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Cidade histórica

mineira

Feliz Natal ,colégio educativo


Docente :Priscila

Discente:Mariane de Souza Corrêa

Eu vou falar de uma cidade mineira histórica Ouro Preto

Oq tem de cultura e construção e um objeto e uma celebração ,um saber existente no local

Uma construção :

Entre o patrimônio protegido está a Igreja São Francisco de Assis(considerada uma obra-
prima).

http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/373/#:~:text=Entre%20o%20patrim%C3%B4nio
%20protegido%20est%C3%A1,de%20barro%20e%20esquadrias%20coloridas.
Um objeto :

Palco da Inconfidência Mineira, Ouro Preto é objeto de estudo


nacional e mundial, devido aos grandes nomes e lutas que
protagonizaram tal Revolta. A cidade preservou sua antiga prisão, que
foi transformada no Museu da Inconfidência. O conjunto
arquitetônico do Centro Histórico de Ouro Preto também merece
destaque.

Uma celebração:

Os ouro-pretanos estão se preparando para a Semana Santa, a maior celebração tradicional da fé dos
católicos em Ouro Preto. São ritos que fazem parte da cultura local desde o século XVIII. Os quarenta dias que
antecedem esta sacra semana fazem parte do período da Quaresma, iniciado na quarta-feira de cinzas. É um
tempo de oração e conversão, preparando os devotos para a Semana Santa e, consequentemente, para a
Páscoa, que, neste ano, será celebrada no dia 12 de abril.
Na cidade histórica, essa solenidade foi passada de geração em geração e conta com algumas peculiaridades.
A organização dos ritos é dividida entre duas paróquias: a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição (do bairro
Antônio Dias) e a Paróquia de Nossa Senhora do Pilar (do bairro Pilar), ou seja, a cada ano uma delas é a
responsável pelos ritos principais. Neste ano de 2020, a organização ficou a cargo da Paróquia de Nossa
Senhora do Pilar. Esse revezamento acarreta em algumas mudanças, principalmente com relação aos trajetos
das procissões, mas os ritos são os mesmos.

Outro destaque são as figuras bíblicas, representadas pelos moradores da cidade, que seguem nas
procissões. Cada pessoa simboliza um personagem marcante nas escrituras da Bíblia, sobretudo na trajetória
de Jesus. Os tapetes de serragem são outra característica marcante na Semana Santa de Ouro Preto. Na
madrugada do Sábado de Aleluia para o Domingo de Páscoa, a comunidade e os turistas são convidados a
participar da confecção dos tapetes devocionais, para a passagem da procissão do Domingo de Páscoa. A
Prefeitura de Ouro Preto distribui a serragem colorida ao longo do percurso, que, neste ano, sai da igreja de
Nossa Senhora do Pilar em direção à Igreja de São Francisco de Assis.

Muitas celebrações marcam este período em Ouro Preto encantando fiéis, moradores e turistas. Alguns ritos
antecedem a Semana Santa, como o Setenário das Dores de Nossa Senhora. São sete dias de celebração, nos
quais os fiéis fazem uma profunda meditação sobre o sofrimento da Virgem Maria durante a vida de Jesus,
sobretudo no caminho do calvário e na sua crucificação. Essa devoção chegou a Minas Gerais através dos
Servos de Maria, cuja Ordem Terceira se instalou em Ouro Preto na segunda metade do século XVIII.

Um importante resgate na tradição da Semana Santa em Ouro Preto é a Procissão do Fogaréu, que foi
novamente incluída nos ritos em 2019, após cerca de um século sem ser realizada na cidade. Na Quinta-feira
Santa, após a Cerimônia do Lava-pés, os fiéis sairão da igreja de Nossa Senhora do Carmo, em cortejo até a
Igreja de São Francisco de Assis, onde tomarão consigo a imagem do Senhor Bom Jesus Flagelado,
simbolizando sua prisão no Horto das Oliveiras. O cortejo seguirá pelo bairro Antônio Dias até a igreja de
Nossa Senhora das Dores.

