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Declaração

Eu, Leonel De Andrade Emanuel Albino Luís, solteiro de 18 anos de idade, nascido a 08 de
Agosto de 1999, natural de Nampula, Distrito de Nampula, Província de Nampula, Filho de
Laurinda José Jacopo e de Albino Luís, portador do BI n o 030101736471B, emitido pelo arquivo
de identificação civil de Nampula, a 25 de Abril de 2017, declaro que este trabalho científico é
da minha autoria.

Nampula, 21 de Julho de 2018

Leonel De Andrade Emanuel Albino Luís


Agradecimentos

Em primeiro lugar, agradeço ao meu Deus, o Todo-poderoso, que dia pós dia ele me deu forças
para continuar e nunca desistir do meu curso Construção de Edifícios, pelo amor e misericórdia
que tem tido por mim, por me permitir realizar um dos meus objectivos, pois sei que sem Ele,
nada do que fiz teria feito. (João 15:5).

Ao meu supervisor, Júlio António, que sempre me orientou na elaboração do presente trabalho.

Agradeço a minha mãe, Laurinda José Jacopo que mesmo sem muitos recursos, lutou para
educar-me.

Ao meu pai, Albino Luís que sempre me deu forças para estudar no IICN e à minha família em
geral, que sempre me apoiou.

Agradeço, igualmente, aos meus professores, professores esses que sempre estiveram do meu
lado e dos colegas desde o 1o ano até o 3o ano, isto é até a Conclusão do curso.

Gostaria igualmente de agradecer a todos os meus colegas de turma, em particular ao Milson


Fernando Weliha, ele que foi meu companheiro de turma do 1 o ano até o 3o ano e sempre que
tivéssemos dúvidas das aulas, procurávamos o nosso chefe de turma Lélio Lucas para nos ajudar
a esclarecer a dúvida.

Para terminar, agradeço aos meus amigos de casa Emerson Aviso, Amitone Mário que me deram
forças para continuar com os estudos.
Dedicatória

Dedico este trabalho a minha mãe Laurinda José Jacopo e minha avó materna Gloria Nguilaze
que, apesar de não terem estudado numa instituição escolar por muito tempo, souberam dar-me a
melhor educação para que hoje seja este homem capaz de arriscar para dar cada vez mais vida
aos outros através da educação.

Ao meu pai Albino Luís, aos meus irmãos Hermenegildo Luís, Osvaldo Nicrosse Chionesso
Cuchata, Verónica Nicrosse Chionesso Cuchata.
Resumo
O presente estudo tem como tema Viga.
Introdução
O presente trabalho foi concebido de uma grande investigação. Pretende-se fazer abordagem
relacionada a estrutura de betão armado, deste modo, citando particularmente as “Vigas”
Como um elemento estrutural horizontal usado normalmente para receber os esforços verticais
de uma edificação e transferindo para outros elementos como os pilares.
Junto com os pilares, as vigas são mas resistente, e na maior parte das edificações são
responsáveis por resistirem as acções verticais e horizontais e garantir que todas as cargas que
por ela passam sejam descarregadas aos pilares, dos pilares as fundações, e as fundações a
superfície terrestre.
De tal maneira que este elemento sirva de base ao estudo, iremos abordar evidentemente os
diversos itens do trabalho desde a introdução, desenvolvimento e a conclusão.
CAPITULO I

1.1. Breve historial do Betão Armado (viga)

Antes da descoberta do Betão os homens usavam nas suas construções a pedra como material de
Construção, seja para construir moradias, templos, palácios, etc.
A pedra e a Madeira eram o melhor material de construção que se usava nas vigas. Assim, os
romanos foram mestres na arte de construções de pontes e edifícios usando pedras como um
material de construção.
Depois existiu um grupo de cientistas com domínio investigativo que pensou o conceito de Betão
como sendo uma pedra artificial resultante da mistura de cimento, areia, pedra e água.
E mais tarde foi introduzido no seu interior o aço e, passou a ser chamado Betão Armado.
Onde o Betão resiste a compressão e o Aço resiste a tracção e em conjunto resistem a flexão.
O betão armado em comparação com a pedra, madeira, e outras matérias, constituem um
material de construção novo, e começou a usar-se apenas na segunda metade do séc. XIX.
Mas somente a partir do séc. XX é que o betão armado começa a ser usado como um material
fundamental na construção até hoje.
CAPITULO II:
Generalidades (Viga em Betão Armado)
Definição:
As vigas são elementos estruturais apresentados na horizontal, geralmente com uma dimensão
preponderante em relação às demais. Podem ser submetidas a diversos esforços, como momento
flector, força cortante, força normal e momento torsor.
Podem, também, ter diversas configurações de secção, como as configurações mostradas em
figuras a seguir. Para vigas rectangulares, tem-se geralmente a altura (h) maior do que a largura
(b). Para vigas em formato de "T", a parte superior de concreto é aumentada, pois, nessa região, a
viga geralmente sofre compressão devido ao momento flector, e o concreto é eficiente para
resistir a esforços compressivos.
Esforços que actuam em uma viga

Momento flector representa a soma algébrica dos momentos relativos a seção YX, contidos no
eixo da peça, gerados por cargas aplicadas transversalmente ao eixo longitudinal. Produzindo
esforço que tende a curvar o eixo longitudinal, provocando tensões normais de tracção e
compressão na estrutura.

Flexão é um esforço físico onde a deformação ocorre perpendicularmente ao eixo do corpo,


paralelamente à força actuante.

Figura 3. Viga submetida a Flexão

Força Cortante representa a soma algébrica de todas forças contidas no plano YZ,
perpendicular ao eixo da peça. Produzindo esforço que tende a deslizar uma seção em relação a
outra, provocando tensões de cisalhamento

A força de cisalhamento recebeu o nome de cortante justamente por que ela é a responsável
por realizar cortes em qualquer material. Sem forças de cisalhamento, não há corte, Isto e força
de cisalhamento é o mesmo que dizer força cortante.
Figura 4. Demostração de Forcas cortantes Actuando em uma viga duplamente apoiada.

