Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Editora Kairós
Praça Nadir Feijó, n°. 74
Bairro Passo do Feijó
CEP n°. 94.810-380
Fone: (51)3483.1918
Alvorada/RS - Brasil
E-mail: editorakairos@terra.com.br
Dedicatória
D edicatória........................................................................................... 5
A presentação...................................................................................... 7
S u m ário ................................................................................................. 9
Introdução......... ...................................................................... ....... 11
Capítulo 1: A visão de Cristo glorificado................................... 21
Capítulo 2: A Igreja no passadoe no presente.......................... 29
Capítulo 3: A Igreja arrebatada..................................................... 31
Capítulo 4: A Igreja glorificada................................................... 37
Capítulo 5: A Grande Tribulação.................................................41
Capítulo 6: Os sete s e lo s ............................................................. 45
Capítulo 7: Os cento e quarenta e quatro m il.......................... 57
Capítulo 8: As sete trom betas..................................................... 63
Capítulo 9: Quinta e sexta trom betas........................................ 69
Capítulo 10: Um livrinho trazido do c é u ...................................... 75
Capítulo11: As duastestemunhas m ártires................................. 79
Capítulo 12: A mulher e o d rag ão ................................................ 87
10 Sumário
A autoria do livro
O autor é João, o ev angelista, apóstolo do Senhor Jesu s
(Apocalipse 1.1, 4, 9 e 22.8).
Irineu, nascido em cerca de 130 d.C. e discípulo de Policarpo,
que por sua vez foi discípulo de João, afirma que o velho apósto
lo, após ter retornado do seu banimento para a ilha de Patmos,
permaneceu em Efeso até a sua morte, o que ocorreu no reinado
de Trajano, por volta dos anos 97 ou 98. Já em meados do segun
do século, o livro do Apocalipse foi atribuído a João. Obras e
escritores do mesmo período afirmam o mesmo. Justino Mártir,
que viveu em Éfeso por volta de 135 d.C., disse: "A lém disso,
um homem entre nós, de nome João, um dos apóstolos de Cristo,
profetizou em uma revelação que lhe foi feita que aqueles que
tiverem confiado em nosso Cristo passarão mil anos em Jerusa
lém, e que após a ressurreição universal, terá lugar o julgamen
to" (História Eclesiástica 4.12, de Eusébio). Eusébio ainda cita
Eurígenes, dizendo: "(...) Ele (João) também escreveu Apocalipse,
quando se ordenou que ocultasse e não registrasse as vozes dos
14 Introdução
Tem a do livro
Fala sobre a vinda do Senhor Jesus em glória, isto é, da sua
revelação pessoal em poder a Israel e às nações (Daniel 7.13;
Zacarias 14.3-5; Mateus 24.29, 30; Atos 1.10; 2 Tessalonicenses 2.7-
9 e Ap 1.7). Em cada cena do Apocalipse, Cristo aparece sempre
como a “figura central”. Sem Ele, o livro não teria sentido algum.
16 Introdução
Motivos do livro
O livro do Apocalipse foi escrito por ordem divina com as
seguintes finalidades: (1) mostrar aos seus servos as coisas que
b rev em en te devem acon tecer (A p o calip se 1.1); (2) en v iar
instruções às sete igrejas da Ásia, (3) a fim de encorajar os crentes
que sofriam perseguição, porquanto se recusavam a adorar o
imperador como se fosse um deus, sendo que tal negligência era
considerada uma traição ao Estado. Este é o motivo de a igreja
cristã daqueles dias ter sofrido muitas indignidades, aprisiona-
mentos, confiscos de propriedades, provações, torturas e martí
rios, como no caso do período da igreja de Esmirna (Apocalipse
2.9, 10). Plínio, o moço, governador da Bitínia, em sua carta ao
imperador Trajano (escrita entre os anos 111 e 113), descreve as
provações dos cristãos. (4) Corrigir os graves desvios do padrão
bíblico da verdade e da retidão, segundo o Novo Testamento em
muitas igrejas da Ásia e chamá-las ao arrependimento.
Conteúdo do livro
O Apocalipse compõe-se de 22 capítulos, 405 versículos, 12
mil palavras e 9 perguntas. A Bíblia divide a raça humana em 3
partes, a saber, os judeus, os gentios e a Igreja (1 Coríntios 10.32).
