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Apresentação
Es mados coordenadores, coordenadoras, professores e professoras do Departamento
Infan l da União Norte Brasileira. Estamos chegando ao fim de mais um ciclo. Para encerrá-
lo com sucesso, criamos com todo o carinho o ENAR KIDS 2023. Preparamos a apos la com
base no texto do curso bíblico Passos para Vida, série C, e o assunto deste ano é “Conhecendo
o Livro do Apocalipse”. É um tema complicado, que precisamos simplificar para que nossas
crianças entendam bem.
Junto com a apos la digital, forneceremos um cronograma de estudos. Sigam-no com
atenção para que no dia 26 de novembro as crianças possam fazer a prova e se sair bem.
O nosso obje vo é ensinar às crianças quem é o Remanescente e o que é necessário para
fazer parte desse grupo especial. Que Deus abençoe e ilumine todos vocês.
Departamento Infan l da União Norte.

EXPEDIENTE:

Coordenação: Ivanete Ba sta Melo


Texto Original: FAGUNDES, Dorval; MACHADO, Romar. Curso bíblico Passos para a
vida, série C. Itaquaquecetuba: Edições Vida Plena, 2016, 1.ª edição
Adaptação do texto: Dorval Fagundes e Luís Henrique de Melo
Revisão e preparação de textos: Dorval Fagundes
Diagramação: Luís Carlos de Melo
Realização: Departamento Infan l da União Norte
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1 - CONHECENDO O LIVRO DO APOCALIPSE
Revelação de Jesus Cristo
“Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu
para mostrar aos seus servos o que em breve
há de acontecer. Ele enviou o seu anjo para
torná-la conhecida ao seu servo João”
(Apocalipse 1:1).

O significado
A palavra “Apocalipse” vem do grego e
significa “revelação” ou “mostrar algo secreto”.
Esse livro fala sobre segredos que têm que ver
com o futuro da humanidade na Terra.

Quem escreveu o livro


Todo mundo concorda que o livro do Apocalipse foi escrito por um homem chamado João. Esse
apóstolo também escreveu um dos livros da Bíblia chamado “Evangelho de João” e mais três cartas
(ou epístolas). As pessoas creem nisso há muito tempo, porque há provas disso desde o segundo
século depois de Cristo.

Quando foi escrito


João escreveu esse livro por volta do ano 95 ou 97 depois de Cristo (d.C.). Nessa época, um
imperador chamado Domiciano estava no poder e perseguia os cristãos. João foi mandado para
uma ilha chamada Patmos por causa da sua fé. Lá, Deus mostrou a ele muitas visões que estão
neste livro.

Entendendo o Apocalipse
Algumas pessoas pensam que o livro do Apocalipse é difícil de entender, e só pode ser entendido
por teólogos. Só que isso não é verdade! Deus disse para não manter o livro em segredo, porque
o tempo estava próximo (Apocalipse 22:10).

Ajudando a entender
Você sabia que as pessoas geralmente não entendem mais de 90% do texto do Apocalipse? Isso
acontece porque ele tem muitos símbolos. Este texto ajudará você a entender as partes mais
importantes do Apocalipse, que é o livro profético mais famoso da Bíblia.

Por que tantos símbolos?


Alguns podem se perguntar por que o Apocalipse não foi escrito de uma maneira mais simples. Isso
aconteceu porque, na época, os cristãos estavam sendo perseguidos pelos romanos. Se o livro
fosse fácil de entender, os romanos o destruiriam. Também havia segredos sobre o futuro que Deus
queria manter escondidos, mas deixou um código na Bíblia para decifrar esses enigmas. Por isso
é importante você estudar a Bíblia e o Apocalipse juntos.

Símbolos na Bíblia: desvendando o significado


A Bíblia é repleta de histórias incríveis e, às vezes, usa símbolos para nos ensinar assuntos
importantes. O interessante é que muitas vezes podemos encontrar a explicação para esses
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símbolos na própria Bíblia, dentro dos vários livros que ela contém. Vamos dar uma olhada em
alguns desses símbolos e o que eles significam?

O Cordeiro – O Cordeiro aparece em vários lugares na Bíblia, especialmente no Apocalipse. Ele


simboliza Jesus Cristo. Na verdade, Jesus é chamado na Bíblia de “O Cordeiro de Deus” (João 1:29).

Bestas ou animais – Quando você vê bestas (feras) ou animais nas visões da Bíblia, geralmente eles
representam “reinos” ou governos. Isso nos ajuda a entender como Deus nos revela a história da Terra
por meio de símbolos (veja Daniel 7:17).

Águas – Às vezes, a Bíblia usa a palavra “águas” para representar povos e mul dões. Isso é importante
quando estamos tentando entender visões (Apocalipse 17:1 e 15).

