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escatologia
A ESPERANÇA DO FUTURO NA MISSÃO DO PRESENTE
ROBERTT MARQUES
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................................. 4
Nenhuma parte deste livro pode ser produzida, arquivada ou transmitida por qualquer meio
– eletrônico, mecânico, fotocópias, etc. – sem a devida permissão do autor, podendo ser
usada apenas para citações breves.
Primeira Edição:
Julho | 2020
Categoria:
Escatologia
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INTRODUÇÃO
Desde pequeno ouvia muitas histórias sobre o Fim dos Tempos que me causavam
mais terror e medo, do que temor e amor. Sou de berço católico, onde tive meus primeiros
contatos com a fé cristã. Recebi o batismo nas águas quando criança. No catecismo,
uma espécie de escola bíblica dominical, fui ensinado sobre a oração do Pai Nosso, os
Dez Mandamentos e muitas bases da fé cristã. Na adolescência, fui para um nível maior
ao receber a “Crisma”, que segundo a tradição católica, é um batismo ou confirmação
de fé como membro da igreja católica. Entrando na fase adulta, fiz parte da Renovação
Carismática Católica, que é um movimento dentro da igreja católica que acredita, ensina
e incentiva as pessoas a receberem o batismo com o poder do Espírito Santo. Foi nesse
contexto que recebi o batismo no poder do Espírito Santo.
Durante a minha caminhada na igreja católica, sempre fui incentivado a ter mais
experiências do que conhecimento bíblico. Ainda assim, mesmo lendo minha bíblia,
muitas vezes sem entender nada, um assunto que sempre me assustava era o livro de
Apocalipse. Evitava a todo custo qualquer tipo de contato. Minha bíblia ia de Gênesis até
Judas apenas. Até o nome “Apocalipse” já associava imediatamente à um Deus irado,
julgador e que vai matar e destruir toda forma de vida que nela existe. Desde os filmes,
séries e músicas, passando pelas novelas e até as reportagens nos jornais mostrando
os desastres naturais, as guerras e epidemias, a cultura fomentava esse tipo medo em
mim. Em casa não era diferente. Ouvia minha mãe dizendo que seu não fizesse tal coisa,
Deus iria me punir por eu ser desobediente da mesma forma que fez com pessoas em
Apocalipse.
No final dos anos 90 e começo dos anos 2000, na igreja não era diferente. Seja
entre os católicos e os evangélicos, cresci ouvindo que a marca da besta era o chip da
Motorola, o código de barra, a maça mordida da Apple, a maionese Hellmans (homens do
inferno), que o rótulo da Coca-Cola ao contrário dizia “alô diabo”. Que um dos presidentes
americanos era o anticristo, que um dos papas era uma das bestas. Até no passado mais
recente, identificaram Hitler, Joseph Stalin e muitos outros líderes que fizeram coisas
terríveis, como sendo o anticristo.
Deu para imaginar como estava a minha mente? Confusa, cheia de dúvidas e
medo. Eu acredito que você se identificou em partes, ou senão, com tudo nessa história.
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Mas, desde o dia em que realmente tive um encontro com o Senhor, por volta dos vinte
e cinco anos de idade, busquei a ler e a entender as escrituras, principalmente o livro
de Apocalipse. Tomei a decisão de vencer o medo que tanto me impedia de receber a
revelação mais incrível que tive em toda a minha vida.
O que você tem em mãos, é fruto de uma inquietação em conhecer a vontade de
Deus sobre o Fim dos Tempos. Durante essa jornada, deparei-me com um pensamento
muito preciso do pastor Russell Shedd relacionado ao assunto. Ele disse o seguinte: “O
estudo da Escatologia não o objetivo de responder a nossa curiosidade, mas despertar a
nossa responsabilidade”. Foi um divisor de águas para mim, porque me fez entender que
temos a tendência de ficar na periferia do entendimento sobre o Fim dos Tempos, como
a marca da besta, sobre o anticristo.
O propósito da Escatologia é despertar a nossa responsabilidade. Pensando nisso,
precisamos fazer perguntas como: “Quando e como será a volta de Cristo? Ele poderá
voltar a qualquer momento? Em qual contexto Ele voltará? Será um período de paz ou
será um período de guerra? Qual será o nosso papel em relação ao mundo? O mundo
será destruído? O mundo será abandonado?
Por que será que nós insistimos em ficar em assuntos periféricos? Porque estamos
mais interessados em curiosidade, do que em responsabilidade. Isso precisa mudar já.
Acredito que este eBook vai ajudá-lo a desenvolver a sua responsabilidade para
o que realmente mais importa: A Volta de Cristo. Não estou dizendo que você precisa
desconsiderar outros assuntos. Não é isso. Mas o objetivo é você desejar ardentemente
por esse grande dia e estar pronto em todo tempo.
Também preciso alertar o leitor, que este material tem como propósito introduzir
ao assunto, e não o de provocar debates teológicos intermináveis.
