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CÓDIGO DE OBRAS
Institui o Código de Obras do Município de Presidente Getúlio - SC
Aroldo Schünke, Prefeito de Presidente Getúlio
Faço Saber a todos os habitantes deste município que a Câmara de Vereadores aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:
TÍTULO I
OBJETO DO CÓDIGO
CAPÍTULO ÚNICO
Art. 1º - Este Código, parte integrante do Plano Diretor Físico-Territorial, estabelece normas de projeto e construção em geral do município de Presidente Getúlio.
Art. 2º - Destaca, para rigorosa aplicação, normas técnicas, visando o progressivo aperfeiçoamento da construção voltado precipuamente para a paisagem urbana e o aprimoramento da
arquitetura das edificações.
TÍTULO II
DAS NORMAS SOBRE OBRAS
CAPÍTULO I
DOS PROFISSIONAIS HABILITDOS A PROJETAR
E CONSTRUIR
Art. 3º - São considerados profissionais legalmente habilitados para projetar, orientar e executar obras neste Município, os registrados no Conselho de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da 10ª
região e matriculados na Prefeitura, na forma desta Lei.
Art. 4º - São condições necessárias para matrícula:
I requerimento do interessado;
II apresentação da Carteira Profissional, expedida ou visada pelo CREA da 10ª Região;
III prova de inscrição na Prefeitura para pagamento dos tributos devidos ao Município.
§ 1º - Tratando-se de pessoa jurídica, além dos requisitos dos itens I e II, exirgir-se-á prova de sua constituição na registro público competente, do registro do CREA da 10ª Região e ainda, da
apresentação da Carteira Profissional de seus responsáveis técnicos.
§ 2º - Será suspensa a matrícula dos que deixarem de pagar os tributos incidentes sobre a atividade no respectivo exercício financeiro, ou as multas.
Art. 5º - A Prefeitura organizará um registro das empresas ou profissionais matriculados, mencionando a razão social, nome por extenso e, sendo o caso, a abreviatura usual e ainda:
I número e data da Carteira Profissional expedida e visada pelo CREA da 10ª Região;
II assinatura do profissional e menção da firma de que fizer parte, quando for o caso;
III anotação do pagamento dos tributos relativos à profissão, com menção do número e data dos respectivos recibos;
IV anotações relativas a obras, projetos, cálculos, memoriais e outros dados convenientes.
Art. 6º - Somente os profissionais registrados como determinam os artigos 3º e 4º e seus parágrafos, poderão ser responsáveis por projetos cálculos e memoriais apresentados à Prefeitura ou
assumir a responsabilidade pela execução das obras.
Art. 7º - A assinatura dos profissionais nos projetos, cálculos e outros, submetidos à Prefeitura, será, obrigatoriamente procedida da função que no caso lhe couber, como Autor do Projeto ou
Autor dos Cálculos ou Responsáveis pela execução das obras e sucedida de seu respectivo título.
Art. 8º - A responsabilidade pela feitura dos projetos cabe exclusivamente aos profissionais que tiverem assinado como seus responsáveis, não assumindo a Prefeitura, em conseqüência da
aprovação, qualquer responsabilidade.
Art. 9º - As penalidades impostas aos profissionais de Engenharia e Arquitetura pelo CREA serão observadas pela Prefeitura no que lhe couber.
Art. 10 - Será admitida a substituição de um profissional ou empresa por outro, mediante requerimento ao Prefeito e vinculação ao substituto do projeto de responsabilidade do substituído.
Art.11 Poderá, ainda, ser concedida exoneração de qualquer responsabilidade do autor do projeto, desde que este o requeira, fundado em alteração feita ao projeto à sua revelia ou contra sua
vontade.
CAPÍTULO II
DO PROJETO E DA LICENÇA
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 12 Todas as obras de construção, acréscimo, modificação ou reforma a serem executadas no Município de Presidente Getúlio serão precedidos dos seguintes atos administrativos:
I aprovação do projeto;
II licenciamento da obra.
§ 1º - A aprovação e licenciamento da obra de que tratam os incisos I e II, poderão ser requeridos simultaneamente, devendo neste caso, os projeto estarem de acordo com todas as exigências
deste Código.
§ 2º - Incluem-se no disposto, neste artigo todas as obras do Poder Público, tendo o seu exame preferência sobre quaisquer pedidos.
Art. 13 A requerimento do interessado, o órgão municipal competente fonecerá por escrito, os nivelamentos, alinhamentos, recuos, afastamentos, usos vigentes, gabarito, índices de
aproveitamento e taxa de ocupação relativos ao logradouro e a obra que se pretende construir.
Art. 14 Salvo a necessidade do andaime ou tapume, hipótese em que será obrigatória a licença, poderão ser realizadas, independentemente desta, os pequenos consertos ou reparos em prédios
em que não se alterem ou modifiquem os elementos geométricos e sistema estrutural, tais como os serviços de pintura, consertos em assoalhos, esquadrias, paredes, construção de muros,
rebaixamento de meio fio e conserto de pavimentação.
§ 1º - A Prefeitura reserva-se ao direito de exigir projeto, das obras especificadas neste artigo, sempre que julgar conveniente.
§ 2º - Incluem-se neste artigo os galpões para obras, desde que comprovada a existência de projeto aprovado e a respectiva licença.
Art. 15 Serão também admitidos, independentemente de licença da Prefeitura, na zona rural, as pequenas construções para habitação e outros misteres de lavradores, respeitando o afastamento
mínimo de 30 (trinta) metros da testada dos respectivos lotes.
Art. 16 Nas construções existentes nos logradouros para os quais seja obrigatório o afastamento do alinhamento, não serão permitidos obras de construção e reconstrução parcial ou total,
modificações e acréscimo que não respeitem o afastamento do alinhamento.
Parágrafo único Será permitido obras que se destinem à melhoria da qualidade sanitária desde que não objetivem dotar de elementos que aumentem a vida da construção já existente.
SEÇÃO II
DO PROJETO
Art. 17 Para aprovação do projeto, o interessado apresentará à Prefeitura requerimento e 3 (três) cópias heliográficas do projeto arquitetônico, contendo a planta baixa de todos os pavimentos,
inclusive cobertura, cortes, fachadas, locação e situação. Assim como cópias da certidão de registro de imóveis do lote.
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§ 1º - O requerimento será assinado pelo proprietário ou, em nome deste, pelo autor do projeto.
§ 2º - A planta da situação a que se refere este artigo deverá conter as seguintes indicações:
§ 3º - O projeto de arquitetura deverá constar de especificações de materiais e indicações dos elementos construtivos necessários à sua perfeita compreensão.
§ 4º - Nos projetos de acréscimo ou modificações ou reformas, deverão ser apresentados desenhos indicativos da construção com seguinte convenção:
ESPECIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA COMPLEMENTAR
IV de 1:100 para fachadas e cortes, se o edifício projetado tiver altura superior a 30 (trinta) metros e 1:50 nos demais casos;
V de 1:25 para os detalhes.
§ 1º - A escala não dispensará a indicação das cotas que primam às dimensões dos compartimentos e os vão que derem para fora, os afastamentos das linhas limítrofes do terreno e altura da
construção prevalecendo em caso de divergência, as cotas sobre as medidas indicadas na escala.
§ 2º - As folhas dos projetos devem obedecer a dimensões estabelecidas pelo Setor de Planejamento, utilizando sempre o selo no canto inferior direito.
Art. 19 Durante a execução da obra e antes da concessão do habite-se deverá ser exigida pela Prefeitura para arquivamento, uma coleção de cópias do projeto de cálculo estrutural, sempre que
este possuir altura superior 2 dois) pavimentos.
Art. 20 Todas as folhas do projeto serão autenticadas com a assinatura do proprietário, do autor do projeto e do responsável pela execução da obra, devendo figurar andaime da assinatura dos
últimos a referência a suas Carteiras Profissionais e matrículas na Prefeitura.
Art. 21 Se o projeto submetido à aprovação apresentar qualquer dúvida, o interessado será notificado para prestar esclarecimentos.
§ 1º - Se após 8 (oito) dias, da data do recebimento, não for atendida a notificação, será o requerimento arquivado, juntamente com o projeto.
Art. 25 Para obtenção do alvará de licença, o interessado apresentará à Prefeitura, se não houver feito, com o pedido de aprovação do projeto, os seguintes documentos:
I requerimento;
II projeto de arquitetura aprovado;
III título ou declaração de propriedade.
§ 1º - O requerimento solicitando o licenciamento da obra será dirigido ao Prefeito e mencionará o nome do proprietário e do profissional habilitado pela execução dos serviços.
§ 2º - Os requerimentos de licença de que trata este artigo deverão ser despachados no prazo de 20 (vinte) dias, descontada a demora imputável à parte no atendimento de pedidos de
esclarecimentos, em relação aos quais se observará o disposto no artigo 21.
Art. 26 Despachado o requerimento, será expedida guia para pagamento dos tributos devidos, após o que, será expedido o respectivo alvará.
SEÇÃO V
DA VALIDADE, REVALIDAÇÃO E PRORROGAÇÃO
DO PROJETO E DA LICENÇA
Art. 27 A aprovação de um projeto valerá pelo prazo de 1 (um) ano da data do respectivo despacho.
§ 1º - A requerimento do interessado será concedida revalidação do projeto por igual período.
§ 2º - Será passível de revalidação, obedecidos aos preceitos legais da época sem qualquer ônus para o proprietário da obra, o projeto cuja execução tenha ficado na dependência de ação
judicial para retomada do imóvel, nas seguintes condições:
I ter a ação judicial início comprovado dentro do período de validade do projeto aprovado;
II ter a parte interessada requerido a revalidação no prazo de 1 (um) mês de trânsito em julgado da sentença concessiva da retomada.
Art. 28 O licenciamento para início da construção será válido pelo prazo de 6 (seis) meses. Findo este prazo e não tendo sido iniciada a construção, o licenciamento perderá ser valor.
§ 1º - Para efeito da presente lei, uma edificação será considerada côo iniciada quando promovida a execução dos serviços com base no projeto aprovado e indispensável a sua implantação
imediata.
§ 2º - Será automaticamente revalidada a licença se o início da obra estiver na dependência de ação judicial para retomada de imóvel observada as condições do artigo anterior.
Art. 29 Após a caducidade do primeiro licenciamento, salvo a ocorrência do parágrafo segundo do artigo anterior, se a parte interessada quiser iniciar as obras, deverá requerer e pagar novo
licenciamento, desde que ainda válido o projeto aprovado.
§ 1º - Se até 15 (quinze) dias depois do vencimento da licença for requerida sua prorrogação, seu deferimento far-se-á independentemente do pagamento de quaisquer tributos.
§ 2º - Esgotado o prazo de licença e não estando concluída, só será prorrogada a licença mediante o pagamento dos tributos legais.
Art. 30 No caso de interrupção da construção licenciada será considerado válido o alvará respectivo, até complementar o prazo máximo de 5 (cinco) anos, desde que requerida a paralisação da
obra dentro do prazo de execução previsto no alvará.
SEÇÃO VI
DAS DEMOLIÇÕES VOLUNTÁRIAS
Art. 31 A demolição de qualquer edificação, excetuados a penas os muros de fechamentos até 3 (três) metros de altura, só poderá ser executada mediante licença expedida pela Prefeitura.
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§ 1º - Tratando-se de edificações com mais de dois pavimentos ou que tenha de 8 (oito) metros de altura, a demolição poderá ser efetuada sob a responsabilidade de profissional legalmente
habilitado.
§ 2º - Tratando-se de edificação no alinhamento do logradouro sobre uma ou mais divisas do lote, mesmo que seja de um só pavimento será exigida a responsabilidade de profissional habilitado.
§ 3º - Em qualquer demolição o profissional responsável ou o proprietário, conforme o caso, porá em prática todas as medidas necessárias e possíveis para garantir a segurança dos operários e
do público, das benfeitorias do logradouro e das propriedades vizinhas, obedecendo ao que dispõe o presente Código, na Seção XVI, do Capítulo VI, do Título III.
§ 4º - A Prefeitura poderá, sempre que julgar conveniente, estabelecer horário dentro do qual uma demolição deva ou possa ser executada.
§ 5º - O requerimento em que for solicitada a licença para uma demolição, compreendida nos parágrafos primeiro e segundo, será assinado pelo profissional responsável, juntamente com o
proprietário.
§ 6º - No pedido de licença para demolição, deverá constar o prazo de duração dos trabalhos, o qual poderá ser prorrogado atendendo solicitação justificada do interessado, e a juízo da
Prefeitura.
§ 7º - Caso a demolição não fique concluída dentro do prazo prorrogado, o responsável ficará sujeito às multas previstas neste Código.
§ 8º - Em casos especiais, a Prefeitura poderá exigir obras de proteção para demolição de muro de altura inferior a 3 (três) metros.
CAPÍTULO III
I altura do edifício;
II a espessura das paredes mestras, as seções das vigas de pilares e colunas;
III os pés direitos;
IV a área dos pavimentos e compartimentos;
Art. 35 Concluída a construção, prédio só poderá ser utilizado após concedido o habite-se pela autoridade competente, que só definirá, comprovada a execução das obras de acordo com o
projeto arquitetônico e projeto complementares aprovados.
II quando se tratar de prédio constituído de unidades autônomas, podendo o habite-se ser concedido por unidade.
SEÇÃO III
CAPÍTULO IV
DAS PENALIDADES
SEÇÃO I
GENERALIDADES
Art. 40 As infrações às disposições deste Código, serão punidas com as seguintes penas:
I multas;
II embargo da obra;
III interdição do prédio ou dependência;
IV demolição.
Parágrafo único A aplicação de uma das penalidades previstas neste artigo, não prejudica a de outra se cabível.
Art. 41 O procedimento legal para verificação das infrações e aplicações das penalidades é o regulado na legislação municipal de postura.
SEÇÃO II
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MULTAS
Art. 42 – Pelas infrações à disposição deste Código, serão aplicadas ao construtor ou profissional responsável pela execução das obras, ao autor do projeto e ao proprietário, conforme o caso, as
seguintes multas, vinculadas a Unidade Municipal ( U F M.).
MULTAS UFM
- ao proprietário............................................................................................ 3 (três)
VII – pela inobservância das prescrições sobre andaimes e tapumes: (1) uma U.F.M.
XII – quando vencido o prazo de licenciamento prosseguir a obra a necessária prorrogado do prazo:
Art. 42 Pelas infrações à disposição deste Código, serão aplicadas ao construtor ou profissional responsável pela execução das obras, ao autor do projeto e ao proprietário, conforme o caso, as
seguintes multas, vinculadas a Unidade Municipal ( U F M.).
- ao proprietário......................
- ao proprietário........................... 100(cem)U.F.M.
- ao construtor........................ 200(duzentos)U.F.M.
- ao construtor........................ 200(duzentos)U.F.M.
- ao construtor............................. 100(cem)U.F.M.
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- ao construtor........................ 200(duzentos)U.F.M.
- ao construtor........................ 50(cinqüenta)U.F.M.
- ao construtor........................ 50(cinqüenta)U.F.M.
- ao proprietário.................... 500(quinhentos)U.F.M.
- ao construtor...................... 500(quinhentos)U.F.M.
- ao proprietário...................... 50(cinqüenta)U.F.M.
- ao proprietário...................... 50(cinqüenta)U.F.M.
- ao construtor........................... 100(cem)U.F.M
SEÇÃO III
EMBARGO
Art. 44 O embargo das obras ou instalações é aplicável nos seguintes casos:
I execução de obras ou funcionamento de instalações sem o alvará de licença nos casos em que esse é necessário;
VII ameaça à segurança pública ou do próprio pessoal empregado nos diversos serviços;
VIII ameaça à segurança e estabilidade das obras em execução;
X quando o profissional responsável tiver sofrido suspensão ou cassação da carteira pelo CREA da Região;
XI quando constatada ser fictícia a assunção de responsabilidade profissional ao projeto e na execução da obra.
Art. 45 O levantamento do embargo só será concedido mediante petição devidamente instruída pela parte ou informado pelo funcionamento competente, acerca do cumprimento de todas as
exigências que se relacionarem com a obra ou instalação embargada e, bem assim, satisfeito o pagamento de todos os emolumentos e multas em que haja o responsável incidido.
Art. 46 Se o embargo dever seguir-se a demolição, total ou parcial da obra, ou, em se tratando de risco, parecer possível evitá-lo far-se-á vistoria da mesma, nos termos do artigo 48.
SEÇÃO IV
DEMOLIÇÃO
Art. 47 Será imposta a pena de demolição, total ou parcial, nos seguintes casos:
I construção clandestina, entendendo-se por tal a que for feita sem prévia aprovação do projeto, ou sem alvará de licença.
II construção feita sem observância do alinhamento ou nivelamento fonecido pela Prefeitura, ou sem as respectivas cotas ou com desrespeito ao projeto aprovado nos seus elementos essenciais.
III obra julgada em risco, quando o proprietário não tomar as providências que forem necessárias a sua segurança;
IV construção que ameace ruína e que o proprietário não queira desmanchar ou não possa reparar, por falta de recursos ou por disposição regulamentar.
Art. 48 A demolição será precedida de vistoria, por uma comissão de 3 (três) engenheiros ou arquitetos, designados pelo Prefeito e pertencentes ou não ao quadro de funcionários da Prefeitura.
II não comparecendo o proprietário ou seu representante, a comissão fará rápido exame de construção, e, se verificar que a vistoria pode ser adiada, mandará nova intimação ao proprietário;
III não podendo fazer adiantamento ou se o proprietário não atender à segunda intimação, a comissão fará os exames que julgar necessário, concluídos os quais dará seu laudo dentro de 3 (três)
dias, devendo constar do mesmo o que for verificado, o que o proprietário deve fazer para evitar a demolição e o prazo que for julgado conveniente, salvo caso de urgência, esse prazo não
poderá ser inferior a 3 (três) dias, nem superior a 90 (noventa);
IV do laudo se dará cópia ao proprietário, e aos moradores do prédio, se for alugado, acompanhado aquele, da instituição para o cumprimento das decisões nela contidas;
V a cópia do laudo e intimação do proprietário serão entregues mediante recibo, e se não for encontrado ou recusar recebe-los, serão publicados em resumo, por 3 (três) vezes, pela imprensa
local, e afixados no lugar de costume.
VI no caso de ruína iminente, a vistoria será feita logo se dispensando a presença do proprietário, se não puder ser encontrada de pronto, levando-se ao conhecimento do Prefeito às conclusões
do laudo, para que ordene a demolição.
Art. 49 Cientificado o proprietário do resultado da vistoria e feita a devida intimação, seguir-se-ão as providências administrativas.
Art. 50 Se não forem cumpridas as decisões do laudo, nos termos do artigo anterior, serão adotadas as medidas judiciais cabíveis.
SEÇÃO V
INTERDIÇÃO DO PRÉDIO OU DEPENDÊNCIA
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Art. 51 Um prédio ou qualquer de suas dependências poderá ser interditado em qualquer tempo, com impedimento de sua ocupação quando oferecer perigo de caráter público.
Art. 52 A interdição prevista no artigo anterior será imposta por escrito, após vistoria efetuada pelo órgão competente.
Parágrafo Único Não atendido a interdição e não interposto recurso ou indeferido este tomará o município as providências cabíveis.
TÍTULO III
GENERALIDADES
Art. 53 Para fins de aplicação deste Lei, uma construção, ou edificação é caracterizada pela existência do conjunto de elementos construtivos, contínuos em suas três dimensões com um, ou
vários acessos às circulações ao nível do pavimento de acesso.
Art. 54 Dentro de um lote, uma construção ou edificação é considerada isolada das divisas, quando a área livre, em tono do volume edificado é contínua em qualquer que seja o nível do piso
considerado.
Art. 55 Dentro de um lote, uma construção ou edificação é considerada contínua a uma ou mais divisas, quando a área livre deixar de contonar, continuamente, o volume edificado no nível de
qualquer piso.
Art. 56 Quando num lote duas o mais edificações formar-se-á o grupamento de edificações, que, conforme suas utilizações, poderá ser residencial ou não, e ou multifamiliar.
CAPÍTULO II
DAS CLASSIFICAÇÕES DOS TIPOS
DE EDIFICAÇÕES
Art. 57 Conforme utilização a que se destinam as edificações classificam-se:
I residenciais;
II não residenciais;
III mistas.
CAPÍTULO III
Art. 58 As edificações residenciais segundo o tipo de utilização de suas unidades, podem ser privativas ou coletivas.
§ 1º - As edificações residenciais privativas são unifamiliares ou multifamiliares.
§ 2º - A edificação é considerada unifamiliar quando nela existir uma única unidade residencial. Será multifamiliar quando existirem na mesma edificação, duas ou mais unidades residenciais.
§ 3º - As edificações residenciais multifamiliares serão permanentes ou transitórias, conforme o tempo de utilização de suas unidades. As permanentes são os edifícios de apartamento e a parte
de uso residencial das edificações mistas de que trata o Capítulo V deste Título. As transitórias são motéis e hotéis.
§ 4º - As edificações residenciais coletivas são aquelas nas quais as atividades residenciais se desenvolvem em compartimentos de utilização coletiva (dormitórios, salões de refeições,
instalações sanitárias comuns) tais como em intenatos, pensionatos, asilos e estabelecimentos hospitalares.
Art. 59 Toda unidade residencial será constituída, no mínimo de 1 (um) compartimento habitável, desde que tenha área não inferior a 20 (vinte) metros quadrados, com instalações sanitárias,
cozinha, e área de serviços.
SEÇÃO II
EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS UNIFAMILIARES
Art. 60 As edificações residenciais unifamiliares regem-se por este Código, observadas as disposições Federais e Estaduais.
SEÇÃO III
III equipamentos para extinção de incêndio, de acordo com as exigências do Corpo de Bombeiros e disposições do presente Código.
IV área de recreação, proporcional ao número de compartimentos de acordo com o abaixo previsto.
a) proporção mínima de 50 (cinqüenta) decímetros quadrados por compartimento habitável, não podendo no entanto ser inferior a 40 (quarenta) metros quadrados;
b) indispensável continuidade não podendo pois, o seu dimensionamento ser feito por adição de áreas parciais isoladas;
c) obrigatoriedade de existir uma porção coberta de no mínimo 20% (vinte por cento) da sua superfície até o limite de 50 (cinqüenta) centímetros.
d) obrigatoriedade de existir uma porção coberta de no mínimo 20% (vinte por cento) da sua superfície até o limite de 50 (cinqüenta por cento);
e) facilidade de acesso através de partes comuns afastadas, dos depósitos de lixo e isoladas das passagens de veículos.
V local para estacionamento ou guarda de veículos;
VI instalação de tubulação para antenas de TV;
Art. 65 Sem prejuízo da largura normal do passeio, haverá sempre defronte à entrada principal, área de desembarque de passageiros, com capacidade de mínima para dois automóveis.
Art. 66 A adaptação de qualquer edificação para sua utilização como hotel, terá que atender integralmente todos os dispositivos da presente Lei.
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CAPÍTULO IV
Art. 70 As edificações residenciais, destinadas ao uso industrial obedecerão as normas da presente Lei e a todas as disposições da Consolidação das Leis do Trabalho.
SEÇÃO III
EDIFICAÇÕES DESTINADAS A LOCAIS DE REUNIÃO
III cinemas;
IV teatros
V parques de diversões;
VI circos;
VII piscinas.
Art. 72 Nas partes destinadas a uso público em geral serão previstas:
IV locais de espera;
V instalações sanitárias;
VI lotação (fixação)
Art. 73 As circulações de acesso em seus diferentes níveis, obedecerão as disposições constantes do Capítulo VI deste Título.
§ 1º - Quando a lotação exceder de 5.000 (cinco mil) lugares serão exigidas rampas para o escoamento de público dos diferentes níveis.
§ 2º - Quando a lotação de um local de reunião se escoar através de galeria, esta manterá uma largura mínima constante até o alinhamento do logradouro, igual à soma das larguras das portas
que para ela se abrem.
§ 3º - Se a galeria a que se refere o parágrafo anterior tiver o comprimento superior a 30 (trinta) metros, a largura da mesma será aumentada de 10% (dez por cento) para cada 10 (dez) metros ou
fração do excesso.
§ 4º - Será prevista, em projeto, uma demonstração da independência das circulações de entrada e saída do público.
§ 5º - No caso em que o escoamento da lotação dos locais de reuniões se fizer através de galeria de lojas comerciais as larguras previstas nos parágrafos segundo e terceiro deste artigo, não
poderão ser inferiores ao dobro da largura mínima estabelecida por este regulamento para aquele tipo de galeria.
§ 6º - As folhas de portas de saída dos locais de reuniões, assim como as bilheterias, se houver, não poderão, abrir diretamente sobre os passeios dos logradouros.
§ 7º - As folhas das portas de saída de que trata o parágrafo anterior, deverão abrir sempre para o exterior do recinto.
§ 8º - Quando houver venda de ingresso, as bilheterias terão guichês afastados, no mínimo, 3 (três) metros do alinhamento do logradouro.
Art. 74 Poderá haver porta, ou outros quaisquer vão de comunicação intena entre as diversas dependências de uma edificação a locais de reunião e as edificações vizinhas.
Art. 75 Será assegurada, de cada assento ou lugar, perfeita visibilidade do espetáculo, o que ficará demonstrado através de curva de visibilidade.
Art. 76 O espaço entre duas filas consecutivas de assentos, não será inferior a 90 (noventa) centímetros de encosto a encosto.
Art. 77 Cada série não poderá conter mais de 15 (quinze) assentos devendo ser intercalado entre as séries, em espaço de, no mínimo 1 (um) metro e 20 (vinte) centímetros de largura.
Art. 78 Será obrigatório a existência de locais de espera, para o público, independentes das circulações.
Art. 79 Será obrigatória existência de instalações sanitárias para cada nível de assentos ou lugares para o público, independentes daquelas destinadas aos empregados.
Parágrafo único As instalações sanitárias deverão ser compatíveis com a lotação.
SUBSEÇÃO II
ESTÁDIOS
Art. 80 Os estádios, além das demais condições estabelecidas por este regulamento, obedecerão, ainda, às seguintes:
I as entradas e saída só poderão ser feitas através de rampas. Essas rampas, terão a soma de suas larguras calculadas na base de 1 (um) metro e 40 (quarenta) centímetros para cada 1.000
(mil) espectadores, não podendo ser inferiores a 2 (dois) metros e 50 (cinqüenta) centímetros.
II para o cálculo da capacidade das arquibancadas e gerais serão admitidas para cada metro quadrado, 2 (duas) pessoas ou 3 (três) em pé.
SUBSEÇÃO III
AUDITÓRIOS GINÁSIOS ESPORTIVOS, HALL DE CONVENÇÕES E.
SALÕES DE EXPOSIÇÕES
Art. 81 Os auditórios, ginásios esportivos, hall de convenções e salões de exposições, obedecerão as seguintes condições:
I- Quanto aos assentos:
a) atenderão a todas as condições estabelecidas nos artigos 75, 76 e 77.
b) o piso das localidades elevadas se desenvolverá em degraus, com altura máxima de 20 (vinte) centímetros e profundidade mínima de 50 (cinqüenta) centímetros.
II Quanto às portas de saída e cada ema delas poderá ter largura total correspondente a 2 (dois) metro;
a) Haverá sempre mais de uma porta de saída e cada uma delas poderá ter largura total correspondente a 2 (dois) metros;
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b) à soma das larguras de todas as portas de saída equivalerá uma largura total correspondente a 1 (um) metro, para cada cem espectadores.
c) O dimensionamento das portas de saída independente daquele considerado para as portas de entrada;
d) Terão inscrição saída, sempre luminosa.
III quanto a localidades elevadas:
a) o guarda-corpo terá a altura máxima de 1 (um) metro;
a) os auditórios com capacidade superior a 300 (trezentas), pessoas, possuirão, obrigatoriamente, equipamentos de condicionamento de ar; quando a lotação for inferior a 300
(trezentas) pessoas, bastará a existência de sistema de renovação do ar.
SUBSEÇÃO IV
CINEMAS
Art. 82 Os cinemas atenderão ao estabelecido nas subseções I e III desta Seção.
III instalar visor contra ofuscamento nos projetores cinematográficos ou fonecer aos operadores óculos adequados para o mesmo fim.
Art. 84 As cabinas obedecerão ainda às seguintes especificações:
I a área mínima da cabina será de 12 (doze) metros quadrados com pé direito mínimo de 3 (três) metros;
II a cobertura da cabina deverá ser de material isolante, para abrigar o operador da irradiação solar;
III os aparelhos termogeradores tais como: dínamos, transformadores, resistências, geradores, deverão ser colocados em recinto anexo, fora das cabinas.
SUBSEÇÃO V
TEATROS
Art. 85 Os teatros atenderão aos estabelecimentos nas Subseções I e III desta seção.
Art. 86 Os camarins serão providos de instalações sanitárias privativas.
SUBSEÇÃO VI
PARQUES DE DIVERSÕES
Art. 87 A armação e montagem de parques de diversões atenderão às seguintes condições:
I o material dos equipamentos será incombustível;
CIRCOS
Art. 88 A armação e montagem de circos com coberturas ou não, atenderão às seguintes condições:
I haverá obrigatoriamente, vão de entrada e de saída independentes;
II a largura dos vãos de entrada e saída será proporcional a 1 (um) metro para cada 100 (cem) pessoas não podendo, todavia, ser inferior a 3 (três) metros cada uma;
III a largura das passagens de circulação será proporcional a 1 (um) metro para cada 100 (cem) pessoas, não podendo todavia, ser inferior a 2 (dois) metros;
IV a capacidade máxima de espectadores permitida será proporcional a duas pessoas sentadas, por metro quadrado de espaço destinado a espectadores;
V a segurança de seus funcionários, artistas e do público, far-se-á conforme itens V e VI do art. 87 deste Código.
SUBSEÇÃO VIII
PISCINAS
Art. 89 No projeto e construção de piscinas, serão observadas condições que assegurem:
I facilidade de limpeza;
II distribuição e circulação satisfatória de água;
III impedimento de refluxo das águas de piscina para rede de abastecimento e, quando houver calhas, destas para o interior da piscina.
SEÇÃO IV
EDIFICAÇÕES DESTINADAS A COMÉRCIO; NEGÓCIOS
E ATIVIDADES PROFISSIONAIS
Art. 90 As unidades destinadas a comércio, negócios e atividades profissionais, são as lojas e salas.
Art. 91 As edificações que, no todo ou me parte, abriguem unidades destinadas a comércio, negócios e atividades profissionais além dos demais dispositivos deste regulamento, terão
obrigatoriamente marquise ou galeria coberta nas seguintes condições:
I em toda a extensão da testada, quando a edificação for contígua às divisas laterais do lote;
II em toda a frente das unidades a que se refere este artigo e situado ao nível do pavimento do acesso, quando a edificação estiver isolada de uma ou mais divisas.
III nas lojas será permitido o uso transitório de toldos protetores localizados nas extremidades das marquises, desde que abaixo de sua extremidade inferior deixe espaço livre com altura mínima
de 2 (dois) metros e 20 (vinte) centímetros.
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Art. 94 As edificações destinadas a estabelecimentos hospitalares e congêneres, obedecerão as condições estabelecidas pela Secretaria do Estado, observando-se a Legislação vigente.
SEÇÃO VI
ESTABELECIMENTOS ESCOLARES
Art. 95 As edificações destinadas a estabelecimentos escolares e congêneres, obedecerão as condições estabelecidas pela Secretaria de Educação do Estado, observando-se a Legislação
vigente.
SEÇÃO VII
USOS ESPECIAIS DIVERSOS
SUBSEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 96 São considerados como edificações de usos especiais diversos:
Art. 97 As edificações para depósitos de explosivos, munições e inflamáveis, fábricas de fogos de artifícios e munições terão de obedecer às normas estabelecidas em regulamentação própria
das Forças Armadas e do Corpo de Bombeiros ou outros órgãos com atribuições para tal.
Art. 98 As edificações de que trata esta subseção, só poderão ser construídas em zonas especificamente para este fim destinadas, fora das zonas urbanizadas ou de expansão urbana, a não ser
em casos especiais, em instalações das Forças Armadas e Polícia Militar. Nesse caso, os depósitos deverão ser projetados e construídos, obedecendo rigorosamente condições de segurança
contra incêndio e ainda de choques de possíveis explosões.
SUBSEÇÃO III
DEPÓSITO DE ARMAZENAGEM
Art. 99 Quando os depósitos de armazenagens se utilizarem de galpões, estes deverão satisfazer a todas as condições estabelecidas por esta Lei.
§ 1º - Para qualquer depósito de armazenagem, será obrigatório no alinhamento do logradouro, um muro com altura mínima de 2 (dois) metros e 50 (cinqüenta) centímetros.
Art. 100 Os locais para estacionamento ou guarda de veículos dividem-se em dois grupos, a saber:
I cobertos;
II descobertos.
Ambos os grupos destinam-se às utilizações para fins privativos ou comerciais, devendo ser providos de equipamentos contra incêndio, de acordo com as normas do Corpo de Bombeiros.
§ 1º - Os locais para estacionamento ou guarde de veículos destinados à utilização para fins privativos, visam abrigar veículos, dos ocupantes das edificações, sem objetivar a finalidade
comercial.
§ 2º - Os locais para estacionamento ou guarda de veículos destinadas à utilização para fins comerciais, visam o interesse mercantil. Neste grupo situam-se os edifícios garagem.
Art. 101 Nas edificações, as áreas mínimas obrigatórias para locais de estacionamento ou guarda de veículos serão calculadas de acordo com as normas estabelecidas no zoneamento da cidade
a serem definidas em detalhes pelo Setor de Planejamento, que deverão ser submetidas à aprovação da Câmara.
Art. 102 As áreas (excluídas aquelas destinadas ao afastamento frontal, recreação infantil e circulação horizontal situadas ao nível do pavimento de acesso) e locais cobertos para estacionamento
ou guarda de veículos, poderão ser considerados, no cômputo geral, para fins de cálculo das áreas de estacionamento.
Art. 103 Estão isentos da obrigatoriedade da existência de locais para estacionamento ou guarda de veículos, os seguintes casos:
I as edificações em lotes situados em logradouros para onde o tráfego de veículos seja proibido ou naquelas cuja grade seja escadaria;
II as edificações em lotes existentes, que pela sua configuração tenham testada inferior a 2 (dois) metros e 50 (cinqüenta) centímetros de largura. Esta norma é aplicada, também aos lotes
intenos das vilas existentes, em que os acessos às mesmas, pelo logradouro tenham largura contida naqueles limites;
III mediante assinatura de termo, as edificações em fundos de lotes onde na frente haja outra construção ou edificação executadas antes da vigência desta Lei, desde que a passagem lateral seja
inferior a 2 (dois) metros e 50 (cinqüenta) centímetros.
Parágrafo único Do termo a que se refere o inciso III deste artigo constará a obrigatoriedade da previsão da reserva dos locais de estacionamento ou guarda de veículos, inclusive os
correspondentes à edificações dos fundos, quando da eventual execução da nova edificação na frente ou de sua construção total.
Art. 104 Os locais de estacionamento ou guarda de veículos, cobertos, deverão atender às seguintes exigências:
I os pisos serão impermeáveis, antiderrapantes e dotados de sistema que permita um perfeito escoamento das águas da superfície;
II as paredes que as delimitarem serão incombustíveis e nos locais de lavagem de veículos, elas serão revestidas com material impermeável;
III deverá existir, sempre que necessário, passagem de pedestres, com largura mínima de 1 (um) metro e 20 (vinte) centímetros, separada das destinadas aos veículos.
Art. 105 Os locais de estacionamento ou guarda de veículos, descobertos, deverão atender à exigência dos incisos II e III do artigo anterior.
Art 106 Os edifiícios-garagem, além das normas estabelecidas neste regulamento, deverão atender, ainda as seguintes:
I a entrada será localizada antes dos serviços de controle e recepção e terá que ser reservada área destinada à acumulação de veículos correspondentes a 5% (cinco por cento) no mínimo, da
área total de vagas;
II a entrada e saída deverão ser feitas por dois vãos, no mínimo, com largura mínima de 3 (três) metros cada um tolerando-se a existência de um único vão com largura mínima de 6 (seis) metros.
III quando houver vãos de entrada e saída voltados cada um deles para logradouros diferentes, terá de haver no pavimento de acesso, passagem para pedestres nos termos do artigo 104, inciso
III que permite a ligação entre esses logradouros;
IV quando providos de rampas ou de elevadores simples de veículos, deverá haver em todos os pavimentos vãos para o exterior na proporção mínima de 1/10 (um décimo) da área do piso; as
pistas de circulação neste caso, deverão ter largura mínima de 3 (três) metros.
V quando providos apenas, de rampas e desde que possuam 5 (cinco) ou mais pavimentos, deverão ter, pelo menos, um elevador com capacidade mínima para cinco passageiros;
VI deverão dispor de salas de administração, espera e instalações sanitárias para usuários e empregados, completamente independentes;
VII para segurança de visibilidade dos pedestres que transitam pelo passeio do logradouro, a saída será feita por vão que meça, no mínimo, 2 (dois) metros e 50 (cinqüenta) centímetros, para
cada lado do eixo da pista de saída de saída, devendo ser mantida esta largura para dentro do afastamento até 1 (um) metro e 50 (cinqüenta) centímetros, no mínimo. Estão dispensados desta
exigência, os edifícios-garagem afastados de 5 (cinco) metros ou mais, em relação ao alinhamento do logradouro.
VIII nos projetos terão de constar, obrigatoriamente, as indicações gráficas referentes às localizações de cada vaga de veículos e dos esquemas de circulação, as rampas, passagem e circulação.
IX locais de estacionamento para cada carro, com largura mínima de 2 (dois) metros e 50 (cinqüenta) centímetros e com comprimento mínimo de 5 (cinco) metros;
X o corredor de circulação deverá ter largura mínima de 3 (três) metros, 3 (três) metros e 50 (cinqüenta) centímetros ou de 5 (cinco) metros quando os locais de estacionamento formarem, em
relação ao mesmo, ângulos de até 30º (trinta) 35º (trinta e cinco) e 90º (noventa) graus respectivamente.
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XI a capacidade máxima de estacionamento terá de constar obrigatoriamente, dos projetos e alvarás de obras e localização. No caso de edifício-garagem provido de rampas, as vagas serão
demarcadas nos pisos e em cada nível será afixado um aviso com os seguintes dizeres:
AVISO
Capacidade máxima de estacionamento x veículos.
A utilização acima destes limites é perigosa e ilegal, sujeitando os infratores às penalidade da legislação.
XII a declividade das rampas desenvolvidas em reta serão 10 a 15% (dez a quinze por cento) e, quando em curva de 8 a 10% (oito a dez por cento).
Art. 107 Os locais cobertos para estacionamento ou guarda de veículos, para fins privativos, poderão ser construídos no alinhamento quando a rampa de acesso for obrigatoriamente superior a
15% (quinze por cento). As disposições deste artigo aplicam-se quando a capacidade máxima for até 2 (dois) veículos.
Art. 108 Os locais descobertos para estacionamento ou guarda de veículos para fins comerciais, no interior dos lotes, além das demais exigência contidas neste regulamento, deverão atender
ainda às seguintes:
I existência de compartimento destinado à administração;
II existência de vestiários;
Art. 109 Em todas as edificações residenciais multifamiliares será obrigatória a construção de garagens, de preferência subterrâneas, na proporção de uma vaga para cada apartamento.
Art. 110 Em edificações de outros usos deverão ser construídas garagens na proporção de uma vaga para cada 150 (cento e cinqüenta) metros quadrados de área construída.
Art. 111 Em toda a cidade poderão ser construídos locais de estacionamento, descobertos ou cobertos, com um único pavimento, para automóveis de passeio, desde que convenientemente
tratados.
Parágrafo único Em caso de estacionamento sem cobertura, a percentagem de ocupação poderá ser de 100% (cem por cento).
Art. 112 Edificações para uso exclusivo de abrigo de automóveis poderão ser construídos, principalmente em áreas congestionadas pelo estacionamento de carros nos logradouros públicos,
obedecendo as alturas máximas fixadas nesta lei.
Parágrafo único Neste caso admite-se a ocupação do lote até o limite dos afastamentos mínimos de frente, laterais e de fundos.
Art. 113 A construção desses edifícios fica subordinada a tratamento conveniente dos acessos das garagens às vias de circulação.
Parágrafo único Em áreas de uso residencial predominante, a operação de guarda e restituição dos automóveis não poderá ser feita de modo a perturbar, com ruídos ou aglomerações desusada
de veículos e pessoal de serviço, as condições ambientais do logradouro.
Art. 114 Nas edificações de uso residencial multifamiliares, admite-se a construção de garagens subterrâneas ocupando todo o lote, menos o afastamento de frente, com laje de cobertura de 1
(um) metro e 50 (cinqüenta) centímetros acima da R.N., desde que conveniente adaptada, essa cobertura, ao conjunto da obra.
Art. 115 Os acessos de garagens de edifícios multifamiliares ou de outros usos não poderão ocorrer diretamente sobre as calçadas e pistas de rolamento de vias de tráfego rápido ou setorial.
SUBSEÇÃO VI
CONSTRUÇÃO E LICENCIAMENTO DE ESTABELECIMENTOS
DESTINADOS AO COMÉRCIO VAREJISTA DE COMBUSTÍVEIS E
SERVIÇOS CORRELATOS
Art. 116 São estabelecimentos de comércio varejista de combustíveis minerais e serviços correlatos:
I postos de abastecimento;
II postos de serviço;
III postos de garagem.
§ 1º - Posto de abastecimento é o estabelecimento que se destina à venda no varejo, de combustíveis minerais e óleos lubrificantes.
§ 2º - Posto de serviço é o estabelecimento que, além de exercer as atividades previstas no parágrafo primeiro, oferece serviços de lavagem, lubrificação de veículos e outros serviços correlatos.
§ 3º - Posto garagem é o estabelecimento que, além de exercer a atividade prevista nos parágrafo primeiro e segundo, oferece também áreas destinadas á guarda de veículos.
Art. 117 Nas edificações, para postos de abastecimento de veículos, além das normas que forem aplicáveis por este Código, serão observadas as concenentes à Legislação sobre inflamáveis.
Art. 118 Aos postos de abastecimentos serão permitidas as seguintes atividades:
I abastecimento de combustíveis;
II troca de óleos lubrificantes, em áreas apropriadas e com equipamento adequado.
III comércio de:
Art. 120 Aos postos-garagens, além das atividades previstas nos artigos 118 e 119, serão permitidas:
I guarda de veículos;
II lojas para exposição.
Art. 121 Os postos de serviços e de abastecimento de veículos deverão possuir compartimentos para uso dos empregados e instalações sanitárias com chuveiros. Deverão possuir instalações
sanitárias para os usuários separadas das de empregados.
Art. 122 Somente serão aprovados projetos para construção de estabelecimentos de comércio varejista de combustíveis e serviços correlatos que satisfaçam as seguintes exigências, além das
previstas na Legislação vigente:
I os logradouros para construção de postos não poderão ter largura inferior a 12 (doze) metros, inclusive passeio;
II os terrenos para construção de postos, não poderão possuir área não edificada inferior a 500 (quinhentos) metros quadrados, em esquinas as testadas mínimas serão de 16 (dezesseis) e 24
(vinte e quatro), respectivamente e, em meio de quadras 24 (vinte e quatro) metros.
III as áreas de projeção das edificações não deverão ultrapassar 50% (cinqüenta por cento) da área do terreno.
Art. 123 As instalações para limpeza de carros, lubrificação e serviços correlatos não poderão ficar a menos de 4 (quatro) metros de afastamento dos prédios vizinhos.
Parágrafo único Quando os serviços se lavagem e lubrificação estiverem localizados a menos de 4 (quatro) metros das divisas deverão os mesmos estarem em recinto cobertos e fechados nesta
divisa.
Art. 124 Os estabelecimentos de comércio varejista de combustíveis e serviços correlatos, não poderão ser edificados:
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I a menos de 100 (cem) metros de raio dos edifícios que abriguem escolas e unidades militares;
II a menos de 150 (cento e cinqüenta) metros de raio de edifício que abriguem asilos;
III a menos de 200 (duzentos) metros de raio de edifícios, que abriguem organizações hospitalares.
Parágrafo único As distâncias serão medidas em linhas diretas entre os pontos extremos mais próximos.
Art. 125 Os equipamentos para abastecimento deverão atender as seguintes condições:
I as bombas deverão ficar recuadas no mínimo 6 (seis) metros dos alinhamentos e 12 (doze) metros das divisas laterais e fundos respectivamente.
II os reservatórios serão subterrâneos, metálicos, hermeticamente fechados e com capacidade máxima de 15.000 (quinze mil) litros, devendo ainda distar, no mínimo 2 (dois) metros de quaisquer
paredes de edificação.
§ 1º - Se o pátio for coberto, as colunas de suporte da cobertura não poderão ficar a menos de 4 (quatro) metros de distância do alinhamento dos logradouros.
§ 2º - Quando o recinto de serviços não for fechado, o alinhamento dos logradouros deverá ser avivado por uma mureta com altura mínima de 30 (trinta) centímetros, com exceção das partes
reservadas ao acesso e a saída dos veículos, os quais deverão ficar inteiramente livres.
Art. 126 As condições para rebaixamento do meio fio, serão fonecidas pelo órgão competente da Prefeitura Municipal no momento de licenciamento para construção ou reforma de postos.
Parágrafo único Em hipótese alguma será permitido o rebaixamento de mio fio em curvas de concordância de esquina.
Art. 127 As instalações nos estabelecimentos de comércio varejista de combustíveis minerais e serviços correlatos obedecerão as prescrições fixadas pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) e mais as seguintes:
I os tanques metálicos instalados subterraneamente com afastamento mínimo de 5 (cinco) metros do alinhamento da via pública e das divisas dos vizinhos;
II os tanques terão capacidade unitária máxima de 30.000 (trinta mil) litros e mínima de 10.000 (dez mil) litros;
III a capacidade máxima instalada não poderá ultrapassar 120.000 (cento e vinte mil) litros;
IV os tanques metálicos subterrâneo, destinados exclusivamente a armazenar óleo lubrificante usado, não computado no cálculo de armazenagem máxima, poderá ter capacidade unitária inferior
a 10.000 (dez mil) litros respeitada as demais condições deste artigo.
Art. 128 Os estabelecimentos de comércio varejista de combustíveis e serviços correlatos, são obrigados a manter:
I suprimento de ar e água;
II em local visível, o certificado de aferição fonecido pelo Instituto Nacional de Pesos e Medidas (INPM);
III extintores e demais equipamentos de prevenção de incêndio, observadas as prescrições dos órgãos competentes.
IV perfeitas condições de funcionamento, higiene e limpeza do estabelecimento, atendendo convenientemente o público usuário consumidor;
V em lugar visível do estabelecimento, mapas e informações turísticas do Município;
VI em local acessível, telefone público, tipo moedeiro, se for interesse da Companhia Concessionária do Serviço Telefônico;
VII sistema de iluminação dirigida, foco de luz voltado exclusivamente para baixo e com as luminárias protegidas lateralmente para evitar o ofuscamento das adjacências;
VII área convenientemente pavimentada.
Art. 129 – As transgressões às exigências prescritas nesta subseção sujeitarão os infratores à multa de 3 (três) U.F.M. Unidade fiscal Municipal por infração, aplicada em dobro em caso de
reincidência.
Art. 129 As transgressões às exigências prescritas nesta subseção sujeitarão os infratores à multa de 100 (cem) UFM. - Unidade Fiscal Municipal - por infração, aplicada em dobro em caso de
reincidência.
Redação dada pela Lei Complementar nº 1.969/2002
Parágrafo único Se à multa revelar-se inócua para fazer cessar a infração, o órgão competente poderá efetuar cassação da licença para a localização do estabelecimento.
CAPÍTULO V
DAS EDIFICAÇÕES MISTAS
Art. 130 As edificações mistas são aquelas destinadas a abrigar as atividades de diferentes usos.
Art. 131 Nas edificações mistas onde houver uso residencial serão obedecidas as seguintes condições.
I no pavimento de acesso e ao nível de cada piso, os al, as circulações, horizontais e verticais, relativas a cada uso, serão, obrigatoriamente, independentes entre si;
II além da exigência prevista no item anterior os pavimentos destinados ao uso residencial serão agrupados continuamente, horizontal ou vertical, na mesma prumada.
CAPÍTULO VI
DAS CONDIÇÕES GERAIS RELATIVAS AS EDIFICAÇÕES
SEÇÃO I
DO PREPARO DO TERRENO, ESCAVAÇÕES E
SUSTENTAÇÃO DE TERRAS
Art. 132 Todo movimento de terras tais como cortes, escavações, aterros e terraplanagem, serão precedidas de projeto específico, executado por profissional habilitado, constando do seguintes:
I planta de situação do terreno, indicando orientação, edificações, cursos dágua, árvores de grande porte, postes, confrontações e demais elementos físicos no raio de 10 (dez) metros ao redor da
área do movimento projetado. Escala 1/500.
II a planta do terreno com altimetria indicando movimentos projetados. Escala 1/200.
II o bota-fora dos materiais escavados, deve ser realizado com destino a locais a critério do proprietário sem causar quaisquer prejuízos a terceiros;
III adoção de providências que se façam necessárias para sustentação dos prédios vizinhos limítrofes.
Art. 134 Os proprietários dos terrenos ficam obrigados a fixação, estabilização ou sustentação das respectivas terras, por meio de obras e medidas de precaução contra erosões de solo,
desmoronamento e contra carregamento de terras, materiais, detritos e lixo para as valas, sarjetas ou canalizações públicas ou particulares e logradouros públicos.
Art. 135 Os movimentos de terra observarão ainda o seguinte:
§ 1º - Os cortes e aterros não terão altura contínua superior a 3 (três) metros, em qualquer ponto, exceto quando necessariamente comprovados para execução de:
a) garagens embutidas ou semi-embutidas;
b) Embasamento com pavimento exclusivamente destinado a estacionamento ou guarda de veículos;
c) Obras de contenção indispensáveis à segurança ou a regularização de encostas.
§ 2º - Aos cortes corresponderão patamares horizontais na proporção de 2/1.
§ 3º - Os cortes e aterros que resultarem inclinação de até 30% (trinta por cento) em relação a horizontal poderão ter contenção vegetal.
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§ 4º - Os cortes e aterros que resultarem inclinação superior a 30% (trinta por cento), serão objeto de contenção de engenharia com cortina de pedra ou de concreto armado, sendo que sua
execução deverá ser acompanhada por profissional competente da área.
§ 5º - Em nenhum caso os cortes e aterros ficarão a descoberto.
§ 6º - Será obrigatória a execução de canalizas ou drenos na base dos cortes e nos limites dos patamares.
SEÇÃO II
DAS FUNDAÇÕES
Art. 136 O projeto e execução de uma fundação, assim como as respectivas sondagens, exame de laboratório, provas de cargas, e outras que se fizerem necessárias, serão feitas de acordo com
as Normas Técnicas (ABNT), e serão sempre construídas com materiais resistentes, impermeáveis e não absorvente.
SEÇÃO III
DAS ESTRUTURAS
Art. 137 O projeto e execução de uma edificação obedecem às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Art. 138 A movimentação dos materiais e equipamentos de uso necessários à execução de uma estrutura será sempre feita, exclusivamente, dentro do espaço aéreo delimitado pelas divisas do
lote.
SEÇÃO IV
DAS PAREDES
Art. 139 Quando forem empregadas paredes autoportantes em uma edificação, serão obedecidas as respectivas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), para os diferentes
tipos de material utilizado.
Art. 140 Todas as paredes das edificações serão revestidas, intena e extenamente, com emboço e reboco devidamente impermeabilizados, e pintura.
Parágrafo único O revestimento será dispensado:
I quando a alvenaria for convenientemente rejuntada e receber cuidadoso acabamento;
§ 2º - Nas habitações de madeira, estes revestimentos ficarão sujeitos à normas técnicas estabelecidas pela autoridade de saúde.
§ 3º - O revestimento inteno das habitações não poderá exalar gases tóxicos.
SEÇÃO V
DO FORRO, PISOS E ENTREPISOS
Art. 143 Nos forros das edificações unifamiliares que não sejam plano horizontal, a altura média será, no mínimo, a estabelecida nas seções II e III do capítulo VII, porém a altura da parte mais
baixa não será menor do que 2 (dois) metros e 20 (vinte) centímetros, exceto nos sótãos.
Art. 144 Os entrepisos das edificações serão incombustíveis tolerando-se entrepisos de madeira ou similar em edificações de até 2 (dois) pavimentos, unifamiliares e isoladas das divisas do lote.
Art. 145 Os pisos deverão ser convenientemente tratados, e terão o térreo a 0,15 (quinze) centímetros acima do nível do terreno, salvo quando este pavimento for destinado a porão.
SEÇÃO VI
DA ARQUITETURA DOS EDIFÍCIOS
Art. 146 Nas edificações será permitido o balanço acima do pavimento de acesso desde que:
I o valor máximo admissível de avanço da edificação será aquele obtido a partir da substituição da largura do passeio na seguinte fórmula:
AV <= L -190
Onde:
AV = avanço que é parte frontal da edificação que se projeta sobre os passeios das vias públicas.
L = largura do passeio.
II quando a largura do passeio for inferior a 1,90 (um metro e noventa centímetros) e não for previsto recuo frontal da edificação, a CELESC deverá ser consultada para analisar a situação
específica;
III quando o avanço proposto em projeto superar ao valor obtido pela fórmula, e caracterizando-se situação atípica, a CELESC deverá ser consultada antes da liberação do projeto, objetivando a
análise do caso específico;
IV a fórmula para cálculo do avanço deverá ser aplicada a ambos os lados da rua, independentemente da existência de posteação ou não;
V esta instrução visa atender a regulamentação da NBR 5434 da ABNT.
Parágrafo único Quando a edificação apresentar outras fachadas voltadas para logradouros públicos, este artigo é aplicável a cada uma delas.
Art. 147 Na parte correspondente ao pavimento térreo, as janelas providas de venezianas, gelosias de projetar ou grades salientes, deverão ficar na altura de 2 (dois) metros no mínimo, em
relação ao nível do passeio.
SEÇÃO VII
DAS COBERTURAS
Art. 148 As coberturas das edificações serão construídas com material impermeável, incombustível e mau condutor de calor, construída de forma a permitir rápido escoamento de águas pluviais.
Art. 149 As águas pluviais das coberturas serão esgotadas dentro dos limites do lote, não sendo permitido o deságüe sobre os lotes vizinhos ou sobre o passeio.
SEÇÃO VII
DOS RESERVATÓRIOS DE ÁGUA
Art. 150 Toda edificação deverá possuir pelo menos um reservatório de água próprio.
Parágrafo único Nas edificações de mais unidades independentes, que tiverem reservatório de água comum, o acesso á mesma e, ao sistema de controle de distribuição se fará obrigatoriamente
através de partes comuns.
Art. 151 Os reservatórios de água serão dimensionados pela estimativa de consumo mínimo de água por edificação conforme sua utilização e deverá obedecer aos índices de tabela abaixo:
I unidades residenciais: 100 litros/dia por compartimento habitável;
II hotéis, 200 litros/dia por hóspede;
III escolas, com intenato: 120 litro por aluno;
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VIII garagens: 50 litros/dia por veículo;
IX unidades industriais em geral: 6 litros/dia por metro quadrado de área útil.
Art. 152 Será adotado reservatório inferior quando as condições de abastecimento do órgão distribuidor forem insuficientes para que a água atinja o reservatório superior e também para as
edificações de 4 (quatro) ou mais pavimentos.
Art. 153 Quando instalados reservatórios, inferior e superior, o volume de cada um será, respectivamente, de 60% (sessenta por cento) e 40% (quarenta por cento) do volume total calculado.
SEÇÃO IX
DA CIRCULAÇÃO EM UM MESMO NÍVEL
Art. 154 A circulação em um mesmo nível, de utilização privativa em uma unidade residencial ou comercial terá largura mínima de 90 (noventa) centímetros para uma extensão até 5 (cinco)
metros. Excedendo-se esse comprimento haverá um acréscimo de 5 (cinco) centímetros, na largura para cada metro ou fração de excesso.
Art. 155 As circulações em um mesmo nível, de utilização coletiva terão as seguintes dimensões mínimas, para:
I uso residencial largura mínima de 1 (um) metro e 20 (vinte) centímetros para uma extensão máxima de 10 (dez) metros. Excedido esse comprimento, haverá um acréscimo de 5 (cinco)
centímetros na largura, para cada metro ou fração de excesso;
II uso comercial largura mínima de 1 (um) metro e 50 (cinqüenta) centímetros para uma extensão máxima de 10 (dez) metros. Excedendo esse comprimento, haverá um acréscimo de 10 (dez)
centímetros na largura, para cada metro ou fração de excesso.
III acesso aos locais de reunião, largura mínima de 2 (dois) metros e 50 (cinqüenta) metros quadrados. Excedida esta área, haverá um acréscimo de 50 (cinqüenta) centímetros na largura, para
cada metro quadrado de excesso.
II rampas;
III elevadores;
IV escadas rolantes.
Art. 157 Os elementos de circulação que estabelecem a conexão das circulações verticais com as de um mesmo nível são:
I hall do pavimento de acesso (conexão com o logradouro ou logradouros);
II hall de cada pavimento.
Art. 158 Nos edifícios de uso comercial o hall do pavimento de acesso deverá ter área proporcional ao número de elevadores deverá ter uma dimensão linear mínima D, perpendicular as portas
dos elevadores e que deverá ser mantida até o vão de acesso ao hall.
Parágrafo único As áreas mínimas a que se refere este artigo atenderão aos parâmetros da seguinte tabela:
ÁREA MÍNIMA DOS HALLS DOS PAVIMENTOS DE ACESSO
1 2 3 Acima de 3
6 à 12 S m2 - 12,00 20,00 *
D m2 - 3,00 3,50 *
13 à 22 S m2 - 14,00 24,00 *
D m2 - 3,50 4,00 *
* 10 (dez por cento) a mais sobre os índices estabelecidos para 3 (três) elevadores, para cada elevador acima de 3 (três);
Art. 159 Nos edifícios e residências dotadas de elevadores, o hall do pavimento de acesso poderá ter área igual a do hall de cada pavimento. Essa área S1 e sua dimensão D1 linear
perpendicular às portas dos elevadores não poderão ter dimensões inferiores às estabelecidas na seguinte tabela:
1 2 3 Acima de 3
6 à 12 S1 m2 - 6,00 10,00 *
D1 m - 1,80 2,00 *
13 à 22 S1 m2 - 7,00 12,00 *
D1 m - 2,00 2,00 *
D1 m - 2,20 2,50 *
* - 10% (dez por cento) a mais sobre os índices estabelecidos para 3 (três) elevadores, para cada elevador acima de 3 (três).
Art. 160 Nos edifícios residenciais dotados de elevadores o hall do pavimento de acesso poderá ter área igual ao do hall de cada pavimento. Essa área S2 e sua dimensão D2 linear perpendicular
às portas dos elevadores não poderá ter dimensões inferiores às estabelecidas na seguinte tabela:
1 2 3 Acima de 3
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6 à 12 S2 m2 - 6,00 9,00 *
D2 m - 1,50 1,50 *
13 à 22 S2 m2 - 6,00 9,00 *
D2 m - 1,50 1,50 *
D2 m - 1,50 1,50 *
* - 10% (dez por cento) a mais sobre os índices estabelecidos para 3 (três) elevadores, para cada elevador acima de 3 (três).
Art. 161 No caso das portas dos elevadores sem fronteiras uma ás outras, as distâncias D, D1 e D2 estabelecidas nos artigos 158, 159 e 160 serão acrescidas de 50% (cinqüenta por cento).
Art. 162 Nos edifícios servidos apenas por escadas ou rampas, serão dispensados os hals em cada pavimento e o hall de acesso, não poderá ter dimensão inferior a 1 (um) metro e 50
(cinqüenta) centímetros.
Art. 163 Nos edifícios, seja de uso residencial, seja de uso comercial, haverá, obrigatoriamente, interligação entre o hall de cada pavimento e a circulação vertical, seja esta por meio de escadas,
seja por meio de rampas.
Art. 164 As dimensões mínimas dos halls e circulações estabelecidas nesta seção, determinará espaços livres e obrigatórios, nos quais não será permitida a existência de qualquer obstáculo de
caráter permanente ou transitório.
SEÇÃO X
DA CIRCULAÇÃO DE LIGAÇÃO DE NÍVEIS DIFERENTES
SUBSEÇÃO I
DAS ESCADAS
Art. 165 As escadas deverão obedecer às normas estabelecidas nos parágrafos seguintes:
§ 1º - As escadas para uso coletivo terão largura mínima livre de 1 (um) metros e 20 (vinte) centímetros e deverão ser construídas com materiais incombustíveis.
§ 2º Nas edificações destinadas a locais de reunião o dimensionamento das escadas deverá atender ao fluxo de circulação de cada nível, somado ao do nível contíguo (superior e inferior), de
maneira que ao nível da saída no logradouro haja sempre um somatório de fluxos correspondentes a lotação total.
§ 3º - As escadas de acesso às localidades elevadas nas edificações que se destinam a locais de reunião deverão atender as seguintes normas:
a) ter largura de 1 (um) metro para cada pessoa e nunca inferior a 2 (dois) metros.
b)O lance extremo que se comunicar com a saída deverá estar sempre orientado na direção desta.
§ 4º - Nos estádios as escadas das circulações dos diferentes níveis deverão ter largura de 1 (um) m (metro) e 50 (cinqüenta) cm (centímetros) para cada mil pessoas e nunca inferior a 2 (dois) m
(metros) e 50 (cinqüenta) cm (centímetros).
§ 5º - As escadas de uso privativo, dentro de uma unidade familiar, bem como as de uso nitidamente secundário e eventual, como as adegas, pequenos depósitos de casas de máquinas, poderão
ter sua largura reduzida para no mínimo 60 (sessenta) cm (centímetros).
§ 6º - O dimensionamento dos degraus será feito de acordo com a fórmula 2A+B=063/0,64m., aonde A é a altura ou espelho do degrau, e B a profundidade do piso, obedecendo os seguintes
limites: altura máxima de 18 (dezoito) cm (centímetros), profundidade mínima de 25 (vinte e cinco) cm (centímetros).
§ 7º - Nas escadas de uso coletivo, sempre que o número de degraus consecutivos exceder de 16 (dezesseis) será obrigatório intercalar um patamar com extensão mínima de 80 (oitenta) cm
(centímetros) e com a mesma largura do degrau.
§ 8º - Nas escadas circulares deverá ficar assegurada uma faixa de 1 (um) m (metro) e 20 (vinte) cm (centímetros) de largura na qual os pisos dos degraus terão as profundidades mínimas de 20
(vinte) cm (centímetros) e 40 (quarenta) cm (centímetros) nos bordos intenos e extenos respectivamente.
§ 9º - As escadas do tipo Marinheiro, Caracol ou Leque só serão para acesso a torres, adegas, jiraus, casas de máquinas ou entrepisos de uma mesma unidade residencial.
SUBSEÇÃO II
DAS RAMPAS
Art. 166 As rampas, para uso coletivo, não poderão ter largura inferior a 1 (um) metro e 20 (vinte) centímetros e sua inclinação atenderá, no mínimo, à relação 1:10 de altura de comprimento.
SUBSEÇÃO III
DOS ELEVADORES
Art. 167 A obrigatoriedade de assentamento de elevadores, é regulada de acordo com os diversos parágrafos deste artigo, entendendo-se que o pavimento aberto de pilotis, sobrelojas e
pavimento de garagem considerada são, para efeitos deste artigo, como paradas de elevador.
§ 1º - Nas edificações a serem construídas, acrescidas ou reconstruídas, será obedecido o disposto no seguinte quadro, de acordo com o número total de pavimentos.
§ 2º - Nos casos de obrigatoriedade de assentamento de 2 (dois) elevadores, no mínimo, todas as unidades deverão ser servidas por, pelo menos, dois elevadores.
§ 3º - Nos casos de obrigatoriedade de assentamento de um elevador, no mínimo, todas as unidades deverão ser servidas pelo mesmo.
§ 4º - As unidades situadas no último pavimento poderão deixar de ser servidas por elevador desde que o pavimento imediatamente inferior seja servido por pelo menos um (edificações de 4
pavimentos) ou dois (em edificações de 6 pavimentos ou mais) elevadores, tendo aquelas unidades acesso direto aos mesmos elevadores.
§ 5º - Onde houver obrigatoriedade da existência de sobrelojas, estas não precisam ser servidas por elevador.
§ 6º - Nas edificações a serem construídas, acrescidas ou reconstruídas de sub-solo, é obrigatório o assentamento de elevadores nos seguintes casos:
a) Mais de 4 pavimentos acima do nível do logradouro;
b) Mais de 3 pavimentos abaixo do nível do logradouro.
§ 7º - Nos edifícios hospitalares ou asilos de mais e um pavimento, será obrigatória a instalação de elevadores.
§ 8º - Os edifícios destinados a hotéis, com 3 (três) ou mais pavimentos terão pelo menos, dois elevadores.
Art. 168 Em qualquer dos casos de obrigatoriedade de assentamento de elevador deverá ser satisfeito o cálculo de tráfego e intervalo de tráfego na forma prevista pela norma adequada da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
SUBSEÇÃO IV
DAS ESCADAS ROLANTES
Art. 169 Nas edificações onde forem assentadas escadas rolantes, estas deverão obedecer à Norma NB-38 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
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SEÇÃO XI
DOS JIRAUS
Art. 170 A construção de jiraus só será permitida, quando satisfazer as seguintes condições:
I não prejudicar as condições de iluminação e ventilação do compartimento onde for construído e contar com vãos próprios para iluminá-los e ventila-los, de acordo com este regulamento
(considerando-se o jirau como compartimento habitável);
II ocupar área equivalente a, no máximo, 30% (trinta por cento) da área do compartimento onde for construído;
III ter altura mínima de 2 (dois) metros e 10 (dez) centímetros e deixar com essa mesma altura o espaço que ficar sob a sua projeção no piso do compartimento onde for construído;
IV terem escada fixa de acesso e parapeito.
SEÇÃO XII
DAS CHAMINÉS
Art. 171 A chaminé de qualquer natureza, em uma edificação terá altura suficiente para que a fumaça, a fuligem ou outros resíduos que possam expelir, não incomodem a vizinhança.
§ 1º - A altura das chaminés de edificações não residenciais não poderá ser inferior a 5 (cinco) metros do ponto mais alto das coberturas existentes num raio de 50 (cinqüenta) metros.
