Aquele que nos ama. Apoc. 1:5; João 10:11; 13:34; 15:13, 14;
Gál. 2:20
Apocalipse – Esboços de Estudos 36
e. Nos lavou dos pecados em Seu sangue. Apoc. 1:5; I Ped. 1:18,
19; I João 1:7, 9
f. Fez-nos reis e sacerdotes de Deus. Apoc. 1:6; 5:10; II Tim.
2:12; I Ped. 2:5
g. Glória e domínio para sempre. Apoc. 1:6; Heb. 1:8, 9; I Tim.
6:14-16; Isa. 9:6, 7
h. Sua segunda vinda. Apoc. 1:7
(1) Com nuvens. Mat. 26:64; 24:30, 31; Atos 1:9-11; Luc.
21:27; João 1:51
(2) Todos os olhos O verão. Mat. 24:30
(3) Mesmo os que O traspassaram. Zac. 12:9, 10; Mat. 23:39;
G.C., 637; DTN, 739; PE, 53
(4) Todas as tribos se lamentarão por Sua causa. Zac. 12:11;
Apoc. 6:15-17; Isa. 2:19-21
i. O Alfa e Ômega. Apoc. 1:8; Miq. 5:2; Prov. 8:22-30; João 1:1;
Col. 1:16, 17

INÍCIO DA VISÃO: Apoc. 1:9, 10

1. O profeta – João: Verso 9


a. Sua situação – em tribulação e exílio por testemunhar de
Cristo.
"Os príncipes dos judeus encheram-se de ódio atroz contra João por
sua inamovível fidelidade à causa de Cristo. ... Para que os milagres e
ensinos de Cristo fossem esquecidos, a voz da ousada testemunha teria de
ser silenciada.
João foi por conseguinte convocado a Roma para ser julgado por sua
fé. ...
"O imperador Domiciano estava cheio de ira. Não podia contrafazer as
razões do fiel advogado de Cristo, nem disputar o poder que lhe
acompanhava a exposição da verdade; determinou, contudo, fazer silenciar
sua voz.
Apocalipse – Esboços de Estudos 37
"João foi lançado dentro de um caldeirão de óleo fervente; mas o
Senhor preservou a vida de Seu fiel servo, da mesma maneira como
preservara a dos três hebreus na fornalha ardente." – AA., 569, 570
2. O local – a ilha de Patmos: Verso 9
Patmos é pequena; uma ilha rochosa no arquipélago grego
conhecido hoje por "Patino'. Está em frente à costa sudoeste da Ásia
Menor, aproximadamente a quarenta e seis milhas de Mileto. A ilha
mede cerca de dez milhas de comprimento e seis milhas de largura.
Quase não tem árvores. Possui uma montanha com oitocentos pés
de altura. A população atual consta de uns três mil habitantes.
Patmos era usada pelos romanos como lugar de exílio dos
criminosos das mais baixas classes. Nela se encontram muitas
ruínas bem antigas.
" Por decreto do imperador foi João banido para a ilha de Patmos, ...
"Patmos, uma ilha árida e rochosa no mar Egeu, havia sido escolhida
pelo governo romano para banimento de criminosos; mas para o servo de
Deus sua solitária habitação tornou-se a porta do Céu. ...
"Agora estava circundado por cenas que poderiam parecer a muitos
melancólicas e desinteressantes; mas para João representavam outra coisa.
Embora o cenário que o rodeava fosse desolado e árido, o céu azul que o
cobria era tão luminoso e belo como o céu de sua amada Jerusalém. Nas
rochas rudes, e ermos, nos mistérios dos abismos, nas glórias do
firmamento lia ele importantes lições. Tudo trazia mensagem do poder e
glória de Deus.
"Em tudo ao seu redor via o apóstolo testemunhas do dilúvio que
inundara a Terra porque seus habitantes se aventuraram a transgredir a lei
de Deus. As rochas que irromperam da Terra e do grande abismo pelo
irromper das águas, traziam-lhe vividamente ao espírito os terrores daquele
terrível derramamento da ira de Deus. Na voz de muitas águas - abismo
chamando abismo - o profeta ouvia a voz do Criador. O mar, açoitado pela
fúria de impiedosos ventos, representava para ele a ira de um Deus
ofendido. As poderosas ondas, em sua terrível comoção, mantidas em seus
limites por mão invisível, falavam do controle de um poder infinito. E em
contraste considerava a fraqueza e futilidade dos mortais que, embora
vermes do pó, gloriam-se em sua suposta sabedoria e força, e colocam o
coração contra o Governador do Universo, como se Deus fosse igual a eles.
Apocalipse – Esboços de Estudos 38
As rochas lhe lembravam Cristo, a Rocha de sua fortaleza, em cujo abrigo
podia ele refugiar-se sem temor. ...
"Embora banido das cenas de seus primeiros labores, ele não cessou
de dar testemunho da verdade. Mesmo em Patmos fez amigos e conversos."
– AA., 570-573.
3. A época – no dia do Senhor: Verso 10; Êxo. 20:8-11; Isa. 58:13;
Mat. 12:8; Mar. 2:27, 28
A palavra traduzida "do Senhor" neste texto não é um substantivo
mas um adjetivo "kuriakee", no caso dativo. Como não há nenhuma
forma adjetiva adequada do substantivo "Senhor" em inglês, a
forma possessiva "do Senhor" é usada. Ela significa "pertencendo
ao Senhor". Nos tempos do Novo Testamento o imperador começou
a ser chamado "Senhor" e "Filho de Deus". O termo "kuriakos", era
comum no Egito e na Ásia Menor durante o período imperial, e
significava "imperial". Havia, assim, um tesouro imperial, e um
serviço especial. Inscrições mostram certos dias do mês com nomes
especiais que lhes foram dados em honra do imperador. A
significação era, ao que tudo indica, algo semelhante ao "Dia do
Imperador". O uso de João deste título "Dia do Senhor" para
distinguir o sábado de Deus era sem dúvida um pretexto consciente
contra o crescente culto imperial, com o seu "Dia do Imperador".
"Foi no sábado que o Senhor da glória apareceu ao exilado apóstolo. O
sábado era tão religiosamente observado por João em Patmos como quando
estava pregando ao povo nas cidades e vilas da Judéia." – AA., 581.
4. A voz – como de trombeta: Verso 10
5. O que falava – o Alfa e o Ômega, Cristo: Versos 8, 11

Instrução a João: Verso 11


1. Escrever a visão num livro
2. Enviá-lo às sete igrejas da Ásia
"Foi Cristo quem ordenou ao apóstolo relatar o que lhe deveria ser
revelado. 'O que vês, escreve-o num livro', ordenou Ele, 'e envia-o às sete
igrejas que estão na Ásia'. ...
Apocalipse – Esboços de Estudos 39
"Os nomes das sete igrejas são símbolos da igreja em diferentes
períodos da era cristã. O número sete indica plenitude, e simboliza o fato de
que as mensagens se estendem até o fim do tempo, enquanto os símbolos
usados revelam o estado da igreja nos diversos períodos da história do
mundo." – AA., 585.

A visão
1. Sete castiçais de ouro. Apoc. 1:12
2. Um no meio dos castiçais:
a. Semelhante ao Filho do homem. Verso 13
b. Sua aparência:
(1) Vestido até os pés
(2) Um cinto de ouro
(3) Cabeça e cabelos brancos semelhantes à lã e à neve
(4) Olhos como uma chama de fogo
(5) Pés semelhantes a latão reluzente
(6) Voz como a voz de muitas águas
(7) Sete estrelas à Sua mão direita
(8) Uma espada afiada de dois gumes que saía da Sua boca
(9) Seu semblante brilhava como o Sol

c. Efeitos sobre João. Versos 17-19


(1) Pôs a mão direita sobre João
(2) Suas palavras a João:
(a) Não temas
(b) Eu sou o primeiro e o último
(c) Eu sou aquele que vive, e estava morto
(d) Estou vivo para todo o sempre
(e) Tenho as chaves do inferno e da morte
(f) Escreve as coisas que viste
1) As coisas que são
2) As coisas que serão daqui em diante
Apocalipse – Esboços de Estudos 40
e. Semelhanças notáveis com outras aparições de Jesus
(1) A Daniel. Dan. 10:5-12; C.S., 509
Daniel João
Um certo homem Um semelhante ao Filho do homem
Vestido de linho Vestido até os pés
Lombos cingidos com ouro fino Um cinto de ouro
Face como relâmpago Semelhante ao Sol
Olhos como lâmpada de fogo Olhos como chama de fogo
Pés semelhantes a latão reluzente Pés semelhantes a latão reluzente
Voz semelhante a de uma multidão Voz como o som de muitas águas
Nenhuma força – rosto em terra Caiu aos Seus pés como morto
Uma mão lhe tocou Pôs sobre ele a mão direita
Não temas Não temas

(2) Paulo. Atos 9:6-7; 26:12-16


(3) Aos discípulos, Jesus transfigurado. Mat. 17:2; Mar. 9:3
(4) A Ellen White. PE, 15, 16; VE, 107, 58, 59

Ellen G. White João


Cabelos brancos e cacheados Cabelos brancos como lã e neve
Pés semelhantes ao fogo Pés semelhantes a latão refinado no fogo
Olhos como chama de fogo Olhos como chama de fogo
Vestido do branco mais alvo Vestido até os pés
Face mais brilhante que o Sol Face como o Sol brilhando em toda a
de meio dia sua força

f. A aparência de Deus o Pai. Dan. 7:9; Heb. 1:3

D. O significado da visão. Apoc. 1:20


1. Sete castiçais – as sete igrejas. Verso 20
a. Jesus, a fonte de luz. João 1:4, 5, 9; 8:12
Apocalipse – Esboços de Estudos 41
b. A igreja, a luz do mundo. Mat. 5:14-16; Isa. 60:1-3; Zac. 4:2-6
2. Sete estrelas – os anjos das sete igrejas. Verso 20; Mal. 2:7;
Ageu 1:13; II Cor. 8:23; Gál. 4:14; Heb. 1:7, 14
a. Significação da palavra grega 'anjo', angelos; segundo Liddel
e Scott: Um mensageiro, enviado, o que anuncia ou fala, anjo.
"Os ministros de Deus são simbolizados pelas sete estrelas que Aquele
que é o primeiro e o último tem sob Seu especial cuidado e proteção. As
suaves influências que devem ser freqüentes na igreja, acham-se ligadas a
esses ministros de Deus, aos quais cabe representar o amor de Cristo. As
estrelas do céu acham-se sob a direção de Deus. Ele as enche de luz. Guia
e dirige-lhes os movimentos. Se o não fizesse, essas estrelas viriam a ser
estrelas caídas. O mesmo quanto a Seus ministros. Eles não são senão
instrumentos em Suas mãos, e todo o bem que realizam é feito mediante o
Seu poder." – OE., 13, 14.
3. Jesus no meio dos castiçais – Sua presença com Seu povo. Mat.
28:20
"É dito de Cristo que anda no meio dos castiçais de ouro. Assim é
simbolizada a Sua relação para com as igrejas. Ele está em constante
comunicação com Seu povo. Conhece seu verdadeiro estado. Observa-lhe a
ordem, piedade e devoção. Conquanto seja Sumo Sacerdote e Mediador no
santuário celestial, é apresentado andando de um para outro lado entre as
Suas igrejas terrestres. Com infatigável desvelo e ininterrupta vigilância,
observa para ver se a luz de qualquer de Suas sentinelas está bruxuleando
ou se extinguindo. Se os castiçais fossem deixados ao cuidado meramente
humano, sua trêmula chama enlanguesceria e morreria; mas Ele é o
verdadeiro vigia da casa do Senhor, o verdadeiro guarda dos átrios do
templo. Seu assíduo cuidado e graça mantenedora são a fonte de vida e
luz." – AA., 586.
4. O traje de Jesus – Seu vestido de justiça. Apoc. 3:4, 5, 18
"A justiça de Cristo e Seu caráter imaculado, é, pela fé, comunicada a
todos os que O aceitam como Salvador pessoal.
"A veste branca de inocência foi usada por nossos primeiros pais,
quando foram postos por Deus no santo Éden. Viviam eles em perfeita
conformidade com a vontade de Deus. Todas as suas afeições eram
devotadas ao Pai celeste. Luz bela e suave, a luz de Deus, envolvia o santo
par. Esse vestido de luz era um símbolo de suas vestes espirituais de
Apocalipse – Esboços de Estudos 42
celeste inocência. Se permanecessem leais a Deus, continuaria sempre a
envolvê-los.
"Somente as vestes que Cristo proveu, podem habilitar-nos a aparecer
na presença de Deus. Estas vestes de Sua própria justiça, Cristo dará a
todos os que se arrependerem e crerem." – PJ., 310, 311.
5. A espada da boca de Jesus – Sua palavra. Heb. 4:12; Efés. 6:17;
João 12:48
"...de Sua boca sai uma espada aguda de dois gumes, emblema do
poder de Sua Palavra." – AA., 582.
"A espada do Espírito, que é a palavra de Deus, penetra no coração do
pecador, e corta-o em pedaços. Quando a teoria da verdade é recitada sem
que sua influência sagrada esteja sendo sentida na alma do que fala, ela
não exerce poder sobre os ouvintes, mas é rejeitada como erro, e o orador
faz-se responsável pela perda de almas." 4T., 441.
6. Olhos como uma chama de fogo – Seu olhar penetrante.
II Crôn. 16:9; Heb. 4:13; Ezeq. 7:4, 9; Amós 9:8; Apoc. 5:6
"Seus olhos eram como chamas de fogo, que profundamente
penetravam Seus filhos." – PE., 16.
"É impossível escapar à observação dAquele que diz 'Eu sei as tuas
obras', por menor que seja o detalhe de nossa conduta. As profundezas de
cada coração estão abertas à inspeção de Deus. Cada ação, cada intento,
cada palavra, é como que distintamente anotada como se houvesse
somente um indivíduo em todo o universo, como se toda a vigilância e
escrutínio de Deus fossem aplicados ao seu procedimento." – 4T., 627.
7. Pés semelhantes a latão reluzente – esmaga os ímpios na Sua
ira. Miq. 1:3-5; Hab. 3:5; Jó 40:12
Tradução de Knox: "Seus pés semelhantes ao latão fundido no
cadinho."
Twentieth Century New Testament: "Seu pés eram semelhantes ao
latão, tão brilhantes como quando o metal é fundido numa fornalha."
Tradução de Wymouth: "Seus pés eram semelhantes ao bronze
prateado quando está branco, de quente numa fornalha."
Tradução Síria: "Seus pés eram semelhantes ao latão refinado,
chamejando numa fornalha."
Apocalipse – Esboços de Estudos 43
E. A significação do simbolismo apresentado a João
1. João freqüentemente via mais símbolos do que realidades
2. A grande e a glória das realidades apresentadas pelos símbolos
"Do templo celestial, morada do Rei dos reis, onde milhares de
milhares O servem, e milhões de milhões estão diante dEle (Dan. 7:10),
templo repleto da glória do trono eterno, onde serafins, seus guardas
resplandecentes, velam o rosto em adoração; ... nenhuma estrutura terrestre
poderia representar a vastidão e glória." – PP., 357.
"Em cada extremidade do propiciatório havia um querubim fixo de ouro
puro e maciço. Suas faces estavam voltadas um para o outro e olhavam
reverentemente para baixo para o propiciatório, o que representa estarem
todos os anjos celestiais olhando com interesse e reverência para a lei de
Deus." – SP., vol. 1, 272.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 45
AS CARTAS ÀS SETE IGREJAS

I. TEXTO BÁSICO: Apocalipse 2 e 3

II. O MODELO DAS CARTAS

A. O Destinatário

1. Sempre o “anjo” ou guia da igreja


Angelos – que envia, um mensageiro, um anjo
Angelo – dizer, anunciar
Angélia – uma mensagem, doutrina ou preceito
2. Deus fala ao Seu povo por meio de mensageiros
Moisés Êx. 4:12-16
Isaias Isa. 6:8, 9
Jeremias Jer. 1:7-9
Ezequiel Ezeq. 1:3; 2:1-7
Ageu Ageu 1:1

B. O Autor Divino

1. Alguns característicos apropriados


2. A dupla obra de Cristo como Sumo Sacerdote
a. Representar o povo diante de Deus
b. Representar Deus diante do povo
3. O contínuo serviço de Cristo

C. Mensagem de Louvor e Reconhecimento

1. Deus reconhece e considera os méritos do Seu povo Sal. 1:6;


7:18; Atos 13:22
Apocalipse – Esboços de Estudos 46
"Nada neste mundo é tão caro ao coração de Deus como Sua igreja." –
PR., 590
"Fraca e defeituosa como possa parecer, a igreja é o único objeto
sobre que Deus concede em sentido especial Sua suprema atenção. É o
cenário de Sua graça, na qual Se deleita em revelar Seu poder de
transformar corações." – AA., 12.
"A igreja é muito preciosa aos olhos de Deus. Ele não a avalia por
suas prerrogativas exteriores, mas pela sincera piedade que a distingue do
mundo. Estima-a segundo o crescimento de Cristo, segundo o progresso na
experiência espiritual." – PJ., 298.

D. Mensagem de Reprovação e Condenação


1. Deus reconhece completamente e como simpatia a debilidade
do Seu povo Sal. 103:8-14
“É impossível escapar à observação d’Aquele que diz ‘Eu sei as tuas
obras’, por menor que seja o detalhe de nossa conduta. As profundezas se
cada coração estão abertas à inspeção de Deus. Cada ação, cada intento,
cada palavra, é como que distintivamente anotada como se houvesse
somente um indivíduo em todo o universo, como se toda a vigilância e
escrutínio de Deus fossem aplicados ao seu procedimento.” – 5 T. 627.

2. A razão das reprovações e correções de Deus Prov. 3:11, 12


"Com infatigável desvelo e ininterrupta vigilância, observa para ver se a
luz de qualquer de Suas sentinelas está bruxuleando ou se extinguindo. Se
os castiçais fossem deixados ao cuidado meramente humano, sua tremula
chama enlanguesceria e morreria; mas Ele é o verdadeiro vigia da Casa do
Senhor, o verdadeiro guarda dos átrios do templo. Seu assíduo cuidado e
graça mantenedora são a fonte de vida e luz." – AA., 585, 586.

3. As mensagens de reprovação de Deus sempre são


acompanhadas com mensagens de amor
"Ao tempo em que foi dada esta revelação a João, muitos haviam
perdido seu primeiro amor da verdade evangélica. Mas em Sua misericórdia
Deus não permitiu que a igreja continuasse em estado de apostasia. Numa
mensagem de infinita ternura Ele revelou Seu amor por eles.
Apocalipse – Esboços de Estudos 47
“A igreja era defeituosa, e necessitava de severa reprovação e
advertência; e João foi inspirado a registrar mensagens de advertência e
reprovação e a apelar aos que, tendo perdido de vista os princípios
fundamentais do evangelho, estavam pondo em perigo sua esperança de
salvação. Mas as palavras de repreensão que Deus acha necessário enviar
são ditas sempre em cativante amor, e com a promessa de paz a cada
crente contrito.” – AA., 587.

E. Mensagens de Conselho e Exortação


1. O supremo valor do conselho de Deus Prov. 3:1, 2; 4:10-13,
20-22
2. As bênçãos de Deus ao homem por permanecer em Suas
promessas
3. As promessas restringem-se ao vencedor

III. A NECESSIDADE DA IGREJA DAS SETE CARTAS

A. Vida e vigor espirituais


B. Declínio espiritual
C. Período de atividade missionária
D. Frieza e satisfação própria
E. Período de crescente apostasia
F. Confusão e desânimo

"Ao tempo em que foi dada esta revelação a João, muitos haviam
perdido seu primeiro amor da verdade evangélica. Mas em Sua misericórdia
Deus não permitiu que a igreja continuasse em estado de apostasia. Numa
mensagem de infinita ternura Ele revelou Seu amor por eles, e Seu desejo
de que fizessem segura obra para a eternidade. ...
"A igreja era defeituosa, e necessitava de severa reprovação e
advertência; e João foi inspirado a registrar mensagens de advertência e
reprovação e a apelar aos que, tendo perdido de vista os princípios
fundamentais do evangelho, estavam pondo em perigo sua esperança de
salvação. Mas as palavras de repreensão que Deus acha necessário enviar
Apocalipse – Esboços de Estudos 48
são ditas sempre em cativante amor, e com a promessa de paz a cada
crente contrito. ...
"E aos que em meio ao conflito mantivessem sua fé em Deus, foram
dadas ao profeta as palavras de louvor e promessa: "Eu sei as tuas obras;
eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo
pouca força, guardaste a Minha palavra, e não negaste o Meu nome'." – AA.,
587-588.

IV. A APLICAÇÃO DAS SETE MENSAGENS

“A natureza da visão em que João recebeu estas epístolas torna


claro que elas não se limitam somente a estas sete igrejas, mas que nelas
devemos contemplar a igreja toda. ...
“Estas sete igrejas, então, além de serem literais e históricas,
representam todo o corpo da cristandade, em todos os períodos de sua
história. ...
“Em primeiro lugar, as sete igrejas representam sete fases ou
períodos na história da Igreja, que se estendem dos tempos apostólicos à
Segunda vinda de Cristo, e cujos característicos são apresentados
parcialmente nos nomes destas igrejas, mas mais completamente nas
cartas que lhes são enviadas. Houve o período de Éfeso – um período de
calor, amor e trabalho por Jesus, aplicado diretamente ao tempo dos
apóstolos, em que começou a queda do dever pelo esfriamento gradual
do amor de alguns, as falsas profissões de outros, e a renda de exaltações
indevidas do clero e oficiais da igreja. Veio, então, o período de Esmirna
– a era do martírio e do cheiro suave a Deus, da fidelidade até à morte,
marcado, entretanto, com o desenvolvimento de outros desvios no
estabelecimento de normas e regulamentos, liberdade às propensões
judaizantes e os conseqüentes afastamentos da verdadeira simplicidade
do Evangelho. Seguiu, então, o período de Pérgamo, no qual a
verdadeira fé desaparecia cada vez mais do cenário; o clericalismo
gradualmente se organizava num sistema; a igreja se unia ao mundo e
Babilônia começava a assomar às alturas. Veio, então, o período de
Apocalipse – Esboços de Estudos 49
Tiatira – a era da púrpura, da glória do sacerdócio corrompido, e
escuridão da verdade; a era efeminada e do domínio clerical, ao usurpar
a igreja o lugar de Cristo, e em que as testemunhas de Jesus foram
entregues às prisões, às fogueiras e inquisições; a era da entronização da
falsa profetiza, que se estendeu aos dias de Lutero e à Reforma. Veio,
então, o período de Sardes – a época da separação e volta aos mandos de
Cristo; a época da libertação de Balaão e suas doutrinas; da libertação
dos nicolaítas e seus dogmas; de Jezabel e suas fornicações; uma época
de nomes valiosos, embora também indicados como mortos, e tendo
muito de que se arrepender; uma época que cobre a letargia espiritual
dos séculos do protestantismo antes dos grandes movimentos
evangélicos dos últimos cem anos, e que nos trouxe à era de Filadélfia,
distinguida por uma ligação mais íntima com a Palavra escrita, e maior
fraternidade entre cristãos, embora já se entregando à mornidão
Laodiceana, à auto-suficiência, à profissão oca, à falsa paz, em que o dia
do juízo está para cair sobre as multidões despreocupadas que se supõem
cristãs, mas não o são. ...
“Cada coisa que assinala um destes períodos se aplica também num
grau menor, aos outros períodos. É simplesmente a predominância, e o
vigor maior ou menor de um elemento em determinado tempo que
distingue as sete épocas umas das outras. Os sete períodos, em outras
palavras, coexistem em cada período, tanto quanto em sucessão. ...
“Em segundo lugar, as sete igrejas representam sete variedades de
cristãos, tanto verdadeiros como falsos. Cada confessor do cristianismo é
um efésio em suas qualidades religiosas, ou um esmirniano, um
pergamita, um tiatiriano, um sardo, um filadelfo ou um laodiceano.
“Nem devemos olhar para determinadas facções, nem para uma
denominação somente. Cada época, cada denominação, e quase cada
congregação possui exemplos de cada igreja. ...
“Eu encontro, assim, as sete igrejas em cada igreja, o que dá a estas
epístolas uma aplicação direta, a nós mesmos e aos professos cristãos de
Apocalipse – Esboços de Estudos 50
todos os tempos, de maior importância e solenidade.” – J. A Seiss, The
Apocalypse, Vol. I, 143-145

V. AS SETE CARTAS

A. A Primeira Carta: Apocalipse 2:1-7


1. A Éfeso – a igreja dos apóstolos, ativa e pura
a. Significação – desejável
b. Período – 31-100
c. A cidade
(1) Localização
Lídia, na costa ocidental da Ásia Menor
Na foz do rio Caíster, sobre colinas das quais se
descortina o mar
Porto excelente
Porta de entrada da Província romana da Ásia
(2) Clima
(3) Religião
(4) História
(a) Grandeza anterior – tornou-se capital da província
(b) Declínio
(c) Ruína
“Éfeso é hoje mera desolação, inteiramente destruída, sem
habitante algum. A grande praça do mercado, onde se faziam os negócios
de uma metrópole renomada, vi-a com plantas de tabaco, sem cercas,
descuidada, cheia de mato e abandonada. Os grandes lagartos, ao
passarmos por lá saltavam surpreendidos à vista do homem, por sobre
colunas caídas de mármore e pórfiro, e esplêndidas cornijas e capitólios que
uma vez foram a admiração do mundo. O silêncio, malária e morte pairam
sobre aquela que uma vez foi orgulhosamente chamada ‘a primeira das
cidades’. ... Restos de paredes ciclópicas, aterros, templos, ruas e casas
alinham-se nos planos, colinas e encostas da vasta área que uma vez
esteve coberta com a sua glória; mas, a área toda está em completa
Apocalipse – Esboços de Estudos 51
desolação, envolvida numa atmosfera venenosa e coberta somente de
coisas sujas e vis.” – J. A Seiss, The Apocalypse, Vol. I, 121, 122

(5) Descobertas arqueológicas

d. A igreja
(1) O ministério de Paulo Atos 19:1-20:1`, 16-38;
I Cor. 6:8; Efésios
(2) História posterior

2. O Autor – Aquele que tem as sete estrelas e que anda entre os


sete castiçais. Apoc. 2:1.
3. Elogio a Éfeso
a. Suas obras e trabalho Apoc. 2:2; Atos 19:18-26; Col. 1:23
“A princípio, o que distinguia a igreja de Éfeso eram a sua
simplicidade e fervor como de uma criança. ...
“Cheios de amor ao Redentor, buscavam como seu mais elevado
objetivo, ganhar almas para Ele. ...
Os membros da igreja estavam unidos em sentimento e ação. O amor
de Cristo era a corrente áurea que os vinculava entre si. Prosseguiam
conhecendo o Senhor sempre e sempre com maior perfeição, e revelavam
em sua vida alegria, conforto e paz. Visitavam os órfãos e as viúvas em suas
tribulações e mantinham-se incontaminados do mundo. ...
“Em toda cidade era a obra levada avante. Almas eram convertidas,
as quais, por sua vez, sentiam o dever de transmitir a outrem o inestimável
tesouro. Não tinham sossego sem que os raios de luz que lhes haviam
iluminado a mente resplandecessem sobre outros. Multidões de incrédulos
familiarizavam-se com a razão da esperança do cristão.” – 3 TS., 55, 56

b. Sua paciente tolerância Apoc. 2:3; Atos 4; 5:17-42; 6:7-12; 7:55-


60; 8:1-4; II Cor. 11:24-30

Tradução de Moffat: “Eu sei que sofres pacientemente e te


esforçaste pela minha causa e não te cansaste.” Apoc. 2:3
Apocalipse – Esboços de Estudos 52
Tradução de Knox: “Sim tu sofreste, e em tudo te esforçaste pelo
amor ao meu nome e não desesperaste.”

c. Odeia os atos dos nicolaítas Apoc. 2:6


Os nicolaítas constituíam uma antiga seita gnóstica que
erradamente traçava sua origem de Nicolau (Atos 6:5), um dos
sete diáconos. Eles mantinham certas doutrinas impuras e viviam
vidas impuras. No dizer de Clemente de Alexandria eles
mantinham o princípio pernicioso de que as paixões baixas devem
ser permitidas.

4. A debilidade de Éfeso – um período de perda de amor Apoc. 2:4


“Numa só geração o evangelho foi levado a toda nação debaixo do
céu. Mas pouco a pouco veio uma mudança. A igreja perdeu o seu primeiro
amor. Tornou-se egoísta e lisonjeira. O espírito mundano foi acalentado. O
inimigo lançou seus encantamentos sobre aqueles que receberam de Deus
a luz destinada ao mundo em trevas.” – 8 T., p. 26

“Depois de algum tempo, porém, começou a minguar o zelo dos


crentes, bem assim o seu amor a Deus e de uns para com os outros. A
frieza invadiu a igreja. ...
“A piedade decaía rapidamente e parecia estar Satanás para alcançar
a ascendência sobre os que se declaravam seguidores de Cristo.
“Foi neste tempo crítico da história da igreja que João foi sentenciado
ao desterro. Jamais fora a sua voz tão necessária à igreja como agora.” –
AA., 580, 581

5. Conselho e AdvertênciaApoc. 2:5


6. A promessa a Éfeso
7. A mensagem de Éfeso aos cristãos de hoje
“O chamado ao banquete do evangelho deve ser primeiramente
estendido nos caminhos. Deve ser dado àqueles que pretendem estar na
estrada real da experiência cristã, - aos membros das diferentes igrejas. ‘O
que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas’. Apoc. 2:7. Há nestas
Apocalipse – Esboços de Estudos 53
igrejas adoradores verdadeiros e há adoradores falsos. Deve-se trabalhar
por aqueles que caíram do seu primeiro amor, que perderam o seu primeiro
zelo e interesse nas coisas espirituais.” – 6 T., p. 76
“Fui instruída a dizer que estas palavras (Apoc. 2:4, 5) são aplicáveis
às igrejas Adventistas do Sétimo Dia na condição em que se encontram
atualmente. O amor de Deus foi perdido, e isto significa ausência de amor de
uns para com os outros. Egoísmo, egoísmo, egoísmo é nutrido e se bate por
conseguir supremacia. ...
“Deve haver uma reforma e uma reavivamento, sob a ação do Espírito
Santo. ...
“Deus repreende Seu povo de seus pecados, a fim de torná-lo humilde
e levá-lo a buscar-Lhe a face. Ao se reformarem, e o amor de Deus reavivar-
se em seus corações, serão amoravelmente atendidos nas petições que Lhe
faz. Ele lhe fortificará na obra de reforma e arvorará por ele um estandarte
contra o inimigo. Suas ricas bênçãos repousarão sobre ele e refletirá os
brilhantes raios da luz do céu. Então u’a multidão, não de sua fé, vendo que
Deus está com Seu povo, unir-se-á a ele em servir ao Senhor.” – E. G.
White, R & H, 25-2-1902.

B. A Segunda Carta: Apoc. 2:8-11


1. Esmirna – uma igreja perseguida, mas firme
a. Significação – Mirra, suave aroma adocicado
b. Período – 100-313
c. A cidade
(1) Localização
35 milhas ao norte de Éfeso.
Na cabeceira de uma linda baía
Magnífico porto
Acrópole fortificada no monte Pagos atrás da cidade
Colina circundada por uma rua chamada ‘a rua do ouro’

“Esmirna, receptáculo dos maiores elogios das sete cartas, é a maior


de todas as cidades da Anatólia. É atualmente o porto mais importante, fica
na cabeceira do seu golfo o qual se estende bem para o interior do
continente, e que continuará sempre, o maior porto de todo o país. ...
Apocalipse – Esboços de Estudos 54
Nenhuma cidade das terras do Mediterrâneo oriental oferecem tanta vida e
esplendor, ao ser vista do mar espalhada suavemente na encosta entre o
mar e a colina. ...
“O poderio ultrapassa a aparência, o esplendor, a vida; tais são os
característicos da carta e da cidade.” – W. M. Ramsay, The Letter to the
Seven Churches of Asia, 279, 280

(2) História
(a) História antiga – colônia grega fundada aproximadamente
no ano 1.000 A.C.
(b) Tragédia e recuperação
600 A C Destruída por Aliate da Lídia e desaparecida por
vários séculos.
330 AC Nova Esmirna, fundada após as conquistas de
Alexandre.
300 AC Lisímaco planeja fazer de Esmirna um grande centro
comercial.
195 AC Inicia o culto do poder de Roma.
178 A D Destruída por terrível terremoto e reconstruída por
Marco Aurélio. Freqüentemente devastada por
terremotos, mas sempre reconstruída.
1402 Tomada por Tamerlão – habitantes massacrados.
1424 Capturada pelos Turcos – morta a maior parte da
população cristã.
1688 Terrível terremoto – a terra se abre e traga 5000
pessoas.
1758 Cidade despovoada por uma praga.
1923 Capturada pelos turcos – terrível massacre dos
habitantes.
(c) Prosperidade atual.
Cidade preponderante da Ásia Menor. População em 1929,
375.000. Um grande porto marítimo e terminal de estrada de
Apocalipse – Esboços de Estudos 55
ferro. A única das sete cidades que retém sinais da antiga
grandeza.
(d) A igreja cristã em Esmirna.
É possível que a igreja de Esmirna tenha sido fundada por
Paulo. Deve ter sido visitada por ele durante o seu demorado
trabalho na Ásia Menor. A igreja de Esmirna era pobre mas
ativa mo trabalho. Sofreu muita perseguição de judeus,
romanos e turcos. Foi lá que Policarpo sofreu martírio em 168
AD. Embora fosse sábado, mesmo assim os judeus estavam
tão sequiosos de sua morte, que vieram em grande número ao
estádio com feixes de lenha para o fogo em que Policarpo
morreu. Noutra ocasião foram mortos mil e quinhentos
cristãos, e mais oitocentos de outra feita.
Apesar de suas muitas perseguições, o cristianismo está
ainda vivo e ativo na Esmirna dos nossos dias. Cerca da
metade de sua população é cristã no presente. Várias
denominações tem ali a sede de suas corporações missionárias.
Possui numerosas escolas cristãs.

2. O autor da carta dirigida a Esmirna – o primeiro e o último,


Aquele que foi morto mas vive. Apoc. 2:8.
3. Elogio a Esmirna
a. Suas obras v. 9
b. Sua tribulação v. 9.
O período da igreja de Esmirna foi um período de perseguição e
martírio. A igreja em desenvolvimento era odiada e seus membros
perseguidos e mortos. Os cristãos eram acusados como causa de
todas calamidades – fogo e fome, pestilência e terremoto. Roma
começou a considerar os cristãos que reconheciam seu dever de
lealdade primeiro a Deus, como inimigos do império e instituíram
perseguições terríveis contra eles. Compreendeu a época da arena
e do anfiteatro, em que os cristãos eram atirados às feras para
Apocalipse – Esboços de Estudos 56
divertir a população; em que eram queimados e crucificados,
mortos à espada ou atirados em caldeirões de óleo fervendo.
Poucos foram os mandatários de Roma que não se envolveram em
perseguições aos cristãos durante o período de Esmirna.

Trajano (98-117) Tumultos populares freqüentes contra os cristãos.


Emitiu um édito que declarava ofensa capital
perseverar no cristianismo.
Muitos mártires, inclusive Simeão, bispo de
Jerusalém, e Inácio, bispo de Antioquia foram
mortos neste período.
Adriano (117-138) Nos jogos e espetáculos a população clamava pela
destruição de cristãos.
Decretou que os cristãos não deveriam ser mortos
sem serem convictos e interrogados.
Antonio o Pio (136-161) Os magistrados acusam os cristãos de
impiedade.
Justino Mártir manda ao imperador a sua
Apologia.
Atribui-se aos cristãos a responsabilidade
de um terremoto na Ásia Menor, fazendo
com que a população se volte contra os
cristãos com todos os tipos de violências.
Marco Aurélio (161-180) Os filósofos acusam os cristãos de crimes
horríveis, tais como incesto e banquetes
com carnes de crianças mortas.
Grandes arremetidas contra cristãos.
Um dos mais terríveis períodos de
perseguição.
Muitos mártires, inclusive Justino Mártir.
Destruição das igrejas cristãs de Lion e
Viena.
Apocalipse – Esboços de Estudos 57
Muitas apologias para os cristãos,
inclusive a de Justino Mártir, Atenágoras e
Taciano.
Cômodo (180-192) Era comum o suplício de cristãos por
renunciarem o paganismo.
Sétimo Severo (193-211) Muitos cristãos foram mortos nas
províncias.
Os presidentes tinham liberdade para
perseguir os cristãos à sua vontade.
Lei contra a propagação do cristianismo.
Alexandre Severo (222-235) Constantemente havia tortura de cristãos.
Opiniões de que o cristianismo merece
tolerância.
Maximino (235-238) Muitas atrocidades contra cristãos.
Magistrados e população incitados a atacar cristãos.
Décio Trajano (249-251 Editos terríveis contra os cristãos.
Governadores encarregados de exterminar
totalmente o cristianismo.
Muitos cristãos mortos, a pior perseguição se
deu neste tempo.
Galo (251-253) Cristãos acusados das calamidades e pestilências.
Perseguição contínua, morte de muitos cristãos.
Aureliano (270-275) Éditos contra cristãos.
Diocleciano (284-305) Terrível perseguição de cristãos.

c. Pobre mas verdadeiramente rica. Apoc. 2:9; Tiago 2:5; Luc.


12:15-34; Romanos 8: 32.
4. A sinagoga de Satanás Apoc. 2: 9.
Tradução de Moffat: “Eu sei como foste caluniada por aqueles
que se intitulavam judeus (nem judeus são eles, mas
simplesmente uma sinagoga de Satanás).”
Apocalipse – Esboços de Estudos 58
Twenty Century New Testament: “Eu conheço muito bem as
calúnias procedentes daqueles que se declaram judeus, quando
não o são, mas são uma congregação dirigida por Satanás.”
a. O verdadeiro judeu Rom. 2: 28, 29; Gal. 3:7, 29.
b. O partido organizado de Satanás.
c. As pretensões blasfemas dos falsos religiosos professos.
5. Conselho e admoestação Apoc. 2:10.
Tradução de Knox: “Não temas os sofrimentos que terás de
suportar. Logo, o diabo lançará alguns de vós na prisão, para provar
ali a vossa fé, e por dez dias estareis em dolorosa desgraça.
Conservai comigo a fé até a morte, e vos coroarei com vida.”
a. Provação e sofrimento, a sorte da igreja. Mat. 10: 22; Luc. 21:
16, 17; Atos 9: 16.
b. O período excepcional de tribulação de Esmirna.
(1) Os éditos de diocleciano 303 A D.
(2) O édito de Milão de Constantino 313 A D.
c. O objetivo de Deus na prova e aflição.

“Ele permite que a aflição alguma sobrevenha à igreja senão


unicamente a que é necessária para a sua purificação, seu bem presente e
eterno. Purificará Sua igreja assim como purificou o templo no princípio e no
fim do Seu ministério na terra. Tudo que Ele traz sobre a igreja em forma de
provações e aflições, fá-lo para que seu povo adquira mais profunda piedade
e mais força para levar a todas as partes do mundo as vitórias da cruz.” –
3TS., 392.

d. A ineficácia dos esforços de Satanás para fazer parar a obra de


Deus pela perseguição.

“Nulos foram os esforços de Satanás para destruir pela violência a


igreja de Cristo. O grande conflito em que os discípulos de Jesus rendiam a
vida, não cessava quando estes fiéis porta-estandartes tombavam em seus
postos. Com a derrota, venciam. Os obreiros de Deus eram mortos, mas a
Sua obra ia avante com firmeza. O evangelho continuava a espalhar-se, e o
Apocalipse – Esboços de Estudos 59
número de seus aderentes a aumentar. Penetrou em regiões que eram
inacessíveis, mesmo às águias romanas. ...
"Milhares eram aprisionados e mortos, mas outros surgiam para ocupar
as vagas. E os que eram martirizados por sua fé tornavam-se aquisição de
Cristo, por Ele tidos na conta de vencedores. Haviam pelejado o bom
combate, e deveriam receber a coroa de glória quando Cristo viesse. Os
sofrimentos que suportavam, levavam os cristãos mais perto uns dos outros
e de seu Redentor. Seu exemplo em vida, e seu testemunho ao morrerem,
eram constante atestado à verdade; e, onde menos se esperava, os súditos
de Satanás estavam deixando o seu serviço e alistando-se sob a bandeira
de Cristo.” – GC., 41, 42.

e. A atitude conveniente do filho de Deus ante a prova e a


perseguição Mat. 10: 23-26, 39; Luc. 12: 32; Heb. 12:3.
f. A firmeza dos filhos de Deus sob perseguição. Heb. 11 : 33-40.
Resposta de Policarpo antes de ser martirizado em Esmirna ao
juiz que lhe pedia renunciar a Cristo e poupar sua vida :
“Oitenta e seis anos eu O servi, e Ele nunca me fez mal; como
então posso blasfemar do meu Rei, Aquele que me salvou?”
g. A recompensa prometida aos fiéis até a morte. Apoc. 2: 10.

C. A terceira carta: Apoc. 2: 12-17.

1. A Pérgamo (Pergamum) – igreja próspera e popular.


a. Período – 313-538.
b. A cidade.
(1) Localização.
Quarenta milhas ao norte de Esmirna e quinze milhas do
mar. Construída sobre um monte rochoso mil pés acima do
vale. Posição de notável defesa natural. Dá a impressão de
permanência, de poderio indestrutível e de autoridade.

“Mais que qualquer outro lugar da Ásia Menor, ela dá ao viajante a


impressão de uma cidade real, a sede da autoridade: o rochoso monte em
Apocalipse – Esboços de Estudos 60
que se localiza é tão vasto que domina altiva e audazmente a planície
costeira do rio Caico. ...
“A história a aponta como cidade real, e nada menos, claramente, o fez
a natureza. Nenhuma cidade de toda a Ásia Menor - tanto quanto eu tenha
visto, e há algumas de certa importância que não vi – possui um aspecto tão
imponente e dominante. Foi a única cidade que forçou a exclamar Uma
cidade real. Cheguei a ela depois de Ter visto as outras, mas essa foi a
impressão que ela produziu. Há um quê de singularidade e predominância
neste efeito, situada como está sobre a magnificente colina que se sobressai
desafiadoramente do nível da planície, e que domina o vale e as montanhas
do sul. Outras cidades da região possuem esplêndidas colinas que fizeram
delas poderosas fortalezas da antiguidade; mas nas quais a colina é como
se fosse o governo e a acrópole com a cidade estendida embaixo na frente e
ao redor. Mas aqui a colina era a própria cidade, e os edifícios,
especialmente romanos, localizados abaixo da cidade, eram ornamentos
externos que lhe emprestavam beleza e majestade.” – W.M. Ramsey, The
Letters to the Seven Churches of Ásia, 281, 295.

(2) História.
Fundada pelos gregos eólios depois da queda de Tróia.
Homero e mais tarde Heródoto, produziram ali alguns dos
seus escritos.
Lisímaco considerava-a como o lugar mais seguro de seu
reino.
282 A.C Fileteros rompeu sua aliança com Lisímaco e fundou o
reino de Pérgamo.
241 AC. Átalo I foi o primeiro de uma série de reis com o seu
nome.
Derrotou os gauleses invasores e os fez povoar um
distrito conhecido dali em diante como Galácia.
197 AC. Eumenes tomou o trono e fundou uma famosa biblioteca
em Pérgamo que logo rivalizou com a de Alexandria.
133 AC. Morte de Átalo III que legou o reino à Roma.
Apocalipse – Esboços de Estudos 61
Pérgamo tornou-se então a capital da província romana de Ásia
por dois séculos e meio Posteriormente a cidade decaiu e a
Pérgamo moderna é uma simples sombra da cidade primitiva.

(3) Religião.
Um centro preponderante de religiões pagãs.
Imenso altar a Zeus erigido para comemorar a vitória sobre
os gauleses.
Um templo vistoso a Átena.
Centro do culto a Dionizio (Baco), o deus boi.
Famoso altar sagrado a Esculápio, o deus da medicina.
Templos em homenagem aos imperadores romanos: Augusto,
Trajano e Severo.
Muitos devotos de Baco, o deus do vinho, e de Vênus, a
deusa do amor
“Em 487 A.C os babilônicos vencidos fugiram para a Ásia menor, e
fixaram seu colégio central em Pérgamo, para onde levaram o palácio de
Babilônia, a pedra cúbica. Ali, independentes do controle estatal, eles
conservaram os ritos de sua religião, e tramaram contra a paz do império
persa, instigando os gregos neste sentido. – W.R. Barker, Lares and
Penates, 233
Deve-se notar que os reis de Pérgamo eram todos também chefes
pontífices de sua religião, conforme o antigo costume babilônico. Atalo
III, o útimo destes reis-sacerdotes, entregou-se à Roma, com sua nação,
reinado e ofícios sacerdotais. Os imperadores de Roma, a começar de
Júlio e Augusto, tomaram também honras e títulos reais e se
consideraram divinos e nisto foram imitados mais tarde pelos papas.

2. O divino autor – Aquele que tem a espada aguda de dois gumes.


Apoc. 2:12
a. Roma e o poder de sua espada de dois gumes. N.T e V.T.
b. Deus e o poder de sua palavra. Heb. 4:12; Isa. 55:11 Efés. 6:17
Apocalipse – Esboços de Estudos 62
3. Elogios a Pérgamo. Apoc. 2:13
a. As obras de Pérgamo.
b. Situada onde se encontra o trono de Satanás.
(1) Deus toma em consideração as circunstâncias locais de seu
povo. Sal. 87:4-6.
(2) O significado de ‘o trono de Satanás’
Revised Standard Version: “Eu sei onde habitas, que é o lugar
onde Satanás está entronizado”.
Tradução de Knox: “Eu bem sei o lugar em que habitas, um
lugar onde Satanás se entronizou”.
Tradução de Weymouth: “Eu sei onde habitas, que é onde está
o trono de Satanás”.
Emphatic Diaglott: “Eu sei onde habitas, que é onde está o
trono do adversário”.
(a) A parcela de Satanás nos negócios deste mundo.
João 2:31; II Cor. 4:4; Efés. 2:2; 6:12; Luc. 4:5,6.

“Depois de tentar o homem a pecar, Satanás reclamou a Terra como


sua, e intitulou-se príncipe deste mundo. Havendo levado os pais de nossa
raça à semelhança com sua própria natureza, julgou estabelecer aqui seu
império. Declarou que os homens o haviam escolhido como seu soberano.
Através de seu domínio sobre os homens, adquiriu império sobre o mundo.
Cristo viera para desmentir a pretensão de Satanás”. – DTN., 114-115.

“Um demônio tornou-se o poder central no mundo. Satanás pôs o seu


trono onde deveria estar o trono de Deus. O mundo depositou a
homenagem, como oferta voluntária, aos pés do inimigo”. – 6 T., 236.

(b) O trono ou sede de Satanás.


(1) Pérgamo, a capital da região a que se destinavam as sete
cartas.
(2) Pérgamo, um centro de cultos pagãos.
(3) Roma, a capital do império romano.
Apocalipse – Esboços de Estudos 63
(4) Roma, a metrópole do papa durante o período de Pérgamo.

c. Retém firma o nome de Deus.


Tradução de Knox: “E ainda és fiel ao Meu nome”.
Tradução de Moffat: “E ainda aderes ao Meu nome”.
Tradução de Weymouth: “E ainda Me és fiel”.
d. Fiel nos dias do martírio de Ântipas.

4. Reprovação de Pérgamo. Apoc. 2:14,15.


a. Possuía aqueles que mantinham a doutrina de Balaão.
Tradução de Knox: “Tens lá o seguidores da doutrina de
Balaão. Aquele Balaão que ensinou Balaque a como preparar
armadilhas ao povo de Israel, ao eles comerem do sacrificado
aos ídolos e caírem em fornicação”.

(1) Balaão. Núm. 22-25; PP. 479-505.


Conhecia a mensagem da verdade.
Tinha sido um profeta de Deus.
Familiarizado com o caminho do dever.
Enamorado do mundo.
Desejo de honra, ganho, aplausos.
Desejava ser usado como instrumento para derrubar o povo
de Deus.
Aconselhou estratagemas para desviar Israel.
Levou Israel a alianças idólatras e adúlteras com o mundo.
Os resultados desastrosos da libertinagem de Israel

(2) A igreja balaamita no período de Pérgamo.


Cristianismo e paganismo de mãos dadas.
Aliança ímpia entre igreja e estado.
Deformidade e libertinagem na igreja como resultado.
Uma monstruosidade, sangue pagão correndo por veias cristãs.
Apocalipse – Esboços de Estudos 64
Cerimônias e pompa pagãs misturadas nos ritos cristãos

“Quase imperceptivelmente os costumes do paganismo tiveram


ingresso na igreja cristã. O espírito de transigência e conformidade fora
restringido durante algum tempo pelas terríveis perseguições que a igreja
suportou sob o paganismo. Mas, em cessando a perseguição e entrando o
cristianismo nas cortes e palácios dos reis, pôs ela de lado a humilde
simplicidade de Cristo e Seus apóstolos, em troca da pompa e orgulho dos
sacerdotes e governadores pagãos; e em lugar das ordenanças de Deus
colocou teorias e tradições humanas. A conversão nominal de Constantino,
na primeira parte do século IV, causou grande regozijo; e o mundo, sob o
manto de justiça aparente, introduziu-se na igreja. ...
“Esta mútua transigência entre o paganismo e o cristianismo resultou
no desenvolvimento do "homem do pecado", predito na profecia como se
opondo a Deus e exaltando-se sobre Ele. Aquele gigantesco sistema de
religião falsa é a obra-prima do poder de Satanás – monumento de seus
esforços para sentar-se sobre o trono e governar a Terra segundo a sua
vontade.
“Para conseguir proveitos e honras humanas, a igreja foi levada a
buscar o favor e apoio dos grandes homens da Terra; e, havendo assim
rejeitado a Cristo, foi induzida a prestar obediência ao representante de
Satanás – o bispo de Roma”. – GC., 49-51.

b. Possuía aqueles que mantinham as doutrinas dos Nicolaítas.


(1) Doutrinas que Deus odeia.
(2) Doutrinas que a igreja primitiva odiara Apoc. 2:6.
(3) Doutrinas que a igreja aceitou então

“Os bispos cristãos introduziram, com leves modificações, no culto


cristão, aqueles ritos e instituições pelos quais, anteriormente, gregos,
romanos e outros tinham manifestado sua piedade e veneração às suas
deidades imaginárias, supondo que o povo abraçaria o cristianismo mais
prontamente, se percebessem que os ritos lhes eram estendidos pelos
próprios pais, sem haver alterações entre os cristãos, e vissem que, Cristo e
os mártires eram adorados da mesma forma que os seus deuses
anteriormente. Houve, naturalmente, pouca diferença entre o culto público
Apocalipse – Esboços de Estudos 65
dos cristãos e o dos gregos e romanos nessa época. Tanto num como no
outro havia vestes esplendidas, mitras, tiaras, purificações, imagens, vasos
de ouro e prata, velas, báculos pastorais, confissões e um sem número de
outras coisas semelhantes.
“Constantino não renunciou a religião dos seus ancestrais antes de se
erigirem aqui e acolá templos magníficos, os quais, adornados de gravuras e
imagens, tanto na sua forma exterior como interior, se assemelhavam muito
às igrejas e templos dos deuses”. J.L Von Mosheim, Ecclesiastical History,
vol. I, 369.

5. Conselho e advertência a Pérgamo. Apoc. 2.:16; Núm. 22:22,23;


Isa. 11:4.
Tradução de Weymouth: “Arrepende-te de vez; senão, virei a ti
em breve, e farei guerra contra eles com a espada da minha
boca”.

6. A promessa a Pérgamo. V. 17.


a . O maná escondido. Êx. 16:32,33,34; João 6:27-63; Sal. 119:11.
b. A pedra branca.
Tesseras com inscrições eram dadas aos gladiadores vitoriosos.
Pedras eram usadas pelos jurados como votos nas eleições.
Tesseras serviam de bilhetes de entrada nos festejos públicos.
O Urim é o Tumim

“A verdade é que a pedra branca com o novo nome não era qualquer
reprodução exata de algum costume ou objeto de uso social daquele tempo.
Era uma nova concepção, inventada para este novo objetivo; imaginada
unicamente para que, por coisas e formas já familiares, ficasse
perfeitamente entendível a todos os leitores das igrejas asiáticas. Continha
analogias com muitas coisas embora não fosse reprodução exata de
nenhuma delas”. W.M. Ramsay, The Letters to the Seven Churches of Asia,
304.

C . O novo nome: Isa. 62:2; 19:12; 22:4; I João 3:2.


Apocalipse – Esboços de Estudos 66
D. A Quarta Carta: Apoc. 2:18-29.
1. Tiatira – Igreja do período papal, poderosa, mas corrupta.
a. Período – 538-1563.
b. A cidade
(1) Localização.
Na Lídia, perto das fronteiras da Mísia
Vinte e cinco milhas a sudeste de Pérgamo
Várias estradas famosas e antigas passavam neste lugar
Situada numa leve elevação do terreno, sem benefícios ou
defesas naturais
Impressão geral de debilidade, dependência, sujeição
A fragilidade natural impunha aos sitiantes a necessidade de
vigilância.
(2) História.
A cidade primitiva era conhecida como Pelúpia e Euipia
Colonizada por negros entre 301 e 281 AC. por Seleuco
Nicator
Recebeu o nome Tiatira de Seleuco que nela estabeleceu uma
guarnição
Cercada pelos romanos em 190 AC.
Tornou-se importante centro de comunicação
Salientou-se como cidade industrial
Possuía mais corporações comerciais que qualquer outra
cidade da Ásia
Os habitantes eram famosos por causa de sua perícia em
tingir púrpura
Possui aproximadamente vinte mil habitantes hoje
Encontram-se fragmentos de antigas ruínas usadas hoje em
construções e ruas modernas
(3) Religião.
A religião de Tiatira é um tanto obscura
Apocalipse – Esboços de Estudos 67
Seu herói era Tirino, uma figura montada, com uma
machadinha de batalha no ombro.
Seu deus protetor era um sincretismo conhecido como
Propoli; Hélio, o deus sol, ou Apolo

2. O Autor. Apoc. 2:18.


a. O Filho de Deus
b. Olhos como chamas de fogo
Aquele que examina o coração v. 23; Jer. 11:20
c. Pés semelhantes a latão reluzente
Queima e esmaga os ímpios na Sua ira Apoc. 1:15, 2:27;
Miq. 1:3-5; Hab 3:5; Jó 40:12.
3. Elogio a Tiatira (Apoc. 2:19)
Tradução de Knox: “Eu conheço todas as tuas obras, tua fé, teu
amor tua generosidade tua paciência e, de como nestes últimos
dias és mais ativa que no princípio.”
Revised Standard Version: “Eu conheço as tuas obras, teu amor e
fé e serviço e paciente sofrimento, e que as tuas obras finais
excedem as primeiras.”
Embora o período de Tiatira devesse experimentar muito de
escuridão, devia também ver muito de luz. Embora tenhamos aqui alguns
dos fatos mais difamantes já executados em nome da religião, temos
também alguns dos maiores feitos de homens cheios de amor e Espírito
de Deus. Foram os dias dos cavaleiros do templo, dos monges
mendicantes e de Hildebrando (mais tarde Gregório VII), mas foram
também os dias dos Valdenses e Albigenses, de Wycliffe e Huss,
Jerônimo e Lutero. Nunca houve tanto para ser louvado, nunca tanto para
ser condenado. Deus viu o serviço de amor e o paciente sofrimento de
Seus filhos e expressou a Tiatira as Suas palavras de louvor e elogio.

4. Condenação e reprovação (Apoc 2:20-23)


a. Tolera a mulher Jezabel (v. 20)
Apocalipse – Esboços de Estudos 68
Tradução Americana: “Mas tenho contra ti que toleras aquela
Jezabel como mulher que pretende estar inspirada.”
Tradução de Knox: “Ainda cá e lá tenho faltas a descobrir em ti,
tu tolerar a mulher Jezabel, que pretende ter o dom de profecia,
para desviar com seus ensinos os Meus servos.”
(1) A Mulher Jezabel (I Reis 16:31; 18:19; 19:1-8; 21:5-15, 23-
25; II Reis 9:22-37)
(a) Uma profetiza de Baal
(b) Seus esforços para seduzir o povo de Deus
(c) Apostasia em Israel
(d) Perseguição aos filhos fiéis de Deus
(e) Três ano e meio de fome
(f) Elias e sua mensagem de reforma
(g) A sentença de Jezabel.

(2) O antítipo Jezabel – Roma Papal, a meretriz (Apoc 17:1-6)


(a) Identificada com Babilônia, a inimiga de Deus.
“O arquienganador não havia terminado a sua obra. Estava decidido a
congregar o mundo cristão sob sua bandeira, e exercer o poder por
intermédio de seu vigário, o orgulhoso pontífice que pretendia ser o
representante de Cristo. Por meio de pagãos meio-convertidos, ambiciosos
prelados e eclesiásticos amantes do mundo, realizou ele seu propósito....
“No século VI tornou-se o papado firmemente estabelecido. Fixou-se a
sede de seu poderio na cidade imperial e declarou-se ser o bispo de Roma a
cabeça de toda a igreja. O paganismo cedera lugar ao papado. O dragão
dera à besta "o seu poder, e o seu trono, e grande poderio'.” – GC, 53, 54.

(b) Sua aliança ilícita com o trono;


(c) Seus esforços para seduzir o povo de deus;
(d) Sua luta contra a palavra de Deus;
(e) Seus esforços para esmagar o povo de Deus
(f) O período de eclipse para os poderes da vida e da luz
(Apoc 11:3-6; 12:6).
Apocalipse – Esboços de Estudos 69
“E começaram então os 1.260 anos da opressão papal preditos nas
profecias de Daniel e Apocalipse. (Dan. 7:25; Apoc. 13:5-7.) Os cristãos
foram obrigados a optar entre renunciar sua integridade e aceitar as
cerimônias e culto papais, ou passar a vida nas masmorras, sofrer a morte
pelo instrumento de tortura, pela fogueira, ou pela machadinha do verdugo...
Durante séculos a igreja de Cristo encontrou refúgio no isolamento e
obscuridade. Assim diz o profeta: 'A mulher fugiu para o deserto, onde já
tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil e
duzentos e sessenta dias.' Apoc. 12:6.
“O acesso da Igreja de Roma ao poder assinalou o início da escura
Idade Média.” – GC, 54, 55.

b. Os tratamentos de Deus a Jezabel (Apoc 2:21-23)

(1) Tempo para se arrepender mas recusado


Tradução de Knox: “Dei-lhe tempo para o arrependimento,
mas ela não quer abandonar os seus caminhos de prostituta.”
(2) A sua recompensa, dos seus amantes e das suas filhas
Tradução de Weymouth: “Digo-lhe que estou prestes a
lançá-la num leito de dor, e afligirei severamente aqueles
que com ela adulteram, a menos que se arrependam da
conduta igual a dela. Suas filhas certamente morrerão; e
todas as igrejas virão a conhecer que Sou Eu que examina os
pensamentos íntimos dos homens; e recompensarei a cada
um conforme as suas obras.”
Tradução Americana: “Vede! Fá-la-ei deitar num leito de
dor, e trarei grandes desgraças sobre os que partilham sua
imoralidade, a menos que se arrependam das suas práticas, e
ferirei de morte as suas filhas. Então todas as igrejas saberão
que Eu Sou quem examina as mentes e os corações dos
homens, e retribuirei a cada um de vós por aquilo que tendes
feito.”
Apocalipse – Esboços de Estudos 70
c. O símbolo de Jezabel é apropriado
Jamais alguns símbolos foram mais apropriados do que os de
Jezabel com a igreja de Tiatira. Jezabel veio da casa de Baal para a casa
de Deus. Pagã de coração, tornou-se a rainha de Israel. Do lugar de sua
influência no trono fez todos os esforços para seduzir os adoradores de
Deus e para estabelecer o culto de Baal. Todos os esforços foram feitos
para esmagar os servos de Deus e para honrar os sacerdotes de Baal. Os
profetas de Deus foram mortos à espada e fugitivos no deserto. Por três
anos e meio houve fome na terra. Veio então o desafio de Elias no
Carmelo e a reforma vagarosa e difícil. Tal se deu contra a igreja de
Tiatira. A vinda de Jezabel trouxe consigo terrível escuridão. A meretriz
assentava-se sobre o trono enquanto que a virgem fugia para o deserto.
Por três anos e meio proféticos, o período de 1260 anos preditos pelos
profetas, a verdade esteve eclipsada enquanto que na terra havia fome
espiritual. Finalmente surgiram profetas, luz, e a obra da reforma.
“Em toda a história não há outro caráter que represente tão cabalmente
o sistema papal – seu caráter, obras e culto – como a impura mulher de
Acabe, a Jezabel destas epístolas. Era uma pagã casada com judeu; e tal é
o caráter do sistema papal nos seus principais elementos – paganismo unido
a um judaísmo obsoleto. É descrita como mulher que se diz profeta e como
encarregada de ser mestre dos servos de Deus; o papado professa e
pretende ser o único mestre infalível do céu a ensinar a verdade de Deus.
Ela é descrita como tendo um conjunto de ‘obras’, enfaticamente chamado
‘suas obras’ para distinguir de outras que são chamadas ‘obras de Cristo’; e
o papado é um sistema de obras – uma religião de cerimônias, penitências,
jejuns, missas, rezas, vigílias, abnegações, macerações do corpo,
purgatórios, super privilégios e santidade meritória de santos, pelas quais ela
se propõe salvar seus devotos. Ela era adúltera; e o papado, acima de tudo,
se tem caracterizado por suas relações com reis e potestades da terra,
fazendo o que lhes agrada para conservá-los sob sua direção e ensinar o
povo de Deus a submeter-se e aceitar as formalidades mundanas como
meios de vitória cristã. Ela foi uma perseguidora e matadora dos profetas e
das testemunhas de Deus; e o que mais distingue o papado é a severidade
mostrada contra aqueles que se levantaram contra suas ímpias pretensões,
Apocalipse – Esboços de Estudos 71
e as torturas públicas e secretas, e as matanças dos santos.” – J.A. Seiss,
The Apocalypse, vol. I, 194, 195.

5. Palavras de conforto e conselho (Apoc 2:24-25)


Tradução de Knox: “Mas eu vos digo, estes outros em Tiatira que
não seguem este ensino, que nunca aprenderam os profundos
mistérios (como são chamados) que Satanás oferece; tendo novo
fardo para por sobre vós; conservai o que já tendes, até que Eu
venha.”

6. Promessas (Apoc 2:26-28)


Tradução Americana: “Aquele que for vitorioso e continuar até o
fim a fazer o que Me agrada, dar-lhe-ei autoridade sobre os
pagãos – a mesma autoridade que recebi do Meu Pai; apascentará
com vara de ferro, e os sacudirá como vasos de barro: - e lhe
darei a estrela da manhã.”
Tradução de Knox: “Quem ganhará a vitória? Quem fará a minha
vontade até o fim? Dar-lhe-ei autoridade sobre as nações para
apascentá-las como ovelhas com cajado de ferro, desfazendo-as
em pedaços como vasos de barro; a mesma autoridade que recebi
do Meu Pai. E a estrelas da manhã será sua.”

a. Poder sobre as nações (Sal 22:8, 9; Dan 2:44; 7:14, 18, 25-27)
Não serão os soberbos mas os mansos que herdarão a terra.
Não será aos que batem pelo poder que se dará o poder, mas aos
humildes aos filhos de Deus freqüentemente pisados é que se
dará afinal o governo da terra.
b. A estrela da manhã
“Passara para o mundo a meia-noite. As horas de trevas estavam a
esvair-se, e em muitas terras apareciam indícios da aurora a despontar.
“No século XIV surgiu na Inglaterra um homem que devia ser
considerado "a estrela da manhã da Reforma". João Wycliffe foi o arauto da
Apocalipse – Esboços de Estudos 72
Reforma, não somente para a Inglaterra mas para toda a cristandade.” – GC,
79, 80.
“Assim pereceram os fiéis porta-luzes de Deus. Mas a luz das verdades
que proclamaram – luz de seu exemplo heróico – não se havia de extinguir.
Tanto poderiam os homens tentar desviar o Sol de seu curso como impedir o
raiar daquele dia que mesmo então despontava sobre o mundo.” – GC, 115
“Preeminente entre os que foram chamados para dirigir a igreja das
trevas do papado à luz de uma fé mais pura, acha-se Martinho Lutero.
Zeloso, ardente e dedicado, não conhecendo outro temor senão o de Deus,
e não reconhecendo outro fundamento para a fé religiosa além das
Escrituras Sagradas, Lutero foi o homem para o seu tempo; por meio dele
Deus efetuou uma grande obra para a reforma da igreja e esclarecimento do
mundo.” – GC, 120.

7. O convite para ouvir ( Apoc 2:29)


Deve-se notar que o convite feito à igreja para ouvir é o último
item que chega à igreja, vindo em seguida a promessa. Para as três
primeiras igrejas o convite para ouvir precede à promessa. Para as
últimas quatro, o convite segue a mesma.
“Nos três primeiros casos parece que o convite do Espírito parte de
dentro do corpo de membros para o mundo lá fora; nos últimos quatro,
porém parece que até o próprio Espírito está fora, e que o convite é agora
considerado como tendo a mesma relação, tanto para o corpo professo da
igreja como para o mundo. Isto é muito significativo quanto à prevalecente
apostasia que paganizou de tal maneira a professa igreja, que fez com que
os cristãos fossem tão raros na igreja como no mundo. Tal como a coluna de
nuvem que se levantou de diante do acampamento de Israel para se colocar
por trás dele, para separar o povo do Senhor dos Egípcios, assim também
esta transposição indica que a igreja, como um corpo, se tornou tão
misturada com o mundo que se fez necessário traçar uma distinção entre o
verdadeiro povo de Deus e o mundo, assim como o convite que lhe foi
dirigido significava separar-se dele. Desta maneira, temos que, em todas as
epístolas em que a advertência do Espírito vem depois da promessa, o
conjunto professo da igreja é tratado, pois, como apóstata e
desesperadamente corrupto.” – J.A. Seiss, The Apocalypse, vol. I, 187.
Apocalipse – Esboços de Estudos 73
E. A Quinta Carta (Apoc 3:1-6)
1. Sardes – A igreja do período posterior à Reforma, fraca,
mundana e degenerada.
a. Período – 1563 – 1792
b. A cidade
(1) Localização
Cinqüenta milhas ao oriente de Esmirna;
Aos pés do monte Tmolo;
À margem oriental do rio Pactolo, que serve de escoadouro;
Lugar de grande beleza cercado de uma região muito fértil;
Acrópole sobre uma montanha de 150 pés de altura, uma
crista da montanha;
Uma fortaleza quase inexpugnável;
Inacessível exceto no ponto ao sul;
Os outros lados lisos como paredes de rocha quase
perpendiculares;
Distinguida pela natureza como sede do vale do Hermo.
(2) História
Principia contemporaneamente com os inícios da Lídia no
décimo século antes de Cristo;
Tornou-se a capital da Lídia;
Esteve freqüentemente em guerras;
Grande inimiga das cidades Jônicas, as quais conquistou uma
a uma;
Capital de Creso, o riquíssimo rei da Lídia;
546 a.C. – Tomada por Ciro, do confiante Creso, tornou-se
sede da satrapia persa;
499 a.C. – Queimada pelos atenienses, o que causou a guerra
com a Pérsia;
334 a.C. – Cercada por Alexandre;
214 a.C. – Tomada por estratagema, por Antíoco o Grande;
Apocalipse – Esboços de Estudos 74
190 a.C. – Caiu nas mãos romanas depois da Batalha de
Magnésia; Tornou-se parte do reino de Pérgamo;
129 a.C. – Organização da Província da Ásia, causando a
queda de Sardes e suas fronteiras;
17 A.D. – Quase destruída por um terremoto, mas
reconstruída por Tibério;
295 A.D. – Após a desintegração da província romana da
Ásia, tornou-se a capital da Lídia sob hierarquia bizantina;
1402 A.C. – Completamente destruída por Tamerlão e jamais
reedificada;
Hoje – Um campo ermo de espinhos, flores silvestres e ruínas
imponentes;
Algumas cabanas de nômades Yurucks por entre as antigas
ruínas.

Impressões de Emerson de uma visita a Sardes:


“Há recordações mais vívidas e variadas, ligadas ao panorama de
Sardes do que se poderiam possivelmente associar a qualquer outro lugar
da terra; mas todas estão misturadas de um sentimento de desgosto com a
pequenez da glória humana; tudo – tudo passou. À minha frente estavam os
estandartes de uma religião morta; os túmulos de monarcas esquecidos, e a
palmeira que se agitara no salão de banquete dos reis; enquanto que o
sentimento de desolação que me envolvia era duplamente acentuado por
causa da solidão e do céu muito claro acima de mim, o qual, com seu brilho
imorredouro, brilhava agora tão puro como quando raiava sobre os áureos
sonhos de Creso.”

(3) Religião
Cibele, uma deusa Anatólia, era a deidade protetora da cidade.
Seu culto era semelhante ao de Diana dos efésios.
Suas moedas revelam alianças religiosas com Éfeso.
Cibele é descrita como uma estranha figura rústica de vários
seios.
Apocalipse – Esboços de Estudos 75
Ela era cultuada num magnífico templo cujas ruínas ainda
existem.
Havia também um templo de Zeus.

(4) A igreja
Uma comunidade cristã desenvolveu-se antigamente em Sardes.
Tornou-se a sede de um bispo da igreja.
As paredes de uma igreja erigida antes do quarto século A.D.
ainda estão em pé.
O trono de mármore do bispo de Sardes foi descoberto.

2. O Autor – Apoc. 3:1


Aquele que tinha os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas de
Apoc. 2:1.
3. Mensagem de condenação – Apoc. 3:1
Tradução de Knox: “Eu conheço todos os teus feitos, como te
fazes passar por vivo, e de como em tudo és um cadáver.”
Tradução de Weymouth: “Eu conheço os teus feitos – supõe-se
de que estás viva, mas em realidade está morta.”
Standard Revised Version: “Eu conheço as tuas obras; tu tens o
nome de que vives, e estás morta.”

A igreja de Sardes é a igreja do período da reforma. Neste período a


única coisa que se esperaria é vida e vitalidade. Depois das trevas e da
infâmia do período de Tiatira, só poderia ser natural supor que a igreja
há pouco fundada pelos reformadores devesse ser uma igreja viva com
zelo e vigor, pura na fé, e inteiramente devotada ao serviço de Deus.
Entretanto, em lugar do costumeiro elogio, a mensagem inicial a esta
igreja é de condenação. – Presumia-se que a igreja estava viva mas
estava morta. Sardes foi um período de frias formalidades religiosas que
tinham aparência de vida, uma igreja, entretanto, realmente morta.
Apocalipse – Esboços de Estudos 76
“Contudo, a vida nova não jactanciosa eram em muitos sentidos
apenas de nome, e não na realidade. Estes sardenses haviam ouvido e
recebido o que era reto e bom; mas eles não se apegaram ou não
cresceram naquilo que lhes foi dado, e tornaram-se mortos nas muitas
formas e ornamentos da nova vida. Embora tivessem desafiado e escapado
dos feiticeiros, eles permitiram que suas vestes fossem arrastadas por
outros aviltamentos. ... Em grande parte, a igreja de Sardes nada mais era
que uma planta abatida e uma carcaça morta. Surgiu no frescor da
novidade; tinha ouvido e recebido daquilo que é próprio os verdadeiros
santos terem na vida; mas em pouco tempo tinha mais profissão do que
vitalidade, e mais jactância do que pureza ou frutos.” – J.A. Seis, The
Apocalypse. Vol. I, 162.

“Nalguns respeitos o décimo oitavo século é o mais ilusório período da


história da Inglaterra. É a cincerela dos séculos. Ninguém tem uma boa
palavra com a qual se referir a ele. Carlyle resume-o numa frase amarga:
“alma extinta; estômago bem vivo. ...
“O verdadeiro escândalo da Inglaterra no décimo oitavo século, a lepra
que envenenava seu sangue, a mancha negra no disco luminoso de sua
história, é a decadência da religião que distinguiu os seus primeiros 50 anos.
No que se refere à sua fé, a Inglaterra estava morta. Os seus céus
espirituais eram tão negros como a meia-noite no Ártico, e enregelados
como as suas geadas. ...
“Somente com um esforço de imaginação histórica é que podemos
reconhecer a condição da Inglaterra em 1703. ... Montesquieu que estudou a
Inglaterra daqueles tempos a sua maneira francesa e aguda, diz
grosseiramente: ‘Não existe tal coisa como religião na Inglaterra’. ... O
cristianismo sob os céus da Inglaterra nunca esteve, nem no passado nem
agora, tão próximo do estado de morto. Quem não se lembra das sentenças
com as quais o bispo de Butler, tenebroso insinuante, intelecto poderoso,
prefixou a sua analogia? Ela tem vários meios para ser tomada como
idônea. Ele escreveu que ‘o cristianismo não mais tanto um objeto de
investigação, mas que, foi afinal agora manifesto que, como fictício. ... Os
homens o tratam como se, na época atual, ele fosse um ponto com o qual
todos os homens de discernimento concordem, e do qual nada sobra a não
ser como objeto principal de gaiatice e ridicularização’. Entre Montesquieu e
Butler, o grande francês e o ainda maior inglês, que outro cortejo de
Apocalipse – Esboços de Estudos 77
testemunhas poderiam ser citadas com prova de decadência da fé na Grã-
Bretanha no começo do décimo oitavo século? E quando a fé morre, que é
que sobrevive?...
“O cristianismo não pode perecer; mas chegou perto do desmaio mortal
naquela era melancólica. ‘Houve”, diz Green, o historiador, ‘revolta aberta
contra a religião e contra as igrejas em ambos os extremos da sociedade
inglesa. Os pobres eram ignorantes e brutais num grau impossível de ser
agora reconhecido; os ricos, quase totalmente descrentes da religião,
ligados a uma baixeza de vida agora felizmente quase inconcebível.’...
“O verdadeiro despertamento da vida religiosa da raça de fala inglesa
data de Wesley. Dizer que ele reuniu os fragmentos da consciência inglesa é
verdade, mas é só meia verdade. Ele a criou de novo! Ela estava morta –
duplamente morta; e foi através de seus lábios que Deus soprou de novo
nela o fôlego de vida. ...
“O fator decisivo na religião daquele tempo foi ter ela deixado de ser
vida, ou de comunicar vida. Ela foi exaurida dos seus elementos dinâmicos –
a visão de um Cristo Redentor; a mensagem do perdão pessoal e imediato.
Isto estava congelado na teologia; desaparecera nas formalidades
eclesiásticas; fora cristalizado num sistema de éticas exteriores; tornara-se
um mero acessório dos políticos. Ninguém o imaginava, ninguém pensava
nisto, nem procurava reconhecê-lo, como uma libertação espiritual; uma
libertação ao toque dos dedos; uma libertação a ser reconhecido na
experiência pessoal. Religião traduzida em termos vivos da experiência
humana, e habitando na alma como energia divina, era coisa esquecida.
Uma lâmpada elétrica sem a corrente de eletricidade é um mero cordão de
fibras calcinadas, pretas e mortas. E o próprio cristianismo, na Inglaterra, no
começo do 18.º século, foi exatamente um tal círculo de fibras mortas.” W.H.
Fitchett, Wesley and His Century, 11-15.

4. Elogio – Apoc. 3:4


a. Algumas pessoas em Sardes
Pietistas: Spenwer, Franque
Moravianos: Conde Zinzendorf
Quakers
Metodismo: Wesley, Whitefield
b. Andarão com Ele de branco
Apocalipse – Esboços de Estudos 78

5. Promessa ao Vencedor – v.5


a. Serão vestidos de branco
b. Seu nome não será tirado do livro da vida
“Ao abrirem-se os livros de registro no juízo, é passada em revista
perante Deus a vida de todos os que creram em Jesus. Começando pelos
que primeiro viveram na Terra, nosso Advogado apresenta os casos de cada
geração sucessiva, finalizando com os vivos. Todo nome é mencionado,
cada caso minuciosamente investigado. Aceitam-se nomes, e rejeitam-se
nomes. Quando alguém tem pecados que permaneçam nos livros de
registro, para os quais não houve arrependimento nem perdão, seu nome
será omitido do livro da vida, e o relato de suas boas ações apagado do livro
memorial de Deus.” – GC., 483.
“O livro da vida contém os nomes de todos os que já entraram ao
serviço de Deus. Se quaisquer destes se afastam dEle, e por uma obstinada
persistência no pecado se tornam finalmente endurecidos à influência do
Espírito Santo, seus nomes serão no juízo apagados do livro da vida, e eles
serão votados à destruição.” – PP., 326.
c. Jesus confessará seu nome.

