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P L A N O M U N I C I P A L D E

T U R I S M O
I T A B O R Á I / R J

2019 - 2022
COORDENAÇÃO GERAL e REALIZAÇÃO:

Prefeitura Municipal de Itaboraí


Dr. Sadinoel Gomes Oliveira Souza – Prefeito Municipal

Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Turismo


Osório Gomes– Secretário Municipal de Educação, Cultura e Turismo
Deivid Antunes Pachecos – Subsecretário Municipal de Cultura e Turismo
Thaís Brites Dias Valença – Turismóloga

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SUMÁRIO:

1. INTRODUÇÃO ..............................................................................
2. DADOS SOCIOECONÔMICOS DO MUNICÍPIO ...............................
3. O TURISMO EM ITABORAÍ. ............................................
4. A SECRETARIA MUNICIPAL DE TURISMO ....................................
4.1 ORGANOGRAMA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE TURISMO ............
4.2 PREMISSAS BÁSICAS ................................................................
4.3 MISSÃO ...................................................................................
4.4 VISÃO DE FUTURO PARA 2019 ....................................................
5. DESENVOLVIMENTO DA COMPETIVIDADE DO TURISMO NO
DESTINO .....................................................................................
5.1 ANÁLISE DOS ATRATIVOS TURÍSTICOS........................…
6. TURISMO CULTURAL.........................................
6.1 TURISMO E CULTURA.........................................
6.2 TURISMO E ARTESANATO.........................................
7. PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO .............................................
8. PLANO MUNICIPAL DE TURISMO ................................................

8.1 SEGMENTOS ÂNCORAS DO TURISMO ..........................................


8.2 MONITORAMENTO DAS AÇÕES DO PLANO MUNICIPAL DE TURISMO
8.3 ENTIDADES E INSTITUIÇÕES DO CONSELHO MUNICIPAL DE TURISMO DE
ITABORAÍ......................................
9. PLANO DE AÇÃO
10. DIAGNÓSTICO ATUAL DO TURISMO EM ITABORAÍ.............................................
11. CONCLUSÃO ................................................................................
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................…

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INTRODUÇÃO

O Brasil é um país rico em atrativos naturais e culturais, além de diversos


testemunhos de sua história desde a época colonial. São inúmeros os destinos turísticos
que remetem à cultura do povo brasileiro e é de extrema importância a conservação e a
divulgação deste patrimônio, agregando valor ao território e à história.

Embora ainda pouco conhecido, o município de Itaboraí no estado do Rio de


Janeiro, guarda uma parte representativa desse patrimônio. Trata-se de um acervo
composto por diversos atrativos com grande potencial turístico ainda pouco explorado
turisticamente, localizado dentro da área do Centro Histórico, que detém quatro
monumentos tombados sendo eles, a Igreja São João Batista, a Câmara Municipal, a
casa Heloísa Alberto Torres e o Palacete Municipal.

Podemos associar, também, à cidade, o nome de grandes figuras, determinantes


na construção da sociedade da região, como Visconde de Itaboraí, Joaquim Manuel de
Macedo, Salvador de Mendonça, Jornalista Alberto Torres, Barão de Itapacorá, entre
outros.

Esse município extenso, tanto geograficamente quanto em tantos outros aspectos,


como o histórico e o cultural, tem potencial para ser um destino turístico muito almejado,
principalmente pelos brasileiros que estão em busca de realidades diferentes do seu
cotidiano, como, por exemplo, ter contato com o meio ambiente e adquirir mais
conhecimento sobre as memórias do passado histórico , não somente da cidade, mas do
país em que vive.

Figura 1 - Mapa de delimitações de bairros do Município de Itaboraí.

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Fonte: Geonautilus (2011).

Embora o turismo tenha se tornado uma das principais formas de geração de


renda e empregos, atualmente, no Brasil e no mundo, a atividade não cumpre, ainda, um
papel de muito destaque no município de Itaboraí. Mesmo contando com atrativos de
valor para sociedade, o turismo se apresenta de de forma discreta localmente. Foi a
partir da hipótese de que o turismo possa representar uma alternativa viável de
crescimento para o município que se encontrou motivação para o desenvolvimento deste
Plano Municipal de Turismo.

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2. DADOS SOCIOECONÔMICOS DO MUNICÍPIO

2.1 ASPECTOS GERAIS

A Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ), definida em 1974, sofreu diversas


modificações em seus limites de ocupação. Originalmente formada pelos municípios do
Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Itaboraí, Itaguaí, Magé, Mangaratiba, Maricá, Nilópolis,
Niterói, Nova Iguaçu, Paracambi, Petrópolis, São Gonçalo e São João de Meriti. Por força
de sucessivos desmembramentos e emancipações, ocorridos por motivos distintos, a
RMRJ passou a ter novos contornos. Petrópolis, cujo território, à época, incluía o atual
município de São José do Vale do Rio Preto, incorporou-se a Região Serrana,
Mangaratiba à Costa Verde e Maricá à região das Baixadas Litorâneas. Belfort Roxo,
Japerí, Queimados e Mesquita se emanciparam de Nova Iguaçu e, Guapimirim de Magé.
Por fim, Tanguá desmembrou-se de Itaboraí e, Seropédica de Itaguaí.(ITADADOS, 2018)

Após sucessivas leis estaduais, somadas às atribuições conferidas aos estados


federados pela Constituição de 1988, seus limites voltaram a se alterar passando a RMRJ
a incluir, hoje, 21 municípios do Estado do Rio de Janeiro.

Perfil Municipal

Itaboraí é um município brasileiro no estado do Rio de Janeiro, Região Sudeste do país.


Pertence à Região Metropolitana do Rio de Janeiro e sua população, conforme
estimativas do IBGE de 2018, era de 238.695 habitantes. Pertencente a região turística
Caminhos da Mata segundo classificação do Ministério do Turismo. Com fundação em 16
de agosto de 1696 (322 anos) e Emancipação em 22 de maio de 1833 ( 185 anos)
(ITADADOS, 2018).

"Itaboraí" é uma palavra de origem tupi que admite duas etimologias:

"rio da pedra bonita", através da junção dos termos itá (pedra), porã (bonita) e y (rio)
"rio das pedras brilhantes", através da junção de itá (pedra), berab (brilhante) e y (rio)

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Área

430,374 km² (Fonte: IBGE-cidades.ibge.gov.br/v4/brasil/rj/itaborai/panorama)

População e densidade demográfica

População estimada em 238.695 habitantes no ano de 2018.

Densidade demográfica de 506,55 hab. p/ km².

(Fonte: IBGE-cidades.ibge.gov.br/v4/brasil/rj/itaborai/panorama)

Feriados

Dia 22 de maio - Dia do Município

Dia 24 de junho - Dia do padroeiro São João Batista

Principais atividades econômicas

Serviços, Comércio, Indústria de transformação, Serviços Industriais de Utilidade


Pública (SIUP), Construção Civil, Extração Mineral, Agropecuária.

Rodovias de acesso

BR 101, BR 493, RJ 104 e RJ 116.