§ 2º - Independentemente da exigência do parágrafo anterior ou no caso da impossibilidade de seu cumprimento poderá ser obrigatória a instalação de aparelho fumívoro conveniente
SEÇÃO XIII
DAS MARQUISES
Art. 172 A construção de marquises na fachada das edificações obedecerá as seguintes condições:
I serem sempre em balanço;
II a face extena do balanço deverá ficar afastada da prumada do meio-fio 80 (oitenta) centímetros;
III ter altura mínima de 3 (três) metros acima do nível do passeio podendo a Prefeitura indicar a cota adequada em função das marquises existentes na mesma face da quadra;
IV permitirão o escoamento das águas pluviais exclusivamente para dentro dos limites do lote através de condutores embutidos e encaminhados a sarjeta sob o passeio;
V não prejudicarão a arborização e iluminação pública, assim como não ocultarão placas de nomenclatura ou numeração;
VI serem construídas em toda a extensão da quadra, de modo a evitar qualquer solução de continuidade as diversas marquises contíguas.
Art. 173 Será obrigatória a construção de marquises em toda a fachada, nos seguintes casos:
I em qualquer edificação de mais de 1 (um) pavimento a ser construída nos logradouros de uso predominantemente comercial, quando no alinhamento ou dele recuada menos de 4 (quatro)
metros;
II nos edifícios de uso comercial cujo pavimento térreo tenha essa destinação, quando construídas no alinhamento.
SEÇÃO XIV
TAPUMES
Art. 176 Nas construções até 3 (três) metros do alinhamento dos logradouros públicos será obrigatória a existência de tapumes em toda a testada do lote.
§ 1º - O tapume deverá ser mantido enquanto perdurarem as obras que possam afetar a segurança dos pedestres que se utilizarem os passeios dos logradouros.
§ 2º - O tapume de que trata este artigo deverá atender às seguintes normas:
a) a faixa compreendida pelo tapume não poderá ter largura superior à metade da largura do passeio, nem exceder a 2 (dois) metros.
b) Quando for construídas em esquinas de logradouros, as placas existentes indicadoras do tráfego de veículos e outras de interesse público, serão mediante prévio entendimento com o órgão
competente em matéria de trânsito transferidas para o tapume e fixadas de forma a serem bem visíveis;
c) A sua altura não poderá ser inferior a 3 (três) metros e terá bom acabamento.
d) Quando executado formando galerias para circulação de pedestres, será permitida a existência de compartimentos superpostos, como complemento da instalação do canteiro da obra
respeitada sempre a norma no § 2º alínea a, deste artigo desde que os limites destes compartimentos fiquem contidos até 50 (cinqüenta) centímetros de distância do meio-fio.
Art. 177 Nas edificações afastadas mais de 3 (três) metros em relação ao alinhamento do logradouro o tapume não poderá ocupar o passeio.
Art. 178 Os tapumes deverão apresentar perfeitas condições de segurança em seus diversos elementos a garantir efetiva proteção às árvores, aparelhos de iluminação pública, postes e outros
dispositivos existentes sem prejuízos da completa eficiência de tais aparelhos.
Art. 179 Para as obras de construção, elevações, reparos de demolições de muros até 3 (três) metros não há obrigatoriedade de colocação de tapumes, ressalvado o disposto no § 8º do artigo
31.
Art. 180 Os tapumes das obras paralisadas por mais de 120 (cento e vinte) dias terão que ser retirados.
Art. 181 Os tapumes deverão ser periodicamente vistoriados pelo construtor, sem prejuízo da fiscalização da Prefeitura, a fim de ser verificada sua eficiência e segurança.
SUBSEÇÃO II
ANDAIMES
Art. 182 Os andares que poderão ser apoiados nos solos ou não, obedecerão às seguintes normas:
I terão de garantir perfeitas condições de segurança de trabalho para os operários, de acordo com a legislação Federal que trata sobre o assunto;
II terão as faces laterais extenas devidamente protegidas, a fim de preservar a segurança de terceiros;
III os seus passadiços não poderão se situar abaixo da cota 2 (dois) metros e 50 (cinqüenta) centímetros em relação ao nível do logradouro fronteiro ao lote.
Art. 183 Os andaimes, quando no solo, montados sobre cavaletes, além das normas estabelecidas no artigo anterior, não poderão ter passadiço com largura inferior a 1 (um) metro nem superior
a 2 (dois) metros, respeitadas, sempre as normas contidas no artigo 176, § 2º, desta lei.
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Art. 184 Os andaimes que não ficarem apoiados no solo, além das normas estabelecidas no artigo 182, atenderão ainda, às seguintes:
Art. 187 O prescrito nesta Seção aplica-se igualmente às reformas e aumentos, no que couber.
SUBSEÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Art. 188 A instalação dos equipamentos de energia elétrica das edificações será projetada e executada de acordo com as normas da ABNT e os regulamentos da empresa concessionária local.
SUBSEÇÃO II
DISTRIBUIÇÃO HIDRÁULICA
Art. 189 A instalação dos equipamentos para distribuição hidráulica nas edificações será projetada e executada de acordo com as normas da ABNT e regulamentos do órgão local responsável
pelo abastecimento.
SUBSEÇÃO III
COLETAS DE ESGOTO E SANITÁRIOS E ÁGUAS PLUVIAIS
Art. 190 A instalação dos equipamentos de coleta de esgoto sanitário e de águas pluviais obedecerá a determinações segundo o tipo de solo que são:
Art. 192 Salvo nas edificações residencial-privativas unifamiliares, nas quais é facultativa, em todas as demais é obrigatórias à instalação de tubulação, armários e caixas para serviços
telefônicos.
§ 1º - Em cada unidade autônoma, haverá, no mínimo, instalação de tubulação para um aparelho.
§ 2º - A tubulação para serviços telefônicos, não poderá ser utilizada para outro fim.
SUBSEÇÃO V
DISTRIBUIÇÃO DE GÁS
Art. 193 A instalação dos equipamentos para distribuição de gás obedecerá as normas técnicas da ABNT.
SUBSEÇÃO VI
PÁRA-RAIOS
Art. 194 Será obrigatória a instalação de pára-raios nos edifícios em que se reúnam grandes números de pessoas ou que contenham objetos de grande valor, como: escolas, fábricas, quartéis,
hospitais, cinemas ou depósito de explosivos ou inflamáveis, em torres e chaminés elevadas, em construções isoladas e muito expostas.
Art. 195 Ficarão dispensados da instalação de pára-raios os edifícios que estiverem protegidos por outro eu possuam pára-raios, desde que fiquem situados dentro do cone de proteção,
entendendo-se como cone de proteção, um cone de vértice localizado na ponta do pára-raios do edifício protetor e cuja base é representado por um círculo de raio igual ao dobro da altura do
cone.
Art. 196 Nas edificações onde é obrigatória a instalação de pára-raios deverão ser observadas as seguintes prescrições:
I não é permitida a permanência de explosivos ou inflamáveis nas proximidades de instalação de pára-raios.
II todas as extremidades expostas deverão ser delineadas por condutores que, todos ligados entre si e mais ainda, a parte metálica e da cobertura, devem ser ligados a terra;
III as hastes com pontas dos pára-raios devem ser colocadas nas pontas da construção mais ameaçadas, tais como, pontas de torres, espigões, cumeeiras, chaminés e semelhantes;
IV quando a construção possuir mais de um pára-raio, deverão as respectivas hastes ser ligadas entre si por meio de um mesmo condutor, o qual será conectado co condutor de descida que
seguirá, sempre que possível como em todo o outro caso, o caminho mais curto a terra;
V nas coberturas cujas cumeeiras forem de grande extensão deverão ser disposta várias hastes, guardando entre si, uma distância tal que os cones de proteção respectivos encerrem todo
prédio;
VI as pontas dos pára-raios deverão ficar acima da cobertura a uma altura nunca inferior a 1 (um) metro.
VII os prédios de mais de 300 (trezentos) metros quadrados de área exposta, terão dois condutores de descida e, para cada 200 (duzentos) metros quadrados a mais, um condutor deverá ser
acrescentado;
VIII os edifícios que possuírem estrutura metálica deverão ter as diversas partes componentes dessa estrutura ligadas entre si de acordo com a NB 3;
IX em fábricas ou depósitos de explosivos ou inflamáveis todas as massas metálicas intenas deverão sei ligadas à terra, inclusive os móveis;
X os canos dágua galvanizados deverão ter sua própria ligação à terra;
XI os condutores deverão ser de cordoalha de cobre nu ou cabo, de diâmetro não inferior a 6 (seis) milímetros, colocados o mais longo possível de massas metálicas interiores e dos fios de
instalação elétrica, devendo-se evitar ângulos ou curvas fechadas;
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XII sempre que possam sofrer ação mecânica, os condutores devem ser protegidos, devendo, no caso, esta proteção ser metálica e o condutor, em dois pontos, ao elemento de proteção;
XIII em locais onde possa ser atacado quimicamente, deverá o condutor terra ser revestido por material apropriado resistente ao ataque;
XIV quando o solo for de argila ou semelhante a ligação poderá ser feita conforme a NB 3;
XV quando o solo for de areia, saibro ou pedra, a ligação à terra far-se-á como no art. Anterior e será complementada com fitas semelhantes metálicas. Uma placa de cobre de 40 (quarenta)
decímetros quadrados enterrada a 2 (dois) metros de profundidade, no mínimo, é boa ligação à terra;
XVI quando se verificar que uma camada de rocha de pequena profundidade se localizar no lugar da ligação à terra, dever-se-á enterrar fitas em valor radiais de 4,00m (quatro metros) de
comprimento e profundidade 0,90m (noventa centímetros), distribuídos uniformemente em tono do edifício.
Art. 197 A vigência de normas da ABNT sobre pára-raios fará que prevaleçam estas sobre as dos artigos anteriores.
SUBSEÇÃO VII
Art. 201 Independentemente das exigências deste Código em relação às instalações preventivas de incêndio, os edifícios que de um modo geral, forem destinadas à utilização coletiva, como
fábricas, oficinas, hangares, aeroportos, garagens, estádios, escolas, enfermarias, hospitais, casas de saúde, csa de diversões, depósitos de materiais combustíveis igrejas, grandes
estabelecimentos comerciais, etc., ficam sujeitos a adotar, em benefício da segurança do público contra incêndio, as medidas que forem julgadas pelo Corpo de Bombeiros.
Parágrafo único esta disposição é aplicável, também, nos casos em que apenas parte do edifício for destinada à utilização coletiva.
Art. 202 A Prefeitura só concederá licença para obra que depender de instalação preventiva de incêndio, mediante juntada ao respectivo requerimento de prova de haver sido a instalação de
incêndio aprovada pelo Corpo de Bombeiros.
§ 1º - O requerimento de aceitação de uma obra de habite-se de um prédio, que depender da instalação de que trata este código, deverá ser instruído com a prova de aceitação, pelo Corpo de
Bombeiro, da mesma instalação.
§ 2º - Quando não houver possibilidade das análises serem feitas pelo Corpo de Bombeiros, estas serão feitas pelo órgão técnico da Prefeitura responsável.
Art. 203 Em casos especiais, a juízo do Corpo de Bombeiros, e mediante comunicação oficial ao Setor de Planejamento, poderão ser reduzidas às exigências de instalação contra incêndio.
Art. 204 Nos edifícios já existentes em que se verifique a necessidade de ser feito, em benefício da segurança pública, a instalação contra incêndio o Setor de Planejamento, mediante solicitação
do Corpo de Bombeiros, providenciará a exposição das necessárias intimações, fixando os prazos para seu cumprimento.
Art. 205 Nas cortinas de aço de fechamento de vãos de acesso aos edifícios existentes ou a construir, deverá ser inscrita e mantida permanentemente a letra P com 50 (cinqüenta) centímetros de
altura e em tinta branca, quando as cortinas tiverem cor escura, e em tinta preta quando a cor das cortinas for clara, de forma a ser visível quando as mesmas cortinas estiverem arriadas.
§ 1º - É proibida a inscrição de que trata este artigo sobre as folhas de fechamento ou cortinas de aço destinadas a proteger ou fechar os vãos ocupados por vitrines, mostruários, ou outras
instalações que possam impedir a entrada dos Bombeiros, depois de terem, em caso de necessidade, arrombado as mesmas cortinas.
§ 2º - A exigência deste artigo deverá ser cumprida dentro do prazo de trinta dias (30), sob pena de multa, contado a partir dessa data.
Art. 206 As instalações contra incêndio deverão ser mantidas, com todo o respectivo aparelhamento, permanentemente em rigoroso estado de conservação e de perfeito funcionamento, podendo
o Corpo de Bombeiros, se assim entender, fiscalizar o estado das mesmas instalações e submete-las a provas de eficiência.
Parágrafo único No caso de não cumprimento das exigências desta lei, relativas à conservação das instalações e mediante comunicação do Corpo de Bombeiros, o Departamento respectivo
providenciará a conveniente punição dos responsáveis e a exposição das intimações que se tonem necessárias.
SUBSEÇÃO VIII
ANTENAS DE TELEVISÃO
Art. 207 Nas edificações residenciais multifamiliares permanentes é obrigatória a instalação de tubulações para antenas de televisão, para cada unidade.
SUBSEÇÃO IX
ANTENAS DE TRANSPORTE
Art. 208 Os aparelhos de transportes a que se refere esta subseção, são:
I elevadores;
De passageiros;
De cargas;
De alçapão;
De veículos.
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II monta cargas
III escadas rolantes;
Art. 217 A instalação dos aparelhos de projeção cinematográfica será feita com a portaria nº 30 de 7/02/58 do Ministério do Trabalho e Previdência Social.
SUBSEÇÃO XIII
APARELHOS DE RECREAÇÃO
Art. 218 Em cada aparelhos de recreação deverá existir, em local visível inscrição indicando o limite máximo de carga e o número máximo de usuários, além dos quais é perigosa e ilegal a sua
utilização.
Art. 219 Nos parques de diversões, explorados comercialmente, os aparelhos de recreação deverão estar isolados das áreas de circulação.
CAPÍTULO VII
CLASSIFICAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS
SEÇÃO I
GENERALIDADES
Art. 220 para os efeitos da presente lei, um compartimento será sempre considerado pela sua utilização lógica dentro de uma edificação.
IX casas de máquinas;
X locais para depósito de lixo;
XI área de serviço, coberturas;
XII subsolo.
Art. 224 Os compartimentos de maneira geral obedecerão a limites mínimos de:
I área de piso;
II altura;
Art. 226 A dimensão estabelecida com altura de um compartimento deverá ser mantida constante em toda a área do mesmo, sendo admitidos rebaixos ou saliências, no todo que não alterem
essa dimensão, para menos que o limite mínimo.
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Art. 227 A subdivisão do compartimento, com paredes que cheguem até o teto, só será permitida quando os compartimentos resultantes atenderem, total e simultaneamente, a todas as normas
desta lei no que forem aplicáveis.
Art. 228 As folhas de vedação de qualquer vão, quando girarem, deverão assegurar movimento livre correspondente a um arco de 90º (noventa graus) no mínimo.
SEÇÃO II
DOS COMPARTIMENTOS HABITÁVEIS
Art. 229 Os compartimentos habitáveis obedecerão às seguintes condições, quanto a dimensões mínimas, vide tabela I.
Tabela I.
Locais de reunião Áreas, alturas e larguras de acesso deverão ser compatíveis com a lotação
calculada segundo as normas da lei.
Observação: Em se tratando de residências de madeira a altura dos compartimentos pode ser reduzida à 2,50m.
Parágrafo único Sobreloja, é o pavimento situado sobre a loja com acesso exclusivo através desta e sem numeração independentes, ocupando até o máximo da metade da área de Loja e com
altura mínima de 2 (dois) metros e 40 (quarenta) centímetro.
SEÇÃO III
DOS COMPARTIMENTOS NÃO HABITÁVEIS
Art. 230 Os compartimentos não habitáveis obedecerão às seguintes condições, quanto a dimensões mínimas. Vide tabela II.
Tabela II
Observação: Em se tratando de compartimentos residenciais de madeira a altura pode ser reduzida a 2,50m.
§ 1º - Será permitido nas garagens, terraço e casas de máquinas, o piso em cimento, devidamente impermeabilizado.
§ 2º - Os banheiros e instalações sanitárias não poderão ter comunicação direta com copas e cozinhas.
CAPÍTULO VIII
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DA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES
Art. 231 Os prismas de iluminação e ventilação e os prismas de ventilação faces verticais definidas:
I pelas paredes extenas da edificação;
Para asa seções horizontais dos prismas de iluminação, acima de 12º (décimo segundo) pavimento, serão acrescidas, por pavimento, 50 (cinqüenta) centímetros as sua dimensões.
Para prismas de ventilação esses acréscimos serão de 20 (vinte) centímetros, da mesma maneira.
Parágrafo único As dimensões mínimas da tabela deste artigo são válidas para as alturas de compartimentos até 3 (três) metros.
Quando essas alturas forem superiores a 3 (três) metros para cada metro de acréscimo na altura do compartimento, as dimensões mínimas ali estabelecidas serão aumentadas de 10 (dez por
cento).
Art. 234 A seção horizontal mínima de um prisma de iluminação e ventilação, ou somente de ventilação, poderá ter forma retangular, desde que:
I o lado menos tenha pelo menos 2/3 (dois terços) das dimensões estabelecidas na tabela do artigo anterior;
II o lado maior tenha dimensão necessária a manter a mesma área resultante das dimensões estabelecidas na referida tabela.
CAPÍTULO IX
DA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS
Art. 235 Todo e qualquer compartimento deverá ter comunicação com o exterior, através de vãos ou dutos pelos quais se fará a iluminação e ventilação ou só a ventilação dos mesmos.
Art. 236 Só poderá se comunicar com o exterior de dutos de ventilação, os seguintes compartimentos:
I Habitáveis:
a) Auditórios e halls de convenções;
b) Cinemas;
c) teatros
d) Salões de exposições.
II Não habitáveis:
a) Circulações;
b) Banheiros, lavatórios e instalações sanitárias;
c) Salas de espera em geral;
d) Subsolos.
Parágrafo único Os locais de reunião mencionados neste artigo deverão prever equipamentos mecânicos de renovação ou condicionamento de ar quando se comunicarem com o exterior através
de dutos horizontais de compartimentos não superior a 6 (seis) metros.
Art. 237 Os vãos de iluminação e ventilação quando vedados, deverão ser providos de dispositivos que permitem a ventilação permanente dos compartimentos.
Art. 238 Nos dormitórios, a vedação de um vão de iluminação e ventilação será feita de maneira a permitir o escurecimento e a ventilação dos mesmos, simultaneamente.
Art. 239 O vão que ventila um terraço coberto terá sua largura igual à dimensão deste terraço, adjacente ao prisma de ventilação que com ele se comunica. A largura mínima desse vão será de 1
(um) metro e 50 (cinqüenta) centímetros e a sua altura não poderá ser inferior a 1 (um) metro e 50 (cinqüenta) centímetros.
Art. 240 Nenhum vão de iluminação ou duto de ventilação que se comunique com o exterior através de terraço coberto poderá estar 3 (três) metros e 30 (trinta) centímetros dos limites da largura
estabelecida pelo artigo anterior.
Art. 241 Nenhum vão será considerado como iluminando e ventilando os pontos de compartimentos que dele distem mais de duas vezes e meia o valor da altura desse compartimento, quaisquer
que sejam as características dos prismas de iluminação e ventilação ou só de ventilação.
Art. 242 A soma total das áreas dos vãos de iluminação e ventilação de um compartimento assim como a seção dos dutos de ventilação de um compartimento assim como a seção dos dutos de
ventilação, terão seus valores mínimos expressos em fração de área desse compartimento, conforme tabela seguinte:
Habitáveis 1/6 *
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CAPÍTULO X
DAS EDIFICAÇÕES DE PADRÃO ESPECIAL E DOS
CONJUNTOS HABITACIONAIS
SEÇÃO I
DOS CONJUNTOS HABITACIONAIS
Art. 243 A Secretaria de Obras manterá projetos padronizados para edificações populares com área máxima de 60 (sessenta) metros quadrados, em madeira, com características especiais a
seguir especificadas:
Art. 243 A Secretaria de Obras manterá projetos padronizados para edificações populares com área máxima de 60 (sessenta) metros quadrados, em madeira e alvenaria, com características
especiais a seguir especificadas:
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.342/2013
Altura 2,40m²
§ 2º - Os compartimentos não habitáveis obedecerão as seguintes condições mínimas:
Cozinhas 3,00m²
Lavatório/sanitários 1,20m²
Altura 2,30m²
§ 3º - Os projetos a que se refere o presente artigo somente poderão ser fonecidos a quem provar não possuir outro imóvel no Município.
Art. 244 A construção de apartamento ou conjunto habitacionais e como tal considerado, a sua privativa máxima não pode ultrapassar as condições seguintes:
I 40,00 m² com um dormitório;
II 60,00m² com dois dormitórios;
III 75,00 m² com três dormitórios;
IV 85,00 m² com quatro dormitórios.
§ 1º - Para os compartimentos habitáveis dos conjuntos residenciais as demais exigências da legislação em vigor, serão permitidas as seguintes áreas mínimas:
a) Dormitórios:
I o primeiro ou único............................................................................ 12,00
II os demais............................................................................................ 9,00
b) salas, em apartamentos de até dois dormitórios................................................ 9,00
c) salas, em apartamentos de até três dormitórios............................................... 10,00
d) salas, em apartamentos de até quatro dormitórios.......................................... 12,00
e) cozinha possuir área mínima de 4,50 m², com a largura mínima de................. 1,50
§ 2º - A altura mínima dos compartimentos habitáveis poderá ser de 2,60m e dos demais 2,40m.
§ 3º - Nos conjuntos residenciais compostos pelos apartamentos neste artigo, deverá ser previsto estacionamento para automóveis, coberto ou descoberto na proporção de uma vaga para três
unidades residenciais.
CAPÍTULO XII
DOS CONJUNTOS RESIDENCIAIS
Art. 245 Consideram-se conjuntos residenciais os edifícios que tenham mais de 20 (vinte) unidades de moradia, respeitadas as seguintes condições:
§ 1º - O anteprojeto será submetido ao Setor de Planejamento.
§ 2º - O terreno deverá ter 4.000 (quatro mil) metros quadrados.
§ 3º - Cada moradia terá área livre igual a área da projeção da moradia.
§ 4º - Em cada vinte unidades de moradia será previsto Parque Infantil comum, com área equivalente a 1/5 (um quinto) da soma das áreas de projeção das moradias.
§ 5º - Além de 100 (cem) unidades de moradia será reservada área para escola e comércio vicinal.
§ 8º - O terreno, no todo ou em partes, poderá ser desmembrados em várias propriedades, de uma só pessoa ou condomínio, desde que cada parcela desmembrada mantenha as dimensões
mínimas permitidas pelo zoneamento do Município.
§ 9º - Os compartimentos das unidades deverão obedecer as condições dos artigos 221 e 222.
TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS
CAPÍTULO ÚNICO
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Art. 246 As disposições de caráter especial deste Código, sobre determinado tipo de edificação ou partes componentes desta, prevalecem sempre sobre as prescrições de caráter geral.
Art. 247 As normas previstas neste Código que se relacionam com especificações de materiais, procuram um mínimo de características, que atendam às diferenciadas condições de uso e
aplicação. Os materiais porventura citados especificamente poderão ser substituídos por outros de características técnicas equivalentes, acompanhando o progresso do poder tecnológico.
Art. 248 Este código, no que couber, será regulamentado por decreto do poder executivo.
Art. 249 Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
PREFEITURA MUNICIPAL DE PRESIDENTE GETÚLIO (SC), em 28 de dezembro de 1988.
AROLDO SCHÜNKE
Prefeito Municipal
REG. E PUBL. n/data
Dir. de Administração
"Esse conteúdo não substitui o original"
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0
LEI
ORGÂNICA
CÂMARA MUNICIPAL
DE
VEREADORES
PRESIDENTE GETÚLIO/SC.
1
SUMÁRIO
PREÂMBULO....................................................................................................05
TÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DO MUNICÍPIO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS (arts. 1º a 5º)...............................................................06
SEÇÃO II
DA DIVISÃO ADMIN. DO MUNICÍPIO (arts. 6º a 9º)....................................06
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO.............................................................06
SEÇÃO I
DA COMPETÊNCIA PRIVATIVA (art. 10º)...............,,,,,................................07
SEÇÃO II
DA COMPETÊNCIA COMUM (art. 11º).....................,,,,,....,...........................08
CAPÍTULO III
DAS VEDAÇÕES (art. 12º)................................................................................09
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
SEÇÃO I
DA CÂMARA MUNICIPAL (arts. 13º e 14º).............................................10
SEÇÃO II
DA POSSE (art. 15º)............................................................................................12
SEÇÃO III
DA MESA DIRETORA E DAS COMISSÕES (arts. 16º a 28º)........................13
SEÇÃO IV
DO SESSÕES (arts. 29º a 33º)............................................................................16
SEÇÃO V
DAS DELIBERAÇÕES (arts. 34º e 35º).............................................................17
SEÇÃO VI
DAS ATRIBUIÇÕES DA CÂMARA MUNICIPAL(arts. 36º e 37º)................18
SEÇÃO VII
2
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA (art. 106º)..........................................41
CAPÍTULO II
DOS ATOS MUNICIPAIS
SEÇÃO I
DA PUBLIC. DOS ATOS MUNIC. (arts. 107º e 108º)......................................42
SEÇÃO II
DOS LIVROS (art. 109º).....................................................................................42
SEÇÃO III
DOS ATOS ADMINISTRATIVOS (art. 110º)...................................................42
3
SEÇÃO IV
DAS PROIBIÇÕES (art. 111º)............................................................................43
SEÇÃO V
DAS CERTIDÕES (art. 112º).............................................................................43
CAPÍTULO III
DOS BENS MUNICIPAIS (arts. 113º a 122º)....................................................43
CAPÍTULO IV
DAS OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS (arts. 123º a 129º).......................45
TÍTULO IV
DA ORDEM ECONÔMICA E SOCIAL
TÍTULO V
DA ORDEM TRIBUTÁRIA E FINANCEIRA
SEÇÃO I
DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS (arts. 137º a 142º)........................................47
SEÇÃO II
DA RECEITA E DA DESPESA (arts. 143º a 149º).........................................48
SEÇÃO III
DO ORÇAMENTO (arts. 150º a 161º)..............................................................49
TÍTULO VI
DA POLÍTICA URBANA
SEÇÃO I
USO DO SOLO URBANO (arts. 162º e 163º)..................................................52
TÍTULO VII
DA POLÍTICA AGRÍCOLA
SEÇÃO I
DA AGRICULTURA E DA PECUÁRIA (arts. 164º e 165º)...........................52
TÍTULO VIII
SEÇÃO I
ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE (arts. 166º a 171º).......................................53
4
TÍTULO IX
SEÇÃO I
TURISMO (art. 172º)..........................................................................................54
TÍTULO X
SEÇÃO I
DA SAÚDE (arts. 173º a 175º)............................................................................55
TÍTULO XI
DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO
SEÇÃO I
DA EDUCAÇÃO (arts. 176º a 183º)...................................................................55
SEÇÃO II
DA CULTURA (arts. 184º a 186º)......................................................................57
SEÇÃO III
DO DESPORTO (art. 187º).................................................................................57
SEÇÃO IV
DA FAMÍLIA (art. 188º).....................................................................................57
PREÂMBULO
TÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DO MUNICÍPIO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º - O Município de Presidente Getúlio é uma unidade da Federação Brasileira, com autonomia
política, legislativa, administrativa e financeira, nos termos estabelecidos pela Constituição da Repú-
blica, do Estado de Santa Catarina e por esta lei Orgânica.
Art. 3º - São símbolos do Município: a Bandeira, o Brasão e o Hino, representativos de sua cultura e
história, na forma da Lei.
Art. 4º - Constituem bens do Município, todas as coisas móveis e imóveis, direitos e ações, que a
qualquer título lhe pertençam.
SEÇÃO II
Art. 6º - O Município poderá dividir-se, e para fins administrativos, em Distritos a serem criados,
organizados, suprimidos e fundidos por lei, após consulta plebiscitaria à população diretamente inte-
ressada, observada a legislação estadual.
Art. 9º - A alteração de divisão administrativa do Município somente poderá ser feita quadrienalmen-
te no ano anterior das eleições municipais.
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO
SEÇÃO I
7
DA COMPETÊNCIA PRIVATIVA
Art. 10 - Ao Município compete prover a tudo quanto diga respeito ao seu peculiar interesse, ao bem
estar de sua população, cabendo-lhe privativamente, dentre outras, as seguintes atribuições:
SEÇÃO II
DA COMPETÊNCIA COMUM
I. Zelar pela guarda da Constituição, das Leis e das Instituições Democráticas e conservar o Patrimô-
nio Público;
II. Cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das Pessoas Portadoras de Defici-
ência;
III.Proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monu-
mentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
IV.Impedir a invasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor
histórico, artístico e cultural;
V. Proporcionar os meios de acesso a cultura, a educação e a ciência;
VI.Proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
VII.Preservar as florestas, a fauna e a flora;
9
CAPÍTULO III
DAS VEDAÇÕES
TITULO II
CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
SEÇÃO I
DA CÂMARA MUNICIPAL
Parágrafo Único - cada legislatura terá a duração de quatro anos, compreendendo cada ano uma
sessão legislativa.
Art. 14 - A Câmara Municipal é composta de Vereadores eleitos pelo sistema proporcional, como
representantes do povo.
I. A nacionalidade brasileira;
II. O pleno exercício dos direitos políticos;
III.O alistamento eleitoral;
IV.O domicílio eleitoral no município;
V. A filiação partidária;
VI.A idade mínima de dezoito anos, e:
VII.Ser alfabetizado
a) 9 (nove) Vereadores, nos Municípios de até 15.000 (quinze mil) habitantes; (NR)
b) 11 (onze) Vereadores, nos Municípios de mais de 15.000 (quinze mil) habitantes e de até
30.000 (trinta mil) habitantes; (NR)
c) 13 (treze) Vereadores, nos Municípios com mais de 30.000 (trinta mil) habitantes e de até
50.000 (cinquenta mil) habitantes; (NR)
d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de
até 80.000 (oitenta mil) habitantes; (NR)
e) 17 (dezessete) Vereadores, nos Municípios de mais de 80.000 (oitenta mil) habitantes e de
até 120.000 (cento e vinte mil) habitantes; (NR)
f) 19 (dezenove) Vereadores, nos Municípios de mais de 120.000 (cento e vinte mil) habitantes
e de até 160.000 (cento sessenta mil) habitantes; (NR)
g) 21 (vinte e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 160.000 (cento e sessenta mil) habi-
tantes e de até 300.000 (trezentos mil) habitantes; (NR)
h) 23 (vinte e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 300.000 (trezentos mil) habitantes e
de até 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes; (NR)
i) 25 (vinte e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 450.000 (quatrocentos e cinquenta
mil) habitantes e de até 600.000 (seiscentos mil) habitantes; (NR)
j) 27 (vinte e sete) Vereadores, nos Municípios de mais de 600.000 (seiscentos mil) habitantes e
de até 750.000 (setecentos cinquenta mil) habitantes; (NR)
k) 29 (vinte e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 750.000 (setecentos e cinquenta
mil) habitantes e de até 900.000 (novecentos mil) habitantes; (NR)
l) 31 (trinta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 900.000 (novecentos mil) habitantes
e de até 1.050.000 (um milhão e cinquenta mil) habitantes; (NR)
m) 33 (trinta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.050.000 (um milhão e cinquenta
mil) habitantes e de até 1.200.000 (um milhão e duzentos mil) habitantes; (NR)
n) 35 (trinta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.200.000 (um milhão e duzentos
mil) habitantes e de até 1.350.000 (um milhão e trezentos e cinquenta mil) habitantes; (NR)
o) 37 (trinta e sete) Vereadores, nos Municípios de 1.350.000 (um milhão e trezentos e cinquen-
ta mil) habitantes e de até 1.500.000 (um milhão e quinhentos mil) habitantes; (NR)
p) 39 (trinta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.500.000 (um milhão e quinhen-
tos mil) habitantes e de até 1.800.000 (um milhão e oitocentos mil) habitantes; (NR)
q) 41 (quarenta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.800.000 (um milhão e oitocen-
tos mil) habitantes e de até 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil) habitantes; (NR)
r) 43 (quarenta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 2.400.000 (dois milhões e qua-
trocentos mil) habitantes e de até 3.000.000 (três milhões) de habitantes; (NR)
12
s) 45 (quarenta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 3.000.000 (três milhões) de ha-
bitantes e de até 4.000.000 (quatro milhões) de habitantes; (NR)
t) 47 (quarenta e sete) Vereadores, nos Municípios de mais de 4.000.000 (quatro milhões) de
habitantes e de até 5.000.000 (cinco milhões) de habitantes; (NR)
u) 49 (quarenta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 5.000.000 (cinco milhões) de
habitantes e de até 6.000.000 (seis milhões) de habitantes; (NR)
v) 51 (cinquenta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 6.000.000 (seis milhões) de ha-
bitantes e de até 7.000.000 (sete milhões) de habitantes; (NR)
w) 53 (cinquenta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 7.000.000 (sete milhões) de
habitantes e de até 8.000.000 (oito milhões) de habitantes; e (NR)
x) 55 (cinquenta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 8.000.000 (oito milhões) de
habitantes; (NR)
§ 3º - a estimativa da população de que trata o parágrafo anterior, será fornecida através de declaração
emitida por órgão oficial de estatística.
§ 4º - a Câmara, mediante Decreto Legislativo, aprovado pelo voto de dois terços de seus membros,
no ano em que anteceder as eleições, fixará o número de Vereadores para a legislatura seguinte, para
compatibilizá-lo com o crescimento da população do município, respeitando os limites previstos no
parágrafo 2º deste artigo.
SEÇÃO II
DA POSSE
Ato contínuo feito à chamada nominal, cada Vereador, novamente em pé, declara “ASSIM O PRO-
METO ”.
SEÇÃO II
Art. 16 - Imediatamente após a posse, os Vereadores reunir-se-ão sob a presidência do mais idoso
dentre os presentes e, havendo a maioria absoluta dos membros da Câmara, elegerão os componentes
da Mesa, que serão automaticamente empossados.
§ 1º - inexistindo número legal, o Vereador mais idoso dentre os presentes, permanecerá na presidên-
cia e convocará Sessões diárias, até que seja eleita a Mesa.
§ 2º - A eleição para renovação da Mesa, realizar-se-à sempre no dia 15(quinze) de Dezembro, consi-
derando-se automaticamente empossados os eleitos a partir de 1º (primeiro) de Janeiro do ano subse-
qüente ao da eleição para renovação da Mesa.
Art. 17 - O mandato da Mesa Diretora será de 01 (um) ano, permitida uma recondução para o mesmo
cargo na mesma legislatura.
§ 1º - a indicação do Líder será feita em documento subscrito pelos membros das representações ma-
joritárias, minoritárias, blocos parlamentares ou partidos políticos à Mesa, nas vinte e quatro horas
que se seguirem a instalação do primeiro período legislativo anual.
§ 2º - os líderes indicarão os respectivos vice-líderes, dando conhecimento à Mesa da Câmara dessa
designação.
Art. 22 - Além de outras atribuições previstas no Regimento Interno, os líderes indicarão os represen-
tantes partidários nas comissões da Câmara.
Parágrafo Único - ausente ou impedido o Líder, suas atribuições serão exercidas pelo Vice-Líder.
a) A vacância dos cargos de Prefeito e Vice-Prefeito e, quando não haja mais suplentes de Vereador;
b) O resultado de processo que importe em cassação de mandatos.
c) tendo se omitido na declaração de extinção de mandato, caso esta seja obtida via judicial.
§ 2º - a competência dos demais membros da Mesa, será fixada pelo Regimento Interno.
Art. 25 - A Câmara Municipal, observando o disposto nesta Lei Orgânica, compete elaborar seu Re-
gimento Interno, dispondo sobre sua organização, polícia e provimento dos cargos de seus serviços e
especialmente sobre:
Art. 26 - Por deliberação da maioria de seus membros, a Câmara poderá convocar secretário munici-
pal ou diretor equivalente para, pessoalmente, prestar informações acerca de assuntos previamente
estabelecidos.
Parágrafo Único - a falta de comparecimento do secretário municipal ou diretor equivalente, sem justi-
ficativa razoável, será considerado desacato à Câmara, e se o secretário ou diretor equivalente for
Vereador licenciado, o não comparecimento nas condições mencionadas caracterizará procedimento
incompatível com a dignidade da Câmara, para instauração do respectivo inquérito, na forma da lei
federal, e consequente cassação do mandato.
Art. 27 - O secretário Municipal, ou diretor equivalente, a seu pedido, poderá comparecer perante o
plenário ou a qualquer comissão da Câmara para expor assunto ou discutir projeto de lei, ou qualquer
outro ato normativo, relacionado com o seu serviço administrativo.
Art. 28 - A Mesa da Câmara poderá encaminhar pedidos por escrito de informações aos secretários
municipais ou diretores equivalentes, importando crime de responsabilidade a recusa, ou não atendi-
mento no prazo de trinta dias, bem como a prestação de informações falsas.
SEÇÃO IV
DAS SESSÕES
§ 1º - as sessões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil subsequente,
quando recaírem em sábados, domingos ou feriados.
§ 2º - a Câmara reunir-se-á em Sessões Ordinárias, Extraordinárias ou Solenes, conforme dispuser o
seu Regimento Interno.
§ 3º - a convocação Extraordinária da Câmara Municipal far-se-á:
I. Pelo Prefeito, quando este entender necessário;
II. Pelo Presidente da Câmara, para compromisso e a Posse do Prefeito e Vice-Prefeito;
III.Pelo Presidente da Câmara ou a requerimento da maioria dos membros da Casa, em caso de ur-
gência ou interesse público relevante.
17
§ 4º - na Sessão Extraordinária, a Câmara Municipal somente deliberará sobre a matéria para a qual
foi convocada, vedado o pagamento de parcela indenizatória, em razão da convocação.
§ 5º - a convocação Extraordinária durante o período ordinário far-se-á com simples comunicado do
Presidente, inserido na ata, ficando automaticamente cientificados todos os Vereadores presentes à
Sessão.
§ 6º - a convocação pelo Prefeito se fará mediante ofício dirigido ao Presidente, comunicando o dia
para a realização da Sessão Extraordinária. De posse do ofício, o Presidente, se o receber:
1) durante o período ordinário de sessões, procederá nos termos do parágrafo anterior;
2) durante o recesso, cientificará os Vereadores, com sete dias de antecedência, através de citação
pessoal.
§ 7º - na omissão do Presidente da Câmara, o Prefeito poderá cientificar diretamente os Vereadores,
igualmente com a antecedência de sete dias, através de citação pessoal.
Art. 30 - A Sessão Legislativa não será encerrada sem a aprovação da Lei Orçamentária Anual.
Art. 31 - As sessões da Câmara deverão ser realizadas em recinto destinado ao seu funcionamento,
observado o disposto no artigo 37, XII, desta Lei Orgânica.
§ 1º - comprovada a impossibilidade de acesso ao recinto da Câmara, ou outra causa que impeça a sua
utilização, poderão ser realizadas em outro local designado pelo Juiz de Direito da Comarca no auto
de verificação da ocorrência.
§ 2º - as Sessões Solenes poderão ser realizadas fora do recinto da Câmara.
Art. 32 - as Sessões serão públicas, salvo deliberação em contrário de dois terços dos Vereadores,
adotados em razão de motivos relevantes.
Art. 33 - as Sessões somente poderão ser abertas com a presença de no mínimo um terço dos mem-
bros da Câmara.
Parágrafo Único - considerar-se-á presente à Sessão o Vereador que assinar o livro de presença até o
início da ordem do dia, participar dos trabalhos do plenário e participar das votações.
SEÇÃO V
DAS DELIBERAÇÕES
Art. 34 - As deliberações da Câmara e de suas comissões, serão tomadas por maioria de votos, pre-
sentes a maioria absoluta de seus membros, salvo disposição em contrário nesta Lei Orgânica.
§ 1º - não poderá votar o Vereador que tiver, ele próprio, ou parente ou afim ou consanguíneo até
terceiro grau, interesse manifesto na deliberação, sob pena de nulidade da votação, quando o seu voto
for decisivo.
§ 2º - o Presidente da Câmara de Vereadores só terá direito a voto:
a) na eleição da Mesa;
b) quando a matéria exigir quorum de dois terços;
c) nas votações secretas;
d) quando ocorrer empate.
18
§ 3º - dependerão de voto favorável de no mínimo dois terços dos membros da Câmara, as delibera-
ções sobre:
1) julgamento do Prefeito, Vice-Prefeito, e, Vereador submetido a processo de cassação;
2) alteração do nome do Município ou Distrito, bem como a mudança de sua sede;
3) criação ou suspensão de distritos, subdistritos e de suas sedes, bem como o desmembramento de
seu território, no total ou em parte, para anexação a outro Município;
4) rejeição do parecer do Tribunal de Contas sobre as contas do Município;
5) pedido de intervenção no Município.
§ 4º - dependerão de voto favorável da maioria absoluta dos membros da Câmara as deliberações so-
bre:
1) criação de cargos para a secretaria da Câmara;
2) retomada, na mesma sessão legislativa, de projeto rejeitado ou não sancionado;
3) rejeição de veto.
§ 5º - havendo afastamento de Vereador, sem condições de convocação de suplente, o quorum qualifi-
cado será reduzido na mesma proporção.
I. Eleição da Mesa;
II. Julgamento do Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores, inclusive recebimento de denúncia, quando
submetidos a processo de cassação de mandato;
III.Concessão de título de cidadão honorário ou qualquer outra honraria ou homenagem especial;
IV.Rejeição de veto;
V. Pedido de intervenção no Município;
VI.Denominação de vias e logradouros públicos.
Parágrafo Único - nos demais casos, o voto será a descoberto, salvo proposta ao contrário de qualquer
dos membros da Câmara, aprovada pela maioria.
Art. 35 - REVOGADO
I. REVOGADO
II. REVOGADO
III. REVOGADO
IV. REVOGADO
V. REVOGADO
VI. REVOGADO
SEÇÃO VI
Art. 36 - Compete a Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito, dispor sobre todas as matérias de
competência do Município e especialmente:
I. Instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas;
II. Autorizar isenções e anistias fiscais e a remissão de dívidas;
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Art. 37 - Compete privativamente à Câmara Municipal exercer as seguintes atribuições, dentre outras:
SEÇÃO VII
Art. 38 - Os subsídios mensais dos agentes políticos será o fixado por Lei de iniciativa da Câmara de
Vereadores, tendo como parâmetro o piso salarial percebido efetivamente pelo servidor municipal
com jornada normal de trabalho, nos seguintes termos:
Art. 38 – Os subsídios mensais dos agentes políticos será o fixado por Lei de iniciativa da Câmara de
Vereadores, sendo que para a fixação dos subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários
Municipais, deverá ser observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III e 153 § 2º,
I, da Constituição Federal e, para a fixação dos subsídios dos Vereadores e Presidente da Câmara, os
quais deverão ter como limite a razão de, no máximo, 30% (trinta por cento) daquele estabelecido,
em espécie, para os Deputados Estaduais, assim como observado o que dispõem os arts. 29, 29A, 39,
§ 4º, 57, § 7º, 150 II, 153 III e 153, § 2º, I da Constituição Federal, até seis meses antes do término da
Legislatura para vigorar na seguinte; (NR)
I - O subsídio do Prefeito não será inferior a vinte vezes e nem superior a trinta vezes, ao piso salarial
previsto neste artigo;
II - O subsídio do Vice-Prefeito não será inferior a sete vezes e nem superior a dez vezes ao piso sala-
rial previsto neste artigo;
III - O subsídio dos Vereadores não será inferior a quatro vezes e nem superior a oito vezes, ao piso
salarial previsto neste artigo;
IV – O subsídio do Presidente da Câmara não será inferior a cinco vezes nem superior a dez vezes, ao
piso salarial previsto neste artigo.
V – Na Sessão Legislativa Extraordinária, à Câmara de Vereadores somente deliberará sobre a maté-
ria para a qual foi convocada, e receberão o valor de 25% (vinte e cinco por cento) do valor do subsí-
dio a título de indenização por sessão, não podendo o valor ultrapassar ao subsídio mensal.
Parágrafo Único: Os subsídios de que trata este artigo, depois de estabelecidos, só poderão ser altera-
dos com Lei própria, por iniciativa do Legislativo.
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Art. 39 – Os subsídios só poderão ser revisados uma vez por ano, e com aprovação de dois terços dos
membros da Câmara.
Art. 39 – Os subsídios só poderão receber revisão geral anual, nos termos do art. 37, X da Constitui-
ção Federal. (NR)
Parágrafo Único - No caso da não fixação prevalecerá o subsídio estabelecido por Lei, até a data da
alteração da mesma.
Parágrafo Único - No caso da não fixação dos subsídios dos agentes políticos, prevalecerá os subsí-
dios pagos em dezembro do ano do fim do mandato dos antecessores. (NR)
Art. 40º - A lei fixará critérios de indenização de despesas de viagem do Prefeito, do Vice-Prefeito e
dos Vereadores.
Parágrafo Único - A indenização de que trata este artigo não será considerada como remuneração.
SEÇÃO VIII
DOS VEREADORES
SEÇÃO IX
DA CONVOCAÇÃO DO SUPLENTE
I - Vaga;
II – Concessão de licença a Vereador, para tratamento de saúde ou de interesse particular, conforme
licenças do Art. 44.
III - Encontrar-se o Vereador investido nas funções de ministro de estado, secretário municipal, e ou
equivalente;
IV - Encontrar-se o Vereador substituindo o Prefeito;
§ 1º - o suplente convocado deverá tomar posse dentro do prazo máximo de quinze dias, salvo motivo
justo, aceito pela Câmara.
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§ 2º - em caso de vaga, não havendo suplente, o Presidente comunicará o fato, dentro de quarenta e
oito horas, diretamente ao Tribunal Regional Eleitoral, procedendo-se nova eleição se faltar mais de
quinze meses para o término da legislatura.
§ 3º - o suplente não intervirá, nem votará no processo de cassação de mandato, quando a convocação
decorrer de afastamento do titular por esse motivo.
§ 4º - ao suplente de Vereador é facultado promover, judicialmente, a declaração de extinção de man-
dato de Vereador de sua bancada partidária.
§ 5º - o Vereador licenciado não poderá retornar ao exercício do mandato, antes do término da licença
concedida.
Art. 46 - Consideram-se suplentes, para fins do artigo anterior, os assim declarados pelos juízes com-
petentes.
§ 1º - uma vez empossado, o suplente fica sujeito a todos os direitos e obrigações, atribuídos aos Ve-
readores, salvo ser votado como membro da Mesa.
§ 2º - convocado mais de um suplente, o retorno de qualquer Vereador, acarreta o afastamento do úl-
timo convocado na ordem inversa da respectiva votação.
SEÇÃO X
DO PROCESSO LEGISLATIVO
Parágrafo Único - Na elaboração, redação, alteração e consolidação dos atos legislativos municipais
será observado, tanto quanto possível, o disposto em lei complementar federal.
Art. 49 - A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer Vereador, às comissões da
Câmara, ao Prefeito e aos cidadãos na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica.
Art. 50 - A iniciativa popular será exercida pela apresentação à Câmara Municipal, de projeto de lei
subscrito de no mínimo 5% (cinco por cento) dos eleitores inscritos no Município, contendo assunto
de interesse específico do Município.
§ 1º - a proposta particular deverá ser articulada exigindo-se para o seu recebimento pela Câmara, a
identificação dos assinantes, mediante indicação do número do respectivo título eleitoral.
§ 2º - a tramitação de lei de iniciativa popular obedecerá as normas relativas ao processo legislativo.
§ 3º - caberá ao Regimento Interno da Câmara assegurar e dispor sobre o modo pelo qual os projetos
de iniciativa popular serão defendidos na tribuna da Câmara.
Art. 51 - As leis complementares serão aprovadas se obtiverem maioria absoluta dos votos dos mem-
bros da Câmara Municipal, observados os demais termos de votação das leis ordinárias.
Parágrafo Único - serão leis complementares, dentre outras previstas nesta Lei Orgânica:
Parágrafo Único - não será admitido o aumento de despesa, prevista nos projetos de iniciativa exclusi-
va do Prefeito Municipal, ressalvado o disposto no inciso IV, primeira parte.
Art. 53 - É de competência exclusiva da Mesa da Câmara, a iniciativa das leis que disponham sobre:
Parágrafo Único - nos projetos de competência exclusiva da Mesa da Câmara, não serão admitidas
emendas que aumentem a despesa prevista, ressalvado o disposto na parte final do inciso II deste arti-
go, se assinada pela maioria absoluta da Câmara.
Art. 54 - O Prefeito poderá solicitar urgência para a apreciação de projeto de sua autoria ou sua inicia-
tiva.
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§ 1º - solicitada a urgência, a Câmara deverá se manifestar em até quarenta e cinco dias sobre a propo-
sição, contados da data em que foi feita a solicitação.
§ 2º - esgotado o prazo previsto no parágrafo anterior sem deliberação pela Câmara, será a proposição
incluída na ordem do dia sobrestando-se as demais proposições, para que se ultime a votação.
§ 3º - o prazo do parágrafo 1º, não ocorre no período de recesso da Câmara, nem se aplica aos projetos
de lei complementar.
Art. 55 - Aprovado o projeto de lei, o Presidente da Câmara, no prazo de cinco dias, o enviará ao Pre-
feito, que, aquiescendo, o sancionará.
Art. 56 - O Prefeito Municipal, em caso de calamidade pública, poderá adotar a medida provisória
pertinente, com força de lei, devendo submetê-la de imediato à Câmara Municipal que, estando em
recesso, será convocada extraordinariamente para se reunir no prazo de cinco dias.
Parágrafo Único - a medida provisória perderá a eficácia, desde a edição, se não for convertida em lei
no prazo de trinta dias, a partir de sua publicação, devendo a Câmara Municipal, disciplinar as rela-
ções jurídicas dela decorrentes.
Art. 57 - Os projetos de resolução disporão sobre matérias internas da Câmara e os projetos de decre-
tos legislativos sobre os demais casos de sua competência privativa.
Parágrafo Único - nos casos de projetos de resolução, de projetos de decretos legislativos, considerar-
se-á encerrada com a votação final a elaboração da norma jurídica, que será promulgada pelo Presi-
dente da Câmara.
Art. 58 - A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo
projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Câma-
ra.
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Art. 59 - Ao Prefeito, é permitido, durante a tramitação de projeto de lei de sua iniciativa, propor a
substituição ou retirada, até sua entrada na ordem do dia.
SEÇÃO XI
Parágrafo Único - prestará contas nos termos e prazos de lei, qualquer pessoa física ou entidade jurídi-
ca de direito público ou privado que utilize, bens valores públicos ou pelos quais o Município res-
ponda, ou que, em seu nome assuma obrigações de natureza pecuniária.
Art. 61 - O controle externo, a cargo da Câmara Municipal, será exercido com auxílio do Tribunal de
Contas do Estado, ao qual compete:
I. Emitir parecer prévio sobre as contas do Prefeito Municipal, que deve prestar anualmente, incluí-
das nesta as da Câmara Municipal, e que serão encaminhadas ao Tribunal de Contas do Estado, até
o dia vinte e oito do exercício subsequente;
II. Julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiro, bens e valores públicos
da administração direta ou indireta, incluídas as fundações e sociedades institucionais e mantidas
pelo Poder Público Municipal as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irre-
gularidade de que resultem prejuízo ao erário público;
III.Apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de demissão de pessoal, a qualquer título, na
administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo poder público,
bem como as concessões de aposentadorias, reformas e pensões ressalvadas as melhorias posterio-
res que não alterem o fundamento legal do ato concessório;
IV.Realizar inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e pa-
trimonial, nas entidades administrativas dos poderes legislativo e executivo e demais entidades re-
feridas no inciso II;
V. Fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos recebidos da administração direta e indireta estadual,
decorrentes de convênios, ajustes, auxílios e contribuições, ou outros atos análogos;
VI.Prestar as informações solicitadas pela Câmara Municipal, sobre a fiscalização contábil, financei-
ra, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre o andamento de resultado de auditorias e ins-
peções realizadas, que já tiverem sido julgadas pelo Tribunal Pleno;
VII.Aplicar aos responsáveis, em casos de ilegalidade de despesa ou irregularidades de contas, as
sanções administrativas e pecuniárias previstas em lei, que estabelecerá entre outras cominações,
multa proporcional ao dano causado ao erário público;
VIII.Assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumpri-
mento da lei, se verificada a ilegalidade ou irregularidade;
IX.Representar ao poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados;
§ 1º - o parecer prévio a ser emitido pelo Tribunal de Contas do Estado, constituirá em uma aprecia-
ção geral e fundamentada sobre o exercício financeiro e a execução do orçamento, e concluirá pela
aprovação ou não das contas, indicando, se for o caso, as parcelas impugnadas.
§ 2º - as decisões do Tribunal de Contas do Estado, de que resulte a imputação de multa terão eficácia
a título executivo.
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Art. 63 - O Tribunal de Contas do Estado, para emitir parecer prévio sobre as contas anuais que o
Prefeito deve prestar, poderá requisitar documentos, determinar inspeções e auditorias e ordenar dili-
gências que se fizerem necessárias a correção de erros, irregularidades, abusos e ilegalidades.
I - Julgar as contas anuais prestadas pelo Prefeito e apreciar os relatórios sobre a execução do plano
do governo;
II - fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;
III - Realizar, por declaração de sua confiança, inspeções sobre quaisquer documentos de gestão ad-
ministrativa direta e indireta municipal, bem como a conferência dos saldos e valores declarados co-
mo existentes ou disponíveis em balancetes s balanços;
IV - Representar as autoridades competentes para a apuração de responsabilidades e punições dos
responsáveis por ilegalidade ou irregularidades praticadas, que caracterizem corrupção descumpri-
mento às normas legais ou que acarretem prejuízo ao patrimônio municipal.
§ 1º - O parecer prévio, emitido pelo Tribunal de Contas do Estado, às contas anuais que o Prefeito
deve prestar só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros dos membros da Câma-
ra Municipal.
§ 2º - A Câmara Municipal remeterá ao Tribunal de Contas do Estado, cópia do ato de julgamento das
contas do Prefeito.
§ 3º - As contas anuais do Município ficarão na Câmara Municipal, a partir de vinte e oito de feverei-
ro do exercício subsequente durante sessenta dias, a disposição de qualquer contribuinte para exame
e apreciação, o qual poderá questionar-lhe a legitimidade.
Art. 65 - A Câmara Municipal, na deliberação sobre as contas do Prefeito, deverá observar os precei-
tos seguintes:
I - O julgamento das contas do Prefeito, incluídas as da Câmara Municipal, far-se-á em até sessenta
dias, contados da data da Sessão em que for procedida a leitura do parecer do Tribunal de Contas do
Estado;
II - Recebido o parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado, o Presidente da Câmara Municipal,
procederá a leitura, em plenário, até a terceira Sessão Ordinária subsequente;
III - Decorrido o prazo de sessenta dias sem deliberação, as contas serão incluídas na ordem do dia,
nos termos do parágrafo 2º do artigo 54º desta Lei Orgânica;
IV - Rejeitadas as contas, deverá o Presidente da Câmara Municipal, no prazo de até sessenta dias,
remetê-las ao Ministério Público, para os devidos fins;
V - Na apreciação das contas, a Câmara Municipal poderá em deliberação por maioria simples, con-
verter o processo em diligência ao Prefeito do exercício correspondente, abrindo vistas pelo prazo de
trinta dias, para que sejam prestados os esclarecimentos julgados convenientes;
VI - A Câmara Municipal, poderá, antes do julgamento das contas, em deliberação por maioria sim-
ples, de posse dos esclarecimentos prestados pelo Prefeito, ou em vista de fatos novos que evidenci-
em indícios irregulares, devolver o processo ao Tribunal de Contas do Estado, para reexame e novo
parecer;
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VII - Recebido o segundo parecer emitido pelo Tribunal de Contas do Estado, a Câmara Municipal
deverá julgar definitivamente no prazo estabelecido no inciso I;
VIII - O prazo a que se refere o inciso I, interrompe-se durante o recesso da Câmara e suspende-se
quando o processo sobre as contas for devolvido ao Tribunal de Contas do Estado para reexame e
novo parecer.
Art. 66 - A Câmara Municipal julgará as contas independente do parecer prévio do Tribunal de Con-
tas do Estado, caso este não o emita até o último dia do exercício financeiro em que forem prestadas.
Art. 67 - O Poder Executivo manterá sistema de controle interno, com a finalidade de:
I - Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual a execução dos programas de go-
verno e do orçamento do Município;
II - Comprovar a legalidade e avaliar os resultado quanto a eficácia e eficiência, da gestão orçamentá-
ria, financeira, patrimonial dos órgãos e entidades da administração municipal, bem como da aplica-
ção dos recursos públicos por entidades de direito privado;
III - Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como os direitos e haveres do
Município;
IV - Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
Parágrafo Único - os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irre-
gularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas do Estado e a Câmara de Verea-
dores sob pena de responsabilidade solidária.
Art. 68 - Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato, é parte legítima para na forma
da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidade perante o Tribunal de Contas do Estado.
Art. 69 - O controle interno, a ser exercido pela administração direta e indireta municipal, deve a-
branger:
Art. 70 - As contas da administração direta e indireta municipal serão submetidas ao sistema de con-
trole externo mediante encaminhamento ao Tribunal de Contas do Estado e a Câmara Municipal, nos
prazos seguintes:
Art. 71 - A Câmara Municipal, em deliberação por dois terços de seus membros, poderá representar
ao Governo do Estado, solicitando intervenção no Município, quando:
I - Deixar de ser paga, sem motivo de força maior por dois anos consecutivos, a dívida fundada;
II - Não forem prestadas as contas devidas, na forma da lei;
III - Não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimen-
to do ensino.
CAPÍTULO III
DO PODER EXECUTIVO
SEÇÃO I
DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO
Art. 72 - O Poder Executivo Municipal é exercido pelo Prefeito, auxiliado pelos secretários munici-
pais ou diretores equivalentes.
Art. 74 - O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão posse no dia 1º de janeiro do ano subsequente a elei-
ção, em Sessão Solene da Câmara Municipal ou, se esta não estiver reunida, perante a autoridade
jurídica competente, ocasião em que prestarão o seguinte compromisso:
§ 1º - se até o dia dez de janeiro o Prefeito ou o Vice-Prefeito, salvo por motivo de força maior devi-
damente comprovado e aceito pela Câmara Municipal, não tiver assumido o cargo, este será declara-
do vago.
§ 2º - enquanto não ocorrer a posse do Prefeito, assumirá o cargo o Vice-Prefeito e, na falta ou impe-
dimento deste, o Presidente da Câmara Municipal.
§ 3º - no ato da posse e ao término do mandato, o Prefeito e o Vice-Prefeito farão declaração pública
de seus bens, a qual será transcrita em livro próprio, resumidas em atas e divulgadas para o conheci-
mento público.
§ 4º - O Vice-Prefeito auxiliará o Prefeito sempre que por ele convocado para missões especiais, o
substituirá nos casos de licença e o sucederá no caso de vacância do cargo, não podendo recusar-se a
substituir o Prefeito, sob pena de extinção do mandato.
Parágrafo Único - a recusa do Presidente em assumir a Prefeitura implicará em perda do mandato que
ocupa na Mesa Diretora.
I - Ocorrendo a vacância nos três primeiros anos de mandato dar-se-á a eleição noventa dias após a
sua abertura, cabendo aos eleitos completar o período de seus antecessores;
II - Ocorrendo a vacância no último ano de mandato, assumirá o Presidente da Câmara que completa-
rá o mandato e na falta deste, o Vereador mais votado.
Art. 77 - O mandato de Prefeito é de quatro anos, permitido a recondução ou reeleição para o período
subsequente, e terá início em 1º de janeiro do ano subsequente ao de sua eleição.
SEÇÃO II
DAS LICENÇAS
Art. 78 - O Prefeito e o Vice-Prefeito, quando no exercício do cargo, não poderá, sem licença da Câ-
mara Municipal, ausentar-se do Município por período superior a quinze dias, sob pena de perda do
mandato ou cargo.
SEÇÃO III
I - A iniciativa das leis, na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica;
II - Representar o Município em juízo ou fora dele;
III - Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis aprovadas pela Câmara e expedir os regulamentos
par a sua fiel execução;
IV - Decretar nos termos da lei, a desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interes-
se social;
V - Expedir decretos, portarias e outros atos administrativos;
VI - Vetar no todo ou em parte, os projetos de lei aprovados pela Câmara;
VII - Permitir ou autorizar o uso de bens municipais, por terceiros;
31
Art. 80A – O Projeto do Plano Plurianual – PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e da Lei
Orçamentária Anual - LOA, serão elaborados pelo Poder Executivo e englobarão a administração
direta e indireta do Município.
§ 1º - O Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo a legislação prevista neste artigo nos se-
guintes prazos:
I - O Plano Plurianual ou a alteração anual até 31 de julho de cada exercício;
II - A Lei de Diretrizes Orçamentárias até o dia 15 de setembro de cada exercício;
III – A Lei Orçamentária Anual até o dia 30 de outubro de cada exercício.
§ 2º - A Câmara Municipal apreciará e devolverá ao Poder Executivo a legislação prevista neste artigo,
nos seguintes prazos:
I - O Plano Anual até 31 de agosto;
II – A Lei de Diretrizes Orçamentárias até 15 de outubro; e
III – A Lei Orçamentária Anual até 15 de dezembro.
§ 3º - Vencidos quaisquer dos prazos estabelecidos no § 2º deste artigo sem que tenha sido concluída a
votação, a Câmara Municipal passará a realizar sessões diárias até concluir a votação da matéria obje-
to da discussão, sobrestando todas as outras matérias em tramitação.
Art. 81 - O Prefeito poderá delegar, por decreto, a seus auxiliares, as funções administrativas previs-
tas nos incisos XV e XXIII do artigo 80º desta Lei Orgânica.
SEÇÃO IV
DAS PROIBIÇÕES
Art. 82 - O Prefeito e o Vice-Prefeito, quando no exercício do cargo de Prefeito, não poderão desde a
posse, sob pena de perda do mandato:
I. Firmar ou manter contrato com o Município ou com as autarquias, empresas públicas, sociedades
de economia mista, fundações ou empresas concessionárias de serviço público municipal, salvo
quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
II. Aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que seja demissível “AD
NUTUM” na administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso pú-
blico, aplicando-se nesta hipótese, o disposto no artigo 38º da Constituição Federal;
III.Ser titular de mais de um mandato eletivo;
IV.Patrocinar causas em que seja interessada qualquer das entidades mencionadas no inciso I deste
artigo;
V. Ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze favor decorrente de contrato celebra-
do com o Município ou nela exercer função remunerada;
VI.Fixar residência fora do Município;
VII.Constituir-se fornecedor ou credor de qualquer das entidades referidas nos incisos I e V ou em
seu devedor a qualquer título. Estendendo-se a proibição de ser fornecedor ou credor a seu cônjuge e
aos demais parentes consanguíneos até segundo grau inclusive, salvo participação em processo licita-
tório.
Parágrafo Único - se tais elementos não forem fornecidos pelo antecessor, deve o novo Prefeito, den-
tro de trinta dias:
Art. 84 - O disposto no artigo anterior, naquilo que couber, deve ser efetuado, sempre que ocorrer a
substituição do Prefeito, inclusive no afastamento transitório e nas intervenções, tanto na saída como
no retorno, exceto o previsto nos incisos VIII e IX do artigo anterior.
SEÇÃO V
Art. 85 - É vedado ao Prefeito assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indi-
reta, ressalvada a posse em virtude de concurso público, e observado o disposto no artigo 99º, I, IV e
V desta Lei Orgânica.
Art. 86 - As incompatibilidades declaradas no artigo 42º, seus incisos e letras desta Lei Orgânica,
estendem-se no que forem aplicáveis ao Prefeito.
Parágrafo Único - O Prefeito será julgado pela prática de crimes de responsabilidade perante o Tribu-
nal de Justiça do Estado.
III - Desatender, sem motivo justo, os pedidos de informações da Câmara, quando feitos a tempo e
em forma regular;
IV - Retardar a publicação ou deixar de publicar as leis e os atos sujeitos a essa formalidade;
V - Deixar de apresentar à Câmara, no devido tempo e em forma regular, a proposta orçamentária;
VI - Descumprir o orçamento aprovado para o exercício financeiro;
VII - Praticar, contra expressa disposição em lei, ato de sua competência ou emitir-se na sua prática;
VIII - Omitir-se ou negligenciar-se na defesa de bens, rendas, direitos ou interesses do Município,
sujeitos a administração da Prefeitura;
IX - Ausentar-se do Município, por tempo superior a 15 dias, ou afastar-se da Prefeitura, sem autori-
zação da Câmara Municipal;
X - Proceder de modo incompatível com a dignidade ou decoro do cargo.
Parágrafo Único - O Prefeito será julgado, pela prática de infrações político-administrativas, perante a
Câmara.
Art. 89 - Será declarado vago, pela Câmara Municipal, o cargo de Prefeito, quando:
SEÇÃO VI
Parágrafo Único - os cargos são de livre nomeação e demissão do Prefeito, observado o disposto nes-
ta Lei Orgânica.
Art. 91 - A lei municipal estabelecerá as atribuições dos auxiliares diretos do Prefeito, definindo-lhes
a competência, deveres e responsabilidades.
Art. 92 - São condições essenciais para a investidura no cargo de secretário ou diretor equivalente:
I - Ser brasileiro;
II - Estar no exercício dos direitos políticos;
III - Ser maior de 21 anos.
Art. 93 - Além das atribuições fixadas em lei, compete aos secretários ou diretores:
III - Apresentar ao Prefeito relatório anual dos serviços prestados por suas repartições;
IV - Comparecer à Câmara Municipal, sempre que convocados pela mesma, para prestação de escla-
recimentos oficiais.
§ 1º - os decretos, atos ou regulamentos referentes aos serviços autônomos ou autárquicos serão refe-
rendados pelo secretário ou diretor à administração.
§ 2º - a infringência ao inciso IV deste artigo, sem justificação, importa em crime de responsabilida-
de.
I - Cumprir e fazer cumprir, de acordo com as instruções recebidas, as leis, resoluções, regulamentos
e demais atos do Prefeito e da Câmara;
II - Fiscalizar os serviços distritais;
III - Atender as reclamações das partes e encaminhá-las ao Prefeito quando se tratar de matéria estra-
nhas às suas atribuições ou quando lhes for favorável a decisão proferida;
IV - Indicar ao Prefeito as providências necessárias ao distrito;
V - Prestar contas ao Prefeito mensalmente ou quando lhe forem solicitadas.