A mulher – Quando a Bíblia fala sobre uma mulher, muitas vezes está se referindo à igreja verdadeira
de Jesus. Isso é algo especial que Deus nos ensina (2 Corín os 11:2; Efésios 5:27).

Chifres – Na Bíblia, chifres simbolizam “reis” ou “reinos”. Isso nos ajuda a entender quem ou o que está
sendo representado (Apocalipse 13:1; 17:12).

Cabeças – Em algumas visões, cabeças podem representar “montes”, “reis” ou “reinos”. Isso nos ajuda
a compreender melhor a quem Deus está se referindo com cada um desses símbolos (Apocalipse 17:9 e
10).

Ventos – Quando a Bíblia fala sobre ventos, está se referindo a “guerras” e muita agitação social. Isso
nos ajuda a compreender os tumultos humanos (Jeremias 49:36 e 37).

2 - SETE IGREJAS E SETE PERÍODOS DA HISTÓRIA DA IGREJA


"Eu fui arrebatado em espírito, no dia do
Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande
voz, como de trombeta, que dizia: O que vês,
escreve-o num livro e envia-o às sete igrejas
que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a
Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a
Filadélfia, e a Laodiceia" (Apocalipse 1:10 e
11).
O Apocalipse fala sobre sete igrejas na Ásia.
Deus escolheu essas sete igrejas para
receberem mensagens especiais. Elas estão
numa ordem quase circular no mapa, e o
número sete é importante porque significa
“perfeição”. As mensagens dessas igrejas também se aplicam a sete períodos da história da igreja
cristã, desde quando Jesus começou a ensinar até os dias de hoje.

Conhecendo os sete períodos


Éfeso - Desejável
É o período que começou no ano 27 e terminou no ano 100 d.C. (Apocalipse 2:1-7).
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O contexto e o significado de Éfeso — A primeira carta que João escreveu foi para a igreja da
cidade de Éfeso. As pessoas naquela cidade eram muito idólatras, mas quando o evangelho chegou
ali, muita gente se converteu e abandonou os ídolos, adorando apenas a Deus. No entanto, o tempo
foi passando, e muitos acabaram se esquecendo do evangelho. Sendo assim, Jesus pediu para
eles retornarem ao primeiro amor, se arrependerem e voltarem a viver como no começo.

Esmirna – Cheiro suave


Representa o período de 100 a 313 d.C. (Apocalipse 2:8-10).
O contexto e o significado de Esmirna — Em Esmirna havia grande quantidade de uma planta
chamada mirra, de cheiro bem suave, que o povo de lá arrancava e esmagava até soltar um óleo
muito cheiroso, com o qual preparavam um perfume muito apreciado. Neste período, a igreja era
constantemente esmagada, pois os cristãos eram torturados, castigados e mortos pelo império
romano. Entretanto, quanto mais eles eram perseguidos, mais pessoas aceitavam Jesus com
salvador e a igreja cresceu muito. Quanto mais eram esmagados pelos idólatras, mais a igreja
exalava o perfume do amor.

Pérgamo - Elevação
De 313 a 538 d.C. Tudo começou a mudar quando o cristianismo se tornou a religião oficial do
Império Romano (Apocalipse 2:12-17).
O contexto e o significado de Pérgamo — No período da igreja de Pérgamo, o imperador
Constantino se converte ao cristianismo. As perseguições contra a igreja acabaram, porém, satanás
queria enganar os adoradores do verdadeiro Deus. Por isso começou a sugerir que nem tudo que
os pagãos faziam era tão ruim assim e, para que não houvesse mais perseguição e os pagãos
fossem convertidos houve uma mistura de um pouco da religião de Jesus com a religião pagã. Em
Sua carta aos cristãos daquela época Jesus elogiou um pequeno grupo de crentes fiéis, mas
reprovou severamente os que misturaram o santo com o profano. Para esses, Jesus pede que se
arrependam.

Tiatira – Sacrifício de contrição


No livro de Apocalipse, ouvimos sobre a igreja de Tiatira, que representa um período que durou
bastante tempo, de 538 a 1517 d.C. Essa é muitas vezes chamada de “a igreja da Idade Média”
porque abrangeu aproximadamente mil anos.
O contexto e o significado de Tiatira — O nome Tiatira significa “sacrifício de arrependimento ou
de contrição.” Nesse tempo, os fiéis enfrentaram perseguições severas por causa do poder dos
papas e da cruel Inquisição, que era um tribunal religioso que julgava e condenava as pessoas que
não queriam seguir as doutrinas da Igreja Católica. A verdadeira igreja, embora vivesse escondida,
conseguiu demonstrar amor verdadeiro, serviço, fé e boas obras, mesmo sob tanta pressão e
massacre.

