Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Eu, Leonel De Andrade Emanuel Albino Luís, solteiro de 18 anos de idade, nascido a 08 de
Agosto de 1999, natural de Nampula, Distrito de Nampula, Província de Nampula, Filho de
Laurinda José Jacopo e de Albino Luís, portador do BI n o 030101736471B, emitido pelo arquivo
de identificação civil de Nampula, a 25 de Abril de 2017, declaro que este trabalho científico é
da minha autoria.
Em primeiro lugar, agradeço ao meu Deus, o Todo-poderoso, que dia pós dia ele me deu forças
para continuar e nunca desistir do meu curso Construção de Edifícios, pelo amor e misericórdia
que tem tido por mim, por me permitir realizar um dos meus objectivos, pois sei que sem Ele,
nada do que fiz teria feito. (João 15:5).
Ao meu supervisor, Júlio António, que sempre me orientou na elaboração do presente trabalho.
Agradeço a minha mãe, Laurinda José Jacopo que mesmo sem muitos recursos, lutou para
educar-me.
Ao meu pai, Albino Luís que sempre me deu forças para estudar no IICN e à minha família em
geral, que sempre me apoiou.
Agradeço, igualmente, aos meus professores, professores esses que sempre estiveram do meu
lado e dos colegas desde o 1o ano até o 3o ano, isto é até a Conclusão do curso.
Para terminar, agradeço aos meus amigos de casa Emerson Aviso, Amitone Mário que me deram
forças para continuar com os estudos.
Dedicatória
Dedico este trabalho a minha mãe Laurinda José Jacopo e minha avó materna Gloria Nguilaze
que, apesar de não terem estudado numa instituição escolar por muito tempo, souberam dar-me a
melhor educação para que hoje seja este homem capaz de arriscar para dar cada vez mais vida
aos outros através da educação.
Ao meu pai Albino Luís, aos meus irmãos Hermenegildo Luís, Osvaldo Nicrosse Chionesso
Cuchata, Verónica Nicrosse Chionesso Cuchata.
Resumo
O presente estudo tem como tema Viga.
Introdução
O presente trabalho foi concebido de uma grande investigação. Pretende-se fazer abordagem
relacionada a estrutura de betão armado, deste modo, citando particularmente as “Vigas”
Como um elemento estrutural horizontal usado normalmente para receber os esforços verticais
de uma edificação e transferindo para outros elementos como os pilares.
Junto com os pilares, as vigas são mas resistente, e na maior parte das edificações são
responsáveis por resistirem as acções verticais e horizontais e garantir que todas as cargas que
por ela passam sejam descarregadas aos pilares, dos pilares as fundações, e as fundações a
superfície terrestre.
De tal maneira que este elemento sirva de base ao estudo, iremos abordar evidentemente os
diversos itens do trabalho desde a introdução, desenvolvimento e a conclusão.
CAPITULO I
Antes da descoberta do Betão os homens usavam nas suas construções a pedra como material de
Construção, seja para construir moradias, templos, palácios, etc.
A pedra e a Madeira eram o melhor material de construção que se usava nas vigas. Assim, os
romanos foram mestres na arte de construções de pontes e edifícios usando pedras como um
material de construção.
Depois existiu um grupo de cientistas com domínio investigativo que pensou o conceito de Betão
como sendo uma pedra artificial resultante da mistura de cimento, areia, pedra e água.
E mais tarde foi introduzido no seu interior o aço e, passou a ser chamado Betão Armado.
Onde o Betão resiste a compressão e o Aço resiste a tracção e em conjunto resistem a flexão.
O betão armado em comparação com a pedra, madeira, e outras matérias, constituem um
material de construção novo, e começou a usar-se apenas na segunda metade do séc. XIX.
Mas somente a partir do séc. XX é que o betão armado começa a ser usado como um material
fundamental na construção até hoje.
