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FLORIANÓPOLIS

Memorial ao Miramar;
-Em 1925, a prefeitura decidiu construir um trapiche na á rea central, nas
proximidades da Praça XV de Novembro, sendo utilizado usado para o embarque e
desembarque de passageiros do serviço de ligaçã o marítima ilha-continente. Em
1928 o Bar Miramar foi inaugurado em um pavilhã o anexo ao trapiche, sendo uma
construçã o, em estilo arquitetô nico eclético, o bar funcionava como
confeitaria, restaurante e bar, era muito freqü entado pelas famílias mais
tradicionais de Florianó polis, que além de se reunir para tomar chá ou sorvete,
aproveitavam o local para acompanhar as competiçõ es de remo que aconteciam
ali perto.
-Foi destruído em 1974, por falta de uso.
-Em 2001, o Memorial ao Miramar foi construído no mesmo lugar onde se
localizava o Bar Miramar, na praça Fernando Machado, mantendo o desenho da
planta arquitetô nica do antigo Miramar no piso, projeto foi feito pelo arquiteto Joel
Pacheco, do  Instituto de Planejamento Urbano de Florianó polis (Ipuf), e vem
sendo alvo de críticas desde entã o,  já que a ú nica referência ao antigo Miramar é a
planta bá sica do memorial.

Praça Fernando Machado;


-Situada em frente à Praça XV de Novembro, foi lugar do primeiro Mercado Pú blico
Municipal e da maquete da ponte Hercílio Luz, que serviu para a inauguraçã o
simbó lica da obra. Era na praça Fernando Machado que ficava o Miramar, famoso
trapiche municipal e ponto de encontro da elite intelectual da cidade, que
desapareceu com o aterro da Baía Sul. Recentemente a praça passou por uma
reforma, além de painéis contando a histó ria do Miramar, a praça guarda a está tua
do Coronel Fernando Machado, morto no ano de 1868 em Itororó , uma das
batalhas da Guerra do Paraguai.

Praça XV de Novembro
-Construída entre 1885 e 1887, a Praça XV de Novembro tem nome que
homenageia a proclamaçã o da repú blica.
-Já foi chamada de Largo da Matriz e de Largo do Palá cio, por se Pró xima da
Catedral Metropolitana, e do Palá cio do Governo. 
-Aponta-se que foi da Praça XV, que partiu-se a colonizaçã o da ilha. Porque
concentra obras que deixam vívidos os registros histó ricos da capital: o
Monumento em Honra aos Heró is Mortos na Guerra do Paraguai e os bustos que
homenageiam o poeta Cruz e Sousa, o artista visual Víctor Meirelles, o historiador
José Boiteux e Jerô nimo Coelho, que foi o fundador da imprensa em Santa
Catarina. 
-O vistoso Jardim Oliveira Bello também é um dos atrativos da praça. Lá estã o
plantados ficus indianos, cravos da Índia, palmeiras-imperiais, além da Figueira
Centená ria, que é considerada patrimô nio histó rico de Florianopolis. O calçamento
feito em petit-pavé, que remete ao folclore ilhéu, foi um trabalho do artista plá stico
Hassis e é um dos charmes do local.

Figueira Centenária;
Conta a histó ria que a Figueira Centená ria de Florianó polis nasceu em 1871 no
jardim da Igreja Matriz, atual Catedral, e que foi transplantada 20 anos depois para
o local onde está na Praça XV.
Segundo a folclore local, quem rodeá -la vá rias vezes atrairá para si riqueza, sorte e
casamento.