Art. 96 - O intendente, no caso de licença ou impedimento será substituído por pessoa de livre esco-
lha do Prefeito.
Art. 97 - Os auxiliares diretos do Prefeito farão declaração de bens no ato da posse e no término do
exercício do cargo.
SEÇÃO VII
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Art. 98 - A administração pública direta ou indireta ou fundacional de qualquer dos poderes do Muni-
cípio, obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
também ao seguinte:
I - Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
II - A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de
provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na
forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração;
III. O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez por igual
período;
IV.Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso
público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados
para assumir cargo ou emprego, na carreira;
36
XXII – É vedado ao Gestor Público preencher cargo de provimento em comissão ou função de confi-
ança sob a sua chefia, com cônjuge, companheiro ou parente por consangüinidade, adoção ou afini-
dade, de fato ou de direito, até o terceiro grau, das seguintes autoridades, cargos e funções:
a) Do Prefeito, do Vice-Prefeito, dos Secretários Municipais ou titulares de cargos que lhes se-
jam equiparados, dos Presidentes, Vice-Presidentes, Diretores gerais, ou titulares de cargos
equivalentes em autarquias, fundação instituída ou mantida pelo Poder Público, empresa pú-
blica ou sociedade de economia mista, no âmbito do Poder Executivo Municipal, inclusive
dos titulares de cargos de direção, chefia, assessoramento ou funções de confiança, de livre
nomeação ou designação, seja em caráter comissionado ou pelo critério de confiança.
b) Dos Vereadores e dos titulares dos cargos de direção, chefia, assessoramento ou funções de
confiança, de livre nomeação ou designação, seja em caráter comissionado ou pelo critério de confi-
ança.
§ 1º - Ficam excepcionadas, à vedação prevista no Inciso XXII deste Artigo, as nomeações ou desig-
nações de servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo das carreiras instituídas no âmbito
municipal, admitidos por concurso público, observado a compatibilidade do grau de escolaridade do
cargo de origem, ou a compatibilidade da atividade que lhe seja afeta e a complexidade inerente ao
cargo em comissão a ser exercido, além da qualificação profissional do servidor, vedada, em qualquer
caso, a nomeação ou designação para servir diretamente ao Prefeito, Vice-Prefeito, Presidente da
Câmara de Vereadores, Presidente das entidades da Administração Indireta, e a chefia ou servidor
determinante da incompatibilidade.
§ 2º - A vedação constante do Inciso XXII deste Artigo não se aplica quando da contratação por tem-
po determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público houver sido
precedida de regular processo seletivo, em cumprimento de preceito legal.
§ 3º - A vedação de que trata o Inciso XXII deste Artigo se aplica a manutenção, aditamento ou pror-
rogação de contrato de prestação de serviço com empresa que venha a contratar empregados que se-
jam cônjuges, companheiros ou parentes em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau,
do Prefeito, Vice-Prefeito, Secretário Municipal ou cargos equiparados, Vereadores, Presidentes de
Entidades da Administração Indireta, já mencionadas, inclusive, de qualquer servidor investido em
cargo de chefia, direção ou de assessoramento, vinculados aos Poderes Legislativos e Executivos,
pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou em-
presa concessionária de serviço público, na condição de contratantes, devendo tal condição proibitó-
ria constar expressamente dos editais de licitação.
§ 4º - Em relação ao Inciso XXII deste Artigo, o nomeado ou designado, antes da posse, declarará por
escrito não ter relação familiar ou de parentesco que importe prática vedada na forma desta Lei.
§ 5º - Caso ocorra nomeação ou designação de funcionário público em desacordo com a presente Lei,
as autoridades infratoras, bem como os funcionários beneficiados, serão responsabilizados adminis-
trativamente, civilmente e criminalmente, de acordo com a legislação aplicável.
§ 6º - O Servidor Público Municipal, de qualquer categoria e esfera, que tiver conhecimento da ocor-
rência de qualquer situação vedada por esta Lei, deverá, imediatamente, sem qualquer prejuízo pesso-
al, informar ao Ministério Público do Estado de Santa Catarina, para adoção das medidas cabíveis.
§ 7º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter
caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou
imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
§ 8º - A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da
autoridade responsável, nos termos da lei.
§ 9º - A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indire-
ta, regulando especialmente:
I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção de
serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos servi-
ços;
38
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observa-
do o disposto no art. 5º, X e XXXIII;
III - a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou fun-
ção na administração pública.
§ 10 - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda
da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação pre-
vistas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
§ 11 - A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor
ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.
§ 12 - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito
de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
§ 13 - A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da adminis-
tração direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas.
§ 14 - A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração dire-
ta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o po-
der público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, caben-
do à lei dispor sobre:
I - o prazo de duração do contrato;
II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos
dirigentes;
III - a remuneração do pessoal.
§ 15 - O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e
suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municí-
pios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral.
§ 16 - Vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos
arts. 42 e 142 da Constituição Federal, com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, res-
salvados os cargos acumuláveis na forma da Constituição Federal, os cargos eletivos e os cargos em
comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.
§17 - A não observância do disposto no inciso I deste artigo implicará a nulidade do ato e a punição
da autoridade responsável, nos termos da lei.
§ 18 - A lei poderá estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o
exigir.
Art. 99 - Ao servidor público com exercício de mandato eletivo aplica-se as seguintes disposições:
I - Tratando-se de mandato eletivo federal, ou estadual, ficará afastado de seu cargo, emprego ou fun-
ção;
II - Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado
optar pela remuneração;
III - Investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários perceberá as vantagens
de seu cargo, emprego ou função, sem, prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo
compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;
IV - Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de
serviço será computado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;
V - Para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados
como se no exercício estivesse.
39
SEÇÃO VIII
Art. 100 - O Município instituirá regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da ad-
ministração pública direta, das autarquias e fundações públicas.
§ 1º - A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório
observará:
I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;
II - os requisitos para a investidura;
III - as peculiaridades dos cargos."
§ 2º - Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII,
XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, da Constituição Federal, podendo a lei estabe-
lecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir."
§ 3º - O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, e os Secretários Municipais serão remune-
rados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratifi-
cação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido,
em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI, da Constituição Federal."
§ 4º - A Lei Municipal poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servi-
dores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI da Constituição Federal."
§ 5º - Os Poderes Executivo e Legislativo publicarão anualmente os valores do subsídio e da remune-
ração dos cargos e empregos públicos."
§ 6º - A Lei Municipal disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia
com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de
programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelha-
mento e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produti-
vidade."
Art. 101. Os servidores titulares de cargo efetivo do Município, incluídas suas autarquias e fundações,
ficam vinculados ao Regime Geral da Previdência Social.
Art. 101-B. Observado o disposto no artigo 202 da Constituição Federal, lei complementar poderá
dispor sobre as normas gerais para a instituição de regime de previdência complementar pelo Municí-
pio, para atender os servidores titulares de cargo efetivo.
§ 1º Instituído o regime de previdência complementar, o Município poderá fixar para o valor das apo-
sentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo esta-
belecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o artigo 201 da Consti-
tuição Federal.
§ 2º Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto neste artigo poderá ser aplicado ao
servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do cor-
respondente regime de previdência complementar.
Art. 102. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de pro-
vimento efetivo em virtude de concurso público."
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Art. 104 - O Município assegurará a seus servidores e dependentes, na forma da lei municipal servi-
ços de atendimento médico, odontológico e de assistência social.
Parágrafo Único - os serviços referidos neste artigo são extensivos aos aposentados e aos pensionistas
do município.
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções da despesa de pessoal e
aos acréscimos dela decorrentes.
II - se houver autorização especifica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públi-
cas e sociedades de economia mista.
Art. 104-B - Para o atendimento dos limites de despesas com pessoal nos prazos fixados pela lei
complementar federal, o Município adotará as seguintes providências:
I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confi-
ança;
II - exoneração dos servidores não estáveis.
Art. 104-C - Se as medidas adotadas com base no artigo anterior não forem suficientes para assegu-
rar o atendimento dos limites de despesa, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato
normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade
administrativa objeto da redução de pessoal, observadas as normas gerais estabelecidas em lei federal.
Art. 104-D - O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização
correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.
41
Art. 104-E - O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será considerado extinto,
vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de
quatro anos.
SEÇÃO IX
DA GUARDA MUNICIPAL
Art. 105 - O Município poderá constituir Guarda Municipal, força auxiliar destinada a proteção de
seus bens, serviços e instalações nos termos da lei complementar.
§ 1º - a lei complementar de criação da Guarda Municipal, disporá sobre acesso, direitos, deveres,
vantagens e regime de trabalho, com base e hierarquia e disciplina.
§ 2º - a investidura nos cargos da guarda municipal, far-se-á mediante concurso público, de provas ou
de provas e títulos.
TÍTULO III
CAPÍTULO I
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
Art. 106 - A administração municipal é constituída dos órgãos integrados na estrutura administrativa
da Prefeitura e de entidades dotadas de personalidade jurídica própria.
§ 3º - a entidade de que trata o inciso IV do parágrafo 2º, adquire personalidade jurídica com a inscri-
ção da escritura pública, de sua constituição no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, não se lhe apli-
cando as demais disposições do código civil concernentes às fundações.
CAPÍTULO II
DOS ATOS MUNICIPAIS
SEÇÃO I
Art. 107 - A publicação das leis e atos municipais far-se-á em órgão da imprensa local ou regional ou
por afixação na sede da Prefeitura ou na Câmara Municipal, ou ainda, por meio eletrônico, conforme
o caso.
SEÇÃO II
DOS LIVROS
Art. 109 - O Município manterá os livros que forem necessários ao registro de seus serviços.
§ 1º - os livros serão abertos rubricados e encerrados pelo Prefeito ou Presidente da Câmara, confor-
me o caso, ou por funcionário designado para tal fim.
§ 2º - os livros referidos neste artigo, poderão ser substituídos por fichas ou outros sistemas, conveni-
entemente autenticados.
SEÇÃO III
Art. 110 - Os atos administrativos de competência do Prefeito devem ser expedidos com obediência
as seguintes normas:
SEÇÃO IV
DAS PROIBIÇÕES
Art. 111 - A pessoa jurídica ou física em débito com a fazenda municipal não podem contratar com o
Poder Público Municipal nem dele receber benefício ou incentivos fiscais ou creditícios.
SEÇÃO V
DAS CERTIDÕES
Art. 112 - A Prefeitura e a Câmara são obrigados a fornecer a qualquer interessado, no prazo máximo
de 15 dias, certidões dos atos, contratos e decisões, desde que requeridas para fins de direito determi-
nado, sob pena de responsabilidade da autoridade ou servidor que negar ou retardar a sua expedição.
No mesmo prazo deverão atender as requisições judiciais, se outro não for fixado pelo juiz.
Parágrafo Único - as certidões relativas ao Executivo, serão fornecidas pelo secretário, exceto as de-
claratórias de efetivo exercício do Prefeito, que serão fornecidas pelo Presidente da Câmara.
CAPÍTULO III
Art. 113 - Cabe ao Prefeito a administração dos bens municipais, respeitada a competência da Câma-
ra quando aqueles utilizados em seus serviços.
Art. 114 - Todos os bens municipais deverão ser cadastrados, com a identificação respectiva, nume-
rando-se os móveis segundo o que for estabelecido no regulamento, os quais ficarão sob a responsabi-
lidade do chefe da secretaria, ou diretoria a que forem distribuídos.
Parágrafo Único – Deverá ser feita, anualmente, a conferencia da escrituração patrimonial com os
bens existentes, e, na prestação de contas de cada exercício, será incluído o inventário de todos os
bens municipais.
Art. 116 - A alienação de bens municipais, subordinada a existência de interesse público devidamen-
te justificado, sempre procedida de avaliação e obediência as seguintes normas:
Art. 117 - O município, preferentemente a venda ou a doação de bens imóveis, outorgará concessão
de direito legal de uso, mediante prévia autorização legislativa e concorrência pública.
§ 1º - A concorrência poderá ser dispensada, pôr lei, quando o uso se destina a concessionária de
serviço público, à entidades assistenciais, ou quando houver relevante interesse público, devidamente
justificado.
§ 2º - A venda aos proprietários de imóveis lindeiros de áreas urbanas, remanescentes ou inaproveitá-
veis, para edificações, resultantes de obras públicas, dependerá apenas de prévia autorização legislati-
va, dispensada a licitação. As áreas resultantes de modificações de alinhamento serão alienadas nas
mesmas condições quer sejam aproveitadas ou não.
Art. 118 - A aquisição de bens imóveis, pôr compra ou permuta, dependerá de prévia avaliação e au-
torização legislativa.
Art. 119 - É proibida a doação, venda ou concessão de uso de qualquer fração dos parques, praças,
jardins ou largos públicos, salvo pequenos espaços destinados a venda de jornais revistas ou refrige-
rantes.
Art. 120 - O uso de bens municipais, pôr terceiros, só poderá ser feita mediante concessão, ou per-
missão a título precário e pôr tempo determinado, conforme o interesse público a exigir.
§ 1º - A concessão de uso de bens públicos de uso especial e dominical dependerá de lei e concorrên-
cia e será feita mediante contrato, sob pena de nulidade do ato, ressalvada a hipótese do § 1º do Art.
117º, desta Lei Orgânica.
45
§ 2º - A concessão administrativa de bens públicos de uso comum somente poderá ser outorgada para
finalidades escolares, de assistência social ou turística, mediante autorização legislativa.
§ 3º - A permissão de uso, que poderá incidir sobre qualquer bem público, será feita, a título precário,
pôr ata unilateral do Prefeito, através de decreto.
Art. 121 - Poderão ser cedidos a particulares na forma de lei, para serviços transitórios, máquinas e
operadores da Prefeitura desde que não haja prejuízos para os trabalhos do município e o interessado
assine termo de responsabilidade pela conservação e devolução de bens cedidos.
Art. 122 - A utilização e administração dos bens públicos de uso especial, com mercados, matadou-
ros, estações, recintos de espetáculos e campos de esportes, será feita na forma da lei e regulamentos
respectivos.
CAPÍTULO IV
Art. 123 - As obras públicas poderão ser executadas pela Prefeitura, pôr suas autarquias e demais
entidades da administração indireta e pôr terceiros, mediante licitação.
Art. 124 - A permissão de serviços públicos a título precário, será outorgada pôr decreto do Prefeito,
após edital de chamamento de interessados para a escolha do melhor pretendente, sendo que a con-
cessão só será feita com autorização legislativa., mediante ato ou contrato, precedido de concorrência
pública.
§ 1º - Serão nulos de pleno direito as concessões, permissões, bens como quaisquer outros ajustes
feitos em desacordo com o estabelecido neste artigo.
§ 2º - Os serviços concedidos ou permitidos ficarão sempre sujeitos a regulamentação e fiscalização
do município incumbindo, aos que os executem, sua permanente atualização e adequação às necessi-
dades dos usuários.
§ 3º - O município poderá retornar, sem indenização, os serviços permitidos ou concedidos, desde
que executados em desconformidade com o ato ou contrato, bem como aqueles que se revelarem in-
suficientes para o atendimento dos usuários.
§ 4º - As concorrências para a concessão dos serviços públicos deverão ser presididas de ampla pu-
blicidade, mediante edital ou comunicado resumido.
Art. 125 - As tarifas dos serviços públicos deverão ser fixados pelo Executivo, tendo-se em vista a
justa remuneração.
Art. 126 - Nos serviços, obras e concessões do município, bem como nas compras e alienações, será
adotada a licitação, nos termos da lei.
Art. 127 - O município poderá realizar obras e serviços, de interesse comum mediante convênio com
o Estado, a União ou entidades particulares, bem assim, através de consórcio com outros municípios.
Parágrafo Único - O convênio somente produzirá efeitos após a homologação pela Câmara Munici-
pal.
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Art. 129 - O município poderá realizar permuta ou cessão temporária de equipamentos, para serviços,
com outros municípios, na forma da lei específica.
TÍTULO IV
CAPÍTULO I
Art. 130 - O município, dentro de sua competência, organizará a ordem econômica e social, concili-
ando a liberdade de iniciativa com os superiores interesses da coletividade.
Art.131 - A intervenção do município, no domínio econômico, terá pôr objetivo estimular e orientar
a produção, defender os interesses do povo, e promover a justiça e solidariedade social.
Art.132 - O trabalho é obrigação social, garantindo a todos o direito ao emprego e a justa remunera-
ção, que proporcione existência digna na família e na sociedade.
Art. 133 - O município considerará o capital não apenas como instrumento produtor de lucro, mas
também como meio de expansão econômica e de bem estar coletivo.
CAPÍTULO II
Art.135 - O município, dentro de sua competência, regulará o serviço social, favorecendo e coorde-
nando as iniciativas particulares que visem a este objetivo.
§ 1º - Caberá ao município promover e executar as obras que pôr sua natureza e extensão, não pos-
sam ser atendidas pôr instituições de caráter privado.
§ 2º - O plano de assistência social do município nos termos que a lei estabelecer, terá pôr objetivo a
correção dos desequilíbrios do sistema social e a recuperação dos elementos desajustados, visando a
um desenvolvimento social harmônico, consoante prevista no art. 203 da Constituição Federal.
Art. 136 - Poderá o município suplementar, se for o caso, os planos de previdência social, estabele-
cendo na legislação, na forma da lei.
TÍTULO V
SEÇÃO I
Art. 137 - São tributos municipais os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria, decorrentes
de obras públicas, instituídas pôr lei municipal, atendidos os princípios estabelecidos na Constituição
Federal e nas normas de direito tributário.
Art. 139 - As taxas só poderão ser instituídas pôr lei, em razão do exercício de política ou pela utili-
zação efetiva ou potencial de serviços públicos, específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou
postos a disposição pelo município.
Art.140 - A contribuição de melhoria poderá ser cobrada dos proprietários de imóveis valorizados,
pôr obras públicas municipais, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o
acréscimo do valor que a obra resultar para cada imóvel beneficiado.
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Art.141 - Sempre que possível os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capaci-
dade econômica do contribuinte especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar,
respeitar os direitos individuais e no termo da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades eco-
nômicas do contribuinte.
Parágrafo Único - As taxas não poderão ter base de cálculo próprio de imposto.
Art. 142 - O município poderá instituir contribuição, cobrada de servidores para o custeio, em bene-
fícios destes, de sistemas de previdências e assistência social.
Art. 142-A - A fixação dos preços públicos, devidos pela utilização de bens, serviços e atividades
municipais, será feita por Lei Municipal de iniciativa do Prefeito Municipal. (NR)
SEÇÃO II
DA RECEITA E DA DESPESA
Art. 143 - A receita municipal constituir-se-á de arrecadação dos tributos municipais, da participação
em tributos da União e do Estado, dos recursos resultantes do Fundo de Participação dos Municípios
e da utilização de bens, serviços, atividades e de outros ingressos.
Art.145 - A fixação dos preços públicos, devidos pela utilização de bens, serviços e atividades muni-
cipais, será feita pelo Prefeito mediante edição de decreto, aprovado pela Câmara Municipal.
Parágrafo Único – As tarifas dos serviços públicos deverão cobrir os seus custeios, sendo reajustáveis
quando se tornarem deficientes ou excedentes.
Art. 146 - Nenhum contribuinte será obrigado ao pagamento de qualquer tributo lançado pela Prefei-
tura, sem prévia notificação.
Art. 147 - A despesa pública atenderá os princípios estabelecidos na Constituição Federal e nas nor-
mas de direito financeiro.
Art. 148 - Nenhuma despesa será ordenada ou satisfeita se que exista recursos disponíveis e crédito
votado pela Câmara, salvo a que correr por conta de crédito extraordinário.
Art. 149 - Nenhuma lei que crie ou aumente despesa será executada sem que dela conste a indicação
do recurso para atendimento do correspondente encargo, e sem a aprovação prévia da Câmara de Ve-
readores.
S E Ç Ã O III
DO ORÇAMENTO
Art. 150 - A elaboração e execução da lei orçamentária anual e do plano plurianual de investimento
obedecerá as regras estabelecidas na Constituição Federal, na Constituição do Estado e do direito
financeiro e nos termos desta Lei Orgânica.
Art. 150 - A elaboração e a execução da lei orçamentária anual e do plano plurianual de investimen-
tos obedecerá as regras estabelecidas no Constituição Federal, na Constituição do Estado, na Lei de
Responsabilidade Fiscal, nas normas de direito financeiro e nos preceitos desta Lei Orgânica. (NR)
I - Examinar e emitir parecer sobre os projetos e as contas apresentadas anualmente pelo Prefeito
Municipal;
II - Examinar e emitir parecer sobre os planos e programas de investimento e exercer acompanhamen-
to das demais comissões da Câmara.
§ 1º - As emendas serão apresentadas na comissão, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas na
forma regimental,
§ 2º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual e ou aos projetos que modifiquem, somente
poderão ser aprovados caso:
I - Sejam compatíveis com a lei de diretrizes orçamentárias e o plano plurianual.
II - Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, ex-
cluídas as que indicam sobre:
a) Dotação para pessoal e seus encargos;
b) Serviços da dívida, ou;
III - Sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissão, ou
b) com os dispositivos de texto do projeto de lei.
Parágrafo Único - Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei or-
çamentária anual, ficarem sem despesa correspondente, poderão ser utilizados, conforme o caso, me-
diante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
I - O orçamento fiscal referente aos poderes do município, seus fundos, órgãos e entidades da admi-
nistração direta e indireta;
II - O orçamento de investimentos das empresas em que o município direta ou indiretamente, detenha
a maioria do capital social com direito a voto;
III - O orçamento as seguridade social, abrangendo todas as entidades a ela vinculadas, da administra-
ção direta e indireta, bem como os fundos instituídos pelo Poder Público;
Art. 153 - O Prefeito enviará à Câmara, no prazo consignado em lei complementar federal, a proposta
do orçamento anual do município para o exercício seguinte.
§ 1º - O não cumprimento no disposto na caput deste artigo, implicará a elaboração pela Câmara, in-
dependente do envio da proposta, da competente lei de meios.
§ 2º - O Prefeito poderá enviar mensagem a Câmara, para propor a modificação do Projeto de Lei
Orçamentária, enquanto não iniciada a votação, da parte que deseja alterar.
Art. 154 - A Câmara não enviando, no prazo consignado em lei complementar federal, o projeto de
lei orçamentária à sanção, será promulgado como lei, pelo Prefeito, o projeto originário do Executivo.
Art. 155 - Aplicar-se-á ao projeto de lei orçamentária, no que não contraria nessa seção, as regras do
processo legislativo.
Art. 156 - O município, para execução de projetos, programas, obras, serviços ou despesas, cuja exe-
cução se prolongue além de um exercício financeiro, deverá elaborar orçamentos plurianuais de in-
vestimentos.
Parágrafo Único - As dotações anuais dos orçamentos plurianuais deverão ser incluídas no orçamento
de cada exercício para utilização do respectivo crédito.
Art. 157 - O orçamento será uno, incorporando-se, obrigatoriamente, na receita, todos atributos, ren-
das e suprimentos de fundos, e, incluindo-se discriminadamente, na despesa, as dotações necessárias
ao custeio de todos os serviços municipais.
Art. 158 - O orçamento não conterá dispositivo estranho a previsão da receita, nem a fixação da des-
pesa anteriormente autorizada, não se incluem nesta, proibição a:
Art.161 - As despesas com o pessoal ativo e inativo do município, não poderá exceder os limites
estabelecidos em lei complementar federal.
Art. 161 - A despesa com pessoal ativo e inativo do Município não poderá exceder os limites estabe-
lecidos na Lei Complementar nº 101/2000. (NR)
Parágrafo Único - A criação de órgãos ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão
de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta e indireta, só poderão
ser feitas se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender as projeções de despesa de
pessoal e aos acréscimos dela decorrentes.
TÍTULO VI
DA POLÍTICA URBANA
SEÇÃO I
52
Art. 162 - A política de desenvolvimento urbano tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento
das funções sociais da cidade e garantir o bem estar de seus habitantes.
§ 1º - O plano diretor aprovado pela Câmara Municipal é o instrumento básico da política de desen-
volvimento e expansão urbana;
§ 2º - A prioridade urbana cumpre suas funções sociais quando atende as exigências fundamentais de
ordenação de cidade, empresas do plano diretor;
§ 3º - As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinhei-
ro;
§ 4º - É facultado ao Poder Público Municipal, mediante lei específica para áreas incluídas no plano
diretor, exigir, nos termos da lei Federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado
ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena sucessivamente de :
I - Parcelamento ou edificação compulsórios;
II - O imposto sobre a propriedade territorial e predial urbana progressivo no tempo;
III - Desapropriação mediante pagamentos com títulos da dívida pública de emissão previamente
aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até 10 anos, em parcelas anuais iguais e su-
cessivas, assegurado o valor real da indenização e os juros legais.
§ 5º - O Poder Público Municipal convocará os proprietários de loteamentos clandestinos, determi-
nando o prazo para a regularização, destes loteamentos, e na inobservância dos mesmos responsabili-
zará os promotores da ilegalidade,
§ 6º As áreas de comprovada especulação imobiliária poderão ser desapropriadas para atendimento
do fim social.
TÍTULO VII
DA POLÍTICA AGRÍCOLA
SEÇÃO I
DA AGRICULTURA E DA AGROPECUÁRIA
53
Art.164 - O município proverá o seu desenvolvimento econômico rural agindo de modo que as ativi-
dades econômicas realizadas em seu território contribuam para elevar o nível de vida e o bem estar
da população local, bem como valorizar o trabalho humano.
Parágrafo Único - Para a consecução do objetivo previsto neste artigo, o município atuará de forma
exclusiva ou em articulação com a União ou com o Estado
Art. 165 - A atuação do município na zona rural tem como principal objetivos:
TÍ TULO VIII
SEÇÃO I
Art.166 - Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do
povo é essencial à sadia qualidade de vida, pondo-se ao Poder Público Municipal e a coletividade de
o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Art. 167 - No que diz a respeito da caça e a pesca, serão seguidas as normas e leis editadas pelos
órgãos competentes a nível Federal e ou Estadual.
Art. 168 - As queimadas de roça serão feitas mediante autorização do Conselho Municipal de Eco-
logia e Meio Ambiente , e, comunicado ao extremante quando houver.
Art. 169 - As condutas e atividades, consideradas lesivas ao meio ambiente, sujeitarão os infratores,
pessoas físicas ou jurídicas, as sanções penais e administrativas, independente da obrigação de repa-
rar os danos causados.
Art. 170 - O município criará incentivos para a implantação de jardins nas residências, podendo para
tanto promover concurso de ajardinamento e distribuição de mudas e sementes de flores.
Art.171 - O Poder Público Municipal, num prazo de cinco anos, implantará o parque ecológico mu-
nicipal, no local denominado cachoeira do Tabarelli, com seu dimensionamento e funcionamento a
serem disciplinados em lei complementar.
TÍTULO IX
SEÇÃO I
TURISMO
Art. 172 - O Poder Público Municipal, estabelecerá normas para implementar o turismo no municí-
pio, podendo:
TÍTULO X
SEÇÃO I
DA SAÚDE
I - Formação de consciência sanitária individual nas primeiras idades, através de ensino primário;
II - Serviços hospitalares e dispensários, cooperando com a União e o Estado, bem como com as ini-
ciativas particulares e filantrópicas;
III - Combate a moléstia específica, contagiosas, infecto-contagiosas;
IV - Combate ao uso de tóxicos e alcoolismo;
V - Serviços de assistência a maternidade e a infância;
VI - Inspeção médica nos estudantes, dos estabelecimentos de ensino do município;
VII - Assistência odontológica preventiva, nos estudantes dos estabelecimentos de ensino do muni-
cípio;
VIII - A exigência de apresentação, no ato da matrícula, de atestado de vacina contra moléstia infec-
to-contagiosa;
IX - Periodicamente, exames laboratoriais, com objetivo de detectar o grau de desnutrição da crian-
ça em idade escolar e o grau de intoxicação por agro tóxicos na população;
X - Serviços de primeiros socorros através da manutenção de agentes de saúde nas comunidades do
interior do município.
§ 1º - Compete ao município, suplementar se necessário, a legislação Estadual, e Federal, que dis-
ponham sobre a regulamentação , fiscalização e controle das ações e serviços de saúde, que constitu-
em um sistema único.
Art. 174 - O Município cuidará das obras e serviços relativos ao saneamento e urbanismo, com assis-
tência da União e do Estado, sob condições estabelecidas na lei complementar federal.
Art. 175 - Ficam os proprietários rurais que comercializarem leite in natura ou seus derivados, dire-
tamente ao consumidor, obrigados a realizar, através de convênio a ser celebrado entre a Prefeitura
Municipal, Cidasc, Cravil, exames de brucelose e tuberculose em seu rebanho bovino anualmente.
Art. 175-A - O Município aplicará o mínimo de 15% do produto da arrecadação dos impostos a que
se refere no art. 156 da Constituição Federal e dos recursos de que tratam os artigos 158 e 159, inciso
I alínea b e § 3º da Constituição Federal, na saúde dos Munícipes, através do Sistema Único de Saúde
que também será financiado com recursos do Estado e da União. (NR)
T Í T U L O XI
SEÇÃO I
DA EDUCAÇÃO
Art.176 - O dever do município com a educação será efetivado mediante a garantia de:
56
I - Ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiverem acesso em
idade escolar;
II - Progressiva extensão da abrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
III - Atendimento educacional especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência;
IV - Atendimento em creches e pré escola às crianças de zero a seis anos de idade;
V - Acesso aos níveis mais elevados de ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capaci-
dade de cada um;
VI - Oferta de ensino noturno regular, adequado as condições do educando;
VII - Atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de programas suplementares de ma-
terial didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde;
Art. 177 - O sistema de ensino municipal assegurará aos alunos necessárias condições de eficiência
escolar,
Art.178 - O ensino oficial do município, será gratuito em todos os graus e atuará prioritariamente no
ensino fundamental pré escolar;
Art.179 - O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das
escolas oficiais do município de ensino fundamental;
Art.180 - O município orientará e estimulará, por todos os meios, a educação física nos estabeleci-
mentos municipais de ensino e nos particulares que recebem auxílio do município.
Art. 182 - Os recursos do município serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidas às
escolas comunitárias, confessionais, filantrópicas, e fundacionais definidas em lei, desde que:
Parágrafo Único - Os recursos de que trata este artigo, poderão ser destinados à bolas de estudo, para
ensino fundamental, médio e superior na forma de lei, para os que demonstram insuficiência de re-
cursos, quando houver faltas de vagas e cursos regulares na localidade de residência do educado.
Art. 183 - O município aplicará anualmente, nunca menos de 25%, no mínimo da receita resultante
de impostos compreendida a proveniente de transferência, na manutenção e desenvolvimento do en-
sino, e do valor apurado nunca menos de 2%(dois por cento) serão repassados à APAE local e ou
Entidades Congêneres.
57
SEÇÃO II
DA CULTURA
Art. 184 - O município estimulará o desenvolvimento das ciências, das artes, das letras e da cultura
em geral, observando os dispostos na Constituição Federal.
Art. 186 - É de competência do Poder Público Municipal, conceder apoio administrativo, técnico e
financeiro às entidades culturais do município, como forma de garantir a preservação das tradições e
costumes das etnias da comunidade getuliense.
Parágrafo Único - Para a execução do disposto neste artigo deverá ser priorizado a criação da “CASA
DA CULTURA”, cujas atribuições, competências e demais instrumentos, serão fixados em lei com-
plementar, em prazo não superior a 03 anos.
SEÇÃO III
DO DESPORTO
Art.187 - O município fomentará a prática do desporto de base nas escolas do município, do desporto
amador em âmbito municipal e representativo, em competições intermunicipais, regionais, estaduais
e nacionais, cujas atividades serão coordenadas pelo órgão pertinente do município, assim definido
em lei.
Parágrafo Único - As instalações desportivas oficiais serão cedidas preferencialmente para a prática
das atividades coordenadas pelo município.
SEÇÃO IV
DA FAMÍLIA
Art. 188 - O município dispensará proteção especial ao casamento e assegurará condições morais,
físicas e sociais indispensáveis ao desenvolvimento, segurança e estabilidade da família.
Art. 189 - Compete ao município adotar medidas para assegurar a celebridade na tramitação e solu-
ção de expedientes administrativos punindo disciplinadamente, nos termos da lei, os servidores falto-
sos.
Art.190 - Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a declaração de nulidade, ou anulação
dos atos lesivos ao patrimônio municipal.
Art.191 - É lícito a qualquer cidadão obter informações e certidões sobre assuntos referentes a admi-
nistração municipal.
Art. 192 - O município não poderá dar nome de pessoas vivas a bens e serviços públicos de qualquer
natureza.
Parágrafo Único - Para fins deste artigo, somente após seis meses do falecimento, poderá ser home-
nageada qualquer pessoa.
Art. 193 - Esta Lei Orgânica, aprovada e assinada, pelos integrantes da Câmara Municipal, será pro-
mulgada pela Mesa e entrará em vigor na data de sua promulgação, revogadas as disposições em con-
trário.
PRESIDENTE GETÚLIO EM 1º DE JUNHO DE 1990.
ALFREDO GEISER
Vereador
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Como Prefeito de Presidente Getúlio, SC, faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º - Este Código contém as medidas de polícia administrativa a cargo do município em matéria de higiene, segurança, ordem
pública, bem estar público, localização e funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviço,
instituindo as necessárias relações entre o Poder Público local e os munícipes.
Art. 2º - Ao Prefeito e, em geral, aos servidores municipais incumbe cumprir e zelar pela observância dos preceitos deste Código.
CAPÍTULO II
INFRAÇÕES E PENAS
Art. 3º - Constitui toda ação ou omissão contrária às disposições deste Código ou de outras leis, decretos, resoluções ou atos
baixados pelo Poder Municipal no uso de seu poder de polícia.
Art. 4º - Será considerado infrator todo aquele que cometer, mandar, constranger ou auxiliar alguém a praticar infração e, os
encarregados da execução das leis que, tendo conhecimento da infração, deixarem de autuar o infrator.
Art. 5º - A pena, além de impor a obrigação de fazer ou desfazer, será pecuniária e consistirá em multa, observados os limites
estabelecidos neste Código.
Art. 6º - A penalidade pecuniária será judicialmente executada se, imposta de forma regular e pelos meios hábeis, o infrator se
recusar a satisfazer no prazo legal.
Parágrafo único Aplicada á multa, não fica o infrator desobrigado do cumprimento da exigência que a houver determinado.
Art. 10 Os débitos decorrentes de multas não pagas nos prazos regulamentares serão atualizados, nos seus valores monetários,
na base dos coeficientes de correção monetária que estiverem em vigor na data de liquidação das importâncias devidas.
Parágrafo único na atualização dos débitos de multas de que se trata este artigo, aplicar-se-á os coeficientes, de correção
monetária de débitos fiscais, baixados trimestralmente pela Secretaria de Planejamento do Goveno Federal.
Art. 11 Nos casos de apreensão, a coisa apreendida será recolhida ao depósito da Prefeitura; quando a isto não se prestar à coisa
ou quando a apreensão se realizar fora da cidade, poderá ser depositada em mãos de terceiros, ou do próprio detentor, se idôneo,
observadas as formalidades legais.
Parágrafo único A devolução da coisa apreendida far-se-á somente depois de pagas as multas que tiverem sido aplicadas e de
indenizada a Prefeitura das despesas que tiverem sido feitas com a apreensão, o transporte e o depósito.
Art. 12 No caso de não ser reclamado e retirado dentro de 90 (noventa) dias, o material apreendido será vendido em hasta pública
pela Prefeitura, sendo a importância aplicada na indenização das multas e das despesas de que trata o artigo anterior e entregue
qualquer saldo ao proprietário, mediante requerimento instruído e processado.
Art. 13 Não são diretamente passivos de aplicação das penas definidas neste Código:
I os incapazes na forma da lei;
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Art. 14 Sempre que a infração for praticada por qualquer dos agentes a que se refere o artigo anterior, a pena recairá:
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I sobre os pais, tutores ou pessoa sob cuja guarda estiver o menor;
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II - sobre o curador ou pessoa sob cuja guarda estiver o louco;
NOTIFICAÇÃO PRELIMINAR
Art. 15 As advertências para cumprimento de disposições desta e das demais leis e decretos municipais poderão ser objeto de
notificação preliminar que será expedida pelo Setor de Planejamento.
Art. 16 A notificação preliminar será feita em forma de ofício, com cópia em carbono onde ficará o ciente do notificado e conterá os
seguintes elementos:
I nome do infrator;
II endereço;
III data;
VI assinatura do notificante;
§ 1º - Recusando-se o notificado dar o ciente será tal recusa declarada na notificação preliminar, firmada por duas testemunhas.
§ 2º Ao notificante dar-se-á o original da notificação preliminar, ficando o Setor de Planejamento com a cópia.
Art. 17 Decorrido o prazo fixado, pela notificação preliminar sem que o notificado tenha tomado as providências no sentido de
sanar as irregularidades apontadas, lavrar-se-á o auto de infração.
Parágrafo único mediante requerimento apresentado pelo notificado, o Setor de Planejamento poderá prorrogar o prazo fixado na
notificação.
CAPÍTULO IV
AUTO DE INFRAÇÃO
Art. 18 Auto de infração é o instrumento por meio do qual a autoridade municipal apura a violação das disposições deste Código e
de outras leis e decretos e regulamentos municipais.
Art. 19 Dará motivo à lavratura do auto de infração qualquer violação das normas deste Código que for levada ao conhecimento do
Prefeito, ou do Setor de Planejamento, por qualquer servidor municipal ou qualquer pessoa que a presenciar, devendo a
comunicação ser acompanhada de prova ou devidamente testemunhada.
Parágrafo único Recebendo tal comunicação a autoridade competente ordenará, sempre que couber, a lavratura do auto de
infração.
Art. 20 qualquer do povo poderá autuar os infratores, devendo o auto de infração respectivo, que será assinado por duas
testemunhas, ser enviado ao Setor de Planejamento para fins de direito.
Parágrafo único São autoridades para lavrar o auto de infração os fiscais, ou outros funcionários para isso designados pelo
Prefeito.
Art. 21 É o Setor de Planejamento competente para confirmar os autos de infração e arbitrar multas.
Art. 22 Os autos de infração, lavrados em modelos especiais, com precisão, sem entrelinhas, emendas ou rasuras, deverão conter
obrigatoriamente.
II o nome de quem lavrou, relatando-se com toda clareza o fato constante da infração e os pormenores que possam servir de
atenuante ou agravante à ação;
IV a disposição infringida, a intimação ao infrator para pagar as multas devidas ou apresentar defesa e prova nos prazos previstos;
V a assinatura de quem lavrou, do infrator e de duas testemunhas capazes, se houver.
§ 1º - As omissões ou incorreções do auto não acarretarão sua nulidade quando do processo constarem elementos suficientes
para a determinação da infração e do infrator.
§ 2º - A assinatura do infrator não constitui formalidade essencial à validade do auto, não implica em confissão, nem a recusa
agravará a pena.
Art. 23 Recusando-se o infrator a assinar o auto, será tal recusa averbada no mesmo pela autoridade que o lavrar.
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CAPÍTULO V
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PROCESSO E EXECUÇÃO
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Art. 24 O infrator terá o prazo de 5 (cinco) dias para apresentar 3544-0055
defesa; contados da lavratura do auto de infração.
Parágrafo único A defesa far-se-á por petição ao Setor de Planejamento, facultada a anexação de documentos.
Art. 25 Julgada improcedente, ou não sendo a defesa apresentada no prazo previsto, será imposta a multa ao infrator, o qual será
intimado à recolher dentro do prazo de 5 (cinco) dias.
Art. 26 Apresentada à defesa dentro do prazo, produz efeito suspensivo de cobrança de multas ou de aplicação de penalidades,
exceto quanto aos atos que decorram da constatação de perigo iminente à segurança física u à saúde de terceiros.
Art. 27 O Setor de Planejamento terá o prazo de 10 (dez) dias para proferir a decisão.
§ 1º - Se entender necessário, a autoridade poderá no prazo deste artigo, a requerimento da parte ou de ofício, dar vista,
sucessivamente, ao autuante, ou ao reclamante, por cinco (cinco) dias a cada um para alegação final.
§ 2º - Verificada a hipótese do parágrafo anterior, a autoridade terá novo prazo de 10 (dez) dias para proferir a decisão.
§ 3º - A autoridade não fica adestrita às alegações das partes, devendo julgar de acordo com sua convicção, face às provas
produzidas e ao direito positivo.
Art. 28 Não sendo proferida a decisão no prazo legal presume que o Setor de Planejamento ratificou os termos do auto de infração
podendo a parte interpor recurso.
Parágrafo único O recurso de que trata este artigo deverá ser interposto no prazo de 5 (cinco) dias, contados da data de ciência da
decisão de primeira instância pelo autuado, reclamante ou autuante.
I sempre que possível, pessoalmente, mediante entrega de recibo de cópia da decisão proferida;
III por carta, acompanhada de cópia da decisão com aviso de recebimento, datado e firmado pelo destinatário ou alguém de seu
domicílio.
Parágrafo único É vedado, numa só petição, recursos referentes a mais de uma decisão, ainda que versarem o mesmo assunto, o
mesmo autuado ou reclamado.
Art. 32 Nenhum recurso voluntário, interposto pelo autuado será encaminhada sem o prévio depósito de metade da quantia exigida
como pagamento de multa, extinguindo-se o direito do recorrente que não efetuar o depósito no prazo de 5 (cinco) dias contados
da data de ciência da decisão em primeira instância.
Art. 33 O Prefeito terá o prazo de 15 (quinze) dias para proferir a decisão final.
Art. 34 Não sendo proferida a decisão no prazo legal, presumir-se-á que o Prefeito ratificou os termos da decisão de primeira
instância.
III pela imediata inscrição, com dívida ativa, e remessa de certidão à cobrança executiva, dos débitos a que se refere os incisos I e
III deste artigo.
TÍTULO II
HIGIENE PÚBLICA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
A higiene da alimentação;
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a higiene dos estabelecimentos em geral;
Parágrafo único A Prefeitura tomará a providência cabível ao caso, quando o mesmo for da alçado do Poder Municipal, ou
remeterá cópia do relatório às autoridades federais e estaduais competentes, quando a providência for alçada das mesmas.
CAPÍTULO II
Art. 39 Os moradores são responsáveis pela limpeza do passeio e sarjeta fronteiriços à sua residência.
Parágrafo único É absolutamente proibido, em qualquer caso, varrer lixo ou detritos sólidos de qualquer natureza, para os ralos
dos logradouros públicos.
Art. 40 É proibido varredura do interior dos prédios, dos terrenos e dos veículos para a via pública, e bem assim despejar ou atirar
papéis, reclames ou quaisquer detritos sobre o leito de logradouros públicos.
Parágrafo único A ninguém é lícito, sob qualquer pretexto, impedir ou dificultar o livre escoamento das águas pelos canos, valas,
sarjeta ou canais da vias públicas, danificando ou obstruindo tais servidões.
III conduzir, em veículos abertos, materiais ou detritos de animais que possam, sob a incidência do vento ou trepidações,
comprometer o asseio das vis públicas;
VI conduzir para a cidade, vilas ou povoações do Município, doentes portadores de moléstias infecto-contagiosas, salvo com as
necessárias precauções de higiene e para fins de tratamento;
VII fazer a retirada de materiais ou entulhos provenientes de construções ou demolições de prédios sem o uso de instrumentos
adequados, como caneletas ou outros que vierem à queda de materiais referidos nos logradouros e vias públicas.
Art. 42 É proibido lançar nas vias públicas, nos terrenos sem edificações, várzeas, valas, boeiros e sarjetas, lixo de qualquer
origem, entulhos, cadáveres de animais, fragmentos pontiagudos ou qualquer material que possa ocasionar incômodo à população
ou prejudicar a estética da cidade, bem como queimar, dentro do perímetro urbano, qualquer substância que possa viciar ou
corromper a atmosfera.
Art. 43- É expressamente proibido a instalação dentro do perímetro urbano da cidade, de indústrias que pela natureza dos
produtos, pelas matérias primas utilizadas, pelos combustíveis empregados, ou por qualquer outro motivo possam prejudicar a
saúde pública.
Art. 44 Não é permitido, dentro do perímetro, a instalação de estrumeiras, ou depósitos de estrume animal. Os matadouros de
animais serão responsáveis pela pré-lavagem dos caminhões transportadores.
Art. 45 Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa correspondente a 1 (uma) U.F.M.
CAPÍTULO III
A HIGIENE DAS HABITAÇÕES E O CONTROLE DA
Art. 46 A pessoa somente poderá ocupar ou utilizar a habitação nova ou reformada, após a expedição do alvará sanitário,
concedido pela Diretoria de Vigilância Sanitário do Departamento Autônomo de Saúde Pública ou (Prefeitura Municipal), mediante
a vistoria previa das condições físico-sanitárias da mesma.
§ 1º - A vistoria sanitária será repetida periodicamente, ou sempre que a autoridade de saúde julgar necessária.
§ 2º - A autoridade de saúde recusará o alvará sanitário se verificar que habitação não satisfaz às exigências deste Código, e
expedirá a intimação correspondente.
Art. 47 A pessoa para construir, reconstruir, adaptar, reformar, ampliar e/ou habitar uma edificação deverá zelar pela salubridade
intena e extena do imóvel, obedecendo aos requisitos de higiene indispensáveis à proteção da saúde.
§ 1º - Todas as instalações sanitárias, tanque, banheiros, mictórios, seus aparelhos e acessórios serão mantidos não só no mais
rigoroso asseio, como em perfeito funcionamento.
§ 2º - Não será permitido o acúmulo, em locais impróprios, de estrume, lixo, detritos de cozinha ou de material orgânico de
qualquer natureza que possam atrair ou facilitar a criação de insetos, alimentar ratos ou ser causa de odores incômodos.
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§ 3º - O lixo das habitações será recolhido em vasilhames apropriados, fechados, para ser removido pelo serviço de limpeza
pública.
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§ 4º - Não serão considerados como lixos os resíduos de www.infodigitalle.com.br
fábricas e oficinas, ou restos de material de construção, os entulhos
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provenientes de demolições, as matérias excrementícias e restos de forragem de cocheiras e estábulos, as palhas e outros
resíduos das casas comerciais, bem como terra, folhas e galhos serão removidos a custa dos respectivos usuários proprietários ou
responsáveis.
§ 5º - Os resíduos referidos no parágrafo anterior deverão ser removidos a lugar determinado pela Prefeitura.
§ 7º - O escoamento superficial das águas estagnadas, deverá ser feito para ralos, canaletas, galerias ou córregos por meio de
declividade apropriada.
Art. 48 A pessoa proprietária ou usuária de habitações assegurará que as caixas de água, reservatórios, cistenas ou poços sejam
revestidos de material impermeável, inócuo, não corrosível, de fácil limpeza, permanecendo sempre cobertas, vedadas e
protegidas contra contaminação de qualquer natureza e sejam submetidas à limpeza e desinfecção pelo menos uma vez por ano.
Parágrafo único o prazo para limpeza e desinfecção poderá ser alterado a critério da autoridade de saúde.
Art. 49 A Diretoria de Vigilância Sanitária do Departamento Autônomo de Saúde Pública (ou Prefeitura), através de normas
técnicas, fixará as demais condições de higiene para cada tipo de habitação ficando o proprietário a entrega-la ao usuário, de
acordo com as exigências ali contidas.
§ 1º - A pessoa usuária do imóvel é responsável, perante a Diretoria de Vigilância Sanitária do D.A.S.P. pela sua manutenção
higiênica.
§ 2º - Sempre que as deficiências nas condições higiênicas, pela sua natureza, não forem de responsabilidade do usuário ou do
poder público, sê-lo-às do proprietário.
Art. 50 A Diretoria de Vigilância Sanitária do D. A. S. P. intimará o proprietário, usuário responsável ou seus procuradores a
executar obras e melhoramentos, interditará ou determinará a demolição total ou parcial da habitação que pela sua insalubridade,
não ofereça as indispensáveis condições de higiene.
§ 1º - O prédios que estando desabitados não puderem ser visitados, por se conhecer o endereço do depositário e das respectivas
chaves por demora ou recusa do mesmo em cedê-las ou por dificuldades por ele criadas, serão interditadas até que seja facilitada
a entrada ou quando necessário, visitados com a presença de autoridade policial, devendo a seguir o prédio ser novamente
fechado e interditado.
§ 2º - Quando em algum prédio que estiver sob a ação da autoridade judiciária ou outra, houver necessidade de ser precedida
operação sanitária, como remoção de substancias deterioradas ou outras que possam prejudicar a saúde pública, a autoridade de
saúde solicitará autorização à autoridade competente para realizar a operação, fechando e interditando novamente, o referido
prédio.
Art. 51 Os compartimentos das edificações não poderão seguir para fins diferentes daqueles para os quais foram construídos,
salvo quando satisfazerem a todos os requisitos impostos pelo Código de Obras para nova utilização.
Parágrafo único A Diretoria de Vigilância Sanitária do D. A. S. P. poderá impedir a ocupação de uma edificação cujo fim a que se
destine seja perigoso ou noivo à saúde pública.
Art. 52 É proibido comprometer por qualquer forma a limpeza das águas destinadas ao consumo público ou particular.
Art. 53 – Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa de 1 (uma) U.F.M.
Art. 53 Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa de 50 (cinqüenta) U.F.M.
CAPÍTULO IV
I crie ou possa criar condições nocivas ou ofensivas à saúde à segurança e ao bem-estar público;
II prejudique a fauna e a flora;
IV prejudique o uso do meio-ambiente para fins domésticos, agropecuários, recreativos, de piscicultura, e para outros fins úteis ou
que afetem a sua estética.
Art. 56 Os esgotos domésticos ou resíduos das indústrias, ou resíduos sólidos domésticos ou industriais só poderão ser lançados
direta ou indiretamente nas águas interiores se estas são se tonarem poluídas, conforme o artigo 36 deste código.
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Art. 57 As proibições estabelecidas nos artigos 38 e 39 aplicam-se à água superficial ou de solo propriedade pública, privada ou de
uso comum.
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Art. 58 A Prefeitura desenvolverá ação no sentido de: www.infodigitalle.com.br
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I controlar as novas fontes de poluição ambiental;
II controlar a poluição através de análise, estudos e levantamentos das características do solo, das águas e do ar.
Art. 59 As autoridade incumbidas da fiscalização ou inspeção, para fins de controle da poluição ambiental, terão livre acesso, a
qualquer dia e hora, às instalações industriais, comerciais, agropecuárias ou outras particulares ou públicas, capazes de poluir o
meio ambiente.
Art. 60 Para instalação, construção, reconstrução, reforma, conservação, ampliação e adaptação de estabelecimentos industriais,
agropecuários e de prestação de serviços, é obrigatório à consulta ao órgão competente da Prefeitura, para que diga da
possibilidade ou não de tal atividade, sem que haja alteração das propriedades físicas, químicas ou biológicas do meio ambiente.
Art. 61 O Município poderá celebrar convênio com órgãos públicos federais ou estaduais para a execução de tarefas que objetivem
o controle da poluição do meio ambiente e dos planos estabelecidos para a sua proteção
III Em cada caso de reincidência ocorrido no mesmo estabelecimento, sendo com características semelhantes à infração
anteriormente aplicada, num prazo de 5 anos a partir do primeiro dia do ano seguinte, acrescentar-se-á, acumulativamente, o valor
de 200 (duzentas) U.F.M. ao valor da infração anteriormente aplicada.
CAPÍTULO V
HIGIENE DA ALIMENTAÇÃO
Art. 63 A Prefeitura exercerá, em colaboração com as autoridades sanitárias do Estado e da União, severa fiscalização sobre a
produção, o comércio e o consumo de gêneros alimentícios em geral.
Parágrafo único Para os efeitos deste Código, considerem-se os gêneros alimentícios todas as substâncias, destinadas ao preparo
e consumo alimentar, excetuados os medicamentos.
Art. 64 Não será permitido a produção, exposição ou vendas de gêneros alimentícios deteriorados, falsificados, ou nocivos à
saúde, os quais serão apreendidos pelos funcionários encarregados pela fiscalização e removidos para local destinado a
inutilização das mesmas:
§ 1º - A inutilização dos gêneros não eximirá a fábrica ou estabelecimento comercial do pagamento das multas e demais
penalidade que possam em virtude da infração sofrer;
§ 2º - A reincidência na prática das infrações previstas neste artigo determinará a cassação da licença para funcionamento da
fábrica ou casa comercial.
Art. 65 Nas quitandas e casas congêneres, além das disposições gerais concenentes aos estabelecimentos de gêneros
alimentícios, deverão ser observadas as seguintes:
I o estabelecimento que possuir exposição de frutas, legumes, verduras e ou hortaliças, serão colocados sobre a mesa ou estantes
de superfície impermeável, afastados um metro no mínimo de portas extenas;
II as gaiolas para aves serão de fundo móvel, para facilitar a sua limpeza, que será feita diariamente.
I aves doentes;
Art. 67 Toda água que tenha de servir na manipulação ou preparo de gêneros alimentícios, deve ser comprovadamente pura.
Art. 68 O gelo destinado ao uso alimentar deverá ser fabricado com água potável, isenta de qualquer contaminação.
Art. 69 Os vendedores ambulantes alimentícios, além das prescrições deste Código que lhes são aplicáveis, deverão ainda
observar os seguintes:
I zelar para que os gêneros alimentícios não estejam deteriorados, nem contaminados e se apresentar em perfeitas condições de
higiene, sob pena de multas e de apreensão das referidas mercadorias, que serão inutilizadas;
III ter os produtos expostos à venda, conservados em recipientes apropriados para isola-los de impurezas e insetos;
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IV manter-se rigorosamente asseados.
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§ 1º - Os vendedores ambulantes não poderão vender frutas descascadas, cortadas ou em fatias.
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§ 2º - Ao vendedor ambulante de gêneros alimentícios deFone: (47) 3544-0055
ingestão imediata, é proibido toca-los com as mãos, sob pena de multa,
sendo a proibição extensiva à freguesia.
§ 3º - Os vendedores ambulantes de alimentos preparados não poderão estacionar em locais que seja fácil à contaminação dos
produtos expostos à venda, ou em pontos vedados pela saúde pública.
Art. 70 A venda ambulante de sorvetes, refrescos, doces, guloseimas, pães e outros alimentícios, de ingestão imediata, só será
permitida em carros apropriados, caixa ou outros receptáculos fechados, devidamente vistoriados pela Prefeitura, de modo que a
mercadoria seja inteiramente resguardada da poeira e da ação do tempo ou de elementos maléficos de qualquer espécie, sob
pena de multa e de apreensão de mercadorias.
§ 1º - É obrigatório que o vendedor ambulante justa ponha, rigorosamente e sempre, as tampas das vasilhas destinadas à venda
de gêneros alimentícios de ingestão imediata, de modo a preservá-los de qualquer contaminação.
§ 2º - O acondicionamento de balas, confeitos e biscoitos providos de envoltórios, poderá ser feito em vasilhames abertos.
Art. 71 – Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta a multa correspondente a 1 (uma) U.F.M.
Art. 71 Na infração de qualquer artigo deste capítulo será imposta a multa correspondente a 50 (cinqüenta) U.F.M.
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CAPÍTULO VI
SEÇÃO I
Da higiene dos hotéis, pensões, restaurantes, casas de lanches, cafés, padarias, confeitarias e estabelecimentos congêneres.
Art. 72 Os hotéis, pensões, restaurantes, bares, cafés, padarias, confeitarias e estabelecimentos congêneres deverão observar as
seguintes prevenções:
I a lavagem da louça e talheres deverá fazer-se com água corrente, não sendo permitida sob qualquer hipótese a lavagem em
baldes, toeis ou vasilhames;
II a higienização da louça e talheres deverá ser feita com detergente ou sabão e água fervente em seguida;
IV a louça e os talheres deverão ser guardados em armários com portas, e, ventilados não podendo ficar expostos à poeira e às
moscas;
V os utensílios de copa e cozinha, os copos, as louças, os talheres, xícaras e pratos devem estar em perfeitas condições de uso.
Será apreendido e inutilizado imediatamente, o material que estiver danificado, lascado ou trincado;
VII haverá sanitários para ambos os sexos, não sendo permitido entrada comum;
VIII nos salões de consumação não será permitido o depósito de caixas de qualquer material estranho às suas finalidades.
§ 1º - Não é permitido servir café em copos ou utensílios que não possam ser esterilizados em água fervente, excetuando-se nesta
proibição os descartáveis.
§ 2º - Os estabelecimentos a que se refere este artigo são obrigados a manter seus empregados e garçons limpos,
convenientemente trajado, de preferência uniformizados.
Art. 73 – Na infração de qualquer artigo desta seção, será imposta a multa correspondente a 1 (uma) U.F.M.
Art. 73 Na infração de qualquer artigo desta seção, será imposta a multa correspondente a 50 (cinqüenta) U.F.M.
SEÇÃO II
Art. 74 Nos salões de barbeiros, cabeleireiros e estabelecimentos congêneres é obrigatório o uso de toalhas e golas individuais.
Parágrafo único Durante o trabalho os oficiais ou empregados deverão usar jaleco rigorosamente limpo.
Art. 75 As toalhas ou panos que recobrem o encosto das cadeiras devem ser usados uma só vez para cada atendimento.
Art. 76 Os instrumentos de trabalho, logo após sua utilização, deverão ser mergulhados em solução antisséptica e lavados em
água corrente.
Art. 77 – Na infração de qualquer artigo desta seção, será imposta a multa de 1 (uma) U.F.M.
Art. 77 Na infração de qualquer artigo desta seção, será imposta a multa de 50 (cinqüenta) U.F.M.
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SEÇÃO III
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Higiene das casas de cane e peixarias Fone: (47) 3544-0055
II utilizar utensílios de manipulação, ferramentas e instrumentos de corte feitos de material apropriado e conservados em rigoroso
estados de limpeza;
Art. 79 Nas casas de cane e congêneres só poderão entrar canes provenientes de abatedouros devidamente licenciados,
regularmente inspecionados e carimbados, e conduzidos em veículo apropriado.
Parágrafo único As aves abatidas deverão ser expostas à vista completamente limpas, livre de plumagem como das vísceras e
partes não comestíveis.
Art. 80 Nas casas de cane e estabelecimentos congêneres é vedado o uso de cepos e machados.
Art. 81 Nas casas de canes e peixarias, não serão permitidos móveis de madeira sem revestimento impermeável.
Art. 82 Nos estabelecimentos tratados nesta seção é obrigatório observar as seguintes prescrições de higiene:
Art. 83 – Na infração de qualquer artigo desta seção, será imposta a multa de 1 (cuma) U.F.M.
Art. 83 Na infração de qualquer artigo desta seção, será imposta a multa de 100 (cem) U.F.M.
CAPÍTULO VII
II no trajeto entre os chuveiros e a piscina será necessária à passagem do banhista por um lava-pés, situado de modo a reduzir ao
mínimo, o espaço a ser percorrido pelo banhista para atingir a piscina após o trânsito pelo lava-pés;
III a limpeza da água deve ser tal que da borda pode ser visto com nitidez o seu fundo;
IV o equipamento especial da piscina deverá assegurar perfeita e uniforme circulação, filtragem e purificação da água.
Art. 85 A água das piscinas deverá ser tratada com cloro ou preparados de composição similar.
§ 1º - Quando o cloro ou seus componentes for usado amônia, o teor de cloro residual na água, quando a piscina estiver em uso,
não deve ser inferior a 0,6 parte por milhão.
§ 2º - As piscinas que receberem continuamente água considerada de boa qualidade e cuja renovação total se realiza em tempo
inferior a 12 (doze) horas poderão ser dispensadas as exigências de trata esta artigo.
Art. 86 Em todas as piscinas o registro diário das operações de tratamento e controle é obrigatório.
Art. 87 Os freqüentadores das piscinas de clubes esportivos deverão ser submetidos a exames médicos, pelo menos uma vez por
ano.
§ 1º - Quando no intervalo entre exames médicos apresentarem afecções de pele, inflamação dos aparelhos visual, auditivo ou
respiratório, poderão ter impedido o ingresso na piscina.
§ 2º - Os clubes e demais entidades que mantém piscinas públicas, são obrigados a dispor de salva-vidas durante todo o horário
de funcionamento.
Art. 88 para uso dos banhistas, deverão existir vestiários para ambos os sexos, com chuveiros e instalações sanitárias adequadas.
Art. 89 Nenhuma piscina poderá ser usada quando suas águas forem julgadas poluídas pela autoridade sanitária competente.
Art. 90 Das exigências deste Capítulo, excetuando o dispositivo no artigo anterior, ficam excluídas as piscinas particulares, para
uso exclusivo de seus proprietário e pessoas de suas relações.
Art. 91 – Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta a multa de 1 (uma) U.F.M.
Art. 91 Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta a multa de 100 (cem) U.F.M. por infração.
CAPÍTULO I
SOSSEGO PÚBLICO
Art. 92 É expressamente proibido antes das 07:00 (sete) horas e após as 22:00 (vinte e duas) horas, perturbar o sossego público
com ruídos ou sons excessivos.
I os tímpanos, sinetas ou sirenes dos veículos de assistências, corpo de bombeiros e polícia, quando em serviço;
Art. 93 Os proprietários de estabelecimentos em que vendem bebidas alcoólicas serão responsáveis pela manutenção da ordem
dos mesmos.
Parágrafo único As desordens, algazarras ou barulhos, porventura verificados nos referidos estabelecimentos, sujeitarão os
proprietários à multa, podendo ser cassada a licença para seu funcionamento nas reincidências.
Art. 94 Nas igrejas, conventos e capelas, os sinos não poderão tocar antes das 05:00 (cinco) e depois das 22:00 (vinte e duas)
horas, salvo os toques de rebates por ocasião de incêndio e inundações.
Art. 95 É proibido executar qualquer trabalho ou serviço que produza ruído, antes das 07:00 (sete) horas e depois das (vinte e
duas) horas, nas proximidades de hospitais, asilos e casa de residência.
Art. 96 As instalações elétricas só poderão funcionar quando tiverem dispositivos capazes de eliminar, ou pelo menos reduzir ao
mínimo, as correntes parasitas, diretas ou induzidas às oscilações de alta freqüência, chispas e ruídos prejudiciais à rádio
recepção.
Parágrafo único As máquinas e aparelhos que, a despeito da aplicação de dispositivos especiais, não apresentarem diminuição
sensível das perturbações, não poderão funcionar aos domingos e feriados, nem a partir das 18:00 (dezoito) horas, nos dias úteis.
Art. 97 – Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, será imposto a multa de 1 (uma) U.F.M., sem prejuízo da ação penal
cabível.
Art. 97 Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, será imposto a multa de 50 (cinqüenta) U.F.M., sem prejuízo da ação penal
cabível.
CAPÍTULO II
DIVERTIMENTOS PÚBLICOS
Art. 98 Divertimentos públicos, para os efeitos deste Código, são os que se realizarem nas vias públicas, ou em recintos fechados
de livre acesso ao público.
Art. 99 Nenhum divertimento público poderá ser realizado sem autorização prévia da Prefeitura.
Parágrafo único O requerimento de licença para funcionamento de qualquer casa de diversão será instruídos com a prova de
terem sido satisfeitas as exigências regulamentares referentes à construção e higiene do edifício, e procedida vistoria policial.
Art. 100 Em todas as casas de diversão pública, será observada as seguintes disposições, além das estabelecidas pelo Código de
Obras:
II todas as portas de saída serão encimadas pela inscrição SAÍDA legível à distância e luminosa de forma suave, quando se
apagarem as luzes da sala, e as portas se abrirão de dentro para fora;
III os aparelhos destinados à renovação do ar deverão ser conservados e mantidos em perfeito funcionamento;
IV serão tomadas as precauções necessárias para evitar incêndios, sendo obrigatória à adoção de extintores do fogo em locais
visíveis e de fácil acesso;
VI é proibido aos expectadores sem distinção de sexo, assistir aos espetáculos de chapéu à cabeça ou fumar no local das
sessões.
Parágrafo único A periodicidade do inciso V será determinado por decreto executivo, ouvidas as autoridades sanitárias.
Art. 101 Nas casas de espetáculos de sessões consecutivas, que não tiverem exaustores suficientes, deve, entre a saída e a
entrada dos expectadores, decorrer lapso de tempo de mínimo 15 minutos, visando a renovação do ar.
Art. 102 Em todos os teatros, circos ou salas de espetáculos, serão reservados quatro lugares, destinados às autoridades policiais
e municipais, encarregados da fiscalização.
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Art. 103 Os programas anunciados serão executados integralmente não podendo os espetáculos iniciar em hora diversa da
marcada.
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§ 1º - Em caso de modificação do programa ou horário o empresário devolverá aos espetáculos o preço integral da entrada.
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§ 2º - As disposições deste artigo aplicam-se no que couber, às competições esportivas para as quais se exija o pagamento de
entradas.
Art. 104 Os bilhetes de entrada não poderão ser vendidos por preço superior ao anunciado e em número excedente a lotação do
teatro, cinema, circo ou sala de espetáculos.
Art. 105 Não serão fonecidas licenças para a realização de jogos ou diversões ruidosas em locais compreendidos em área formada
por um raio de 100 (cem) metros de hospitais, casa de saúde ou matenidade.
Art. 106 Nas cabines de projeções, não poderá existir maior número de películas do que as necessárias para as sessões de cada
dia, estando elas depositadas em recipiente especial, in combustível, hermeticamente fechado, não permanecendo aberto, além do
tempo indispensável ao serviço.
Art. 107 Fica a juízo da Prefeitura a localização de circos de pano e parque de diversão.
§ 1º - A autorização de funcionamento dos estabelecimentos de que este artigo trata não poderá ser por prazo superior a um ano.
§ 2º - Ao conceder a autorização, poderá a Prefeitura estabelecer as restrições que julgar conveniente, no sentido de assegurar a
ordem dos divertimentos e o sossego da vizinhança.
§ 3º - A seu juízo, poderá a Prefeitura não renovar a autorização de um circo ou parque de diversões, ou obriga-los a novas
restrições ao conceder-lhes à renovação pedida.
§ 4º - Os circos e parques de diversões, embora autorizados, só poderão ser franqueados ao público depois de vistoriados em
todas as suas instalações, pelas autoridades da Prefeitura.
Art. 108 Para permitir a armação de circos ou barracas em logradouros públicos, poderá a Prefeitura exigir, se julgar necessário,
um depósito de no máximo 3 (três) U.F.M. como garantia de despesa com a eventual limpeza e recomposição do logradouro.
