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Uma das palavras em Hebraico para templo é HEKAL, que pode significar: Palácio,
edifício grande (1Rs 21.1; Sl 45.8; Is 39.7). Também pode ser usada para santuário
(1Sm 1.9), entre outros, e ainda pode ser usada para se referir a "morada de Deus
nos céus" ( 2Sm 22.7; Sl 11.4; Is 6.1). Assim, a palavra templo tem mais de uma
aplicação nas Escrituras; é o contexto que irá definir o significado em cada passagem.
O termo templo, como vimos, pode se referir a um santuário, a um local de culto, local
de adoração, etc. Quando pensamos em templo, logo nos vem à mente aquilo que
seria o precursor do TEMPLO DE SALOMÃO - O TABERNÁCULO.
O TABERNÁCULO
O TABERNÁCULO era o lugar "onde Deus habitava" e se encontrava com seu povo,
após séculos de cativeiro no Egito, o mesmo fora construído na peregrinação do povo.
O TABERNÁCULO se tornou um protótipo (primeiro tipo criado) dos Templos judaicos
subsequentes, como o templo de Salomão.
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A estrutura TABERNÁCULO.
A MOBÍLIA DO TABERNÁCULO:
O ALTAR DO HOLOCAUSTO
A PIA DE BRONZE
O que era o Lugar Santo? O lugar Santo era um dos dois compartimentos cobertos do
TABERNÁCULO. O mesmo era o segundo compartimento (contando a partir da
entrada). Nesse local, só os sacerdotes e o Sumo Sacerdote podiam entrar para oficiar
diante de Deus (Hb 9.6). Lembremo-nos que o os Israelitas só tinha acesso até o Altar
do Holocausto (parte descoberta). Ou seja, o povo só tinha acesso ao pátio externo,
mas não ao lugar Santo e ao lugar Santíssimo. As mobílias do lugar Santo eram três:
O Castiçal de ouro; a Mesa com os pães da proposição e o Altar de incenso.
O CASTIÇAL DE OURO
O castiçal de ouro era uma das mobílias do "lugar santo". Era feito de uma só peça de
ouro, que era sustentada por uma coluna central. Da coluna central saiam três braços
de cada lado, somando-se a haste central. O castiçal tinha sete "braços", sete
lâmpadas. Essas lâmpadas eram alimentadas, abastecidas, por azeite que percorria
pelos canais do castiçal através dos pavios internos.
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● As lâmpadas sempre precisavam estar acesas. Nós precisamos "brilhar em todo
tempo";
● O azeite deveria ser contínuo no candelabro, da mesma forma devemos viver sempre
cheios do Espírito Santo. Veja que a lamparina ou castiçal era responsável pela
iluminação do lugar Santo. Dessa forma era necessária que a lamparina sempre
tivesse óleo/azeite, assim, ela "sempre" estaria acesa. O Cristão é efetivamente luz do
mundo, ou seja, ele só pode refletir as marcas de Cristo nesse mundo de escuridão
se ele tiver o óleo de Deus na sua vida! Veja que o lugar Santo e o lugar santíssimo
não tinham janelas. No caso do lugar Santo, a única forma de luz era o castiçal.
A Igreja é a "luz de Deus" neste mundo de trevas. A igreja não tem luz própria, nós
recebemos de Cristo. Só somos luz porque dEle recebemos. Para que essa luz brilhe
continuamente, é necessário que todo o nosso ser seja "abastecido" com o bom
"óleo", o Espírito Santo de Deus. Sem o Espírito Santo habitando em nós, não
passaremos de velhas lâmpadas secas e sem vida, que naufraga na escuridão desse
mundo. Quer ser luz? Receba a Cristo (pela graça), e permita ser templo e morada do
EspíritoSanto (1Co 6.19).
A mesa com os pães da proposição era outro objeto que constava no lugar Santo. A
mesa era feita de madeira de acácia, e era revestida, ou recoberta de ouro.
