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Universidade de Coimbra Faculdade de Ciências e Tecnologias

Departamento de Arquitetura

História da Arquitetura I Ano letivo 2021/2022

Grupo: Elton Lito, José Cortez, Miguel Rosmaninho e Tomás Tito

Basílica de São Lourenço, Milão

Figura 1 Modelo da basílica Original 3D do grupo, Basílica de São Lourenço (modelo desenvolvido em Sketchup Pro
2021, renders desenvolvidos em Twinmotion 2022)

4 de Dezembro 2021
Índice
Introdução .......................................................................................................................... 3
Implantação Urbana ............................................................................................................ 4
Contextualização Histórica-Arquitetónica ............................................................................. 6
Caraterísticas Espaciais-Arquitetónicas................................................................................. 8
Elementos Rigorosos desenvolvidos .................................................................................. 12
Atualidade/ Conclusão……………………………………………………………………………………………………….16

2
Introdução:
O trabalho insere-se na disciplina de História da Arquitetura 1, em que nos foi
lançado um desafio que consistia em escolher uma das obras apresentadas à
turma, sobre esta os grupos teriam de desenvolver um trabalho de investigação
sobre a obra arquitetónica. Todos eles têm em comum serem edifícios religiosos
de planta central, com uma cronologia que abrange desde obras da arquitetura
paleocristã até ao Barroco. O grupo escolheu a Basílica de São Lourenço em
Milão, o interesse surgiu nos por ser um edifício de grandes dimensões para a
época em que foi construída, e também por ser uma Basílica que sobreviveu a
tantas mudanças, acrescentos, acidentes e catástrofes, o conhecimento que se
pode tirar de uma obra única como esta foi o que nos fez escolhe-la.
Basílica de São Lourenço, Milão
A basílica de São Lourenço em Milão, apesar de permanecer um grande enigma
da atualidade sobre a data da sua construção, quem encomendou e para quem,
acreditamos que tenha surgido por volta do século IV ou inícios do século V em
Milão, altura esta em que Milão seria como uma capital do Império Romano no
Ocidente, império de Valentiniano II e posteriormente seu sucessor o imperador
Honório filho de Teodósio, imperador do Oriente. Se realmente foi esta a altura
da construção da basílica, então poderia ter surgido de um desejo de afirmação
e de estabilidade do império do ocidente e reafirmação de Milão como tendo o
papel de capital do Império Romano, visto ser uma época difícil em que havia
uma forte pressão dos bárbaros nas fronteiras. Outra das várias hipóteses que
mais se acha prováveis terá sido a encomenda da basílica ter sido feita pelo
imperador Valentiniano I ou II, para agradar ao bispo de Milão Auxentius,
sabendo que era uma época de ascensão do catolicismo e que no ano 392 d.c.
Imperador Teodósio torna o cristianismo religião oficial do império, através do
édito de Salónica.

Figura 2 Modelo da basílica Original 3D do grupo, Basílica de São Lourenço (modelo desenvolvido em Sketchup Pro
2021, renders desenvolvidos em Twinmotion 2022)

3
Implantação Urbana:
A basílica foi construída
no norte de Itália, numa
área pantanosa fora da
muralha romana, rodeada
por vários cursos de água
que se cruzam e formam o
canal Vettabbia que era
um dos principais canais
que transportava a água
para os campos agrícolas
ao sul da cidade.1 Próximo
do local de implantação
também se encontravam o
anfiteatro, o palácio
imperial e também o circo,
de onde foram tirados Figura 3 Mediolano, Planta Romana, Milão,
alguns materiais para a https://pt.wikipedia.org/wiki/Mediolano
sua construção, já mesmo em frente ao local da sua implantação passava a rua
Ticinencis, via esta que seria o Cardos na malha hipodâmica Romana existente
e que estabelecia relação com o centro da cidade entre muros onde se
encontrava no cruzamento dos eixos cardos e decumanos o antigo Fórum
Romano e outras basílicas também importantes como por exemplo a Basílica
Vetus e a Basílica Maior. A razão para a basílica ser construída fora das
muralhas foi sobretudo por a sua função primária ser funerária, isto que era uma
prática proibida entre muros, ainda assim houve uma preocupação com a
proximidade desse edifício com outros e isso é possível ver não só por se
encontrar muito próximo da antiga muralha como também por se encontrar na
via Ticinensis como dito em cima e por estar perto de edifícios importantes
também igualmente referido anteriormente (palácio imperial, anfiteatro e circo).
Também esta basílica na sua implantação se apropria da “Colunata de São
Lourenço” como foi apelidada, que é um conjunto de 16 colunas coríntias
caneladas que restaram de um antigo templo romano que data o século II, esta
colunata seria o que fechava o atrium de acesso à entrada da basílica e ainda
hoje faz parte e define a praça de entrada à Basílica de São Lourenço.2

