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2º Ano

Iº Semestre

Departamento de Ensino e Investigação de Arquitectura e Urbanismo | Faculdade de Engenharia | 2º Ano, 2018| Prof. Ndimba Neto | 13-03-2018
Conteúdo programático da Disciplina
FISTON JOÃO

Licenciado em Arquitectura &


Urbanismo;

Mestre em Ordenamento do Território


& Urbanismo,

Profissão: ARQUITECTO

Ocupação: Docente

Outras Ocupações: Investigador e


Frase Escritor/Poeta

“A vida é importante; a Arquitectura não é. Até é bom saber das coisas da Trabalho Académico Publicado em fenix:
Acessibilidade e Mobilidade na
cultura, da pintura, da arte. Mas não é essencial. Essencial é o bom
Cidade de Luanda.
comportamento do homem diante da vida”.
Contactos: 923 384 905 / 914 900 657

Oscar Niemeyer Email: ndimbaneto@gmail.com

Facebook: Arquipoeta Ndimba Neto


Estudar a evolução da arquitectura desde o período das civilizações antigas ao
período da arquitectura clássica (fins da idade Média ao Neoclassicismo), de
maneira que os estudantes sejam capazes de:
• Identificar arquitecturas e complexos urbanos com civilizações e as cronologias
da sua produção;
• Interligar as tipologias arquitectónicas com as suas diferentes funções e
entender o processo de diferenciação funcional que foram adquirindo ao longo
do tempo;
• Caracterizar as diferentes expressões da arquitectura em cada período.
A História da arquitetura é uma subdivisão da História da Arte e é responsável
pelo estudo da evolução histórica da arquitectura, seus princípios, ideias e
realizações. Esta disciplina, assim como qualquer outra forma de conhecimento
histórico, está sujeita às limitações e potencialidades da história enquanto ciência.
Existem diversas perspectivas em relação ao estudo da arquitectura, a maior parte
das quais ocidentais.
Na maioria dos casos, os períodos estudados pela História da Arquitectura correm
em paralelos aos da História da Arte, embora existam momentos em que as
estéticas se sobreponham ou se confundam. Não raro, uma estética que é
considerada vanguarda nas artes plásticas ainda não ter encontrado sua
representação na arquitectura, e vice-versa.
1. Arquitectura da Mesopotâmia e do Egipto;
8. Tradição Construtiva Renascimento e
2. Da Grecia a Roma: O mundo clássico;
Modernidade – Palladio
3. O legado Clássico; 9. Tratadistica: A teoria da arquitectura nos

4. Tradição Clássica (Templos Gregos e Romanos; tratados;

Ordens Clássicas) 10. A ideia de Maneirismo;


11. A ideia de Barroco (Classismo em
5. A arquitectura Romanica;
França, Barroco em Italia)
6. A arquitectura Gótica;

7.Tradição Construtiva Medieval e Renascimento;


Benevolo, L. (2005). História da Cidade (4º ed.). São Paulo - SP, Brasil: PERSPECTIVA S.A.
Obtido de www.editoraperspectiva.com.br
Gómez, A. M., Lopez, M. L., Murrilo, J. M., & Escudero, L. d. (2014). Dicionário Visual de
Arquitectura. Rua do Vale Formoso, Lisboa, Portugal: Quimera.
Santana, M. T., Almeida, G. d., Borrás, L., & Bargalló, E. (2006). Atlas Básico de História da
Arquitectura. Rua João Ortigão Ramos, Lisboa, Portugal: Didáctica editora.
Wilknson, P. (2010). 50 Ideias de Arquitectura Que Precisa Mesmo de Saber (1ª ed.). Rua da
Cidade de Córdova, Alfragide, Portugal: D. Quixote.
1. Trabalho em micro-grupos de 3 elementos

2. Conteúdos a serem desenvolvidos:


 Tratadistica: A teoria da arquitectura nos tratados;

 Tradição Clássica (Templos Gregos e Romanos; Ordens Clássicas)


Ord.
Grup Representante Tema
01 Tradição Construtiva Medieval e Renascimento
Tradição Construtiva Renascimento e Modernidade -
02 Palladio
03 Tratadística
04 A ideia de Maneirismo
05 A ideia de Barroco
06 O Ecletismo em Arquitectura
07 Movimento Artes e Ofícios
08 Arte Nova
09 Bahauas
10 Arquitectura Construtivista
Ord.
Grup Representante Tema
11 Arquitectura Orgânica
12 Internacional Style
13 Arquitectura Brutalista
AS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES ANTIGAS
INTRODUÇÃO - HISTÓRIA

TRANSIÇÃO DAS SOCIEDADES PRIMITIVAS: DO NOMADISMO À


SEDENTARIZAÇÃO
O AMBIENTE PRÉ-HISTÓRICO E A ORIGEM DA CIDADE

O ambiente das sociedades neolíticas não é apenas um abrigo na natureza, mas um fragmento
de natureza transformado segundo um projecto humano: compreende terrenos cultivados para
produzir, e não apenas para apropriar do alimento; os abrigos dos homens e dos animais
domésticos, os depósitos de alimento produzido para uma estação inteira ou para um período
mais longo, os utensílios para o cultivo.