6. Analogias entre as cartas de Éfeso e Sardes.


“As analogias entre as cartas de Éfeso e Sardes são íntimas, e devem
ser estudadas juntamente. A história desenrolou-se em linhas semelhantes
nas duas igrejas. Ambas começaram entusiasticamente e esfriaram. A
degeneração existiu em ambas; embora, em Éfeso a degeneração não se
tinha tornado tão séria como em Sardes. Desta maneira o ponto-chave na
carta a Éfeso é apenas alteração, instabilidade e incerteza; na carta a
Sardes o ponto-chave é degradação, falsa pretensão e morte.” – W.
Ramsey, The Letters to the Seven Churches of Asia, 369.
“As mensagens para a igreja de Éfeso e para a igreja de Sardes foram-
me freqüentemente repetidas por aquele que me dá a instrução para este
povo. ... A menos que estejamos constantemente em guarda, cairemos
presa fácil em seus inumeráveis enganos. ... Leiamos e estudemos aquelas
porções da Palavra de Deus que fazem referência especial a estes últimos
dias, e que apontam os perigos que ameaçarão o povo de Deus.” – 8 T, 98-
101.
Apocalipse – Esboços de Estudos 79

E. A Sexta Carta: Apoc. 3:7-13


1. A Filadélfia – A igreja das missões e da Bíblia.
a. Significação – amor fraternal.
b. Período – 1792-1844.
c. A cidade
(1) Localização
Na Lídia, vinte e oito milhas a sudeste de Sardes.
Porta de entrada e chave dos países da região oriental.
No vale de Cogamir, um tributário de Hermus.
Guardiã de uma importante região entre o Hermus e os vales
adjacentes.
Numa entrada de correio romano, mais tarde a maior estrada
comercial do país.
Cidade construída sobre ampla colina.
Cercada de regiões bem férteis.
Localizada em região vulcânica e sujeita a terremotos
freqüentes.
(2) História
189 AC. Veio a ser possessão do rei Eumenes de Pérgamo.
Chamada Filadélfia por causa de Átalo Filadelfo, irmão de
Eumenes.
Tornou-se um centro de projeção na propaganda do
helenismo.
Em 19 AD. A língua deixou de ser falada, e somente o
grego foi usado.
Chamada “Pequena Atenas” devido aos seus muitos
templos.
Em 17 AD. sofreu severo terremoto, o mesmo que devastou
Sardes.
Apocalipse – Esboços de Estudos 80
Teve o nome mudado duas vezes, em 17 AD. para Néo-
Cesaréia em gratidão a uma dádiva imperial, e mais tarde
para Flávia em honra a Vespasiano (70-79 AD.)
Resistiu por muito tempo aos turcos depois de todo o resto
da Ásia Menor já se haver rendido.
Em 1390 sucumbiu diante de um exército formado de
turcos e bizantinos após um cerco de oito anos.
Atualmente uma moderna cidade com 15 mil habitantes
conhecida hoje como “Allah Sher”, “Cidade de Deus”.
(3) Religião
A religião de Filadélfia era mais anatólica do que grega.
O caráter grego ficou confinado às sombras superficiais e
festivais.
Dionisos, o deus do vinho, era a cidade preponderante.
Moedas com dois irmãos idênticos, símbolo de sua unidade
e afeição mútua, comemoravam a aliança religiosa com
Éfeso.
Fundou um culto a Germânico, o herdeiro de Tibério.
Recebeu o título ‘Neokoros’ ou guarda do templo de
Caracala (211-217).
(4) Cristianismo
Filadélfia tornou-se logo o centro de uma comunidade de
cristãos.
A profetiza ‘Ammia’ celebrizou-se ali entre os anos 100 e
160 AD.
Depois da invasão turca, desfraldou longo tempo a bandeira
do cristianismo.
Hoje Filadélfia tem um bispo residente e cinco igrejas
cristãs.
2. O Autor: Apoc. 3:7
a. Aquele que é santo. Atos 3:14; Lev. 11:44.
b. Aquele que é verdadeiro. I João 5:20; João 14:6.
Apocalipse – Esboços de Estudos 81
c. Aquele que tem a chave de Davi. Isa. 22:22; Ezeq. 21:26, 27;
Luc. 1:32, 33; João 10:9; 14:6; 11:25.
d. Aquele que abre e homem algum fecha, que fecha e homem
algum abre.
3. Uma porta aberta colocada diante de Filadélfia. Apoc. 3:8.
a. A porta do lugar santíssimo.
“Viam agora que estavam certos em crer que o fim dos 2.300 dias em
1844 assinalava uma crise importante. Mas, conquanto fosse verdade que
se achasse fechada a porta da esperança e graça pela qual os homens
durante mil e oitocentos anos encontraram acesso a Deus, outra porta se
abrira, e oferecia-se o perdão dos pecados aos homens, mediante a
intercessão de Cristo no lugar santíssimo. Encerrara-se uma parte de Seu
ministério apenas para dar lugar a outra. Havia ainda uma "porta aberta"
para o santuário celestial, onde Cristo estava a ministrar pelo pecador.
“Via-se agora a aplicação das palavras de Cristo no Apocalipse,
dirigidas à igreja, nesse mesmo tempo...” – GC., 429, 430.
“... e que a aceitação da verdade concernente ao santuário celeste
envolvia o reconhecimento dos requisitos da lei de Deus, e da
obrigatoriedade do sábado do quarto mandamento. Aí estava o segredo da
oposição atroz e decidida à exposição harmoniosa das Escrituras, que
revelavam o ministério de Cristo no santuário celestial. Os homens
procuravam fechar a porta que Deus havia aberto, e abrir a que Ele fechara.
Mas "O que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre", tinha
declarado: "Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode
fechar." Apoc. 3:7 e 8. Cristo abrira a porta, ou o ministério, do lugar
santíssimo; resplandecia a luz por aquela porta aberta do santuário celestial,
e demonstrou-se estar o quarto mandamento incluído na lei que ali se acha
encerrada; o que Deus estabeleceu ninguém pode derribar” – GC., 435.
“Vi que a presente prova do sábado não poderia vir até que a mediação
de Jesus no lugar santo terminasse e Ele passasse para dentro do segundo
véu; portanto os cristãos que dormiram antes que a porta fosse aberta no
santíssimo, quando terminou o clamor da meia-noite no sétimo mês, em
1844, e que não haviam guardado o verdadeiro sábado, agora repousam em
esperança, pois não tiveram a luz e o teste sobre o sábado que nós agora
temos, uma vez que a porta foi aberta. Eu vi que Satanás estava tentando
alguns do povo de Deus neste ponto. Sendo que grande número de bons
Apocalipse – Esboços de Estudos 82
cristãos adormeceram nos triunfos da fé e não guardaram o verdadeiro
sábado, eles estavam em dúvida quanto a ser isto um teste para nós agora.
Os inimigos da verdade presente têm estado procurando abrir a porta
do lugar santo, a qual Jesus fechou, e a fechar a porta do lugar santíssimo,
que Ele abriu em 1844.” – GC., 42, 43.

b. A porta de acesso ao Pai


“Nosso Redentor abriu o caminho, de maneira que o mais pecador,
necessitado, opresso e desprezado pode achar acesso ao Pai. Todos
podem ter um lar nas mansões que Jesus foi preparar. ‘Isto diz o que é
santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre e ninguém
fecha; e fecha e ninguém abre; ... eis que diante de ti tenho posto uma porta
aberta, e ninguém a pode fechar’. Apoc. 3:7 e 8.” – GC., 113.
“As orações simples formuladas pelo Espírito Santo ascenderão
através dos portais entreabertos, a porta aberta da qual Cristo declarou, Eu
abri, e homem algum a pode fechar. Estas orações, misturadas com o
incenso da perfeição de Cristo, ascenderão como fragrância ao Pai, e as
respostas virão.” – 8 T., 467.

c. A porta para a luz e para a verdade


“A tesouraria das jóias da verdade está aberta a todos. ‘Eis que diante
de ti pus uma porta aberta’, declara o Senhor, ‘e ninguém a pode fechar.’
Apoc. 3:8. Espada alguma guarda a entrada desta porta.” – PJ., 117.
“Ninguém deve pretender ter toda a luz que há para os filhos de Deus.
O Senhor não tolerará isso. Ele disse: ‘Eis que diante de ti pus uma porta
aberta, e ninguém a pode fechar.’ Apoc. 3:8. Mesmo que todos os nossos
dirigentes recusem a luz e a verdade, essa porta ainda continuará aberta. O
Senhor suscitará homens que darão ao povo a mensagem para este tempo.”
– TM., 107.
“Jesus diz: "Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a
pode fechar." Apoc. 3:8. Dessa porta brilha uma luz e, se quisermos,
teremos o privilégio de recebê-la. Dirijamos o nosso olhar para essa porta
aberta, e busquemos receber tudo quanto Cristo está disposto a conceder-
nos.” – TM., 381.
Apocalipse – Esboços de Estudos 83
d. A porta da oportunidade missionária: II Cor. 2:12; I Cor. 16:9;
Atos 14:27.
O final do 18º século devia testemunhar a inauguração de um dos
mais poderosos movimentos que o mundo já viu, o esforço dos
poderes da cristandade em enviar mensageiros para a
evangelização do mundo e para dar à Palavra de Deus a todos os
povos que se acham em escuridão. Foi este um sermão pregado
por Guilherme Carey em Nottingham, na Inglaterra, em 31 de
maio de 1792, que impeliu a centelha cujo destino era incentivar
os corações dos cristãos em todas as igrejas e países.
“Julgado segundo os seus resultados momentosos e seu vasto
alcance, este sermão deve ser considerado como um dos principais da
história cristã, secundado apenas pelo sermão da montanha. Tendo Isaías
54:2,3 como texto, ele prosseguiu em desdobrar as duas subdivisões
incomparáveis e imortais, ‘esperai grandes coisas de Deus’ e
eminentemente como só Carey, do princípio ao fim – unindo obras
incansáveis à uma fé de aço, ‘empreendei grandes coisas para Deus’. Nesta
hora jamais esquecida, os desejos de anos encontraram sua primeira
completa expressão. ...
“Em janeiro de 1797, podia-se afirmar a respeito dos resultados amplos
e distantes do fervor religioso: ‘Cristãos de todos os cantos do país estão se
reunindo de maneira regular e derramando as suas almas pelas bênçãos de
Deus no mundo’. E ainda: ‘Os esforços de tanto êxito feitos para introduzir o
Evangelho nos lares do Sul tiveram a mais poderosa influência para unir os
devotos servos de Cristo de todas as denominações nos laços do amor
fraternal.” – Delavan L. Leonard, A Hundred Years of Missions, 75, 89.
“Os cristãos começaram a ver e sentir que o Evangelho é mais do que
ortodoxia, e que a viva agressividade é uma das suas feições fundamentais.
A era de reavivamentos, de missões, aos quais se seguiram esforços unidos
para a conversão geral da humanidade, tais como não houve desde os
primeiros tempos. ... Havia grandes reavivamentos de vida e fraternidade
entre os cristãos. Tudo isto vemos descrito na Sexta Epístola, e verificamos
na história dos últimos cem anos.” – J.A. Seiss, The Apocalypse, 197, 198.

4. Elogio e Recompensa: Apoc. 3:8-10


Apocalipse – Esboços de Estudos 84
a. Suas obras
Em 1784 havia somente vinte postos missionários protestantes
no mundo, a metade dos quais nas mãos dos moravianos. A
igreja cristã simplesmente não se interessava em missões.
Quando Guilherme Carey numa convenção de ministros em
1786 apresentou a questão da obrigatoriedade dos ministros
em levar a mensagem de Cristo a todas as nações, ele foi
reprovado e pediram-lhe que se apresentasse. Um breve
resumo das atividades que irromperam das forças da
cristandade em seguida ao momentoso sermão de Carey de
1792, ajuda a dar-nos algumas idéias da onda da atividade nos
hesitantes anos que cobrem o período de Filadélfia.

1792 Panfleto de Carey sobre as obrigações dos cristãos


quanto às missões.
1792 Organização da Sociedade Missionária Batista.
1793 Guilherme Carey navega para a Índia.
1793 Fundação da Sociedade Escocesa de Colportagem e
tratados.
1794 Primeiros número da “The Evangelical Magazine”, uma
publicação missionária.
1795 Organização da Sociedade Missionária de Londres.
1796 Estabelecimento da Sociedade Missionária de Nova York
1796 Viagem do “Duff”, um navio missionário à vela com 29
missionários para os Mares do Sul.
1797 Organização da Sociedade Missionária dos Países Baixos
1798 Viagem do “Duff” com 46 missionários
1799 Fundação da Sociedade Missionária da Igreja
1799 Estabelecimento da Sociedade Inglesa de Tratados
Religiosos
1800 Estabelecimento da Escola Missionária Janique em
Berlim
Apocalipse – Esboços de Estudos 85
1802 Fundação da Sociedade Batista em Massachusetts
1804 Organização da Sociedade Bíblica Britânica e
Estrangeira
1806 O ‘Grupo do Monte de Feno’ inicia suas atividades no
‘Williams College’.
1807 Robert Morrison embarca para a China
1810 Organização da Comissão Americana de Comissários
para as Missões Estrangeiras
1812 Henry Martyn embarca para a Pérsia e Arábia
1812 Adoniran Judson inicia o trabalho em Burma
1814 Organização na América da União Missionária Batista
1815 Fundação do Instituto Missionário em Basel
1816 John Williams navega para as Ilhas Sociedade
1816 Estabelecimento da Sociedade Bíblica Americana
1816 Estabelecimento da Sociedade Wesleiana
1817 Robert Moffat embarca para a África
1818 Fundação da Sociedade Britânica de Marinheiros
Estrangeiros
1820 Hiram Bingham embarca para Havaí
1824 Estabelecimento da Sociedade Missionária de Berlim
1825 Fundação da Sociedade Americana de Folhetos
1828 Organização da Sociedade Americana dos Marinheiros
1829 Alexandre Duff embarca para a Índia
1834 Primeira sociedade missionária de estrangeiros,
feminina, formada em Londres
1836 Marcos Whitman parte como missionário aos índios de
Oregon
1840 Davi Livingstone inicia o seu trabalho na África
1844 João Ludgig Krapf parte a África Oriental

b. Sua ‘pouca força’ e ainda a sua fidelidade a Deus: Apoc. 3:8


Apocalipse – Esboços de Estudos 86
Tradução de Knox: “Eu sei que pequena é a tua força, e de
como ainda tens sido fiel à Minha mensagem, e não negaste o
Meu nome.”
Twentieth Century New Testament: “Eu sei que, embora a
força que tens seja pequena, conservas em mente o meu
ensino, e não negaste a Minha causa.”
Tradução Americana: “Eu sei que tens pouca força, mas tens
obedecido a Minha mensagem e não negaste o Meu nome.”
O período de Filadélfia não foi somente um tempo de
notável atividade na obra das missões cristãs e na distribuição
da Bíblia, mas foi também um de grande interesse no
cumprimento da profecia bíblica e de espera pelo breve
advento de Cristo. O cumprimento dos sinais dados por Jesus,
o escurecimento do sol em 19/5/1780, e a queda das estrelas
em 13/11/1833 serviram para patentear na mente de muitos a
proximidade do fim. Em partes longínquas e espalhadas do
mundo, homens começaram a examinar a Palavra de Deus e,
independentemente uns dos outros, chegaram à conclusão de
que o fim estava realmente perto.

1800 George Richards distribui as Preleções de Bampton, ‘A


Defesa e Ilustração da Origem Divina da Profecia’.
1806 Publicação das Dissertações de Faber sobre as Profecias
1812 Publicação de Lacunza, A Segunda Vinda do Messias em
Glória e Majestade
1813 Publicação de Cunningham, Dissertação Sobre os Selos
e Trombetas
1814 Publicação de Hatley Frere, União Conjunta das
Profecias de Cristo
1821 A doutrina da Vinda de Cristo é ensinada por um
sacerdote na Tartária.
Apocalipse – Esboços de Estudos 87
1821 José Wolf inicia em nações ao redor do mundo a
proclamação da breve volta de Jesus.
1823 Publicação de Edward Irving de O Juízo Vindouro
1824 Publicação de Leonard Heinrich Keller de O Fim Próximo
1826 Iniciaram-se reuniões anuais no ‘Albury Park, Surrey’
daqueles que estavam interessados no breve advento de
Cristo.
1826 João George Lutz prega na Bavária sobre a Vinda de
Cristo.
1828 Publicação de Alexandre Keith de Evidências da
Verdade da Religião Cristã, Derivadas do Cumprimento
Literal da Profecia
1829 Publicação de Archibald Mason de Dois Ensaios Sobre
os Números Proféticos dos 2.300 Dias de Daniel e o
Dever dos Cristãos de Investigar a Libertação da Igreja
1829 Início de uma publicação profética trimestral, Vigia
Matinal
1830 O ministro de maior capacidade da Holanda, Sr.
Hentzepeter publicou um panfleto sobre o fim do mundo
1831 W.E. Davis de Carolina do Sul começou a proclamar o
segundo advento.
1831 Guilherme Miller começa a pregar.
1836 Publicação das preleções de Guilherme Miller, em forma
de livro
1840 Publicação de Sinais dos Tempos
1840 Primeira conferência geral dos crentes adventistas de
Boston
1842 Publicação de Josué Himes de O Clamor da Meia-Noite
1843 Pregação pela crianças da Grécia sobre a breve vinda de
Cristo

c. A sinagoga de Satanás reconheceria que Deus os ama. Ap. 3:9.


Apocalipse – Esboços de Estudos 88
Tradução de Moffat: “Vede, farei com que aqueles que
pertencem àquela sinagoga de Satanás, que se dizem judeus
(nem judeus são eles, mas mentirosos) – vede, os farei
reconhecer que eu te amei.”
“Logo ouvimos a voz de Deus semelhante a muitas águas, a qual nos
anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número de
144.000, reconheceram e entenderam a voz, ao passo que os ímpios
julgaram fosse um trovão ou terremoto. Ao declarar Deus o tempo, verteu
sobre nós o Espírito Santo, e nosso rosto brilhou com esplendor da glória de
Deus como aconteceu com Moisés, na descida do Monte Sinai.
“...Por causa de nosso estado feliz e santo, os ímpios enraiveceram-se
e arremeteram violentamente para lançar mão de nós, a fim de lançar-nos à
prisão, quando estendemos a mão em nome do Senhor e eles caíram
indefesos ao chão. Foi então que a sinagoga de Satanás conheceu que
Deus nos havia amado a nós...” – VE., 58.
“O senhor acha que aqueles que adoram prostrados aos pés dos
santos (Apoc. 3:9), serão salvos no final. Nisto tenho que discordar do
senhor, pois Deus mostrou-me que esta classe é de adventistas nominais
que já caíram, já crucificaram de novo o Filho de Deus, e O expuseram ao
vitupério público. E na hora da tentação que está para vir, para expor o
verdadeiro caráter de cada um, eles conhecerão que estão perdidos para
todo o sempre; e oprimidos, angustiados de espírito, eles cairão aos pés dos
santos.” – E.G. White, A Word to the ‘Little Flock’, 12.

d. Serão guardados da hora da tentação – Apoc. 3:10; Mat. 3:2-3;


Sal. 91:14; 5 T., 297.
Twentieth Century New Testament: “Tu guardas em mente os
Meus ensinos com paciência, e por isso guardar-te-ei em
mente na hora de tribulação que vem sobre todo o mundo, a
hora em que todos os que vivem na terra serão provados.”
Tradução de Moffat: “Por teres guardado o Meu chamado com
perseverante paciência, guardar-te-ei salvo através da hora de
tribulação que virá sobre o mundo para provar os habitantes da
terra.”
Apocalipse – Esboços de Estudos 89
“Está iminente diante de nós a "hora da tentação que há de vir sobre
todo o mundo, para tentar os que habitam na Terra". Apoc. 3:10. Todos
aqueles cuja fé não estiver firmemente estabelecida na Palavra de Deus,
serão enganados e vencidos. ... Os que sinceramente buscam o
conhecimento da verdade, e se esforçam em purificar a alma pela
obediência, fazendo assim o que podem a fim de preparar-se para o conflito,
encontrarão refúgio seguro no Deus da verdade. "Como guardaste a palavra
da Minha paciência, também Eu te guardarei" (Apoc. 3:10), é a promessa do
Salvador. Mais fácil seria enviar Ele todos os anjos do Céu para protegerem
Seu povo, do que deixar a alma que nEle confia ser vencida por Satanás” –
GC., 560.
“Embora o povo de Deus esteja rodeado de inimigos que se esforçam
por destruí-lo, a angústia que sofrem não é, todavia, o medo da perseguição
por causa da verdade; receiam não se terem arrependido de todo pecado, e
que, devido a alguma falta, não se cumpra a promessa do Salvador: ‘Eu te
guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo.’ Apoc.
3:10.” – GC., 619.

5. Conselho a Filadélfia – Apoc. 3:11; Heb. 10:35-37


“O trono e a coroa são penhores de uma condição atingida; são os
testemunhos da vitória sobre o próprio eu por meio de nosso Senhor Jesus
Cristo.” – DTN., 619.

6. A Recompensa ao Vencedor – Apoc. 3:12


a. Ser um pilar no templo de Deus: Gál. 2:9; Ef. 4:14; Heb. 10:23
“Na perda de Éfeso, os cristãos lamentaram a queda do primeiro
anjo, a extinção do primeiro castiçal das Revelações; a desolação é
completa; igualmente o templo de Diana ou igreja de Maria passará
despercebida ao exame do viajante curioso. Os três imponentes teatros
de Laodicéia, e o circo, são agora povoados de leões e raposas; Sardes
está reduzida a um vilarejo miserável; em Pérgamo e Tiatira o deus de
Maomé, sem rival ou filho, é invocado nas mesquitas, e a vasta
população de Esmirna é sustentada pelo comércio estrangeiro de francos
e armênios. Somente Filadélfia foi salva pela profecia, ou pela coragem.
Distante do mar, esquecida dos imperadores, circunscrita por todos pelos
Apocalipse – Esboços de Estudos 90
turcos, os seus valentes habitantes defenderam a sua liberdade e a sua
religião por meio de oitenta anos; embora capitulassem por fim, diante
do altivos otomanos. Mas, por entre as colônias gregas e as igrejas da
Ásia, Filadélfia ainda permanece; uma coluna numa cena de ruínas, um
exemplo admirável de que os caminhos de honra e da segurança podem
ser os mesmos muitas vezes.” – Edward Gibbon. The History of the
Decline and Fall of the Roman Empire, vol. VI, cap. LXIV, pg. 229.

b. Um novo nome
(1) O nome de Deus – Apoc. 14:1; 22:4; I João 3:1, 2
(2) O nome da cidade de Deus – Apoc. 21:2; Isa. 54:5; 4:2,3;
Heb. 12:22, 23
“As imaculadas vestes da justiça de Cristo são colocadas sobre os
provados, tentados mais fiéis filhos de Deus. Os desprezados
remanescentes são vestidos de vestes gloriosas, que nunca mais serão
manchadas pelas corrupções do mundo. Seu nomes são retidos no livro da
vida do Cordeiro, registrados entre ao fiéis de todos os séculos...
“Estes são os que se acharão sobre o monte Sião com o Cordeiro,
tendo escrito na fronte o nome do Pai. ...
“Naquele dia o Renovo do Senhor será cheio de beleza e de glória, e o
fruto da terra excelente e formoso para os que escaparem de Israel. E será
que aquele que ficar em Sião e o que permanecer em Jerusalém será
chamado santo; todo aquele que estiver inscrito entre os vivos em
Jerusalém.” – 2 TS., 178, 179

F. A Sétima Carta – Apoc. 3:14-22

1. Laodicéia – A Igreja do Fim, Rica e Satisfeita

a. Significação
A palavra grega Laodicéia é formada de duas palavras
gregas: laos – povo, e dikaios – justo, direito, legal. A forma
verbal desta última raiz significaria ‘assentar o direito’,
‘achar reto’, ‘julgar’, ‘declarar justo ou reto’. A palavra
Apocalipse – Esboços de Estudos 91
Laodicéia desta forma significa algo semelhante a ‘povo
justo’, ou ‘julgado’ ou ‘povo justificado’.

b. Localização
No fértil e pitoresco vale do Licos, da antiga Frígia.
Cem milhas a leste de Éfeso, cinqüenta milhas a sudoeste de
Filadélfia.
Numa importante bifurcação de estrada, uma rumo leste a
Éfeso, e a outra a noroeste para Filadélfia, Sardes, Tiatira e
Pérgamo.
A estrada grande vinda do ocidente entre Laodicéia pelos
‘portões de Éfeso’ e sai no lado oriental pelos ‘portões da Síria’ .
Laodicéia foi considerada como um guarda da porta, e tornou-
se sítio de uma resistente fortaleza.
O seu grande fraco era depender da água fornecida por um
aqueduto vinda de um local a seis milhas ao sul.
Colossos e Hierápolis eram cidades vizinhas.
c. Características
Grande centro manufatureiro, comercial e financeiro.
Suas atividades bancárias abrangiam grande parte do
Oriente. Muitos dos que habitavam eram bem ricos,
independentes e orgulhosos.
Hiero deixou a fortuna de dois mil talentos para a cidade.
Transformavam uma lã brilhante e delicada, de cor escura,
produzida no vale, em vestes pretas sem costura, e em tapetes
que eram vendidos para longe.
Possuíam notáveis fontes térmicas e banhos de lodo.
As águas minerais possuíam propriedades medicinais que
atraíam milhares de doentes e esta estação de águas da moda.
Estas águas, próprias para banho, eram imprestáveis como
bebida.
Apocalipse – Esboços de Estudos 92
Fontes térmicas em Hierápolis precipitavam-se por um
despenhadeiro no outro lado de Laodicéia e a água tornava-se
morna no caminho.
A localidade estava sujeita a muitos terremotos.
“Não há cidade cujo espírito e natureza seja mais difícil de descrever
do que Laodicéia. Não há extremos, e dificilmente fatos bem marcantes.
Mas é exatamente neste equilíbrio que se encontra seu caráter peculiar.
Foram estas as qualidades que contribuíram essencialmente para fazer dela
um próspera cidade comercial, a cidade das finanças e dos banqueiros, que
se adaptava às necessidades e aos desejos dos outros, sempre flexível e
acomodadora, cheia de espírito de compromisso.” – W.L. Ramsay, The
Letters to the Seven Churches of Asia, 422, 423.

d. História
Conhecida nos seis primeiros dias como Dióapolis e Roas.
Reconstruída por Antíoco II (261-246 AC.) e chamada Laodicéia
em homenagem à sua esposa.
Um grande número de judeus foi fixado ali por Antíoco III (233-
187 AC).
Em 190 AC. caiu nas mãos dos romanos que a entregaram a
Eumenes, rei de Pérgamo.
Em 133 AC. Anexada a Roma.
Nesta época a cidade floresce.
Cícero fazia-lhe a corte e escreveu muitas de suas cartas em
Laodicéia.
Em 60 AC. Foi destruída por um terremoto, entretanto, a cidade
era tão rica que os seus habitantes a reconstruíram às suas
próprias custas sem o costumeiro subsídio imperial.
Em 1.071 foi tomada pelos Seldjúcidas.
Em 1.119 foi recuperada por cristãos sob João Cmneno.
Caiu outra vez nas mãos dos turcos.
A cidade acabou em ruínas e se encontra hoje sem habitantes
algum.
Apocalipse – Esboços de Estudos 93
Ruínas de três grandes teatros, o aqueduto e o curso de seu povo
ainda visível.

e. Religião
O deus da Frígia “Men Karou” era deus original da região. Um
mercado era mantido sob a sua proteção que atraía muita gente
para fins comerciais.
A escola de medicina de Laodicéia era dirigida em conexão com
o templo do deus.
Uma forma helenizada do velho deus nativo era adorado ali como
Zeus.
Nos tempos de Roma, Laodicéia tornou-se um centro sa religião
imperial.
Recebeu a reitoria do templo sob Comodo (180-192 AD.)
Encontram-se muitas moedas e alianças, mostrando relações
religiosas com a maior parte das cidades vizinhas.

f. Cristianismo
A Igreja de Laodicéia foi provavelmente fundada por
companheiros de Paulo, enquanto o apóstolo trabalhava em
Éfeso.
Paulo em sua carta à vizinha Colossos expressa grande interesse
e referência à igreja de Laodicéia e também Hierápolis. (Col.
2:1; 4:13, 15).
Uma carta foi enviada por Paulo a Laodicéia. (Col. 4:16)
Paulo pediu que sua carta aos Colossenses fosse lida em
Laodicéia (Col. 4:16).
A primitiva igreja de Laodicéia gozava proeminência e
importância.
Sagaris, seu bispo, foi martirizado em 166 AD.
Apocalipse – Esboços de Estudos 94
Numerosos concílios da igreja foram ali realizados, entre eles o
importante concílio de 364 AD. No qual havia trinta e dois
bispos presentes.
A igreja desapareceu completamente através do tempo.

2. O Autor da Carta de Laodicéia – Apoc. 3:14


a. O Amém – II Cor. 1:20
“Amém” é uma palavra hebraica significando ‘firme’, ‘fiel’,
‘verdadeiro’. É usada como um particípio de afirmação,
significando ‘verdadeiramente’, ‘de uma verdade’, ‘assim
seja’. Esta é uma única vez que aparece na Bíblia como um
nome próprio. Usualmente aparece após uma afirmação ou
uma oração, como uma espécie de confirmação, ‘assim seja’,
ou ‘assim na verdade’. Aplicado aqui como um título de Jesus,
deve ser usado num sentido de perfeição ou conclusão,
‘Aquele que é verdadeiro’. A mensagem de Laodicéia é a
última mensagem de Deus, a última mensagem de Jesus à
última igreja e é a Ele que se dá aqui o apropriado título
“Amém”.

b. A testemunha fiel e verdadeira – Apoc. 19:11; 22:6; João 3:11.

c. O princípio da criação de Deus.


The Twentieth Century New Testament: “Aquele por meio de
quem Deus começou a criar.”
Tradução de Knox: “A fonte da qual se iniciou a criação de
Deus.”
Tradução Americana: “A origem da criação de Deus.”

3. Aqueles aos quais se destina a mensagem de Laodicéia.


“O chamado ao banquete do evangelho deve ser dado primeiramente
nos caminhos. Deve ser dado àqueles que pretendem estar nos caminhos
Apocalipse – Esboços de Estudos 95
da experiência cristã, - aos membros das diferentes igrejas. ‘Quem tem
ouvidos, ouça o que o espírito diz às Igrejas.’ Apoc. 2:7. Nestas igrejas há
adoradores falsos...
“A advertência destinada à última igreja deve ser proclamado a todos
os que pretendem ser cristãos. A mensagem de Laodicéia, semelhante a
uma espada afiada de dois gumes, deve ir a toda as igrejas.” – 6 T., 76, 77.
“Foi-me mostrado que o testemunho dado aos laodicenses se aplica ao
povo de Deus da atualidade.” – 1 T., 186 (Escrito em 1856).
“Se já houve algum povo que necessitasse de atender ao conselho da
Testemunha Fiel e Verdadeira à Igreja de Laodicéia para que se arrependa
diante de Deus e seja zeloso, este povo é o que tem, é que não tem vivido
segundo os seus altos privilégios e responsabilidade.” – E.G.W., R & H., 4/
6/ 1889.

“Pode algum homem examinar minuciosamente a promessa igreja dos


nossos dias e dizer que são chegamos ao tempo de Laodicéia? Não é a voz
deste cristianismo nosso diz: ‘Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho
falta’? E não é igualmente fato que este mesmo cristianismo nosso é um
‘desgraçado, e miserável, e pobre, e cego e nu’? Encontraria o ‘Mene, mene,
tequel, e parsim’ do palácio de Belsazar melhor aplicação aos pagãos da
antiguidade do que esta moderna babilônia cristã.” – J. A Seiss, The
Apocalypse, vol. I, 200, 201.

4. A fraqueza de Laodicéia

a. Nem fria nem quente – Apoc. 3:15, 16.


Twentieth Century New Testament: “Eu conheço a tua vida;
Eu sei que não és nem fria nem quente. Desejaria que fosses
antes fria ou quente! Mas como, por causa da tua mornidão,
nem és quente nem és fria, estou a cuspir-te de minha boca.”

(1) Uma igreja com pretensão e forma mas sem zelo e fervor.
“A mensagem laodiceana aplica-se ao povo de Deus que professa crer
na verdade presente. A maior parte, são professos mornos, tendo o nome
mas faltando-lhes o zelo... Professam amar a verdade, todavia são
Apocalipse – Esboços de Estudos 96
deficientes no fervor e no devotamento cristãos. Não ousam desistir
inteiramente e correr o risco dos incrédulos; não se acham, entretanto,
dispostos a morrer para o próprio eu e seguir exatamente os princípios de
sua fé...
“Nem são desinteressados nem egoisticamnete obstinados. Não se
empenham inteiramente e de coração na obra de Deus, identificando-se com
seus interesses; mas se mantêm afastados e estão prontos a deixar seus
postos quando os interesses mundanos pessoais o exijam. Careçam da obra
interior da graça no coração” – 1 TS., pp. 476, 477.

“A igreja em seu estado de mornidão está dividida entre Cristo e o


mundo. Ela é religiosa demais para separar-se inteiramente do nome de
Jesus, e é mundana demais para tomar uma posição firma e unida a Ele. Há
muita pretensão, mas pouco cristianismo genuíno. As obras são abundantes,
mas a fé é escassa; as profissões abundam, mas não há senão muito pouco
de vida espiritual para corresponder. Prazeres mundanos e vidas levianas
acham-se intimamente associadas com a Ceia do Senhor e a assim
chamada benevolência cristã” – Taylor G. Bunch, The Seven Epistles of
Christ, 222.

(2) A ofensa da condição de mornidão da igreja.


“Para o Senhor seria muito mais agradável se estes professos
religiosos em mornidão nunca usassem o Seu nome. Eles são um peso
contínuo para aqueles que seriam fiéis seguidores de Jesus. Eles são uma
pedra de tropeço para os descrentes, os anjos maus exultam a seu respeito
e escarnecem dos anjos de Deus por causa de suas vidas desgraçadas. Isto
é uma maldição para a causa, tanto no lar como fora. Eles se aproximam de
Deus com os seus lábios enquanto que o coração está longe dEle” – 1 T., p.
188.
“Se fosses frio, então haveria alguma esperança de te converteres,
mas quando alguém se cinge de justiça própria em lugar da justiça de Cristo,
o engano é tão difícil de ser visto, e a justiça própria tão dura de ser
abandonada, que o caso é o mais difícil de se decidir. Um pecador sem
Deus, incoverso, está em mais favorável condição do que um tal” 2 T., 176.

“O frio que o Mestre prefere em lugar da mornidão é como o de um


pagão não regenerado que nunca sentiu o toque de uma vida espiritual. Isto
Apocalipse – Esboços de Estudos 97
não significa negativamente frio, mas gelado, sem jamais ter sido
esquentado ou misturado com o quente. Cristo prefere que os laodicenses
sejam antes cristãos ou pagãos do que terem compromissos com ambos”. –
Taylor G. Bunch, The Seven Epistles of Christ, 221.

(3) Rejeição e aceitação: a Sacudidura, tempo de experimentação.


“Perguntei a significação da sacudidura que eu vira, e foi-me mostrada
que era determinada pelo testemunho direto contido no conselho da
Testemunha verdadeira à igreja de Laodicéia... Alguns são suportarão este
testemunho direto. Levantar-se-ão contra ele, e isto é o que determinará a
sacudidura entre o povo de Deus.” VE., 174-175.
“Deus conduz avante Seu povo, passo a passo. Leva-os a diferentes
pontos, destinados a manifestar o que está no coração. Alguns resistem em
um ponto, mas caem no seguinte. A cada ponto mais adiante, o coração é
provado um pouco mais de perto. Se o professo povo de Deus verifica estar
o coração contrário a esta penosa obra, isto os deve convencer de que têm
alguma coisa a fazer a fim de vencer, uma vez que não queiram ser
vomitados da boca do Senhor.
“Disse o anjo: ‘Deus operará mais e mais rigorosamente a fim de
experimentar e provar cada um entre Seu povo.’
“Alguns são prontos em receber um ponto; mas quando Deus os leva a
outro ponto difícil, recuam diante dele e ficam para trás, pois acham que isto
golpeia diretamente algum ídolo acariciado. ... Os indivíduos são
experimentados e provados por um espaço de tempo a ver se sacrificarão
seus ídolos e darão ouvidos ao conselho da Testemunha Verdadeira. Caso
alguém não seja purificado pela obediência à verdade, e vença o egoísmo, o
orgulho e as más paixões, os anjos de Deus têm a recomendação: "Estão
entregues a seus ídolos; deixai-os", e eles passarão adiante à sua obra,
deixando esses com seus pecaminosos traços não subjugados, à direção
dos anjos maus. Os que satisfazem em todos os pontos e resistem a toda
prova, e vencem, seja qual for o preço, atenderam ao conselho da
Testemunha Verdadeira, e receberão a chuva serôdia, estando assim aptos
para a trasladação.” – 1 TS, 64, 65.

(4) A única esperança para os laodicenses.


“A única esperança para os laodiceanos é uma clara visão de sua
condição diante de Deus, o conhecimento da natureza de sua enfermidade.
Apocalipse – Esboços de Estudos 98
Nem são frios nem quentes; ocupam uma posição neutra e, ao mesmo
tempo, lisonjeiam-se de não necessitar de coisa alguma. A testemunha
Verdadeira aborrece essa mornidão”. – 1 TS., 476.

b. Rica e enriquecida de bens. Apoc. 3:17


Tradução de Moffat: “Tu declaras, ‘sou rica, estou prosperando,
não tenho falta de nada!’ – não conhecendo que és uma criatura
miserável, desprezível, pobre, cega e nua.’
Tradução de Knox: “Sou rica, dizes tu, alcancei o que é meu
próprio; nada, agora, me falta. Contudo, se ao menos
reconhecesses isto, que és tu que és miserável! Tu és mendiga,
cega e nua.’

(1) O conceito de satisfação própria de Laodicéia.

Crê ter alcançado exaltada condição espiritual


“O povo de Deus é representado na mensagem aos laodiceanos como
em uma posição de segurança carnal. Estão a gosto, acreditando-se em
exaltada condição de consecuções espirituais” – 1 TS., 327.

(2) Defeitos espirituais deploráveis de Laodicéia

Com falta das graças da paciência, fé, amor e sacrifício


“Estamos como um povo, triunfando na clareza e força da verdade.
Somos plenamente sustidos em nossos pontos de fé por avassaladora
quantidade de claros testemunhos escriturísticos. Carecemos, muito, porém,
da humildade, paciência, fé, amor e abnegação, vigilância e espírito de
sacrifício bíblicos....
“O pecado domina entre o povo de Deus. A positiva mensagem de
repreensão aos laodiceanos não é acatada... Faltam-lhes quase todos os
requisitos necessários ao aperfeiçoamento do caráter cristão” – 1 TS., 328.

Conformidade com o mundo


Apocalipse – Esboços de Estudos 99
“Muitos que professam estar esperando a breve volta de Cristo estão
se conformando com este mundo e procurando mais ansiosamente os
aplausos dos que se acham ao seu redor do que a aprovação de Deus. São
frios e formais, semelhantes às igrejas nominais das quais há pouco tempo
se separaram. As palavras dirigidas à igreja de Laodicéia descrevem
perfeitamente a sua condição atual...
“Muitos destes professos cristãos vestem-se, falam e agem como o
mundo, e a única coisa pela qual podem ser reconhecidos é pela profissão
que fazem. Embora professem estar esperando a Cristo, a sua conversação
não está no céu, mas em coisas terrenas... É evidente que muitos que
trazem o nome de Adventistas estudam mais como enfeitar os seus corpos e
parecer bem aos olhos do mundo, do que o fazem para aprender como
conseguir ser aprovados por Deus, através de Sua palavra”. – PE., pp. 107,
108.

Descanso nas experiências dos anos passados


“Alguns descansam sobre a experiência que tiveram anos atrás; mas
quando todos deverão ter uma experiência diária, não terão nada para
relatar. Eles parecem pensar que professam a verdade os salvará” – 1 T.,
188.

Sentimentos de satisfação com a luz já recebida


“Não devemos, nem por um momento, pensar que não há mais luz
para nos ser comunicada... Não devemos cruzar nossas mãos
complacentemente e dizer, ‘rico sou e estou enriquecido, e de nada tenho
falta’. É um fato termos a verdade, e devemos apegar-nos tenazmente às
posições que não podem se abaladas; Mas não devemos olhar com
suspeitas para qualquer nova luz que Deus nos possa enviar, e dizer: na
verdade, não podemos achar que precisamos de mais luz além da velha
verdade que até aqui recebemos e na qual estamos fundamentados. É por
mantermos esta posição que a declaração da Testemunha Verdadeira se
aplica ao nosso caso nesta repreensão”. – 1 T., pp. 189, 190.

Cobiça, o maior pecado


“O maior pecado que agora existe na igreja é a cobiça. O egoísmo do
professo povo de Deus O faz carregar o sobrecenho”. – 1 T., 194.
Apocalipse – Esboços de Estudos 100
“O espírito mundano, o egoísmo, e a cobiça tem estado a corroer a
espiritualidade e a vida do povo de Deus.
“O perigo do povo de Deus durante alguns anos passados tem sido o
amor do mundo. Disto tem brotado os pecados do egoísmo e da cobiça.
Quanto mais tiram deste mundo, tanto mais aí colocam as suas afeições; e
ainda se esforçam por obter mais...
“Vi que os irmãos que possuem bens tem uma obra que fazer para se
desligarem desses tesouros terrestres, e vencerem seu amor do mundo.
Muitos deles amam este mundo, amam seu tesouro, mas não estão
dispostos a reconhecer isto. Cumpre-lhes ser zelosos e arrependem-se de
sua cobiça egoísta, a fim de que o amor da verdade absorva tudo o mais. Vi
que muitos dos que tem riquezas deixarão de comprar ouro, vestidos
brancos e colírio”. – 1 TS., pp. 40,41.

(3) Os perigos do orgulho e da auto-suficiência.


“Nada é tão ofensivo a Deus nem tão perigoso para a alma humana
como o orgulho e a presunção. De todos os pecados é o que menos
esperança incute, e o mais irremediável”. – PJ., 154.

c. Cega quanto à sua deplorável condição.


“Que maior ilusão pode sobrevir ao espírito humano que a confiança de
se acharem justos, quando estão totalmente errados! A mensagem da
Testemunha Verdadeira encontra o povo de Deus em triste engano, todavia
sinceros em seu engano. Não sabem que sua condição é deplorável aos
olhos de Deus. Ao passo que aqueles a quem se dirige se lisonjeiam de
achar-se em exaltada condição espiritual , a mensagem da testemunha
Verdadeira derriba-lhes a segurança com a assustadora acusação de seu
verdadeiro estado de cegueira, pobreza e miséria espiritual...
“Em minha última visão vi que mesmo esta decidida mensagem da
testemunha Verdearia não cumpriu o desígnio de Deus. O povo continua a
modorrar em seus pecados. Continuam a se dizer ricos, e que não
necessitam de nada. Muitos indagam: Por que são feitas tantas
reprovações? Por que nos acusam continuamente os Testemunhos de
desvios da fé e de ofensivos pecados ? Nós amamos a verdade; estamos
prosperando; não temos necessidade desses testemunhos de advertência e
reprovação”. – 1 TS., pp. 327-329.
Apocalipse – Esboços de Estudos 101
“A inteligência e as riquezas da terra eram impotentes para remover os
defeitos da igreja de Laodicéia, ou remediar-lhe a deplorável condição. Eram
cegos, não obstante achavam que estavam bem. O Espírito de Deus não
lhes iluminava a mente, e não percebiam sua pecaminosidade; não sentiam,
portanto, necessidade de auxílio.
“Estar sem as graças do Espírito de Deus é realmente triste; mais
terrível condição, porém, é estar assim destituído de espiritualidade e de
Cristo, e ainda buscar justificar-nos dizendo aos que se sobressaltam por
nós que não necessitamos de seus temores nem piedade. Temível é o poder
da ilusão própria no espírito humano! Que cegueira! Tomar a luz por trevas e
as trevas por luz!” – 1 TS., 477.
“Não há mais forte ilusão a enganar a mente humana do que a que
faz crer que são justas, e que Deus aceita suas obras quando estão
pecando contra Ele. Tomam a forma de piedade pelo Espírito e poder da
mesma. Julgam-se ricos, e que de nada tem falta, quando são pobres,
miseráveis, cegos e nus, carecidos de tudo” – 1 TS., 158.

d. Erroneamente toma atividade por piedade


“É então Laodicéia uma vítima de alucinações espirituais? Pensamos
que não. ... Qual, então, é a razão por que Deus, contemplando a condição
da igreja de Laodicéia, vê uma coisa, enquanto que Laodicéia, considerando
sua própria situação, vê uma condição inteiramente diferente? A razão está
no fato de que Deus e Laodicéia estão olhando na realidade duas coisas
diferentes. Ela inclina-se a olhar as suas realizações, que são bem
consideráveis. Pensa nos seus missionários nos confins da terra. Evoca os
hospitais e dispensários que sua riqueza edificou e que sua generosidade
mantém. Ela contempla as escolas, colégios e faculdades em que se propõe
a guiar sua juventude no caminho do que é direito. Conta suas publicadoras
e editoras, estabelecidas para iluminar o mundo. Lembra-se das imponentes
casas de culto, construídas em muitas cidades de muitos países. Conta o
seu corpo ce membros e examina as suas ofertas. Seus pensamentos
recuam para o princípio humilde e esquadrinham com orgulho inconsciente e
sutil os anos de crescimento, de progresso, de expansão. É um quadro
esplêndido. Laodicéia é feliz, é complacente. Tem uma doutrina infalível,
uma organização competente, uma mensagem triunfante.” – Gwynne
Dalrymple, ‘The Church of Laodicea’, Signs of the Times, 4/11/1933.
Apocalipse – Esboços de Estudos 102
“Na opinião dos rabinos, o mais alto grau da religião mostrava-se por
contínua e ruidosa atividade. Dependiam de alguma prática exterior para
mostrar sua superior piedade. Separavam assim sua alma de Deus,
apoiando-se em presunção. O mesmo perigo existe ainda hoje. À medida
que aumenta a atividade, e os homens são bem-sucedidos em realizar
alguma obra para Deus, há risco de confiar em planos e métodos humanos.
Vem a tendência de orar menos e ter menos fé. Como os discípulos,
arriscamo-nos a perder de vista nossa dependência de Deus, e fazer de
nossa atividade um salvador.” – DTN, 362.

5. O conselho de Deus a Laodicéia


a. Adquirir riquezas verdadeiras de Deus – Apoc. 3:18
Tradução de Knox: “E o Meu conselho para ti é que compres de
Mim o que necessitas; ouro, provado no fogo, para que te
enriqueças, e vestes brancas, para que te vistas e cubras a
vergonha da tua nudez; colírio, também, para os teus olhos, para
lhe restaurares a visão.”
(1) Ouro provado no fogo: Tia. 2:5; Gál. 5:6; TM., 149; 5 T., 168
“O ouro provado no fogo é a fé que opera por amor. Somente isto nos
pode pôr em harmonia com Deus.” – PJ., 158.
“Os laodiceanos vangloriam-se de um profundo conhecimento da
verdade bíblica, uma profunda visão nas Escrituras. Eles não são totalmente
cegos, se assim fosse, o colírio não teria nenhum valor para lhes restaurar a
visão, e capacitá-los a discernir os verdadeiros atributos de Cristo. ... O olho
é a consciência sensível, a luz interior da mente. ... O ‘colírio’, a Palavra de
Deus, que faz doer a consciência ao ser aplicada; pois convence do pecado.
Mas a dor é necessária para que a cura possa vir em seguida.” – Ellen G.
White, R & H, 3/11/1897.
“... O colírio é aquela sabedoria e graça que nos habilitam a distinguir
entre o mal e o bem, é perceber o pecado sob qualquer disfarce.” 1 TS., 476.

6. A mensagem de reprovação de Laodicéia é uma mensagem de


amor – Apoc. 3:19.
Tradução de Weymouth: “A todos quantos prezo, Eu repreendo e
castigo, para assim estar arrependido e zeloso.”
Apocalipse – Esboços de Estudos 103
Tradução de Knox: “São aqueles que Eu amo que repreendo e
castigo; incendeio a tua bondade e arrependimento.”

a. A necessidade de Laodicéia é reconhecer a sua verdadeira


condição e arrepender-se.
“A única esperança para os laodiceanos é uma clara visão de sua
condição diante de Deus, o conhecimento da natureza de sua enfermidade.
... Eram cegos, não obstante achavam que estavam bem. O Espírito de
Deus não lhes iluminava a mente, e não percebiam sua pecaminosidade;
não sentiam, portanto, necessidade de auxílio.” – 1 TS., pp. 476, 477.
“... A mensagem da Testemunha Verdadeira encontra o povo de Deus
em triste engano, todavia sincero nesse engano. Eles não sabem que sua
condição é deplorável à vista de Deus. ...
“... Necessitam de profunda e completa obra de humilhação de si
mesmos diante de Deus, antes de experimentarem sua verdadeira
necessidade de diligente, perseverante esforço para obter as preciosas
graças do Espírito.” – 1 TS., pp. 327, 328.

b. O objetivo da mensagem de Laodicéia: causar arrependimento


O objetivo da mensagem de Laodicéia não é condenar, mas
salvar. É uma mensagem de reprovação, mas o objetivo da
repreensão é trazer a igreja ao lugar em que se arrependa e se
salve.
“Está destinada a despertar o povo de Deus, a descobrir-lhe a sua
apostasia, e levar a zeloso arrependimento, para que possa ser agraciado
com a presença de Jesus, e reprovado para o alto clamor do terceiro anjo.” –
1 T., 186.

c. A repreensão de Laodicéia é fruto do espírito de amor: Heb.


12:5,6; Isa. 26:9.
“A mensagem de Laodicéia apresenta um quadro bem negro da igreja
da atualidade e seria desesperador, desalentador se não fosse o fato de que
a reprovação fosse uma reprovação de amor. A mensagem de Laodicéia é
uma mensagem que provém dAquele que muito ama a humanidade. Nela se
faz uma grande diferença entre ser uma reprovação expressa em ira e amor,
Apocalipse – Esboços de Estudos 104
ter como objetivo ferir e destruir, ou sarar e restaurar. Aqueles que usam a
mensagem de Laodicéia para acusar e desencorajar, estão-lhe fazendo um
uso totalmente errado. Jesus somente reprova e castiga os laodiceanos
porque eles Lhe são muito caros.” – Taylor G. Bunch, The Seven Epistles o
Christ, pp. 242, 243.

d. Os ministros que foram impulsionados pelo espírito de amor


proclamarão esta mensagem.
“Os ministros que pregam a verdade presente não devem negligenciar
a solene mensagem dirigida aos laodiceanos. ...” – 1 TS., 332.
“Esta mensagem deve ser levada pelos servos de Deus à igreja
morna....
“O povo de Deus precisa ver os seus erros e despertar num zeloso
arrependimento. ... A Testemunha Verdadeira precisa viver na igreja.
Somente isto responde à mensagem dos laodiceanos.” – 3 T., pp. 259, 260.

e. As pessoas que são impelidas pelo espírito de amor aceitarão


esta mensagem.
“É fácil aceitar reprovação e até severa disciplina se aquele que as
administra é controlado não pela ira ou inveja mas por um amor que sempre
age em favor dos melhores desejos daquele que é reprovado. A reprovação
de genuíno amor desperta uma resposta de amor no coração daquele que
ofende, pois amor sempre gera amor.” – Taylor G. Bunch, The Seven
Epistles o Christ, p. 243.
“Esta apreensiva mensagem fará sua obra. ... Quando esta mensagem
atinge o coração, ela conduz a uma profunda humilhação diante de Deus.” –
T., 186.

7. Cristo à porta do coração: Apoc. 3:20.


a. O gracioso convite de Cristo
“Oh! quão preciosa esta promessa, ao ser-me mostrada em visão!
"Entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo." Apoc. 3:20. Oh! o
amor, o assombroso amor de Deus! Depois de toda a nossa mornidão e
pecado, Ele diz: "Volta para Mim, e Eu voltarei para ti, e sararei todas as
tuas apostasias." Isto foi repetido pelo anjo várias vezes.” – 1 TS., 42.
Apocalipse – Esboços de Estudos 105
b. Cada advertência, reprovação ou rogo é uma batida na porta.
“Toda advertência, reprovação e súplica, transmitida pela Palavra de
Deus ou por Seus mensageiros, é uma batida na porta do coração. É a voz
de Jesus que solicita entrada.” – DTN., 489, 490.

c. Cristo não forçará entrada.


“Cristo nunca força a Sua companhia junto de ninguém. Interessa-Se
pelos que dEle necessitam. Com prazer penetra no mais modesto lar, e
anima o mais humilde coração. Mas se os homens são demasiado
indiferentes para pensar no Hóspede celestial, ou pedir-Lhe que neles
habite, Ele passa.” – DTN., 800.

d. Os obstáculos devem ser removidos.


“Vi que muitos têm tanto lixo acumulado à porta do coração, que não a
podem abrir. Alguns têm desinteligências a remover entre eles e os irmãos.
Outros têm mau gênio, ambição egoísta para afastar antes de poderem abrir
a porta. Outros rolaram o mundo para a porta do coração, e isso também a
impede de ser aberta. Todo esse entulho deve ser removido, e então
poderão abrir a porta e dar aí as boas-vindas ao Salvador.” – 1 TS., 42.

e. O poder de um coração entregue


“Quando a alma se rende inteiramente a Cristo, novo poder toma posse
do coração. Opera-se uma mudança que o homem não pode absolutamente
operar por si mesmo. É uma obra sobrenatural introduzindo um sobrenatural
elemento na natureza humana. A alma que se rende a Cristo, torna-se Sua
fortaleza, mantida por Ele num revoltoso mundo, e é Seu desígnio que
nenhuma autoridade seja aí conhecida senão a Sua. Uma alma assim
guardada pelos seres celestes, é inexpugnável aos assaltos de Satanás.” –
DTN., 324.

f. A alegria e paz do companheirismo com Cristo – João 14:27;


Isa. 26:3; Mat. 11:28; Rom. 14:17.

8. A promessa ao vencedor: Apoc. 3:21; Ezeq. 21:27; Isa. 9:7; Mat.


25:31; Luc. 1:32;33; Isa. 52:1,2; II Tim. 4:8.
Apocalipse – Esboços de Estudos 106
Tradução de Knox: “Quem ganha a vitória? Eu lhes concederei
partilhar Comigo o Meu trono; também Eu ganhei a vitória e
agora Me assento partilhando o trono de Meu Pai.”
Tradução de Weymouth: “Ao que vencer lhe darei o privilégio de
assentar-se ao Meu lado no Meu trono, como também Eu ganhei
a vitória e Me assentei ao lado de Meu Pai no Seu trono.”
Twentieth Century New Testament: “Assim para aquele que
vencer lhe concederei o direito de assentar-se ao Meu lado no
Meu trono, exatamente como, quando Eu venci, tomei o Meu
assento ao lado de Meu Pai no Seu trono.”

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Apocalipse – Esboços de Estudos 109
OS SELOS E A OBRA DO SELAMENTO

I. TEXTO BÁSICO. Apoc. 4:1 a 8:1

II. TEMA – TERMINAÇÃO DA OBRA DE SALVAÇÃO NO


SANTUÁRIO CELESTIAL, OS JUSTOS TRIUNFANTES, OS
ÍMPIOS PERDIDOS.

DESDOBRAMENTO DAS CENAS:

A. Deus o Pai sobre o Seu trono : Apoc. 4


1. Uma porta aberta para o local do trono no céu: V. 1; Ezeq.
1:1
a. Deus assentado sobre o trono Apoc. 4:2; Dan. 7:9; Isa. 6:1
(1) Semelhante ‘a pedra jaspe e sardônica: Apoc. 4:3; Êx.
8:17, 20. Comp. Isa. 63:2-4; Apoc. 19:12-15.
Revised Standard Version: “Semelhante ao jaspe e
cornalina”
Jaspe – cor vermelha; última pedra no peitoral do sumo
sacerdote
Sardônica – pedra preciosa avermelhada; primeira pedra
no peitoral do sumo sacerdote.

b. Um arco-íris sobre o trono Apoc. 4:5; Ezeq. 1:28


“Como o arco na nuvem é formado pela união da luz do sol e da
chuva, também o arco-íris ao redor do trono representa o poder combinado
da justiça e misericórdia... É a união da justiça e misericórdia que torna a
salvação completa e plena.” – E. G. White, SpTM, n. 1, 44, 45.
“Assim como o arco nas nuvens resulta da união da luz solar e da
chuva, o arco acima do trono de Deus representa a união de Sua
misericórdia e justiça.” – Ed.,115.
Apocalipse – Esboços de Estudos 110
“No Céu, uma semelhança de arco-íris rodeia o trono, e estende-se
como uma abóbada por sobre a cabeça de Cristo. ... Quando o homem pela
sua grande impiedade convida os juízos divinos, o Salvador, intercedendo
junto ao Pai em seu favor, aponta para o arco nas nuvens, para o arco
celeste em redor do trono e acima de Sua cabeça, como sinal da
misericórdia de Deus para com o pecador arrependido.” – PP., 107.

c. Vinte e quatro anciãos Apoc. 4:4, 10, 11

(1) Vinte e quatro ordens de sacerdotes I Crôn. 24:1-18;


Heb. 8:2, 5; 9:23-24.
(2) Redimidos desta terra Apoc. 5:9; Mat. 27:52; Ef. 4:8.
(3) Assentados sobre tronos Apoc. 4:4, 20:4-6; Dan. 7:22; I
Cor. 6:2, 3.
A palavra grega usada neste texto é ‘thronoi’ ou tronos.
American Standard Version: “Ao redor do trono
estavam vinte e quatro tronos, e assentados nos tronos
estavam vinte e quatro anciãos.”
(4) Vestidos brancos - Apoc. 19:8
(5) Coroas de ouro - II Tim. 4:8
(6) Adoravam a Deus - Apoc. 4:10, 11.
(7) Suas funções
“Encontro, então, nestes anciãos entronizados, a manifestação mais
elevada de glória dos santos ressurretos glorificados. Eles estão no céu.
Encontram-se ao redor do trono da divindade. São puros e santos, com
trajes brancos, que são a justiça dos santos. São participantes do domínio
celestial. São reis da glória com coroas de ouro. Estão estabelecidos, e no
lar de suas dignidades exaltadas; não em pé esperando como servos, mas
assentados como conselheiros reais do Todo-Poderoso. São assistentes do
Grande Juiz de vivos e mortos, e participantes no julgamento do mundo por
seus pecados.” – J. A. Seiss, The Apocalypse, vol. I, 253.

d. Relâmpagos, trovões e vozes Apoc 4:5; Êx. 19:16; Apoc.


11:19; 16:17-19; I Sam. 22:14,15.
Apocalipse – Esboços de Estudos 111
“...Os terrores do Sinai deviam representar ao povo as cenas do juízo.
O som de uma trombeta convocou Israel a encontrar-se com Deus. A voz do
Arcanjo e a trombeta de Deus convocarão, da Terra toda, tanto os vivos
como os mortos, à presença de seu Juiz. O Pai e o Filho, acompanhados por
uma multidão de anjos, estavam presentes no monte. No grande dia do
juízo, Cristo virá "na glória de Seu Pai, com os Seus anjos". Mat. 16:27. Ele
Se assentará então no trono de Sua glória, e diante dEle reunir-se-ão todas
as nações.” – PP., 339.

e. Sete lâmpadas de fogo - Apoc. 4:5; 1:4; 5:6; Zac. 4:10;


Prov. 15:3; Heb. 4:13
“Sendo em visão concedida a João uma vista do templo de Deus no
Céu, contemplou ele ali "sete lâmpadas de fogo" (Apoc. 4:5) que ardiam
diante do trono. Viu um anjo, "tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado
muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar
de ouro, que está diante do trono". Apoc. 8:3. Com isto permitiu-se ao
profeta ver o primeiro compartimento do santuário celestial; e viu ali as "sete
lâmpadas de fogo’.” – PP., 356.

f. Mar de vidro - Apoc. 4:6; 15:2; Ezeq. 1:22; 28:14; Êx. 24:10
g. Quatro criaturas viventes - Apoc. 4:6-9
A tradução que aparece na versão inglesa do rei Tiago
‘quatro bestas’ é uma das mais infelizes em toda a Bíblia.
O termo grego ‘zoa’ significa ‘ser vivente’.
Tradução de Knox: “E no centro, onde o trono estava, ao
redor desse trono estavam quatro figuras viventes, que
tinham olhos em todos os lugares para ver para frente e para
trás.”
Revised Standard Version: “E ao redor do trono, de cada
lado do trono, estão quatro criaturas viventes, cheias de
olhos na frente e atrás.”
Tradução de Weymouth: “E ao redor, acima do trono, entre
eles e os anciãos estavam quatro criaturas viventes, cheias
de olhos na frente e atrás.”
Apocalipse – Esboços de Estudos 112
(1) Em número de – quatro
(a) Quatro – universalidade, número que tudo inclui:
Apoc. 7:1; Ezeq. 7:2; Mat. 24:31; Mar. 13:27
(2) Sua localização – nos quatro lados do trono
(3) Sua aparência
(a) Olhos em todos os lugares
(b) Natureza quádrupla
1) Primeiro, semelhante a um leão.
2) Segundo, semelhante a um bezerro.
3) Terceiro, semelhante a um homem.
4) Quarto, semelhante a uma águia.
(c) Seis asas.
(4) Sua adoração de Deus.
(a) Dão glória, honra e ações de graças a Deus.
(5) Sua relação com outros caracteres bíblicos
(a) Serafim
1) Acima de Deus assentado no Seu trono - Isa. 6:1,2
2) Tem seis asas Isa. 6:2
3) Exclamam ‘Santo, Santo, Santo’ - Isa. 6:3
(b) Querubim
1) Em número de quatro - Ezeq. 10:9, 10
2) Em presença do trono - Ezeq. 10:1; I Sam. 4:4
3) Tem quatro asas - Ezeq. 10:5, 12, 21
4) Cheio de olhos - Ezeq. 10:12
5) Tinham quatro rostos Ezeq. 10:14, 21, 22
(c) As criaturas viventes de Ezequiel 1
1) Em número de quatro - Ezeq. 1:5
2) Diante do trono - 1:22, 26-28
3) Tinham quatro asas - 1:6
4) Tinham quatro rostos - 1:6, 10
a) Semelhantes a um homem
b) O lado direito semelhante a um leão
Apocalipse – Esboços de Estudos 113
c) O lado esquerdo semelhante a um boi
d) Semelhante a uma águia.
(d) Os carros de Zacarias
1) Em número de quatro - Zac. 6:1
2) Espíritos dos céus - 6:5
3) Em pé diante de Deus - 6:5
4) Cavalos de quatro cores
a) Vermelho - Zac. 6:2
b) Preto - 6:2
c) Branco - 6:3
d) Grisalho 6:3
5) Os carros de Deus são anjos - Sal. 68:17
“Jesus então usou vestes preciosas. ... Quando ficou completamente
ataviado, achou-Se rodeado pelos anjos, e em um carro chamejante passou
para dentro do segundo véu.” – PE., 251.
(e) O cavaleiro de Zacarias
1) Montado num cavalo vermelho - Zac. 1:8
2) Outros cavaleiros
Tradução de Moffat: “E atrás dele cavaleiros em cavalos
que eram castanhos, pretos, avermelhados e brancos.”

3) Aqueles que o Senhor enviou à terra - Zac. 1:10


(f) As figuras dos estandartes das tribos

Segundo a tradição judaica, as tribos de Israel acampadas no


deserto ao redor do tabernáculo, estavam sob as insígnias de certas tribos
– para o oriente sob o estandarte de Judá, um leão; para o sul, Ruben, um
homem; para o ocidente, Efraim, um boi; para o norte, Dã, uma águia.
O breve quadro que nos é dado em Apocalipse cap. 4, das quatro
criaturas viventes, revela pouco a respeito de sua natureza exata e das
suas responsabilidades. Entretanto, ao ajuntarmos todas as informações
aproveitáveis consegue-se algumas idéias a respeito de suas funções. A
Apocalipse – Esboços de Estudos 114
sua proximidade do trono deve indicar que são personagens de grande
importância. Eles ministram e permanecem bem na presença de Deus.
Estão mais próximos do trono do que os vinte e quatro anciãos. Estão
nos quatro lados do trono. Todas as funções do trono, são também suas
funções. Têm olhos em todos os lugares, de maneira que vêem tudo,
capacitados para registrar e dirigir com perfeita sabedoria e
conhecimento. São eles que regem a adoração diante do trono de Deus,
pois foi, quando levantaram suas vozes em louvor e glória, que os vinte e
quatro anciãos se prostraram em adoração diante do Criador do céu e da
Terra. Possuem um caráter quádruplo em que combinam a sabedoria e a
onisciência de todos os ramos da criação, – a razão, inteligência,
devoção e ardor espiritual do homem, a majestade, coragem e audácia do
leão; a submissão, paciência e força do boi, e a visão, a vista penetrante,
a rapidez de ação e o notável poder da águia.
Estando ligados ao santuário de Deus no céu, as criaturas viventes
devem ter algumas responsabilidades de importância em ligação com os
serviços do santuário e com a obra de Deus em salvar os homens. Seu
serviço, forçosamente, deve ser de natureza diferente ao dos vinte e
quatro anciãos que eram representados no santuário terrestre pelas vinte
quatro ordens de sacerdotes. As criaturas viventes ao redor do trono de
Deus são representadas no santuário terrestre pelos querubins sobre o
propiciatório, representando por sua vez as hostes angélicas.
“Em cada extremidade do propiciatório estava fixo um querubim de
ouro maciço. Suas faces voltavam-se um para o outro, e olhavam
reverentemente para o propiciatório embaixo, e representam todos os anjos
do céu que com interesse e reverência olham a lei de Deus.” – 1 SP., 272.
Enquanto que os anciãos representam os homens diante de Deus, as
criaturas viventes são representantes de Deus ao homem. Enquanto que
os anciãos são conselheiros junto a Deus, as criaturas viventes são
observadores e executores de Deus, dos divinos decretos. Enquanto que
o serviço dos anciãos é junto de Deus no céu, o serviço das criaturas
viventes é tanto no grande santuário do céu como entre os justos e os
Apocalipse – Esboços de Estudos 115
pecadores da terra....” “E, quanto aos anjos, diz: ’O que de seus anjos faz
ventos, e de seus ministros labareda de fogo.’ ” Heb. 1:7. Muito embora
as criaturas viventes possam ser reconhecidas mais propriamente como
acima dos anjos, aqueles que vivem ao lado de Deus e às ordens de
Deus, prontos para serem instantaneamente mandados a qualquer parte
deste mundo ou do grande universo de Deus. Acham-se em todos os
quatro pontos da bússola, comandando silenciosa e invisivelmente todas
as atividades de Deus, dirigindo os negócios da terra de conformidade
com os planos do céu.
Um conhecimento mais completo das atividades destas criaturas
viventes pode ser conseguido através do estudo de um material como
aquele que se tornou de utilidade para o povo de Deus.

(a) Querubim
1) Idêntico às criaturas viventes - Ezeq. 10:15, 20; 1:5, 10
2) Deus habita entre os querubins I Sam. 4:4; II Sam. 6:2; Sal.
99:1
3) Lúcifer foi querubim ungido - Ezeq. 28:14, 16.
4) Gabriel agora ocupa a primitiva posição de Lúcifer:
DTN., 780, 693, 234.
a) Está na presença de Deus - Luc. 1:19
b) Enviado aos servos de Deus - Dan. 8:16; 9:21; Luc. 1:19, 26
c) Enviado para combater os poderes de Satanás: PR., 571, 572
5) Guarda o caminho da árvore da vida - Gên. 3:24
6) A glória de Deus se retira do querubim ao caírem os juízos
finais - Ezeq. 9:3; 10:4.
7) No tempo do juízo brasas de fogo são tomadas dentre os
querubins e espalhadas - Ezeq. 10:2,6,7.
8) O sonido das asas dos querubins como a voz de Deus Ezeq.
10:5.
9) Um forma de mão de homem sob as asas do querubim Ezeq.
10:8.
Apocalipse – Esboços de Estudos 116
10) Quatro rodas, uma com cada querubim Ezeq. 10:9
a) Rodas cor de berilo - Ezeq. 10:9
b) Uma roda no meio de outra roda - Ezeq. 10:10
c) Não se viravam ao andar - Ezeq. 10:11.
d) As rodas são cheias de olhos - Ezeq. 10:12.
e) Uma voz chama as rodas Ezeq. 10:13.
f) As rodas se movem com os querubins - 10:16, 19.
g) O espírito das criaturas viventes está nas rodas: Ezeq. 10:17
11) A glória de Deus levanta-se do limiar da entrada e pára de
novo sobre os querubins - Ezeq. 10:18.
12) Os querubins levantam-se da terra e postam-se à porta do lado
oriental da casa de Deus - Ezeq. 10:19.

(b) As criaturas viventes de Ezequiel


1) Quatro criaturas viventes emergem de uma nuvem, fogo e
vento tempestuoso do norte - Ezeq. 1:4,5
2) A mão de um homem sob suas asas - Ezeq. 1:8.
3) Vão aonde o Espírito vai - Ezeq. 1:12.
4) Não se viram quando andam - Ezeq. 1:17.
5) Semelhantes a brasas chamejantes de fogo; relâmpagos se
desprendem do fogo - Ezeq. 1:13.
6) Vão e voltam como os lampejos do relâmpago - Ezeq. 1:14.
7) Rodas sobre a terra junto às criaturas viventes - Ezeq. 1:15.
a) Rodas iguais ao berilo - Ezeq. 1:16
b) Uma roda dentro de outra roda - 1:16
c) Não se viravam ao andarem - 1:17
d) Cambas tão altas que metem medo - 1:18
e) Cambas cheias de olhos - 1:18
f) As rodas andam junto com as criaturas viventes - 1:19
g) Vão para qualquer parte que o Espírito vai - 1:20,21
h) O Espírito das criaturas viventes está nas rodas - 1:20,21.
8) O ruído das suas asas é audível quando andam - Ezeq. 1:24.
Apocalipse – Esboços de Estudos 117
a) Como o ruído de muitas águas.
b) Como a voz do Todo-Poderoso.
c) Como a voz de um exército
9) A semelhança de um trono acima deles - Ezeq. 1:26.
a) Um assentado sobre o trono - Ezeq. 1:26
(1) Com o aspecto de âmbar ou fogo - Ezeq. 1:27.
b) Um arco como de chuva ao redor do trono - Ezeq. 1:28.

(c) Os carros de Zacarias


1) Quatro carros - Zac. 6:1
2) Cavalos de quatro cores - Zac. 6:2,3
a) Vermelho
b) Preto
c) Branco
d) Moreno ou grisalho
3) São os quatro espíritos do céu - Zac. 6:5
4) Da presença do Senhor vão para toda a terra - Zac. 6:5; comp.
Luc. 1:19.
5) Sua obra está nas várias partes da terra Zac. 6:6-8
Tradução de Moffat: “Eles estavam ansiosos para estar livres e
patrulhar a terra; tanto que ele disse, ‘Sede livres e patrulhai a
terra.’ ”
6) Eles aquietam o Espírito de Deus - Zac. 6:8; comp. Zac. 8:2;
9:3,4,13,14; 12:8,9.
Tradução de Moffat: “Vede, aqueles que vão para a terra do
norte abrandarão a minha ira contra a terra do norte.”
(d) Os cavaleiros montados de Zacarias
1) Cavalos de cores variadas - Zac. 1:8
Tradução de Moffat: “Era noite, e num sonho vi um homem
(montado num cavalo castanho) postado entre as murtas no
vale, e atrás dele cavaleiros em cavalos que eram castanhos,
pretos, morenos e brancos.”
Apocalipse – Esboços de Estudos 118
Tradução da Septuaginta: “Olhei de noite e vi um homem
montado num cavalo vermelho, e postado entre as sombras
das montanhas; e atrás dele estavam cavalos vermelhos, e
cinzentos, e malhados e brancos.”
2) Mensageiro de Deus para andar por todos os lugares da terra
- Zac. 1:10.
Tradução de Moffat: “Estes são os correios que o Eterno
enviou para patrulhar a terra.”
3) Sua missão terminada - Zac. 1:11; comp. vv. 14-16, 21; 2:8.

(e) Agentes celestiais dirigem os negócios humanos


“Nos anais da história humana o crescimento das nações, o
levantamento e queda de impérios aparecem como dependendo da vontade
e façanhas humanas. O desenvolver dos acontecimentos em grande parte
parece, determinar-se por seu poder, ambição ou capricho. Na Palavra de
Deus, porém, afasta-se a cortina, e contemplamos ao fundo, em cima, e em
toda a marcha e contramarcha dos interesses, poderio e paixões humanas,
a força de um Ser Todo-Misericordioso, a executar, silenciosamente,
pacientemente, os conselhos de Sua própria vontade. ...
“Conquanto as nações rejeitassem os princípios de Deus, e em sua
rejeição operassem a sua própria ruína, todavia era manifesto que o
predominante propósito divino estava agindo através de todos os seus
movimentos.
“Esta lição é ensinada por meio de uma maravilhosa representação
simbólica exibida ao profeta Ezequiel. ...Os símbolos que lhe foram
apresentados revelavam, porém, um poder superior ao dos governantes
terrestres...
“Algumas rodas, cruzando-se entre si, eram movidas por quatro
criaturas viventes. ...As rodas eram tão complicadas em seu arranjo que a
primeira vista pareciam estar em confusão: mas moviam-se em perfeita
harmonia. Seres celestiais, sustidos e guiados pela mão que estava sob as
asas dos querubins, impeliam aquelas rodas; acima delas, sobre o trono de
safira, estava o Eterno; e em redor do trono um arco-íris – emblema da
misericórdia divina.
Apocalipse – Esboços de Estudos 119
“Assim como aquela complicação de semelhanças de rodas se achava
sob a direção da mão que havia sob as asas dos querubins, o complicado
jogo dos sucessos humanos acha-se sob a direção divina. Por entre as
contendas e tumultos das nações, Aquele que Se assenta acima dos
querubins ainda dirige os negócios da terra.” – Educ. 173,177,178.

“Nas visões dadas a Isaías, Ezequiel e João, vemos o interesse que o


Céu toma nos acontecimentos da Terra e quão grande é a solicitude de
Deus pelos que Lhe são fiéis. O mundo não está sem um governante. O
programa dos sucessos futuros está nas mãos do Senhor. A Majestade do
Céu tem sob Sua direção o destino das nações e os negócios de Sua igreja.
...
“A incansável vigilância dos mensageiros celestiais, e seu incessante
empenho em prol dos que vivem na Terra, nos revelam como a mão de
Deus está guiando uma roda dentro de outra. ...
“Na visão de Ezequiel, a mão divina aparece debaixo das asas dos
querubins. ...
“Aquilo que a homens finitos parece confuso e complicado, a mão do
Senhor pode manter em perfeita ordem. Tem meios e modos de frustrar as
intenções de homens ímpios, e pode destruir o conselho dos que planejam o
mal contra Seu povo.” – 2 TS., 352, 353.

(f) O derramamento dos juízos diversos


a) Um dos animais dá aos anjos das pragas as taças da ira.
b) Dá brasas de fogo ao anjo do juízo - Ezeq. 10:2, 6, 7.
c) Fogo e taças derramadas sobre a terra - Ezeq. 10:2; Apoc. 8:5;
16:1.
d) Os juízos de Deus sobre o homem - Ezeq. 9:2, 5, 6; Apoc. 8:5;
11:18, 19; 16:18, 19.

h. O serviço de louvor e glória - Apoc. 4:6-11


(1) As criaturas viventes - vv. 8, 9.
(a) Uma glorificação infinda de Deus - PE., 116.
(b) O Deus que eles adoram
1) Santo - CT. 402.
Apocalipse – Esboços de Estudos 120
2) Onipotente
3) Eterno
(2) Os vinte e quatro anciãos - vv. 10, 11.
(a) Prostravam-se diante dEle.
(b) Lançavam suas coroas diante do trono.
(c) Deus é exaltado por sua adoração.
1) Em virtude de Seu poder de criar.
“O dever de adorar a Deus se baseia no fato de que Ele é o Criador, e
que a Ele todos os outros seres devem a existência. E, onde quer que se
apresente, na Bíblia, Seu direito à reverência e adoração, acima dos deuses
dos pagãos, enumeram-se as provas de Seu poder criador. ... E os seres
santos que adoram a Deus nos Céus, declaram porque Lhe é devida sua
homenagem: ‘Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque
Tu criaste todas as coisas.’ Apoc. 4:11.” – GC., pp. 436, 437.
Este oratório da criação é o maior, o hino de maior regozijo de
todos os tempos. Este é o querubim ungido, o regente do coro celeste, o
primeiro a irromper no serviço de louvor. A ele se une o querubim
celestial e por seu turno a eles se unem os vinte e quatro anciãos que,
deslumbrados pela gloriosa cena, lançam suas coroas diante do trono
celeste. Neste hino todo o céu se une num espírito de louvor e ações de
graças. Todos os justos terão parte neste hino, pessoalmente nos dias da
glória por vir, e agora em espírito ao contemplarem tudo o que Deus lhes
reservou. Somente Satanás e aqueles que se juntaram a ele em recusar
reconhecer a glória devida ao Criador de todas as coisas, não se unem no
regozijo deste glorioso cântico.

E. O livro selado com sete selos - Apoc. 5.


1. O livro - Apoc. 5:1.
a. Na mão direita do Pai sobre o trono.
b. Escrito em ambos os lados.
c. Selado com sete selos.
(1) “Um testamento por escrito, selado com os selos de sete
testemunhas, ainda que o herdeiro nele mencionado somente
Apocalipse – Esboços de Estudos 121
se tornasse “honorum possessor”, era guardado conforme
prática pretoriana, confirmado pelo Imperador, e cuja posse,
sendo abundantemente protegida por interditos e outros
meios, era válida para todos os fins.” – R. W. Leagni,
Roman Private Law, 204.
“Um testamento, segundo a forma do Testamento Pretoriano
e conforme a lei romana, trazia os sete selos das sete
testemunhas sobre os cordões que amarravam os tabletes ou
pergaminho (veja Smith, Dic. of Greek and Roman Ant.,
1:17). Um tal testamento não podia ser executado até que se
abrissem todos os seus sete selos.” – Charles, International
Critical Commentary, Revelation, vol. I, p. 137.
“Quando, sem mancipatio ou muncupatio, o testador tinha
meramente posto os tabletes selados que continham os seus
últimos desejos diante de sete testemunhas a fim de que
neles pusessem seus selos ou assinaturas, o pretor dava ao
herdeiro apontado por este ato, que era nulo na lei civil, o
título de posse. Assim foi mais tarde tornado do maior valor,
por Antonio Pios, do que herdeiro legal.” – J. Declaraiul,
Rome the Law-Giver, 288.
(2) A natureza do livro selado com os sete selos
“Ao lavar Pilatos as mãos, dizendo: ‘Estou inocente do sangue deste
justo’, os sacerdotes uniram-se à turba ignorante, gritando exaltados: ‘O Seu
sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos.’ Mat. 27:24 e 25.
“Desse modo os guias judeus fizeram a escolha. Sua decisão foi
registrada no livro que João viu na mão dAquele que estava assentado no
trono, no livro que ninguém podia abrir. Essa decisão lhes será apresentada
em todo o seu caráter reivindicativo naquele dia em que o livro há de ser
aberto pelo Leão da tribo de Judá.” – PJ., 294.

“Mas o homem que considera que, confessando os seus pecados,


demonstra fraqueza, não achará perdão, nem verá em Cristo o seu
Redentor; perseverará na transgressão e cometerá uma falta após outra e
acrescentará pecado a pecado. Que fará essa pessoa no dia em que os
Apocalipse – Esboços de Estudos 122
livros forem abertos e cada um for julgado segundo as coisas que neles
estiverem escritas?
“O quinto capítulo do Apocalipse precisa ser detidamente estudado. Ele
é da maior importância para os que haverão de participar da obra de Deus
nestes últimos dias. Alguns há que são enganados. Não se apercebem do
que está para acontecer na Terra. Os que têm permitido que se lhes
obscureça a mente no tocante à natureza do pecado, são vítimas de um erro
fatal. A menos que efetuem mudança decisiva, quando Deus pronunciar
Suas sentenças sobre os filhos dos homens serão achados em falta.” – 3
TS., 414, 415.

