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TC8 – Informação e Promoção da Região

Freguesia de Ramalde - Porto


Ramalde é uma freguesia portuguesa do concelho do Porto, com
5,68 km² de área e populada por cerca de 52 000 habitantes.

Limites - localizada na parte ocidental da cidade,


é delimitada a Norte pelo concelho de Matosinhos,
a Sul pela freguesia de Lordelo do Ouro,
a Este pelas freguesias de Paranhos e Cedofeita
e a Oeste pela de Aldoar.
Acessibilidades
As maçarocas de milho - Alusão à tradicional
Brasão: produção de milho, desde tempos imemoráveis, que
evidência a ancestral propensão agrícola da
freguesia, foi escolhida versão de Milho - Rei, por
ser a mais rara e consequentemente, a mais valiosa.

A roda dentada de negro - Representa a


industria, que nos tempos mais recentes, tem vindo
a constituir uma realidade dinâmica de
indesmentível significado económico para a
autarquia, optou-se por uma representação sóbria e
tradicional, de leitura imediata, de negro, em
alusão ao rigor desta actividade.

Escudo de ouro - Metal, que sugere a riqueza e o


progresso económico dos seus habitantes.
História da Freguesia de Ramalde
A origem e crescimento do povoado de Rianhaldy perde-se nos tempos, antes da fundação
da monarquia portuguesa, provavelmente entre 920 e 944.
Este território pertenceu ao Padroado Real de D. Sancho I, o qual doou em 1196, à sua
filha D. Mafalda.
Na época de D. Sancho II o território denominava-se Ramunhaldy e era constituído por
cinco lugares: Francos, Requezendi, Ramuhaldi Jusão e Ramuhaldi Susão.
Em 1222 a rainha D. Mafalda faz uma doação ao Mosteiro de Arouca onde cita
Rianhaldy como um lugar, mas este só aparece com o seu nome arcaico, nas Inquirições de
D. Afonso III, em 1258.
Desde essa altura até 1835 pertenceu ao concelho de Bouças, o qual integrava também S.
Mamede de Infesta, Matosinhos, Foz do Douro e um conjunto de vinte povoações.
Finalmente em 1895 foi integrado no concelho do Porto, como freguesia.
Evolução Demográfica
É muito difícil caracterizar demograficamente com precisão a freguesia no período anterior
aos finais do século XIX.
Ramalde comportava uma população considerável, pois entre 1864 e 1981, manteve sempre

um crescimento populacional positivo, sendo a taxa de natalidade por vezes muito elevada.
Entre 1864 a 1900 um crescimento para mais do dobro.

Entre 1940 e 1950 aumentou 38,7%, devido ao afluxo migratório das zonas rurais para as

zonas urbanas.
De 1960 a 1970 a taxa foi 44,5%, estabelece-se uma relação de crescimento populacional e

o desenvolvimento industrial ,que terá conduzido à fixação de mão-de-obra junto das


unidades industriais e pela implantação de grande número de bairros de habitação social a
fim de fornecer alojamento a franjas de população deslocadas do centro do Porto, que
apresentava, nesta fase, indícios de saturação.
Habitat e Urbanismo
O território vivia da agricultura e era considerado rural, pois predominavam os
férteis e verdes campos onde cultivavam: milho, trigo, centeio e cevada.
A paisagem começou a sofrer alterações, no início da industrialização (1881).

Criam-se as habitações operárias designadas por "ilhas", alojamento precário, mas que

permitia fixar mão-de-obra a baixo custo.


A partir de 1956/1962 o plano de melhoramento da cidade é posto em prática,
criaram-se os bairros sociais e Ramalde perdeu definitivamente a sua face camponesa
tornando-se num espaço de preferência destinado à função residencial e ao sector
secundário.
Hoje em dia existem vários tipos de habitação, desde as antigas ilhas, passando pelos

bairros sociais e urbanizações até aos apartamentos de luxo.