Parágrafo único - O depósito será restituído integralmente se não houver necessidade de limpeza especial ou reparos, em caso
contrário, serão deduzidas do mesmo, as despesas feitas com tal serviço.
Art. 109 Na localização de casas de dança, ou de estabelecimentos de diversões notunas, a Prefeitura terá sempre em vista o
sossego da população, observado o zoneamento de usos.
Art. 110 Os espetáculos, bailes ou festas de caráter Público dependem para realizar-se, de prévia licença de Prefeitura.
Parágrafo Único excetuam-se as disposições deste artigo às reuniões de qualquer natureza, sem convites ou entradas pagas,
levadas a efeito, por clubes ou entidades de classe, em sua sede, ou as realizadas em residências particulares.
Art. 111 – Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, será imposta a multa de 1 (uma) U.F.M.
Art. 111 Na infração de qualquer artigo ou inciso deste Capítulo, será imposto, acumulativamente, a multa de 20 (vinte) UFM. por
infração.
CAPÍTULO III
LOCAIS DE CULTO
Art. 112 Nas igrejas, templos ou casas de culto, os locais franqueados ao público, deverão ser conservados limpos, iluminados e
arejados.
Art. 113 As igrejas, templo e casas de culto não poderão conter maior número de assistentes, a qualquer de seus ofícios, do que a
lotação comportada por suas instalações.
Art. 114 Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta a multa de 1 (uma) U.F.M.
CAPÍTULO IV
TRÂNSITO PÚBLICO
Art. 115 O trânsito, de acordo com as leis vigentes, é livre, e sua regulamentação tem por objetivo manter a ordem, a segurança e
o bem estar dos transeuntes e de população em geral.
Art. 116 É proibido embaraçar ou impedir, por qualquer meio, o livre trânsito de pedestres ou veículo; os nas ruas, praças,
passeios, estradas e caminhos públicos, exceto para efeito de obras públicas ou quando exigências policiais o determinarem.
Parágrafo único Sempre que houver necessidade de interromper o trânsito, deverá ser colocada a sinalização claramente visível
de dia e luminosa à noite.
Art. 117 Compreende-se na proibição do artigo anterior o depósito de quaisquer materiais, inclusive de construção, nas vias
públicas em geral.
§ 1º - Tratando-se de materiais cuja descarga não possa ser feita diretamente no interior dos prédios, será tolerada a descarga
somente até às 9:00 (nove) horas e após as 18:00 (dezoito) horas.
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§ 2º - Nos casos previstos no parágrafo anterior, os responsáveis pelos materiais depositados na via pública deverão advertir os
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veículos, a distância conveniente, dos prejuízos causados ao livre trânsito.
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Art. 118 É expressamente proibido danificar ou retirar sinais colocados nas vias, estradas ou caminho públicos, para advertência de
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perigo, ou de impedimento de trânsito.
Parágrafo único Não será permitida a passagem ou estacionamento de tropas ou rebanhos na cidade, exceto em logradouros para
isso designados.
Art. 119 Assiste a Prefeitura o direito de impor a trânsito de qualquer veículo ou meio de transporte que possa ocasionar danos à
via pública.
Art 120 É proibido embaraçar o trânsito ou molestar os pedstre4s por tais meios como:
Parágrafo único excetua-se o disposto no item II deste artigo, carrinhos de crianças ou de paralíticos e, em ruas de pequeno
movimento, triciclos e bicicletas de uso infantil.
Art. 121 – Na infração de qualquer artigo deste Capítulo quando não prevista pena no Código de Trânsito, será imposta a multa de
1 (uma) U.F.M.
Art. 121 Na infração de qualquer artigo deste Capítulo quando não prevista pena no Código Nacional de Trânsito, será imposta a
multa de 200 (duzentas) U.F.M.
CAPÍTULO V
Art. 122 A permanência de animais nas vis ou logradouros, é de total responsabilidade de seus respectivos donos, não podendo
transitar sem presença de um responsável.
Parágrafo único Os desfiles circenses, dependerão de autorização da Prefeitura.
Art 123 Os animais soltos encontrados nas ruas, praças, estradas e caminhos públicos, serão recolhidos ao depósito da
municipalidade.
Art. 124 O animal recolhido em virtude do disposto neste Capítulo será retirado dentro do prazo máximo de 5 (cinco) dias,
mediante pagamento de multa e da taxa de manutenção respectiva.
§ 1º - Não sendo retirado o animal nesse prazo, deverá a Prefeitura efetuar a sua venda em hasta pública, precedida da necessária
publicação.
§ 2º - O disposto neste artigo não se aplica a cães e gatos.
Art. 125 Nas cidades, vilas ou povoados do município, é permitida a manutenção de estábulos e cocheiras, mediante licença e
fiscalização da Prefeitura, que indicará o local onde podem ser instalados.
Art. 126 Os proprietários de cães e gatos são obrigados a vaciná-los contra a raiva, na época determinada pela Prefeitura.
Art. 127 Os cães e gatos hidrófobos ou atacados de moléstia transmissíveis, encontrados nas vias públicas ou recolhidos nas
residências de seus proprietários serão imediatamente sacrificados e incinerados.
Art. 128 É expressamente proibido:
I transportar, nos veículos de tração animal, carga ou passageiros de peso superior às suas forças;
II-montar animais que já tenham a carga permitida.
III- fazer trabalhar animais doentes, feridos, extenuados, aleijados, enfraquecidos ou extremamente magros;
IV-Martirizar animais para deles alcançar esforços excessivos.
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VII-usar de instrumento diferente do chicote leve, para estímulo, e correção de animais.
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VIII-empregar arreios que possam constranger, ferir ou magoar o animal;
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IX-Usar arreios sobre partes feridas contusões ou chagasFone: (47) 3544-0055
do animal;
X-praticar todo e qualquer ato, mesmo não especificado neste Código, que acarretar violências e sofrimento para o animal.
Art. 130- Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta a multa de 1 (uma) U.F.M.
Art 130- Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta a multa de 20 (vinte) U.F.M.
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Parágrafo Único - Qualquer do povo poderá autuar os infratores, devendo o auto respectivo, que será assinado por duas
testemunhas, ser enviado à Prefeitura para fins de direito.
CAPÍTULO VI
Art. 133 O ajardinamento e a arborização das praças e das vias públicas serão atribuições exclusivas da Prefeitura.
Parágrafo único Nos logradouros abertos por particulares com licença da Prefeitura, tal atribuição é transferida ao particular
responsável pela obra.
Art. 134 É proibido podar, cortar, pintar, derrubar ou sacrificar as árvores da arborização pública.
Parágrafo único A poda da arborização pública será feita pela Prefeitura em época adequada.
Art. 135 Nas árvores dos logradouros públicos não será permitida a colocação de cartazes e anúncios, nem a fixação de cabos e
fios, sem a autorização da Prefeitura.
Art. 136 Os postos telegráficos, de iluminação e força, as caixas postais, os avisadores de incêndio e de polícia e as balanças para
pesagem de veículos só poderão ser colocados nos logradouros públicos mediante autorização da Prefeitura, que indicará as
posições e as condições da respectiva instalação.
Art. 137 As bancas para a venda de jonais e revistas poderão se instalar nos logradouros públicos, desde que satisfaçam as
seguintes condições:
I ter sua localização aprovada pela Prefeitura;
Art. 138 Os estabelecimentos comerciais poderão ocupar, com mesas e cadeiras, parte do passeio correspondente à testada do
edifício, desde que fique livre para o trânsito uma faixa do passeio de largura mínima de 2 (dois) metros.
Art. 139 Os relógios, estátuas, fontes e quaisquer monumentos somente poderão ser colocados nos logradouros públicos se
comprovado o seu valor artístico ou cívico, a juízo da Prefeitura.
Parágrafo único Dependerá, ainda da aprovação, o local escolhido para a fixação dos monumentos.
Art. 140 – Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta a multa de 2 (duas) U.F.M.
Art. 140 Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta a multa de 100 (cem) U.F.M.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 1.970/2002
CAPÍTULO VII
INFLAMÁVEIS E EXPLOSIVOS
Art. 141 No interesse público a Prefeitura fiscalizará a fabricação o comércio, o transporte e emprego de inflamáveis e explosivos.
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Art.142 São considerado inflamáveis:
I fósforos e materiais fosforados; InfoDigitalle
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II gasolina e demais derivados de petróleo; Fone: (47) 3544-0055
IV espoletas e estopins;
V fulminatos, cloros, forminatos e congêneres;
I fabricar explosivos sem licença especial e em local não determinados pela Prefeitura;
II manter depósitos de substâncias ou de explosivos sem atender as exigências legais, quanto à construção e segurança.
III depositar ou conservar nas vias públicas, esmo provisoriamente, inflamáveis ou explosivos.
§ 1º - Aos varejistas é permitido conservar em cômodos apropriados, em armazéns ou lojas a quantidade pela Prefeitura, na
respectiva licença de material inflamável ou explosivo que não ultrapassar à venda provável de 20 (vinte) dias.
Art.145 Os depósitos de explosivos e inflamáveis só serão construídos em locais especialmente designados na zona rural e com
licença especial da Prefeitura.
§ 1º - Os depósitos serão dotados de instalação para combate ao fogo, e de extintores de incêndio portáteis, em quantidade e
disposição convenientemente.
§ 2º - Todas as dependências am anexo dos depósitos de explosivos e ou inflamáveis serão construídas de materiais
incombustível, admitindo-se o emprego de outro material apenas nos caibros, ripas e esquadrias.
Art. 146 Não será permitido o transporte de explosivos ou inflamáveis sem as precauções devidas.
§ 1º - Não poderão ser transportados simultaneamente, no mesmo veículo, explosivos e inflamáveis.
§ 2º - Os veículos que transportarem explosivos não poderão conduzir outras pessoas além do motorista e dos ajudantes.
Art. 147 É expressamente proibido:
I queimar fogos de artifício, bombas, busca-pés, morteiros e outros fogos perigosos, nos logradouros públicos ou em janelas e
portas que deitarem para o mesmo logradouro;
II soltar balões em toda a extensão o município;
III fazer fogueiras nos logradouros públicos, sem prévia autorização da Prefeitura;
IV utilizar, sem justo motivo, armas de fogo dentro do perímetro urbano do município;
§ 2º - Os casos previstos no parágrafo primeiro serão regulamentados pela Prefeitura, que poderá inclusive estabelecer, para cada
caso, as exigências que julgar necessárias ao interesse da segurança pública.
Art 148 A instalação de postos de abastecimento de veículos, bombas de gasolina e depósitos de outros inflamáveis, fica sujeita a
licença especial da Prefeitura.
§ 1º - A prefeitura poderá negar a licença se reconhecer que a instalação do depósito ou da bomba irá prejudicar, de algum modo,
a segurança pública.
§ 2º - A Prefeitura poderá estabelecer, para cada caso as exigências que julgar necessárias ao interesse da segurança.
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Art. 149 – Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta a multa de 2 (duas) U.F.M.
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Art. 149 Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta a multa de 200 (duzentas) U.F.M.
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Fone: (47) 3544-0055Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 1.970/2002
CAPÍTULO VIII
QUEIMAS E CORTES DE ÁRVORES E PASTAGENS
Art. 150 A Prefeitura colaborará com o Estado e a União para evitar a devastação das florestas e estimular a plantação de árvores.
Art 151 A ninguém é permitido atear fogo, em quaisquer tipos de matas, sendo a matéria regulamentada pelo Código Florestal Lei
nº 4.771/65.
Art. 152 – A derrubada de mata dependerá de licença da Prefeitura que para tanto deve se apoiar no Código Florestal.
Art 152 Será permitido a Prefeitura, mediante convênio com o órgão de controle ambiental pertinente, pequenas licenças para
corte de árvores, queima de pastagens ou de mata, sempre sob a ótica da legislação ambiental em vigor e dentro das limitações
previstas no convênio.
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§ 1º - § 1º - A Prefeitura só concederá licença quando o terreno se destinar à construção ou plantio pelo proprietário ou possuidor.
Art. 154 Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta a multa coforme previsto no convênio com órgão ambiental
pertinente à sua legislação.
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CAPÍTULO IX
EXPLORAÇÃO DE PEDREIRAS, CASCALHEIRAS,
Parágrafo único O requerimento para expedição do Alvará de Licença será sempre precedido de consulta de Viabilidade.
Art. 156 As jazidas de substâncias minerais de emprego imediato na construção civil e relacionadas na Classe II do referido
regulamento, que seu aproveitamento depende do Alvará de que trata o artigo anterior, tem a seguinte especificação:
Classe II ardósias, areias cascalhos, gnaisses, granitos, quartzitos e saibros quando utilizados, em estado natural, para o preparo
de agregados, pedras de talho ou argamassas, então se destinem, como matérias primas à indústria de transformação.
Art. 157 O pedido de Alvará de Licença deverá ser formulado em requerimento à Prefeitura, devendo ser instruído com os
seguintes documentos, além do comprovante do deferimento da Consulta de Viabilidade:
VI planta de situação de área licenciada, em escala adequada (1:20.00 até 1:250.000), firmada por profissional habilitado,
contendo os principais elementos de reconhecimento, como: rodovias, rios, córregos, vilas, pontes e outros considerados
necessários.
VII plano de aproveitamento econômico da jazida, com descrição das instalações de beneficiamento e equipamento, fazendo
constar o método de exploração a ser adotado, bem como referência à escala de produção prevista, apresentado por um
profissional habilitado e matriculado na Prefeitura Municipal.
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Art. 158 A fim de ser preservada a estética e a paisagem natural do local da jazida, obriga-se o requerente e interessado, a
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apresentar plano de recomposição e urbanização da área que será implantada a medida em que a exploração dor sendo realizada.
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Art. 159 A obrigatoriedade de cumprimento do plano de recomposição e urbanização da área de que trata o artigo, será
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manifestado através de compromisso firmado entre o licenciado e a Prefeitura Municipal.
Art. 160 A fim de garantir a Prefeitura Municipal, de qualquer ressarcimento pelo inadimplemento das obrigações assumidas por
força desta lei, obriga-se o licenciado a efetuar depósito de caução, real ou fiduciária equivalente a 1/20 (um vigésimo) da Unidade
Fiscal Municipal, por metro quadrado do total da área requerida.
Parágrafo único O valor caucionado só será liberado após a conclusão do plano de recomposição e urbanização da área utilizada.
Art. 161 O inadimplemento das obrigações pelos artigos 157 e 153 desta lei, implicará nas seguintes sanções:
I embargo da exploração e multa de 8 (oito) U.F.M. vigente na região cobrada em dobro no caso de reincidência;
II cancelamento e renovação da licença.
Parágrafo único Extinto o prazo de dois meses durante o qual o licenciado deve concluir as obras de recomposição e urbanização
da área, a Prefeitura as realizará, utilizando para este fim, os valores caucionados.
Art. 162 O pedido de renovação do Alvará de Licença, além dos requisitos exigidos pelos artigos 157 e 58 desta lei, deverá ainda,
ser instruído com os seguintes elementos:
III prova de recolhimento do Imposto Único Sobre Minerais, referente ao exercício anterior.
Art. 163 Autuado o processo, com as peças e documentos necessários a Prefeitura Municipal, ouvirá preliminarmente e pela
ordem, o Departamento Nacional de Produção Mineral e a Fundação de Amparo à Tecnologia e Meio Ambiente do Estado de
Santa Catarina, para dizerem sobre o requerimento.
Parágrafo único Todas e quaisquer objeções técnicas argüidas por seus órgãos, se não puderem ser supridas pelo requerente,
acarretarão automaticamente, o arquivamento do processo e, de conseqüência, o indeferimento do pedido do Alvará de Licença.
Art. 164 O licenciado terá prazo de 20 (vinte) dias úteis a contar da data de exposição do Alvará, para a localização de placa
padronizada, conforme modelo a ser definido pelo órgão competente da Prefeitura Municipal.
Art. 165 A Prefeitura Municipal, através de Portaria, baixará as instruções para o preenchimento do formulário destinado ao
requerimento de Licença para a exploração de Jazida Mineral.
Art. 166 Todas as atividades, objeto deste Capítulo, em curso neste Município, deverão em prazo máximo de 60 (sessenta) dias
adequar-se as diretrizes ora estabelecidas, sob pena de interdição.
Parágrafo único durante o decurso do prazo estabelecido no caput deste artigo, poderá o órgão responsável, através da exposição
de motivos endereçada ao Prefeito, solicitar a interdição da atividade que, por seu curso, intensidade e método, esteja a
comprometer aspectos fundamentais da paisagem natural do Município.
CAPÍTULO X
MUROS E CERCAS
Art. 167 - Os terrenos não construídos, com frente para logradouros públicos, serão obrigatoriamente dotados de passeios e muros
em toda a extensão da testada.
§ 1º - As exigências do presente artigo são extensivas aos lotes situados em ruas dotadas de guias e sarjetas.
§ 2º - Compete ao proprietário do imóvel à construção e conservação dos muros e passeios, assim como do gramado dos passeios
e jardinados.
Art. 168 Serão comuns os muros e cercas divisórias entre propriedades urbanas e rurais, devendo os proprietários dos imóveis
confinantes concorrer em partes iguais para as despesas de sua construção e conservação.
Art. 169 Ficará a cargo da Prefeitura a reconstrução ou conserto de muros ou passeios afetados por alteração do nivelamento e
das guias ou por estragos ocasionados pela arborização das vias públicas.
Parágrafo Único-Competirá também à Prefeitura o conserto necessário decorrente de modificação do alinhamento das guias ou
das ruas.
Art. 170- A prefeitura deverá exigir do proprietário do terreno, edificado ou não, a construção de sarjetas ou drenos, para os
desvios de águas pluviais ou de infiltrações que causem danos ou prejuízos aos logradouros públicos ou aos proprietários vizinhos.
Art. 171 – Ao serem intimados pela Prefeitura a executar obras, os proprietários que não atenderem a intimação ficarão sujeitos ao
pagamento de multa correspondente a 2 (duas) U.F.M. além do custo dos serviços feitos pela Administração Municipal.
Art. 171 Ao serem intimados pela Prefeitura a executar obras necessárias no que se refere ao artigo 170, os proprietários que não
atenderem a intimação ficaram sujeitos ao pagamento de multa correspondente a 150 (cento e cinqüenta) U.F.M. além do custo
dos serviços feitos pela Administração municipal.
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Art. 172 – Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta a multa de 2 (duas) U.F.M.
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Art. 172 Na infração prevista entre os artigos 167, 168 e 169 será imposta a multa de 2 (duas) U.F.M. por metro de testada.
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Fone: (47) 3544-0055Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 1.970/2002
CAPÍTULO XI
ANÚNCIOS E CARTAZES
Art. 173 A exploração dos meios de publicidade nas vias e logradouros públicos, bem como nos lugares de acesso comum,
depende de licença da Prefeitura, sujeitando o contribuinte ao pagamento da taxa respectiva.
§ 1º - Incluem-se na obrigatoriedade deste artigo todos os cartazes, letreiros, programas, quadros, painéis, emblemas, placas,
avisos, anúncios e mostruários, luminosos ou não, feitos por qualquer modo, processo ou engenho, suspensos, distribuídos,
afixados em parede, muros, tapumes, veículos ou calçadas.
§ 2º - Incluem-se ainda na obrigatoriedade deste artigo os anúncios que embora apostos em terrenos próprios ou de domínio
privado, forem visíveis dos lugares públicos.
Art. 174- A propaganda falada em lugares públicos, por meio de amplificadores de voz, alto falantes e propagandistas, assim como
feitas por meio de cinema ambulante, ainda que muda, está sujeita a prévia licença e ao pagamento da taxa respectiva.
Art. 175- Não será permitido a colocação de anúncios ou cartazes quando:
III- Obstruir, interceptar ou reduzir o vão das portas e janelas e respectivas bandeiras;
IV- Conter incorreções de linguagem;
V- Fazer uso de palavras em linguagem estrangeira salvo aquelas que, por insuficiência de nosso léxico, a ele se
hajam incorporadas;
VI- Pelo seu número ou má distribuição, prejudicar o aspecto das fachadas.
Art. 176- os pedidos de Licença para a publicidade ou propaganda por meio de cartazes ou anúncios deverão mencionar:
I a indicação dos locais em que serão colocados ou distribuídos os cartazes ou anúncios;
Art. 177- Tratando-se de anúncios luminosos, os pedidos deverão ainda indicar o sistema de iluminação a ser adotado.
Art. 178 Os anúncios luminosos deverão ser colocados a uma altura mínima de 2,50 (dois metros e cinqüenta) do passeio.
Art. 179 Os panfletos ou anúncios destinados a serem lançados ou distribuídos nas vias públicas ou logradouros, não poderão ter
dimensões menores de 10(dez) centímetros por 15(quinze) centímetros, nem maiores de 30 (trinta) centímetros por 45(quarenta e
cinco) centímetros.
Art. 180 os anúncios e letreiros deverão ser conservados em boas condições, renovados ou consertados, sempre que tais
providências sejam necessárias para o bom aspecto e segurança.
Parágrafo Único Desde que não haja modificação de dizeres ou de localização, os consertos ou repartições de anúncios e letreiros
dependerão apenas de comunicação escrita à prefeitura.
Art. 181 Os anúncios encontrados sem que os responsáveis tenham satisfeitas as formalidades deste Capítulo, poderão ser
apreendidos e retirados pela Prefeitura, até a satisfação daquelas formalidades, além do pagamento da multa prevista nesta lei.
Art. 182 – Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta a multa de 1 (uma) U.F.M.
Art. 182 Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta a multa de 50 (cinqüenta) U.F.M.
SEÇÃO I
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INDÚSTRIAS E COMÉRCIO LOCALIZADO
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Art. 183 Nenhum estabelecimento comercial ou industrial, poderá funcionar sem a prévia licença da Prefeitura a qual só será
concedida se observadas as disposições deste Código e aswww.infodigitalle.com.br
demais normais legais e regulamentares pertinentes, obedecido o
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zoneamento de usos.
Art. 185- A Licença para o funcionamento de açougues, padarias, confeitarias, leiterias, cafés, bares, restaurantes, hotéis, pensões
e outros estabelecimentos congêneres, será sempre precedida de exame do local e da aprovação da autoridade sanitária
competente, obedecido o zoneamento de usos.
Art. 186 Para ser concedida a Licença de Funcionamento pela Prefeitura, o prédio e as instalações de todo e qualquer
estabelecimento comercial, industrial ou prestador de serviços deverão ser previamente vistoriados pelos órgãos competentes, em
particular no que diz respeito às condições de higiene e segurança, qualquer que seja o ramo de atividade a que se destina.
Parágrafo Único-O alvará de Licença só poderá ser concedido após informações, pelos órgãos competentes da Prefeitura, de que
o estabelecimento atende as exigências estabelecidas neste Código.
Art. 187 Para efeito de fiscalização, o proprietário do estabelecimento licenciado colocará o alvará de Localização em lugar visível
e o exibirá à autoridade competente sempre que esta o exigir.
Art. 188- Para mudança de local de estabelecimento comercial ou industrial deverá ser solicitada a necessária permissão à
Prefeitura que verificará se o novo local satisfaz as condições exigidas.
Art. 189-A Licença de Localização poderá ser cassada:
III-se o licenciado se negar a exibir o Alvará de Localização à autoridade competente, quando solicitado a fazê-lo;
IV-por solicitação da autoridade competente, provados os motivos que fundamentarem a solicitação.
SEÇÃO II
COMÉRCIO AMBULANTE
Art. 190- O exercício do comércio ambulante dependerá sempre de Licença especial da Prefeitura, mediante requerimento do
interessado.
Parágrafo Único-A licença a que se refere o presente artigo será concedida em conformidade com as prescrições deste Código e
da Legislação fiscal do município.
Art. 191 Da licença concedida deverão constar os seguintes elementos essenciais, além de outros que forem estabelecidos:
I-número de inscrição;
§ 1º- O vendedor ambulante não licenciado para o exercício ou período em que esteja desempenhando atividade ficará sujeito à
preensão da mercadoria em seu poder.
§ 2º-A devolução das mercadorias apreendidas só será efetuada depois de ser concedida licença ao respectivo vendedor
ambulante e de paga, pelo mesmo, a multa a que estiver sujeito.
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Parágrafo Único No caso do inciso I, além da multa, caberá apreensão da mercadoria ou objeto.
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Art. 194- Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta a multa de 2 (duas) U.F.M. e apreendida a mercadoria,
quando for o caso. www.infodigitalle.com.br
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Art. 194- Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta a multa de 100 (cem) U.F.M. e apreendida a mercadoria,
quando for o caso.
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Art. 195-A abertura e fechamento dos estabelecimentos industriais e comerciais e de crédito obedecerão aos horários estipulados
neste capítulo observados as normas da Legislação Federal do Trabalho que regula a duração e condições.
Art. 195 A abertura e o fechamento dos estabelecimentos industriais, comerciais e prestadores de serviços, tanto atacadistas como
varejistas é livre, devendo obedecer as normas deste capítulo e os preceitos da legislação federal que regula o contrato de
duração e as condições de trabalho.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.136/2003
PARÁGRAFO PRIMEIRO: O horário de funcionamento exteno dos supermercados passa a ser das 8:00 às 12:00 e das 13:30 às
19:00 horas, de segundas a sexta-feira, e das 8:00 às 13:00 horas aos sábados.
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.136/2003
PARÁGRAFO SEGUNDO: O horário de funcionamento do comércio em geral (comércio varejista de material de construção,
comércio varejista de roupas, calçados e artigos para presentes; bazar e relojoaria; comércio varejista de eletrodomésticos e
artesanatos) passa a ser das 8:00 às 12:00 horas e das 13:30 às 18:30 horas de Segunda a Sexta-Feira, a das 8:00 às 13:00
horas aos sábados.
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.136/2003
Art. 195 - O horário de funcionamento exteno dos estabelecimentos comercias deste Município, passa a funcionar nos termos que
segue:
Inciso I Supermercados:
§ 2º - SUPRIMIDO.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.291/2008
Art. 196 – Os estabelecimentos comerciais obedecerão ao horário de funcionamento das 8 (oito) às 18 (dezoito) horas úteis,
facultando o intervalo de 02 (duas) horas para almoço, e aos sábados, das 8 (oito) às 12 (doze) horas, salvo as exceções desta
Lei.
Art.º 196 Mediante ato especial, o Prefeito Municipal poderá limitar ou estabelecer o horário de funcionamento dos
estabelecimentos, quando:
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I houver, a critério dos órgãos competentes, necessidade de escalonar o horário de funcionamento dos diversos usos, a fim de
evitar congestionamentos nos trânsito;
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www.infodigitalle.com.br Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.136/2003
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II atender às requisições legais e justificativas das autoridades competentes, sobre estabelecimentos que perturbem o sossego ou
ofendam o decoro público, ou reincidam nas infrações da legislação do trabalho;
§1º- Aos mesmos horários estão sujeitos os escritórios comerciais, em geral, as seções de venda dos estabelecimentos industriais,
depósitos e demais atividades em caráter de estabelecimentos que tenham fins comerciais.
§2º- Poderão funcionar mediante prévia autorização do Prefeito Municipal até às 22(vinte e duas) e nos sábados até as 18(dezoito)
horas, os estabelecimentos comerciais.
Revogada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.136/2003
Art. 197- Para a indústria, de modo geral, o horário é livre.
I-de zero a 24 (vinte e quatro) horas nos dias úteis, domingos e feriado:
a)postos de gasolina;
b)hotéis e similares;
c)hospitais e similares;
a) supermercados;
b)mercearias;
c)lojas de artesanato.
IV- Funcionamento livre:
c)bancas de revistas;
d)casas de dança e casas de diversão pública.
b)barbearias.
VI- Das 05(cinco) às 18 (dezoito) horas, inclusive aos sábados;
a)casas de cane;
b)peixarias
Art. 199- Outros ramos de comércio ou prestadores de serviços que explorarem atividades não previstas neste Capítulo, que
necessitam funcionar em horário especial deverão requerê-lo ao Prefeito.
Revogada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.136/2003
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Art. 200- Poderá ser concedido Licença para Funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais e de prestação de
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serviços fora do horário normal de abertura e fechamento, mediante o pagamento de uma taxa de licença especial de que dispões
a legislação tributária do município.
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Revogada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.136/2003
Art. 201- Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta a multa de 1(uma) U.F.M.
Art. 201 Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta multa correspondente a 200 (duzentas) UFMs.
DISPOSIÇÃO FINAL
Art. 202- Este Código entrará em vigor, dia de 1987, revogadas as disposições em contrário.
Prefeito Municipal
REG. E PUBL. n/data
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DISPOSIÇÕES PRELIMINARES.
Art. 1° - Esta Lei disciplina a atividade tributária no Município Presidente Getúlio, Estado de Santa Catarina e estabelece normas complementares de direito tributário.
Parágrafo Único - Esta Lei tem a denominação de "Código Tributário do Município de Presidente Getúlio.
LIVRO PRIMEIRO
PARTE GERAL
TITULO I
Capítulo I
DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
Art. 2° - A "Legislação Tributária" compreende as leis, decretos e normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos de competência do Município e relações jurídicas a eles
pertinentes.
III. A definição do fato imponível da obrigação tributária principal e de seu sujeito passivo;
V. A instituição de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas;
VI. As hipóteses de suspensão, extinção e exclusão de créditos tributários, de dispensa ou de redução de penalidades.
Art. 4° - Não constitui majoração de tributos, para os efeitos do inciso II do artigo anterior, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo.
Art. 5° - O Prefeito regulamentará, por decreto, as leis que versem sobre matéria tributária de competência do Município, observando:
II. As normas gerais de direito tributário estabelecidas pelo Código Tributário Nacional e Legislação Federal posterior;
Parágrafo Único - O conteúdo e o alcance dos regulamentos restringir-se-ão aos das leis em função das quais tenham sido expedidos, não podendo em especial:
IV. Interpretar a lei de modo a restringir ou ampliar o alcance dos seus dispositivos.
Art. 7° - Nenhum tributo será cobrado em cada exercício financeiro, sem que a Lei que o houver instituído ou aumentado, esteja em vigor antes do início desse exercício.
Parágrafo Único - Entra em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorrer a sua publicação, a Lei ou dispositivo de Lei que:
Capítulo II
DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
Art. 8° - Todas as funções referentes ao cadastramento, lançamento, cobrança, recolhimento e fiscalização de tributos municipais, a aplicação de sanções por infrações de disposições deste Código,
bem como as medidas de prevenção às fraudes, serão exercidas pelos órgãos fazendários e repartições a eles subordinados.
Art. 9° - Os órgãos e servidores incumbidos da cobrança e fiscalização dos tributos, sem prejuízo do rigor e vigilância indispensáveis ao bom desempenho de suas atividades, darão assistência
técnica aos contribuintes, prestando-lhes esclarecimentos sobre a interpretação e fiel observância da legislação tributária.
Art. 9° Os órgãos e servidores incumbidos da cobrança e fiscalização dos tributos, sem prejuízo do rigor e vigilância indispensáveis ao bom desempenho de suas atividades, prestarão aos
contribuintes os esclarecimentos solicitados sobre a interpretação e fiel observância da legislação tributária.
Art. 10 - A autoridade julgadora dará solução à consulta, no prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar da data de sua apresentação.
§ 1° - A solução dada à consulta traduz, unicamente, a orientação dos órgãos, sendo que a resposta desfavorável ao contribuinte ou responsável, obriga-o, desde logo, ao pagamento do
tributo ou da penalidade pecuniária, se for o caso, independentemente do recurso que couber.
§ 2° - A formulação da consulta não terá efeito suspensivo na cobrança dos tributos e penalidades pecuniárias.
§ 3° - Ao contribuinte ou responsável que procedeu de conformidade com a solução dada à sua consulta, não poderão ser aplicadas penalidades que decorram de decisão divergente
proferida pela instância superior, mas ficará, um ou outro, obrigado a agir de acordo com essa decisão, tão logo ela lhe seja comunicada.
Art. 11 - Os órgãos fazendários farão imprimir e distribuir, modelos de declarações e documentos que devem ser preenchidos obrigatoriamente pelos contribuintes, para efeito de fiscalização,
lançamento, cobrança e recolhimento de impostos, taxas e contribuição de melhoria.
Art. 12 - São autoridades fiscais, para efeito deste Código, às que tem jurisdição e competência definidas em Leis e regulamentos.
Capítulo III
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DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
Seção I
DAS MODALIDADES
Art. 13 - A obrigação tributária compreende as seguintes modalidades:
§ 1° - Obrigação tributária principal é a que surge com a decorrência do fato imponível e tem por objetivo o pagamento do tributo ou penalidade pecuniária, extinguindo-se juntamente com
o crédito dela decorrente.
§ 2° - Obrigação tributária acessória é a que decorre da legislação tributária e tem por objetivo a prática ou a abstenção de atos nela previstos, no interesse do lançamento, da cobrança e
da fiscalização dos tributos.
§ 3° - A obrigação tributária acessória, pelo simples fato de sua inobservância, converte-se em principal, relativamente à penalidade pecuniária.
Seção II
DO FATO IMPONÍVEL
Art. 14 - O fato imponível da obrigação tributária principal é a situação definida neste Código como necessária e suficiente para justificar o lançamento e a cobrança de cada um dos tributos de
competência do Município.
Art. 15 - Fato imponível da obrigação tributária acessória é qualquer situação que, na forma da legislação tributária, imponha a prática ou abstenção de ato que não configure obrigação principal.
Seção III
DO SUJEITO ATIVO
Art. 16 - Na qualidade de sujeito ativo da obrigação tributária, o Município é a pessoa jurídica de direito público titular da competência para lançar, cobrar e fiscalizar os tributos especificados neste
Código e nas Leis a ele subseqüentes.
§ 1° - A competência tributária é indelegável sobre a atribuição da função de arrecadar, fiscalizar tributos ou de executar Leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria
tributária, conferida a outra pessoa de direito público.
§ 1º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria
tributária, conferida a outra pessoa jurídica de direito público.
§ 2° - Não constitui delegação de competência, o cometimento a pessoas de direito privado, do encargo ou função de arrecadar tributos.
Seção IV
DO SUJEITO PASSIVO
Subseção I
Art. 17 - Sujeito passivo da obrigação tributária principal é a pessoa física ou jurídica obrigada, nos termos deste Código ao pagamento de tributos de competência do Município.
Parágrafo Único - O sujeito passivo da obrigação principal será considerado:
I. Contribuinte, quando tiver relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato imponível.
II. Responsável, quando, sem revestir condição de contribuinte, sua obrigação decorrer de disposições expressas deste Código.
Art. 18 - Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada à prática ou a abstenção de atos discriminados na legislação tributária do Município, que não configurem obrigação principal.
Art. 19 - Salvo os casos expressamente previstos em Lei, as convenções e contratos relativos à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostos à Fazenda Municipal, para
modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.
Subseção II
Art. 20 - Os contribuintes ou responsáveis por tributos, facilitarão, por todos os meios a seu alcance, o lançamento à fiscalização e a cobrança dos tributos devidos à Fazenda Municipal ficando
especialmente obrigados a:
I. Apresentar declarações e guias e a escriturar em livros próprios os fatos imponíveis da obrigação tributária, segundo as normas deste Código e dos regulamentos fiscais;
II. Comunicar à Fazenda Municipal, no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir do registro no órgão estadual competente, quando for o caso, qualquer alteração dos atos constitutivos ou
alterações contratuais e cadastrais, capazes ou não de gerar, modificar ou extinguir a obrigação tributária, dispensada, nestes casos, o recolhimento da Taxa de Serviço relativo ao encaminhamento
das informações.
III. Apresentar mensalmente até o dia 20 (vinte), ou primeiro dia útil posterior quando este recair em dia sem expediente, declaração contendo o valor das receitas e do ISSQN apurado no mês
imediatamente anterior, através de formulário ou de meio magnético disponibilizado pela Prefeitura.
Art. 21 - Mesmo no caso de isenção, os beneficiários ficam sujeitos ao cumprimento do disposto no artigo anterior.
Subseção III
Do Domicílio Tributário
I. Tratando-se de pessoa física, o lugar onde habitualmente reside, e, não sendo este conhecido, o lugar onde se encontra a sede principal de suas atividades ou negócios;
II. Tratando-se de pessoa jurídica de direito privado, o local de qualquer de seus estabelecimentos;
III. Tratando-se de pessoa de direito público, o local da sede de qualquer de suas repartições administrativas.
Art. 23 - O domicílio fiscal será consignado nas petições, guias e documentos que os obrigados dirijam ou devam apresentar à Fazenda Municipal.
Seção V
DA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
Subseção I
Art. 24 - Os créditos tributários referentes ao Imposto Predial e Territorial Urbano, as taxas pela prestação de serviços que gravem os bens imóveis e a contribuição de melhoria, sub-roga-se na
pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.
Parágrafo Único - No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sob o respectivo preço.
Art. 25 - São pessoalmente responsáveis:
I. O adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos, sem que tenha havido prova de sua quitação;
II. O sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos até a data da partilha ou adjudicação, limitada á responsabilidade ao montante do quinhão ou da meação;
III. O espólio pelos tributos devidos pelo "de Cujus" até a data da abertura da sucessão.
Art. 26 - A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra, ou em outra, é responsável pelos tributos devidos até a data do ato.
Parágrafo Único O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer
sócio remanescente ou seu espólio sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.
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Art. 27 - A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outro, a qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial industrial ou profissional, e continuar a respectiva
exploração, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos devidos até a data do ato, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido:
II. Subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar, dentro período de 6 (seis) meses, a contar da data da sua alienação, nova atividade no mesmo ou
em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.
Subseção II
Da Responsabilidade de Terceiros
Art. 28 - Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este, nos atos em que intervierem ou pelas quais forem
responsáveis:
I. Os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;
II. Os tutores e curadores, pelos tributos devidos pelos seus tutelados e curatelados;
VI. Os tabeliães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, em razão de seu ofício.
Parágrafo Único - O disposto neste artigo aplica-se em matéria de penalidade de caráter moratório.
Art. 29 - São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos com excesso de poderes, ou infração da lei, contrato social ou estatuto:
I. As pessoas referidas no artigo anterior;
Capítulo IV
DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Seção I
Art. 30 - O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta.
Art. 31 - As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as garantias, ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade, não afetam a
obrigação tributária que lhe deu origem.
Art. 32 - O crédito tributário regularmente constituído, somente se modifica ou se extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos expressamente previstos neste Código,
obedecidos os preceitos fixados no Código Tributário Nacional.
Seção II
Subseção I
Do Lançamento
Art. 33 - Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, que tem por norma:
Parágrafo Único - A atividade administrativa do lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.
Art. 34 - O lançamento reporta-se á data da ocorrência do fato imponível da obrigação e rege-se pela Lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
Parágrafo Único - Aplica-se ao lançamento, a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato imponível da obrigação tributária, tenha instituído novos critérios de apuração ou
processos de fiscalização, ampliados os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito, maiores garantias ou privilégios, exceto neste último caso, para
efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.
II. Lançamento por Homologação: Quando a legislação atribuir ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade fazendária, operando-se o
lançamento pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo homologado, expressamente o homologue;
III. Lançamento por Declaração: Quando for efetuado pelo fisco com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, na forma da legislação tributária.
§ 1° - A omissão ou erro do lançamento, qualquer que seja a sua modalidade, não exime o contribuinte da obrigação tributária, nem de qualquer modo lhe aproveita.
§ 2° - O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos do inciso II deste artigo, extingue o crédito sob condição resolutória da ulterior homologação do lançamento.
§ 3° - Na hipótese do inciso II deste artigo, não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiros, visando a
extinção total ou parcial do crédito; tais atos serão, porém, considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidades ou na sua graduação.
§ 4° - É de 5 (cinco) anos, a contar da ocorrência do fato imponível, o prazo para a homologação do lançamento a que se refere o inciso II deste artigo; expirado este prazo
sem que a Fazenda Municipal se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo,
fraude ou simulação.
§ 5° - Na hipótese do inciso III deste artigo, a retificação da declaração, por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir ou excluir o tributo, só será admissível mediante
comprovação de erro em que se funde e antes de notificado o lançamento.
§ 6° - Os erros contidos na declaração a que se refere o inciso III deste artigo, apurado quando do seu exame, serão retificados de ofício pela autoridade administrativa à qual competir á
revisão.
Art. 36 - As alterações e substituições dos lançamentos originais, serão feitas através de novos lançamentos, a saber:
I. Lançamento de ofício: quando o lançamento original for efetuado ou revisto de ofício, pela autoridade administrativa, nos seguintes casos:
a) Quando não for prestada a declaração, por quem de direito, na forma e nos prazos da legislação tributária;
b) Quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos da alínea anterior, deixar de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, o
pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recusar-se a prestá-lo ou não preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;
c) Quando se comprove a omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, nos casos de lançamento por homologação;
d) Quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo ou de terceiro legalmente obrigado, que dá lugar à aplicação de penalidade pecuniária;
e) Quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício dele, agiu com dolo, fraude ou simulação;
f) Quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;
g) Quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão pela mesma autoridade, de ato ou
formalidade.
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h) Nos demais casos expressamente designados neste Código ou em Lei subseqüente
II. Lançamento aditivo: quando o lançamento original consignar diferença menor contra o fisco, em decorrência de erro de fato em qualquer de suas fases de execução;
III. Lançamento substitutivo: quando em decorrência de erro de fato, houver necessidade de anulação do lançamento original, cujos efeitos o invalidam para todos os fins de direito.
Art. 37 - Os lançamentos e suas alterações serão comunicados ao contribuinte por qualquer uma das seguintes formas:
I. Mediante comunicação publicada na imprensa em um dos seguintes órgãos indicados pela ordem de preferência:
a) No órgão oficial do Município;
b) Em qualquer órgão da imprensa local, ou de comprovada circulação no território do Município;
II. Houver suspeita de que os documentos fiscais não refletem o valor real das operações relativas ao serviço prestado.
Subseção II
Da Fiscalização
Art. 40 - Além da competência para notificar, representar, autuar e apreender bens, livros e documentos, à Fazenda Municipal, por seus agentes fiscais e com a finalidade de obter elementos que lhe
permitam verificar a exatidão das declarações apresentadas pelos contribuintes e responsáveis e para determinar com precisão a natureza e o montante dos créditos tributários, poderá:
I. Exigir, a qualquer tempo, a exibição dos livros e comprovantes dos atos e operações que constituam ou possam vir a constituir fato imponível da obrigação tributária;
II. Fazer inspeções, vistorias, levantamentos e avaliações nos locais e estabelecimentos onde se exerçam atividades passíveis de tributação ou nos bens que constituam matéria
tributável;
III. Exigir informações escritas ou verbais;
§ 1° - O disposto neste artigo aplica-se, às pessoas naturais e jurídicas que gozem de imunidade ou sejam beneficiadas por isenções ou quaisquer outras formas de
suspensão ou exclusão do crédito tributário.
§ 2° - Para os efeitos da legislação tributária do Município, não tem aplicação quaisquer dispositivos legais ou limitativos do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos,
papéis e efeitos comerciais ou fiscais dos comerciantes, industriais ou produtores, ou na obrigação destes de exibi-los.
Art. 41 - Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à Fazenda Municipal todas as informações de que disponham, com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:
a) Os tabeliães e demais serventuários de ofício;
b) Os Bancos, casas monetárias, caixas econômicas e demais instituições financeiras;
h) Os responsáveis pelas repartições do Goveno Federal, Estadual ou Municipal, e suas administrações diretas e/ou indiretas;
i) Os responsáveis por cooperativas, associações esportivas e entidades de classe;
j) Quaisquer outras entidades ou pessoas que, em razão de seu cargo ou ofício, ministério, atividade ou profissão, detenham em seu poder, a qualquer título de qualquer forma,
informações sobre bens, negócios ou atividades de terceiros.
Parágrafo Único - A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a fato sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a
observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.
Art. 42 - Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por qualquer meio e para qualquer fim, por parte do fisco ou de seus funcionários, de qualquer informação
obtida em razão do ofício, sobre a situação econômica ou financeira dos sujeitos passivos ou de terceiros e sobre a natureza e o estado dos seus negócios ou atividades.
Art. 44 - A autoridade administrativa que proceder ou presidir a qualquer diligência de fiscalização, lavrará os termos necessários para que se documente o início do procedimento fiscal, na forma da
legislação aplicável, que fixará o prazo para conclusão daquelas.
Parágrafo Único - Os termos a que se refere este artigo, serão lavrados sempre que possível, em um dos livros fiscais exibidos; quando lavrados em separado dele se entregará à pessoa
sujeita a fiscalização cópia autenticada pela autoridade que proceder ou presidir a diligência.
Subseção III
Da Cobrança e Recolhimento
Art. 45 - A cobrança e o recolhimento dos tributos far-se-ão na forma e nos prazos estabelecidos na legislação tributária do Município.
Art. 46 - Aos créditos tributários do Município, aplica-se ás normas de atualização monetária estabelecidas em lei federal.
Art. 47 - Nenhum recolhimento de tributo, ou penalidade pecuniária, será efetuado sem que se expeça o competente documento de arrecadação.
Parágrafo Único - No caso de expedição fraudulenta de guia, responderão civil, criminal e administrativamente, os servidores que houverem subscrito, emitido ou fonecido.
Art. 48 - O pagamento não importa em quitação do crédito fiscal, valendo o recibo somente como prova de recolhimento da importância nele referida, continuando o contribuinte a satisfazer
quaisquer diferenças que venham a ser posteriormente apuradas.
Art. 49 - Na cobrança a menor de tributo ou penalidade pecuniária, respondem solidariamente, tanto o servidor responsável pelo erro, quanto o sujeito passivo, cabendo àquele, o direito regressivo
de reaver deste o total do desembolso.
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Art. 50 - O Município poderá firmar convênios com os estabelecimentos bancários, oficiais ou não, com sede, agência ou escritório no território do município, visando o recebimento de tributos e
penalidades pecuniárias.
Parágrafo Único - O regulamento disporá sobre o sistema de arrecadação de tributos através da rede bancária, podendo autorizar, em casos especiais, a inclusão no
convênio, de estabelecimentos bancários com sede agência ou escritórios em locais fora do Município, quando o número de contribuintes neles domiciliados justificar tal
medida.
Subseção IV
Da Restituição
Art. 51 - As quantias indevidamente recolhidas em pagamento de créditos tributários, serão restituídas, no todo ou em parte, independentemente de prévio protesto do sujeito passivo e seja qual for a
modalidade de pagamento, nos seguintes casos:
I. Cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido, em face da legislação tributária aplicável ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato
imponível efetivamente ocorrido;
II. Erro na identificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou na conferência de qualquer documento relativo ao
pagamento;
Art. 53 - A restituição de tributos que comporte, pela sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro, somente poderá ser feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou no
caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por ele expressamente autorizado a recebê-la.
Art. 54 - O direito de restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos contados:
I. Nas hipóteses dos incisos I e II do artigo 5l, da data da extinção do crédito tributário;
II. Na hipótese do inciso II do artigo 51, da data em que se tonar definitiva a decisão administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado, revogado,
rescindido á ação condenatória.
Art. 55 - Prescreve em 2 (dois) anos à ação anulatória de decisão administrativa que denegar a restituição.
Parágrafo Único - O prazo de prescrição é interrompido pelo início da ação judicial, recomeçando seu curso por metade, a partir da data da intimação validamente feita ao representante
judicial da Fazenda Municipal.
Seção III
Parágrafo Único - A suspensão da exigibilidade do crédito tributário, não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal, cujo crédito
esteja suspenso ou deles conseqüentes.
Subseção II
Da Moratória
Art. 57 - Constitui moratória a concessão de novo prazo ao sujeito passivo, após o vencimento do prazo originalmente assinalado para o pagamento do crédito tributário.
Art. 57. Constitui moratória a concessão ao sujeito passivo de novo prazo para pagamento de tributo.
§ 2° - A moratória não aproveita os casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou de terceiros, em benefício daquele.
Art. 58 - A moratória somente poderá ser concedida:
I. Em caráter geral: por Lei, que pode circunscrever, expressamente, a sua aplicação à determinada região do território do Município ou à determinada classe ou categoria de sujeitos passivos;
II. Em caráter individual: por despacho da autoridade administrativa, a requerimento do sujeito passivo.
Art. 59 - A Lei que concede moratória em caráter geral ou despacho que a concede em caráter individual, obedecerá ao seguinte:
Art. 59. A moratória concedida em caráter geral ou o despacho que a conceder em caráter individual, obedecerá ao seguinte:
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.397/2018
I. Na concessão em caráter geral, a Lei especificará o prazo de duração do favor e, sendo o caso:
III. Para contribuinte pessoa jurídica, o número de prestações não excederá a 12 (doze) parcelas e o seu vencimento será mensal e consecutivo, incidindo juros de mora de 1% ao
mês, a partir do dia subseqüente a data do vencimento, indexada pela UFM, não podendo a parcela ser inferior a 100 (cem) UFM.
IV. Para contribuinte pessoa física, o número de prestações não excederá a 12 (doze) parcelas e o seu vencimento será mensal e consecutivo incidindo juros de mora de 1% (um por cento) ao mês,
a partir do dia imediato ao seu vencimento, sendo indexada pela UFM, não podendo a parcela resultar de valor inferior a 25 (vinte cinco) UFM.
III - Para contribuinte pessoa jurídica, o número de prestações não excederá a 24 (vinte e quatro) parcelas e o seu vencimento será mensal e consecutivo, incidindo juros de mora de 1% (um por
cento) ao mês, a partir do dia subsequente a data do vencimento, indexada pela UFM, não podendo a parcela ser inferior a 70 (setenta) UFM;
IV - Para contribuinte pessoa física, o número de prestações não excederá a 24 (vinte e quatro) parcelas e o seu vencimento será mensal e consecutivo incidindo juros de mora de 1% (um por cento)
ao mês, a partir do dia imediato ao seu vencimento, sendo indexada pela UFM, não podendo a parcela resultar de valor inferior a 25 (vinte cinco) UFM.
VI. Para os casos previstos neste artigo, o parcelamento deverá ser requerido ao Diretor Financeiro, via protocolo e mediante o pagamento da 1ª parcela.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.065/2003
Art. 60 - A concessão de moratória em caráter individual, somente produzirá efeitos depois de declarada pela autoridade administrativa competente e não gerará direito adquirido, sendo revogada de
ofício, sempre que se apure que o beneficiado não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições, ou não cumprirá ou deixou de cumprir os requisitos para a concessão do benefício, cobrando-se o
crédito acrescido de juros de mora.
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I. Com imposição da penalidade cabível, nos casos de dolo, fraude ou simulação de dolo, fraude ou simulação do beneficiado, ou de terceiro em benefício daquele;
Subseção III
Do Depósito
Art. 61 - O sujeito passivo poderá efetuar o depósito do montante integral da obrigação tributária:
I. Quando preferir o depósito à consignação judicial, prevista no artigo 82, deste código;
II. Para atribuir o efeito suspensivo:
II. Como garantia a ser oferecida pelo sujeito passivo nos casos de compensação;
III. Como concessão por parte do sujeito passivo, nos casos de transação;
IV. Em quaisquer outras circunstâncias em que se fizer necessário resguardar o interesse do fisco.
Art. 63 - A importância a ser depositada corresponderá ao valor integral do crédito tributário apurado:
I. Pelo Fisco, nos casos de:
a) Lançamento direto;
Art. 64 - Considerar-se-á suspensa á exigibilidade do crédito tributário a partir da data da efetivação do depósito na Tesouraria da Prefeitura, observado o disposto no artigo seguinte.
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Art. 65 - O depósito poderá ser efetuado nas seguintes modalidades:
§ 2° - A legislação tributária poderá exigir nas condições que estabelecer, que os cheques entregues para depósito visando à suspensão da exigibilidade do crédito tributário, sejam
previamente visados pelo estabelecimento bancário sacado.
Art. 66 - Cabe ao sujeito passivo, por ocasião da efetivação do depósito, especificar qual o crédito tributário ou parcela do crédito tributário, quando este for exigido em prestações, abrangido pelo
depósito.
Parágrafo Único - A efetivação do depósito não importa em suspensão da exigibilidade do crédito tributário:
II. Quando total, de outros créditos referentes aos mesmos ou a outros tributos ou penalidades pecuniárias.
Subseção IV
I. Pela extinção do crédito tributário, por qualquer das formas previstas no artigo 68;
II. Pela exclusão de crédito tributário, por qualquer das formas previstas no artigo 84;
Subseção I
Da Modalidade de Extinção
I. O pagamento;
II. A compensação;
III. A transação;
IV. A remissão;
V. A prescrição e a decadência;
VII. O pagamento antecipado e a homologação de seu o lançamento, nos termos do disposto na legislação tributária do Município;
VIII. A consignação em pagamento, quando julgado procedente, nos termos da disposição na legislação tributária do Município;
IX. A decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa que não mais possa ser objeto de ação anulatória;
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Subseção II
Do pagamento
Art. 69 - O regulamento fixará as formas e os prazos para o pagamento do tributo de competência do Município e das penalidades pecuniárias aplicadas por infração a sua legislação tributária.
Art. 70 - O crédito não integralmente pago no vencimento, será acrescido de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, a partir do dia seguinte do vencimento, sem prejuízo:
I. Da imposição das penalidades cabíveis;
§ 1° - O crédito pago por cheque somente se considera extinto com o resgate pelo sacado.
§ 2° - Poderá ser exigido, nas condições estabelecidas em regulamento, que os cheques entregues para pagamento de créditos tributários sejam previamente visados pelos respectivos
estabelecimentos bancários contra os quais foram emitidos.
II. Quando total, de outros créditos referentes aos mesmos ou a outros tributos ou penalidades pecuniárias.
Subseção III
Da Compensação
Art. 73 - Fica o Poder Executivo autorizado, sempre que o interesse do Município assim o exigir, a compensar créditos tributários concretos, líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito
passivo contra a Fazenda Municipal.
Parágrafo Único - Sendo vincendo o crédito do sujeito passivo, o seu montante será apurado com redução correspondente ao juro de 1% (um por cento) ao mês, a partir do primeiro dia
subseqüente ao vencimento, pelo tempo que decorrer entre a data da compensação e a do vencimento.
Subseção IV
Da Transação
Art. 74 - Fica o Poder Executivo autorizado a celebrar com o sujeito passivo da obrigação tributária, transação que, mediante concessões mútuas, importe em prevenir ou remediar litígios e,
conseqüentemente, em extinguir o crédito tributário.
Parágrafo Único: O regulamento estipulará as condições e garantias sob as quais se dará a Transação.
Subseção V
Da Remissão
Art. 75 - Fica o Poder Executivo autorizado a conceder, por despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo:
I. A situação econômica do sujeito passivo;
Parágrafo Único - O despacho referido neste artigo, não gera direito adquirido, aplicando-se quando cabível, o disposto no artigo 60.
Subseção VI
Da Prescrição
Art. 76 - O direito de proceder ao lançamento de tributos, assim como a sua cobrança, prescreve em 05 (cinco) anos, a contar do último dia do ano em que se tonarem devidos.
Art. 76. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.397/2018
IV. Por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.
Art. 77 - Ocorrendo á prescrição e não sendo ela interrompida na forma do parágrafo único do artigo anterior, abrir-se-á inquérito administrativo para apurar as responsabilidades, na forma da Lei.
Parágrafo Único - O servidor municipal, qualquer que seja o seu cargo ou função, e independentemente do vínculo empregatício ou funcional com o goveno Municipal,
responderá civil, criminal e administrativamente pela prescrição de débitos tributários sob sua responsabilidade, cumprindo-lhe indenizar o Município no valor dos débitos
prescritos.
Subseção VII
Da Decadência
Art. 78 - O direito de a Fazenda Municipal constituir o crédito tributário, extingue-se em 05 (cinco) anos contados:
I. Do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ser efetuado;
II. Da data em que se tonar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.
§ 1° - O direito a que se refere este artigo, extingue-se definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contando da data em que tenha sido iniciada a constituição do
crédito tributário pela notificação ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.
§ 2° - Ocorrendo á decadência, aplicam-se às normas do artigo 77 e seu parágrafo, no tocante à apuração das responsabilidades e a caracterização das faltas.
Subseção VIII
Art. 79 - Extingue o crédito tributário, a conversão em renda de depósito em dinheiro, previamente efetuado pelo sujeito passivo.
I. Para garantia de instância;
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I. A diferença contra a Fazenda Municipal será exigida através de notificação direta, publicada ou entregue diretamente ao sujeito passivo, na forma e nos prazos previstos
em regulamento.
II. O saldo a favor do contribuinte será restituído de ofício independentemente de prévio protesto, na forma estabelecida para restituições totais ou parciais do crédito tributário.
Subseção IX
Da Homologação do Lançamento
Art. 81 - Extingue o crédito tributário, a homologação do lançamento na forma do inciso II, do artigo 35, observadas as disposições dos seus parágrafos 2°, 3° e 4°.
Subseção X
Da Consignação em Pagamento
Art. 82 - Ao sujeito passivo é facultado consignar judicialmente a importância do crédito tributário, nos casos:
I. De recusa de recebimento ou subordinação deste pagamento de outro tributo ou penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória;
II. De subordinação do recebimento ao cumprimento de exigência administrativa sem fundamento legal;
III. De exigência, por outro Município, de igual tributo sobre o mesmo fato imponível.
§ 1° - Somente se aceitará o pagamento na forma prevista por este artigo, se a consignação versar, exclusiva mente, sobre o crédito que o contribuinte se propõe a pagar.
§ 2º - Julgada procedente a ação de consignação, o pagamento se reputa efetuado, e a importância consignada convertida em renda; julgada improcedente, no todo ou em parte, cobrar-
se-á o crédito acrescido dos juros de mora e das penalidades cabíveis.
Subseção XI
§ 1° - Somente extingue o crédito tributário, a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de
ação anulatória, bem como, a decisão judicial passada em julgado.
§ 2° - Enquanto não tonada definitiva a decisão administrativa ou passada em julgado a decisão judicial, continuará o sujeito passivo obrigado, nos termos da Legislação Tributária,
ressalvadas as hipóteses de suspensão de exigibilidade do crédito previstas neste Código.
Seção V
Subseção I
I. A isenção;
II. A anistia.
Parágrafo Único - A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal, cujo crédito seja excluído ou dela conseqüentes.
Subseção II
Da Isenção
Art. 85 - Isenção é a dispensa do pagamento de um tributo, em virtude de disposições expressas:
II. De Decreto Municipal, para atender os interesses do Município, quando da instalação de estabelecimentos industriais ou equiparados.
Art. 86 - A isenção pode ser:
I. Em caráter geral, concedido por Lei, que pode circunscrever expressamente, a sua aplicabilidade à determinada região do território do Município;
II. Em caráter individual, efetivada por despacho da autoridade administrativa, em requerimento no qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do
cumprimento dos requisitos previstos em Lei ou contrato para sua concessão.
§ 1° - Tratando-se de tributo lançado por período certo de tempo, o despacho a que se refere o inciso II deste artigo, deverá ser renovado antes da expiração de cada período, cessando
automaticamente seus efeitos a partir do primeiro dia do período para o qual o interessado deixou de promover a continuidade do reconhecimento da isenção.
§ 2° - O despacho a que se refere o inciso II deste artigo, bem como as renovações a que alude o parágrafo anterior, não geram direitos adquiridos.
Art. 87 - A concessão de isenção, por Leis especiais, apoiar-se-á sempre em fortes razões de ordem pública ou de interesse do Município e não poderá ter caráter pessoal.
Parágrafo Único - Entende-se como favor pessoal não permitido, a concessão em Lei de isenção de tributos a determinada pessoa física ou jurídica.
Subseção III
Da Anistia
Art. 88 - A anistia, assim entendida o perdão das infrações cometidas e a conseqüente dispensa do pagamento das penalidades pecuniárias a ela relativas, abrange, exclusivamente, as infrações
cometidas anteriormente à vigência da Lei que a conceder, não se aplicando:
I. Aos atos praticados com dolo, fraude ou simulação, pelo sujeito passivo, ou por terceiros em benefício daquele;
III. As infrações resultantes do conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas.
II. Limitadamente:
d) Sob condição do pagamento do tributo no prazo fixado pela Lei que a conceder ou cuja fixação seja atribuída pela Lei à autoridade administrativa.
§ 1° - A anistia, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento no qual o interessado fará prova
do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em Lei para sua concessão.
§ 2° - O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, aplicando-se, quando cabível, a regra do artigo 60.
Art. 90 - A concessão da anistia dá a infração por não cometida e, por conseguinte, a infração anistiada não constitui antecedentes para efeito de imposição ou graduação de penalidades por outras
infrações de qualquer natureza a ela subseqüente, cometida pelo sujeito passivo beneficiado por anistia anterior.
Capítulo V
DA DÍVIDA ATIVA
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Art. 91 - Constitui dívida ativa tributária do Município, a proveniente de impostos, taxas, contribuições de melhoria e multas de qualquer natureza, decorrentes de quaisquer infrações à Legislação
Tributária, regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado para o pagamento, pela Legislação Tributária ou por decisão final proferida em processo
regular.
Art. 92 - A dívida ativa tributária regularmente inscrita, goza da presunção de certeza e liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída;
§ 1° - A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser contestada por prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou de terceiro que a aproveite.
§ 2° - A fluência de juros de mora e a aplicação dos índices de correção monetária, não excluem a liquidez do crédito.
Art. 93 - O registro de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará, obrigatoriamente:
I. O nome do devedor e, sendo o caso, o dos co-responsáveis bem como, o domicílio ou a residência de um ou de outros;
III. A origem e a natureza do crédito, mencionando especificamente a disposição legal em que esteja fundado;
IV. A data em que foi inscrita;
§ 1° - A certidão da dívida ativa conterá, além dos elementos previstos neste artigo, a indicação do livro e da folha de inscrição.
§ 2° - As dívidas relativas ao mesmo devedor, desde que conexas ou conseqüentes, poderão ser englobadas na mesma certidão.
§ 3° - A hipótese prevista no parágrafo anterior, ou qualquer das formas de suspensão, extinção ou exclusão de crédito tributário, não invalidam a certidão e nem prejudicam os demais
débitos objetos de cobrança.
§ 4° - O registro da dívida ativa, a critério da Administração, poderá ser efetuado em meio eletrônico com emissão das certidões ou através de sistemas mecânicos ou manuais, com a
utilização de fichas, livro e certidões, desde que atendam aos requisitos estabelecidos neste código.
§ 1° - Nos casos de cobrança amigável, o sujeito passivo será notificado e terá o prazo de 30 (trinta) dias para satisfazer o débito inscrito.
Art. 94. A cobrança da dívida ativa tributária do Município, a ser realizada em conformidade com a lei complementar que organiza a Procuradoria-Geral, com seu Regimento Inteno e com as
orientações do Procurador-Geral, será procedida:
I - extrajudicialmente quando processada pelos órgãos administrativos ou mediante protesto da certidão de dívida ativa;
§ 2° - Esgotado o prazo de que trata o parágrafo anterior, a repartição competente fará publicar nos órgãos oficiais ou na imprensa local, o rol dos inscritos remissos, concedendo novo prazo de 20
(vinte) dias antes da deflagração do processo judicial.
Capítulo VI
DAS CERTIDÕES NEGATIVAS
Art. 95 - É assegurado ao contribuinte, pessoa física ou jurídica, o direito de obter Certidão Negativa de Débitos Municipais , como prova da quitação de tributos municipais, expedida à vista de
requerimento do interessado, que contenha todas as informações necessárias à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade.
§ 1º - Impede a emissão da Certidão Negativa de Débitos Municipais qualquer espécie de débito para com a Fazenda Municipal, inclusive para as pessoas jurídicas quando seus
sócios se encontrarem em situação de débito.
§ 2º A Certidão Negativa de Débitos Municipais será sempre expedida no prazo de 5 (cinco) dias úteis, a contar da data da entrada do requerimento na repartição, sob pena de
responsabilidade funcional e terá validade expressa de 90 (noventa) dias.
Art. 96 - Será emitida Certidão Positiva de Débitos Municipais, com Efeitos de Negativa, com efeitos iguais aos previstos no caput do artigo anterior, quando, em relação ao contribuinte requerente,
constar à existência de débito de tributo ou contribuição municipal:
a) A moratória;
b) O depósito de seu montante integral;
§ 2° - No caso da constatação de débitos relativos a tributos ou contribuições municipais não enquadrados nas disposições contidas no caput do presente artigo, será fonecido uma
certidão positiva sob a forma de demonstrativo de débitos.
Art. 97 - A certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra á Fazenda Municipal, responsabiliza pessoalmente o funcionário que a expedir, pelo pagamento do crédito
tributário e juros de mora acrescidos.
Parágrafo Único - O disposto neste artigo não excluí a responsabilidade civil, criminal e administrativa que couber e se estende a todos quantos colaborarem por ação ou omissão no erro
contra a Fazenda Municipal.
Art. 98 - A venda, cessão ou transferência de qualquer estabelecimento comercial, industrial ou produtor, não poderá efetuar-se sem que conste do título, a apresentação da Certidão Negativa de
Tributos Municipais a que estiverem sujeitos estes estabelecimentos, sem prejuízo da responsabilidade solidária do adquirente, concessionário ou quem que os tenha recebido em transferência.
Art. 99 - Sem prova, por Certidão Negativa ou por declaração de isenção ou de reconhecimento de imunidade com relação aos tributos ou a qualquer outro ônus relativos ao imóvel, até o ano da
operação, inclusive os tabeliães e os oficiais de registro, não podem lavrar, inscrever, transcrever, ou averbar quaisquer atos ou contratos relativos a imóveis.
Parágrafo Único - A certidão será obrigatoriamente referida nos atos e contratos de que trata este artigo.
Art. 100 - A expedição da Certidão Negativa não impede a cobrança de débito anterior, posteriormente apurado.
Capítulo VII
Art. 101 - Constitui infração, a ação ou omissão que importe descumprimento de obrigação tributária principal ou acessória.
§ 1° - Para caracterizar a infração, é irrelevante a intenção do agente ou efeito econômico ou tributário do ato ou da omissão.
§ 2° - A exigência de multa por infração acessória não impede a exigência de imposto, multa e juros, pela infração principal, na hipótese de configurarem-se ambas as situações.
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Art. 102 - Os infratores sujeitam-se às seguintes penalidades:
I. Aplicação de multas;
I. Não exclui:
a) O pagamento do tributo;
I. Quando ocorrer atrasos no pagamento de impostos, taxas e contribuições de melhoria e de todos demais tributos municipais, multa de 2% (dois por cento) ao mês,
acumulativo até 20% (vinte por cento).