1
Autor Desconhecido, San Lorenzo Maggiore, Milão, Itália, 355, 10-02-2018,
http://hiddenarchitecture.net/san-lorenzo-maggiore/
2
SAN LORENZO MAGGIORE, Arte e Storia, 10-08-16
http://www.sanlorenzomaggiore.com/index.php/2016/08/10/la-basilica-secolo-iv-ix/

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Figura 4 Gravura, cidade Milão, http://www.sanlorenzomaggiore.com/index.php/2016/08/10/la-
basilica-secolo-iv-ix/

Figura 5 Gravura 2, Cidade de Milão,


http://www.sanlorenzomaggiore.com/index.php/2016/08/10/la-basilica-secolo-iv-ix/

5
Contextualização histórico-arquitetónica: A nomeação da basílica a São
Lourenço só é feita no séc. VI por volta do ano 590 e Milão já era dominada pelos
povos lombardos. Infelizmente esta basílica ao longo dos anos foi sofrendo
vários infortúnios que obrigaram a haver intervenções e algumas modificações,
como por exemplo os desastres que ocorreram nos séc. XI e XII, três incêndios
um em 1071, outro a 1075 e um a 1124, e também um terramoto a 1175, entre
eles é importante destacar um conhecido como “Incendio da Cegonha” em 1071
que danificou imenso a basílica incluindo as suas decorações interiores, o de
1124 da Porta Giovia que também lhe causou danos, e depois mais tarde
também um terremoto que acabou por deixar comprometida a estabilidade do
edifício, que já teria sido construído em terreno pantanoso e acidentado, e levou
nos séculos XII e XIII a restaurações.3 Por volta do século XI a parte de trás
desta basílica, chamada de Vetra, era usada para execuções o que também é
marcante, até porque estas práticas se mantiveram até ao séc. XIX, onde é
abolida na década de 1830. Já no séc.XII com a construção da muralha medieval
no ano de 1167, a basílica passa a estar no interior da muralha e da cidade perto
da Porta Ticinece, nome este que deriva do nome da rua onde se situa, via
Ticinense. Já no século XVI, ano de 1573,os transtornos retornam mais uma vez,
repentinamente a cúpula cedeu após a erusão das colunas na galeria feminina,
que contribuíam para a estabilidade da cúpula. No mesmo século XVI foi feita
uma nova, alta e nervurada, que se mantem até hoje, projetada pelo arquiteto
Martino Bassi, esta cúpula concede ao edifício nos dias atuais uma verticalidade
que se acredita corresponder pouco aquela que seria a sua silhueta original.
Mais tarde e como símbolo de um legado deixado pelo império Romano esta
basílica foi um dos exemplos dos “cânon” arquitetónicos clássicos deixados,
muito mais ainda depois dos acontecimentos de 1154 depois da enorme
destruição de outras estruturas da Roma Antiga pelo imperador Barbarrosa, foi
alvo de muito estudo e interesse por parte de grandes intelectuais, humanistas,
artistas e arquitetos renascentistas que procuravam esse conhecimento sobre
os clássicos, e também o estudo das soluções estáticas para apoiar uma cúpula
“monumental”, entre eles vale citar Leonardo da Vinci, Donato Bramante e
Giuliano da Sangallo.4 Posteriormente no ano de 1894 foi construído o pórtico
jónico que ainda hoje existe e que corresponde ao portal principal de acesso ao
interior da basílica, pronaos que consiste em 3 arcos intercalados por 4 pilastras
da ordem jónica, construído por Cesare Nava engenheiro e arquiteto. No séc.
XIX, década de 1830 houve várias casas construídas junto à basílica que mais
tarde foram destruídas como consequência de bombardeios a 1944 e 1945
(imagem6), 2ªguerra mundial, isso possibilitou que fosse construída e hoje ainda
exista algo como uma praça pública em frente a esta igreja, onde no ano seguinte
à demolição destas casas foi feita uma estátua de Constantino em bronze que
foi colocada no centro da praça, cópia de uma mais antiga original mantida e
preservada em Roma, em “Sant Giovanni in Laterano”.