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No período Neolítico, o aparecimento da agricultura e a consequente sedentarização
do ser humano favorecem por sua vez o nascimento da arquitectura, denominada
megalítica devido a utilização de blocos de pedras de grandes dimensões. As
princípais estruturas megalíticas são: O menir, ou pedra cravada verticalmente no solo,
o dólmen ou anta, pedras verticais sobre as quais se apoia outra horizontal.

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A arquitectura monumental mais
antigas que se conhece são as
construções megalíticas.

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A arquitectura monumental mais
antigas que se conhece são as
construções megalíticas.

O Monumento pré-histórico de Stonehenge, na Inglaterra, é um dos conjuntos megalíticos mais


importantes. As pedras deste monumento podem ter vindo de um outro sítio arqueológico
localizado no País de Gales a mais de 200 km de distância.
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Neolítico – passagem do nomadismo à sedentarização;
Primeiras aglomerações de famílias e tribos.
3500 a.C. – primeiras “verdadeiras” cidades: Vales do Tigre e Eufrates, do Nilo, do Indo e do rio
Amarelo.
 Duas características comuns: Proximidade de um rio e agricultura

 Locais onde se concentravam os excedentes da agricultura desenvolvida, proporcionados

por solos muito férteis.

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 Conjunto das características próprias da vida intelectual, social, cultural,
tecnológica etc., que são capazes de compor e definir o desenvolvimento de uma
sociedade ou de um país;

 Tipo de sociedade e/ou de cultura que se desenvolve a partir da influência de um


povo, numa certa época, cujas características específicas serão transmitidas as
gerações que se seguirão.

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ZIGURATES E PALÁCIOS

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A civilização Mesopotâmia é constituída pela soma das contribuições que, há mais de
4000 anos e durante três milénios, diversos povos concederam à arte, à literatura e à
cultura em geral.
CIVILIZAÇÃO MESOPOTÂMICA

A área da Antiga Mesopotâmia é a


região localizada entre os rios Tigre
e Eufrates, no sudoeste da Ásia.
Embora seus limites variassem
durante diferentes períodos da
história, de modo geral a região da
Mesopotâmia abrangia o território do
actual Iraque e parte da Síria. Muitos
grupos étnicos dominaram
sucessivamente essa região em
diferentes períodos, como os
sumérios, os assírios e os
babilônicos (Oppenheim, 1964).
Um dos primeiros povos que ocupou essa região foram os sumérios, por volta de 3500 a.C. Eles
construíram ali as primeiras grandes cidades da civilização humana, como Ur, Uruk e Lagash
(Oppenheim, 1964). Atribui-se a eles o desenvolvimento, por volta de 4000-3500 a.C., da escrita
cuneiforme que foi adotada por outros povos, como os assírios e os babilônicos, na qual os símbolos
eram cunhados em placas de barro. A essência da cultura suméria manteve-se mesmo após a desintegração
do Estado Sumério. Pode-se, por isso, apesar da grande diversidade dos grupos étnicos, falar em uma
civilização mesopotâmica.
Do ponto de vista político, as cidades sumerianas eram completamente independentes entre si.

• Ver o mapa anterior

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As cidades erigiam-se
habitualmente perto ou junto
do rio, desenvolvendo-se um
sistema de canais que
serviam para levar a água
até aos campos.

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Os mesopotâmicos construíam as suas cidades com adobes e tijolos. O adobe era
uma massa de barro misturada com palha e seca ao ar livre. Os tijolos, embora
fossem fabricados com adobe, eram cozidos em forno para adquirirem maior dureza e
resistência. Enquanto, o arco era utilizado como elemento de suporte dos seus
edifícios, devido a pouca resistência do material empregue.

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Zigurate é uma torre
piramidal escalonada
formada pela sobreposição
de corpos decrescentes,
em cujo terraço superior se
ergue um templo.