CAPITULO II:
Generalidades (Viga em Betão Armado)
Definição:
As vigas são elementos estruturais apresentados na horizontal, geralmente com uma dimensão
preponderante em relação às demais. Podem ser submetidas a diversos esforços, como momento
flector, força cortante, força normal e momento torsor.
Podem, também, ter diversas configurações de secção, como as configurações mostradas em
figuras a seguir. Para vigas rectangulares, tem-se geralmente a altura (h) maior do que a largura
(b). Para vigas em formato de "T", a parte superior de concreto é aumentada, pois, nessa região, a
viga geralmente sofre compressão devido ao momento flector, e o concreto é eficiente para
resistir a esforços compressivos.
Esforços que actuam em uma viga
Momento flector representa a soma algébrica dos momentos relativos a seção YX, contidos no
eixo da peça, gerados por cargas aplicadas transversalmente ao eixo longitudinal. Produzindo
esforço que tende a curvar o eixo longitudinal, provocando tensões normais de tracção e
compressão na estrutura.
Força Cortante representa a soma algébrica de todas forças contidas no plano YZ,
perpendicular ao eixo da peça. Produzindo esforço que tende a deslizar uma seção em relação a
outra, provocando tensões de cisalhamento
A força de cisalhamento recebeu o nome de cortante justamente por que ela é a responsável
por realizar cortes em qualquer material. Sem forças de cisalhamento, não há corte, Isto e força
de cisalhamento é o mesmo que dizer força cortante.
Figura 4. Demostração de Forcas cortantes Actuando em uma viga duplamente apoiada.
Figura 5. Elementos que permitem com que as vigas resistam a esforços cortantes, flexão etc.
Momento torsor representa a soma algébrica dos momentos gerados por cargas contidas ou que
possuam componentes a um plano coincidente com a seção, perpendicular a um determinado
eixo. Em outras palavras, o momento torsor é a soma algébrica dos momentos, em relação a um
eixo perpendicular ao plano da secção e passando pelo seu centro de gravidade, das forças
exteriores situadas de um mesmo lado desta secção, e o seu efeito é o de torcer a secção em torno
da normal.
Figura 6. A esquerda esta a demostração de torção de uma viga, e a direita esta Flambagem
lateral e torção de uma viga em I.
Flexão Pura - Referente à flexão na viga submetida a um momento flector constante. Ocorre nas
regiões onde a força de cisalhamento é zero, pois V=dM/dx
Figura 9. Viga com região central em flexão pura e extremidades em flexão não uniforme
(Gere,2003).
A Curvatura de uma viga Quando cargas são aplicadas a uma viga, seu eixo longitudinal é
deformado em uma curva, como ilustrado anteriormente. As tensões e deformações resultantes
estão directamente relacionadas à curvatura da curva de deflexão. Ilustração do conceito de
curvatura. Veja Figura abaixo:
Figura 10. Curvatura da viga flectida: (a) Viga com carregamento e (b) Curva de deflexão.
Viga balcão: viga de eixo curvo ou poligonal, com carregamento não pertencente ao plano
formado pela viga;
As seções rectangulares maciças são comuns nos elementos fabricados com madeira e com
concreto armado, devido o bom desempenho da seção, inclusive economicamente, uma vez que
são os tipos de seções mais utilizadas comercialmente, tanto para madeira como para concreto,
pois trata-se de materiais em que há maior facilidade na execução de tais seções.
As seções em I são comuns em vigas de aços, em perfis laminados ou soldados. Podem ocorrer,
em alguns casos, em vigas de madeira e até mesmo em elementos de betão armado ou
protendido, com o desenvolvimento das técnicas de pré-fabricação
Acções
Em geral, as cargas nas vigas são: peso próprio, reacções de apoio das lajes e peso de paredes.
Eventualmente, as vigas podem receber cargas de outras vigas. As vigas podem, também,
receber cargas de pilares, nos casos de vigas de transição ou em vigas de fundação.
