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(COMPLETO EM 3 MÓDULOS)
MÓDULO 01
Nº DISCIPLINAS PÁG.
01 TEOLOGIA - Introdução à Teologia 03
02 BIBLIOLOGIA – Introdução ao Estudo da Bíblia 13
03 ECLESIOLOGIA – Estudo sobre a Igreja 46
04 TEONTOLOGIA – Estudo sobre Deus, o Pai 57
05 CRISTOLOGIA – Estudo sobre Jesus Cristo 70
06 PNEUMATOLOGIA – Estudo sobre o Espírito Santo 84
07 ANGELOLOGIA – Estudo sobre os Anjos 108
08 HAMARTIOLOGIA – Estudo sobre o Pecado 131
09 SOTERIOLOGIA – Estudo sobre a Salvação 143
10 HERMENÊUTICA – Como Interpretar o Texto Sagrado 182
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS À
ETADEPA E COMIEADEPA
PROJETO
UM EXÉRCITO QUE
NÃO SE DOBRA
(DISCIPLINA 01)
INTRODUÇÃO À TEOLOGIA
Etimologicamente falando, a palavra “teologia” vem do vocábulo grego “theos”, que significa
“Deus”, e “logos” que significa “estudo”. Sendo assim, a palavra teologia quer dizer simplesmente
“estudos sobre Deus”. Embora não encontremos nas Escrituras a palavra teologia, ela é a ciência que
pesquisa, estuda, analisa e nos auxilia na compreensão melhor das Escrituras Sagradas, de Deus, das
coisas divinas e do mundo espiritual.
Apesar da palavra teologia significar o estudo sobre Deus, nós costumamos usá-la num sentido
mais amplo, incluindo todas as outras doutrinas reveladas nas Sagradas Escrituras. Afinal toda Escritura
foi produzida sob a direção e inspiração do Espírito Santo, então conhecer a Bíblia Sagrada é conhecer a
vontade e os propósitos de Deus.
Deus é o criador e sustentador de tudo o que existe, e a teologia procura entender e articular, de
uma maneira sistemática, a informação por Ele revelada a nós. O conhecimento teológico nunca se
esgota, pois a mente finita do homem nunca vai conhecer na sua plenitude a mente infinita de Deus.
Teologia é a ciência de Deus e do seu relacionamento com o homem e o mundo físico e espiritual.
É a disciplina que apresenta uma formulação unificada da verdade de Deus e seu relacionamento com a
humanidade e o universo conforme a revelação divina os expõe, e que aplica tais verdades a todo aspecto
da vida e do pensamento humano.
DIVISÕES DA TEOLOGIA
A Teologia está dividida em muitos departamentos, tendo em vista ser um vasto campo. Seu
agrupamento em 7 títulos ajuda-nos a estudá-la melhor.
TEOLOGIA EXEGÉTICA. Em sentido literal, o termo exegética, vem da palavra grega que
expressa “tirar o sentido para fora do texto”, “sacar” ou “extrair” a verdade. Assim, a Teologia Exegética
procura no estudo do Texto Sagrado trazer à luz o seu verdadeiro sentido. Aqui se estuda o texto à luz
das Línguas Originais, da Arqueologia Bíblica, Introdução Bíblica e Hermenêutica Bíblica.
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TEOLOGIA HISTÓRICA. Estuda a trajetória do povo de Israel e da Igreja Cristã. Aqui se estuda
a História dos Hebreus e a História da Igreja. Considera o desenvolvimento histórico da doutrina, mas
também investiga as variações sectárias e heréticas da verdade. Ela abrange portanto, história bíblica,
história da igreja, história das missões, história da doutrina e história dos credos e confissões.
TEOLOGIA BÍBLICA. Sistematiza as doutrinas de acordo com as suas ocorrências nas diversas
partes da Bíblia, como são apresentadas originalmente por cada escritor bíblico. Aqui se estuda a Teologia
Bíblica do Antigo e do Novo Testamentos. A teologia bíblica extrai o seu material exclusivamente da Bíblia.
TEOLOGIA PRÁTICA. Trata da aplicação da verdade aos corações dos homens. Ela busca
aplicar à vida prática os ensinamentos das outras teologias, para edificação, educação, e aprimoramento
do serviço dos homens. Nessa área se estuda homilética, administração da igreja, liturgia, educação cristã
e missões.
TEOLOGIA NATURAL. Estuda fatos que se referem a Deus e Seu universo que se encontra
revelado na natureza.
Uma ciência que segue um esquema ou uma ordem humana de desenvolvimento doutrinário e
que tem o propósito de incorporar no seu sistema a verdade a respeito de Deus e o Seu universo a partir
de toda e qualquer fonte. (Lewis Sperry Chafer).
Teologia sistemática pode ser definida como a coleção, cientificamente arrumada, comparada,
exibida e defendida de todos os fatos de toda e qualquer fonte referentes a Deus e às Suas obras. Ela é
temática porque segue uma forma de tese humanamente idealizada, e apresenta e verifica a verdade
como a verdade revelada nas Escrituras. (Lewis Sperry Chafer).
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A ciência de Deus... um resumo da verdade religiosa cientificamente arranjada, ou uma coleção
filosófica de todo o conhecimento religioso. (W. Lindsay Alexander).
A teologia sistemática tem por objetivo sistematizar os fatos da Bíblia, e averiguar os princípios ou
verdades gerais que tais fatos envolvem. (Charles Hodge).
A ciência é a expressão técnica das leis da natureza; a teologia é a expressão técnica da revelação
de Deus. Faz parte da teologia examinar todos os fatos espirituais da revelação, calcular o seu valor e
arranjá-los em um corpo de ensinamentos. A doutrina, assim, corresponde às generalizações da ciência.
(W. H. Griffith Thomas).
Uma ciência que se preocupa com o infinito e o finito, com Deus e o universo. O material, portanto,
que abrange é mais vasto do que qualquer outra ciência. Também é a mais necessária de todas as
ciências. (W. G. T. Shedd).
Definições Inadequadas: Para definir teologia foram empregados alguns termos enganadores e
injustificados. Já se declarou que ela é "a ciência da religião"; mas o termo religião de maneira nenhuma
é um sinônimo da Pessoa de Deus e de toda a Sua obra.
Deus é sem dúvida o criador do universo, que Ele tirou do nada. Ora se Ele criou, Ele existe, uma
das finalidades da Teologia é demonstrar a existência de Deus, e produzir o conhecimento correto de
forma que as pessoas possam compreender melhor a pessoa, caráter, obras e a vontade de Deus.
Entre as coisas criadas por Deus, o ser humano merece destaque especial, pois nas outras coisas
Deus dizia “haja” e aparecia, mas o homem foi formado pelas próprias mãos de Deus. Sendo assim, a
Teologia procura explicar quem é o homem, o que é o homem, para que o homem foi criado e qual será
o destino eterno do homem. Bem como orientar esse homem a agir de acordo com a vontade do seu
criador, para que possa desfrutar do Seu favor e bênçãos divina.
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c) Explicar a Queda do Homem
O homem criado por Deus, desobedeceu às Suas ordens, e o resultado foi a sua queda. Portanto,
deve a Teologia explicar a origem, a extensão e a natureza dessa queda.
A constatação da queda leva a necessidade da restauração. Apesar da queda Deus não desistiu
do homem, a restauração é uma necessidade e uma possibilidade e é algo que somente o Criador pode
realizar. A Teologia deve também explicar como se dá essa restauração, o que foi que Deus fez e o que
o homem precisa fazer para voltar a andar em harmonia com o Criador.
Existem evidências da existência de um mundo espiritual após a morte física. Cabe a Teologia o
nobre propósito de explicar esse mundo e de preparar o homem para nele entrar após sua partida da face
dessa terra. Nenhuma outra ciência da terra tem melhores condições de explicar isso do que a Teologia,
o governo, médicos, psicólogos e toda as demais especialidades humanas se preocupam com a vida
física do ser humano, acabando essa vida nada mais eles poderão fazer. A Teologia prepara o homem
para a continuação da sua vida espiritual, depois que essa vida física terminar.
É neste ponto que a Teologia é superior às demais ciências, pois enquanto estas lhe dão
conhecimento apenas do mundo presente, que é por natureza transitório, a Teologia torna o homem sábio
para a posse da vida eterna, preparando-o para viver no mundo vindouro.
Vejamos de forma clara que a teologia é uma aliada e não uma inimiga. Suponha que você deseja
saber tudo o que a bíblia diz sobre os anjos, vai fazer o que? Ler de Gênesis ao Apocalipse? Ainda que
fizesse isso ao chegar no Apocalipse com certeza não se lembraria do que leu no Gênesis. Aí você diz:
Mas eu anotaria todas as passagens que falasse sobre anjos e assim ficaria fácil estudar sobre eles
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depois. Se fizer isso você sabendo ou não fez um trabalho teológico, pois é isso que a teologia faz, pega
os assuntos de um tema ou uma matéria com assuntos espalhados pela bíblia e organiza-os de forma
sistemática. Dessa forma a Teologia analisa o que a bíblia diz sobre os anjos e depois facilita a
compreensão em subdivisões como: O ministério dos anjos no Antigo Testamento, O ministério dos anjos
no Novo Testamento, Os anjos no Ministério de Jesus, Os anjos no Apocalipse e assim por diante.
Assim entendemos que aqueles que ainda insistem em combater o estudo da teologia, o faz por
ignorância, por desconhecimento do assunto ou até mesmo por fanatismo religioso.
FONTES DA TEOLOGIA
As fontes da Teologia são os lugares de onde ela retira seus dados. Eles estão, praticamente, em
todos os lugares, mas de forma desordenada, não sistemática. São necessários esforço mental, disciplina,
clareza e paciência tanto na coleta, como na análise e classificação dos dados. As principais fontes da
Teologia são: As Escrituras Sagradas e a Natureza, incluindo toda a Criação de Deus.
AS ESCRITURAS SAGRADAS
O mundo antigo conheceu muito sobre Deus, através de revelações pessoais que fazia a muitos
homens. Mas a tradição corrompeu as informações daquelas revelações. Por isso, Deus nos deu uma
revelação escrita, perene e infalível: as Escrituras Sagradas, que chamamos de Bíblia. Nessas Escrituras
Deus revela ao homem tudo quanto precisa saber a seu respeito, ao passado e ao futuro, permitindo-lhe
uma compreensão do presente e uma perspectiva do futuro.
Nenhum esforço humano foi capaz de produzir conhecimento completo de Deus, pelo que Deus
mesmo tomou a iniciativa de revelar-se por meio de sua Palavra. As Escrituras se constituem na fonte
mais clara, precisa e completa de conhecimento teológico; constituem-se na "fonte por excelência" e no
fundamento principal da Teologia.
A NATUREZA
No que concerne a existência e aos principais atributos de Deus, a natureza é a primeira fonte.
Teólogos e cientistas naturais estão de acordo neste aspecto. Davi declarou que "os céus manifestam a
glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos" (Sl 19.1). Paulo ensinou aos cristãos de
Roma que Deus, seu poder, sua divindade e suas atividades são claramente vistos e entendidos por meio
das coisas que Ele criou (Rm 1.18-20).
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O MAIOR BENEFICIÁRIO DA TEOLOGIA – A IGREJA
A Igreja Cristã é a comunidade das pessoas que professam Fé em Jesus Cristo e que procuram
viver de acordo com seus ensinos. Todo o trabalho teológico de forma metódica e sistemática tem sido
desenvolvido em função da existência da Igreja. Isso tem incomodado aqueles que não acreditam na
existência de Deus.
Como a Igreja tem sobrevivido em meio a tantas lutas e perseguições, e como tem conservado
intactas suas principais doutrinas (que são suas crenças fundamentais) só pode ser explicado pelo fato
de que Deus está com ela. Vale recordar as palavras do Mestre Jesus Cristo: "edificarei a minha igreja, e
as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16.18). O conhecimento revelado nas Escrituras é
plenamente experimentado pela Igreja, tornado real, prático e posto mais facilmente ao alcance de todos.
A forma mais simples de alguém conhecer a Deus e saber como alcançar seu favor é através da Igreja.
Dá-se o nome de teólogo a pessoa que conclui um curso de Teologia, mas o verdadeiro teólogo,
mesmo depois da conclusão do curso continua seu trabalho investigativo e analítico procurando cada vez
mais extrair a melhor explicação e aplicação dos textos bíblicos. O verdadeiro Teólogo nunca se cansa
de pesquisar, aprender e ensinar.
ENCONTRANDO AS RESPOSTAS
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Sempre quando resolvemos estudar um assunto, estamos em busca de algumas respostas. A
teologia possui suas principais perguntas nas quais se inserem os ramos da teologia. Temos as perguntas:
Quem somos? De onde viemos? Qual o sentido da vida? Para onde vamos? A teologia procura dar as
respostas a essas e outras perguntas tendo como base as Sagradas Escrituras, a iluminação e inspiração
do Espírito Santo e a fé.
EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ
Apologista ou apologeta significa “defensor”, nesse caso, defensor da fé cristã. São pessoas
que estudam as Sagradas Escrituras com o objetivo de esclarecer uma situação ou de defender a igreja
dos ataques dos inimigos de Deus e daqueles que se dizem amigos mas “torcem” as escrituras mudando-
lhes o sentido. Para ser apologista eficaz deve se ter um profundo conhecimento bíblico e teológico, daí
a importância de se estudar a teologia para não ser enganado pelas seitas.
A situação da Teologia complicou-se ainda mais depois que Constantino, imperador de Roma,
institui o Cristianismo como religião oficial do Império Romano, pois a Teologia passou a ser manipulada
pelos mais diversos tipos de interesses, mas é com Agostinho, teólogo católico, que a Teologia sofre um
de seus mais duros golpes, Agostinho mistura a Teologia com Filosofia. Tal equívoco contribui para que
no auge da Idade Média, surgisse a prática da interpretação da Bíblia pela Filosofia, fragmentando a
Teologia.
Teologia Liberal. Afirma que a Bíblia não possui uma única interpretação e que a Interpretação
da Bíblia é pessoal, ou seja, cada um pode ter a intepretação que desejar;
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Teologia da Prosperidade. Afirma que aqueles que creem na Bíblia devem ser prósperos e não
sofrerem enfermidades;
Felizmente diante desta enorme confusão, temos a verdadeira Teologia Bíblica, que é o estudo
de Deus através da Bíblia Sagrada.
A Teologia Bíblica é um conjunto sistematizado de informações que visam o estudo das verdades
bíblicas expressas no Livro Sagrado levando-nos a um real conhecimento de nosso Deus e de Sua
vontade. Ela é dividida em diversos campos de conhecimento.
Entendemos então que hoje em dia existem diversas ramificações dessas correntes teológicas e
que muitas delas possuem conteúdos claramente nocivos e heréticos, quando analisados
profundamente a luz da Palavra de Deus. Novas teologias vão surgindo a cada dia, muitas vezes
apenas para ensinar as regras de diferentes grupos religiosos, torcendo a Palavra de Deus para combinar
com suas ideologias. Daí a importância de quem quer fazer um curso de teologia não ir se matriculando
no primeiro que aparece, no mais barato ou mais fácil. Nós da Assembleia de Deus devemos apenas
fazer cursos reconhecidos pela nossa Convenção Estadual e os reconhecidos pela convenção geral, a
CGADB. Fazer outros cursos de outras denominações, seitas ou religiões, corre-se um sério risco de
aprender e trazer heresias para dentro de nossas igrejas.
O estudo sério das Sagradas Escrituras aproxima o crente de Deus, pois a fé aumenta ao ouvir,
ler e meditar na Palavra de Deus, Rm 10:17; Ap 1:3. Ao entrarmos em contato com a Bíblia somos levados
pelo Espirito a ter mais fé, uma fé não só de ouvir falar, mas de experimentar na nossa própria vida as
belezas e riquezas das verdades contidas no texto sagrado.
DISCIPLINAS DA TEOLOGIA
Algumas disciplinas do curso de teologia, termina com o sufixo “logia” de origem grega que
significa: “tratado” ou “estudo”. Esse sufixo juntamente com outras palavras gregas, dão nome a diversas
matérias, dentre elas destacamos:
Bibliologia – Estudo sobre a Bíblia Sagrada, suas línguas originais, a classificação de seus livros,
etc.
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Eclesiologia – Estudo sobre a Igreja, sua origem, sua missão, etc.
Teontologia – Estudo sobre Deus o Pai. Como a palavra “teologia” que significa “estudo sobre
Deus” tem um sentido muito abrangente incluindo diversos assuntos, criou-se o termo “Teontologia” para
um estudo mais pormenorizado sobre a Pessoa de Deus, o Pai.
E outras disciplinas.
REJEIÇÃO À TEOLOGIA
A algum tempo atrás a palavra teologia e curso de teologia era rejeitado e repudiado por muitos
crentes evangélicos, principalmente nos meios pentecostais, que diziam que teologia não era coisa de
crente, que teologia esfriava os espirituais e tantas outras coisas mais.
É bem verdade que muitos que se diziam teólogos, acabaram se empolgando e falando muitas
coisas reprováveis nos cultos, também é verdade que muitos que fizeram curso de teologia acabaram se
desviando. Mas sabemos que até pessoas que nem sabem o que é teologia também erram nos púlpitos
e também se desviam, por isso não a razão para culpar a teologia pelos fracassos de alguns.
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convertem, então quando eles se “levantam” contra a obra, pode dar-se a impressão que a teologia mudou
a cabeça dessa pessoa para pior, o culpado nesse caso não é a teologia, mas a própria pessoa que não
se deixa ser transformada pela Palavra de Deus. Com o tempo essas pessoas colherão do amargo fruto
que plantaram.
Como já aprendemos nessa matéria, a teologia tem a finalidade de ajudar, de esclarecer melhor
os ensinamentos da Bíblia Sagrada.
Um teólogo bem formado e bem informado, que saiba manter sua postura cristã e humildade é
uma bênção na vida de qualquer igreja. Pessoas que falam com segurança, ensinam com habilidade e
pregam com autoridade são necessárias em todas as igrejas. A Teologia dá as ferramentas necessárias
para o aperfeiçoamento dessas pessoas.
Estude teologia, peça direção e orientação do Espírito Santo, se aprofunde no conhecimento das
Sagradas Escrituras, se envolva com a obra de Deus, sem se preocupar com posições ou cargos, não
permita que um diploma ou anel te afaste da vida de oração e consagração, a verdadeira recompensa e
reconhecimento vem de cima, ajude seu pastor, ainda que ele tenha menos conhecimento que você,
quem sabe não é para isso que Deus te colocou ao lado dele, para ser um braço forte de ajuda e
sustentação da Obra. Não te precipites em aceitar propostas de outros ministérios oferecendo cargos e
posições elevadas, aquilo que Deus tem reservado para você será entregue por Ele no momento certo, e
isso nenhum homem pode impedir.
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(DISCIPLINA 02)
BIBLIOLOGIA
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA BÍBLIA
INTRODUÇÃO
Bibliologia é uma palavra teológica para descrever a DISCIPLINA BÍBLICA QUE ESTUDA A
RESPEITO DA BÍBLIA SAGRADA, seus livros, sua formação, sua tradução, sua mensagem, etc.
Sendo a Bíblia a revelação de Deus, ela revela a vontade Deus. Rejeitar a Bíblia, é rejeitar a
vontade de Deus, ignorar a Bíblia é como ignorar o próprio Deus, não obedecer a Bíblia é desobedecer o
próprio Deus.
Certo autor declarou: “A Bíblia é Deus falando ao homem; é Deus falando através do homem; é
Deus falando como homem; é Deus falando a favor do homem; MAS É SEMPRE DEUS FALANDO”.
“Orei pedindo fé, e pensei que algum dia ela cairia e me atingiria como um raio. Mas parecia que
a fé não vinha. Um dia li em Romanos 10:17 que: “a fé vem pelo ouvir, e o ouvir a Palavra de Deus”.
Tinha fechado minha Bíblia e orava, pedindo fé. Mas então abri a Bíblia e comecei a estudá-la. Desde
então a minha fé vem sempre aumentando”.
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A PALAVRA “BÍBLIA”
Não encontraremos a palavra “Bíblia” se lermos do Gênesis ao Apocalipse, essa palavra vem da
língua grega e é derivada do nome que os gregos davam para a folha de papiro preparada para a escrita
chamada “BIBLOS”. Um rolo de papiro de tamanho pequeno era chamado “BIBLION”, e vários destes
era uma “BÍBLIA”. Portanto, literalmente, a palavra BÍBLIA quer dizer: “COLEÇÃO DE LIVROS
PEQUENOS”.
Com a invenção do papel, desapareceram os rolos, e a palavra BIBLOS passou a ter o sentido
de “LIVRO”, como se vê em “Biblioteca, bibliografia, bibliófilo, etc.”
É de aceitação geral entre os entendidos no assunto, que o nome “BÍBLIA” foi primeiramente
aplicado às Sagradas Escrituras por João Crisóstomo, patriarca de Constantinopla, no Século IV da
nossa era.
Devido as Escrituras formarem uma unidade perfeita, a palavra Bíblia, sendo um plural como
acabamos de ver, passou a ser singular, significando: O LIVRO, isto é: O LIVRO DOS LIVROS; O LIVRO
POR EXCELÊNCIA; O LIVRO DE DEUS. A definição inspirada da Bíblia é: A REVELAÇÃO DE DEUS
PARA A HUMANIDADE. Nossa Bíblia é 1 livro que contém em seu interior 66 livros.
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Os – Marido fiel Rm – Nosso Justificador
Jl – O batizador no Espírito Santo 1a e 2a Co – Os Dons do Espírito
Am – O que carrega o nosso fardo Gl – Redentor da maldição da Lei
Ob – Poderoso para Salvar Ef – Cristo de riquezas divina
Jn – O 1º grande missionário Fp – Nosso Supridor
Mq – Senhor poderoso para salvar Cl – Plenitude do Pai
Na – Vingador do povo de Deus 1a e 2a Ts – Rei vindouro
Hc – Sarça Ardente 1a e 2a Tm – Mediador Deus para com o
Sf – Poderoso para transformar o pecador homem
Ag – Restaurador do povo de Deus Tt – Senhor zeloso e de boas obras
Zc – Fonte Eterna Fm – Amigo mais chegado que irmão
Ml – O Sol da justiça Hb – Sangue da aliança
Mt – Messias, o Rei Tg – Médico Divino
Mc – O operador de milagres 1a e 2a Pe – Supremo Pastor
Lc – O Filho do Homem 1a 2a e 3a Jo – Amor Eterno
Jo - O Filho de Deus Jd – Senhor voltando com anjos
At – O Doador do Espírito Santo Ap – Rei dos Reis e Senhor dos Senhores
Considerando Cristo como o tema central da Bíblia, os 66 livros poderão ficar resumidos em 5
palavras, todas referentes a Cristo, assim.
Tendo Cristo como tema central da Bíblia, podemos resumir todo o Antigo Testamento numa frase:
JESUS VIRÁ, e o Novo Testamento noutra frase: JESUS JÁ VEIO, assim sendo as Escrituras sem a
pessoa de Jesus, seria como o oceano sem água, ou o céu sem estrelas.
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É de muita importância a todo estudante da Bíblia, saber os significados das abreviações dos livros
contidos na Bíblia, porque nos livros evangélicos, as referências bíblicas são quase todas abreviadas para
não ocupar muito espaço. Vejamos essas abreviações:
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Is 59:8ss – Lê-se: Isaias capítulo cinquenta e nove, versículo oito e SEGUINTES (Até terminar o
assunto que se está lendo).
Mc 7 – Lê-se: Marcos capítulo sete, (indica que o assunto de que está se falando, está nesse
capítulo).
SIGNIFICADOS:
( : ) dois pontos. Serve para separar o capítulo do versículo, a esquerda fica o capítulo e a direita
fica o versículo. Algumas editoras usa apenas um ponto ( . ) para fazer a separação do capítulo para o
versículo.
( , ) vírgula. Serve para separar um versículo do outro, (lê-se: “E” no lugar da vírgula). Exemplo:
17,20, lê-se: “versículos 17 E 20.
( ; ) ponto e vírgula. Serve para separar duas passagens bíblicas. Exemplo: Gn 21:4; 23:7. Lê-se:
Gênesis cap.21 ver. 4 E Gênesis cap. 23 ver. 7. (também lê-se “E” no lugar do ponto e vírgula).
( - ) traço. Serve para ligar uma passagem na outra, um capítulo ao outro ou um versículo ao outro.
Exemplo: Mt 10:1-10. Lê-se Mateus capítulo 10, e versículos 1 AO 10. Ou Jz 6-8, lê-se: Juízes capítulo
6 AO capítulo 8.
OS MANUSCRITOS
Os MANUSCRITOS ORIGINAIS isso é, os que foram escritos pelos próprios escritores bíblicos,
até onde sabemos, perderam-se através dos tempos.
Mas cópias deles começaram a serem feitas logo no princípio, para outras Igrejas; cópias de
outras cópias foram se fazendo, geração após geração, quando as mais velhas se estragavam.
O material de escrita na época usado era o PAPIRO. Este era feito de fatias de uma planta
aquática, abundante no Egito, cuja entrecasca serva para escrever. As tiras eram colocadas umas as
outras até formarem rolos de qualquer tamanho.
Esse material de escrita primitivo é mencionado muitas vezes na Bíblia (muitas vezes traduzido
como “juncos”), exemplo: Êx 2:3; Jó 8:11; Is 18:2. De “PAPIRO” vem a nossa palavra “PAPEL”.
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Folhas simples usavam-se nas composições curtas. Nas longas, as folhas eram costuradas umas
nas outras, lado a lado, para formarem rolos, Jr 36:2. Um rolo costumava medir uns 10 metros de
extensão, por 23 a 25 centímetros de largura. A tinta era feita de carvão vegetal, goma e água.
No 2º Século d.C. os livros do Novo Testamento começaram a ser feitos à maneira de “Códice”,
isto é, à maneira dos livros de hoje, no qual, de um número qualquer de folhas, podia-se fazer volumes,
com páginas numeradas. Isto tornou possível fazer volumes de coleção maiores de livros do Novo
Testamento, o que não se podia fazer no formato de rolo.
O papiro não era muito durável. Tornava-se quebradiço com o tempo, ou apodrecia com a
umidade, estragando-se logo a não ser no Egito, por ter clima seco e as areias movidas pelos ventos
preservaram, para ser descoberta em nossa época, uma admirável coleção de documentos antigos.
No 4º Século d.C. o papiro foi substituído pelo velo, que se tornou o principal material de escrita.
Velo era um delicado PERGAMINHO feito de PELES de animais curtidas e depois polidas, era muito
mais durável; fazia-se na forma de livro, não na de rolo. Seu uso vem do começo da era Cristã, apesar
de já ser conhecido antes. É mencionado nas escrituras em 2 Tm 4:13.
Antes da descoberta dos papiros egípcios, todos os manuscritos que se conhecia da Bíblia eram
em velo.
Existem hoje cerca de 4000 manuscritos conhecidos da Bíblia, ou partes da mesma, feitos entre
o 2º e o 15º Século. Parece-nos pequena a quantidade, mas é muito maior do que qualquer escritos
antigos. Não existe cópias completa, conhecida de Homero anterior a 1300 d.C.; nem de Heródoto,
anterior a 1000 d.C.
Os manuscritos em velo, hoje conhecidos foram feitos entre o 4º e o 15º Século. Chamam-se
UNCIAIS e CURSIVOS. Os Unciais foram escritos com letras maiúsculas, largas. Há uns 160 deles,
feitos entre o 4º e o 10º Século. Os Cursivos foram escritos, entre o 10º e o 15º Século; letras pequenas
e corridas ligadas a letras. Os Unciais, sendo mais antigos, são muitos mais valiosos.
Os três mais antigos, mais completos, mais conhecidos e mais valiosos manuscritos, ou como são
chamados, “Códices”, são: O Sinaítico, o Vaticano e o Alexandrino, que originalmente foram Bíblias
completas.
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BÍBLIAS IMPRESSAS
A invenção da imprensa, de tipos móveis, por João Gutemberg, em 1.454 d.C., barateou e tornou
abundantes as Escrituras, ao mesmo tempo que promoveu grandemente a circulação e a influência dela
entre os povos. Antes, uma Bíblia custava o que uma pessoa ganhava de salário DURANTE UM ANO.
O primeiro livro impresso por Gutemberg foi a Bíblia. Um dos exemplares encontra-se na Biblioteca do
Congresso, em Washington, pelo qual se pagou o preço de 350.000 dólares.
O ROLO DE ISAIAS
É um dos mais preservados rolos de pergaminho das cavernas de Qumran, próximas ao mar
morto. Ele contém o livro inteiro de Isaias, copiado entre 100 a.C. e 100 d.C.
O rolo tem mais de 7 metros de comprimento. Antes deste e de outros pergaminhos serem
descobertos em 1947, os mais antigos manuscritos disponíveis do Antigo Testamento datavam de mais
ou menos 900 d.C.
Adolph Deissman, um alemão estudado, observou que o grego dos papiros era o mesmo do Novo
Testamento, e não o grego clássico da Era de Péricles. Existe 500 palavras no grego do Novo Testamento
que não se acham no Grego clássico. Esta descoberta de que o Novo Testamento foi escrito no idioma
falado pelo povo, chamado de KOINÉ, deu impulso às traduções do Novo Testamento em linguagem
moderna, que têm aparecido recentemente.
Na Bíblia existe 66 livros, escritos por cerca de 40 escritores, cobrindo um período de 16 Séculos
isso é, 1.600 anos.
O CÂNON BÍBLICO
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ANOTAÇÕES:
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Segundo a Pequena Enciclopédia Bíblica, “CÂNON” significa: “CATÁLOGO” (ou COLEÇÃO) dos
livros reconhecidos como INSPIRADOS.
A Palavra “Cânon” significa literalmente “cana” isto é, “vara de medir”. A palavra significa uma
regra, ou medida. Da mesma forma que um METRO é para nós uma regra de medida de comprimento,
e o QUILO é uma regra de peso, da mesma forma esta coleção de livros inspirados por Deus, é a NOSSA
REGRA DE FÉ, regra da Igreja, regra da verdade.
O Cânon do Antigo Testamento, como temos atualmente, ficou completo desde o tempo de
Esdras; após 445 a.C. Entre os judeus ele tem três divisões: Lei, Profetas e Escritos. A divisão dos livros
no Cânon hebraico é diferente da nossa; tem 24 livros, em vez dos nossos 39 livros, isto porque são
considerados um só livro, cada grupo dos seguintes:
A disposição ou ordem dos livros no Cânon hebraico é também diferente do nosso. Veja:
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ANOTAÇÕES:
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Os cinco rolos eram assim chamados porque eram rolos separados e lidos anualmente em festas
distintas.
Apesar dessa diferença na classificação dos livros, o conteúdo escrito inspirado por Deus é o
mesmo das nossas bíblias.
O Cânon foi formado num espaço de mais de 1.000 anos (mais ou menos 1.046 anos), de Moisés
a Esdras. Moisés escreveu as primeiras palavras do Pentateuco por volta de 1.491 a.C.; Esdras entrou
em cena em 445 a.C. Esdras não foi o último escritor na formação do Cânon do Antigo Testamento; porém
de acordo com os escritos históricos judaicos, foi ele que na qualidade de escriba e sacerdote, reuniu os
rolos canônicos, ficando assim, o Cânon encerrado em seu tempo.
Livros Desaparecidos Citados no Texto do Antigo Testamento. É digno de nota que a Bíblia
faz referência a livros, até agora desaparecidos, veja: Nm 21.14; Js 10.13; com 2º Sm 1.18; 1º Rs 11.41;
1º Cr 27.24; 29.29; 2º Cr 9.29; 12.15 e 13.22. Talvez algum dia, os arqueólogos consigam encontrar alguns
deles caso eles tenham conseguido resistir aos desgastes produzidos pelo tempo.
Os livros “canônicos” (considerados inspirados) do Novo Testamento foram aqueles que vieram
a ser geralmente reconhecidos pelas Igrejas como escritos fiéis e verdadeiros, de autoridade apostólica.
Porém os livros da Bíblia não se tornaram canônicos por decreto dum concílio realizado por homens. Os
homens apenas reconheceram a inspiração e autoridade divina que já existia nesses livros.
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ANOTAÇÕES:
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Chamavam-nos de “A PALAVRA DE DEUS”. Jesus mesmo reconhecia assim. Eram lidos em público e
ensinados nas suas sinagogas.
AS IGREJAS CRISTÃS. Desde o princípio as Igrejas cristãs receberam estas Escrituras Judaicas
como a Palavra de Deus, e deram-lhes, em suas assembléias, o mesmo lugar que haviam ocupado nas
sinagogas. À medida que apareciam os escritos dos Apóstolos, iam sendo adicionados a essas Escrituras
Judaicas, e gozavam da mesma consideração sagrada. Cada Igreja queria, não só o que lhe havia sido
endereçado, como também cópias dos escritos dirigidos às outras.
Paulo declarou que sua doutrina tinha a inspiração divina, em 1 ª Co 2:10; 14:37; 1ª Ts 2:13.
A intenção de Paulo era que suas Epístolas (cartas) fossem lidas nas Igrejas, 1 Ts 5:27.
Pedro escreveu a fim de que “estas coisas” permanecessem nas Igrejas depois de sua partida, 2
Pe 1:15.
Paulo citou um livro do Novo Testamento como “Escritura”, 1 Tm 5:18: “Digno é o obreiro do seu
salário”. Esta frase só se encontra em Mateus 10:10 e Lucas 10:7; é prova de que o Evangelho de Mateus
ou Lucas já existia quando ele escreveu 1 Timóteo, e era considerado como parte das “Escrituras”.
Até que ponto os Apóstolos percebiam que seus escritos se tornariam parte da palavra de Deus
escrita, nos séculos futuros, não sabemos. Eles escreveram muitas cartas, para atender à necessidades
imediatas, mal sabendo qual seria o último destino delas. Cremos que Deus superintendeu a tudo e a
Seu próprio modo escolheu os escritos que seriam preservados.
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A única maneira de julgar um livro, se aceitável ou não, era verificar a sua origem, se
verdadeiramente foi escrito pelos Apóstolos. Essa investigação não foi fácil em todos os casos;
especialmente com relação a livros menos conhecidos de regiões distantes.
Dentre esses livros falsos, apócrifos ou rejeitados do Novo Testamento, estão: Evangelho de
Nicodemos, Proto-Evangelho de Tiago, O passamento de Maria. Evangelho segundo os hebreus,
Evangelho de Tomé, Natividade de Maria, Evangelho do carpinteiro José, Apocalipse de Pedro, Atos de
Paulo, Atos de Pedro, Atos de João, Atos de André, Atos de Tomé, Carta de Pedro a Tiago, Epístola de
Laodicéia, e outros.
SÍMBOLOS DA BÍBLIA
Lâmpada, Sl 119:105. (ilumina nossa vida e nosso caminho nesse mundo de trevas).
Martelo, Jr 23:29. (Quebra as pedras dos corações duros).
Fogo, Jr 23:29. (Queima o pecado, purifica das impurezas, aquece).
Espada, Ef 6:17. (É a arma do Espírito contra os ataques do inimigo, o cristão que
não conhece a palavra tem muita dificuldade em se proteger).
Espelho, Tg 1:23,24. (Reflete as nossas imperfeições, ao olharmos para a palavra
vemos como está nossa vida diante de Deus).
Leite puro, 1 Pe 2:2. (Dá o crescimento espiritual, o mundo oferece um leite
falsificado, que alimenta a carne e mata a alma).
