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Apesar de não ser tão lembrado como seus contemporâneos Le Corbusier, Frank
Gehry e Frank Lloyd Wright, ele marcou a história da arquitetura com seu estilo
monumental inspirado nas obras clássicas.
Para ele, seguir os estilos que estavam em alta na sua época, como a arquitetura
moderna, não era uma preocupação. Louis Kahn era movido pela vontade de criar
ambientes organizados e iluminados de uma forma única.
Louis Kahn
Sua habilidade para o desenho surgiu ainda no colégio. Foi nessa época que ele
fez um curso sobre história da arquitetura e começou a desenhar inspirado nos
estilos grego, romano e gótico.
Seu talento fez com que ele ganhasse uma bolsa de estudos para a universidade.
Por volta de 1925, ele se formou em arquitetura na escola Beaux-Arts, na
Pensilvânia.
Na década de 30, Louis Kahn viajou pela Europa durante 1 ano e foi ali que ele se
apaixonou ainda mais pela arquitetura antiga, observando de perto seus
monumentos e ruínas.
Loius Kahn passou boa parte de sua carreira trabalhando como professor e
fazendo projetos de pouco destaque, até que nos anos 50 tudo mudou.
Foi nessa época que o arquiteto recebeu a proposta do seu primeiro grande
projeto: a ampliação do Museu de Universidade Yale. A partir daí, ele começou a
escrever seu nome na história como um dos arquitetos mais importantes do
século XX.
Louis Kahn foi casado três vezes e teve três filhos. Ele faleceu em 1974, vítima de
um ataque cardíaco em uma estação de trem nos EUA.
– Louis Kanh
A monumentalidade
Para ele, a combinação de grandes estruturas e iluminação solar trazia uma certa
espiritualidade ao local, fazendo toda a diferença na percepção da obra.
O arquiteto criou um conceito que esteve presente na maioria de suas obras e que
marcou o seu estilo: a clara separação entre os espaços servidores e servidos.
Solicitaram a ele que fizesse espaços flexíveis, que pudessem ser convertidos em
sala de aula e galeria de exposições com facilidade.
O Instituto Indiano de Administração foi a última obra iniciada por Louis Kahn
antes de seu falecimento. A alvenaria das paredes e arcos é a principal
característica dessa obra — mais uma inspiração vinda da arquitetura clássica.
Louis Kahn: Indian Institute of Management
Sua fachada frontal conta com duas janelas em formato de T, que trazem bastante
iluminação para a casa e, ao mesmo tempo, dão privacidade aos moradores.
A obra foi construída em concreto e o seu interior conta com vários revestimentos
de madeira.
Louis Kahn: Esherick House
Em 1967, Louis Kahn recebeu uma proposta para construir uma Sinagoga em
Jerusálem para substituir o antigo templo destruído de Salomão.
Ele realizou 3 projetos diferentes, que não foram aprovados pelo prefeito de
Jerusalém e acabaram arquivados. O principal modelo foi exibido em uma
exposição no museu de Israel.
O Salk Institute for Biological Studies, também conhecido como Jona Salk
Institute, foi construído em 1965. Trata-se de um Instituto de pesquisa sem fins
lucrativos fundado pelo pesquisador Jonas Salk, o criador da vacina contra a
poliomelite.
A obra conta com duas estruturas divididas em seis pavimentos cada. Os materiais
utilizados na construção foram o concreto, a madeira, chumbo, aço e vidro. Assim
como várias outras obras do arquiteto, é possível observar a preocupação na
divisão e hierarquia dos espaços.
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Biblioteca Exeter
Louis Kahn buscava a perfeição da entrada da luz natural em suas obras. Quer
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projeto.