Boa leitura,
Robertt Marques
Robertt Marques
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POR QUE ESTUDAR ESCATOLOGIA?
O estudo de eventos futuros é muitas vezes chamado de escatologia. Sua palavra
grega eschatos, significa “último”. Escatologia é o estudo das “últimas coisas”.
Ainda que não possamos conhecer tudo acerca do futuro, Deus conhece todas as coisas
futuras e, nas Escrituras, trata dos principais fatos ainda futuros na história do universo.
Podemos ter absoluta certeza da ocorrência desses fatos, porque Deus nunca erra e
jamais mente.
Existem mais de 300 referências bíblicas relacionadas a vinda de Cristo. Vou pontar
os pontos principais do porquê é importante conhecermos sobre esse assunto nas
escrituras.
• É um incentivo para a igreja ter foco no que é eterno.
• Entender as escrituras para ter uma posição clara de Escatologia.
• É a esperança para a igreja em meio ao caos
• A importância de a igreja cumprir com a missão.
Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as
coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando o seu anjo, deu a conhecer
ao seu servo. Jo. Ap 1:1
Assim como esses livros, o livro de Apocalipse retrata, por intermédio de símbolos,
imagens e números, o fim da era atual e a vinda futura do reino de Deus. Entre esses
símbolos encontram-se um anjo cujas pernas são como colunas de fogo, cavaleiros
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afligindo a terra com flagelos e um dragão grande, vermelho, com sete cabeças e dez
chifres, que se detém diante da mulher que está para dar à luz.
Os escritos apocalípticos são descritos com imagens, porque o contexto era de
perseguição, quando era mais seguro ocultar a mensagem em meio a imagens do que
comunicá-la de forma direta. Além disso, o simbolismo preservava o mistério dos detalhes
sobre tempo e lugar. No entanto, o propósito de todo esse simbolismo não era confundir
os cristãos, mas esclarecê-lo e fortalecê-los em face da perseguição.
Apocalipse é o único livro da Bíblia que está revelado. Todos os outros livros,
precisam de revelação. É o livro que mais nos dá revelação sobre o Fim dos Tempos.
Foi escrito por João no contexto de perseguição, quando esteve preso na Ilha de
Patmos, região do mar mediterrâneo, de frente para a atual Turquia, que naquela época
era chamada de Ásia. Cidades nas quais, Paulo tinha plantado igrejas.
É um livro que todos podem entender o seu significado e importância para ajudar
o povo de Deus a perseverar até o fim.
ESCATOLOGIA PESSOAL
Trata sobre o futuro individual ou pessoal do homem, sobre a morte e o estado
intermediário e glorificação. É uma questão como o cristão deve encarar sua própria
morte e a de outros. Precisamos perguntar o que acontece conosco entre o momento
de nossa morte e a volta de Cristo, quando Ele nos dará um corpo ressurreto. Vou listar
alguns pontos importantes para você pensar mais:
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Em um mundo caído, a morte é o resultado da vida. Deus não quis eliminar de
imediato todo o mal do mundo, mas sim esperar até o juízo final e o estabelecimento dos
novos céus e da nova terra. Leia 1Co 15:24-26 e os versos 54-55
Nossa experiência da morte completa nossa união com Cristo. Quando você creu
em Jesus como Senhor e Salvador, você é salvo e começa a experimentar as bençãos
e promessas do Reino de Deus. Mas por que você não foi arrebatado quando foi salvo,
para sair de uma vida de sofrimento? Porque precisa cumprir com a sua vocação que dá
sentido para a sua existência. Rm 8:17, 1Pe 4:13, Hb 12:2
Nossa própria morte. O Novo Testamento nos incentiva a ver nossa própria morte
não com temor, mas com alegria e esperança de estar com Cristo. Paulo diz: “Preferindo
deixar o corpo e habitar com o Senhor” (2Co 5:8). Os cristãos não precisam temer a própria
morte, pois a Bíblia afirma que nem mesmo “a morte poderá separar-nos do amor de
Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8:38-39).
Olha o que Paulo escreve aos Filipenses quando esteve preso com a possibilidade
de morrer:
Pois para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro. Se, contudo, o viver no corpo trouxer
fruto para a minha obra, não sei então o que devo escolher. Fp 1:21-22
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partir para descansar, e que agora está desfrutando de paz. Leia Romanos 9:1-3 sobre o
que Paulo pensava e sentia quando os judeus rejeitavam a Cristo.