Distâncias quilométricas

Rio de Janeiro: 46 km; Niterói: 34 km;

Angra dos Reis: 198 km; Macaé: 200 km;

Nova Friburgo: 87 km; Campos: 258 km;

Rio Bonito: 20 km.

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Municípios limítrofes

Ao norte - Os Municípios de Cachoeiras de Macacu e Guapimirim.

Ao sul - O Município de Maricá.

Ao leste - O Município de Tanguá.

Ao oeste - O Município de São Gonçalo.

Divisão Territorial

Possui oito distritos e setenta e dois bairros.

Região Turística

Caminhos da Mata

Juntamente com os Municípios de São Gonçalo, Silva Jardim, Rio Bonito e Tanguá.

2.1.1 História do Município

O primeiro aspecto sobre a história do município revela a influência dos antigos


habitantes da terra. O nome Itaboraí tem origem tupi e significa Pedra Bonita escondida
na água, como foi chamada pelas tribos indígenas que habitavam a região. Segundo
consta, os colonizadores observaram que os nativos utilizavam uma fonte de água que
ficava na área mais elevada e atual centro histórico da cidade e chamavam o local de
Itaboraí.

Segundo o ITADADOS (2018) o povoamento da região de Itaboraí tem origem em


1567, dois anos após a fundação da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Neste
período, a Coroa Portuguesa fez a concessão de várias sesmarias na região do
Recôncavo da Guanabara para promover a ocupação destas áreas e estimular o
estabelecimento dos engenhos de açúcar.

A área que atualmente é ocupada pelo município surgiu com a doação de


uma sesmaria a Miguel de Moura, um escrivão da Fazenda Real em 1567, na
região da baixada do Rio Macacu. Porém, anos mais tarde este escrivão doou
suas terras aos padres da companhia de Jesus, que fundaram neste local o
Aldeamento de São Barnabé na área do atual distrito de Itambi. Com a criação do
aldeamento, os jesuítas foram ocupando a região do vale do Rio Macacu, abrindo
fazendas, construindo capelas e estabelecendo a cultura de cana-de-açúcar.

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(ITADADOS, 2018).

Partes das terras dos jesuítas localizadas entre os rios Macacu e Caceribu foram
vendidas e, neste local, foi erguida uma capela dedicada a Santo Antônio (1612) pelo
colono Manuel Fernandes Ozouro. “Um povoado surgiu neste lugar e em 1648 nele foi
fundado o Convento de São Boaventura por padres franciscanos. Este local adquiriu
importância tornando-se em 1647 a sede paroquial da freguesia de Santo Antônio do
“Caceribu”(ITADADOS, 2018).

O título de Vila de Santo Antônio de Sá foi concedido em 1697 por ordem do


Governador-Geral da Colônia. A alteração do nome para Santo Antônio de Sá foi uma
homenagem dos proprietários de terras da região a Artur de Sá, Governador da Capitania
do Rio de Janeiro na solenidade de fundação. “A Vila de Santo Antônio de Sá possuía
freguesias subordinadas a ela, e ocupava a área dos atuais municípios de Itaboraí,
Tanguá, Maricá, Rio Bonito, Cachoeiras de Macacu e Guapimirim.”(ITADADOS, 2018).

Sobre a área em que se encontra a cidade de Itaboraí existem notícias de


povoamento desde 1627. A ocupação da parte central teve origem com a
construção de uma capela em 1672, transformada em paróquia em 1679. Neste
local, foi inaugurada em 1742 a atual Igreja Matriz de São João Batista. Um
decreto imperial de 1833 criou a Vila de São João de Itaboraí e promoveu a sua
independência política e administrativa. A instalação da Câmara Municipal ocorreu
em 22 de maio do mesmo ano e passou a ser a data municipal comemorativa.
Itaboraí tornou-se cidade a partir de 1890, com o nome atual. (ITADADOS, 2018).

O núcleo começou a se desenvolver a partir de uma capela dedicada a Nossa


Senhora da Conceição, na fazenda de Iguá, atual Venda das Pedras. Nas terras
próximas, desenvolveu-se o município, atingindo elevado grau de prosperidade
econômica. Até 1860, Itaboraí foi uma das regiões fluminenses mais prósperas. Pelo
Porto das Caixas, que hoje mantém essa denominação, escoava-se a produção agrícola
local e das regiões próximas, sendo o açúcar exportado em caixas, daí a procedência do
nome.(ITADADOS, 2018).

Com a inauguração da Estrada de Ferro Cantagalo, penetrando no sertão


fluminense, o porto perdeu sua importância comercial, refletindo o seu abandono na
economia de Itaboraí. A abolição dos escravos em 1888 apressou o declínio do
Município. Atribui-se, também, o marasmo econômico à malária, que se espalhou por toda
a região, oriunda das margens do Rio Macacu.(ITADADOS, 2018).

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Sua cidade-sede, ainda hoje, atesta seu período áureo pelas construções daquela
época de prosperidade, como a Câmara Municipal - a casa em que se hospedou D. João
VI - o Teatro João Caetano e muitas outras.

Outro aspecto relevante da história de Itaboraí é sobre a antiga Vila de Santo


Antônio de Sá e as causas de sua decadência.

A causa mais significativa para o esvaziamento da região e, paralelamente,foi as


denominadas “febres do Macacu” ocorridas na segunda metade do século XIX, que
provocou a morte e a fuga de grande parcela da população.

Estas doenças que dizimaram um grande número de pessoas na região


são a malária e a febre tifoide. O desmatamento dos altos vales da bacia
hidrográfica do Macacu-Caceribu para o plantio do café provocava, nas épocas de
chuvas, grandes inundações nas áreas do baixo vale dos rios. Desta forma, na
região que abrigava a Vila de Santo Antônio de Sá, local onde hoje está localizada
a ruína do convento de São Boaventura, era comum os moradores se servirem
nos períodos de seca de água estagnada de um pântano, atrás do povoado.
Sendo assim, a hipótese de ter ocorrido um surto de febre tifóide na região se
justifica, pois, uma das causas de transmissão dessa doença é a água
contaminada.(ITADADOS, 2018).

As epidemias que atingiram a região foram muito comentadas durante todo o


século XIX, e deram origem ao lento processo de ruínas do convento de São Boaventura
e da antiga Vila de Santo Antônio de Sá, uma das “Vilas Fluminenses desaparecidas”,
estudadas pelo historiador Maia Forte em 1937.

2.1.2 Importância das Vias de Circulação em Itaboraí: Rios, Ferrovias e Rodovias

Sendo um dos componentes essenciais das viagens e do turismo, as vias de


acesso são responsáveis pelo deslocamento dos viajantes dos núcleos emissores para os
receptores e vice-versa, bem como pelo deslocamento dentro destes últimos.
Representam, assim, a acessibilidade, ou seja, tornam os destinos turísticos e suas
expectativas atrações acessíveis ao viajante, ao mesmo tempo exercem um papel
facilitador. Sendo fundamental para o desenvolvimento de qualquer destino turístico.