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 1.973/2002
II. Revogado.
a) Tratando-se de simples atraso no recolhimento ou recolhimento á menor, verificado antes do procedimento fiscal, estando devidamente escriturada a alteração: 2% ao mês
acumulativo até 20% sobre o valor do tributo devido corrigido monetariamente;
Art. 105 - Para efeitos deste código, entende-se como sonegação fiscal, a prática, pelo sujeito passivo ou por terceiros em benefício daquele, de qualquer dos atos definidos como crimes de
sonegação fiscal, a saber:
I. Prestar declaração falsa ou omitir, total ou parcialmente informação que deva ser produzida a agentes do fisco, com intenção de eximir-se total ou parcialmente, do
pagamento de tributo e quaisquer outros adicionais devidos por Lei;
II. Inserir elementos inexatos ou omitir rendimentos ou operações de qualquer natureza em documentos ou livros exigidos pelas leis fiscais, com a intenção de exonerar-se do
pagamento de tributos devidos à Fazenda Municipal;
III. Alterar faturas e quaisquer documentos relativos às operações mercantis, com o propósito de fraudar a Fazenda Municipal;
IV. Fonecer ou emitir documentos graciosos ou alterar despesas, majorando-as com o objetivo de obter dedução de tributos devidos à Fazenda Municipal.
Art. 106 - Independentemente do limite estabelecido neste código, ás multas serão aplicadas em dobro, no caso de reincidência específica.
Art. 107 - As multas serão cumulativas quando resultarem concomitantemente do não cumprimento de obrigação tributária acessória e principal.
§ 1° - Apurando-se, no mesmo processo, o não cumprimento de mais de uma obrigação tributária acessória pelo mesmo sujeito passivo, impor-se-á somente a pena de
maior valor.
§ 2° - Quando o sujeito passivo infringir de forma continuada o mesmo dispositivo da legislação tributária, impor-se-á só multa acrescida de 50% (cinqüenta por cento), desde que a
continuidade não caracterize reincidência e que dela não resulte falta de pagamento do tributo, no todo ou em parte.
I. O síndico, leiloeiro, corretor, despachante ou quem quer que facilite, proporcione ou auxilie, por qualquer forma, a sonegação do tributo, no todo ou em parte;
II. O árbitro que prejudicar a Fazenda Municipal, por negligência ou má fé nas avaliações;
a) Aceitarem encomendas para confecção de livros e documentos fiscais estabelecidos pelo Município, sem a competente autorização da Fazenda Municipal;
b) Não possuírem registros atualizados de encomenda, execução e entrega de livros e documentos fiscais.
IV. As autoridades, funcionários administrativos e quaisquer outras pessoas, independentemente do cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão, que embaraçarem,
ilidirem ou dificultarem a ação da Fazenda Municipal;
V. Quaisquer pessoas físicas ou jurídicas que infringirem dispositivos da legislação tributária do Município, para os quais não tenham sido especificadas penalidades próprias.
b) Emitir documento fiscal de forma ilegível, com omissões, incorreções ou que apresentem emendas ou rasuras que dificultem ou impeçam a verificação dos dados nele apostos.
Multa de 05 UFM por documento, sendo que a penalidade mínima será de 100 UFM;
c) Deixar de apresentar livros, documentos ou informações requisitadas pela autoridade fazendária; embaraçar, dificultar, retardar ou impedir, por qualquer meio a ação fiscalizadora.
Multa de 200 UFM por documento;
d) Imprimir ou encomendar a impressão de documentos fiscais fraudulentos ou sem a devida autorização, fonecer, possuir, guardar ou utilizar documento fiscal impresso fraudulento
ou sem a devida autorização, ou pertencente a outro contribuinte, ou contribuinte inexistente ou cuja inscrição tenha sido baixada ou declarada nula. Multa de 10 UFM por documento,
sendo que a penalidade mínima será de 200 UFM;
e) Atrasar a escrituração de livros fiscais, ou escriturá-los sem observar os requisitos da legislação do imposto. Multa de 200 UFM por livro;
f) Iniciar atividade do estabelecimento sem prévia inscrição no Cadastro de Contribuintes do Município. Multa de 200 UFM;
g) Não entregar as informações de natureza cadastral e ou econômico fiscal. Multa de 200 UFM por documento;
h) Deixar de emitir documento fiscal, estando a prestação de serviços sujeita a incidência de imposto. Multa de 200 UFM por documento;
i) Deixar de submeter á operação de prestação de serviços à incidência do tributo. Multa de 100 UFM por documento;
j) Submeter tardiamente a escrituração da operação de prestação de serviços, estando sujeito à incidência do imposto. Multa de 100 UFM por documento.
§ 2° - Sempre que for extraviado, perdido, furtado ou por qualquer forma destruído ou danificado livro ou documento fiscal, deverá o contribuinte, dentro de 05 (cinco) dias do ocorrido:
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a) Comunicar o fato por escrito à Fazenda Municipal, através do Protocolo Geral, juntando o laudo policial fonecido pela Polícia Civil, Corpo de Bombeiros ou de órgão de
Defesa Civil, discriminando as espécies e números dos livros ou documentos fiscais, se em branco ou parcialmente utilizados, os períodos a que se referem, bem como o
montante, mesmo que aproximado, das operações cujo imposto ainda não tiver sido pago;
b) Providenciar a reconstituição da escrita fiscal, quando factível, em novos livros regularmente autenticados, bem como, se for o caso, a impressão de novos documentos fiscais,
obedecendo sempre á seqüência natural da remuneração, como se utilizados fossem os livros e documentos fiscais perdidos.
§ 3° - As multas expressas em UFM serão majoradas em 50% em caso de reincidência, para tanto considera o cometimento de nova infração no prazo de 05 (cinco) anos,
contados:
Art. 109 - O valor da multa será reduzido em 30% (trinta por cento) e o respectivo processo arquivado, se o infrator, no prazo previsto para interposição de recurso voluntário, efetuar o pagamento do
débito exigido na decisão de primeira instância.
Parágrafo Único - O benefício deste artigo, não contempla as multas previstas no artigo anterior.
Art. 110 - Considera-se atenuante, para efeito de imposição e graduação de penalidades, o fato de o sujeito procurar espontaneamente a repartição competente para sanar infração à legislação
tributária, antes do início de qualquer procedimento fiscal.
Art. 111 - As multas não pagas no prazo assinalado, serão inscritas em dívida ativa para cobrança executiva, sem prejuízo da fluência de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês a partir do
primeiro dia do mês seguinte ao vencimento, além da atualização monetária.
Art. 112 - O sistema especial de fiscalização será aplicado, a critério das autoridades fazendárias:
Parágrafo Único O sistema especial a que se refere este artigo consistirá no acompanhamento temporário das operações sujeitas ao tributo por agentes da Fazenda Municipal.
Art. 113 - Os contribuintes que estiverem em débito com relação a tributos ou penalidades devidas ao Município, não poderão:
I. Participar de licitações, qualquer que seja a modalidade, promovida pelos órgãos da administração direta e indireta do Município.
II. Celebrar contratos ou termos de qualquer natureza, ou transacionar a qualquer título com os órgãos da administração direta ou indireta do Município, com exceção:
Parágrafo Único - Será obrigatória para a prática dos atos previstos neste artigo a apresentação da Certidão Negativa, na forma estabelecida na legislação tributária,
observadas as exceções das alíneas "a" e "b" do inciso II deste artigo.
Capítulo VIII
OS PRAZOS
Art. 114 - Os prazos fixados na legislação tributária do Município serão contínuos, excluindo-se na sua contagem, o dia do início e incluindo-se o do vencimento.
Parágrafo Único - A legislação tributária poderá fixar ao invés de concessão do prazo em dias, data certa para o vencimento de tributos ou pagamento de multas.
Art. 115 - Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal da repartição em que corra o processo ou deve ser praticado o ato.
Parágrafo Único - Não ocorrendo à hipótese prevista neste artigo, o início ou o fim do prazo será transferido ou prorrogado para o primeiro dia útil de expediente normal imediatamente
seguinte ao anteriormente estabelecido.
Capítulo IX
DA CORREÇÃO MONETÁRIA
Art. 116 - Os débitos decorrentes do não recolhimento, na data prevista, de tributos, adicionais ou penalidades, que não forem efetivamente liquidados na data em que deveriam ter sido pagos, terão
seu valor atualizado monetariamente em função das variações do poder aquisitivo da moeda nacional.
Art. 117 - A correção monetária prevista no artigo anterior aplica-se inclusive, quanto aos débitos cuja cobrança seja suspensa por medida administrativa ou judicial, salvo se o contribuinte tiver
depositado em moeda corrente a importância questionada.
§ 1° - No caso deste artigo, a importância do depósito que tiver de ser devolvida, por ter sido julgado procedente a reclamação, o recurso sou a medida judicial, será
atualizada monetariamente na forma prevista neste capítulo.
§ 2° - As importância depositada pelo contribuinte, em garantia de instância administrativa ou judicial, será devolvida, obrigatoriamente, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias contado da
data da decisão que houver reconhecido a improcedência total ou parcial da exigência fiscal.
§ 3° - Se as importâncias depositadas nas forma do parágrafo anterior, não forem devolvidas no prazo nele previsto, ficarão sujeitas à permanente correção monetária, até a data da efetiva
devolução, podendo ser utilizado pelos contribuintes como compensação, na forma do artigo 73, no pagamento de tributos devidos ao Município.
§ 4° - Os requerimentos que versarem sobre revisão de lançamento, não deferidos, levarão a atualização monetária do lançamento, a partir do vencimento do tributo expresso no canê
correspondente.
Art. 118 - A multa e os juros de mora previstos na legislação tributária como percentagens de débito fiscal, serão calculadas sobre o respectivo montante, corrigido monetariamente nos termos deste
Capítulo.
Art. 119 - A correção monetária prevista neste capítulo incide sobre todos os débitos tributários existentes, a contar da data do respectivo vencimento.
§ 1° - Fica o Poder Executivo autorizado a conceder, administrativamente, o parcelamento dos débitos a que se refere este artigo, excetuado aqueles que já se encontram
em procedimento de execução fiscal.
§ 2° - No caso de parcelamento de crédito tributário que for requerido no prazo de 30 (trinta) dias da notificação fiscal, o contribuinte poderá ser beneficiar-se com parcelamento em até 12
(doze) vezes obedecidas as seguintes condições:
a) Pessoa Física a parcela mínima não poderá ser inferior a 25 (Vinte Cinco) UFM Unidades Fiscais Municipais;
b) Pessoa Jurídica a parcela mínima não poderá ser inferior a 100 (Cem) UFM Unidades Fiscais Municipais.
§ 2º - Para o parcelamento de crédito tributário que for requerido no prazo máximo de 30 (trinta) dias da notificação fiscal, o requerente poderá ser beneficiado com parcelamento em até 24 (vinte e
quatro) vezes, obedecidas as seguintes requisitos:
a) Para Pessoa Física a parcela mínima não poderá ser inferior a 25 (vinte e cinco) Unidades Fiscais Municipais;
b) Para Pessoa Jurídica a parcela mínima não poderá ser inferior a 100 (cem) Unidades Fiscais Municipais;
Art. 121 - A correção monetária é de aplicação obrigatória, só podendo ser dispensada nas hipóteses expressamente mencionadas neste capítulo.
Art. 122 - Constitui exercício irregular de atribuições, a autorização expressa ou tácita direta ou indiretamente, a qualquer pessoa física ou jurídica, por parte de qualquer elemento do goveno
Municipal, seja de função ou cargo eletivo, comissionado, de nomeação ou vinculação trabalhista, de dispensa de correção monetária, respondendo o responsável civil, penal e administrativamente
pela falta cometida.
TÍTULOII
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DAS MEDIDAS PRELIMINARES
Seção I
DA APREENSÃO DE BENS E DOCUMENTOS
Art. 123 - Poderão ser apreendidas as coisas móveis, inclusive mercadorias e documentos, existentes em estabelecimento comercial, industrial, agrícola, ou profissional do contribuinte responsável
ou de terceiro, ou em outros lugares, ou em trânsito, que constituam prova material de infração à Legislação Tributária do Município.
Parágrafo Único - Havendo prova ou suspeita de que as coisas se encontrem em residência particular ou lugar utilizado como moradia serão promovidas buscas e apreensão judicial, sem
prejuízo das medidas necessárias para evitar a remoção clandestina por parte do infrator.
Art. 124 - Da apreensão, lavrar-se-á o auto de infração, observando-se, no que couber, o disposto no artigo 135.
Parágrafo Único - O auto de apreensão conterá a descrição das coisas ou dos documentos apreendidos, a indicação do lugar onde ficarão depositados e a assinatura do depositário, o
qual será designado pelo atuante, podendo a designação recair no próprio detentor, se for idôneo, a juízo do atuante.
Art. 125 - Os documentos apreendidos poderão, a requerimento do autuado, ser-lhe devolvidos, ficando no processo cópia do inteiro teor ou da parte que deva fazer prova, caso o original não seja
indispensável a esse fim.
Art. 126 - As coisas apreendidas serão restituídas, a requerimento, mediante depósito das quantias exigíveis, cuja importância será arbitrada pela autoridade competente, ficando retidos, até decisão
final, os espécimes necessários á prova.
Art. 127 - Se o autuado não provar o preenchimento dos requisitos ou o cumprimento das exigências legais para liberação dos bens apreendidos, no prazo de 30 (trinta) dias após a apreensão, serão
os bens levados à hasta pública ou leilão.
§ 1° - Quando a apreensão recair em bens de fácil deterioração, estes poderão ser doados, a critério da administração, às associações de caridade e demais entidades
beneficentes ou assistência social.
§ 2° - As mercadorias apreendidas, de valor inferior a 50 (cinqüenta) UFM, serão vendidas, a critério da autoridade administrativa, sem necessidade de leilão em hasta pública.
§ 3° - Apurando-se, na venda em hasta pública ou leilão, importância superior aos tributos, acréscimos legais e demais custos da modalidade de venda, será o autuado notificado para no
prazo não inferior a 30 (trinta) dias, receber o excedente, se já não houver comparecido para fazê-lo.
Seção II
§ 2º - Não se aplica o uso do Termo de Visita Fiscal nos procedimentos de fiscalização previstos no artigo 244 deste Código.
Art.129 - O Termo de Visita Fiscal será feito em formulário destacado do talonário próprio, no qual ficará cópia a carbono, como ciente do contribuinte, e conterá, entre outros, os seguintes elementos.
I. Nome do contribuinte;
§ 1° - O Termo de Visita Fiscal será lavrado no estabelecimento ou local onde se verificar a fiscalização ou a constatação da irregularidade, ainda que ali não resida o fiscalizado ou infrator e poderá
ser datilografado ou impresso às palavras rituais, os claros serão preenchidos à mão e/ou inutilizados as entrelinhas em branco.
§ 2° - Ao fiscalizado ou infrator dar-se-á a cópia do Termo de Visita Fiscal, contra recibo no original;
§ 3° - A recusa do recibo, que será declarada pelo Agente Fiscal, não aproveita ao fiscalizado ou infrator, nem o prejudica;
§ 4° - O disposto no parágrafo anterior é aplicável, inclusive, aos fiscalizados ou infratores:
I. Analfabetos ou impossibilitados de assinar a infração;
IV. Quando incidir em nova falta de que poderia resultar evasão de receita, antes de decorrido 1 (um) ano, contado do último Termo de Visita Fiscal.
Seção III
DA REPRESENTAÇÃO
Art. 132 - Quando incompetente para notificar preliminarmente ou multar, o agente do fisco deve, e qualquer pessoa pode, representar contra toda ação ou omissão contrária às disposições da
legislação tributária do Município.
Art. 133 - A representação far-se-á por escrito e conterá, além da assinatura do autor ou seu nome, a profissão e endereço; será acompanhada de prova ou indicará os elementos desta e
mencionará os meios ou circunstâncias em razão dos quais se tonou conhecida á infração.
Art. 133. A representação far-se-á por escrito ou será realizada oralmente e reduzida a termo e conterá:
Art. 134 - Recebida á representação, a autoridade competente providenciará, imediatamente, a diligência para verificar a respectiva veracidade e, conforme couber, notificará preliminarmente o
infrator ou arquivará a representação.
Art. 134. Recebida a representação, o agente competente providenciará imediatamente a diligência para verificar sua veracidade.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.406/2019
Capítulo II
DOS ATOS INICIAIS
Seção I
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DO AUTO DE INFRAÇÃO
Art.135 - O auto de infração, lavrado com precisão e clareza, sem entrelinhas, emendas ou rasuras, deverá:
I. Mencionar o local, dia e hora da lavratura;
I - mencionar o local e data da lavratura;
IV. Conter a intimação ao infrator para pagar os tributos e multas devidas, ou apresentar defesa e provas nos prazos previstos.
§ 1° - As omissões ou incorreções do auto não acarretarão nulidade, quando do processo constarem elementos suficientes para determinação da infração e do infrator.
§ 2° - A assinatura do autuado não constitui formalidade essencial à validade do auto e não implica em confissão, nem a recusa agravará a pena.
§ 3° - Se o infrator ou quem o represente, não quiser ou não puder assinar o auto, far-se-á menção expressa dessa circunstância.
Art.136 - O auto de infração poderá ser lavrado cumulativamente com o de apreensão, e então conterá também, os elementos deste, conforme relacionados com o parágrafo único do artigo 124.
III. Por edital na imprensa oficial ou órgão de circulação municipal ou local, com prazo - não inferior a 30 (trinta) dias, se o infrator não puder ser encontrado pessoalmente ou por via
postal.
Art.138 - A intimação presume-se feita:
I. Quando pessoal, na data do recibo;
II. Quando por carta, na data do recibo de volta e, se esta for omitida, 15 (quinze) dias após a entrega da carta no correio;
III. Quando por edital, no termo do prazo, contado este da data da publicação.
Art. 138. As intimações subsequentes à intimação inicial da autuação ou da notificação do lançamento far-se-ão:
IV - por edital, publicado no diário oficial do município, com prazo não inferior a 15 (quinze) dias.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.406/2019
Art.139 - As intimações subseqüentes à inicial, far-se-ão pessoalmente, caso em que serão certificados no processo, e por carta ou edital, conforme as circunstâncias, observado o disposto nos
artigos 137 e 138.
§ 1º Não serão realizadas mais do que 3 (três) tentativas de comunicação via telefone, em dias distintos, sendo no mínimo uma delas em período matutino e outra em período vespertino, com a
certificação nos autos.
§ 2º A comunicação via telefone será válida desde que certificada nos autos com a indicação do horário de sua realização.
§ 3º A comunicação via e-mail será válida desde que certificada nos autos com a juntada do respectivo comprovante de envio da mensagem.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.406/2019
Seção II
Art.145 - Na defesa, o autuado alegará toda matéria que entender útil, indicará as provas que pretenda produzir, juntará logo ás que possuir.
Art.146 - Nos processos indicados mediante reclamação contra o lançamento, será dada vista a funcionário da repartição lançadora, a fim de informá-lo, no prazo de 10 (dez) dias, contados da data
em que receber o processo.
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Art.147 - Findos os prazos a que se referem os artigos 143 e 144, o dirigente da repartição fiscal responsável pelo lançamento, deferirá, no prazo de 10 (dez) dias, para a produção das provas que
não sejam manifestamente inúteis ou protelatórias, ordenará a produção de outras que entender necessárias e fixará o prazo não superior a 30 (trinta) dias, em que uma e outra devam ser
produzidas.
Art. 147. Findo o prazo do art. 143, a autoridade responsável pelo julgamento da reclamação deferirá, no prazo de 10 (dez) dias, a produção das provas que não sejam manifestamente
inúteis ou protelatórias, ordenará a produção de outras que entender necessárias e fixará o prazo não superior a 30 (trinta) dias em que uma e outra devam ser produzidas.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.406/2019
Art.148 - As perícias deferidas competirão ao perito designado pela autoridade competente, na forma do artigo anterior; quando requeridas pelo atuante ou nas reclamações contra o lançamento pelo
funcionário da Fazenda, ou ainda quando ordenadas de ofício, poderão ser atribuídas a agentes do fisco.
Art.149 - Ao autuado e ao atuante será permitido, sucessivamente reinquirir as testemunhas; do mesmo modo, ao reclamante e ao responsável pelo lançamento, nas reclamações contra o
lançamento.
Art.150 - O atuante e o reclamante poderão participar das diligências, pessoalmente ou através de seus prepostos ou representantes legais, e as alegações que se fizerem serão juntadas ao
processo do termo de diligência, para serem apreciadas no julgamento.
Art.151 - Não se admitirá prova fundada em exame de livros ou arquivos das repartições da Fazenda Municipal, ou em depoimento pessoal de seus representantes ou servidores.
Capítulo IV
DA DECISÃO EM PRIMEIRA INSTÂNCIA
Art. 152 - O Diretor Financeiro proferirá a decisão de primeira instância, devidamente fundamentada, e, quando cabível, aplicará as penalidades fixadas pela legislação tributária.
§ 1º - A decisão deverá ser proferida em prazo não superior a 10 (dez) dias, contados da data do recebimento do processo concluso.
§ 2º- Interrompe-se o prazo citado no parágrafo anterior, sempre que o processo baixar em diligência.
Parágrafo Único: A intimação indicará obrigatoriamente, o prazo para interposição de recurso voluntário a instância superior.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.406/2019
Art. 154 - Não sendo proferida a decisão, no prazo legal, nem convertido o julgamento em diligência, poderá a parte interpor recurso voluntário, como se julgada procedente a ação fiscal ou
improcedente a reclamação ou defesa, cessando, com a interposição do recurso, a jurisdição da autoridade de primeira instância.
Art. 154. Da decisão de primeira instância contrária, no todo ou em parte, ao reclamante caberá recurso voluntário ao Conselho Municipal de Contribuintes, com efeito
suspensivo, interposto no prazo de 20 (vinte) dias, contados na forma do art. 139.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.406/2019
§ 1º - Da decisão de primeira instância contrária, no todo ou em parte, ao contribuinte caberá recurso voluntário ao CONSELHO MUNICIPAL DE CONTRIBUINTES, com
efeito, suspensivo, interposto no prazo de 20 (vinte) dias, contados da ciência da decisão.
Capítulo V
DO JULGAMENTO DE 2ª INSTÂNCIA
Art. 155 - As decisões de Segunda instância, definitivas e irrecorríveis, serão proferidas pelo CONSELHO MUNICIPAL DE CONTRIBUINTES, observados os prazos e demais normas previstas neste
código e na legislação complementar.
Art. 155. As decisões de segunda instância serão proferidas pelo Conselho Municipal de Contribuintes, observados os prazos e demais normas previstas neste Código e na legislação.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.397/2018
Art. 156 O Conselho Municipal de Contribuintes será composto de 04 (quatro) membros, sendo 02 (dois) representantes dos contribuintes, e 02 (dois) da Prefeitura Municipal, além do Presidente,
eqüidistante dos interesses de ambos, todos nomeados pelo Prefeito Municipal, com mandato de 02 (dois) anos, que poderá ser renovado, observando-se, sempre, os parágrafos deste artigo. Da
mesma forma será nomeado um suplente para cada conselheiro e um para o presidente, convocado para servirem nas faltas ou impedimentos dos titulares.
§ 1° - Os representantes dos contribuintes, tanto efetivos quanto os suplentes, serão escolhidos pelo Chefe do Poder Executivo, dentre nomes de integrantes indicados pelas
entidades representativas do comércio, indústria, agricultura, e prestação de serviços, do Município.
§ 2° - Os representantes da Prefeitura Municipal, tanto os efetivos como os suplentes, serão escolhidos dentre servidores municipais versados em assuntos fazendários.
Art.157 A posse dos membros do CONSELHO MUNICIPAL DE CONTRIBUINTES realizar-se-á perante o Prefeito Municipal, mediante termo lavrado em livro próprio.
§ 1° - Perde o mandato o Conselheiro que deixar de comparecer a 3 (três) sessões consecutivas, sem motivo justificado. Em se tratando de Conselheiro representante da Prefeitura, o fato constituirá
falta de exação no cumprimento do dever e será registrado em sua ficha funcional.
§ 2° - Igual disposição se aplica ao Presidente do Conselho Municipal de Contribuintes.
Art. 158 - A função de Conselheiro e de Presidente do Conselho Municipal de Contribuintes não será remunerada, constituindo serviço público relevante.
Art. 159 Nos trabalhos do Conselho Municipal de Contribuintes a Fazenda Municipal se fará representar pelo Procurador Jurídico ou quem o represente.
§ 1° - A ausência do representante da Fazenda não impede que o Conselho delibere.
§ 2° - O Conselho requisitará ao Prefeito Municipal, servidores para o bom desempenho de suas tarefas, inclusive para secretariar seus trabalhos.
§ 3º. O procurador do Município, sob pena de nulidade, será intimado, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias, acerca da realização de sessão do Conselho;
§ 4º. O contribuinte ou seu procurador, bem como o advogado ou o procurador do Município, têm direito à sustentação oral pelo prazo de 15 (quinze) minutos
§ 2º - As decisões serão tomadas por maioria de votos, cabendo ao Presidente o voto de qualidade.
Art. 161 - Não poderão participar dos julgamentos, os conselheiros que:
a) Hajam participado, a qualquer titulo, no processo ou diligência que nele seja debatido ou lhe tenha dado origem;
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b) Sejam sócios cotistas, acionistas ou interessados de recorrente, como a direção ou do conselho fiscal;
c) Sejam parentes de recorrente, até terceiro grau.
Art. 162 - Os processos de recursos serão distribuídos aos Conselheiros mediante sorteio, garantida a igualdade numérica.
§ 1º - O relator restituirá, no prazo de 10(dez) dias, os processos que lhe forem distribuídos, com o relatório e parecer.
§ 2º - Quando, a requerimento do relator, for realizada qualquer diligência, terá este novo prazo de 5 (cinco) dias, para complementar os estudos, contados da data em que receber o
processo, com a diligência cumprida.
§ 3º - Será automaticamente destituído da função de membro do Conselho, o relator que retiver processos além dos prazos previstos nos parágrafos anteriores, salvo motivo de doença ou
deferimento de dilatação de prazo, por tempo não superior a 30(trinta) dias, em se tratando de processo de difícil estudo quando o relator alegue, comprovadamente, em requerimento
dirigido tempestivamente ao Presidente do Conselho, a necessidade da dilatação deste prazo.
§ 4º - O Presidente do Conselho comunicará a destituição ao Chefe do Poder Executivo, a fim de providenciar à nomeação de Conselheiro, ou suplente.
Art. 163 - O Conselho poderá converter em diligência qualquer julgamento; neste caso, o relator lançará decisão no processo, com o visto do presidente, prosseguindo-se imediatamente.
Parágrafo Único - Enquanto o processo estiver em diligência, ou em estudo com o relator, poderá o recorrente requerer ao presidente a juntada de documentos, a bem de seus interesses, desde que
não protele o andamento do processo.
Art.164 - A decisão, sob forma de acórdão, será redigida pelo relator, até 8 (oito) dias após o julgamento; se o relator for vencido, o presidente designará, para redigir, dentro do mesmo prazo, um dos
conselheiros cujo voto tenha sido vencedor.
§ 1º - Os votos vencidos, quando fundamentados, serão lançados em seguida à decisão.
Parágrafo Único - Gozarão de preferência absoluta, para inclusão na pauta de julgamento, os processos que tiverem aposição da nota Urgente.
Art. 166 Uma vez proferida a decisão definitiva, o conselho encaminhará comunicação da mesma à Tesouraria, para as providências necessárias.
Parágrafo Único - Ficarão arquivadas no conselho, a petição do recurso e todas as peças que lhe disserem respeito.
Capítulo V-A
Da instância especial
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.397/2018
Parágrafo único: O disposto no caput deste artigo não se aplica aos casos de tratado, acordo intenacional, lei ou ato normativo que já tenha sido declarado inconstitucional por decisão definitiva
plenária do Supremo Tribunal Federal ou por decisão definitiva do Tribunal de Justiça de Santa Catarina em controle concentrado de constitucionalidade.
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.397/2018
Capítulo VI
II. Pela intimação do contribuinte para, no prazo de 10 (dez) dias, satisfazer ao pagamento da obrigação tributária principal referida na condenação;
III. Pela inscrição do crédito fiscal em divida ativa.
LIVRO SEGUNDO
PARTE ESPECIAL
TÍTULOI
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO
Capítulo Único
DA ESTRUTURA
Art.171 - Integram o Sistema Tributário do Município:
I. Impostos
a) Imposto Sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana;
b) Imposto Sobre a Transmissão Inter-Vivos;
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III. Contribuição de Melhoria.
Art.172 - Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado ao município:
I. Exigir ou aumentar tributo sem que a lei o estabeleça;
II. Instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles
exercida, independentemente da denominação jurídica de seus rendimentos, títulos ou direitos;
III. Cobrar tributos:
a) Em relação aos fatos ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;
b) No mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;
IV. Utilizar tributo, com efeito, de confisco;
V. Estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos, ressalvado a cobrança de pedágio pela utilização das vias que conservar;
VI. Estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino;
VII. Instituir impostos sobre:
a) Patrimônio ou serviços de outras pessoas político administrativas;
IX. Conceder através de lei específica, anistia ou remissão que envolva matéria tributária, incluída a contribuição previdenciária de seus servidores;
Revogada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.397/2018
X. Conceder as empresas públicas e sociedades de economia mista que explorem atividade econômica privilégios fiscais não extensivos às do setor privado;
§ 1° - A vedação do inciso VII, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio e aos serviços, vinculados as suas finalidades
essenciais ou às delas decorrentes.
§ 2° - As vedações do inciso VII, "a", e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas
aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar
imposto relativamente ao bem imóvel.
§ 3° - As vedações do inciso VII, "b" e "c", compreendem somente o patrimônio e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades neles mencionados.
Art.173 - A legislação tributária municipal observará o disposto em lei complementar federal que:
I. Dispuser sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre as pessoas político-administrativas;
II. Regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;
Capítulo I
DO IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO
Seção I
DO FATO IMPONÍVEL
Art.174 - O Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana tem como fato imponível á propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como
definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.
§ 1° - Para os efeitos deste imposto entende-se como zona urbana á definida em lei municipal, observando o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2
(dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:
I. Meio fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;
II. Abastecimento de água;
Art.174-A. O fato gerador do imposto ocorre no dia 1º (primeiro) de cada exercício financeiro e será lançado de ofício pela municipalidade.
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
Seção II
DO CONTRIBUINTE
Art.175 - Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil ou o seu possuidor a qualquer título.
Parágrafo Único - São solidariamente responsáveis pelo pagamento do imposto devido por titular do domínio útil ou pleno, o titular do direito de usufruto, de uso ou de habitação.
Seção III
DAS ISENÇÕES
Seção III
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b) Os templos de qualquer culto;
c) Os pertencentes aos partidos políticos, inclusive suas fundações, as entidades sindicais dos trabalhadores, as instituições de educação e de assistência social, sem fins
lucrativos, atendidos os requisitos da lei.
II. Isentos:
a) Pertencentes a entidades filantrópicas, associações e ou agremiações desportivas ou culturais, clubes sociais e ou de campo, e sindicatos representativos de classe
patronal, desde que apresentem cópia da Declaração de Isenção do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica do último exercício e sejam de uso exclusivo da entidade;
b) Declarados de utilidade pública para fins de desapropriação, á partir da parcela correspondente ao período de arrecadação do Imposto em que ocorrer a emissão de posse
ou a ocupação efetiva pelo poder expropriante;
c) Hospitais e Casas de Saúde;
d) Imóveis cedidos para uso de instituições públicas, enquanto perdurar o contrato de cessão.
e) As faixas de terras localizadas em áreas "non aedificandi", junto a rodovias ou redes de energia elétrica, desde que não edificadas;
f) Os imóveis com área verde, com árvores nativas em pelo menos 50% (cinquenta por cento) do lote, a ser definida em lei, desde que não sejam beneficiados por outro tipo de isenção, limitando-se
a isenção a 50% (cinquenta por cento) do Imposto Territorial;
g) Os imóveis declarados de utilidade pública para fins de desapropriação, a partir da parcela correspondente ao período de arrecadação do Imposto em que ocorrer a imissão de posse ou a
ocupação efetiva pelo poder expropriante;
h) Os imóveis comprovadamente destinados à exploração agropecuária, extrativa vegetal ou a prática de reflorestamento, desde que sejam devidamente cadastrados junto ao INCRA e com emissão
regular de nota fiscal de produto no ano-calendário anterior ao do recebimento do benefício para os imóveis com exploração agropecuária no valor equivalente a 300 (trezentas) UFMs (Unidade
Fiscal Municipal) por hectare, considerando área total constante na matrícula do Registro de Imóveis, excluído área da reserva legal. Para os imóveis com exploração única extrativa vegetal ou a
prática de reflorestamento, a mesma deve ocupar pelo menos 50% do imóvel beneficiado e ser submetida a análise do Departamento de Agricultura.
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
III. Factíveis de índice redutor de 30% da alíquota do IPTU, mediante requerimento protocolado na Secretaria de Finanças até a data do primeiro vencimento do IPTU, devendo
preencher os seguintes quesitos, devidamente comprovados:
a) Possui residência fixa no Município de Presidente Getúlio;
§ 3º - As famílias em débito com a fazenda municipal não poderão ser beneficiadas com a isenção pretendida no caput do Art. 176 da Lei Complementar n. 1.913/2001 e Lei Complementar n.
2.017/2003.
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.385/2017
§ 4º A vedação da alínea "a", do inciso I, é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo poder público, no que se refere ao patrimônio vinculado às suas finalidades essenciais
ou às delas decorrentes.
§ 5º As vedações a alínea "a", do inciso I e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio relacionado com a exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis aos
empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário.
§ 6º As vedações das alíneas "b" e "c", do inciso I, compreendem somente o patrimônio relacionado com as finalidades essenciais das entidades nela mencionadas.
§ 7º A isenção prevista no inciso "e" do inciso II deste artigo, uma vez concedidas não necessitam de requerimento anual, serão concedidas automaticamente enquanto perdurarem as condições do
imóvel e a legislação que trata do assunto, inalteradas.
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
Art.177 - As isenções deverão ser requeridas anualmente, através de expediente interposto à Prefeitura, e sua cessação se dará uma vez verificada não mais existirem os pressupostos que
autorizem sua concessão.
Art. 177. As isenções e descontos serão concedidos anualmente, com base em requerimento interposto à Prefeitura, devidamente fundamentado do dia 1º de outubro até o dia 30 de novembro do
ano anterior ao lançamento, acompanhado de documentação comprobatória de atendimento ao benefício, e sua cessação se dará uma vez verificado não mais existir quaisquer dos pressupostos
que autorizem sua concessão.
§ 1º O chamado "caso social" decorrente da situação econômica do sujeito passivo, não beneficiado por nenhuma espécie de isenção, será encaminhado ao serviço social do Município para a
análise e posterior emissão de parecer fundamentado para o fim de atestar a viabilidade ou não de remissão, na forma do Art. 75 deste Código, a qual será deferida ou não pela autoridade
administrativa competente, limitando-se o desconto ao percentual máximo de 80% (oitenta por cento).
§ 2º No caso de pedido de isenção requerido pelo cônjuge ou filhos do contribuinte já falecido, cujo imóvel esteja em nome do mesmo, deverá ser comprovada a situação legal do espólio,
observadas as disposições tributárias pertinentes à titularidade do imóvel e a responsabilidade tributária.
§ 3º As isenções serão concedidas também ao usufrutuário, na condição de responsável pela posse do imóvel onde resida, e, desde que, não seja proprietário de outro imóvel no Município de
Presidente Getúlio - SC, e ainda, que o somatório das rendas dos membros da família residentes no imóvel não ultrapassem o valor de 02 (dois) salários mínimos mensais, excluindo-se a renda do
nu-proprietário, que não resida no imóvel.
§ 4º As isenções serão sempre concedidas em caráter provisório e deverão ser analisadas pela autoridade fiscal, mediante averiguação, cabendo ao Secretário a deliberação pelo deferimento ou
indeferimento definitivo.
§ 5º As isenções deste imposto, somente serão concedidas aos contribuintes que não possuírem débitos exigíveis para com a Fazenda Municipal.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
Seção IV
DAS ALÍQUOTAS
Art.178 - A alíquota do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana é a que segue:
I. Imóvel edificado 1,0% (um por cento) do valor venal;
Art. 178. O imposto predial e territorial urbano será calculado sobre o valor venal territorial e predial, de acordo com as seguintes alíquotas específicas:
I - imóvel edificado: 0,2% (dois décimos por cento) sobre o valor venal territorial e 0,38% (trinta e oito centésimos por cento) sobre o valor venal predial, sendo neste caso somado o produto dos dois
cálculos para obtenção do total do imposto devido;
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II - imóvel não edificado: 0,4% (quatro décimos por cento) sobre o valor venal territorial.
Parágrafo único. Os imóveis baldios com edificação em andamento, desde que a edificação esteja em conformidade com os requisitos do Plano Diretor e legislação ambiental, e a execução da obra
seja ininterrupta e não exceda a dois anos de duração, contados a partir da data da liberação do Alvará de Construção, terão redução de 30% (trinta por cento) da alíquota correspondente, prevista
no inciso II, conforme definido em regulamento.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
Art.179 - A alíquota do imposto será acrescida de:
I. 0,50% (meio por cento) quando a testada da propriedade, em toda a sua extensão, não estiver murada ou quando inexistir passeio;
II. 1,00% (um por cento) quando inexistente simultaneamente as duas benfeitorias referidas nos incisos anteriores;
III. 1,00% (um por cento) quando a edificação tiver sido construída a título precário ou sem licença, e ainda, quando ocupada sem "Habite-se".
II - 0,2% (dois décimos por cento) quando inexistente simultaneamente as duas benfeitorias referidas no inciso anterior, desde que em rua pavimentada e assim exigido pelo Plano Diretor.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
§ 1° - Não se aplica o disposto dos incisos I, II, para os imóveis situados em vias e logradouros públicos não pavimentados ou pavimentados que não possuam meio fio.
§ 1° - Não se aplica o disposto dos incisos I, II, para os imóveis situados em vias e logradouros públicos não pavimentados.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.365/2015
§ 2° - Nas ruas pavimentadas e/ou pavimentadas a partir de janeiro de 2002, os proprietários terão um prazo de 12 (doze) meses, para implementarem o passeio e a murada.
Art. 179-A. Será considerado edificado o imóvel com construção, que possa servir à habitação, uso ou recreio, seja qual for a sua denominação, forma ou destino, exceto quando:
I - a construção estiver em andamento ou paralisada e for a única edificação sobre o imóvel;
II - a construção tiver sido condenada, conforme definido em lei, ou estiver em ruína;
III - o terreno for ocupado por telheiro ou barracão rudimentar ou provisório, conforme definidos em lei.
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
Art. 179-B. Será concedido incentivo ao parcelamento de solo aprovado em conformidade com o Plano Diretor e legislação ambiental, através de loteamentos e condomínios, na forma de redução da
alíquota do imposto territorial, após a aprovação do projeto, emissão do alvará definitivo de parcelamento de solo e averbação no Cartório de Registro de Imóveis, até a sua comercialização ou até
que neles venha a ser implantada qualquer edificação, conforme definido em regulamento, na seguinte forma:
I - redução da alíquota do imposto territorial em 60% (sessenta por cento) no primeiro ano, aplicável aos lotes ainda não vendidos ou edificados até a data do lançamento do imposto;
II - redução da alíquota do imposto territorial em 40% (quarenta por cento) no segundo ano, aplicável aos lotes ainda não vendidos ou edificados até a data do lançamento do imposto;
III - redução da alíquota do imposto territorial em 20% (vinte por cento) no terceiro ano, aplicável aos lotes ainda não vendidos ou edificados até a data do lançamento do imposto;
Parágrafo único. Fica estendido o incentivo previsto no caput deste artigo a todos os loteamentos e condomínios já aprovados, contado o prazo da averbação do parcelamento de solo no cartório de
registro de imóveis como inicial.
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
Art. 179-C. O número de lotes vendidos e seus respectivos compradores deverão ser informados ao final de cada semestre à Prefeitura Municipal, para fins de atualização cadastral, juntamente com
a apresentação dos respectivos contratos de compra e venda ou promessa de compra e venda.
Parágrafo único. A qualquer tempo, caso constate-se o descumprimento do disposto no caput deste artigo, o incentivo será imediatamente cancelado e ficará obrigada a loteadora ou imobiliária a
pagar a diferença do imposto devido, bem como multa de 100 (cem) UFMs (Unidade Fiscal Municipal) por contrato não apresentado.
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
Art. 179-D. Como forma de incentivo à classe industrial, será concedido o benefício de redução de 20% no valor do imposto predial a todo e qualquer imóvel com utilização industrial.
Parágrafo único. O benefício é exclusivo para a unidade habitacional com a utilização disposta no caput, revogando-se o benefício no caso de desvio de referida finalidade, assegurado o
ressarcimento à municipalidade.
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
Seção V
DA BASE DE CÁLCULO
Art.180 - A base de cálculo do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana é o valor venal do imóvel, alcançado pela tributação.
§ 1º Para a apuração do valor venal da propriedade predial e territorial urbana a administração tributária o fará através de elementos e dados por ela conhecidos, inclusive, pelos dados existentes no
cadastro imobiliário.
§ 2º Para a obtenção da base de cálculo serão utilizadas as fórmulas estabelecidas nesta lei.
II - O valor básico do metro quadrado de terreno no município, fixado na Pauta de Valores, que faz parte integrante da
presente lei;
O valor básico do metro quadrado de terreno no município, fixado na pauta de valores constante do anexo VII,
II - observando-se a classificação dos logradouros constante do anexo VI.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.399/2018
V- Os coeficientes de valorização e/ou desvalorização do imóvel, de acordo com as tabelas e fatores de correção.
Situação índice
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Aglomerado 0,80
Vila 0,80
Encravado 0,70
Gleba.
Plano 1,00
Aclive 0,80
Declive 0,80
Irregular 0,80
Inundável 0,80
Normal 1,00
Rochoso 0,70
Arenoso 0,70
Estrutura UFM/ m2
De 01 10 anos 55,51
De 11 - 20 anos 38,86
De 21 30 anos 24,98
De 01 10 anos 38,86
De 11 20 anos 27,75
De 21 30 anos 19,43
Estrutura UFM/m²
De 01 10 anos 72,16
De 11 - 20 anos 50,52
De 21 30 anos 32,47
De 01 10 anos 50,52
De 11 20 anos 36,08
De 21 30 anos 25,26
§ 1° - O terreno que se limitar com mais de um logradouro será considerado como situado naquele em que a testada apresentar maior valor.
§ 2° - Para terrenos situados em vias ou logradouros não especificados na pauta de valores, utilizar-se-á o coeficiente resultante da média aritmética das vias ou logradouros públicos em
que começa e termina a via ou logradouro considerado, ou, em se tratando de via com um acesso, o valor da via principal com redução de 20% (vinte por cento).
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§ 3° - § 4° - Para os imóveis localizados na zona rural, mas parcialmente utilizados para fins industriais, comerciais ou para prestação de serviços, será considerado apenas o valor venal
das edificações utilizadas para tal fim, observando a respectiva área ocupada.
Art. 181. O valor venal da propriedade territorial será obtido pela multiplicação dos seguintes elementos:
VVT = VGM2T x AT x FS x FPE x FT x FG
Onde:
VVT = Valor Venal Territorial;
VGM2T = Valor Genérico do Metro Quadrado do Terreno (Tabela I do Anexo VII);
§ 2º Para fins de definição do índice de Fator de Redução de Gleba (FG) será considerada como área do lote aquela já descontadas as áreas de preservação permanente e/ou as faixas "non
aedificandi".
§ 3º Para efeito de tributação, os terrenos até 40,00 (quarenta) metros de profundidade, serão considerados integralmente.
I - A área compreendida a partir de 40,00 (quarenta) metros até 100,00 metros de profundidade, será reduzida em 80% (oitenta por cento), para efeitos de tributação.
II - A área compreendida a partir de 100,00 (cem) metros de profundidade, será reduzida em 99% (noventa e nove por cento), para efeitos de tributação.
§ 4º Para fins de definição de profundidade, será considerada como área do lote apenas a parte tributável do imóvel, sendo esta aquela em que já deduzida a parte alcançada por isenção, desconto,
não incidência ou imunidade.
§ 5º As Áreas de Preservação Permanente, desde que não utilizadas, serão excluídas da área tributável.
§ 6º Caso parte da área citada no parágrafo anterior seja ocupada com edificação ou outra finalidade, esta será computada para efeito de cálculo do imposto, restando devido somente o benefício
citado sobre a área não utilizada.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
Art.182 - A pauta de valores e o custo do valor básico do metro quadrado de construção serão fixados anualmente, conforme resultado do trabalho de Comissão Municipal constituída pelos lideres de
bancada com assento na Câmara de Vereadores, de representante do ramo imobiliário, e de servidores municipais designados para este fim, todos nomeados através de Decreto do Executivo
Municipal.
Art. 182. Para a elaboração da base de cálculo serão observados as seguintes características e fatores dos imóveis:
I - a profundidade é obtida pelo resultado da divisão da área territorial total, deduzida as áreas consideradas de preservação permanente e/ou "non aedificandi", pela extensão da frente do lote;
II - no cálculo do valor venal de terrenos atendidos com mais de uma via pública, considerar-se-á, para efeito de cálculo, a testada de maior valor, conforme estabelecido na Planta Genérica de
Valores em anexo.
III - para terrenos situados em vias ou logradouros não especificados na planta genérica de valores, utilizar-se-á o coeficiente resultante do valor médio das vias ou logradouros públicos em que
começa e termina a via ou logradouro considerado, ou, em se tratando de via com um acesso, o valor da via principal, sendo nestes casos todos abatido o valor em 10% (dez por cento).
IV - a forma, situação topográfica, aproveitamento e outras características que possam contribuir para a diminuição do valor venal territorial.
§ 1º A ocorrência de qualquer dos fatores a que se refere o inciso IV deste artigo, devidamente justificadas pelo sujeito passivo, em requerimento interposto à Prefeitura, permitirá uma redução de até
50% (cinquenta por cento) no valor venal territorial, a ser registrado no cadastro imobiliário correspondente, sendo que tal abatimento será considerado para os exercícios futuros e enquanto perdurar
todas as condições que proporcionaram tal.
§ 2º Os lotes cujo processo de parcelamento do solo foi aprovado através de projeto de condomínio fechado, terão sua testada considerada, para efeito de cálculo, de forma integral, com base na rua
particular do condomínio.
Art. 183. Quando num mesmo terreno houver mais de uma unidade imobiliária, será calculada a fração ideal do terreno para cada unidade pela seguinte fórmula:
FI = AU/ATExAT
Onde:
FI = fração ideal;
AT = área tributável do terreno;
AU = área construída da unidade;
Subseção II
Da Base de Cálculo do Imposto Predial
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
Art.184 - A base de cálculo da propriedade territorial em que estiver sendo executada construção ou reconstrução, legalmente autorizada, permanecerá inalterada a partir do ano seguinte àquele em
que for feita a comunicação do início da obra, até o término do exercício em que ocorrer a sua conclusão, desde que tenha duração normal e seja executada ininterruptamente.
Parágrafo Único - Todo imóvel, habitado ou em condições de o ser, poderá ser lançado.
Art. 184. O valor venal da propriedade predial será obtido pela multiplicação pelos seguintes elementos:
VVE = VM2E X AC X FPC x FE x FEC x FCE x FIE
Onde:
§ 2º As construções localizadas nos bairros Índio Esquerdo e Mirador terão uma redução de 20% sobre o valor venal predial.
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Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
Seção VI
LANÇAMENTO
Art.185 A notificação de lançamento do imposto será feito de ofício, anualmente, com base na situação de fato ou de direito existente ao se encerrar o exercício anterior.
§ 1º Os apartamentos, unidades ou dependências com economias autônomas serão lançadas de forma individualizada em nome de seus proprietários condôminos, conferindo-se tratamento
equivalente a prédio isolado, desde que observado uma das seguintes hipóteses:
I - estruturadas de forma independente em relação ao conjunto da edificação;
II - estejam vinculadas à fração ideal do terreno;
III - seja constituída de dependências e instalações de uso privativo e/ou de uso comum.
§ 2º Poderão, a critério da administração pública, serem lançadas juntamente com o imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, outros tributos municipais.
§ 3º Se verificada a falta de dados no Cadastro Imobiliário necessários ao lançamento do imposto, decorrente da existência de imóvel não cadastrado, ou nos casos de reforma ou modificação do
uso sem a prévia licença do órgão competente, o lançamento será efetuado com base nos dados apurados mediante ação fiscal.
§ 4º O lançamento será feito em nome do proprietário, do possuidor, do titular do domínio útil, do espólio, da massa falida ou da massa liquidanda;
§ 5º Ficam autorizados os cancelamentos dos lançamentos dos créditos tributários municipais relativos ao IPTU cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança, fixados, no caso,
em até 8 (oito) UFMs (Unidade Fiscal Municipal).
§ 6º Na hipótese de condomínio indiviso, o lançamento será feito em nome de um, de alguns ou de todos os condôminos, mas só se arrecadará o crédito fiscal globalmente.
§ 7º Os novos imóveis advindos de parcelamento de solo aprovados serão lançados junto a base do Cadastro Imobiliário Municipal e tributados de forma individualizada a partir da data da averbação
junto ao Cartório de Registro de Imóveis e Hipotecas.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
Art. 186 - O lançamento far-se-á no nome sob o qual estiver inscrita a propriedade no cadastro imobiliário.
§ 1° - Na hipótese de condomínio indiviso, o lançamento será feito em nome de um, de alguns ou de todos os condôminos, no entanto só se arrecadará o crédito fiscal globalmente.
§ 2° - Os apartamentos, unidades ou dependências com economias autônomas serão lançados um a um, em nome de seus proprietários condôminos, considerada também a respectiva
quota ideal do terreno.
Art.186. O sujeito passivo será notificado do lançamento do imposto por meio de uma única publicação no Diário Oficial dos Municípios de Santa Catarina (DOM/SC), em relação aos lançamentos
efetuados pela ocorrência dos fatos geradores na data prevista no Art. 174-A, deste Código, que conterá:
I - notificação de lançamento;
II - a data do vencimento do imposto para pagamento em parcela única ou do vencimento da primeira parcela em caso de pagamento parcelado;
III - a forma de acesso a guia de pagamento do imposto e a partir de qual data o mesmo estará disponível;
Parágrafo único. Para todos os efeitos de direito, considera-se regularmente notificado o lançamento ao sujeito passivo e constituído o crédito tributário correspondente, no primeiro dia útil após a
disponibilização das guias do imposto mencionado no inciso III.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
§ 2º Tratando-se a discordância a respeito de matéria jurídica, ou continuando em desacordo com a revisão efetuada, é facultado ao contribuinte encaminhar petição, na forma de reclamação à 1ª
instância administrativa, impugnando os itens da notificação, expondo os motivos de fato e de direito em que se fundamenta, os pontos de discordância e as razões e provas que possuir.
§ 3º Não será conhecido o pedido de revisão que verse sobre matéria jurídica, devendo para tanto, utilizar-se o contribuinte exclusivamente da reclamação.
§ 4º A reclamação poderá ser interposta até a data de vencimento da primeira parcela ou segunda cota única do IPTU, ou, em caso de reclamação contra o resultado da revisão, o prazo será de 30
(trinta) dias, contados a partir da data de ciência da resposta da revisão.
§ 5º Discordando da decisão de 1ª instância administrativa, o contribuinte poderá encaminhar petição, na forma de recurso à 2ª instância administrativa, com efeito suspensivo, que deverá ser
interposto no prazo de 20 (vinte) dias contados da data em que se considerar feita a intimação da decisão.
§ 6º Nos casos de revisão, reclamação ou recurso contra o lançamento, os contribuintes serão comunicados e notificados na forma prevista neste Código ou mediante comparecimento junto ao
Departamento de Fiscalização do Município.
Art.188 - A arrecadação do imposto será efetuada integralmente, ou em parcelas mensais e sucessivas, sendo que as datas de vencimento do valor integral ou das parcelas, bem como a quantidade
máxima das mesmas, serão definidas anualmente por decreto do executivo municipal.
§ 1° - Os valores expressos em indexador serão convertidos em moeda corrente nacional, segundo seja a paridade na data de vencimento da parcela.
§ 2º - O pagamento integral do Imposto Predial e Territorial Urbano até a data do vencimento da 1º parcela, assegurará ao contribuinte o direito a um desconto de 15% (quinze por cento),
se pago em sua totalidade no vencimento da 2a parcela desconto será de 10% (dez por cento), e se ocorrer o pagamento no vencimento da 3a parcela o desconto concedido será de 5%
(cinco por cento);
§ 2° - O pagamento integral do Imposto Predial e Territorial Urbano até a data do vencimento da 1Í£ parcela, assegurará ao contribuinte o direito a um desconto de 10% (dez por cento); se
pago em sua totalidade no vencimento da 2Í£ parcela o desconto será de 5% (cinco por cento);
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.355/2014
§ 3º - O Contribuinte poderá ainda optar ainda pelo pagamento em 6 (seis) parcelas, sem obter qualquer bonificação ou desconto;
§ 4º - Sobre as parcelas pagas em atraso, incidirão as cominações legais sobre o valor original, desde a data do vencimento;
§ 5º - O contribuinte incurso em multa moratória e correção monetária, pelo não pagamento da primeira parcela, ficará dispensado dessas obrigações, se efetuar o
pagamento integral do imposto até a data do vencimento da segunda parcela.
§ 6º Os contribuintes que respeitarem os princípios da sustentabilidade terão direito ao desconto de até 3% (três por cento) a mais, sendo 1% (um por cento) para cada item, consoante Tabela XII do
Anexo VII, no pagamento à vista do Imposto Predial e Territorial Urbano, quando aderirem ao programa "IPTU VERDE", na forma do regulamento.
§ 7º Excetuam-se do disposto no § 2º e 6º os contribuintes em cujo imóvel exista edificação irregular, devidamente notificadas e após expirados os prazos legais e que não seja regularizada até a
data do vencimento do imposto em referência.
§ 8º Excetuam-se do disposto no § 2º e 6º os contribuintes que estiverem inadimplentes com a Fazenda Municipal na data da ocorrência do fato gerador do IPTU e que não regularizarem os débitos
pendentes até a data do vencimento do imposto em referência.
§ 9º Na hipótese do contribuinte impetrar pedido de revisão, reclamação, ou recurso, os respectivos créditos deverão ser quitados nos novos prazos estabelecidos.
§ 10. Optando o contribuinte pelo pagamento parcelado do imposto, a parcela não poderá ser inferior a 15 (quinze) UFMs (Unidade Fiscal Municipal).
§ 11. O inadimplemento do imposto no prazo estipulado no decreto de que trata o caput do presente artigo, além da perda do direito ao desconto concedido para o pagamento integral até a data do
vencimento da 1ª parcela, sujeitará o contribuinte devedor à multa moratória de 0,33% (zero vírgula trinta e três por cento) ao dia, até o limite de 20% (vinte por cento) sobre o total do valor devido,
acrescido da cobrança da atualização do tributo, e inscrição do débito em Dívida Ativa em valor unificado cuja data de vencimento original corresponderá àquela da Segunda Cota Única.
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§ 12. O inadimplemento do imposto no prazo estipulado no decreto de que trata o caput do presente artigo, para os contribuintes optantes pelo pagamento parcelado, assim entendido aquele que
efetuar o pagamento da primeira parcela, sujeitará o contribuinte devedor à multa moratória de 0,33% (zero vírgula trinta e três por cento) ao dia, até o limite de 20% (vinte por cento) sobre o total do
valor devido, calculados sobre o valor de cada parcela em atraso, acrescido da cobrança da atualização do tributo, e inscrição do débito em Dívida Ativa, em valor unificado cuja data de vencimento
original corresponderá àquela da parcela inadimplida mais antiga.
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
Seção VIII
PROGRESSIVIDADE DA ALÍQUOTA
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.397/2018
Art. 188-A O imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, II, da Constituição Federal, será regulado na lei que instituir o plano diretor
ou em legislação própria.
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.397/2018
Capítulo II
X. Todos os demais atos translativos "inter vivos" a título oneroso, de imóveis, por natureza ou acessão física e constitutiva de direitos reais sobre imóveis.
Art. 191.O Imposto é devido quando os bens imóveis transmitidos, ou sobre os quais versarem os direitos, se situarem no território deste Município, ainda que a mutação patrimonial
decorra de ato ou contrato celebrado ou de sucessão aberta fora do respectivo território.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
Seção II-A
DA IMUNIDADE, DA NÃO-INCIDÊNCIA E DA ISENÇÃO
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
Art.192 - Consideram-se bens imóveis, para efeito do imposto:
I. O solo, com sua superfície, os seus acessórios e adjacências naturais, compreendendo as árvores e frutos pendentes, o espaço aéreo e o subsolo;
II. Tudo quanto o homem incorpora permanentemente ao solo, de modo que não possa retirar sem destruição, modificação, fratura ou dano.
§ 1º A imunidade prevista no inciso I não se aplica aos imóveis relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja
contra prestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar o imposto relativo ao bem imóvel.
§ 2º A imunidade prevista nos incisos II e III, compreende somente os imóveis relacionados com as finalidades essenciais das entidades neles mencionadas.
§ 3º Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida no inciso IV:
a) se mais de 50% da receita operacional da pessoa jurídica adquirente dos bens ou direitos decorrer da compra e venda de bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil, e
b) se a preponderância ocorrer:
1. nos dois anos anteriores e nos dois anos subsequentes à data do título hábil a operar a transmissão, considerando um só período de apuração de quatro anos;
2. nos três primeiros anos seguintes ao da data da referida transmissão, caso a pessoa jurídica adquirente inicie suas atividades após a data do título hábil a operar a referida transmissão ou a
menos de dois anos antes dela, considerando um só período de apuração de três anos.
§ 4º A pessoa jurídica adquirente de imóveis ou de direitos a eles relativos, nos termos do inciso IV deste artigo, deverá apresentar à Fiscalização da Secretaria Municipal de Administração e
Finanças, demonstrativo de sua receita operacional, no prazo de 60 dias, contados do primeiro dia útil subsequente ao do término do período que serviu de base para a apuração da preponderância.
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§ 5º Verificada a preponderância referida no inciso IV ou não apresentada a documentação prevista no § 4º deste artigo, tonar-se-á devido o imposto, monetariamente corrigido com os acréscimos
legais desde a data da integralização.
§ 6º A imunidade prevista no inciso IV, não alcança o valor dos bens que exceder o limite do capital social a ser integralizado, incidindo o imposto sobre o excedente do valor venal, se houver.
§ 7º O disposto neste artigo não dispensa as entidades nele referidas da prática de atos assecuratórios do cumprimento, por terceiros, das obrigações tributárias decorrentes deste Código.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
Art.193 - O imposto não incide sobre a transmissão dos bens ou direitos referidos no artigo 189, quando:
I. Efetuada para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital subscrito;
II. Decorrentes de incorporação ou fusão de uma pessoa jurídica por outra ou com outra;
III. Dos mesmos alienantes em decorrência de sua desincorporação do patrimônio de pessoa jurídica a que forem conferidos;
IV. Se tratar de extinção do usufruto, quando o proprietário for o instituidor;
V. Se tratar de substabelecimento de procuração em causa própria ou com poderes equivalentes, que se fizer para efeito de receber o mandatário a escritura definitiva do imóvel.
VI. Ressalvado o disposto no artigo seguinte, o imposto não incide sobre a transmissão de bens ou direitos referidos no artigo 190, quanto ao patrimônio:
a) Da União, dos Estados e dos Municípios, inclusive autarquias, quando destinados aos seus serviços próprios e inerentes a seus objetivos;
b) De partidos políticos e de templos de qualquer culto, para serem utilizados na consecução dos objetivos institucionais;
c) De entidades sindicais dos trabalhadores e das instituições de educação e de assistência social sem fins lucrativos, observados os requisitos da lei.
Parágrafo Único - Não se aplica o disposto nos incisos I e II quando a pessoa jurídica adquirente tiver como atividade preponderante à venda ou a locação da propriedade
imobiliária, ou a cessão de direitos relativos a sua aquisição.
Art. 194 - O disposto no caput do artigo anterior, não se aplica, quanto ao item VI, letra c, quando:
a) Distribuírem aos seus dirigentes ou associados qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou participação no resultado;
b) Não mantiverem escrituração de suas receitas ou despesas, em livros revestidos de formalidades capazes de comprovar sua exatidão.
c) Não aplicarem, integralmente, os seus recursos, na manutenção dos objetivos institucionais.
Art. 194. É isenta do imposto, a transmissão em que sejam contribuintes os serviços sociais autônomos.
Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo, consideram-se serviços sociais autônomos os instituídos por lei com personalidade jurídica de direito privado, para fins de prestar assistência
social ou ministrar ensino profissionalizante a certas categorias sociais ou grupos profissionais, sem fins lucrativos, sendo mantidos por dotações orçamentárias, e/ou contribuições parafiscais ou
privadas.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
Art. 194-A. Para a lavratura de escritura pública e/ou registro no ofício competente, as exonerações tributárias por imunidade, não-incidência e isenção ficam condicionadas
ao seu reconhecimento pela Secretaria Municipal de Administração e Finanças.
Art. 194-C. O documento que reconhecer a imunidade, não-incidência e isenção, emitido pela Secretaria Municipal de Administração e Finanças, terá validade de 180 (cento e oitenta) dias.
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
Seção III
DAS ALÍQUOTAS
Art.195 - O imposto será calculado pela aplicação das seguintes alíquotas:
I. 1,00% (um por cento), por transmissões compreendidas no Sistema Financeiro de Habitação;
II. 2,00% (Dois por cento), nas demais transmissões "inter vivos".
§ 1º A adjudicação do imóvel pelo credor hipotecário ou a sua arrematação por terceiros estão sujeitas a alíquotas de 2% (dois por cento), mesmo que o bem tenha sido adquirido antes da
adjudicação com financiamentos do Sistema Financeiro da Habitação.
§ 2º Considera-se como parte financiada, para fins de aplicação da alíquota de 1,0% (um por cento), o valor do subsídio do Programa Minha Casa Minha Vida, de que dispõe a Lei nº 11.977, de 7 de
julho de 2009 ou sucessor, desde que seja o único imóvel do contribuinte.
§ 3º Todos os valores estabelecidos em moeda corrente serão atualizados pela mesma forma e quantia que atualiza os tributos em geral.
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
Seção IV
DO CONTRIBUINTE
Art.196 - São contribuintes do imposto:
I. Nas transmissões "inter vivos", os adquirentes dos bens ou direitos transmitidos;
II. Nas cessões de direitos decorrentes de compromisso de compra e venda, os cedentes.
II - na permuta, cada um dos permutantes em relação ao imóvel ou ao direito adquirido.
I - o solo com sua superfície, os seus acessórios e adjacências naturais, compreendendo as árvores e os frutos pendentes, o espaço aéreo e o subsolo;
II - tudo quanto o homem incorporar permanentemente ao solo, como as construções e a semente lançada à terra, de modo que não se possa retirar sem destruição, modificação, fratura ou dano.
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Art.198 - O valor venal base de cálculo do Imposto de que trata este capítulo, excetuando-se as disposições contidas no artigo 199, desta Lei, será:
I. Tratando-se de imóvel localizado na área urbana, o constante do cadastro imobiliário, conforme preceitua o artigo 179, desta Lei;
II. Tratando-se de imóvel localizado fora da área urbana, o valor resultante da estimativa fiscal do órgão próprio do Município.
§ 1° - O valor venal a que se refere o inciso I deste artigo será, corrigido mensalmente, segundo os índices oficiais de correção monetária, tendo-se como data base a da ocorrência do fato imponível
do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana.
§ 2° - Não havendo acordo entre a Fazenda e o contribuinte, o valor será determinado por avaliação contraditória.
Art. 198 A base de cálculo do Imposto de que trata este capítulo, excetuando-se as disposições contidas no artigo 199 desta Lei, será calculada conforme a pauta de valores constante do
anexo VIII, observando-se a classificação dos logradouros constante do anexo VI:
§ 1ª O valor venal a que se refere este artigo será calculado com base no valor da UFM do mês do respectivo fato gerador;
§ 2º Se o contribuinte discordar do valor indicado pela Fazenda Municipal poderá interpor recurso para o Conselho de Contribuintes, conforme art. 154 desta lei.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.399/2018
Art. 198. O valor da base de cálculo de que trata este capítulo, é o valor venal do imóvel objeto da transmissão ou da cessão de direitos reais a ele relativos, assim considerado o valor pelo qual o
bem ou direito seria negociado à vista, em condições normais de mercado, no momento do pagamento.
§ 1º O valor venal a que se refere este artigo será calculado com base no valor da UFM (Unidade Fiscal Municipal) vigente no ano do respectivo fato gerador.
§ 2º O valor da base de cálculo será o valor da transação declarado pelo sujeito passivo.
§ 3º A administração fazendária, considerando o valor declarado da transação baixo para os padrões do mercado, promoverá avaliação com base nos elementos aferidos no mercado imobiliário ou
constante do cadastro imobiliário, se este for maior, se localizado dentro do perímetro urbano.
§ 4º Os parâmetros para avaliação serão definidos em regulamento.
§ 5º O sujeito passivo, antes da lavratura da escritura ou do instrumento que servir de base à transmissão, é obrigado a apresentar ao órgão fazendário a "Declaração para Lançamento do ITBI", cujo
modelo constará de regulamento.
§ 6º O valor da base de cálculo dos imóveis localizados no perímetro rural não poderá ser inferior ao constante das Tabelas de valores para cálculo de ITBI do Anexo VIII da presente Lei,
observando-se os valores mínimos para cálculo ali constantes.
§ 7º Ato administrativo poderá fixar valor mínimo para as transações imobiliárias ocorridas no município para efeito de incidência do imposto e reajustá-lo, observados os valores praticados no
mercado.
II - na adjudicação sujeita à licitação e na adjudicação compulsória, na data em que transitar em julgado a decisão adjudicatória;
III - na dissolução da sociedade conjugal, relativamente ao que exceder à meação, na data em que transitar em julgado a sentença que homologar ou decidir a partilha;
IV - na remição, na data do depósito em juízo;
V - na data da formalização do ato ou negócio jurídico:
a) na compra e venda pura ou condicional;
b) na dação em pagamento;
VI - na cessão de direitos hereditários, quando se formalizar nos autos do inventário, na data em que transitar em julgado a sentença homologatória da partilha.
§ 1º Na dissolução da sociedade conjugal, excesso de meação, para fins do imposto, é o valor em bens imóveis, incluído no quinhão de um dos cônjuges, que ultrapasse 50% do total partilhável.