Felipe Guerra, secretário de Turismo, Indústria e Comércio, comenta a importância da Semana Santa, não
apenas do ponto de vista cultural e religioso, mas também turístico para a cidade. “Culturalmente e
religiosamente, a Semana Santa tem um significado único para o ouro-pretano e para o turista, pois é o
momento de maior demonstração de fé dos moradores, que, em sua grande maioria, são católicos. É também
um dos nossos principais eventos em termos de fluxo turístico. A ocupação da rede hoteleira talvez seja a
maior nesse período, porque se aproxima a quase cem por cento, como aconteceu nos dois últimos anos. A
cidade vai estar toda preparada para receber os vários turistas que aqui estarão e é um trabalho conjunto
com a arquidiocese, que organiza o evento, mas a Prefeitura dá todo o suporte necessário para que tudo se
realize da melhor forma, principalmente no fornecimento da serragem para os tapetes devocionais. É uma
das celebrações mais bonitas que temos na cidade, com uma cenografia e uma emoção muito fortes. Então
esperamos uma Semana Santa bonita, muito cheia em Ouro Preto, com muito respeito e devoção dos ouro-
pretanos e dos turistas que virão nos visitar”, declarou o secretário.
Um saber existencial no local :

História
ORIGENS

A origem de Ouro Preto está no arraial do Padre Faria, fundado pelo bandeirante Antônio Dias de Oliveira,
pelo Padre João de Faria Fialho e pelo Coronel Tomás Lopes de Camargo e um irmão deste, por volta de 1698.

Pela junção desses vários arraiais, tornando-se sede de conselho, foi elevada à categoria de vila em 1711 com
o nome de Vila Rica. Em 1720 foi escolhida para capital da nova capitania de Minas Gerais. Em 1823, após a
Independência do Brasil, Vila Rica recebeu o título de Imperial Cidade, conferido por D. Pedro I do Brasil,
tornando-se oficialmente capital da então província das Minas Gerais e passando a ser designada como
Imperial Cidade de Ouro Preto. Em 1839 foi criada a Escola de Farmácia e em 1876 a Escola de Minas. Foi sede
do movimento revolucionário conhecido como Inconfidência Mineira. Foi a capital da província e mais tarde
do estado, até 1897. A antiga capital de Minas conservou grande parte de seus monumentos coloniais e em
1933 foi elevada a Patrimônio Nacional, sendo, cinco anos depois, tombada pela instituição que hoje é o
IPHAN. Em 5 de setembro de 1980, na quarta sessão do Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO, realizada
em Paris, Ouro Preto foi declarada Patrimônio Cultural da Humanidade.

Nenhum outro município brasileiro acumulou tantos fatos históricos relevantes à construção da memória
nacional como este vasto município. Destacam-se, como marcos importantes da história brasileira:
- Última década do século XVII e princípio do XVIII - clímax das explorações paulistas, sendo descoberto o
"ouro preto";
- 1708 - Guerra dos Emboabas; os atritos entre paulistas e 'forasteiros' atinge o ponto alto no distrito de
Cachoeira do Campo;
- 1720 – Revolta liderada por Filipe dos Santos; motins contra o Quinto da Coroa Portuguesa;
- 1789 - Inconfidência Mineira; confabulação entre determinados segmentos da sociedade mineradora de
então para tornar Minas livre do jugo português.

Em 1897 Ouro Preto perde o status de capital mineira, especialmente por não apresentar alternativas viáveis
ao desenvolvimento físico urbano, sendo a sede transferida para o antigo Curral Del’Rey (onde uma nova
cidade, Belo Horizonte, planejada e espaçosa, estava sendo preparada). A vetusta cidade continuou
polarizando seus distritos, sendo contudo, o município somente a sombra do que foi outrora o Termo de Vila
Rica. Em 1923, pela Lei N° 843 de 7 de setembro, emancipa-se a antiga Itabira do Campo, atual Itabirito e em
1953 cria-se o município de Ouro Branco, desmembrado do de Ouro Preto pela Lei N°1039, de 12 de
dezembro.

Atualmente são os seguintes os distritos de Ouro Preto:

Cachoeira do Campo, Amarantina, Glaura (Casa Branca), São Bartolomeu, Santo Antônio do Leite, Rodrigo
Silva, Miguel Burnier, Engenheiro Correia, Santa Rita, Santo Antônio do Salto, Antônio Pereira e Lavras Novas.

Destes, os que têm origem colonial são: Cachoeira do Campo, São Bartolomeu, Glaura (Casa Branca),
Amarantina, Antônio Pereira, Lavras Novas. Tomaram vulto no século XIX pela atividade comercial: Santa Rita
de Ouro Preto, Santo Antônio do Salto, Santo Antônio de Leite (apesar dos três também terem cerne no
século XVIII, só tomaram impulso no XIX). Desenvolveram-se no século XIX em conseqüência da presença da
ferrovia (com marcante presença de arquitetura ferroviária): Rodrigo Silva, Miguel Burnier, Engenheiro Corrêa.

https://ouropreto.mg.gov.br/historia

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