Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução
METÁFORA
ANTROPOMORFISMO
ANTOPOPATISMO
SIMBOLOS
PARÁBOLAS
Um recurso bastante utilizado na Bíblia Sagrada, às vezes pensamos que
só está no Novo Testamento, são as parábolas. Mas no Antigo Testamento,
nós iremos encontrar inúmeras parábolas também. E no Novo Testamento,
esse estilo de linguagem ficou porque foi um recurso que Jesus muito utilizou.
As parábolas, é uma narrativa em que as pessoas e fatos correspondem a
verdades morais e espirituais.
TIPOS
O próprio Senhor Jesus diz que deveria se cumprir o que estava escrito
a seu respeito na Lei, nos Salmos e nos Profetas. Ou seja, todo o Antigo
Testamento fala a respeito de Cristo, e isso se reflete em suas tipologias.
A expressão "tipo" vem do grego "tupos", que traz a ideia de marca gerada
por uma pancada, um golpe para imprimir uma marca ou figura formada a partir
de um golpe.
TIPO E ANTITIPO
TIPOS DUPLOS
TIPOS DO CALVÁRIO
TIPOS DA RESSURREIÇÃO
Os tipos da ressurreição do Senhor Jesus Cristo foram claramente
pronunciados no Antigo Testamento. Paulo nos diz em 1° Coríntios 15, como
parte do seu evangelho que Cristo: "ressuscitou ao terceiro dia, segundo as
Escrituras". E parece claro que se referia principalmente aos tipos que
prefiguravam esse fato. A arca passando pelas águas do dilúvio era um tipo da
morte de Cristo; logo, a arca repousando no Monte Ararate e saindo para andar
na Terra Nova prefiguraria a vida ressurreta futura.
]Tabernáculo de Moises
Introdução
O tabernáculo é, na Bíblia, descrito com várias acepções e uma delas é de tenda que se
podia armar e desarmar. Sua função principal era servir como um lugar de encontro
entre Deus e o homem. O tabernáculo é também chamado de tenda do testemunho.
Em Números, capítulo 9, versículo 15, era nesse recinto relativamente simples que
Deus encontrava-se com seu povo, à porta da tenda da congregação, perante o
Senhor, onde vos encontrarei para falar contigo. Ali, Êxodo 29:42, este lugar era santo,
consagrado ao culto de Jeová, o Deus vivo e eterno. Consideraremos a seguir alguns
dos principais pontos concernentes ao tabernáculo.
Como já falamos, o tabernáculo era um templo móvel e era montado nas caminhadas
de Israel por ordens específicas de Deus. Ele era armado sempre com sua frente virada
para o oriente e ficava no meio das 12 tribos de Israel, com três tribos à frente, três
acampadas ao lado esquerdo, três na retaguarda e três ao lado direito, representando
que Deus quer habitar no meio do seu povo.
As divisões do tabernáculo
O tabernáculo tinha três divisões: o Pátio, o Santo e o Santíssimo. No pátio,
encontramos o altar do holocausto e, logo em seguida, a bacia de bronze. Ao
adentrarmos na primeira parte coberta, o tabernáculo, do lado direito, encontramos a
mesa com os 12 pães da proposição, representando as 12 tribos de Israel. Ao lado
esquerdo, encontramos o candelabro de ouro que iluminava aquele lugar. À frente,
encontramos um segundo altar, o altar de incenso, que, segundo a Bíblia, representa
as nossas orações. O Santo dos Santos era separado por uma cortina, na qual havia
bordaduras de querubins. Atrás dessa cortina, estava um único objeto, a arca da
aliança, que representava a presença de Deus no meio do seu povo.