Nessa mesa os sacerdotes colocavam os 12 pães da proposição (12 certamente
apontando para as tribos), pães esses, sem fermento. (Lv 24.5-9; Êx 35.13). Todos os
sábados deveria haver uma "reposição" desses pães. Os mesmos serviam de alimento
para os sacerdotes. Os pães deveriam ser colocados na mesa em duas fileiras de
seis, junto de cada fileira deveria se colocar o "INCENSO PURO".
Veja que, os sacerdotes tinham que se alimentar "continuamente" dos pães. Nós,
como servos de Deus, precisamos nos alimentar diariamente de Cristo e de sua
Palavra. Sem Cristo e sua palavra, não temos vida. O nosso corpo precisa
diariamente de alimento para que ele não pereça, a nossa alma e espírito precisa
diariamente do alimento espiritual, para que não "morramos espiritualmente".
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Aqueles que são habitados e guiados pelo Espírito Santo, são justamente aqueles
que se alimentam de Cristo e de sua palavra. A palavra de Deus é a espada do
Espírito (Ef 6.17), por meio dela o Espírito Santo nos molda e forma em nós o caráter
de Cristo. Você tem se alimentado de Cristo da sua palavra?
Lembre-se, quem realmente é templo do Espírito Santo, tem dentro de si as "mobílias"
de um verdadeiro santuário.
O ALTAR DO INCENSO
O altar de queimar incenso ou altar de ouro, ou ainda "altar do cheiro suave", era
outra mobília que constava no lugar Santo (Êx 30.1-10). Esse altar era de madeira de
acácia, revestido de ouro puro. Regularmente, os sacerdotes deveriam queimar
incenso nesse Altar, pela manhã e também ao entardecer, no momento de acender as
lâmpadas. Uma vez ao ano deveria se fazer propiciação sobre as pontas desse altar.
Esse altar, não deve ser confundindo com o altar do Holocausto, que ficava no patio
ou átrio, na parte descoberta do TABERNÁCULO.
● O incenso é uma figura da oração, e uma representação da mesma. Vejam que, entre
as especiarias ou itens que era composto o incenso estava a ONICA OU ONICHA, se
trata de um molusco marinho que vive nas profundezas dos mares orientais. A mesma
possuía uma concha cujas bordas eram queimadas e produziam um tipo de perfume
que impregnava o ambiente.
Observe que, havia um trabalho a ser feito para encontrar a ONICA, os auxiliares do
TABERNÁCULO precisavam se dirigir ao mar e até mergulhar para encontrar a
mesma. Isso nos ensina que a oração não pode ser um rito superficial, não pode ser
um diálogo de superfície, mas sim algo íntimo e profundo. Qual tem sido a
profundidade de suas orações diante de Deus? Você tem tido uma vida de
oração?Como vimos o altar do incenso (entre outras coisas), representava
figuradamente as orações! Observe que esse Altar ficava já no limiar, entre o lugar
Santo e o lugar Santíssimo.
Veja que, no lugar Santíssimo estava a Arca, que era um símbolo da presença de
Deus (1Sm 4.21). Isso nos mostra a importância e o valor da oração. É impossível
termos comunhão e intimidade com Deus sem oração. O nosso relacionamento com
Deus não irá bem se não tivermos uma vida de oração. O Sumo Sacerdote, antes de
entrar no lugar Santíssimo, passava no altar do incenso, nós também por meio da
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oração (agora sem as barreiras autorais existentes), podemos nos achegar a Deus
com "ousadia" (Hb 10.19).
Como Templos do Espírito Santo, ansiamos pela presença de Deus, ansiamos pela
comunhão e intimidade com Deus. É impossível que aqueles que são "habitados"
pelo Espírito de Deus, não tenham anseio de se relacionar com Deus por meio da
oração. Você é templo do Espírito Santo?
