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ESCOLA ESTADUAL HOMERO DE MIRANDA LEÃO

1° 3 MATUTINO
HISTÓRIA

AMANDA RODRIGUES VILELA (N° 03)

PATRIMÔNIO HISTÓRICO CULTURAL DO ESTADO DO AMAZONAS

MANAUS, AMAZONAS
28 DE JULHO DE 2022
AMANDA RODRIGUES VILELA (N° 03)

PATRIMÔNIO HISTÓRICO CULTURAL DO ESTADO DO AMAZONAS

Trabalho Apresentado em
Homero de Miranda Leão
Solicitado pela professora
Francy Junior.

MANAUS, AMAZONAS
28 DE JULHO DE 2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO………….………………………………………………………….03
2 DESENVOLVIMENTO….…………………………………………………………04
2.1 PATRIMÔNIO HISTÓRICO CULTURAL….…………………………………..04
2.2 PATRIMÔNIOS HISTÓRICOS CULTURAIS DO AMAZONAS……….……07
3 CONCLUSÃO………….………………………………………………….…..….11
4 BIBLIOGRAFIA……….…………………………………………………...…….12
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1 INTRODUÇÃO

Nesse trabalho irei falar sobre uma pesquisa feita acerca de patrimônios históricos
culturais do Amazonas, identificando todos os materiais e imateriais.

Primeiramente irei falar sobre o(s) patrimonio(s) historico(s) culturai(s) e de que


maneira ele impacta em nossas vidas em sociedade local, tambem mostrando sua
importancia para as demais pessoas na sociedade local.
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2.1 PATRIMÔNIO HISTÓRICO CULTURAL

O termo patrimônio histórico cultural diz respeito a tudo aquilo que é produzido,


material ou imaterialmente, pela cultura de determinada sociedade que, devido à sua
importância cultural e científica em geral, deve ser preservado por representar uma
riqueza cultural para a comunidade e para a huhumanidade.

➮ PATRIMÔNIO CULTURAL

A Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 216 , ampliou o conceito de patrimônio


estabelecido pelo Decreto-lei nº 25, de 30 de novembro de 1937, substituindo a
nominação Patrimônio Histórico e Artístico, por Patrimônio Cultural Brasileiro. Essa
alteração incorporou o conceito de referência cultural e a definição dos bens
passíveis de reconhecimento, sobretudo os de caráter imaterial. A Constituição
estabelece ainda a parceria entre o poder público e as comunidades para a
promoção e proteção do Patrimônio Cultural Brasileiro, no entanto mantém a gestão
do patrimônio e da documentação relativa aos bens sob responsabilidade da
administração pública.

Enquanto o Decreto de 1937 estabelece como patrimônio “o conjunto de bens


móveis e imóveis existentes no País e cuja conservação seja de interesse público,
quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu
excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico”, o Artigo 216
da Constituição conceitua patrimônio cultural como sendo os bens “de natureza
material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de
referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da
sociedade brasileira”. 
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➮ PATRIMONIO HISTORICO

O patrimônio histórico representa os bens materiais ou naturais que possuem


importância na história de determinada sociedade ou comunidade.
Pode ser prédios, ruínas, estátuas, esculturas, templos, igrejas, praças, ou até
mesmo parte de uma cidade, por exemplo, o centro histórico.
Esse conceito começou a ser disseminado a partir do século XIX após a Revolução
Francesa (1789).
Esses bens foram ao longo do tempo construídos ou desenvolvidos pelas
sociedades. Estão intimamente relacionados com a identidade do local e
representam uma importante fonte de pesquisa atual.
Através do patrimônio histórico podemos, portanto, conhecer a história e tudo que a
envolve. Por exemplo, a arte, as tradições, os saberes e a cultura de determinado
povo.
Por esse motivo, existem atualmente diversos órgãos que objetivam a conservação
e preservação desses bens.
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2.2 PATRIMÔNIOS HISTÓRICO CULTURAIS DO AMAZONAS

➮ PATRIMÔNIOS HISTÓRICO CULTURAIS MATERIAIS DO AMAZONAS

Atualmente, em Manaus (AM), os imóveis históricos, em sua maior parte, estão entre
a Avenida Eduardo Ribeiro e a Rua Leonardo Malcher. Do núcleo colonial, resta
apenas o traçado urbano, orgânico em contraponto ao traçado planejado, ainda no
século XIX. Na arquitetura, uma boa quantidade de edifícios ecléticos ainda está
preservada. O centro histórico de Manaus no século XXI apresenta uma porção
urbana formada por edificações do período áureo mesclada a edifícios modernos. 