Com excepção das cargas provenientes de outras vigas ou de pilares, que são concentradas, as
demais podem ser admitidas uniformemente distribuídas.
a) Peso próprio
Com base no item 8.2.2 da NBR 6118 (2003), na avaliação do peso próprio de peças de Betão
armado, pode ser considerada a massa específica (pp) 2500kg/m3.
c) Peso de paredes
No cômputo do peso das paredes, em geral nenhum desconto é feito para vãos de portas e de
janelas de pequenas dimensões. Essa redução pode ser feita quando a área de portas e janelas for
maior do que 1/3 da área total, devendo-se, nesse caso, incluir o peso dos caixilhos, vidros etc.
Esforços
Nas estruturas usuais de edifícios, para o estudo das cargas verticais, as vigas podem ser
admitidas simplesmente apoiadas nos pilares, observando-se a necessidade das correcções
indicadas no item 15.3.1. Se a carga variável for no máximo igual a 20% da carga total, a análise
estrutural pode ser realizada sem a consideração da alternância de cargas (item 14.6.7.3 da NBR
6118, 2003). Mais detalhes serão vistos na sequência, no item.
a) Correcções adicionais, para vigas simplesmente apoiadas nos pilares
No cálculo em que as vigas são admitidas simplesmente apoiadas nos pilares, deve ser observada
a necessidade das seguintes correcções não devem ser considerados momentos positivos menores
que os que se obteriam se houvesse encastramento perfeito da viga nos apoios internos;
Quando a viga for solidária com o pilar intermediário e a largura do apoio, medida na
direcção do eixo da viga, for maior que a quarta parte da altura do pilar, não pode ser
considerado momento negativo de valor absoluto menor do que o de encastramento
perfeito nesse apoio;
Quando não for realizado o cálculo exacto da influência da solidariedade dos pilares com
a viga, deve ser considerado, nos apoios externos, momento igual ao momento de
encastramento perfeito (Meng) multiplicado pelos coeficientes estabelecidos nas
seguintes relações:
6mm 8mm 10mm 12mm 14mm 16mm 20mm 25mm 28mm 32mm 40mm
Tabela 1. Secção do aço.
Figura 17. Aço Nervurado
Quando se ultrapassa o limite de proporcionalidade (fp), tem lugar a fase plástica, onde ocorrem
deformações crescentes sem variação de tensão, o chamado patamar de escoamento. O valor
constante dessa tensão é a mais importante característica dos aços estruturais e é denominada
resistência ao escoamento. Após o escoamento, a estrutura interna do aço se rearranja e o
material passa pelo encruamento, em que a tensão varia novamente com a deformação
específica, porém de forma não-linear.
Alta resistência do material nos diversos estados de tensão (tracção, compressão, flexão
etc.), o que permite aos elementos estruturais suportar grandes esforços apesar da área
relativamente pequena das suas seções; por isso, as estruturas do aço, apesar da sua
grande densidade, são mais leves do que os elementos constituídos em concreto armado,
permitindo assim vencer grandes vãos.
Água
Este é o elemento que tem no betão armado, ela tem uma importante na hidratação do cimento.
Água usada em betões deve ser limpa e sem impureza.
A água desempenha dois papéis importantes na massa fresca e na fase de endurecimento do
betão.
No Betão fresco, a água ajuda na mistura da massa do betão a trabalhabilidade adequada para
permitir uma boa colocação e compactação. Na fase de endurecimento a água participa nas
reacções de hidratação do cimento que conferem a resistência necessária ao betão. (Murilo A.
Scadelai, 2005 )
Cimento (Ligante)
Tem a função de ligar ou aderir as matérias constituintes do betão. Também cobre os espaços
vazios deixados pela areia.
O cimento (ligante hidráulico) é um material inorgânico finamente moído que, quando misturado
com água, forma uma pasta que faz presa e endurece em virtude das reacções e processos de
hidratação e que, depois de endurecer, mantém a sua resistência e estabilidade mesmo debaixo de
água.
