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História de MUQUI

A história de Muqui começa em 1850 com a chegada de imigrantes vindos do Vale


do Rio Paraíba a procura de novas terras para o plantio do café.
Inúmeras fazendas se formaram e em 1901 chega ao então Arraial a Estrada de
Ferro Leopoldina. A inauguração da estação ferroviária em 1902 foi um marco
definitivo para a economia local, alavancando um grande desenvolvimento, que
resultou na malha urbana hoje existente.
Em função das fazendas de café, Muqui viveu um período de muita riqueza nas
décadas de 20 e 30 do século XX. Construíram-se casarões, sobrados e
palacetes, formando um belíssimo conjunto arquitetônico com características da
arquitetura eclética requintada.
A palavra muqui é de origem indígena e significa “entre morros”.

Formação Administrativa
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, figura no município de
Cachoeiro de Itapemirim o distrito de São João do Muqui.
Elevado à categoria de vila com a denominação de São João do Muqui, pela Lei
Estadual n.º 826, de 22-10-1912, desmembrado de Cachoeiro de Itapemirim. Sede
na vila de São João do Muqui. Constituído de 2 distritos: São João do Muqui e São
Gabriel do Muqui, Ambos desmembrados de Cachoeiro de Itapimirim Instalado em
01-11-1912.
Nos quadros do recenseamento geral de I-IX-1920, São João de Muqui, figura
como distrito de Cachoeiro de Itapemirim.
Elevada à condição de cidade com a denominação de São João de Muqui, pela Lei
Estadual n.º 1.385, de 05-07-1923.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 2
distritos: São João do Muqui e São Gabriel do Muqui.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-
1937.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 9.222, de 31-03-1938, o distrito de São Gabriel do
Muqui teve sua denominação simplificada para São Gabriel.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído
de 2 distritos: São João do Muqui e São Gabriel.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 15.177, de 31-12-1943 o município de São João do
Muqui passou a denominar-se Muqui e o distrito de São Gabriel a denominar-se
Camará.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município já
denominado Muqui é constituído de 2 distritos: Muqui (ex-São João do Muqui) e
Camará (ex-São Gabriel).
Em divisão territorial datada de I-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos:
Muqui e Camará.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2017.

Muqui: Capital da Cultura e do Café


Charmosa, histórica, cultural e linda, nossa cidade se encontra a 170 km da Capital:
Vitória. Sua jornada começa por volta do final da década de 1840, com a chegada de
imigrantes do Vale do Paraíba em busca de novas terras para a expansão da produção de
café.

Com terreno próspero e clima propício para a agricultura, várias fazendas começaram a
surgir. Nesse momento, Muqui recebeu o nome de “Arraial dos Lagartos”. Segundo
histórias do senso comum, vários lagartos ficavam sob as pedras na região. Em 1901,
com o intuito melhorar a logística no transporte de café para o Rio de Janeiro, a Linha
Férrea Leopoldina chegou ao vilarejo, alavancando a economia local. Portanto, a Linha
Férrea foi a responsável pelo desenvolvimento da produção de café, e
consequentemente do povoado.

Em 22 de outubro de 1912, sob o nome de São João do Muquy, o então distrito foi
elevado à condição de cidade, desmembrando-se do Município de Cachoeiro de
Itapemirim.

No período compreendido entre 1920 e 1930, Muqui viveu fase de profundo


desenvolvimento, em virtude da produção de café. No intuito de evidenciar poder, as
famílias ricas construíram casas com características da cultura europeia, que naquele
momento histórico; detinha a influência no mundo das artes. Essa ambiência
arquitetônica representa até hoje, um dos espaços mais significativos da arquitetura
eclética no Brasil.

O Tombamento do Sítio Histórico se deu em dois âmbitos. No Município, em 1999. E


no Estado, em 2012, por meio da Resolução CEC Nº 002/2012. Atualmente Muqui
representa 60% de todo o Patrimônio Histórico do Estado.

A cidade preserva, também, uma gama de patrimônio imaterial, abraçando as atividades


folclóricas. Muqui é referência em Cultura Popular. Carnaval do Boi Pintadinho,
Jaguará, Caxambu, Quadrilhas e Folias de Reis estão presentes no dia a dia do povo
muquiense.

Com um carnaval animado pelos Bois desde 1970, a cidade conta com 22 grupos de
Bois Pintadinhos, sendo dois deles Vacas – incluindo a Vaca Mocha, bloco composto
apenas por mulheres – e Bois Mirins voltados para o público infantil. Os Jaguarás
também são entes que constante estão presentes no carnaval do Município.