No livro do Apocalipse, encontramos a Igreja no princípio do
livro, Israel no meio e as nações gentílicas no fim.
Esboço do livro
Uma das formas de estudo da santa Palavra de Deus é o méto
do sintético, que inclui o esboço de cada livro da Bíblia. Veja a
seguir as divisões do livro do Apocalipse, capítulo por capítulo.
20 Introdução
Capítulo 1:
A visão de Cristo glorificado.
Capítulos 2 e 3:
A Igreja no passado e no presente.
Capítulo 4:
A Igreja arrebatada.
Capítulo 5:
A Igreja glorificada.
Capítulos 6 a 18:
A Grande Tribulação.
Capítulo 19:
A volta do Senhor Jesus em glória.
Capítulo 20:
O milênio e o juízo final.
Capítulos 21 e 22:
O perfeito estado eterno.
Capítulo 1 ]
Versículo 7: Eis que vem com as nuvens e todo olho o verá, até
os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se la
mentarão sobre Ele. Sim! Amém!
Esta é uma referência à volta pessoal de Cristo em glória e não
ao arrebatamento da Igreja (Daniel 7.13; Mateus 24.30 e 26.64; Atos
1.11 e 2 Tessalonicense 1.7-9). Tanto o arrebatamento quanto a
sua vinda em glória dizem respeito à parousia (que em grego sig
nifica “presença”) e à shekiná (“glória da sua p resen ça”, em
hebraico). O primeiro caso aponta para a sua vinda sobre as nu
vens, ou seja, para o arrebatam ento da Igreja (João 14.3; 1
Tessalonicenses 1.10 e 4.15, 16); o segundo caso aponta para a
sua vinda à terra sete anos após o arrebatamento, quando todo o
mundo verá a sua glória e o sinal da sua vinda (Mateus 24.29,
30). Nesse dia, o mundo incrédulo verá o que jam ais acreditou
ver; a volta do Senhor com poder e grande glória.
Esta garantia de que Jesus virá novamente literal e fisicamen
te concorda com 317 outras promessas no Novo Testamento.
nhor Jesus (Atos 20.7). Este era o seu testemunho: de que seu
Senhor ressuscitara dos mortos no primeiro dia da semana.
Versículo 11: (...) que dizia: “O que vês, escreve-o num livro e
envia-o às sete igrejas que estão na Asia: a Efeso, a Esmirna, a
Pérgamo, a Tiatira, a Sardes, a Filadélfia e a Laodicéia”.
Consideremos o poder exercido por um livro: continua sendo
o mais poderoso meio de comunicação que existe, em favor do
bem ou do mal. O homem que lê bons livros torna-se um homem
melhor. Quanta influência tem exercido o livro do Apocalipse
em meio ao povo de Deus!
O Senhor determinou que a mensagem do Apocalipse se tor
nasse conhecida de todas as igrejas. A mesma coisa Deus requer
da sua Igreja hoje.
Vemos aqui uma visão de Cristo como Ele está hoje na glória.
João o contemplou cheio de glória, majestade e poder. O mesmo
íipóstolo contemplara o seu Senhor 62 anos antes com um sem
blante de sofrimento e de dor, mas nesse momento ele estava
contemplando o Cristo glorificado, triunfante e vitorioso, assen
tado à destra da majestade nas alturas (Hebreus 10.12), de onde
virá brevemente com poder e grande glória (Mateus 24.29, 30).
26 A visão de Cristo glorificado
Tinha Ele na sua destra sete estrelas... (v. 16). A mão direita é o
lugar de honra (conforme Efésios 1.20). Visto que essas estrelas
surgem em sua mão direita, isso significa que estão inteiramente
sujeitas para serem usadas em seu trabalho. Esta expressão tam
bém significa domínio e direção. Sem dúvida, temos aqui uma
referência aos pastores das igrejas aí mencionadas (v. 20). Assim
Apocalipse, a Revelação Final ____ ___ ________ 27
Versículos 18 e 19: (...) "e o que vive; fu i morto, mas eis aqui
estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da mor
te e do inferno. Escreve as coisas que tens visto, as que são e as
que depois destas hão de acontecer:"
Nas expressões "fui m orto", "estou vivo para todo o sempre"
r "tenho as chaves da morte e do inferno" estão em vista autori
dade e controle. João está vendo quem tem domínio sobre os
mortos e os vivos. Esta passagem não deve ser interpretada lite-
ra Imente.
