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Patrimônios culturais da região Sudeste

Informações adicionais

São Paulo:
ESTAÇÃO LUZ:
Iphan- Livro Belas Artes: Nº inscr. 606 vol. 2 f. 029, 10/10/1996
Livro Histórico: Nº inscr. 540, vol. 2, f. 026, 10/10/1996
Aberta ao público em 1º de março de 1901, a Estação da Luz ocupa 7,5 mil m² do Jardim
da Luz, onde se encontram as estruturas trazidas da Inglaterra que copiam o Big Ben e
a abadia de Westminter. Não houve inauguração, já que o tráfego foi sendo deslocado
aos poucos, mas não demorou muito para que o novo marco da cidade fosse
considerado uma sala de visitas de São Paulo. Todas as personalidades ilustres que
tinham a capital como destino eram obrigadas a desembarcar no local. Empresários,
intelectuais, políticos, diplomatas e reis foram recepcionados em seu saguão e por lá
passava ao se despedirem. A estação tornou-se porta de entrada também para
imigrantes, promovendo a pequena vila de tropeiros a uma importante metrópole. Esta
importância, concedida à São Paulo Railway Station, como era oficialmente conhecida,
durou até o fim da Segunda Guerra Mundial. Após este período, o transporte ferroviário
foi sendo substituído por aviões, ônibus e carros, muito mais rápidos que os trens.
Em 1946, o prédio da Luz foi parcialmente destruído por um incêndio. A reconstrução
da estação foi bancada pelo governo e se estendeu até 1951, quando foi reinaugurada.
Ela ainda passou por outras reformas e restaurações. Já em 1982 o complexo
arquitetônico da Estação da Luz foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio
Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico (Condephaat). Fonte- capital.sp.gov.br

CASA DE CANDIDO PORTINARI:


Iphan- Livro Belas Artes: Nº inscr. 488, vol. 1, f. 089, 09/12/1968
Livro Histórico: Nº inscr. 416, 09/12/1968
Antiga residência de Candido Portinari, em Brodowski, o Museu Casa de Portinari,
instituição da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo,
representa a forte ligação do artista com sua terra natal, origens e laços familiares. É o
local onde ele realizou suas experiências com pinturas murais e se aprofundou na
técnica ao passar dos anos.
Devido às várias obras em pintura mural nas paredes da casa e em uma capela nos
jardins da residência, a preservação do conjunto tornou-se imprescindível. O primeiro
passo ocorreu em 9 de dezembro de 1968, quando a casa foi tombada pelo Iphan
(Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). No ano seguinte, o imóvel foi
desapropriado e adquirido pelo Governo do Estado de São Paulo e, em 22 de janeiro
de 1970, foi tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico,
Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo). Com esforços da família do
artista, do município e do Estado, o museu foi instalado e inaugurado em 14 de março
de 1970. O complexo é constituído por uma casa principal, e anexos construídos em
sucessivas ampliações. A simplicidade típica do interior é a maior característica do
museu. Fonte-museucasadeportinari
Espirito Santo:

CASA E CHÁCARA DO BARÃO MONJARDIM:


Iphan-Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 289, de 25/10/1940
A sede da Fazenda Jucutuquara (em tupi-guaraní "pedra com buraco na ponta" ou
"pássaro do buraco da pedra") foi construída no final do século XVIII, com término
provável no século XIX, em 1805, quando começou a ser habitada pelo capitão-mor
Francisco Pinto Homem de Azevedo. Situada na zona rural, a fazenda era destinada ao
cultivo de cana-de-açúcar, algodão, mamona, mandioca, cereais, hortifrutigranjeiros,
além da produção de sal e criação de gado.
Seus limites, vastos, abrangiam grandes áreas verdes, mangais e morros, e se
estendiam até a Baia de Vitória. A fachada principal da sede da fazenda é voltada para
a Baía, o que, na época, caracterizava o controle das terras, a proteção contra ataques
índios e propiciava maior ventilação. A partir de 1980, o imóvel passou a abrigar o Museu
Solar Monjardim que, desde 2007, é administrado pelo antigo Departamento de Museus
do Iphan, atual Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) fonte- www.gov.br

OFICIO DAS PANELEIRAS DE GOIABEIRAS


Iphan-Livro de Registro de Saberes: Inscr. nº 1, de 12/20/2002
Inscrito no Livro de Registro dos Saberes desde 20 de dezembro de 2002, o Ofício das
Paneleiras é uma atividade econômica culturalmente enraizada no bairro de Goiabeiras
Velha, em Vitória, (ES).
O primeiro bem cultural registrado pelo Iphan no Livro de Registro dos Saberes é
responsável por produzir o elemento essencial do “prato típico capixaba", as panelas de
barro, que são indispensáveis durante a realização das famosas moquecas de peixe. O
saber envolvido na fabricação artesanal é uma atividade predominantemente feminina,
tradicionalmente repassada pelas artesãs paneleiras de mãe para filha por gerações
sucessivas, no âmbito familiar e comunitário.
O processo de produção das panelas de Goiabeiras conserva todas as características
essenciais que a identificam. As panelas continuam sendo modeladas manualmente,
com argila sempre da mesma procedência e com o auxílio de ferramentas
rudimentares.
Apropriado dos indígenas por colonos e descendentes de escravos africanos, a técnica
cerâmica utilizada para a produção das panelas é reconhecida por estudos
arqueológicos como legado cultural Tupi-guarani e Una. Fonte-www.gov.br
Minas Gerais:
MODO ATESANAL DE FAZER QUEIJO DE MINAS:
Iphan-Livro de Registro de Saberes: Inscr. nº 13, de 06/13/2008
As técnicas de fabricação do queijo-de-minas têm origem na tradição portuguesa da
Serra da Estrela, onde o produto é elaborado com leite de ovelha e o coagulador usado
é o extrato de flor de cardo. Foram identificados registros documentais da produção de
queijo no estado desde o século XVIII. Fonte-iphan

