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15 sítios imperdíveis no

Chiado
Se há bairros lisboetas que nunca saem de
moda, o Chiado é certamente um deles. E
aqui há tanta coisa para conheceres!

NELSON RODRIGUES • JULHO 18, 2023

Foto por @fulvio-ambrosanio

Frequentado nos séculos XIX e XX por


grandes 4guras das artes e das letras, como
Eça de Queiroz ou Fernando Pessoa, o bairro
do Chiado voltou a ganhar uma nova vida
depois da reconstrução que sucedeu ao
grande incêndio de 1988.

Aqui encontramos lojas históricas e grandes


marcas da moda internacional, teatros e
museus, igrejas e miradouros, esplanadas e
restaurantes famosos.

Isto num ambiente cosmopolita e elegante


que junta locais e turistas, todos rendidos ao
charme deste bairro.

Índice
1 Miradouro de São Pedro de Alcântara

2 Museu de São Roque

3 Caza das Vellas Loreto

4 Praça Luís de Camões

5 Palácio Chiado

6 Igreja de Nossa Senhora da Encarnação

7 Basílica dos Mártires

8 Estátua de Fernando Pessoa (e Café A


Brasileira)

9 Pastelaria Benard

10 Teatro Nacional de São Carlos

11 Museu Nacional de Arte Contemporânea

12 O Pequeno Jardim

13 Livraria Bertrand

14 Luvaria Ulisses

15 Carmo Rooftop

À saída do metro és recebido com estes ornamentos


fantásticos | Foto por @rubenmneves

Miradouro de São Pedro de


Alcântara
É uma espécie de porta de entrada no bairro
do Chiado e, ao mesmo tempo, de janela
privilegiada para a cidade.

Situado no jardim com o mesmo nome, junto


ao ascensor da Glória, este miradouro oferece
uma das panorâmicas mais incríveis da
cidade, de frente para o Castelo de São
Jorge, mas também com a Baixa e o Tejo a
aparecerem na fotograia.

A esplanada, num ponto mais recolhido,


convida a apreciar as vistas enquanto se
toma uma bebida.

@Câmara Municipal de Lisboa

Museu de São Roque


Com mais de 100 anos (está aberto desde
1905) este museu reúne uma das mais
completas coleções portuguesas de arte
sacra.

O acervo conta com peças de pintura,


escultura, ourivesaria, relicários, joias e
outros objetos de valor incalculável.

Paredes-meias 4ca a Igreja de São Roque,


que também não deves deixar de conhecer.

@snpcultura.org

Caza das Vellas Loreto


Fundada em 1789, numa época em que
“caza” ainda se escrevia com um “z” e “vellas”,
com dois “l”, a Caza das Vellas Loreto é umas
das lojas mais antigas de Lisboa.

Tão antiga que, quando abriu portas, ainda


nem existia eletricidade ou gás na cidade.
Na altura, foi obrigada a ter duas tochas
acesas à noite para iluminar a rua, caso
contrário não poderia funcionar.

Pertencente à mesma família (Sá Pereira) há


seis gerações, revela um interior
extremamente bem cuidado, com os seus
belos armários envidraçados, um relógio de
pêndulo sob a data da fundação e um suave
aroma a cera e óleos essenciais.

Nas traseiras, longe dos olhares dos


visitantes, ica a fábrica.

@cazavellasloreto.com.pt

Praça Luís de Camões


A Praça Luís de Camões é um dos pontos de
encontro mais concorridos da cidade, ou
não estivesse ele a meio caminho entre o
bairro do Chiado e o boémio Bairro Alto.

O nome, claro, deve-se à estátua do poeta


Luís de Camões, aqui colocada em 1867.

Luís Vaz de Camões dispensa apresentações.


É o nosso maior poeta e escritor de todos os
tempos.

Se és um seguidor desta importante igura


nacional não podes perder a oportunidade
de andar por onde ele andou, de percorrer
as ruelas da cidade que o viu nascer e
morrer.

Foto por @carlos-cantero

Palácio Chiado
Foi no antigo Palácio Quintela, agora
convertido em restaurante, que nasceram
as expressões “farrobodó” e “à grande e à
francesa”, tal eram os banquetes lá servidos
por Joaquim Pedro de Quintela, o
primeiro Conde de Farrobo.