2. Quem é digno de desatar os selos e abrir o livro? Apoc. 5:2.


a. Ninguém digno, nem no céu, terra ou debaixo da terra - 5:3.
b. João chora por não ser encontrado alguém digno - Apoc. 5:4.
“É-nos declarado que o livro continha revelações desconhecidas, e que
João estava sobremaneira impaciente por entendê-las; e, que o seu choro
copioso era causado pela perspectiva pessoal de poder obter um
conhecimento do futuro como desejava. Pobre João, que impaciência, que
mortal tolo, ficar-se perturbando por causa de uma profecia não revelada e
continuar chorando no céu por não encontrar alguém que lhe abra o livro. ...
Que inspiração teria esse quadro ao retratar um respeitável e disciplinado
servo de Deus cheio de elevada dignidade varonil ao apresentá-lo como um
filho impaciente e tolo! Não, não; João sabia pelo Espírito que nele estava, o
que significava o livro selado. Ele sabia que, se ninguém fosse encontrado
digno e capaz de tomá-lo da mão de Deus e tirar os selos, todas as
promessas dos profetas, e todas as esperanças dos santos, e todas as pré-
intimações de um mundo resgatado, falhariam.... seria a herança prometida
que, agora, no momento exato da recuperação, por causa de uma falta iria
para a eterna alienação? ... E olhando a questão por este ponto de vista,
bem poderia um profeta fervoroso chorar, sem perder coisa alguma de sua
honra e mansidão. ... Aquele livro, se não fosse exaltado e aberto, seria a
desgraça e o luto da igreja. Fala de uma herança não resgatada – filhos
ainda estranhos à possessão adquirida. Mas aquele livro aberto é a glória e
o regozijo da igreja. É a garantia de sua reintegração naquilo que Adão
perdeu – a recuperação de tudo aquilo que esteve há tanto tempo e tão
cruelmente privada por causa do pecado. Por isto, enquanto este livro
permanecesse fechado, os seus selos sem serem abertos, o povo de Deus
Apocalipse – Esboços de Estudos 123
permaneceria em privação, tristeza e lágrimas.” – J.A. Seiss, The
Apocalypse, v. I, pp. 276-278.

c. Aquele que é digno de abrir o livro


(1) O Leão da tribo de Judá - Apoc. 5:5; Gên. 49:9, 10.
(2) A raiz de Davi - Apoc. 5:5; Isa. 11:1, 10, 12.
“O fato de ser Ele introduzido exatamente aqui quer dizer que este
‘livro’ se refere ao cumprimento da profecia de Jacó a respeito de Judá, e de
que é na capacidade do fundador divino do trono de Judá que se achou ser
Ele digno e capaz de tomar o livro, abrir por isto os sete selos e executar o
seu conteúdo.” – W.C. Stevens, Revelation, the Crown-Jewel of Biblical
Prophecy, p. 117.
(3) O Cordeiro como tendo sido morto - Apoc. 5:6; Isa. 53:7;
João 1:29.
“O Salvador é apresentado perante João sob os símbolos do ‘Leão da
tribo de Judá’, e de um ‘Cordeiro, como havendo sido morto’. Apoc. 5:5 e 6.
Esses símbolos representam a união do onipotente poder e do amor que se
sacrifica. O Leão de Judá, tão terrível para os que rejeitam Sua graça, será o
Cordeiro de Deus para os obedientes e fiéis.” – AA., 589.
(a) Sete chifres – símbolos de poder, autoridade real - Deut.
33:17; Mat. 28:18; Apoc. 1:5; Dan. 4:17.
(b) Sete olhos – símbolos de onisciência, penetração
Zac. 3:8,9; 4:10; II Crôn. 16:9.
1) Os sete espíritos de Deus

d. O livro do destino
Embora não tenha sido dado nenhum nome ao livro que está
nas mãos dAquele que Se assenta sobre o trono, a natureza
dele é clara. É o grande livro do destino, o livro que, aberto,
revelará a sorte do mundo e de todos os que já o habitaram.
Este livro tem que ver com condenação – com a condenação
daqueles que matam a Cristo, e de todos os que rejeitam a Sua
graça salvadora. Ele tem que ver com redenção e salvação – a
salvação de todos os que aceitam a Jesus como o Cordeiro de
Apocalipse – Esboços de Estudos 124
Deus. Aquele que abre este livro é tanto o que castiga como o
que redime; Ele é o Leão e o Cordeiro, Aquele cujo poder é
salvar e cujo direito é condenar. Este é Aquele que tem em Sua
mão o título deste mundo, que possui o direito de dá-lo a quem
quiser. Somente Cristo tem este poder, e somente Cristo pode
abrir este livro do destino.
“... Ao ser criado, foi Adão posto no domínio da Terra. Mas, cedendo à
tentação, foi levado sob o poder de Satanás. ... Quando o homem se tornou
cativo de Satanás, o domínio que exercera passou para o seu vencedor.
Assim Satanás se tornou o ‘deus deste século’. II Cor. 4:4. Ele usurpou
aquele domínio sobre a Terra, que originalmente fora dado a Adão. Cristo,
porém, pagando pelo Seu sacrifício a pena do pecado, não somente remiria
o homem mas restabeleceria o domínio que ele perdera. Tudo que foi
perdido pelo primeiro Adão será restaurado pelo segundo. Diz o profeta: ‘E a
Ti, ó Torre do rebanho, monte da filha de Sião, a Ti virá; sim, a Ti virá o
primeiro domínio.’ Miq. 4:8. E o apóstolo Paulo aponta para a ‘redenção da
possessão de Deus’. Efés. 1:14. ...
“Mas Deus dera o Seu amado Filho - igual a Ele mesmo, a fim de
suportar a pena da transgressão, e assim proveu um caminho pelo qual
pudessem ser restabelecidos ao Seu favor, e de novo trazidos ao seu lar
edênico. Cristo empreendeu redimir o homem, e livrar o mundo das garras
de Satanás.” – PP., pp. 67, 69.
“Quando Satanás declarou a Cristo: O reino e a glória do mundo me
foram entregues, e dou-os a quem quero, disse o que só em parte era
verdade, e disse-o para servir a seu intuito de enganar. O domínio dele,
arrebatara-o de Adão, mas este era o representante do Criador. Não era,
pois, um governador independente. A Terra pertence a Deus, e Ele confiou
ao Filho todas as coisas. Adão devia reinar em sujeição a Cristo. Ao
atraiçoar Adão sua soberania, entregando-a às mãos de Satanás, Cristo
permaneceu ainda, de direito, o Rei.” – DTN., 129.

“A abertura dos sete selos significa os passos sucessivos pelos quais


Deus em Cristo aclara o caminho para o desenrolar final do livro no
estabelecimento visível do reino de Cristo. ... Ninguém é digno de o fazer,
exceto o Cordeiro; pois Ele sozinho redimiu a herança perdida do homem,
da qual o livro é o título de propriedade. A pergunta (v. 2) não é Quem
Apocalipse – Esboços de Estudos 125
deveria revelar os destinos da Igreja (isto qualquer profeta inspirado podia
fazer) mas, Quem é digno de dar ao homem um novo título de sua herança
perdida?” – A.R. Fausset, A Commentary Critical, Experimental and
Practical, vol. VI, 674.
“Este livro é introduzido aqui para mostrar, não a história eclesiástica,
mas algo do qual toda a história eclesiástica é apenas a introdução e
prelúdio, e ao que as Escrituras chamam ‘a redenção da possessão
adquirida ‘. ...
“A palavra redenção vem até nós do significado antigo de certas leis e
costumes dos judeus. De conformidade com estas leis e costumes, era
impossível alienar terras por tempo além do determinado. Ainda que o
possuidor fosse forçado a dispor de suas terras; e sem levar em conta quem
fosse encontrado na posse das mesmas, o ano jubileu fazia-as voltar aos
representantes legais dos primitivos proprietários. Tendo por base este
regulamento, havia um outro que dava ao parente mais achegado de alguém
que por dificuldades ou outro fator qualquer tinha alienado a sua herança em
favor de outrem, o direito de tomar a iniciativa de redimi-la; isto é, comprá-la
de volta e retomá-la...
“Existe uma herança perdida e sem possuidor através destes milhares
de anos...Tudo testifica de que era uma herança santa, elevada e bendita.
Mas, ah, seu possuidor original pecou, e ela escapou-lhe das mãos, e toda a
posteridade ficou deserdada. O livro selado, o título desta hipoteca, deste
direito perdido, está nas mãos de Deus e estranhos e intrusos a têm
invadido e aviltado. E desde os dias de Adão até agora, aqueles títulos têm
estado nas mãos do Todo-Poderoso, sem ninguém para tomá-los ou
desapossar os estranhos. ...
“O pecado não pode viciar qualquer dos direitos de Deus. A posse de
Satanás é uma mera usurpação permitida por um tempo, mas de maneira
alguma em detrimento de propriedade do Todo-Poderoso. O direito real
ainda continua nas mãos de Deus, até que o Remidor adequado venha
redimi-la, pagar o preço, e expulsar o estranho e sua semente.
“Quais, na verdade, têm sido todos os esforços de homens pecadores,
na política, na ciência e em todos os ramos da civilização, senão acabar com
este problema de procurar possuir de novo aquilo que se perdeu em Adão...
Qual, na verdade, tem sido a mola da atividade do mundo inferior, nestes
tempos de esforços para seduzir os mortais, senão persuadir os homens de
que são capazes de tornar real a enganadora promessa, ‘sereis como deus’
Apocalipse – Esboços de Estudos 126
e, a despeito do Todo-Poderoso e sem Ele, fazer reconhecer no sonho do
progresso humano e na guia demoníaca, o sonho de um destino melhor para
o mundo e a raça. Também já estava incluído no plano de Deus há muito,
entregar os reinos às suas criaturas rebeldes, para permitir que a
experiência alcançasse o apogeu e, com o objetivo de tornar marcante ao
máximo a queda final... O espírito de liberdade, as considerações
democráticas, o comunismo universal e o esclarecimento, muito unidas aos
elementos de origem infernal, o estão tentando agora, e perpetuarão os seus
esforços para consumá-lo de uma maneira tão agigantada e fascinadora
como o mundo jamais contemplou, mas apenas para operar a mais
espantosa derrocada que já ocorreu. ...
“Jesus é o Leão, o Renovo de Judá...Ele pagou o preço de redenção
de herança perdida. È o verdadeiro Remidor, que tendo há muito triunfado e
sido aceito, provar-se-á também pronto e digno para completar Sua obra em
resgatar aqueles títulos a longo prazo e quebrar seus selos invioláveis.” –
J.A.Seiss, The Apocalypse, Vol. I,267-280

3. Abertura do livro
a. Jesus toma o livro da mão direita do Pai - Apoc. 5:7
b. Universal aclamação do Cordeiro
(1) Os anciãos e as criaturas viventes - vv. 8-10
(a) Salvas de incenso, as orações dos santos
PE., 32, 256; LS., 100; PP., 379, 380
“Entre os querubins estava um incensário de ouro e, ao as orações dos
santos, oferecidas pela fé, chegarem a Jesus; e, ao apresentá-las Ele ao
Pai, uma nuvem de fragrância se elevava do incenso semelhante a fumo de
muitas cores... Ao ascender o fumo ao Pai, glória mui excelente provinda do
trono vinha a Jesus e, dEle era derramada sobre aqueles cujas orações se
tinham elevado como fragrante incenso.” – PE., 252
(b) Cântico de redenção
(2) Os anjos ao redor do trono - Apoc. 5:11
(a) Digno é o Cordeiro - v.12; Fil. 2:5-11; Sal. 2:7-9; Ezeq.
21:27
(3) Toda criatura - Apoc. 5:13.
Apocalipse – Esboços de Estudos 127
c. As ocasiões das antífonas de louvor
(1) Ao ocupar Cristo o Seu trono sacerdotal após a
ressurreição.
“Chegara agora a ocasião de o Universo celestial receber o seu Rei. ...
”Todo o Céu estava esperando para saudar o Salvador à Sua chegada
às cortes celestiais. Ao ascender, abriu Ele o caminho, e a multidão de
cativos libertos à Sua ressurreição O seguiu. A hoste celestial, com brados
de alegria e aclamações de louvor e cântico celestial, tomava parte na
jubilosa comitiva. ...
“Então se abrem de par em par as portas da cidade de Deus, e a
angélica multidão entra por elas, enquanto a música prorrompe em
arrebatadora melodia. ...
“Ali está o trono, e ao seu redor, o arco-íris da promessa. Ali estão
querubins e serafins. Os comandantes das hostes celestiais, os filhos de
Deus, os representantes dos mundos não caídos, acham-se congregados. O
conselho celestial, perante o qual Lúcifer acusara a Deus e a Seu Filho, os
representantes daqueles reinos imaculados sobre os quais Satanás pensara
estabelecer seu domínio - todos ali estão para dar as boas-vindas ao
Redentor. Estão ansiosos por celebrar-Lhe o triunfo e glorificar seu Rei. ...
“Com inexprimível alegria, governadores, principados e potestades
reconhecem a supremacia do Príncipe da Vida. A hoste dos anjos prostra-se
perante Ele, ao passo que enche todas as cortes celestiais a alegre
aclamação: ‘Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e
riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças’ Apoc.
5:12. ...
“Hinos de triunfo misturam-se com a música das harpas angélicas, de
maneira que o Céu parece transbordar de júbilo e louvor. O amor venceu.
Achou-se a perdida. O Céu ressoa com altissonantes vozes que proclamam:
‘Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de
graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.’ Apoc. 5:13.” – DTN.,
pp. 832-835.
“... Agora não está ‘no trono de Sua glória’; o reino de glória ainda não
foi inaugurado. Só depois que termine a Sua obra como mediador, Lhe dará
Deus ‘o trono de Davi, Seu pai’, reino que ‘não terá fim’. Luc. 1:32 e 33.
Como sacerdote, Cristo está agora assentado com o Pai em Seu trono
(Apoc. 3:21).” – GC., 416.
Apocalipse – Esboços de Estudos 128
(2) Na primeira coroação de Cristo após Seu segundo advento
“O Filho de Deus redimiu a falta e a queda do homem; e agora, pela
obra da expiação, Adão é reintegrado em seu primeiro domínio.
“Em arrebatamento de alegria, contempla as árvores que já foram o
seu deleite - as mesmas árvores cujo fruto ele próprio colhera nos dias de
sua inocência e alegria. Vê as videiras que sua própria mão tratara, as
mesmas flores que com tanto prazer cuidara. Seu espírito apreende a
realidade daquela cena; ele compreende que isso é na verdade o Éden
restaurado, mais lindo agora do que quando fora dele banido. O Salvador o
leva à árvore da vida, apanha o fruto glorioso e manda-o comer. Olha em
redor de si e contempla uma multidão de sua família resgatada, no Paraíso
de Deus. Lança então sua brilhante coroa aos pés de Jesus e, caindo a Seu
peito, abraça o Redentor. Dedilha a harpa de ouro, e pelas abóbadas do céu
ecoa o cântico triunfante: Digno, digno, ‘digno é o Cordeiro’ (Apoc. 5:12) ‘que
foi morto e reviveu!’ Apoc. 2:8. A família de Adão associa-se ao cântico e
lança as suas coroas aos pés do Salvador, inclinando-se perante Ele em
adoração.” – GC., pp. 647, 648.

“Devemos ter uma visão do futuro e da felicidade do Céu. Postai-vos


no limiar da eternidade e ouvi a acolhida amável feita aos que nesta vida
cooperam com Cristo, considerando privilégio e honra sofrer por amor dEle.
Ao reunirem-se aos anjos, lançam eles suas coroas aos pés do Redentor,
exclamando: ‘Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e
riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças... ao que
está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças,
e honra, e glória, e poder para todo o sempre.’ Apoc. 5:12 e 13.
“Ali os remidos saudarão aqueles que os guiaram ao Salvador
crucificado. Unem-se em louvor Àquele que morreu para que os seres
humanos tivessem vida tão duradoura quanto a de Deus. O conflito está
terminado. As tribulações e lutas chegaram ao fim. Cânticos de vitória
enchem todo o Céu, enquanto os remidos permanecem em volta do trono de
Deus. Todos entoam o jubiloso coro: ‘Digno é o Cordeiro que foi morto’
(Apoc. 5:12), e vive novamente, como triunfante vencedor.” – VE., 231, 232.
“Jamais poderá o preço de nossa redenção ser avaliado enquanto os
remidos não estiverem com o Redentor ante o trono de Deus. Então, ao
irromperem as glórias do lar eterno em nossos arrebatados sentidos,
lembrar-nos-emos de que Jesus abandonou tudo isso por nós, que Ele não
Apocalipse – Esboços de Estudos 129
somente Se tornou um exilado das cortes celestiais, mas enfrentou por nós o
risco da derrota e eterna perdição. Então, lançar-Lhe-emos aos pés nossas
coroas, erguendo o cântico: ‘Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o
poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória e ações de graças."
Apoc. 5:12.’ ” – DTN., 131.
“Enquanto Jesus estivera ministrando no santuário, o juízo estivera em
andamento pelos justos mortos, e a seguir pelos justos vivos. Cristo
recebera Seu reino, tendo feito expiação pelo Seu povo, e apagado os seus
pecados. Os súditos do reino estavam completos. As bodas do Cordeiro
estavam consumadas. E o reino e a grandeza do reino sob todo o Céu foram
dados a Jesus e aos herdeiros da salvação, e Jesus deveria reinar como Rei
dos reis e Senhor dos senhores. ...
“Vi então Jesus depor Suas vestes sacerdotais e envergar Seus mais
régios trajes. Sobre Sua cabeça havia muitas coroas, uma coroa encaixada
dentro da outra. Cercado pelo exército dos anjos, deixou o Céu. As pragas
estavam caindo sobre os habitantes da Terra. ... O plano da salvação se
cumprira.” – PE., 280, 281.

(3) Coroação final de Jesus no fim do milênio


“Ao fim dos mil anos, Cristo volta novamente à Terra. ...
“Descendo do Céu a Nova Jerusalém em seu deslumbrante resplendor,
repousa sobre o lugar purificado e preparado para recebê-la, e Cristo, com
Seu povo e os anjos, entram na santa cidade. ...
“Satanás consulta seus anjos... Formulam seus planos para tomar
posse das riquezas e glória da Nova Jerusalém. ...
“Agora Cristo de novo aparece à vista de Seus inimigos. Muito acima
da cidade, sobre um fundamento de ouro polido, está um trono, alto e
sublime. Sobre este trono assenta-Se o Filho de Deus, e em redor dEle
estão os súditos de Seu reino. ...
“Na presença dos habitantes da Terra e do Céu, reunidos, é efetuada a
coroação final do Filho de Deus. E agora, investido de majestade e poder
supremos, o Rei dos reis pronuncia a sentença sobre os rebeldes contra Seu
governo, e executa justiça sobre aqueles que transgrediram Sua lei e
oprimiram Seu povo. ...
“É agora evidente a todos que o salário do pecado não é nobre
independência e vida eterna, mas escravidão, ruína e morte. Os ímpios
Apocalipse – Esboços de Estudos 130
vêem o que perderam em virtude de sua vida de rebeldia. ... Todos vêem
que sua exclusão do Céu é justa. ...
“Como que extasiados, os ímpios contemplam a coroação do Filho de
Deus. ... Testemunham o irromper de admiração, transportes e adoração por
parte dos salvos, e, ao propagar-se a onda de melodia sobre as multidões
fora da cidade, todos, a uma, exclamam: ‘Grandes e maravilhosas são as
Tuas obras, Senhor Deus todo-poderoso! Justos e verdadeiros são os Teus
caminhos, ó Rei dos santos’ (Apoc. 15:3); e, prostrando-se, adoram o
Príncipe da vida.
“Satanás vê que sua rebelião voluntária o inabilitou para o Céu. ... E
agora Satanás se curva e confessa a justiça de sua sentença. ...
“... À vista de todos os fatos do grande conflito, o Universo inteiro, tanto
os que são fiéis como os rebeldes, de comum acordo declara: ‘Justos e
verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei dos santos.’ Apoc. 15:3. ...
“É chegada a hora em que Cristo ocupa a Sua devida posição, sendo
glorificado acima dos principados e potestades, e sobre todo o nome que se
nomeia. ... Ele olha para os remidos, renovados em Sua própria imagem,
trazendo cada coração a impressão perfeita do divino, refletindo cada rosto a
semelhança de seu Rei. ... E sobe o cântico de louvor dos que estão
vestidos de branco em redor do trono: "Digno é o Cordeiro, que foi morto, de
receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações
de graças." Apoc. 5:12. ...
“Está para sempre terminada a obra de ruína de Satanás. ...
“... O fogo que consome os ímpios, purifica a Terra. ...
“A Terra, dada originariamente ao homem como seu reino, traída por
ele às mãos de Satanás, e tanto tempo retida pelo poderoso adversário, foi
recuperada pelo grande plano da redenção. Tudo que se perdera pelo
pecado foi restaurado.” – GC., pp. 662-674.

(4) Através dos anos da eternidade


“A cruz de Cristo será a ciência e cântico dos remidos por toda a
eternidade. No Cristo glorificado eles contemplarão o Cristo crucificado. ...
Ao olharem as nações dos salvos para o seu Redentor e contemplarem a
glória eterna do Pai resplandecendo em Seu semblante; ao verem o Seu
trono que é de eternidade em eternidade, e saberem que Seu reino não terá
fim, irrompem num hino arrebatador: ‘Digno, digno é o Cordeiro que foi
morto, e nos remiu para Deus com Seu mui precioso sangue!’ " – GC., 651.
Apocalipse – Esboços de Estudos 131
“E ao transcorrerem os anos da eternidade, trarão mais e mais
abundantes e gloriosas revelações de Deus e de Cristo. Assim como o
conhecimento é progressivo, também o amor, a reverência e a felicidade
aumentarão. Quanto mais aprendem os homens acerca de Deus, mais Lhe
admiram o caráter. Ao revelar-lhes Jesus as riquezas da redenção e os
estupendos feitos do grande conflito com Satanás, a alma dos resgatados
fremirá com mais fervorosa devoção, e com mais arrebatadora alegria
dedilharão as harpas de ouro; e milhares de milhares, e milhões de milhões
de vozes se unem para avolumar o potente coro de louvor.
" ‘E ouvi a toda a criatura que está no Céu, e na Terra, e debaixo da
terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que
está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças,
e honra, e glória, e poder para todo o sempre.’ Apoc. 5:13.” – GC., 678.

(5) O espírito deste cântico deve ser o nosso tema hoje


“Porque não despertar a voz de nossos cânticos espirituais nas
jornadas de nossa peregrinação?...
“O templo de Deus está aberto no céu, e o limiar fulgura com a glória
que está destinada a toda a igreja que ama a Deus e guarda os Seus
mandamentos...
“Deus ensina que devemos reunir-nos em Sua casa para cultivar os
atributos do perfeito amor. Isto habilitará os habitantes da terra para as
mansões que Cristo foi preparar para todos que O amam. Lá eles se
reunirão no Santuário sábado após sábado, de uma lua nova à outra, para
se unirem nos mais fortes sons do cântico em louvor e ações de graças
Àquele que Se assenta sobre o trono, e ao Cordeiro para todo o sempre.” –
6 T., 368.

d. As criaturas viventes e os anciãos curvam-se em adoração a


Deus. - Apoc. 5:14
e. A significação das admiráveis cenas de Apocalipse cinco

C. A abertura dos selos. Apoc. 6; 7; 8:1


Se o tema básico dos capítulos 4 e 5 é o juízo, então, o dos capítulos
6 e 7 é o da guerra, e neste trecho Deus é apresentado como Juiz e
Apocalipse – Esboços de Estudos 132
Guerreiro. Em Sua obra de julgamento Ele justifica os justos e condena
os ímpios. Em Seus atos guerreiros Ele batalha a favor dos justos e os
salva, e batalha contra os ímpios e os destrói. Esta cena marcial é
semelhante à de Habacuque 3:8-15, onde Deus é apresentado como
guerreiro, montado em Seus cavalos ou avançando em Seus carros de
salvação a fim de salvar Seu povo; ou, avançando em marcha com o
arco, indignado contra os ímpios, primeiro em desagrado, depois em ira
e finalmente em furor. É semelhante à de Zac. 1:8-17 onde, no tempo do
cativeiro babilônico, Deus avançou com indignação sobre cavalos
vermelhos e malhados por um período de setenta anos, mas que passado
o tempo, avançou com conforto e misericórdia sobre cavalos brancos de
salvação.
Semelhanças notáveis aparecerão ao confrontarmos o simbolismo
de Apoc. 4-7 com o de Apoc. 19 onde são descritos os eventos finais do
grande conflito contra as hostes do mal. Em ambas as cenas aparece uma
descrição com o céu aberto (4:1; 19:11); Deus assentado sobre o trono
4:2, 9; 5:13; 19:4, 6; salvação, glória, honra e poder são descritos como
sendo do Senhor (5:1; 7:10, 12; 19:1); há um ruído de trovão (6:1;
19:60); Deus como Juiz e vingador do sangue de Seus servos (6:10;
19:2); as quatro criaturas viventes e os vinte e quatro anciãos prostram-se
em adoração (4:10; 5:8, 14; 19:6-8); um cavalo branco em avanço para a
batalha (6:2; 19:11); coroas sobre as cabeças dos cavaleiros nos cavalos
brancos (6:2; 19:12); e há uma espada afiada para destruir as nações e
tirar a paz da terra (6:4; 19:15).
Se Apoc. 4:7 apresenta Deus como Juiz e como Guerreiro, Apoc.
19:11 menciona especificamente o fato de que Ele ‘julga e peleja com
justiça’. Em Apoc. 6:10 é feita a pergunta, ‘até quando, ó verdadeiro e
santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue?’, enquanto que no
cap. 19:2, Ele ‘julgou’ e ‘vingou o sangue dos Seus servos’.
Cuidadosamente estudado, Apoc. 4-7 se demonstrará ser um tema
intimamente entrelaçado, em que todas as partes se adaptam inteiramente
e se harmonizam perfeitamente com as cenas similares dadas noutras
Apocalipse – Esboços de Estudos 133
partes da Bíblia e do Espírito de Profecia. Deus assentado em Seu trono
eterno no céu, ao tratar com os justos e os ímpios nesta terra, é tanto o
Juiz supremo como o Comandante chefe.

O gráfico que se segue poderá tornar mais claro o assunto destes


capítulos.

LADO MISERICÓRDIA ATITUDE DE DEUS JUSTIÇA


Deus Santos Aceitam Agrada Justificados
Satanás Ímpios Resistem Desagrada Avisados
Desprezam Ira Advertidos
Rejeitam Furor Condenados

./... RESULTADO CAVALOS SELAMENTO


Vitória Branco Santidade Céu
Tribulação Vermelho
Desgraça Preto
Condenação Pálido Depravação Inferno

1. O uso e o objetivo do selo


Os selos eram largamente usados no oriente antigo. Eram colocados
em documentos para indicar poder, autoridade e autenticidade. Sobre
objetos materiais eram empregados como títulos de propriedade. Em
contratos e acordos eram reconhecidos como garantias de validade. Um
objeto selado ficava sob a autoridade e controle do indivíduo cujo selo
estava no objeto. Um decreto ou ordem que continha o selo do rei tinha a
autoridade de rei. Um documento comercial que trazia selos de
testemunhas era considerado legal com evidências da mais alta
autoridade e o documento selado era autenticado. Um pacote selado, um
túmulo, tablete, mandado ou testamento, não podia ser aberto senão por
aquele que tinha a autoridade de abrir o selo.
Apocalipse – Esboços de Estudos 134
2. As lições e os fatos básicos dos selos e das mensagens de
selamento
A visão de João da abertura do rolo selado com os sete selos é
apresentada pelos dois capítulos mostrando cenas das mais notáveis e
impressivas que se acham reveladas em qualquer parte da palavra de
Deus. Os portais do céu se acham abertos ante o olhar estupefato do
profeta que contempla o próprio Deus assentado em Seu trono eterno. Os
supremos funcionários do universo celestial estão presentes. Também
Jesus está presente; como Cordeiro de Deus e Salvador daqueles que se
arrependem, e como o Leão da tribo de Judá para os ímpios que
persistem na rebelião contra Deus. Na mão do Pai está um rolo selado
com sete selos. É um documento de suprema importância que tem
relação com a sorte eterna dos seres da Terra. Em todo o Universo de
Deus, Jesus é o único digno de partir os selos e abrir o livro. E a razão de
ser Ele digno é ter sido Ele Aquele que foi morto pelos pecados do
homem tornando possível, pelo Seu sangue, a redenção eterna dos
perdidos. Logo após ter Ele tomado o livro, a cena que se segue, mostra
a exultante adoração e louvor que é dado a Cristo por ocasião da Sua
coroação por todos os habitantes do céu e da Terra. Onde nas cenas
apresentadas pelos profetas se pode encontrar algo comparável a isto?
Onde em toda a história se pode encontrar alguma cena gloriosa como
esta?
Tudo isto, contudo, é preliminar à visão da abertura dos selos do
profeta e do selamento dos filhos de Deus. Certamente temos nesta
última visão algo de suprema importância que envolve a suma das mais
elevadas esperanças do homem, algo destinado a levar os homens à
concretização das suas esperanças, ou falhando isto, levá-los a
compreender a terrível sorte que aguarda os sentenciados. O quadro a
nossa frente é de vida ou de morte, de gloriosa vitória ou ignominiosa
derrota, de clamor às rochas para que escondam da ira do Cordeiro ou de
irreprimíveis manifestações de adoração e louvor pela consumação dos
nossos maiores desejos.
Apocalipse – Esboços de Estudos 135
Notai a maneira notável como estes capítulos apresentam o
contrastante destino dos justos e rebeldes:

PARA OS SALVOS PARA OS PERDIDOS


Jesus, o Cordeiro que foi morto - Jesus, o Leão de Judá - Apoc. 5:5.
Apoc. 5:6.
Cavalo branco - Apoc. 6:2 Cavalo preto - Apoc. 6:5.
Vencedor e para vencer - 6:2. Morte e inferno - 6:8.
Em pé diante do trono - 7:9. Escondidos nas rochas e cavernas
Apoc. 6:15
‘Salvação ao nosso Deus que está ‘Escondei-nos do rosto dAquele
assentado no trono’ - 7:10. que está assentado sobre o trono’
Apoc. 6:16.
Deus limpará de seus olhos toda a Vinda do grande dia da ira sobre
lágrima - 7:17. eles - 6:17.
O livro desselado – Redimidos por O livro desselado – Seu sangue
Seu sangue - 5:9. deles é requerido - PJ., 294, 295.

a. Em andamento um grande conflito entre as forças do bem e do


mal
“Vi em visão dois exércitos em terrível conflito. Um deles ostentava em
suas bandeiras as insígnias do mundo; guiava o outro a bandeira manchada
de sangue do Príncipe Emanuel. ...
“O combate prosseguia. A vitória ia alternadamente de um para outro
lado. Às vezes os soldados da cruz cediam terreno, ‘como quando desmaia
o porta-bandeira’. Isa. 10:18. Mas a sua retirada aparente não foi senão para
ganhar uma posição mais vantajosa. ...
“A igreja, porém, deve combater e combaterá contra inimigos visíveis e
invisíveis. Estão a postos forças satânicas sob forma humana.” ... – VE.,
228, 229.
Apocalipse – Esboços de Estudos 136
b. As forças de Deus tomarão parte ativa nesta guerra até o fim
“A igreja é hoje militante. Enfrentamos agora um mundo em trevas de
meia-noite, quase inteiramente entregue à idolatria. Mas aproxima-se o dia
em que a batalha terá sido ferida, e ganha a vitória. A vontade de Deus deve
ser feita na Terra como o é no Céu.” – VE., 229.
“Necessitamos do ardor do herói cristão que consegue suportar o olhar
d’Aquele que é invisível. Nossa fé deve ressuscitar. Os soldados da cruz
devem exercer uma influência positiva para o bem. ...
“Não devemos ver o mundo de hoje cristãos que em todos os atos de
suas atividades são dignos do nome que têm? Quem aspira praticar atos
dignos de valentes soldados da cruz? Estamos vivendo bem próximos do
final do grande conflito.” – 8 T., 45, 46

c. Sem levar em conta como as coisas possam parecer aos homens,


Deus tem os negócios deste mundo sob Seu controle e tem
agentes que Lhe cumprirão a vontade
“Nas visões dadas a Isaías, Ezequiel e João, vemos o interesse que o
céu toma nos acontecimentos da terra e quão grande é a solicitude de Deus
pelos que Lhe são fiéis. O mundo não está sem um dominador. O programa
dos sucessos futuros está nas mãos do Senhor. A Majestade do céu tem
sob Sua direção o destino das nações e os negócios de Sua igreja. ...
“A incansável vigilância dos mensageiros celestiais e seu incessante
empenho em prol dos que vivem na terra, nos revelam como a mão de Deus
está guiando uma roda da outra. O instrutor divino diz a cada qual que
desempenha uma parte em Sua obra o que outrora disse respeito de Ciro:
‘Eu te cingirei; ainda que tu me não conheças’.” – 3 TS., 352.

“Nas margens do rio Quebar contemplou Ezequiel um remoinho que


parecia vir do norte... algumas rodas, cruzando-se entre si, eram movidas
por quatro criaturas viventes. ... As rodas eram tão complicadas em seu
arranjo que à primeira vista pareciam estar em confusão: mas moviam-se
em perfeita harmonia. Seres celestiais, sustidos e guiados pela mão que
estava sob as asas dos querubins, impeliam aquelas rodas; acima delas
sobre o trono de safira, estava o Eterno; e em redor do trono um arco-íris –
emblema da misericórdia divina.
Apocalipse – Esboços de Estudos 137
“Assim como aquela complicação de semelhanças de rodas se achava
sob a direção da mão que havia sob as asas dos querubins, o complicado
jogo dos sucessos humanos acha-se sob a direção divina. Por entre as
contendas e tumultos das nações, Aquele que Se assenta acima dos
querubins ainda dirige os negócios da terra...
“A história das nações que uma após outra, tem ocupado seus
destinados tempos e lugares, testemunhando inconscientemente da verdade
da qual elas próprias desconheciam o sentido, fala a nós. A cada nação, a
cada indivíduo de hoje, tem Deus designado um lugar no Seu grande plano.
Homens e nações estão sendo hoje medidos pelo prumo que se acha na
mão d’Aquele que não comete erro. Todos estão pela sua própria escolha
decidindo o seu destino, e Deus está governando acima de tudo para o
cumprimento de Seu propósito.” – Ed., 177, 178.

d. Deus assiste os justos em suas lutas e encaminhá-los-á ao triunfo


final
“Irmãos, não é tempo de nos lamentarmos e entregarmos ao
desespero, nem de ceder à dúvida e incredulidade. Cristo não é para nós um
Salvador que jaz no sepulcro de José, vedado por uma grande pedra selada
com o selo romano; temos um Salvador ressuscitado. É o Rei, o Senhor dos
exércitos, que está assentado entre querubins, e que no meio da peleja e do
tumulto das nações continua a guardar Seu povo. Aquele que domina nos
céus é nosso Salvador. ... Quando as fortalezas dos reis ruírem e as flechas
da ira de Deus atravessarem o coração de Seus inimigos, Seu povo estará
seguro em Suas mãos." – 3 TS., 353.

"Nós podemos triunfar gloriosamente, pois nenhuma alma crente que


vigia e ora será presa dos enganos do inimigo. Todo o céu esta interessado
em nosso bem estar e espera por nossas petições de força e sabedora.
Homem ímpio algum, nem espírito maligno, pode impedira a obra de Deus
em Seu povo ou privá-lo de Sua presença, se com corações contritos e
subjugados, cada um deles reclamar as Suas promessas. Toda influência
oposta, seja secreta ou aberta, pode ser resistida com êxito, 'não por força,
nem por violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos exércitos.' " –
EGW, R & H., 11-1-1887; 8-3-1945.
Apocalipse – Esboços de Estudos 138
e. Deus resiste aos ímpios e opõe-Se aos seus intentos.
"Aquele que não tosqueneja, que opera continuamente pelo
cumprimento de Seus desígnios, há de levar avante a Sua obra. Ele
embargará os propósitos dos ímpios, e confundirá os conselhos dos que
tramam maldades contra o Seu povo." – MDC., 121.
"O Leão de Judá, cuja ira será tão terrível para aqueles que rejeitam
Sua graça, será o Cordeiro de Deus para os obedientes e fiéis. A coluna de
nuvens proferirá ira e terror para os transgressor da lei de Deus, mas luz,
misericórdia e livramento para aqueles que guardarem Seus mandamentos.
O Braço forte para destruir os rebeldes, será forte para libertar os leais."
EGW, R & H 11/01/1887; 08/01/1945.

f. Deus manda juízos sobre homens a fim de levá-los ao


arrependimento.
“Os pesados juízos que deviam cair sobre os impenitentes - guerra,
exílio, opressão, a perda de poder e prestígio entre as nações - tudo isso
devia vir, para que os que neles reconhecessem a mão de um Deus
ofendido, pudessem ser levados ao arrependimento.” – PR., 309.

g. Juízos cada vez mais severos são mandados repetidamente com o


objetivo de fazer com que os homens considerem os juízos finais e se
preparem antes que eles caiam.
“Os anjos destruidores têm a seguinte missão dada pelo Senhor:
‘Começai pelo meu Santuário’. E começaram pelos homens mais velhos
que estavam diante da casa. Se as advertências dadas por Deus são
negligenciadas, se vos permites acalentar o pecado, estais selando o
destino de vossas almas; Sereis pesados na balança e achados em falta." –
E. G. White, R & H., 11/01/1887; 08/01/1945.

“ ‘E tu Cafarnaum, que te ergues até o céus, serás abatida até aos


infernos. ... Porém, Eu vos digo que haverá menos rigor para os de
Sodoma, do que para ti.’ ...
“O Senhor aniquilou duas de nossas maiores instituições estabelecidas
em Battle Creek e nos transmitiu uma advertência após outra, tal como
Cristo antigamente, advertiu Betsaida e Cafarnaum.... O Salvador insiste
com os errantes para que se arrependam. Os que humilham o coração e
Apocalipse – Esboços de Estudos 139
confessam os pecados serão perdoados. Suas transgressões serão
reveladas. Mas o homem que considera que, confessando os seus pecados,
demonstrarão fraqueza, não achará perdão. ... Que fará essa pessoa no dia
em que os livros forem abertos e cada um for julgado segundo as coisas que
neles estiverem escritas?
“O quinto capítulo de Apocalipse precisa ser detidamente estudado. Ele
é da maior importância para os que haverão de participar da obra de Deus
nestes últimos dias. Alguns há que são enganados. ... A menos que efetuem
mudança decisiva, quando Deus pronunciar Suas sentenças sobre os filhos
dos homens serão achados em falta. ...
“ ‘E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande
tremor de terra; e o Sol tornou-se negro como saco de silício, ... e o céu
retirou-se como um livro que se enrola, ... e os poderosos, e todo o servo, e
todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; e
diziam aos montes e aos rochedos: caí sobre nós, e escondei-nos do rosto
dAquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro, porque é
vindo o grande dia da Sua ira e quem poderá subsistir?’ Apoc. 6:12-17.
“ ‘Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão. ... diante do
trono, e perante o Cordeiro, trajando vestidos brancos e com palmas nas
suas mãos; e aclamando com grande voz, dizendo: salvação ao nosso
Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro. ... Porque o Cordeiro que
está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes
das águas da vida; e Deus limpará dos seus olhos toda a lágrima.' Apoc.
7:9-12.
“Nestes passos das Escrituras são apresentados dois grupos de
pessoas. Um deles se deixou enganar e aliou-se aos inimigos do Senhor.
Interpretaram erroneamente as mensagens que lhes foram dirigidas e
revestiram-se de justiça própria. Para eles não havia malignidade no pecado.
Ensinaram mentiras como se fossem verdades e por sua causa muitos se
extraviaram.
“É-nos preciso, agora, vigiar-nos a nós mesmos. Foram-nos feitas as
advertências. Não podemos ver o cumprimento das predições de Cristo,
contidas no vigésimo primeiro capítulo de Lucas?...
“ ‘Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o nosso Senhor.
... Porém se aquele Meu servo disser consigo: o meu Senhor tarde virá; e
começar a espancar os seus conservos e a comer e a beber com os ébrios,
virá o Senhor daquele servo num dia em que O não espera, e à hora em que
Apocalipse – Esboços de Estudos 140
ele não sabe, e separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali
haverá pranto e ranger de dentes.' Mat. 24:42-51.” – 3 TS., pp. 413-417

h. Deus manda, afinal, juízos irrevogáveis de condenação e morte


sobre os impenitentes
“Com exatidão infalível, Aquele Ser infinito guarda um acerto de contas
com todas as nações. Enquanto Sua misericórdia é seguida de apelos ao
arrependimento, este relatório permanece em aberto; mas quando atinge um
certo limite fixado por Deus, começa o ministério de Sua ira. O relatório é
encerrado. A paciência divina se esgota. Não há apelação em seu favor." –
E. G. White, R&H., 11/01/1887.
"A cada nação que tem subido ao cenário da atividade, tem sido
permitido que ocupasse seu lugar na terra, para que se pudesse ver se ela
cumpriria o propósito do 'Vigia e Santo'. A profecia delineou levantamento e
queda dos grandes impérios mundiais - Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e
Roma. Com cada um destes, assim como com nações de menos poder tem-
se repetido a história. Cada qual fracassou; esmaeceu sua glória, passou-
se-lhe o poder e o lugar foi ocupado por outra nação.
“Conquanto as nações rejeitassem os princípios de Deus, e com esta
rejeição operassem a sua própria ruína, todavia era manifesto que o
predominante propósito divino estava agindo através de todos os seus
movimentos.
“Esta lição é ensinada por meio de uma maravilhosa representação
simbólica exibida pelo profeta Ezequiel durante o seu exílio na terra dos
Caldeus. ...
“A subversão final de todos os domínios terrestres está claramente
predita na Palavra da Verdade. Na profecia proferida quando a sentença
divina foi pronunciada sobre o último rei de Israel, deu-se esta mensagem:-
“ ‘Assim diz o Senhor Jeová: Tira o diadema e levanta a coroa... exalta
ao humilde, humilha ao soberbo. Ao revés a porei, e ela não será mais, até
que venha Aquele a quem pertence de direito, e a Ele a darei’. ...
"Nesta época, anterior à grande crise final, assim como foi antes da
primeira destruição do mundo, acham-se homens absortos nos prazeres e
satisfação dos sentidos.
“Pelo levantamento e queda de nações, como se acha explicado nas
páginas das Escrituras Sagradas, necessitam aprender quão sem valor a
simples aparência e a glória do mundo. Babilônia, com todo seu poder e
Apocalipse – Esboços de Estudos 141
magnificência, quais desde então o mundo não mais viu - poder e
magnificência que ao povo daquela época pareciam estáveis e duradouros -
quão plenamente passou ela. Como a 'flor da erva' ela pereceu. Assim
perece tudo que não tem a Deus como seu fundamento." – Ed., pp. 176,
177, 179, 183

i. O diagrama histórico dos negócios deste mundo está sob a direção


do céu.
“A história que o grande EU SOU assinalou em Sua Palavra, unindo-se
cada elo aos demais na cadeia profética, desde a eternidade no passado até
à eternidade no futuro, diz-nos onde achamos hoje, nos prosseguimentos
dos séculos, e o que se poderá esperar no tempo vindouro. Tudo que a
profecia predisse como devendo acontecer, até a presente época, tem-se
traçado nas páginas da história, e podemos estar certos de que tudo que
ainda deve vir se cumprirá em sua ordem. ...
“... Hoje, os sinais dos tempos declaram que nos achamos no limiar de
grandes e solenes acontecimentos. Tudo em nosso mundo está em
agitação. Ante os nossos olhos cumprem-se a profecia do Salvador relativa
aos acontecimentos que precedem Sua vinda: 'Ouvires de guerra e rumores
de guerra. ... Portanto se levantará nação contra nação e reino contra reino,
e haverá fome e pestes, e terremotos em vários lugares.' " – Ed., 178, 179.

"A crise se aproxima apressadamente. Os sinais que tão rapidamente


se avolumam mostram que o tempo de visitação de Deus está para chegar.
Embora de mau grado em punir, não obstante punirá e isto presto. Os que
andam na luz verão os sinais da aproximação do perigo. ...
"Cristo no monte das Oliveiras narrou os terríveis juízos que
precederão a Sua segunda vinda: 'E ouvireis de guerra e rumores de
guerras'. 'Portanto se levantará nação contra nação e reino contra reino, e
haverá fome e pestes e terremotos em vários lugares. Mas todas essas
coisas são o princípio das dores.' Conquanto estas profecias tenham tido
cumprimento parcial na destruição de Jerusalém, tem uma aplicação bem
mais diretas nestes últimos dias.
"João também foi testemunha das terríveis cena que terão lugar como
sinais da vinda de Cristo. Viu exércitos se ordenando para guerra, e os
corações dos homens desmaiando de terror. ... ' 'Viu as taças da ira de Deus
serem abertas, e pestilências, fome e morte sobrevir aos habitantes da terra.
Apocalipse – Esboços de Estudos 142
"Já o repressor Espírito de Deus está sendo retirado da terra.
Furacões, tempestades, tormentas, fogo e inundações, desastres em terra e
mar, seguir-se-ão em rápida sucessão. A ciência procura explicar tudo isto.
Os sinais que se condensam ao nosso redor, falando da breve aproximação
do Filho de Deus, são atribuídos a qualquer outra que não a causa
verdadeira. ...
"O programa de eventos vindouros está nas mãos do Senhor; o mundo
não está sem um governante. A majestade do céu tem o destino das
nações, tanto quanto os negócios de Sua igreja, em Suas próprias mãos." –
E. G. White, R&H., 11/01/1887

j. Os anjos de Deus estão agora segurando os ventos e conservando


sob controle divino os acontecimentos da terra até que a obra de
Deus esteja terminada.
“Os anjos acham-se hoje a refrear os ventos das contendas, para que
não soprem antes que o mundo haja sido avisado de sua condenação
vindoura; mas está-se formando uma tempestade, prestes a irromper sobre
a terra; e, quando Deus ordenar a Seus anjos que soltem os ventos, haverá
uma cena de lutas que nenhuma pena poderá descrever." Ed., 179

k. A época atual é de tremenda significação e interesse, pois o


mundo acha-se face a face com a hora de sua última grande
crise.
“A atualidade é uma época de absorvente interesse para todos os que
vivem. Governadores e estadistas, homens que ocupam posição de
confiança e autoridade, homens e mulheres pensantes de todas as classes,
tem fixa a sua atenção nos fatos que se desenrolam em redor de nós.
Acham-se a observar a relações tensas e inquietas que existem entre as
nações. Observam a intensidade que está tomando posse de todo o
elemento terrestre, e reconhecem que algo de grande e decisivo está para
ocorrer, ou seja, que o mundo se encontra à beira de uma crise estupenda.”
– Ed., 179.
“Já os juízos de Deus estão por toda a parte na terra, são vistos em
tempestades, em enchentes, em terremotos, em perigos em terra e mar. O
grande EU SOU está falando àqueles que anulam Sua Lei: Quando a ira de
Deus se derramar sobre a terra quem então será capaz de ficar em pé? ...
Apocalipse – Esboços de Estudos 143
Permanecer firmes na defesa da verdade e da justiça quando a maioria nos
abandona, guerreais as batalhas do Senhor, quando são poucos os
campeões, esta será a nossa prova. ...
“Os sinais revelam que está próximo o tempo em que o Senhor
manifestará estar a peneira em Suas mãos e que logo purificará totalmente a
Sua casa. ...
“O profeta, contemplando os séculos, teve a época atual diante de si
em visão. As nações da atualidade tem sido o recipiente de misericórdia sem
precedentes. As melhores bênçãos dos céus lhes têm sido dadas; contudo,
crescente orgulho, cobiça, idolatria, desprezo a Deus e baixa ingratidão se
acham registrados contra elas. Estão quase encerrando sua conta com
Deus.
“Estamos no limiar de grandes e solenes acontecimentos. A profecia
logo se cumprirá. O Senhor está às portas. Logo se abrirá diante de nós um
período de preponderante interesse para todos os viventes. Os conflitos do
passado serão revividos. Novos conflitos surgirão. As cenas que se
desenrolarão em nosso mundo nem mesmo são sonhadas.
“Que todos os que tem recebido a luz, que tem tido a oportunidade de
ler e ouvir a profecia, dêem atenção e guardem as coisas que nela estão
escritas; ‘porque o tempo está próximo’”. – E.G. White, R & H., 11-1-1887

1. Antes de romper a crise final, Deus traçará uma linha divisória


acentuada entre leais e desleais, tornando claramente distintos
aqueles que serão Seu através da eternidade.
“O dia da vingança de Deus será colocado somente na testa daqueles
que suspiram e clamam por causa das abominações cometidas na terra.
“Nossa maneira de proceder determinará se receberemos o selo do
Deus vivo, ou seremos abatidos pelas armas destruidoras. ...
“Quando vier este tempo de angústia, todo o caso estará decidido; não
mais haverá graça, nem misericórdia para o impenitente. O selo do Deus
vivo estará sobre o Seu povo.
“Nem todo os que professam guardar o sábado serão selados. Muitos
há, mesmo entre os que ensinam a verdade a outros, que não receberão na
testa o selo de Deus.
“Nenhum de nós jamais receberá o selo de Deus, enquanto o caráter
tiver uma nódoa ou mácula sequer.
Apocalipse – Esboços de Estudos 144
“...quando sair o decreto, e o selo for aplicado, seu caráter
permanecerá puro e sem mácula para toda a eternidade.
“Agora é o tempo de preparar-nos. O selo de Deus jamais será
colocado à testa de um homem ou mulher cobiçosos ou amantes do mundo.
Jamais será colocado à testa de homens ou mulheres de língua falsa ou
coração enganoso. Todos os que receberem o selo devem ser imaculados
diante de Deus - candidatos para o céu.” – 2 TS, 67-71.

“A ordem é ‘passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e


marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e que gemem por
causa das abominações que se cometem no meio dela’.
“No tempo em que Sua ira romper em juízos, os humildes, os
devotados seguidores de Cristo serão distinguidos do resto do mundo por
sua angústia de alma.
“A classe que não sente aflição por seu declínio espiritual, nem geme
pelos pecados de outros, será deixada sem o selo de Deus. O Senhor
ordena aos Seus mensageiros, os homens que tem as armas destruidoras
nas mãos: ‘Passai pela cidade após Ele, e feri:... mas a todo o homem que
tiver o Meu sinal não vos chegueis; e começai pelo Meu santuário. E
começaram pelos homens mais velhos que estavam diante da casa.’
“Aqui vemos que a igreja - o santuário do Senhor - foi a primeira a
sentir o golpe da ira de Deus. Os homens velhos, aqueles a quem Deus
concedera a grande luz, e que do povo, traíram-lhe a confiança.
“Os homens não podem discernir os anjos sentinelas retendo os quatro
ventos para que não soprem até que os servos de Deus estejam selados;
mas quando Deus mandar os anjos soltarem os ventos, haverá uma cena tal
da ira de Sua vingança que pena alguma pode descrever.” – E.G. White,
R&H., 11-1-1887.

m. As lições que o povo de Deus precisa aprender, são lições de


confiança, fé, resignação e coragem.
“O futuro de importância está diante de nós. Para enfrentar suas
provas e tentações, e para executar as tarefas, requerer-se-á grande fé,
energia e perseverança.
“No tempo de provação bem à nossa frente, a garantia da segurança
de Deus será dada aqueles que guardam a palavra de Sua paciência. Se
Apocalipse – Esboços de Estudos 145
tendes cumprido com as condições da Palavra de Deus, Cristo será para vós
um refúgio na tempestade....” – E.G. White, R&H., 11-1-1887, 8-3-1945.
“Quando o Senhor sair como vingador, virá também como protetor de
todos aqueles que preservaram a fé em sua pureza e se conservaram
imaculados do mundo.” – 5 T., 210.
“Ânimo, fortaleza, fé e implícita confiança no poder de Deus para
salvar, não nos vêm num instante. estas graças celestiais são adquiridas
pela experiência dos anos. Por uma vida de santo esforço e firme apego à
retidão, os filhos de Deus estiveram selando seu destino.
“Sim, fé viva e eficaz! Dela necessitamos; devemos possuí-la, ou
desfaleceremos e fracassaremos no dia da prova. As trevas que então hão
de cair em nosso caminho não deverão desanimar-nos nem levar-nos ao
desespero. É o véu com que Deus cobre Sua glória, ao vir Ele para
comunicar Suas ricas bênçãos. Deveríamos saber isto por nossa experiência
passada. No dia em que Deus tiver uma contenda com o Seu povo, esta
experiência será uma fonte de conforto e esperança.” – 2 TS., 67, 70

n. Em tempos de crise severa, quando as forças do mal triunfam


aparentemente, Deus deseja que Seu povo se encoraje ao vê-Lo
assentado no trono eterno com grande amor e poder.
(1) Foi sob circunstâncias difíceis e desalentadoras que Isaías,
sendo ainda moço, foi chamado para exercer o ministério da
profecia. Seu país estava nesse tempo ameaçado de destruição.
Por sua transgressão da Lei de Deus, o povo judeu se privava da
proteção divina, e os exércitos dos assírios estavam a ponto de
invadir o reino de Judá. Deveriam os deuses de Nínive dominar
a terra em desafio ao Deus do céu?
“Esses pensamentos lhe acudiam em tropel ao espírito, quando Isaías
se achava no pórtico do templo santo. De repente, pareceu-lhe que a porta
e o véu do interior se abriram ou foram corridos, sendo-lhe permitido
relancear a vista para dentro do Santo dos Santos, onde nem mesmo os pés
de um profeta poderiam pisar. Perpassou-lhe então diante dos olhos uma
visão em que Jeová apareceu sentado num alto e sublime trono, enchendo
Seu séquito o recinto do templo.
Apocalipse – Esboços de Estudos 146
“Que aconteceria se os poderes terrestres se arregimentassem contra
Judá? Que sucederia se Isaías enfrentasse oposição e resistência em sua
missão? Contemplara o Rei, o Senhor dos exércitos; ouvira o canto dos
serafins: ‘Toda terra está cheia da Sua glória’; e o profeta foi confortado para
a obra que tinha à frente. A lembrança desta sua visão o acompanhou
através de toda a sua longa e árdua missão.” – 2 TS., 348, 349

(2) Ezequiel
“Ezequiel, o melancólico profeta do exílio na terra dos caldeus, foi
agraciado com uma visão que lhe ensinou a mesma lição de fé no Deus
Todo-Poderoso de Israel. Algumas das rodas de aparência estranha,
girando umas dentro das outras, pareciam movidas por criaturas viventes. E
acima de tudo isto havia uma semelhança de trono, como duma safira; e
sobre a semelhança do trono havia como que a semelhança de um homem
no alto sobre ele. ...
“O complexo de rodas visto por Ezequiel, era uma combinação tão
complicada que à primeira vista lhe pareceu uma verdadeira confusão. Mas
quando se moviam, havia nelas a mais admirável ordem e perfeita harmonia.
Essas rodas eram impelidas por criaturas celestiais, e acima de todo aquele
conjunto estava assentado sobre um trono de safira o Deus eterno.
“Esta visão foi dada a Ezequiel num tempo em que seu espírito se
achava abatido por tristes pressentimentos. Via desolada a terra de seus
pais. A cidade outrora tão populosa estava despovoada. A voz de alegria e
o cântico de louvor ali não eram mais ouvidos. O profeta mesmo é peregrino
em terra estranha, onde imperavam, supremas, a desmedida ambição e a
selvagem crueldade. As injustiças e tiranias que era obrigado a presenciar,
contristavam-lhe a alma e de dia e de noite se queixava amargamente. Mas
os símbolos gloriosos que lhe foram apresentados junto ao rio Quebar,
revelaram-lhe um poder muito superior ao dos dominadores terrestres.
Acima do orgulho e crueldade dos reis da Assíria e babilônia, estava
entronizado um Deus de misericórdia e verdade.
“Aquele complexo de rodas que ao profeta se afigurava uma
enextricável confusão, era governado por mão onipotente. O Espírito de
Deus, que lhe fora mostrado movendo e dirigindo aquelas rodas, convertia
aquela confusão em harmonia; do mesmo modo o mundo inteiro se acha
sob o Seu domínio. Miríades de entes celestiais estão prontos para sobre a
Apocalipse – Esboços de Estudos 147
Sua palavra dominar o poder e os planos dos homens maus, e fazer tudo
redundar em benefício dos fiéis servos de Deus.” – 2 TS., 349-351

(3) Zacarias
“Zacarias teve uma série de visões referentes à obra de Deus na Terra.
Essas mensagens, dadas na forma de parábolas e símbolos, vieram num
tempo de grande incerteza e ansiedade, e foram de peculiar significação
para os homens que estavam avançando em nome do Deus de Israel.
Parecia aos líderes como se a permissão dada aos judeus para reconstruir
estivesse prestes a sofrer impedimento; o futuro parecia muito negro. Deus
viu que Seu povo estava em necessidade de ser sustido e animado por uma
revelação de Sua infinita compaixão e amor.” – PR., 580.

(4) Os discípulos de João e de Jesus


“O Salvador contemplou os anos que se estendiam diante dos Seus
discípulos, não como haviam sonhado, ao brilho da prosperidade e da honra
mundanas, mas obscurecidos pelas tempestades do ódio humano e da ira
satânica. Por entre os conflitos e ruína nacionais, seriam os passos dos
discípulos rodeados de perigos, oprimindo-se-lhes muitas vezes o coração
de temor. Eles veriam Jerusalém reduzida à desolação, o templo arrasado,
seu culto para sempre acabado, e Israel disperso para todas as terras, quais
náufragos em uma praia deserta. Jesus disse: ‘E ouvireis de guerras e de
rumores de guerras.’ ‘... se levantará nação contra nação, e reino contra
reino’ ... Todavia os seguidores de Cristo não deviam temer que sua
esperança ficasse perdida, ou que Deus houvesse abandonado a Terra. O
poder e a glória pertencem Àquele cujos grandes desígnios avançam ainda,
não entravados, rumo à consumação.” – MDC., 120.

“Da mesma maneira, quando Deus estava a aponto de revelar a João,


o discípulo amado, a história futura de Sua igreja, deu-lhe uma segurança do
interesse e cuidado do salvador pelo Seu povo. Ao passo que João recebia
a revelação das últimas grandes lutas da igreja com as potências do mundo,
foi-lhe dado também contemplar a vitória final e a libertação dos fiéis. Viu a
igreja empenhada num conflito moral com a besta e sua imagem, e a
adoração dessa besta imposta sob pena de morte. Mas, olhando através do
fumo e do ruído da batalha, notou sobre o monte Sião, unido ao Cordeiro,
Apocalipse – Esboços de Estudos 148
um grupo que, em vez do sinal da besta, ‘em suas testas tinham escrito o
nome de Seu Pai.’ ” – 2 TS., 351

(5) O povo de Deus hoje


“Encontramo-nos no limiar de grandes e solenes acontecimentos.
Acha-se diante de nós uma crise, como o mundo jamais presenciou. E,
quão doce nos é, a nós, como aos primeiros discípulos, a certeza que nos
é dada, de que o reino de Deus domina para sempre!” – MDC., 121.
“Necessitamos exercer fé em Deus porque estamos justamente
enfrentando um tempo de grandes provações. Cristo, no monte das Oliveiras
enumerou os juízos terríveis que deviam preceder Sua volta: ‘E ouvireis de
guerras e de rumores de guerras’. ...
“As profecias rapidamente se estão cumprindo. O Senhor está às
portas. Está prestes a inaugurar-se um período da mais alta importância
para todos os viventes. As controvérsias do passado serão revividas, e
outras novas suscitadas. As cenas que deverão desenrolar-se neste mundo
não são nem sequer sonhadas. ... Uma crise está iminente.
“Entretanto, os servos de Deus não devem confiar em si mesmos nesta
hora calamitosa. Nas visões dadas a Isaias, Ezequiel e João, vemos o
interesse que o céu toma nos acontecimentos da terra e quão grande é a
solicitude de Deus pelos que lhe são fiéis.” – 2 TS., 351-352.

c. Deus deseja que seu povo tenha sempre em mente de que a


vitória final no grande conflito contra as forças do mal será com
as forças da justiça.
“Existem reveladas nestes últimos dias visões de glória futura, cenas
traçadas pela mão de Deus; e estas devem ser prezadas por Sua Igreja. ...
“Devemos ter uma visão do futuro e da felicidade do Céu. Postai-vos
no limiar da eternidade e ouvi a acolhida amável feita aos que nesta vida
cooperam com Cristo, considerando privilégio e honra sofrer por amor dEle.
Ao reunirem-se aos anjos, lançam eles suas coroas aos pés do Redentor,
exclamando: "Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e
riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças... ao que
está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças,
e honra, e glória, e poder para todo o sempre." Apoc. 5:12 e 13.
Apocalipse – Esboços de Estudos 149
“...Cânticos de vitória enchem todo o Céu, enquanto os remidos
permanecem em volta do trono de Deus. Todos entoam o jubiloso coro:
"Digno é o Cordeiro que foi morto" (Apoc. 5:12), e vive novamente, como
triunfante vencedor.
" ’Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém
podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam
diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas
nas suas mãos; ...’ Apoc. 7:9 e 10.
" ‘Estes são os que vieram de grande tribulação, e lavaram os seus
vestidos, e os branquearam no sangue do Cordeiro. Por isso estão diante do
trono de Deus, e O servem de dia e de noite no Seu templo; e Aquele que
está assentado sobre o trono os cobrirá com a Sua sombra. Nunca mais
terão fome, nunca mais terão sede; nem Sol nem calma alguma cairá sobre
eles. Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes
servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de Seus
olhos toda a lágrima.’ " Apoc. 7:14-17.” – VE., 231, 232.
“Não haveríeis de querer apropriar-vos da inspiração da visão? Não
haveríeis de querer deixar a mente demorar sobre o quadro? Não quereríeis
ser verdadeiramente convertido, e então avançar trabalhando num espírito
totalmente diferente do espírito em que trabalhaste no passado, afastando o
inimigo e lançar por terra toda a barreira que se opõe ao avançamento do
evangelho, encher os corações da paz da luz e da alegria do Senhor?” [fonte
não citada]
Nota: Deve se notar que as citações do Espírito de Profecia acima
não foram selecionadas à esmo, mas foram tiradas de várias seções que
tratam dos assuntos dos selos e da obra do selamento e que estão citadas
na bibliografia que segue este capítulo. Um estudo meticuloso deste
material como um todo revelará, assim cremos, os fatores básicos do
assunto dos selos e indicará a importância que tem para estes últimos
dias em que vivemos.

3. A abertura do livro e a abertura dos selos


“O ‘livro’ na antiguidade era um rolo. Para desenrolá-lo era preciso
cortar ou quebrar todos os sete cordões com as quais eram amarrados.” –
Harry Rimmer, carta de 14-03-1941.
Apocalipse – Esboços de Estudos 150
“Na leitura do livro, as partes que por si não são precedidas pela
abertura dos selos que lhe correspondem embora, na realidade, o livro
esteja todo escrito, nada nele se lê.” – RCH., Lenski, Interpretation of St.
John’s Revelation, 217.
“Os selos são abertos sucessivamente, para no fim, quando os
acontecimentos simbolizados pelos selos já tiverem passado, dar acesso ao
conteúdo (do livro) num todo perfeito.... As aberturas dos selos significam os
passos sucessivos pelos quais Deus em Cristo esclarece os caminho para a
leitura final do livro no estabelecimento no reino de Cristo.” – A.R. Fausset, A
Commentary on the Old and New Testaments, vol. VI, 674.
“Os guias judeus fizeram a escolha. Esta decisão lhes será
apresentada em todo o seu caráter reivindicativo naquele dia em que o livro
a de ser desselado pelo Leão da tribo de Judá.” – PJ., 294.

4. O primeiro selo Apoc. 6:1, 2.


a. A ordem da criatura vivente
Deve-se notar que a palavra grega Erkou que aparece na
versão do rei Tiago traduzida para ‘vem’, também significa
‘vai’. Está no imperativo presente, o qual assim indica ação
contínua. O significado seria algo semelhante a ‘segue teu
caminho’. Lenski traduz ‘vai indo’.
b. Cavalos e carros são tipos dos mensageiros da parte de Deus.
Zac. 1:8-11; 6:2-5; Hab. 3:8; Joel 2:4, 11; Jer. 4:13; II Reis
6:16,17; Salmos 68:17; 18:10.
c. A relação entre os cavalos e as quatro criaturas viventes.
A ordem, no caso do primeiro cavalo, partiu sem dúvida da
primeira das criaturas viventes, pois na abertura do segundo,
terceiro e quarto selos, a ordem foi dado pela segunda, terceira
e quarta criatura vivente respectivamente (vv. 3,5,7). As
indicações são de que cada cavalo estava sobre a orientação de
uma das quatro criaturas viventes, e saiam para a missão que
lhes cabia em resposta à ordem divina. Ao se abrir cada um
dos quatro primeiros selos era dada uma ordem, e a cena que
Apocalipse – Esboços de Estudos 151
segue é de um cavalo com seu cavaleiro a caminho para
cumprir sua missão.
As quatro criaturas viventes de Apocalipse são idênticas às
quatro de Ezequiel (A septuaginta em Ezequiel usa o mesmo
termo que o grego de Apocalipse), e as quatro criaturas
viventes de Ezequiel são os mesmos quatro querubins
(Ezequiel 10:15, 20).
Em Ezequiel havia também quatro rodas, uma junto de cada
querubim (Ezeq. 10:9). As rodas estavam sob a direção e
controle das quatro criaturas viventes ou querubins (Ezeq.
1:19-21; 10:16,17) e moviam-se com o ‘Espírito’.
Em Zacarias havia quatro cavalos e carros, dos quais se nos
diz que eram ‘os quatro espíritos do céu, saindo de onde
estavam perante o Senhor de toda a terra’ (Zc. 6:5). ‘Estes são
os que o Senhor tem enviado para andarem pela terra’(Zac.
1:10). Como em Apocalipse eram dadas ordens celestiais aos
cavalos, assim também em Zacarias: ‘Ide, andai pela terra. E
andaram pela terra’. (Zac. 6:7) Como estes mensageiros eram
enviados do céu também eles cumpriam o objetivo do céu:
‘Eis que aqueles que saíram para a terra do norte fizeram
repousar o Meu Espírito na terra do norte’. (Zac. 6:8)
As quatro criaturas viventes ou querubins são sem dúvida
anjos comandantes, que têm sob sua orientação as forças
angélicas do céu, assim que o que Lúcifer já o foi, Gabriel
agora o é ‘querubim ungido’ que permanece junto de Cristo no
comando do exército angélico.
E sob o controle de Deus estão as forças e os poderes da
terra, continuamente dirigidos e guiados pelos mensageiros
invisíveis do céu.
“Assim como aquela complicação de semelhança de rodas se achava
sob a direção da mão que havia sob as asas dos querubins, o complicado
jogo de sucessos humanos acha-se sob a direção divina. Por entre as
Apocalipse – Esboços de Estudos 152
contendas e tumultos das nações, Aquele que se assenta acima dos
querubins ainda dirige os negócios da terra.” – Ed., 178.
“Nas visões dadas a Isaias, Ezequiel e João, vemos o interesse que o
céu toma nos acontecimentos da terra e quão grande é a solicitude de Deus
pelos que Lhe são fiéis. O mundo não está sem um dominador. O
programa dos sucessos futuros está nas mãos do Senhor. A majestade do
céu tem sob Sua direção o destino das nações e os negócios de Sua igreja.
... A incansável vigilância dos mensageiros celestiais, e seu incessante
empenho em prol dos que vivem na terra, nos revelam como a mão de Deus
está guiando uma roda dentro da outra.” – 2 TS., 352.
Os mensageiros enviados são mensageiros de salvação e justiça.
Cooperação significa vida e vitória, resistência significa derrota e
morte.
Se este conceito está realmente correto, e cremos que está, então
as atividades dos quatro cavalos e seus cavaleiros deve abranger as
múltiplas atividades dos mensageiros angélicos de Deus à terra,
para levar os homens ao arrependimento, à vitória e à vida; proteger
os justos e manter os ímpios sob sujeição; auxiliar na marcha da
obra de Deus sobre a terra, a fim de que possa ser encaminhada até
o triunfo final; operar junto aos ímpios num esforço contínuo para
levá-los ao arrependimento; trazer juízos e aflições sobre aqueles
que resistem à graça de Deus com o objetivo de despertá-los ao
arrependimento; trazer os ímpios face a face com as fortes e negras
realidades da vida para serem levados a pesar cuidadosamente as
sérias conseqüências do seu curso e entenderem os terríveis
resultados à sua frente se não volverem dos seus caminhos
pecaminosos; e, por fim, trazer a retribuição final e a morte àqueles
que se recusam atender.
Nestes quatro cavalos vemos os poderes do céu em ação entre os
filhos da terra. Aqui vemos os quatro que vivem e os quatro que
amam, aqui vemos o leão e o boi, o homem e a águia. Aqui está o
amor de Deus e a Sua justiça; aqui está o poder de Deus, Sua
retidão e misericórdia. Aqui está Jesus o Cordeiro de Deus e o Leão
Apocalipse – Esboços de Estudos 153
da tribo de Judá. Aqui está Deus a salvar os justos, a guiá-los e
protegê-los , sempre solícito ao seu bem-estar, a encaminhá-lo à
vitória final, certa, gloriosa e completa. E aqui está Deus diante dos
ímpios, pleiteando e esforçando-Se para salvá-los, a trazer-lhes
juízos de advertência, e justiça como retribuição, sempre
misericordioso, amável, longânimo e grande em bondade e verdade,
sempre pronto e ansioso para perdoar a iniqüidade, mas pesaroso
em ter de apurar as culpas, visitar os frutos da iniqüidade daqueles
que rejeitam Sua misericórdia, levar os homens às portas da
eternidade para num esforço procurar fazer com que considerem a
fundo a seriedade de sua condição, fazendo tudo que um Deus
infinito pode fazer, repetidas vezes, para levá-los à salvação, mas,
falhando isto, fazer aquilo que a infinita justiça requer que se faça
ao fim de tudo, permitir que o último poderoso mensageiro da
morte saia para cumprir a sua tarefa.
É este assunto dos cavalos, criaturas viventes, trono, arco-íris,
livro, ancião e selos, difícil de ser compreendido? Assim é porque a
complexidade das forças que operam no céu e na terra são difíceis
de serem entendidas. Todo este jogo e contra jogo das forças do
bem e das forças do mal, acionam poderes de infinita magnitude, e
neste grande conflito todas as forças do céu, – todo o infinito amor,
sabedoria, justiça e poder de Deus e de toda a hoste angélica são
levados à ação contra as forças de Satanás. Estas forças são tão
amplas, tão complexas, tão abarcadoras, que é difícil serem
compreendidas pelo homem, difícil de retratá-las nalgum quadro,
num grau de simplicidade que permita ao homem ter uma
compreensão adequada da cena. O quadro dos quatro cavaleiros
que partem ao ser dada a ordem pelos dirigentes do céu é
significante em sua complexidade e grandiosa em sua simplicidade.
Haverá necessidade de uma eternidade para nos inteirarmos
completamente de quadros complicados como estes, e a eternidade
Apocalipse – Esboços de Estudos 154
será despendida revendo as minúcias tremendamente interessantes
deste tema sensacional.

b. O cavalo branco
(1) Branco, a cor da justiça. Isa. 1:18; Sal. 51:7; Apoc. 7:14;
19:8.
(2) Branco, cor da vitória. Apoc. 19:14.
O branco entre os romanos não era apenas a cor da pureza
e inocência, mas também a cor da vitória. Júlio César, na
ocasião do seu grande triunfo, conforme “Dio Cassius”,
estava num carro puxado por quatro cavalos brancos. Um
cavaleiro em cavalo branco era considerado no Oriente
símbolo de um herói conquistador.
“O branco era a cor universal especialmente num dia de
triunfo.” – W.M. Ramsey, The Letters to the Seven
Churches of Asia, 386.
Juvenal deixou a seguinte inscrição de uma procissão
romana em que o pretor era escoltado triunfante para um
circo:

Que vira ele, num carro triunfante,


Na poeira do circo, conspícuo, distante,
Vestido elegante, o Pretor exaltado
Co’a túnica de Júpiter, engalanado,
Caminhando na de Tiro, a tapeçaria,
Pra cabeça humana, coroa enorme trazia:
..................................
Nas alturas, junto a Águia Imperial
Com bico de ouro, a marca magistral
À frente trombetas, e em cada flanco
Cavalgavam nobres, todos de branco.
Apocalipse – Esboços de Estudos 155
e. O arco na mão do cavaleiro. Hab. 3:8,9; Sal. 7:11,12; 45:4-5
“Quando as fortalezas dos reis ruírem e as flechas da ira de Deus
atravessarem o coração de seus inimigos, Seu povo estará seguro em Suas
mãos.” – 2 TS., 353.
“... As palavras dos apóstolos eram como afiadas setas do Todo-
poderoso, convencendo os homens de sua terrível culpa em haverem
rejeitado e crucificado o Senhor da glória.” – AA., 45
O arco não era usado pelos soldados romanos, mas era efetivamente
empregado pelos cavaleiros partas, e freqüentemente para o desastre das
legiões romanas. Os partas usavam seus arcos com notável efeito ao
atacar os inimigos e quando viravam as costas e se afastavam,
continuavam, contudo, a atirar as flechas pelas costas sobre os inimigos.
Escritores romanos freqüentemente mencionam o terror parta. Estes
cavaleiros eram tão hábeis no uso do arco, tão devastadores na suas
incursões, e tão ineficazes eram as tentativas romanas para submeter o
império parta que essa ameaça oriental passou a ser olhada com temor a
maus presságios.

f. Uma coroa conferida ao cavaleiro - II Tim. 4:7-8; Tiago 1:12; 1


Pedro 5:4; I Cor. 9:25.
g. Conquistando e para conquistar. PR. 725
“Os cavaleiros de Deus... Plantarão as normas da verdade em
fortalezas até então mantidas por Satanás e exclamações de vitória tomarão
posse deles. Eles trazem as cicatrizes da batalha, mas recebem a
confortadora mensagem de que o Senhor os conduzirá conquistando e para
conquistar.” CE, 70.
“Vi em visão dois exércitos em luta terrível. Um deles ostentava em
suas bandeiras as insígnias do mundo; guiava o outro a bandeira
ensangüentada do Príncipe Emanuel. ...
“O Príncipe da nossa salvação estava dirigindo a batalha, e enviando
reforços para Seus soldados. Grandemente se manifestava o Seu poder,
encorajando-os a levar o combate até as portas. Ele lhes ensinou cousas
terríveis em justiça, enquanto passo a passo os guiava vencendo e para
vencer.” – 3 TS., 224.
Apocalipse – Esboços de Estudos 156
5. O segundo selo - Apoc. 6:3,4.
a. Um cavalo vermelho

(1) Os movimentos dos cavalos


“Não devemos supor, entretanto, que a ação de um cessa
interiormente antes do outro começar a aparecer em cena. São consecutivos
ao surgir, ao exercer maior poder, e em algumas das suas circunstâncias
mais marcantes, todavia são todos, em certa medida, contemporâneos. A
ação do primeiro cavaleiro é, sem dúvida, contínua; pois ele começa de
conquista em conquista e termina somente quando alcançar a vitória
completa no finda abertura do selos. Sua carreira portanto, continua
juntamente com a dos três sucessores e através de todos os selos
restantes.” – J.A. Seiss, The Apocalypse, vol. I, 328.

(2) Outro cavalo sob o controle dos poderes celestiais.


“E quando abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizendo,
vai! E saiu outro cavalo fogoso. E ao que estava sentado sobre ele, foi lhe
dado que tirasse a paz da terra e que s matassem uns aos outros. E foi lhe
dado uma grande espada curta.” Apoc. 6:3,4. R.C.H. Lenski, Interpretation of
St. John’s Revelation, 223, 224.
“Os primeiros quatro selos se distinguem principalmente pela parte que
têm os quatro seres viventes na sua procedência, e em conexão com cada
um, a aparição de um cavaleiro. Em todos eles a ação parte do céu, e
procede dos poderes entronizados nas alturas. O efeito, contudo, é uniforme
sobre a terra, ou naquilo que se relaciona à terra. Algumas das cenas são
excessivamente desastrosas e revolucionárias. Quer parecer às vezes como
se tudo estivesse caindo em total destruição. Contudo, por entre os
extraordinários e assustadores abalos, levantes e comoções em Terra e céu,
nosso planeta ainda continua rodando em seu lugar e reaparece após cada
cena, ainda que terrível, ser ter sido despovoado de suas gerações, nem
maculado na investidura própria dos elementos. Há alterações, sofrimento e
um acúmulo de prodígios terríveis e destruidores; mas não há
desencaminhamento da nossa orbe terrena e nenhuma interrupção na
sucessão das estações, ou na continuidade das ordens de seres com os
quais Deus os povoou.” – J.A. Seiss, The Apocalypse, vol. I 306, 507.
Apocalipse – Esboços de Estudos 157
(3) A significação das cores no simbolismo
“O uso das cores aqui como símbolo é ilustrado pelo costume de
Tamerlão. Quando cercava uma cidade, içava pavilhões brancos para
indicar clemência ao inimigo. Se a resistência se prolongasse por quarenta
dias, trocava os pavilhões e içava vermelho prognosticando captura
sanguinária. Se a resistência persistisse obstinada por outros quarenta dias
substituía-os por preto: a cidade seria saqueada num massacre geral.” –
W.M. Ramsay, The Letters to the Seven Churches of Asia, 58, 58.

(4) Vermelho, a cor sangrenta do pecado, guerra e juízo.


(a) Pecados como a escarlata - Isa. 1:18.
(b) Cristo trajado de vestes vermelhas no dia da vingança -
Isaías 63:2-4; Apoc. 19:13-15.
(c) Guerras e juízos - II Reis 3: 22, 25.
(d) O copo vermelho do juízo - Salmo 75:8.
(e) Juízos de sangue sobre os ímpios - Isa. 26:21; 34:2-6; Ezeq.
16:38; 22:2; 32:6, 11; Jer. 46:10; Na. 2:3

b. Poder para tirar a paz da terra e para matar.