3
Basílica of San Lorenzo Maggiore, Corso di Porta Ticinese, 35, 20100 Milano,
http://www.milanofotografo.it/englishSvagoCulturaDettagliBellezzeMilano.aspx?ID=30
4
Basilica of San Lorenzo, Milan, Wikipedia, Recent and contemporary times,
https://en.wikipedia.org/wiki/Basilica_of_San_Lorenzo,_Milan

6
Figura 6 Pórtico posterior ao original, mas anterior à intervenção em 1894 de Cesare Nava,
http://www.sanlorenzomaggiore.com/index.php/2016/08/10/la-basilica-secolo-xix-xxi/

Figura 7 Casas construídas encostadas à basílica antes dos bombardeios, 1935,


http://www.sanlorenzomaggiore.com/index.php/2016/08/10/la-basilica-secolo-iv-ix/

7
Caraterísticas espaciais, arquitetónicas
A basílica de são Lourenço é constituída por um atrium de entrada e o corpo
principal da basílica, que é de planta central, onde estão anexadas as capelas
de culto aos santos. A entrada é feita por este atrium, que constitui uma arcada
quadrilátera que se une e incorpora a colunata de São Lourenço por onde se
entrava e logo em seguida é se dirigido ao corpo principal através de 3 portais.
Este edificado principal de planta central tem uma forma quadrilobada e simétrica
em que os lados se curvam para fora, formando assim quatro absides articuladas
por quatro colunas espessa. A basílica tinha como original uma cúpula de
madeira no espaço central, que no interior deu forma a uma abóboda de arestas,
4 semicúpulas que cobrem os lados que se curvam da forma quadrilobada e as
duas capelas adjacentes continham ambas uma cúpula octogonal. Ao método
em que se faz curvar os espaços entre as 4 colunas maciças, anteriormente
referidas, foi dado o nome de “tetraconch” que é exatamente a junção de duas
palavras gregas, quatro e concha, dando origem a esta nova palavra que reflete
exatamente o que acontece com o corpo principal da basílica e se vê
perfeitamente em planta. Entre os lados curvos, encontram-se quatro torres de
planta quadrangular que rematam os cantos do quadrado e o fecham juntamente
com as 4 paredes, curvas e espessas, o corpo principal. No interior existe depois
uma outra “parede” interior composta por um conjunto de colunas, colunata, que
rematam nas quatro colunas principais, fazendo elas entre si um quadrado
perfeito. Este sistema de duas paredes uma interna mais ligeira e com arcada e
outra externa reforçada e mais robusta é apelidado de “duplo envelope”. 5 Entre
estas duas paredes existe o deambulatório e por cima no andar superior a
“galeria feminina” como é chamada. Ainda no interior pode-se confirmar que a
partir da estrutura maciça que garante a estabilidade foi possível fazer vários
vãos, de dimensão controlada, que iluminam o interior bastante bem para aquilo
que se poderia esperar de um edifício religioso da antiguidade paleocristã, mas
a maior fonte de luz ainda assim não é concebida apenas por estes vários vãos
ao longo do deambulatório e da galeria feminina, mas também pela cúpula
imensamente rasgada por vãos e que concede a partir da iluminação zenital o
misticismo religioso que sempre se procurou. Ao redor do grande corpo principal
da basílica existem várias capelas de adoração aos Santos, sendo 2 construídas
logo após a construção da basílica e em particular uma que se acredita ter sido
construída antes:
 Capela de Santo Aquilino, ao sul, faz-se a entrada por um pequeno átrio anterior ao
edifício octogonal, visto de fora, que corresponde à capela, a data provável da sua
construção remete para o século VI com exceção na atualidade da sua abside que já
remete para finais do renascimento. Esta capela é considerada por muitos um batistério
apesar de se acreditar que a sua função original tivesse sido de Mausoléu Imperial. Esta
capela não foi desde logo dedicada ao Santo aquilino mas sim, anteriormente, a S.
Genésio o que durou até ao século XV. O átrio de entrada corresponde a um espaço
retangular que as suas laterais, à semelhança da própria basílica, se curvam para fora,

5
Dale Kinney, Italy, Milan, San Lorenzo,
http://projects.mcah.columbia.edu/medievalarchitecture/htm/kd/ma_kd_discuss_sanl.htm

8
em cada lateral existem 3 janelas que iluminam o espaço, este é coberto por uma
abóboda de berço, as decorações internas dos espaços tanto do pequeno átrio como da
capela acredita-se que as paredes fossem cobertas por mosaicos todos eles pintados.
Do volume octogonal construído em alvenaria de tijolo, no seu interior tem 3 níveis, um
inferior que corresponde à altura dos nichos internos da basílica, um segundo intermédio
que corresponde à altura da galeria feminina e depois um terceiro que corresponde à
cúpula. O interior deste espaço é de formato circular onde depois existem 6 nichos
alternados entre uns retangulares, outros semicirculares e uma abside.

