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PROPOSTA DE REDAÇÃO

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita
formal da língua portuguesa sobre os temas “A importância da preservação do
patrimônio histórico brasileiro” e “Os desafios na preservação do patrimônio
histórico brasileiro” apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e
fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto 1
Patrimônio histórico (português brasileiro) ou património histórico (português europeu) é um
título conferido a um bem móvel, imóvel ou natural, que seja considerado valioso para um povo,
uma sociedade, uma região, um povoado, ou uma comunidade. O patrimônio dito histórico não
costuma ter um valor puramente histórico, mas em geral está intimamente interligado a um ou
mais de uma série de outros atributos, de natureza estética, cultural, artística, ambiental, social,
simbólica, documental, científica, antropológica, religiosa, espiritual e outras. O reconhecimento
de um bem como patrimônio histórico visa, em essência, preservar um legado importante do
passado para as gerações futuras.
Disponível em:< https://pt.wikipedia.org/wiki/Patrim%C3%B4nio_hist%C3%B3rico>. Acesso em: 10 de maio 2020.

Texto 2

Por que é importante preservar um patrimônio histórico?


Além de ajudar a montar o quebra-cabeça da história, o patrimônio histórico está repleto de informações
sobre tradições e saberes da cultura de um povo e é importante fonte de pesquisa para diversas áreas
do conhecimento.
Quem não tem o menor interesse nisso tudo ainda pode estar tentando entender qual a utilidade em
preservar um prédio antigo como o do Museu Nacional, um palacete da primeira década do século 19.
Para esses, vale citar o velho chavão: “povo que não conhece a sua história está condenado a repeti-la”.
A repetição, nesse caso, é no mau sentido, de passar novamente por episódios negativos que ocorreram
no passado.
Em vez de esquecer, relembrar para não permitir que aquilo se repita. É por isso que, na Alemanha, a
memória do nazismo, uma página negra na história do país, é tão preservada.
Há motivos mais concretos e imediatos para desejar a preservação de nosso patrimônio histórico: o
principal é a qualidade de vida. Estamos falando de bens intimamente relacionados com a identidade do
local e que, por isso, ajudam a construir em nós uma sensação de pertencimento, muito importante em
um mundo cada vez mais homogêneo.
Isso tudo sem contar na beleza insuperável que a maioria das construções antigas possui. Veja, abaixo,
a foto do Theatro São Pedro, de Porto Alegre, um prédio concluído em 1858, e diga se não é uma
construção digna de uma demorada contemplação.

Disponível em https://wikihaus.com.br/blog/por-que-preservar-e-restaurar-o-patrimonio-historico/Acesso em: 10


de maio de 2020.
Texto 3

Brasil tem 10 atrativos históricos considerados Patrimônio Cultural da


Humanidade

Considerado uma paisagem cultural do patrimônio moderno, a Pampulha, em Belo Horizonte