Separação do tabernáculo
O tabernáculo estava separado da congregação por uma cerca constituída de 60
colunas de bronze, sobre as quais apoiava-se um cortinado de linho branco de 2
metros de altura. Isso fala da separação entre Deus e o pecador. O número 6 e seus
múltiplos, como no caso dessas colunas, associam-se ao número 7, que é o número de
perfeição divina. O tabernáculo, com o numeral, relaciona-se com o homem, enquanto
o número sete relaciona-se com Deus. Temos, então, no tabernáculo, a comunhão ou
encontro entre Deus e o homem. O número 6 aparece em muitos lugares do
tabernáculo, como nas seis fileiras de pães da proposição, com seis pães em cada uma,
e no número de braços do candelabro de ouro, excetuando a arte central, que
representa Jesus como o tronco que sustenta as varas.
Os metais do tabernáculo
Os metais no tabernáculo são muito expressivos. Seguindo a ordem de entrada, do
pátio para o lugar Santíssimo, encontramos as colunas revestidas de bronze e suas
bases também de bronze, o grande altar todo revestido de bronze situado logo após a
porta do tabernáculo, e a pia ou lavatório de bronze maciço. As passagens bíblicas de
Êxodo 27:17 e Números 21:9 indicam que esse metal é um tipo de julgamento ou juízo,
e o bronze no tabernáculo significa o julgamento do pecado. Todos os cravos ou
pregos usados nesse santuário eram desse mesmo metal, apontando para a
crucificação de Jesus no madeiro, no Calvário.
A prata
A prata, por sua vez, estava presente em todos os ganchos que sustentavam as
cortinas do tabernáculo e também formava os cabides ou faixas que ornamentavam
essas cortinas. Além disso, todas as tábuas do santuário estavam apoiadas em bases
de prata. A prata é o símbolo do resgate, e o mesmo preço seria pago por todo Israel,
independentemente de suas posses.
Levítico 5:15 diz que a pessoa que cometer uma infidelidade e pecar
inadvertidamente, desviando alguma das coisas consagradas ao Senhor, deverá levar
em sacrifício de reparação ao Senhor um carneiro sem defeito tirado do rebanho,
avaliado em 20 gramas de prata, segundo o peso do santuário. Se tirarmos a prata do
tabernáculo, ele perderá sua base de sustentação, e todas as suas cortinas cairão por
terra. Sem a obra expiatória de Cristo na cruz do Calvário, a igreja não é nada. Sem o
resgate, sem a redenção realizada por Jesus Cristo, a igreja deixa de ser igreja.
O ouro
Ao entrarmos no santuário propriamente dito, atravessamos o segundo véu, que é a
primeira parte coberta. Nele, encontramos as cinco colunas de ouro que sustentam,
com seus colchetes também de ouro, as cortinas ou cortinados da entrada. Notamos
que a base dessas colunas era de bronze. Dentro do santuário, à direita de quem entra,
ou seja, para o lado norte, está a mesa com os pães da proposição, feitos de madeira
de Acácia e toda revestida de ouro. Sobre ela ficam os 12 pães ázimos. No lado sul do
lugar santo, está o candelabro, todo feito de ouro batido. À frente da junta cortina,
que separa o lugar santo do lugar Santíssimo, fica o altar de ouro, feito de madeira de
Acácia e todo revestido de ouro. Esse altar é onde os sacerdotes queimam o incenso
sagrado enquanto o povo ora a Deus. Isso acontece todas as manhãs e tardes. Ao
serem apagadas ou transformadas em cinzas, as lâmpadas do tabernáculo e o móvel
que fica no Santíssimo lugar também são todos revestidos de ouro e são conhecidos
como a arca da aliança.
A inauguração
Os sacerdotes
A separação dos sacerdotes e dos levitas era claramente definida nas práticas
religiosas do antigo Israel. Os sacerdotes ocupavam-se em servir diretamente a
Deus, enquanto os levitas serviam aos sacerdotes, auxiliando-os em suas tarefas
sagradas. O Senhor instruiu Moisés a aproximar-se de Arão e seus filhos para
que servissem como sacerdotes. Em Êxodo 28, o Senhor ordenou que a tribo de
Levi estivesse à disposição do sacerdote Arão, cuidando das necessidades gerais
da tenda da congregação e das obrigações do serviço religioso de Israel.