A importância de Itaboraí como rota de passagem é bem antiga, tendo inicio no


século XVI com o transporte pelos rios da região que ligavam a cidade do Rio de Janeiro
às áreas mais distantes do interior da província. O transporte fluvial adquiriu grande
importância com o desenvolvimento dos engenhos entre o século XVI e final do século
XVIII para o escoamento da produção de cana-de-açúcar, principal atividade econômica

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da época.

“Já no século XIX, com a expansão do café, novamente Itaboraí


adquire importância como rota de passagem, com as trilhas por onde trafegavam
as tropas de burros trazendo o café das áreas de Cantagalo, Cordeiro e Nova
Friburgo. O café seguia em direção ao Porto das Caixas e seguia pelo rio Macacu
em direção à cidade do Rio de Janeiro.”(ITADADOS, 2018).

O surgimento da ferrovia provocou alterações na região de Itaboraí transformando


vilas em pequenas cidades. Novamente, a localização do município torna-se importante
rota de passagem entre o interior fluminense e a capital.

“A implantação da estrada de ferro Leopoldina provocou uma


grande mudança nas vias de circulação e, em primeiro momento, beneficiou o
Município de Itaboraí. Porto das Caixas foi o centro de irradiação da estrada de
ferro no esquema ferroviário fluminense, pois foi escolhido como ponto inicial da
Estrada de Ferro Cantagalo, cujo primeiro trecho concluído em 1860 chegava até
Cachoeiras de Macacu. Neste período, Porto das Caixas foi beneficiado pela
construção da via férrea e a criação da freguesia de Nossa Senhora da Conceição
de Porto das Caixas em 1856.”(ITADADOS, 2018).

Entre os anos de 1866 e 1870 foi construído um novo ramal ferroviário até Vila
Nova, atual distrito de Itambi, que na época era um antigo porto fluvial localizado em um
afluente do rio Macacu. (ITADADOS, 2018). Entre 1871 e 1875 foi construído o trecho
que liga a estação de Vila Nova em contato direto com Niterói, capital da província na
época. O transporte ferroviário substituiu as atividades do porto e reduziu
significativamente o dinamismo da economia do Município.

A pavimentação da rodovia RJ-104 entre 1942-43 trouxe dinamismo para a


economia da região de Itaboraí, favorecendo a expansão das cerâmicas para a fabricação
de telhas e tijolos que abasteciam o Rio de Janeiro e Niterói. Outra rodovia que
apresentou grande importância para o Município foi a BR-493, que contorna a Baía de
Guanabara e liga o Município de Itaboraí ao Rio de Janeiro. Porém, a obra que trouxe o
maior impacto para toda a região foi a construção da Ponte Rio-Niterói em 1974. A partir
deste período o crescimento populacional foi acelerado e as antigas áreas agrícolas foram
gradativamente sendo transformadas em loteamentos a espera de ocupação.(ITADADOS,
2018).

A construção de uma rodovia provocou, na década de 1980, novas formas de


organização do espaço em Itaboraí. A rodovia BR-101, ligando Niterói a Manilha foi
construída na primeira metade da década de 1980 e inaugurada em 1985, reduzindo o
tempo de viagem entre Itaboraí e Niterói. E até hoje o acesso mais utilizado para se

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chegar a cidade. A construção da rodovia influenciou diretamente no surgimento de
condomínios residenciais na década de 1990 e a ocupação destas áreas por pessoas
provenientes do Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo, atraídas pela facilidade de acesso.
Outras rodovias existentes em Itaboraí também são muito significativas, como a RJ-116
que liga Itaboraí a Friburgo e a RJ- 114, que liga o Município a Maricá.(ITADADOS, 2018).

O projeto de construção do metrô prevê que a Linha 3 ligará Niterói a Guaxindiba,


em São Gonçalo. Esta localidade fica bem próxima do limite com Itaboraí.

É importante levantar a importância do acesso no turismo nos dias de hoje, quanto


melhor as estradas melhor a estrutura para o desenvolvimento do turismo, isso se deve
ao fato destas estruturas serem consideradas como teias viárias por onde circulam os
fluxos turísticos, nos deslocamentos entre origem e atrativos e entre um atrativo ao o
outro. Quando as cidades estão bem interligadas, as atividades da população se
desenvolvem bem, um sistema de transporte inadequado ou uma interrupção no seu
funcionamento afetara a vida da própria população, e consequentemente dos seus
visitantes.

3. O TURISMO EM ITABORAÍ

O deslocar-se das pessoas é tão antigo quanto a humanidade. Porém, sua


projeção como um dos mais importantes setores econômicos do mundo contemporâneo
só aconteceu após a segunda guerra. Conforme dados da Organização Mundial do
Turismo (2001), o turismo movimenta mais de US$ 3,5 trilhões anualmente, sendo
considerado um dos setores econômicos que mais cresce no mundo.

É importante avaliar a estrutura local quando há a pretensão de fomentar uma


atividade turística, seja qual for o objetivo, pois existem vários serviços que quando
melhorados ou incorporados ao meio, acabam suprindo algumas das necessidades das
pessoas que usufruirão do atrativo turístico, além de ajudar no desenvolvimento da
comunidade local. Diante disso, o planejamento turístico se torna indispensável para que
haja um equilíbrio entre o fator econômico, com a igualdade na distribuição social de
recursos de forma sustentável.

A Praça Marechal Floriano, antigo Largo da Matriz, é o palco maior da cidade de

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Itaboraí, onde ocorrem diversas manifestações artísticas e culturais. Também é o centro
histórico do município, com prédios centenários que resistem ao tempo, como a Igreja de
São João Batista, o Palacete do Visconde de Itaboraí (sede da prefeitura), a Casa da
Câmara e Cadeia, todos do século XIX.

É lá que estão também: a Casa Heloisa Alberto Torres, o Teatro João Caetano,
outrora frequentado por nobres, a Biblioteca Pública Joaquim Manuel de Macedo. A praça
é palco ainda para a festa de Folia de Reis e a Feira do Livro.

4. A SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E TURISMO


4.1 ORGANOGRAMA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE TURISMO

4.2 PREMISSAS BÁSICAS

Desenvolver um modelo de turismo resultante de um planejamento integrado e


participativo, com foco na sustentabilidade, respeito aos valores e identidade locais,
aproveitamento adequado dos recursos e potencialidades, promovendo a competitividade
das empresas envolvidas, gerando desenvolvimento e qualidade de vida.

4.3 MISSÃO

Implementar políticas e articular estratégias pactuadas para o desenvolvimento turístico


sustentável de Itaboraí.

4.4 VISÃO DE FUTURO PARA 2019

Tornar Itaboraí um destino sustentável, reconhecido internacionalmente pelo turismo


histórico-cultural e de aventura, e consolidado nos segmentos de negócios e eventos.