§ 2º Na cessão de direitos hereditários formalizada no curso do inventário, para fins de cálculo do imposto, a base de cálculo será o valor dos bens imóveis que ultrapassar o respectivo quinhão.
§ 3º No total partilhável e no quinhão, mencionados nos parágrafos anteriores, serão considerados apenas os bens imóveis.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
Seção IV-B
DO LANÇAMENTO
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
Art. 199-A. O lançamento do imposto é por homologação.
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
Art. 199-A. O lançamento do imposto é por declaração do contribuinte, mediante convalidação ou impugnação por parte do sujeito ativo.
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Art. 199-E. Ao recurso, nas transmissões formalizadas mediante procedimento judicial, aplicam-se as disposições do Código de Processo Civil.
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
Seção V
DO PAGAMENTO
Art. 200 - O imposto deverá ser recolhido antes de efetivar-se o ato ou contrato sobre o qual incide, se por instrumento público; e no prazo de 30 (trinta) dias de sua data, se for por instrumento
particular.
Parágrafo Único - O comprovante do pagamento do imposto tem validade pelo prazo de 90 (noventa) dias, contados da data de sua emissão, findo o qual deverá ser revalidado.
Art. 200. O imposto será pago:
I - na transmissão de bens imóveis ou na cessão de direitos reais a eles relativos, que se formalizar por escritura pública, antes de sua lavratura.
II - na transmissão de bens imóveis ou na cessão de direitos reais a eles relativos que se formalizar por instrumento particular a que se refere o § 5º, do Art. 61, da Lei Federal nº 4.830, de 21 de
agosto de 1964, ou por escrito particular, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da assinatura dos respectivos instrumentos e antes de sua transcrição no ofício competente.
III - na arrematação, no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data da assinatura do auto e antes da expedição da respectiva carta;
IV - na adjudicação, no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data da assinatura do auto ou, havendo licitação, do trânsito em julgado da sentença de adjudicação e antes da expedição da
respectiva carta;
V - na adjudicação compulsória, no prazo de 60 (sessenta) dias, contado da data em que transitar em julgado a sentença de adjudicação e antes de sua transcrição no ofício competente;
VI - na extinção do usufruto, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, contado do fato ou ato jurídico determinante da extinção e:
VIII - na remição, no prazo de 60 (sessenta) dias, contado da data do depósito e antes da expedição da respectiva carta;
IX - se verificada a preponderância de que trata o § 3º, do Art. 192, deste Código, ou não apresentados os documentos mencionados no § 4º, do mesmo artigo, no prazo de 60 (sessenta) dias,
contados do primeiro dia útil subsequente ao do término do período que serviu de base para a apuração da citada preponderância.
X - nas cessões de direitos hereditários:
a) antes de lavrada a escritura pública, se o contrato tiver por objeto bem imóvel certo e determinado;
b) no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data em que transitar em julgado a sentença homologatória do cálculo, nos casos em que somente com a partilha se puder constatar que a cessão implica
a transmissão de imóvel;
XI - nas transmissões de bens imóveis ou de direitos reais a eles relativos não referidos nos incisos anteriores, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da ocorrência do fato gerador e antes do registro
do ato no ofício competente.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
Art. 201 - Na arrematação, adjudicação ou remissão, o imposto será pago dentro de 60 (sessenta) dias, desses atos.
Art. 201. Fica facultado o pagamento antecipado do imposto correspondente à extinção do usufruto, quando da alienação do imóvel com reserva daquele direito na pessoa do alienante, ou com a
sua concomitante instituição em favor de terceiro.
Parágrafo Único. O pagamento antecipado nos moldes deste artigo suprime a exigibilidade do imposto quando da ocorrência do fato gerador da respectiva obrigação tributária.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
Art. 202 - Não serão lavrados, registrados, inscritos ou averbados pelos Tabeliães e Oficiais de Registro de Imóveis, os atos e termos do seu cargo, sem a prova do pagamento do imposto.
Art. 202. O imposto não pago no vencimento será acrescido de correção monetária, juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, a partir do primeiro dia do mês subsequente ao do vencimento, e
acrescido de multa, conforme legislação vigente.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
Art. 202-A. O valor pago a título de imposto somente poderá ser restituído:
I - quando não se formalizar o ato ou negócio jurídico que tenha dado causa ao pagamento;
II - quando for declarada, por decisão judicial transitada em julgado, a nulidade do ato ou do negócio jurídico que tenha dado causa ao pagamento, com exceção de ficar comprovada a má-fé do
adquirente;
III - quando for considerado indevido por decisão administrativa final ou por decisão judicial transitada em julgado.
Parágrafo Único. A restituição será feita a quem prove ter pago o valor respectivo até o prazo máximo de 60 (sessenta) dias, após a solicitação da restituição protocolada na Secretaria Municipal de
Administração e Finanças, acrescido de correção monetária desde o pagamento.
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
Seção VI
DAS OBRIGAÇÕES DE TERCEIROS
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
Art. 202-B. Não poderão ser lavrados, transcritos, registrados ou averbados, pelos Tabeliães, Escrivães e Oficiais de Registro de Imóveis, os atos e termos de sua competência, sem prova do
pagamento do imposto devido, ou do reconhecimento de sua exoneração.
§ 1º Os tabeliães ou escrivães farão constar, nos atos e termos que lavrarem, a estimativa fiscal, o valor do imposto, a data do seu pagamento e o número atribuído à guia pela Secretaria Municipal
de Administração e Finanças ou, se for ocaso, a identificação do documento comprobatório da exoneração tributária.
§ 2º O descumprimento da obrigação prevista no parágrafo anterior que acarrete o não pagamento da obrigação tributária, tona o Tabelião e o Oficial de Registro de Imóveis, solidariamente
responsáveis pelo pagamento do tributo.
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
Seção VII
Subseção I
Da incidência
Art. 203 - O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios, tem como fato gerador à prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se
constituam como atividade preponderante do prestador.
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Art. 203 - O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios, tem como fato gerador à prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se
constituam como atividade preponderante do prestador.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.127/2003
Art. 203 - O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios, tem como fato gerador à prestação de serviços constantes da lista constante do anexo I e do anexo da
Lei Complementar Federal n. º 116, de 31 de julho de 2003, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.399/2018
1. Médicos, inclusive análises clínicas, eletricidade médica, radioterapia, ultra-sonografia, radiologia, tomografia e congêneres.
2. Hospitais, clínicas, sanatórios, laboratórios de análise, ambulatórios, pronto-socorros, manicômios, casas de saúde, de repouso, de recuperação e congêneres.
3. Bancos de sangue, leite, pele, olhos, sêmen e congêneres.
4. Enfermeiros, obstetras, ortópticos, fonoaudiólogos, protéticos (prótese dentária).
5. Assistência médica e congênere previstos nos itens l, 2 e 3 desta lista, prestada através de planos de Medicina de Grupo, convênios, inclusive com empresas para assistência a
empregados.
6. Planos de saúde, prestados por empresa que não esteja incluída no item 5 desta lista e que se cumpram através de serviços prestados por terceiros, contratados pela empresa ou
apenas pagos por esta, mediante indicação do beneficiário do plano.
7. Nihil.
8. Médicos veterinários.
9. Hospitais veterinários, clínicas veterinárias e congêneres.
10. Guarda, tratamento, amestramento, adestramento, embelezamento, alojamento e congêneres, relativos a animais.
11. Barbeiros, cabeleireiros, manicures, pedicuros, tratamento de pele, depilação e congêneres.
12. Banhos, duchas, sauna, massagens, ginásticas e congêneres.
13. Varrição, coleta, remoção e incineração de lixo.
51. Despachantes.
52. Agentes da propriedade industrial.
53. Agentes da propriedade artística e literária.
54. Leilão.
55. Regulação de sinistros cobertos por contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para coberturas de contrato de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis,
prestados por quem não seja o próprio segurado ou companhia de seguros.
56. Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie (exceto depósitos feitos em instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo
Banco Central).
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57. Guarda e estacionamento de veículos automotores terrestres.
62. Fonecimento de música, mediante transmissão por qualquer processo, para vias públicas ou ambientes fechados (exceto transmissões radiofônicas ou de televisão).
63. Gravação e distribuição de filmes e vídeo-tapes.
64. Fonografia ou gravação de sons ou ruídos, inclusive trucagem, dublagem e mixagem sonora.
65. Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução e trucagem.
66. Produção, para terceiros, mediante ou sem encomenda prévia, de espetáculos, entrevistas e congêneres.
67. Colocação de tapetes e cortinas, com material fonecido pelo usuário final do serviço.
68. Lubrificação, limpeza e revisão de máquinas, veículos, aparelhos e equipamentos (exceto fonecimento de peças e partes, que fica sujeito ao ICM).
69. Conserto, restauração, manutenção e conservação de máquinas, veículos, motores, elevadores ou de quaisquer objetos (exceto o fonecimento de peças e partes, que fica sujeito
ao ICM).
70. Recondicionamento de motores (o valor das peças fonecidas pelo prestador do serviço fica sujeito ao ICM).
74. Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, prestados ao usuário final do serviço, exclusivamente com o material por ele fonecido.
75. Montagem industrial, prestada ao usuário final do serviço, exclusivamente com o material por ele fonecido.
76. Cópia ou reprodução, por quaisquer processos, de documentos e outros papéis, plantas ou desenhos.
77. Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia e fotolitografia.
78. Colocação de molduras e afins, encadenação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres.
88. Advogados.
89. Engenheiros, arquitetos, urbanistas, agrônomos.
90. Dentistas.
91. Economistas.
92. Psicólogos.
93. Assistentes Sociais.
99. Hospedagem em hotéis, motéis, pensões e congêneres (o valor da alimentação, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao ISS).
100. Distribuição de bens de terceiros em representação de qualquer natureza.
101. Exploração de rodovia mediante cobrança de preço dos usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de
capacidade e segurança de trânsito, operação e monitoração, assistência aos usuários e outros definidos em contratos, atos de concessão ou permissão ou em normas oficiais.
§ 1o - O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.127/2003
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§ 2° - As informações individualizadas sobre Serviços Prestados a terceiros, necessários à comprovação dos fatos imponíveis citados nos Itens 95 e 96, serão prestados pelas instituições financeiras
na forma prescrita no Código Tributário Municipal.
§ 2o - Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS, ainda que sua prestação envolva fonecimento de mercadorias.
§ 3o - O imposto de que trata esta Lei Complementar incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização,
permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.127/2003
II. O responsável técnico pela execução de obras de construção civil, inclusive quanto aos serviços auxiliares ou sub contratados;
III. O proprietário da obra de construção civil;
IV. O proprietário de veículo de aluguel, frete, ou de transporte coletivo, no território do Município;
V. O proprietário ou seu representante que ceder dependência ou local para a prática de jogos ou diversões, sem que o promotor esteja quite com o respectivo imposto;
VI. Empresas, associações e outros estabelecimentos, pelo imposto de pessoas que trabalham como autônomos em suas dependências ou instalações sem estarem quites com os
cofres municipais.
Art. 204 - O imposto não incide sobre:
I as exportações de serviços para o exterior do País;
II a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos
sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;
III o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por
instituições financeiras.
VII Serviços de contribuintes autônomos que estejam em gozo de auxílio benefício junto ao INSS, durante o período de impedimento para o trabalho.
Parágrafo Único. Não se enquadram no disposto no inciso I, o serviço desenvolvido no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.127/2003
Art. 205 - Considera-se local da prestação de serviços:
I. O do estabelecimento prestador, na falta de estabelecimento, o do domicílio do prestador;
II. No caso de construção civil, o local onde se efetuar a prestação.
Art. 205 - O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses
previstas nos incisos I a XXII, quando o imposto será devido no local:
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.127/2003
Art. 205 O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas
nos incisos I a XXV, quando o imposto será devido no local:
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.384/2017
I do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hipótese do § 1o do art. 203 desta Lei Complementar;
II da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços descritos no subitem 3.05 da lista anexa;
III da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da lista anexa;
IV da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista anexa;
V das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.05 da lista anexa;
VI da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no
subitem 7.09 da lista anexa;
VII da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10
da lista anexa;
VIII da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços descritos no subitem 7.11 da lista anexa;
IX do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista anexa;
X (VETADO)
XI (VETADO)
XII do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da lista anexa;
XIII da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.17 da lista anexa;
XIV da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 da lista anexa;
XV onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem 11.01 da lista anexa;
XVI dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista anexa;
XVII do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos serviços descritos no subitem 11.04 da lista anexa;
XVIII da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista anexa;
XIX do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo subitem 16.01 da lista anexa;
XX do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da lista anexa;
XXI da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.10 da lista anexa;
XXII do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos serviços descritos pelo item 20 da lista anexa.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.127/2003
XXIII do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 4.22, 4.23 e 5.09; (incluído através da Lei Complementar Federal n° 157/2016, de 29 de dezembro de 2016)
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.384/2017
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XXV - do domicílio do tomador do serviço do subitem 15.09.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
§ 1o- No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 da lista anexa, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de ferrovia,
rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não.
§ 2o No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista anexa, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de rodovia
explorada.
§ 3o Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do estabelecimento prestador nos serviços executados em águas marítimas, excetuados os serviços descritos no subitem 20.01.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.127/2003
§ 4º Na hipótese da não observância da alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza de 2% (dois por cento), o imposto será devido no local do estabelecimento do tomador ou
intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado.
§ 5º Ressalvadas as exceções e especificações estabelecidas nos §§ 6º a 12 deste artigo, considera-se tomador dos serviços referidos nos incisos XXIII, XXIV e XXV do caput deste artigo o
contratante do serviço e, no caso de negócio jurídico que envolva estipulação em favor de unidade da pessoa jurídica contratante, a unidade em favor da qual o serviço foi estipulado, sendo
irrelevantes para caracterizá-la as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.
§ 6º No caso dos serviços de planos de saúde ou de medicina e congêneres, referidos nos subitens 4.22 e 4.23 da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar, o tomador do serviço é a pessoa
física beneficiária vinculada à operadora por meio de convênio ou contrato de plano de saúde individual, familiar, coletivo empresarial ou coletivo por adesão.
§ 7º Nos casos em que houver dependentes vinculados ao titular do plano, será considerado apenas o domicílio do titular para fins do disposto no § 6º deste artigo.
§ 8º No caso dos serviços de administração de cartão de crédito ou débito e congêneres, referidos no subitem 15.01 da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar, prestados diretamente aos
portadores de cartões de crédito ou débito e congêneres, o tomador é o primeiro titular do cartão.
§ 9º O local do estabelecimento credenciado é considerado o domicílio do tomador dos demais serviços referidos no subitem 15.01 da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar relativos às
transferências realizadas por meio de cartão de crédito ou débito, ou a eles conexos, que sejam prestados ao tomador, direta ou indiretamente, por:
I - bandeiras;
II - credenciadoras; ou
III - emissoras de cartões de crédito e débito.
§ 10. No caso dos serviços de administração de carteira de valores mobiliários e dos serviços de administração e gestão de fundos e clubes de investimento, referidos no subitem 15.01 da lista de
serviços anexa a esta Lei Complementar, o tomador é o cotista.
§ 11. No caso dos serviços de administração de consórcios, o tomador de serviço é o consorciado.
§ 12. No caso dos serviços de arrendamento mercantil, o tomador do serviço é o arrendatário, pessoa física ou a unidade beneficiária da pessoa jurídica, domiciliado no País, e, no caso de
arrendatário não domiciliado no País, o tomador é o beneficiário do serviço no País.
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
Art. 206 A base de cálculo do imposto é o preço do serviço.
§ 1° - Exclui-se do conceito de sociedade de profissionais liberais, as sociedades anônimas e as sociedades de qualquer tipo, inclusive as que a estas últimas se equipararem.
§ 2º - Ocorrendo qualquer das hipóteses previstas no parágrafo anterior, a sociedade pagará o imposto tomando por base o preço calculado pela execução dos serviços.
Art. 208 - O Município atribui de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, atribuindo a
este em caráter supletivo o cumprimento total ou parcial da referida obrigação, inclusive no que se refere à multa e aos acréscimos legais.
§ 1o Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao recolhimento integral do imposto devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua retenção na
fonte.
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IV - a pessoa jurídica tomadora ou intermediária de serviços, ainda que imune ou isenta, na hipótese prevista no § 4º do art. 205 desta Lei Complementar;
V - as pessoas referidas nos incisos II ou III do § 9º do art. 205 desta Lei Complementar, pelo imposto devido pelas pessoas a que se refere o inciso I do mesmo parágrafo, em decorrência dos
serviços prestados na forma do subitem 15.01 da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar.
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.430/2020
§ 1º - Os órgãos mencionados neste artigo, fonecerão ao prestador do serviço o Recibo de Retenção na Fonte (RRF-ISS), devidamente quitado.
§ 2º - Exclui-se das disposições deste artigo, o profissional; autônomo que comprovar sua inscrição em cadastro de qualquer município brasileiro.
§ 3º - O recolhimento do imposto na fonte, ou, em sendo o caso, da importância que deveria ter sido retida, far-se-á pelo responsável em guia de recolhimento DAM, identificando o prestador do
serviço, seu endereço, CNPJ ou CPF e demais dados.
§ 4º - O não recolhimento, no prazo regulamentar da importância retida, será considerada apropriação indébita, sujeitando ao infrator as penas da lei.
IV O responsável técnico pela execução de obra de construção civil, inclusive quanto aos serviços auxiliares ou de sub contratação;
a) O profissional liberal, assim considerado todo aquele que realiza o trabalho ou ocupação intelectual (científica, técnica ou artística), de nível universitário ou a este equiparado,
com objetivo de lucro ou de remuneração.
b) O profissional não liberal, compreendendo todo aquele que, não sendo portador de diploma do curso universitário ou a este equiparado, desenvolva uma atividade lucrativa de
forma autônoma.
Parágrafo Único - Equipara-se á empresa, para efeito de pagamento do imposto, o profissional autônomo que:
I. Utilizar mais de 2 (dois) empregados, a qualquer título, na execução direta ou indireta dos serviços por eles prestados;
II. Não comprovar a sua inscrição no cadastro de prestador de serviço do Município;
§ 1o Quando os serviços descritos pelo subitem 3.04 da lista anexa forem prestados no território de mais de um Município, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso, à extensão da
ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabo de qualquer natureza, ou ao número de postes, existentes em cada Município.
I - o valor dos materiais fonecidos pelo prestador dos serviços previstos nos itens 7.02 e 7.05 da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar;
II - (VETADO)
§ 3o (VETADO)
§ 4º Os descontos concedidos sob condição integram a base de cálculo.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.127/2003
Art. 210 - A autoridade fiscal poderá instituir sistema de cobrança de imposto, em que a base tributária seja fixada por estimativa do preço dos serviços, nas seguintes hipóteses:
I. Quando se tratar de estabelecimento de funcionamento temporário;
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Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.127/2003
6 Suprimida.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.127/2003
§ 4º - O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza ISSQN, incidirá sobre os serviços constantes do item 14.05 da lista de serviços integrante da Lei Complementar Federal nº. 157
recepcionados por esta lei, desde que os objetos, mercadorias ou qualquer outros bens, sejam destinados ao uso ou consumo do encomendante.
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.389/2017
Subseção II
Das Isenções
Subseção II
Do imposto com valor fixo
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.420/2019
Art. 211 - Desde que cumpridas as exigências da legislação, ficam isentos do Imposto os Serviços:
a) Prestados por associações culturais;
b) De diversão pública, consistente em espetáculos desportiva, sem venda de ingressos, pules ou talões de apostas, ou em jogos e exibições competitivas, realizadas entre
associações ou conjuntos;
c) De diversão pública, com fins beneficentes, ou considerados de interesse da comunidade pelo órgão de educação do município;
d) De edificações residenciais de até 70,00 m2 de alvenaria e 80,00 m² se de madeira, construídas em regime de mutirão ou de casas populares constantes de programas sócio-
econômicos mantidos ou subsidiados por órgãos oficiais;
e) De contribuintes autônomos que estejam em gozo de auxílio benefício junto ao INSS, durante o período de impedimento para o trabalho.
Art. 211 - Quando o serviço for executado por autônomo liberal ou não, terá por base a alíquota proporcional expressa em quantidades de Unidades Fiscais Municipais:
7. Representantes Comerciais, Tradutores, Intérpretes, Agentes de Propriedade Indústria e Artística 25,0000 UFMS trimestrais, e;
8. Profissionais com cursos profissionalizantes ou similares 25,0000 UFMS semestrais.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.127/2003
Art. 211. Quando o serviço for executado por autônomo, profissional liberal ou não, o imposto sobre serviços de qualquer natureza terá valor fixo expresso em quantidades de unidades fiscais
municipais, conforme art. 9º, § 1º do Decreto-Lei nº. 406/1968, nos seguintes termos:
I - para os serviços prestados por médicos, médicos veterinários, advogados, engenheiros, arquitetos, agrônomos, dentistas e leiloeiros; o valor anual de 720 (setecentas e vinte) unidades fiscais
municipais;
II - para os serviços prestados por psicólogos, enfermeiros, fonoaudiólogos, protéticos e demais profissionais de nível superior que atuem em sua área de formação; o valor anual de 420
(quatrocentas e vinte) unidades fiscais municipais;
III - para os serviços prestados por técnicos em enfermagem, técnico protético, técnico em agrimensura e técnico em topografia e demais profissionais com curso técnico que atuem em sua área de
formação; o valor anual de 300 (trezentas) unidades ficais municipais;
IV - para os serviços prestados por representantes comerciais, tradutores, intérpretes, agentes de propriedade industrial e artística, barbeiros, cabelereiros, alfaiates, pedreiros, carpinteiros,
manicures, doceiras, cozinheiras, domésticas, sapateiros, tintureiros e demais autônomos; o valor do anual de 240 (duzentos e quarenta) unidades fiscais municipais.
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1.03 Processamento de dados e congêneres.
1.04 Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos.
1.05 Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação.
1.06 Assessoria e consultoria em informática.
1.07 Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados.
1.08 Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas.
2 Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.
2.01 Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.
3 Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres.
3.01 (VETADO)
4.10 Nutrição.
4.11 Obstetrícia.
4.12 Odontologia.
4.13 Ortóptica.
4.14 Próteses sob encomenda.
4.15 Psicanálise.
4.16 Psicologia.
4.17 Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres.
4.18 Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.
4.19 Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres.
4.20 Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie.
4.21 Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congênere.
4.22 Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e congênere.
4.23 Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário.
5 Serviços de medicina e assistência veterinária e congênere.
5.01 Medicina veterinária e zootecnia.
5.02 Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área veterinária.
5.03 Laboratórios de análise na área veterinária.
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7.08 Calafetação.
7.09 Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.
7.10 Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres.
7.11 Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores.
7.12 Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos.
9.01 Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-service, suíte service, hotelaria marítima, motéis, pensões e
congêneres; ocupação por temporada com fonecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).
9.02 Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de turismo, passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres.
9.03 Guias de turismo.
12.16 Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas, competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres.
12.17 Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza.
13 Serviços relativos à fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia.
13.01 (VETADO)
13.02 Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congêneres.
13.03 Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução, trucagem e congêneres.
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14.01 Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores
ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).
14.02 Assistência técnica.
14.03 Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).
14.04 Recauchutagem ou regeneração de pneus.
14.05 Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres,
de objetos quaisquer.
14.06 Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fonecido.
14.07 Colocação de molduras e congêneres.
14.08 Encadenação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres.
14.09 Alfaiataria e costura, quando o material for fonecido pelo usuário final, exceto aviamento.
14.10 Tinturaria e lavanderia.
14.11 Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral.
15.15 Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito, inclusive depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em
terminais eletrônicos e de atendimento.
15.16 Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços relacionados à transferência
de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral.
15.17 Emissão, fonecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques quaisquer, avulso ou por talão.
15.18 Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão e
reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário.
16 Serviços de transporte de natureza municipal.
16.01 Serviços de transporte de natureza municipal.
17 Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e congênere
17.01 Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista; análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fonecimento de dados e informações de qualquer
natureza, inclusive cadastro e similares.
17.02 Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível, redação, edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infra-estrutura administrativa e congêneres.
17.03 Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou administrativa.
17.04 Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra.
17.05 Fonecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço.
17.06 Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários.
17.07 (VETADO)
17.08 Franquia (franchising).
17.09 Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas.
17.10 Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres.
17.11 Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fonecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS).
17.12 Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros
17.13 Leilão e congêneres.
17.14 Advocacia.
17.15 Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica.
17.16 Auditoria.
17.17 Análise de Organização e Métodos.
17.18 Atuaria e cálculos técnicos de qualquer natureza.
17.19 Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares.
17.20 Consultoria e assessoria econômica ou financeira.
17.21 Estatística.
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17.22 Cobrança em geral.
17.23 Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de informações, administração de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operações
de faturização (factoring).
17.24 Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres.
18 Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e
congêneres.
18.01 - Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e
congêneres.
19 Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e
congêneres.
19.01 - Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e
congêneres.
20 Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários.
20.01 Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de passageiros, reboque de embarcações, rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem,
capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores, estiva,
conferência, logística e congêneres.
20.02 Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio
aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e congêneres.
20.03 Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros, mercadorias, inclusive suas operações, logística e congênere.
25.01 Funerais, inclusive fonecimento de caixão, una ou esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavérico; fonecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço de certidão de
óbito; fonecimento de véu, essa e outros adonos; embalsamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres.
25.02 Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos.
25.03 Planos ou convênio funerários.
26.01 Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.
27 Serviços de assistência social.
27.01 Serviços de assistência social.
28 Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.
28.01 Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.
29 Serviços de biblioteconomia.
Art. 212 - Sem prejuízo do disposto nos artigos 210 e 211 da presente Lei Complementar, as alíquotas passarão a ser aplicadas conforme tabela que segue:
Íntegra da Lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116, de 31/07/2003.
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Alíquota
Descrição dos Serviços
%
1.02 Programação. 2
1.07 Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e
2
bancos de dados.
3.01 (VETADO).
3.03 Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios,
ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de 5
eventos ou negócios de qualquer natureza.
3.04 Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia,
5
rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza.
4.02 Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultra-sonografia, ressonância
2
magnética, radiologia, tomografia e congêneres.
4.03 Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-socorros, ambulatórios e
2
congêneres.
4.05 Acupuntura. 2
4.10 Nutrição. 2
4.11 Obstetrícia. 2
4.12 Odontologia. 2
4.13 Ortóptica. 2
4.15 Psicanálise. 2
4.16 Psicologia. 2
4.20 Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie. 2
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Alíquota
Descrição dos Serviços
%
4.22 Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica, hospitalar,
2
odontológica e congêneres.
4.23 Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados, credenciados, cooperados
2
ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário.
5.06 Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie. 2
6.04 Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas. 2
7 Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil, manutenção, limpeza,
meio ambiente, saneamento e congêneres.
7.02 Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e
de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação,
terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos 2
(exceto o fonecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos
serviços, que fica sujeito ao ICMS).
7.03 Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros, relacionados com obras
e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos para trabalhos de 3
engenharia.
7.04 Demolição. 2
7.05 Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fonecimento de
mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao 2
ICMS).
7.06 Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias,
2
placas de gesso e congêneres, com material fonecido pelo tomador do serviço.
7.08 Calafetação. 2
7.09 Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e
2
outros resíduos quaisquer.
7.10 Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins
2
e congêneres.
7.12 Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos. 2
7.14 (VETADO).
7.15 (VETADO).
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Alíquota
Descrição dos Serviços
%
7.18 Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres. 2
7.21 Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação, testemunhagem, pescaria, estimulação e
outros serviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo, gás natural e de outros recursos 5
minerais.
8.02 Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de conhecimentos de qualquer natureza. 2
9.01 Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência,
residence-service, suite service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com
3
fonecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao
Imposto Sobre Serviços).
9.02 Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de turismo, passeios, viagens,
3
excursões, hospedagens e congêneres.
10.01 Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de crédito, de planos de saúde e
5
de planos de previdência privada.
10.02 Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores mobiliários e contratos quaisquer. 5
10.05 Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não abrangidos em outros itens ou
5
subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios.
10.08 Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de veiculação por quaisquer meios. 3
11.04 Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie. 3
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Alíquota
Descrição dos Serviços
%
12.07 Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres. 2
12.11 Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do espectador. 3
12.13 Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças,
2
desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.
12.14 Fonecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por qualquer processo. 3
12.16 Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas, competições esportivas,
2
de destreza intelectual ou congêneres.
13.01 (VETADO).
13.03 Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução, trucagem e congêneres. 3
14.01 Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e
conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto 3
peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).
14.03 Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). 3
14.06 Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao
3
usuário final, exclusivamente com material por ele fonecido.
14.09 Alfaiataria e costura, quando o material for fonecido pelo usuário final, exceto aviamento. 3
15 Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituições
financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito.
15.01 Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e congêneres, de carteira de
5
clientes, de cheques pré-datados e congêneres.
15.02 Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de investimentos e aplicação e cadeneta de
5
poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas ativas e inativas.
15.03 Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de terminais de atendimento e de bens e
5
equipamentos em geral.
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Alíquota
Descrição dos Serviços
%
15.04 Fonecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade, atestado de capacidade
5
financeira e congêneres.
15.05 Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres, inclusão ou exclusão no Cadastro de
5
Emitentes de Cheques sem Fundos - CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais.
15.06 Emissão, reemissão e fonecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono de firmas; coleta e
entrega de documentos, bens e valores; comunicação com outra agência ou com a administração central;
5
licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos; agenciamento fiduciário ou depositário; devolução
de bens em custódia.
15.07 Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por
telefone, fac-símile, intenet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a
5
outro banco e a rede compartilhada; fonecimento de saldo, extrato e demais informaões relativas a contas em
geral, por qualquer meio ou processo.
15.08 Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de contrato de crédito; estudo,
análise e avaliação de operaões de crédito; emissão, concessão, alteração ou contratação de aval, fiança, 5
anuência e congêneres; serviços relativos a abertura de crédito, para quaisquer fins.
15.09 Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações, substituição de
garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados ao arrendamento 5
mercantil (leasing).
15.10 Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de contas ou
canês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou
5
por máquinas de atendimento; fonecimento de posição de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de
canês, fichas de compensação, impressos e documentos em geral.
15.11 Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de títulos, reapresentação de títulos, e
5
demais serviços a eles relacionados.
15.13 Serviços relacionados a operaões de câmbio em geral, edição, alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de
contrato de câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão,
fonecimento e cancelamento de cheques de viagem; fonecimento, transferência, cancelamento e demais serviços 5
relativos a carta de crédito de importação, exportação e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens
em geral relacionadas a operaões de câmbio.
15.14 Fonecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético, cartão de crédito, cartão de
5
débito, cartão salário e congêneres.
15.15 Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito, inclusive depósito identificado, a
5
saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento.
15.16 Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens de crédito e
similares, por qualquer meio ou processo; serviços relacionados à transferência de valores, dados, fundos, 5
pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral.
15.17 Emissão, fonecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques quaisquer, avulso ou por talão. 5
15.18 Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e jurídica,
emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão e reemissão do termo de 5
quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário.
17.01 Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista; análise, exame, pesquisa,
3
coleta, compilação e fonecimento de dados e informações de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares.
17.02 Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível, redação, edição,
3
interpretação, revisão, tradução, apoio e infra-estrutura administrativa e congêneres.
17.05 Fonecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos
3
ou temporários, contratados pelo prestador de serviço.
17.07 (VETADO).
www.legislacaomunicipal.com/gedocnet/redacoes/83102434000120/consolidadas/Lei02223.html 40/111
11/08/2022 11:07 www.legislacaomunicipal.com/gedocnet/redacoes/83102434000120/consolidadas/Lei02223.html
Alíquota
Descrição dos Serviços
%
17.11 Organização de festas e recepões; bufê (exceto o fonecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao
5
ICMS).
17.14 Advocacia. 3
17.16 Auditoria. 3
17.21 Estatística. 3
17.23 Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de informaões,
5
administração de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operaões de faturização (factoring).
18 Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para
cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.
18.01 Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para
5
cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.
19 Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou
cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.
19.01 Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de
5
apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.
20.1 Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de passageiros, reboque de embarcações,
rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer
5
natureza, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao
largo, serviços de armadores, estiva, conferência, logística e congêneres.
20.03 Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros, mercadorias, inclusive
5
suas operações, logística e congêneres.
22.01 Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários, envolvendo execução de
serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito,
5
operação, monitoração, assistência aos usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou
de permissão ou em normas oficiais.
24 Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres.
24.01 Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres. 5
25 Serviços funerários.
25.01 Funerais, inclusive fonecimento de caixão, una ou esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavérico;
fonecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço de certidão de óbito; fonecimento de véu, essa e 5
outros adonos; embalsamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres.
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Alíquota
Descrição dos Serviços
%
26.01 Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive
5
pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.
29 Serviços de biblioteconomia.
36 Serviços de meteorologia.
38 Serviços de museologia.
39.01 Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fonecido pelo tomador do serviço). 5
1.03 Processamento, armazenamento ou hospedagem de dados, textos, imagens, vídeos, páginas 3.5
eletrônicas, aplicativos e sistemas de informação, entre outros formatos, e congêneres.
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1.05 Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação. 3.5
1.07 Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas 3.5
de computação e bancos de dados.
1.09 Disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio, vídeo, imagem e texto por meio 3.5
da intenet, respeitada a imunidade de livros, jonais e periódicos (exceto a distribuição de
conteúdos pelas prestadoras de Serviço de Acesso Condicionado, de que trata a Lei n° 12.485,
de 2 de setembro de 2011, sujeita ao ICMS). (incluído através da Lei Complementar Federal n°
157/2016, de 29 de dezembro de 2016)
3.01 (VETADO).
3.03 Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras 5
esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas
e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza.
4.02 Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultrassonografia, 3.5
ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres.
4.03 Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-socorros, 3.5
ambulatórios e congêneres.
4.09 Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e mental. 3.5
4.19 Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres. 3.5
4.20 Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie. 3.5
4.22 Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica, 3.5
hospitalar, odontológica e congêneres.
4.23 Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados, 3.5
credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do
beneficiário.
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5.06 Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie. 3.5
6.04 Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas. 5
6.06 Aplicação de tatuagens, piercings e congêneres. (incluído através da Lei Complementar Federal 5
n° 157/2016, de 29 de dezembro de 2016)
7.04 Demolição. 5
7.05 Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto 5
o fonecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da
prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).
7.08 Calafetação. 5
7.09 Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de 5
lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.
7.14 (VETADO). 5
7.15 (VETADO). 5
7.18 Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e 5
congêneres.
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7.21 Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação, testemunhagem, 5
pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e explotação de
petróleo, gás natural e de outros recursos minerais.
11.04 Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie. 5
12.07 Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres. 3.5
12.11 Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do 3,5
espectador.
12.13 Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas, shows, 3.5
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ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.
12.14 Fonecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por qualquer 3.5
processo.
12.16 Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas, 3.5
competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres.
13.01 (VETADO). 5
14.01 Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, 2
manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores,
elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao
ICMS).
14.03 Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao 2
ICMS).
14.09 Alfaiataria e costura, quando o material for fonecido pelo usuário final, exceto aviamento. 2
14.14 Guincho intramunicipal, guindaste e içamento. (incluído através da Lei Complementar Federal n° 2
157/2016, de 29 de dezembro de 2016)
15.02 Abertura de contas em geral, inclusive conta corrente, conta de investimentos e aplicação e 5
cadeneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas
ativas e inativas.
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15.07 Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou 5
processo, inclusive por telefone, fac-símile, intenet e telex, acesso a terminais de atendimento,
inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fonecimento de
saldo, extrato e demais informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou
processo.
15.09 Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações, 5
substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços
relacionados ao arrendamento mercantil (leasing).
15.18 Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise 5
técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato,
emissão e reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário.
16.02 Outros serviços de transporte de natureza municipal. (incluído através da Lei Complementar 3.5
Federal n° 157/2016, de 29 de dezembro de 2016).
17.01 Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista; análise, 5
exame, pesquisa, coleta, compilação e fonecimento de dados e informações de qualquer
natureza, inclusive cadastro e similares.
17.02 Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível, redação, 5
edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infraestrutura administrativa e congêneres.
17.07 (VETADO).
17.11 Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fonecimento de alimentação e bebidas, que 5
fica sujeito ao ICMS).
17.14 Advocacia. 5
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17.16 Auditoria. 5
17.21 Estatística. 5
19 Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules
ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e
congêneres.
19.01 Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules 5
ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e
congêneres.
22.01 Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários, 5
envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para
adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos
usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em
normas oficiais.
24.01 Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e 5
congêneres.
25 Serviços funerários.
25.01 Funerais, inclusive fonecimento de caixão, una ou esquifes; aluguel de capela; transporte do 5
corpo cadavérico; fonecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço de certidão
de óbito; fonecimento de véu, essa e outros adonos; embalsamento, embelezamento,
conservação ou restauração de cadáveres.
25.05 Cessão de uso de espaços em cemitérios para sepultamento. (incluído através da Lei 5
Complementar Federal n° 157/2016, de 29 de dezembro de 2016)
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26 Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou
valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.
29 Serviços de biblioteconomia.
36 - Serviços de meteorologia.
38 Serviços de museologia.
39.01 Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fonecido pelo tomador do serviço). 5
ANEXO 01
1.03 Processamento, armazenamento ou hospedagem de dados, textos, imagens, vídeos, páginas 3.5
eletrônicas, aplicativos e sistemas de informação, entre outros formatos, e congêneres.
1.07 Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas 3.5
de computação e bancos de dados.
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1.09 Disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio, vídeo, imagem e texto por meio 3.5
da intenet, respeitada a imunidade de livros, jonais e periódicos (exceto a distribuição de
conteúdos pelas prestadoras de Serviço de Acesso Condicionado, de que trata a Lei n° 12.485,
de 2 de setembro de 2011, sujeita ao ICMS). (incluído através da Lei Complementar Federal n°
157/2016, de 29 de dezembro de 2016)
3.01 (VETADO).
3.03 Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras 5
esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas
e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza.
4.02 Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultrassonografia, 3.5
ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres.
4.03 Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-socorros, 3.5
ambulatórios e congêneres.
4.09 Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e mental. 3.5
4.19 Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres. 3.5
4.20 Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie. 3.5
4.22 Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica, 3.5
hospitalar, odontológica e congêneres.
4.23 Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados, 3.5
credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do
beneficiário.
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5.06 Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie. 3.5
6.04 Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas. 5
6.06 Aplicação de tatuagens, piercings e congêneres. (incluído através da Lei Complementar Federal 5
n° 157/2016, de 29 de dezembro de 2016)
7.04 Demolição. 5
7.05 Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o 5
fonecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação
dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).
7.08 Calafetação. 5
7.09 Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de 5
lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.
7.14 (VETADO). 5
7.15 (VETADO). 5
7.18 Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e 5
congêneres.
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11.04 Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie. 5
12.07 Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres. 3.5
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12.11 Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do 3,5
espectador.
12.13 Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas, shows, 3.5
ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.
12.14 Fonecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por qualquer 3.5
processo.
12.16 Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas, 3.5
competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres.
13.01 (VETADO). 5
14.01 Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, 2
manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores,
elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao
ICMS).
14.03 Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao 2
ICMS).
14.09 Alfaiataria e costura, quando o material for fonecido pelo usuário final, exceto aviamento. 2
14.14 Guincho intramunicipal, guindaste e içamento. (incluído através da Lei Complementar Federal n° 2
157/2016, de 29 de dezembro de 2016)
15.02 Abertura de contas em geral, inclusive conta corrente, conta de investimentos e aplicação e 5
cadeneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas
ativas e inativas.
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15.05 Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres, inclusão ou 5
exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos - CCF ou em quaisquer outros
bancos cadastrais.
15.07 Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou 5
processo, inclusive por telefone, fac-símile, intenet e telex, acesso a terminais de atendimento,
inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fonecimento de
saldo, extrato e demais informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo.
15.09 Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações, 5
substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços
relacionados ao arrendamento mercantil (leasing).
15.18 Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise técnica 5
e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão e
reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário.
16.02 Outros serviços de transporte de natureza municipal. (incluído através da Lei Complementar 3.5
Federal n° 157/2016, de 29 de dezembro de 2016).
17.01 Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista; análise, 5
exame, pesquisa, coleta, compilação e fonecimento de dados e informações de qualquer
natureza, inclusive cadastro e similares.
17.02 Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível, redação, 5
edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infraestrutura administrativa e congêneres.
17.07 (VETADO).
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11/08/2022 11:07 www.legislacaomunicipal.com/gedocnet/redacoes/83102434000120/consolidadas/Lei02223.html
17.11 Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fonecimento de alimentação e bebidas, que 5
fica sujeito ao ICMS).
17.14 Advocacia. 5
17.16 Auditoria. 5
17.21 Estatística. 5
19 Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules
ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e
congêneres.
19.01 Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules 5
ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e
congêneres.
22.01 Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários, 5
envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para
adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos
usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em
normas oficiais.
24.01 Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e 5
congêneres.
25 Serviços funerários.
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11/08/2022 11:07 www.legislacaomunicipal.com/gedocnet/redacoes/83102434000120/consolidadas/Lei02223.html
25.01 Funerais, inclusive fonecimento de caixão, una ou esquifes; aluguel de capela; transporte do 5
corpo cadavérico; fonecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço de certidão
de óbito; fonecimento de véu, essa e outros adonos; embalsamento, embelezamento,
conservação ou restauração de cadáveres.
25.05 Cessão de uso de espaços em cemitérios para sepultamento. (incluído através da Lei 5
Complementar Federal n° 157/2016, de 29 de dezembro de 2016)
29 Serviços de biblioteconomia.
36 - Serviços de meteorologia.
38 Serviços de museologia.
39.01 Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fonecido pelo tomador do serviço). 5
Anexo I Lista de serviços e alíquotas referentes ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza
s/valor do
serviço
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1.03 Processamento, armazenamento ou hospedagem de dados, textos, imagens, vídeos, páginas 3,5
eletrônicas, aplicativos e sistemas de informação, entre outros formatos, e congêneres.
1.07 Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de 3,5
computação e bancos de dados
1.09 Disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdo de áudio, vídeo, imagem e texto por meio da 3,5
intenet, respeitada a imunidade de livros, jonais e periódicos (exceto a distribuição de conteúdo pelas
prestadoras de Serviço de Acesso Condicionado, de que trata a Lei nº 12.485, de 2 de setembro de
2011, sujeita ao ICMS).
3.03 Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, 5,0
estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para
realização de eventos ou negócios de qualquer natureza
3.04 Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, 5,0
de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza
3.05 Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário 5,0
4.02 Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultrassonografia, 3,5
ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres
4.03 Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-socorros, 3,5
ambulatórios e congêneres
4.09 Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e mental 3,5
www.legislacaomunicipal.com/gedocnet/redacoes/83102434000120/consolidadas/Lei02223.html 57/111
11/08/2022 11:07 www.legislacaomunicipal.com/gedocnet/redacoes/83102434000120/consolidadas/Lei02223.html
4.19 Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres 3,5
4.20 Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie 3,5
4.22 Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica, 3,5
hospitalar, odontológica e congêneres
4.23 Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados, credenciados, 3,5
cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário
5.06 Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie 3,5
6.04 Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas 5,0
7.01 Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e congêneres 5,0
7.02 Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou 5,0
elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação,
drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de
produtos, peças e equipamentos (exceto o fonecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de
serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS)
7.03 Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros, relacionados 5,0
com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos
para trabalhos de engenharia.
7.05 Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o 5,0
fonecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços, fora do local da prestação dos
serviços, que fica sujeito ao ICMS)
7.06 Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, 5,0
divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fonecido pelo tomador do serviço
7.09 Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, 5,0
rejeitos e outros resíduos quaisquer
7.10 Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, 5,0
parques, jardins e congêneres
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7.12 Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos 5,0
7.16 Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo, plantio, silagem, colheita, 5,0
corte e descascamento de árvores, silvicultura, exploração florestal e dos serviços congêneres
indissociáveis de formação, manutenção e colheita de florestas, para quaisquer fins e por quaisquer
meios.
7.18 Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres 5,0
7.21 Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação, testemunhagem, pescaria, 5,0
estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo, gás natural e de
outros recursos minerais
8.02 Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de conhecimentos de qualquer 2,0
natureza
9.01 Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis 5,0
residência, residence-service, suite service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres;
ocupação por temporada com fonecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído
no peço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços)
9.02 Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de turismo, passeios, 5,0
viagens, excursões, hospedagens e congêneres
10.01 Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de crédito, de planos 5,0
de saúde e de planos de previdência privada
10.02 Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores mobiliários e contratos 5,0
quaisquer
10.03 Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial, artística ou literária 5,0
10.05 Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não abrangidos em outros 5,0
itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por
quaisquer meios
10.08 Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de veiculação por quaisquer 5,0
meios
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11.04 Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie 5,0
12.07 Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres 3,5
12.11 Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do espectador 3,5
12.13 Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas, shows, ballet, 3,5
danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres(*)
12.14 Fonecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por qualquer processo 3,5
12.16 Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas, competições 3,5
esportivas, de destreza intelectual ou congêneres
13.02 Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congêneres 5,0
13.03 Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução, trucagem e congêneres 5,0
14.01 Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, 2,0
manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou
de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS)
14.03 Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS) 2,0
14.06 Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial, 2,0
prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fonecido.
14.09 Alfaiataria e costura, quando o material for fonecido pelo usuário final, exceto aviamento 2,0
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s/valor do
serviço
15 Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituições
financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito
15.01 Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e congêneres, de 5,0
carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres
15.02 Abertura de contas em geral, inclusive conta corrente, conta de investimentos e aplicação e cadeneta 5,0
de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas ativas e inativas
15.03 Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de terminais de atendimento e 5,0
de bens e equipamentos em geral
15.04 Fonecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade, atestado de 5,0
capacidade financeira e congêneres
15.05 Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres, inclusão ou exclusão no 5,0
Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais
15.06 Emissão, reemissão e fonecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono de firmas; 5,0
coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicação com outra agência ou com a
administração central; licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos; agenciamento
fiduciário ou depositário; devolução de bens em custódia
15.07 Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou processo, 5,0
inclusive por telefone, fac-símile, intenet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive vinte e
quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fonecimento de saldo, extrato e demais
informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo
15.08 Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de contrato de crédito; 5,0
estudo, análise e avaliação de operações de crédito; emissão, concessão, alteração ou contratação de
aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos a abertura de crédito, para quaisquer fins
15.09 Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações, 5,0
substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados
ao arrendamento mercantil (leasing)
15.10 Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de 5,0
contas ou canês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio
eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento; fonecimento de posição de cobrança,
recebimento ou pagamento; emissão de canês, fichas de compensação, impressos e documentos em
geral
15.11 Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de títulos, reapresentação 5,0
de títulos, e demais serviços a eles relacionados
15.13 Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição, alteração, prorrogação, cancelamento 5,0
e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito; cobrança ou depósito
no exterior; emissão, fonecimento e cancelamento de cheques de viagem; fonecimento, transferência,
cancelamento e demais serviços relativos a carta de crédito de importação, exportação e garantias
recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operações de câmbio
15.14 Fonecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético, cartão de crédito, 5,0
cartão de débito, cartão salário e congêneres
15.15 Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito, inclusive depósito 5,0
identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em terminais
eletrônicos e de atendimento
15.16 Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens de 5,0
crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços relacionados à transferência de valores,
dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral
15.17 Emissão, fonecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques quaisquer, avulso ou 5,0
por talão
15.18 Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e 5,0
jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão e reemissão
do termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário
16.01 Serviços de transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de 3,5
passageiros;
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s/valor do
serviço
17.01 Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista; análise, exame, 5,0
pesquisa, coleta, compilação e fonecimento de dados e informações de qualquer natureza, inclusive
cadastro e similares
17.02 Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível, redação, edição, 5,0
interpretação, revisão, tradução, apoio e infraestrutura administrativa e congêneres
17.06 Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de 5,0
publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários
17.11 Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fonecimento de alimentação e bebidas que fica 5,0
sujeito ao ICMS)
17.23 Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de 5,0
informações, administração de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operações de
faturização (factoring)
18.01 Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos 5,0
para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres
19 Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou 5,0
cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres
19.01 Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou 5,0
cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres
20.01 Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de passageiros, reboque de 5,0
embarcações, rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem, capatazia,
armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, serviços de
apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores, estiva, conferência, logística e
congêneres
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s/valor do
serviço
22.01 Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários, envolvendo 5,0
execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e
segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros serviços definidos em
contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais
24.01 Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e 5,0
congêneres
25 Serviços funerários
25.01 Funerais, inclusive fonecimento de caixão, una ou esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo 5,0
cadavérico; fonecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço de certidão de óbito;
fonecimento de véu, essa e outros adonos; embalsamamento, embelezamento, conservação ou
restauração de cadáveres
26.01 Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, 5,0
inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres
29 Serviços de biblioteconomia
31.01 Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres 5,0
36 Serviços de meteorologia
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s/valor do
serviço
38 Serviços de museologia
39.01 Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fonecido pelo tomador do serviço). 5,0
Pagamento
Art. 213 - O imposto será pago:
III. Até o dia 10 (dez) do mês subseqüente ao da ocorrência do fato gerador pela soma dos serviços prestados, nos demais casos, observado-se o dia 10 coincidir com final de semana ou
feriado, o pagamento deverá ser efetuado no primeiro dia útil, subseqüente;
IV. Quando se tratar de ISSQN homologado, a Fazenda Municipal poderá estabelecer critérios específicos para o recolhimento de valores cujo montante mensal não ultrapasse a R$ 10,00
(dez reais).
Da Retenção na Fonte
Art. 214 A pessoa jurídica ou física, que utilizar o serviço prestado por empresa ou profissional autônomo deverá exigir por ocasião do pagamento, que o prestador do serviço prove, através de
declaração da Prefeitura Municipal de Presidente Getúlio, sua inscrição no cadastro de municipal de contribuintes do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza.- ISSQN.
§ 1º - Não fazendo o prestador do serviço prova de sua inscrição, o usuário do serviço descontará no ato do pagamento o valor do tributo devido, recolhendo-o, depois, aos cofres da
Fazenda Municipal, num prazo nunca superior a 10 (dez) dias.
§ 2º - O não cumprimento do disposto no parágrafo anterior tonará o usuário do serviço responsável pelo pagamento de tributo, no valor correspondente ao imposto não descontado,
mesmo que o usuário goze de imunidade, isenção ou tipifique-se hipótese de não incidência do ISSQN.
Revogada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.127/2003
Art. 215 - Excetua-se do disposto no artigo anterior os órgãos a Administração Direta da União, Estado e Municípios, bem como suas respectivas autarquias, Empresas Públicas, Sociedades de
Economia Mista e suas subsidiárias e controladas e as Fundações instituídas pelo Poder Público, estabelecidas no município de Presidente Getulio, que reterão no ato do pagamento dos serviços
prestados por profissional autônomo ou empresa, inscritos ou não no Cadastro de Contribuintes do Município, o valor do imposto devido.
§ 1º - Os órgãos e empresas mencionados neste artigo, fonecerão ao prestador de serviço o Recibo de Retenção na Fonte RRF do imposto, devidamente quitado.
§ 2º - Exclui-se das disposições deste artigo, o profissional autônomo que comprovar inscrição em cadastro de qualquer município.
Revogada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.127/2003
Art. 216 - O recolhimento do imposto retido na fonte, ou, em sendo o caso, da importância que deveria ter sido descontada, far-se-á em nome do responsável pela retenção, com uma relação
nominal no verso da guia de recolhimento, contendo os endereços dos prestadores dos serviços e observando-se, quanto ao prazo de pagamento, o disposto no artigo 225, inciso III, deste código.
Revogada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.127/2003
Art. 217 Os contribuintes do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza ISSQN, que tenham por base de cálculo o valor dos serviços prestados, registrarão a seu crédito, no Livro de Registro de
Serviços e nos demais controles do ISSQN, os valores que lhe foram retido na Fonte, tendo por documento hábil o Recibo de Retenção da Fonte RRF.
Revogada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.127/2003
Art. 218 - O não recolhimento, no prazo regulamentar, de importância retida, será considerado apropriação indébita.
Revogada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.127/2003
Seção II
DO CADASTRAMENTO DE CONTRIBUINTES
Art. 219 - Todas as pessoas, físicas ou jurídicas com ou sem estabelecimentos fixos, que exerçam habitual ou temporariamente, individualmente ou em sociedade, quaisquer das atividades
relacionadas no artigo 215, ficam obrigadas à inscrição no cadastro de contribuintes do imposto sobre serviços.
Parágrafo Único A inscrição no cadastro, a que se refere este artigo, será promovida pelo contribuinte ou responsável, mesmo prazo previsto no inciso II do artigo 20 desta Lei, vetando-se
a inscrição do contribuinte que tiver qualquer tipo de débito para com o município, inclusive dos sócios no caso de pessoa jurídica.
Art. 220 - As declarações prestadas no ato de inscrição ou da atualização dos dados cadastrais, não implicam na sua aceitação pelo fisco, que poderá revê-las a qualquer época, independentemente
de prévia ressalva ou comunicação.
Parágrafo Único - A inscrição, alteração ou retificação de ofício, não eximem o infrator das multas que couberem.
Art. 221 - A obrigatoriedade da inscrição estende-se às pessoas físicas ou jurídicas, imunes ou isentas do pagamento do imposto.
Art. 222 - A inscrição deverá operar-se antes do início das atividades.
Art. 223 - O contribuinte é obrigado a comunicar a cessação de atividades, no prazo e na forma prevista no artigo 20 desta Lei.
Parágrafo Único - A anotação da cessação de atividade não implica na quitação ou dispensa de pagamento de quaisquer débitos existentes, ainda que venham a ser apurados
posteriormente à declaração do contribuinte.
Seção III
OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS ACESSÓRIAS
Subseção I
Documentos Fiscais
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Art. 224 - Nas operações realizadas entre os prestadores de serviço de qualquer natureza e os usuários ou consumidores finais, como definidos em Lei Federal e Municipal, o contribuinte fica
obrigado a emitir a Nota Fiscal de Serviço, ainda que o contribuinte seja isento.
§ 1° - A nota de serviços será emitida, no mínimo, em duas vias, sendo a primeira entregue ao usuário ou consumidor final dos serviços, ficando a segunda presa ao bloco.
§ 2° - Sempre que o contribuinte entender conveniente a emissão de documento em maior número de vias, em cada uma delas indicará, por impressão tipográfica a respectiva destinação.
§ 3° - As notas de serviços serão obrigatoriamente impressas e seus claros serão preenchidos por decalque a carbono.
§ 4° - O Executivo Municipal poderá instituir e fonecer nota fiscal de serviço avulsa, para grupos de contribuintes específicos, cujo modelo, forma de utilização e preenchimento, serão
determinados através de regulamento baixado por Decreto do Prefeito Municipal.
§ 5º - Independente do número de vias as notas fiscais deverão trazer todas as informações relativas à operação, perfeitamente legíveis em todas as vias.
§ 6º A confecção das notas fiscais obedecerá às rotinas definidas em regulamento próprio.
Art. 225 O Departamento de Tributação poderá suspender a obrigação referida no artigo anterior, quando instituído o sistema de que trata o artigo 210.
Art. 226 - Aceitar-se-á a substituição da nota de serviços por qualquer outro documento emitido em função da exigência contida nas legislações referentes aos impostos sobre a produção e a
circulação.
Subseção II
Livros Fiscais
Art. 227 - Obrigam-se os contribuintes do imposto à posse e escrituração de livros fiscais de modelo baixado pela Prefeitura Municipal, excetuando-se aqueles sujeitos ao imposto à base de alíquota
fixa.
Art. 231 O Departamento Tributário poderá dispensar a posse e escrituração dos livros fiscais, quando sujeito o contribuinte ao regime de estimativa, ou de pagamento antecipado, caso em que
estabelecerá outras obrigações que acautelem os interesses do Tesouro Municipal.
Seção IV
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 232 - A fiscalização do imposto sobre serviços compete ao órgão próprio da Prefeitura, na forma do ato normativo, observadas as normas deste Código.
Art. 233 - A fiscalização do imposto sobre serviços será feita sistematicamente no local onde se exerça atividade tributável.
Art. 234 - O sujeito passivo fonecerá todos os elementos necessários à verificação da exatidão dos totais das operações sobre as quais pagou imposto e exibirá todos os elementos da escrita fiscal e
da contabilidade geral, sempre que exigidos pelos agentes do Departamento Tributário.
§ 1° - Os agentes fazendários, no exercício de suas atividades, poderão ingressar nos estabelecimentos e demais locais onde se pratiquem atividades tributáveis, a qualquer hora do dia
ou da noite, desde que os mesmos estejam em funcionamento, ainda que somente em expediente inteno.
§ 2° - Em caso de embaraço no exercício da função, os agentes fazendários poderão requisitar o auxílio das autoridades policiais, ainda que não se configure fato definido como crime ou
contravenção.
Seção V
Da Construção Civil
DA BASE DE CÁLCULO.
Art 235 - Para apuração da base de cálculo na tributação dos serviços de construção civil, observar-se-á o Custo Unitário Básico CUB publicado mensalmente pela imprensa de circulação regular,
pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil SINDUSCON do Estado de Santa Catarina, para os enquadramentos definidos na presente lei.
Art.236 - O enquadramento de projetos de construção civil será realizado de ofício, de acordo com a área construída, segundo os critérios estabelecidos a seguir:
Art. 237 - As edificações serão classificadas de acordo com os seguintes tipos e denominações:
a) Alvenaria Código 01
b) Madeira/Mista Código 02
a) Alvenaria Código 11
b) Madeira/Mista Código 12
§ 1° - A obra classificada no inciso I do presente artigo, será isenta imposto sobre o serviço de qualquer natureza ISSQN, desde que seja executada sem mão de obra assalariada, e se destine à
moradia permanente do proprietário ou dono da obra que não tiver outro imóvel residencial no Município.
§ 2° - Os códigos referidos neste artigo, serão utilizados pelo setor competente para facilitar a tributação, nos moldes definidos nesta lei.
§ 3º - A obra classificada no inciso IV, edificado em Pré-moldado o cálculo do imposto sobre serviços será beneficiada com redução de 50% (Cinqüenta por cento).
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.127/2003
Art. 238 - Os percentuais aplicáveis sobre a tabela CUB, para a apuração do valor da mão-de-obra por metro quadrado, após o enquadramento no respectivo padrão, são os seguintes, conforme os
códigos especificados no artigo anterior, e conforme a área construída:
11 Até 100 m² 12 %
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12 Até 100 m2 6%
21 Até 100 m² 12 %
21 De 100,01 m² a 200 m² 14 %
21 De 200,01 m² a 250 m² 16 %
21 Acima de 250,01 m² 18 %
22 Até 100 m² 6%
22 De 100,01 m² a 200 m² 7%
22 De 200,01 m² a 250 m² 8%
22 Acima de 250,01 m² 9%
31 Até 100 m² 6%
31 De 100,01 m² a 200 m² 7%
31 De 200,01 m² a 250 m² 8%
31 Acima de 250,01 m² 9%
32 Até 100 m² 3%
32 De 200,01 m² a 250 m² 4%
Parágrafo Único As reformas serão tributadas com redução de 50% (Cinqüenta por cento) dos valores previstos na tabela do artigo 238.
Art. 240 - Os sinais e adiantamentos recebidos pelo contribuinte durante a prestação do serviço, integram a receita bruta no mês em que forem recebidos.
Art. 241 - Quando a prestação do serviço for subdividida em partes, considera-se devido o imposto no mês em que for concluída qualquer etapa contratual a que estiver vinculada a exigibilidade do
preço do serviço.
Art. 242 - A aplicação das regras relativas à conclusão, total ou parcial, da prestação do serviço, independe do efetivo pagamento do preço do serviço ou do cumprimento de qualquer obrigação
contratual assumida por um contratante em relação ao outro.
Art. 243 - As diferenças resultantes dos reajustamentos do preço dos serviços integrarão a receita do mês em que sua fixação se tonar definitiva.
Art. 244 - São considerados como serviços essenciais, auxiliares ou complementares da execução de obras de construção civil, hidráulicas e outras semelhantes, e enquadrados como tal, quando
relacionados a estas mesmas obras, os seguintes serviços:
Art. 245 - Não serão considerados como de construção civil, hidráulicas ou semelhantes, os seguintes serviços, mesmo que executados paralelamente a tais atividades:
I - locação de máquinas acompanhadas ou não de operador, motores, formas metálicas e outras, equipamentos e respectiva manutenção;
II - transporte e fretes;
DAS TAXAS
Capítulo I
DA TAXA DE EXPEDIENTE
Seção I
DA INCIDÊNCIA E DOS CONTRIBUINTES
Art. 246 - A taxa de expediente tem como fator imponível, a prestação de serviços administrativos específicos a determinado contribuinte ou grupo de contribuintes.
Art. 246 - A taxa de expediente tem como fator imponível a prestação de serviços administrativos específicos previstos no anexo II desta lei a determinado contribuinte ou grupo de
contribuintes.
Seção II
DO CÁLCULO
Art. 247 - A Taxa Expediente será cobrada pela aplicação, sobre o valor da UFM (Unidade Fiscal Municipal), relacionado na Tabela que integra este Código.
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Art. 247 - A taxa de expediente será calculada pela multiplicação dos fatores previstos na tabela do anexo II desta lei e do valor da UFM (Unidade Fiscal Municipal).
Seção III
DO PAGAMENTO
Art. 248 - A taxa será paga em agência bancária credenciada e sua cópia anexada ao documento protocolado.
Art. 249 - O órgão de protocolo não poderá aceitar qualquer documento, sem o comprovante do pagamento da taxa de serviços administrativos, quando cabível.
§ 1° - O indeferimento do pedido, a formulação de novas exigências ou a desistência do peticionário, não dão origem à restituição da taxa.
§ 2° - O disposto no parágrafo anterior aplica-se, quando couber, aos casos de autorização, permissão ou concessão, bem como, a celebração, renovação e transferência de contratos.
Seção IV
DA ISENÇÃO
250 - Ficam isentos do pagamento da Taxa de Expediente:
I. Os pedidos e requerimentos de qualquer natureza, apresentados por pessoas físicas ou pelos órgãos da administração direta da União, Estados, Distrito Federal e Municipais, desde que
atendam às seguintes condições:
a) Quando apresentados em papel timbrado e assinado pelas autoridades competentes;
b) Refira-se a assuntos de interesse público ou à matéria oficial, não podendo versar sobre assuntos de ordem particular, ainda que atendido o requisito da alínea "a" deste
inciso.
II. Os contratos e convênios de qualquer natureza e finalidade, lavrados com órgãos a que se refere o inciso I deste artigo, observadas as condições nele estabelecidas;
III. Os requerimentos e certidões de servidores municipais, ativos ou inativos, sobre assuntos de qualquer natureza, desde que tenham relação de propriedade ou funcional com o
assunto solicitado.
IV. Os requerimentos e certidões relativos ao serviço de alistamento militar ou para fins eleitorais.
V. Os requerimentos de contribuintes relativos a edificações residenciais de até 70,00 m2, se de alvenaria e 80,00 m2 se de madeira, construídos em regime de mutirão ou casas populares
enquadradas em programas habitacionais oficiais;
VI. Os requerimentos relativos aos pedidos de isenção de tributos municipais, amparados em leis específicas;
VII. Os requerimentos de isenção formulados pelas seguintes entidades, em relação às sedes de suas instalações:
a) Partidos políticos e suas fundações;
f) Associações de moradores;
§ 1º - O disposto no inciso I deste artigo, observado as suas alíneas, aplica-se aos pedidos e requerimentos apresentados pelos órgãos dos respectivos poderes Legislativo e Judiciário.
§ 2º - As entidades mencionadas na alínea j do inciso VII deste artigo, para se beneficiarem da isenção, ficam subordinadas à observância dos seguintes requisitos:
I. Que mantenham escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão;
II. Que não distribuam qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas a título de lucro ou participação no seu resultado;
III. Que apliquem integralmente no município os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais;
IV. Que comprovem a propriedade, mediante título devidamente transcrito no Cartório Imobiliário;
V. Que anexem ao requerimento a cópia da declaração de isenção do imposto de renda, relativo ao último exercício.
Capítulo II
DA TAXA DE VERIFICAÇÃO DO
CUMPRIMENTO DE NORMAS MUNICIPAIS.
Art. 251 - A Taxa de Verificação do Cumprimento de Normas Municipais é devida em decorrência da atividade da administração pública que, no exercício regular do poder de polícia no Município,
regula a prática do ato ou abstenção de fato, em razão do interesse público concenente à segurança, à higiene, à saúde, à ordem, aos costumes, à localização de estabelecimentos comerciais,
industriais e prestadoras de serviços, ao exercício de atividades dependentes de concessão ou autorização do poder público, às disciplinas das construções e do desenvolvimento urbanístico, à
estética da cidade, à tranqüilidade pública ou o respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo Único - No exercício da ação reguladora a que se refere este artigo, as autoridades municipais, visando conciliar a atividade pretendida, com o planejamento físico e o
desenvolvimento sócio-econômico do Município, levarão em conta, entre outros fatores:
Art. 252 - A taxa será exigida nos casos de concessão de licença para:
I. Localização de estabelecimentos industriais, comerciais e de prestação de serviços;
II. Verificação anual do cumprimento das normas municipais por parte de estabelecimentos industriais, comerciais e de prestação de serviços;
Art. 252 - A taxa será exigida nos casos de concessão de licença para:
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VI. Publicidade nas vias e logradouros públicos;
Art. 253 Nenhuma pessoa física ou jurídica que opere no ramo da produção, industrialização, comercialização ou prestação de serviços, poderá iniciar suas atividades no Município, sejam elas
permanentes ou temporárias, exercidas ou não em estabelecimentos fixos, sem prévia licença da Prefeitura.
§ 1º - A pessoa física ou jurídica que não efetuar o pagamento da taxa cobrada em decorrência do serviço previsto no inciso II do artigo anterior, por 2 (dois) anos
consecutivos, terá sua inscrição automaticamente cancelada.
§ 2º - As licenças concedidas pelo Município, no exercício de atividade de seu poder de polícia, poderão ser suspensas:
III. Pela prática de ato, estado de fato, ou situação de direito que configure infração à legislação tributária;
IV. Para o estabelecimento gráfico que confeccionar blocos de notas fiscais sem a autorização da Prefeitura Municipal de Presidente Getúlio.
Art. 254 - O contribuinte que, sistematicamente, se recusar a exibir os livros ou documentos fiscais, embargar ou procurar iludir, por meio qualquer, a apuração dos tributos, terá a licença ou a
inscrição de seu estabelecimento suspensa ou cassada, sem prejuízo da cominação de penalidades cabíveis.