Betão armado
Figura 19. Prumos metálicos escorando a estrutura de suporte da Cofragem de uma Viga
Cofragem fixa
Este tipo de cofragem e constituída por painéis desmontáveis de dimensões reduzidas e peso ate
50kg além de elemento de fixação apropriado para segurar aquele que se usam para betonagem
de obra de construção com superfícies verticais e inclinadas de diferentes configurações.
Cofragem móvel
Constituída por painéis que podem ser separados da superfície da obra e deslocar-se a medida
que progride a sua moldagem.
Depois do painel de fundo, são colocados, nivelados e aprumados os painéis laterais, de forma a
poderem ser retirados mantendo o painel de fundo, verificando-se se estão em ângulo recto em
relação ao fundo da cofragem, após o que se colocam os gastalhos de remate e as travessas de
apoio travadas finalmente por meio de escoras. O recurso a esticadores e castanhas ou de cerra
juntas é também possível, nomeadamente quando não se pretende construir a chamada “mão
francesa”. A perpendicularidade das vigas, nomeadamente durante a betonagem e vibração, pode
ser garantida pela colocação de escoras diagonais de canto na face inferior da cofragem da laje.
Figura 25. À esquerda, colocação de painel lateral e, à direita, remate entre dois painéis laterais
com gastalho extra (os dos painéis laterais são colocados em estaleiro).
O travamento é muito importante, já que, se este não for bem executado, a cofragem pode ceder
e, por conseguinte, a peça cofrada pode não ficar com a forma e/ou dimensões pretendidas. Para
corrigir estas situações, é necessário colocar grandes camadas de reboco, o que leva a que
apareçam grandes fendas já que o reboco com grandes espessuras acaba por fissurar
Definem-se vigas com armadura simples, ou simplesmente armada, aquelas em que as barras de
aço (As) são colocadas somente no banzo tracionado, sendo que na região comprimida cabe
exclusivamente ao concreto equilibrar as resultantes de compressão.
Tomando uma seção qualquer em uma viga assim armada, em que atua um momento fletor de
cálculo (M d ), pode-se representá-la conforme a Figura a seguir Deve-se observar que foi
adotado o diagrama retangular de tensões para o betão para escrever as equações de equilíbrio.
Figura 29. Viga com armadura simples
Define-se viga com armadura dupla, ou duplamente armada, aquelas em que as barras de aço são
colocadas no banzo tracionado e também no banzo comprimido, gerando respetivamente a
existência de (As) e (A's).
Independentemente da causa que leve a necessidade de uma viga de concreto armado, pode-se
distinguir dois tipos de reforços: o reforço ao momento fletor e o reforço ao esforço cortante.
Para cada caso, já existem técnicas desenvolvidas e de eficiência garantida e outras mais novas
que ainda necessitam ser mais aprofundadas.
Antes de definir a técnica que será utilizada para reabilitação, é fundamental levantar as causas
que levaram a necessidade de reforço, de forma a garantir a vida útil da estrutura apos a sua
reabilitação. Alem disso, é importante avaliar cuidadosamente a resistência residual da estrutura
para que o reforço possa ser dimensionado com segurança. Deve-se analisar também a influencia
do reforço que esta executando em um elemento nos demais componentes da estrutura. Ao se
enrijecer uma viga, por exemplo, pode-se estar desviando mais cargas para ela, o que pode
mudar as reações nos pilares, vindo ate a compromete-los.
É de grande importância assegurar-se que as cargas serão transferidas aos novos elementos
resistentes, devendo-se, para isto, garantir a união do substrato aos elementos de reforço. Alem
disso, muitas vezes é necessário descarregar parcialmente a estrutura antes da execução da
reabilitação para que se diminua o nível de solicitações na estrutura original.
Todas as recomendações acima levantadas são gerais, ou seja, independem da técnica de reforço
escolhida. Cada técnica possui suas vantagens e desvantagens, devendo-se avalia-las de forma a
escolher aquela que represente a melhor relação, custo, beneficio e possa ser executada dentro do
prazo requerido.
Serão aqui apenas destacados alguns aspectos importantes que devem ser considerados.