Catedral Metropolitana de Florianópolis


-Com sua construçã o iniciada em 1753 pelo brigadeiro José da Silva Paes, a
atual Catedral Metropolitana de Florianó polis praticamente viu a capital do Estado
crescer. A estrutura atual foi erguida exatamente no mesmo ponto da pequena
igreja de Nossa Senhora do Desterro, originalmente construída em 1675.
-A edificaçã o, que é tombada pelo Instituto do Patrimô nio Histó rico e Artístico
Nacional, também é lembrada pelo seu primoroso acervo de arte sacra. Entre as
obras destaca-se a escultura de madeira, entalhada manualmente "Fuga para o
Egito", obra-prima do artista tirolês DemetzGroeden, e que representa a fuga da
Sagrada Família - em tamanho natural. Também sã o vistosos os mosaicos vitrais
presentes, que trazem luminosidade externa para o interior da igreja. 
-Destacam-se também o ó rgã o de tubos alemã o, de 1924, o carrilhã o principal com
cinco sinos, de 1922, e os vitrais feitos em Sã o Paulo no ano de 1949.
-A Catedral Metropolitana tem um website, que apresenta a histó ria do local, bem
como traz informaçõ es sobre os eventos da atual programaçã o. 

Museu Histórico de Santa Catarina


-O Museu Histó rico de Santa Catarina foi fundado em 1979, sediado no Edifício da
Alfâ ndega. Em 1986 foi transferido para o Palá cio Cruz e Sousa, onde permanece
até hoje.
-Com obra sancionada pelo entã o governador Brigadeiro José da Silva Paes, o
Palá cio Cruz e Souza originalmente seria o Palá cio do Governo do Estado. Com
arquitetura colonial e exuberâ ncia, a construçã o tem data desconhecida - mas há
registros do prédio no ano de 1785. 
-O palá cio foi palco de diversas solenidades e acontecimentos políticos e militares,
e recebeu visitas dos imperadores Dom Pedro I e Dom Pedro II. 
-Apó s uma ampliaçã o estrutural realizada em 1977, foram acrescentados ao
palá cio, toques da arte do neoclassicismo. A construçã o só recebeu o atual nome
em 1979, como homenagem ao poeta simbolista Cruz e Souza. 
-Entre os itens do acervo do museu estã o os mó veis de D. Joã o V, a có pia do quadro
da “A Primeira Missa no Brasil”, de Victor Meirelles; violino, piano e uma caixa de
mú sica alemã estilo art nouveau, além da primeira lâ mpada elétrica residencial de
Santa Catarina. Já no jardim, há um memorial ao poeta Cruz e Souza. E varias
exposiçõ es perió dicas figuram no local.  

Prédio da antiga Alfândega;


-Em estilo de filiaçã o neo-clá ssica.
-No andar superior funciona o escritó rio técnico do Instituto do Patrimô nio
Histó rico e Artístico Nacional - Iphan. No térreo funciona a galeria da Associaçã o
de Artistas Plá sticos de Santa Catarina, com espaço para exposiçõ es de artistas
regionais, a Loja de Artesanato Catarinense. O local é um dos principais pontos
turísticos do centro da cidade devido a sua importâ ncia histó rica e sua beleza
arquitetô nica.
Breve História
-Joã o Tomé da Silva, presidente da Província de Santa Catarina, foi autorizado a
mandar construir uma nova sede em substituiçã o a anterior, incendiada em 1866
por razõ es até hoje desconhecidas. -Inaugurada em 29 de julho de 1876 ,até hoje o
prédio possui a placa comemorativa do evento, onde destaca os nomes dos
presidentes da Província, que atuaram em prol da construçã o, dos responsá veis
pelo plano e execuçã o da obra