Figura 5. Elementos que permitem com que as vigas resistam a esforços cortantes, flexão etc.

Momento torsor representa a soma algébrica dos momentos gerados por cargas contidas ou que
possuam componentes a um plano coincidente com a seção, perpendicular a um determinado
eixo. Em outras palavras, o momento torsor é a soma algébrica dos momentos, em relação a um
eixo perpendicular ao plano da secção e passando pelo seu centro de gravidade, das forças
exteriores situadas de um mesmo lado desta secção, e o seu efeito é o de torcer a secção em torno
da normal.
Figura 6. A esquerda esta a demostração de torção de uma viga, e a direita esta Flambagem
lateral e torção de uma viga em I.

Flexão Pura - Referente à flexão na viga submetida a um momento flector constante. Ocorre nas
regiões onde a força de cisalhamento é zero, pois V=dM/dx

Figura 7. Viga simples em flexão pura (M=M1)

Figura 8. Viga engastada em flexão Pura (M=-M2)


Flexão Não-Uniforme – Flexão na presença de forças de cisalhamento, o que significa que o
momento flector varia quando nos movemos ao longo do eixo da viga. Veja a Figura 4.

Figura 9. Viga com região central em flexão pura e extremidades em flexão não uniforme
(Gere,2003).

A Curvatura de uma viga Quando cargas são aplicadas a uma viga, seu eixo longitudinal é
deformado em uma curva, como ilustrado anteriormente. As tensões e deformações resultantes
estão directamente relacionadas à curvatura da curva de deflexão. Ilustração do conceito de
curvatura. Veja Figura abaixo:

Figura 10. Curvatura da viga flectida: (a) Viga com carregamento e (b) Curva de deflexão.

Principais tipos de vigas


Os principais tipos de vigas são:
Viga em balanço: viga com apoio único que obrigatoriamente deve ser um engaste fixo;

Figura 11. Viga em balanço.

Viga simplesmente apoiada: viga com apoio fixo e um apoio móvel;

Figura 12. Viga bi-apoiada.

Viga Gerber: viga articulada e isostática, sobre mais de dois apoios;

Figura 13. Viga Gerber.

Viga contínua: viga hiperestética, sobre mais de dois apoios;


Figura 14. Viga contínua.

Viga balcão: viga de eixo curvo ou poligonal, com carregamento não pertencente ao plano
formado pela viga;

Figura 15. Viga balcão.

Seções transversais usualmente empregadas


Existem alguns tipos de seções transversais, que dependendo do material, costumam ser bastante
típicas nas construções de vigas, devido em grande parte pela grande eficácia de tais seções.
As vigas fabricadas em aço ou alumínio permitem explorar ao máximo a característica de afastar
áreas do centro de gravidade, para desta forma obter-se maior inércia à flexão, o que implica em
reduzir as intensidades das tensões normais e de cisalhamento na viga.
No que diz respeito ao concreto, as dimensões das seções são bem superiores as de vigas em
madeira ou aço. Esta dificuldade reside no fato das dimensões dos componentes do concreto tais
como armaduras (para os casos de concreto armado ou protendido) e agregados quando
comparados com as dimensões dos elementos de seções delgadas. Portanto, é bastante comum
encontrar vigas de elementos delgados constituídas em aço ou alumínio, de espessuras médias
quando em madeira e de alta robustez quando em betão armado.

Segue abaixo algumas das seções mais empregadas na construção civil:


 Seções rectangulares maciças ou vazadas;
 Seções circulares maciças ou vazadas;
 Seção em I, H ou T;
 Seção caixão;

As seções rectangulares maciças são comuns nos elementos fabricados com madeira e com
concreto armado, devido o bom desempenho da seção, inclusive economicamente, uma vez que
são os tipos de seções mais utilizadas comercialmente, tanto para madeira como para concreto,
pois trata-se de materiais em que há maior facilidade na execução de tais seções.
As seções em I são comuns em vigas de aços, em perfis laminados ou soldados. Podem ocorrer,
em alguns casos, em vigas de madeira e até mesmo em elementos de betão armado ou
protendido, com o desenvolvimento das técnicas de pré-fabricação

Figura 16. Secções empregadas na construção civil.


As seções vazadas podem ter forma circular, rectangular, triangular, trapezoidal, etc. São
bastante aplicadas quando ocorrem significativas solicitações de torção na viga. Podem ser
fabricadas com qualquer material estrutural, ocorrendo naturalmente a distinção entre a espessura
dos elementos e nos meios de ligação dos mesmos em função do material utilizado.
Outras seções existentes são as seções em T, L, C e várias outras, que usualmente são
empregadas em situações específicas, definidas por ocasião de projecto.

Acções
Em geral, as cargas nas vigas são: peso próprio, reacções de apoio das lajes e peso de paredes.
Eventualmente, as vigas podem receber cargas de outras vigas. As vigas podem, também,
receber cargas de pilares, nos casos de vigas de transição ou em vigas de fundação.
Com excepção das cargas provenientes de outras vigas ou de pilares, que são concentradas, as
demais podem ser admitidas uniformemente distribuídas.

a) Peso próprio
Com base no item 8.2.2 da NBR 6118 (2003), na avaliação do peso próprio de peças de Betão
armado, pode ser considerada a massa específica (pp) 2500kg/m3.

b) Reacções das lajes


No cálculo das reacções das lajes e de outras vigas, é recomendável discriminar as parcelas
referentes às acções permanentes e às acções variáveis, para que se possam estabelecer as
combinações das acções, inclusive nas verificações de fissuração e de flechas.

c) Peso de paredes
No cômputo do peso das paredes, em geral nenhum desconto é feito para vãos de portas e de
janelas de pequenas dimensões. Essa redução pode ser feita quando a área de portas e janelas for
maior do que 1/3 da área total, devendo-se, nesse caso, incluir o peso dos caixilhos, vidros etc.