Seção I
DO CÁLCULO
Art. 255 A base de cálculo da TVCNM é o custo dos serviços, conforme planilha publicada anualmente em Lei, salvo os casos previstos nos incisos III a VIII do artigo 252 desta Lei.
§ 1º - O custo dos serviços será rateado diferencialmente entre pessoas físicas e jurídicas por suas atividades desenvolvidas, levando-se em consideração a variação das
normas verificadas, e será fixado o percentual máximo em lei.
§ 2º - No caso de início de atividade no decorrer durante o exercício, a taxa será calculada proporcionalmente ao tempo restante do exercício.
§ 3º - A base de cálculo nos casos previstos nos incisos III a VIII do artigo 251 desta Lei, será definida pela Tabela que a integra este Código.
§ 3º A base de cálculo nos casos previstos nos incisos III a VIII do artigo 252 desta Lei, é definida pelas tabelas integrantes dos anexos III e V deste Código.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.399/2018
§ 4º - A base de cálculo da Taxa de Verificação do Cumprimento das Normas Municipais sofrerá redução de 50% (Cinqüenta por cento) por ocasião da renovação anual sobre parâmetros
estabelecidos para o seu licenciamento primitivo, valor este especificado em Unidades Fiscais Municipais UFMS.
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.127/2003
Art. 256 - A cobrança da TVCNM será feita por meio de guias ou conhecimentos, nos prazos estabelecidos abaixo:
a) Nos casos a que se referem os incisos I e II do artigo 252, em parcela anual com vencimento definido por ato do Executivo Municipal, ou ao iniciar a atividade.
b) Nos demais casos, antes do início da atividade ou ocorrência do fato ou ato.
Art. 257 - A cassação, restrição ou qualquer outra modificação nos termos, prazos, locais ou quaisquer outros elementos da licença, não exoneram o contribuinte do pagamento da taxa respectiva
nem dão direito à restituição do que houver sido pago.
Seção II
I. A execução de obras em imóveis de propriedade da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, exceto caso de imóveis em regime de enfiteuse ou aforamento, quando a taxa será devida pelo
titular do domínio útil;
II. A publicidade de caráter patriótico, concenente à segurança nacional e a referente às campanhas eleitorais;
V. Estabelecimento em propriedade que desenvolva atividades ligadas ao turismo rural com mão de obra familiar, desde que possua registro de cadastro como produtor rural no
município.
Art. 259 - Independem de concessão de licença e, por conseguinte, não estão sujeitos ao pagamento da taxa respectiva:
I. Funcionamento de quaisquer das repartições dos órgãos de administração direta e das autarquias federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal;
III. Os loteamentos e arruamentos promovidos pelo poder público, diretamente ou através de órgãos da administração indireta;
Capítulo III
Parágrafo Único - Para o imóvel com mais de uma frente, considerar-se-á o somatório das testadas.
Art. 265 A Taxa de Iluminação Pública do Município de Presidente Getúlio, tem como fato gerador os serviços de iluminação pública.
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Art. 266 A base de cálculo desta taxa é o custo dos serviços de iluminação pública.
a) Terrenos: Será lançado em nome do proprietário do imóvel não edificado, aplicando-se como fator o número de metros lineares de testada, multiplicado por 1 % (um por cento) da UFM;
b) Edificações: por faixa ou classe de consumo.
§ 1º - Para a categoria dos contribuintes de que trata a alínea a, com relação aos terrenos será feita na forma e nos prazos fixados para a arrecadação dos impostos imobiliários;
§ 2º - Para a categoria dos contribuintes de que trata a alínea b, com relação á cobrança será feita mensalmente, através de convênio celebrado com a empresa concessionária do serviço.
Art. 268 A falta de pagamento da Taxa de Iluminação Pública, nos vencimentos fixados nos avisos de lançamento, sujeitará o contribuinte ás sanções previstas nesta legislação.
Revogada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.144/2004
Capítulo IV
DA TAXA DE SERVIÇOS AMBIENTAIS
Art. 265. A Taxa de Prestação de Serviços Ambientais tem como fato gerador o exercício do poder de polícia ou a prestação de serviços pela Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Meio
Ambiente pela análise prévia de licenças ambientais, análise de estudos de impacto ambiental, autorização de corte de vegetação, autorização para tratamento ou disposição de resíduos, pareceres
técnicos, serviços ambientais e outras atividades de acordo com a legislação ambiental vigente, especialmente, as definidas dos Anexos I, II e III da Resolução do CONSEMA n° 14/2012.
Parágrafo Único - O pagamento da Taxa de Prestação de Serviços Ambientais não será exigido dos órgãos da administração direta e/ou indireta do Município.
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.358/2014
Art. 267. Os serviços e atividades sujeitos à Taxa de Prestação de Serviços Ambientais são os especificados nos Anexos I, II, e III da Resolução n° 14/2012 do CONSEMA e no Anexo e suas tabela
deste Capítulo desta Lei, e, seus valores serão calculados de acordo com as Leis Estaduais nº 14.675, de 13 abril de 2.009 e Lei nº 15.940, de 20 de dezembro de 2012, e, eventuais alterações
aplicáveis.
Art. 268-A. Os valores arrecadados relativos à Taxa de Prestação de Serviços Ambientais serão integralmente recolhidos ao Fundo Municipal do Meio Ambiente.
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.358/2014
Art. 268-B. Esta Lei Complementar tem base a cooperação decorrente da competência comum derivada relativas ao meio ambiente definida pela Lei Complementar da União nº 140, de 08 de
dezembro de 2011 e Resolução n° 14/2012 do CONSEMA.
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.358/2014
Art. 269 - A Taxa de Serviços Diversos é devida pela execução, por parte dos órgãos próprios da municipalidade, dos seguintes serviços:
I. Depósito e liberação de bens, animais e mercadorias apreendidas;
I. Na hipótese do inciso I deste artigo pelo proprietário possuidor a qualquer título ou qualquer outra pessoa física ou jurídica, que requeira, promova, ou tenha interesse na
liberação de bens, animais ou mercadorias apreendidas;
II. Na hipótese do Inciso II deste artigo, pelos proprietários do domínio útil ou possuidores, a qualquer título, dos imóveis demarcados, alinhados, nivelados ou numerados;
Seção II
DO CÁLCULO
Art. 270 - A Taxa de Serviços Diversos será calculada mediante a aplicação da quantidade de UFM, constante neste Código.
Art. 270 - A Taxa de Serviços Diversos será calculada pela multiplicação dos fatores previstos na tabela do anexo IV desta lei e do valor da UFM (Unidade Fiscal Municipal).
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.399/2018
Parágrafo Único - O pagamento da Taxa prevista no inciso II do artigo 269, não exclui o pagamento dos demais tributos e penalidades pecuniárias a que estiver sujeito o contribuinte.
Seção III
DO PAGAMENTO
Art. 271 A taxa de serviços será paga antes da execução do serviço.
T Í T U L O IV
DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 272 - Fica instituída a Contribuição de Melhoria, que será arrecadada dos proprietários de imóveis beneficiados por obras públicas e terá como limite o total da despesa realizada.
Art. 272. Poderá ser instituída contribuição de melhoria, prevista no art. 145, III, da Constituição Federal, mediante lei específica que comtemple uma ou mais obras públicas.
§ 2° - Serão transferidas à responsabilidade do Município, as parcelas devidas por contribuintes isentados de pagamento da contribuição de melhoria.
§ 3° - Na apuração do custo serão computadas as despesas relativas a estudos, administração, desapropriação, e juros de financiamentos.
Art. 273- Precederá ao lançamento da contribuição de melhoria, a publicação dos seguintes elementos:
V. Determinação do fator de absorção do benefício para toda a zona, ou para cada uma das áreas diferenciadas nela contidas.
Parágrafo Único - É lícito ao contribuinte impugnar qualquer dos elementos referidos neste artigo, desde que o faça até 30 (trinta) dias após a publicação dos mesmos.
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Capítulo II
INCIDÊNCIA
Art. 274 - Justifica-se o lançamento da Contribuição de Melhoria, quando pela execução de qualquer das obras a seguir relacionadas, resulte benefício, direta ou indiretamente para o imóvel de uma
zona ou localidade:
I. Aberturas, alargamento, pavimentação, iluminação, arborização e outros melhoramentos em vias e logradouros públicos;
II. Construção ou ampliação do sistema de trânsito rápido, incluindo todas as obras e edificações necessárias ao funcionamento do sistema;
V. Proteção contra secas, inundações, erosão, ressacas e de saneamento e drenagem em geral, diques, cais, desobstrução de barras, portos e canais, retificação e regularização
de cursos d'água e extinção de pragas prejudiciais a qualquer atividade econômica;
VI. Construção, pavimentação e melhoramento de estradas de rodagem;
VII. Aterros e realizações de embelezamento em geral, inclusive desapropriações para desenvolvimento de aspecto paisagístico.
Parágrafo Único - Reputam-se executadas pelo Município para fins de lançamento da Contribuição de Melhoria, as obras executadas em conjunto com o Estado, ou a União, tomando-se como limite
máximo para a soma dos lançamentos, o valor com que o Município participará na execução.
Parágrafo Único - Reputam-se executadas pelo Município para fins de lançamento da Contribuição de Melhoria, as obras executadas em conjunto com o Estado, ou a União, tomando-se como limite
máximo para a soma dos lançamentos exigível do contribuinte, dois terços do valor total da execução da obra realizada no Município.
Art. 275 - É responsável pelo pagamento da Contribuição de Melhoria o proprietário de imóvel beneficiado por obra pública, ao tempo do respectivo lançamento.
§ 1° - Nos casos de enfiteuse, será responsável pelo pagamento, o enfiteuta.
§ 2° - Nos casos de ocupação a qualquer título, de propriedade de domínio público, será responsável o ocupante da propriedade.
§ 3° - Os imóveis em Condomínio indiviso serão considerados de propriedade de um só condômino, cabendo a esse exigir, dos demais condôminos, á parte que lhes tocar.
§ 4° - Todos os contribuintes beneficiados pelo melhoramento tonam-se responsáveis pelo pagamento de sua cota.
CÁLCULO DO MONTANTE
Art. 276 - A distribuição do montante global da contribuição de melhoria se fará, entre os contribuintes, proporcionalmente à participação na soma de um dos seguintes grupos de elementos:
Art. 276. A distribuição do montante global da contribuição de melhoria se fará entre os contribuintes na forma disciplinada na lei que instituir o tributo.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.397/2018
Capítulo IV
LANÇAMENTO
Art. 278- Do lançamento da Contribuição de Melhoria, observado o que dispõe o artigo 273, será notificado o responsável pela obrigação principal, seguindo os seguintes ritos:
I. Identificação do sujeito passivo;
Art. 279 - Compete ao Departamento Tributário lançar a Contribuição de Melhoria, com base nos elementos que lhe forem fonecidos pela repartição responsável pela execução da obra ou
melhoramento.
Art. 280 - A impugnação referida no artigo 273, parágrafo único, suspenderá os efeitos do lançamento, e a decisão sobre ela manterá ou anulará.
§ 1° - Mantido o lançamento, considera-se em decurso o prazo nele fixado para pagamento da Contribuição de Melhoria, desde a data da ciência do contribuinte;
§ 2° - A anulação do lançamento dos termos deste artigo não ilide a efetivação de novo, em substituição ao anterior, com as correções impostas pela decisão proferida.
Capítulo V
PAGAMENTO
Art. 281- O pagamento da Contribuição de Melhoria será feito no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data em que o contribuinte tiver sido notificado do lançamento.
Parágrafo Único - O contribuinte será cientificado do lançamento por um dos meios abaixo:
I. Pessoalmente, pela aposição de assinatura na cópia da notificação;
III. Por Edital afixado na Prefeitura Municipal e publicado em Jonal de circulação local.
Art. 282 - O contribuinte poderá quitar, dentro do prazo estabelecido neste Código, a Contribuição de Melhoria lançada com redução de 10% (dez por cento) sobre o respectivo montante.
§ 1º - Fica facultado ao contribuinte efetuar o parcelamento do débito, em até 12 (doze) parcelas, indexadas pela UFM Unidade Fiscal Municipal, não podendo a parcela
resultante ter valor inferior a 100 (Cem) UFM.
§ 1º - Fica facultado ao contribuinte efetuar o parcelamento do débito, em até 36 (trinta e seis) parcelas, indexadas pela UFM - Unidade Fiscal Municipal, não podendo a parcela resultante
ter valor inferior a 40 (quarenta) UFM.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 2.308/2009
§ 2º - As pessoas físicas enquadradas como, aposentadas ou pensionistas e que percebam até 2 (dois) salários mínimos mensais comprovados, poderão parcelar em até 12 (doze)
parcelas mensais, não podendo a parcela ser inferior a 25 (vinte cinco) UFM Unidades Fiscais Municipais.
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Capítulo VI
LITÍGIOS
Art. 283 - As impugnações oferecidas aos elementos a que se refere o artigo 272, serão presentes ao titular do Departamento Tributário, responsável pela execução da obra ou melhoramento, que
deverá proferir decisão em prazo não superior a 30 (trinta) dias, contados da data em que tiver recebido o processo concluso.
Art. 284- As decisões proferidas na forma do artigo anterior, serão definitivas e irrecorríveis, delas se dando conhecimento ao Prefeito Municipal, para as providências cabíveis.
Art. 285 - As reclamações contra lançamentos referente à contribuição de melhoria formarão processo comum e serão julgadas de acordo com as normas gerais estabelecidas pela Legislação
Tributária.
Capítulo VII
PROGRAMA EXTRAORDINÁRIO DE OBRAS
Art. 286 - É facultado aos interessados requererem ao Chefe do Poder Executivo a execução de obras não incluídas na programação ordinária de obras, desde que constituam os requerentes mais
de 2/3 (dois terços) dos proprietários beneficiados pela execução da obra solicitada.
§ 1° - Iniciar-se-á a execução da obra uma vez oferecida a caução pelos interessados, em valor fixado pelo Prefeito Municipal, nunca inferior a 2/3 (dois terços) do custo total.
§ 2° - O órgão fazendário promoverá, a seguir, a organização do respectivo rol de contribuições em que relacionará, também, a caução que couber a cada interessado.
§ 3° - Completadas as diligências, expedir-se-á edital convocando os interesses para no prazo de 30 (trinta) dias caucionarem valores devidos, ou impugnarem qualquer dos elementos
constantes do edital.
§ 4° - Assim que a arrecadação individual das contribuições perfaça o total do débito de cada contribuinte, transferir-se-á a caução à receita ordinária, adotando-se, no lançamento da
contribuição, a extinção do crédito fiscal.
TÍTULOV
Parágrafo Único: As taxas serão calculadas com base na UFM vigente na data da ocorrência do fato gerador.
Art. 288 O valor da UFM Unidade Fiscal Municipal para o exercício de 2002 corresponderá a R$ 1,2042 e produzira os efeitos legais a partir de primeiro de janeiro de 2002.
Art. 289 O Poder Executivo expedirá por Decreto, consolidação em texto único do presente Código, relativo às Leis que lhe modificarem a redação, repetindo-se esta providência, até 31 de janeiro de
cada ano.
Art. 290 O Poder Executivo expedirá através de Decreto planilha contendo as datas de vencimentos dos tributos municipais.
Art. 293 Fica autorizado o Poder Executivo Municipal a celebrar convênios com á União, Estado e outros Municípios, Conselhos Regionais de Profissionais Autônomos e Entidades de Representação
Classista, visando adquirir informações fiscais e utiliza-las para aperfeiçoar os mecanismos de controle de arrecadação.
Art. 294 Consideram-se integrantes à presente Lei as tabelas que a acompanham.
Art. 295 Esta Lei entrará em vigor e produzirá seus efeitos a partir do dia 01 de janeiro de 2002.
Art. 290 - Ficam revogadas as disposições contrárias editadas anteriormente a vigência desta Lei.
GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL
Prefeito Municipal
TAXA DE EXPEDIENTE
Quantidade de UFM a serem aplicadas
1- CERTIDÕES
1.2 - Despachos, pareceres, informações de atos ou fatos, independentemente do número de linhas ou 9,0000
laudas.
2- EXPEDIÇÕES
2.5 - Alvará de licença para execução de obras e edificação, urbanização, demolição e demais obras 9,0000
particulares.
2.6 - Alvará de licença para localização e/ou funcionamento de estabelecimentos e atividades Mercantis. 9,0000
3- APROVAÇÕES
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3.3 - Projetos de desmembramento, por lote parcelado. 9,0000
4- INSCRIÇÕES
Qualquer natureza
5- DIVERSOS
TAXA DE EXPEDIENTE
1- CERTIDÕES
2- EXPEDIÇÕES
2.5 - Alvará de licença para execução de obras e edificação, urbanização, demolição e demais 9,0000
obras particulares.
2.6 - Alvará de licença para localização e/ou funcionamento de estabelecimentos e atividades 9,0000
Mercantis.
3- APROVAÇÕES
4- INSCRIÇÕES
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5- DIVERSOS
TAXA DE EXPEDIENTE
Quantidade de UFM a serem aplicadas.
1- CERTIDÕES
1.2 - Despachos, pareceres, informações de atos ou fatos, independentemente do número de linhas 9,0000
ou laudas.
2- EXPEDIÇÕES
2.5 - Alvará de licença para execução de obras e edificação, urbanização, demolição e demais obras 9,0000
particulares.
2.6 - Alvará de licença para localização e/ou funcionamento de estabelecimentos e atividades 9,0000
Mercantis.
3- APROVAÇÕES
4- INSCRIÇÕES
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4.2 - . No Cadastro Fiscal Mobiliário
Mobiliário
5- DIVERSOS
Taxa de Expediente
Quantidade de UFM a serem aplicadas.
DICRIMINAÇÃO Nº UFM
1- CERTIDÕES
2- EXPEDIÇÕES
2.5 - Alvará de licença para execução de obras e edificação, urbanização, demolição e 9,0000
demais obras particulares.
3- APROVAÇÕES
4- INSCRIÇÕES
Qualquer natureza
5- DIVERSOS
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5.2 - Buscas de qualquer natureza. 9,0000
TAXA DE LICENÇA
02 Produtos Artesanais. 20
04 Produtos do Vestuário. 20
08 Combustíveis. 20
08 Combustíveis. 100
02 Produtos Artesanais. 20
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04 Produtos do Vestuário. 20
08 Combustíveis. 20
Taxa de Licença
08 Combustíveis. 100
2. Prorrogação ou antecipação de horário de estabelecimentos que correrá somente, quando precedida de autorização pelo Poder Executivo Municipal através de Lei ou Decreto.
3. Taxa de Verificação do Cumprimento das Normas Municipais para execução de obras particulares.
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3.1 - Execução de obras de arruamento e parcelamento de solo (Quantidade UFM)
4. Taxa de Verificação do Cumprimento das Normas Municipais para publicidade (Quantidade de UFM).
4.1 - Painel, Cartaz ou anúncio, colocados na parte extena dos edifícios, excetos os luminosos a gás
néon ou acrílicos, para identificar o estabelecimento e atividade, por unidade e autorização. 20,0000
4.2 - Painéis, cartazes ou anúncios, colocados na parte extena dos edifícios, lojas, salas e outras
unidades, exceto os luminosos a gás néon ou acrílicos, quando não servirem especificamente
para identificar o estabelecimento em cujo frontispício estiverem colocados. 20,0000
4. Taxa de Verificação do Cumprimento das Normas Municipais para publicidade (Quantidade de UFM).
4.1 Painel, Cartaz ou anúncio, colocados na parte extena dos edifícios, excetos os luminosos a gás néon ou
acrílicos, para identificar o estabelecimento e atividade, por unidade e autorização. 20,0000
4.2 Painéis, cartazes ou anúncios, colocados na parte extena dos edifícios, lojas, salas e outras unidades,
exceto os luminosos a gás néon ou acrílicos, quando não servirem especificamente para identificar o
estabelecimento em cujo frontispício estiverem colocados. 20,0000
4.5.1 - Idem, quando projetadas em outros locais permitidos, por autorização. 3,0000 20,0000 200,0000
4.7 Publicidade oral ou por aparelhagem sonora de qualquer tipo, fixa ou efetuada por
intermédio de veículos ou qualquer outro meio de transporte ou locomoção. 5,0000 * *
5.4 - Veículos de qualquer tipo, inclusive táxis, por veículo. 1,0000 15,0000 50,0000
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5. Taxa de Verificação do Cumprimento das Normas Municipais para utilização de logradouros públicos. (Quantidade de UFM).
5.4 - Veículos de qualquer tipo, inclusive táxis, por veículo. 1,0000 15,0000 50,0000
1.1 - Guarda, por dia ou fração, no depósito municipal ou local destinado para tal fim:
NOTA: Além da taxa, responderá o contribuinte pelas despesas decorrentes da arrecadação, transporte, conservação e manutenção dos bens apreendidos.
2. Demarcação, alinhamento e nivelamento de imóveis: Quantidade de UFM.
3. Taxa de Licença para abate de Gado: Aplicar quantidade Unidades Fiscais Municipais.
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Nota:- Correrá por conta do interessado, além da Taxa, o transporte do servidor incumbido de fazer a inspeção.
1. Depósito e liberação de bens apreendidos:
DICRIMINAÇÃO Nº UFM
1.1 - Guarda, por dia ou fração, no depósito municipal ou local destinado para tal fim:
1.1.2 Veículos automotores e demais veículos de qualquer espécie, por unidade. 20,0000
NOTA: Além da taxa, responderá o contribuinte pelas despesas decorrentes da arrecadação, transporte, conservação e manutenção dos bens apreendidos.
3. Taxa de Licença para abate de Gado: Aplicar quantidade Unidades Fiscais Municipais.
Espécie Nº UFM
Nota:- Correrá por conta do interessado, além da Taxa, o transporte do servidor incumbido de fazer a inspeção.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.399/2018
Microempresa De 01 a 02 85,0000
Média De 11 a 20 270,0000
Média De 21 a 30 410,0000
Média De 31 a 40 520,000
Média De 41 a 80 700,0000
GRUPO II COMERCIO
Microempresa De 01 a 02 85,0000
Média De 11 a 20 335,0000
Média De 21 a 50 540,0000
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Porte Nº empregados. Quantidade de UFM
Microempresa De 01 a 02 85,0000
Média De 11 a 20 335,0000
Média De 21 a 50 540,0000
GRUPO V AUTONOMOS.
O Índice de participação no custo dos serviços envolvidos na composição da Taxa de Verificação do Cumprimento das Normas Municipais, aplicáveis sobre a faixa inicial enquadrada,
será aferida pela utilização da tabela abaixo, note-se que os índices assinalados são os de graduação máxima:
1. Tributário. 0,30
2. Posturas. 0,10
4. Transporte 0,10
GRUPO I Indústrias
Microempresa De 01 a 02 85,0000
Média De 11 a 20 270,0000
Média De 21 a 30 410,0000
Média De 31 a 40 520,000
Média De 41 a 80 700,0000
GRUPO II Comércio
Microempresa De 01 a 02 85,0000
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Média De 11 a 20 335,0000
Média De 21 a 50 540,0000
Microempresa De 01 a 02 85,0000
Média De 11 a 20 335,0000
Média De 21 a 50 540,0000
GRUPO V Autônomos
O Índice de participação no custo dos serviços envolvidos na composição da Taxa de Verificação do Cumprimento das Normas Municipais, aplicáveis sobre a faixa inicial
enquadrada, será aferida pela utilização da tabela abaixo, note-se que os índices assinalados são os de graduação máxima:
1. Tributário. 0,30
2. Posturas. 0,10
4. Transporte 0,10
DICRIMINAÇÃO Nº UFM
1.1 - Guarda, por dia ou fração, no depósito municipal ou local destinado para
tal fim:
NOTA: Além da taxa, responderá o contribuinte pelas despesas decorrentes da arrecadação, transporte, conservação e manutenção dos bens apreendidos.
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3. Taxa de Licença para abate de Gado: Aplicar quantidade Unidades Fiscais Municipais.
Espécie Nº UFM
Nota:- Correrá por conta do interessado, além da Taxa, o transporte do servidor incumbido de fazer a inspeção.
Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.399/2018
1a 19,43
2a 13,88
3a 8,33
4a 5,55
5a 3,61
6a 2,22
IMÓVEIS URBANOS.
1ª 25,26
2ª 18,04
3ª 10,83
4ª 7,22
5ª 4,69
6ª 2,89
1a 0,22 0,17
2a 0,14 0,11
3a 0,11 0,10
4a 0,09 0,08
5a 0,07 0,06
IMÓVEIS RURAIS.
1ª 0,29 0,22
2ª 0,18 0,14
3ª 0,14 0,13
4ª 0,12 0,10
5ª 0,09 0,08
2a Classificação
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Rua Engº Ehrenberg (até Rua Dr. Nereu Ramos),
Rua Mirador,
Rua Dr. Nereu Ramos,
3a Classificação
Rua Curt Hering (da Ind. Com Oscar Henschel até o final).
Rua das Missões
Rua Florianópolis
Rua Francisco Ax
3a Classificação
Rua João Wenceslau Pereira
Rua 1º de Junho
Rua Roland Becker
Rua 31 de Março
Rua Vereador Osório,
Rua 25 de Julho
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Beco Julio Evers
Rua Curt Hering (da Ind. Com Oscar Henschel até o final).
Rua das Missões
Rua Engº Ehrenberg (da Rua Nereu Ramos até Helga Starke)
Rua Erich Boss
Rua Florianópolis
Rua Francisco Ax
4a Classificação
Rua Dr. Getúlio Vargas (da Rua Henrique Fuerbringer à Rua João Stollmeier)
Rua Rudolfo Haertel (do meio até a Rua Presidente Costa e Silva)
Rua Traugot Muller (do início até o imóvel de Nelso Ulmann inclusive)
4a Classificação
Travessa 16 de Abril
Rua Victor Braatz
Rua 1º de Maio
Rua Bandeirantes
Rua Bertha Petersen
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Rua Carlos Tilch
Rua D (Loteamento Daniel)
Rua Primavera
Rua Professor Antônio Bechkauser
Rua Rudolfo Hartel (do meio até a Rua Presidente Costa e Silva)
Rua Traugot Muller (do início até o imóvel de Nelso Ulmann inclusive)
Travessa 16 de Abril
Rua 1º de Maio
Incluída pela LEI COMPLEMENTAR Nº. 2.334/2012
5a Classificação
Rua Alfredo Hellmann (da residência de José Ivo Hellmann até o final)
Rua Dr. Getúlio Vargas (da Rua João Stollmeier até o final)
Rua Mohrstifer
Rua Oswaldo Fey
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Rua Sem Nome nº 06 (Rua João Stollmeier à Esquerda)
Rua Traugot Muller (do imóvel de Nelso Ulmann até a Rua dos Polacos)
Rua Alfredo Hellmann (da residência de José Ivo Hellmann até o final)
Rua Dr. Getúlio Vargas (da Rua João Stollmeier até o final)
Rua Mohrstifer
Rua Sem Nome nº 11 (Rua Arthur Gêiser à Esquerda lado área verde)
Rua Traugot Muller (do imóvel de Nelson Ulmann até a Rua dos Polacos)
Rua Valentim Schmidt
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Rua Geral Mirador (Rio Ferro em direção ao Distrito)
Rua Guilherme Treitinger
Rua Niterói (da ponte sobre o Rio dos Índios até o acesso da CASAN)
Rua Nova Tamanduá
Rua 22 de Abril
Travessa Arthur Henning
IMÓVEIS RURAIS:
IMÓVEIS URBANOS
1a Classificação
2ª Classificação
RUA 7 DE SETEMBRO
RUA CRUZEIRO
RUA Curt Hering da Rua Pe Adalberto orthmann até Rua Otto Neumann
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3ª Classificação
RUA DR GETULIO VARGAS após rua henrique fuerbringer até final pavimentação
TRAVESSA TIRADENTES
4a Classificação
RUA 13 DE MAIO
RUA 25 DE JULHO
RUA DA ESTAÇÃO
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RUA FLORIANOPOLIS
RUA FRANCISCO AX
RUA GERALDO AX
RUA MONTECARLO
RUA NITEROI
RUA PEREIRA
RUA PRIMAVERA
5a Classificação
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RUA 1º DE JUNHO
RUA 31 DE MARCO
RUA BANDEIRANTES
EDGAR WILHELM
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TRAVESSA 16 DE ABRIL
6a Classificação
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RUA MOHRSTIFER
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7a Classificação
MARIA DE ANDRADE
RUA TAMANDUA
IMÓVEIS RURAIS:
2a Classificação Rio Krauel, Mirador, Serra dos Indios, Caçador, Papanduva, São Jose, Santa Rosa, Mohrstifer, Ribeirão
Revolver e Tamanduá.
3a Classificação Serra Vencida, Caminho Helvecia, Ribeirão Uru, Canelinha, Barra da Onça, Ribeirão Jacú, Ribeirão Sabiá,
Ribeirão Tucano, Caminho Leão, Salto, Krauel Esquerdo "Pinheiro Alto", Caminho do Bico, Pimenta, Boa
Vista, Quadro Novo, Ribeirão da Paca e Caminho Peroba.
4a Classificação Urucurana, Serra Tucano, Indio Esquerdo, Floresta, Corredeiros, Jacutinga, Bemburg, Ribeirão Tatete,
Ribeirão da Onça e Caminho Moltmann.
1.2. Não poderá haver duplicação de componentes de custo para efeito de cobrança de um ou mais serviços, quando existirem fatores comuns na equação de preços.
1.3. A cobrança dos serviços solicitados será realizada na hora do pedido, sendo que nenhum serviço será autorizado pelo responsável sem o comprovante do respectivo pagamento.
1.4. O valor máximo para efeito de cobrança dos serviços de licenciamento será o valor correspondente ao da classe III item B, definidos nas Tabelas nºs 02 e 03.
Tabela nº 01
P M G
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G G,P G,M G,G
2.1. O potencial poluidor/degradador da atividade é considerado pequeno (P), médio (M) ou grande (G), em função dos efeitos causados sobre o solo, ar e água. O potencial poluidor/degradador
geral é o maior dentre os potenciais considerados sobre cada um dos recursos ambientais analisados.
2.2. O porte do empreendimento, também é considerado pequeno (P), médio (M) ou grande (G), em função de critérios estabelecidos na Resolução Consema, que define por listagem as atividades
potencialmente poluidoras.
2.3. O potencial poluidor/degradador e o porte do empreendimento estão definidos na Resolução acima mencionada.
TABELA Nº 02
Valores para Análise de Pedidos de Licenças Ambientais em reais (R$)
CLASSE
LICENÇAS
P, P M, P P, M M, M G, P P, G M, G G, M G, G
LAP 198,19 350,00 611,56 1.067,94 1.601,91 1.868,10 2.669,86 3.267,29 5.715,97
LAI 493,03 870,68 1.521,35 2.656,68 3.985,02 4.647,19 6.641,70 8.127,92 14.219,42
LAO 986,07 1.741,38 3.042,73 5.313,42 7.970,12 9.294,48 13.283,54 16.256,00 28.439,12
TOTAL 1.677,29 2.962,06 5.175,64 9.038,04 13.557,06 15.809,77 22.595,10 27.651,21 48.374,51
2.4. Nas Classes das tabelas nºs 02 e 03 acima, a primeira letra indica o porte da atividade e a segunda letra estabelece o potencial poluidor.
TABELA N° 03
1a Classificação
2ª Classificação
RUA 7 DE SETEMBRO
RUA CRUZEIRO
RUA Curt Hering da Rua Pe Adalberto orthmann até Rua Otto Neumann
3ª Classificação
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RUA CURT HERING Da rua Otto Neumann até seu final
RUA DR GETULIO VARGAS após rua henrique fuerbringer até final pavimentação
TRAVESSA TIRADENTES
4a Classificação
RUA 13 DE MAIO
RUA 25 DE JULHO
RUA DA ESTAÇÃO
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RUA ERNST MULLER Até final pavimentação
RUA FLORIANOPOLIS
RUA FRANCISCO AX
RUA GERALDO AX
RUA MONTECARLO
RUA NITEROI
RUA PEREIRA
RUA PRIMAVERA
5a Classificação
RUA 1º DE JUNHO
RUA 31 DE MARCO
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RUA ABEL CEOLA A partir Rua Elena Poffo
RUA BANDEIRANTES
EDGAR WILHELM
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11/08/2022 11:07 www.legislacaomunicipal.com/gedocnet/redacoes/83102434000120/consolidadas/Lei02223.html
TRAVESSA 16 DE ABRIL
6a Classificação
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RUA CAMINHO TAMANDUA
RUA MOHRSTIFER
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7a Classificação
MARIA DE ANDRADE
RUA TAMANDUA
IMÓVEIS RURAIS:
2a Classificação Rio Krauel, Mirador, Serra dos Indios, Caçador, Papanduva, São Jose,
Santa Rosa, Mohrstifer, Ribeirão Revolver e Tamanduá.
3a Classificação Serra Vencida, Caminho Helvecia, Ribeirão Uru, Canelinha, Barra da Onça,
Ribeirão Jacú, Ribeirão Sabiá, Ribeirão Tucano, Caminho Leão, Salto,
Krauel Esquerdo "Pinheiro Alto", Caminho do Bico, Pimenta, Boa Vista,
Quadro Novo, Ribeirão da Paca e Caminho Peroba.
IMÓVEIS URBANOS
1ª 25,26
2ª 18,04
3ª 10,83
4ª 7,22
www.legislacaomunicipal.com/gedocnet/redacoes/83102434000120/consolidadas/Lei02223.html 100/111
11/08/2022 11:07 www.legislacaomunicipal.com/gedocnet/redacoes/83102434000120/consolidadas/Lei02223.html
5ª 4,69
6ª 2,89
Anexo VII - Tabelas para Cálculo do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU)
TABELA I
Seção - Código Seção - Alfa Distrito-Setor Bairro - Código Bairro - Nome Logradouro - Código Logradouro - Tipo Logradouro - Nome Valor M² (em UFM)
36 E 01.01 1 Centro 1994 Rua "E" Loteamento Santa Lucia 50,6943
36 D 01.01 1 Centro 1994 Rua "E" Loteamento Santa Lucia 50,6943
24 E 01.01 1 Centro 1996 Rua "F" Loteamento Santa Lucia 55,7643
24 D 01.01 1 Centro 1996 Rua "F" Loteamento Santa Lucia 55,7643
25 D 01.01 5 Pinheiro 1989 Rua 1 05 Loteamento Charlotte 38,0193
25 E 01.01 5 Pinheiro 1989 Rua 1 05 Loteamento Charlotte 38,0193
200 D 01.01 1 Centro 99 Beco 13 de Maio 101,3874
200 E 01.01 1 Centro 99 Beco 13 de Maio 101,3874
40 D 01.01 2188 Primavera 27 Travessa 16 de Abril 58,2965
40 E 01.01 2188 Primavera 27 Travessa 16 de Abril 58,2965
400 D 01.01 1 Centro 83 Beco 1º de Junho 45,6243
400 E 01.01 1 Centro 83 Beco 1º de Junho 45,6243
400 X 01.01 1 Centro 83 Beco 1º de Junho 38,0193
140 E 01.01 4 Niteroi 91 Rua 1º de Maio 55,7644
140 D 01.01 4 Niteroi 91 Rua 1º de Maio 55,7644
500 E 01.01 2187 Pinheiro Alto 91 Rua 1º de Maio 45,6243
500 D 01.01 2187 Pinheiro Alto 91 Rua 1º de Maio 45,6243
200 D 01.01 1 Centro 15 Beco 25 de Julho 96,3187
200 E 01.01 1 Centro 15 Beco 25 de Julho 96,3187
80 D 01.01 1 Centro 16 Rua 31 de Marco 96,3187
80 E 01.01 1 Centro 16 Rua 31 de Marco 96,3187
380 D 01.01 1 Centro 3 Rua 7 de Setembro 116,5959
380 E 01.01 1 Centro 3 Rua 7 de Setembro 116,5959
680 D 01.01 1 Centro 7175 Rua A do Loteamento Divisas 32,9522
680 E 01.01 1 Centro 7175 Rua A do Loteamento Divisas 32,9522
680 D 01.01 2188 Primavera 7175 Rua A do Loteamento Divisas 32,9522
840 E 01.01 2 Rio Ferro 73 Rua Abel Ceola 43,0893
840 D 01.01 2 Rio Ferro 73 Rua Abel Ceola 43,0893
840 X 01.01 2 Rio Ferro 73 Rua Abel Ceola 32,9522
200 E 01.01 1 Centro 1972 Rua Adolfo Kertzendorff 60,8315
200 D 01.01 1 Centro 1972 Rua Adolfo Kertzendorff 60,8315
140 E 01.01 1 Centro 19 Rua Adolfo Moenich 96,3187
140 D 01.01 1 Centro 19 Rua Adolfo Moenich 96,3187
620 X 01.01 2188 Primavera 102 Rua Affonso Lange 58,2965
500 D 01.01 2 Rio Ferro 183 Rua Alberto Boeder 38,0193
500 E 01.01 2 Rio Ferro 183 Rua Alberto Boeder 38,0193
250 E 01.01 4 Niteroi 1949 Rua Alberto Kerzendorf 35,4843
60 D 01.01 2 Rio Ferro 7936 Rua Aleixo Cipriani 38,0193
60 E 01.01 2 Rio Ferro 7936 Rua Aleixo Cipriani 38,0193
120 D 01.01 3 Revolver 41 Beco Alfonso Oliani 40,5543
120 E 01.01 3 Revolver 41 Beco Alfonso Oliani 40,5543
549 E 01.01 2188 Primavera 10 Rua Alfredo Hellmann 43,0893
549 D 01.01 2188 Primavera 10 Rua Alfredo Hellmann 43,0893
549 X 01.01 2188 Primavera 10 Rua Alfredo Hellmann 38,0193
649 X 01.01 2188 Primavera 10 Rua Alfredo Hellmann 30,4172
120 E 01.01 2188 Primavera 187 Rua Alma Lange 48,1593
120 D 01.01 2188 Primavera 187 Rua Alma Lange 48,1593
65 E 01.01 5 Pinheiro 1986 Rua Aloysio Kuhnen 38,0193
65 D 01.01 5 Pinheiro 1986 Rua Aloysio Kuhnen 38,0193
180 E 01.01 1 Centro 12 Beco Alvin Horstmann 101,3887
180 D 01.01 1 Centro 12 Beco Alvin Horstmann 101,3887
280 E 01.01 1 Centro 35 Rua Alvin Koepsel 83,6437
280 D 01.01 1 Centro 35 Rua Alvin Koepsel 83,6437
76 E 01.01 3 Revolver 8826 Rua Alvin Zils 35,4856
76 D 01.01 3 Revolver 8826 Rua Alvin Zils 35,4856
271 D 01.01 2188 Primavera 119 Rua Alvina Pereira 32,9522
271 E 01.01 2188 Primavera 119 Rua Alvina Pereira 32,9522
190 E 01.01 1 Centro 45 Rua Alwin Weinrich 65,9015
190 D 01.01 1 Centro 45 Rua Alwin Weinrich 65,9015
174 E 01.01 2 Rio Ferro 141 Rua Ambrosio Poffo 38,0193
174 D 01.01 2 Rio Ferro 141 Rua Ambrosio Poffo 38,0193
340 E 01.01 2187 Pinheiro Alto 94 Rua Ana Stein 38,0193
340 D 01.01 2187 Pinheiro Alto 94 Rua Ana Stein 38,0193
79 D 01.01 2188 Primavera 189 Rua Anderson Lange 38,0193
79 E 01.01 2188 Primavera 189 Rua Anderson Lange 38,0193
500 D 01.01 2187 Pinheiro Alto 184 Rua Andre Schaefer 40,5543
500 E 01.01 2187 Pinheiro Alto 184 Rua Andre Schaefer 40,5543
237 D 01.01 1 Centro 165 Rua Anna Oestreich 86,1787
237 E 01.01 1 Centro 165 Rua Anna Oestreich 86,1787
www.legislacaomunicipal.com/gedocnet/redacoes/83102434000120/consolidadas/Lei02223.html 101/111
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60 E 01.01 4 Niteroi 92 Rua Anton Krug 45,6243
413 E 01.01 1 Centro 175 Rua Antonio Wilhelm 60,8315
413 D 01.01 1 Centro 175 Rua Antonio Wilhelm 60,8315
218 D 01.01 2187 Pinheiro Alto 129 Rua Antonio Winter 38,0193
218 E 01.01 2187 Pinheiro Alto 129 Rua Antonio Winter 38,0193
218 X 01.01 2187 Pinheiro Alto 129 Rua Antonio Winter 32,9522
120 E 01.01 2188 Primavera 186 Rua Ano Lange 48,1593
120 D 01.01 2188 Primavera 186 Rua Ano Lange 48,1593
60 D 01.01 2187 Pinheiro Alto 95 Travessa Arthur Henning 38,0193
170 D 01.01 1 Centro 1933 Rua Arthur Leber 35,4843
170 E 01.01 1 Centro 1933 Rua Arthur Leber 35,4843
500 E 01.01 1 Centro 63 Rua Artur Geiser 40,5543
500 D 01.01 1 Centro 63 Rua Artur Geiser 40,5543
150 E 01.01 1 Centro 192 Rua Artur Oliani 40,5543
150 D 01.01 1 Centro 192 Rua Artur Oliani 40,5543
300 E 01.01 4 Niteroi 1975 Rua Artur Sartorti 40,5543
300 D 01.01 4 Niteroi 1975 Rua Artur Sartorti 40,5543
192 D 01.01 2188 Primavera 1990 Rua Ary Odorizzi 32,9522
192 E 01.01 2188 Primavera 1990 Rua Ary Odorizzi 32,9522
250 D 01.01 3 Revolver 2006 Rua Asta Schoenfelder 40,5543
354 E 01.01 2188 Primavera 188 Rua Avelino Rocha 43,0893
354 D 01.01 2188 Primavera 188 Rua Avelino Rocha 43,0893
354 X 01.01 2188 Primavera 188 Rua Avelino Rocha 38,0193
52 D 01.01 5 Pinheiro 1954 Rua B Loteamento Eick 38,0193
52 E 01.01 5 Pinheiro 1954 Rua B Loteamento Eick 38,0193
430 D 01.01 1 Centro 1962 Rua Bandeirantes 40,5543
430 E 01.01 1 Centro 1962 Rua Bandeirantes 40,5543
430 X 01.01 1 Centro 1962 Rua Bandeirantes 30,4172
40 E 01.01 4 Niteroi 136 Travessa Bela Vista 35,4843
40 D 01.01 4 Niteroi 136 Travessa Bela Vista 35,4843
185 E 01.01 3 Revolver 1995 Rua Benta Censi 40,5543
185 D 01.01 3 Revolver 1995 Rua Benta Censi 40,5543
53 D 01.01 2188 Primavera 222 Rua Bertha Petersen 48,1593
53 E 01.01 2188 Primavera 222 Rua Bertha Petersen 48,1593
460 D 01.01 1 Centro 7176 Rua C do Loteamento Divisas 32,9522
460 E 01.01 1 Centro 7176 Rua C do Loteamento Divisas 32,9522
100 D 01.01 1 Centro 1964 Rua C Loteamento Joenck 30,4162
100 E 01.01 1 Centro 1964 Rua C Loteamento Joenck 30,4162
160 E 01.01 1 Centro 32 Rua Carlos Laemmle 91,2487
160 D 01.01 1 Centro 32 Rua Carlos Laemmle 91,2487
160 X 01.01 1 Centro 32 Rua Carlos Laemmle 81,1086
360 D 01.01 1 Centro 80 Rua Carlos Marold 45,6243
360 E 01.01 1 Centro 80 Rua Carlos Marold 45,6243
360 X 01.01 1 Centro 80 Rua Carlos Marold 38,0193
135 E 01.01 2188 Primavera 205 Rua Carlos Tilch 48,1593
135 D 01.01 2188 Primavera 205 Rua Carlos Tilch 48,1593
76 E 01.01 3 Revolver 8827 Rua Catarina Dalmolin 35,4856
76 D 01.01 3 Revolver 8827 Rua Catarina Dalmolin 35,4856
300 E 01.01 1 Centro 57 Rua Clara Schneider 60,8315
300 D 01.01 1 Centro 57 Rua Clara Schneider 60,8315
260 D 01.01 1 Centro 37 Rua Cruzeiro 111,5258
260 E 01.01 1 Centro 37 Rua Cruzeiro 111,5258
4490 E 01.01 1 Centro 1 Rua Curt Hering 192,6361
4490 D 01.01 1 Centro 1 Rua Curt Hering 192,6361
4490 X 01.01 1 Centro 1 Rua Curt Hering 182,4974
5000 X 01.01 1 Centro 1 Rua Curt Hering 152,0811
2560 E 01.01 2 Rio Ferro 1 Rua Curt Hering 116,5955
4490 D 01.01 2 Rio Ferro 1 Rua Curt Hering 116,5955
95 E 01.01 1 Centro 114 Rua Curt Krepsky 70,9715
78 D 01.01 1 Centro 7177 Rua D do Loteamento Divisas 32,9522
78 E 01.01 1 Centro 7177 Rua D do Loteamento Divisas 32,9522
166 E 01.01 2188 Primavera 207 Rua D Loteamento Daniel 48,1593
166 D 01.01 2188 Primavera 207 Rua D Loteamento Daniel 48,1593
100 E 01.01 1 Centro 1998 Rua Da Estação 91,2487
230 X 01.01 1 Centro 36 Rua Das Missoes 60,8315
270 D 01.01 1 Centro 115 Rua Decio Egidio Rocha 91,2487
207 D 01.01 1 Centro 115 Rua Decio Egidio Rocha 91,2487
300 E 01.01 1 Centro 1961 Rua Delirio Cucco 60,8315
300 D 01.01 1 Centro 1961 Rua Delirio Cucco 60,8315
100 D 01.01 3 Revolver 47 Rua Detlev Wiese 45,6243
100 E 01.01 3 Revolver 47 Rua Detlev Wiese 45,6243
190 D 01.01 3 Revolver 209 Rua Diomira Censi 40,5543
190 E 01.01 3 Revolver 209 Rua Diomira Censi 40,5543
120 E 01.01 1 Centro 14 Beco Dona Emma 116,5959
120 D 01.01 1 Centro 14 Beco Dona Emma 116,5959
120 X 01.01 1 Centro 14 Beco Dona Emma 96,3187
404 D 01.01 4 Niteroi 135 Rua Dora Sant'anna 35,4843
404 E 01.01 4 Niteroi 135 Rua Dora Sant'anna 35,4843
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140 E 01.01 2188 Primavera 204 Rua Doraci dos Santos 48,1593
220 E 01.01 1 Centro 40 Rua Dr. Getulio Vargas 126,7330
220 D 01.01 1 Centro 40 Rua Dr. Getulio Vargas 126,7330
1650 E 01.01 1 Centro 40 Rua Dr. Getulio Vargas 86,1787
2620 D 01.01 1 Centro 40 Rua Dr. Getulio Vargas 86,1787
500 X 01.01 3 Revolver 40 Rua Dr. Getulio Vargas 60,8315
600 X 01.01 3 Revolver 40 Rua Dr. Getulio Vargas 53,2293
700 X 01.01 3 Revolver 40 Rua Dr. Getulio Vargas 48,1590
800 X 01.01 3 Revolver 40 Rua Dr. Getulio Vargas 43,0897
900 X 01.01 3 Revolver 40 Rua Dr. Getulio Vargas 30,4162
460 D 01.01 1 Centro 28 Rua Dr. Nereu Ramos 116,5959
460 E 01.01 1 Centro 28 Rua Dr. Nereu Ramos 116,5959
460 X 01.01 1 Centro 28 Rua Dr. Nereu Ramos 108,9908
84 E 01.01 1 Centro 51 Rua Durval Cucco 101,3887
84 D 01.01 1 Centro 51 Rua Durval Cucco 101,3887
82 D 01.01 1 Centro 7178 Rua E do Loteamento Divisas 32,9522
82 E 01.01 1 Centro 7178 Rua E do Loteamento Divisas 32,9522
70 E 01.01 1 Centro 60 Rua Edgar Wilhelm 60,8315
70 D 01.01 1 Centro 60 Rua Edgar Wilhelm 60,8315
300 D 01.01 4 Niteroi 171 Rua Eldebrando Joao 35,4843
300 E 01.01 4 Niteroi 171 Rua Eldebrando Joao 35,4843
70 D 01.01 2 Rio Ferro 75 Rua Elena Poffo 35,4843
70 E 01.01 2 Rio Ferro 75 Rua Elena Poffo 35,4843
320 D 01.01 1 Centro 29 Rua Emil Goebel 91,2487
320 E 01.01 1 Centro 29 Rua Emil Goebel 91,2487
70 D 01.01 2 Rio Ferro 203 Rua Emilia Dorow 40,5543
70 E 01.01 2 Rio Ferro 203 Rua Emilia Dorow 40,5543
90 E 01.01 5 Pinheiro 168 Rua Emilia Muller 30,4162
90 D 01.01 5 Pinheiro 168 Rua Emilia Muller 30,4162
77 D 01.01 1 Centro 123 Rua Emilio Nuss 86,1786
77 E 01.01 1 Centro 123 Rua Emilio Nuss 86,1786
1000 D 01.01 1 Centro 5 Rua Engenheiro Ehrenberg 111,5258
1000 E 01.01 1 Centro 5 Rua Engenheiro Ehrenberg 111,5258
1000 X 01.01 1 Centro 5 Rua Engenheiro Ehrenberg 91,2487
2000 X 01.01 1 Centro 5 Rua Engenheiro Ehrenberg 73,5065
160 E 01.01 1 Centro 98 Rua Engenheiro Wettstein 86,1793
160 D 01.01 1 Centro 98 Rua Engenheiro Wettstein 86,1793
160 X 01.01 1 Centro 98 Rua Engenheiro Wettstein 76,0406
143 E 01.01 1 Centro 174 Rua Erich Boos 96,3187
143 D 01.01 1 Centro 174 Rua Erich Boos 96,3187
160 E 01.01 2188 Primavera 100 Beco Enst Muller 48,1593
160 D 01.01 2188 Primavera 100 Beco Enst Muller 48,1593
420 E 01.01 5 Pinheiro 100 Beco Enst Muller 25,3472
144 D 01.01 2 Rio Ferro 7933 Rua Ervino Ochner 38,0193
144 E 01.01 2 Rio Ferro 7933 Rua Ervino Ochner 38,0193
262 E 01.01 2188 Primavera 220 Rua Erwin Petersen 48,1593
262 D 01.01 2188 Primavera 220 Rua Erwin Petersen 48,1593
112 D 01.01 1 Centro 7179 Rua F do Loteamento Divisas 32,9522
112 E 01.01 1 Centro 7179 Rua F do Loteamento Divisas 32,9522
393 D 01.01 2 Rio Ferro 7935 Rua Faustino Pavanello 38,0193
393 E 01.01 2 Rio Ferro 7935 Rua Faustino Pavanello 38,0193
315 D 01.01 5 Pinheiro 1985 Rua Fenando Maas 38,0193
315 E 01.01 5 Pinheiro 1985 Rua Fenando Maas 38,0193
120 D 01.01 1 Centro 22 Rua Fioravante Benardi 96,3187
120 E 01.01 1 Centro 22 Rua Fioravante Benardi 96,3187
100 E 01.01 2188 Primavera 7 Rua Florianopolis 65,9015
100 D 01.01 2188 Primavera 7 Rua Florianopolis 65,9015
420 E 01.01 1 Centro 21 Rua Francisco Ax 96,3187
420 D 01.01 1 Centro 21 Rua Francisco Ax 96,3187
206 E 01.01 1 Centro 1993 Rua Francisco Jose de Oliveira 50,6943
206 D 01.01 1 Centro 1993 Rua Francisco Jose de Oliveira 50,6943
444 E 01.01 4 Niteroi 134 Rua Francisco Sant'anna 35,4843
444 D 01.01 4 Niteroi 134 Rua Francisco Sant'anna 35,4843
220 E 01.01 1 Centro 163 Rua Francisco Stainsack 101,3874
220 D 01.01 1 Centro 163 Rua Francisco Stainsack 101,3874
200 E 01.01 1 Centro 55 Rua Francisco Wilhelm 60,8315
200 D 01.01 1 Centro 55 Rua Francisco Wilhelm 60,8315
110 D 01.01 1 Centro 38 Beco Francisco Wippel 76,0415
110 E 01.01 1 Centro 38 Beco Francisco Wippel 76,0415
590 E 01.01 2 Rio Ferro 70 Rua Frederico Eberspacher 38,0193
590 D 01.01 2 Rio Ferro 70 Rua Frederico Eberspacher 38,0193
210 E 01.01 5 Pinheiro 133 Rua Frederico Ulmann 32,9522
210 D 01.01 5 Pinheiro 133 Rua Frederico Ulmann 32,9522
147 D 01.01 1 Centro 7180 Rua G do Loteamento Divisas 32,9522
147 E 01.01 1 Centro 7180 Rua G do Loteamento Divisas 32,9522
500 E 01.01 5 Pinheiro 147 Estrada Geral 40,5543
180 E 01.01 1 Centro 122 Rua Geraldo Ax 96,3187
200 D 01.01 3 Revolver 218 Rua Gercino Albino 40,5543
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200 E 01.01 3 Revolver 218 Rua Gercino Albino 40,5543
218 D 01.01 5 Pinheiro 215 Rua Gerhard Lindner 35,4843
218 E 01.01 5 Pinheiro 215 Rua Gerhard Lindner 35,4843
290 E 01.01 3 Revolver 214 Rua Giovani Frare 45,6243
290 D 01.01 3 Revolver 214 Rua Giovani Frare 45,6243
290 X 01.01 3 Revolver 214 Rua Giovani Frare 38,0193
1020 E 01.01 4 Niteroi 137 Rua Guilherme Treitinger 35,4843
1020 D 01.01 4 Niteroi 137 Rua Guilherme Treitinger 35,4843
1020 X 01.01 4 Niteroi 137 Rua Guilherme Treitinger 30,4172
100 D 01.01 3 Revolver 212 Rua Guilherme Wiese 50,6943
100 E 01.01 3 Revolver 212 Rua Guilherme Wiese 50,6943
173 D 01.01 2187 Pinheiro Alto 131 Rua Gunther Stein 35,4843
173 E 01.01 2187 Pinheiro Alto 131 Rua Gunther Stein 35,4843
335 D 01.01 1 Centro 97 Rua Gustavo Henning 108,9908
335 E 01.01 1 Centro 97 Rua Gustavo Henning 108,9908
140 D 01.01 1 Centro 7181 Rua H do Loteamento Divisas 32,9522
140 E 01.01 1 Centro 7181 Rua H do Loteamento Divisas 32,9522
75 E 01.01 1 Centro 1970 Rua Haroldo Starke 60,8315
75 D 01.01 1 Centro 1970 Rua Haroldo Starke 60,8315
82 E 01.01 1 Centro 166 Rua Harry Oestreich 86,1787
82 D 01.01 1 Centro 166 Rua Harry Oestreich 86,1787
207 D 01.01 1 Centro 116 Rua Hartwig Starke 91,2487
207 E 01.01 1 Centro 116 Rua Hartwig Starke 91,2487
631 E 01.01 3 Revolver 8825 Rua Heinrich Zils 35,4856
631 D 01.01 3 Revolver 8825 Rua Heinrich Zils 35,4856
60 D 01.01 1 Centro 1974 Rua Helena Kertzendorff 60,8315
60 E 01.01 1 Centro 1974 Rua Helena Kertzendorff 60,8315
80 D 01.01 1 Centro 13 Beco Henrich Rudolf Mueller 86,1793
80 E 01.01 1 Centro 13 Beco Henrich Rudolf Mueller 86,1793
70 D 01.01 18 Indio Esquerdo 1968 Beco Henrique de Almeida Neto 32,9522
70 E 01.01 18 Indio Esquerdo 1968 Beco Henrique de Almeida Neto 32,9522
800 D 01.01 1 Centro 4 Rua Henrique Fuerbringer 126,7330
800 E 01.01 1 Centro 4 Rua Henrique Fuerbringer 126,7330
800 X 01.01 1 Centro 4 Rua Henrique Fuerbringer 111,5258
900 X 01.01 1 Centro 4 Rua Henrique Fuerbringer 86,1787
225 D 01.01 5 Pinheiro 128 Rua Herbert Jahn 35,4843
225 E 01.01 5 Pinheiro 128 Rua Herbert Jahn 35,4843
209 E 01.01 1 Centro 142 Rua Herbert Zink 111,5230
209 D 01.01 1 Centro 142 Rua Herbert Zink 111,5258
50 E 01.01 3 Revolver 1967 Rua Hercilio Cimardi 45,6243
50 D 01.01 3 Revolver 1967 Rua Hercilio Cimardi 45,6243
250 D 01.01 5 Pinheiro 146 Rua Hermann Fey 35,4843
250 E 01.01 5 Pinheiro 146 Rua Hermann Fey 35,4843
380 E 01.01 1 Centro 6 Beco Hermann Oestreich 96,3187
380 D 01.01 1 Centro 6 Beco Hermann Oestreich 96,3187
400 D 01.01 1 Centro 79 Rua Hugo Leber 45,6243
400 E 01.01 1 Centro 79 Rua Hugo Leber 45,6243
400 X 01.01 1 Centro 79 Rua Hugo Leber 38,0193
129 D 01.01 1 Centro 7182 Rua I do Loteamento Divisas 32,9522
129 E 01.01 1 Centro 7182 Rua I do Loteamento Divisas 32,9522
2960 D 01.01 6 Distrito De Mirador 138 Rua Ingo Rickmann 32,9509
2960 E 01.01 6 Distrito De Mirador 138 Rua Ingo Rickmann 32,9509
160 E 01.01 5 Pinheiro 217 Rua Ingrid Lindner 32,9522
160 D 01.01 5 Pinheiro 217 Rua Ingrid Lindner 32,9522
45 E 01.01 1 Centro 219 Rua Izabel Wilhelm 60,8315
45 D 01.01 1 Centro 219 Rua Izabel Wilhelm 60,8315
122 D 01.01 1 Centro 7183 Rua J do Loteamento Divisas 32,9522
122 E 01.01 1 Centro 7183 Rua J do Loteamento Divisas 32,9522
61 D 01.01 2 Rio Ferro 7529 Rua Jaime Bertelli 35,4843
60 E 01.01 2 Rio Ferro 7529 Rua Jaime Bertelli 35,4843
50 D 01.01 1 Centro 25 Rua Jardim Publico Bela Vista 60,8315
50 E 01.01 1 Centro 25 Rua Jardim Publico Bela Vista 60,8315
280 D 01.01 3 Revolver 208 Rua Joao Benjamim de Souza 40,5543
280 E 01.01 3 Revolver 208 Rua Joao Benjamim de Souza 40,5543
280 X 01.01 3 Revolver 208 Rua Joao Benjamim de Souza 35,4843
25 D 01.01 1 Centro 1973 Rua Joao Deluca 60,8315
25 E 01.01 1 Centro 1973 Rua Joao Deluca 60,8315
130 E 01.01 5 Pinheiro 109 Rua Joao Paulo I 38,0193
130 D 01.01 5 Pinheiro 109 Rua Joao Paulo I 38,0193
330 D 01.01 3 Revolver 48 Rua Joao Stollmeier 45,6243
330 E 01.01 3 Revolver 48 Rua Joao Stollmeier 45,6243
330 X 01.01 3 Revolver 48 Rua Joao Stollmeier 38,0193
260 E 01.01 1 Centro 24 Rua Joao Weinrich 91,2487
260 D 01.01 1 Centro 24 Rua Joao Weinrich 91,2487
120 D 01.01 1 Centro 84 Rua Joao Wenceslau Pereira 45,6243
120 E 01.01 1 Centro 84 Rua Joao Wenceslau Pereira 45,6243
227 D 01.01 1 Centro 54 Rua Joao Wilhelm 60,8315
70 E 01.01 1 Centro 54 Rua Joao Wilhelm 60,8315
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60 D 01.01 2 Rio Ferro 69 Travessa Joaquim Pandini 38,0193
60 E 01.01 2 Rio Ferro 69 Travessa Joaquim Pandini 38,0193
200 D 01.01 1 Centro 85 Rua Johannes Friedrich Laemmle 116,5959
200 E 01.01 1 Centro 85 Rua Johannes Friedrich Laemmle 116,5959
140 D 01.01 1 Centro 11 Travessa Jose Binder 116,5959
140 E 01.01 1 Centro 11 Travessa Jose Binder 116,5959
80 D 01.01 2 Rio Ferro 71 Travessa Jose Cipriani 38,0193
180 E 01.01 18 Indio Esquerdo 167 Rua Jose Dietrich 38,0193
180 D 01.01 18 Indio Esquerdo 167 Rua Jose Dietrich 38,0193
60 E 01.01 1 Centro 33 Rua Jose Domingos Rocha 81,1087
60 D 01.01 1 Centro 33 Rua Jose Domingos Rocha 81,1087
130 D 01.01 5 Pinheiro 1980 Rua Jose Hillmann 30,4171
400 E 01.01 1 Centro 170 Avenida Jose Prachthauser 126,7343
400 D 01.01 1 Centro 170 Avenida Jose Prachthauser 126,7343
30 E 01.01 3 Revolver 50 Rua Jose Zermiani 38,0193
60 E 01.01 1 Centro 17 Beco Julio Evers 81,1087
60 D 01.01 1 Centro 17 Beco Julio Evers 81,1087
67 E 01.01 5 Pinheiro 144 Beco Justino Vargas 32,9522
67 D 01.01 5 Pinheiro 144 Beco Justino Vargas 32,9522
62 D 01.01 1 Centro 7187 Rua L do Loteamento Divisas 32,9522
62 E 01.01 1 Centro 7187 Rua L do Loteamento Divisas 32,9522
110 D 01.01 3 Revolver 145 Rua Laureci Pereira 40,5543
110 E 01.01 3 Revolver 145 Rua Laureci Pereira 40,5543
250 D 01.01 2 Rio Ferro 7932 Rua Leopoldo Poffo 38,0193
250 E 01.01 2 Rio Ferro 7932 Rua Leopoldo Poffo 38,0193
628 E 01.01 5 Pinheiro 1953 Rua Luiz Devigili 38,0193
628 D 01.01 5 Pinheiro 1953 Rua Luiz Devigili 38,0193
628 X 01.01 5 Pinheiro 1953 Rua Luiz Devigili 32,9522
360 E 01.01 1 Centro 30 Travessa Luiz Rigo 111,5258
360 D 01.01 1 Centro 30 Travessa Luiz Rigo 111,5258
100 D 01.01 5 Pinheiro 132 Rua Luize Fey 32,9521
100 E 01.01 5 Pinheiro 132 Rua Luize Fey 32,9521
412 E 01.01 2188 Primavera 120 Rua Lydia Rickmann 65,9015
412 D 01.01 2188 Primavera 120 Rua Lydia Rickmann 65,9015
412 X 01.01 2188 Primavera 120 Rua Lydia Rickmann 60,8315
65 E 01.01 5 Pinheiro 1987 Rua Lydia Uhlmann 38,0193
65 D 01.01 5 Pinheiro 1987 Rua Lydia Uhlmann 38,0193
62 D 01.01 1 Centro 7186 Rua M do Loteamento Divisas 32,9522
62 E 01.01 1 Centro 7186 Rua M do Loteamento Divisas 32,9522
144 D 01.01 3 Revolver 210 Rua Manoel Censi 40,5543
144 E 01.01 3 Revolver 210 Rua Manoel Censi 40,5543
300 D 01.01 2188 Primavera 206 Rua Manoel Eduardo dos Santos 48,1590
300 E 01.01 2188 Primavera 206 Rua Manoel Eduardo dos Santos 48,1590
300 X 01.01 2188 Primavera 206 Rua Manoel Eduardo dos Santos 45,6243
137 E 01.01 5 Pinheiro 125 Rua Maria de Andrade 27,8822
340 E 01.01 1 Centro 1963 Rua Maringa 40,5543
340 D 01.01 1 Centro 1963 Rua Maringa 40,5543
340 X 01.01 1 Centro 1963 Rua Maringa 30,4172
115 E 01.01 5 Pinheiro 130 Rua Martin Zismann 30,4171
115 D 01.01 5 Pinheiro 130 Rua Martin Zismann 30,4171
120 D 01.01 2 Rio Ferro 76 Rua Maximiliano Poffo 35,4843
120 E 01.01 2 Rio Ferro 76 Rua Maximiliano Poffo 35,4843
3210 D 01.01 1 Centro 2 Rua Mirador 177,4280
3210 E 01.01 1 Centro 2 Rua Mirador 177,4280
3200 X 01.01 1 Centro 2 Rua Mirador 152,0811
3300 X 01.01 1 Centro 2 Rua Mirador 136,8730
3400 X 01.01 1 Centro 2 Rua Mirador 116,5955
450 E 01.01 1 Centro 62 Rua Mohrstifer 40,5550
450 D 01.01 1 Centro 62 Rua Mohrstifer 40,5550
450 X 01.01 1 Centro 62 Rua Mohrstifer 30,4162
550 X 01.01 1 Centro 62 Rua Mohrstifer 35,4856
80 E 01.01 2 Rio Ferro 140 Rua Monica Fraia Missfeld 35,4843
80 D 01.01 2 Rio Ferro 140 Rua Monica Fraia Missfeld 35,4843
300 X 01.01 1 Centro 56 Rua Montecarlo 60,8315
63 D 01.01 1 Centro 7185 Rua N do Loteamento Divisas 32,9522
62 E 01.01 1 Centro 7185 Rua N do Loteamento Divisas 32,9522
4200 E 01.01 4 Niteroi 89 Rua Niteroi 101,3887
4200 D 01.01 4 Niteroi 89 Rua Niteroi 101,3887
4200 X 01.01 4 Niteroi 89 Rua Niteroi 86,1793
4300 X 01.01 4 Niteroi 89 Rua Niteroi 60,8325
100 E 01.01 18 Indio Esquerdo 88 Rua Nova Tamandua 32,9522
100 D 01.01 18 Indio Esquerdo 88 Rua Nova Tamandua 32,9522
53 D 01.01 2188 Primavera 221 Rua Olga Maria Petersen 48,1593
53 E 01.01 2188 Primavera 221 Rua Olga Maria Petersen 48,1593
167 D 01.01 2 Rio Ferro 7934 Rua Olidor Starke 38,0193
167 E 01.01 2 Rio Ferro 7934 Rua Olidor Starke 38,0193
133 E 01.01 1 Centro 1992 Rua Orlando Pavanello 55,7644
133 D 01.01 1 Centro 1992 Rua Orlando Pavanello 55,7643
www.legislacaomunicipal.com/gedocnet/redacoes/83102434000120/consolidadas/Lei02223.html 105/111
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247 E 01.01 1 Centro 2002 Rua Oscar Henschel 65,9015
242 E 01.01 1 Centro 2002 Rua Oscar Henschel 65,9015
64 E 01.01 2188 Primavera 121 Rua Oswaldo Fey 32,9522
117 E 01.01 1 Centro 164 Rua Otto Augusto Muehlhausen 116,5959
340 E 01.01 1 Centro 53 Rua Otto Neumann 60,8315
340 D 01.01 1 Centro 53 Rua Otto Neumann 60,8315
185 D 01.01 1 Centro 7184 Rua P Do Loteamento Divisas 32,9522
185 E 01.01 1 Centro 7184 Rua P Do Loteamento Divisas 32,9522
330 D 01.01 1 Centro 46 Rua Padre Adalberto Orthmann 76,0415
330 E 01.01 1 Centro 46 Rua Padre Adalberto Orthmann 76,0415
330 X 01.01 1 Centro 46 Rua Padre Adalberto Orthmann 68,4365
196 D 01.01 1 Centro 59 Rua Padre Jose Moacir Moser 111,5258
196 E 01.01 1 Centro 59 Rua Padre Jose Moacir Moser 111,5258
110 D 01.01 1 Centro 39 Rua Paul Muller 76,0415
40 D 01.01 2 Rio Ferro 72 Rua Paulo Cipriani 38,0193
40 E 01.01 2 Rio Ferro 72 Rua Paulo Cipriani 38,0193
80 E 01.01 4 Niteroi 162 Rua Paulo Grimm 35,4843
90 E 01.01 18 Indio Esquerdo 197 Rua Pedro Da Silva 32,9521
320 E 01.01 1 Centro 52 Beco Pereira 65,9015
320 D 01.01 1 Centro 52 Beco Pereira 65,9015
320 X 01.01 1 Centro 52 Beco Pereira 55,7644
320 E 01.01 2188 Primavera 9 Rua Presidente Castelo Branco 60,8315
320 D 01.01 2188 Primavera 9 Rua Presidente Castelo Branco 60,8315
320 X 01.01 2188 Primavera 9 Rua Presidente Castelo Branco 58,2965
140 D 01.01 5 Pinheiro 106 Rua Presidente Costa e Silva 38,0193
140 E 01.01 5 Pinheiro 106 Rua Presidente Costa e Silva 38,0193
920 D 01.01 1 Centro 67 Rua Presidente Figueiredo 40,5543
920 E 01.01 1 Centro 67 Rua Presidente Figueiredo 40,5543
920 X 01.01 1 Centro 67 Rua Presidente Figueiredo 35,4843
940 X 01.01 1 Centro 67 Rua Presidente Figueiredo 30,4171
220 E 01.01 1 Centro 77 Rua Presidente Juscelino 35,4843
220 D 01.01 1 Centro 77 Rua Presidente Juscelino 35,4843
53 E 01.01 2188 Primavera 223 Rua Primavera 48,1593
53 D 01.01 2188 Primavera 223 Rua Primavera 48,1593
293 E 01.01 2 Rio Ferro 202 Rua Professor Antonio Bechkauser 40,5543
293 D 01.01 2 Rio Ferro 202 Rua Professor Antonio Bechkauser 40,5543
140 D 01.01 2 Rio Ferro 74 Rua Professor Querino Avancini 30,4172
65 D 01.01 5 Pinheiro 1988 Rua Ralf Koepsel 38,0193
65 E 01.01 5 Pinheiro 1988 Rua Ralf Koepsel 38,0193
260 E 01.01 2 Rio Ferro 1960 Rua Raul Geisler 40,5543
260 D 01.01 2 Rio Ferro 1960 Rua Raul Geisler 40,5543
60 E 01.01 4 Niteroi 1976 Rua Ricardo Dannehl 40,5543
60 D 01.01 4 Niteroi 1976 Rua Ricardo Dannehl 40,5543
44 D 01.01 1 Centro 1991 Rua Ricardo Hoepers 55,7644
44 E 01.01 1 Centro 1991 Rua Ricardo Hoepers 55,7644
200 D 01.01 4 Niteroi 190 Rua Ricardo Keunecke 35,4843
200 E 01.01 4 Niteroi 190 Rua Ricardo Keunecke 35,4843
1200 E 01.01 18 Indio Esquerdo 87 Rua Ricardo Stein 43,0893
1200 D 01.01 18 Indio Esquerdo 87 Rua Ricardo Stein 43,0893
70 D 01.01 1 Centro 78 Rua Ricardo Wegner 91,2487
70 E 01.01 1 Centro 78 Rua Ricardo Wegner 91,2487
280 E 01.01 2188 Primavera 101 Rua Richard Lange 45,6243
280 D 01.01 2188 Primavera 101 Rua Richard Lange 45,6243
280 X 01.01 2188 Primavera 101 Rua Richard Lange 43,0897
500 D 01.01 2 Rio Ferro 113 Rua Robert Hoppe 35,4856
500 E 01.01 2 Rio Ferro 113 Rua Robert Hoppe 35,4856
500 X 01.01 2 Rio Ferro 113 Rua Robert Hoppe 30,4162
52 E 01.01 2188 Primavera 1957 Rua Rodrigo Cidade Bonetti Tobias 55,7643
340 D 01.01 4 Niteroi 178 Rua Roland Bahr 35,4843
340 E 01.01 4 Niteroi 178 Rua Roland Bahr 35,4843
120 D 01.01 1 Centro 23 Rua Roland Becker 96,3187
120 E 01.01 1 Centro 23 Rua Roland Becker 96,3187
243 E 01.01 1 Centro 34 Rua Rosa Pereira 111,5258
243 D 01.01 1 Centro 34 Rua Rosa Pereira 111,5258
154 D 01.01 5 Pinheiro 126 Rua Rosa Romer 32,9522
154 E 01.01 5 Pinheiro 126 Rua Rosa Romer 32,9522
683 E 01.01 2188 Primavera 8828 Rua Rua "A" - Loteamento Paraíso 45,6243
683 D 01.01 2188 Primavera 8828 Rua Rua "A" - Loteamento Paraíso 45,6243
250 E 01.01 2188 Primavera 8829 Rua Rua "B" - Loteamento Paraíso 50,6943
250 D 01.01 2188 Primavera 8829 Rua Rua "B" - Loteamento Paraíso 50,6943
66 E 01.01 2188 Primavera 8830 Rua Rua "C" - Loteamento Paraíso 48,1590
66 D 01.01 2188 Primavera 8830 Rua Rua "C" - Loteamento Paraíso 48,1590
50 D 01.01 3 Revolver 9336 Rua Rua Projetada B - Loteamento Stacholski 45,6243
50 E 01.01 3 Revolver 9336 Rua Rua Projetada B - Loteamento Stacholski 38,0203
275 E 01.01 5 Pinheiro 9498 Rua Ruas Projetadas A e C Loteamento Garlini 38,0203
275 D 01.01 5 Pinheiro 9498 Rua Ruas Projetadas A e C Loteamento Garlini 38,0203
220 D 01.01 1 Centro 44 Rua Rudolfo Becker 60,8315
220 E 01.01 1 Centro 44 Rua Rudolfo Becker 60,8315
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340 D 01.01 3 Revolver 211 Rua Rudolfo Evers 30,4172
340 E 01.01 3 Revolver 211 Rua Rudolfo Evers 30,4172
172 E 01.01 2188 Primavera 26 Rua Rudolfo Fey 32,9522
172 D 01.01 2188 Primavera 26 Rua Rudolfo Fey 32,9522
380 E 01.01 5 Pinheiro 105 Rua Rudolfo Haertel 45,6243
380 D 01.01 5 Pinheiro 105 Rua Rudolfo Haertel 45,6243
277 D 01.01 1 Centro 58 Rua Rudolfo Maas 60,8315
227 E 01.01 1 Centro 58 Rua Rudolfo Maas 60,8315
480 E 01.01 5 Pinheiro 103 Rua Rudolfo Odorizzi 48,1593
480 D 01.01 5 Pinheiro 103 Rua Rudolfo Odorizzi 48,1593
112 D 01.01 2 Rio Ferro 1956 Rua Rudolfo Pett 35,4843
112 E 01.01 2 Rio Ferro 1956 Rua Rudolfo Pett 35,4843
100 E 01.01 5 Pinheiro 216 Rua Rui Gerhard Lindner 35,4843
100 D 01.01 5 Pinheiro 216 Rua Rui Gerhard Lindner 35,4843
320 E 01.01 2188 Primavera 8 Rua Ruy Barbosa 60,8315
320 D 01.01 2188 Primavera 8 Rua Ruy Barbosa 60,8315
320 X 01.01 2188 Primavera 8 Rua Ruy Barbosa 58,2965
75 D 01.01 1 Centro 1971 Rua Santo Dell Sent 60,8315
75 E 01.01 1 Centro 1971 Rua Santo Dell Sent 60,8315
200 D 01.01 1 Centro 20 Rua Santos Dumont 96,3187
200 E 01.01 1 Centro 20 Rua Santos Dumont 96,3187
300 E 01.01 5 Pinheiro 2007 Rua São Nicolau 35,4843
300 D 01.01 5 Pinheiro 2007 Rua São Nicolau 35,4843
75 E 01.01 1 Centro 1934 Rua Sem Denominação 02 (Ralf Leber 35,4843
74 E 01.01 4 Niteroi 2005 Rua Sem Nome 35,4843
20 E 01.01 1 Centro 65 Rua Sem Nome Nr. 11 40,5543
40 D 01.01 1 Centro 66 Rua Travessa Adolfo Heuer 40,5543
40 E 01.01 1 Centro 66 Rua Sem Nome Nr. 12 40,5543
20 E 01.01 1 Centro 81 Rua Sem Nome Nr. 17 38,0193
20 D 01.01 1 Centro 82 Rua Sem Nome Nr. 18 38,0193
104 E 01.01 5 Pinheiro 127 Rua Sem Nome Nr. 31 30,4171
196 D 01.01 1 Centro 143 Rua José Effting 35,4843
80 E 01.01 3 Revolver 43 Rua Sido Klemz 32,9522
136 E 01.01 1 Centro 201 Rua Sigfrido Gaertner 101,3874
136 D 01.01 1 Centro 201 Rua Sigfrido Gaertner 101,3874
232 D 01.01 1 Centro 117 Rua Sigurd Fuhrmann 96,3187
232 E 01.01 1 Centro 117 Rua Sigurd Fuhrmann 96,3187
250 D 01.01 4 Niteroi 172 Rua Tamandua 35,4843
180 D 01.01 1 Centro 31 Travessa Tiradentes 96,3187
180 E 01.01 1 Centro 31 Travessa Tiradentes 96,3187
3200 X 01.01 5 Pinheiro 93 Rua Traugot Muller 45,6243
100 D 01.01 5 Pinheiro 104 Rua Tres Portos 32,9522
100 E 01.01 5 Pinheiro 104 Rua Tres Portos 32,9522
100 X 01.01 5 Pinheiro 104 Rua Tres Portos 27,8822
300 E 01.01 4 Niteroi 90 Rua Valentim Schmitt 45,6243
300 D 01.01 4 Niteroi 90 Rua Valentim Schmitt 45,6243
210 D 01.01 5 Pinheiro 110 Beco Vereador Ivo Frech 38,0193
210 E 01.01 5 Pinheiro 110 Beco Vereador Ivo Frech 38,0193
50 D 01.01 1 Centro 86 Beco Vereador Osorio 101,3887
590 X 01.01 2 Rio Ferro 68 Rua Victor Braatz 38,0193
370 D 01.01 3 Revolver 9335 Rua Victor Stein 45,6243
370 E 01.01 3 Revolver 9335 Rua Victor Stein 45,6243
370 X 01.01 3 Revolver 9335 Rua Victor Stein 38,0203
70 E 01.01 1 Centro 124 Rua Wilhelm Goebel 116,5959
70 D 01.01 1 Centro 124 Rua Wilhelm Goebel 116,5959
100 E 01.01 1 Centro 61 Rua Willy Bosse 60,8315
1930 E 01.01 1 Centro 61 Rua Willy Bosse 60,8315
98 D 01.01 5 Pinheiro 1955 Rua Willy Marhold 32,9522
98 E 01.01 5 Pinheiro 1955 Rua Willy Marhold 32,9522
1000 X 01.01 2157 Rio Ferro/Mirador 9744 Estrada Estrada Geral Mirador 32,9509
1000 X 01.01 2157 Mirador 2480 Estrada Estrada Geral Caminho da Lagarta 32,9509
1000 X 01.01 2157 Mirador 2038 Estrada Estrada Geral Ribeirão da Paca 32,9509
1000 X 01.01 2 Rio Ferro 2151 Estrada Estrada Geral Rio Ferro 25,3469
1000 X 01.01 2 Rio Ferro 1969 Rua Pascoal Pandini 30,4162
1000 X 01.01 2 Rio Ferro 9748 Rua Sem Nome Mapa 06 30,4162
1000 X 01.01 18 Índio Esquerdo 2268 Estrada Estrada Geral Indio Esquerdo 32,9509
1000 X 01.01 1 Centro 9122 Estrada Estrada Mohrstifer 30,4162
1000 X 01.01 3 Revolver 42 Beco Duque De Caxias 43,0897
1000 X 01.01 3 Revolver 9732 Rua Sem Nome (Atrás João Stollmeier) 38,0203
1000 X 01.01 1 Centro 9733 Rua Rua A Lot. Jardim Araucárias 70,9712
1100 X 01.01 1 Centro 9733 Rua Rua A Lot. Jardim Araucárias 65,9018
1000 X 01.01 1 Centro 9734 Rua Rua B Lot. Jardim Araucárias 65,9018
1000 X 01.01 1 Centro 9735 Rua Orlando Pavanello (Jardim das Araucárias) 65,9018
1000 X 01.01 1 Centro 9736 Rua Sem Nome (Jardim das Araucárias) 65,9018
1000 X 01.01 1 Centro 9737 Rua Sem Nome (atrás Clara Schneider) 40,555
1000 X 01.01 1 Centro 9738 Rua Sem Nome (Meio Artur Geiser) 40,555
1000 X 01.01 1 Centro 9739 Rua Sem Nome (atrás Artur Leber) 35,4856
1000 X 01.01 18 Indio Esquerdo 1984 Beco Maria Rigo 25,3469
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1000 X 01.01 18 Indio Esquerdo 1983 Rua Benardo Rigo 25,3469
1000 X 01.01 4 Niteroi 9227 Rua Adolfo Satorti 35,4856
1000 X 01.01 2187 Pinheiro Alto 1999 Rua José Rozanski 32,9509
1000 X 01.01 2187 Pinheiro Alto 2407 Estrada Estrada Geral Pinheiro Alto 32,9509
1000 X 01.01 4 Niteroi 9740 Rua Rua Lot. do Alto Niteroi B 35,4856
1000 X 01.01 4 Niteroi 9741 Rua Rua C (Lot. Alto Niteroi) 35,4856
1000 X 01.01 4 Niteroi 9742 Rua Rua A (Lot. Alto Niteroi) 35,4856
1000 X 01.01 2187 Pinheiro Alto 9743 Rua Rua Sem Nome Mapa 3 35,4856
1000 X 01.01 4 Niteroi 2140 Rod. Sc 340 50,6937
1000 X 01.01 5 Pinheiro 2152 Estrada Estrada Geral Caminho Caçador 40,555
1000 X 01.01 5 Pinheiro 195 Rua Wilhelm Pieritz 30,4162
1000 X 01.01 5 Pinheiro 1982 Rua Afonso Sasse 40,555
1000 X 01.01 5 Pinheiro 111 Rua Waldomiro Zermiani 30,4162
TABELA II
FATOR CORRETIVO DA SITUAÇÃO DO TERRENO (FS)
Situação Índice
Esquina/mais uma frente 1,0
Meio de quadra 1,0
Condomínio horizontal/vertical 1,0
Encravado 0,5
TABELA III
FATOR CORRETIVO DE PEDOLOGIA (FPE)
Situação Índice
Firme 1,0
Rochoso 0,9
Arenoso 0,8
TABELA IV
FATOR CORRETIVO DE TOPOGRAFIA (FT)
Topografia Índice
Plano (até 15% de inclinação) 1,0
Aclive (acima 15%) 0,85
Declive (acima 15%) 0,75
Irregular 0,8
Área do lote (em m²) Índice Área do lote (em m²) Índice
Até 200,00 1,3 De 20.000,01 a 30.000 0,30
De 200,01 a 300 1,15 De 30.000,01 a 40.000 0,25
De 300,01 e 600 1,00 De 40.000,01 a 60.000 0,22
De 600,01 e 1200 0,90 De 60.000,01 a 90.000 0,19
De 1200,01 e 2000 0,80 De 90.000,01 a 120.000 0,16
De 2000,01 e 4000 0,70 De 120.000,01 a 150.000 0,14
De 4.000,01 a 6000 0,60 De 150.000,01 a 200.000 0,12
De 6.000,01 a 10.000 0,50 De 200.000,01 a 250.000 0,10
De 10.000,01 a 15.000 0,41 De 250.000,01 a 300.000 0,08
De 15.000,01 a 20.000 0,35 Acima de 300.000,01 0,07
TABELA V-B
FATOR DE REDUÇÃO DE GLEBA (FG) - utilização do imóvel como comercial, prestação de serviços ou industrial (inclusive quando uso misto com uma destas)
Área do lote (em m²) Índice Área do lote (em m²) Índice
Até 200,00 1,3 De 20.000,01 a 30.000 0,50
De 200,01 a 300 1,15 De 30.000,01 a 40.000 0,40
De 300,01 e 600 1,00 De 40.000,01 a 60.000 0,33
De 600,01 e 1200 1,00 De 60.000,01 a 90.000 0,29
De 1200,01 e 2000 1,00 De 90.000,01 a 120.000 0,24
De 2000,01 e 4000 0,95 De 120.000,01 a 150.000 0,21
De 4.000,01 a 6000 0,90 De 150.000,01 a 200.000 0,18
De 6.000,01 a 10.000 0,80 De 200.000,01 a 250.000 0,15
De 10.000,01 a 15.000 0,70 De 250.000,01 a 300.000 0,12
De 15.000,01 a 20.000 0,60 Acima de 300.000,01 0,10
TABELA VI
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Apartamento 313,6673
Sala Comercial/Loja 228,1217
Casa Comercial 199,6065
Galpão 114,0608
Telheiro/Edícula 42,7728
Garagem/box 199,6065
Container e outros 228,1217
Especial 228,1217
TABELA VII
Considera-se:
Padrão Edificação em concreto apenas, piso cerâmico ou de madeira, por vezes sem pintura e até sem reboco, com até dois banheiros, por vezes conjugada, esquadrias de ferro, cobertura
baixo em cimento amianto, sem laje.