O LUGAR SANTÍSSIMO:
"A MOBÍLIA E SUA REPRESENTAÇÃO"
A CORTINA
Uma vez que Cristo morreu, (realizou sua obra salvífica) o véu do templo se rasgou
(Mt 27.51). Não há mais impedimentos no acesso à presença de Deus. O véu foi
rasgado, o impedimento foi rompido, temos livre acesso "ao trono" da graça de Deus
uma vez que fomos salvos. O véu em certo sentido representava essa "barreira", mas
em Cristo, as barreiras caíram e podemos nos achegar com ousadia a presença do
Eterno Deus (Hb 10.19). O véu do templo/cortina foi rasgado de alto a baixo. A
providência veio "de cima", a graça é um favor divino imerecido. É pela graça que
somos salvos, mediante a fé (Ef 2.8).
A ARCA DA ALIANÇA
A arca era a "única" mobília do lugar Santíssimo. Era uma peça peculiar no
tabernáculo. A arca também era de madeira de acácia e revestida de ouro puro, por
dentro e por fora. Aqui vemos uma tipologia da dupla natureza de Cristo: A madeira
representava a sua humanidade, e o ouro a sua Divindade.
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Dentro da arca da Aliança, Ficavam:
O PROPICIATÓRIO
O propiciatório era a tampa da arca da Aliança, que era feita de ouro puro, e media
cerca de 1,12 m X 0,65 cm (Êx 25.17). A tampa da arca (propiciatório) era fundida
com dois querubins de ouro em suas extremidades. Juntos, formavam uma só peça
(Êx 25.18-20). Deus se manifestava por cima do propiciatório (Êx 25.22). Era também
o local onde eram aspergidos o sangue do novilho e do bode oferecidos pelo Sumo
Sacerdote. Era uma oferta pela purificação do santuário, e dos pecados do povo de
Israel. Como já vimos o Sumo Sacerdote só entrava no lugar Santíssimo uma vez ao
ano, no dia de "YOM KIPPUR" (Dia do perdão - Lv 16.1-14).
A palavra “Propiciatório” (Kapporet) significa: “Tampa”, “cobrir”, “propiciatório”. Esse
termo nos transmite uma linda mensagem através de seu significado, propiciar quer
dizer, favorecer. O propiciatório era o local onde Deus se tornava favorável aos seres
humanos. Aleluia! Nós somos frutos do favor de Deus, a sua graça! Nada somos sem
ela.Por meio da Graça (Jesus) inicia, sustenta e concretiza a obra da Salvação.
A graça é ofertada a todos (Jo 3.16), embora não são todos que a recebem, pois a
graça é resistível (At 7.51). Deus deseja que todos sejam salvos (1Tm 2.4), mas
infelizmente muitos rejeitam a graça de Deus. Ninguém que se perde, poderá dizer no
último dia que a graça não lhe foi ofertada (Tt 2.14). Pelo contrário, ela é ofertada a
todos, mas rejeitada por muitos (Hb 12.25) Qual tem sido sua relação com a graça de
Deus? O que representa a graça de Deus em sua vida?
Como vimos a Arca e objetos inerentes a mesma (em seus vários aspectos) apontava
para a pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo, era uma figura representativa do
mesmo. Veja que apenas o Sumo Sacerdote poderia adentrar ao Santo dos Santos,
onde ficava a Arca, uma vez ao ano, e ainda com pouca visão.
Hoje, nós temos acesso à presença de Deus, por meio de Cristo e sua graça. Que
privilégio! Que dádiva divina! Que favor imerecido! Aleluia!
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Ele "rasgou o véu", não há mais barreiras!
É por meio dessa graça (favor imerecido), que fomos salvos. É por meio dela que hoje
somos Templos do Espírito Santo. Que privilégio (Ef 2.8)! O Sumo Sacerdote
precisava se purificar, para adentrar ao Santo dos Santos, onde estava a Arca como
símbolo da presença de Deus. E nós, como desfrutar da comunhão com Deus sem
nos limparmos da imundície? Jamais! Aquele que é templo do Espírito Santo, precisa
viver em santificação diária (Hb 12.14) sem a mesma, ninguém verá ao Senhor.
