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LOUIS
KAHN
ANA LAURA ARAÚJO
HISTÓRIA E TEORIA DA ARQUITETURA,
URBANISMO E PAISAGISMO II
PROF. CÉSAR AUGUSTO SIMÃO
UNIVERSIDADE FUMEC
MARÇO/2021
LINHA DO TEMPO 01
1962
1905 1925 1953 1974
EDIFÍCIO DA
IMIGROU PARA FORMOU-SE EM GALERIA DE ARTE ASSEMBLÉIA FALECEU NOS
PENSILVÂNIA. ARQUITETURA, NA DA UNIVERSIDADE NACIONAL DE EUA.
PENSILVÂNIA. DE YALE. BANGLADESH
Galeria de Arte da
Universidade de
Yale, New Haven,
Connecticut
1953
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Foi inaugurado em 1953 e incluía espaços abertos
para a exposição de arte e espaços de ateliê para uso
por estudantes de arte e arquitetura.
Foi a primeira estrutura modernista em Yale.
Construído em alvenaria, concreto, vidro e aço.
Possui uma parede sem janelas ao longo de sua
fachada mais pública e inovações estruturais e de
engenharia, particularmente o teto tetraédrico e a
escada principal cilíndrica.
Kahn deveria criar lofts abertos que pudessem se
converter facilmente de salas de aula para espaços
de galeria e vice-versa.
Kahn centralizou um núcleo central de serviço - que
abriga as escadas, os shafts de instalações - abrindo
espaço ininterrupto em ambos os lados do núcleo.
Ele reconheceu todos os níveis da hierarquia como
necessários à vitalidade de prédio.
Dentro dos espaços abertos permitidos pelo núcleo central, 06
Kahn trabalhou com o conceito de um quadro espacial.
O teto de laje de concreto tetraédrico era forte o suficiente para
suportar o espaço de estúdio aberto - livre de colunas -
enquanto as formas multi-angulares convidavam a instalação de
painéis de galeria em tempos de conversão.
Criaram um sistema para a execução de dutos elétricos dentro
dos tetraedros, permitindo que a luz se difundisse das formas
vazias.
A escadaria central ocupa um cilindro oco de concreto
aparente. No teto da escada, um triângulo de concreto
ornamental é cercado em sua circunferência por um anel de
janelas.
Dentro do cilindro, as escadas formam triângulos que imitam o
teto da galeria e a forma triangular.
As escadas “são projetadas para que as pessoas queiram usá-
las”. Kahn esperava visitantes e estudantes se envolvendo com
o edifício, cuja forma ele muitas vezes descreveu em termos
antropomórficos: “viver” em sua adaptabilidade e “respirar” em
seu complexo sistema de ventilação (também encapsulado nos
tetraedros de concreto).
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Instituto Salk, La
Jolla, Califórnia
1959
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Em 1959, Jonas Salk, o homem que descobriu a
vacina contra a poliomielite, apresentou a Kahn
um projeto onde pretendia fundar um centro de
pesquisas biológicas.
Foi construído num local pitoresco ao longo da
costa do Pacífico.
É uma instalação elogiada por sua funcionalidade
e estética impressionante e a maneira pela qual
cada um suporta o outro.
Os espaços de laboratório nas novas instalações
teriam que ser abertos, espaçosos e facilmente
atualizados à medida que novas descobertas e
tecnologias avançassem no curso da pesquisa
científica.
Ao mesmo tempo, deveria ser brilhante e
acolhedor para inspirar os pesquisadores que
trabalhariam lá.
O esquema de Kahn para o Instituto foi pensado 10
espacialmente como uma comunidade intelectual isolada.
Três zonas deveriam ficar separadas, todas voltadas para o
oceano a oeste: a Casa de Reuniões, a Vila e os laboratórios.
No fim, apenas os laboratórios foram construídos.
Os laboratórios do Instituto Salk, primeiro concebidos como
um par de torres separadas por um jardim, evoluíram para
dois blocos alongados, espelhando-se em torno de uma
praça pavimentada.
A quadra central é revestida por uma série de torres
destacadas cujas saliências diagonais permitem janelas
voltadas para o oeste sobre o oceano. Essas torres são
conectadas aos blocos de laboratório retangulares por
pequenas pontes, proporcionando passagem através das
fendas das duas quadras afundadas que permitem que a luz
natural penetre nos espaços de pesquisa.
Questões com aglomeração levaram ao layout mais aberto e
desobstruído. A alternância de níveis de laboratório e
infraestrutura permite que a manutenção do edifício ocorra
sem interromper a pesquisa realizada acima ou abaixo.