No caso do momento fletor existem algumas maneiras de se executar o reforço. Uma delas é
retirar o concreto da parte inferior da viga ate descobrir os estribos, posicionar novas barras
longitudinais e soldar complementos ao estribo original. Em seguida, colocam-se formas para
que se possa proceder a betonagem. Desta maneira, se esta aumentando significativamente a
altura da viga, o que nem sempre é possível. Uma outra maneira, é abrir sulcos na parte inferior
da viga e inserir novas barras de aço ao lado das originais. É um serviço bastante trabalhoso
devido a presença dos estribos, devendo-se tomar cuidado com o espaçamento entre as barras
longitudinais.
No caso do esforço cortante, uma das maneiras de se aumentar a taxa de armadura transversal é
abril sulcos nas laterais das vigas entre os estribos existentes e incorporar novos estribos. Os
vazios são preenchidos com uma argamassa apropriada.
As principais vantagens do reforço por meio de betão armado são o amplo conhecimento dos
materiais e das técnicas a utilizar, o menor custo quando comparado a outras técnicas de reforço
e a rapidez na execução. Como desvantagens pode-se citar o aumento das dimensões finais das
vigas, o tempo necessário para que o betão adquira resistência e a necessidade de formas, muitas
vezes complicadas para a betonagem.
No caso de estruturas planas ou de grandes extensões, pode ser utilizado o betão, projectado o
que diminui a necessidade de formas, mas exige mão-de-obra especializada e equipamentos
especiais.
Quando não se pode alterar significativamente a secção transversal das vigas ou quando se
necessita que o reforço entre em operação, uma as técnicas que podem ser utilizadas é a colagem
de chapas metálicas. Estas podem ser destacadas como as grandes vantagens desta técnica de
reforço quando comparada a adição de barras de aço e betão. As chapas podem ser adicionadas
tanto para aumentar ou restaurar a resistência ao memento fletor como a resistência ao esforço
cortante. REIS 1998 cita como vantagens da utilização desta técnica a rapidez na execução, a não
utilização de materiais molhados ou húmidos, a ausência de vibração, o nível de ruídos, a não
necessidade de instalações auxiliares importantes e apouca interferência no uso da estrutura
durante a execução da reabilitação.
Como desvantagens, pode-se citar que as chapas e as resinas possuem baixa resistência a altas
temperaturas, o que pode comprometer a segurança estrutural em alguns casos específicos. Alem
disso, as chapas coladas nas vigas impedem a visualização de fissuras, noa chamando a atenção
pra uma situação próxima a um estado limite, caso ocorra. Por fim vale ressaltar que as resinas
epóxi não podem ser utilizadas na presença de umidade (REIS 1998).
Um dos problemas apresentados por este tipo de reforço é a ancoragem das chapas coladas na
face inferior das vigas para reforço a flexão. A tensão tangencial nesta região é grande e o betão,
elemento mais fraco da ligação, pode não resistir a tracção, havendo um destacamento na
extremidade. Para evitar este tipo perigoso de ruptura, podem ser utilizadas chapas transversais
nas laterais das vigas soldadas as chapas longitudinais, aumentando, assim, a área para
transferência de esforços na região da ancoragem. A utilização de chumbadores nas
extremidades das chapas também favorece a ancoragem. Recomenda-se que a viga som seja
colocada em carga no mínimo se dias apos a execução do reforço.
As mantas de fibras sintéticas são compósitas artificiais, assim como o betão. Compósitos são
produtos constituídos por dois ou mais materiais diferentes, claramente identificáveis, que
possuem em conjunto propriedades superiores as cada material isoladamente. No caso de mantas
de fibras de carbono, de vidro w de aramídea. Dentre eles, as fibras de carbonos são as mais
utilizadas devidas as características que apresentam: alto módulo de elasticidade, baixo
coeficiente de expansão térmica e excelente resistência a fadiga e a ataques químicos. Utilizam-
se mais frequentemente as resinas epóxi, sendo que, nos casos em que as mantas exercem função
confinante, devem-se usar resinas de poliuretano.