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Alimento, Jr 15:16; Mt 4:4. (Nos dá energia e fortalece na nossa caminhada pelo
deserto desse mundo).
UTILIDADES DA BÍBLIA
GRANDES SALMOS
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• Os Oráculos de Deus, (versão ARA). Rm 3:2.
• A Lei, 1 Co 14:21; Gl 3:10.
• Os Testamentos ou Alianças, 2 Co 3:6; Hb 12.24.
Existem diversas qualidades que foram preditas sobre Palavra de Deus, escrita no Antigo
Testamento. Encontram-se representadas em dois Salmos.
São elas:
A) A Verdade, Jo 17:17.
B) Útil (ou Proveitosa), 2 Tm 3:16.
C) Viva e eficaz, Hb 4:12.
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ANOTAÇÕES:
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PLANOS DE LEITURA DA BÍBLIA
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Ap – Não haverá mais maldição, 22:3.
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Jó O Problema do Sofrimento
Salmos O Hinário Nacional de Israel
Provérbios A Sabedoria de Salomão
Eclesiastes A Vaidade da vida Terrena
Cantares A Glorificação do Amor Conjugal
Isaias O Profeta Messiânico
Jeremias O Último esforço por salvar Jerusalém
Lamentação Canto Fúnebre sobre a Desolação de Jerusalém
Ezequiel “Saberão que Eu sou Deus”
Daniel O Profeta em Babilônia
Oséias A Apostasia de Israel
Joel A Predição da Dispensação do Espírito Santo.
Amós O Governo de Davi final e universal
Obadias A Destruição de Edom
Jonas Um Recado de misericórdia para Nínive
Miquéias Belém será o Berço do Messias
Naum A Destruição de Nínive
Habacuque “O Justo viverá pela Fé”
Sofonias A chegada de uma “Linguagem Pura”
Ageu A Reconstrução do Templo
Zacarias A Reconstrução do Templo
Malaquias A Última Mensagem a um povo desobediente
Mateus Jesus, o Messias
Marcos Jesus, o Servo
Lucas Jesus, o Filho do homem
João Jesus, o Filho de Deus
Atos A Formação da Igreja
Romanos A Natureza da Obra de Cristo
1 Coríntios As Várias Desordens na Igreja
ª
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Tito As Igrejas de Creta
Filemom A Conversão de um escravo Fugitivo
Hebreus Cristo, Mediador de um Novo Testamento
Tiago Boas Obras
1ª Pedro A uma Igreja Perseguida
2ª Pedro A Apostasia Predita
1ª João O Amor
2ª João O Cuidado contra Falsos Mestres
3ª João A Rejeição dos auxiliares de João
Judas A Apostasia está as portas
Apocalipse A Vitória Final de Cristo
O HEBRAICO
Todo o Antigo Testamento foi escrito em hebraico, a língua oficial da nação judaica, menos
algumas passagens de Esdras, Jeremias e Daniel.
Como a maior parte das línguas do ramo semítico, o hebraico lê-se da direita para a esquerda. O
alfabeto compõe-se de 22 letras, que são somente de consoantes. Existe sinais vocálicos sim, mas não
podemos chamá-los de letras. Esta forma primitiva do hebraico passou por modificações com o correr
do tempo. Após o exílio, teve início a chamada escrita quadrada, que por fim foi pelos massoretas
convertida na atual forma do hebraico, uma forma de quadrada modificada.
A escrita hebraica dos tempos antigos só usava consoantes sem qualquer sinal de vogais. Os
sons vocálicos não eram falados pelo leitor durante a leitura, o que dava origem a constantes enganos,
uma vez que certas palavras tinham as mesmas consoantes, mas, com significado diferente. Quer dizer,
a pronúncia exata dependia da habilidade do leitor, levando em conta o contexto e a tradição. É por causa
disso que se perdeu a pronúncia de muitas palavras bíblicas. Veja como exemplo, o nome de
Deus, “Jeová” em hebraico é YHVH.
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O ARAMAICO
O aramaico é um idioma semítico falado há 2000 anos a.C. em Arã ou Síria, que é a mesma região.
Era um idioma falado também em grande área da Arábia Pétrea.
Os trechos do Antigo Testamento escritos em aramaico são: Ed 4:8 a 6:18; 7:12-26; Dn 2:4 a 7:28
e Jr 10:11.
A influência do aramaico foi profunda sobre o hebraico, começando no cativeiro do reino de Israel
em 722 a.C. na Assíria, e continuando através do reino de Judá em 587 a.C. em Babilônia. Tão grande
foi a influência dessa língua sobre os judeus cativos que em 536 a.C., quando Israel começou a regressar
do exílio, falava o aramaico como língua vernácula, ou oficial. Por essa razão no tempo de Esdras, as
Escrituras ao serem lidas em hebraico, em público, era preciso explicar o seu significado, Ne 8:5,8.
No tempo de Cristo, o aramaico já era muito popular; de fato foi a língua usada por Jesus Cristo,
seus discípulos e pela Igreja Primitiva de Jerusalém. Que Jesus falava o hebraico também, se entende
por Lc 4:16,20, (os rolos sagrados eram lidos em hebraico).
O hebraico foi de fato absorvido pelo aramaico, mas continuou sendo a língua oficial do culto divino
no templo, sinagogas, rolos sagrados, e a língua dos rabinos e estudiosos. Havia escola de rabinos,
inicialmente em Jerusalém, e depois da queda desta, em Tiberíades. Havia escolas semelhantes em
outros centros judaicos. As conquistas Árabes e a propagação do islamismo em largas áreas da Ásia,
África e Europa reduziram, e por fim destruíram a influência do aramaico.
Por sua vez, o hebraico sendo uma língua morta, começou a ressurgir. Para que se cumprisse as
profecias referente a Israel era necessário que essa língua revivesse e assumisse a posição que hoje
desfruta na família das nações modernas.
O GREGO
O grego foi a língua em que foi originalmente escrito o Novo Testamento. A única dúvida paira
sobre o livro de Mateus, que muitos estudiosos afirmam ter sido escrito em aramaico. O grego é de
expressão muito precisa, e, das línguas bíblicas é a que mais se conhece, devido ser mais próxima da
nossa.
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O grego do Novo Testamento não é o grego clássico dos filósofos, mas o dialeto popular do
homem da rua, comerciantes, estudantes, que todos podiam entender, chamado de KOINÉ. Este dialeto
formou-se a partir das conquistas de Alexandre, em 336 a.C. Nesse ano, Alexandre subiu ao trono em
no curto espaço de 13 anos alterou o curso da história do mundo. A Grécia tornou-se império mundial, e
toda a terra conhecida recebeu influência da língua grega. Deus preparou deste modo um veículo para
espalhar as novas do evangelho até os confins do mundo, no tempo oportuno.
66 Livros.
1.189 Capítulos (929 no A.T. e 260 no N.T.) .
31.173 Versículos (23.214 no A.T. e 7.959 no N.T.) .
773.692 Palavras (no original).
3.566.480 Letras (no original).
Mq e Na São os livros do meio.
Sl 117 É o capítulo do meio (se Salmos tivesse capítulos).
2ª João É o menor livro.
Êx 20:13 e Dt 5:17 São os versículos menores (no original)
Et 8:9 É o versículo maior.
Sl 117 É o capítulo menor (se Salmos tivesse capítulos)
Sl 119 É o capítulo maior (se Salmos tivesse capítulos, pois como já vimos antes, em Salmos
“não se fala capítulos”, citamos aqui apenas como base para comparação).
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LIVRO AUTOR LIVRO AUTOR
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CLASSIFICAÇÃO DOS LIVROS DO ANTIGO TESTAMENTO
A classificação dos livros do Antigo Testamento, por assunto, vem da versão Septuaginta, através
da Vulgata, os livros não estão em ordem cronológica, o que complica um pouco o entendimento para
leitores iniciantes.
O ANTIGO TESTAMENTO
39 LIVROS
PENTATEUCO, 5 livros.
LIVROS HISTÓRICOS, 12 livros.
LIVROS POÉTICOS, 5 livros
LIVROS PROFÉTICOS, 17 livros.
HISTÓRICOS: Josué, Juízes, Rute, 1 Samuel, 2 Samuel, 1 Reis, 2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas,
Esdras, Neemias, Ester.
A BÍBLIA HEBRAICA
A Bíblia hebraica é apenas o nosso Antigo Testamento. É essa a Bíblia dos judeus. Lá, o arranjo
dos livros é diferente, e o total é 24 em vez de 39, porque vários grupos de livros são contados como um
só livro. O texto é sempre o mesmo, os 24 livros estão classificados em 3 grupos a que Jesus referiu-se
em Lucas 24:44, de: LEI, PROFETAS e ESCRITOS. Os Salmos eram o primeiro livro do último grupo,
talvez por isso citados em Lc 24:44, querendo indicar todo o grupo.
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O Antigo Testamento em hebraico é a Bíblia judaica. O Pentateuco em hebraico é a Bíblia
samaritana.
BIOGRAFIA, 4 livros, que são os quatro Evangelhos, Mateus, Marcos, Lucas e João.
OS TESTAMENTOS
A palavra “testamento” vem do grego: “diatheke”, e significa:
a) Aliança ou Concerto;
b) Testamento, isto é, um documento contendo a última vontade de alguém quanto a distribuição
de seus bens, após a morte. Esta palavra é empregada no Novo Testamento, como por exemplo, em
Lucas 22:20. No Antigo Testamento a palavra usada é “berith”, que significa apenas “concerto”. O duplo
sentido dessa palavra grega mostra duas coisas: Que a morte do testador (Cristo), garantiu ou selou a
Nova Aliança, e, portanto, nos garante o direito de herança, Hb 9:15-17.
O Título “Antigo Testamento” foi primeiramente aplicado aos primeiros 39 livros das Escrituras
hebraicas por Tertuliano e Orígenes.
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ANOTAÇÕES:
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AS BÍBLIAS DE EDIÇÃO CATÓLICO-ROMANA E OS LIVROS APÓCRIFOS
As Bíblias de edição católica têm 7 livros a mais, contendo 73 livros ao todo. Esses livros a mais
são chamados APÓCRIFOS, palavra que no sentido religioso significa: “não verdadeiro”, “espúrio”, “não
legítimo”. Esses livros são considerados como sendo: NÃO INSPIRADOS POR DEUS.
Os livros Apócrifos contidos na Bíblia católica estão colocados todos no Antigo Testamento. Isso
foi feito muito depois de encerrado o cânon do Antigo Testamento, por interesse da Igreja Romana. A
aprovação deles, por essa Igreja, deu-se no Concílio de Trento em 18 de Abril de 1546 em meio a muita
controvérsia. Seus títulos são:
Além dos sete livros acima, as Bíblias de edição romana têm mais 4 acréscimos a outros livros
canônicos, que são os seguintes:
TRADUÇÃO BÍBLICA
Era preciso a tradução da Bíblia para dar cumprimento às palavras do Senhor Jesus, após
ressuscitar: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”. Sabemos que o mundo está
dividido em nações, tribos e povos, cada qual com suas línguas.
Hoje, quando vemos que as Escrituras já estão traduzidas em mais de 1.700 línguas, sabemos
que Aquele que capacitou os discípulos para tão grande obra, proveria também os meios para sua
realização.
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TRADUÇÕES ANTIGAS
O Antigo Testamento foi escrito em hebraico. O Novo Testamento foi escrito em grego. Uma
tradução grega do Antigo Testamento, chamada de SEPTUAGINTA, feita no 3º Século a.C., era a que
geralmente se usava nos dias de Jesus. O grego era a língua de uso geral no mundo romano.
A Septuaginta é geralmente conhecida por “LXX”. O nome vem do latim “septuaginta”, que quer
dizer “70”. Conta Aristeas, escritor da corte de Ptolomeu Filadelfo, que reinou de 285-246 a.C.,
escrevendo a seu irmão Filócrates, em aproximadamente 100 a.C., que o monarca egípcio acima
mencionado, por proposta de seu bibliotecário, Demétrio de Falero, solicitou ao sumo sacerdote judaico
Eleazar que lhe enviasse doutores versados nas Sagradas Escrituras para preparar-lhe uma versão das
mesmas em grego. Ele muito ouvia falar das Escrituras e queria a referida versão para enriquecer sua
vasta biblioteca em Alexandria. O sumo sacerdote escolheu 72 estudiosos, 6 de cada tribo, os quais
completaram a versão em 72 dias. De 72 derivou-se o nome “Septuaginta”.
A tradução foi feita na ilha de Faros, situada no porto da cidade. Essa Bíblia teve a mais ampla
difusão entre as nações, especialmente naquelas onde estavam os judeus da dispersão, que vieram do
cativeiro. Os magos que visitaram o menino Jesus, sem dúvida conheciam esta Bíblia no Oriente. Foi a
Septuaginta um dos meios que Deus usou na preparação dos povos e nações para a chegada do
Evangelho que breve seria proclamado por Jesus e seus discípulos, ao chegar a “plenitude dos tempos”,
Gl 4:4. Ela por onde quer que ia, espalhava as profecias que apontavam para o Messias.
Com a chegada do papado, a Bíblia caiu, geralmente em desuso, sendo substituída pelos decretos
e dogmas do concílio e papas.
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ANOTAÇÕES:
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A Reforma Protestante trouxe novo interesse pelas Escrituras, que hoje, por inteiro ou em partes,
está traduzida em mais de 1.700 línguas e dialetos. Calcula-se que nove décimos da população do
mundo, atualmente, podem ler ou ouvir ler a Bíblia em sua própria língua.
A BÍBLIA EM PORTUGUÊS
A primeira tradução da Bíblia em português foi feita por um evangélico; o Pastor João Ferreira A.
d’Almeida. Fato interessante é que o trabalho foi realizado fora de Portugal. A cidade foi Batávia, na ilha
de Java, no Oceano Índico. Hoje, essa cidade chama-se Djacarta, capital da República da Indonésia.
Almeida foi ministro do Evangelho da Igreja Reformada Holandesa, a mesma que evangelizou no Brasil,
com sede em Recife durante a ocupação holandesa, no Século XVII. Nasceu em Portugal, perto de
Lisboa, em 1628. Faleceu em Java em 1691.
A VERSÃO DE ALMEIDA.
O Antigo Testamento. Almeida traduziu o Antigo Testamento até o livro de Ezequiel. A essa
altura Deus o chamou para o lar celestial, em 1691. Ministros do Evangelho, amigos seus, especialmente
Jacob Opden Akker, terminaram a tradução, a qual foi publicada completa em 1753. A Sociedade Bíblica
Britânica e Estrangeira, de Londres começou a publicar a tradução de Almeida em 1809, apenas o Novo
Testamento. A Bíblia completa num só volume, a partir de 1819. O texto dessa Bíblia foi revisado em
1894 e 1925. A Bíblia de Almeida foi publicada a primeira vez no Brasil em 1944 pela Imprensa Bíblica
Brasileira, organização Batista.
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EDIÇÃO CONTEMPORÂNEA, (EC).
NOVA VERSÃO INTERNACIONAL , (NVI).
ANTONIO PEREIRA DE FIGUEIREDO. (Padre católico romano).
A “TRADUÇÃO BRASILEIRA”. Sua publicação foi suspensa em 1954.
HUBERTO RHODEN. (Esse Padre deixou a Igreja Romana).
MATOS SOARES. (Também Padre Brasileiro).
A VERSÃO DA IMPRENSA BÍBLICA BRASILEIRA, (VIBB).
OUTRAS VERSÕES VÃO APARECENDO A ACADA ANO.
A Igreja Católica Romana tem publicado mais edições dos Evangelhos e Novos Testamentos. Os
itálicos, nomes e comentários, conduzem, é claro, para as doutrinas católica.
Os Testemunhas de Jeová publicam uma versão falsificada de toda a Bíblia, a “Tradução Novo
Mundo”. O texto é cheio de erros. Foi preparada para apoiar as crenças antibíblicas dessa seita.
A cada dia vão surgindo novas versões da bíblia, mas nas igrejas evangélicas ainda predomina o
uso das versões tradicionais de Almeida Revista e Corrigida (ARC) ou a Almeida Revista e Atualizada
(ARA).
No caso da Bíblia, quando se faz necessário, é preciso fazer mudanças na linguagem do texto,
para que a mensagem do mesmo não mude. A mensagem da Bíblia é divina, não mudando jamais;
mas a linguagem é humana e muda com o tempo. Inúmeras palavras e frases da época em que Almeida
fez sua tradução da Bíblia para o português, caíram em desuso ou alteraram o sentido, ao mesmo tempo
que novas palavras e frases entraram continuamente para a língua.
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ANOTAÇÕES:
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INSPIRAÇÃO BÍBLICA
O QUE É INSPIRAÇÃO DIVINA DA BÍBLIA?
É uma influência especial do Espírito Santo sobre a mente dos escritores da Bíblia, para que eles
pudessem entregar da parte de Deus para a humanidade um guia infalível de fé e conduta. Isso está
escrito em 2 Tm 3:16 e 2 Pe 1:21.
a) A Teoria da Inspiração Natural. Ensina que a Bíblia foi escrita por homens dotados de gênio
e força intelectual.
b) A Teoria da Inspiração Divina Comum. Ensina que a inspiração dos escritores da Bíblia é a
mesma que nos vem quando oramos, pregamos, cantamos, ensinamos e andamos em comunhão com
Deus.
c) A Teoria da Inspiração Parcial. Ensina que partes da Bíblia são inspiradas, outras não. Ensina
também que a Bíblia não é a Palavra de Deus, mas que ela apenas contém a Palavra de Deus.
d) A Teoria da Ditado Verbal. Ensina que a inspiração da Bíblia é somente quanto às palavras,
não deixando lugar para a atividade e estilo do escritor.
e) A Teoria da Inspiração das Ideias. Ensina que Deus inspirou as ideias da Bíblia, mas não as
suas palavras, estas ficaram a cargo dos escritores.
Dentre essas teorias, a versão que consideramos a verdadeira e correta é chamada TEORIA DA
INSPIRAÇÃO PLENÁRIA OU VERBAL. Ela ensina que todas as partes da Bíblia são igualmente
inspiradas; que os escritores não funcionaram como máquinas inconscientes; que houve cooperação
entre eles e o Espírito Santo de Deus que os capacitava. Que os homens santos escreveram a Bíblia
com palavras de seu vocabulário, porém sob uma influência tão poderosa do Espírito Santo, que o que
eles escreveram foi a Palavra de Deus. Explicar como nosso Deus agiu no homem, isso é difícil! Se no
ser humano, a comunhão do espírito com o corpo é um mistério inexplicável para com os mais sábios,
imagine-se a união do espírito humano com o Espírito de Deus.
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ANOTAÇÕES:
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O que sabemos é que quando aceitamos a Jesus como Salvador, aceitamos também a Palavra
escrita de Deus, como a revelação de Deus. É algo automático, quando aceitamos a Jesus de coração,
ao mesmo tempo também estamos aceitando ao Espírito Santo, a Deus, e a Sua Palavra escrita, a Bíblia
Sagrada. Esses 4 são inseparáveis, aceitar um significa aceitar a todos, rejeitar a um significa rejeitar a
todos. 1 Jo 2:23; Jo 14:23; Mt 28:19.
A inspiração plenária cessou ao ser escrito o último livro do Novo Testamento. Depois disto, nem
os mesmos escritores, nem qualquer outro servo de Deus pode ser chamado inspirado no mesmo sentido.
Revelação é a ação de Deus pela qual Ele dá a conhecer ao escritor coisas desconhecidas e que
o homem por si só não podia jamais saber. Exemplos: Dn 12:8; 1 Pe 1:10,11. Quanto a inspiração, já
explicamos antes. A inspiração nem sempre implica em revelação, toda a Bíblia foi inspirada por Deus,
mas nem toda ela foi dada por revelação. Lucas por exemplo, foi inspirado a examinar trabalhos já
conhecidos ao escrever o Evangelho que traz o seu nome, Lc 1:1-4. O mesmo deu-se com Moisés, que
foi inspirado a registrar o que presenciara, como relata o Pentateuco.
A) Os primeiros capítulos de Gênesis. Como escreveria Moisés sobre um assunto anterior ao seu
nascimento?
B) José interpretando os sonhos de Faraó, Gn 40:8; 41:15,16,38,39.
C) Daniel declarando ao rei Nabucodonosor o sonho que este havia esquecido, e em seguida
interpretando-o, Dn 2:2-7,19,28-30.
A Bíblia não mente, mas registra mentiras faladas por outras pessoas. Nesses casos, não é a
mentira do registro bíblico que foi inspirada, e sim o REGISTRO da mentira. Ela registra que o insensato
diz no seu coração: “Não existe Deus”, Sl 14:1. Esta declaração, “Não existe Deus”, não foi inspirada,
mas sim o seu registro pelo escritor, para que através desses registros, possamos nos defender cada vez
mais contra o mal e não agir como o “insensato”. Outro exemplo é o caso da morte do rei Saul. Este
morreu lançando-se sobre sua própria espada, 1 Sm 31:4; no entanto o amalequita que trouxe a notícia
de sua morte, mentiu, dizendo que foi ele que tinha matado Saul, 2 Sm 1:6-10. O que aconteceu aqui foi
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ANOTAÇÕES:
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apenas o REGISTRO da declaração do amalequita, mas não significa que a Bíblia minta, ela apenas
registrou a mentira que saiu da boca do amalequita.
Existe muitos casos desses, que os inimigos da Bíblia aproveitam para desfazer dos santos
escritos. A Bíblia registra até mesmo as declarações de Satanás. Suas declarações não foram inspiradas
por Deus, mas Deus permitiu que o que ele falou fosse escrito. Sansão mentiu mais de uma vez a Dalila;
a Bíblia não é mentirosa por isso, apenas registra o fato, Jz 16.
Durante a leitura bíblica é preciso verificar QUEM está falando, PARA QUEM está falando, PARA
QUE TEMPO está falando e EM QUE SENTIDO está falando.
Inúmeras pessoas sabem quem é Jesus; crêem que Ele fez milagres; crêem em Sua ressurreição
e subida para os céus, mas não crêem na Bíblia. Essas pessoas precisam saber a posição de Jesus
quanto a Bíblia. Devem saber que Jesus:
Jesus também afirmou que as Escrituras são a verdade, Jo 17:17. Ele viveu e procedeu de acordo
com elas, Lc 18:31. Declarou que o escritor Davi falou pelo Espírito Santo, Mc 12:35,36. No deserto ao
derrotar o inimigo, a sua arma foi a Palavra de Deus, Dt 8:3; 6:13,16.
CRONOLOGIA BÍBLICA
A palavra “cronologia” vem-nos do grego CHRONOS, que significa: “TEMPO”, considerando
como uma corrente que não pode ser detida, mas que pode ser medida. Cronologia é a datação de
eventos históricos dentro da “corrente” do tempo. A Bíblia dedica muito espaço a assuntos cronológicos.
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ANOTAÇÕES:
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Por exemplo, os profetas datavam os seus escritos para mostrar o fundo histórico de sua
mensagem. Suas notas cronológicas ajudam-nos a entender por que Deus disse isto ou aquilo, ou por
que fez tais e tais coisas em determinada ocasião.
O DIA NATURAL. Isto é, o período em que existe luz. Entre os judeus e romanos o dia era
dividido em 12 horas, Jo 11:9, nos dias do Novo Testamento.
A TERCEIRA HORA. Era das 6 às 9 horas; Mt 20:3; Mc 15:25; At 2:15.
A SEXTA HORA. Era das 9 ao meio dia; Mt 20:5; 27:45; Jo 4:6; At 10:9.
A NONA HORA. Era do meio dia às 15 horas; Mt 20:5; 27:46; Mc 15:33; At 3:1; 10:3.
A DÉCIMA HORA; Jo 1:39.
A DÉCIMA PRIMEIRA HORA; Mt 20:6. (ou “hora undécima”).
A DÉCIMA SEGUNDA HORA. Era das 15 às 18 horas.
Nos tempos do Antigo Testamento o dia era simplesmente dividido em 3 períodos, são eles:
MANHÃ. Das 6 às 10 horas.
CALOR DO DIA. Das 10 às 14 horas.
FRESCOR DO DIA ou VIRAÇÃO DO DIA. Das 14 às 18 horas.
O dia civil era contado de um pôr do sol a outro, Lv 23:32. Entre os romanos, o dia ia de uma meia
noite a outra, (o dia civil).
João em seu Evangelho emprega o calendário romano; os demais evangelistas usam o judaico.
João escreveu de Éfeso, que sendo território romano, usava esse calendário. Por isso ele cita as horas
de modo diferente. Por exemplo, Marcos usando o calendário judaico, declara que estando Jesus na
cruz, vieram trevas sobre a terra, na hora Sexta, (meio dia), Mc 15:33. João por sua vez, afirma que o
julgamento de Jesus terminou na hora Sexta, o que é uma contradição. Porém, no calendário romano
usado por João, a hora Primeira do dia era à meia noite, sendo a hora Sexta às 6 da manhã, a hora em
que terminou o julgamento de Jesus.
A noite nos tempos do Antigo Testamento estava dividida em três vigílias, de 4 horas cada.
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A DA MANHÃ. Das 2 às 6 da manhã, Lm 2:19; Jz 7:19; Êx 14:24.
No Novo Testamento, a noite tinha 4 vigílias, de 3 horas cada, conforme o sistema dos romanos.
A 1ª chamava-se TARDE, e ia das 6 às 9;
A 2ª chamava-se MEIA NOITE, das 9 às 12, Lc 12:38.
A 3ª, CANTAR DO GALO, das 12 às 3 da madrugada;
A 4ª, MANHÃ, das 3 às 6 da manhã, Mc 6:48; 13:35; Lc 12:38.
A SEMANA
Em hebraico o termo traduzido “semana” significa simplesmente SETE, sem indicar dias ou anos.
Nossa palavra “semana” vem do latim “septimana” que literalmente significa SETENÁRIO, isto é: “que
contém sete”. Os dias da semana entre os hebreus não tinham nomes e sim números, a não ser o sexto
que se chamava “parasceve”, Lc 23:54, e o sétimo que se chamava Sábado, em hebraico “shabath”,
que significa “cessação, descanso”.
OS MÊSES
Os meses eram lunares, devido a observação das fases da lua. Tinha 29 e 30 dias alternadamente.
Antes do cativeiro babilônico, os meses eram chamados por números, a não ser o primeiro que se
chamava “Abibe” (espiga de trigo). Após o retorno do exílio passou a chamar-se “Nisã”, (palavra assíria
para “princípio, abertura”), Êx 12:2; 13:4. Após o cativeiro, todos os meses passaram a ter nomes de
origem babilônica e cananéia.
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ANOTAÇÕES:
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7º Etanim ou Tisri Outubro
8º Bul ou Marquesvã Novembro
9º Quisleu Dezembro
10º Tebete Janeiro
11º Sebate Fevereiro
12º Adar Março
Sendo o ano lunar, retrocedia em dias, causando desencontro nas estações agrícolas, estas,
causadas pelo ciclo solar. Para harmonizar isto, cada três anos intercalava-se um mês adicional chamado
Ve-Adar, (isto é, 2º Adar), ficando esse ano com 13 meses. Isto forçou os israelitas a adotarem o ano do
ciclo solar.
OS ANOS
Aqui muitos se enganam no cálculo de anos. Por exemplo: No Século I de uma Era, estão os
anos 1 a 100, e não os anos 100 a 200, como pode parecer à primeira vista. Exemplos mais completos:
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a.C. = Antes de Cristo. Isto é, antes do nascimento de Cristo, período do Antigo Testamento.
d.C. = Depois de Cristo. O tempo depois do nascimento de Cristo. Também aparece em algumas
obras, como AD ou A.D., vindo da expressão latina “Anno Domini”, isto é, ANO DO SENHOR. Então
d.C. ou A.D. tem o mesmo significado, depois do nascimento de Cristo.
A contagem do tempo antes de Cristo é regressiva, isto é, parte de Cristo para a criação, (4004
a.C.), e não diminuem até chegarmos ao ano 1 a.C.; porém, partindo de Cristo para a Criação adâmica,
os anos aumentam até chegarmos ao ano 4004, ano esse tido como o da Criação, ou melhor, re-criação.
O uso do calendário é tão antigo quanto a própria humanidade. Existe vários calendários, vamos
estudar somente o calendário cristão, do qual, o calendário atual é continuação.
Em 526 d.C. o imperador romano do Oriente, Justiniano I, decidiu organizar um calendário original,
entregando a tarefa ao abade Dionysius Exiguus, o qual, em seus cálculos cometeu um erro e pôs o ano
1 a.C. com um atraso de 4 ou 5 anos. Daí dizer-se que Cristo nasceu 4 ou 5 anos antes da Era Cristã, o
que é um absurdo, se não houver explicação. Muitos livros apenas declaram o fato do erro, mas não o
explicam.
As datas atuais estão, portanto, atrasadas 4 ou 5 anos. Para termos mais ou menos as datas mais
exatas é preciso acrescentar-lhes 4 ou 5 anos.
É também oportuno dizer que o calendário atual chama-se Gregoriano, porque em 1582 o papa
Gregório XIII alterou o calendário de Dionysius, tirando 10 dias (determinou que o dia 5 de outubro
passasse a ser 15 do mesmo mês), a fim de corrigir a diferença advinda do acúmulo de certos minutos a
partir de 46 a.C., quando César reformou o calendário de então.
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ANOTAÇÕES:
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(DISCIPLINA 03)
ECLESIOLOGIA
a) Judeus;
b) Gentios (gregos);
c) Igreja de Deus;
Outro motivo é que muitos acham ter conhecimento suficiente sobre esse assunto. É por tais
descuidos que surgem a cada dia novas tendências doutrinárias e heresias tremendas, que prejudicam o
povo de Deus.
O estudo desta doutrina proporciona ao crente uma visão mais ampla da missão, comunhão,
adoração, e ministério cristãos; bem como de nosso relacionamento vertical e horizontal; e ainda, das
bênçãos que podemos usufruir e de nossas responsabilidades.
DEFINIÇÃO DE IGREJA
EKLÉSIA
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ANOTAÇÕES:
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a) Em Mateus 16.18, temos a primeira entre mais de cem referências no Novo Testamento que
empregam a palavra grega primária para "Igreja" -"Eklésia", composta com a preposição "Ek" (fora de) e
o verbo "Kaleõ" (chamar).
b) Logo, "Eklésia" denotava originalmente um grupo de cidadãos chamados para fora, e reunidos
visando um propósito específico.
c) Na maioria das vezes, porém, o termo tem uma aplicação mais sagrada e refere-se àqueles que
Deus tem chamado para "fora do pecado" e para "dentro da comunhão do seu filho Jesus Cristo", e
que se tornaram “concidadãos dos santos e da família de Deus” (Ef 2.19).
SIGNIFICADO BÍBLICO
Mas, seja como for, o significado bíblico de "Igreja" refere-se primariamente não às instituições,
culturas ou prédios, mas sim às pessoas reconciliadas com Deus. O significado essencial é o seguinte:
"A Igreja consiste naqueles que foram chamados para fora do mundo, do pecado e da vida alienada de
Deus, os quais, mediante a obra de Cristo na sua redenção, foram reunidos como uma comunidade de fé
que compartilha das bênçãos e responsabilidades de servir ao Senhor".
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ANOTAÇÕES:
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É o conjunto de todos os salvos em todas as épocas e lugares, quer os que já estão na Glória quer os
que estão sobre a terra. A Igreja de Cristo independente de denominação.
a) Representa uma parte pequena da Igreja Universal. É formada pelo conjunto de salvos por Cristo de um
determinado local, cidade, distrito ou município.
Em outras palavras, a Igreja universal é formada por todos os salvos de todo o universo em todos os
tempos.
b) A Igreja local é uma comunidade. Comunidade é uma palavra de origem latina cuja raiz se deriva do
termo "comunhão". Para estudarmos a Igreja como uma comunidade local é preciso olhar para o ponto de partida:
o núcleo da Igreja Primitiva em Jerusalém. A Vida em comunidade foi uma das características predominantes dos
cristãos primitivos (At 4.32,33; 5.42). A vivência em comunidade, implica em "perseverança", isto é,
compromisso e responsabilidade.
c) O crente deve fazer parte de uma Igreja local. (Hb 10.24,25).
A ORIGEM DA IGREJA
A IGREJA É UM PROJETO DE DEUS
O INÍCIO DA IGREJA
Várias são as razões para crermos que a Igreja teve sua origem ou pelo menos foi publicamente
reconhecida pela primeira vez no dia de Pentecostes.
a) Ao citar a expressão "Eklésia" (Igreja) pela primeira vez (Mt 16.18), Jesus falava de algo que
iniciaria no futuro (edificarei) é um verbo no futuro simples, indicando o que haveria de acontecer.
b) Lucas não emprega "Eklésia" (Igreja) no evangelho escrito por ele, mas a palavra aparece 24
vezes em Atos dos Apóstolos. Este fato sugere que Lucas não tinha nenhum conceito da presença da
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ANOTAÇÕES:
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Igreja antes deste período abrangido em Atos.
c) O período da Igreja estende-se desde o dia de Pentecostes quando a Igreja foi consagrada pela
unção do Espírito Santo, até o arrebatamento da mesma.
NATUREZA DA IGREJA
Agora que já temos uma definição de "Igreja", vejamos algo sobre sua natureza. A Bíblia emprega
numerosas descrições metafóricas (comparações) da Igreja, sendo que cada uma delas retrata um aspecto
diferente do que ela é e do que é chamada a fazer. Há cerca de oitenta termos no Novo Testamento que nos
mostram o significado e o propósito da Igreja. Vejamos três dos termos que mais se destacam, e como cada um
deles se relaciona com cada uma das três pessoas da divindade.
a) Irmãos.
A Igreja é uma fraternidade ou comunhão espiritual no qual foram abolidas todas as divisões que separam
a humanidade, Galatas 3.28 e Colossenses 3.11 falam sobre isto:
"Não há grego nem judeu" - Separação religiosa. "Não há grego nem bárbaro" - Separação cultural.
"Não há servo nem livre" - Separação social e econômica. "Não há macho nem fêmea" - Separação humana.
Este termo expressa que os cristãos são chamados para amar, não somente ao Senhor, como também
uns aos outros (1 Jo 3.16). O amor mútuo e a comunhão são relativos ao povo de Deus e servem para lembrar que,
independentemente de vocação ou cargo individual no ministério, todos desfrutam de uma posição de igualdade na
presença do Senhor (Mt 23.8).
b) Crentes.
O povo de Deus é chamado de "crente" porque sua doutrina característica é a fé no Senhor Jesus
Cristo. "Crentes" vem do termo grego "pistoi" (os fiéis). Este termo dá a entender que o crente não somente
creu; mas que também vive continuamente em uma atitude de fé, confiança obediente e de dedicação ao
seu salvador.
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ANOTAÇÕES:
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c) Santos.
São chamados "santos" (literalmente separados, consagrados ou piedosos) porque estão
separados do mundo e dedicados a Deus. O povo de Deus é chamado para ser santo (1 Co 1.2).
d) Os eleitos.
Refere-se ao povo de Deus como "eleitos", ou "escolhidos", porque Deus o escolheu para um
ministério importante e um destino glorioso. Como já estudamos na doutrina da salvação, a eleição tem
sua base na presciência de Deus. A Igreja foi escolhida por Deus já antes da fundação do mundo (Ef 1.4,5).
e) Discípulos.
