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Iº Semestre
Departamento de Ensino e Investigação de Arquitectura e Urbanismo | Faculdade de Engenharia | 2º Ano, 2018| Prof. Ndimba Neto | 13-03-2018
Conteúdo programático da Disciplina
FISTON JOÃO
Profissão: ARQUITECTO
Ocupação: Docente
“A vida é importante; a Arquitectura não é. Até é bom saber das coisas da Trabalho Académico Publicado em fenix:
Acessibilidade e Mobilidade na
cultura, da pintura, da arte. Mas não é essencial. Essencial é o bom
Cidade de Luanda.
comportamento do homem diante da vida”.
Contactos: 923 384 905 / 914 900 657
O ambiente das sociedades neolíticas não é apenas um abrigo na natureza, mas um fragmento
de natureza transformado segundo um projecto humano: compreende terrenos cultivados para
produzir, e não apenas para apropriar do alimento; os abrigos dos homens e dos animais
domésticos, os depósitos de alimento produzido para uma estação inteira ou para um período
mais longo, os utensílios para o cultivo.
Departamento de Ensino e Investigação de Arquitectura e Urbanismo – DEIAU | HISTÓRIA DE ARQUITECTURA – 2º ANO – 2022/2023 | Prof. Ndimba Neto
No período Neolítico, o aparecimento da agricultura e a consequente sedentarização
do ser humano favorecem por sua vez o nascimento da arquitectura, denominada
megalítica devido a utilização de blocos de pedras de grandes dimensões. As
princípais estruturas megalíticas são: O menir, ou pedra cravada verticalmente no solo,
o dólmen ou anta, pedras verticais sobre as quais se apoia outra horizontal.
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A arquitectura monumental mais
antigas que se conhece são as
construções megalíticas.
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A arquitectura monumental mais
antigas que se conhece são as
construções megalíticas.
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Conjunto das características próprias da vida intelectual, social, cultural,
tecnológica etc., que são capazes de compor e definir o desenvolvimento de uma
sociedade ou de um país;
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ZIGURATES E PALÁCIOS
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A civilização Mesopotâmia é constituída pela soma das contribuições que, há mais de
4000 anos e durante três milénios, diversos povos concederam à arte, à literatura e à
cultura em geral.
CIVILIZAÇÃO MESOPOTÂMICA
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As cidades erigiam-se
habitualmente perto ou junto
do rio, desenvolvendo-se um
sistema de canais que
serviam para levar a água
até aos campos.
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Os mesopotâmicos construíam as suas cidades com adobes e tijolos. O adobe era
uma massa de barro misturada com palha e seca ao ar livre. Os tijolos, embora
fossem fabricados com adobe, eram cozidos em forno para adquirirem maior dureza e
resistência. Enquanto, o arco era utilizado como elemento de suporte dos seus
edifícios, devido a pouca resistência do material empregue.
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Zigurate é uma torre
piramidal escalonada
formada pela sobreposição
de corpos decrescentes,
em cujo terraço superior se
ergue um templo.
Com antecedentes na Ásia Menor, onde era a estrutura compacta e maciça (zigurate),
é uma construção arquitectónica que comummente se associa com o Egipto Antigo
(Império Antigo). Sua forma deriva da mastaba, cuja distribuição interna é idêntica:
câmaras e dependências, com galerias e corredores falsos para preservar o túmulo.
Em Gizé pode admirar-se o
conjunto monumental mais
famoso do Egipto: as
pirâmides de Queops,
Quéfren e Miquerinos e a
Grande Esfinge, uma figura
fabulosa que exibe a forma de
uma cabeça humana, busco
feminino e corpo e garras de
leão.
A sua estrutura interna, pensada
com finalidade de túmulo não
poder ser profanado, era composta
por diversos corredores e câmaras.
Geralmente, o recinto da pirâmide
incluía outras construções
destinadas aos rituais funerários. O
seu inteior continha os túmulos do
rei e rainha, assim como todos os
acessórios que os iriam
acompanhar na sua vida no além.
Os principais materiais utilizados na construção das pirâmides eram o calcário,
granito, basalto, argamassa e tijolos de barro cozido. Como eles não possuíam
ferramentas de ferro, usavam ferramentas de cobre e pedra cortada para recortar os
blocos nas pedreiras.
As esfinges egípcias são consideradas belas artes arquitetônicas do Egito faraônico. As
mais comuns possuem corpo de leão e cabeça de humano (geralmente de Faraós). A
sua localização é geralmente na entrada ou interior dos templos e túmulos como
guardiãs dos mesmos.
Monstro mitológico geralmente com cabeça, pescoço e tronco humanos e pés de leão.
Este animal mitológico foi um tema recorrente na arte da maioria das culturas pré-cristãs da Àsia
Ocidental e do Mar Egeu. A sua origem é incerta. Aparecem representações durante o mesmo
período na IV Dinastia Egipcia (2650-2500 a. C.) e no Médio Oriente. A Esfinge egipcia pode
apresentar três formas:
• Andro-esfinge, com corpo de leão e cabeça antropomórfica, geralmente de um Faraó;
• Crio-esfinge, com corpo de leão e cabeça de carneiro;
• Hieraco-esfinge, com corpo de leão e cabeça de falcão.
As duas últimas usualmente consagradas ao deus egipcio Amón.