O que acontece depois da morte? A alma dos cristãos vai imediatamente para
a presença de Deus. A morte é a separação do corpo físico da alma. Quando o cristão
morre, o corpo volta para a terra, mas a sua alma vai imediatamente para a presença
de Deus. Paulo tinha essa esperança muito clara quando pensava na morte ao afirmar
“Preferindo deixar este corpo e habitar com o Senhor” (2Co 5:8). O sentido da palavra
deixar este corpo é estar com Cristo. Ele também fala que seu anseio é “partir e estar com
Cristo” (Fp 1:23). Jesus também fala para o ladrão na cruz: “Hoje estarás comigo no paraíso”
(Lc 23:43). Uma esperança forte para os cristãos, acontecerá quando Jesus voltar, a alma
e o corpo serão unidos novamente. O corpo do cristão será levantado dentre os mortos,
e eles viverão eternamente com Cristo.
Não existe o purgatório na Bíblia. Já que a alma do cristão vai imediatamente para
a presença de Deus, significa que não existe nada como o purgatório. Na doutrina católica
romana, o purgatório é o lugar onde a alma do cristão é purificada do pecado até que
esteja pronta para ser aceita no céu.
Não existe o “sono da alma”. Já que a alma dos cristãos vai imediatamente
para a presença de Deus, significa que a doutrina do sono da alma está errada. Essa
doutrina ensina que quando os cristãos morrem, eles entram em um estado de existência
inconsciente e que voltarão à consciência somente quando Cristo voltar e ressuscitá-los
para a vida eterna. Quando a Bíblia trata a morte como “dormir” é uma metáfora para
ensinar que a morte é temporária para os cristãos, assim como o sono é um descanso
temporário para renovar as forças.
Leia as passagens que mostram que a alma dos cristãos vai imediatamente e com
consciência para a presença de Deus e desfruta da comunhão com ele (2Co 5:8; Fp 1:23;
Lc 23:43 e Hb 12:23)
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Devemos orar pelos mortos? Já sabendo que a alma dos cristãos vai imediatamente
e consciente para a presença de Deus, nós não devemos orar pelos mortos. A Bíblia proíbe
categoricamente qualquer tentativa de contato com os mortos. Já que estão mortos, não
há mais nada que fazer.
A alma dos descrentes vai imediatamente para o castigo eterno. Não existe
segunda chance para ninguém após a morte. Crer nessa doutrina, é o mesmo que acreditar
na reencarnação. O ensino de Jesus sobre o rico e Lázaro, é um grande exemplo para não
dar margem alguma de passar do inferno para o céu depois da morte, vice e versa.
Corpo glorificado. É o mesmo que dizer que receber o corpo ressurreto. A redenção
do nosso corpo acontecerá somente quando Cristo voltar e nos ressuscitar dentre os
mortos. Mas no momento, aguardamos “a redenção de nossos corpos” (Rm 8:23-24). A
morte é o último inimigo a ser destruído (1 Co 15:25-26).
A principal passagem sobre glorificação ou a ressurreição do corpo é 1 Coríntios
15:12-58.
Como será o nosso corpo ressurreto? Nosso corpo será incorruptível (1Co 42-44,
49), ou seja, não sofrerá envelhecimento, sofrimento e nenhuma enfermidade. Teremos
um corpo completamente saudável e forte.
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ESCATOLOGIA GERAL
Trata acerca do futuro do mundo. Fala sobre a segunda vinda de Cristo, a
ressurreição geral. O mundo será destruído? Será de satanás? Se você acredita que
o mundo será destruído e o diabo será o rei deste mundo, você não vai se envolver
em áreas de influência, como a política, por exemplo. Nós como igreja, cremos que o
mundo, a criação, será restaurada como era no Éden. A Escatologia Geral fala de eventos
importantes que afetarão todo o universo. Abaixo estão os seis pontos que a Escatologia
Geral estuda: Volta de Cristo, Milênio, Julgamento Final dos Vivos e os Mortos, e por fim, o
Novo Céu e a Nova Terra.
Volta de Cristo: Quando e Como? Vamos falar sobre os aspectos da segunda vinda
de Cristo sobre os quais concordam todos os evangélicos e depois passaremos para uma
questão polêmica: se Cristo pode não voltar a qualquer momento.
Haverá uma volta súbita, pessoal, visível e corpórea de Cristo. Jesus falou muitas
vezes da sua volta. A esperança da Igreja é que Cristo voltará não como um espírito para
habitar no coração das pessoas, isso já é feito pelo Espírito Santo, mas será uma volta do
próprio filho, repentinamente, pessoal, corpórea e visível. Mt 24:14; Jo 14:3; At 1:11; 1Ts 4:16,
Hb 9:28, Tg 5:8, 2Pe 3:10, 1Jo 3:2, Ap 1:7; 22:20.
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Não sabemos quando Cristo voltará. Algumas passagens indicam que não
sabemos, e não podemos saber, quando Cristo voltará. Já que Ele voltará em hora
inesperada, devemos estar prontos o tempo todo para sua volta. Mt 24:44, 25:13; Mc 13:32-
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Pregação do Evangelho a todas as nações. O evangelho foi pregado a todas as
nações? É provável que não, já que há vários grupos linguísticos e étnicos que ainda
não ouviram o evangelho. É improvável, portanto, que esse sinal tenha se cumprido.