Veja que a Arca representava a presença de Deus, e apontava para a pessoa de
Cristo Jesus. Aqui precisamos fazer uma observação que por muitas vezes o povo de
Israel tinha a Arca "entre eles", mas mesmo assim estavam longe da presença de
Deus e houve situações em que o povo tinha a Arca, mas perderam a guerra (1Sm
4.21 ). Por muitas vezes no Antigo Testamento o povo até se apegava aos símbolos,
mas rejeitavam a presença de Deus (Is 29.13). Por vezes o povo estava apegado às
formalidades da lei, mas estavam espiritualmente distantes de Deus (Am 5.21-27).
Precisamos ter cuidado, para não sermos Templos sem vida, para não vivermos uma
espiritualidade seca e vazia, precisamos ter cuidado para não vivermos uma fé morta,
precisamos ter cuidado para não sermos cristãos apenas na formalidade - cristãos
nominais.Cuidemo-nos e vigiemos!
De uma forma bem resumida, este era o TABERNÁCULO, as suas simbologias e
aplicações para nossas vidas. O mesmo era um símbolo de Cristo e sua obra. Como
dissemos, o TABERNÁCULO foi uma espécie de precursor do futuro "Templo de
Salomão". Muito temos a aprender com as simbologias do mesmo, claro, não
estamos falando dos ritos e objetos em si, que já cumpriram sua função e eram
figuras, ou tipos (Cl.2.17). Referimos-nos aos princípios e significados simbólicos que
o TABERNÁCULO e suas "mobílias" têm a nos ensinar.
Rejeitamos aqui, qualquer tentativa de introduzir esses objetos em nosso contexto de
igreja. Não, jamais. Eles eram sombra e apontavam para Cristo. Cristo já veio,
cumpriu sua missão, logo, não necessitamos e nem devemos tentar introduzir tais
coisas em nossas práticas cúlticas como: A arca, o candelabro, o altar, etc (Jr 3.16).
Evitemos a "Judaização da igreja".Os ensinos em questão, dizem respeito aos
princípios e simbologias que cada um desses "objetos" representavam.
Muito mais poderia ser dito a respeito dos significados do mesmo como: O
posicionamento das tribos, a entrada do TABERNÁCULO, as cortinas, o sistema de
sacrifícios, o ofício dos sacerdotes, os tipos de ofertas e muito mais. Mas procuramos
ser práticos e objetivos na exposição e aplicação das lições e significados que
podemos extrair acerca do mesmo, registradas na Bíblia Sagrada.
A MOBÍLIA DO TEMPLO
● Será que nós como igreja, que temos o privilégio de sermos templo do Espírito Santo,
temos zelado dessa habitação?
● Será que temos nos importado com a limpeza interior, assim como nos preocupamos
com a limpeza exterior?
● Será que somos belos por dentro, da mesma forma que somos por fora?
● O que o Espírito Santo vê em nós exatamente nesse momento em que Ele (na sua
onisciência) sonda os nossos corações?
● O que domina o nosso interior, o fruto do Espírito ou as obras da carne?
● Será que podemos dizer: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e
conhece os meus pensamentos e vê se há em mim, algum caminho mau, e guia-me
pelo caminho eterno” (Sl 139.23,24).
● Ou devemos dizer: "Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais
alvo que a neve" (Sl 51.7)
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Por causa dos vários pecados, o povo de Judá foi levado cativo para a Babilônia, e o
templo foi destruído, assim como a cidade e as muralhas em 586 a.C (2 Rs 25.1-22;
Jr 52.9 ).
Nesse ano, ocorreu a terceira leva do povo para o cativeiro Babilônico; alguns foram
deixados e dois grupos já tinham sido levados em outras duas levas . A primeira foi em
605 a.C ( 2 Cr 36.6,7 ); já a segunda leva ocorreu no ano 597 a.C ( 2 Rs 24.14-16 ).
Notemos o custo da desobediência, o custo de uma rebeldia contra Deus, o custo da
falta de arrependimento! O povo, agora no cativeiro, já não tinha mais: sua pátria, suas
casas, o templo, a cidade etc. Pior que isso, foi estar naquele lugar pela falta de
comunhão com Deus. Esse é exatamente o pior lugar/situação para estarmos: Longe
da presença de Deus. Onde estamos? Como estamos? Temos a presença de Deus?