5. DESENVOLVIMENTO DA COMPETIVIDADE DO TURISMO NO DESTINO

Itaboraí tem grande potencial para se destacar no cenário turístico nacional


principalmente no turismo histórico- cultural, em decorrência do alto grau de cooperação

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existente entre poder público municipal, iniciativa privada e comunidade. Esta sinergia
promove a valorização do turismo e uma ação permanente e ativa na busca de inovação
e fortalecimento da atividade turística.

5.1 ANÁLISE DOS ATRATIVOS TURÍSTICOS

Biblioteca Joaquim Manuel de Macedo

Em 1873, o escritor Joaquim Manuel de Macedo, autor do romance A Moreninha ,


fundou a Sociedade da Biblioteca Popular Itaboraiense com a intenção de criar em sua
cidade natal a primeira biblioteca pública do gênero no país. Aberta ao público em 1874,
após meses de arrecadação de livros doados, a Biblioteca Pública Municipal Joaquim
Manuel de Macedo foi inaugurada em uma das salas da antiga Casa da Câmera e
Cadeia. O acervo tem 18 mil obras que incluem livros raros da época de sua fundação e a
primeira edição de alguns livros de Joaquim Manuel de Macedo.

Seu estado de conservação encontra-se como um bem cultural costumeiramente


visitado e bem localizado sendo transferida para outro imóvel no centro histórico, a
Biblioteca conta hoje com salão de pesquisa, sala de leitura infanto-juvenil, sala para
exposição de artistas locais e um telecentro comunitário. Realiza projetos de contação de
histórias infantis e juvenis em sua sede e nas escolas da região, cursos de informática no
telecentro e sarau de poesias no aniversário do escritor Joaquim Manuel de Macedo.
Entretanto a mesma necessita ser expandida pois o local não comporta um grande
número de pessoas.

Sendo assim, se faz necessário para fomentar o turismo no local obras de


expansão e quando isto for feito, maior número de eventos para que haja uma maior
divulgação do local para que a população possa frequentar o mesmo e aproveitar de seu
acervo histórico.

Figura 1: Biblioteca Municipal Joaquim Manuel de Macedo

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Fonte: Acervo próprio.

Casa Heloisa Alberto Torres

O sobrado do século XVIII, antiga residência da família Alberto Torres, foi doado ao
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no fim da década de 70. Hoje
abriga a Casa Heloísa Alberto Torres e a Fundação de Arte e Cultura de Itaboraí. Possui
salas de exposição e de pesquisa, e uma biblioteca cujo acervo inclui parte dos estudos
realizados pela antropóloga, arqueóloga e etnógrafa Heloísa Alberto Torres (1895-1977). A
casa onde ela morou em seus últimos anos de vida guarda ainda livros raros e a
correspondência trocada com o antropólogo francês Claude Lévi-Strauss. O espaço
integra o Instituto Brasileiro de Museus.
Figura 1: Casa Heloísa Alberto Torres

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Fonte: Acervo próprio

Teatro Municipal João Caetano

Inaugurado em 1827, o Teatro João Caetano viveu tempos de glamour no século XIX.
Tinha entre os frequentadores membros da Corte, como a princesa Isabel, e famílias
abastadas da região. Após décadas de abandono, virou ruína e foi reconstruído um século
e meio depois.
Em 1974, o Teatro foi demolido e reerguido na década de oitenta. Com 200  lugares na
plateia, é o único palco de Itaboraí. Mesmo com instalações precárias, é onde acontecem
shows e apresentações de teatro. O espaço também é utilizado para cursos de balé,
violão, bateria, teatro, flauta doce e capoeira.
Figura 1: Teatro Municipal João Caetano

Fonte: Acervo próprio

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Igreja de São João Batista

Com uma única porta de entrada, a Igreja de São João Batista é uma imponente
construção que conserva características do século XVII. A antiga capela, erguida em
1684, deu origem ao núcleo urbano de Itaboraí, e foi reconstruída entre 1725 e 1742.

No ponto mais alto da Praça Marechal Floriano, no centro histórico do município, a Igreja
da Matriz se impõe com sua torre única, conversadeiras com assento de granito que
demarcam a construção oitocentista em estilo barroco. A Igreja foi tombada pelo Instituto
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) na década de 1970.

Figura 1: Igreja São João Batista

Fonte: Acervo próprio

Igreja de Nosso Senhor do Bonfim

Do alto do centro histórico, a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim se impõe sobre o casario
local. Construída no século XVIII, tem uma fachada típica das construções jesuíticas, nas
quais se destacam o frontão triangular.
No início dos anos 80, a igreja estava praticamente abandonada e a comunidade se uniu
à paróquia para executar reformas. A fachada foi restaurada com o cuidado de se
preservar suas características originais, mas muitas modificações foram feitas no restante

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do templo. O altar foi totalmente substituído. A Igreja só é aberta para reunião de pastoral
e catequese.
Figura 1: Igreja de Nosso Senhor do Bonfim

Fonte: Acervo próprio


Palacete Visconde de Itaboraí

É Patrimonio Material e há muito tempo foi residência de Joaquim José de Rodrigues


Torres, o Visconde de Itaboraí, primeiro presidente da província do Rio de Janeiro e
ministro do Segundo Império. Servia de hospedagem para a Família Real em visita a
Itaboraí. É um típico palacete do fim do século XVIII e foi tombado pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1964 e pelo Instituto Estadual do
Patrimônio Cultural (INEPAC) em 1979. Desapropriado pela Prefeitura em 1966, serviu
como casa de caridade até ser destruído em um incêndio. Doado ao governo estadual,
passou por obras de reconstrução e foi usado como Fórum da cidade. Em 2000, após
ampla reforma, passou a ser sede da prefeitura de Itaboraí.
Figura 1:
Palacete
Visconde de
Itaboraí

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Fonte: Acervo próprio
Joaquim Manuel de Macedo

É uma das personalidades históricas do Município. Nascido em Itaboraí, em junho


de 1820, Joaquim Manuel de Macedo foi médico, jornalista, deputado e pesquisador. Mas
se tornou conhecido mesmo como escritor. É o autor do romance A Moreninha, de 1844,
um dos marcos do romantismo brasileiro e sucesso de vendas. A produção literária de
Macedo, porém, começou muito cedo. Escreveu o primeiro poema aos 11 anos, tendo
também cargos importantes durante sua vida profissional. Foi membro do Conselho
Conservatório Dramático do Rio de Janeiro e primeiro-secretário do Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro. A vasta produção literária incluiu poemas (um deles, São João de
Itaboraí, é uma ode à cidade onde nasceu), livros, peça de teatro, e artigos para jornais, e
lhe valeu a cadeira número 20 na Academia Brasileira de Letras. Morreu em abril de 1882.
Foi enterrado em mausoléu construído pelos moradores do município em sua
homenagem. Há um busto do escritor na Praça Marechal Floriano Peixoto, no centro
histórico de Itaboraí.

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Figura 1: Busto Joaquim Manuel de Macedo

Fonte: Acervo próprio

Casa da Câmara Municipal e Cadeia

O edifício foi construído em 1840 para abrigar a Casa de Câmara e Cadeia Pública da
recém-criada vila de São João de Itaboraí . O prédio de arquitetura neoclássica foi
restaurado e tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) em 1979.