Sardes – O que permanece


A era de Sardes abrange o período de 1517 a 1833. É um período de alívio para os fiéis, um
momento de alegria e pausa após a terrível Idade Média.
O contexto e o significado de Sardes — A palavra Sardes significa “canção de alegria”. Este
período coincide com a Reforma Protestante, um movimento que trouxe alívio para aqueles que
haviam sofrido sob o domínio dos papas. No entanto, apesar das boas mudanças, esse movimento
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de reforma não conseguiu manter uma mudança duradoura. Poucas décadas depois, a igreja
reformada começou a enfraquecer à medida que o orgulho e a fama se infiltraram dentro dela.

Filadélfia – Amor Fraternal


A carta à igreja de Filadélfia abrange apenas um curto período de 11 anos, de 1833 a 1844. É o
menor dos sete períodos.
O contexto e o significado de Filadélfia — O período de Filadélfia começou pouco depois do
início do “tempo do fim”, marcado por eventos importantes, como o sexto selo (Apocalipse 6:12) e
a queda do poder político dos papas, quando Napoleão Bonaparte prendeu o Papa Pio 6º e
confiscou os bens do Vaticano. Foi também nesse período que o livro do profeta Daniel começou a
ser decifrado, um marco importante. O movimento adventista, liderado por Guilherme Miller, surgiu
pregando a breve volta de Jesus. Embora suas ideias não tenham sido aceitas pelas igrejas
existentes, Miller atraiu muitos seguidores. A carta a Filadélfia é a única sem críticas, pois o corpo
ministerial cuidou bem dos fiéis nesse período.

Laodiceia - Julgamento
A carta à igreja de Laodiceia abrange o período de 1844 até a segunda vinda de Cristo.
O contexto e o significado de Laodiceia — Laodiceia era uma cidade rica e orgulhosa, e seu
nome significa “povo do juízo” ou “do julgamento”. Na época, a cidade era conhecida por produzir
um pó usado em inflamações dos olhos. Jesus usou isso simbolicamente, dizendo que as pessoas
desse período são cegas espiritualmente e precisam de colírio (Apocalipse 3:18). A igreja nessa
época está em má condição, com preguiça espiritual e desinteresse pela Bíblia, apesar de esse
livro sagrado estar em quase todos os lares. A mensagem é um apelo para que as pessoas mudem
e se convertam.

3 - OS SETE SELOS
Os sete selos são importantes na visão de
João. Antigamente, usavam-se selos para
lacrar documentos e garantir sua autenticidade.
Apenas pessoas autorizadas podiam quebrá-
los para ler o conteúdo. Isso simboliza a
autoridade e a revelação de Deus.

Quem abre os selos?


Quem tinha a dignidade e capacidade
exclusivas de abrir o livro selado com sete selos? Encontramos a resposta em Apocalipse 5:5-9.
“Então um dos anciãos me disse: ‘Não chore! Eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi,
venceu para abrir o livro e os seus sete selos’. 6 Então vi um Cordeiro, que parecia ter estado morto,
de pé, no centro do trono, cercado pelos quatro seres viventes e pelos anciãos. Ele tinha sete chifres
e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra. 7 Ele se aproximou e
recebeu o livro da mão direita daquele que estava assentado no trono. 8 Ao recebê-lo, os quatro
seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro. Cada um deles tinha
uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos; 9 e eles cantavam
um cântico novo: ‘Tu és digno de receber o livro e de abrir os seus selos, pois foste morto, e com
teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, língua, povo e nação’.”
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João, num momento de grande angústia, viu que ninguém era digno de abrir o livro, de lê-lo ou
mesmo de olhar para ele (Apocalipse 5:4). Isso destacou a completa incapacidade dos seres
humanos de compreenderem os mistérios divinos sem ajuda especial. João chorou profundamente
até que um dos anciãos o consolou, dizendo: “Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a Raiz
de Davi, que venceu para abrir o livro e desatar os seus sete selos” (Apocalipse 5:5).
Portanto, ao morrer na cruz, Jesus Se tornou o Representante legítimo e o Tutor da humanidade,
conquistando o direito de revelar os mistérios do Apocalipse.
Assim que o Cordeiro tomou o rolo “escrito por dentro e por fora”, o processo de abertura dos selos
começou. Esses selos representam acontecimentos religiosos essenciais, que contam a história do
povo de Jesus desde o início da era cristã até o momento de Seu retorno.

O primeiro selo: O cavalo branco


Em Apocalipse 6:1 e 2, encontramos o primeiro
selo, que abrange o período de 27-100 d.C. Ele
é representado por um cavaleiro sobre um
cavalo branco, já vitorioso e determinado a
vencer qualquer inimigo. Esse cavalo branco
simboliza o notável triunfo do Evangelho no
primeiro século. O arco, uma arma de guerra
sofisticada para a época, representava
autoridade e o alcance. A coroa simboliza
autoridade real (de rei).
O branco do cavalo representa a pureza de fé
dos primeiros cristãos.

