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Aparecida Vaz da Silva Bahls

Direitos desta edição reservados à


FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA
DIRETORIA DO PATRIMÔNIO CULTURAL

DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO

B688 Boletim Casa Romário Martins. Praças de Curitiba: espaços


verdes na paisagem urbana. Curitiba: Fundação Cultural de
Curitiba, v. 30, n. 131, set., 2006.
200p. : il. (Memória urbana)

1. Curitiba - Praças - História. 2. Urbanização - Curitiba.


3. Monumentos - Curitiba. I. Título.

CDD (20ª ed.) 981.621

IV
Apresentação

É amplamente conhecido o fato de que Curitiba foi protagonista de uma política urbana
ousada e inovadora que, desde a segunda metade do século XX, vem-lhe garantindo posição
privilegiada entre as cidades brasileiras de melhor qualidade de vida. Um traço diferencial foi
precisamente a superação do velho antagonismo entre crescimento urbano e qualidade de
vida, resultado de uma visão que procurou preservar, nas múltiplas faces de expansão da
cidade, os indicadores de sua herança cultural.
O repertório cultural, ao mesmo tempo que propicia a convivência harmoniosa entre
tradição e modernidade, integra a sociedade através de um senso de lugar e de continuidade
histórica, despertando-a para a sensível arte de apreender os múltiplos sentidos da experiência
urbana. “De uma cidade, não aproveitamos as suas sete ou setenta e sete maravilhas, mas
as respostas que dá às nossas perguntas”, escreveu Ítalo Calvino, propondo que a dimensão
estética da cidade também reside em sua constante produção de sentido.
Referências somam-se historicamente e articulam-se culturalmente, formando um
universo de composições que exigem um esforço permanente de reconhecimento, registro,
interpretação e difusão de elementos a serem preservados e legados para as gerações futuras.
Nesse sentido, a política cultural da cidade tem papel preponderante. Suas linhas de ação
incluem pesquisas e projetos voltados para a compreensão da memória social e a formação
da identidade da cidade, evocando sua história mas olhando para o futuro, na perspectiva e no
contexto de um cosmopolitismo atual e vibrante. 
O Boletim Casa Romário Martins publicação referencial da Fundação Cultural de
Curitiba há mais de trinta anos é um dos instrumentos dessa ação institucional através do
qual é divulgado, com simplicidade e rigor, o acervo documental e iconográfico do município, e
condensado o vasto painel historiográfico produzido sobre a cidade.
O tema desta edição foi determinado, em primeiro lugar, pela constante demanda do
público que freqüenta o Centro de Documentação da Casa da Memória. Ela é dedicada às
principais praças da capital: Santos Andrade, General Osório, Carlos Gomes, Eufrásio Correia,
19 de Dezembro, Professor João Cândido e Zacarias, e as transformações que sofreram de
meados do século XIX aos dias atuais. Outras praças da área central e de igual importância

V
para o desenvolvimento da cidade não foram incluídas aqui pelo fato de já terem sido tema de
edições anteriores: Generoso Marques (nº110), Rui Barbosa (nº119) e Tiradentes (nº120).
O boletim reúne textos e fotografias extraídos de uma série de exposições organizadas
pela FCC desde 1998 na Casa Erbo Stenzel. Originalmente, faziam parte de projeto matricial
da Prefeitura de Curitiba, visando inventariar vegetação, obras de arte e monumentos em
logradouros públicos. Para documentar as fases concretizadas, a professora Cassiana
Lacerda, então Diretora do Patrimônio Cultural, idealizou a revista alternativa “Série Registro”,
que teve dois números publicados, sobre obras e monumentos das praças Tiradentes e Santos
Andrade. Destacada do projeto maior, interrompido em 1999, a investigação histórica foi
mantida pela equipe de pesquisadores da Fundação Cultural de Curitiba, o que assegurou a
continuidade das mostras temáticas na Casa Erbo Stenzel, mesmo sem o necessário registro
impresso.
Daí a outra razão de termos selecionado este título: reunir, num único exemplar,
o conjunto do material textual e iconográfico que compôs as sete exposições ainda não
registradas sobre o histórico das praças centrais de Curitiba. Pela característica própria de
material expositivo texto sintético e didático optamos incluir, ao final da publicação, um
considerável número de referências bibliográficas que poderão orientar o leitor interessado em
expandir o repertório sobre o tema.
Assim, esta edição preserva e faz circular informações sobre espaços criados para
serem os mais simbolicamente coletivos da paisagem urbana, as praças, onde as referências
materiais e imateriais são, a um só tempo, cenário e acervo cultural da população, evocando
tempos e lugares que coexistem na história, na memória e, principalmente, na imaginação de
cada um.
 
Christine Vianna Baptista
Diretora do Patrimônio Cultural

VI
Sumário
Praças de Curitiba: espaços verdes n a p a i s a g em u r b a n a . . . . . . . . . . . 1

Praça Santos Andrade: a praça da U n i v er s i d a d e . . . . . . . . . . . . . . . . 2

Praça General Osório: a praça do relógio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

Praça Carlos Gomes: o largo do “castelinho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49

A Praça 19 de Dezembro e o Centenário do Paraná . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72


Os monumentos da Praça 19 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75

Praça E ufrásio Corr eia: antigo largo d a Es ta çã o . . . . . . . . . . . . . . . . 96

Praça Professor João Cândido: praça das Ruínas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120

Praça Zacarias: a praça do chafariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141


O chafariz e o abastecimento de água na capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143

Referências Bibliográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167

Anexo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 187

VII
VIII
Praças de Curitiba:
Espaços verdes na paisagem urbana

Campos ermos, pantanosos e desnivelados. Tal era a paisagem desoladora das áreas
hoje ocupadas pelas praças de Curitiba, na segunda metade dos Oitocentos. Entremeados
com o casario que gradualmente se estendia pelos limites urbanos, esses campos serviam
de passagem para os transeuntes e de pasto para os animais. Ocasionalmente, abrigavam
companhias circenses e de touradas, que visitavam a cidade.
Esse quadro começou a se modificar no final do século XIX e início do XX, quando
intervenções de nivelamento e aterramento e plantio de árvores deram novo aspecto a alguns
desses largos, como as melhorias realizadas pelo prefeito Luís Antonio Xavier, nas praças
General Osório e Carlos Gomes, a partir de 1903.
Ações como essas refletiam as mudanças estruturais que começavam a ser
implantadas em Curitiba, semelhantes às que ocorriam nas principais capitais brasileiras.
Pretendia-se atribuir à urbe uma aparência de progresso e civilidade, segundo o modelo
francês de urbanização, o qual priorizava espaços amplos, arejados e arborizados.
Contribuíram para pôr em prática esse projeto o crescimento da economia paranaense,
com a exportação de erva-mate, fortalecendo os cofres públicos, e as inovações nas técnicas
de construção civil trazidas pelos imigrantes alemães. No lugar onde antes existiam charcos e
áreas insalubres, surgiram palacetes, templos e casas de comércio, de apurado estilo eclético.
Também foi criado o primeiro parque público da cidade: o Passeio Público, inaugurado em
1886. Sanear e embelezar tornou-se o mote das gestões públicas. Uma das mais eficazes foi a
do engenheiro Cândido de Abreu, de 1913 a 1916.
Com o apoio do presidente do Estado, Carlos Cavalcanti, Cândido formou uma
Comissão de Melhoramentos, semelhante à que havia em São Paulo, com a prioridade de
remodelar a capital paranaense. Destacam-se nesse plano as obras de ajardinamento e
de embelezamento executadas nas praças, com a introdução de peças decorativas, e cujo
traçado é respeitado até hoje.
Esta publicação, que privilegia algumas das principais praças de Curitiba, pretende
abordar a evolução urbana e as distintas formas de ocupação que marcaram esses espaços
ao longo do tempo.

1
Praça Santos Andrade:
A praça da Universidade

Meninos de calças curtas jogam bola e brincam com seus carrinhos de madeira.
Lavadeiras, equilibrando suas trouxas de roupas em cima da cabeça, passam em direção às
águas do Passeio Público. Transeuntes se dirigem à praça do Mercado, ponto de encontro
dos moradores, que iam ao local em busca de gêneros alimentícios. Estas cenas faziam parte
do cotidiano do Largo Thereza Christina, nos idos de 1890, rotina que só se alterava quando
as companhias de espetáculos circenses e de inusitadas touradas ali se instalavam, atraindo
grande público.
O logradouro já fora chamado Largo Lobo de Moura, denominação recebida em 5
de abril de 1879, Largo Duque de Caxias, a partir de 16 de novembro do ano seguinte, e
novamente Lobo de Moura, a 20 de janeiro de 1881. Esta última designação permaneceu até 3
de janeiro de 1890, quando o local passou a ser chamado Largo Thereza Christina.
Nessa época, o largo era um extenso campo, que se estendia desde a Rua São
Francisco, ocupando a área onde atualmente está a Praça Santos Andrade, até as ruas
Marechal Deodoro e Garibaldi (hoje Presidente Faria). Aproveitando o espaço, a Câmara
aprovou, em 1893, a venda em leilão de parte do largo. Três anos depois, a Prefeitura quis
construir naquele terreno o Paço Municipal. Um acordo, porém, entre o Município e o Estado,
destinou o local para a edificação do Palácio das Secretarias. No entanto, nenhuma destas
obras chegou a ser executada.
Desde 1901, o largo passou a ser denominado Praça Santos Andrade, em honra ao ex-
presidente do Estado José Pereira dos Santos Andrade. Seu aspecto, contudo, em nada havia
se modificado. A urbanização do espaço começou somente nos anos de 1910, incrementada
pela construção do prédio da Universidade do Paraná. Nesse período, Victor Ferreira do
Amaral, seu diretor, recebeu, por autorização da Câmara, parte do logradouro para edificar no
local, a sede da Universidade.1

1
CÂMARA MUNICIPAL DE CURITIBA. Annaes da Câmara Municipal de Coritiba: Sessões de 15 de outubro
de 1913 a 24 de julho de 1914. Acta da sessão realizada em 24 de outubro de 1913. Coritiba: Typ. d’A Republica,
1914. p. 49.

2
Fundada em 19 de dezembro de 1912, nas comemorações de aniversário de
emancipação do Paraná, até então a Universidade ocupava um sobrado alugado na Rua
Comendador Araújo, 42.* Para o terreno da Praça Santos Andrade, o engenheiro Baeta de
Faria, a quem coube projetar a obra, propôs “um majestoso edifício de cinco andares (três
principais mais o porão habitável e o sótão), tudo em três módulos, um central, provido de bela
cúpula, e duas alas laterais, a serem construídas posteriormente”2. A empresa Bergonse ficou
responsável pela construção da sede universitária.
A solenidade de lançamento da pedra fundamental do edifício ocorreu em 31 de
agosto de 1913. Centenas de pessoas compareceram à praça para acompanhar o evento,
amplamente noticiado pelos jornais da época. Um tablado foi erguido na praça para as
autoridades. Às 10 horas da manhã, Carlos Cavalcanti, então Presidente do Estado, assinou a
ata que registrou o acontecimento. Em seguida, políticos, docentes e discentes da instituição
e jornalistas também assinaram o documento que foi guardado em um cofre, “juntamente com
exemplares dos jornais do dia, do regulamento e programa da universidade, lista dos lentes e
alunos e exemplares de todas as moedas metálicas circundantes no país”3.
Nesse período, a Prefeitura pretendeu construir um novo Teatro Guaíra, na região que
estava em processo de desapropriação desde a Praça Santos Andrade até a Rua Riachuelo.*
O projeto, ambicioso para a época, incluía um auditório com 1.200 lugares. Mas a idéia, como
outras anteriores, não se concretizou.
As obras da Universidade tiveram início em setembro de 1913, com a construção
do bloco central voltado para a praça. Na proposta arquitetônica constava um edifício
quadrangular, com pátio central, circundado por uma galeria que interligava todos os espaços.4
A ocupação do prédio deu-se paulatinamente, à medida que as salas eram terminadas.
Durante a execução dos trabalhos, cuja primeira fase encerrou em 1916, a Praça

* O imóvel, hoje, faz parte do Omar Center Shopping, e é tombado pelo Patrimônio Histórico do Estado.
2
WANKE, Eno Teodoro. História da Universidade do Paraná. Rio de Janeiro: Piaquetto, 1995, p.15
3
A REPÚBLICA. Curitiba, 1 set. 1913, p.1.
*
O antigo Teatro Guaíra localizava-se na Rua Dr. Muricy, nos terrenos hoje ocupados pela Biblioteca Pública do
Paraná e por uma agência bancária.
4
GONÇALVES JUNIOR, Antonio J. Universidade Federal do Paraná: um edifício e sua história.
Boletim Informativo da Casa Romário Martins, Curitiba, v.24, n.122, p.12, dez. 1997.

3
Santos Andrade não recebeu quaisquer melhorias, dificultando o acesso ao prédio. Plácido
e Silva, então aluno de Direito, ao rememorar o fato, comenta que, por sua sugestão, os
funcionários da Universidade entulharam a grande baixada que vinha da Rua 15 de Novembro,
à entrada do edifício “e que era vencida por um pontilhão de pranchões. Por ele é que se tinha
acesso às escadas laterais da parte fronteiriça do prédio”.5
Os demais freqüentadores da praça também enfrentavam certos percalços. Além de se
esquivarem dos materiais de construção dispersos pelo logradouro, tinham que se habituar
com toda sorte de entulhos, uma vez que o terreno servia como depósito do lixo urbano.
Reclamações a respeito foram encaminhadas pelo Centro Acadêmico, à administração
pública e, aparentemente, surtiram efeito. Em 1917, tiveram início o nivelamento e a
construção de bueiros, e houve a delimitação da área da praça, com a colocação de meio-fio.6
O local foi macadamizado, recebeu o delineamento dos passeios e um jardineiro foi contratado
para cuidar de sua arborização.
A remodelação efetiva do espaço aconteceu em 1922, para as comemorações do
Centenário da Independência do Brasil. A praça foi ajardinada, ao estilo dos jardins belgas.
Na parte central, construiu-se um repuxo com três bicos d‘água, capazes de projetá-la a dez
metros de altura. Próximo ao repuxo, foi colocado o monumento ao padre curitibano Ildefonso
Ferreira*, atribuindo nova característica à praça: a de espaço reservado à sacralização de
pessoas e instituições proeminentes do Paraná e do Brasil. Para conforto e segurança de seus
visitantes, nessa reforma, foram instaladas diversas lâmpadas, e bancos de madeira e outros,
de cimento, imitando pedras.