As "chaves" representam o domínio de Cristo sobre o mundo
dos mortos (do hebraico sheol e do grego hades) e sobre todas ás
lorças do mal (1 Coríntios 15.54, 55). Ele obteve a vitória, não
apenas para si mesmo, mas sim em favor de todos os homens. Só
lie pode dizer: É me dado todo o poder no céu e na terra (Mt 28.18b).
O maior medo da humanidade são a morte e o inferno, o lugar
dos mortos não salvos. Não nos preocupemos, pois Jesus tem as
chaves!
O hades, aí mencionado, significa literalmente, o lugar onde a
alma (parte imaterial) dos incrédulos permanece temporariamen
te, entre sua morte e o castigo definitivo no lago de fogo (veja
Apocalipse 20.14).
Como se pode ver, no versículo 19 fica claro a divisão geral do
livro do Apocalipse, mostrando seus aspectos: passado, presen-
lo e futuro. O propósito fundamental do livro é revelar o futuro.
28 A visão de Cristo glorificado
2. E s m irn a , a ig r e ja so b p e rs e g u iç ã o im p e ria l
(Apocalipse 2.8-11). Representa a igreja universal, por
volta dos anos 100 a 313.
A Igreja arrebatada
(Apocalipse 4)
|oão é o Evangelho das alturas: (1) Cristo veio das alturas; (2)
voltou para as alturas; (3) vive nas alturas; (4) levará sua Igreja
I ura as alturas; e por fim, (5) virá das alturas para reinar aqui no
mundo com poder e grande glória. O Evangelho de João é
diiecionado para toda a humanidade (João 3.16).
A Igreja glorificada
(Apocalipse 5)
A Grande Tribulação
(Apocalipse 6 a 18)
Os sete selos
(Apocalipse 6)
T V
Primeira metade da Tribulação
Apocalipse 6; 8.1, 2 | Apocalipse 8; 9; 11.15 |
Segunda
vinda do
Messias
1 2 3 4 5 6 7
ff flf líf IIj
£.v\cs -vv-, f/V s (y \ . , j V>
A Grande Tribulação
Apocalipse 15 e 16
As sete trombetas
(Apocalipse 8)
deram dos seus homicídios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prosti
tuição e nem das suas ladroíces.
A religião do anticristo na tribulação envolverá tanto a idola
tria (conforme Salmos 115.4-8; 135.15-18; Isaías 42.8; 44.10,15; 45.20
e 46.6,7) quanto a demonolatria (adoração aos demônios). Já é
possível nos dias de hoje constatar um aumento surpreendente
desse tipo de adoração em várias partes do mundo. Cresce as
sustadoramente em várias partes do mundo, inclusive no Brasil,
o número de templos com esta finalidade.
Os “outros hom ens” - a saber, os dois terços que sobrevive
rão ao juízo da sexta trombeta - não se arrependerão, apesar de
serem testemunhas daquilo que aconteceu a outra terça parte da
humanidade. Portanto, em sua vida diária e em seu credo nada
mudou. Nem mesmo a dor física transformará aqueles corações
rebeldes!
Os juízos divinos não são meramente retributivos em sua na
tureza. Tam bém podem ser disciplinadores e restauradores,
contanto que os homens permitam que esses juízos tenham es
sas funções.
Diante de fatos literais que inevitavelmente hão de acontecer,
somos convidados a uma profunda reflexão: será que vale a pena
perder o arrebatamento e ficarmos aqui para a Grande Tribula
ção? Querido irmão e amigo leitor, o arrebatamento pode ocor
rer a qualquer momento! Você vai ou você fica?
As mais sinistras e aterradoras histórias não representam nem
a metade do mal que o futuro reserva ao perdido.
“Tudo nos mostra que Cristo já volta;
Breve Jesus voltará!
Já deste mundo o mar se revolta;
Breve Jesus voltará!” (H.C. n°. 401).