Esforços
Nas estruturas usuais de edifícios, para o estudo das cargas verticais, as vigas podem ser
admitidas simplesmente apoiadas nos pilares, observando-se a necessidade das correcções
indicadas no item 15.3.1. Se a carga variável for no máximo igual a 20% da carga total, a análise
estrutural pode ser realizada sem a consideração da alternância de cargas (item 14.6.7.3 da NBR
6118, 2003). Mais detalhes serão vistos na sequência, no item.
a) Correcções adicionais, para vigas simplesmente apoiadas nos pilares
No cálculo em que as vigas são admitidas simplesmente apoiadas nos pilares, deve ser observada
a necessidade das seguintes correcções não devem ser considerados momentos positivos menores
que os que se obteriam se houvesse encastramento perfeito da viga nos apoios internos;

 Quando a viga for solidária com o pilar intermediário e a largura do apoio, medida na
direcção do eixo da viga, for maior que a quarta parte da altura do pilar, não pode ser
considerado momento negativo de valor absoluto menor do que o de encastramento
perfeito nesse apoio;

 Quando não for realizado o cálculo exacto da influência da solidariedade dos pilares com
a viga, deve ser considerado, nos apoios externos, momento igual ao momento de
encastramento perfeito (Meng) multiplicado pelos coeficientes estabelecidos nas
seguintes relações:

a) Carga acidental maior que 20% da carga total


No cálculo de uma viga contínua com carga uniforme, para se determinar a combinação de
carregamento mais desfavorável para uma determinada seção, devesse considerar, em cada
tramo, que a carga variável actue com valor integral ou com valor nulo.
Na verdade, devem ser consideradas pelo menos três combinações de carregamento: (a) todos os
tramos totalmente carregados, (b) tramos alternados totalmente carregados ou com valor nulo da
carga variável e (c) idem, alterando a ordem dos carregamentos, isto é, os tramos totalmente
carregados passam a ter carga variável nula e vice-versa. Essas três situações devem ser
consideradas quando a carga variável é maior que 20% da carga total. Mesmo assim, é prática
comum no projecto de edifícios usuais considerar apenas a primeira das três combinações
citadas. Esse procedimento em geral não compromete a segurança, dada a pequena magnitude
das cargas variáveis nesses edifícios, em relação à carga total
Materiais constituintes da viga
A Viga é constituída por: Aço, Água, Pedra, Areia e Ligante.
Aço (Armadura, Viga)
Denomina-se armadura de mais variadas formas e configurações empregue como elemento
constituinte de betão armado que tem como função principal, resistir aos esforços de flexão.
Normalmente o aço a ser aplicado para viga começa a partir de diâmetro 10 mm em diante.
Aço é uma liga metálica composta por 98% de ferro, e com pequenas quantidades de carbono (de
0,02% até 2%). O aço é usado em conjunto com o betão com a finalidade principal de resistir aos
esforços de flexão, que não são suportados pelo betão.

Propriedades Geométricas do Aço


As propriedades geométricas do aço que têm maior interesse são o diâmetro, o comprimento e a
configuração da superfície.
Os diâmetros dos aços variam de país para país, apresentando a norma europeia prEN10080 os
seguintes valores:

6mm 8mm 10mm 12mm 14mm 16mm 20mm 25mm 28mm 32mm 40mm
Tabela 1. Secção do aço.
Figura 17. Aço Nervurado

Propriedades Mecânicas dos Aços Estruturais


Uma barra metálica submetida a um esforço crescente de tracção sofre uma deformação
progressiva de extensão. A relação entre a tensão aplicada (s= F/área) e a deformação linear
específica (e = D_ /_) de alguns aços estruturais pode ser vista em diagramas tensão deformação.

Figura 18. Deformação progressiva devido à acção de uma força F

Gráfico 1. Diagrama de tensão - deformação em uma escala real.


Até certo nível de tensão aplicada, o material apresenta regime elástico linear, segundo a lei de
Hooke e a deformação específica é proporcional ao esforço aplicado. A proporcionalidade pode
ser observada no trecho reto do diagrama tensão-deformação e a constante de proporcionalidade
é denominada módulo de deformação longitudinal ou módulo de elasticidade.

Quando se ultrapassa o limite de proporcionalidade (fp), tem lugar a fase plástica, onde ocorrem
deformações crescentes sem variação de tensão, o chamado patamar de escoamento. O valor
constante dessa tensão é a mais importante característica dos aços estruturais e é denominada
resistência ao escoamento. Após o escoamento, a estrutura interna do aço se rearranja e o
material passa pelo encruamento, em que a tensão varia novamente com a deformação
específica, porém de forma não-linear.

O valor máximo da tensão antes da ruptura é denominado resistência à ruptura do material. A


resistência à ruptura do material é obtida dividindo-se a carga máxima que ele suporta, antes da
ruptura, pela área da seção transversal inicial do corpo de prova. Observa-se que fu é calculado
em relação à área inicial, apesar de o material sofrer uma redução de área quando solicitada à
tracção. Embora a tensão verdadeira deva ser calculada considerando-se a área real, a tensão tal
como foi definida anteriormente é mais importante para o engenheiro, pois os projectos são
feitos com base nas dimensões iniciais

Vantagens e desvantagens dos aços estruturais

Vantagens das estruturas de aço:

 Alta resistência do material nos diversos estados de tensão (tracção, compressão, flexão
etc.), o que permite aos elementos estruturais suportar grandes esforços apesar da área
relativamente pequena das suas seções; por isso, as estruturas do aço, apesar da sua
grande densidade, são mais leves do que os elementos constituídos em concreto armado,
permitindo assim vencer grandes vãos.