Muqui sedia o maior e mais constante encontro de Folias do Brasil, segundo a Comissão
Nacional de Folclore. Com inicio na década de 1950, Muqui manteve a tradição dos
encontros anuais, realizados inicialmente na Região Sul Capixaba e posteriormente
abrangendo outros Estados Brasileiros. No intuito de preservar a memória coletiva, o
Encontro Nacional se deu de forma online durante os anos de 2020 e 2021, devido à
pandemia do COVID-19. Em 2022, o 72º Encontro Nacional de Folias de Reis será
realizado no formato presencial no dia 10 de dezembro.
Já o Caxambu, herança cultural afrodescendente, é uma linda expressão popular onde as
pessoas cantam, dançam, entoam poesias e rimas ao som do tambor e de outros
instrumentos. No “Morro do Querosene”, como é comumente conhecido na cidade, ou
Bairro São Pedro; a Família Rosa organiza essas manifestações desde o período de
1850. O Caxambu de Muqui, que também pode ser chamado de jongo, batuque, corimá
ou tambu, tem uma presença tão forte na comunidade que já foi reconhecido pelo
IPHAN como Patrimônio do Brasil.

Até os dias atuais, a economia do Município gira ao redor da agricultura, com enfoque
na produção de café de qualidade. Muqui detém, ainda, o título de Melhor Produtor de
Café Conilon do País, encontrado no Sítio Grãos de Ouro (aberto a visitações junto a
Rota turística da Morubia), eleito por mais de três mil pessoas durante o concurso
Coffee of the Year 2019, em Belo Horizonte. A cidade ainda conta com o Café Especial
“Pó de Mulheres”, produzido na comunidade rural de São Luiz, por um grupo feminino.
Tais atividades são coordenada pela CAFESUL – Cooperativa dos Cafeicultores do Sul
do Estado do Espírito Santo.

Na Fortaleza, comunidade rural do Município, a produção de milho crioulo foi


resgatada e atualmente várias variedades locais foram cridas. Muqui integra a Rede
Nacional de Milho Crioulo, e participa do estudo de novas sementes desde 1993.

Contando também com um fantástico Patrimônio Natural, integrando o Monumento


Natural Estadual Serra das Torres; Maior Unidade de Conservação da Categoria
Proteção Integral criada pelo Estado, Muqui abriga incríveis Roteiros Turísticos.
Seguindo a “Rota da Morubia” é possível experimentar uma incrível viagem pelas
belezas naturais ao pé da famosa “Pedra do Dragão”, visitar fazendas e casarios
históricos, ter contato com o lindo artesanato local no Mercado Regional dos Vales e
Café e saborear a culinária caseira com almoços ao ar livre e piqueniques.

Com os avanços das tecnologias, em 2012, nasce o FECIM – Festival de TV e Cinema.


O evento, único dessa modalidade na Região Sul Capixaba, impulsiona a imagem do
Município através de obras audiovisuais.

Muqui é o cenário perfeito para quem deseja viver o Patrimônio com a alegria do
interior e construir novas histórias entre as ruas de paralelepípedos.

O Sítio Histórico de Muqui está localizado a 175 km de Vitória, na região


serrana do Estado.