Discípulo significa "aprendiz", "aluno", "estudante". O povo de Deus é assim chamado porque está
em preparação espiritual com instrutores inspirados por Cristo. Nos tempos bíblicos esperava-se que o
aluno além de escutar e assimilar informações, imitasse o caráter e a conduta do professor. Do verdadeiro
discípulo cristão se requer a disposição de deixar morrer o seu ego e de entregar tudo a Cristo.
f) Cristãos.
É chamado de "cristão" porque sua vida gira em torno da Pessoa de Cristo. O povo de Deus é
frequentemente designado como os que estão "em Cristo", o que dá a entender que se beneficiam com as
bênçãos da obra expiatória de Cristo e participam coletivamente dos privilégios e responsabilidades de serem
chamados "cristãos".
g) Os do Caminho.
Nos dias primitivos muitas vezes eram conhecidos como "os do Caminho" (At 9.2), porque viviam de
acordo com uma maneira especial de viver. (na versão ARA – Atualizada).
CORPO DE CRISTO
Fala do relacionamento com o Filho. Esta era a expressão predileta do apóstolo Paulo, que
frequentemente comparava o relacionamento e funções dos membros da Igreja com partes do corpo. O uso dessa
ilustração faz lembrar que a Igreja é um organismo e não uma organização. Uma organização é um grupo de
indivíduos voluntariamente associados com um propósito especial. Um organismo é qualquer coisa viva, que tem
vida própria.
1. Unidade.
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ANOTAÇÕES:
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a) Este termo enfatiza a verdadeira união, que é essencial na Igreja.
b) O cuidado de Deus não se estende somente aos membros mais importantes ou espetaculares. Ele
estende a sua atenção e os seus preparativos a todos os membros do corpo. É na unidade do corpo que cada
crente goza das bênçãos divinas.
c) Não importa quão importante seja algum membro, não pode existir corpo formado só dele. Um corpo
tem muitos membros, e a separação de algum destes membros prejudica todo o corpo.
2. Diversidade.
a) Embora deva existir união no corpo de Cristo, não se constitui antítese enfatizar que é necessária a
diversidade para o bom funcionamento do corpo de Cristo.
b) Podemos observar que: "união não importa em uniformidade; e que nem pode existir verdadeira
união se não há diversidade".
c) Deus usa métodos diferentes para moldar os membros da Igreja. Ele não chama todos ao
mesmo ministério nem os equipa com o mesmo dom. Pelo contrário, à semelhança do corpo humano,
Deus formou a Igreja de tal maneira que ela funciona melhor quando cada parte (ou membro) cumpre com
eficiência o papel (ou ministério) a que foi destinado. Dessa maneira há uma "unidade na diversidade" dentro
do corpo de Cristo.
d) A diversidade não é um atributo acidental do corpo. E da sua própria essência. Nenhum membro
deve equiparar-se ao corpo.
3. Mutualidade.
Cada crente deve cooperar com os demais membros esforçando-se em prol da edificação de
todos. Esse modo de viver pode, por exemplo:
a) Envolver o sofrer com os que estão sofrendo dores ou regozijo com os que estão sendo
honrados (1 Co 12.26).
b) Implica também em levar o fardo de um irmão ou irmã no Senhor (Gl 6.2).
c) E também em ajudar na restauração de quem caiu no pecado (Gl 6.1).
TEMPLO DO ESPÍRITO
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ANOTAÇÕES:
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Fala do relacionamento com o Espírito Santo.
1. Separação.
Este fato requer da Igreja, separação da iniquidade e da imoralidade.
2. Sacrifícios.
Nesse templo espiritual os cristãos, como sacerdotes, oferecem sacrifícios espirituais, sacrifícios de oração,
louvor e boas obras.
3. O Fundamento.
a) O alicerce primário da Igreja (templo) é a pessoa e obra de Jesus Cristo (1 Co 3.11). Outro componente
dessa edificação espiritual, que existe em estreita relação com o alicerce, é a "pedra de esquina". Nos tempos
bíblicos, a pedra de esquina era de máxima importância. Normalmente maior que as demais pedras, orientava
o desenvolvimento do projeto para o restante da edificação e dava simetria a obra inteira; Cristo é descrito como
sendo esta pedra (Ef 2.20,21; 1 Pe 2.6,7).
b) O apóstolo Pedro diz que os crentes são "pedras vivas" (1 Pe 2.5), que neste contexto, sugerem
"pedras lavradas", ou seja, pedras que foram cortadas e adaptadas pelo mestre da obra (Cristo) para se
encaixarem corretamente. Tanto em Efésios 2 quanto em 1 Pedro 2, os verbos estão no presente, o que transmite
a ideia de ação contínua. Talvez seja possível concluir daí que o crente "ainda está em obra".
4. Morada.
A comparação do templo do Espírito Santo confirma ainda mais que a terceira Pessoa da Trindade habita
na Igreja, quer individualmente, quer coletivamente.
a) Individualmente (1 Co 6.19).
b) Coletivamente (1 Co 3.16,17).
c) Nos dois textos acima bem como em (2 Co 6.16ss), a palavra empregada por Paulo com o
sentido de "templo" significa o santuário interior, o Santo dos Santos onde o Senhor manifesta sua
presença de uma maneira especial.
d) Os crentes como templo do Espírito Santo, são nada menos que a habitação de Deus.
e) O Espírito de Deus não somente transmite poder à Igreja para o serviço (At 1.8), como também
a sua vida, ao habitar dentro dela.
A ORGANIZAÇÃO DA IGREJA
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ANOTAÇÕES:
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O FATO DA ORGANIZAÇÃO
Alguns indivíduos e grupos de crentes têm ensinado que a Palavra não dá apoio para nossas
igrejas organizadas dos dias de hoje. Porém diversos fatores demonstram que deve ter havido uma
organização simples na igreja de Jerusalém. Henry Clarence Thiessen, apresenta alguns desses fatores,
vejamos:
b) Tinham Hora Estabelecida Para Suas Reuniões (Jo 20.19,26; 1 Co 16.2; At 20.7).
2. Com raras exceções, a maioria dessas estruturas podem ser classificadas em uma das
seguintes formas:
a) Forma Episcopal. Esta é a forma considerada mais antiga. O próprio título é derivado da palavra
grega "episkopos", que significa "supervisor".
Os que apoiam esta forma de constituição eclesiástica acreditam que Cristo, como Cabeça da
Igreja, tenha confiado o controle de sua Igreja na Terra a uma ordem de oficiais chamados bispos, que
seriam sucessores dos apóstolos.
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ANOTAÇÕES:
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b) Forma Presbiterial. Esta forma deriva seu nome do cargo e função bíblicos do "presbuteros"
("presbítero" ou "ancião"). Este sistema de governo tem um controle menos centralizado que o modelo
episcopal: confia na liderança de representação. Cristo é reconhecido como a Cabeça da Igreja e os
escolhidos para ser seus representantes diante da igreja lideram nas atividades normais da vida cristã
(adoração, doutrina, administração etc). Assim como na forma episcopal, a aplicação do sistema
presbiterial (ou presbiteriano) varia de denominação para denominação.
c) Forma Congregacional. Conforme sugere o nome, seu enfoque de autoridade recai sobre o
corpo local de crentes. O sistema congregacional é o que mais controle coloca nas mãos dos leigos e
mais se aproxima da pura democracia.
AS ORDENANÇAS DA IGREJA
O termo "ordenança" se deriva do latim "ordo" ("uma fileira", "uma ordem"). Relacionada ao
batismo nas águas e à Santa Ceia, a palavra "ordenança" sugere que essas cerimônias sagradas foram
instituídas por mandamento, ou "ordem", de Cristo. Ele ordenou que fossem observadas na Igreja, não
porque transmitem algum poder místico ou graça salvífica, mas porque simbolizam o que já aconteceu na
vida de quem aceitou a obra salvífica de Cristo.
a) Já existiam alguns ritos batismais antes do Cristianismo, inclusive entre algumas religiões pagãs
e a comunidade judaica (para os "prosélitos" = gentios convertidos ao Judaísmo). Antes do ministério
público de Jesus, João Batista enfatizava um "batismo de arrependimento" àqueles que desejassem entrar
no prometido Reino de Deus. A despeito de algumas semelhanças com esses vários batismos, o
significado e o propósito do batismo cristão vai além de todos eles.
b) Jesus ordenou na Grande Comissão a ensinar e batizar (Mt 28.19,20; cf. Mc 16.16).
c) No batismo, o recém-convertido "testifica que estava em Cristo quando Cristo foi condenado
pelo pecado, que foi sepultado com Ele e que ressuscitou para a nova vida nEle". O batismo indica que o
crente morreu para o velho modo de viver e entrou na "novidade de vida" mediante a redenção em Cristo.
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ANOTAÇÕES:
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O ato do batismo nas águas não leva a efeito essa identificação com Cristo, "mas a pressupõe e a
simboliza".
A CEIA DO SENHOR
a) Jesus nos instruiu a participar da "Comunhão" em memória dEle (Mt 26.26-30; Mc 14.22-26; Lc
22.19,20; 1 Co 11.24,25).
b) A razão de ser dessa ordenança, é a de manter viva no crente a lembrança do sacrifício vicário
de Cristo. Em outras palavras, ao observar a Ceia do Senhor, a Igreja está lembrando a si própria e ao
mundo do fato de Cristo ter morrido.
c) O crente ao participar da Ceia do Senhor, demonstra simbolicamente tudo o que a morte de
Cristo significa, na justificação, santificação, preservação e glorificação.
GLORIFICAR A DEUS
Essa é a principal finalidade da Igreja (Rm 15.6,9; Ef 1.5,6,12,14; 3.21; 2Ts 1.12; 1Pe 4.11).
EDIFICAR A SI PRÓPRIA
A igreja de deve doutrinar seus membros, desenvolver as graças da vida cristã neles, e ensiná-
los a cooperar uns com os outros no serviço de Cristo (cf. Ef 4.11-16; 1 Co 14.26; Cl 2.7).
PURIFICAR A SI PRÓPRIA
a) Cristo deu a Si mesmo pela Igreja (Ef 5.25-27) para a santificar e purificar pela Palavra.
b) Será dito a respeito da Igreja verdadeira: "Cuja a esposa a si mesma se ataviou" (Ap 19.7).
c) A igreja deve praticar a disciplina (At 5.11; Mt 18.17; 1 Co 5.6-8,13; Rm 16.17; 2 Ts 3.6,14; Tt
3.10,11; 2 Jo 10).
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ANOTAÇÕES:
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EDUCAR SEUS MEMBROS
A igreja deve fazer discípulos, batizá-los e ensiná-los a "guardar todas as coisas" (Mt 28.19; Ef
4.11,12).
EVANGELIZAR O MUNDO
a) A Grande Comissão manda que a Igreja vá por todo o mundo e faça discípulos em todas as
nações (Mt 28.19; Mc 16.15; Lc 24.46-48; At 1.8).
b) A nossa missão é evangelizar o mundo e não convertê-lo. O Espírito Santo é que vai usar nossa
palavra para tocar no coração do pecador.
a) Os crentes são "o sal da terra" e "a luz do mundo" (Mt 5.13-16).
CONCLUSÃO
A Igreja é UMA SÓ, porque seu Senhor é um só, embora prejudicada, essa unidade não deixou nem
deixa de existir, a despeito das divisões visíveis, pois não se trata de uma unidade de organização nem de uma
uniformidade externa. A Igreja é uma na qualidade de organismo; seus componentes são todos um em Cristo
Jesus.
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ANOTAÇÕES:
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(DISCIPLINA 04)
TEONTOLOGIA
INTRODUÇÃO:
A EXISTÊNCIA DE DEUS
Para o crente, a existência de Deus é o centro da teologia. Só tem sentido falar-se da existência
de Deus, se cremos, realmente, que Ele existe. Nesse estudo a Bíblia é infinitamente rica e definida. Ela
não supõe apenas que a alguma coisa se deve dar o nome de Deus, absolutamente, Deus existe, este é
o testemunho das Escrituras. Ele é o Supremo Ser que existe por si mesmo. Ele é um Ser pessoal, vivo
e ativo, do qual dependem todas as coisas no tempo e no espaço. Sim, este é o Deus eterno, amoroso e
poderoso que a Bíblia revela.
Nossa principal base para a crença na existência de Deus, é a Bíblia e o testemunho do Espírito
Santo no nosso interior. A Bíblia se destina a toda a humanidade, inclusive ao ateu que nega a
possibilidade de se saber se Deus existe ou não. O ateu afirma não crêr na existência de Deus por ser
incapaz de descobri-lo no universo material. Deus, sendo Espírito, não pertence a categoria da matéria
e, portanto, não pode ser descoberto pelo tubo de ensaio do cientista, ou pelo telescópio do astrônomo,
ou ainda outros inúmeros recursos daqueles que estudam o Universo.
Ainda que a sã teologia tem a existência de Deus como fato plenamente razoável independente
da fé, não se propõe a demonstrá-la por meios de argumentos humanamente lógicos. A Bíblia não é
nenhum diário de Deus, reunindo assim todas as indagações da mente humana sobre Ele. Há nela, sim,
o suficiente à mente finita do homem crente. A pessoa que para provar a existência de Deus, vai além do
que a Bíblia diz e do que a Criação testifica, pode levar o inquiridor a resultados inúteis ou desnecessários.
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ANOTAÇÕES:
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Inúteis, se o investigador não crer que Deus é galardoador dos que o buscam. Desnecessário, porque
tenta forçar uma pessoa que não tem fé a crer em Deus apenas por meios de argumentos lógicos. Ora,
esse tipo de fé é apenas de conveniência, e não de honra a Deus, uma vez que não vem por Ele. É fé
humana que não alcança a revelação divina.
Fé na revelação Bíblica.
O cristão temente a Deus aceita por fé a verdade da Sua existência segundo a revelação contida
na Bíblia. Não se trata de fé cega, mas da fé que se baseia na Escritura Sagrada, como Palavra inspirada
por Deus. Na Epístola aos Hebreus está escrito: “Porquanto é necessário que aquele que se aproxima
de Deus, creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam”, Hb 11:6.
Bíblia não só revela a Deus como criador de todas as coisas, Gn 1:1, mas também como o
sustentador de todas as coisas, Mt 6:26; Lc 12:24; Hb 1:3. A Bíblia afirma que Deus faz todas as coisas
segundo o conselho de Sua vontade, Ef 1:11, revelando assim a realização gradual de Seu grande e
eterno propósito de redenção.
a) Ateísmo.
O Ateísmo consiste na negação absoluta da existência de Deus. Destacam-se do Ateísmo, os
ateus práticos e os teóricos. Os primeiros não reconhecem de forma alguma a pessoa de Deus e vivem
na prática como se Deus não existisse; os últimos são em sua maioria uma classe mais intelectual e
fundamentam sua negação da existência de Deus no desenvolvimento do raciocínio puramente humano.
b) Agnosticismo.
O Agnosticismo nega a capacidade humana de conhecer a Deus. Afirmam que “a mente humana
não pode conhecer a infinito”. No entanto, os agnósticos esquecem-se ou ignoram a diferença entre “o
conhecer absoluto e o conhecer em partes”. Do contrário, compreenderiam o ensinamento das Escrituras,
as quais nos ensinam a possibilidade de conhecer a Deus, todavia, corroboram que agora só O
conhecemos em parte (Êx 33.20; 1ª Co 13.9-12).
c) Politeísmo.
O Politeísmo defende a ideia de que o universo é governado não apenas por uma força, mas por
uma multiplicidade, implicando assim, a ideia da existência de um deus para cada setor da vida. Por
exemplo, há um deus da água, um deus da fertilidade, um deus da guerra, etc.
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ANOTAÇÕES:
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d) Panteísmo.
O Panteísmo identifica deus com o universo, isto é, tudo é Deus e Deus é tudo. Sendo assim,
árvores, montes, sol, lua, são todos partes integrantes de Deus, e por esse motivo devem ser adorados.
e) Materialismo.
A matéria é a única realidade existente, declara o materialista. Homem é apenas um animal, uma
máquina, que por conseguinte não é responsável pelos seus atos e atitudes. “Afirmam ainda que todas
as manifestações da vida e da morte e todas as forças são manifestações da matéria”.
f) Deísmo
O Deísmo é um sistema de religiões que admite a existência de deus, mas que todavia, rejeita
inteiramente a sua revelação à humanidade.
a) Argumento Ontológico.
A ideia principal deste argumento é que o homem trás inato a concepção de um Ser totalmente
perfeito, e que a mesma só pode Ter sido colocada na mente humana pelo próprio Criador. O homem em
toda parte tem em si mesmo a crença num Ser Soberano, Legislador, e que por conseguinte só pode ser
Deus.
b) Argumento Cosmológico.
“A razão defende que o universo deve ter tido um princípio, pois todo o efeito deve ter uma causa
suficiente”. Assim, tudo o que existe no mundo deve ter uma primária ou uma razão de ser, e esta razão
só pode ser Deus.
c) Argumento Teológico.
Apresenta o desígnio do universo como evidência clara da ação da mente suprema de Deus.
Argumentam que se há um universo ordenado e que todos os seus movimentos tendem para uma
harmonia celeste, é porque o Arquiteto que o criou com inteligência superior, continua a legislar.
d) Argumento Moral.
O homem tem por sua natureza uma consciência moral, em que é capaz de distinguir o bem do
mal e vice-versa. Quando faz o bem ela o aprova, quando faz o mal ela o condena. A consciência do bem
e do mal só pode ser obra de Deus.
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ANOTAÇÕES:
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e) Argumento Histórico.
A universal história da humanidade dá evidência de uma providência que governa sobre tudo, uma
providência divina. E muito mais, tudo o que acontece no mundo como marco importante da história, tem
ligação com a religiosidade humana, isto é, com o Divino.
A AUTO-EXISTÊNCIA DE DEUS
Por auto-existência de Deus entende-se que Deus existe por si mesmo. Porém, muitos erros têm-
se gerado em torno deste ensino. Por exemplo, Lactâncio ensinou que antes de todas as coisas, Deus
foi procriado de si mesmo; por seu próprio poder e fez a si mesmo.
Esse erro parte, primariamente, da suposição de que a existência de Deus há de ser explicada
pelo princípio de que todo início deve ter uma causa, e que assim é necessário descobrir uma causa para
Deus. Não é essa a verdade, pois Deus nunca teve princípio. Esse raciocínio leva a antiga doutrina de
que Deus é apenas pura ação.
Já dissemos que, por auto-existência de Deus, deve-se entender que Deus é absolutamente
independente de tudo fora de si mesmo para a continuidade e perpetuidade de Seu Ser.
Segundo Pendleton, isso, naturalmente, significa que as causas da existência de Deus estão n'Ele
mesmo, e que nEle a vida é inseparável. Diferente da vida das criaturas, a vida de Deus não vem de
fontes externas. Se no universo não existissem criaturas, essa não-existência em nada afetaria a
existência de Deus. Nada afetou Sua existência antes que Ele realizasse a obra da criação. Segundo a
Bíblia antes que existisse vida em qualquer outro lugar, Ele “tinha vida em si mesmo” Jo 5:26. Na
ausência total da vida fora de sua Pessoa, todas as possibilidades de vida se encontram n'Ele. Portanto,
nunca devemos nos esquecer de que, em Deus, as criaturas “vivem, movem-se e existem”, At 17:28,
desse modo depende d'Ele para viver, movimentar-se e existir.
A REVELAÇÃO DE DEUS
1. Deus Revelado na Natureza.
A natureza constitui-se a primeira revelação de Deus. Um arauto, um mensageiro que faz
manifestar, a glória e a majestade divina (Sl 19.1-4; 29.1-6).
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2. Deus Revelado à Israel.
Deus escolheu Israel para ser o alvo de sua revelação, e através do qual todas as nações da terra
fossem abençoadas. Os meios de sua revelação à Israel são entendidos conforme o bosquejo a seguir:
A NATUREZA DE DEUS
Quem é, e o que é Deus? O maior e mais belo conceito que se dê à pessoa de Deus, ainda será
provido de altíssima carência para abarcar em seu conteúdo toda a extensão do Ser Divino. Mas, vejamos
como o conceituou Westminster em seu catecismo: “Deus é espírito infinito, eterno e imutável em seu Ser,
sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade”. Este, é o que mais se aproxima, porém é
impossível que o mesmo compreenda toda a imensidão de Deus.
A VIDA DE DEUS
“Vida é um termo que não pode ser plenamente definido. A ciência define-a como
correspondência entre órgão e ambiente. Aplicada porém a Deus, há de significar muito mais que isso,
visto que Deus não tem ambiente. A vida de Deus é sua atividade de pensamento, sentimento e vontade.
É o movimento total e íntimo de seu Ser que O capacita a formar propósitos sábios, santos e amorosos e
a executá-los” – Mullins (Bancroft).
A vida de Deus não é uma vida apenas no sentido existencial, como o é a da natureza (inanimada),
mas uma vida animada, vida em si mesmo. Em Deus os fatores de força e condição são ilimitados ou
infinitos (1ª Jo 5.26).
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A ESPIRITUALIDADE DE DEUS
Os ensinos do Antigo e Novo Testamento são categóricos em afirmar que Deus em seu Ser
essencial é espírito, e por conseguinte é imaterial, e portanto, não pode ser visto pela visão natural ou
mesmo ser representado por cousas materiais.
Que significa os termos físicos que são aplicados a Deus como se Ele fosse homem? (Sl 102.25;
Ne 1.6; 1º Rs 8.24; Jó 34.21; 1ª Pe 3.12).
Tais expressões devem ser compreendidas como termos antropomórficos, que são usados
apenas para trazer à luz do conhecimento finito, aquele que é infinito – Deus.
Como se conciliam as passagens que afirmam que homens viram Deus (Êx 24.10; Jz 13.22; Êx
33.18,19,21-23; Is 6.7), com outras que declaram que Deus jamais foi e nem pode ser visto? (Êx 33.20;
Cl 1.15; Jo 1.18).
A PERSONALIDADE DE DEUS
Pode-se definir personalidade como existência dotada de autoconsciência e de autodeterminação.
São três os seus elementos constitutivos: o Intelecto – faculdade de pensar, a Sensibilidade – faculdade
de sentir e Volição – poder de vontade. Pode-se afirmar a personalidade de Deus, porque podemos
atribuir a Ele operações inseridas dentro desses três elementos.
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A BÍBLIA ESTABELECE A PERSONALIDADE DE DEUS
Jeová é um dos nomes mais importantes pelos quais o Senhor se tem feito conhecer. Elohim é o
Deus Criador, enquanto que Jeová é o Deus da aliança com estes que foram criados, e em especial com
Israel. A combinação do nome Jeová com outras palavras, resulta no que chamamos de títulos jeovísticos.
Veja a seguir:
O que Deus opera em favor do seu povo, acha expressão nos seus Nomes, por isso:
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JEOVÁ-JIREH = O Senhor Proverá - Gn 22:14.
Os títulos de Deus ficam largamente restritos a combinações associadas com a palavra Pai. Ele
é:
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c) Ele é chamado de Aba, pai, (que significa: papai, querido pai, amado pai), Mc 14:36; Rm 8:15;
Gl 4:6.
d) Pai Celestial, Mt 15:13; Mc 11:25; Lc 11:13.
e) Pai dos Espíritos, Hb 12:9. (ARC).
f) Pai Santo, Jo 17:11.
g) Pai Justo, Jo 17:25.
h) Pai das luzes, Tg 1:17.
i) Pai da glória. Ef 1:17.
OS ATRIBUTOS DE DEUS
OS ATRIBUTOS NATURAIS DE DEUS
A ETERNIDADE DE DEUS
Eternidade é a duração infinita de tempo que recua ao passado mais remoto e adentra ao futuro
idêntico. Ela transcende a todas as limitações. Deus enche o tempo, pois está em cada partícula dele,
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porém sua abrangência ultrapassa todos os limites temporais, não possuindo princípio de dias, e nem
final de existência. Nesse sentido a eternidade Lhe é peculiar (Sl 90.2,12; Ef 3.21).
A IMUTABILIDADE DE DEUS
Deus não está sujeito a qualquer mudança em seu ser, bem como assim, em seus propósitos e
promessas. Quanto ao seu caráter Ele permanece o mesmo, abominando infinitamente o pecado e
amando a justiça. “Seu caráter permanece o mesmo, mas seus tratos para com os homens mudam, à
medida que os homens mudam de uma posição que é odiosa à inalterável indignação de Deus contra o
pecado, para uma posição que é agradável ao seu inalterável amor pela justiça” (Bancroft). Para ilustrar
essa verdade, vemos o arrependimento ou a mudança de atitude de Deus por haver feito o homem na
terra (Gn 6.6), e posteriormente de destruir a cidade de Nínive, como havia dito (Jn 3.10).
A ONISCIÊNCIA DE DEUS
Onisciência é a capacidade que tem o Ser divino de conhecer todas as coisas e saber de tudo o
que está acontecendo simultaneamente. E pela sua Presciência, Deus sabe até mesmo tudo o que ainda
vai acontecer.
A ONIPRESENÇA DE DEUS
Pela sua onipresença Deus tem a capacidade de estar em todos os lugares ao mesmo tempo.
“Apesar de Deus estar em todos os lugares, Ele não está em todos os lugares num mesmo sentido, e com
o mesmo propósito...; Ele está no céu como lugar de sua habitação...; Está na terra abençoando os
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homens e mantendo viva a sua natureza; Está no universo como o seu Legislador. Já a sua presença no
inferno tem a ver com a sua ira derramada” (Hb 4.3; Sl 139).
A ONIPOTÊNCIA DE DEUS
A onipotência de Deus significa que Ele é Todo-Poderoso. Deus pode trazer a realização qualquer
coisa que seja do seu desejo fazer. Todavia, no exercício de seu poder, só executa aquilo que é coerente,
aquilo que é digno de Si. Por exemplo: Deus nunca irá mentir, pecar, pois essas coisas são incompatíveis
à sua natureza de perfeita santidade. Nosso Deus é superior em poder a todas as forças da terra e do
inferno. Ele mesmo indaga: “Agindo Eu, quem impedirá?” (Is 41.13).
O CONSELHO DE DEUS
“O Conselho de Deus é o seu plano eterno em relação ao mundo material e espiritual, visível e
invisível, abrangendo todos os seus eternos propósitos e decretos, inclusive a criação e a redenção,
levando em conta a livre atuação do homem” (Is 14.16,27; Dn 4.25; Ct 2.10).
A SOBERANIA DE DEUS
A soberania de Deus consiste na soma de alguns de seus atributos naturais, como: Onisciência,
Onipresença e Onipotência. Pela sua onisciência conhece todos os mistérios; pela sua Onipresença
enche todas as coisas, e pela sua onipotência sustém todas as coisas. Assim pela sua soberania todas
as coisas Lhe são submetidas e determina a finalidade para cada uma delas. Sendo assim, Deus governa
como Rei e todas as coisas dependem dEle e a Ele servem (Dt 10.14,17; 1º Cr 29.11,12; Is 33.22).
A SANTIDADE DE DEUS
A Santidade de Deus significa a sua absoluta pureza moral. Deus não peca e nem tolera o pecado.
Etimologicamente Santo significa “separado”, assim Deus está separado do homem nos seguintes
aspectos:
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ANOTAÇÕES:
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a) Em relação ao espaço: Deus está no céu, o homem na terra.
b) Em relação à natureza: Deus é divino, o homem é humano.
c) Em relação ao caráter: Deus é moralmente perfeito, o homem é pecaminoso.
Portanto a santidade é o atributo que mantém a distinção entre Deus e a criatura humana. Deus é
santo em Si mesmo. O profeta Isaías enfatizando a relevância deste atributo divino, se refere por trinta
vezes a Jeová como sendo Ele Santo (Is 6.3; 43.15; etc.).
A JUSTIÇA DE DEUS
A justiça de Deus está intimamente relacionada com a sua santidade. A justiça é a santidade de
Deus ativa, a qual se manifesta no seu reto tratamento para com suas criaturas, assim a justiça de Deus
se manifesta quando Ele:
a) Livra o inocente e condena o ímpio (Is 11.3-5).
b) Perdoa o penitente (1ª Jo 1.9; Hb 6.10).
c) Castiga e julga o seu povo (Am 3.2; Is 8.17).
d) Salva o seu povo (Is 46.13; 45.24,25).
e) Faz triunfar os seus servos (Is 50.4-9).
Deus é um ser verdadeiro. Nunca trata enganosamente o seu povo, jamais encontraremos nEle
alguma raiz de mentira, pois Deus não é homem para que minta (Nm 23.19). Esse Deus não mente, logo
é fiel. Portanto, Ele é absolutamente digno de confiança, pois as suas palavras não falharão. Assim, tanto
a veracidade de Deus implica sua fidelidade quanto sua fidelidade à sua veracidade (Dt 4.31; Lc 18.7; Jr
4.28; Rm 3.4).
A BONDADE DE DEUS
A bondade de Deus transcende toda bondade física. Deus é bom no sentido absoluto e
transcendente, implicando assim, sua absoluta perfeição. Pela sua bondade Deus concede vida e muitas
outras bênçãos às suas criaturas. Quando Jesus diz que “ninguém é bom, senão um só, que é Deus”,
refere-se ao sentido absoluto e metafísico da bondade, que é o “sumo bem” (Mc 10.18; Sl 25.8; Rm 2.4).
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ANOTAÇÕES:
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A MISERICÓRDIA DE DEUS
A misericórdia de Deus é a bondade divina agindo em favor daqueles que se encontram no estado
de miséria espiritual e necessitados de ajuda. É a bondade que se comove em favor dos homens provendo
o seu alívio (Tt 3.5; Lm 3.22; Is 49.13; Sl 32.5).
A LONGANIMIDADE DE DEUS
Pela sua longanimidade, Deus suporta o obstinado e pervertido pecador, mesmo que este persista
em desobedecer. É o atributo divino pelo qual Deus pode tornar-se tardio em julgar e condenar o ímpio
(Êx 34.6; Sl 86.15; Rm 2.4; 9.22). A longanimidade de Deus está intimamente ligada à sua bondade e
misericórdia.
O AMOR DE DEUS
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ANOTAÇÕES:
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(DISCIPLINA 05)
CRISTOLOGIA
INTRODUÇÃO
a) Definição – Cristologia é a parte da Teologia Sistemática que trata da doutrina sobre o Senhor
Jesus Cristo.
RESUMO CRISTOLÓGICO
A Cristologia resume-se em três partes principais:
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b) Encarnação (Jo 1.14).
c) Glorificação (Jo 17.5).
CRISTO NA TIPOLOGIA
Tipologia: A Tipologia Bíblica apresenta pessoas, eventos e instituições do Antigo Testamento
que serve de sombra ou prefiguração de pessoas e eventos do Novo Testamento. A representação inicial
se chama tipo e a realização antítipo.
a) Funções - Nos caps. 3 e 5 de Hebreus, encontramos como tipos de Cristo: Arão, Melquisedeque
e Moisés.
b) Eventos - Eventos que traziam função de tipo para futuro cumprimento na vida de Cristo (Nm
21; Jo 3.14,15; Mt 12.40).
c) Instituições - Citaremos algumas Instituições que eram tipos de Cristo: o Sacrifício de Animais
(Hb 9.13,14); o Sacerdócio (Hb 7.26,27) e o Tabernáculo (Hb 9.24).
A PRÉEXISTÊNCIA DE CRISTO
A palavra “préexistência” de Cristo, quer dizer Aquele período da sua existência anterior ao seu
nascimento físico em Belém da Judéia.
A Bíblia nos ensina que Jesus nasceu em Belém da Judéia há pouco mais de dois mil anos. Ensina
também que Cristo já existia eternamente antes do seu nascimento físico. O ensino bíblico da
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ANOTAÇÕES:
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preexistência de Cristo antes de Belém é um dos mais claros na Bíblia.
c) Antes de Abraão.
“Em verdade, em verdade eu vos digo: Antes que Abraão existisse, eu sou”. Jo 8:58, 59.
d) O Alfa e o Ômega.
“Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim”. Alfa e Ômega correspondem as letras A e Z do
alfabeto grego, e tais expressões indicam que, em vez de ter início e fim, Cristo é a razão de ser, do inicio
de todas as coisas, e continuará a ser o mesmo depois do fim de todas as coisas.
Aceitando pela fé este conceito fundamental, não precisamos preocupar-nos com perguntas
inúteis como: “Quando Cristo começou a existir”, ou, “Como foi que Cristo se originou”. Aceitamos
sem reservas a explicação da Bíblia, e ela nos diz que:
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio
com Deus”. Jo 1:1,2.
A DIVINDADE DE CRISTO
Esses atributos pertencentes somente a Deus, se relacionam harmoniosamente com a Pessoa de
Jesus Cristo, provando assim que Ele é Deus. Pois a Bíblia chama Jesus de:
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ANOTAÇÕES:
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01 - O primeiro e o último, Is 41:4; Cl 1:15,18; Ap 1:17; 21:6.
02 - O Senhor dos Senhores, Ap 17:14.
03 - Senhor de todos e da glória, At 10:36; 1 Co 2.8.
04 - Rei dos reis, Is 6:1-5.
05 - Juiz, Mt 16:27; 25:31,32; 2 Tm 4:1; At 17:31.
06 - Pastor, Sl 23:1; Jo 10:11,12.
07 - Cabeça da Igreja, Ef 1:22.
08 - Verdadeira Luz, Lc 1:78,79; Jo1:4,9.
09 - Fundamento da Igreja, Is 28:16; Mt 16:18.
10 - Caminho, Jo 14:6; Hb 10:19,20.
11 - A Vida, Jo 11:25; 1 Jo 5:11,12.
12 - Perdoador de pecados, Sl 103:3; Mc 2:5; Lc 7:48,50.
13 - Preservador de tudo, Hb 1:3; Cl 1:17.
14 - Doador do Espírito Santo, Mt 3:11; At 1:5.
15 - Onipresente, Ef 1:20-23.
16 - Onipotente, Ap 1:8.
17 - Onisciente, Jo 21:17.
18 - Santificador, Hb 2:11.
19 - Mestre, Lc 21:7; Gl 1:12.
20 - Restaurador de si mesmo, Jo 2:19.
21 - Inspirador dos profetas, 1 Pe 1:17.
22 - Supridor de ministros à Igreja, Ef 4:11.
23 - Salvador, Tt 3:4-6.
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b) Pelo povo (Mt 8.2; 9.18; Jo 9.38).
c) Pelos demônios (Lc 4.41).
d) Pelos discípulos (Mt 14.33; Jo 20.30,31).
CRISTO NA TRINDADE
No Antigo Testamento:
Na criação do homem (Gn 1.26; Jo 1.1).
No Novo Testamento:
Na ordenança do batismo nas águas (Mt 28.19).
A HUMANIDADE DE CRISTO
A humanidade de Jesus Cristo é demonstrada:
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f) Ele em sua vida corporal, tinha capacidade para morrer, 1 Co 15.3.
g) Ele tinha capacidade para crescer em conhecimento, Lc 2:52.
h) Ele tinha capacidade para adquirir conhecimento mediante a observação, Mc 11:13.
i) Ele tinha capacidade para se limitar em seu conhecimento, Mc 13:32.
j) Ele dependia da oração para ter poder, Mc 1:35.
l) Ele dependia da unção do Espírito Santo para manifestar poder, At 10:38.
O tentador.
a) Satisfação física (Mt 4.3).
b) Sensacionalismo (Mt 4.5,6).
c) Ambição (Mt 4.8,9; Lc 4.5-7).
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Astúcia (Mt 4.6; Lc 4.13).