5
GAZETA DO POVO. Curitiba, 29 abr. 1962.
6
CÂMARA MUNICIPAL DE CURITIBA. Annaes da Câmara Municipal de Coritiba: Sessões de 15 de outubro
de 1917 a 24 de julho de 1918. Termo de contracto [acta nº 189?] realizado no dia 20 de agosto de 1917.
Coritiba: Typ. d’A Republica, 1918. p. 16.
*
O padre curitibano Ildefonso teria se destacado na independência do Brasil, ao proferir aclamações a D. Pedro,
no teatro de São Paulo, em 7 de setembro de 1822.

4
O dia 7 de setembro de 1922 foi marcado por uma série de inaugurações, desfiles e
manifestações patrióticas. À tarde, a entrega da herma do padre Ildefonso, à população, e a
reinauguração da Praça Santos Andrade, foram festejadas com um desfile com cerca de cinco
mil alunos das escolas de Curitiba. Caetano Munhoz da Rocha, então presidente do Estado,
plantou um pinheiro, considerado um dos símbolos do Paraná, que ficou conhecido como a
Araucária do Centenário.
O lançamento da pedra fundamental para a construção dos torreões laterais do edifício
da Universidade, também foi incluído na programação das comemorações. A mudança
definitiva da edificação, da qual se destaca a retirada de sua cúpula, ocorreu em 1955, sob
influência do movimento de arquitetura moderna, então predominante no país.
O entorno da praça também sofreu alterações: o casario cedeu espaço para importantes
edificações, representativas da arquitetura moderna. Em 1934, construiu-se a sede do Correio
e, entre 1949 e 1951, o Edifício Marumbi. Inserido nos festejos do centenário de emancipação
política do Paraná, o Teatro Guaíra começou a ser erguido em 1953. A falta de recursos e
problemas inesperados como um incêndio, contribuíram para que o teatro fosse inaugurado
somente em 1974.
A praça assistiu a essas transformações inalterada. Em 1977, entretanto, foi revestida
com petit pavet, bem como a rua, que havia entre o logradouro e a Universidade e que foi
fechada ao trânsito de veículos.
Um conjunto de monumentos, atualmente, integra-se à paisagem. Executados, em sua
maioria, por renomados artistas locais, como João Turin e Erbo Stenzel, compõem o cenário
da praça, que se sobressai com seu belo traçado.

5
Largo Lobo de Moura, atual Praça Santos Andrade, em 1886. No campo, coberto de grama, os moradores da
periferia deixavam suas carroças, quando vinham à cidade. Coleção: Família Groff

6
Lançamento da pedra fundamental do prédio da Universidade do Paraná, em 31 de agosto de 1913. No tablado,
à esquerda, de casaco comprido e mãos unidas, Victor Ferreira do Amaral, primeiro reitor da instituição; à
direita, vestindo terno claro, Cândido de Abreu, então prefeito de Curitiba. Foto: Arthur Wischral. Coleção: Museu
Paranaense

7
Prédio da Universidade do Paraná, década de 1910. Ao fundo à esquerda, aparece o antigo imóvel da
Associação Comercial, na esquina da Rua 15 com a Garibaldi, hoje Presidente Faria. Coleção: Família Groetzner

8
Vista da Praça Santos Andrade, no final dos anos de 1910. Em primeiro plano, por onde circula a charrete, a Rua
15 de Novembro ainda sem calçamento. Destaca-se o edifício da Universidade do Paraná, recém-concluído. Ao
fundo, à esquerda da Universidade, o edifício da Associação Comercial. (Acervo: Museu Paulista USP)

9
Praça Santos Andrade, em 23 de agosto de 1922. Em primeiro plano, o ajardinamento da praça. Ao fundo, o
prédio da Universidade do Paraná. Coleção: Família Groetzner

10
Reinauguração da Praça Santos Andrade, em 7 de setembro de 1922, no centenário da Independência. À
esquerda, o casario foi substituído, hoje, pelos prédios do Correio Velho e do INSS. Foto: Linzmeyer, L. & Rezler.
Coleção: Lysimaco Ferreira da Costa

11
Concentração dos alunos das escolas públicas, na Praça Santos Andrade, durante o Congresso Nacional de
Educação. No terreno arborizado, ao fundo, onde ficava a sede do Tiro Rio Branco, hoje, encontra-se o Teatro
Guaíra. 1927. Foto: João Baptista Groff

12
Nevada, na Praça Santos Andrade, em 1928. Os curitibanos, protegidos por chapéus e capotes, foram apreciar a
beleza do véu branco que se estendeu sobre a praça. Coleção: Família Groff

13
Em primeiro plano, populares, próximos aos carros enfileirados, assistem a uma comemoração cívica. Ao fundo,
na torre do edifício da Universidade do Paraná, pessoas observam a manifestação. À esquerda, o prédio do
Correio Velho, construído em 1934. Década de 1930. Foto: João Baptista Groff. Coleção: ECT

14
Detalhe do canteiro da praça, destacando-se a sede dos Correios e o antigo prédio da Associação Comercial, na
Rua 15. 1934. Coleção: ECT

15
Universidade do Paraná, com a torre original. À frente da Universidade, o repuxo construído em 1922, para
embelezar a praça. 1935. Foto: Armin Henkel. Coleção: Rodolfo Doubek

16
Praça Santos Andrade, final da década de 1930. Em primeiro plano, à esquerda, voltado para a praça, o
monumento a Santos Dumont, inaugurado em dezembro de 1935. Ao fundo, à direita, o prédio da Universidade
do Paraná. Coleção: João Bley do Amaral
17
Vista aérea da Praça Santos Andrade, durante as comemorações do Dia da Pátria, em 1938. Foto: João Baptista
Groff

18
Praça Santos Andrade na esquina das ruas 15 e Conselheiro Laurindo. Aparece a antiga sede do Colégio Santa
Maria. Década de 1940.

19
Ao lado do monumento a Júlia Wanderley, jardineiro trabalha na limpeza da praça. Ao fundo, Edifício Marumbi,
um dos marcos da arquitetura moderna, em Curitiba. Década de 1950.
20
Rua Conselheiro Laurindo esquina com a Praça Santos Andrade, em 1953. Note-se, à direita, início da
construção do Teatro Guaíra. À esquerda, o Edifício Rui Barbosa em obras. Coleção: Secretaria Municipal do
Meio Ambiente

21
Vista parcial da Praça Santos Andrade, em 1954. Foto: Arthur Wischral. Coleção: Secretaria Municipal do Meio
Ambiente
22
Praça Santos Andrade, em novembro de 1956, operários trabalhando. Contornando a praça, calçada, em petit
pavet. À direita da foto, Rua 15. Foto: Arthur Wischral
23
Em primeiro plano, repuxo da praça remodelado nos anos de 1950, com uma peça de concreto, em forma
de cálice. Ao fundo, prédio da Universidade Federal do Paraná, após sua reforma definitiva, concluída nesse
período. Foto da década de 1980.
24
Praça General Osório:
A praça do relógio

Um grande pântano formado pelo rio Ivo assim era o espaço da Praça General Osório
em meados do século XIX. Localizado numa das extremidades da Rua das Flores, o terreno
alagadiço era um obstáculo para o prolongamento dessa via, que em 1860 tinha apenas três
quadras da atual Barão do Rio Branco até a Dr. Muricy, onde um casario encerrava a rua.
No início dos anos de 1870, o governo provincial, preocupado com a salubridade da
região e levando em conta o seu progresso, autorizou, nessa área, a abertura da Estrada do
Mato Grosso, atual Comendador Araújo, como continuação da Rua das Flores.* O Presidente
da Província Venâncio Lisboa, a 15 de abril de 1871, dirigiu a cerimônia de lançamento da
pedra fundamental desse caminho, cujo marco zero foi colocado ao lado da ponte construída
sobre o rio Ivo.* Integrando os festejos, as autoridades e demais pessoas presentes ao evento
guardaram para a posteridade, dentro de uma caixa de ferro, documentos, jornais, moedas de
ouro e a ata de abertura da estrada. Após ser lacrado, o baú foi enterrado. No dia seguinte,
porém, quando os operários chegaram ao local para dar começo aos trabalhos, encontraram a
caixa arrombada e vazia.7
Para executar a obra, a Câmara Municipal mandou demolir as casas que bloqueavam
a Rua das Flores, e aterrar o charco que lhe era contíguo, nomeando, em 9 de fevereiro de
1874, uma comissão para ali demarcar um largo, o qual denominou-se Largo Oceano Pacífico.
A 27 de fevereiro de 1879, o Município aprovou nova designação para esse espaço, a de
Praça General Osório, em homenagem a Manuel Luís Osório, general gaúcho que se destacou
na Guerra do Paraguai. Apesar disso, o grande largo manteve-se, por muito tempo, como um
descampado conhecido como Largo General Osório, conforme registros da época.

*
Antigo nome da Rua Comendador Araújo, a Estrada do Mato Grosso tinha como objetivo ligar o Sul do país ao
Mato Grosso.
*
Nesse local, mais tarde, foi instalada uma placa em bronze, comemorativa ao evento. Hoje a placa não existe
mais.
7
DIÁRIO DO PARANÁ. Curitiba, 8 jul. 1973. Caderno 3, p.7.

25
Manobras militares e espetáculos circenses eram ali realizados no final do século XIX
e início do XX. Nesse período, a administração pública também pretendeu utilizar a área da
praça, para realizar feiras agrícolas e construir um mercado público, projeto esse que não se
concretizou. No terreno livre da praça também eram abertos veios d’água em períodos de
seca.
Os melhoramentos no local começaram em 1903, quando o Prefeito Luís Xavier
mandou arborizar a avenida compreendida entre as ruas 15 de Novembro e Comendador
Araújo, atravessando toda a Praça Osório. Ao prestar contas à Câmara Municipal, sobre a
reforma da praça, o prefeito destacou os serviços de calçamento em torno do logradouro, a
terraplenagem e o revestimento do mesmo com saibro e pedregulho, a construção com lajes
rejuntadas através do largo e o calçamento entre os trilhos da linha de bondes que cortavam a
praça. Ainda estava prevista a instalação de lâmpadas de arco voltaico.8
Terminadas as obras, a Praça Osório foi entregue à população em 29 de outubro
de 1905, com animada apresentação da banda de música do Regimento de Segurança do
Estado. Em sua nova configuração, a praça apresentava a forma de “um extenso retângulo
cortado ao meio pela linha de bondes que vinha da rua Comendador Araújo para a atual
Avenida Luís Xavier. O espaço restante era recoberto de seixos rolados, bem alvos, e
inteiramente arborizado de álamos”.9
A partir dessa época, a praça consolidou-se como local de lazer e de entretenimento.
Um pitoresco ponto de diversões passou a ocupar parte da Praça Osório, em outubro de 1907.
Localizado no terreno onde hoje está o Cine Plaza até a esquina com a Travessa Jesuíno
Marcondes, o Parque Éden Paranaense era todo murado, tendo ao centro um barracão de
madeira. Aí instalado, um cinematógrafo atraía uma multidão ansiosa em apreciar as imagens
que o aparelho exibia. Ao redor do cinema, barraquinhas vendiam guloseimas e, em um coreto,
bandas se apresentavam.10

8
CÂMARA MUNICIPAL DE CURITIBA. Annaes da Câmara Municipal de Curityba - 1904-1908:
Sessões de 21 de setembro de 1904 a 11 de julho de 1905. Acta da sessão de 22 de setembro de 1904.
Curityba: Typ. d’A Republica, 1905. p. 6.
9
SABÓIA, América da Costa. Curitiba de minha saudade: 1904-1914. Curitiba: Lítero-Técnica, 1978. p. 19.
10
Ibid, p. 20.

26
Outros eventos passaram a movimentar a praça, como a grande festa à Bandeira
Nacional, em 19 de novembro de 1909. Para a homenagem, promovida pelo Tiro de Guerra
Rio Branco, foi construída uma torre de madeira de trinta e dois metros de altura, no centro do
logradouro, encimada por imensa bandeira brasileira.
Na década de 1910, novas intervenções alteraram a aparência da Praça Osório.
Durante a administração de Joaquim Pereira de Macedo, em 25 de julho de 1912, a Prefeitura
começou os trabalhos de ligação entre as avenidas Vicente Machado e Luís Xavier e a Rua 15
de Novembro, obrigando-se a retirar algumas árvores da praça.
Inserida no projeto de urbanização implantado pelo Prefeito Cândido de Abreu, em
Curitiba, entre 1913 e 1916, a Osório sofreu grandes intervenções nesse período. Um arquiteto
francês de nome Michel elaborou a planta do novo jardim da praça, a pedido do prefeito, que a
expôs à apreciação do público. Segundo os jornais, esse plano tinha um belo efeito estético e
conservava a perspectiva das ruas. Pelo projeto, a Rua 15 se estenderia até a Avenida Vicente
Machado, de forma retilínea.11
A área recebeu tratamento paisagístico à francesa, com aléias que culminavam no
repuxo central ornamentado com estátuas de sereias e de um cisne. Também foram ali
instalados um coreto, hoje demolido, e um relógio elétrico que deveria marcar a hora oficial da
cidade.
Os caminhos que entrecortavam a praça receberam asfalto, em 1927, ano em que a
Prefeitura passou a decorar o calçamento em petit pavet, com um mosaico estilizado, segundo
a arte dos indígenas Guaranis.
Intervenções significativas ocorreram, no logradouro, nos períodos seguintes. Durante a
administração do Prefeito Ney Braga, nos anos de 1950, o Município construiu um playground,
que se tornou a principal atração para a garotada. Em 1962, fez-se o restabelecimento do
repuxo luminoso, com novo desenho da bacia, agora revestida com pastilhas verdes e em cujo
centro destacava-se uma taça com um cisne. Um mostrador quadrado foi colocado no relógio.