(1) A rejeição da mensagem de justiça de Deus traz guerra e
derramamento de sangue - Isa. 57:20, 21; 19:2; Jer. 16:4,5;
Ageu 2:22; II Crôn. 15:5, 6; Mat. 10:34, 35; 24:6,7.
“As palavras do Senhor “não vim trazer paz a terra mas sim espada’
são eminentemente aplicáveis aqui. O simbolismo do cavaleiro no cavalo
vermelho pode ser tomado como denotando o cumprimento envolvido
naquelas significativas palavras. ... Compreende uma idéia completa do
conflito entre os poderes da terra e os do reino de Cristo na humanidade,
com as destrutivas guerras que o acompanham entre as próprias nações
envolvendo em grau maior ou menor aquele conflito superior e mais elevado
ou qualquer coisa nele envolvido. Olhando sob a superintendente
providência de Deus e todos os seus ângulos formados de acordo com os
seus objetivos e misericórdia e justiça, percebemos no cavaleiro do cavalo
vermelho um símbolo de um grande fato, então profecia, agora história.” –
Justin A. Smith, Commentary on the Revelation, 96
Apocalipse – Esboços de Estudos 158
c. A entrega de uma grande espada ao cavaleiro.
(1) Deus usa a espada nos seus juízos contra as forças do mal -
Isa. 26:21-27:2; 34:5, 6; 66:15, 16: Jer. 9:16; 11:22; 14:12-15;
25:13; 46:10; 50:35-37; Ezeq. 5:17; 6:11, 12; 21:3-5; 32:10;
Mat. 10:34.
“Muitos, vi eu, lisonjeavam-se de serem bons cristãos, que de Jesus
não tinham nenhum simples raio de luz. ... E vi que o Senhor no céu
aguçava a espada para destruí-los.” – 1 T., 190.

d. A obra julgadora do segundo selo.


(1) O senhor envia juízos aos homens que erram no empenho de
trazê-los ao arrependimento e vigilância. Jer. 5:17-25; Isa. 26:9
(2) O Senhor freqüentemente usa nações como instrumentos para
cumprir seus propósitos.
(a) Assíria - Isa. 10:5-7, 15.
(b) Babilônia - Jer. 25:9, 27:5-8; 44:30; 46:2, 10, 13, 25, 26;
Eze. 29:19,20;32:2,11.
(c) Pérsia - Isa. 44:28; 45:1,2
(3) Entre os sinais que precedem a sua segunda vinda, Jesus
enumera juízos que haveriam de cair sobre a terra. Mat. 24:6,7
“Cristo no Monte das Oliveiras enumerou os terríveis juízos que
precederiam a sua Segunda vinda: ‘E ouvireis de guerras e rumores de
guerras’. ‘Nação se levantará contra nação, reino contra reino’.” – E.G. White
, R. & H., 11/1/1887.

6. O terceiro selo Apoc. 6:5,6


a. Um cavalo preto.
(1) Preto, um presságio de tragédia, desastre e morte
(a) Trevas, a nona praga no Egito – Uma advertência final -
Êx. 10: 21-23.
“Nestas trevas misteriosas o povo e seus deuses foram de modo
semelhante atingidos pelo poder que tomara a Si a causa dos escravos.
Contudo, por medonho que tivesse sido, este juízo é uma prova da
Apocalipse – Esboços de Estudos 159
compaixão de Deus e de Sua indisposição para destruir. Ele dava ao povo
tempo para refletir e arrepender-se, antes de trazer sobre eles a última e
mais terrível das pragas.” – PP., 272.

(b) O dia do Senhor, um dia de trevas - Jer. 4:20-28; Joel 2:1-10


(c) O escurecer do céu advertências solenes - Isa. 50:1, 3 Heb.
12:18,19
(d) Dias de tragédia amarga - Jó 3:4-6.
(e) Temor e terror nas faces dos homens - Naum 2:10; Jer.
8:20,21; Joel 2:6.
(f) Pele preta de fome e doenças - Lam. 4:8-11; 5:10; Jó 30:30.
(g) Os portões de Jerusalém em época de seca - Jer. 14:1,2.

b. Os pratos da balança na mão do cavaleiro


(1) Balanças, um símbolo de julgamento - Jo. 31:6; Dan. 5:27.
(2) A Igreja de Laodicéia está sendo pisada por Deus
“...Disse o anjo, `Deus está pesando seu povo`...” – 1 TS., 64.
“Vosso orgulho, vosso amor em seguir as modas do mundo, vossa
conversação fútil e vazia vosso egoísmo são postos no prato da balança, e
o peso do mal é terrível contra vós” – 1 T., 189, 190.
“A Igreja será pesada nas balanças do santuário. Se o seu caráter
moral e a condição espiritual não corresponderem aos benefícios e às
bênçãos que Deus lhe conferiu, será achada em falta. ... Se sua luz se
tornou em trevas, ela está realmente em trevas.” – 5 T., 83, 84.
(3) Aqueles que rejeitam a misericórdia de Deus são achados em
falta durante os últimos juízos
“Foi-me mostrada então uma multidão que ululava em agonia. Em suas
vestes estava escrito em grandes letras: "Pesado foste na balança, e foste
achado em falta." Dan. 5:27.” – VE., 101.

c. Uma voz no meio das quatro criaturas viventes Apoc. 6:6


O fato desta voz se achar no meio das quatro criaturas viventes é
uma indicação de que todos se acham presentes, de que esta
mensagem é destinada não para um mas para todos. Embora a
Apocalipse – Esboços de Estudos 160
mensagem esteja relatada aqui no terceiro selo é evidente que ela
não se restringe àquele selo. Esta mensagem é, sem dúvida de
importância especial ao surgimento do terceiro cavalo, mas tem
também semelhante aplicação aos outros.
(1) Uma medida de trigo, três medidas de cevada.
Tradução de Knox: “Uma peça de prata, disse ela por uma quarta
de trigo, uma peça de prata por três quartas de cevada”.
Revised Standard Version: “Uma quarta de trigo por um dinheiro
e três quartas de cevada por um dinheiro.”
Tradução de Moffat: “Um shilling por uma quarta de trigo, um
shilling por três quartas de cevada.
Tradução de Weymouth: “O salário de um dia inteiro por uma
broa de pão, o salário de um dia inteiro por três bolos de cevada.”
Um dinheiro: O salário de um dia - Mat. 22:4, 9, 10.
Trigo: O principal alimento do povo da Palestina.
Cevada: Um alimento mais barato. “Ele era e ainda é um cereal
destinado especialmente a cavalos e asnos (I Reis 4:28), a aveia
é praticamente desconhecida mas era, como ainda é, num certo
grau a alimentação dos pobres em certos distritos do país.” (Rute
2:17; II Reis 4:42; João 6:9,13). E.W.G. Masterman, Barley,
International Standard Bible Encyclopedia.
O significado desta frase tem sido discutido a muito. O fato
de que o preço das três medidas de cevada é igual para uma de
trigo parece estabelecer que há uma escolha a ser feita entre o
trigo e a cevada. O indivíduo está com o salário do dia e está em
condições de comprar seu alimento para aquele dia; ele pode se
quiser, ter uma medida de trigo, ou se assim decidir, pode ter três
medidas de cevada. Qual será a sua escolha, trigo ou cevada?
Que escolherá a igreja e o mundo? Uma medida de alimento para
gente ou três medidas de alimentos de cavalos e mulas? Não há
dúvidas de que aqui se faz referência aos quatro cavaleiros e suas
mensagens, – há uma escolha a ser feita entre a vitória certa do
Apocalipse – Esboços de Estudos 161
primeiro e as experiências amargas dos outros três. Quer queira
ou não todo homem tem que escolher; a decisão é para a vida ou
para a morte.

(2) Não danifiqueis o vinho e o azeite


(a) O azeite e o vinho – o povo de Deus
“À vista do preço infinito que pagou com seu resgate, como usará
alguém , que professa o nome de Cristo, tratar com indiferença ao mais
humilde de seus discípulos? Quão circunspetos devem ser na igreja os
irmãos e irmãs, tanto nas palavras como nas ações, a fim de não prejudicar
o azeite e o vinho! Com que paciência, bondade e carinho devem tratar os
que foram remidos com o sangue de Cristo! Com que diligência e solicitude
devem esforçar-se por reanimar os abatidos e desanimados! Com que
ternura devem tratar os que se esforçam por obedecer à verdade!” – 2 TS.,
258
(b) As ordens do céu – O povo de Deus não deve ser danificado.
O fato de Deus dar aqui, através de Seus mensageiros, a ordem
de que o azeite e o vinho, – Seu povo – não deve ser danificado,
é uma indicação de que alguém está para receber sérios danos,
mas que este não será Seu povo. Os ímpios serão danificados,
mas não o povo de Deus. A instrução aqui é paralela àquela que
foi dada aos mensageiros de Ezequiel que tinham as armas de
destruição nas mãos: “Matai, velhos, mancebos e virgens, e
meninos, e mulheres, até exterminá-los; mas a todo homem que
tiver o sinal não chegueis.” Ezeq. 9:6

d. A obra de juízo do terceiro selo


Se o vermelho é uma cor de julgamentos, então o preto é uma
cor de juízos mais severos. Se o vermelho é uma cor de advertência,
então o preto é uma cor de advertências muito mais solenes e
duras. Uma é a advertência de perigos no futuro, a outra é uma
advertência do perigo à porta. Uma é presságio de ais e tribulações,
a outra é um presságio de morte. Uma quer dizer: Cautela, você está
Apocalipse – Esboços de Estudos 162
entrando num caminho de perigo e aflição; o trilho que você está
seguindo trará pedras e feridas; é um caminho avermelhado de
sangue; é o caminho da espada, de lágrimas, e não de riso, de
amargura, e não de gozo. Foi este o caminho de Adão quando pela
primeira vez deixou os caminhos da inocência e beleza no Éden e
deparou com espinhos e cardos, o sangue de seu filho Abel e um
querubim celestial com espada inflamada. Foi o caminho de Balaão
quando se desviou na esperança de fama e fortuna e deparou com o
anjo do Senhor com espada desembainhada. Tal é então a
mensagem do vermelho.
Mas o preto é uma cor muito mais sombria e grave. Ainda não é
a morte, mas está bem próximo dela. Ele significa: Cuidado, você
não tem tempo a perder, você foi longe no caminho do perigo e dos
ais, e agora está face a face com o fim. Pare e pare já, ou pagará o
preço final da morte. O preto era a cor com a qual Tamerlão
advertia os inimigos de que a sua última hora de esperança estava
para se encerrar, de que os pavilhões brancos da misericórdia já
estavam longe no passado, de que os pavilhões vermelhos de
sangue estavam, já no passado, de que a hora presente era uma hora
de trevas fortes e densas, tendo adiante somente o aniquilamento. O
preto foi a cor com a qual Deus vestia o céu e a terra no Egito num
último juízo de advertência pouco antes do anjo da morte sair e ferir
os primogênitos na terra de faraó. E o preto hoje é uma mensagem
com a qual Deus ainda adverte o mundo de que a última hora está
para se esgotar e de que o próximo movimento do relógio trará o
cavaleiro amarelo da morte e o fim de tudo. Tal qual é a mensagem
de Deus a um mundo não arrependido e pecaminoso através do
preto.
Ao tempo do cavaleiro preto, nenhuma outra mensagem poderia
ser mais oportuna do que a solene advertência do juízo vindouro,
nenhuma outra cena poderia ser mais apropriada do que a da
balança de Deus em que se pesará em breve a alma perversa, e que,
Apocalipse – Esboços de Estudos 163
se não se arrepender, será achada em falta. Na hora em que o anjo
da morte está para destruir os rebeldes e não arrependidos, que mais
pode Deus fazer, depois de ter mandado o cavaleiro vermelho,
senão mandar o cavaleiro preto – dar ao homem toda a evidência
possível de sua condenação vindoura, colocar diante dele nos mais
vívidos tons a sombria escuridão de sua condição sem Deus e sem
esperança, fazendo com que pese mais cuidadosamente a
terribilidade da perdição que está para enfrentar, e trazer-lhe,
embora por meios dolorosos, uma sensação da terrível condição em
que se meteu por seus caminhos pecaminosos. A mensagem que o
cavaleiro do cavalo preto tem de levar ao mundo pecaminoso não é
uma mensagem agradável, mas é uma mensagem necessária.
“Jesus veio ao nosso mundo para disputar a autoridade de Satanás...
Mas os homens têm falhado em cooperar com Jesus em sua missão divina,
e se puseram sob a bandeira negra do príncipe das trevas... O campo de
batalha em que as potestades da luz e das trevas estão em controvérsia
sobre as almas humanas pelas quais Cristo morreu, é esta terra.” – E.G.
White, R & H., 8-5-1894.

“Com exatidão infalível, Aquele ser infinito conserva um acerto de


contas com as nações. Enquanto sua misericórdia é seguida de apelos ao
arrependimento, esta conta permanecerá em aberto; mas quando atingir um
certo limite prefixado por Deus, começa o ministério da Sua ira. A conta é
encerrada. A paciência divina se esgota. Não há mais intercessão por
misericórdia a seu favor.
“A crise se aproxima rapidamente. Os sinais que se avolumam
salientemente mostram que o tempo das visitações de Deus está próximo.
Conquanto relutante para punir, não obstante punirá, e presto o fará.
“Já o poder refreador do Espírito de Deus está sendo retirado da terra.
Furacões, tormentas, tempestades, fogo e enchentes, desastres em terra e
mar, seguem um ao outro em rápida sucessão... Os homens são incapazes
de discernir os anjos sentinelas que seguram os quatro ventos a fim de que
não soprem até que os servos de Deus estejam selados; mas quando Deus
ordenar aos anjos que soltem os ventos, haverá uma cena tal da sua ira
vingadora, que pena alguma pode descrever. ...
Apocalipse – Esboços de Estudos 164
“Nas visões dadas a Isaías, a Ezequiel e a João, vemos quão
intimamente o céu está ligado com os acontecimentos que ocorrem sobre a
terra. ... O programa dos eventos futuros está nas mãos do Senhor. ...
“Se as advertências dadas por Deus são negligenciadas ou tratadas
com indiferença, se vos permitirdes acalentar o pecado, estais selando o
destino de vossas almas; sereis pesados na balança e achados em falta.
...Enquanto ainda a misericórdia permanece, enquanto ainda Jesus
intercede por nós, façamos uma obra completa para a eternidade.” – E.G.
White, R. & H., 11-1-1887

7. O Quarto selo Apoc. 6:7,8


a. Um cavalo pálido
Tradução de Moffat: “Olhei, e havia lá um cavalo lívido.”
N.T. em inglês Básico: “Vi um cavalo cinzento.”
Tradução Americana: “Vi um cavalo cor de cinza.”
O quarto cavalo era um cavalo cadavérico e cinzento, a cor da
cinza e a cor da morte. Era a palidez espantosa de um homem
abatido ao máximo de terror e desgraça, a palidez que cobrirá os
rostos dos homens por ocasião do terrível dia do Senhor (Jer. 30:6).
b. O cavaleiro – morte
(1) Morte, o salário do pecado - Rom. 6:25; Gên. 2:17; Tiago
1:15.
(2) Aniquilamento e destruição total – a sorte do ímpios - Sal.
37:9, 10, 20, 38.
(3) Quando a divina providência atinge os limites, Deus em
fúria destrói os impenitentes - Ezeq. 9:5-6; Jer. 25:31-33;
Isa. 1:24,28; 28:18, 21,22; 34:2-3,8; 66:15-16

c. O companheiro - Hades
Tradução de Weymouth: “E o hades vinha junto dele.”
Tradução de Knox: “E o inferno seguia seu reino enfreado.”
Twentieth Century New Testament: “E o senhor do lugar da
morte estava montado atrás dele.”
Apocalipse – Esboços de Estudos 165
d. Poder para matar - Apoc. 6:8 ; Ezeq. 14:21, 9:6
Tradução de Knox: “Foi-lhe permitido exercer sua vontade nos
quatro quadrantes da terra, matar os homens pela espada, pela
fome, por pragas e por meio de animais selvagens que
vagueiam pela terra.”
Revised Standard Version: “Para matar com a espada e com
fome e com pestilência e por meio dos animais selvagens da
terra.”
Tradução de Moffat: “Para matar os homens com espada e
fome e praga e por animais selvagens da terra.”
Tradução de Weymouth: “Para matar com espada ou com
fome ou pestilência ou por meios que são de animais selvagens
da terra.”
Este quadro aqui é um dos juízos de Deus. O paralelo com
Ezeq. 14:21 é claro: “...eu envio os meus quatro juízos severos,
a espada, e a fome, e o animal feroz, e a peste, contra
Jerusalém, para separar dela homens e animais.” Isto é morte
através dos juízos de Deus, morte por ordem de Deus, morte
aos que rejeitam a graça de Deus. Isto é morte aos ímpios,
morte em que foi dada ordem explícita de que os justos não
deveriam ser danificados: “Matai velhos, mancebos, e virgens,
e meninos, e mulheres até exterminá-los; mas a todo o homem
que tiver o sinal não vos chegueis.” Ezeq. 9:6 “...e não
danifiqueis o azeite e o vinho.” Apoc. 6:6. Esta morte é a
sentença que pelo decreto divino sobrevém a todos aqueles que
são afinal impenitentes, a sentença que sobreveio a Jerusalém
antiga, e tem sido mandada aos homens e nações através dos
anos, ao encher-se o copo de sua iniqüidade, ao serem pesados
na balança e achados em falta, e que sobrevirá a todo o mundo
justamente antes de Cristo voltar para reinar. A Ezequiel e a
João foram dados quadros paralelos destas cenas solenes.
Apocalipse – Esboços de Estudos 166
“ ‘E aos outros disse, ouvindo eu: Passai pela cidade após ele, e feri:
não poupe o vosso olho, nem vos compadeçais.’...
“Há porém, limites até para a longanimidade de Deus, e muitos estão
ultrapassando tais limites. Sobrepujaram os limites da graça, e portanto
Deus deve intervir e reivindicar sua honra.
“Disse o Senhor acerca dos amorreus: - ‘E a quarta geração tornará
para cá; porque a medida da injustiça dos amorreus não está ainda cheia.’
Posto que esta nação se salientasse por sua idolatria e corrupção, não havia
contudo enchido a taça de sua iniqüidade, e Deus não queria dar a ordem
para sua destruição completa. O povo deveria ver o poder divino
manifestado de maneira assinalada, para que ficasse sem desculpa. O
compassivo Salvador desejava suportar-lhes a iniqüidade até a quarta
geração. Então, se não visse mudança para melhor, seus juízos cairiam
sobre eles.
“Nossa maneira de proceder determinará se receberemos o selo do
Deus vivo, ou seremos abatidos pelas armas destruidoras. Já algumas gotas
da ira de Deus caíram sobre a terra; quando, porém, as sete últimas pragas
forem derramadas sem mistura no cálice de sua indignação, então para
sempre será demasiado tarde para arrependimento.” – 2 TS., 62, 63, 67

“Vi então que Jesus não abandonaria o lugar santíssimo sem que cada
caso fosse decidido, ou para a salvação ou para a destruição; e que a ira de
Deus não poderia manifestar-se sem que Jesus concluísse Sua obra no
lugar santíssimo, depusesse Seus atavios sacerdotais, e Se vestisse com
vestes de vingança. Então Jesus sairá de entre o Pai e os homens, e Deus
não mais silenciará, mas derramará Sua ira sobre aqueles que rejeitaram
Sua verdade. ...
“Foi-me mostrada então uma multidão que ululava em agonia. Em suas
vestes estava escrito em grandes letras: "Pesado foste na balança e foste
achado em falta." Dan. 5:27.” – PE., 36, 37.
“A descrição do dia de Deus nos é dada através de João o revelador.
Lamentos de miríades de aterrorizados caíram nos ouvidos de João. Porque
é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir? Até o apóstolo
estava atemorizado e oprimido. ...
“Aqueles que vencem o mundo, a carne e o diabo, serão os
favorecidos que receberão o selo do Deus vivo. Aqueles cujas mãos não são
limpas, cujos corações não estão puros, não terão o selo do Deus vivo. ...
Apocalipse – Esboços de Estudos 167
“Este selamento dos servos de Deus é o mesmo que foi mostrado a
Ezequiel em visão, João também foi testemunha desta mais assustadora
revelação. ... Pragas, pestilência, fome e morte foram-lhe mostradas
executando sua terrível missão.
“O mesmo anjo que visitou Sodoma está fazendo soar a nota de
advertência, escapa por tua vida. ...
“Os membros da igreja cristã serão pesados individualmente, e se o
seu caráter moral e o seu estado espiritual não corresponderem aos
benefícios e às bênçãos que lhes foram conferidos, serão achados em falta.”
– TM., 444-446, 450.
“Já os juízos de Deus estão espalhados na terra, como se vê nas
tempestades, nos terremotos, nos perigos em terra e mar. O grande EU
SOU está falando àqueles que lhe anulam a lei. Quando a ira de Deus se
derramar sobre a terra, quem estará então em condições de subsistir? ...
“O Senhor comissiona seus mensageiros, os homens que têm as
armas destruidoras nas mãos: Passai pela cidade após ele, e feri; não poupe
o vosso olho, nem vos compadeçais. ...
“Cristo no monte das Oliveiras enumerou os espantosos juízos que
precederiam sua segunda vinda: E ouvireis de guerras e rumores de guerra,
se levantará nação contra nação, e reino contra reino; e haverá fomes,
pestes e terremotos em vários lugares. Mas todas estas coisas são o
princípio de dores. Embora estas profecias tivessem um cumprimento parcial
na destruição de Jerusalém, tem uma aplicação muito mais direta aos
últimos dias.
“João foi também testemunha das terríveis cenas que ocorrerão como
sinais da vinda de Cristo. ... Viu abertas as taças da ira de Deus, e
pestilências, fome e morte vindas sobre os habitantes da Terra.” – E.G.
White, R & H, 11-1-1887.

Deve-se notar que os primeiros quatro selos estão ligados à aparição


dos quatro cavaleiros, os mensageiros de Deus. Com o surgimento destes
cavaleiros, os destinos dos homens estão sendo selados, para o bem ou
para a condenação. A questão é de vida ou de morte, de vitória ou
derrota. As contas estão sendo encerradas nos livros do céu. Mas a obra
destes quatro cavaleiros não terminará até que o tempo tenha decorrido.
A paciência e a longanimidade de Deus vão além da compreensão
Apocalipse – Esboços de Estudos 168
humana, além do entendimento e freqüentemente além dos desejos
humanos. O próprio Cristo Se manifesta em todo o mundo, e continuará
a fazê-lo até o fim, através de todos os Seus atributos, tanto como
Salvador e Juiz. Ele está fazendo tudo o que é possível fazer em Seu
poder infinito, a fim de levar os homens à salvação; mas se os homens
não se querem salvar, então Sua obra será condenar.
Nestes últimos dias podemos comparar a obra destes três cavaleiros
com as três mensagens dos anjos de Apoc. 14:6-12. Em primeiro lugar
vem a apresentação da mensagem do glorioso evangelho que continuará
vitorioso até o fim. Segue-lhe uma mensagem de advertência quanto à
Babilônia caída, a qual se fez necessária por causa da rejeição da
mensagem do primeiro anjo. Vem, então, a terceira, a última e solene
mensagem de advertência aos homens – a mensagem de ‘o vinho da ira
de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da Sua ira.’ Ap. 14:10.
À rejeição desta última mensagem seguir-se-á o surgimento do anjo da
morte. Este quarto mensageiro não mais traz uma mensagem de
salvação. A sua obra é uma obra de condenação que ocorrerá quando a
última advertência tiver sido rejeitada.
“O dia da vingança de Deus está precisamente diante de nós. ...
“Nossa maneira de proceder determinará se receberemos o selo do
Deus vivo, ou seremos abatidos pelas armas destruidoras. Já algumas gotas
da ira de Deus caíram sobre a Terra; quando, porém, as sete últimas pragas
forem derramadas sem mistura no cálice de Sua indignação, então para
sempre será demasiado tarde para o arrependimento.” – 2 TS., 67.
“O Salvador é apresentado perante João sob os símbolos do "Leão da
tribo de Judá", e de um "Cordeiro, como havendo sido morto". Apoc. 5:5 e 6.
Esses símbolos representam a união do onipotente poder e do amor que se
sacrifica. O Leão de Judá, tão terrível para os que rejeitam Sua graça, será o
Cordeiro de Deus para os obedientes e fiéis. A coluna de fogo que fala de
terrores e indignação para o transgressor da lei de Deus, é um sinal de luz,
misericórdia e livramento para os que guardaram os Seus mandamentos. O
braço forte que aniquila o rebelde será forte para libertar os fiéis.” – AA., 589.
Deus trabalha constantemente no mundo e continuará a fazê-lo até o
fim, até que em Sua boa presciência vir que chegou a hora de desenrolar
Apocalipse – Esboços de Estudos 169
o rolo. A cronologia do céu teve um arranjo perfeito e o relógio de Deus
conserva-se marcando o tempo perfeitamente.

8. O Quinto Selo - Apoc. 6:9-11.


a. Almas de mártires sob o altar - v. 9.
“Este quinto selo é um quadro do martírio de perseguição. ...
“Sob este selo não há vozes de comando do céu, e mensageiro
nenhum é enviado do trono; indicando por esta razão que as sanguinolentas
perseguições aos servos de Deus vieram de baixo – não de cima. ... O Ser
vivente não diz, vai! Pois eles, nem direta nem indiretamente, estão
incumbidos de trazer sofrimentos aos servos de Deus por causa de sua
fidelidade à verdade. Nenhuns cavalos se precipitam na cena, pois nenhuns
poderes divinos são empregados no martírio dos santos.” – J.A. Seiss, The
Apocalypse, VI, 349, 350.

(1) Sob o altar


“Como o sangue das vítimas sacrificais do altar era derramado nas
bases do altar, também as almas daqueles que foram sacrificados pelo
testemunho de Jesus são simbolicamente representadas como ‘sob o altar’.”
– A.R. Fausset, A Commentary, Critical, Experimental, and Practical, v. VI,
678.

(2) Almas dos que foram mortos


(a) Por causa da Palavra de Deus
(b) Por causa do testemunho de Jesus

b. Clamam por vingança - Apoc. 6:10.


(1) O clamor de sangue por vingança - Gên. 4:10.
(2) Tempos em que o clamor ‘até quando’ surgiu:
(a) Desde o tempo de Abel, por todos os mártires.
“O clamor dos fiéis perseguidos se elevará até o céu. E como o sangue
de Abel clamou a Deus desde o pó, assim haverá também vozes clamando
desde a sepultura dos mártires, das profundezas do oceano, das cavernas
dos montes e das masmorras dos conventos: ‘Até quando, ó Dominador, e
Apocalipse – Esboços de Estudos 170
Santo verdadeiro, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam
sobre a Terra’ “ – 5 T., 451.
(b) Nos dias de Davi - Sal. 6:1-4; 13:1-4; 35:17; 74:9, 10;
89:46; 94:1-6.
(c) Nos últimos dias de Judá - Hab. 1:2.
(d) No cativeiros babilônico - Zac. 1:12.
(e) No tempo de Cristo
“Chegará uma crise no domínio de Deus. A Terra enchera-se de
transgressão. As vozes daqueles que tinham sido odiados e sacrificados
pela inveja humana clamavam por retribuição debaixo do altar. Todo o céu
estava preparado para, mediante a palavra de Deus, agirem em favor dos
eleitos. A uma palavra Sua, as tochas do céu teriam caído sobre a Terra,
enchendo-a de chamas de fogo. Tivesse Deus ao menos falado, e teria
havido relâmpagos, e travões, e terremotos e destruição. ... Os anjos
esperavam por Deus para punir os habitantes da Terra. Mas ‘Deus amou o
mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito para que todo aqueles
que nEle crê, não pereça, mas tenha a vida eterna.’ “ – E.G. White, R & H,
17-7-1900.
(f) Na Idade Escura
Entre os papéis de Leonard Schoener, decapitado em
Rottenberg, em 14-1-1528, Bavária, foi encontrada a oração
seguinte: “Estamos espalhados como ovelhas que não têm
pastor. Temos sido compelidos a abandonar nossa casa e nosso
lar. Somos como corvos noturnos, que habitam nas rochas.
Nossos aposentos são em buracos e rochedos. ... Ó Senhor, até
quando estarás silente? Chegue isto diante do Teu trono, quão
precioso é aos Teus olhos o sangue dos santos.”
Milton, quando Primeiro Ministro de Cromwell:
Vinga, ó Senhor, Teus santos mortos cujos ossos
Estão jogados nas montanhas frias dos Alpes;
Mesmo aqueles que conservam Tua verdade tão pura como
antigamente,
Ao adorarem nossos pais troncos e pedras,
Não esqueças: relate os gemidos em Teu livro
Apocalipse – Esboços de Estudos 171
Daquelas Tuas ovelhas, em seu antigo rebanho
Estraçalhadas pelos sicários Piemonteses que rolavam
Mães com seus filhos rochas abaixo, seus gemidos
Os vales redobravam nas colinas, e eles ao céu
Seu sangue martirizado e suas cinzas mostravam
Por todos os campos da Itália, onde ainda luta
O tríplice tirano; que destes se desenvolvam
Uma centena, os quais, tendo aprendido Teu caminho,
Possam logo fazer fugir a maldição babilônica.

(g) Na última crise


“Quando a provocação à lei de Deus for quase universal, quando Seu
povo for esmagado em aflição pelos seus compatriotas, Deus Se interporá.
Então se ouvirá a voz das sepulturas dos mártires, representadas pelas
almas que João viu mortas pela palavra de Deus, e pelo testemunho de
Jesus Cristo.” – E.G. White, R & H., 21-12-1897.
“Ao se abrir o quinto selo, João o Revelador viu em visão debaixo do
altar a multidão que fora morta pela palavra de Deus e pelo testemunho de
Jesus Cristo. Depois disto veio a cena descrita em Apoc. 18, em que
aqueles que são fiéis e verdadeiros são chamados a sair de Babilônia.” –
E.G. White, Manuscrito 39, 1906.
“Como a aproximação dos exércitos romanos foi um sinal para os
discípulos da iminente destruição de Jerusalém, assim essa apostasia será
para nós um sinal de que o limite da paciência de Deus está atingido, que as
nações encheram a medida de sua iniqüidade, e o anjo da graça está a
ponto de dobrar as asas e partir desta Terra para não mais tornar. O povo de
Deus entrará então num período de aflição e angústia que o profeta designa
‘o tempo da angústia em Jacó’. O clamor dos fiéis perseguidos se elevará
até ao Céu. E como o sangue de Abel clamou a Deus desde o pó, assim
haverá também vozes clamando desde a sepultura dos mártires, das
profundezas do oceano, das cavernas dos montes e das masmorras dos
conventos: ‘Até quando, ó Dominador, e santo verdadeiro, não julgas e
vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a Terra?’
Apocalipse – Esboços de Estudos 172
“O Senhor está fazendo Sua obra. Todo o Céu está em atividade. O
Juiz de toda a Terra Se levantará em breve para vindicar Sua autoridade
insultada.” – 2 TS., 151.

c. A resposta de Deus - Apoc. 6:11


(1) São-lhes conferidas vestes brancas
“De cortiços, de pobres choças, de prisões, de cadafalsos, das
montanhas e desertos, das cavernas da Terra e dos abismos do mar, Cristo
recolherá Seus filhos. Na Terra tinham sido destituídos, afligidos e
atormentados. Milhões baixaram ao túmulo carregados de infâmia, porque
recusaram render-se às enganosas pretensões de Satanás. Por tribunais
humanos os filhos de Deus foram condenados como os mais vis criminosos.
Mas próximo está o dia em que ‘Deus mesmo é o juiz’. Sal. 50:6. Então as
sentenças dadas na Terra serão invertidas. Então ‘tirará o opróbrio do Seu
povo de toda a Terra’. Isa. 25:8. Vestes brancas dar-se-ão a todos eles.
Apoc. 6:11. ‘E chamar-lhes-ão povo santo, os remidos do Senhor.’ Isa.
62:12. Qualquer que tenha sido a cruz que suportaram, quaisquer as perdas
sofridas, qualquer a perseguição que padeceram, mesmo a perda da vida
temporal, os filhos de Deus serão amplamente recompensados.” – PJ., pp.
179, 180.

(2) Um período de descanso


Ao decorrer o tempo, pelo aumentar a iniqüidade, ao os
servos de Deus serem perseguidos e buscados em terra e mar,
atinge-se um período em que parece aos filhos de Deus ter
chegado a hora da vingança em que Deus deve intervir para
pôr fim ao pecado e à opressão, trazer a paz e a justiça eternas.
Mas Deus em Sua infinita sabedoria compreende o que é
melhor, e pede aos Seus santos que esperem um pouco mais
até que chegue o tempo, o tempo de Deus e dos ímpios. O
tempo e a obra está nas mãos de Deus. O relógio de Deus
marca o tempo com exatidão, e no seu tempo o livro do
destino fatal será desselado.
Apocalipse – Esboços de Estudos 173
9. O Sexto Selo - Apoc. 6:12-17
a. Sinais no céu e na Terra
(1) No passado
(a) Um grande terremoto - Apoc. 6:12; ver Mat. 24:7; Luc.
21:11.
1) O terremoto de Lisboa, 1 de novembro de 1755.
“O profeta do Apocalipse assim descreve o primeiro dos sinais que
precedem o segundo advento: ‘Houve um grande tremor de terra; e o Sol
tornou-se negro como saco de cilício, e a Lua tornou-se como sangue.’
Apoc. 6:12.
“Estes sinais foram testemunhados antes do início do século XIX. Em
cumprimento desta profecia ocorreu no ano 1755 o mais terrível terremoto
que já se registrou. Posto que geralmente conhecido por terremoto de
Lisboa, estendeu-se pela maior parte da Europa, África e América do Norte.
Foi sentido na Groenlândia, nas Índias Ocidentais, na Ilha da Madeira, na
Noruega e Suécia, Grã-Bretanha e Irlanda. Abrangeu uma extensão de mais
de dez milhões de quilômetros quadrados.” – GC., 304.
(b) O escurecimento do sol - Apoc. 6:12; Mat. 24:29; Luc.
21:25.
1) Quase, se não totalmente singular, nas diversas ordens
dos acontecimentos da natureza durante o último século,
está o Dia Escuro de 19-5-1780, como o mais misterioso
e até agora inexplicável fenômeno de seu tipo, – o mais
inconcebível escurecimento de todo o céu visível e da
atmosfera da Nova Inglaterra. ... Milhares de pessoas
daquele dia ficaram inteiramente convencidos de que
chegara o fim de todas as coisas terrestres; muitos
abandonaram, por algum tempo, suas atividades
seculares e entregaram-se ao devotamento religioso;
enquanto muitos outros atribuíam à escuridão ser não
somente o toque da ira de Deus contra as várias
abominações e iniqüidades daquele tempo, mas também
Apocalipse – Esboços de Estudos 174
um sinal de alguma destruição futura.” – R.M. Devens,
The Great Events of Past Century, p. 40
(c) A queda das estrelas Apoc. 6:13; Mat. 24:29
1) A grande chuva meteórica, 13-11-1833
“Sabe-se da ocorrência de extensas e magnificentes chuvas de
estrelas cadentes em vários lugares nos tempos modernos; mas a mais
maravilhosa e universal de que se tem relato é a de 13-11-1833, o
firmamento todo, através de todo os Estados Unidos, estava então, por
horas, em violenta comoção! Nenhum outro fenômeno celeste jamais
ocorreu neste país, desde a sua colonização, que tenha sido olhado com
tanta admiração por uma classe da comunidade ou com tanto medo e
alarme por outros. ... Durante as três horas de sua duração, cria-se que o dia
do juízo tardaria somente até o nascer do sol. ... de pronto se realizaram
reuniões de oração em muitos lugares.” – R.M. Devens, The Great Events of
Our Past Century, 214, 215.
“Durante as três horas de sua duração centenas e milhares de
pessoas, de todas as classes, foram atiradas à maior consternação, e
tomados pela crença de que as cenas descritas neste texto estavam agora
transparecendo na realidade.” J.A. Seiss, The Apocalypse, vol. I, 387

(2) No Futuro
(a) O céu desaparece como um rolo - Apoc. 6:14; Isa. 34:4; 3:13;
Heb. 12:26; Joel 3:16; II Ped. 3:10; Mat. 24:29; Luc. 21:26
“As potestades do céu serão abaladas com a voz de Deus. Então o
Sol, a Lua e as estrelas se moverão em seus lugares. Não passarão, mas
serão abalados pela voz de Deus.
“Nuvens negras e densas subiam e chocavam-se entre si. A atmosfera
abriu-se e recuou” – VE., 111.
“Foi à meia-noite que Deus preferiu livrar o Seu povo. Estando os
ímpios a fazer zombarias em redor deles, subitamente apareceu o Sol,
resplandecendo em sua força e a Lua ficou imóvel. ... Sinais e maravilhas
seguiam-se em rápida sucessão. Tudo parecia desviado de seu curso
natural. ...
“O céu abria-se e fechava-se, e estava em comoção.” – PE., 285.
Apocalipse – Esboços de Estudos 175
(b) Montes e ilhas movidas dos seus lugares - Apoc. 6:14;
16:20; Jer. 4:24; Ezeq. 38:20; Sal. 46:2, 3; Isa. 24:1, 19, 20
“As montanhas agitam-se como a cana ao vento, e rochas irregulares
são espalhadas por todos os lados. Há um estrondo como de uma
tempestade a sobrevir. O mar é açoitado com fúria. Ouve-se o sibilar do
furacão, semelhante à voz de demônios na missão de destruir. A Terra
inteira se levanta, dilatando-se como as ondas do mar. Sua superfície está a
quebrar-se. Seu próprio fundamento parece ceder. Cadeias de montanhas
estão a revolver-se. Desaparecem ilhas habitadas. Os portos marítimos que,
pela iniqüidade, se tornaram como Sodoma, são tragados pelas águas
enfurecidas.” – GC., 637.

b. A ira de Deus sobre os ímpios - Apoc. 6:15-17


(1) Grandes homens escondem-se nas rochas e montanhas -
Apoc. 6:15; Isa. 2:19-21.
(2) Clamam para ser escondidos da ira do Cordeiro - Apoc.
6:16; Osé. 10:8; Luc. 23:30; Mat. 24:30; Sof. 1:14-18.
(3) É vindo o grande dia da ira de Deus - Apoc. 6:17; 16:19;
Isa. 13:11, 13; Ezeq. 38:19, 22
c. Quem está capacitado para suster-se? Apoc 6:17.
d. A obra do selamento e a recompensa dos selados - Apoc. 7
(1) A relação de Apocalipse sete com o sexto selo. Os capítulos
desta seção do Apocalipse tratam do destino do mundo, a
fixação dos destinos dos justos e dos ímpios. O sexto selo
retrata os acontecimentos finais que ocorrerão exatamente
antes do segundo advento de Jesus. Apoc. 6:15-17 mostra a
fatalidade terrível dos ímpios no grande dia da ira de Deus,
exatamente antes de Jesus voltar para reinar. Em Apocalipse 7
se nos mostra por contrasta a sorte dos justos – o selamento
dos justos remanescentes em que são fixados seus destinos
para sempre, e a retenção dos ventos para permitir que seja
completada esta obra final. Os acontecimentos são paralelos
aos apresentados na última parte do Apocalipse 6, sob o sexto
selo. O sétimo capítulo de Apocalipse finaliza com uma pré-
Apocalipse – Esboços de Estudos 176
contemplação ao estarem diante do trono de Deus, louvando-O
e regozijando-se em sua salvação.
(2) A retenção dos ventos - Apoc. 7:1-3
(a) Os anjos - mensageiros de Deus - Mat. 13:41; II Reis
19:35; Gên. 19:1-13.
(b) A natureza dos ventos
1) Lutas por supremacia entre nações - PE., 36-38, VE., 99-
101

“Estamos na iminência de importantes e solenes acontecimentos. ...


Ainda os quatro cantos da terra estão sendo retidos até que os servos de
Deus estejam assinalados na testa. Então as potências do mundo hão de
mobilizar suas forças para a última grande batalha.
“Satanás está atarefado em empregar planos para o último e tremendo
conflito em que todos hão de definir sua atitude. ... O sinal da besta é
exatamente o que tem sido proclamado. Nem tudo o que se refere a esse
assunto é compreendido; nem compreendido será até que tenha sido
completamente aberto o rolo do livro. ...
“O Senhor do céu não enviará Seus juízos destinados a punir a
desobediência e transgressão até que Seus atalaias tenham proclamado
Suas advertências. ...
“Enquanto os anjos seguram os quatro ventos, cumpre-nos trabalhar
com todas as nossas forças.” – 2 TS., 369, 374.
“...Mas, conquanto nação se esteja levantando contra nação e reino
contra reino, não se desencadeou ainda um conflito geral. Ainda os quatro
ventos sobre os quatro cantos da terra estão sendo retidos até que os
servos de Deus sejam assinalados na testa. Então as potências do mundo
hão de mobilizar suas forças para a última grande batalha.” – Idem, 369
“ ...quando Deus mandar que Seus anjos soltem os ventos, haverá uma
cena tal de luta que pena nenhuma poderá descrever.” – 3 TS., 15.

2) Elementos da natureza - 6 T., 408


“João vê os elementos da natureza - terremotos, tempestades e lutas
políticas - representados como sendo retidos pelos quatro anjos.” – TM., 444
Apocalipse – Esboços de Estudos 177
3) Legislação dominical e acontecimentos seqüentes
“Tempo virá em que de modo algum poderemos vender. Logo sairá o
decreto proibindo os homens de comprar ou vender a qualquer pessoa
senão os que tenham o sinal da besta.” – 2 TS., 44.
“Chegamos a um tempo em que isto quase se realizou na Califórnia há
pouco tempo atrás; mas isto foi somente uma ameaça do desencadeamento
dos quatro ventos. Eles ainda são retidos pelos quatro anjos. Ainda não
estamos inteiramente prontos. Ainda há uma obra por fazer, e então será
ordenado aos anjos soltá-los, para que possam soprar sobre a terra. Aquele
será um tempo decisivo para os filhos de Deus – um tempo de tribulação tal
como nunca houve desde que houve nação.” – 5 T., 152

(c) A retenção dos ventos em 1848


1) A crise política da Europa em 1848
2) A visão de E. G. White, 18 de novembro de 1848
“Os anjos estão segurando os quatro ventos. É Deus que mantém as
potestades em sujeição. Os anjos não os soltaram por não estarem ainda
selados todos os santos. Ao levantar Miguel esta tribulação já estará por
toda a terra, pois eles estão já prontos para assoprar. Há um impedimento
por não estarem selados os santos. Sim, publica as coisas que tens visto e
ouvido, e as bênçãos de Deus estarão contigo.” Palavras ditas em visão pela
Sra. White a J.N. Loughborough, The Great Second Advent Movement, 274.
(d) O outro anjo do oriente – Apoc. 7:2
1) O mais poderoso e elevado anjo do céu: TM., 444, 445
2) Tem uma ordem de Jesus: VE., 101
(e) A terra não deve ser danificada até que a obra do
selamento esteja terminada.
(f) Acontecimentos que ocorrerão quando for permitido aos
ventos soprar.
1) Tempo de tribulação - 5 T., 152
2) Sete últimas pragas - VE., 99, 100
(g) Deveres do povo de Deus
1) Orar para que os ventos sejam retidos: 6 T. 61; 2 TS., 324
2) Proclamar a mensagem - 7 T., 220
Apocalipse – Esboços de Estudos 178
(h) O significado da retenção dos ventos
O fato de que os anjos de Deus estão no controle das forças
básicas deste mundo deve servir de grande encorajamento aos
filhos de Deus. A condenação virá, mas não enquanto Deus em
Sua infinita sabedoria não achar que o tempo chegou à
plenitude. Mais uma vez nos é trazida a lição, através da obra
dos quatro anjos, de que é o relógio de Deus que marca o
tempo neste mundo.

(3) O selamento dos servos de Deus - Apoc. 7: 3-8; Ezeq. 9


“Este selamento dos servos de Deus é o mesmo que foi mostrado em
visão a Ezequiel. João também foi testemunha desta mais espantosa
revelação.” – TM., 445

(a) Selados na testa - Apoc. 7:3; Ezeq. 9:4; Jer. 31:33


1) O nome do Pai escrito em suas testas - Apoc. 14:1; TM.,
446; VE., 58; PE., 15.
2) A lei de Deus escrita na mente, testa e coração - PE., 58
3) Aqueles aos quais será conferida a imortalidade - TM., 445.

(b) Selados pelo Espírito Santo - Ef. 4:30; 1:13, 14; AA., 30
“... Os que receberam o puro sinal da verdade, neles gravado pelo
poder do Espírito Santo, representado pelo sinal feito pelo homem vestido de
linho, são os que suspiram e gemem por todas as abominações que se
cometem ‘na igreja’”. – 1 TS., 336

(c) A obra do terceiro anjo


“Disse o anjo: ‘O terceiro anjo está unindo-os, ou selando-os em grupos
para o celeiro celestial.’ ” – PE., 88-89.
“Quem está anunciando a mensagem do terceiro anjo chamando o
mundo à preparação para o grande dia de Deus? A mensagem que
apresentamos tem o selo do Deus vivo.” – CPPE., 414
Apocalipse – Esboços de Estudos 179
(d) O caráter daqueles que são selados - Apoc. 14:5
1) Precisam refletir completamente a imagem de Jesus. VE.,
112.
2) Sem mancha diante de Deus – candidatos para o céu. 2TS.,
71
3) Provam-se leais aos preceitos divinos. GC., 613.
4) Recebem o modelo divino. 2 TS., 71.
5) Manifestam em si o caráter do amor de Deus. CBV., 28.
6) Uma visão clara da excessiva malignidade do pecado. 1 TS.,
336.
7) Têm o espírito de trabalho do Senhor. Idem, 335.
8) Esperam firmemente a aparição de Jesus. TM., 445

(e) Os que não serão selados


1) Aqueles cujas mentes estão cheias de pensamentos
mundanos. PE., 58.
2) Aqueles que não se afligem por seu declínio espiritual.
2TS.., 66.
3) Aqueles cujas mãos e corações não são puros. TM., 445,
446.
4) Nem todos os que professam guardar o sábado

“Nem todos os que professam guardar o sábado serão selados. Muitos


há, mesmo entre os que ensinam a verdade a outros, que não receberão na
testa o selo de Deus. Tinham a luz de verdade, souberam a vontade do
Mestre, compreenderam todos os pontos de nossa fé, mas não tiveram as
obras correspondentes. ...
“Nenhum de nós jamais receberá o selo de Deus, enquanto o caráter
tiver uma nódoa ou mácula sequer. ...
“...O selo de Deus jamais será colocado à testa de um homem ou
mulher impuros. Jamais será colocado à testa de um homem ou mulher
cobiçosos ou amantes do mundo . Jamais será colocado à testa de homens
ou mulheres de língua falsa ou coração enganoso." – 2 TS., 68-71.
Apocalipse – Esboços de Estudos 180
(f) O sábado e a obra de selamento
1) O sábado, um sinal de lealdade do homem para com Deus.
Ezeq. 20:12, 20; Êx. 31:13
“...Todos os que guardam o sétimo dia, dão a entender por este ato
que são adoradores de Jeová. Assim, é o sábado o sinal de submissão a
Deus por parte do homem, enquanto houver alguém na Terra para O servir."
– PP., 307.
"Os adoradores de Deus serão distinguidos especialmente pelo
respeito em que têm ao quarto mandamento, visto ser esse o sinal do poder
criador de Deus e a testemunha do Seu direito de reclamar a reverência e a
homenagem do homem.” – 3 TS., 285.
"O sinal, ou selo de Deus é revelado na observância do sábado, o
sétimo dia - o memorial divino da criação." – Idem, 232.

2) O selo da lei de Deus no mandamento do sábado. GC., 452.


“...O quarto mandamento é o único de todos os dez em que se
encontra tanto o nome como o título do Legislador. É o único que mostra
pela autoridade de quem é dada a lei. Assim contém o selo de Deus, afixado
à Sua lei, como prova da autenticidade e vigência da mesma.” – PP. 331.

3) Uma prova especial na questão do sábado nos últimos dias.


1 TS., 79; CS., 451-460.
"A marca da besta é o oposto disso, – a observância do primeiro dia da
semana. Essa marca distingue os que reconhecem a supremacia da
autoridade papal,. os que aceitam a autoridade de Deus." – 2 TS., 232.
"Os ímpios serão distinguidos pelos seus esforços para demolir o
monumento comemorativo do Criador e exaltar a instituição de Roma. Na,
conclusão do conflito toda a cristandade ficará dividida em dois grandes
grupos; os que guardam, os mandamentos de Deus e a fé de Jesus e os que
adoram a besta e a sua imagem e recebem o seu sinal." – Idem., 285.
"O sábado será a pedra de toque da lealdade; pois é o ponto da
verdade especialmente controvertido. Quando sobrevier aos homens a prova
final, traçar-se-á a linha divisória entre os que servem a Deus e os que não
O servem. Ao passo que a observância do sábado espúrio em conformidade
com a lei do Estado, contrária ao quarto mandamento, será uma declaração
de fidelidade ao poder que se acha em oposição a Deus, é a guarda do
Apocalipse – Esboços de Estudos 181
verdadeiro sábado, em obediência à lei divina, uma prova de lealdade para
com o Criador. Ao passo que uma classe, aceitando o sinal de submissão
aos poderes terrestres, recebe o sinal da besta, a outra, preferindo o sinal da
obediência à autoridade divina, recebe o selo de Deus.” – GC., 605.
“...Ao rejeitarem os homens a instituição que Deus declarou ser o sinal
de Sua autoridade, e honrarem em seu lugar a que Roma escolheu como
sinal de sua supremacia, aceitarão, de fato, o sinal de fidelidade para com
Roma - "o sinal da besta".” – GC., 449.
"A questão do sábado será o ato final no grande conflito em que todo o
mundo tomará parte. Os homens têm honrado os princípios de Satanás
acima dos princípios que governam no céu. Eles aceitaram o sábado
espúrio, o qual Satanás tem exaltado como sinal de sua autoridade. Mas
Deus pôs o Seu selo sobre esta Sua exigência real. Cada instituição do
sábado traz o nome do Seu Autor, uma marca insofismável que mostra a
autoridade de cada um. É nossa a obra de levar o povo a entender isso.
Devemos mostrar-lhes que é de conseqüência vital trazerem eles o sinal do
reino de Deus ou a marca do reino da rebelião.” – 6 T., 352.
"Em todos os casos a grande decisão a ser feita é se receberemos a
marca da besta ou sua imagem, ou o selo do Deus vivo." – 6 T., 130.

4) O decreto e a crise final


"Por um decreto que visará impor uma instituição papal em
contraposição à lei de Deus, a nação americana se divorciará por completo
dos princípios da justiça. Quando o protestantismo estender os braços
através do abismo a fim de dar uma mão ao poder romano e outra ao
espiritismo, quando por influência dessa tríplice aliança a América do Norte
for induzida a repudiar todos os princípios de sua Constituição, que fizeram
dela um governo protestante e republicano, e adotar medidas para a
propagação dos erros e falsidades do papado, podemos saber que é
chegado o tempo das operações maravilhosas de Satanás e que o fim está
próximo.
“Como a aproximação dos exércitos romanos foi um sinal para os
discípulos da iminente destruição de Jerusalém, assim essa apostasia será
para nós um sinal de que o limite da paciência de Deus está atingido, que as
nações encheram a medida de sua iniqüidade, e o anjo da graça está a
ponto de dobrar as asas e partir desta terra para não mais tornar. O povo de
Apocalipse – Esboços de Estudos 182
Deus entrara então num período de aflição e angústia que o profeta designa
'o tempo da angústia em Jacó." – 2 TS., 150-151.
"Deus guarda uma conta com as nações. ...
Quando os algarismos acumulados no livro de registro do céu
marcarem que a soma da transgressão está completa, a ira virá, sem
mistura de misericórdia. ... Esta crise virá quando as nações se unirem para
tornar sem efeito a lei de Deus”. – 5 T., 524.
"Esta terra já quase chegou ao ponto em que Deus há de permitir ao
destruidor operar com ela segundo sua vontade. A substituição da lei de
Deus pelas dos homens, a exaltação, por autoridade meramente humana do
domingo, posto em lugar do sábado bíblico, é o derradeiro ato do drama.
Quando esta substituição se tornar universal, Deus Se revelará. Ele Se
erguerá em Sua majestade para sacudir terrivelmente a terra.” 3TS. 142,143.

5) O povo de Deus encontrará poder no sinal do sábado.


"O provado e experimentado povo de Deus, encontrará seu poder no
sinal de que fala Êxodo 31:12-18.” – Idem, 284.

6) A revelação da lei pelo céu exatamente antes de Jesus


voltar.
"Aparece então de encontro ao céu uma mão segurando duas tábuas
de pedra dobradas uma sobre a outra. ... e os dez preceitos divinos, breves,
compreensivos e autorizados, apresentam-se à vista de todos os habitantes
da Terra. ...
“Demasiado tarde vêem que o sábado do quarto mandamento é o selo
do Deus vivo. – GC., 639, 640.

(g) O tempo da obra do selamento.


1) Visão da obra do selamento, 1848.
"Este é o selo! Está aparecendo! Surge, começando pelo nascer do sol.
...
“Os anjos não os soltaram, por não estarem ainda selados todos os
santos.” – Palavras proferidas em visão pela Sra. E. G. White, 18 de
novembro de 1848. J.N. Loughborough, The Great Second Advent, 274.
2) A obra final da igreja. 1 TS., 335.
3)Logo terá passado. PE., 58.
Apocalipse – Esboços de Estudos 183
4) Finaliza com o encerramento da provação. VE., 105; PE.,
279; CS., 665, 666.
a) Todos os justos estarão selados ao Jesus deixar o
santuário. VE., 105; PE 279; GC. 613, 614.
b) Ao sobrevir o tempo de tribulação.
"Quando vier este tempo de angústia, todo o caso estará decidido; não
mais haverá graça nem misericórdia para o impenitente. O selo do Deus
vivo estará sobre Seu povo.... Pela mais elevada autoridade terrestre foi
feito o decreto para que, sob pena de perseguição e morte, adorem a besta
e recebam o seu sinal." – 2 TS., 67.

(h) Logo todos os filhos de Deus estarão selados.


"Dentro em pouco, todo aquele que é um filho de Deus terá seu selo
sobre si.” – E. G. White, R & H., 22-5-1889.

(i) Depois de selados, o caráter dos santos estará fixado para a


eternidade.
“Quando sair o decreto, e o selo for aplicado, seu caráter permanecerá
puro e sem mácula para toda a eternidade.” – 2 TS., 71.

(j) Tribulações para o povo de Deus inclusive depois de selados


“Mesmo depois de os santos estarem selados com o selo do Deus vivo,
Seus eleitos terão provações individualmente. Virão aflições pessoais; mas a
fornalha será vigiada de perto por um olho que não permitirá que o ouro seja
consumido. A indelével marca de Deus, está sobre eles. Deus os pode
reclamar porque Seu próprio nome neles está escrito. O Senhor os guardou.
Neles está escrito seu destino – 'Deus, Nova Jerusalém’. Eles são
propriedade de Deus, Sua possessão." – TM, 446.

(k) As solenes responsabilidades da hora do selamento


1) Tornar garantida a nossa vocação e eleição
“Deveis permitir que os mandamentos de Deus o testemunho de
Jesus Cristo estejam, continuamente em vossa memória e permiti-lhes
expulsar todos os pensamentos e cuidados mundanos. Ao vos deitardes o
ao vos levantardes, sejam eles a vossa meditação. Deveis viver e agir de
Apocalipse – Esboços de Estudos 184
inteira conformidade com a vinda do Filho do homem. O período de
selamento é muito curto, e logo terá passado. Agora é o tempo, enquanto os
quatro anjos seguram os quatro ventos, de garantir a nossa vocação e
eleição." – PE., 58.

2) Um fardo pela salvação de outros. Ezeq. 9:4.


“Ao tempo em que Sua ira se manifestar em juízos, esses humildes e
devotados seguidores de Cristo se distinguirão do resto do mundo pela
angústia de sua alma, a qual se exprime em lamentos e prantos,
reprovações e advertências. ... Sua alma justa aflige-se dia a dia pelas obras
e costumes profanos dos ímpios. ... Lamentam-se e afligem sua alma porque
se encontram na igreja, orgulho, avareza, egoísmo e engano, quase de toda
espécie. ...
"A classe que não se entristece por seu próprio declínio espiritual, nem
chora pelos pecados dos outros, será deixada sem o selo de Deus." – 2TS.,.
64, 65.
"Quem subsiste no conselho de Deus a este tempo? São aqueles que
por assim dizer desculpam os erros entre o povo professo de Deus, e que
murmuram no coração, se não abertamente, contra os que reprovam o
pecado? São os que tomam atitude contra eles e se compadecem dos que
cometem o erro? Não, absolutamente. A menos que eles se arrependam e
deixem a obra de Satanás em oprimir os que têm a responsabilidade da
obra, e em suster as mãos dos pecadores de Sião, jamais receberão o
aprovador assinalamento de Deus. ... Os que receberem o puro sinal da
verdade, neles gravado pelo poder do Espírito Santo, representado pelo
sinal feito pelo homem vestido de linho, são os que ‘suspiram e gemem por
todas as abominações que se cometem na igreja’." – 1 TS., 335, 336.

(l) O número dos selados – os 144.000. Apoc. 7:4-8; 14-.1-5.

1) Doze mil de cada tribo de Israel. Apoc. 7:4-8.


a) O Israel principal. Rom. 2:28, 29; 9:6-8, 24, 33; 11:24-26;
Gál. 3:28, 29; Col. 3:10,11.
b) Advertência para não numerar Israel. I Reis 19:14,18; Rom.
11:2-5.
Apocalipse – Esboços de Estudos 185
“Exatamente tão longa quanto for a nossa permanência neste mundo,
teremos uma obra especial a fazer pelo mundo; a mensagem de advertência
deve ir a todos os países, línguas e povos. ...
“A mensagem de advertência não alcançou números elevados de
pessoas do mundo, mesmo nas cidades que estão bem à nossa mão,
enumerar Israel é obra que não está de acordo com a ordem de Deus.” –
TM, 202.
“Entre os habitantes do mundo, espalhados por toda a Terra, há os que
não têm dobrado os joelhos a Baal. Como as estrelas do céu, que aparecem
à noite, esses fiéis brilharão quando as trevas cobrirem a Terra, e densa
escuridão os povos. Na África pagã, nas terras católicas da Europa e da
América do Sul, na China, na Índia, nas ilhas do mar e em todos os escuros
recantos da Terra, Deus tem em reserva um firmamento de escolhidos que
brilharão em meio às trevas, revelando claramente a um mundo apóstata o
poder transformador da obediência à Sua lei. ...
“Que estranha obra Elias teria feito enumerando Israel, quando os
juízos de Deus estavam caindo sobre o povo apostatado! ...
“Que nenhum homem procure numerar Israel hoje.” – PR., 188,189

2) O caráter dos 144.000


a) Irrepreensíveis diante do trono de Deus. Apoc. 14:5.
b) O nome de Deus escrito nas testas. Apoc. 14:1
“Os 144.000 estavam todos selados e perfeitamente unidos. Em sua
testa estava escrito: "Deus, Nova Jerusalém", e tinham uma estrela gloriosa
que continha o novo nome de Jesus.” – PE, 15.
“Neste mundo suas mentes foram consagradas a Deus; serviram-nO
com o intelecto e com o coração; e agora Ele pode colocar Seu nome em
sua testas.” – AA, 590
c) Têm uma idéia da verdadeira natureza do pecado. 1 TS,
335.

3) Os privilégios especiais dos 144.000 no mundo vindouro


a) Estar com Jesus no mar de vidro. Apoc. 14:1; 15:2
“No mar cristalino diante do trono, naquele mar como que de vidro
misturado com fogo – tão resplendente é ele pela glória de Deus – está
reunida a multidão dos que ‘saíram vitoriosos da besta, e da sua imagem, e
Apocalipse – Esboços de Estudos 186
do seu sinal, e do número do seu nome’. Apoc. 15:2. Com o Cordeiro, sobre
o Monte Sião, ‘tendo harpas de Deus’, estão os cento e quarenta e quatro
mil que foram remidos dentre os homens.” – GC., 648.
“Todos nós entramos juntos na nuvem, e estivemos sete dias
ascendendo para o mar de vidro, aonde Jesus trouxe as coroas, e com Sua
própria destra as colocou sobre nossa cabeça. Deu-nos harpas de ouro e
palmas de vitória. Ali, sobre o mar de vidro, os 144.000 ficaram em quadrado
perfeito.” – VE., 59.

b) Seguir o Cordeiro por onde quer que vá. Apoc. 14:4


“ ‘Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vai. Estes
são os que dentre os homens foram comprados como primícias para Deus e
para o Cordeiro.’ Apoc. 14:4. A visão do profeta representa-os como estando
sobre o monte de Sião, cingidos para santo serviço, vestidos de linho
branco, que representa a justiça dos santos. Mas todos os que seguirem o
Cordeiro no Céu, precisarão primeiro tê-Lo seguido na Terra. ...” – AA, 591

c) Entrar no Templo sobre o Monte Sião.


“...Atravessamos os bosques, pois estávamos a caminho do Monte
Sião. ...
“O Monte Sião estava exatamente diante de nós, e sobre o monte um
belo templo, em cujo redor havia sete outras montanhas, sobre as quais
cresciam rosas e lírios. ... E quando estávamos para entrar no santo templo,
Jesus levantou Sua bela voz e disse: ‘Somente os 144.000 entram neste
lugar", e nós exclamamos: ‘Aleluia!’
“Esse templo era apoiado por sete colunas, todas de ouro transparente,
engastadas de pérolas belíssimas. As maravilhosas coisas que ali vi, não as
posso descrever. Oh, se me fosse dado falar a língua de Canaã, poderia
então contar um pouco das glórias do mundo melhor. Vi lá mesas de pedra,
em que estavam gravados com letras de ouro os nomes dos 144.000.
Depois de contemplar a beleza do templo, saímos . ...” – VE., 63, 64.

d) Cantar o cântico de Moisés e do Cordeiro. Apoc. 14:2, 3;


15:3
“...E cantavam um "cântico novo diante do trono – cântico que ninguém
podia aprender senão os cento e quarenta e quatro mil. É o hino de Moisés e
Apocalipse – Esboços de Estudos 187
do Cordeiro – hino de livramento. Ninguém, a não ser os cento e quarenta e
quatro mil, pode aprender aquele canto, pois é o de sua experiência – e
nunca ninguém teve experiência semelhante.” – GC., 648, 649.
“Quando findar o conflito terreno, e os santos forem recolhidos para o
lar, nosso primeiro tema será o cântico de Moisés, o servo de Deus. O
segundo tema será o cântico do Cordeiro, o hino de graça e redenção. Esse
hino será mais alto, mais elevado, e, em mais sublimes acentos, ecoando e
repercutindo pelas cortes celestes. Assim é entoado o cântico da providência
de Deus, ligando as várias dispensações; pois tudo agora é visto sem véu
entre o que é legal, o que é profético, e o evangelho. A história da igreja na
Terra e a igreja remida no Céu, tudo se centraliza na cruz do Calvário. Eis o
tema, eis o cântico - Cristo é tudo em todos - em antífonas de louvor a
ressoarem através do Céu, entoadas por milhares e dezenas de milhares, e
uma incontável multidão dos remidos. Todos se unem nesse cântico de
Moisés e do Cordeiro. É novo cântico, pois nunca antes fora cantado no
Céu.” – TM, 433

e) O privilégio de visitar todos os outros mundos.


“O Senhor me proporcionou uma vista de outros mundos. Foram-me
dadas asas, e um anjo me acompanhou da cidade a um lugar fulgurante e
glorioso. A relva era de um verde vivo, e os pássaros gorjeavam ali cânticos
suaves. ...
“Então fui levada a um mundo que tinha sete luas. ...
“Pedi ao meu anjo assistente que me deixasse ficar ali. Não podia
suportar o pensamento de voltar a este mundo tenebroso. Disse então o
anjo:
“ - Deves voltar e, se fores fiel, juntamente com os 144.000 terás o
privilégio de visitar todos os mundos e ver a obra das mãos de Deus.” – VE.,
97-99.

4) A identificação dos 144.000


a) Vivos ao voltar Jesus. VE, 58, 59
“Logo ouvimos a voz de Deus, semelhante a muitas águas, a qual nos
anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número de
144.000, reconheceram e entenderam a voz, ao passo que os ímpios
julgaram fosse um trovão ou terremoto. ...”
Apocalipse – Esboços de Estudos 188
“Então a trombeta de prata de Jesus soou, ao descer Ele sobre a
nuvem, envolto em labaredas de fogo. Olhou para as sepulturas dos santos
que dormiam, ergueu então os olhos e mãos ao céu, e exclamou:
"Despertai! despertai! despertai, vós que dormis no pó, e levantai-vos!"
Houve um forte terremoto. As sepulturas se abriram, e os mortos saíram
revestidos de imortalidade. Os 144.000 clamaram "Aleluia!", quando
reconheceram os amigos que deles tinham sido separados pela morte, e no
mesmo instante fomos transformados e arrebatados juntamente com eles
para encontrar o Senhor nos ares.” – PE, 15, 16.
“... Estes, tendo sido transladados da terra, dentre os vivos, são tidos
como ‘primícias para Deus e para o Cordeiro’.” – GC., 649

b) Passaram pela grande tribulação. Apoc. 7:14-17


“ ‘Estes são os que vieram de grande tribulação’ (Apoc. 7:14);
passaram pelo tempo de angústia tal como nunca houve desde que houve
nação; suportaram a aflição do tempo da angústia de Jacó; permaneceram
sem intercessor durante o derramamento final dos juízos de Deus. ... Viram
a Terra devastada pela fome e pestilência, o Sol com poder para abrasar os
homens com grandes calores, e eles próprios suportaram o sofrimento, a
fome e a sede. Mas ‘jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá
sobre eles o Sol, nem ardor algum. Pois o Cordeiro que se encontra no
meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E
Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima’. Apoc. 7:16 e 17.” – GC., 649.
“... Essas pragas enfureceram os ímpios contra os justos, ... Saiu um
decreto para se matar os santos, o que fez com que esses clamassem dia e
noite por livramento. Esse foi o tempo da angústia de Jacó. Gên. 32. Então
todos os santos clamaram com angústia de espírito, e alcançaram
livramento pela voz de Deus. Os cento e quarenta e quatro mil triunfaram.” –
VE., 100, 101.

c) São primícias. Apoc. 14:4


(1) As primícias da ceifa - Lev. 23:4, 5, 10, 11.
(a) Os mais bem escolhidos e os melhores. Núm. 18:12,
29, 30, 32.
Apocalipse – Esboços de Estudos 189
“Com o coração jubiloso deve dedicar ao Criador as primícias de sua
munificência – suas mais bem escolhidas possessões, seu melhor e mais
santo serviço.” AA, 339
(2) Cristo, as primícias dos que dormem. I Cor. 15:20, 23;
GC, 399.
“Cristo ressurgiu dos mortos como as primícias dos que dormem. Era
representado pelo molho movido, e Sua ressurreição teve lugar no próprio
dia em que o mesmo devia ser apresentado perante o Senhor. ... O molho
dedicado a Deus representava a colheita. Assim Cristo, as primícias,
representava a grande colheita espiritual para o reino de Deus. Sua
ressurreição é o tipo e o penhor da ressurreição de todos os justos mortos.”
– DTN, 785, 786.
(3) A multidão que ressuscitou com Cristo. Efés. 4:8.
“Apresenta a Deus o molho movido, aqueles ressuscitados com Ele
como representantes da grande multidão que há de sair do sepulcro por
ocasião de Sua segunda vinda.” – DTN, 834.
(4) Os 144.000)

e) O significado exato é desconhecido


“Quando os homens começam a adotar essa ou aquela teoria, quando
são curiosos para saber aquilo que não lhes é necessário saber, Deus não
os estará guiando. Não é plano Seu que Seu povo apresente aquilo que
supõe, aquilo que não é ensinado na palavra. Não é de sua vontade que
entrem em controvérsias sobre questões que não os auxiliarão
espiritualmente, tais como, quem fará parte dos 144.000. Isto, aqueles que
são os eleitos de Deus, logo saberão sem perguntar.” – E. G. White,
Manuscrito 26 de 1901

(m) A grande multidão que homem nenhum podia contar. Apoc.


7:9-17
1) Várias classes entre os remidos
“Os mais exaltados daquela hoste de resgatados que estão em pé
diante do trono de Deus e do Cordeiro, vestidos de brando, conhecem a luta
necessária para vencer, pois vieram da grande tribulação.” – 2 TS., 69
Apocalipse – Esboços de Estudos 190
“Muito acima da cidade, sobre um fundamento de ouro polido, está um
trono, alto e sublime. Sobre este trono assenta-Se o Filho de Deus, e em
redor dEle estão os súditos de Seu reino. ...
“Mais próximo do trono estão os que já foram zelosos na causa de
Satanás, mas que, arrancados como tições do fogo, seguiram seu Salvador
com devoção profunda, intensa. Em seguida estão os que aperfeiçoaram um
caráter cristão em meio de falsidade e incredulidade, os que honraram a lei
de Deus quando o mundo cristão a declarava nula, e os milhões de todos os
séculos que se tornaram mártires pela sua fé. E além está a ‘multidão, a qual
ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, ...
trajando vestidos brancos e com palmas nas suas mãos’. Apoc. 7:9.” – GC.,
665.

2) Um grito de vitória de toda a multidão dos redimidos.


“O conflito está terminado. As tribulações e lutas chegaram ao fim.
Cânticos de vitória enchem todo o Céu, enquanto os remidos permanecem
em volta do trono de Deus. Todos entoam o jubiloso coro: ‘Digno é o
Cordeiro que foi morto’ (Apoc. 5:12), e vive novamente, como triunfante
vencedor.
" ‘Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém
podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam
diante do trono ... Apoc. 7:9 e 10.
" ‘Estes são os que vieram de grande tribulação, e lavaram os seus
vestidos, e os branquearam no sangue do Cordeiro. ... Apoc. 7:14-17. ‘E não
haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, ... Apoc. 21:4.” – VE., 231, 232.
“Quereis possuir a inspiração da visão?
“ ... Não deveria o incenso do louvor e das ações de graças ascender
de corações purificados pela presença de Cristo?” – 8 T., 45.
“Os resgatados entoam um cântico de louvor que ecoa repetidas
vezes pelas abóbadas do Céu: ‘Salvação ao nosso Deus que está
assentado no trono, e ao Cordeiro.’ E anjos e serafins unem sua voz em
adoração. ... Em toda aquela resplendente multidão ninguém há que atribua
a salvação a si mesmo, como se houvesse prevalecido pelo próprio poder e
bondade. Nada se diz do que fizeram ou sofreram; antes, o motivo de cada
cântico, a nota fundamental de toda antífona, é – Salvação ao nosso Deus, e
ao Cordeiro.” – GC., 665.
Apocalipse – Esboços de Estudos 191
“Os herdeiros de Deus vieram das águas-furtadas, das choças, dos
calabouços, dos cadafalsos, das montanhas, dos desertos, das covas da
Terra, das cavernas do mar. ... Acham-se diante do trono com vestes mais
ricas do que já usaram os mais honrados da Terra. Estão coroados com
diademas mais gloriosos do que os que já foram colocados na fronte dos
monarcas terrestres. Os dias de dores e prantos acabaram-se para sempre.
O Rei da glória enxugou as lágrimas de todos os rostos; removeu-se toda a
causa de pesar. Por entre o agitar dos ramos de palmeiras, derramam um
cântico de louvor, claro, suave e melodioso; todas as vozes apreendem a
harmonia até que reboa pelas abóbadas do céu a antífona: ‘Salvação ao
nosso Deus que está assentado no trono, e ao Cordeiro.’ E todos os
habitantes do Céu assim respondem: ‘Amém. Louvor, e glória, e sabedoria,
e ação de graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, para todo o
sempre.’ Apoc. 7:10 e 12.” – GC., 650, 651.

3) Lições para o atual povo de Deus


a) Requer-se esforço pessoal
“Os caracteres formados nesta vida determinarão, o destino futuro.
Quando Cristo, vier, não mudará o caráter de ninguém. O precioso tempo
da graça é concedido a fim de ser aproveitado em lavar nossas vestes de
caráter e branqueá-las no sangue do Cordeiro.” – 1 TS., 737
“Não podereis obter o céu sem fervoroso esforço. ... Tendes agora
oportunidade de remir o tempo e lavar a veste de vosso caráter no sangue
do Cordeiro." – 3 T., 338.
“O Senhor não se propõe a remover estas manchas de degradação
sem fazermos qualquer coisa de nossa parte. Temos que lavar nossas
vestes no sangue do Cordeiro.” – Idem, 183

b) Aflição por todo o povo de Deus


“Ninguém, estará ali que não tenha, como Moisés, escolhido sofrer
aflição com o povo de Deus. João o profeta viu a multidão dos redimidos, e
perguntou quem eram eles. A resposta veio prontamente. ‘Estes são os
que vieram de grande tribulação, e lavaram os seus vestidos e os
branquearam no sangue do Cordeiro.’ ” – 1 T., 78
Apocalipse – Esboços de Estudos 192
c) A pequenez das provações atuais em comparação com a glória
vindoura
“Tentamos lembrar nossas maiores provações, mas pareciam tão
pequenas em comparação com o peso eterno de glória mui excelente que
nos rodeava, que nada pudemos dizer-lhes, e todos exclamamos – ‘Aleluia!’
” – VE., 61

10. O sétimo selo Apoc. 8:1


a. O tempo da sua abertura
(1) Silêncio no céu por meia hora
(a) Todos os anjos ao lado de cristo na Sua volta. Mt. 25:31.
(b) Os santos ascendem ao céu durante sete dias
“Todos nós entramos juntos na nuvem, e estivemos sete dias
ascendendo para o mar de vidro.” – VE., 59
(c) Meia hora é igual a sete dias e meio proféticos.
(d) A ocasião do silêncio no céu
O silêncio no céu seria inexplicável enquanto nEle
houvesse quaisquer seres. Quando Jesus voltar, porém, o
céu estará vazio de anjos e isto sem dúvida é relatado como
o silêncio no céu. É, portanto, na segunda vinda de Jesus
que o sétimo selo é aberto.

b. Os acontecimentos do sétimo selo


Os acontecimentos do sétimo selo não são relatados em
Apocalipse mas são acontecimentos relatados em outros
lugares em conexão com a segunda vinda de Cristo.
(1) Ajuntamento de todos para o seu julgamento fina. Apoc.
22:12; Mat. 25:31-46; 24:31.
(2) A trasladação dos justos vivos. I Tess. 4:17
(3) Destruição dos ímpios vivos. II Tess. 2:8; 8; Isa. 11:4; Luc.
19:27.
(4) Início do termo – prisão de Satanás. Apoc. 20:2, 3.
(5) Ressurreição dos justos mortos. I Tess. 4:16.
Apocalipse – Esboços de Estudos 193
(6) Estabelecimento do reino de Cristo. Dan. 2:44; Eze. 21:27.
(7) O domínio é dado aos santos. Dan. 7:27.
(8) Cristo é adorado por ter completado Sua obra de redenção
Apoc. 5:12.

"Quando Satanás declarou a Cristo: O reino e a glória do mundo me


foram entregues, e dou-os a quem quero, disse o que só em parte era
verdade, e disse-o para servir a seu intuito de enganar. O domínio dele,
arrebatara-o de Adão, mas este era o representante do Criador. Não era,
pois, um governador independente. A Terra pertence a Deus, e Ele confiou
ao Filho todas as coisas. Adão devia reinar em sujeição a Cristo. Ao
atraiçoar Adão sua soberania, entregando-a às mãos de Satanás, Cristo
permaneceu ainda, de direito, o Rei. ...
“Os reinos deste mundo eram oferecidos a Cristo por aquele que se
revoltara no Céu, com o fim de comprar-Lhe a homenagem aos princípios do
mal; mas Ele não seria comprado; viera para estabelecer o reino da justiça,
e não renunciaria a Seu desígnio. Com a mesma tentação aproxima-se
Satanás dos homens ... Enquanto os seduz com a esperança do domínio do
mundo, ganha-lhes domínio sobre a alma. Oferece aquilo que não lhe
pertence conceder, e que há de ser em breve dele arrebatado. Despoja-os,
entretanto, fraudulentamente, de seu título à herança de filhos de Deus. ...
“A vitória de Cristo fora tão completa, como o tinha sido o fracasso de
Adão. ...
“Jamais poderá o preço de nossa redenção ser avaliado enquanto os
remidos não estiverem com o Redentor ante o trono de Deus. Então, ao
irromperem as glórias do lar eterno em nossos arrebatados sentidos,
lembrar-nos-emos de que Jesus abandonou tudo isso por nós, que Ele não
somente Se tornou um exilado das cortes celestiais, mas enfrentou por nós o
risco da derrota e eterna perdição. Então, lançar-Lhe-emos aos pés nossas
coroas, erguendo o cântico: ‘Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o
poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória e ações de graças.’
Apoc. 5:12.” – DTN., 129-131.

c. O significado da abertura do sétimo selo


“A abertura do sétimo selo envolve acontecimentos da maior
significação. Não é nada menos que a abertura final do grande livro do
Apocalipse – Esboços de Estudos 194
destino do mundo. Aqui finalmente entra em execução o grande plano de
Deus para esta terra; aqui os santos entram na posse de suas recompensas
e é fixada a sentença final de Satanás com todas as suas hostes do mal.
Aqui atinge o seu clímax a obra dos mensageiros de Deus, o cavalo branco
da vitória atingiu o tento da glória, e o cavalo pálido da morte acabou sua
terrível obra de condenação. É Jesus, o Cordeiro de Deus e o Leão da tribo
de Judá, que sozinho tem o direito de quebrar os selos que fecham este livro
do destino, abri-lo e executar suas decretações de vida ou morte. Quando
Jesus abrir aquele livro, então o reino será dado a Quem pertence de direito,
e aos santos que se assentarão e reinarão com Ele. Ter-se-á então atingido
a hora em que os ímpios serão para sempre excluídos de qualquer direito na
terra, enquanto que os justos são para toda a eternidade integrados na
posse de seu titulo de direito à herança dos filhos de Deus.
"Embora o sétimo selo, cubra assim um curto período de tempo, ele
abarca uma série de acontecimentos nesta terra maiores significativos que
qualquer outro um período de tempo igual – a ressurreição dos justos e a
morte dos ímpios pela glória consumidora da vinda de Cristo. Terá então
início a sentença a longa prisão de Satanás de mil anos. ...
“Os sete selos são uma representação gráfica do poder da cruz. O
domínio e a direção deste mundo foram postos nas mãos d’aquele que
permitiu que os homens cruéis lhe pusessem uma coroa de espinhos sobre
a cabeça ...
"Nos grandes dias finais de Sua ira a cruz triunfará finalmente. Ao
haver silencio no céu, os santos serão reunidos como molhos na colheita. O
Salvador dos homens que foi como um cordeiro para a matança 'verá o
trabalho da Sua alma, e ficará satisfeitos’.” A.J. Lockert, R&H, 12-4-1945.