O TEMPLO DE ZOROBABEL
● Uma diferença importante desse templo para o de Salomão é que o lugar santíssimo
estava vazio, uma vez que a Arca foi perdida desde o exílio Babilônico. Lembremo-
nos que a arca apontava para a pessoa de Cristo. Uma vez que Cristo entraria
pessoalmente nesse templo por várias vezes, não havia mais necessidade da arca ali
(Jr 3.16) A arca era um tipo, uma representação, e já fora cumprida a sua finalidade.
Veja que, esteticamente esse templo de Zorobabel era mais modesto, mais simples do
que o de Salomão, por outro lado, nele começou a se cumprir uma profecia de Ageu
que diz: "A glória desta última casa, será maior do que a primeira" (Ag 2.9). Como
descreve o profeta, a glória seria maior. Não pela estética ou pela ampliação e
reforma feita por Herodes, mas porque nesse templo, entraria e realizaria feitos o
Rei da Glória, Cristo Jesus, nosso Senhor. Ele é o Rei da glória! (Sl 24.10). Nisto
estava a real beleza desse templo, a presença de Cristo no seu interior.
O templo de Zorobabel foi destruído pelos Romanos, por intermédio do General Tito,
filho do imperador Vespasiano. No ano 70 d.C, os Romanos sob a liderança de Tito,
incendiaram Jerusalém, derrubaram suas muralhas, destruíram o templo (Mt 24.1-5).
Os objetos sagrados do templo foram saqueados e levados a Roma. Grande foi a
devastação entre os Judeus, diante da invasão Romana. Sem dúvida, um dos
períodos mais amargos da história do povo de Deus. Desde esse período, por volta
do ano 70 d.C, os Judeus nunca mais tiveram um templo.
● A glória de Deus esteve entre eles, o verbo encarnado (Jo 1.1-5). Mas eles rejeitaram
o Messias (Jo 1.11). Veio para os que eram seus (num primeiro momento), mas os
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seus não o receberam. Quanta indiferença. Será que às vezes também não somos
indiferentes diante da graça de Deus? Os Judeus rejeitaram o Filho de Deus, não
receberam o Messias. A maioria foram negligentes e indiferentes; grande foi o preço
dessa rejeição. Muitos morreram, os vivos ficaram sem templo, sem pátria própria, o
povo foi espalhado para várias partes do mundo (Diáspora). Desde 70 d.C, o povo
Judeu estava longe da sua terra (boa parte), e em todo esse período, tinham perdido o
direito de ter de volta o seu próprio país. Deus pela sua misericórdia fez ressurgir o
Estado de Israel, que foi proclamado no dia 14/05/1948. Os Judeus em boa parte já
habitavam sua terra nesse tempo. Destacamos a participação especial de um
Brasilieiro nesse processo, o diplomata Oswaldo Aranha. Foi um hábil articulador em
favor de Israel. O mesmo presidiu a sessão da ONU nesta oportunidade. É Deus, pela
sua misericórdia, reestabelendo o povo Judeu na sua Pátria.
O TEMPLO DO MILÊNIO
A Bíblia também descreve com detalhes acerca desse futuro templo, o templo do
período milenial (Ez 40 a 44). Milênio é um período de 1000 anos literais, que ocorrerá
após o final da Grande Tribulação. Cristo governará "aqui na terra" nesse período a
partir de Jerusalém. Jerusalém será uma espécie de "capital mundial" no Milênio. É
claro que Cristo não deixará de reinar após o milênio, não. O milênio será um
período específico, de um governo peculiar de Cristo, a partir de Jerusalém! Além da
Jerusalém terrena, haverá no Milênio também a Jerusalém celestial, que João viu
descer do céu (Ap 21.2). Não sabemos qual será a posição geográfica da Jerusalém
celeste no Milênio. Muitos creem que ela vai pairar sobre a terra. Nela, estarão os
salvos, com seus corpos glorificados (Jo 14.1-6). Nesse período o povo de Israel será
uma "nação de sacerdotes", fato que não ocorreu no passado, reservando-se a função
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sacerdotal, aos descendentes de Levi. Israel terá um papel peculiar no Milênio, uma
vez que a "nação" já reconheceu a Jesus como Salvador e então foi salva.