11
A REPÚBLICA. Curitiba, v. 23, n. 51, 4 mar. 1913. p.2.
27
De acordo com o projeto dos arquitetos-paisagistas Dilva e Orlando Busarello, a área
de lazer foi modificada, nos anos de 1970. A Prefeitura ali implantou um conjunto esportivo
para diferentes faixas etárias, sanitários públicos e o escorregador Robot, brinquedo muito
disputado pela criançada.
Projetado por MCA Manoel Coelho Arquitetura & Design, com assessoramento do
IPPUC e colaboração das associações Comercial do Paraná e dos Lojistas da Rua das Flores,
o Plano de Revitalização da Praça Osório, iniciado em maio de 2000, foi a mais recente
remodelação do logradouro.
Investiu-se no bem-estar da população, com a colocação de aparelhos de ginástica,
pista de cooper e mesas de jogos de xadrez. Próxima ao relógio, foi construída a Arcada
da Praça Osório, com bancas de revistas, cafés e a Boca do Brilho, criada em 1993, para
os lustradores de calçados. Também privilegiou-se um espaço para a memória da cidade,
com a criação do Recanto da Memória, onde luminárias remanescentes da implantação da
Rua da Flores, em 1972, formam um abrigo com cobertura em acrílico roxo, complementado
com bancos e floreiras da mesma época. Um Posto Policial monitora, 24 Horas, a praça e o
calçadão da Rua 15.
Reinaugurada em 31 de março de 2001, a Praça Osório é, hoje, um espaço renovado,
que ao longo do ano abriga as tradicionais feiras de Páscoa, do Mel, do Pinhão, da Primavera
e do Natal.

28
Vista da Praça Osório, após as reformas realizadas pelo prefeito Luís Xavier. Destaque para a arborização que
atravessa toda a praça em direção à Rua 15 de Novembro. 1905. Coleção: Júlia Wanderley

29
Praça Osório em 1908. Observe-se o calçamento feito pela Prefeitura no logradouro. Coleção: Júlia Wanderley
30
Torre de madeira, com trinta e dois metros de altura, erigida para comemorar o Dia da Bandeira, em 19 de
novembro de 1909. Presa ao mastro, destaca-se a Bandeira Nacional. Coleção: Júlia Wanderley

31
Vista da praça, no início da década de 1910. Nessa época, a Prefeitura iniciou os trabalhos de ligação entre as
avenidas Vicente Machado e Luís Xavier e a Rua 15. Ao fundo, à direita, início da Avenida Vicente Machado.
À esquerda, na continuação dos trilhos de bonde que cortavam a praça, a Rua Comendador Araújo. Coleção:
Elvira Haupt Groetzner

32
A Praça Osório em 1916. À direita, o bonde elétrico que ia em direção à Rua Comendador Araújo. À esquerda,
a casa de dois pavimentos pertenceu ao Presidente do Estado do Paraná, Afonso Camargo. Foto: João Baptista
Groff

33
Foto da década de 1920, em que se vêem os trilhos de bonde no trecho da Rua Voluntários da Pátria atualmente
recoberto pelo calçadão, em petit pavet. Ao fundo, avistam-se as inúmeras casas que povoavam a região.

34
Ajardinamento da Praça Osório, em 1922. Coleção: Newton Carneiro

35
Em primeiro plano, antigo coreto da praça. Ao fundo, à direita, o relógio que deveria marcar a hora oficial da
cidade, e à esquerda, na quadra ocupada pelo casario, funcionou o Parque Éden. Década de 1920. Coleção:
José Álvaro Carneiro

36
Vista aérea da Praça Osório na década de 1930, destacando-se o paisagismo do logradouro. À direita, Rua
Voluntários da Pátria e à esquerda, início da Avenida Vicente Machado. Coleção: João M. Loureiro
37
Colocação de petit pavet na praça. Março de 1949. Foto: Arthur Wischral

38
Vista do centro da praça, destacando-se o repuxo já rebaixado, cercado por canteiros. Notem-se as alamedas
revestidas com petit pavet. Junho de 1949. Foto: Arthur Wischral

39
Vista da lateral norte do paisagismo que explorava canteiros circulares nas extremidades da praça. Janeiro de
1950. Foto: Arthur Wischral. Coleção: João Bley do Amaral

40
Reforma do ajardinamento. Março de 1960. Foto: Arthur Wischral

41
Detalhe da construção do parque de recreação infantil. Março de 1964. Foto: Arthur Wischral

42
Relógio da Praça Osório. Colocado em 1914, numa coluna de granito feita em Piraquara, ficou, inicialmente,
sem ponteiros, pois a I Guerra Mundial atrasou a entrega do mecanismo. Ao lado, destaca-se o coreto também
instalado, nesse período, na praça. Julho de 1916. Coleção: Júlia Wanderley

43
Entre as palmeiras que ornamentam a Praça Osório, destaca-se o relógio inaugurado sem os ponteiros, em
1914, na gestão do prefeito Cândido de Abreu. Note-se que na foto da década de 1920, o relógio já possui os
ponteiros.

44
Nos anos de 1940, além do conserto do mecanismo elétrico, houve a troca dos algarismos romanos por
arábicos, do relógio. Dez anos mais tarde, esse relógio foi substituído por outro, com mostrador quadrado, de
fabricação nacional. Coleção: Secretaria Municipal do Meio Ambiente

45
Estátuas de sereias e de cisne, em bronze, encomendadas na França, pelo Prefeito Cândido de Abreu, para
ornamentar o repuxo da Praça Osório. Década de 1920. Foto: João Baptista Groff

46
Em primeiro plano, repuxo da Praça Osório. Na foto da década de 1940, percebe-se a bacia aterrada e as
estátuas de sereias, em número completo, jorrando água. Ao fundo, o relógio. Foto: Armin Henkel

47
O repuxo após a última reforma, quando foi levantado um elemento em forma de taça no qual se destaca um
cisne, separadas as estátuas e adotado o revestimento em pastilhas verdes. Janeiro de 2002.
Foto: Fernando Augusto

48
Praça Carlos Gomes:
O largo do “castelinho”

Já vai longe o tempo em que o espaço hoje ocupado pela Praça Carlos Gomes era
um extenso campo cortado pelo rio Ivo, onde lavadeiras punham para corar roupas de sua
clientela. Aliada ao burburinho dessas mulheres, a algazarra da garotada das redondezas,
banhando-se no rio, atribuía movimento e animação a esse cenário em geral monótono e
despovoado.
Lá pelos idos de 1870, o logradouro ficava além dos limites urbanos e era ponto de
passagem para os viajantes que adentravam a cidade pelo sul. Conta-se que havia uma
cruz de madeira a Cruz das Almas em um ponto da praça, fazendo com que a região fosse
conhecida como Campo da Cruz das Almas.12
Uma primeira ocupação dessa área teria ocorrido em fins de 1870, quando o engenheiro
americano Maurício Lee Swain e sua esposa Sophia fixaram ali residência. Em 1884, a
Comissão do Quadro Urbano desapropriou o imóvel para em seu lugar demarcar a Praça Sete
de Setembro.
No ano seguinte, o engenheiro Ernesto Guaita elaborou a Planta da Parte Nova da
Cidade que previa o loteamento de terrenos do logradouro e a supressão da Travessa da
Matriz, hoje Rua Monsenhor Celso, no trecho que cortava a praça.
Com o advento da República, o local teve seu nome alterado para Praça da
Proclamação, em 12 de setembro de 1890. Seis anos depois, para homenagear o compositor
Carlos Gomes, o logradouro recebeu o nome que mantém até hoje.
Em 1895, o governo do Estado obteve autorização do Município para erigir um edifício,
em parte do largo, onde funcionassem suas Secretarias e repartições. A área concedida
estabelecia limites com as ruas Pedro Ivo e 1º de Março, outra denominação atribuída

12
TREVISAN, EDILBERTO. Curitiba na província: ruas, moradores antigos, explosão de cidadania. Curitiba:
Vicentina, 2000. p.59-60.

49
à Monsenhor Celso. Uma das justificativas para a anuência da Câmara Municipal foi o
melhoramento que decorreria desse empreendimento, colaborando para o embelezamento do
espaço.13 Entretanto, um acordo posterior direcionou a construção do Edifício das Secretarias
para a Praça Santos Andrade. Empecilhos teriam dificultado a realização da obra, que
terminou por não vingar.
Uma das primeiras intervenções no logradouro teve início em 1903, quando Luís Xavier,
então prefeito de Curitiba, ordenou que se levantasse a respectiva planta da Carlos Gomes
para que a Seção Técnica do Município realizasse estudos e orçamentos prevendo o seu
aformoseamento.14
Nesse período, um comércio diversificado já estava se formando na região da praça.
Em 1904, Silfredo Moura Pedrosa, desejando estabelecer um chalé para a venda de frutas,
se propôs a ensaibrar e a arborizar a praça e colocar bancos à semelhança da Praça
Tiradentes, desde que fosse isento dos impostos por quinze anos. Embora existam registros
na documentação oficial da Câmara aprovando o pedido do requerente, tudo indica que os
melhoramentos não foram implantados, pois um ano mais tarde a imprensa noticiava o início
dos trabalhos promovidos pela Prefeitura, no local, com a canalização do rio Ivo. A morosidade
das obras perduraria por mais um ano. Em 1906, finalmente, começou o seu ajardinamento.
Uma nova rua, unindo a Praça Carlos Gomes à Rua Dr. Muricy, foi aberta.
Exercícios militares e apresentações de bandas passaram a ser executados na
área da praça que, por certo tempo, abrigou o Quartel General do 5º Distrito no casarão
mais imponente que a circundava, e que, mais tarde, foi sede da Escola de Aprendizes e
Artífices, atual Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Avisos publicados na imprensa,
comunicando a colocação de lâmpadas na praça, denunciam a precariedade de recursos do
local, até então.
O prefeito Cândido de Abreu, a partir de 1913, promoveu grandes melhorias no espaço,
com o fim de embelezá-lo. As obras incluíram um lago, com uma queda d’água, e um abrigo

13
CÂMARA MUNICIPAL DE CURITIBA. Annaes da Câmara Municipal de Coritiba: Acta da sessão realizada
em 8 de novembro de 1895. Curityba: Typ. d’A Republica, [1—].
13
CÂMARA MUNICIPAL DE CURITIBA. Annaes da Câmara Municipal de Curityba. Sessões de 23 de
setembro de 1902 a 20 de julho de 1903. Curityba: Typ. d’A Republica, 1903. p. 51.

50
para cisnes, erguido como uma torre de castelo em miniatura, provável alusão às composições
de Carlos Gomes, Noite no castelo e Fosca. A inauguração das reformas da praça, em 21 de
outubro de 1914, atraiu grande público e foi acompanhada pelos jornalistas que noticiaram
o acontecimento: “Inaugurou-se hoje, às 8 horas da manhã, com a presença do Dr. Prefeito
municipal, o lago construído na praça Carlos Gomes, um dos embelezamentos que estão
sendo feitos em Curitiba. O efeito da queda da água da cascata causou magnífica impressão
as pessoas, que, em grande número, assistiram a inauguração”.15
Os serviços de calçamento também atingiram o entorno do logradouro. Ao final da
década de 1910, a Rua José Loureiro foi revestida a paralelepípedo. Também era feita a
conservação da praça, zelando-se pela sua arborização e limpeza.
Em setembro de 1925, a população instalou uma herma em bronze de Carlos Gomes,
de autoria de João Turin. A inauguração do monumento representou uma conquista para
ex-membros do Grêmio Musical Carlos Gomes que, desde o falecimento de seu patrono,
em 1896, procurava homenageá-lo. Embora de curta duração, o Grêmio, fundado em 1893,
colaborou para elevar o progresso musical de Curitiba e para o desenvolvimento de vocações
na área artística. Teria sido uma das pioneiras associações musicais a manter uma orquestra.
Ensaibrado em dezembro de 1932, e em 1951, revestido em petit pavet, com detalhes
assemelhados a notas musicais, o local foi paulatinamente urbanizado, atraindo, cada
vez mais, moradores e proprietários de estabelecimentos comerciais, que se fixaram em
construções de estilos e usos variados.
No alinhamento da Rua Pedro Ivo havia o Conservatório de Belas Artes, de Paulo
Assunção. Construído na segunda metade do século XIX, pelo engenheiro Ernesto
Guaita, funcionava em opulento sobrado de bela fachada, hoje modificada. A escola era
subvencionada pelo Estado, e oferecia a seus alunos cursos de Desenho, Pintura, Escultura e
Música. Transferido o conservatório para outro prédio, em maio de 1906, o imóvel passou a ser
ocupado, por certo tempo, pelo quartel.
Em 16 de janeiro de 1910, inaugurava-se, no casarão, a Escola de aprendizes e

15
DIÁRIO DA TARDE. Curitiba, v. 17, n. 4923, 21 out. 1914. p.2.

51
artífices. Fundada para resolver o problema da falta de mão-de-obra qualificada no meio
profissional, era freqüentada por meninos carentes, que aprendiam marcenaria,escultura,
pintura, e executavam oficinas de alfaiataria, serralheria. A escola permaneceu no prédio até
1936, quando transferiu-se para sede própria, na esquina da Rua Desembargador Westphalen
com a Avenida Sete de Setembro. Com o passar do tempo, a proposta que a originou sofreu
alterações, assim como as denominações da instituição: Liceu Industrial de Curitiba; Escola
Técnica de Curitiba; Escola Técnica Federal de Educação Tecnológica do Paraná; Centro
Federal de Educação Tecnológica do Paraná CEFET, e finalmente, Universidade Tecnológica
Federal do Paraná.
Próximo à Escola de aprendizes e artífices, defronte para a praça, o Dr. Victor
Ferreira do Amaral construiu um chalé que, de um verde vivo, se sobressaía na paisagem.
Feito em alvenaria, com lambrequins, ficava no meio do terreno, diferentemente das
demais construções, da época, erguidas no alinhamento da rua. No Chalé Verde, como era
popularmente conhecida a residência do médico, Dr. Victor também mantinha seu consultório,
onde atendia sua clientela. Mais tarde, mudou-se com a família para um sobrado ao lado.
O Pavilhão Carlos Gomes era um espaço reservado para espetáculos populares e
localizava-se na esquina da Marechal Floriano com Pedro Ivo, em um terreno alugado pelo Dr.
Victor do Amaral. Inaugurado em 1942, pelos Irmãos Queirolo, funcionava em uma estrutura
como a de um circo.
Muitos curitibanos freqüentavam o pavilhão para assistir encenações de peças teatrais,
números circenses e exibições de filmes. Artistas renomados também se apresentaram em seu
palco, como Grande Otelo e Dalva de Oliveira. A Banda Jazz Queirolo era uma das atrações
locais. Uma enchente, em 1944, no entanto, destruiu a estrutura do circo, que, anos mais
tarde, foi demolida.
O povoamento da região concorreu para a urbanização e modernização da Praça Carlos
Gomes. A implantação do terminal de ônibus biarticulados, em 1992, representou uma das
mais significativas intervenções em seu interior, nos últimos tempos.

