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APOCALIPSE
ESBOÇOS DE ESTUDOS

(3Ldmn 01. Tdhide

EMMANUEL MISSIONARY COLLEGE


Berrien Springs, Michigan
1951

Tradução:
Henrique Berg

Preparo:
César Augusto da Costa

Agradecemos às Profas.
Ruth Nelson e Albertina Simón
pelo auxílio prestado na revisão desta apostila.

COLÉGIO ADVENTISTA BRASILEIRO


1960

J
ÍNDICE

Prefácio.....................................................................................................................................002

1. Vista geral do Livro do Apocalipse.................................................................................004


2. O Estudo do Apocalipse...................................................................................................005
3. A Revelação de Jesus Cristo (cap. 1)........................................................................... 014
4 As Cartas às Sete Igrejas (caps. 2,3).......................................................................... 026
5. Os Selos e a Obra do Selamento (caps. 4,5,6,7,8:1)............................................... 062
6. As Sete Trom betas (caps. 8,9,10:7,11:15-19)............................................ 115
7. O Anjo Com o Livro Aberto (cap. 10)............................................................................ 131
8. O Tem plo e as Duas Testem unhas (cap. 11)..............................................................133
9. A M ulher e o Dragão (cap. 12)........................................................................................139
10. O Leopardo e a Besta de Dois Chifres (cap. 13)........................................................ 145
11. As Últimas Mensagens de D e u se a Ceifa (cap. 14)..................................................156
12. As Sete Últimas Pragas (caps. 15,16)...........................................................................166
13. A Mulher e a Besta Cor de Escarlata (cap. 17)..........................................................177
14 A Queda da Grande Babilônia (cap. 18 - 19:4).......................................................... 185
15. As Bodas do Cordeiro e o Conflito Final(cap. 19:5-21)........................................... 195
16. O Milênio (cap. 20)............................................................................................................ 200
17. A Nova Terra (caps. 21,22)............................................................................................. 205

PREFÁCIO

Cada livro da Bíblia tem a sua mensagem especial ou específica. Se existe algum
livro da Bíblia superior aos demais e que deve ser estudado e entendido por aqueles
so b re os quais virá o fim do mundo, este é o livro remate da Palavra de Deus.
Neste livro se encontram revelações im portantes dos acontecim entos do passado e
circunstâncias do futuro, de coisas vistas e não vistas, das forças do bem e dos poderes
do mal. Aqui se descerram as cortinas para o filho de Deus poder ter um vislumbre das
imensas forças que desde os primeiros dias da história têm lutado para obter o domínio
do mundo, de movimentos instituídos por Deus para realizar o Seu objetivo na terra, e dos
esforços do diabo para reunir a humanidade toda sob o deu governo maligno.
Neste volume estão delineadas cenas de todas as cores e matizes, de todos os
climas e eras, Aqui se acham descritas as atividades da prostituta e do dragão, da virgem
e do Cordeiro; aqui estão pintados os horrores do lago de fogo e às glórias do mar de
vidro; aqui se refletem as desolações do abismo e as incomparáveis belezas da cidade
eterna de Deus.
A linguagem do Apocalipse é bem colorida e pitoresca. O livro trata de igrejas e
trombetas, de selos e trovões, reis, montes e tronos, de cavalos brancos, vermelhos e
pretos, de arco-íris e esmeraldas, de estrelas da manhã, ruas de ouro e portões de
pérolas; de Babilônia e Apoliom, Abadom e Armagedom, Gog e Magog, Éfeso e
Laodicéia, da chave de Davi e da sinagoga de Satanás, dos frutos da árvore da vida e do
vinho da ira de Deus, do Alfa e do Ômega, de anjos que seguram os quatro ventos da
terra e da vinda dos exércitos celestiais com Aquele que governaria com vara de ferro e
reinara como Rei dos reis e Senhor dos senhores.
O Apocalipse não é um livro fácil de entender. Ele é uma revelação de Deus, mas é
uma revelação dada em grande parte na forma de símbolos. Nenhum outro livro da Bíblia
tem sido interpretado tão variada e confusamente. A reação do estudante, à primeira
vista, é de que o livro em grande parte está além da razão e da compreensão, e que deve
permanecer fechado ao entendimento do homem. Todavia, este livro é de Deus e é da
Sua divina vontade que ele transmita ao homem uma revelação do céu clara e oportuna.
Para ser corretam ente entendido, o livro do Apocalipse requer elucidação divina e
um estudo muito cuidadoso, Para aquele que procura fervorosam ente a luz, para aquele
que deseja procurar esmerada e perseverantemente a verdade com muita oração, para
aquele que deseja com parar cuidadosamente Escritura com Escritura e estudar os
caminhos de Deus no manual da historia, um diligente estudo do livro do Apocalipse
oferece incontáveis possibilidades; Muitas são as jóias sob a superfície que se encontram
aguardando os esforços daquele que procura tesouros nesta mina de verdade.
Não se deve supor que já se entenda tudo o que esta profecia contém, nem que as
explicações mais aceitas sejam as que mais se aproximam do correto. O desdobramento de
toda a verdade sempre têm sido progressivo e não há razão alguma para crer que seja
diferente quanto ao Apocalipse de João. Nenhuma tentativa se fará nesta apostila para fazer
uma exposição verso por verso, mas somente as bases essenciais em forma de esboço.
Ao entregar-se o estudante a um estudo sistemático, cuidadoso e cheio de oração
da maravilhosa profecia de João, possa ele receber aquela bênção prometida àquele que
lê e aos "que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão
escritas; porque o tempo está próximo."

Edwin R. Thiele

ABREVIATURAS:
AA. - Atos dos Apóstolos
CBV. - Ciência do Bom Viver
CE. - Colportor Evangelista
CS. - Conselhos Sobre Saúde
CC - Caminho a Cristo
CSES - Conselhos Sobre a Escola Sabatina
GC. - Grande Conflito, O
CPPE - Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes
DTN. - Desejado de Todas as Nações, O
Ed. - Educação
Ev. - Evangelismo
HR. - História da Redenção
PE. - Primeiros Escritos
LS - Life Sketches
MDC. - Maior Discurso de Cristo, O
MS. - Manuscripts
MJ. - Mensagens aos Jovens
OE. - O breiros Evangélicos
PJ. - Parábolas de Jesus
PP. - Patriarcas e Profetas
PR. - Profetas e Reis
R&H. - Review and Herald
SG. - Spiritual Gifts
SP. - Spirit of Prophecy
SpT. - Special Testim onies
SpTM - Special Testim onies to Ministers
ST. - Signs of the Times
T. - Testim onies
TM. - Testem unhos para Ministros e Obreiros Evangélicos
TS. - Testem unhos Seletos
VE. - Vida e Ensinos
VISTA GERAL DO LIVRO DO APOCALIPSE

I. INTRODUÇÃO
Capítulo 1. A revelação dada a João: Cristo entre os castiçais.

II. CARTAS AS SETE IGREJAS

III. OS SETE SELOS


Capítulo 4. O lugar do trono celeste.
Capítulo 5. O Cordeiro digno de abrir os selos.
Capítulo 6. A abertura dos prim eiros seis selos.
Capítulo 7. A retenção dos ventos e a obra do selamento.
Capítulo 8:1. A abertura do sétim o selo.

IV. AS SETE TROM BETAS


C apítulo 8. As prim eiras quatro trom betas.
C apítulo 9. A quinta e a sexta trom beta.
C apítulo 10:7; 11:15-19. A sétim a trombeta.

V. A APRO XIM AÇÃO DO TEMPO DO FIM


C apítulo 10. O poderoso anjo com o livro aberto.
C apítulo 1 1 . 0 tem plo e as duas testem unhas.

VI. POTÊNCIAS ORDENADAS CONTRA O CÉU


C apítulo 12. O grande dragão vermelho.
Capítulo 13. A besta sem elhante ao leopardo; a besta de dois chifres.

VII AS M ENSAGENS FINAIS DE DEUS E A CEIA


Capítulo 14. A tríplice m ensagem angélica; a vinda de Cristo e a ceia.

VIII. AS SETE ÚLTIMAS PRAGAS


C apítulo 15. Os sete anjos com as sete últimas pragas.
Capítulo 16. O derram am ento das sete taças da ira de Deus.

IX. A S ENTENÇA CO NTRA OS PODERES DAS TREVAS


Capítulo 17. A m ulher e a besta cor de escarlata.
Capítulo 18. A queda final de Babilônia.
C apítulo 19. A vitória dos exércitos do céu sobre a besta.
Capítulo 20. Satanás preso no abism o e seu lançam ento no lago de fogo.

X. A GLORIO SA HERANÇA DOS JUSTOS


Capítulo 21. A Nova Jerusalém .
Capítulo 22. O rio e a árvore da vida; as recom pensas finais.

XI. BIBLIOGRAFIA
Barnes, Albert, N otes on the Book o f Revelation, xxxviii-xlvi.
Dunch, Taylor G., Studies in the Revelation, 1-4.
Elliott, E. B., Horae Apoclypticae, I, xxv-xxviii.
Garratt, Sam uel, A C om m entary on the Revelation o f St. John, 16-25.
G eissinger, Jam es Alien, H eart Problem s and W orld Issues, 13-25.
Hendríksen, W., More than Conquerors, 22-64.
Polham us, W ílliam Robert, The Unveiling o f Jesus Chríst, 13-22.
Reid, W illíam J., Lectures on the R evelation, 10-12.
Scott, C. Anderson, R evelation, 75, 76.
Sm ith, Justin A., C om m entary on the Revelation, 21-25.
Swete, Henry Barclay, The A pocalypse o fS t. John, xxxii-xli.
O ESTUDO DO APOCALIPSE

I. A IMPORTÂNCIA DO LIVRO DO APOCALIPSE

A. Uma bênção aos que lêem


"O Senhor abençoa a todo aquele que com hum ildade e mansidão, procura
com preender o que está revelado no Apocalipse. Este livro fala tanto acerca da
im ortalidade e da glória, que todos os que o lêem e pesquisam fervorosam ente recebem
as bênçãos prom etidas àqueles 'que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as
coisas que nela estão escritas1. Apoc. 1 :3 ." -T M , 114.

"Diz o profeta: "Bem -aventurado aquele que lê" - há os que não querem ler; a
bênção não é para estes. "E os que ouvem" - há alguns, também, que se recusam a ouvir
qualquer coisa relativa às profecias; a bênção não é para esta classe. "E guardam as
coisas que nela estão escritas" - muitos se recusam a atender às advertências e
instruções contidas no Apocalipse: nenhum clesses pode pretender a bênção prometida
Todos os que ridicularizam os assuntos da profecia, zom bando dos símbolos ali
solenem ente dados, todos os que se recusam a reform ar a vida e preparar-se para a
vinda do Filho do homem, não serão abençoados." - GC., 341.

B. O com preender o livro trará um reavivamento


"Quando nós, como um povo, com preenderm os o que este livro para nós significa,
ver-se-á entre nós grande reavivamento. ... Q uando os livros de Daniel e Apocalipse
forem bem compreendidos, terão os crentes uma experiência religiosa inteiramente
diferente. Ser-lhes-ão dados tais vislumbres das portas abertas do Céu que o coração e a
mente se im pressionarão com o caráter que todos devem desenvolver a fim de alcançar a
bem -aventurança que deve ser a recompensa dos puros de coração. ... Se nosso povo
estivesse meio desperto, se reconhecesse a proximidade dos acontecim entos descritos
no Apocalipse, realizar-se-ia uma reforma em nossas igrejas, e muitos mais creriam na
mensagem." - TM., 113, 114, 118.

C. O testemunho das verdadeiras testem unhas redundará numa sacudidura.


"Perguntei a significação da sacudidura que eu vira, e foi-m e m ostrado que era
determinada pelo testemunho direto contido no conselho da Testem unha Verdadeira à
igreja de Laodicéia. Isso produzirá efeito no coração daquele que o receber, e o levará a
em punhar o estandarte e propagar a verdade direta. Alguns não suportarão esse
testemunho direto, e se levantarão contra ele, e isso é o que determ inará a sacudidura
entre o povo de Deus " - VE., 176.

D. Esforços do inimigo para cegar os homens às verdades do Apocalipse


"À medida que nos aproximamos do final da história deste mundo, as profecias
referentes aos últimos dias exigem nosso estudo especial. O último dos escritos do Novo
Testam ento está cheio de verdades cuja com preensão nos é necessária. Satanás cegou
as mentes, de modo que se satisfazem com qualquer desculpa para não estudarem o
Apocalipse." - PJ., 133.

"Por que, pois, esta dilatada ignorância com respeito a uma parte im portante das
Sagradas Escrituras? Por que esta relutância geral em pesquisar-lhes os ensinos? É o
resultado de um esforço estudado do príncipe das trevas para esconder dos homens o
que revela os seus enganos. Por esta razão, Cristo, o Revelador, prevendo a luta que
seria ferida contra o estudo do Apocalipse, pronunciou uma bênção sobre os que lessem,
ouvissem e observassem as palavras da profecia." - GC., 342.

E. Para servir de guia à igreja através da dispensação cristã.


"Em figuras e símbolos, assuntos de vasta importância foram apresentados a João
para que os relatasse, a fim de que o povo de Deus do seu século e dos séculos futuros
tivesse inteligente com preensão dos perigos e conflitos diante deles.
"Esta revelação foi dada para guia e conforto da igreja através da dispensação
cristã." - AA. , 583.

F. Especialmente para os últimos dias.


"Pregadores e o povo têm considerado o livro do Apocalipse como sendo misterioso,
e de menos im portância que outras porções das Escrituras Sagradas. Vi, porém, que este
livro é na verdade uma revelação dada para o benefício especial daqueles que vivessem
nos últimos dias, a fim de os guiar no descobrir sua verdadeira posição e seus deveres.
Deus encaminhou a mente de Guilherme Miller para as profecias, e deu-lhe grande luz
quanto ao livro do Apocalipse." - PE., 231.
"Foram reveladas a João cenas de profundo e palpitante interesse na experiência da
igreja Viu ele a posição, os perigos, os conflitos e o livramento final do povo de Deus Ele
registra as mensagens finais que devem am adurecer a seara da Terra, sejam os molhos
para o celeiro celeste, ou os feixes para os fogos da destruição. Assuntos de vasta
importância lhe foram desvendados, especialmente para a última igreja, a fim de que os
que volvessem do erro para a verdade pudessem ser instruídos em relação aos perigos e
conflitos que diante deles estariam. Ninguém necessita estar em trevas no que respeita
àquilo que está para vir sobre a Terra." - GC., 341, 324.
"A João, o Senhor revelou os assuntos que viu serem necessários para o Seu povo
nos últimos dias. As instruções que deu, encontram-se no livro de Apocalipse. Os que
querem ser coobreiros de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, mostrarão profundo
interesse nas verdades que se encontram nesse livro. Pela pena e pela voz procurarão
tornar claras as coisas maravilhosas para cuja revelação Cristo veio do Céu. ...
"As solenes m ensagens que foram dadas, em sua ordem, no Apocalipse, devem
ocupar o primeiro lugar no espírito do povo de Deus. Não devemos deixar que qualquer
outra coisa nos domine a atenção.
"O precioso tempo está passando rapidamente, e há perigo de que muitos serão
roubados do tempo que deveria ser dado à proclamação das mensagens que Deus
enviou a um mundo caído. A Satanás agrada ver a distração das mentes que deveriam
estar em penhadas no estudo das verdades que têm que ver com realidades eternas." - 3
TS., 278, 279.
"O testem unho de Cristo, testem unho do mais solene caráter, deve ser apresentado
ao mundo. Através de todo o livro do Apocalipse se encontram as mais preciosas e
enobrecedoras promessas, assim como advertências da mais tremenda e solene
importância. Não quererão os que professam possuir conhecim ento da verdade ler o
testemunho dado por Cristo a João? Não há aí meras conjeturas, nem enganos
científicos. Há, sim, as verdades que dizem respeito a nosso bem -estar presente e futuro.
- 3 TS., 279.

G Deve ser mais prezado pelos educadores.


"Os que aceitam o lugar de educadores, devem prezar mais e mais a vontade
revelada de Deus, tão clara e impressivamente apresentada em Daniel e Apocalipse." - 2
TS., 412.
"No livro de Apocalipse, lemos acerca de uma obra especial que Deus deseja que
Seu povo faça nestes últimos dias. ... O tempo é breve. Acham-se sobre nós os perigos
dos derradeiros dias, e cum pre-nos vigiar e orar, e estudar e dar ouvidos às lições que
nos são dadas nos livros de Daniel e de Apocalipse." - 2 TS., 410, 411.
"Esta é a educação que deve ser dada pacientemente. Sejam as nossas lições
apropriadas piara os dias em que vivemos e sejam dadas as nossas instruções religiosas
de conformidade com as mensagens que Deus envia." - 6 T., 128.
H. Mensagem que se deve proclamar a todo o mundo.
"Fui instruída de que as profecias de Daniel e Apocalipse devem ser im pressas em
livros pequenos, com as necessárias explicações, e devem ser enviados por todo o
mundo. Nosso próprio povo necessita de que a luz seja colocada diante dele em linhas
m ais c la ra s .
"A visão que Cristo apresentou a João, apresentando os m andamentos de Deus e a
fé de Jesus, deve ser definidamente proclamada a todas as nações, povos e línguas. As
igrejas que são representadas por Babilônia, são apresentadas como tendo caído de seu
estado espiritual para se tornarem um poder perseguidor contra os que guardam os
mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo. Esse poder perseguidor é
representado a João como tendo chifres de cordeiro mas falando como dragão. ...
"Ao nos aproximarmos do fim do tempo, haverá m aiores e sempre maiores
dem onstrações externas do poder pagão; deuses pagãos revelarão seu assinalado poder
e se exibirão diante das cidades do mundo. E este plano já começa a cum prir-se. Por uma
variedade de imagens representou o Senhor Jesus a João o caráter ímpio e a influência
sedutora dos que se têm distinguido por sua perseguição ao povo de Deus. Todos
carecem de sabedoria para pesquisar cuidadosamente o m istério da iniqüidade que
aparece tanto na finalização da história da Terra. ... No próprio tempo em que vivemos, o
Senhor chamou Seu povo e encarregou-o de proclamar uma mensagem. ...
"Os perigos dos últimos dias estão sobre nós, e por nosso trabalho devemos advertir
o povo do perigo em que está. Não deixeis que as cenas solenes que a profecia tem
revelado sejam deixadas por tocar. ... Deixemos que Daniel fale, que fale o Apocalipse e
digam a v e rd a d e ."-T M ., 117, 118.

DANIEL E APOCALIPSE, LIVROS COM PLEMENTARES

"No Apocalipse todos os livros da Biblia se encontram e se cumprem. Ali está o


complemento do livro de Daniel. Um é uma profecia; o outro uma revelação. O livro que
foi selado não é o Apocalipse, mas a porção da profecia de Daniel relativa aos últimos
d i a s . " - AA., 585.
"As coisas reveladas a Daniel foram mais tarde com pletadas pela revelação feita a
João na ilha de Patmos. Esses dois livros devem ser cuidadosam ente estudados. ...
"O livro de Daniel é descerrado na revelação a João, e nos transporta para as
últimas cenas da história da Terra. ...
"Estudai o Apocalipse em ligação com Daniel; pois a história se repetirá. ...
"Era minha idéia ter os dois livros encadernados juntos, Apocalipse seguindo a
Daniel, oferecendo mais ampla luz sobre os assuntos apresentados em Daniel. O alvo é
unir esses livros, m ostrando que ambos se relacionam com os mesmos assuntos." - TM.,
114-117,

III. APOCALIPSE, UM LIVRO DE CONTRASTES;

A obra d e Cristo e Sua igreja Obra de Satanás e sua coorte


O fruto da árvore da vida O vinho da ira de Deus
A vitória gloriosa para os justos Derrota completa para os ímpios
Regozijo dos redimidos Terror dos sentenciados
O mar de vidro O lago de fogo
A re s s u rre iç ã o da vida A re s s u rre iç ã o da m o rte
Promessas aos vencedores Maldições aos impenitentes
Cristo em Seu trono para sempre O diabo no lago de fogo
Deus limpará todas as lágrimas As sete últimas pragas
Jesus e os exércitos do céu A besta e os exércitos da terra
A vinda da N. Jerusalém em glória Babilônia caída em vergonha
Cantando o cântico de Moisés e do Cordeiro Clamando às rochas e às montanhas
O cavalo branco da vitória O cavalo escuro da morte
Salvos pelo Cordeiro que foi morto Destruído pelo Leão de Judá
O banquete das bodas do Cordeiro O b. das aves, dos capitães da terra
As sete igrejas As sete cabeças do dragão
Os que guardam os mandamentos Os feiticeiros, assassinos e idólatras
A testemunha fiel e verdadeira A serpente que engana a terra
O selo de Deus O sinal da besta
Vestidos de branco por serem preciosos Púrpura e escarlata, cheio de abominações
A virgem sem mancha A meretriz, cheia de blasfêmia
Ora vem, Senhor Jesus Escondei-nos da ira do Cordeiro

"A Bíblia se sobressai em contrastes vivos e evidentes. O pecado e a santidade são


postos lado a lado, para que, considerando-os, possamos fugir de um e aceitar o outro. ...
Nós mesmos devemos decidir se queremos sofrer as conseqüências de um ou desfrutar o
prêmio do outro." - PR., 676.

IV. SIMBOLISMO

A. O uso de simbolismo
1. Nas nações do Oriente Médio
Antiga Mesopotâmia
Egito
Assíria
Babilônia
Pérsia
Grecia
Roma

2. Na Bíblia
a. O Velho Testam ento
Sistema do Santuário
Profecia
Instrução e reprovação divinas
b. O Novo Testam ento
As parábolas de Jesus
3. No mundo moderno

B. As razões para uso do simbolismo


1. Apresentação efetiva da verdade
"Os homens podiam aprender do desconhecido pelo conhecido; coisas celestiais
foram reveladas pelas terrenas; Deus Se revelou na semelhança do homem. Assim era
nos ensinos de Cristo: o desconhecido era ilustrado pelo conhecido; verdades divinas por
coisas terrenas, com as quais o povo estava mais familiarizado. ...
"O ensino por parábolas era popular e atraía o respeito e a atenção, não só dos
judeus mas também dos de outras nações. Ele não poderia haver usado método de
ensino mais eficaz. ...
"Jesus procurava um caminho para cada coração. Usando ilustrações várias, não só
expunha a verdade em Seus diversos aspectos, mas apelava também para os diferentes
ouvintes. Despertava-lhes o interesse pelos quadros tirados do ambiente de sua vida
diária. Ninguém que escutasse o Salvador podia sentir-se negligenciado nem esquecido. "
- PJ., 17, 20, 21.

2. Apresentação impressiva da verdade


"Jesus desejava despertar a indagação. Procurou despertar os indiferentes e
im pressionar-lhes o coração com a verdade. ...
"Cristo também tinha verdades para apresentar, as quais o povo não estava
preparado para aceitar, nem mesmo com preender. Este é outro motivo, por que Ele lhes
ensinava por parábolas. Relacionando Seu ensino com cenas da vida, da experiência ou
da natureza, assegurava a atenção e im pressionava os corações. Mais tarde, ao olharem
os objetos que Lhe haviam ilustrado os ensinos, lhes viriam à lem brança as palavras do
divino Mestre. Às mentes que estavam abertas para o Espírito Santo foi, cada vez mais,
desdobrada a significação dos ensinos do Salvador Mistérios eram esclarecidos, e aquilo
que fora difícil de com preender se tornava evidente." - PJ., 20, 21.

3. Apresentação específica da verdade


a. Revelação de determinados aspectos da verdade.
b. Nem toda a verdade é entendida em qualquer época.
4. Reprovação
a Para o m ensageiro da verdade

"Havia ainda outro motivo para os ensinar por parábolas. Entre as m ultidões que O
rodeavam, havia sacerdotes e rabinos, escribas e anciãos, herodianos e maiorais,
amantes do mundo, beatos, ambiciosos que desejavam, antes de tudo, achar alguma
acusação contra Ele. Espias seguiam -Lhe os passos, dia a dia, para apanhá-Lo nalguma
palavra que Lhe causasse a condenação, e fizesse silenciar para sempre Aquele que
parecia atrair a Si o mundo todo. O Salvador compreendia o caráter desses homens e
apresentava a verdade de maneira tal, que nada podiam achar que lhes desse
oportunidade de levar Seu caso perante o Sinédrio. Em parábolas, Ele censurava a
hipocrisia e o procedimento ímpio daqueles que ocupavam altas posições, e, em
linguagem figurada, vestia a verdade de tão penetrante caráter que, se as mesmas
fossem apresentadas como acusações diretas, não dariam ouvidos a Suas palavras e
teriam dado fim rápido a Seu ministério. Mas enquanto repelia os espias, expunha a
palavra tão claramente, que o erro era reconhecido e os sinceros lucravam com Suas
lições." - PJ., 22.

b. Para o povo de Deus


c. Para a Palavra de Deus

5. Para despertar o estudo e a meditação

C. A com preensão dos símbolos bíblicos

1. Verdades importantes que devem ser entendidas, reveladas a João.


"Em figuras e símbolos, assuntos de vasta importância foram apresentados a João
para que os relatasse, a fim de que o povo de Deus do seu século e dos séculos futuros
tivesse inteligente com preensão dos perigos e conflitos diante deles." - AA., 583.
2. As dificuldades não devem trazer desânimo.
"Ninguém deve desanim ar no estudo do Apocalipse por causa de seus símbolos
aparentemente místicos. "Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a
todos dá liberalmente e não o lança em rosto." - Tia. 1:5." - Ed., 191.
3. Não deve ser interpretada do ponto de vista pessoal.
"A discórdia e divisão que há entre as igrejas da cristandade são em grande parte
devidas ao costume que prevalece de torcer as Escrituras, a fim de apoiar uma teoria
favorita. Em vez de estudar cuidadosamente a Palavra de Deus com hum ildade de
coração, a fim de obter conhecim ento de Sua vontade, muitos procuram apenas descobrir
algo singular ou original. ...
"Outros, possuindo ativa imaginação, lançam mão das figuras e símbolos das
Escrituras Sagradas, interpretam-nos de acordo com sua vontade, tendo em pouca conta
o testemunho das Escrituras como seu próprio intérprete, e então apresentam suas
fantasias como ensinos da Bíblia." - GC., 520, 521.
4 Comparação de Escritura com Escritura.
5. Os símbolos do Oriente Médio
6. Costum es e práticas do Oriente Médio

V. COM PREENSÃO MAIS CLARA E COM PLETA DA VERDADE

A. Nem toda a verdade está revelada


"Ao que está em viva comunhão com o Sol da Justiça, sempre se revelará nova luz
sobre a Palavra de Deus. Ninguém deve chegar à conclusão de que não há mais
verdades a serem reveladas. O que busca a verdade com diligência e oração encontrará
preciosos raios de luz que ainda hão de brilhar da Palavra de Deus. Ainda se acham
dispersas muitas gemas que devem ser reunidas para tornar-se propriedade do povo
remanescente de Deus." - CSES., 34.
"M aior luz brilhará sobre todas as grandes verdades da profecia, e serão
com preendidas com vivacidade e brilho, porque os radiantes raios do Sol da Justiça
iluminarão todo o conjunto." - Ev., 198.
"O Senhor deseja conceder-nos luz abundante" - MS. 18, 1880.
"Sempre que o povo de Deus estiver crescendo em graça, obterá constantemente
uma com preensão mais clara de Sua Palavra. Há de distinguir mais luz e beleza em suas
sagradas verdades. Isto se tem verificado na história da igreja em todos os séculos, e
assim continuará até ao fim. Mas, à medida que a verdadeira vida espiritual declina, tem
sido sempre a tendência cessar o crente de avançar no conhecimento da verdade. Os
homens ficam satisfeitos com a luz já recebida da Palavra de Deus, e desistem de
qualquer posterior investigação das Escrituras. Tornam -se conservadores, e procuram
evitar novo exame.
"O fato de não haver controvérsias ou agitações entre o povo de Deus, não devia ser
olhado como prova conclusiva de que eles estão mantendo com firmeza a sã doutrina. Há
razão para tem er que não estejam discernindo claramente entre a verdade e o erro.
Quando não surgem novas questões em resultado de investigação das Escrituras,
quando não aparecem divergências de opinião que instiguem os homens a exam inar a
Bíblia por si mesmos, para se certificarem de que possuem a verdade, haverá muitos
agora, como antigamente, que se apegarão ás tradições, cultuando nem sabem o quê." -
2 TS., 311, 312.
"Seja qual for o grande adiantam ento intelectual do homem, não pense ele, nem por
um momento, que não há necessidade de inteira e contínua indagação das Escrituras em
busca de maior luz. Como um povo, somos convidados individualmente ao estudo da
profecia. Devemos observar atentamente, a fim de distinguir qualquer raio de luz que
Deus nos apresente. Devemos apanhar os primeiros clarões da verdade; e, mediante
estudo apoiado pela oração, poder-se-á obter mais intensa luz, a qual poderá ser
apresentada aos outros.
"Quando o povo de Deus está à vontade, satisfeito com a luz que já possui,
podemos estar certos de que Ele os não favorecerá. É Sua vontade que eles marchem
sempre avante, recebendo a avultada e sempre crescente luz que para eles brilha. A
atitude atual da igreja não agrada a Deus. Tem-se introduzido uma confiança em si
mesmos que os tem levado a não sentir nenhuma necessidade de mais verdade e maior
luz. ... Deus deseja que se faça ouvir uma voz despertando Seu povo para a ação." - 2
TS., 313, 314.

B Possibilidade de erros nas apresentações do passado.


"Não há desculpas para alguém tom ar a posição de que não há mais verdades a
serem reveladas, seja ele quem for, nem a de que todas as nossas explicações da
Escritura estejam sem erro. O fato de serem certas doutrinas m antidas como verdades
por muitos anos pelo nosso povo, não é prova de que nossas idéias são infalíveis. Tempo
não pode tornar erro em verdade, e a verdade tem recursos para ser exata Nenhuma
doutrina verdadeira perderá qualquer coisa ao ser submetida à investigação rigorosa." -
E.G.W., R&H, 20-12-1892.
"Em alguns dos nossos im portantes livros que durante anos têm sido publicados, e
que têm trazido muitos ao conhecim ento da verdade, podem-se encontrar questões de
m enor im portância que precisam ser estudadas cuidadosam ente e corrigidas. Sejam
estes assuntos considerados por aqueles que se acham regularm ente à testa das nossas
publicações. Não perm itais que estes irmãos, nem nossos colportores, nem nossos
ministros, exagerem estas questões destes livros salvadores de almas a ponto de
perderem a sua influência." - E.G.W., MS. 11, 1910 (Publicado em Preach the Word, p. 7)
"Opiniões prezadas há tempo não devem ser consideradas infalíveis. Foi a má
vontade dos judeus em abandonar as suas tradições estabelecidas no passado que lhes
causaram a ruína. Eles não permitiam que se visse falha alguma em suas opiniões ou em
suas explicações das Escrituras. Mesmo que certos pontos de vista tenham sido mantidos
por homens de experiência, se não tiverem uma base clara na palavra escrita, devem ser
abandonadas.
"Temos muitas lições a aprender, e muitas, muitas a desaprender. Somente Deus e
o céu são infalíveis. Aqueles que acham que não devem desistir de uma idéia acalentada,
que nunca têm ocasião para mudar uma opinião, serão desapontados." - E.G.W., R&H,
26-7-1892.
"O piniões acalentadas, costumes e hábitos praticados há tempo, devem ser
provados pelas Escrituras; e se a Palavra de Deus se opõe às vossas idéias, então para
o bem de vossas almas, não forceis as Escrituras, como o fazem muitos para destruição
da sua alma ao procurar torcê-las para ter um testem unho a favor dos seus erros. Seja a
vossa indagação, que é a verdade? E não, como tenho eu crido até aqui ser verdade?
Não interpreteis as Escrituras à luz de vossas crenças já form adas, nem declaréis
verdade qualquer doutrina de homem finito. Seja a vossa indagação: que dizem as
E scrituras?"" - E.G.W., R&H, 23-3-1902.
"Não devemos pensar: bem, nós temos toda a verdade, nós com preendemos os
pilares básicos de nossa fé, e podemos descansar neste conhecim ento. A verdade é uma
verdade progressiva, e devemos andar na luz crescente. ...
"Não devemos pretender que nas doutrinas vistas por aqueles que estudaram a
Palavra da verdade, não exista algum erro, pois homem vívente algum é infalível." -
E.G.W., R&H, 23-3-1890.
"Tem em alguns que se reconhecerem estar em erro, ainda que seja num simples
ponto, outros espíritos serão levados a duvidar de toda a teoria da verdade. Têm,
portanto, achado que não se deve perm itir a pesquisa; que ela tenderia para a dissensão
e a desunião. Mas se tal é o resultado da pesquisa, quanto mais depressa vier, melhor.
Se há aqueles cuja fé na Palavra de Deus não suportará a prova de uma pesquisa das
Escrituras, quanto mais depressa forem revelados melhor; pois então estará aberto o
caminho para lhes m ostrar seu erro. Não podemos m anter a opinião de que uma posição
uma vez assumida, uma vez advogada a idéia, não deve, sob qualquer circunstância ser
abandonada. Há apenas Um que é infalível: Aquele que é o Caminho, a Verdade e a
Vida." - TM., 105.

C. A Bíblia deve ser estudada com um espírito suscetível ao ensino.


"Ao exam inar as Escrituras não vos esforceis por interpretar-lhe as declarações de
acordo com vossas idéias preconcebidas, mas por com preender os princípios
fundam entais da fé cristã." - CSES., 25.
"Devemos estudar a Palavra de Deus com coração contrito, um espírito suscetível
de ser ensinado e pleno de oração. Não devemos pensar, como os judeus, que nossas
próprias idéias e opiniões são infalíveis, nem como os católicos, que certos indivíduos são
os únicos guardiões da verdade e do conhecimento, que os homens não têm o direito de
examinar as Escrituras por si mesmos, mas devem aceitar as explanações dadas pelos
Pais da igreja. Não devemos estudar a Bíblia com o propósito de manter nossas opiniões
preconcebidas, mas com o único objetivo de aprender o que Deus disse." - TM., 105.
"Não estamos seguros quando tomamos a posição de não querer aceitar qualquer
coisa além daquilo que fixam os como sendo verdade. Devemos tom ar a Bíblia, e
investigá-la m inuciosam ente por nós mesmos. Devemos cavar fundo na mina da Palavra
de Deus à procura da verdade." - E.G.W., R&H, 18-6-1889.

D. Um exame cuidadoso e diligente trará compreensão mais clara da verdade.


"Quanto mais minuciosa e estudiosamente procuramos pela verdade como por um
tesouro escondido - pois há verdades brilhantes e de importância das quais discernimos
agora apenas as sombras - tanto mais seguros avançaremos na luz como Ele na luz
está. Discerniremos o esplendor e o valor da verdade como jóias preciosas. .. Há para
nós uma magnifícente glória à medida que avançamos, mas que nunca veremos a menos
que avancem os." - E.G.W., carta 16, 1900.
"Este livro (Apocalipse) exige minucioso estudo cheio de oração, temendo que seja
interpretado conforme idéias de homens, e que se dê uma falsa configuração à sagrada
palavra do Senhor. ...
"No Apocalipse são pintadas as coisas profundas de Deus. Aqueles cujos corações
estão inteiramente santificados a Deus serão aproximados para ver as gemas
inestimáveis através do telescópio da fé. E ao aplicarem a verdade à prática, ainda mais
profundos mistérios serão inculcados na alma. Aqueles, assim honrados, deverão
com unicar a outros aquilo que receberam. ." - E.G.W., carta 16, 1900.
"Que ninguém pense que por não poder explicar o significado de cada símbolo do
Apocalipse, é-lhe inútil pesquisar este livro numa tentativa de conhecer o significado da
verdade que ele contém. Aquele que revelou estes mistérios a João dará ao diligente
pesquisador da verdade um antegozo das coisas celestiais." - AA., 584.

E. Os tempos à nossa frente exigem compreensão clara da verdade.


"Tem-se atribuído a nosso povo uma insignificância demasiada, para ser ele digno
de nota, mas virá uma mudança. Os movimentos já estão sendo feitos. O mundo cristão
está agora executando movimentos que necessariamente levarão o povo guardador dos
mandamentos de Deus a ser notados. ...
"Cada posição de nossa fé será examinada e se não formos estudantes
consumados da Bíblia, fundam entados, fortificados, estáveis, a sabedoria dos grandes
homens do mundo ser-nos-á demasiada." - E.G.W., carta 6, 1886.
"Não nos aprofundamos suficientemente em nossa busca da verdade. Toda alma
que crê na verdade presente será levada onde dela se requererá que dê a razão da
esperança que nela há. Exigir-se-á do povo de Deus que se levante diante de reis,
príncipes, legisladores e grandes homens da Terra, e estes devem saber que eles sabem
o que é a verdade." - TM., 119.
"Homens que agora pregam a outros, ao examinarem, quando chegar o tempo de
angustia, a posição em que se encontram, verificarão que há muitas coisas para as quais
não podem dar uma razão satisfatória. Até que fossem assim provados, desconheciam
sua grande ignorância. E há na igreja muitos que contam por certo que compreendem
aquilo em que crêem, mas que, até surgir uma discussão, ignoram sua fraqueza. Quando
separados dos da mesma fé, e forçados a estar sozinhos e expor por si mesmos sua
crença, ficarão surpreendidos de ver quão confusas são suas idéias do que têm aceito
como verdade. ... .
"É vontade de Deus que todos os fundam entos e posições da verdade sejam
profunda e perseverantem ente investigados, com oração e jejum. Os crentes não devem
ficar em suposições e mal definidas idéias do que constitui a verdade. Sua fé deve estar
firm em ente estabelecida sobre a Palavra de Deus, de maneira que, quando o tempo de
prova chegar, e eles forem levados perante os concilios para responder por sua fé, sejam
capazes de dar uma razão para a esperança que neles há, com m ansidão e temor. ...
"É im portante que, ao defender as doutrinas que consideram os artigos fundam entais
da fé, nunca nos permitamos o emprego de argum entos que não sejam inteiramente
retos. Eles podem fazer calar um adversário, mas não honram a verdade. Devemos
apresentar argum entos legítimos, que não somente façam silenciar os oponentes, mas
que suportem a mais profunda e perscrutadora investigação." - 2 TS, 312, 313.

F. Satanás determinado a im pedir a luz de brilhar.


"Há ainda muita verdade preciosa a ser revelada ao povo neste tempo de trevas e
perigo, mas é o determ inado propósito de Satanás im pedir que a luz da verdade brilhe no
coração dos homens. Se queremos possuir a luz que nos foi provida, devemos mostrar
que a desejam os por meio de diligente estudo da Palavra. Preciosas verdades, que há
muito têm estado em obscuridade, hão de ser reveladas numa luz que lhes m anifestará o
sagrado valor; pois Deus glorificará Sua Palavra, fazendo-a aparecer numa luz em que
nunca dantes a contemplamos. Mas os que professam am ar a verdade devem exercitar
as faculdades para com preender as coisas profundas da Palavra, a fim de que Deus seja
glorificado, e Seu povo, abençoado e ilum inado." - CSES., 25.

VI. BIBLIOGRAFIA

Bunch, Taylor G., "The Great Prophetic Drama", Signs o fth e Times, 14-9-1926, 1.
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Ramsey, James B., The Spiritual Kingdom, i-xxxv.
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W hite, Ellen G., "W h a tth e Revelation Means to Us", Review and Herald, 31-8-1897
W ordsworth, Chr., The New Testament, 147-156.
A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO

. TEXTO BASICO: Apocalipse 1

I. INTRODUÇÃO: Versos 1-3

A Título Verso 1
1. Apokalupsis lesou Christou
Tradução de M offat: "Uma revelação por Jesus Cristo, que Deus Lhe deu para
Seus servos, para mostrar-lhes o que se passará em breve. Ele a descerrou por
enviá-la através do Seu anjo ao Seu servo João."
Tradução Am ericana: "Uma revelação feita por Jesus Cristo a qual Deus Lhe deu
para descerrar aos Seus escravos o que acontecerá em breve. Ele a anunciou e a
com unicou por Seu anjo ao Seu escravo João."
Tradução de W evm outh: "A revelação dada por Jesus Cristo, que Deus Lhe
concedeu, para que pudesse fazer conhecido aos Seus servos certos
acontecim entos que dentro em pouco se passarão. Ele enviou o Seu anjo e a
com unicou ao Seu servo João.”
Tradução de Llovd: "A revelação de Jesus Cristo, que Deus Lhe deu, para mostrar
aos Seus servos coisas que se passarão dentro em breve; e Ele as enviou e as
declarou por Seu anjo ao Seu servo João."
Tradução de Knox: "Esta é a revelação de Jesus Cristo, que Deus Lhe permitiu
fazer conhecida a Seus servos coisas que logo deverão encontrar seu
cumprimento. E Ele enviou Seu anjo para descerrar o m odelo delas ao Seu servo
João."
Revised Standard V ersión: "A revelação de Jesus Cristo, que Deus Lhe deu para
m ostrar aos Seus servos o que logo terá lugar; e Ele a fez conhecida por enviar
Seu anjo ao Seu servo João."
Twentieth Centurv New Testam ent: "Esta é a revelação de Jesus Cristo, que Deus
Lhe deu para fazer conhecida aos Seus servos uma revelação daquilo que logo
terá lugar. Ele a enviou por Seu anjo a João, Seu servo."

a. Significação: Um desdobramento, uma revelação, um descerrar da verdade.


b. Usos de "apokalupsis" no Novo Testamento.
O termo "apokalupsis" é usado dezoito vezes e é traduzido como segue:
Revelação 14 vezes Rom. 2:5, 16:25; I Cor. 14:6, 26,
II Cor. 12:1, 7; Gál. 1:12; 2:2;
Efés. 1:17; 3;3; II Tess. 1:7;
I Ped. 1:13; 4:13; Apoc. 1:1.
ilum inar 1 vez Luc. 2:52.
m anifestação 1 vez Rom. 8:19.
vinda 1 vez I Cor. 1:7.
aparição 1 vez I Ped. 1:7.

B. Objetivo do Livro Apoc. 1:1

C. O anjo de Deus - Apoc. 1:1; DTN., 68.

D. O escritor
1 Sua identidade
a. Testem unho do Apocalipse - João. Apoc. 1:1,4, 9; 21:2; 22:8.
O livro do Apocalipse declara ser ele o produto de João. Não existe nenhuma
identificação que identifique este João, nenhuma pretensão de ser João o
apóstolo, mas não pode ser nenhum outro a não ser ele. Ninguém teria
assinado assim tão simplesmente sem qualquer outra explicação. João era, em
seu tempo, o único sobrevivente dos apóstolos de Jesus, e a simples
assinatura "João", aposta ao livro, indicaria im ediatam ente, a não ser que
grossa fraude estivesse envolvida de que João o apóstolo fosse o escritor É
muito provável que uma revelação tão im portante como a que este livro contém
fosse ou tivesse sido confiada a um indivíduo insignificante e desconhecido
também, trazendo o nome João.

b. Testem unho dos pais da igreja


Papias (c. 120 A.D.) André de Capadócia (6o século) num comentário
sobre o Apocalipse declarou que Papias, Irineu,
Metódio e Hipólito se constituem testem unhas dignas
do seu crédito, e cita um com entário sobre Apoc.
12:7-9. Irineu (c. 180 A.D.) declarou ter sido Papias
um ouvinte de João, e um com panheiro de Policarpo
(Adv. Haer. V. 33). Dificilmente se pode crer que
teríam os um testemunho tal a respeito de Papias se
não fosse geral e com pletam ente aceito que para ele
Apocalipse era uma produção de João o apóstolo.

Justino Mártir (140 A.D.) Referiu-se ao Apocalipse como obra de João, um dos
apóstolos de Cristo. (Dialogue 8 1 :4)

170 A.D.) Melito de Sardes, uma das sete igrejas do Apocalipse,


escreveu um comentário sobre este livro e ao que tudo
indica, considerava-o como produto do apóstolo João.

Irineu (c. 180 A.D.) Declarou positiva e repetidamente que o Apocalipse foi
escrito por João um discípulo de Cristo. (Adver Haer
II.22.5; III.3.4; IV.20.11; 30.4; V.26.1;35.2; Euzébio.
História Eclesiástica. III.23.3, IV.14.6 , V.8.4, V.25.16)

Clemente (c. 200 A.D.) Clemente de Alexandria, do qual existem ainda muitos
escritos, cita diversas vezes o livro do Apocalipse e
numa referência a Apoc. 21:21, fala destas palavras
como as do apóstolo João (Paed. B. II).

Tertuliano (c. 200 A. D.). Tertuliano, um dos mais eruditos pais da igreja latina,
dá testemunho amplo do Apocalipse e expressamente
declara ser ele obra do apóstolo João (Adv. Marc.,
III.14.24).

Hipólito (c. 220 A. D.) Escreveu um comentário sobre o Apocalipse, de tal


peso e autoridade que é tido por muitos como o
grande responsável pela aceitação geral do
Apocalipse na igreja cristã, de sua época em diante.
Sobre uma estátua de mármore de Hipólito, escavada
perto de Roma, em 1551 e agora no Vaticano, está
uma lista de seus escritos, encontrando-se numa
delas o que segue: "Sobre o Evangelho e o
Apocalipse de S. João."

(c. 230 A.D.) Incluiu o Apocalipse em seu cânon das Escrituras


inspiradas. De João escreveu como sendo o que "se
reclinou no peito de Jesus, que nos deixou um
evangelho, e que escreveu o Apocalipse, embora
recebesse ordem para selar aquelas coisas que os sete
trovões pronunciaram." Citado por Euzébio, H E . VI.25.

Embora a atitude da primitiva igreja fosse quase universal a favor da autoria do


Apocalipse como sendo de João, o apóstolo, pontos de vista discordantes
começaram a se introduzir quase no fim do segundo século. Naquele tempo a
obscura seita dos "Aloji', com Caio, um presbítero romano (c. 200 A .D.)
atribuíram-na a Cristo. Dionisio (c. 250 A.C.) interpretando mal uma declaração
de Papias, insistiu em dois Joãos, um 'o apóstolo' e outro 'o presbítero' sendo
este último considerado por ele como o escritor do Apocalipse. Nesta idéia foi
seguido por Euzébio (c. 300). Daquele tempo em diante a rejeição da autoria
apostólica de Apocalipse desenvolveu-se ampla e freqüentemente no Oriente.
Embora aceito quase unanimemente desde o princípio da igreja ocidental, foi
reconhecido com considerável cepticismo entre as igrejas da Grécia e da Síria
durante algum tempo. É por isto que não encontramos o Apocalipse na "Peshita"
nem nas primitivas formas das versões egípcias e armênias do Novo
Testamento. Cirilo de Jerusalém (c. 380) não o inclui em sua lista e é omitido por
escritores de Antioquia como Crisóstomo, Teodoro de Mopsueste e Teodoreto.
Vê-se desta maneira que o testemunho digno de confiança dos pais da igreja a
favor da autoria Joanina do Apocalipse é na realidade muito forte. Quando a
igreja entrou num período de declínio, porém, é que se introduziram dúvidas a
respeito de sua canonicidade e validade.

c. O testem unho do estilo e da linguagem.


d. O testemunho do Espírito de Profecia.
"João alcançou avançada idade. Testemunhou a destruição de Jerusalém e a ruína
do majestoso templo. Último sobrevivente dos discípulos que haviam privado intimamente
com o Salvador, sua mensagem teve grande influência em estabelecer o fato de que
Jesus é o Messias, o Redentor do mundo. ...
" Por decreto do im perador foi João banido para a ilha de Patmos, condenado 'por
causa da Palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo'. Apoc. 1:9. ...
"Aqui, afastado das cansativas cenas da vida, e dos ativos labores dos primeiros
anos, ele teve a companhia de Deus, de Cristo e dos anjos celestiais, e deles recebeu
instrução para a igreja por todo o tempo futuro. Os eventos que teriam lugar nas cenas
finais da história deste mundo foram esboçados perante ele; e ali escreveu as visões
recebidas de D e u s ." - AA., 569-571.

2. O testem unho de João - Apoc. 1:2; AA., 539-592.


Tradução de Knox: "Um que foi levantado testemunha pela Palavra de Deus, e pela
verdade a respeito de Jesus Cristo, como os seus próprios olhos a viram."
Tradução A m ericana: "Aquele que testifica o que viu - da mensagem de Deus e do
testemunho de Jesus Cristo."
Tradução de Y ounq: "Aquele que testificou a Palavra de Deus, e o testemunho de
Jesus Cristo, como também muitas coisas conforme as viu."
Tradução de D ouay: "Aquele que deu testemunho da Palavra de Deus, e o
testemunho de Jesus Cristo, das coisas que assim viu."
Novo Testam ento S írio : "Aquele que foi levantado para testem unhar a Palavra de
Deus e o testemunho de Jesus, o Messias, como tudo o que viu."

"... João podia falar do amor do Pai como nenhum outro discípulo poderia fazê-lo. Ele
revelou a seus semelhantes o que sentia em sua própria alma, representando em seu caráter
os atributos de Deus. A glória do Senhor se revelava em sua face. A beleza da santidade que
o havia transformado irradiava de seu semblante com a glória de Cristo. Com adoração e
amor contemplou ele o Salvador até que assemelhar-se a Ele e com Ele familiarizar-se,
tornou-se-lhe o único desejo, e em seu caráter se refletia o caráter de seu Mestre....
"Era um pregador de poder, fervente e profundamente sincero. Em bela linguagem e
voz musical, falou das palavras e obras de Cristo, expressando-se de maneira a
im pressionar o coração dos que o ouviam. ...
"Como testemunha de Cristo, João não se empenhou em controvérsia ou em
fastidiosos debates. Declarou o que sabia, o que tinha visto e ouvido. Havia estado
intimamente relacionado com Cristo, tinha-Lhe ouvido os ensinos, testem unhado Seus
poderosos milagres. Poucos puderam, como João, ver as belezas do caráter de Cristo.
Para ele as trevas tinham passado; brilhava a verdadeira luz. Seu testemunho com
respeito à vida e morte do Salvador era claro e penetrante. Da abundância que havia no
coração brotava o amor pelo Salvador enquanto ele falava; e poder algum lhe podia
im pedir as palavras." - AA., 545, 546, 555.

E. O tempo em que foi escrito


1. Imperadores de Roma durante o período do Novo Testam ento
Augusto morreu em 19-8-14 A.D.
Tibério morreu em 16-3-37.
Calígula 16-3-57 a 24-1-41.
Cláudio 24-1-41 a 13-10-54.
Nero 16-10-54 a 30-4-68.
Galba morreu em 15-1-69.
Oto morreu em 16-4-69.
Vitélio morreu em 21-12-69.
Vespasiano Proclamado im perador em Alexandria em 1-7-69.
Tito 23-6-79 a 13-9-81.
Domiciano 13-9-81 a 18-9-96.

2. Teorias paradoxais quanto ao tempo do Apocalipse.


a. Durante o reinado de Cláudio.
b. Durante o reinado de Nero.
c. Durante o reinado de Domiciano.
d. Hipóteses compostas.
3. Evidências favoráveis ao reinado de Domiciano (81-96 A.D.)
a. Os pais da igreja
Os primitivos pais da igreja criam definidamente que o livro do Apocalipse fora
escrito durante o reinado do im perador Domiciano. Euzébio utilizou a tradição
da igreja primitiva neste assunto, e fixou o exílio de João em Patmos na última
parte do reinado de Domiciano. Entre os pais da igreja que se podem citar a
este respeito estão os seguintes:
Irineu (c. 180 AD.) - "No fim do reinado de Domiciano".
Clemente de Alexandria (c. 200 AD.)
O rígenes (c. 230 AD.)
Vitorino (c. 290)
Jerónimo (c. 380)

b. O Espírito de Profecia
"O im perador Domiciano estava cheio de ira. Não podia contrafazer as razões do fiel
advogado de Cristo, nem disputar o poder que lhe acom panhava a exposição da verdade:
determinou, contudo, fazer silenciar sua voz. ...
"Por decreto do imperador foi João banido para a ilha de Patmos. condenado 'por
causa da Palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo'. Apoc. 1:9." - AA., 569, 570.
c. O piniões de autoridades modernas
"As variadas evidências históricas que se tem investigado concorrem todas para
confirmar a data original que Irineu expressamente indicou para o Apocalipse, como tendo
sido visto e escrito no final do reinado de Domiciano; isto é, perto do fim do ano 95, ou no
começo de 96. Concordemente, até aqui a grande maioria dos mais abalizados
historiadores eclesiásticos e criticos da Bíblia, tanto católicos como protestantes,
franceses, alemães e ingleses - escritores que não tiveram inclinações sobre o ponto em
questão, de uma ou de outra maneira, de qualquer acalentada teoria particular de
interpretação profética, - por exemplo, Tillemont, Dupin, Boussuet, Le Clerc, Turretin,
Spanheim, Basnage, Lampe, Mosheim, Mili, Whity, Lardner, etc. - todos igualmente a
adotaram ... Podemos, estou convicto, depender desta verdade, com confiança implícita
e sem hesitação, como sobre a verdade de quase qualquer fato relatado na história." - E.
B. Elliott, Horae Apocalypticae, I, 47, 48.

4. O reino de Domiciano
Domiciano era o segundo filho do imperador Vespasiano (69-79 A.D.) e irmão de
Tito (79-81). Possuía uma disposição taciturna e rude, cheio de opinião própria e
ambicioso de poder. Esteve enciumado de seu irmão, e quando o trono repentinam ente
lhe foi confiado, tornou-se um déspota franco, tomando o título de senhor e deus. Apesar
de sua habilidade industriosa, administrativa e militar, e são juízo, ele era odiado por
causa de seu espírito despótico e entrou na história como um tirano cruel. Ele
deliberadamente contrariava o senado e raramente o convocava, exceto para declarar-lhe
suas próprias decisões. Vastas somas de dinheiro foram necessárias às guerras na
Bretanha, Alemanha e no Danúbio, que foram desembolsadas da nobreza romana, o que
o fez incorrer em intenso desagrado.
Domiciano era muito ativo em suprir os interesses da religião nacional. Ele se opõs à
divulgação dos cultos orientais mas construiu um templo aos deuses ísis e Serápis. Os
judeus tiveram permissão para adorar em suas próprias sinagogas mas tinham que pagar
o tributo destinado ao templo de Júpiter. A revolta dos judeus ocorreu em 85-86 A.D., e a
perseguição aos cristãos em 95 A.D.. Do reinado de Domiciano em diante o culto ao
im perador era im posto mais severam ente aos cristãos como prova de lealdade.
Os últimos anos do im perador foram amargurados por sedições e desconfianças. As
execuções resultavam apenas em novas sedições ainda mais tiranicamente reprimidas.
Domiciano finalm ente encontrou a morte nas mãos de um escravo de sua mulher. A
nobreza aclamou a sua morte com festejos públicos enquanto o senado respondia com
uma condenação à sua memória, fazendo raspar seu nome de todos os monumentos.

5. A época em que o Apocalipse foi escrito.


a. Os judeus
(1) Jerusalém destruída
(2) O templo destruído
(3) A nação desolada
b. A igreja
(1) Divulgava rápido o cristianismo
(2) Perseguição
(3) Apostasia e declínio espiritual
c. O império
(1) Ofensas e defesas
(2) O culto imperial
(3) Intolerância e perseguição

F. As bênçãos de Deus sobre o leitor - Apoc. 1:3.


Revised Standard V ersión: "Bem -aventuradc é aquele que lê alto as palavras desta
profecia, e bem -aventurados são aqueles que ouvem, e guardam o que nela está
escrito; pois o tempo está próximo."
Tradução de M offat: "Bem -aventurado é aquele que lê alto e bem -aventurados os
que ouvem as palavras desta profecia e que põem no coração o que nela está
escrito; pois o tempo está próximo."
Tradução de Knox: "Uma bênção sobre todo o que esta lê, e sobre todos os que
dão ouvidos a estas palavras da profecia, e se conservam fiéis á sua mensagem,
pois o tempo está bem à mão."

SAUDAÇÃO: Apoc. 1:4-8

A. Às sete igrejas: verso 4.


1. O uso do número sete na Bíblia
Gên. 2:2 Semana de sete dias
Gên. 7:2 Animais limpos tomados para a arca de sete em sete
Êxo. 25:37 Sete lâmpadas para o candeeiro
Lev. 4:6 Sangue espargido sete vezes
Lev. 14:16 Óleo espargido sete vezes
Lev. 23:15 Sete sábados
Lev. 23:39 Festa de sete dias
Núm. 12:15 Levariam sete dias fora do acam pam ento
Deut. 15:1 Livres dos credores depois de sete anos
Jos. 6:4 Sete sacerdotes diante da arca
Jos. 6:15 Jericó rodeada sete vezes
Rute 4:15 Sete filhos
Jó 42:8 Sete bezerros e sete carneiros
Sal. 119:164 Louvor a Deus sete vezes ao dia
Atos 6:3 Sete diáconos

2. O número sete no Apocalipse


Apoc. 1:4 Sete
Apoc. 1:4 Sete
Apoc. 1:12 Sete
Apoc. 1:16 Sete
Apoc. 5:1 Sete
Apoc. 5:6 Sete
Apoc. 8:2 Sete
Apoc. 10:3 Sete
Apoc. 12:3 Sete
Apoc. 15:1 Sete
Apoc. 17:9 Sete
Apoc. 17:10 Sete

3. A significação do número sete


"O número sete indica plenitude." - AA., 585.
4. A significação das sete igrejas
a. Sete igrejas locais na Ásia Menor
b. Sete períodos da igreja
c. Sete condições da igreja
d. A igreja universal

B. A saudação cristã
1. Uso bíblico
a Jesus João 20:19, 21, 26; 14:27; 16
b Pedro I Ped. 1:1,2; 5:14; II Ped.1:2
c. João II João 3; III João 14
d. Judas Jud. 2
e. Paulo Rom. 1:7; 16:20; I Cor. 1:3; II Cor. 1:2; 13:11;
Gál. 1:3; 6:16, 18; Ef. 1:2; 6:23, 24; Filip. 1:2;
Col. 1:2; I Tess. 1:1; II Tess. 1:2; 3:16, 18;
i Tim. 1:2; II Tim. 1:2; Tito 1:4; Fil. 3

2. O espírito de paz e o espírito de Deus e a atmosfera do céu


I Tess. 5:23; Heb. 13:20; II Cor. 13:11; Rom. 14:17; 15:33

3. A to n te de paz Gál. 5:22; Isa. 26:3; 32:17,18; 57:19;


Rom. 5:1; Efés. 2:14

4. Nenhuma paz para os pecadores Isa. 57:20, 21; Gál. 5:19-21

C. A Trindade
1 Deus o Pai - Verso 4
a. Eterno, por Existente por Si mesmo: Isa. 44:6; 57:15; Jer. 10:10; Sal. 90:2;
Deut. 33:27; João 5:26; I Tim. 1:17; Apoc. 4:8
2. O Espirito Santo - Verso 4
a Os sete Espíritos de Deus. Apoc. 3:1: 4:5: 5:6
b. Os olhos de Deus. Apoc. 5:6; Zac. 3:9; 4:10; Prov. 15:3; Heb. 4:13; II Crón.
16:9; Sal. 139:1-10

"Os olhos do Senhor "passam por toda a Terra, para m ostrar-Se forte para com
aqueles cujo coração é perfeito para com Ele". II Crón. 16:9. Dentre todas as nações, tribo
e língua, Ele vê homens e mulheres que estão orando por luz e conhecimento. ...
"O Espirito Santo está implantando a graça de Cristo no coração de muito nobre
pesquisador da verdade, ativando suas simpatias contrariamente a sua natureza e à sua
anterior educação. A 'luz verdadeira, que alumia a todo o homem que vem ao mundo'
(João 1:9), está brilhando em sua alma; e esta luz, se aceita, guiará seus passos para o
reino de Deus." - PR., 376, 377.
"O Espírito Santo é o representante de Cristo, mas despojado da personalidade
humana, e dela independente. Limitado pela humanidade, Cristo não poderia estar em
toda parte em pessoa. Era, portanto, do interesse deles que fosse para o Pai, e enviasse
o Espírito como Seu sucessor na Terra. Ninguém poderia ter então vantagem devido a
sua situação ou seu contato pessoal com Cristo. Pelo Espírito, o Salvador seria acessível
a todos DTN , 669.
3. Jesus Cristo - Versos 5-8
a. A Testem unha fiel. Apoc. 1:5; 3:14; João 18:37; Isa. 55:4
b. As prim icias dos ressuscitados: Apoc. 1:5; Col. 1:15-18; Sal. 89:27; I Cor.
15:20; Rom. 8:29
Tradução Americana: "O primogênito dos mortos."
T ra d u ç ã o d e K n o x : "O p rim o g ê n ito d o s m o rto s re s s u s c ita d o s ."
Twentieth Centurv New Testam ent: "O primeiro dos mortos a nascer de novo."

c. Príncipe dos reis da terra. Apoc. 1:5; Sal.89:27; Isa.55:4; Efés. 1:20-22; Filip. 2:7-11
d. Aquele que nos ama. Apoc. 1:5; João 10:11; 13:34; 15:13, 14; Gál. 2:20
e. Nos lavou dos pecados em Seu sangue. Apoc. 1:5; I Ped. 1:18, 19; I João 1:7, 9
f. Fez-nos reis e sacerdotes de Deus. Apoc. 1:6; 5:10; II Tim. 2:12; I Ped. 2:5
g. Glória e domínio para sempre. Apoc. 1:6; Heb. 1:8, 9; I Tim. 6:14-16; Isa. 9:6, 7
h. Sua segunda vinda. Apoc. 1:7
(1) Com nuvens. Mat. 26:64; 24:30, 31; Atos 1:9 -1 1; Luc. 2 1 :27; João 1:51
(2) Todos os olhos O verão. Mat. 24:30
(3) Mesmo os que O traspassaram. Zac. 12:9, 10; Mat. 23:39; G.C., 637; DTN,
739; PE, 53
(4) Todas as tribos se lamentarão por Sua causa. Zac. 12:11; Apoc. 6:15-17;
Isa. 2:19-21
i. O Alfa e Ômega. Apoc. 1:8; Miq. 5:2; Prov. 8:22-30; João 1:1; Col. 1:16, 17

INÍCIO DA VISÃO: Apoc. 1:9, 10

1. O profeta - João: Verso 9


a. Sua situação - em tribulação e exílio por testem unhar de Cristo.
"Os príncipes dos judeus encheram-se de ódio atroz contra João por sua inamovível
fidelidade à causa de Cristo. ... Para que os m ilagres e ensinos de C risto fossem
esquecidos, a voz da ousada testemunha teria de ser silenciada.
João foi por conseguinte convocado a Roma para ser julgado por sua fé. ...
"O im perador Domiciano estava cheio de ira. Não podia contrafazer as razões do fiel
advogado de Cristo, nem disputar o poder que lhe acompanhava a exposição da verdade:
determinou, contudo, fazer silenciar sua voz.
"João foi lançado dentro de um caldeirão de óleo fervente; mas o Senhor preservou
a vida de Seu fiel servo, da mesma maneira como preservara a dos três hebreus na
fornalha ardente." - AA., 569, 570
2. O local - a ilha de Patmos: Verso 9
Patmos é pequena; uma ilha rochosa no arquipélago grego conhecido hoje por
"Patino'. Está em frente à costa sudoeste da Ásia Menor, aproxim adam ente a
quarenta e seis milhas de Mileto. A ilha mede cerca de dez milhas de com prim ento e
seis milhas de largura. Quase não tem árvores. Possui uma m ontanha com
oitocentos pés de altura. A população atual consta de uns três mil habitantes.
Patmos era usada pelos romanos como lugar de exílio dos crim inosos das mais
baixas classes. Nela se encontram muitas ruínas bem antigas.
" Por decreto do im perador foi João banido para a ilha de Patmos, ...
. "Patmos, uma ilha árida e rochosa no mar Egeu, havia sido escolhida pelo governo
romano para banimento de criminosos; mas para o servo de Deus sua solitária habitação
tornou-se a porta do Céu. ...
"Agora estava circundado por cenas que poderiam parecer a muitos melancólicas e
desinteressantes; mas para João representavam outra coisa. Embora o cenário que o
rodeava fosse desolado e árido, o céu azul que o cobria era tão luminoso e belo como o
céu de sua amada Jerusalém. Nas rochas rudes, e ermos, nos m istérios dos abismos,
nas glórias do firmam ento lia ele importantes lições. Tudo trazia m ensagem do poder e
glória de Deus.
"Em tudo ao seu redor via o apóstolo testem unhas do dilúvio que inundara a Terra
porque seus habitantes se aventuraram a transgredir a lei de Deus. As rochas que
irromperam da Terra e do grande abismo pelo irrom per das águas, traziam-lhe
vividam ente ao espírito os terrores daquele terrível derramamento da ira de Deus. Na voz
de muitas águas - abism o cham ando abism o - o profeta ouvia a voz do Criador. O mar,
açoitado pela fúria de im piedosos ventos, representava para ele a ira de um Deus
ofendido. As poderosas ondas, em sua terrível comoção, m antidas em seus limites por
mão invisível, falavam do controle de um poder infinito. E em contraste considerava a
fraqueza e futilidade dos mortais que, embora vermes do pó, gloriam -se em sua suposta
sabedoria e força, e colocam o coração contra o G overnador do Universo, como se Deus
fosse igual a eles. As rochas lhe lembravam Cristo, a Rocha de sua fortaleza, em cujo
abrigo podia ele refugiar-se sem temor. ...
"Embora banido das cenas de seus primeiros labores, ele não cessou de dar
testemunho da verdade. Mesmo em Patmos fez amigos e conversos." - AA., 570-573.
3. A época - no dia do Senhor: Verso 10; Êxo. 20:8-11; Isa. 58:13; Mat. 12:8; Mar.
2:27, 28
A palavra traduzida "do Senhor" neste texto não é um substantivo mas um adjetivo
"kuriakee", no caso dativo. Como não há nenhuma forma adjetiva adequada do
substantivo "Senhor" em inglês, a forma possessiva "do Senhor" é usada. Ela significa
"pertencendo ao Senhor". Nos tempos do Novo Testamento o imperador começou a
ser chamado "Senhor" e "Filho de Deus". O termo "kuriakos", era comum no Egito e
na Ásia Menor durante o período imperial, e significava "imperial". Havia, assim, um
tesouro imperial, e um serviço especial. Inscrições mostram certos dias do mês com
nomes especiais que lhes foram dados em honra do imperador. A significação era, ao
que tudo indica, algo semelhante ao "Dia do Imperador". O uso de João deste título
"Dia do Senhor" para distinguir o sábado de Deus era sem dúvida um pretexto
consciente contra o crescente culto imperial, com o seu "Dia do Imperador".
"Foi no sábado que o Senhor da glória apareceu ao exilado apóstolo. O sábado era
tão religiosamente observado por João em Patmos como quando estava pregando ao
povo nas cidades e vilas da Judéia." - AA., 581.
4. A voz - como de trombeta: Verso 10
5. O que falava - o Alfa e o Ômega, Cristo: Versos 8, 11

In s tru ç ã o a J o ã o : V e rs o 11
1. Escrever a visão num livro
2. Enviá-lo às sete igrejas da Ásia
"Foi Cristo quem ordenou ao apóstolo relatar o que lhe deveria ser revelado. 'O que
vês, escreve-o num livro', ordenou Ele, 'e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia'. ...

"Os nomes das sete igrejas são símbolos da igreja em diferentes períodos da era
cristã. O número sete indica plenitude, e simboliza o fato de que as mensagens se
estendem até o fim do tempo, enquanto os símbolos usados revelam o estado da igreja
nos diversos períodos da história do mundo." - AA., 585.

A v is ã o
1. Sete castiçais de ouro. Apoc. 1:12
2.
3. Um no meio dos castiçais:

a. Semelhante ao Filho do homem. Verso 13


b. Sua aparência:
(1) Vestido até os pés
(2) Um cinto de ouro
(3) Cabeça e cabelos brancos semelhantes à lã e à neve
(4) Olhos como uma chama de fogo
(5) Pés sem elhantes a latão reluzente
(6) Voz como a voz de muitas águas
(7) Sete estrelas à Sua mão direita
(8) Uma espada afiada de dois gumes que saía da Sua boca
(9) Seu semblante brilhava como o Sol

c. Efeitos sobre João. Versos 17-19


(1) Pôs a mão direita sobre João
(2) Suas palavras a João:
(a) Não temas
(b) Eu sou o primeiro e o último
(c) Eu sou aquele que vive, e estava morto
(d) Estou vivo para todo o sempre
(e) Tenho as chaves do inferno e da morte
(f) Escreve as coisas que viste
1) As coisas que são
2) As coisas que serão daqui em diante

e. Sem elhanças notáveis com outras aparições de Jesus


(1) A Daniel. Dan. 10:5-12; C.S., 509

Daniel João
Um certo homem Um sem elhante ao Filho do homem
Vestido de linho Vestido até os pés
Lombos cingidos com ouro fino Um cinto de ouro
Face como relâmpago Sem elhante ao Sol
Olhos como lâmpada de fogo Olhos como chama de fogo
Pés sem elhantes a latão reluzente Pés sem elhantes a latão reluzente
Voz semelhante a de uma multidão Voz como o som de muitas águas
Nenhuma força - rosto em terra Caiu aos Seus pés como morto
Uma mão lhe tocou Põs sobre ele a mão direita
Não temas Não temas

(2) Paulo. Atos 9:6-7; 26:12-16


(3) Aos discípulos, Jesus transfigurado. Mat. 17:2; Mar. 9:3
(4) A Ellen White. PE, 15, 16; VE, 107, 58, 59

Ellen G. W hite João


Cabelos brancos e cacheados Cabelos brancos como lã e neve
Pés sem elhantes ao fogo Pés sem elhantes a latão refinado no fogo
Olhos como chama de fogo Olhos como chama de fogo
Vestido do branco mais alvo Vestido até os pés
Face mais brilhante que o Sol Face como o Sol brilhando em toda a
de meio dia sua força

f. A aparência de Deus o Pai. Dan. 7:9; Heb. 1:3

D. O significado da visão. Apoc. 1:20


1 Sete castiçais - as sete igrejas. Verso 20
a. Jesus, a fonte de luz. João 1:4, 5, 9; 8:12
b. A igreja, a luz do mundo. Mat. 5:14-16; Isa. 60:1-3; Zac. 4:2-6
2. Sete estrelas - os anjos das sete igrejas. Verso 20; Mal. 2:7; Ageu 1:13; II Cor.
8:23; Gál. 4:14; Heb. 1:7, 14
a. Significação da palavra grega 'anjo', angelos; segundo Liddel e Scott: Um
m ensageiro, enviado, o que anuncia ou fala, anjo.
"Os ministros de Deus são simbolizados pelas sete estrelas que Aquele que é o
primeiro e o último tem sob Seu especial cuidado e proteção. As suaves influências que
devem ser freqüentes na igreja, acham-se ligadas a esses ministros de Deus, aos quais
cabe representar o amor de Cristo. As estrelas do céu acham-se sob a direção de Deus.
Ele as enche de luz. Guia e dirige-lhes os movimentos. Se o não fizesse, essas estrelas
viriam a ser estrelas caídas. O mesmo quanto a Seus ministros. Eles não são senão
instrumentos em Suas mãos, e todo o bem que realizam é feito mediante o Seu p o d e r" -
OE., 13, 14.
3. Jesus no meio dos castiçais - Sua presença com Seu povo. Mat. 28:20
"É dito de Cristo que anda no meio dos castiçais de ouro. Assim é sim bolizada a Sua
relação para com as igrejas. Ele está em constante comunicação com Seu povo. Conhece
seu verdadeiro estado. O bserva-lhe a ordem, piedade e devoção. Conquanto seja Sumo
Sacerdote e M ediador no santuário celestial, é apresentado andando de um para outro
lado entre as Suas igrejas terrestres. Com infatigável desvelo e ininterrupta vigilância,
observa para ver se a luz de qualquer de Suas sentinelas está bruxuleando ou se
extinguindo. Se os castiçais fossem deixados ao cuidado meramente humano, sua
trêmula chama enlanguesceria e morreria; mas Ele é o verdadeiro vigia da casa do
Senhor, o verdadeiro guarda dos átrios do templo. Seu assíduo cuidado e graça
mantenedora são a fonte de vida e luz." - AA., 586.
4. O traje de Jesus - Seu vestido de justiça. Apoc. 3:4, 5, 18
"A justiça de Cristo e Seu caráter imaculado, é, pela fé, com unicada a todos os que
O aceitam como Salvador pessoal.
"A veste branca de inocência foi usada por nossos primeiros pais,quando foram
postos por Deus no santo Éden. Viviam eles em perfeita conformidade com avontade de
Deus. Todas as suas afeições eram devotadas ao Pai celeste. Luz bela e suave, a luz de
Deus, envolvia o santo par. Esse vestido de luz era um símbolo de suas vestes espirituais
de celeste inocência. Se permanecessem leais a Deus, continuaria sempre a envolvê-los.
"Somente as vestes que Cristo proveu, podem habilitar-nos a aparecer na presença
de Deus. Estas vestes de Sua própria justiça, Cristo dará a todos os que se arrependerem
e crerem." - PJ., 310, 311.
5. A espada da boca de Jesus - Sua palavra. Heb. 4:12; Efés. 6:17; João 12:48
"...de Sua boca sai uma espada aguda de dois gumes, emblema do poder de Sua
P a la v ra ."-A A ., 582.
"A espada do Espírito, que é a palavra de Deus, penetra no coração do pecador, e
corta-o em pedaços. Quando a teoria da verdade é recitada sem que sua influência
sagrada esteja sendo sentida na alma do que fala, ela não exerce poder sobre os ouvintes,
mas é rejeitada como erro, e o orador faz-se responsável pela perda de almas." 4T., 441.
6. Olhos como uma chama de fogo - Seu olhar penetrante.
II Crôn. 16:9; Heb. 4:13; Ezeq. 7:4, 9; Amós 9:8; Apoc. 5:6
"Seus olhos eram como chamas de fogo, que profundamente penetravam Seus
filhos." - PE., 16.
” É impossível escapar à observação dAquele que diz 'Eu sei as tuas obras', por menor
que seja o detalhe de nossa conduta. As profundezas de cada coração estão abertas à
inspeção de Deus. Cada ação, cada intento, cada palavra, é como que distintamente
anotada como se houvesse somente um indivíduo em todo o universo, como se toda a
vigilância e escrutínio de Deus fossem aplicados ao seu procedimento." - 4T., 627.
7. Pés sem elhantes a latão reluzente - esmaga os ímpios na Sua ira. Miq. 1:3-5;
Hab. 3:5; Jó 40:12
Tradução de Knox: "Seus pés semelhantes ao latão fundido no cadinho."
Twentieth Centurv New Testam ent: "Seu pés eram sem elhantes ao latão, tão
brilhantes como quando o metal é fundido numa fornalha."
Tradução de W ymouth: "Seus pés eram semelhantes ao bronze prateado quando
está branco, de quente numa fornalha."
Tradução Síria: "Seus pés eram semelhantes ao latão refinado, chamejando numa
fornalha."

E. A significação do simbolismo apresentado a João


1. João freqüentem ente via mais símbolos do que realidades
2. A grande e a glória das realidades apresentadas pelos símbolos
"Do templo celestial, morada do Rei dos reis, onde milhares de milhares O servem, e
milhões de milhões estão diante dEle (Dan. 7:10), templo repleto da glória do trono
eterno, onde serafins, seus guardas resplandecentes, velam o rosto em adoração; ...
nenhuma estrutura terrestre poderia representar a vastidão e glória." - PP., 357.
"Em cada extrem idade do propiciatorio havia um querubim fixo de ouro puro e
maciço. Suas faces estavam voltadas um para o outro e olhavam reverentem ente para
baixo para o propiciatorio, o que representa estarem todos os anjos celestiais olhando
com interesse e reverência para a lei de Deus." - SP., vol. 1, 272.

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W ordsworth, Chr., The New Testament, 156-171.
AS CARTAS ÀS SETE IGREJAS

I. TEXTO BÁSICO: Apocalipse 2 e 3

II. O MODELO DAS CARTAS

A O Destinatário

1. Sempre o “anjo” ou guia da igreja


Angelos - que envia, um mensageiro, um anjo
Angelo - dizer, anunciar
Angélia - uma mensagem, doutrina ou preceito
2. Deus fala ao Seu povo por meio de mensageiros
Moisés Êx. 4:12-16
Isaias Isa. 6:8, 9
Jerem ias Jer. 1:7-9
Ezequiel Ezeq. 1:3; 2:1-7
Ageu Ageu 1:1

B. O Autor Divino

1. Alguns característicos apropriados


2. A dupla obra de Cristo como Sumo Sacerdote
a. Representar o povo diante de Deus
b. Representar Deus diante do povo
3. O contínuo serviço de Cristo

C. Mensagem de Louvor e Reconhecimento

1. Deus reconhece e considera os méritos do Seu povo Sal. 1:6; 7:18; Atos 13:22
"Nada neste mundo é tão caro ao coração de Deus como Sua igreja." - PR., 590
"Fraca e defeituosa como possa parecer, a igreja é o único objeto sobre que Deus
concede em sentido especial Sua suprema atenção. É o cenário de Sua graça, na qual
Se deleita em revelar Seu poder de transform ar corações." - AA., 12.
"A igreja é muito preciosa aos olhos de Deus. Ele não a avalia por suas prerrogativas
exteriores, mas pela sincera piedade que a distingue do mundo. Estima-a segundo o
crescimento de Cristo, segundo o progresso na experiência espiritual." - PJ., 298.

D. Mensagem de Reprovação e Condenação


1. Deus reconhece completamente e como simpatia a debilidade do Seu povo
Sal. 103:8-14
“ É impossível escapar à observação d’Aquele que diz 'Eu sei as tuas obras’, por menor
que seja o detalhe de nossa conduta. As profundezas se cada coração estão abertas à
inspeção de Deus. Cada ação, cada intento, cada palavra, é como que distintivamente
anotada como se houvesse somente um indivíduo em todo o universo, como se toda a
vigilância e escrutínio de Deus fossem aplicados ao seu procedimento.” - 5 T. 627.

2. A razão das reprovações e correções de Deus Prov. 3:11, 12


"Com infatigável desvelo e ininterrupta vigilância, observa para ver se a luz de
qualquer de Suas sentinelas está bruxuleando ou se extinguindo. Se os castiçais fossem
deixados ao cuidado meramente humano, sua tremula chama enlanguesceria e morreria;
mas Ele é o verdadeiro vigia da Casa do Senhor, o verdadeiro guarda dos átrios do templo.
Seu assíduo cuidado e graça mantenedora são a fonte de vida e luz." - AA., 585, 586.

3. As mensagens de reprovação de Deus sempre são acom panhadas com


mensagens de amor
"Ao tempo em que foi dada esta revelação a João, muitos haviam perdido seu
primeiro amor da verdade evangélica. Mas em Sua misericórdia Deus não permitiu que a
igreja continuasse em estado de apostasia. Numa m ensagem de infinita ternura Ele
revelou Seu amor por eles.
“A igreja era defeituosa, e necessitava de severa reprovação e advertência; e João
foi inspirado a registrar mensagens de advertência e reprovação e a apelar aos que,
tendo perdido de vista os princípios fundam entais do evangelho, estavam pondo em
perigo sua esperança de salvação. Mas as palavras de repreensão que Deus acha
necessário enviar são ditas sempre em cativante amor, e com a promessa de paz a cada
crente contrito.” - AA., 587.

E. Mensagens de Conselho e Exortação


1. O suprem o valor do conselho de Deus Prov. 3:1, 2; 4:10-13, 20-22
2. As bênçãos de Deus ao homem por perm anecer em Suas promessas
3. As promessas restringem-se ao vencedor

III. A NECESSIDADE DA IGREJA DAS SETE CARTAS

A. Vida e vigor espirituais


B. Declínio espiritual
C. Período de atividade missionária
D. Frieza e satisfação própria
E. Período de crescente apostasia
F. Confusão e desânimo

"Ao tempo em que foi dada esta revelação a João, muitos haviam perdido seu
primeiro amor da verdade evangélica. Mas em Sua misericórdia Deus não permitiu que a
igreja continuasse em estado de apostasia. Numa mensagem de infinita ternura Ele revelou
Seu amor por eles, e Seu desejo de que fizessem segura obra para a eternidade. ...
"A igreja era defeituosa, e necessitava de severa reprovação e advertência; e João
foi inspirado a registrar mensagens de advertência e reprovação e a apelar aos que,
tendo perdido de vista os princípios fundam entais do evangelho, estavam pondo em
perigo sua esperança de salvação. Mas as palavras de repreensão que Deus acha
necessário enviar são ditas sempre em cativante amor, e com a prom essa de paz a cada
crente contrito. ...
"E aos que em meio ao conflito mantivessem sua fé em Deus, foram dadas ao
profeta as palavras de louvor e promessa: "Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus
uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a Minha
palavra, e não negaste o Meu nome'." - AA., 587-588.

IV. A APLICAÇÃO DAS SETE MENSAGENS

“A natureza da visão em que João recebeu estas epístolas torna claro que elas não se
limitam somente a estas sete igrejas, mas que nelas devemos contem plara Igreja toda. ...
“Estas sete igrejas, então, além de serem literais e históricas, representam todo o
corpo da cristandade, em todos os períodos de sua história. ...
“ Em primeiro lugar, as sete igrejas representam sete fases ou períodos na história da
Igreja, que se estendem dos tempos apostólicos à Segunda vinda de Cristo, e cujos
característicos são apresentados parcialmente nos nomes destas igrejas, mas mais
completamente nas cartas que lhes são enviadas, Houve o período de Efeso - um
período de calor, amor e trabalho por Jesus, aplicado diretamente ao tempo dos
apóstolos, em que começou a queda do dever pelo esfriamento gradual do amor de
alguns, as falsas profissões de outros, e a renda de exaltações indevidas do clero e
oficiais da igreja. Veio, então, o período de Esmirna - a era do martírio e do cheiro suave
a Deus, da fidelidade até à morte, marcado, entretanto, com o desenvolvimento de outrõs
desvios no estabelecimento de normas e regulamentos, liberdade às propensões
judaizantes e os conseqüentes afastamentos da verdadeira simplicidade do Evangelho.
Seguiu, então, o período de Pérqam o, no qual a verdadeira fé desaparecia cada vez mais
do cenário; o clericalismo gradualm ente se organizava num sistema; a igreja se unia ao
mundo e Babilônia começava a assomar às alturas. Veio, então, o período de Tiatira - a
era da púrpura, da glória do sacerdócio corrompido, e escuridão da verdade; a era
efeminada e do domínio clerical, ao usurpar a igreja o lugar de Cristo, e em que as
testemunhas de Jesus foram entregues às prisões, às fogueiras e inquisições; a era da
entronização da falsa profetiza, que se estendeu aos dias de Lutero e à Reforma. Veio,
então, o período de Sardes - a época da separação e volta aos mandos de Cristo; a
época da libertação de Balaão e suas doutrinas; da libertação dos nicolaítas e seus
dogmas; de Jezabel e suas fornicações; uma época de nomes valiosos, embora também
indicados como mortos, e tendo muito de que se arrepender; uma época que cobre a
letargia espiritual dos séculos do protestantismo antes dos grandes movimentos
evangélicos dos últimos cem anos, e que nos trouxe à era de Filadélfia, distinguida por
uma ligação mais íntima com a Palavra escrita, e m aior fraternidade entre cristãos,
embora já se entregando à mornidão Laodiceana, à auto-suficiência, à profissão oca, à
falsa paz, em que o dia do juízo está para cair sobre as multidões despreocupadas que se
supõem cristãs, mas não o são. ...
“Cada coisa que assinala um destes períodos se aplica também num grau menor,
aos outros períodos. É simplesmente a predominância, e o vigor maior ou m enor de um
elemento em determ inado tempo que distingue as sete épocas umas das outras. Os sete
períodos, em outras palavras, coexistem em cada período, tanto quanto em sucessão. ...
“ Em segundo lugar, as sete igrejas representam sete variedades de cristãos, tanto
verdadeiros como falsos. Cada confessor do cristianismo é um efésio em suas qualidades
religiosas, ou um esm irniano, um pergamita, um tiatiriano, um sardo, um filadelfo ou um
laodiceano.
“Nem devemos olhar para determinadas facções, nem para uma denominação
somente. Cada época, cada denominação, e quase cada congregação possui exemplos
de cada igreja. ...
“Eu encontro, assim, as sete igrejas em cada igreja, o que dá a estas epístolas uma
aplicação direta, a nós mesmos e aos professos cristãos de todos os tempos, de maior
importância e solenidade.” - J. A Seiss, The Apocalypse, Vol. I, 143-145

V. AS SETE CARTAS

A. A Primeira C arta: Apocalipse 2:1-7


1. A Éfeso - a igreja dos apóstolos, ativa e pura
a. Significação - desejável
b. Período - 31-100
c. A cidade
(1) Localização
Lídia, na costa ocidental da Ásia Menor
Na foz do rio Caíster, sobre colinas das quais se descortina o mar
Porto excelente
Porta de entrada da Província romana da Ásia
(2) Clima
(3) Religião
(4) História
(a) Grandeza anterior - tornou-se capital da província
(b) Declínio
(c) Ruína
“ Éfeso é hoje mera desolação, inteiramente destruída, sem habitante algum
A grande praça do mercado, onde se faziam os negócios de uma m etrópole renomada, vi­
a com plantas de tabaco, sem cercas, descuidada, cheia de mato e abandonada. Os
grandes lagartos, ao passarmos por lá saltavam surpreendidos à vista do homem, por
sobre colunas caídas de mármore e pórfiro, e esplêndidas cornijas e capitólios que uma
vez foram a adm iração do mundo. O silêncio, malária e morte pairam sobre aquela que
uma vez foi orgulhosam ente chamada ‘a primeira das cidades’. ... Restos de paredes
ciclópicas, aterros, templos, ruas e casas alinham-se nos planos, colinas e encostas da
vasta área que uma vez esteve coberta com a sua glória; mas, a área toda está em
completa desolação, envolvida numa atmosfera venenosa e coberta somente de coisas
sujas e vis.” - J. A Seiss, The Apocalypse,Vo\. I, 121, 122

(5) Descobertas arqueológicas

d. A igreja
(1) O m inistério de Paulo Atos 19:1-20:1', 16-38;
I Cor. 6:8; Efésios
(2) História posterior

2. O Autor - Aquele que tem as sete estrelas e que anda entre os sete castiçais.
Apoc. 2:1.
3. Elogio a Éfeso
a. Suas obras e trabalho Apoc. 2:2; Atos 19:18-26; Col. 1:23
“A princípio, o que distinguía a igreja de Éfeso eram a sua sim plicidade e fervor
como de uma criança. ...
“Cheios de amor ao Redentor, buscavam como seu mais elevado objetivo, ganhar
almas para Ele. ...
Os membros da igreja estavam unidos em sentim ento e ação. O am or de Cristo era
a corrente áurea que os vinculava entre si. Prosseguiam conhecendo o Senhor sempre e
sempre com m aior perfeição, e revelavam em sua vida alegria, conforto e paz. Visitavam
os órfãos e as viúvas em suas tribulações e m antinham-se incontam inados do mundo. ...
“Em toda cidade era a obra levada avante. Almas eram convertidas, as quais, por
sua vez, sentiam o dever de transm itir a outrem o inestimável tesouro. Não tinham
sossego sem que os raios de luz que lhes haviam ilum inado a mente resplandecessem
sobre outros. M ultidões de incrédulos familiarizavam -se com a razão da esperança do
cristão.” - 3 TS., 55, 56

b. Sua paciente tolerância Apoc. 2:3; Atos 4; 5:17-42; 6:7-12; 7:55-60; 8:1-4; II Cor
11:24-30

Tradução de Moffat: “Eu sei que sofres pacientemente e te esforçaste pela minha
causa e não te cansaste.” Apoc. 2:3
Tradução de Knox: “Sim tu sofreste, e em tudo te esforçaste pelo amor ao meu
nome e não desesperaste.”

c. Odeia os atos dos nicolaítas Apoc. 2:6


Os nicolaítas constituíam uma antiga seita gnóstica que erradam ente traçava
sua origem de Nicolau (Atos 6:5), um dos sete diáconos. Eles mantinham certas
doutrinas impuras e viviam vidas impuras. No dizer de Clemente de Alexandria eles
mantinham o princípio pernicioso de que as paixões baixas devem ser permitidas.