O tentado
a) O jejum (Lc 4.2).
b) A assistência (Mc 1.13).
c) O preparo (Lc 4.1).
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e) Nazareno (Mt 2.23).
f) Jesus (Mt 1.21; Cl 4.10,11).
1) Profeta
a) Predizia o futuro (Mt 24).
b) Ensinava (Am 7.14; 2 Rs 2.3).
c) Fazia milagres (Lc 7.16; Jo 4.19,29).
2) Sacerdote
a) Intercedeu por Sí mesmo (Jo 17.1-8).
b) Intercedeu por seus discípulos (Jo 17.9-19).
c) Intercedeu por aqueles que haviam de crer na sua Palavra (Jo 17.20).
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ANOTAÇÕES:
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3) Era um homem humilde (Zc 9.9; Jo 13.4,5; 8.50; Lc 15.1,2).
4) Era um homem manso (Mt 12.20; Lc 23.24). Mansidão, atitude do espírito que é contrário a
aspereza. Significa, brandura e ternura no trato com as pessoas (2ª Tm 4.25).
Para com:
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e) Os discípulos obedientes, Jo 14:21.
f) Seus próprios inimigos, Lc 23:34.
g) Seus próprios familiares, Jo 19:25-27.
h) As crianças, Mc 10:13-16.
i) Os pecadores perdidos, Rm 5:6-8.
É demonstrada:
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ANOTAÇÕES:
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POR QUÊ A MORTE DE CRISTO FOI NECESSÁRIA?
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08 - É anulada a distância entre o Crente e Deus, Ef 2:13.
09 - Foi garantido o perdão dos pecados, Ef 1:7.
10 - Principados e poderes do mal são derrotados, Cl 2:14,15.
Durante os quarenta dias que permaneceu na terra após a Sua ressurreição, Jesus apareceu às
seguintes pessoas:
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06 - A Maria Madalena e a outra Maria, Mt 28:1,9,10.
07 - A Joana, Maria e as demais mulheres, Lc 24:1-10.
08 - Aos 11 num monte da Galiléia, Mt 28:16,17.
09 - Aos dois, no caminho de Emaús, Lc 24:13-35.
10 - Aos 500 galileus, 1 Co 15:6.
11 - A Tiago, 1 Co 15:7.
12 - A todos os apóstolos, 1 Co 15:7.
13 - A Paulo, 1 Co 15:8; 9:3-7.
14 - A Estevão, At 7:55-60.
ORAÇÕES DE JESUS
O NOME DE CRISTO
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“MESSIAS” (nome hebraico), ou “CRISTO” (nome grego). As duas palavras significam UNGIDO: “O
ungido de Deus” para realizar a obra mundial de que falaram os profetas. “Jesus” (que significa
“salvador” ou “libertador”) era o Seu nome pessoal, Messias ou Cristo expressavam o ofício que Ele
veio exercer.
A GLORIFICAÇÃO DE CRISTO
CORPO GLORIOSO
CONCLUSÃO
A Bíblia nos dá uma ideia da glória de Cristo. Com este corpo, não temos condições de vê-lo na
plenitude da sua glória, o que temos, é a certeza que um dia o veremos como Ele é (1ª Jo 3.2). Enquanto
isso não acontece, devemos continuar servindo-o, amando-o e anunciando-o ao mundo até que Ele
venha.
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(DISCIPLINA 06)
PNEUMATOLOGIA
INTRODUÇÃO
PNEUMATOLOGIA é a doutrina bíblica que estuda sobre a pessoa e obra do Espírito Santo, essa
doutrina também é conhecida por: PARACLETOLOGIA.
Aprendamos a distinguir os vários sentidos desta palavra em toda a Bíblia. No Antigo Testamento,
a língua hebraica a traduz como “ruach”, que significa, essencialmente, vento, hálito, respiração. No
Novo Testamento, escrito na língua grega, a palavra “espírito” é “pneuma”. A raiz PNEU refere-se ao ar.
O sufixo “MA” fala de ação, do movimento do ar.
Quando se refere ao “espírito humano” diz respeito ao fôlego de vida que tornou o homem um ser
vivente, Gn 2:7; Mt 27:50; Lc 8:55; At 7:59. É a essência da humanidade, pois ele é que torna a alma
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ANOTAÇÕES:
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humana distinta da irracional. O espírito representa a natureza suprema do homem e o habilita a ter
comunhão pessoal com o seu Criador.
Os anjos são espíritos criados, sem a necessidade de corpos materiais. Esta palavra refere-se
tanto aos anjos bons como aos maus, Mt 8:16; Mc 1:23; 1 Co 2:12; Lc 1:11; At 5:19; Hb 2:7.
Quando se refere a Deus, tanto “ruach” como “pneuma” tem uma conotação especial, porque Ele
é o Espírito Eterno, Hb 9:14. A palavra “espírito” não limita o Espírito Santo a um sentido figurado, ou a
uma mera representação impessoal. Ele é um fato. Não é uma mera energia ou influência de Deus. O
Espírito é Deus, a terceira pessoa da trindade.
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A vontade do Espírito Santo é conhecida na Palavra de Deus. Ele faz o que quer, quando precisa
e como deseja pela capacidade do seu conhecimento, Hb 2:4.
Os dons do Espírito são distribuídos conforme sua vontade. Ele demonstra seu desejo, através
do conhecimento inerente e pleno que possui, e está acima das circunstâncias e do tempo.
Em relação ao sentimento do espírito, entendemos que Ele possui todos os graus de afeição e
sensibilidade de quem ama, geme, chora e intercede, Rm 8:26,27; Ef 4:30.
O Espírito Santo, como pessoa que ouve, fala, vê, sente, etc. Ele é muito sensível e entristece-se,
quando desobedecemos a Palavra de Deus. Devemos viver uma vida de íntima comunhão com Ele, para
sermos participantes das bênçãos celestiais e da vida que nos espera.
O Espírito Santo é mencionado 85 vezes no Antigo Testamento, um terço das vezes em que é
referido no Novo Testamento.
Cada membro da Trindade divina desempenhou um papel na Criação. A mente do Pai desejou
e planejou todas as coisas, Pv 8:27-31, o poderoso braço direito do Filho completou a execução do
trabalho, Jo 1:1,2, e o Espírito Santo, contribuiu com a Sua parte na obra da Criação, Gn 1:2.
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ANOTAÇÕES:
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O TRABALHO PARTICULAR DO ESPIRÍTO SANTO
O trabalho particular do Espírito Santo é comunicar vida. As Escrituras nos informam que:
O Espírito Santo tem tido também maior atividade na Natureza. O livro de Jó contém uma
passagem relativa a esse trabalho do Espírito. “Pelo seu Espírito, ornou os céus” Jó 26:13.
O salmista diz: “Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo
espírito da sua boca” Sl 33:6. Não há dúvida de que o Espírito Santo foi o Agente Divino pelo qual estas
maravilhas do Universo vieram a existir.
Os primeiros versos do capítulo 6 de Gênesis pintam um quadro muito sombrio. A terra estava
corrompida. A maldade do homem era mui grande. Parecia ser mesmo uma depravação total. Todos os
pensamentos do coração do homem eram maus continuamente, Gn 6:5.
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ANOTAÇÕES:
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Deus mostrou misericórdia a Noé, provendo um meio de escape do julgamento prestes a envolver
toda a terra. Era isto que se podia esperar, visto que Noé era justo e andava com Deus, Gn 6:9. Apesar
da obstinação do homem para com o pecado, Deus enviou o seu Espírito para tratar com a humanidade,
dando-lhe cento e vinte anos de tempo oportuno para ouvir os apelos de Deus através da mensagem de
Noé, o pregoeiro da justiça, 2 Pe 2:5.
3ª - Desistência do Espírito.
Face à impenitência dos contemporâneos de Noé, disse o Senhor: “Não contenderá o meu
Espírito para sempre com o homem” Gn 6:3. A paciência de Deus vai além do entendimento do homem
mortal; mas não é inesgotável. Quão infeliz é o homem do qual o Espírito Santo desiste.
Fatos mais abundantes assinalam a presença do Espírito Santo depois do Dilúvio. Veja, por
exemplo, as manifestações do Espírito Santo sobre várias pessoas, em épocas diversas, capacitando-as
para as mais diferentes atividades. Consideremos:
a) Em José – Capacidade para revelação do mistério (Gn 41.8). Capacidade para administrar
(Gn 41.38).
b) Em Moisés – Capacidade para liderar (Is 63.11). Sabedoria (Nm 11.16,17).
c) Em Bezaleel – Capacidade para construir o Tabernáculo e para ensinar as outras pessoas
(Êx 31.1-4; 35.34).
d) Em Josué – Autoridade para comandar (Js 6 e 10).
e) Em Otniel – Sabedoria para julgar Israel (Jz 3.10,11).
f) Em Gideão – Coragem para lutar (Jz 6.34).
g) Em Jefté – Lutou, venceu os amonitas e libertou Israel (Jz 11.29).
h) Em Sansão – Força para libertar o seu povo que gemia sob a escravidão dos filisteus (Jz
14.6; 15.14).
i) Em Saul – Força na conquista de vitórias (1° Sm 10.6,10; 11.6,11).
j) Em Davi – Recebeu a posse do Espírito (1º Sm 16.13; Sl 51.11).
k) Nos Profetas – Autoridade divina para ministrar. Eram movidos pelo Espírito para falarem
a Palavra do Senhor (Ez 2.2; 3.24; 1ª Pe 1.11; 2ª Pe 1.21).
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O Espírito Santo agia com muita atividade no Antigo Testamento, porém maior ocupação e
maiores atividades estavam reservadas para seu ministério no Novo Testamento.
Acerca de João Batista declarou: “E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque
hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos, para dar ao seu povo conhecimento
da salvação...” Lc 1:76,77. O Espírito que usaria João para “preparar os caminhos do Senhor”, usou
Zacarias para preparar os caminhos de João, como precursor de Cristo, acreditando-o perante os
parentes e os habitantes da sua vizinhança.
01 - Pela autoridade com que exortava o povo a preparar o caminho do Senhor, Lc 3:2-4.
02 - Pela firmeza com que anunciava a salvação de Deus, a manifestar-se em Cristo, Lc 3:5,6.
03 - Pela energia com que denunciava o pecado do seu povo, conclamando-o ao arrependimento,
para escapar do juízo prestes a manifestar-se, qual machado já posto a raiz da árvore, Lc 3:7-9.
04 - Pela segurança com que ensinava o caminho do retorno a Deus, Lc 3:10-14.
05 - Pela convicção com que predizia o caráter sobrenatural do ministério de Jesus, de quem era
precursor, Lc 3:15-18.
06 – Pela imparcialidade com que protestava contra o pecado de Herodes, Lc 3:19.
01- O Espírito Santo revelou a Simeão que não morreria antes de ver o Cristo, Lc 2:25-27.
02- Jesus foi gerado pelo Espírito Santo, Mt 1:20; Lc 1:35.
03- A presença do Espírito Santo na infância de Jesus, Lc 2:40-49.
04- O Espírito Santo no batismo de Jesus, Mt 3:16.
05- Jesus foi levado pelo Espírito, para ser tentado, Mt 4:1; Lc 4:1,14.
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06- Jesus foi ungido pelo Espírito Santo para cumprir seu ministério, veja:
a) A profecia, Is 61:1,2.
b) O cumprimento da profecia, Lc 4:14-21.
c) A confirmação por testemunhas, At 10:38.
07- Jesus prometeu o Espírito Santo Consolador, Jo 14:15-26.
08- Jesus deu o Espírito Santo aos seus discípulos, Jo 20:22,23.
09- O Consolador testificará de Jesus, Jo 15:26.
10- Pelo Espírito Santo recebeu poder para sofrer na cruz, Hb 9:14.
11- Pelo Espírito Santo foi ressuscitado dos mortos, Rm 8:11.
12- Prometeu o Espírito Santo para quem ficasse na cidade, Lc 24:49.
13- Deu mandamentos aos discípulos através do Espírito Santo, At 1:2.
14- Cumpriu a promessa, batizando com Espírito Santo no dia de Pentecostes, At 2:4,33.
15- Hoje está a destra de Deus Pai, ungindo o seu povo com o mesmo Espírito Santo.
Através desses versículos, concluímos que: Se o próprio Jesus, Filho de Deus e possuidor da
própria natureza divina, precisou da presença do Espírito Santo quando esteve nesta terra, muito mais
nós, seres humanos finitos e falhos, precisaremos ainda mais de sua presença e proteção até chegarmos
ao lar celestial.
Jesus completou a sua obra redentora e tornou-se o intermediário dessa gloriosa bênção para
com seus discípulos ou sua Igreja. Pedro no seu discurso no dia de Pentecostes, disse que sendo Jesus
“exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou
isto que vós agora vedes e ouvis” At 2:33.
a) O Espírito Santo, a provisão divina para a Igreja. O livro de Atos dos Apóstolos tem sido
chamado, acertadamente, “Atos do Espírito Santo”.
O impacto que os discípulos sofreram com a morte de Jesus, a predominância da versão de que
os discípulos o tinham roubado do túmulo, isso seria o suficiente para levá-los a abandonar a tarefa de
continuar pregando o evangelho. Mesmo crendo que Jesus ressuscitou, de fato, fariam como muitos em
nossos dias, que “tudo sabem e nada fazem”. Foi o Espírito Santo a provisão divina para os seguidores
desanimados, At 4:29-31.
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ANOTAÇÕES:
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b) A permanência do Espírito Santo na Igreja. Os discípulos não foram revestidos do poder do
Espírito Santo apenas em caráter temporário. Reconheceram a necessidade de constante revigoramento
espiritual. Sentiram que para serem vitoriosos nas lutas contra o poder de Satanás precisavam do
constante fortalecimento do Espírito Santo. At 4:29-31.
Muito desperdício de energia, muitos trabalhos infrutíferos e muitas dores de cabeça seriam
evitados se buscássemos a infalível direção do Espírito Santo como substituto de Jesus, que disse: “Não
vos deixarei órfãos; voltarei para vós”, Jo 14:18.
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ADMINISTRAÇÃO
PREGAÇÃO
CÂNTICOS
TESTEMUNHOS
O RELACIONAMENTO DO ESPÍRITO
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ANOTAÇÕES:
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a) A natureza adâmica é contrária ao Espírito, Rm 8:6-13.
b) Andar no Espírito é anular as obras da carne, Rm 6:6; 8:4; Cl 5:16.
5- Com o diabo:
a) No encontro com o mundo e a carne, só é possível a vitória pelo poder do Espírito Santo,
Ef 6:10-17.
b) A provisão completa está escrita em 1 Jo 4:4.
6- Com os cristãos:
a) O Espírito regenera, habita, unge, batiza, sela e enche, dando lhe também a capacidade
para viver como filho de Deus.
7- Com o propósito divino:
a) A Trindade, o Pai, o Filho e o Espírito trabalham unidos no desempenho da salvação da
humanidade.
1 - O ESPÍRITO SANTO NÃO VISITA O CRENTE, MAS SIM “HABITA” NELE, 1 Co 3:16.
a) Deus revela seu desejo pela companhia do homem, Gn 3:8; Is 57:15.
b) O Espírito Santo torna Cristo real para nós, nunca exalta a si próprio, Jo 16:14. É o
representante de Cristo.
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4 - O ESPÍRITO SANTO CONFORTA OS CRENTES, At 9:31.
a) O Espírito Santo nos conforta como advogado. “Consolador” no grego é “Parácleto”, pode
também ser traduzido por “Advogado”.
b) Encoraja a esperar o sucesso;
c) Avisa e aconselha;
d) Toma as providências oportunas, Lc 12:12.
e) Conforta como amigo presente, Lc 9:54,55.
f) Conforta tornando real a nossa filiação com Deus, Rm 8:15,16, assim podemos ... Hb 4:16.
A VIDA NO ESPÍRITO
01 - Andar no Espírito, Gl 5:16,25.
02 - Guiados pelo Espírito, Gl 5:18; Lc 4:1; At 8:29.
03 - Batizados com o Espírito Santo, At 1.5.
04 - Consolados pelo Espírito Santo, Jo 14:16,17; Rm 8:26.
05 - Convencido pelo Espírito Santo, Jo 16:8; 1 Co 6:19.
06 – Frutificando no Espírito Santo, Gl 5:22,23.
07 - Ousado pelo Espírito Santo, At 4:31.
08 - Ensinado pelo Espírito Santo, Jo 14:26; 1 Co 2:13.
09 - Inspirado pelo Espírito Santo, 2 Tm 3:16.
10 - Intercedido pelo Espírito Santo, Rm 8:26,27.
11 - Templo do Espírito Santo, Jo 14:17; 1 Co 6:11.
12 - Justificados pelo Espírito Santo, 1 Co 6:11.
13 - Santificado pelo Espírito Santo, 2 Ts 2:13; 1 Pe 1:2.
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02 - Espírito de Deus, 1 Co 3:16; Mt 12:28.
03 - Espírito de Cristo, Rm 8:9.
04 - Espírito de Vida, Rm 8:2; Ap 11:11.
05 - Espírito de Adoção, Rm 8:15.
06 - Espírito de Vosso Pai, Mt 10:20.
07 - Espírito do Senhor, Lc 4:18.
08 - Espírito da Verdade, Jo 14:17.
09 - O Senhor é o Espírito, 2 Co 3:17.
10 - O Espírito de Seu Filho, Gl 4:6.
11 - Espírito de Jesus Cristo, Fp 1:19.
12 - Espírito que nos deu, 1 Jo 3:24.
13 - Espírito Eterno, Hb 9:14.
14 - Santo Espírito da Promessa, Ef 1:13.
15 - O Espírito, Jo 7:39.
16 - O Consolador, Jo 15:26.
17 - O Espírito da Glória, 1 Pe 4.14.
18 - Bom Espírito, Ne 9:20.
19 - Parácleto, Jo 14:16; 16:7.
20 - Meu Espírito, Gn 6:3; Ez 36:27; Is 30:1.
21 - Espírito da Graça, Tt 2:11; Hb 10:29.
22 - Espírito de Amor, 2 Tm 1:7.
23 - Espírito de Conhecimento, Is 11:2.
24 - Espírito de Conselho, Is 11:2.
25 - Espírito de Entendimento, Is 11:2.
26 - Espírito de Fortaleza, Is 11:2.
27 - Espírito de Sabedoria, Is 11:2.
28 - Espírito de Temor do Senhor, Is 11:2.
29 - Espírito de Justiça, Is 4:4.
30 - Espírito de Poder, 2 Tm 1:7.
31 - Espírito Purificador, Is 4:4.
32 - Espírito de Santidade, Rm 1:4.
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3º - VENTO. At 2:2.
4º - AZEITE. Êx 29:7; 30:30; Is 61:1.
5º - CHUVA ou ORVALHO. Sl 72:6.
6º - UMA POMBA. Mt 3:16.
7º - UMA VOZ.
a) A Enviar, Is 6:8.
b) A Guiar, Is 30:21; Rm 8:14.
c) A Advertir, Hb 3:7-11.
d) A Interceder, Rm 8:26.
8º - UM SELO. Ap 7:2.
a) A Garantir, Ef 1:13,14; 4:30.
b) A Autentificar, Jo 6:27; 2 Co 1:22.
9º - PENHOR. Ef 1:14.
FOGO. Lc 3:16. O fogo, como símbolo do Espírito Santo, fala de Sua grande força em relação as
diversas maneiras de sua operação para corrigir os defeitos da nossa natureza decaída e conduzir-nos a
perfeição que deve adornar os filhos de Deus. Estudemos alguns detalhes:
a) O Fogo que queima. O fogo, simbolizando o Espírito Santo, é um sinal da presença de Deus.
Em Hb 12:29, Deus é chamado de um “fogo consumidor”. Temos, assim, uma referência a manifestação
da ardente santidade de Deus, Êx 3:2; Is 4:4.
b) O Fogo que consome. O fogo consome o combustível: madeira, palha e feno, 1 Co 3:12-15.
O Espírito Santo é contra tudo o que é falso. A tudo o que não é feito por amor e não visa a glória de
Deus.
c) O Fogo que limpa. Somente o fogo pode tirar as impurezas de diferentes metais. O fogo é,
portanto, símbolo do poder purificador do Espírito Santo. Aquilo que não se harmoniza com a santidade
do Espírito, é destruído pelo fogo, Is 6:1-7.
VENTO. At 2:2. Jesus falou do vento como símbolo do Espírito Santo. O vento é invisível, porém
é real. Não o podemos tocar, mas o sentimos, Jo 3:8. A sua ação independe de determinação humana;
da mesma forma o Espírito Santo.
A mesma palavra “pneuma”, que é usada em referência ao Espírito Santo, é também traduzida
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ANOTAÇÕES:
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por “vento”, “ar” ou “fôlego”. Deus soprou em Adão o fôlego da vida e ele tornou-se alma vivente.
Cristo soprou sobre os seus discípulos e disse: “Recebei o Espírito Santo”, Jo 20:22. O Espírito Santo
era o Seu fôlego de vida. A ação do vento simboliza benefícios proporcionados a nós pelo Espírito Santo.
Dentre estes, destacam-se os seguintes:
a) Alimentação. Sabemos que três quartos da alimentação do homem e dos animais vêm do ar,
(oxigênio). Também a vegetação depende da alimentação do ar. Podemos viver alguns dias sem outros
alimentos, mas sem ar, apenas por minutos. A grande lição disto é: sem o Espírito Santo não pode existir
vida espiritual, Ez 37:9,10; Gl 5:25.
b) Transmissão. Todo som é transmitido em forma de ondas pelas moléculas do ar. Sem
atmosfera, seria impossível ouvir alguma coisa. Pelo Espírito Santo, o homem fala a Deus e Deus fala ao
homem. Através do Espírito Santo, nossas orações são transmitidas a Deus, Rm 8:26. Por intermédio
do Espírito Santo, a mensagem de Deus é transmitida aos pecadores, Lc 4:18.
c) Poder. Como um vento forte e impetuoso, o Espírito Santo manifestou-se no Cenáculo, onde
os crentes primitivos estavam reunidos, no dia de Pentecostes. O Espírito Santo os encheu de uma forte
onda de poder sobrenatural. O medo de Pedro deu lugar a intrepidez, e a multidão foi dominada pelo
poder do Espírito, rendendo-se a Cristo, o Salvador, At 2:37-41.
ÁGUA, RIO, CHUVA, Jo 7:37-39. Em Jerusalém, no último dia da festa, Jesus levantou-se e
exclamou dizendo: “Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a
Escritura, rios d'água viva correrão do seu ventre, e isso disse ele do Espírito que haviam de
receber os que nele cressem...”, ver Jo 4:14.
PENHOR E SELO. Uma das funções do Espírito Santo da promessa é SELAR e CONFIRMAR
a promessa do Pai e do Filho, 2 Co 1:22. Ele se identifica como o PENHOR da nossa herança, isto é a
GARANTIA que Cristo cumprirá o que nos prometeu. O SELO comprova a autenticidade da promessa,
que é o próprio Espírito Santo, 4:30. É a prova de que os que receberam a Cristo, como Salvador de suas
almas, pertencem a Deus. Somos herança do Senhor e receberemos a herdade que Ele nos preparou.
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ANOTAÇÕES:
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POMBA. Na simbologia bíblica, esta ave identifica: paz, comunicação, expiação e poder. A
pomba é representada por 290 espécies diferentes.
a) Movimento. O Espírito Santo manifesta-se através da dinâmica de seus movimentos. Ele atua
sobre o mundo, como se “movia sobre as águas”, Gn 1:2, que simbolizavam a humanidade, e opera
para convencê-la “do pecado, da justiça e do juízo” Jo 16:8-10. A pomba é uma ave inquieta. Seus
movimentos falam de vida, força e ação.
b) Vida. O Espírito Santo transmite e simboliza vida, Rm 8:2,11; 2 Co 3:6. O pecador esta morto,
mas o cristão é vivificado, Cl 3:1-3. (Comparar com a pomba que Noé soltou da arca, anunciando que
havia vida vegetal) Gn 8:6-12.
d) Mansidão. Gl 5:22. O salmista almejou, no Salmo 55, ter “asas como de pomba” para fugir
para longe e pernoitar no deserto, onde há paz e mansidão. O Espírito Santo é manso e habita em
corações puros. Ele não reside onde existe tumulto e violência, porque é terno e gracioso.
e) Pureza. Gn 8:8. Como aquela pomba que retornou a Noé, porque não encontrou lugar entre os
mortos do Dilúvio, assim é o Espírito Santo. Ele é sensível, e não habita onde há impureza.
f) Paz. Jo 14:27. Já é tradicional a ilustração da paz, simbolizada pela pomba. Onde o Espírito
de Deus está, existe quietude. Sua presença em nós produz tranquilidade.
g) Sensibilidade. Ef 4:30. A pomba é uma ave sensível. Ela foge ao perceber o perigo. Da
mesma forma, quando se peca contra o Espírito Santo, Ele se entristece. A pomba é uma ave que se
amedronta facilmente. Se houver algum tipo de ameaça a sua vida e ao seu ninho, ela o abandona
imediatamente. Também, se houver atitude ameaçadora a presença do Espírito Santo, Ele pode se
evadir, ou ser extinto, 1 Ts 5:19. Davi sabia que o Espírito era sensível e não convivia com o pecado, Sl
51:11.
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ANOTAÇÕES:
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O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
1. O Dia de Pentecostes (At 2).
3. A Natureza do Batismo.
a) Derramamento (Jl 2.28).
b) Batismo (At 2.38).
c) Enchimento (At 2.13).
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ANOTAÇÕES:
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Estes fazem referências às habilidades (capacidades) sobrenaturais concedidas para o ministério
(serviço) (At 2.33; Rm 12.6-8; 1ª Co 12.28). São cinco esses dons dados por Deus: Apóstolos, Profetas,
Evangelistas, Pastores e Mestres.
Estes dons dizem respeito à Igreja geral, incluindo os obreiros. São eles: Ministrar, Ensinar,
Exortar, Repartir, Presidir e Compadecer-se (Misericórdia).
Estes podem ser descritos como a manifestação do Espírito Santo. Estão relacionados ao
crescimento e missão da Igreja como o Corpo de Cristo. São nove os maravilhosos dons da graça de
Deus, concedidos pelo Espírito Santo à Igreja.
Eles são classificados em três grupos, cada grupo com três dons, são eles:
b) Conhecimento. Consiste na penetração das profundezas da ciência de Deus (Ef 3.3), ou seja,
é a declaração de algo sobrenatural, em que jamais o falante tomou conhecimento pelos canais naturais
(2ª Co 2.14; Ef 3.19; Rm 15.14).
c) Discernimento. É a capacidade natural para determinar se o profeta fala ou não pelo Espírito
de Deus (At 8.23; 13.6-12; 16.16-18). Há três tipos de espíritos: Espírito divino, espírito humano e espírito
demoníaco.
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ANOTAÇÕES:
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2º GRUPO - DONS DE AGIR - MANIFESTAM O PODER DE DEUS
a) Fé. A Bíblia apresenta vários tipos de fé: (1) Fé natural – confiança em Deus (Jo 20.29; Tg 2.19).
(2) Fé salvadora – Fé no sacrifício de Cristo para o nosso livramento. É entendida como um Dom, mas
em oposição às obras (Rm 10.9,10; Ef 2.8). (3) Fé como fruto – é proporcional ao crescimento espiritual
(Gl 5.22). (4) Fé como Dom – Capacidade incomum de confiar em Deus (1ª Co 12.9).
b) Milagres. Um efeito na natureza que não pode ser atribuído a qualquer dos poderes em
operação reconhecida na natureza (Jo 2.3-13; At 19.11,12,20; 9.40).
c) Curas. Curas do corpo e da mente. A pluralidade desses dons revela que Deus, sendo
misericordioso quer aliviar o sofrimento humano na área da saúde, tanto física quanto mental (Is 53.4,5;
Mt 8.17).
a) Profecia. Do grego Profeteia que pode significar revelação profética ou predição profética (1ª
Co 12.10; Rm 12.6). A profecia é o maior de todos os dons (1ª Co 14.1,39); Quem possui esse dom ao
profetizar não o faz inconsciente (1ª Co 14.32). O seu propósito é tríplice: edificar, consolar e exortar (1ª
Co 14.3).
b) Variedade de Línguas. Tem mais utilidade para a congregação, quando são interpretadas (1ª
Co 14.4). É uma comunicação pessoal com Deus, (1ª Co 14.28). É o nosso espírito quem fala em línguas,
mas diretamente a Deus (1ª Co 14.2,14,28). Equivale a profecia quando interpretada.
c) Interpretação. Interpretar não é traduzir. O mesmo Espírito que inspira a pessoa a falar em
outras línguas, é o mesmo que inspira outra pessoa a fazer sua interpretação (1ª Co 14.1ss).
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ANOTAÇÕES:
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DISTINÇÃO ENTRE DONS E FRUTO DO ESPÍRITO
Os Dons e Fruto procedem do mesmo Espírito, no entanto, são distintos em sua atuação:
a) Amor. Segundo Romanos 5.5, o Espírito derrama o Amor de Deus em nossos corações. É
produto de um relacionamento vertical (Deus – Homem) que deve produzir-se num relacionamento
horizontal - o Homem e seus semelhantes (Jo 20.19-23; Ef 5.25; Hb 2.9).
c) Paz. Há a Paz com Deus e a Paz de Deus (Rm 5.1; Fl 4.7). A primeira é efetuada pela
redenção no momento da decisão; a segunda excede todo entendimento, é que guarda os nossos
corações em Cristo Jesus (Mt 11.29; Ef 2.14; Fl 4.9).
d) Longanimidade. Ser longânimo é ter ânimo longo, a alma generosa. Este é um atributo de
Deus e é produzido na forma de Fruto nos cristãos, a fim de que eles possam ter ânimo e esperança na
vitória sobre o pecado (Ef 4.2,3; Cl 1.11; 2ª Tm 3.10).
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ANOTAÇÕES:
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e) Benignidade. Ser benigno é desejar o bem a todos; brando, sem gravidade, de bom caráter
(Lc 6.35; Rm 3.4; 11.22; 2ª Co 6.6).
f) Bondade. Ser bondoso é Ter boa disposição para com outrem, benévolo, caridoso, altruísta
(Rm 15.14; Ef 5.9).
g) Fidelidade. Deus é fiel em cumprir a sua Palavra, nós devemos ser fiéis a Deus e as nossas
próprias palavras, fiéis no trato (1ª Co 1.9; 4.2; 2ª Co 1.17,18).
h) Mansidão. Ser manso é ter grande brandura, serenidade, uma índole suave. O Espírito de
Deus produz no crente mansidão, o que por si mesmo seria impossível, porquanto vai de encontro a sua
natureza (Gl 6.1; 3.12; 1ª Tm 6.11; Tt 3.2).
A TRINDADE
A doutrina da trindade é um dos grandes mistérios da fé cristã. Deus o Senhor é um só, distinguível
todavia como três, Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, a palavra teológica para isso é TRINDADE,
essa palavra não aparece na Bíblia, mas pertence aquela classe de termos que são no sentido de
expressar claros os ensinamentos bíblicos.
As escrituras ensinam que Deus é Um, e que além dele não existe outro Deus, nesse argumento
pode surgir a pergunta, “se Deus é um só, como entender a trindade que são três?”
A resposta é que a Unidade Divina e uma Unidade composta, e que nesta unidade há realmente
três Pessoas distintas, cada uma das quais delas é Deus, e que, no entanto, cada uma está consciente
das outras duas. Assim, vemos que havia comunhão entre elas antes que fosse criada qualquer criatura
finita.
Não é o caso de haver três Deuses, todos três independentes e de existência própria. Os três
cooperam unidos e num mesmo propósito, de maneira que no pleno sentido da palavra são “um”. O Pai
cria, o Filho redime, e o Espírito Santo santifica; e, no entanto, em cada uma dessas operações divinas
os três estão presentes.
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ANOTAÇÕES:
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O Pai é o criador, mas o filho e o Espírito são tidos como cooperadores na mesma obra. O Filho
é o Redentor, mas Deus o Pai e o Espírito são considerados como Pessoas que enviam o Filho a redimir.
O Espírito Santo é o Santificador, mas o Pai e o Filho cooperam nessa obra.
a) “Pois há três que dão testemunho no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três
são um” (1ª Jo 5.7).
b) “Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo” (Mt 28.19).
c) “O Senhor é Deus; nenhum outro há senão Ele” (Dt 4.35).
d) “O Senhor nosso Deus é o único Senhor” (Dt 6.4).
e) “Eu sou o primeiro e o último e além de mim não há outro Deus” (Is 44.6).
f) “Deus é um” (Gl 3.20).
Após trazer todas as coisas a existência, por meio dum simples e poderoso HAJA, e querendo
formar o homem, disse Deus: “FAÇAMOS o homem a NOSSA imagem, conforme a NOSSA
semelhança”, Gn 1:26.
A respeito do homem apos a queda, disse também Deus: “Eis que o homem se tornou como
UM DE NÓS”, Gn 3:22.
No relato bíblico quanto a confusão das línguas em Babel, lemos ainda Deus dizendo: “Vinde,
DESÇAMOS e CONFUNDAMOS ali a sua linguagem”, Gn 11:7.
Na visão de Isaias, quando Deus ratificou o seu chamamento, lemos que Deus perguntou: “A
quem enviarei, e quem há de ir por NÓS?” Is 6:8.
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ANOTAÇÕES:
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Estas são as primeiras evidências da doutrina da Trindade na Bíblia.
No Novo Testamento encontramos um maior número de provas que ratificam o ensino bíblico
sobre a Trindade, como por exemplo: Mt 3:16,17; 28:19; 1 Co 12:4-6; 2 Co 13:13; Ef 4:4-6; 1 Pe 1:2; Jd
20:21; Ap 1:4,5.
A trindade é uma comunhão eterna, mas a obra da redenção do homem evocou a sua
manifestação histórica. O Filho entrou no mundo duma maneira nova ao tomar sobre si a natureza
humana e lhe foi dado um novo nome, o de Jesus.
O Espírito Santo entrou no mundo duma maneira nova, isto é, como Espírito de Cristo incorporado
na Igreja. Mas ao mesmo tempo, os três cooperam. O Pai testificou do Filho, Mt 3:17; e o Filho testificou
do Pai, Jo 5:19; O Filho testificou do Espírito, Jo 14:26; e mais tarde o Espírito testificou do Filho, Jo 15:26.
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ANOTAÇÕES:
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A DOUTRINA DA TRINDADE
Bem podemos compreender porque a doutrina da Trindade era as vezes mal entendida e mal
explicada. Era muito difícil achar termos humanos que pudessem expressar a unidade da Divindade e ao
mesmo tempo, a realidade e a distinção das Pessoas.
Se, então, o Pai, o Filho e o Espírito são apenas um só Deus sob diferentes aspectos ou nomes,
então o Novo Testamento seria uma confusão. Por exemplo, a leitura da oração intercessória, Jo cap.
17, com pensamento de que o Pai, Filho e Espírito fossem uma só Pessoa, revelaria o absurdo dessa
doutrina, isto é, seria mais ou menos isto: “Assim como eu me dei poder sobre toda a carne, para que eu
dê a vida eterna a todos quantos dei a mim mesmo... eu me glorificarei na terra, tendo consumado a obra
que me dei a fazer. E agora eu me glorifico a mim mesmo com a glória que eu tinha comigo antes que o
mundo existisse”.