 Possibilidade de reaproveitamento do material que não seja mais necessário à construção


(valores que chegam a 100% de aproveitamento).
Desvantagens das estruturas de aço:

 Limitação na execução em fábrica em função do transporte até o local de sua montagem


final.
 Necessidade de tratamento superficial das peças contra oxidação devido ao contacto com
o ar atmosférico.
 Necessidade de mão-de-obra e equipamentos especializados para sua fabricação e
montagem.

Aplicação do Aço no Betão.


As armaduras para a viga em betão armado podem apresentar-se de diversas formas, sendo as
mais correntes os varões e os fios.
Os varões são o tipo de armaduras mais utilizado no betão armado.
O aço é aplicado na construção, muita das vezes quando está em combinação com o betão, em
várias partes da construção, como em edifícios, pontes, barragens, etc., ele é usado amplamente
por causa da sua maior característica de resistência à flexão.

Prevenção contra Enferrujamento do Aço


 O ferro deve ser colocado no interior do betão;
 Segurar que o processo de cura do betão seja completo;
 Seguir devidamente o traço evitando a tentação de acrescentar mais cimento umas vez
que quanto melhor for o volume de cimento maior será o encolhimento e o risco de
desenvolver racha.

Valores de cálculo de Aço


Os valores de cálculo fsyd e fsycd são obtidos dos correspondentes valores característicos
dividindo-os por um coeficiente de segurança γ c tomado igual a 1,15.
Exemplo: fsycd=fsyd
E=tgα=200 Gpa
fsyk 235
fsyd= = =204.34783 ≈ 204 Mpa
1.15 1.15
fsyd 204
E=tgα= = =1.02 E
ε syd 200 Gpa

Tipos de aço Fsyk fsyd=fsycd ε syd


A235 235 Mpa 204 Mpa 1.02 E
A400 400 Mpa 348 Mpa 1.74 E
A500 500 Mpa 435 Mpa 2.175 E
Tabela 2.Valores de cálculo de Aço

Água
Este é o elemento que tem no betão armado, ela tem uma importante na hidratação do cimento.
Água usada em betões deve ser limpa e sem impureza.
A água desempenha dois papéis importantes na massa fresca e na fase de endurecimento do
betão.
No Betão fresco, a água ajuda na mistura da massa do betão a trabalhabilidade adequada para
permitir uma boa colocação e compactação. Na fase de endurecimento a água participa nas
reacções de hidratação do cimento que conferem a resistência necessária ao betão. (Murilo A.
Scadelai, 2005 )

Agregados inertes grosso


Tem como função garantir a resistência ao próprio betão, de maneira absorver os esforços de
compressão.
Os agregados são elementos naturais ou artificiais, britados ou não, com partículas de tamanho e
forma adequadas para o fabrico de betão.
Relativamente às dimensões classificam-se em agregado fino (areia) e agregado grosso (brita).

Agregados inertes finos


A areia no betão tem a função de preencher os espaços vazios nas estruturas e ajuda na
elasticidade ao corpo elaborado.
A areia é agregada com máxima dimensão inferior a 5mm, designando-se por areia rolada
quando é natural e areia britada quando obtida por fractura artificial. Por outro lado o agregado
grosso apresenta dimensões superiores a 5mm, designando-se por godos quando são de origem
natural e por britas, quando são obtidos por fractura artificial.

Cimento (Ligante)
Tem a função de ligar ou aderir as matérias constituintes do betão. Também cobre os espaços
vazios deixados pela areia.
O cimento (ligante hidráulico) é um material inorgânico finamente moído que, quando misturado
com água, forma uma pasta que faz presa e endurece em virtude das reacções e processos de
hidratação e que, depois de endurecer, mantém a sua resistência e estabilidade mesmo debaixo de
água.

Betão armado

É obtido através da colocação de barras de aço no interior do betão. As armaduras são


posicionadas, no interior da forma, antes do lançamento do betão plástico que envolve as barras
de aço (que possui excelente resistência à tracção). O resultado é uma peça estrutural que pode
resistir solidariamente aos esforços de compressão e tracção.
A fissuração do betão pode surgir devido, principalmente, a retracção acelerada do concreto,
quando se permite rápida evaporação da água na mistura, assim como devido às tensões de
tracção produzidas por solicitações actuantes.

Vantagens e desvantagens do betão armado


Vantagens do uso do concreto armado como material de construção:
 São materiais económicos e abundantes no planeta;
 É de fácil moldagem, permitindo adopção das mais variadas formas;
 Emprego extensivo de mão-de-obra não qualificada e equipamentos simples;
 Elevada resistência à acção do fogo;
 Elevada resistência ao desgaste mecânico
 Grande estabilidade, sob acção de intempéries, dispensando trabalhos de manutenção;
 Aumento da resistência à ruptura com o tempo;
A principal desvantagem do concreto armado é sua massa específica elevada (aproximadamente
2,5 t/m3). Em obras com grandes vãos, as solicitações de peso próprio se tornam excessivas,
resultando em uma limitação prática dos vãos das vigas em concreto armado

Capitulo III: Cofragens


Cofragem das vigas
Cofragens tradicionais são as executadas integralmente com barrotes e tábuas de madeira
maciça, sem recurso a outros materiais, ainda que possam ser criadas assemblagens de tábuas e
barrotes sob a forma de taipais e estrados e também possa existir alguma normalização ao nível
das dimensões dos elementos (Segundo Eng. Manuel Castro2008)

Figura 19. Prumos metálicos escorando a estrutura de suporte da Cofragem de uma Viga