4. A debilidade de Éfeso - um período de perda de amor Apoc. 2:4


“ Numa só geração o evangelho foi levado a toda nação debaixo do céu. Mas pouco
a pouco veio uma mudança. A igreja perdeu o seu primeiro amor. Tornou-se egoísta e
lisonjeira. O espírito m undano foi acalentado. O inimigo lançou seus encantamentos sobre
aqueles que receberam de Deus a luz destinada ao mundo em trevas.” - 8 T., p. 26

“Depois de algum tempo, porém, começou a minguar o zelo dos crentes, bem assim
o seu amor a Deus e de uns para com os outros. A frieza invadiu a igreja. ...
“A piedade decaía rapidamente e parecia estar Satanás para alcançar a
ascendência sobre os que se declaravam seguidores de Cristo.
“ Foi neste tempo crítico da história da igreja que João foi sentenciado ao desterro.
Jamais fora a sua voz tão necessária à igreja como agora.” - AA., 580, 581

5. Conselho e Advertência Apoc. 2:5


6. A promessa a Éfeso
7. A mensagem de Éfeso aos cristãos de hoje
“O chamado ao banquete do evangelho deve ser primeiramente estendido nos
caminhos Deve ser dado àqueles que pretendem estar na estrada real da experiência
cristã, - aos membros das diferentes igrejas. ‘O que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz
às igrejas’. Apoc. 2:7. Há nestas igrejas adoradores verdadeiros e há adoradores falsos.
Deve-se trabalhar por aqueles que caíram do seu primeiro amor, que perderam o seu
primeiro zelo e interesse nas coisas espirituais." - 6 T., p. 76
“ Fui instruída a dizer que estas palavras (Apoc. 2:4, 5) são aplicáveis às igrejas
Adventistas do Sétimo Dia na condição em que se encontram atualmente. O amor de
Deus foi perdido, e isto significa ausência de amor de uns para com os outros. Egoísmo,
egoísmo, egoísmo é nutrido e se bate por conseguir supremacia. ...
“ Deve haver uma reforma e uma reavivamento, sob a ação do Espírito Santo. ...
“ Deus repreende Seu povo de seus pecados, a fim de torná-lo humilde e levá-lo a
buscar-Lhe a face. Ao se reformarem, e o amor de Deus reavivar-se em seus corações,
serão amoravelmente atendidos nas petições que Lhe faz. Ele lhe fortificará na obra de
reforma e arvorará por ele um estandarte contra o inimigo. Suas ricas bênçãos
repousarão sobre ele e refletirá os brilhantes raios da luz do céu. Então u’a multidão, não
de sua fé, vendo que Deus está com Seu povo, unir-se-á a ele em servir ao Senhor.” - E.
G. White, R & H , 25-2-1902.

B. A Segunda C a rta: Apoc. 2:8-11


1. Esmirna - uma igreja perseguida, mas firme
a. Significação - Mirra, suave aroma adocicado
b. Período - 100-313
c. A cidade
(1) Localização
35 milhas ao norte de Éfeso.
Na cabeceira de uma linda baía
M agnífico porto
Acrópole fortificada no monte Pagos atrás da cidade
Colina circundada por uma rua chamada ‘a rua do ouro’

“ Esmirna, receptáculo dos maiores elogios das sete cartas, é a m aior de todas as
cidades da Anatólia. É atualmente o porto mais importante, fica na cabeceira do seu golfo
o qual se estende bem para o interior do continente, e que continuará sempre, o maior
porto de todo o país. ... Nenhuma cidade das terras do Mediterrâneo oriental oferecem
tanta vida e esplendor, ao ser vista do mar espalhada suavemente na encosta entre o mar
e a colina. ...
“O poderio ultrapassa a aparência, o esplendor, a vida; tais são os característicos da
carta e da cidade.” - W. M. Ramsay, The Letter to the Seven Churches o f Asia, 279, 280

(2) História
(a) História antiga - colônia grega fundada aproxim adam ente no ano 1.000
A.C.
(b) Tragédia e recuperação
600 AC Destruída por Aliate da Lídia e desaparecida por vários séculos.
330 AC Nova Esmirna, fundada após as conquistas de Alexandre.
300 AC Lisímaco planeja fazer de Esmirna um grande centro comercial.
195 AC Inicia o culto do poder de Roma.
178 AD Destruída por terrível terremoto e reconstruída por Marco Aurélio.
Freqüentemente devastada por terremotos, mas sempre reconstruída.
1402 Tomada por Tamerlão - habitantes massacrados.
1424 Capturada pelos Turcos - morta a m aior parte da população cristã.
1688 Terrível terremoto - a terra se abre e traga 5000 pessoas.
1758 Cidade despovoada por uma praga.
1923 Capturada pelos turcos - terrível massacre dos habitantes
(c) Prosperidade atual.
Cidade preponderante da Ásia Menor. População em 1929, 375.000. Um
grande porto marítimo e terminal de estrada de ferro. A única das sete cidades
que retém sinais da antiga grandeza.
(d) A igreja cristã em Esmirna.
É possível que a igreja de Esmirna tenha sido fundada por Paulo. Deve ter
sido visitada por ele durante o seu demorado trabalho na Asia Menor. A igreja
de Esmirna era pobre mas ativa mo trabalho. Sofreu muita perseguição de
judeus, romanos e turcos. Foi lá que Policarpo sofreu martírio em 168 AD
Embora fosse sábado, mesmo assim os judeus estavam tão sequiosos de sua
morte, que vieram em grande número ao estádio com feixes de lenha para o
fogo em que Policarpo morreu. Noutra ocasião foram mortos mil e quinhentos
cristãos, e mais oitocentos de outra feita.
Apesar de suas muitas perseguições, o cristianism o está ainda vivo e ativo
na Esmirna dos nossos dias. Cerca da metade de sua população é cristã no
presente. Várias denom inações tem ali a sede de suas corporações
missionárias. Possui numerosas escolas cristãs.

2. O autor da carta dirigida a Esmirna - o primeiro e o último, Aquele que foi morto
mas vive. Apoc. 2:8.
3. Elogio a Esmirna
a. Suas obras v. 9
b. Sua tribulação v. 9
O período da igreja de Esmirna foi um período de perseguição e martírio. A
igreja em desenvolvim ento era odiada e seus membros perseguidos e mortos. Os
cristãos eram acusados como causa de todas calamidades - fogo e fome,
pestilência e terremoto. Roma começou a considerar os cristãos que reconheciam
seu dever de lealdade primeiro a Deus, como inimigos do império e instituíram
perseguições terríveis contra eles. Compreendeu a época da arena e do anfiteatro,
em que os cristãos eram atirados às feras para divertir a população; em que eram
queim ados e crucificados, mortos à espada ou atirados em caldeirões de óleo
fervendo. Poucos foram os m andatários de Roma que não se envolveram em
perseguições aos cristãos durante o período de Esmirna.

Trajano (98-117) Tum ultos populares freqüentes contra os cristãos.


Emitiu um édito que declarava ofensa capital perseverar
no cristianismo.
Muitos mártires, inclusive Simeão, bispo de Jerusalém, e
Inácio, bispo de Antioquia foram mortos neste período.
Adriano (117-138) Nos jogos e espetáculos a população clamava pela
destruição de cristãos.
Decretou que os cristãos não deveriam ser mortos sem
serem convictos e interrogados.
Antonio o Pio (136-161) Os magistrados acusam os cristãos de impiedade.
Justino Mártir manda ao imperador a sua Apologia
Atribui-se aos cristãos a responsabilidade de um terremoto
na Ásia Menor, fazendo com que a população se volte
contra os cristãos com todos os tipos de violências.
Marco Aurélio (161-180) Os filósofos acusam os cristãos de crimes horríveis, tais
como incesto e banquetes com carnes de crianças mortas.
Grandes arremetidas contra cristãos.
Um dos mais terríveis períodos de perseguição.
Muitos mártires, inclusive Justino Mártir.
Destruição das igrejas cristãs de Lion e Viena.
Muitas apologias para os cristãos, inclusive a de Justino
Mártir, Atenágoras e Taciano.
Cômodo (180-192) Era comum o suplício de cristãos por renunciarem o
paganismo.
Sétimo Severo (193-211) Muitos cristãos foram mortos nas províncias.
Os presidentes tinham liberdade para perseguir os
cristãos à sua vontade.
Lei contra a propagação do cristianismo.
Alexandre Severo (222-235) Constantemente havia tortura de cristãos.
Opiniões de que o cristianismo merece tolerância.
Maximino (235-238) Muitas atrocidades contra cristãos.
M agistrados e população incitados a atacar cristãos.
Décio Trajano (249-251 Editos terríveis contra os cristãos.
Governadores encarregados de exterminar totalmente o
cristianismo.
Muitos cristãos mortos, a pior perseguição se deu neste
tempo.
Galo (251-253) Cristãos acusados das calamidades e pestilências.
Perseguição contínua, morte de muitos cristãos.
Aureliano (270-275) Éditos contra cristãos.
Diocleciano (284-305) Terrível perseguição de cristãos.
c. Pobre mas verdadeiramente rica. Apoc.2:9; Tiago 2:5; Luc.12:15-34; Rom. 8: 32.
4. A sinagoga de Satanás Apoc. 2: 9.
Tradução de M offat: “ Eu sei como foste caluniada por aqueles que se intitulavam
judeus (nem judeus são eles, mas sim plesm ente uma sinagoga de Satanás).”
Twentv Centurv New Testam ent: “Eu conheço muito bem as calúnias procedentes
daqueles que se declaram judeus, quando não o são, mas são uma congregação
dirigida por Satanás.”
a. O verdadeiro judeu Rom. 2: 28, 29; Gal. 3:7, 29.
b. O partido organizado de Satanás.
c. As pretensões blasfemas dos falsos religiosos professos.
5. Conselho e adm oestação Apoc. 2:10.
Tradução de Knox: “Não temas os sofrim entos que terás de suportar. Logo, o
diabo lançará alguns de vós na prisão, para provar ali a vossa fé, e por dez dias
estareis em dolorosa desgraça. Conservai comigo a fé até a morte, e vos coroarei
com vida.”
a. Provação e sofrimento, a sorte da igreja. Mat.10: 22; Luc. 21: 16, 17; Atos 9:16
b. O período excepcional de tribulação de Esmirna.
(1) Os éditos de diocleciano 303 A D.
(2) O édito de Milão de Constantino 313 A D.
c. O objetivo de Deus na prova e aflição.

“Ele permite que a aflição alguma sobrevenha à igreja senão unicam ente a que é
necessária para a sua purificação, seu bem presente e eterno. Purificará Sua igreja assim
como purificou o templo no princípio e no fim do Seu m inistério na terra. Tudo que Ele traz
sobre a igreja em forma de provações e aflições, fá-lo para que seu povo adquira mais
profunda piedade e mais força para levar a todas as partes do mundo as vitórias da cruz.”
- 3TS., 392.

d. A ineficácia dos esforços de Satanás para fazer parar a obra de Deus pela
perseguição.

"Nulos foram os esforços de Satanás para destruir pela violência a igreja de Cristo.
O grande conflito em que os discípulos de Jesus rendiam a vida, não cessava quando
estes fiéis porta-estandartes tombavam em seus postos. Com a derrota, venciam. Os
obreiros de Deus eram mortos, mas a Sua obra ia avante com firmeza. O evangelho
continuava a espalhar-se, e o número de seus aderentes a aumentar. Penetrou em
regiões que eram inacessíveis, mesmo às águias romanas. ...
"Milhares eram aprisionados e mortos, mas outros surgiam para ocupar as vagas. E
os que eram martirizados por sua fé tornavam-se aquisição de Cristo, por Ele tidos na conta
de vencedores. Haviam pelejado o bom combate, e deveriam receber a coroa de glória
quando Cristo viesse. Os sofrimentos que suportavam, levavam os cristãos mais perto uns
dos outros e de seu Redentor. Seu exemplo em vida, e seu testemunho ao morrerem, eram
constante atestado à verdade; e, onde menos se esperava, os súditos de Satanás estavam
deixando o seu serviço e alistando-se sob a bandeira de Cristo.” - GC., 41, 42.

e. A atitude conveniente do filho de Deus ante a prova e a perseguição Mat 10:


23-26, 39; Luc. 12: 32; Heb. 12:3.
f. A firm eza dos filhos de Deus sob perseguição. Heb. 11 : 33-40.
Resposta de Policarpo antes de ser m artirizado em Esmirna ao ju iz que lhe
pedia renunciar a Cristo e poupar sua vida : “Oitenta e seis anos eu O servi, e
Ele nunca me fez mal; como então posso blasfemar do meu Rei, Aquele que
me salvou?”
g. A recompensa prometida aos fiéis até a morte. Apoc. 2: 10.

C. A terceira carta: Apoc. 2: 12-17.

1. A Pérgamo (Pergamum) - igreja próspera e popular.


a. Período - 313-538.
b. A cidade.
(1) Localização.
Quarenta milhas ao norte de Esmirna e quinze milhas do mar. Construída sobre
um monte rochoso mil pés acima do vale. Posição de notável defesa natural.
Dá a impressão de permanência, de poderio indestrutível e de autoridade.

“Mais que qualquer outro lugar da Ásia Menor, ela dá ao viajante a impressão de
uma cidade real, a sede da autoridade: o rochoso monte em que se localiza é tão vasto
que domina altiva e audazmente a planície costeira do rio Caico. ...
"A história a aponta como cidade real, e nada menos, claramente, o fez a natureza.
Nenhuma cidade de toda a Ásia Menor - tanto quanto eu tenha visto, e há algumas de
certa importância que não vi - possui um aspecto tão imponente e dominante. Foi a única
cidade que forçou a exclam ar Uma cidade real. Cheguei a ela depois de Ter visto as
outras, mas essa foi a impressão que ela produziu. Há um quê de singularidade e
predominância neste efeito, situada como está sobre a magnifícente colina que se
sobressai desafiadoramente do nível da planície, e que domina o vale e as montanhas do
sul. Outras cidades da região possuem esplêndidas colinas que fizeram delas poderosas
fortalezas da antiguidade; mas nas quais a colina é como se fosse o governo e a acrópole
com a cidade estendida embaixo na frente e ao redor. Mas aqui a colina era a própria
cidade, e os edifícios, especialmente romanos, localizados abaixo da cidade, eram
ornamentos externos que lhe emprestavam beleza e m ajestade.” - W.M. Ramsey, The
Letters to the Seven Churches o f Ásia, 281, 295.

(2) História.
Fundada pelos gregos eólios depois da queda de Tróia.
Homero e mais tarde Heródoto, produziram ali alguns dos seus escritos.
Lisímaco considerava-a como o lugar mais seguro de seu reino.
282 A.C Fileteros rompeu sua aliança com Lisímaco e fundou o
reino de Pérgamo.
241 AC. Átalo I foi o primeiro de uma série de reis com o seu
nome.
Derrotou os gauleses invasores e os fez povoar um
distrito conhecido dali em diante como Galácia.
197 AC. Eumenes tomou o trono e fundou uma famosa biblioteca
em Pérgamo que logo rivalizou com a de Alexandria.
133 AC. Morte de Átalo III que legou o reino à Roma.
Pérgamo tornou-se então a capital da província romana de Ásia por dois séculos
e meio Posteriormente a cidade decaiu e a Pérgamo moderna é uma simples
sombra da cidade primitiva.

(3) Religião.
Um centro preponderante de religiões pagãs.
Imenso altar a Zeus erigido para comemorar a vitória sobre os gauleses
Um tem plo vistoso a Átena.
Centro do culto a Dionizio (Baco), o deus boi.
Famoso altar sagrado a Esculápio, o deus da medicina.
Templos em hom enagem aos imperadores romanos: Augusto, Trajano e
Severo.
Muitos devotos de Baco, o deus do vinho, e de Vênus, a deusa do amor
“ Em 487 A.C os babilónicos vencidos fugiram para a Ásia menor, e fixaram seu
colégio central em Pérgamo, para onde levaram o palácio de Babilônia, a pedra cúbica.
Ali, independentes do controle estatal, eles conservaram os ritos de sua religião, e
tramaram contra a paz do im pério persa, instigando os gregos neste sentido. - W.R.
Barker, Lares and Penates, 233
Deve-se notar que os reis de Pérgamo eram todos também chefes pontífices de sua
religião, conforme o antigo costume babilónico. Atalo III, o útimo destes reis-sacerdotes,
entregou-se à Roma, com sua nação, reinado e ofícios sacerdotais. Os im peradores de
Roma, a com eçar de Júlio e Augusto, tomaram também honras e títulos reais e se
consideraram divinos e nisto foram imitados mais tarde pelos papas.

2. O divino autor - Aquele que tem a espada aguda de dois gumes. Apoc. 2:12
a. Roma e o poder de sua espada de dois gumes. N.T e V.T.
b. Deus e o poder de sua palavra. Heb. 4:12: Isa. 55:11 Efés. 6:17

3. Elogios a Pérgamo. Apoc. 2:13


a. As obras de Pérgamo.
b. Situada onde se encontra o trono de Satanás.
(1) Deus toma em consideração as circunstâncias locais de seu povo. Sal.
87:4-6.
(2) O significado de ‘o trono de Satanás’
Revised Standard V ersión: “Eu sei onde habitas, que é o lugar onde Satanás
está entronizado” .
Tradução de Knox: “ Eu bem sei o lugar em que habitas, um lugar onde
Satanás se entronizou” .
Tradução de W eymouth: “Eu sei onde habitas, que é onde está o trono de
Satanás”.
Emphatic Diaglott: “Eu sei onde habitas, que é onde está o trono do
adversário” .
(a) A parcela de Satanás nos negócios deste mundo.
João 2:31; II Cor. 4:4; Efés. 2:2; 6:12; Luc. 4:5,6.

“ Depois de tentar o homem a pecar, Satanás reclamou a Terra como sua, e intitulou-
se príncipe deste mundo. Havendo levado os pais de nossa raça à sem elhança com sua
própria natureza, julgou estabelecer aqui seu império. Declarou que os homens o haviam
escolhido como seu soberano. Através de seu domínio sobre os homens, adquiriu império
sobre o mundo. Cristo viera para desm entira pretensão de Satanás” . - DTN., 114-115.

“ Um dem ônio tornou-se o poder central no mundo. Satanás pôs o seu trono onde
deveria estar o trono de Deus. O mundo depositou a homenagem, como oferta voluntária,
aos pés do inim igo” . - 6 T., 236.

(b) O trono ou sede de Satanás.


(1) Pérgamo, a capital da região a que se destinavam as sete cartas
(2) Pérgamo, um centro de cultos pagãos.
(3) Roma, a capital do império romano.
(4) Roma, a m etrópole do papa durante o período de Pérgamo.
c. Retém firma o nome de Deus.
Tradução de Knox: “E ainda és fiel ao Meu nome”.
Tradução de Moffat: “E ainda aderes ao Meu nome” .
Traducão de Wevmouth: “E ainda Me és fiel” .
d. Fiel nos dias do martírio de Antipas.

4. Reprovação de Pérgamo. Apoc. 2:14,15.


a. Possuía aqueles que mantinham a doutrina de Balaão.
Tradução de Knox: “Tens lá o seguidores da doutrina de Balaão. Aquele
Balaão que ensinou Balaque a como preparar armadilhas ao povo de Israel, ao
eles comerem do sacrificado aos ídolos e caírem em fornicação”.

(1) Balaão. Núm. 22-25; PP. 479-505.


Conhecia a mensagem da verdade.
Tinha sido um profeta de Deus.
Fam iliarizado com o cam inho do dever.
Enamorado do mundo.
Desejo de honra, ganho, aplausos.
Desejava ser usado como instrumento para derrubar o povo de Deus.
Aconselhou estratagemas para desviar Israel.
Levou Israel a alianças idólatras e adúlteras com o mundo.
Os resultados desastrosos da libertinagem de Israel

(2) A igreja balaamita no período de Pérgamo.


Cristianism o e paganismo de mãos dadas.
Aliança ímpia entre igreja e estado.
Deformidade e libertinagem na igreja como resultado.
Uma monstruosidade, sangue pagão correndo por veias cristãs.
Cerim ônias e pompa pagãs misturadas nos ritos cristãos

“Quase imperceptivelmente os costumes do paganismo tiveram ingresso na igreja


cristã. O espírito de transigência e conformidade fora restringido durante algum tempo pelas
terríveis perseguições que a igreja suportou sob o paganismo. Mas, em cessando a
perseguição e entrando o cristianismo nas cortes e palácios dos reis, pôs ela de lado a
humilde simplicidade de Cristo e Seus apóstolos, em troca da pompa e orgulho dos
sacerdotes e governadores pagãos; e em lugar das ordenanças de Deus colocou teorias e
tradições humanas. A conversão nominal de Constantino, na primeira parte do século IV,
causou grande regozijo; e o mundo, sob o manto de justiça aparente, introduziu-se na igreja...
"Esta mútua transigência entre o paganismo e o cristianismo resultou no
desenvolvimento do "homem do pecado", predito na profecia como se opondo a Deus e
exaltando-se sobre Ele. Aquele gigantesco sistema de religião falsa é a obra-prima do
poder de Satanás - monumento de seus esforços para sentar-se sobre o trono e governar
a Terra segundo a sua vontade.
Para conseguir proveitos e honras humanas, a igreja foi levada a buscar o favor e
apoio dos grandes homens da Terra; e, havendo assim rejeitado a Cristo, foi induzida a
prestar obediência ao representante de Satanás - o bispo de Roma” . - GC., 49-51.

b. Possuía aqueles que mantinham as doutrinas dos Nicolaítas.


(1) Doutrinas que Deus odeia.
(2) Doutrinas que a igreja primitiva odiara Apoc. 2:6.
(3) Doutrinas que a igreja aceitou então
“Os bispos cristãos introduziram, com leves modificações, no culto cristão, aqueles
ritos e instituições pelos quais, anteriormente, gregos, romanos e outros tinham
m anifestado sua piedade e veneração às suas deidades imaginárias, supondo que o povo
abraçaria o cristianism o mais prontamente, se percebessem que os ritos lhes eram
estendidos pelos próprios pais, sem haver alterações entre os cristãos, e vissem que,
Cristo e os mártires eram adorados da mesma forma que os seus deuses anteriormente
Houve, naturalmente, pouca diferença entre o culto público dos cristãos e o dos gregos e
romanos nessa época. Tanto num como no outro havia vestes esplendidas, mitras, tiaras,
purificações, imagens, vasos de ouro e prata, velas, báculos pastorais, confissões e um
sem número de outras coisas semelhantes.
“Constantino não renunciou a religião dos seus ancestrais antes de se erigirem
aqui e acolá templos magníficos, os quais, adornados de gravuras e imagens, tanto na
sua forma exterior como interior, se assemelhavam muito às igrejas e tem plos dos
deuses” . J.L Von Mosheim, Ecclesiastical History, vol. I, 369.

5. Conselho e advertência a Pérgamo. Apoc. 2 :16; Núm. 22:22,23; Isa. 11:4.


Tradução de W eymouth: “Arrepende-te de vez; senão, virei a ti em breve, e farei
guerra contra eles com a espada da minha boca”.

6. A promessa a Pérgamo. V. 17.


a . O maná escondido. Êx. 16:32,33,34; João 6:27-63; Sal. 119:11.
b. A pedra branca.
Tesseras com inscrições eram dadas aos gladiadores vitoriosos.
Pedras eram usadas pelos jurados como votos nas eleições.
Tesseras serviam de bilhetes de entrada nos festejos públicos.
O Urim é o Tumim

“A verdade é que a pedra branca com o novo nome não era qualquer reprodução
exata de algum costum e ou objeto de uso social daquele tempo. Era uma nova
concepção, inventada para este novo objetivo; imaginada unicamente para que, por
coisas e formas já familiares, ficasse perfeitamente entendível a todos os leitores das
igrejas asiáticas. Continha analogias com muitas coisas embora não fosse reprodução
exata de nenhuma delas” . W.M. Ramsay, The Letters to the Seven Churches of A sia , 304.

C . O novo nome: Isa. 62:2; 19:12; 22:4; I João 3:2.


D. A Quarta C arta: Apoc. 2:18-29.
1. Tiatira - Igreja do período papal, poderosa, mas corrupta.
a. Período - 538-1563.
b. A cidade
(1) Localização.
Na Lídia, perto das fronteiras da Mísia
Vinte e cinco milhas a sudeste de Pérgamo
Várias estradas famosas e antigas passavam neste lugar
Situada numa leve elevação do terreno, sem benefícios ou defesas naturais
Impressão geral de debilidade, dependência, sujeição
A fragilidade natural impunha aos sitiantes a necessidade de vigilância.
(2) História.
A cidade primitiva era conhecida como Pelúpia e Euipia
Colonizada por negros entre 301 e 281 AC. por Seleuco Nicator
Recebeu o nome Tiatira de Seleuco que nela estabeleceu uma guarnição
Cercada pelos romanos em 190 AC.
Tornou-se im portante centro de comunicação
Salientou-se como cidade industrial
Possuía mais corporações com erciais que qualquer outra cidade da Ásia
Os habitantes eram famosos por causa de sua perícia em tingir púrpura
Possui aproximadam ente vinte mil habitantes hoje
Encontram-se fragm entos de antigas ruínas usadas hoje em construções e
ruas modernas
(3) Religião.
A religião de Tiatira é um tanto obscura
Seu herói era Tirino, uma figura montada, com uma machadinha de batalha
no ombro.
Seu deus protetor era um sincretismo conhecido como Propoli; Hélio, o deus
sol, ou Apoio

2. O Autor. Apoc. 2:18.


a. O Filho de Deus
b. Olhos como chamas de fogo
Aquele que examina o coração v. 23; Jer. 11:20
c. Pés sem elhantes a latão reluzente
Queima e esmaga os ímpios na Sua ira Apoc. 1:15, 2:27; Miq. 1:3-5; Hab 3:5;
Jó 40:12.
3. Elogio a Tiatira (Apoc. 2:19)
Tradução de Knox: “ Eu conheço todas as tuas obras, tua fé, teu amor tua
generosidade tua paciência e, de como nestes últimos dias és mais ativa que no
princípio.”
Revised Standard V ersión: “Eu conheço as tuas obras, teu amor e fé e serviço e
paciente sofrimento, e que as tuas obras finais excedem as prim eiras.”
Embora o período de Tiatira devesse experimentar muito de escuridão, devia
também ver muito de luz. Embora tenham os aqui alguns dos fatos mais difamantes já
executados em nome da religião, temos também alguns dos maiores feitos de homens
cheios de amor e Espírito de Deus. Foram os dias dos cavaleiros do templo, dos monges
mendicantes e de Hildebrando (mais tarde Gregorio VII), mas foram também os dias dos
Valdenses e Albigenses, de W ycliffe e Huss, Jerónimo e Lutero. Nunca houve tanto para
ser louvado, nunca tanto para ser condenado. Deus viu o serviço de amor e o paciente
sofrimento de Seus filhos e expressou a Tiatira as Suas palavras de louvor e elogio.

4. Condenação e reprovação (Apoc 2:20-23)


a. Tolera a mulher Jezabel (v. 20)
Tradução A m ericana: “ Mas tenho contra ti que toleras aquela Jezabel como
mulher que pretende estar inspirada.”
Tradução de Knox: “Ainda cá e lá tenho faltas a descobrir em ti, tu tolerar a
mulher Jezabel, que pretende ter o dom de profecia, para desviar com seus
ensinos os Meus servos.”
(1) A M ulher Jezabel (I Reis 16:31; 18:19; 19:1-8; 21:5-15, 23-25; II Reis 9:22-37)
(a) Uma profetiza de Baal
(b) Seus esforços para seduzir o povo de Deus
(c) Apostasia em Israel
(d) Perseguição aos filhos fiéis de Deus
(e) Três ano e meio de fome
(f) Elias e sua mensagem de reforma
(g) A sentença de Jezabel.
(2) O antítipo Jezabel - Roma Papal, a m eretriz (Apoc 17:1-6)
(a) Identificada com Babilônia, a inimiga de Deus.
“O arquienganador não havia term inado a sua obra. Estava decidido a congregar o
mundo cristão sob sua bandeira, e exercer o poder por interm édio de seu vigário, o
orgulhoso pontífice que pretendia ser o representante de Cristo. Por meio de pagãos
m eio-convertidos, am biciosos prelados e eclesiásticos amantes do mundo, realizou ele
seu propósito....
“No século VI tornou-se o papado firm em ente estabelecido. Fixou-se a sede de seu
poderio na cidade imperial e declarou-se ser o bispo de Roma a cabeça de toda a igreja.
O paganismo cedera lugar ao papado. O dragão dera à besta "o seu poder, e o seu trono,
e grande poderio'.” - GC, 53, 54.

(b) Sua aliança ilícita com o trono;


(c) Seus esforços para seduzir o povo de deus;
(d) Sua luta contra a palavra de Deus;
(e) Seus esforços para esmagar o povo de Deus
(f) O período de eclipse para os poderes da vida e da luz (Apoc 11:3-6; 12:6).
“ E começaram então os 1.260 anos da opressão papal preditos nas profecias de
Daniel e Apocalipse. (Dan. 7:25; Apoc. 13:5-7.) Os cristãos foram obrigados a optar entre
renunciar sua integridade e aceitar as cerim ônias e culto papais, ou passar a vida nas
masmorras, sofrer a morte pelo instrumento de tortura, pela fogueira, ou pela machadinha
do verdugo... Durante séculos a igreja de Cristo encontrou refúgio no isolamento e
obscuridade. Assim diz o profeta: 'A mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar
preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil e duzentos e sessenta
dias.’ Apoc. 12:6.
“O acesso da Igreja de Roma ao poder assinalou o início da escura Idade M édia.” -
GC, 54, 55.

b. Os tratam entos de Deus a Jezabel (Apoc 2:21-23)

(1) Tempo para se arrepender mas recusado


Tradução de Knox: ‘Dei-lhe tempo para o arrependimento, mas ela não quer
abandonar os seus caminhos de prostituta.”
(2) A sua recompensa, dos seus amantes e das suas filhas
Tradução de W eymouth: “Digo-lhe que estou prestes a lançá-la num leito de
dor, e afligirei severamente aqueles que com ela adulteram, a menos que se
arrependam da conduta igual a dela. Suas filhas certam ente morrerão; e
todas as igrejas virão a conhecer que Sou Eu que examina os pensamentos
íntimos dos homens; e recompensarei a cada um conform e as suas obras.”
Tradução A m ericana: “Vede! Fá-la-ei deitar num leito de dor, e trarei grandes
desgraças sobre os que partilham sua imoralidade, a menos que se
arrependam das suas práticas, e ferirei de morte as suas filhas. Então todas
as igrejas saberão que Eu Sou quem examina as mentes e os corações dos
homens, e retribuirei a cada um de vós por aquilo que tendes feito.”

c. O símbolo de Jezabel é apropriado


Jamais alguns símbolos foram mais apropriados do que os de Jezabel com a igreja
de Tiatira. Jezabel veio da casa de Baal para a casa de Deus. Pagã de coração, tornou-se
a rainha de Israel. Do lugar de sua influência no trono fez todos os esforços para seduzir
os adoradores de Deus e para estabelecer o culto de Baal. Todos os esforços foram feitos
para esm agar os servos de Deus e para honrar os sacerdotes de Baal. Os profetas de
Deus foram mortos à espada e fugitivos no deserto. Por três anos e meio houve fome na
terra. Veio então o desafio de Elias no Carmelo e a reforma vagarosa e difícil. Tal se deu
contra a igreja de Tiatira. A vinda de Jezabel trouxe consigo terrível escuridão. A meretriz
assentava-se sobre o trono enquanto que a virgem fugia para o deserto. Por três anos e
meio proféticos, o período de 1260 anos preditos pelos profetas, a verdade esteve
eclipsada enquanto que na terra havia fome espiritual. Finalmente surgiram profetas, luz,
e a obra da reforma.
"Em toda a história não há outro caráter que represente tão cabalmente o sistema
papal - seu caráter, obras e culto - como a impura mulher de Acabe, a Jezabel destas
epístolas. Era uma pagã casada com judeu; e tal é o caráter do sistema papal nos seus
principais elementos - paganismo unido a um judaísmo obsoleto. É descrita como m ulher
que se diz profeta e como encarregada de ser mestre dos servos de Deus; o papado
professa e pretende ser o único mestre infalível do céu a ensinar a verdade de Deus. Ela
é descrita como tendo um conjunto de ‘obras’, enfaticam ente chamado ‘suas obras’ para
distinguir de outras que são chamadas ‘obras de Cristo’; e o papado é um sistema de
obras - uma religião de cerimônias, penitências, jejuns, missas, rezas, vigílias,
abnegações, macerações do corpo, purgatórios, super privilégios e santidade meritória de
santos, pelas quais ela se propõe salvar seus devotos. Ela era adúltera; e o papado,
acima de tudo, se tem caracterizado por suas relações com reis e potestades da terra,
fazendo o que lhes agrada para conservá-los sob sua direção e ensinar o povo de Deus
a submeter-se e aceitar as form alidades mundanas como meios de vitória cristã. Ela foi
uma perseguidora e matadora dos profetas e das testemunhas de Deus; e o que mais
distingue o papado é a severidade mostrada contra aqueles que se levantaram contra
suas ímpias pretensões, e as torturas públicas e secretas, e as matanças dos santos.” -
J.A. Seiss, The Apocalypse, vol. I, 194, 195.

5. Palavras de conforto e conselho (Apoc 2:24-25)


Tradução de Knox: “Mas eu vos digo, estes outros em Tiatira que não seguem
este ensino, que nunca aprenderam os profundos mistérios (como são chamados)
que Satanás oferece; tendo novo fardo para por sobre vós; conservai o que já
tendes, até que Eu venha.”

6. Promessas (Apoc 2:26-28)


Tradução Americana: “Aquele que for vitorioso e continuar até o fim a fazer o que
Me agrada, dar-lhe-ei autoridade sobre os pagãos - a mesma autoridade que
recebi do Meu Pai; apascentará com vara de ferro, e os sacudirá como vasos de
barro: - e lhe darei a estrela da manhã.”
Tradução de Knox: “Quem ganhará a vitória? Quem fará a minha vontade até o
fim? Dar-lhe-ei autoridade sobre as nações para apascentá-las como ovelhas com
cajado de ferro, desfazendo-as em pedaços como vasos de barro; a mesma
autoridade que recebi do Meu Pai. E a estrelas da manhã será sua.”

a. Poder sobre as nações (Sal 22:8, 9; Dan 2:44; 7:14, 18, 25-27)
Não serão os soberbos mas os mansos que herdarão a terra. Não será aos
que batem pelo poder que se dará o poder, mas aos humildes aos filhos de
Deus freqüentem ente pisados é que se dará afinal o governo da terra.
b. A estrela da manhã
“ Passara para o mundo a meia-noite. As horas de trevas estavam a esvair-se, e em
muitas terras apareciam indícios da aurora a despontar.
“No século XIV surgiu na Inglaterra um homem que devia ser considerado "a estrela
da manhã da Reforma". João W ycliffe foi o arauto da Reforma, não somente para a
Inglaterra mas para toda a cristandade.” - GC, 79, 80.
“Assim pereceram os fiéis porta-luzes de Deus. Mas a luz das verdades que
proclamaram - luz de seu exemplo heróico - não se havia de extinguir. Tanto poderiam
os homens tentar desviar o Sol de seu curso como im pedir o raiar daquele dia que mesmo
então despontava sobre o mundo.” - GC, 115
“ Preeminente entre os que foram cham ados para dirigir a igreja das trevas do
papado à luz de uma fé mais pura, acha-se Martinho Lutero. Zeloso, ardente e dedicado,
não conhecendo outro tem or senão o de Deus, e não reconhecendo outro fundamento
para a fé religiosa além das Escrituras Sagradas, Lutero foi o homem para o seu tempo;
por meio dele Deus efetuou uma grande obra para a reforma da igreja e esclarecimento
do mundo.” - GC, 120.

7. O convite para ouvir ( Apoc 2:29)


Deve-se notar que o convite feito à igreja para ouvir é o último item que chega à
igreja, vindo em seguida a promessa. Para as três prim eiras igrejas o convite para ouvir
precede à promessa. Para as últimas quatro, o convite segue a mesma.
“Nos três primeiros casos parece que o convite do Espírito parte de dentro do corpo de
membros para o mundo lá fora; nos últimos quatro, porém parece que até o próprio Espírito
está fora, e que o convite é agora considerado como tendo a mesma relação, tanto para o
corpo professo da igreja como para o mundo. Isto é muito significativo quanto à prevalecente
apostasia que paganizou de tal maneira a professa igreja, que fez com que os cristãos
fossem tão raros na igreja como no mundo. Tal como a coluna de nuvem que se levantou de
diante do acampamento de Israel para se colocar por trás dele, para separar o povo do
Senhor dos Egípcios, assim também esta transposição indica que a igreja, como um corpo,
se tornou tão misturada com o mundo que se fez necessário traçar uma distinção entre o
verdadeiro povo de Deus e o mundo, assim como o convite que lhe foi dirigido significava
separar-se dele. Desta maneira, temos que, em todas as epístolas em que a advertência do
Espírito vem depois da promessa, o conjunto professo da igreja é tratado, pois, como
apóstata e desesperadamente corrupto.” - J.A. Seiss, The Apocalypse, vol. I, 187.

E. A Quinta Carta (Apoc 3:1-6)


1. Sardes - A igreja do período posterior à Reforma, fraca, mundana e degenerada.
a. P e río d o - 1 5 6 3 - 1792
b. A cidade
(1) Localização
Cinqüenta milhas ao oriente de Esmirna:
Aos pés do monte Tmolo;
À margem oriental do rio Pactolo, que serve de escoadouro;
Lugar de grande beleza cercado de uma região muito fértil;
Acrópole sobre uma montanha de 150 pés de altura, uma crista da montanha;
Uma fortaleza quase inexpugnável;
Inacessível exceto no ponto ao sul;
Os outros lados lisos como paredes de rocha quase perpendiculares;
Distinguida pela natureza como sede do vale do Hermo.
(2) História
Principia contem poráneam ente com os inícios da Lídia no décimo século
antes de Cristo;
Tornou-se a capital da Lídia;
Esteve freqüentem ente em guerras;
Grande inimiga das cidades Jónicas, as quais conquistou uma a uma;
Capital de Creso, o riquíssimo rei da Lídia;
546 a.C. - Tomada por Ciro, do confiante Creso, tornou-se sede da satrapia
persa;
499 a.C. - Queimada pelos atenienses, o que causou a guerra com a Pérsia;
334 a.C. - Cercada por Alexandre;
214 a.C. - Tomada por estratagema, por Antíoco o Grande;
190 a.C. - Caiu nas mãos romanas depois da Batalha de Magnésia; Tornou-
se parte do reino de Pérgamo;
129 a.C. - Organização da Província da Ásia, causando a queda de Sardes e
suas fronteiras;
17 A.D. - Quase destruida por um terremoto, mas reconstruida por Tibèrio;
295 A.D. - Após a desintegração da província romana da Ásia, tornou-se a
capital da Lídia sob hierarquia bizantina;
1402 A.C. - Completam ente destruída porTam erlão e jam ais reedificada;
Hoje - Um campo ermo de espinhos, flores silvestres e ruínas imponentes;
Algum as cabanas de nômades Yurucks por entre as antigas ruinas.

Impressões de Emerson de uma visita a Sardes:


“ Há recordações mais vividas e variadas, ligadas ao panorama de Sardes do que
se poderiam possivelmente associar a qualquer outro lugar da terra; mas todas estão
misturadas de um sentim ento de desgosto com a pequenez da glória humana; tudo - tudo
passou. À minha frente estavam os estandartes de uma religião morta; os túmulos de
monarcas esquecidos, e a palmeira que se agitara no salão de banquete dos reis;
enquanto que o sentimento de desolação que me envolvia era duplamente acentuado por
causa da solidão e do céu muito claro acima de mim, o qual, com seu brilho imorredouro,
brilhava agora tão puro como quando raiava sobre os áureos sonhos de Creso.”

(3) Religião
Cibele, uma deusa Anatólia, era a deidade protetora da cidade.
Seu culto era sem elhante ao de Diana dos efésios.
Suas moedas revelam alianças religiosas com Éfeso.
Cibele é descrita como uma estranha figura rústica de vários seios.
Ela era cultuada num magnífico templo cujas ruínas ainda existem.
Havia também um templo de Zeus.

(4) A igreja
Uma com unidade cristã desenvolveu-se antigamente em Sardes.
Tornou-se a sede de um bispo da igreja.
As paredes de uma igreja erigida antes do quarto século A.D. ainda estão em
pé.
O trono de mármore do bispo de Sardes foi descoberto.

2. O Autor - Apoc. 3:1


Aquele que tinha os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas de Apoc. 2:1.
3. Mensagem de condenação - Apoc. 3:1
Tradução de Knox: “ Eu conheço todos os teus feitos, como te fazes passar por
vivo, e de como em tudo és um cadáver.” ■
Tradução de W evm outh: “Eu conheço os teus feitos - supõe-se de que estás viva,
mas em realidade está morta.”
Standard Revised V ersión: “Eu conheço as tuas obras; tu tens o nome de que
vives, e estás morta.”

A igreja de Sardes é a igreja do período da reforma. Neste período a única coisa que
se esperaria é vida e vitalidade. Depois das trevas e da infâmia do período de Tíatira, só
poderia ser natural supor que a igreja há pouco fundada pelos reformadores devesse ser
uma igreja viva com zelo e vigor, pura na fé, e inteiramente devotada ao serviço de Deus.
Entretanto, em lugar do costumeiro elogio, a mensagem inicial a esta igreja é de
condenação. - Presumia-se que a igreja estava viva mas estava morta. Sardes foi um
período de frias form alidades religiosas que tinham aparência de vida, uma igreja,
entretanto, realmente morta.

“Contudo, a vida nova não jactanciosa eram em muitos sentidos apenas de nome e
não na realidade. Estes sardenses haviam ouvido e recebido o que era reto e bom; mas
eles não se apegaram ou não cresceram naquilo que lhes foi dado, e tornaram -se mortos
nas muitas formas e ornamentos da nova vida. Embora tivessem desafiado e escapado
dos feiticeiros, eles perm itiram que suas vestes fossem arrastadas por outros
aviltamentos. ... Em grande parte, a igreja de Sardes nada mais era que uma planta
abatida e uma carcaça morta. Surgiu no frescor da novidade; tinha ouvido e recebido
daquilo que é próprio os verdadeiros santos terem na vida; mas em pouco tempo tinha
mais profissão do que vitalidade, e mais jactância do que pureza ou frutos.” - J.A. Seis,
The Apocalypse. Vol. I, 162.

“ Nalguns respeitos o décimo oitavo século é o mais ilusório período da história da


Inglaterra. É a cincerela dos séculos. Ninguém tem uma boa palavra com a qual se referir
a ele. Carlyle resume-o numa frase amarga: “alma extinta; estômago bem vivo. ...
“O verdadeiro escândalo da Inglaterra no décimo oitavo século, a lepra que
envenenava seu sangue, a mancha negra no disco luminoso de sua história, é a
decadência da religião que distinguiu os seus prim eiros 50 anos. No que se refere à sua
fé, a Inglaterra estava morta. Os seus céus espirituais eram tão negros como a m eia-noite
no Ártico, e enregelados como as suas geadas. ...
“Somente com um esforço de im aginação histórica é que podemos reconhecer a
condição da Inglaterra em 1703. ... Montesquieu que estudou a Inglaterra daqueles
tempos a sua maneira francesa e aguda, diz grosseiramente: ‘ Não existe tal coisa como
religião na Inglaterra’. ... O cristianismo sob os céus da Inglaterra nunca esteve, nem no
passado nem agora, tão próximo do estado de morto. Quem não se lembra das sentenças
com as quais o bispo de Butler, tenebroso insinuante, intelecto poderoso, prefixou a sua
analogia? Ela tem vários meios para ser tomada como idônea. Ele escreveu que ‘o
cristianismo não mais tanto um objeto de investigação, mas que, foi afinal agora manifesto
que, como fictício. ... Os homens o tratam como se, na época atual, ele fosse um ponto
com o qual todos os homens de discernim ento concordem, e do qual nada sobra a não
ser como objeto principal de gaiatice e ridicularização’ . Entre M ontesquieu e Butler, o
grande francês e o ainda maior inglês, que outro cortejo de testem unhas poderiam ser
citadas com prova de decadência da fé na G rã-Bretanha no começo do décimo oitavo
século? E quando a fé morre, que é que sobrevive?...
“O cristianismo não pode perecer; mas chegou perto do desmaio mortal naquela era
melancólica. ‘ Houve”, diz Green, o historiador, ‘revolta aberta contra a religião e contra as
igrejas em ambos os extremos da sociedade inglesa. Os pobres eram ignorantes e brutais
num grau impossível de ser agora reconhecido; os ricos, quase totalm ente descrentes da
religião, ligados a uma baixeza de vida agora felizmente quase inconcebível.’...
“O verdadeiro despertamiento da vida religiosa da raça de fala inglesa data de
Wesley. Dizer que ele reuniu os fragmentos da consciência inglesa é verdade, mas é só
meia verdade. Ele a criou de novo! Ela estava morta - duplam ente morta; e foi através de
seus lábios que Deus soprou de novo nela o fôlego de vida. ...
“O fator decisivo na religião daquele tempo foi ter ela deixado de ser vida, ou de
com unicar vida. Ela foi exaurida dos seus elementos dinâm icos - a visão de um Cristo
Redentor; a mensagem do perdão pessoal e imediato. Isto estava congelado na teologia;
desaparecera nas form alidades eclesiásticas; fora cristalizado num sistema de éticas
exteriores; tornara-se um mero acessório dos políticos. Ninguém o imaginava, ninguém
pensava nisto, nem procurava reconhecê-lo, como uma libertação espiritual; uma
libertação ao toque dos dedos; uma libertação a ser reconhecido na experiência pessoal.
R e lig iã o traduzida em termos vivos da experiência humana, e habitando na alma como
e n e rg ia d ivin a , era coisa esquecida. Uma lâmpada elétrica sem a corrente de eletricidade
é um mero cordão de fibras calcinadas, pretas e mortas. E o próprio cristianismo, na
Inglaterra, no começo do 18 ° século, foi exatamente um tal círculo de fibras mortas.” W.H.
F itc h e tt, W esley and His Century, 11-15.

4. Elogio - Apoc. 3:4


a. Algumas pessoas em Sardes
Pietistas: Spenwer, Franque
Moravianos: Conde Zinzendorf
Quakers
Metodismo: W esley, W hitefield
b. Andarão com Ele de branco

5. Promessa ao Vencedor - v.5


a. Serão vestidos de branco
b. Seu nome não será tirado do livro da vida
“Ao abrirem-se os livros de registro no juízo, é passada em revista perante Deus a
vida de todos os que creram em Jesus. Começando pelos que primeiro viveram na Terra,
nosso Advogado apresenta os casos de cada geração sucessiva, finalizando com os vivos.
Todo nome é mencionado, cada caso minuciosamente investigado. Aceitam-se nomes, e
rejeitam-se nomes. Quando alguém tem pecados que permaneçam nos livros de registro,
para os quais não houve arrependimento nem perdão, seu nome será omitido do livro da
vida, e o relato de suas boas ações apagado do livro memorial de Deus.” - GC., 483.
"O livro da vida contém os nomes de todos os que já entraram ao serviço de Deus.
Se quaisquer destes se afastam dEle, e por uma obstinada persistência no pecado se
tornam finalm ente endurecidos à influência do Espírito Santo, seus nomes serão no juízo
apagados do livro da vida, e eles serão votados à destruição.” - PP., 326.
c. Jesus confessará seu nome.

6. Analogias entre as cartas de Éfeso e Sardes.


“As analogias entre as cartas de Éfeso e Sardes são íntimas, e devem ser estudadas
juntamente A história desenrolou-se em linhas semelhantes nas duas igrejas Ambas
começaram entusiasticam ente e esfriaram. A degeneração existiu em ambas; embora, em
Éfeso a degeneração não se tinha tornado tão séria como em Sardes. Desta maneira o
ponto-chave na carta a Éfeso é apenas alteração, instabilidade e incerteza; na carta a
Sardes o ponto-chave é degradação, falsa pretensão e morte.” - W. Ramsey, The Letters
to the Seven Churches o f Asia, 369.
“As mensagens para a igreja de Éfeso e para a igreja de Sardes foram -m e
freqüentem ente repetidas por aquele que me dá a instrução para este povo. ... A menos
que estejamos constantem ente em guarda, cairemos presa fácil em seus inumeráveis
enganos. ... Leiamos e estudemos aquelas porções da Palavra de Deus que fazem
re fe rê n c ia especial a estes últimos dias, e que apontam os perigos que ameaçarão o povo
de Deus." - 8 T, 9 8 -1 0 1 .

E. A Sexta C a rta: Apoc. 3:7-13


1. A Filadélfia - A igreja das missões e da Bíblia.
a. Significação - amor fraternal.
b. Período - 1792-1844.
c. A cidade
(1) Localização
Na Lídia, vinte e oito milhas a sudeste de Sardes.
Porta de entrada e chave dos países da região oriental.
. No vale de Cogamir, um tributário de Hermus.
Guardiã de uma importante região entre o Hermus e os vales adjacentes.
Numa entrada de correio romano, mais tarde a maior estrada comercial do
país.
Cidade construída sobre ampla colina
Cercada de regiões bem férteis.
Localizada em região vulcânica e sujeita a terrem otos freqüentes.
(2) História
189 AC. Veio a ser possessão do rei Eumenes de Pérgamo.
Chamada Filadélfia por causa de Átalo Filadelfo, irmão de Eumenes.
Tornou-se um centro de projeção na propaganda do helenismo.
Em 19 AD. A língua deixou de ser falada, e somente o grego foi usado.
Chamada “ Pequena Atenas” devido aos seus muitos templos.
Em 17 AD. sofreu severo terremoto, o mesmo que devastou Sardes.
Teve o nome mudado duas vezes, em 17 AD para Néo-Cesaréia em
gratidão a uma dádiva imperial, e mais tarde para Flávia em honra a
Vespasiano (70-79 AD.)
Resistiu por muito tempo aos turcos depois de todo o resto da Ásia Menor já
se haver rendido.
Em 1390 sucumbiu diante de um exército form ado de turcos e bizantinos
após um cerco de oito anos.
Atualm ente uma moderna cidade com 15 mil habitantes conhecida hoje
como “Allah Sher”, “Cidade de Deus” .
(3) Religião
A religião de Filadélfia era mais anatólica do que grega.
O caráter grego ficou confinado às sombras superficiais e festivais.
Dionisos, o deus do vinho, era a cidade preponderante.
Moedas com dois irmãos idênticos, símbolo de sua unidade e afeição mútua,
com em oravam a aliança religiosa com Éfeso.
Fundou um culto a Germânico, o herdeiro de Tibério.
Recebeu o título ‘Neokoros’ ou guarda do templo de Caracala (211-217).
(4) Cristianism o
Filadélfia tornou-se logo o centro de uma com unidade de cristãos.
A profetiza ‘Am m ia’ celebrizou-se ali entre os anos 100 e 160 AD.
Depois da invasão turca, desfraldou longo tempo a bandeira do cristianismo
Hoje Filadélfia tem um bispo residente e cinco igrejas cristãs.
2. O Autor: Apoc. 3:7
a. Aquele que é santo. Atos 3:14; Lev. 11:44
b. Aquele que é verdadeiro. I João 5:20; João 14:6.
c. Aquele que tem a chave de Davi. Isa. 22:22; Ezeq. 21:26, 27; Luc. 1:32, 33;
João 10:9; 14:6; 11:25.
d. Aquele que abre e homem algum fecha, que fecha e hom em algum abre.
3. Uma porta aberta colocada diante de Filadélfia. Apoc. 3:8.
a. A porta do lugar santíssimo.
“Viam agora que estavam certos em crer que o fim dos 2.300 dias em 1844
assinalava uma crise importante. Mas, conquanto fosse verdade que se achasse fechada
a porta da esperança e graça pela qual os homens durante mil e oitocentos anos
encontraram acesso a Deus, outra porta se abrira, e oferecia-se o perdão dos pecados
aos homens, m ediante a intercessão de Cristo no lugar santíssimo. Encerrara-se uma
parte de Seu m inistério apenas para dar lugar a outra. Havia ainda uma "porta aberta"
para o santuário celestial, onde Cristo estava a m inistrar pelo pecador.
“Via-se agora a aplicação das palavras de Cristo no Apocalipse, dirigidas à igreja,
nesse mesmo tem po...” - GC., 429, 430.
"... e que a aceitação da verdade concernente ao santuário celeste envolvia o
reconhecimento dos requisitos da lei de Deus, e da obrigatoriedade do sábado do quarto
mandamento. Aí estava o segredo da oposição atroz e decidida à exposição harmoniosa
das Escrituras, que revelavam o ministério de Cristo no santuário celestial. Os homens
procuravam fechar a porta que Deus havia aberto, e abrir a que Ele fechara. Mas "O que
abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre", tinha declarado: "Eis que diante de ti
pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar." Apoc. 3:7 e 8. Cristo abrira a porta, ou o
ministério, do lugar santíssimo; resplandecia a luz por aquela porta aberta do santuário
celestial, e dem onstrou-se estar o quarto mandamento incluído na lei que ali se acha
encerrada; o que Deus estabeleceu ninguém pode derribar” - GC., 435.
“Vi que a presente prova do sábado não poderia vir até que a mediação de Jesus no
lugar santo term inasse e Ele passasse para dentro do segundo véu; portanto os cristãos
que dormiram antes que a porta fosse aberta no santíssimo, quando term inou o clamor da
meia-noite no sétimo mês, em 1844, e que não haviam guardado o verdadeiro sábado,
agora repousam em esperança, pois não tiveram a luz e o teste sobre o sábado que nós
agora temos, uma vez que a porta foi aberta. Eu vi que Satanás estava tentando alguns
do povo de Deus neste ponto. Sendo que grande número de bons cristãos adormeceram
nos triunfos da fé e não guardaram o verdadeiro sábado, eles estavam em dúvida quanto
a ser isto um teste para nós agora.
Os inimigos da verdade presente têm estado procurando abrir a porta do lugar santo,
a qual Jesus fechou, e a fechar a porta do lugar santíssimo, que Ele abriu em 1844.” -
GC., 42, 43.

b. A porta de acesso ao Pai


“ Nosso Redentor abriu o caminho, de maneira que o mais pecador, necessitado,
opresso e desprezado pode achar acesso ao Pai. Todos podem ter um lar nas mansões
que Jesus foi preparar. ‘Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de
Davi; o que abre e ninguém fecha; e fecha e ninguém abre; ... eis que diante de ti tenho
posto uma porta aberta, e ninguém a pode fechari. Apoc. 3:7 e 8.” - GC., 113.
“As orações simples form uladas pelo Espírito Santo ascenderão através dos portais
entreabertos, a porta aberta da qual Cristo declarou, Eu abri, e homem algum a pode
fechar. Estas orações, m isturadas com o incenso da perfeição de Cristo, ascenderão
como fragrancia ao Pai, e as respostas virão.” - 8 T., 467.

c. A porta para a luz e para a verdade


“A tesouraria das jóias da verdade está aberta a todos. ‘Eis que diante de ti pus uma
porta aberta’, declara o Senhor, ‘e ninguém a pode fechar.’ Apoc. 3:8. Espada alguma
guarda a entrada desta porta.” - PJ., 117.
“ Ninguém deve pretender ter toda a luz que há para os filhos de Deus. O Senhor não
tolerará isso. Ele disse: ‘ Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode
fechar.’ Apoc. 3:8. Mesmo que todos os nossos dirigentes recusem a luz e a verdade,
essa porta ainda continuará aberta. O Senhor suscitará homens que darão ao povo a
mensagem para este tem po.” - TM., 107.
“Jesus diz: "Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar."
Apoc. 3:8. Dessa porta brilha uma luz e, se quisermos, teremos o privilégio de recebê-la
Dirijamos o nosso olhar para essa porta aberta, e busquemos receber tudo quanto Cristo
está disposto a conceder-nos.” - TM., 381.
d. A porta da oportunidade missionária: II Cor. 2:12; I Cor. 16:9; Atos 14:27.
O final do 18° século devia testem unhar a inauguração de um dos mais poderosos
movim entos que o mundo já viu, o esforço dos poderes da cristandade em enviar
m ensageiros para a evangelização do mundo e para dar à Palavra de Deus a
todos os povos que se acham em escuridão. Foi este um sermão pregado por
Guilherme Carey em Nottingham, na Inglaterra, em 31 de m aio de 1792, que
impeliu a centelha cujo destino era incentivar os corações dos cristãos em todas
as igrejas e países.
“Julgado segundo os seus resultados momentosos e seu vasto alcance, este sermão
deve ser considerado como um dos principais da história cristã, secundado apenas pelo
sermão da montanha. Tendo Isaías 54:2,3 como texto, ele prosseguiu em desdobrar as
duas subdivisões incom paráveis e imortais, ‘esperai grandes coisas de Deus’ e
em inentemente como só Carey, do princípio ao fim - unindo obras incansáveis à uma fé
de aço, ‘em preendei grandes coisas para Deus’. Nesta hora jam ais esquecida, os desejos
de anos encontraram sua primeira completa expressão. ...
“Em janeiro de 1797, podia-se afirmar a respeito dos resultados amplos e distantes
do fervor religioso: ‘Cristãos de todos os cantos do país estão se reunindo de maneira
regular e derramando as suas almas pelas bênçãos de Deus no m undo’. E ainda: 'Os
esforços de tanto êxito feitos para introduzir o Evangelho nos lares do Sul tiveram a mais
poderosa influência para unir os devotos servos de Cristo de todas as denom inações nos
laços do amor fraternal.” - Delavan L. Leonard, A H undred Years o f M issions, 75, 89.
“Os cristãos começaram a ver e sentir que o Evangelho é mais do que ortodoxia, e
que a viva agressividade é uma das suas feições fundamentais. A era de reavivamentos, de
missões, aos quais se seguiram esforços unidos para a conversão geral da humanidade,
tais como não houve desde os primeiros tempos. ... Havia grandes reavivamentos de vida e
fraternidade entre os cristãos. Tudo isto vemos descrito na Sexta Epístola, e verificamos na
história dos últimos cem anos.” - J .A . Seiss, The Apocalypse, 197, 198.

4. Elogio e Recompensa: Apoc. 3:8-10


a. Suas obras
Em 1784 havia somente vinte postos m issionários protestantes no mundo, a
metade dos quais nas mãos dos moravianos. A igreja cristã sim plesm ente não
se interessava em missões. Quando Guilherme Carey numa convenção de
ministros em 1786 apresentou a questão da obrigatoriedade dos ministros em
levar a mensagem de Cristo a todas as nações, ele foi reprovado e pediram -lhe
que se apresentasse. Um breve resumo das atividades que irromperam das
forças da cristandade em seguida ao momentoso sermão de Carey de 1792,
ajuda a dar-nos algumas idéias da onda da atividade nos hesitantes anos que
cobrem o período de Filadélfia.

1792 Panfleto de Carey sobre as obrigações dos cristãos quanto às missões.


1792 Organização da Sociedade Missionária Batista.
1793 Guilherme Carey navega para a índia.
1793 Fundação da Sociedade Escocesa de Colportagem e tratados.
1794 Primeiros número da “The Evangelical M agazine” , uma publicação
missionária.
1795 Organização da Sociedade Missionária de Londres.
1796 Estabelecimento da Sociedade Missionária de Nova York
1796 Viagem do “ Duff”, um navio m issionário à vela com 29 m issionários para os
Mares do Sul.
1797 Organização da Sociedade Missionária dos Países Baixos
1798 Viagem do “Duff” com 46 missionários
1799 Fundação da Sociedade Missionária da Igreja
1799 Estabelecimento da Sociedade Inglesa de Tratados Religiosos
1800 Estabelecimento da Escola Missionária Janique em Berlim
1802 Fundação da Sociedade Batista em M assachusetts
1804 Organização da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira
1806 O 'G rupo do Monte de Feno’ inicia suas atividades no ‘W illiams C ollege’ .
1807 Robert Morrison embarca para a China
1810 Organização da Comissão Am ericana de Com issários para as Missões
Estrangeiras
1812 Henry Martyn embarca para a Pérsia e Arábia
1812 Adoniran Judson inicia o trabalho em Burma
1814 Organização na América da União Missionária Batista
1815 Fundação do Instituto Missionário em Basel
1816 John W illiams navega para as Ilhas Sociedade
1816 Estabelecimento da Sociedade Bíblica Americana
1816 Estabelecimento da Sociedade W esleiana
1817 Robert Moffat embarca para a África
1818 Fundação da Sociedade Britânica de Marinheiros Estrangeiros
1820 Hiram Bingham embarca para Havaí
1824 Estabelecim ento da Sociedade Missionária de Berlim
1825 Fundação da Sociedade Am ericana de Folhetos
1828 Organização da Sociedade Americana dos Marinheiros
1829 Alexandre Duff embarca para a índia
1834 Primeira sociedade missionária de estrangeiros, feminina, form ada em
Londres
1836 Marcos W hitm an parte como m issionário aos índios de Oregon
1840 Davi Livingstone inicia o seu trabalho na África
1844 João Ludgig Krapf parte a África Oriental

b. Sua ‘pouca força’ e ainda a sua fidelidade a Deus: Apoc. 3:8


Tradução de Knox: “ Eu sei que pequena é a tua força, e de como ainda tens
sido fiel à Minha mensagem, e não negaste o Meu nome.”
Twentieth Centurv New Testam ent: “ Eu sei que, embora a força que tens seja
pequena, conservas em mente o meu ensino, e não negaste a Minha causa.”
Tradução Am ericana: “Eu sei que tens pouca força, mas tens obedecido a
Minha mensagem e não negaste o Meu nome.”
O período de Filadélfia não foi somente um tempo de notável atividade na
obra das missões cristãs e na distribuição da Biblia, mas foi também um de
grande interesse no cumprimento da profecia bíblica e de espera pelo breve
advento de Cristo. O cumprimento dos sinais dados por Jesus, o
escurecimento do sol em 19/5/1780, e a queda das estrelas em 13/11/1833
serviram para patentear na mente de muitos a proximidade do fim. Em partes
longínquas e espalhadas do mundo, homens começaram a exam inar a Palavra
de Deus e, independentem ente uns dos outros, chegaram à conclusão de que
o fim estava realmente perto.

1800 George Richards distribui as Preleções de Bampton, ‘A Defesa e Ilustração


da Origem Divina da Profecia’ .
1806 Publicação das Dissertações de Faber sobre as Profecias
1812 Publicação de Lacunza, A Segunda Vinda do Messias em Glória e Majestade
1813 Publicação de Cunningham, Dissertação Sobre os Selos e Trombetas
1814 Publicação de Hatley Frere, União Conjunta das Profecias de Cristo
1821 A doutrina da Vinda de Cristo é ensinada por um sacerdote na Tartaria.
1821 José W olf inicia em nações ao redor do mundo a proclam ação da breve volta
de Jesus.
1823 Publicação de Edward Irving de O Juízo Vindouro
1824 Publicação de Leonard Heinrich Keller de O Fim Próximo
1826 Iniciaram-se reuniões anuais no ‘Albury Park, Surrey’ daqueles que estavam
interessados no breve advento de Cristo.
1826 João G eorge Lutz prega na Bavária sobre a Vinda de Cristo.
1828 Publicação de Alexandre Keith de Evidências da Verdade da Religião Cristã.
Derivadas do Cumprimento Literal da Profecia
1829 Publicação de Archibald Mason de Dois Ensaios Sobre os Números
Proféticos dos 2.300 Dias de Daniel e o D ever dos Cristãos de Investigar a
Libertação da Igreja
1829 Início de uma publicação profética trimestral, Vigia M atinal
1830 O m inistro de maior capacidade da Holanda, Sr. Hentzepeter publicou um
panfleto sobre o fim do mundo
1831 W.E. Davis de Carolina do Sul começou a proclamar o segundo advento.
1831 Guilherme Miller começa a pregar.
1836 Publicação das preleções de Guilherme Miller, em form a de livro
1840 Publicação de Sinais dos Tempos
1840 Primeira conferência geral dos crentes adventistas de Boston
1842 Publicação de Josué Himes de O Clam or da M eia-Noite
1843 Pregação pela crianças da Grécia sobre a breve vinda de Cristo

c. A sinagoga de Satanás reconheceria que Deus os ama. Ap. 3:9.


Tradução de M offat: “Vede, farei com que aqueles que pertencem àquela
sinagoga de Satanás, que se dizem judeus (nem judeus são eles, mas
mentirosos) - vede, os farei reconhecer que eu te am ei.”
“Logo ouvimos a voz de Deus semelhante a muitas águas, a qual nos anunciou o dia
e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número de 144.000, reconheceram e
entenderam a voz, ao passo que os ímpios julgaram fosse um trovão ou terremoto. Ao
declarar Deus o tempo, verteu sobre nós o Espírito Santo, e nosso rosto brilhou com
esplendor da glória de Deus como aconteceu com Moisés, na descida do Monte Sinai.
“ ...Por causa de nosso estado feliz e santo, os ímpios enraiveceram -se e
arremeteram violentam ente para lançar mão de nós, a fim de lançar-nos à prisão, quando
estendemos a mão em nome do Senhor e eles caíram indefesos ao chão. Foi então que a
sinagoga de Satanás conheceu que Deus nos havia amado a nós...” - VE., 58.
“O senhor acha que aqueles que adoram prostrados aos pés dos santos (Apoc. 3:9),
serão salvos no final. Nisto tenho que discordar do senhor, pois Deus m ostrou-m e que
esta classe é de adventistas nominais que já caíram, já crucificaram de novo o Filho de
Deus, e O expuseram ao vitupério público. E na hora da tentação que está para vir, para
expor o verdadeiro caráter de cada um, eles conhecerão que estão perdidos para todo o
sempre; e oprimidos, angustiados de espírito, eles cairão aos pés dos santos.” - E.G.
White, A Word to the ‘Little Flock’, 12.

d. Serão guardados da hora da tentação - Apoc. 3:10; Mat. 3:2-3; Sal. 91:14; 5 T.,
297.
Twentieth Centurv New Testam ent: “Tu guardas em mente os Meus ensinos
com paciência, e por isso guardar-te-ei em mente na hora de tribulação que
vem sobre todo o mundo, a hora em que todos os que vivem na terra serão
provados.”
Tradução de M offat: “ Por teres guardado o Meu chamado com perseverante
paciência, guardar-te-ei salvo através da hora de tribulação que virá sobre o
mundo para provar os habitantes da terra.”

Está iminente diante de nós a "hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo,
para tentar os que habitam na Terra". Apoc. 3:10. Todos aqueles cuja fé não estiver
firmem ente estabelecida na Palavra de Deus, serão enganados e vencidos. ... Os que
sinceramente buscam o conhecim ento da verdade, e se esforçam em purificar a alma
pela obediência, fazendo assim o que podem a fim de preparar-se para o conflito,
encontrarão refúgio seguro no Deus da verdade. "Como guardaste a palavra da Minha
paciência, também Eu te guardarei" (Apoc. 3:10), é a promessa do Salvador. Mais fácil
seria enviar Ele todos os anjos do Céu para protegerem Seu povo, do que deixar a alma
que nEle confia ser vencida por Satanás” - GC., 560.
“Embora o povo de Deus esteja rodeado de inimigos que se esforçam por destruí-lo,
a angústia que sofrem não é, todavia, o medo da perseguição por causa da verdade;
receiam não se terem arrependido de todo pecado, e que, devido a alguma falta, não se
cumpra a promessa do Salvador: 'Eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre
todo o mundo.’ Apoc. 3:10.” - GC., 619.

5. Conselho a Filadélfia - Apoc. 3:11; Heb. 10:35-37


“O trono e a coroa são penhores de uma condição atingida; são os testemunhos da
vitória sobre o próprio eu por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.” - DTN., 619.

6. A Recompensa ao Vencedor - Apoc. 3:12


a. Ser um pilar no templo de Deus: Gál. 2:9; Ef. 4:14; Heb. 10:23
Na perda de Éfeso, os cristãos lamentaram a queda do primeiro anjo, a extinção do
primeiro castiçal das Revelações; a desolação é completa; igualmente o templo de Diana
ou igreja de Maria passará despercebida ao exame do viajante curioso. Os três imponentes
teatros de Laodicéia, e o circo, são agora povoados de leões e raposas; Sardes está
reduzida a um vilarejo miserável; em Pérgamo e Tiatira o deus de Maomé, sem rival ou
filho, é invocado nas mesquitas, e a vasta população de Esmirna é sustentada pelo
comércio estrangeiro de francos e armênios. Somente Filadélfia foi salva pela profecia, ou
pela coragem. Distante do mar, esquecida dos imperadores, circunscrita por todos pelos
turcos, os seus valentes habitantes defenderam a sua liberdade e a sua religião por meio
de oitenta anos; embora capitulassem por fim, diante do altivos otomanos. Mas, por entre
as colônias gregas e as igrejas da Ásia, Filadélfia ainda permanece; uma coluna numa cena
de ruínas, um exemplo admirável de que os caminhos de honra e da segurança podem ser
os mesmos muitas vezes.” - Edward Gibbon. The History o f the Decline and Fali o f the
Román Em pire, vol. VI, cap. LXIV, pg. 229.

b. Um novo nome
(1) O nome de Deus - Apoc. 14:1; 22:4; I João 3:1, 2
(2) O nome da cidade de Deus - Apoc. 21:2; Isa. 54:5; 4:2,3; Heb. 12:22, 23
“As im aculadas vestes da justiça de Cristo são colocadas sobre os provados,
tentados mais fiéis filhos de Deus. Os desprezados remanescentes são vestidos de
vestes gloriosas, que nunca mais serão manchadas pelas corrupções do mundo. Seu
nomes são retidos no livro da vida do Cordeiro, registrados entre ao fiéis de todos os
séculos...
“ Estes são os que se acharão sobre o monte Sião com o Cordeiro, tendo escrito na
fronte o nome do Pai. ...
“ Naquele dia o Renovo do Senhor será cheio de beleza e de glória, e o fruto da terra
excelente e formoso para os que escaparem de Israel. E será que aquele que ficar em
Sião e o que perm anecer em Jerusalém será chamado santo; todo aquele que estiver
inscrito entre os vivos em Jerusalém .” - 2 TS., 178, 179

F. A Sétima Carta - Apoc. 3; 14-22

1. Laodicéia - A Igreja do Fim, Rica e Satisfeita

a. Significação
A palavra grega Laodicéia é form ada de duas palavras gregas: laos - povo,
e dikaios - justo, direito, legal. A form a verbal desta última raiz significaria
‘assentar o direito’ , ‘achar reto’, ‘julgar1, ‘declarar justo ou reto’. A palavra
Laodicéia desta forma significa algo sem elhante a ‘povo ju sto’, ou ‘ju lga do’ ou
‘povo justificado’.

b. Localização
No fértil e pitoresco vale do Licos, da antiga Frigia.
Cem milhas a leste de Éfeso, cinqüenta milhas a sudoeste de Filadélfia.
Numa im portante bifurcação de estrada, uma rumo leste a Éfeso, e a outra a
noroeste para Filadélfia, Sardes, Tiatira e Pérgamo.
A estrada grande vinda do ocidente entre Laodicéia pelos ‘portões de Éfeso’ e
sai no lado oriental pelos ‘portões da Síria’.
Laodicéia foi considerada como um guarda da porta, e tornou-se sítio de uma
resistente fortaleza.
O seu grande fraco era depender da água fornecida por um aqueduto vinda de
um local a seis milhas ao sul.
Colossos e Hierápolis eram cidades vizinhas.
c. Características
Grande centro m anufatureiro, comercial e financeiro.
Suas atividades bancárias abrangiam grande parte do Oriente. Muitos dos
que habitavam eram bem ricos, independentes e orgulhosos.
Hiero deixou a fortuna de dois mil talentos para a cidade.
Transform avam uma lã brilhante e delicada, de cor escura, produzida no
vale, em vestes pretas sem costura, e em tapetes que eram vendidos para
longe.
Possuíam notáveis fontes térm icas e banhos de lodo.
As águas minerais possuíam propriedades m edicinais que atraíam milhares
de doentes e esta estação de águas da moda.
Estas águas, próprias para banho, eram im prestáveis como bebida.
Fontes térmicas em Hierápolis precipitavam -se por um despenhadeiro no
outro lado de Laodicéia e a água tornava-se morna no caminho.
A localidade estava sujeita a muitos terremotos.
“Não há cidade cujo espírito e natureza seja mais difícil de descrever do que
Laodicéia. Não há extremos, e dificilmente fatos bem marcantes. Mas é exatamente
neste equilíbrio que se encontra seu caráter peculiar. Foram estas as qualidades que
contribuíram essencialm ente para fazer dela um próspera cidade comercial, a cidade das
finanças e dos banqueiros, que se adaptava às necessidades e aos desejos dos outros,
sempre flexível e acomodadora, cheia de espírito de com prom isso.” - W.L. Ramsay, The
Letters to the Seven Churches o f Asia, 422, 423.

d. História
Conhecida nos seis primeiros dias como Dióapolis e Roas.
Reconstruída por Antíoco II (261-246 AC.) e chamada Laodicéia em homenagem
à sua esposa.
Um grande número de judeus foi fixado ali por Antíoco III (233-187 AC).
Em 190 AC. caiu nas mãos dos romanos que a entregaram a Eumenes, rei de
Pérgamo.
Em 133 AC Anexada a Roma.
Nesta época a cidade floresce
Cícero fazia-lhe a corte e escreveu muitas de suas cartas em Laodicéia.
Em 60 AC. Foi destruída por um terremoto, entretanto, a cidade era tão rica que
os seus habitantes a reconstruíram às suas próprias custas sem o costumeiro
subsídio imperial.
Em 1.071 foi tomada pelos Seldjúcidas.
Em 1 1 1 9 foi recuperada por cristãos sob João Cmneno.
Caiu outra vez nas mãos dos turcos.
A cidade acabou em ruínas e se encontra hoje sem habitantes algum.
Ruínas de três grandes teatros, o aqueduto e o curso de seu povo ainda visível.

e. Religião
O deus da Frigia “ Men Karou" era deus original da região. Um mercado era
mantido sob a sua proteção que atraía muita gente para fins comerciais.
A escola de medicina de Laodicéia era dirigida em conexão com o templo do
deus.
Uma forma helenizada do velho deus nativo era adorado ali como Zeus.
Nos tempos de Roma, Laodicéia tom ou-se um centro sa religião imperial.
Recebeu a reitoria do templo sob Comodo (180-192 AD.)
Encontram-se muitas moedas e alianças, mostrando relações religiosas com a
maior parte das cidades vizinhas.

f. Cristianism o
A Igreja de Laodicéia foi provavelmente fundada por com panheiros de Paulo,
enquanto o apóstolo trabalhava em Éfeso.
Paulo em sua carta à vizinha Colossos expressa grande interesse e referência à
igreja de Laodicéia e também Hierápolis. (Col. 2:1; 4:13, 15).
Uma carta foi enviada por Paulo a Laodicéia. (Col. 4:16)
Paulo pediu que sua carta aos Colossenses fosse lida em Laodicéia (Col. 4:16).
A primitiva igreja de Laodicéia gozava proeminência e importância.
Sagaris, seu bispo, foi m artirizado em 166 AD.
Numerosos concilios da igreja foram ali realizados, entre eles o importante
concilio de 364 AD. No qual havia trinta e dois bispos presentes.
A igreja desapareceu completamente através do tempo.

2. O Autor da Carta de Laodicéia - Apoc. 3:14


a. O Amém - II Cor. 1:20
“Am ém ” é uma palavra hebraica significando ‘firm e’ , ‘fiel’, ‘verdadeiro’. É usada
como um participio de afirmação, significando ‘verdadeiram ente’, ‘de uma
verdade’, ‘assim seja’ . Esta é uma única vez que aparece na Bíblia como um
nome próprio. Usualmente aparece após uma afirmação ou uma oração, como
uma espécie de confirmação, ‘assim seja’, ou ‘assim na verdade’. Aplicado aqui
como um título de Jesus, deve ser usado num sentido de perfeição ou
conclusão, 'Aquele que é verdadeiro’ . A mensagem de Laodicéia é a última
mensagem de Deus, a última mensagem de Jesus à última igreja e é a Ele
que se dá aqui o apropriado título “Am ém ” .

b. A testemunha fiel e verdadeira - Apoc. 19 : 11 ; 22:6; João 3:11.

c. O princípio da criação de Deus.


The Twentieth Centurv New Testam ent: “Aquele por meio de quem Deus
começou a criar.”
Tradução de Knox: “A to n te da qual se iniciou a criação de Deus.”
Tradução Am ericana: “A origem da criação de Deus.”

3. Aqueles aos quais se destina a mensagem de Laodicéia.


“O chamado ao banquete do evangelho deve ser dado prim eiram ente nos caminhos.
Deve ser dado àqueles que pretendem estar nos cam inhos da experiência cristã, - aos
membros das diferentes igrejas. 'Quem tem ouvidos, ouça o que o espírito diz às Igrejas.’
Apoc. 2:7. Nestas igrejas há adoradores falsos...
“A advertência destinada à última igreja deve ser proclamado a todos os que
pretendem ser cristãos. A mensagem de Laodicéia, semelhante a uma espada afiada de
dois gumes, deve ir a toda as igrejas.” - 6 T., 76, 77.
“ Foi-me m ostrado que o testem unho dado aos laodicenses se aplica ao povo de
Deus da atualidade.” - 1 T ., 186 (Escrito em 1856).
“Se já houve algum povo que necessitasse de atender ao conselho da Testemunha
Fiel e Verdadeira à Igreja de Laodicéia para que se arrependa diante de Deus e seja
zeloso, este povo é o que tem, é que não tem vivido segundo os seus altos privilégios e
responsabilidade.” - E.G.W., R & H., 4/ 6/ 1889.

“Pode algum homem exam inar minuciosam ente a promessa igreja dos nossos dias e
dizer que são chegamos ao tempo de Laodicéia? Não é a voz deste cristianismo nosso
diz: ‘Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta’? E não é igualmente fato que
este mesmo cristianism o nosso é um ‘desgraçado, e miserável, e pobre, e cego e nu’?
Encontraria o ‘Mene, mene, tequel, e parsim’ do palácio de Belsazar m elhor aplicação aos
pagãos da antiguidade do que esta moderna babilônia cristã.” - J. A Seiss, The
Apocalypse, vol. I, 200, 201.

4. A fraqueza de Laodicéia

a. Nem fria nem quente - Apoc. 3:15, 16.


Twentieth Centurv New Testam ent: “Eu conheço a tua vida; Eu sei que não és
nem fria nem quente. Desejaria que fosses antes fria ou quente! Mas como, por
causa da tua mornidão, nem és quente nem és fria, estou a cuspir-te de minha
boca.”

(1) Uma igreja com pretensão e forma mas sem zelo e fervor.
“A mensagem laodiceana aplica-se ao povo de Deus que professa crer na verdade
presente. A maior parte, são professos mornos, tendo o nome mas faltando-lhes o zelo. .
Professam amar a verdade, todavia são deficientes no fervor e no devotamente cristãos.
Não ousam desistir inteiramente e correr o risco dos incrédulos; não se acham, entretanto,
dispostos a morrer para o próprio eu e seguir exatamente os principios de sua fé
“ Nem são desinteressados nem egoisticam nete obstinados. Não se empenham
inteiramente e de coração na obra de Deus, identificando-se com seus interesses; mas se
mantêm afastados e estão prontos a deixar seus postos quando os interesses mundanos
pessoais o exijam. Careçam da obra interior da graça no coração” - 1 TS., pp. 476, 477.
“A igreja em seu estado de mornidão está dividida entre Cristo e o mundo. Ela é
religiosa demais para separar-se inteiramente do nome de Jesus, e é mundana demais
para tomar uma posição firma e unida a Ele. Há muita pretensão, mas pouco cristianismo
genuíno. As obras são abundantes, mas a fé é escassa; as profissões abundam, mas não
há senão muito pouco de vida espiritual para corresponder. Prazeres mundanos e vidas
levianas acham-se intimam ente associadas com a Ceia do Senhor e a assim chamada
benevolência cristã” - Taylor G. Bunch, The Seven Epistles o fC h ris t, 222.

(2) A ofensa da condição de mornidão da igreja.


“Para o Senhor seria muito mais agradável se estes professos religiosos em
mornidão nunca usassem o Seu nome. Eles são um peso contínuo para aqueles que
seriam fiéis seguidores de Jesus. Eles são uma pedra de tropeço para os descrentes, os
anjos maus exultam a seu respeito e escarnecem dos anjos de Deus por causa de suas
vidas desgraçadas. Isto é uma maldição para a causa, tanto no lar como fora. Eles se
aproximam de Deus com os seus lábios enquanto que o coração está longe dEle” - 1 T.,
p. 188.
“Se fosses frio, então haveria alguma esperança de te converteres, mas quando
alguém se cinge de justiça própria em lugar da justiça de Cristo, o engano é tão difícil de
ser visto, e a justiça própria tão dura de ser abandonada, que o caso é o mais difícil de se
decidir. Um pecador sem Deus, incoverso, está em mais favorável condição do que um
tal” 2 T., 176.

“O frio que o Mestre prefere em lugar da mornidão é como o de um pagão não


regenerado que nunca sentiu o toque de uma vida espiritual. Isto não significa
negativamente frio, mas gelado, sem jam ais ter sido esquentado ou misturado com o
quente. Cristo prefere que os laodicenses sejam antes cristãos ou pagãos do que terem
com promissos com am bos” . - Taylor G. Bunch, The Seven Epistles o fC h rist, 221.

(3) Rejeição e aceitação: a Sacudidura, tempo de experimentação.