O segundo selo: O cavalo vermelho


No Apocalipse 6:3 e 4, encontramos o segundo selo, abrangendo o período de 100 a 313 d.C. Este
selo é representado por um cavalo vermelho, indicando que a pureza da fé já estava contaminada.
Erros começaram a surgir e mancharam a fé inicial. Durante os 213 anos desse período, o Império
Romano organizou dez campanhas para perseguir os cristãos, resultando na morte de milhares. O
Edito (ordem oficial) de Milão, assinado em 313 d.C. pelo imperador Constantino, marcou o fim das
grandes perseguições, permitindo um período de paz para os cristãos.

O terceiro selo: O cavalo preto


No Apocalipse 6:5 e 6, temos o terceiro selo, que abrange o período de 313-538 d.C. A cor preta
desse cavalo simboliza uma época de escuridão e falta de moral na igreja, o contrário do que foi
visto no primeiro selo. Apenas alguns fiéis continuaram a guardar a verdade bíblica.
O azeite representa o Espírito Santo, enquanto o vinho representa a fé e o amor. Juntos, azeite e
vinho têm um significado especial, indicando as graças do Espírito, a fé e o amor, que estavam em
perigo de se estragarem pela influência do mundo. Esse era um alerta divino para os pastores da
igreja da época, para que o espírito mundano não vencesse e a fé cristã não se perdesse
completamente.

O quarto selo: O cavalo amarelo


O quarto selo, representado por um cavalo amarelo, abrange o período de 538 a 1517 d.C. A palavra
grega usada aqui para “amarelo” é “chloros”, que se refere à cor pálida dos corpos sem vida
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(cadáveres). Esse selo simboliza a morte, e essa época foi marcada pelo rigor da perseguição que
as forças dos papas realizaram contra aqueles que tiveram a coragem de não concordar com seus
ensinamentos falsos.
Durante esse período, os papas tiveram um controle terrível e pesado sobre uma quarta parte (25%)
da Terra, utilizando métodos brutais como espada, fome, doenças e torturas para massacrar a quem
consideravam inimigos da igreja. Milhões de pessoas perderam a vida sob o governo papal.

O quinto selo: As almas debaixo do altar


O quinto selo, descrito em Apocalipse 6:9-11, cobre o período de 1517 a 1755 d.C. João viu um
altar, debaixo do qual estavam as “almas” das pessoas que foram mortas durante o período (selo)
anterior, vítimas da perseguição dos papas. Como tudo é simbólico, é claro que não existe altar de
sacrifício no céu, mas a expressão simboliza o local onde as vítimas (animais) eram sacrificadas
aqui na Terra, no santuário terrestre. Nesse altar, os animais eram abatidos e seus corpos
queimados. O sangue escorria para sua base, como descrito em Levítico 4:7. A mensagem por trás
disso é clara: simboliza o derramamento de sangue daqueles que se levantaram contra as ideias
erradas dos papas. A morte deles foi como um sacrifício feito ao pé desse altar. Importante notar
que as almas não são imortais, mas mortais, ou seja, morrem, como está escrito em Ezequiel 18:4.
Em Gênesis 4:10, encontramos um uso de linguagem figurativa chamado prosopopeia, na qual as
características humanas são atribuídas a objetos inanimados ou a animais. Veja este exemplo: "E
disse Deus [a Caim]: Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão [Abel] está clamando a Mim desde
a terra" (Gênesis 4:10). Nesse caso, o sangue de Abel não tinha como falar nem de se expressar.
No entanto, assim como o sangue de Abel "clamava" a Deus, a memória dessas pessoas também
exigia que Deus agisse, buscando justiça contra aqueles que as massacraram.
Por isso é que o Apocalipse usa a ideia do altar e das almas para representar um evento de
massacre, injustiça e sofrimento.

O sexto selo: Os primeiros sinais do fim


O sexto selo, conforme Apocalipse 6:12-17, abrange o período de 1755 até a segunda vinda de
Jesus. Esse selo apresenta os primeiros sinais do fim da história terrestre.
O Terremoto de Lisboa – Cumprindo essa profecia, ocorreu o terrível terremoto de 1755,
considerado o pior terremoto já registrado. Apesar de ser conhecido como o terremoto de Lisboa,
ele afetou grande parte da Europa, África e América do Norte. A extensão do desastre abrangeu
mais de dez milhões de quilômetros quadrados.
Esse evento também provocou profunda reflexão em toda a Europa, levando intelectuais da época,
como Voltaire, Kant, Rousseau e Goethe, a escrever sobre o terremoto e seus significados. Foi um
dos primeiros sinais que apontavam para o cumprimento das profecias do Apocalipse relacionadas
ao fim dos tempos.