Zigurate Ur, sua base é um quadrado de


90 metros
O zigurate é o edifício mais
característico da arquitectura
Mesopotâmica. É constituído por
uma torre de estrutura de
pirâmide e dividida em andares
cada vez mais pequenos, que se
erigia ao lado dos templos. As
paredes ligeiramente inclinadas
para o interior, eram
construídos em adobe.
O acesso aos diferentes níveis
era possível através de escadas,
entre as quais chama atenção o
modelo monumental de
escadaria que pode ser
considerado uma invenção da
Mesopotâmia (Zigurate de Ur).

A sua forma manteve-se


praticamente inalterada ao longo
do período mesopotâmico
(épocas da babilónica, cassita e
assiria) até ao declínio do
Império neobabilónico (538 a. C.)
Os zigurates mais antigos datam de
finais do quarto milénio a.C. a partir
dos templos sobre plataformas
construídas durante o período de
Obeid (5000 a.C). A descrição bíblica
da Torre de Babel (Génesis, 11, 1-9)
é baseada neste tipo de edifício.
Situado num pátio interior murado
precedido por um adro, estava
formada por uma planta rectangular,
quadrada ou oval com terraços
sobrepostos de forma decrescente e
em número variável. O último nível
corresponde ao santuário.
A estes edifícios foram outorgadas ligações simbólicas entre o céu
e a terra, Deus e os homens.
A cidade dos Assiírios –
Khorsabad (721 a 705 a C.);
rectângulo de 1760 m por 1635
m; 288 hectares; 157 torres.,
cujo estrutura dominante é o
Palácio do Rei.
Estes edifícios eram concebidos como símbolo do poder dos soberanos e tinham como
objectivo induzir lealdade e temor ao povo e aos visitantes. Organizavam-se à volta de
um pátio central e continham muitas dependências. As paredes estavam geralmente
cobertas de relevos, pinturas que ilustravam a vida quotidiana, na época assíria, os
acessos eram ladeados por enormes escultura em pedra.
Touro com asas e cabeça
humana, procedente das portas
do palácio assírio de Khorsabad.
Os mesopotâmicos acreditavam
que estes importantes efigies
zelavam pela segurança do
palácio.
PIRAMIDES E TEMPLOS
No vale do Nilo aflorou uma das manifestações artísticas mais ricas e duradouras da
história da Humanidade: a arte egípcia. Desde o terceiro milénio antes de Cristo e quase
até ao início da nossa era, os habitantes desta extensa região desenvolveram um tipo de
arquitectura, de pintura e de escultura de extraordinária originalidade e qualidade,
expressão de uma civilização cultural e cientificamente avançada.
Uma das civilizações mais
importantes da antiguidade, há
cerca de 4000 anos a.C, foi a
Civilização egípcia. Sob o ponto
de vista geográfico, o Antigo
Egipto desenvolveu-se às
margens do rio Nilo, no
nordeste da Africa, divide-se em
duas extensas regiões, o alto
Egipto e o Baixo Egipto, que,
ao longo da história assistiram a
fases de separação e de
reunificação.
Caracteristicas poítica, social
Faraó e económica
A vida politica, social e económica do
Sacerdotes Antigo Egipto era dominada pela
religião e organizada segundo a
estrutura em pirâmide.
Soldados
O Faraó representava-se como
intermediário entre o homem e os
Escribas, médicos e Deuses e tinham o dever de manter o
comerciantes equilíbrio cósmico e,
consequentemente, o perfeito
Artesões e camponeses funcionamento do país;

Sacerdotes, em suas mãos residia


o poder politico, social, económico e
Escravos
religioso do reino. Vinham depois os
demais elementos.
Os arquitectos do antigo Egipto eram considerados as pessoas que realizam os
grandes sonhos dos Faraós.

A arquitectura de Pirâmides, Templos e Obeliscos continua sendo um grande


mistério. Entre as arquitecturas citadas, a mais comum no antigo egipto eram os
Templos. Possuiam decoração inspirada na paisagem egipcia. Papiros, flores de lótus
e palmeiras eram algumas delas.
Edifício religioso do antigo Egipto dedicado a uma divindade.

Inicialmente estava associado a um complexo funerário, até que a meados do Império


Médio adquire uma identidade própria e definem-se as suas características. No Império
Novo (XVIII Dinastia) atinge o seu apogeu.
É caracterizado pela sua simetria, regularidade e arquitectura adintelada e
arquitravada. Geralmente estavam protegidos por muralha. Os fiéis só tinha acesso até
o pátio com pórticos e outras câmaras estavam reservadas para os sacerdotes. O
santuário era a dependência mais importante, destinada à estátua da divindade,
envolta duma penumbra penetrante. O modelo clássico consiste numa avenida de
esfinges (dromos), que desemboca na porta da frente antes da qual se erguiam
obeliscos e estátuas colossais do faraó.

|Os templos eram enormes e geralmente sustentados por colunas.|


Os templos eram enormes
e geralmente sustentados
por colunas.
TEMPLO MAIOR DE ABU
SIMBEL

Templo maior de Abu Simbel,


mandado edificar por
Ramsés II por volta de 1250
a.C. Os quatro grandes
colosos da fachada são
estátuas deste grande Faraó
da 19.ª dinastia.
Templo local onde se
destaca principalmente a
sala hipostila, é uma
construção ou edifício
religioso do antigo egipto
dedicado ao culto da
divindade e, as zonas
mais privadas eram
vedadas aos fiéis.

