Você está na página 1de 2

LABORATÓRIO DE ENSINO E ARTE – LEHA / HISTÓRIA DA ARQUITETURA 2

1
ESTILO INTERNACIONAL – ARQUITETURA Os enormes avanços técnicos em ciência dos
Carlos Edinei de Oliveira (Org.) materiais e construção, o que permitiu a
invenção de concreto armado e o progresso em
O ESTILO INTERNACIONAL ligas de aço.
Denominado, pelo conjunto de práticas
arquitetônicas de um grupo de arquitetos, Le Tudo isso levaria a novas possibilidades
Corbusier, Mies van der Rohe, Philip Johnson, estruturais que tornaria edifícios mais altos, mais
Eero Saarinen e Frank Lloyd Wright, que se resistentes, mais espaços uma realidade.
estabeleceram tanto na Europa como nos
Estados Unidos, a partir de 1920 até ao início dos Princípios Universais
anos 60.
1. Importância não só do edifício por si, mas
Esta denominação surge de uma exposição no
numa perspectiva urbanística. O
Museu de Arte Moderna, em 1932 e polarizou se
Urbanismo, desenho e organização das
após a 2ª Guerra Mundial, pelo trabalho destes
cidades converte-se num fim em si
arquitetos e com a publicação da Revista STYLE,
mesmo, numa ciência;
que editam Johnson e Hitchcock.
2. A estrutura do edifício segue os princípios
racionais – pilares e vigas de concreto
Objetivo armado, vistos como parte integrante do
Criar princípios com validade universal, inspirados edifício. A parede deixa de ser suporte
no racionalismo do início do século e inspirados estrutural do edifício;
nas ideias lançadas pela Bauhaus. Opondo-se a 3. Ferro e vidro elemento dominador da
outras escolas e ideias vinculadas nas vanguardas estrutura exterior. Pilares à vista.
pictóricas ou em totalitarismos ideológicos; Concreto material nobre, sem disfarces,
converte-se em elemento decorativo;
FATORES 4. Formas geométricas puras e simples –
O desconforto de alguns arquitetos com cubo, retângulo, quadrado, cilindro.
ecletismo e divergência de estilos arquitetônicos Domina a linha reta nas formas
no final do século XIX, porque detalhes, exteriores;
características ornamentais e elementos formais 5. Planta livre – sem paredes divisórias,
da maioria vários estilos e períodos, foram espaços livres e diáfanos (em
tomados sem obedecer em nenhum momento o continuidade). É aceite qualquer forma e
relação entre forma e utilidade dos edifícios. estrutura interna. Procura real da
habitualidade “racional”;
A industrialização acelerada das sociedades 6. Negação da tradição arquitetônica local e
europeias e norte-americanas começou a criar a histórica. “Brutalismo arquitetônico”,
necessidade de novos tipos de edifícios com usos desprezo pelos valores humanos e sociais
até então desconhecidos; Entre eles, o prédio de na construção do edifício;
escritórios, o bloco de apartamentos, as novas 7. Seguidores do “Menos é Mais” de Mies.
fábricas, preparadas para abrigar novas máquinas Pureza e sobriedade, formas simples.
e um significativo número de trabalhadores. Funcionalismo.

Universidade do Estado de Mato Grosso – Faculdade de Arquitetura e Engenharia – Curso de Arquitetura e Urbanismo – Laboratório de Ensino de
História e Arte – LEHA - Disciplina: História da Arquitetura 2 – Prof. Dr. Carlos Edinei de Oliveira. E-mail. carlosedinei@unemat.br
Página 1
LABORATÓRIO DE ENSINO E ARTE – LEHA / HISTÓRIA DA ARQUITETURA 2
SKTRICKLAND, Carol. Arquitetura comentada:

2
Origem uma breve viagem pela História da Arquitetura.
Busca pela estética racionalista Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.
• Programas funcionalistas
• Regularidade das composições
• Precisão de proporções
• Subordinação aos materiais
• Ênfase na técnica

Elementos
Aço, concreto e vidro
Teto plano
Janelas em faixas envolvem as quinas
Ângulos retos
Sem uso de ornamentos
Armação estrutural independente
Espaço interior flexível

Texto adaptado das referências:

ALONSO PEREIRA, José Ramón. Introdução


à história da arquitetura [recurso eletrônico];
Tradução Alexandre Salvaterra. – Dados
eletrônicos. – Porto Alegre: Bookman, 2010.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/bo
oks/9788577806645/cfi/0!/4/4@0.00:0.00 .
Acesso em 09 jul.2020. (Biblioteca Virtual/
Unemat).

GOMBRICH, E. H. História da arte. São


Paulo: Círculo do Livro, 2002. Disponível em
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/bo
oks/9788521636670/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.
Acesso em 09 jul.2020. (Biblioteca Virtual/
Unemat).

Universidade do Estado de Mato Grosso – Faculdade de Arquitetura e Engenharia – Curso de Arquitetura e Urbanismo – Laboratório de Ensino de
História e Arte – LEHA - Disciplina: História da Arquitetura 2 – Prof. Dr. Carlos Edinei de Oliveira. E-mail. carlosedinei@unemat.br
Página 2

Você também pode gostar