● O templo do milênio será edificado justamente para esse período. Fica claro que ele é
um templo futuro, pois a sua descrição é bem diferente dos demais Templos e os
aspectos em torno do mesmo apontam para um templo Escatológico- futuro. O
mesmo deixará de existir ao final do milênio (Ap 21 22) pois na nova Jerusalém, na
eternidade, não haverá templo. Vejam que esse templo será levantado no milênio, um
período onde muitas profecias irão se cumprir na vida do povo de Israel. Nesse
período, como vimos, a nação já fora restaurada por Deus e o Espírito de Deus já foi
derramado sobre eles. Israel viverá o seu "ápice" nesse tempo: Será uma nação
sacerdotal, terão um belo templo, tomarão posse de toda a terra Prometida por Deus,
mas, principalmente, terão já se reconciliados com o seu Messias e já receberam o
derramar do Espírito de Deus ( Zc12.14 ). Que privilégio! Nós também somos
privilegiados, nesse período estaremos com o Senhor, estaremos na nova Jerusalém!
Aleluia!
O templo do milênio será belo, mas passageiro, mas todos aqueles que pela graça,
são templos do Espírito Santo, viverão eternamente na glória, no novo céu e nova
terra (Ap 21.1).Você é templo do Espírito Santo? Você está aguardando o
Arrebatamento?Maranata!
Nós estávamos todos perdidos e desgarrados, como ovelhas que não têm pastor
(1Pe 2.25), todos estávamos mortos em delitos e pecados, mas fomos comprados por
bom preço (1 Co 6.20). Como já dissemos anteriormente, Deus enviou a Jesus, e o
mesmo morreu por toda a humanidade (Jo 3.16) dessa forma, a graça é ofertada a
todos os seres humanos (Tt2.14), mas como a graça é resistível (At 7.51), muitos são
os que a rejeitam. Os que aceitam a esta graça voluntariamente, são: Regenerados,
perdoados, adotados, justificados santificados etc. Estes passam a fazer parte do
corpo místico de Cristo, a Igreja. Corpo do qual Cristo é a cabeça (CL.1.18). Uma vez
salvos, passamos a fazer parte da família de Deus. É Deus reconciliando consigo
mesmo o mundo, através da pessoa de Cristo (2 Co 5.19). Veja que, a salvação é
uma obra de Deus; a iniciativa da salvação é de Deus. Nós estávamos mortos. A
iniciativa não partiu de nós, mas dele. Ele nos amou primeiro (1Jo 4.19). Deus, pela
sua graça quis nos salvar; deseja a salvação de todos (1 Tm 2.4). A iniciativa, os
meios e os méritos da nossa salvação não são nossos, mas de Deus (Ef 2.8-10). Sola
gratia (somente a graça).
Vale ressaltar que, a iniciativa, os meios e os méritos da salvação são de Deus, como
dissemos, e essa graça é ofertada a todos, mas os seres humanos são livres para
aceitar ou rejeitar essa graça. Estávamos mortos, mas Deus por sua graça (graça
preveniente) reativou o nosso arbítrio, e assim temos "condições" de aceitar ou
rejeitar a oferta da salvação (graça resistível). Assim, os que se perdem, não se
perdem porque a graça não lhes foi ofertada, mas sim porque eles a rejeitaram (Mt
23.37). Por outro lado, os que são salvos, são salvos pelos méritos de Cristo, pela
sua graça, e não pelos seus próprios méritos ou força (Ef 2.8).
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QUEM É TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO?
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Precisamos zelar pelo templo de Deus, a bíblia diz que os impuros não herdarão o
reino deDeus (Ef 5.5).