“ Perguntei a significação da sacudidura que eu vira, e foi-m e mostrada que era
determinada pelo testem unho direto contido no conselho da Testemunha verdadeira à
igreja de Laodicéia... Alguns são suportarão este testemunho direto. Levantar-se-ão
contra ele, e isto é o que determinará a sacudidura entre o povo de Deus.” VE., 174-175.
“ Deus conduz avante Seu povo, passo a passo. Leva-os a diferentes pontos,
destinados a m anifestar o que está no coração. Alguns resistem em um ponto, mas caem
no seguinte. A cada ponto mais adiante, o coração é provado um pouco mais de perto. Se
o professo povo de Deus verifica estar o coração contrário a esta penosa obra, isto os
deve convencer de que têm alguma coisa a fazer a fim de vencer, uma vez que não
queiram ser vom itados da boca do Senhor.
“ Disse o anjo: ‘Deus operará mais e mais rigorosamente a fim de experim entar e
provar cada um entre Seu povo.’
“Alguns são prontos em receber um ponto; mas quando Deus os leva a outro ponto
difícil, recuam diante dele e ficam para trás, pois acham que isto golpeia diretamente
algum ídolo acariciado. ... Os indivíduos são experimentados e provados por um espaço
de tempo a ver se sacrificarão seus ídolos e darão ouvidos ao conselho da Testemunha
Verdadeira. Caso alguém não seja purificado pela obediência à verdade, e vença o
egoísmo, o orgulho e as más paixões, os anjos de Deus têm a recomendação: "Estão
entregues a seus ídolos; deixai-os", e eles passarão adiante à sua obra, deixando esses
com seus pecaminosos traços não subjugados, à direção dos anjos maus. Os que
satisfazem em todos os pontos e resistem a toda prova, e vencem, seja qual for o preço,
atenderam ao conselho da Testemunha Verdadeira, e receberão a chuva serôdia,
estando assim aptos para a trasladação.” - 1 TS, 64, 65.

(4) A única esperança para os Iaodicenses.


“A única esperança para os laodiceanos é uma clara visão de sua condição diante
de Deus, o conhecimento da natureza de sua enfermidade. Nem são frios nem quentes,
ocupam uma posição neutra e, ao mesmo tempo, lisonjeiam -se de não necessitar de
coisa alguma. A testemunha Verdadeira aborrece essa mornidão” . - 1 TS., 476.

b. Rica e enriquecida de bens. Apoc. 3:17


Tradução de M offat: “Tu declaras, ‘sou rica, estou prosperando, não tenho falta de
nada!’ - não conhecendo que és uma criatura miserável, desprezível, pobre, cega
e nua.’
Tradução de Knox: “Sou rica, dizes tu, alcancei o que é meu próprio; nada, agora,
me falta. Contudo, se ao menos reconhecesses isto, que és tu que és miserável!
Tu és mendiga, cega e nua.’

(1) O conceito de satisfação própria de Laodicéia.

Crê ter alcançado exaltada condição espiritual


“O povo de Deus é representado na mensagem aos laodiceanos como em uma
posição de segurança carnal. Estão a gosto, acreditando-se em exaltada condição de
consecuções espirituais” - 1 TS., 327.

(2) Defeitos espirituais deploráveis de Laodicéia

Com falta das graças da paciência, fé. amor e sacrifício


“ Estamos como um povo, triunfando na clareza e força da verdade. Somos
plenamente sustidos em nossos pontos de fé por avassaladora quantidade de claros
testemunhos escriturísticos. Carecemos, muito, porém, da humildade, paciência, fé, amor
e abnegação, vigilância e espírito de sacrifício bíblicos....
“O pecado domina entre o povo de Deus. A positiva mensagem de repreensão aos
laodiceanos não é acatada... Faltam-lhes quase todos os requisitos necessários ao
aperfeiçoamento do caráter cristão” - 1 TS., 328.

Conform idade com o mundo


“ Muitos que professam estar esperando a breve volta de Cristo estão se
conformando com este mundo e procurando mais ansiosam ente os aplausos dos que se
acham ao seu redor do que a aprovação de Deus. São frios e formais, sem elhantes às
igrejas nom inais das quais há pouco tempo se separaram. As palavras dirigidas à igreja
de Laodicéia descrevem perfeitam ente a sua condição atual...
“ Muitos destes professos cristãos vestem-se, falam e agem como o mundo, e a única
coisa pela qual podem ser reconhecidos é pela profissão que fazem. Embora professem
estar esperando a Cristo, a sua conversação não está no céu, mas em coisas terrenas... É
evidente que muitos que trazem o nome de Adventistas estudam mais como enfeitar os
seus corpos e parecer bem aos olhos do mundo, do que o fazem para aprender como
conseguir ser aprovados por Deus, através de Sua palavra” - PE., pp. 107, 108.

Descanso nas experiências dos anos passados


“Alguns descansam sobre a experiência que tiveram anos atrás; mas quando todos
deverão ter uma experiência diária, não terão nada para relatar. Eles parecem pensar que
professam a verdade os salvará” - 1 T., 188.
Sentimentos de satisfação com a luz lá recebida
“Não devemos, nem por um momento, pensar que não há mais luz para nos ser
comunicada... Não devemos cruzar nossas mãos complacentem ente e dizer, ‘rico sou e
estou enriquecido, e de nada tenho falta’ . É um fato termos a verdade, e devemos apegar­
nos tenazmente às posições que não podem se abaladas; Mas não devemos olhar com
suspeitas para qualquer nova luz que Deus nos possa enviar, e dizer: na verdade, não
podemos achar que precisamos de mais luz além da velha verdade que até aqui
recebemos e na qual estamos fundam entados. É por mantermos esta posição que a
declaração da Testem unha Verdadeira se aplica ao nosso caso nesta repreensão” . - 1 T.,
pp. 189, 190.

Cobica. o maior pecado


“O maior pecado que agora existe na igreja é a cobiça. O egoísm o do professo povo
de Deus O faz carregar o sobrecenho”. - 1 T., 194.
“O espirito mundano, o egoísmo, e a cobiça tem estado a corroer a espiritualidade e
a vida do povo de Deus.
“O perigo do povo de Deus durante alguns anos passados tem sido o amor do
mundo. Disto tem brotado os pecados do egoísmo e da cobiça. Quanto mais tiram deste
mundo, tanto mais aí colocam as suas afeições; e ainda se esforçam por obter mais...
“Vi que os irmãos que possuem bens tem uma obra que fazer para se desligarem
desses tesouros terrestres, e vencerem seu am or do mundo. Muitos deles amam este
mundo, amam seu tesouro, mas não estão dispostos a reconhecer isto. Cumpre-lhes ser
zelosos e arrependem-se de sua cobiça egoísta, a fim de que o amor da verdade absorva
tudo o mais. Vi que muitos dos que tem riquezas deixarão de com prar ouro, vestidos
brancos e colirio” . - 1 TS., pp. 40,41.

(3) Os perigos do orgulho e da auto-suficiência.


“ Nada é tão ofensivo a Deus nem tão perigoso para a alma humana como o orgulho
e a presunção. De todos os pecados é o que menos esperança incute, e o mais
irremediável” . - PJ., 154.

c. Cega quanto à sua deplorável condição.


“Que maior ilusão pode sobrevir ao espírito humano que a confiança de se acharem
justos, quando estão totalm ente errados! A mensagem da Testem unha Verdadeira
encontra o povo de Deus em triste engano, todavia sinceros em seu engano. Não sabem
que sua condição é deplorável aos olhos de Deus. Ao passo que aqueles a quem se
dirige se lisonjeiam de achar-se em exaltada condição espiritual , a mensagem da
testemunha Verdadeira derriba-lhes a segurança com a assustadora acusação de seu
verdadeiro estado de cegueira, pobreza e miséria espiritual...
“ Em minha última visão vi que mesmo esta decidida mensagem da testemunha
Verdearía não cumpriu o desígnio de Deus. O povo continua a m odorrar em seus
pecados. Continuam a se dizer ricos, e que não necessitam de nada. Muitos indagam: Por
que são feitas tantas reprovações? Por que nos acusam continuam ente os Testem unhos
de desvios da fé e de ofensivos pecados ? Nós amamos a verdade; estamos
prosperando, não temos necessidade desses testemunhos de advertência e reprovação” .
- 1 TS., pp. 327-329.
“A inteligência e as riquezas da terra eram impotentes para rem over os defeitos da
igreja de Laodicéia, ou rem ediar-lhe a deplorável condição. Eram cegos, não obstante
achavam que estavam bem. O Espírito de Deus não lhes iluminava a mente, e não
percebiam sua pecaminosidade; não sentiam, portanto, necessidade de auxílio.
“Estar sem as graças do Espírito de Deus é realmente triste; mais terrível condição,
porém, é estar assim destituído de espiritualidade e de Cristo, e ainda buscar justificar­
nos dizendo aos que se sobressaltam por nós que não necessitam os de seus temores
nem piedade. Temível é o poder da ilusão própria no espírito humano! Que cegueira1
Tom ar a luz por trevas e as trevas por luz!” - 1 TS., 477.
“Não há mais forte ilusão a enganar a mente humana do que a que faz crer que
são justas, e que Deus aceita suas obras quando estão pecando contra Ele. Tom am a
forma de piedade pelo Espírito e poder da mesma. Julgam -se ricos, e que de nada tem
falta, quando são pobres, miseráveis, cegos e nus, carecidos de tudo” - 1 TS., 158.

d. Erroneamente toma atividade por piedade


“É então Laodicéia uma vítima de alucinações espirituais? Pensamos que não. ...
Qual, então, é a razão por que Deus, contemplando a condição da igreja de Laodicéia, vê
uma coisa, enquanto que Laodicéia, considerando sua própria situação, vê uma condição
inteiramente diferente? A razão está no fato de que Deus e Laodicéia estão olhando na
realidade duas coisas diferentes. Ela inclina-se a olhar as suas realizações, que são bem
consideráveis. Pensa nos seus missionários nos confins da terra. Evoca os hospitais e
dispensários que sua riqueza edificou e que sua generosidade mantém. Ela contempla as
escolas, colégios e faculdades em que se propõe a guiar sua juventude no caminho do
que é direito. Conta suas publicadoras e editoras, estabelecidas para ilum inar o mundo.
Lembra-se das im ponentes casas de culto, construídas em muitas cidades de muitos
países. Conta o seu corpo ce membros e examina as suas ofertas. Seus pensamentos
recuam para o princípio humilde e esquadrinham com orgulho inconsciente e sutil os anos
de crescimento, de progresso, de expansão. É um quadro esplêndido. Laodicéia é feliz, é
complacente. Tem uma doutrina infalível, uma organização competente, uma mensagem
triunfante.” - Gwynne Dalrymple, ‘The Church of Laodicea’, Signs o fth e Times, 4/11/1933.
“ Na opinião dos rabinos, o mais alto grau da religião mostrava-se por contínua e
ruidosa atividade. Dependiam de alguma prática exterior para mostrar sua superior piedade.
Separavam assim sua alma de Deus, apoiando-se em presunção. O mesmo perigo existe
ainda hoje. À medida que aumenta a atividade, e os homens são bem -sucedidos em
realizar alguma obra para Deus, há risco de confiar em planos e métodos humanos. Vem a
tendência de orar menos e ter menos fé. Como os discípulos, arriscamo-nos a perder de
vista nossa dependência de Deus, e fazer de nossa atividade um salvador.” - DTN, 362.

5. O conselho de Deus a Laodicéia


a. Adquirir riquezas verdadeiras de Deus - Apoc. 3:18
Tradução de Knox: “E o Meu conselho para ti é que compres de Mim o que
necessitas; ouro, provado no fogo, para que te enriqueças, e vestes brancas, para
que te vistas e cubras a vergonha da tua nudez; colírio, também, para os teus
olhos, para lhe restaurares a visão."
(1) Ouro provado no fogo: Tia. 2:5; Gál. 5:6; TM., 149; 5 T., 168
“O ouro provado no fogo é a fé que opera por amor. Somente isto nos pode pôr em
harmonia com Deus.” - PJ., 158.
“Os laodiceanos vangloriam-se de um profundo conhecim ento da verdade bíblica,
uma profunda visão nas Escrituras. Eles não são totalm ente cegos, se assim fosse, o
colírio não teria nenhum valor para lhes restaurar a visão, e capacitá-los a discernir os
verdadeiros atributos de Cristo. ... O olho é a consciência sensível, a luz interior da mente
... O ‘colírio’, a Palavra de Deus, que faz doer a consciência ao ser aplicada; pois
convence do pecado. Mas a dor é necessária para que a cura possa vir em seguida." -
Ellen G. W hite, R & H, 3/11/1897.
“ ... O colírio é aquela sabedoria e graça que nos habilitam a distinguir entre o mal e o
bem, é perceber o pecado sob qualquer disfarce.” 1 TS., 476.
6. A mensagem de reprovação de Laodicéia é uma mensagem de amor - Apoc.
3:19.
Tradução de W evm outh: “A todos quantos prezo, Eu repreendo e castigo, para
assim estar arrependido e zeloso.”
Tradução de Knox: “São aqueles que Eu amo que repreendo e castigo; incendeio
a tua bondade e arrependim ento.”

a. A necessidade de Laodicéia é reconhecer a sua verdadeira condição e


arrepender-se.
“A única esperança para os laodiceanos é uma clara visão de sua condição diante
de Deus, o conhecim ento da natureza de sua enfermidade. ... Eram cegos, não obstante
achavam que estavam bem. O Espírito de Deus não lhes iluminava a mente, e não
percebiam sua pecaminosidade; não sentiam, portanto, necessidade de auxílio.” - 1 TS.,
pp. 476, 477.
A mensagem da Testemunha Verdadeira encontra o povo de Deus em triste
engano, todavia sincero nesse engano. Eles não sabem que sua condição é deplorável â
vista de Deus. ...
"... Necessitam de profunda e completa obra de humilhação de si mesmos diante de
Deus, antes de experim entarem sua verdadeira necessidade de diligente, perseverante
esforço para obter as preciosas graças do Espírito.” - 1 TS., pp. 327, 328.

b. O objetivo da mensagem de Laodicéia: causar arrependimento


O objetivo da mensagem de Laodicéia não é condenar, mas salvar. É uma
mensagem de reprovação, mas o objetivo da repreensão é trazer a igreja ao lugar
em que se arrependa e se salve.
“ Está destinada a despertar o povo de Deus, a descobrir-lhe a sua apostasia, e levar
a zeloso arrependimento, para que possa ser agraciado com a presença de Jesus, e
reprovado para o alto clamor do terceiro anjo.” - 1 T., 186.

c. A repreensão de Laodicéia é fruto do espírito de amor: Heb. 12:5,6; Isa. 26:9.


“A mensagem de Laodicéia apresenta um quadro bem negro da igreja da atualidade e
seria desesperados desalentador se não fosse o fato de que a reprovação fosse uma
reprovação de amor. A mensagem de Laodicéia é uma mensagem que provém dAquele
que muito ama a humanidade. Nela se faz uma grande diferença entre ser uma reprovação
expressa em ira e amor, ter como objetivo ferir e destruir, ou sarar e restaurar. Aqueles que
usam a mensagem de Laodicéia para acusar e desencorajar, estão-lhe fazendo um uso
totalmente errado. Jesus somente reprova e castiga os laodiceanos porque eles Lhe são
muito caros.” - Taylor G. Bunch, The Seven Epistles o Christ, pp. 242, 243.

d. Os ministros que foram im pulsionados pelo espírito de amor proclamarão esta


mensagem.
“Os ministros que pregam a verdade presente não devem negligenciar a solene
mensagem dirigida aos laodiceanos. ...” - 1 TS., 332.
“ Esta mensagem deve ser levada pelos servos de Deus à igreja morna....
“O povo de Deus precisa ver os seus erros e despertar num zeloso arrependimento.
... A Testem unha Verdadeira precisa viver na igreja. Somente isto responde à mensagem
dos laodiceanos.” - 3 T., pp. 259, 260.

e. As pessoas que são impelidas pelo espírito de amor aceitarão esta mensagem.
“É fácil aceitar reprovação e até severa disciplina se aquele que as administra é
controlado não pela ira ou inveja mas por um amor que sempre age em favor dos
melhores desejos daquele que é reprovado. A reprovação de genuíno am or desperta uma
resposta de amor no coração daquele que ofende, pois amor sem pre gera amor." - Taylor
G. Bunch, The Seven Epistles o Christ, p. 243.
“Esta apreensiva mensagem fará sua obra. ... Quando esta mensagem atinge o
coração, ela conduz a uma profunda humilhação diante de Deus.” - T . , 186.

7. Cristo à porta do coração: Apoc. 3:20.


a. O gracioso convite de Cristo
“Oh! quão preciosa esta promessa, ao ser-me mostrada em visão! "Entrarei em sua
casa, e com ele cearei, e ele comigo." Apoc. 3:20. Oh! o amor, o assombroso amor de Deus!
Depois de toda a nossa mornidão e pecado, Ele diz: "Volta para Mim, e Eu voltarei para ti, e
sararei todas as tuas apostasias." Isto foi repetido pelo anjo várias vezes.” - 1 TS., 42.

b. Cada advertência, reprovação ou rogo é uma batida na porta.


“Toda advertência, reprovação e súplica, transmitida pela Palavra de Deus ou por
Seus mensageiros, é uma batida na porta do coração. É a voz de Jesus que solicita
entrada.” - DTN., 489, 490.

c. Cristo não forçará entrada.


“Cristo nunca força a Sua com panhia junto de ninguém. Interessa-Se pelos que dEle
necessitam. Com prazer penetra no mais modesto lar, e anima o mais hum ilde coração.
Mas se os homens são dem asiado indiferentes para pensar no Hóspede celestial, ou
pedir-Lhe que neles habite, Ele passa.” - DTN., 800.

d. Os obstáculos devem ser removidos.


“Vi que muitos têm tanto lixo acumulado à porta do coração, que não a podem abrir.
Alguns têm desinteligências a remover entre eles e os irmãos. Outros têm mau gênio,
ambição egoísta para afastar antes de poderem abrir a porta. Outros rolaram o mundo para
a porta do coração, e isso também a impede de ser aberta. Todo esse entulho deve ser
removido, e então poderão abrir a porta e dar aí as boas-vindas ao Salvador.” - 1 TS., 42.

e. O poder de um coração entregue


“Quando a alma se rende inteiramente a Cristo, novo poder toma posse do coração.
Opera-se uma mudança que o homem não pode absolutamente operar por si mesmo. É
uma obra sobrenatural introduzindo um sobrenatural elemento na natureza humana. A alma
que se rende a Cristo, torna-se Sua fortaleza, mantida por Ele num revoltoso mundo, e é
Seu desígnio que nenhuma autoridade seja aí conhecida senão a Sua. Uma alma assim
guardada pelos seres celestes, é inexpugnável aos assaltos de Satanás.” - DTN., 324.

f. A alegria e paz do com panheirism o com Cristo - João 14:27; Isa. 26:3; Mat.
11:28; Rom. 14:17.

8. A promessa ao vencedor: Apoc. 3:21; Ezeq. 21:27; Isa. 9:7; Mat. 25:31; Luc.
1:32;33; Isa. 52:1,2; II Tim. 4:8.
Tradução de Knox: “Quem ganha a vitória? Eu lhes concederei partilhar Comigo o
Meu trono; também Eu ganhei a vitória e agora Me assento partilhando o trono de
Meu Pai.”
Tradução de W evm outh: “Ao que vencer lhe darei o privilégio de assentar-se ao
Meu lado no Meu trono, como também Eu ganhei a vitória e Me assentei ao lado
de Meu Pai no Seu trono."
Twentieth Centurv New Testam ent: “Assim para aquele que vencer lhe concederei
o direito de assentar-se ao Meu lado no Meu trono, exatamente como, quando Eu
venci, tomei o Meu assento ao lado de Meu Pai no Seu trono.”
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OS SELOS E A OBRA DO SELAMENTO

I. TEXTO BÁSICO. Apoc. 4:1 a 8:1

II. TEM A - TERM INAÇÃO DA OBRA DE SALVAÇÃO NO SANTUÁRIO CELESTIAL,


OS JUSTOS TRIUNFANTES, OS ÍMPIOS PERDIDOS.

DESDOBRAMENTO DAS CENAS:

A. Deus o Pai sobre o Seu trono : Apoc. 4


1. Uma porta aberta para o local do trono no céu: V. 1; Ezeq. 1:1
a. Deus assentado sobre o trono Apoc. 4:2; Dan. 7:9; Isa. 6:1
(1) Sem elhante ‘a pedra jaspe e sardónica: Apoc. 4:3; Êx. 8:17, 20. Comp.
Isa. 63:2-4; Apoc. 19:12-15.
Revised Standard V ersión: “Semelhante ao jaspe e cornalina”
Jaspe - cor vermelha; última pedra no peitoral do sumo sacerdote
Sardónica - pedra preciosa avermelhada; primeira pedra no peitoral do
sumo sacerdote.

b. Um arco-íris sobre o trono Apoc. 4:5; Ezeq. 1:28


“Como o arco na nuvem é form ado pela união da luz do sol e da chuva,
também o arco-íris ao redor do trono representa o poder com binado da justiça e
misericórdia... É a união da justiça e misericórdia que torna a salvação completa e plena.”
- E. G. W hite, SpTM, n. 1, 44, 45.
“Assim como o arco nas nuvens resulta da união da luz solar e da chuva, o arco
acima do trono de Deus representa a união de Sua misericórdia e justiça.” - Ed.,115.

“No Céu, uma sem elhança de arco-íris rodeia o trono, e estende-se como uma
abóbada por sobre a cabeça de Cristo. ... Quando o homem pela sua grande impiedade
convida os juízos divinos, o Salvador, intercedendo junto ao Pai em seu favor, aponta
para o arco nas nuvens, para o arco celeste em redor do trono e acima de Sua cabeça,
como sinal da m isericórdia de Deus para com o pecador arrependido.” - PP., 107.

c. Vinte e quatro anciãos Apoc. 4:4, 10, 11

(1) Vinte e quatro ordens de sacerdotes I Crôn. 24:1-18; Heb. 8:2, 5; 9:23­
24.
(2) Redimidos desta terra Apoc. 5:9; Mat. 27:52; Ef. 4:8.
(3) Assentados sobre tronos Apoc. 4:4, 20:4-6; Dan. 7:22; I Cor. 6:2, 3.
A palavra grega usada neste texto é ‘thronoi’ ou tronos.
Am erican Standard V ersión: “Ao redor do trono estavam vinte e quatro
tronos, e assentados nos tronos estavam vinte e quatro anciãos.”
(4) Vestidos brancos - Apoc. 19:8
(5) Coroas de ouro - II Tim. 4:8
(6) Adoravam a Deus - Apoc. 4:10, 11.
(7) Suas funções
Encontro, então, nestes anciãos entronizados, a manifestação mais elevada de
glória dos santos ressurretos glorificados. Eles estão no céu. Encontram-se ao redor do
trono da divindade. São puros e santos, com trajes brancos, que são a justiça dos santos.
São participantes do domínio celestial. São reis da glória com coroas de ouro. Estão
estabelecidos, e no lar de suas dignidades exaltadas; não em pé esperando como servos,
mas assentados como conselheiros reais do Todo-Poderoso. São assistentes do Grande
Juiz de vivos e mortos, e participantes no julgam ento do mundo por seus pecados.” - J. A.
Seiss, The Apocalypse, vol. I, 253.

d. Relâmpagos, trovões e vozes Apoc 4:5; Êx. 19:16; Apoc. 11:19; 16:17-19;
I Sam. 22:14,15.
"...Os terrores do Sinai deviam representar ao povo as cenas do juízo. O som de
uma trombeta convocou Israel a encontrar-se com Deus. A voz do Arcanjo e a trombeta
de Deus convocarão, da Terra toda, tanto os vivos como os mortos, à presença de seu
Juiz. O Pai e o Filho, acom panhados por uma multidão de anjos, estavam presentes no
monte. No grande dia do juízo, Cristo virá "na glória de Seu Pai, com os Seus anjos" Mat
16:27. Ele Se assentará então no trono de Sua glória, e diante dEle reunir-se-ão todas as
nações.” - PP., 339.

e. Sete lâmpadas de fogo - Apoc. 4:5; 1:4; 5:6; Zac. 4:10; Prov. 15:3; Heb. 4:13
“Sendo em visão concedida a João uma vista do templo de Deus no Céu,
contemplou ele ali "sete lâmpadas de fogo" (Apoc. 4:5) que ardiam diante do trono. Viu
um anjo, "tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as
orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono” . Apoc. 8:3.
Com isto permitiu-se ao profeta ver o primeiro com partimento do santuário celestial; e viu
ali as "sete lâmpadas de fogo’.” - PP., 356.

f. Mar de vidro - Apoc. 4:6; 15:2; Ezeq. 1:22; 28:14; Êx. 24:10
g. Quatro criaturas viventes - Apoc. 4:6-9
A tradução que aparece na versão inglesa do rei Tiago ‘quatro bestas’ é
uma das mais infelizes em toda a Bíblia. O termo grego ‘zoa’ significa ‘ser
vívente’.
Tradução de Knox: “E no centro, onde o trono estava, ao redor desse trono
estavam quatro figuras viventes, que tinham olhos em todos os lugares para
ver para frente e para trás.”
Revised Standard V ersión: “ E ao redor do trono, de cada lado do trono,
estão quatro criaturas viventes, cheias de olhos na frente e atrás.”
Tradução de W evm outh: “E ao redor, acima do trono, entre eles e os anciãos
estavam quatro criaturas viventes, cheias de olhos na frente e atrás.”
(1) Em número de - quatro
(a) Quatro - universalidade, número que tudo inclui: Apoc. 7:1; Ezeq. 7:2:
Mat. 24:31; Mar. 13:27
(2) Sua localização - nos quatro lados do trono
(3) Sua aparência
(a) Olhos em todos os lugares
(b) Natureza quádrupla
1) Primeiro, semelhante a um leão.
2) Segundo, semelhante a um bezerro.
3) Terceiro, semelhante a um homem.
4) Quarto, semelhante a uma águia.
(c) Seis asas.
(4) Sua adoração de Deus.
(a) Dão glória, honra e ações de graças a Deus.
(5) Sua relação com outros caracteres bíblicos
(a) Serafim
1) Acima de Deus assentado no Seu trono - Isa. 6 :1 ,2
2) Tem seis asas Isa. 6:2
3) Exclamam ‘Santo, Santo, Santo’ - Isa. 6:3
(b) Querubim
1) Em número de quatro - Ezeq. 10:9,10
2) Em presença do trono - Ezeq. 10:1; I Sam. 4:4
3) Tem quatro asas - Ezeq. 10 :5 ,1 2 ,2 1
4) Cheio de olhos - Ezeq. 10:12
5) Tinham quatro rostos Ezeq. 10:14, 21, 22
(c) As criaturas viventes de Ezequiel 1
1) Em número de quatro - Ezeq. 1:5
2) Diante do trono - 1:22, 26-28
3) Tinham quatro asas - 1 :6
4) Tinham quatro rostos - 1 :6 ,1 0
a) Semelhantes a um homem
b) O lado direito semelhante a um leão
c) O lado esquerdo sem elhante a um boi
d) Semelhante a uma águia.
(d) Os carros de Zacarias
1) Em número de quatro - Zac. 6:1
2) Espíritos dos céus - 6:5
3) Em pé diante de Deus - 6:5
4) Cavalos de quatro cores
a) Verm elho - Zac. 6:2
b) Preto - 6:2
c) Branco - 6:3
d) Grisalho 6:3
5) Os carros de Deus são anjos - Sal. 68:17
“Jesus então usou vestes preciosas. ... Quando ficou completamente ataviado,
achou-Se rodeado pelos anjos, e em um carro chamejante passou para dentro do
segundo véu.” - PE., 251.
(e) O cavaleiro de Zacarias
1) Montado num cavalo vermelho - Zac. 1:8
2) Outros cavaleiros
Tradução de M offat: “E atrás dele cavaleiros em cavalos que eram
castanhos, pretos, avermelhados e brancos."

3) Aqueles que o Senhor enviou à terra - Zac. 1:10


(f) As figuras dos estandartes das tribos

Segundo a tradição judaica, as tribos de Israel acampadas no deserto ao redor do


tabernáculo, estavam sob as insígnias de certas tribos - para o oriente sob o estandarte
de Judá, um leão; para o sul, Ruben, um homem; para o ocidente, Efraim, um boi; para o
norte, Dã, uma águia.
O breve quadro que nos é dado em Apocalipse cap. 4, das quatro criaturas viventes,
revela pouco a respeito de sua natureza exata e das suas responsabilidades. Entretanto,
ao ajuntarmos todas as inform ações aproveitáveis consegue-se algumas idéias a respeito
de suas funções. A sua proximidade do trono deve indicar que são personagens de
grande importância. Eles ministram e permanecem bem na presença de Deus. Estão mais
próximos do trono do que os vinte e quatro anciãos. Estão nos quatro lados do trono.
Todas as funções do trono, são também suas funções. Têm olhos em todos os lugares,
de maneira que vêem tudo, capacitados para registrar e dirigir com perfeita sabedoria e
conhecimento. São eles que regem a adoração diante do trono de Deus, pois foi, quando
levantaram suas vozes em louvor e glória, que os vinte e quatro anciãos se prostraram
em adoração diante do Criador do céu e da Terra. Possuem um caráter quádruplo em que
combinam a sabedoria e a onisciência de todos os ramos da criação, - a razão,
inteligência, devoção e ardor espiritual do homem, a majestade, coragem e audácia do
leão; a submissão, paciência e força do boi, e a visão, a vista penetrante, a rapidez de
ação e o notável poder da águia.
Estando ligados ao santuário de Deus no céu, as criaturas viventes devem ter
algumas responsabilidades de importância em ligação com os serviços do santuário e
com a obra de Deus em salvar os homens. Seu serviço, forçosamente, deve ser de
natureza diferente ao dos vinte e quatro anciãos que eram representados no santuário
terrestre pelas vinte quatro ordens de sacerdotes. As criaturas viventes ao redor do trono
de Deus são representadas no santuário terrestre pelos querubins sobre o propiciatorio,
representando por sua vez as hostes angélicas.
“ Em cada extremidade do propiciatorio estava fixo um querubim de ouro maciço.
Suas faces voltavam-se um para o outro, e olhavam reverentem ente para o propiciatorio
embaixo, e representam todos os anjos do céu que com interesse e reverência olham a lei
de Deus.” - 1 SP., 272.
Enquanto que os anciãos representam os homens diante de Deus, as criaturas
viventes são representantes de Deus ao homem. Enquanto que os anciãos são
conselheiros junto a Deus, as criaturas viventes são observadores e executores de Deus,
dos divinos decretos. Enquanto que o serviço dos anciãos é junto de Deus no céu, o
serviço das criaturas viventes é tanto no grande santuário do céu como entre os justos e
os pecadores da terra....” “E, quanto aos anjos, diz: ’0 que de seus anjos faz ventos, e de
seus ministros labareda de fogo.’ ” Heb. 1:7. Muito embora as criaturas viventes possam
ser reconhecidas mais propriamente como acima dos anjos, aqueles que vivem ao lado
de Deus e às ordens de Deus, prontos para serem instantaneam ente mandados a
qualquer parte deste mundo ou do grande universo de Deus. Acham -se em todos os
quatro pontos da bússola, comandando silenciosa e invisivelm ente todas as atividades de
Deus, dirigindo os negócios da terra de conformidade com os planos do céu.
Um conhecim ento mais com pleto das atividades destas criaturas viventes pode ser
conseguido através do estudo de um material como aquele que se tornou de utilidade
para o povo de Deus.

(a) Querubim
1) Idêntico às criaturas viventes - Ezeq. 10:15, 20, 1:5, 10
2) Deus habita entre os querubins I Sam. 4:4; II Sam. 6:2; Sal. 99:1
3) Lúciferfoi querubim ungido - Ezeq. 28:14, 16.
4) Gabriel agora ocupa a primitiva posição de Lúcifer:
DTN., 780, 693, 234.
a) Está na presença de Deus - Luc. 1:19
b) Enviado aos servos de Deus - Dan. 8:16; 9:21; Luc. 1:19, 26
c) Enviado para com bater os poderes de Satanás: PR., 571, 572
5) Guarda o caminho da árvore da vida - Gên. 3:24
6) A glória de Deus se retira do querubim ao caírem os juízos finais - Ezeq.9:3; 10:4.
7) No tempo do juízo brasas de fogo são tomadas dentre os querubins e
espalhadas - Ezeq. 10:2,6,7
8) O sonido das asas dos querubins como a voz de Deus Ezeq. 10:5.
9) Um forma de mão de homem sob as asas do querubim Ezeq. 10:8.
10) Quatro rodas, uma com cada querubim Ezeq. 10:9
a) Rodas cor de berilo - Ezeq. 10:9
b) Uma roda no meio de outra roda - Ezeq. 10:10
c) Não se viravam ao andar - Ezeq. 10:11.
d) As rodas são cheias de olhos - Ezeq. 10:12.
e) Uma voz chama as rodas Ezeq. 10:13.
f) As rodas se movem com os querubins - 10:16, 19.
g) O espirito das criaturas viventes está nas rodas: Ezeq. 10:17
11) A glória de Deus levanta-se do limiar da entrada e pára de
novo sobre os querubins - Ezeq. 10:18.
12) Os querubins levantam -se da terra e postam-se à porta do lado
oriental da casa de Deus - Ezeq. 10:19.

(b) As criaturas viventes de Ezequiel


1) Quatro criaturas viventes emergem de uma nuvem, fogo e vento tempestuoso
do norte - Ezeq. 1:4,5
2) A mão de um homem sob suas asas - Ezeq. 1:8.
3) Vão aonde o Espírito vai - Ezeq. 1:12.
4) Não se viram quando andam - Ezeq. 1:17.
5) Semelhantes a brasas chamejantes de fogo; relâmpagos se desprendem do
fogo - Ezeq. 1:13.
6) Vão e voltam como os lampejos do relâmpago - Ezeq. 1:14.
7) Rodas sobre a terra junto às criaturas viventes - Ezeq. 1:15.
a) Rodas iguais ao berilo - Ezeq. 1:16
b) Uma roda dentro de outra roda - 1:16
c) Não se viravam ao andarem -1 :1 7
d) Cambas tão altas que metem medo - 1:18
e) Cambas cheias de olhos -1 :1 8
f) As rodas andam junto co m a s criaturas viventes -1 :1 9
g) Vão para qualquer parte que o Espírito vai -1:20,21
h) O Espírito das criaturas viventes está nas rodas -1:20,21.
8) O ruído das suas asas é audível quando andam -Ezeq. 1:24.
a) Como o ruído de muitas águas.
b) Como a voz do Todo-Poderoso.
c) Como a voz de um exército
9) A sem elhança de um trono acima deles - Ezeq. 1:26.
a) Um assentado sobre o trono - Ezeq. 1:26
(1) Com o aspecto de âm bar ou fogo - Ezeq. 1:27.
b) Um arco como de chuva ao redor do trono - Ezeq. 1:28.

(c) Os carros de Zacarias


1) Quatro carros - Zac. 6:1
2) Cavalos de quatro cores - Zac. 6:2,3
a) Verm elho
b) Preto
c) Branco
d) M oreno ou grisalho
3) São os quatro espíritos do céu - Zac. 6:5
4) Da presença do Senhor vão para toda a terra - Zac. 6:5; comp. Luc. 1:19.
5) Sua obra está nas várias partes da terra Zac. 6:6-8
Tradução de M offat: “ Eles estavam ansiosos para estar livres e patrulhar a
terra: tanto que ele disse, ‘Sede livres e patrulhai a terra.’ ”
6) Eles aquietam o Espírito de Deus - Zac. 6:8; comp. Zac. 8:2; 9:3,4,13,14; 12:8,9.
Tradução de M offat: “Vede, aqueles que vão para a terra do norte abrandarão a
minha ira contra a terra do norte.”
(d) Os cavaleiros montados de Zacarias
1) Cavalos de cores variadas - Zac. 1:8
Tradução de M offat: “Era noite, e num sonho vi um homem (montado num
cavalo castanho) postado entre as murtas no vale, e atrás dele cavaleiros
em cavalos que eram castanhos, pretos, morenos e brancos."
Tradução da Septuaqinta: “Olhei de noite e vi um homem montado num
cavalo vermelho, e postado entre as sombras das montanhas; e atrás dele
estavam cavalos vermelhos, e cinzentos, e m alhados e brancos.”
2) M ensageiro de Deus para andar por todos os lugares da terra - Zac. 1:10
Tradução de M offat: “ Estes são os correios que o Eterno enviou para
patrulhar a terra."
3) Sua missão term inada - Zac. 1:11; comp. vv. 14-16, 21; 2:8.

(e) Agentes celestiais dirigem os negócios humanos


“ Nos anais da história humana o crescim ento das nações, o levantam ento e queda
de impérios aparecem como dependendo da vontade e façanhas humanas. O
desenvolver dos acontecim entos em grande parte parece, determ inar-se por seu poder,
ambição ou capricho. Na Palavra de Deus, porém, afasta-se a cortina, e contemplamos
ao fundo, em cima, e em toda a marcha e contramarcha dos interesses, poderio e paixões
humanas, a força de um Ser Todo-M isericordioso, a executar, silenciosamente,
pacientemente, os conselhos de Sua própria vontade. ...
“Conquanto as nações rejeitassem os princípios de Deus, e em sua rejeição
operassem a sua própria ruína, todavia era manifesto que o predom inante propósito
divino estava agindo através de todos os seus movimentos.
“ Esta lição é ensinada por meio de uma m aravilhosa representação simbólica
exibida ao profeta Ezequiei. ...Os símbolos que lhe foram apresentados revelavam,
porém, um poder superior ao dos governantes terrestres...
“Algum as rodas, cruzando-se entre si, eram movidas por quatro criaturas viventes.
...As rodas eram tão com plicadas em seu arranjo que a primeira vista pareciam estar em
confusão: mas moviam-se em perfeita harmonia. Seres celestiais, sustidos e guiados pela
mão que estava sob as asas dos querubins, impeliam aquelas rodas; acima delas, sobre
o trono de safira, estava o Eterno; e em redor do trono um arco-íris - emblema da
misericórdia divina.
“Assim como aquela complicação de semelhanças de rodas se achava sob a direção
da mão que havia sob as asas dos querubins, o complicado jogo dos sucessos humanos
acha-se sob a direção divina. Por entre as contendas e tum ultos das nações, Aquele que
Se assenta acima dos querubins ainda dirige os negócios da terra.” - Educ. 173,177,178.

. “ Nas visões dadas a Isaías, Ezequiei e João, vemos o interesse que o Céu toma nos
acontecim entos da Terra e quão grande é a solicitude de Deus pelos que Lhe são fiéis. O
mundo não está sem um governante. O programa dos sucessos futuros está nas mãos do
Senhor. A Majestade do Céu tem sob Sua direção o destino das nações e os negócios de
Sua igreja. ...
“A incansável vigilância dos m ensageiros celestiais, e seu incessante empenho em
prol dos que vivem na Terra, nos revelam como a mão de Deus está guiando uma roda
dentro de outra. ...
“ Na visão de Ezequiei, a mão divina aparece debaixo das asas dos querubins. ...
“Aquilo que a homens finitos parece confuso e complicado, a mão do Senhor pode
manter em perfeita ordem. Tem meios e modos de frustrar as intenções de homens ímpios,
e pode destruir o conselho dos que planejam o mal contra Seu povo.” - 2 TS., 352, 353.

(f) O derramamento dos juízos diversos


a) Um dos animais dá aos anjos das pragas as taças da ira.
b) Dá brasas de fogo ao anjo do juízo - Ezeq. 10:2, 6, 7.
c) Fogo e taças derramadas sobre a terra - Ezeq. 10:2; Apoc. 8:5; 16:1.
d) Os juízos de Deus sobre o homem - Ezeq. 9:2,5,6; Apoc. 8:5; 11:18,19; 16:18,19.

h. O serviço de louvor e glória - Apoc. 4:6-11


(1) As criaturas viventes - vv. 8, 9.
(a) Uma glorificação infinda de Deus - PE., 116.
(b) O Deus que eles adoram
1) S a n to -C T . 402.
2) Onipotente
3) Eterno
(2) Os vinte e quatro anciãos - vv. 10, 11.
(a) Prostravam-se diante dEle.
(b) Lançavam suas coroas diante do trono.
(c) Deus é exaltado por sua adoração.
1) Em virtude de Seu poder de criar.
“O dever de adorar a Deus se baseia no fato de que Ele é o Criador, e que a Ele
todos os outros seres devem a existência. E, onde quer que se apresente, na Bíblia, Seu
direito à reverência e adoração, acima dos deuses dos pagãos, enumeram -se as provas
de Seu poder criador. ... E os seres santos que adoram a Deus nos Céus, declaram
porque Lhe é devida sua homenagem: 'Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e
poder; porque Tu criaste todas as coisas.’ Apoc. 4:11.” - GC., pp. 436, 437.
Este oratório da criação é o maior, o hino de maior regozijo de todos os tempos. Este
é o querubim ungido, o regente do coro celeste, o primeiro a irrom per no serviço de
louvor. A ele se une o querubim celestial e por seu turno a eles se unem os vinte e quatro
anciãos que, deslum brados pela gloriosa cena, lançam suas coroas diante do trono
celeste. Neste hino todo o céu se une num espírito de louvor e ações de graças. Todos os
justos terão parte neste hino, pessoalmente nos dias da glória por vir, e agora em espírito
ao contemplarem tudo o que Deus lhes reservou. Somente Satanás e aqueles que se
juntaram a ele em recusar reconhecer a glória devida ao Criador de todas as coisas, não
se unem no regozijo deste glorioso cântico.

E. O livro selado com sete selos - Apoc. 5.


1. O livro - Apoc. 5:1.
a. Na mão direita do Pai sobre o trono.
b. Escrito em ambos os lados.
c. Selado com sete selos.
(1) “ Um testamento por escrito, selado com os selos de sete testemunhas, ainda
que o herdeiro nele mencionado somente se tornasse “ honorum possessor” ,
era guardado conforme prática pretoriana, confirmado pelo Imperador, e cuja
posse, sendo abundantem ente protegida por interditos e outros meios, era
válida para todos os fins.” - R. W. Leagni, Román Prívate Law, 204.
“Um testamento, segundo a forma do Testam ento Pretoriano e conforme a
lei romana, trazia os sete selos das sete testemunhas sobre os cordões que
am arravam os tabletes ou pergaminho (veja Smith, Dic. of Greek and Roman
Ant., 1:17). Um tal testamento não podia ser executado até que se abrissem
todos os seus sete selos.” - Charles, International Criticai Commentary,
Revelation, vol. I, p. 137.
“Quando, sem mancipatio ou muncupatio, o testador tinha m eramente posto
os tabletes selados que continham os seus últimos desejos diante de sete
testemunhas a fim de que neles pusessem seus selos ou assinaturas, o
pretor dava ao herdeiro apontado por este ato, que era nulo na lei civil, o
título de posse. Assim foi mais tarde tornado do m aior valor, por Antonio
Pios, do que herdeiro legal.” - J. Declaraiul, Rome the Law-Giver, 288.
(2) A natureza do livro selado com os sete selos
"Ao lavar Pilatos as mãos. dizendo: ‘Estou inocente do sangue deste justo’, os
sacerdotes uniram-se à turba ignorante, gritando exaltados: ‘O Seu sangue caia sobre nós
e sobre nossos filhos.’ Mat. 27:24 e 25.
“Desse modo os guias judeus fizeram a escolha. Sua decisão foi registrada no livro
que João viu na mão dAquele que estava assentado no trono, no livro que ninguém podia
abrir. Essa decisão lhes será apresentada em todo o seu caráter reivindicativo naquele
dia em que o livro há de ser aberto pelo Leão da tribo de Judá.” - PJ., 294.

“Mas o homem que considera que, confessando os seus pecados, demonstra


fraqueza, não achará perdão, nem verá em Cristo o seu Redentor; perseverará na
transgressão e cometerá uma falta após outra e acrescentará pecado a pecado. Que fará
essa pessoa no dia em que os livros forem abertos e cada um for julgado segundo as
coisas que neles estiverem escritas?
“O quinto capítulo do Apocalipse precisa ser detidamente estudado. Ele é da maior
importância para os que haverão de participar da obra de Deus nestes últimos dias. Alguns
há que são enganados. Não se apercebem do que está para acontecer na Terra. Os que
têm permitido que se lhes obscureça a mente no tocante à natureza do pecado, são vítimas
de um erro fatal. A menos que efetuem mudança decisiva, quando Deus pronunciar Suas
sentenças sobre os filhos dos homens serão achados em falta.” - 3 TS., 414, 415.

2. Quem é digno de desatar os selos e abrir o livro? Apoc. 5:2.


a. Ninguém digno, nem no céu, terra ou debaixo da terra - 5:3.
b. João chora por não ser encontrado alguém digno - Apoc. 5:4.
“É-nos declarado que o livro continha revelações desconhecidas, e que João estava
sobremaneira impaciente por entendê-las; e, que o seu choro copioso era causado pela
perspectiva pessoal de poder obter um conhecimento do futuro como desejava. Pobre João,
que impaciência, que mortal tolo, ficar-se perturbando por causa de uma profecia não
revelada e continuar chorando no céu por não encontrar alguém que lhe abra o livro. ... Que
inspiração teria esse quadro ao retratar um respeitável e disciplinado servo de Deus cheio de
elevada dignidade varonil ao apresentá-lo como um filho impaciente e tolo! Não, não; João
sabia pelo Espírito que nele estava, o que significava o livro selado. Ele sabia que, se
ninguém fosse encontrado digno e capaz de tomá-lo da mão de Deus e tirar os selos, todas
as promessas dos profetas, e todas as esperanças dos santos, e todas as pré-intimações de
um mundo resgatado, falhariam ... seria a herança prometida que, agora, no momento exato
da recuperação, por causa de uma falta iria para a eterna alienação? ... E olhando a questão
por este ponto de vista, bem poderia um profeta fervoroso chorar, sem perder coisa alguma
de sua honra e mansidão. ... Aquele livro, se não fosse exaltado e aberto, seria a desgraça e
o luto da igreja. Fala de uma herança não resgatada - filhos ainda estranhos à possessão
adquirida. Mas aquele livro aberto é a glória e o regozijo da igreja. É a garantia de sua
reintegração naquilo que Adão perdeu - a recuperação de tudo aquilo que esteve há tanto
tempo e tão cruelmente privada por causa do pecado. Por isto, enquanto este livro
permanecesse fechado, os seus selos sem serem abertos, o povo de Deus permaneceria em
privação, tristeza e lágrimas.” - J.A. Seiss, The Apocalypse, v. I, pp. 276-278.

c. Aquele que é digno de abrir o livro


( 1 ) 0 Leão da tribo de Judá - Apoc. 5:5; Gên. 49:9, 10.
(2) A raiz de Davi - Apoc. 5:5; Isa. 11:1, 10, 12.
“O fato de ser Ele introduzido exatamente aqui quer dizer que este ‘livro’ se refere ao
cum prim ento da profecia de Jacó a respeito de Judá, e de que é na capacidade do
fundador divino do trono de Judá que se achou ser Ele digno e capaz de tom ar o livro,
abrir por isto os sete selos e executar o seu conteúdo.” - W.C. Stevens, Revelation, the
Crown-Jewel o f Biblical Prophecy, p. 117.
(3) O Cordeiro como tendo sido morto - Apoc. 5:6; Isa. 53:7; João 1:29.
“O Salvador é apresentado perante João sob os símbolos do ‘Leão da tribo de Judá’,
e de um Cordeiro, como havendo sido morto’. Apoc. 5:5 e 6. Esses símbolos representam
a união do onipotente poder e do am or que se sacrifica. O Leão de Judá, tão terrível para
os que rejeitam Sua graça, será o Cordeiro de Deus para os obedientes e fiéis.” - AA., 589.
(a) Sete chifres - símbolos de poder, autoridade real - Deut. 33:17; Mat.
28:18; Apoc. 1:5; Dan. 4:17.
(b) Sete olhos - símbolos de onisciência, penetração
Zac. 3:8,9; 4:10; II Crôn. 16:9.
1) Os sete espíritos de Deus

d. O livro do destino
Embora não tenha sido dado nenhum nome ao livro que está nas mãos
dAquele que Se assenta sobre o trono, a natureza dele é clara. É o grande livro
do destino, o livro que, aberto, revelará a sorte do mundo e de todos os que já
o habitaram Este livro tem que ver com condenação - com a condenação
daqueles que matam a Cristo, e de todos os que rejeitam a Sua graça
salvadora. Ele tem que ver com redenção e salvação - a salvação de todos os
que aceitam a Jesus como o Cordeiro de Deus. Aquele que abre este livro é
tanto o que castiga como o que redime; Ele é o Leão e o Cordeiro, Aquele cujo
poder é salvar e cujo direito é condenar. Este é Aquele que tem em Sua mão o
título deste mundo, que possui o direito de dá-lo a quem quiser. Somente Cristo
tem este poder, e somente Cristo pode abrir este livro do destino.
"... Ao ser criado, foi Adão posto no domínio da Terra. Mas, cedendo à tentação, foi
levado sob o poder de Satanás. ... Quando o homem se tornou cativo de Satanás, o
domínio que exercera passou para o seu vencedor. Assim Satanás se tornou o deus
deste século’ . II Cor. 4:4. Ele usurpou aquele domínio sobre a Terra, que originalmente
fora dado a Adão. Cristo, porém, pagando pelo Seu sacrifício a pena do pecado, não
somente remiria o homem mas restabeleceria o domínio que ele perdera. Tudo que foi
perdido pelo primeiro Adão será restaurado pelo segundo. Diz o profeta: ‘E a Ti, ó Torre
do rebanho, monte da filha de Sião, a Ti virá; sim, a Ti virá o primeiro dom ínio.’ Miq. 4:8. E
o apóstolo Paulo aponta para a ‘redenção da possessão de Deus’. Efés. 1:14. ...
“Mas Deus dera o Seu amado Filho - igual a Ele mesmo, a fim de suportar a pena da
transgressão, e assim proveu um caminho pelo qual pudessem ser restabelecidos ao Seu
favor, e de novo trazidos ao seu lar edênico. Cristo empreendeu redim ir o homem, e livrar
o mundo das garras de Satanás.” - PP., pp. 67, 69.
“Quando Satanás declarou a Cristo: O reino e a glória do mundo me foram
entregues, e dou-os a quem quero, disse o que só em parte era verdade, e disse-o para
servir a seu intuito de enganar. O domínio dele, arrebatara-o de Adão, mas este era o
representante do Criador. Não era, pois, um governador independente. A Terra pertence a
Deus, e Ele confiou ao Filho todas as coisas. Adão devia reinar em sujeição a Cristo. Ao
atraiçoar Adão sua soberania, entregando-a às mãos de Satanás, Cristo permaneceu
ainda, de direito, o Rei.” - DTN., 129.

A abertura dos sete selos significa os passos sucessivos pelos quais Deus em
Cristo aclara o caminho para o desenrolar final do livro no estabelecimento visível do reino
de Cristo. ... Ninguém é digno de o fazer, exceto o Cordeiro; pois Ele sozinho redimiu a
herança perdida do homem, da qual o livro é o título de propriedade. A pergunta (v. 2) não
é Quem deveria revelar os destinos da Igreja (isto qualquer profeta inspirado podia fazer)
mas, Quem é digno de dar ao homem um novo título de sua herança perdida'?” - A.R.
Fausset, A Com m entary Criticai, Experim ental and Practical, vol. VI, 674.
‘‘Este livro é introduzido aqui para mostrar, não a história eclesiástica, mas algo do
qual toda a história eclesiástica é apenas a introdução e prelúdio, e ao que as Escrituras
chamam ‘a redenção da possessão adquirida ...
“A palavra redenção vem até nós do significado antigo de certas leis e costumes dos
judeus. De conform idade com estas leis e costumes, era impossível alienar terras por
tempo além do determinado. Ainda que o possuidor fosse forçado a dispor de suas terras;
e sem levar em conta quem fosse encontrado na posse das mesmas, o ano jubileu fazia-
as voltar aos representantes legais dos primitivos proprietários. Tendo por base este
regulamento, havia um outro que dava ao parente mais achegado de alguém que por
dificuldades ou outro fator qualquer tinha alienado a sua herança em favor de outrem, o
direito de tomar a iniciativa de redimi-la; isto é, comprá-la de volta e retomá-la...
“Existe uma herança perdida e sem possuidor através destes m ilhares de
anos...Tudo testifica de que era uma herança santa, elevada e bendita. Mas, ah, seu
possuidor original pecou, e ela escapou-lhe das mãos, e toda a posteridade ficou
deserdada. O livro selado, o título desta hipoteca, deste direito perdido, está nas mãos de
Deus e estranhos e intrusos a têm invadido e aviltado. E desde os dias de Adão até
agora, aqueles títulos têm estado nas mãos do Todo-Poderoso, sem ninguém para tomá-
los ou desapossaros estranhos. ...
“O pecado não pode viciar qualquer dos direitos de Deus. A posse de Satanás é uma
mera usurpação permitida por um tempo, mas de maneira alguma em detrimento de
propriedade do Todo-Poderoso. O direito real ainda continua nas mãos de Deus, até que o
Remidor adequado venha redimi-la, pagar o preço, e expulsar o estranho e sua semente.
“Quais, na verdade, têm sido todos os esforços de homens pecadores, na política, na
ciência e em todos os ramos da civilização, senão acabar com este problema de procurar
possuir de novo aquilo que se perdeu em Adão... Qual, na verdade, tem sido a mola da
atividade do mundo inferior, nestes tempos de esforços para seduzir os mortais, senão
persuadir os homens de que são capazes de tornar real a enganadora promessa, ‘sereis
como deus’ e, a despeito do Todo-Poderoso e sem Ele, fazer reconhecer no sonho do
progresso humano e na guia demoníaca, o sonho de um destino melhor para o mundo e a
raça. Também já estava incluído no plano de Deus há muito, entregar os reinos às suas
criaturas rebeldes, para permitir que a experiência alcançasse o apogeu e, com o objetivo
de tom ar marcante ao máximo a queda final... O espírito de liberdade, as considerações
democráticas, o comunismo universal e o esclarecimento, muito unidas aos elementos de
origem infernal, o estão tentando agora, e perpetuarão os seus esforços para consumá-lo
de uma maneira tão agigantada e fascinadora como o mundo jamais contemplou, mas
apenas para operar a mais espantosa derrocada que já ocorreu. ...
“Jesus é o Leão, o Renovo de Judá...Ele pagou o preço de redenção de herança
perdida. È o verdadeiro Remidor, que tendo há muito triunfado e sido aceito, provar-se-á
também pronto e digno para com pletar Sua obra em resgatar aqueles títulos a longo
prazo e quebrar seus selos invioláveis.” - J.A.Seiss, The Apocalypse, Vol. 1,267-280

3. Abertura do livro
a. Jesus toma o livro da mão direita do Pai - Apoc. 5:7
b. Universal aclamação do Cordeiro
(1) Os anciãos e as criaturas viventes - vv. 8-10
(a) Salvas de incenso, as orações dos santos
PE., 32, 256; LS., 100; PP., 379, 380
“ Entre os querubins estava um incensário de ouro e, ao as orações dos santos
oferecidas pela fé, chegarem a Jesus; e, ao apresentá-las Ele ao Pai, uma nuvem de
fragrância se elevava do incenso semelhante a fumo de muitas cores... Ao ascender o
fumo ao Pai, glória mui excelente provinda do trono vinha a Jesus e, dEle era derramada
sobre aqueles cujas orações se tinham elevado como fragranté incenso.” - PE., 252
(b) Cântico de redenção
(2) Os anjos ao redor do trono - Apoc. 5:11
(a) Digno é o Cordeiro - v.12; Fil. 2:5-11; Sal. 2:7-9; Ezeq. 2 1 .21
(3) Toda criatura - Apoc. 5:13.

c. As ocasiões das antífonas de louvor


(1) Ao ocupar Cristo o Seu trono sacerdotal após a ressurreição.
“Chegara agora a ocasião de o Universo celestial receber o seu Rei. ...
”Todo o Céu estava esperando para saudar o Salvador à Sua chegada às cortes
celestiais. Ao ascender, abriu Ele o caminho, e a multidão de cativos libertos à Sua
ressurreição O seguiu. A hoste celestial, com brados de alegria e aclamações de louvor e
cântico celestial, tomava parte na jubilosa comitiva. ...
“ Então se abrem de par em par as portas da cidade de Deus, e a angélica multidão
entra por elas, enquanto a música prorrompe em arrebatadora melodia. ...
“Ali está o trono, e ao seu redor, o arco-íris da promessa. Ali estão querubins e
serafins. Os com andantes das hostes celestiais, os filhos de Deus, os representantes dos
mundos não caídos, acham-se congregados. O conselho celestial, perante o qual Lúcifer
acusara a Deus e a Seu Filho, os representantes daqueles reinos im aculados sobre os
quais Satanás pensara estabelecer seu domínio - todos ali estão para dar as boas-vindas
ao Redentor. Estão ansiosos por celebrar-Lhe o triunfo e glorificar seu Rei. ...
“Com inexprimível alegria, governadores, principados e potestades reconhecem a
supremacia do Príncipe da Vida. A hoste dos anjos prostra-se perante Ele, ao passo que
enche todas as cortes celestiais a alegre aclamação: Digno é o Cordeiro, que foi morto,
de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças’
Apoc. 5:12. ...
“Hinos de triunfo misturam-se com a música das harpas angélicas, de m aneira que o
Céu parece transbordar de júbilo e louvor. O amor venceu. Achou-se a perdida. O Céu
ressoa com altissonantes vozes que proclamam: ‘Ao que está assentado sobre o trono, e
ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o
sempre.’ Apoc. 5:13.” - DTN., pp. 832-835.
"... Agora não está ‘no trono de Sua glória’; o reino de glória ainda não foi
inaugurado. Só depois que termine a Sua obra como mediador, Lhe dará Deus ‘o trono de
Davi, Seu pai’, reino que ‘não terá fim ’. Luc. 1:32 e 33. Como sacerdote, Cristo está agora
assentado com o Pai em Seu trono (Apoc. 3:21).” - GC., 416.

(2) Na primeira coroação de Cristo após Seu segundo advento


“O Filho de Deus redimiu a falta e a queda do homem; e agora, pela obra da
expiação, Adão é reintegrado em seu primeiro domínio.
“Em arrebatam ento de alegria, contempla as árvores que já foram o seu deleite - as
mesmas árvores cujo fruto ele próprio colhera nos dias de sua inocência e alegria. Vê as
videiras que sua própria mão tratara, as mesmas flores que com tanto prazer cuidara. Seu
espírito apreende a realidade daquela cena; ele compreende que isso é na verdade o
Eden restaurado, mais lindo agora do que quando fora dele banido. O Salvador o leva à
árvore da vida, apanha o fruto glorioso e manda-o comer. Olha em redor de si e
contempla uma m ultidão de sua família resgatada, no Paraíso de Deus. Lança então sua
brilhante coroa aos pés de Jesus e, caindo a Seu peito, abraça o Redentor. Dedilha a
harpa de ouro, e pelas abóbadas do céu ecoa o cântico triunfante: Digno, digno, ‘digno é
o Cordeiro’ (Apoc. 5:12) ‘que foi morto e reviveu!’ Apoc. 2:8. A fam ília de Adão associa-se
ao cântico e lança as suas coroas aos pés do Salvador, inclinando-se perante Ele em
adoração.” - GC., pp. 647, 648.
“Devemos ter uma visão do futuro e da felicidade do Céu. Postai-vos no limiar da
eternidade e ouvi a acolhida amável feita aos que nesta vida cooperam com Cristo,
considerando privilégio e honra sofrer por amor dEle. Ao reunirem -se aos anjos, lançam
eles suas coroas aos pés do Redentor, exclamando: ‘Digno é o Cordeiro, que foi morto,
de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de
graças... ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de
graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.’ Apoc. 5:12 e 13.
“Ali os remidos saudarão aqueles que os guiaram ao Salvador crucificado. Unem-se
em louvor Àquele que morreu para que os seres humanos tivessem vida tão duradoura
quanto a de Deus. O conflito está terminado. As tribulações e lutas chegaram ao fim.
Cânticos de vitória enchem todo o Céu, enquanto os remidos permanecem em volta do
trono de Deus. Todos entoam o jubiloso coro: ‘Digno é o Cordeiro que foi m orto’ (Apoc
5:12), e vive novamente, como triunfante vencedor.” - VE., 231, 232.
“Jamais poderá o preço de nossa redenção ser avaliado enquanto os remidos não
estiverem com o Redentor ante o trono de Deus. Então, ao irromperem as glórias do lar
eterno em nossos arrebatados sentidos, lembrar-nos-emos de que Jesus abandonou tudo
isso por nós, que Ele não somente Se tornou um exilado das cortes celestiais, mas enfrentou
por nós o risco da derrota e eterna perdição. Então, lançar-Lhe-emos aos pés nossas coroas,
erguendo o cântico: ‘Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e
sabedoria, e força, e honra, e glória e ações de graças." Apoc. 5:12.’ ” - DTN., 131.
“Enquanto Jesus estivera ministrando no santuário, o juízo estivera em andamento
pelos justos mortos, e a seguir pelos justos vivos. Cristo recebera Seu reino, tendo feito
expiação pelo Seu povo, e apagado os seus pecados. Os súditos do reino estavam
completos. As bodas do Cordeiro estavam consumadas. E o reino e a grandeza do reino
sob todo o Céu foram dados a Jesus e aos herdeiros da salvação, e Jesus deveria reinar
como Rei dos reis e Senhor dos senhores. ...
“Vi então Jesus depor Suas vestes sacerdotais e envergar Seus mais régios trajes.
Sobre Sua cabeça havia muitas coroas, uma coroa encaixada dentro da outra. Cercado
pelo exército dos anjos, deixou o Céu. As pragas estavam caindo sobre os habitantes da
Terra. ... O plano da salvação se cum prira.” - PE., 280, 281.

(3) Coroação final de Jesus no fim do milênio


“Ao fim dos mil anos, Cristo volta novamente à Terra. ...
“Descendo do Céu a Nova Jerusalém em seu deslum brante resplendor, repousa
sobre o lugar purificado e preparado para recebê-la, e Cristo, com Seu povo e os anjos,
entram na santa cidade. ...
“Satanás consulta seus anjos... Formulam seus planos para tomar posse das
riquezas e glória da Nova Jerusalém. ...
“Agora Cristo de novo aparece à vista de Seus inimigos. Muito acima da cidade,
sobre um fundam ento de ouro polido, está um trono, alto e sublime. Sobre este trono
assenta-Se o Filho de Deus, e em redor dEle estão os súditos de Seu reino. ...
“ Na presença dos habitantes da Terra e do Céu, reunidos, é efetuada a coroação
final do Filho de Deus. E agora, investido de majestade e poder supremos, o Rei dos reis
pronuncia a sentença sobre os rebeldes contra Seu governo, e executa justiça sobre
aqueles que transgrediram Sua lei e oprimiram Seu povo. ...
“ É agora evidente a todos que o salário do pecado não é nobre independência e vida
eterna, mas escravidão, ruína e morte. Os ímpios vêem o que perderam em virtude de
sua vida de rebeldia. ... Todos vêem que sua exclusão do Céu é justa. ...
“Como que extasiados, os ímpios contemplam a coroação do Filho de Deus.
Testem unham o irrom per de admiração, transportes e adoração por parte dos salvos, e,
ao propagar-se a onda de melodia sobre as multidões fora da cidade, todos, a uma,
exclamam: ‘G randes e maravilhosas são as Tuas obras, Senhor Deus todo-poderoso!
Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei dos santos’ (Apoc. 15:3); e,
prostrando-se, adoram o Príncipe da vida.
“Satanás vê que sua rebelião voluntária o inabilitou para o Céu. ... E agora Satanás
se curva e confessa a justiça de sua sentença. ...
"... À vista de todos os fatos do grande conflito, o Universo inteiro, tanto os que são
fiéis como os rebeldes, de comum acordo declara: ‘Justos e verdadeiros são os Teus
caminhos, ó Rei dos santos.' Apoc. 15:3. ...
“ É chegada a hora em que Cristo ocupa a Sua devida posição, sendo glorificado
acima dos principados e potestades, e sobre todo o nome que se nomeia. ... Ele olha para
os remidos, renovados em Sua própria imagem, trazendo cada coração a impressão
perfeita do divino, refletindo cada rosto a semelhança de seu Rei. ... E sobe o cântico de
louvor dos que estão vestidos de branco em redor do trono: "Digno é o Cordeiro, que foi
morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de
graças." Apoc. 5:12. ...
"Está para sempre term inada a obra de ruína de Satanás. ...
"... O fogo que consome os ímpios, purifica a Terra. ...
“A Terra, dada originariamente ao homem como seu reino, traída por ele às mãos de
Satanás, e tanto tempo retida pelo poderoso adversário, foi recuperada pelo grande plano
da redenção. Tudo que se perdera pelo pecado foi restaurado.” - GC., pp. 662-674.

(4) Através dos anos da eternidade


“A cruz de Cristo será a ciência e cântico dos remidos por toda a eternidade. No
Cristo glorificado eles contemplarão o Cristo crucificado. ... Ao olharem as nações dos
salvos para o seu Redentor e contemplarem a glória eterna do Pai resplandecendo em
Seu semblante, ao verem o Seu trono que é de eternidade em eternidade, e saberem que
Seu reino não terá fim, irrompem num hino arrebatador: ‘Digno, digno é o Cordeiro que foi
morto, e nos remiu para Deus com Seu mui precioso sangue!’ " - GC., 651.
“ E ao transcorrerem os anos da eternidade, trarão mais e mais abundantes e
gloriosas revelações de Deus e de Cristo. Assim como o conhecim ento é progressivo,
também o amor, a reverência e a felicidade aumentarão. Quanto mais aprendem os
homens acerca de Deus, mais Lhe admiram o caráter. Ao revelar-lhes Jesus as riquezas
da redenção e os estupendos feitos do grande conflito com Satanás, a alma dos
resgatados frem irá com mais fervorosa devoção, e com mais arrebatadora alegria
dedilharão as harpas de ouro; e m ilhares de milhares, e milhões de milhões de vozes se
unem para avolum ar o potente coro de louvor.
” 'E ouvi a toda a criatura que está no Céu, e na Terra, e debaixo da terra, e que está
no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer; Ao que está assentado sobre o trono, e
ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o
sempre.’ Apoc. 5:13.” - GC., 678.

(5) O espírito deste cântico deve ser o nosso tema hoje


“ Porque não despertar a voz de nossos cânticos espirituais nas jornadas de nossa
peregrinação?...
“O templo de Deus está aberto no céu, e o limiar fulgura com a glória que está
destinada a toda a igreja que ama a Deus e guarda os Seus mandamentos...
“Deus ensina que devemos reunir-nos em Sua casa para cultivar os atributos do
perfeito amor. Isto habilitará os habitantes da terra para as mansões que Cristo foi preparar
para todos que O amam. Lá eles se reunirão no Santuário sábado após sábado, de uma lua
nova â outra, para se unirem nos mais fortes sons do cântico em louvor e ações de graças
Àquele que Se assenta sobre o trono, e ao Cordeiro para todo o sempre.” - 6 T., 368.
d. As criaturas viventes e os anciãos curvam -se em adoração a Deus. - Apoc. 5:14
e. A significação das adm iráveis cenas de Apocalipse cinco

C. A abertura dos selos. Apoc. 6; 7; 8:1


Se o tema básico dos capítulos 4 e 5 é o juízo, então, o dos capítulos 6 e 7 é o da
guerra, e neste trecho Deus é apresentado como Juiz e Guerreiro. Em Sua obra de
julgam ento Ele justifica os justos e condena os ímpios. Em Seus atos guerreiros Ele
batalha a favor dos justos e os salva, e batalha contra os ímpios e os destrói. Esta cena
marcial é sem elhante à de Habacuque 3:8-15, onde Deus é apresentado como guerreiro,
montado em Seus cavalos ou avançando em Seus carros de salvação a fim de salvar Seu
povo: ou, avançando em marcha com o arco, indignado contra os ímpios, primeiro em
desagrado, depois em ira e finalm ente em furor. É sem elhante à de Zac. 1:8-17 onde, no
tempo do cativeiro babilónico, Deus avançou com indignação sobre cavalos vermelhos e
malhados por um período de setenta anos, mas que passado o tempo, avançou com
conforto e misericórdia sobre cavalos brancos de salvação.
Sem elhanças notáveis aparecerão ao confrontarmos o sim bolism o de Apoc. 4-7 com
o de Apoc. 19 onde são descritos os eventos finais do grande conflito contra as hostes do
mal. Em am bas as cenas aparece uma descrição com o céu aberto (4:1; 19:11); Deus
assentado sobre o trono 4:2, 9; 5:13; 19:4, 6; salvação, glória, honra e poder são descritos
como sendo do Senhor (5:1; 7:10, 12; 19:1); há um ruído de trovão (6:1; 19:60); Deus
como Juiz e vingador do sangue de Seus servos (6:10; 19:2); as quatro criaturas viventes
e os vinte e quatro anciãos prostram-se em adoração (4:10; 5:8, 14; 19:6-8); um cavalo
branco em avanço para a batalha (6:2; 19:11); coroas sobre as cabeças dos cavaleiros
nos cavalos brancos (6:2; 19:12); e há uma espada afiada para destruir as nações e tirar
a paz da terra (6:4; 19:15).
Se Apoc. 4:7 apresenta Deus como Juiz e como Guerreiro, Apoc. 19:11 menciona
especificam ente o fato de que Ele ‘julga e peleja com justiça’. Em Apoc. 6:10 é feita a
pergunta, ‘até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso
sangue?’ , enquanto que no cap. 19:2, Ele ‘julgou’ e ‘vingou o sangue dos Seus servos’.
Cuidadosam ente estudado, Apoc. 4-7 se demonstrará ser um tem a intimamente
entrelaçado, em que todas as partes se adaptam inteiram ente e se harmonizam
perfeitamente com as cenas similares dadas noutras partes da Bíblia e do Espírito de
Profecia. Deus assentado em Seu trono eterno no céu, ao tratar com os justos e os
ímpios nesta terra, é tanto o Juiz supremo como o Com andante chefe.

O gráfico que se segue poderá tornar mais claro o assunto destes capítulos.

LADO M ISERICÓRDIA ATITUDE DE DEUS JUSTIÇA


Deus Santos Aceitam Agrada Justificados
Satanás ímpios Resistem Desagrada Avisados
Desprezam Ira Advertidos
Rejeitam Furor Condenados

RESULTADO CAVALOS SELAMENTO


Vitória Branco Santidade Céu
Tribulação Verm elho
Desgraça Preto
Condenação Pálido Depravação Inferno

1. O uso e o objetivo do selo


Os selos eram largamente usados no oriente antigo. Eram colocados em
documentos para indicar poder, autoridade e autenticidade. Sobre objetos m ateriais eram
empregados como títulos de propriedade. Em contratos e acordos eram reconhecidos
como garantias de validade. Um objeto selado ficava sob a autoridade e controle do
indivíduo cujo selo estava no objeto. Um decreto ou ordem que continha o selo do rei
tinha a autoridade de rei. Um documento comercial que trazia selos de testemunhas era
considerado legal com evidências da mais alta autoridade e o documento selado era
autenticado. Um pacote selado, um túmulo, tablete, mandado ou testamento, não podia
ser aberto senão por aquele que tinha a autoridade de abrir o selo.

2. As lições e os fatos básicos dos selos e das mensagens de selamento


A visão de João da abertura do rolo selado com os sete selos é apresentada pelos
dois capítulos m ostrando cenas das mais notáveis e impressivas que se acham reveladas
em qualquer parte da palavra de Deus. Os portais do céu se acham abertos ante o olhar
estupefato do profeta que contempla o próprio Deus assentado em Seu trono eterno. Os
supremos funcionários do universo celestial estão presentes. Também Jesus está
presente; como Cordeiro de Deus e Salvador daqueles que se arrependem, e como o
Leão da tribo de Judá para os ímpios que persistem na rebelião contra Deus. Na mão do
Pai está um rolo selado com sete selos. E um documento de suprema importância que
tem relação com a sorte eterna dos seres da Terra. Em todo o Universo de Deus, Jesus é
o único digno de partir os selos e abrir o livro. E a razão de ser Ele digno é ter sido Ele
Aquele que foi morto pelos pecados do homem tornando possível, pelo Seu sangue, a
redenção eterna dos perdidos. Logo após ter Ele tomado o livro, a cena que se segue,
mostra a exultante adoração e louvor que é dado a Cristo por ocasião da Sua coroação
por todos os habitantes do céu e da Terra. Onde nas cenas apresentadas pelos profetas
se pode encontrar algo comparável a isto? Onde em toda a história se pode encontrar
alguma cena gloriosa como esta?
Tudo isto, contudo, é preliminar à visão da abertura dos selos do profeta e do
selamento dos filhos de Deus. Certamente temos nesta última visão algo de suprema
importância que envolve a suma das mais elevadas esperanças do homem, algo
destinado a levar os homens à concretização das suas esperanças, ou falhando isto, levá-
los a com preender a terrível sorte que aguarda os sentenciados. O quadro a nossa frente
é de vida ou de morte, de gloriosa vitória ou ignominiosa derrota, de clamor às rochas
para que escondam da ira do Cordeiro ou de irreprimíveis m anifestações de adoração e
louvor pela consumação dos nossos maiores desejos.
Notai a maneira notável como estes capítulos apresentam o contrastante destino dos
justos e rebeldes:

PARA OS SALVOS PARA OS PERDIDOS


Jesus, o Cordeiro que foi morto - Jesus, o Leão de Judá - Apoc. 5:5.
Apoc. 5:6.
Cavalo branco - Apoc. 6:2 Cavalo preto - Apoc. 6:5.
Vencedor e para vencer - 6:2. Morte e inferno - 6:8.
Em pé diante do trono - 7:9. Escondidos nas rochas e cavernas
Apoc. 6:15
‘Salvação ao nosso Deus que está ‘Escondei-nos do rosto dAquele que
assentado no trono’ - 7:10. está assentado sobre o trono’
Apoc. 6:16.
Deus limpará de seus olhos toda a Vinda do grande dia da ira sobre
lágrima - 7:17. eles - 6:17.
0 livro desselado - Redimidos por 0 livro desselado - Seu sangue
Seu sangue - 5:9. deles é requerido - PJ., 294, 295.
a. Em andam ento um grande conflito entre as forças do bem e do mal
“VI em visão dois exércitos em terrível conflito. Um deles ostentava em suas
bandeiras as insígnias do mundo; guiava o outro a bandeira manchada de sangue do
Príncipe Emanuel. ...
“O combate prosseguia. A vitória ia alternadamente de um para outro lado. Às vezes
os soldados da cruz cediam terreno, ‘como quando desmaia o porta-bandeira’. Isa. 10:18.
Mas a sua retirada aparente não foi senão para ganhar uma posição mais vantajosa. ...
“A igreja, porém, deve com bater e com baterá contra inim igos visíveis e invisíveis.
Estão a postos forças satânicas sob forma humana.” ... - VE., 228, 229.

b. As forças de Deus tomarão parte ativa nesta guerra até o fim


“A igreja é hoje militante. Enfrentamos agora um mundo em trevas de meia-noite,
quase inteiramente entregue à idolatria. Mas aproxima-se o dia em que a batalha terá sido
ferida, e ganha a vitória. A vontade de Deus deve ser feita na Terra como o é no Céu.” -
VE., 229.
“Necessitamos do ardor do herói cristão que consegue suportar o olhar d'Aquele que
é invisível. Nossa fé deve ressuscitar. Os soldados da cruz devem exercer uma influência
positiva para o bem. ...
“Não devemos ver o mundo de hoje cristãos que em todos os atos de suas atividades
são dignos do nome que têm? Quem aspira praticar atos dignos de valentes soldados da
cruz? Estamos vivendo bem próximos do final do grande conflito.” - 8 T., 45, 46

c. Sem levar em conta como as coisas possam parecer aos homens, Deus tem os
negócios deste mundo sob Seu controle e tem agentes que Lhe cumprirão a
vontade
"Nas visões dadas a Isaías, Ezequiel e João, vemos o interesse que o céu toma nos
acontecim entos da terra e quão grande é a solicitude de Deus pelos que Lhe são fiéis. O
mundo não está sem um dominador. O programa dos sucessos futuros está nas mãos do
Senhor. A Majestade do céu tem sob Sua direção o destino das nações e os negócios de
Sua igreja. ...
“A incansável vigilância dos mensageiros celestiais e seu incessante empenho em
prol dos que vivem na terra, nos revelam como a mão de Deus está guiando uma roda da
outra. O instrutor divino diz a cada qual que desempenha uma parte em Sua obra o que
outrora disse respeito de Ciro: ‘Eu te cingirei; ainda que tu me não conheças’ .” - 3 TS., 352.

“Nas margens do rio Q uebar contemplou Ezequiel um remoinho que parecia vir do
norte... algumas rodas, cruzando-se entre si, eram movidas por quatro criaturas viventes.
... As rodas eram tão com plicadas em seu arranjo que à primeira vista pareciam estar em
confusão: mas moviam-se em perfeita harmonia. Seres celestiais, sustidos e guiados pela
mão que estava sob as asas dos querubins, impeliam aquelas rodas; acima delas sobre o
trono de safira, estava o Eterno; e em redor do trono um arco-íris - emblema da
misericórdia divina.
“Assim como aquela complicação de semelhanças de rodas se achava sob a direção
da mão que havia sob as asas dos querubins, o complicado jogo dos sucessos humanos
acha-se sob a direção divina. Por entre as contendas e tumultos das nações, Aquele que
Se assenta acima dos querubins ainda dinge os negócios da terra...
“A história das nações que uma após outra, tem ocupado seus destinados tempos e
lugares, testem unhando inconscientemente da verdade da qual elas próprias
desconheciam o sentido, fala a nós. A cada nação, a cada indivíduo de hoje, tem Deus
designado um lugar no Seu grande plano. Homens e nações estão sendo hoje medidos
pelo prumo que se acha na mão d’Aquele que não comete erro. Todos estão pela sua
própria escolha decidindo o seu destino, e Deus está governando acima de tudo para o
cumprimento de Seu propósito.” - Ed., 177, 178.

d. Deus assiste os justos em suas lutas e encaminhá-los-á ao triunfo final


“Irmãos, não é tempo de nos lamentarmos e entregarm os ao desespero, nem de
ceder â duvida e incredulidade. Cristo não é para nós um Salvador que jaz no sepulcro de
José, vedado por uma grande pedra selada com o selo romano; temos um Salvador
ressuscitado. É o Rei, o Senhor dos exércitos, que está assentado entre querubins, e que
no meio da peleja e do tum ulto das nações continua a guardar Seu povo. Aquele que
domina nos céus é nosso Salvador. ... Quando as fortalezas dos reis ruírem e as flechas
da ira de Deus atravessarem o coração de Seus inimigos, Seu povo estará seguro em
Suas mãos." - 3 TS., 353.

"Nós podemos triunfar gloriosamente, pois nenhuma alma crente que vigia e ora
será presa dos enganos do inimigo. Todo o céu esta interessado em nosso bem estar e
espera por nossas petições de força e sabedora. Homem ímpio algum, nem espírito
maligno, pode im pedira a obra de Deus em Seu povo ou privá-lo de Sua presença, se
com corações contritos e subjugados, cada um deles reclam ar as Suas promessas.
Toda influência oposta, seja secreta ou aberta, pode ser resistida com êxito, 'não por
força, nem por violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos e x é rc ito s .'" - EGW, R
& H „ 11-1-1887; 8-3-1945.

e. Deus resiste aos ímpios e opõe-Se aos seus intentos.


"Aquele que não tosqueneja, que opera continuamente pelo cumprimento de Seus
desígnios, há de levar avante a Sua obra. Ele embargará os propósitos dos ímpios, e
confundirá os conselhos dos que tramam maldades contra o Seu povo." - MDC., 121.
"O Leão de Judá, cuja ira será tão terrível para aqueles que rejeitam Sua graça, será
o Cordeiro de Deus para os obedientes e fiéis. A coluna de nuvens proferirá ira e terror
para os transgressor da lei de Deus, mas luz, misericórdia e livramento para aqueles que
guardarem Seus mandamentos. O Braço forte para destruir os rebeldes, será forte para
liberta ro s leais." EGW, R & H 11/01/1887; 08/01/1945.

f Deus manda juízos sobre homens a fim de levá-los ao arrependimento.


“Os pesados juízos que deviam cair sobre os impenitentes - guerra, exílio, opressão,
a perda de poder e prestígio entre as nações - tudo isso devia vir, para que os que neles
reconhecessem a mão de um Deus ofendido, pudessem ser levados ao arrependim ento.”
- PR., 309.

g. Juízos cada vez mais severos são mandados repetidamente com o objetivo de
fazer com que os homens considerem os juízos finais e se preparem antes que eles
caiam.
“Os anjos destruidores têm a seguinte missão dada pelo Senhor: ‘Começai pelo meu
Santuário’. E começaram pelos homens mais velhos que estavam diante da casa. Se as
advertências dadas por Deus são negligenciadas, se vos permites acalentar o pecado,
estais selando o destino de vossas almas; Sereis pesados na balança e achados em
falta." - E. G. W hite, R & H., 11/01/1887; 08/01/1945.

“ ‘E tu Cafarnaum, que te ergues até o céus, serás abatida até aos infernos. ...
Porém, Eu vos digo que haverá menos rigor para os de Sodoma, do que para ti.’ ...
“O Senhor aniquilou duas de nossas maiores instituições estabelecidas em Battle
Creek e nos transmitiu uma advertência após outra, tal como Cristo antigamente, advertiu
Betsaida e Cafarnaum. .. O Salvador insiste com os errantes para que se arrependam. Os
que humilham o coração e confessam os pecados serão perdoados. Suas transgressões
serão reveladas. Mas o homem que considera que, confessando os seus pecados,
demonstrarão fraqueza, não achará perdão. ... Que fará essa pessoa no dia em que os
livros forem abertos e cada um for julgado segundo as coisas que neles estiverem
escritas?
“O quinto capítulo de Apocalipse precisa ser detidam ente estudado. Ele é da maior
importância para os que haverão de participar da obra de Deus nestes últimos dias.
Alguns há que são enganados. ... A menos que efetuem mudança decisiva, quando Deus
pronunciar Suas sentenças sobre os filhos dos homens serão achados em falta. ...
“ ‘E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande trem or de terra;
e o Sol tornou-se negro como saco de silício, ... e o céu retirou-se como um livro que se
enrola, ... e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e
nas rochas das montanhas; e diziam aos montes e aos rochedos: caí sobre nós, e
escondei-nos do rosto dAquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro,
porque é vindo o grande dia da Sua ira e quem poderá subsistir?’ Apoc. 6:12-17
“ ‘Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão. ... diante do trono, e perante o
Cordeiro, trajando vestidos brancos e com palmas nas suas mãos; e aclamando com
grande voz, dizendo: salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao
Cordeiro. ... Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá
de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará dos seus olhos toda a lágrima '
Apoc. 7:9-12.
“ Nestes passos das Escrituras são apresentados dois grupos de pessoas. Um deles
se deixou enganar e aliou-se aos inimigos do Senhor. Interpretaram erroneam ente as
mensagens que lhes foram dirigidas e revestiram-se de justiça própria. Para eles não
havia malignidade no pecado. Ensinaram mentiras como se fossem verdades e por sua
causa muitos se extraviaram.
“ É-nos preciso, agora, vigiar-nos a nós mesmos. Foram -nos feitas as advertências.
Não podemos ver o cumprimento das predições de Cristo, contidas no vigésimo primeiro
capítulo de Lucas?...
“ ‘Vigiai, pois, porque não sabéis a que hora há de vir o nosso Senhor. ... Porém se
aquele Meu servo disser consigo: o meu Senhor tarde virá; e começar a espancar os seus
conservos e a com er e a beber com os ébrios, virá o Senhor daquele servo num dia em que
O não espera, e à hora em que ele não sabe, e separá-lo-á, e destinará a sua parte com os
hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes.' Mat. 24:42-51.” - 3 TS., pp. 413-417

h. Deus manda, afinal, juízos irrevogáveis de condenação e morte sobre os


impenitentes
“Com exatidão infalível, Aquele Ser infinito guarda um acerto de contas com todas
as nações. Enquanto Sua misericórdia é seguida de apelos ao arrependimento, este
relatório permanece em aberto; mas quando atinge um certo limite fixado por Deus,
começa o m inistério de Sua ira. O relatório é encerrado. A paciência divina se esgota.
Não há apelação em seu favor." - E. G. White, R&H., 11/01/1887.
"A cada nação que tem subido ao cenário da atividade, tem sido permitido que
ocupasse seu lugar na terra, para que se pudesse ver se ela cum priria o propósito do
'Vigia e Santo'. A profecia delineou levantamento e queda dos grandes im périos mundiais
- Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma. Com cada um destes, assim como com nações
de menos poder tem-se repetido a história. Cada qual fracassou; esmaeceu sua glória,
passou-se-lhe o poder e o lugar foi ocupado por outra nação.
“Conquanto as nações rejeitassem os princípios de Deus, e com esta rejeição
operassem a sua própria ruína, todavia era manifesto que o predom inante propósito
divino estava agindo através de todos os seus movimentos.
“Esta lição é ensinada por meio de uma maravilhosa representação simbólica
exibida pelo profeta Ezequiel durante o seu exílio na terra dos Caldeus. ...
“A subversão final de todos os domínios terrestres está claramente predita na
Palavra da Verdade. Na profecia proferida quando a sentença divina foi pronunciada
sobre o último rei de Israel, deu-se esta mensagem:-
“ ‘Assim diz o Senhor Jeová: Tira o diadema e levanta a coroa... exalta ao humilde,
humilha ao soberbo. Ao revés a porei, e ela não será mais, até que venha Aquele a quem
pertence de direito, e a Ele a darei’. ...
"Nesta época, anterior à grande crise final, assim como foi antes da primeira
destruição do mundo, acham-se homens absortos nos prazeres e satisfação dos sentidos.
“ Pelo levantamento e queda de nações, como se acha explicado nas páginas das
Escrituras Sagradas, necessitam aprender quão sem valor a simples aparência e a glória
do mundo. Babilônia, com todo seu poder e magnificência, quais desde então o mundo
não mais viu - poder e magnificência que ao povo daquela época pareciam estáveis e
duradouros - quão plenamente passou ela. Como a 'flor da erva' ela pereceu. Assim
perece tudo que não tem a Deus como seu fundam ento." - Ed., pp. 176, 177, 179, 183

i. O diagrama histórico dos negócios deste mundo está sob a direção do céu.
“A história que o grande EU SOU assinalou em Sua Palavra, unindo-se cada elo aos
demais na cadeia profética, desde a eternidade no passado até à eternidade no futuro,
diz-nos onde achamos hoje, nos prosseguim entos dos séculos, e o que se poderá esperar
no tempo vindouro. Tudo que a profecia predisse como devendo acontecer, até a
presente época, tem-se traçado nas páginas da história, e podemos estar certos de que
tudo que ainda deve vir se cum prirá em sua ordem. ...
"... Hoje, os sinais dos tempos declaram que nos achamos no limiar de grandes e
solenes acontecimentos. Tudo em nosso mundo está em agitação. Ante os nossos olhos
cumprem-se a profecia do Salvador relativa aos acontecim entos que precedem Sua
vinda: 'Ouvires de guerra e rumores de guerra. ... Portanto se levantará nação contra
nação e reino contra reino, e haverá fome e pestes, e terremotos em vários lugares.' " -
Ed , 178, 179.