Grande Esfinge de Gizé, datada de entre
2600 e 2480 a.C. As escavações
arqueológicas realizadas na base deste
monumento, que se erige perto da
pirâmide de Quéfren, permitiram
identificar vestígios de um antigo templo.
A sua localização é geralmente na entrada ou no interior dos templos e túmulos como guardiãs dos mesmo.
Técnicas construtivas das Esfinges
Os rituais populares
tomavam lugar em espaços
construídos para tal, em
especial a acrópole.
Os rituais populares tomavam lugar em espaços construídos para tal, em especial a
acrópole. Cada lugar possuía a sua própria natureza (genius locci), inseridos em um
mundo que convivia com o mito: os templos passaram a ser construídos no topo das
colinas (criando um marco visual na cidade baixa e possibilitando um refúgio à
população em tempos de guerra) de forma a tocar os céus.
Fortaleza de São Miguel
Na Antiguidade Clássica, Roma foi
manter coesos. Consequentemente, a sua arte resultou das diversas culturas dos
povos conquistados, e teve o seu apogeu entre o século I a.C. e o século I d.C.,
coincidente quase na sua totalidade, com o governo de César Augusto (filho adotivo de
Júlio César). Foi quando embelezaram a cidade com monumentos e estatuária que lhe
Acrópoles
Templo Grego é um edifício da antiga Grécia consagrado a uma divindade.
O parténon é o templo mais importante da Acrópole de Atenas, tendo sido reconstruído durante o
governo de Péricles, no século V a. C.
Este edifício é uma criação
da época arcaíca, embora
derive de uma tipologia mais
antiga: o mégaro micénico.
Eleva-se geralmente num
recinto sagrado, a acrópole,
cuja o expoente máximo é a
de Atenas.
Pronaos:
Pórtico que procede à cella e a que da acesso no templo
clássico, ou seja parte anterior do templo;
Cella:
Primitivo local de reunião dos cristãos que estava colocada,
geralmente, sobre as catacumbas*;
Opistódomos:
É a parte oposta ao pronaos, por vezes simétrica a esta.
Os templos orientavam-se de leste a oeste, e por não terem vãos a luz era escassa. Na sua
construção alcançou-se uma perfeição técnica utilizando recursos óticos de ilusão, que não
afectam a rigidez da construção: êntase dos eixos, base escalonada e elevada no centro,
inclinação das colunas por dentro, etc.
Adossada – Colunas que ergue ligada a uma parede vertical ou pilar, não deixando qualquer espaço entre eles.
Tem um só pórtico com duas colunas, que
forma a fachada e única entrada do edifício.
Essa construção, tem todos os elementos romanos típicos: a escadaria, o pórtico, as colunas. Além deles, os
arquitectos criaram um falso peristilo, ao introduzir meias colunas embutidas nas paredes laterais e na posterior.
Templos Gregos, as colunas estão presentes em Templos Romanos, as colunas erguem-se
todo perímetro da construção, cujo planta é apenas na parte frontal do edifício, sendo as
Capitel – elemento decorativo que coroa cada coluna ou seja, parte superior de uma coluna, pilar ou pilastra
que serve de transição e apoio entre entablamento horizontal ou arranque de um arco e o fuste da coluna;
Entablamento – Parte horizontal sustentada de um edifício, a qual é colocado sobre os elementos de apoio,
nas ordens clássicas consiste em arquitrave, friso e cornija.
Estilóbata – embasamento da colunata de um edifício ou seja embasamento pelo qual se coloca uma
coluna;
*Embasamento – Parte inferior de um edifício ou seja a base sobre que se coloca uma coluna.
Para Vitrúvio, ordem é um
princípio arquitectónico que
consiste na combinação e na
relação proporcional dos
vários elementos de apoio
(coluna, pilar, etc.) e
apoiados (entablamento).
Medidas em módulos. 1 módulo = ½ Imoscapo (diâmetro inferior da coluna)
Ordem Dórica Jónica Coríntia e Compósita Toscana
Medida completa 19 22+1/2 25 17+1/2
Cornija 1+1/2 1+3/4 2 1+2/6
Friso 1+1/2 1+1/2 1+1/2 1+1/6
Entablamento Arquitrave 1 1+1/2 1+1/2 1
Total 3 4+1/2 5 3+1/2
Capitel 1 1 2+1/3 1
Fuste 15 16 16+2/3 12
Coluna
Base 0 1 1 1
Total 16 18 20 14
Dórica, Jónica e Coríntia
Na Grécia distinguem-se três
ordens: Dórica, Jónica e
Coríntia
ORDEM DÓRICA
(século I).
O entablamento é igual ao jónico. A margem do capitel, os romanos trouxeram como
originalidade no uso das ordens a mistura de várias ordens no mesmo edifício. A
combinação era feita por sobreposição nos pisos, seguindo o padrão do mais robusto
na parte inferior (dórico ou toscano) ao mais ligeiro no superior (coríntio ou compósito).
Sejam quais forem as suas origens, o
método construtivo com emprego das
ordens foi extremamente influente. Os
arquitectos renascentistas italianos,
os seguidores do Palladianismo na
Inglaterra do século XVII e os
arquitectos neoclássicos dos séculos
XVIII e XIX inspiraram-se nas ordens
gregas.