O Dia Escuro de 1780 – Em 19 de maio de 1780, algo estranho aconteceu na Nova Inglaterra,
uma região que inclui seis estados norte-americanos: Connecticut, Maine, Massachusetts, New
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Hampshire, Rhode Island e Vermont, todos no norte dos EUA. As pessoas viram algo assustador.
O Sol desapareceu quase de repente, transformando o meio-dia em meia-noite. Não foi um eclipse
solar, e muitos não conseguiram entender o que estava acontecendo. Alguns pensaram que o fim
do mundo havia chegado.
A Lua de sangue – Na noite desse mesmo dia, 19 de maio, a Lua ficou vermelha, mas isso não foi
causado por um eclipse solar. Um profeta bíblico chamado Joel já tinha previsto esse acontecimento
centenas de anos antes de Cristo. Ele disse que o Sol se transformaria em escuridão, e a Lua em
sangue, antes da vinda do grande e terrível dia do Senhor.
As estrelas cadentes – Alguns anos depois, na noite de 12 para 13 de novembro de 1833, as
pessoas viram milhares de estrelas cadentes por minuto cortarem o céu noturno! Algumas
pensaram que todas as estrelas estavam caindo, como foi dito no Apocalipse. Muitos viram aquilo
como um sinal de que o fim dos tempos estava próximo.
O céu se enrolando como um livro – Agora, olhando para o futuro, nossa fase da história está
entre os versículos 13 e 14 do capítulo 6 do Apocalipse. A palavra “enrolou-se” significa que o céu
se abrirá como um livro, mostrando eventos que mudarão a realidade humana para sempre.

O sétimo selo: A Volta de Jesus


Apocalipse 8:1 fala de um silêncio no céu quando o Cordeiro abrir o sétimo selo. Isso marca o
retorno de Jesus à Terra e o início de algo totalmente novo. O silêncio no céu é devido à saída de
Jesus e dos anjos para virem à Terra. Isso pode durar cerca de
sete dias, se considerarmos que um dia em profecia equivale a
um ano literal. Isso marca o período entre a vinda e o retorno de
Jesus ao terceiro céu, acompanhado pelos salvos de todas as
épocas.
“Quase meia hora” = sete dias:
Para chegar-se a este valor, é necessário fazer a conversão dia-
ano (ver Números 14: Ezequiel 4.6), ou seja, em profecia, um
dia equivale a um ano.

4 - A SEGUNDA VINDA DE
CRISTO
“Eis que ele vem com as nuvens, e todo
olho o verá, até mesmo aqueles que o
traspassaram; e todos os povos da terra
se lamentarão por causa dele. Assim
será! Amém.” (Apocalipse 1:7).
Assim como Jesus desempenha o
papel central no Apocalipse, o evento
principal destacado nas profecias deste
livro é a Sua gloriosa e poderosa
segunda vinda.
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Enganos sobre a segunda vinda de Jesus


Uma das estratégias de Satanás é fazer com que as pessoas duvidem do retorno de Jesus. O
apóstolo Paulo advertiu a Timóteo: “Timóteo, guarde o que lhe foi confiado. Evite as conversas
inúteis e profanas e as ideias contraditórias do que é falsamente chamado conhecimento” (1
Timóteo 6:20).
O aumento do ateísmo e da incredulidade não deve levar à conclusão de que a Palavra de Deus
seja desprovida de fundamento ou que deva ser descartada diante do conhecimento científico. Pelo
contrário, a Bíblia contém informações científicas notáveis que podem ser confirmadas pela
verdadeira ciência em muitos aspectos.
Outra falsa crença que se espalhou diz respeito à forma da volta de Jesus. Alguns dizem que Ele
virá de forma invisível e silenciosa, arrebatando secretamente os fiéis; os “eleitos” simplesmente
desaparecerão de repente em resposta ao chamado do Senhor. Outros ensinam que a volta de
Jesus ocorreu em 1914, e que apenas poucas pessoas O viram, ou seja, aquelas que tinham “olhos
espirituais”. Todas essas teorias não têm base bíblica e, se forem aceitas, podem enganar muitas
pessoas.

Como será o retorno de Cristo?


Apocalipse 1:7 – “Eis que ele vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o
traspassaram; e todos os povos da terra se lamentarão por causa dele. Assim será! Amém.”
Uma parte dessa revelação divina afirma que “todo o olho O verá”, ou seja, toda pessoa viva no
momento de sua volta à Terra contemplará esse evento. Todos estarão em desespero, menos
aqueles que anseiam pela presença do Senhor. “Naquele dia, se dirá: Este é o nosso Deus, a quem
aguardávamos para nos salvar. Este é o Senhor, a quem esperávamos...” (Isaías 25:9). Como se
sentirão os magnatas do petróleo e os ricos empresários do mundo? O Senhor dos senhores, o Rei
dos reis, assume o controle e estabelece novas regras. As bolsas de valores perderão toda a sua
influência sobre os mercados e preços, e ninguém se lembrará delas. Tudo perderá significado e
valor, sem chance de recuperação.
“Os reis da Terra, os poderosos, os ricos, os generais, os escravos e os livres, todos eles se
esconderão em cavernas e rochas nas montanhas. Suplicarão às montanhas e às rochas: ‘Caiam
sobre nós e escondam-nos da face daquele que está assentado no trono e da ira do Cordeiro! Pois
chegou o grande dia da ira deles; e quem poderá suportar?’” (Apocalipse 6:15-17).
Os que nunca buscaram Àquele cujo poder traz salvação, agora erguem uma prece angustiada às
rochas e montanhas, implorando para serem eternamente escondidos da presença dAquele que
traz destruição. Se pudessem, evitariam a terrível ira que acumularam para esse dia. Ansiosamente
se esconderiam, junto com seus registros de pecados, nas profundezas eternas. Assim, buscam
abrigo nas rochas, cavernas e fendas que a terra desolada oferece. No entanto, é tarde demais.
Não podem esconder sua culpa nem escapar da vingança de Deus.