Tipos de Habitações – “Ilhas”
Tipos de Habitações – Bairros Sociais
Tipos de Habitações – Urbanizações
Património A casa de Ramalde foi solar da família
Leite, desde a primeira metade do século
Casa de Ramalde XVI.
Nessa época, o edifício era bastante simples,
tendo sido parcialmente integrado na nova
construção projectada por Nicolau Nasoni
já no século XVIII, mais concretamente
numa data próxima daquela que se
encontrou na capela anexa 1746.
Apenas a torre faz parte da construção
original, devido a um incêndio provocado
pelas tropas francesas em 1809, em 1870
feita uma recuperação do solar e da capela,
que em 1968 foi convertido em Museu
Nacional de Literatura e em 1988, o
edifício foi entregue ao IPPAR.
Casa da Quinta da Prelada
Obra construída pelo emblemático Nicolau
Nasoni, entre 1743 e 1758, na Rua dos
Castelos para a família Noronha e
Meneses. A alameda da Quinta media
mais de 400 metros e integrava-se num
conjunto de paisagem construída de qual
faziam parte os obeliscos da entrada que
estão agora no Passeio Alegre), onde como
ornamento, estão símbolos extraídos dos
brasões dos donos da obra - as torres de
Noronha e as alianças dos Menezes.
Tem o maior labirinto da Península
Ibérica, juntamente com árvores seculares,
esculturas e fontes, que decoravam os
jardins, que se prolongavam até uma mata,
onde existe um lago, que tem no centro um
castelo e onde se encontra a fonte do
cágado.
Casa e Capela da Quinta do Rio
O capitão Manuel da Silva Guimarães,
foi quem mandou construir esta Quinta
no ano 1764, situa-se na Rua Direita do
Viso e ao seu lado é dado o encontro entre
dois ribeiros.
A casa de granito assenta em base
rochosa.
O primeiro piso era utilizado para
habitação. O piso térreo funcionava como
arrecadações, eira, instalações de
produção e secagem.
É por isso considerada uma construção
rural e agrícola com muita importância.
Exteriormente, o corpo central é dividido
por pilastras com uma porta ao meio
emoldurada e com um óculo.
Igreja Matriz de S. Salvador de Ramalde
Construída no Século XVII, possui à sua
volta todos os vestígios dos tempos do
passado, ainda que esteja encravada numa
zona de várias correntes arquitectónicas, hoje
a sua paisagem em redor as “torres” dos
bairros modernos.

Igreja Nova de S. Salvador de Ramalde


Inaugurada em 2002, por vontade do povo, esta
Igreja é obra do Arq. Vasco Marais Soares.
Edificação Moderna em betão maciço, granito,
tijolo, e com o tecto em madeira, apresenta um
forte aproveitamento da iluminação natural,
tornando-se numa referência ao nível da estética e
da acústica.
O painel de azulejos do seu exterior, retrata a
história do Homem.
Igreja São Paulo do Viso
Igreja do Carvalhido
1738/1760

Igreja de Requesende
Fundação Eng.º António de Almeida A Fundação Eng.º António de
Almeida é uma instituição particular
de utilidade publica geral reconhecida
a 1969, o seu fundador habitou-a
desde 1891 a 1968, instituindo-a por
testamento assim como toda a
fortuna que conseguiu juntar durante
a vida.
O Museu da Fundação reúne as
diversas peças coleccionadas pelo
instituidor como mobiliário,
ourivesaria, têxteis, porcelanas,
pinturas, relojoaria e moedas.
A visita á casa - jardim e ao
Auditório é gratuita e constitui um
local de passagem obrigatória para os
amantes da natureza.
Casa da Música O projecto Casa da Música foi arquitectado
em 1999 para assinalar o ano festivo de 2001,
em que a cidade do Porto foi Capital Europeia
da Cultura Casa da Música mas foi
inaugurada somente na primavera de 2005.
É o primeiro edifício construído em Portugal
exclusivamente dedicado à Música, seja no
domínio da apresentação e fruição pública,
seja no campo da formação artística e da
criação.
Para além de concertos, recitais e
performances, a Casa da Música promove
encontros de músicos e musicólogos,
investindo na procura das origens da música
portuguesa e apostando fortemente no seu
papel de elemento nuclear na educação
musical. Define-se também enquanto
plataforma cultural aberta a cruzamentos
entre a música e outras áreas de criação
artística e de conhecimento, um espaço aberto
a todos os públicos e a todos os criadores.
Ruralidades
Tradições