Situado num edifício do século XVIII onde a


aristocracia e os bons vivants se reuniam em
fartos jantares e animadas festas, é um local
incrível que junta história, arte e comida de
autor.

E o preço é bem mais acessível do que se


possa pensar.

@palaciochiado

Igreja de Nossa Senhora da


Encarnação
Em plena Praça do Chiado, esta igreja foi
construída no início do século XVIII (1706),
mas acabou totalmente destruída menos de
meio século depois, após o terramoto de
1755.

As obras de reconstrução iniciaram-se pouco


depois, prolongando-se até 1873.

Além da fachada tardo-barroca, vale a pena


admirar os detalhes barrocos do interior,
onde sobressai a imagem de Nossa Senhora
da Encarnação, no retábulo-mor, esculpida
por Machado de Castro.

@natalim7778

Basílica dos Mártires


De frente para a Igreja de Nossa Senhora da
Encarnação, a Basílica dos Mártires foi
construída durante o século XVIII, logo após a
reconquista de Lisboa aos Mouros, em 1147.

A sua construção partiu de uma pequena


ermida, ali erguida para se prestar culto à
imagem de Nossa Senhora trazida pelos
Cruzados ingleses.

Em estilo barroco, típico da arquitetura


pombalina do seu tempo, guarda no interior
um belo teto com pinturas de D. Afonso
Henriques e um magníico órgão rodeado de
talha dourada.

Aqui foi batizado o poeta Fernando Pessoa.

@johnnyicon_

Estátua de Fernando Pessoa


(e Café A Brasileira)
É, provavelmente, a estátua mais tocada e
fotografada da cidade. Está no Chiado desde
os anos 80 do século passado, junto à
esplanada do café A Brasileira, um dos pontos
de paragem obrigatória de Fernando Pessoa.

Este café histórico do Chiado foi fundado


em 1905, altura em que começou por ser
apenas uma loja com venda de café ao lote,
“o genuíno café do Brasil, de Minas Gerais”.

@lacartevintage

Pastelaria Benard
Fundada em 1868, começou por chamar-se
Patisserie Benard, o apelido do fundador,
mas depois mudou para Pastelaria
Benard porque, no início do século passado,
os estabelecimentos com dísticos em
estrangeiro tinham de pagar 500 reis à
Câmara.

Durante longos anos, foi um espaço


frequentado sobretudo por senhoras e a
partir de 1940 passou a destacar-se pelos
faustosos banquetes que organizava. Num
deles, até serviu a Rainha Isabel II.

Hoje é um local incontornável do bairro do


Chiado e são poucos os que nunca provaram
os seus famosos croissants.

@pastelariabenard

Teatro Nacional de São Carlos


Desde 1793 que o Teatro Nacional de São
Carlos é a principal casa da ópera em
Lisboa, substituindo o anterior Teatro Ópera
do Tejo, destruído durante o terramoto de
1755.

O exterior, em estilo neoclássico, faz lembrar


o La Scala, de Milão, enquanto o interior está
cheio de detalhes rococó, que lhe dão um ar
imponente e faustoso.

A sala segue o modelo do teatro italiano,


enquanto a boca de cena é panqueada por
duas representações alegóricas em tons
dourados: que representam a Virtude e o
Costume.

@TNSC

Museu Nacional de Arte


Contemporânea
Também conhecido como Museu do Chiado,
foi fundado em 1911 no local onde outrora
existia o convento de São Francisco da
Cidade. Em 1994 foi totalmente remodelado
e reinaugurado, sob projeto do do arquiteto
francês Jean-Michel Wilmotte.

No interior guarda uma importante coleção


de arte contemporânea, com pinturas
desenhos, esculturas e vídeos de importantes
autores nacionais e estrangeiros.

@visitlisboa.com

O Pequeno Jardim
No vão de escadas do nº 61 da Rua Garrett,
em pleno bairro do Chiado, cabe um jardim
inteiro. A korista mais pequena de
Lisboa tem rosas, cravos, papoilas,
sardinheiras, malmequeres, camélias e outras
tantas espécies que perfumam e dão cor a
uma das ruas mais elegantes de Lisboa.

A casa já existe desde 1922 ou seja, há quase


100 anos. Agora, imagina quantos
enamorados passaram por lá e, num impulso,
compraram uma por para oferecer aquela
pessoa especial.