Mercado Público de Florianópolis


-Erguido no ano de 1896, em substituiçã o ao antigo mercado, o Mercado Pú blico de
Florianó polis é um dos principais pontos de encontros de moradores e turistas que
passam pelo Centro. 
-O local é considerado um dos espaços mais socialmente democrá ticos da cidade,
pois por lá circulam artistas, boêmios, políticos, empresá rios e gente do povo, sem
quaisquer distinçõ es.
-Além de importante ponto de comércio variado, o Mercado Pú blico é referência na
gastronomia tipicamente ilhéu e com influência açoriana. Alguns dos destaques
servidos pelos diversos bares e restaurantes sã o: pastéis de berbigã o e camarã o,
porçõ es de frutos do mar, pirã o de caldo de peixe, bolinhos de bacalhau, entre
outros, que sempre caem bem com chope gelado ou caldo de cana. 
-Os restaurantes do Mercado Pú blico ficam no vã o central, onde também sã o
realizadas apresentaçõ es folcló ricas e artísticas da regiã o, com performances
do boi de mamã o ou rodas de samba e pagode.
-O mercado tem uma histó ria bem marcante: a estrutura já foi abalada por
incêndios - em 1998 e 2005. Mas em 2016 foi inaugurada uma novidade
agradabilíssima: o vã o central recebeu uma cobertura composta por uma estrutura
metá lica automatizada, revestida com uma resistente membrana, recoberta por
uma massa de polímeros com PVC e protegida por verniz acrílico nas duas faces. 

Brinquedaria Artesanal
Tefone: (48) 3364-4199
E-mail: brinquedariaartesanal@bol.com.br
Box: 61
Ala: Norte

Bazar Caramuru
Tefone: (48) 3322-1248
E-mail: bazarcaramuru@gmail.com
Box: 62
Ala: Norte

*** Sã o duas lojas especializadas em brinquedos de artesanato, e ficam uma do


ladinho da outra.

Praça Roldão da Rocha Pires


-Trata-se de uma simpá tica praça no centro de Santo Antô nio de Lisboa, detentora
do título de primeira rua calçada do Estado de SC, que data do ano de 1845,
quando recebeu a ilustre visita de Dom Pedro II. Uma praça simples, normal, em
arborizada e bem cuidada.

Primeira Rua Calçada de SC


- Inaugurada pelo imperador Dom Pedro II, o calçadã o da Praça Roldã o da Rocha
Pires é uma lembrança dos traços da colonizaçã o açoriana na Ilha de Santa
Catarina. É muito interessante ver que a primeira rua calçada de Santa Catarina foi
feita para o imperador Dom Pedro II passar com sua mulher, a imperatriz Dona
Teresa Cristina, no distrito de Santo Antô nio de Lisboa, em 21 de outubro de 1845.
Hoje, a rua é usada como passagem comum para pedestres e ciclistas e como ponto
para a feira de artesanato nos fins de semana.
-A rua tem 50 metros, é coberta com pedras rú sticas, alinhadas, que foi construída
especialmente para receber os soberanos. A partir desse momento, estava
inaugurada a primeira rua calçada do Estado.

Casa Portuguesa
-Lugar lindo , em frente ao mar. Casario de pedras, ao lado da pracinha onde há
feirinha artesanato final de semana,com comida gostosíssima. Comi um bacalhau
excelente, semelhante ao de Lisboa.
- Instalado num casario construído na primeira metade do século XIX, o museu trá s
para o seu visitante a lembrança dos tempos do imperador D. Pedro II quando o
acolheu em 1845 doando para a igreja ao lado sinos que continham ouro em sua
fundiçã o, roubados poucos anos atrá s. --O museu é muito simples, mas desperta
curiosidade quando expõ e mó veis coloniais autênticos, fotos e documentos
histó ricos, artesanatos e fotos dos índios, cujos descendentes ainda habitam a
regiã o. Vestimentas da época também despertam a nossa atençã o.
- No só tã o há um pequeno auditó rio para palestras. Ah ! nã o se esqueça de visitar
também o pomar existente na grande á rea preservada nos fundos.