● É UM BOM MORDOMO:
Quem é templo do Espírito Santo não trata o corpo, a sua vida como propriedade
sua, o mesmo sabe que pertence a Deus, logo, em todas as ações leva em
consideração o seguinte aspecto: Sou propriedade de Deus, sou templo do Espírito
Santo, o que vou fazer (ver, ouvir, tocar, falar) agrada ou não a Deus? Será que essa
minha ação não vai profanar o templo do Espírito Santo? Se somos dEle, os seus
preceitos devem nortear nossas vidas (1Co 6.19)
● AMA O PRÓXIMO:
A Bíblia diz que o amor é o "maior mandamento" (Mt 22.34-40) diz também que é a
principal virtude do Cristão (Jo 13.35). É dito em 1Jo 8.4 que quem não ama não
conhece a Deus (não se relaciona com ele), porque Deus é amor. Na carta aos
Coríntios, é dito que o amor é o "caminho ainda mais excelente" (1Co 12.13 ). Paulo
expressou dessa forma após falar sobre os dons e o especial valor que eles têm.
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Encerrou o capítulo 12, recomendando que procuremos com zelo os dons e na última
parte do versículo fechou dizendo que iria mostrar um caminho ainda mais excelente,
o amor. No capítulo 13, ele elencou algumas características do verdadeiro amor, o
amor de Deus, e encerra o capítulo afirmando a primazia do amor! No capítulo 14 ele
volta a falar sobre os dons e sua relevância. Note que o amor está exatamente no
meio, no centro - não por acaso. Como ele mesmo disse, sem o amor, nada nos
adiantaria!
Você ama o seu próximo?
Você ama o seu irmão na fé?
Você ama aqueles que te aborrecem?
Você ama, mesmo quando não é amado?
Você ama de forma "desisnteressada"?
Você ama o próximo como a você mesmo?
O Amor é o fator que afere, que mede o nosso nível de espiritualidade. A nossa
disposição em amar, revela o quanto de Deus há em nossas vidas! Revela como está
o nosso relacionamento com Deus.
● GLORIFICA A DEUS:
Quem é habitado pelo Consolador, glorifica a Deus (1Co 6.20). A Bíblia diz que todo o
nosso ser (espírito, alma e corpo) devem ser preservados de forma irrepreensível
(1Ts 5.23). Irrepreensível é aquilo em que não há repreensão. O que é glorificar a
Deus? A Bíblia diz que glorificamos ao pai quando damos bons frutos (Jo 15.8).
Frutos falam de: Atos, ações, comportamento, postura, etc. Quando através de
nossas ações refletimos o caráter de Cristo, aí estamos glorificando a Deus. Como tem
sido suas ações diante de Deus? Você tem glorificado a Deus através de sua vida?
Essas são algumas das muitas práticas que entristece o Espírito Santo. Veja que é o
pecado que entristece o Espírito Santo. Temos uma natureza pecaminosa, enquanto
estivermos nesta vida certamente pecaremos (1Jo 1.8-10) mas mesmo nessa
condição, é possível ter uma vida que agrada a Deus é possível não viver
entristecendo o Espírito Santo de Deus. É possível sim! É possível viver uma vida
pura e dedicada a Ele. Você está disposto?
Alguém habitado pelo Espírito Santo é um verdadeiro adorador (Jo 4.24) ele adora em
espírito e em verdade.
O que é adorar em espírito e em verdade?
1. Pratica uma adoração sincera;
2. Não adora de forma hipócrita;
3. Adora a Deus em todo o tempo;
4. Sua adoração não se restringe a momentos;
5. A sua vida é uma forma de adoração a Deus.
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passagem citada que, uma prova de que estamos na luz (salvos), é quando temos
comunhão com Deus e com os outros. Logo, se não temos comunhão com os
demais, na verdade não nascemos de novo. A nossa relação com o próximo, com os
irmãos, revela o nível de relacionamento que estamos tendo com Deus. A Bíblia diz
que devemos amar ao próximo como a nós mesmos. Será que amamos? A falta de
comunhão é exatamente um desdobramento da falta de amor. Onde há amor, há
comunhão. Você consegue olhar seriamente no olho de todos os seus irmãos e dizer:
Eu te amo? Se não consegues, arrependa-se, confesse a Cristo, e permita que o
Espírito Santo domine o seu ser (Ef 2.22).