Como foi preservada a doutrina da Trindade de não se deslocar para os extremos nem para o lado
da Unidade (sabelianismo) nem para o lado da Tri-unidade (triteismo)?
Foi pela formulação de dogmas, isto é, interpretações que definissem a doutrina e a protegessem
contra o erro. O seguinte exemplo de dogma acha-se no Credo de Atanásio formulado no quinto século:
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Da mesma maneira o Pai é onipotente. No entanto, não há três seres onipotentes, mas sim
um Onipotente.
Assim o Pai é Deus, o Filho é Deus, e o Espírito Santo é Deus. No entanto, não há três
Deuses, mas um só Deus.
Assim o Pai é Senhor, o Filho é Senhor, e o Espírito Santo é Senhor. Todavia não há três
Senhores, mas um Senhor.
Assim como a veracidade cristã nos obriga a confessar cada Pessoa individualmente como
sendo Deus e Senhor, assim também ficamos privados de dizer que haja três Deuses ou Senhores.
O Pai não foi feito de coisa alguma nem criado, nem gerado. O Filho procede do Pai
somente, não foi feito, nem criado, mas gerado. O Espírito Santo procede do pai e do Filho, não
foi feito, nem criado, nem gerado, mas procedente.
Há, portanto, um Pai, não três Pais; um Filho, não três Filhos; um Espírito Santo, não três
Espíritos Santos. E nesta trindade não existe primeiro nem último; maior nem menor.
Mas as três Pessoas coeternas são iguais entre si mesmas; de sorte que por meio de todas,
como acima foi dito, tanto a unidade na trindade como a trindade na unidade devem ser adoradas.”
A declaração acima pode parecer-nos complicada, por tratar-se de pontos sutis; mas nos dias
primitivos demonstrou ser um meio eficaz de preservar a declaração correta sobre verdades tão preciosas
e vitais para a Igreja.
Esperamos que estas poucas linhas, o tenha ajudado a compreender essa doutrina, tão misteriosa
e ao mesmo tempo tão maravilhosa para os crentes.
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ANOTAÇÕES:
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(DISCIPLINA 07)
ANGELOLOGIA
INTRODUÇÃO
Muitas passagens das Escrituras ensinam que existe uma ordem de seres celestiais totalmente
distintos da humanidade e da Divindade, que ocupam uma posição exaltada acima de atual posição do
homem caído. Esses seres celestiais são mencionados pelo menos 108 vezes no Antigo Testamento e
165 vezes no Novo Testamento. A partir desse conjunto de passagens bíblicas podemos então descrever
a doutrina dos anjos, chamada nos meios teológicos de ANGELOLOGIA.
A palavra “anjo” (malak) do Antigo Testamento hebraico, como “angelos” no Novo Testamento
grego, significa: MENSAGEIRO. Esses seres executam o propósito daquele a quem servem. Os “santos
anjos” são os mensageiros do seu criador, nosso Deus, enquanto que os anjos “caídos” são os
mensageiros de Satanás, o deus deste mundo, os quais eles escolheram servir.
Desde que o universo foi criado, Deus não quis dar ao homem qualquer comunicação com os
anjos, ou qualquer consciência de sua presença, mas a Bíblia declara que os anjos não apenas observam
o que os homens fazem, mas também servem ao bem-estar do homem, Hb 1:14 e os anjos maus fazem
guerra contra aquilo que foi criado por Deus, Ef 6:12.
A realidade da influência angélica nos negócios humanos não se restringe a uma porção limitada
da história humana. Os anjos, segundo o relato bíblico, estiveram presentes no passado, estão presentes
hoje e estarão presentes na eternidade futura.
Os anjos sendo 'seres assexuados', (isto é, não tem sexo) portanto não se reproduzem como os
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ANOTAÇÕES:
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seres humanos, o relato bíblico diz que no céu, “... nem se casam nem são dados em casamento; mas
serão COMO OS ANJOS NO CÉU”, Mt 22:30.
SÃO CRIATURAS - isto é, foram criados. Foram feitos do nada pelo poder de Deus, Ne 9:6; Cl
1:16. Deus os criou maiores que os homens; Sl 8:4,5, eles foram criados em grande quantidade; Jó 25:3;
Dt 33:2; Ap 5:11; Dn 7:10.
Não conhecemos a época exata de sua criação, porem sabemos que antes que aparecesse o
homem, eles já existiam há muito tempo, Jó 38:4,5, e que a rebelião deles sob Satanás já havia
acontecido; deixando duas classes, os anjos bons e os anjos maus.
NÃO DEVEM SER ADORADOS - Os anjos de Deus recusam a adoração, Ap 19:10; 22:8,9, e ao
homem por sua parte, é proibido adorá-los, Cl 2:18.
SÃO ESPÍRITOS - Os anjos são descritos como espíritos, porque, diferentes dos homens, eles
não estão limitados ás condições naturais e físicas. Apesar de serem puramente espíritos, têm o poder
de assumir a forma de corpos humanos a fim de tornar visível sua presença aos sentidos dos homens,
Gn 19:1-3.
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ANOTAÇÕES:
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SÃO IMORTAIS - isto é, não estão sujeitos a morte, ao extermínio, por isso para os anjos maus
que se rebelaram juntamente com Satanás , Deus providenciou o destino final deles: “... o fogo eterno,
preparado para o diabo e seus anjos”. Mt 25:41.
NÃO TÊM SEXO - Os anjos sempre são descritos como varões, porém na realidade não têm sexo;
não propagam a sua espécie, Lc 20:34-35.
SÃO SERES GLORIOSOS - Dotados de dignidade e glória jamais alcançadas por qualquer dos
mais ilustres soberanos da terra. Eles estão sempre ocupados com a manifestação da glória de Deus, Is
6:1-4; Ez 1; Ap 5:11,12.
SÃO SERES PODEROSOS - Sl 103:20; Mt 28:2. Eles são poderosos, mas não são onipotentes.
Eles são dotados de poder sobre-humanos - A Bíblia ensina que os anjos são uma classe de seres criados
superiores ao homem, Sl 8:5; Hb 2:7. Os soldados romanos não pôde impedir que um anjo de Deus
removesse a pedra que fechava o sepulcro de Cristo, Mt 28:2.
O poder que os anjos exercem é dado por Deus, e isto é manifesto em diferentes passagens da
Bíblia, 2 Sm 24:15,16; 2 Rs 19:35; Dn 10:11,12; Ap 20:1,2.
a) Anjos, Hb 2:7.
b) Filhos de Deus, Jó 18:7.
c) Varões, Gn 18:2.
d) Vigias, Dn 4:13.
e) Santos, Sl 89:7.
f) Exércitos celestiais, Lc 2:13.
g) Espíritos ministradores, Hb 1:14.
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A CLASSIFICAÇÃO DOS ANJOS
ARCANJO - Significa “O ANJO PRINCIPAL”, o prefixo “arca” de “arcanjo”, sugere um “anjo-
chefe”, “principal” ou “poderoso”. Assim , Miguel é agora o anjo acima de todos os anjos, reconhecido
como sendo um dos primeiros príncipes dos céus, Dn 10:13. Miguel é uma espécie de administrador
angélico de Deus para o juízo. Seu nome ocorre por quatro vezes durante toda a narrativa bíblica, em Dn
10:13; Dn 12:1; Jd 9; Ap 12:7.
Em Daniel 12:1, Miguel aparece como o anjo protetor da nação israelita. Ele, como chefe dos
exércitos do céu, participa de uma batalha vitoriosa no céu contra Satanás e seus anjos. Temos ainda a
revelação de que a “voz do arcanjo” será ouvida quando Cristo voltar para arrebatar a Igreja, 1 Ts 4:16.
A Bíblia não fala de “arcanjos” no plural, mas “arcanjo” no singular, indicando a existência de um
só anjo-chefe.
Eles aparecem apenas uma vez nas Escrituras, em Is 6:1-3. Deduz-se que a função dos serafins
é de LOUVAR a Deus e de promover sua santidade.
A Bíblia mostra-os como estando acima do trono de Deus, enquanto que os querubins estão
abaixo dele. Os serafins são apresentados na Bíblia como possuindo asas, rosto, pés e mãos, Is 6:2,6.
Ainda que não saibamos o quanto gostaríamos de saber quanto aos serafins, sabemos, porém, que Deus
pode utilizá-los para tirar a iniquidade e anular o pecado de seus servos, Is 6:7.
QUERUBINS - A primeira referência bíblica sobre os querubins, foi quando Deus os colocou para
guardar a árvore da vida no Éden, devido ao pecado do homem, Gn 3:24.
O título “querubim” fala de sua posição elevada e santa e sua responsabilidade está intimamente
relacionada com o trono de Deus como defensores de seu caráter e presença.
Os querubins aparecem ainda como protetores, embora em forma de imagens de ouro, sobre a
arca da aliança. A cortina do tabernáculo, que separava a presença divina do povo ímpio, tinha bordados
de figuras de querubins, Êx 26:1; 25:17-22. Ezequiel refere-se a estes seres chamando-os pelo título 19
vezes. Ele os apresenta com 4 rostos diferentes: de um leão, de um boi, de um homem e a face de uma
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águia, Ez 1:3-28. Ezequiel 10 os apresenta como sendo também “cheios de olhos”, nos salmos 80:1;
99:1, lemos que Deus está entronizado “acima dos querubins”.
Os quatro rostos podem significar: força de leão, inteligência de homem, rapidez de águia e serviço
semelhante ao que o boi presta.
ANJOS ELEITOS - São provavelmente aqueles que permaneceram fiéis a Deus durante a rebelião
de Satanás, 1 Tm 5:21.
O ANJO GABRIEL - A Bíblia menciona por 4 vezes o anjo Gabriel, sempre trazendo boas novas,
ele anunciou a Daniel a visão de Deus para o tempo do fim, Dn 8:15,16; 9:21,22, a ele coube o privilégio
de anunciar os nascimentos de João Batista e de Jesus, Lc 1:8-38.
Gabriel não é chamado na Bíblia de “arcanjo”, embora seja assim frequentemente chamado pelos
homens.
O ANJO DO SENHOR
“Teofania” é uma palavra de origem grega que quer dizer: “Deus se manifesta”. Portanto, chama-
se “Teofania” os sucessivos casos de manifestação de Deus no Antigo Testamento. Casos assim são
vistos nas manifestações do “anjo do Senhor”, Gn 16:7, do “anjo da presença do Senhor”, Êx 32:33,34.
A expressão “O anjo do Senhor” indica Cristo préencarnado, Ml 3:1, isto é, as aparições de Cristo
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no Antigo Testamento.
A maneira pela qual “O anjo do Senhor” é descrito distingue-o de qualquer outro anjo. É lhe
atribuído o poder de perdoar ou reter pecados, o nome de Deus está nele, Êx 23:20-23. Duas coisas
importantes são ditas acerca desse anjo: 1ª, que o nome de Jeová, isto é, Seu caráter revelado, está nele;
2ª, que ele é o rosto de Jeová, ou melhor, o rosto de Jeová pode-se ver nele. Por isso tem o poder de
salvar, Is 63:9; de recusar o perdão, Êx 23:21. Não se pode evitar a conclusão de que este anjo misterioso
não é outro senão o Filho de Deus, o Messias, o Libertador de Israel, e o que seria o Salvador do mundo.
Portanto, O ANJO DO SENHOR é realmente um ser incriado.
a) A Hagar, Gn 16:7.
b) A Abraão, Gn 18:1; 22:11,12.
c) A Jacó, Gn 48:16; 31:11-13.
d) A Moisés, Êx 3:2.
e) A Josué, Js 5:13,14.
f) A Manoá, Jz 13:19-22.
g) A Israel, Is 63:9.
h) A Balaão, Nm 22:31.
i) Aos filhos de Israel, Jz 2:4.
j) A uma mulher, Jz 13:3.
“O” anjo, pronome definido, indica a aparição de Cristo préencarnado no Antigo Testamento.
Quando a Bíblia diz “UM” anjo, pronome indefinido, ela está se referindo a um anjo qualquer; e
pode ser qualquer um dos milhões de anjos de Deus.
SÃO OBEDIENTES - Eles cumprem seus encargos sem questionar ou vacilar. Por isso oramos:
“Seja feita a tua vontade, assim na terra COMO NO CÉU”, Mt 6:10; Sl 103:20; 1 Pe 3:22.
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SÃO REVERÊNTES - Sua atitude mais elevada é a adoração a Deus, Ne 9:6; Fp 2:9-11; Hb 1:6.
SÃO SÁBIOS - “Como um anjo... para discernir o bem do mal”, era uma expressão proverbial em
Israel, 2 Sm 14:17. A inteligência dos anjos excede a dos homens nesta vida, porém é necessariamente
finita. Os anjos NÃO PODEM diretamente discernir os nossos pensamentos, 1 Rs 8:39 e os seus
conhecimentos, dos mistérios da graça são limitados, 1 Pe 1:12.
SÃO MANSOS - Não abrigam ressentimentos pessoais nem injuriam os seus opositores, 2 Pe
2:11; Jd 9.
SÃO SANTOS - Sendo separados por Deus e para Deus, são “santos anjos”, Ap 14:10.
01 - Um anjo anunciou o nascimento de João Batista, que preparou o caminho para Jesus, Lc
1:11-17.
02 - Um anjo anunciou a Maria o nascimento de Jesus, Lc 1:26-37.
03 - Um anjo anunciou a José o nascimento de Jesus, Mt 1:20,21.
04 - Um anjo deu o nome para Jesus; Mt 1:21.
05 - Anjos anunciaram aos pastores o nascimento de Jesus, Lc 2:8-15.
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06 - Anjos cantaram no nascimento de Jesus, Mt 2:13,14.
07 - Um anjo dirigiu a Fuga ao Egito e o regresso, Mt 2:13-20.
08 - Anjos serviram a Jesus depois da tentação, Mt 4:11; Mc 1:13.
09 - Um anjo confortou Jesus no Getsêmane, Lc 22:43.
10 - Um anjo removeu a pedra do sepulcro, Mt 28:2.
11 - Um anjo anunciou a ressurreição de Jesus às mulheres, Mt 28:5-7.
12 - Dois anjos apresentaram o Salvador ressurrecto a Maria Madalena, Jo 20:11-14.
13 - Dois anjos anunciaram a volta de Jesus, At 1:10,11.
Através das narrativas bíblicas chegamos à conclusão que o ministério dos anjos possuem duas
características principais. A primeira delas é os anjos em relação a Deus, seu serviço de adoração, João
declara que em sua adoração as criaturas viventes “não têm descanso nem de dia nem de noite,
proclamando: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é e que há
de vir”, Ap 4:8. Isaias afirma que eles “clamam uns para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o
Senhor dos Exércitos; toda a terra, está cheia da sua glória”, Is 6:3.
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Com a mesma finalidade o salmista escreve: “Bendizei ao Senhor todos os seus anjos, valorosos
em poder, que executais as suas ordens, e lhe obedeceis a palavra”, Sl 103:20; “Aleluia! Louvai ao Senhor
do alto dos céus, louvai-o nas alturas. Louvai-o todos os seus anjos; louvai-o todas as legiões celestes”,
Sl 148:1-2.
A segunda função principal dos anjos é em relação aos homens, principalmente para com o povo
de Deus. Veja o que a Bíblia diz:
“Não são todos eles espíritos ministradores enviados para serviço, a favor dos que ão de herdar a
salvação?”, Hb 1:14.
Nem sempre podemos ter consciência dá presença dos anjos, ainda que eles estejam ao nosso
redor. Nem sempre podemos predizer como eles aparecerão. Diz-se todavia, que os anjos são nossos
vizinhos bem achegados. Com frequência podem ser nossos companheiros em circunstâncias mais
diversas, sem contudo nos apercebermos de sua presença. Pouco sabemos da sua constante
assistência. A Bíblia nos garante, que um dia poderemos ver e reconhecer em toda a plenitude a atenção
que os anjos nos dedicam. 1 Co 13:12.
Muitas experiências do povo de Deus, tanto nos dias do Antigo como do Novo Testamento, bem
como hoje em dia, indicam que os anjos os têm auxiliado. Há pessoas que poderão não ter sabido, que
estavam sendo ajudadas, porém a visita era real.
A Bíblia nos diz que Deus ordenou aos seus anjos que auxiliassem o seu povo, a todos os que
foram comprados e redimidos pelo sangue de Jesus Cristo.
A DOUTRINA DE SATANÁS
A ORIGEM DE SATANÁS
É bom saber que, quando tratamos do mundo dos anjos, estamos lidando com o mundo invisível
dos espíritos, mundo que se constitui num verdadeiro desafio à mente e a força humana.
A Bíblia parece sugerir que a mais exaltada posição do reino dos espíritos era ocupada no princípio
por Lúcifer, uma criatura (criado juntamente com os outros anjos) perfeita em todos os seus caminhos,
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desde a sua criação.
A passagem clássica da Bíblia sobre a origem e queda de Lúcifer, é Isaias 14:12-15 e Ezequiel
28:12-19, essas passagens devem ser lidas agora, antes de continuar esse assunto.
Alguns estudiosos da Palavra de Deus, são da opinião que o Éden de Lúcifer era uma forma de
reino ou paraíso mineral, veja Ez 28:13,14. Enquanto que o Éden de Adão e Eva era um paraíso de
natureza vegetal, Gn 2:5-15.
Segundo eles, o Éden mineral, hoje corresponde ao terceiro céu ou Paraíso, que fica abaixo do
céu em que está o trono de Deus. Esta é a razão pela qual, Satanás tem grande ódio dos crentes salvos,
porque ao partirmos deste mundo, estaremos ocupando o lugar que um dia foi dele.
O profeta Ezequiel fala do mais grandioso ser que Deus criou no princípio da criação, um ser que
tinha: força, sabedoria, beleza, glória e autoridade jamais igualada por qualquer outra criatura. No livro
do profeta Isaias ele é o “filho da “alva”. “Lúcifer”, significa literalmente “o brilhante”, palavra que expressa
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beleza e formosura.
Lúcifer é descrito como “o sinete da perfeição”, o que no original hebraico significa um padrão de
perfeição. Também ele é descrito como “cheio de sabedoria e formosura”, o mais belo e sábio de toda a
criação de Deus.
Lúcifer é também chamado de “querubim da guarda ungido”. Como já vimos antes, “querubim” é
um ser angélico de elevada categoria, associado com a santa presença de Deus. “Ungido”, significa que
ele era o governador e líder dos seres angélicos e, evidentemente os guiava em louvor e júbilo a Deus.
A palavra “da guarda”, Em Ez 28:14,16, significa literalmente “quem conduz”.
Foram-lhe dadas todas as jóias fabulosas, indicando também sua posição elevada. Ele esteve no
Éden de Deus, e no monte santo de Deus. Ele andava no brilho das pedras preciosas, o que é um,
símbolo usado para indicar a presença santa de Deus.
No livro de Jó, no capitulo 38, versículo 7, lemos: “Quando as estrelas da alva, juntas alegremente
cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus”, aqui encontramos a descrição de que os anjos, incluindo
Lúcifer, se alegravam com o magnífico poder criador de Deus. Por esse motivo a Bíblia revela que, na
criação dos anjos NÃO HOUVE IMPERFEIÇÃO, mal ou coisa parecida, Gn 1:31.
A ideia popularmente aceita de um diabo com cifres, pés de cabra, e de aparência horrível, teve
sua origem na mitologia pagã, e não na Bíblia.
Através de sua rebelião, deu-se a queda de Lúcifer, Lc 10:18; Ap 12:3,4, que a partir daí, tornou-
se em Satanás, “adversário”, o líder da apostasia, da rebelião, e com ele caíram um terço dos anjos que
não guardaram suas origens santas, Jd 6. O juízo de Deus é absoluto, pois Lúcifer pecou
deliberadamente, (não foi tentado), e o inferno foi criado especialmente para recolher este ser, que se
tornou totalmente maligno, juntamente com suas hostes, Mt 25:41.
Depois da sua queda, Lúcifer, transformado agora em Satanás, tornou-se chefe das potestades
do ar, Ef 2:2, o príncipe deste mundo, Jo 12:31; 14:30. Desde então tem se feito inimigo de Deus e dos
que amam a Cristo.
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faziam de seus súditos o jogo de sua ambição cruel. Para poder repreender esses reis, Deus abriu o
entendimento dos, seus profetas, para descrever o que havia acontecido no passado, e eles descreveram
a queda do anjo rebelde, que disse: “Eu serei igual a Deus”. A lição prática que Deus quis ensinar é: SE
DEUS CASTIGOU O ORGULHO E PECADO DESSE ANJO DE TÃO ELEVADA CATEGORIA, COMO
DEIXARÁ DE JULGAR A QUALQUER REI QUE SE ATREVA A QUERER OCUPAR A POSIÇÃO DE
DEUS?
Veja como Satanás procurou contagiar nossos primeiros pais com o seu orgulho e ambição, Gn
3:5; Is 14:14. Notemos como o frustrado orgulho e ambição AINDA CONSOME SATÁNAS a ponto de
desejar ser adorado, Mt 4:9.
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24 - É astucioso, Ef 6:11.
25 - É o espírito que opera nos desobedientes, Ef 2:2.
26 - Incitou Davi a pecar, 1 Cr 21:1.
27 - Causou as tribulações de Jó, Jó 1:7; 2:10.
28 - Foi adversário de Josué, Zc 3:1-9.
29 - Pode vencer quem não perdoa, 2 Co 2:10,11.
30 - Os maus são seus filhos, 1 Jo 3:8,10.
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09 - Belzebu, Mt 12:24.
10 - Como um leão, 1 Pe 5:8.
11 - deus deste mundo, 2 Co 4:4.
12 - Diabo, Mt 4:1.
13 - Dragão, Is 27:1, Ap 20:2.
14 - Enganador, Ap 12:9; 20:3,8,10.
15 - Espírito imundo, Mt 12:43.
16 - Espírito mau, 1 Sm 16:14.
17 - Espírito mentiroso, 1 Rs 22:22.
18 - Espírito que opera nos filhos da desobediência, Ef 2:2.
19 - Fonte de todo o mal, Mt 13:38, 1 Jo 3:8,10.
20 - Governador das trevas deste mundo, Ef 6:12.
21 - Grande dragão vermelho, Ap 12:3.
22 - Homicida, Jo 8:44.
23 - Inimigo, Mt 13:39.
24 - Lúcifer, Is 14:12.
25 - Maioral dos demônios, Mt 12:24.
26 - Maligno, Mt 13:19.
27 - Mentiroso, Jo 8:44.
28 - Pai da mentira, Jo 8:44.
29 - Poder das trevas, Cl 1:13.
30 - Poderes deste mundo tenebroso, Ef 6:12.
31 - Príncipe das potestades do ar, Ef 2:2.
32 - Príncipe deste mundo, Jo 14:30.
33 - Príncipe dos demônios, Mt 12:24.
34 - Satanás, Lc 10:18; Ap 12:9; Jó 1:6.
35 - Serpente, Gn 3:4; 2 Co 11:3.
36 - Serpente sinuosa, Is 27:1.
37 - Serpente veloz, Is 27:1.
38 - Tentador, Mt 4:3; 1 Ts 3:5.
39 - Destruidor, Jo 10:10; Ap 9:11.
40 - Leviatã, Is 27:1.
A Bíblia apresenta mais de 40 nomes e títulos que descrevem o caráter maligno e hediondo de
Satanás, vejamos a seguir os mais conhecidos;
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ANOTAÇÕES:
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01 - LÚCIFER - Is 14:12; significa: “Filho da alva”, “o brilhante”, “carregador ou portador de luz”.
Esse era o nome de Satanás, ANTES de sua rebelião contra Deus.
04 - BELZEBÚ - Mt 10:25; 12:24. Este nome deriva de um deus pagão por nome, “baal-zebube”
ou “baal-zebul”, 2 Rs 1:2, que significa “Príncipe ou senhor das moscas”. Note que onde tem sujeira
(pecado), tem moscas (demônios).
07 - TENTADOR - Mt 4:3; 1 Ts 3:5. O título literalmente significa: Aquele que põe a prova,
experimenta. Neste caso, é ocupação contínua de Satanás, instigar para o mal, para o pecado, todo
homem crente ou não, empregando para isto, os mais repugnantes meios.
08 - DESTRUIDOR - Jo 10:10; Ap 9:11. Este título aparece ora como “Abadom”,(hebraico), ora
com “Apollyon”, (grego), entretanto as duas palavras significam a mesma coisa: “destruidor”. Neste
aspecto o diabo procura destruir tudo o que Deus construiu, (o homem, a família, a natureza, etc.).
09 - PRÍNCIPE E DEUS DESTE MUNDO- Jo 12:31; 14:30; 16:11; 2 Co 4:4. Os dois títulos,
declaram o governo que Satanás exerce sobre a sociedade que não se submete a vontade e padrões de
Deus. Foi por este motivo que João diz: “o mundo inteiro jaz no maligno”, 1 Jo 5:19. O mundo aqui
sugere: Todo ambiente que, não glorifica a Deus; e ainda: Todo volume de ideias e conceitos antibíblicos,
que nos “bastidores” ocultam, inconscientemente a influência controladora do diabo.
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11 - O ENGANADOR - Ap 20:10. Neste aspecto, o diabo revela o seu mais antigo trabalho, pois
mentindo, enganando e apresentando meias-verdades (heresias), etc, Procura “seduzir” e levar o homem
ao erro, Gn 3:1-7.
13 - LEVIATÃ – Jó 41:1; Is 27:1. Esta representação que é traduzida por crocodilo, monstro
marinho ou serpente tortuosa, literalmente, é: “liwjathan” do hebraico que significa “animal que se
enrosca”, e fala do poder do diabo, de espalhar a desordem, em diversas circunstâncias e situações,
exemplo: Guerras, epidemias, divisões dentro da Igreja, etc.
15 – COMO ANJO DE LUZ - 2 Co 11:14. Aqui temos uma das mais tremendas investidas do
inimigo; trata-se se sua infiltração no “meio da Igreja”, através de falsos mestres, com argumentos
filosóficos, aparentemente “cristãos”, para iludir e conduzir ao erro, 1 Tm 4:1, lançando mão da imitação.
É uma “luz” embaçada, que não ilumina, antes confunde a visão e fazendo o homem tropeçar e cair.
O CARÁTER DE SATANÁS
a) Presunçoso, Jó 1:6; Mt 4:5,6.
b) Orgulhoso, 1 Tm 3:6.
c) Poderoso, Ef 2:2; 6:12.
d) Perverso, 1 Jo 2:13.
e) Maligno, Jó 1:9; 2:4.
f) Sutil, Gn 3:1 com 2 Co 11:15. (hábil, esperto).
g) Enganador, 2 Co 11:14; Ef 6:11.
h) Feroz e cruel, Lc 8:29; 9:39,42; 1 Pe 5:8.
i) Covarde, Tg 4:7.
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ATIVIDADES DE SATANÁS
Mt 13:38. O joio, isso é, todos os que procuram impedir o crescimento da obra de Deus, e aqueles
que “parecem” crentes e ficam escandalizando a obra de Deus.
Jo 8:44. Todos os homicidas e todos os mentirosos.
At 13:10. Todos os que procuram desanimar os fracos na fé.
1 Jo 3:10. Todos os injustos e todos aqueles que não ama a seu irmão.
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03 - Devem estar vigilantes contra ele, 2 Co 2:11.
04 - Não dar lugar a ele, Ef 4:26,27.
05 - Deve ser sóbrios e vigiar, 1 Pe 5:8.
06 - Tem poder sobre ele, Lc 10:19.
07 - São vencedores sobre ele, 1 Jo 2:13; Ap 12:10,11.
08 - Triunfarão finalmente sobre ele, Rm 16:20.
OS CRENTES SÃO:
a) Um passarinheiro, Sl 91:3.
b) As aves, Mt 13:4.
c) A um semeador de joio, Mt 13:25.
d) A um lobo, Jo 10:12.
e) Como um leão que ruge, 1 Pe 5:8.
f) A uma serpente, Ap 12:9; 20:2.
g) A um dragão, Ap 16:13.
O DESTINO DE SATANÁS
Enquanto Satanás prosseguir em seu presente papel neste mundo, o pecado correrá livremente,
a impiedade prevalecerá, as religiões falsas se multiplicarão, e os homens serão súditos (isto é “servos”)
e escravos do Diabo.
Desde sua rebelião inicial, Satanás sempre desceu e descerá cada vez mais, veja:
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03 - “Desceu ao ser vencido pela afirmação de Jó: “Eu sei que o meu redentor vive”, Jó 19:25.
04 - Desceu novamente ao ser derrotado por Jesus Cristo, Mt 4.
05 - Durante a Grande Tribulação será lançado da esfera celeste (potestades do ar), e “descerá”
para a terra, Ap 12:9,12.
06 - Antes de iniciar o Milênio, será aprisionado e “descerá” para o “abismo”, (poço sem fundo),
Ap 20:2,3.
07 - Ao terminar o Milênio, ele será solto por um pouco de tempo, e depois será lançado e descerá
eternamente para o “lago de fogo”, Ap 20:10.
Desta maneira a Palavra de Deus nos assegura a derrota final do mal sobre todo o universo. O
“lago de fogo e enxofre”, Ap 20:10, é o destino final de Satanás, e de todos os seus seguidores, onde as
pessoas continuarão a viver em tormentos de dia e de noite pelos “séculos dos séculos”, expressão forte
que significa absolutamente perpetuidade (isso é: “eternidade”).
Geralmente se tem a ideia que após a condenação no Juízo Final, os perdidos serão atormentados
e importunados dia e noite por um Diabo chifrudo, com rabo com a ponta de flecha, e com um imenso
tridente (forma de um garfo gigante), espetando as pessoas para vê-las sofrer. Essa não é a visão da
Bíblia, que nos ensina que o lago de fogo é um lugar de tormento eterno ATÉ PARA O DIABO E SEUS
ANJOS, portanto o tormento de Satanás será tanto que ele não terá condições de atormentar mais
ninguém, e além do mais todos os que estiverem lá também serão atormentados, não pelo Diabo, mas
pelo fogo eterno, que queima dia e noite por toda a eternidade.
CONCLUSÃO
O poder de Satanás e de seus anjos caídos é limitado. Eles não passam de criaturas finitas que
não podem fazer nada fora da permissão de Deus. Satanás não pôde fazer nada contra Jó (e esta foi a
sua queixa) até que tivesse a permissão de Deus para fazê-lo. Satanás e seus anjos têm grande
conhecimento, mas não são oniscientes; eles têm vasto poder, quando tem permissão DE DEUS para
usá-lo, mas não são onipotentes; eles (seus anjos e demônios), se espalham por todo o mundo, através
da ordem de seu chefe, mas não são onipresentes. Eles podem sugerir, tentar, PROVOCAR a pessoa a
fazer o mal, mas não podem obrigá-las a pecar. Eles podem espalhar armadilhas e ciladas para arruinar
os filhos de Deus, mas não pode nos OBRIGAR a concordar com os seus desígnios. Eles tem poder
sobre a natureza quando recebem permissão de Deus para usá-la, mas não podem criar nada, nem
podem usar a criação de Deus a não ser segundo a vontade de Deus. ELES JAMAIS DERROTAM A
DEUS. Na verdade, Deus USA Satanás como um instrumento para castigar e corrigir os santos que
erram, Lc 22:31-32; 1 Co 5:5; 1 Tm 1:20.
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O conhecimento destas limitações do nosso inimigo, não pode deixar de ser um conforto para
aqueles cristãos que levam a sério o seu conflito com os poderes das trevas.
OS ANJOS CAÍDOS
A Bíblia mostra que quando Lúcifer rebelou-se contra Deus e caiu em condenação, muitos outros
anjos o acompanharam na sua rebelião, tornando-se dignos de uma igual condenação. Judas fala sobre
eles como aqueles que “não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio”,
Jd 6. Baseado em Ap 12:4, crê-se que um terço dos anjos criados por Deus no princípio se ajuntaram a
Lúcifer na sua maldade.
Os anjos foram criados perfeitos e sem pecado, e como o homem, dotados de livre escolha. Sob
direção de Satanás, muitos pecaram e foram lançados fora do céu, Jo 8:44; 2 Pe 2:4. O pecado, no qual
eles caíram foi o orgulho. Com a queda, tornaram-se em “principados”, “potestades”, “dominadores” deste
mundo tenebroso, e “forças espirituais do mau”, conforme escreveu o apóstolo Paulo no capítulo 6 de sua
epístola aos Efésios.
Hoje, parte deles (os mais ferozes e cruéis), se acha em algemas eternas, aguardando o juízo do
grande dia, enquanto que outra parte habita as regiões celestes, (o ar), Ef 6:12.
Eles agem contra Deus e em oposição aqueles que formam a Igreja de Jesus Cristo na terra,
contudo diz a Bíblia que todos eles serão julgados, 2 Pe 2:4; Jd 6, e lançados no lago de fogo juntamente
com Satanás, Mt 25:41, de onde jamais sairão.
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Os anjos caídos se dividem em dois grupos distintos: O primeiro grupo é composto daqueles que
se uniram a Satanás quando este se rebelou contra Deus, Is 14:12...; Ez 28:2...; esses anjos estão sob a
esfera de seu domínio (estão sob o domínio de Satanás) e não estão aprisionados, Ef 2:2; 6:12; Ap 12:7.
São esses anjos que formam o exército de Satanás.
A Bíblia distingue os anjos maus dos bons da seguinte forma: “potestades do ar” são os anjos
caídos, e “potestades nos céus” são os anjos bons, Ef 2:2; 3:10.
O segundo grupo, refere-se aqueles anjos mais ferozes. Esses seres não pecaram por serem
induzidos ou tentados, mas voluntariamente. Vejamos o que a Bíblia diz: “E aos anjos que não guardaram
o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até
o juízo daquele dia”, Jd 1:6. O autor sagrado e outras fontes paralelas, dizem que algumas ordens
angelicais caíram. Eles abandonaram o seu estado original. O lugar de honra, de bem estar e do domínio
que eles possuíam nos lugares celestiais, nas esferas espirituais da existência. Antes, tais anjos contavam
com o favor divino, pois eram espiritualmente puros e tinham um poder inconcebível, mas caíram. Isso
sucedeu propositadamente. Fizeram uma louca escolha e má decisão, Jó 4:18.
Esses anjos não estão presentemente a serviço de Satanás, mas sim, aprisionados por expressa
ordem de Deus, em cadeias eternas, na escuridão exterior, esperando pelo julgamento do grande dia.
Só unicamente durante a Grande Tribulação, durante o toque da 5ª trombeta, eles ficarão por
cinco meses sob o domínio de Satanás, depois, voltarão a ser aprisionados até o dia do julgamento.
Lendo Apocalipse 9, podemos ver que os anjos maus que estão presos em algemas eternas, terão
uma permissão breve para saírem da prisão. (que fica em algum lugar, ou abaixo do inferno), ao saírem
somarão esforços com Satanás na terra no período da Grande Tribulação. Eles terão a forma estranha
de gafanhotos, e será usado por Deus como uma forma de julgamento sobre todos aqueles que rejeitaram
a salvação oferecida por Jesus Cristo.
OS DEMÔNIOS
As escrituras não descrevem a origem dos demônios; essa questão parece ser parte do mistério
que rodeia a origem do mal. Porém tanto o Antigo como o Novo Testamento falam na existência dos
demônios. O Senhor Jesus em vários de seus elementos doutrinários, falou da existência deles. Os
profetas do Antigo Testamento e os escritores do Novo, comprovam a mesma realidade, Lv 17:7; Sl
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106:37; Mt 8:16,28,33; 12:22; Mc 1:32; Lc 6:18; 9:39; At 8:7; 16:16; 1 Co 10:20; Tg 2:19; Ap 16:14.