Entretanto, Paulo fala em Colossenses sobre a propagação mundial do evangelho (Cl 1:5-
6 e verso 23). É possível que esse sinal tenha se cumprido inicialmente no primeiro século
e muitas vezes desde então, em sentido mais amplo.
A Grande Tribulação. É bem provável que você já passou por uma tribulação, mas
a Grande Tribulação é marcada por um período de sofrimento muito maior que tudo que
se tenha experimentado. Muitas pessoas entenderam que os alertas de Jesus quanto à
grande tribulação referem-se ao cerco romano a Jerusalém na guerra judaica de 66-70
d.C.
Vemos ao longo da história da igreja, períodos de grandes perseguições como
os primeiros cristãos, os imperadores romanos, os cristãos perseguidos na antiga União
Soviética, na China comunista e em países mulçumanos.
Percebe que é difícil de convencer esses irmãos cristãos que ainda a grande tribulação
não aconteceu? Para eles já aconteceu e ainda está acontecendo agora de gradativa.
Mc 13:7-22; Mt 24:15-22; Lc 21:20-24
Sinais no céu. A ocorrência de sinais nos céus é o sinal que quase certamente ainda
não aconteceu. Obviamente, tem havido eclipses do sol e da lua, a lua ficou vermelha, e
aparecido cometas desde que começou o mundo. Mas Jesus fala de algo muito maior:
Mc 13:24-26; Mt 24:29-30; Lc 21:25-27
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A vinda do homem da iniquidade e a rebelião. Paulo escreve aos tessalonicenses
que Cristo não virá, a menos que o homem da iniquidade seja antes revelado, e depois
o Senhor Jesus, em sua vinda, o destruirá. Esse “homem da iniquidade” é às vezes
identificado com a besta em Apocalipse 13 e às vezes chamado anticristo, o último e pior
da série de “anticristos” mencionados em 1João 2:18.
Muitas pessoas tentam identificar o homem da iniquidade (o anticristo) com
personagens históricos que exerceram grande autoridade e trouxeram danos e
devastação às pessoas sobre a terra. Muitos pensaram que os antigos imperadores
romanos, Nero e Domiciano, que perseguiram severamente os cristãos, seriam o anticristo.
Mais recentemente, era comum pensar que Adolf Hitler, bem como Joseph Stalin, seria
o anticristo. Até mesmo algum presidente americano, até chegar aos papas da igreja
católica.
Mas todas essas identificações mostraram-se falsas, sendo provável que um
“homem da iniquidade” ainda será pior no cenário do mundo, trazendo sofrimentos e
perseguição sem paralelos, só para ser destruído por Jesus quando ele voltar.
A salvação de Israel. Paulo fala do fato de que muitos judeus não creram em Cristo,
mas diz que em algum ponto do futuro um número maior será salvo. Rm 11:12, 25:26.
Os alertas são dados para impedir que os que creem se desviem, seguindo falsos
messias, também para que não sejam surpreendidos por esses eventos notáveis, para lhes
garantir que Deus os conhece de antemão e para impedir que sigam supostos messias
que não vem da maneira como Cristo virá: de modo extraordinário, visível e vencendo o
mundo.
MILÊNIO
A palavra “milênio” significa “mil anos”. O temo vem de Apocalipse 20:4-5, onde se
diz que “viveram e reinaram com Cristo durante mil anos. Os restantes dos mortos não
reviveram até que se completassem os mil anos”. Pouco antes dessa declaração, lemos
que um anjo desceu do céu, agarrou o diabo “e o prendeu por mil anos; lançou-o no
abismo, fechou-o e pôs selo sobre ele, para que não mais enganasse as nações até se
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completarem os mil anos” (Ap 20:2-3). A seguir as três visões principais sobre a época e
a natureza desse “milênio”. Wayne Gruden em seu livro “Teologia Sistemática” traz com
clareza sobre essas três visões que ajudarão você a entender melhor o ponto de vista de
cada um. Lembrando que todos concordam sobre os seguintes fatos: (1) Jesus vai voltar;
(2) Julgar os vivos e os mortos; (3) Ressurreição dos mortos; (4) Satanás será julgado e
condenado; (5) Período de paz e prosperidade.
A presente era da igreja continuará até que, com a proximidade do fim, venha
sobre a terra um período de Grande Tribulação e sofrimento. Depois desse período de
tribulação no final da era da igreja, Cristo voltará à terra para estabelecer um reino
milenar. Quando Ele voltar, os crentes que tiverem morrido serão ressuscitados, terão
o corpo reunido ao espírito, e esses crentes reinarão com Cristo sobre a terra por mil
anos. Durante esse tempo, Cristo estará fisicamente presente sobre a terra em seu
corpo ressurreto e dominará como Rei sobre toda a terra. Os crentes ressuscitados e
os que estiverem sobre a terra quando Cristo voltar receberão o corpo glorificado da
ressurreição, que nunca morrerá, e nesse corpo da ressurreição viverão sobre a terra e
reinarão com Cristo. Quanto aos incrédulos que restarem sobre a terra, muitos (mas não
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todos) se converterão a Cristo e serão salvos. Jesus reinará em perfeita justiça e haverá
paz por toda a terra.
