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Licenciatura em Engenharia Hidráulica

Elementos de Arquitetura

Tipo, Modelo e Tipologia

2ºAno/ 2º Semestre

Discentes: Docente:

Pekirson Lobo Arqt. Guerra Chimoio

Songo, Fevereiro de 2021


Licenciatura em Engenharia Hidráulica

Elemenros de Arquitetura

Tipo, Modelo e Tipologia

Trabalho de investigação em
grupo, de caracter avaliativo a
ser entregue na cadeira de
Elementos de Arquitetura

Songo, Fevereiro de 2021


1.1Conceito de tipo

Moneo define sobre o que seja tipo, dizendo: talvez possa ser definido como aquele conceito
que descreve um grupo de objectos caracterizados por ter a mesma estrutura formal. Não se
trata pois nem de um diagrama espacial, nem do objecto medido em serie. O conceito de tipo
se baseia fundamentalmente na possibilidade de agrupar os objectos servindo-se das
similitudedes estruturais que lhes são inerentes. Algo na condição de ideia, conceito e
principio intangível.

1.2Conceito de modelo

Ao contrario do tipo que e um objecto com o qual pode conceber obras que não se
assemelhem em absoluto entre si, o modelo por outro lado e entendido como o objevto que
deve se repetir tal qual como ele e, pois nada e vago e tudo já esta dado.

1.3.Conceito de tipologia

A tipologia é um método de categorização comum aos estudos sistemáticos. Na área da


arquitectura especificamente, é o estudo científico de tipos e signos que constituem uma
linguagem arquitetónica. O estudo de tipologias em arquitetura caracteriza-se pelo estudo de
tipos elementares que podem constituir uma regra. Embora seja vulgarmente utilizada a
expressão para definir o número de quartos numa habitação, a tipologia pode referir-se ao
estudo da composição dos edifícios (como na disposição das unidades de habitações e
circulações) ou ainda nas regras inerentes à composição urbanística (edifícios em banda,
quarteirões clássicos etc).

1.4Tipo no racionalismo Iluminismo

O Racionalismo Arquitetônico Iluminista estava focado em ser simétrico, mantendo


medições precisas de formas autoritárias e funcionalidades. Refletia claramente o espírito dos
tempos em que a disciplina científica, a matemática e a lógica estavam no extremo de sua
influência. Então, o que fez esse estilo tão... Racional? A arquitetura iluminista reviveu
estilos clássicos, buscando a simetria ordenada e a lógica legal e recolhida da antiguidade.
Isso também conectou filosofias iluministas da agência humana e os direitos do povo às
democracias gregas e à República Romana. Ao mesmo tempo, eles se concentraram em
formas geométricas simples, como círculos, quadrados e triângulos, quebrando formas
complexas em unidades básicas.

Imagem 1- Edifício racionalista do século XVII por Claude Nicolas Ledoux

1.5.Tipo no movimento moderno

A arquitetura moderna revolucionou as cidades e pode ser facilmente identificada por


algumas características próprias ao estilo, que são elas:

Integração

Um dos pontos altos da arquitetura moderna é propor a integração e a convivência entre as


pessoas. Por essa razão é muito comum que as obras de estilo moderno apresentem uma
planta livre, com colunas ao invés de paredes, permitindo que as pessoas convivam em
ambientes amplos.

Funcionalidade

A funcionalidade é outra característica importante da arquitetura moderna. Aqui, saem de


cena os adornos exagerados para dar lugar a traços e estruturas que sejam práticas, funcionais
e necessárias. Na arquitetura moderna tudo aquilo que não agrega função é descartado.
Inclusive a famosa frase “menos é mais” é creditada ao arquiteto modernista alemão Mies
van der Rohe, um dos ícones da arquitetura no mundo.

Vãos livres
Se existe integração, existem áreas livres. Mas os vãos não se limitam ao espaço de
circulação. Eles também marcam presença nas estruturas verticais, criando áreas de respiro e
trazendo luz e ventilação para dentro das construções.

Simplicidade

Linhas retas, traços bem definidos e simplicidade nas formas também marcam a arquitetura
moderna.

Materiais

O aço, o vidro e o concreto armado são os principais materiais utilizados pelos arquitetos
modernos. Esses materiais imprimem a estética da arquitetura moderna, mas também
colaboram com a funcionalidade da obra, deixando-a mais leve, simples e iluminada.

1.6.Tipo no movimento neo-racionalismo e pos moderno

O neo-racionalismo afirmou-se nos anos de 1970, caracterizando-se na arquitetura por: uso


de Formas geométricas simples; aplicação da coluna cilíndrica de grosso fuste; telhados de
Duas águas; janelas quadradas repetindo-se em alinhamentos horizontais e verticais;
Severidade e austeridade decorativas, conseguidas pela exclusão de todo o ornamento e pela
Monumentalidade evidente das construções e espaços projetados.

Imagem 2- CEMITÉRIO SAN CATALDO – ALDO ROSSI


Imagem 3- RESIDÊNCIA STABIO – MARIO BOTTA

1.7.Movimento pos-moderno

Após os anos 1960 e 1970, a fase de experimentalismo e de posicionamento “panfletário” se


Aferrece e surge um processo de maturação da nova arquitetura, muito calcada ainda na
Revisão de preceitos originados nos primeiros anos do modernismo – 1920, principalmente
nos Princípios arquitetônicos da bauhaus e de le corbusier adaptando-os aos contextos socias
e Tecnológicos novos . A estilização das linhas modernas, expondo grandes áreas, geralmente
De concreto ou vidro, no que poderia ser classificado - como "brutalismo" ou "modernismo
Tardio". Ele é projetado como a construção de estruturas gigantes, muitas vezes isoladas e
Percebidas como grandes objetos arquitetônicos esculturais. Através dessas tendências
Nacionais são filtrados a partir de assimilação tardia de mies van der rohe, as referências ao
Inglês, de origem americana e japonesa, especialmente dos arquitetos da "segunda geração"
(como stirling, kahn, rudolph e tange , por exemplo). Recorreu a características modernistas
como: estruturas de aço com caixilhos de madeira à Vista; grandes superfícies de vidro e
paredes brancas; formas cúbicas combinadas com Cilíndricas; grandes escadarias
envidraçadas; mas reinterpretando-as de modo mais livre e Autónomo libertando-as de
qualquer preocupação social objetiva.

1.8.Tipologia Arquitetonica
A partir de concepções expostas por MARTI (1993, p.16) e COMAS (1986, p.127), entende-
se por tipo arquitectónico um conceito que descreve uma estrutura formal associad a
precepcao que um grupo social tem do referido tipo
Referências bibliográficas
ALVIM, Sandra. Arquitetura religiosa colonial no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro:
Editora UFRJ / IPHAN / Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, 1997,
V. 1.
AZEVEDO, Carlos de. Igrejas de Portugal. Lisboa: Difel e Bertrand Editora,
1985.
BAZIN, Germain. A arquitetura religiosa barroca no Brasil. Rio de Janeiro: Record,
1956. 2 V.

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