"A crise se aproxima apressadamente. Os sinais que tão rapidamente se avolumam


mostram que o tempo de visitação de Deus está para chegar. Embora de mau grado em
punir, não obstante punirá e isto presto. Os que andam na luz verão os sinais da
aproximação do perigo. ...
"Cristo no monte das Oliveiras narrou os terríveis juízos que precederão a Sua
segunda vinda: ’E ouvireis de guerra e rumores de guerras'. 'Portanto se levantará nação
contra nação e reino contra reino, e haverá fome e pestes e terrem otos em vários lugares.
Mas todas essas coisas são o princípio das dores.' Conquanto estas profecias tenham
tido cumprimento parcial na destruição de Jerusalém, tem uma aplicação bem mais
diretas nestes últimos dias.
"João também foi testemunha das terríveis cena que terão lugar como sinais da
vinda de Cristo. Viu exércitos se ordenando para guerra, e os corações dos homens
desmaiando de terror. ... ' 'Viu as taças da ira de Deus serem abertas, e pestilências, fome
e morte sobrevir aos habitantes da terra.
"Já o repressor Espírito de Deus está sendo retirado da terra. Furacões,
tempestades, tormentas, fogo e inundações, desastres em terra e mar, seguir-se-ão em
rápida sucessão. A ciência procura explicar tudo isto. Os sinais que se condensam ao
nosso redor, falando da breve aproximação do Filho de Deus, são atribuídos a qualquer
outra que não a causa verdadeira ...
"O programa de eventos vindouros está nas mãos do Senhor; o mundo não está
sem um governante. A majestade do céu tem o destino das nações, tanto quanto os
negócios de Sua igreja, em Suas próprias mãos." - E. G. W hite, R&H., 11/01/1887

j. Os anjos de Deus estão agora segurando os ventos e conservando sob controle


divino os acontecim entos da terra até que a obra de Deus esteja terminada.
“Os anjos acham-se hoje a refrear os ventos das contendas, para que não soprem
antes que o mundo haja sido avisado de sua condenação vindoura; mas está-se
form ando uma tem pestade, prestes a irromper sobre a terra; e, quando Deus ordenar a
Seus anjos que soltem os ventos, haverá uma cena de lutas que nenhuma pena poderá
descrever." Ed., 179

k. A época atual é de tremenda significação e interesse, pois o mundo acha-se face


a face com a hora de sua última grande crise.
“A atualidade é uma época de absorvente interesse para todos os que vivem.
G overnadores e estadistas, homens que ocupam posição de confiança e autoridade
homens e mulheres pensantes de todas as classes, tem fixa a sua atenção nos fatos que
se desenrolam em redor de nós. Acham-se a observar a relações tensas e inquietas que
existem entre as nações. Observam a intensidade que está tomando posse de todo o
elemento terrestre, e reconhecem que algo de grande e decisivo está para ocorrer, ou
seja, que o mundo se encontra à beira de uma crise estupenda.” - Ed., 179.
“Já os juízos de Deus estão por toda a parte na terra, são vistos em tempestades,
em enchentes, em terremotos, em perigos em terra e mar. O grande EU SOU está
falando àqueles que anulam Sua Lei: Quando a ira de Deus se derram ar sobre a terra
quem então será capaz de ficar em pé? ... Perm anecer firmes na defesa da verdade e da
justiça quando a maioria nos abandona, guerreáis as batalhas do Senhor, quando são
poucos os campeões, esta será a nossa prova. ...
“Os sinais revelam que está próximo o tempo em que o Senhor manifestará estar a
peneira em Suas mãos e que logo purificará totalmente a Sua casa. ...
“O profeta, contem plando os séculos, teve a época atual diante de si em visão. As
nações da atualidade tem sido o recipiente de misericórdia sem precedentes. As melhores
bênçãos dos céus lhes têm sido dadas; contudo, crescente orgulho, cobiça, idolatria,
desprezo a Deus e baixa ingratidão se acham registrados contra elas. Estão quase
encerrando sua conta com Deus.
“Estamos no lim iar de grandes e solenes acontecimentos. A profecia logo se
cumprirá. O Senhor está às portas. Logo se abrirá diante de nós um período de
preponderante interesse para todos os viventes. Os conflitos do passado serão revividos
Novos conflitos surgirão. As cenas que se desenrolarão em nosso mundo nem mesmo
são sonhadas.
“Que todos os que tem recebido a luz, que tem tido a oportunidade de ler e ouvir a
profecia, dêem atenção e guardem as coisas que nela estão escritas; ‘porque o tempo
está próxim o’”. - E.G. W hite, R & H., 11-1-1887

1. Antes de romper a crise final, Deus traçará uma linha divisória acentuada entre
leais e desleais, tornando claramente distintos aqueles que serão Seu através da
eternidade.
“O dia da vingança de Deus será colocado somente na testa daqueles que suspiram
e clamam por causa das abominações cometidas na terra.
“ Nossa maneira de proceder determinará se receberem os o selo do Deus vivo, ou
seremos abatidos pelas armas destruidoras. ...
“Quando vier este tempo de angústia, todo o caso estará decidido; não mais haverá
graça, nem misericórdia para o impenitente. O selo do Deus vivo estará sobre o Seu
povo.
“ Nem todo os que professam guardar o sábado serão selados. Muitos há, mesmo
entre os que ensinam a verdade a outros, que não receberão na testa o selo de Deus.
“ Nenhum de nós jam ais receberá o selo de Deus, enquanto o caráter tiver uma
nódoa ou mácula sequer.
“ ...quando sair o decreto, e o selo for aplicado, seu caráter perm anecerá puro e sem
mácula para toda a eternidade.
"Agora é o tempo de preparar-nos. O selo de Deus jam ais será colocado à testa de
um homem ou m ulher cobiçosos ou amantes do mundo. Jam ais será colocado à testa de
homens ou mulheres de língua falsa ou coração enganoso. Todos os que receberem o
selo devem ser imaculados diante de Deus - candidatos para o céu.” - 2 TS, 67-71.

“A ordem é ‘passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um
sinal as testas dos homens que suspiram e que gemem por causa das abominações que
se cometem no meio dela’.
“ No tempo em que Sua ira romper em juízos, os humildes, os devotados seguidores
de Cristo serão distinguidos do resto do mundo por sua angústia de alma.
“A classe que não sente aflição por seu declínio espiritual, nem geme pelos pecados
de outros, será deixada sem o selo de Deus. O Senhor ordena aos Seus mensageiros, os
homens que tem as armas destruidoras nas mãos: ‘Passai pela cidade após Ele, e feri:...
mas a todo o homem que tiver o Meu sinal não vos chegueis; e começai pelo Meu
santuário. E começaram pelos homens mais velhos que estavam diante da casa.’
“Aqui vemos que a igreja - o santuário do Senhor - foi a primeira a sentir o golpe da
ira de Deus. Os homens velhos, aqueles a quem Deus concedera a grande luz, e que do
povo, trairam -lhe a confiança.
"Os homens não podem discernir os anjos sentinelas retendo os quatro ventos para
que não soprem até que os servos de Deus estejam selados; mas quando Deus mandar
os anjos soltarem os ventos, haverá uma cena tal da ira de Sua vingança que pena
alguma pode descrever.” - E.G. White, R&H., 11-1-1887.

m. As lições que o povo de Deus precisa aprender, são lições de confiança, fé,
resignação e coragem.
“O futuro de importância está diante de nós. Para enfrentar suas provas e
tentações, e para executar as tarefas, requerer-se-á grande fé, energia e perseverança.
“No tempo de provação bem à nossa frente, a garantia da segurança de Deus será
dada aqueles que guardam a palavra de Sua paciência. Se tendes cumprido com as
condições da Palavra de Deus, Cristo será para vós um refúgio na tem pestade....” - E.G.
White, R&H., 11-1-1887, 8-3-1945.
“Quando o Senhor sair como vingador, virá também como protetor de todos aqueles
que preservaram a fé em sua pureza e se conservaram im aculados do m undo.” - 5 T.,
210.
“Ânimo, fortaleza, fé e implícita confiança no poder de Deus para salvar, não nos
vêm num instante, estas graças celestiais são adquiridas pela experiência dos anos. Por
uma vida de santo esforço e firme apego à retidão, os filhos de Deus estiveram selando
seu destino.
“Sim, fé viva e eficaz! Dela necessitamos; devemos possuí-la, ou desfaleceremos e
fracassaremos no dia da prova. As trevas que então hão de cair em nosso caminho não
deverão desanim ar-nos nem levar-nos ao desespero. É o véu com que Deus cobre Sua
glória, ao vir Ele para com unicar Suas ricas bênçãos. Deveríamos saber isto por nossa
experiência passada. No dia em que Deus tiver uma contenda com o Seu povo, esta
experiência será uma fonte de conforto e esperança.” - 2 TS., 67, 70

n. Em tempos de crise severa, quando as forças do mal triunfam aparentemente,


Deus deseja que Seu povo se encoraje ao vê-Lo assentado no trono eterno com
grande am or e poder.
(1) Foi sob circunstâncias difíceis e desalentadoras que Isaías, sendo ainda
moço, foi chamado para exercer o ministério da profecia. Seu país estava nesse
tempo ameaçado de destruição. Por sua transgressão da Lei de Deus, o povo
judeu se privava da proteção divina, e os exércitos dos assírios estavam a ponto
de invadir o reino de Judá. Deveriam os deuses de Nínive dom inar a terra em
desafio ao Deus do céu?
“Esses pensamentos lhe acudiam em tropel ao espírito, quando Isaías se achava no
pórtico do templo santo. De repente, pareceu-lhe que a porta e o véu do interior se
abriram ou foram corridos, sendo-lhe permitido relancear a vista para dentro do Santo dos
Santos, onde nem mesmo os pés de um profeta poderiam pisar. Perpassou-lhe então
diante dos olhos uma visão em que Jeová apareceu sentado num alto e sublime trono,
enchendo Seu séquito o recinto do templo.
“Que aconteceria se os poderes terrestres se arregim entassem contra Judá? Que
sucederia se Isaías enfrentasse oposição e resistência em sua missão? Contemplara o
Rei. o Senhor dos exércitos; ouvira o canto dos serafins T o d a terra está cheia da Sua
glória’; e o profeta foi confortado para a obra que tinha à frente. A lembrança desta sua
visão o acompanhou através de toda a sua longa e árdua m issão.” - 2 TS., 348, 349

(2) Ezequiel
“ Ezequiel, o m elancólico profeta do exílio na terra dos caldeus, foi agraciado com
uma visão que lhe ensinou a mesma lição de fé no Deus Todo-Poderoso de Israel.
Algum as das rodas de aparência estranha, girando umas dentro das outras, pareciam
movidas por criaturas viventes. E acima de tudo isto havia uma sem elhança de trono,
como duma safira; e sobre a semelhança do trono havia como que a sem elhança de um
homem no alto sobre ele. ...
“O complexo de rodas visto por Ezequiel, era uma com binação tão com plicada que à
primeira vista lhe pareceu uma verdadeira confusão. Mas quando se moviam, havia nelas
a mais admirável ordem e perfeita harmonia. Essas rodas eram im pelidas por criaturas
celestiais, e acima de todo aquele conjunto estava assentado sobre um trono de safira o
Deus eterno.
“Esta visão foi dada a Ezequiel num tempo em que seu espírito se achava abatido
por tristes pressentimentos. Via desolada a terra de seus pais. A cidade outrora tão
populosa estava despovoada. A voz de alegria e o cântico de louvor ali não eram mais
ouvidos. O profeta mesmo é peregrino em terra estranha, onde imperavam, supremas, a
desmedida ambição e a selvagem crueldade. As injustiças e tiranias que era obrigado a
presenciar, contristavam -lhe a alma e de dia e de noite se queixava am argam ente Mas
os símbolos gloriosos que lhe foram apresentados junto ao rio Quebar, revelaram-lhe um
poder muito superior ao dos dom inadores terrestres. Acima do orgulho e crueldade dos
reis da Assíria e babilônia, estava entronizado um Deus de m isericórdia e verdade.
“Aquele complexo de rodas que ao profeta se afigurava uma enextricável confusão,
era governado por mão onipotente. O Espírito de Deus, que lhe fora mostrado movendo e
dirigindo aquelas rodas, convertia aquela confusão em harmonia; do mesmo modo o
mundo inteiro se acha sob o Seu domínio. Miríades de entes celestiais estão prontos
para sobre a Sua palavra dominar o poder e os planos dos homens maus, e fazer tudo
redundar em benefício dos fiéis servos de Deus.” - 2 TS., 349-351
(3) Zacarias
“Zacarias teve uma série de visões referentes à obra de Deus na Terra. Essas
mensagens, dadas na forma de parábolas e símbolos, vieram num tempo de grande
incerteza e ansiedade, e foram de peculiar significação para os homens que estavam
avançando em nome do Deus de Israel. Parecia aos líderes como se a permissão dada
aos judeus para reconstruir estivesse prestes a sofrer impedimento; o futuro parecia muito
negro. Deus viu que Seu povo estava em necessidade de ser sustido e animado por uma
revelação de Sua infinita compaixão e amor.” - PR., 580.

(4) Os discípulos de João e de Jesus


“O Salvador contemplou os anos que se estendiam diante dos Seus discípulos, não
como haviam sonhado, ao brilho da prosperidade e da honra mundanas, mas
obscurecidos pelas tempestades do ódio humano e da ira satânica. Por entre os conflitos
e ruina nacionais, seriam os passos dos discípulos rodeados de perigos, oprim indo-se-
Ihes muitas vezes o coração de temor. Eles veriam Jerusalém reduzida à desolação, o
templo arrasado, seu culto para sempre acabado, e Israel disperso para todas as terras,
quais náufragos em uma praia deserta. Jesus disse: ‘E ouvireis de guerras e de rumores
de guerras.’ se levantará nação contra nação, e reino contra reino’ ... Todavia os
seguidores de Cristo não deviam tem er que sua esperança ficasse perdida, ou que Deus
houvesse abandonado a Terra. O poder e a glória pertencem Àquele cujos grandes
desígnios avançam ainda, não entravados, rumo à consum ação.” - MDC., 120.

“Da mesma maneira, quando Deus estava a aponto de revelar a João, o discípulo
amado, a história futura de Sua igreja, deu-lhe uma segurança do interesse e cuidado do
salvador pelo Seu povo. Ao passo que João recebia a revelação das últimas grandes
lutas da igreja com as potências do mundo, foi-lhe dado também contem plar a vitória final
e a libertação dos fiéis. Viu a igreja empenhada num conflito moral com a besta e sua
imagem, e a adoração dessa besta imposta sob pena de morte. Mas, olhando através do
fumo e do ruído da batalha, notou sobre o monte Sião, unido ao Cordeiro, um grupo que,
em vez do sinal da besta, ‘em suas testas tinham escrito o nome de Seu Pai.’ ” - 2 TS.,
351

(5) O povo de Deus hoje


“Encontramo-nos no lim iar de grandes e solenes acontecimentos. Acha-se diante de
nós uma crise, como o mundo jam ais presenciou. E, quão doce nos é, a nós, como aos
primeiros discípulos, a certeza que nos é dada, de que o reino de Deus domina para
sempre!” -M D C ., 121.
“ Necessitamos exercer fé em Deus porque estamos justam ente enfrentando um
tempo de grandes provações. Cristo, no monte das Oliveiras enumerou os juízos terríveis
que deviam preceder Sua volta: 'E ouvireis de guerras e de rumores de guerras’. ...
“As profecias rapidam ente se estão cumprindo. O Senhor está às portas. Está
prestes a inaugurar-se um período da mais alta importância para todos os viventes. As
controvérsias do passado serão revividas, e outras novas suscitadas. As cenas que
deverão desenrolar-se neste mundo não são nem sequer sonhadas. ... Uma crise está
iminente.
“Entretanto, os servos de Deus não devem confiar em si mesmos nesta hora
calamitosa. Nas visões dadas a Isaias, Ezequiel e João, vemos o interesse que o céu
toma nos acontecim entos da terra e quão grande é a solicitude de Deus pelos que lhe são
fiéis.” - 2 TS., 351-352.

c. Deus deseja que seu povo tenha sempre em mente de que a vitória final no
grande conflito contra as forças do mal será com as forças da justiça.
“Existem reveladas nestes últimos dias visões de glória futura, cenas traçadas pela
mão de Deus; e estas devem ser prezadas por Sua Igreja. ...
“Devemos ter uma visão do futuro e da felicidade do Céu. Postai-vos no limiar da
eternidade e ouvi a acolhida amável feita aos que nesta vida cooperam com Cristo,
considerando privilégio e honra sofrer por amor dEle. Ao reunirem-se aos anjos, lançam
eles suas coroas aos pés do Redentor, exclamando: "Digno é o Cordeiro, que foi morto,
de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de
graças... ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de
graças, e honra e glória e poder para todo o sempre." Apoc 5 1 2 e 13
“ Cânticos de vitória enchem todo o Céu, enquanto os remidos permanecem em
volta do trono de Deus. Todos entoam o jubiloso coro: "Digno é o Cordeiro que foi morto"
(Apoc. 5:12), e vive novamente, como triunfante vencedor.
" 'Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar,
de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o
Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos; ...’ Apoc. 7:9 e 10.
" ‘Estes são os que vieram de grande tribulação, e lavaram os seus vestidos, e os
branquearam no sangue do Cordeiro. Por isso estão diante do trono de Deus. e O servem
de dia e de noite no Seu templo; e Aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá
com a Sua sombra. Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem Sol nem calma
alguma cairá sobre eles. Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e
lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de Seus olhos toda
a lágrim a.’ " Apoc. 7:14-17.” - VE., 231, 232.
“ Não haveríeis de querer apropriar-vos da inspiração da visão? Não haveríeis de
querer deixar a mente dem orar sobre o quadro? Não quereríeis ser verdadeiramente
convertido, e então avançar trabalhando num espírito totalm ente diferente do espírito em
que trabalhaste no passado, afastando o inimigo e lançar por terra toda a barreira que se
opõe ao avançamento do evangelho, encher os corações da paz da luz e da alegria do
Senhor?” [fonte não citada]
Nota: Deve se notar que as citações do Espírito de Profecia acima não foram
selecionadas à esmo, mas foram tiradas de várias seções que tratam dos assuntos dos
selos e da obra do selamento e que estão citadas na bibliografia que segue este capítulo
Um estudo meticuloso deste material como um todo revelará, assim cremos, os fatores
básicos do assunto dos selos e indicará a importância que tem para estes últimos dias em
que vivemos.

3. A abertura do livro e a abertura dos selos


“O ‘livro’ na antiguidade era um rolo. Para desenrolá-lo era preciso cortar ou quebrar
todos os sete cordões com as quais eram am arrados.” - Harry Rimmer, carta de 14-03­
1941
“ Na leitura do livro, as partes que por si não são precedidas pela abertura dos selos
que lhe correspondem embora, na realidade, o livro esteja todo escrito, nada nele se lê.” -
RCH., Lenski, Interpretation o f St. John’s Revelation, 217.
“Os selos são abertos sucessivamente, para no fim, quando os acontecimentos
sim bolizados pelos selos já tiverem passado, dar acesso ao conteúdo (do livro) num todo
perfeito.... As aberturas dos selos significam os passos sucessivos pelos quais Deus em
Cristo esclarece os caminho para a leitura final do livro no estabelecim ento no reino de
Cristo.” - A.R. Fausset, A Com m entary on the Oíd and New Testaments, vol. VI, 674.
“Os guias judeus fizeram a escolha. Esta decisão lhes será apresentada em todo o
seu caráter reivindicativo naquele dia em que o livro a de ser desselado pelo Leão da tribo
de Judá.” - PJ., 294.

4. O primeiro selo Apoc. 6:1, 2.


a. A ordem da criatura vívente
Deve-se notar que a palavra grega Erkou que aparece na versão do rei Tiago
traduzida para ‘vem’ , também significa ‘vai’. Está no imperativo presente, o
qual assim indica ação contínua. O significado seria algo sem elhante a ‘segue
teu caminho'. Lenski traduz ‘vai indo’.
b. Cavalos e carros são tipos dos mensageiros da parte de Deus. Zac. 1:8-11;
6:2-5; Hab. 3:8; Joel 2:4, 11; Jer. 4:13; II Reis 6:16,17; Salmos 68:17; 18:10.
c. A relação entre os cavalos e as quatro criaturas viventes.
A ordem, no caso do primeiro cavalo, partiu sem dúvida da primeira das
criaturas viventes, pois na abertura do segundo, terceiro e quarto selos, a
ordem foi dado pela segunda, terceira e quarta criatura vivente
respectivamente (vv. 3,5,7). As indicações são de que cada cavalo estava
sobre a orientação de uma das quatro criaturas viventes, e saiam para a
missão que lhes cabia em resposta à ordem divina. Ao se abrir cada um dos
quatro primeiros selos era dada uma ordem, e a cena que segue é de um
cavalo com seu cavaleiro a caminho para cumprir sua missão.
As quatro criaturas viventes de Apocalipse são idênticas às quatro de
Ezequiel (A septuaginta em Ezequiel usa o mesmo term o que o grego de
Apocalipse), e as quatro criaturas viventes de Ezequiel são os mesmos quatro
querubins (Ezequiel 10:15, 20).
Em Ezequiel havia também quatro rodas, uma junto de cada querubim
(Ezeq. 10:9). As rodas estavam sob a direção e controle das quatro criaturas
viventes ou querubins (Ezeq. 1:19-21; 10:16,17) e moviam-se com o ‘Espírito’.
Em Zacarias havia quatro cavalos e carros, dos quais se nos diz que eram
‘os quatro espíritos do céu, saindo de onde estavam perante o Senhor de toda
a terra (Zc. 6:5). ‘Estes são os que o Senhor tem enviado para andarem pela
terra’(Zac. 1:10). Como em Apocalipse eram dadas ordens celestiais aos
cavalos, assim também em Zacarias: 'Ide, andai pela terra. E andaram pela
terra’ . (Zac. 6:7) Como estes mensageiros eram enviados do céu também eles
cum priam o objetivo do céu: ‘Eis que aqueles que saíram para a terra do norte
fizeram repousar o Meu Espírito na terra do norte’ . (Zac. 6:8)
As quatro criaturas viventes ou querubins são sem dúvida anios
com andantes, que têm sob sua orientação as forças angélicas do céu, assim
que o que Lúcifer já o foi, Gabriel agora o é ‘querubim ungido’ que permanece
junto de Cristo no comando do exército angélico.
E sob o controle de Deus estão as forças e os poderes da terra,
continuam ente dirigidos e guiados pelos mensageiros invisíveis do céu.
“Assim como aquela com plicação de semelhança de rodas se achava sob a direção
da mão que havia sob as asas dos querubins, o complicado jogo de sucessos humanos
acha-se sob a direção divina Por entre as contendas e tumultos das nações, Aquele que
se assenta acima dos querubins ainda dirige os negócios da terra.” - Ed., 178.
“ Nas visões dadas a Isaias, Ezequiel e João, vemos o interesse que o céu toma nos
acontecimentos da terra e quão grande é a solicitude de Deus pelos que Lhe são fiéis. O
mundo não está sem um dominador. O programa dos sucessos futuros está nas mãos
do Senhor. A majestade do céu tem sob Sua direção o destino das nações e os negócios
de Sua igreja A incansável vigilância dos m ensageiros celestiais, e seu incessante
empenho em prol dos que vivem na terra, nos revelam como a mão de Deus está guiando
uma roda dentro da outra.” - 2 TS., 352.
Os m ensageiros enviados são mensageiros de salvação e justiça. Cooperação
significa vida e vitória, resistência significa derrota e morte.
Se este conceito está realmente correto, e cremos que está, então as atividades
dos quatro cavalos e seus cavaleiros deve abranger as múltiplas atividades dos
m ensageiros angélicos de Deus à terra, para levar os homens ao arrependim ento, à
vitória e à vida; proteger os justos e manter os ímpios sob sujeição; auxiliar na
marcha da obra de Deus sobre a terra, a fim de que possa ser encaminhada até o
triunfo final; operar junto aos ímpios num esforço contínuo para levá-los ao
arrependimento; trazer juízos e aflições sobre aqueles que resistem à graça de Deus
com o objetivo de despertá-los ao arrependimento; trazer os ímpios face a face com
as fortes e negras realidades da vida para serem levados a pesar cuidadosamente
as sérias conseqüências do seu curso e entenderem os terríveis resultados à sua
frente se não volverem dos seus cam inhos pecaminosos; e, por fim, trazer a
retribuição final e a morte àqueles que se recusam atender.
Nestes quatro cavalos vemos os poderes do céu em ação entre os filhos da terra.
Aqui vemos os quatro que vivem e os quatro que amam, aqui vemos o leão e o boi.
o homem e a águia. Aqui está o amor de Deus e a Sua justiça; aqui está o poder de
Deus, Sua retidão e misericórdia. Aqui está Jesus o Cordeiro de Deus e o Leão da
tribo de Judá. Aqui está Deus a salvar os justos, a guiá-los e protegê-los , sempre
solícito ao seu bem-estar, a encaminhá-lo à vitória final, certa, gloriosa e completa
E aqui está Deus diante dos ímpios, pleiteando e esforçando-Se para salvá-los, a
trazer-lhes juízos de advertência, e justiça como retribuição, sempre misericordioso,
amável, longánimo e grande em bondade e verdade, sempre pronto e ansioso para
perdoar a iniqüidade, mas pesaroso em ter de apurar as culpas, visitar os frutos da
iniqüidade daqueles que rejeitam Sua misericórdia, levar os homens às portas da
eternidade para num esforço procurar fazer com que considerem a fundo a
seriedade de sua condição, fazendo tudo que um Deus infinito pode fazer, repetidas
vezes, para levá-los à salvação, mas, falhando isto, fazer aquilo que a infinita justiça
requer que se faça ao fim de tudo, permitir que o último poderoso mensageiro da
morte saia para cum prir a sua tarefa.
É este assunto dos cavalos, criaturas viventes, trono, arco-íris, livro, ancião e
selos, difícil de ser com preendido? Assim é porque a com plexidade das forças que
operam no céu e na terra são difíceis de serem entendidas. Todo este jogo e contra
jogo das forças do bem e das forças do mal. acionam poderes de infinita magnitude,
e neste grande conflito todas as forças do céu, - todo o infinito amor, sabedoria,
justiça e poder de Deus e de toda a hoste angélica são levados à ação contra as
forças de Satanás. Estas forças são tão amplas, tão complexas, tão abarcadoras,
que é difícil serem com preendidas pelo homem, difícil de retratá-las nalgum quadro,
num grau de sim plicidade que permita ao homem ter uma com preensão adequada
da cena. O quadro dos quatro cavaleiros que partem ao ser dada a ordem pelos
dirigentes do céu é significante em sua com plexidade e grandiosa em sua
simplicidade. Haverá necessidade de uma eternidade para nos inteirarmos
com pletamente de quadros com plicados como estes, e a eternidade será
despendida revendo as minúcias trem endam ente interessantes deste tema
sensacional.

b. O cavalo branco
(1) Branco, a cor da justiça. Isa. 1:18; Sal. 51:7; Apoc. 7:14; 19:8.
(2) Branco, c o rd a vitória. Apoc. 19:14.
O branco entre os romanos não era apenas a cor da pureza e inocência,
mas também a cor da vitória. Júlio César, na ocasião do seu grande triunfo,
conforme “ Dio Cassius” , estava num carro puxado por quatro cavalos
brancos. Um cavaleiro em cavalo branco era considerado no Oriente
símbolo de um herói conquistador.
“O branco era a cor universal especialmente num dia de triunfo.” - W.M.
Ramsey, The Letters to the Seven Churches o f Asia, 386.
Juvenal deixou a seguinte inscrição de uma procissão romana em que o
pretor era escoltado triunfante para um circo:

Que vira ele, num carro triunfante,


Na poeira do circo, conspicuo, distante,
Vestido elegante, o Pretor exaltado
C o’a túnica de Júpiter, engalanado,
Cam inhando na de Tiro, a tapeçaria,
Pra cabeça humana, coroa enorme trazia:

Nas alturas, junto a Águia Imperial


Com bico de ouro, a marca magistral
À frente trombetas, e em cada flanco
Cavalgavam nobres, todos de branco.

e. O arco na mão do cavaleiro. Hab. 3:8,9; Sal. 7:11,12; 45:4-5


“Q uando as fortalezas dos reis ruírem e as flechas da ira de Deus atravessarem o
coração de seus inimigos, Seu povo estará seguro em Suas mãos.” - 2 TS., 353.
"... As palavras dos apóstolos eram como afiadas setas do Todo-poderoso,
convencendo os homens de sua terrível culpa em haverem rejeitado e crucificado o
Senhor da glória.” - AA., 45
O arco não era usado pelos soldados romanos, mas era efetivamente empregado
pelos cavaleiros partas, e freqüentem ente para o desastre das legiões romanas. Os
partas usavam seus arcos com notável efeito ao atacar os inimigos e quando viravam as
costas e se afastavam, continuavam, contudo, a atirar as flechas pelas costas sobre os
inimigos. Escritores romanos freqüentem ente mencionam o terror parta. Estes cavaleiros
eram tão hábeis no uso do arco, tão devastadores na suas incursões, e tão ineficazes
eram as tentativas romanas para subm eter o império parta que essa ameaça oriental
passou a ser olhada com tem or a maus presságios.

f. Uma coroa conferida ao cavaleiro - II Tim. 4:7-8; Tiago 1:12; 1 Pedro 5:4; I Cor
9;25.
g. Conquistando e para conquistar. PR. 725
"Os cavaleiros de Deus... Plantarão as normas da verdade em fortalezas até então
mantidas por Satanás e exclamações de vitória tomarão posse deles. Eles trazem as
cicatrizes da batalha, mas recebem a confortadora mensagem de que o Senhor os
conduzirá conquistando e para conquistar.” CE, 70.
"Vi em visão dois exércitos em luta terrível. Um deles ostentava em suas bandeiras
as insígnias do mundo; guiava o outro a bandeira ensangüentada do Príncipe Emanuel. ...
"O Príncipe da nossa salvação estava dirigindo a batalha, e enviando reforços para
Seus soldados. Grandemente se manifestava o Seu poder, encorajando-os a levar o
combate até as portas. Ele lhes ensinou cousas terríveis em justiça, enquanto passo a
passo os guiava vencendo e para vencer.” - 3 TS., 224

5. O segundo selo - Apoc. 6:3,4.


a. Um cavalo vermelho

(1) Os movimentos dos cavalos


“ Não devemos supor, entretanto, que a ação de um cessa interiormente antes do
outro com eçar a aparecer em cena. São consecutivos ao surgir, ao exercer maior poder, e
em algumas das suas circunstâncias mais marcantes, todavia são todos, em certa
medida, contemporâneos. A ação do primeiro cavaleiro é, sem dúvida, contínua pois ele
começa de conquista em conquista e termina som ente quando alcançar a vitória completa
no finda abertura do selos. Sua carreira portanto, continua juntam ente com a dos três
sucessores e através de todos os selos restantes.” - J.A. Seiss, The Apocalypse, vol. I,
328.

(2) Outro cavalo sob o controle dos poderes celestiais.


“ E quando abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizendo, vai! E saiu
outro cavalo fogoso. E ao que estava sentado sobre ele, foi lhe dado que tirasse a paz da
terra e que s m atassem uns aos outros. E foi lhe dado uma grande espada curta. Apoc
6:3,4. R.C.H. Lenski, Interpretation o f St. John’s R evelation, 223, 224.
“Os primeiros quatro selos se distinguem principalmente pela parte que têm os
quatro seres viventes na sua procedência, e em conexão com cada um, a aparição de um
cavaleiro. Em todos eles a ação parte do céu, e procede dos poderes entronizados nas
alturas. O efeito, contudo, é uniforme sobre a terra, ou naquilo que se relaciona à terra.
Algum as das cenas são excessivam ente desastrosas e revolucionárias. Q uer parecer às
vezes como se tudo estivesse caindo em total destruição Contudo, por entre os
extraordinários e assustadores abalos, levantes e comoções em Terra e céu, nosso
planeta ainda continua rodando em seu lugar e reaparece após cada cena, ainda que
terrível, ser ter sido despovoado de suas gerações, nem m aculado na investidura própria
dos elementos. Há alterações, sofrimento e um acúmulo de prodígios terríveis e
destruidores; mas não há desencam inhamento da nossa orbe terrena e nenhuma
interrupção na sucessão das estações, ou na continuidade das ordens de seres com os
quais Deus os povoou.” - J.A. Seiss, The Apocalypse, vol. I 306, 507.

(3) A significação das cores no simbolismo


"O uso das cores aqui como símbolo é ilustrado pelo costume de Tam erlão Quando
cercava uma cidade, içava pavilhões brancos para indicar clemência ao inimigo. Se a
resistência se prolongasse por quarenta dias, trocava os pavilhões e içava vermelho
prognosticando captura sanguinária Se a resistência persistisse obstinada por outros
quarenta dias substituia-os por preto, a cidade seria saqueada num massacre geta
W.M. Ramsay, The Letters to the Seven Churches o f Asia, 58, 58

(4) Vermelho, a cor sangrenta do pecado, guerra e juízo


(a) Pecados como a escarlata - Isa. 1:18.
(b) Cristo trajado de vestes vermelhas no dia da vingança - Isaías 63:2-4; Apoc
19:13-15.
(c) G uerras e juízos - II Reis 3: 22, 25.
(d) O copo vermelho do juízo - Salmo 75:8.
(e) Juízos de sangue sobre os ímpios - Isa. 26:21; 34:2-6; Ezeq. 16:38; 22:2;
32:6, 11; Jer. 46:10; Na. 2:3

b. Poder para tirar a paz da terra e para matar.


(1) A rejeição da mensagem de justiça de Deus traz guerra e derramamento de
sangue - Isa. 57:20, 21; 19:2; Jer. 16:4.5; Ageu 2:22: II Cròn 15 5 6 Mat
10:34, 35; 24:6,7.
“As palavras do Senhor “não vim trazer paz a terra mas sim espada sào
em inentemente aplicáveis aqui O simbolismo do cavaleiro no cavaio v e r m e l h o p o d e
tomado como denotando o cumprimento envolvido naquelas significativas pala.m s
Com preende uma idéia completa do conflito entre os poderes ia term <
Cristo na humanidade com ac deste itu nnor. ^ ■ .
nações envolvendo em grau maior ou menor aquele conflito superior e mais elevado ou
qualquer coisa nele envolvido. Olhando sob a superintendente providência de Deus e
todos os seus ângulos form ados de acordo com os seus objetivos e misericórdia e justiça,
percebemos no cavaleiro do cavalo vermelho um símbolo de um grande fato, então
profecia, agora história. - Justin A. Smith, Comm entary on the Revelation, 96

c. A entrega de uma grande espada ao cavaleiro.


(1) Deus usa a espada nos seus juízos contra as forças do mal - Isa. 26:21-27:2;
34:5, 6; 66:15, 16: Jer. 9:16; 11:22; 14:12-15; 25:13; 46:10; 50:35-37; Ezeq
5:17, 6:11, 12; 21:3-5; 32:10; Mat. 10:34.
“Muitos, vi eu, lisonjeavam-se de serem bons cristãos, que de Jesus não tinham
nenhum simples raio de luz. ... E vi que o Senhor no céu aguçava a espada para destruí-
los.” - 1 T „ 190.

d. A obra julgadora do segundo selo.


(1) O senhor envia juízos aos homens que erram no em penho de trazê-los ao
arrependim ento e vigilância. Jer. 5:17-25; Isa. 26:9
(2) O Senhor freqüentem ente usa nações como instrum entos para cum prir seus
propósitos.
(a) Assíria - Isa. 10:5-7, 15.
(b) Babilônia - Jer. 25:9, 27:5-8; 44:30; 46:2, 10, 13, 25, 26; Eze.
29:19,20;32:2,11.
(c) Pérsia - Isa. 44:28; 45:1,2
(3) Entre os sinais que precedem a sua segunda vinda, Jesus enumera juízos que
haveriam de cair sobre a terra. Mat. 24:6,7
Cristo no Monte das Oliveiras enumerou os terríveis juízos que precederiam a sua
Segunda vinda: ‘ E ouvireis de guerras e rumores de guerras’. ‘Nação se levantará contra
nação, reino contra reino’.” - E.G. W hite , R. & H., 11/1/1887.

6. O terceiro selo Apoc. 6:5,6


a. Um cavalo preto.
(1) Preto, um presságio de tragédia, desastre e morte
(a) Trevas, a nona praga no Egito - Uma advertência final - Êx. 10: 21-23.
“Nestas trevas m isteriosas o povo e seus deuses foram de modo semelhante
atingidos pelo poder que tomara a Si a causa dos escravos. Contudo, por medonho que
tivesse sido, este juízo é uma prova da compaixão de Deus e de Sua indisposição para
destruir. Ele dava ao povo tempo para refletir e arrepender-se, antes de trazer sobre eles
a última e mais terrível das pragas.” - PP., 272.

(b) O dia do Senhor, um dia de trevas - Jer. 4:20-28; Joel 2:1-10


(c) O escurecer do céu advertências solenes - Isa. 50:1, 3 Heb. 12:18,19
(d) Dias de tragédia amarga - Jó 3:4-6.
(e) Tem or e terror nas faces dos homens - Naum 2:10; Jer. 8:20,21; Joel 2:6.
(f) Pele preta de fome e doenças - Lam. 4:8-11; 5:10; Jó 30:30.
(g) Os portões de Jerusalém em época de seca - Jer. 14:1,2.

b. Os pratos da balança na mão do cavaleiro


(1) Balanças, um símbolo de julgam ento - Jo. 31:6; Dan. 5:27.
(2) A Igreja de Laodicéia está sendo pisada por Deus
“...Disse o anjo, Deus está pesando seu povo'...” - 1 TS., 64.
“Vosso orgulho, vosso amor em seguir as modas do mundo, vossa conversação fútil
e vazia vosso egoísmo são postos no prato da balança, e o peso do mal é terrível contra
vós” - 1 T., 189, 190.
“A Igreja será pesada nas balanças do santuário. Se o seu caráter moral e a
condição espiritual não corresponderem aos benefícios e às bênçãos que Deus lhe
conferiu, será achada em falta. ... Se sua luz se tornou em trevas, ela está realmente em
trevas.” - 5 T . , 83, 84.
(3) Aqueles que rejeitam a misericórdia de Deus são achados em falta durante os
últimos juízos
“ Foi-me mostrada então uma m ultidão que ululava em agonia. Em suas vestes
estava escrito em grandes letras: "Pesado foste na balança, e foste achado em falta."
Dan. 5:27.” - VE., 101.

c. Uma voz no meio das quatro criaturas viventes Apoc. 6:6


O fato desta voz se achar no meio das quatro criaturas viventes é uma indicação
de que todos se acham presentes, de que esta mensagem é destinada não para um
mas para todos. Embora a mensagem esteja relatada aqui no terceiro selo é
evidente que ela não se restringe àquele selo. Esta m ensagem é, sem dúvida de
im portância especial ao surgimento do terceiro cavalo, mas tem também
semelhante aplicação aos outros.
(1) Uma medida de trigo, três medidas de cevada.
Tradução de Knox: “Uma peça de prata, disse ela por uma quarta de trigo, uma
peça de prata por três quartas de cevada” .
Revised Standard V ersión: “ Uma quarta de trigo por um dinheiro e três quartas de
cevada por um dinheiro.”
Tradução de M offat: “ Um shilling por uma quarta de trigo, um shilling por três
quartas de cevada.
Tradução de W evm outh: “O salário de um dia inteiro por uma broa de pão, o
salário de um dia inteiro por três bolos de cevada.'
Um dinheiro: O salário de um dia - Mat. 22:4, 9, 10.
Trigo: O principal alim ento do povo da Palestina.
C evada: Um alimento mais barato. “ Ele era e ainda é um cereal destinado
especialmente a cavalos e asnos (I Reis 4:28), a aveia é praticamente
desconhecida mas era, como ainda é, num certo grau a alim entação dos pobres
em certos distritos do país.” (Rute 2:17; II Reis 4:42; João 6:9,13). E.W.G.
Masterman, Barley, International Standard Bible Encyclopedia.
O significado desta frase tem sido discutido a muito. O fato de que o preço
das três medidas de cevada é igual para uma de trigo parece estabelecer que há
uma escolha a ser feita entre o trigo e a cevada. O indivíduo está com o salário do
dia e está em condições de com prar seu alimento para aquele dia; ele pode se
quiser, ter uma medida de trigo, ou se assim decidir, pode ter três medidas de
cevada. Qual será a sua escolha, trigo ou cevada? Que escolherá a igreja e o
mundo? Uma medida de alimento para gente ou três m edidas de alimentos de
cavalos e mulas? Não há dúvidas de que aqui se faz referência aos quatro
cavaleiros e suas mensagens, - há uma escolha a ser feita entre a vitória certa do
primeiro e as experiências amargas dos outros três. Quer queira ou não todo
homem tem que escolher; a decisão é para a vida ou para a morte.

(2) Não danifiqueis o vinho e o azeite


(a) O azeite e o vinho - o povo de Deus
“À vista do preço infinito que pagou com seu resgate, como usará alguém , que
professa o nome de Cristo, tratar com indiferença ao mais humilde de seus discípulos?
Quão circunspetos devem ser na igreja os irmãos e irmãs, tanto nas palavras como nas
ações, a fim de não prejudicar o azeite e o vinho! Com que paciência, bondade e carinho
devem tratar os que foram remidos com o sangue de Cristo! Com que diligência e
solicitude devem esforçar-se por reanimar os abatidos e desanimados! Com que ternura
devem tratar os que se esforçam por obedecer à verdade!” - 2 TS., 258
(b) As ordens do céu - O povo de Deus não deve ser danificado.
O fato de Deus dar aqui, através de Seus mensageiros, a ordem de que o
azeite e o vinho, - Seu povo - não deve ser danificado, é uma indicação de que
alguém está para receber sérios danos, mas que este não será Seu povo. Os
ímpios serão danificados, mas não o povo de Deus. A instrução aqui é paralela
aquela que foi dada aos m ensageiros de Ezequiel que tinham as armas de
destruição nas mãos: "Matai, velhos, mancebos e virgens, e meninos, e mulheres,
até exterminá-los; mas a todo homem que tiver o sinal não chegueis.” Ezeq. 9:6

d A o b r a de juizo do terceiro selo


Se o vermelho e uma cor de julgamentos, então o preto é uma cor de juízos mais
severos Se o vermelho e uma cor de advertência, então o preto é uma cor de
advertências muito mais solenes e duras. Uma é a advertência de perigos no futuro,
a outra e uma advertência do perigo à porta. Uma é presságio de ais e tribulações, a
outra é um presságio de morte. Uma quer dizer: Cautela, você está entrando num
caminho de perigo e aflição; o trilho que você está seguindo trará pedras e feridas; é
um caminho averm elhado de sangue; é o caminho da espada, de lágrimas, e não de
riso, de amargura, e não de gozo. Foi este o caminho de Adão quando pela primeira
vez deixou os caminhos da inocência e beleza no Éden e deparou com espinhos e
cardos, o sangue de seu filho Abel e um querubim celestial com espada inflamada.
Foi o caminho de Balaão quando se desviou na esperança de fama e fortuna e
deparou com o anjo do Senhor com espada desembainhada. Tal é então a
mensagem do vermelho.
Mas o preto é uma cor muito mais sombria e grave. Ainda não é a morte, mas
está bem próximo dela. Ele significa: Cuidado, você não tem tempo a perder, você
foi longe no caminho do perigo e dos ais, e agora está face a face com o fim. Pare e
pare já, ou pagará o preço final da morte. O preto era a cor com a qual Tamerlão
advertia os inimigos de que a sua última hora de esperança estava para se
encerrar, de que os pavilhões brancos da misericórdia já estavam longe no passado,
de que os pavilhões vermelhos de sangue estavam. já no passado, de que a hora
presente era uma hora de trevas fortes e densas, tendo adiante somente o
aniquilamento. O preto foi a cor com a qual Deus vestia o céu e a terra no Egito num
ultimo juizo de advertência pouco antes do anjo da morte sair e ferir os primogênitos
na terra de faraó. E o preto hoje é uma mensagem com a qual Deus ainda adverte o
mundo de que a ultima hora está para se esgotar e de que o próximo movimento do
relógio trará o cavaleiro amarelo da morte e o fim de tudo. Tal qual é a mensagem
de Deus a um mundo não arrependido e pecaminoso através do preto.
Ao tempo do cavaleiro preto, nenhuma outra mensagem poderia ser mais
oportuna do que a solene advertência do juízo vindouro, nenhuma outra cena
poderia ser mais apropriada do que a da balança de Deus em que se pesará em
breve a alma perversa, e que, se não se arrepender, será achada em falta. Na hora
em que o anjo da morte está para destruir os rebeldes e não arrependidos, que mais
pode Deus fazer, depois de ter mandado o cavaleiro vermelho, senão mandar o
cavaleiro preto - dar ao homem toda a evidência possível de sua condenação
vindoura, colocar diante dele nos mais vividos tons a sombria escuridão de sua
condição sem Deus e sem esperança, fazendo com que pese mais cuidadosamente
a terribilidade da perdição que está para enfrentar, e trazer-lhe, embora por meios
dolorosos, uma sensação da terrível condição em que se meteu por seus caminhos
pecaminosos. A mensagem que o cavaleiro do cavalo preto tem de levar ao mundo
pecaminoso não é uma mensagem agradável, mas é uma mensagem necessária.
“Jesus veio ao nosso mundo para disputar a autoridade de Satanás... Mas os
homens têm falhado em cooperar com Jesus em sua missão divina, e se puseram sob a
bandeira negra do príncipe das trevas... O campo de batalha em que as potestades da luz
e das trevas estão em controvérsia sobre as almas humanas pelas quais Cristo morreu, é
esta terra.” - E.G. W hite, R & H., 8-5-1894.

“Com exatidão infalível, Aquele ser infinito conserva um acerto de contas com as
nações. Enquanto sua misericórdia é seguida de apelos ao arrependim ento, esta conta
permanecerá em aberto; mas quando atingir um certo limite prefixado por Deus. começa o
ministério da Sua ira. A conta é encerrada. A paciência divina se esgota. Não há mais
intercessão por misericórdia a seu favor.
“A crise se aproxima rapidamente. Os sinais que se avolumam salientemente
mostram que o tempo das visitações de Deus está próximo. Conquanto relutante para
punir, não obstante punirá, e presto o fará.
“Já o poder refreador do Espírito de Deus está sendo retirado da terra. Furacões,
tormentas, tempestades, fogo e enchentes, desastres em terra e mar, seguem um ao
outro em rápida sucessão... Os homens são incapazes de discernir os anjos sentinelas
que seguram os quatro ventos a fim de que não soprem até que os servos de Deus
estejam selados; mas quando Deus ordenar aos anjos que soltem os ventos, haverá uma
cena tal da sua ira vingadora, que pena alguma pode descrever. ...
“ Nas visões dadas a Isaías, a Ezequiel e a João, vemos quão intimam ente o céu
está ligado com os acontecim entos que ocorrem sobre a terra. ... O programa dos eventos
futuros está nas mãos do Senhor. ...
“Se as advertências dadas por Deus são negligenciadas ou tratadas com
indiferença, se vos permitirdes acalentar o pecado, estais selando o destino de vossas
almas; sereis pesados na balança e achados em falta. ...Enquanto ainda a misericórdia
permanece, enquanto ainda Jesus intercede por nós, façamos uma obra completa para a
eternidade.” - E.G. W hite, R. & H., 11-1-1887

7. O Quarto selo Apoc. 6:7,8


a. Um cavalo pálido
Tradução de M offat: “Olhei, e havia lá um cavalo lívido.”
N.T. em inglês Básico: “Vi um cavalo cinzento.”
Tradução A m ericana: “Vi um cavalo cor de cinza.”
O quarto cavalo era um cavalo cadavérico e cinzento, a cor da cinza e a cor da
morte. Era a palidez espantosa de um homem abatido ao máximo de terror e
desgraça, a palidez que cobrirá os rostos dos homens por ocasião do terrível dia do
Senhor (Jer. 30:6).
b O cavaleiro - morte
(1) Morte, o salário do pecado - Rom. 6:25; Gên. 2:17; Tiago 1:15.
(2) Aniquilam ento e destruição total - a sorte do ímpios - Sal. 37:9, 10, 20, 38.
(3) Quando a divina providência atinge os limites, Deus em fúria destrói os
impenitentes - Ezeq. 9:5-6; Jer. 25:31-33; Isa. 1:24,28; 28:18, 21,22; 34:2­
3,8; 66:15-16

c. O com panheiro - Hades


Tradução de W evm outh: “E o hades vinha junto dele.”
Tradução de Knox: “E o inferno seguia seu reino enfreado.”
Twentieth Centurv New Testam ent: “E o senhor do lugar da morte estava
montado atrás dele.”
d. Poder para matar - Apoc. 6:8 ; Ezeq. 14:21, 9:6
Tradução de Knox: “ Foi-lhe permitido exercer sua vontade nos quatro
quadrantes da terra, matar os homens pela espada, pela fome, por pragas e
por meio de animais selvagens que vagueiam pela terra.”
Revised Standard Versión: “Para matar com a espada e com fome e com
pestilência e por meio dos animais selvagens da terra.”
Tradução de M offat: “Para matar os homens com espada e fome e praga e por
animais selvagens da terra.”
Tradução de W evm outh: “ Para matar com espada ou com fom e ou pestilência
ou por meios que são de animais selvagens da terra.”
Este quadro aqui é um dos juízos de Deus. O paralelo com Ezeq. 14:21 é
claro: “...eu envio os meus quatro juízos severos, a espada, e a fome, e o
animal feroz, e a peste, contra Jerusalém, para separar dela homens e
anim ais.” Isto é morte através dos juízos de Deus, morte por ordem de Deus,
morte aos que rejeitam a graça de Deus. Isto é morte aos ímpios, morte em
que foi dada ordem explícita de que os justos não deveriam ser danificados:
“Matai velhos, mancebos, e virgens, e meninos, e mulheres até exterminá-los;
mas a todo o homem que tiver o sinal não vos chegueis.” Ezeq. 9:6 “ ...e não
danifiqueis o azeite e o vinho.” Apoc. 6:6. Esta morte é a sentença que pelo
decreto divino sobrevêm a todos aqueles que são afinal impenitentes, a
sentença que sobreveio a Jerusalém antiga, e tem sido mandada aos homens
e nações através dos anos, ao encher-se o copo de sua iniqüidade, ao serem
pesados na balança e achados em falta, e que sobrevirá a todo o mundo
justam ente antes de Cristo voltar para reinar. A Ezequiel e a João foram dados
quadros paralelos destas cenas solenes.

“ ‘E aos outros disse, ouvindo eu: Passai pela cidade após ele, e feri: não poupe o
vosso olho, nem vos com padeçais.’...
“Há porém, limites até para a longanimidade de Deus, e muitos estão ultrapassando
tais limites. Sobrepujaram os limites da graça, e portanto Deus deve intervir e reivindicar
sua honra.
“Disse o Senhor acerca dos amorreus: - ‘E a quarta geração tornará para cá; porque
a medida da injustiça dos amorreus não está ainda cheia.’ Posto que esta nação se
salientasse por sua idolatria e corrupção, não havia contudo enchido a taça de sua
iniqüidade, e Deus não queria dar a ordem para sua destruição completa. O povo deveria
ver o poder divino m anifestado de maneira assinalada, para que ficasse sem desculpa. O
compassivo Salvador desejava suportar-lhes a iniqüidade até a quarta geração. Então, se
não visse mudança para melhor, seus juízos cairiam sobre eles.
“ Nossa maneira de proceder determinará se receberemos o selo do Deus vivo, ou
seremos abatidos pelas armas destruidoras. Já algumas gotas da ira de Deus caíram
sobre a terra; quando, porém, as sete últimas pragas forem derramadas sem mistura no
cálice de sua indignação, então para sempre será demasiado tarde para arrependim ento.”
- 2 TS., 62, 63, 67

“Vi então que Jesus não abandonaria o lugar santíssimo sem que cada caso fosse
decidido, ou para a salvação ou para a destruição: e que a ira de Deus não poderia
manifestar-se sem que Jesus concluísse Sua obra no lugar santíssimo, depusesse Seus
atavios sacerdotais, e Se vestisse com vestes de vingança. Então Jesus sairá de entre o
Pai e os homens, e Deus não mais silenciará, mas derramará Sua ira sobre aqueles que
rejeitaram Sua verdade. ...
“Foi-me mostrada então uma multidão que ululava em agonia. Em suas vestes
estava escrito em grandes letras: "Pesado foste na balança e foste achado em falta." Dan.
5:27.” - P E . , 36, 37.
“A descrição do dia de Deus nos é dada através de João o revelador. Lamentos de
miríades de aterrorizados caíram nos ouvidos de João. Porque é vindo o grande dia da
sua ira; e quem poderá subsistir? Até o apóstolo estava atem orizado e oprimido
“Aqueles que vencem o mundo, a carne e o diabo, serão os favorecidos que
receberão o selo do Deus vivo. Aqueles cujas mãos não são limpas, cujos corações não
estão puros, não terão o selo do Deus vivo. ...
“Este selamento dos servos de Deus é o mesmo que foi mostrado a Ezequiel em
visão, João também foi testemunha desta mais assustadora revelação. ... Pragas,
pestilência, fome e morte foram -lhe mostradas executando sua terrível missão.
“O mesmo anjo que visitou Sodoma está fazendo soar a nota de advertência,
escapa por tua vida. ...
“Os membros da igreja cristã serão pesados individualmente, e se o seu caráter
moral e o seu estado espiritual não corresponderem aos benefícios e às bênçãos que lhes
foram conferidos, serão achados em falta.” - T M ., 444-446, 450.
“Já os juízos de Deus estão espalhados na terra, como se vê nas tempestades, nos
terremotos, nos perigos em terra e mar. O grande EU SOU está falando àqueles que lhe
anulam a lei. Quando a ira de Deus se derramar sobre a terra, quem estará então em
condições de subsistir? ...
“O Senhor comissiona seus mensageiros, os homens que têm as armas destruidoras
nas mãos: Passai pela cidade após ele, e feri; não poupe o vosso olho, nem vos
compadeçais. ...
“Cristo no monte das Oliveiras enumerou os espantosos juízos que precederiam sua
segunda vinda: E ouvireis de guerras e rumores de guerra, se levantará nação contra
nação, e reino contra reino; e haverá fomes, pestes e terremotos em vários lugares. Mas
todas estas coisas são o princípio de dores. Embora estas profecias tivessem um
cum prim ento parcial na destruição de Jerusalém, tem uma aplicação muito mais direta
aos últimos dias.
“João foi também testemunha das terríveis cenas que ocorrerão como sinais da
vinda de Cristo. ... Viu abertas as taças da ira de Deus, e pestilências, fome e morte
vindas sobre os habitantes da Terra.” - E.G. W hite, R & H, 11-1-1887.

Deve-se notar que os primeiros quatro selos estão ligados à aparição dos quatro
cavaleiros, os m ensageiros de Deus. Com o surgim ento destes cavaleiros, os destinos
dos homens estão sendo selados, para o bem ou para a condenação. A questão é de vida
ou de morte, de vitória ou derrota. As contas estão sendo encerradas nos livros do céu.
Mas a obra destes quatro cavaleiros não terminará até que o tempo tenha decorrido. A
paciência e a longanim idade de Deus vão além da com preensão humana, além do
entendim ento e freqüentem ente além dos desejos humanos. O próprio Cristo Se
manifesta em todo o mundo, e continuará a fazê-lo até o fim, através de todos os Seus
atributos, tanto como Salvador e Juiz. Ele está fazendo tudo o que é possível fazer em
Seu poder infinito, a fim de levar os homens à salvação; mas se os homens não se
querem salvar, então Sua obra será condenar.
Nestes últimos dias podemos com parar a obra destes três cavaleiros com as três
mensagens dos anjos de Apoc. 14:6-12. Em primeiro lugar vem a apresentação da
mensagem do glorioso evangelho que continuará vitorioso até o fim. Segue-lhe uma
mensagem de advertência quanto à Babilônia caída, a qual se fez necessária por causa
da rejeição da mensagem do primeiro anjo. Vem, então, a terceira, a última e solene
mensagem de advertência aos homens - a mensagem de ‘o vinho da ira de Deus. que se
deitou, não misturado, no cálice da Sua ira.’ Ap. 14:10. À rejeição desta última mensagem
seguir-se-á o surgimento do anjo da morte. Este quarto m ensageiro não mais traz uma
mensagem de salvação. A sua obra é uma obra de condenação que ocorrerá quando a
última advertência tiver sido rejeitada.
“O dia da vingança de Deus está precisamente diante de nós. ...
“Nossa maneira de proceder determinará se receberemos o selo do Deus vivo, ou
seremos abatidos pelas armas destruidoras. Já algumas gotas da ira de Deus caíram
sobre a Terra; quando, porém, as sete últimas pragas forem derramadas sem mistura no
cálice de Sua indignação, então para sempre será demasiado tarde para o
arrependim ento.” - 2 TS., 67.
“O Salvador é apresentado perante João sob os símbolos do "Leão da tribo de
Judá", e de um "Cordeiro, como havendo sido morto". Apoc. 5:5 e 6. Esses símbolos
representam a união do onipotente poder e do amor que se sacrifica. O Leão de Judá, tão
terrível para os que rejeitam Sua graça, será o Cordeiro de Deus para os obedientes e
fiéis. A coluna de fogo que fala de terrores e indignação para o transgressor da lei de
Deus, é um sinal de luz, misericórdia e livramento para os que guardaram os Seus
mandamentos. O braço forte que aniquila o rebelde será forte para libertar os fiéis.” - AA.,
589.
Deus trabalha constantem ente no mundo e continuará a fazê-lo até o fim, até que
em Sua boa presciencia vir que chegou a hora de desenrolar o rolo. A cronologia do céu
teve um arranjo perfeito e o relógio de Deus conserva-se m arcando o tempo
perfeitamente.

8. O Quinto Selo - Apoc. 6:9-11.


a. Almas de mártires sob o altar - v. 9.
Este quinto selo é um quadro do martírio de perseguição. ...
“Sob este selo não há vozes de comando do céu, e m ensageiro nenhum é enviado
do trono; indicando por esta razão que as sanguinolentas perseguições aos servos de
Deus vieram de baixo - não de cima. ... O Ser vívente nãodiz,vai! Pois eles, nem direta
nem indiretamente, estão incumbidos de trazer sofrimentos aos servos de Deus por causa
de sua fidelidade à verdade. Nenhuns cavalos se precipitam na cena, pois nenhuns
poderes divinos são em pregados no martírio dos santos.” - J.A. Seiss, The Apocalypse,
VI, 349, 350.

(1 ) Sob o altar
“Como o sangue das vítimas sacrificais do altar era derramado nas bases do altar,
também as almas daqueles que foram sacrificados pelo testemunho de Jesus são
simbolicamente representadas como ‘sob o altar'.” - A.R. Fausset, A Commentary,
Criticai, Experimental, and Practica!, v. VI, 678.

(2) Almas dos que foram mortos


(a) Por causa da Palavra de Deus
(b) Por causa do testemunho de Jesus

b. Clamam por vingança - Apoc. 6:10.


(1) O clam or de sangue por vingança - Gên. 4:10.
(2) Tempos em que o clamor até quando’ surgiu:
(a) Desde o tempo de Abel, por todos os mártires.
“O clamor dos fiéis perseguidos se elevará até o céu. E como o sangue de Abel
clamou a Deus desde o pó, assim haverá também vozes clamando desde a sepultura dos
mártires, das profundezas do oceano, das cavernas dos montes edas masmorras dos
conventos: A té quando, ó Dominador, e Santo verdadeiro, não julgas e vingas onosso
sangue dos que habitam sobre a Terra’ “ - 5 T., 451.
(b) Nos dias de Davi - Sal. 6:1-4; 13:1-4; 35:17; 74:9, 10; 89:46; 94:1-6.
(c) Nos últimos dias de Judá - Hab. 1:2.
(d) No cativeiros babilónico - Zac. 1:12.
(e) No tempo de Cristo
“Chegará uma crise no domínio de Deus. A Terra enchera-se de transgressão. As
vozes daqueles que tinham sido odiados e sacrificados pela inveja humana clam avam por
retribuição debaixo do altar. Todo o céu estava preparado para, mediante a palavra de
Deus, agirem em favor dos eleitos. A uma palavra Sua, as tochas do céu teriam caído
sobre a Terra, enchendo-a de chamas de fogo. Tivesse Deus ao menos falado, e teria
havido relâmpagos, e travões, e terremotos e destruição. ... Os anjos esperavam por
Deus para punir os habitantes da Terra. Mas ‘Deus amou o mundo de tal maneira que deu
o Seu Filho unigénito para que todo aqueles que nEle crê, não pereça, mas tenha a vida
eterna.’ “ - E.G. White, R & H , 17-7-1900.
(f) Na Idade Escura
Entre os papéis de Leonard Schoener, decapitado em Rottenberg, em 14-1­
1528, Bavária, foi encontrada a oração seguinte: “ Estamos espalhados como
ovelhas que não têm pastor. Temos sido compelidos a abandonar nossa casa
e nosso lar. Somos como corvos noturnos, que habitam nas rochas. Nossos
aposentos são em buracos e rochedos ... Ó Senhor, até quando estarás
silente? Chegue isto diante do Teu trono, quão precioso é aos Teus olhos o
sangue dos santos.”
Milton, quando Primeiro M inistro de Cromwell:
Vinga, ó Senhor, Teus santos mortos cujos ossos
Estão jogados nas montanhas frias dos Alpes;
Mesmo aqueles que conservam Tua verdade tão pura como antigamente,
Ao adorarem nossos pais troncos e pedras,
Não esqueças: relate os gemidos em Teu livro
Daquelas Tuas ovelhas, em seu antigo rebanho
Estraçalhadas pelos sicários Piemonteses que rolavam
Mães com seus filhos rochas abaixo, seus gemidos
Os vales redobravam nas colinas, e eles ao céu
Seu sangue martirizado e suas cinzas m ostravam
Por todos os campos da Itália, onde ainda luta
O tríplice tirano; que destes se desenvolvam
Uma centena, os quais, tendo aprendido Teu caminho,
Possam logo fazer fugir a maldição babilónica.

(g) Na última crise


“Q uando a provocação à lei de Deus for quase universal, quando Seu povo for
esmagado em aflição pelos seus compatriotas, Deus Se interporá. Então se ouvirá a voz
das sepulturas dos mártires, representadas pelas almas que João viu mortas pela palavra
de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo.” - E.G. W hite, R & H., 21-12-1897.
Ao se abrir o quinto selo, João o Revelador viu em visão debaixo do altar a multidão
que fora morta pela palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo. Depois disto veio
a cena descrita em Apoc. 18, em que aqueles que são fiéis e verdadeiros são chamados
a sair de Babilônia.” - E.G. W hite, Manuscrito 39, 1906.
“Como a aproximação dos exércitos romanos foi um sinal para os discípulos da
iminente destruição de Jerusalém, assim essa apostasia será para nós um sinal de que o
limite da paciência de Deus está atingido, que as nações encheram a medida de sua
iniqüidade, e o anjo da graça está a ponto de dobrar as asas e partir desta Terra para não
mais tornar. O povo de Deus entrará então num período de aflição e angústia que o
profeta designa ‘o tempo da angústia em Jacó’. O clamor dos fiéis perseguidos se elevará
até ao Céu. E como o sangue de Abel clamou a Deus desde o pó, assim haverá também
vozes clamando desde a sepultura dos mártires, das profundezas do oceano, das
cavernas dos montes e das masmorras dos conventos: ‘Até quando, ó Dominador, e
santo verdadeiro, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a Terra?’
“O Senhor está fazendo Sua obra. Todo o Céu está em atividade. O Juiz de toda a
Terra Se levantará em breve para vindicar Sua autoridade insultada.” - 2 T S . , 151.

c. A resposta de Deus - Apoc. 6:11


(1) São-lhes conferidas vestes brancas
“De cortiços, de pobres choças, de prisões, de cadafalsos, das montanhas e
desertos, das cavernas da Terra e dos abismos do mar, Cristo recolherá Seus filhos. Na
Terra tinham sido destituídos, afligidos e atormentados. Milhões baixaram ao túmulo
carregados de infâmia, porque recusaram render-se às enganosas pretensões de
Satanás Por tribunais humanos os filhos de Deus foram condenados como os mais vis
criminosos. Mas próximo está o dia em que Deus mesmo é o ju iz’. Sal. 50:6. Então as
sentenças dadas na Terra serão invertidas. Então ‘tirará o opróbrio do Seu povo de toda a
Terra’. Isa. 25:8. Vestes brancas dar-se-ão a todos eles. Apoc. 6:11. ‘E cham ar-lhes-ão
povo santo, os remidos do Senhor.’ Isa. 62:12. Q ualquer que tenha sido a cruz que
suportaram, quaisquer as perdas sofridas, qualquer a perseguição que padeceram,
mesmo a perda da vida temporal, os filhos de Deus serão amplamente recom pensados.”
- PJ., pp. 179, 180.

(2) Um período de descanso


Ao decorrer o tempo, pelo aumentar a iniqüidade, ao os servos de Deus
serem perseguidos e buscados em terra e mar, atinge-se um período em que
parece aos filhos de Deus ter chegado a hora da vingança em que Deus deve
intervir para pôr fim ao pecado e à opressão, trazer a paz e a justiça eternas.
Mas Deus em Sua infinita sabedoria compreende o que é melhor, e pede aos
Seus santos que esperem um pouco mais até que chegue o tempo, o tempo de
Deus e dos ímpios. O tempo e a obra está nas mãos de Deus. O relógio de
Deus marca o tempo com exatidão, e no seu tempo o livro do destino fatal será
desselado.

9. O Sexto Selo - Apoc. 6:12-17


a. Sinais no céu e na Terra
(1) No passado
(a) Um grande terrem oto - Apoc. 6:12; ver Mat. 24:7; Luc. 21:11.
1) O terrem oto de Lisboa, 1 de novembro de 1755.
“O profeta do Apocalipse assim descreve o primeiro dos sinais que precedem o
segundo advento: ‘Houve um grande trem or de terra; e o Sol tornou-se negro como saco
de cilicio, e a Lua tornou-se como sangue.’ Apoc. 6:12.
“Estes sinais foram testemunhados antes do início do século XIX. Em cumprimento
desta profecia ocorreu no ano 1755 o mais terrível terremoto que já se registrou. Posto
que geralmente conhecido por terremoto de Lisboa, estendeu-se pela maior parte da
Europa, África e Am érica do Norte. Foi sentido na Groenlândia, nas índias Ocidentais, na
Ilha da Madeira, na Noruega e Suécia, Grã-Bretanha e Irlanda. Abrangeu uma extensão
de mais de dez milhões de quilômetros quadrados.” - GC., 304.
(b) O escurecimento do sol - Apoc. 6:12; Mat. 24:29; Luc. 21:25.
1) Quase, se não totalmente singular, nas diversas ordens dos
acontecim entos da natureza durante o último século, está o Dia Escuro
de 19-5-1780, como o mais m isterioso e até agora inexplicável
fenôm eno de seu tipo, - o mais inconcebível escurecimento de todo o
céu visível e da atmosfera da Nova Inglaterra. ... Milhares de pessoas
daquele dia ficaram inteiramente convencidos de que chegara o fim de
todas as coisas terrestres; muitos abandonaram, por algum tempo, suas
atividades seculares e entregaram -se ao devotam ento religioso;
enquanto muitos outros atribuíam à escuridão ser não somente o toque
da ira de Deus contra as várias abominações e iniqüidades daquele
tempo, mas também um sinal de alguma destruição futura.” - R.M.
Devens, The Great Events o fP a s t Century, p. 40
(c) A queda das estrelas Apoc. 6:13; Mat. 24:29
1) A grande chuva meteórica, 13-11-1833
“Sabe-se da ocorrência de extensas e magnificentes chuvas de estrelas cadentes
em vários lugares nos tempos modernos; mas a mais m aravilhosa e universal de que se
tem relato é a de 13-11-1833, o firmam ento todo, através de todo os Estados Unidos,
estava então, por horas, em violenta comoção! Nenhum outro fenôm eno celeste jam ais
ocorreu neste país, desde a sua colonização, que tenha sido olhado com tanta admiração
por uma classe da com unidade ou com tanto medo e alarme por outros. ... Durante as
três horas de sua duração, cria-se que o dia do juízo tardaria somente até o nascer do sol
... de pronto se realizaram reuniões de oração em muitos lugares.” - R.M. Devens, The
Great Events o f O ur Past Century, 214, 215.
“Durante as três horas de sua duração centenas e m ilhares de pessoas, de todas as
classes, foram atiradas à m aior consternação, e tomados pela crença de que as cenas
descritas neste texto estavam agora transparecendo na realidade.” J.A. Seiss, The
Apocalypse, vol. I, 387

(2) No Futuro
(a) O céu desaparece como um rolo - Apoc. 6:14; Isa. 34:4; 3:13; Heb. 12:26;
Joel 3:16; II Ped. 3:10; Mat. 24:29; Luc. 21:26
“As potestades do céu serão abaladas com a voz de Deus. Então o Sol, a Lua e as
estrelas se moverão em seus lugares. Não passarão, mas serão abalados pela voz de
Deus.
“ Nuvens negras e densas subiam e chocavam-se entre si. A atmosfera abriu-se e
recuou” - V E . , 111.
“ Foi à m eia-noite que Deus preferiu livrar o Seu povo. Estando os ímpios a fazer
zom barias em redor deles, subitamente apareceu o Sol, resplandecendo em sua força e a
Lua ficou imóvel. ... Sinais e maravilhas seguiam-se em rápida sucessão. Tudo parecia
desviado de seu curso natural. ...
“O céu abria-se e fechava-se, e estava em com oção.” - PE., 285.

. (b) Montes e ilhas movidas dos seus lugares - Apoc. 6:14; 16:20; Jer. 4:24;
Ezeq. 38:20; Sal. 46:2, 3; Isa. 24:1, 19, 20
“As montanhas agitam-se como a cana ao vento, e rochas irregulares são
espalhadas por todos os lados. Há um estrondo como de uma tem pestade a sobrevir. O
mar é açoitado com fúria. Ouve-se o sibilar do furacão, sem elhante à voz de demônios na
missão de destruir. A Terra inteira se levanta, dilatando-se como as ondas do mar. Sua
superfície está a quebrar-se. Seu próprio fundam ento parece ceder. Cadeias de
m ontanhas estão a revolver-se. Desaparecem ilhas habitadas. Os portos marítimos que,
pela iniqüidade, se tornaram como Sodoma, são tragados pelas águas enfurecidas.” -
GC., 637.

b. A ira de Deus sobre os ímpios - Apoc. 6:15-17


(1) Grandes homens escondem-se nas rochas e montanhas - Apoc 6:15; Isa
2:19-21.
(2) Clamam para ser escondidos da ira do Cordeiro - Apoc. 6:16: Osé. 10:8;
Luc. 23:30; Mat. 24:30; Sof. 1:14-18.
(3) É vindo o grande dia da ira de Deus - Apoc. 6:17; 16:19; Isa. 13:11, 13;
Ezeq. 38:19, 22
c. Quem está capacitado para suster-se? Apoc 6:17.
d. A obra do selamento e a recompensa dos selados - Apoc. 7
(1) A relação de Apocalipse sete com o sexto selo. Os capítulos desta seção do
Apocalipse tratam do destino do mundo, a fixação dos destinos dos justos e
dos ímpios. O sexto selo retrata os acontecim entos finais que ocorrerão
exatam ente antes do segundo advento de Jesus. Apoc. 6:15-17 mostra a
fatalidade terrível dos ímpios no grande dia da ira de Deus, exatamente
antes de Jesus voltar para reinar. Em Apocalipse 7 se nos mostra por
contrasta a sorte dos justos - o selamento dos justos remanescentes em
que são fixados seus destinos para sempre, e a retenção dos ventos para
perm itir que seja completada esta obra final. Os acontecimentos são
paralelos aos apresentados na última parte do Apocalipse 6, sob o sexto
selo. O sétimo capítulo de Apocalipse finaliza com uma pré-contem plação ao
estarem diante do trono de Deus, louvando-0 e regozijando-se em sua
salvação.
(2) A retenção dos ventos - Apoc. 7:1-3
(a) Os anjos - mensageiros de Deus - Mat. 13:41; II Reis 19:35; Gên. 19:1-13.
(b) A natureza dos ventos
1) Lutas por supremacia entre nações - PE., 36-38, VE., 99-101

“ Estamos na iminência de im portantes e solenes acontecimentos. ... Ainda os quatro


cantos da terra estão sendo retidos até que os servos de Deus estejam assinalados na
testa. Então as potências do mundo hão de m obilizar suas forças para a última grande
batalha.
“Satanás está atarefado em em pregar planos para o último e trem endo conflito em
que todos hão de definir sua atitude. ... O sinal da besta é exatamente o que tem sido
proclamado. Nem tudo o que se refere a esse assunto é compreendido; nem
com preendido será até que tenha sido completamente aberto o rolo do livro. ...
“O Senhor do céu não enviará Seus juízos destinados a punir a desobediência e
transgressão até que Seus atalaias tenham proclamado Suas advertências. ...
“Enquanto os anjos seguram os quatro ventos, cumpre-nos trabalhar com todas as
nossas forças.” - 2 TS., 369, 374.
“...Mas, conquanto nação se esteja levantando contra nação e reino contra reino,
não se desencadeou ainda um conflito geral. Ainda os quatro ventos sobre os quatro
cantos da terra estão sendo retidos até que os servos de Deus sejam assinalados na
testa. Então as potências do mundo hão de m obilizar suas forças para a última grande
batalha.” - Idem, 369
“ ...quando Deus mandar que Seus anjos soltem os ventos, haverá uma cena tal de
luta que pena nenhuma poderá descrever." - 3 TS., 15.

2) Elementos da natureza - 6 T., 408


“João vê os elementos da natureza - terremotos, tempestades e lutas políticas -
representados como sendo retidos pelos quatro anjos.” - TM., 444

3) Legislação dominical e acontecimentos seqüentes


“Tempo virá em que de modo algum poderemos vender. Logo sairá o decreto
proibindo os homens de com prar ou vender a qualquer pessoa senão os que tenham o
sinal da besta.” - 2 TS., 44.
“Chegamos a um tempo em que isto quase se realizou na Califórnia há pouco tempo
atrás; mas isto foi somente uma ameaça do desencadeamento dos quatro ventos Eles
ainda são retidos pelos quatro anjos. Ainda não estamos inteiramente prontos. Ainda há
uma obra por fazer, e então será ordenado aos anjos soltá-los, para que possam soprar
sobre a terra. Aquele será um tempo decisivo para os filhos de Deus - um tempo de
tribulação tal como nunca houve desde que houve nação.” - 5 T., 152

(c) A retenção dos ventos em 1848


1) A crise política da Europa em 1848
2) A visão de E. G. White, 18 de novembro de 1848
“Os anjos estão segurando os quatro ventos. É Deus que mantém as potestades em
sujeição. Os anjos não os soltaram por não estarem ainda selados todos os santos. Ao
levantar Miguel esta tribulação já estará por toda a terra, pois eles estão já prontos para
assoprar. Há um impedimento por não estarem selados os santos. Sim, publica as coisas
que tens visto e ouvido, e as bênçãos de Deus estarão contigo.” Palavras ditas em visão
pela Sra W hite a J.N. Loughborough, The Great Second Advent Movement.. 274.
(d) O outro anjo do oriente - Apoc. 7:2
1) O mais poderoso e elevado anjo do céu: TM., 444, 445
2) Tem uma ordem de Jesus: VE., 101
(e) A terra não deve ser danificada até que a obra do selamento esteja
terminada.
(f) Acontecim entos que ocorrerão quando for permitido aos ventos soprar.
1) Tempo de tribulação - 5 T., 152
2) Sete últimas pragas - VE., 99, 100
(g) Deveres do povo de Deus
1) Orar para que os ventos sejam retidos: 6 T. 61; 2 TS., 324
2) Proclamar a mensagem - 7 T., 220
(h) O significado da retenção dos ventos
O fato de que os anjos de Deus estão no controle das forças básicas deste
mundo deve servir de grande encorajamento aos filhos de Deus. A condenação
virá, mas não enquanto Deus em Sua infinita sabedoria não achar que o tempo
chegou à plenitude. Mais uma vez nos é trazida a lição, através da obra dos
quatro anjos, de que é o relógio de Deus que marca o tempo neste mundo.

(3) O selamento dos servos de Deus - Apoc. 7: 3-8; Ezeq. 9


. “ Este selamento dos servos de Deus é o mesmo que foi mostrado em visão a
Ezequiel. João também foi testemunha desta mais espantosa revelação.” - TM., 445

(a) Selados na testa - Apoc. 7:3; Ezeq. 9:4; Jer. 31:33


1) O nome do Pai escrito em suas testas - Apoc. 14 : 1 ; TM., 446; VE., 58; PE.,
15.
2) A lei de Deus escrita na mente, testa e coração - PE., 58
3) Aqueles aos quais será conferida a im ortalidade - TM., 445.

(b) Selados pelo Espírito Santo - Ef. 4:30; 1:13, 14; AA., 30
"... Os que receberam o puro sinal da verdade, neles gravado pelo poder do Espirito
Santo, representado pelo sinal feito pelo homem vestido de linho, são os que suspiram e
gemem por todas as abominações que se cometem ‘na igreja’”. - 1 TS., 336

(c) A obra do terceiro anjo


“ Disse o anjo: ‘O terceiro anjo está unindo-os, ou selando-os em grupos para o
celeiro celestial.’ ” - PE., 88-89.
“Quem está anunciando a mensagem do terceiro anjo chamando o mundo à
preparação para o grande dia de Deus? A mensagem que apresentamos tem o selo do
Deus vivo.” - CPPE., 414

(d) O caráter daqueles que são selados - Apoc. 14:5


1) Precisam refletir completamente a imagem de Jesus. VE., 112.
2) Sem mancha diante de Deus - candidatos para o céu. 2TS., 71
3) Provam-se leais aos preceitos divinos. GC., 613.
4) Recebem o modelo divino. 2 TS., 71.
5) Manifestam em si o caráter do amor de Deus. CBV., 28.
6) Uma visão clara da excessiva malignidade do pecado. 1 TS., 336.
7) Têm o espirito de trabalho do Senhor. Idem, 335.
8) Esperam firm em ente a aparição de Jesus. TM., 445

(e) Os que não serão selados


1) Aqueles cujas mentes estão cheias de pensamentos mundanos. PE., 58.
2) Aqueles que não se afligem por seu declínio espiritual. 2TS.., 66.
3) Aqueles cujas mãos e corações não são puros. TM., 445, 446.
4) Nem todos os que professam guardar o sábado

“Nem todos os que professam guardar o sábado serão selados. Muitos há, mesmo
entre os que ensinam a verdade a outros, que não receberão na testa o selo de Deus.
Tinham a luz de verdade, souberam a vontade do Mestre, compreenderam todos os
pontos de nossa fé, mas não tiveram as obras correspondentes. ...
“Nenhum de nós jamais receberá o selo de Deus, enquanto o caráter tiver uma
nódoa ou mácula sequer. ...
“...O selo de Deus jam ais será colocado à testa de um homem ou m ulher impuros.
Jamais será colocado à testa de um homem ou mulher cobiçosos ou amantes do mundo .
Jamais será colocado à testa de homens ou mulheres de língua falsa ou coração
enganoso." - 2 TS., 68-71.

(f) O sábado e a obra de selamento


1) O sábado, um sinal de lealdade do homem para com Deus. Ezeq. 20:12, 20;
Êx. 31:13
“...Todos os que guardam o sétimo dia, dão a entender por este ato que são
adoradores de Jeová. Assim, é o sábado o sinal de submissão a Deus por parte do
homem, enquanto houver alguém na Terra para O servir." - PP., 307.
"Os adoradores de Deus serão distinguidos especialmente pelo respeito em que têm
ao quarto mandamento, visto ser esse o sinal do poder criador de Deus e a testemunha
do Seu direito de reclam ar a reverência e a homenagem do homem.” - 3 TS., 285.
"O sinal, ou selo de Deus é revelado na observância do sábado, o sétim o dia - o
memorial divino da criação." - Idem, 232.

2) O selo da lei de Deus no mandamento do sábado. GC., 452.


“...O quarto mandamento é o único de todos os dez em que se encontra tanto o
nome como o título do Legislador. É o único que mostra pela autoridade de quem é dada
a lei. Assim contém o selo de Deus, afixado à Sua lei, como prova da autenticidade e
vigência da mesma.” - PP. 331.

3) Uma prova especial na questão do sábado nos últimos dias. 1 TS., 79;
CS., 451-460.
"A marca da besta é o oposto disso, - a observância do primeiro dia da semana.
Essa marca distingue os que reconhecem a supremacia da autoridade papal,, os que
aceitam a autoridade de Deus." - 2 TS., 232.
"Os ímpios serão distinguidos pelos seus esforços para dem olir o monumento
com em orativo do Criador e exaltar a instituição de Roma. Na, conclusão do conflito toda
a cristandade ficará dividida em dois grandes grupos; os que guardam, os mandamentos
de Deus e a fé de Jesus e os que adoram a besta e a sua imagem e recebem o seu
sinal." - Idem., 285.
"O sábado será a pedra de toque da lealdade; pois é o ponto da verdade
especialmente controvertido. Quando sobrevier aos homens a prova final, traçar-se-á a
linha divisória entre os que servem a Deus e os que não O servem. Ao passo que a
observância do sábado espúrio em conformidade com a lei do Estado, contrária ao quarto
mandamento, será uma declaração de fidelidade ao poder que se acha em oposição a
Deus, é a guarda do verdadeiro sábado, em obediência à lei divina, uma prova de
lealdade para com o Criador. Ao passo que uma classe, aceitando o sinal de submissão
aos poderes terrestres, recebe o sinal da besta, a outra, preferindo o sinal da obediência à
autoridade divina, recebe o selo de Deus.” - GC., 605.
“ ...Ao rejeitarem os homens a instituição que Deus declarou ser o sinal de Sua
autoridade, e honrarem em seu lugar a que Roma escolheu como sinal de sua
supremacia, aceitarão, de fato, o sinal de fidelidade para com Roma - "o sinal da besta" ”
- GC., 449.
"A questão do sábado será o ato final no grande conflito em que todo o mundo
tomará parte. Os homens têm honrado os princípios de Satanás acima dos princípios que
governam no céu. Eles aceitaram o sábado espúrio, o qual Satanás tem exaltado como
sinal de sua autoridade. Mas Deus pôs o Seu selo sobre esta Sua exigência real. Cada
instituição do sábado traz o nome do Seu Autor, uma marca insofismável que mostra a
autoridade de cada um. É nossa a obra de levar o povo a entender isso. Devemos
m ostrar-lhes que é de conseqüência vital trazerem eles o sinal do reino de Deus ou a
marca do reino da rebelião.” - 6 T., 352.
"Em todos os casos a grande decisão a ser feita é se receberemos a marca da besta
ou sua imagem, ou o selo do Deus vivo." - 6 T., 130.

4) O decreto e a crise final


"Por um decreto que visará impor uma instituição papal em contraposição à lei de
Deus, a nação americana se divorciará por completo dos princípios da justiça. Quando o
protestantismo estender os braços através do abismo a fim de dar uma mão ao poder
romano e outra ao espiritismo, quando por influência dessa tríplice aliança a América do
Norte for induzida a repudiar todos os princípios de sua Constituição, que fizeram dela um
governo protestante e republicano, e adotar medidas para a propagação dos erros e
falsidades do papado, podemos saber que é chegado o tempo das operações
m aravilhosas de Satanás e que o fim está próximo.
"Como a aproximação dos exércitos romanos foi um sinal para os discípulos da
iminente destruição de Jerusalém, assim essa apostasia será para nós um sinal de que o
limite da paciência de Deus está atingido, que as nações encheram a medida de sua
iniqüidade, e o anjo da graça está a ponto de dobrar as asas e partir desta terra para não
mais tornar. O povo de Deus entrara então num período de aflição e angústia que o
profeta d e s ig n a 'o tempo da angústia em J a c ó ." - 2 T S ., 150-151.
"Deus guarda uma conta com as nações. ...
Q uando os algarismos acum ulados no livro de registro do céu marcarem que a soma
da transgressão está completa, a ira virá, sem mistura de misericórdia. Esta crise virá
quando as nações se unirem para tornar sem efeito a lei de Deus”. - 5 T., 524.
"Esta terra já quase chegou ao ponto em que Deus há de permitir ao destruidor
operar com ela segundo sua vontade. A substituição da lei de Deus pelas dos homens, a
exaltação, por autoridade meramente humana do domingo, posto em lugar do sábado
bíblico, é o derradeiro ato do drama. Quando esta substituição se tornar universal, Deus
Se revelará. Ele Se erguerá em Sua majestade para sacudir terrivelm ente a terra.” 3TS.
142,143.