Mercado Municipal Adolpho Lisboa - Um dos mais importantes centros de


comercialização de produtos regionais em Manaus, foi construído no período áureo
da borracha. Por ser um dos principais exemplares da arquitetura de ferro sem
similar em todo mundo, foi tombado em 1º de julho de 1987 pelo Iphan. Sobre a
bandeira do portão principal, existe uma cartela cravada com o nome Adolpho
Lisboa que, na época da construção, era prefeito da cidade de Manaus.
Posteriormente Lisboa deu o nome ao mercado.

Teatro Amazonas - Inaugurado em 1896, é a expressão mais significativa da


riqueza da região durante o Ciclo da Borracha. A cidade era uma das mais
prósperas do mundo, embalada pela riqueza advinda do látex da seringueira,
produto altamente valorizado pelas indústrias europeias e americanas. Por isto,
necessitava de um lugar onde pudessem se apresentar as companhias de
espetáculos estrangeiras e a construção do teatro, assim, era uma exigência da
época. O projeto arquitetônico escolhido foi o de autoria do Gabinete Português de
Engenharia e Arquitetura de Lisboa e hoje é o principal patrimônio cultural
arquitetônico do Amazonas, tombado como patrimônio histórico pelo Iphan, em
1966.

Caixa d’água/Reservatório de Mocó - Magnífica obra em estilo neo-renascentista,


foi inaugurada em 1899 durante o período áureo da borracha. O reservatório que
abrange uma área com cerca de mil metros quadrados foi planejado e construído
com o objetivo de solucionar os problemas de abastecimento de água, que atingiam
a cidade no final do século XIX. Destaca-se pela imponência de sua estrutura interna
– toda em ferro importado da Inglaterra – que suporta dois enormes tanques
metálicos, instalados no espaço superior da edificação. Tombado pelo IPHAN em 13
de Março de 1995, o Reservatório do Mocó abastece ainda hoje parte da Cidade de
Manaus.
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Praça Dom Pedro II - Inaugurada em 1897, era inicialmente cercada de gradis,
removidos em 1907 e instalados na entrada sul do Mercado Adolpho Lisboa, onde
permanecem até os dias atuais. Possui um coreto em ferro, concluído em 1888, feito
pela empresa inglesa Francis Morton & Cia. Limited Engineer, de Liverpool, e um
chafariz também de ferro. A Praça foi construída sobre um cemitério indígena,
descoberto no final do século XIX, e registrado como sítio arqueológico na década
de 60 do século XX. 

Relógio Municipal - Construído em 1929, sendo autor do projeto o amazonense


Coriolano Durand, possui estilo neoclássico e engrenagem de origem suíça. Nele há
dois mostradores. Em
um deles há a inscrição latina Vulnerant omnes, ultima necat, que significa "Todas
ferem, a última mata".

Academia Amazonense de Letras - Fundada em 1918, funcionou, inicialmente, no


Instituto Universitário de Manaus. A doação do atual prédio ocorreu em 1935, sendo
este pertencente ao repertório eclético. 

Instituto Benjamin Constant - Construção do final do século XIX, em estilo eclético,


recebeu vários usos: palacete do Barão de São Leonardo, museu botânico, orfanato
Instituto Benjamin Constant. Atualmente é unidade do Centro de Educação
Tecnológica do Amazonas. 

Biblioteca Pública do Estado - Construída entre 1905 a 1910, em terreno onde


funcionava o Estábulo Público, sofreu um incêndio em 1945, perdendo quase todo o
seu acervo e a ala sul do prédio, que foi reconstruída e reaberta dois anos mais
tarde. Foi projetada pelo arquiteto paraense José Castro de Figueiredo. Em sua
arquitetura de estilo eclético, com predominância de elementos clássicos, destaca-se
a escadaria interna, de ferro forjado em rendilhado, procedente de Liverpool,
Inglaterra. 

Cemitério São João Batista - A aquisição dos primeiros terrenos iniciou-se em


1890 e inauguração ocorreu em 1891. Em 1905 foram construídos os muros
voltados para a Avenida Álvaro Botelho Mais e Rua Major Gabriel, incluindo seus
portões de ferro, de origem escocesa. Os outros muros datam do início da década
de 20 do século passado. Possui capela em estilo neogótico, inaugurada em 1906 e
reformada em 1915. Está localizado na área de entorno do Reservatório do Mocó.
Centro de Artes Chaminé - No prédio funcionou a antiga estação de tratamento de
esgotos, sob responsabilidade da empresa inglesa Manaos Improvements Limited
Company. Sua construção foi concluída em 1910. Em 1993, tornou-se o Centro de
Artes Chaminé.

