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Essas tribos foram responsáveis pelo que hoje são conhecidas como as cidades de Grenoble e
diversas rotas de comércio do mapa da França. E também pelos romanos, que ampliaram as
cidades da Europa e criaram outras, como Annecy, um dos pontos turísticos mais importantes
da região, na época conhecida como Villa Aniciaca.
O isolamento da região teve fim com a Revolução Industrial, época em que as ferrovias
foram importantes integradores dos Alpes com o restante da França. O turismo mais intenso
começou na região no século 19, porém logo em seguida estourou a Segunda Guerra
Mundial.
Nesta época a Itália e a Alemanha ocuparam o local, que se tornou uma das principais frentes
de resistência francesa. Passado esse período, a região voltou a crescer com uma indústria
high-tech, energia hidrelétrica e turismo em larga escala. É muito comum, inclusive, os
viajantes alugarem um carro na França para visitar a região.
- Annecy
A lista de cidades do Alpes franceses começa com Annecy, localizada na região Auvergne-
Rhône-Alpes, às margens do lago Annecy, o segundo maior lago do país e um dos mais
limpos do mundo. Annecy é conhecida por seus canais, tanto que ganhou o apelido de
Veneza francesa.
No Gorges du Fier é possível andar por dentro de um estreito cânion, esculpido pelas águas
do rio Fier. Na época mais fria do ano, Annecy cria atrações como ringue de patinação e
mercados de Natal, além de se tornar ponto de partida para estações de ski. Quando a neve
derrete e as temperaturas aumentam, o lugar se torna uma das cidades mais floridas da França
e os esportes de neve são substituídos por diversas atividades no lago Annecy.
No calor, você pode aproveitar a “praia” no lago, passeando de caiaque, dando uma volta de
bicicleta ou ainda fazendo um piquenique. Veja os melhores passeios em Annecy como o
divertido tour de segway em Annecy.
- Charmonix Mont Blanc
O Chamonix é, talvez , um dos mais famosos e antigos resorts dos Alpes. Localiza-se na
divisa da França com a Itália e a Suíça. É claro, a cidade é muito procurada por pessoas que
desejam aproveitar o inverno para esquiar.
Para acessar a pista é usado um teleférico que te leva até o topo do Aiguille du Midi, de onde
você pode descer esquiando pelo tradicional Vallée Blanche. Em cerca de 20 minutos, você
chega a uma montanha de 3842 metros; incluso no valor do teleférico Chamonix – Aiguille
du Midi. Os mais aventureiros podem ter uma experiência única que é “pisar no vazio” (Pas
dans le Vide). É que nesta opção entre os passeios em Chamonix-Mont-Blanc você visitará
uma espécie de varanda inteira de vidro (inclusive o chão), construída sobre um precipício de
1000 metros.
De Chamonix também é possível visitar o Mer de Glace (mar de gelo), o maior glaciar da
França, com 7 km de comprimento e 200 metros de profundidade; turistas podem entrar na
Grotte de glace (a gruta de gelo), o coração do lugar.
Há trilhas balizadas por todo lado, das mais fáceis às mais difíceis. Para os mais animados, é
possível fazer longas caminhadas durante dias, se hospedando nos chalés (gites) que ficam
nas montanhas. Geralmente, são chalés simples, no mesmo estilo de albergues, feitos para os
hikers e alpinistas passarem a noite, se aquecer e se alimentar. O simpático chalé Le Refuge
du Plan de l’Aiguille (foto abaixo), por exemplo, cobra 21 euros por pessoa pela pernoite
(mais 9 euros o café da manhã). Mas é possível também apenas almoçar ou fazer um lanche.
No outono, você tem o privilégio de poder aproveitar a montanha na estação mais bonita do
ano. Por todo o lado, a paisagem é daquelas de papel de parede, temos a sensação de estarmos
dentro um conto de fadas.
Outra grande vantagem do outono é que a cidade está vazia. Você poderá pegar o teleférico
que leva até o cume das Agulhas do Midi sem enfrentar filas quilométricas. Pelo contrário, o
bondinho sobe quase vazio e você pode apreciar a vista com tranquilidade, sem as multidões
da alta estação.
Em 20 minutos, o bondinho sai de Chamonix, que está a 1.035 m de altitude, e chega no topo
das Agulhas, a 3.842 m de altitude. Lá no alto, mesmo no outono, você está no meio da neve
e a vista é espetacular.
Para quem prefere experimentar a vida em contos de fada, os bucólicos Chalets de Philippe
são a materialização da casa dos anõezinhos da Branca de Neve. Construídos em madeira, há
7 km do centro de Chamonix, nos meio das montanhas, os chalés foram decorados com
antiguidades garimpadas pelo excêntrico e simpático Philippe. Uma fo-fu-ra.
E claro, há inúmeros restaurantes charmosos, onde você poderá comer fondues e raclettes e
outros especialidades alpinas. Basta caminhar pela rua principal e você vai encontrar um. E,
nos arredores da cidade, há diversas opções de restaurantes-chalés. E para quem busca a alta-
gastronomia, há restaurantes estrelados como o Albert 1˚ (2 estrelas Michelin) e Le Bistrôt (1
estrela Michelin).
E, uma última dica: Chamonix é um ótimo lugar para ir às compras de roupas de esporte,
tanto para o inverno quanto para as estações quentes. São 52 lojas, reunindo marcas
especializadas em montanhismo como The North Face, Patagonia, Peak Performance etc.
- Genebra
A famosa neutralidade suíça, conquistada em 1815, transformou Genebra em um grande
centro administrativo do humanitarismo. A cidade abriga mais de 200 organizações
internacionais, como as sedes da ONU (Organização das Nações Unidas), da Cruz Vermelha
e da OMC (Organização Mundial do Comércio). E também concentra um sem-número de
bancos mundialmente reconhecidos por garantirem sigilo absoluto das contas de seus
correntistas. Mas a maior contribuição de Genebra para o mundo não reside exatamente em
suas instituições, e sim no seu caráter multicultural, que flui em teatros, óperas, mais de 1.300
cafés e restaurantes de gastronomia requintada, além de 2 mil anos de história retratados em
dezenas de museus. Não à toa, 43% dos seus 185 mil habitantes são estrangeiros, que
convivem em perfeita harmonia a despeito da variedade de idiomas, preferências
gastronômicas e manifestações artísticas. Definitivamente, a neutralidade suíça não faz de
Genebra uma cidade morna. É imparcial sim, mas cheia de personalidade.
- Acomodação
Annecy: diárias a partir de R$ 400,00
Charmonix: diárias a partir de R$ 450,00 – menos acomodações disponíveis
Genebra: diárias a partir de R$ 500,00
- Transporte
SNCF (Trem com 3-4h de duração): 400 euros ida e volta por Annecy, 300 euros ida e volta
por Genebra
Ônibus custam cerca de 60-70 euros por pessoa por trecho, mas duram 8-10h
Avião (Easyjet) com cada trecho custando 45 euros (180 euros ida e volta)
- Plano de Rota
Dormir em Genebra nos 2 dias e fazer bate e volta no sábado para Annecy e Charmonix