Nos evangelhos aparecem como espíritos maus, que não tem corpos físicos, por isso entram nas
pessoas, das quais se dizem que tem demônio.
Os espíritos malignos têm influência sobre os homens, e procuram ocupar os seus corpos, Mt
12:43,44; Mc 5:8. No que diz respeito a sua natureza são imundos, (o que significa que tornam o indivíduo
incapaz de entrar em contato com Deus, com o culto ao Senhor e com a adoração). Algumas vezes
insistentes; com frequência são maldosos e violentos.
Em alguns casos, mais de um demônio faz sua morada na mesma vítima, Mc 16:9; Lc 8:2. Os
efeitos desta possessão se evidenciam por loucura, epilepsia, mudez, surdez e outras enfermidades,
associadas principalmente com o sistema, mental e nervoso, Mt 9:33; 12:22; Mc 5:4,5.
O indivíduo sob a influência de um demônio não é senhor de si mesmo. O espírito mau fala por
seus lábios ou o emudece a sua vontade; leva-o aonde quer e geralmente o usa como instrumento,
revestindo-o as vezes de uma força sobrenatural.
RAZÃO - Que eles exercem a faculdade de intelectualidade, não resta a menor dúvida, visto que:
Eles sabem que Jesus é Deus e reconhecem Sua supremacia, At 19:15; Tg 2:19; SABEM que serão
atormentados, depois do juízo, Mt 8:29; PLANEJARAM um conjunto maligno de falsas doutrinas, 1 Tm
4:1-3.
VONTADE PRÓPRIA - Lc 8:32; Mc 1:27; Mt 12:44, de acordo com o relato do Senhor Jesus Cristo,
os demônios expulsos de alguém, sentem VONTADE de voltar para sua antiga morada, mas quando a
casa está ocupada pelo Espírito Santo, Jo 14:23, isso impossibilita-os de retornarem, pois, Jesus Cristo é
o mais forte, Mt 12:29. Em conformidade com Satanás eles DESEJAM destruir e devorar, 1 Pe 5:8; Lc
9:42, eles QUERIAM entrar nos porcos, por ocasião de serem expulsos dos endemoninhados de Gadara,
Mt 8:28-34.
EMOÇÕES - Lc 8:28; Tg 2:19, talvez o MEDO seja o sentimento mais predominante, Lc 8:31, pelo
que parece a Palavra de Deus pode causar dor, Lc 8:38; At 8:7, a palavra “atormentar” pode ser: Torturar,
causar dor, quando proferida com autoridade e poder, Tg 2:19; 4:7. Outras emoções cultivadas pelos
demônios seria: Inveja, ódio, rancor, amargura, e coisas semelhantes.
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A VITÓRIA É NOSSA
Quando Jesus chamou os seus doze discípulos, uma das primeiras coisas que Ele fez foi dar
PODER “sobre os ESPÍRITOS imundos, para os “expulsarem”, Mt 10:1. Porém existe demônios que
saem somente com jejum e oração, Mt 17:21.
Jesus ensinou que devemos expulsar os demônios no SEU NOME, e não no seu sangue como
alguns fazem, Mc 16:17. No nome de Jesus há poder, por isso somos mais do que vencedores sobre
nossos inimigos espirituais.
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(DISCIPLINA 08)
HAMARTIOLOGIA
A doutrina bíblica que estuda a respeito do PECADO, é conhecida nos meios teológicos por
HAMARTIOLOGIA; palavra que tem sua origem na palavra grega “hamartia”.
QUE É PECADO?
Pecado, segundo a Pequena Enciclopédia da Bíblia, significa: “TRANSGRESSÃO DA LEI
DIVINA”. Na Bíblia, o mal moral que assola o mundo, normalmente é chamado pelos homens de
fraqueza, equívoco, deslize, se define claramente como pecado, fracasso, erro, iniquidade, transgressão,
contravenção e injustiça.
A ORIGEM DO PECADO
A luz do ensino geral das Escrituras o homem é apresentado, como um transgressor por natureza.
Mas, como adquiriu o homem essa natureza pecaminosa? O que a Bíblia diz acerca disso? Em primeiro,
lugar devemos considerar o seguinte:
Deus, sendo conhecedor de todas as coisas, tanto presente como futuras, certamente já sabia da
entrada do pecado no mundo, bem antes da criação do mundo. Porém devemos tomar cuidado para não
cometermos o erro de pensarmos que Deus seja a causa ou o autor do pecado, veja o que a Bíblia diz
em Jó 34:10.
Deus é santo, Is 6:3 e não há nele nenhuma injustiça, Dt 32:4; Sl 92:15. Tiago, diz: “Ninguém, ao
ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e ele mesmo a
ninguém tenta”. Tg 1:13. Deus odeia o pecado e como prova disso enviou o seu próprio filho como
provisão, para destruir o pecado e salvar os homens.
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O PECADO TEVE ORIGEM NO MUNDO ANGÉLICO
Deus criou os anjos como seres dotados de relativa perfeição; porém, Lúcifer e legiões deles, se
rebelaram contra Deus, pelo que caíram em terrível condenação. O tempo exato dessa queda não é dado
a conhecer na Bíblia, porém em Jo 8:44, Jesus fala do Diabo como aquele que é homicida desde o
princípio; e 1 João 3:8 diz que o diabo peca desde o princípio, (isto é, pouco tempo depois de sua criação).
Muito pouco se diz a respeito do pecado que ocasionou a queda dos anjos; porém, quando Paulo adverte
a Timóteo para que nenhum neófito seja designado como bispo, “para não suceder que se ensoberbeça
e caia na condenação do Diabo”, 1 Tm 3:6, dessa forma chegamos a conclusão que o pecado de Lúcifer
foi a soberba (altivez, orgulho) e o desejo de se tornar igual a Deus.
A Bíblia ensina que a origem do pecado na história da raça humana foi a transgressão voluntária
de Adão e Eva no Éden. O homem (através da mulher), deu ouvidos a insinuação do tentador, de que,
se colocasse em oposição a Deus, se tornaria igual a Deus. Tomando do fruto que Deus proibira Adão
caiu, abrindo a porta de acesso ao pecado no mundo. Ele não somente pecou, como também se tornou
servo do pecado.
“Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado, no mundo, e pelo pecado a morte,
assim também a morte passou a todos os homens porque todos pecaram.
Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim
também por um ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida.
Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim
também por meio da obediência de um só muitos se tornarão justos”. Rm 5:12,18,19.
A NATUREZA DO PECADO
O PECADO ORIGINAL
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A condição pecaminosa em que nasce todo ser humano, é definida teológicamente como
PECADO ORIGINAL, ele é assim chamado porque:
Devemos porém, evitar o erro de pensar que o termo “pecado original” implica que este pertence
a constituição original da natureza humana, pois isto implicaria que Deus criou o homem como pecador,
o que não é verdade. Deus criou o homem puro, ele próprio é que se tornou pecador.
O PECADO ATUAL
O pecado se originou num ato de livre vontade de Adão como representante da raça humana, uma
transgressão da lei de Deus e uma corrupção da natureza humana que deixou o homem exposto ao juízo
e castigo divino. É esta natureza corrompida a fonte de onde flui todos os pecados atuais.
“Pecados atuais” são aquelas ações externas que se executam por meio do corpo. São também
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todos aqueles maus pensamentos conscientes. São os pecados individuais de fato.
O que o apóstolo João escreveu no capítulo primeiro de sua epístola universal poderá nos ajudar
a compreender melhor a diferença entre PECADO ORIGINAL E PECADOS ATUAIS.
“Se dissermos que não temos PECADO, (original, isto é, se dissermos que não nascemos com a
natureza pecaminosa) enganamo-nos a nos mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os
nossos PECADOS, (nossos pecados individuais, os pecados que nós praticamos), ele é fiel e justo para
nos perdoar os PECADOS e nos purificar de toda a injustiça.” 1 Jo 1:8,9.
A palavra “pecado”, no SINGULAR, é uma referência precisa e direta ao pecado original, ou seja,
a natureza caída do homem, herdada de Adão; enquanto que a palavra “pecados”, no PLURAL, refere-
se ao pecado atual, praticado no nosso dia a dia.
Podemos então chamar esse tipo de pecado de: pecado atual, pecado praticado, pecado individual
ou pecado pessoal.
A mais completa lista das diferentes classes de pecados mencionados na Bíblia, é apresentado
em Gl 5:19-21. São eles:
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pessoas ou ídolos, também, a confiança numa pessoa ou objeto como se tivesse autoridade igual ou
maior que Deus e a sua Palavra.
b) FEITIÇARIAS - “'Mágicas”, espiritismo, e toda invocação à outra pessoa, ou outro deus, ou
outra energia, que não seja o verdadeiro Deus.
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08- DESOBEDIÊNCIA - Rebeldia em ser levado ou orientado pelos caminhos da verdade.
09 - INCREDULIDADE - Falta de confiança em Deus.
10 - ANARQUIA - Consiste no persistente desacato da lei divina e num desprezo de todas as
restrições com o fim de gratificar o ego das advertências divinas.
03 - Quando se relaciona. com o alcance são INTERNOS (da alma), ou EXTERNOS (do corpo).
05 - Quanto à intenção, são VOLUNTÁRIOS ou INVOLUNTÁRIOS, sendo que esses podem ser,
devidos a ignorância, a paixão incontrolável, ou a enfermidade.
07 - Quanto à pessoa, podem ser cometidos pelos NÃO SALVOS, ou pelos SALVOS.
08 - Quanto à penalidade divina, alguns pecados são pelo menos parcialmente julgados NESTE
MUNDO, enquanto que outros serão julgados NO FUTURO.
09 - Quanto ao perdão divino, são PERDOADOS, (quando a pessoa aceita e obedece a Cristo) e
os NÃO PERDOADOS (quando a pessoa rejeita a Cristo e a salvação).
11 - Quanto a sua relação com Deus como Governador do universo, os pecados clamam por Sua
VINGANÇA, ou por Sua LONGANIMIDADE.
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O PECADO IMPERDOÁVEL
Diferentes passagens das Escrituras falam de um pecado que não pode ser perdoado, sendo
impossível a mudança de coração depois de havê-lo cometido, pelo qual não se deve orar. Veja o que a
Bíblia diz em Mt 12:31,32:
“Por isso vos declaro: Todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia
contra o Espírito não será perdoada. Se alguém proferir alguma palavra contra o Espírito Santo, não lhe
será por isso perdoado, nem neste mundo nem no porvir.
Na verdade vos digo que todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens e toda sorte
de blasfêmia, com que blasfemarem. Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca
obterá perdão, mas será réu do eterno juízo.” Mc 3:28,29.
Esse pecado é imperdoável não porque sua gravidade seja maior do que a obra que Cristo efetuou
na cruz do Calvário, ou porque o pecado foge dos limites do poder restaurador do Espírito Santo, mas
porque esse pecado é tão grave que aqueles que o têm cometido, rapidamente manifestam um desafiante
ÓDIO A DEUS.
De que o crente pode cometer esse pecado e cair em declarada apostasia, é ensino implícito, no
seguinte texto:
“É impossível, pois, que aqueles que uma vez foram iluminados e provaram o dom celestial e se
tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo
vindouro, e caíram, sim, é impossível outra vez renová-los para o arrependimento, visto que de novo estão
crucificando para si mesmo o Filho de Deus, e expondo-o á ignomínia” (grande desonra), Hb 6:4-6.
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ANOTAÇÕES:
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Com respeito a isso, disse o pastor João de Oliveira, que:
a) Pecando o homem contra Deus, veio Jesus para conduzi-lo de volta a Deus;
b) Havendo pecado contra Jesus, veio o Espírito Santo para reconciliá-lo;
c) Mas, pecando contra o Espírito Santo, quem o há de salvar?
Em outras palavras, Jesus intercede pelo pecado cometido contra Deus. O Espírito Santo
intercede pelo pecado Contra Jesus, mas não existe outro ser divino para interceder pelo pecado contra
o Espírito Santo, e sem intercessor o único destino dessa pessoa é a condenação eterna.
Em atenção ao fato de que a pessoa que cometeu esse pecado NUNCA MAIS SE ARREPENDER,
pois quem convence o homem do pecado é o Espírito Santo, contra quem ele pecou expulsando-o para
sempre de sua vida. Portanto essa pessoa negará e blasfemará abertamente não tendo quem o convença
e o acuse de seu pecado.
Por isso, podemos assegurar que aquelas pessoas que acham ter cometido esse pecado, e se
sente acusadas, na verdade NUNCA cometeram esse pecado. Quem comete esse pecado não se sente
mais acusado e nem acham que erraram.
Se você se sente acusado a cada vez que erra, essa é uma prova de que o Espírito Santo ainda
está em sua vida, te guiando pelos caminhos do arrependimento e comunhão com Deus. O fato de alguém
se sentir culpado, arrependido e desejoso de perdão, é suficiente prova de que NÃO cometeu o pecado
imperdoável.
O CRENTE PECA?
De que é possível o crente pecar é assunto que está claro em toda a escritura. Só no Novo
Testamento existem capítulos inteiros, como Romanos 7 e 8 que mostram o conflito interior do crente
entre a sua natureza divina que nele habita, com a natureza pecaminosa herdada de Adão, mostrando a
possibilidade do crente vir a pecar.
“Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nos mesmos, e não há verdade em nós.
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo, para nos perdoar os pecados e nos purificar
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de toda a injustiça.” 1 Jo 8,9.
São muitas as causas porque o crente é levado a prática do pecado, porém, vamos citar apenas
as três principais, e também mais conhecidas, que são:
O crente que relaxa o hábito da oração e da leitura e estudo das Escrituras, está correndo sérios
riscos espirituais, podendo se tornar presa fácil dos laços do adversário.
A atitude alterada para com Deus, por parte de Adão e Eva, deixa transparecer a transformação
que então tivera lugar em suas mentes. Eles “esconderam-se da presença do Senhor Deus, o homem e
sua mulher, por entre as árvores do jardim”, Gn 3:8, e procuraram encobrir-se com aventais de folhas,
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Gn 3:7, o que sem dúvida foi, associado com o mesmo complexo de emoções, criados para andar na
presença e em comunhão com Deus, agora temiam encontrar-se com Ele, (veja Jo 3:20). A vergonha e
o medo eram agora as emoções dominantes, Gn 2:25; 3:7,10, indicando a deterioração que se
processara.
Não apenas houve alteração na atitude de nossos primeiros pais para com Deus, mas também na
atitude de Deus para com eles. Reprovação, condenação, maldição, expulsão do jardim, são todas as
indicações sobre essa revolução da atitude de Deus para com eles. O pecado só vem do lado do homem
mas as suas consequências não. Voltam-se contra Adão e Eva aspectos do caráter divino dos quais não
tinha havido qualquer indicação anterior à desobediência dos mesmos. O pecado faz surgir a ira e o
desprazer de Deus, e é necessariamente assim, pois o pecado é a contradição daquilo que Ele é. É
impossível para Deus aceitar o pecado. Deus não pode negar a Si próprio.
A história subsequente do homem fornece o catálogo de seus vícios; Gn 4:8,19,23, 24; 6:2,3,5. A
sequência de abundante iniquidade demonstra seus resultados na destruição da humanidade, com a
exceção de oito pessoas, Gn 6:7,13; 7:21-24. A queda tivera efeitos permanentes não somente sobre
Adão e Eva, mas igualmente para todos os seus descendentes, por isso a Bíblia diz “TODOS pecaram...”
Rm 3:23.
Os efeitos da queda se estenderam até ao mundo físico, “maldita é a terra por tua causa...” Gn
3:17; Rm 8:20. O homem, é a coroa da criação, feito a imagem de Deus e, por isso ele é, vice-regente
de Deus, Gn 1:26. A catástrofe da queda do homem trouxe a maldição contra tudo aquilo que ele era a
coroa, e sobre o que lhe fora dado como domínio. O pecado foi um acontecimento na dimensão do espírito
humano, mas teve tremendas consequências sobre a criação inteira.
5 - O APARECIMENTO DA MORTE
A morte é o preço da penalidade imposta ao pecado. Essa era a advertência ligada a proibição
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do Éden, Gn 2:17, e é a sua execução que emana da maldição proferida por Deus, Gn 3:19. A morte, no
fenômeno dos acontecimentos externos, consiste na separação dos elementos integrais do ser do
homem. Essa separação exemplifica o princípio da morte, isso é a SEPARAÇÃO entre o homem e Deus.
O homem não foi feito para morrer, mas para viver eternamente ao lado do criador. O pecado quebrou
essa comunhão, levando ao homem uma separação eterna de Deus, se não fosse a morte de Cristo para
pagar o preço, pois “O salário do pecado é a morte...” Rm 6:23.
Apesar da morte de Cristo não garantir a vida eterna neste corpo carnal, nos assegura a paz e
felicidade de nossa alma e espírito no corpo glorificado por toda a eternidade.
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COMO O CRENTE DEVE TRATAR COM O PECADO?
Quanto ao trato que o crente deve dar ao pecado, a Bíblia recomenda que o crente deve:
a) Reconhecê-lo, Sl 51:3.
b) Evitá-lo, 1 Tm 5:22.
c) Detestá-lo, Jd 23.
d) Resisti-lo com confiança em Deus, Tg 4:7,8.
e) Confessá-lo, 1 Jo 1:9.
f) Deixá-lo, Pv 28:13.
Em termos de pecado há uma grande diferença, entre o ímpio e o homem perdoado, o crente.
Com o crente pode acontecer algum desastre espiritual, enquanto que o ímpio é um desastre em si mesmo
procurando onde acontecer. Ainda que haja diante do crente a possibilidade de pecar, ele sabe que não
vale a pena. Ele sabe que o salário do pecado é a morte, por isso mesmo o evita. O pecado que antes
era uma regra, hoje é uma exceção; foi por isso que o apóstolo João escreveu: “Sê todavia, alguém
pecar...”, 1 Jo 2:1.
O crente não foi liberto para continuar no pecado, contudo, ainda está sujeito a sua influência. Se
ele pecar e confessar seu pecado ele será restaurado imediatamente a comunhão com Deus.
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(DISCIPLINA 09)
SOTERIOLOGIA
INTRODUÇÃO
A doutrina da salvação, conhecida nos meios teológicos por SOTERIOLOGIA, tem por finalidade
explicar o plano de Deus para a salvação da humanidade.
O que Deus providenciou e o que o homem precisa fazer para receber essa salvação é o assunto
dessa obra, que tratará de comentar de forma simples, mas prática e objetiva dos elementos necessários
para que a salvação seja experimentada na nossa vida.
O verbo salvar e o substantivo salvação aparecem mais de 150 vezes só no Novo Testamento.
O Novo Dicionário da Bíblia nos diz sobre SALVAÇÃO: O vocábulo português se deriva do latim,
“SALVARE”, isto é - “Salvar”, e de “SALUS”, “Saúde”, “Ajuda”, e traduz o termo hebraico “yeshua” e
cognatos, “Largura, Facilidade Segurança”, e o vocábulo grego “soteria”, e cognatos “Cura, Recuperação,
Redenção, Remédio, Salvação, Bem estar”. Significa a ação ou o resultado de livramento ou preservação
de algum perigo ou enfermidade, significando segurança, saúde e prosperidade.
Portanto a palavra bíblica salvação é muito mais abrangente do que somente a salvação da alma,
ou o livramento do inferno, ela se estende atingindo até mesmo nossas necessidades físicas e materiais.
A salvação oferecida por Deus é, portanto o livramento do seu povo, do pecado, e de todas as
consequências, como afirmou o salmista Davi no Salmo 23:1, “O Senhor é o meu pastor e nada me
faltará.”
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Quanto a salvação, as porções mais antigas do Antigo Testamento dão destaque a respeito dos
servos individuais de Deus escaparem das mãos dos inimigos, a libertação do Seu povo da escravidão e
o estabelecimento dos mesmos em uma terra de abundância.
No Antigo Testamento, a salvação tem tanto os seus aspectos humanos como divinos; o homem
está ameaçado pelas enfermidades, pelas calamidades, pela perseguição movida pelos seus inimigos, e
pela morte.
“Na verdade os outeiros não passam de ilusão, nem as orgias nas montanhas; com efeito, no
Senhor nosso Deus está a Salvação de Israel.” Jr 3:23.
“O nosso Deus é o Deus libertador; Com Deus, o Senhor está o escaparmos da morte.” Salmo
68:20.
“Ó Senhor, força da minha salvação, tu me protegeste a cabeça no dia da batalha.” Salmo 140:7.
“Senhor, tem misericórdia de nós; em ti temos esperado: Sê tu o nosso braço manhã após manhã,
e a nossa SALVAÇÃO no tempo da angústia.” Isaias 33:2.
Nesses versículos se torna claro que os servos de Deus do Antigo Testamento esperavam mais a
“salvação” em forma de algum livramento, de alguma situação difícil, do mal, do perigo.
Essa mentalidade parcial que os judeus tinham do plano de Deus os fez rejeitarem o Salvador
quando ele veio, Jesus oferecia uma libertação do pecado, espiritual, falava que seu reino não era desse
mundo, por isso foi rejeitado, pois pensavam que o Salvador, que o Messias prometido os livraria do
domínio dos imperadores Romanos, dando-lhes um livramento físico e material.
A Bíblia nos fornece um relato que desdobra como Deus proveu a base da salvação, tendo-se
apresentado pessoalmente como a salvação do homem através de seu filho Jesus Cristo. Mateus 1:21
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nos diz: “Ela dará luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS; porque ele Salvará o seu povo dos pecados
deles.”
A palavra salvação é mencionada por Jesus apenas uma vez; Lucas 19:9: “Então Jesus lhe disse:
Hoje houve SALVAÇÃO nesta casa, pois que também este é filho de Abraão.”
Nesta passagem Jesus pôde referir-se a si mesmo, como a salvação em pessoa, que concede o
perdão a Zaqueu, ou aquilo que é demonstrado através da transformação da conduta do publicano.
Nosso Senhor, empregou “salvar” e palavras semelhantes para indicar primeiramente o que Ele
viera fazer.
“Pois o filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las...”. Lucas
9:56.
“Porque o Filho do homem veio salvar o que estava perdido.” Mateus 18:11.
O testemunho de outros acerca da atividade salvadora é tanto indireta (Marcos 15:31), como
direta (Mateus 8:17). Existe também o testemunho do seu próprio nome, (Mateus 1:21,23). “JESUS”,
significa: “SALVADOR ou LIBERTADOR”.
Tudo isso nos mostra que a salvação estava presente na pessoa e no ministério de Cristo, e
especialmente em Sua morte.
A NECESSIDADE DA SALVAÇÃO
Para entendermos melhor a doutrina da salvação, temos que saber QUEM é que necessita da
salvação, e POR-QUÊ necessita.
A Bíblia nos ensina que: “Todos pecaram e carecem da glória de Deus”. Rm 3:23, e mais: “A alma
que pecar, essa morrerá: o filho não levará a iniquidade do pai nem o pai a iniquidade do filho; a justiça
do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este”, Jeremias 18:20. E continua:
“Acaso tenho eu prazer na morte do perverso? diz o Senhor Deus; não desejo eu antes que ele se converta
dos seus maus caminhos e viva?” Jeremias 18:23.
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Esses versículos demonstram claramente que todos somos culpados, e que cada um é
responsável pelos seus atos diante de Deus, esclarece-nos ainda que apesar do homem estar
caminhando para a perdição eterna, esta não é a vontade de Deus.
Salomão observou que não havia homem algum que não necessitasse da salvação: “Não há
homem justo sobre a terra, que faça o bem e que não peque.” Eclesiastes 7:20.
No Novo Testamento, o apóstolo Paulo fez a mesma observação: “Não há um justo, nem sequer
um.” Romanos 3:10.
Muitos chamam a si mesmo Justos, simplesmente porque vivem uma vida melhor, mais aceitável
do que seus vizinhos. Porém trata-se de uma comparação baseada no padrão humano de julgamento.
Devemos compreender que Deus não nos avalia comparando-nos com o nosso próximo, mas compara
nossa vida com a SUA PALAVRA e pelo Seu padrão de justiça, e o resultado é: “E todas as nossas
justiças são como trapo de imundícia”. Is 64:6.
Na bíblia, Deus nos tem revelado seu padrão, na Lei, para vivermos uma vida justa; porém homem
nenhum foi capaz de alcançá-lo perfeitamente. O padrão de vida, exposto por Deus, nunca foi destinado
a ser o caminho da salvação para ninguém; nem nos tempos do Antigo Testamento, nem nos dias de
hoje.
Teoricamente, uma pessoa poderia obter a salvação através da sua perfeita obediência à Lei
durante TODA A SUA VIDA, porém ninguém , a não ser Cristo foi capaz de guardar TODA a Lei.
Podemos compreender com mais clareza o propósito de Deus em dar a Lei, se pensarmos nela como se
fosse um espelho. Um espelho pode refletir um rosto sujo mas não pode limpá-lo. Igualmente, a Lei
pode mostrar ao homem quão pecaminoso ele é, mas não pode salvá-lo do pecado, a própria palavra de
Deus confirma isto: “E é evidente que pela Lei ninguém é justificado de Deus.” Gálatas 3:11.
A lei simplesmente mostra a incapacidade do homem de salvar-se a si mesmo, uma vez que ele
é incapaz de guardá-la. Isso responde as perguntas que foi feito atrás: “Quem é que necessita de
salvação?”. TODOS, pois TODOS somos pecadores. E “Porquê necessitamos de salvação?” Porque
NÓS não temos condição de salvar-nos a nós próprios.
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O QUE DEUS FEZ?
Como pecadores e incapaz de obter a salvação pelo nosso próprio esforço estávamos condenados
a perdição eterna, e apesar de Deus nos amar e querer nos salvar, Ele não poderia simplesmente nos
declarar inocentes. Pois Ele é não somente um Deus de amor, mas é também um Deus de justiça e
santidade e, Deus declarar-nos inocentes sem o nosso consentimento, nosso arrependimento e a nossa
conversão, seria uma ofensa para Sua justiça Divina. Seria um conflito com a Sua santidade e uma
contradição diante de Sua própria palavra que diz: “A alma que pecar, essa morrerá...” Ezequiel 18:4.
E “Porque o salário do pecado é a morte.” Romanos 6:23.
Então como poderia Deus ser perfeitamente justo e ainda salvar pecadores?
A resposta está no fato de que Deus não desculpou o pecado, o preço do pecado seria a morte, e
alguém teria que derramar sangue para que o preço fosse pago pois: “Sem derramamento de sangue
não há remissão.” Hebreus 9:22. Esse alguém não poderia ser o homem, pois já se havia contaminado
pelo pecado, e para não permitir que o homem sofresse eternamente, “Deus amou ao mundo de tal
maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
João 3:16. E as palavras de Cristo: “Porque isso é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado
em favor de muitos para a remissão de pecados.” Mateus 26:28.
Através desse ato, Jesus Cristo comprou com seu precioso sangue a salvação para toda a
humanidade, “E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos próprios, mas
ainda pelos do mundo inteiro.” 1 João 2:2. E “Pela graça de Deus, Provasse a morte por todo homem.”
Hebreus 2:9.
A NATUREZA DA SALVAÇÃO
Para melhor entendermos a natureza da salvação, é necessário compreendermos os seguintes
fatos:
1- A salvação procede de Deus e não do homem. A salvação foi planejada por Deus o Pai,
consumada pelo Filho, e aplicada por intermédio do Espírito Santo. Desta forma o homem não teve
participação alguma na elaboração e execução do plano divino da salvação. O que lhe compete é aceitar
pela fé esse dom gratuito de Deus, Romanos 6:23.
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2- Somente Jesus pode salvar o homem. O apóstolo Pedro, pela unção do Espírito Santo,
declarou diante do sinédrio judaico que somente Cristo pode salvar o pecador, (Atos 4:12). Jesus mesmo
definiu a sua missão neste mundo com as seguintes palavras: “Porque o Filho do homem veio buscar e
salvar o que se havia perdido.” Lucas 19:10. Pelo seu sacrifício na cruz em nosso lugar, somos
reconciliados com Deus. É pelo sangue derramado na cruz que obtemos a remissão de nossos pecados,
pois “Sem derramamento de sangue não há remissão.” Hebreus 9:22.
3- A salvação é obtida pela graça de Deus e não por obras humanas. Em seus escritos,
Paulo esclarece que jamais poderemos obter a salvação por nossas próprias obras, mas unicamente pela
graça divina, Efésios 2:8-10. Paulo afirma em Romanos, capítulos 2 e 3, que tanto os gentios como os
judeus, pela queda estão perdidos. Portanto, todos são igualmente culpados e condenados diante de
Deus, por seus delitos e pecados. Assim, confiar em boas obras e méritos humanos como meio de
salvação é rejeitar o plano divino nesse sentido.
4- A salvação abrange Espírito, Alma e Corpo do homem. Salvação não significa apenas
perdão dos pecados e justificação diante de Deus. Ela abrange também a santificação de todo o nosso
ser, bem como a nossa proteção divina. Há também sublimes bênçãos que acompanham a salvação,
como o Batismo no Espírito Santo, os Dons espirituais concedidos por Deus também integram as riquezas
da salvação.
5- A salvação tem alcance eterno. A salvação no seu sentido subjetivo, isto é, na experiência
humana, é expressa em três tempos: passado, presente, e futuro. No passado: Justificação; no presente:
Santificação; e no futuro: Glorificação, (Romanos 5:1; 1Tess. 5:23; Col. 3:4). Na justificação efetuada
perante Deus, fomos salvos da condenação do pecado. Na santificação estamos sendo salvos do poder
do pecado. Na glorificação, quando Jesus voltar, seremos salvos da presença do pecado.
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CONDIÇÕES PARA A SALVAÇÃO
Que significa a expressão, “condições para a salvação?”. Significa o que Deus exige do homem
para que esse possa participar de todas as bênçãos materiais e espirituais”.
Pode existir arrependimento verdadeiro sem a fé? Ninguém poderá arrepender-se no sentido
bíblico sem fé na Palavra de Deus, sem acreditar em suas ameaças do juízo e em suas promessas de
salvação.
A CONVERSÃO
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A palavra conversão literalmente significa: “Virar-se para a direção oposta”. Na Bíblia esta
palavra é usada para descrever a mudança total que ocorre na vida da pessoa que abandona o pecado e
se volta para Cristo. 1Ts 1:9. A conversão envolve dois atos:
O simples fato de rejeitar o pecado, resulta somente numa reforma humana provisória e não em
transformação divina e plena.
No Salmo 119:59 e 60, encontramos um resumo dos passos para a conversão: “Considero os
meus caminhos, e volto aos meus passos para os teus testemunhos. Apresso-me, não me detenho, em
guardar os teus mandamentos.”
b) Aborrecendo o seu pecaminoso modo de viver, ele decide mudar. Observe que a mudança
não é para uma filosofia de vida, ou uma religião, mas para uma revelação de Deus conforme a temos
nas escrituras. Em outras palavras, ele declara a sua fé em Deus.
c) O passo final é apressar-se em aplicar a sua experiência de conversão para a sua vida
diária. Não foi decisão por um momento, esquecido logo depois, mas uma mudança radical na sua vida;
demonstrada e reforçada pela escolha que fez.
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passo da sua conversão. “Então, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai tem pão com
fartura, e eu aqui morro de fome!” Lucas 15:17.
O segundo passo foi sua decisão de retornar a seu pai. Levantar-me-ei e irei ter com meu pai
e lhe direi: “Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me
como um dos teus trabalhadores.” Lucas 15:18,19.
O último passo foi o de agir, com um coração arrependido e com fé. Se não tivesse voltado para
seu pai, sua decisão de arrepender-se teria sido somente um sentimentalismo momentâneo. No seu
caso, houve uma conversão sincera, pois ele “levantou-se”, deixou o “chiqueiro” do pecado e “foi para
seu pai”, iniciando, uma nova maneira de viver. Lucas 15:20.
A PREDESTINAÇÃO E A SALVAÇÃO
Os crentes evangélicos formam dois grupos quanto a questão do recebimento da salvação As
teorias destes dois grupos podem ser chamadas de “determinismo” e “livre arbítrio”.
O DETERMINISMO.
O evangélico que aceita o determinismo, (também chamado de predestinação) crê que Deus
predeterminou quem será salvo e quem será condenado, sem qualquer escolha da parte do homem
quanto a essa decisão. A salvação, segundo eles, é portanto, uma consequência inteiramente da graça
de Deus. A fé é expressão, não como uma decisão da parte do crente, mas, sim como uma resposta
irresistível da parte do homem para a atuação de Deus sobre o seu espírito para a salvação. (como se
Deus o obrigasse a crer e obedecer, porque essa pessoa já nasceu para ser salva).
Quanto aos predestinados para a perdição, segundo esta doutrina, embora queiram ser salvos,
lhes é negado este direito. Vieram ao mundo, porém, já tendo decretada a sua perdição.
Se essa teoria fosse verdadeira, Deus seria injusto por fazer um nascer para ser salvo, e outro
nascer para ser condenado.
O LIVRE ARBÍTRIO.
A teoria do “livre arbítrio” afirma que todos os tratos de Deus com o homem, inclusive a eleição e
a predestinação, estão baseados nas decisões que os homens fazem, conforme seu próprio livre
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arbítrio. Deus é soberano, mas criou o homem livre para escolher seu caminho. O homem por causa do
pecado, não pode responder de modo positivo a Deus, mas Deus graciosamente lhe restaurou esta
capacidade.
Aqueles que aceitam o livre arbítrio crêem que a todo homem é concedida a oportunidade de
buscar a Deus. Alguns homens têm mais oportunidade e privilégio de ouvir o evangelho do que outros,
mas nenhum homem é deixado sem uma oportunidade de atender a Deus.
A eleição é a escolha que Deus faz do homem, baseada na escolha que o homem faz de Deus,
ao passo que a predestinação é limitada ao plano predeterminado dos atos de Deus, não
predeterminando as escolhas do homem.
O chamamento de Deus é idêntico para cada homem. Aqueles que fazem a escolha de
ATENDER ao chamamento, conforme seu livre arbítrio, podem semelhantemente, conforme seu próprio
livre arbítrio, REGEITAR esta salvação em qualquer tempo da sua vida.
Nós aceitamos o livre arbítrio como sendo a doutrina bíblica verdadeira sobre o assunto.
É bom lembrar que a salvação não depende totalmente de Deus nem do homem. Ela é uma obra
de cooperação: isto é, o poder para crer vem de Deus, mas a escolha para crer e a decisão vem do
homem.
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02- A razão da salvação - Romanos 6:23.
03- A possibilidade da salvação - João 3:16.
04- O instrumento da salvação - João 1:29.
05- O autor da salvação - Mateus 1:21.
06- O método da salvação – Efésios 2:8.
07- O resultado da salvação - Romanos 8:1; Romanos 5:1 e 14.
Passagens que prova que Cristo é o único que pode nos conduzir a salvação:
Mateus 1:21; Lucas 19:10; Hebreus 10:1-3; Lucas 16:23; 1 Pedro 1:18,19; João 14:6; Atos 4:12;
João 6:37; 1 João 5:11,12; Mateus 11:28,29.