Templo de Amon, antigo Egipto


A construção mais conhecida deste
complexo é a sala Hipostilo, edificada
nos templos dos Faraós Seti (1312-
1298 a.C) e Ramsés II, a partir da
nave central, iniciada no reinado de
Amenófis III.
A sala hipostilo com 102 metros
de largura e 53 metros de
profundidade, era o lugar onde
se preparavam as oferendas.
Tinha 134 colunas dispostas em
16 filas (SIMETRIA EM SÉRIE),
com um corredor central de 24
metros de altura, sustentado por
colunas que chegavam a ter 3,57
metros de diâmetro.
Este esquema básico adensa-se noutros
templos como os betanos de Amon-Rá em
Karnak e Luxor, onde o número de espaço
é maior (vários templos, pilones variados,
diferentes áreas de acesso, colunatas,
etc).
Monumento de forma piramidel de caráter cósmico, cultural, ritual e simbólico.

Com antecedentes na Ásia Menor, onde era a estrutura compacta e maciça (zigurate),
é uma construção arquitectónica que comummente se associa com o Egipto Antigo
(Império Antigo). Sua forma deriva da mastaba, cuja distribuição interna é idêntica:
câmaras e dependências, com galerias e corredores falsos para preservar o túmulo.
Em Gizé pode admirar-se o
conjunto monumental mais
famoso do Egipto: as
pirâmides de Queops,
Quéfren e Miquerinos e a
Grande Esfinge, uma figura
fabulosa que exibe a forma de
uma cabeça humana, busco
feminino e corpo e garras de
leão.
A sua estrutura interna, pensada
com finalidade de túmulo não
poder ser profanado, era composta
por diversos corredores e câmaras.
Geralmente, o recinto da pirâmide
incluía outras construções
destinadas aos rituais funerários. O
seu inteior continha os túmulos do
rei e rainha, assim como todos os
acessórios que os iriam
acompanhar na sua vida no além.
Os principais materiais utilizados na construção das pirâmides eram o calcário,
granito, basalto, argamassa e tijolos de barro cozido. Como eles não possuíam
ferramentas de ferro, usavam ferramentas de cobre e pedra cortada para recortar os
blocos nas pedreiras.
As esfinges egípcias são consideradas belas artes arquitetônicas do Egito faraônico. As
mais comuns possuem corpo de leão e cabeça de humano (geralmente de Faraós). A
sua localização é geralmente na entrada ou interior dos templos e túmulos como
guardiãs dos mesmos.

Os tipos de esfinge existentes são as de corpo de leão e cabeça de carneiro, de falcão


ou de humano. Houve também algumas com cabeça do deus Seth.
ESFINGE

Monstro mitológico geralmente com cabeça, pescoço e tronco humanos e pés de leão.
Este animal mitológico foi um tema recorrente na arte da maioria das culturas pré-cristãs da Àsia
Ocidental e do Mar Egeu. A sua origem é incerta. Aparecem representações durante o mesmo
período na IV Dinastia Egipcia (2650-2500 a. C.) e no Médio Oriente. A Esfinge egipcia pode
apresentar três formas:
• Andro-esfinge, com corpo de leão e cabeça antropomórfica, geralmente de um Faraó;
• Crio-esfinge, com corpo de leão e cabeça de carneiro;
• Hieraco-esfinge, com corpo de leão e cabeça de falcão.
As duas últimas usualmente consagradas ao deus egipcio Amón.
Grande Esfinge de Gizé, datada de entre
2600 e 2480 a.C. As escavações
arqueológicas realizadas na base deste
monumento, que se erige perto da
pirâmide de Quéfren, permitiram
identificar vestígios de um antigo templo.