Figura 1: Casa da Câmara Municipal e Cadeia

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Fonte:Acervo próprio

6. TURISMO CULTURAL

As atividades do turismo podem trazer diversos benefícios se orientadas por uma


boa gestão e relação à conservação do patrimônio histórico e cultural, não deixando
também de estudar os impactos entendidos como negativos, e enfocando a história local
de Itaboraí, seus atrativos turísticos e as potencialidades do centro histórico e cultural da
cidade.
O conceito de Turismo de Cultural é muito amplo, em que é possível identificar
diversas ramificações. Está muito associado ao turismo histórico e ao turismo cultural por
combinarem abordagens da antropologia e da história visando abordar as tradições da
cultura e suas interpretações da experiência humana.

6.1 TURISMO E CULTURA

De acordo com Santana (2009), o turismo cultural é uma forma de turismo que
proporciona o contato e o desenvolvimento das atividades turísticas a partir de uma
determinada cultura.

Essa relação entre turismo e cultura permite o surgimento de novas formas de


expressão e interpretação dos grupos locais, adequando-se e atendendo às exigências da
demanda do segmento. O turismo histórico-cultural compreende a construção de uma
tipologia que, no caso, abrange tanto o pitoresco quanto aquele que tem a cor local.
Todavia, esse tipo de percepção simplificada pode levar à compreensão, de forma
equivocada, que uma determinada cultura é homogênea.
Itaboraí conta com diversos tipos de turismo voltados para a área cultural, tais
como: patrimonial e histórico, ecoturismo, religioso e rural. Apresentando atrativos
turísticos potenciais como trilhas, monumentos tombados, Igrejas centenárias, artesãos e
ceramistas locais, o município tem, também, possibilidade de desenvolver o turismo de
negócios devido ao COMPERJ (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), entre outros
empreendimentos.
Os diferentes grupos sociais não podem ser considerados elementos passivos da
cultura. As experiências compartilhadas, as negociações e as relações estabelecidas

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demonstram o dinamismo e diversidade nas culturas num encontro que pode provocar
vivências riquíssimas. Assim, o grupo local e os turistas/viajantes não apenas
compartilham suas experiências próprias, mas também produzem novos contatos
culturais.
O turismo cultural, ao mesmo tempo em que abrange o interesse por toda cultura
local, inclui o patrimônio material e imaterial do lugar. O turismo que possui como principal
atrativo o patrimônio cultural e histórico tem contribuído ou tem potencial para contribuir
na manutenção de prédios, bairros e até cidades, bem como resguardar as memórias e
práticas de suas festas, seus rituais e costumes..
A preservação, a conservação e a recuperação do patrimônio histórico em sentido
amplo fazem parte de um processo mais abrangente representado pela recuperação da
memória. E a memória se mostra importante para que os povos construam e mantenham
sua identidade.
A partir das reflexões acima se afirma que o território de Itaboraí apresenta
potencialidades para esse tipo de turismo, apesar de não ser ainda um segmento
turístico estabelecido e explorado.
Em Itaboraí é possível observar fortemente a presença do turismo cultural, devido
ao grande número de artesãos e artistas locais que não somente vivem dessa atividade,
mas optam por vivê-la, o que valoriza ainda mais a cultura local. Conta também com a
casa de cultura localizada no centro da praça histórica Marechal Floriano Peixoto, onde
ocorrem diversas demonstrações artísticas e exposições históricas. Devido a isso é
possível observar o potencial no movimento de pessoas nas atrações culturais, com o
objetivo de obter informações e novas experiências.

6.2 TURISMO E ARTESANATO


A produção artesanal acompanha o homem em sua história, sendo melhor
estruturada como segmento de trabalho na Idade Média, quando a produção concentrava-
se nas mãos dos artesãos que posteriormente se uniram para suprir necessidades
latentes do mercado de trabalho e consumo, configurando numa forma de trabalho
cooperado.
As atividades artesanais ocorrem em todas as culturas, apresentando-se de
diferentes formas. Dependendo de onde se manifesta, a transformação de valores,
sentidos e significados em objetos diversos conforma a identidade de um lugar.

22
Já o artesanato vem há longa data obtendo destaque no município de Itaboraí,
impressionando aqueles que têm curiosidade em saber de onde vem e como é feito. A
identidade de um país é, em grande parte construída com elementos recorrentes em seus
produtos e serviços, sejam estes de origem industrial ou artesanal.
No município de Itaboraí vivem diversos artesãos e oleiros , que sobrevivem da
renda do seu trabalho, em que se destaca a produção de vasos, bonecas, enfeites de
decoração, conformando muitas vezes uma tradição familiar. Na cidade existem artistas
com diversas técnicas artesanais, dentre elas, macramê, tear em pregos, tricô, crochê,
patchwork,costura criativa, biscuit, feltro, bordado em ponto cruz, fitas, vagonite,
cartonagem, pintura em vidro, tela e tecido, reciclagem, tapeçaria, estilística, modelagem
em argila, artesanato em madeira, telha decorada, tecelagem em fibras, luminárias em
pvc, miniaturas, pirografia, entre outros. Segundo o cadastro de artesãos realizado pela
Setur, Secretaria de Estado de Turismo do Rio de Janeiro, em 2018, o município contava
com 215 artesãos cadastrados no PAB ( Programa de Artesanato Brasileiro).
Figura 2. Bonecas africanas feitas a mão por artesã.

FONTE:Acervo pessoal .

Figura 3. Oleiros
produzindo suas peças

23
FONTE:Acervo pessoal .

O artesanato, como um dos importantes elementos da cultura de um povo,


desponta como um estímulo ao crescimento da atividade turística. Objetos artesanais
são muito procurados pelos turistas, sendo as cerâmicas um dos mais relevantes.
Entretanto, o trabalho artesanal não oferece renda satisfatória para aqueles que o
produzem. Todavia para que o mercado ligado a essa atividade cresça, é preciso que
sejam implantadas políticas públicas comprometidas com o desenvolvimento do turismo,
valorizando as riquezas culturais e com perspectivas de melhorias para a população
microempreendedora.
Além disso, outro problema que se apresenta são os constantes conflitos entre
artesãos e os chamados “atravessadores”, que compram suas peças de cerâmica,
apagam suas assinaturas e vendem em outras cidades, e até mesmo em outros estados.
Muito ceramistas assinam dentro da cerâmica também e trouxeram obras suas de Minas
Gerais.

7. PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO

• No dia 23 de janeiro, foi realizada a visita técnica as ruínas do Convento São


Boaventura com intuito de apresentar um projeto de reabertura do Convento. Foi
apresentada uma proposta do Plano de Gestão que visa estabelecer uma parceria
entre o Município de Itaboraí, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte,
Lazer e Turismo, juntamente com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento
Econômico e Integração com o COMPERJ, e a Petróleo Brasileiro S.A –
PETROBRÁS. Nesse sentido, o objetivo principal do Governo Municipal foi

24
estabelecer uma política pública que visasse o desenvolvimento do Turismo
Regional atrelado com uma política pública de Educação Patrimonial, bem como
estimular na sociedade civil uma relação de pertencimento com o município de
Itaboraí, através de sua história e patrimônio cultural.