SECULT – Secretaria da Cultura do Estado do Espírito Santo


Nome atribuído: Sítio Histórico de Muqui
Localização: Muqui-ES
Tipo de bem: Bem tombado.
Descrição: Uma cidade encravada nas serras do Espírito Santo,
envolvida pelo verde escuro das matas, apresentando-se como o maior e
mais significativo Sítio Histórico do Estado.
Está a 175 km de Vitória, capital do Espírito Santo e sua história começa
em 1850, com a chegada de imigrantes vindos do Vale do Rio Paraíba a
procura de novas terras para o plantio do café.
Inúmeras fazendas se formaram e em 1901 chega, ao então Arraial, a
Estrada de Ferro Leopoldina, a inauguração da estação ferroviária em
1902, foi um marco definitivo para a economia local, alavancando um
grande desenvolvimento, que resultou na malha urbana hoje existente.
Em função das fazendas de café, Muqui viveu um período de muita
riqueza nas décadas de 20 e 30 do século XX, construíram-se casarões,
sobrados e palacetes, formando um belíssimo conjunto arquitetônico com
características da arquitetura eclética requintada. Atualmente Muqui
apresenta 186 imóveis tombados pelo Patrimônio Histórico, preservando
um valioso Sítio Histórico, embelezado pelo Jardim Municipal.
No centro da cidade é possível visitar também a bela Igreja Matriz São
João Batista, com vitrais fabricados em São Paulo e no Rio de Janeiro e
pinturas do italiano Giuseppe Irlandini, executadas na década de 40.
A cidade realmente respira cultura! Preservando duas grandes tradições
folclóricas identificadas através da Folia de Reis e do Boi Pintadinho, nas
festividades do Carnaval.
O Encontro de Folias de Reis de Muqui é considerado, pela Comissão
Nacional de Folclore, o mais antigo encontro de folias do Brasil, sendo o
principal acontecimento turístico do Município. Em Muqui, existem 12
grupos de Folia de Reis que no período do ciclo natalino, saem pelas
ruas e casas da cidade.
Já no Carnaval, a animação é por conta do Boi Pintadinho, onde cada
grupo, com sua bateria, fogos e efeitos especiais, diverte moradores e
turistas.
Apresentando um fantástico Patrimônio Natural, Muqui conta também
com um roteiro de Agroturismo e Ecoturismo, através do Roteiro da
Morubia, que começa na Serra da Morubia e termina na localidade do
Sumidouro.
Neste trajeto o turista conhece a imponência de fazendas centenárias,
sítios e propriedades rurais onde as famílias vivem da agroindústria e do
artesanato, oferecendo saborosos produtos alimentícios e um primoroso
artesanato confeccionado pelas mãos habilidosas dos artesãos. Este
roteiro também oferece opções de hospedagem nas fazendas, em
sistema de Cama e Café.
O passeio termina no Sumidouro, local onde iniciou-se a comunidade de
Muqui.
Sumidouro é um fenômeno natural, onde o rio desaparece debaixo de
um lajedo de pedra, reaparecendo 800 metros depois, já em outro
Município.
A economia de Muqui é baseada na agricultura cafeeira e na pecuária
leiteira.
A palavra muqui é de origem indígena e significa “entre morros”. Uma
perfeita alusiva à posição geográfica do Município que se apresenta
resguardada entre majestosas formações montanhosas.
Fonte:Prefeitura Municipal.
Descrição: Seu conjunto arquitetônico desenvolveu-se no sopé de morros
que circundam a cidade e ao longo da linha de trem, e do curso do Rio
Muqui do Sul.
As características históricas da morfologia urbana do Sítio Histórico de
Muqui, compreendem: o traçado das vias, a conformação dos quarteirões
com suas respectivas subdivisões de lotes, bem como, de seus espaços
públicos. Tais espaços são formados por praças, canteiros e jardins, com
seus contornos e seus bens artísticos integrados.

Muqui; Muquy? São João do Muquy. São João dos Lagartos? Arraial dos Lagartos.

Cidade Menina, a origem do nome “Muqui” ainda permanece uma incógnita. Para
entendermos a etimologia (sua história, origem etnomorfológica e transformação pelos
anos até sua atual versão), primeiro precisamos entender a origem da própria cidade.

Originalmente “Arraial dos Lagartos”, sempre foi comum na região um tipo de lagarto
terrestre (tropidurus comum), conhecidos pelos moradores como lagartixas, que subiam
nas pedras espalhadas pela vila para se banharem ao sol durante o dia. É dito, porém,
que a conexão desse nome com a cidade vai além do animal em que se inspira – diz-se o
conhecimento popular que os habitantes da vila costumavam deitar ao sol durante a
tarde, também, tal quais os lagartos de onde receberam a homenagem.
Em 1912, quando o município se eleva a condição de cidade e se desmembra do distrito
de Cachoeiro de Itapemirim, recebe o nome São João do Muquy, abraçando o nome do
rio que corta seu território de ponta a ponta. O Rio Muqui do Norte, então, é onde se
inicia a pesquisa etimológica dessa palavra.

O território começou a ser explorado por colonos em cera de 1840, mas as terras já eram
previamente habitadas por povos indígenas e pelo quilombo do Rio “Moquim” (região
hoje conhecida como a cidade de Atílio Vivacqua), bem antes da chegada de José
Pinheiro de Souza Werneck à Fazenda do Sumidouro, primeiro marco de
“desbravamento” da região documentado na história. É importante notar que Muqui
fazia parte de um terreno de confronto entre indígenas, disputado pelos povos Krenak
(botocudos), Puris, Coroados e Coropós, com indícios da presença de Goitacás em suas
matas ao sul.

A maioria dos habitantes nativos da área se encontrava no tronco linguístico Macro-Jê,


compartilhando características em seus dialetos e linguagens. Nesse ponto, foi
encontrado no Dicionário dos Botocudos de Bruno Rudolph (1909) o fonema Muki nas
palavras Mukijep (“subir, escalar”) e Mukijap (“Ir rápido”).
Existe, também, um carrapatinho de água doce comum na região, conhecido pelo povo
krenak como “Mucuim”, de onde se teoriza que a derivação do nome Muqui pode ter
surgido, por se referir ao inseto que vive nos açudes e rio da cidade.