A sua localização é geralmente na entrada ou no interior dos templos e túmulos como guardiãs dos mesmo.
Técnicas construtivas das Esfinges

Eram feitas de granito, pórfiro,


etc., sobre embasamentos em
dois alinhamentos paralelos,
formando uma avenida ou dromo
«caminho de deus» e dispostas
em perspectiva, já que as
primeiras estão mais juntas face
às mais distantes que estão mais
afastadas entre si (Templo de
Luxor).
Grande Esfinge de Gizé
Departamento de Ensino e Investigação de Arquitectura e Urbanismo | Faculdade de Engenharia | 2º Ano, 2020| Prof. Ndimba Neto |
Os Obeliscos tinham o
formato de colunas com
lados lisos e em sua ponta
seu formato era triangular
(piramidal). Sua principal
função era de cunho religioso
e servia para os egipcios
homenegearem os deuses.
Benevolo, L. (2005). História da Cidade (4º ed.). São Paulo - SP, Brasil: PERSPECTIVA
S.A. Obtido de www.editoraperspectiva.com.br
Gómez, A. M., Lopez, M. L., Murrilo, J. M., & Escudero, L. d. (2014). Dicionário Visual de
Arquitectura. Rua do Vale Formoso, Lisboa, Portugal: Quimera.
Santana, M. T., Almeida, G. d., Borrás, L., & Bargalló, E. (2006). Atlas Básico de História
da Arquitectura. Rua João Ortigão Ramos, Lisboa, Portugal: Didáctica editora.
Wilknson, P. (2010). 50 Ideias de Arquitectura Que Precisa Mesmo de Saber (1ª ed.).
Rua da Cidade de Córdova, Alfragide, Portugal: D. Quixote.
O legado Clássico
Da Grécia a Roma: O mundo clássico

A arquitectura e o urbanismo praticados pelos gregos e romanos destacava-se


bastante dos egípcios e babilônios na medida em que a vida cívica passava a ganhar
importância. A cidade torna-se o elemento principal da vida política e social destes
povos: os gregos desenvolveram-se em Cidades- Estado e o Império Romano surgiu
de uma única cidade.
Grécia Antiga - A Pólis de Esparta

Cidade-Estado é uma cidade,


um local independente, que
possui seu próprio governo. A
cidade-estado é uma cidade
dentro de outra cidade, onde ela
sobrevive independente do local
onde está inserida, com suas
próprias leis. As mais famosas
Cidades-Estados eram Atenas,
Esparta e Tróia. Essas cidades
ficavam dentro da antiga Grécia.
Durante os períodos e civilizações anteriores, os assuntos religiosos eram eles
mesmos o motivo e a manutenção da ordem estabelecida; no período greco-romano
o mistério religioso ultrapassou os limites do templo-palácio e tornou-se assunto dos
cidadãos (ou da Pólis): surge aí a palavra política, absolutamente relacionada à ideia
de cidade. Enquanto os povos anteriores desenvolveram apenas as arquitecturas
militar, religiosa e residencial, os gregos e romanos foram responsáveis pelo
desenvolvimento de espaços próprios à manifestação da cidadania e dos afazeres
cotidianos.
A ágora era um espaço
público central nas antigas
cidades-estados gregas.

Definia-se como um grande


espaço livre público
destinado à realização de
reuniões ou assembleias,
rodeada por templos,
mercados, e edifícios
públicos.
O espaço da Ágora tornara-se um símbolo da nova visão de mundo que incluía o
respeito aos interesses comuns e incentivador do debate entre cidadãos, ao invés da
antiga ordem despótica.

Os assuntos religiosos, contudo, ainda possuíam um papel fundamental na vida


mundana, mas agora foram incorporados aos espaços públicos da pólis.
Acrópole é um recinto
fortificado localizado na parte
alta das cidades gregas,
onde se localizavam os
edifícios públicos e
religiosos.

Os rituais populares
tomavam lugar em espaços
construídos para tal, em
especial a acrópole.
Os rituais populares tomavam lugar em espaços construídos para tal, em especial a
acrópole. Cada lugar possuía a sua própria natureza (genius locci), inseridos em um
mundo que convivia com o mito: os templos passaram a ser construídos no topo das
colinas (criando um marco visual na cidade baixa e possibilitando um refúgio à
população em tempos de guerra) de forma a tocar os céus.
Fortaleza de São Miguel
Na Antiguidade Clássica, Roma foi

um vasto império de territórios, à qual

a sede de conquista dos romanos não

conhecia limites. A Península Ibérica,

a Ásia Central e o Norte de África

foram submetidos à sua supremacia.


Roma tinha sido elevada à categoria de potência mundial e considerada um ponto de

cruzamento de vários povos e culturas conquistadas, que os romanos souberam

manter coesos. Consequentemente, a sua arte resultou das diversas culturas dos

povos conquistados, e teve o seu apogeu entre o século I a.C. e o século I d.C.,

coincidente quase na sua totalidade, com o governo de César Augusto (filho adotivo de

Júlio César). Foi quando embelezaram a cidade com monumentos e estatuária que lhe

deram a grandiosidade e o fausto correspondente ao domínio e poder que exercia.