PERDOA AS OFENSAS:
Perdão é um desdobramento natural do amor de Cristo derramado sobre as nossas
vidas (Rm 5.5). Perdoar é uma ordenança divina. Aqueles que receberam o perdão de
Deus devem ser aptos a perdoar aqueles que lhes ofendem. Jesus disse que aqueles
que não perdoam, não recebem o perdão de Deus (Mt 6.15). Logo, quem morre sem
perdoar, passará a eternidade longe de Deus. Devemos perdoar. Imensamente mais
grave foi/são as nossas ofensas contra Deus e mesmo assim ele nos perdoou e nos
perdoa. Não perdoar é querer se colocar como melhor do que Deus. Não perdoar, é
estar disposto a carregar uma carga insuportável, é andar com um pé a caminho da
perdição eterna é andar com uma sombra que te acompanha 24 horas por dia te
atormentando, é andar se auto apunhalado, achando que o outro é que está sendo
afetado. Perdoe e seja livre em Cristo, perdoe e viva! Sem perdão estamos mortos.
Perdoe e sua vida brilhará mais que o sol do meio dia. Perdoe, quem sabe é
exatamente isso que lhe falta neste momento?
VIVE EM SANTIFICAÇÃO:
A santificação ocorre em 3 fases na vida do salvo:
1. Santificação posicional (na conversão), ou seja, somos declarados santos, separados,
consagrados a Deus;
2. Diária e progressiva. Refere-se a nossa purificação diária. Santificação tem uma ideia
de: Consagração, separação, dedicação, ou seja, fomos "tirados" do mundo e fomos
dedicados, consagrados a Deus. Santificação implica abrir mão dos prazeres do
mundo, da carne e se saciar da vontade de Deus. Quanto mais santos (não perfeitos)
formos, mais próximos e íntimos estaremos com Deus;
3. Final/glorificação. Esse é o estágio final de todos os salvos, a transformação do corpo
corruptível em um corpo incorruptível (1Co 15.54), santificação final e plena.
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anseia por seu retorno, anseia estar com ele, anseia em vê-lo face a face, anseia e
espera dizendo: Maranata vem Senhor Jesus! Essas são algumas das características
daqueles que são Templos do Espírito Santo, aqueles que são "morada de Deus".
Ser templo do Espírito Santo é uma dádiva singular. Glória a Deus. É uma dádiva
carregada de responsabilidades. Devemos zelar por isso. Isso não significa que
alcançaremos a perfeição nesse plano terreno, não significa que Deus exige de nós
perfeição, não, mas significa dizer que quem é templo do Espírito Santo deve viver
uma vida: Reta, santa, pura, irrepreensível, isso é uma possibilidade, e uma
necessidade. Os que se entregaram a Cristo e são habitados pelo Espírito Santo,
devem abrir mão do egoísmo e dos próprios interesses e permitir que o Espírito
Santo dirija todos os seus passos e atos. Paulo diz que os verdadeiros filhos de Deus,
são os que são guiados pelo Espírito Santo de Deus (Rm 8.14). Quer saber se você é
realmente filho de Deus? Veja se você é realmente guiado pelo Espírito Santo de
Deus. Lembre-se, quem anda/vive no Espírito, não vive satisfazendo os desejos da
carne (Gl 5.16). Quem anda no Espírito, não vive na prática do pecado.
Portanto, os que são filhos de Deus, são templos do Espírito Santo, são membros do
corpo do qual Cristo é a cabeça. Esses membros aguardam o Arrebatamento,
aguardam o estágio final da nossa redenção. Naquele dia, nós seremos Arrebatados,
glorificados (os mortos ressuscitados - 1 Ts 4.16,17). Esse será o estágio final da
nossa santificação, a glorificação!
● Você anseia por esse dia?
● Pela graça de Deus, você está preparado?
● Como está a sua expectativa para esse momento?
● Está esperando ouvir o toque da trombeta?
● Se Ele voltar hoje, irás ou ficarás?
● Podes dizer maranata?
Se sim, glorifique a Deus neste momento, louve a ele por sua Graça, por sua
presença. Maranata!
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