O significado mais comum, porém, e o informalmente disseminado pelos habitantes, é


que Muqui se traduza para “Entre Morros” em Tupi-guarani, fazendo referencia aos
montes que circundam o território do município. Equivocadamente os moradores mais
antigos da cidade compartilham desse “senso comum” há anos, embora a palavra em
tupi-guarani com este significado seja Camapuã (“colina em forma de seios”), termo
que deu origem ao nome das cidades Camapuã-MG e Itabapoana-RJ, e não inclua
fonemas parecidos com a grafia ou fonética de Muqui.
Em estudo realizado na Universidade Federal do Espírito Santo – UFES no ano de
2011, o pesquisador Filipe Fermino localizou-se no livro Topônimos e Epônimos
Capixabas de J. W. Emery de Carvalho (1999) a palavra mbiqui, que significaria “Ponta
de Lança”. Essa tradução também foi encontrada na obra a O Tupi na Geografia
Nacional, de Teodoro Sampaio (1901), onde o mesmo significado é atribuído a
palavra miquí, derivada de mbiqui, e que também poderia significar “assento” ou
“traseiro”.
Como temos muitas possibilidades de tradução da palavra Muqui, ainda é preciso
avançar nos estudos históricos e etmológicos para chegarmos a uma conclusão
definitiva.

 O município de Muqui comemora 109 anos no dia 22 de outubro de 2021. Está a 175 km
de Vitória, capital do Espírito Santo e sua história começa em 1850, com a chegada de
imigrantes vindos do Vale do Rio Paraíba a procura de novas terras para o plantio do café.

Inúmeras fazendas se formaram e em 1901 chega, ao então Arraial, a Estrada de Ferro


Leopoldina, a inauguração da estação ferroviária em 1902, foi um marco definitivo para a
economia local, alavancando um grande desenvolvimento, que resultou na malha urbana
hoje existente.

Em função das fazendas de café, Muqui viveu um período de muita riqueza nas décadas de
20 e 30 do século XX, construíram-se casarões, sobrados e palacetes, formando um
belíssimo conjunto arquitetônico com características da arquitetura eclética requintada.
Atualmente Muqui apresenta 186 imóveis tombados pelo Patrimônio Histórico,
preservando um valioso Sítio Histórico, embelezado pelo Jardim Municipal.

No centro da cidade é possível visitar também a bela Igreja Matriz São João Batista, com
vitrais fabricados em São Paulo e no Rio de Janeiro e pinturas do italiano Giuseppe
Irlandini, executadas na década de 40.

A cidade realmente respira cultura. Preservando duas grandes tradições folclóricas


identificadas através da Folia de Reis e do Boi Pintadinho, nas festividades do Carnaval.

O Encontro de Folias de Reis de Muqui é considerado, pela Comissão Nacional de Folclore,


o mais antigo encontro de folias do Brasil, sendo o principal acontecimento turístico do
município. Em Muqui, existem 12 grupos de Folia de Reis que no período do ciclo natalino,
saem pelas ruas e casas da cidade. Já no Carnaval, a animação é por conta do Boi
Pintadinho, onde cada grupo, com sua bateria, fogos e efeitos especiais, diverte moradores
e turistas.

Apresentando um fantástico Patrimônio Natural, Muqui conta também com um roteiro de


Agroturismo e Ecoturismo, através do Roteiro da Morubia, que começa na Serra da
Morubia e termina na localidade do Sumidouro.

Neste trajeto o turista conhece a imponência de fazendas centenárias, sítios e propriedades


rurais onde as famílias vivem da agroindústria e do artesanato, oferecendo saborosos
produtos alimentícios e um primoroso artesanato confeccionado pelas mãos habilidosas
dos artesãos. Este roteiro também oferece opções de hospedagem nas fazendas, em
sistema de Cama e Café.
O passeio termina no Sumidouro, local onde iniciou-se a comunidade de Muqui.
Sumidouro é um fenômeno natural, onde o rio desaparece debaixo de um lajedo de pedra,
reaparecendo 800 metros depois, já em outro Município.

A economia de Muqui é baseada na agricultura cafeeira e na pecuária leiteira.

A palavra muqui é de origem indígena e significa “entre morros”. Uma perfeita alusiva à
posição geográfica do Município que se apresenta resguardada entre majestosas
formações montanhosas.

Esta pequena e encantadora cidade que se desdobra em natureza, cultura e história, é o


cenário perfeito para quem quer descansar, desfrutar do patrimônio natural, vivenciar a
simplicidade e alegria da roça e participar de uma maravilhosa viagem ao passado.

Entre os monumentos que testemunham o glamour patrocinado pelo império do café, a


hospitalidade rural, a cultura viva e a beleza inusitada de sua paisagem, a histórica Muqui
recebe seus visitantes com alegria e aconchego.
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