(Templos Gregos e Romanos; Ordens Clássicas)
CONCEITUAÇÃO DOS TEMPLOS
Templo grego

Os templos passaram a ser


construídos no topo das colinas
(criando um marco visual na
cidade baixa e possibilitando
um refúgio à população em
tempos de guerra) de forma a
tocar os céus.

Acrópoles
Templo Grego é um edifício da antiga Grécia consagrado a uma divindade.

O parténon é o templo mais importante da Acrópole de Atenas, tendo sido reconstruído durante o
governo de Péricles, no século V a. C.
Este edifício é uma criação
da época arcaíca, embora
derive de uma tipologia mais
antiga: o mégaro micénico.
Eleva-se geralmente num
recinto sagrado, a acrópole,
cuja o expoente máximo é a
de Atenas.
Pronaos:
Pórtico que procede à cella e a que da acesso no templo
clássico, ou seja parte anterior do templo;
Cella:
Primitivo local de reunião dos cristãos que estava colocada,
geralmente, sobre as catacumbas*;
Opistódomos:
É a parte oposta ao pronaos, por vezes simétrica a esta.

Catacumbas – Galerias subterrêneas utilizadas principalmente como cemitérios


Existem dois sistemas de classificação básicos, segundo a disposição das colunas
exteriores (segundo o tipo de planta) e dependendo do número das colunas que
compõem a fachada principal.
TIPO, segundo O número de
coluna na fachada.

DISTILOS : Quando existem


duas colunas na fachada;

• Tipo segundo a planta


In antis, quando a cella é procedida por um vestíbulo ao se
prolongarem as paredes laterais de cada lado da porta, o qual
inclui duas colunas.
TIPO, segundo O número de
coluna na fachada.

• Tipo, segundo a planta


Antipróstilos, quando as colunas se erguem na parte anterior e
posterior do templo.
TIPO, segundo O número de
coluna na fachada.

• Tipo, segundo a planta


Próstilos, quando só existem colunas nas pronaos.
TIPO, segundo O número de
coluna na fachada.
Hexastilo: Quando tem 6 colunas na
parte inferior e posterior do templo.

• Tipo, segundo a planta


Períptero, quando as colunas estão presentes em todo o
perímetro da construção.
TIPO, segundo O número de
coluna na fachada.

Octastilo: quando o número de


colunas ascende a oito.

• Tipo, segundo a planta


Períptero, quando as colunas estão presentes em todo o
perímetro da construção.
No principio foi usado a madeira e o adobe, tempo depois passou-se a usar principalmente a
pedra, mas também o mármore nos grandes edifícios, por serem muito mais resistente e
duradouro.

Os templos orientavam-se de leste a oeste, e por não terem vãos a luz era escassa. Na sua
construção alcançou-se uma perfeição técnica utilizando recursos óticos de ilusão, que não
afectam a rigidez da construção: êntase dos eixos, base escalonada e elevada no centro,
inclinação das colunas por dentro, etc.

Os gregos conseguiram proporcionar uma enorme sensção de harmonia com a implementação


dos seus conhecimentos de geometria.
É um edifício da Roma clássica usado para celebrações religiosas. O templo romano
ergue-se sobre um pódio elevado, que se acede através de uma escadaria na
fachada.
Nos templos romanos, as colunas isoladas só existem no alçado frontal, no resto do
edifício estão adossadas à parede. Embora seja mais habitual a planta rectangular,
foram igualmente construídos templos circulares. Dentro dos circulares, Vitrúvio
diferencia entre monóptero (sem cella e pórtico perimetral e elevado sobre um pódio)
e períptero (com cella circular no interior e cobertura ou conoidal de madeira.

Adossada – Colunas que ergue ligada a uma parede vertical ou pilar, não deixando qualquer espaço entre eles.
Tem um só pórtico com duas colunas, que
forma a fachada e única entrada do edifício.

As colunas circundantes estão adossadas aos


murros laterais e posteriores às cellas.

Possue a tripla cella estruca (dedicadas a Juno,


Júpiter e Minerva), que é macissa e
completamente fechada por intercolumnios
cegos.