• Aconteceu no dia 20/ 02 na Casa de Cultura Heloisa Alberto Torres, o 1º Encontro


de Ações Pró-Turismo. O evento teve por objetivo divulgar o projeto turístico da
cidade aos empresários de estabelecimentos como restaurantes, lanchonetes,
sítios, pousadas, hotéis do município e pessoas que sejam simpatizantes ao
projeto, para que façam parte do inventário turístico da cidade. O encontro visou,
também, apresentar o Inventário Turístico do Município, com o objetivo de
aumentar o conhecimento sobre a oferta turística da cidade, com destaque para o
pré-lançamento do Centro de Informações Turísticas e contou com a presença de
50 participantes.

• A Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo de Itaboraí promoveu


2º Encontro de Ações Pró-Turismo, no dia 17 de abril, com o intuito de tomar

25
conhecimento sobre o Projeto Turístico da Cidade. O debate, que aconteceu no
auditório da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo,
teve o objetivo de reunir microempresários, empresários e comerciantes, buscando
informar-los sobre o Projeto Turístico da Cidade de Itaboraí e apresentar o
Inventário Turístico do Município com destaque para o portal online de turismo
(site);

• A Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo, em Parceria com a


SeTur, realizou o Cadastro de 345 Artesãos de Itaboraí no Programa de Artesanato
Brasileiro (PAB), no dia 22 de maio, com parecerias das lojas Caçula e do
Shopping Itaboraí Plaza, onde se deu o Evento.

26
27
• Está atualmente em análise jurídica o Projeto de Lei com vistas a criação do
Sistema, Conselho e Fundo Municipais de Turismo;

• No dia 5 de setembro, a Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo,


em parceria com o Ministério do Turismo, abriu mais de 50 vagas para cursos
gratuitos e online de Atendimento ao Turista e Gestor de Turismo, tendo a
Secretaria o papel de ser um local em que os inscritos poderiam esclarecer
dúvidas, de forma presencial, quanto ao conteúdo.

28
8. PLANO MUNICIPAL DE TURISMO

8.1 SEGMENTOS ÂNCORAS DO TURISMO

Turismo Cultural - Compreende as atividades turísticas relacionadas à vivência do


conjunto de elementos significativos do patrimônio histórico e cultural e dos eventos
culturais, valorizando e promovendo os bens materiais e imateriais da cultura.

Turismo de Eventos/Negócios - Compreende o conjunto de atividades turísticas


decorrentes dos encontros de interesse profissional, associativismo, institucional,
de caráter comercial, promocional, técnico, científico e social.

Turismo Rural - Conjunto de atividades turísticas desenvolvidas no meio rural,


comprometido com a produção agropecuária, agregando valor a produtos e
serviços, resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural da comunidade.

Turismo de Aventura - Compreende os movimentos turísticos decorrentes da


prática de atividades de aventura de caráter recreativo e não competitivo.

8.2 MONITORAMENTO DAS AÇÕES DO PLANO MUNICIPAL DE TURISMO

O monitoramento das ações relacionadas no Plano Municipal de Turismo será


realizado pelo Conselho Municipal de Turismo. Ao final de cada ano, o Plano
Municipal de Turismo será revisado pelo COMTUR e no início de cada ano,
realizará a Audiência de Planejamento do Turismo, onde são convidados a
participar todo o Trade Turístico e comunidade, a fim de discutir quais ações
devem ser incluídas, excluídas e priorizadas até 2020.
A Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Turismo é a responsável pela
organização dos encontros, e manterá um controle permanente sobre o
Planejamento do Turismo no Município, juntamente com o Conselho Municipal de
Turismo.

29
8.3 ENTIDADES E INSTITUIÇÕES DO CONSELHO MUNICIPAL DE TURISMO
DE ITABORAÍ
I. Membros titulares e respectivos suplentes representando o Poder Público,
através dos seguintes órgãos e quantitativos:

a) 01 (um) representante titular e 01 (um) suplente da Pasta de Turismo;

b) 01 (um) representante titular e 01 (um) suplente da Pasta de Meio Ambiente e


Urbanismo;

c) 01 (um) representante titular e 01 (um) suplente da Pasta de Cultura;

d) 01 (um) representante titular e 01 (um) suplente da Pasta de Trabalho e Renda;

II. Membros titulares e respectivos suplentes, representando a sociedade civil,


através dos seguintes setores e quantitativos:

a) 01 (um) representante titular e 01 (um) suplente eleito pela Organização de


Hoteleiros;

b) 01 (um) representante titular e 01 (um) suplente eleito pela Organização de


Restaurantes;

c) 01 (um) representante titular e 01 (um) suplente eleito pela Organização de


Guias de Turismo;

d) 01 (um) representante titular e 01 (um) suplente indicado por Organização da


Sociedade Civil regulamente registrada com atividades voltadas ao Patrimônio
Religioso.

9. PLANO DE AÇÃO

Propostas de metas a serem cumpridas em 2019:

• Criação e funcionamento efetivo do Conselho e Fundo Municipais de Turismo;


• Lançamento do Portal Turístico online (site) de Itaboraí;
• Lançamento do Centro de Informação Turísticas (CIT) na praça Marechal Floriano
Peixoto;

30
• Criação e consolidação de roteiros e produtos turísticos, em destaque a trilha do
Barbosão;
• Desenvolvimento de segmentos turísticos (Turismo Rural, Ecoturismo, Turismo de
Aventura etc);
• Estudos e pesquisas da demanda turística no Município;
• Sinalização Turística nas trilhas e nos atrativos turísticos a redor da Praça
Marechal Floriano Peixoto.
• Desenvolvimento de mais eventos voltados ao artesanato;
• Desenvolvimento de evento de sensibilização das áreas de cultura e turismo do
Município voltados para a população, empresários e governantes;
• Criação de um Plano de Marketing para divulgação do destino;
• Intensificar as estratégias de marketing e comercialização do turismo do município
• Desenvolvimento de roteiros turísticos regionais;
• Ampliar a oferta de atrativos culturais qualificados ;
• Melhorar e ampliar a oferta de Eventos Programados ;
• Participar em feiras e eventos para divulgação do turismo de Itaboraí (integrar ao
Plano de Marketing) ;
• Elabora Calendário de Eventos turísticos oficial em integração com os outros
órgãos municipais, a iniciativa privada e a sociedade civil;
• Desenvolver material gráfico e novas ferramentas de divulgação da oferta turística
incluindo Inglês e espanhol ;
• Desenvolver estratégias de promoção digital ;
• Acompanhar e executar projetos em andamento no Siconv para prefeituras;
• Fortalecer a cooperação com o governo estadual ;
• Fortalecer a cooperação com o governo federal ;
• Fomentar os projetos de cooperação regional ;
• Criar e implementar sistema de monitoramento de informações turísticas e
indicadores de desempenho ;
• Promover a cidadania, sensibilização e participação na atividade turística;
• Integrar a comunidade com o turismo; Incentivar os empreendedores a investir em
programas próprios voltados à integração com a comunidade; Sensibilizar a
comunidade para a valorização do patrimônio material e imaterial do local; Realizar
evento para Integração do trade e comunidade: Aproveitar a semana de aniversário
do município - realização de mostra de turismo, passeios gratuitos, palestras

31
10. DIAGNÓSTICO ATUAL DO TURISMO EM ITABORAÍ

Com este estudo juntamente com a pesquisa de campo, caracterizada por


conversas informais, que teve como fundamentação analisar a concepção de turismo
entre os setores escolhidos, seus pontos positivos e negativos, podemos observar os
seguintes resultados.