5) O povo de Deus encontrará poder no sinal do sábado.


"O provado e experimentado povo de Deus, encontrará seu poder no sinal de que
fala Êxodo 31:12-18.” - Idem, 284.

6) A revelação da lei pelo céu exatamente antes de Jesus voltar.


"Aparece então de encontro ao céu uma mão segurando duas tábuas de pedra
dobradas uma sobre a outra. ... e os dez preceitos divinos, breves, com preensivos e
autorizados, apresentam -se à vista de todos os habitantes da Terra. ...
"Demasiado tarde vêem que o sábado do quarto mandamento é o selo do Deus vivo.
- G C „ 639, 640.

(g) O tempo da obra do selamento.


1) Visão da obra do selamento, 1848.
"Este é o selo! Está aparecendo! Surge, começando pelo nascer do sol.
“Os anjos não os soltaram, por não estarem ainda selados todos os santos.” . -
Palavras proferidas em visão pela Sra. E. G. White, 18 de novembro de 1848. J.N.
Loughborough, The Great Second Advent, 274.
2) A obra final da igreja. 1 TS., 335.
3)Logo terá passado. PE., 58.
4) Finaliza com o encerramento da provação. VE., 105; PE., 279; CS., 665,
666 .
a) Todos os justos estarão selados ao Jesus deixar o santuário. VE., 105;
PE 279; GC. 613, 614.
b) Ao sobrevir o tempo de tribulação.
"Quando vier este tempo de angústia, todo o caso estará decidido; não mais haverá
graça nem misericórdia para o impenitente. O selo do Deus vivo estará sobre Seu
povo. .. Pela mais elevada autoridade terrestre foi feito o decreto para que, sob pena de
perseguição e morte, adorem a besta e recebam o seu sinal." - 2 TS., 67.

(h) Logo todos os filhos de Deus estarão selados.


"Dentro em pouco, todo aquele que é um filho de Deus terá seu selo sobre si.” - E.
G. White, R & H., 22-5-1889.

(i) Depois de selados, o caráter dos santos estará fixado para a eternidade.
“Quando sair o decreto, e o selo for aplicado, seu caráter permanecerá puro e sem
mácula para toda a eternidade.” - 2 TS., 71.

(j) Tribulações para o povo de Deus inclusive depois de selados


“ Mesmo depois de os santos estarem selados com o selo do Deus vivo, Seus eleitos
terão provações individualmente. Virão aflições pessoais; mas a fornalha será vigiada de
perto por um olho que não permitirá que o ouro seja consumido. A indelével marca de
Deus, está sobre eles. Deus os pode reclamar porque Seu próprio nome neles está
escrito. O Senhor os guardou. Neles está escrito seu destino - 'Deus, Nova Jerusalém ’ .
Eles são propriedade de Deus, Sua possessão." - TM, 446.
(k) As solenes responsabilidades da hora do selamento
1) Tornar garantida a nossa vocação e eleição
“Deveis perm itir que os mandamentos de Deus o testem unho de Jesus Cristo
estejam, continuam ente em vossa memória e perm iti-lhes expulsar todos os pensamentos
e cuidados mundanos. Ao vos deitardes o ao vos levantardes, sejam eles a vossa
meditação. Deveis viver e agir de inteira conformidade com a vinda do Filho do homem. O
período de selamento é muito curto, e logo terá passado. Agora é o tempo, enquanto os
quatro anjos seguram os quatro ventos, de garantir a nossa vocação e eleição." - PE., 58.

2) Um fardo pela salvação de outros. Ezeq. 9:4.


“Ao tempo em que Sua ira se manifestar em juízos, esses hum ildes e devotados
seguidores de Cristo se distinguirão do resto do mundo pela angústia de sua alma, a qual
se exprime em lamentos e prantos, reprovações e advertências. ... Sua alma justa aflige-
se dia a dia pelas obras e costumes profanos dos ímpios. ... Lam entam -se e afligem sua
alma porque se encontram na igreja, orgulho, avareza, egoísmo e engano, quase de toda
espécie. ...
"A classe que não se entristece por seu próprio declínio espiritual, nem chora pelos
pecados dos outros, será deixada sem o selo de Deus." -2 T S .,. 64, 65.
"Quem subsiste no conselho de Deus a este tempo? São aqueles que por assim
dizer desculpam os erros entre o povo professo de Deus. e que murm uram no coração, se
não abertamente, contra os que reprovam o pecado? São os que tomam atitude contra
eles e se compadecem dos que cometem o erro? Não, absolutamente. A menos que eles
se arrependam e deixem a obra de Satanás em oprim ir os que têm a responsabilidade da
obra, e em suster as mãos dos pecadores de Sião, jam ais receberão o aprovador
assinalam ento de Deus. ... Os que receberem o puro sinal da verdade, neles gravado pelo
poder do Espírito Santo, representado pelo sinal feito pelo homem vestido de linho, são os
que ‘suspiram e gemem por todas as abom inações que se cometem na igreja’ ." - 1 TS.,
335, 336.

(I) O número dos selados - os 144.000. Apoc. 7:4-8; 14-,1-5.

1) Doze mil de cada tribo de Israel. Apoc. 7:4-8.


a) O Israel principal. Rom. 2:28, 29; 9:6-8, 24, 33; 11:24-26; Gál. 3:28, 29; Col.
3:10,11.
b) Advertência para não num erar Israel. I Reis 19:14,18; Rom. 11:2-5.
“ Exatamente tão longa quanto for a nossa permanência neste mundo, teremos uma
obra especial a fazer pelo mundo; a mensagem de advertência deve ir a todos os países,
línguas e povos. ...
“A mensagem de advertência não alcançou números elevados de pessoas do
mundo, mesmo nas cidades que estão bem à nossa mão, enum erar Israel é obra que não
está de acordo com a ordem de Deus.” - TM, 202.
“Entre os habitantes do mundo, espalhados por toda a Terra, há os que não têm
dobrado os joelhos a Baal. Como as estrelas do céu, que aparecem à noite, esses fiéis
brilharão quando as trevas cobrirem a Terra, e densa escuridão os povos. Na África pagã,
nas terras católicas da Europa e da Am érica do Sul, na China, na India, nas ilhas do mar
e em todos os escuros recantos da Terra, Deus tem em reserva um firm am ento de
escolhidos que brilharão em meio às trevas, revelando claramente a um mundo apóstata
o poder transform ador da obediência à Sua lei. ...
“Que estranha obra Elias teria feito enumerando Israel, quando os juízos de Deus
estavam caindo sobre o povo apostatado! ...
. “Que nenhum homem procure num erar Israel hoje.” - PR., 188,189
2) O caráter dos 144.000
a) Irrepreensíveis diante do trono de D eus. Apoc. 14:5.
b) O nome de Deus escrito nas testas. Apoc. 14:1
"Os 144.000 estavam todos selados e perfeitamente unidos. Em sua testa estava
escrito: "Deus, Nova Jerusalém ”, e tinham uma estrela gloriosa que continha o novo nome
de Jesus ” - PE, 15.
Neste mundo suas mentes foram consagradas a Deus: serviram-nO com o intelecto
e com o coração; e agora Ele pode colocar Seu nome em sua testas.” - AA, 590
c) Têm uma idéia da verdadeira natureza do pecado. 1 TS, 335.

3) Os privilégios especiais dos 144.000 no mundo vindouro


a) Estar com Jesus no mar de vid ro . Apoc. 14:1; 15:2
“No mar cristalino diante do trono, naquele mar como que de vidro misturado com
fogo - tão resplendente é ele pela glória de Deus - está reunida a multidão dos que
‘saíram vitoriosos da besta, e da sua imagem, e do seu sinal, e do número do seu nome’.
Apoc. 15:2. Com o Cordeiro, sobre o Monte Sião, ‘tendo harpas de Deus’, estão os cento
e quarenta e quatro mil que foram remidos dentre os homens.” - GC., 648.
“Todos nós entramos juntos na nuvem, e estivemos sete dias ascendendo para o
mar de vidro, aonde Jesus trouxe as coroas, e com Sua própria destra as colocou sobre
nossa cabeça. Deu-nos harpas de ouro e palmas de vitória. Ali, sobre o mar de vidro, os
144.000 ficaram em quadrado perfeito.” - VE., 59.

b) Seguir o Cordeiro por onde quer que vá . Apoc. 14:4


“ ‘Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vai. Estes são os que
dentre os homens foram com prados como prim icias para Deus e para o Cordeiro.’ Apoc.
14:4. A visão do profeta representa-os como estando sobre o monte de Sião, cingidos
para santo serviço, vestidos de linho branco, que representa a justiça dos santos. Mas
todos os que seguirem o Cordeiro no Céu, precisarão primeiro tê-Lo seguido na Terra. ...”
- AA, 591

c) Entrar no Templo sobre o Monte S ião.


..Atravessamos os bosques, pois estávamos a caminho do Monte Sião. ...
“O Monte Sião estava exatamente diante de nós, e sobre o monte um belo templo,
em cujo redor havia sete outras montanhas, sobre as quais cresciam rosas e lírios. ... E
quando estávamos para entrar no santo templo, Jesus levantou Sua bela voz e disse:
‘Somente os 144.000 entram neste lugar", e nós exclamamos: ‘Aleluia!’
“Esse templo era apoiado por sete colunas, todas de ouro transparente, engastadas
de pérolas belíssimas. As m aravilhosas coisas que ali vi, não as posso descrever. Oh, se
me fosse dado falar a língua de Canaã, poderia então contar um pouco das glórias do
mundo melhor. Vi lá mesas de pedra, em que estavam gravados com letras de ouro os
nomes dos 144.000. Depois de contem plar a beleza do templo, saímos . ...” - VE., 63, 64.

d) Cantar o cântico de Moisés e do C ordeiro. Apoc. 14:2, 3; 15:3


“...E cantavam um "cântico novo diante do trono - cântico que ninguém podia
aprender senão os cento e quarenta e quatro mil. É o hino de Moisés e do Cordeiro - hino
de livramento. Ninguém, a não ser os cento e quarenta e quatro mil, pode aprender
aquele canto, pois é o de sua experiência - e nunca ninguém teve experiência
sem elhante.” - GC., 648, 649.
“Quando findar o conflito terreno, e os santos forem recolhidos para o lar, nosso
primeiro tema será o cântico de Moisés, o servo de Deus. O segundo tema será o cântico
do Cordeiro, o hino de graça e redenção. Esse hino será mais alto, mais elevado, e, em
mais sublimes acentos, ecoando e repercutindo pelas cortes celestes. Assim é entoado o
cântico da providência de Deus, ligando as várias dispensações; pois tudo agora é visto
sem véu entre o que é legal, o que é profético, e o evangelho. A história da igreja na Terra
e a igreja remida no Céu, tudo se centraliza na cruz do Calvário. Eis o tema, eis o cântico
- Cristo é tudo em todos - em antífonas de louvor a ressoarem através do Céu, entoadas
por m ilhares e dezenas de milhares, e uma incontável m ultidão dos remidos. Todos se
unem nesse cântico de Moisés e do Cordeiro. É novo cântico, pois nunca antes fora
cantado no Céu.” - TM, 433

e) O privilégio de visitar todos os outros m undos.


“O Senhor me proporcionou uma vista de outros mundos. Foram -m e dadas asas, e
um anjo me acom panhou da cidade a um lugar fulgurante e glorioso. A relva era de um
verde vivo, e os pássaros gorjeavam ali cânticos suaves. ...
“Então fui levada a um mundo que tinha sete luas. ...
“ Pedi ao meu anjo assistente que me deixasse ficar ali. Não podia suportar o
pensamento de voltar a este mundo tenebroso. Disse então o anjo:
“ - Deves voltar e, se fores fiel, juntam ente com os 144.000 terás o privilégio de
visitar todos os mundos e ver a obra das mãos de Deus.” - VE., 97-99.

4) A identificação dos 144.000


a) Vivos ao voltar Jesus. VE, 58, 59
“ Logo ouvimos a voz de Deus, semelhante a muitas águas, a qual nos anunciou o
dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número de 144.000, reconheceram e
entenderam a voz, ao passo que os ímpios julgaram fosse um trovão ou terremoto. ...”
“ Então a trom beta de prata de Jesus soou, ao descer Ele sobre a nuvem, envolto em
labaredas de fogo. Olhou para as sepulturas dos santos que dormiam, ergueu então os
olhos e mãos ao céu, e exclamou: "Despertai! despertai! despertai, vós que dormis no pó,
e levantai-vos!" Houve um forte terremoto. As sepulturas se abriram, e os mortos saíram
revestidos de imortalidade. Os 144.000 clamaram "Aleluia!", quando reconheceram os
amigos que deles tinham sido separados pela morte, e no mesmo instante fomos
transform ados e arrebatados juntam ente com eles para encontrar o Senhor nos ares.” -
PE, 15, 16.
"... Estes, tendo sido transladados da terra, dentre os vivos, são tidos como
‘prim icias para Deus e para o Cordeiro’.” - GC., 649

b) Passaram pela grande tribulação. Apoc. 7:14-17


“ ‘Estes são os que vieram de grande tribulação’ (Apoc. 7:14); passaram pelo tempo
de angústia tal como nunca houve desde que houve nação; suportaram a aflição do
tempo da angústia de Jacó; permaneceram sem intercessor durante o derramamento final
dos juízos de Deus. ... Viram a Terra devastada pela fome e pestilência, o Sol com poder
para abrasar os homens com grandes calores, e eles próprios suportaram o sofrimento, a
fome e a sede. Mas ‘jam ais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o
Sol, nem ardor algum. Pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará
e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda
lágrima’ . Apoc. 7:16 e 17.” - GC., 649.
"... Essas pragas enfureceram os ímpios contra os justos, ... Saiu um decreto para se
matar os santos, o que fez com que esses clamassem dia e noite por livramento. Esse foi
o tempo da angústia de Jacó. Gên. 32. Então todos os santos clamaram com angústia de
espirito, e alcançaram livramento pela voz de Deus. Os cento e quarenta e quatro mil
triunfaram .” - V E . , 100, 101.

c) São prim icias. Apoc. 14:4


(1) As prim icias da ceifa - Lev. 23:4, 5 ,1 0 ,1 1 .
(a) Os mais bem escolhidos e os melhores. Núm. 18:12, 29, 30, 32.
“Com o coração jubiloso deve dedicar ao Criador as prim icias de sua munificência -
suas mais bem escolhidas possessões, seu m elhor e mais santo serviço.” AA, 339
(2) Cristo, as prim icias dos que dormem. I Cor 15:20, 23; GC, 399.
“Cristo ressurgiu dos mortos como as prim icias dos que dormem. Era representado
pelo molho movido, e Sua ressurreição teve lugar no próprio dia em que o mesmo devia
ser apresentado perante o Senhor. ... O molho dedicado a Deus representava a colheita.
Assim Cristo, as primicias, representava a grande colheita espiritual para o remo de Deus.
Sua ressurreição é o tipo e o penhor da ressurreição de todos os justos m ortos.” - DTN,
785, 786.
(3) A multidão que ressuscitou com Cristo. Efés. 4:8.
“Apresenta a Deus o molho movido, aqueles ressuscitados com Ele como
representantes da grande multidão que há de sair do sepulcro por ocasião de Sua
segunda vinda.” - DTN, 834.
(4 ) Os 144.000)

e) O significado exato é desconhecido


Quando os homens começam a adotar essa ou aquela teoria, quando são curiosos
para saber aquilo que não lhes é necessário saber, Deus não os estará guiando. Não é
plano Seu que Seu povo apresente aquilo que supõe, aquilo que não é ensinado na
palavra. Não é de sua vontade que entrem em controvérsias sobre questões que não os
auxiliarão espiritualmente, tais como, quem fará parte dos 144.000. Isto, aqueles que são
os eleitos de Deus, logo saberão sem perguntar." - E. G. White, M anuscrito 26 de 1901

(m) A grande m ultidão que homem nenhum podia contar. Apoc. 7:9-17
1) Várias classes entre os remidos
“Os mais exaltados daquela hoste de resgatados que estão em pé diante do trono
de Deus e do Cordeiro, vestidos de brando, conhecem a luta necessária para vencer, pois
vieram da grande tribulação.” - 2 TS., 69

“ Muito acima da cidade, sobre um fundam ento de ouro polido, está um trono, alto e
sublime. Sobre este trono assenta-Se o Filho de Deus, e em redor dEle estão os súditos
de Seu reino. ...
“ Mais próximo do trono estão os que já foram zelosos na causa de Satanás, mas
que, arrancados como tições do fogo, seguiram seu Salvador com devoção profunda,
intensa. Em seguida estão os que aperfeiçoaram um caráter cristão em meio de falsidade
e incredulidade, os que honraram a lei de Deus quando o mundo cristão a declarava nula,
e os milhões de todos os séculos que se tornaram mártires pela sua fé. E além está a
multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas,
trajando vestidos brancos e com palmas nas suas mãos’. Apoc. 7:9.” - GC., 665.

2) Um grito de vitória de toda a multidão dos redimidos.


“O conflito está terminado. As tribulações e lutas chegaram ao fim. Cânticos de
vitória enchem todo o Céu, enquanto os remidos permanecem em volta do trono de Deus.
Todos entoam o jubiloso coro: 'Digno é o Cordeiro que foi morto’ (Apoc. 5:12), e vive
novamente, como triunfante vencedor.
" ‘Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar,
de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono ... Apoc. 7:9
e 10.
" ‘Estes são os que vieram de grande tribulação, e lavaram os seus vestidos, e os
branquearam no sangue do Cordeiro. ... Apoc. 7:14-17. ‘E não haverá mais morte, nem
pranto, nem clamor, ... Apoc. 2 1 :4.” - VE., 231, 232.
“Q uereis possuir a inspiração da visão?
“ ... Não deveria o incenso do louvor e das ações de graças ascender de corações
purificados pela presença de Cristo?” - 8 T., 45.
“Os resgatados entoam um cântico de louvor que ecoa repetidas vezes pelas
abóbadas do Céu: ‘Salvação ao nosso Deus que está assentado no trono, e ao C ordeiro.’
E anjos e serafins unem sua voz em adoração. ... Em toda aquela resplendente multidão
ninguém há que atribua a salvação a si mesmo, como se houvesse prevalecido pelo
próprio poder e bondade. Nada se diz do que fizeram ou sofreram; antes, o motivo de
cada cântico, a nota fundam ental de toda antífona, é - Salvação ao nosso Deus, e ao
Cordeiro.” - GC., 665.
“Os herdeiros de Deus vieram das águas-furtadas, das choças, dos calabouços, dos
cadafalsos, das montanhas, dos desertos, das covas da Terra, das cavernas do mar. ...
Acham-se diante do trono com vestes mais ricas do que já usaram os mais honrados da
Terra. Estão coroados com diadem as mais gloriosos do que os que já foram colocados na
fronte dos monarcas terrestres. Os dias de dores e prantos acabaram -se para sempre. O
Rei da glória enxugou as lágrimas de todos os rostos; removeu-se toda a causa de pesar.
Por entre o agitar dos ramos de palmeiras, derramam um cântico de louvor, claro, suave e
melodioso; todas as vozes apreendem a harmonia até que reboa pelas abóbadas do céu
a antífona: ‘Salvação ao nosso Deus que está assentado no trono, e ao C ordeiro.’ E todos
os habitantes do Céu assim respondem: ‘Amém. Louvor, e glória, e sabedoria, e ação de
graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, para todo o sem pre.’ Apoc. 7:10 e 12.” -
GC., 650, 651.

3) Lições para o atual povo de Deus


a) Requer-se esforço pessoal
“Os caracteres form ados nesta vida determinarão, o destino futuro. Quando
Cristo, vier, não mudará o caráter de ninguém. O precioso tempo da graça é concedido a
fim de ser aproveitado em lavar nossas vestes de caráter e branqueá-las no sangue do
Cordeiro.” - 1 TS., 737
“ Não podereis obter o céu sem fervoroso esforço. ... Tendes agora oportunidade de
remir o tempo e lavar a veste de vosso caráter no sangue do Cordeiro." - 3 T., 338.
“O Senhor não se propõe a remover estas manchas de degradação sem fazermos
qualquer coisa de nossa parte. Temos que lavar nossas vestes no sangue do Cordeiro.” -
Idem, 183

b) Aflição por todo o povo de Deus


“Ninguém, estará ali que não tenha, como Moisés, escolhido sofrer aflição com o
povo de Deus. João o profeta viu a multidão dos redimidos, e perguntou quem eram eles.
A resposta veio prontamente. ‘Estes são os que vieram de grande tributação, e lavaram
os seus vestidos e os branquearam no sangue do Cordeiro.’ ” - 1 T., 78

c) A pequenez das provações atuais em com paração com a glória vindoura


“Tentam os lembrar nossas maiores provações, mas pareciam tão pequenas em
comparação com o peso eterno de glória mui excelente que nos rodeava, que nada
pudemos dizer-lhes, e todos exclamamos - ‘A leluia!’ ” - VE., 61

10. O sétimo selo Apoc. 8:1


a. O tempo da sua abertura
(1) Silêncio no céu por meia hora
(a) Todos os anjos ao lado de cristo na Sua volta. Mt. 25:31.
(b) Os santos ascendem ao céu durante sete dias
“Todos nós entramos juntos na nuvem, e estivemos sete dias ascendendo para o
mar de vidro.” - VE., 59
(c) Meia hora é igual a sete dias e meio proféticos.
(d) A ocasião do silêncio no céu
O silêncio no céu seria inexplicável enquanto nEle houvesse quaisquer
seres. Q uando Jesus voltar, porém, o céu estará vazio de anjos e isto sem
dúvida é relatado como o silêncio no céu. É, portanto, na segunda vinda de
Jesus que o sétimo selo é aberto.

b. Os acontecim entos do sétimo selo


Os acontecim entos do sétimo selo não são relatados em Apocalipse mas
são acontecim entos relatados em outros lugares em conexão com a segunda
vinda de Cristo.
(1) Ajuntamento de todos para o seu julgam ento fina. Apoc. 22:12; Mat. 25:31­
46; 24:31.
(2) A trasladação dos justos vivos. I Tess. 4:17
(3) Destruição dos ímpios vivos. II Tess. 2:8; 8; Isa. 11:4; Luc. 19:27.
(4) Início do termo - prisão de Satanás. Apoc. 20:2, 3.
(5) Ressurreição dos justos mortos. I Tess. 4:16.
(6) Estabelecimento do reino de Cristo. Dan. 2:44; Eze. 21:27.
(7) O domínio é dado aos santos. Dan. 7:27.
(8) Cristo é adorado por ter completado Sua obra de redenção Apoc. 5:12.

"Quando Satanás declarou a Cristo: O reino e a glória do mundo me foram


entregues, e dou-os a quem quero, disse o que só em parte era verdade, e disse-o para
servir a seu intuito de enganar. O domínio dele, arrebatara-o de Adão, mas este era o
representante do Criador. Não era, pois, um governador independente. A Terra pertence a
Deus, e Ele confiou ao Filho todas as coisas. Adão devia reinar em sujeição a Cristo. Ao
atraiçoar Adão sua soberania, entregando-a às mãos de Satanás, Cristo permaneceu
ainda, de direito, o Rei. ...
“Os reinos deste mundo eram oferecidos a Cristo por aquele que se revoltara no
Céu, com o fim de com prar-Lhe a homenagem aos princípios do mal; mas Ele não seria
comprado; viera para estabelecer o reino da justiça, e não renunciaria a Seu desígnio.
Com a mesma tentação aproxima-se Satanás dos homens ... Enquanto os seduz com a
esperança do domínio do mundo, ganha-lhes domínio sobre a alma. Oferece aquilo que
não lhe pertence conceder, e que há de ser em breve dele arrebatado. Despoja-os,
entretanto, fraudulentamente, de seu título à herança de filhos de Deus. ...
“A vitória de Cristo fora tão completa, como o tinha sido o fracasso de Adão. ...
“Jamais poderá o preço de nossa redenção ser avaliado enquanto os remidos não
estiverem com o Redentor ante o trono de Deus. Então, ao irromperem as glórias do lar
eterno em nossos arrebatados sentidos, lembrar-nos-emos de que Jesus abandonou tudo
isso por nós, que Ele não somente Se tornou um exilado das cortes celestiais, mas
enfrentou por nós o risco da derrota e eterna perdição. Então, lançar-Lhe-emos aos pés
nossas coroas, erguendo o cântico: 'Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o
poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória e ações de graças.’ Apoc. 5:12.”
- DTN., 129-131.

c. O significado da abertura do sétimo selo


“A abertura do sétimo selo envolve acontecimentos da m aior significação. Não é
nada menos que a abertura final do grande livro do destino do mundo. Aqui finalmente
entra em execução o grande plano de Deus para esta terra; aqui os santos entram na
posse de suas recompensas e é fixada a sentença final de Satanás com todas as suas
hostes do mal. Aqui atinge o seu clímax a obra dos m ensageiros de Deus, o cavalo
branco da vitória atingiu o tento da glória, e o cavalo pálido da morte acabou sua terrível
obra de condenação. É Jesus, o Cordeiro de Deus e o Leão da tribo de Judá, que
sozinho tem o direito de quebrar os selos que fecham este livro do destino, abri-lo e
executar suas decretações de vida ou morte. Quando Jesus abrir aquele livro, então o
reino será dado a Quem pertence de direito, e aos santos que se assentarão e reinarão
com Ele. Ter-se-á então atingido a hora em que os ímpios serão para sempre excluidos
de qualquer direito na terra, enquanto que os justos são para toda a eternidade integrados
na posse de seu titulo de direito à herança dos filhos de Deus.
"Embora o sétimo selo, cubra assim um curto período de tempo, ele abarca uma
série de acontecim entos nesta terra maiores significativos que qualquer outro um período
de tempo igual - a ressurreição dos justos e a morte dos ímpios pela glória consumidora
da vinda de Cristo. Terá então início a sentença a longa prisão de Satanás de mil anos. ...
“Os sete selos são uma representação gráfica do poder da cruz. O domínio e a
direção deste mundo foram postos nas mãos d’aquele que permitiu que os homens cruéis
lhe pusessem uma coroa de espinhos sobre a cabeça ...
"Nos grandes dias finais de Sua ira a cruz triunfará finalmente. Ao haver silencio no
céu, os santos serão reunidos como molhos na colheita. O Salvador dos homens que foi
como um cordeiro para a matança 'verá o trabalho da Sua alma, e ficará satisfeitos'.” A.J.
Lockert, R&H, 12-4-1945.

“ Nós também o sabemos muito bem, que houve uma herança perdida e extraviada
por milhares de anos, e que por todo este tempo os herdeiros verdadeiros estiveram
desapossados dela e não tiveram uma posse efetiva. O livro selado, o titulo desta
hipoteca, deste direito perdido, está nas mãos de Deus e, estranhos e intrusos a têm
invadido e aviltado. E desde os dias de Adão até agora, aqueles títulos têm estado nas
mãos de Todo-poderoso, sem ninguém para tomá-las ou desapossar os estranhos.
“ ‘Sete selos’ estão sobre este livro e é um indício de quão com pletos foram aqueles
laços de perdição que durante todo esse tempo impediram à sem ente de Adão possuir a
herança que Lhe é própria. Os bens originais perdeu-os o homem totalm ente sem que
houvesse um R e m id o r...
"O pecado não pode viciar qualquer dos direitos de Deus. A posse de Satanás e
uma mera usurpação, permitida por algum tempo, mas de m aneira alguma em detrimento
da propriedade do Todo-Poderoso. O direito real ainda continua na mão de Deus até que
o Remidor adequado venha redimi-lo, pagar o preço, e expulsar o estranho e sua
semente. ...
"João sabia pelo Espírito que nele estava, o que, significava aquele livro. ... Aquele
livro, fechado e relegado, é a desgraça e o luto da igreja. Q uer dizer una herança não
redimida - os filhos ainda desapossados de sua possessão adquirida. O livro aberto,
entretanto é o gozo e a glória da Igreja. É a garantia de sua reintegração naquilo que
Adão perdeu - a recuperarão de tudo aquilo de que esteve há tanto tempo cruelmente
privada por causa do pecado. ...
"Jesus é o Leão, o renovo de Judá ... Ele pagou o preço da redenção da herança
perdida. É o verdadeiro Remidor que, tendo há muito triunfado, e sido aceito, provar-se-á
também pronto e digno para com pletar Sua obra, em resgatar aqueles títulos a longo
prazo da propriedade perdida. ..
“Abertura dos selos, é um ato de poder - uma bravura militar - uma sortida
poderosa para apossar-se de um reino. E ao se quebrar um a um, irrompe Aquele que
ataca com ferocidade os inimigos e os usurpadores que ocupam a terra....
"João ouve a retumbante antífona propagando-se sublime por todo o céu: 'Digno és
de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o Teu sangue nos
remiste para Deus’ ... Não houve coração santificado que não se movesse, nem língua
santificada que não elevasse seu cântico.
“Agora tom ar toda esta pompa sagrada e penetrante adoração universal, como um
simples prêmio a uns poucos capítulos do esboço da história da igreja neste mundo,
obscuros e geralmente incompreensíveis, confesso-vos, não considerai como blasfêmia.
Tenho por isto que considerar este ato do Cordeiro, ... como compreendendo a cúpula
e a mais elevada consumação dos maiores fatos de nossa fé ...
“E reinaremos sobre a terra. Porque se expressa assim Ele próprio, exatamente a
esta altura? Porque este ato tom ar o livro era o penhor e a prova de que Ele agora estava
completamente investido e pronto para redimir a herança, tornar com efeito as benditas
promessas, de que ‘os mansos herdarão a terra’, e que o 'reino, e o domínio, e a
majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do
altíssimo.” J.A. Seiss, The Apocalypse, v.l, 272-291.

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______ , Testimonies for the Church, 5:207-216, 749-754; 8:41-47; 9:265-269
White. James, “The Seven Churches, Seven Seals, and Four Beasts”, R&H. 12-2­
1857, 116
Whitford, C.P., "Signs in the Sun”, R&H, 31-5-1881, 340
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AS SETE TROMBETAS
I. TEXTO BÁSICO: Apocalipse 8:2-9:21, 10:7; 11:15-19

II. OS SETE ANJOS E AS SETE TROMBETAS: Apoc. 8:2

III. ANJO E O INCENSARIO: Apoc. 8:.3-5

A. Postado ao lado do altar de ouro diante do trono: v. 3

B. A oferecer incenso com as orações dos santos: vv. 3, 4; PP. 397; PE., 252, 256
“ Na oferta do incenso o sacerdote era levado mais diretam ente à presença de Deus
do que em qualquer outro ato do m inistério diário. Como o véu interno do santuário não se
estendia até ao alto do edifício, a glória de Deus, manifestada por cima do propiciatorio,
era parcialmente visível no primeiro compartimento. ... Como naquele cerimonial típico o
sacerdote olhava pela fé ao propiciatorio que não podia ver, assim o povo de Deus deve
hoje dirigir suas orações a Cristo, seu grande Sumo Sacerdote que, invisível aos olhares
humanos, pleiteia em seu favor no santuário celestial.
“O incenso que subia com as orações de Israel, representa os méritos e intercessão
de Cristo. Sua perfeita justiça, que pela fé é atribuída ao Seu povo, e que unicamente
pode tornar aceitável a Deus o culto de seres pecadores. Diante do véu do lugar
santíssimo, estava um altar de intercessão perpétua; diante do lugar santo, um altar de
expiação contínua. Pelo sangue e pelo incenso deveriam aproxim ar-se de Deus -
símbolos aqueles que apontam para o grande Mediador, por intermédio de quem os
pecadores podem aproxim ar-se de Jeová.“ - PP., 353.

“Entre os anjos estava um incensário de ouro. Sobre a arca, onde estavam os anjos,
havia o brilho de excelente glória, como se fora a glória do trono da habitação de Deus.
Jesus estava junto à arca, e ao subirem a Ele as orações dos santos, a fumaça do
incenso subia, e Ele oferecia suas orações ao Pai com o fumo do incenso.” - PE., 32.

C. O incensário cheio de fogo lançado na terra: Apoc. 8:5; Ezeq. 10:2, 6, 7; 9:8-10.
Comp. Sal. 18:6-15
“ Um anjo com um tinteiro de escrivão ao lado voltou da Terra, e informou a Jesus
que sua obra estava feita, e os santos estavam num erados e selados. Então vi Jesus, que
estivera a m inistrando diante da arca, a qual contém os Dez Mandamentos, lançar o
incensário. Levantou as mãos e com grande voz disse: ‘Está feito’. ...
“ Retirando-Se Jesus do lugar santíssimo, ... uma nuvem de trevas cobriu os
habitantes da Terra. Não havia então mediador entre o homem culpado e Deus, que fora
ofendido. Enquanto Jesus permanecera entre Deus e o homem culposo, achava-se o
povo sob repressão; quando, porém, Ele saiu de entre o homem e o Pai, essa restrição foi
removida, e Satanás teve completo domínio sobre os que afinal não se arrependeram.
Enquanto Jesus oficiava no santuário, era impossível serem derram adas as pragas; mas,
term inando ali a Sua obra, e encerrando-se a Sua intercessão, nada havia para deter a ira
de Deus.” - PP., 279, 280.

A abrupta mudança do uso do incensário é significativa. Tinha sido usado pelo


Mediador em Sua obra de m inistrar em favor dos pecadores. Agora a obra cessa e o
incensário é inundado de fogo e lançado sobre a terra. A m isericórdia e intercessão dão
lugar ao castigo e retribuição.

1. A obra do fogo
a) P u rificaros justos: Isa. ,6:6,7; Mal. 3:3.
b) C onsum iros ímpios: Deut. 4:24-26; Mat. 3:10.
D. Vozes, trovões, relâmpagos, e um terrem oto: Apoc. 8:5; 11:19; 16:17,18

IV. O TOCAR DAS TROMBETAS

A. Trombeta, uma advertência da ameaça de castigos e juízos


- Jer. 4:4,5,19-21; Joel 2:1,2; Sof. 1:14-17.

B A relação entre as trombetas e as sete últimas pragas

Trombetas Pragas
1. Sobre a terra 8:7 1. Sobre a Terra 16:2
2. Sobre o mar 8:8 2. Sobre o mar 16:3
3. Rios e fontes d’águas 8:10 3. Rios e fontes das águas 16:4
4. O sol ferido 8:12 4. Sobre o sol 16:8
5. Escurecimento do ar 9:2 5. Trevas 16:10
6. Grande rio Eufrates 9:14 6. Eufrates 16:12
7. O mistério de Deus term inado 11:15 7. “ Está feito”
Relâmpagos, vozes, trovões, Vozes, trovões, relâmpagos,
terremotos, grande saraiva 11:19 grande terremoto, grande saraiva

O notável paralelismo apresentado aqui torna evidente que deve haver alguma
relação entre as trom betas e as pragas. De que ambas devem ser intimamente
relacionadas nos é apresentado ainda pelo fato de que exatamente antes de soarem as
trombetas, o incensário que fora usado no templo na oferta do incenso, foi enchido de
fogo e lançado à terra, enquanto Jesus, imediatamente antes das pragas, lançou abaixo o
incensário e term inou Sua obra de intercessão pelo homem no santuário celestial (PE.,
279, Ezeq. 10:2). Em apoc. 9:20 se refere distintamente à obra destrutiva das trombetas
como sendo a obra das pragas. A natureza básica tanto das trombetas como das pragas
deve ser a mesma; ambas são juízos e castigos sobre os ímpios, homens impenitentes;
ambas com preendem uma term inação da obra de homens ao Satanás obter o controle.
Mas conquanto ambas sejam sem elhantes, não são iguais - mais é um tipo da outra. As
trombetas estão em sua parte no passado, enquanto que as pragas estão ainda no futuro.

C. A natureza dos juízos e castigos - Oséias 13:9; 14:1; Sal. 78:49


“Seus sofrimentos são muitas vezes representados como sendo castigo a eles infligido
por decreto direto da parte de Deus. É assim que o grande enganador procura esconder sua
própria obra. Pela obstinada rejeição do amor e misericórdia divina, os judeus fizeram com
que a proteção de Deus fosse deles retirada, e permitiu-se a Satanás dirigi-los segundo a sua
vontade. As horríveis crueldades executadas na destruição de Jerusalém são uma
demonstração do poder vingador de Satanás sobre os que se rendem ao seu controle.
"Não podemos saber quanto devemos a Cristo pela paz e proteção de que gozamos. É
o poder de Deus que impede que a humanidade passe completamente para o domínio de
Satanás. Os desobedientes e ingratos têm grande motivo de gratidão pela misericórdia e
longanimidade de Deus, que contém o cruel e pernicioso poder do maligno. Quando, porém,
os homens passam os limites da clemência divina, a restrição é removida. Deus não fica em
relação ao pecador como executor da sentença contra a transgressão; mas deixa entregues
a si mesmos os que rejeitam Sua misericórdia, para colherem aquilo que semearam. Cada
raio de luz rejeitado, cada advertência desprezada ou desatendida, cada paixão
contemporizada, cada transgressão da lei de Deus, é uma semente lançada, a qual produz
infalível colheita. O Espírito de Deus, persistentemente resistido, é afinal retirado do pecador,
e então poder algum permanece para dominar as más paixões da alma, e nenhuma proteção
contra a maldade e inimizade de Satanás. A destruição de Jerusalém constitui tremenda e
solene advertência a todos os que estão tratando levianamente com os oferecimentos da
graça divina e resistindo aos rogos da misericórdia de Deus.” - GC., 35, 36.
“ Esta terra já quase chegou ao ponto em que Deus há de perm itir ao destruidor
operar com ela segundo sua vontade." - 3 TS., 142

D. Preparação para o soar das trom betas - Apoc. 8:6

E. A primeira trombeta - Apoc. 8:7

1. Saraiva, fogo e sangue - 8:7


a) Figuras de juízo - Ezeq. 38:19-22; Sal. 11:6; Isa. 28:1,2; 29:1,6
2. Lançadas sobre a terra - Apoc. 8:7. Comp. 16:2.
3. Terça parte - Apoc. 8:7, 8, 9, 10, 11, 12; 9:18.
O terca parte tão freqüentem ente usado em conexão com as trom betas indica
possivelmente medida imparcial ou incom pleta. Em conexão com as pragas este termo
não é usado, o que indica, sem dúvida, uma severidade e extensão muito maior destes
juízos em com paração com as trombetas. Muitas das ações bíblicas ocorreram em séries
de três (Êx. 23:14, 17; Deut. 16:16; II Crôn. 8:13; Núm. 22:28; 24:10; Juizes 16:15; I Sam.
20:41; I Reis 9:25; 17:21; Dan. 6:10, 13; Atos 11:10). Ao Deus predizer a sentença das
nações e a vinda de Cristo, declarou: “Ao revés, ao revés, ao revés, a porei, e ela não
será mais, até que venha Aquele a quem pertence de direito, e a Ele a darei.” Ezeq.
2 1 .21. Um simples revés teria sido incompleto, somente um terço do todo.

4. Árvores queimadas - Apoc. 8:7.


a. Árvores - um símbolo do povo de Deus - Sal.1:3;52:8; 92:12; Isa.65:22; 7 T., 22.
b. Árvores queimadas - um símbolo de juízo sobre o povo de Deus - Isa 10:16­
20; Jer. 11:16, 17; 21:14; 22:7; Ezeq. 15:6, 7; Zac. 11:1,6; Joel 1:19, 20.
c. As árvores secas e infrutíferas de Jerusalém atingidas - Mat. 21:19; Mar
11:13-21; Luc 23:31, 13:1-9; Sal. 80:8-11, 15, 16; 79:1-5

“Assim os dirigentes judeus edificaram a "Sião com sangue, e a Jerusalém com


injustiça". ... Portanto', continuou o profeta, por causa de vós, Sião sera lavrada como um
campo, e Jerusalém se tornará em montões de pedras, e o monte desta casa em lugares
altos dum bosque.’ Miq. 3:12.
“... A parábola da árvore infrutífera representava o trato de Deus para com a nação
judaica. Fora dada a ordem: 'Corta-a; p o rq u e ocupa ainda a terra inutilm ente?’ Luc. 13:7.
Mas a m isericórdia divina poupara-a ainda um pouco de tempo. Muitos havia ainda entre
os judeus que eram ignorantes quanto ao caráter e obra de Cristo. ...
“A longanim idade de Deus para com Jerusalém apenas confirmou os judeus em sua
obstinada impenitência. Em seu ódio e crueldade para com os discípulos de Jesus,
rejeitaram o último oferecim ento de misericórdia. Afastou Deus então deles a proteção,
retirando o poder com que restringia a Satanás e seus anjos, de m aneira que a nação
ficou sob o controle do chefe que haviam escolhido.” - GC., 27, 28.
“A maldição da figueira foi uma parábola viva. Aquela árvore estéril, ostentando sua
pretensiosa folhagem ao próprio rosto de Cristo, era um símbolo da nação judaica. O
Salvador desejava tornar claras aos Seus discípulos a causa e a certeza da condenação
de Israel. ...
”... Na figueira estéril poderiam ler tanto o seu pecado como o seu castigo. Seca à
maldição do Salvador, apresentando-se queimada, ressequida desde as raízes, a figueira
mostrava o que seria o povo de Israel quando dele fosse retirada a graça divina
Recusando-se a com unicar bênção, não mais a receberiam.” - DTN., 583.

"... ‘Filhas de Jerusalém ’, disse Ele, 'não choreis por Mim, mas chorai antes por vós
mesmas, e por vossos filhos.’ Luc. 23:28. Do espetáculo que tinha diante de Si, alongou
Jesus o olhar ao tempo da destruição de Jerusalém. Naquela terrível cena. muitas das
que estavam chorando agora por Ele, haveriam de perecer com seus filhos.
“Da queda de Jerusalém passaram os pensamentos de Jesus a um mais amplo
j u í z o . Na destruição da impenitente cidade viu Ele um símbolo da final destruição a
sobrevir ao mundo. Disse: Então começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós, e aos
outeiros: Cobri-nos. Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco?’ Luc.
23 30 e 31 Pelo madeiro verde, Jesus Se representava a Si mesmo, o inocente Redentor.
Todos os impenitentes e incrédulos teriam de conhecer uma dor e miséria que a língua
é impotente para exprim ir.” - DTN., 743.
“ Israel era um estorvo à terra. Toda a sua existência era uma maldição, pois
ocupava na vinha o lugar que uma árvore poderia preencher. ...
“O dia da vingança estava próximo. Pelas calamidades sobrevindas a Israel, o
proprietário da vinha advertia-os misericordiosamente da aniquilação da árvore estéril." -
PJ., 215, 216.

5. Erva verde queimada - Apoc. 8:7.


a. Erva - uma vegetação florescente, um símbolo de um povo florescente, o
fruto de justiça. Isa. 44:3, 4: 43:19-21; II Sam. 23:4.
“ ...A água refrigerante, borbulhando na terra ressequida e estéril, fazendo com que o
deserto floresça, e fluindo para dar vida aos que perecem, é um emblema da graça divina
que apenas Cristo pode conferir. ...
“ No cântico de Davi Sua graça é também descrita como águas frescas, "tranqüilas"
(Sal. 23:2), entre verdes pastos, ao lado das quais o Pastor celestial guia Seu rebanho.” -
PP., 412, 413.

b Erva seca e queimada - aquilo que uma vez florescera, desolado. Joel 1:19,
20; Sal. 37:1,2; 90:5-7; 92:7; Isa. 40:6,7

6. O juízo inicia com o povo de Deus apostatado - I Ped. 4:17; Ezeq. 9:6; Apoc.
16:2; Jer. 25:15-29
“A obra de destruição se inicia entre os que professaram ser os guardas espirituais
do povo. Os falsos vigias são os primeiros a cair.” - GC., 656.
"... a igreja - o santuário do Senhor - foi a primeira a sentir o golpe da ira de Deus.
Os anciões, aqueles a quem Deus dera grande luz, e que havia ocupado o lugar de
depositários dos interesses espirituais do povo, haviam traído o seu depósito.” - 2 TS., 65

7. Os juízos sobre Jerusalém foram preditos por Jesus como prenúncio de uma
série de juízos a sobrevirão mundo. Mat. 23:37,38; 24:1, 2, 6-8.
” ... entretanto, quando Cristo olhava sobre Jerusalém, achava-se perante Ele a
condenação de uma cidade inteira, de toda uma nação. ...
“Olhando através dos séculos futuros, via o povo do concerto espalhado em todos
os países, sem elhantes aos destroços de um naufrágio em praia deserta. Nos castigos
prestes a cair sobre Seus filhos, não via Ele senão o primeiro gole daquela taça de ira que
no juízo final deveriam esgotar até às fezes.” - GC., 21.

8. Os juízos sobre Jerusalém, um tipo dos juízos do fim do mundo.


“Os juízos sobre Jerusalém eram símbolos dos acontecimentos da vida de Cristo
para julgar no último dia.” - TM., 232.
"João viveu até avançada velhice. Testemunho a destruição de Jerusalém, e a ruína
do majestoso tem plo - símbolo da ruína final do mundo.” DTN., 816.
“A profecia do Salvador relativa aos juízos que deveriam cair sobre Jerusalém há de
ter outro cumprimento, do qual aquela terrível desolação não foi senão tênue sombra. Na
sorte da cidade escolhida podemos contem plar a condenação de um mundo que rejeitou
a misericórdia de Deus e calcou a pés a Sua lei.” - GC., 36.
B. A Segunda trombeta - Apoc. 8:8,9.
1 .Um grande monte ardente em fogo - Apoc. 8:8.
a. Monte - um símbolo de um povo, nação, ou poder - Jer.51:24, 25; Isa 2:2, 3;
13:4; Dan. 2:35, 44, 45.
b. Fogo - o poder de julgar e destruir - Sal. 50:3, 97:3; Jer. 4:4; Isa. 10:16-18; II
Sam. 22:9-16.
2. O mar - nação e povos, o turbulento mar da hum anidade - Dan. 7:2, 3, 17;
Apoc. 17:1,15.
"... O Velho Mundo - esse mar turbulento de povos, e multidões, e nações, e
línguas.” - GC. 440.
3. Sangue - um símbolo de guerra, esforço e derramamento de sangue - I Reis
2:5; Ezeq. 22:6; 38:21,22; Joel 2:30; Miq. 3:10.
4. Criaturas no mar e nos navios - povo que compõe o grande mar da
humanidade e suas conveniências e possessões materiais - Ezeq. 47:9, 10;
Sof. 1:2-4: Hab. 1:14.
5. As invasões bárbaras e a queda do mundo romano
“ Nações pagãs deixaram seus próprios lares selvagens e invadiam os países
cristãos como enxames incontáveis, assolando tudo o que encontravam com espada e
fogo. ... Alguns deles eram denom inados Hunos, Alamanos, Hérulos, Godos, Suevos,
Lombardos, Burgúndios, Vândalos, Francos, Anglo-Saxões. ... O império romano, com
mais de mil anos de existência, e que já fora tão poderoso, não podia resistir por mais
tempo a estas tribos bárbaras, e foi p o rfim totalm ente vencido. Odoacro, rei dos Hérulos,
tomou Roma e foi proclamado rei da Itália em 476. É impossível descrever a extensão e a
miséria que estas horas bárbaras infligiram a toda Europa, até que finalm ente Deus as
subjugou e civilizou através daquela mesma igreja a qual tinham am eaçado de
destruição.” - Joseph Deharbe, A Full Catechism o fth e Catholic Religión , 33, 34.
Depois da queda de Jerusalém e do fim do estado judaico, a cena de juízo que se
segue é muito mais ampla e em escala muito mais ampla e em escala muito mais vasta: é
uma cena tal, que nela devia estar envolvida uma grande parte de criaturas
internacionais. A segunda trom beta anuncia algo terrível, feroz, uma força destrutiva que
ao cair nos mares turbulentos do mundo antigo transforma em sangue suas águas
turbulentas. Depois da queda de Jerusalém veio a queda de R om a. Como os judeus
tinham esgotado seus dias de utilidade nacional, assim também fizera Roma. Avareza e
ambição, lascívia e intemperança, extravagância e voluptuosidade, crueldade e roubo -
todos os vícios conhecidos de homens e demônios, - tinham a tal ponto debilitado a fibra
moral dos habitantes do mundo romano que estavam maduros para a dissolução. O
império dos césares estava sentenciado. O machado de retribuição divina devia cair,
semelhante a chama de fogo do céu, veio G enserico. o vândalo; A larico. o godo, e Á tila , o
huno, deixando em seus rastros cenas de ruína, desolação, carnificina e sangue.
Irresistíveis e destruidoras como uma montanha em chamas, as hordas bárbaras caíram
sobre o povo de Roma, até que o império todo estivesse envolvido numa grande e
irreparável catástrofe. Roma desaparecera e a justiça de novo se demonstrara.

H. A Terceira trombeta: Apoc. 8:10, 11.


1. A queda de uma grande estrela do céu.
Tradução de M offat: “Uma volumosa estrela em cham as como uma tocha ”
a. Anjos , as estrelas do céu - Jó 38:7.
b. Satanás, uma estrela que caiu do céu - Isa.14:12,13; Apoc. 12:3,4,9; Luc.10:18

2. Caiu sobre rios e fontes de águas.


a. Fontes, rios e poços puros - fontes de vida e benção.
Sal. 36:8, 9; Jer. 2:13; 17:8, 13; Isa. 12:3; 41:18; Deut. 8:7, 8; Prov. 13:14;
14:27, Joel 3:18-20; Zac. 13:1; Apoc. 21:6; João 4:10, 11; Ezeq. 47:1-12; 6
T., 86; PP., p 452
‘Deus fez de José uma fonte de vida para a nação egípcia. ... Cada obreiro em cujo
coração Cristo habita ... é um obreiro ao lado de Deus, para a bênção da humanidade. Ao
receber ele graça do Salvador para com unicar a outros, flui de todo o seu ser a corrente
de vida espiritual. ... ‘Naquele dia’, dizem as Escrituras, ‘haverá uma fonte aberta para a
casa de Davi, e para os habitantes de Jerusalém ’. ...
“ Desta fonte flui o poderoso rio que Ezequiel viu em visão. ...
“ Um tal rio de saúde e vida Deus deseja que, operando por meio do Seu poder
através deles, sejam os nossos sanatórios.” - 6 T., 227, 228.
“O coração que recebe a Palavra de Deus não é como um poço que se evapora, nem
como uma cisterna rota que não retém suas águas. É como a torrente da montanha,
alimentada por fontes permanentes, cujas águas frígidas e borbulhantes saltam de rocha em
rocha, refrigerando o cansado, o sedento, o carregado de cargas. É como um rio a fluir
constantemente, e que se torna mais profundo e mais amplo à medida que avança, até que
suas vivificantes águas se espalham sobre toda a terra. A corrente que rola murmurejando
em seu curso, deixa após si a dádiva da vegetação e frutos. A grama na encosta é mais
fresca, as árvores mais ricas em verdura, as flores são mais abundantes.” - PR., 233, 234.
"Maravilhosa é a obra que o Senhor se propõe realizar por intermédio de sua igreja,
afim de que seu nome seja glorificado. Um quadro desta obra é dado na visão que teve
Ezequiel, no rio de águas purificadoras ...
“Desde do início Deus tem operado de Seu povo a fim de trazer bênçãos ao mundo.
Para a antiga nação egípcia Deus fez de José uma fonte de vida. ...
“Deus escolhera Israel para revelar Seu caráter aos homens. Ele queria que eles
fossem fonte de salvação ao mundo.” - A A ., 13, 14.

b. Fontes corruptas e turvas - fontes de doenças e mortes, Prov. 25:26; Jer.


6:7; Tia. 3:11.

c. Fontes uma vez pura pode secar-se e se corromperem, Osé. 13:15, 16; Jer.
50:12, 38
“Os sacerdotes e principais, os escribas e fariseus, destruíam as pastagens vivas, e
corrompiam as fontes da água da vida.” - DTN., 478.
Nos tempos patriarcais, a campina do Jordão ‘era toda bem regada... como o jardim
do Senhor1. ... No tempo em que as cidades da planície foram destruídas, a região em
redor tornou-se como um desolado ermo. ...
“Cinco séculos se passaram. ... Até mesmo os mananciais que haviam feito residência
nesta porção da campina tão desejável, sofreram os efeitos causticantes da maldição. ...
“ Não muito distante de Jericó, em meio de bosques frutíferos, estava uma das
escolas dos profetas; e para lá se dirigiu Eliseu após a ascensão de Elias. Durante sua
estada entre eles, os homens da cidade vieram ao profeta, e disseram: ‘Eis que boa é a
habitação desta cidade, como o meu senhor vê; porém as águas são más, e a terra é
estéril1. A fonte que nos anos anteriores tinha sido pura e vivificante, e havia contribuído
grandemente para suprir a cidade e os seus arredores com água, era agora imprópria
para uso. ...
“O mundo necessita de evidências de sincero cristianismo. O veneno do pecado está
em operação no coração da sociedade. Cidades e vilas estão mergulhadas em pecado e
corrupção moral. O mundo está cheio de enfermidades, sofrimento, iniqüidade. Perto e
longe estão almas em pobreza e ansiedade, carregadas com o senso da culpa, e
perecendo por falta de uma influência salvadora. O evangelho da verdade é posto sempre
perante eles, contudo eles perecem, porque o exemplo dos que deviam ser-lhes um
cheiro de vida, é um cheiro de morte. Suas almas bebem amargura, porque as fontes
estão envenenadas, quando deviam ser como uma fonte de água que salta para a vida
eterna.” - PR., 229, 230, 232.

3. A estrela, absinto
a. Fonte de amargura, poluição espiritual e morte. Deut. 29:18; Jer. 9:15, 16;
Am ós 5:7; Atos 8:23; Heb. 12:15.
4. Águas tornadas amargas, trazem morte aos homens. Apoc. 8 :1 1.
Aqui está descrita uma notável revolucionária transform ação. Aquilo que uma
vez fora puro, fontes de água viva ficaram contam inadas e corruptas ao cair
sobre elas o absinto, a estrela da morte; e dali em diante ele é uma maldição
em vez de uma bênção aos homens. Satanás se encontra mais na sua direção
do que Cristo, e a igreja torna-se muito mais um cheiro de morte do que de vida
para a vida. O que a história testemunhou a esse respeito no passado, a
história testemunhará de novo ainda num grau multo m aior no futuro. Quando o
Espírito de Deus for retirado da Terra e Satanás se esforçar para tomar o
controle total da igreja e do mundo, o ‘homem do pecado’ se m anifestará de
uma maneira nunca vista antes.
“Satanás estava procurando corromper as doutrinas da Bíblia.
“Vi que afinal as normas foram rebaixadas, e que os pagãos se uniram com os
cristãos. Embora esses adoradores de ídolos professassem estar convertidos, levaram
consigo para dentro da igreja a sua idolatria, havendo mudado apenas os objetos de seu
culto para im agens de santos, mesmo de Cristo e de Maria Sua mãe. Unindo-se com eles
gradualm ente os seguidores de Cristo, a religião cristã se corrompeu e a igreja perdeu
sua pureza e poder.” - PE., 211.
“Este esplendor, pompa e cerim ônias exteriores, que apenas zombam dos anelos da
alma ferida pelo pecado, são evidência da corrupção interna. ...
“ Desvendando os pecados de sua vida a um sacerdote - mortal falível, pecador, e
mui freqüentem ente corrompido pelo vinho e licenciosidade - sua norma de caráter é
rebaixada, e, como conseqüência, fica contaminado. ... Esta degradante confissão de
homem para homem é a fonte secreta donde têm fluído muitos dos males que aviltam o
mundo e o preparam para a destruição final.“ - GC., 566, 567.
“ ...Quase ímperceptivelm ente os costumes do paganismo tiveram ingresso na igreja
cristã. ... O paganismo, conquanto parecesse suplantado, tornou-se o vencedor. ... Seu
espírito dominava a igreja. ...
"Esta mútua transigência entre o paganismo e o cristianismo resultou no
desenvolvim ento do ‘homem do pecado’, predito na profecia como se opondo a Deus e
exaltando-se sobre Ele. Aquele gigantesco sistema de religião falsa é a obra-prim a do
poder de Satanás - monumento de seus esforços para sentar-se sobre o trono e governar
a Terra segundo a sua vontade. ...
“Para conseguir proveitos e honras humanas, a igreja foi levada a buscar o favor e
apoio dos grandes homens da Terra; e, havendo assim rejeitado a Cristo, foi induzida a
prestar obediência ao representante de Satanás - o bispo de Roma.“ - GC., 49, 50,
“Q uando Satanás agiu mediante a igreja de Roma a fim de desviar os homens da
obediência, fê-lo ocultamente e com disfarce tal, que a degradação e a miséria resultantes
nem foram vistas como sendo o fruto da transgressão. ... O povo não ligava o efeito à
causa, nem descobria a fonte de suas m isérias.” - GC., 285.

I. A Quarta trombeta - Apoc. 8:12.


1. Trevas - atingidos o sol, a lua e estrelas. Apoc. 8:12.
O ferir o sol, a lua e as estrelas indica ferir o conjunto de poderes que ilumina a terra.
Quando Deus pronunciou a condenação do Egito através do profeta Ezequiel, Ele
declarou: ao sol encobrirei com uma nuvem, e a lua não deixará resplandecer a
sua luz. Todas as brilhantes luzes do céu enegrecerei sobre ti, e trarei trevas sobre a
tua terra, diz o Senhor Jeová.’ Ezeq. 32:7, 8. As trevas preditas aqui sobre o Egito
não era simples escuridão fisica. Era muito pior do que a escuridão temporária que
acompanha um eclipse do sol ou da lua. Esta escuridão era tal que envolvia
totalmente todos os seres humanos, uma escuridão que deveria envolver a nação
inteira A luz do Espírito que brilhara tão esplendorosamente e durante tanto tempo
no oriente antigo, deveria apagar-se nas trevas. Assim, também, é predito na quarta
trombeta um periodo de escuridão para o mundo.
“O acesso da Igreja de Roma ao poder assinalou o início da escura Idade Média.
Aumentando o seu poderio, mais se adensavam as trevas. ...
“Mais ou menos ao findar o século VIII, os romanistas começaram a sustentar que
nas primeiras épocas da igreja os bispos de Roma tinham possuído o mesmo poder
espiritual que assum iam agora. ...
“As trevas pareciam tornar-se mais densas. ...
"... No século XI, o Papa Gregorio VII proclamou a perfeição da Igreja de Roma. ...
“ No século XIII foi estabelecido a mais terrível de todas as armadilhas do papado - a
inquisição. O príncipe das trevas trabalhava com os dirigentes da hierarquia papal. Em
seus concilios secretos, Satanás e seus anjos dirigiam a mente de homens maus. ...
“O papado se tornou o déspota do mundo. ... Nunca a Igreja de Roma atingiu maior
dignidade, magnificência ou poder.
“ Mas ‘o meio-dia do papado foi a meia-noite do mundo’. ... Uma paralisia moral e
intelectual caíra sobre a cristandade.
“A condição do mundo sob o poder romano apresentava o cumprimento terrível e
surpreendente das palavras do profeta Oséias: ‘O Meu povo foi destruído, porque lhe faltou o
conhecimento. Porque tu rejeitaste o conhecimento, também Eu te rejeitarei, ... visto que te
esqueceste da lei do teu Deus, também Eu Me esquecerei de teus filhos.’ Osé. 4:6. ‘Não há
verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus na Terra. Só prevalecem o perjurar,
e o mentir, e o matar, e o furtar, e o adulterar, e há homicídios sobre homicídios.’ Osé. 4:1 e
2 Foram estes os resultados do banimento da Palavra de Deus.” - GC., 55-60.

J. O pronunciamento de três ais de trombetas - Apoc. 8:13.


K. A Quinta Trombeta - Apoc. 9:1 - 12.
1. A queda de uma estrela do céu - Apoc. 9:1
a. Satanás, uma estrela caída - Isa. 14:12, 13; Apoc. 13:3, 4, 9; Luc. 10:18.
b. Homens como agentes de Satanás. Indivíduos que causam devaneios e
divisão por causa dos ensinos errôneos.
“ Estes são estrelas errantes. Parecem em itir um pouco de luz; professam e
conduzem um pouco de verdade, e assim enganam os inexperientes. Deus não está com
eles, mas Satanás lhes oferece com seu espírito." - 1 T., 327.
“Muitas estrelas que temos admirado por seu brilho tornar-se-ão trevas. Os que têm
cingido os ornamentos do santuário, mas não estão vestidos com a justiça de Cristo,
aparecerão então na vergonha de sua própria nudez.” - PR., 188.
c. Maomé.

2. O poço do abismo, Apoc. 9:1.


a. Os gregos: abussos, um poço profundo ou abismo.
(1) A terra sem forma e vazia, coberta de trevas - Gên. 1:2.
(2) A terra desolada durante o milênio - habitação de Satanás. Apoc 20:3.
b. As desoladas assolações da Arábia.

3. A chave - símbolo do poder e controle. Apoc 9:1; 1:18.


4. A abertura do poço, emerge fumo e segue-se escuridão - 9:2.
a. Trevas e confusão espiritual - João 3:19; Atos 26:18; Rom. 1:21; Isa 9:2
b. Os falsos ensinos do maometanismo conduzem os homens à cegueira e
confusão espirituais.

5. Surgem gafanhotos do fumo - Apoc 9:3, 7-9.


a. Açoites sobre a terra - Deut 28:42,25; Joel 1:4; 2;25; II Crôn 6:28-30; 7:13,
14, Ex 10:13-15; Sal 78:46; 105:34,35.
b. Forças humanas como açoites de gafanhotos - Naum 3:15, 17; Juizes 17:12.
c. As hordas maometanas.
“Sem elhantes a gafanhotos, os Osmanlis enxameavam em todas as direções, e
cidade nenhuma deixava de notar a sua presença, inclusive os próprios muros de
Constantinopla.” - Herbert Adams Gibbons, The Foundation o fth e Ottoman Em pire, 198.

6. Poder como escorpiões - Apoc 9:3, 5, 10.


a. Escorpiões - Símbolo de demônios - Luc 10:18-20.
“Aquele que ‘amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigénito, para que
todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna’ (João 3:16), não nos
abandonará na batalha contra o adversário de Deus e do homem. ‘ Eis’ , diz Ele, ‘que vos
dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do inimigo ... " - MDC., 119
“Dali em diante, os seguidores de Cristo deviam olhar Satanás como um inimigo
vencido. Na cruz devia Jesus ganhar a vitória para eles; essa vitória, Ele desejava que
aceitassem como sua própria. ‘Eis’, disse Ele, ‘que vos dou poder para pisar serpentes, e
escorpiões, e toda a força do inim igo’ ...” - CBV., 94.

b. O golpe da cauda de um escorpião - uma arma de engano.


(1) A cauda, a mentira de um falso profeta. Isa 9:15.
(2) Engano, a arma de satanás. Apoc 12:9.

7. Não d a n ificara erva nem as árvores, mas somente aqueles que não têm o selo
de Deus. Apoc 9:4.
a. Erva e árvores - Símbolos do povo de Deus. Isa 44:4; 6 1 :3; 65:22.
b. Aqueles que não têm o selo de Deus em sua testa. Apoc 7:3.
8. Poder para atorm entar por cinco meses. 27-7-1299/1449
Apoc 9:5,10.
"A quinta trombeta apresenta o surgimento do maom etanism o com sua nuvem de
erros, mas especialm ente o período de cinco meses, ou cento e cinqüenta anos literais a
contar do tempo em que tiveram um rei sobre si. Em 27 de Julho de 1229 Otman, o
fundador do Império Otomano, invadiu o território de Nicomédia. Daquela data em diante
os Otomanos arrasaram e atormentaram o Império Romano do O riente até 27 de Julho de
1449, os cento e cinqüenta anos do soar da quinta trom beta.” - Loughborough, The Great
Second A dvent M ovem ent, 128.

O início de período de tormento - 27-7-1299.


“ Foi no dia vinte e sete de Julho, no ano de 1299 da era cristã, que Otman invadiu
pela primeira vez o território de Nicomédia; e a singular exatidão da data parece revelar
alguma predição da rapidez e do movimento destruidor do m onstro.” - Edward Gibbon,
The Decline and Fali o f The Roman Empire, vol. VI, 226.
“É agora a nossa tarefa de dar uma data fundamental e exata ao Império Otomano.
Tentaremos efetuar isto através de uma tríplice comparação das datas oferecidas pelos
cronologistas árabes e pelo testemunho de nosso ‘Pachymeres’. Este autor mencionado nos
relata no quarto livro desta segunda parte, capítulo 25, que Atman (nome grego equivalente a
Otman) se tornou forte ao assumir um bando de guerreiros audazes e enérgicos da
Paflagôma. Quando Muzalo, o comandante do exército Romano, tentou bloquear seu
avanço, Otman o derrotou em uma cidade perto de Nicomédia, capital da Bitínia. O senhor da
batalha considerou esta cidade dali por diante como estando vencida. E, Pachymeres é bem
explícito em declarar que estes acontecimentos tiveram lugar na vizinhanças imediatas de
Bafeum, não longe da Nicomédia, no dia 27 de Julho. O ano, nós asseveramos em nossa
sinopse, ser o ano de 1299 de nosso Senhor, depois de compararmos cuidadosamente os
acontecimentos.” - Possinius, Observationum Pachymerianarum, Livro III (Chronology), Cap.
8, Sec. 5, Tradução feita na biblioteca do congresso.
“Como nos tempos anteriores ele castigava os israelitas por negligenciarem suas
leis, assim também agora puma os cristãos degenerados. No início do próximo século
(622 A D ) , apareceu na Arábia um arrogante impostor no congresso chamado Maomé. ...
“No ano de 637 Jerusalém, a capital da terra santa ou Palestina, caiu sob o domínio
dos maometanos ou sarracenos...
“Em 1079, foi conquistada, juntamente com as porções mais belas da Ásia Ocidental,
pelos turcos Seldjúcidas. ... Pelo ano 1300, novas hordas de turcos, chamados otomanos,
que desciam da Tartaria subjugaram os Seldjúcidas, e estenderam as conquistas à Ásia
Ocidental, Romélia, Moldávia, Sérvia, Bulgária, Grécia, e à Morea; e por fim, sob o monstro
da brutalidade e voluptuosidade chamado Maomé (II) o grande, fizeram-se senhores de
Constantinopla, a capital do império grego (1453 AD), cuja calamidade foi sem dúvida
permitida por Deus para punir as graves ofensas que cometeram contra Ele.” - Joseph
Deharbe, A Full Catechism o f The Catholic Religión, 36-38.

O FIM DO PERÍODO DE TORMENTA E O INÍCIO DA MORTE - 1449

“A história da última geração da nova Roma sob aqueles príncipes que ainda
reclamavam ser os verdadeiros sucessores de Augusto e Constantino é Melancólica. ...
“Somente uma coisa poderia ter realmente salvado Constantinopla - um grande
esforço m ilitar da Cristandade Ocidental. ... Os imperadores fizeram patéticos esforços
para adquirir a ajuda ocidental com prometendo-se por seus escrúpulos religiosos. João
VII visitou a Itália, subm etendo-se à misericórdia do papa Eugênio IV, e em 1438 foi
recebido no seio da Igreja Romana na “ Duomo” de Florença. Não ganhou nada com isso,
salvo as bênçãos do santo pai e as maldições do próprio povo ... A opinião grega, mesmo
quando mais tarde os mulçumanos estavam junto aos portões, é sintetizada na
declaração do grão-duque Notaras, um dos primeiros magnatas de João: Melhor um
turbante turco em Constantinopla do que o barrete de um legado papal! O que de melhor
o império cristão podia desejar sob estas circunstâncias era um enterro Honroso.” -
W illiam Stearns Davis, A Short History o fth e Near East, 205-207.
“A Papeologia apresenta-se com um relatório das mais iníquas famílias que já
desgraçaram a posição real. Quando Constantino, vinte e sete anos mais tarde, caiu com
os muros de sua cidade, sua morte foi uma representação marcante de ira de Deus sobre
a quarta geração daqueles que lhes desprezam e odeiam .” - H.A. Gibbons, The
Foundation o ffth e Othman Empire, 48.
“No longo discurso do declínio e da queda do império Romano, cheguei afinal ao
último reinado dos príncipes de Constantinopla, os quais debilmente sustinham o nome e
a majestade dos Césares. Com a morte de João Paleólogo... a família real... ficou
reduzida a três príncipes... Um embaixador, o historiador “Phranza” foi mandado
imediatamente à corte de Andrinópola. Amurat recebeu-o e despediu-se com presentes;
mas a graciosa aquiescência do sultão turco era indício de sua supremacia e da
proximidade da queda do império Oriental. Pelas mãos de dois ilustres deputados, a
coroa imperial foi posta na cabeça de Constantino em Esparta.” - Edward Gibbon, The
Decline and Fali o fth e Román Empire, vol. VI, 365.
A morte de João Paleólogo, o governante do Império Grego Romano do Oriente,
ocorreu em 31 de outubro de 1448. Dois Irmãos do falecido rei, Constantino e Demetrio,
filhos sobreviventes do Imperador Manuel, eram candidatos rivais do trono para conseguir
o apoio poderoso da Turquia, foi mandada uma em baixada ao sultão Murad II. Com o
consentim ento de dele, a coroa imperial foi posta na cabeça do irmão mais velho que se
tornou Constantino XI. Constantino foi coroado no dia 6 de janeiro de 1449. O malfadado
im perador estava destinado a ser o último governante do agonizante império Romano
Oriental, tendo encontrado a morte em uma batalha quatro anos mais tarde ao
Constantinopla ser tomada pelos turcos. Independência do império virtualmente fora
entregue à Turquia, quando se aproximaram do sultão pedindo apoio para colocar
Constantino no trono imperial.

9. Um rei sobre eles, o destruidor. Apoc. 9:11; cf. Isa. 14:16,17.


a. O anjo do abismo.
b. Hebraico: “Abadom ”, destruidor.
c. Grego: “Apoliom ” , destruidor.

“O nome Osman, ou Otman significa 'quebrador de m em bros’. Foi este o nome dado
ao povo de Osman, ou seja Osmanlins ou Otomanos. ...
“ No fim do décimo terceiro século de nossa era os dom ínios do Império Otomano
alcançavam para o noroeste as imediações de “Y enisher” , a pequena distância das
importantes cidades gregas da Brusa e Nicéia, que eram agora objetos especiais da
ambição turca. ...
“Foi aproximadam ente nesta época (1229) que cunhou moedas com sua própria
efígie, e fez com que as orações publicas se lhe citassem o nome. Isto, nas nações
orientais, é tido como sinal marcante da soberania”. - H.S. W illiam s (ed.), H istorians’
Hlstory the World, vol. XXIV, 312,313.
“ Diz-se que o nome Osman significa ‘quebrador de ossos’, um título apropriado para
um governante de uma energia irresistível. ... Osman estava junto dos países cristãos e
os restaurados governadores de Constantinopla não tinham tempo à disposição nem
meios para ataques sérios contra ele. ...
“ Mesmo mais tarde em 1306 o papa Clemente V exorta aos habitantes de Veneza a
unirem-se numa nova tentativa de conquistar os sismáticos gregos. Sob circunstâncias tais
um chefe como Osman tinha oportunidade de reunir um formidável poderio militar bem nos
flancos dos territórios cristãos da Bitínia, e nada de importância pode ser feito contra ele até
que foi tarde demais.” - W.S. Davis, A Short History O f the Near East, 183, 184.

10. Um ai já no passado, mais dois a seguir Apoc 9:12.

L. A sexta trom beta. Apoc. 9:12, 13.

1. Uma voz proveniente das quatro pontas do altar de ouro - Apoc. 9:13.
2. Os quatro anjos presos junto ao Eufrates a serem soltos Apoc. 9:14; comp. Apoc
7:1.
3. A agilidade dos anjos Apoc. 9:15.
a. Por uma hora, um dia, um mês, e um ano proféticos - 391 anos e 15 dias.

(1) Início 1449.


“ No mesmo ano em que morreu o im perador João VIII, e os pretendentes rivais
apelaram ao sultão Murad, o qual designou Constantino sucessor dele ... Em 29 de maio
de 1453, Constantinopla foi tomada de assalto, o último im perador grego morreu quando
lutava na brecha. ...
“Para o povo daqueles dias a captura de Constantinopla foi simplesmente o clím ax
inevitável de uma longa séries de vitórias de Otman em solo europeu. O sultão já era o
soberano do Império Grego; o im perador era seu vassalo; a tomada da cidade imperial foi
simplesmente uma questão de tempo.
“ Não obstante a queda de Constantinopla é época marcante no verdadeiro sentido
histórico protesto de Lutero em W ittenberg possa ser atribuído, de um modo indireto, mas
sem base, â conquista otomana de Constantinopla. Mas do nosso ponto de vista, a mais
importante das conseqüências foi a fundação de um novo império. ... Os otomanos eram
na realidade não apenas os conquistadores dos Bálcãs mas herdeiros do império Grego-
Romano O riental.” - J.A.R. Marriott, The Eastern Question, 71,72.

(2) Fim do período dos 391 anos - 1840.


“No ano de 1840 outro notável cumprimento de profecia despertou geral interesse.
Dois anos antes, Josias Litch, um dos principais pastores que pregavam o segundo
advento, publicou uma explicação de Apocalipse 9, predizendo a queda do Império
Otomano. Segundo seus cálculos esta potência deveria ser subvertida ‘no ano de 1840, no
mês de agosto’ ; e poucos dias apenas antes de seu cumprimento escreveu; ‘Admitindo que
o primeiro período, 150 anos, se cumpriu exatamente antes que Deacozes subisse ao trono
com permissão dos turcos, e que os 391 anos, quinze dias, começaram no final do primeiro
período, terminará no dia 11 de agosto de 1840, quando se pode esperar seja abatido o
poderio otomano em Constantinopla. E isto, creio eu, verificar-se-á ser o caso.’ Josias Litch,
artigo no Signs o fth e Times, and Expositor o fP rophe cy, de 1o de agosto de 1840.
“No mesmo tempo especificado, a Turquia, por intermédio de seus embaixadores,
aceitou a proteção das potências aliadas da Europa, e assim se pôs sob a direção de
nações cristãs. O acontecim ento cumpriu exatamente a predição.” - GC., 334, 335.
“Rifat Bey chegou a Alexandria no dia 11 de agosto; mas não encontrou Mohamed-
Ali na cidade. Ele fora viajar por alguns dias no Baixo Egito, sob o pretexto de visitar os
canais do Nilo, mas na realidade para ganhar tempo e preparar meios de defesa. Tendo
voltado a Alexandria no dia 14, recebeu Rifat Bey no dia 16, e sem entrar em discussão
com ele - dando-lhe raramente oportunidade para falar - rejeitou as primeiras citações
prescritas no tratado. No dia seguinte (17), os cônsules dos poderes que tinham subscrito
pediram uma audiência, e protestaram sua recusa. Eles os rechaçou duramente,
interrompeu o coronel Hodges, cônsul inglês e perseverou em defender-se, dizendo, 'Eu
só concederei pelo sabre aquilo que ganhei pelo sabre’ .” - J E. Ritchie, The Life and
Times o f Viscount Palmerston, Div. II, pág. 529.

A QUEDA DO PODER TURCO EM 1840

“Os quatro grandes poderes, numa nota coletiva de 27 de julho de 1840, declaravam
que tomariam nas próprias mãos a solução da questão oriental. ... Este estado de coisas foi
expresso oficialmente no tratado dos quatro, de 15 de julho de 1840, firmado em Londres.”
- Henry Smith W illiams (ed.), Historiaos’ History o fth e World, vol. XXIV, pág. 453.
"O poder do Islamismo está quebrado para sempre; e não há meio de esconder este
fato nem deles mesmos. Existem agora por mera tolerância. E, embora estejam sendo
feitos poderosos esforços cristãos para sustê-los, eles a cada passo soçobrám mais e
mais numa rapidez terrível. E, embora haja grandes esforços para enxertar no tronco
arruinado as instituições dos países cristãos civilizados, até as próprias raízes se
consomem rapidam ente envenenadas pelo seu próprio veneno Isto é realmente
interessante pois, quando toda a cristandade unida se combinava para obstruir o
progresso do poder otomano, ele crescia a despeito de toda oposição à uma grandeza
extraordinária; e agora, quando todos os potentados da Europa Cristã, os quais se
sentem capacitados para solucionar todas as intrigas e arranjar os negócios do mundo
todo, estão confederados para proteger e defendê-la, ela soçobra, a despeito de todo o
cuidado m antenedor.” - Ver. Mr. Goodell, numa alocução à Embaixada Am ericana em
Constantinopla, M issionary Herald, abril de 1841.
“ Depois de um século de conquista chegou o século da estagnação e decadência -
e aí o ‘perigo turco’ se desvaneceu, e começou a desintegração externa do poderoso
Império de Solimão. ...
“O Império Otomano por isto permaneceu por todo o século XVIII como um vasto
domínio, eclipsando com o seu tamanho o Próximo Oriente, mas com uma debilidade
crescente a manifestar-se. ... Neste longo e infeliz período não houve uma oposição real
às forças da decadência. ...
“À vista disso o czar Nicolau recusou seriamente aceitar qualquer sugestão no
sentido de que a Etiópia pudesse mudar a sua pele assim como os Otomanos
transform aram seu Império num estado m odernizado e em boa ordem. Em 1844, ao fazer
uma a Inglaterra declarou francamente: ‘No meu gabinete de conselheiros há duas
opiniões sobre a Turquia. Uma é a de que ela está morrendo. A outra é a de que ela já
morreu’.” - W.S. Davis, A Short History o f the N ear West., pp. 271, 273, 308, 309.

b. Soltos para matar a terça parte dos homens - Apoc. 9:15.


Twentieth Centurv New Testam ent: “ Foram libertos para destruir” .
Tradução A m ericana: “Foram soltos para matar” .
Tradução de W evmouth: “Foram postos em liberdade, para que pudessem matar” .
Sob a quinta trombeta fora posta uma restrição ao poder Otomano. Por um
período de 150 anos eles não deviam “ matar” mas somente “atorm entar” . Agora
ao começarem os 491 anos aquela restrição foi removida e deviam agora sair
para “matar”. A história revela um cum prim ento notável desta profecia. Poucos
anos depois da época em que a restrição foi removida os otomanos puseram fim
ao Império Romano do Oriente.
“Até aqui apesar das vitórias, o domínio dos asiáticos sobre os países dos Bálcãs
parecia provisório. Mas agora parecia incerto poderem os nativos cristãos livrar-se dos
seus grilhões.
“Assim passou a Nova Roma de Constantino Augusto aos pobres de uma horda de
aventureiros orientais...
“Através destes setecentos anos, semelhante aos rios gêmeos, Tigre e Eufrates, houve
na história do Oriente Próximo duas grandes correntes de história - aquela procedente dos
cristãos de Constantinopla e aquela procedente das terras de Islã. Agora a corrente cristã
parece estar quase seca. Por mais de três séculos os anais do Próximo Oriente parecem os
do Império Otomano. Até os novos fulgores da liberdade dos gregos e dos sérvios, no raiar
do XIX século, tudo o que os historiadores podem relatar é a história de como os filhos do
nômade, Ertogrul a dominaram na capital do estrito Império Oriental. ...
“Os dias que serviram para form ar o poderio Otomano tinham passado. Um grande
estado militar existia agora, e que possuía uma das mais bem localizadas e estratégicas
cidades do mundo.” - W illiam Stearns Davis, A Short History o f the Near East, pp. 211-213.

4. O número dos exércitos - Apoc. 9:16.


Tradução de Knox: “ E o ajuntamento dos exércitos que os seguiam em cavalos
(pois ouvi cham ar os seus ajuntamentos) era vinte mil exércitos de dez
m ilhares”.
Tradução Am ericana: “O número das hostes de cavaleiros era duas vezes
10.000 vezes 10.000.”
Revised Standard V ersión: “O número das tropas de cavalaria era duas vezes
dez mil vezes mil.”

5. Fogo, fumo e enxofre. Apoc. 9:17, 18.


“As descargas incessantes de lanças e flechas eram acompanhadas pela fumaça, o
ruido e o fogo dos mosquetões e canhões. As suas armas pequenas disparavam ao mesmo
tempo cinco ou mesmo dez balas de chumbo do tamanho de uma avelã, e dependendo da
densidade das fileiras e da força da pólvora, vários corpos e armaduras eram traspassados
pelo mesmo tiro. ... O mesmo segredo de destruição foi revelado aos Muçulmanos; pelos
quais foi empregado com a sua energia superior, seu zelo, riqueza e desportismo... A longa
formação da artilharia Turca apontava para os muros; catorze baterias trovejavam de uma só
vez contra os lugares mais acessíveis; e uma destas era composta de cento e trinta fuzis, ou
expressando isto diferente, elas disparavam centro e trinta balas. E agora no poder e na
atividade do sultão, podemos compreender a infância de uma nova ciência...
“Uma circunstância que distingue o cerco de Constantinopla é a reunião da artilharia
primitiva e moderna. O canhão era misturado com engenho m ecânico para atirar pedras e
setas; as balas e o aríete eram dirigidos contra os mesmos muros: nem a descoberta da
pólvora como arma tinha suplantado o uso do fogo líquido e inextinguível ...
“O próprio sultão montado a cavalo estava cercado por dez mil tropas particulares...
A artilharia Otomana trovejava por todos os lados; e o campo e a cidade, os gregos e os
turcos estavam envolvidos numa nuvem de fumaça que só a destruição final ou o
livramento do Império Romano poderiam desvanecer.” - Edward Gibbon, Decline and Fali
o fth e Román Empire, vol. VI, pp. 388, 390, 400.

6. Poder nas suas bocas e nas suas caudas. Apoc. 9:19.

7. O resto dos homens não se arrependeu a despeito destas pragas. Apoc. 9:20, 21.
Tradução de W evmouth: “ Mas o resto da humanidade que não foi morta por estas
pragas, nem assim então se arrependeram e abandonaram as coisas que tinham
feito, tais como cessar de adorar os demônios, e os ídolos de ouro e prata”.
Tradução A m ericana: “Ainda aquilo que foi deixado da humanidade, aqueles
que escaparam de serem mortos por estas pragas, não se arrependeram das
obras das suas mãos e não desistiram de adorar demônios eídolos de
madeira, pedra, bronze, prata e ouro” .
Novo Testam ento no Inglês Básico: “E o resto do povo, o qual não foi morto por
estes meles, não se voltaram das obras de suas mãos, mas continuaram
dando adoração aos espíritos do mal, e às imagens de ouro e prata” .

H. A Sétima T rom beta. Ap. 10:7; 11:15-19; Apoc. 19.


1. A term inação do mistério de Deus. Apoc. 10:7; Efés. 3:3-6; Rom. 16:25-26.
“Até que no Céu seja dito: "Está consumado", haverá sempre lugares para trabalhar
e corações para receber a m ensagem.” - C E ., p. 11.

2. Grande voz: “Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor ede seuCristo”.
Apoc. 11:15; 19:1, 6; Dan. 2:44; PE., 28, 281; CS., 665, 666.
“Em torno de Sua vinda agrupam-se as glórias daquela ‘restauração de tudo’, de que
Deus falou pela boca de todos os Seus santos profetas desde o princípio’. Atos 3:21.
Quebrar-se-á então o prolongado domínio do mal; ‘os reinos do mundo’ tornar-se-ão de
nosso Senhor e de Seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre’. Apoc. 11:15.” - GC., 301.

3 Vinte e quatro anciãos se prostram diante de Deus e rendem-Lhe ações de


graças. Apoc. 11:16; 19:4.
4. A ira das nações. Apoc. 11:18.
“Vi que a ira das nações, a ira de Deus, e o tem po de ju lga r os mortos eram
acontecim entos separados e distintos, seguindo-se um ao outro; outrossim, que Miguel
não Se levantara e que o tempo de angústia, tal como nunca houve, ainda não começara.
As nações estão-se irando agora, mas, quando nosso Sumo Sacerdote concluir Sua obra
no santuário, Ele Se levantará, envergará as vestes de vingança, e então as sete últimas
pragas serão derram adas.” - VE., 100.
“Estamos na im inência de im portantes e solenes acontecimentos. ... As nações
estão iradas, e é chegado o tempo dos mortos para serem julgados. ... Mas conquanto
nação se esteja levantando contra nação e reino contra reino, não se desencadeou ainda
um conflito geral. Os quatro ventos sobre os quatro cantos da Terra ainda estão sendo
retidos até que os servos de Deus estejam assinalados na testa. Então as potências do
mundo hão de m obilizar suas forças para a última grande batalha.” - 2 TS., 369.

5. A hora da ira de Deus. Apoc. 11:18; 15:7; 16:1.


“A tem pestade da ira de Deus está se acumulando, e só perm anecerão os que são
santificados pela verdade no amor de Deus.” - TM., 182.
“Fui então a enfrentar a terrível visão das sete últimas pragas da ira de Deus.” - PE., 64.

6. O tempo a fim d e serem julgados os mortos. Apoc.11:18;20:4; Dan.7:10; II Cor.5:10.

7. O tempo da recompensa dos servos de Deus. Apoc. 11:18; 22:12; Isa. 40:10.

8. Para destruir aqueles que destroem da Terra. Apoc. 11:18; 19:2; Isa. 24:3-4
“Cresce o poder de Satanás sobre a família humana. Não viera em breve o Senhor e
destruísse o seu poder, e não tardaria que a Terra estivesse despovoada.” - 1 TS., 102.