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As vigas de suporte estão restritas às bordas de cada
laboratório, permitindo maior flexibilidade na
reconfiguração do equipamento e dos espaços internos.
Os sistemas mecânicos não são vedados atrás do
concreto, mas atrás de paredes de blocos que podem ser
removidas durante a manutenção e as reformas. As
janelas dos laboratórios são fixadas no lugar por
parafusos, permitindo que elas sejam temporariamente
removidas para que grandes equipamentos possam ser
movidos para dentro e para fora do prédio sem exigir
que a estrutura seja demolida.
As torres contêm pequenos áreas de estudos, com suas
janelas voltadas para o oeste direcionando as vistas para
a praça e o Oceano Pacífico além. Entre as torres de
estudo com espaçamento está uma extensão quase
inexpressiva de pedra de travertino esbranquiçada. Um
canal fino de água corta a praça. O concreto inacabado
que forma as paredes do Instituto é quase idêntico ao
travertino na praça, Painéis de teca inseridos identificam
os locais das janelas de estudo e de escritório,
fornecendo o único alívio material do concreto
monolítico e pedra usados em todo o Instituto.
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Museu de arte
Kimbell, Fort
Worth, EUA
1972
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O edifício se divide em três alas: duas laterais e
uma central. As alas laterais são similares:
formadas por seis abóbadas de berço,
independentes entre elas e apoiadas cada uma
em quatro pilares perimetrais. A ala central
retrocede numa das frentes duas abóbadas,
criando um patio de entrada. As fachadas são
extremamente homogêneas, segundo o ritmo
das abóbadas e seus pilares, e o espaço entre
elas.
Os módulos formados pelas abóbadas e pilares
nunca se tocam. A distância entre eles é sempre
a mesma. Entre os elementos estruturais de
concreto aparente a pedra se apresenta como
material preponderante. O espaço é fluido. As
abóbadas não tocam as paredes de pedra: um
pequeno espaço aberto é mantido. No zênite,
uma claraboia complementa a iluminação do
interior.
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CONCLUSÃO
Realizar este trabalho e conhecer Louis Kahn e suas obras, foi bastante prazeroso e de grande aprendizado. Nunca tinha sequer ouvido falar
nele. Ele foi um arquiteto muito meticuloso aos detalhes, ao uso de luz e sempre pensava na estrutura de maneira que ela interagisse com o
ambiente. Os materiais eram também sempre exaltados. Ele foi um arquiteto que não se deixou levar pelos costumes. Sempre conseguiu
levar um pouco da arquitetura clássica para os seus projetos, evoluindo e dando uma beleza distinta à eles.
IMAGEM CAPA
REFERÊNCIAS
https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetos/louis-kahn/
IMAGEM PÁG 2
https://www.greelane.com/pt/humanidades/artes-visuais/louis-i-kahn-premier-modernist-architect-177860
https://pt.wikipedia.org/wiki/Louis_Kahn
https://br.pinterest.com/pin/479844535278980102/
IMAGEM PÁG 3
https://www.redalyc.org/jatsRepo/1936/193652979004/html/index.html
https://www.archdaily.com.br/br/927555/o-processo-criativo-de-quatro-pioneiros-da-arquitetura-moderna
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https://www.archdaily.com.br/br/895254/classicos-da-arquitetura-galeria-de-arte-da-universidade-de-yale-louis-kahn
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REFERÊNCIAS
https://www.archdaily.com.br/br/891385/classicos-da-arquitetura-instituto-salk-louis-kahn
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https://www.archdaily.com.br/br/01-117677/classicos-da-arquitetura-museu-de-arte-kimbell-slash-louis-kahn
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https://www.archdaily.com.br/br/01-117677/classicos-da-arquitetura-museu-de-arte-kimbell-slash-louis-kahn
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https://www.archdaily.com.br/br/01-177977/feliz-aniversario-louis-kahn/52fe9bece8e44e1589000186-casa-esherick-
loui?next_project=no
REFERÊNCIAS
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https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetos/louis-kahn/
https://dfprojetos.com.br/louis-kahn-todos-os-projetos/
https://www.archdaily.com.br/br/927555/o-processo-criativo-de-quatro-pioneiros-da-arquitetura-moderna
https://www.westwing.com.br/guiar/louis-kahn/
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Louis_Kahn
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https://www.archdaily.com.br/br/01-117677/classicos-da-arquitetura-museu-de-arte-kimbell-slash-louis-kahn