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O pós-funcionalismo
Na tentativa de transmitir o que se pretende dentro do campo artístico, existem duas formas de se
expressar, sendo elas uma forma prática e uma forma poética. Aonde, - dentro da arquitetura –
intuitivamente, entende-se que a forma prática se trata de uma linguagem comum internalizada ao
meio, aonde por meios técnicos e pragmáticos, o entendimento do todo se aplica. Em contraste,
temos a forma poética, em que o meio externo deve expressa – dentro da forma poética - os
aspectos orgânicos e figurativas se apoderem do contexto arquitetônico.
Ao relacionar essas formas aos movimentos arquitetônicos, nesse caso, o modernismo,
temos que, ele baseou-se em formas técnicas para transmitir suas técnicas e características.
Entrementes, toda a linguagem arquitetônica, para que tenha sua função justificada, deverá
consequentemente levar em conta e se manter dentro dos dois aspectos, tanto técnico quando
poético.
Após os diversos debates acerca do modernismo e quais suas principais influências quanto ao
meio projetado, seja ele arquitetônico ou urbanísticos. Temos que, o modernismo traz consigo
características mais objetivas da forma, um funcionalismo pragmático dos espaços, e em alguns
casos, sem abandonar completamente as formas mais abstratas e orgânicas dos resultados.
Como crítica principal, o modernismo passou a deixar diversas problemáticas pertinentes
ao funcionamento coordenado dos espaços, sendo eles internos ou externos. Dentro do
urbanismo, as críticas foram resultantes das tomadas de decisões acerca dos espaços urbanos, o
que, como consequência resultou em um distanciamento gradativo do planejamento urbanista no
tecido urbano e aos próprios métodos arquitetônicos de construção. Logo, características
desconstrutivistas engajadas pelos novos movimentos em ascensão – como os classicistas pós-
modernos – que, pós meio de uma contraposição aos métodos modernistas decidiram propor
características deformadas as suas estruturas, como um meio de se libertas das amarras deixadas
pelo pragmatismo do modernismo.
Ao longo de todo o período modernista, diversas processos aconteceram no que deveria vir a ser
considerado como principais características do movimento. Passando por alterações sem perder o
seu pretexto original, o modernismo – podendo também, consequentemente ser denominado de
pós-modernismo -, durante a sua terceira e última geração, procura-se por uma revitalização do
próprio modernismo. Isto é, busca-se retratar um modernismo dotado de “racionalismo” e
“realismo”, aonde, as configurações arquitetônicas serão reais, dadas seu contexto físico e aos
meios – social, cultural e político – originários em que serão construídas.