No final dos mil anos Satanás será solto do abismo e unirá as forças com muitos
incrédulos que submeteram externamente ao reinado de Cristo, mas por dentro se
revoltaram com o Ungido. Satanás reunirá esse povo rebelde para batalhar contra Cristo,
mas serão derrotados definitivamente. Cristo então ressuscitará todos os incrédulos que
tiverem morrido ao longo da história, e estes comparecerão diante dele para o julgamento
final. Uma vez realizado o juízo final, os crentes entrarão no estado eterno.
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Esse ponto de vista é chamado “amilenista” por sustentar que não existe nenhum
milênio que ainda esteja por vir. Como os amilenistas creem que Apocalipse 20 está se
cumprindo agora na era da igreja, sustentam que o “milênio” aqui descrito já está em curo
no presente. A duração exata da era da igreja não pode ser conhecida, e a expressão
“mil anos” é simplesmente uma figura de linguagem para um longo período em que os
propósitos perfeitos de Deus vão se realizar.
De acordo com essa posição, a presente era da igreja continuará ate o tempo
da volta de Cristo. Quando Cristo voltar, haverá ressurreição tanto de crentes como de
incrédulos. Os crentes terão o corpo ressuscitado e unido novamente com o espírito e
entrarão no pleno gozo do céu para sempre. Os incrédulos serão ressuscitados para
enfrentar o julgamento final e a condenação eterna. Os crentes também comparecerão
diante do tribunal de Cristo (2Co 5:10), mas esse julgamento irá apenas determinar os
graus de recompensa no céu, pois só os incrédulos serão condenados eternamente. Por
esse tempo também começarão o novo céu e a nova terra. Imediatamente após o juízo
final, o estado eterno terá início e permanecerá para sempre.
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Segundo o pós-milenismo, o avanço do evangelho e o crescimento da igreja
se acentuarão de forma gradativa, de tal modo que uma proporção cada vez maior da
população mundial se tornará crista. Como consequência, haverá influências cristãs
significativas na sociedade, esta funcionará mais e mais de acordo com os padrões de
Deus e gradualmente virá uma “era milenar” de paz e justiça sobre a terra. Esse “milênio”
durará um longo período (não necessariamente de mil anos literais) e, por fim, ao final
desse período, Cristo voltará à terra, crentes e incrédulos serão ressuscitados, ocorrerá
o juízo final e haverá um novo céu e uma nova terra. Entraremos então no estado eterno.
A característica principal do pós-milenismo é ser muito otimista acerca do poder
do evangelho para mudar vidas e estabelecer o bem no mundo. A crença no pós-
milenismo tende a aumentar em épocas em que a igreja experimenta grande avivamento,
há ausência de guerras e conflitos internacionais e aparentemente se obtém grandes
avanços na vitória sobre o mal e sobre o sofrimento no mundo.
JULGAMENTO FINAL
É puramente verdade que haverá um julgamento final de crentes e incrédulos,
sendo Jesus o juiz desse tribunal. Todos os mortos ressuscitarão para serem julgados
com os vivos, cada um de acordo com a sua obra e ouvirão o seu destino. Os incrédulos
receberam a punição eterna, e os crentes receberão a recompensa eterna. O texto base
para esse grande e terrível dia é Apocalipse 20:11-15.
O tempo que acontecerá. A Bíblia diz que o julgamento final acontecerá depois do
milênio e da rebelião que ocorre no final desse período.
Jesus será o Juiz. Jesus vai julgar os vivos e os mortos (2Tm 4:1) de acordo com as
obras. A salvação é pela graça mediante a fé, mas as obras é a consequência da fé. Como
alguém pode dizer que tem fé, mas não tem obras?
Os incrédulos serão julgados. Haverá uma punição severa para os incrédulos, que
são aqueles que não creram no Filho de Deus, muito menos fizeram a sua vontade.
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Os crentes serão julgados. Paulo fala que todos, sem exceção, irão comparecer
diante do tribunal de Deus, onde cada um irá prestar contas a Deus (Rm 14:10-12) e receber
o bem ou o mal que fez em vida (2Co 5:10; Rm 2:6-11; Ap 20:12,15).
Os anjos serão julgados. Pedro em sua carta, afirma que os anjos rebeldes foram
recolhidos, ao inferno, no abismo de trevas, para esperar o juízo (2Pe 2:4). Judas também
fala que eles serão julgados no grande Dia (Jd 6).
