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Entre sessenta e seis livros da Bíblia, o Apocalipse é o único que promete uma
benção a quem o lê:
REVELAÇÃO
“Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar que em breve
devem acontecer, e que ele, enviando por intermédio de seu anjo, notificou ao
seu servo João”
Apocalipse 1:1
a) Este livro não foi uma revelação feita a Jesus, e sim uma revelação sobre
Ele. Como está escrito: revelação de Jesus Cristo.
SIMBOLISMO
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método correto de interpretação através da ilustração deste livro é pelo seu rico
simbolismo.
DIVISÕES
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VISÕES
Cada uma destas visões é completa em si. Elas não são lineares; não segue,
uma cronologia ou sequência. O estudioso do Apocalipse cai em sérios
problemas de interpretação quando atribui uma visão a um período exclusivo
da história. Dizer, por exemplo, que por vivermos nos últimos dias desta
dispensação da graça de Deus estamos na “época da Igreja Laodicéia” (a
última das sete igrejas mencionadas nos capítulos dois e três), é uma ofensa
frontal a todos os crentes autênticos que hoje servem a Deus com fé e
obediência, condição que os membros da igreja em Laodicéia jamais
conseguiram alcançar.
Cada uma das sete visões do Apocalipse descreve o panorama histórico entre
os dois adventos, ou seja – o nascimento de Jesus, e a segunda vinda. Além
disto, em algumas das visões há o registro de eventos que ocorreram antes de
Cristo, e outras que acontecerão após a sua segunda vinda.
Verificaremos, porém, que o assunto tratado em cada uma das setes visões é o
mesmo, mas revelado através de ângulos diferentes e com ênfase diferente,
constituindo-se no final a revelação paralela do recado único do Apocalipse: o
triunfo final de Jesus Cristo.
NATUREZA
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JOÃO
João era bastante conhecido entre os membros das sete igrejas, tendo-se
definido como seu companheiro na tribulação”. É bem possível que exercesse
sobre elas uma supervisão espiritual.
AS SETE IGREJAS
O Apocalipse foi escrito e enviado a sete igrejas identificadas pelos nomes das
cidades em que estavam situadas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes,
Filadélfia e Laodiceia.
Tal representação não tem fundamento bíblico. Elas eram simplesmente o que
a bíblia nos informa: sete grupos de cristãos vivendo uma grande tribulação.
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A RAZÃO DA CARTA
Nos capítulos dois e três descobrimos ser este livro/carta uma forte advertência
do Espirito Santo contra os males que existiam nas igrejas, com
recomendações igualmente fortes a que voltassem ao seu primeiro amor,
arrependendo-se e vivendo em humildade.
Outra razão foi o conforto que o Espirito Santo Se empenhou em transmitir aos
crentes das sete igrejas que haviam passado por feroz perseguição. A vitória
final da igreja e o triunfo de Jesus Cristo foi a mensagem da carta, o que muito
animou os que perseveravam em meio a tanto sofrimento.
Esta carta foi toda escrita para as sete igrejas, não apenas os recados
registrados nos capítulos entre dois e três. Quem afirma o contrario tem a
obrigação de provar pelo próprio texto que os capítulos quatro em diante
descrevem somente eventos que ainda estavam por acontecer.
Acreditar nisto seria o mesmo que aceitar que eu lhe escrevesse uma carta,
reservando – lhe apenas o primeiro parágrafo, e dirigindo o restante de seu
conteúdo a alguém que nem sequer nasceu. É dessa maneira que muitas
pessoas explicam os dezenove dos vinte e dois capítulos desta carta escrita e
enviada as sete igrejas!
Sabemos, porém, que este livro/carta foi escrito tanto para as sete igrejas como
para todo o povo de Deus em todas as gerações. Visto que não há restrições
na promessa que diz: “Bem-aventurados aqueles que leem e aqueles que
ouvem as palavras da profecia”.
O CONTEXTO HISTÓRICO
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Durante as conquistas romanas, desenvolveu-se um culto que uniria o império
Romano em meio as culturas diversas dos povos dominados, ou seja: o culto e
adoração do imperador, o César. Nem todos os imperadores faziam questão
disto, mas Domiciano era um fanático e exigia, ao pé da letra, o cumprimento
da lei romana com respeito à adoração a sua pessoa.
Uma vez por ano, portanto, cada cidadão nos países conquistados era
obrigado a ir à praça principal de sua cidade e ali jogar um pó numa fogueira
perante o grande ídolo do imperador, declarando: “César é o Senhor; César é
Deus”! Prestar culto a César não significava apenas uma atitude religiosa, mas
dever político cuja traição era punível até de morte.
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reinando com poder e autoridade, mesmo com todas as aparências em
contrário.
De fato, uma das lições marcantes do Apocalipse é esta: as coisas não são
como elas aparentam ser. Por trás de tudo que acontece há sempre um plano,
uma determinação divina, um propósito de Deus.
Foi isto que João escreveu às sete igrejas, e é este o recado similar que o
Espírito Santo envia a igreja ainda hoje.
NUMEROLOGIA
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Todos os números usados no Apocalipse (24, 1000, 144.000) são extensões
destas definições usadas em toda a Bíblia e reconhecidas por todas as escolas
de interpretação bíblica.
ESTILO LITERÁRIO
O Apocalipse é diferente dos demais livros nas Escrituras Sagradas porque usa
todas as formas literárias para formar uma “ópera cósmica”. Nele encontramos
narrativa, dialogo, visões, drama, poesia, música, profecia e simbolismo. O livro
está cheio de movimento; repleto de cenários que mudam rapidamente.
Ouvimos nele muitas vozes, cânticos e trombetas. Mal terminamos de entender
o significado de um cenário, muda tudo radicalmente, mostrando algo
completamente novo e inesperado.
Muito importante é reconhecer que o âmago desta revelação não está nos
detalhes de cada visão – a identificação de cada olho e cada chifre – mas sim
na grandeza do panorama, sua música, seu espírito, a atmosfera e a emoção
do drama cósmico.
O RECADO
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RESUMO
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