A ressurreição dos escolhidos


“Não se surpreendam com isso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros
ouvirão Sua voz. Aqueles que praticaram o bem ressurgirão para a vida...” (João 5:28 e 29).
O apóstolo Paulo também declarou: “Eis aqui um mistério: nem todos dormiremos, mas todos
seremos transformados, num instante, num piscar de olhos, à última trombeta. Pois a trombeta
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soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (1 Coríntios 15:51 e
52).
“E Ele enviará Seus anjos com o som poderoso da trombeta, e eles reunirão Seus escolhidos por
toda a Terra” (Mateus 24:31). Cristo confiará aos Seus anjos a missão de reunir todos os escolhidos
ou fiéis. Os que morreram na fé em Deus
ressuscitarão e se unirão aos crentes vivos, que
serão transformados instantaneamente (veja 1
Coríntios 15:51 e 52). Todos subirão às nuvens
para o tão aguardado encontro com o Senhor nos
céus. Dali em diante, estarão para sempre com
Jesus. Esse encontro só será possível graças à
transformação de seus corpos mortais em corpos
imortais, à semelhança do corpo atual de Jesus
(veja Filipenses 3:20 e 21).

O que acontecerá a seguir?


“Ouvi uma forte voz que vinha do trono e dizia:
"Agora o tabernáculo de Deus está com os
homens, com os quais ele viverá. Eles serão os
seus povos; o próprio Deus estará com eles e será
o seu Deus. Ele enxugará dos seus olhos toda
lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem
choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou”
(Apocalipse 21:3, 4).

5 - O MILÊNIO
“Não fiquem admirados com isto, pois está chegando a hora em que todos os que estiverem nos
túmulos ouvirão a sua voz e sairão; os que fizeram o bem ressuscitarão para a vida, e os que
fizeram o mal ressuscitarão para serem condenados” (João 5:28, 29).
Um dos temas mais debatidos no cristianismo é o milênio mencionado no Livro de Apocalipse.
Devido às diversas interpretações, muitas delas erradas, é importante compreender o ensinamento
correto com base na Bíblia. A primeira referência bíblica ao milênio está em Apocalipse 20:2.

Mil anos entre as ressurreições


O apóstolo João registrou uma declaração de Jesus sobre as duas ressurreições principais que
ocorrerão no fim dos tempos: “Bem-aventurado e santo é aquele que participa da primeira
ressurreição. Sobre esses a segunda morte não tem poder, mas serão sacerdotes de Deus e de
Cristo e reinarão com Ele por mil anos” (Apocalipse 20:6). A primeira grande ressurreição é a “da
vida”, e apenas os justos que morreram fiéis a Cristo participarão dela. A segunda grande
ressurreição é a “da condenação”, que incluirá todos aqueles que rejeitaram a oferta de salvação e
morreram sem esperança em Cristo. Jesus já havia mencionado a existência dessas duas
ressurreições enquanto esteve na Terra (João 5:28 e 29).
Quanto tempo após a primeira ressurreição (a dos justos) os outros mortos ressuscitarão? – “Mas
os outros mortos não reviveram até que os mil anos se completassem” (Apocalipse 20:5 – primeira
parte).
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Onde estarão os fiéis, e o que farão durante o milênio?
“Vi tronos, e aqueles que se assentaram neles
receberam autoridade para julgar. Também vi
as almas daqueles que foram decapitados por
causa do testemunho de Jesus e da Palavra de
Deus, e que não adoraram a besta nem a sua
imagem, e não receberam a marca na testa
nem na mão. Eles reviveram e reinaram com
Cristo por mil anos” (Apocalipse 20:4). “Vocês
não sabem que os santos julgarão o mundo?
[...] Não sabem que julgaremos os anjos?
Quanto mais as coisas desta vida!” (1 Coríntios
6:2 e 3).
Esse julgamento mencionado nos textos acima
ocorrerá no Céu durante o milênio. Ele não
afetará os justos, que nessa hora já desfrutam da glória eterna com Cristo. Em vez disso, será um
julgamento relacionado à punição dos anjos maus e dos ímpios que ainda estarão mortos durante
os mil anos. O principal propósito desse julgamento é esclarecer a maneira de Deus julgar as ações
e os desejos humanos. Isso garantirá a compreensão completa do Todo-Poderoso perante o
Universo, garantindo a estabilidade eterna de Seu governo.