I ___________
Capítulo 10
O sentido tipológico
As duas testemunhas são as duas oliveiras e os dois castiçais
que estão diante de Deus na terra (Zacarias 4.11-14 e Apocalipse
11.4). A oliveira nos fala de azeite; assim, podemos afirmar que
estas duas testemunhas ministrarão a Palavra de Deus naqueles
dias. Por serem eminentes líderes que estarão à frente de dois
grandes grupos (gentios e judeus), tendo em si a luz divina, tam
bém são chamados de “castiçais” ou “lâm padas” (Apocalipse
1.20). Os mesmos testemunharão no poder do Espírito Santo e
brilharão como luzes aqui no mundo.
Diante do que nos ensina a Bíblia, podemos afirmar que as
duas testemunhas serão dois servos de Deus que se levantarão
naquela época, anunciando a mensagem do juízo com o mesmo
poder e operação de maravilhas que tinham Moisés e Elias nos
84 As duas testemunhas mártires
aos profetas, teus servos, e aos santos, e aos que temem o teu
nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que des-
troem a terra E abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca do seu
concerto foi vista no seu templo; e houve relâmpagos, vozes, tro
vões, terremotos e grande saraiva.
A mulher e o dragão
(Apocalipse 12)
mente, do seu Rei! (3) “Uma coroa de doze estrelas sobre a sua
cabeça”. Cremos que as doze estrelas se referem às doze tribos
de Israel, uma vez que isso concorda com o contexto de Gênesis
37.9, 10. Portanto, esta mulher simboliza a nação de Israel, atra
vés da qual o Messias veio ao mundo.
tragasse o filho.
Isto pode se referir à rebelião de Satanás no passado (Isaías
14.12-15; Ezequiel 28.13-15 e Lucas 10.18), quando um terço dos
anjos (estrelas) o acompanhou. Este fato ocorreu em um passado
remoto, do qual é impossível encontrarmos qualquer vestígio
cronológico. No entanto, sabemos que os anjos que o acom pa
nharam tornaram-se espíritos malignos e enganadores que, à ser
viço de Satanás, sempre estão tentando a humanidade (Efésios
2 .2 ).
As bestas do m ar e da terra
(Apocalipse 13)
será uma vida real, mas sim uma espécie de vida virtual, uma
forma ilusória de vida.
Este personagem é conhecido como falso profeta. Quem será
ele? De certo modo, a sua identidade nos é atualmente desco
nhecida; no entanto, entendemos que seja ele alguém que repre
senta o maior movimento religioso que sempre existiu. Tire o
leitor as suas próprias conclusões!
O falso profeta sim bolizará o poder religioso a serviço das
autoridades seculares.
Após o arrebatamento da Igreja, será a última cabeça do siste
ma eclesiástico, uma espécie de “papa” da igreja mundial, cujas
bases já estão sendo lançadas pelos movimentos ecumênicos. Não
se trata somente de um sistema ou de uma organização, mas tam
bém de uma pessoa, a última do sistema eclesiástico satânico.
O Cordeiro e os remidos
(Apocalipse 14)
É bom lembrarmos que este juízo nada tem a ver com o gran
de juízo do trono branco. Veja a seguir:
Apocalipse, a Revelação Final 107
As sete taças
(Apocalipse 15 e 16)
CAPÍTULO 16
V ersículos 1 e 2: E ouvi, vinda do templo, uma grande voz que
dizia aos sete anjos: “Ide e derramai sobre a terra as sete taças da
ira de Deus ”. E foi o primeiro e derramou a sua taça sobre a terra,
e fez-se uma chaga má e maligna nos homens que tinham o sinal
da besta e que adoravam a sua imagem.
O capítulo 16 apresenta os efeitos das sete taças derramadas
sobre a terra.
É importante observar que os juízos das taças não são parci
ais, como os dos selos e das trombetas. O alcance destes juízos
será sobre toda a terra. A terra, o mar, os rios e as fontes das águas
e depois o sol, são sucessivamente os objetos dos julgam entos
divinos, quando as quatro primeiras taças são derramadas.
As três últimas taças, assim como as três últimas trombetas,
têm um alcance mais íntimo relativamente ao homem.
Quando o anjo derrama a primeira taça, Deus envia uma epi
demia de chagas e de tumores malignos sobre os adoradores da
besta (v. 11), que causarão dores e sofrimentos indescritíveis. Este
juízo atinge as pessoas de forma direta, principalmente as que
foram enganadas pela besta. Será um julgam ento mais terrível
do que o das trombetas, e nos lembra os juízos de Deus sobre o
Egito (Êxodo 9.10, 11).