Figura 8 Basílica de São Lourenço, Interior atual, http://www.sanlorenzomaggiore.com/index.php/2016/08/10/la-


basilica-secolo-iv-ix/

Figura 9 Galeria Feminina, http://www.sanlorenzomaggiore.com/index.php/2016/08/10/la-basilica-secolo-xix-xxi/

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 Capela de Santo Hipólito a este da basílica, planta de cruz grega no seu interior, já no
seu exterior corresponde a uma forma octogonal de tijolo sem qualquer decoração, a sua
função original é desconhecida apesar de no ano 465 ter sido lá sepultado o bispo
Eusébio, posteriormente passou a ser dedicada ao Santo Hipólito, existem teorias que
acreditam na hipótese desta capela existir antes mesmo da própria basílica. O acesso
ao seu interior é feito por um portão de ferro forjado com detalhes em talha dourada, já
o seu interior é de planta em cruz grega como dito anteriormente, o espaço contem 2
grandes vãos de janelas nas paredes laterais à sua entrada e uma janela estreita no lado
oposto à entrada, esta capela de planta central contem uma cúpula hemisférica. Nos
quatro cantos desta sala existem quatro colunas de mármore africano com capitéis
coríntios.
 Capela de Santo Sisto, a norte da basílica simétrica à de Santo Aquilino, a sua
construção deu se logo após a construção da basílica, anos 489 a 511, mandada
construir pelo Bispo Lorenzo I dedicada ao Papa Sisto II, para albergar os túmulos dos
bispos. Externamente e mesmo internamente a sua estrutura é muito semelhante à de
Santo Aquilino mas mais pequena. Para além de mais pequena esta capela tem acesso
direto ao exterior da basílica.6

Para além destas capelas, posteriormente, também vieram a ser acrescentadas


outras, entre elas a Capela de S. João Baptista, Capela da Sagrada Família,
Capela dos Cidadãos, Igreja de Santa Maria da Paciência, um batistério que se
acesa pela capela da Sagrada Família e nos conduz à sacristia.
No que toca a aspetos construtivos e materiais usados na obra original da
basílica, no corpo principal e no Átrio sabe se pouco, ainda assim sabe-se que
as torres para além de no seu interior ter escadas de acesso ao andar superior
ocupado pela galeria feminina, também teriam a função de suporte/ estrutural,
quase como um contraforte, da própria cúpula. Acreditamos que a cobertura
original seria em madeira, que era bastante comum na época, por este ser um
material leve, isso também faria sentido e coincidiria com o facto de ter
necessitado de uma reconstrução tendo em conta os vários incêndios na
basílica e que naturalmente poderão ter arrasado com esta primeira cobertura.
Sabemos ainda que em seguida, e ainda antes da cúpula de Martino Bassi, foi
feita uma em tubos de terracota que lhe permitia uma certa leveza e ao mesmo
tempo resistência que a madeira não tinha ao fogo. Também foram
reconstruídos os pilares que sustentavam a cúpula, acompanhado de algumas
intervenções noutros elementos que ajudam no suporte da cúpula, como por
exemplo nas torres e colunas, com o objetivo principal de lhe dar estabilidade.
No exterior da basílica ainda hoje sobrevive uma parte dos materiais originais
na construção da basílica sendo o mais usado alvenaria de tijolo lombardo de
cor avermelhada, que ainda hoje é muito presente e visível até mesmo nas
capelas circundantes, no interior já pouco sobreviveu mas acreditasse que todo
o piso inferior fosse revestido com mármores e o piso superior, arcos e abóbodas
fossem revestidas com mosaicos diversos. Esta basílica também teve muitos
materiais usados de outras grandes construções, que era uma prática que
começou a ser feita por volta do século III, devido a uma crise económica que

6
Basílica of San Lorenzo Maggiore, Corso di Porta Ticinese, 35, 20100 Milano,
http://www.milanofotografo.it/englishSvagoCulturaDettagliBellezzeMilano.aspx?ID=30

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houve e que parou parte da atividade extrativa, sabemos então que o material
retirado do anfiteatro próximo foi usado para as fundações da basílica que
devido ao terreno pantanoso, com resíduos e entulhos, tornavam a área muito
pouco adequada para grandes construções isso levou a que fossem necessários
alicerces de pedra maciça com mais de 4 metros de profundidade. A colunata
de são Lorenzo pertencia a um templo Romano também existente no século II e
foi transportada para a fachada da frente do Átrio, e ainda a Capela de Santo
Aquilino que foi construída com materiais de um portal que data o século I. 7