10.1 ANÁLISE MACROAMBIENTAL

10.1.1 Análise Macroambiental Externa

Oportunidades
 Sua localização próxima à cidade do Rio de Janeiro, principal destino
turístico do país;
 Igrejas com pequenos eventos religiosos, simbolizando um potencial no
segmento religioso;
 Aumento do número de visitantes na cidade;
 Promoção de educação histórica;
 Maior visibilidade ao município;
 Fomento da economia;
 Praça pública localizada em meio ao centro histórico , podendo ser
utilizada para pequenos eventos;

Ameaças
 Deficiência em segurança pelas vias públicas;
 Poucas vagas de estacionamento e escassez de espaços para
expansão;
 Patrimônio material deteriorado;
 Baixa permanência de turistas na cidade;
 Escassez de sinalização urbana e turística
 Poucos projetos com relação aos atrativos naturais e culturais existentes
na região;
 Baixo número de turistas circulantes por falta de continuidade de ações

32
de divulgação turística na região;
 Necessidade de reformas, principalmente no centro histórico.

10.1.2 Análise Macroambiental Interna

Pontos fortes
 História local com potencial para atrair fluxo de turistas do Estado do Rio
de Janeiro;
 Expressivo número de atrativos turísticos;
 Expressivo contingente de serviços cadastros no CADASTUR;
 Representativa oferta de serviços e equipamentos turísticos;
 Possui inventário turístico;
 Possui site para divulgação dos atrativos turísticos;
 Artesanato e ceramismo local já reconhecidos como atrativo turístico;
 O estádio de futebol Alziro de Almeida, com capacidade para 900
pessoas onde acontecem partidas oficiais da série B e C;
 Possui trilhas, porém não sinalizadas;
 Possui 33 monumentos e prédios tombados;
 Princípio de uma consolidação do segmento histórico-cultural no
município;
 Empresários locais interessados na consolidação do turismo na cidade;
 Forte oferta de meios de hospedagem, contando com dez hotéis ao todo
na cidade;
 Presença de 2 hotéis 4 estrelas no centro da cidade;
 Predominância de micro e pequenos empresários, apontando a
possibilidade de desenvolvimento de um turismo de base local;
 Predominância de roteiros turístico pedagógicos para as escolas da rede
municipal;
 Potencial para desenvolver turismo religioso

33
Pontos fracos
 Pouca divulgação, não possuindo roteiros turísticos estabelecidos na
cidade;
 Falta de segurança nas principais vias de acesso;
 Não possui calendário de eventos oficial;
 Falta de investimentos de infraestrutura;
 Falta de sinalização turística;
 Péssimo estado de conservação das calçadas, que apresentam
desníveis, repelindo visitantes com necessidades especiais,
 Poucas agências e hotéis registrados no CADASTUR,
 Baixa taxa de permanência dos visitantes;
 Baixa representatividade local, dificultando a conquista de melhorias
junto a órgãos públicos;
 Poucos produtos turísticos consolidados.
 Conflito entre oleiros e ceramistas;
 Baixa apropriação da cidade pelos próprios moradores em seu tempo
livre e de lazer.

11. CONCLUSÃO

A construção de um Plano Municipal de Turismo requer o envolvimento de todos aqueles


que fazem parte da atividade turística, bem como da população local.
Este trabalho deverá ser mantido em caráter permanente pela administração a fim de
alcançar todos os objetivos propostos no mesmo, com a finalidade última de consolidar o
destino no mercado nacional e desenvolver o turismo no município de maneira
sustentável.
Todo o trabalho para a elaboração do Plano Municipal de Turismo demonstrou que cada
vez mais existe a necessidade de aproximação do Poder Público e Iniciativa Privada para
a discussão e formulação de políticas públicas que venham a beneficiar a população local
como um todo, e propiciar o desenvolvimento econômico da cidade.
Através deste planejamento conclui-se que o município de Itaboraí tem diversas ações a
serem realizadas a fim de alcançar a sua visão de futuro, e que para isto ocorrer, o
presente Plano deverá ser normatizado, a fim de garantir a perpetuação das atividades

34
propostas, o envolvimento de todo o Trade Turístico e a melhoria da estrutura do turismo
no município e a qualidade de vida de toda a população.

REFERÊNCIAS

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do Turismo. In : Turismo e Desenvolvimento Local. São Paulo: Hucitec,1999

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http://www.agenda21comperj.com.br/sites/localhost/files/itaborai.pdf

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37
ANEXOS

Figura 14. Visitações guiadas das escolas municipais na prefeitura

FONTE:acervo próprio(2019)

38
Figura 15. Visitações guiadas das escolas municipais na praça Marechal Floriano Peixoto

FONTE:acervo próprio(2019)

39
Figura 16. Ruínas do Convento São Boaventura

FONTE:acervo próprio(2019)

Figura 17. Ruínas do Convento São Boaventura

40
FONTE:acervo próprio (2019)

Figura 18. Produtos de artesãos locais a venda na beira da estrada

FONTE:acervo próprio (2019)

41
ANEXOS

Bens públicos e particulares tombados pela Prefeitura Municipal de Itaboraí:

- Decreto nº 122, de 30 de Outubro de 1996:

1 - Sede da Fazenda Montevidio, localizada na Estrada de Montevidio (IB—19), Pachecos -