Esta batalha nada tem a ver com a invasão de Israel pela Rússia
e pelos seus aliados, nos capítulos 38 e 39 de Ezequiel, que acon
tecerá provavelmente antes ou no começo da Grande Tribula
ção. O conflito em Armagedom ocorrerá no final da Grande Tri
bulação, quando Cristo estiver voltando com poder e glória para
vencer o anticristo e os seus exércitos (Salmos 110.5; Isaías 66.15,
Apocalipse, a Revelação Final 117
A m ulher e a besta
(Apocalipse 17)
Versículos 12 e 13: E os dez chifres que viste são dez reis, que
ainda não receberam o reino, m as receberão o p od er com o reis p or
uma hora, juntam ente com a besta. Estes têm um m esm o intento e
entregarão o seu p od er e au toridade à besta.
O Império Romano restaurado governará sobre uma liga de
dez blocos de nações, que constituirão dez reinos em toda a ter
ra. Será uma espécie de reino confederado. Esta liga de nações
exerce grandes poderes políticos e apoia o futuro governo mun
dial (v. 13), isto é, o anticristo. Constitui uma confederação mun
dial de nações que se oporão a Cristo e à verdadeira fé bíblica
(conforme Daniel 7.25 e 2 Tessalonicenses 2.4).
Estes dez reinos só têm uma preocupação, que é apoiar e obe
decer as diretrizes da burocracia central dominada pela besta (o
anticristo).
A Babilônia comercial
(Apocalipse 18)
Bodas do Cordeiro
(Apocalipse 19)
A s Bodas do Cordeiro
2. O t e m p o e m q u e o N o i v o leva a n oi va
p a ra a c a d a d o Pai
( J o 14.3; 1 T s 4 .1 6 ,27 ; Ct 2.17; 3.6; 8.5)
Bodas
I
Pr im e ir a vid a de
( A p 19.7,8; Ct 2.4; 4.7;
Ef 5.25; 27.32; 2 C o 11.2
1
J e s u s para g a n h a r Arrebatam ento 3. O r e t o r n o d o N o i v o
um a no iv a (G l 4.4; c o m a no iv a para a
L c 19.10; Jo 3.16; C e ia d a s B o d a s
SI 3 4 .1 0 ,1 1 ) (J o 3.2 9; A p
S e te a n o s
19.9; M t 25.6; Ct
( D n 9.27; 12.7;
1. É p o c a d o 6 .10; Mt
A p 12.6,14; Dn 7.25)
2 4 .2 9 ,3 0 ; Ap
1
+ noivado
(I g r e ja = n o i v a ) 1.7; 1 9 .1 1 ,1 4
Por esta razão, muitos serão lançados fora, mas muitos aceitarão
e serão recebidos. (2) Os gentios convertidos a Cristo que por
causa da rejeição de muitos em Israel, estes receberão o convite
do Senhor (Mateus 22.1-10 e Lucas 14.15-24); de sorte que muitos
deles serão incluídos. Em primeiro plano, estarão aqueles que
crerão em Cristo nos dias da tribulação e que prestarão ajuda a
Israel naqueles dias; os que sobreviverem até a volta de Cristo
(Mateus 25.31-46). Estes serão poupados no grande julgamento
das nações. Em segundo lugar, estão os mártires da Grande Tri
bulação, os quais ressuscitarão na volta de Cristo (Apocalipse
6.9-11; 7.9-14; 12.11; 13.15; 14.13; 16.6 e 20.4-6).
rante mil anos. Mas os outros mortos não reviveram, até que os
mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aven-
turado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; so
bre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de
Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos.
Aqui está em foco o reinado de Cristo com os seus santos no
milênio. Embora não identificados aqui, o reino de Cristo inclui
os santos do Antigo e do Novo Testamento. Os dois grupos se
juntarão para reinar com o Senhor por mil anos (Mateus 19.28;
Apocalipse 2.26; 3.21 e 5.10).
O pré-milenarismo, a forma presente do reino de Deus, está
avançando em direção a um grande clímax. Quando Cristo vol
tar, ocorrerá a primeira ressurreição (parte final) e seu reino achará
manifestação num reino visível e real de paz e de justiça na terra,
dentro da história, no tempo e no espaço.