Figura 20. Montagem de painéis de cofragem


As cofragens das vigas reflectem a sua localização: na fachada ou de bordadura. Nas vigas de
bordadura, os taipais laterais serão de altura diferente. O taipal correspondente à fachada ou
empena terá como altura total a da viga, acrescida da medida da espessura da tábua do painel de
fundo. Por sua vez, o taipal interior termina na cofragem da laje. A sua altura será a da viga,
diminuída da espessura da laje e da tábua do fundo. Nas vigas interiores, os taipais laterais são
iguais e a sua altura igual à da viga, diminuída da altura da laje e aumentada da espessura da
tábua, que corresponde ao tabuleiro do fundo. A nomenclatura apresentada não tem aplicação
geral, dependendo de região para região e até da experiência profissional dos operários.
As cofragens tradicionais não têm regras rígidas, já que a sua execução é fruto da experiência e
por vezes da necessidade, pelo que é natural que existam diferenças entre os sistemas de
cofragens executados em diferentes obras e que, por conseguinte, não faça sentido apresentar
regras pormenorizadas de como fazer cofragens para vigas. No entanto, as bases da estrutura e a
montagem são muito semelhantes em todos os casos, o que se deve essencialmente ao facto de
que as cofragens terem que ser montadas sempre a pensar na maneira como vão ser retiradas.

Figura 21. Sistema de cofragem totalmente tradicional de uma viga de bordadura


Tipos de cofragem

Cofragem fixa
Este tipo de cofragem e constituída por painéis desmontáveis de dimensões reduzidas e peso ate
50kg além de elemento de fixação apropriado para segurar aquele que se usam para betonagem
de obra de construção com superfícies verticais e inclinadas de diferentes configurações.

Cofragem móvel
Constituída por painéis que podem ser separados da superfície da obra e deslocar-se a medida
que progride a sua moldagem.

Vantagens de Cofragem de madeira


 Realização de peças com qualquer forma geométrica;
 Versatilidade, em obras em que a sua dimensão e/ou arquitectura não proporcionam
grande facilidade para aplicação de sistemas racionalizados.

Desvantagens de Cofragem de madeira


 Pequeno número de reutilizações;
 Forte incidência de mão-de-obra;
 Elevados tempos de cofragem e desconfrangem;
 Dificuldade de limpeza dos moldes

Regras base a ter em atenção na desconfrangem


 O tempo de endurecimento até à desconfrangem é função das dimensões do elemento
betonado, do tipo de cimento e das condições de ambiente;
 A desconfrangem deve ser feita de maneira a que a peça seja sempre sujeita aos esforços
para a qual foi projectada;
 Nunca deverão ser utilizadas alavancas metálicas entre o betão e a cofragem, o que deixa
marcas no betão;
 Este cuidado é, naturalmente, mais relevante em obras onde se pretende que o betão fique
à vista;
 As arestas das peças acabadas de descofrar, no caso de poderem vir a ser danificadas pelo
tráfego de pessoas ou materiais, deverão ser protegidas por sarrafos.

Preparação dos prumos e taipais


Inicialmente constroem-se em oficina os painéis que vão servir de fundo e de paredes laterais das
cofragens da viga. É depois necessário construir prumos de madeira que terão que ter altura
necessária para que na sua parte superior se apoiem travessões que vão receber o fundo da
cofragem da viga. As junções de toros para obter um prumo com determinado comprimento
fazem-se por meio de tábuas de 70 cm de comprimento no mínimo, que se pregam aos elementos
que se pretende ligar. Não se usam prumos com mais de uma emenda e essas emendas devem
estar fora do terço central. Como os prumos de madeira são peças esbeltas, quando a altura é
considerável, torna-se necessário interligá-los. Obviamente, existe a alternativa dos prumos
metálicos.
Figura 22. À esquerda, corte de madeira para a montagem dos painéis de cofragem e, à direita,
prumos metálicos escorando a estrutura de suporte da cofragem.

Colocação da estrutura de suporte


Inicialmente, são pregados nos pilares dois barrotes (Fig14, à esquerda) sobre os quais assentam
os barrotes principais que ligam dois ou mais pilares. Para suster a estrutura de suporte, a
cofragem e a própria viga, são colocados prumos que, quando se apoiam no terreno, necessitam
de uma fundação, geralmente constituída por tábuas e cunhas de madeira ou por betão pobre de
regularização. Em seguida, pregam-se as travessas transversalmente aos barrotes principais.

Colocação dos painéis de fundo e laterais


Colocam-se depois as travessas que vão receber o fundo da cofragem. Nas cofragens totalmente
tradicionais, as travessas são escoradas com pendurais formados por tábuas estreitas. As
travessas podem assentar sobre dois barrotes que, por sua vez, apoiam nos prumos metálicos.
Este sistema é possível graças aos prumos metálicos, já que os de madeira não permitem um
espaçamento tão grande (no máximo 60 a 70 cm [2]), o que leva a que seja necessário um prumo
por cada travessa. Existem, no entanto, hipóteses alternativas de escoramento da cofragem das
vigas.
O fundo da cofragem da viga, depois de assente sobre as travessas, é nivelado com auxílio do
nível de bolha de ar e alinhado com um cordel. Para se obter um apoio perfeito, pode recorrer-se
a cunhas de madeira. Prega-se depois na posição correcta o fundo da cofragem da viga às
travessas em que se apoia.

Figura 23. À esquerda, pormenor da estrutura de


suporte da cofragem propriamente dita da viga e, à direita, colocação do fundo da cofragem com
o auxílio de um cordel.
Figura 24. Corte transversal de uma cofragem de viga

Hipóteses alternativas de escoramento da estrutura de suporte da cofragem de viga interior.