As grades del templo grego são substituidas


por um alto podium, que se prolonga na
fachada principal através de uma escada de
acesso.
O templo é dedicado a Vesta Templo de Vesta em Roma
(em grego, Héstia), a deusa
Períptero (com cella circular
do lar. Localizado no lado
no interior e cobertura ou
leste do fórum romano, o
conoidal de madeira.
templo foi construído
originalmente por volta do
século III a.C, com bambu e
um telhado de palha, o estilo
de muitas habitações latinas
do período. Por causa de
sua susceptibilidade ao fogo,
o templo foi reconstruído por
volta do terceiro século d.C.
Enquanto a concepção grega
criava edifícios para serem vistos
do exterior, a romana procurava
criar espaços interiores. O
Panteão, construído em Roma
durante o reinado do imperador
Adriano, é o melhor exemplo.
Planeado para reunir a
grande diversidade de
deuses existentes em todo o
Império, o Panteão, com uma
planta circular fechada por
uma cúpula, cria um local
isolado do exterior, onde o
povo se reunia para o culto.
Actualmente, edifício
funerário destinado à
sepultura de várias pessoas.
Panteão de Roma
Templo Maison Carrée
A Maison Carrée é um templo localizado
na cidade francesa de Nimes, construído
durante o Império Romano entre XIX e
XVI a. C, na época do imperador
Augusto.

Essa construção, tem todos os elementos romanos típicos: a escadaria, o pórtico, as colunas. Além deles, os
arquitectos criaram um falso peristilo, ao introduzir meias colunas embutidas nas paredes laterais e na posterior.
Templos Gregos, as colunas estão presentes em Templos Romanos, as colunas erguem-se

todo perímetro da construção, cujo planta é apenas na parte frontal do edifício, sendo as

rectangular. restantes fachadas vedadas por paredes. Quanto


a forma, é mista (quadrangular e circular).
Ordem arquitectónica é uma unidade construtiva composta de elementos de sustentação e
sustentados relacionados entre si por um sistema normativo que regula a presença e a relação
proporcional entre eles.
Tendo em conta os debates desenvolvidos na disciplina de história de arte, e
consequentemente os adquiridos ao longo dos tempos, procura diferenciar colunas
arquitectónica e pilar.
As Ordens poderão ter evoluído a partir de métodos construtivos empregues na
carpintaria, anteriores à aprendizagem grega da construção em pedra. A ordem dórica,
por exemplo, apresenta um ornato em forma de placa rectangular, denominado mútulo,
cuja aparência lembra as extremidades do travejamento em madeira espreitando sob o
entablamento.
Embora existam muitas ordens na arquitectura ocidental destacam-se pela sua
importância as chamadas «Clássicas», que se referem a antiguidade greco-romana e
sobreviveram até hoje.

Na Grécia distinguem-se três ordens: dórico, jónico e coríntio. Os romanos


modificaram-nas acrescentando duas novas ordens: toscana e compósita.
Independentemente do embasamento e da cobertura, os seus elementos básicos são
o elemento de apoio, geralmente a coluna e o elemento apoiado, o entablamento.
Embora existam muitas ordens na arquitectura ocidental destacam-se pela sua
importância as chamadas «Clássicas», que se referem a antiguidade greco-romana e
sobreviveram até hoje.

Na Grécia distinguem-se três ordens: dórico, jónico e coríntio. Os romanos


modificaram-nas acrescentando duas novas ordens: toscana e compósita.
Independentemente do embasamento e da cobertura, os seus elementos básicos são
o elemento de apoio, geralmente a coluna e o elemento apoiado, o entablamento.
Coluna – Elemento de suporte vertical geralmente alongado, de secção circular, que serve para decorar e
suportar outros elementos construtivos.

Capitel – elemento decorativo que coroa cada coluna ou seja, parte superior de uma coluna, pilar ou pilastra
que serve de transição e apoio entre entablamento horizontal ou arranque de um arco e o fuste da coluna;

Entablamento – Parte horizontal sustentada de um edifício, a qual é colocado sobre os elementos de apoio,
nas ordens clássicas consiste em arquitrave, friso e cornija.

Estilóbata – embasamento da colunata de um edifício ou seja embasamento pelo qual se coloca uma
coluna;

*Embasamento – Parte inferior de um edifício ou seja a base sobre que se coloca uma coluna.
Para Vitrúvio, ordem é um
princípio arquitectónico que
consiste na combinação e na
relação proporcional dos
vários elementos de apoio
(coluna, pilar, etc.) e
apoiados (entablamento).
Medidas em módulos. 1 módulo = ½ Imoscapo (diâmetro inferior da coluna)
Ordem Dórica Jónica Coríntia e Compósita Toscana
Medida completa 19 22+1/2 25 17+1/2
Cornija 1+1/2 1+3/4 2 1+2/6
Friso 1+1/2 1+1/2 1+1/2 1+1/6
Entablamento Arquitrave 1 1+1/2 1+1/2 1
Total 3 4+1/2 5 3+1/2
Capitel 1 1 2+1/3 1
Fuste 15 16 16+2/3 12
Coluna
Base 0 1 1 1
Total 16 18 20 14
Dórica, Jónica e Coríntia
Na Grécia distinguem-se três
ordens: Dórica, Jónica e
Coríntia
ORDEM DÓRICA