Nesse glorioso reinado de Cristo terá terminado definitiva
mente o tempo da opressão, da tirania e do governo humano.
Em Isaías 65 aprendemos que, durante este período, a morte
que até então era uma regra, será uma exceção. Ela só será per
mitida durante o milênio como julgam ento por uma rebelião
aberta (conforme Apocalipse 20.9). O pecador de cem anos será
ainda jovem quando morrer (Isaías 65.20, 22). A longevidade será
uma das maravilhas do milênio (conforme Zacarias 8.4,5). Por
outro lado, os problemas das desigualdades sociais, da seguran
ça, da educação, da saúde do meio ambiente da política, certa
mente serão coisas de um passado que não mais existirá!
S e q ü ê n c ia d a s R e s s u r r e iç õ e s
1. Cristo , as p r i m íc ia s .
2. O s q u e s ã o de C ris to na sua
v in d a ( A r r e b a t a m e n t o ) . O s o u tro s
3. A s d u a s t e s t e m u n h a s . m ortos
4. O s m á r t ir e s da T rib u la ç ã o . J u í z o Final
5. O s s a n t o s do A n t ig o T e s t a m e n t o . 2 a m o rte
I a R e ssu r r e iç ã o 2 a R e s s u r r e iç ã o
— 1000 anos i|
7 o M ilê n io
A s d u a s g r a n d e s r e s s u rr e iç õ e s d e t e r m in a r ã o q u e m v iverá , ou
não, e t e r n a m e n t e com Cristo.
Bíblia, a Palavra do Senhor. Isto tem a ver com tudo aquilo que a
pessoa praticou contrário à Palavra do Senhor. O juízo é segun
do as obras de cada um, de maneira que não haverá engano ou
equívoco.
Versículo 27: (...) E não entrará nela coisa alguma que conta
mine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscri
tos no livro da vida do Cordeiro.
Apocalipse, a Revelação Final_______________________________________________ 171
0 rio tem sua nascente debaixo do umbral 0 rio tem sua nascente debaixo do trono de
da casa (o templo milenar, segundo v. 1 e Deus e do Cordeiro (segundo v. 1).
Zacarias 14.4,8).
0 rio tem início no momento em que Jesus 0 rio tem seu início mil anos depois, quando
tocar com seus pés o monte das Oliveiras iniciar o estado perfeito e eterno.
(Zacarias 14.4).
0 rio tem o seu leito na terra. 0 rio tem o seu leito na nova terra.
.. ...... ... . :............. ..... . ............ ............. .... ,
Esse rio será dividido seguindo em dois ca 0 rio da água da vida correrá na Nova Je
nais diferentes: o primeiro, em direção ao rusalém, emanando ali a vida eterna para
Mar Oriental (Mar Morto); e o segundo se todos os salvos, além de qualquer imagina
guirá em direção ao Mar Ocidental (Mar ção humana (conforme 1 Coríntios 2.9).
M editerrâneo, numa extensão de 80
quilômetros, conforme Zacarias 14.8).
V , ‘
Escrito pelo apóstolo João no final do primeiro
século da era cristã, o Apocalipse é, sem dúvida, o
maior livro profético da Bíblia. Ele brilha qual farol em
meio à escuridão aos milhões que vivem sem
esperança e sem Deus no mundo. A promessa da
volta do Senhor é o tema central do livro.
Fruto de laborioso e exaustivo estudo, contendo
um a lin g u a g e m s im p le s e c o m p re e n s ív e l,
Apocalipse, a Revelação Final não só analisa
textualmente o conteúdo do último livro da Bíblia,
como também revela teológica e historicamente fatos
que comprovam a veracidade da profecia mostrando
que “já está próximo o fim de todas as coisas” . Daí,
porque entendemos ser o arrebatamento da Igreja um
evento que pode ocorrer a qualquer momento!
v Levando-se em conta as coisas que já
aconteceram, não nos surpreende as coisas que
acontecem agora e nem as coisas que ainda hão de
acontecer.
O Autor
Pastor presidente da Assembléia de Deus de
Alvorada/RS;
Mestre em Teologia;
Professor de Escatologia no Instituto Bíblico
Esperança (IBE);
Autor do Livro /As sete igrejas da Ásia.