O reforço por meio de mantas de fibras sintéticas apresenta algumas vantagens quando
comparado a outras técnicas, principalmente a colagem de chapas metálicas: as mantas são leves
e de fácil aplicação e não são suscetíveis a corrosão. Podem ser utilizadas para o reforço a flexão
de vigas e lajes, para o reforço de vigas ao esforço cortante e para o reforço de pilares por meio
de confinamento, além de outros elementos como paredes, silos e tanques.
O dimensionamento a flexão deste tipo de reforço pode ser feito de maneira semelhante ao que
se faz no reforço pode ser feito de maneira semelhante ao que se faz no reforço por meio da
colagem de chapas metálicas, desde que se considerem as características particulares de cada
material e os coeficientes de segurança adequados.
O grande diferencial da protensão quando comparada a outras técnicas de reforço é seu caracter
activo. Não é necessário que a viga deforme para que o reforço comece a actuar sobre ela. São
diversas as causas que podem levar a possibilidade de reabilitação de uma viga ou laje por meio
da protensão, destacando-se a sua deterioração ao longo d tempo ou por causa e acidentes, falhas
de projectos ou de construção, e alterações no uso da estrutura.
Desde 1950 a protensão externa vem sendo largamente utilizada para o reforço de vigas de
pontes de diversos tipos: de betão aramado, de betão protendido, de aço e mistas. A aplicação da
protensão melhora o comportamento em serviço e aumenta a capacidade portante das vigas.
Segundo DALY (1998) levanta as seguintes vantagens da aplicação da externa para o reforço de
pontes:
É mias barato do que outros métodos que exigem reconstrução do tabuleiro da ponte
O equipamento necessário é leve e de fácil operação, principalmente
Pode-se aumentar a resistência a flexão e ao esforço cortante sem aumentar
significativamente o peso próprio das vigas
Os cabos podem ser facilmente inspeccionados, re-protendidos e até substituídos.
Roteiro de Calculo
Materiais
GK = 22,03 KNm
6.00m
RA RB
1 Cálculo das reacções nos apoios
∑MA ∑MB
Mmax = G. L2 ̸ 8
= 22, 03. 6 2 ̸ 8
= 793,08 ̸ 8
= 99,135 KN ̸ m
66,09KN
66,09KN
Mmax = 99,135KN ̸ m
4 Pré-dimensionamento
ȵ = 1,4 (A235) d h
li = δ . l = 1 . 6 = 6
h ≥ li ̸ 20 . ȵ = 6 ̸ 20 . 1,4 = 0,21 m a
b
4. 2 Tendo em conta os esforços
0,1 . fcd
=
√3
d ≥ √3 0,11180 = 0,48m
h = d + a = 48 + 3 = 51 cm
b = 0,20
α = 0,48
b = 0,20
d = 0,48
W = μ . (1 + μ ) = 0,24 . (1 + 0,24 ) = 0, 29
W = 0,29
b = 0,20
d = 0,48
0 ,370272
Asl = = 1 , 81. 10−3 = 0,00181 = 18,13 cm2 ̸ m = 10 Ø 16
204
bw = 0,20
O Betão não suporta porque o Vsd é maior que o Vcd. Então devemos calcular a armadura para o
esforço transverso.
1 1
= ح2 . bw . d = 4000 . 0,20 . 0,48 = 64KN
6 6
Vsd = 99,135KN
2 2
= ح2 . bw . d = . 4000 . 0,20 . 0,48 = 256 KN (artigo 94.3 Rebap)
3 3
S ≤ 25cm
d = 0, 48
S = 0,24
Ø 6 @ 20
Representação Gráfica
Ø6 @ 20 Ø6@20
10 Ø 16
10 Ø 16
Também conclui que as vigas Junto com os pilares e lajes são mais resistentes, e na maior parte
das edificações são responsáveis por resistirem as acções verticais e horizontais e garantir a
estabilidade global da estrutura.
Bibliografia