A prisão milenar de Satanás


“Vi um anjo descer do céu, segurando a chave do abismo e uma grande corrente em sua mão. Ele
prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e o acorrentou por mil anos. Depois,
lançou-o no abismo, fechou-o e colocou um selo sobre ele, para que não enganasse as nações até
que os mil anos se completassem” (Apocalipse 20:1-3).
Para que um ser espiritual como Satanás seja de fato preso, ele precisa ser afastado de suas
atividades e da influência sobre os seres humanos, sobre os quais exerce seu poder de sedução e
tentação. As “algemas” que prenderão o Diabo por mil anos incluem:
(1) a ausência de seres humanos para tentar ou influenciar;
(2) a impossibilidade de deixar a Terra e se dirigir ao Céu ou a outras partes habitadas do Universo.
Durante esse período, a Terra retornará a um estado de vazio e desolação semelhante ao que
existia no início da criação (compare Gênesis 1:2 com Apocalipse 20:1, observando a relação com
a palavra “abismo”). Portanto, a prisão de Satanás depende de circunstâncias, pois trancas,
correntes e algemas não representam uma ameaça para ele. São as circunstâncias do milênio que
o aprisionarão.
Por mil anos, Satanás vagueará pela Terra desolada, sem rumo. Nesse período, enfrentará
angústias profundas. Desde sua queda, sua existência impediu a reflexão. Agora, entretanto, estará
entregue a si mesmo para contemplar o papel que desempenhou desde que no começo se rebelou
contra o governo do Céu, e para aguardar, com temor e tremor, o terrível futuro em que sofrerá as
consequências de todo o mal que praticou.

O que acontecerá no fim do milênio?


“E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, descendo do céu da parte de Deus, preparada
como uma noiva adornada para o seu marido” (Apocalipse 21:2).
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O último ato de engano de Satanás
“Quando os mil anos se completarem, Satanás
será solto da sua prisão e sairá para enganar
as nações que estão nos quatro cantos da
Terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las
para a batalha. Seu número é como a areia do
mar. As nações avançarão pela superfície da
Terra e cercarão o acampamento dos santos, a
cidade amada; mas um fogo descerá do céu e
as consumirá” (Apocalipse 20:7-9).
No final do milênio, presenciamos a segunda
grande ressurreição. Os ímpios, seres
humanos maus, ressurgem para enfrentar a
sentença estabelecida durante o milênio. Antes de alcançar a Terra desolada e desabitada, Cristo
emite a ordem para que os maus retornem à vida. Nesse momento, todas as multidões malignas
gritam com poder: “Bendito seja aquele que vem em nome do Senhor!”
Não é um amor ardente por Jesus que inspira essa declaração, mas sim a força incontrolável da
verdade, fazendo com que essa exclamação brote dos lábios dos maus contra a vontade deles.
Eles surgem dos sepulcros da mesma forma como entraram, num evento marcante e impactante.

Solto da prisão “por um pouco de tempo”


Após mil anos de solidão e tristeza, o grande inimigo do céu e da Terra se enche de esperanças ao
ver a multidão incontável de homens maus. É nessa hora que ele é “libertado de sua prisão” por
um curto período. Durante esse tempo, ele recebe a permissão de interagir novamente com os
ímpios. Ele se apresenta como o único líder capaz de conquistar a Santa Cidade. No entanto,
enquanto cercam Jerusalém com o objetivo de tomá-la, uma luz intensa irradia da cidade. O Filho
de Deus aparece nos céus diante da vasta multidão de perdidos. Quando os ímpios olham para Ele
(conforme Apocalipse 20:11 e 12), eles imediatamente se tornam conscientes de todos os seus
pecados. Eles compreendem exatamente quando e onde suas ações começaram a se desviar, e
até onde seu orgulho e rebelião os levaram. Eles percebem que foram enganados pelo arqui-
inimigo, e as consequências são terríveis.