Ajudaremos a julgar. Os crentes irão julgar também nesse dia (1Co 6:2-3)
Céu é um lugar onde Deus habita e manifesta toda a sua glória. A ideia do
Tabernáculo era para ensinar o povo, de forma didática, elementos do céu na terra.
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AS SETE IGREJAS DO APOCALIPSE
O que o estudo sobre as igrejas descritas em Apocalipse pode nos ensinar hoje?
1. Haviam igrejas que estavam se esfriando;
2. Outras estavam se misturando excessivamente com culturas da sua época;
3. Igrejas que estavam sofrendo com a perseguição.
João é o autor do livro de Apocalipse. Ele estava preso na ilha de Patmos, na região
do mar mediterrâneo, de frente para a região que nós conhecemos, a atual Turquia, que
naquela época era chamada de Ásia. Cidades nas quais, Paulo tinha plantado igrejas.
Havia naquela região uma grande quantidade de igrejas, que haviam sido originadas, em
sua maior parte, pelo trabalho apostólico.
Acredita-se que ele tinha sido exilado pelo império romano nos anos 80 d.C, período
de grande perseguição contra os cristãos. A tradição diz que João morava em Éfeso ao
tirá-lo de lá e colocá-lo na Ilha de Patmos.
Lá nessa Ilha, ele diz que foi arrebatado numa visão no dia do Senhor, fazendo
referência ao domingo da ressurreição.
Eu fui arrebatado em espírito no dia do Senhor e ouvi detrás de uma grande voz,
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como de trombeta, que dizia: O que vês, escreve-o num livro e envia-o às sete igrejas
que estão na Ásia: a Éfeso, a Esmirna, a Pérgamo, a Tiatira, a Sardes, a Filadélfia e
a Laodiceia. Ap 1:9-10
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Fundamentos da Escatologia 20
Ele relata de Apocalipse do verso 11 ao 20, o que ele viu. Ele teve uma aparição de
Cristo em glória, e viu que Jesus era como alguém semelhante ao filho do Homem:
João então tem uma missão de escrevas às sete igrejas da Ásia que são:
Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia, Laodiceia
Robertt Marques
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tentavam buscar qual a menor distância que poderiam ter do mundo, e continuar cristãs.
É como alguém dizer: “Quanto eu posso ter do mundo, sem deixar de ser crente?
Outras duas estavam passando por perseguição. Ele não repreenda, mas consola e faz
promessas.
O que podemos aprender ao ler essas cartas para essas três igrejas?
Primeiro: Estrutura. Jesus destaca as qualidades elogiando, depois ele trazia uma
repreensão.
Quarta. Termina dizendo que “quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz as
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igrejas”. O Espírito Santo não estava falando através de profetas, mas agora através da
palavra escrita.
Conheço as tuas obras, o teu trabalho e atua perseverança. Sei que não suportas os
maus; que puseste à prova os que se dizem apóstolos e não o são e descobriste que
eram mentirosos. Tens perseverança e, por causa do meu nome, sofreste, mas não
desfaleceste. Ap 2:2-3
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IGREJA DE SARDES - ESFRIAMENTO
Apocalipse 3:1-6
Uma igreja que só tinha nome. Tinha anos. Tinha já adquirido uma reputação. Uma
igreja que vivia de fachada.
Provavelmente Jesus estava apontando para uma falha moral. Um pecado não
resolvido. Pecado não confessado. A igreja continuava com a sua caminhada, mas tinha
morrido espiritualmente. Embora, tinha um pequeno grupo que não havia se contaminado
com aquilo que estava roendo com a raiz da igreja.
Grande parte da impressionante era romana que ainda permanece visível em
Sardes foi construída após o trágico terremoto de 17 d.C.
A igreja de Sardes está em profundo coma espiritual, aproximando-se da morte,
mas não fora do alcance das exortações de Cristo: fique vigiando, fortaleça o restante
que estava para morrer, lembre-se e guarde a mensagem da graça que recebeu e ouviu,
buscando à santidade que flui da graça.
Suas vestes imaculadas simbolizam obediência constante e fé corajosa. Cristo
promete a esses discípulos vigilantes a recompensa do vencedor: comunhão com o
próprio Cristo (andarão comigo) e o traje branco da vitória.
IGREJA DE LAODICEIA
Apocalipse 3:15-22
Interessante é que Laodiceia era uma cidade turística. Ela tem até hoje fontes
termais, águas quentes. Por isso aqui a referência ao quente, frio e morno. Havia uma
fábrica de colírio na cidade. Era conhecida por sua indústria textil, que produzia peças de
vestuário com a lã negra das ovelhas da região. Um polo turístico. Era uma cidade muito
rica.
A igreja se tornou muito parecida com a cidade: Rica, influente e importante. Porém,
ela tinha se tornado morna, como as águas de banho de Laodiceia. Por isso que Jesus diz
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que preferia que fosse quente ou fria, porque eu trataria com clareza quem é frio e quem
é quente. Mas, você está no meio. Não sabe o que é. É morno. Não é uma coisa e nem
outra. Vocês sabiam que a água morna provoca vômito? É isso que Jesus diz para eles:
Vocês são mornos a ponto de provocar vômito.