Padrão
Edificação pintada, acabamentos medianos a bons, piso cerâmico, sem acabamentos em gesso com dois banheiros podendo um ser lavabo, sem acabamentos diferenciados.
médio
Edificação pintada, acabamentos ótimos, piso porcelanato/laminado, laje, três ou mais banheiros (incluso lavabo), acabamentos em gesso, murada, ajardinada, pelo menos duas
Padrão alto
vagas de garagens.
Estrutura Índice
Alvenaria/Concreto 1,00
Metálica 0,85
Mista 0,75
Madeira 0,70
TABELA IX
Considera-se:
Mau Edificação com patologias/defeitos construtivos graves, pintura quando existente deficitária.
Regular Edificação com uma ou algumas patologias médias ou várias leves, podendo ter problemas como umidade ou pequenos trincos. Pintura em estado regular.
Bom Edificação conservada, pintada podendo ter leves problemas construtivos ou patologias que não depreciam muito o imóvel.
Ótimo Edificação conservada, pintada nova, sem problemas construtivos ou patologias, normalmente recentemente construída ou muito bem conservada.
TABELA X
FATOR DE COMPONENTES DE EDIFICAÇÃO (FCE)
Sala/ Box/
Fator Casa Apartamento/Especial Galpão Telheiro/Edícula
Loja Garagem/Estac.
Isolada 0,10
Locação 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10
Conjugada 0,06
Cimento
Cobertura 0,15 0,20 0,16 0,16 0,16 0,16
amianto/metálica
Alvenaria/Vidro/
0,30 0,30 0,30 0,30 0,30
Concreto
Refugo/
0,20 0,20 0,20 0,20 0,20
sem vedação
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Ferro 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20
TABELA XI
IMÓVEIS RURAIS
1a 0,40 0,38
2a 0,38 0,30
3a 0,30 0,25
4ª 0,25 0,20
IMÓVEIS URBANOS
Classificação Valor do m² em UFM para Valor do m² em UFM para parcela do terreno que
parcela do terreno até 750m² exceder a 750m²
1ª 150 10
2ª 120 10
3ª 75 10
4ª 60 10
5ª 45 10
6ª 35 10
7ª 30 10
CONSTRUÇÕES
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Construção em madeira de 01 a 10 anos 85
Anexo VIII - Tabela de valores para cálculo de ITBI em imóveis localizados no perímetro rural
1a
Terrenos localizados na área urbana.
Classificação
2a
Mirador, Serra dos Indios, Caçador, Papanduva, São Jose, Santa Rosa, Mohrstifer, Ribeirão Revólver e Tamanduá.
Classificação
3a Urucurana, Serra Tucano, Rio Krauel, Serra Vencida, Caminho Helvecia, Ribeirão Uru, Canelinha, Barra da Onça, Ribeirão Jacú, Ribeirão Sabiá, Ribeirão Tucano, Caminho Leão,
Classificação Salto, Krauel Esquerdo "Pinheiro Alto", Caminho do Bico, Pimenta, Boa Vista, Quadro Novo, Ribeirão da Paca e Caminho Peroba.
4a
Indio Esquerdo, Floresta, Corredeiros, Jacutinga, Bemburg, Ribeirão Tatete, Ribeirão da Onça e Caminho Moltmann.
Classificação
IMÓVEIS RURAIS
1a 6.273,35 5.132,73
2a 4.562,43 3.706,98
3a 2.851,52 2.281,28
4ª 2.281,28 1.710,91
As áreas inaproveitáveis por existência de peraus, reserva legal, mata nativa, pedreiras e banhados ou com inclinação acima de 45º (quarenta e cinco graus), aplicar-se-á redução de 70% (setenta
por cento) sobre os preços da pauta.
Os imóveis até 03 hectares serão acrescidos em 10% do seu valor venal final.
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DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS E DO MAGISTÉRIO DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE GETÚLIO.
IVO ADAMI, Prefeito Municipal de Presidente Getúlio, Estado de Santa Catarina, no uso de suas
atribuições legais,
FAZ SABER, a todos os habitantes deste Município, que a Câmara de Vereadores aprovou e Eu sanciono a seguinte Lei:
Título I
Capítulo Único
Art. 1º. O regime jurídico das relações de trabalho dos servidores da Câmara Municipal, da Prefeitura Municipal, das autarquias e das
fundações instituídas e mantidas pelo Município é o do direito administrativo, instituído por esta lei e obedecerá ao disposto neste
Estatuto.
Parágrafo Único. As normas deste Estatuto aplicam-se aos profissionais do Magistério Público Municipal.
Art. 2º. Para os efeitos desta lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.
Art. 3º. Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional cometidas a um servidor.
§ 1º Os cargos públicos, acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros na
forma da lei, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pagos pelos cofres do Município, para provimento em caráter
efetivo ou em comissão.
§ 2º Em substituição aos cargos em comissão, a lei poderá criar funções de confiança, cujas atribuições serão cometidas a servidores
efetivos.
Art. 4º. É vedada a prestação de serviços gratuitos ao Município, salvo os casos previstos em lei.
Título II
Capítulo I
Do Provimento
Seção I
Disposições Gerais
I a nacionalidade brasileira;
VIII aprovação em concurso público, quando se tratar de nomeação para cargo de provimento efetivo.
Parágrafo Único. As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em lei.
Art. 6º. Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo
cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras, com a reserva de no mínimo cinco por cento das vagas
oferecidas no concurso.
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oferecidas no concurso.
§ 1º O candidato portador de deficiência concorrerá ao cargo em igualdade de condições com os demais candidatos para o
preenchimento de todas as vagas oferecidas no certame, em face da classificação geral obtida na disputa de cada vaga.
§ 2º Em havendo menos de vinte vagas, estas serão preenchidas pelos melhores classificados, independentemente de serem ou não
portadores de deficiência física.
§ 3º Havendo vinte vagas, sem o provimento de nenhuma pessoa portadora de deficiência no preenchimento das primeiras dezenove
vagas, a vigésima terá que ser preenchida por candidato portador de deficiência pelo critério da classificação geral ou pelo critério da
classificação específica dentre os deficientes, na disputa geral do concurso.
§ 4º Havendo mais de vinte vagas e não alcançado o percentual estabelecido no caput deste artigo com o provimento de candidatos
deficientes através da classificação geral, estes serão providos pelo critério da sua classificação específica na disputa geral do
concurso..
§ 5º Para o cálculo do número de vagas destinadas aos deficientes, a partir da vigésima primeira inclusive, caso a aplicação do
percentual de que trata o caput deste artigo resultar em número fracionário, este deverá ser elevado até o primeiro número inteiro
subseqüente.
§ 6º Não havendo candidatos aprovados para o preenchimento das vagas destinadas a pessoas portadoras de deficiência, estas serão
preenchidas pelos demais candidatos, segundo a classificação obtida no concurso.
Art. 7º. O provimento dos cargos públicos far-se-á por ato da autoridade competente de cada poder, autarquia ou fundação instituída e
mantida pelo Município.
Parágrafo Único. A investidura de servidor em função de confiança, far-se-á mediante designação pela autoridade competente.
I nomeação;
II progressão funcional;
III readaptação;
IV reversão;
V aproveitamento;
VI reintegração;
VII recondução.
Seção II
Da Nomeação
Art. 10. Nomeação é o ato pelo qual o cargo isolado ou de carreira de provimento efetivo ou o cargo em comissão é atribuído à uma
pessoa.
Parágrafo Único. Os servidores têm lotação na administração central e exercício nas Secretarias, Unidades ou locais de trabalho para
onde forem designados.
Art. 11. A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público
de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade.
Parágrafo Único. Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na carreira, mediante progressão funcional,
serão estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na administração pública do Município.
Seção III
Do Progresso Funcional
Art. 12. Considera-se progresso funcional, a atribuição de vencimento superior no mesmo cargo à servidor estável, pela progressão por
merecimento.
Art. 13. A progressão por merecimento será realizada por qualificação ou desempenho profissional, atendidas as condições de
assiduidade, disciplina e eficiência.
Art. 14. É garantida a progressão por merecimento à servidores estáveis no exercício de cargo em comissão, de função de confiança ou
de Secretário Municipal.
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Art. 15. O servidor não pode ser promovido na modalidade de desempenho profissional se estiver em licença para serviço militar ou
para atividade política ou afastado para o exercício de mandato eletivo.
Parágrafo Único. O servidor promovido indevidamente não é obrigado a restituir o que a mais haja recebido, salvo se ficar demonstrada
a utilização de expedientes escusos para a sua obtenção.
Art. 17. O servidor submetido a processo administrativo disciplinar poderá ser promovido, mas a progressão na modalidade de
desempenho profissional se tonará sem efeito, se do processo resultar aplicação de penalidade.
Art. 18. O processo de progressão será conduzido pela Comissão de Progressão Funcional, constituída pela autoridade competente de
cada Poder, Autarquia ou Fundação instituída e mantida pelo Município.
Art. 19. Para todos os efeitos, será considerado promovido o servidor que falecer, aposentar-se ou for colocado em disponibilidade sem
que tenha sido decretada, no prazo legal, a progressão a que teria direito.
Art. 20. Demais requisitos para o desenvolvimento do servidor na carreira, mediante progressão funcional, serão estabelecidos pelas
leis dos planos de carreira dos servidores municipais e do magistério público municipal, ou regulamentados por lei ordinária municipal.
Seção IV
Da Readaptação
Art. 21. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha
sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.
§ 1º A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, o nível de escolaridade, mantida a
remuneração do cargo original, e na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a
ocorrência de vaga.
§ 2º Quando o readaptando for investido em cargo que não ofereça equivalência de vencimentos, a diferença a menor será paga
através da concessão de uma gratificação nominal.
Seção V
Da Reversão
Art. 22. Reversão é o retono à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando, por inspeção médica oficial, forem declarados
insubsistentes os motivos da aposentadoria.
Art. 23. A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação.
Parágrafo Único. Encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.
Art. 24. Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado setenta anos de idade.
Seção VI
Do Aproveitamento
Art. 25. Extinto o cargo, por lei, o funcionário estável ficará em disponibilidade remunerada.
Art. 27. O retono à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório no cargo restabelecido, ainda
que modificada a sua denominação, ou em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado, respeitada
sempre a habilitação profissional.
§ 2º Se o aproveitamento, excepcionalmente, se der em cargo de vencimento ou remuneração inferior ao anteriormente ocupado, terá o
servidor direito a diferença, através da concessão de uma gratificação nominal.
Art. 28. Será cassada a disponibilidade se o servidor não entrar em exercício no prazo legal e demitido, salvo no caso de doença
comprovada em inspeção médica, ou de exercício de mandato eletivo, casos em que ficará adiada a disponibilidade até a cessação do
impedimento.
Seção VII
Da Reintegração
Art. 29. Reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua
transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com o ressarcimento de todas as vantagens.
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transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com o ressarcimento de todas as vantagens.
§ 1º Na hipótese do cargo ter sido extinto, fica automaticamente recriado, que se extinguirá com a vacância.
§ 2º Encontrando-se provido o cargo, a reintegração implica na reabertura automática de vaga suplementar no quadro de cargos de
provimento efetivo, a qual será extinta quando ocorrer a vacância.
§ 3º A reintegração do servidor, dependerá de inspeção médica, comprovando aptidão física e mental para o exercício do cargo.
§ 4º Na aferição do montante do ressarcimento previsto no caput, serão deduzidos os valores e rendimentos que o servidor demitido
eventualmente recebeu durante o período em que esteve afastado por força do ato demissional, seja em virtude de atividade laboral ou
a qualquer título.
Seção VIII
Da Recondução
Art. 30. Recondução é o retono do funcionário estável ao cargo anteriormente ocupado, quando inabilitado em estágio probatório
relativo a outro cargo do Quadro de Cargos do Município.
Seção IX
Do Concurso Público
Art. 31. O concurso público será de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em duas etapas, condicionada a inscrição do
candidato ao pagamento do valor fixado no edital, quando indispensável ao seu custeio, e ressalvadas as hipóteses de isenção nele
expressamente previstas.
Art. 32. O concurso público terá validade de até dois anos, podendo ser prorrogado por uma única vez, por igual período.
Art. 33. O edital do concurso público, do qual se dará ampla divulgação, conterá os seguintes requisitos mínimos:
I prazo para a inscrição, não inferior a trinta dias, contado de sua publicação oficial;
III tipo e conteúdo das provas e, se for o caso, categoria dos títulos;
§ 1º O prazo para inscrição no concurso, se ainda não encerrado, pode ser prorrogado uma única vez por igual
período.
Art. 34. O concurso público será organizado, executado e julgado a critério da autoridade competente:
I por uma comissão composta por, no mínimo, cinco servidores estáveis, integrantes do quadro de pessoal do Município, ainda que não
pertençam ao quadro ou entidade que o promover; ou
Parágrafo Único. Na hipótese do inciso I, é facultada a contratação de profissionais habilitados para a elaboração,
aplicação e correção das provas e julgamento dos títulos.
Art. 35. O concurso será homologado pela autoridade competente do órgão ou entidade que o promover e publicado seu resultado.
Parágrafo Único. Homologado o concurso, será expedido o certificado de habilitação, que conterá:
I o nome do concorrente;
II a denominação do cargo;
Art. 36. O concurso público credencia o nele aprovado a nomeação durante o prazo de sua validade ou eventual prorrogação,
obedecida a ordem de classificação, computadas as vagas existentes na data do edital, as que decorrerem de vacância do cargo e as
que vierem a ser criadas.
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Parágrafo Único. Enquanto não se esgotar o prazo de validade do concurso ou de sua eventual prorrogação, os nele aprovados serão
convocados com prioridade sobre os novos concursados, para assumir o cargo.
Seção X
Da posse
Art. 37. Posse é a aceitação expressa do cargo identificado no ato de nomeação, com o compromisso de bem servir, formalizada com a
assinatura do termo pela autoridade competente e pelo empossado.
§ 2º Em se tratando de servidor, que esteja na data da publicação do ato de provimento, em licença prevista nos incisos I, II, III, V, VI e
VII do artigo 96, afastado nas hipóteses dos incisos I, VI e IX do artigo 112, ou ainda em licença prevista no inciso X, alíneas a, b, c, e e
g do artigo 112, o prazo será contado do término do impedimento.
§ 4º Se a posse não se der no prazo legal, o ato de nomeação será tonado sem efeito e nomeado o próximo classificado no concurso.
I prova de aptidão física e mental para o exercício do cargo, constante de atestado médico oficial;
IV outros documentos necessários ao ingresso no serviço público municipal não exigidos por ocasião da inscrição no
concurso, se for o caso.
Parágrafo Único. Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto física e mentalmente para o exercício do
cargo.
Seção XI
Do Exercício
Art. 39. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança.
§ 1º É de trinta dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da publicação do ato de
provimento.
§ 2º O início do exercício da função de confiança coincidirá com a data da publicação do ato de designação, salvo quando o servidor
estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, hipótese em que recairá no primeiro dia útil após o término do
impedimento, que não poderá exceder a trinta dias da publicação.
§ 3º O servidor será exonerado do cargo ou será tonado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em
exercício nos prazos previstos neste artigo.
Art. 40. O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados no assentamento individual do servidor.
Parágrafo Único. Ao entrar em exercício na função de confiança, o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituem
seu patrimônio.
Art. 41. A progressão funcional não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo posicionamento na carreira a partir da data
de publicação do ato que promover o servidor.
Art. 42. Os servidores cumprirão jonada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, estabelecida
nos respectivos quadros de cargos.
Parágrafo Único. O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete-se a regime de integral dedicação ao serviço,
podendo ser convocado sempre que houver interesse da administração.
Art. 43. São consideradas de efetivo exercício as ausências ao serviço previstas no artigo 107 e os afastamentos e as licenças definidas
no artigo 112.
Seção XII
Da Efetividade
Art. 44. Efetividade é o direito do servidor ao cargo no qual foi investido nos termos deste Estatuto.
Parágrafo Único. A efetividade não impede sejam alteradas por lei as atribuições do cargo, desde que da alteração não resulte:
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II rebaixamento hierárquico;
Seção XIII
Do Estágio Probatório
Art. 45. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de
trinta e seis meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo.
Art. 46. No período de três anos do estágio probatório é realizada a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para
esta finalidade, onde serão apurados os seguintes requisitos necessários à confirmação do servidor no cargo:
I idoneidade moral;
II assiduidade;
III disciplina;
IV eficiência.
§ 2º A comissão responsável pela avaliação do servidor no período de estágio, decorridos trinta meses da entrada do mesmo em
exercício, deverá elaborar relatório circunstanciado sobre o seu desempenho concluindo por sua confirmação ou não no cargo.
§ 3º Se o relatório for desfavorável ao servidor, a ele será concedido o prazo de dez dias para defender-se.
§ 4º Recebida a defesa a comissão responsável pelo procedimento do estágio submeterá a matéria, instruída com parecer final, a
autoridade competente para decidir.
§ 5º Quatro meses antes de findo o prazo do estágio probatório, o relatório final da avaliação de desempenho do servidor será
submetido à homologação da autoridade competente.
§ 6º O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado,
observado o disposto no artigo 30, parágrafo único.
Art. 47. Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas licenças para o serviço militar e para atividade política e
afastamento para o exercício de mandato eletivo.
Parágrafo Único. O relatório do estágio probatório do servidor será realizado com base no período de efetivo exercício no cargo.
Art. 48. O Servidor Público Municipal em estágio probatório poderá exercer cargo em provimento em comissão ou função de confiança
de direção, chefia, assessoramento ou função gratificada.
§ 1º. No período em que o Servidor Público Municipal em estágio probatório exercer cargo em comissão ou função de confiança de
direção, chefia, assessoramento ou função gratificada, terá o período de contagem do estágio probatório suspenso, exceto as férias e o
exercício de cargo comissionado com atribuições afins às do cargo efetivo.
§ 2º. A contagem regulamentar se reinicia a partir do dia imediatamente posterior a data que deixar de exercer o cargo em comissão ou
função para qual foi nomeado.
Seção XIV
Da Estabilidade
Art. 49. Estabilidade é o direito de permanência no serviço público municipal, do servidor nomeado para cargo de provimento efetivo em
virtude de concurso público, após cumprido o estágio probatório.
Parágrafo Único. O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou mediante
processo administrativo disciplinar em que lhe seja assegurada ampla defesa.
Capítulo II
Da Remoção
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Art. 50. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, com preenchimento de claro de lotação, no âmbito do mesmo
quadro, com ou sem mudança de sede.
Parágrafo Único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidade de remoção:
III por permuta, processada a vista de pedido subscrito por ambos os interessados, se houver interesse da administração;
a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público municipal, que foi deslocado no interresse
da administração;
b) por motivo de saúde do servidor cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento
funcional, condicionada a inspeção médica oficial.
Capítulo III
Da Redistribuição
Art. 51. Redistribuição é a movimentação do servidor com o respectivo cargo, no interesse da administração, para quadro de pessoal de
órgão ou entidade do mesmo Poder ou de outro Poder.
Parágrafo Único. A redistribuição ocorrerá ex oficio para ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades dos serviços,
inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade do mesmo Poder.
Capítulo IV
Da Substituição
Art. 52. Substituição é a designação de substitutos, nas situações de licenças, afastamentos, ou impedimentos legais ou regulamentares
dos ocupantes de cargos em comissão ou de função de confiança.
Parágrafo Único. O servidor substituto, sem prejuízo das atribuições do seu cargo, poderá optar:
II pela remuneração do seu cargo acrescido da Gratificação por Função de Confiança ou a do substituído, quando se tratar de servidor
efetivo.
Art. 53. Em se tratando de cargo em comissão ou função de confiança, quando vagarem, poderá ser designado servidor para responder
pelo expediente, até o seu preenchimento, cuja remuneração obedecerá ao disposto no parágrafo único do artigo 52.
Capítulo V
Da Vacância
I exoneração;
II demissão;
III recondução;
IV readaptação;
VI aposentadoria;
VII falecimento.
Parágrafo Único. Nos casos previstos nos incisos III à VII a vacância do cargo far-se-á por ato declaratório.
II quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido;
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II quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido;
III quando condenado à perda do cargo por sentença judicial transitada em julgado;
Art. 57. A demissão será aplicada como penalidade, nos casos definidos neste estatuto ou lei complementar.
Título III
Capítulo I
Do Vencimento e da Remuneração
Art. 58. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.
§ 1º Nenhum servidor receberá, a título de vencimento, importância inferior ao salário mínimo nacional ou piso municipal para jonada
integral de trabalho ou seu valor proporcional, cujo vencimento se inferior, será automaticamente corrigido.
Art. 59. É assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhadas do mesmo Poder, ou entre
servidores dos Poderes Executivo e Legislativo, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local de
trabalho.
Art. 60. Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes e ou temporárias
estabelecidas em lei.
§ 1º A lei poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos municipais.
§ 2º É assegurada a revisão geral anual da remuneração dos servidores municipais, sem distinção de datas e de índices.
§ 3º Ao servidor cedido ao Município, poderá ser paga gratificação complementar nos termos da lei.
Art. 61. A remuneração do servidor, ocupante de cargo, função ou emprego público, ativo ou inativo, não poderá exceder o subsídio
mensal pago ao Prefeito Municipal.
I gratificação natalina;
V adicional notuno;
VI adicional de férias;
II a parcela da remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências injustificadas, ressalvadas as concessões de que trata o artigo
107 e saídas antecipadas, salvo na hipótese de compensação de horário, até o mês subseqüente ao da ocorrência, a ser estabelecida
pela chefia imediata.
Parágrafo Único. As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a
critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como de efetivo exercício.
Art. 63. Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou provento.
Parágrafo Único. Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de pagamento a favor de terceiros, a critério da
administração e com reposição de custos quando significativamente onerosos.
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§ 1º A indenização será feita em parcelas cujo valor não exceda a dez por cento da remuneração ou provento.
§ 2º A reposição será feita em parcelas cujo valor não exceda a vinte e cinco por cento da remuneração ou provento.
§ 3º A reposição será feita em uma única parcela quando constatado pagamento indevido no mês anterior ao do processamento da
folha.
Art. 65. O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado, ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá
o débito descontado e para a quitação do saldo, se houver, terá o prazo de sessenta dias.
Parágrafo Único. A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa.
Art. 66. O vencimento, a remuneração e o provento não serão objetos de arresto, seqüestro ou penhora, exceto nos casos de prestação
de alimentos resultantes de decisão judicial.
Capítulo II
Das Vantagens
Art. 67. Além do vencimento poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:
I indenizações;
II gratificações;
III adicionais.
Art. 68. As vantagens pecuniárias não serão computadas, nem acumuladas para efeito de concessão de quaisquer outros acréscimos
pecuniárias ulteriores.
Seção I
Das Indenizações
I diárias;
II adiantamentos;
III transporte.
Art. 70. Os valores das indenizações, as condições para a sua concessão, assim como a sua aplicação, controle e prestação de contas,
serão estabelecidos em lei.
Subseção I
Das Diárias
Art. 71. O servidor que, por determinação da respectiva chefia, no interesse do serviço, deslocar-se da sede do trabalho em caráter
eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as
parcelas de despesas com pousada e alimentação e indenização das despesas com ligações telefônicas interurbanas e locomoção
urbana, mediante comprovação.
§ 1º A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir penoite fora da sede.
III o Município custear, por meio diverso, as despesas cobertas por diárias;
Art. 72. O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo
de três dias.
Parágrafo Único. Na hipótese de o servidor retonar à sede em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, restituirá as
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Parágrafo Único. Na hipótese de o servidor retonar à sede em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, restituirá as
diárias recebidas em excesso, no prazo previsto no caput.
Art. 73. Em substituição ao regime de diárias, poderá ser adotado, sempre que convier aos interesses da administração, o regime de
adiantamento.
Subseção II
Dos Adiantamentos
Art. 74. O regime de adiantamento consiste na entrega de numerário a servidor, com a finalidade de realizar despesas que não possam
subordinar-se ao processo normal de aplicação, destinando-se para:
II atender despesas que tenham que ser efetuadas em lugar distante da sede do Município;
III - atender despesas decorrentes da participação em cursos, seminários, congressos, estudos e encontros realizados
fora da sede do Município;
Art. 75. O prazo de aplicação dos recursos recebidos não será superior a sessenta dias, nunca ultrapassando o exercício.
Art. 76. O prazo para prestação de contas de qualquer adiantamento, é de cinco dias úteis, a contar do prazo estipulado para aplicação.
Art. 77. Não se fará outro adiantamento a quem não haja prestado contas do anterior no prazo legal ou a quem seja responsável por
outros dois adiantamentos.
Subseção III
Da Indenização de Transporte
Art. 78. Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para
a execução de serviços extenos, por força das atribuições próprias do cargo, conforme dispuser a lei.
Art. 79. Nos casos em que a remoção de ofício implicar mudança de residência, correrão por conta da administração as despesas com
o transporte do servidor, de sua família, de um empregado doméstico e dos respectivos bens.
Seção II
Art. 80. Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidos aos servidores as seguintes retribuições, gratificações
e adicionais:
IV gratificação natalina;
IX adicional de férias;
X adicional de sobreaviso;
Subseção I
Art. 81. O servidor ocupante de cargo efetivo, designado para o exercício de função ou cargo de confiança, terá direito a gratificação
prevista em lei, sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo.
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Subseção II
Art. 82. Ao servidor ocupante de cargo efetivo, designado para realizar tarefa especial, poderá ser concedida gratificação nos termos da
lei, sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo.
Subseção III
Gratificação de Produtividade
Art.83. Ao servidor efetivo poderá ser concedida gratificação de produtividade, na forma da lei.
Subseção IV
Da Gratificação Natalina
Art. 84. A gratificação natalina corresponde a um doze avos da remuneração a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de
exercício no respectivo ano.
Parágrafo Único. A fração igual ou superior a quinze dias será considerada como mês integral.
Art. 85. A gratificação natalina será paga até o dia vinte do mês de dezembro de cada ano.
Art. 86. O servidor exonerado perceberá sua gratificação natalina, proporcionalmente aos meses de exercício, calculada sobre a
remuneração do mês da exoneração.
Art. 87. A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária.
Subseção V
Art. 88. O adicional por tempo de serviço é devido a razão de seis por cento a cada três anos de serviço público efetivo prestado ao
Município, incidente exclusivamente sobre o vencimento-base do cargo efetivo, ainda que investido o servidor em função ou cargo de
confiança.
Parágrafo Único. O servidor fará jus ao adicional a partir do mês em que completar o triênio.
Subseção VI
Art. 89. O servidor que realiza atividades em condições insalubres, perigosas ou penosas, devidamente constatado através de Laudo
Pericial, faz jus a um adicional fixado em lei.
§ 1º Os adicionais não são acumuláveis por tipo de atividade, devendo o servidor optar por um deles.
§ 2º O direito ao adicional cessa quando o servidor deixar de realizar a atividade, ou com a eliminação das condições ou dos riscos que
deram causa a sua concessão.
Art. 90. Haverá permanente controle da atividade de servidores em operações ou locais considerados penosos, insalubres ou perigosos.
Subseção VII
Art. 91. O adicional pela prestação de serviço extraordinário será pago por hora de trabalho que exceda o período normal de
expediente, acrescido de cinqüenta por cento da hora normal de trabalho.
§ 1º O valor da hora normal de trabalho do servidor é o quociente da divisão do valor do vencimento base mensal pelo produto da
multiplicação por cinco da carga horária semanal de trabalho estabelecida no quadro de pessoal.
Subseção VIII
Do Adicional Notuno
Art. 92. O adicional de trabalho notuno, assim entendido o que for prestado em horário compreendido entre vinte e duas horas de um
dia e cinco horas do dia seguinte, será de vinte e cinco por cento do vencimento do cargo.
Subseção IX
Do Adicional de Férias
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Do Adicional de Férias
Art. 93. Independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por ocasião das férias, um adicional correspondente a um terço da
remuneração do período de férias.
Parágrafo Único. No caso de o servidor exercer função de confiança, a respectiva vantagem será considerada no cálculo do adicional
de que trata este artigo.
Subseção X
Do Adicional de Sobreaviso
Art. 94. Havendo imperiosa necessidade, o Chefe do Poder Executivo poderá designar servidores a permanecerem em regime de
sobreaviso, fazendo jus ao recebimento de adicional na forma da lei.
Capítulo III
Das Férias
Art. 95. Nos termos da lei, o servidor fará jus, anualmente, a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois
períodos, no caso de necessidade do serviço.
§ 1º Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos doze meses de exercício.
§ 3º As férias poderão ser gozadas em até três períodos, a requerimento do servidor e no interesse da administração.
§ 4º As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de situação de emergência, calamidade pública, convocação para júri,
serviço militar ou eleitoral.
§ 5º O servidor, no ato da sua aposentadoria, exoneração ou na rescisão do contrato de trabalho temporário, tem direito a conversão em
pecúnia das férias vencidas e proporcionais não gozadas.
§ 6º Em caso de óbito, a pecúnia de que trata o parágrafo 5º é devida aos beneficiários da pensão.
Art. 95-A. Suspender-se-á o período aquisitivo de férias durante o interregno de licença do servidor, retonando a contagem a partir da
data em que retonar ao trabalho.
§ 1º. O disposto no caput deste artigo não se aplica aos casos de licença-prêmio por assiduidade, licença à gestante e à adotante.
§ 2º. Nos casos de licença para tratamento da própria saúde, doença profissional ou por acidente em serviço, a regra prevista no caput
somente se aplica ao servidor que, no curso do período aquisitivo, tiver gozado da licença por mais de 6 (seis) meses, ainda que
descontínuos.
Capítulo IV
Das Licenças
Seção I
Disposições Gerais
II à gestante e à adotante;
Parágrafo Único. É competente para a concessão da licença a autoridade superior de cada poder, autarquia ou fundação, admitida a
delegação de competência.
Seção II
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Art. 97. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou
madrasta e enteado, ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, sendo que os afastamentos
superiores a 15 (quinze) dias poderão ser submetidos à comprovação por junta ou perícia médica e/ou estudo social.
§ 1º A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente
com o exercício do cargo.
§ 2º A licença de que trata o caput, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada período de doze meses nas seguintes
condições:
I - por até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; e excedido esse período
§ 3o O início do período de 12 (doze) meses será contado a partir da data do deferimento da primeira licença concedida.
§ 4o A soma das licenças remuneradas e das licenças não remuneradas, incluídas as respectivas prorrogações, concedidas em um
mesmo período de 12 (doze) meses, observado o disposto no § 3o, não poderá ultrapassar os limites estabelecidos nos incisos I e II do
§ 2o.
Seção III
Art. 98. Será concedida licença à servidora gestante e à adotante, sem prejuízo da sua remuneração no prazo de 180 dias, nos termos
do que dispõe o Plano de Benefícios da Previdência Social.
Parágrafo Único A prorrogação da licença-matenidade de que trata o caput do Art. 98, também se estenderá as servidoras as quais já
se encontram em gozo do benefício, quando da publicação desta Lei, pelo prazo necessário ao cumprimento do estabelecido.
Seção IV
Art. 99. Ao servidor, que for convocado para o serviço militar ou outros encargos da segurança nacional, será concedida licença,
inclusive quando oficial da reserva das Forças Armadas, para participação nos estágios previstos nos regulamentos militares.
§ 2º Ao servidor desincorporado conceder-se-á prazo não excedente de trinta dias, para que reassuma o exercício.
Art. 100. A licença para o cumprimento do serviço militar será concedida exclusivamente ao servidor ocupante de cargo de provimento
efetivo.
Parágrafo Único. Durante a licença, o servidor poderá optar pelos vencimentos de seu cargo, descontando-se eventuais importâncias
percebidas na condição de incorporado.
Seção V
Art. 101. O servidor tem direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a desincompatibilização do cargo,
determinada por lei, ou sua escolha em convenção partidária, para concorrer a cargo eletivo e o dia do registro de sua candidatura
perante a justiça eleitoral.
§1º A partir do registro da candidatura até o décimo quinto dia seguinte ao da eleição, o servidor estável fará jus a licença com
vencimentos integrais, como se em efetivo exercício estivesse, mediante comunicação, por escrito, do afastamento bem como a juntada
de declaração emitida pelo partido político atestando a sua condição de pré-candidato e posterior juntada de comprovação do registro.
§2º Não se aplica o disposto no parágrafo anterior aos servidores não efetivos, ocupantes de cargo de provimento em comissão ou
contratados temporariamente cuja desincompatibilização, presume sua exoneração.
§3° Quando o registro da candidatura for indeferido pela Justiça Eleitoral, a licença será revogada, devendo o servidor efetivo retonar ao
exercício do seu respectivo cargo ou função imediatamente, sendo que o período de afastamento compreendido entre a data do registro
e da publicação do indeferimento não será remunerado, sendo descontado da folha de pagamento do mês de sua ocorrência.
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e da publicação do indeferimento não será remunerado, sendo descontado da folha de pagamento do mês de sua ocorrência.
Seção VI
Art. 102. É assegurado ao servidor o direito à licença, sem remuneração, para o desempenho de mandato de presidente de entidade de
classe ou de sindicato representativo da categoria.
Parágrafo Único. A licença terá duração igual a do mandato, podendo ser prorrogada, no caso de reeleição.
Seção VII
Art. 103. O servidor em gozo de auxílio doença, pelo Plano de Benefícios da Previdência Social, será considerado como licenciado para
tratamento da própria saúde, doença profissional ou por acidente em serviço, conforme o caso.
Seção VIII
Art. 104. Nos termos da lei, após cada qüinqüênio ininterrupto de exercício, o servidor fará jus a três meses de licença, a título de
prêmio por assiduidade, sem prejuízo da sua remuneração, vedado a sua conversão em pecúnia.
§ 1º A Licença Prêmio por assiduidade de que trata este artigo será concedida ao servidor mediante requerimento, e sua concessão
ficará a critério e aquiescência do Chefe do Poder Executivo Municipal ou do Superintendente do SAATE - Serviço de Abastecimento de
Água e Tratamento de Esgoto do município, no prazo máximo de um ano após o requerimento, facultado ao concedente deferir a
Licença Prêmio de forma fracionada ou integral.
§ 2º Ocorrendo a exoneração, demissão ou aposentadoria, o valor correspondente à Licença Prêmio não gozada, desprezados
eventuais períodos incompletos, será convertido em pecúnia quando da apuração de suas verbas rescisórias.
§ 3º Em caso de falecimento do servidor a Licença Prêmio ainda não gozada será convertida em pecúnia e paga em favor dos
beneficiários legais.
Capítulo V
Dos Afastamentos
Seção I
Art. 105. O servidor, no interesse da administração, poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal, do Município e de outros Municípios, com o ônus da sua remuneração, acrescida dos encargos
previdenciários, para o órgão ou entidade cessionária, mediante reembolso ao Município.
§ 1º Na hipótese do servidor cedido optar pela remuneração do órgão ou entidade cessionária, a cedencia será convertida em licença,
sem remuneração, para tratar de assuntos particulares.
§ 2º Em caráter excepcional, o servidor poderá ser cedido ao Poder Judiciário, com os custos suportados pelo Município, mediante lei
específica.
Seção II
II investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do
cargo eletivo;
b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua
remuneração.
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Parágrafo único. No caso de afastamento do cargo, emprego ou função, o servidor contribuirá para a seguridade social como se em
exercício estivesse.
Capítulo VI
Das Concessões
III nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino
superior;
IV pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo;
a) seu casamento;
b) Falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padastro, sogro, sogra, genro, nora, filhos, enteados, menor sob sua
guarda ou tutela e irmãos;
VI até quinze dias, mediante atestado médico, para tratamento da própria saúde.
a) falecimento de tio, tia, de avô, avó, de bisavô, bisavó, de neto, neta, de bisneto, bisneta, (todos do próprio ou do cônjuge) e cunhado,
cunhada.
Art. 108. Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da
repartição.
Parágrafo Único. Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a compensação de horário, respeitada a carga horária semanal de
trabalho.
Art. 109. Também será concedido horário especial ao servidor portador de deficiência, quando comprovada a necessidade por
prescrição médica, independentemente de compensação de horário.
Capítulo VII
Do Tempo de Serviço
Art. 110. É contado para todos os efeitos o tempo de serviço público prestado ao Município, salvo expressa disposição legal em
contrário.
Art. 111. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado o ano como de trezentos e
sessenta e cinco dias.
Art. 112. Além das ausências ao serviço previstas no artigo 107, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em
virtude de:
I férias;
II cedência a outro órgão da administração pública de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e de outros
Municípios;
III prestação de assessoramento em órgãos ou entidades do Município ou de cuja administração o Município participe;
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VIII desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, exceto para progressão por
merecimento;
X licença:
b) à gestante e à adotante;
c) por convocação para o serviço militar, exceto para efeito de progressão por merecimento;
d) para atividade política, no caso do artigo 101, Parágrafo Único, exceto para progressão por merecimento;
e) para capacitação;
f) para o desempenho de mandato classista, exceto para efeito de progressão por merecimento;
g) para tratamento da própria saúde ou por motivo de acidente em serviço ou doença profissional.
I o tempo de serviço público prestado a União, aos Estados, ao Distrito Federal e a outros Municípios;
§ 1º O tempo em que o servidor esteve aposentado será contado apenas para nova aposentadoria.
§ 2º É vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço prestado concomitantemente em mais de um cargo, emprego ou função de
órgão ou entidades dos Poderes da União, Estado, Distrito Federal e Município, autarquia, fundação pública, sociedade de economia
mista e empresa pública.
Capítulo VIII
Do Direito de Petição
Art. 114. É assegurado ao servidor o direito de requerer na esfera administrativa, em defesa de direito ou interesse legítimo.
Art. 115. O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo e encaminhado por intermédio daquela a que estiver
imediatamente subordinado o requerente.
Art. 116. Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser
renovado.
Parágrafo Único. O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos anteriores deverão ser despachados no prazo
de cinco dias e decididos dentro de trinta dias.
§ 1º O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver expedido o ato ou proferido a decisão, e, sucessivamente,
em escala ascendente, às demais autoridades.
§ 2º O recurso será encaminhado por intermédio da autoridade a que estiver imediatamente subordinado o requerente.
Art. 118. O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de trinta dias, a contar da publicação ou da ciência,
pelo interessado, da decisão recorrida.
Art. 119. Os requerimentos, pedidos de reconsideração e recursos não tem efeito suspensivo.
Parágrafo Único. Em caso de provimento do pedido de reconsideração ou do recurso, os efeitos da decisão retroagirão à data do ato
impugnado.
I em cinco anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial
e créditos resultantes das relações de trabalho;
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II em cento e vinte dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei.
Parágrafo Único. O prazo de prescrição será contado da data da publicação do ato impugnado ou da data da ciência
pelo interessado, quando o ato não for publicado.
Art. 121. O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição.
Art. 122. A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela administração.
Art. 123. Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou documento, na repartição, ao servidor ou a
procurador por ele constituído, bem como cópia das peças em que tenha interesse para a sua defesa.
Art. 124. A administração deverá rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados de ilegalidades ou de inconstitucionalidades.
Art. 125. São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos neste capítulo, salvo por motivo de força maior.
Título IV
Do Regime Disciplinar
Capítulo I
Dos Deveres
b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal;
VI levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo;
Parágrafo Único. A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via hierárquica e apreciada pela
autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao representando ampla defesa.
Capítulo II
Das Proibições
II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;
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VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua
responsabilidade ou de seu subordinado;
VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;
VIII - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;
IX - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, salvo a participação nos
conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que o Município detenha, direta ou indiretamente, participação no
capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros, e exercer o comércio, exceto na
qualidade de acionista, cotista ou comanditário;
X - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou
assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;
XI - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;
XVI - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias;
XVII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho;
Capítulo III
Da Acumulação
Art. 128. Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.
§ 1º A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de
economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.
§ 2º A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários.
§ 3º Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade,
salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade.
§ 4º Não se configura acumulação proibida a percepção de proventos cumulativamente com remuneração de cargo em comissão e
subsídio de agente político.
Art. 129. O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, exceto nos casos previstos nos artigos 52 e 53, nem ser
remunerado pela participação em órgão de deliberação coletiva.
Capítulo IV
Das Responsabilidades
Art. 130. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.
Art. 131. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a
terceiros.
§ 1º A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário somente será liquidada na forma prevista no artigo 64, na falta de outros
bens que assegurem a execução do débito pela via judicial.
§ 2º Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.
§ 3º A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida.
Art. 132. A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade.
Art. 133. A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função.
Art. 134. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.
Art. 135. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou
sua autoria.
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sua autoria.
Capítulo V
Das Penalidades
I - advertência;
II - suspensão;
III - demissão;
Art. 137. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela
provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.
Parágrafo Único. O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sanção disciplinar.
I - a premeditação;
II - a reincidência;
III - o conluio;
IV - a continuação;
V - o cometimento do ilícito:
d) em público.
II - ter o agente:
a) procurado espontaneamente e com eficiência, logo após o cometimento da infração, evitar-lhe ou minorar-lhe as conseqüências ou
ter, antes do julgamento, reparado o dano civil;
b) cometido a infração sob coação de superior hierárquico a que não podia resistir, ou sob a influência de violenta emoção, provocada
por ato injusto de terceiros;
Art. 138. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do artigo 127, incisos I a VII e XVIII, e de
inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma intena, que não justifique imposição de penalidade mais
grave.
Art. 139. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições
que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de noventa dias.
§ 1º Será punido com suspensão de até quinze dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica
determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.
§ 2º Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de cinqüenta por
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§ 2º Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de cinqüenta por
cento por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.
Art. 140. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de três e de cinco anos
respectivamente a partir da publicação do ato que impôs a aplicação da penalidade, se o servidor não houver nesse período praticado
nova infração disciplinar.
§ 1º A prática de qualquer infração, mesmo que de espécie diversa da anterior, no prazo referido no caput caracterizará reincidência.
§ 3º O cancelamento do registro referido no caput acarreta a impossibilidade de emissão de certidão positiva de aplicação de
penalidade, exceto por determinação judicial ou a requerimento do próprio servidor.
II - abandono de cargo;
IV - improbidade administrativa;
VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;
XI - corrupção;
Art. 143. Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a
demissão.
Art. 144. A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às
penalidades de suspensão e de demissão.
Parágrafo Único. Constatada a hipótese de que trata este artigo, a exoneração efetuada nos termos do artigo 56 será convertida em
destituição de cargo em comissão.
Art. 145. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, nos casos dos incisos IV, VIII, X e XI do artigo 141, implica a
indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível.
Art. 146. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do artigo 127, incisos VIII e X, incompatibiliza o ex-
servidor para nova investidura em cargo público do Município, pelo prazo de cinco anos.
Parágrafo Único. Não poderá retonar ao serviço público do Município, o servidor que for demitido ou destituído do cargo em comissão
por infringência do art. 141, incisos I, IV, VIII, X e XI.
Art. 147. Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de trinta dias consecutivos.
Art. 148. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o
período de doze meses.
Art. 149. O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sanção disciplinar.
Art. 151. As penalidades disciplinares de advertência, suspensão, demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade serão
aplicadas pelo Prefeito Municipal ou pelo Presidente da Câmara Municipal quando se tratar de servidores vinculados ao Poder
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aplicadas pelo Prefeito Municipal ou pelo Presidente da Câmara Municipal quando se tratar de servidores vinculados ao Poder
Legislativo Municipal.
I - em cinco anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em
comissão;
§ 2º Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como crime.
§ 3º A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por
autoridade competente.
§ 4º Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que cessar a interrupção.
Título V
Capítulo I
Disposições Gerais
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Título VI
Capítulo I
Disposições Gerais
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Art. 194. O Município, mediante Lei Complementar, instituirá o Regime de Previdência Complementar para os servidores titulares de
cargo efetivo.
Capítulo II
Art. 195. Os benefícios previdenciários e os serviços de assistência social do servidor e de seus dependentes são os previstos no Plano
de Benefícios da Previdência Social.
Título VII
Capítulo Único
Art. 196. O concurso será de provas e títulos para o ingresso na carreira do magistério.
Art. 197. No Plano de Carreira do Magistério, subsidiariamente, poderão ser estabelecidos requisitos suplementares para a progressão
funcional dos profissionais da educação, facultada a promoção pelo critério da formação do membro do magistério.
Art. 198. É garantida a progressão funcional e a promoção à membro do magistério no exercício das funções de Diretor de
Estabelecimento de Ensino, Secretário de Escola ou da função de Apoio Técnico-Pedagógico.
Art. 199. Ao membro do magistério poderá ser concedida licença para qualificação profissional, nos termos da lei.
Art. 200. Os profissionais da educação têm lotação na Secretaria Municipal da Educação e exercício nos estabelecimentos de ensino
para onde forem designados, respeitados os critérios de classificação e vagas.
Art. 201. Além do vencimento e das vantagens previstas no artigo 80, o Plano de Carreira do Magistério poderá contemplar os
profissionais da educação com as seguintes gratificações:
Art. 202. As férias dos profissionais da educação serão regulamentadas pela Lei do Plano de Carreira do Magistério ou por lei
específica.
Art. 203. Além dos previstos no artigo 126, são deveres do membro do magistério:
III empenhar-se pela educação integral do aluno, incutindo-lhe o espírito de solidariedade humana, de justiça e cooperação, o respeito
às autoridades constituídas e o amor à Pátria.
Título VIII
Capítulo Único
Art. 205. O Dia do Servidor Municipal será comemorado a vinte e oito de outubro.
Art. 206. Poderão ser instituídos, no âmbito dos Poderes Executivo e Legislativo, os seguintes incentivos funcionais:
I prêmios pela apresentação de idéias, inventos ou trabalhos que favoreçam o aumento da produtividade e a redução dos custos
operacionais;
Parágrafo Único. A instituição e a concessão dos incentivos de que trata este artigo fica condicionada a regulamentação por ato de cada
Poder.
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Poder.
Art. 207. Os prazos previstos nesta lei serão contados em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento,
ficando prorrogado, para o primeiro dia útil seguinte, o prazo vencido em dia em que não haja expediente.
Art. 208. A inspeção médica, quando exigida por este estatuto será disciplinada por ato específico de cada poder, que deverá definir os
casos de validade de atestados médicos particulares.
Art. 209. Até o dia 30 de abril de cada ano será feita a revisão geral anual da remuneração dos servidores municipais, de que trata o
artigo 60, § 2º, para vigorar a partir de 1º de maio.
Título IX
Capítulo Único
Art. 210. A licença prêmio já adquirida e não gozada até a data do início da vigência desta lei, a requerimento do servidor, poderá ser:
III - convertida em pecúnia, integralmente, por ocasião da sua exoneração, demissão ou aposentadoria.
Art. 211. Ocorrendo o falecimento do servidor, a licença prêmio de que trata o artigo 210, ainda não gozada ou convertida, será
convertida em pecúnia, em favor dos beneficiários da pensão.
Art. 212. A gratificação pelo exercício de função de confiança ou do valor que excedeu o vencimento do cargo efetivo quando no
exercício de cargo em comissão até a data do início da vigência desta lei, será incorporada à remuneração do servidor como vantagem
permanente, na forma da legislação anterior, com a identificação de Agregação de Gratificação.
Parágrafo Único. A vantagem permanente, de que trata o caput deste artigo, será reajustada sempre na mesma data e nos mesmos
índices de revisão da remuneração dos servidores municipais.
Art. 213. Enquanto não implantado o Regime de Previdência Complementar, de que trata o artigo 194, a complementação dos
benefícios previdenciários, na forma da Constituição Federal, compreendendo aposentadorias e pensões, será custeada diretamente
pelo tesouro municipal.
Art. 214. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos a partir do primeiro dia do mês subseqüente.
Art. 215. Ficam revogadas as Leis Complementares nº. 1284/90 de 31 de outubro de 1990, nº. 1299/91 de 30 de março de 1991, nº.
1348/91 de 23 de dezembro de 1991, nº. 1543/95 de 10 de maio de 1995, nº. 1817/00 de 04 de dezembro de 2000 e as demais
disposições em contrário.
IVO ADAMI
Prefeito Municipal
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