52
Panorama de Curitiba, 1870. Em primeiro plano, descampado onde o engenheiro americano Maurício Lee
Swain teria construído sua residência, mais tarde desapropriada pela Câmara Municipal para a implantação de
um largo, hoje denominado Praça Carlos Gomes. Ao fundo, percebe-se a antiga Igreja Matriz, com suas torres
quadradas, demolida em 1876. Mais além, à esquerda, a igreja do Rosário, edificada no século XVIII. Coleção
Júlia Wanderley

53
Curitiba, 1902. Em primeiro plano, telhados dos casarios que margeavam a Marechal Floriano. Mais adiante,
Praça Carlos Gomes, naquele tempo um extenso campo. Coleção: Júlia Wanderley

54
Praça Carlos Gomes em maio de 1907. Naquela época, o local era utilizado pelo quartel, localizado em frente à
praça, para realizar exercícios. Coleção: Família Groff

55
Em primeiro plano, atual Rua Monsenhor Celso. À direita, a Praça Carlos Gomes embandeirada para os festejos
da Proclamação da Independência. Ao fundo, à esquerda, o sobrado, à época ocupado pelo Quartel do 5º
Distrito, com sua fachada original. 8 de setembro de 1907. Coleção: Júlia Wanderley
56
Enquanto o palacete foi ocupado pelo Quartel General do Exército, a praça foi espaço de comemorações. Além
de manobras militares, e de rituais cívicos, eram ali realizadas exibições de bandas de música do exército. Para
as apresentações noturnas, a Prefeitura instalou um foco voltaico em frente a edificação. Durante certo tempo,
essa era a única iluminação existente no logradouro.

57
Praça Carlos Gomes, dezembro de 1914. Ao fundo, entre a praça e o casarão, a Rua José Loureiro.
Coleção: Júlia Wanderley

58
Detalhe da praça, destacando-se seu ajardinamento. Ao fundo, construções localizadas na Marechal Floriano.
1915.

59
Em primeiro plano, a Rua Marechal Floriano. À esquerda, Praça Carlos Gomes, destacando-se o tratamento
paisagístico implantado por Cândido de Abreu. Fevereiro de 1916.Coleção: Júlia Wanderley

60
Praça Carlos Gomes em abril de 1917. Ao fundo, o chalé do Dr. Victor do Amaral construído pelo mestre-de-
obras alemão Henrique Henning, na década de 1880. Na foto, à esquerda do chalé, a segunda residência da
família Amaral.

61
Entre as alamedas e os canteiros, destaca-se o lago que enfeita a praça. À direita, atual Rua Monsenhor Celso,
e à esquerda, entre o casario e a praça, a Rua José Loureiro. 1918. Coleção: João Bley do Amaral

62
Praça Carlos Gomes, década de 1920. Ao fundo, chalé verde do Dr. Victor. Foto: Alexandre Linzmeyer

63
Panorama de Curitiba, década de 1930. Ao centro, a Praça Carlos Gomes, destacando-se o seu projeto
paisagístico. Coleção: Coimbra Bueno

64
Praça Carlos Gomes, década de 1930. Em primeiro plano, de perfil, o monumento a Carlos Gomes, de autoria
de João Turin, enfeitado com guirlanda de flores por ocasião festiva. Foto: João Baptista Groff

65
Rua Pedro Ivo esquina com Marechal Floriano, 1950. À direita, chalé verde da família Amaral, hoje demolido.
Adiante dessa construção, aparece o casarão que passou a ser habitado por Victor do Amaral e família,
deixando alugado o chalé. Mais ao fundo, na mesma rua, lateral do prédio da Escola de Aprendizes e Artífices,
nessa época, já de posse do governo estadual. À esquerda, na foto, paisagem parcial da Praça Carlos Gomes.
Foto: Arthur Wischral

66
Em 1951, na administração do prefeito Lineu Ferreira do Amaral, a praça foi recoberta com petit pavet, com
detalhes assemelhados a notas musicais, em homenagem a Carlos Gomes. De perfil, na foto, o monumento ao
maestro. Foto: Arthur Wischral. Coleção: Arthur Wischral

67
Revestida com paralelepípedos, Rua José Loureiro esquina com Rua Monsenhor Celso, em 1967. Para maior
segurança dos usuários dos ônibus que faziam parada na Praça Carlos Gomes, a Prefeitura mandou instalar
lâmpadas de mercúrio, então o mais inovador sistema de iluminação da época. À esquerda, vista parcial da
praça. Coleção: Branca Sabbag

68
Pavilhão Carlos Gomes em aproximadamente 1950. Funcionando em um terreno alugado pelo Dr. Victor do
Amaral, o Pavilhão, idealizado pelo espanhol Adolfo Bianchi, tinha a aparência de um circo, e era um dos pontos
recreativos mais freqüentados pela população. Em 1944, no entanto, uma enchente destruiu a estrutura do circo,
a qual foi demolida na década de 1950. Em seu lugar hoje está o edifício Victor do Amaral. Foto: Arthur Wischral.
Coleção: Arthur Wischral
69
Rua Marechal Floriano, década de 1960. No prédio de quatro pavimentos, localizado na esquina com a Rua José
Loureiro, funcionou a sede da Caixa Econômica do Paraná. Ao lado dos automóveis estacionados, arvoredo da
praça.Coleção: Espaço Cultural da Caixa

70
Terminal Carlos Gomes inaugurado na praça do mesmo nome em 19 de dezembro de 1992.
Foto: Lina Faria. (Acervo: Secretaria Municipal da Comunicação Social)

71
A Praça 19 de Dezembro e o Centenário
do Paraná

“Proponho que se denomine de Praça “Dezenove de Dezembro” o largo que fica


entre a rua do Riachuelo e Estrada do Assungui [Rua Mateus Leme]”.17 Com essa solicitação
de Antonio Marçal de Oliveira, à Câmara Municipal, em 12 de julho de 1879, o logradouro
localizado na entrada norte da cidade passou a homenagear a data magna que elevou o
Paraná à categoria de província.
A praça resumia-se a um vasto campo desnivelado, banhado, que se estendia além da
área atual, à quadra das ruas Mateus Leme, Paula Gomes e Ignácio Lustosa. Os moradores
das redondezas se abasteciam de um olho d‘água que ali havia, razão pela qual o lugar
ficou conhecido como Campo da Bica, Largo da Carioca, como eram conhecidas as fontes
antigamente, e Largo da Carioca da Cruz, provavelmente em alusão a uma cruz que havia no
local. A implantação de um chafariz público, próximo à Rua do Nogueira, hoje Barão do Serro
Azul, em 1862, atribuiu ao largo a denominação de Largo do Chafariz do Nogueira.
Botequins, marcenarias e serralherias paulatinamente mesclaram-se às residências
próximas à praça. Na esquina das vias Mateus Leme e Barão de Antonina, em 1878, se
estabeleceu a fundição de Gottlieb Mueller. Com o tempo, a fábrica, que iniciou suas atividades
como mecânica e funilaria, foi ampliada para o terreno hoje ocupado por shopping. Na
produção, comercializava uma diversidade de produtos: desde modestos ferros de passar à
brasa, fogões à lenha e estufas até peças para a Prefeitura, como postes art-nouveau para
iluminação pública.
Em 1891, a Câmara cedeu parte do largo para a Escola da Comuna Alemã. Concluído
em julho de 1892, o imponente prédio de dois pavimentos, circundado por um muro de
alvenaria, fazia fundos para a Rua Riachuelo.18 Árvores circundavam o prédio e um bambuzal

17
CÂMARA MUNICIPAL DE CURITIBA. Annaes da Câmara Municipal de Coritiba: Acta da sessão de 12 de
julho de 1879. Curityba: Typ. d’A Republica, [1—].
18
SOUZA, Regina Maria Schimmelpfeng de. So Sprachen sie... Reconstruindo memórias da Escola Alemã.
Curitiba, 1988.

72
se sobressaía. A Escola Alemã recebia em suas salas de aula, filhos de germânicos e seus
descendentes, bem como meninos de outras nacionalidades.
Durante a 1ª Guerra Mundial, em outubro de 1917, o estabelecimento foi vítima
de arruaceiros que, sob instintos ditos patrióticos, promoveram intenso quebra-quebra no
interior da escola. O estabelecimento teve suas portas fechadas pelo Dr. Enéas Marques,
então secretário da Instrução Pública, prejudicando os cerca de quinhentos alunos, que
freqüentavam as aulas. Em 15 de julho de 1919, a instituição de ensino voltou a funcionar,
reiniciando as aulas. Desta feita, ostentando o nome Colégio Progresso, a fim de evitar que
novamente fosse alvo de demonstrações nacionalistas.
No início dos anos de 1940, com a reurbanização da cidade, prevista no Plano Agache,
a qual incluía a criação de um Centro Cívico no final da Avenida Cândido de Abreu e o
alargamento da Barão do Serro Azul, o prédio teve que ser demolido. O colégio transferiu-se
para a Rua Coronel Dulcídio, local onde, mais tarde, encerrou suas atividades.
Outra edificação marcante na história da Praça 19, foi a do mercado municipal,
transferido da atual Praça Generoso Marques, em 1914. Localizado no centro do logradouro, o
mercado, de madeira pintada de vermelho, era freqüentado pela população, que ali ia comprar
gêneros alimentícios.
Quando o mercado foi desativado pela Prefeitura, a muralha de pedras com escadas
de concreto e corrimão de ferro que o circundava foi utilizada na remodelação do espaço. No
centro, foi colocado um repuxo e, nas extremidades, degraus levavam a um jardim. Em suas
memórias, o escritor Evaristo Biscaia relembra que a praça era um ponto de encontro dos
rapazes da época que distribuíam galanteios às formosas senhoritas que por ali transitavam.
Famílias tradicionais, residentes nas imediações da praça, como os Groetzner, Carnasciali,
Tourinho e Ribas também são rememoradas por Biscaia, revelando seu saudosismo: “Como a
praça era bonita e como as gentis curitibanas adoravam esse local. Como o mercado era útil...
Ai! Saudades dos velhos tempos, que não vão tão longe,19 arremata ele.

19
BISCAIA, Evaristo. Coisas da cidade: crônicas. Curitiba: Fundação Cultural de Curitiba, 1996, p.32-33 (Farol
do Saber).

73
Inserida no programa de obras comemorativas do centenário de emancipação do
Paraná, celebrado em 19 de Dezembro de 1953, a praça foi nivelada e tornou-se a Praça
do Centenário. Nessa data, foi ali inaugurado um obelisco em granito, precursor dos demais
monumentos hoje existentes no logradouro, homenageando aquele expressivo acontecimento
histórico. Das remodelações posteriores, destaca-se a reforma implementada em 1959, por
Iberê de Mattos, então prefeito de Curitiba, que concluiu as obras de urbanização da praça.

74
Os monumentos da Praça 19

Na manhã de 19 de dezembro de 1953, quando o Paraná comemorava cem anos de


emancipação política, Getúlio Vargas, então presidente da República, inaugurou o monumento
do Centenário, na Praça 19 de Dezembro. Composto por um obelisco encimado pelo escudo
do Estado, a obra, arrojada para a época, atendia aos anseios do governador do Paraná,
Bento Munhoz da Rocha Netto, expressando monumentalidade no alto de seus quarenta
metros.
Para construir esse e os outros monumentos que comporiam o conjunto escultural
da praça, mas que não foram concluídos a tempo para celebrar o acontecimento, o governo
organizara um concurso público, cabendo ao artista curitibano Erbo Stenzel e ao artista
paulista radicado no Rio de Janeiro, Humberto Cozzo, concretizarem tais obras.
A partir de esboços enviados por Stenzel, Cozzo pôs-se a trabalhar nas peças, em
seu ateliê, em Petrópolis: uma gigantesca estátua de homem nu, simbolizando o Paraná
independente de São Paulo, dando um passo à frente, rumo ao progresso, e um painel em
granito, em baixo-relevo, reproduzindo os ciclos econômicos do Estado. Esse painel seria
colocado em um biombo ondulado, e teria, na face oposta, outro painel, executado em azulejo,
pelo jovem artista Poty Lazzarotto, representando a ocupação do território paranaense.
Sabe-se, pela correspondência mantida entre Cozzo e Stenzel, que o papel do primeiro
foi além de mero executor das obras, interferindo em suas concepções, como na do baixo-
relevo ao eliminar figuras projetadas pelo artista curitibano.
A instalação do homem nu na praça exigiu o trabalho de cinco homens e foi
supervisionada pelo mestre-de-obras Erick Wissen. Ele conta que cada um dos blocos de
pedra em que se esculpiram as pernas, o tronco e a cabeça da estátua foi trazido do Rio de
Janeiro em um caminhão que vinha pela antiga Estrada da Ribeira.
Inaugurados em 15 de junho de 1955, alguns monumentos não foram bem aceitos pela
população. Criticava-se o homem nu por ofender a moral e pela absurda interpretação do
homem do Paraná, nele reproduzida.
Destinado para o Tribunal de Justiça, o “monumento à Justiça”, outro trabalho de
Stenzel e de Cozzo, também causou polêmica. Representada por uma mulher nua, a estátua

75
foi relegada aos fundos do Palácio Iguaçu. Em 1972, a Prefeitura autorizou sua transferência
para a Praça 19, desagradando Stenzel, pois a mulher não fora concebida para ocupar aquele
espaço.
Para as comemorações do sesquicentenário de emancipação do Paraná, realizadas
em dezembro de 2003, o painel em baixo-relevo de Stenzel e de Cozzo foi restaurado e o
painel em azulejo de Poty Lazzarotto recebeu pequenos reparos executados pelos alunos
do Restauro Arquitetônico e Escultóreo, financiado pelo Ministério do Trabalho italiano e
promovido pelo Centro de Cultura Italiana em parceria com a Fundação KEPHA, (Centro
Internacional de Formação do Vaticano), Fundação Cultural de Curitiba e Secretaria Estadual
da Cultura. Em junho daquele ano, uma solenidade realizada na praça, marcou a entrega
desses monumentos à população.