“Nós também o sabemos muito bem, que houve uma herança perdida
e extraviada por milhares de anos, e que por todo este tempo os herdeiros
verdadeiros estiveram desapossados dela e não tiveram uma posse efetiva.
O livro selado, o titulo desta hipoteca, deste direito perdido, está nas mãos
de Deus e, estranhos e intrusos a têm invadido e aviltado. E desde os dias
de Adão até agora, aqueles títulos têm estado nas mãos de Todo-poderoso,
sem ninguém para tomá-las ou desapossar os estranhos.
“ ‘Sete selos’ estão sobre este livro e é um indício de quão completos
foram aqueles laços de perdição que durante todo esse tempo impediram à
Apocalipse – Esboços de Estudos 195
semente de Adão possuir a herança que Lhe é própria. Os bens originais
perdeu-os o homem totalmente sem que houvesse um Remidor ...
"O pecado não pode viciar qualquer dos direitos de Deus. A posse de
Satanás e uma mera usurpação, permitida por algum tempo, mas de
maneira alguma em detrimento da propriedade do Todo-Poderoso. O direito
real ainda continua na mão de Deus, até que o Remidor adequado venha
redimi-lo, pagar o preço, e expulsar o estranho e sua semente. ...
"João sabia pelo Espírito que nele estava, o que, significava aquele
livro. ... Aquele livro, fechado e relegado, é a desgraça e o luto da igreja.
Quer dizer una herança não redimida – os filhos ainda desapossados de sua
possessão adquirida. O livro aberto, entretanto é o gozo e a glória da Igreja.
É a garantia de sua reintegração naquilo que Adão perdeu – a recuperarão
de tudo aquilo de que esteve há tanto tempo cruelmente privada por causa
do pecado. ...
"Jesus é o Leão, o renovo de Judá ... Ele pagou o preço da redenção
da herança perdida. É o verdadeiro Remidor que, tendo há muito triunfado, e
sido aceito, provar-se-á também pronto e digno para completar Sua obra, em
resgatar aqueles títulos a longo prazo da propriedade perdida....
“Abertura dos selos, é um ato de poder - uma bravura militar – uma
sortida poderosa para apossar-se de um reino. E ao se quebrar um a um,
irrompe Aquele que ataca com ferocidade os inimigos e os usurpadores que
ocupam a terra....
"João ouve a retumbante antífona propagando-se sublime por todo o
céu: 'Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto,
e com o Teu sangue nos remiste para Deus’ ... Não houve coração
santificado que não se movesse, nem língua santificada que não elevasse
seu cântico.
“Agora tomar toda esta pompa sagrada e penetrante adoração
universal, como um simples prêmio a uns poucos capítulos do esboço da
história da igreja neste mundo, obscuros e geralmente incompreensíveis,
confesso-vos, não considerai como blasfêmia. ... Tenho por isto que
considerar este ato do Cordeiro, ... como compreendendo a cúpula e a mais
elevada consumação dos maiores fatos de nossa fé ...
“E reinaremos sobre a terra. ’Porque se expressa assim Ele próprio,
exatamente a esta altura? Porque este ato tomar o livro era o penhor e a
prova de que Ele agora estava completamente investido e pronto para
redimir a herança, tornar com efeito as benditas promessas, de que ‘os
Apocalipse – Esboços de Estudos 196
mansos herdarão a terra’, e que o ‘reino, e o domínio, e a majestade dos
reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do altíssimo.”
J.A. Seiss, The Apocalypse, v.I, 272-291.

BIBLIOGRAFIA

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Apocalipse – Esboços de Estudos 201
AS SETE TROMBETAS

I. TEXTO BÁSICO: Apocalipse 8:2-9:21, 10:7; 11:15-19

II. OS SETE ANJOS E AS SETE TROMBETAS: Apoc. 8:2

III. ANJO E O INCENSÁRIO: Apoc. 8:.3-5

A. Postado ao lado do altar de ouro diante do trono: v. 3

B. A oferecer incenso com as orações dos santos: vv. 3, 4; PP. 397;


PE., 252, 256
“Na oferta do incenso o sacerdote era levado mais diretamente à
presença de Deus do que em qualquer outro ato do ministério diário. Como o
véu interno do santuário não se estendia até ao alto do edifício, a glória de
Deus, manifestada por cima do propiciatório, era parcialmente visível no
primeiro compartimento. ... Como naquele cerimonial típico o sacerdote
olhava pela fé ao propiciatório que não podia ver, assim o povo de Deus
deve hoje dirigir suas orações a Cristo, seu grande Sumo Sacerdote que,
invisível aos olhares humanos, pleiteia em seu favor no santuário celestial.
“O incenso que subia com as orações de Israel, representa os méritos
e intercessão de Cristo. Sua perfeita justiça, que pela fé é atribuída ao Seu
povo, e que unicamente pode tornar aceitável a Deus o culto de seres
pecadores. Diante do véu do lugar santíssimo, estava um altar de
intercessão perpétua; diante do lugar santo, um altar de expiação contínua.
Pelo sangue e pelo incenso deveriam aproximar-se de Deus – símbolos
aqueles que apontam para o grande Mediador, por intermédio de quem os
pecadores podem aproximar-se de Jeová.“ – PP., 353.

“Entre os anjos estava um incensário de ouro. Sobre a arca, onde


estavam os anjos, havia o brilho de excelente glória, como se fora a glória do
trono da habitação de Deus. Jesus estava junto à arca, e ao subirem a Ele
as orações dos santos, a fumaça do incenso subia, e Ele oferecia suas
orações ao Pai com o fumo do incenso.” – PE., 32.
Apocalipse – Esboços de Estudos 202
C. O incensário cheio de fogo lançado na terra: Apoc. 8:5; Ezeq.
10:2, 6, 7; 9:8-10. Comp. Sal. 18:6-15
“Um anjo com um tinteiro de escrivão ao lado voltou da Terra, e
informou a Jesus que sua obra estava feita, e os santos estavam numerados
e selados. Então vi Jesus, que estivera a ministrando diante da arca, a qual
contém os Dez Mandamentos, lançar o incensário. Levantou as mãos e com
grande voz disse: ‘Está feito’. ...
“Retirando-Se Jesus do lugar santíssimo, ... uma nuvem de trevas
cobriu os habitantes da Terra. Não havia então mediador entre o homem
culpado e Deus, que fora ofendido. Enquanto Jesus permanecera entre
Deus e o homem culposo, achava-se o povo sob repressão; quando, porém,
Ele saiu de entre o homem e o Pai, essa restrição foi removida, e Satanás
teve completo domínio sobre os que afinal não se arrependeram. Enquanto
Jesus oficiava no santuário, era impossível serem derramadas as pragas;
mas, terminando ali a Sua obra, e encerrando-se a Sua intercessão, nada
havia para deter a ira de Deus.” – PP., 279, 280.

A abrupta mudança do uso do incensário é significativa. Tinha sido


usado pelo Mediador em Sua obra de ministrar em favor dos pecadores.
Agora a obra cessa e o incensário é inundado de fogo e lançado sobre a
terra. A misericórdia e intercessão dão lugar ao castigo e retribuição.

1. A obra do fogo
a) Purificar os justos: Isa. ,6:6,7; Mal. 3:3.
b) Consumir os ímpios: Deut. 4:24-26; Mat. 3:10.

D. Vozes, trovões, relâmpagos, e um terremoto: Apoc. 8:5; 11:19;


16:17,18

IV. O TOCAR DAS TROMBETAS

A. Trombeta, uma advertência da ameaça de castigos e juízos


- Jer. 4:4,5,19-21; Joel 2:1,2; Sof. 1:14-17.
Apocalipse – Esboços de Estudos 203
B. A relação entre as trombetas e as sete últimas pragas

Trombetas Pragas
1. Sobre a terra 8:7 1. Sobre a Terra 16:2
2. Sobre o mar 8:8 2. Sobre o mar 16:3
3. Rios e fontes d’águas 8:10 3. Rios e fontes das águas 16:4
4. O sol ferido 8:12 4. Sobre o sol 16:8
5. Escurecimento do ar 9:2 5. Trevas 16:10
6. Grande rio Eufrates 9:14 6. Eufrates 16:12
7. O mistério de Deus terminado 11:15 7. “Está feito”
Relâmpagos, vozes, trovões, Vozes, trovões, relâmpagos,
terremotos, grande saraiva 11:19 grande terremoto, grande saraiva

O notável paralelismo apresentado aqui torna evidente que deve


haver alguma relação entre as trombetas e as pragas. De que ambas
devem ser intimamente relacionadas nos é apresentado ainda pelo fato de
que exatamente antes de soarem as trombetas, o incensário que fora
usado no templo na oferta do incenso, foi enchido de fogo e lançado à
terra, enquanto Jesus, imediatamente antes das pragas, lançou abaixo o
incensário e terminou Sua obra de intercessão pelo homem no santuário
celestial (PE., 279; Ezeq. 10:2). Em apoc. 9:20 se refere distintamente à
obra destrutiva das trombetas como sendo a obra das pragas. A natureza
básica tanto das trombetas como das pragas deve ser a mesma; ambas
são juízos e castigos sobre os ímpios, homens impenitentes; ambas
compreendem uma terminação da obra de homens ao Satanás obter o
controle. Mas conquanto ambas sejam semelhantes, não são iguais –
mais é um tipo da outra. As trombetas estão em sua parte no passado,
enquanto que as pragas estão ainda no futuro.

C. A natureza dos juízos e castigos - Oséias 13:9; 14:1; Sal. 78:49


“Seus sofrimentos são muitas vezes representados como sendo
castigo a eles infligido por decreto direto da parte de Deus. É assim que o
Apocalipse – Esboços de Estudos 204
grande enganador procura esconder sua própria obra. Pela obstinada
rejeição do amor e misericórdia divina, os judeus fizeram com que a
proteção de Deus fosse deles retirada, e permitiu-se a Satanás dirigi-los
segundo a sua vontade. As horríveis crueldades executadas na destruição
de Jerusalém são uma demonstração do poder vingador de Satanás sobre
os que se rendem ao seu controle.
“Não podemos saber quanto devemos a Cristo pela paz e proteção de
que gozamos. É o poder de Deus que impede que a humanidade passe
completamente para o domínio de Satanás. Os desobedientes e ingratos
têm grande motivo de gratidão pela misericórdia e longanimidade de Deus,
que contém o cruel e pernicioso poder do maligno. Quando, porém, os
homens passam os limites da clemência divina, a restrição é removida. Deus
não fica em relação ao pecador como executor da sentença contra a
transgressão; mas deixa entregues a si mesmos os que rejeitam Sua
misericórdia, para colherem aquilo que semearam. Cada raio de luz
rejeitado, cada advertência desprezada ou desatendida, cada paixão
contemporizada, cada transgressão da lei de Deus, é uma semente lançada,
a qual produz infalível colheita. O Espírito de Deus, persistentemente
resistido, é afinal retirado do pecador, e então poder algum permanece para
dominar as más paixões da alma, e nenhuma proteção contra a maldade e
inimizade de Satanás. A destruição de Jerusalém constitui tremenda e
solene advertência a todos os que estão tratando levianamente com os
oferecimentos da graça divina e resistindo aos rogos da misericórdia de
Deus.” – GC., 35, 36.
“Esta terra já quase chegou ao ponto em que Deus há de permitir ao
destruidor operar com ela segundo sua vontade.” – 3 TS., 142

D. Preparação para o soar das trombetas – Apoc. 8:6

E. A primeira trombeta - Apoc. 8:7

1. Saraiva, fogo e sangue - 8:7


a) Figuras de juízo - Ezeq. 38:19-22; Sal. 11:6; Isa. 28:1,2;
29:1,6
2. Lançadas sobre a terra - Apoc. 8:7. Comp. 16:2.
3. Terça parte - Apoc. 8:7, 8, 9, 10, 11, 12; 9:18.
Apocalipse – Esboços de Estudos 205
O terça parte tão freqüentemente usado em conexão com as
trombetas indica possivelmente medida imparcial ou incompleta. Em
conexão com as pragas este termo não é usado, o que indica, sem dúvida,
uma severidade e extensão muito maior destes juízos em comparação
com as trombetas. Muitas das ações bíblicas ocorreram em séries de três
(Êx. 23:14, 17; Deut. 16:16; II Crôn. 8:13; Núm. 22:28; 24:10; Juízes
16:15; I Sam. 20:41; I Reis 9:25; 17:21; Dan. 6:10, 13; Atos 11:10). Ao
Deus predizer a sentença das nações e a vinda de Cristo, declarou: “Ao
revés, ao revés, ao revés, a porei, e ela não será mais, até que venha
Aquele a quem pertence de direito, e a Ele a darei.” Ezeq. 21:27. Um
simples revés teria sido incompleto, somente um terço do todo.

4. Árvores queimadas - Apoc. 8:7.


a. Árvores – um símbolo do povo de Deus - Sal. 1:3; 52:8;
92:12; Isa. 65:22; 7 T., 22.
b. Árvores queimadas – um símbolo de juízo sobre o povo de
Deus - Isa. 10:16-20; Jer. 11:16, 17; 21:14; 22:7; Ezeq.
15:6, 7; Zac. 11:1,6; Joel 1:19, 20.
c. As árvores secas e infrutíferas de Jerusalém atingidas - Mat.
21:19; Mar. 11:13-21; Luc 23:31, 13:1-9; Sal. 80:8-11, 15,
16; 79:1-5

“Assim os dirigentes judeus edificaram a "Sião com sangue, e a


Jerusalém com injustiça". ... ‘Portanto’, continuou o profeta, ‘por causa de
vós, Sião será lavrada como um campo, e Jerusalém se tornará em montões
de pedras, e o monte desta casa em lugares altos dum bosque.’ Miq. 3:12.
“... A parábola da árvore infrutífera representava o trato de Deus para
com a nação judaica. Fora dada a ordem: ‘Corta-a; por que ocupa ainda a
terra inutilmente?’ Luc. 13:7. Mas a misericórdia divina poupara-a ainda um
pouco de tempo. Muitos havia ainda entre os judeus que eram ignorantes
quanto ao caráter e obra de Cristo. ...
“A longanimidade de Deus para com Jerusalém apenas confirmou os
judeus em sua obstinada impenitência. Em seu ódio e crueldade para com
os discípulos de Jesus, rejeitaram o último oferecimento de misericórdia.
Apocalipse – Esboços de Estudos 206
Afastou Deus então deles a proteção, retirando o poder com que restringia a
Satanás e seus anjos, de maneira que a nação ficou sob o controle do chefe
que haviam escolhido.” – GC., 27, 28.
“A maldição da figueira foi uma parábola viva. Aquela árvore estéril,
ostentando sua pretensiosa folhagem ao próprio rosto de Cristo, era um
símbolo da nação judaica. O Salvador desejava tornar claras aos Seus
discípulos a causa e a certeza da condenação de Israel. ...
“... Na figueira estéril poderiam ler tanto o seu pecado como o seu
castigo. Seca à maldição do Salvador, apresentando-se queimada,
ressequida desde as raízes, a figueira mostrava o que seria o povo de Israel
quando dele fosse retirada a graça divina. Recusando-se a comunicar
bênção, não mais a receberiam.” – DTN., 583.

“... ‘Filhas de Jerusalém’, disse Ele, ‘não choreis por Mim, mas chorai
antes por vós mesmas, e por vossos filhos.’ Luc. 23:28. Do espetáculo que
tinha diante de Si, alongou Jesus o olhar ao tempo da destruição de
Jerusalém. Naquela terrível cena, muitas das que estavam chorando agora
por Ele, haveriam de perecer com seus filhos.
“Da queda de Jerusalém passaram os pensamentos de Jesus a um
mais amplo juízo. Na destruição da impenitente cidade viu Ele um símbolo
da final destruição a sobrevir ao mundo. Disse: ‘Então começarão a dizer
aos montes: Caí sobre nós, e aos outeiros: Cobri-nos. Porque, se ao
madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco?’ Luc. 23:30 e 31. Pelo
madeiro verde, Jesus Se representava a Si mesmo, o inocente Redentor. ...
Todos os impenitentes e incrédulos teriam de conhecer uma dor e miséria
que a língua é impotente para exprimir.” – DTN., 743.
“Israel era um estorvo à terra. Toda a sua existência era uma maldição,
pois ocupava na vinha o lugar que uma árvore poderia preencher. ...
“O dia da vingança estava próximo. Pelas calamidades sobrevindas a
Israel, o proprietário da vinha advertia-os misericordiosamente da
aniquilação da árvore estéril.” – PJ., 215, 216.

5. Erva verde queimada - Apoc. 8:7.


a. Erva - uma vegetação florescente, um símbolo de um povo
florescente, o fruto de justiça. Isa. 44:3, 4; 43:19-21; II Sam.
23:4.
Apocalipse – Esboços de Estudos 207
“...A água refrigerante, borbulhando na terra ressequida e estéril,
fazendo com que o deserto floresça, e fluindo para dar vida aos que
perecem, é um emblema da graça divina que apenas Cristo pode conferir. ...
“No cântico de Davi Sua graça é também descrita como águas frescas,
"tranqüilas" (Sal. 23:2), entre verdes pastos, ao lado das quais o Pastor
celestial guia Seu rebanho.” – PP., 412, 413.

b. Erva seca e queimada – aquilo que uma vez florescera,


desolado. Joel 1:19, 20; Sal. 37:1,2; 90:5-7; 92:7; Isa. 40:6,7

6. O juízo inicia com o povo de Deus apostatado - I Ped. 4:17;


Ezeq. 9:6; Apoc. 16:2; Jer. 25:15-29
“A obra de destruição se inicia entre os que professaram ser os
guardas espirituais do povo. Os falsos vigias são os primeiros a cair.” – GC.,
656.
“... a igreja – o santuário do Senhor – foi a primeira a sentir o golpe da
ira de Deus. Os anciões, aqueles a quem Deus dera grande luz, e que havia
ocupado o lugar de depositários dos interesses espirituais do povo, haviam
traído o seu depósito.” – 2 TS., 65

7. Os juízos sobre Jerusalém foram preditos por Jesus como


prenúncio de uma série de juízos a sobrevir ao mundo. Mat.
23:37,38; 24:1, 2, 6-8.
“... entretanto, quando Cristo olhava sobre Jerusalém, achava-se
perante Ele a condenação de uma cidade inteira, de toda uma nação. ...
“Olhando através dos séculos futuros, via o povo do concerto
espalhado em todos os países, semelhantes aos destroços de um naufrágio
em praia deserta. Nos castigos prestes a cair sobre Seus filhos, não via Ele
senão o primeiro gole daquela taça de ira que no juízo final deveriam esgotar
até às fezes.” – GC., 21.

8. Os juízos sobre Jerusalém, um tipo dos juízos do fim do mundo.


“Os juízos sobre Jerusalém eram símbolos dos acontecimentos da
vida de Cristo para julgar no último dia.” – TM., 232.
Apocalipse – Esboços de Estudos 208
“João viveu até avançada velhice. Testemunho a destruição de
Jerusalém, e a ruína do majestoso templo – símbolo da ruína final do
mundo.” DTN., 816.
“A profecia do Salvador relativa aos juízos que deveriam cair sobre
Jerusalém há de ter outro cumprimento, do qual aquela terrível desolação
não foi senão tênue sombra. Na sorte da cidade escolhida podemos
contemplar a condenação de um mundo que rejeitou a misericórdia de Deus
e calcou a pés a Sua lei.” – GC., 36.

B. A Segunda trombeta - Apoc. 8:8,9.


1.Um grande monte ardente em fogo - Apoc. 8:8.
a. Monte – um símbolo de um povo, nação, ou poder - Jer.
51:24, 25; Isa 2:2, 3; 13:4; Dan. 2:35, 44, 45.
b. Fogo – o poder de julgar e destruir - Sal. 50:3, 97:3; Jer. 4:4;
Isa. 10:16-18; II Sam. 22:9-16.
2. O mar – nação e povos, o turbulento mar da humanidade -
Dan. 7:2, 3, 17; Apoc. 17:1,15.
“... O Velho Mundo – esse mar turbulento de povos, e
multidões, e nações, e línguas.” – GC. 440.
3. Sangue – um símbolo de guerra, esforço e derramamento de
sangue - I Reis 2:5; Ezeq. 22:6; 38:21,22; Joel 2:30; Miq. 3:10.
4. Criaturas no mar e nos navios – povo que compõe o grande
mar da humanidade e suas conveniências e possessões
materiais - Ezeq. 47:9, 10; Sof. 1:2-4: Hab. 1:14.
5. As invasões bárbaras e a queda do mundo romano
“Nações pagãs deixaram seus próprios lares selvagens e invadiam os
países cristãos como enxames incontáveis, assolando tudo o que
encontravam com espada e fogo. ... Alguns deles eram denominados Hunos,
Alamanos, Hérulos, Godos, Suevos, Lombardos, Burgúndios, Vândalos,
Francos, Anglo-Saxões. ... O império romano, com mais de mil anos de
existência, e que já fora tão poderoso, não podia resistir por mais tempo a
estas tribos bárbaras, e foi por fim totalmente vencido. Odoacro, rei dos
Hérulos, tomou Roma e foi proclamado rei da Itália em 476. É impossível
descrever a extensão e a miséria que estas horas bárbaras infligiram a toda
Apocalipse – Esboços de Estudos 209
Europa, até que finalmente Deus as subjugou e civilizou através daquela
mesma igreja a qual tinham ameaçado de destruição.” – Joseph Deharbe, A
Full Catechism of the Catholic Religion , 33, 34.
Depois da queda de Jerusalém e do fim do estado judaico, a cena de
juízo que se segue é muito mais ampla e em escala muito mais ampla e
em escala muito mais vasta; é uma cena tal, que nela devia estar
envolvida uma grande parte de criaturas internacionais. A segunda
trombeta anuncia algo terrível, feroz, uma força destrutiva que ao cair
nos mares turbulentos do mundo antigo transforma em sangue suas
águas turbulentas. Depois da queda de Jerusalém veio a queda de Roma.
Como os judeus tinham esgotado seus dias de utilidade nacional, assim
também fizera Roma. Avareza e ambição, lascívia e intemperança,
extravagância e voluptuosidade, crueldade e roubo – todos os vícios
conhecidos de homens e demônios, – tinham a tal ponto debilitado a
fibra moral dos habitantes do mundo romano que estavam maduros para
a dissolução. O império dos césares estava sentenciado. O machado de
retribuição divina devia cair, semelhante a chama de fogo do céu, veio
Genserico, o vândalo; Alarico, o godo, e Átila, o huno, deixando em seus
rastros cenas de ruína, desolação, carnificina e sangue. Irresistíveis e
destruidoras como uma montanha em chamas, as hordas bárbaras caíram
sobre o povo de Roma, até que o império todo estivesse envolvido numa
grande e irreparável catástrofe. Roma desaparecera e a justiça de novo se
demonstrara.

H. A Terceira trombeta: Apoc. 8:10, 11.


1. A queda de uma grande estrela do céu.
Tradução de Moffat: “Uma volumosa estrela em chamas como
uma tocha.”
a. Anjos , as estrelas do céu - Jó 38:7.
b. Satanás, uma estrela que caiu do céu - Isa. 14:12,13; Apoc.
12:3, 4, 9; Luc. 10:18.
Apocalipse – Esboços de Estudos 210
2. Caiu sobre rios e fontes de águas.
a. Fontes, rios e poços puros – fontes de vida e benção.
Sal. 36:8, 9; Jer. 2:13; 17:8, 13; Isa. 12:3; 41:18; Deut. 8:7,
8; Prov. 13:14; 14:27; Joel 3:18-20; Zac. 13:1; Apoc. 21:6;
João 4:10, 11; Ezeq. 47:1-12; 6 T., 86; PP., p.452
“Deus fez de José uma fonte de vida para a nação egípcia. ... Cada
obreiro em cujo coração Cristo habita ... é um obreiro ao lado de Deus, para
a bênção da humanidade. Ao receber ele graça do Salvador para comunicar
a outros, flui de todo o seu ser a corrente de vida espiritual. ... ‘Naquele dia’,
dizem as Escrituras, ‘haverá uma fonte aberta para a casa de Davi, e para
os habitantes de Jerusalém’. ...
“Desta fonte flui o poderoso rio que Ezequiel viu em visão. ...
“Um tal rio de saúde e vida Deus deseja que, operando por meio do
Seu poder através deles, sejam os nossos sanatórios.” – 6 T., 227, 228.
“O coração que recebe a Palavra de Deus não é como um poço que
se evapora, nem como uma cisterna rota que não retém suas águas. É como
a torrente da montanha, alimentada por fontes permanentes, cujas águas
frígidas e borbulhantes saltam de rocha em rocha, refrigerando o cansado, o
sedento, o carregado de cargas. É como um rio a fluir constantemente, e
que se torna mais profundo e mais amplo à medida que avança, até que
suas vivificantes águas se espalham sobre toda a terra. A corrente que rola
murmurejando em seu curso, deixa após si a dádiva da vegetação e frutos.
A grama na encosta é mais fresca, as árvores mais ricas em verdura, as
flores são mais abundantes.” – PR., 233, 234.
“Maravilhosa é a obra que o Senhor se propõe realizar por intermédio
de sua igreja, afim de que seu nome seja glorificado. Um quadro desta obra
é dado na visão que teve Ezequiel, no rio de águas purificadoras ...
“Desde do início Deus tem operado de Seu povo a fim de trazer
bênçãos ao mundo. Para a antiga nação egípcia Deus fez de José uma fonte
de vida. ...
“Deus escolhera Israel para revelar Seu caráter aos homens. Ele queria
que eles fossem fonte de salvação ao mundo.” – AA., 13, 14.

b. Fontes corruptas e turvas – fontes de doenças e mortes,


Prov. 25:26; Jer. 6:7; Tia. 3:11.
Apocalipse – Esboços de Estudos 211
c. Fontes uma vez pura pode secar-se e se corromperem, Osé.
13:15, 16; Jer. 50:12, 38
“Os sacerdotes e principais, os escribas e fariseus, destruíam as
pastagens vivas, e corrompiam as fontes da água da vida.” – DTN., 478.
“Nos tempos patriarcais, a campina do Jordão ‘era toda bem regada...
como o jardim do Senhor’. ... No tempo em que as cidades da planície foram
destruídas, a região em redor tornou-se como um desolado ermo. ...
“Cinco séculos se passaram. ... Até mesmo os mananciais que haviam
feito residência nesta porção da campina tão desejável, sofreram os efeitos
causticantes da maldição. ...
“Não muito distante de Jericó, em meio de bosques frutíferos, estava
uma das escolas dos profetas; e para lá se dirigiu Eliseu após a ascensão de
Elias. Durante sua estada entre eles, os homens da cidade vieram ao
profeta, e disseram: ‘Eis que boa é a habitação desta cidade, como o meu
senhor vê; porém as águas são más, e a terra é estéril’. A fonte que nos
anos anteriores tinha sido pura e vivificante, e havia contribuído
grandemente para suprir a cidade e os seus arredores com água, era agora
imprópria para uso. ...
“O mundo necessita de evidências de sincero cristianismo. O veneno
do pecado está em operação no coração da sociedade. Cidades e vilas
estão mergulhadas em pecado e corrupção moral. O mundo está cheio de
enfermidades, sofrimento, iniqüidade. Perto e longe estão almas em pobreza
e ansiedade, carregadas com o senso da culpa, e perecendo por falta de
uma influência salvadora. O evangelho da verdade é posto sempre perante
eles, contudo eles perecem, porque o exemplo dos que deviam ser-lhes um
cheiro de vida, é um cheiro de morte. Suas almas bebem amargura, porque
as fontes estão envenenadas, quando deviam ser como uma fonte de água
que salta para a vida eterna.” – PR., 229, 230, 232.

3. A estrela, absinto
a. Fonte de amargura, poluição espiritual e morte. Deut. 29:18;
Jer. 9:15, 16; Amós 5:7; Atos 8:23; Heb. 12:15.
4. Águas tornadas amargas, trazem morte aos homens. Apoc.
8:11.
Aqui está descrita uma notável revolucionária transformação.
Aquilo que uma vez fora puro, fontes de água viva ficaram
Apocalipse – Esboços de Estudos 212
contaminadas e corruptas ao cair sobre elas o absinto, a estrela
da morte; e dali em diante ele é uma maldição em vez de uma
bênção aos homens. Satanás se encontra mais na sua direção
do que Cristo, e a igreja torna-se muito mais um cheiro de
morte do que de vida para a vida. O que a história testemunhou
a esse respeito no passado, a história testemunhará de novo
ainda num grau muito maior no futuro. Quando o Espírito de
Deus for retirado da Terra e Satanás se esforçar para tomar o
controle total da igreja e do mundo, o ‘homem do pecado’ se
manifestará de uma maneira nunca vista antes.
“Satanás estava procurando corromper as doutrinas da Bíblia.
“Vi que afinal as normas foram rebaixadas, e que os pagãos se uniram
com os cristãos. Embora esses adoradores de ídolos professassem estar
convertidos, levaram consigo para dentro da igreja a sua idolatria, havendo
mudado apenas os objetos de seu culto para imagens de santos, mesmo de
Cristo e de Maria Sua mãe. Unindo-se com eles gradualmente os seguidores
de Cristo, a religião cristã se corrompeu e a igreja perdeu sua pureza e
poder.” – PE., 211.
“Este esplendor, pompa e cerimônias exteriores, que apenas zombam
dos anelos da alma ferida pelo pecado, são evidência da corrupção interna.
...
“Desvendando os pecados de sua vida a um sacerdote - mortal falível,
pecador, e mui freqüentemente corrompido pelo vinho e licenciosidade - sua
norma de caráter é rebaixada, e, como conseqüência, fica contaminado. ...
Esta degradante confissão de homem para homem é a fonte secreta donde
têm fluído muitos dos males que aviltam o mundo e o preparam para a
destruição final.“ – GC., 566, 567.
“...Quase imperceptivelmente os costumes do paganismo tiveram
ingresso na igreja cristã. ... O paganismo, conquanto parecesse suplantado,
tornou-se o vencedor. ... Seu espírito dominava a igreja. ...
“Esta mútua transigência entre o paganismo e o cristianismo resultou
no desenvolvimento do ‘homem do pecado’, predito na profecia como se
opondo a Deus e exaltando-se sobre Ele. Aquele gigantesco sistema de
religião falsa é a obra-prima do poder de Satanás – monumento de seus
esforços para sentar-se sobre o trono e governar a Terra segundo a sua
vontade. ...
Apocalipse – Esboços de Estudos 213
“Para conseguir proveitos e honras humanas, a igreja foi levada a
buscar o favor e apoio dos grandes homens da Terra; e, havendo assim
rejeitado a Cristo, foi induzida a prestar obediência ao representante de
Satanás - o bispo de Roma.“ – GC., 49, 50,
“Quando Satanás agiu mediante a igreja de Roma a fim de desviar os
homens da obediência, fê-lo ocultamente e com disfarce tal, que a
degradação e a miséria resultantes nem foram vistas como sendo o fruto da
transgressão. ... O povo não ligava o efeito à causa, nem descobria a fonte
de suas misérias.” – GC., 285.

I. A Quarta trombeta – Apoc. 8:12.


1. Trevas – atingidos o sol, a lua e estrelas. Apoc. 8:12.
O ferir o sol, a lua e as estrelas indica ferir o conjunto de poderes
que ilumina a terra. Quando Deus pronunciou a condenação do
Egito através do profeta Ezequiel, Ele declarou: ‘... ao sol
encobrirei com uma nuvem, e a lua não deixará resplandecer a
sua luz. Todas as brilhantes luzes do céu enegrecerei sobre ti, e
trarei trevas sobre a tua terra, diz o Senhor Jeová.’ Ezeq. 32:7, 8.
As trevas preditas aqui sobre o Egito não era simples escuridão
física. Era muito pior do que a escuridão temporária que
acompanha um eclipse do sol ou da lua. Esta escuridão era tal
que envolvia totalmente todos os seres humanos, uma escuridão
que deveria envolver a nação inteira. A luz do Espírito que
brilhara tão esplendorosamente e durante tanto tempo no oriente
antigo, deveria apagar-se nas trevas. Assim, também, é predito na
quarta trombeta um período de escuridão para o mundo.
“O acesso da Igreja de Roma ao poder assinalou o início da escura
Idade Média. Aumentando o seu poderio, mais se adensavam as trevas. ...
“Mais ou menos ao findar o século VIII, os romanistas começaram a
sustentar que nas primeiras épocas da igreja os bispos de Roma tinham
possuído o mesmo poder espiritual que assumiam agora. ...
“As trevas pareciam tornar-se mais densas. ...
“... No século XI, o Papa Gregório VII proclamou a perfeição da Igreja
de Roma. ...
Apocalipse – Esboços de Estudos 214
“No século XIII foi estabelecido a mais terrível de todas as armadilhas
do papado - a inquisição. O príncipe das trevas trabalhava com os dirigentes
da hierarquia papal. Em seus concílios secretos, Satanás e seus anjos
dirigiam a mente de homens maus. ...
“O papado se tornou o déspota do mundo. ... Nunca a Igreja de Roma
atingiu maior dignidade, magnificência ou poder.
“Mas ‘o meio-dia do papado foi a meia-noite do mundo’. ... Uma
paralisia moral e intelectual caíra sobre a cristandade.
“A condição do mundo sob o poder romano apresentava o
cumprimento terrível e surpreendente das palavras do profeta Oséias: ‘O
Meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento. Porque tu
rejeitaste o conhecimento, também Eu te rejeitarei, ... visto que te
esqueceste da lei do teu Deus, também Eu Me esquecerei de teus filhos.’
Osé. 4:6. ‘Não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus
na Terra. Só prevalecem o perjurar, e o mentir, e o matar, e o furtar, e o
adulterar, e há homicídios sobre homicídios.’ Osé. 4:1 e 2. Foram estes os
resultados do banimento da Palavra de Deus.” – GC., 55-60.

J. O pronunciamento de três ais de trombetas - Apoc. 8:13.


K. A Quinta Trombeta - Apoc. 9:1 – 12.
1. A queda de uma estrela do céu - Apoc. 9:1
a. Satanás, uma estrela caída - Isa. 14:12, 13; Apoc. 13:3, 4, 9;
Luc. 10:18.
b. Homens como agentes de Satanás. Indivíduos que causam
devaneios e divisão por causa dos ensinos errôneos.
“Estes são estrelas errantes. Parecem emitir um pouco de luz;
professam e conduzem um pouco de verdade, e assim enganam os
inexperientes. Deus não está com eles, mas Satanás lhes oferece com seu
espírito.” – 1 T., 327.
“Muitas estrelas que temos admirado por seu brilho tornar-se-ão trevas.
Os que têm cingido os ornamentos do santuário, mas não estão vestidos
com a justiça de Cristo, aparecerão então na vergonha de sua própria
nudez.” – PR., 188.
c. Maomé.
Apocalipse – Esboços de Estudos 215
2. O poço do abismo, Apoc. 9:1.
a. Os gregos: abussos, um poço profundo ou abismo.
(1) A terra sem forma e vazia, coberta de trevas - Gên. 1:2.
(2) A terra desolada durante o milênio - habitação de
Satanás. Apoc 20:3.
b. As desoladas assolações da Arábia.

3. A chave – símbolo do poder e controle. Apoc 9:1; 1:18.

4. A abertura do poço, emerge fumo e segue-se escuridão - 9:2.


a. Trevas e confusão espiritual - João 3:19; Atos 26:18; Rom.
1:21; Isa 9:2
b. Os falsos ensinos do maometanismo conduzem os homens à
cegueira e confusão espirituais.

5. Surgem gafanhotos do fumo - Apoc 9:3, 7-9.


a. Açoites sobre a terra - Deut 28:42,25; Joel 1:4; 2;25; II Crôn
6:28-30; 7:13, 14; Ex 10:13-15; Sal 78:46; 105:34,35.
b. Forças humanas como açoites de gafanhotos - Naum 3:15,
17; Juízes 17:12.
c. As hordas maometanas.
“Semelhantes a gafanhotos, os Osmanlis enxameavam em todas as
direções, e cidade nenhuma deixava de notar a sua presença, inclusive os
próprios muros de Constantinopla.” – Herbert Adams Gibbons, The
Foundation of the Ottoman Empire, 198.

6. Poder como escorpiões - Apoc 9:3, 5, 10.


a. Escorpiões – Símbolo de demônios - Luc 10:18-20.
“Aquele que ‘amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho
unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida
eterna’ (João 3:16), não nos abandonará na batalha contra o adversário de
Deus e do homem. ‘Eis’, diz Ele, ‘que vos dou poder para pisar serpentes, e
escorpiões, e toda a força do inimigo ... " – MDC., 119.
Apocalipse – Esboços de Estudos 216
“Dali em diante, os seguidores de Cristo deviam olhar Satanás como
um inimigo vencido. Na cruz devia Jesus ganhar a vitória para eles; essa
vitória, Ele desejava que aceitassem como sua própria. ‘Eis’, disse Ele, ‘que
vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do inimigo’
...” – CBV., 94.

b. O golpe da cauda de um escorpião – uma arma de engano.


(1) A cauda, a mentira de um falso profeta. Isa 9:15.
(2) Engano, a arma de satanás. Apoc 12:9.

7. Não danificar a erva nem as árvores, mas somente aqueles que


não têm o selo de Deus. Apoc 9:4.
a. Erva e árvores – Símbolos do povo de Deus. Isa 44:4; 61:3;
65:22.
b. Aqueles que não têm o selo de Deus em sua testa. Apoc 7:3.
8. Poder para atormentar por cinco meses. 27-7-1299/1449
Apoc 9:5,10.
“A quinta trombeta apresenta o surgimento do maometanismo com sua
nuvem de erros, mas especialmente o período de cinco meses, ou cento e
cinqüenta anos literais a contar do tempo em que tiveram um rei sobre si.
Em 27 de Julho de 1229 Otman, o fundador do Império Otomano, invadiu o
território de Nicomédia. Daquela data em diante os Otomanos arrasaram e
atormentaram o Império Romano do Oriente até 27 de Julho de 1449, os
cento e cinqüenta anos do soar da quinta trombeta.” – Loughborough, The
Great Second Advent Movement, 128.

O início de período de tormento - 27-7-1299.


“Foi no dia vinte e sete de Julho, no ano de 1299 da era cristã, que
Otman invadiu pela primeira vez o território de Nicomédia; e a singular
exatidão da data parece revelar alguma predição da rapidez e do movimento
destruidor do monstro.” – Edward Gibbon, The Decline and Fall of The
Roman Empire, vol. VI, 226.
“É agora a nossa tarefa de dar uma data fundamental e exata ao
Império Otomano. Tentaremos efetuar isto através de uma tríplice
comparação das datas oferecidas pelos cronologistas árabes e pelo
Apocalipse – Esboços de Estudos 217
testemunho de nosso ‘Pachymeres’. Este autor mencionado nos relata no
quarto livro desta segunda parte, capítulo 25, que Atman (nome grego
equivalente a Otman) se tornou forte ao assumir um bando de guerreiros
audazes e enérgicos da Paflagônia. Quando Muzalo, o comandante do
exército Romano, tentou bloquear seu avanço, Otman o derrotou em uma
cidade perto de Nicomédia, capital da Bitínia. O senhor da batalha
considerou esta cidade dali por diante como estando vencida. E,
Pachymeres é bem explícito em declarar que estes acontecimentos tiveram
lugar na vizinhanças imediatas de Bafeum, não longe da Nicomédia, no dia
27 de Julho. O ano, nós asseveramos em nossa sinopse, ser o ano de 1299
de nosso Senhor, depois de compararmos cuidadosamente os
acontecimentos.” – Possinius, Observationum Pachymerianarum, Livro III
(Chronology), Cap. 8, Sec. 5, Tradução feita na biblioteca do congresso.
“Como nos tempos anteriores ele castigava os israelitas por
negligenciarem suas leis, assim também agora punia os cristãos
degenerados. No início do próximo século (622 AD) , apareceu na Arábia um
arrogante impostor no congresso chamado Maomé. ...
“No ano de 637 Jerusalém, a capital da terra santa ou Palestina, caiu
sob o domínio dos maometanos ou sarracenos...
“Em 1079, foi conquistada, juntamente com as porções mais belas da
Ásia Ocidental, pelos turcos Seldjúcidas. ... Pelo ano 1300, novas hordas de
turcos, chamados otomanos, que desciam da Tartária subjugaram os
Seldjúcidas, e estenderam as conquistas à Ásia Ocidental, Romélia,
Moldávia, Sérvia, Bulgária, Grécia, e à Morea; e por fim, sob o monstro da
brutalidade e voluptuosidade chamado Maomé (II) o grande, fizeram-se
senhores de Constantinopla, a capital do império grego (1453 AD), cuja
calamidade foi sem dúvida permitida por Deus para punir as graves ofensas
que cometeram contra Ele.” – Joseph Deharbe, A Full Catechism of The
Catholic Religion, 36-38.

O FIM DO PERÍODO DE TORMENTA E O INÍCIO DA MORTE – 1449

“A história da última geração da nova Roma sob aqueles príncipes que


ainda reclamavam ser os verdadeiros sucessores de Augusto e Constantino
é Melancólica. ...
“Somente uma coisa poderia ter realmente salvado Constantinopla –
um grande esforço militar da Cristandade Ocidental. ... Os imperadores
Apocalipse – Esboços de Estudos 218
fizeram patéticos esforços para adquirir a ajuda ocidental comprometendo-
se por seus escrúpulos religiosos. João VII visitou a Itália, submetendo-se à
misericórdia do papa Eugênio IV, e em 1438 foi recebido no seio da Igreja
Romana na “Duomo” de Florença. Não ganhou nada com isso, salvo as
bênçãos do santo pai e as maldições do próprio povo ... A opinião grega,
mesmo quando mais tarde os mulçumanos estavam junto aos portões, é
sintetizada na declaração do grão-duque Notaras, um dos primeiros
magnatas de João: Melhor um turbante turco em Constantinopla do que o
barrete de um legado papal! O que de melhor o império cristão podia desejar
sob estas circunstâncias era um enterro Honroso.” – William Stearns Davis,
A Short History of the Near East, 205-207.
“A Papeologia apresenta-se com um relatório das mais iníquas famílias
que já desgraçaram a posição real. Quando Constantino, vinte e sete anos
mais tarde, caiu com os muros de sua cidade, sua morte foi uma
representação marcante de ira de Deus sobre a quarta geração daqueles
que lhes desprezam e odeiam.” – H.A. Gibbons, The Foundation off the
Othman Empire, 48.
“No longo discurso do declínio e da queda do império Romano, cheguei
afinal ao último reinado dos príncipes de Constantinopla, os quais
debilmente sustinham o nome e a majestade dos Césares. Com a morte de
João Paleólogo... a família real... ficou reduzida a três príncipes... Um
embaixador, o historiador “Phranza” foi mandado imediatamente à corte de
Andrinópola. Amurat recebeu-o e despediu-se com presentes; mas a
graciosa aquiescência do sultão turco era indício de sua supremacia e da
proximidade da queda do império Oriental. Pelas mãos de dois ilustres
deputados, a coroa imperial foi posta na cabeça de Constantino em
Esparta.” – Edward Gibbon, The Decline and Fall of the Roman Empire, vol.
VI, 365.
A morte de João Paleólogo, o governante do Império Grego
Romano do Oriente, ocorreu em 31 de outubro de 1448. Dois Irmãos do
falecido rei, Constantino e Demétrio, filhos sobreviventes do Imperador
Manuel, eram candidatos rivais do trono para conseguir o apoio
poderoso da Turquia, foi mandada uma embaixada ao sultão Murad II.
Com o consentimento de dele, a coroa imperial foi posta na cabeça do
irmão mais velho que se tornou Constantino XI. Constantino foi coroado
no dia 6 de janeiro de 1449. O malfadado imperador estava destinado a
Apocalipse – Esboços de Estudos 219
ser o último governante do agonizante império Romano Oriental, tendo
encontrado a morte em uma batalha quatro anos mais tarde ao
Constantinopla ser tomada pelos turcos. Independência do império
virtualmente fora entregue à Turquia, quando se aproximaram do sultão
pedindo apoio para colocar Constantino no trono imperial.

9. Um rei sobre eles, o destruidor. Apoc. 9:11; cf. Isa. 14:16,17.


a. O anjo do abismo.
b. Hebraico: “Abadom”, destruidor.
c. Grego: “Apoliom”, destruidor.

“O nome Osman, ou Otman significa ‘quebrador de membros’. Foi este


o nome dado ao povo de Osman, ou seja Osmanlins ou Otomanos. ...
“No fim do décimo terceiro século de nossa era os domínios do Império
Otomano alcançavam para o noroeste as imediações de “Yenisher”, a
pequena distância das importantes cidades gregas da Brusa e Nicéia, que
eram agora objetos especiais da ambição turca. ...
“Foi aproximadamente nesta época (1229) que cunhou moedas com
sua própria efígie, e fez com que as orações publicas se lhe citassem o
nome. Isto, nas nações orientais, é tido como sinal marcante da soberania”.
– H.S. Williams (ed.), Historians’ History the World, vol. XXIV, 312,313.
“Diz-se que o nome Osman significa ‘quebrador de ossos’, um título
apropriado para um governante de uma energia irresistível. ... Osman estava
junto dos países cristãos e os restaurados governadores de Constantinopla
não tinham tempo à disposição nem meios para ataques sérios contra ele. ...
“Mesmo mais tarde em 1306 o papa Clemente V exorta aos habitantes
de Veneza a unirem-se numa nova tentativa de conquistar os sismáticos
gregos. Sob circunstâncias tais um chefe como Osman tinha oportunidade
de reunir um formidável poderio militar bem nos flancos dos territórios
cristãos da Bitínia, e nada de importância pode ser feito contra ele até que
foi tarde demais.” – W.S. Davis, A Short History Of the Near East, 183,
184.

10. Um ai já no passado, mais dois a seguir Apoc 9:12.


Apocalipse – Esboços de Estudos 220
L. A sexta trombeta. Apoc. 9:12, 13.

1. Uma voz proveniente das quatro pontas do altar de ouro - Apoc.


9:13.
2. Os quatro anjos presos junto ao Eufrates a serem soltos Apoc.
9:14; comp. Apoc 7:1.
3. A agilidade dos anjos Apoc. 9:15.
a. Por uma hora, um dia, um mês, e um ano proféticos – 391 anos
e 15 dias.

(1) Início 1449.


“No mesmo ano em que morreu o imperador João VIII, e os
pretendentes rivais apelaram ao sultão Murad, o qual designou Constantino
sucessor dele. ... Em 29 de maio de 1453, Constantinopla foi tomada de
assalto, o último imperador grego morreu quando lutava na brecha. ...
“Para o povo daqueles dias a captura de Constantinopla foi
simplesmente o clímax inevitável de uma longa séries de vitórias de Otman
em solo europeu. O sultão já era o soberano do Império Grego; o imperador
era seu vassalo; a tomada da cidade imperial foi simplesmente uma questão
de tempo.
“Não obstante a queda de Constantinopla é época marcante no
verdadeiro sentido histórico protesto de Lutero em Wittenberg possa ser
atribuído, de um modo indireto, mas sem base, à conquista otomana de
Constantinopla. Mas do nosso ponto de vista, a mais importante das
conseqüências foi a fundação de um novo império. ... Os otomanos eram na
realidade não apenas os conquistadores dos Bálcãs mas herdeiros do
império Grego-Romano Oriental.” – J.A.R. Marriott, The Eastern Question,
71,72.

(2) Fim do período dos 391 anos – 1840.


“No ano de 1840 outro notável cumprimento de profecia despertou
geral interesse. Dois anos antes, Josias Litch, um dos principais pastores
que pregavam o segundo advento, publicou uma explicação de Apocalipse
9, predizendo a queda do Império Otomano. Segundo seus cálculos esta
potência deveria ser subvertida ‘no ano de 1840, no mês de agosto’; e
Apocalipse – Esboços de Estudos 221
poucos dias apenas antes de seu cumprimento escreveu: ‘Admitindo que o
primeiro período, 150 anos, se cumpriu exatamente antes que Deacozes
subisse ao trono com permissão dos turcos, e que os 391 anos, quinze dias,
começaram no final do primeiro período, terminará no dia 11 de agosto de
1840, quando se pode esperar seja abatido o poderio otomano em
Constantinopla. E isto, creio eu, verificar-se-á ser o caso.’ Josias Litch, artigo
no Signs of the Times, and Expositor of Prophecy, de 1º de agosto de 1840.
“No mesmo tempo especificado, a Turquia, por intermédio de seus
embaixadores, aceitou a proteção das potências aliadas da Europa, e assim
se pôs sob a direção de nações cristãs. O acontecimento cumpriu
exatamente a predição.” – GC., 334, 335.
“Rifat Bey chegou a Alexandria no dia 11 de agosto; mas não
encontrou Mohamed-Ali na cidade. Ele fora viajar por alguns dias no Baixo
Egito, sob o pretexto de visitar os canais do Nilo, mas na realidade para
ganhar tempo e preparar meios de defesa. Tendo voltado a Alexandria no
dia 14, recebeu Rifat Bey no dia 16, e sem entrar em discussão com ele –
dando-lhe raramente oportunidade para falar – rejeitou as primeiras citações
prescritas no tratado. No dia seguinte (17), os cônsules dos poderes que
tinham subscrito pediram uma audiência, e protestaram sua recusa. Eles os
rechaçou duramente, interrompeu o coronel Hodges, cônsul inglês e
perseverou em defender-se, dizendo, ‘Eu só concederei pelo sabre aquilo
que ganhei pelo sabre’.” – J.E. Ritchie, The Life and Times of Viscount
Palmerston, Div. II, pág. 529.

A QUEDA DO PODER TURCO EM 1840

“Os quatro grandes poderes, numa nota coletiva de 27 de julho de


1840, declaravam que tomariam nas próprias mãos a solução da questão
oriental. ... Este estado de coisas foi expresso oficialmente no tratado dos
quatro, de 15 de julho de 1840, firmado em Londres.” – Henry Smith Williams
(ed.), Historians’ History of the World, vol. XXIV, pág. 453.
“O poder do Islamismo está quebrado para sempre; e não há meio de
esconder este fato nem deles mesmos. Existem agora por mera tolerância.
E, embora estejam sendo feitos poderosos esforços cristãos para sustê-los,
eles a cada passo soçobram mais e mais numa rapidez terrível. E, embora
haja grandes esforços para enxertar no tronco arruinado as instituições dos
países cristãos civilizados, até as próprias raízes se consomem rapidamente
Apocalipse – Esboços de Estudos 222
envenenadas pelo seu próprio veneno. Isto é realmente interessante pois,
quando toda a cristandade unida se combinava para obstruir o progresso do
poder otomano, ele crescia a despeito de toda oposição à uma grandeza
extraordinária; e agora, quando todos os potentados da Europa Cristã, os
quais se sentem capacitados para solucionar todas as intrigas e arranjar os
negócios do mundo todo, estão confederados para proteger e defendê-la,
ela soçobra, a despeito de todo o cuidado mantenedor.” – Ver. Mr. Goodell,
numa alocução à Embaixada Americana em Constantinopla, Missionary
Herald, abril de 1841.
“Depois de um século de conquista chegou o século da estagnação e
decadência – e aí o ‘perigo turco’ se desvaneceu, e começou a
desintegração externa do poderoso Império de Solimão. ...
“O Império Otomano por isto permaneceu por todo o século XVIII como
um vasto domínio, eclipsando com o seu tamanho o Próximo Oriente, mas
com uma debilidade crescente a manifestar-se. ... Neste longo e infeliz
período não houve uma oposição real às forças da decadência. ...
“À vista disso o czar Nicolau recusou seriamente aceitar qualquer
sugestão no sentido de que a Etiópia pudesse mudar a sua pele assim como
os Otomanos transformaram seu Império num estado modernizado e em boa
ordem. Em 1844, ao fazer uma a Inglaterra declarou francamente: ‘No meu
gabinete de conselheiros há duas opiniões sobre a Turquia. Uma é a de que
ela está morrendo. A outra é a de que ela já morreu’.” – W.S. Davis, A Short
History of the Near West., pp. 271, 273, 308, 309.

b. Soltos para matar a terça parte dos homens - Apoc. 9:15.


Twentieth Century New Testament: “Foram libertos para
destruir”.
Tradução Americana: “Foram soltos para matar”.
Tradução de Weymouth: “Foram postos em liberdade, para
que pudessem matar”.
Sob a quinta trombeta fora posta uma restrição ao poder
Otomano. Por um período de 150 anos eles não deviam “matar”
mas somente “atormentar”. Agora ao começarem os 491 anos
aquela restrição foi removida e deviam agora sair para “matar”.
A história revela um cumprimento notável desta profecia. Poucos
Apocalipse – Esboços de Estudos 223
anos depois da época em que a restrição foi removida os
otomanos puseram fim ao Império Romano do Oriente.
“Até aqui apesar das vitórias, o domínio dos asiáticos sobre os países
dos Bálcãs parecia provisório. Mas agora parecia incerto poderem os nativos
cristãos livrar-se dos seus grilhões.
“Assim passou a Nova Roma de Constantino Augusto aos pobres de
uma horda de aventureiros orientais...
“Através destes setecentos anos, semelhante aos rios gêmeos, Tigre e
Eufrates, houve na história do Oriente Próximo duas grandes correntes de
história – aquela procedente dos cristãos de Constantinopla e aquela
procedente das terras de Islã. Agora a corrente cristã parece estar quase
seca. Por mais de três séculos os anais do Próximo Oriente parecem os do
Império Otomano. Até os novos fulgores da liberdade dos gregos e dos
sérvios, no raiar do XIX século, tudo o que os historiadores podem relatar é
a história de como os filhos do nômade, Ertogrul a dominaram na capital do
estrito Império Oriental. ...
“Os dias que serviram para formar o poderio Otomano tinham passado.
Um grande estado militar existia agora, e que possuía uma das mais bem
localizadas e estratégicas cidades do mundo.” – William Stearns Davis, A
Short History of the Near East, pp. 211-213.

4. O número dos exércitos - Apoc. 9:16.


Tradução de Knox: “E o ajuntamento dos exércitos que os
seguiam em cavalos (pois ouvi chamar os seus ajuntamentos)
era vinte mil exércitos de dez milhares”.
Tradução Americana: “O número das hostes de cavaleiros era
duas vezes 10.000 vezes 10.000.”
Revised Standard Version: “O número das tropas de cavalaria
era duas vezes dez mil vezes mil.”

5. Fogo, fumo e enxofre. Apoc. 9:17, 18.


“As descargas incessantes de lanças e flechas eram acompanhadas
pela fumaça, o ruído e o fogo dos mosquetões e canhões. As suas armas
pequenas disparavam ao mesmo tempo cinco ou mesmo dez balas de
chumbo do tamanho de uma avelã, e dependendo da densidade das fileiras
Apocalipse – Esboços de Estudos 224
e da força da pólvora, vários corpos e armaduras eram traspassados pelo
mesmo tiro. ... O mesmo segredo de destruição foi revelado aos
Muçulmanos; pelos quais foi empregado com a sua energia superior, seu
zelo, riqueza e desportismo... A longa formação da artilharia Turca apontava
para os muros; catorze baterias trovejavam de uma só vez contra os lugares
mais acessíveis; e uma destas era composta de cento e trinta fuzis, ou
expressando isto diferente, elas disparavam centro e trinta balas. E agora no
poder e na atividade do sultão, podemos compreender a infância de uma
nova ciência...
“Uma circunstância que distingue o cerco de Constantinopla é a
reunião da artilharia primitiva e moderna. O canhão era misturado com
engenho mecânico para atirar pedras e setas; as balas e o aríete eram
dirigidos contra os mesmos muros: nem a descoberta da pólvora como arma
tinha suplantado o uso do fogo líquido e inextinguível ...
“O próprio sultão montado a cavalo estava cercado por dez mil tropas
particulares... A artilharia Otomana trovejava por todos os lados; e o campo
e a cidade, os gregos e os turcos estavam envolvidos numa nuvem de
fumaça que só a destruição final ou o livramento do Império Romano
poderiam desvanecer.” – Edward Gibbon, Decline and Fall of the Roman
Empire, vol. VI, pp. 388, 390, 400.

6. Poder nas suas bocas e nas suas caudas. Apoc. 9:19.

7. O resto dos homens não se arrependeu a despeito destas


pragas. Apoc. 9:20, 21.
Tradução de Weymouth: “Mas o resto da humanidade que não
foi morta por estas pragas, nem assim então se arrependeram e
abandonaram as coisas que tinham feito, tais como cessar de
adorar os demônios, e os ídolos de ouro e prata”.
Tradução Americana: “Ainda aquilo que foi deixado da
humanidade, aqueles que escaparam de serem mortos por estas
pragas, não se arrependeram das obras das suas mãos e não
desistiram de adorar demônios e ídolos de madeira, pedra,
bronze, prata e ouro”.
Apocalipse – Esboços de Estudos 225
Novo Testamento no Inglês Básico: “E o resto do povo, o qual
não foi morto por estes meles, não se voltaram das obras de
suas mãos, mas continuaram dando adoração aos espíritos do
mal, e às imagens de ouro e prata”.

H. A Sétima Trombeta. Ap. 10:7; 11:15-19; Apoc. 19.


1. A terminação do mistério de Deus. Apoc. 10:7; Efés. 3:3-6; Rom.
16:25-26.
“Até que no Céu seja dito: "Está consumado", haverá sempre lugares
para trabalhar e corações para receber a mensagem.” – CE., p. 11.

2. Grande voz: “Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e


de seu Cristo”. Apoc. 11:15; 19:1, 6; Dan. 2:44; PE., 28, 281;
CS., 665, 666.
“Em torno de Sua vinda agrupam-se as glórias daquela ‘restauração de
tudo’, de que ‘Deus falou pela boca de todos os Seus santos profetas desde
o princípio’. Atos 3:21. Quebrar-se-á então o prolongado domínio do mal; ‘os
reinos do mundo’ tornar-se-ão ‘de nosso Senhor e de Seu Cristo, e Ele
reinará para todo o sempre’. Apoc. 11:15.” – GC., 301.

3. Vinte e quatro anciãos se prostram diante de Deus e rendem-Lhe


ações de graças. Apoc. 11:16; 19:4.

4. A ira das nações. Apoc. 11:18.


“Vi que a ira das nações, a ira de Deus, e o tempo de julgar os mortos
eram acontecimentos separados e distintos, seguindo-se um ao outro;
outrossim, que Miguel não Se levantara e que o tempo de angústia, tal como
nunca houve, ainda não começara. As nações estão-se irando agora, mas,
quando nosso Sumo Sacerdote concluir Sua obra no santuário, Ele Se
levantará, envergará as vestes de vingança, e então as sete últimas pragas
serão derramadas.” – VE., 100.
“Estamos na iminência de importantes e solenes acontecimentos. ... As
nações estão iradas, e é chegado o tempo dos mortos para serem julgados.
... Mas conquanto nação se esteja levantando contra nação e reino contra
Apocalipse – Esboços de Estudos 226
reino, não se desencadeou ainda um conflito geral. Os quatro ventos sobre
os quatro cantos da Terra ainda estão sendo retidos até que os servos de
Deus estejam assinalados na testa. Então as potências do mundo hão de
mobilizar suas forças para a última grande batalha.” – 2 TS., 369.

5. A hora da ira de Deus. Apoc. 11:18; 15:7; 16:1.


“A tempestade da ira de Deus está se acumulando, e só permanecerão
os que são santificados pela verdade no amor de Deus.” – TM., 182.
“Fui então a enfrentar a terrível visão das sete últimas pragas da ira de
Deus.” – PE., 64.

6. O tempo a fim de serem julgados os mortos. Apoc. 11:18; 20:4;


Dan. 7:10; II Cor. 5:10.

7. O tempo da recompensa dos servos de Deus. Apoc. 11:18; 22:12;


Isa. 40:10.

8. Para destruir aqueles que destroem da Terra. Apoc. 11:18; 19:2;


Isa. 24:3-4.
“Cresce o poder de Satanás sobre a família humana. Não viera em
breve o Senhor e destruísse o seu poder, e não tardaria que a Terra
estivesse despovoada.” – 1 TS., 102.

9. O tempo do Deus aberto no Céu. Apoc. 11:19; 6 T., pp. 75-76;


PE., 42; PP. 383.
“Portanto, o anúncio de que o templo de Deus se abrira no Céu, e de
que fora vista a arca de Seu concerto, indica a abertura do lugar santíssimo
do santuário celestial, em 1844, ao entrar Cristo ali para efetuar a obra
finalizadora da expiação.” – GC., 433.
“Quando o templo de Deus foi aberto no Céu, João viu em santa visão
uma classe de pessoas cuja atenção foi atraída, e que olhavam com
reverente temor a arca, que continha a lei de Deus. A prova especial sobre o
quarto mandamento não sobreveio senão depois que o templo de Deus foi
aberto no Céu.” – 1 TS., 287.
Apocalipse – Esboços de Estudos 227
10. Relâmpagos, vozes, trovões, terremotos, grande saraiva. Apoc.
11:19; 16:18-21.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 229
O ANJO COM O LIVRO ABERTO

I. TEXTO BÁSICO: Apoc. 10.

II. UM ANJO PODEROSO DESCE DO CÉU - Apoc. 11:1


A. Anjos – mensageiros com boas novas de Deus - Apoc. 14:6-9;
18:1; 10:5,6.
B. A aparição do anjo
1. Nuvem e arco celeste Apoc. 10:1; 4:3. Comp. Eze. 1:28. TM.,
p. 157; C.B.V., p. 94; Ed., p.115.
“Quão grande é a condescendência de Deus, e Sua compaixão por
Suas criaturas falíveis, colocando assim o belo arco-íris nas nuvens como
sinal de Seu concerto com os homens! ... Ele, porém, fala-nos em nossa
linguagem para que melhor O possamos compreender. Era o propósito de
Deus que, quando os filhos das gerações posteriores perguntassem a
significação do arco glorioso que abrange os céus repetissem seus pais a
história do dilúvio, e lhes dissessem que o Altíssimo distendeu o arco, e o
colocou nas nuvens como uma segurança de que as águas nunca mais
inundariam a Terra. Assim, de geração a geração testificaria do amor divino
para com o homem, e fortaleceria sua confiança em Deus. ...
“Quando o homem pela sua grande impiedade convida os juízos
divinos, o Salvador, intercedendo junto ao Pai em seu favor, aponta para o
arco nas nuvens, para o arco celeste em redor do trono e acima de Sua
cabeça, como sinal da misericórdia de Deus para com o pecador
arrependido.” – PP., pp. 106, 107.

2. Seu rosto com o sol


a. O rosto de Jesus brilha como o sol Apoc. 1:16; Mat. 17:2.
Comp. Dan. 10:6.

3. Seus pés como colunas de fogo Apoc. 10:1.


a. Os pés de Jesus são com latão reluzente. Apoc. 1:15; Dan.
10:6.
Apocalipse – Esboços de Estudos 230
C. Em Sua mão um livrinho aberto. Apoc. 10:2.
1. O livro de Daniel, um livro que tinha sido fechado e selado.
Dan. 12:4-9.
2. O livro de Daniel a ser desselado nos últimos dias. Dan. 12:9-
13; GC., p. 356, 360.
“Foi o Leão da tribo de Judá quem desselou o livro, e deu a João a
revelação do que deveria suceder nestes últimos dias.
“Daniel entrou na sorte que lhe cabia para dar o testemunho que
estava selado até o tempo do fim, quando a primeira mensagem angélica
deveria ser pregada ao mundo”. – T.M., p. 115.

D. Um pé sobre a terra, o outro sobre o mar. Apoc. 10:2,5.


1. Uma mensagem mundial a ser pro clamada - Mat. 24:14;
28:18, 19.
E. Os sete trovões. Apoc. 10:3,4.
F. A proclamação da Mensagem. Apoc. 10:5-11.
1. Proclamada como um juramento solene.
a. Mão levantada - Apoc. 10:5; Dan. 12:7; Deut. 32:40.
b. Jura pelo Criador que vive para sempre - Apoc. 10:46; 4:11;
14:7.
2. Não haverá mais tempo Apoc. 10:6.
Tradução Americana: “Que não deverá haver mais demora”.
Tradução de Moffat: “Não haverá mais demora”.
Tradução de Knox: “Que não deveria haver mais espera”.
a. A hora para se cumprir a mensagem para um tempo solene.
(1) A vinda da hora do juízo de Deus. Apoc. 14:6,7.
(2) O santuário a ser purificado depois dos 2300 dias. Dan.
8:14,17,26.
(3) O mistério de Deus a ser terminado. Apoc. 10:7; Eze.
3:3-6; Rom. 16:25, 26.
G. O pequeno livro comido. Apoc. 10:8-10.
1. A princípio doce como mel. Apoc. 10:9,10; Sal. 119:103; Jer.
15:16; Eze. 2:8,9; 3:1-3.
Apocalipse – Esboços de Estudos 231
2. Amargo quando comido. Apoc. 10:9,10.
H. Deves profetizar de novo. Apoc. 10:11.

III. BIBLIOGRAFIA

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Wordsworth, Chr., The New Testament, 211-214
Apocalipse – Esboços de Estudos 232
O TEMPLO E AS DUAS TESTEMUNHAS

I. TEXTO BÁSICO: Apoc. 11.

II. O TEMPLO. Apoc. 11:1,2.

A. O templo a ser medido – uma obra de cuidadosa investigação e


verificação.
“Aqueles que estiveram procurando pela verdade encontraram provas
indiscutíveis da existência de um santuário no Céu...
“No trono no Céu, o lugar da morada de Deus, Seu trono está
estabelecido em justiça e juízo...
“Aqueles que seguiram a luz progressiva da palavra da profecia viram
que em lugar da vinda a esta terra no fim dos 2300 dias em 1844, Cristo
então entrou no santíssimo do santuário celestial”. SP., vol. 4, pp. 261,266.
“ ‘Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será
purificado.’ Dan. 8:14. ... Ficara demonstrado que esses dias proféticos
terminariam no outono de 1844. ...
“Mas o tempo indicado passou e o Senhor não apareceu. ...
“Nesse cálculo, tudo era claro e harmonioso, exceção feita de não se
ter visto em 1844 nenhum acontecimento que correspondesse à purificação
do santuário. ...
“Com fervorosa oração examinaram sua atitude e estudaram as
Escrituras para descobrir onde haviam errado. ...
“Acharam, porém, na Bíblia uma completa explicação do assunto do
santuário, quanto à sua natureza, localização e serviços...
“O assunto do santuário foi a chave que desvendou o mistério do
desapontamento de 1844.” – GC., 409-411, 423.

B. O templo – o santuário celestial. Apoc. 4:1,2; 8:1-3.

C. Os adoradores – aqueles que são fiéis a Deus.

D. O átrio a não ser medido – a Terra.


Apocalipse – Esboços de Estudos 233
“...Cristo...conquanto seja sumo sacerdote e mediador no santuário
celestial, é apresentado andando de um lado para o outro lado entre as Suas
igrejas terrestre...Ele é o verdadeiro vigia da casa do Senhor, o verdadeiro
guarda dos átrios do templo”. – A.A., pp. 585,586.
“Os crentes da terra e os seres do céu que nunca caíram constituem
uma igreja. Cada inteligência do céu está interessada na assembléia dos
santos que se reúnem na terra para adorar a Deus. No átrio interior do céu,
eles ouvem o testemunho das testemunhas de Cristo no átrio exterior nesta
terra”. – 6 T., p. 366.

E. A cidade santa pisada a pés por quarenta e dois meses – a igreja


verdadeira. 4 SP., p. 188.

II. AS DUAS TESTEMUNHAS ESMAGADAS À TERRA QUE DE


NOVO SE LEVANTARAM. Apoc. 11:3-13
A. Testemunhas de Deus – Velho e Novo Testamentos. João 5:39.
“As duas testemunhas representam as Escrituras Sagradas do Antigo e
Novo Testamentos”. – GC., p. 267.

B. A profecia vestida de saco por mil duzentos e sessenta dias –


538-1798 A.D. Apoc. 11:3. Comp. Dan. 7:25; Apoc. 11:2; 12:6;
14; 13:5.
“A supressão das Escrituras sob o domínio de Roma, os terríveis
resultados de tal supressão, e a exaltação final da palavra de Deus, são
vividamente apresentadas pelo lápis profético. A João exilado na solitária
Patmos foi dada uma visão dos 1260 anos durante os quais foi permitido ao
poder papal pisar a palavra de Deus e oprimir Seu povo. Disse o anjo do
Senhor: ‘... e pisarão a cidade santa (a igreja verdadeira) por quarenta e
dois meses. E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por
duzentos e sessenta dias, vestidas de saco’. Os períodos mencionados aqui
são os mesmos, representando igualmente o tempo em que as fiéis
testemunhas de Deus permaneceram num estado de obscuridade...
“Não obstante as testemunhas estivessem vestidas de saco,
continuaram a profetizar através de todo o período de 1260 anos”. 4 SP., pp.
188,190.
Apocalipse – Esboços de Estudos 234
“Durante a maior parte deste período, as testemunhas de Deus
permaneceram em estado de obscuridade. O poder papal procurava ocultar
do povo a Palavra da verdade e colocar diante dele testemunhas falsas para
contradizerem o testemunho daquela. Quando a Bíblia foi proscrita pela
autoridade religiosa e secular; quando seu testemunho foi pervertido,
fazendo homens e demônios todos os esforços para descobrir como desviar
da mesma o espírito do povo; quando os que ousavam proclamar suas
sagradas verdades eram perseguidos, traídos, torturados, sepultados nas
celas das masmorras, martirizados por sua fé, ou obrigados a fugir para a
fortaleza das montanhas e para as covas e cavernas da Terra - então
profetizavam as fiéis testemunhas vestidas de saco. Contudo, continuaram
com seu testemunho por todo o período de 1.260 anos. ...
“O período em que as duas testemunhas deveriam profetizar vestidas
de saco, finalizou-se em 1798. ...
“Fora a política de Roma, sob profissão de reverência para com a
Bíblia, conservá-la encerrada numa língua desconhecida, ocultando-a do
povo. Sob seu domínio as testemunhas profetizaram ‘vestidas de saco’.” –
GC., 267, 268, 269.

C. As oliveiras e os castiçais. Apoc. 11:4.


1. As duas oliveiras. Zac. 4:2-14; Sal. 119:105; TM., p.510; P.J.,
p. 408.
2. os dois castiçais. Sal. 119:105; C.S. p.286

D. O poder das duas testemunhas


1. Matar aqueles que as ferissem. Apoc. 11:5; 22:18, 19.
“....Os homens não poderão impunemente espezinhar a Palavra de
Deus. ...
“Todos os que exaltem suas próprias opiniões acima da revelação
divina, todos os que mudem o sentido claro das Escrituras para acomodá-lo
à sua própria conveniência, ou pelo motivo de se conformar com o mundo,
estão a trazer sobre si terrível responsabilidade. A Palavra escrita, a lei de
Deus, aferirá o caráter de todo homem, e condenará a todos a quem esta
infalível prova declarar em falta.” – GC., 268,
Apocalipse – Esboços de Estudos 235
2. Poder para fechar o céu para que não chova. Apoc. 11:6.
Comparar I Reis 17;1; Lucas 4:25; Tiago 5:17,18.

3.Poder para trazer pragas sobre a terra. Apoc. 11:6.

E. A besta do abismo a lhes fazer guerra e a matá-los. Apoc,11:7.


1. Satanás, a besta do abismo. Apoc. 20:2,3.
“Quando acabarem [estiverem acabando] seu testemunho." O período
em que as duas testemunhas deveriam profetizar vestidas de saco, finalizou-
se em 1798. Aproximando-se elas do termo de sua obra em obscuridade,
deveria fazer guerra contra elas o poder representado pela "besta que sobe
do abismo". Em muitas das nações da Europa os poderes que governaram
na Igreja e no Estado foram durante séculos dirigidos por Satanás, por
intermédio do papado. Aqui, porém, se faz referência a uma nova
manifestação do poder satânico.” – GC., 268.

2. Seus corpos a jazer na rua. Apoc 11:8,9.


a. A grande cidade, Sodoma e Egito. Apoc. 8:8
“A ‘grande cidade’ em cujas ruas as testemunhas foram mortas, e onde
seus corpos mortos jazeram, é ‘espiritualmente’ o Egito. De todas as nações
apresentadas na história bíblica, o Egito, de maneira mais ousada, negou a
existência do Deus vivo e resistiu aos Seus preceitos. Nenhum monarca já
se aventurou a rebelião mais aberta e arrogante contra a autoridade do Céu
do que o fez o rei do Egito. Quando, em nome do Senhor, a mensagem lhe
fora levada por Moisés, Faraó orgulhosamente, respondeu: ‘Quem é o
Senhor cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel? Não conheço o Senhor,
nem tão pouco deixarei ir Israel.’ Êxo. 5:2. Isto é ateísmo; e a nação
representada pelo Egito daria expressão a uma negação idêntica às
reivindicações do Deus vivo, e manifestaria idêntico espírito de incredulidade
e desafio. A ‘grande cidade’ é também comparada ‘espiritualmente’ com
Sodoma. A corrupção de Sodoma na violação da lei de Deus, manifestou-se
especialmente na licenciosidade. E esse pecado também deveria ser
característica preeminente da nação que cumpriria as especificações deste
texto.
“Segundo as palavras do profeta, pois, um pouco antes do ano 1798,
algum poder de origem e caráter satânico se levantaria para fazer guerra à
Apocalipse – Esboços de Estudos 236
Escritura Sagrada. E na terra em que o testemunho das duas testemunhas
de Deus deveria assim ser silenciado, manifestar-se-ia o ateísmo de Faraó e
a licenciosidade de Sodoma.
“Essa profecia teve exatíssimo e preciso cumprimento na história da
França.” – GC., 269.

b. Onde nosso Senhor foi crucificado. Apoc. 11:8.


“ ‘Onde o seu Senhor também foi crucificado.’ Essa especificação da
profecia também foi cumprida pela França. Em nenhum país fora o espírito
de inimizade contra Cristo ostentado mais surpreendentemente. Em nenhum
país encontrara a verdade mais atroz e cruel oposição. Na perseguição que
a França infligiu aos que professavam o evangelho, crucificou a Cristo na
pessoa de Seus discípulos.” – GC., 271.

c. Três dias e meio, ou anos. Apoc. 11:9.


“Durante a Revolução, em 1793, ‘o mundo pela primeira vez ouviu uma
assembléia de homens, nascidos e educados na civilização, e assumindo o
direito de governar uma das maiores nações européias, levantar a voz em
coro para negar a mais solene verdade que a alma do homem recebe, e
renunciar unanimemente à crença na Divindade e culto à mesma’. ...
“O poder ateísta que governou na França durante a Revolução e
reinado do terror, desencadeou contra Deus e Sua santa Palavra uma
guerra como jamais o testemunhara o mundo. O culto à Divindade fora
abolido pela Assembléia Nacional. Bíblias eram recolhidas e publicamente
queimadas com toda a manifestação de escárnio possível.” – GC., pp. 269,
270, 273.

ACONTECIMENTOS DE 1793 – INÍCIO DOS TRÊS ANOS E MEIO

5 de Agosto Adoção do calendário republicano por voto da


Convenção.
Abolição da era cristã.
O ciclo semanal substituído pela década
7 de Novembro Inauguração em Convenção do culto da Razão.
Apocalipse – Esboços de Estudos 237
10 de Novembro O Concílio da Comuna ordena a celebração do culto da
Razão na Catedral de Notre Dame.
Declaração em Concílio de que os livros pios da
Igreja Católica “bem como o Antigo e o Novo
Testamentos, já tinham sido queimados em uma
grande fogueira na praça do Templo da Razão,
todas as tolices que levara a raça humana a praticar”.

21 de Novembro A Convenção presta o juramento de que dali em


diante não reconhecerá outro culto a não ser o da
Razão, Liberdade, Igualdade e República.
23 Novembro O Concílio decreta que todas as igrejas e templos de
todas as religiões e cultos em Paris sejam fechados
de uma vez.

3. Para se alegrarem e regozijarem sobre eles. Apoc. 11:10.


“...A França incrédula fizera silenciar a voz reprovadora das duas
testemunhas de Deus. A Palavra da verdade jazeu morta em suas ruas, e os
que odiavam as restrições e exigências da lei de Deus estavam jubilosos. Os
homens publicamente desafiavam o rei dos Céus.” – GC., 274.

F. Reaparecem para a vida. Apoc. 11:11, 12.


1. Depois de três dias e meio.
“...Foi em 1793 que os decretos que aboliam a religião cristã e punham
de parte a Escritura Sagrada, passaram na Assembléia francesa. Três anos
e meio mais tarde foi adotada pelo mesmo corpo legislativo uma resolução
que anulava esses decretos, concedendo assim tolerância às Escrituras.” –
GC., 287.

ACONTECIMENTOS DE 1797 – FIM DOS TRÊS DIAS E MEIO

Maio O Concílio de Quinhentos aponta uma comissão para


preparar uma nova lei do culto religioso.
Apocalipse – Esboços de Estudos 238
17 de Junho A Comissão apresenta seu relatório ao Concílio.
Camille Jordan presidente da Comissão, diz em seu
relatório: “A religião é necessária à prosperidade e
felicidade da nação”. A fé em Deus é uma garantia
melhor de ordem pública do que as melhores leis. A
vontade do povo a este respeito é unânime, constante
e irresistível.
A religião, com suas perspectivas imortais, é a única
consolação de um país nos lances de uma revolução.
Ë a única fonte verdadeira de ordem e da moral.
Temos criado milhares de leis nestes últimos poucos
anos. Que fizeram elas por nós, senão ensangüentar
este Império amado com crise e destruição? E por
que? Porque a lei que ensina discernir entre o direito e
o errado, a única lei que empresta valor a todas as
outras leis, foi arrancada dos corações do povo.
Recriem todas as formas de crença, esta lei nos
corações, e os legisladores terão pouco a fazer. A
idéia de prescrever todas as religiões da França é uma
idéia ímpia. Por isto, permiti que todos os nossos
compatriotas estejam completamente seguros; permiti
que todos, Católicos e Protestantes, considerem isto
como sendo o desejo do legislador e o desejo da lei,
de estarem livres para seguir a religião de seus
corações. Deixai-me repetir-lhes em vosso nome a
sagrada promessa: Liberdade a Todas as Formas de
Culto na França”.
O Concílio por consentimento geral concorda com
a liberdade do culto.
2. Chamada para o céu.
“...Desde que a França fez guerra às duas testemunhas de Deus, elas
têm sido honradas como nunca dantes. Em 1804 foi organizada a Sociedade
Apocalipse – Esboços de Estudos 239
Bíblica Britânica e Estrangeira. Seguiram-se-lhe organizações semelhantes
com numerosas filiais no continente europeu. Em 1816 fundou-se a
Sociedade Bíblica Americana.” – GC., 287.

