O município de Igaporã situado na região Sudoeste da Bahia tem sua
população estimada em 2015 de 16.225 habitantes. Distante da capital baiana
682 km. A cidade tem suas origens no lugar onde hoje está à Casa de Pedra, localizada na fazenda Santo Antônio, com grande destaque na história da região, pelo grande valor histórico que representa (falam se em realizar o tombamento da casa, ou seja, restaurar e tombar como Patrimônio Histórico, sabe se que já houve iniciativa quanto a isso, mas não foi adiante). Construção criada pelo fidalgo português Bernardo de Brito que para cá veio com seus familiares, juntamente com seus escravos, que realizava todas as tarefas da fazenda inclusive, a construção da Casa de Pedras. Em 1884, Igaporã foi elevado à categoria de Vila com a denominação de Bonito, sendo elevada à categoria de distrito em 1° de janeiro de 1944, por força do decreto de n° 12.978, pertencente ao município de Caetité. No entanto, na data de 1° de setembro de 1960, o “BONITO” passa a chamar-se de Igaporã, que em Tupi-Guarany significa Água Bela, garantindo a emancipação política de município por força da lei n° 01/1985 de autoria do então vereador Lucílio Fagundes Neves. Na história destaca-se a festa junina de São Pedro, uma das maiores manifestações culturais da cidade. Ela é realizada entre os dias 27 a 29 de junho na Praça do Forró, com apresentação de artistas locais e de renome nacional. Além de quadrilhas, danças, barracas e artesanato do município. Ela acontece na Praça do forró, construída pelo então prefeito Calmito Fagundes, e inaugurada no ano de 1984. No centro da praça foi construída uma cobertura, que ficou conhecida por ”redondo” que era feita de palha, anos depois essa estrutura foi reformada trocando o teto de palha para telha, hoje essa estrutura já não existe mais, por ter sido demolida por outro prefeito, na reconstrução do espaço. Outra importante estrutura é a Igreja Matriz Católica, que foi construída em 1871, é de caráter centenário que já recebeu várias reformas, é a principal da cidade e recebe as festas mais importantes dos fiéis como a festa de São Sebastião; nosso Co-Padroeiro, do Imaculado Coração de Maria e a de Nossa Senhora do Livramento que é a santa padroeira, eventos católicos que atrai centenas de devotos, vindo da cede, das zonas rurais e de outras cidades. A Casa Paroquial também é outro monumento histórico cultural de nossa cidade. Com vários anos de construção, ela abriga o padre da paróquia e aqueles visitantes para as festas religiosas. A gincana da cidade é outra manifestação cultural, atravessando gerações. Teve início na década de 90, mas depois de algumas edições, em um intervalo de tempo caiu no esquecimento e não se realizava mais, mas na gestão atual voltou a acontecer, atraindo um grande público da cidade fazendo a animação dos presentes em um final de semana no mês de setembro. Outra manifestação cultural é a cavalgada da cidade que ocorre no mês de setembro para comemorar a emancipação política do município. Essa manifestação já ocorre a décadas e atrai cavaleiros e amazonas das regiões vizinhas. Sobre a culinária igaporaense, a cultura de produção da cidade é principalmente de doceiros, que fabricam doces caseiros e comercializam nas feiras das regiões e na cidade. Essa prática de produção ultrapassa gerações, que passa de família em família, de pais para filhos e que continua até hoje. Os principais produtos feitos são: rapadura, doces de diversos sabores, batido. Já outras atividades são a produção de farinha, tapioca e da cachaça. A feira livre que acontece na cidade a anos, reuni produtores da região, que vendem seus produtos aos consumidores, é um local de diversidade, encontra-se vários tipos de iguarias, desde alimentação até vestimentas.