@lisboncommunity

Livraria Bertrand
Reconhecida pelo Guinness Book como a
livraria mais antiga do mundo ainda em
atividade, a Bertrand do Chiado foi fundada
em 1732 por dois irmãos franceses.

Hoje, é um local de visita obrigatória a


quem passa pela rua Garrett, convidando
turistas e locais a descobrirem as suas sete
salas, a maioria com o nome de um escritor:
Aquilino Ribeiro, José Saramago, Eça de
Queiroz, Almada Negreiros, Alexandre
Herculano e Sophia de Mello Breyner.

Os novos tempos trouxeram um novo espaço,


ao fundo do longo corredor: um café com
petiscos que convidam a “provar os livros” e
as receitas culinárias que estes guardam
nas prateleiras em redor.

@bertrandlivreiros

Luvaria Ulisses
Pequenina no tamanho, mas grande em
história e tradição, a Luvaria Ulisses foi
fundada em 1925 na rua do Carmo, tem
modelos para todos os gostos, carteiras e
medidas.

Quando abriu portas, nenhuma senhora


queria sair de casa sem o seu par de luvas por
isso, na altura, o negócio ia de vento em popa.
Hoje, os tempos são diferentes, mas comprar
na Luvaria Ulisses continua a ser um sinal
de elegância e bom gosto.

Paredes-meias ica a Joalharia do Carmo, que


se orgulha (e com razão) de ter uma das
fachadas mais bonitas do Chiado, um dos
símbolos da Arte Nova em Lisboa.

UVARY ULLSSI

@lojascomhistoria

Carmo Rooftop
Sendo um dos melhores rooftops de Lisboa,
é o sítio certo para terminar qualquer
passeio pelo bairro do Chiado, desde logo
porque oferece vistas incríveis para a cidade.

Enquadrado entre as Ruínas do Carmo e o


Elevador de Santa Justa, junta comes e
bebes a uma vista espetacular para a
cidade.

! "

@carmo_rooftop

Em Lisboa tens muitos outros


bairros para conhecer. Por
exemplo, Alfama e Mouraria.

O bairro da Mouraria, pela lente


de Jorge Rocha, mais
conhecido por
o_alfacinha_viajante
Para não pensares
que somos os
únicos a amar
Lisboa, decidimos
dar voz a quem a
adora tanto quanto
nós. Hoje, visitámos o bairro da Mouraria, um
dos preferidos de o_alfacinha_viajante
Adoramos tudo o que o Jorge Rocha, mais
conhecido por o_alfacinha_viajante, publica na
sua conta de Instagram sobre a cidade de
Lisboa. Percebe-se, … Continue a ler

Lisboa Secreta

Tags: Basílica dos Mártires, Caza das Vellas


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de Nossa Senhora da Encarnação, LIVRARIA
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Pedro de Alcântara, Museu de São Roque,
Museu Nacional de Arte Contemporânea, O
Pequeno Jardim, Palácio Chiado, pastelaria
benard, Praça Luís de Camões, Teatro
Nacional de São Carlos, TOPO CHIADO

GUIAS SECRETOS O QUE FAZER

As ruas mais “secretas”


de Lisboa
Lisboa é enorme, com muitas ruas por
descobrir. Nesta viagem levamos-te às ruelas
mais escondidas da cidade.

VALTER LEANDRO - EDITOR •


FEVEREIRO 23, 2024

Foto por @gerhard-crous

Não é que sejam um segredo, mas por estas


ruas só passam dois tipos de transeuntes: os
locais que vivem nas áreas que as
circundam, ou então os turistas que
habitualmente fazem parte dos vários tours
que se fazem um pouco por toda a cidade.
Bem-vindo às ruas secretas de Lisboa!

De uma forma muito rápida e fazendo uso do


conhecimento de guias especializados, que
nos transportam para histórias de e sobre
Lisboa, a melhor forma que tens de conhecer
a cidade como a palma da tua mão é através
da participação num destes tours pelas
zonas mais antigas da cidade.

Lisboa é uma cidade repleta de encantos e


mistérios, e suas ruas secretas são como
páginas de um livro antigo, cheias de
histórias únicas.

Sabias quem morava num certo pátio


escuro lá para os lados do Largo do
Limoeiro? E sabias que no lugar do antigo
limoeiro, desaparecido há muitos Privacidade
anos, agora
se encontra esta Bela-Sombra?

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