Depois do painel de fundo, são colocados, nivelados e aprumados os painéis laterais, de forma a
poderem ser retirados mantendo o painel de fundo, verificando-se se estão em ângulo recto em
relação ao fundo da cofragem, após o que se colocam os gastalhos de remate e as travessas de
apoio travadas finalmente por meio de escoras. O recurso a esticadores e castanhas ou de cerra
juntas é também possível, nomeadamente quando não se pretende construir a chamada “mão
francesa”. A perpendicularidade das vigas, nomeadamente durante a betonagem e vibração, pode
ser garantida pela colocação de escoras diagonais de canto na face inferior da cofragem da laje.
Figura 25. À esquerda, colocação de painel lateral e, à direita, remate entre dois painéis laterais
com gastalho extra (os dos painéis laterais são colocados em estaleiro).

O travamento é muito importante, já que, se este não for bem executado, a cofragem pode ceder
e, por conseguinte, a peça cofrada pode não ficar com a forma e/ou dimensões pretendidas. Para
corrigir estas situações, é necessário colocar grandes camadas de reboco, o que leva a que
apareçam grandes fendas já que o reboco com grandes espessuras acaba por fissurar

Figura 26. Recurso a cerra-juntas para


travamento dos taipais laterais da cofragem de uma viga (à esquerda) e escoramento de canto de
vigas perpendiculares (à direita)

Vãos teóricos ou efetivos de vigas


São vãos menores ou iguais aos vãos entre eixos de apoios das vigas. Utilizam-se esses vãos,
alternativamente ao estudo mais completo da viga na região dos apoios, pois os vãos efetivos são
considerados de comprimentos suficientes para a obtenção dos esforços solicitantes para o
dimensionamento das vigas.

Vãos teóricos de vigas. (LEONHARDT)


Segundo Leonhardt (1978), quando não é possível determinar os vãos teóricos de forma exata,
em função do tipo de apoio, como por exemplo apoios em linha ou apoios pontuais, estes podem
ser considerados como sendo as distâncias entre os eixos dos seus apoios, não sendo necessário
adotar valores maiores que:

a) Nos apoios extremos livres à rotação:


O vão teórico precisa ir no máximo até uma distância do bordo interno do apoio igual a um terço
da extensão do apoio (centro de gravidade das pressões no apoio, admitidas com uma
distribuição triangular), ou, no caso de extensão de apoio muito grande, a 2,5% do valor do vão
livre (0,025l 0 ),

Figura 27. Vãos teóricos em apoios extremos livres a rotação.

b) Nos apoios extremos encastrados:


O vão teórico precisa ir no máximo até uma distância do bordo interno do apoio igual a 2,5% do
valor do vão livre (0,025l 0 ),
Figura 28. Vão teóricos em apoio extremo encastrado

Tipo de Armadura das Vigas

Vigas Com Armadura Simples

Definem-se vigas com armadura simples, ou simplesmente armada, aquelas em que as barras de
aço (As) são colocadas somente no banzo tracionado, sendo que na região comprimida cabe
exclusivamente ao concreto equilibrar as resultantes de compressão.

Tomando uma seção qualquer em uma viga assim armada, em que atua um momento fletor de
cálculo (M d ), pode-se representá-la conforme a Figura a seguir Deve-se observar que foi
adotado o diagrama retangular de tensões para o betão para escrever as equações de equilíbrio.
Figura 29. Viga com armadura simples

Vigas com Armadura Dupla

Define-se viga com armadura dupla, ou duplamente armada, aquelas em que as barras de aço são
colocadas no banzo tracionado e também no banzo comprimido, gerando respetivamente a
existência de (As) e (A's).

Figura 30. Viga com armadura dupla

Técnica de utilização para reforços das vigas

Independentemente da causa que leve a necessidade de uma viga de concreto armado, pode-se
distinguir dois tipos de reforços: o reforço ao momento fletor e o reforço ao esforço cortante.
Para cada caso, já existem técnicas desenvolvidas e de eficiência garantida e outras mais novas
que ainda necessitam ser mais aprofundadas.

No caso da flexão, a necessidade de reabilitação pode surgir por insuficiência da armadura de


tracção ou por deficiência de mecanismos resistentes a compressão, quer seja pela baixa
resistência do concreto ou por insuficiência de armadura na zona comprimida. No caso do
esforço cortante, a menos que se esteja tratando de vigas com almas muito estreitas, é mais
comum que o problema ocorra por deficiência dos estribos.

Antes de definir a técnica que será utilizada para reabilitação, é fundamental levantar as causas
que levaram a necessidade de reforço, de forma a garantir a vida útil da estrutura apos a sua
reabilitação. Alem disso, é importante avaliar cuidadosamente a resistência residual da estrutura
para que o reforço possa ser dimensionado com segurança. Deve-se analisar também a influencia
do reforço que esta executando em um elemento nos demais componentes da estrutura. Ao se
enrijecer uma viga, por exemplo, pode-se estar desviando mais cargas para ela, o que pode
mudar as reações nos pilares, vindo ate a compromete-los.

É de grande importância assegurar-se que as cargas serão transferidas aos novos elementos
resistentes, devendo-se, para isto, garantir a união do substrato aos elementos de reforço. Alem
disso, muitas vezes é necessário descarregar parcialmente a estrutura antes da execução da
reabilitação para que se diminua o nível de solicitações na estrutura original.

Todas as recomendações acima levantadas são gerais, ou seja, independem da técnica de reforço
escolhida. Cada técnica possui suas vantagens e desvantagens, devendo-se avalia-las de forma a
escolher aquela que represente a melhor relação, custo, beneficio e possa ser executada dentro do
prazo requerido.

Serão aqui apenas destacados alguns aspectos importantes que devem ser considerados.

Reforço por meio de betão armado


Talvez esta seja uma das primeiras formas de se pensar no reforço de estruturas de concreto
armado: a incorporação de mais barras de aço e de betão, quer seja para o reforço ao momento
fletor, querer seja para reforço ao esforço cortante.