76
A Praça 19 de Dezembro, até meados do século XIX, foi conhecida como Largo do Chafariz do Nogueira,
Campo da Bica, Carioca do Campo ou Largo da Carioca da Cruz, denominações essas associadas à fonte
construída, em 1862, pelo Presidente de Província Antônio Borba Gomes Nogueira. Esta fonte foi uma das
responsáveis pelo abastecimento de água da cidade até 1911, quando foi demolida. Foto de 1904. Coleção:
Museu Paranaense

77
Prédio da Escola da Comuna Alemã construído na década de 1890, num terreno cedido pela Câmara Municipal,
defronte à Praça 19 de Dezembro. Durante a 1ª Guerra Mundial, a escola teve suas portas fechadas, reabrindo
em 1919 com o nome de Colégio Progresso. Foto de 1908. Coleção: Paulo Henrique Schmidlin

78
Escola Alemã vista da esquina da Rua Barão do Serro Azul com Ignácio Lustosa, em 1911. No começo da
década de 1940, com a elaboração do plano de urbanização de Curitiba, o Plano Agache, este prédio foi
demolido para o alargamento da Rua Barão do Serro Azul. Coleção: Júlia Wanderley
79
Com a construção do Paço Municipal na Praça Generoso Marques, o Mercado Municipal foi transferido para a
Praça 19 de Dezembro. Foto de 1912. Coleção: Júlia Wanderley

80
Fundos do Mercado Provisório, em 1914, aparecendo trecho do casario da Rua Riachuelo.
Coleção: Júlia Wanderley

81
Escola Alemã e Mercado Provisório fotografados do início da Avenida João Gualberto, por onde passavam os
bondes elétricos rumo ao bairro Juvevê. Março de 1914. Coleção: Júlia Wanderley

82
Foto da Praça 19 de Dezembro, em 1915, tirada da Escola Alemã. À esquerda, aparece parte da cobertura do
Mercado voltada para o início da Rua Barão do Serro Azul.

83
Vista aérea da Praça 19 de Dezembro, em 1935, com seu antigo paisagismo, aparecendo o Colégio Progresso
e seu jardim; vê-se, à esquerda, a Rua Riachuelo e, à direita, a Barão do Serro Azul antes de ser alargada.
Coleção: João M. Loureiro

84
Maquete dos monumentos da Praça 19 de Dezembro comemorativos ao Centenário de Emancipação Política.
Coleção: Erbo Stenzel

85
Inauguração do obelisco na praça, em 19 de dezembro de 1953. No canto superior da foto, detalhe da inscrição
colocada na base do monumento: “1953 DEZEMBRO/ 1853 1953/ CENTENÁRIO DA PROVÍNCIA DO
PARANÁ”. Coleção: Flora Camargo Munhoz da Rocha

86
Remodelação da Praça 19 de Dezembro em 1954, dentro dos planos elaborados para as comemorações do
Centenário da Emancipação da Província do Paraná. Foto: Arthur Wischral

87
Obras de instalação do Homem Nu, de Erbo Stenzel e Humberto Cozzo, na Praça 19 de Dezembro. 1955.
Coleção: Erbo Stenzel
88
Instalação do Homem Nu, de Erbo Stenzel e Humberto Cozzo, na Praça 19 de Dezembro. 1955. Coleção: Erbo
Stenzel

89
Vista da Barão do Serro azul, onde aparecem os monumentos comemorativos do Centenário na Praça 19 de
Dezembro. Década de 1950. Coleção: Bond Rosnel

90
Estátua do Homem Nu, simbolizando o Paraná independente de São Paulo, dando um passo à frente, rumo ao
progresso. Foto de 1977.

91
Painel em granito, em baixo-relevo, de Erbo Stenzel e Humberto Cozzo, retratando os ciclos econômicos do
Paraná, restaurado em 2003. Foto de 1993. Foto: Fernando Augusto

92
Painel em azulejo, concebido por Poty Lazzarotto, registrando os vários momentos da política paranaense.
Foto: Fernando Augusto

93
Estátua da Mulher Nua, de Erbo Stenzel e Humberto Cozzo, concebida para o Tribunal de Justiça. Foto de 1977.

94
Em primeiro plano, “monumento à Justiça”, simbolizado pela escultura da Mulher Nua. Em 1972, a estátua que
estava atrás do Palácio Iguaçu, foi transferida para a Praça 19 de Dezembro. Ao fundo, demais monumentos da
praça. Novembro de 2003. Foto: Fernando Augusto

95
Praça Eufrásio Correia:
Antigo Largo da Estação

Para o viajante que desembarcava na estação ferroviária, nos idos de 1900, o primeiro
vislumbre da capital paranaense era a Praça Eufrásio Correia, um largo arborizado, e a Rua
da Liberdade, que partia do prédio da estação rumo ao centro de Curitiba. Ao olhar daquele
que transitasse por essa via retilínea, distante 800 metros da Rua 15 de Novembro, um cenário
de modernidade se desenhava: construções compactas e imponentes encerravam hotéis,
instituições públicas, residências e comércio. Visão essa bem distinta da que ali existia havia
duas décadas.
A paisagem começou a se modificar, nos anos de 1880, quando teve início, nesse local,
a implantação de um projeto de expansão urbana para a capital, a partir da construção da
estação ferroviária. A Praça Eufrásio Correia e a Rua da Liberdade (atual Barão do Rio Branco)
foram concebidas dentro desse plano.
A inauguração da estrada de ferro, em 2 de fevereiro de 1885, constituiu-se em um dos
primeiros eventos ocorridos na região. Centenas de pessoas lotaram a plataforma da estação
para prestigiar o acontecimento, registrado nas páginas do jornal Dezenove de Dezembro.20
O embarque e desembarque de passageiros e cargas na estação, e a delimitação de
ruas e largos em seu entorno, transformaram aquele lugar desabitado, em um pólo comercial
e industrial. Paulatinamente, o soar do apito de locomotivas foi se misturando com o das
indústrias de mate, de barricas, de sabão e de fósforos, que se fixaram nas imediações,
atraindo trabalhadores e transeuntes para o local. Ruas próximas, que serviam de ligação ao
terminal ferroviário, como a Ratcliff (Desembargador Westphalen) e a de São José (Marechal
Floriano) receberam melhoramentos; outras abrigaram os funcionários da Rede, como a Silva
Jardim. A Rua da Liberdade, onde se situavam o Palácio do Congresso e do Governo e, mais
tarde, o Paço Municipal, tornou-se palco de concorridos desfiles cívicos e cortejos para receber

20
DEZENOVE DE DEZEMBRO. Curityba, v. 32, n. 27, 4 fev. 1885. p . 2.

96
as personalidades que vinham à capital. Em tais ocasiões, janelas e sacadas dos hotéis
luxuosos, como o Tassi e o Roma, erguidos à margem da via, se transformavam em camarotes
para os hóspedes apreciarem esses espetáculos. Demais curiosos lotavam a Praça Eufrásio
Correia.
A transformação daquela parte da cidade chamou a atenção de comerciantes que
passaram a se estabelecer na região. Em 1885, após a inauguração da estrada de ferro,
Custódio José Martins obteve autorização da Câmara Municipal para edificar um quiosque
no Largo da Estação, para a venda de biscoitos, café, pão, doces diversos, cerveja, além de
charutos e cigarros.21
Anos mais tarde, Francisco Serrador noticiava pela imprensa também ter instalado ali
seu quiosque. No anúncio, Serrador valorizava a variedade de seus produtos, desde bebidas
nacionais e estrangeiras, até jornais do dia para aqueles que tinham que tomar o trem.22
Nomeada Largo Eufrásio Correia, em 1888, em homenagem ao advogado parnanguara
Manoel Eufrásio Correia, a atual praça inicialmente era um matagal de vegetação baixa,
pantanoso e desnivelado. Na década de 1880, a Companhia da Estrada de Ferro começou a
aplainar o largo para aformoseá-lo e facilitar o trânsito na região.
As primeiras melhorias foram implantadas, em 1903, quando a praça foi escolhida
para sediar a Exposição Agrícola, Artística, Industrial e Pastoril Paranaense, comemorativa do
cinqüentenário de instalação da Província. Para o evento, aberto em 19 de dezembro daquele
ano, foi aplainada com base de macadame, revestida com pedregulhos lavados, fechada com
cerca pintada a óleo, ajardinada e equipada com bancos. Também foram construídos pavilhões
para os expositores.
A Sociedade de Agricultura encarregou-se de organizar o evento, solicitando aos
diversos municípios do Estado que se fizessem representar nos pavilhões que seriam erguidos
no espaço da praça, exibindo produtos de suas respectivas regiões. O objetivo da exposição
era valorizar a autonomia política pelo desenvolvimento da terra paranaense, e selecionar

21
CÂMARA MUNICIPAL DE CURITIBA. Annaes da Câmara Municipal de Coritiba: Acta da sessão realizada no
dia 20 de abril de 1885. Curityba: Typ. d’A Republica, [1—].
22
A REPÚBLICA. Curityba, v. 12, n. 218, 22 out. 1897. p. 3.

97
material para ser enviado à exposição internacional de Saint-Louis, nos Estados Unidos. Para
isso, um extenso regulamento foi divulgado entre os municípios, conclamando a todos para
participarem do grande certame.23 Durante o período em que a exposição esteve na Praça
Eufrásio Correia, o logradouro foi muito freqüentado. Uma linha de bondes foi instalada,
especialmente, para transportar os visitantes do centro da cidade até a praça.
Na administração do prefeito Cândido de Abreu, entre 1913 e 1916, o espaço foi
remodelado, com novos canteiros e ruas, e uma grande bacia central na qual foi instalado um
repuxo. Esse monumento, decorado com estátuas em bronze encomendadas na França, e de
onde também foi trazida uma luminária em estilo art-nouveau, colocada em um dos cantos do
logradouro, serviu para embelezar a praça. Em julho de 1915, Cândido comunicava à Câmara
a conclusão do ajardinamento da Praça Eufrásio Correia, tornando-a um dos lugares mais
aprazíveis do centro da cidade.
O encanto do local era registrado em revistas que divulgavam as belezas naturais de
Curitiba e as obras de artistas conterrâneos expostas, como um museu, ao ar livre: “Abre-
se, à nossa vista, a sala de visitas da capital. Rua Barão do Rio Branco. Larga, imensa,
movimentada. Profusão de luz. Postes artísticos. Calçadas com desenhos indígenas. Asfalto.
Ao lado, a praça Eufrásio Correia. Lindos jardins. Pequenos bosques, cheios de sombra
amável e convidativa. O talento de Zaco Paraná se ostentando no ‘semeador’, um dos mais
belos monumentos da ‘urbs’”.24
Tombada, desde 1985, pelo Conselho Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico, a
praça se distingue das demais, por preservar até hoje suas aléias revestidas de pedriscos,
e reúne uma diversidade de monumentos estátuas, bustos, hermas, placas comemorativas
e edificações um tributo do Paraná às personalidades nacionais, artistas, engenheiros e
imigrantes que colaboraram para o seu desenvolvimento.

23
A REPÚBLICA. Curityba, v. 18, n. 174, 5 ago. 1903. p.1
24
A GRANDE metrópole de amanhã! Prata da Casa, Curitiba, v. 12, n. 70, 4º trimestre 1938.

98
Praça Eufrásio Correia, em março de 1898. Ao fundo, no sobrado de três pavimentos, defronte para a atual Rua
Barão do Rio Branco, instalou-se o Hotel Roma. Coleção: Família Groff

99
Antiga Rua da Liberdade, atual Barão do Rio Branco, no início do século XX. À direita, no imóvel de um
pavimento, funcionou o Hotel Estrada de Ferro, mais tarde reformado e denominado Hotel Tassi. Adiante dele,
ficava o Hotel Roma. À esquerda, vê-se a Praça Eufrásio Correia e a lateral do Palácio do Congresso, hoje
ocupado pela Câmara Municipal.

100
Abertura da exposição paranaense comemorativa do cinqüentenário da instalação da Província, em 19 de
dezembro de 1903. Coleção: Família Groff

101
Praça Eufrásio Correia, em 1915, destacando-se o ajardinamento implantado pelo Prefeito Cândido de Abreu.
Ao fundo, à direita, note-se o prédio da estação ferroviária. À esquerda, na Rua Barão do Rio Branco, os hotéis
Tassi e Roma. Coleção: Júlia Wanderley

102
Praça Eufrásio Correia, 1920. Ao fundo, imóveis localizados na Rua Barão do Rio Branco.
Foto: Arthur Wischral. Coleção: Reinaldo Garmatter

103
Praça Eufrásio Correia, 1925. Ao fundo, prédio da estação ferroviária. À esquerda, note-se o bonde elétrico
passando em frente ao Hotel Tassi.