O Rancho Folclórico de Ramalde Conjunto Dramático 26 Janeiro, exprime as danças e


cantares da região, e mostra os trajes que vão do aguadeiro ao domingueiro, passando
pelos noivos, as galinheiras, as castanheiras, as carvoeiras, as serranas, os peixeiros e as
roupas de trabalho.
Com cerca de 40 elementos que integram o Rancho, este grupo tem no “Avental da
Mariquinhas”, no “Malhão das Palmas”, na “Carrasquinha”, na “Chula Vareira”, na
“Tirana” ou no “Regadinho”, um vasto reportório encimado pela tradicional dança de
Ramalde – “A Ramaldeira”, que tem sido mostrada nas mais variadas paragens de
Portugal e no estrangeiro.
Junta de Freguesia de Ramalde
Associações e Instituições
ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE
DOENTES NEUROMUSCULARES

ASSOCIAÇÃO DE DEFICIENTES
DAS FORÇAS ARMADAS

Clube de Educação Cultural,


Desportiva e Ar Livre da
APPACDM do Porto
Alojamento

Sheraton Porto Hotel & Spa


Rua Tenente Valadim 146,
Porto 4100-476 Portugal
Telefone: (351) 22 0404000
Alojamento

Rua Afonso L Vieira 66


4100-020 PORTO
Tel. 226 077 900
Fax. 226 077 95
Alojamento

Tiara Park Atlantic


Av. Boavista, 1466
4100-114 Porto . Portugal
Telefone (351) 22 607 25 00
Onde Comer?
“A Badalhoca”

Badalhoca não é o nome de Maria de Lurdes Jesus Guedes, em 1965 quando assumiu
o negócio a casa já tinha fama. Tentou mudar a imagem, assumindo o nome Adega
Carocha mas não adiantou; a alcunha Badalhoca continua firme e forte. Também há
quem chame o lugar de Toca da Pantera, pois não faltam cachecóis, fotos, bandeiras e
outros apetrechos do BFC. O espaço é um legítimo tasco.
Come-se de pé, debruçado no apoio em inox que contorna as paredes mal pintadas, ou
numa sala apertadinha, com poucas mesas e cadeiras, e abarrotada de presuntos. Isso
é coisa que não falta, presuntos de Castelo Branco pendurados, os grandes
responsáveis pelas saborosas sandes ( 1,10€) que dão a fama à casa.
Vida Nocturna – Zona Industrial

SALA | 114
Curiosidade Ramalde é uma caixinha de surpresas...
terra cinematográfica, foi "cenário" da
primeira empresa produtora de cinema
português, Invicta Film, Lda. Com as
suas instalações na Prelada, ocupava
uma área de 50 mil metros quadrados.
Dos seus estúdios saíram produções
cinematográficas como o "Frei
Bonifácio" (1918); "Rosa do adro
(1919); "Os Fidalgos da Casa Mourisca"
(1920), entre outros. Até 1924 foram
produzidas importantes obras, quando
em 1931 cessou portas por graves
dificuldades financeiras. Durante a sua
existência esta série de produções só
ajudaram a fazer e a enriquecer a
história do cinema português.
Conclusão:
Ao realizar este trabalho descobri que a freguesia onde
vivo, tem muito a oferecer, que não é apenas a zona
industrial do Porto ou o cruzamento de auto-estradas,
mas sim uma zona com bastante história e com
importância no actual desenvolvimento da cidade.
Devido ao seu desenvolvimento ser relativamente
recente, foi-me mais fácil adquirir informações na
internet do que em Bibliotecas ou Museus, tendo assim,
elaborado este trabalho com pesquisas online nos sites do
Jornal Noticias, no site da Freguesia e em alguns blogues
informativos de fãs da cidade Invicta.
"Vós dizeis que viva Ramalde,
não sei que graça lhe achais:
Terra de milho miúdo,
Alimento de pardais!
Dizeis que viva Ramalde,
também viva a Ramaldeira:
as saudades que eu levo
não cabem na algibeira.“
Trabalho elaborado por: Helder Pacheco
Luísa Parente

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