No caso do momento fletor existem algumas maneiras de se executar o reforço. Uma delas é
retirar o concreto da parte inferior da viga ate descobrir os estribos, posicionar novas barras
longitudinais e soldar complementos ao estribo original. Em seguida, colocam-se formas para
que se possa proceder a betonagem. Desta maneira, se esta aumentando significativamente a
altura da viga, o que nem sempre é possível. Uma outra maneira, é abrir sulcos na parte inferior
da viga e inserir novas barras de aço ao lado das originais. É um serviço bastante trabalhoso
devido a presença dos estribos, devendo-se tomar cuidado com o espaçamento entre as barras
longitudinais.

No caso do esforço cortante, uma das maneiras de se aumentar a taxa de armadura transversal é
abril sulcos nas laterais das vigas entre os estribos existentes e incorporar novos estribos. Os
vazios são preenchidos com uma argamassa apropriada.

As principais vantagens do reforço por meio de betão armado são o amplo conhecimento dos
materiais e das técnicas a utilizar, o menor custo quando comparado a outras técnicas de reforço
e a rapidez na execução. Como desvantagens pode-se citar o aumento das dimensões finais das
vigas, o tempo necessário para que o betão adquira resistência e a necessidade de formas, muitas
vezes complicadas para a betonagem.

No caso de estruturas planas ou de grandes extensões, pode ser utilizado o betão, projectado o
que diminui a necessidade de formas, mas exige mão-de-obra especializada e equipamentos
especiais.

Reforço por meio de chapas metálicas

Quando não se pode alterar significativamente a secção transversal das vigas ou quando se
necessita que o reforço entre em operação, uma as técnicas que podem ser utilizadas é a colagem
de chapas metálicas. Estas podem ser destacadas como as grandes vantagens desta técnica de
reforço quando comparada a adição de barras de aço e betão. As chapas podem ser adicionadas
tanto para aumentar ou restaurar a resistência ao memento fletor como a resistência ao esforço
cortante. REIS 1998 cita como vantagens da utilização desta técnica a rapidez na execução, a não
utilização de materiais molhados ou húmidos, a ausência de vibração, o nível de ruídos, a não
necessidade de instalações auxiliares importantes e apouca interferência no uso da estrutura
durante a execução da reabilitação.

Como desvantagens, pode-se citar que as chapas e as resinas possuem baixa resistência a altas
temperaturas, o que pode comprometer a segurança estrutural em alguns casos específicos. Alem
disso, as chapas coladas nas vigas impedem a visualização de fissuras, noa chamando a atenção
pra uma situação próxima a um estado limite, caso ocorra. Por fim vale ressaltar que as resinas
epóxi não podem ser utilizadas na presença de umidade (REIS 1998).

Um dos problemas apresentados por este tipo de reforço é a ancoragem das chapas coladas na
face inferior das vigas para reforço a flexão. A tensão tangencial nesta região é grande e o betão,
elemento mais fraco da ligação, pode não resistir a tracção, havendo um destacamento na
extremidade. Para evitar este tipo perigoso de ruptura, podem ser utilizadas chapas transversais
nas laterais das vigas soldadas as chapas longitudinais, aumentando, assim, a área para
transferência de esforços na região da ancoragem. A utilização de chumbadores nas
extremidades das chapas também favorece a ancoragem. Recomenda-se que a viga som seja
colocada em carga no mínimo se dias apos a execução do reforço.

Reforço por meio de mantas de fibras sintéticas

As mantas de fibras sintéticas são compósitas artificiais, assim como o betão. Compósitos são
produtos constituídos por dois ou mais materiais diferentes, claramente identificáveis, que
possuem em conjunto propriedades superiores as cada material isoladamente. No caso de mantas
de fibras de carbono, de vidro w de aramídea. Dentre eles, as fibras de carbonos são as mais
utilizadas devidas as características que apresentam: alto módulo de elasticidade, baixo
coeficiente de expansão térmica e excelente resistência a fadiga e a ataques químicos. Utilizam-
se mais frequentemente as resinas epóxi, sendo que, nos casos em que as mantas exercem função
confinante, devem-se usar resinas de poliuretano.

O reforço por meio de mantas de fibras sintéticas apresenta algumas vantagens quando
comparado a outras técnicas, principalmente a colagem de chapas metálicas: as mantas são leves
e de fácil aplicação e não são suscetíveis a corrosão. Podem ser utilizadas para o reforço a flexão
de vigas e lajes, para o reforço de vigas ao esforço cortante e para o reforço de pilares por meio
de confinamento, além de outros elementos como paredes, silos e tanques.

O dimensionamento a flexão deste tipo de reforço pode ser feito de maneira semelhante ao que
se faz no reforço pode ser feito de maneira semelhante ao que se faz no reforço por meio da
colagem de chapas metálicas, desde que se considerem as características particulares de cada
material e os coeficientes de segurança adequados.

Reforço por meio da protensão externa

O grande diferencial da protensão quando comparada a outras técnicas de reforço é seu caracter
activo. Não é necessário que a viga deforme para que o reforço comece a actuar sobre ela. São
diversas as causas que podem levar a possibilidade de reabilitação de uma viga ou laje por meio
da protensão, destacando-se a sua deterioração ao longo d tempo ou por causa e acidentes, falhas
de projectos ou de construção, e alterações no uso da estrutura.

Desde 1950 a protensão externa vem sendo largamente utilizada para o reforço de vigas de
pontes de diversos tipos: de betão aramado, de betão protendido, de aço e mistas. A aplicação da
protensão melhora o comportamento em serviço e aumenta a capacidade portante das vigas.