ASPECTOS DA SALVAÇÃO
Existe quatro aspectos simultâneos da salvação na experiência humana, e cada qual se
caracteriza por uma palavra que o define ou ilustra cada aspecto, são elas:
1 Justificação;
2 Regeneração;
3 Adoção;
4 Santificação.
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1º ASPECTO DA SALVAÇÃO
JUSTIFICAÇÃO
“Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus; a
quem propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter
Deus, na sua tolerância, deixado impune os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a
manifestação da sua justiça, no tempo presente, para ele mesmo ser justo e justificador daquele que
tem fé em Jesus.” Romanos 3:24 a 26.
O QUE É JUSTIFICAÇÃO?
A palavra justificar é termo judicial que significa absolver, declarar justo, ou pronunciar sentença
de aceitação. A ilustração procede das relações legais. O réu está perante Deus, o justo juiz. (Gn 18:25);
mas ao invés de receber sentença condenatória, ele recebe a sentença de absolvição.
Justificação é primeiramente uma mudança de posição da parte do pecador, o qual antes era um
condenado; agora porém, goza de liberdade. Antes estava sob a condenação, mas agora participa da
divina aprovação.
Justificação inclui mais do que perdão dos pecados e remoção da condenação, pois no ato da
justificação Deus coloca o ofensor na posição de justo. O presidente da República pode perdoar um
criminoso mas não pode reintegra-lo na posição daquele que nunca desrespeitou as leis, mas a Deus é
possível efetuar as duas as coisas! Ele apaga o passado, os pecados e ofensas, e em seguida, trata o
ofensor como se nunca tivesse cometido um pecado sequer! O criminoso perdoado não é considerado
ou descrito como bom ou justo; mas Deus, ao perdoar o pecador, o declarou justificado isto é, Justo
aos olhos divinos. Juiz algum poderia justificar o criminoso, isto é, declara-lo homem justo e bom.
Se Deus tivesse sujeito as mesmas limitações e justificasse somente gente boa, então não haveria
evangelho nenhum a ser anunciado aos pecadores.
Paulo nos assegura que Deus justifica o ímpio. Em resumo, justificação é primeiramente
subtração - o cancelamento dos pecados; e segundo, adição - declaração de justiça.
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ANOTAÇÕES:
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A NECESSIDADE DA JUSTIFICAÇÃO
O pecador, cujos olhos são abertos para a própria culpa, e condição pecaminosa, reconhece que
a sua primeira necessidade é a de ser justo perante Deus. Pois não poderá fazer qualquer coisa justa,
antes de ser justo.
b) A Lei de Deus não pode justificar, apesar de ser “santa, justa e boa”. Visto que ninguém será
justificado diante dele por obras da Lei, em razão de que pela Lei vem o pleno conhecimento do pecado.
Romanos 3:20.
A Lei proíbe, manifesta e condena o pecado, mas não pode salvar-nos dele, da mesma forma
como um espelho mostra que o rosto está sujo, mas não pode limpá-lo.
FONTE DA JUSTIFICAÇÃO
“Sendo justificados gratuitamente por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus”.
Romanos 3:24.
Essa passagem afirma que somos justificados pela graça, mas o que é graça? Vejamos:
a) O amor que nós dedicamos a Deus, chama-se ADORAÇÃO, pois Deus é um Ser superior,
infinitamente maior que nós.
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ANOTAÇÕES:
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c) O amor que Deus dedica a nós é chamado de GRAÇA, porque é um amor infinitamente maior
que o nosso, de um Deus santo para uma pessoa pecadora, por isso graça é definida como “Amor
imerecido” ou “Favor não merecido”.
Dessa forma, a graça nunca se torna em dívida. O que Deus concede, concede-o como favor;
nunca podemos recompensa-lo ou pagar-lhe. A salvação é sempre apresentada como dom, um favor
não merecido, impossível de ser recompensado; é um benefício legítimo de Deus. (Romanos 6:23). O
serviço cristão é um meio que o crente aproveita para expressar sua devoção e amor a Deus, e não
uma forma de pagar o que Ele fez por nós.
Graça não é tratar a pessoa como merece, nem tratá-la melhor do que merece, e trata-la
graciosamente sem a mínima referência aos seus méritos. Graça é o amor infinito expressando-se em
bondade infinita.
A graça de Deus aos pecadores revela-se no fato de que ele mesmo pela expiação de Cristo,
pagou toda a pena do pecado. Por isso, ele pode justamente perdoar o pecado sem levar em conta os
merecimentos ou não merecimentos. Os pecadores são perdoados, não porque Deus seja benigno para
desculpar os pecados deles, mas porque existe redenção mediante o sangue de Cristo. (Romanos 3:24;
Efésios 1:6).
A justificação é: a) pela graça; b) em virtude do sangue; c) pela fé. Romanos 3:24; 5:9; 5:1.
Esses três pontos resumem todo o ensino de Romanos. Pela graça, significa que a justificação
do pecador é ato da soberana vontade de Deus, e que é obtida sem que o pecador a mereça nem a possa
ganhar; é, verdadeiramente, um dom misericordioso, vindo do Senhor.
O MEIO DA JUSTIFICAÇÃO
A fé em Cristo, diz Paulo, é o meio pelo qual a justiça é recebida e a justificação é proporcionada.
Os pecadores são justificados “pela fé” ou “mediante a fé”.
“Justificados, pois, mediante a fé temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”.
Romanos 5:1.
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A fé lança mão da promessa divina e apropria-se da salvação. Ela conduz a alma ao descanso
em Cristo, como Salvador e Sacrifício pelos pecados; concede paz para consciência e dá a esperança
consoladora do céu. Sendo essa fé viva e de natureza espiritual, é cheia de gratidão para com Cristo, ela
é rica em boas obras de toda espécie.
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus. Não vem
das obras, para que ninguém se glorie.” Efésios 2:8,9.
O homem nenhuma coisa possuía com que comprar sua, justificação. Deus não podia aceitar o
que o homem oferecia; o homem também não tinha capacidade para cumprir a exigência divina. Então
Deus graciosamente salvou o homem, sem que o homem precisasse pagar coisa alguma.
“gratuitamente pela sua graça”. Romanos 3:24. Essa graça gratuita é recebida pela fé.
Não existe mérito nessa fé, como não cabem elogios ao mendigo que estende a mão para receber
uma esmola. Esse método fere a dignidade do homem, mas perante Deus, o homem decaído não tem
mais dignidade; o homem não tem possibilidades de acumular bondade. Romanos 3:20.
Paulo pregava que a justificação do crente começa com a fé; é mantida pela fé e termina com a
fé.
“Visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo vivera
por fé”. Romanos 1:17.
O RESULTADO DA JUSTIFICAÇÃO
A justificação não é uma experiência, é uma declaração legal de justiça, que é possível somente
mediante um relacionamento com Cristo. Essa declaração traduz inúmeros resultados benéficos a serem
desfrutados na vida do crente. Estudemos quatro destes benefícios:
A solução divina não foi abolir a Lei, mas sim, fazer com que CRISTO “cumprisse” a Lei por nós,
pois Ele pôde obedecer a Lei de modo perfeito.
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“Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas: não vim revogar vim para cumprir”. Mateus
5:17.
“Porque o fim (isto é, o completamento) da Lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê”.
Romanos 10:4.
“Mas agora, sem Lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela Lei e pelos profetas;
justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo”. Romanos 3:21,22.
Por causa da justificação mediante a salvação, o homem tem livre acesso a Deus, tendo cumprido
as exigências da Lei mediante a sua “identificação pela fé” com a justiça de Cristo.
“E por meio dele todo o que crê é justificado de todas as coisas das quais vos não pudestes ser
justificados pela lei de Moisés.” Atos 13:39.
“Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados
encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.” Isaias 59:2.
Além disso, o pecado sempre vem inevitavelmente acompanhado da exigência do castigo divino.
Mediante a justificação, no entanto, esta separação entre o homem e Deus foi transformada em “paz com
Deus”, e a ira de Deus contra nosso pecado foi removida, legal e completamente.
“Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.”
Romanos 5:1.
“Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.”
Romanos 5:9.
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a) Cometeu o mal; que é faltoso.
b) Que deve ser castigado; que deve pagar pelo delito.
É bom para o homem achar-se assim se sua consciência estiver sendo movida pelo Espírito Santo
como meio de levá-lo a confessar seus pecados a Cristo. Uma vez feita a sincera confissão, não deve ter
lugar novos sentimentos de culpa sobre os pecados já confessados a Deus. O crente que por falta de
fé, falta de conhecimento Bíblico e falta de convicção espiritual, permitir sentimentos de culpa quanto a
pecados já confessados a Deus e abandonados, será vitima de frustração e desespero, resultante da
“falsa” culpa ou acusação na consciência.
Quando alguém se arrepende do seu pecado e se volta para Deus, com fé, toda e qualquer culpa
do pecado é apagada. A solução para eliminar qualquer sentimento pessoal de culpa é reconhecer e
confessar o pecado ou fracasso, e crer, sem questionar, nem duvidar na sua mente, que Cristo pagou a
dívida daquele pecado, e Deus o vê agora, através da justiça de Cristo, isto é, limpos e livres de dívidas!
Tendo o próprio Deus justificado o crente, ninguém mais tem o direito de condená-lo, nem sequer seu
próprio coração, pois ele está em Cristo.
Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os
condenará? É Cristo quem morreu...”. Romanos 8:33,34.
O crente não precisa esperar até a consumação dos séculos, para ver se ele foi “suficientemente”
bom, para merecer a salvação.
O crente pode com confiança encarar o futuro, sabendo que, a qualquer momento, poderá entrar
na presença de Deus, purificado dos seus pecados e vestido com as vestes brancas da justiça de Cristo.
“A fim de que, justificados por graça, nos tornemos herdeiros, segundo a esperança da vida
eterna.” Tito 3:7.
“Porque me cobriu de vestes de salvação, e me envolveu com o manto da justiça.” Isaias 61:10.
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“Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou,
tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida.” João 5:24.
2º ASPECTO DA REGENERAÇÃO
A REGENERAÇÃO
Em pelo menos 85 passagens diferentes, o Novo Testamento menciona a “nova vida” que o
Espírito comunica ao crente. Esta verdade aparece descrita de várias maneiras, como:
“Não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou
mediante o lavar REGENERADOR e renovador do Espírito Santo.” Tito 3:5.
A justificação, por exemplo, apaga a culpa do crente, resultante do pecado, ao passo que a
regeneração lhe concede poder para viver uma vida de vitória sobre o pecado. Além disso, enquanto a
justificação é apenas uma sentença legal a favor do crente, a regeneração é uma transformação real
ocorrida na sua vida, com sinais visíveis que comprovam e a acompanha.
NATUREZA DA REGENERAÇÃO
A regeneração é o ato divino que concede ao pecador que crê uma vida nova, e mais elevada
mediante união pessoal com Cristo. O Novo Testamento assim descreve a regeneração:
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1º NASCIMENTO
Esses termos referem-se ao ato da graça criadora que faz do crente um filho de Deus.
2º PURIFICAÇÃO
Deus nos salvou pela lavagem da regeneração; Tito 3:5. A alma foi lavada completamente das
imundícias da vida de outrora, recebendo novidade de vida, experiência simbolicamente expressa no ato
do batismo. Atos 22:16.
3º VIVIFICAÇÃO
Somos salvos não somente pela “lavagem da regeneração”, mas também pela renovação do
Espírito Santo; Cl 3:10; Rm 12:2; Ef 4:23; Sl 51:10.
A essência da regeneração é uma nova vida concedida por Deus Pai, mediante Jesus Cristo e
pela operação do Espírito Santo.
4º CRIAÇÃO
Aquele que criou o homem no princípio e soprou em suas narinas o fôlego de vida, o recria pela
operação do seu Espírito Santo. 2 Co 5:17; Ef 2:10; Gl 6:15; Ef 4:24. O resultado prático é uma
transformação radical da pessoa em sua natureza, seu caráter, desejos e propósitos.
5º RESSURREIÇÃO
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Rm 6:4,5; Cl 2:13; 3:1; Ef 2:5,6. Como Deus vivificou o barro sem vida e o fez vivo para com o
mundo físico, assim ele vivifica a alma em seus pecados e a faz viva para as realidades do mundo
espiritual.
Esse ato de ressurreição espiritual é simbolizado pelo batismo nas águas. A regeneração é a
grande mudança que Deus opera na alma quando a vivifica; Quando ele a levanta da morte do
pecado para a vida de justiça.
Notar-se-á que os termos acima citados são apenas variantes de um grande pensamento básico
da regeneração, isto é, uma divina comunicação duma nova vida a alma do homem. três fatos científicos
relativos a vida natural também se aplicam a vida espiritual, são eles:
A NECESSIDADE DA REGENERAÇÃO
Jesus apontou a necessidade mais profunda e universal de todos os homens uma mudança radical
e completa da natureza e caráter do homem em sua totalidade. toda a natureza do homem ficou
deformada pelo pecado, a herança da queda; essa deformação moral reflete-se em sua conduta e em
todas as suas relações. Antes que o homem possa ter uma vida que agrade a Deus, seja no presente ou
na eternidade, sua natureza precisa passar por uma transformação tão profunda, que seja realmente um
segundo nascimento. O homem não pode transformar-se a si mesmo; essa transformação terá que vir
de cima.
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Jesus não tentou explicar o COMO do novo nascimento, mas explicar o POR QUÊ do assunto. “O
que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é ESPÍRITO”. Carne e ESPÍRITO
pertencem a reinos diferentes, e um não pode produzir o outro. A natureza humana pode gerar a natureza
humana, mas somente o Espírito Santo pode gerar a natureza espiritual. A natureza humana somente
pode produzir a natureza humana; nenhuma criatura poderá elevar-se acima de sua própria natureza. A
vida espiritual não passa do pai ao filho pela geração natural; ela procede de Deus para o homem por
meio da geração espiritual.
O destino mais elevado do homem é viver com Deus no céu; mas a natureza humana, em seu
estado presente, não possui a capacidade para viver no reino celestial. Portanto, será necessário que a
vida celestial desça de cima para transformar a natureza humana, preparando-a para ser membro desse
reino.
O MEIO DA REGENERAÇÃO
Jeremias observou que o homem não pode mudar sua natureza pecaminosa, assim como o etíope
não pode mudar a cor da sua pele, nem o leopardo as suas manchas. Jeremias 13:23. O homem pode
por seus próprios esforços refrear seu pecado e praticar atos bons, mas isto representa uma mudança
muito limitada e superficial, Não é uma transformação total da natureza íntima do homem.
A transformação sobrenatural que transforma o homem interior é uma bênção que só Deus pode
operar. Examinemos os três passos para receber esta provisão de Deus:
O primeiro passo para o homem ser regenerado é ouvir a palavra de Deus. O evangelho não é
uma mensagem morta mas sim, uma semente viva, uma vez plantada no coração, convence o homem
do pecado e fá-lo sentir a necessidade de um salvador. Romanos 1:16; Hebreus 4:12,13.
“Pois fostes regenerados, não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra
de Deus, a qual vive e é permanente.” 1 Pedro 1:23.
“Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como
que primícias das suas criaturas.” Tiago 1:18.
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“E o testemunho é este, que Deus deu vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem
o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevi a fim
de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus.” 1 João
5:11-13; ver João 1:12,13.
O terceiro e último passo da regeneração é o ato milagroso pelo qual o Espírito Santo comunica
nova vida ao crente; implantando a própria natureza de Cristo na sua vida.
É vital reconhecer que isto não se trata de um milagre progressivo, realizado aos poucos por
esforço humano. É um milagre instantâneo. Assim como uma criança é uma pessoa, seja no dia que
nasceu, seja 30 anos depois, assim também o crente. Ele é tão regenerado no momento da sua
conversão, quanto o será 30 anos depois, quando já terá servido fielmente ao Senhor, por muito tempo.
Neste ponto é bom fazer uma distinção entre a regeneração e a santificação. A regeneração é
instantânea, enquanto que a santificação é progressiva. Pela regeneração o homem recebe nova vida e
poder, enquanto que santificação é a capacidade de aplicar esta vida e poder no seu viver diário
EFEITOS DA REGENERAÇÃO
Vista da perspectiva celestial, a regeneração confere ao homem uma nova vida espiritual, de
comunhão com Deus. Vista da perspectiva terrestre, ela concede ao homem uma natureza, ou atitude
(modo de pensar ou sentir), inteiramente nova, odiando o pecado e amando a justiça. O nascimento
desta nova natureza, na vida do convertido, é uma experiência tão real e revolucionária que a Bíblia a
compara a uma pessoa que torna-se totalmente nova. Dá-se um completo rompimento com a velha vida
a fim de ter lugar uma nova vida, superior. “e assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura, as coisas
antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” 2 Co 5:17.
Essa nova natureza não é como a dos anjos ou como a de Adão antes da queda. É realmente a
natureza de Deus. Por estar em Cristo, o crente tornou-se co-participante da natureza divina.
“Pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas para que por elas
vos tomeis co-participantes da natureza divina.” 2 Pe 1:4.
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Mas se o crente agora compartilha da própria natureza de Deus, por que ele ainda tem que lutar,
resistindo ao pecado e a tentação? A resposta temos no fato de que a nova natureza não é uma
substituição mas, sim um acréscimo. A velha natureza pecaminosa do crente não é removida nem
apagada continua presente, e permanecerá como parte do crente, até o momento da sua morte. A
diferença porém, entre o crente e o descrente é que o descrente tem uma só natureza, a qual está
sempre inclinada ao pecado, ao passo que o crente tem duas naturezas, uma delas é inclinada ao
pecado, e a outra que quer somente a justiça.
É claro que as duas naturezas lutam entre si, e estarão em conflito constante, sendo que uma
delas detesta a santidade, e a outra detesta o pecado.
“Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si;
para que, não façais o que porventura seja do vosso querer.” Gl 5:17.
“Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim.” Rm 7:21.
Esta guerra interminável entre as duas naturezas poderia ser muito desapontadora para o crente,
se não fosse o fato de que Deus lhe deu o poder para vencer a sua natureza má. Deus assegura ao
crente a vitória, na sua luta para vencer a velha natureza, uma vez que ele lance mão do poder divino ao
seu dispor. A nova natureza que é divina, é muito mais poderosa para vencer a velha natureza
pecaminosa, com seu desejo de pecar, Rm 6:16.
Devido a sua natureza, a regeneração envolve união espiritual com Deus e com Cristo mediante
o Espírito Santo, e essa união espiritual envolve habitação divina. 2 Co 6:16-18; Gl 2:20; 4:5,6; 1 Jo
3:24; 4:13. Essa união resulta em um novo tipo de vida e de caráter, descrito de várias maneiras, como:
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d) Um novo homem. Ef 4:24.
e) Participantes da natureza divina. 2 Pe 1:4.
O dever do crente é manter seu contato com Deus mediante os vários meios de graça e dessa
forma preservar e nutrir a sua vida espiritual.
A pessoa nascida de Deus demonstrara esse fato pelo amor fraternal, 1 João 4:7; e pela vitória
que alcança sobre o mundo. 1 João 5:4.
1º - Estabelecer um padrão tão baixo que a regeneração se torne, questão de reforma natural.
2º - Estabelecer um padrão elevado demais que não leve em conta as fraquezas dos crentes.
Crentes novos que estão aprendendo a andar com Jesus estão sujeitos a tropeçar, como bebê
que aprende a andar. Mesmo os crentes mais velhos podem ser surpreendidos em alguma falta. João
declara que é absolutamente inconsistente que a pessoa nascida de Deus, portadora da natureza divina,
continue a viver habitualmente no pecado, 1 João 3:9, mas ao mesmo tempo ele tem cuidado em
escrever: “Se alguém pecar, temos um advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.” 1 João 2:1.
PROVAS DA REGENERAÇÃO
A regeneração é um milagre invisível, e justamente por esta razão, origina duas dificuldades
sérias. Uma delas tem a ver com os crentes professos que não são crentes verdadeiros. Eles afirmam
que são “nascidos de novo”, porém, continuam vivendo no pecado e trazendo má fama sobre a igreja.
A segunda dificuldade tem a ver com os crentes verdadeiros, que chegam a duvidar da sua
experiência de salvação. Suspeitam constantemente que suas lutas nas tentações e sua falta de
perfeição parecem indicar que nunca receberam uma nova natureza. Vivem espiritualmente frustrados e
com dúvidas desnecessárias.
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Como uma pessoa pode saber se ela, ou qualquer outra, está verdadeiramente regenerada? A
Resposta acha-se no fato de que, embora o milagre da salvação seja invisível, ele é MANIFESTO na vida
das pessoas através de VITÓRIAS e FRUTOS espirituais.
João declarou que o que “e nascido de Deus”, terá vitória sobre o pecado: “Porque, todo o que é
nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé.” 1 Jo 5:4.
Este versículo nos assegura que O poder divino da regeneração é suficiente para vencer qualquer
poder maligno no mundo. Mas, ao mesmo tempo, a eficácia do poder da regeneração depende da nossa
fé; e, portanto, da nossa comunhão e da confiança em Cristo.
Muitos crentes sabem o que é uma vida vitoriosa; mas quando está em luta contra as tentações e
o pecado, começam a duvidar da sua experiência da salvação. Estes crentes precisam reconhecer que
a sua muita luta contra o pecado é PROVA da presença da natureza divina na sua vida, que teve início
com a regeneração. O crente fiel tem paz com Deus, mas ao mesmo tempo luta contra as tentações.
3º ASPECTO DA SALVAÇÃO
ADOÇÃO
Definição de adoção
Quando a pessoa passa pela transformação espiritual conhecida como regeneração, torna-se
filho de Deus e beneficiário de todos os privilégios dessa filiação.
A palavra ADOÇÃO, significa literalmente: “dar a posição de filho”, e refere-se, no uso comum,
ao homem que toma para seu lar, crianças que não são suas pelo nascimento.
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Adoção é o termo legal que indica conceder o privilégio de filiação a um que não é membro da
família; enquanto que a REGENERAÇÃO é a transformação espiritual que torna a pessoa filho de
Deus e participante da natureza divina. Contudo, na própria experiência, é difícil separar os dois, visto
que a regeneração e a adoção representam a dupla experiência da filiação.
Para Paulo, a adoção como filho de Deus é uma relação baseada na graça, diferente da filiação
de Cristo, que era Filho por natureza. João 1:14.
Isso envolve uma alteração de estado, planejada desde a eternidade e mediada por Jesus Cristo,
Ef 1:15; da escravidão para filiação, embora potencialmente os homens fossem filhos antes da vinda de
Cristo, Gl 4:1; em realidade não passavam de escravos, Gl 4:3. A invocação “Aba, Pai” de Romanos 8:15
e Gálatas 4:6, no contexto da adoção, talvez seja a exclamação tradicional do escravo adotado.
Uma vez adotado, o filho de Deus passa a possuir todos os direitos da família, incluindo acesso
ao Pai, e parte da herança divina juntamente com Cristo. Rm 8:17.
DISTINÇÕES DA FILIAÇÃO
Embora o crente seja UM filho de Deus, esta posição é inteiramente diferente da de Cristo, que é
O Filho de Deus. O crente desfruta de seu relacionamento com a trindade, mas não é parte dela.
“Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser.
Sabemos que quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque havemos de vê-lo como ele
é.” 1 Jo 3:2.
A CERTEZA
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PROJETO UM EXÉRCITO QUE NÃO SE DOBRA
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Um dos benefícios de ser filho de Deus é a certeza de uma profunda e amorosa comunhão com o
Pai celestial. Paulo contrasta esta certeza da amorosa, com a atitude de um escravo que se encolhe
com medo e dúvida diante do seu senhor.
“Porque não recebestes o espírito de escravidão para viverdes outra vez atemorizados, mas
recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos, Aba, Pai.” Rm 8:15.
A bíblia ensina o crente a TEMER a Deus, mas numa atitude de respeito e reverência, e não de
angústia e de medo. O Espírito de Deus libertou o crente do medo “servil” de ser castigado ou rejeitado
por causa do mínimo erro que pudesse desagradar a Seu Senhor. Os crentes devem saber que são
Filhos e não meros empregados.
A frase Aba, Pai, citada, em Romanos 8:15, resume de modo apropriado o relacionamento de
intimidade e confiança entre o Pai celestial e os crentes. “Aba”, é uma palavra aramaica que significa
“pai”, os judeus crentes juntavam esta palavra com a palavra grega equivalente a “pai”, formando uma
expressão nova, mais íntima, com o significado de “meu querido pai”, “caríssimo pai”, ou “papai”.
OBEDIÊNCIA
O fato do crente ter sido honrado e colocado na posição de filho de Deus deve sempre lembrar da
dignidade que seu novo titulo e posição representa, lembrando-se sempre do Pai a quem ele representa
aqui no mundo.
“Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e
glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” Mateus 5:16.
Os crentes, como filhos de Deus, devem estar sempre seguros da sua linhagem real e das
responsabilidades que isso envolve, no sentido de permanecerem separados do mundo e do pecado.
A ORIENTAÇÃO
Um dos fatores que provam a filiação espiritual do crente é a presença interna do Espírito Santo,
dirigindo o crente e testificando em seu ser que ele é realmente filho de Deus.
“Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus... O próprio Espírito
testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.” Rm 8:14-16.
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ANOTAÇÕES:
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Note nestes versículos que o Espírito guia e dá testemunho, mas não força, nem obriga. Como
filhos de Deus, o crente deve submeter-se ao Espírito para ser guiado, e ter o seu testemunho interior.
A DISCIPLINA
Outra prova da filiação espiritual do crente é OBEDECER a disciplina do Pai celestial. Às vezes,
o crente tropeça e cai em pecado, sentindo-se profundamente repreendido pela convicção interior do
Espírito Santo. Isto pode levá-lo a duvidar se ele é verdadeiramente um filho de Deus. Esta convicção do
Espírito Santo não deve ser motivo para desespero, mas de encorajamento para o arrependimento. É
um sinal positivo da disciplina do Pai.
Este apelo amoroso comprova que, apesar do fracasso, o crente permanece filho de Deus, amado
pelo Pai, a ponto de ser por Ele disciplinado.
A resposta correta a tal disciplina deve ser uma nova e firme decisão da pessoa para erguer-se e
continuar na fé.
“Filho meu, não menospreze a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és
reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama, e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina
que perseverais (Deus vos trata como a filhos); pois, que filho há a quem o pai não corrige? Mas se estais
sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo sois bastardos, e não filhos.” Hb 12:5-8.
“Eu repreendo e disciplino a todos quantos amo. Sê, pois, zeloso, e arrepende-te.” Ap 3:19.
É nos lembrado que os pais castigam os filhos, para seu bem e correção, e o nosso Pai faz conosco
da mesma forma; temos pois, de nos submeter, para nossa própria instrução e benção.
O ACESSO A DEUS
A posição do crente como filho de Deus inclui ainda outra promessa consoladora: O privilégio do
acesso constante a presença de Deus.
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ANOTAÇÕES:
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O CUIDADO DE DEUS
O crente deve ter plena confiança que Deus quer cuidar das suas necessidades, mais do que um
pai humano cuida das necessidades do seu filho.
“Portanto não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? pois vosso Pai celestial
sabe que necessitais de todas elas.” Mt 6:31-32.
“E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir em Cristo Jesus, cada uma de
vossas necessidades. Fp 4:19.
Devemos lembrar-nos também que Deus como todo bom pai, não dará ao crente TUDO QUANTO
ele deseja, mas, que dará tudo que for NECESSÁRIO para ele. Podemos ter a certeza de que a resposta
de Deus as nossas orações sempre terão em mente tanto nossas necessidades presentes, quanto nossos
interesses eternos.
A HERANÇA
“Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo.”
Rm 8:17.
“Mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em
coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.” 1 Co 2:9.
A FUTURA HERANÇA
Ao contrário do que acontece com as heranças terrestres que são entregues ao herdeiro quando
o pai morre, o crente recebe sua plena herança quando ele morre (ou for arrebatado). 1 Pe 1:4 e 5; 2 Co
8:9.
A HERANÇA AGORA
Certas riquezas espirituais do crente são desfrutadas aqui, outras somente no porvir. Paulo disse
que já recebera as “primícias do Espírito”, enquanto esperava a plena herança da sua adoção. Rm 8:23.
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ANOTAÇÕES:
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“E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmão, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos,
ou campos, por causa do meu nome, receberá MUITAS vezes mais, e herdará a vida eterna.” Mt 19:27.
A HERANÇA CONDICIONAL
Como filhos de Deus, embora adotivos, os crentes podem sentir segurança quanto a
permanência dessa posição. Mas até mesmo um filho, por sua própria escolha pode abandonar seu Pai
e seu lar e perder o que tem. O Filho Pródigo trocou a comunhão com seu pai pelos prazeres do mundo.
Felizmente, arrependeu-se, e não perdeu toda a sua herança.
Esaú não foi tão feliz. Tendo desvalorizado sua herança espiritual, vendeu-a em troca de um
momento de satisfação física, Hb 12:16. Muito mais tarde, reconheceu o valor da primogenitura perdida,
e implorou tê-la de volta, mas tudo em vão. A oportunidade para arrepender-se já se fora, Hb 12:17. e
assim será com todos aqueles que rejeitam a sua primogenitura espiritual, para depois descobrirem que
a morte selou sua decisão para toda a eternidade, Hb 9:27. A promessa é: “ao vencedor, herdará estas
coisas, e eu serei Deus e ele me será filho.” Ap 21:7.
4º ASPECTO DA SALVAÇÃO
SANTIFICAÇÃO
O que é Santificação?
1- Justificação;
2- Regeneração;
3- Adoção.
O quarto efeito ou benção, que estudaremos nesta lição, é a separação entre o crente e o mundo,
para que o crente possa refletir a imagem de Cristo. Esta é a SANTIFICAÇÃO.
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Talvez esta lista de comparação ajudará a esclarecer as diferenças entre estes quatro benditos
efeitos ou benção da salvação.
Estes quatro aspectos ocorrem no crente ao mesmo tempo e nele operam a partir do momento da
salvação, sendo todos mantidos ativos pela fé em Deus. Dos quatro, no entanto, somente a santificação
envolve o desenvolvimento progressivo ao crente. Os outros três aspectos são constantes.
O crente não pode ser mais salvo, mais nascido de novo ou mais filho de Deus do que no
momento da regeneração, mas pode prosseguir amadurecendo espiritualmente, por meio do processo da
santificação
Definição da Santificação
SEPARAÇÃO
“Santo” é uma palavra descritiva da natureza divina, seu significado primordial é SEPARAÇÃO;
portanto a santidade representa aquilo que está em Deus e o torna SEPARADO de tudo quanto seja
terreno e humano; isto é perfeição moral e absoluta.
Quando o santo deseja usar uma pessoa ou objeto para seu serviço, ele separa essa pessoa ou
objeto do seu uso comum, e, em virtude dessa separação, a pessoa ou o objeto torna-se “santo”.
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ANOTAÇÕES:
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DEDICAÇÃO
Santificação inclui tanto a “separação de”, como a dedicação a alguma coisa; essa é a condição
dos crentes ao serem separados do pecado e do mundo e feitos participantes da natureza divina,
e consagrados a comunhão e ao serviço de Deus por meio de Cristo.
PURIFICAÇÃO
Embora o sentimento primordial de “santo” seja separação para serviço, inclui também a ideia de
purificação. O caráter de Deus age sobre tudo que lhe é consagrado. Portanto, os homens consagrados
a ele participam de sua natureza. As coisas que lhe são dedicadas devem ser LIMPAS. Limpeza é uma
condição de santidade.
CONSAGRAÇÃO
No sentido de viver uma vida santa e justa. Qual a diferença entre justiça e santidade? A justiça
representa a vida regeneradora em conformidade com a lei divina; os filhos de Deus andam retamente.
1 Jo 3:6-10. Santidade é a vida regenerada em conformidade com a natureza divina e dedicada ao
serviço divino; isto pede a remoção de qualquer impureza que estorve esse serviço.
“Mas como é santo aquele que vos chamou, sede vos também santos em toda a vossa maneira
de viver.” 1 Pe 1:15.
Assim a santificação inclui a remoção de qualquer mancha ou sujeira que seja contrária a
santidade da natureza divina.
Aquele que são declarados santos, Hb 10:10; são exortados a seguir a santidade, Hb 12:14.
Aqueles que foram purificados; 1 Co 6:11; são exortados a purificar-se a si mesmos. 2 Co 7:1.
SERVIÇO
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Servir a Deus, significa ser sacerdote; por isso, Israel é descrito como nação santa e reino de
sacerdotes, Êx 19:6. Qualquer impureza que venha a desfigurar essa relação precisa ser lavada com
água ou com o sangue da purificação.
Da mesma maneira os crentes do Novo Testamento são “santos”, isto é, um povo santo
consagrado. Pelo sangue de Cristo tornaram-se “sacerdócio real, a nação santa... sacerdócio santo,
para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” 1 Pe 2:5-9; oferecem
sacrifícios de louvor, Hb 13:15, e dedicam-se como sacrifícios vivos sobre o altar de Deus. Rm 12:1.
Assim vemos que o serviço é elemento essencial da santificação ou santidade, pois é esse o único
sentido em que os homens podem pertencer a Deus, isto é, como seus adoradores que lhe prestam
serviço. Paulo expressou perfeitamente esse aspecto da santidade quando disse acerca de Deus:
COMPREENDENDO A SANTIFICAÇÃO
O alvo de viver uma vida santificada não é a perfeição, mas sim, a progressão. Se Deus quisesse
que o crente, para conservar a sua salvação, tivesse de cumprir seus padrões de perfeição, teria reduzido
seus padrões ao nível da possibilidade humana. Ao invés disto, Ele apresenta ao crente o alvo da
santificação como sendo a perfeição do Seu próprio caráter.
“Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste.” Mt 5:48.
Deus nunca exigiu a prática da santidade absoluta como um padrão para a salvação, mas
firmemente ele ordena e deseja que todos os crentes se esforcem por atingir este alvo. O filho que
verdadeiramente ama seu pai, tudo faz para agradá-lo, e esforça para obedecer-lhe.
Sabemos que um homem é salvo não por seu relacionamento com um padrão de vida, mas pelo
seu relacionamento com Deus. Pela fé, um homem é declarado “legalmente” justo diante da lei. Mas é
esta mesma fé que o motiva a cumprir a Lei divina, em termos práticos, na sua vida diária.
Todo crente enfrenta altos e baixos no seu esforço para viver a altura do padrão de Deus. Não
devemos deixar que os tempos de fracasso nos impeçam de progredir na santificação e na maturidade.
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O velho apóstolo Paulo, ao falar da necessidade de progredir na santificação, reconhecia que
estava longe de ser perfeito. Fp 3:12. Mesmo assim, continuava a esforçar-se, conforme o exemplo
perfeito de Cristo
“Não que eu o tenha já recebido, ou tenha já obtido a perfeição; mas PROSSIGO... Irmãos, quanto
a mim não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: Esquecendo-me das coisas que para trás ficam,
e AVANÇANDO para as que diante de mim estão, PROSSIGO PARA O ALVO, para o prêmio da
soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” Fp 3:12-14.
O crente não deve enganar-se, pensando que sua velha natureza pecaminosa será totalmente
erradicada ou transformada. Enquanto viver aqui. Ela não perderá a sua força, mas um poder superior
a domina, e ela perde então a sua influência! Embora a velha natureza nunca mude, o CRENTE MUDA.
É importante que o crente reconheça a existência em si desta velha natureza, que quer sempre
fazer a sua própria vontade, e saiba como obter o controle sobre ela. Note como Paulo reconhece este
fato:
“Mas vejo nos meus membros outra Lei que, guerreando contra a Lei da minha mente, me faz
prisioneiro da Lei do pecado que está nos meus membros.” Rm 7:23.