Praia e calçadão
-A rua já existia no século XVIII, chamada de Rua da Fonte do Ramos, numa
referência à carioca que existia no local onde hoje é o Largo Fagundes, que era o
fim da rua na época.
-A rua fez e faz parte da histó ria da cidade, com seus cafés, lojas e circulaçã o de
pessoas - desde cidadã os comuns a políticos e personalidades - e criando seus
personagens pró prios. Foi uma rua de bares e cafés muito frequentados pelos
ilhéus e visitantes. O ú nico que restou é o Ponto Chic ou Senadinho, na Esquina
Democrá tica.
-Considerada uma das ruas mais populares de Florianó polis, o calçadã o da Felipe
Schmidt é o lugar perfeito para fazer compras e também apreciar
a arquitetura local. É uma das veias pulsantes da cidade, o trecho do calçadã o, que
hoje vai da Praça XV até a rua Á lvaro de Carvalho. Nesse trecho ficam a
famosa Esquina Democrá tica, no cruzamento com a rua Trajano, e também a Igreja
de Sã o Francisco e o Shopping ARS.
-OSTRAS A ostra é produzida em diferentes países do mundo, mas no Brasil quem
domina o cultivo é Santa Catarina. O litoral, com mais de 500 quilô metros de
extensã o, possui inú meras baías e enseadas que sã o ambientes propícios para
moluscos. -Florianó polis é responsá vel por quase 80% da produçã o nacional e é
considerada a Capital Nacional da Ostra. Há até uma festa específica para ela na
cidade: a Festa Nacional da Ostra e da -Cultura Açoriana (Fenaostra). Essa fama
toda tem uma razã o de ser. Santa Catarina é o ú nico Estado produtor que faz
aná lises rigorosas da qualidade dos moluscos. Eles passam por observaçõ es
sensoriais, verificaçã o de indicadores de frescor e exames em laborató rio, que
verificam a qualidade da á gua e, consequentemente, das ostras, bem como a
presença de toxinas nocivas e parasitas

Igreja Nossa Senhora das Necessidades;


- A Igreja de Nossa Senhora das Necessidades é uma edificaçã o histó rica localizada
na sede do distrito de Santo Antô nio de Lisboa, cidade de Florianó polis.
-Foi construída entre 1750 e 1756. A igreja tem uma fachada simples e um interior
rico em elementos artísticos e arquitetô nicos, com destaque para a talha
característica do período de transiçã o entre o Barroco e o Rococó .
-Possui a ú nica pia batismal em madeira da Ilha de Santa Catarina.
-Existe também um santuá rio da Nossa Senhora das Necessidades em Benfeita e
alem desses existe uma paró quia totalmente dedicada a nossa senhora das
necessidades na cidade de Piracema Minas Gerais cidade com cerca de 10 mil
habitantes pertencente a diocese de Oliveira, Piracema fica cerca de 100km de Belo
Horizonte.

Casa de Artesanato
-O artesanato catarinense merece atençã o especial. Das peças de barro de Sã o José
à renda de bilros herdada dos imigrantes açorianos de Florianó polis, a identidade
cultural de Santa Catarina está refletida nas peças regionais. Na capital do Estado, a
renda ganha o nome de tramoia. Principais locais de venda de artesanato: Feira das
Alfaias em Santo Antô nio de Lisboa, Casarã o da Ponta do Sambaqui, Feira de
Artesanato de Jurerê, Feira da Lagoa na Lagoa da Conceiçã o, Renda de Bilro na
Lagoa da Conceiçã o, Galeria do Artesanato Casa da Alfâ ndega no Centro, Feira
Magiarte no Centro.

-Principal centro é o prédio da alfâ ndega tem uma histó ria interessante: foi
inaugurado em 1876 e serviu ao seu propó sito original até 1964. Foi tombado pelo
Iphan em 1975 e abriga o projeto -Galeria do Artesanato desde 1988. Em 2019
passou por reformas e já está reaberto ao pú blico.

-Uma iniciativa da Fundaçã o Catarinense de Cultura, a Galeria do Artesanato reú ne


manifestaçõ es culturais de vá rias regiõ es do estado em um só espaço. Sã o
amostras de patrimô nios materiais (artesanato) e imateriais (folclore) de
diferentes povos.

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