IV. O TERREMOTO E A QUEDA DA CIDADE. Apoc. 11:13.

A. Um grande terremoto.
“...Quando a França publicamente rejeitou a Deus e pôs de parte a
Escritura Sagrada, os homens ímpios e os espíritos das trevas exultaram
com a consecução do objetivo havia tanto acalentado - um reino livre das
restrições da lei de Deus. ... Mas da transgressão de uma lei justa e reta
deve inevitavelmente resultar a miséria e ruína. ... Os que haviam escolhido
servir à rebelião, foram deixados a colher seus frutos, até que a Terra se
encheu de crimes demasiado horrendos para que a pena os descreva. Das
províncias devastadas e cidades arruinadas ouviu-se um grito terrível - grito
de amargurada angústia. A França foi abalada como se fosse por um
terremoto.” – GC., 286.

B. Queda de um décimo parte da cidade. Apoc. 16:19; 17:18,5;


18:21
“Haverá um terremoto, e a décima parte da cidade será subvertida.
Notai que o terremoto, isto é, a grande alteração das coisas na terra do
Papado, deve ocorrer naquele tempo somente na décima parte da cidade,
que haverá de cair: pois este será o efeito deste terremoto.
“Agora , qual é, pois, a décima parte da cidade que haverá de cair?
Segundo a minha opinião, não podemos duvidar que seja a França. Este
reino é a parte, ou o pedaço, mais considerável, dos dez pontos, ou estados,
que uma vez formaram a grande cidade de Babilônia... Esta décima parte da
cidade cairá, com respeito ao papado; quebrar-se-á com Roma, e com a
religião Romana”. – Peter Jurieu, The Accomplishment of the Scripture
Prophecies, Part II, pp. 264,265, Londres,1687.

C. Sete mil mortos.


Tradução literal: “Foram mortos em o terremoto, nomes de
homens, milhares sete”.
Apocalipse – Esboços de Estudos 240
Tradução de Young: “E mortos no terremoto foram nomes de
homens – sete mil”.

D. O remanescente atemorizado.

V. É PASSADO O SEGUNDO AIZ O TERCEIRO VIRÁ EM


BREVE. Apoc. 11:14.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 242
A MULHER E O DRAGÃO

I. TEXTO BÁSICO: Apocalipse 12

II. OS PRINCIPADOS DO GRANDE CONFLITO

A. A mulher Apoc. 12:1


1. A mulher, um símbolo da igreja. Jer. 6:2; Isa. 54:5,6; Osé. 2:19,
20; II Cor. 11:2; D.T.N. p. 107.
"O povo de Deus, simbolizado por uma mulher santa e por seus filhos
constitui a minoria" – 4 SP., p. 276.
“Cristo honrou a relação matrimonial tornando-a também símbolo da
união entre Ele e os remidos. Ele próprio é o esposo; a esposa é a igreja.” –
CBV., 356.
“Revestida da armadura da justiça de Cristo, a igreja deve entrar em
seu conflito final. ‘Formosa como a Lua, brilhante como o Sol, formidável
como um exército com bandeiras’ (Cant. 6:10), deve ela ir a todo o mundo,
vencendo e para vencer.” – PR., 725.
2. A igreja da terra e a igreja do céu se constituem uma só.
“A igreja de Deus cá embaixo se constitui uma com a igreja de Deus lá
em cima. Os crentes da terra e os seres do céu que nunca caíram,
constituem uma igreja”. – 6 T., p. 366.
3. Vestida de Sol.
a. O sol, um símbolo de Cristo e de sua justiça. Mal. 4:2; João
8:12; Lucas 1:76-79; D.T.N., pg. 348,349.
“Cristo ... é a luz do Sol, e da Lua, e das estrelas. ... Como os raios
solares penetram até aos mais afastados recantos da Terra, assim a luz do
Sol da Justiça resplandece sobre toda alma.” – DTN., 464.
b. A igreja deve revestir-se de Cristo e das vestes da Sua justiça.
Rom. 13:12,14; Gál. 3:27; Isa. 52:1; 61:10; Ap. 19:7, P.J. p. 312.
c. A igreja deve ser a luz do mundo. Mat. 5:14, Ezeq. 5:8.
4. A lua sob os pés.
“De si mesma a humanidade não possui luz. Separados de Cristo,
somos semelhantes a uma vela não acesa, como a Lua quando tem a face
Apocalipse – Esboços de Estudos 243
voltada para o lado contrário ao Sol; não temos um único raio luminoso a
lançar sobre as trevas do mundo. Ao volver-nos, porém, para o Sol da
Justiça, ao nos pormos em contato com Cristo, a alma inteira é iluminada
com o brilho da divina presença.” – MDC., 40.

5. Sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas.


"... As suaves influências que devem ser freqüentes na igreja,
acham-se ligadas a esses ministros de Deus, aos quais cabe representar o
amor de Cristo. As estrelas do céu acham-se sob a direção de Deus. Ele
as enche de luz.... O mesmo quanto a Seus ministros.” – OE., 14.

B. A criança - Cristo. Apoc. 12:2; Sal. 2:7-9; Atos 13:33; Isa. 66:7;
Mat. 1:23.

C. O grande dragão vermelho – Satanás e seu agente na terra, Roma.


Apoc. 12:3, 9. Comp. Eze. 29:3; 32:2; Jer. 51:34; Isa. 27:1; 61:9;
Sal. 74:13,14.
“A cadeia de profecias na qual se encontram estes símbolos, começa
no capítulo 12 de Apocalipse, com o dragão que procurava destruir Cristo
em Seu nascimento. Declara-se que o dragão é Satanás (Apoc. 12:9); foi ele
que atuou sobre Herodes a fim de matar o Salvador. Mas o principal agente
de Satanás, ao fazer guerra contra Cristo e Seu povo, durante os primeiros
séculos da era cristã, foi o Império Romano, no qual o paganismo era a
religião dominante. Assim, conquanto o dragão represente primeiramente
Satanás, é, em sentido secundário, símbolo de Roma pagã.” – GC., 438.
“No livro de Apocalipse, sob os símbolos de um grande dragão
vermelho, um animal semelhante ao leopardo, e um com chifres
semelhantes aos de um cordeiro, são representados aqueles governos que
estão essencialmente envolvidos em pisar a lei de Deus e perseguir Seu
povo. Esta guerra será levada avante por eles até acabar o tempo. O povo
de Deus simbolizado por uma mulher santa e seus filhos, constitui a
minoria". – 4 SP., p. 276.
O dragão é aqui descrito como sendo uma criatura composta. É
formado por Satanás e seus adjuntos da terra. Certamente, Satanás não é
Apocalipse – Esboços de Estudos 244
um ser com várias cabeças, chifres e coroas. Satanás era originalmente,
um ser celestial, um anjo. Hoje ele é um anjo caído. Neste mundo ele
opera através de agentes humanos. Por meio de vários governos na Terra
e poderes religiosos, ele tem procurado obter o controle do mundo e
reunir toda a raça humana sob seu governo. Estes poderes – utensílios
eficientes do príncipe do mal – são representados no livro de apocalipse
como animais de rapina de múltiplas cabeças e chifres.

1. As cabeças, chifres e coroas. Apoc. 12:3. Comp. Apoc. 13:1;


17:3, 9,10.
a. Sete cabeças – poderes maiores. Apoc. 17:3, 10; Dan. 7:6.
Comp. Dan. 8:8, 22.
b. Dez chifres- poderes menores. Apoc. 17:12; Dan. 7:24; 8:21,
22; Zac. 1:18,19.
c. Sete coroas – emblemas de realeza e governo. II Reis 11:12; I
Crôn. 20:2; Eze. 21:26,27.

III. O GRANDE CONFLITO NO CÉU E NA TERRA

A. A Terça parte das estrelas lançadas sobre a terra. Apoc. 12:4;


Test. Seletos, vol. 1, p. 312; Comp. Jó 38:7; II Pedro 2:4; Isa.
14:13; Judas 6; Dan. 8:10.
“Quando Satanás se tornou desafeto no Céu, não apresentou sua
queixa perante Deus e Cristo; foi, porém, por entre os anjos que o julgavam
perfeito, afirmando que Deus lhe fizera injustiça preferindo Cristo a ele. O
resultado desta falsidade foi , por motivo de lhe terem aderido, um terço dos
anjos perderam sua inocência, sua alta posição e seu lar feliz". – 2 TS, 103.

B. O dragão e a criança. Apoc. 12:4,5.


1. Empenho para devorar a criança assim que nascesse. Apoc.
12:4; Mat. 2:16; C.S., p. 474.
2. O nascimento da criança. Mat. 1:21-25.
Apocalipse – Esboços de Estudos 245
3. A criança que regerá as nações com vara de ferro. Apoc. 12:5,
2:26, 27; 19:15,16; Sal. 2:7-9.
4. A criança arrebatada para Deus e para o seu trono. João 14:28;
20:17; Heb. 8:1.

C. A mulher foge para o deserto por 1260 dias. - 538-1798. Apoc.


12:6; 13:5; Dan. 7:25.
“No século VI tornou-se o papado firmemente estabelecido. Fixou-se a
sede de seu poderio na cidade imperial e declarou-se ser o bispo de Roma a
cabeça de toda a igreja. ... E começaram então os 1.260 anos da opressão
papal preditos nas profecias de Daniel e Apocalipse. ...
“Desencadeou-se a perseguição sobre os fiéis com maior fúria do que
nunca, e o mundo se tornou um vasto campo de batalha. Durante séculos a
igreja de Cristo encontrou refúgio no isolamento e obscuridade. Assim diz o
profeta: ‘A mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por
Deus, para que ali fosse alimentada durante mil e duzentos e sessenta dias.’
Apoc. 12:6.” – GC., 54, 55.

D. Guerra no Céu. Apoc. 12:7-9.


1. Miguel – Cristo. I Tess. 4:16; Judas 9; Dan. 12:1 ; 10:13,21.
2. A antiga serpente, o Diabo, e Satanás. Gên. 31,4; Apoc. 20:2.
a. Que engana todo o mundo.
“Desde a sua corrupção no céu, tem sido o curso de Satanás uma
vereda de decepção e asperezas”. – TM. , pp. 280,281.
“O grande enganador tem muitos agentes prontos para apresentar toda
e qualquer espécie de erro, a fim de enredar as almas.” – GC., 520.
“... Tinha ele artificiosamente apresentado a questão sob o seu ponto
de vista, empregando sofisma e fraude, a fim de conseguir seus objetivos....
“... Consistia sua astúcia em perturbar com argumentos sutis,
referentes aos propósitos de Deus. Tudo que era simples ele envolvia em
mistério, e por meio de artificiosa perversão lançava a dúvida sobre as mais
claras declarações de Jeová. ...
“... Satanás podia usar o que Deus não podia – a lisonja e o engano.
Procurara falsificar a Palavra de Deus, e de maneira errônea figurara Seu
plano de governo, pretendendo que Deus não era justo ao impor leis aos
Apocalipse – Esboços de Estudos 246
anjos; que, exigindo submissão e obediência de Suas criaturas, estava
simplesmente a procurar a exaltação de Si mesmo. Era, portanto, necessário
demonstrar perante os habitantes do Céu, e de todos os mundos, que o
governo de Deus é justo, que Sua lei é perfeita. Satanás fizera com que
parecesse estar ele procurando promover o bem do Universo.” – PP., 40, 41.
“Já no início da história humana, começou Satanás seus esforços para
enganar a nossa raça. ...
“O único que prometeu a Adão vida em desobediência foi o grande
enganador.” – GC., 531, 533.

b. Precipitado na terra. Apoc. 12:9.


“Quando Satanás foi arremessado do Céu, resolveu tornar a Terra o
seu reino. Quando tentou e venceu Adão e Eva, achou que havia adquirido
posse deste mundo ... O grande conflito iniciado no Céu devia ser decidido
no próprio mundo, no próprio campo que Satanás alegara como seu.” – PP.,
69.

(1) A criação do homem planejada antes da queda de Satanás.


"Depois de criar a terra, e os seus animais, Pai e Filho concretizaram o
objetivo, que fora ideado antes da queda de Satanás, de criar o homem a
Sua própria imagem". – 1 SP., p. 24.

(2) O descontentamento de Satanás a respeito dos planos de criar


o homem.
“Mas quando Deus disse a Seu Filho: ‘Façamos o homem à Nossa
imagem’ (Gên. 1:26), Satanás teve ciúmes de Jesus. Ele desejava ser
consultado sobre a formação do homem, e porque não o foi, encheu-se de
inveja, ciúmes e ódio.” – PE., 145.

(3) A convocação do Concílio celestial antes da criação da terra.


“... Lúcifer consentiu que prevalecessem seus sentimentos de inveja
para com Cristo, e se tornou mais decidido. ...
“O Rei do Universo convocou os exércitos celestiais perante Ele, para,
em sua presença, apresentar a verdadeira posição de Seu Filho, e mostrar a
relação que Este mantinha para com todos os seres criados. O Filho de
Deus partilhava do trono do Pai...
Apocalipse – Esboços de Estudos 247
“O Filho de Deus executara a vontade do Pai na criação de todos os
exércitos do Céu; e a Ele, bem como a Deus, eram devidas as homenagens
e fidelidade daqueles. Cristo ia ainda exercer o poder divino na criação da
Terra e de seus habitantes.” – PP., 36.

c. Anjos expulsos com Satanás. Apoc. 12:9, PE., p. 146.


“Satanás e seus simpatizantes foram expulsos do Céu...
"Os anjos no Céu choraram a sorte daqueles que tinham sido seus
companheiros na felicidade e na bem-aventurança. Sua perda foi sentida no
Céu. O Pai consultou Jesus sobre o plano já feito de criarem o homem para
habitar a terra...
“Satanás ficou surpreso ao deparar-se com a sua nova condição. Sua
felicidade se fora. Olhou para os anjos que, ao lado dele, tinham sido tão
felizes mas que agora
foram expulsos com ele do Céu... Os semblantes que tinham refletido a
imagem do Criador estavam tenebrosos e desesperados...
"Em lugar de grande bem, experimentavam os tristes resultados da
desobediência e o desrespeito à lei.". – 5 SP., pp. 23,28,29.

d. A expulsão de Satanás por ocasião da crucifixão de Cristo. Apoc.


12:10, P.P., p. 76.
(1) Agora chegada está a salvação.
“Cristo inclinou a cabeça e expirou... ‘E ouvi uma grande voz no Céu,
que dizia: Agora chegada está a salvação, e a força, e o reino do nosso
Deus, e o poder do Seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é
derribado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite.’ “
“Satanás viu que estava desmascarado. Sua administração foi exposta
perante os anjos não caídos e o Universo celestial. Revelara-se um
homicida. Derramando o sangue do Filho de Deus, desarraigou-se Satanás
das simpatias dos seres celestiais. Daí em diante sua obra seria restrita.
Qualquer que fosse a atitude que tomasse, não mais podia esperar os anjos
ao virem das cortes celestiais, nem perante eles acusar os irmãos de Cristo
de terem vestes de trevas e contaminação de pecado. Estavam rotos os
derradeiros laços de simpatia entre Satanás e o mundo celestial.” – DTN.,
761.
Apocalipse – Esboços de Estudos 248
2. O acusador dos irmãos. Apoc. 12:10; T. vol. 2, 106; P.J., p. 166;
T. vol. 5, p. 286; O Maior Discurso de Cristo p. 101.
“Como Satanás acusou Josué e seu povo, assim em todos os séculos
ele acusa os que buscam a misericórdia e o favor de Deus. Ele é o
‘acusador de nossos irmãos’, e os acusa ‘de dia e de noite’. Apoc. 12:10. A
controvérsia se repete em relação a casa alma que é liberta do poder do
mal, e cujo nome é escrito no livro da vida do Cordeiro. Jamais é alguém
recebido na família de Deus sem que se exalte a decidida resistência do
inimigo.” – PR., 585.
“As acusações de Satanás contra os que buscam o Senhor não são
motivados pelo desprazer em face de seus pecados. Ele exulta com os
defeitos de seu caráter. Unicamente por causa de sua transgressão da Lei
de Deus, pode ele alcançar poder sobre eles. Suas acusações advêm tão
somente de sua inimizade a Cristo”. – 2 TS, pág. 173.
“Satanás exulta quando pode difamar ou ferir um seguidor de Cristo.
Ele é o acusador dos irmãos. Devem os cristãos ajudá-lo em sua obra?” – 5
T., pág. 95.

F. Vitória à disposição dos filhos de Deus. Apoc. 12:11, 12.

(1) Satanás, um inimigo vencido. João 12:31,32.


(2) O segredo da vitória:
a. O sangue do Cordeiro. TV. Vol. 5, pg. 470; PP. pág. 84.
b. Pela palavra de seus testemunho. PE., pág 114.
(3) Não amaram suas vidas até a morte.
(4) Regozijo no céu pela vitória. Sal. 96:11-13; CS. pág. 730.
(5) A raiva do inimigo vencido.
“A vida santa de Abel testificava contra a pretensão de Satanás de que
é impossível ao homem guardar a lei de Deus. Quando Caim, movido pelo
espírito do maligno, viu que não podia dominar Abel, irou-se de tal maneira
que lhe destruiu a vida. E onde quer que haja alguém que esteja pela
reivindicação da justiça da lei de Deus, o mesmo espírito se manifestará
contra ele.... É a cólera de um adversário vencido. Todo o mártir por Jesus
morreu como vencedor.” – PP., 77.
Apocalipse – Esboços de Estudos 249
(6) A necessidade de lutar contra a determinada oposição do
inimigo. Ef. 6:12; T.., Vol. 2, pág. 161; 3-327, 407; 4-557; 5-297.
“Deus está tirando Seu povo das abominações do mundo, a fim de que
guardem Sua lei; e, por causa disto, a ira do "acusador de nossos irmãos"
não tem limites. ’O diabo desceu a vós, e tem grande ira, sabendo que já
tem pouco tempo.’ Apoc. 12:10 e 12. A terra antitípica da promessa está
precisamente diante de nós, e Satanás está resolvido a destruir o povo de
Deus, e separá-lo de sua herança.” – PP., 689.
“A ira de Satanás aumenta à medida em que o tempo se abrevia, e sua
obra de engano e destruição atingirá o auge no tempo de angústia.” GC, 623

G. Grande guerra do dragão contra a mulher e sua semente. Ap.


12:13-17; Gn. 3:15.
“Quando satanás se convenceu plenamente de que não havia
possibilidade de ser reintegrado no favor de Deus, manifestou sua malícia
com aumentado ódio e feroz veemência.
“Deus sabia que uma rebelião assim determinada não ficaria inativa...
Ele procuraria destruir a felicidade de Adão e Eva.” – SP. Vol. 1 pg. 30.

1. A mulher fugiu para o deserto por um tempo, tempos e metade de


um tempo – 538-1798. Ap. 12:14; 13:5; 11:2,3; Dn. 7:25; Mat. 24:21,22.
“No século VI tornou-se o papado firmemente estabelecido. ... E
começaram então os 1.260 anos da opressão papal preditos nas profecias
de Daniel e Apocalipse. (Dan. 7:25; Apoc. 13:5-7.) ...
“Desencadeou-se a perseguição sobre os fiéis com maior fúria do que
nunca, e o mundo se tornou um vasto campo de batalha. Durante séculos a
igreja de Cristo encontrou refúgio no isolamento e obscuridade. Assim diz o
profeta: "A mulher fugiu para o deserto ...’ “ – GC., pp. 54, 55.

a. Asas para poder voar. Apoc. 12:14, comp. Sal. 55:6, 7; Jer.
48:9, 28.
b. Uma enxurrada lançada pela serpente. Apoc. 12:15, comp. Isa.
8:7, 8; 59:19; Jer. 46:7, 8; 47:2-4.
c. A terra ajudou a mulher. Apoc. 12:16.
Apocalipse – Esboços de Estudos 250
2. Guerra contra o remanescente. Apoc. 12:17; CS. pp. 631-642.
Tradução de Knox: “Assim, em seu respeito contra a mulher, o
dragão foi por todos os lugares fazer guerra contra o resto dos
seus filhos, os homens que guardam os mandamentos de Deus, e,
se agarram firmes à verdade a respeito de Jesus. E ele estava lá
esperando na praia do mar.”
Tradução de Weymouth: “Isto fez com que o dragão ficasse
furiosamente irado contra a mulher, e ele foi por todos os lugares
fazer guerra aos seus outros filhos – aqueles que guardam os
mandamentos de Deus e se agarram firmes ao testemunho de
Jesus. E ele tomou posição sobre as areias da praia do mar.”

a. Uma alteração na cena da batalha.


b. Os característicos do remanescente.
(1) Guardam os mandamentos de Deus. Apoc. 12:17; 14:12; João
14:15, I João 5:2,3; Rom. 13:8-10; DTN. pg. 296-297; T., V 2.
pág. 105; TS., Vol. 3, pág. 224-225; Idem, Vol. 2 pp. 159-161;
PR. pg. 605; CS. pg. 643.
“Desde o início do grande conflito no Céu, tem sido o intento de
Satanás subverter a lei de Deus. Foi para realizar isto que entrou em
rebelião contra o Criador; e, posto que fosse expulso do Céu, continuou a
mesma luta na Terra. ...
“O último grande conflito entre a verdade e o erro não é senão a luta
final da prolongada controvérsia relativa à lei de Deus.” – GC., 582.
“Num futuro não muito distante haveremos de ver estas palavras
cumpridas, quando as igrejas protestantes se aliarem com o mundo e o
poder papal contra os que guardam os mandamentos de Deus. O mesmo
espírito que atuou nos romanistas em épocas passadas há induzir os
protestantes a adotarem as mesmas medidas contra os que se conservarem
leais à Lei de Deus.” – 2 TS., pág. 149.
“No conflito prestes a se desencadear, veremos exemplificadas as
palavras do profeta: "O dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao
resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o
testemunho de Jesus Cristo." Apoc. 12:17. ...
Apocalipse – Esboços de Estudos 251
“A ira de Satanás aumenta à medida em que o tempo se abrevia, e sua
obra de engano e destruição atingirá o auge no tempo de angústia.” – GC.,
pp. 592, 623.

(2) Tem o testemunho de Jesus Cristo.


Apoc. 12:17, comp. Apoc. 19:10; PE. p. 143.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 253
O LEOPARDO E A BESTA DE DOIS CHIFRES

I. TEXTO BÁSICO: Apocalipse 13.

II. A BESTA SEMELHANTES AO LEOPARDO: Apoc. 13:1-10.


A. Surge do Mar. Apoc. 13:1 comp. Dan. 7:2,3; Ap. 10:2; 17:1,15.

B. Natureza complexa, composta.


1. Sete cabeças: Ap. 13:1 comp. Apoc. 12:3, 17:3.
2. Dez Chifres: Ap. 13:1 comp. Apoc. 12:3,; 17:3; Dan. 7:7.
3. Dez coroas: Ap. 13:1.
4. Nomes de Blasfêmias: Apoc. 13:1 comp. Apoc. 17:3
5. Semelhante ao Leopardo: Apoc. 13:2 comp. Dan. 7:6.
6. Pés como de Urso: Apoc. 13:2 comp. Dan. 7:5.
7. Boca como de Leão: Ap. 13:2 comp. Dan. 7:4.

C. Recebe do dragão o poder e o trono. Ap. 13:2


“No capítulo 13:1-10, descreve-se a besta ‘semelhante ao leopardo’, à
qual o dragão deu "o seu poder, o seu trono, e grande poderio". Este
símbolo, como a maioria dos protestantes tem crido, representa o papado,
que se sucedeu no poder, trono e poderio uma vez mantidos pelo antigo
Império Romano.” – GC., 439.
“Quase imperceptivelmente os costumes do paganismo tiveram
ingresso na igreja cristã. ... A conversão nominal de Constantino, na primeira
parte do século IV, causou grande regozijo; e o mundo, sob o manto de
justiça aparente, introduziu-se na igreja. Progredia rapidamente a obra de
corrupção. O paganismo, conquanto parecesse suplantado, tornou-se o
vencedor. Seu espírito dominava a igreja. ...
“Esta mútua transigência entre o paganismo e o cristianismo resultou
no desenvolvimento do "homem do pecado", predito na profecia como se
opondo a Deus e exaltando-se sobre Ele. Aquele gigantesco sistema de
religião falsa é a obra-prima do poder de Satanás - monumento de seus
esforços para sentar-se sobre o trono e governar a Terra segundo a sua
vontade.” – GC., 49, 50.
Apocalipse – Esboços de Estudos 254
“Especialmente Roma, a capital do paganismo e o trono de todas as
abominações da idolatria, transbordou, por assim dizer, com o sangue de
cristãos...
“Constantino tornou-se o defensor e o protetor do cristianismo.
“ A cruz, que até então fora o maior sinal de ignomínia, tornou-se agora
um sinal de honra e vitória. Ela reluzia sobre a coroa imperial de
Constantino, e foi exposta em Roma – até então o principal trono do
paganismo – sobre o pináculo do templo de Júpiter, o Capitólio... . Em pouco
tempo o paganismo foi completamente dominado através de todo o Império
Romano, e a religião Cristã estava permanentemente estabelecida.
“A Igreja Católica tinha agora novas vitórias a ganhar sobre outro rei –
nomeadamente, sobre seus inimigos internos, os hereges.” – Joseph
Deharbe, A Full Catechism of The Catholic Religion, pp. 28-30.

D. Uma de suas pontas ferida e curada. Apoc. 13:3


“A influência de Roma nos países que uma vez já lhe reconheceram o
domínio, está ainda longe de ser destruída. E a profecia prevê uma
restauração de seu poder. ... A aplicação da chaga mortal indica a queda do
papado em 1798.” – GC., 579.

E. Todo mundo maravilhou-se após a besta. Apoc. 13: 3


“... Depois disto, diz o profeta: ‘A sua chaga mortal foi curada; e toda a
Terra se maravilhou após a besta.’ Paulo declara expressamente que o
homem do pecado perdurará até ao segundo advento. (II Tess. 2:8.) Até
mesmo ao final do tempo prosseguirá com a sua obra de engano. ... Tanto
no Velho como no Novo Mundo o papado receberá homenagem pela honra
prestada à instituição do domingo, que repousa unicamente na autoridade
da Igreja de Roma.” – GC., 579.
“... Ao mando de um chefe – o poder papal – o povo se unirá para opor-
se a Deus na pessoa de Suas Testemunhas. Essa união é cimentada pelo
grande apóstata”. 3 TS, p. 171.

F. Adoração do dragão. Apoc. 13:4


“Satanás... continua a apresentar aos homens e mulheres a mesma
cena que exibiu a Cristo. De modo maravilhoso, faz passar por – diante de
seus olhos o panorama dos reinos deste mundo e sua glória. Isto promete a
Apocalipse – Esboços de Estudos 255
todos os que prostrados o adorarem. Deste modo busca impor a todos o
seu domínio.
“Satanás está operando com todas as suas forças a fim de ocupar o
lugar de Deus e destruir a todos que a isso se opuserem. E hoje vemos todo
o mundo prosternando-se diante dele. Seu poder é aceito como o de Deus.
Cumpre-se a profecia de Apocalipse: Toda a Terra se maravilhou após a
besta. Apoc. 13:3 ...
“Os homens cultivam as mesmas qualidades do arquienganador.
Aceitaram-no como Deus e tornaram-se imbuídos de seu espírito”. – 2 TS.,
pp. 369, 370.

G. Uma boca falando blasfêmias. Apoc. 13:5, 6; Dan. 7:25; 11:36;


II Tess. 2:4.

H. Seu poder
1. Continuar por quarenta e dois meses – 538 – 1798 Apoc. 13:5,
Dan. 7:25; comp. Apoc. 11:2,3.
“No século VI tornou-se o papado firmemente estabelecido. ... E
começaram então os 1.260 anos da opressão papal preditos nas profecias
de Daniel e Apocalipse. (Dan. 7:25; Apoc. 13:5-7.)” – GC., 54.
“Os quarenta e dois meses são o mesmo que ‘tempo, tempos, e
metade de um tempo’, três anos e meio, ou 1.260 dias, de Daniel 7, tempo
durante o qual o poder papal deveria oprimir o povo de Deus. Este período
... começou com a supremacia do papado, no ano 538 de nossa era, e
terminou em 1798.” – GC., 439.

2. Faz guerra aos santos e vence-os. Apoc. 13:7; CS. pp. 56-126.
3. Sobre todas as nações, tribos e línguas. Apoc. 13:7; C.S., 627.

I. Sua sentença. Apoc. 13: 9, 10. Comp. Dan. 7:11, 26; 8:25; 11:
45; II Tess. 2:8; Apoc. 18:8; 19:20.
“Nesta ocasião [1.798] o papa foi aprisionado pelo exército francês, e o
poder papal recebeu a chaga mortal, cumprindo-se a predição: ‘Se alguém
leva em cativeiro, em cativeiro irá’.” – GC., 439.
Apocalipse – Esboços de Estudos 256
III. A PACIÊNCIA E A FÉ DOS SANTOS. Apoc. 13: 10; 14:12.
Tradução de Moffat: “Isto é o que mostra a paciência e a fé dos
santos”.
Tradução de Weymouth: “Aqui está uma oportunidade para
paciência, e para o exercício da fé, por parte dos santos”.
Revised Standard Version: “Aqui está um chamado para a paciência
e a fé dos santos”.

IV. A BESTA DE DOIS CHIFRES. Apoc. 13:11-17.

A. Surge da terra. Apoc. 13:11


“Tanto a aparência desta besta como a maneira por que surgiu,
indicam que a nação por ela representada é diferente das que são
mostradas sob os símbolos precedentes. Os grandes reinos que têm
governado o mundo foram apresentados ao profeta Daniel como feras
rapinantes, que surgiam quando ‘os quatro ventos do céu combatiam no mar
grande’. Dan. 7:2. ... Os quatro ventos do céu a combaterem no mar grande,
representam as terríveis cenas de conquista e revolução, pelas quais os
reinos têm atingido o poder.
Mas a besta de chifres semelhantes aos do cordeiro foi vista a ‘subir da
terra’. Em vez de subverter outras potências para estabelecer-se, a nação
assim representada deve surgir em território anteriormente desocupado,
crescendo gradual e pacificamente. Não poderia, pois, surgir entre as
nacionalidades populosas e agitadas do Velho Mundo - esse mar turbulento
de ‘povos, e multidões, e nações, e línguas’. Deve ser procurada no
Ocidente. ...
“Uma nação, e apenas uma, satisfaz às especificações desta profecia;
esta aponta insofismavelmente para os Estados Unidos da América do
Norte.” – GC., 439, 440.

B. Tem dois chifres semelhantes a um cordeiro. Apoc. 13:11.


“...Os chifres semelhantes aos do cordeiro indicam juventude,
inocência e brandura, o que apropriadamente representa o caráter dos
Estados Unidos, quando apresentados ao profeta como estando a "subir" em
1798. ... Republicanismo e protestantismo tornaram-se os princípios
Apocalipse – Esboços de Estudos 257
fundamentais da nação. Estes princípios são o segredo de seu poder e
prosperidade.” – GC., 441.
“A profecia apresenta o protestantismo como tendo chifres
semelhantes ao cordeiro, mas falando como um dragão”. – E.G. White. The
Review and Herald, 1 de janeiro de 1889.

C. Fala como um dragão. Apoc. 13:11.


“Os chifres semelhantes aos do cordeiro e a voz de dragão deste
símbolo indicam contradição flagrante entre o que professa e pratica a nação
assim representada. A ‘fala’ da nação são os atos de suas autoridades
legislativas e judiciárias. Por esses atos desmentirá os princípios liberais e
pacíficos que estabeleceu como fundamento de sua política.” – GC., 442.
“As igrejas, representadas por Babilônia, são representadas como
tendo caído de sua condição espiritual para tornar-se um poder perseguidor
daqueles que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de
Jesus Cristo. A João este poder perseguidor é apresentado como tendo
chifres semelhantes ao cordeiro, mas falando como dragão”. T.M., p. 117.
“...O movimento dominical está agora preparando o caminho na
sombra... Os intuitos professados são de índole branda e aparência cristã,
mas sua fala há de revelar o espírito do dragão”. 2 TS., 2 p. 152.
“Poderes religiosos, aliados ao Céu por profissão, e declarando ter as
características de um cordeiro, por seus atos mostrarão que tem coração de
dragão, e são instigados e dominados por Satanás”. – Idem, vol. 3, p. 395.

D. As obras do dragão.
1. Exerce todo o poder da primeira besta em sua presença. Apoc.
13:12.
“A predição de falar ‘como o dragão’, e exercer ‘todo o poder da
primeira besta’, claramente anuncia o desenvolvimento do espírito de
intolerância e perseguição que manifestaram as nações representadas pelo
dragão e pela besta semelhante ao leopardo.” – GC., 442.
2. Fará com que os homens adorem a primeira besta. Ap. 13:12.
“E a declaração de que a besta de dois chifres faz com "que a Terra e
os que nela habitam adorem a primeira besta", indica que a autoridade desta
nação deve ser exercida impondo ela alguma observância que constituirá
ato de homenagem ao papado.” – GC., 442.
Apocalipse – Esboços de Estudos 258
3. Realiza grandes sinais e milagres. Apoc. 13:13, 14.
“O poder de Satanás aumentaria, e alguns de seus dedicados
seguidores teriam poder para operar milagres, e mesmo fazer descer fogo
do céu à vista dos homens.” – PE., 59.
“...E Satanás, rodeado de anjos maus, e declarando-se Deus, operará
milagres de todas as espécies, para enganar, se possível, os próprios
eleitos. O povo de Deus não encontrará sua segurança na operação de
milagres; pois Satanás imitará os milagres que forem operados. O provado
e experimentado povo de Deus, encontrará seu poder de que fala Êxodo
31:12-18 “ – 3 TS, p. 284..
“Por milhares de vozes em toda a extensão da Terra, será dada a
advertência. Operar-se-ão prodígios, os doentes serão curados, e sinais e
maravilhas seguirão aos crentes. Satanás também opera com prodígios de
mentira, fazendo mesmo descer fogo do céu, à vista dos homens. (Apoc.
13:13.)” – GC., 612.
“Foi pela operação de um pode sobrenatural, ao fazer da serpente
médium, que Satanás provocou a queda de Adão e Eva no Éden. Antes do
fim do tempo ele fará ainda maiores sinais. Tanto quanto lhe permita o
poder, executará milagres em nossos dias... Nos últimos dias aparecerá de
uma maneira tal que fará com que os homens creiam ser ele Cristo ao vir
pela segunda vez ao mundo. Transformar-se-á ele mesmo em realidade
num anjo de luz”. – 5 T., p. 698.
“Terríveis cenas de caráter sobrenatural logo se manifestarão nos
céus, como indício do poder dos demônios, operadores de prodígios. Os
espíritos diabólicos sairão aos reis da Terra e ao mundo inteiro, para segurá-
los no engano, e forçá-los a se unirem a Satanás em sua última luta contra o
governo do Céu. Mediante estes agentes, serão enganados tanto
governantes como súditos. Levantar-se-ão pessoas pretendendo ser o
próprio Cristo e reclamando o título e culto que pertencem ao Redentor do
mundo. Efetuarão maravilhosos prodígios de cura, afirmando terem recebido
do Céu revelações que contradizem o testemunho das Escrituras.
“Como ato culminante no grande drama do engano, o próprio Satanás
personificará Cristo.” – GC., 624.
“Satanás... chegará a personificar Jesus Cristo, operando poderosos
milagres; e os homens cairão prostrados e o adorarão como se fosse Jesus
Cristo. Ser-nos-á ordenado adorar este ser, a quem o mundo glorificará
como Cristo. E.G. White, The Review and Herald, 18 de dezembro de 1888.
Apocalipse – Esboços de Estudos 259
“Ao o Espiritualismo assimilar mais solidamente o cristianismo nominal
da época, tem um poder maior par enganar e enredar. Satanás mesmo está
convertido, segundo a ordem moderna das coisas. Ele aparecerá no caráter
de um anjo de luz. Através dos agentes do Espiritualismo, milagres serão
operados, os doentes serão curados, e muitas maravilhas inegáveis se
executarão... Através do Espiritualismo, Satanás aparece como um benfeitor
da raça, curando os doentes do povo, e professando apresentar um sistema
novo e mais elevado de fé religiosa”. – Spirit of Prophecy, v. 4, pp. 405, 406.

4. Faz uma imagem à besta, Apoc. 13:14, 15.


“ ‘Dizendo aos que habitam na Terra que fizessem uma imagem à
besta.’ Aqui se representa claramente a forma de governo em que o poder
legislativo emana do povo; uma prova das mais convincentes de que os
Estados Unidos são a nação indicada na profecia. ...
“ ... A imagem é feita pela besta de dois chifres, e é uma imagem à
primeira besta. É também chamada imagem da besta. Portanto, para
sabermos o que é a imagem, e como será formada, devemos estudar os
característicos da própria besta – o papado. ...
“O característico especial da besta, e, portanto, de sua imagem, é a
violação dos mandamentos de Deus. Diz Daniel a respeito da ponta
pequena, o papado: ‘Cuidará em mudar os tempos e a lei.’ Dan. 7:25. ...
“É apresentada uma mudança intencional, com deliberação. ... A
mudança no quarto mandamento cumpre exatamente a profecia. Para isto a
única autoridade alegada é a da Igreja. Aqui o poder papal se coloca
abertamente acima de Deus.
“Enquanto os adoradores de Deus se distinguirão especialmente pelo
respeito ao quarto mandamento – dado o fato de ser este o sinal de Seu
poder criador, e testemunha de Seu direito à reverência e homenagem do
homem – os adoradores da besta salientar-se-ão por seus esforços para
derribar o monumento do Criador e exaltar a instituição de Roma.
“A imposição da guarda do domingo por parte das igrejas protestantes
é uma obrigatoriedade do culto ao papado – à besta. Mas, no próprio ato de
impor um dever religioso por meio do poder secular, formariam as igrejas
mesmas uma imagem à besta; daí a obrigatoriedade da guarda do domingo
nos Estados Unidos equivaler a impor a adoração à besta e à sua imagem.”
– GC., 442, 443, 446, 448, 449.
Apocalipse – Esboços de Estudos 260
“A imagem é feita segundo a primeira ou seja semelhante ao leopardo,
que é aquela que é trazida ao cenário na mensagem do terceiro anjo. Pela
primeira besta é representada a Igreja Romana, um corpo eclesiástico
investido de poder civil, que tem autoridade para punir os dissidentes. A
imagem da besta representa um outro corpo religioso investido de poder
similar... Quando as igrejas de nosso país, se unirem naqueles pontos de fé
que elas mantém em comum, influenciado o estado a impor seus decretos e
apoiar suas instituições, então terá a América Protestante formado uma
imagem da hierarquia Romana. Então a igreja verdadeira será assaltada
pela perseguição, como o foi o povo de Deus da antiguidade”. – Spirit of
Prophecy, Vol .4, p. 278.
“A "imagem da besta" representa a forma de protestantismo apóstata
que se desenvolverá quando as igrejas protestantes buscarem o auxílio do
poder civil para imposição de seus dogmas.” – GC., 445.
“Foi a apostasia que levou a igreja primitiva a procurar o auxílio do
governo civil, e isto preparou o caminho para o desenvolvimento do papado -
a besta. ... Assim a apostasia na igreja preparará o caminho para a imagem
à besta.” – GC., 443, 444.

5. Esforços para matar todos aqueles que não adorarem a imagem.


Apoc. 13:15.
“O mundo todo será instigado com ódio contra os Adventistas do
Sétimo Dia, por não quererem eles prestarem homenagem ao papado, em
honrarem o Domingo, a instituição deste poder anti-cristão. É o objetivo de
Satanás fazer com que sejam apagados da terra, a fim de que a sua
supremacia no mundo não possa ser disputada”. – E.G. White, Review and
Herald, 22 de agosto de 1893.
“Os que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus,
sentirão a ira do dragão e suas hostes. Satanás conta o mundo como súdito
seu, ele adquiria domínio sobre as igrejas apóstatas; mas ali está um
pequeno grupo que lhe resiste à supremacia. Caso os pudesse desarraigar
da Terra, completo seria o seu triunfo. Como ele influenciou as nações
pagãs para destruir Israel, assim em próximo futuro há de incitar os ímpios
poderes da terra para destruir o povo de deus. De todos será exigido que
prestem obediência a editos humanos em violação da lei divina.” –
Testemunhos Seletos, Vol. 2, pp. 175-176.
Apocalipse – Esboços de Estudos 261
“... O catolicismo no Velho Mundo, e o protestantismo apóstata no
Novo, adotarão uma conduta idêntica para com aqueles que honram todos
os preceitos divinos.
“O povo de Deus será então imerso naquelas cenas de aflição e
angústia descritas pelo profeta como o tempo de angústia de Jacó. ...
“ ... A ira de Satanás aumenta à medida que o tempo se abrevia, e sua
obra de engano e destruição atingirá o auge no tempo de angústia.
“Como ato culminante no grande drama do engano, o próprio Satanás
personificará Cristo. ... alega ter mudado o sábado para o domingo,
ordenando a todos que santifiquem o dia que ele abençoou. Declara que
aqueles que persistem em santificar o sétimo dia estão blasfemando de Seu
nome, pela recusa de ouvirem Seus anjos à eles enviados com a luz e a
verdade. ...
“Quando o decreto promulgado pelos vários governantes da
cristandade contra os observadores dos mandamentos lhes retirar a
proteção do governo, abandonando-os aos que lhes desejam a destruição, o
povo de Deus fugirá das cidades e vilas e reunir-se-á em grupos, habitando
nos lugares mais desertos e solitários. Muitos encontrarão refúgio na
fortaleza das montanhas. ...
“Posto que um decreto geral haja fixado um tempo em que os
observadores dos mandamentos poderão ser mortos, seus inimigos nalguns
casos se antecipam ao decreto e, antes do tempo especificado, se esforçam
por tirar-lhes a vida. Mas ninguém pode passar através dos poderosos
guardas estacionados em redor de toda alma fiel.
“Quando a proteção das leis humanas for retirada dos que honram a lei
de Deus, haverá, nos diferentes países, um movimento simultâneo com o fim
de destruí-los. Aproximando-se o tempo indicado no decreto, o povo
conspirará para desarraigar a odiada seita. Resolver-se-á dar em uma noite
um golpe decisivo, que faça silenciar por completo a voz de dissentimento e
reprovação. – GC. 615, 616, 623, 624, 626, 631, 635.

6. esforços para fazer com que todos recebam o sinal da besta.


Apoc. 13:16,17.
Tradução de Knox: “Todos juntamente, pequenos e grandes,
ricos e pobres, livres e servos, devem receber um sinal dele em
suas mãos direitas, ou em suas testas, e ninguém pode comprar
Apocalipse – Esboços de Estudos 262
ou vender, a menos que possua este sinal, que é o nome da besta,
ou o número que se apresenta por seu nome”
Revised Standard Version: “Também faz com que todos, tanto
pequenos com grande, tanto ricos como pobres, tanto livres como
servos, estejam assinalados na mão direita ou na testa, de modo
que ninguém possa comprar ou vender a menos que tenha este
sinal, que é, o nome da besta ou número do seu nome”

a . O sinal na mão direita ou testa. Apoc. 13:16.


“João foi chamado para contemplar um povo distinto daquele que
adorava a besta ou sua imagem por guardarem o primeiro dia da semana. A
observância deste dia é o sinal da besta”. – T.M., p. 133.
“Os que se estão unindo com o mundo, estão-se ajustando ao modelo
mundano, e preparando-se para o sinal da besta. Os que desconfiam do eu,
que se humilham diante de Deus e purificam a alma pela obediência à
verdade, estão recebendo o molde divino e preparando-se para receber na
fronte o selo de Deus.” – 2 TS, p. 70.
“Visto os que guardam os mandamentos de Deus serem assim
colocados em contraste com os que adoram a besta e sua imagem, e
recebem o seu sinal, é claro que a guarda da lei de Deus, por um lado, e sua
violação, por outro, deverão assinalar a distinção entre os adoradores de
Deus e os da besta...
“O característico especial da besta, e, portanto, de sua imagem, é a
violação dos mandamentos de Deus.” – GC., 444, 445.
“....Na conclusão do conflito toda a cristandade ficará dividida em dois
grandes grupos: Os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus,
e os que adoram a besta e sua imagem e recebem o seu sinal”. – 3 TS., p.
285.
“... Quando, porém, a observância do domingo for imposta por lei, e o
mundo for esclarecido relativamente à obrigação do verdadeiro sábado,
quem então transgredir o mandamento de Deus para obedecer a um
preceito que não tem maior autoridade que a de Roma, honrará desta
maneira ao papado mais do que a Deus. Prestará homenagem a Roma, e ao
poder que impõe a instituição que Roma ordenou. Adorará a besta e a sua
imagem. Ao rejeitarem os homens a instituição que Deus declarou ser o
sinal de Sua autoridade, e honrarem em seu lugar a que Roma escolheu
Apocalipse – Esboços de Estudos 263
como sinal de sua supremacia, aceitarão, de fato, o sinal de fidelidade para
com Roma – ‘o sinal da besta’. E somente depois que esta situação esteja
assim plenamente exposta perante o povo, e este seja levado a optar entre
os mandamentos de Deus e os dos homens, é que, então, aqueles que
continuam a transgredir hão de receber ‘o sinal da besta’.” – GC., 449.
“Cristãos de gerações postadas observaram o primeiro dia da semana,
supondo estarem guardando o Sábado bíblico, e há nas igrejas hoje muitos
que honestamente crêem que o Domingo é o Sábado divinamente apontado.
Nenhum destes recebeu o sinal da besta. Há cristãos verdadeiros em todas
as igrejas, sem excetuar a comunhão católica romana. A prova sobre este
ponto só virá quando a observância do Domingo for imposta pôr lei, e o
mundo estiver iluminando a respeito da obrigação do verdadeiro sábado.
Somente quando esta questão estiver esclarecida claramente diante do
povo, e ele for levado a escolher entre os mandamentos de Deus e os
mandamentos dos homens, então aqueles que continuarem em
transgressão receberão o sinal da besta”. – Spirit of Prophecy, V. 4., pp.
281-281. (Ver GC., 449.).
“Desafiar as leis dominicais não fará senão fortalecer em suas
perseguições os fanáticos religiosos que as buscam impor. Não lhes deis
ocasião alguma de vos chamarem viradores da lei...
“Ninguém receberá o sinal da besta pelo fato de compreender a
sabedoria de manter a paz mediante a abstenção de trabalho que constitua
defeito, fazendo ao mesmo tempo uma obra de mais elevada importância”. –
3 TS, p. 395.
“O sinal da besta é exatamente o que tem sido proclamado. Nem tudo
que se refere a esse assunto é compreendido; nem compreendido será até
que tenha sido completamente aberto o rolo do livro” – 2 TS, pp. 371,372.

Pretensões Católicas sobre o Domingo

“Perg. 1248. São iguais os dias do sábado e do domingo?


“Resp. O dia do sábado e o domingo são iguais. O sábado é o sétimo
dia da semana, e é o dia que foi santificado na velha dispensação; O
domingo é o primeiro dia da semana, e é o dia que é santificado na nova
dispensação...
“Perg. 1250. Por que a igreja ordena santificar o domingo em lugar do
sábado?
Apocalipse – Esboços de Estudos 264
“Resp. A igreja ordena santificar o domingo em lugar do sábado no
domingo, Cristo ressuscitou dos mortos...
“Perg. 1251. Guardamos o domingo em lugar de santificar o sábado,
por alguma outra razão?
“Resp. Guardamos o domingo em lugar de santificar o sábado também
para ensinar que a Velha Dispensação não nos é imposta, mas que
devemos guardar a Nova Lei, a qual tornou o lugar daquela”.
– Thomas L. Kinhead, A Catechism of Christian Doctrine, p. 282.

“Perg. Que garantia tendes para guardar o domingo, preferivelmente ao


antigo sábado, que é o sétimo?
“Resp. Temos para tanto a autoridade da Igreja Católica e a tradição
apostólica.
“Perg. Ordena a Escritura em algum lugar a guarda do domingo em
lugar do sábado?
“Resp. A Escritura nos manda atender à Igreja... Mas a Escritura não
menciona de modo específico esta mudança do sábado...
“Os que pretendem ser tão religiosos observadores do domingo, e ao
mesmo tempo não dão atenção às outras festas ordenadas pela mesma
autoridade da Igreja, mostram que estão agindo por capricho, e não pela
razão ou religião; pois, tanto os domingos como os dias santos baseiam-se
no mesmo fundamento, nomeadamente a ordenança da Igreja...
“Em lugar do sétimo dia, e outras festividades apontadas pela velha
dispensação a Igreja prescreveu os domingos e dias santos para serem
separados para o culto a Deus; e estes estamos agora obrigados a guardar
como conseqüência do mandamento de Deus, ao invés do Sábado antigo.” –
Ver Dr. Challoner, The Catholic Christian Instructed, pp. 209-211.

“Perg. Tendes alguma outra maneira de provar que a Igreja tem poder
para instituir festas como preceito?
“Resp. Se não tivesse tal poder, não teria feito aquilo em que todos os
religiosos concordam; não teria podido substituir a observância do domingo,
o primeiro dia da semana, pela observância do sábado, o sétimo dia,
mudança para a qual não existe autoridade Escriturística”. – Stephen
Keenan, A Doctrinal Catechism, p. 174.
Apocalipse – Esboços de Estudos 265
“Qual é o dia do Senhor?
“Na Velha Dispensação era o sétimo dia da semana, ou seja o dia do
sábado (dia do descanso), em memória do descanso de Deus naquele dia,
após ter terminado a obra da criação nos seis dias. Na Nova Dispensação é
o primeiro dia da semana, de Domingo...
“Que nos é ordenado através do Primeiro Mandamento da Igreja?
“No Primeiro Mandamento, é-nos ordenado, em primeiro lugar,
santificar os Domingos e os dias Santos que a Igreja instituiu”. – P.N. Lynch,
A Full Catechism of the Catholic Religion, pp. 183-210.

“Que autoridade bíblica existe para mudar o sábado do sétimo para o


primeiro dia da semana?
“Quem deu ao Papa a autoridade para mudar um mandamento de
Deus?
“Se a Bíblia é a única guia para os cristãos, então o adventista do
sétimo dia está certo ao observar o sábado com o Judeu. Os católicos,
contudo, aprendem o que crer e o que fazer da divina, infalível autoridade
estabelecida por Jesus Cristo, a Igreja Católica, a qual nos tempos
Apostólicos fez do domingo o dia de descanso para honrar a ressurreição do
Senhor naquele dia, e para distinguir o judeu do cristão”. – Bertrand L.
Conway, The Question – box Answers, p. 179.

b. Empenho para fazer todo receberam o selo. Apoc. 13:16.


“... A besta de dois chifres ... mandará a todos, ‘pequenos e grandes,
ricos e pobres, livres e servos’, que recebam o ‘sinal da besta’. ... Mas nesta
homenagem ao papado os Estados Unidos não estarão sós. A influência de
Roma nos países que uma vez já lhe reconheceram o domínio, está ainda
longe de ser destruída. E a profecia prevê uma restauração de seu poder.” –
GC., 578, 579.
“...Os poderes da Terra, unindo-se para combater os mandamentos de
Deus, decretarão que todos, "pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e
servos" (Apoc. 13:16), se conformem aos costumes da igreja, pela
observância do falso sábado. Todos os que se recusarem a conformar-se
serão castigados pelas leis civis, e declarar-se-á finalmente serem
merecedores de morte. Por outro lado, a lei de Deus que ordena o dia de
descanso do Criador, exige obediência, e ameaça com a ira divina todos os
que transgridem os seus preceitos.
Apocalipse – Esboços de Estudos 266
Esclarecido assim o assunto, quem quer que pise a lei de Deus para
obedecer a uma ordenança humana, recebe o sinal da besta; aceita o sinal
de submissão ao poder a que prefere obedecer em vez de Deus.” – GC.,
604.
“Quando vier este tempo de angústia, todo caso estará decidido; não
mais haverá graça ... Pela mais elevada autoridade terrestre foi feito o
decreto para que, sob pena de perseguição e morte, adorem a besta e
recebam seu sinal.” – 2 TS., p. 67.
“Em cada caso a grande decisão terá de ser feita, se receberemos o
sinal da besta ou sua imagem, ou o selo do Deus vivo.” – 6 T., 130.
“Poderes religiosos, aliados ao Céu por profissão, e declarando ter as
características de um cordeiro, por seus atos mostrarão que têm o coração
de dragão, e são instigados e dominados por Satanás. Está chegando o
tempo em que o povo de Deus sentirá a mão da perseguição, por
santificarem o sétimo dia. ... O homem do pecado, que cuidou em mudar os
tempos e a lei, e já oprimiu o povo de Deus, fará com que sejam feitas leis
que imponham a observância do primeiro dia da semana.” – 3 TS., 393.
“... Os protestantes dos Estados Unidos serão os primeiros a estender
as mãos através do abismo para apanhar a mão do espiritismo; estender-se-
ão por sobre o abismo para dar mãos ao poder romano; e, sob a influência
desta tríplice união, este país seguirá as pegadas de Roma, desprezando os
direitos da consciência.” – GC., 588.
“... Quando o protestantismo estender os braços através do abismo, a
fim de dar uma das mãos ao poder romano e a outra ao espiritismo, quando
por influência dessa tríplice aliança os Estados Unidos forem induzidos a
repudiar todos os princípios de sua Constituição, que fizeram deles um
governo protestante e republicano, e adotarem medidas para a propagação
dos erros e falsidades do papado, podemos saber que é chegado o tempo
das operações maravilhosas de Satanás e que o fim está próximo.” – 2 TS.,
151.

c. Não poderá comprar ou vender aquele que não tiver o sinal.


Apoc. 13:17.
“Na última grande batalha do conflito com Satanás, os que são leais a
Deus hão de ser privados de todo apoio terreno. Por se recusarem a violar-
Lhe a lei em obediência a poderes terrestres, ser-lhes-á proibido comprar ou
vender. Será afinal decretada a morte deles. (Apoc. 13:11-17.) Ao obediente,
Apocalipse – Esboços de Estudos 267
porém, é dada a promessa: ‘Este habitará nas alturas; as fortalezas das
rochas serão o seu alto refúgio, o seu pão lhe será dado, as suas águas são
certas.’ Isa. 33:16. Por essa promessa viverão os filhos de Deus. Quando a
Terra estiver assolada pela fome, serão alimentados.” – DTN., pp. 121, 122.

7. O Número da Besta – 666. Apoc. 13:18.


Tradução de Knox: “Aqui há lugar para discernimento; o leitor,
se tiver a perícia, faça a soma dos símbolos no nome da besta,
segundo a moda humana, e o número será seiscentos e sessenta e
seis.”
Revised Standard Version: “Aqui se apela por sabedoria: aquele
que tem entendimento calcule o número da besta, pois, é o
número de homem, seu número é seiscentos e sessenta e seis.”
Tradução de Weymouth: “Calculem pessoas de inteligência
perspicaz o número da Besta Selvagem; pois indica um certo
homem e seu número é 666.

Exatamente o que constitui o número da besta é um assunto


entendido até aqui apenas obscuramente. O certo é que este número da
besta é um número que tem algo que ver mais com coisas humanas do
que com divinas, mais com este mundo do que com o mundo por vir,
mais com a Terra do que com o céu, mais com a velha Babilônia do que
com a Nova Jerusalém, mais com o homem do pecado do que com o
Homem da Justiça.
Seiscentos e sessenta e seis é o número da besta. É um número
composto de vários seis ou múltiplos de seis. Quando Deus criou o
mundo, Ele o criou em seis dias. Estes dois eram dias de trabalho. O
período pelo qual este mundo de pecado tem de passar é um período de
seis mil anos.
“Seis mil anos esteve em andamento o grande conflito...
“Durante seis mil anos a obra de rebelião de Satanás tem feito
‘estremecer a Terra’. ... Durante seis mil anos o seu cárcere (o sepulcro)
recebeu o povo de Deus, e ele os queria conservar cativos para sempre;
Apocalipse – Esboços de Estudos 268
mas Cristo quebrou os seus laços, pondo em liberdade os prisioneiros.” –
GC., 656, 659.
“Durante seis mil anos tem a fé edificado sobre Cristo. Por seis mil
anos as inundações e tempestades da ira satânica têm batido de encontro à
Rocha de nossa salvação; ela, porém, permanece inabalável.” – DTN., 413.
Como o número seis é um número tão intimamente relacionado
com a criação da Terra e a duração do mundo em sua forma atual,
concebe-se que este número seja um número adotado por aquele que se
constituiria “príncipe deste mundo” como se fosse seus número próprio,
sendo usado por ele e pelos poderes que o representam como um
símbolo de seu controle.
O número seis, sessenta, seiscentos, e seus múltiplos eram usados
preeminentemente na antiga Babilônia. Entre os babilônios não era
usado somente o sistema sexagesimal. Sessenta era o número usado
como símbolo do supremo deus no panteão. Este, durante os primeiros
tempos, era Anu de Marduk. Mais tarde quando Marduk ou Bel de
Babilônia usurpou o primeiro lugar no panteão, foi-lhe dado o número
maior. Outros números mais baixos – 50, 40, 30, 20 e 10 – eram usados
para os deuses mais próximos da importância da tríade babilônica. Seis
era o número mais baixo usado para um deus, enquanto que seiscentos
compreendia a totalidade dos deuses ou espíritos do mundo inferior e
superior, o Igigi e o Anunnaki.
O número seis e seus múltiplos tornaram-se por causa disto
preeminentes na ciência e na astrologia babilônica e dali se
transportaram até os nossos dias. Desta maneira havia sessenta segundos
num minuto e sessenta minutos numa hora, com doze horas no dia e
doze meses no ano. O círculo da Terra e do sol foi dividido em trezentos
e sessenta graus.
A significação completa do número seiscentos e sessenta e seis não
é entendido perfeitamente na atualidade, mas há indicação suficiente de
que é um número intimamente ligado ao simbolismo místico da religião
da Babilônia primitiva.
Apocalipse – Esboços de Estudos 269
Este era o número místico que aparecia num amuleto usado pelos
sacerdotes.

1 32 34 3 35 6
30 8 27 28 11 7
20 24 15 16 13 23
19 17 21 22 18 14
10 26 12 9 29 25
31 4 2 33 5 36

Encontramos aí que o total desta seqüência de números de 1 a 36,


tanto na coluna vertical dá o número místico 666. De alguma maneira
ainda não bem entendida hoje. O número 666 é encontrado como sendo
o número apocalíptico da besta.

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Stephenson, J.C., “The Number of the Beast”, R&H, Nov. 29, 1853, 166
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Apocalipse – Esboços de Estudos 272
AS ÚLTIMAS MENSAGENS DE DEUS E A CEIFA

I. TEXTO BÁSICO: Apocalipse 14

II. OS CENTO E QUARENTA E QUATRO MIL: Apoc. 14:1-5; 7:4-8.


A. A cena – Monte sião, onde Deus reina e habita. Isa. 8:18, Heb.
12:22; Isa, 24:23; Miq. 4:7; C.S. pp. 698, 699.
B. O nome do Pai. Apoc. 14:1; 22:4; Cf. I João 3:2,3; II Ped. 1:4;
VE. p. 58; CBV. p. 28.
C. Cantam um cântico novo Apoc. 14:2,3; C.S. p. 700; TM. p. 433.
D. Virgens – puras e imaculadas. Apoc. 14:4; II Cor. 11:2; Sal. 119:1.
E. Seguem o cordeiro para onde quer que vai. Apoc. 14:4 Comp.
VE., pp. 63,64,96.
F. As primícias de Deus Apoc. 14:4; Num. 18:12; 29:30, 32; C.S. p.
700
G. Irrepreensíveis diante do trono de Deus. Apoc. 14:5

“Os que estiverem vivendo sobre a Terra quando a intercessão de


Cristo cessar no santuário celestial, deverão, sem mediador, estar em pé na
presença do Deus santo. Suas vestes devem estar imaculadas, o caráter
liberto de pecado, pelo sangue da aspersão. Mediante a graça de Deus e
seu próprio esforço diligente, devem eles ser vencedores na batalha contra o
mal. Enquanto o juízo investigativo prosseguir no Céu, enquanto os pecados
dos crentes arrependidos estão sendo removidos do santuário, deve haver
uma obra especial de purificação, ou de afastamento de pecado, entre o
povo de Deus na Terra. Esta obra é mais claramente apresentada nas
mensagens do capítulo 14 de Apocalipse.” – GC., 425.

“Quando ela se houver realizado, os seguidores de Cristo estarão


prontos para o Seu aparecimento. ... Então a igreja que nosso Senhor deve
receber para Si, à Sua vinda, será ‘igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga,
nem coisa semelhante’. Efés. 5:27.” – Idem.
Apocalipse – Esboços de Estudos 273
III. AS TRÊS MENSAGENS ANGÉLICAS. Apoc. 4:6-12; Test.
Seletos, Vol. 2, pp. 372, 373.

A. Objetivo – Causar um reavivamento e preparar um povo para a


vinda de Cristo.
“A mensagem do primeiro anjo de Apocalipse 14, anunciando a hora do
juízo de Deus e apelando para os homens a fim de O temer e adorar, estava
destinada a separar o povo professo de Deus das influências corruptoras do
mundo, e despertá-lo a fim de ver seu verdadeiro estado de mundanismo e
apostasia. Deus enviou à igreja, nesta mensagem, uma advertência que, se
fosse aceita, teria corrigido os males que a estavam apartando dEle. ... A
igreja de novo teria atingido o bendito estado de unidade, fé e amor, que
houve nos dias apostólicos.” – GC., 379.

“Era necessário que os homens fossem advertidos do perigo; que se


despertassem a fim de preparar-se para os acontecimentos solenes ligados
ao final do tempo da graça. Declara o profeta de Deus: ‘O dia do Senhor é
grande e mui terrível e quem o poderá sofrer?’ ...
“A fim de preparar um povo para estar em pé no dia de Deus, deveria
realizar-se uma grande obra de reforma. Deus viu que muitos dentre Seu
povo professo não estavam edificando para a eternidade, e em Sua
misericórdia estava prestes a enviar uma mensagem de advertência a fim de
despertá-los de seu torpor e levá-los a preparar-se para a vinda de Jesus.
“Esta advertência, temo-la em Apocalipse 14.” – GC., pp. 310, 311.

“Os que estiverem vivendo sobre a Terra quando a intercessão de


Cristo cessar no santuário celestial, deverão, sem mediador, estar em pé na
presença do Deus santo. Suas vestes devem estar imaculadas, o caráter
liberto de pecado, pelo sangue da aspersão. Mediante a graça de Deus e
seu próprio esforço diligente, devem eles ser vencedores na batalha contra o
mal. Enquanto o juízo investigativo prosseguir no Céu, enquanto os pecados
dos crentes arrependidos estão sendo removidos do santuário, deve haver
uma obra especial de purificação, ou de afastamento de pecado, entre o
povo de Deus na Terra. Esta obra é mais claramente apresentada nas
mensagens do capítulo 14 de Apocalipse.” – GC., 425.
Apocalipse – Esboços de Estudos 274
B. A vital importância destas mensagens
“Estas mensagens foram-me representadas como uma âncora para o
povo de Deus. Aqueles que as compreendem e recebem serão preservados
de ser varridos pelos muitos enganos de Satanás.” – PE., 256.
“Foram-me mostrados três degraus - a primeira, a segunda e a terceira
mensagens angélicas. Disse o meu anjo assistente: "Ai de quem mover um
bloco ou mexer num alfinete dessas mensagens. A verdadeira compreensão
dessas mensagens é de vital importância. O destino das pessoas depende
da maneira em que são elas recebidas." – PE., 258, 259.

C. O esforço de Satanás para anuviar estas mensagens.


“Satanás procura constantemente projetar sombras sobre essas
mensagens para que o povo de Deus não possa discernir claramente sua
importância, tempo e lugar; não obstante, permanecem e deverão exercer
sua influência sobre nossa vida religiosa enquanto durar o tempo”. – 2 TS.,
p. 373.

D. Os anjos
1. Mensageiros do céu – tipos de agentes de Deus na terra. Apoc.
1:20; 2:1; Heb. 1:7,14; Gál. 4:14; C.S. p. 335,336; 2 TS, pp. 486,
524; v. 2, p. 67; vol. 3, pp. 140-142; 7 T., p. 51; 5 T., p. 27.
“Os três anjos de Apoc. 14 apresentam o povo que aceita a luz das
mensagens de Deus, e vão como agentes Seus fazer soar a advertência por
toda a extensão e largura da Terra”. – 2 TS., p. 156.
“Os três anjos do Apoc. 14 são representados como voando pelo meio
do céu, o que simboliza a obra dos que estão proclamando a primeira,
Segunda e terceira mensagens angélicas”. – 2 TS., p. 372.

2. Tipos do elevado caráter da obra


“É significativo o fato de afirmar-se ser um anjo o arauto desta
advertência. Pela pureza, glória e poder do mensageiro celestial, a
sabedoria divina foi servida de representar o caráter exaltado da obra a
cumprir-se pela mensagem, e o poder e glória que a deveriam acompanhar.”
– GC., 355.
Apocalipse – Esboços de Estudos 275
3. Advertência as quais os homens devem atender.
“Quando Deus envia aos homens advertências tão importantes que são
representadas como proclamadas por santos anjos a voar pelo meio do céu,
Ele requer que toda pessoa dotada de faculdade de raciocínio atenda à
mensagem.” – GC., 594.

E. A mensagem do primeiro anjo. Apoc. 14:6,7.


1. O evangelho eterno. Apoc. 14:6 comp. Gál. 1:6-12; Rm. 1:16-18.

2. A toda a Terra. Apoc. 14:6; 8 T., 24-27; C.S., 383; 3 TS., 223
“Em todas as partes da Terra homens e mulheres estão respondendo à
mensagem enviada do Céu, da qual João o revelador profetizou que seria
proclamada antes da segunda vinda de Cristo.” – PR., 714.

“Na hora de maior perigo, o Deus de Elias levantará instrumentos


humanos para dar uma mensagem que não será silenciada. Nas populosas
cidades da Terra, e nos lugares onde os homens têm ido mais longe em
falar contra o Altíssimo, a voz de severa repreensão será ouvida.” – PR.,
187.
“O convite do evangelho deve ser dado a todo o mundo ‘a toda a
nação, e tribo, e língua, e povo’. A última mensagem de advertência e
misericórdia deve iluminar com Sua glória toda terra. Deve alcançar todas as
classes sociais – ricos e pobres, elevados e humildes.” - PJ., p. 228.

“Chegou o tempo, importante, tempo, em que o rolo do livro está sendo


desdobrado diante do mundo pêlos mensageiros de Deus. A verdade
contida na primeira, Segunda e terceira mensagem angélicas, deve ir a toda
a nação, e tribo, e língua e povo, ela deve iluminar as trevas de todo
continente e estende-se às ilhas do mar”. – 2 TS., p. 414.

3. Em alta voz. Apoc. 14:7.


“...E o vôo do anjo "pelo meio do céu", "a grande voz" com que é
proferida a advertência, e sua proclamação a todos os "que habitam sobre a
Terra", "a toda a nação, e tribo, e língua, e povo", evidenciam a rapidez e
extensão mundial do movimento.” – GC., 355.
Apocalipse – Esboços de Estudos 276
4. Temer a Deus e dar-Lhe glória. Apoc. 14:7.
5. Chegou a hora do Seu juízo. Apoc. 14:7; II Cor. 5:10; Atos
24:25, 17:31; Dan. 7:10,13; 8:14.
“A esta advertência do juízo e às mensagens com ela relacionadas
seguiu-se, na profecia, a volta do Filho do homem nas nuvens do céu. A
proclamação do juízo é uma anunciação de que a segunda vinda de Cristo
está próxima. E esta proclamação é chamada o evangelho eterno. Deste
modo é mostrado que a pregação da segunda vinda de Cristo ou a
anunciação de Sua brevidade é parte essencial da mensagem evangélica.” –
PJ., p. 227, 228.
“Quando Ele vier, pois, todos os casos estarão decididos. Diz Jesus: ‘O
Meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.’ Apoc.
22:12. É esta obra de julgamento, que precede imediatamente a segunda
vinda, que é anunciada na mensagem do primeiro anjo de Apocalipse 14:7.”
– GC., 352.
“... A mensagem da salvação tem sido pregada em todos os séculos;
mas esta mensagem é uma parte do evangelho que só poderia ser pregada
nos últimos dias, pois somente então seria verdade que a hora do juízo
havia chegado. ...
“...Não poderemos esperar pelo advento de nosso Senhor senão
depois da grande apostasia e do longo período do domínio do "homem do
pecado". Este "homem do pecado", que também é denominado "mistério da
injustiça", "filho da perdição", e "o iníquo", representa o papado, que,
conforme foi anunciado pelos profetas, deveria manter sua supremacia
durante 1.260 anos. Este período terminou em 1798. ... É depois dessa data
que a mensagem da segunda vinda de Cristo deve ser proclamada. ...
“Semelhante mensagem jamais foi apresentada nos séculos passados.
... Desde 1798, porém, o livro de Daniel foi descerrado, aumentou-se o
conhecimento das profecias, e muitos têm proclamado a mensagem solene
do juízo próximo.
“Como a grande reforma do século XVI, o movimento do advento
apareceu simultaneamente em vários países da cristandade. Tanto na
Europa como na América, homens de fé e oração foram levados a estudar
as profecias e, seguindo o relatório inspirado, viram provas convincentes de
que o fim de todas as coisas estava próximo.” – GC., 355-357.
Apocalipse – Esboços de Estudos 277
6. Adorar Aquele que fez o céu e a terra. Apoc. 14:7. Comp. Gên.
2:2,3; Êxo. 20:8-11; Rom. 1:18-32.

F. A Segunda mensagem angélica. Apoc. 14:8.


1. Caiu, caiu Babilônia. Apoc. 14:8; 1 T., pp. 53, 54; 3TS., p. 141;
PE., pp. 245-247, 273, 274; TM. pp. 32-62; C.S. pp. 405-421.
Comp. Isa. 14:4; 21:9; Jer. 51:8, 54,55.
“...A mensagem de Apocalipse 14, anunciando a queda de Babilônia,
deve aplicar-se às organizações religiosas que se corromperam. Visto que
esta mensagem se segue à advertência acerca do juízo, deve ser
proclamada nos últimos dias; portanto, não se refere apenas à Igreja de
Roma, pois que esta igreja tem estado em condição decaída há muitos
séculos. ...
“Muitas das igrejas protestantes estão seguindo o exemplo de Roma na
iníqua aliança com os "reis da Terra": igrejas do Estado, mediante suas
relações com os governos seculares; e outras denominações, pela procura
do favor do mundo.” – GC., 383.
“No professo mundo cristão, muitos se desviam dos claros ensinos da
Bíblia, e edificam um credo com especulações humanas e fábulas
aprazíveis; e apontam para a sua torre como um caminho para subir ao Céu.
Os homens ficam tomados de admiração ante a eloqüência, enquanto esta
ensina que o transgressor não morrerá, que a salvação pode ser conseguida
sem a obediência à lei de Deus. Se os professos seguidores de Cristo
aceitassem a norma de Deus, esta os levaria à unidade; mas enquanto a
sabedoria humana for exaltada sobre a Sua santa Palavra, haverá divisões e
dissensão. A confusão existente entre credos e seitas em conflito uns com
os outros, é apropriadamente representada pelo termo "Babilônia", que a
profecia aplica às igrejas amantes do mundo, dos últimos dias.” – PP., 124.
“A mensagem do segundo anjo de Apocalipse, capítulo 14, foi
primeiramente pregada no verão de 1844, e teve naquele tempo uma
aplicação mais direta às igrejas dos Estados Unidos, onde a advertência do
juízo tinha sido mais amplamente proclamada e em geral rejeitada, e onde a
decadência das igrejas mais rápida havia sido. A mensagem do segundo
anjo, porém, não alcançou o completo cumprimento em 1844. As igrejas
experimentaram então uma queda moral, em conseqüência de recusarem a
luz da mensagem do advento; mas essa queda não foi completa.
Apocalipse – Esboços de Estudos 278
Continuando a rejeitar as verdades especiais para este tempo, têm elas
caído mais e mais. ... Mas a obra da apostasia não atingiu ainda a
culminância. ...
“A Escritura Sagrada declara que Satanás, antes da vinda do Senhor,
operará ‘com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o
engano da injustiça’ ... A queda de Babilônia se completará quando esta
condição for atingida, e a união da igreja com o mundo se tenha consumado
em toda a cristandade. A mudança é gradual, e o cumprimento perfeito de
Apocalipse 14:8 está ainda no futuro.
“Apesar das trevas espirituais e afastamento de Deus prevalecentes
nas igrejas que constituem Babilônia, a grande massa dos verdadeiros
seguidores de Cristo encontra-se ainda em sua comunhão.” – GC., 389, 390.

2. Fez todas as nações beber do vinho. Apoc. 14:8., C.S. p. 580.


“O grande pecado imputado a Babilônia é que "a todas as nações deu
a beber do vinho da ira da sua prostituição". Esta taça de veneno que ela
oferece ao mundo representa as falsas doutrinas que aceitou, resultantes da
união ilícita com os poderosos da Terra. A amizade mundana corrompe-lhe a
fé, e por seu turno a igreja exerce uma influência corruptora sobre o mundo,
ensinando doutrinas que se opõem às mais claras instruções das Sagradas
Escrituras. ...
“... Não fosse o caso de se achar o mundo fatalmente embriagado com
o vinho de Babilônia, e multidões seriam convencidas e convertidas pelas
verdades claras e penetrantes da Palavra de Deus. Mas, a fé religiosa
parece tão confusa e discordante que o povo não sabe o que crer como
verdade. O pecado da impenitência do mundo jaz à porta da igreja.” – GC.,
388, 389.
“As igrejas denominacionais caídas são Babilônia. Babilônia tem
estado a alimentar doutrinas envenenadas, o vinho do erro. Este vinho do
erro é, formado pelas doutrinas falsas, tais como a imortalidade natural da
lama, o tormento eterno dos ímpios, a negação da pré-existência de Cristo
antes de nascer em Belém e pela defesa e a exaltação do primeiro dia da
Semana acima do santo dia santificado por Deus. Estes e outros erros
semelhantes são apresentados ao mundo pelas muitas igrejas, cumprindo-
se assim a Escritura quando diz que ‘a todas as nações deu a beber do
vinho da ira da sua prostituição’ è uma ira produzida pelas doutrinas falsas, e
quando seus presidentes bebem deste vinho da ira de sua fornicação, são
Apocalipse – Esboços de Estudos 279
instigados com ira contra aqueles que não exaltam o Sábado espúrio, e
levam os homens a pisar a pés o memorial de Deus”. T.M. pp. 61,62.

G. A terceira mensagem angélica. Apoc. 14:9-12.


1. A luz sobre esta mensagem veio vagarosamente.
Quando começamos a apresentar a luz sobre a questão do sábado,
não tínhamos ainda uma idéia definida da mensagem do terceiro anjo de
Apoc. 14:9-12. O assunto do nosso testemunho, ao chegarmos diante do
povo, era ser este a primeira e a segunda mensagem já tinha um
movimento de deus, de que a primeira estava para ser dada. Víamos que
a terceira mensagem finalizava com as palavras: “Aqui está a paciência
dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos e a fé de Jesus”.
E víamos tão claramente como agora o fazemos, de que estas palavras
proféticas sugeriam uma reforma a respeito do sábado; mas não
tínhamos nenhuma posição definida sobre o que seria o adorar a besta, a
imagem, e o sinal da besta.
“Deus por meio do Seu Espírito Santo deixou a luz brilhar
progressivamente a Seus servos, e que os assuntos fossem esclarecidos
gradualmente Às suas mentes. Para descobri-la, elo após elo, houve
necessidade de muito estudo e um cuidado acurado. Pelo cuidado,
ansiedade, e trabalho incessante é que a obra se desenvolveu até as
grandes verdades de nossa mensagem, um todo perfeito, claro e conexo
que em sido dada ao mundo”. – 1 T., pp. 78, 79.

2. Desenvolvimento progressivo da corrente da verdade.


“Muitos que abraçaram a terceira mensagem não tinham tido
experiência nas duas mensagens anteriores. Satanás compreendeu isto, e
seu olho mau estava sobre eles para os transtornar; porém o terceiro anjo
lhes estava apontando o lugar santíssimo, e aqueles que tinham tido
experiência nas mensagens passadas estavam a apontar-lhes o caminho
para o santuário celestial. Muitos viram a perfeita seqüência de verdades
nas mensagens dos anjos, e alegremente as receberam em sua ordem, e
pela fé seguiram a Jesus até o santuário celestial.” – PE., 256.
Apocalipse – Esboços de Estudos 280
3. Para preparar um povo que fique de pé em tempos de perigo.
“A mensagem do terceiro anjo é para preparar um povo que subsista
nestes dias de perigo. É para ser proclamada em alta voz, e para realizar
uma obra que poucos reconhecem”. – 8 T., p. 94.

4. A última mensagem de Deus – uma mensagem de importância


vital.
“O terceiro anjo de Apocalipse 14 é representado como voando
rapidamente através do meio do céu chamado: “Aqui estão os que guardam
os mandamentos de Deus, e a fé de Jesus.. Aqui é mostrada a natureza da
obra do povo de Deus. Ele tem uma mensagem de tão grande importância
que é representada como que voando na sua apresentação no mundo...
Está é a última mensagem. Não há outra para lhe seguir... Que confiança!
Que responsabilidade repousa sobre aqueles que levam as palavras do
gracioso convite”. – 5 T., pp. 206,207.
“Quando se encerrar a mensagem do terceiro anjo, a misericórdia não
mais pleiteará em favor dos culpados habitantes da Terra. O povo de Deus
terá cumprido a sua obra.” – GC., 613.