Figura 10 F. Corni, Axonometria perspética em corte, possivel reconstituição do desenho original da


basílica de São Lourenço em Milão, http://hiddenarchitecture.net/san-lorenzo-maggiore/

Figura 11 Modelo da basílica Original 3D do grupo, Basílica de São Lourenço (modelo desenvolvido em Sketchup Pro
2021, renders desenvolvidos em Twinmotion 2022)

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Basílica of San Lorenzo Maggiore, Corso di Porta Ticinese, 35, 20100 Milano,
http://www.milanofotografo.it/englishSvagoCulturaDettagliBellezzeMilano.aspx?ID=30

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Desenhos Rigorosos:

Figura 12 Planta de Cobertura, Autor: Grupo.

Figura 13 Planta piso térreo, Autor: grupo.

12
Figura 14 Corte Longitudinal

Figura 15 Corte Transversal Figura 16 Alçado Oeste, Autor: Grupo.

Figura 17 Alçado Este, Autor: Grupo

Figura 18 Alçado Norte, Autor: Grupo.

Figura 19 Alçado Sul, Autor: Grupo.

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Figura 20, 21, 22, 23, 24, 25. Modelo da basílica Original 3D do grupo, Basílica de São Lourenço (modelo
desenvolvido em Sketchup Pro 2021, renders desenvolvidos em Twinmotion 2022)

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Atualidade: Após os bombardeios de 1944-45 que levaram à destruição de
inúmeras casas e em seguida a sua demolição, hoje podemos no mesmo local
desfrutar de um espaço de seu nome “Parque das Basílicas” isto porque
estabelece relação com a basílica de S. Eustorgio. No ano de 2000 foram feitas
várias obras, desde limpeza das fachadas, restauração do gesso entre outras
intervenções de restauro. Na atualidade, esta basílica, é vista e estudada como
uma obra de arte deixada da antiguidade clássica, da era dos Romanos, e de
outros tempos posteriores em que houve sucessivas intervenções técnicas e
formais que foram mudando a aparência original da basílica.

Conclusão: A Basílica de São Lourenço foi um trabalho muito enriquecedor e


importante para o nosso conhecimento, do grupo, sobretudo porque
conseguimos agora perceber melhor todas as etapas e transformações do
edifício e como é que ele se foi adaptando a todas as épocas, o mais desafiante
foi sem dúvida perceber, e especular como seria a sua forma original. Achamos
que o resultado foi interessante, apesar das diversas duvidas permanentes que
ficam, porque acreditamos ter chegado a um resultado, tanto escrito como das
várias peças desenhadas e recolhidas, muito próximo e provável daquela que foi
a primeira Basílica de São Lourenço em Milão.

Figura 26, 27, 28. Fotografias, Basílica de São Lourenço, Milão, atualidade,
https://www.google.com/search?q=San+lorenzo+milan&tbm=isch&ved=2ahUKEwiO8M-ekdT0AhVqDWMBHWbAB4oQ2-
cCegQIABAA&oq=San+lorenzo+milan&gs_lcp=CgNpbWcQAzIECAAQEzIECAAQEzIICAAQBRAeEBMyCAgAEAUQHh

16
Bibliografia:
Krautheimer, Early Christian and Byzantine Architecture.

Webgrafia:

Basílica of San Lorenzo Maggiore, Corso di Porta Ticinese, 35, 20100 Milano,
http://www.milanofotografo.it/englishSvagoCulturaDettagliBellezzeMilano.aspx?
ID=30

SAN LORENZO MAGGIORE, Arte e Storia, 10-08-16,


http://www.sanlorenzomaggiore.com/index.php/2016/08/10/la-basilica-secolo-x-
xv/

Autor Desconhecido, San Lorenzo Maggiore, Milão, Itália, 355, 10-02-2018,


http://hiddenarchitecture.net/san-lorenzo-maggiore/

Geometrie Fluide, Basilica di San Lorenzo a Milano,


https://www.geometriefluide.com/it/s-lorenzo-milano/#esterno_1

Dale Kinney, Italy, Milan, San Lorenzo,


http://projects.mcah.columbia.edu/medieval-
architecture/htm/kd/ma_kd_discuss_sanl.htm

https://en.wikipedia.org/wiki/Basilica_of_San_Lorenzo,_Milan

Francesco Corni,
http://www.francescocorni.com/disegni.php?s_regione=Lombardia&disegniPag
e=17&lang=en

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