O problema do mornidão é ela achar que está tudo bem. Não sente falta de nada.
Está abastada porque é rica. Para o mundo estava ótima, mas para Jesus estava morna.
A solução que Jesus dá para as três igrejas é o arrependimento. As três igrejas com
o mesmo problema, mas com a mesma solução.
Em algum momento as igrejas se desviarem dos planos de Deus. O arrependimento
visa trazer de volta ao caminho do Senhor.
A gente usa muito a passagem de Apocalipse 3:20 para evangelizar os amigos que
não são crentes. “Oh, a chave está do lado de dentro do seu coração. Abra para ele entrar.
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Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei
em sua casa e com ele cearei, e ele comigo. Apocalipse 3:20
Mas ele está falando com a igreja, e não com o incrédulo. A igreja estava reunida
do lado de dentro cantando, e Jesus do lado de fora batendo a porta. É possível a igreja
estar cultuando a Deus e deixando Jesus do lado de fora.
Apocalipse 2:12-17
O que é mundanismo? É quando a igreja deixa com que a cultura local interfira na
vontade de Deus
O maior fornecedor de carnes naquela época, eram os templos pagãos, que
imitavam o que acontecia com os judeus. O que os judeus faziam era pegar um animal
de primeira e sacrificar. Centenas de carnes eram sacrificadas. A pergunta é: o que eles
faziam com toda aquela carne que eles sacrificavam? Uma parte era queimada no altar,
outra parte era jogada fora entre os excrementos do corpo, uma boa parte ficava com os
sacerdotes, e uma outra parte para o adorar que tinha a oportunidade de comer ali no
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templo junto com a família. Como não tinha geladeira naquela época, para não jogar fora
a carne de primeira, eles levavam até o açougue da cidade para abastecer o mercado. Os
pagãos então tentavam imitar o que os judeus faziam com a carne. Nessas cidades havia
templos pagãos que vendiam carne que era oferecida aos deuses pagãos. A carne tinha
o mesmo destino.
Os coríntios convertidos então fazem três perguntas a Paulo: Posso ir ao templo
pagão comer carne? Paulo: Não. Posso comprar carne no mercado correndo o risco
que ela veio do templo? Paulo diz SIM, coma e não pergunte nada. Se um amigo pagão
convidar para comer um churrasco na casa dele, posso comer? Paulo diz sim e não. Por
quê? Porque se ele disser que é carne oferecida a deuses, não é para comer por conta do
escândalo. Agora se ninguém tocar no assunto, coma.
Ponto chave aqui era: Mundanismo. Ah, se a salvação é pela graça mediante a fé,
então eu posso crer em Deus e continuar vivendo na imoralidade e está tudo bem.
Imoralidade. Havia no templo pagão as sacerdotisas ou profetisas que ofereciam
sexo para adorar a Deus. As sacerdotisas desses templos eram prostitutas. Havia nesses
templos quartos para os adoradores se deitarem com elas. Havia essa prostituição
litúrgica com sacrifícios aos ídolos.
Nicolaitas. Alguns acreditam que aquele Nicolau citado em Atos 6, era um crente
que depois se desviou e começou uma seita chamada nicolaitas. E essa seita estava
ensinando isso aos cristãos que eles poderiam participar da prostituição, dos sacrifícios e
que isso não afetaria o relacionamento dela com Deus.
Tinha uma mulher dentro dessa seita chamada Jezabel que era a maior defensora
desse pensamento.
Movimento dos Libertinos. Era uma outra seita que afirma que salvação é pela fé,
que você pode crê e continuar vivendo a sua vida na promiscuidade. A salvação é pela fé
mesmo, e não pelas obras.
A igreja de Éfeso havia rejeitado as obras dos nicolaitas, mas a igreja de Pérgamo
não.
Uma igreja que era fiel e que tinha até mesmo passado por sofrimento.
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Havia um templo dedicado ao imperador. Culto ao imperador foi o que marcou
a perseguição aos cristãos. O imperador tinha o título de Kyrious, título dado ao Senhor
Jesus.
A estratégia de Balão era usar as amizades erradas para o próprio Deus destruir a
igreja. Não de confronto e perseguição, mas minar o território para colocar o próprio povo
contra Deus.
Apocalipse 2:18-29
Duas das sete igrejas estavam contaminadas com as doutrinas dos nicolaitas:
Pérgamo e Tiatira. Embora nunca tenha sido uma grande cidade, Tiatira foi um centro
próspero de produção e comércio na época do Novo Testamento. É mencionado uma
certa mulher conhecida como “Jezabel”, que ensinava e iludia os cristãos em Tiatira a
agir de acordo com o paganismo e a imoralidade sexual de seus ambientes. Na igreja
de Tiatira, os seguidores de Jezabel parecem ter sido uma minoria porque a maioria dos
cristãos nessa igreja é elogiada.