5. Cristo e Sua justiça – o conteúdo da mensagem do terceiro anjo.


“A mensagem da justiça de Cristo há de soar desde uma até a outra
extremidade da Terra, a fim de preparar o caminho ao Senhor. Esta é a
glória de Deus com que será encerada a mensagem do terceiro anjo” – 2TS,
p. 374.
“As verdades da mensagem do terceiro anjo tem sido apresentadas por
alguns como uma teoria árida; mas nesta mensagem deve ser apresentado
Cristo, Aquele que vivo... Através desta mensagem, o caráter de Deus em
Cristo deverá ser apresentado ao mundo” – 6 T., p. 20.
“Todo o poder é depositado em Suas mãos, a fim de poder dispensar
ricas dádivas aos homens para conceder ao agente humano impotente o
inestimável dom da Sua justiça. É esta a mensagem que Deus ordenou
fosse dada ao mundo. É a mensagem do terceiro anjo, que deve ser
proclamada em alta voz, e acompanhada com o derramamento do seu
Espírito em grande medida.
“O exaltado Salvador aparecerá na sua eficaz obra como o Cordeiro
que foi morto, assentado no trono, parra conceder as inestimáveis bênçãos
Apocalipse – Esboços de Estudos 281
do concertos, os benefícios que pela morte adquiriu para cada alma que
nEle crer... A mensagem do evangelho da Sua graça devia ser dada à igreja
em linhas claras e distintas, para que o mundo não mais pudesse dizer que
os adventistas do sétimo dia pregam a lei, a lei, mas não ensinam ou crêem
em Cristo...
“Por anos a igreja tem depositado suas esperanças em homens, e tem
esperado muito dos homens, sem olhar para Jesus, em Quem se
centralizam nossas esperanças de vida eterna. Por isto Deus deu aos Seus
servos um testemunho que apresenta a verdade tal qual ele é em Jesus, que
é a mensagem do terceiro anjo em linhas claras e distintas”. T.M., pp. 92,93.

6. Mensagem a ser dada a todo o mundo com poder.


“A profecia declara que o primeiro anjo faria o anúncio a "toda a nação,
e tribo, e língua, e povo". A advertência do terceiro anjo, que faz parte da
mesma tríplice mensagem, deve ser não menos difundida. É representada
na profecia como sendo proclamada com grande voz, por um anjo voando
pelo meio do céu; e se imporá à atenção do mundo.” – GC., 450.
“Em todas as gerações Deus tem enviado Seus servos para repreender
o pecado, tanto no mundo como na igreja. ... Sentiam-se forçados a declarar
zelosamente a verdade e o perigo que ameaçava as almas. As palavras que
o Senhor lhes dava, eles as falavam, sem temer as conseqüências, e o povo
era constrangido a ouvir a advertência.
“Assim será proclamada a mensagem do terceiro anjo. ... Por meio
destes solenes avisos o povo será comovido. Milhares de milhares que
nunca ouviram palavras como essas, escutá-las-ão. ...
“Estendendo-se a controvérsia a novos campos, e sendo a atenção do
povo chamada para a lei de Deus calcada a pés, Satanás entrará em ação.
O poder que acompanha a mensagem apenas enfurecerá os que a ela se
opõem.” – GC., pp. 606, 607.
“Grandes prodígios eram operados, doentes eram curados, e sinais e
maravilhas seguiam os crentes. Deus estava na obra, e cada santo, sem
temer as conseqüências, seguia as convicções de sua própria consciência e
unia-se com os guardadores de todos os mandamentos de Deus; e com
poder proclamaram amplamente a terceira mensagem. ...
“Servos de Deus, dotados de poder do alto, com rosto iluminado e
resplandecendo com santa consagração, saíram para proclamar a
mensagem provinda do Céu. Almas que estavam espalhadas por todas as
Apocalipse – Esboços de Estudos 282
corporações religiosas responderam à chamada, e os que eram preciosos
retiraram-se apressadamente das igrejas condenadas, assim como fora Ló
retirado às pressas de Sodoma antes de sua destruição.” – PE., 278, 279.

7. A adoração da besta. Apoc. 14:9; 13:12-15.


“...E a declaração de que a besta de dois chifres faz com ‘"que a Terra
e os que nela habitam adorem a primeira besta’, indica que a autoridade
desta nação deve ser exercida impondo ela alguma observância que
constituirá ato de homenagem ao papado.” – GC., 442.

8. O sinal da besta. Apoc. 14:9; 13:16,17.


O sinal que distingue os desleais a Deus. TM., pp. 132, 133; P.P., p.
87, 88; 2 TS, pp. 67, 68; 3 TS., p. 232; 8 T., p. 159.
“O sábado será a pedra de toque da lealdade; pois é o ponto da
verdade especialmente controvertido. Quando sobrevier aos homens a prova
final, traçar-se-á a linha divisória entre os que servem a Deus e os que não
O servem. Ao passo que a observância do sábado espúrio em conformidade
com a lei do Estado, contrária ao quarto mandamento, será uma declaração
de fidelidade ao poder que se acha em oposição a Deus, é a guarda do
verdadeiro sábado, em obediência à lei divina, uma prova de lealdade para
com o Criador. Ao passo que uma classe, aceitando o sinal de submissão
aos poderes terrestres, recebe o sinal da besta, a outra, preferindo o sinal da
obediência à autoridade divina, recebe o selo de Deus.” – GC., 605.

9. A declaração de um juízo terrível. Apoc. 14:10,11; PE., pp. 279,


280. C.S. pp .678,679.

a. Somente sobre aqueles que conscientemente rejeitam a verdade.


“Mas ninguém deverá sofrer a ira de Deus antes que a verdade se lhe
tenha apresentado ao espírito e consciência, e haja sido rejeitada. Há muitos
que nunca tiveram oportunidade de ouvir as verdades especiais para este
tempo. A obrigatoriedade do quarto mandamento nunca lhes foi apresentada
em sua verdadeira luz. Aquele que lê todos os corações e prova todos os
intuitos, não deixará que pessoa alguma que deseje o conhecimento da
verdade seja enganada quanto ao desfecho da controvérsia. O decreto não
Apocalipse – Esboços de Estudos 283
será imposto ao povo cegamente. Cada qual receberá esclarecimento
bastante para fazer inteligentemente a sua decisão.” – GC., 605.

b. “A crise que virá quando as nações se unirem contra Deus.”


“Deus reserva uma conta com as nações ... Quando os algarismos
acumulados nos livros de registro do céu assinalarem que a soma da
transgressão está completa, a ira, sem mistura de misericórdia, e então se
verá que coisa tremenda é esgotar a paciência divina. Esta crise virá quando
as nações se unirem para anular a lei de Deus.” – 5 T., p. 524.
“A substituição da lei de Deus pelas dos homens, a exaltação, por
autoridade meramente humana, do domingo, posto em lugar do sábado
bíblico, é o derradeiro ato do drama. Quando essa substituição se tornar
universal, Deus Se revelará. Ele Se erguerá em Sua majestade para sacudir
terrivelmente a Terra. Sairá de Seu lugar para punir os habitantes do mundo
por sua iniqüidade, e a Terra descobrirá seu sangue, e não mais esconderá
seus mortos.” – 3 TS, pp. 142, 143.

c. Os ímpios serão consumidos completamente. Sal. 37:9, 10, 20;


Mal. 4:1-3; Naum 1:9,10; Obadias 15,16. Comp. Judas 7; Jonas
2:6; Êx. 21:6; I Sam. 1:22,28.
“Essas expressões figurativas aqui – “fogo”, “enxofre”, “fumo” – são
expressões terríveis, tiradas da destruição de Sodoma e Gomorra; e
somente figuras como estas se prestam para demonstrar o efeito devorador
e destrutivo da santa ira sobre uma alma culpada. ....Isto não quer dizer
absolutamente que a punição á sem fim. Pois desde que a palavra sempre
(ou “era”) tem um plural, ela claramente não é necessariamente infinita. Pois
uma palavra tal não poderia ter um plural. O infinito não pode ser duplicado,
muito menos multiplicado indefinidamente. Temos pois que, nenhum múltiplo
finito de um termo finito tem possibilidade de dar infinito. Desta maneira,
afirmar categoricamente que este castigo é sem fim seria ir além do que o
texto declara.
“Objeção: Mas está frase é a mais forte das que são empregadas na
Palavra de Deus para denotar categoricamente sem fim. Respondemos,
não. Esta é uma expressão forte e terrível para um período de duração
indefinida; mas existem expressões mais forte; por exemplo “O teu reino é o
de todos os séculos: Sal. 1;45:13. A Ele glória... em todas as gerações para
Apocalipse – Esboços de Estudos 284
todo o sempre” (Ele 3:21)... ” Tradução Almeida Revisada... Minha salvação
durará para sempre, e a minha justiça não será anulada. (Isa. 51:6);
Tradução Almeida revisada... “não conforme a lei de mandamento carnal,
mas segundo o poder da vida indissolúvel” ( Heb. 7:16). As expressões mais
fortes, que indicam categoricamente sem fim, são reservadas nas Escrituras
somente para o bem. Mesmo contudo, quando fazemos todas essas
concessões, o quadro dos ímpios é de uma tenebrosidade indescritível de
uma noite para a qual não existe amanhecer na revelação.” – Rev. C.
Clemance, The Pulpit Commentary, Revelation, pp. 354, 355.

10. Os característicos dos verdadeiros filhos de Deus. Apoc. 14:12;


5 T., p. 525; 3 TS, p. 151; P. K. p. 300.
Revised Standard Version: “Aqui há chamado para a paciência
dos santos, aqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé
de Jesus.”
Tradução de Knox: esta é a prova que os santos sofrem,
conservando-se fiéis aos mandamentos de Deus, e a fé de Jesus”.
Tradução de Weymouth: “Aqui há uma oportunidade para a
paciência da parte dos santos que cuidadosamente guardam Seus
mandamentos e a fé de Jesus”.

a. A paciência dos santos. Apoc. 14: 12.

b. Aqueles que guardam os mandamentos de Deus. Apoc. 14:


12; C.S. pp. 403, 404, 658; PE., pp. 254, 255; 6 T., p. 61, 2 TS,
pp. 421, 422; 8 T., p. 197; TM. pp. 132, 133, 134, 235.
“Depois da advertência contra o culto à besta e sua imagem, declara a
profecia: "Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus, e a fé de
Jesus." Visto os que guardam os mandamentos de Deus serem assim
colocados em contraste com os que adoram a besta e sua imagem, e
recebem o seu sinal, é claro que a guarda da lei de Deus, por um lado, e sua
violação, por outro, deverão assinalar a distinção entre os adoradores de
Deus e os da besta.” – GC., 445, 446.
Apocalipse – Esboços de Estudos 285
“Os adoradores de Deus serão distinguidos especialmente pelo
respeito em que têm o quarto mandamento visto ser esse o sinal do poder
criador de Deus e a testemunha do seu direito de reclamar a reverência e a
homenagem do homem. Os ímpios serão distinguidos pelos seus esforços
para demolir o monumento comemorativo do Criador e exaltar a instituição
de Roma. Na conclusão do conflito toda a cristandade ficará dividida em dois
grandes grupos: os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus,
e os que adoram a besta e sua imagem e recebem o seu sinal”. – 3 TS, 285.
“Foi-me mostrado que o terceiro anjo, proclamando os mandamentos
de Deus e a fé de Jesus, representa o povo que recebe esta mensagem e
levanta ao mundo a voz de advertência para que guarde os mandamentos
de Deus”. – 1 T., 77.
“Os que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus
sentirão a ira do dragão e suas hostes. Satanás conta o mundo como súdito
seu, ele adquiriu domínio sobre as igrejas apóstatas; mas ali está um
pequeno grupo que lhe resiste a supremacia. Caso os pudesse desarraigar
da Terra, completo seria o seu triunfo. Como ele influenciou as nações
pagãs para destruir Israel, assim, em próximo futuro há de incitar os ímpios
poderes da Terra para destruir o povo de Deus”. – 2 TS, p. 175, 176.

c. A fé de Jesus Apo. 14: 12; Rom. 1: 17; 3: 22; 9:30-32; Isa. 51:7.
“Vários me tem escrito, perguntando se a mensagem da justificação
pela fé é a mensagem do terceiro anjo, e tenho respondido, “esta é
verdadeiramente a mensagem do terceiro anjo”. – E.G. White, Review and
Herald, 1 de abril de 1890.
“Temos transgredido a lei de Deus, e pelas obras da lei nenhuma carne
será justificada. Os melhores esforços que um homem pode fazer em sua
própria força, são inúteis para satisfazer a lei santa e justa que transgrediu;
mas pela fé em Cristo ele pode reclamar aquela justiça todo-suficiente do
Filho de Deus... A fé genuína se apropria da justiça de Cristo, e o pecador se
torna vencedor com Cristo; pois foi feito participante da natureza divina;
assim a divindade e a humanidade se combinam.
“Aquele que está tentando alcançar o céu por meio de suas próprias
obras em guardar a lei, está tentando o impossível. O homem não pode ser
salvo sem obediência, mas as obras não devem provir de si mesmo; Cristo
deve operar nele o querer e o fazer segundo o seu bom desejo”. E.G. White,
Review and Herald, 1 de junho de 1890.
Apocalipse – Esboços de Estudos 286
“Cristo tornou-se a nossa segurança e o nosso sacrifício. Ele se tornou
pecado por nós, para que pudéssemos receber a justiça de Deus por Ele.
Pela fé em Seu nome, Ele impute Sua justiça à nós, e isto se torna um
princípio vivificador em nossa vida.” E.G. White, Review and Herald, 12 de
julho de 1892.

IV. Bem-aventurados os mortos em Cristo.


Apoc. 14: 13; C.B.V. p. 198. Comp. Sal. 116:15; Rom. 8:38, 39.

V. A Segunda Vinda de Cristo e a Ceifa Final.


Apoc. 14:14-20.

A. A colheita do trigo – os justos. Apoc. 14: 14; PE., pp. 35, 286-
287.
1. A volta de Jesus como ceifeiro. Apoc. 14: 14; PE., pp. 35,
286-287.

2. A terra madura para a ceifa. Apoc. 14: 13; Mat. 13:39; João
3:13.
“A chuva serôdia, que amadurece a terra para a ceifa, representa a
graça espiritual que prepara a igreja para a vinda do Filho do homem.” –
T.M., p. 506.

3. A ceifa e a seleção. Apoc. 14:16. Comp. Mat. 25:34.

B. A colheita das uvas – os ímpios Apoc. 14:17-20.


1. Um outro anjo com uma foice. Apoc. 14:7.
2. Outro anjo com poder sobre o fogo. Apoc. 14:18; Comp.
Apoc. 8:5; Eze. 10:2; 9:1-10; Apoc. 15:6-8.
3. As uvas lançadas no lagar da ira de Deus. Apoc. 14: 19,20;
16:1-21.
Apocalipse – Esboços de Estudos 287
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Apocalipse – Esboços de Estudos 290
AS SETE ÚLTIMAS PRAGAS

I. TEXTO BÁSICO: Apoc. 15, 16.

II. DUAS CENAS PARADOXAIS: Apoc. 15: 1-4.

A. Sete anjos com as sete últimas pragas: Apoc. 15: 1.

B. O mar de vidro e o livro da vitória: Apoc. 15: 2-4; C.S. pp. 699-
703; V.E. pp. 62,63, 230, 231.

1. Visões de vitória na hora de trevas.


“Nos dias mais negros de seu longo conflito com o mal, à igreja de
Deus têm sido dadas revelações do eterno propósito de Jeová. A Seu povo
tem sido permitido olhar para além das provas do presente aos triunfos do
futuro quando, findo o conflito, os redimidos entrarão na posse da Terra
Prometida.” – PR., 722.
“Ao passo que João recebia a revelação dos últimas grandes lutas da
igreja com as potências do mundo, foi-lhe dado também contemplar a vitória
final e o livramento dos fiéis. Viu a igreja empenhada num conflito moral com
a besta e sua imagem, e a adoração dessa besta imposta sob pena de
morte. Mas olhando através do fumo e ruído da batalha, notou sobre o
monte Sião, unido ao Cordeiro, um grupo que, em vez do sinal da besta, em
suas testas tinham escrito o nome... do Seu Pai. Depois viu o número dos
que saíram vitoriosos da besta e da sua imagem”. – 2 TS, p. 351.

2. O Cântico de Moisés e do Cordeiro. Apoc. 15: 3,4; TM., p. 433;


C.S. pp. 721-725; pp. 85,86, 309, 310; 7 T., 28; Ed. pp. 308, 309.

a. Os ímpios se unem aos justos para reconhecer a justiça de


Deus. Filip. 2: 9-11.
“... No juízo do Universo, Deus ficará isento de culpa pela existência ou
continuação do mal. Será demonstrado que os decretos divinos não são
cúmplices do pecado. Não havia defeito no governo de Deus, nenhum
Apocalipse – Esboços de Estudos 291
motivo de desafeto. Quando os pensamentos de todos os corações forem
revelados, tanto os leais como os rebeldes se unirão em declarar: ‘Justos e
verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei dos santos. Quem Te não temerá,
ó Senhor, e não magnificará o Teu nome? ... Porque os Teus juízos são
manifestos.’ Apoc. 15:3 e 4.” – DTN., 58.
“Como que extasiados, os ímpios contemplam a coroação do Filho de
Deus. Vêem em Suas mãos as tábuas da lei divina, os estatutos que
desprezaram e transgrediram. Testemunham o irromper de admiração,
transportes e adoração por parte dos salvos, e, ao propagar-se a onda de
melodia sobre as multidões fora da cidade, todos, a uma, exclamam:
"Grandes e maravilhosas são as Tuas obras, Senhor Deus todo-poderoso!
Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei dos santos" (Apoc. 15:3);
e, prostrando-se, adoram o Príncipe da vida. ...
“Satanás vê que sua rebelião voluntária o inabilitou para o Céu.
Adestrou suas faculdades para guerrear contra Deus; a pureza, paz e
harmonia do Céu ser-lhe-iam suprema tortura. Suas acusações contra a
misericórdia e justiça de Deus silenciaram agora. A culpa que se esforçou
por lançar sobre Jeová repousa inteiramente sobre ele. E agora Satanás se
curva e confessa a justiça de sua sentença. ...
“À vista de todos os fatos do grande conflito, o Universo inteiro, tanto
os que são fiéis como os rebeldes, de comum acordo declara: ‘Justos e
verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei dos santos.’ Apoc. 15:3.” – GC.,
pp. 668-671.

III. O Tempo das Pragas. Apoc. 15:5-8.

A. O templo aberto. Apoc. 15:5; V.E. 99, 100, PE., pp. 279-281;
T.M., p. 446.
“Enquanto Jesus oficiava no santuário, era impossível serem
derramadas as pragas; mas, terminando ali a Sua obra, e encerrando-se a
Sua intercessão, nada havia para deter a ira de Deus, e ela irrompeu com
fúria sobre a cabeça desabrigada do pecador culpado.” – PE., 280.
“O "início do tempo de angústia" ali mencionado, não se refere ao
tempo em que as pragas começarão a ser derramadas, mas a um breve
período, pouco antes, enquanto Cristo está no santuário. Nesse tempo,
enquanto a obra de salvação está se encerrando, tribulações virão sobre a
Apocalipse – Esboços de Estudos 292
Terra, e as nações ficarão iradas, embora contidas para não impedir a obra
do terceiro anjo. Nesse tempo a "chuva serôdia", ou o refrigério pela
presença do Senhor, virá, para dar poder à grande voz do terceiro anjo e
preparar os santos para estarem de pé no período em que as sete últimas
pragas serão derramadas.” – PE., 85, 86.

B. Os sete anjos com as sete últimas pragas. Apoc. 15:6.


a. Uma das criaturas viventes é que faz a entrega das taças da ira
de Deus. Apoc. 15:7, C.S., p. 666, VE. p. 107, 108; PE., p. 280.

C. A ira de Deus. Isa. 13:9-11; Jer. 30:23, 24, Apoc. 15:7, C.S. pp.
678, 2 TS, 67; 5 T., 524.

D. O templo cheio de fumo. Apoc. 15:8. Comp. Isa. 6:1, 4, 5; Êx.


19:16, 18; Sal. 18:7-9.

IV O Derramamento das Taças da Ira de Deus. Apoc. 16

A. Instruções divinas aos anjos da morte. Apoc. 16:1.

B. Punir – um ato estranho de Deus. Isa. 28:21.


“Para o nosso misericordioso Deus, o infligir castigo é ato estranho.
‘Vivo Eu, diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio.’
Ezeq. 33:11. O Senhor é ‘misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande
em beneficência e verdade;... que perdoa a iniqüidade, e a transgressão e o
pecado’. Todavia, ‘ao culpado não tem por inocente’. Êxo. 34:6 e 7. ...
Reivindicará com terríveis manifestações a dignidade de Sua lei
espezinhada. A severidade da retribuição que aguarda o transgressor pode
ser julgada pela relutância do Senhor em executar justiça. A nação que por
tanto tempo Ele suporta, e que não ferirá antes de haver ela enchido a
medida de sua iniqüidade, segundo os cálculos divinos, beberá, por fim, a
taça da ira sem mistura de misericórdia.” – GC., 627.
Apocalipse – Esboços de Estudos 293
C. A retirada do espírito de Deus e a remoção da restrição dos
poderes do mal.
“... É o poder de Deus que impede que a humanidade passe
completamente para o domínio de Satanás. Os desobedientes e ingratos
têm grande motivo de gratidão pela misericórdia e longanimidade de Deus,
que contém o cruel e pernicioso poder do maligno. Quando, porém, os
homens passam os limites da clemência divina, a restrição é removida. Deus
não fica em relação ao pecador como executor da sentença contra a
transgressão; mas deixa entregues a si mesmos os que rejeitam Sua
misericórdia, para colherem aquilo que semearam. ... O Espírito de Deus,
persistentemente resistido, é afinal retirado do pecador, e então poder algum
permanece para dominar as más paixões da alma, e nenhuma proteção
contra a maldade e inimizade de Satanás.” – GC., 36.
"...O Espírito de Deus está gradual mas seguramente sendo retirado da
Terra. Pragas e juízos estão já caindo sobre os desprezadores da graça de
Deus. As calamidades em terra e mar, as condições sociais agitadas, os
rumores de guerra, são portentosos. Pronunciam a proximidade de
acontecimentos de maior importância." – 3 TS, p.280.
“Deixando Ele o santuário, as trevas cobrem os habitantes da Terra.
Naquele tempo terrível os justos devem viver à vista de um Deus santo, sem
intercessor. Removeu-se a restrição que estivera sobre os ímpios, e Satanás
tem domínio completo sobre os que finalmente se encontram impenitentes.
... Desabrigados da graça divina, não têm proteção contra o maligno.
Satanás mergulhará então os habitantes da Terra em uma grande angústia
final.” – GC., 614.
“Logo Deus demonstrará ser Ele realmente o Deus vivo. Dirá Ele aos
amigos: Não mais combatei Satanás em seus esforços para destruir. Deixai
operar sua malignidade sobre os filhos da desobediência; pois o copo de sua
iniqüidade está cheio." E.G. White, Review and Herald, 17 de julho de 1901.
"... Esta Terra quase chegou ao ponto em que Deus há de permitir ao
destruidor operar com ela segundo sua vontade". – 3 TS, p.142.

“Satanás deleita-se na guerra; pois esta excita as mais vis paixões da


alma, arrastando então para a eternidade as suas vítimas engolfadas no
vício e sangue. É seu objetivo incitar as nações à guerra umas contra as
outras. ...
Apocalipse – Esboços de Estudos 294
“Satanás também opera por meio dos elementos a fim de recolher sua
colheita de almas desprevenidas. Estudou os segredos dos laboratórios da
natureza, e emprega todo o seu poder para dirigir os elementos tanto quanto
o permite Deus. Quando lhe foi permitido afligir a Jó, quão rapidamente
rebanhos e gado, servos, casas, filhos, foram assolados, seguindo-se em
um momento uma desgraça a outra! É Deus que protege as Suas criaturas,
guardando-as do poder do destruidor. Mas o mundo cristão mostrou desdém
pela lei de Jeová; e o Senhor fará exatamente o que declarou que faria:
retirará Suas bênçãos da Terra, removendo Seu cuidado protetor dos que se
estão rebelando contra a Sua lei ... Satanás exerce domínio sobre todos os
que Deus não guarda especialmente. ...
“Ao mesmo tempo em que aparece aos filhos dos homens como
grande médico que pode curar todas as enfermidades, trará moléstias e
desgraças até que cidades populosas se reduzam à ruína e desolação.
Mesmo agora está ele em atividade. Nos acidentes e calamidades no mar e
em terra, nos grandes incêndios, nos violentos furacões e terríveis
saraivadas, nas tempestades, inundações, ciclones, ressacas e terremotos,
em toda parte e sob milhares de formas, Satanás está exercendo o seu
poder. Destrói a seara que está a amadurar, e seguem-se fome, angústia.
Comunica ao ar infecção mortal, e milhares perecem pela pestilência. Estas
visitações devem tornar-se mais e mais freqüentes e desastrosas. A
destruição será tanto sobre o homem como sobre os animais. ‘A Terra
pranteia e se murcha", "enfraquecem os mais altos dos povos. ... Na
verdade a Terra está contaminada por causa dos seus moradores;
porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos, e quebram a aliança
eterna.’ Isa. 24:4 e 5.
“E então o grande enganador persuadirá os homens de que os que
servem a Deus estão motivando esses males. A classe que provocou o
descontentamento do Céu atribuirá todas as suas inquietações àqueles cuja
obediência aos mandamentos de Deus é perpétua reprovação aos
transgressores.” – GC., pp. 589, 590.
“... mas, ao ser retirado dos homens o Espírito de Deus, o qual tem o
poder de reprimi-los, e ao ficarem eles sob o governo de Satanás, que odeia
os preceitos divinos, hão de acontecer coisas estranhas. Quando o temor e
o amor de Deus são removidos, o coração pode tornar-se muito cruel.” –
GC., 608.
Apocalipse – Esboços de Estudos 295
D. As pragas não são universais. C.S., p.679.
E. Semelhantes às pragas do Egito. C.S. pp. 678,679. Comp. P.P.
277-283.

F. Os justos não estarão livres do sofrimento, mas estarão


protegidos por Deus. Isa. 26:20,21; 33:14-16; 43:1-3; Sal. 46:1-
11; 91:1-10; C.S. p. 680; 3 TS, p. 286, 287.

G. As pragas seguir-se-ão à legislação dominical nacional. 5T. 524.


“A substituição da lei de Deus pela dos homens, a exaltação, por
autoridade meramente humana, do domingo, posto em lugar de sábado
bíblico, é o derradeiro ato do drama. Quando essa substituição se tornar
universal, Deus Se revelará. Ele Se erguerá em Sua majestade para sacudir
terrivelmente a Terra. Sairá do Seu lugar para punir os habitantes do mundo
por sua iniqüidade.” – 3 TS, pp. 142 e 143.
"Há um na profecia que é apontado como o homem do pecado. Ele é o
representante de Satanás.... E o mundo cristão sancionou sem esforços
para adotar este filho do papado – a instituição do domingo. Eles o têm
nutrido e continuarão a nutri-lo até que o protestantismo estenda a mão da
amizade ao poder de Roma. Haverá então uma lei contra o sábado criado
por Deus, e é então que Deus realizará uma obra estranha na terra.
"Deus guarda um registro das nações, os algarismos estão se
avolumando contra elas nos livros do céu; e quando tiverem feito uma lei de
que a transgressão do primeiro dia da semana receberá punição, então a
sua taça estará cheia.
"Por um decreto que visará impor uma instituição papal em
contraposição a lei de Deus, a nação americana se divorciará por completo
dos principies da justiça.....
"Como a aproximação dos exércitos romanos foi um sinal para os
discípulos da iminente destruição de Jerusalém, assim essa apostasia será
para nós um sinal de que o limite de paciência de Deus está atingido, que as
nações encheram a medida de sua iniqüidade, e o anjo da graça está a
ponto de dobrar as asas e partir desta Terra para não mais tornar". 2 TS.,
pp. 150, 151.
Apocalipse – Esboços de Estudos 296
H. As sete pragas.
1. A primeira praga – uma chaga maligna naqueles que têm o sinal
da besta. Apoc. 16:2. Comp. Apoc. 13:11-17.
“Os juízos de Deus cairão sobre os que procuram oprimir e destruir
Seu povo. ... A nação que por tanto tempo Ele suporta, e que não ferirá
antes de haver ela enchido a medida de sua iniqüidade, segundo os cálculos
divinos, beberá, por fim, a taça da ira sem mistura de misericórdia.
“Quando Cristo cessar de interceder no santuário, será derramada a ira
que, sem mistura, se ameaçara fazer cair sobre os que adoram a besta e
sua imagem, e recebem o seu sinal. (Apoc. 14:9 e 10.)” – GC., 627.

2. A segunda praga – o mar se transforma em sangue. Apoc. 16:3.

3. A terceira praga – os rios e as fontes das águas tornam-se como


sangue. Apoc. 16:4-7.

4. A quarta praga – o sol castiga os homens com fogo. Apoc. 16:8,


9; Comp. Joel 1:10-12, 17-20; Amós 8:3, 11, 12; C.S. p. 679.

5. A quinta praga - sobre o trono da besta - seu reino enche-se de


trovas. Apoc. 16:10, 11; Zac. 14:12. Comp. Apoc. 13:1-10.

6. A sexta praga – secamento do grande rio Eufrates. Apoc. 16:12-


16.
a) Eufrates, o rio de Babilônia.
b) O secamento das águas do Babilônia. Jer. 50:38; 51:36; Isa.
44:27.
c) Babilônia devia tornar-se desolada o num deserto. Jer. 50:39,
40; 51:26, 29, 37, 43; Apoc. 18:2-4, 19; 17:16.
d) O caminho dos reis do Oriente preparado. Apoc. 16:12.
e) Preparos para a batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso.
Apoc. 16:13-16.
Apocalipse – Esboços de Estudos 297
(1) Espíritos impuros da boca do dragão, da besta e do falso
profeta. Apoc. 16:13; Comp. 16:19.
"Papistas, protestantes e mundanos, todos aceitarão a forma de
piedade sem eficácia e verão nesta união um grande movimento para
converter o mundo, e a chegada do milênio a tanto esperada." – SP., vol. 4,
p. 406.
(2) Espíritos de demônios que fazem prodígios. Apoc. 16:14.
“Satanás tem há muito estado a preparar-se para um esforço final a fim
de enganar o mundo. O fundamento de sua obra foi posto na declaração
feita a Eva no Éden: ‘Certamente não morrereis.’ ... Pouco a pouco ele tem
preparado o caminho para a sua obra-mestra de engano: o desenvolvimento
do espiritismo. Até agora não logrou realizar completamente seus desígnios;
mas estes serão atingidos no fim dos últimos tempos. Diz o profeta: ‘Vi ...
três espíritos imundos semelhantes a rãs. ... São espíritos de demônios, que
fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para
os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus todo-poderoso."
Apoc. 16:13 e 14.” – GC., 561, 562.
“Terríveis cenas de caráter sobrenatural logo se manifestarão nos
céus, como indício do poder dos demônios, operadores de prodígios. Os
espíritos diabólicos sairão aos reis da Terra e ao mundo inteiro, para segurá-
los no engano, e forçá-los a se unirem a Satanás em sua última luta contra o
governo do Céu. Mediante estes agentes, serão enganados tanto
governantes como súditos. Levantar-se-ão pessoas pretendendo ser o
próprio Cristo e reclamando o título e culto que pertencem ao Redentor do
mundo. Efetuarão maravilhosos prodígios de cura, afirmando terem recebido
do Céu revelações que contradizem o testemunho das Escrituras.
“Como ato culminante no grande drama do engano, o próprio Satanás
personificará Cristo. A igreja tem há muito tempo professado considerar o
advento do Salvador como a realização de suas esperanças. Assim, o
grande enganador fará parecer que Cristo veio.” – GC., 624.
(3) Vão para os reis de todo o mundo Apoc. 16:14.
“Com exceção dos que são guardados pelo poder de Deus, pela fé em
Sua Palavra, o mundo todo será envolvido por esse engano.” – GC., 562.
“Todos os que não tiverem o espírito de verdade unir-se-ão sob a
chefia dos agentes de Satanás. Ali permanecerão chegar o tempo da grande
batalha do Armagedom." E.G.White, carta 79-1.900.
Apocalipse – Esboços de Estudos 298
"....Contudo, ao mando de um chefe- o poder papal- o povo se unirá
para opor-se a Deus na pessoa de Suas testemunhas. Essa união é
cimentada pelo grande apóstata. Enquanto ele busca unir os seus agentes
na guerra contra a verdade, esforçar-se-ão por dividir e espalhar os
advogados dela". Test. Seletos. E.M., Vol. 3. p.171.

(4) Armagedom – a batalha do grande dia do Deus Todo poderoso.


Apoc. 16:14-16; Apoc. 12:8-11; 14:2; Hab. 3:12; Joel 3:2, 9-14;
Ezeq. 38.

(a) A culminância da batalha começou com Satanás no céu.


"O grande conflito que Satanás originou nas cortes celestiais cedo,
bem cedo, há de ser para sempre decidido. Logo todos os habitantes da
Terra terão tomado partido, ou a favor ou contra o governo do Céu." – 3 TS,
p. 143.
"Existem somente dois partido em nosso mundo, aqueles que são leais
a Deus, e aqueles que estão sob a bandeira do príncipe das trevas, Satanás
e seus anjos logo baixarão com poder e sinais e prodígios de mentira...
“A batalha do Armagedom logo será travada. Aquele em cujas vestes
está escrito o nome, Rei dos reis e Senhor dos senhores, logo sairá
conduzindo os exércitos do céu em cavalos brancos, vestidos de linho fino,
puro e branco. João escreve: ‘E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o
que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e verdadeiro; e julga e peleja
com justiça’.” – E.G.W., Manuscrito nº 172, 1899.
“Os espíritos diabólicos sairão aos reis da Terra e ao mundo inteiro,
para segurá-los no engano, e forçá-los a se unirem a Satanás em sua última
luta contra o governo do Céu.” – GC., 624.
"A inimizade de Satanás contra o bem será manifestada mais e mais
ao pôr em atividade as suas forças na sua última obra de rebelião; e toda a
alma que não estiver totalmente rendida a Deus e guardada pelo poder
divino, formará uma aliança com Satanás contra o Céu, e unir-se-á na
batalha contra o Governados do universo". – T.M. p. 465.
"Satanás está atarefado em preparar planos para o último e tremendo
conflito em que todos hão de definir sua atitude...
“Satanás está operando com todas as suas forças, a fim de ocupar o
lugar de Deus e destruir a todos que a isso se opuseram." – 2 TS, p.369.
Apocalipse – Esboços de Estudos 299
“... Seis mil anos esteve em andamento o grande conflito; o Filho de
Deus e Seus mensageiros celestiais estavam em conflito com o poder do
maligno... Agora todos fizeram sua decisão; os ímpios uniram-se
completamente a Satanás em sua luta contra Deus.” – GC., 656.
"Satanás como um general poderoso tem tomado o campo, e neste
último sobejo de tempo ele está operando por meio de todos os métodos
concebíveis para fechar a porta pela qual Deus deseja comunicar luz ao
Seu povo. Ele está ajudando o mundo todo em suas fileiras." – E.G. White,
Review and Herald, 24 de Dezembro de 1889.
"Um poder de baixo está levando os homens a guerras contra o Céu.
Os seres humanos confederam-se com agentes satânicos para anular a lei
de Deus." – 3 TS, p. 306.

(b) A batalha contra a lei de Deus.


“Satanás. Substituindo a lei divina pela humana, procurará Satanás
dominar o mundo. Essa obra é predita em profecia. Acerca do grande poder
apóstata que é representante de Satanás, acha-se declarado: ‘Proferirá
palavras contra o Altíssimo e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em
mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão.’ Dan. 7:25. ...
“A guerra contra a lei divina, começada no Céu, continuará até ao fim
do tempo. Todo homem será provado. Obediência ou desobediência, eis a
questão a ser assentada por todo o mundo. Todos serão chamados a
escolher entre a lei divina e as humanas. Aí se traçará a linha divisória. Não
existirão senão duas classes.” – DTN., 763.

(c) A exaltação do domingo o último ato do drama.


“A substituição da lei de Deus pelas dos homens a exaltação por
autoridade meramente humana do domingo, posto em lugar do sábado
bíblico é o derradeiro ato do drama. Quando essa substituição se tornar
universal, Deus Se revelará. Ele Se erguerá em Sua majestade para sacudir
terrivelmente a Terra.” - 3 TS, pp. 142 e 143.
“Como ato culminante no grande drama do engano, o próprio Satanás
personificará Cristo. ... Assim, o grande enganador fará parecer que Cristo
veio. ... Em tom manso e compassivo apresenta algumas das mesmas
verdades celestiais e cheias de graça que o Salvador proferia; cura as
doenças do povo, e então, em seu pretenso caráter de Cristo, alega ter
mudado o sábado para o domingo, ordenando a todos que santifiquem o dia
Apocalipse – Esboços de Estudos 300
que ele abençoou. Declara que aqueles que persistem em santificar o sétimo
dia estão blasfemando de Seu nome, pela recusa de ouvirem Seus anjos à
eles enviados com a luz e a verdade. É este o poderoso engano, quase
invencível.” – GC., 624.

(d) A liderança papal das forças do erro.


“Contudo ao mando de um chefe - o poder papal - o povo se unirá
para por-se a Deus na pessoa de Suas testemunhas. Essa união é
cimentada pelo grande apóstata.” – 3 TS, p. 171.
"Existe um apontado na profecia como o homem do pecado. Ele é o
representante de Satanás... Aqui está o homem-mão-direita de Satanás
pronto para continuar a obra que Satanás começou no Céu." – E.G.White,
Review and Herald, 9 de março de 1886.

(e) Os exércitos do Céu para tomar o campo. Apoc. 19:11-21; Zac.


14:1,2, 12; Joel 2:11, 3:11,16: Jer. 25:29-32; Sal. 2:7-9; Zac 3:8.
“A batalha do Armagedom logo será travada. Aquele em cujas vestes
está escrito o nome, Rei dos reis e Senhor dos senhores, logo sairá,
conduzindo os exércitos do Céu...” – 6 T., p. 406.

(f) A batalha que logo será travado.


“Um terrível conflito está diante de nós. Estamos nos aproximando da
batalha do grande dia do Deus Todo-poderoso. Aquilo que tem estado sob
controle logo será solto. O anjo de misericórdia está dobrando as asas
preparando-se para descer do trono e deixar o mundo ao controle de
Satanás. Os principados e as potestades da terra estão em amarga revolta
contra o Deus do Céu. Estão cheios de ódio contra aqueles que O servem, e
logo, bem logo, será travada a grande última batalha entre o bem e o mal. A
Terra será o campo de batalha – o centro da disputa final e da vitória final.
Aqui onde por tanto tempo Satanás tem os homens contra Deus, a rebelião
será para sempre suprimida.” – E.G.White, Review and Herald, 13 de maio
de 1902.

(g) Uma bênção sobre aqueles que vigiam pela sua vinda. Apoc.
16:15.
Apocalipse – Esboços de Estudos 301
(h) As nações congregacionais para o Armagedom. Apoc. 16:16.
Embora a evidência seja incontestável de que a batalha do
Armagedom seja primeiramente uma batalha espiritual, um conflito entre
os exércitos de Cristo e os de Satanás, há também evidências de que será
uma batalha em que poderosos exércitos do homem se envolverão numa
luta final de morte. Armagedom será um batalha, na realidade como
qualquer outra que já ocorreu sobre a terra, somente muito mais extensa
e muito mais severa. Nesse tempo todas as restrições serão removidas; a
todos os ventos da contenda será permitido assoprar, e exércitos de
homens ímpios se envolverão na mais desesperada luta que este mundo
jamais viu. O ajuntamento para o Armagedom ocorrerá sob a sexta
praga, mas será na sétima praga que ela atingirá sua culminância. O fim
da batalha deixará o mundo todo num deserto desolado.
“As nações estão iradas, e é chegada o tempo dos mortos para serem
julgados. Os acontecimentos se sucedem, alterando-se o apresentando o
dia de Deus, que está muito próximo. Só nos resta, por assim dizer, um
pequeno instante. Mas, conquanto nação se esteja levantando contra
nações e reino contra reino, não se desencadeou ainda um conflito geral.
Ainda os quatro ventos sobre os quatro cantos da Terra estão sendo retidos
até que os servos de Deus, estejam assinalados da testa. Então as
potências do mundo hão de mobilizar suas forças para a última grande
batalha.” – 2 TS, p. 369.
"As nações do mundo estão ansiosas por conflito; mas são seguradas
pelos anjos. Quando este poder que a segurança forem removidas, virá um
tempo de tribulação e angústia... Todo os que não têm o espírito da verdade
se unirão sob a chefia dos agentes satânicos. Mas, serão mantidos sob
controle até chegar o tempo da grande batalha do Armagedom." –
E.G.White, carta 79, 1900.

7. A sétima praga - Babilônia castigada, os juízos do Céu sobre a


Terra, e o fim desta ora de pecado. Ap. 16:17-21.

(a) A sétima taça, derramada no ar. Ap. 16:17; cf. com II Ped. 3:10.
(b) A voz no templo, "está feito". Apoc. 16:17.
Apocalipse – Esboços de Estudos 302
“Quando a proteção das leis humanas for retirada dos que honram a lei
de Deus, haverá, nos diferentes países, um movimento simultâneo com o fim
de destruí-los. ... Resolver-se-á dar em uma noite um golpe decisivo, que
faça silenciar por completo a voz de dissentimento e reprovação.
O povo de Deus – alguns nas celas das prisões, outros escondidos nos
retiros solitários das florestas e montanhas – pleiteia ainda a proteção divina,
enquanto por toda parte grupos de homens armados, instigados pelo
exército de anjos maus, estão se preparando para a obra de morte. É então,
na hora de maior aperto, que o Deus de Israel intervirá para o livramento de
Seus escolhidos. ...
“É à meia-noite que Deus manifesta o Seu poder para o livramento de
Seu povo. O Sol aparece resplandecendo em sua força. Sinais e maravilhas
se seguem em rápida sucessão. Os ímpios contemplam a cena com terror e
espanto, enquanto os justos vêem com solene alegria os sinais de seu
livramento. Tudo na natureza parece desviado de seu curso. As correntes de
água deixam de fluir. Nuvens negras e pesadas sobem e chocam-se umas
nas outras. Em meio dos céus agitados, acha-se um espaço claro de glória
indescritível, donde vem a voz de Deus como o som de muitas águas,
dizendo: ‘Está feito.’ Apoc. 16:17.” – GC., pp. 635, 636.

(c) Vozes, trovões, relâmpagos e terremoto. Apoc. 16:18; Joel 2:10,


11; 3:15,16; Jer. 25:30, 31; Isa. 13:10, 13; 24:1, 19-23; 34:4;
42:13; Ezeq. 38:19, 20; Heb. 3:10; Sal. 144:5,6. P.P. p. 121,122.
“Logo ouvi a voz de Deus, que abalou os céus e terra. Houve grande
terremoto. Edifícios ruírem por todos os lados.” – 1 TS., p. 62.
"Vi que Deus preservara Seu povo, de maneira maravilhosa, durante o
tempo de angústia... Saíra o decreto para que eles rejeitem o sábado do
quarto mandamento e honrem o primeiro dia, ou morram; eles não cederão,
porém para pisar a pés o sábado do Senhor e honrar uma instituição do
papado. As hostes de Satanás e homens ímpios os rodearão, e exultarão
sobre eles pois parecerá não haver escape para eles. Em meio, porém de
sua orgia e triunfo, houve-se ribombo após ribombo dos mais estrondosos
trovões. Os céus se enegreceram sendo iluminados apenas pela brilhante
luz e a terrível glória do céu ao fazer Deus soar Sua voz desde Sua santa
habitação.
"Abalam-se os fundamentos da Terra; os edifícios vacilam e caem com
terrível fragor. O mar ferve como uma caldeira, e a Terra toda se acha em
Apocalipse – Esboços de Estudos 303
terrível comoção. Vira-se o cativeiro dos justos e em suaves e solenes
murmúrios, dizem uns aos outros: 'Somos libertados.' E a voz de Deus?
Com solene respeito escutam eles as palavras de Deus... Os que estavam
tão ansiosos de destruir os santos não podem resistir à glória que se
manifesta sobre os libertados e caem por terra como mortos." – Idem, pp.
131,132.
“Essa voz abala os céus e a Terra. Há um grande terremoto
Pág. 637
"como nunca tinha havido desde que há homens sobre a Terra; tal foi
este tão grande terremoto". Apoc. 16:18. O firmamento parece abrir-se e
fechar-se. A glória do trono de Deus dir-se-ia atravessar a atmosfera. As
montanhas agitam-se como a cana ao vento, e rochas irregulares são
espalhadas por todos os lados. Há um estrondo como de uma tempestade a
sobrevir. O mar é açoitado com fúria. Ouve-se o sibilar do furacão,
semelhante à voz de demônios na missão de destruir. A Terra inteira se
levanta, dilatando-se como as ondas do mar. Sua superfície está a quebrar-
se. Seu próprio fundamento parece ceder. Cadeias de montanhas estão a
revolver-se.” – GC., 636, 637.
“A 16 de dezembro de 1848, o Senhor me deu uma visão acerca do
abalo das potestades do céu. Vi que quando o Senhor disse "céu," ao dar os
sinais registrados por Mateus, Marcos e Lucas, Ele queria dizer, céu, e
quando disse "Terra", queria significar Terra. As potestades do céu são o
Sol, a Lua e as estrelas. Seu governo é no firmamento. As potestades da
Terra são as que governam sobre a Terra. As potestades do céu serão
abaladas com a voz de Deus. Então o Sol, a Lua e as estrelas se moverão
em seus lugares. Não passarão, mas serão abalados pela voz de Deus.” –
VE., 111.
“Havia, porém, um lugar claro, de uma glória fixa, donde veio a voz de
Deus, semelhante a muitas águas, abalando os céus e a Terra. Houve um
grande terremoto. As sepulturas se abriram e os que haviam morrido na fé
da mensagem do terceiro anjo, guardando o sábado, saíram de seus leitos
de pó, glorificados, para ouvir o concerto de paz que Deus deveria fazer com
os que tinham guardado a Sua lei.
“O céu abria-se e fechava-se, e estava em comoção. As montanhas
tremiam como uma vara ao vento, e lançavam por todos os lados pedras
irregulares. O mar fervia como uma panela e lançava pedras sobre a terra.
E, falando Deus o dia e a hora da vinda de Jesus, e declarando o concerto
Apocalipse – Esboços de Estudos 304
eterno com o Seu povo, proferia uma sentença e então silenciava, enquanto
as palavras estavam a repercutir pela Terra. O Israel de Deus permanecia
com os olhos fixos para cima, ouvindo as palavras enquanto elas vinham da
boca de Jeová e ressoavam pela Terra como estrondos do mais forte trovão.
... E, quando a interminável bênção foi pronunciada sobre os que haviam
honrado a Deus santificando o Seu sábado, houve uma grande aclamação
de vitória sobre a besta e sua imagem.” – PE., 285, 286.

(d) A grande Babilônia recebe a ferocidade da ira de Deus. Ap.


16:19, 17:5; 16-18; 18:5-24; Isa. 13:1-13; Zac. 14:13; Eze. 38:12:
9:6: Jer. 25:34: 50:24.25; 51:25. C.S. pp. 689, 705-713.
“Depois que os santos tiveram livramento pela voz de Deus, a multidão
dos ímpios volveu sua ira, de uns contra os outros. A Terra parecia ser
inundada com sangue, e havia cadáveres de uma extremidade dela a outra.”
– PE., 290.
“Aparece então de encontro ao céu uma mão segurando duas tábuas
de pedra dobradas uma sobre a outra. ... A mão abre as tábuas, e vêem-se
os preceitos do decálogo, como que traçados com pena de fogo. ... e os dez
preceitos divinos, breves, compreensivos e autorizados, apresentam-se à
vista de todos os habitantes da Terra.
“É impossível descrever o horror e desespero dos que pisaram os
santos mandamentos de Deus. ...
“Os inimigos da lei de Deus, desde o ministro até ao menor dentre eles,
têm nova concepção da verdade e do dever. Demasiado tarde vêem que o
sábado do quarto mandamento é o selo do Deus vivo. Tarde demais vêem a
verdadeira natureza de seu sábado espúrio, e o fundamento arenoso sobre
o qual estiveram a construir. Acham que estiveram a combater contra Deus.
...
”Jesus, na nuvem, avança como poderoso vencedor. ... E ‘seguiram-nO
os exércitos no Céu’. Apoc. 19:11 e 14.” – GC., pp. 639-641.
“... Babilônia ... encheu a medida de sua iniqüidade; veio o seu tempo;
está madura para a destruição.
“Quando a voz de Deus põe fim ao cativeiro de Seu povo, há um
terrível despertar daqueles que tudo perderam no grande conflito da vida. ...
“O povo vê que foi iludido. Um acusa ao outro de o ter levado à
destruição; todos, porém, se unem em acumular suas mais amargas
condenações contra os ministros. Pastores infiéis profetizaram coisas
Apocalipse – Esboços de Estudos 305
agradáveis, levaram os ouvintes a anular a lei de Deus e a perseguir os que
a queriam santificar. ... As espadas que deveriam matar o povo de Deus, são
agora empregadas para exterminar os seus inimigos. Por toda parte há
contenda e morticínio. ...
“... Seis mil anos esteve em andamento o grande conflito; o Filho de
Deus e Seus mensageiros celestiais estavam em conflito com o poder do
maligno... Agora a controvérsia não é somente com Satanás, mas também
com os homens. ...
“Agora sai o anjo da morte, representado na visão de Ezequiel pelos
homens com as armas destruidoras ... A obra de destruição se inicia entre
os que professaram ser os guardas espirituais do povo. Os falsos vigias são
os primeiros a cair. ...
“Na desvairada contenda de suas próprias e violentas paixões, e pelo
derramamento terrível da ira de Deus sem mistura, sucumbem os ímpios
habitantes da Terra - sacerdotes, governadores e povo.” – GC., 653-657.

e. Ilhas e montes desaparecem. Apoc. 16:20; Sal. 46:1-3; Ezeq.


38:20; Naum 1:3-6.
“Desaparecem ilhas habitadas. Os portos marítimos que, pela
iniqüidade, se tornaram como Sodoma, são tragados pelas águas
enfurecidas. A grande Babilônia veio em lembrança perante Deus.” – GC.,
637.
“O Rei dos reis desce sobre a nuvem, envolto em fogo chamejante. Os
céus enrolam-se como um pergaminho, e a Terra treme diante dEle, e todas
as montanhas e ilhas se movem de seu lugar.” – GC., 641, 642.

f. Grande saraiva do céu. Apoc. 16:21, Isa. 28:2, 17; 30:30; Ezeq.
13:11-14; 38:22.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 308
A MULHER E A BESTA COR DE ESCARLATA

I. TEXTO BÁSICO: Apocalipse 17.

II. UMA MENSAGEM DE JUÍZOS.


A. O anjo que falou com João – um dos anjos das sete taças. Apoc.
17:1; comp. com Apoc. 16:17, 19; 17:5.
B. A revelação da cena.
1. Juízo sobre a meretriz – Apoc. 17:1, 16.
2. Juízo sobre a besta – Apoc. 17:8, 11.
3. Juízo sobre os sete cabeças – Apoc. 17:10.
4. Juízo sobre os dez chifres – Ap. 17:14.

III. A Cena da visão.


A. João transportado para o deserto – Ap. 17:3.
1. O termo grego ereemos.
a. Exemplos do uso do radical ereemos.

NO NOVO TESTAMENTO GREGO.

Apoc. 17:16 – fá-la-ão desolada.


Apoc. 18:17 – tão grandes riquezas vieram a ser nada
Apoc. 18:19 – numa hora foi feita desolada.
Mat. 24:15 – a abominação da desolação.
Mar. 13:14 – a abominação da desolação.
Luc. 21:20 – a desolação à vista disto está perto.
Luc. 13:35 – a vossa casa se vos deixou desolada.
Atos. 1:20 – fique desolada sua habitação.

NA SEPTUAGINTA ( LXX).

Sal. 69:25 – sua habitação seja feita desolada.


Apocalipse – Esboços de Estudos 309
Dan. 8:13 – a transgressão da desolação.
Dan. 9:27 – a abominação das desolações.
Isa. 14:17 – tornou o mundo como um deserto.
Jer. 4:7 – para fazer tua terra desolada.
Jer. 4:26 – o lugar frutífero como um deserto.
Jer. 4:27 – toda a terra será desolada.

2. O mundo, um deserto de desolação depois das sete últimas


pragas e depois da vinda de Cristo. Jer. 4:23, 27; Apoc. 20:3.
“A ira de Deus, nas sete últimas pragas, fora derramada sobre os
habitantes da Terra... havia cadáveres de uma extremidade dela a outra.
“A Terra tinha a aparência de um deserto solitário. Cidades e vilas,
derrubadas pelo terremoto, jaziam em montões. ... Aqui deve ser a morada
de Satanás com seus anjos maus, durante mil anos. Aqui estará ele
circunscrito, para errar para cá e acolá, sobre a revolvida superfície da Terra,
e para ver os efeitos de sua rebelião contra a lei de Deus.” – PE., 289, 290.
“Satanás será banido para a Terra desolada, que se encontrará como
um deserto despovoado e horrendo.
O escritor do Apocalipse prediz o banimento de Satanás, e a condição
de caos e desolação a que a Terra deve ser reduzida...
“Ele tornou ‘o mundo como um deserto’, e destruiu ‘as suas cidades’. –
GC., 658, 659.

IV. A Descrição das Potestades:


A. A meretriz – infiel a Deus, corrompida em fé religiosa: Jer. 3:20;
Eze. 16:8, 15,32,34; Osé. 2:2,5, 8, 13; Isa. 1:21.
“Em Apocalipse, capítulo 17, Babilônia é representada por uma mulher
- figura que a Bíblia usa como símbolo de igreja, sendo uma mulher virtuosa
a igreja pura, e uma mulher desprezível, a igreja apóstata.” – GC., 381.
1. Sua união corrupta com os poderes da terra.
a. assentada sobre muitas águas. Apoc. 17:1.
(1) Águas: povos, nações e línguas. Apoc. 17:15
b. Assentada sobre uma besta. Apo. 17:3.
c. Fornicação com os reis da terra. Apo. 17:2, 18:3.
Apocalipse – Esboços de Estudos 310
2. Os habitantes da terra embriagada com o vinho de sua
fornicação: Apo. 17:2; 14;8; 18;3; Jer. 51:7. C.S. p. 580.
“Babilônia tem criado doutrinas envenenadoras, o vinho do erro. Este
vinho do erro é formado pelas doutrinas falsas” – TM., p.61.

3. Sua suntuosa aparência exterior.


a. vestida de púrpura e escarlata: Apo. 17:4; 18:16. C.S. 413.
“Não pode haver dúvida nenhuma de que muito cerimonial esplêndido,
que a Igreja de Roma conhece para tão bem fascinar as raças
impressionáveis do sul da Europa, deve sua origem a uma amalgamação, ou
a uma imitação das formas mais familiares do ritual pagão. As maravilhosas
obras primas da escultura e da pintura antiga; as vestes de púrpura, longos
cortejos triunfais, fulgurantes, encaminhando-se através de ruas festivas
para os tempos dos deuses imortais: as variadas exibições aparatosas que
século após século embelezaram as mais refinadas devoções de uma fé que
apela aos sentidos, e subordina as supersticiosas imaginações do vulgo,
sugeriam naturalmente, ou como dizem alguns, tornaram necessário a
pompa do culto católico.” – Jolin G. Sheppard, The Fall of Rome, p. 669.

b. Coberta de ouro, pedras preciosas e pérolas. Apoc. 17:4;


18:16; Dan. 11:38.

4. Um cálice de ouro na mão, cheio de abominações Apoc. 17:4;


Jer. 51:7.
5. O nome em sua testa. Apoc. 17:5; Comp. Apoc. 14:1; 22:4; Jer.
3:2,3.
a. Mistério. Apoc. 17:5; II Tess. 2:7.
b. A grande babilônia. Apoc. 17:5; 14:8; 16:19; 18:2,10,21.
c. Mãe das prostituições e abominações da terra. Apoc. 17:5.

Babilônia antiga, um centro de corrupção do mundo.

“...a apostasia logo determinou a divisão. Aqueles que desejavam


esquecer-se de seu Criador, e lançar de si as restrições de Sua lei...
Apocalipse – Esboços de Estudos 311
resolveram separar-se dos adoradores de Deus. Portanto viajaram para a
planície de Sinear, nas margens do rio Eufrates ... Ali resolveram edificar
uma cidade ... mas estes construtores de Babel resolveram conservar unida
a sua comunidade, em um corpo, e fundar uma monarquia que finalmente
abrangesse a Terra inteira. Assim, a sua cidade tornar-se-ia a metrópole de
um império universal...
“Todo o empreendimento destinava-se a exaltar ainda mais o orgulho
dos que o projetaram, e desviar de Deus a mente das futuras gerações e
levá-las à idolatria. ...
“Os homens de Babel tinham-se decidido a estabelecer um governo
que fosse independente de Deus. ... Houvessem eles continuado sem serem
impedidos, e teriam aviltado o mundo em sua infância....
“De tempos em tempos a mão invisível que segura o cetro do governo
estende-se para restringir a iniqüidade....
“Os planos dos construtores de Babel terminaram com vergonha e
derrota. O monumento ao seu orgulho tornou-se no memorial de sua
loucura. Os homens, todavia, estão continuamente a prosseguir no mesmo
caminho.” – PP., 118, 119, 123.

“A terra mãe da mitologia astral deve ser procurada, não nas margens
do Nilo, mas nas margens do Eufrates...
“De que Babilônia era a mãe da astronomia, do culto das estrelas, da
astrologia, e que de lá estas ciências e estas crenças se espalham pelo
mundo, é um fato que já nos foi contado pelos artigos.” – F. Cumont,
Astrology and religion Among the Greeks and Romans, 24.

“A religião sumeriana... foi completamente adotada pelos Acádios, e


posteriormente através dos reinos da Babilônia e da Assíria este tipo
extremo de plytheism, rico em mitologia e especulação teológica, influência
de crenças religiosas de quase toda a raça Semítica na Ásia ocidental...
Quando tratarmos da mitologia e da teologia das raças semíticas do norte e
do ocidente, veremos que a Babilônia é a fonte da qual a absorveram quase
todas as sua idéias fundamentais.” – Stephen H. Langdon, The Mythology of
All Races – Semitic, Vol. V, 6-7.

6. Embriagada com o sangue de santos e de mártires. Apoc. 17:6;


13:7; 18:24; Dan. 7:21.
Apocalipse – Esboços de Estudos 312
7. Provoca admiração em João. Apoc. 17:6.
8. Reina sobre os reis da terra. Apoc. 17:18.

B. A BESTA
1. Cor de escarlata. Apoc. 17:3; Comp. Apoc. 12:3.
2. Cheia de nomes de blasfêmia. Apoc. 17:3.
3. Sete cabeças. Apoc. 17:3 Comp. 12:3; 13:1; Dan. 7:6.
4. Dez chifres. Apoc. 17:3 Comp. 12:3; 13:1; Dan. 7:7,24.

V. A explicação do Mistério da besta e da mulher Apoc. 17:7-18.


A. Uma besta com sete cabeças
1. O monstro de sete cabeças na mitologia antiga.
“O tema dragão pode ser classificado como quase universal na
mitologia...
“Os textos de “Ras Shamra”... relatam mitos cananitas do período de
1700 a 1400 a.C... O trecho de um texto fala da luta de “Anath” e o dragão.
Em certo ponto “Anath” exclama:
“Destruí o dragão do mar...
Destruí a sinuosa serpente,
Aquela de sete cabeças,
destruí o dragão das profundezas do mundo, amado de “El.”

Um outro texto (Baal e as Águas), nos fala de um “Lotan” de sete


cabeças, a mesma palavra da qual deriva o nome levitam do velho
testamento...
Duas palavras que descrevem “Lotan” e Levitam são idênticas em
duas línguas. São elas brh, traduzidos geralmente por “veloz” ou
“desliza”, e “qltn”, geralmente traduzidos por “curvo”ou “tortuoso”.
“Um selo de cilindro encontrado em Tell Asmar na Mesopotâmia mostra
um dragão de sete cabeças sendo dominado por suas deidades... Este é o
tipo de monstro que bramia contra os deuses dominantes na mitologia
Barramita, o Levitam ao qual se refere o Velho Testamento”. H. Wallace,
Leirathan and the Beast in Revelation”, The Biblical Archaeologist, 1948, nº3.
Apocalipse – Esboços de Estudos 313
2. O Leviatã e a besta na Bíblia
“O conceito de levitam alta o uso de besta no Apocalipse. A mais
completa passagem que se refere ao Levitam no Velho testamento é o Cap.
41 de Jó...
“Sabemos agora que Levitam é uma serpente de sete cabeças
relacionadas com água. Este conhecimento nos veio através do material
remoto fornecido pelos textos de Ras Shamra...
“Evocando o que aprendemos do Levitam em (1) Jó 41:1-11 que indica
ser ele uma criatura poderosa que homem algum pode prender... (2)
Anversos 12-32 são uma descrição do monstro; sua forma infunde terror
aos homens... (3) Nos versos 33-34 achamos que é rei de todos os filhos do
orgulho.
“Uma segunda passagem sobre o Levitam nós encontramos em Jó 3:8.
Amaldiçoem-na encontramos em Jó 3:8.
Amaldiçoem- na aqueles que sabem amaldiçoar, o dia, e sabem excitar
o monstro marinho...
“Quando unimos isto á próxima passagem, indica que o Levitam é
concedido como tendo lutado e sido conquistado por Deus.
“Uma terceira passagem, que indica que o Levitam tem mais de uma
cabeça, é Sal. 74:14...
“A idéia de importância é que Deus formou estes monstros e era
poderoso bastante para destruí-los...
“Uma quarta passagem sobre o Levitam é Sal. 104:26...
“A última, e Talvez principal, passagem focalizando o Levitam no V.T é
Is. 27:1. O autor está falando do dia em que Israel será liberto de todos os
seus inimigos. Eles será redimido por Jeová. As foras do mal estão
personificadas na Serpente, levitam...
“Deve-se notar que varias palavras do V.T estão relacionadas
basicamente com o Levitam. Uma delas é theom, uma palavra que designa
caos original. Embora não esteja personificado, ele é mencionado em Jó
41:31,32 como sendo o lugar em que habita o Levitam... Yam, “mar”, em
muitas passagens é mais do que um simples corpo de água; é uma força
ativa, que provavelmente reflete o velho mito da luta entre a ordem e o
caos... O Levitam habita no mar. Rahab, um monstro marinho, pode ser
igualado com o Levitam em várias passagens do V.T. ( Jó 9-13; 26:12; Is.
51:9; Sal. 89:10)...
Apocalipse – Esboços de Estudos 314
“Drakon, Dragão, é o que a Septuaginta apresenta em geral como
Levitam. Somente uma vez Levitam é traduzido Ketos, monstro marinho (Jó
3:8). De Apoc. 13:1 em diante, besta e dragão são usados
indiscriminadamente, tal como são Levitam e Rahab e Tanin no V.T.
Também se pode notar que a LXX traz abysos para theom, o profundo das
águas...
“A guerra no Céu entre o dragão e Miguel e seus anjos (Apoc. 12:7-
12).. é um eco da guerra em que tiamat e suas hordas foram derrotadas por
Marduc e os deuses na História da Criação de Babilônia e, em que Baal das
Lendas Cananta lutou contra as águas rebeldes. Jeová destruiu o Levitam
na obscuridade do passado... a luta original entre Jeová e os poderes do
caos é transformada no contexto cristão em uma luta entre Deus e
Satanás...
“A última parte do cap. 19 e a primeira parte do cap. 20 descrevem a
derrota da besta e seus exércitos. O dragão, a antiga serpente, que é o
Diabo e Satanás em Apoc. 20:2 é amarrado e lançado no abismo. O
abyssos e sua relação com tehoin é de novo uma indicação de toda a estirpe
do levitam em que ele representa as inquietas forças do Caos...
“Levitam... em Isaías 27:1, e nos escritos subseqüentes apócrifos e
rabínicos, manifesta-se num símbolo terrível e magnificente do mal e da
desordem.
“Levitam é a fonte do uso de besta, therion, e a de dragão, drakon na
revelação a João. Neste apocalipse do N.T, o conflito entre o bem e o mal é
apresentado de uma forma intensa e as figuras da besta terrível e do dragão
vermelho descem para a derrota na batalha cataclismática da qual resulta
um novo céu e uma nova terra”. – Ibidem.

B. A Besta que era, não é, subirá do abismo, e irá a perdição. Apoc.


17:8.
1. O abismo – o mundo desolado durante o milênio. Apoc. 20:1.
2. Satanás e seu reino – em ruínas durante o milênio. Apoc. 20:2.
3. A libertação de Satanás após o milênio. Apoc. 20:3.
4. A perdição final de Satanás após o milênio. Apoc. 20:3.
5. A admiração dos não inscritos no livro da vida. Apoc. 17:8,
Comp. Apoc. 13:3.
Apocalipse – Esboços de Estudos 315
Tradução de Knox: “A visão desta besta que viveu, e agora
esta morta, incutirá temor em todos habitantes da terra, exceto
naqueles cujos nomes foram escritos, antes que o mundo
existisse, no livro da vida”.

C. As sete cabeças da Besta

1. Sete montes sobre os quais a mulher se assenta. Apoc. 17:9.


a. Monte: um poder ou reino. Jer. 51:24,25; Dan. 2:35,44; Is. 13:4.

2. Sete reis Apoc. 17:10. Comp. Dan 7:17,23.


Tradução de Moffat : “Eles também são sete reis”.
Tradução Americana: “Eles são também sete reis”.
Tradução de Weymouth: “E eles são sete reis”.

3. As sete cabeças são sucessivas, existem cada uma num tempo.


Apoc. 17:10.

4. O esforço de Satanás para estabelecer-se como regente do


mundo.
“...Depois de tentar o homem a pecar, Satanás reclamou a Terra como
sua, e intitulou-se príncipe deste mundo. Havendo levado os pais de nossa
raça à semelhança com sua própria natureza, julgou estabelecer aqui seu
império. ... Através de seu domínio sobre os homens, adquiriu império sobre
o mundo.” – DTN, pp. 114, 115.
“Os edificadores de Babel tinham alimentado o espírito de murmuração
contra Deus. ... Entretanto enquanto murmuravam contra Deus, como sendo
arbitrário e severo, estavam a aceitar o governo do mais cruel dos tiranos.
Satanás estava procurando levar o desdém às ofertas sacrificais que
prefiguravam a morte de Cristo...
“Os homens de Babel tinham-se decidido a estabelecer um governo
que fosse independente de Deus. ... A confederação foi fundada de modo
revoltoso; estabelecido fora um reino para a exaltação própria, mas no qual
Deus não deveria ter domínio ou honra. Houvesse sido permitida esta
Apocalipse – Esboços de Estudos 316
confederação, e uma grande potência teria exercido o domínio para banir da
Terra a justiça, e com esta a paz, a felicidade e a segurança.” – PP., pp. 120,
123.

5. A queda do governos do mal por decretos divinos.

Babilônia. Gên. 11:6-9; Is. 14:4, 11-17; Dan. 5:18-21, 26-28; Jer
51:24-26,29. Egito. Êx. 7:5; 14:27; Jer. 46:25; Eze. 29:3,9.
Assíria. Isa. 14:24-27; Naum 31:7,18,19.
Medo-Pérsia. Dan. 8:7,20.
Grécia. Dan 8:8, 21, 22.
Roma Pagã. Dan. 2:33, 41.
Roma Papal e seu satélites. Dan. 7:11, 24-26; II Tess. 2:7-9; Apoc.
18:10,21; 19:19,20.

“... Os discípulos de Cristo foram guiados a olhar acima de todo poder


e domínio do mal, ao Senhor seu Deus, cujo reino domina sobre todos ...
“O programa dos acontecimentos por vir está nas mãos de nosso
Criador. A Majestade do Céu tem a Seu cargo o destino das nações, bem
como os interesses de Sua igreja.” – MDC., 120, 121.

6. Cinco já caíram – Babilônia, Egito, Assíria, Medo-Pérsia, Grécia.


Apoc. 17:10.

7. Um existe – é Roma pagã. Apoc. 17:10.

8. Um ainda não chegou – Roma Papal. Apoc. 17:10.


a. Durará um pouco de tempo Apoc. 17:10; comp. Sal 37:10;
Hab 10:37; Ageu 2:3; João 16:16; Apoc. 1:1; 22:12.

D. O oitavo rei. Apoc. 17:11.


Apocalipse – Esboços de Estudos 317
Tradução de Knox: “É a besta que já viveu e agora está morta deve
ser contada como a oitava, pois é uma das sete; agora se
encaminhará para destruição total.”
1. Irá à perdição.
“Ao fim dos mil anos, Cristo volta novamente à Terra. ... Descendo com
grande majestade, ordena aos ímpios mortos que ressuscitem para receber
a condenação. ...
"Os ímpios saem da sepultura tais quais a ela baixaram, com a mesma
inimizade contra Cristo, e com o mesmo espírito de rebelião...
“Agora Satanás se prepara para a última e grande luta pela
supremacia. ... Pretende ser o príncipe que é o legítimo dono do mundo ...
“Diz o Senhor: ... E te tornei em cinza sobre a Terra, aos olhos de todos
os que te vêem. ... Em grande espanto te tornaste e nunca mais serás para
sempre.’ Ezeq. 28:6-8, 16-19.
“Nas chamas purificadoras os ímpios são finalmente destruídos, raiz e
ramos – Satanás a raiz, seus seguidores os ramos. ...
“Está para sempre terminada a obra de ruína de Satanás.” – GC., pp.
662, 663, 672, 673.

E. Os dez chifres Apoc. 17:12.


1. São dez reis. Apoc. 17:12.
2. Não receberam ainda o reino. Apoc. 17:12.
3. Receberão poder como reis por uma hora com a besta. Apoc.
17:12.
4. Têm o mesmo intento. Apoc. 17:13.
“O assim chamado mundo cristão será o teatro de atos grandes e
decisivos. Homens com autoridade decretarão leis para combater as
consciências, segundo o exemplo do papado. Babilônia fará com que todas
as nações bebam do vinho da ira, de sua fornicação. Toadas as nações
serão envolvidas... Estes têm o mesmo intento, e entregarão o seu poder e
autoridade à besta.
"Haverá um grande laço de união universal, uma grande harmonia,
uma confederação, das forças de Satanás...
"No grande conflito a ser travado nos últimos dias estarão unidos em
oposição ao povo de Deus todos os poderes corrompidos que apostataram
Apocalipse – Esboços de Estudos 318
da lealdade às leis de Jeová... Nesta guerra o sábado do quarto
mandamento será o grande ponto de toque." E. G. White, Ms - 24 de 1891.
“A linha de separação entre cristãos professos e ímpios é agora
dificilmente discernida. ... Católicos, protestantes e mundanos juntamente
aceitarão a forma de piedade, destituída de sua eficácia, e verão nesta
aliança um grandioso movimento para a conversão do mundo, e o começo
do milênio há tanto esperado.” – GC., 588, 589.
"Eles são representados na palavra de Deus como sendo atados em
molhos para serem queimados. Satanás está reunindo suas forças para
perdição.” – 6 T., p. 242.
"As forças do mal estão se arregimentando a consolidando-se. Elas se
estão robustecendo para a última grande crise. Grandes mudanças estão
prestes a operar-se no mundo, e os acontecimentos finais serão rápidos.'' –
3 TS, p. 280.
"Com os ímpios haverá uma enganosa harmonia que só em parte
oculta uma perpetua discórdia. Eles estão unidos em sua oposição à
vontade e à verdade de Deus.” – 5 T., p. 101.

5. Entreguem seu poder e autoridade à besta. Apoc. 17:13.


Tradução de Knox: “Todos têm uma só maneira de agir: eles
entregam à besta, o poder e o domínio que lhes pertence''.
“Satanás está pronto, ardendo em zelo para inspirar toda a
confederação dos agentes satânicos para fazer com que se unam com os
homens malignos, o tragam sobre ele os crentes na verdade, sofrimento
rápido e severo”. – 9 T., p. 242.
“O poder refreador do Senhor está sendo retirado da Terra e Satanás
está procurando instigar os vários elementos do mundo religioso levando os
homens a se porem sob a direção do grande enganador... Já os habitantes
da Terra estão se mobilizando sob a orientação do príncipe das trevas, e isto
não é senão o começo do fim.” – 8 T., p. 49.
“Satanás como um poderoso general tomou o campo... Ele está
mergulhado o mundo todo em suas fileiras, e os poucos que são fiéis às
exigências divinas são os únicos que sempre se podem opor a ele... Ide a
Deus por vós mesmos... para que quando a admirável obra do miraculoso
poder de Satanás se apresentar e o inimigo vier como um anjo de luz,
possais distinguir entre a genuína obra de Deus e a obra de imitação dos
Apocalipse – Esboços de Estudos 319
poderes dez trevas." – E. G, White, Review and Herald, Extra, 24 de
dezembro de 1889.

6. Fará guerra ao Cordeiro. Apoc. 17:14. Comp. Apoc. 16:14;


19:19.
“O grande conflito que Satanás originou nas cortes celestiais cedo,
bem cedo, há de ser para sempre decidido, logo todos habitantes da Terra
terão tomado partido, ou a favor ou contra o governo do Céu.” – 3 TS, p.
143.
“Os espíritos diabólicos sairão aos reis da Terra e ao mundo inteiro,
para segurá-los no engano, e forçá-los a se unirem a Satanás em sua última
luta contra o governo do Céu.” – GC., 624.

7. O Cordeiro os vencerá. Apoc. 17:14; 19:20, 21.


a. Ele é Senhor dos Senhores o Rei dos reis. Apoc. 17:14; 19:10.
b. Os que estão com Ele são chamados, eleitos e fiéis. Ap. 17:14.

8. As águas sobre as quais a meretriz se assenta – povos e nações.


Apoc. 17:15.
9. Os dez chifres odiando a meretriz. Apoc. 17:16.
a. Pô-la-ão desolada e nua. Apoc. 17:16; cf. Jer. 50:3, 9, 13, 23,
38 - 41; 51:25, 26, 29, 48, 49; Apoc. 16:12, 19.
10. Deus pôs em seus corações o cumprir a Sua vontade. Apoc.
17:17; comp. Isa. 10:5 - 7:15; Jer. 46:25, 26.

F. A mulher – a grande cidade que reina sobre os reis da terra. Apoc.


17:18; 16:19; 14:8; 18:10, 18.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 321
A QUEDA DA GRANDE BABILÔNIA

I. TEXTO BÁSICO- Apocalipse 18:1 - 19:4.

II. A ÚLTIMA MENSAGEM DE ADVERTÊNCIA AO MUNDO.

“O capítulo 18 do Apocalipse indica o tempo em que, como resultado


da rejeição da tríplice mensagem do capítulo 14:6-12, a igreja terá atingido
completamente a condição predita pelo segundo anjo, e o povo de Deus,
ainda em Babilônia, será chamado a separar-se de sua comunhão. Esta
mensagem é a última que será dada ao mundo, e cumprirá a sua obra.” –
GC., 390.
"Que cenas terríveis haverá quando o Senhor se levantar para sacudir
violentamente a Terra. Então se cumprirão as palavras de Apoc. 18 1-3.
Todo o capitulo 18 de Apocalipse à uma advertência do que está para
sobrevir à Terra.
“...Cenas haverá cujo terror nos é impossível imaginar.” – LS., p 412.

No capitulo 18 de Apocalipse à apresentada uma das mais solenes


mensagens encontradas na Palavra de Deus. Aqui se acha a última
mensagem de advertência a ser proclamada a um mundo condenado e
agonizante. A Palavra mostra que a hora da sentença final de babilônia
chegou. Por seis mil anos o grande conflito esteve em andamento entre o
bem e o mal mas aí está o fim. O pecado alcançou finalmente os últimos
limites e o montante das iniqüidades do mundo atingiu afinal os portais
do Céu, para serem lembrados por Deus.
Por séculos Babilônia evoluiu, tornando-se cada vez mais forte e
mais ampla desafiando mais o Céu, odiando mais intensamente a justiça,
e mais amarga em sua luta contra Deus e os filhos de Deus. De uma
vilinha nas bordas do Eufrates, Babilônia desenvolveu tornando-se
cidade e nação, um império universal de ouro e ferro e finalmente um
“gigantesco sistema de religião falsa” e “obra-prima do poder de Satanás
– monumento de seus esforços para sentar-se sobre o trono e governar a
Apocalipse – Esboços de Estudos 322
Terra segundo a sua vontade”. GC., p. 51. O próximo passo está
imediatamente à frente, um grande poder maligno que abarca o mundo e
todos os seus habitantes – todos exceto um pequeno remanescente final
que permanece fiel a Deus.
Nos dias do passado quando a história estava apenas no início,
Babilônia começou com Babel, uma torre de orgulho erigida em desafio
ao Céu. "Grande Babilônia" era então somente um – um projeto
diabólico na mente de Satanás através do qual o mundo seria seduzido
em sua infância, uma cidade que cresceria até ser um estado que deveria
abranger finalmente o mundo e todo homem que nele estivesses para
aprisionar os habitantes da Terra na escravidão do pecado e para fazer
Satanás o dominador literal de um vasto império mundial divorciado de
justiça, e arrebatado para sempre de Deus.
A vila de Babel cresceu até tornar-se a cidade de Babilônia, e
Babilônia cresceu até tornar-se uma nação o um império governado por
reis que ostentavam orgulhosamente o título de: "Rei dos Reis", e "Reis
do Universo". Mesmo na infância quando Hamurábi começou seu
governo, foi feita a jactanciosa proclamação de que foram os grandes
deuses “que pronunciaram o sublime nome de Babilônia”, e a
estabeleceram como “reino eterno cujos fundamentos eram firmes como
o céu e a Terra”.
A Babilônia de Hamurábi desenvolveu-se por fim na Babilônia de
Nabucodonosor que determinou que a cabeça de ouro devia transformar-
se na imagem inteira de ouro, um império mundial para durar até o fim
do tempo. A Babilônia das margens do Eufrates contudo, foi sentenciada
mas a nova Babilônia se estabeleceu junto do Tibre nas sete colinas de
Roma, – a nova assim desejada ''cidade eterna''. Como o projeto do mal
continuou a desdobrar-se, a Babilônia continuou a crescer, abarcou não
somente pagãos mas cristãos, papistas e finalmente protestantes também.
Apocalipse 18 trata do fim da Babilônia terrestre – papismo,
protestantismo e paganismo – uma Babilônia que quase alcançou os
Apocalipse – Esboços de Estudos 323
limites do mundo conforme os planos que lhe fez o príncipe do mal em
atrever-se a desafiar o verdadeiro Governante do Céu e da Terra.
Mas além dos planos de Satanás e dos propósitos de homens
malignos é um privilégio feliz de todo o verdadeiro filho de Deus
contemplar adiante a vitória da justiça e não do pecado; contemplar um
glorioso livramento de Babilônia e uma inversão do cativeiro dos filhos
de Deus; ver o estabelecimento de Jerusalém não como centro do homem
do pecado mas do trono de Deus; ver a ruína total da Babilônia moderna
e de todos os seus aliados juntamente, a decida da Nova Jerusalém e o
seu estabelecimento como verdadeira cidade eterna: ver o secamente do
Eufrates poluído pelo pecado e o fluir do “rio puro da água da vida claro
como cristal, que procede do trono de Deus e do Cordeiro”.