9. O tempo do Deus aberto no Céu. Apoc. 11:19; 6 T., pp. 75-76; PE., 42; PP. 383.
“ Portanto, o anúncio de que o templo de Deus se abrira no Céu, e de que fora vista a
arca de Seu concerto, indica a abertura do lugar santíssimo do santuário celestial, em
1844, ao entrar Cristo ali para e fe tu a ra obra Analizadora da expiação.” - GC., 433.
“Q uando o templo de Deus foi aberto no Céu, João viu em santa visão uma classe
de pessoas cuja atenção foi atraída, e que olhavam com reverente tem or a arca, que
continha a lei de Deus. A prova especial sobre o quarto mandamento não sobreveio
senão depois que o templo de Deus foi aberto no Céu.” - 1 TS., 287.

10. Relâmpagos, vozes, trovões, terremotos, grande saraiva. Apoc. 11:19; 16:18-21.

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O ANJO COM O LIVRO ABERTO

I. TEXTO BÁSICO: Apoc. 10.

II. UM ANJO PODEROSO DESCE DO CÉU - Apoc. 11:1

A. Anios - mensageiros com boas novas de Deus - A poc . 14:6-9; 18:1; 10:5,6.

B. A aparição do anlo

1. Nuvem e arco celeste Apoc. 10:1; 4:3. Comp. Eze. 1:28. TM., p. 157; C .B .V ,
p. 94; Ed., p. 115.

“Quão grande é a condescendência de Deus, e Sua com paixão por Suas criaturas
falíveis, colocando assim o belo arco-íris nas nuvens como sinal de Seu concerto com os
homens! ... Ele, porém, fala-nos em nossa linguagem para que melhor O possamos
compreender. Era o propósito de Deus que, quando os filhos das gerações posteriores
perguntassem a significação do arco glorioso que abrange os céus repetissem seus pais
a história do dilúvio, e lhes dissessem que o Altíssimo distendeu o arco, e o colocou nas
nuvens como uma segurança de que as águas nunca mais inundariam a Terra. Assim, de
geração a geração testificaria do amor divino para com o homem, e fortaleceria sua
confiança em Deus. ...
“Q uando o homem pela sua grande impiedade convida os juízos divinos, o Salvador,
intercedendo junto ao Pai em seu favor, aponta para o arco nas nuvens, para o arco
celeste em redor do trono e acima de Sua cabeça, como sinal da misericórdia de Deus
para com o pecador arrependido.” - PP., pp. 106, 107.

2. Seu rosto com o sol


a. O rosto de Jesus brilha como o sol Apoc. 1; 16; Mat. 17:2. Comp. Dan. 10:6

3. Seus pés como colunas de fogo Apoc. 10:1.


a. Os pés de Jesus são com latão reluzente. Apoc. 1:15; Dan. 10:6.

C. Em Sua mão um livrinho aberto. Apoc. 10:2.

1. O livro de Daniel, um livro que tinha sido fechado e selado. Dan. 12:4-9.

2. O livro de Daniel a serdesselado nos últimos dias. Dan. 12:9-13; GC., p.356, 360.

“ Foi o Leão da tribo de Judá quem desselou o livro, e deu a João a revelação do que
deveria suceder nestes últimos dias.
“ Daniel entrou na sorte que lhe cabia para dar o testemunho que estava selado até o
tempo do fim, quando a prim eira mensagem angélica deveria ser pregada ao m undo” -
T.M., p. 115.

D. Um pé sobre a terra, o outro sobre o m ar. Apoc. 10:2,5.

1. Uma m ensagem mundial a ser pro clamada - Mat. 24:14; 28:18, 19.

E. Os sete trovões. Apoc. 10:3,4


F. A proclamação da Mensagem. Apoc. 10:5-11.

1. Proclamada como um juram ento solene.

a. Mão levantada - Apoc. 10:5; Dan. 12:7; Deut. 32:40.

b Jura pelo Criador que vive para sempre - Apoc. 10:46; 4:11; 14:7.

2. Não haverá mais tempo Apoc. 10:6.

Tradução A m ericana: “Que não deverá haver mais dem ora”.


Tradução de M offat: “ Não haverá mais demora”.
Tradução de Knox: “Que não deveria haver mais espera” .

a. A hora para se cumprir a mensagem para um tempo solene.

(1) A vinda da hora do juízo de Deus. Apoc. 14:6,7.


(2) O santuário a ser purificado depois dos 2300 dias. Dan. 8:14,17,26.
(3) O mistério de Deus a ser terminado. Apoc. 10:7; Eze. 3:3-6; Rom. 16:25, 26.

G. O pequeno livro comido. Apoc. 10:8-10.

1. A princípio doce como mel. Apoc. 10:9,10; Sal. 119:103; Jer. 15:16; Eze. 2:8,9;
3:1-3.
2. Am argo quando comido. Apoc. 10:9,10.

H. Deves profetizar de novo. Apoc. 10:11.

III. BIBLIOGRAFIA

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O TEMPLO E AS DUAS TESTEMUNHAS

I. TEXTO BÁSICO: Apoc. 11.

II. O TEMPLO. Apoc. 11:1,2.

A. O tem plo a ser m edido - uma obra de cuidadosa investigação e verificação


“Aqueles que estiveram procurando pela verdade encontraram provas indiscutíveis
da existência de um santuário no Céu...
“ No trono no Céu, o lugar da morada de Deus. Seu trono está estabelecido em
justiça e juízo... .
“Aqueles que seguiram a luz progressiva da palavra da profecia viram que em
lugar da vinda a esta terra no fim dos 2300 dias em 1844, Cristo então entrou no
santíssim o do santuário celestial” . SP., vol. 4, pp. 261,266.
“ ‘Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado.’ Dan.
8:14. ... Ficara dem onstrado que esses dias proféticos term inariam no outono de 1844.

“ Mas o tem po indicado passou e o Senhor não apareceu. ...


“ Nesse cálculo, tudo era claro e harmonioso, exceção feita de não se ter visto em
1844 nenhum acontecim ento que correspondesse à purificação do santuário. ...
“Com fervorosa oração exam inaram sua atitude e estudaram as Escrituras para
descobrir onde haviam errado. ...
“Acharam, porém, na Bíblia uma com pleta explicação do assunto do santuário,
quanto à sua natureza, localização e serviços...
“O assunto do santuário foi a chave que desvendou o m istério do desapontam ento
de 1844.” - GC., 409-411, 423.

B. O tem plo - o santuário ce lestial. Apoc 4:1,2; 8:1-3

C. Os adoradores - aqueles que são fiéis a D eus.

D. O átrio a não ser medido - a Terra.


“ ...Cristo...conquanto seja sumo sacerdote e m ediador no santuário celestial, é
apresentado andando de um lado para o outro lado entre as Suas igrejas terrestre...Ele
é o verdadeiro vigia da casa do Senhor, o verdadeiro guarda dos átrios do tem plo” . -
A.A., pp. 585,586.
“Os crentes da terra e os seres do céu que nunca caíram constituem uma igreja.
Cada inteligência do céu está interessada na assem bléia dos santos que se reúnem na
terra para adorar a Deus. No átrio interior do céu, eles ouvem o testem unho das
testem unhas de Cristo no átrio exterior nesta terra” . - 6 T., p. 366.

E. A cidade santa pisada a pés por quarenta e dois meses - a igreja verdadeira. 4
SP., p. 188.

II. AS DUAS TESTEM UNHAS ESMAGADAS À TE R R A QUE DE NOVO SE


LEVANTARAM . Apoc. 11:3-13
A. Testem unhas de Deus - Velho e Novo Testam entos. João 5:39.
“As duas testem unhas representam as Escrituras Sagradas do Antigo e Novo
Testam entos” . - GC., p. 267.
B. A profecia vestida de saco por mil duzentos e sessenta dias - 538-1798 A.D.
Apoc. 11:3. Comp. Dan. 7:25; Apoc. 11:2; 12:6; 14; 13:5.
“A supressão das Escrituras sob o domínio de Roma, os terríveis resultados de tal
supressão, e a exaltação final da palavra de Deus, são vividam ente apresentadas pelo
lápis profético. A João exilado na solitária Patmos foi dada uma visão dos 1260 anos
durante os quais foi perm itido ao poder papal pisar a palavra de Deus e oprim ir Seu
povo. Disse o anjo do Senhor: ... e pisarão a cidade santa (a igreja verdadeira) por
quarenta e dois meses. E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por
duzentos e sessenta dias, vestidas de saco’. Os períodos m encionados aqui são os
mesmos, representando igualm ente o tempo em que as fiéis testem unhas de Deus
perm aneceram num estado de obscuridade...
“ Não obstante as testem unhas estivessem vestidas de saco, continuaram a
profetizar através de todo o período de 1260 anos” . 4 SP., pp. 188,190.
“ Durante a m aior parte deste período, as testem unhas de Deus perm aneceram em
estado de obscuridade. O poder papal procurava ocultar do povo a Palavra da verdade
e colocar diante dele testem unhas falsas para contradizerem o testem unho daquela.
Quando a Bíblia foi proscrita pela autoridade religiosa e secular; quando seu testem unho
foi pervertido, fazendo hom ens e dem ônios todos os esforços para descobrir como
desviar da mesma o espírito do povo; quando os que ousavam proclam ar suas sagradas
verdades eram perseguidos, traídos, torturados, sepultados nas celas das masmorras,
m artirizados por sua fé, ou obrigados a fugir para a fortaleza das m ontanhas e para as
covas e cavernas da Terra - então profetizavam as fiéis testem unhas vestidas de saco.
Contudo, continuaram com seu testem unho por todo o período de 1.260 anos. ...
“O período em que as duas testem unhas deveriam profetizar vestidas de saco,
finalizou-se em 1798. ...
“Fora a política de Roma, sob profissão de reverência para com a Bíblia, conservá-
la encerrada numa língua desconhecida, ocultando-a do povo. Sob seu dom ínio as
testem unhas profetizaram ‘vestidas de saco’ .” - GC., 267, 268, 269.

C. As oliveiras e os castiçais. Apoc. 11:4.


1. As duas oliveiras. Zac. 4:2-14; Sal. 119:105; TM., p.510; P.J., p. 408.
2. os dois castiçais. Sal. 119:105; C.S. p.286

D. O poder das duas testem unhas


1. M atar aqueles que as ferissem . Apoc. 11:5; 22:18, 19.
“....Os homens não poderão im punem ente espezinhar a Palavra de Deus. ...
“Todos os que exaltem suas próprias opiniões acima da revelação divina, todos os
que mudem o sentido claro das Escrituras para acom odá-lo à sua própria conveniência,
ou pelo motivo de se conform ar com o mundo, estão a trazer sobre si terrível
responsabilidade. A Palavra escrita, a lei de Deus, aterirá o caráter de todo homem, e
condenara a todos a quem esta infalível prova declarar em falta.” - GC., 268,

2. Poder para fechar o céu para que não chova. Apoc. 11:6. Com parar I Reis 17; 1;
Lucas 4:25; Tiago 5:17,18.

3 Poder para trazer pragas sobre a terra. Apoc. 11:6.

E. A besta do abismo a lhes fazer guerra e a m atá-los. A p o c,11:7.

1. Satanás, a besta do abismo. Apoc. 20:2,3.


“Quando acabarem [estiverem acabando] seu testem unho." O período em que as
duas testem unhas deveriam profetizar vestidas de saco, finalizou-se em 1798.
Aproxim ando-se elas do term o de sua obra em obscuridade, deveria fazer guerra contra
elas o poder representado pela "besta que sobe do abismo". Em muitas das nações da
Europa os poderes que governaram na Igreja e no Estado foram durante séculos
dirigidos por Satanás, por interm édio do papado. Aqui, porém, se faz referência a uma
nova m anifestação do poder satânico.’’ - GC., 268.

2. Seus corpos a iazer na rua. A poc 11:8,9.

a. A grande cidade, Sodoma e Egito. Apoc. 8:8

“A 'grande cidade’ em cujas ruas as testem unhas foram mortas, e onde seus
corpos mortos jazeram , é ‘espiritualm ente’ o Egito. De todas as nações apresentadas na
história bíblica, o Egito, de maneira mais ousada, negou a existência do Deus vivo e
resistiu aos Seus preceitos. Nenhum monarca já se aventurou a rebelião mais aberta e
arrogante contra a autoridade do Céu do que o fez o rei do Egito. Quando, em nome do
Senhor, a m ensagem lhe fora levada por Moisés, Faraó orgulhosam ente, respondeu:
‘Quem é o Senhor cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel? Não conheço o Senhor, nem
tão pouco deixarei ir Israel.’ Êxo. 5:2 Isto é ateísmo: e a nação representada pelo Egito
daria expressão a uma negação idêntica às reivindicações do Deus vivo, e m anifestaria
idêntico espírito de incredulidade e desafio. A ‘grande cidade’ é tam bém com parada
‘espiritualm ente’ com Sodoma. A corrupção de Sodoma na violação da lei de Deus,
m anifestou-se especialm ente na licenciosidade. E esse pecado tam bém deveria ser
característica preem inente da nação que cum priria as especificações deste texto.
"Segundo as palavras do profeta, pois, um pouco antes do ano 1798, algum poder
de origem e caráter satânico se levantaria para fazer guerra à Escritura Sagrada. E na
terra em que o testem unho das duas testem unhas de Deus deveria assim ser
silenciado, m anifestar-se-ia o ateísmo de Faraó e a licenciosidade de Sodoma.
“ Essa profecia teve exatíssim o e preciso cum prim ento na história da França."- GC ,
269.

b. Onde nosso Senhor foi crucificado. Apoc. 11:8.

“ ‘Onde o seu Senhor também foi crucificado.’ Essa especificação da profecia


também foi cum prida pela França. Em nenhum país fora o espírito de inim izade contra
Cristo ostentado mais surpreendentem ente. Em nenhum país encontrara a verdade mais
atroz e cruel oposição. Na perseguição que a França infligiu aos que professavam o
evangelho, crucificou a Cristo na pessoa de Seus discípulos.” - GC., 271.

c. Três dias e meio, ou anos. Apoc. 11:9.

“ Durante a Revolução, em 1793, ‘o mundo pela primeira vez ouviu uma assem bléia
de homens, nascidos e educados na civilização, e assum indo o direito de governar uma
das m aiores nações européias, levantar a voz em coro para negar a mais solene
verdade que a alma do homem recebe, e renunciar unanim em ente à crença na
Divindade e culto à m esm a’. ...
“O poder ateísta que governou na França durante a Revolução e reinado do terror,
desencadeou contra Deus e Sua santa Palavra uma guerra com o jam ais o testem unhara
o mundo. O culto à Divindade fora abolido pela Assem bléia Nacional. Bíblias eram
recolhidas e publicam ente queim adas com toda a m anifestação de escárnio possível.” -
GC., pp. 269, 270, 273.
ACONTECIMENTOS DE 1793 - INICIO DOS TRÊS ANOS E MEIO

5 de Agosto Adoção do calendário republicano por voto da Convenção.


Abolição da era cristã.
O ciclo semanal substituído pela década
7 de Novembro Inauguração em Convenção do culto da Razão.
10 de Novembro O C oncilio da Comuna ordena a celebração do culto da Razão
na Catedral de Notre Dame.
Declaração em Concilio de que os livros pios da Igreja Católica
“ bem com o o Antigo e o Novo Testam entos, já tinham sido
queim ados em uma grande fogueira na praça do Tem plo da
Razão, todas as tolices que levara a raça humana a praticar'’.

21 de Novembro A Convenção presta o juram ento de que dali em diante não


reconhecerá outro culto a não ser o da Razão, Liberdade.
Igualdade e República.
23 Novem bro O Concilio decreta que todas as igrejas e tem plos de todas as
religiões e cultos em Paris sejam fechados de uma vez.

3. Para se alegrarem e regozijarem sobre eles. Apoc. 11:10.


“ ...A França incrédula fizera silenciar a voz reprovadora das duas testem unhas de
Deus. A Palavra da verdade jazeu morta em suas ruas, e os que odiavam as restrições
e exigências da lei de Deus estavam jubilosos. Os hom ens publicam ente desafiavam o
rei dos Céus.” - GC., 274.

F. Reaparecem para a vida. Apoc. 11:11, 12.


1. Depois de três dias e meio.
...Foi em 1793 que os decretos que aboliam a religião cristã e punham de parte a
Escritura Sagrada, passaram na Assem bléia francesa. Três anos e meio mais tarde foi
adotada pelo mesmo corpo legislativo uma resolução que anulava esses decretos,
concedendo assim tolerância às Escrituras.” - GC., 287.

AC O N TEC IM EN TO S DE 1797 - FIM DOS TRÊS DIAS E MEIO

Maio O C oncilio de Quinhentos aponta uma com issão para preparar uma
nova lei do culto religioso.
17 de Junho A Com issão apresenta seu relatório ao Concilio. Camille Jordán
presidente da Comissão, diz em seu relatório: “A religião é
necessária à prosperidade e felicidade da nação” . A fé em Deus é
uma garantia m elhor de ordem pública do que as melhores leis. A
vontade do povo a este respeito é unânime, constante e irresistível.
A religião, com suas perspectivas imortais, é a única consolação de
um país nos lances de uma revolução. È a única fonte verdadeira de
ordem e da moral. Tem os criado m ilhares de leis nestes últimos
poucos anos. Que fizeram elas por nós, senão ensangüentar este
Império amado com crise e destruição? E por que? Porque a lei que
ensina discernir entre o direito e o errado, a única lei que em presta
valor a todas as outras leis, foi arrancada dos corações do povo.
Recriem todas as form as de crença, esta lei nos corações, e os
legisladores terão pouco a fazer. A idéia de prescrever todas as
religiões da França é uma idéia ímpia. Por isto, perm iti que todos os
nossos com patriotas estejam com pletam ente seguros; permiti que
todos, Católicos e Protestantes, considerem isto como sendo o
desejo do legislador e o desejo da lei, de estarem livres para seguir
a religião de seus corações. Deixai-m e repetir-lhes em vosso nome a
sagrada promessa: Liberdade a Todas as Form as de Culto na
França” .
O C oncilio por consentim ento geral concorda com a liberdade do
culto.

2. Cham ada para o céu.

“...Desde que a França fez guerra às duas testem unhas de Deus, elas têm sido
honradas como nunca dantes. Em 1804 foi organizada a Sociedade Bíblica Britânica e
Estrangeira. S eguiram -se-lhe organizações sem elhantes com num erosas filiais no
continente europeu. Em 1816 fundou-se a Sociedade Bíblica Am ericana." - GC., 287.

IV. O TERREM O TO E A Q UEDA DA CIDADE. Apoc. 11: 13.

A. Um grande terremoto.

“...Quando a França publicam ente rejeitou a Deus e pôs de parte a Escritura


Sagrada, os hom ens ímpios e os espíritos das trevas exultaram com a consecução do
objetivo havia tanto acalentado - um reino livre das restrições da lei de Deus. ... Mas da
transgressão de uma lei justa e reta deve inevitavelm ente resultar a miséria e ruína
Os que haviam escolhido servir à rebelião, foram deixados a colher seus frutos, até que
a Terra se encheu de crim es dem asiado horrendos para que a pena os descreva Das
províncias devastadas e cidades arruinadas ouviu-se um grito terrível - grito de
am argurada angústia. A França foi abalada como se fosse por um terrem oto.” - GC.,
286.

B. Queda de um décim o parte da cidade. Apoc. 16:19; 17:18,5; 18:21

“ Haverá um terrem oto, e a décim a parte da cidade será subvertida. Notai que o
terremoto, isto é, a grande alteração das coisas na terra do Papado, deve ocorrer
naquele tempo som ente na décim a parte da cidade, que haverá de cair: pois este será o
efeito deste terrem oto.
“Agora , qual é, pois, a décima parte da cidade que haverá de cair? Segundo a
minha opinião, não podem os duvidar que seja a França. Este reino é a parte, ou o
pedaço, mais considerável, dos dez pontos, ou estados, que uma vez form aram a
grande cidade de Babilônia... Esta décim a parte da cidade cairá, com respeito ao
papado; quebrar-se-á com Roma, e com a religião Rom ana” . - Peter Jurieu, The
Accom ptishm ent o f the Scripture Prophecies, Part II, pp. 264,265, Londres,1687.

C. Sete mil mortos.


Tradução literal: “Foram mortos em o terremoto, nom es de homens, m ilhares
sete” .
Tradução de Y oung: “ E mortos no terrem oto foram nom es de hom ens - sete
m il” .

D. O rem anescente atem orizado.

V. É PASSADO O SEG UNDO AIZ O TERCEIRO VIR Á EM BREVE Apoc. 1 1 1 4


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A MULHER E O DRAGÃO

I. TEXTO BÁSICO: Apocalipse 12

II. OS PRINCIPADOS DO GRANDE CONFLITO

A. A mulher Apoc. 12:1


1. A mulher, um símbolo da igreja. Jer. 6:2; Isa. 54:5,6; Osé. 2:19, 20; II Cor. 11:2;
D.T.N. p. 107.
"O povo de Deus, sim bolizado por uma mulher santa e por seus filhos constitui a
minoria" - 4 SP., p. 276.
“Cristo honrou a relação matrimonial tornando-a também sím bolo da união entre Ele
e os remidos. Ele próprio é o esposo; a esposa é a igreja.” - CBV., 356.
“ Revestida da armadura da justiça de Cristo, a igreja deve entrar em seu conflito
final. ‘Formosa como a Lua, brilhante como o Sol, formidável como um exército com
bandeiras’ (Cant. 6:10), deve ela ir a todo o mundo, vencendo e para vencer.” - PR., 725
2. A igreja da terra e a igreja do céu se constituem uma só.
“A igreja de Deus cá embaixo se constitui uma com a igreja de Deus lá em cima Os
crentes da terra e os seres do céu que nunca caíram, constituem uma igreja - 6 T , p 366
3. Vestida de Sol.
a. O sol, um símbolo de Cristo e de sua justiça. Mal. 4:2; João 8:12; Lucas 1:76­
79; D.T.N., pg. 348,349.
“Cristo ... é a luz do Sol, e da Lua, e das estrelas. ... Como os raios solares penetram
até aos mais afastados recantos da Terra, assim a luz do Sol da Justiça resplandece
sobre toda alma.” - DTN., 464.
b. A igreja deve revestir-se de Cristo e das vestes da Sua justiça. Rom. 13:12,14;
Gál. 3:27; Isa 52:1; 61:10; Ap. 19:7, P.J. p. 312.
c. A igreja deve ser a luz do mundo. Mat. 5:14, Ezeq. 5:8.
4. A lua sob os pés.
“ De si mesma a hum anidade não possui luz. Separados de Cristo, somos
sem elhantes a uma vela não acesa, como a Lua quando tem a face voltada para o lado
contrário ao Sol; não temos um único raio luminoso a lançar sobre as trevas do mundo
Ao volver-nos, porém, para o Sol da Justiça, ao nos pormos em contato com Cristo, a
alma inteira é iluminada com o brilho da divina presença.” - MDC., 40.

5. Sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas.


"... As suaves influências que devem ser freqüentes na igreja, acham -se ligadas a
esses ministros de Deus, aos quais cabe representar o amor de Cristo. As estrelas do céu
acham-se sob a direção de Deus. Ele as enche de luz.... O mesmo quanto a Seus
m inistros.” - OE., 14.

B. A criança - Cristo. Apoc. 12:2; Sal. 2:7-9; Atos 13:33; Isa. 66:7; Mat. 1:23.

C. O grande dragão vermelho - Satanás e seu agente na terra. R om a. Apoc. 12:3, 9.


Comp. Eze. 29:3; 32:2; Jer. 51:34; Isa. 27:1; 61:9; Sal. 74:13,14.
“A cadeia de profecias na qual se encontram estes símbolos, começa no capítulo 12
de Apocalipse, com o dragão que procurava destruir Cristo em Seu nascimento Declara­
se que o dragão é Satanás (Apoc. 12:9); foi ele que atuou sobre Herodes a fim de matar o
Salvador. Mas o principal agente de Satanás, ao fazer guerra contra Cristo e Seu povo.
durante os primeiros séculos da era cristã, foi o Império Romano, no qual o paganismo
era a religião dominante. Assim, conquanto o dragão represente prim eiram ente Satanás,
é, em sentido secundário, símbolo de Roma pagã.” - GC., 438.
“ No livro de Apocalipse, sob os símbolos de um grande dragão vermelho, um animal
semelhante ao leopardo, e um com chifres semelhantes aos de um cordeiro, são
representados aqueles governos que estão essencialmente envolvidos em pisar a lei de
Deus e perseguir Seu povo. Esta guerra será levada avante por eles até acabar o tempo.
O povo de Deus sim bolizado por uma mulher santa e seus filhos, constitui a minoria". - 4
SP., p. 276.
O dragão é aqui descrito como sendo uma criatura composta. É form ado por
Satanás e seus adjuntos da terra. Certamente, Satanás não é um ser com várias
cabeças, chifres e coroas. Satanás era originalmente, um ser celestial, um anjo. Hoje ele
é um anjo caído. Neste mundo ele opera através de agentes humanos. Por meio de vários
governos na Terra e poderes religiosos, ele tem procurado obter o controle do mundo e
reunir toda a raça humana sob seu governo. Estes poderes - utensílios eficientes do
principe do mal - são representados no livro de apocalipse como animais de rapina de
múltiplas cabeças e chifres.

1. As cabeças, chifres e coroas. Apoc. 12:3. Comp. Apoc. 13:1; 17:3, 9,10.
a. Sete cabeças - poderes maiores. Apoc. 17:3, 10; Dan. 7:6. Comp. Dan. 8:8, 22.
b. Dez chifres- poderes menores. Apoc. 17:12; Dan. 7:24; 8:21, 22; Zac. 1:18,19.
c. Sete coroas - emblemas de realeza e governo. II Reis 11:12; I Crôn. 20:2; Eze.
21:26,27.

III. O GRANDE CO NFLITO NO CÉU E NA TERRA

A. A Terça parte das estrelas lançadas sobre a terra. Apoc. 12:4; Test. Seletos, vol
1, p. 312; Comp. Jó 38:7; II Pedro 2:4; Isa. 14:13; Judas 6; Dan. 8:10.
“Quando Satanás se tornou desafeto no Céu, não apresentou sua queixa perante
Deus e Cristo; foi, porém, por entre os anjos que o julgavam perfeito, afirmando que Deus
lhe fizera injustiça preferindo Cristo a ele. O resultado desta falsidade foi , por motivo de
lhe terem aderido, um terço dos anjos perderam sua inocência, sua alta posição e seu lar
fe liz ".- 2 TS, 103.

B. O dragão e a criança. Apoc. 12:4,5.


1 Empenho para devorar a criança assim que nascesse. Apoc. 12:4; Mat. 2:16;
C S., p. 474.
2 O nascimento da criança. Mat. 1.21-25.
3 A criança que regerá as nações com vara de ferro. Apoc. 12:5, 2:26, 27:
19:15,16; Sal. 2:7-9.
4 A criança arrebatada para Deus e para o seu trono. João 14:28; 20:17; Heb. 8:1.

C A mulher foge para o deserto por 1260 dias. - 538-1798. Apoc. 12:6; 13:5; Dan. 7:25.
“No século VI tornou-se o papado firmem ente estabelecido. Fixou-se a sede de seu
poderio na cidade imperial e declarou-se ser o bispo de Roma a cabeça de toda a igreja.
... E começaram então os 1.260 anos da opressão papal preditos nas profecias de Daniel
e Apocalipse. ...
“Desencadeou-se a perseguição sobre os fiéis com maior fúria do que nunca, e o
mundo se tornou um vasto campo de batalha. Durante séculos a igreja de Cristo
encontrou refúgio no isolam ento e obscuridade. Assim diz o profeta: A mulher fugiu para
o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante
mil e duzentos e sessenta dias.’ Apoc. 12:6.” - GC., 54, 55.

D. Guerra no C éu. Apoc. 12:7-9.


1. Miguel - Cristo. I Tess. 4:16; Judas 9; Dan. 12:1 ; 10:13,21.
2. A antiga serpente, o Diabo, e Satanás. Gên. 31,4; Apoc. 20:2.
a. Que engana todo o mundo.
“ Desde a sua corrupção no céu, tem sido o curso de Satanás uma vereda de
decepção e asperezas” . - T M . , pp. 280,281.
“O grande enganador tem muitos agentes prontos para apresentar toda e qualquer
espécie de erro, a fim de enredar as almas.” - GC., 520.
“ ... Tinha ele artificiosamente apresentado a questão sob o seu ponto de vista,
em pregando sofisma e fraude, a fim de conseguir seus objetivos....
"... Consistia sua astúcia em perturbar com argum entos sutis, referentes aos
propósitos de Deus. Tudo que era simples ele envolvia em mistério, e por meio de
artificiosa perversão lançava a dúvida sobre as mais claras declarações de Jeová. ...
"... Satanás podia usar o que Deus não podia - a lisonja e o engano. Procurara
falsificar a Palavra de Deus, e de maneira errônea figurara Seu plano de governo,
pretendendo que Deus não era justo ao impor leis aos anjos; que, exigindo submissão e
obediência de Suas criaturas, estava simplesmente a procurar a exaltação de Si mesmo
Era, portanto, necessário dem onstrar perante os habitantes do Céu, e de todos os
mundos, que o governo de Deus é justo, que Sua lei é perfeita. Satanás fizera com que
parecesse estar ele procurando promover o bem do Universo.” - PP., 40, 41.
“Já no início da história humana, começou Satanás seus esforços para enganar a
nossa raça. ...
“O único que prometeu a Adão vida em desobediência foi o grande enganador.” -
GC., 531, 533.

b. Precipitado na terra. Apoc. 12:9.


“Q uando Satanás foi arremessado do Céu, resolveu tornar a Terra o seu reino.
Quando tentou e venceu Adão e Eva, achou que havia adquirido posse deste mundo ... O
grande conflito iniciado no Céu devia ser decidido no próprio mundo, no próprio campo
que Satanás alegara como seu.” - PP., 69.

(1) A criação do homem planejada antes da queda de Satanás.


"Depois de criar a terra, e os seus animais, Pai e Filho concretizaram o objetivo, que
fora ideado antes da queda de Satanás, de criar o homem a Sua própria imagem". - 1
SP., p. 24.

(2) O descontentam ento de Satanás a respeito dos planos de criar o homem


“ Mas quando Deus disse a Seu Filho: ‘Façamos o homem à Nossa im agem ’ (Gên.
1:26), Satanás teve ciúmes de Jesus. Ele desejava ser consultado sobre a form ação do
homem, e porque não o foi, encheu-se de inveja, ciúmes e ódio.” - PE., 145.

(3) A convocação do Concilio celestial antes da criação da terra.


"... Lúcifer consentiu que prevalecessem seus sentimentos de inveja para com
Cristo, e se tornou mais decidido. ...
“O Rei do Universo convocou os exércitos celestiais perante Ele, para, em sua
presença, apresentar a verdadeira posição de Seu Filho, e m ostrar a relação que Este
mantinha para com todos os seres criados. O Filho de Deus partilhava do trono do Pai...
“O Filho de Deus executara a vontade do Pai na criação de todos os exércitos do Céu;
e a Ele, bem como a Deus, eram devidas as homenagens e fidelidade daqueles. Cristo ia
ainda exercer o poder divino na criação da Terra e de seus habitantes.” - PP., 36.

c. Anjos expulsos com Satanás. Apoc. 12:9, PE., p. 146.


“Satanás e seus sim patizantes foram expulsos do Céu...
"Os anjos no Céu choraram a sorte daqueles que tinham sido seus com panheiros na
felicidade e na bem -aventurança. Sua perda foi sentida no Céu. O Pai consultou Jesus
sobre o plano já feito de criarem o homem para habitar a terra...
“Satanás ficou surpreso ao deparar-se com a sua nova condição. Sua felicidade se
fora. Olhou para os anjos que, ao lado dele, tinham sido tão felizes mas que agora
foram expulsos com ele do Céu... Os semblantes que tinham refletido a imagem do
Criador estavam tenebrosos e desesperados...
"Em lugar de grande bem, experimentavam os tristes resultados da desobediência e
o desrespeito à lei.". - 5 SP., pp. 23,28,29.
d A expulsão de Satanás por ocasião da crucifixão de Cristo. Apoc. 12:10, P.P.. p. 76.
(1) Agora chegada está a salvação
“Cristo inclinou a cabeça e expirou... ‘E ouvi uma grande voz no Céu, que dizia:
Agora chegada está a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do Seu
Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derribado, o qual diante do nosso Deus
os acusava de dia e de noite.’ “
“Satanás viu que estava desmascarado. Sua administração foi exposta perante os
anjos não caídos e o Universo celestial. Revelara-se um homicida. Derramando o sangue
do Filho de Deus, desarraigou-se Satanás das simpatias dos seres celestiais. Daí em
diante sua obra seria restrita. Qualquer que fosse a atitude que tomasse, não mais podia
esperar os anjos ao virem das cortes celestiais, nem perante eles acusar os irmãos de
Cristo de terem vestes de trevas e contaminação de pecado. Estavam rotos os
derradeiros laços de simpatia entre Satanás e o mundo celestial.” - DTN., 761.

2. O acusador dos irmãos. Apoc. 12:10; T. vol. 2, 106; P.J., p. 166; T. vol. 5, p. 286;
O Maior Discurso de Cristo p. 101.
“Como Satanás acusou Josué e seu povo, assim em todos os séculos ele acusa os que
buscam a misericórdia e o favor de Deus. Ele é o ‘acusador de nossos irmãos’, e os acusa
de dia e de noite’. Apoc. 12:10. A controvérsia se repete em relação a casa alma que é
liberta do poder do mal, e cujo nome é escrito no livro da vida do Cordeiro. Jamais é alguém
recebido na família de Deus sem que se exalte a decidida resistência do inimigo.” - PR., 585.
“As acusações de Satanás contra os que buscam o Senhor não são motivados pelo
desprazer em face de seus pecados. Ele exulta com os defeitos de seu caráter.
Unicamente por causa de sua transgressão da Lei de Deus, pode ele alcançar poder sobre
eles. Suas acusações advêm tão somente de sua inimizade a Cristo” . - 2 TS, pág. 173.
“Satanás exulta quando pode difamar ou ferir um seguidor de Cristo. Ele é o
acusador dos irmãos. Devem os cristãos ajudá-lo em sua obra?” - 5 T., pág. 95.

F. Vitória à disposição dos filhos de Deus. Apoc. 12:11, 12.

(1) Satanás, um inimigo vencido. João 12:31,32.


(2) O segredo da vitória:
a. O sangue do Cordeiro. TV. Vol. 5, pg. 470; PP. pág. 84.
b. Pela palavra de seus testemunho. PE., pág 114.
(3) Não amaram suas vidas até a morte.
(4) Regozijo no céu pela vitória. Sal. 96:11-13; CS. pág. 730.
(5) A raiva do inimigo vencido.
A vida santa de Abel testificava contra a pretensão de Satanás de que é impossível
ao homem guardar a lei de Deus. Quando Caim, movido pelo espírito do maligno, viu que
não podia dom inar Abel, irou-se de tal maneira que lhe destruiu a vida. E onde quer que
haja alguém que esteja pela reivindicação da justiça da lei de Deus, o mesmo espírito se
manifestará contra ele. .. É a cólera de um adversário vencido. Todo om ártir por Jesus
morreu como vencedor.” - PP., 77.

(6) A necessidade de lutar contra a determinada oposição do inimigo. Ef. 6:12; T..,
Vol 2, pág. 161; 3-327, 407; 4-557; 5-297.
“Deus está tirando Seu povo das abominações do mundo, a fim de que guardem
Sua lei; e, por causa disto, a ira do "acusador de nossos irmãos" não tem limites. ’0 diabo
desceu a vós, e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tem po.’ Apoc. 12:10 e 12. A
terra antitípica da promessa está precisamente diante de nós, e Satanás está resolvido a
destruir o povo de Deus, e separá-lo de sua herança.” - PP., 689.
“A ira de Satanás aumenta à medida em que o tempo se abrevia, e sua obra de
engano e destruição atingirá o auge no tempo de angústia.” GC, 623

G. Grande guerra do dragão contra a m ulher e sua semente. Ap. 12:13-17; Gn. 3:15.
“Quando satanás se convenceu plenamente de que não havia possibilidade de ser
reintegrado no favor de Deus, manifestou sua malícia com aum entado ódio e feroz
veemência.
“ Deus sabia que uma rebelião assim determinada não ficaria inativa... Ele procuraria
destruir a felicidade de Adão e Eva.” - SP. V o l. 1 pg. 30.

1. A mulher fugiu para o deserto por um tempo, tempos e metade de um tempo -


538-1798. Ap. 12:14; 13:5; 11:2,3; Dn. 7:25; Mat. 24:21,22.
“ No século VI tornou-se o papado firmem ente estabelecido. ... E começaram então
os 1.260 anos da opressão papal preditos nas profecias de Daniel e Apocalipse. (Dan.
7:25; Apoc. 13:5-7.)...
“ Desencadeou-se a perseguição sobre os fiéis com m aior fúria do que nunca, e o
mundo se tornou um vasto campo de batalha. Durante séculos a igreja de Cristo
encontrou refúgio no isolamento e obscuridade. Assim diz o profeta: "A m ulher fugiu para
o deserto ...’ “ - GC., pp. 54, 55.

a. Asas para poder voar. Apoc. 12:14, comp. Sal. 55:6, 7; Jer. 48:9, 28.
b. Uma enxurrada lançada pela serpente. Apoc. 12:15, comp. Isa. 8:7, 8; 59:19;
Jer. 46:7, 8; 47:2-4.
c. A terra ajudou a mulher. Apoc. 12:16.

2. Guerra contra o remanescente. Apoc. 12:17; CS. pp. 631-642.


Tradução de Knox: “Assim, em seu respeito contra a mulher, o dragão foi por
todos os lugares fazer guerra contra o resto dos seus filhos, os homens que
guardam os mandamentos de Deus, e, se agarram firm es à verdade a respeito de
Jesus. E ele estava lá esperando na praia do mar.”
Tradução de W evm outh: “Isto fez com que o dragão ficasse furiosam ente irado
contra a mulher, e ele foi por todos os lugares fazer guerra aos seus outros filhos
- aqueles que guardam os mandamentos de Deus e se agarram firmes ao
testemunho de Jesus. E ele tomou posição sobre as areias da praia do mar.”

a. Uma alteração na cena da batalha.


b. Os característicos do remanescente.
(1) Guardam os mandamentos de Deus. Apoc. 12:17; 14:12; João 14:15, I João
5:2,3; Rom. 13:8-10; DTN. pg. 296-297; T „ V 2. pág. 105; TS., Vol. 3, pág. 224­
225; Idem, Vol. 2 pp. 159-161; PR. pg. 605; CS. pg. 643.
“ Desde o início do grande conflito no Céu, tem sido o intento de Satanás subverter a
lei de Deus. Foipara realizar isto que entrou em rebelião contra o Criador; e, posto que
fosse expulso do Céu, continuou a mesma luta na Terra. ...
"O último grande conflito entre a verdade e o erro não é senão a luta final da
prolongada controvérsia relativa à lei de Deus.” - GC., 582.
"Num futuro não muito distante haveremos de ver estas palavras cum pridas, quando
as igrejas protestantes se aliarem com o mundo e o poder papal contra os que guardam
os m andamentos de Deus. O mesmo espírito que atuou nos romanistas em épocas
passadas há induzir os protestantes a adotarem as mesmas m edidas contra os que se
conservarem leais à Lei de Deus.” - 2 TS., pág. 149.
“No conflito prestes a se desencadear, veremos exemplificadas as palavras do profeta:
"O dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que
guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo." Apoc. 12:17. ...
A ira de Satanás aumenta â medida em que o tempo se abrevia, e sua obra de
engano e destruição atingirá o auge no tempo de angústia.” - GC., pp. 592, 623.

(2) Tem o testem unho de Jesus Cristo.


Apoc. 12:17, comp. Apoc. 19:10; PE. p. 143.

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White. Ellen G “Character of the Last Conflict” , R&H, Apr. 14, 1896, 225.
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O LEOPARDO E A BESTA DE DOIS CHIFRES

I. TEXTO BÁSICO: Apocalipse 13.

II. A BESTA SEM ELHANTES AO LEOPARDO: Apoc. 13:1-10.


A. Surge do M ar. Apoc. 13:1 comp. Dan. 7:2,3; Ap. 10:2; 17:1,15.

B. Natureza complexa, composta.


1. Sete cabeças: Ap. 13:1 comp. Apoc. 12:3, 17:3.
2. Dez Chifres: Ap. 13:1 comp. Apoc. 12:3,; 17:3; Dan. 7:7.
3. Dez coroas: Ap. 13:1.
4. Nomes de Blasfêmias: Apoc. 13:1 comp. Apoc. 17:3
5. Semelhante ao Leopardo: Apoc. 13:2 comp. Dan. 7:6.
6. Pés como de Urso: Apoc. 13:2 comp. Dan. 7:5.
7. Boca como de Leão: Ap. 13:2 comp. Dan. 7:4.

C. Recebe do dragão o poder e o trono. Ap. 13:2


“No capítulo 13:1-10, descreve-se a besta ‘semelhante ao leopardo’, à qual o dragão
deu "o seu poder, o seu trono, e grande poderio". Estesímbolo, como amaioria dos
protestantes tem crido, representa o papado, que se sucedeu no poder,trono e poderio
uma vez m antidos pelo antigo Império Romano.” - GC., 439.
“Quase im perceptivelm ente os costumes do paganismo tiveram ingresso na igreja
cristã. ... A conversão nominal de Constantino, na primeira parte do século IV. causou
grande regozijo; e o mundo, sob o manto de justiça aparente, introduziu-se na igreja.
Progredia rapidamente a obra de corrupção. O paganismo, conquanto parecesse
suplantado, tornou-se o vencedor. Seu espírito dominava a igreja. ...
“ Esta mútua transigência entre o paganismo e o cristianismo resultou no
desenvolvim ento do "homem do pecado", predito na profecia como se opondo a Deus e
exaltando-se sobre Ele. Aquele gigantesco sistema de religião falsa é a obra-prima do
poder de Satanás - monumento de seus esforços para sentar-se sobre o trono e governar
a Terra segundo a sua vontade.” - GC., 49, 50.
“Especialm ente Roma, a capital do paganismo e o trono de todas as abominações
da idolatria, transbordou, por assim dizer, com o sangue de cristãos...
“Constantino tornou-se o defensor e o protetor do cristianismo.
“ A cruz, que até então fora o maior sinal de ignomínia, tornou-se agora um sinal de
honra e vitória. Ela reluzia sobre a coroa imperial de Constantino, e foi exposta em Roma
- até então o principal trono do paganismo - sobre o pináculo do templo de Júpiter, o
Capitólio... . Em pouco tempo o paganismo foi completamente dominado através de todo
o Império Romano, e a religião Cristã estava permanentemente estabelecida.
“A Igreja Católica tinha agora novas vitórias a ganhar sobre outro rei -
nomeadamente, sobre seus inimigos internos, os hereges.” - Joseph Deharbe, A Full
Catechism o f The Catholic Religión, pp. 28-30.

D. Uma de suas pontas ferida e curada. Apoc. 13:3


“A influência de Roma nos países que uma vez já lhe reconheceram o domínio, está
ainda longe de ser destruída. E a profecia prevê uma restauração de seu poder. ... A
aplicação da chaga mortal indica a queda do papado em 1798.” - GC., 579.

E. Todo mundo maravilhou-se após a besta. Apoc. 13: 3


“... Depois disto, diz o profeta: ‘A sua chaga mortal foi curada; e toda a Terra se
maravilhou após a besta.’ Paulo declara expressamente que o homem do pecado
perdurará até ao segundo advento. (II Tess. 2:8.) Até mesmo ao final do tempo
prosseguirá com a sua obra de engano. ... Tanto no Velho como no Novo Mundo o
papado receberá homenagem pela honra prestada à instituição do domingo, que repousa
unicamente na autoridade da Igreja de Roma.” - GC., 579.
"... Ao mando de um chefe - o poder papal - o povo se unirá para opor-se a Deus na
pessoa de Suas Testemunhas. Essa união é cimentada pelo grande apóstata”. 3 TS, p.
171.

F. Adoração do dragão. Apoc. 13:4


“Satanás... continua a apresentar aos homens e mulheres a mesma cena que exibiu
a Cristo. De modo maravilhoso, faz passar por - diante de seus olhos o panorama dos
reinos deste mundo e sua glória. Isto promete a todos os que prostrados o adorarem.
Deste modo busca im por a todos o seu domínio.
“Satanás está operando com todas as suas forças a fim de ocupar o lugar de Deus e
destruir a todos que a isso se opuserem. E hoje vemos todo o mundo prosternando-se
diante dele. Seu poder é aceito como o de Deus. Cumpre-se a profecia de Apocalipse:
Toda a Terra se maravilhou após a besta. Apoc. 13:3 ...
“Os homens cultivam as mesmas qualidades do arquienganador. Aceitaram -no
como Deus e tornaram-se imbuídos de seu espírito” . - 2 TS., pp. 369, 370.

G. Uma boca falando blasfêmias. Apoc. 13:5, 6; Dan. 7:25; 11:36; II Tess. 2:4.

H. Seu poder
1. Continuar por quarenta e dois meses - 538 - 1798 Apoc. 13:5, Dan. 7:25;
comp. Apoc. 11:2,3.
“No século VI tornou-se o papado firmem ente estabelecido. ... E começaram então
os 1.260 anos da opressão papal preditos nas profecias de Daniel e Apocalipse. (Dan.
7:25; Apoc. 13:5-7.)” - GC., 54.
“Os quarenta e dois meses são o mesmo que 'tempo, tempos, e metade de um
tempo’, três anos e meio, ou 1.260 dias, de Daniel 7, tempo durante o qual o poder papal
deveria oprimir o povo de Deus. Este período ... começou com a supremacia do papado,
no ano 538 de nossa era, e term inou em 1798.” - GC., 439.

2. Faz guerra aos santos e vence-os. Apoc. 13:7; CS. pp. 56-126.
3. Sobre todas as nações, tribos e línguas. Apoc. 13:7; C.S., 627.

I. Sua sentença. Apoc. 13: 9, 10. Comp. Dan. 7:11, 26; 8:25; 11: 45;II Tess. 2:8;
Apoc. 18:8; 19:20.
“ Nesta ocasião [1.798] o papa foi aprisionado pelo exército francês, e o poder papal
recebeu a chaga mortal, cum prindo-se a predição: 'Se alguém leva em cativeiro, em
cativeiro ira . - GC., 439.

III. A PACIÊNCIA E A FÉ DOS SANTOS. Apoc. 13: 10; 14:12.


Tradução de M offat: “Isto é o que mostra a paciência e a fé dos santos” .
Tradução de W evm outh: “Aqui está uma oportunidade para paciência, epara o
exercício da fé, por parte dos santos”.
Revised Standard Versión: “Aqui está um chamado para a paciência e a fé dos santos”.

IV. A BESTA DE DOIS CHIFRES. Apoc. 13:11-17.

A. Surge da terra. Apoc. 13:11


“Tanto a aparência desta besta como a maneira por que surgiu, indicam que a nação
por ela representada é diferente das que são mostradas sob os sím bolos precedentes. Os
grandes reinos que têm governado o mundo foram apresentados ao profeta Daniel como
feras rapiñantes, que surgiam quando ‘os quatro ventos do céu combatiam no mar
grande’. Dan. 7:2. ... Os quatro ventos do céu a combaterem no mar grande, representam
as terríveis cenas de conquista e revolução, pelas quais os reinos têm atingido o poder.
Mas a besta de chifres semelhantes aos do cordeiro foi vista a 'subir da terra’. Em
vez de subverter outras potências para estabelecer-se, a nação assim representada deve
surgir em território anteriormente desocupado, crescendo gradual e pacificamente. Não
poderia, pois, surgir entre as nacionalidades populosas e agitadas do Velho Mundo - esse
mar turbulento de ‘povos, e multidões, e nações, e línguas’. Deve ser procurada no
Ocidente. ...
“ Uma nação, e apenas uma, satisfaz às especificações desta profecia; esta aponta
insofismavelm ente para os Estados Unidos da América do Norte.’’ - GC., 439, 440.

B. Tem dois chifres sem elhantes a um cordeiro. Apoc. 13:11.


“ ...Os chifres sem elhantes aos do cordeiro indicam juventude, inocência e brandura,
o que apropriadam ente representa o caráter dos Estados Unidos, quando apresentados
ao profeta como estando a "subir" em 1798. ... Republicanismo e protestantismo
tornaram-se os princípios fundam entais da nação. Estes princípios são o segredo de seu
poder e prosperidade.” - GC., 441.
"A profecia apresenta o protestantismo como tendo chifres semelhantes ao cordeiro,
mas falando como um dragão” . - E.G. White. The Review and Herald, 1 de janeiro de 1889.

C. Fala como um dragão. Apoc. 13:11.


“Os chifres sem elhantes aos do cordeiro e a voz de dragão deste símbolo indicam
contradição flagrante entre o que professa e pratica a nação assim representada. A ‘fala’
da nação são os atos de suas autoridades legislativas e judiciárias. Por esses atos
desmentirá os princípios liberais e pacíficos que estabeleceu como fundam ento de sua
política.” - G C ., 442.
“As igrejas, representadas por Babilônia, são representadas como tendo caído de
sua condição espiritual para tornar-se um poder perseguidor daqueles que guardam os
m andamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo. A João este poder
perseguidor é apresentado como tendo chifres sem elhantes ao cordeiro, mas falando
como dragão”. T.M., p. 117.
“ ...O movimento dominical está agora preparando o cam inho na sombra... Os intuitos
professados são de índole branda e aparência cristã, mas sua fala há de revelar o espírito
do dragão”. 2 TS., 2 p 152.
Poderes religiosos, aliados ao Céu por profissão, e declarando ter as características
de um cordeiro, por seus atos mostrarão que tem coração de dragão, e são instigados e
dom inados por Satanás”. - Idem, vol. 3, p. 395.

D. As obras do dragão.
1. Exerce todo o poder da primeira besta em sua presença. Apoc. 13:12.
“A predição de falar ‘como o dragão’ , e exercer ‘todo o poder da primeira besta’,
claramente anuncia o desenvolvim ento do espírito de intolerância e perseguição que
manifestaram as nações representadas pelo dragão e pela besta sem elhante ao
leopardo.” - GC., 442.
2. Fará com que os homens adorem a primeira besta. Ap. 13:12.
“E a declaração de que a besta de dois chifres faz com "que a Terra e os que nela
habitam adorem a primeira besta", indica que a autoridade desta nação deve ser exercida
impondo ela alguma observância que constituirá ato de homenagem ao papado.” - GC., 442.
3. Realiza grandes sinais e milagres. Apoc. 13:13, 14.
“O poder de Satanás aumentaria, e alguns de seus dedicados seguidores teriam poder
para operar milagres, e mesmo fazer descer fogo do cèu à vista dos homens.” - PE., 59.
“ ...E Satanás, rodeado de anjos maus, e declarando-se Deus, operará milagres de
todas as especies, para enganar, se possível, os próprios eleitos. O povo de Deus não
encontrará sua segurança na operação de milagres; pois Satanás imitará os m ilagres que
forem operados. O provado e experimentado povo de Deus, encontrará seu poder de que
fala Êxodo 31:12-18 “ - 3 TS, p. 284..
“ Por milhares de vozes em toda a extensão da Terra, será dada a advertência.
Operar-se-ão prodígios, os doentes serão curados, e sinais e maravilhas seguirão aos
crentes. Satanás também opera com prodígios de mentira, fazendo mesmo descer fogo
do céu, à vista dos homens. (Apoc. 13:13.)” - GC., 612.
“ Foi pela operação de um pode sobrenatural, ao fazer da serpente médium, que
Satanás provocou a queda de Adão e Eva no Éden. Antes do fim do tempo ele fará ainda
maiores sinais. Tanto quanto lhe permita o poder, executará milagres em nossos dias...
Nos últimos dias aparecerá de uma maneira tal que fará com que os homens creiam ser
ele Cristo ao vir pela segunda vez ao mundo. Transform ar-se-á ele mesmo em realidade
num anjo de luz”. - 5 T., p. 698.
“Terríveis cenas de caráter sobrenatural logo se manifestarão nos céus, como indício
do poder dos demônios, operadores de prodígios. Os espíritos diabólicos sairão aos reis
da Terra e ao mundo inteiro, para segurá-los no engano, e forçá-los a se unirem a
Satanás em sua última luta contra o governo do Céu. Mediante estes agentes, serão
enganados tanto governantes como súditos. Levantar-se-ão pessoas pretendendo ser o
próprio Cristo e reclamando o título e culto que pertencem ao Redentor do mundo.
Efetuarão m aravilhosos prodígios de cura, afirmando terem recebido do Céu revelações
que contradizem o testem unho das Escrituras.
“Como ato culm inante no grande drama do engano, o próprio Satanás personificará
Cristo.” - G C ., 624.
“Satanás... chegará a personificar Jesus Cristo, operando poderosos milagres; e os
homens cairão prostrados e o adorarão como se fosse Jesus Cristo. Ser-nos-á ordenado
adorar este ser, a quem o mundo glorificará como Cristo. E.G. W hite, The Review and
Herald, 18 de dezembro de 1888.
“Ao o Espiritualismo assim ilar mais solidamente o cristianismo nominal da época,
tem um poder m aior par enganar e enredar. Satanás mesmo está convertido, segundo a
ordem moderna das coisas. Ele aparecerá no caráter de um anjo de luz. Através dos
agentes do Espiritualismo, milagres serão operados, os doentes serão curados, e muitas
maravilhas inegáveis se executarão... Através do Espiritualismo, Satanás aparece como
um benfeitor da raça, curando os doentes do povo, e professando apresentar um sistema
novo e mais elevado de fé religiosa” . - Spirit o f Prophecy, v. 4, pp. 405, 406.

4 Faz uma imagem à besta, Apoc. 13:14. 15.


“ ‘Dizendo aos que habitam na Terra que fizessem uma imagem à besta.’ Aqui se
representa claramente a forma de governo em que o poder legislativo emana do povo;
uma prova das mais convincentes de que os Estados Unidos são a nação indicada na
profecia. ...
“ ... A imagem é feita pela besta de dois chifres, e é uma imagem à primeira besta. É
também chamada imagem da besta. Portanto, para sabermos o que é a imagem, e como
será formada, devemos estudar os característicos da própria besta - o papado. ...
“O característico especial da besta, e, portanto, de sua imagem, é a violação dos
mandamentos de Deus. Diz Daniel a respeito da ponta pequena, o papado: ‘Cuidará em
mudar os tempos e a lei.’ Dan. 7:25. ...
“É apresentada uma mudança intencional, com deliberação. ... A mudança no quarto
mandamento cumpre exatamente a profecia. Para isto a única autoridade alegada é a da
Igreja. Aqui o poder papal se coloca abertam ente acima de Deus.
“Enquanto os adoradores de Deus se distinguirão especialm ente pelo respeito ao
quarto m andamento - dado o fato de ser este o sinal de Seu poder criador, e testemunha
de Seu direito à reverência e homenagem do homem - os adoradores da besta salientar-
se-ão por seus esforços para derribar o monumento do C riador e exaltar a instituição de
Roma.
“A im posição da guarda do domingo por parte das igrejas protestantes é uma
obrigatoriedade do culto ao papado - à besta. Mas, no próprio ato de im por um dever
religioso por meio do poder secular, formariam as igrejas m esmas uma imagem à besta;
daí a obrigatoriedade da guarda do domingo nos Estados Unidos equivaler a impor a
adoração à besta e à sua im agem.” - GC., 442, 443, 446, 448, 449.
“A imagem é feita segundo a primeira ou seja semelhante ao leopardo, que é aquela
que é trazida ao cenário na mensagem do terceiro anjo. Pela primeira besta é representada
a Igreja Romana, um corpo eclesiástico investido de poder civil, que tem autoridade para
punir os dissidentes. A imagem da besta representa um outro corpo religioso investido de
poder similar... Quando as igrejas de nosso país, se unirem naqueles pontos de fé que elas
mantém em comum, influenciado o estado a impor seus decretos e apoiar suas instituições,
então terá a América Protestante formado uma imagem da hierarquia Romana. Então a
igreja verdadeira será assaltada pela perseguição, como o foi o povo de Deus da
antiguidade” . - Spirit o f Prophecy, Vol .4, p. 278.
“A "imagem da besta" representa a forma de protestantism o apóstata que se
desenvolverá quando as igrejas protestantes buscarem o auxílio do poder civil para
imposição de seus dogmas.” - GC., 445.
“ Foi a apostasia que levou a igreja primitiva a procurar o auxílio do governo civil, e
isto preparou o caminho para o desenvolvim ento do papado - a besta. ... Assim a
apostasia na igreja preparará o caminho para a imagem à besta.” - GC., 443, 444.

5. Esforços para m atar todos aqueles que não adorarem a imagem. Apoc. 13:15.
“O mundo todo será instigado com ódio contra os Adventistas do Sétimo Dia, por
não quererem eles prestarem homenagem ao papado, em honrarem o Domingo, a
instituição deste poder anti-cristão. É o objetivo de Satanás fazer com que sejam
apagados da terra, a fim de que a sua supremacia no mundo não possa ser disputada” . -
E.G. W hite, Review and Herald, 22 de agosto de 1893.
“Os que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus, sentirão a ira do
dragão e suas hostes. Satanás conta o mundo como súdito seu, ele adquiria domínio sobre
as igrejas apóstatas; mas ali está um pequeno grupo que lhe resiste à supremacia. Caso os
pudesse desarraigar da Terra, completo seria o seu triunfo. Como ele influenciou as nações
pagãs para destruir Israel, assim em próximo futuro há de incitar os ímpios poderes da terra
para destruir o povo de deus. De todos será exigido que prestem obediência a editos
humanos em violação da lei divina.” - Testemunhos Seletos, Vol. 2, pp. 175-176.
“ ... O catolicismo no Velho Mundo, e o protestantismo apóstata no Novo, adotarão
uma conduta idêntica para com aqueles que honram todos os preceitos divinos.
“O povo de Deus será então imerso naquelas cenas de aflição e angústia descritas
pelo profeta como o tempo de angústia de Jacó. ...
“ ... A ira de Satanás aumenta à medida que o tempo se abrevia, e sua obra de
engano e destruição atingirá o auge no tempo de angústia.
“Como ato culm inante no grande drama do engano, o próprio Satanás personificará
Cristo. ... alega ter mudado o sábado para o domingo, ordenando a todos que santifiquem
o dia que ele abençoou. Declara que aqueles que persistem em santificar o sétimo dia
estão blasfemando de Seu nome, pela recusa de ouvirem Seus anjos à eles enviados
com a luz e a verdade. ...
“Quando o decreto promulgado pelos vários governantes da cristandade contra os
observadores dos mandamentos lhes retirar a proteção do governo, abandonando-os aos
que lhes desejam a destruição, o povo de Deus fugirá das cidades e vilas e reunir-se-á
em grupos, habitando nos lugares mais desertos e solitários. Muitos encontrarão refúgio
na fortaleza das montanhas. ...
“ Posto que um decreto geral haja fixado um tem po em que os observadores dos
mandamentos poderão ser mortos, seus inimigos nalguns casos se antecipam ao decreto
e, antes do tempo especificado, se esforçam por tirar-lhes a vida. Mas ninguém pode
passar através dos poderosos guardas estacionados em redor de toda alma fiel.
“Quando a proteção das leis humanas for retirada dos que honram a lei de Deus,
haverá, nos diferentes países, um movimento simultâneo com o fim de destruí-los.
Aproximando-se o tempo indicado no decreto, o povo conspirará para desarraigar a
odiada seita. Resolver-se-á dar em uma noite um golpe decisivo, que faça silenciar por
completo a voz de dissentimento e reprovação. - GC. 615, 616, 623, 624, 626, 631, 635.

6. esforços para fazer com que todos recebam o sinal da besta. Apoc. 13:16,17.
Tradução de Knox: “Todos juntamente, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres
e servos, devem receber um sinal dele em suas mãos direitas, ou em suas testas,
e ninguém pode com prar ou vender, a menos que possua este sinal, que é o
nome da besta, ou o número que se apresenta por seu nome”
Revised Standard V ersión: “Também faz com que todos, tanto pequenos com
grande, tanto ricos como pobres, tanto livres como servos, estejam assinalados
na mão direita ou na testa, de modo que ninguém possa com prar ou vender a
menos que tenha este sinal, que é, o nome da besta ou número do seu nome”

a . O sinal na mão direita ou testa. Apoc. 13:16.


“João foi chamado para contem plar um povo distinto daquele que adorava a besta
ou sua imagem por guardarem o primeiro dia da semana. A observância deste dia é o
sinal da besta” . - T.M., p. 133.
“Os que se estão unindo com o mundo, estão-se ajustando ao modelo mundano, e
preparando-se para o sinal da besta. Os que desconfiam do eu, que se hum ilham diante
de Deus e purificam a alma pela obediência à verdade, estão recebendo o molde divino e
preparando-se para receber na fronte o selo de Deus.” - 2 TS, p. 70.
“Visto os que guardam os mandamentos de Deus serem assim colocados em
contraste com os que adoram a besta e sua imagem, e recebem o seu sinal, é claro que a
guarda da lei de Deus, por um lado, e sua violação, por outro, deverão assinalar a
distinção entre os adoradores de Deus e os da besta...
“O característico especial da besta, e, portanto, de sua imagem, é a violação dos
mandamentos de Deus.” - GC., 444, 445.
“ ... Na conclusão do conflito toda a cristandade ficará dividida em dois grandes
grupos: Os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, e os que adoram a
besta e sua imagem e recebem o seu sinal”. - 3 TS., p. 285.
"... Quando, porém, a observância do domingo for imposta por lei, e o mundo for
esclarecido relativamente à obrigação do verdadeiro sábado, quem então transgredir o
mandamento de Deus para obedecer a um preceito que não tem maior autoridade que a
de Roma, honrará desta maneira ao papado mais do que a Deus. Prestará homenagem a
Roma, e ao poder que impõe a instituição que Roma ordenou. Adorará a besta e a sua
imagem. Ao rejeitarem os homens a instituição que Deus declarou ser o sinal de Sua
autoridade, e honrarem em seu lugar a que Roma escolheu como sinal de sua
supremacia, aceitarão, de fato, o sinal de fidelidade para com Roma - o sinal da besta’. E
somente depois que esta situação esteja assim plenamente exposta perante o povo, e
este seja levado a optar entre os mandamentos de Deus e os dos homens, é que, então,
aqueles que continuam a transgredir hão de receber 'o sinal da besta’,” - GC., 449.
‘‘Cristãos de gerações postadas observaram o primeiro dia da semana, supondo
estarem guardando o Sábado bíblico, e há nas igrejas hoje muitos que honestamente
crêem que o Domingo é o Sábado divinamente apontado. Nenhum destes recebeu o sinal
da besta. Há cristãos verdadeiros em todas as igrejas, sem excetuar a comunhão católica
romana. A prova sobre este ponto só virá quando a observância do Domingo for imposta
põr lei, e o mundo estiver iluminando a respeito da obrigação do verdadeiro sábado.
Somente quando esta questão estiver esclarecida claramente diante do povo, e ele for
levado a escolher entre os mandamentos de Deus e os m andamentos dos homens, então
aqueles que continuarem em transgressão receberão o sinal da besta”. - Spirit o f
Prophecy, V. 4., pp. 281-281. (Ver GC., 449.).
“ Desafiar as leis dominicais não fará senão fortalecer em suas perseguições os
fanáticos religiosos que as buscam impor. Não lhes deis ocasião alguma de vos
cham arem viradores da lei...
“ Ninguém receberá o sinal da besta pelo fato de com preender a sabedoria de
manter a paz mediante a abstenção de trabalho que constitua defeito, fazendo ao mesmo
tempo uma obra de mais elevada im portância” . - 3 TS, p. 395.
“O sinal da besta é exatamente o que tem sido proclamado. Nem tudo que se refere
a esse assunto é compreendido; nem com preendido será até que tenha sido
completamente aberto o rolo do livro” - 2 TS, pp. 371,372.

Pretensões Católicas sobre o Domingo

“ Perg 1248. São iguais os dias do sábado e do domingo?


“Resp. O dia do sábado e o domingo são iguais. O sábado é o sétimo dia da
semana, e é o dia que foi santificado na velha dispensação; O domingo é o primeiro dia
da semana, e é o dia que é santificado na nova dispensação...
“ Perg. 1250. Por que a igreja ordena santificar o domingo em lugar do sábado?
“ Resp. A igreja ordena santificar o domingo em lugar do sábado no dom ingo, Cristo
ressuscitou dos mortos...
“ Perg. 1251. Guardamos o domingo em lugar de santificar o sábado, por alguma
outra razão?
“ Resp. Guardamos o domingo em lugar de santificar o sábado também para ensinar
que a Velha Dispensação não nos é imposta, mas que devemos guardar a Nova Lei, a
qual tornou o lugar daquela” .
- Thomas L. Kinhead, A Catechism o f Christian Doctrine, p. 282.

“Perg. Que garantia tendes para guardar o domingo, preferivelmente ao antigo


sábado, que é o sétimo?
“Resp. Temos para tanto a autoridade da Igreja Católica e a tradição apostólica.
“Perg. Ordena a Escritura em algum lugar a guarda do domingo em lugar do
sábado?
“Resp A Escritura nos manda atender à Igreja... Mas a Escritura não menciona de
modo específico esta mudança do sábado...
“Os que pretendem ser tão religiosos observadores do domingo, e ao mesmo tempo
não dão atenção às outras festas ordenadas pela mesma autoridade da Igreja mostram
que estão agindo por capricho, e não pela razão ou religião; pois, tanto os domingos
como os dias santos baseiam-se no mesmo fundamento, nom eadam ente a ordenança da
Igreja...
“Em lugar do sétimo dia, e outras festividades apontadas pela velha dispensação a
Igreja prescreveu os domingos e dias santos para serem separados para o culto a Deus; e
estes estamos agora obrigados a guardar como conseqüência do mandamento de Deus, ao
invés do Sábado antigo.” - Ver Dr. Challoner, The Catholic Christian Instructed, pp. 209-211.

“ Perg. Tendes alguma outra maneira de provar que a Igreja tem poder para instituir
festas como preceito?
“ Resp. Se não tivesse tal poder, não teria feito aquilo em que todos os religiosos
concordam; não teria podido substituir a observância do domingo, o primeiro dia da
semana, pela observância do sábado, o sétimo dia, mudança para a qual não existe
autoridade Escriturística” . -S te p h e n Keenan, A Doctrinal Catechism , p. 174.

“Qual é o dia do Senhor?


“ Na Velha Dispensação era o sétimo dia da semana, ou seja o dia do sábado (dia do
descanso), em memória do descanso de Deus naquele dia, após ter terminado a obra da
criação nos seis dias. Na Nova Dispensação é o primeiro dia da semana, de Domingo...
“Que nos é ordenado através do Primeiro Mandamento da Igreja?
"No Primeiro Mandamento, é-nos ordenado, em prim eiro lugar, santificar os
Domingos e os dias Santos que a Igreja instituiu”. - P.N. Lynch, A Full Catechism o fth e
Catholic Religión, pp. 183-210.

“Que autoridade bíblica existe para mudar o sábado do sétimo para o primeiro dia da
semana?
“Quem deu ao Papa a autoridade para mudar um m andamento de Deus?
“Se a Bíblia é a única guia para os cristãos, então o adventista do sétimo dia está
certo ao observar o sábado com o Judeu. Os católicos, contudo, aprendem o que crer e o
que fazer da divina, infalível autoridade estabelecida por Jesus Cristo, a Igreja Católica, a
qual nos tempos Apostólicos fez do domingo o dia de descanso para honrar a
ressurreição do Senhor naquele dia, e para distinguir o judeu do cristão” . - Bertrand L.
Conway, The Question - box Answers, p. 179.

b. Empenho para fazer todo receberam o selo. Apoc. 13:16.


. A besta de dois chifres ... mandará a todos, ‘pequenos e grandes, ricos e pobres,
livres e servos’, que recebam o ‘sinal da besta’ . ... Mas nesta homenagem ao papado os
Estados Unidos não estarão sós. A influência de Roma nos países que uma vez já lhe
reconheceram o domínio, está ainda longe de ser destruída. E a profecia prevê uma
restauração de seu poder.” - GC., 578, 579.
“ ...Os poderes da Terra, unindo-se para combater os mandamentos de Deus,
decretarão que todos, "pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos" (Apoc.
13:16), se conformem aos costumes da igreja, pela observância do falso sábado. Todos
os que se recusarem a conformar-se serão castigados pelas leis civis, e declarar-se-á
finalmente serem merecedores de morte. Por outro lado, a lei de Deus que ordena o dia
de descanso do Criador, exige obediência, e ameaça com a ira divina todos os que
transgridem os seus preceitos.
Esclarecido assim o assunto, quem quer que pise a lei de Deus para obedecer a
uma ordenança humana, recebe o sinal da besta; aceita o sinal de submissão ao poder a
que prefere obedecer em vez de Deus.” - GC., 604.
“Quando vier este tempo de angústia, todo caso estará decidido; não mais haverá
graça ... Pela mais elevada autoridade terrestre foi feito o decreto para que, sob pena de
perseguição e morte, adorem a besta e recebam seu sinal.” - 2 TS., p. 67.
“ Em cada caso a grande decisão terá de ser feita, se receberem os o sinal da besta
ou sua imagem, ou o selo do Deus vivo.” - 6 T., 130.
“ Poderes religiosos, aliados ao Céu por profissão, e declarando ter as características
de um cordeiro, por seus atos mostrarão que têm o coração de dragão, e são instigados e
dominados por Satanás. Está chegando o tempo em que o povo de Deus sentirá a mão
da perseguição, por santificarem o sétimo dia. ... O homem do pecado, que cuidou em
m udar os tempos e a lei, e já oprimiu o povo de Deus, fará com que sejam feitas leis que
imponham a observância do primeiro dia da sem ana.” - 3 TS., 393.
"... Os protestantes dos Estados Unidos serão os primeiros a estender as mãos
através do abismo para apanhar a mão do espiritismo; estender-se-ão por sobre o abismo
para dar mãos ao poder romano; e. sob a influência desta tríplice união, este país seguirá
as pegadas de Roma, desprezando os direitos da consciência.” - GC., 588.
"... Quando o protestantismo estender os braços através do abismo, a fim de dar uma
das mãos ao poder romano e a outra ao espiritismo, quando por influência dessa tríplice
aliança os Estados Unidos forem induzidos a repudiar todos os princípios de sua
Constituição, que fizeram deles um governo protestante e republicano, e adotarem medidas
para a propagação dos erros e falsidades do papado, podemos saber que é chegado o
tempo das operações maravilhosas de Satanás e que o fim está próximo.” - 2 TS., 151.

c. Não poderá com prar ou vender aquele que não tiver o sinal. Apoc. 13:17.
“Na última grande batalha do conflito com Satanás, os que são leais a Deus hão de
ser privados de todo apoio terreno. Por se recusarem a violar-Lhe a lei em obediência a
poderes terrestres, ser-lhes-á proibido com prar ou vender. Será afinal decretada a morte
deles. (Apoc. 13:11-17.) Ao obediente, porém, é dada a promessa: ‘ Este habitará nas
alturas, as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio, o seu pão lhe será dado, as
suas águas são certas.’ Isa. 33:16. Por essa promessa viverão os filhos de Deus. Quando
a Terra estiver assolada pela fome, serão alimentados.” - DTN., pp. 121, 122.

7. O Número da Besta - 666. Apoc. 13:18.


Tradução de Knox: “Aqui há lugar para discernimento; o leitor, se tiver a perícia,
faça a soma dos símbolos no nome da besta, segundo a moda humana, e o
número será selscentos e sessenta e seis.”
Revised Standard V ersión: “Aqui se apela por sabedoria: aquele que tem
entendim ento calcule o número da besta, pois, é o número de homem, seu
número é seiscentos e sessenta e seis.”
Tradução de W evm outh: “Calculem pessoas de inteligência perspicaz o número
da Besta Selvagem; pois indica um certo homem e seu número é 666.

Exatamente o que constitui o número da besta é um assunto entendido até aqui


apenas obscuramente. O certo é que este número da besta é um número que tem algo
que ver mais com coisas humanas do que com divinas, mais com este mundo do que com
o mundo por vir, mais com a Terra do que com o céu, mais com a velha Babilônia do que
com a Nova Jerusalém, mais com o homem do pecado do que com o Homem da Justiça.
Seiscentos e sessenta e seis é o número da besta. É um número com posto de
vários seis ou múltiplos de seis. Quando Deus criou o mundo, Ele o criou em seis dias.
Estes dois eram dias de trabalho. O período pelo qual este mundo de pecado tem de
passar é um período de seis mil anos.
“Seis mil anos esteve em andamento o grande conflito...
“ Durante seis mil anos a obra de rebelião de Satanás tem feito ‘estremecer a Terra’.
... Durante seis mil anos o seu cárcere (o sepulcro) recebeu o povo de Deus, e ele os
queria conservar cativos para sempre; mas Cristo quebrou os seus laços, pondo em
liberdade os prisioneiros.” - GC., 656, 659.
“Durante seis mil anos tem a fé edificado sobre Cristo. Por seis mil anos as
inundações e tem pestades da ira satânica têm batido de encontro à Rocha de nossa
salvação; ela, porém, permanece inabalável.” - DTN., 413.
Como o número seis é um número tão intimamente relacionado com a criação da
Terra e a duração do mundo em sua forma atual, concebe-se que este número seja um
numero adotado por aquele que se constituiria “príncipe deste mundo” como se fosse
seus número próprio, sendo usado por ele e pelos poderes que o representam como um
símbolo de seu controle.
O número seis, sessenta, seiscentos, e seus múltiplos eram usados
preeminentemente na antiga Babilônia. Entre os babilônios não era usado somente o
sistema sexagesimal. Sessenta era o número usado como símbolo do supremo deus no
panteão. Este, durante os primeiros tempos, era Anu de Marduk. Mais tarde quando
Marduk ou Bel de Babilônia usurpou o primeiro lugar no panteão, foi-lhe dado o número
maior. Outros números mais baixos - 50, 40, 30, 20 e 10 - eram usados para os deuses
mais próximos da im portância da tríade babilónica. Seis era o número mais baixo usado
para um deus, enquanto que seiscentos compreendia a totalidade dos deuses ou espíritos
do mundo inferior e superior, o Igigi e o Anunnaki.
O número seis e seus múltiplos tornaram-se por causa disto preeminentes na ciência
e na astrologia babilónica e dali se transportaram até os nossos dias. Desta maneira havia
sessenta segundos num minuto e sessenta minutos numa hora, com doze horas no dia e
doze meses no ano. O círculo da Terra e do sol foi dividido em trezentos e sessenta graus.
A significação completa do número seiscentos e sessenta e seis não é entendido
perfeitamente na atualidade, mas há indicação suficiente de que é um número
intimamente ligado ao simbolismo místico da religião da Babilônia primitiva.
Este era o número místico que aparecia num amuleto usado pelos sacerdotes.

1 32 34 3 35 6
30 8 27 28 11 7
20 24 15 16 13 23
19 17 21 22 18 14
10 26 12 9 29 25
31 4 2 33 5 36

Encontramos aí que o total desta seqüência de números de 1 a 36, tanto na coluna


vertical dá o número místico 666. De alguma maneira ainda não bem entendida hoje. O
numero 666 é encontrado como sendo o número apocalíptico da besta.

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AS ÚLTIMAS MENSAGENS DE DEUS E A CEIFA

I. TEXTO BASICO: Apocalipse 14

II. OS CENTO E Q UARENTA E QUATRO MIL: Apoc. 14:1-5; 7:4-8.


A. A cena - Monte sião, onde Deus reina e habita. Isa. 8:18, Heb. 12:22; Isa, 24:23;
Miq. 4:7; C.S pp. 698, 699.
B. O nome do Pai. Apoc. 14:1; 22:4, Cf. I João 3:2,3; II Ped. 1:4; VE. p. 58;CBV. p. 28.
C. Cantam um cântico novo Apoc. 14:2,3; C.S. p. 700; TM. p. 433.
D. Virgens - puras e imaculadas. Apoc. 14:4; II Cor. 11:2; Sal. 119:1.
E. Seguem o cordeiro para onde quer que vai. Apoc. 14:4 Comp. VE., pp.63,64,96.
F. As prim icias de Deus Apoc. 14:4; Num. 18:12; 29:30, 32; C.S. p. 700
G. Irrepreensíveis diante do trono de Deus. Apoc. 14:5

“Os que estiverem vivendo sobre a Terra quando a intercessão de Cristo cessar no
santuário celestial, deverão, sem mediador, estar em pé na presença do Deus santo.
Suas vestes devem estar imaculadas, o caráter liberto de pecado, pelo sangue da
aspersão. Mediante a graça de Deus e seu próprio esforço diligente, devem eles ser
vencedores na batalha contra o mal. Enquanto o juízo investigativo prosseguir no Céu,
enquanto os pecados dos crentes arrependidos estão sendo removidos do santuário,
deve haver uma obra especial de purificação, ou de afastamento de pecado, entre o povo
de Deus na Terra. Esta obra é mais claramente apresentada nas mensagens do capítulo
14 de Apocalipse.” - GC., 425.

“Quando ela se houver realizado, os seguidores de Cristo estarão prontos para o


Seu aparecimento. ... Então a igreja que nosso Senhor deve receber para Si, à Sua vinda,
será igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa sem elhante’. Efés. 5:27.” - Idem.

III AS TRÊS MENSAGENS ANGÉLICAS.Apoc.4:6-12;Test.Seletos,Vol. 2, pp.372, 373.

A. Objetivo - Causar um reavivamento e preparar um povo para a vinda de Cristo.


“A mensagem do primeiro anjo de Apocalipse 14, anunciando a hora do juízo de
Deus e apelando para os homens a fim de O temer e adorar, estava destinada a separar
o povo professo de Deus das influências corruptoras do mundo, e despertá-lo a fim de ver
seu verdadeiro estado de mundanismo e apostasia. Deus enviou à igreja, nesta
mensagem, uma advertência que, se fosse aceita, teria corrigido os males que a estavam
apartando dEle. ... A igreja de novo teria atingido o bendito estado de unidade, fé e amor,
que houve nos dias apostólicos.” - GC., 379.

“Era necessário que os homens fossem advertidos do perigo; que se despertassem


a fim de preparar-se para os acontecim entos solenes ligados ao final do tempo da graça.
Declara o profeta de Deus: ‘O dia do Senhor é grande e mui terrível e quem o poderá
sofrer?’ ...
"A fim de preparar um povo para estar em pé no dia de Deus, deveria realizar-se
uma grande obra de reforma. Deus viu que muitos dentre Seu povo professo não estavam
edificando para a eternidade, e em Sua misericórdia estava prestes a enviar uma
mensagem de advertência a fim de despertá-los de seu torpor e levá-los a preparar-se
para a vinda de Jesus.
“Esta advertência, temo-la em Apocalipse 14.” - GC., pp. 310, 3 1 1.

“Os que estiverem vivendo sobre a Terra quando a intercessão de Cristo cessar no
santuário celestial, deverão, sem mediador, estar em pé na presença do Deus santo.
Suas vestes devem estar imaculadas, o caráter liberto de pecado, pelo sangue da
aspersão. Mediante a graça de Deus e seu próprio esforço diligente, devem eles ser
vencedores na batalha contra o mal. Enquanto o juízo investigativo prosseguir no Céu,
enquanto os pecados dos crentes arrependidos estão sendo removidos do santuário,
deve haver uma obra especial de purificação, ou de afastamento de pecado, entre o povo
de Deus na Terra. Esta obra é mais claramente apresentada nas m ensagens do capítulo
14 de Apocalipse.” - GC., 425.

B. A vital im portância destas mensagens


“Estas m ensagens foram -m e representadas como uma âncora para o povo de Deus
Aqueles que as compreendem e recebem serão preservados de ser varridos pelos muitos
enganos de Satanás.” - PE., 256.
“Foram-me mostrados três degraus - a primeira, a segunda e a terceira mensagens
angélicas. Disse o meu anjo assistente: "Ai de quem mover um bloco ou mexer num alfinete
dessas mensagens. A verdadeira compreensão dessas mensagens é de vital importância O
destino das pessoas depende da maneira em que são elas recebidas." - PE., 258, 259.

C. O esforço de Satanás para anuviar estas mensagens.


“Satanás procura constantem ente projetar sombras sobre essas mensagens para
que o povo de Deus não possa discernir claramente sua importância, tempo e lugar; não
obstante, permanecem e deverão exercer sua influência sobre nossa vida religiosa
enquanto durar o tempo” . - 2 TS., p. 373.

D. Os anjos
1. M ensageiros do céu - tipos de agentes de Deus na terra. Apoc. 1:20; 2:1; Heb.
1:7,14; Gál. 4:14; C.S. p. 335,336; 2 TS, pp. 486, 524; v. 2, p. 67; vol. 3, pp. 140­
142; 7 T., p. 51; 5 T „ p. 27.
“Os três anjos de Apoc. 14 apresentam o povo que aceita a luz das mensagens de
Deus, e vão como agentes Seus fazer soar a advertência por toda a extensão e largura
da Terra”. - 2 TS., p. 156.
“Os três anjos do Apoc. 14 são representados como voando pelo meio do céu, o que
simboliza a obra dos que estão proclamando a primeira, Segunda e terceira mensagens
angélicas”. - 2 TS., p. 372.

2. Tipos do elevado caráter da obra


“ É significativo o fato de afirmar-se ser um anjo o arauto desta advertência Pela
pureza, glória e poder do m ensageiro celestial, a sabedoria divina foi servida de
representar o caráter exaltado da obra a cum prir-se pela mensagem, e o poder e glória
que a deveriam acom panhar.” - GC., 355.

3. Advertência as quais os homens devem atender.


“Q uando Deus envia aos homens advertências tão im portantes que são
representadas como proclamadas por santos anjos a voar pelo meio do céu, Ele requer
que toda pessoa dotada de faculdade de raciocínio atenda à m ensagem .” - GC., 594.

E. A mensagem do prim eiro anjo. Apoc. 14:6,7.


1. O evangelho eterno. Apoc. 14:6 comp. Gál. 1:6-12; Rm. 1:16-18.

2. A toda a Terra. Apoc. 14:6; 8 T „ 24-27; C.S., 383; 3 TS., 223


“ Em todas as partes da Terra homens e mulheres estão respondendo à mensagem
enviada do Céu, da qual João o revelador profetizou que seria proclamada antes da
segunda vinda de Cristo.” - PR., 714.

“ Na hora de maior perigo, o Deus de Elias levantará instrum entos humanos para dar
uma mensagem que não será silenciada. Nas populosas cidades da Terra, e nos lugares
onde os homens têm ido mais longe em falar contra o Altíssimo, a voz de severa
repreensão será ouvida.” - PR., 187.
“O convite do evangelho deve ser dado a todo o mundo ‘a toda a nação, e tribo, e
lingua, e povo . A última mensagem de advertência e misericórdia deve ilum inar com Sua
glória toda terra. Deve alcançar todas as classes sociais - ricos e pobres, elevados e
hum ildes.” - PJ., p. 228.

‘‘Chegou o tempo, importante, tempo, em que o rolo do livro está sendo desdobrado
diante do mundo pêlos mensageiros de Deus. A verdade contida na primeira, Segunda e
terceira mensagem angélicas, deve ir a toda a nação, e tribo, e língua e povo, ela deve
iluminar as trevas de todo continente e estende-se às ilhas do mar” . - 2 TS., p. 414.

3. Em alta voz. Apoc. 14:7.


“...E o vôo do anjo "pelo meio do céu", "a grande voz" com que é proferida a
advertência, e sua proclamação a todos os "que habitam sobre a Terra", "a toda a nação, e
tribo, e língua, e povo", evidenciam a rapidez e extensão mundial do movimento.” - GC., 355.