(MG), conquistou mais um título histórico para o Brasil. A Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) reconheceu o conjunto arquitetônico como Patrimônio
Cultural da Humanidade, no último domingo (17), em Istambul, na Turquia. Assim, o Brasil passa
a contar com 13 bens culturais tombados pela entidade na lista de 1.031 sítios com o
reconhecimento. Agora com quatro patrimônio históricos, Minas Gerais é o estado com a maior
quantidade de honrarias.
1. Para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Conjunto da Pampulha
está na origem da produção arquitetônica e urbanística do Brasil Moderno e deve ser
compartilhado por toda a humanidade. A Pampulha conta com as quatro primeiras obras
assinadas por Oscar Niemeyer, construídas entre 1942 e 1943, com jardins de Burle Marx,
painéis de Candido Portinari e esculturas de Alfredo Ceschiatti e José Alves Pedrosa. A obra
da Lagoa da Pampulha é composta pela Igreja São Francisco de Assis, o Cassino, a Casa do
Baile e o Iate Clube.
2. Brasília (DF) é Patrimônio Mundial desde 1987. O conjunto urbanístico e arquitetônico,
construído a partir do Plano Piloto de Lucio Costa, inaugurado em 1960, se insere no projeto
nacional de modernização do país do então presidente Juscelino Kubitschek. Destacam-se, a
Praça dos Três Poderes com os palácios do Planalto, Supremo Tribunal Federal e Congresso
Nacional, todos projetos por Niemeyer.
3. Goiás Velho (GO) é testemunha da ocupação e da colonização do Brasil Central nos séculos
XVIII e XIX. As origens da cidade estão ligadas à história das bandeiras que partiram de São
Paulo para explorar o interior do Brasil. O conjunto arquitetônico, paisagístico e urbano do
centro histórico de Goiás foi reconhecimento como Patrimônio Mundial em 2001. Destacam-
se as igrejas do Rosário, de Santa Bárbara, de Nossa Senhora do Carmo, Nossa Senhora da
Abadia e a Catedral de Santana.
4. Diamantina (MG) foi o maior centro de extração de diamantes do mundo no século XVIII e
teve papel importante na ocupação do interior do País. A cidade é uma demonstração de
como os aventureiros à procura de riquezas e os representantes da Coroa Portuguesa
adaptaram os modelos europeus a uma realidade local, criando uma cultura original. O centro
histórico foi tombado pela Unesco em 1999.
5. Ouro Preto (MG) cresceu entre um estreito e sinuoso vale e as encostas das chamadas Minas
Gerais. A riqueza da região explica o nome original, Vila Rica e capital mineira, em 1720. A
cidade tem as mais significativas obras do barroco brasileiro e foi cenário do movimento pela
independência do Brasil, a Inconfidência Mineira, cujo mártir, Joaquim José da Silva Xavier, o
Tiradentes, tornou-se o patrono cívico do país. Seu conjunto arquitetônico e urbanístico, foi
declarado patrimônio mundial em 1980, o primeiro bem cultural brasileiro inscrito na lista da
UNESCO.
6. Olinda (PE), vizinha à capital, Recife, remete ao início da colonização portuguesa no Brasil,
no século XVI, no período da cana de açúcar. O conjunto arquitetônico, urbanístico e
paisagístico foi tombado pela UNESCO com cerca de 1.500 imóveis de diferentes estilos
arquitetônicos: igrejas, mosteiros e conventos coloniais do século XVI, fachadas de azulejos
dos séculos XVIII e XIX e obras neoclássicas e ecléticas do início do século XX. A vegetação
é exuberante.
7. São Luís (MA), localizada na ilha de São Luís do Maranhão, na baía de São Marcos, é um
exemplo excepcional de cidade colonial portuguesa. Seu núcleo original foi fundado pelos
franceses, em 1612, e também esteve sob o domínio holandês. O centro histórico de São
Luís tem cerca de quatro mil imóveis dos séculos XVIII e XIX. Entre os mais significativos
estão o Palácio dos Leões, a Catedral, o Convento das Mercês, a Casa das Minas, o Teatro
Artur Azevedo. A capital foi inscrita como Patrimônio Mundial em 1997.
8. Salvador (BA) tem, no Pelourinho, importantes exemplares do urbanismo ultramarino
português, aliado a uma topografia singular. O centro histórico é formado basicamente por
edifícios dos séculos XVI ao XIX. Se destacam os conjuntos monumentais da arquitetura
religiosa, civil e militar. O traçado de suas ruas, ladeiras e becos, formam um dos mais ricos
conjuntos urbanos de origem portuguesa. Sua inscrição na Lista do Patrimônio Mundial foi
ratificada pela Unesco em 1985.
9. Congonhas (MG) tem no santuário de Bom Jesus de Matosinhos, construído no século XVIII,
uma das obras-primas do barroco mundial, reconhecida pela UNESCO em 1985. O conjunto
é formado pela igreja, em estilo rococó, adro e escadaria externa monumental decorada com
estátuas de 12 profetas em pedra sabão; e seis capelas, denominadas de Passos, ilustrando
a via crucis de Jesus Cristo. As 66 esculturas de madeira em tamanho natural, abrigadas nas
capelas, compõem um dos maiores acervos de imagens sacras no mundo. As obras são de
Francisco Antônio Lisboa, o Aleijadinho.
10. Serra da Capivara (PI), com o Parque Nacional Serra da Capivara e seus cerca de 400 sítios
arqueológicos, preservam vestígios da mais remota presença do homem na América do Sul e,
também, foi reconhecido pela Unesco como Patrimônio Mundial. O parque tem painéis de
pinturas e gravuras rupestres de grande valor estético e arqueológico, além de preservar
parte da caatinga. As descobertas realizadas no Sítio Arqueológico Boqueirão da Pedra
Furada, por exemplo, levantaram a hipótese de que o homem poderia ter vivido, nesse local,
há 60 mil anos.

Texto 4

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