Agência dos Correios e Telégrafos - Construído no início do século XX para


abrigar a firma Marius & Levy, o prédio de estilo eclético, possui revestimento
cerâmico e tijolos aparentes em todas as fachadas. A empresa de Correios e
Telégrafos está no edifício desde 1921. 
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Faculdade de Direito - Nesse prédio funcionaram o Grupo Escolar Silvério Nery e o


Grupo Escolar Nilo Peçanha.  A partir de 1934, instalou-se a Faculdade de Ciências
Jurídicas e Sociais de Manaus, nome alterado para Faculdade de Direito do
Amazonas em 1936, que foi transferido para o Campus Universitário, em 2004. Em
estilo eclético, o segundo pavimento foi construído na reforma ocorrida entre 1936 e
1938.

Escolas - Grupo Escolar Euclides da Cunha (datado de 1896), Grupo Escolar Barão


do Rio Branco (antigo Consulado de Portugal, em 1943 passou ser a sede da
escola), e Grupo Escolar José Paranaguá (inaugurado em 1895, atualmente abriga o
Conselho Estadual de Educação).

➮ PATRIMÔNIOS HISTÓRICOS CULTURAL IMATERIAIS DO AMAZONAS

O patrimônio cultural imaterial do Amazonas é indissociável da presença indígena


em toda aAmazônia, sendo que o Estado concentra a maior população do País: são
mais de 120 mil pessoas de 66 etnias, que desenvolveram 29 línguas distintas. Entre
as ações de pesquisa e reconhecimento, o Iphan realizou o levantamento de
referências culturais no Alto Rio Negro - rota cultural de Iauaretê a Manaus, um
trajeto de quase mil quilômetros. Este processo resultou no registro como bem
imaterial, da Cachoeira de Iauaretê – Lugar Sagrado dos Povos Indígenas dos Rios
Uaupés e Papuri (município de São Gabriel da Cachoeira, no Alto Rio Negro) e
do Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro (tendo como base os municípios de
São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro e Barcelos).

O Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC) é uma metodologia de


pesquisa desenvolvida pelo Iphan e no Amazonas, foram realizados diversos
inventários: identificação e INRC das Referências Culturais dos Povos Indígenas do
Alto Rio Negro; das Manifestações Culturais Ribeirinhas (Dança do Gambá, Dança
dos Encomendadores de Almas, Danças de Pássaros e Dança do Africano, muitas
delas frutos da presença negra na região, nos municípios de Urucurituba e Maués);
das Festas Religiosas no Alto Rio Negro (festas celebradas na calha do rio Negro,
como a Festa de Santo Alberto, no distrito de Carvoeiro, município de Barcelos) e a
Festa do Ritual da Moça Nova Tikuna (municípios de Manaus e São Paulo de
Olivença). Está em andamento o inventário do Complexo Cultural dos Bois Bumbás
no Médio Amazonas, no município de Parintins.

Outra ação do Iphan de salvaguarda dos bens imateriais é o Programa Nacional do


Patrimônio Imaterial (PNPI), que apoiou vários projetos, desde 2005: Projeto
Artesanato e identidade cultural no Médio Solimões: a promoção de técnicas e
conhecimentos tradicionais em comunidades ribeirinhas das reservas Mamirauá e
Amanã (promoção de ações de valorização das técnicas e conhecimentos utilizados
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na produção do artesanato local), Um Patrimônio Invisível: Documentação e


Pesquisa sobre os Sistemas Agrícolas do Rio Negro (manejo dos espaços,
diversidade das plantas, conjunto de utensílios para processar produtos e o
subsistema alimentar), Projeto Os Saberes das Populações Tradicionais do Médio
Juruá Documentados por Relatos e Imagens (preservação dos costumes e saberes
culturais das populações extrativistas), e Documentação Linguística e Cultural
Tuyuka (o registro da língua tuyuka falada, em vários contextos de uso, com falantes
de idades e procedências diferentes, em gêneros de fala diversos).
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3 CONCLUSÃO

Vimos nesse trabalho alguns dos Patrimonios Historicos Culturais do Amazonas, e


seu impacto em nossa sociedade.

Vimos também alguns Patrimônio Históricos Culturais que são hoje em dia pontos de
Turismo há quem viaje pela nossa região.
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4 BIBLIOGRAFIA

PATRIMONIO HISTORICO CULTURAL. Brasil Escola. Disponível em:


<https://brasilescola.uol.com.br/amp/curiosidades/patrimonio-historico-cultural.htm >.
Acesso em 25 de julh. de 2022.

PATRIMONIO HISTORICO. Toda Matéria. Disponível em:


<https://www.google.com/amp/s/www.todamateria.com.br/patrimonio-historico/amp/ >
Acesso em 25 de julh. de 2022.

PATRIMONIO CULTURAL. IPHAN. Disponível em:


<http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/218 >

PATRIMONIO HISTORICO CULTURAL MATERIA. IPHAN. Disponível em: <


http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/1215/ > Acesso em 25 de Julh. de 2022.

PATRIMONIO HISTORICO CULTURAL IMATERIAL. IPHAN. Disponível em:


<http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/526 >. Acesso em 25 de Julh. de 2022.

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