104
Canteiros e alamedas da praça. À esquerda, repuxo instalado na década de 1910. Ao fundo, Hotel Tassi, e à
direita, estação ferroviária. Década de 1930.

105
Repuxo da Praça Eufrásio Correia. Ao fundo, à direita, a estação ferroviária, e à esquerda, o Hotel Tassi.
Década de 1930. Foto: Armin Henkel

106
À direita, a Rua da Liberdade, atual Barão do Rio Branco e, à esquerda, a Praça Eufrásio Correia, ainda um
terreno descampado. Além da atual praça, lateral do Palácio do Congresso. Foto de 1894. Coleção: Júlia
Wanderley

107
Rua da Liberdade, meados de 1890. À esquerda, garagem dos bondes que circulavam pela capital, e à direita, o
Palácio do Congresso. Ao fundo, o prédio da estação, quando possuía apenas um pavimento.

108
Bondes de tração animal circulando pela Rua da Liberdade. À esquerda, encoberto pelas árvores, o Palácio do
Congresso, conhecido como Palácio Rio Branco. Agosto de 1905.

109
Desfile na Rua da Liberdade em honra ao presidente Afonso Penna que esteve em Curitiba para inaugurar o
tráfego da estrada de ferro São Paulo Rio Grande do Sul. Ao fundo, a estação ferroviária. 4 de abril de 1909.
Coleção: Júlia Wanderley

110
Cerimônia que oficializou a mudança do nome Rua da Liberdade para o de Rua Barão do Rio Branco, em 18 de
fevereiro de 1912. Na foto, à esquerda, hotéis e, ao fundo, a estação ferroviária. À direita, um dos quiosques da
Praça Eufrásio Correia. Coleção: Júlia Wanderley

111
Cortejo fúnebre em honra a João Gualberto Gomes de Sá, herói na Campanha do Contestado. Rua Barão do
Rio Branco, 6 de novembro de 1912.
112
Embarque do Batalhão dos Caçadores do Tiro Rio Branco para o Rio de Janeiro, então capital federal, para
o desfile do Dia da Independência. Note-se, à direita, a Praça Eufrásio Correia ocupada por populares e, à
esquerda, os hotéis com as sacadas e as janelas lotadas pelos hóspedes. Foto de 2 de setembro de 1917.

113
Obras de pavimentação na Barão do Rio Branco esquina com Visconde de Guarapuava. Década de 1920.

114
Rua Barão do Rio Branco, década de 1950. A expansão do transporte rodoviário no Paraná e a transferência do
poder Executivo e Legislativo municipais e estaduais, para o Centro Cívico, nesse período, fizeram com que a
rua perdesse importância no desenvolvimento urbano de Curitiba. Foto: Arthur Wischral

115
Estação ferroviária, inaugurada em 1885. A edificação, originalmente baixa e com cobertura modesta, aparece
após sua primeira reforma, realizada em meados de 1890. Coleção: Família Mattana

116
Prédio da estação em sua forma definitiva, hoje tombado pelo Conselho Estadual do Patrimônio Histórico e
Artístico. 1917

117
Vista da Rua Barão do Rio Branco, junto à Praça Eufrásio Correia. Vêem-se os hotéis Roma e Tassi, a estação
ferroviária e um bonde elétrico. Década de 1930. Foto: Armin Henkel

118
Desfile dos expedicionários que participaram da 2ª Guerra Mundial, na Rua Barão do Rio Branco.
Década de 1940

119
Praça Professor João Cândido:
Praça das Ruínas

Antigo espaço de manifestações políticas e recreativas, dada a proximidade com as


sociedades beneficentes e operárias que a circundam, a Praça Professor João Cândido ou
Praça das Ruínas, como é conhecida, já foi um dos lugares mais pitorescos de Curitiba.
Localizada no Alto do São Francisco, ela servia como ponto privilegiado para se apreciar a
capital e arredores, devido à topografia da região. Em 1894, durante a Revolução Federalista,
conta-se que da atual praça, podia-se acompanhar a luta entre pica-paus e maragatos que se
desenrolava nas proximidades.
A área resumia-se a um grande largo, no início do século XX. As únicas benfeitorias
executadas naquele espaço eram uma capela em honra a São Francisco de Paula, onde
celebravam-se cultos religiosos, e resquícios de pedras de uma igreja que se pretendeu erigir
ao mesmo santo, mas que não foi concluída por falta de recursos.
A capela, voltada para a Serra do Mar, havia sido benta, em 13 de abril de 181125, pelo
vigário de Curitiba e ficava próxima às ruínas, conhecidas hoje como de São Francisco e que,
possivelmente, deveriam completar com uma nave a igreja. Como em 1854 o templo estivesse,
ainda, em princípio de construção, poucos anos depois, parte das pedras que se achavam ao
lado da capela foram usadas na construção das torres da antiga matriz.26
A Câmara Municipal, em 1906, loteou parte desse largo para entidades beneficentes,
como a Federação Espírita do Paraná, que ali fixou sua sede. Cândido de Abreu, entretanto,
ao assumir a Prefeitura, em 1913, e desejando ali construir um belvedere, permutou esses
lotes com outras áreas da cidade. A Mitra Diocesana, em acordo com o Município, cedeu a
área da atual Praça João Cândido, recebendo parte do terreno onde hoje se encontra a igreja
de São Francisco de Paula, na Rua Saldanha Marinho. A sede da Federação e a capela

25
BAPTISTA, Vera Regina Biscaia Vianna. Ruínas de São Francisco: dois séculos de historia e mito. Curitiba:
Edição da Autora, 2004. p. 11.
26
IPARDES/COMEC. Plano de preservação do acervo cultural da Região Metropolitana de Curitiba. Curitiba,
1977.

120
foram então demolidas, restando as ruínas da igreja inacabada, incluindo um vão de porta
completo, consideradas elementos significativos da paisagem local. Havia quem acreditasse
que o templo não era concluído por vontade divina. Surgiram lendas, histórias fantásticas
e assombradas de piratas, como o pirata Zulmiro, que teria ali escondido seu tesouro,
envolvendo o espaço em uma aura de misticismo.
Ergueu-se o observatório, no local, de cuja sacada enxergava-se, no horizonte, as
curvas da Serra do Mar. A edificação em alvenaria, com dois pavimentos, cuja autoria do
projeto é atribuída ao engenheiro e, então prefeito Cândido de Abreu, foi construído na direção
da Rua Ébano Pereira, que termina na praça.27
O largo ficou conhecido como Largo do Observatório. Denominação essa oficialmente
alterada, em 1920, para Largo Emílio de Menezes, em homenagem ao poeta curitibano
falecido havia dois anos.
A remodelação do logradouro começou em 1946. O chão de terra batida cedeu lugar a
canteiros simétricos e árvores alinhadas. Nas aléias e calçadas laterais, operários traçaram,
em petit pavet, desenhos paranistas, como o pinhão e o pinheiro do Paraná.
A nomeação Praça Professor João Cândido, em 1948, é um tributo da cidade ao
médico, professor e político lapeano João Cândido Ferreira. Também estão ali homenageados,
no bronze dos monumentos, a poetisa Júlia da Costa e o professor e político Claudino dos
Santos.
Tombada pelo Estado, em 1966, a Praça, desde 1971, marca o início do Setor Histórico.
Um anfiteatro para a realização de eventos, feito em 1979, e uma galeria de comércio variado,
inaugurada em 1995, são hoje atrativos para os seus freqüentadores.
Em seu entorno, importantes imóveis, representativos de estilos arquitetônicos de várias
épocas e sedes de instituições recreativas e públicas compõem uma paisagem singular, como
as Sociedades Garibaldi, Operária e Polono-Brasileira, além do Palácio São Francisco, sede
do governo estadual nos anos de 1940, hoje ocupado pelo Museu Paranaense.

27
LYRA, Cyro Corrêa; SOUZA, Alcídio Mafra de. Guia dos bens tombados. Rio de Janeiro: Expressão e
Cultura, 1994, p. 52-53.

121
Curitiba, vista do Alto do São Francisco, em 1904. Em primeiro plano, largo onde atualmente se localiza a Praça
Professor João Cândido. À esquerda, fundos da Sociedade Garibaldi e, à direita, a Sociedade Polono-Brasileira
Tadeusz Kosciuzko. Coleção: Júlia Wanderley
122
Largo Emílio de Menezes, hoje Praça Professor João Cândido, visto da antiga residência de Júlio Garmatter,
em construção, hoje sede do Museu Paranaense. À esquerda, belvedere construído em 1915 para servir de
observatório da cidade. No centro do largo, aparecem as ruínas de São Francisco. Foto de 1928. Coleção:
Cassiana Lícia de Lacerda

123
Atual Praça Professor João Cândido destacando-se as ruínas de São Francisco e atrás, o belvedere. À
esquerda, na Rua Kellers, o Palácio São Francisco, antiga sede do governo estadual, e que hoje abriga o Museu
Paranaense. Ao fundo, à direita, prédio da Sociedade Beneficente Protetora dos Operários. Foto de 1946.
Coleção: Secretaria Municipal do Meio Ambiente

124
Obras de urbanização no logradouro iniciadas em 1946, com a definição de canteiros e alamedas. Foto de 1947.
Foto: Arthur Wischral

125
Na praça urbanizada, note-se os detalhes paranistas implantados no petit-pavet, com desenhos de pinheiros
do Paraná, rosáceas de pinhões e motivos indígenas. Agosto de 1950. Foto: Arthur Wischral. Coleção: Arthur
Wischral

126
Vista da praça a partir do belvedere, destacando-se os passeios decorados em peti-pavet, com desenhos
indígenas e paranistas. Ao fundo, prédio da Sociedade Beneficente Protetora dos Operários, fundada em 1883.
Agosto de 1950. Coleção: Secretaria Municipal do Meio Ambiente

127
Largo do Observatório, hoje Praça Professor João Cândido, na década de 1910. À esquerda, ruínas da igreja
inacabada de São Francisco de Paula. À direita, início da construção do belvedere. Coleção: Secretaria
Municipal do Meio Ambiente

128
Quermesse realizada nos fundos da Sociedade Garibaldi. Atrás, na atual Praça Professor João Cândido,
aparecem as ruínas de São Francisco e o belvedere. Década de 1920. Coleção: Sociedade Garibaldi

129
Operários em greve, em frente ao belvedere, em 22 de julho de 1917. Note-se que, à época, os trabalhadores
não dispensavam o uso do terno e colete, complementado pelo chapéu. Coleção: Júlia Wanderley

130
Soldados na entrada do belvedere. Aproximadamente no início da década de 1930. Foto: Arthur Wischral

131
A Faculdade de Engenharia do Paraná obteve, em 1928, autorização da Prefeitura para instalar um laboratório
astronômico e metereológico no belvedere. Em 1933, como a Faculdade não havia efetivado o laboratório, o
imóvel foi cedido para a Rádio Clube Paranaense, que ali permaneceu por três anos, modificando a paisagem
local com suas antenas e transmissores. Foto de meados da década de 1930.

132
Festa da cumeeira realizada pela colônia italiana, durante a construção do prédio da Sociedade Garibaldi.
Projetada pelo arquiteto Ernesto Guaita, a obra teve início em 1887 e foi concluída em 1904. Pela sua
importância histórica e arquitetônica, o edifício da Sociedade Garibaldi foi tombado pelo Estado, em 1988 e, em
1993, transformado pelo Município em UIEP Unidade de Interesse Especial de Preservação. (Acervo: Cassiana
Lícia de Lacerda)

133
Orquestra do maestro Romualdo Suriani apresentando-se no salão nobre da Sociedade Garibaldi. Década de
1930. Coleção: Sociedade Garibaldi

134
Poloneses na atual Praça Professor João Cândido. Ao fundo, imóvel pertencente à Sociedade Polono-Brasileira
Tadeusz Kosciuszko, fundada em 1890, e que, na época, servia como hospedaria para imigrantes. Restaurada
em 1998, a casa hoje é Unidade de Interesse de Preservação do Município. Foto de 1899.