A primeira convertida na Europa pelo apóstolo Paulo foi “certa mulher, chamada
Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura” (At 16:14). O nome moderno de Tiatira é
Akhisar, que significa “castelo branco”.
Apocalipse 2:8-11
O que Jesus fala para as igrejas perseguidas é “fique firme”. Você está sofrendo
pelo meu nome. O esplêndido porto natural de Esmirna fez da cidade um importante
centro comercial. Apesar de forte concorrência das cidades vizinhas de Éfeso e Pérgamo,
Esmirna denominava-se “a primeira cidade da Ásia”.
Já em 195 a.C., Esmirna previu o poder crescente de Roma e edificou um templo
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para a adoração pagã romana. Em 23 a.C., Esmirna recebeu a honra de construir um templo
para o imperador Tibério por causa dos seus anos de fidelidade a Roma. Assim, a cidade
tornou-se um centro de adoração ao imperador – a “religião” fanática que, mais tarde, sob
imperadores como Nero (56-68 d.C.) e Domiciano (81-96 d.C.) causou severa perseguição
à igreja primitiva. O apóstolo João encorajou os cristãos perseguidos de Esmirna a serem
“fiéis até à morte”, a fim de que recebessem a “coroa da vida” (Ap 2:10).
É estimado que haja pelo menos 2,3 bilhões de cristãos no mundo, sendo 200
milhões de cristãos perseguidos atualmente no mundo.
Purifica a igreja. Quanto mais fiel ela for, mais perseguida ela será.
Sofrimento a igreja. Em muitos lugares, as igrejas são expulsas por conta da
perseguição.
IGREJA DE FILADÉLFIA
Apocalipse 3:7-13
Foi fundada para ser uma cidade missionária da cultura grega. Uma cidade altamente
carregada por terremotos. O nome significa “cidade do amor fraternal”. Filadélfa foi por
algum tempo chamada de Neocesareia (Nova Cidade de César), mas Jesus promete à
sua sofredora igreja um nome infinitamente maior, “o nome da cidade do meu Deus”, a
Nova Jerusalém
Descrição de Cristo: O Santo, o Verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi.
Elogio: Pacientes e perseverantes, guardaram a palavra de Deus e não negaram
seu nome.
Repreensão: Nenhuma
Solução: Conservar o que tem.
Promessa aos vencedores: Serão feitos coluna no santuário de Deus, inscritos com
os nomes de Deus, da nova Jerusalém e de Cristo.
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OBSERVAÇÕES FINAIS
Considerei importante trazer um ponto de vista sobre alguns assuntos polêmicos
que muitas pessoas tem dúvidas. Incentivo você estudar mais a fundo sobre Escatologia
sempre com um coração manso e humilde.
Marca da Besta. Ela aparece em Apocalipse 13:16. Muito tem se falado sobre esse
assunto. Alguns tentaram identificar como sendo o código de barra, o chip, e a mais recente
é a vacina da corona vírus. Se você olhar no capítulo seguinte nos primeiros versos, fala
que o povo de Deus também tem sua marca na testa. Os cristãos também têm a marca
do próprio Espírito em Atos 1:5. É uma marca de identificação que uma pessoa recebe na
testa e na mão direta, quando ela em pleno consentimento, entra em acordo com a besta.
Ninguém recebe sem querer. Ela é identificada com o número 666, que é representado
pelo número do homem (Ap 13:18). Provavelmente é uma referência a Nero, ou mais
especificamente, à ideia de que Nero voltaria para liderar os exércitos de Satanás contra.
Nas línguas hebraica e grega, as letras do alfabeto também podiam ser representadas
por números e, nesse caso, a soma das letras da palavra “Nero César” resulta em 666, o
número da besta. Deus. A marca vai aonde? Na testa ou na mão direita. Por que na testa e
na mão? Porque o padrão de pensamento, define o padrão de comportamento.
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Duas Testemunhas: Linha mais forte de identificação aponta para Elias e Moisés.
A principal defesa para esta linha de interpretação fica por conta de que as duas
testemunhas possuem características que lembram os dias desses homens na terra. As
duas testemunhas poderão “ferir a terra com toda sorte de pragas” e “converter as águas
em sangue”, como no ministério de Moisés. Elas também terão “poder para fechar o céu,
para que não chova”, assim como foi com Elias. Outro ponto utilizado nesta interpretação
é o fato de que Elias e Moisés foram os personagens presentes na transfiguração de Jesus
(Mateus 17:3). Ainda sobre Elias, tanto essa interpretação quanto a anterior, geralmente
utiliza uma profecia de Malaquias para defender um possível retorno do profeta a terra
(Malaquias 4:5-6).
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Fun dam e ntos da
escatologia
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