Segundo DALY (1998) levanta as seguintes vantagens da aplicação da externa para o reforço de
pontes:

 É mias barato do que outros métodos que exigem reconstrução do tabuleiro da ponte
 O equipamento necessário é leve e de fácil operação, principalmente
 Pode-se aumentar a resistência a flexão e ao esforço cortante sem aumentar
significativamente o peso próprio das vigas
 Os cabos podem ser facilmente inspeccionados, re-protendidos e até substituídos.

Roteiro de Calculo

Materiais

Classe do betão: B25 Tipo de Aço: A235

Cargas: GK = 22,03 KNm

GK = 22,03 KNm

6.00m

RA RB
1 Cálculo das reacções nos apoios

∑MA ∑MB

Gx. 3 - RB. 6 = 0 - Gx. 3 + RA. 6 = 0

(22, 03. 6). 3 – RB.6 = 0 - (22,03. 6). 3 + RA.6 = 0

RB = 396,54/8 = 66,09 KN RA = 396,54/8 = 66,09 KN

2 Cálculo do momento flector

Mmax = G. L2 ̸ 8

= 22, 03. 6 2 ̸ 8
= 793,08 ̸ 8

= 99,135 KN ̸ m

66,09KN

66,09KN

Mmax = 99,135KN ̸ m

3 Majoração dos esforços

Vsd = δ . VGK= 1,5 . 66,09 = 99,135 KN

Msd = δ . MGK = 1,5 . 99,135 = 148,70 KN

4 Pré-dimensionamento

4. 1 Tendo em conta as deformações

δ = 1 (Rebap artigo 89.1)

ȵ = 1,4 (A235) d h

li = δ . l = 1 . 6 = 6

h ≥ li ̸ 20 . ȵ = 6 ̸ 20 . 1,4 = 0,21 m a

b
4. 2 Tendo em conta os esforços

MSDmax = 148, 70KN . 10 3

Fcd = 13,3Mpa = 13,3 . 10 6

Msdmax 148,70 . 103 148,70


d≥ √
3

0,1 . fcd
=
√3

0,1. 13,3 .106 √


= 3 1,33 . 103 =

d ≥ √3 0,11180 = 0,48m

h = d + a = 48 + 3 = 51 cm

b = 0,4 . d = 0,4 . 48 = 19,2 cm

5 Cálculo de armadura de flexão

5.1 Cálculo de armadura mínima de flexão Asmin

ρ = 0,25 (Rebap artigo 90.4)

b = 0,20

α = 0,48

ƿ .b . d 0 ,25 . 0,20 . 0,48 0,024


Asmin = 100 = 100
= 100
= 24 . 10−4 ≈ 0,00024 = 2,4cm2 ̸ m = 5Ø8

5.2 Calculo da armadura de flexão ao longo do vão AB Asl longitudinal

Msd = 148, 70 KN ≈ 148,70 . 103

b = 0,20
d = 0,48

fcd = 13,3Mpa ≈ 13,3 . 106

Msd 148 ,70 . 103 148 ,70


μ = b . d 2 . fcd = 0,20 .0,48 2 . 13,13 .106
= 612, 864 = 0,24 < 0,31

W = μ . (1 + μ ) = 0,24 . (1 + 0,24 ) = 0, 29

W = 0,29

Fcd = 13,3 Mpa

Fsyd = 204 . 103

b = 0,20

d = 0,48

fcd 13,3. 103


Asl = w . b . d . = 0,29 . 0,20 . 0,48 .
fsyd 204 .103

0 ,370272
Asl = = 1 , 81. 10−3 = 0,00181 = 18,13 cm2 ̸ m = 10 Ø 16
204

6 Cálculo da armadura dos esforços transverso Asl

Vsd = 99, 135 KN

bw = 0,20

d = 0, 48 ‫ح‬1 = 0,68 Mpa = 650 para B25 (artigo 53.2 Rebap)

‫ح‬2 = 4 para B25 (artigo 53.4 Rebap)


Vcd = ‫ح‬1 . bw . d = 650 . 0,20 . 0,48 = 62,4 KN

Vsd (99,135KN) > Vcd (62, 4KN)

O Betão não suporta porque o Vsd é maior que o Vcd. Então devemos calcular a armadura para o
esforço transverso.

Vwd = Vsd – Vcd = 99, 135KN – 62,4KN = 36,735KN

1 1
= ‫ح‬2 . bw . d = 4000 . 0,20 . 0,48 = 64KN
6 6

 Vsd = 99,135KN

2 2
= ‫ح‬2 . bw . d = . 4000 . 0,20 . 0,48 = 256 KN (artigo 94.3 Rebap)
3 3

Espaçamento entre os varões

S ≤ 0,5 . d = 0,5 . 0,48 = 24cm

S ≤ 25cm

Vsw = 36, 735 . 103

Fsyd = 204. 106

d = 0, 48

S = 0,24

Vsw . s 36 ,735 . 103 .0,24


Asw = =
0,9 . fsyd . d 0,9 .204 . 106 . 0,48
8 , 8164
= = 1,0 . 10−4 ≈ 0,0010 ≈ 1,0 cm2 ̸ m
88128

Ø 6 @ 20

Representação Gráfica

Ø6 @ 20 Ø6@20

10 Ø 16

10 Ø 16

Tabela 3. Secções do aço


Conclusão
Pelas abordagens citadas no trabalho pode se concluir que as estruturas de betão armado são as
mais aplicadas na construção, em quase todo o mundo, pela qualidade que o betão apresenta ao
ser aplicado num edifício, tais como sua durabilidade, resistência ao fogo, quando as
especificações e procedimentos são correctamente aplicados, muito mais o facto de que ele se
adapta a diferentes tipo de estruturas.

Também conclui que as vigas Junto com os pilares e lajes são mais resistentes, e na maior parte
das edificações são responsáveis por resistirem as acções verticais e horizontais e garantir a
estabilidade global da estrutura.
Bibliografia

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