Quando o Espírito Santo convence de pecados o coração, o crente pode ser tentado a desanimar.
Talvez tenha sido ensinado que sua nova vida como crente seria somente de vitórias, e quando aparecem
seus fracassos a sua consciência perturbada, pode duvidar da sua salvação. Ele precisa saber que é
salvo não pela guarda da Lei, mas sim, pelo fato de estar em Cristo. Rm 8:1-4.
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SANTIFICANDO A MENTE E O PENSAMENTO
Consideremos aqui três razões porque a batalha para o crente libertar-se de pensamentos
impróprios que prejudicam o seu bem-estar espiritual.
Em primeiro lugar, se o crente alimenta pensamentos ímpios, isto resultará em atitudes e ações
pecaminosas.
Ás vezes tendemos a deixar pensamentos indignos DOMINAR nossas mentes, só porque não são
pecados abertos, e “ninguém fica sabendo”. Realmente não parecem pecados, mas a Bíblia nos ensina
QUE O HOMEM É AQUILO QUE ELE PENSA. “Porque, como IMAGINA em sua alma, ASSIM ELE É.”
Pv 23:7. Os maus pensamentos são pecaminosos porque resultarão em ações ímpias. Por essa razão,
Deus tanto menciona a predominância dos pensamentos retos em nosso espírito, alimentar pensamentos
malignos é pecado.
Em segundo lugar, o crente precisa reconhecer o fato de que, ao dar guarida a pensamentos
pecaminosos, torna-se vulnerável as tentações. Por exemplo, se um crente fica alimentando
pensamentos ímpios acerca do sexo oposto, ele (ou ela) estando na presença do tal sexo, será tentado a
pecar.
“Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz”. Tg 1:14.
Em terceiro lugar, é importante para o crente entender que pensamentos malignos são como
sementes, plantadas no jardim da mente. Se não forem completamente removidos, crescerão, e se
multiplicarão, e produzirão um jardim de ervas daninhas malignas, ao invés do “Fruto do Espírito”.
“Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos
testemunhos, blasfêmias.” Mt 15:19.
DOMINANDO OS PENSAMENTOS
O ataque que deve ser feito contra maus pensamentos deve ser tríplice:
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3- Rejeitar pensamentos malignos, admitindo em seu lugar pensamentos segundo a mente de
Cristo.
Um pensamento aumentará em proporção direta ao estímulo que recebe. Da mesma forma, ele
enfraquecerá e acabará se sua fonte de alimentação for eliminada. O pensamento pecaminoso pode ser
dominado, controlando-se o meio de alimentação que o traz a mente, através da vista ou do ouvido.
Evitando maus amigos e lugares ou situações inconvenientes, o crente pode controlar cuidadosamente
aquilo: que VÊ, que LÊ e que OUVE.
Tal guerra defensiva não basta. O cristão precisa adotar uma posição firme ofensiva contra os
maus pensamentos, pensando santamente. Ao tomar sobre si os pensamentos de Deus, que são as
Escrituras, e ao meditar nelas, o crente voltará a ter pensamentos bons, em lugar de maus.
“Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti.” Sl 119:11.
“Não cesses de falar deste livro da Lei; antes MEDITA nele dia e noite, para que tenhas cuidado
de fazer segundo a TUDO quanto nele está escrito; então farás prosperar o teu caminho e serás bem
sucedido.” Js 1:8.
Finalmente, não somente temos necessidade de controlar nossos pensamentos, como também
precisamos servir a Cristo ativamente através da nossa vida mental.
Em primeiro lugar; o crente precisa fortalecer seus pensamentos puros mais e mais, por meio da
comunhão cristã, dos cultos na igreja, da literatura apropriada, dos estudos bíblicos, etc. Em segundo
lugar, o crente deve lembrar-se que a chave para progredir numa comunhão maior com Deus é meditando
na Sua Palavra e perseverando em oração. A mente voltada para Deus, com certeza está protegida dos
pensamentos malignos. E, naturalmente, uma mente inundada de pensamentos santos resultará não
somente em PENSAMENTOS de louvor e glória a Deus, como também em AÇÕES que glorifiquem a
Deus
“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e as vossas
mentes em Cristo Jesus.” Fp 4:7.
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“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo,
tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum
louvor existe, SEJA ISSO O QUE OCUPE O VOSSO PENSAMENTO:” Fp 4:8.
“Pensai nas cousas lá do alto, não nas que são aqui da terra.” Cl 3:2.
Através do controle da mente e do pensamento, o crente tem mais facilidade de “crucificar a carne
com Cristo”, e desfrutar da benção da santificação na sua vida.
A princípio esse processo não parece muito fácil, mas com o passar do tempo, o crente que fizer
isso, verá que todo o seu esforço foi recompensado, pois ele pôde chegar-se mais perto de Cristo e
desfrutar da sua comunhão e suas bênçãos.
Um dos maiores argumentos bíblicos segundo o qual se pode perder a salvação é a frequente
menção do condicional “SE”, com respeito a salvação. As referências bíblicas a seguir revelam o fato
de que a salvação na experiência humana depende da situação do crente, manifesta em expressões
bíblicas, como: “Permanecer em Cristo”, “continuar na fé”, “andar na luz”, “não retroceder”, etc. Veja a
lista.
Advertências Bíblicas.
A Bíblia contém muitas advertências acerca do perigo de cair da graça. Paulo advertiu os
santos que achavam que fazendo o que quisessem estariam salvos: “Aquele pois, que pensa estar em
pé, veja que não caia.” 1 Co 10:12.
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O escritor da epístola aos Hebreus advertiu que é possível deixar o coração encher-se de
descrença, a ponto de perder a salvação. “Tendes cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer
de vós, perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo.” Hb 3:12.
A epístola de Judas leva-nos a meditar nos santos do Antigo Testamento, dos dias de Moisés,
quando diz: “Quero, pois, lembrar-vos que o Senhor, tendo libertado um povo tirando-o da terra do Egito,
destruiu, depois, os que não creram.” Jd v.5.
A bíblia não apenas ensina que é possível perder a salvação, mas também registra casos de várias
pessoas que viraram as costas para Deus, perdendo por completo a comunhão com Ele.
No Antigo Testamento, lemos acerca de Saul que “Deus lhe mudou o coração “e que o Espírito de
Deus se apossou de Saul”. 1 Sm 10:9,10. Mais tarde, porém, tornou-se possuído dum espírito maligno,
terminou sua vida suicidando-se.
Está escrito de Salomão, que na sua juventude “amava ao Senhor, andando nos preceitos de Davi,
seu pai.” 1 Rs 3:3. Mais tarde porém ele rejeitou a Deus e começou a adorar os falsos deuses. 1 Rs
11:1-8.
Himeneu e Alexandre, dois dos cooperadores de Paulo, após manter a fé e boa consciência,
naufragaram na fé, e Paulo os entregou a Satanás. 1 Tm 1:19,20.
Demas, outro associado de Paulo, é declarado um ajudante fiel; estava presente quando Paulo
escrevia suas epístolas aos Colossenses e a Filemom, Cl 4:14; Fm v.24. Paulo mesmo o chamou de
cooperador seu. É difícil imaginar que ele não fosse um crente verdadeiro, no entanto, mais tarde
abandonou a fé, isto é, a salvação; por causa do seu “amor ao presente século”, 2 Tm 4:10.
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A SEGURANÇA DO CRENTE
Embora um crente possa perder a salvação por negligência e pecado, o crente Fiel não precisa
ter dúvida, querendo saber se está verdadeiramente salvo, ou temeroso de perder a salvação. No que
diz respeito a salvação, a atitude do crente fiel deve ser a de certeza presente e a de esperança futura.
“Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou,
TEM A VIDA ETERNA, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida.” Jo 5:24.
Existe pelo menos sete motivos do porque é impossível que o crente fiel perca a sua salvação.
Por esses e outros motivos, a única pessoa que poderia nos fazer perder a salvação somos NÓS
PRÓPRIOS, Satanás NÃO pode nos obrigar a pecar.
O que ele faz é tentar nos convencer que “não tem problema”, “não faz mal”, mas se tivermos na
direção do Espírito Santo, “Em todas estas cousas, porém, somos mais que vencedores, por meio
daquele que nos amou.” Rm 8:37.
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(DISCIPLINA 10)
HERMENÊUTICA
Hermenêutica é a arte de interpretar textos para revelar seu verdadeiro sentido. No princípio, o
termo hermenêutica foi utilizado nos estudos teológicos e aplicou-se, especificamente, à interpretação das
Sagradas Escrituras. A partir do século XIX, seu sentido foi ampliado e passou a incluir a interpretação
de textos filosóficos e literários.
É o estudo cuidadoso e sistemático da Escritura para descobrir o significado original que foi
pretendido. É a tentativa de entender a Palavra conforme os destinatários originais devem tê-la ouvido;
descobrir qual era a intenção original das palavras da Bíblia.
A Escritura é explicada pela Escritura e pelo Santo Espírito. A Bíblia interpreta a própria Bíblia.
O próprio Pedro admitiu que há textos difíceis de entender: “os quais os indoutos e inconstantes
torcem para sua própria perdição”. 2 Pedro 3:15 e 16.
A arma principal do soldado cristão é a Escritura, e se desconhece o seu valor ou ignora o seu
legítimo uso, que soldado será? 2 Timóteo 2:15.
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AUXÍLIOS EXTERNOS
O CONTEXTO HISTÓRICO
A época e a cultura do autor e dos seus leitores: fatores geográficos, topográficos e políticos, a
ocasião da produção do livro. A questão mais importante do contexto histórico tem a ver com a ocasião e
o propósito de cada livro.
Ageu 1:4: “Acaso é tempo de habitardes nas vossas casas forradas, enquanto esta casa fica
desolada?”.
Para uma análise contextual histórica do texto acima é necessário explicar o que e porque o
Senhor pronunciou esta palavra através do profeta Ageu ao povo. É necessário analisar:
A época.
O autor.
Os fatores geográficos.
A situação política.
A situação do povo.
O CONTEXTO LITERÁRIO
As palavras somente fazem sentido dentro das frases, e estas em relação às frases anteriores e
posteriores. Devemos procurar descobrir a linha de pensamento do autor. O que o autor está dizendo e
por que o diz exatamente aqui?
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ANOTAÇÕES:
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Quando Jesus disse “Eu sou a porta” entendemos essa expressão como comparação.
Quando Ele disse: “Vê e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus”, sua intenção era que a
palavra fermento simbolizasse a doutrina de grupos. Quando disse ao paralítico: “levanta-te, toma o teu
leito, e vai para a tua casa”. Ele esperava que o paralítico obedecesse.
FIGURAS DE LINGUAGEM
a) Metáfora. Figura de linguagem literária que consiste em substituir a realidade que se pretende
descrever, por imagem que a recorda e enriquece. É uma comparação não expressa. É a figura em que
se afirma que alguma coisa é o que ela representa ou simboliza, ou com que se compara. O sujeito está
entrelaçado com a coisa comparada. . Ex: Jo 6.55; 14.6; 15.5; Mt 5.14.
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ANOTAÇÕES:
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Exemplo de Metáfora: “Eu sou o pão da vida”. “Vós sois a luz do mundo”.
Ex. Jó 32:7 “Falem os dias e a multidão dos anos ensine a sabedoria”. A idade por aqueles que a
têm.
Consiste em designar um objeto por palavra designativa doutro objeto que tem com o primeiro
uma relação:
c) Sinédoque. É a substituição de uma ideia por outra que lhe é associada. Exemplos:
a) Do gênero pela espécie - do geral para o particular, Mt 3.5; Gn 6.12.
b) Da espécie pelo gênero - do particular para o geral, Mt 6.11.
c) Do todo pela parte, Gn 3.19.
d) Da parte pelo todo, Gn 3.19.
d) Ironia. Recurso de expressão que consiste em dar a entender, com um tom de zombaria, o
contrário do que se está dizendo. É a expressão de um pensamento em palavras que, literalmente
entendidas, exprimiriam o pensamento oposto.
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ANOTAÇÕES:
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Ex.: Juízes 10:14 “Clamai aos deuses que escolhestes, eles que vos livrem no tempo de vosso
aperto”.
Modo de exprimir-se que consiste em dizer o contrário daquilo que se está pensando ou sentindo,
ou por pudor em relação a si próprio ou com intenção depreciativa e sarcástica em relação a outrem.
Contraste fortuito que parece um escárnio.
e) Prosopopéia. Figura pela qual se dá vida e, pois, ação, movimento e voz, a coisas inanimadas,
e se empresta voz a pessoas ausentes, fictícias ou mortas e a animais; personificação, metagoge. É
personificação de coisas ou de seres irracionais.
Exemplo: Sl 35:10 “Todos os meus ossos dirão: Senhor quem é como tu”.
Jó 12.7; Gn 4.4.
f) Antropomorfismo. É a linguagem que atribui a Deus ações e faculdades humanas, e até osso
e membros do corpo humano.
Tendência para atribuir, ou a forma de pensamento que atribui formas ou características humanas
a Deus, deuses, ou quaisquer outros entes naturais ou sobrenaturais.
Exemplo Gn 8:12 “O Senhor cheirou o suave cheiro, e disse o Senhor no seu coração”.
Gn 6.12; Sl 74.11.
Narração alegórica na qual o conjunto de elementos evoca, por comparação, outras realidades de
ordem superior.
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ANOTAÇÕES:
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Na história do cristianismo, a parábola tem sido um instrumento habitual e eficiente de pregação
da fé. O termo é derivado do grego parabolê, que significa comparação, ou semelhança.
Máxima ou sentença de caráter prático e popular, comum a todo um grupo social, expressa em
forma sucinta e geralmente rica em imagens; adágio, ditado, anexim, exemplo, refrão, refrém, rifão. Ex.:
“Casa de ferreiro, espeto de pau”; “Quanto maior a nau, maior a tormenta”.
i) Hipérbole. É a afirmação em que as palavras vão além da realidade literal das coisas.
É a afirmação em que as palavras vão além da realidade literal das coisas. Ex. Dt 1:28 “As cidades
são grandes e fortificadas até os céus”.
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ANOTAÇÕES:
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Exposição de um pensamento sob forma figurada. Ficção que representa uma coisa para dar
ideia de outra. Sequência de metáforas que significam uma coisa nas palavras e outra no sentido.
Recurso artístico e literário que, por intermédio de imagens figuradas, mostra uma realidade com
significado simbólico.
FIGURAS GRAMATICAIS
l) Símile. Significa: analogia, semelhança, comparação que se faz de uma coisa com outra que
se assemelha. Sl 59.6; 2.2-4; 37.2-3; 103.15,16; 131.2; Is 1.18; Ml 3.2,3; Mt 10.16;Tg 1.6.
Figura de retórica em que uma palavra, ideia ou proposição contradiz ou se opõe deliberadamente
à anterior.
Figura pela qual se salienta a oposição entre duas palavras ou ideias. Ex.: “Era o porvir – em frente
do passado; A Liberdade – em face à Escravidão”; “Deixa que hoje me chame eternidade!”.
Ser ou coisa que representa essa oposição; o oposto: O Diabo é a antítese de Deus.
n) Apóstrofe. É a interrupção (ou não) que o orador faz para dirigir-se às coisas ou pessoas, é a
interpretação direta e repentina, o dito mordaz e imprevisto. 2 Sm 18.33; Jr 22.29; Lc 13.34.
Figura que consiste em dirigir-se o orador ou o escritor, em geral (e não sempre) fazendo uma
interrupção, a uma pessoa ou coisa real ou fictícia: “Deus! Ó Deus! Onde estás que não respondes?”
(Castro Alves, Obra Completa, p. 290). Este exemplo, tomado às “Vozes d’África”, é constituído pelo
primeiro verso do famoso poema, é prova (e outras poderiam ser dadas) de que a apóstrofe nem sempre
é uma interrupção, como em nossos dicionários se lê.
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p) Interrogação. Ação de interrogar, perguntar. Figura pela qual o orador se dirige ao seu
adversário ou ao público em tom interrogatório, sabendo que não terá resposta. Rm 8.33,35; Jó 11.7,10;
20.4,5; Gn 18.25.
Termo que designa, em filosofia, a declaração que expressa uma aparente contradição e cujo
significado mais profundo só é revelado depois de cuidadosa investigação. Seu objetivo é despertar a
atenção e provocar novas ideias.
s) Símbolo. Aquilo que, por um princípio de analogia, representa ou substitui outra coisa: A
balança é o símbolo da justiça. A cruz é o símbolo do cristianismo.
Sinal, desenho, objeto ou expressões figuradas usados para representar determinada coisa.
TEMPOS E ÉPOCAS.
Para interpretar corretamente a bíblia é preciso distinguir os tempos. Não devemos confundir as
obrigações e os privilégios de uma época com outras épocas. Podemos observar este detalhe em
Hebreus 1:1
ANÁLISE TEOLÓGICA
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ANOTAÇÕES:
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A pergunta fundamental feita na análise teológica é: Como essa passagem se enquadra no padrão
total da revelação de Deus? Antes de respondermos a esta pergunta, devemos ter uma compreensão do
padrão da história da revelação.
Há, neste momento uma necessidade de conhecimento dos conceitos de graça, lei, salvação e o
ministério do Espírito Santo.
Cada um de nós vê a realidade através de olhos condicionados pela cultura e por uma variedade
de outras experiências.
Os escritores bíblicos produziram, literalmente “soprado por Deus” escritos sem suspender seus
estilos pessoais de expressão ou liberdade.
No estudo da bíblia deve-se determinar tão intimamente quanto possível o que Deus queria dizer
em determinada passagem, e não o que ela significa para mim.
b) Paralelismos Reais: São passagens em que se tratam do mesmo assunto ou expõem a mesma
doutrina.
O valor hermenêutico das passagens paralelas, quer se trate de paralelismos reais ou verbais,
consiste na possibilidade de comparar textos que nos afigurem algo um tanto obscuro com outros que,
tratando do mesmo assunto ou empregando certa palavra ou frase cujo sentido procuramos associar,
venham projetar sobre eles uma nova luz.
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OUTROS AUXÍLIOS
O estudante da Bíblia, para se tornar bom intérprete, precisa de vários conhecimentos exteriores
ao Texto Sagrado, mas auxiliares de sua exata compreensão.
1) A filologia bíblica ou estudo das línguas originais. Embora tenhamos hoje a Bíblia traduzida
em todas as principais línguas modernas e até várias traduções em nosso idioma, as quais porém se
comparadas entre si, trazendo-nos muita luz sobre o sentido do texto. Sendo as línguas originais da Bíblia
o Hebraico e o Grego, deve-se procurar aí o sentido verdadeiro, o significado das palavras, do texto ou
da passagem da Escritura da qual queremos a interpretação certa.
Ainda assim, há modalidades de expressão nos diferentes temas verbais e relativa intensidade
tanto verbal como nominal na língua hebraica, e há variação de significação nos tempos verbais gregos e
na estrutura etimológica de várias palavras dessa língua, que só a pessoa regulamente versada em tais
línguas pode apreciar, e tirar dessa apreciação o valor hermenêutico que essas delicadas modalidades
encerra.
2) A História Antiga
A história dos povos orientais mais ou menos relacionados com os hebreus, que, não somente
confirma os fatos narrados nas Escrituras, mas também nos habilita a melhor compreender muitas de
suas narrativas. Com a História, vem, muito naturalmente, a Arqueologia enriquecida pelas múltiplas
descobertas feitas em escavações que se tem praticado nas terras orientais, ajudar a esclarecer centenas
de passagens que outrora pareciam obscuras por falta desse conhecimento.
Exemplo:
a) Bíblico: At 2.22,23.
b) O início das civilizações.
3) Os Costumes
Os costumes, os hábitos dos povos orientais, o modo de vida dos hebreus, devem ser estudados
tanto na própria Bíblia como na arqueologia e na história dos povos antigos, porque tais conhecimentos
esclarecem muitos textos que, sem ele, seriam pouco iluminados (2 Rs 17.26-28).
4) A Geografia Bíblica
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ANOTAÇÕES:
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A geografia da Palestina e das terras circunvizinhas; a História Natural no que concerne aos nomes
dos metais, pedras preciosas, vegetais e animais; a Legislação antiga dos povos relacionados com os
israelitas, como sejam os “os juízes de retidão” atribuídos a Ramurabi ou Anrafel, que vigoraram nos
tempos de Abraão e de Moisés, e o direito romano nos dias do Novo Testamento, tudo isto é útil ao
exegeta.
A) PRINCÍPIOS DA INTERPRETAÇÃO.
Regra três - A fé que salva e o Espírito Santo são necessários para entendermos e interpretarmos
corretamente as Escrituras.
Regra quatro - Interprete a experiência pessoal à luz da Escritura e não a Escritura à luz da
experiência.
Regra cinco - Exemplos bíblicos devem ser praticados somente quando estão apoiados em uma
ordenança.
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Regra seis - O principal objetivo da Bíblia é mudar nossas vidas, não aumentar nosso
conhecimento.
Regra sete - Cada crente tem o direito e a responsabilidade de investir e interpretar a palavra de
Deus para si mesmo.
Regra oito - A História da Igreja é importante, mas não decisiva na interpretação da Escritura.
Regra nove - As promessas de Deus em toda a Bíblia estão disponíveis pelo Espírito Santo aos
crentes de cada geração.
Regra dez – Procure saber o tipo de linguagem que cada texto usa, se literal, figurado ou
simbólico.
Regra onze - Interprete as palavras em harmonia com seu significado na época do autor.
Regra quatorze - Quando um objeto inanimado é usado para descrever um ser humano, a
declaração deve ser considerada figurada.
Regra quinze - Quando uma expressão fica fora do caráter da coisa descrita, a expressão deve
ser considerada figurada.
Regra dezessete - Interprete as palavras dos profetas em seus sentidos usuais, literais, e
históricos, a menos que o contexto ou a maneira como elas são cumpridas indique claramente que têm
um sentido simbólico.
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C) PRINCÍPIOS HISTÓRICOS DE INTERPRETAÇÃO.
Regra dezoito - Já que a Escritura teve origem num contexto histórico, ela pode ser entendida
somente à luz da história bíblica.
Regra dezenove - Embora a revelação de Deus nas Escrituras seja progressiva, ambos o Antigo
e Novo Testamento são partes essenciais dessa revelação e formam uma unidade.
Regra vinte - Os fatos históricos ou eventos tornam-se símbolos das verdades espirituais,
somente se as Escrituras assim os designarem.
Regra vinte e dois - Uma doutrina não pode ser considerada bíblica a menos que abranja e inclua
tudo o que a Bíblia diz sobre ela.
Regra vinte e três - Quando duas doutrinas ensinadas na Bíblia parecem contraditórias, aceite
ambas como bíblicas, na convicção de que elas se resolverão numa unidade mais alta.
Regra vinte e quatro - Um ensinamento meramente contido nas Escrituras pode ser considerado
bíblico quando uma comparação das passagens relacionadas o sustenta.
a) Leia pensativamente - A verdade de Deus está lá, capaz de transformar sua vida. Mas tem
que tateá-la para descobrir tudo. Tem que penetrar a superfície com mais do que um golpe de vista. Em
outras palavras, tem que pensar.
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ANOTAÇÕES:
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b) Leia repetidamente - Você pode ler a Bíblia repetidamente, e cada vez verá coisas novas.
Dicas: leia livros inteiros sem parar; comece no princípio do livro e leia até o fim; leia a Bíblia em traduções
diferentes; leia a Bíblia em voz alta; leia a Bíblia nos recursos e programas de computador; estabeleça
um horário para ler.
c) Leia pacientemente - Trabalhe com um só livro por um mês. Num mês você pode dominar um
livro. Leia o livro primeiramente para obter uma vista panorâmica. Mais tarde poderá ler para entender
melhor os aspectos específicos do livro.
1) Quem? - Quem são as pessoas no trecho? O que foi dito sobre as pessoas? O que a pessoa
diz?
2) O Que? - O que está acontecendo? Em qual ordem? O autor está tentando comunicar o que?
O que está errado?
3) Onde? - Onde estão as pessoas na história? Eles estão vindo de onde? Elas estão indo para
aonde? Onde está o autor? Onde estão os leitores?
5) Por que? - Por que está incluído? Por que está neste lugar? Por que está depois ou antes
do outro? Por que a pessoa falou assim ou não falou nada?
6) E daí? - E daí? Que diferença faria, se eu aplicasse esta verdade em minha vida?
e) Leia devotadamente – Tome consciência que Deus tem mais para lhe dar do que aquilo que
você está pedindo. Apenas espere com o coração cheio de gratidão ao Senhor.
f) Leia imaginativamente - Dicas: Use traduções diferentes (linguagem de hoje, versão revisada,
etc.); reescreva o trecho nas suas próprias palavras; leia a Bíblia numa outra língua; tenha uma outra
pessoa para ler a Bíblia em voz alta ou ouça fitas cassetes ou CDs que tenham o texto bíblico.
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ANOTAÇÕES:
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g) Leia meditativamente - Aprenda como refletir no que você leu. É uma disciplina mental que
você tem que usar durante o dia inteiro. Comece com Josué 1:8, Provérbios 23:7, Salmo 1:1-2; 119:97 e
Salmo 19.
h) Leia com propósito - Os autores bíblicos comunicam sua mente através da gramática bem
selecionada. Por essa razão, temos que estudar os verbos, o assunto e o objetivo de uma sentença, os
modificadores, as preposições e conexões. Deus fala através da construção literária. É necessário que
sejamos capazes de conhecer os gêneros literários encontrados na Bíblia.
i) Leia aquisitivamente - Isso significa, não ler apenas para receber mas para reter; não apenas
perceber mas para possuir. A chave é a aplicação. Sempre faça a pergunta: "qual é o princípio aqui e
como eu posso aplicá-lo em minha vida?"
j) Leia telescópicamente - Isso significa ler as partes à luz do todo. Preste atenção para os
conectivos: mas, e, porquanto, etc. Preste atenção ao contexto. Sempre estude os versículos em redor
do versículo que você está estudando. Avalie o trecho à luz do livro inteiro. Dê uma olhada no contexto
histórico do livro. Quando foi escrito? Para quem? Por quem? O que mais acontecia em outras partes
do mundo?
O QUE PROCURAR?
O QUE É DITO
(Conteúdo)
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ANOTAÇÕES:
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QUEM?
Quais são as pessoas envolvidas?
O QUE?
O que está acontecendo?
QUANDO?
Quando aconteceu?
ONDE?
Onde aconteceu?
COMO?
Como aconteceu?
SUMARIAR
COMO É DITO
(Forma)
Aplicação
Causa-Efeito
Clímax
Comparação-Contraste
Explicação
Ilustração
Introdução-Preparação
Pergunta-Resposta
Propósito
Repetição
Resumo-Conclusão
ANALISAR
NORMAL
Óbvio
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ANOTAÇÕES:
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Bom senso
Literal
Ordinário
Objetivo
ALEGÓRICO
Escondido
Caprichoso
Figurativo
Místico
Subjetivo
c) Aplicação - Como funciona? É a pergunta que devemos fazer ao texto se queremos aplicar
suas verdades à nossa vida. E aqui caminharemos pelo que se chama de a ponte de aplicação:
A PONTE DE APLICAÇÃO
Se queremos achar aplicações pessoais na palavra de Deus precisamos saber como fazê-lo. E
isso dar-se-á na medida em que nos seja possível:
1) ENTENDER O POVO.
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e) Eles lembram meus amigos em quais sentidos?
f) Quais são algumas características que eu tenho que eu posso ver representadas nestas
pessoas?
2) ESTUDAR O CONTEXTO.
O segundo passo é fazer uma ligação entre o que aconteceu na história com o que está
acontecendo na sua vida. Para estudar o contexto faça as seguintes perguntas:
O terceiro passo é transferir as verdades infinitas da história para hoje em dia por identificar os
princípios bíblicos na passagem e aplicá-los em nossas vidas. Faça as perguntas:
ESTUDO DO VERSO
Há um comando a obedecer?
Há um pecado a renunciar?
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ANOTAÇÕES:
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Há uma promessa a afirmar?
Há um exemplo a seguir?
Há uma ação a evitar?
A ideia semelhante =
Texto =
A ideia semelhante =
Texto =
A ideia central =
Ação =
Ensino =
Doutrina =
8. Escolha uma das aplicações que Deus teria para você observar (coloque o problema, um
exemplo do problema, a solução, e o que Deus teria para você fazer).
Aplicação =
ESTUDO DE CAPÍTULOS
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05. Quais são as pessoas principais?
06. Que é que o capítulo diz a respeito de Cristo?
07. Há um mandamento a obedecer?
08. Há uma promessa a reivindicar?
09. Há uma ação a evitar?
10. Há um pecado a renunciar?
11. Há um exemplo a seguir?
12. Quais são os princípios eternos apresentados?
13. Como eu vou aplicar estes princípios à minha vida?
ESTUDO DE LIVROS
OUTRAS SUGESTÕES:
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ANOTAÇÕES:
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ESTUDO DE SALMOS
01. Texto:
02. A quem foi escrito?
03. Quais eram as circunstâncias sobre as quais foi escrito?
04. Qual é o principal assunto?
05. Faça uma lista das bênçãos mencionadas e as condições para recebê-las.
06. Uma parte se refere a Cristo? O que é que diz?
07. Observe se existe:
a) Um pecado a renunciar?
b) Uma ação a evitar?
c) Uma promessa a reivindicar?
d) Um exemplo a seguir?
e) Um mandamento a obedecer?
f) Uma atitude a ter?
08. Quais são os princípios eternos mencionados?
09. Como você vai aplicar estes princípios à sua vida?
ESTUDO DE PROVÉRBIOS
01. Texto:
02. O que é apresentado aqui como sendo sabedoria ou atitude sábia?
03. Quais são as atitudes ou ações negativas que você precisa evitar?
04. Quais são as atitude ou ações positivas que você precisa praticar?
05. Quais são os outros trechos que falam a mesma coisa?
06. Observe se existe:
a) Um pecado a renunciar?
b) Uma ação a evitar?
c) Uma promessa a reivindicar?
d) Um exemplo a seguir?
e) Um mandamento a obedecer?
f) Uma atitude a ter?
07. Quais são os princípios eternos apresentados?
08. Como você vai aplicar estes princípios à sua vida?
ESTUDO BIOGRÁFICO
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ANOTAÇÕES:
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PROJETO UM EXÉRCITO QUE NÃO SE DOBRA
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01. Escolher a pessoa que você quer estudar:
02. Alistar as referências sobre ele ou ela.
03. Escrever as características e ações positivas da pessoa.
04. Escrever as características e ações negativas da pessoa.
05. Descrever o relacionamento da pessoa com Deus. O que? Por que? Como?
06. Fazer um resumo da qualidade mais elevada na vida dele ou dela.
07. O que aprendemos com as atitudes dessa pessoa:
a) Um pecado a renunciar?
b) Uma ação a evitar?
c) Uma promessa a reivindicar?
d) Um exemplo a seguir?
e) Um mandamento a obedecer?
f) Uma atitude a ter?
08. Personalizar um princípio que a pessoa seguiu que você pode aplicar à sua vida.
09. Como você vai aplicar este princípio à sua vida?
01. Texto:
02. Esta passagem está enfatizando a vida de Jesus ou um ensino dele?
03. O que está acontecendo? Dê os detalhes essenciais.
04. Houve inimigos de Jesus no trecho? Quem?
05. Houve amigos de Jesus no trecho? Quem?
06. Tem outros livros que apresentam a mesma situação?
07. Quais são os detalhes novos apresentados nos outros livros?
08. O que é que você aprendeu sobre a personalidade ou divindade de Jesus?
09. Quais são os princípios eternos apresentados por Jesus?
10. Como você aplicará estes princípios à sua vida?
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05. Que detalhes adicionais estão incluídos em textos paralelos?
06. Jesus deu uma interpretação da parábola? Qual é ela?
07. Qual é a verdade central que Jesus está enfatizando?
08. Como eu vou aplicar esta verdade à vida?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DO CURSO BÁSICO EM TEOLOGIA COMPLETO
A BÍBLIA ANOTADA POR SCOFIELD. Revista e Atualizada. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1986.
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ANOTAÇÕES:
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ALMEIDA, Abraão de. O TABERNÁCULO E A IGREJA. Rio de Janeiro: CPAD, 1985.
ANDRÉ, Marco. NOVA ERA, O QUE É? DE ONDE VEM? O QUE PRETENDE? Venda Nova: Editora
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BOYER O.S. PEQUENA ENCICLOPÉDIA BÍBLICA. Pindamonhangaba: Instituto Bíblico das Assembléias
de Deus, 1987.
CHAFER, Lewis Sperry. TEOLOGIA SISTEMÁTICA. São Paulo: Imprensa batista Regular do Brasil, 1986.
GOMES, Geziel. PEQUENA ENCICLOPÉDIA TEMÁTICA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro: CPAD, 1984.
LIÇÕES BÍBLICAS, Jovens e adultos, (várias). Rio de Janeiro: CPAD, (várias datas).
LOPES Eliseu Pereira. O QUE VIRÁ APÓS O ARREBATAMENTO. Rio Claro, 1997.
MILNE, Bruce. ESTUDANDO AS DOUTRINAS DA BÍBLIA. São Paulo: ABU Editora, 1991.
MILTON, S.V. SÍMBOLOS DA NOVA ERA. Curitiba: A.D. Santos Editora, 1997.
OLIVEIRA, Raimundo F. de. COMO ESTUDAR E INTERPRETAR A BÍBLIA. Rio de Janeiro: CPAD, 1986.
PAGANELLI Magno. ...E ENTÃO VIRÁ O FIM. São Paulo: Editora Bompastor, 1995.
SHEDD, R. P. O NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA. São Paulo: Edições Vida Nova, 1990.
SHEDD, Russel P. O NOVO COMENTÁRIO DA BÍBLIA. São Paulo: Edições Vida Nova, 1987.
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ANOTAÇÕES:
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SILVA, Isaias da. APOSTILAS DE ESTUDO BÍBLICO (vários assuntos). (O autor desse curso).
SILVA, Severino Pedro da. OS ANJOS, SUA NATUREZA E OFÍCIO. Rio de Janeiro: CPAD, 1989.
SILVA, Severino Pedro da. O HOMEM: CORPO, ALMA E ESPÍRITO. Rio de Janeiro: CPAD, 1988.
SILVA, Severino Pedro da. ESCATOLOGIA, DOUTRINA DAS ÚLTIMAS COISAS. Rio de Janeiro:
CPAD,1995.
SOUZA, Estêvão A. OS NOVE DONS DO ESPÍRITO SANTO. Rio de Janeiro: CPAD, 1985.
BOYER, O.S. ESPADA CORTANTE. Vol 1. Pindamonhangaba: Instituto Bíblico Das Assembléias de
Deus,1988.
HALLEY, Henry H. MANUAL BÍBLICO. São Paulo: Edições Vida Nova, 1989.
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Philip E. Hughes: Doutor em Literatura
James I. Packer: Doutor em Filosofia e Letras
Wilber T. Dayton: Doutor em Teologia
Ralph A. Gwinn: Doutor em Filosofia e Letras
Leon Morris: Doutor em Filosofia e Letras
J. Dwight Pentecost: Doutor em Teologia
Walter W. Wessel: Doutor em Filosofia e Letras
Richard M. Sufferin: Doutor em Filosofia e Letras
Jacobus J. Muller: Doutor em Teologia
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ANOTAÇÕES:
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