135
Baile realizado no salão da Sociedade, decorado por J. Ficinski. Década de 1930.

136
Operários na atual Praça Professor João Cândido durante a greve de julho de 1917. Ao fundo, imóvel da
Sociedade Beneficente Protetora dos Operários, fundada em 1883, pelo pedreiro Benedito Marques, com o
objetivo de dar assistência à classe operária de Curitiba. Coleção: Júlia Wanderley
137
Salão nobre onde eram realizados os principais eventos da Sociedade. Na foto, comemoração do aniversário de
Alexandre Gutierrez, em 23 de janeiro de 1937. Foto: Arthur Wischral. Coleção: Arthur Wischral

138
Palacete construído na Rua Kellers, no final dos anos de 1920, pelo engenheiro Eduardo F. Chaves, para servir
de morada à família do comerciante Júlio Garmatter. Em 1938, o interventor Manoel Ribas ali instalou o Palácio
do Governo, que passou a ser denominado Palácio São Francisco. Foto da década de 1930. (Acervo: Museu da
Imagem e do Som)

139
Em 1953, a sede do governo estadual transferiu-se para o Centro Cívico. O palacete foi então reformado
para abrigar o Tribunal Regional Eleitoral que, no início dos anos 1960, construiu um bloco anexo ao prédio.
Transformado em espaço cultural, em 1986, o imóvel, restaurado, tornou-se o Museu de Arte do Paraná e, no
ano seguinte, foi tombado pelo Estado. Em 2002, novamente restaurada, a edificação passou a sediar o Museu
Paranaense. Foto: Armin Henkel

140
Praça Zacarias:
Praça do chafariz

Um antigo freqüentador da Praça Zacarias que a observasse hoje com espírito


saudosista certamente teria muito o que rememorar. Retrocedendo para 1960, a relembraria
com altivas palmeiras, tendo ao redor, estacionados, “envenenados” fuscas, Gordinis,
Vemaguetes e Lambretas. Caso recuasse até os anos de 1940, povoariam suas lembranças as
enchentes do Ivo e as filas para tomar o bonde, serpenteando pela praça, após as concorridas
matinês do Cine Luz.
A urbanização do logradouro, entretanto, remonta a um período mais longínquo. Em
meados do século XIX, era um local de acesso ao centro do povoado, cortado pelo rio Ivo,
para quem vinha dos Campos Gerais. Grossas muralhas de pedras, com imensos gradis de
madeira separavam três pontes por onde se atravessava o largo. A maior, a do centro, ligava-
se à atual Dr. Muricy e servia aos veículos de tração animal, e pelas pontes laterais, mais
estreitas, circulavam os transeuntes. Junto a uma das pontes pequenas, uma rampa de pedras
toscas, dava acesso ao leito do rio. Por ali, os animais desciam para beber água e serem
lavados, além de carroceiros que enchiam seus barris com o líquido, para depois vendê-lo em
domicílios. Mas o Ivo também se rebelava encharcando tudo a sua volta.28
As características da praça definiram as diferentes denominações que teve ao longo
do tempo: Largo da Entrada, Largo da Ponte, Largo da Fonte, Largo do Ivo. A instalação de
um mercado público em uma das casas de seu entorno, em 1864, fez com que o logradouro

28
BOLETIM DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA. Curitiba e o Ivo. Curitiba: Empr. Graf. Paranaense, v.
2, n. 10, jul./ago. 1943. Separata.

141
fosse conhecido como Largo do Mercado. O nome perdurou por dez anos, até o Mercado
transferir-se para a Praça Municipal, hoje Generoso Marques. Em setembro de 1876, no imóvel
então ocupado pelo mercado, inaugurou-se o museu de Curitiba que, em 1883, passou para
os cuidados da Província. O Museu Paranaense permaneceu nesse imóvel por vinte e cinco
anos até transferir-se para outro local. Nesse período, o largo passou a se chamar Largo
Conselheiro Zacarias e, depois, Praça Zacarias, e era muito freqüentado pela população que ia
buscar água no chafariz que ali havia.
Em 19 de dezembro de 1915, nas comemorações de aniversário da emancipação
política do Estado, Cândido de Abreu inaugurou, no lugar, o monumento ao primeiro presidente
da província, Zacarias de Vasconcelos, e concluiu uma das principais reformas em seu interior,
ajardinando-a e adaptando-a para servir de mercado-feira, “sistema muito usado no mundo
inteiro”, justificou-se o prefeito.29 Barracas com produtos hortifrutigranjeiros, protegidas por
guarda-sóis, passaram a fazer parte de seu cotidiano. Previu-se a instalação de um quiosque
para a venda de jornais e de revistas, e o revestimento com cimento das aléias da praça a
fim de permitir a patinação. O rio Ivo, que em outros tempos corria por debaixo da ponte foi
canalizado e as antigas pontes deixaram de existir.
Conservando as mesmas dimensões até hoje, a praça sofreu alterações posteriores,
como o calçamento em petit-pavet, em 1946, e a construção de um repuxo, vinte anos mais
tarde, sobre o qual, hoje, eleva-se o antigo chafariz.
Prédios da Praça Zacarias tiveram que ser demolidos, nesse período, para o
alargamento da Rua Marechal Deodoro, como o que pertencia ao antigo Cine Luz. Inaugurado
em 1939, o cinema era um dos atrativos da região da praça. De propriedade do empresário
Henrique Oliva, o Luz cerrou suas portas nos anos de 1940, quando um incêndio afetou a
estrutura do prédio.

29
CÂMARA MUNICIPAL DE CURITIBA. Annaes da Câmara Municipal de Curityba. Sessões de 15 de outubro
de 1914 a 29 de julho de 1915. Curityba: Typ. d’A Republica, 1915. p. 275.

142
O chafariz e o abastecimento de água na capital

Conta-se que, em meados do século XIX, o engenheiro Antônio Rebouças, ao passar


pelo Largo da Misericórdia, hoje Praça Rui Barbosa, observou uma fonte de água cristalina
que corria em direção ao Largo do Mercado, atual Praça Zacarias. Teve a idéia de aproveitar
aquele manancial para abastecer de água a população.30
Em razão disso, construiu-se ali um artístico chafariz, inaugurado em 8 de setembro
de 1871. Erguido na forma de obelisco, sobre uma base hexagonal, possuía quatro grossas
torneiras, das quais jorrava água canalizada do Largo da Misericórdia, coletada em um
depósito localizado no subsolo. Ao redor, uma bacia rasa, quadrada, recolhia as águas do
desperdício. Circundando essa bacia, colunas de granito sustentavam reforçadas correntes de
ferro que evitavam a aproximação de animais.
Com a instalação do chafariz, instituiu-se o hábito da venda de água em Curitiba.
Armazenada em pipas pelos aguadeiros ou pipeiros, ela era comercializada pelas ruas
da cidade, gerando, ocasionalmente, conflitos entre os compradores que consideravam
os preços abusivos. Algumas famílias mandavam seus serviçais buscá-la diretamente no
chafariz. É notável a referência às rosadas “polaquinhas” que enfileiravam-se em seu entorno,
e animavam o lugar com seu vozerio, transformando a praça, em espaço de sociabilidade.
A espera da coleta da água era o momento propício para o desenrolar de conversas e
mexericos e para o flerte. Discussões entre os mais atrevidos que procuravam burlar a fila que
constantemente se formava fizeram com que um rigoroso policiamento fosse ali instalado. A
aglomeração de carroças também movimentava a praça.31

30
BOLETIM DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA. Curitiba e ... p. 4-5.
31
BRAZIL, Themistocles Paes de Souza. Recordações de Curitiba. Boletim do Instituto Histórico, Geográfico
e Etnográfico Paranaense, Curitiba, v. 48, p. 145-147, [19—].
143
Quando implantaram torneiras de água encanada nos logradouros, como na Praça
Osório, o pequeno monumento foi perdendo sua utilidade, sendo desmantelado por volta de
1910, e suas peças dispersas. Em 17 de junho de 1939, recuperado, em cerimônia inaugural,
da qual participaram o então prefeito Moreira Garcez, e o interventor Manoel Ribas, passou
a ornamentar o pátio do Museu Paranaense, então localizado na Rua Buenos Aires, aí
permanecendo até 1965, quando a instituição transferiu-se para a Rua 13 de Maio. Três anos
mais tarde, o prefeito Omar Sabbag autorizou seu retorno à Zacarias. Hoje, despercebido pela
população, integra o repuxo da praça.

144
Mercado-feira instalado na Praça Zacarias pelo prefeito Cândido de Abreu, em 1915. Foto de 1922. Coleção
José Álvaro Carneiro

145
Praça Zacarias, década de 1920. Atrás do monumento a Zacarias, note-se a fila para os bondes ziguezagueando
pelo logradouro. Ao fundo, à esquerda, sobrado hoje ocupado pelo MAC Museu de Arte Contemporânea.

146
Rua Emiliano Perneta, 1935. À direita, ajardinamento da praça, destacando-se ao centro o monumento a
Zacarias de Vasconcelos.

147
Cruzamento da Rua Emiliano Perneta com a Westphalen. Adiante, Praça Zacarias. Agosto de 1937. Foto: Arthur
Wischral. Coleção: Arthur Wischral
148
Trabalho de pavimentação na praça, em maio de 1946. Foto: Arthur Wischral. Coleção: Arthur Wischral

149
Concluída a colocação de petit-pavet, em julho de 1946. Foto: Arthur Wischral. Coleção: Arthur Wischral

150
Vista da Praça Zacarias. Na esquina, à direita, o antigo Cine Luz. Foto da década de 1940.

151
Automóveis estacionados na Praça Zacarias, na Travessa Oliveira Belo, hoje fechada para veículos. Foto da
década de 1960.

152
Obras de canalização do rio Ivo, na Rua Marechal Deodoro, em 1965. Ao fundo, aparece a praça. Foto: Synval
Stocchero

153
Asfaltamento da Rua Marechal Deodoro, na década de 1960. Ao fundo, a praça em reformas.

154
Pavimentação da Rua Marechal Deodoro, nos anos de 1960. Ao fundo, à direita, arvoredo da Praça Zacarias. À
esquerda, no prédio em demolição funcionou o antigo Cine Luz.

155
Esquina da Rua Emiliano Perneta com a Rua Dr. Muricy, em 31 de janeiro de 1966. Note-se, na praça, a
construção do repuxo sendo finalizada, e o pedestal do monumento a Zacarias modificado com placas de granito.

156
Chafariz da Praça Zacarias, inaugurado em 8 de setembro de 1871. Ao lado, carroça com barricas onde os
pipeiros armazenavam água para comercializá-la pelas ruas da cidade.

157
Reinauguração do chafariz, em 1993, quando o monumento passou a fazer parte do repuxo da praça, instalado
em um pedestal.

158
Esquina da Rua Westphalen com a Praça Zacarias, julho de 1944. À direita, edifício da Saúde Pública, hoje
sede do Museu de Arte Contemporânea, MAC, e, à esquerda, Sociedade Dante Alighieri. Foto: Arthur Wischral.
Coleção: Arthur Wischral
159
Abertura do tráfego na região da Praça Zacarias. Ao fundo, prédio em estilo eclético atualmente ocupado pelo
MAC. Foto de 13 de agosto de 1965.

160
Cine Luz, na esquina da Praça Zacarias com a Rua Dr. Muricy. Inaugurado em dezembro de 1939, o prédio teve
que ser demolido, nos anos de 1960, após um incêndio. Década de 1940. Foto: João Baptista Groff. Coleção:
Família Groff
161
As enchentes do rio Ivo eram freqüentes na região da praça. Ao fundo, note-se a entrada do Cine Luz quase
submersa. Foto da década de 1950.

162
Prédio construído, provavelmente, nos anos de 1930, na Rua Dr. Muricy esquina com a Praça Zacarias. Hoje,
ele se mantém presente na paisagem da praça, ainda que suas dimensões estejam reduzidas. Década de 1950.
Foto: Arthur Wischral

163
Imóvel onde funcionou a Escola Dante Alighieri, construído por José Borges de Macedo, no início da atual Rua
Desembargador Westphalen, em meados do século XIX. Conta-se que nessa casa, em 1855, foi oferecido o
baile de despedida a Zacarias de Vasconcelos, quando este deixou a presidência do Paraná. Década de 1940.
Foto: Arthur Wischral

164
Sede das Casas Pernambucanas localizada em frente à Praça Zacarias, nos anos de 1950, hoje modificada.
Note-se, ao lado, o Restaurante Zacarias. À direita, Rua Dr. Muricy. Foto: Arthur Wischral

165
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185
Anexo

187
Mapa da região central de Curitiba, destacando-se as praças apresentadas nesta publicação.
(Acervo: IPPUC Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba)

188
Boletim Informativo da Casa Romário Martins
Volumes editados no período de 19 7 4 a 2 0 0 1

01 Desembrulhando as balas Zequinha. Valêncio Xavier. Ago. 1974.


02 Os caminhos da pavimentação em Cuririba. Rafael Greca de Macedo. Out.1974.
03 Romário Martins: Um punhado de terra natal. Rafael Greca de Macedo. Dez. 1974.
04 3 Contos de Armando Ribeiro Pinto. Dez. 1974.
05 Bento Mossurunga: Um músico do Paraná. Roselys Vellozo Roderjan. Jan. 1975.
06 Maria Bueno: Uma peça de Oraci Gemba. Jan. 1975.
07 O lazer na Curitiba antiga: Fotos de uma exposição. Valêncio Xavier. Fev. 1975.
08 Freguês de caderno (armazém de secos e molhados em Curitiba). Rafael Greca de Macedo. Fev.
1975.
09 3 Contos de Cláudio Lacerda. Fev. 1975.
10 Notícias sobre a imprensa do Paraná até 1900. 0swaldo Pilotto. Fev. 1975.
11 História de Curitiba em quadrinhos.Desenhos de Moacyr Calesco; texto de Valêncio Xavier. Supervisão
de Ruy C. Wachowicz. Abr. 1975.
12 Chichorro e seus Calungas. Newton Carneiro. Jun. 1975.
13 Premiados no I Concurso Municipal de Contos. Lizete Andrade Chipanski, Rosirene Gemael, Carlos
Alberto Marçal Gonzaga, Antônio César Bond. Jun. 1975.
14 Lance Maior. Roteiro do filme de Sylvio Back. Jul. 1975.
15 Schroeder e Kirstein. Rótulos e embalagens antigas.Rosirene Gemael. Out. 1975.
16 Santa Cândida, pioneira da colonização linista. Ruy Christovam Wachowicz. Dez. 1975.
17 O lambrequim.Key Imaguire Júnior. Mar. 1976.
18 Viagem do navio S.M. Albatrós, capítulo sobre o Paraná, 1885-1886. Abr. 1976.
19 Referências sobre filmagens e exibições cinematográficas em Curitiba, 1892/1907. Solange Stecz.
Jun. 1976.
20 O eclético: Aspectos da ornamentação de fachadas em Curitiba. Key Imaguire Júnior. Jul. 1976.
21 Linguajar paranaense (resenha). Vasco Taborda Ribas. Set. 1976.
22 Projeto. Rogério Bonilha. Abr. 1977.
23 O Palácio do Congresso. Câmara Municipal de Curitiba, histórico e restauração. Izabel Corção. S/data.
24 Arquitetura do imigrante italiano. Equipe. S/data.
25 Cem anos de Bento Mossurunga: O cantor da alma paranaense. Roselys Vellozo Roderjan. Mai. 1979.
26 Memórias da sorte & do azar - Estórias e histórias do jogo em Curitiba. Maí Nascimento e Rafael
Greca de Macedo. S/data.
27 Memória de vida, Lineu Ferreira do Amaral. Equipe.
28 Imagens e paisagens que Curitiba perdeu. Equipe.
29 Memória de vida, Guataçara Borba Carneiro. Equipe.
30 Memória da aviação em Curitiba. Equipe.
31 Memória de vida, Francis Accioly Filho. Maí Nascimento e Rafael Greca de Macedo.
32 Ruínas de São Francisco. Rafael Greca de Macedo, Maí Nascimento e Vera Lúcia Gregório de Andrade.
Dez. 1979.
33 Vila São Pedro, o bairro na história da cidade. Tânia Mara de Paula Toledo, Rafael Greca de Macedo e
Roseli Boschilia. Jan. 1980.