Olhando-o sob esta luz, Apocalipse 18 torna-se uma mensagem de


importância vital – oportuna, estimulante, animadora e verdadeira – uma
mensagem tão firme e certa como o eterno reino de Deus.

III. UM ANJO COM GRANDE PODER E GLÓRIA - Apoc. 18:1.

A. A chuva serôdia no encerramento da obra de Salvação.


“Enquanto a obra de salvação está se encerrando, tribulações virão
sobre a Terra, e as nações ficarão iradas, embora contidas para não impedir
a obra do terceiro anjo. Nesse tempo a "chuva serôdia", ou o refrigério pela
presença do Senhor, virá, para dar poder à grande voz do terceiro anjo e
preparar os santos para estarem de pé no período em que as sete últimas
pragas serão derramadas.” – PE., pp. 85, 86.
“A chuva serôdia, caindo perto do fim da estação amadurece o grão, e
o prepara para a foice... O amadurecimento do grão represente o remate da
obra da graça de Deus na alma. Pelo poder do Espírito Santo a imagem
moral de Deus deve ser aperfeiçoada no caráter. Temos que ser
inteiramente transformados à semelhança de Cristo.
“A chuva serôdia amadurecendo a ceifa da Terra representa a graça
espiritual que prepara a igreja para a vinda do Filho do Homem.” T. M, p 506
Apocalipse – Esboços de Estudos 324
“O anjo que se une na proclamação da mensagem do terceiro anjo,
deve iluminar a Terra toda com a sua glória. Prediz-se com isto uma obra de
extensão mundial e de extraordinário poder. ...
“Esta obra será semelhante à do dia de Pentecoste. Assim como a
‘chuva temporã’ foi dada, no derramamento do Espírito Santo no início do
evangelho, para efetuar a germinação da preciosa semente, a ‘chuva
serôdia’ será dada em seu final para o amadurecimento da seara. ...
“A grande obra do evangelho não deverá encerrar-se com menor
manifestação do poder de Deus do que a que assinalou o seu início. ...
“Servos de Deus, com o rosto iluminado e a resplandecer de santa
consagração, apressar-se-ão de um lugar para outro para proclamar a
mensagem do Céu. Por milhares de vozes em toda a extensão da Terra,
será dada a advertência. Operar-se-ão prodígios, os doentes serão curados,
e sinais e maravilhas seguirão aos crentes. Satanás também opera com
prodígios de mentira, fazendo mesmo descer fogo do céu, à vista dos
homens. (Apoc. 13:13.) Assim os habitantes da Terra serão levados a
decidir-se.
“A mensagem há de ser levada não tanto por argumentos como pela
convicção profunda do Espírito de Deus. ... Agora os raios de luz penetram
por toda parte, a verdade é vista em sua clareza, e os leais filhos de Deus
cortam os liames que os têm retido. Laços de família, relações na igreja, são
impotentes para os deter agora. A verdade é mais preciosa do que tudo
mais. Apesar das forças arregimentadas contra a verdade, grande número
se coloca ao lado do Senhor.” – GC., pp. 611, 612.
"Então as boas-novas de um Salvador ressurgido foram levadas às
mais longínquas extremidades do mundo habitado. A igreja viu como de
todos os lugares lhe afluíam conversos. Crentes foram convertidos de
novo... Um único interesse prevalecia....
"Estas cenas devem repetir-se, e com maior poder. O derrama mente
do Espírito Santo no dia Pentecostes foi a chuva tempera; porém a chuva
serôdia será mais copiosa.” – PJ., p. 120, 121.
“É certo que no tempo do fim quando a causa de Deus na Terra estiver
prestes a terminar os sinceros esforços enviados por consagrados crentes
sob a guia do Espírito Santo serão acompanhados por especiais
manifestações de favor divino...
"Ao avizinhar-se o fim da ceifa da Terra, uma especial concessão de
graça espiritual é prometida a fim de preparar a igreja para a vinda do Filho
Apocalipse – Esboços de Estudos 325
do homem. Esse derramamento do Espírito é comparado com a queda da
chuva serôdia; e é por este poder adicional que os Cristãos devem fazer as
suas petições ao Senhor da seara". – AA. p. 54, 55

B. O alto clamor da Mensagem do terceiro anjo.


“Vi então outro poderoso anjo comissionado para descer à Terra, a fim
de unir sua voz com o terceiro anjo, e dar poder e força à sua mensagem.
Grande poder e glória foram comunicados ao anjo, e, descendo ele, a Terra
foi iluminada com sua glória. ... A obra desse anjo vem, no tempo devido,
unir-se à última grande obra da mensagem do terceiro anjo, ao tomar esta o
volume de um alto clamor. E o povo de Deus assim se prepara para estar
em pé na hora da tentação que em breve devem enfrentar.” – PE., 277.
“A mensagem do terceiro anjo preparará um povo para estar em pé
nestes dias de perigo. Será proclamada em alta voz e completará uma obra
que poucos reconhecem.” – 5 T., p. 94.
“A advertência do terceiro anjo ... É representada na profecia como
sendo proclamada com grande voz ... e se imporá à atenção do mundo.” –
GC., 450.

C. Uma obra mais ampla.


“Devemos desfazer-nos dos nossos planos acanhados, egoístas,
lembrando que temos um trabalho de maior magnitude e da mais elevada
importância. Ao fazermos esse trabalho estamos fazendo soar a primeira
segunda e terceira mensagens angélicas e assim sendo preparados para a
vinda do outro anjo celeste que com sua glória iluminará o mundo." – 3 TS.,
p. 13.
“A mensagem não perde nada de sua força ao avançar o anjo o seu
vôo: pois João vê que ela aumenta em força e poder até Toda a Terra ficar
iluminada com sua gloria... Logo será acompanhada de uma alta voz e a
Terra será iluminada com sua gloria. Estamos nós nos preparando para este
grande derramamento do Espírito de Deus?" – 5 T., p. 383.
"Nossa palavra de alerta deve ser para frentes sempre para frente... O
nosso fardo para as regiões além não pode nunca ser tirado enquanto a
Terra toda não estiver iluminada com a gloria do Senhor...
"Raramente se faz uma milésima parte daquilo que deve ser feito nos
campos missionários'.' – 6 T., p. 29.
Apocalipse – Esboços de Estudos 326
“O Senhor operará nesta obra final de uma maneira bem diferente da
ordem comum das coisas, e de uma maneira bem contrária a qualquer
planejar humano". – SpT (Testemunhos Especiais), Séries A., nº 6, p. 59.

D. A mensagem será dada com poder.


“A mensagem do terceiro anjo será dada com poder. O poder da
proclamação da primeira e da segunda mensagens angélicas será
intensificado na terceira. No Apocalipse João fala do mensageiro celeste que
se une ao terceiro anjo... vi descer do céu outro anjo, que tinha grande
poder.” – 6 T., p. 60.
“Tal como é predito no capítulo de Apocalipse, a mensagem do terceiro
anjo será proclamada com grande poder por aqueles que dão a advertência
final contra a besta e sua imagem.
“Esta é a mensagem dada por Deus para ser proclamada no alto
clamor do terceiro anjo”. – 8 T., p.118.

E. A obra do Espírito Santo através da Terra.


“Futuramente, a Terra há de ser iluminada com a glória de Deus. Santa
influência há de irradiar para o mundo procedente dos que são santificados
pela verdade. A Terra há de ser circundada de uma atmosfera de graça. O
Espírito Santo há de operar em corações humanos revelando aos homens
as coisas de Deus.” – 3 TS, p. 305.
“Luz será comunicada a toda vila e toda cidade. A Terra se encherá do
conhecimento de salvação. Tão abundantemente o Espírito renovador de
Deus terá coroado com êxito os intensos agentes ativos que a luz da
verdade presente logo brilhará por toda parte.” – E.G. White, Review and
Herald, 13 de outubro de 1904.

F. Multidões receberão a luz.


“Jesus comissionou um poderoso anjo para que descesse e advertisse
os habitantes da Terra de que se preparassem para o Seu segundo
aparecimento. ... Sua missão era iluminar a Terra com a sua glória e advertir
o homem com respeito à iminente ira de Deus. Multidões receberam a luz.” –
PE., 245.
“Deus logo fará grandes coisas por nós... Mais de mil se converterão
num dia”. E.G. White, Review and Herald, 10 de novembro de 1885.
Apocalipse – Esboços de Estudos 327
“E chegado o tempo em que haverá tantos conversos num dia como
houve no dia de Pentecostes”. – Idem, 29 de junho de 1905.

G. Deus usará meios simples e instrumentos humilde.


“Haverá entre nós aqueles que quererão sempre controlar a obra de
Deus, ditar mesmo os movimentos que deverão ser feitos quando a obra
avançar sob a direção do anjo que se une ao terceiro anjo na mensagem a
ser dada ao mundo. Deus usará meios e modos de agir pêlos quais se verá
estar Ele tomando as redes em Suas próprias mãos. Os obreiros ficarão
surpresos com os meios simples de que fará uso para conduzir a aperfeiçoar
sua obra de justiça.” – T.M., p. 300.
“Ao chegar o tempo para que ela seja dada com o máximo poder, o
Senhor operará por meio de humildes instrumentos, dirigindo a mente dos
que se consagram ao Seu serviço. Os obreiros serão antes qualificados pela
unção de Seu Espírito do que pelo preparo das instituições de ensino.
Homens de fé e oração serão constrangidos a sair com zelo santo,
declarando as palavras que Deus lhes dá.” – GC., 606.
“Tal como é predito no capítulo de Apocalipse, a mensagem do terceiro
anjo será proclamada com grande poder por aqueles que dão a advertência
final contra a besta e sua imagem.
“Esta é a mensagem dada por Deus para ser proclamada no alto
clamor do terceiro anjo”. – 8 T., p.118.

H. Grandemente através da obra de publicações.


“E em grande parte por meio de nossas casas editoriais que se há de
efetuar a obra daquele outro anjo que desce do Céu com grande poder e,
com sua glória, ilumina a Terra”. – 3 TS, p. 142.

I.A mensagem da justiça de Cristo.


“A mensagem da justiça de Cristo há de soar desde uma até a outra
extremidade da Terra, a fim de preparar o caminho . Esta é a glória de Deus
com que será encerrada a mensagem do terceiro anjo”. – 2 TS, p. 374.
“O tempo de prova está exatamente à nossa frente pois o alto clamor
do terceiro anjo já começou na revelação da justiça de Cristo, o Redentor
perdoador de pecado. Este, é o começo da luz do anjo cuja glória encherá a
Terra toda”. E.G. White, Review and Herald, 22 de Novembro de 1892.
Apocalipse – Esboços de Estudos 328

J. União entre o povo de Deus.


“O povo de Deus se unificará, e apresentará ao inimigo uma frente
unida. A vista do perigo comum, a luta pela supremacia cessará...
“O amor de Cristo, o amor de nossos irmãos testificará diante do
mundo de que temo estado com Jesus e que dEle temos aprendido. Então a
mensagem do terceiro anjo se transformará num alto clamor, e a Terra toda
será iluminada com a glória do Senhor”. – 6 T., p. 401

K. Uma obra de preparação por parte do povo de Deus.


“Se o povo de Deus não fizer esforços de sua parte, mas ficar a espera
do refrigério para lhes remover os erros e para corrigi-los; se eles
dependerem disto para se purificarem da imundície da carne e do espírito, e
para habilitá-los a tomar parte no alto clamor do terceiro anjo, serão achados
em falta. O refrigério ou poder de Deis virá somente para aqueles que se
preparam para recebê-lo.” – 1 T., p. 619.

L. O alto clamor não será reconhecido por todos.


“A menos que aqueles que podem ajudarem sejam despertados para o
senso do seu dever, eles não reconhecerão a obra de Deus quando o alto
clamor do terceiro anjo for ouvido. Quando a luz se propagar para iluminar a
Terra, em vez de se levantarem como auxilio do Senhor eles quererão
limitar-lhe a obra para atender às suas idéias acanhadas.” – T.M., p. 300.

IV. A queda final e a Derrota de Babilônia. Apoc. 18:2-24.


A. Caiu a grande Babilônia, Apoc. 18:2, Comp. Apoc. 14:8, comp.
Apoc. 14:8, Comp. Jer. 51:8; Isa. 14:4,12.
“A mensagem da queda de Babilônia, conforme é dada pelo segundo
anjo, é repetida com a menção adicional das corrupções que têm entrado
nas igrejas desde 1844. A obra desse anjo vem, no tempo devido, unir-se à
última grande obra da mensagem do terceiro anjo, ao tomar esta o volume
de um alto clamor.” – PE., 277.
“A confusão existente entre credos e seitas em conflito uns com os
outros, é apropriadamente representada pelo termo "Babilônia", que a
profecia aplica às igrejas amantes do mundo, dos últimos dias. Apoc. 14:8;
Apoc. 18:2.” – PP., 124.
Apocalipse – Esboços de Estudos 329
B. Babilônia tornou-se a habitação de demônios. Apoc. 18:2. Comp.
Isa. 13:19-22.
“Descreve-se aqui uma terrível condição do mundo religioso. A cada
rejeição da verdade o espírito do povo se tornará mais entenebrecido, mais
obstinado o coração, até que fique entrincheirado em audaciosa
incredulidade. ... Sendo os ensinos do espiritismo aceitos pelas igrejas,
removem-se as restrições impostas ao coração carnal, e o professar religião
se tornará um manto para ocultar a mais vil iniqüidade. A crença nas
manifestações espiritualistas abre a porta aos espíritos enganadores e
doutrinas de demônios, e assim a influência dos anjos maus será sentida
nas igrejas.” – GC., 603, 604.
“Os pecados das igrejas populares acham-se caídos. Muitos dos
membros andam em crassos vícios e acham-se embebidos em iniqüidade.
Caída é Babilônia e tornou-se habitação de toda ave imunda e aborrecível.
Os mais revoltantes pecados da época se abrigam sob a casa de
cristianismo”. – 1 TS, p. 439,440.
“... Os pecados de Babilônia serão revelados. Os terríveis resultados
da imposição das observâncias da igreja pela autoridade civil, as incursões
do espiritismo, os furtivos mas rápidos progressos do poder papal - tudo será
desmascarado. Por meio destes solenes avisos o povo será comovido.
Milhares de milhares que nunca ouviram palavras como essas, escutá-las-
ão. Com espanto ouvirão o testemunho de que Babilônia é a igreja, caída
por causa de seus erros e pecados, por causa de sua rejeição da verdade,
enviada do Céu a ela.” – GC., 606, 607.

B. Todas as nações beberam do vinho da ira de sua fornicação.


Apoc. 18:3; Comp. Apoc. 14:8; Jer. 25:15; 51:7.
“Babilônia tem estado a alimentar doutrinas envenenadas, o vinho de
erro. Este vinho do erro é formado pelas doutrinas falsas, tais como a
imortalidade natural da alma, o tormento eterno dos ímpios, a negação da
preexistência de Cristo antes de nascer em Belém, e pela defesa e
exaltação do primeiro dia da semana acima do santo dia santificado por
Deus. Estes e outros erros semelhantes são apresentados ao mundo pelas
muitas igrejas, cumprindo-se assim a Escritura quando diz que a todas as
nações deu de beber do vinho da ira da sua prostituição. E uma ira
produzida pelas doutrinas falsas, e quando reis e presidentes bebem deste
Apocalipse – Esboços de Estudos 330
vinho da ira de sua fornicação, são instigados com ira contra aqueles que
não querem se harmonizar com as heresias falsa e satânicas que exaltam o
Sábado espúrio... “ – TM., p. 61.
“Muitos se encheram de grande ira. Pastores e povo uniram-se com a
ralé e obstinadamente resistiram à luz derramada pelo poderoso anjo.” –
PE., 245, 246.
“Por meio destes solenes avisos o povo será comovido. ... Com
espanto ouvirão o testemunho de que Babilônia é a igreja, caída por causa
de seus erros e pecados, por causa de sua rejeição da verdade, enviada do
Céu a ela. Ao ir o povo a seus antigos ensinadores, com a ávida pergunta -
São estas coisas assim? – os ministros apresentam fábulas, profetizam
coisas agradáveis, para acalmar-lhes os temores, e silenciar a consciência
despertada. Mas, visto que muitos se recusarão a satisfazer-se com a mera
autoridade dos homens, pedindo um claro – ‘Assim diz o Senhor’ – o
ministério popular, semelhante aos fariseus da antiguidade, cheio de ira por
ser posta em dúvida a sua autoridade, denunciará a mensagem como sendo
de Satanás, e agitará as multidões amantes do pecado para ultrajar e
perseguir os que a proclamam.
“Estendendo-se a controvérsia a novos campos, e sendo a atenção do
povo chamada para a lei de Deus calcada a pés, Satanás entrará em ação.
O poder que acompanha a mensagem apenas enfurecerá os que a ela se
opõem. O clero empregará esforços quase sobre-humanos para excluir a
luz, receoso de que ilumine seus rebanhos. Por todos os meios ao seu
alcance esforçar-se-á por evitar todo estudo destes assuntos vitais. A igreja
apelará para o braço forte do poder civil, e nesta obra unir-se-ão católicos e
protestantes.” – GC., pp. 606, 607.

D. O povo de Deus é chamado a sair de Babilônia. Apoc 18:4;


Comp. Gên. 19:17,22; Isa. 48:20; Jer. 50:8; 51:6,45; Zac. 2:6,7;
II Cor. 6:14-18; P.P., p. 178.
“A Escritura Sagrada declara que Satanás, antes da vinda do Senhor,
operará ‘com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o
engano da injustiça’; e ‘os que não receberam o amor da verdade para se
salvarem’ serão deixados à mercê da ‘operação do erro, para que creiam a
mentira’. II Tess. 2:9-11. A queda de Babilônia se completará quando esta
condição for atingida, e a união da igreja com o mundo se tenha consumado
Apocalipse – Esboços de Estudos 331
em toda a cristandade. A mudança é gradual, e o cumprimento perfeito de
Apocalipse 14:8 está ainda no futuro.
“Apesar das trevas espirituais e afastamento de Deus prevalecentes
nas igrejas que constituem Babilônia, a grande massa dos verdadeiros
seguidores de Cristo encontra-se ainda em sua comunhão. ...
“O capítulo 18 do Apocalipse indica o tempo em que, como resultado
da rejeição da tríplice mensagem do capítulo 14:6-12, a igreja terá atingido
completamente a condição predita pelo segundo anjo, e o povo de Deus,
ainda em Babilônia, será chamado a separar-se de sua comunhão. Esta
mensagem é a última que será dada ao mundo, e cumprirá a sua obra.” –
GC., pp. 389, 390.
“Deus ainda tem um povo em Babilônia; e, antes de sobrevirem Seus
juízos, esses fiéis devem ser chamados a sair, para que não sejam
participantes dos seus pecados e não incorram nas suas pragas. Esta a
razão de ser o movimento simbolizado pelo anjo descendo do Céu,
iluminando a Terra com sua glória, e clamando fortemente com grande voz,
anunciando os pecados de Babilônia. Em relação com a sua mensagem
ouve-se a chamada: "Sai dela, povo Meu." Estes anúncios, unindo-se à
mensagem do terceiro anjo, constituem a advertência final a ser dada aos
habitantes da Terra.” – GC., 604.
“Nem todos no mundo são ímpios pecadores. Deus tem muitos
milhares que não dobraram seus joelhos a Baal. Há nas igrejas caídas
homens e mulheres que temem a Deus. Se assim não fosse, não estaríamos
dando a mensagem que levamos: ‘Caiu, caiu a grande Babilônia... Sai dela
povo meu.’ Apoc. 18:2-4. Muitos honestos de coração estão suspirando por
um sopro de vida do céu. Eles reconhecerão o evangelho quando este lhes
for levado na beleza e na simplicidade em que é apresentado na Palavra de
Deus.” – 9 T., p. 110-111.
“Não mais têm as forças do mal poder para conservar cativa a igreja...
Ao Israel espiritual é dada a mensagem: ‘Sai dela, povo Meu’ ... Assim como
os exilados ouviram a mensagem: ‘Saí do meio de Babilônia’ (Jer. 51:6), e
foram restaurados à terra da promessa, assim os que temem a Deus hoje
estão aceitando a mensagem para retirar-se da Babilônia espiritual, e logo
devem permanecer como troféus da graça divina na Terra renovada, a
Canaã celestial.” – PR., 715.
“Hoje, como nos dias de Elias, a linha de demarcação entre o povo que
guarda os mandamentos de Deus e os adoradores de falsos deuses está
Apocalipse – Esboços de Estudos 332
claramente definida. ... E a mensagem para hoje é: "Caiu, caiu a grande
Babilônia. ... Sai dela, povo Meu’.” – PR., 188.

E. Os pecados de Babilônia chegaram até o céu. Apoc. 18:5,


comparar com Apoc. 16:19; Jer. 51:9; Gên. 18:20.
“Com infalível precisão, o Ser infinito ainda mantém, por assim dizer,
uma conta com todas as nações. Enquanto Sua misericórdia se oferece com
convites ao arrependimento, esta conta permanecerá aberta; quando,
porém, os algarismos atingem um certo total que Deus fixou, começa o
ministério de Sua ira. Encerra-se a conta. Cessa a paciência divina.” – 2 TS,
63

F. Babilônia é recompensada como recompensou os outros. Apoc.


19:6,7; Sal. 137:8; Jer. 50:15; 51:24,29.
“Homens que pretendem ser cristãos podem defraudar e oprimir os
pobres; podem roubar aos órfãos e viúvas; condescender com seu ódio
satânico por não poderem dominar a consciência dos filhos de Deus, porém
Deus trará tudo isto a juízo... Podem agora entregar-se a acusações falsas,
podem injuriar os que Deus apontou para sua obra, podem entregar os
crentes à prisão, aos grilhões, ao destino e à morte; todavia serão argüidos
por toda a agonia do sofrimento e toda lágrima vertida. Deus lhes pagará em
dobro por seus pecados.
“Por tribunais humanos os filhos de Deus foram condenados como os
mais vis criminosos. Mas próximo está o dia em que “Deus mesmo é o juiz.
Então as sentenças dadas, na terra serão invertidas.” – P.J., pp. 178,179.
“Ao povo de Deus o cativeiro de Satanás trará alegria e júbilo. Diz o
profeta: "Acontecerá que no dia em que Deus vier a dar-te descanso do teu
trabalho, e do teu tremor, e da dura servidão com que te fizeram servir,
então proferirás este dito contra o rei de Babilônia [representando aqui
Satanás], e dirás: Como cessou o opressor! ... Já quebrantou o Senhor o
bastão dos ímpios.” – GC., 660.
“O clamor dos oprimidos alcançou o Céu, e os anjos sentem-se
espantados com os indizíveis e agonizantes sofrimentos que os homens,
feitos à imagem de seu Criador, causam a seu próximo. ... A ira de Deus não
cessará até que tenha levado esta terra de luz a beber completamente o
Apocalipse – Esboços de Estudos 333
copo de Sua ira, até que tenha recompensado em dobro a Babilônia.” – PE.,
276.
G. Glorificou a si mesma. Apoc. 18:7; Isa. 47:10; Comp. Dan.
4:30; Ezeq. 27:25; 28:2, 12, 27.

H. Viveu deliciosamente. Apoc. 18:7; Isa. 47:1,8.

I. Uma senhora, que não veria a viuvez ou o pranto. Apoc. 18:7; Isa.
47:5, 7, 8. Comp. Sof. 2:15.
“Perpetuidade, ou duração até o fim do tempo é um dos sinais mais
distintos da igreja... A indestrutibilidade da Igreja Católica, é realmente
maravilhosa, e bem calculada para excitar a admiração de toda a mente que
reflete..
“Filhas da igreja, nada temais aconteça o que acontecer. Cristo está
com ela, e por isto ela não pode soçobrar... Não manteve ela firmemente o
seu curso através de tempestade e raios de sol? O cumprimento do passado
é maior segurança para o futuro.
“Por entre as continuas mudanças nas instituições ela é a única
instituição que nunca muda. Por entre as ruínas universais dos monumentos
da terra. Ela é o único monumento de pé, suntuoso e preeminente... Por
entre a destruição qual das ruínas seu reino jamais foi destruído.” – Cardeal
Gilbbons, Faith of Our Fathers, p 72,73,83,84.

1. Num dia. Apoc. 18:8.

“Anjos caídos na terra formam confederações com homens malignos.


Na era atual o anticristo aparecerá como sendo o verdadeiro Cristo, e então
a lei de Deus será totalmente anulada nas nações de nosso mundo. A
rebelião contra a santa lei de Deus estará completamente madura. O
verdadeiro chefe, entretanto, de toda esta rebelião, é Satanás vestido de
anjo de luz. Os homens serão enganados e o exaltarão em lugar de Deus, e
o deificarão .Mas a Onipotência, se interporá, e a sentença contra as Igrejas
apostatadas que se uniram na exaltação de Satanás sairá; ‘Portanto num
dia, virão as suas pragas a morte e o pranto e a fome.” – TM, p. 62
Apocalipse – Esboços de Estudos 334
2. Numa hora. Apoc. 18:10, 17, 19. Comp. Apoc. 17:12.

K. Queimada com fogo. Ap. 18:8, 9, 18; 17:16; Isa 13:19. Comp.
Ezeq 28:18.

L. Forte é Deus que a julga. Apoc. 18:8; Jer. 50:33, 34.

M. Lamentações dos reis e dos mercadores da terra. Apoc. 18:9-17;


6:15-18; Jer. 51:8. Cf. Eze. 26:16,18; 27:30-32; Isa. 2:20; 47:15.
“Quando a voz de Deus põe fim ao cativeiro de Seu povo, há um
terrível despertar daqueles que tudo perderam no grande conflito da vida....
Os ricos se orgulhavam de sua superioridade sobre aqueles que eram
menos favorecidos; mas obtiveram suas riquezas violando a lei de Deus....
Procuraram exaltar-se, e obter a homenagem de seus semelhantes. ...
Venderam a alma em troca das riquezas e gozos terrestres, e não
procuraram enriquecer para com Deus. O resultado é que sua vida foi um
fracasso; seus prazeres agora se transformaram em amargura, seus
tesouros em corrupção. Os ganhos de uma vida inteira foram em um
momento varridos. Os ricos lastimam a destruição de suas soberbas casas,
a dispersão de seu ouro e prata. ...
“Os ímpios estão cheios de pesar, não por causa de sua pecaminosa
negligência para com Deus e seus semelhantes, mas porque Deus venceu.
Lamentam que o resultado seja o que é; mas não se arrependem de sua
impiedade.” – GC., 654.

1. Fornicaram com a meretriz. Apoc. 18:9, 3; 17:2; Cf. Isa. 23:17.


2. Viverem com ela em prazer. Apoc. 18:9.
3. Testemunhas da condenação de Babilônia. Apoc. 18:9, 10, 18.
“O mundo vê aqueles dos quais zombaram e escarneceram, e que
desejaram exterminar, passarem ilesos através das pestilências,
tempestades e terremotos. Aquele que é para os transgressores de Sua lei
um fogo devorador, é para o Seu povo um seguro pavilhão. ...
“Ministros e povo vêem que não mantiveram a devida relação para com
Deus. Vêem que se rebelaram contra o Autor de toda lei reta e justa. A
rejeição dos preceitos divinos deu origem a milhares de fontes para males,
Apocalipse – Esboços de Estudos 335
discórdias, ódio, iniqüidade, até que a Terra se tornou um vasto campo de
contenda, um poço de corrupção. ...
"O povo vê que foi iludido. Um acusa ao outro de o ter levado à
destruição; todos, porém, se unem em acumular suas mais amargas
condenações contra os ministros. ... e voltam-se contra os falsos pastores. ...
As espadas que deveriam matar o povo de Deus, são agora empregadas
para exterminar os seus inimigos. ...
“Seis mil anos esteve em andamento o grande conflito ... Chegado é o
tempo para Deus reivindicar a autoridade de Sua lei que fora desprezada. ...
“Agora sai o anjo da morte ... A obra de destruição se inicia entre os
que professaram ser os guardas espirituais do povo. Os falsos vigias são os
primeiros a cair. ...
“Na desvairada contenda de suas próprias e violentas paixões, e pelo
derramamento terrível da ira de Deus sem mistura, sucumbem os ímpios
habitantes da Terra – sacerdotes, governadores e povo.” – GC., 654, 655,
666, 657.
“Os pastores não escaparam da ira de Deus. Seu sofrimento foi dez
vezes maior do que o de seu povo.” – PE., 282.

4. Atividades mercantis e monetárias. Apoc. 18:11-31; 2:2; comp.


Isa. 2:7; 23:2, 3, 8, 11; Ezeq. 27:3, 12-17, 33, 34; Jer. 51:13.

5. Lamentam ter chegado o fim de sua negociação. Apoc. 18:11.

6. Ouro, prata, pedras preciosas, pérola. Apoc. 18:12, 16. Comp.


17:4; Dan 11:38, 43; Isa 2:7, 20; 14:4; Joel 3:5.

7 - Linho fino, púrpura, escarlata. Apoc. 18:16; 17:4. Comp. Jer.


4:30; Ezeq. 27:7, 16.

8. Cavalos, carros. Apoc. 18:13. Comp. Dan. 11:40; Isa 2:7; Jer.
4:13; 2951; Miq. 5:10.

9. Almas de homens. Apoc. 18:13. Comp. Ezeq. 27:13.


Apocalipse – Esboços de Estudos 336
10. Naus, pilotos, marinheiros. Apoc. 18:17, 19. Comp. Dan. 11:40;
Isa. 2:16; 23:2, 14; Ezeq. 27:9, 26, 29.
11. Que cidade é semelhante a esta grande cidade. Apoc. 18:18.
Comp. Ezeq. 27:32.
12. Lançaram pó sobre suas cabeças e choraram. Apoc. 18:19.
Comp. Ezeq. 27:30.
N. A grande Babilônia desolada. Apoc. 18:19; Comp. Isa. 13:9, 22;
14:4, 17; 24:3-6; Jer. 25:9, 11; 50:13, 23:51; 29:43.
O. O Céu é o santos regozijam-se com a queda de Babilônia. Apoc.
18:20-, Comp. Jer. 21:48; Sal. 137:8.
P. Lançada no mar como uma pedra de moinho. Apoc. 18:21; Jer.
51:63, 64.
Q. O fim de Babilônia. Apoc, 18:21; Jer. 51:64. Comp. Ezeq.
26:14, 17, 21; 27:32, 36; 28:18, 19; Naum 1:8, 9.
R. Não mais se ouvem vozes de músicos e de regozijo. Apoc. 18:22,
23. Comp. Isa. 24:7-11; Jer. 7:34; 25:10; Ezeq. 26:13.
S. Todas nações enganadas com suas feitiçarias. Apoc. 18:23; Isa.
47:9, 12, 13. Comp. Isa 2:6; Miq. 5:12.
T. Nela se achou o sangue de profetas, e de santos. Apoc. 18:24;
13:7; 17:16; Jer. 51:49; Dan. 7:25. Comp. Mat. 23:31-35.

V. O Espetáculo de Louvor. Apoc. 19:1-4.

A. Louvor a Deus por ter julgado a apostasia. Apoc. 19:1, 2. Comp.


Apoc. 16:5-7; 5:13; 6:10.

B. O fumo de sua incineração. Apoc. 19:3. Comp. Apoc. 14:11;


18:9, 18; Isa. 34:10.

C. Os vinte e quatro anciãos e as quatro criaturas viventes adoram a


Deus. Apoc. 19:4. Comp. Apoc. 5:14; 11:6-18.
Apocalipse – Esboços de Estudos 337
VI. BIBLIOGRAFIA
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White, James, "Thoughts on the Great Battle", R&H, Jan. 21, 1862, 61
Wordsworth, Chr., The New Testament, 258-262
Apocalipse – Esboços de Estudos 338
AS BODAS DO CORDEIRO E O CONFLITO FINAL

I. TEXTO BÁSICO. Apocalipse 19:5-21.

II. UM ESPETÁCULO DE LOUVOR. Apoc. 19:5-7.

A. Convocação de todos os servos de Deus para adorá-lo. Apoc.


19:6.

B. Uma grande multidão rende louvor a Deus. Apoc. 19:6, 7.


1. O Senhor Deus onipotente reina. Apoc. 19:6. Comp. Apoc.
11:15, 17; D.T.N. p. 33; 108; PJ., p. 421; PR. 721.
“Um dos mensageiros de vingança declara... ‘Justo és Tu, ó Senhor...
porque julgaste estas coisas.’ Apoc. 16:5. Ao ser derramada a última taça da
ira de Deus, voltam eles e depositam as taças vazias aos pés do Senhor.
“E a cena seguinte é registrada: ‘E, depois destas coisas ... ouvi como
que a voz de uma grande multidão, e como que a voz de muitas águas, e
como que a voz de grandes trovões, que dizia: Aleluia! Pois já o Senhor,
Deus todo-poderoso, reina.’ Apoc. 19:1-6. Eles cantam o cântico de Moisés
e o cântico do Cordeiro. ...
“Quando findar o conflito terreno, e os santos forem recolhidos para o
lar, nosso primeiro tema será o cântico de Moisés, o servo de Deus. O
segundo tema será o cântico do Cordeiro, o hino de graça e redenção.” –
TM., pp. 432, 433.
“Nas chamas purificadoras os ímpios são finalmente destruídos, raiz e
ramos – Satanás a raiz, seus seguidores os ramos. ...
“Está para sempre terminada a obra de ruína de Satanás. ... E uma
aclamação de louvor e triunfo sobe de todo o Universo fiel. ‘A voz de uma
grande multidão’, ‘como a voz de muitas águas, e a voz de fortes trovões’, é
ouvida, dizendo: ‘Aleluia! pois o Senhor Deus onipotente reina.’ Apoc. 19:6.”
– GC., 673.

2. Vindas as bodas do Cordeiro. Apoc. 19:7.


Apocalipse – Esboços de Estudos 339
III. BODAS DO CORDEIRO. Apoc. 19:8.

A. Jesus o Cordeiro de Deus. João 1:36.


B. A igreja, a noiva. Isa. 54:5, 6; II Cor. 11:2.
1. Trajados de linho fino Apoc. 19:8; Isa 61:10; PJ. pp. 310, 311.

C. A união vindoura entre Cristo e Seu povo.


“Tanto no Antigo como no Novo Testamento, as relações conjugais são
empregadas para representar a terna e sagrada união que existe entre
Cristo e Seu povo. Ao espírito de Jesus, a alegria das bodas apontava ao
regozijo daquele dia em que levará Sua esposa para o lar do Pai, e os
remidos juntamente com o Redentor se assentarão para a ceia das bodas do
Cordeiro.” – DTN., 151.
"Na pureza imaculada e na perfeição incontaminada de seu povo,
Cristo o contempla como sendo a recompensa de todos os Seus
sofrimentos, Sua humilhação e Seu amor, e o suplemento de Sua glória –
Cristo, o grande centro de que irradia toda glória". – TM., pp. 18,19.
“Cristo honrou a relação matrimonial tornando-a também símbolo da
união entre Ele e os remidos. Ele próprio é o esposo; a esposa é a igreja, da
qual diz: ‘Tu és toda formosa, amiga Minha, e em ti não há mancha.’ Cant.
4:7.” – CBV., 356.

D. Bem-aventurados os que são chamados às bodas do Cordeiro.


Apoc. 19:9
O convite deve ser estendido a todos
"A sagrada e solene mensagem de advertência do Senhor deve ser
proclamada nos campos mais difíceis e nas cidades mais pecadoras...Deve-
se fazer a todos o último convite para a ceia das bodas do Cordeiro.” –
Conselhos Sobre Saúde, 218.

Uma obra das mais fervorosas,,


“Haja muito mais lutar com Deus pela salvação de almas. Trabalhai
desinteressadamente, determinadamente com um espírito incansável.
Compeli almas para virem às bodas do Cordeiro". – 6 T., p. 66.
Apocalipse – Esboços de Estudos 340
O Último convite ao banquete do evangelho.
"Devemos dar aos homens o último convite ao banquete do evangelho,
o último convite às bodas do Cordeiro. Milhares de localidades que ainda
não ouviram o chamado ouvi-lo-ão agora. Muitos que não proclamaram a
mensagem proclamá-la-ão agora." – 6 T., p. 412.

IV. O Anjo e o Testemunho de Jesus. Apoc. 19:10. Comp. I Ped. 1:10,


11; II Ped. 1:21; II Sam. 23:2; Jer. 1:9; Lucas 1:68, 70.

Tradução de Knox: Por causa disto caí aos seus pés para adorá-lo.
Mas ele disse, jamais tal; guarda a adoração para Deus. Eu apenas
sou teu conservo, um daqueles teus irmãos que mantêm a verdade a
respeito de Jesus. Esta é a verdade a respeito de Jesus a que inspira
toda profecia".
Tradução de Moffatt: "Pois o testemunho mantido por Jesus é a
respiração de toda profecia."

“Foi Cristo que falou a Seu povo por intermédio dos profetas.
Escrevendo à igreja cristã, diz o apóstolo Pedro que os profetas
‘profetizaram da graça que vos foi dada, indagando que tempo ou que
ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava,
anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a
glória que se lhes havia de seguir’. I Ped. 1:10 e 11. É a voz de Cristo que
nos fala através do Antigo Testamento. ‘O testemunho de Jesus é o Espírito
de Profecia.’ Apoc. 19:10.” – PP., 366, 367.

V. A Guerra Santa – O Armagedom e a Derrota das Hostes do Mal.


Apoc. 19:11-21.

A. Cristo cavalgando avança com os exércitos do Céu. Apoc.


19:11-16.

1. Cavalgando num cavalo branco Apoc. 19:11; comp. Apoc.


16:2.
Apocalipse – Esboços de Estudos 341
“Surge logo no Oriente uma pequena nuvem negra, aproximadamente
da metade do tamanho da mão de um homem. ... Jesus, na nuvem, avança
como poderoso vencedor. Agora, não como "Homem de dores", para sorver
o amargo cálice da ignomínia e miséria, vem Ele vitorioso no Céu e na Terra
para julgar os vivos e os mortos.” – GC., pp. 640, 641.

2. Fiel e Verdadeiro. Apoc. 19:11; 3:14.

3. Julga e peleja em justiça. Apoc. 19:11. Comp. Isa. 11:4.

4. Olhos semelhantes a chamas de fogo. Apoc. 19:12; 1:14; 2:18.

5. Muitas coroas. Apoc. 19:12. Comp. Apoc. 6:2.


“Vi então Jesus depor Suas vestes sacerdotais e envergar Seus mais
régios trajes. Sobre Sua cabeça havia muitas coroas, uma coroa encaixada
dentro da outra.” – PE., 281.
“Ao final dos mil anos, Jesus, com os anjos e todos os santos, deixa a
Cidade Santa ...
“... Os santos usaram as suas asas e subiram ao alto do muro da
cidade. Jesus estava também com eles; Sua coroa parecia brilhante e
gloriosa. Era uma coroa dentro de outra, num total de sete.” – PE., 53, 54.

6. Um nome que homem nenhum conhece senão ele mesmo. Apoc.


19:12; comp. Apoc. 21:17.

7- Vestido com uma veste salpicada de sangue. Apoc. 19:13; Isa.


63:1-4.

8. A Palavra de Deus. Apoc. 19:13; João 11; I João 5:7.

9. Acompanhado pelos exércitos do Céu. Apoc. 19:14; Judas 14,


15; Mat. 25:31.
“Precisamos estudar o derramamento da sétima taça. Os poderes do
mal não abandonarão o conflito sem uma luta. A Providência, contudo, tem
Apocalipse – Esboços de Estudos 342
uma parte a realizar na batalha do Armagedom. Quando a Terra for
iluminada com a glória do anjo do Apocalipse dezoito, os elementos
religiosos, o bem e o mal, despertarão da sonolência, e os exércitos do Deus
vivo tomarão o campo.” – E.G. White, Manuscrito n.º 175, 1890.
“A batalha do Armagedom logo será travada. Aquele em cuja veste
está escrito o nome Rei dos reis e Senhor dos senhores logo avançará
conduzindo os exércitos do Céu em cavalos brancos, vestidos de linho fino,
puro e branco... (é citado Apocalipse 19:11-21).” – E.G.White, Manuscrito n.º
172, 1899.
“E ‘seguiram-nO os exércitos no Céu’. Apoc. 19:11 e 14. Com antífonas
de melodia celestial, os santos anjos, em vasta e inumerável multidão,
acompanham-nO em Seu avanço. O firmamento parece repleto de formas
radiantes – milhares de milhares, milhões de milhões. Nenhuma pena
humana pode descrever esta cena, mente alguma mortal é apta para
conceber seu esplendor. ... Aproximando-se ainda mais a nuvem viva, todos
os olhos contemplam o Príncipe da vida.” – GC., 641.

10. Uma espada aguda para ferir as nações. Apoc. 19:15, 21; Heb.
4:12; Isa. 11:4; II Tess. 2:8. Comp. Apoc. 1:16; Sal. 149:2-9.

11. Para reger as nações com vara de ferro. Apoc. 19:15; 2:26, 27;
12:5; Sal. 2:7-9; Dan. 2:44; I Cor. 15:24, 25.

12. Pisando o lagar da ira de Deus. Apoc. 19:15; 14:18-20; Isa. 6:2-4.

13. Rei dos reis e Senhor dos senhores. Apoc. 19:10-16; 17:14; I
Tim. 6:15. Comp. Dan. 2:47.
“A batalha do Armagedom logo deverá ferir-se. Aquele em cujas vestes
está escrito o nome ‘"Rei dos reis e Senhor dos senhores’ (Apoc. 19:16)
deverá, dentro em breve, comandar os exércitos do Céu.” – 3 TS., 13.
“Logo apareceu a grande nuvem branca, sobre a qual Se sentava o
Filho do homem. ... Um séquito de santos anjos, com coroas brilhantes,
resplandecentes, sobre as cabeças, acompanhava-O, em Seu trajeto. ...
Sobre Sua veste e coxa estava escrito um nome: Rei dos reis e Senhor dos
senhores. ... A Terra tremia diante dEle, os céus se afastavam como um
Apocalipse – Esboços de Estudos 343
pergaminho quando se enrola, e toda montanha e ilha se movia de seu
lugar.” – PE., pp. 286, 287.

B. As aves e a ceia de Deus. Apco. 19:17-21. Comp. Isa. 34:1-11;


Apoc. 17:16.
1. O convite às aves para o banquete da matança. Apoc. 19:17, 18;
Ezeq. 39:17. Comp. Mat. 24:28.
2. A besta e os reis da Terra guerreiam contra Cristo. Apoc. 19:19;
16:14, 16; 17:13, 14; Jer. 25:26-33.
“Aproximamo-nos da batalha do grande dia do Deus Todo-poderoso...
Os principados e as potestades da Terra estão em amarga revolta contra o
Deus do Céu. Eles estão cheios de ódio contra aqueles que O servem, e
logo, muito logo, será travada a última grande batalha entre o bem e o mal.
A Terra deverá ser o campo de batalha – a cena da última contenda e da
vitória final. Aqui onde por tanto tempo Satanás tem dirigido os homens
contra Deus, a rebelião será para sempre suprimida.” – Ellen G. White,
Review and Herald, 13 de maio de 1902.
“Seis mil anos esteve em andamento o grande conflito; o Filho de Deus
e Seus mensageiros celestiais estavam em conflito com o poder do maligno
... Agora todos fizeram sua decisão; os ímpios uniram-se completamente a
Satanás em sua luta contra Deus. ... Agora a controvérsia não é somente
com Satanás, mas também com os homens. "O Senhor tem contenda com
as nações"; "os ímpios entregará à espada".” – GC., 656.

3. A besta e o falso profeta lançados no lago de fogo. Apoc. 19:20;


II Tess. 2:8; 1:7, 8; Dan. 7:11. Comp. Apoc. 16:13; 13:12-14;
C.S. pp. 725, 726.
“Quando o dilúvio tinha atingido sua maior altura sobre a terra, tinha a
aparência de um ilimitado lago de água. Quando Deus purificar finalmente a
Terra, parecerá ela a um ilimitado lago de fogo.” – 3 SG., p. 87.
“No tempo de Noé, declaravam os filósofos que era impossível ser o
mundo destruído pela água; assim, há hoje homens de ciência que se
esforçam por provar que o mundo não pode ser destruído pelo fogo ... Mas o
Deus da natureza, o autor e dirigente das leis da mesma natureza, pode
fazer uso das obras de Suas mãos para servirem ao Seu propósito. ...
Apocalipse – Esboços de Estudos 344
“ ‘E, como aconteceu nos dias de Noé’, ‘assim será no dia em que o
Filho do homem Se há de manifestar.’ Luc. 17:26 e 30. ‘O dia do Senhor virá
como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e
os elementos, ardendo se desfarão, e a Terra, e as obras que nela há, se
queimarão.’ II Ped. 3:10.” – PP., 103, 104.
“... Aquele que vencera a morte, e a sepultura, saiu do túmulo com o
passo do vencedor, por entre o cambalear da terra, o fuzilar dos relâmpagos
e o ribombar dos trovões. Quando vier novamente à Terra, comoverá ‘não só
a Terra, senão também o céu’. Heb. 12:26. ‘De todo vacilará a Terra como o
bêbado, e será movida e removida como a choça.’ Isa. 24:20. ‘E os céus se
enrolarão como um livro’ (Isa. 34:4); ‘os elementos, ardendo, se desfarão, e
a Terra, e as obras que nela há se queimarão’. II Ped. 3:10.” – DTN., 780.

4. O resto morto pela espada. Apoc. 19:21, 15.


“Os habitantes da Terra tinham sofrido a ira de Deus nas sete últimas
pragas. Tinham mordido as línguas de dor e amaldiçoado a Deus. Os falsos
pastores foram objetivos diretos da ira de Jeová. Os seus olhos consumiram-
se nas órbitas, e suas línguas em suas bocas, enquanto permaneciam sobre
seus pés. Após o livramento dos santos pela voz de Deus, o rancor da ímpia
multidão voltou-se de uns contra os outros. A Terra parecia inundada de
sangue, e corpos mortos estendiam-se de uma extremidade da Terra até a
outra.” – 1 SG., p. 211.
“Quando a voz de Deus põe fim ao cativeiro de Seu povo, há um
terrível despertar daqueles que tudo perderam no grande conflito da vida. ...
“O mundo vê aqueles dos quais zombaram e escarneceram, e que
desejaram exterminar, passarem ilesos através das pestilências,
tempestades e terremotos. Aquele que é para os transgressores de Sua lei
um fogo devorador, é para o Seu povo um seguro pavilhão. ...
“As espadas que deveriam matar o povo de Deus, são agora
empregadas para exterminar os seus inimigos. Por toda parte há contenda e
morticínio. ...
“Agora sai o anjo da morte, representado na visão de Ezequiel pelos
homens com as armas destruidoras...
“Na desvairada contenda de suas próprias e violentas paixões, e pelo
derramamento terrível da ira de Deus sem mistura, sucumbem os ímpios
habitantes da Terra - sacerdotes, governadores e povo, ricos e pobres,
Apocalipse – Esboços de Estudos 345
elevados e baixos. "E serão os mortos do Senhor, naquele dia, desde uma
extremidade da Terra até à outra extremidade da Terra...
“Por ocasião da vinda de Cristo os ímpios são eliminados da face de
toda a Terra: consumidos pelo espírito de Sua boca, e destruídos pelo
resplendor de Sua glória. Cristo leva o Seu povo para a cidade de Deus, e a
Terra é esvaziada de seus moradores. ‘Eis que o Senhor esvazia a Terra, e
a desola, e transtorna a sua superfície, e dispersa os seus moradores.’ “ –
GC., 654-657.

5. As aves do céu saciadas com a sua carne. Apoc. 19:21, 17, 18.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 346
O MILÊNIO

I. TEXTO BÁSICO: Apocalipse 20.

II. O INÍCIO DO MILÊNIO

A. Um anjo desce do Céiu.


1. Jesus, o arcanjo. I Tess. 4:16; Judas 9.
2. Jesus, o derradeiro vencedor no conflito com Satanás. I Cor.
15:24-28; Mat. 12:28, 29; Gên. 3:15; Isa. 14:4, 5.
“... os que zombaram e escarneceram da agonia de Cristo, e os mais
acérrimos inimigos de Sua verdade e povo, ressuscitam para contemplá-Lo
em Sua glória, e ver a honra conferida aos fiéis e obedientes. ...
“... Demônios reconhecem a divindade de Cristo, e tremem diante de
Seu poder...
“Jesus, na nuvem, avança como poderoso vencedor. Agora, não como
"Homem de dores", para sorver o amargo cálice da ignomínia e miséria, vem
Ele vitorioso no Céu e na Terra...
“O Rei dos reis desce sobre a nuvem, envolto em fogo chamejante....
“Seis mil anos esteve em andamento o grande conflito; o Filho de Deus
e Seus mensageiros celestiais estavam em conflito com o poder do
maligno...
“Por ocasião da vinda de Cristo os ímpios são eliminados da face de
toda a Terra: consumidos pelo espírito de Sua boca, e destruídos pelo
resplendor de Sua glória. ...
“Ocorre agora o acontecimento prefigurado na última e solene
cerimônia do dia da expiação. ... o bode emissário era então apresentado
vivo perante o Senhor; e na presença da congregação o sumo sacerdote
confessava sobre ele ‘todas as iniqüidades dos filhos de Israel, e todas as
suas transgressões, segundo todos os seus pecados’ ... E assim como o
bode emissário era enviado para uma terra não habitada, Satanás será
banido para a Terra desolada...
“O escritor do Apocalipse prediz o banimento de Satanás, e a condição
de caos e desolação a que a Terra deve ser reduzida; e declara que tal
condição existirá durante mil anos. Depois de apresentar as cenas da
Apocalipse – Esboços de Estudos 347
segunda vinda do Senhor e da destruição dos ímpios, continua a profecia:
‘Vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo, e uma grande
cadeia na sua mão’.” – GC., 637, 641, 656-658.

3. Tem a chave do abismo. Apoc. 20:1. Comp. Apoc. 1:18; 9:1.


4. Uma grande cadeia em sua mão. Apoc. 20:1. Comp. II Ped. 2:4;
Judas 6.

B. Satanás é amarrado. Apoc. 20:2.

C. Sumário dos acontecimentos que ocorrerão no início do milênio.


1. A batalha do grande dia do Deus Todo-poderoso. Apoc. 16:14,
16; 17:14; 19:11-16.
2. O juízo da ímpia Babilônia. Apoc. 16:19; 17:16;18:21.
3. A segybda vinda de Cristo. Apoc. 20:1; I Tess. 4:15.
4. A ressurreição dos justos mortos. I Tess. 4:16; João 5:28, 29;
6:40; I Cor. 15:51, 52; Ezeq. 37:12-14; Atos 24:25.
5. A trasladação dos justos vivos. I Tess. 4:17; I Cor. 15:52-54;
Mat. 24:31; Sal. 50:4, 5.
6. Destruição dos ímpios vivos. II Tess. 1:7-9; 2:8; Luc. 17:26-30;
Jer. 25:30-33; Apoc. 6:15-17; Isa. 11:4; 13:9; 66:14-16.
7. A Terra transformada num deserto desolado. Apoc. 16:18-21; II
Ped. 3:7, 10; Sal. 50:3, 4; Jer. 4:23-27; Isa. 13:9-13; 14:17; Ezeq.
38:19-22.
8. Satanás preso na Terra. Apoc. 20:2, 3.

III. O Milênio
A. Satanás permanece preso durante mil anos. Apoc. 20:2.
1. O dragão. Apoc. 12:3, 9; Isa. 27:1.
2. A antiga serpente. Apoc. 12:9; Gên. 3:1, 4, 13, 15; Isa. 27:1.
3. O diabo. Apoc. 12:9; I Ped. 5:8.
Apocalipse – Esboços de Estudos 348
B. Satanás no abismo. Apoc. 20:3. Comp. Gên. 1:2; Jer. 4:23-27; Isa.
14:14-20; 24:1-6, 19-23.
“Que a expressão "abismo" representa a Terra em estado de confusão
e trevas, é evidente de outras passagens. Relativamente à condição da
Terra "no princípio", o relato bíblico diz que "era sem forma e vazia; e havia
trevas sobre a face do abismo". Gên. 1:2. A profecia ensina que ela voltará,
em parte ao menos, a esta condição. Olhando ao futuro para o grande dia de
Deus, declara o profeta Jeremias: ‘Observei a Terra, e eis que estava
assolada e vazia; e os céus, e não tinham a sua luz. ... Vi também que a
terra fértil era um deserto, e que todas as suas cidades estavam derribadas."
Jer. 4:23-26.” – GC., pp. 658, 659.
“A Terra tinha a aparência de um deserto solitário. Cidades e vilas,
derrubadas pelo terremoto, jaziam em montões. Montanhas tinham sido
removidas de seus lugares, deixando grandes cavernas. Enormes pedras,
lançadas pelo mar, ou arrancadas da própria terra, estavam espalhadas por
toda a sua superfície. Grandes árvores tinham sido desarraigadas, e se
espalhavam pela terra. Aqui deve ser a morada de Satanás com seus anjos
maus, durante mil anos. Aqui estará ele circunscrito, para errar para cá e
acolá, sobre a revolvida superfície da Terra, e para ver os efeitos de sua
rebelião contra a lei de Deus.” – PE., 290.

C. Satanás não enganará as nações senão quando os mil anos


estiverem terminados. Apoc. 20:3.
“Aqui deverá ser a morada de Satanás com seus anjos maus durante
mil anos. Restrito à Terra, não terá acesso a outros mundos, para tentar e
molestar os que jamais caíram. É neste sentido que ele está amarrado:
ninguém ficou de resto, sobre quem ele possa exercer seu poder. Está
inteiramente separado da obra de engano e ruína que durante tantos
séculos foi seu único deleite. ...
“Durante mil anos Satanás vagueará de um lugar para outro na Terra
desolada, para contemplar os resultados de sua rebelião contra a lei de
Deus. Durante este tempo os seus sofrimentos serão intensos.” – GC., pp.
659, 660.

D. O julgamento dos ímpios. Apoc. 20:4; I Cor. 4:5.


1. Efetuado pelos justos. Apoc. 20:4, 6; Dan. 7:22; I Cor. 6:2, 3.
Apocalipse – Esboços de Estudos 349
“Durante os mil anos entre a primeira e a segunda ressurreição,
ocorrerá o julgamento dos ímpios. ... Nessa oportunidade os justos reinarão
como reis e sacerdotes diante de Deus. ... Em união com Cristo julgam os
ímpios, comparando seus atos com o código – a Escritura Sagrada, e
decidindo cada caso segundo as ações praticadas no corpo. Então é
determinada a parte que os ímpios devem sofrer, segundo suas obras; e
registrada em frente ao seu nome, no livro da morte.” – GC., 660, 661.

E. Sumário das condições durante o milênio.


1. Os justos todos vivos, no Céu. Apoc. 20:4, 6; I Tess. 4:17.
2. Os ímpios todos mortos, por toda a Terra. Apoc. 20:5; Jer. 25:33.
3. A Terra desolada. Jer. 4:23-27.
4. Satanás restrito a este mundo como prisão. Apoc. 20:2, 3.
5. A realização do juízo dos ímpios no Céu. Apoc. 20:4; I Cor. 6:2,3

IV. O Fim do Milênio. Apoc. 20:5-15.

A. A ressurreição dos ímpios. Apoc. 20:5; João 5:28, 29; Atos 24:15;
Isa. 24:22.
“Ao fim dos mil anos, Cristo volta novamente à Terra. É acompanhado
pelo exército dos remidos, e seguido por um cortejo de anjos. Descendo com
grande majestade, ordena aos ímpios mortos que ressuscitem para receber
a condenação. Surgem estes como um grande exército, inumerável como a
areia do mar. ...
“Os ímpios saem da sepultura tais quais a ela baixaram, com a mesma
inimizade contra Cristo, e com o mesmo espírito de rebelião....
“Cristo desce sobre o Monte das Oliveiras, donde, depois de Sua
ressurreição, ascendeu, e onde anjos repetiram a promessa de Sua volta. ...
Descendo do Céu a Nova Jerusalém em seu deslumbrante resplendor,
repousa sobre o lugar purificado e preparado para recebê-la, e Cristo, com
Seu povo e os anjos, entram na santa cidade.” – GC., 662, 663.
“Ao final dos mil anos, Jesus, com os anjos e todos os santos, deixa a
Cidade Santa, e enquanto Ele está descendo com eles para a Terra, os
ímpios mortos são ressuscitados... É ao final dos mil anos que Jesus estará
sobre o Monte das Oliveiras, e o monte se fenderá ao meio tornando-se uma
Apocalipse – Esboços de Estudos 350
vasta planície. Os que fugirão nesse tempo serão os ímpios, que acabam de
ser ressuscitados. Então a Cidade Santa desce na planície.” – PE., 53.

B. Satanás é solto de sua prisão. Apoc. 20:7.

C. Satanás sai para enganar as nações, Gogue e Magogue. Apoc. 20:8.


Comp. Ezeq. 38:2-4.
“Agora Satanás se prepara para a última e grande luta pela
supremacia. ... sendo ressuscitados os ímpios mortos, e vendo ele as vastas
multidões a seu lado, revivem-lhe as esperanças, e decide-se a não render-
se no grande conflito. Arregimentará sob sua bandeira todos os exércitos
dos perdidos... Com diabólica exultação aponta para os incontáveis milhões
que ressuscitaram dos mortos, e declara que como seu guia é muito capaz
de tomar a cidade, reavendo seu trono e reino.” – GC., 663.

D. O ataque à cidade. Apoc. 20:9. Comp. Ezeq. 38:16; 39:2-4; Zac.


12:8, 9; 14:3.
“Finalmente é dada a ordem de avançar, e o inumerável exército se
põe em movimento – ... Satanás, o mais forte dos guerreiros, toma a
dianteira, e seus anjos unem as forças para esta luta final. ... Por ordem de
Jesus são fechadas as portas da Nova Jerusalém, e os exércitos de Satanás
rodeiam a cidade, preparando-se para o assalto.” – GC., 664.

E. A coroação de Jesus. Apoc. 20:11; 15:3, 4; Filip. 2:9-11; Zac. 14:9.


“Agora Cristo de novo aparece à vista de Seus inimigos. Muito acima
da cidade, sobre um fundamento de ouro polido, está um trono, alto e
sublime. Sobre este trono assenta-Se o Filho de Deus, e em redor dEle
estão os súditos de Seu reino. ...
“Na presença dos habitantes da Terra e do Céu, reunidos, é efetuada a
coroação final do Filho de Deus.” – GC., pp. 665, 666.

F. É pronunciada a sentença do juízo. Apoc. 20:12, 13.


“E agora, investido de majestade e poder supremos, o Rei dos reis
pronuncia a sentença sobre os rebeldes contra Seu governo, e executa
justiça sobre aqueles que transgrediram Sua lei e oprimiram Seu povo. ...
Apocalipse – Esboços de Estudos 351
“Logo que se abrem os livros de registro e o olhar de Jesus incide
sobre os ímpios, eles se tornam cônscios de todo pecado cometido. ...
“Por sobre o trono se revela a cruz; e semelhante a uma vista
panorâmica aparecem as cenas da tentação e queda de Adão, e os passos
sucessivos no grande plano da redenção. ...
“... Satanás, seus anjos e súditos não têm poder para se desviarem do
quadro que é a sua própria obra. Cada ator relembra a parte que
desempenhou. ...
“O mundo ímpio todo acha-se em julgamento perante o tribunal de
Deus, acusado de alta traição contra o governo do Céu. ...
“É agora evidente a todos que o salário do pecado não é nobre
independência e vida eterna, mas escravidão, ruína e morte. ...
“Todos vêem que sua exclusão do Céu é justa. ...
“Como que extasiados, os ímpios contemplam a coroação do Filho de
Deus. ... Testemunham o irromper de admiração, transportes e adoração por
parte dos salvos...
“...Olhando Satanás para o seu reino, o fruto de sua luta, vê apenas
fracasso e ruína. ... Reiteradas vezes, no transcurso do grande conflito, foi
ele derrotado e obrigado a capitular. ...
“É ele objeto de aversão universal. ...
“Satanás vê que sua rebelião voluntária o inabilitou para o Céu. ... E
agora Satanás se curva e confessa a justiça de sua sentença. ...
“À vista de todos os fatos do grande conflito, o Universo inteiro, tanto
os que são fiéis como os rebeldes, de comum acordo declara: ‘Justos e
verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei dos santos.’ Apoc. 15:3.” – GC.,
pp. 666-671.

G. Devorados pelo fogo do Céu. Apoc. 20:9; Ezeq. 28:6-8, 16-19; Isa.
9:5; Sal. 11:6; 37:9, 10, 20; II Tess. 1:7-9.
“Apesar de ter sido Satanás constrangido a reconhecer a justiça de
Deus e a curvar-se à supremacia de Cristo, seu caráter permanece sem
mudança. ... Chegado é o tempo para uma última e desesperada luta contra
o Rei do Céu. Arremessa-se para o meio de seus súditos e esforça-se por
inspirá-los com sua fúria, incitando-os a uma batalha imediata. Mas dentre
todos os incontáveis milhões que seduziu à rebelião, ninguém há agora que
lhe reconheça a supremacia. Seu poder chegou ao fim. Os ímpios estão
cheios do mesmo ódio a Deus, o qual inspira Satanás; mas vêem que seu
Apocalipse – Esboços de Estudos 352
caso é sem esperança, que não podem prevalecer contra Jeová. Sua ira se
acende contra Satanás e os que foram seus agentes no engano, e com furor
de demônios voltam-se contra eles. ...
“... De Deus desce fogo do céu. A terra se fende. São retiradas as
armas escondidas em suas profundezas. Chamas devoradoras irrompem de
cada abismo hiante. As próprias rochas estão ardendo. Vindo é o dia que
arderá ‘como forno’. Mal. 4:1.” – GC., pp. 671, 672.

H. O lago de fogo. Apoc. 20:10, 14, 15; Isa. 34:2, 8-10; Mal. 4:1; II
Ped. 3:10.
“... Os elementos fundem-se pelo vivo calor, e também a Terra e as
obras que nela há são queimadas. (II Ped. 3:10.) A superfície da Terra
parece uma massa fundida – um vasto e fervente lago de fogo. É o tempo do
juízo e perdição dos homens maus”. GC., pp. 673, 674.

I. Conforme as suas obras. Apoc. 20:12, 13; Rom. 2:6.


“Alguns são destruídos em um momento, enquanto outros sofrem
muitos dias. Todos são punidos segundo as suas ações. Tendo sido os
pecados dos justos transferidos para Satanás, ele tem de sofrer não
somente pela sua própria rebelião, mas por todos os pecados que fez o povo
de Deus cometer. Seu castigo deve ser muito maior do que o daqueles a
quem enganou. Depois que perecerem os que pelos seus enganos caíram,
deve ele ainda viver e sofrer. Nas chamas purificadoras os ímpios são
finalmente destruídos, raiz e ramos – Satanás a raiz, seus seguidores os
ramos.” – GC., 673.
“... O fogo que consome os ímpios, purifica a Terra. Todo vestígio de
maldição é removido.” – GC., 674.

J. Sumário dos acontecimentos que ocorrerão no fim do milênio.


1. Jesus e os santos descem sobre a Terra. Zac. 14:4.
2. Ressurreição dos ímpios. Apoc. 20:5.
3. Descida da Nova Jerusalém. Apoc. 20:2, 10.
4. Satanás é solto de sua prisão. Apoc. 20:7.
5. Satanás recomeça seus esforços para enganar e para chefiar.
Apoc. 20:8.
Apocalipse – Esboços de Estudos 353
6. Satanás inicia o ataque à cidade santa. Apco. 20:9.
7. A coroação final de Jesus. Apoc. 20:11; Zac. 14:9.
8. Todos os justos e ímpios aclamam Jesus como justo. Apoc. 15:3,
4; Filip. 2:9-11.
9. Declaração de sentença dos ímpios. Apoc. 20:12, 13.
10. Os ímpios voltam-se contra Satanás. GC. 672.
11. Destruição de Satanás e dos ímpios. Apoc. 20:9, 10, 14, 15.
12. Purificação da Terra. II Ped. 3:7, 10-13; Isa. 34:4.

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A NOVA TERRA

I. TEXTO BÁSICO: Apocalipse 21, 22.

II. JOÃO VÊ UM NOVO CÉU E UMA NOVA TERRA. Apoc. 21:1-4.

A. Os primeiros já passaram. Apoc. 21:1. Comp. 20:11; Isa. 65:17.

B. O mar já não existe. Apoc. 21:1.

C. A Nova Jerusalém.
1. De Deus desce do Céu. Apoc. 21:2.
“Cristo desce sobre o Monte das Oliveiras, e ao tocarem Seus pés o
monte, ele se parte em dois, tornando-se uma vasta planície. E então a
Nova Jerusalém, em seu deslumbrante esplendor, desce do Céu.” – 4 SP.,
p. 477.

2. Preparada como uma noiva para o esposo. Apoc. 21:2. Comp.


Apoc. 19:7-9.
“... O casamento representa a recepção do reino por parte de Cristo. A
santa cidade, a Nova Jerusalém, que é a capital e representa o reino, é
chamada ‘a esposa, a mulher do Cordeiro’. ... Cristo, conforme foi declarado
pelo profeta Daniel, receberá do Ancião de Dias, no Céu, ‘o domínio, e a
honra, e o reino’; receberá a Nova Jerusalém, a capital de Seu reino,
‘adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido’. Dan. 7:14; Apoc.
21:2. Tendo recebido o reino, Ele virá em glória, como Rei dos reis e Senhor
dos senhores, para a redenção de Seu povo, que deve assentar-se ‘com
Abraão, Isaque e Jacó’, à Sua mesa, em Seu reino (Mat. 8:11; Luc. 22:30), a
fim de participar da ceia das bodas do Cordeiro.” – GC., 426, 427.
“Vi que, enquanto Jesus estivesse no lugar santíssimo, desposaria a
Nova Jerusalém; e, depois que Sua obra se cumprisse no santo dos santos,
desceria à Terra com real poder e tomaria para Si os que, preciosos à Sua
vista, haviam pacientemente esperado pela Sua volta.” – PE., 251.
Apocalipse – Esboços de Estudos 356
D. O tabernáculo de Deus com os homens. Apoc. 21:3. Comp. Lev.
26:11, 12; Êxo. 25:8; 29:43-46; I Reis 6:11-13; II Cor. 6:16; Sal.
76:2; Ezeq. 37:26-28.

E. Deus limpará toda a lágrima. Apoc. 21:4; 7:17; Isa. 25:8.

F. Não haverá mais morte. Apoc. 21:4; 20:14; I Cor. 15:26; Isa. 25:8.

G. Nem choro, clamor, ou dor. Apoc. 21:4; Isa. 25:8; 35:10; 61:3;
65:18, 19; C.S. p. 728; PE. pp. 288, 289; MDC. P. 23.

II. Jesus Completa Sua Obra de Salvação

A. Aquele que se assenta no trono – Jesus. Apoc. 21:5. Comp. Apoc.


20:11.

B. Tudo feito novo. Apoc. 21:5. Comp. II Cor. 5:17.

C. Está feito. Apoc. 21:6.


1. Jesus na Cruz: “Está consumado’’ João 19:30.
2. Fim da tribulação
“Em breve se dirá no Céu: ‘Está consumado’. ‘Quem é injusto faça
injustiça ainda ... Ao sair esse decreto, todo caso terá sido decidido. –
Conselhos ao Professores , Pais e Estudantes, p. 376.
“Quando se encerrar a mensagem do terceiro anjo, a misericórdia não
mais pleiteará em favor dos culpados habitantes da Terra. ... Cessa então
Jesus de interceder no santuário celestial. Levanta as mãos e com grande
voz diz: "Está feito" (Apoc. 16:17)... Todos os casos foram decididos para
vida ou para morte. Cristo fez expiação por Seu povo, e apagou os seus
pecados. O número de Seus súditos completou-se.” – GC., 613, 614.

3. A sétima taça e a segunda vinda de Cristo. Apoc. 16:17.


4. A terra feita nova . Apoc. 21:6.
Apocalipse – Esboços de Estudos 357
“O grande conflito terminou. Pecado e pecadores não mais existem. O
Universo inteiro está purificado. Uma única palpitação de harmonioso júbilo
vibra por toda a vasta criação. DAquele que tudo criou emanam vida, luz e
alegria por todos os domínios do espaço infinito. Desde o minúsculo átomo
até ao maior dos mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua
serena beleza e perfeito gozo, declaram que Deus é amor.” – GC., 678.

D. O Alfa e Ômega. Apoc. 21:6 ; 1:8; 22:13 ; Isa. 41:4; 44:6; 48:12.

E. Para os que têm sede da fonte da água da vida. Apoc. 21:6; 22:17;
João 4.10 ; 7:37; 6 T., p. 51; 8 T., p. 211; P.P. p. 452, 453; D.T.N.
p. 340; 7 T., p. 226.
“"A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da
vida." Apoc. 21:6. Esta promessa é apenas para os que têm sede. A pessoa
alguma, a não ser os que sentem sua necessidade da água da vida, e a
procuram, seja qual for o preço, será ela provida.” – GC., 540.

F. O vendedor herdará todas as coisas. Apoc. 21:7; Comp. Apoc. 2:7,


11, 17, 26; 3:5, 12, 21)

G. Todos os maus serão excluídos do Seu Reino. Apoc. 21:8, 27; 22:5.
Comp. Apoc. 22:14; Isa. 60:21; II Ped. 3:13, 14; 2 T., p. 630; 4 T.,
p. 336.

IV. A Nova Jerusalém. Apoc. 21:9; 22:5.

A. A esposa do Cordeiro. Apoc. 21:9, 2; 19:7-9.


“A cidade celeste é a noiva de Cristo, não por causa daquilo que
constitui a cidade, mas por causa daqueles que são sacrificados e que nela
habitam. Sem os santos, da qual ela é o lar e a residência, ela não seria a
esposa do Cordeiro ... Não poderei ter uma cidade viva sem que nela haja
habitantes ... E enquanto esta santa Jerusalém for a Noiva e esposa de
Cristo com referência a seus santos ocupantes, refere-se aos ocupantes
como dispostos e arranjados na cidade. Assim que a cidade como uma
Apocalipse – Esboços de Estudos 358
cidade, tanto quanto o seu povo como um povo, reunidos num todo estão
incluídos naquilo que o anjo chama a ‘Noiva , a esposa do Cordeiro’.” – J.A.
Seiss, The Apocalypse, III, pp. 402, 403.

B. A Nova Jerusalém de Deus descendo do Céu. Apoc. 21.10; V.E.,


p. 62, 63; PE., p. 291; C.S. pp. 715, 716.

C. Reluzente com a glória de Deus. Apoc. 21:11.

D. Doze portas. Apoc. 21:12, 13, 21; V.E. p. 63; PE. p. 291.

E. Doze fundamentos. Apoc. 21:14, 19, 20.

F. O muro. Apoc. 21:14-18.

G. A rua como ouro puro. Apoc. 21:21.

H. Nenhum templo na cidade. Apoc. 21:22; C.S. p. 729; Comp. V.E.


pp. 63, 64.

I. Não necessita de sol nem de lua. Apoc. 21:23; 22:5; Isa. 24:23;
60:19, 20.
“A luz do Sol será sobrepujada por um brilho que não é ofuscante e,
contudo, suplanta incomensuravelmente o fulgor de nosso Sol ao meio-dia.
A glória de Deus e do Cordeiro inunda a santa cidade, com luz imperecível.
Os remidos andam na glória de um dia perpétuo, independentemente do
Sol.” – GC., 676.
“Todos, quantos guardarem os mandamentos de Deus, entrarão na
cidade pelas portas, e terão direito à árvore da vida, e sempre estarão na
presença de Jesus, cujo semblante resplandece mais do que o Sol ao meio-
dia.” – PE., 51.
“A natureza toda, em sua inexcedível beleza, oferecerá a Deus um
constante tributo de louvor e adoração. O mundo será inundado de luz do
Apocalipse – Esboços de Estudos 359
Céu ... A luz da Lua será como a do Sol, e a deste sete vezes mais brilhante
do que hoje é’’. – 3 TS, p. 225

J. As nações andarão à sua luz. Apoc. 21:24.

K. Não haverá noite. Apoc. 21:25.


“Na cidade de Deus "não haverá noite". Ninguém necessitará ou
desejará repouso. Não haverá cansaço em fazer a vontade de Deus e
oferecer louvor a Seu nome. Sempre sentiremos a frescura da manhã, e
sempre estaremos longe de seu termo.” – GC., 676.

L. A ela trarão a glória e a honra das nações. Apoc. 21:26.

M. Nada que contamine entrará nela. Apoc. 21:27; 22:14; Isa. 35:8;
52:1; 60:21; PR., p. 84; AA. P. 76.

N. O rio da vida. Sal. 46:4; Apoc. 22:1; Zac. 14:8; Joel 3:18; Comp.
Ezeq. 47:1; Gên. 2:10.

O. A árvore da vida. Apoc. 22:2; 2:7; Gên. 2:9; P.P. p. 39; 3 TS., pp.
43, 44, 219; 7 T., p. 195; 8 T., p. 288; 9 T., pp. 135, 136, 168;
CBV., pp. 51, 100, 148, 181; VE., p. 62; PE., 289; Ed., p. 302;
Ezeq. 47:12.

P. Não mais maldição. Apoc. 22:3; Zac. 14:11, 12; Naum 1.9; Gên.
3:14, 19.

Q. Nela está o trono de Deus e do Cordeiro. Apoc. 22:3; Ezeq. 48:35.

R. Servos de Deus.
1. Para servi-lo. Apoc. 22:3; Ed. 307.
2. Para contemplar sua face. Apoc. 22:4; C.B.V 369, 370.
Apocalipse – Esboços de Estudos 360
3. O nome de Deus estará em sua testa. Apoc. 22:4; C.B.V. 156; Ed.
pp. 156, 125; 2 TS., pp. 574, 575.
4. Reinarão para todo sempre. Apoc. 22:5; 3:21; Dan. 7:27; Rom.
5:17; II Tim. 2:12.

V. Epílogo. Apoc. 22:6-21.

A. A natureza da mensagem de João. Apoc. 22:6, 7.


1. Fiel e verdadeira. Apoc. 22:6.
2. A revelação das coisas proféticas logo deviam cumprir-se. Apoc.
22:6; 1:1.
3. Bem aventurado aquele que guarda as declarações da profecia.
Apoc. 22:7; 1:3.

B. João e o anjo. Apoc. 22:8, 9.


1. João prostra-se para adorar o anjo. Apoc. 22:8; 19:10.
2. O anjo, um conservo de João. Apoc. 22:9; 19.10
“ ... De Gabriel, diz o Salvador em Apocalipse: "Pelo Seu anjo as
enviou, e as notificou a João Seu servo." Apoc. 1:1. E a João o anjo
declarou: "Eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas." Apoc. 22:9.
Maravilhoso pensamento - que o anjo que ocupa, em honra, o lugar logo
abaixo do Filho de Deus, é o escolhido para revelar os desígnios de Deus a
homens pecadores.” – DTN., 99.
“O semblante do anjo se tornou radiante de alegria, e tornou-se
extraordinariamente glorioso, ao mostrar ele a João o triunfo final da igreja
de Deus. Quando o apóstolo contemplou o livramento final da igreja, ficou
fora de si ante a glória daquela cena, e, com profunda reverência e temor,
caiu aos pés do anjo para o adorar. O mensageiro celestial imediatamente o
levantou, e mansamente o reprovou, dizendo: ‘Olha, não faças tal ...’ O anjo
mostrou então a João a cidade celestial, com todo o seu esplendor e
deslumbrante glória, e ele, extasiado e vencido, e esquecendo-se da
reprovação anterior do anjo, de novo se prostrou para adorar a seus pés. É
novamente proferida a suave reprovação” – PE., 230, 231.
Apocalipse – Esboços de Estudos 361
C. A mensagem de Apocalipse não devia ser selada. Apoc. 22:10.
1. Porque próximo está o tempo. Apoc. 22:10; 6 T., p. 130.

D. O fim da tribulação Apoc. 22:11. PP. p. 261; C.S. pp. 530, 531,
665,; C. B. V. p. 404; VE. pp. 105, 112; PE., pp. 281, 282; 1 T., p.
484; 2 T., pp. 190, 191, 335, 401; 1 TS., p. 521; 5 T., 380.

E. A volta de Jesus. Apoc. 22:12.


1. Voltará em breve. Apoc. 22:12, 7, 20.
2. Trará recompensa. Apoc 22:12; C.S. pp. 380, 381, 456, 530; PJ.
p. 310.

F. O alfa e o Ômega. Apoc. 22:13; 1:8; Isa 41:4; 48:12.

G. Bem aventurados os que guardam os Seus mandamentos. Apoc.


22:14; C. S. 505.
1. Para os que possam entrar na cidade. Apoc 22:14; PP. 223, 224;
5T., p. 693. TM., p. 133.
2. Os maus ficarão de fora. Apoc 22:15.

H. Jesus enviou seu anjo para testificar estas coisas. Apoc 22:16; 6 T.,
p. 58; TM., p. 253; PE., p. 405.
1. A raiz e geração de Davi. Apoc. 22:16. Comp. Apoc. 5:5.
2. Resplandecente estrela da manhã. Apoc 22:16; 2:28; Núm. 24:17;
II Ped. 1:19.

I. O convite, vem. Apoc. 22:17; 4 T., , p. 580; 6 T., p. 86; 2 TS., p. 62,
375, 533; 3 TS., p. 306; Vereda de Cristo – ed. de bolso, p. 24; P.J.
p. 325; Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, p. 334; D. T.
N. p. 611; AA. 110.
Apocalipse – Esboços de Estudos 362
J. Não adicionar ou tirar coisa alguma desta mensagem. Apoc. 22:18,
19. Comp. Deut. 4:2; Prov. 30:5, 6; C. S. pp. 286, 287.

K. Amém. Ora vem, Senhor Jesus. Apoc. 22:20. Comp. II Tim. 4:8.

L. A bênção apostólica. Apoc. 22:21; Rom. 16:20; II Tess. 3:18.

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