Proteção total - Caráter compulsório - Livro Histórico.
2 - Ruínas da Fazenda Patrimônio, localizada na Estrada de Montevidio (IB — 19), Pachecos -
Proteção total - Caráter compulsório - Livros Históricos e Artísticos;
3 - Capela da Fazenda São Tomé, localizada na Estrada de Montevidio (IB - 19), Fazenda São
Tomé, Pachecos - Proteção total - Caráter compulsório - Livro Histórico.
4 - Capela da fazenda Itapacorá, localizada na Estrada de Itapacorá (IB – 20), Pachecos -
Proteção total - Caráter compulsório - Livro Histórico.
5 - Torre Sineira da Sede da Fazenda Montevidio, localizada na Estrada de Montevidio (IB -19),
Pachecos - Proteção total - Caráter compulsório - Livro Histórico.
6 – Igreja de São Barnabé, localizada na Praça de São Barnabé, Itambi - Proteção total - Caráter
compulsório - Livro Histórico. (incluindo acervo iconográfico).
7 - Casa na Praça de São Barnabé, Itambi. Proteção total - Caráter compulsório - Livro Histórico.
8 – Igreja de Nossa Senhora da Conceição, localizada na Avenida Nossa Senhora da Conceição,
Porto das Caixas - Proteção total - Caráter compulsório - Livro Histórico. (incluindo acervo
iconográfico);
9 - Túnel subterrâneo Ferroviário de Porto das Caixas, localizado abaixo da Avenida Nossa
Senhora da Conceição, Porto das Caixas - Proteção total - Caráter compulsório - Livro Histórico.
10 - Prédio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, localizado na Praça Marechal Floriano
Peixoto 431, Centro – Proteção da fachada – Caráter voluntário - Livro Histórico.
11 - Busto de Joaquim Manuel de Macedo, localizado na Praça Marechal Floriano Peixoto, Centro,
Proteção total - Caráter voluntário - Livro Histórico.
12 - Busto do Marechal Floriano Peixoto, localizado na Praça Marechal Floriano Peixoto, Centro -
Proteção total - Caráter voluntário - Livro Histórico.
13 - Busto de Roberto Pereira dos Santos, localizado na Praça Roberto Pereira dos Santos,
Centro - Proteção total - Caráter voluntário - Livro Histórico.
14 - Marco de Fundação da Vila de São José Del Rey, acervo da Casa de Cultura Heloisa Alberto
Torres, localizada na Praça Marechal Peixoto 303, Centro - Proteção total - Caráter voluntário -
Livro Histórico.

42
15 – Porta de grades do prédio da antiga Casa da Câmara e Cadeia Pública da Itaboraí, acervo
da Casa de Cultura Heloisa Alberto Torres, localizada na Praça Marechal Peixoto 303, Centro -
Proteção total - Caráter voluntário - Livro Histórico.
16 - Prédio de um antigo armazém, localizado na Rua Anchieta nº 28, Itambi – Proteção de
fachada - Caráter compulsório - Livro Histórico.
17 - Prédio de um antigo armazém, localizado na Rua Anchieta nº 30, Itambi – Proteção de
fachada - Caráter compulsório - Livro Histórico.
18 - Estação Ferroviária de Itambi, localizada na Rua Yamagata, Itambi – Proteção Total - Caráter
compulsório - Livro Histórico.
19 – Estação Ferroviária de Visconde de Itaboraí, localizada a Rua João de Magalhães, Visconde
de Itaboraí - Proteção Total - Caráter compulsório - Livro Histórico.
20 - Cemitério de Porto das Caixas, localizado na Rua Tenente Joaquim Rabelo de Mattos, Porto
das Caixas - Proteção de fachada - Caráter voluntário - Livro Histórico.
21 - Ruínas da Torre Sineira da Igreja Matriz de Santo Antônio de Sá, Fazenda Macacu, localizada
na Estrada do Macacú – (IB 39), Porto das Caixas - Proteção Total - Caráter compulsório - Livro
rico.
22 - Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, localizada na Rua do Bonfim, esquina com a Rua João
Caetano, Centro - Proteção parcial da fachada (exceção do anexo construído em 1982) - Caráter
compulsório - Livro Histórico.
23 - Túmulo de Joaquim Manuel de Macedo, localizado na Quadra 01 do Cemitério São João
Batista, na Rua Salvador de Mendonça, Centro - Proteção total - Caráter voluntário - Livro
Histórico.
24 - Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres, localizada na Praça Marechal Floriano Peixoto 303,
Centro – Proteção de fachada - Caráter compulsório - Livro Histórico. (incluindo acervo imobiliário,
documental, iconográfico e bibliográfico).
25- Quadro do Marechal Floriano Peixoto de autoria de August Petit, acervo da Secretaria
Municipal de Educação e Cultura, localizada na Praça Marechal Floriano Peixoto, 431, Centro
Proteção total - Caráter voluntário - Livro Histórico e Artístico.
26 - Escudo do Brasil Império, acervo da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, localizada
na Praça Mal. Floriano Peixoto, 431, Centro - Proteção total - Caráter voluntário - Livro Histórico.
27 - Brasão das Armas da República dos Estados Unidos do Brasil - 15 de novembro de 1889,
acervo da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, localizada na Praça Marechal Floriano
Peixoto, 431, Centro - Proteção total - Caráter voluntário - Livro Histórico.
28 – Túmulo do Alberto Torres localizado na Quadra 02 do Cemitério de Porto das Caixas na Rua
Tenente Joaquim Rabelo de Mattos, Porto das Caixas - Proteção total - Caráter voluntário - Livro
Histórico.

43
29 – Sítio Paleontológico de São José – com área de 1.341.552.50 m2 – Localizado em São José
(antiga Fazenda São José) - Proteção total - Caráter voluntário - Livro Histórico.
30 – Sede da Fazenda Cabuçu, localizada na Estrada de Cabuçu, Cabuçu - Proteção Total -
Caráter compulsório - Livro Histórico.

- Decreto N 13/ A/98:

31 – Loja Maçônica Concórdia II, Nº 10, situada à Rua do Bonfim, Nº 25, Centro – Proteção de
fachada – Caráter Compulsório – Livro Histórico.
32 – Imóvel residencial, situado à Praça Marechal Floriano Peixoto, nº 421, (geminada com a de
nº 413), Centro – Proteção de fachada – Caráter Compulsório – Livro Histórico.
33 - Imóvel residencial, situado à Praça Marechal Floriano Peixoto, nº 413, (geminada com a de nº
421), Centro – Proteção de fachada – Caráter Compulsório – Livro Histórico.

Bens públicos tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC):

1 – Câmara Municipal – Centro - Número do Processo: E-03/34.288/78


2 – Ruínas do Convento São Boaventura – Porto das Caixas - Número do Processo: E-
03/33.714/78
3 - Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição – Porto das Caixas - Número do Processo: E-
18/001.047/99

Bens públicos tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN):

1 – Casa do Visconde de Itaboraí, atual prefeitura – Centro – Número do Processo: 0681-T-62 -


Livro Histórico Nº inscr.: 366 ;Vol. 1 ;F. 059 ;Data: 23/04/1964
2 – Igreja São João Batista (Matriz) – Centro - Nº Processo: 0616-T-60 - Livro Histórico Nº inscr.:
425 ;Vol. 1 ;F. 069 ;Data: 18/03/1970
3 - Convento de São Boaventura: ruínas – Porto das Caixas - Nº Processo  0690-T-63 - Livro
Belas Artes Nº inscr.: 540 ;Vol. 2 ;F. 002 ;Data: 28/04/1980 - Livro Histórico Nº inscr.: 476 ;Vol. 1 ;F.
082 ;Data: 28/04/1980

Fonte:Lista dos Bens Culturais Inscritos nos Livros do Tombo (1938-2012)

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