4. Temer a Deus e dar-Lhe glória. Apoc. 14:7.


5. Chegou a hora do Seu juízo. Apoc. 14:7; II Cor. 5:10; Atos 24:25, 17:31; Dan.
7:10,13; 8:14
“A esta advertência do juízo e às mensagens com ela relacionadas seguiu-se, na
profecia, a volta do Filho do homem nas nuvens do céu. A proclamação do juízo é uma
anunciação de que a segunda vinda de Cristo está próxima. E esta proclamação é
chamada o evangelho eterno. Deste modo é mostrado que a pregação da segunda vinda
de Cristo ou a anunciação de Sua brevidade é parte essencial da mensagem evangélica.”
- PJ., p. 227, 228.
“Q uando Ele vier, pois, todos os casos estarão decididos. Diz Jesus: 'O Meu
galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.’ Apoc. 22:12. É esta obra
de julgamento, que precede imediatamente a segunda vinda, que é anunciada na
mensagem do primeiro anjo de Apocalipse 14:7.” - GC., 352.
” ... A mensagem da salvação tem sido pregada em todos os séculos; mas esta
mensagem é uma parte do evangelho que só poderia ser pregada nos últimos dias, pois
somente então seria verdade que a hora do juízo havia chegado. ...
“ ...Não poderemos esperar pelo advento de nosso Senhor senão depois da grande
apostasia e do longo período do domínio do "homem do pecado". Este "homem do
pecado", que também é denom inado "mistério da injustiça", "filho da perdição", e "o
iníquo", representa o papado, que, conforme foi anunciado pelos profetas, deveria manter
sua supremacia durante 1.260 anos. Este período terminou em 1798. ... É depois dessa
data que a mensagem da segunda vinda de Cristo deve ser proclamada. ...
“Semelhante mensagem jam ais foi apresentada nos séculos passados. ... Desde
1798. porém, o livro de Daniel foi descerrado, aum entou-se o conhecim ento das
profecias, e muitos têm proclamado a mensagem solene do juízo próximo.
Como a grande reforma do século XVI, o movimento do advento apareceu
simultaneamente em vários países da cristandade. Tanto na Europa como na América,
homens de fé e oração foram levados a estudar as profecias e, seguindo o relatório inspirado,
viram provas convincentes de que o fim de todas as coisas estava próximo.” - GC., 355-357

6. Adorar Aquele que fez o céu e a terra. Apoc. 14:7. Comp. Gên. 2:2,3; Êxo. 2 0:8­
11; Rom. 1:18-32.

F. A Segunda mensagem angélica. Apoc. 14:8.


1. Caiu, caiu Babilônia. Apoc. 14:8; 1 T., pp. 53, 54; 3TS., p. 141; PE., pp. 245-247,
273, 274; TM. pp. 32-62; C.S. pp. 405-421. Comp. Isa. 14:4; 21:9; Jer. 51:8, 54,55.
“...A mensagem de Apocalipse 14, anunciando a queda de Babilônia, deve aplicar-se
ás organizações religiosas que se corromperam. Visto que esta mensagem se segue à
advertência acerca do juízo, deve ser proclamada nos últimos dias; portanto, não se
refere apenas à Igreja de Roma, pois que esta igreja tem estado em condição decaída há
muitos séculos. ...
“ Muitas das igrejas protestantes estão seguindo o exemplo de Roma na iníqua aliança
com os "reis da Terra": igrejas do Estado, mediante suas relações com os governos
seculares; e outras denominações, pela procura do favor do mundo.” - GC., 383.
“No professo mundo cristão, muitos se desviam dos claros ensinos da Bíblia, e
edificam um credo com especulações humanas e fábulas aprazíveis; e apontam para a
sua torre como um caminho para subir ao Céu. Os homens ficam tom ados de admiração
ante a eloqüência, enquanto esta ensina que o transgressor não morrerá, que a salvação
pode ser conseguida sem a obediência à lei de Deus. Se os professos seguidores de
Cristo aceitassem a norma de Deus, esta os levaria à unidade; mas enquanto a sabedoria
humana for exaltada sobre a Sua santa Palavra, haverá divisões e dissensão. A confusão
existente entre credos e seitas em conflito uns com os outros, é apropriadamente
representada pelo termo "Babilônia", que a profecia aplica às igrejas amantes do mundo,
dos últimos dias.” - PP., 124.
“A mensagem do segundo anjo de Apocalipse, capítulo 14, foi primeiramente
pregada no verão de 1844, e teve naquele tempo uma aplicação mais direta às igrejas
dos Estados Unidos, onde a advertência do juízo tinha sido mais amplamente proclamada
e em geral rejeitada, e onde a decadência das igrejas mais rápida havia sido A
mensagem do segundo anjo, porém, não alcançou o completo cum prim ento em 1844. As
igrejas experimentaram então uma queda moral, em conseqüência de recusarem a luz da
m ensagem do advento; mas essa queda não foi completa. Continuando a rejeitar as
verdades especiais para este tempo, têm elas caído mais e mais. ... Mas a obra da
apostasia não atingiu ainda a culminância. ...
“A Escritura Sagrada declara que Satanás, antes da vinda do Senhor, operará ‘com
todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça’ ... A
queda de Babilônia se completará quando esta condição for atingida, e a união da igreja
com o mundo se tenha consumado em toda a cristandade. A m udança é gradual, e o
cum prim ento perfeito de Apocalipse 14:8 está ainda no futuro.
“Apesar das trevas espirituais e afastamento de Deus prevalecentes nas igrejas que
constituem Babilônia, a grande massa dos verdadeiros seguidores de Cristo encontra-se
ainda em sua com unhão.” - GC., 389, 390.

2. Fez todas as nações beber do vinho. Apoc. 14:8., C.S. p. 580.


“O grande pecado imputado a Babilônia é que "a todas as nações deu a beber do
vinho da ira da sua prostituição". Esta taça de veneno que ela oferece ao mundo
representa as falsas doutrinas que aceitou, resultantes da união ilícita com os poderosos
da Terra. A am izade mundana corrom pe-lhe a fé, e por seu turno a igreja exerce uma
influência corruptora sobre o mundo, ensinando doutrinas que se opõem às mais claras
instruções das Sagradas Escrituras. ...
"... Não fosse o caso de se achar o mundo fatalmente embriagado com o vinho de
Babilônia, e multidões seriam convencidas e convertidas pelas verdades claras e
penetrantes da Palavra de Deus. Mas, a fé religiosa parece tão confusa e discordante que
o povo não sabe o que crer como verdade. O pecado da im penitência do mundo jaz à
porta da igreja.” - GC., 388, 389.
“As igrejas denominacionais caídas são Babilônia. Babilônia tem estado a alimentar
doutrinas envenenadas, o vinho do erro. Este vinho do erro é, formado pelas doutrinas falsas,
tais como a imortalidade natural da lama, o tormento eterno dos ímpios, a negação da pré-
existência de Cristo antes de nascer em Belém e pela defesa e a exaltação do primeiro dia da
Semana acima do santo dia santificado por Deus. Estes e outros erros semelhantes são
apresentados ao mundo pelas muitas igrejas, cumprindo-se assim a Escritura quando diz que
‘a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição’ è uma ira produzida pelas
doutrinas falsas, e quando seus presidentes bebem deste vinho da ira de sua formcação. são
instigados com ira contra aqueles que não exaltam o Sábado espúrio, e levam os homens a
pisar a pés o memorial de Deus” . T.M. pp. 61,62.

G. A terceira mensagem angélica. Apoc. 14:9-12.


1. A luz sobre esta mensagem veio vagarosamente.
Quando começamos a apresentar a luz sobre a questão do sábado, não tínhamos
ainda uma idéia definida da mensagem do terceiro anjo de Apoc. 14:9-12. O assunto do
nosso testemunho, ao chegarmos diante do povo, era ser este a primeira e a segunda
mensagem já tinha um movimento de deus, de que a primeira estava para ser dada.
Víamos que a terceira mensagem finalizava com as palavras: “Aqui está a paciência dos
santos; aqui estão os que guardam os mandamentos e a fé de Jesus” . E víamos tão
claramente como agora o fazemos, de que estas palavras proféticas sugeriam uma
reforma a respeito do sábado; mas não tínhamos nenhuma posição definida sobre o que
seria o adorar a besta, a imagem, e o sinal da besta.
“ Deus por meio do Seu Espírito Santo deixou a luz brilhar progressivamente a Seus
servos, e que os assuntos fossem esclarecidos gradualmente Às suas mentes. Para
descobri-la, elo após elo, houve necessidade de muito estudo e um cuidado acurado. Pelo
cuidado, ansiedade, e trabalho incessante é que a obra se desenvolveu até as grandes
verdades de nossa mensagem, um todo perfeito, claro e conexo que em sido dada ao
mundo” . - 1 T., pp. 78, 79.

2. Desenvolvimento progressivo da corrente da verdade.


“Muitos que abraçaram a terceira mensagem não tinham tido experiência nas duas
mensagens anteriores. Satanás compreendeu isto, e seu olho mau estava sobre eles para
os transtornar; porém o terceiro anjo lhes estava apontando o lugar santíssimo, e aqueles
que tinham tido experiência nas mensagens passadas estavam a apontar-lhes o caminho
para o santuário celestial. Muitos viram a perfeita seqüência de verdades nas mensagens
dos anjos, e alegremente as receberam em sua ordem, e pela fé seguiram a Jesus até o
santuário celestial.” - PE., 256.

3 Para preparar um povo que fique de pé em tempos de perigo.


A mensagem do terceiro anjo é para preparar um povo que subsista nestes dias de
perigo. É para ser proclamada em alta voz, e para realizar uma obra que poucos
reconhecem” . - 8 T., p. 94.

4. A última mensagem de Deus - uma mensagem de importância vital.


“O terceiro anjo de Apocalipse 14 é representado como voando rapidamente através
do meio do céu chamado: “Aqui estão os que guardam os m andam entos de Deus, e a fé
de Jesus.. Aqui é mostrada a natureza da obra do povo de Deus. Ele tem uma mensagem
de tão grande im portância que é representada como que voando na sua apresentação no
mundo... Está é a última mensagem. Não há outra para lhe seguir... Que confiança! Que
responsabilidade repousa sobre aqueles que levam as palavras do gracioso convite”. - 5
T., pp. 206,207.
“Quando se encerrar a mensagem do terceiro anjo, a m isericórdia não mais pleiteará
em favor dos culpados habitantes da Terra. O povo de Deus terá cumprido a sua obra.” -
GC., 613.

5. Cristo e Sua justiça - o conteúdo da mensagem do terceiro anjo.


“A mensagem da justiça de Cristo há de soar desde uma até a outra extremidade da
Terra, a fim de preparar o caminho ao Senhor. Esta é a glória de Deus com que será
encerada a mensagem do terceiro anjo” - 2TS, p. 374.
“As verdades da mensagem do terceiro anjo tem sido apresentadas por alguns como
uma teoria árida, mas nesta mensagem deve ser apresentado Cristo, Aquele que vivo...
Através desta mensagem, o caráter de Deus em Cristo deverá ser apresentado ao
mundo" - 6 T., p. 20.
“Todo o poder é depositado em Suas mãos, a fim de poder dispensar ricas dádivas
aos homens para conceder ao agente humano impotente o inestimável dom da Sua
justiça. É esta a mensagem que Deus ordenou fosse dada ao mundo. É a mensagem do
terceiro anjo, que deve ser proclamada em alta voz, e acom panhada com o
derramamento do seu Espírito em grande medida.
. “O exaltado Salvador aparecerá na sua eficaz obra como o Cordeiro que foi morto,
assentado no trono, parra conceder as inestimáveis bênçãos do concertos, os benefícios
que pela morte adquiriu para cada alma que nEle crer... A m ensagem do evangelho da
Sua graça devia ser dada à igreja em linhas claras e distintas, para que o mundo não
mais pudesse dizer que os adventistas do sétimo dia pregam a lei, a lei, mas não ensinam
ou crêem em Cristo...
“ Por anos a igreja tem depositado suas esperanças em homens, e tem esperado
muito dos homens, sem olhar para Jesus, em Quem se centralizam nossas esperanças
de vida eterna. Por isto Deus deu aos Seus servos um testem unho que apresenta a
verdade tal qual ele é em Jesus, que é a mensagem do terceiro anjo em linhas claras e
distintas”. T.M., pp. 92,93.

6. M ensagem a ser dada a todo o mundo com poder.


“A profecia declara que o primeiro anjo faria o anúncio a "toda a nação, e tribo, e
língua, e povo". A advertência do terceiro anjo, que faz parte da mesma tríplice
mensagem, deve ser não menos difundida. É representada na profecia como sendo
proclamada com grande voz, por um anjo voando pelo meio do céu; e se imporá à
atenção do mundo.” - GC., 450.
“ Em todas as gerações Deus tem enviado Seus servos para repreender o pecado,
tanto no mundo como na igreja. ... Sentiam -se forçados a declarar zelosam ente a verdade
e o perigo que ameaçava as almas. As palavras que o Senhor lhes dava, eles as falavam,
sem tem er as conseqüências, e o povo era constrangido a ouvir a advertência.
“Assim será proclamada a mensagem do terceiro anjo. ... Por meio destes solenes
avisos o povo será comovido. Milhares de m ilhares que nunca ouviram palavras como
essas, escutá-las-ão. ...
“ Estendendo-se a controvérsia a novos campos, e sendo a atenção do povo chamada
para a lei de Deus calcada a pés, Satanás entrará em ação. O poder que acompanha a
mensagem apenas enfurecerá os que a ela se opõem.” - GC., pp. 606, 607.
“Grandes prodígios eram operados, doentes eram curados, e sinais e maravilhas
seguiam os crentes. Deus estava na obra, e cada santo, sem tem er as conseqüências,
seguia as convicções de sua própria consciência e unia-se com os guardadores de todos
os mandamentos de Deus; e com poder proclamaram amplamente a terceira mensagem.
“Servos de Deus, dotados de poder do alto, com rosto ilum inado e resplandecendo
com santa consagração, saíram para proclamar a mensagem provinda do Céu. Almas
que estavam espalhadas por todas as corporações religiosas responderam à chamada, e
os que eram preciosos retiraram-se apressadam ente das igrejas condenadas, assim
como fora Ló retirado às pressas de Sodoma antes de sua destruição.” - PE., 278, 279.

7. A adoração da besta. Apoc. 14:9; 13:12-15.


“...E a declaração de que a besta de dois chifres faz com "'que a Terra e os que nela
habitam adorem a primeira besta’, indica que a autoridade desta nação deve ser exercida
impondo ela alguma observância que constituirá ato de homenagem ao papado.” - GC., 442.

8. O sinal da besta. Apoc. 14:9; 13:16,17.


O sinal que distingue os desleais a Deus. TM., pp. 132, 133; P.P., p. 87, 88; 2 TS,
pp. 67, 68; 3 TS., p. 232; 8 T., p. 159.
“O sábado será a pedra de toque da lealdade; pois é o ponto da verdade
especialmente controvertido. Quando sobrevier aos homens a prova final, traçar-se-á a
linha divisória entre os que servem a Deus e os que não O servem. Ao passo que a
observância do sábado espúrio em conformidade com a lei do Estado, contrária ao quarto
mandamento, será uma declaração de fidelidade ao poder que se acha em oposição a
Deus, é a guarda do verdadeiro sábado, em obediência à lei divina, uma prova de
lealdade para com o Criador. Ao passo que uma classe, aceitando o sinal de submissão
aos poderes terrestres, recebe o sinal da besta, a outra, preferindo o sinal da obediência à
autoridade divina, recebe o selo de Deus.” - GC., 605.

9. Adeclaração de um juízo terrível. Apoc. 4:10,11; PE., pp. 279, 280. C.S. pp .678,679.

a. Somente sobre aqueles que conscientemente rejeitam a verdade.


“ Mas ninguém deverá sofrer a ira de Deus antes que a verdade se lhe tenha
apresentado ao espírito e consciência, e haja sido rejeitada. Há muitos que nunca tiveram
oportunidade de ouvir as verdades especiais para este tempo. A obrigatoriedade do
quarto mandamento nunca lhes foi apresentada em sua verdadeira luz. Aquele que lê
todos os corações e prova todos os intuitos, não deixará que pessoa alguma que deseje o
conhecimento da verdade seja enganada quanto ao desfecho da controvérsia. O decreto
não será imposto ao povo cegamente. Cada qual receberá esclarecimento bastante para
fazer inteligentemente a sua decisão.” - GC., 605.

b. “A crise que virá quando as nações se unirem contra Deus.”


"Deus reserva uma conta com as nações ... Quando os algarismos acumulados nos
livros de registro do céu assinalarem que a soma da transgressão está completa, a ira, sem
mistura de misericórdia, e então se verá que coisa tremenda é esgotar a paciência divina.
Esta crise virá quando as nações se unirem para anular a lei de Deus.” - 5 T., p. 524.
“A substituição da lei de Deus pelas dos homens, a exaltação, por autoridade
meramente humana, do domingo, posto em lugar do sábado bíblico, é o derradeiro ato do
drama. Quando essa substituição se tornar universal, Deus Se revelará. Ele Se erguerá
em Sua majestade para sacudir terrivelmente a Terra. Sairá de Seu lugar para punir os
habitantes do mundo por sua iniqüidade, e a Terra descobrirá seu sangue, e não mais
esconderá seus m ortos.” - 3 TS, pp. 142, 143.

c. Os ímpios serão consumidos completamente. Sal. 37:9, 10, 20; Mal. 4:1-3; Naum
1:9,10; Obadias 15,16. Comp. Judas 7; Jonas 2:6; Êx. 21:6; I Sam. 1:22,28.
“Essas expressões figurativas aqui - “fogo” , “enxofre” , “fum o” - são expressões
terríveis, tiradas da destruição de Sodoma e Gomorra; e somente figuras como estas se
prestam para dem onstrar o efeito devorador e destrutivo da santa ira sobre uma alma
culpada Isto não quer dizer absolutamente que a punição á sem fim. Pois desde que a
palavra sempre (ou “era”) tem um plural, ela claramente não é necessariamente infinita.
Pois uma palavra tal não poderia ter um plural. O infinito não pode ser duplicado, muito
menos multiplicado indefinidamente. Temos pois que, nenhum múltiplo finito de um termo
finito tem possibilidade de dar infinito. Desta maneira, afirmar categoricamente que este
castigo é sem fim seria ir além do que o texto declara.
“Objeção: Mas está frase é a mais forte das que são empregadas na Palavra de
Deus para denotar categoricamente sem fim. Respondemos, não. Esta é uma expressão
forte e terrível para um período de duração indefinida; mas existem expressões mais forte;
por exemplo “O teu reino é o de todos os séculos: Sal. 1 ;45:13. A Ele glória... em todas as
gerações para todo o sem pre” (Ele 3:21)... ” Tradução Almeida Revisada... Minha
salvação durará para sempre, e a minha justiça não será anulada. (Isa. 51:6); Tradução
Almeida revisada... “não conforme a lei de mandamento carnal, mas segundo o poder da
vida indissolúvel” ( Heb. 7:16). As expressões mais fortes, que indicam categoricamente
sem fim, são reservadas nas Escrituras somente para o bem. Mesmo contudo, quando
fazemos todas essas concessões, o quadro dos ímpios é de uma tenebrosidade
indescritível de uma noite para a qual não existe amanhecer na revelação.” - Rev C
Clemance, The Pulpit Commentary, Revelation, pp. 354, 355.

10. Os característicos dos verdadeiros filhos de Deus. Apoc. 14:12; 5 T., p. 525; 3
TS, p. 151; P. K. p. 300.
Revised Standard V ersión: “Aqui há chamado para a paciência dos santos,
aqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.”
Tradução de Knox: esta é a prova que os santos sofrem, conservando-se fiéis aos
m andamentos de Deus, e a fé de Jesus” .
Tradução de W evm outh: “Aqui há uma oportunidade para a paciência da parte
dos santos que cuidadosamente guardam Seus m andamentos e a fé de Jesus” .

a. A paciência dos santos. Apoc. 14: 12.

b. Aqueles que guardam os mandamentos de Deus. Apoc. 14: 12; C.S. pp. 403,
404, 658; PE., pp. 254, 255; 6 T „ p. 61, 2 TS, pp. 421, 422; 8 T., p. 197; TM.
pp. 132, 133, 134, 235.
“ Depois da advertência contra o culto à besta e sua imagem, declara a profecia:
MAqui estão os que guardam os mandamentos de Deus, e a fé de Jesus." Visto os que
guardam os mandamentos de Deus serem assim colocados em contraste com os que
adoram a besta e sua imagem, e recebem o seu sinal, é claro que a guarda da lei de
Deus. por um lado, e sua violação, por outro, deverão assinalar a distinção entre os
adoradores de Deus e os da besta.” - GC., 445, 446.
“Os adoradores de Deus serão distinguidos especialmente pelo respeito em que têm
o quarto mandamento visto ser esse o sinal do poder criador de Deus e a testemunha do
seu direito de reclam ar a reverência e a homenagem do homem. Os ímpios serão
distinguidos pelos seus esforços para dem olir o monumento com em orativo do Criador e
exaltar a instituição de Roma. Na conclusão do conflito toda a cristandade ficará dividida
em dois grandes grupos: os que guardam os m andamentos de Deus e a fé de Jesus, e os
que adoram a besta e sua imagem e recebem o seu sinal”. - 3 TS, 285.
“Foi-me m ostrado que o terceiro anjo, proclamando os m andam entos de Deus e a fé
de Jesus, representa o povo que recebe esta mensagem e levanta ao mundo a voz de
advertência para que guarde os mandamentos de Deus” . - 1 T., 77.
“Os que guardam os m andamentos de Deus e têm a fé de Jesus sentirão a ira do
dragão e suas hostes. Satanás conta o mundo como súdito seu, ele adquiriu domínio
sobre as igrejas apóstatas; mas ali está um pequeno grupo que lhe resiste a supremacia.
Caso os pudesse desarraigar da Terra, com pleto seria o seu triunfo. Como ele influenciou
as nações pagãs para destruir Israel, assim, em próximo futuro há de incitar os ímpios
poderes da Terra para destruir o povo de Deus” . - 2 TS, p. 175, 176.

c. A fé de Jesus Apo. 14: 12; Rom. 1: 17; 3: 22; 9:30-32; Isa. 51:7.
“Vários me tem escrito, perguntando se a mensagem da justificação pela fé é a
mensagem do terceiro anjo, e tenho respondido, “esta é verdadeiram ente a mensagem do
terceiro anjo” . - E.G. W hite, Review and Herald, 1 de abril de 1890.
“Temos transgredido a lei de Deus, e pelas obras da lei nenhuma carne será
justificada. Os melhores esforços que um homem pode fazer em sua própria força, são
inúteis para satisfazer a lei santa e justa que transgrediu: mas pela fé em Cnsto ele pode
reclamar aquela justiça todo-suficiente do Filho de Deus... A fé genuína se apropria da
justiça de Cristo, e o pecador se torna vencedor com Cristo: pois foi feito participante da
natureza divina; assim a divindade e a humanidade se combinam.
“Aquele que está tentando alcançar o céu por meio de suas próprias obras em
guardar a lei, está tentando o impossível. O homem não pode ser salvo sem obediência,
mas as obras não devem provir de si mesmo; Cristo deve operar nele o querer e o fazer
segundo o seu bom desejo” . E.G. White, Review and Herald, 1 de junho de 1890.
“Cristo tornou-se a nossa segurança e o nosso sacrifício. Ele se tornou pecado por
nós, para que pudéssemos receber a justiça de Deus por Ele. Pela fé em Seu nome, Ele
impute Sua justiça à nós, e isto se tom a um princípio vivificador em nossa vida.” E.G.
White, Review and Herald, 12 de julho de 1892.

IV. Bem -aventurados os mortos em Cristo.


Apoc. 14: 13; C.B.V. p. 198. Comp. Sal. 116:15; Rom. 8:38, 39.

V. A Segunda Vinda de Cristo e a Ceifa Final.


Apoc. 14:14-20.

A. A colheita do trigo - os justos. Apoc. 14: 14; PE., pp. 35, 286-287.
1. A volta de Jesus como ceifeiro. Apoc. 14: 14; PE., pp. 35, 286-287.

2. A terra madura para a ceifa. Apoc. 14: 13; Mat. 13:39; João 3:13.
“A chuva serõdia, que amadurece a terra para a ceifa, representa a graça espiritual
que prepara a igreja para a vinda do Filho do homem.” - T.M., p. 506.

3. A ceifa e a seleção. Apoc. 14:16. Comp. Mat. 25:34.

B. A colheita das uvas - os ímpios Apoc. 14:17-20.


1. Um outro anjo com uma foice. Apoc. 14:7.
2. Outro anjo com poder sobre o fogo. Apoc. 14:18; Comp. Apoc. 8:5; Eze. 10:2;
9:1-10; Apoc. 15:6-8.
3. As uvas lançadas no lagar da ira de Deus. Apoc. 14: 19.20: 16:1-21.

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AS SETE ÚLTIMAS PRAGAS

I. TEXTO BASICO: Apoc. 15, 16.

II DUAS CENAS PARADOXAIS: Apoc. 15: 1-4.

A. Sete anjos com as sete últimas pragas: Apoc. 15: 1.

B. O mar de vidro e o livro da vitória: Apoc. 15: 2-4; C.S. pp. 699-703; V.E. pp. 62,63,
230,231.

1 Visões de vitória na hora de trevas.


Nos dias mais negros de seu longo conflito com o mal, à igreja de Deus têm sido
dadas revelações do eterno propósito de Jeová. A Seu povo tem sido permitido olhar para
além das provas do presente aos triunfos do futuro quando, findo o conflito, os redimidos
entrarão na posse da Terra Prometida.” - PR., 722.
“Ao passo que João recebia a revelação dos últimas grandes lutas da igreja com as
potências do mundo, foi-lhe dado também contem plar a vitória final e o livramento dos
fiéis. Viu a igreja em penhada num conflito moral com a besta e sua imagem, e a adoração
dessa besta imposta sob pena de morte. Mas olhando através do fumo e ruído da batalha,
notou sobre o monte Sião, unido ao Cordeiro, um grupo que, em vez do sinal da besta,
em suas testas tinham escrito o nome... do Seu Pai. Depois viu o número dos que saíram
vitoriosos da besta e da sua imagem” . - 2 TS, p. 351.

2. O Cântico de Moisés e do Cordeiro. Apoc. 15: 3,4; TM., p. 433; C.S. pp. 721-725;
pp. 85,86, 309, 310; 7 T., 28; Ed. pp. 308, 309.

a. Os ímpios se unem aos justos para reconhecer a justiça de Deus. Filip. 2: 9 ­


11.
"... No juízo do Universo, Deus ficará isento de culpa pela existência ou continuação
do mal. Será dem onstrado que os decretos divinos não são cúm plices do pecado. Não
havia defeito no governo de Deus, nenhum motivo de desafeto. Q uando os pensamentos
de todos os corações forem revelados, tanto os leais como os rebeldes se unirão em
declarar: Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei dos santos. Quem Te não
temerá, ó Senhor, e não magnificará o Teu nome? ... Porque os Teus juízos são
m anifestos.’ Apoc. 15:3 e 4.” - DTN., 58.
“Como que extasiados, os ímpios contemplam a coroação do Filho de Deus. Vêem
em Suas mãos as tábuas da lei divina, os estatutos que desprezaram e transgrediram.
Testemunham o irrom per de admiração, transportes e adoração por parte dos salvos, e,
ao propagar-se a onda de melodia sobre as multidões fora da cidade, todos, a uma,
exclamam: "Grandes e m aravilhosas são as Tuas obras, Senhor Deus todo-poderoso!
Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei dos santos" (Apoc. 15:3); e,
prostrando-se, adoram o Príncipe da vida. ...
“Satanás vê que sua rebelião voluntária o inabilitou para o Céu. Adestrou suas
faculdades para guerrear contra Deus; a pureza, paz e harmonia do Céu ser-lhe-iam
suprema tortura. Suas acusações contra a misericórdia e justiça de Deus silenciaram
agora. A culpa que se esforçou por lançar sobre Jeová repousa inteiramente sobre ele. E
agora Satanás se curva e confessa a justiça de sua sentença. ...
“À vista de todos os fatos do grande conflito, o Universo inteiro, tanto os que são fiéis
como os rebeldes, de comum acordo declara: ‘Justos e verdadeiros são os Teus
caminhos, ó Rei dos santos.’ Apoc. 15:3.” - GC., pp. 668-671.
III. O Tem po das Pragas. Apoc. 15:5-8.

A. O templo aberto. Apoc. 15:5; V.E. 99, 100, PE., pp. 279-281; T.M., p 446.
“Enquanto Jesus oficiava no santuário, era impossível serem derram adas as pragas:
mas, term inando ali a Sua obra, e encerrando-se a Sua intercessão, nada havia para
deter a ira de Deus, e ela irrompeu com fúria sobre a cabeça desabrigada do pecador
culpado.” - PE., 280.
“O "início do tempo de angústia" ali mencionado, não se refere ao tempo em que as
pragas começarão a ser derramadas, mas a um breve período pouco antes enquanto
Cristo está no santuário. Nesse tempo, enquanto a obra de salvação está se encerrando,
tribulações virão sobre a Terra, e as nações ficarão iradas, embora contidas para não
impedir a obra do terceiro anjo. Nesse tempo a "chuva serôdia". ou o refrigério pela
presença do Senhor, virá, para dar poder à grande voz do terceiro anjo e preparar os
santos para estarem de pé no período em que as sete últimas pragas serão derram adas.”
- PE., 85, 86.

B. Os sete anjos com as sete últimas pragas. Apoc. 15:6.


a. Uma das criaturas viventes é que faz a entrega das taças da ira de Deus. Apoc.
. 15:7, C.S., p. 666, VE. p. 107, 108; PE., p. 280.

C. A ira de Deus. Isa. 13:9-11; Jer. 30:23, 24, Apoc. 15:7, C.S. pp. 678, 2 TS, 67; 5
T „ 524.

D. O templo cheio de fumo. Apoc. 15:8. Comp. Isa. 6:1, 4, 5; Êx. 19:16, 18; Sal. 18:7­
9.

IV O Derramamento das Taças da Ira de Deus. Apoc. 16

A. Instruções divinas aos anjos da morte. Apoc. 16:1.

B. Punir - um ato estranho de Deus. Isa. 28:21.


“ Para o nosso misericordioso Deus. o infligir castigo é ato estranho 'Vivo Eu diz o
Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio ’ Ezeq 33:11. O Senhor e
‘misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade;... que
perdoa a iniqüidade, e a transgressão e o pecado’. Todavia, ‘ao culpado não tem por
inocente’. Êxo. 34:6 e 7. ... Reivindicará com terríveis m anifestações a dignidade de Sua
lei espezinhada. A severidade da retribuição que aguarda o transgressor pode ser julgada
pela relutância do Senhor em executar justiça. A nação que por tanto tempo Ele suporta,
e que não ferirá antes de haver ela enchido a medida de sua iniqüidade, segundo os
cálculos divinos, beberá, por fim, a taça da ira sem mistura de m isericórdia.” - GC., 627.

C. A retirada do espírito de Deus e a remoção da restrição dos poderes do mal.


“ ... É o poder de Deus que impede que a humanidade passe com pletamente para o
domínio de Satanás. Os desobedientes e ingratos têm grande motivo de gratidão pela
misericórdia e longanim idade de Deus, que contém o cruel e pernicioso poder do maligno
Quando, porém, os homens passam os limites da clemência divina, a restrição é
removida. Deus não fica em relação ao pecador como executor da sentença contra a
transgressão; mas deixa entregues a si mesmos os que rejeitam Sua misericórdia, para
colherem aquilo que semearam. ... O Espírito de Deus, persistentem ente resistido, é afinal
retirado do pecador, e então poder algum permanece para dom inar as más paixões da
alma, e nenhuma proteção contra a maldade e inimizade de Satanás.” - GC . 36
"...O Espirito de Deus está gradual mas seguramente sendo retirado da Terra.
Pragas e juízos estão já caindo sobre os desprezadores da graça de Deus. As
calamidades em terra e mar, as condições sociais agitadas, os rumores de guerra, são
portentosos. Pronunciam a proximidade de acontecimentos de maior im portância." - 3 TS,
p 280.
Deixando Ele o santuário, as trevas cobrem os habitantes da Terra. Naquele tempo
terrível os justos devem viver à vista de um Deus santo, sem intercessor. Removeu-se a
restrição que estivera sobre os ímpios, e Satanás tem domínio completo sobre os que
finalmente se encontram impenitentes. ... Desabrigados da graça divina, não têm proteção
contra o maligno. Satanás mergulhará então os habitantes da Terra em uma grande
angústia final.” - GC., 614.
“Logo Deus demonstrará ser Ele realmente o Deus vivo. Dirá Ele aos amigos: Não
mais combatei Satanás em seus esforços para destruir. Deixai operar sua malignidade
sobre os filhos da desobediência; pois o copo de sua iniqüidade está cheio." E.G. White,
Review and H erald, 17 de julho de 1901.
"... Esta Terra quase chegou ao ponto em que Deus há de permitir ao destruidor
operar com ela segundo sua vontade". - 3 TS, p .142.

'Satanás deleita-se na guerra; pois esta excita as mais vis paixões da alma,
arrastando então para a eternidade as suas vítimas engolfadas no vício e sangue. É seu
objetivo incitar as nações à guerra umas contra as outras. ...
“Satanás também opera por meio dos elementos a fim de recolher sua colheita de
almas desprevenidas. Estudou os segredos dos laboratórios da natureza, e emprega todo
o seu poder para dirigir os elementos tanto quanto o permite Deus. Quando lhe foi
permitido afligir a Jó, quão rapidamente rebanhos e gado, servos, casas, filhos, foram
assolados, seguindo-se em um momento uma desgraça a outra! É Deus que protege as
Suas criaturas, guardando-as do poder do destruidor. Mas o mundo cristão mostrou
desdem pela lei de Jeová; e o Senhor fará exatamente o que declarou que faria: retirará
Suas bênçãos da Terra, removendo Seu cuidado protetor dos que se estão rebelando
contra a Sua lei ... Satanás exerce domínio sobre todos os que Deus não guarda
especialmente. ...
"Ao mesmo tempo em que aparece aos filhos dos homens como grande médico que
pode curar todas as enfermidades, trará moléstias e desgraças até que cidades
populosas se reduzam à ruína e desolação. Mesmo agora está ele em atividade. Nos
acidentes e calamidades no mar e em terra, nos grandes incêndios, nos violentos
furacões e terríveis saraivadas, nas tempestades, inundações, ciclones, ressacas e
terremotos, em toda parte e sob milhares de formas, Satanás está exercendo o seu
poder. Destrói a seara que está a amadurar, e seguem-se fome, angústia. Comunica ao
ar infecção mortal, e m ilhares perecem pela pestilência. Estas visitações devem tornar-se
mais e mais freqüentes e desastrosas. A destruição será tanto sobre o homem como
sobre os animais. ‘A Terra pranteia e se murcha", "enfraquecem os mais altos dos povos.
Na verdade a Terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto
transgridem as leis, mudam os estatutos, e quebram a aliança eterna.’ Isa. 24:4 e 5.
“E então o grande enganador persuadirá os homens de que os que servem a Deus
estão motivando esses males A classe que provocou o descontentamento do Céu
atribuíra todas as suas inquietações àqueles cuja obediência aos mandamentos de Deus
e perpetua reprovação aos transgressores.” - GC., pp. 589, 590.
"... mas, ao ser retirado dos homens o Espírito de Deus, o qual tem o poder de
reprimi-los, e ao ficarem eles sob o governo de Satanás, que odeia os preceitos divinos,
hão de acontecer coisas estranhas. Quando o tem or e o amor de Deus são removidos, o
coração pode tornar-se muito cruel.” - GC., 608.
D. As pragas não são universais. C.S., p.679.
E. Semelhantes às pragas do Egito. C.S. pp. 678,679 Comp. P.P. 277-283.

F. Os justos não estarão livres do sofrimento, mas estarão protegidos por Deus. Isa.
26:20,21; 33:14-16; 43:1-3; Sal. 46:1-11; 91:1-10; C.S. p. 680; 3 TS, p. 286, 287

G. As pragas seguir-se-ão à legislação dominical nacional. 5T. 524.


“A substituição da lei de Deus pela dos homens, a exaltação, por autoridade
meramente humana, do domingo, posto em lugar de sábado bíblico, é o derradeiro ato do
drama. Quando essa substituição se tornar universal, Deus Se revelará. Ele Se erguerá
em Sua majestade para sacudir terrivelm ente a Terra. Sairá do Seu lugar para punir os
habitantes do mundo por sua iniqüidade.” - 3 TS, pp. 142 e 143.
"Há um na profecia que é apontado como o homem do pecado. Ele é o
representante de Satanás.... E o mundo cristão sancionou sem esforços para adotar este
filho do papado - a instituição do domingo. Eles o têm nutrido e continuarão a nutri-lo até
que o protestantismo estenda a mão da amizade ao poder de Roma. Haverá então uma
lei contra o sábado criado por Deus, e é então que Deus realizará uma obra estranha na
terra.
"Deus guarda um registro das nações, os algarism os estão se avolumando contra
elas nos livros do céu; e quando tiverem feito uma lei de que a transgressão do primeiro
dia da semana receberá punição, então a sua taça estará cheia.
"Por um decreto que visará impor uma instituição papal em contraposição a lei de
Deus, a nação americana se divorciará por completo dos principies da justiça...
"Como a aproximação dos exércitos romanos foi um sinal para os discípulos da
iminente destruição de Jerusalém, assim essa apostasia será para nós um sinal de que o
limite de paciência de Deus está atingido, que as nações encheram a medida de sua
iniqüidade, e o anjo da graça está a ponto de dobrar as asas e partir desta Terra para não
mais tornar". 2 TS., pp. 150, 151.

H. As sete pragas.
I. A primeira praga - uma chaga maligna naqueles que têm o sinal da besta. Apoc.
16:2. Comp. Apoc. 13:11-17.
“Os juízos de Deus cairão sobre os que procuram oprim ir e destruir Seu povo. ... A
nação que por tanto tempo Ele suporta, e que não ferirá antes de haver ela enchido a
medida de sua iniqüidade, segundo os cálculos divinos, beberá, por fim, a taça da ira sem
mistura de misericórdia.
“Quando Cristo cessar de interceder no santuário, será derramada a ira que. sem
mistura, se ameaçara fazer cair sobre os que adoram a besta e sua imagem, e recebem o
seu sinal. (Apoc. 14:9 e 10.)” - GC., 627.

2. A segunda praga - o mar se transforma em sangue. Apoc. 16:3.

3. A terceira praga - os rios e as fontes das águas tornam-se como sangue Apoc
16:4-7.

4. A quarta praga - o sol castiga os homens com fogo. Apoc. 16:8, 9;Comp. Joel
1:10-12, 17-20; Amós 8:3, 11, 12; C.S. p. 679.

5. A quinta praga - sobre o trono da besta - seu reino enche-se de trovas. Apoc.
16:10, 11; Zac. 14:12. Comp. Apoc. 13:1-10.

6. A sexta praga -s e c a m e n to do grande rio Eufrates. Apoc. 16:12-16


a) Eufrates, o rio de Babilônia.
b) O secamento das águas do Babilônia. Jer. 50:38; 51:36; Isa. 44:27.
c) Babilônia devia tornar-se desolada o num deserto. Jer. 50:39, 40; 51:26, 29, 37,
43, Apoc. 18:2-4, 19; 17:16.
d) O cam inho dos reis do Oriente preparado. Apoc. 16:12.
e) Preparos para a batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso. Apoc. 16:13­
16

(1) Espíritos impuros da boca do dragão, da besta e do falso profeta. Apoc. 16:13;
Comp. 16:19.
"Papistas, protestantes e mundanos, todos aceitarão a forma de piedade sem
eficácia e verão nesta união um grande movimento para converter o mundo, e a chegada
do milênio a tanto esperada." - SP., vol. 4, p. 406.
(2) Espíritos de demônios que fazem prodígios. Apoc. 16:14.
“Satanás tem há muito estado a preparar-se para um esforço final a fim de enganar
o mundo. O fundam ento de sua obra foi posto na declaração feita a Eva no Éden:
‘Certamente não m orrereis.’ ... Pouco a pouco ele tem preparado o caminho para a sua
obra-mestra de engano: o desenvolvimento do espiritismo. Até agora não logrou realizar
completamente seus desígnios; mas estes serão atingidos no fim dos últimos tempos. Diz
o profeta: ‘Vi ... três espíritos imundos sem elhantes a rãs. ... São espíritos de demônios,
que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os
congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus todo-poderoso." Apoc. 16:13 e 14.”
- GC., 561, 562.
“Terríveis cenas de caráter sobrenatural logo se m anifestarão nos céus, como indício
do poder dos demônios, operadores de prodígios. Os espíritos diabólicos sairão aos reis
da Terra e ao mundo inteiro, para segurá-los no engano, e forçá-los a se unirem a
Satanás em sua última luta contra o governo do Céu. Mediante estes agentes, serão
enganados tanto governantes como súditos. Levantar-se-ão pessoas pretendendo ser o
próprio Cristo e reclamando o título e culto que pertencem ao Redentor do mundo.
Efetuarão maravilhosos prodígios de cura, afirmando terem recebido do Céu revelações
que contradizem o testem unho das Escrituras.
“Como ato culm inante no grande drama do engano, o próprio Satanás personificará
Cristo. A igreja tem há muito tempo professado considerar o advento doSalvador como a
realização de suas esperanças. Assim, o grande enganador fará parecer que Cristo veio.”
- GC., 624.
(3) Vão para os reis de todo o mundo Apoc. 16:14.
“Com exceção dos que são guardados pelo poder de Deus, pela fé em Sua Palavra,
o mundo todo será envolvido por esse engano.” - GC., 562.
“Todos os que não tiverem o espírito de verdade unir-se-ão sob a chefia dos agentes
de Satanás. Ali perm anecerão chegar o tempo da grande batalha do Arm agedom."
E.G.White, carta 79-1.900.
"... Contudo, ao mando de um chefe- o poder papal- o povo se unirá para opor-se a
Deus na pessoa de Suas testemunhas. Essa união é cimentada pelo grande apóstata.
Enquanto ele busca unir os seus agentes na guerra contra a verdade, esforçar-se-ão por
dividir e espalhar os advogados dela". Test. Seletos. E.M., Vol. 3. p. 171.

(4) Arm agedom - a batalha do grande dia do Deus Todo poderoso. Apoc. 16:14-16;
Apoc 12:8-11; 14:2; Hab. 3:12; Joel 3:2, 9-14; Ezeq. 38.

(a) A culminância da batalha começou com Satanás no céu.


"O grande conflito que Satanás originou nas cortes celestiais cedo, bem cedo há de
ser para sempre decidido. Logo todos os habitantes da Terra terão tomado partido, ou a
favor ou contra o governo do Céu." - 3 TS, p. 143.
"Existem somente dois partido em nosso mundo, aqueles que são leais a Deus, e
aqueles que estão sob a bandeira do príncipe das trevas, Satanás e seus anjos logo
baixarão com poder e sinais e prodígios de mentira...
“A batalha do Arm agedom logo será travada. Aquele em cujas vestes está escrito o
nome, Rei dos reis e Senhor dos senhores, logo sairá conduzindo os exércitos do céu em
cavalos brancos, vestidos de linho fino, puro e branco. João escreve: ‘E vi o céu aberto, e
eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele cham a-se Fiel everdadeiro; e
julga e peleja com justiça’ .” - E.G.W., Manuscrito n° 172, 1899.
“Os espíritos diabólicos sairão aos reis da Terra e ao mundo inteiro, para segurá-los
no engano, e forçá-los a se unirem a Satanás em sua última luta contra o governo do
Céu.” - GC., 624.
"A inim izade de Satanás contra o bem será manifestada mais e mais ao pôr em
atividade as suas forças na sua última obra de rebelião; e toda a alma que não estiver
totalmente rendida a Deus e guardada pelo poder divino, formará uma aliança com
Satanás contra o Céu, e unir-se-á na batalha contra o Governados do universo" - T M p
465.
"Satanás está atarefado em preparar planos para o último e trem endo conflito em
que todos hão de definir sua atitude
“Satanás está operando com todas as suas forças, a fim de ocupar o lugar de Deus
e destruir a todos que a isso se opuseram." - 2 TS, p.369.
” ... Seis mil anos esteve em andam ento o grande conflito; o Filho de Deus e Seus
m ensageiros celestiais estavam em conflito com o poder do maligno... Agora todos
fizeram sua decisão; os ímpios uniram-se com pletamente a Satanás em sua luta contra
Deus.” - GC., 656.
"Satanás como um general poderoso tem tomado o campo, e neste último sobejo de
tempo ele está operando por meio de todos os métodos concebíveis para fechar a porta
pela qual Deus deseja com unicar luz ao Seu povo. Ele está ajudando o mundo todo em
suas fileiras." - E.G. W hite, Review and Herald, 24 de Dezembro de 1889.
"Um poder de baixo está levando os homens a guerras contra o Céu. Os seres
humanos confederam -se com agentes satânicos para anular a lei de Deus." - 3 TS, p.
306.

(b) A batalha contra a lei de Deus.


“Satanás. Substituindo a lei divina pela humana, procurará Satanás dom inar o
mundo. Essa obra é predita em profecia. Acerca do grande poder apóstata que é
representante de Satanás, acha-se declarado Proferirá palavras contra o Altíssimo e
destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tem pos e a lei e eles serão
entregues na sua m ão.’ Dan. 7:25. ...
“A guerra contra a lei divina, começada no Céu. continuará até ao fim do tempo
Todo homem será provado. Obediência ou desobediência, eis a questão a ser assentada
por todo o mundo. Todos serão chamados a escolher entre a lei divina e as humanas Ai
se traçará a linha divisória. Não existirão senão duas classes.” - DTN., 763.

(c) A exaltação do domingo o último ato do drama.


“A substituição da lei de Deus pelas dos homens a exaltação por autoridade
meramente humana do domingo, posto em lugar do sábado bíblico é o derradeiro ato do
drama. Q uando essa substituição se tornar universal, Deus Se revelará. Ele Se erguerá
em Sua majestade para sacudir terrivelm ente a Terra.” - 3 TS, pp. 142 e 143.
Como ato culminante no grande drama do engano, o próprio Satanás personificará
Cristo Assim, o grande enganador fará parecer que Cristo veio. ... Em tom manso e
compassivo apresenta algumas das mesmas verdades celestiais e cheias de graça que o
Salvador proferia; cura as doenças do povo, e então, em seu pretenso caráter de Cristo,
alega ter mudado o sábado para o domingo, ordenando a todos que santifiquem o dia que
ele abençoou. Declara que aqueles que persistem em santificar o sétimo dia estão
blasfemando de Seu nome, pela recusa de ouvirem Seus anjos à eles enviados com a luz
e a verdade. É este o poderoso engano, quase invencível.” - GC., 624.

(d) A liderança papal das forças do erro.


“Contudo ao mando de um chefe - o poder papal - o povo se unirá para por-se a
Deus na pessoa de Suas testemunhas. Essa união é cimentada pelo grande apóstata.” -
3 TS, p. 171.
"Existe um apontado na profecia como o homem do pecado. Ele é o representante
de Satanás... Aqui está o homem-mão-direita de Satanás pronto para continuar a obra
que Satanás começou no Céu." - E.G.White, Review and Herald, 9 de março de 1886.

(e) Os exércitos do Céu para tomar o campo. Apoc. 19:11-21; Zac. 14:1,2, 12; Joel
2 11. 3:11.16: Jer 25:29-32; Sal. 2:7-9; Zac 3:8.
m batalha do Arm agedom logo sera travada. Aquele em cujas vestes está escrito o
nome Rei dos reis e Senhor dos senhores, logo sairá, conduzindo os exércitos do Céu...”
- 6 T „ p. 406.

(f) A batalha que logo será travado.


Um terrível conflito esta diante de nos. Estamos nos aproximando da batalha do
grande dia do Deus Todo-poderoso. Aquilo que tem estado sob controle logo será solto.
O anjo de misericórdia está dobrando as asas preparando-se para descer do trono e
deixar o mundo ao controle de Satanás. Os principados e as potestades da terra estão em
amarga revolta contra o Deus do Céu. Estão cheios de ódio contra aqueles que O
servem, e logo, bem logo, será travada a grande última batalha entre o bem e o mal. A
Terra será o campo de batalha - o centro da disputa final e da vitória final. Aqui onde por
tanto tempo Satanás tem os homens contra Deus, a rebelião será para sempre
suprimida.” - E.G.White, Review and Herald, 13 de maio de 1902.

(g) Uma bênção sobre aqueles que vigiam pela sua vinda. Apoc. 16:15.
(h) As nações congregacionais para o Armagedom. Apoc. 16:16.
Embora a evidência seja incontestável de que a batalha do Armagedom seja
primeiramente uma batalha espiritual, um conflito entre os exércitos de Cristo e os de
Satanás, há também evidências de que será uma batalha em que poderosos exércitos
do homem se envolverão numa luta final de morte. Arm agedom será um batalha, na
realidade como qualquer outra que ja ocorreu sobre a terra, somente muito mais extensa
e muito mais severa. Nesse tempo todas as restrições serão removidas: a todos os ventos
da contenda será permitido assoprar, e exércitos de homens ímpios se envolverão na
mais desesperada luta que este mundo jamais viu. O ajuntamento para o Armagedom
ocorrera sob a sexta praga, mas será na sétima praga que ela atingirá sua culminância. O
fim da batalha deixará o mundo todo num deserto desolado.
“As nações estão iradas, e é chegada o tempo dos mortos para serem julgados. Os
acontecim entos se sucedem, alterando-se o apresentando o dia de Deus, que está muito
próximo. Só nos resta, por assim dizer, um pequeno instante. Mas, conquanto nação se
esteja levantando contra nações e reino contra reino, não se desencadeou ainda um
conflito geral. Ainda os quatro ventos sobre os quatro cantos da Terra estão sendo retidos
até que os servos de Deus, estejam assinalados da testa. Então as potências do mundo
hão de m obilizar suas forças para a última grande batalha.” - 2 TS, p. 369.
"As nações do mundo estão ansiosas por conflito; mas são seguradas pelos anjos.
Quando este poder que a segurança forem removidas, virá um tempo de tribulação e
angústia... Todo os que não têm o espírito da verdade se unirão sob a chefia dos agentes
satânicos. Mas, serão m antidos sob controle até chegar o tempo da grande batalha do
A rm a g e d o m ."- E.G.W hite, carta 79, 1900.

7. A sétima praga - Babilônia castigada, os juízos do Céu sobre a Terra, e o fim


desta ora de pecado. Ap. 16:17-21.

(a) A sétima taça, derramada no ar. Ap. 16:17; cf. com II Ped. 3:10.
(b) A voz no templo, "está feito". Apoc. 16:17.
“Q uando a proteção das leis humanas for retirada dos que honram a lei de Deus,
haverá, nos diferentes países, um movimento simultâneo com o fim de destruí-los. ...
Resolver-se-á dar em uma noite um golpe decisivo, que faça silenciar por completo a voz
de dissentimento e reprovação.
O povo de Deus - alguns nas celas das prisões, outros escondidos nos retiros
solitários das florestas e montanhas - pleiteia ainda a proteção divina, enquanto por toda
parte grupos de homens armados, instigados pelo exército de anjos maus, estão se
preparando para a obra de morte. É então, na hora de maior aperto, que o Deus de Israel
intervirá para o livramento de Seus escolhidos. ...
“ É à m eia-noite que Deus manifesta o Seu poder para o livramento de Seu povo. O
Sol aparece resplandecendo em sua força. Sinais e m aravilhas se seguem em rápida
sucessão. Os ímpios contemplam a cena com terror e espanto, enquanto os justos vêem
com solene alegria os sinais de seu livramento. Tudo na natureza parece desviado de seu
curso. As correntes de água deixam de fluir. Nuvens negras e pesadas sobem e chocam-
se umas nas outras. Em meio dos céus agitados, acha-se um espaço claro de glória
indescritível, donde vem a voz de Deus como o som de muitas águas, dizendo: ‘Está
feito.’ Apoc. 16:17.” - GC., pp. 635, 636.

(c) Vozes, trovões, relâmpagos e terremoto. Apoc. 16:18; Joel 2:10, 11; 3:15,16; Jer.
25:30, 31; Isa. 13:10, 13; 24:1, 19-23; 34:4; 42:13; Ezeq. 38:19, 20; Heb. 3:10;
Sal. 144:5,6. P.P. p. 121,122.
“Logo ouvi a voz de Deus, que abalou os céus e terra. Houve grande terremoto.
Edifícios ruírem por todos os lados.” - 1 TS., p. 62.
"Vi que Deus preservara Seu povo, de maneira maravilhosa, durante o tempo de
angústia... Saíra o decreto para que eles rejeitem o sábado do quarto mandamento e
honrem o primeiro dia, ou morram; eles não cederão, porém para pisar a pés o sábado do
Senhor e honrar uma instituição do papado. As hostes de Satanás e homens ímpios os
rodearão, e exultarão sobre eles pois parecerá não haver escape para eles. Em meio,
porém de sua orgia e triunfo, houve-se ribombo após ribombo dos mais estrondosos
trovões. Os céus se enegreceram sendo ilum inados apenas pela brilhante luz e a terrível
glória do céu ao fazer Deus soar Sua voz desde Sua santa habitação.
"Abalam-se os fundam entos da Terra; os edifícios vacilam e caem com terrível
fragor. O mar ferve como uma caldeira, e a Terra toda se acha em terrível comoção. Vira­
se o cativeiro dos justos e em suaves e solenes murmúrios, dizem uns aos outros:
'Somos libertados.' E a voz de Deus? Com solene respeito escutam eles as palavras de
Deus... Os que estavam tão ansiosos de destruir os santos não podem resistir à glória
que se manifesta sobre os libertados e caem por terra como m ortos." - Idem, pp. 131,132.
“Essa voz abala os céus e a Terra. Há um grande terremoto
Pág. 637
"como nunca tinha havido desde que há homens sobre a Terra; tal foi este tão
:r 1 1 'de terremoto" Apoc 16 18 O firmamento parece abrir-se e fechar-se. A glória do
trono de Deus dir-se-ia atravessar a atmosfera. As montanhas agitam -se como a cana ao
vento, e rochas irregulares são espalhadas por todos os lados. Há um estrondo como de
uma tempestade a sobrevir. O mar é açoitado com fúria. Ouve-se o sibilar do furacão,
semelhante à voz de demônios na missão de destruir, A Terra inteira se levanta,
dilatando-se como as ondas do mar. Sua superfície está a quebrar-se. Seu próprio
fundamento parece ceder Cadeias de montanhas estão a revolver-se.” - GC., 636, 637.
“A 16 de dezembro de 1848, o Senhor me deu uma visão acerca do abalo das
potestades do céu. Vi que quando o Senhor disse "céu," ao dar os sinais registrados por
Mateus, Marcos e Lucas, Ele queria dizer, céu, e quando disse "Terra", queria significar
Terra. As potestades do céu são o Sol, a Lua e as estrelas. Seu governo é no firmamento.
As potestades da Terra são as que governam sobre a Terra. As potestades do céu serão
abaladas com a voz de Deus. Então o Sol, a Lua e as estrelas se moverão em seus
lugares. Não passarão, mas serão abalados pela voz de Deus.” - VE., 111.
“Havia, porém, um lugar claro, de uma glória fixa, donde veio a voz de Deüs,
semelhante a muitas águas, abalando os céus e a Terra. Houve um grande terremoto. As
sepulturas se abriram e os que haviam morrido na fé da mensagem do terceiro anjo,
guardando o sábado, saíram de seus leitos de pó, glorificados, para ouvir o concerto de
paz que Deus deveria fazer com os que tinham guardado a Sua lei.
“O céu abria-se e fechava-se, e estava em comoção. As montanhas tremiam como
uma vara ao vento, e lançavam por todos os lados pedras irregulares. O mar fervia como
uma panela e lançava pedras sobre a terra. E, falando Deus o dia e a hora da vinda de
Jesus e declarando o concerto eterno com o Seu povo, proferia uma sentença e então
silenciava, enquanto as palavras estavam a repercutir pela Terra. O Israel de Deus
permanecia com os olhos fixos para cima, ouvindo as palavras enquanto elas vinham da
boca de Jeova e ressoavam pela Terra como estrondos do mais forte trovão. ... E. quando
a interminável bênção foi pronunciada sobre os que haviam honrado a Deus santificando
o Seu sábado, houve uma grande aclamação de vitória sobre a besta e sua im agem.” -
PE . 285, 286

(d) A grande Babilônia recebe a ferocidade da ira de Deus. Ap. 16:19, 17:5; 16-18;
18:5-24; Isa. 13:1-13; Zac. 14:13; Eze. 38:12: 9:6: Jer. 25:34: 50:24.25; 51:25.
C.S. pp. 689, 705-713.
“ Depois que os santos tiveram livramento pela voz de Deus, a multidão dos ímpios
volveu sua ira, de uns contra os outros. A Terra parecia ser inundada com sangue, e
havia cadáveres de uma extremidade dela a outra.” - PE., 290.
“Aparece então de encontro ao céu uma mão segurando duas tábuas de pedra
dobradas uma sobre a outra. ... A mão abre as tábuas, e vêem-se os preceitos do
decálogo, como que traçados com pena de fogo. ... e os dez preceitos divinos, breves,
compreensivos e autorizados, apresentam-se à vista de todos os habitantes da Terra.
“É impossível descrever o horror e desespero dos que pisaram os santos
mandamentos de Deus. ...
Os inimigos da lei de Deus, desde o ministro até ao menor dentre eles, têm nova
concepção da verdade e do dever. Demasiado tarde vêem que o sábado do quarto
mandamento e o selo do Deus vivo. Tarde demais vêem a verdadeira natureza de seu
sabado espurio, e o fundam ento arenoso sobre o qual estiveram a construir. Acham que
estiveram a com bater contra Deus.
Jesus, na nuvem, avança como poderoso vencedor. ... E ‘seguiram -nO os exércitos
no Ceu . Apoc. 19:11 e 14.” - GC., pp. 639-641.
Babilônia . encheu a medida de sua iniqüidade: veio o seu tempo: está madura
para a destruição.
“Q uando a voz de Deus põe fim ao cativeiro de Seu povo, há um terrível despertar
daqueles que tudo perderam no grande conflito da vida ...
“O povo vê que foi iludido. Um acusa ao outro de o ter levado à destruição; todos,
porém, se unem em acum ular suas mais amargas condenações contra os ministros.
Pastores infiéis profetizaram coisas agradáveis, levaram os ouvintes a anular a lei de
Deus e a perseguir os que a queriam santificar. ... As espadas que deveriam matar o povo
de Deus, são agora em pregadas para exterminar os seus inimigos. Por toda parte há
contenda e morticínio. ...
“ ... Seis mil anos esteve em andamento o grande conflito; o Filho de Deus e Seus
m ensageiros celestiais estavam em conflito com o poder do maligno... Agora a
controvérsia não é somente com Satanás, mas também com os homens. ...
“Agora sai o anjo da morte, representado na visão de Ezequiel pelos homens com as
armas destruidoras ... A obra de destruição se inicia entre os que professaram ser os
guardas espirituais do povo. Os falsos vigias são os primeiros a cair. ...
“ Na desvairada contenda de suas próprias e violentas paixões, e pelo derramamento
terrível da ira de Deus sem mistura, sucumbem os ímpios habitantes da Terra -
sacerdotes, governadores e povo.” - GC., 653-657.

e. Ilhas e montes desaparecem. Apoc. 16:20; Sal. 46:1-3; Ezeq. 38:20; Naum 1:3-6.
“ Desaparecem ilhas habitadas. Os portos marítimos que, pela iniqüidade, se
tornaram como Sodoma. são tragados pelas águas enfurecidas. A grande Babilônia veio
em lembrança perante Deus.” - GC., 637.
“O Rei dos reis desce sobre a nuvem, envolto em fogo cham ejante. Os céus
enrolam-se como um pergaminho, e a Terra treme diante dEle, e todas as montanhas e
ilhas se movem de seu lugar.” - GC., 641, 642.

f. Grande saraiva do céu. Apoc. 16:21, Isa. 28:2, 17; 30:30; Ezeq. 13:11-14, 38:22.

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A MULHER E A BESTA COR DE ESCARLATA

I. TEXTO BÁSICO: Apocalipse 17.

II.. UMA MENSAGEM DE JUÍZOS.


A. O anjo que falou com João - um dos anjos das sete taças. Apoc. 17:1; comp.
com Apoc 16:17, 19; 17;5.
B. A revelação da cena.
1. Juízo sobre a meretriz - Apoc. 17:1, 16.
2. Juízo sobre a besta - Apoc. 17:8, 11.
3. Juízo sobre os sete cabeças - Apoc. 17:10.
4. Juízo sobre os dez chifres - Ap. 17:14.

III. A Cena da visão.


A. João transportado para o deserto - Ap. 17:3.
1. O term o grego ereemos.
a. Exemplos do uso do radical ereemos.

NO NOVO TESTAMENTO GREGO.

Apoc. 1 7 :1 6 -fá -la -ã o desolada.


Apoc 18:17 - tão grandes riquezas vieram a ser nada
Apoc. 18:19 - numa hora foi feita desolada.
Mat. 24:15 - a abomlnação da desolação.
Mar. 13:14 - a abomlnação da desolação.
Luc. 2 1 :20 - a desolação à vista disto está perto.
Luc. 13:35 - a vossa casa se vos deixou desolada.
Atos. 1:20 - fique desolada sua habitação.

NA SEPTUAGINTA ( LXX).

Sal. 69:25 - sua habitação seja feita desolada.


Dan. 8:13 - a transgressão da desolação.
Dan. 9:27 - a abominação das desolações.
Isa. 1 4 :1 7 - tornou o mundo como um deserto.
Jer. 4:7 - para fazer tua terra desolada.
Jer. 4:26 - o lugar frutífero como um deserto.
Jer. 4:27 - toda a terra será desolada.

2. O mundo, um deserto de desolação depois das sete últimas pragas e depois da


vinda de Cristo. Jer. 4:23, 27; Apoc. 20:3.
“A ira de Deus, nas sete últimas pragas, fora derramada sobre os habitantes da
Terra... havia cadáveres de uma extremidade dela a outra.
“A Terra tinha a aparência de um deserto solitário. Cidades e vilas, derrubadas pelo
terremoto, jaziam em montões. ... Aqui deve ser a morada de Satanás com seus anjos
maus, durante mil anos. Aqui estará ele circunscrito, para errar para cá e acolá, sobre a
revolvida superfície da Terra, e para ver os efeitos de sua rebelião contra a lei de Deus ” -
PE., 289, 290.
“Satanás será banido para a Terra desolada, que se encontrará como um deserto
despovoado e horrendo.
O escritor do Apocalipse prediz o banimento de Satanás, e a condição de caos e
desolação a que a Terra deve ser reduzida...
“Ele tornou ‘o mundo como um deserto’, e destruiu ‘as suas cidades'. - GC., 658,
659.

IV. A Descrição das Potestades:


A. A m eretriz - infiel a Deus, corrompida em fé religiosa: Jer. 3:20; Eze. 16:8,
15,32,34; Osé. 2:2,5, 8, 13; Isa. 1:21.
“ Em Apocalipse, capítulo 17, Babilônia é representada por uma mulher - figura que a
Bíblia usa como símbolo de igreja, sendo uma mulher virtuosa a igreja pura, e uma mulher
desprezível, a igreja apóstata.” - GC., 381.
1. Sua união corrupta com os poderes da terra.
a. assentada sobre muitas águas. Apoc. 17:1.
(1) Águas: povos, nações e línguas. Apoc. 17:15
b. Assentada sobre uma besta. Apo. 17:3.
c. Fornícação com os reis da terra. Apo. 17:2, 18:3.
2. Os habitantes da terra embriagada com o vinho de sua fornicação: Apo. 17:2:
14;8; 18;3; Jer. 51:7. C.S. p. 580.
“ Babilônia tem criado doutrinas envenenadoras, o vinho do erro. Este vinho do erro é
formado pelas doutrinas falsas” - TM., p.61.

3. Sua suntuosa aparência exterior.


a. vestida de púrpura e escarlata: Apo. 17:4; 18:16. C.S. 413.
“Não pode haver dúvida nenhuma de que muito cerimonial esplêndido, que a Igreja
de Roma conhece para tão bem fascinar as raças im pressionáveis do sul da Europa, deve
sua origem a uma amalgamação, ou a uma imitação das formas mais fam iliares do ritual
pagão. As m aravilhosas obras primas da escultura e da pintura antiga; as vestes de
púrpura, longos cortejos triunfais, fulgurantes, encaminhando-se através de ruas festivas
para os tempos dos deuses imortais: as variadas exibições aparatosas que século após
século embelezaram as mais refinadas devoções de uma fé que apela aos sentidos, e
subordina as supersticiosas imaginações do vulgo, sugeriam naturalmente, ou como
dizem alguns, tornaram necessário a pompa do culto católico.” - Jolin G. Sheppard, The
Fali of Rome, p. 669.

b. Coberta de ouro, pedras preciosas e pérolas. Apoc. 17:4; 18:16; Dan. 11:38.

4 Um cálice de ouro na mão, cheio de abominações Apoc. 17:4; Jer. 51:7.


5. O nome em sua testa. Apoc. 17:5; Comp. Apoc. 14:1; 22:4; Jer. 3:2,3.
a. Mistério. Apoc. 17:5; II Tess. 2:7.
b. A grande babilônia. Apoc. 17:5; 14:8; 16:19; 18:2,10,21.
c. Mãe das prostituições e abominações da terra. Apoc. 17:5.

Babilônia antiga, um centro de corrupção do mundo.

“...a apostasia logo determinou a divisão. Aqueles que desejavam esquecer-se de


seu Criador, e lançar de si as restrições de Sua lei... resolveram separar-se dos
adoradores de Deus. Portanto viajaram para a planície de Sinear, nas margens do rio
Eufrates ... Ali resolveram edificar uma cidade ... mas estes construtores de Babel
resolveram conservar unida a sua comunidade, em um corpo, e fundar uma monarquia
que finalmente abrangesse a Terra inteira. Assim, a sua cidade tom ar-se-ia a metrópole
de um império universal...
“Todo o em preendim ento destinava-se a exaltar ainda mais o orgulho dos que o
projetaram, e desviar de Deus a mente das futuras gerações e levá-las à idolatria. ...
“Os homens de Babel tinham-se decidido a estabelecer um governo que fosse
independente de Deus. ... Houvessem eles continuado sem serem im pedidos, e teriam
aviltado o mundo em sua infância. ..
“ De tempos em tempos a mão invisível que segura o cetro do governo estende-se
para restrin gira iniqüidade. ..
“Os planos dos construtores de Babel terminaram com vergonha e derrota O
m onum ento ao seu orgulho tornou-se no memorial de sua loucura. Os homens, todavia,
estão continuam ente a prosseguir no mesmo cam inho.” - PP., 118, 119, 123.

“A terra mãe da mitologia astral deve ser procurada, não nas margens do Nilo, mas
nas margens do Eufrates...
“De que Babilônia era a mãe da astronomia, do culto das estrelas, da astrologia, e
que de lá estas ciências e estas crenças se espalham pelo mundo, é um fato que já nos
foi contado pelos artigos.” - F. Cumont, Astrology and religión Am ong the Greeks and
Romans, 24.

“A religião sumeriana... foi com pletamente adotada pelos Acádios, e posteriormente


através dos reinos da Babilônia e da Assíria este tipo extremo de plytheism, rico em
mitologia e especulação teológica, influência de crenças religiosas de quase toda a raça
Semítica na Ásia ocidental... Quando tratarmos da mitologia e da teologia das raças
semíticas do norte e do ocidente, veremos que a Babilônia é a fonte da qual a absorveram
quase todas as sua idéias fundam entais.” - Stephen H. Langdon, The M ythology of AH
Races - Sem itic, Vol. V, 6-7.

6. Embriagada com o sangue de santos e de mártires. Apoc. 17:6; 13:7: 18:24:


Dan. 7:21.
7. Provoca admiração em João. Apoc. 17:6.
8. Reina sobre os reis da terra. Apoc. 17:18.

B. A BESTA
1. Cor de escarlata. Apoc. 17:3; Comp. Apoc. 12:3.
2. Cheia de nomes de blasfêmia. Apoc. 17:3.
3. Sete cabeças. Apoc. 17:3 Comp. 12:3; 13:1; Dan. 7:6.
4. Dez chifres. Apoc. 17:3 Comp. 12:3; 13:1; Dan. 7:7,24.

V. A explicação do Mistério da besta e da mulher Apoc. 17:7-18.


A. Uma besta com sete cabeças
1. O monstro de sete cabeças na mitologia antiga.
“O tema dragão pode ser classificado como quase universal na mitologia...
“Os textos de “Ras Sham ra”... relatam mitos cananitas do período de 1700 a 1400
a C. O trecho de um texto fala da luta de “Anath” e o dragão Em certo ponto “Anath”
exclama:
“ Destruí o dragão do mar...
Destruí a sinuosa serpente.
Aquela de sete cabeças,
destruí o dragão das profundezas do mundo, amado de “El.”

Um outro texto (Baal e as Águas), nos fala de um “Lotan” de sete cabeças, a mesma
palavra da qual deriva o nome levitam do velho testamento...
Duas palavras que descrevem “Lotan” e Levitam são idênticas em duas línguas. São
elas brh, traduzidos geralmente por “veloz” ou “desliza” , e “qltn”, geralmente traduzidos
por "curvo”ou “tortuoso” .
Um selo de cilindro encontrado em Tell Asmar na Mesopotâmia mostra um dragão
de sete cabeças sendo dominado por suas deidades... Este é o tipo de monstro que
bramia contra os deuses dominantes na mitologia Barramita, o Levitam ao qual se refere
o Velho Testam ento”. H. W allace, Leirathan and the Beast in Revelation”, The Biblical
Archaeologist, 1948, n°3.

2. O Leviatã e a besta na Bíblia


“O conceito de levitam alta o uso de besta no Apocalipse. A mais completa
passagem que se refere ao Levitam no Velho testamento é o Cap. 41 de Jó...
“Sabemos agora que Levitam é uma serpente de sete cabeças relacionadas com
água. Este conhecim ento nos veio através do material remoto fornecido pelos textos de
Ras Shamra...
“ Evocando o que aprendemos do Levitam em (1) Jó 41:1-11 que indica ser ele uma
criatura poderosa que homem algum pode prender... (2) Anversos 12-32 são uma
descrição do monstro; sua forma infunde terror aos homens... (3) Nos versos 33-34
achamos que é rei de todos os filhos do orgulho.
“ Uma segunda passagem sobre o Levitam nós encontramos em Jó 3:8.
Amaldiçoem-na encontram os em Jó 3:8.
Am aldiçoem- na aqueles que sabem amaldiçoar, o dia, e sabem excitar o monstro
marinho...
“Quando unimos isto á próxima passagem, indica que o Levitam é concedido como
tendo lutado e sido conquistado por Deus.
“Uma terceira passagem, que indica que o Levitam tem mais de uma cabeça, é Sal.
74:14...
“A idéia de importância é que Deus formou estes monstros e era poderoso bastante
para destruí-los...
“Uma quarta passagem sobre o Levitam é Sal. 104:26...
“A última, e Talvez principal, passagem focalizando o Levitam no V.T é Is. 27:1. O
autor está falando do dia em que Israel será liberto de todos os seus inimigos. Eles será
redimido por Jeová. As foras do mal estão personificadas na Serpente, levitam...
“Deve-se notar que varias palavras do V.T estão relacionadas basicamente com o
Levitam. Uma delas é theom, uma palavra que designa caos original. Embora não esteja
personificado, ele é m encionado em Jó 41:31,32 como sendo o lugar em que habita o
Levitam... Yam, "mar” , em muitas passagens é mais do que um simples corpo de água; é
uma força ativa, que provavelmente reflete o velho mito da luta entre a ordem e o caos...
O Levitam habita no mar. Rahab, um m onstro marinho, pode ser igualado com o Levitam
em várias passagens do V.T. ( Jó 9-13; 26:12; Is. 5 1 :9; Sal. 89:10)...
“ Drakon, Dragão, é o que a Septuaginta apresenta em geral como Levitam. Somente
uma vez Levitam é traduzido Ketos, monstro marinho (Jó 3:8). De Apoc. 13:1 em diante,
besta e dragão são usados indiscriminadamente, tal como são Levitam e Rahab e Tanin
no V.T. Também se pode notar que a LXX traz abysos para theom, o profundo das
águas...
“A guerra no Céu entre o dragão e Miguel e seus anjos (Apoc. 12:7-12).. é um eco
da guerra em que tiamat e suas hordas foram derrotadas por Marduc e os deuses na
História da Criação de Babilônia e, em que Baal das Lendas Cananta lutou contra as
águas rebeldes. Jeová destruiu o Levitam na obscuridade do passado... a luta original
entre Jeová e os poderes do caos é transformada no contexto cristão em uma luta entre
Deus e Satanás...
“A última parte do cap. 19 e a primeira parte do cap. 20 descrevem a derrota da
besta e seus exércitos. O dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás em Apoc
20:2 é amarrado e lançado no abismo. O abyssos e sua relação com tehoin é de novo
uma indicação de toda a estirpe do levitam em que ele representa as inquietas forças do
Caos...
“Levitam... em Isaías 27:1, e nos escritos subseqüentes apócrifos e rabínicos,
m anifesta-se num símbolo terrível e magnifícente do mal e da desordem.
“Levitam é a fonte do uso de besta, therion, e a de dragão, drakon na revelação a
João. Neste apocalipse do N T, o conflito entre o bem e o mal é apresentado de uma
forma intensa e as figuras da besta terrível e do dragão vermelho descem para a derrota
na batalha cataclismática da qual resulta um novo céu e uma nova terra”. - Ibidem.

B. A Besta que era, não é, subirá do abismo, e irá a perdição. Apoc. 17:8.
1. O abismo - o mundo desolado durante o milênio. Apoc. 20:1.
2. Satanás e seu reino - em ruínas durante o milênio. Apoc. 20:2.
3. A libertação de Satanás após o milênio. Apoc. 20:3.
4. A perdição final de Satanás após o milênio. Apoc. 20:3.
5. A adm iração dos não inscritos no livro da vida. Apoc. 17:8, Comp. Apoc. 13:3.

Tradução de Knox: “A visão desta besta que viveu, e agora esta morta, incutirá
temor em todos habitantes da terra, exceto naqueles cujos nomes foram
escritos, antes que o mundo existisse, no livro da vida”.

C. As sete cabeças da Besta

1. Sete montes sobre os quais a mulher se assenta. Apoc. 17:9.


a. Monte: um poder ou reino. Jer. 51:24,25; Dan. 2:35,44; Is. 13:4.

2. Sete reis Apoc. 17:10. Comp. Dan 7:17,23.


Tradução de M o ffa t: “Eles também são sete reis”.
Tradução A m ericana: “Eles são também sete reis” .
Tradução de W evm outh: “ E eles são sete reis”.

3. As sete cabeças são sucessivas, existem cada uma num tempo. Apoc. 17:10.

4. O esforço de Satanás para estabelecer-se como regente do mundo.


“...Depois de tentar o homem a pecar, Satanás reclamou a Terra como sua, e
intitulou-se príncipe deste mundo. Havendo levado os pais de nossa raça à semelhança
com sua própria natureza, julgou estabelecer aqui seu império. ... Através de seu domínio
sobre os homens, adquiriu império sobre o m undo.” - DTN, pp. 114, 115.
“Os edificadores de Babel tinham alimentado o espírito de murmuração contra Deus.
... Entretanto enquanto murmuravam contra Deus, como sendo arbitrário e severo,
estavam a aceitar o governo do mais cruel dos tiranos. Satanás estava procurando levar o
desdem ás ofertas sacrificais que prefiguravam a morte de Cristo...
“Os homens de Babel tinham-se decidido a estabelecer um governo que fosse
independente de Deus. ... A confederação foi fundada de modo revoltoso; estabelecido
fora um reino para a exaltação própria, mas no qual Deus não deveria ter domínio ou
honra. Houvesse sido permitida esta confederação, e uma grande potência teria exercido
o domínio para banir da Terra a justiça, e com esta a paz, a felicidade e a segurança -
PP., pp. 120, 123.

5. A queda do governos do mal por decretos divinos.


Babilônia. Gên. 11:6-9; Is. 14:4, 11-17; Dan. 5:18-21, 26-28; Jer 51:24-26,29. Egito.
Êx. 7:5; 14:27; Jer. 46:25; Eze. 29:3,9. Assíria. Isa. 14:24-27; Naum 31:7,18,19. .
Medo-Pérsia. Dan. 8:7,20.
Grécia. Dan 8:8, 21, 22.
Roma Pagã. Dan. 2:33,41.
Roma Papal e seu satélites. Dan. 7:11, 24-26; II Tess. 2:7-9; Apoc. 18:10,21;
19:19,20.

"... Os discípulos de Cristo foram guiados a olhar acima de todo poder e domínio do
mal, ao Senhor seu Deus, cujo reino domina sobre todos ...
"O programa dos acontecimentos por vir está nas mãos de nosso Criador. A
Majestade do Céu tem a Seu cargo o destino das nações, bem como os interesses de
Sua igreja ” - MDC., 120, 121

6. Cinco já caíram - Babilônia, Egito, Assíria, Medo-Pérsia, Grécia. Apoc. 17:10.

7. Um existe - é Roma pagã. Apoc. 17:10.

8. Um ainda não chegou - Roma Papal. Apoc. 17:10.


a. Durará um pouco de tempo Apoc. 17:10; comp. Sal 37:10; Hab 10:37; Ageu
2:3; João 16:16; Apoc. 1:1; 22:12.

D. O oitavo rei. Apoc. 17:11.

Tradução de Knox: “É a besta que já viveu e agora está morta deve ser contada
como a oitava, pois é uma das sete; agora se encaminhará para destruição total.”
1. Irá à perdição.
‘A o fim dos mil anos, Cristo volta novamente à Terra. ... Descendo com grande
majestade, ordena aos ímpios mortos que ressuscitem para receber a condenação. ...
"Os ímpios saem da sepultura tais quais a ela baixaram, com a mesma inimizade
contra Cristo, e com o mesmo espírito de rebelião...
A g o ra Satanás se prepara para a última e grande luta pela supremacia. ... Pretende
ser o príncipe que é o legítimo dono do mundo ...
“Diz o Senhor: ... E te tornei em cinza sobre a Terra, aos olhos de todos os que te
vêem. ... Em grande espanto te tornaste e nunca mais serás para sempre.’ Ezeq. 28:6-8,
16-19.
“Nas chamas purificadoras os ímpios são finalmente destruídos, raiz e ramos -
Satanás a raiz, seus seguidores os ramos ...
“Está para sempre term inada a obra de ruína de Satanás.” - GC., pp. 662, 663,
672, 673.

E. Os dez chifres Apoc. 17:12.


1. São dez reis. Apoc. 17:12.
2. Não receberam ainda o reino. Apoc. 17:12.
3. Receberão poder como reis por uma hora com a besta. Apoc. 17:12.
4. Têm o mesmo intento. Apoc. 17:13.
“O assim chamado mundo cristão será o teatro de atos grandes e decisivos. Homens
com autoridade decretarão leis para com bater as consciências, segundo o exemplo do
papado. Babilônia fará com que todas as nações bebam do vinho da ira, de sua
fornicação. Toadas as nações serão envolvidas... Estes têm o mesmo intento, e
entregarão o seu poder e autoridade à besta.
"Haverá um grande laço de união universal, uma grande harmonia, uma
confederação, das forças de Satanás...
"No grande conflito a ser travado nos últimos dias estarão unidos em oposição ao
povo de Deus todos os poderes corrompidos que apostataram da lealdade às leis de
Jeová... Nesta guerra o sábado do quarto mandamento será o grande ponto de toque " E.
G. White, Ms - 24 de 1891.
“A linha de separação entre cristãos professos e ímpios é agora dificilmente
discernida. ... Católicos, protestantes e mundanos juntamente aceitarão a forma de
piedade, destituída de sua eficácia e verão nesta aliança um grandioso movimento para a
conversão do mundo, e o começo do milênio há tanto esperado.” - GC., 588, 589.
"Eles são representados na palavra de Deus como sendo atados em molhos para
serem queimados. Satanás está reunindo suas forças para perdição.” - 6 T., p. 242.
"As forças do mal estão se arregimentando a consolidando-se. Elas se estão
robustecendo para a última grande crise. Grandes mudanças estão prestes a operar-se
no mundo, e os acontecim entos finais serão rápidos." - 3 TS, p. 280.
"Com os ímpios haverá uma enganosa harmonia que só em parte oculta uma
perpetua discórdia. Eles estão unidos em sua oposição à vontade e à verdade de Deus.”
—5 T., p. 101.

5. Entreguem seu poder e autoridade à besta. Apoc. 17:13.


Tradução de Knox: “Todos têm uma só maneira de agir: eles entregam à besta, o
poder e o dom inio que lhes pertence".
“Satanás está pronto, ardendo em zelo para inspirar toda a confederação dos
agentes satânicos para fazer com que se unam com os homens malignos, o tragam sobre
ele os crentes na verdade, sofrimento rápido e severo”. - 9 T., p. 242.
“O poder refreador do Senhor está sendo retirado da Terra e Satanás está
procurando instigar os vários elementos do mundo religioso levando os homens a se
porem sob a direção do grande enganador... Já os habitantes da Terra estão se
m obilizando sob a orientação do príncipe das trevas, e isto não é senão o começo do fim."
- 8 T , p. 49.
“Satanás como um poderoso general tomou o campo... Ele está mergulhado o
mundo todo em suas fileiras, e os poucos que são fiéis às exigências divinas são os
únicos que sempre se podem opor a ele... Ide a Deus por vós mesmos... para que quando
a admirável obra do miraculoso poder de Satanás se apresentar e o inimigo vier como um
anjo de luz, possais distinguir entre a genuína obra de Deus e a obra de imitação dos
poderes dez trevas." - E. G, W hite, Review and Herald, Extra, 24 de dezembro de 1889.

6. Fará guerra ao Cordeiro. Apoc. 17:14. Comp. Apoc. 16:14; 19:19.


“O grande conflito que Satanás originou nas cortes celestiais cedo, bem cedo, há de
ser para sempre decidido, logo todos habitantes da Terra terão tomado partido, ou a favor
ou contra o governo do Céu.” - 3 TS, p. 143.
"Os espíritos diabólicos sairão aos reis da Terra e ao mundo inteiro, para segurá-los
no engano, e forçá-los a se unirem a Satanás em sua última luta contra o governo do
Céu.” - GC., 624.

7. O Cordeiro os vencerá. Apoc. 17:14; 19:20,21


a. Ele é Senhor dos Senhores o Rei dos reis. Apoc. 17:14; 19:10
b. Os que estão com Ele são chamados, eleitos e fiéis. Ap. 17:14.

8. As águas sobre as quais a meretriz se assenta - povos e nações. Apoc. 17:15


9. Os dez chifres odiando a meretriz. Apoc. 17:16.
a. Pô-la-ão desolada e nua. Apoc. 17:16; cf. Jer. 50:3, 9, 13, 23, 38 - 41; 51:25,
26, 29, 48, 49; Apoc. 16:12, 19.
10. Deus põs em seus corações o cumprir a Sua vontade. Apoc. 17:17; comp. Isa.
1 0 :5 -7 :1 5 ; Jer. 46:25, 26. .

F. A mulher - a grande cidade que reina sobre os reis da terra. Apoc. 17:18; 16:19;
14:8; 18:10, 18.

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A QUEDA DA GRANDE BABILÔNIA

I TEXTO BÁSICO- Apocalipse 18:1 - 19:4

II. A ÚLTIMA MENSAGEM DE ADVERTÊNCIA AO MUNDO.

“O capítulo 18 do Apocalipse indica o tempo em que, como resultado da rejeição da


tríplice mensagem do capítulo 14:6-12, a igreja terá atingido com pletamente a condição
predita pelo segundo anjo, e o povo de Deus, ainda em Babilônia, será chamado a
separar-se de sua comunhão. Esta mensagem é a última que será dada ao mundo, e
cumprirá a sua obra." - GC., 390.
"Que cenas terríveis haverá quando o Senhor se levantar para sacudir violentamente
a Terra. Então se cumprirão as palavras de Apoc. 18 1-3. Todo o capitulo 18 de
Apocalipse à uma advertência do que está para sobrevir à Terra.
“ ...Cenas haverá cujo terror nos é impossível im aginar.” - LS., p 412.

No capitulo 18 de Apocalipse à apresentada uma das mais solenes mensagens


encontradas na Palavra de Deus. Aqui se acha a última mensagem de advertência a ser
proclamada a um mundo condenado e agonizante. A Palavra mostra que a hora da
sentença final de babilônia chegou. Por seis mil anos o grande conflito esteve em
andamento entre o bem e o mal mas aí está o fim. O pecado alcançou finalm ente os
últimos limites e o montante das iniqüidades do mundo atingiu afinal os portais do Céu,
para serem lembrados por Deus.
Por séculos Babilônia evoluiu, tornando-se cada vez mais forte e mais ampla
desafiando mais o Céu, odiando mais intensamente a justiça, e mais amarga em sua luta
contra Deus e os filhos de Deus. De uma vilinha nas bordas do Eufrates, Babilônia
desenvolveu tornando-se cidade e nação, um império universal de ouro e ferro e
finalm ente um “gigantesco sistema de religião falsa” e “obra-prim a do poder de Satanás -
m onumento de seus esforços para sentar-se sobre o trono e governar a Terra segundo a
sua vontade”. GC., p. 51. O próximo passo está im ediatamente à frente, um grande poder
m aligno que abarca o mundo e todos os seus habitantes - todos exceto um pequeno
remanescente final que permanece fiel a Deus.
Nos dias do passado quando a história estava apenas no início, Babilônia começou
com Babel, uma torre de orgulho erigida em desafio ao Céu. "Grande Babilônia" era então
somente um - um projeto diabólico na mente de Satanás através do qual o mundo seria
seduzido em sua infância, uma cidade que cresceria até ser um estado que deveria
abranger finalmente o mundo e todo homem que nele estivesses para aprisionar os
habitantes da Terra na escravidão do pecado e para fazer Satanás o dom inador literal de
um vasto império mundial divorciado de justiça, e arrebatado para sempre de Deus
A vila de Babel cresceu até tornar-se a cidade de Babilônia, e Babilônia cresceu até
tornar-se uma nação o um império governado por reis que ostentavam orgulhosam ente o
título de: "Rei dos Reis", e "Reis do Universo". Mesmo na infância quando Hamurábi
começou seu governo, foi feita a jactanciosa proclamação de que foram os grandes
deuses “que pronunciaram o sublime nome de Babilônia” , e a estabeleceram como “reino
eterno cujos fundam entos eram firmes como o céu e a Terra” .
A Babilônia de Hamurábi desenvolveu-se por fim na Babilônia de Nabucodonosor
que determinou que a cabeça de ouro devia transform ar-se na im agem inteira de ouro,
um império mundial para durar até o fim do tempo. A Babilônia das margens do Eufrates
contudo, foi sentenciada mas a nova Babilônia se estabeleceu junto do Tibre nas sete
colinas de Roma, - a nova assim desejada "cidade eterna". Como o projeto do mal
continuou a desdobrar-se, a Babilônia continuou a crescer, abarcou não somente pagãos
mas cristãos, papistas e finalmente protestantes também.
Apocalipse 18 trata do fim da Babilônia terrestre - papismo, protestantismo e paganismo
- uma Babilônia que quase alcançou os limites do mundo conforme os planos que lhe fez o
principe do mal em atrever-se a desafiar o verdadeiro Governante do Céu e da Terra.
Mas além dos planos de Satanás e dos propósitos de homens malignos é um
privilégio feliz de todo o verdadeiro filho de Deus contemplar adiante a vitória da justiça e
não do pecado; contemplar um glorioso livramento de Babilônia e uma inversão do cativeiro
dos filhos de Deus; ver o estabelecimento de Jerusalém não como centro do homem do
pecado mas do trono de Deus; ver a ruína total da Babilônia moderna e de todos os seus
aliados juntamente, a decida da Nova Jerusalém e o seu estabelecimento como verdadeira
cidade eterna: ver o secamente do Eufrates poluído pelo pecado e o fluir do "rio puro da
agua da vida claro como cristal, que procede do trono de Deus e do Cordeiro”.