OFÍCIO DE SINEIRO:
Iphan-Livro de Registro de Saberes: Inscr. nº 17, de 12/03/2009
O Ofício de Sineiro tem importância fundamental na produção e reprodução dos toques
que caracterizam e diferenciam territórios e comunidades, contribuindo para a
permanência da prática de tocar sino nas cidades mineiras como uma forma de
comunicação e identidade. A tradição do toque dos sinos, eminentemente masculina,
se mantém viva nessas cidades como referência de identidade cultural da população
local, e como atividade afetiva, lúdica e devocional de sineiros voluntários e
profissionais. A estrutura, composição e o saber tocar sinos estão na memória e na
habilidade dos sineiros, que conhecem de cor um repertório não escrito de toques,
constituído de pancadas, badaladas e repiques (executados com o sino paralisado) e
de dobres (executados com o sino em movimento), adequados às ocasiões festivas ou
fúnebres. Fonte- www.gov.br

SERRO:
Iphan-Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 25, de 08/04/1938
A atual cidade do Serro conserva um traçado básico que remonta, presumivelmente, à
metade do século XVIII, quando a então Vila do Príncipe já se encontraria
urbanisticamente definida, com seus aglomerados de casas ocupando um espaço
acidentado entre as margens dos ribeirões auríferos e as encostas de pequenos morros.
A construção de vários templos ricamente ornamentados e de imponentes sobrados
residenciais, no decorrer do século XVIII, assinalam sua fase de preponderância
econômica e social Entretanto, ao iniciar-se a era republicana, vários fatores, dentre
eles o isolamento da cidade em referência aos novos centros de maior progresso do
Estado, acentuariam a estagnação social e econômica do Serro, cuja imagem urbana e
arquitetônica chegaria até nosso dias quase intacta em relação à fisionomia
característica dos séculos XVIII e XIX. documentando de modo expressivo o apogeu de
seu passado, bem como as linhas marcantes da arte e arquitetura do período colonial.
O acervo de arquitetura colonial do município do Serro caracteriza-se pela
homogeneidade do conjunto, assegurada pela fidelidade a determinados partidos
próprios da região, e pela ênfase ornamental conferida à ornamentação interna dos
templos, sobretudo à pintura em perspectiva dos forros. Fonte-iphan
Rio de Janeiro:
CRISTO REDENTOR:
Iphan-Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico: Inscr. nº 55, de
08/08/1973. Livro do Tombo Histórico: Inscrito em 09/2008
A ideia de se ter uma imagem do Cristo, coroando o morro, segundo a tradição, deve-
se ao padre Pedro Maria Boss, Capelão do Colégio Imaculada Conceição de Botafogo.
No dia 4 de abril de 1922, uma comissão deveria escolher o melhor projeto a executar.
O concurso foi lançado em 1923 e foram apresentados três projetos, sendo seus autores
José Agostinho dos Reis, Adolfo Morales de Los Rios e Heitor da Silva Costa, o
vencedor.
A concepção inicial para o monumento, atendendo a algumas críticas acirradas, sofreu
alterações. A figura do Cristo, que antes empunhava em suas mãos um globo e uma
cruz, foi substituída pela imagem que conhecemos nos dias atuais. Em 1924, Heitor da
Silva Costa escolheu o especialista em estatuária Paul Landowsky para iniciar os
trabalhos. As obras de instalação do monumento tiveram inicio em 1926 e foram
confiadas ao arquiteto Heitor Levy e ao engenheiro fiscal Pedro Fernandes Vianna da
Silva, contando com a participação de Heitor da Silva Costa de Almeida. Fonte-iphan

MATRIZES DO SAMBA DO RIO:


Iphan- Livro de Registro de Formas de Expressão: Inscr. nº 12, de 11/20/2007
O reconhecimento do samba de roda do Recôncavo Baiano como Patrimônio Imaterial
da Humanidade, em 2005, motivou o Centro Cultural Cartola a analisar os variados
estilos de samba no Rio de Janeiro, que se originaram nas reuniões musicais em casa
de Tia Ciata, no Estácio, nas escolas de samba, nos blocos, nos morros, nas ruas, nos
quintais. Não obstante existirem práticas musicais identificadas pelo termo samba, como
o samba de roda do Recôncavo e o samba rural paulista, no panorama musical brasileiro
o samba no Rio de Janeiro se destaca por ser um fenômeno cultural pujante que
atravessou o século XX, passando de alvo de discriminação e perseguição nas
primeiras décadas a ritmo identificado com a própria nação, a ponto de ser um de seus
símbolos. Fonte-iphan

JONGO DO SUDESTE:
Iphan-Livro de Registro de Forma de Expressão: Inscr. nº 7, de 12/15/2005
O Jongo no Sudeste é uma forma de expressão afro-brasileira que integra percussão
de tambores, dança coletiva e elementos de religiosidade. É uma forma de louvação
aos antepassados, consolidação de tradições e afirmação de identidades, com suas
raízes nos saberes, ritos e crenças dos povos africanos. Fonte- www.gov.br

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