189
34 O carnaval de Curitiba em 1884. Reprinter de Proclama
35 7 Quedas de Canendiyu. Roteiro do filme de Sylvio Back, texto de André Rebouças e Rafael Greca de
Macedo. Ano 5.
36 População de Curitiba e paranaense de 1780. Ruy Christovam Wachowicz
37 Memória de vida, Carlos Heller. Equipe.
38 Memória de vida, Raul de Azevedo Macedo. Equipe.
39 Santa Casa de Misericórdia de Curitiba. Comemorativo ao centenário do hospital de caridade, 1880-
1980. Rafael Greca de Macedo e Maí Nascimento. Maio. 1980.
40 A visita imperial a Curitiba. David Antonio da Silva Carneiro. Ano VI.
41 O parque Inglez (subsídio para a história do bairro do Bacacheri). Rafael Greca de Macedo, Maí
Nascimento e Vera Lúcia Gregório de Andrade.
42 O Passeio Público. Rafael Greca de Macedo.
43 A arte paranaense antes de Andersen. Newton Carneiro. Set. 1980.
44 Igreja da Ordem - restauro e história. Rafael Greca de Macedo. Out. 1980.
45 Pilarzinho, o bairro na história da cidade. Rafael Greca de Macedo, Roseli Boschilia e Tânia de Paula
Toledo. Out. 1980.
46 Coleções Cartões Postais: suportes da memória. Eduardo Sallum. Nov. 1980.
47 Portão, o bairro na história da cidade. Rafael Greca de Macedo, Roseli Boschilia e Tânia de Paula
Toledo. Nov. 1980.
48 9 de agosto de 1945: a FEB parou Curitiba. João Dedeus Freitas Netto. Dez. 1980.
49 Leiteria Schaffer, restauro e história. Rafael Greca de Macedo e equipe. Jan. 1981.
50 Estrada do Mato Grosso. Rafael Greca de Macedo e equipe. Mar. 1981.
51 Preservação da memória nacional. Aloísio Magalhães. Mar. 1981.
52 Dom Jerônimo Mazzarotto. Rafael Greca de Macedo. Abr. 1981.
53 Os ucranianos. Oksana Boruszenko. Abr. 1981.
54 Rua da liberdade. Rafael Greca de Macedo e Maí Nascimento. Jun. 1981.
55 Bosque João Paulo II - Parque Memorial da Imigração Polonesa. Edwino Tempski, Rafael Greca de
Macedo, Ruy C. Wachowicz e Waldir Assis filho. Jul. 1981.
56 Memória de vida, Mário Braga de Abreu. Ana Maria F. Rochael, Margarita P. Sansone, Ney Regatieri
Nascimento e Rafael Greca de Macedo. Jul. 1981.
57 Centro Acadêmico Hugo Simas, 50 anos. Vários Autores. Ago. 1981.
58 Breve relato dos quartéis do Paraná. Cid Deren Destefani. Ago. 1981.
59 Comunida rurbana de Campo de Santana. Vários Autores. Set. 1981.
60 Despoluição visual em Curitiba. Maí Nascimento, Rafael Greca de Macedo e Roseli Boschilia. Dez. 1981.
61 Memória de vida, Tadeusz Morozowicz. Aramis Millarch, Rafael Greca de Macedo, Maí Nascimento e
Milena Morozowicz. Jan. 1982.
62 Cabral e Juvevê, os bairros na história da Cidade. Cíntia M. Braga Carneiro, Maí Nascimento, Rafael
Greca de Macedo e Roseli Boschilia. Fev. 1982.
63 Indústria de fundo de quintal. Jaime Lechinski e Maí Nascimento. Abr. 1982.
64 Lápis, um compositor paranaense. Aramis Millarch. Maio. 1982.
65 Memória de vida, Lysandro Santos Lima (1906-1982). Lysandro Santos Lima (póstumo) e Rafael Greca
de Macedo. Jun. 1982.
66 Campo Comprido, o bairro na história da cidade. Cíntia M. B. Carneiro, Rafael Greca de Macedo e
Roseli Boschilia. Ago. 1982.
67 Memória de vida, Hélène Garfunkel (1900-1982). Vários Autores. Ago. 1982.

190
68 Água Verde, o bairro na história da cidade. Myriam Sbravati, Roseli Boschilia, e Wanirlei Pedroso Guelfi.
Nov. 1982.
69 Mère Júlia do Cajuru. Vários Autores. Dez. 1982.
70 Fantasia circense. Maí Nascimento, Rafael Greca de Macedo e Rosângela Stringari. Fev. 1983.
71 Colônia D. Augusto: uma introdução à sua história. José Augusto Colodel. Mar. 1983.
72 Umbará: gentes, vida e memória. Marcelo C. Brunetti e Marcos A. Zanon. Out. 1984.
73 Memória. Tocando a Vida: Janguito. Elizabeth Fortes e Roseli Boschilia. Nov. 1984.
74 Bairro Mercês: do túnel do pirata ao Bar Botafogo. Marcelo C. Brunetti e Roseli Boschilia. Jul. 1985.
75 Memória. Nhô Belarmino e Nhá Gabriela. Elizabeth Fortes e Roseli Boschilia. Jun. 1985.
76 Ulisses Vieira: 1885-1942. Ruy Alvarez Vieira. Jul. 1985.
77 Henrique de Curitiba Morozowicz. Catálogo de obras. Mai. 1986.
78 Sylvio Back - Por um Cinema Desideologizado. Maio. 1987.
79 Catálogo de museus. Roseli Boschilia. Maio. 1987.
80 José Penalva. Catálogo de obras. Jan. 1988.
81 Pioneiros da evangelização presbiteriana no Paraná. Túlio Vargas. Jul. 1988.
82 Erbo Stenzel. Ângela Ceccatto Pires. Ago. 1988.
83 Centro Cultural Portão. Elton L. Barz e Roseli T. Boschilia. Nov. 1988.
84 Os franceses em Curitiba.Maí Nascimento. Jul. 1989.
85 Tradições natalinas. Eugênia B. Mazepa, Oksana Boruszenko e Rafael Greca de Macedo. Dez. 1990.
86 Festivais de música de Curitiba. Cursos internacionais de música do Paraná-1965/77. Selma Suely
Texeira. Jan. 1991.
87 A boa vida de Santa Felicidade. Marlene Rodrigues. Abr. 1991.
88 Jacobs, Kriger & Cia Ltda - Foto Brasil. Ana Maria Hladczuk e Oksana Boruszenko. Maio. 1991.
89 Heróis da Lapa - 5ª Região Militar. Jul. 1991.
90 100 anos de Justiça no Paraná 01/08/1891 - 01/08/1991. Maí Nascimento, Milton M. Vernalha e Rafael
Greca de Macedo. Ago. 1991.
91 Mohamed - olho moderno. Ago. 1991.
92 Um jardim para Fanchette. Set. 1991.
93 Bruno Farnocchia - Flamacolor (A serigrafia em Curitiba). Elton Luiz Barz e Roberson Maurício Caldeira
Nunes. Fev. 1992.
94 Parque das Pedreiras - da Pedreira Municipal à Ópera de Arame. Elton Luiz Barz, Maí Nascimento e
Roberson Maurício Caldeira Nunes. Mar. 1992.
95 Curitiba em 24 quadros. Maí Nascimento. Mar. 1992.
96 Shopping Popular. Elton Luiz Barz, Maí Nascimento e Roberson Maurício Caldeira Nunes. Abr. 1992.
97 Igreja, Cinema, Poder - o filme religioso no Brasil. Francisco Alves dos Santos. Jun. 1992.
98 Calçadão, vinte anos depois. Raul Guilherme Urban. Jul. 1992.
99 Augusto Stresser e a Ópera Sidéria. Vários autores. Set. 1992.
100 Aramis Millarch. Vários autores. Set. 1992.
101 Francisco Kava Sobrinho (1936-1985). Raul Guilherme Urban. Jun. 1993.
102 O Culto de Nossa Senhora da Luz. Valéria Marques Teixeira. Set. 1994.
103 Trabalho, Técnica e Arte: Pianos Essenfelder. Roseli Boschilia e equipe. Mar. 1995.
104 Cemitério Municipal São Francisco de Paula - Monumento e Documento. Cassiana Lacerda Carollo.
Abr. 1995.
105 Curitiba - Origens, fundação, nome. Igor Chmyz, Cecília Westphalen, Aryon D. Rodrigues. Jun. 1995.

191
106 Boqueirão - O bairro na história da cidade. Marcelo Sutil. Ago. 1995.
107 O cotidiano de Curitiba durante a II guerra mundial. Roseli Boschilia. Out. 1995.
108 Os ucranianos - 2ª edição. Oksana Boruszenko. Out. 1995.
109 Carlos Gomes e seus horizontes. José Penalva. Jan. 1996.
110 Cores da Cidade Riachuelo e Generoso Marques. Roseli Boschilia. Mar. 1996.
111 Fazendinha - O bairro na história da cidade. Marcelo Sutil. Maio 1996.
112 Cinema no Paraná - Nova geração. Francisco Alves dos Santos. Jun. 1996.
113 A Rua 15 e o Comércio no Início do Século. Roseli Boschilia. Nov. 1996.
114 Fundação Cultural de Curitiba. Maí Nascimento Mendonça. Dez. 1996.
115 Nas Ondas do Rádio. Maí Nascimento Mendonça. Dez. 1996.
116 Pinheirinho - O Bairro na História da Cidade. Marcelo Sutil, Vidal de Azevedo e Costa. Dez. 1996.
117 Umbará - O Bairro na História da Cidade. Tatiana Dantas Marchette. Dez. 1996.
118 Boa Vista - O Bairro na História da Cidade. Roseli Boschilia. Dez. 1996.
119 Rui Barbosa - A Praça na Trilha do Tempo. Antonio Paulo Benatti, Marcelo Sutil. Dez. 1996
120 Tiradentes-A praça verde da Igreja. Elizabeth Berberi, Marcelo Saldanha Sutil. Jul. 1997.
121 Parolin - O bairro na História da Cidade. Maria Luiza Baracho. Nov. 1997.
122 Universidade Federal do Paraná - Um edifício e sua história. Antonio Gonçalves Junior Dez. 1997.
123 Da pharmacia à farmácia - Farmácias curitibanas 1857 - 1940. Marcelo Saldanha Sutil. Jul. 1999.
124 Rebouças - O Bairro na História da Cidade. Maria Luiza Gonçalves Baracho. Mai. 2000.
125 Cinema no Paraná - Anos noventa. Francisco Alves dos Santos. abr. 2001
126 Passeio Público - Primeiro parque público de Curitiba. Cassiana Licia de Lacerda. ago. 2001

Boletim Casa Romário Martins


V o l u mes editados a partir de 2005
127 Fotos de estúdio: imagens construídas - Marcelo Saldanha Sutil, Maria Luiza Gonçalves Baracho. Jul.
2005. Série Memória Urbana.
128 Cinemateca de Curitiba: 30 anos - Hugo Moura Tavares. Set 2005. Série Memória Institucional.
129 Um olhar para o futuro: coleção Julia Wanderley - Marcelo Saldanha Sutil, Maria Luiza Gonçalves
Baracho. Nov. 2005. Série Memória de Vida.
130 Centro Histórico: espaços do passado e do presente - Ana Lúcia Ciffoni, Marcelo Saldanha Sutil, Maria
Luiza Gonçalves Baracho. Mar 2006. Série Memória Urbana.

192
Prefeito de Curitiba Equipe Técnica
Beto Richa
Pesquisa e texto
Presidente da Fundação Cultural de Curitiba Aparecida Vaz da Silva Bahls
Paulino Viapiana
Assistência de pesquisa
Diretor Administrativo-Financeiro André de Souza Carvalho (estagiário)
Nilton Cordoni Jr.
Apoio técnico
Diretor de Ação Cultural Angela Maria Lauriano, Fernanda Wendt
José Roberto Lança (estagiária), Giordana Layla Bezelin (estagiária),
Roberson Maurício Caldeira Nunes
Diretora do Patrimônio Cultural
Christine Vianna Baptista Revisão de texto
Adão de Araújo
Diretor de Marketing
Marcelo Simas do Amaral Cattani Digitalização de imagens
Luciano José Antunes
Diretora de Incentivo à Cultura
Ana Maria Hladczuk Normatização
Elizabeth W. Palhares

Programação Visual - Boletim


Vivian Siedel Schroeder - coordenação
Jayne Sfair Sunyé - criação da capa
Miguel Ângelo Gubert - arte final
Dulcinéia Florsz - produção

Acervo documental
Casa da Memória/ Diretoria do Patrimônio
Cultural

Acervo fotográfico
Casa da Memória/ Diretoria do Patrimônio
Cultural
Cassiana Lícia de Lacerda
FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA IPPUC Instituto de Pesquisa e Planejamento
Rua Engenheiros Rebouças, 1.732 Urbano de Curitiba
Rebouças Curitiba-PR 80.230-040 MIS Museu da Imagem e do Som
Tel (41) 3213-7500 Fax (41) 3213-7552 Museu Paulista/ USP
www.fccdigital.com.br Secretaria Municipal da Comunicação Social
193
Impresso na Emater - PR
194

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