O lhando-o sob esta luz, Apocalipse 18 torna-se uma mensagem de importância vital
- oportuna, estimulante, animadora e verdadeira - uma mensagem tão firme e certa como
o eterno reino de Deus.

III UM ANJO COM GRANDE PODER E GLÓRIA - Apoc. 18:1.

A. A chuva serôdia no encerramento da obra de Salvação.


“Enquanto a obra de salvação está se encerrando, tribulações virão sobre a Terra, e
as nações ficarão iradas, embora contidas para não impedir a obra do terceiro anjo.
Nesse tempo a "chuva serôdia", ou o refrigério pela presença do Senhor, virá, para dar
poder à grande voz do terceiro anjo e preparar os santos para estarem de pé no período
em que as sete últimas pragas serão derramadas.” - PE., pp. 85, 86.
"A chuva serôdia, caindo perto do fim da estação amadurece o grão, e o prepara
para a foice... O am adurecimento do grão represente o remate da obra da graça de Deus
na alma. Pelo poder do Espírito Santo a imagem moral de Deus deve ser aperfeiçoada no
caráter. Temos que ser inteiramente transform ados à sem elhança de Cristo.
“A chuva serôdia am adurecendo a ceifa da Terra representa a graça espiritual que
prepara a igreja para a vinda do Filho do Homem.” T. M, p 506
“O anjo que se une na proclamação da mensagem do terceiro anjo, deve ilum inar a
Terra toda com a sua glória. Prediz-se com isto uma obra de extensão mundial e de
extraordinário poder. ...
“Esta obra será sem elhante à do dia de Pentecoste. Assim como a ‘chuva tem porã’
foi dada, no derramamento do Espírito Santo no início do evangelho, para efetuar a
germinação da preciosa semente, a ‘chuva serôdia’ será dada em seu final para o
am adurecimento da seara. ...
“A grande obra do evangelho não deverá encerrar-se com menor manifestação do
poder de Deus do que a que assinalou o seu início. ...
“Servos de Deus, com o rosto iluminado e a resplandecer de santa consagração,
apressar-se-ão de um lugar para outro para proclamar a mensagem do Céu. Por milhares
de vozes em toda a extensão da Terra, será dada a advertência. Operar-se-ão prodígios,
os doentes serão curados, e sinais e maravilhas seguirão aos crentes. Satanás também
opera com prodígios de mentira, fazendo mesmo descer fogo do céu, à vista dos homens.
(Apoc. 13:13.) Assim os habitantes da Terra serão levados a decidir-se.
“A mensagem há de ser levada não tanto por argumentos como pela convicção
profunda do Espírito de Deus. ... Agora os raios de luz penetram por toda parte, a verdade
é vista em sua clareza, e os leais filhos de Deus cortam os liames que os têm retido.
Laços de família, relações na igreja, são im potentes para os deter agora. A verdade é
mais preciosa do que tudo mais. Apesar das forças arregim entadas contra a verdade,
grande número se coloca ao lado do Senhor.” - GC., pp. 611, 612.
"Então as boas-novas de um Salvador ressurgido foram levadas às mais longínquas
extrem idades do mundo habitado. A igreja viu como de todos os lugares lhe afluíam
conversos. Crentes foram convertidos de novo... Um único interesse prevalecia. ..
"Estas cenas devem repetir-se, e com m aior poder. O derrama mente do Espírito
Santo no dia Pentecostés foi a chuva tempera; porém a chuva serôdia será mais copiosa.”
- PJ., p. 120, 121.
“ É certo que no tempo do fim quando a causa de Deus na Terra estiver prestes a
term inar os sinceros esforços enviados por consagrados crentes sob a guia do Espírito
Santo serão acom panhados por especiais manifestações de favor divino...
"Ao avizinhar-se o fim da ceifa da Terra, uma especial concessão de graça espiritual é
prometida a fim de preparar a igreja para a vinda do Filho do homem. Esse derramamento
do Espírito é comparado com a queda da chuva serôdia; e é por este poder adicional que
os Cristãos devem fazer as suas petições ao Senhor da seara". - AA. p. 54, 55

B. O alto clamor da Mensagem do terceiro anjo.


“Vi então outro poderoso anjo comissionado para descer à Terra, a fim de unir sua voz
com o terceiro anjo, e dar poder e força à sua mensagem. Grande poder e glória foram
comunicados ao anjo, e, descendo ele, a Terra foi iluminada com sua glória. ... A obra
desse anjo vem, no tempo devido, unir-se à última grande obra da mensagem do terceiro
anjo, ao tomar esta o volume de um alto clamor. E o povo de Deus assim se prepara para
estar em pé na hora da tentação que em breve devem enfrentar.” - PE., 277
“A mensagem do terceiro anjo preparará um povo para estar em pé nestes dias de
perigo. Será proclamada em alta voz e completará uma obra que poucos reconhecem ” -
5 T., p. 94.
“A advertência do terceiro anjo ... É representada na profecia como sendo
proclamada com grande voz ... e se imporá à atenção do m undo.” - GC., 450.

C. Uma obra mais ampla.


“ Devemos desfazer-nos dos nossos planos acanhados, egoístas, lembrando que
temos um trabalho de m aior magnitude e da mais elevada importância. Ao fazermos esse
trabalho estamos fazendo soar a primeira segunda e terceira mensagens angélicas e
assim sendo preparados para a vinda do outro anjo celeste que com sua glória iluminará
o mundo." - 3 TS., p. 13.
“A mensagem não perde nada de sua força ao avançar o anjo o seu vôo: pois João vê
que ela aumenta em força e poder até Toda a Terra ficar iluminada com sua gloria... Logo
será acompanhada de uma alta voz e a Terra será iluminada com sua gloria. Estamos nós
nos preparando para este grande derramamento do Espírito de Deus?" - 5 T., p. 383.
"Nossa palavra de alerta deve ser para frentes sempre para frente... O nosso fardo
para as regiões além não pode nunca ser tirado enquanto a Terra toda não estiver
iluminada com a gloria do Senhor...
"Raram ente se faz uma milésima parte daquilo que deve ser feito nos campos
missionários'.' - 6 T., p. 29.
“O Senhor operará nesta obra final de uma m aneira bem diferente da ordem comum
das coisas, e de uma m aneira bem contrária a qualquer planejar humano" - SpT
(Testemunhos Especiais), Séries A., n° 6, p. 59.

D. A mensagem será dada com poder.


“A mensagem do terceiro anjo será dada com poder. O poder da proclamação da
primeira e da segunda mensagens angélicas será intensificado na terceira. No Apocalipse
João fala do m ensageiro celeste que se une ao terceiro anjo... vi descer do céu outro
anjo, que tinha grande poder.” - 6 T., p. 60.
“Ta!ccm c é predito no capítulo de Apocalipse, a mensagem do terceiro anjo será
proclamada com grande poder por aqueles que dão a advertência final contra a besta e
sua imagem.
“ Esta é a mensagem dada por Deus para ser proclamada no alto clamor do terceiro
anio” - B T n 11 B

. i j. tb p in tu i>anto através da Ferra


■ üiiente a Terra ha de ser iluminada com a gloria de Deus. Santa influência há
.¡; i i j o mundo procedente dos que são santificados pela verdade. A Terra há
■ undada de uma atmosfera de graça O Espírito Santo há de operar em
.orações humanos revelando aos homens as coisas de Deus." - 3 TS, p. 305.
Luz sera com unicada a toda vila e toda cidade. A Terra se encherá do
conhecimento de salvação Tão abundantemente o Espirito renovador de Deus terá
p v ¡t o os otensos aqentes ativos que a luz da verdade presente logo brilhará
: i. c v 1111*■ k o i /ea and Heralcl. 13 de outubro de 1904

' l õ e s receberão a luz


; - v is nnssionou um poderoso anio para que descesse e advertisse os habitantes
, je que se preparassem para o Seu segundo aparecimento. ... Sua missão era
o ar d Terra com a sua gloria e advertir o homem com respeito à iminente ira de Deus.
Multidões receberam a luz." - PE., 245.
"Deus logo fará grandes coisas por nós... Mais de mil se converterão num dia” . E.G.
White, Review and Herald, 10 de novembro de 1885.
"E chegado o tempo em que haverá tantos conversos num dia com o houve no dia de
Pentecostés". - Idem, 29 de junho de 1905.

G Deus usará meios simples e instrumentos humilde.


"Haverá entre nós aqueles que quererão sempre controlar a obra de Deus, ditar
mesmo os movimentos que deverão ser feitos quando a obra avançar sob a direção do
anjo que se une ao terceiro anjo na mensagem a ser dada ao mundo. Deus usará meios e
modos de agir pêlos quais se verá estar Ele tomando as redes em Suas próprias mãos.
Os obreiros ficarão surpresos com os meios simples de que fará uso para conduzir a
aperfeiçoar sua obra de justiça.” - T.M., p. 300.
"Ao chegar o tempo para que ela seja dada com o máximo poder, o Senhor operará
por meio de humildes instrumentos, dirigindo a mente dos que se consagram ao Seu
serviço. Os obreiros serão antes qualificados pela unção de Seu Espírito do que pelo
preparo das instituições de ensino. Homens de fé e oração serão constrangidos a sair
com zelo santo declarando as palavras que Deus lhes dá.” - GC., 606.
Tal como é predito no capítulo de Apocalipse, a mensagem do terceiro anjo será
proclamada com grande poder por aqueles que dão a advertência final contra a besta e
sua imagem.
“Esta é a mensagem dada por Deus para ser proclamada no alto clamor do terceiro
anjo" - 8 T , p 118

H. Grandemente através da obra de publicações.


“ E em grande parte por meio de nossas casas editoriais que se há de efetuar a obra
daquele outro anjo que desce do Céu com grande poder e, com sua glória, ilumina a
Terra '. - 3 TS, p. 142.

I.A mensagem da justiça de Cristo.


“A mensagem da justiça de Cristo há de soar desde uma até a outra extremidade da
Terra, a fim de preparar o caminho . Esta é a glória de Deus com que será encerrada a
mensagem do terceiro anjo” . - 2 TS, p. 374.
“O tempo de prova está exatamente à nossa frente pois o alto clamor do terceiro
anjo já começou na revelação da justiça de Cristo, o Redentor perdoador de pecado.
Este, é o começo da luz do anjo cuja glória encherá a Terra toda” . E.G. White, Review
and Herald, 22 de Novembro de 1892.

J. União entre o povo de Deus.


“O povo de Deus se unificará, e apresentará ao inimigo uma frente unida. A vista do
perigo comum, a luta pela supremacia cessará...
“O amor de Cristo, o amor de nossos irmãos testificará diante do mundo de que
temo estado com Jesus e que dEle temos aprendido. Então a mensagem do terceiro anjo
se transform ará num alto clamor, e a Terra toda será iluminada com a glória do Senhor” .
- 6 T , p. 401

K. Uma obra de preparação por parte do povo de Deus.


“Se o povo de Deus não fizer esforços de sua parte, mas ficar a espera do refrigério
para lhes remover os erros e para corrigi-los; se eles dependerem disto para se
purificarem da imundície da carne e do espírito, e para habilitá-los a tom ar parte no alto
clam or do terceiro anjo, serão achados em falta. O refrigério ou poder de Deis virá
somente para aqueles que se preparam para recebê-lo.” - 1 T., p. 619.

L. O alto clamor não será reconhecido por todos.


“A menos que aqueles que podem ajudarem sejam despertados para o senso do
seu dever, eles não reconhecerão a obra de Deus quando o alto clam or do terceiro anjo
for ouvido. Q uando a luz se propagar para ilum inar a Terra, em vez de se levantarem
como auxilio do Senhor eles quererão limitar-lhe a obra para atender às suas idéias
acanhadas.” - T .M ., p. 300.

IV. A queda final e a Derrota de Babilônia. Apoc. 18:2-24.


A. Caiu a grande Babilônia, Apoc. 18:2, Comp. Apoc. 14:8, comp. Apoc. 14:8, Comp.
Jer. 51:8; Isa. 14:4,12.
“A mensagem da queda de Babilônia, conforme é dada pelo segundo anjo, é
repetida com a menção adicional das corrupções que têm entrado nas igrejas desde
1844. A obra desse anjo vem, no tempo devido, unir-se à última grande obra da
mensagem do terceiro anjo, ao tom ar esta o volume de um alto clam or.” - PE., 277.
“A confusão existente entre credos e seitas em conflito uns com os outros, é
apropriadam ente representada pelo termo "Babilônia", que a profecia aplica às igrejas
amantes do mundo, dos últimos dias. Apoc. 14:8; Apoc. 18:2.” - PP., 124.
B. Babilônia tornou-se a habitação de demônios. Apoc. 18:2 Comp. Isa. 13:19-22
“ Descreve-se aqui uma terrível condição do mundo religioso. A cada rejeição da
verdade o espírito do povo se tornará mais entenebrecido, mais obstinado o coração, até
que fique entrincheirado em audaciosa incredulidade. ... Sendo os ensinos do espiritismo
aceitos pelas igrejas, removem-se as restrições impostas ao coração carnal, e o professar
religião se tornará um manto para ocultar a mais vil iniqüidade. A crença nas
manifestações espiritualistas abre a porta aos espíritos enganadores e doutrinas de
demônios, e assim a influência dos anjos maus será sentida nas igrejas.” - GC., 603, 604
■“Os pecados das igrejas populares acham-se caídos. Muitos dos membros andam
em crassos vícios e acham-se em bebidos em iniqüidade. Caída é Babilônia e tornou-se
habitação de toda ave imunda e aborrecível. Os mais revoltantes pecados da época se
abrigam sob a casa de cristianism o” . - 1 TS, p. 439,440.
"... Os pecados de Babilônia serão revelados. Os terríveis resultados da imposição
das observâncias da igreja pela autoridade civil, as incursões do espiritismo, os furtivos
mas rápidos progressos do poder papal - tudo será desmascarado. Por meio destes
solenes avisos o povo será comovido. Milhares de milhares que nunca ouviram palavras
como essas, escutá-las-ão. Com espanto ouvirão o testemunho de que Babilônia é a
igreja, caída por causa de seus erros e pecados, por causa de sua rejeição da verdade,
enviada do Céu a ela.” - GC., 606, 607.

B. Todas as nações beberam do vinho da ira de sua fornicação. Apoc. 18:3; Comp.
Apoc. 14:8; Jer. 25:15; 51:7.
“ Babilônia tem estado a alim entar doutrinas envenenadas, o vinho de erro. Este
vinho do erro é form ado pelas doutrinas falsas, tais como a im ortalidade natural da alma,
o tormento eterno dos ímpios, a negação da preexistência de Cristo antes de nascer em
Belém, e pela defesa e exaltação do primeiro dia da semana acima do santo dia
santificado por Deus. Estes e outros erros sem elhantes são apresentados ao mundo
pelas muitas igrejas, cum prindo-se assim a Escritura quando diz que a todas as nações
deu de beber do vinho da ira da sua prostituição. E uma ira produzida pelas doutrinas
falsas, e quando reis e presidentes bebem deste vinho da ira de sua fornicação, são
instigados com ira contra aqueles que não querem se harm onizar com as heresias falsa e
satânicas que exaltam o Sábado espúrio... “ - T M ., p. 61.
“ Muitos se encheram de grande ira. Pastores e povo uniram-se com a ralé e
obstinadamente resistiram à luz derramada pelo poderoso anjo.” - PE., 245, 246.
“ Por meio destes solenes avisos o povo será comovido. ... Com espanto ouvirão o
testemunho de que Babilônia é a igreja, caída por causa de seus erros e pecados, por
causa de sua rejeição da verdade, enviada do Céu a ela. Ao ir o povo a seus antigos
ensinadores, com a ávida pergunta - São estas coisas assim? - os ministros apresentam
fábulas, profetizam coisas agradáveis, para acalmar-lhes os temores, e silenciar a
consciência despertada. Mas, visto que muitos se recusarão a satisfazer-se com a mera
autoridade dos homens, pedindo um claro - A ssim diz o Senhor1 - o ministério popular,
semelhante aos fariseus da antiguidade, cheio de ira por ser posta em dúvida a sua
autoridade, denunciará a mensagem como sendo de Satanás, e agitará as multidões
amantes do pecado para ultrajar e perseguir os que a proclamam.
“ Estendendo-se a controvérsia a novos campos, e sendo a atenção do povo
chamada para a lei de Deus calcada a pés, Satanás entrará em ação. O poder que
acompanha a mensagem apenas enfurecerá os que a ela se opõem. O clero empregará
esforços quase sobre-hum anos para excluir a luz, receoso de que ilumine seus rebanhos.
Por todos os meios ao seu alcance esforçar-se-á por evitar todo estudo destes assuntos
vitais. A igreja apelará para o braço forte do poder civil, e nesta obra unir-se-ão católicos e
protestantes.” - GC., pp. 606, 607.

D. O povo de Deus é chamado a sair de Babilônia. Apoc 18:4; Comp. Gên. 19:17,22;
Isa. 48:20; Jer. 50:8; 51:6,45; Zac. 2:6,7; II Cor. 6:14-18; P.P., p. 178.
“A Escritura Sagrada declara que Satanás, antes da vinda do Senhor, operará ‘com
todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça’ ; e ‘os que
não receberam o am or da verdade para se salvarem ’ serão deixados à mercê da
operação do erro, para que creiam a mentira’. II Tess. 2:9-11. A queda de Babilônia se
completará quando esta condição for atingida, e a união da igreja com o mundo se tenha
consumado em toda a cristandade. A mudança é gradual, e o cumprimento perfeito de
Apocalipse 14:8 está ainda no futuro.
“Apesar das trevas espirituais e afastamento de Deus prevalecentes nas igrejas que
constituem Babilônia, a grande massa dos verdadeiros seguidores de Cristo encontra-se
ainda em sua comunhão. ...
“O capitulo 18 do Apocalipse indica o tempo em que, como resultado da rejeição da
tríplice mensagem do capítulo 14:6-12, a igreja terá atingido com pletam ente a condição
predita pelo segundo anjo, e o povo de Deus, ainda em Babilônia, será chamado a
separar-se de sua comunhão. Esta mensagem é a última que será dada ao mundo, e
cumprirá a sua obra.” - GC., pp. 389, 390.
“Deus ainda tem um povo em Babilônia; e, antes de sobrevirem Seus juízos, esses
fiéis devem ser chamados a sair, para que não sejam participantes dos seus pecados e
não incorram nas suas pragas. Esta a razão de ser o movimento sim bolizado pelo anjo
descendo do Céu, ilum inando a Terra com sua glória, e clamando fortem ente com grande
voz, anunciando os pecados de Babilônia. Em relação com a sua mensagem ouve-se a
chamada: "Sal dela, povo Meu." Estes anúncios, unindo-se à mensagem do terceiro anjo,
constituem a advertência final a ser dada aos habitantes da Terra.” - GC., 604.
“Nem todos no mundo são ímpios pecadores. Deus tem muitos milhares que não
dobraram seus joelhos a Baal. Há nas igrejas caídas homens e mulheres que temem a Deus
Se assim não fosse, não estaríamos dando a mensagem que levamos: ‘Caiu, caiu a grande
Babilônia... Sai dela povo meu.’ Apoc. 18:2-4. Muitos honestos de coração estão suspirando
por um sopro de vida do céu. Eles reconhecerão o evangelho quando este lhes for levado na
beleza e na simplicidade em que é apresentado na Palavra de Deus.” - 9 T., p. 110-111.
“ Não mais têm as forças do mal poder para conservar cativa a igreja... Ao Israel
espiritual é dada a mensagem: Sai dela, povo Meu’ ... Assim como os exilados ouviram a
mensagem: ‘Saí do meio de Babilônia’ (Jer. 51:6), e foram restaurados à terra da
promessa, assim os que temem a Deus hoje estão aceitando a mensagem para retirar-se
da Babilônia espiritual, e logo devem perm anecer como troféus da graça divina na Terra
renovada, a Canaã celestial.” - PR., 715.
“Hoje, como nos dias de Elias, a linha de demarcação entre o povo que guarda os
mandamentos de Deus e os adoradores de falsos deuses está claramente definida. ... E a
mensagem para hoje é: "Caiu, caiu a grande Babilônia. ... Sai dela, povo Meu’.” - PR., 188

E. Os pecados de Babilônia chegaram até o céu. Apoc. 18:5, com parar com Apoc
16:19; Jer. 51:9; Gên. 18:20.
“Com infalível precisão, o Ser infinito ainda mantém, por assim dizer, uma conta com
todas as nações. Enquanto Sua misericórdia se oferece com convites ao arrependimento,
esta conta permanecerá aberta; quando, porém, os algarism os atingem um certo total que
Deus fixou, começa o ministério de Sua ira. Encerra-se a conta. Cessa a paciência
divina.” - 2 TS, 63

F. Babilônia é recompensada como recompensou os outros. Apoc. 19:6,7, Sal


137:8; Jer. 50:15; 51:24,29.
“ Homens que pretendem ser cristãos podem defraudar e oprim ir os pobres; podem
roubar aos órfãos e viúvas; condescender com seu ódio satânico por não poderem
dom inar a consciência dos filhos de Deus, porém Deus trará tudo isto a juízo... Podem
agora entregar-se a acusações falsas, podem injuriar os que Deus apontou para sua obra,
podem entregar os crentes à prisão, aos grilhões, ao destino e à morte; todavia serão
argüidos por toda a agonia do sofrimento e toda lágrima vertida. Deus lhes pagará em
dobro por seus pecados.
“ Por tribunais humanos os filhos de Deus foram condenados como os mais vis
criminosos. Mas próximo está o dia em que “Deus mesmo é o juiz. Então as sentenças
dadas, na terra serão invertidas.” - P.J., pp. 178,179.
“Ao povo de Deus o cativeiro de Satanás trará alegria e júbilo. Diz o profeta:
"Acontecerá que no dia em que Deus vier a dar-te descanso do teu trabalho, e do teu
tremor, e da dura servidão com que te fizeram servir, então proferirás este dito contra o rei
de Babilônia [representando aqui Satanás], e dirás: Como cessou o opressor! ... Já
quebrantou o Senhor o bastão dos ímpios.” - GC., 660.
“O clamor dos oprim idos alcançou o Céu, e os anjos sentem -se espantados com os
indizíveis e agonizantes sofrimentos que os homens, feitos à imagem de seu Criador,
causam a seu próximo. ... A ira de Deus não cessará até que tenha levado esta terra de
luz a beber completamente o copo de Sua ira, até que tenha recompensado em dobro a
Babilônia.” - PE., 276.
G Glorificou a si mesma Apoc. 18:7; Isa. 47:10; Comp. Dan. 4:30; Ezeq. 27:25;
28:2, 12, 27.

H. Viveu deliciosamente. Apoc. 18:7; Isa. 47:1,8.

I. Uma senhora, que não veria a viuvez ou o pranto. Apoc. 18:7; Isa. 47:5, 7, 8.
Comp. Sof. 2:15.
“ Perpetuidade, ou duração até o fim do tempo é um dos sinais mais distintos da
igreja... A indestrutibilidade da Igreja Católica, é realmente maravilhosa, e bem calculada
para excitar a admiração de toda a mente que reflete..
“ Filhas da igreja, nada temais aconteça o que acontecer. Cristo está com ela, e por
isto ela não pode soçobrar... Não manteve ela firmemente o seu curso através de
tempestade e raios de sol? O cumprimento do passado é maior segurança para o futuro.
“Por entre as continuas mudanças nas instituições ela é a única instituição que
nunca muda. Por entre as ruínas universais dos monumentos da terra. Ela é o único
m onumento de pé, suntuoso e preeminente... Por entre a destruição qual das ruínas seu
reino jamais foi destruído.” - Cardeal Gilbbons, Faith o f Our Fathers, p 72,73,83,84.

1. Num dia. Apoc. 18:8.

“Anjos caídos na terra formam confederações com homens malignos. Na era atual o
anticristo aparecerá como sendo o verdadeiro Cristo, e então a lei de Deus será
totalmente anulada nas nações de nosso mundo. A rebelião contra a santa lei de Deus
estará completamente madura. O verdadeiro chefe, entretanto, de toda esta rebelião, é
Satanás vestido de anjo de luz. Os homens serão enganados e o exaltarão em lugar de
Deus, e o deificarão Mas a Onipotência, se interporá, e a sentença contra as Igrejas
apostatadas que se uniram na exaltação de Satanás sairá; 'Portanto num dia, virão as
suas pragas a morte e o pranto e a fom e.” - TM, p. 62

2. Numa hora. Apoc. 18:10, 17, 19. Comp. Apoc. 17:12.

K. Queimada com fogo. Ap. 18:8, 9, 18; 17:16; Isa 13:19. Comp. Ezeq 28:18.

L. Forte é Deus que a julga. Apoc. 18:8; Jer. 50:33, 34.

M. Lam entações dos reis e dos mercadores da terra. Apoc. 18:9-17; 6:15-18; Jer.
51:8. Cf. Eze. 26:16,18; 27:30-32; Isa. 2:20; 47:15.
“Quando a voz de Deus põe fim ao cativeiro de Seu povo, há um terrível despertar
daqueles que tudo perderam no grande conflito da vida.... Os ricos se orgulhavam de sua
superioridade sobre aqueles que eram menos favorecidos; mas obtiveram suas riquezas
violando a lei de Deus.... Procuraram exaltar-se, e obter a hom enagem de seus
semelhantes Venderam a alma em troca das riquezas e gozos terrestres, e não
procuraram enriquecer para com Deus. O resultado é que sua vida foi um fracasso; seus
prazeres agora se transformaram em amargura, seus tesouros em corrupção. Os ganhos
de uma vida inteira foram em um momento varridos. Os ricos lastimam a destruição de
suas soberbas casas, a dispersão de seu ouro e prata ...
“Os ímpios estão cheios de pesar, não por causa de sua pecaminosa negligência
para com Deus e seus semelhantes, mas porque Deus venceu Lamentam que o
resultado seja o que é; mas não se arrependem de sua im piedade.” - GC., 654.

1. Fornicaram com a meretriz. Apoc. 18:9, 3; 17:2; Cf. Isa. 23:17.


2. Viverem com ela em prazer. Apoc. 18:9.
3. Testem unhas da condenação de Babilônia. Apoc. 18:9, 10, 18.
“O mundo vê aqueles dos quais zombaram e escarneceram, e que desejaram
exterminar, passarem ilesos através das pestilências, tempestades e terremotos. Aquele
que é para os transgressores de Sua lei um fogo devorador, é para o Seu povo um seguro
pavilhão. ...
“ Ministros e povo vêem que não mantiveram a devida relação para com Deus. Vêem
que se rebelaram contra o Autor de toda lei reta e justa A rejeição dos preceitos divinos
deu origem a milhares de fontes para males, discórdias, ódio, iniqüidade, até que a Terra
se tornou um vasto campo de contenda, um poço de corrupção. ...
"O povo vê que foi iludido. Um acusa ao outro de o ter levado à destruição; todos,
porém, se unem em acum ular suas mais amargas condenações contra os ministros. ... e
voltam-se contra os falsos pastores. ... As espadas que deveriam matar o povo de Deus,
são agora em pregadas para exterm inar os seus inimigos. ...
“Seis mil anos esteve em andamento o grande conflito ... Chegado é o tempo para
Deus reivindicar a autoridade de Sua lei que fora desprezada. ...
“Agora sai o anjo da morte ... A obra de destruição se inicia entre os que professaram
ser os guardas espirituais do povo. Os falsos vigias são os primeiros a cair. ...
“ Na desvairada contenda de suas próprias e violentas paixões, e pelo derramamento
terrível da ira de Deus sem mistura, sucumbem os ímpios habitantes da Terra -
sacerdotes, governadores e povo.” - GC., 654, 655, 666, 657.
“Os pastores não escaparam da ira de Deus. Seu sofrimento foi dez vezes maior do
que o de seu povo.” - PE., 282.

4. Atividades mercantis e monetárias. Apoc. 18:11-31; 2:2; comp. Isa. 2:7; 23:2, 3, 8,
11; Ezeq. 27:3, 12-17, 33, 34; Jer. 51:13.

5. Lamentam ter chegado o fim de sua negociação. Apoc. 18:11.

6. Ouro, prata, pedras preciosas, pérola. Apoc. 18:12, 16. Comp. 17:4; Dan 11:38, 43;
Isa 2:7, 20; 14:4; Joel 3:5.

7 Linho fino, púrpura, escarlata. Apoc. 18:16; 17:4. Comp. Jer. 4:30; Ezeq. 27:7, 16.

8. Cavalos, carros. Apoc. 18:13. Comp. Dan. 11:40; Isa 2:7; Jer. 4:13; 2951; Miq. 5:10.

9. Almas de homens. Apoc. 18:13. Comp. Ezeq. 27:13.


10. Naus, pilotos, marinheiros. Apoc. 18:17, 19. Comp. Dan. 11:40; Isa. 2:16; 23:2, 14,
Ezeq. 27:9, 26, 29.
11. Que cidade é semelhante a esta grande cidade. Apoc. 18:18. Comp. Ezeq. 27:32.
12. Lançaram pó sobre suas cabeças e choraram. Apoc. 18:19. Comp. Ezeq. 27:30
N. A grande Babilônia desolada. Apoc. 18:19; Comp. Isa. 13:9, 22: 14:4, 17; 24:3-6; Jer
25:9, 11; 50:13, 23:51; 29:43.
O. O Céu é o santos regozijam-se com a queda de Babilônia. Apoc. 18:20-, Comp. Jer.
21:48; Sal 137:8.
P. Lançada no mar como uma pedra de moinho. Apoc. 18:21; Jer. 51:63, 64.
Q. O fim de Babilônia. Apoc, 18:21; Jer. 51:64. Comp. Ezeq. 26:14, 17, 21; 27:32, 36;
28:18, 19; Naum 1:8, 9.
R Não mais se ouvem vozes de músicos e de regozijo. Apoc. 18:22, 23. Comp. Isa.
24:7-11; Jer. 7:34; 25:10; Ezeq. 26:13.
S Todas nações enganadas com suas feitiçarias. Apoc. 18:23; Isa. 47:9, 12, 13.
Comp Isa 2:6; Miq. 5:12.
T. Nela se achou o sangue de profetas, e de santos. Apoc. 18:24; 13:7; 17:16; Jer.
51:49; Dan. 7:25. Comp. Mat. 23:31-35.

V. O Espetáculo de Louvor. Apoc. 19:1-4.

A. Louvor a Deus por ter julgado a apostasia. Apoc. 19:1, 2. Comp. Apoc. 16:5-7;
5:13; 6:10.

B. O fumo de sua incineração. Apoc. 19:3. Comp. Apoc. 14:11; 18:9, 18; Isa. 34:10.

C. Os vinte e quatro anciãos e as quatro criaturas viventes adoram a Deus. Apoc.


19:4. Comp. Apoc. 5:14; 11:6-18.

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AS BODAS DO CORDEIRO E O CONFLITO FINAL

I. TEXTO BÁSICO. Apocalipse 19:5-21.

II. UM ESPETÁCULO DE LOUVOR. Apoc. 19:5-7.

A. Convocação de todos os servos de Deus para adorá-lo. Apoc. 19:6.

B. Uma grande multidão rende louvor a Deus. Apoc. 19:6, 7.


1. O Senhor Deus onipotente reina. Apoc. 19:6. Comp. Apoc. 11:15, 17; D.T.N
p. 33; 108; PJ., p. 421; PR. 721.
“Um dos mensageiros de vingança declara... ‘Justo és Tu, ó Senhor... porque
julgaste estas coisas.’ Apoc. 16:5. Ao ser derramada a última taça da ira de Deus, voltam
eles e depositam as taças vazias aos pés do Senhor.
“ E a cena seguinte é registrada: ‘E, depois destas coisas ... ouvi como que a voz de
uma grande multidão, e como que a voz de muitas águas, e com o que a voz de grandes
trovões, que dizia: Aleluia! Pois já o Senhor, Deus todo-poderoso, reina.’ Apoc. 19:1-6
Eles cantam o cântico de Moisés e o cântico do Cordeiro. ...
“Q uando findar o conflito terreno, e os santos forem recolhidos para o lar, nosso
primeiro tema será o cântico de Moisés, o servo de Deus. O segundo tema será o cântico
do Cordeiro, o hino de graça e redenção.” - T M ., pp. 432, 433.
“Nas chamas purificadoras os ímpios são finalm ente destruídos, raiz e ramos -
Satanás a raiz, seus seguidores os ramos. ...
“Está para sempre term inada a obra de ruína de Satanás. ... E uma aclamação de
louvor e triunfo sobe de todo o Universo fiel. A voz de uma grande m ultidão’ , 'como a voz
de muitas águas, e a voz de fortes trovões’, é ouvida, dizendo: A leluia! pois o Senhor
Deus onipotente reina.’ Apoc. 19:6.” - GC., 673.

2. Vindas as bodas do Cordeiro. Apoc. 19:7.

III. BODAS DO CORDEIRO. Apoc. 19:8.

A. Jesus o Cordeiro de Deus. João 1:36.


B. A igreja, a noiva. Isa. 54:5, 6; II Cor. 11:2.
1. Trajados de linho fino Apoc. 19:8; Isa 61:10; PJ. pp. 310, 311.

C. A união vindoura entre Cristo e Seu povo.


“Tanto no Antigo como no Novo Testamento, as relações conjugais são empregadas
para representar a terna e sagrada união que existe entre Cristo e Seu povo Ao espírito
de Jesus, a alegria das bodas apontava ao regozijo daquele dia em que levará Sua
esposa para o lar do Pai, e os remidos juntamente com o Redentor se assentarão para a
ceia das bodas do Cordeiro.” - DTN., 151.
"Na pureza imaculada e na perfeição incontaminada de seu povo Cristo o
contempla como sendo a recompensa de todos os Seus sofrimentos, Sua humilhação e
Seu amor, e o suplem ento de Sua glória - Cristo, o grande centro de que irradia toda
glória". - TM., pp. 18,19.
“Cristo honrou a relação matrimonial tornando-a também símbolo da união entre Ele
e os remidos. Ele próprio é o esposo; a esposa é a igreja, da qual diz: ‘Tu és toda
formosa, amiga Minha, e em ti não há mancha ’ Cant. 4:7.” - CBV., 356.

D Bem -aventurados os que são chamados às bodas do Cordeiro. Apoc 19:9


O convite deve ser estendido a todos
"A sagrada e solene mensagem de advertência do Senhor deve ser proclamada nos
campos mais difíceis e nas cidades mais pecadoras...Deve-se fazer a todos o último
convite para a ceia das bodas do Cordeiro.” - Conselhos Sobre Saúde, 218.

Uma obra das mais fervorosas,.


“Haja muito mais lutar com Deus pela salvação de almas. Trabalhai
desinteressadamente, determinadamente com um espírito incansável. Compeli almas
para virem às bodas do Cordeiro". - 6 T., p. 66.

O Último convite ao banquete do evangelho.


"Devemos dar aos homens o último convite ao banquete do evangelho, o último
convite às bodas do Cordeiro. Milhares de localidades que ainda não ouviram o chamado
ouvi-lo-ão agora. Muitos que não proclamaram a mensagem proclam á-la-ão agora." - 6
T .f p. 412.

IV O Anjo e o Testem unho de Jesus. Apoc. 19:10. Comp. I Ped. 1:10, 11; II Ped. 1:21;
II Sam. 23:2; Jer. 1:9; Lucas 1:68, 70.

Tradução de Knox: Por causa disto caí aos seus pés para adorá-lo. Mas ele disse,
jam ais tal; guarda a adoração para Deus. Eu apenas sou teu conservo, um
daqueles teus irmãos que mantêm a verdade a respeito de Jesus. Esta é a verdade
a respeito de Jesus a que inspira toda profecia". .
Tradução de M offatt: "Pois o testemunho mantido por Jesus é a respiração de toda
profecia."

“ Foi Cristo que falou a Seu povo por intermédio dos profetas. Escrevendo à igreja
cristã, diz o apóstolo Pedro que os profetas ‘profetizaram da graça que vos foi dada,
indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles,
indicava, anteriorm ente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória
que se lhes havia de seguir’. I Ped. 1:10 e 11. É a voz de Cristo que nos fala através do
Antigo Testamento. 'O testemunho de Jesus é o Espírito de Profecia.’ Apoc. 19:10.” - PP.,
366, 367.

V. A Guerra Santa - O Arm agedom e a Derrota das Hostes do Mal. Apoc. 19:11-21.

A. Cristo cavalgando avança com os exércitos do Céu. Apoc. 19:11-16.

1. Cavalgando num cavalo branco Apoc. 19:11; comp. Apoc. 16:2.


“Surge logo no Oriente uma pequena nuvem negra, aproximadamente da metade do
tamanho da mão de um homem. ... Jesus, na nuvem, avança como poderoso vencedor.
Agora, não como "Homem de dores", para sorver o amargo cálice da ignomínia e miséria,
vem Ele vitorioso no Céu e na Terra para julgar os vivos e os mortos.” - GC., pp. 640, 641.

2. Fiel e Verdadeiro. Apoc. 19:11; 3:14.

3 Julga e peleja em justiça. Apoc. 19:11. Comp. Isa 11:4.

4. Olhos sem elhantes a chamas de fogo. Apoc. 19:12; 1:14; 2:18.

5 Muitas coroas Apoc. 19:12 Comp Apoc. 6:2.


“Vi então Jesus depor Suas vestes sacerdotais e envergar Seus mais régios trajes.
Sobre Sua cabeça havia muitas coroas, uma coroa encaixada dentro da outra.” - PE ,
281.
“Ao final dos mil anos, Jesus, com os anjos e todos os santos, deixa a Cidade Santa

"... Os santos usaram as suas asas e subiram ao alto do muro da cidade. Jesus
estava também com eles; Sua coroa parecia brilhante e gloriosa. Era uma coroa dentro de
outra, num total de sete.” - PE., 53, 54.

6. Um nome que homem nenhum conhece senão ele mesmo. Apoc. 19:12; comp
Apoc. 21:17.

7- Vestido com uma veste salpicada de sangue. Apoc. 19:13; Isa. 63:1-4.

8. A Palavra de Deus. Apoc. 19:13; João 11; I João 5:7.

9. Acom panhado pelos exércitos do Céu. Apoc. 19:14; Judas 14, 15; Mat. 25:31.
“ Precisamos estudar o derramamento da sétima taça. Os poderes do mal não
abandonarão o conflito sem uma luta. A Providência, contudo, tem uma parte a realizar na
batalha do Armagedom. Quando a Terra for iluminada com a glória do anjo do Apocalipse
dezoito, os elementos religiosos, o bem e o mal, despertarão da sonolência, eos
exércitos do Deus vivo tomarão o campo.” - E.G. White, Manuscrito n.° 175, 1890.
“A batalha do Arm agedom logo será travada. Aquele em cuja veste está escrito o
nome Rei dos reis e Senhor dos senhores logo avançará conduzindo os exércitos do Céu
em cavalos brancos, vestidos de linho fino, puro e branco... (é citado Apocalipse 19:11­
2 1 ).” - E.G.White, Manuscrito n.° 172, 1899.
“ E ‘seguiram -nO os exércitos no Céu’ . Apoc. 19:11 e 14. Com antífonas de melodia
celestial, os santos anjos, em vasta e inumerável multidão, acom panham -nO em Seu
avanço. O firmam ento parece repleto de formas radiantes - milhares de milhares, milhões
de milhões. Nenhuma pena humana pode descrever esta cena, mente alguma mortal é
apta para conceber seu esplendor. ... Aproxim ando-se ainda mais a nuvem viva, todos os
olhos contemplam o Príncipe da vida.” - GC., 641.

10. Uma espada aguda para ferir as nações. Apoc. 19:15, 21; Heb. 4:12; Isa.11:4; II
Tess. 2:8. Comp. Apoc. 1:16; Sal. 149:2-9.

11. Para reger as nações com vara de ferro. Apoc. 19:15; 2:26, 27; 12:5; Sal. 2:7-9;
Dan. 2:44; I Cor. 15:24, 25.

12. Pisando o lagar da ira de Deus. Apoc. 19:15; 14:18-20; Isa. 6:2-4.

13. Rei dos reis e Senhor dos senhores. Apoc. 19:10-16; 17:14; I Tim. 6:15. Comp.
Dan. 2:47.
“A batalha do Armagedom logo deverá ferir-se. Aquele em cujas vestes está escrito
o nome ‘"Rei dos reis e Senhor dos senhores’ (Apoc. 19:16) deverá, dentro em breve,
com andar os exércitos do Céu.” - 3 TS., 13.
“ Logo apareceu a grande nuvem branca, sobre a qual Se sentava o Filho do homem
... Um séquito de santos anjos, com coroas brilhantes, resplandecentes, sobre as
cabeças, acompanhava-O, em Seu trajeto. ... Sobre Sua veste e coxa estava escrito um
nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores. ... A Terra tremia diante dEle, os céus se
afastavam como um pergaminho quando se enrola, e toda montanha e ilha se movia de
seu lugar.” - PE., pp. 286, 287.
B. As aves e a ceia de Deus. Apco. 19:17-21. Comp. Isa. 34:1-11; Apoc. 17:16.
1. O convite às aves para o banquete da matança. Apoc. 19:17, 18; Ezeq. 39:17.
Comp Mat. 24:28.
2 A besta e os reis da Terra guerreiam contra Cristo. Apoc. 19:19; 16:14, 16; 17:13,
14; Jer. 25:26-33.
“Aproxim am o-nos da batalha do grande dia do Deus Todo-poderoso... Os
principados e as potestades da Terra estão em amarga revolta contra o Deus do Céu.
Eles estão cheios de ódio contra aqueles que O servem, e logo. muito logo. será travada
a última grande batalha entre o bem e o mal. A Terra deverá ser o campo de batalha - a
cena da última contenda e da vitória final. Aqui onde po rta n to tempo Satanás tem dirigido
os homens contra Deus, a rebelião será para sempre suprim ida.” - Ellen G. White,
Review and Herald, 13 de maio de 1902.
“Seis mil anos esteve em andamento o grande conflito; o Filho de Deus e Seus
mensageiros celestiais estavam em conflito com o poder do m aligno ... Agora todos
fizeram sua decisão; os ímpios uniram-se completamente a Satanás em sua luta contra
Deus. ... Agora a controvérsia não é somente com Satanás, mas também com os
homens "O Senhor tem contenda com as nações"; "os ímpios entregará à espada".” -
GC . 656

3 A besta e o falso profeta lançados no lago de fogo. Apoc. 19:20; II Tess. 2:8; 1:7,
8, Dan 7 11 Comp Apoc. 16:13; 13:12-14; C.S pp. 725, 726.
Quando o dilúvio tinha atingido sua maior altura sobre a terra, tinha a aparência de
um ilimitado lago de água. Quando Deus purificar finalmente a Terra, parecerá ela a um
ilimitado lago de fogo.” - 3 SG., p. 87
“No tempo de Noé, declaravam os filósofos que era impossível ser o mundo
destruido pela agua: assim, há hoje homens de ciência que se esforçam por provar que o
mundo não pode ser destruído pelo fogo ... Mas o Deus da natureza, o autor e dirigente
das leis da mesma natureza, pode fazer uso das obras de Suas mãos para servirem ao
Seu propósito ...
“ ‘E. como aconteceu nos dias de Noé’, ‘assim será no dia em que o Filho do homem
Se há de m anifestar.’ Luc. 17:26 e 30. ‘O dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no
qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo se desfarão, e a
Terra, e as obras que nela há, se queim arão.’ II Ped. 3:10.” - PP., 103, 104.
"... Aquele que vencera a morte, e a sepultura, saiu do túmulo com o passo do
vencedor, por entre o cam balear da terra, o fuzilar dos relâmpagos e o ribombar dos
trovões. Quando vier novamente à Terra, comoverá 'não só a Terra, senão também o
céu'. Heb 12:26. ‘De todo vacilará a Terra como o bêbado, e será movida e removida
como a choça ' Isa. 24:20. ‘E os céus se enrolarão como um livro’ (Isa. 34:4); ‘os
elementos ardendo, se desfarão, e a Terra, e as obras que nela há se queim arão’. II Ped.
3 10 -D T N .,7 8 0 .

4. O resto morto pela espada. Apoc. 19:21, 15.


“Os habitantes da Terra tinham sofrido a ira de Deus nas sete últimas pragas.
Tinham mordido as línguas de dor e amaldiçoado a Deus. Os falsos pastores foram
objetivos diretos da ira de Jeová Os seus olhos consumiram-se nas órbitas, e suas
línguas em suas bocas, enquanto permaneciam sobre seus pés. Após o livramento dos
santos pela voz de Deus, o rancor da ímpia multidão voltou-se de uns contra os outros. A
Terra parecia inundada de sangue, e corpos mortos estendiam -se de uma extremidade da
Terra até a outra.” - 1 SG., p. 2 1 1.
“Quando a voz de Deus põe fim ao cativeiro de Seu povo, há um terrível despertar
daqueles que tudo perderam no grande conflito da vida. ...
“O mundo vê aqueles dos quais zombaram e escarneceram, e que desejaram
exterminar, passarem ilesos através das pestilências, tempestades e terremotos. Aquele
que é para os transgressores de Sua lei um fogo devorador, é para o Seu povo um seguro
pavilhão. ...
“As espadas que deveriam matar o povo de Deus, são agora em pregadas para
exterm inar os seus inimigos. Por toda parte há contenda e morticínio. ...
“Agora sai o anjo da morte, representado na visão de Ezequiel pelos homens com as
armas destruidoras...
“ Na desvairada contenda de suas próprias e violentas paixões, e pelo derramamento
terrível da ira de Deus sem mistura, sucumbem os ímpios habitantes da Terra -
sacerdotes, governadores e povo, ricos e pobres, elevados e baixos. "E serão os mortos
do Senhor, naquele dia, desde uma extremidade da Terra até à outra extremidade da
Terra...
“ Por ocasião da vinda de Cristo os ímpios são eliminados da face de toda a Terra:
consumidos pelo espírito de Sua boca, e destruídos pelo resplendor de Sua glória Cristo
leva o Seu povo para a cidade de Deus, e a Terra é esvaziada de seus moradores ‘Eis
que o Senhor esvazia a Terra, e a desola, e transtorna a sua superfície, e dispersa os
seus m oradores.’ “ - GC., 654-657.

5. As aves do céu saciadas com a sua carne. Apoc. 19:21, 17, 18.

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W ordsworth, Chr., The New Testament,
O MILÊNIO

I. TEXTO BÁSICO: Apocalipse 20.

II. O INÍCIO DO MILÊNIO

A. Um anjo desce do Céiu.


1. Jesus, o arcanjo. I Tess. 4:16, Judas 9.
2. Jesus, o derradeiro vencedor no conflito com Satanás. I Cor. 15:24-28; Mat. 12:28,
29; Gên. 3:15; Isa. 14:4, 5.
"... os que zombaram e escarneceram da agonia de Cristo, e os mais acérrimos
inimigos de Sua verdade e povo, ressuscitam para contem plá-Lo em Sua glória, e ver a
honra conferida aos fiéis e obedientes. ...
"... Demônios reconhecem a divindade de Cristo, e tremem diante de Seu poder...
‘Jesus, na nuvem, avança como poderoso vencedor. Agora, não como "Homem de
dores", para sorver o amargo cálice da ignomínia e miséria, vem Ele vitorioso no Céu e na
Terra...
“O Rei dos reis desce sobre a nuvem, envolto em fogo chamejante....
“Seis mil anos esteve em andamento o grande conflito; o Filho de Deus e Seus
mensageiros celestiais estavam em conflito com o poder do maligno...
“ Por ocasião da vinda de Cristo os ímpios são eliminados da face de toda a Terra:
consumidos pelo espírito de Sua boca, e destruídos pelo resplendor de Sua glória. ...
“Ocorre agora o acontecimento prefigurado na última e solene cerimônia do dia da
expiação. ... o bode emissário era então apresentado vivo perante o Senhor; e na
presença da congregação o sumo sacerdote confessava sobre ele ‘todas as iniqüidades
dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, segundo todos os seus pecados’ ... E
assim como o bode emissário era enviado para uma terra não habitada, Satanás será
banido para a Terra desolada...
O escritor do Apocalipse prediz o banimento de Satanás, e a condição de caos e
desolação a que a Terra deve ser reduzida; e declara que tal condição existirá durante mil
anos. Depois de apresentar as cenas da segunda vinda do Senhor e da destruição dos
impios, continua a profecia: ‘Vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo, e
uma grande cadeia na sua mão’.” - GC., 637, 641, 656-658.

3. T e m a chave do abismo. Apoc. 20:1. Comp. Apoc. 1:18; 9:1.


4. Uma grande cadeia em sua mão. Apoc. 20:1. Comp. II Ped. 2:4; Judas 6.

B. Satanás é amarrado. Apoc. 20:2.

C. Sumário dos acontecim entos que ocorrerão no início do milênio.


1. A batalha do grande dia do Deus Todo-poderoso. Apoc. 16:14, 16; 17:14; 19:11­
16.
2. O juízo da ímpia Babilônia. Apoc. 16:19; 17:16; 18:21.
3. A segybda vinda de Cristo. Apoc. 20:1; I Tess. 4:15 -
A A rocci irroirtân rloc ii ictnc mortoc I T q rc , loân F\ OR O Q- RAQ I P.nr 15’5^

52; Ezeq. 37:12-14; Atos 24:25.


5. A trasladação dos justos vivos. I Tess. 4:17; I Cor. 15:52-54; Mat. 24:31; Sal. 50:4,
5.
6 Destruição dos í i t i d í o s vivos II Tess T7-9: 2'8' t u r 17 26-30- l e r 2530-33:
i ; : 4, u. ou 14 - 1o
7. A Terra transformada num deserto desolado. Apoc. 16:18-21; II Ped. 3:7, 10; Sal
50:3, 4; Jer. 4:23-27; Isa. 13:9-13; 14:17; Ezeq. 38:19-22.
8. Satanás preso na Terra. Apoc. 20:2, 3.

III. O Milênio
A. Satanás permanece preso durante mil anos. Apoc. 20:2.
1. O dragão. Apoc. 12:3, 9; Isa. 27:1.
. 2. A antiga serpente. Apoc. 12:9; Gên. 3:1, 4, 13, 15; Isa. 27:1.
3. O diabo. Apoc. 12:9; I Ped. 5:8.

B. Satanás no abismo. Apoc.20:3. Comp.Gên.1:2; Jer.4:23-27; Isa.14:14-20; 24:1-6,19-23.


“Que a expressão "abismo" representa a Terra em estado de confusão e trevas, é
evidente de outras passagens. Relativamente à condição da Terra "no princípio", o relato
bíblico diz que "era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo". Gên. 1:2 A
profecia ensina que ela voltará, em parte ao menos, a esta condição. Olhando ao futuro para
o grande dia de Deus, declara o profeta Jeremias: ‘Observei a Terra, e eis que estava
assolada e vazia; e os céus, e não tinham a sua luz. ... Vi também que a terra fértil era um
deserto, e que todas as suas cidades estavam derribadas." Jer. 4:23-26.” - GC., pp. 658, 659.
“A Terra tinha a aparência de um deserto solitário. Cidades e vilas, derrubadas pelo
terremoto, jaziam em montões. Montanhas tinham sido removidas de seus lugares, deixando
grandes cavernas. Enormes pedras, lançadas pelo mar, ou arrancadas da própria terra
estavam espalhadas por toda a sua superfície. Grandes árvores tinham sido desarraigadas, e
se espalhavam pela terra. Aqui deve ser a morada de Satanás com seus anjos maus,
durante mil anos. Aqui estará ele circunscrito, para errar para cá e acolá, sobre a revolvida
superfície da Terra, e para ve ro s efeitos de sua rebelião contra a lei de Deus.” - PE., 290.

C. Satanás não enganará as nações senão quando os mil anos estiverem terminados.
Apoc. 20:3.
• “Aqui deverá ser a morada de Satanás com seus anjos maus durante mil anos.
Restrito à Terra, não terá acesso a outros mundos, para tentar e m olestar os que jam ais
caíram. É neste sentido que ele está amarrado: ninguém ficou de resto, sobre quem ele
possa exercer seu poder. Está inteiramente separado da obra de engano e ruína que
durante tantos séculos foi seu único deleite. ...
“ Durante mil anos Satanás vagueará de um lugar para outro na Terra desolada, para
contem plar os resultados de sua rebelião contra a lei de Deus. Durante este tempo os
seus sofrimentos serão intensos.” - GC., pp. 659, 660.

D. O julgam ento dos ímpios. Apoc. 20:4; I Cor. 4:5.


1. Efetuado pelos justos. Apoc. 20:4, 6; Dan. 7:22; I Cor. 6;2, 3.
“Durante os mil anos entre a primeira e a segunda ressurreição, ocorrerá o
julgam ento dos ímpios. ... Nessa oportunidade os justos reinarão como reis e sacerdotes
diante de Deus. ... Em união com Cristo julgam os ímpios, com parando seus atos com o
código - a Escritura Sagrada, e decidindo cada caso segundo as ações praticadas no
corpo. Então é determinada a parte que os ímpios devem sofrer, segundo suas obras: e
registrada em frente ao seu nome, no livro da morte.” - GC., 660, 661.

E. Sumário das condições durante o milênio.


1. Os justos todos vivos, no Céu. Apoc. 20:4, 6; I Tess. 4:17.
2. Os ímpios todos mortos, por toda a Terra. Apoc. 20:5; Jer 25:33.
3. A Terra desolada. Jer. 4:23-27.
4. Satanás restrito a este mundo como prisão. Apoc. 20:2, 3.
5. A realização do juízo dos ímpios no Céu. Apoc. 20:4; I Cor. 6:2,3
IV. O Fim do Milênio. Apoc. 20:5-15.

A A ressurreição dos ímpios. Apoc. 20:5; João 5:28, 29; Atos 24:15; Isa. 24:22.
“Ao fim dos mil anos, Cristo volta novamente à Terra. É acom panhado pelo exército
dos remidos, e seguido por um cortejo de anjos. Descendo com grande majestade,
ordena aos ímpios mortos que ressuscitem para receber a condenação. Surgem estes
como um grande exército, inumerável como a areia do mar. ...
“Os ímpios saem da sepultura tais quais a ela baixaram, com a mesma inimizade
contra Cristo, e com o mesmo espírito de rebelião....
“Cristo desce sobre o Monte das Oliveiras, donde, depois de Sua ressurreição,
ascendeu, e onde anjos repetiram a promessa de Sua volta. ... Descendo do Céu a Nova
Jerusalém em seu deslumbrante resplendor, repousa sobre o lugar purificado e preparado
para recebê-la, e Cristo, com Seu povo e os anjos, entram na santa cidade ” - GC., 662, 663.
“Ao final dos mil anos, Jesus, com os anjos e todos os santos, deixa a Cidade Santa, e
enquanto Ele está descendo com eles para a Terra, os ímpios mortos são ressuscitados... É
ao final dos mil anos que Jesus estará sobre o Monte das Oliveiras, e o monte se fenderá ao
meio tornando-se uma vasta planície. Os que fugirão nesse tempo serão os ímpios, que
acabam de ser ressuscitados. Então a Cidade Santa desce na planície.” - PE., 53.

B. Satanás é solto de sua prisão. Apoc. 20:7.

C. Satanás sai para enganar as nações, Gogue e Magogue. Apoc. 20:8. Comp. Ezeq.
38:2-4
“Agora Satanás se prepara para a última e grande luta pela supremacia. ... sendo
ressuscitados os ímpios mortos, e vendo ele as vastas multidões a seu lado, revivem-lhe
as esperanças, e decide-se a não render-se no grande conflito. Arregim entará sob sua
bandeira todos os exércitos dos perdidos... Com diabólica exultação aponta para os
incontáveis milhões que ressuscitaram dos mortos, e declara que como seu guia é muito
capaz de tomar a cidade, reavendo seu trono e reino.” - GC., 663.

D. O ataque à cidade. Apoc. 20:9. Comp. Ezeq. 38:16; 39:2-4, Zac. 12:8, 9, 14:3.
“Finalmente é dada a ordem de avançar, e o inumerável exército se põe em movimento
- ... Satanás, o mais forte dos guerreiros, toma a dianteira, e seus anjos unem as forças para
esta luta final ... Por ordem de Jesus são fechadas as portas da Nova Jerusalém, e os
exércitos de Satanás rodeiam a cidade, preparando-se para o assalto.” - GC., 664.

E A coroação de Jesus. Apoc. 20:11; 15:3, 4; Filip. 2:9-11; Zac. 14:9.


Agora Cristo de novo aparece à vista de Seus inimigos. Muito acima da cidade,
sobre um fundam ento de ouro polido, está um trono, alto e sublime. Sobre este trono
assenta-Se o Filho de Deus, e em redor dEle estão os súditos de Seu reino. ...
“Na presença dos habitantes da Terra e do Céu, reunidos, é efetuada a coroação
final do Filho de Deus.” - GC., pp. 665, 666.

F. E pronunciada a sentença do juízo. Apoc. 20:12, 13.


“E agora, investido de majestade e poder supremos, o Rei dos reis pronuncia a
sentença sobre os rebeldes contra Seu governo, e executa justiça sobre aqueles que
transgrediram Sua lei e oprimiram Seu povo. ...
“Logo que se abrem os livros de registro e o olhar de Jesus incide sobre os ímpios,
eles se tornam cônscíos de todo pecado cometido. ...
“Por sobre o trono se revela a cruz; e semelhante a uma vista panorâmica aparecem
as cenas da tentação e queda de Adão, e os passos sucessivos no grande plano da
redenção. ...
“ ... Satanás, seus anjos e súditos não têm poder para se desviarem do quadro que é
a sua própria obra. Cada ator relembra a parte que desempenhou. ...
"O mundo ímpio todo acha-se em julgam ento perante o tribunal de Deus, acusado
de alta traição contra o governo do Céu. ...
“ É agora evidente a todos que o salário do pecado não é nobre independência e vida
eterna, mas escravidão, ruína e morte. ...
“Todos vêem que sua exclusão do Céu é justa. ...
Como que extasiados, os ímpios contemplam a coroação do Filho de Deus
Testem unham o irromper de admiração, transportes e adoração por parte dos salvos...
"...Olhando Satanás para o seu reino, o fruto de sua luta, vê apenas fracasso e ruína. ...
Reiteradas vezes, no transcurso do grande conflito, foi ele derrotado e obrigado a capitular. ...
“ É ele objeto de aversão universal. ...
“Satanás vê que sua rebelião voluntária o inabilitou para o Céu ... E agora Satanás
se curva e confessa a justiça de sua sentença. ...
“À vista de todos os fatos do grande conflito, o Universo inteiro, tanto os que são fiéis
como os rebeldes, de comum acordo declara: ‘Justos e verdadeiros são os Teus
caminhos, ó Rei dos santos.’ Apoc. 15:3.” - GC., pp. 666-671.

G. Devorados pelo fogo do Céu. Apoc. 20:9; Ezeq. 28:6-8, 16-19; Isa. 9:5; Sal 11:6,
37:9, 10, 20; II Tess. 1:7-9.
“Apesar de ter sido Satanás constrangido a reconhecer a justiça de Deus e a curvar­
se à supremacia de Cristo, seu caráter permanece sem mudança. ... Chegado é o tempo
para uma última e desesperada luta contra o Rei do Céu. Arrem essa-se para o meio de
seus súditos e esforça-se por inspirá-los com sua fúria, incitando-os a uma batalha
imediata. Mas dentre todos os incontáveis milhões que seduziu à rebelião, ninguém há
agora que lhe reconheça a supremacia. Seu poder chegou ao fim. Os ímpios estão cheios
do mesmo ódio a Deus, o qual inspira Satanás; mas vêem que seu caso é sem
esperança, que não podem prevalecer contra Jeová. Sua ira se acende contra Satanás e
os que foram seus agentes no engano, e com furor de dem ônios voltam -se contra eles. ...
"... De Deus desce fogo do céu. A terra se fende. São retiradas as armas escondidas
em suas profundezas. Chamas devoradoras irrompem de cada abismo hiante. As próprias
rochas estão ardendo. Vindo é o dia que arderá ‘como forno’. Mal. 4 : 1 - GC., pp. 671, 672.

H. O lago de fogo. Apoc. 20:10, 14, 15; Isa. 34:2, 8-10; Mal. 4:1; II Ped. 3:10.
“ ... Os elementos fundem-se pelo vivo calor, e também a Terra e as obras que nela há
são queimadas. (II Ped. 3:10.) A superfície da Terra parece uma massa fundida - um vasto e
fervente lago de fogo. É o tempo do juízo e perdição dos homens maus” . GC., pp. 673, 674.

I. Conforme as suas obras. Apoc. 20:12, 13; Rom. 2:6.


“Alguns são destruídos em um momento, enquanto outros sofrem muitos dias. Todos
são punidos segundo as suas ações. Tendo sido os pecados dos justos transferidos para
Satanás, ele tem de sofrer não somente pela sua própria rebelião, mas por todos os
pecados que fez o povo de Deus cometer. Seu castigo deve ser muito maior do que o
daqueles a quem enganou. Depois que perecerem os que pelos seus enganos caíram,
deve ele ainda viver e sofrer. Nas chamas purificadoras os ímpios são finalmente
destruídos, raiz e ramos - Satanás a raiz, seus seguidores os ramos " - GC , 673
"... O fogo que consome os ímpios, purifica a Terra. Todo vestígio de maldição é
rem ovido.” - GC., 674.
J Sumário dos acontecim entos que ocorrerão no fim do milênio.
1. Jesus e os santos descem sobre a Terra. Zac. 14:4.
2. Ressurreição dos impíos. Apoc. 20:5.
3. Descida da Nova Jerusalém. Apoc. 20:2, 10.
4. Satanás é solto de sua prisão. Apoc. 20:7.
5. Satanás recomeça seus esforços para enganar e para chefiar. Apoc. 20:8.
6 Satanás inicia o ataque à cidade santa. Apco 20:9
7. A coroação final de Jesus. Apoc. 20:11; Zac. 14:9.
8. Todos os justos e ímpios aclamam Jesus como justo. Apoc. 15:3, 4; Filip. 2 :9 -1 1.
9. Declaração de sentença dos ímpios. Apoc. 20:12, 13.
10. Os ímpios voltam-se contra Satanás. GC. 672.
11 Destruição de Satanás e dos ímpios. Apoc. 20:9. 10. 14. 15.
12. Purificação da Terra. II Ped. 3:7, 10-13; Isa. 34:4.

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A p o c a l i p s e - Edwin R. Thiele i

A NOVA TERRA

I. TEXTO BÁSICO: Apocalipse 21, 22.

II. JOÃO VÊ UM NOVO CÉU E UMA NOVA TERRA. Apoc. 21:1-4.

A. Os prim eiros já passaram. Apoc. 21:1. Comp. 20:11; Isa. 65:17.

B. O mar já não existe. Apoc. 21:1.

C. A Nova Jerusalém.
1. De Deus desee do Céu. Apoc. 21:2.
“Cristo desee sobre o Monte das Oliveiras, e ao tocarem Seus pés o monte, ele se
parte em dois, tornando-se urna vasta planície. E então a Nova Jerusalém, em seu
deslum brante esplendor, desee do Céu.” - 4 SP., p. 477.

2. Preparada como uma noiva para o esposo. Apoc. 21:2. Comp. Apoc. 19:7-9.
“ ... O casamento representa a recepção do reino por parte de Cristo A santa cidade
a Nova Jerusalém, que é a capital e representa o reino, é chamada ‘a esposa, a mulher
do Cordeiro’. ... Cristo, conforme foi declarado pelo profeta Daniel, receberá do Ancião de
Dias, no Céu, ‘o dom inio, e a honra, e o reino’; receberá a Nova Jerusalém, a capital de
Seu reino, ‘adereçada como urna esposa ataviada para o seu m arido’. Dan. 7:14; Apoc.
21:2, Tendo recebido o reino, Ele virá em gloria, como Rei dos reis e Senhor dos
senhores, para a redenção de Seu povo, que deve assentar-se ‘com Abraão, Isaque e
Jacó’, á Sua mesa, em Seu reino (Mat. 8:11; Luc. 22:30), a fim de participar da ceia das
bodas do Cordeiro.” - GC., 426, 427.
“Vi que, enquanto Jesus estivesse no lugar santíssimo, desposaría a Nova
Jerusalém; e, depois que Sua obra se cumprisse no santo dos santos, desceria á Terra
com real poder e tomaria para Si os que, preciosos á Sua vista, haviam pacientemente
esperado pela Sua volta.” - PE., 251.

D. O tabernáculo de Deus com os homens. Apoc. 21:3. Comp. Lev. 26:11, 12; Éxo.
25:8; 29:43-46; I Reis 6:11-13; II Cor. 6:16; Sal. 76:2; Ezeq. 37:26-28.

E. Deus limpará toda a lágrima. Apoc. 21:4; 7:17; Isa. 25:8.

F. Não haverá mais morte. Apoc. 21:4; 20:14; I Cor. 15:26; Isa. 25:8.

G. Nem choro, clamor, ou dor. Apoc. 21:4; Isa. 25:8; 35:10; 61:3; 65:18, 19; C.S. p
728; PE. pp. 288, 289; MDC. P. 23.

II. Jesus Completa Sua Obra de Salvação

A. Aquele que se assenta no trono - Jesus. Apoc. 21:5. Comp. Apoc. 20:11.

B. Tudo feito novo. Apoc. 21:5. Comp. II Cor. 5:17.

C. Está feito. Apoc. 2 1 :6.


1. Jesus na Cruz: “ Está consum ado” João 19:30.
2 Fim da tribulação
Em breve se dirá no Céu: Está consumado’. ‘Quem é injusto faça injustiça ainda ...
Ao sair esse decreto, todo caso terá sido decidido. - Conselhos ao Professores , Pais e
Estudantes, p. 376.
“Quando se encerrar a mensagem do terceiro anjo, a misericórdia não mais pleiteará
em favor dos culpados habitantes da Terra. ... Cessa então Jesus de interceder no
santuário celestial. Levanta as mãos e com grande voz diz: "Está feito" (Apoc. 16:17)...
Todos os casos foram decididos para vida ou para morte. Cristo fez expiação por Seu povo,
e apagou os seus pecados. O número de Seus súditos completou-se.” - GC., 613, 614.

3 A sétima taça e a segunda vinda de Cristo. Apoc. 16:17.


4. A terra feita nova . Apoc. 21:6.
“O grande conflito terminou. Pecado e pecadores não mais existem. O Universo
inteiro está purificado Uma única palpitação de harmonioso júbilo vibra por toda a vasta
criação. DAquele que tudo criou emanam vida, luz e alegria por todos os domínios do
espaço infinito. Desde o minúsculo átomo até ao maior dos mundos, todas as coisas,
animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeito gozo, declaram que Deus é
amor.” - GC., 678.

D O Alfa e Ômega. Apoc. 21:6 ; 1:8; 22:13 ; Isa. 41:4: 44:6; 48:12.

E. Para os que têm sede da fonte da água da vida. Apoc. 21:6; 22:17; João 4.10 ; 7:37;
6 T., p. 51; 8 T., p. 211; P.P. p. 452, 453; D.T.N. p. 340; 7 T., p. 226.
“"A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida." Apoc.
21:6. Esta promessa é apenas para os que têm sede. A pessoa alguma, a não s e ro s que
sentem sua necessidade da água da vida, e a procuram, seja qual for o preço, será ela
provida.” - GC., 540.

F. O vendedor herdará todas as coisas. Apoc.21:7; Comp. Apoc.2:7,11,17, 26; 3:5, 12, 21)

G Todos os maus serão excluídos do Seu Reino. Apoc. 21:8, 27; 22:5. Comp. Apoc.
22:14; Isa. 60:21; II Ped. 3:13, 14; 2 T., p. 630; 4 T „ p. 336.

IV. A Nova Jerusalém. Apoc. 2 1 :9; 22:5.

A. A esposa do Cordeiro. Apoc. 2 1 :9, 2; 19:7-9.


“A cidade celeste é a noiva de Cristo, não por causa daquilo que constitui a cidade,
mas por causa daqueles que são sacrificados e que nela habitam. Sem os santos, da qual
ela é o lar e a residência, ela não seria a esposa do Cordeiro ... Não poderei ter uma
cidade viva sem que nela haja habitantes ... E enquanto esta santa Jerusalém fo r a Noiva
e esposa de Cristo com referência a seus santos ocupantes, refere-se aos ocupantes
como dispostos e arranjados na cidade. Assim que a cidade como uma cidade, tanto
quanto o seu povo como um povo, reunidos num todo estão incluídos naquilo que o anjo
chama a ‘Noiva , a esposa do Cordeiro’.” - J.A. Seiss, The Apocalypse, III, pp. 402, 403.

B. A Nova Jerusalém de Deus descendo do Céu. Apoc. 21.10; V.E., p. 62, 63; PE., p.
291; C.S. pp. 715, 716.

C. Reluzente com a glória de Deus. Apoc. 21:11.

D. Doze portas. Apoc. 21:12, 13, 21; V.E. p. 63; PE. p. 291.

E Doze fundam entos. Apoc. 21:14, 19, 20.


F. O muro. Apoc. 21:14-18.
.

G. A rua como ouro puro. Apoc. 21:21

H. Nenhum tem plo na cidade. Apoc. 21:22; C.S. p. 729; Comp. V.E pp 63, 64

I. Não necessita de sol nem de lua. Apoc. 2 1 :23; 22:5: Isa 24:23: 60:19 20
"A luz do Sol será sobrepujada por um brilho que não e ofuscante e. contudo
suplanta incomensuravelmente o fulgor de nosso Sol ao meio-dia. A glória de Deus e do
Cordeiro inunda a santa cidade, com luz imperecível. Os remidos andam na glória de um
dia perpétuo, independentem ente do Sol.” - GC., 676.
“Todos, quantos guardarem os mandamentos de Deus, entrarão na cidade pelas
portàs, e terão direito à árvore da vida, e sempre estarão na presença de Jesus, cujo
semblante resplandece mais do que o Sol ao m eio-dia.” - PE., 51.
“A natureza toda, em sua inexcedível beleza, oferecerá a Deus um constante tributo
de louvor e adoração. O mundo será inundado de luz do Céu ... A luz da Lua será como a
do Sol, e a deste sete vezes mais brilhante do que hoje é”. - 3 TS, p. 225

J. As nações andarão á sua luz. Apoc. 21.24.

K. Não haverá noite. Apoc. 21:25.


“Na cidade de Deus "não haverá noite". Ninguém necessitará ou desejará repouso
Não haverá cansaço em fazer a vontade de Deus e oferecer louvor a Seu nome Sempre
sentiremos a frescura da manhã, e sempre estaremos longe de seu termo - GC , 676

L. A ela trarão a glória e a honra das nações Apoc 21 26

M. Nada que contamine entrará nela Apoc 21 27 22 14 isa 35 8 62 1 • .


84; AA. P. 76.

N. O rio da vida. Sal 46 4 Apoc 22 1 Zac 14 8 Joe¡ - 1-


2 10

O. A árvore da vida. Apoc. 22:2; 2:7; Gên. 2:9; P.P. p. 39; 3 TS., pp. 43, 44, 219; 7 T.,
p. 195; 8 T., p. 288; 9 T., pp. 135, 136, 168; CBV., pp. 51, 100, 148, 181; VE., p. 62;
PE., 289; Ed., p. 302; Ezeq. 47:12.

P. Não mais maldição. Apoc. 22:3; Zac. 14:11, 12; Naum 1.9; Gên. 3:14, 19.

Q. Nela está o trono de Deus e do Cordeiro. Apoc. 22:3; Ezeq. 48:35.

R. Servos de Deus.
1. Para servi-lo. Apoc. 22:3; Ed. 307.
2. Para contem plar sua face. Apoc. 22:4; C.B.V 369, 370.
3. O nome de Deus estará em sua testa. Apoc. 22:4; C.B.V. 156. Ed pp 156 125 2
TS., pp. 574, 575
4. Reinarão para todo sem pre..Apoc. 22:5. 3:21: Dan. 7.27. Rom 5 17 II Tim 2 R

V Epilogo Apoc 22:6-21

A. A natureza da mensagem de João. Apoc 22 6. 7


1 Fiel e verdadeira. Apoc. 22:6.
2 A revelação das coisas proféticas logo deviam cumprir-se. Apoc. 22:6; 1:1.
3. Bem aventurado aquele que guarda as declarações da profecia. Apoc. 22:7; 1:3.

B. João e o anjo. Apoc. 22:8, 9.


1. João prostra-se para adorar o anjo. Apoc. 22:8; 19:10.
2. O anjo, um conservo de João. Apoc. 22:9; 19.10
De Gabriel, diz o Salvador em Apocalipse: "Pelo Seu anjo as enviou, e as
notificou a João Seu servo." Apoc. 1:1. E a João o anjo declarou: "Eu sou conservo teu e
de teus irmãos, os profetas." Apoc. 22:9. Maravilhoso pensamento - que o anjo que
ocupa, em honra, o lugar logo abaixo do Filho de Deus, é o escolhido para revelar os
desígnios de Deus a homens pecadores.” - DTN., 99.
“O semblante do anjo se tornou radiante de alegria, e tornou-se extraordinariamente
glorioso, ao m ostrar ele a João o triunfo final da igreja de Deus. Quando o apóstolo
contemplou o livramento final da Igreja, ficou fora de si ante a glória daquela cena, e, com
profunda reverência e temor, caiu aos pés do anjo para o adorar. O m ensageiro celestial
imediatamente o levantou, e mansamente o reprovou, dizendo: 'Olha, não faças tal ...’ O
anjo mostrou então a João a cidade celestial, com todo o seu esplendor e deslumbrante
glória e ele extasiado e vencido, e esquecendo-se da reprovação anterior do anjo. de
novo se prostrou para adorar a seus pés. É novamente proferida a suave reprovação” -
PE., 230, 231.

C A mensagem de Apocalipse não devia ser selada. Apoc. 22:10.


1. Porque próximo está o tempo. Apoc. 22:10; 6 T., p. 130.

D. O fim da tribulação Apoc. 22:11. PP. p. 261; C.S. pp. 530, 531, 665,; C. B. V. p.
404; VE. pp. 105, 112; PE., pp. 281, 282; 1 T „ p. 484; 2 T., pp. 190, 191, 335, 401; 1
TS., p. 521; 5 T., 380.

E. A volta de Jesus. Apoc. 22:12.


1. Voltará em breve. Apoc. 22:12, 7, 20.
2. Trará recompensa. Apoc 22:12; C.S. pp. 380, 381, 456, 530; PJ. p. 310.

F. O alfa e o Ômega. Apoc. 22:13; 1:8; Isa 4 1 :4; 48:12.

G. Bem aventurados os que guardam os Seus mandamentos. Apoc. 22:14; C. S. 505.


1. Para os que possam entrar na cidade. Apoc 22:14; PP. 223, 224; 5T., p. 693.
TM., p. 133.
2. Os maus ficarão de fora. Apoc 22:15.

H Jesus enviou seu anjo para testificar estas coisas. Apoc 22:16; 6 T., p. 58; TM., p
253; PE., p 405.
1 A raiz e geração de Davi. Apoc. 22:16. Comp Apoc. 5:5.
2 Resplandecente estrela da manhã. Apoc 22:16; 2:28; Núm. 24:17; II Ped. 1:19.

I. O convite, vem. Apoc. 22:17; 4 T., , p. 580; 6 T., p. 86; 2 TS., p. 62, 375, 533; 3 TS.,
p. 306; Vereda de Cristo - ed. de bolso, p. 24; P.J. p. 325; Conselhos aos
Professores, Pais e Estudantes, p. 334; D. T. N. p. 611; AA. 110.

J. Não adicionar ou tirar coisa alguma desta mensagem. Apoc. 22:18, 19. Comp. Deut.
4:2; Prov. 30:5, 6; C. S. pp. 286, 287.

K Amém. Ora vem, Senhor Jesus. Apoc. 22:20. Comp. II Tim. 4:8.

L. A bênção apostólica. Apoc. 22:21; Rom. 16:20; II Tess. 3:18.


B IB L IO G R A F IA

S a m e s A lb e rt N o te * m th e h - 'k -r p , ,r, r 4^7 -n -


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B IB L IO G R A F IA G E R A L :

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C a m b rid g e B ible . T h e R e v e la tio n o f St. J o h n th e D iv in e C a m b rid g e M o d e rn H is to ry
C a m b rid g e M o d e rn H is to ry
C h ris tie , T . W ., T h e B o o k o f R e v e la tio n
C la rk, F ra n c is E d w a rd , T h e H o ly L a n d o f A s ia M in o r
C h a rle s, R. H ., A C ritic a i a n d E x e g e tic a l C o m m e n ta ry on th e R e v e la tio n o f St. J o h n
C lo se , A lb e rt, B a b y lo n
C roly, G e o rg e , T h e A p o c a ly p s e o f St. J o h n
C u m m in g , J o h n , A p o c a ly p tic S k e c h e s . 1850
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_______ . L e c tu re s o n th e S e v e n C h u rc h e s o f A s ia M in o r
C u m o n t, F ra n z, A s tro lo g y a n d R e lig ió n A m o n g th e G re e k s a n d R o m a n s
_______ , M y s te rie s o f M ith ra
_______ , T h e O rie n ta l R e lig io n s in R o m a n P a g a n is m
D 'A u b ig n é , J. H. M e rle , H is to ry o f R e fo rm a tio n
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E rd m a n , C h a rle s R ., T h e R e v e la tio n o f J o h n
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Exe ll, J o s e p h , The B ib lic a l lllu s tra to r
Field, R ic h a rd , O f th e C h u rch
F itch e tt, W . H ., W e s le y a n d H is H is to ry
F lick, A le x a n d e r C la re n c e , T h e D e c lin e o f th e M e d ie v a l C hu rch
F re n ch , R ic h a rd C h e n e v ix , C o m m e n ta ry on th e E p is tle s to th e S e v e n C h u rc h e s in A s ia
F ro o m , L e R o y E d w in , T h e P ro p h e tic F a ith o f O u r F a th e rs
G a rra tt, S a m u e l, A C o m m e n ta ry o n th e R e v e la tio n o f S t. J o h n
G e ssin g e r, J a m e s A lie n , H e a rt P ro b le m s a n d W o rld Is s u e s
G ib b o n , E d w a rd , T h e H is to ry o f t h e D e c lin e a n d F a li o f th e R o m a n E m p ire
G ib b o n s, H e rb e rt A d a m s , F o u n d a tio n o ft h e O tto m a n E m p ire
G o d b e y , W . B., C o m m e n ta ry on th e N e w T e s ta m e n t, V o l. I, R e v e la tio n
G u in n e s s . H . G ra tta n . H is to ry U n v e ilin g P ro p h e c y
■______ , L ig h t fo r th e L a s t D a y s
_________ . R o m a n is m a n d th e R e fo rm a tio n
_________ . The A p p ro a c h in g E n d o f th e A g e
_________ , T h e C ity o f t h e S e ve n H ills
__________, The D iv in e P ro g ra m m e o ft h e W o rld ’s H is to ry
H a llid a y . W R . The P a g a n B a c k g ro u n d o f E a rly C h ris tia n ity
H a ske ll. S te p h e n N ., T h e H is to ry o ft h e S e e r o f P a tm o s
H e fe le , C h a rle s J o s e p h . A H is to ry o f t h e C h ris tia n C o u n c ils
H e n d rikse n . W ., M o re Than C o n q u e ro rs
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H o skie r. H C ., T h e C o m p le te C o m m e n ta ry o f O e c u m e n iu s o n th e A p o c a ly p s e
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K ing . L e o n a rd W ., H is to ry o f B a b y lo n
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L en ski. R. C H .. The In te rp re ta tio n o f St. J o h n 's R e v e la tio n
Lord D a vid N An E x p o s itio n o f th e A p o c a ly p s e
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M a c K in d e r, H a lfo rd J.. D e m o c ra tic Id e a is a n d R e a lity
M a rrio tt. J A R The E a s te rn O u e stio n
M.-) ; ’ P h ilip O* T h inq s W hu h S o o n M u s t C o m e to P ass
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M a cK m g h t. W illia m J . T h e A p o c a ly p s e o f J e s u s C h ris t
M illiga n . W illia m . L e c tu re s o n th e A p o c a ly p s e
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M illm a n , H e n ry H art. H is to ry o f L atin C h ris tia n ity
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M o sh e in . J o h n L a w re n c e . In s titu to s o f E c c le s ia s tic a l H is to ry
N e a n d e r. A u g u s tu s . G e n e ra l H is to ry o f th e C h ris tia n R e lig ió n a n d C h u rc h N ic e n e a n d P o s t-N ic e n e F a th e rs
’ Bnen Jo hn A H is to ry o fth e M a ss a n d its C e re m o n ia s
J s P o rti Thorn a s The L io n a n d th e L a m b
P a lm e r. W illia m . A n tiq u itie s o f t h e E n g lis h R itu a l
P a u lu s. N ic o la u s . In d u lg e n c e s a s a S o c ia l F a c to r in th e M id d le A g e s
P lu m p tre , E. H .. A P o p u la r E x p o s itio n o ft h e E p is tle s to th e S e v e n C h u rc h e s o f A sia
P o lh a m u s , W illia m R o b e rt, T h e U n v e illin g o f J e s u s C h ris t
R am se y, W . M ., P ic tu re s o f t h e A p o s to lic C h u rch
_________ , The L e tte rs to th e S e v e n C h u rc h e s o f A s ia
R a n se y. J a m e s B.. T h e S p iritu a l K in g d o m
R a n ke . L e o p o ld . The H is to ry o ft h e P o p e s
R eid. W illia m J., L e c tu re s on th e R e v e la tio n
R o b e rts o n . A rc h ib a ld T h o m a s , W o rd P ic tu re s in th e N e w T e s ta m e n t
R o m m e n . H e in ric h A lb e rt, T h e S ta te o f C a th o lic T h o u g h t
R o ss. J . J ., P e a rls fro m P a tm o s
R o se tti. C h ris tia n G.. T h e F a c e o f t h e D e e p
R yan. J o h n A u g u s tin e , T h e S ta te in th e C h u rc h
S a d le r M F.. T h e R e v e la tio n o f St. J o h n th e D iv in e
S cott. C A n d e rs o n . R e v e la tio n
S e iss. J A . The A p o c a ly p s e
The L e tte rs o f J e w s
V o ice s fro m B a b y lo n
V e p p a rd John G The F a li o f R o m e
t r : W 4 D e i <t'ional C o m m e n ta ry The R e v e la tio n o f St J o h n The D iv in e
S m ith. C h a rle s E d w a rd . The W o rld L ig h te d
S m ith. Ju stin A . C o m m e n ta ry on th e R e v e la tio n
S m ith , L eon a lb e rt, T h e U n ite d S ta te s in P ro p h e c y
S m ith . P re s e rv e d . A S h o rt H is to ry o f C h ris tia n T h e o p h a g y
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S p u rg e o n . W illia m A . T h e C o n q u e rin g C h ris t
S te ve n s. W . C., R e v e la tio n , The C ro w n -J e w e l o f B ib lic a l P ro p h e c y
S to n e h o u s e . N ed B e rn a rd . T h e A p o c a ly p s e in th e A n c ie n t C h u rc h
vvete H e n ry B a rc la y The A p o c.a lyp se o f S a in t J o h n
T o m p so n . A u g u s tu s C.. M o m in g H o u rs in P a tm o s
T h o rn. G e o rg e W .. V isio n s o f H o p e a n d F e a r
T re n ch . R ic h a rd C ., C o m m e n ta ry on th e E p is tle s to th e S e v e n C h u rc h e s in A s ia
T u rn e r. C. W . M .. O u tlin e S tu d ie s in th e B o o k o f R e v e la tio n
U h lh o rn . G e ra rd , T h e C o n flic t o f C h ris tia n ity w ith H e a th e n is m
V e n a b le . C h a rle s L e slie , A R e a d in g o f R e v e la tio n
W a ke , C. S ta n is la n d . S e rp e n t-W o rs h ip a n d O th e r E s s a y s
W h ite , E lle n G ., O G ra n d e C o n flito
__________, P rim e iro s E s c rito s
W icke s. T h o m a s , A n E x p o s itio n o fth e A p o c a ly p s e
W ils o n , P h ilip W h itw e l, T h e V isio n W e F o rg o t
W o rd s w o rth . C h r.. T h e N e w T e sta m e n t
_________ , T h e P a p a c y

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