A destruição total do mal – raiz e ramos


“Se os justos mal conseguem se manter firmes, o que acontecerá com os ímpios e pecadores?”
(Provérbios 11:31). “Pois o dia do Senhor virá como um fogo ardente. Todos os orgulhosos e todos
os que praticam o mal serão como palha. O dia que se aproxima os queimará”, diz o Senhor dos
Exércitos, “não deixando raiz nem ramo” (Malaquias 4:1).
Os perdidos, como previsto, recebem o que lhes é devido. "Eles aguardam e anseiam pela chegada
do Dia de Deus, quando os céus se inflamarão e os elementos se derreterão pelo calor" (2 Pedro
3:12). Nesse momento, os ímpios e Satanás são consumidos pela súbita e ardente chuva de fogo
que desaba sobre eles (veja Apocalipse 20:7-9). Após o último homem mau morrer, o Diabo
continuará a sofrer por muito tempo para expiar todo o mal que cometeu e levou outros a cometer.
Então, o planeta ressurge completamente renovado, com "novos céus e nova Terra" (veja
Apocalipse 21:1; Isaías 66:22). É o grandioso final do conflito cósmico. A eternidade se estende
diante de todos os salvos, repleta de potencial para crescimento e aprendizado, livre de qualquer
sombra de pecado.
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6 - A NOVA JERUSALÉM
“Então vi um novo céu e uma nova terra, pois
o primeiro céu e a primeira terra tinham
passado; e o mar já não existia. Vi a cidade
santa, a nova Jerusalém, que descia do céu,
da parte de Deus, preparada como uma noiva
adornada para o seu marido. Ouvi uma forte
voz que vinha do trono e dizia: Agora o
tabernáculo de Deus está com os homens,
com os quais ele viverá. Eles serão os seus
povos; o próprio Deus estará com eles e será
o seu Deus. Ele enxugará dos seus olhos toda
lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza,
nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já
passou.” (Apocalipse 21:1-4)

A Nova Jerusalém
Somente quando a renovação da criação substituir por completo a antiga ordem de coisas,
poderemos proclamar que a influência e as obras de Satanás foram apagadas. Essa visão descreve
como toda a criação será finalmente libertada dos últimos resquícios do pecado, para nunca mais
retornar. Essa descrição é verdadeiramente uma das mais belas encontradas em toda a Bíblia,
apresentada com simplicidade e nobreza, sem excessos ou palavras difíceis. É um alívio vencer a
fumaça, a dor e as chamas, para conhecer a atmosfera clara e pura da eternidade, onde o ar celeste
será imaculado, e a majestosa cidade de Deus resplandecerá como um diamante diante dos olhos
dos salvos. Considerando que o antigo Universo estava irremediavelmente manchado pelo pecado,
uma nova ordem de coisas deve surgir assim que a cena antiga de sofrimento e fracasso for vencida
e erradicada.

Quem serão os habitantes da Nova Jerusalém?


“Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham
direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas.” (Apocalipse 22:14)
O ato de “lavar as vestiduras no sangue do Cordeiro” refere-se ao perdão dos pecados por meio de
Jesus e à transformação do coração pela graça divina. Quando a versão Almeida Corrigida Fiel ao
Texto Original traduz o texto dizendo que “Bem-aventurados [são] aqueles que guardam os seus
mandamentos”, destaca a consequência natural de uma conversão verdadeira. Jesus disse: “Se
Me amardes, guardareis os Meus mandamentos” (João 14:15). Aqueles que verdadeiramente
amam a Cristo e O seguem com alegria obedecerão à Sua vontade. Quem alcança esse nível de
intimidade com Deus terá acesso à árvore da vida na Nova Jerusalém.
“E vi um mar de vidro misturado com fogo, e também aqueles que haviam vencido a besta, a sua
imagem e o número do seu nome. Eles estavam em pé no mar de vidro, tendo harpas de Deus.”
(Apocalipse 15:2)
De fato, é difícil encontrar palavras humanas que possam descrever adequadamente a
impressionante majestade de um lugar como esse. Um mar que é de cristal, mas que também
parece estar misturado com fogo, ou talvez seja tão transparente que reflita cores e luzes que
lembram chamas ardentes, ultrapassa completamente a capacidade imaginativa do ser humano. É
algo que está além do nosso poder para expressar tal beleza e grandiosidade.
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SUGESTÃO DE DATAS PARA AS AULAS

Sábado dia 21/outubro ............... Conhecendo o Livro do Apocalipse


Sábado dia 28/outubro ............... As Sete Igrejas
Sábado dia 04/novembro .......... Os Sete selos
Sábado dia 11/novembro .......... A Segunda Vinda de Cristo
Sábado dia 18/novembro .......... O Milênio
Sábado dia 25/novembro .......... A Nova Jerusalém (Manhã)
Sábado dia 25/novembro .......... Revisão (Tarde)
Domingo dia 26/novembro ....... Provar ENAR KIDS 2023 – às 9 horas

 O Horário sugerido é durante o Culto Divino.

 Porém, poderá ser feito noutro horário, o importante é que essas aulas aconteçam.

 É muito importante que se realize uma revisão de todos os temas na tarde do dia 25 de
novembro (sábado), para a prova que acontecerá no dia seguinte, domingo dia 26.

Deus abençoe a todos que estão empenhados nessa magna obra, instruindo nossas crianças para
o reino de Deus.
Desejamos bom aproveitamento e boas provas.
Departamento Infantil da União Norte Brasileira.

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