A coluna, sem base, que


aparece directamente do
estilóbato, nela, o fuste,
composta por tambores, é
robusto; o capitel é
constituído por um esquino
Os dóricos desenvolveram-na no século almofadado de forma circular,
VII a. C. As suas linhas são austeras e a sem ornamentação (simples);
decoração sóbria reflete a virilidade O entablamento, composto
dórica, transmitindo uma sensação de por uma arquitrave lisa, um
força nas suas proporções. friso dividido em tríglifos.
Construção de Templo de Hera,
em Olímpia, segundo a ordem
dórica em cerca de 590 a.C.
ORDEM JÓNICA

A coluna, que repousa sobre


uma base circular emoldurada
(toro e escócias), o seu fuste é
estriado e o capitel destaca-se
pelas suas volutas e
decoração do esquinos. O
entablamento tem uma
arquitrave dividida em três
Surge no século VI a. C. Nas colónias listras horizontais
gregas da Asia Menor. Pelas suas (platibandas), o friso é liso,
proporções é mais ornamental e por vezes decorado com
esbelta do que a dórica. discos.
Construção do Templo de
Atena Nké, em Atenas,
segundo a ordem jónica.
ORDEM CORÍNTIA

Geralmente considerada uma


variante da jónica. A sua
peculiaridade reside no
capitel, que compreende um
corpo central cilíndrico, a
modo de sino invertido,
coberto por duas filas de
folhas de acanto
Tem sua origem no século V a. C, a
mais decorada e ornamental das sobrepostas.
ordens gregas.
Construção do Monumento
Corégico de Lisícrates, em
Atenas, uma das mais
magníficas estruturas
coríntias (334 a.C).
Toscana e Compósita
Os romanos modificaram-nas acrescentando duas novas ordens: toscana e
compósita. Independentemente do embasamento e da cobertura, os seus elementos
básicos são o elemento de apoio, geralmente a coluna e o elemento apoiado, o
entablamento.
É a primeira ordem propriamente romana. A sua origem estaria nos modelos dos
templos etruscos que, por sua vez, tem raízes no dórico. Embora o conceito de ordem
tenha sido incluído pelos romanos na sua arquitectura, transformaram-no, já que no
seu sistema construtivo a coluna passa a ser geralmente um elemento decorativo e
não estrutural, excepto em espaços interiores.
A coluna, tinha uma base
simples, um toro sobre o
plinto, o fuste liso e o capitel
emoldurado. Foi encimado
por entablamento liso
simples.
Nas proporções e nos
elementos de composição é
idêntica a ordem coríntia,
com duas diferenças: a base
A ordem compósita é mais rica em molduras ou
também é própria dos decorações e o capitel é
romanos, que começaram a uma mistura (jonica e

usa-la durante o Império coríntia).

(século I).
O entablamento é igual ao jónico. A margem do capitel, os romanos trouxeram como
originalidade no uso das ordens a mistura de várias ordens no mesmo edifício. A
combinação era feita por sobreposição nos pisos, seguindo o padrão do mais robusto
na parte inferior (dórico ou toscano) ao mais ligeiro no superior (coríntio ou compósito).
Sejam quais forem as suas origens, o
método construtivo com emprego das
ordens foi extremamente influente. Os
arquitectos renascentistas italianos,
os seguidores do Palladianismo na
Inglaterra do século XVII e os
arquitectos neoclássicos dos séculos
XVIII e XIX inspiraram-se nas ordens
gregas.

As ordens representam um dos


sistemas mais duradouros da história
da arquitectura, sendo ainda hoje
utilizados nos projectos de alguns
arquitectos neoclássicos.
1. Classifica os templos segundo a disposição das colunas no seu exteriores;

2. Identifica a diferença existente entre a templo grego e o templo romano;

2. Nomeia a sequência do surgimento das ordens clássicas e estabelece qual das


ordens gregas assemelha-se a ordem compósita.
As regras fundamentais das colunas
Benevolo, L. (2005). História da Cidade (4º ed.). São Paulo - SP, Brasil: PERSPECTIVA S.A. Obtido de
www.editoraperspectiva.com.br
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Santana, M. T., Almeida, G. d., Borrás, L., & Bargalló, E. (2006). Atlas Básico de História da Arquitectura.
Rua João Ortigão Ramos, Lisboa, Portugal: Didáctica editora.
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Córdova, Alfragide, Portugal: D. Quixote.
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